8/7/2019 Slack Zine 4
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slackwarezineSlackware is a registered trademarkof Slackware Linux, Inc.
O slackware a distribuio linux maisantiga ainda em atividade. Tendo sidocriada por Patrick Volkerding em 1993, apartir da SLS.
Em todos esses anos, a distroconquistou ardorosos utilizadores,principalmente graas sua filosofia desimplicidade e estabilidade.
Um produto de extrema qualidade pausurios com esta mesma caractersE este zine de slacker para slacker
Reproduo do material contido nesta revista permitida desde quese incluam os crditos aos autores e a frase:
Reproduzida da Slackware Zine #4 www.slackwarezine.com.br
com fonte igual ou maior do corpo do texto e em local visvel
slack
users
Editorial
Mais uma edio do slackwarezine, desta vezcom um atraso terrvel. Depois de lanar
praticamente trs edies seguidas (#2.5, #3 e
#3.5) gostamos do descanso... mas agora
voltamos com 16 pginas e com a corda toda!
Depois do lanamento do slackware 10, nopodia faltar um artigo mostrando algumas dicasde configurao. Por isso temos o Post-
Install do slackware 10. So configuraesbsicas, praticamente para deixar a mquina
rodando.
Ainda na esteira do lanamento da nova verso,
um artigo sobre como instalar nela o kernel
2.6 (que j vem no /testing) e um sobre como
instalar o slackware via NFS ou FTP. O artigofoi baseado no 9.1, mas no devem haver
problemas em utiliz-lo para o 10.
Um artigo sobre redes WiFi completa esse
combo, mostrando como configurar uma placa de
rede wireless tanto no modo Ad-Hoc como no
modo Access Point (o que so estes termos?
Leia o artigo!)
Usurios mais avanados vo gostar do artigo
sobre sincronia e replicao de arquivos
utilizando o unison. Nada como manter o seu /home sincronizado em casa e no trabalho, sem
os vrios problemas que o rsync pode trazer...
Programadores de planto iro adorar o artigo
do Reinaldo, com um pequeno tutorial de comoprogramar na Qt3. Montar uma janela, formatar
o texto, criar botes, tudo isso em um Hello
World com explicaes detalhadas de como as
coisas vo acontecendo.
Piter PUNK
ndice
Construindo Aplicaes Grficas em Qt(Reinaldo Nolasco Sanchez e Camila A. Coelho)
Instalando o slackware via NFS ou FTP
(Ricardo Iramar dos Santos)
Redes Wi-Fi e o slackware(Leandro Toledo)
Kernel 2.6 e o slackware 10(Piter PUNK)
Sincronia/Rplica de Arquivos usando o Unison(Deives Michellis)
1
Post-Install do slackware 10(Piter PUNK)
1
22 de Julho de 2004 Nmero 4
Errata
Nas edies #3 e #3.5 (especial para o FISL) esterrada a URL do slackwarezine, onde est:
www.slackware.com.brsubstitua porwww.slackwarezine.com.br
Ainda no nmero #3, est errada a data da edio!Onde est 19 de Maio de 2003 substitua por 19de Maio de 2004.
E, se algum achar mais erros, por favor nos informnada pior que erros se propagando por a...
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1. Introduo
Neste artigo pretendo mostrar como combinar o C++ es funcionalidades do Qt para a construo de aplicativos
grficos (GUI). Tambm irei mostrar uma particularidadedo Qt que so os "signals e slots", usados para responders aes do usuario ou mudanas no estado de objetos.
2. Aplicao Simples
A seguir um programa bem simples:
1 #include
2 #include
3 int main(int argc, char *argv[])
4 {
5 QApplication app (argc, argv);
6 QLabel *label = new Qlabel("Hello \SlackZine!", 0);
7 app.setMainWidget(label);
8 label->show();
9 return app.exec();
0 }
Agora vou explicar o porque de cada linha deste pequenorograma, como compilar e como rodar. Cuidado com a
inha 6, o texto completo dela : QLabel *label = newLabel("Hello SlackZine!", 0);. Neste artigo,
Utilizaremos a barra invertida \ no final da linha parandicar que ela ainda no acabou, continuando na prxima
nha.
Na linha 5 criamos um objeto QApplication paragerenciar a aplicao. Este objeto requer os argumentosargc" e "argv" porque o Qt suporta alguns argumentosvia linha de comando (como o -display do X porxemplo). Em toda a aplicao deve haver somente umbjeto deste tipo, pois ele quem vai gerenciar osecursos de toda a aplicao, como a fonte padro e oursor.
Na linha 6 instanciamos um objeto do tipo QLabel quemostrar a string "Hello SlackZine!". O 0 (zero) comoegundo argumento (null pointer) diz ao construtor do
Label que este widget uma janela por si s, no umaidget que pertence a uma outra janela.
Uma widget um elemento visual que, agrupados,ormam a interface da aplicao. Boto, menus, barra deolagem so exemplos de widget. Os widgets do Qt noo divididos entre "controls" e "containers": podem serratados tanto como "control" quanto como "container".
Todos os widgets so subclasse da classe QWidget ou deuma de suas subclasses, e podem ser criados novosidgets como subclasse da QWidget ou de suasubclasses. Um widget pode ter quantos widgets filhos
quiser, no h limitaes. Um widget que no tem pai, um widget do tipo "top-level" (uma janela).
Por exemplo, se em nossa aplicao exemplo tivssemcriado um frame para colocar o label e alguma outra cocomo um boto, teramos no lugar do 0 no construtor QLabel uma referencia a instncia do frame:
QLabel *label = new \
QLabel("Hello SlackZine!", myFrame);
Na linha 7 fazemos com que o nosso label seja a janprincipal da aplicao para que o comando para fecharanela termine a aplicao. Sem uma janela principal, quandltima janela for fechada, a aplicao vai continuar rodanem background.
Na linha 8 fazemos com que nosso label fique visvel. widgets so sempre criados para ficarem invisiveis.
Na linha 9 passamos o controle da aplicao para o Qtexec() vai retornar quando a aplicao for fechada.
3. Compilando
Para compilarmos nossa aplicao, teremos que criar Makefile, e o jeito mais fcil de se fazer isso usandoferramenta "qmake".
Dentro da pasta com o seu .cpp:
qmake -project
Ser criado um .pro com o nome da pasta. Por exemplo, snome da pasta helloQt, o seu .pro vai se chamhelloQt.pro.
Depois criaremos o Makefile:
qmake helloQt.pro
Agora com o Makefile em mos, voc pode compilar a saplicao.
Fig. 01 - Hello SlackZine! no KDE
Voc tambm pode formatar o texto do label com um HTsimples, por exemplo, substitua o testo do label por algtexto com formatao HTML:
-QLabel *label = new QLabel("Hello SlackZine!", 0);
+QLabel *label = new QLabel("Hello /dev/fd0
Repita o comando acima para os demais disquetes conforo seu mtodo de instalao (NFS ou FTP). Nestadocumentao a mquina chamada smith ser o servidor donde as estaes podero instalar o slackware via NFS oFTP.
Para a origem da instalao temos trs opes: diretamendo CD, mirror local ou mirror remoto (somente FTP). Se fusar diretamente do CD necessrio primeiro mont-lo,insira o cd no driver de CD-ROM e digite o seguinte comacomo root:
$ mount /mnt/cdrom
Voc pode copiar o contedo do CD para o HD localgerando um mirror local ou baixar de qualquer mirror oficiado slackware como o http://slackware.at. Deste mirrovoc pode baixar via http, ftp ou rsync.
Preparando o Terreno para instalao via NFS
Execute o comando abaixo para inserir uma linha no arquivetc/exports:
$ echo "/mnt/cdrom/slackware * \
(ro,insecure,all_squash)" >> /etc/exports
Caso esteja usando um mirror local substitua no comandoacima o diretrio /mnt/cdrom/slackware pelo diretrio/mirrordir/slackware-9.1/slackware" do mirror local.
ATENO
Esta a famosa "pegadinha", se o diretrio exportado peNFS no contiver os diretrio de softwares series (A, AD, E, ... X, XAP e Y) a instalao no ir funcionar e o piorno emitir nenhum erro.
Com esta linha no exports qualquer usurio da rede podermontar este diretrio como somente leitura. Reinicie o NFpara atualizar com a nova configurao:
$ /etc/rc.d/rc.nfsd restart
Preparando o Terreno para instalao via FTP
Remova a linha "ftp" do arquivo /etc/ftpusers para ativarservidor anonymous do proftpd. Agora edite o arquivo /etc/proftpd.conf alterando a seguinte linha de "" para "". Caso esteja usanum mirror local substitua o diretrio "/mnt/cdrom" pelodiretrio "/mirrordir/slackware-9.1" do mirror local.
No caso do FTP no tem "pegadinha", porque no momenda instalao necessrio digitar o diretrio que contm odiretrios de softwares series . Reinicie o servidor FTP pavaler as novas configuraes com o seguinte comando
$ /etc/rc.d/rc.inetd restart
continua
Instalando o slackware
via NFS ou FTP
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nstalando
nicie o computador onde deseja instalar com o disco deoot (bare.i). Aguarde at que aparea o prompt "boot: ",sse prompt serve para passar parmetros para o kernel
do linux na inicializao. Se voc no sabe que parmetroassar ou no precise passar nenhum tecle ENTER.
Aguarde enquanto o kernel do linux carregado. Quando
parecer "VFS: Insert root floppy disk to be loadedo RAM disk and press ENTER" remova o disco de boot ensira o primeiro disco de instalao (install.1) e tecleENTER. Mais uma vez, aguarde enquanto o primeiro discode instalao do slackware carregado em memria RAM.
Quando aparecer "Insert install.2 floppy disk to beoaded into RAM disk and press ENTER" remova orimeiro disco de instalao e insira o segundo (NFS:nstall.2 ou FTP:install-ftp.2) teclando ENTER emeguida.
Ao aparecer "Enter 1 to select a keyboard map:" ses tiver utilizando um teclado US International (sem cedilha)
ecle ENTER caso contrrio tecle 1 e em seguida ENTER.
Escolha o mapa conforme o seu teclado, se no souberqual escolher e seu teclado possuir cedilha escolha a opoqwerty/br-abnt2.map" e tecle ENTER. Na janela de ttuloKEYBOARD TEST" tecle 1 em ENTER em seguida.
Provavelmente ir aparecer a tela de login com "slackwareogin:" no final. Tecle "root" sem as aspas claro e tecle
ENTER. Apesar de simples este passo MUITOmportante, se voc teclar algo diferente de "root"minsculo) ter graves problemas mais para frente.
oot@slackware:/#
Esse o prompt de instalao do slackware. Agora voc jode particionar o seu disco da forma que achar melhor
usando cfdisk ou fdisk. No vou explicar isso aqui poisno a inteno desta documentao.
Aps ter particionado o seu disco remova o segundo discode instalao e insira o disco de rede (NFS:network.dsku FTP:network-ftp.dsk). No prompt digite "network" eelcle ENTER. Ele ir pedir para inserir o disco de rede,omo voc j inseriu simplesmente tecle ENTER
novamente. Agora estamos no prompt "network>" do discode rede.
Este um procedimento especfico para a instalao viaFTP, caso esteja instalando via NFS pule para o prximoargrafo. Para futuramente montar a partio via ftpfsrecisamos subir agora o mdulo do ftpfs teclando F e
ENTER.
Em muitos dos casos (provavelmente o seu tambm) umimples ENTER ir detectar a sua placa de rede e subir oeu respectivo mdulo, caso contrrio mude para outroonsole carregue o mdulo manualmente com o comandoodprobe. Se o mdulo da placa de rede for carregado comucesso tecle ENTER para desmountar o disco de rede eoltar ao prompt de instalao. Voc pode usar o comandolsmod" para ver se o mdulo realmente foi carregado.
Este um procedimento especfico para a instalao viFTP, caso esteja instalando via NFS pule para o prximpargrafo. Perceba que ao executar "lsmod" o mduloftpfs tambm listado, caso no aparea voc devecarregar o disco de rede novamente para carregarconforme descrito acima.
No prompt digite o comando setup e tecle ENTER.
root@slackware:/# setup
Realmente a brincadeira s comea agora, mas como a
inteno desta documentao no explicar passo a patoda a instalao do slackware vamos pular direto para passo "SOURCE Select source media" supondo que voctenha efetuado os passos obrigatrios anteriores.
Se estiver instalando via NFS se lecione a opo "3Install from NFS (Network File System)" e tecleENTER. Caso contrrio selecione a opo "4 Installfrom an FTP server" e tecle ENTER.
Na prxima tela entre com um IP (ex. 192.168.1.21) parconfigurar a maquina na qual o slackware esta sendoinstalado.
Entre com a mscara de rede (netmask), o setup assumpor padro a mscara "255.255.255.0" a qual iremos adonesta documentao como exemplo.
Agora a vez do gateway (ex. 192.168.1.254), se o seuservidor onde se encontra as softwares series estiveroutra rede voc deve configurar um gateway que consirotear para a rede dele. Isso vale tanto para a instalaoFTP como para a NFS.
No caso de instalao via NFS este o passo maisimportante, o IP do NFS Server (ex. 192.168.1.2). Naprxima tela indique o diretrio do NFS Server que contos diretrios de softwares series conforme comentad
anteriormente (ex. se estiver usando CD indique/
mnt/cdrom/slackware, caso contrrio o diretriocorrespondente no mirror.).
Este um procedimento especfico para a instalao viFTP, caso esteja instalando via NFS pule para o prximpargrafo. Agora voc precisa configurar o IP (ex.192.168.1.2) do FTP Server e o diretrio onde esto ossoftwares series. Se voc configurou o diretrio rootusurio anonymous como sendo /mnt/cdrom como indicaanteriormente, voc deve entrar"anonymous:[email protected]/slackware".
Caso esteja utilizando um mirror altere o diretrio aps IP do FTP Server apontando para o diretrio onde seencontra os softwares series.
Em seguida o setup ir configurar sua placa de rede coos dados fornecidos anteriormente e configurar o gatewse voc possuir algum.
Se estiver instalando via NFS o setup ir rodar tambmrpc.portmap para poder montar o NFS e em seguidamontar o NFS. E por ltimo o setup ir listar a tabela departies montadas para voc verificar se o NFS foimontado corretamente. Caso o NFS tenha montadocorretamente tecle n e ENTER para continuar com ainstalao ou y para revisar suas configuraes de rede
continua
Instalando o slackware via NFS ou FTP
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J na instalao via FTP, o setup ir listar a tabela departies montadas para voc verificar se a partiofoi montada corretamente utilizando o ftpfs. Caso apartio tenha sido montado corretamente utilizando oftpfs tecle n e ENTER para continuar com ainstalao ou y para revisar suas configuraes derede.
A prxima tela deve aparecer os softwares seriespara que voc selecione os que deseja instalar, se noaparecer provavelmente voc errou em algum passoacima.
No caso de ter errado algo voc pode selecionar"Cancel" teclando TAB e ENTER para cancelar ainstalao e em seguida voltar a se lecionar a opo"SOURCE Select source media" para reiniciar asconfiguraes.
Se tudo estiver correto at aqui, agora s seguircom o procedimento padro de instalao doslackware como se fosse diretamente de um CD.
Concluso
O mito que a instalao via rede do slackware complicada foi completamente desvendada.Em testes prticos tive menos problemas com ainstalao via FTP do que via NFS. O interessante doNFS fornecer acesso ao diretrio patches parafuturas atualizaes do sistema em rede otimizando oespao em disco em diversas mquinas.
Referncias
http://www.slackware.com/getslack/
http://slackware.at http://slackftp.sourceforge.net
http://www.piterpunk.hpg.ig.com.br
http://www.google.com.br
Ricardo I. dos Santos
1o. Introduo
Creio que a maioria das pessoas no mundo inteiro tenhawireless hoje em dia, at mesmo voc (hein? eu? ..tenhonao), tem sim! Voc no tem um celular? Ou at mesmo ocontrole de uma televiso?
O que muita gente vem confundindo a palavra 'wireless'.Muitas dizem: "Meu notebook no tem wireless, s infra-rO infravermelho um wireless, a palavra wireless quer diz'sem fio', ou seja, tudo que sem fio pode ser chamado dewireless.
Esse artigo pretende abordar alguns aspectos de redes wusando o Linux, mais especificamente, o slackware. Tenhacerteza que tenha instalado o pacote wireless-tools (estpacote padro da distribuio).
2o. O que Wi-Fi?
Wi-Fi significa: "wireless fidelity", um apelido para 802.11gcomo a IEEE (Instituto dos Engenheiros Eltricos eEletrnicos) a classifica. Usa frequncias de 2,4GHz, comuma velocidade at de 54Mbps trimodo. Antes desse tivemo 802.11a(5Ghz) e 802.11b(2,4Ghz bimodo).
3o. Tipo de redes Wi-Fi
Veremos os dois tipos mais usados de redes wi-fi:
Access Point -> onde voc tem uma espcie de um 'hucom antena', que permite acess-lo de qualquer lugar,conforme sua capacidade.
Ad-Hoc -> para conexes sem um Access Point, podeninterligar duas placas de redes wi-fi (point-2-point).
4o. Placas Wi-Fi no Slackware
O slackware 10.0 veio com muitas novidades em setratandode wireless:
wireless-tools -> Pacote que contm programas paravoc configurar sua rede wireless. Comandos 'iw*'
linux-wlan-ng -> Mdulos para placas wireless Prism(encontra-se no extra/)
rc.wireless.conf -> Arquivo que contm configurae
pr-definidas para algumas placas rc.wireless -> Script de inicializao wireless
No caso de voc ter uma placa Prism, basta instalar o paclinux-wlan-ng-0.2.1pre21_2.6.7-i486-1.tgzque seencontra no extra/ do slackware 10.0 e carregar o mdulapropriado para a sua placa:
prism2_cs Prism2.x & Prism3 PCMCIA prism2_pci Prism2.5 (ISL3874) PCI prism2_plx Prism2.x PCMCIA com PCI/PCMCIA prism2_usb Prism2.x USB
# modprobe prism2_pci
Redes Wi-fi
e o slackware
continua
Instalando o slackware via NFS ou FTP
slackware
10.0Xorg 6.7, KDE 3.2.1, GNOME 2.6,Samba 3.0.4, GCC 3.3.4...
...e muito mais...
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Agora copiaremos o arquivo de exemplo de configurao daede wireless:
cp /etc/wlan/wlancfg-DEFAULT \
/etc/wlan/wlancfg-Wireless
Editamos o arquivo de configurao para podermos cham-o, /etc/wlan/wlan.conf, e trocaremos a opoSID_wlan0 para a que criamos acima, no caso 'Wireless',icando assim:
SID_wlan0="Wireless"
Agora basta executar os comandos:
wlanctl-ng wlan0 lnxreq_ifstate ifstate=enable
wlanctl-ng wlan0 lnxreq_autojoin ssid=Wireless \
authtype=opensystem
O primeiro comando ir inicializar o driver e as funesMAC, o segundo seta um nome para nossa rede.
E por ltimo, definiremos um IP:
ifconfig wlan0 192.168.0.1 netmask 255.255.255.0
LEMBRE-SE:
Essas configuraes devem ser feitas apenaspara as placas Prism. O artigo cobriu a configuraodela devido o slackware vir com os drivers para amesma.
Existem muitos drivers para Linux, basta uma busca rpidano google e voc encontrar o seu. No meu caso, uma:0:09.0 Network controller: Broadcom Corporation
CM94306 802.11g (rev 02), quando testei o driver do site
ficial me descepcionei. Ele era trial, com validade de 30dias. At que consegui achar outro driver free, mas noficial, porm, funciona perfeitamente. Um fato interessanteque alguns drivers, necessitam dos arquivos .inf e .sysara instalao. Para conseguir esses arquivos voc ter
que fazer o download do driver para verso Windows.
5o. Conectando-se a um Access Point
Para se conectar a uma rede Access Point no tem muitoegredo, basta seguir esses comandos como root:
iwlist wlan0 scanning
Este comando ir mostrar os possveis Access Point'sque voc pode se conectar e seus possveis ESSID, queo os nomes de redes. Vamos supor que este comando
nos retornou algumas redes e uma delas com o nome denet business'. Para acess-la basta escolher o nome daede com o comando:
iwconfig wlan0 essid "net business"
O 'iwconfig' semelhante ao 'ifconfig' s que feitospecialmente para ser usado em redes wireless.
Geralmente um Access Point um servidor de DHCP, ento comando:
dhcpcd -d wlan0
...basta para conseguirmos um IP e fazer parte da rede :)Ou ento, basta definir um IP para a interface wlan0, comofizemos para placa Prism.
6o. Fazendo uma rede Ad-Hoc (point-2-point)
Imagine que voc e um amigo foram viajar a negcios e nohotel descobriram que tinham esquecido o cabo de redecross-over e que precisavam trocar alguns arquivos entreos notebooks, pois uma reunio importante estava paraacontecer.
Os dois tinham placas de redes wi-fi e a soluo foi deixaruma das placas em modo 'Ad-Hoc':
# iwconfig wlan0 mode Ad-Hoc
e definir um nome para a rede:
# iwconfig wlan0 essid "wireless"
Os comandos dois comandos podem ser digitados namesma linha, por exemplo:
# iwconfig wlan0 mode Ad-Hoc essid "wireless"
Definimos um IP para nossa interface wlan0:
# ifconfig wlan0 192.168.0.1 netmask 255.255.255.0
Pronto! Temos um lado da nossa rede mandando sinais paquem quiser capitar.
Na outra ponta, ou no outro notebook - no nosso caso - pdesencargo de concincia faremos uma busca por umAccess Point:
# iwlist wlan0 scanning
wlan0 Scan completed :Cell 01 - Address: 8A:3D:1B:4A:9F:CD
ESSID:"wireless"
Protocol:IEEE 802.11b
Mode:Ad-Hoc
Frequency:2.462GHz
Quality:0 Signal level:0 Noise level
Encryption key:off
Bit Rate:1Mb/s
Bit Rate:2Mb/s
Bit Rate:5.5Mb/s
Bit Rate:11Mb/s
Opa! Achou nossa rede, nos deu o nome da rede, MACaddress, protocolo, tipo de rede, frequncia, tipo de
criptografia, entre outras coisas.
Basta definir o ESSID exatamente como nos retornou:
# iwconfig wlan0 essid "wireless"
Um IP:
# ifconfig wlan0 192.168.0.2 netmask 255.255.255.0
E pronto! Os dois notebooks esto interligados, puderamfazer a troca de arquivos e obtiveram sucesso na reunio :Uma soluo simples, rpida e feita com poucos comando
Leandro Toledo
8/7/2019 Slack Zine 4
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Para decepo de muitos o slackware 10 no veio com aopo para o kernel 2.6 logo na instalao. Mesmo assim,ele vem com todos os utilitrios e configuraes para seutilizar o 2.6 e, no todo mundo que sabe, inclusive vemos pacotes com o 2.6.7 pr-compilado no diretrio /testing.
Ou seja, sem muito trabalho possvel ter o seuslackware 10 utilizando um kernel na srie 2.6, ao invs do"default", o 2.4.26. A primeira coisa a fazer baixar ospacotes necessrios:
kernel-generic-2.6.7-i486-1.tgz
kernel-modules-2.6.7-i486-2.tgz
alsa-driver-1.0.5a_2.6.7-i486-1.tgz
O primeiro deles o kernel propriamente dito, o segundoso os mdulos e o terceiro so os mdulos de som doalsa. Se voc utiliza uma placa Wireless Prism, deveinstalar tambm o pacote: linux-wlan-ng-
0.2.1pre21_2.6.7-i486-1.tgz, localizado no /extra/linux-wlan-ng.
Instalao para quem usa ext2
Se a sua partio / for do tipo ext2 e o seu disco for IDE,a nica coisa que precisa fazer :
# removepkg kernel-ide
# installpkg kernel-generic-2.6.7-i486-1.tgz
# upgradepkg kernel-modules-2.6.7-i486-2.tgz
# upgradepkg alsa-driver-1.0.5a_2.6.7-i486-1.tgz
# lilo
E agora s rebootar a mquina.
Instalao para quem usa ext3, reiser, etc...
Mas, se a sua partio / no for do tipo ext2, ou os seusdiscos so SCSI, a a coisa complica um pouco. O kernelque vem compilado no pacote no possui suporte anenhum outro sistema de arquivos e, muito menos, acontroladoras SCSI.
E agora? O que fazer? Bom, o suporte a sistemas dearquivo e a diferentes controladoras de disco estcompilado como mdulo, basta arranjar alguma maneira deler esses mdulos *ANTES* de montar o /. Situao difcil,j que os mdulos costumam estar no /lib/modules queest no /.
Para resolver esse tipo de problemas e possibilitarcarregar mdulos antes de ter a partio / montada existeo initrd, que nada mais que uma ramdisk deinicializao. Assim, voc pode guardar os mdulos quevoc precisa dentro dessa ramdisk e no precisa ter todoseles compilados no kernel.
Assim sendo, vamos criar a nossa ramdisk para podermosutilizar o kernel 2.6.7 com o / sendo ext3, reiser ou o quemais acharmos interessante -:). O primeiro passo para isso instalar o pacote do mkinitrd, que est na srie A:mkinitrd-1.0.1-i486-2.tgz
Depois do pacote instalado, vamos criar esta o initrd. bem fcil, por exemplo, se voc usa reiser na suapartio /, deve carregar o mdulo do reiserfs:
# mkinitrd -c -m reiserfs
Com isso ser criado um initrd com o mdulo do reise
dentro dele. O mesmo voc deve fazer se precisarcarregar mais que um mdulo, vamos supor que o seusistema de arquivos se ja ext3, o ext3 depende dojbd, ento o jbd deve se r carregado antes do ext3,como no exemplo:
# mkinitrd -c -m jbd:ext3
E, para no ficar apenas nos exemplos que esto noREADME.initrd (, existe uma tima documentao l)a criao de um initrd com suporte a vrias placasSCSI da Adaptec (todas as que usem o mduloaic7xxx, como a 2940):
# mkinitrd -c -m aic7xxx:jbd:ext3
Depois de criado o initrd, altere o lilo.conf avisandoque o seu kernel vai utiliz-lo, basta inserir a linha:
initrd = /boot/initrd.gz
Se no souber onde colocar esta linha, coloque logoabaixo de onde definida a imagem do seu kernel. E isso, depois destes passos, execute o lilo e sejafeliz!
Uma ltima dica antes de terminar o artigo, para saberqual mdulo depende de qual, voc tem pelo menosduas possibilidades, a primeira olhar a sada dolsmode dar uma olhadinha, por exemplo, para o ext3:
# lsmod | grep ext3
ext3 106088 3
jbd 47256 1 ext3
Com isso ns vemos que o jbd usado pelo ext3(veja que ele aparece na ltima coluna da linha com asinformaes do jbd. Depois voc deve fazer a mesmapesquisa para o jbd, e ass im por diante, at apesquisa retornar apenas uma linha.
# lsmod | grep jbd
jbd 47256 1 ext3
No segundo mtodo, o processo o mesmo, s queutilizamos o modules.dep, um arquivo localizado no /lib/modules/verso-do-kernel:
# grep ext3 modules.dep
/lib/modules/2.6.7/kernel/fs/ext3/ext3.ko: \
/lib/modules/2.6.7/kernel/fs/jbd/jbd.ko
Assim vemos que o ext3 precisa do jbd e de novofazemos a mesma busca para o jbd e por a vai...Acho que j deu para entender o mecanismo..
Piter PUNK
8/7/2019 Slack Zine 4
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Voc provavelmente j ouviu muita gente falar derplica disso, rplica daquilo, sincronizao, etc. Talvez
at j tenha brincado com CodaFS, ou InterMezzo, oumesmo EVMS ou DRBD. Todos esses soimplementaes no kernel, e requerem umaconfigurao um tanto quanto complexa, e muitasvezes no so flexveis o suficiente ou no tem algumacaracteristica especifica pra comportar a sua aplicao.Ou podem ser simplesmente um "overkill", como dizemos gringos.
Aqui vai uma dica de um sistema de rplica simplissimode montar e configurar, trabalha sobre SSH, e podemesmo sincronizar um diretrio entre o Windows e umUnix.
1. O que O Unison trata-se de uma melhoria ou aprimoramentono algortmo RSYNC. O rsync trabalha comsincronizao de um lado apenas, ou seja, um "mestre"e todos os outros so "escravos", que simplesmenterefletem as alteraes do n mestre. O Unison tentafazer a sincronizao de ambos os lados, conciliandoas alteraes conflitantes .
O Unison pode usar como transporte uma conexoTCP/IP normal (com o unison rodando em mododaemon ou via inetd), um compartilhamento NFS (ouSAMBA, ou qualqur diretrio montado do sistema) ouconexes RSH ou SSH.
Toda a sincronia feita em ambiente de usurios, nosendo necessrio nenhuma alterao ou configuraodo kernel.
O Unison pode ser obtido do site
http://www.cis.upenn.edu/~bcpierce/unison/
2. Como funciona
O Unison primeiramente levanta uma lista de sincroniade arquivos do diretrio especificado e solicita que oUnison do "outro lado" faa o mesmo.
Se houverem novos arquivos/diretorios de qualqur doslados, o Unison rplica essas diferenas. Quando h 2arquivos conflitantes, o Unison permite que seescolham diversos cursos de ao: pode-se forar umservidor a ser o mestre (quando conflitar, use a cpiado servidor X), ou pode-se escolher o mais recentecomo mestre, ou pode-se fazer uma mistura ("merge")entre os 2 arquivos conflitantes (com o diff, porexemplo).
O esquema de "merge" para arquivos conflitantesrequere que voc faa scripts para juntar os arquivos.Se arquivos/diretorios forem removidos, o Unisonrplica essas alteraes tambm.
3. Aplicaes Prticas
Aqui vo algumas idias de como usar o mecanismo derplica:
Backups - Mantenha um servidor de reserva com osdados do servidor principal espelhados nele.
Sincronizar Home Directories - Manter seu HomeDirectory em casa sincronizado com o seu HomeDirectory no Servio e vice-versa. Nada mais de ter quefazer SSH pra ver aquele texto que voc esqueceu emcasa :)
Mas e spere um pouco. Se eu posso fazer a rplica dealteraes para ambos os lados, por que manter umservidor de reserva? Por que no deixa-lo rodando emparalelo com outro server, j que eles vo sincronizaralteraes/novos arquivos?
aqui que o Unison fica realmente interessante. Com elepodemos montar aplicaes de alta disponibilidade semprecisar mexer no kernel com replicaes que nemsempre funcionam. Se eu fizer isso distribudo, ainda possoaumentar o desempenho da aplicao por distribuir a carga
Esse tipo de sincronia funciona maravilhosamente bem comcaixas de correio Maildir. No ambiente de email no hnecessidade de sincronia imediata de mensagens(podemos sincronizar de 1 em 1 minuto ou mais, porexemplo, que no haver problemas com as aplicaes)
Outras aplicaes que trabalhem com arquivosindependentes (que no sejam alterados frequentemente e
nem s imultaneamente) tambm poderao tirar muitobenefcio dessa sincronizao sem se preocupar commerges de arquivos.
4. Mos a obra!
Chega de bla bla bla e vamos partir pra parte prtica.
4.1. Instalando
No site do Unison j existem verses pr-compiladases tticas do Unison. Pegue a verso em modo texto(unison.linux-static-textui) e copie para o /usr/bin/unison . Se quiser compila-lo voc mesmo, vai
necess itar do compilador Objective Caml (verso 3.04 ousuperior).
4.2. Configurando
Vamos primeiro configurar o Unison pra replicar o HomeDirectory e depois para replicar Maildirs de emails.
4.2.1. Replicando o Home Directory
Crie no seu Home Directory o diretrio ~/.unison . Agoravamos criar uma configurao chamada "home". O arquivodever chamar home.prf. E o seu contedo est listado naprxima pgina:
Sincronia/Rplica de Arquivos com o Unison
continua
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#~/.unison/home.prf
# Unison preferences file
root = /home/thefallen/
# Dica: SEMPRE coloque // entre o nome da mquina
# e o diretrio a sincronizar
root = ssh://outra.mquina.com//home/thefallen/
# Caso seu ssh esteja em outra porta...
#rshargs = -oPort=2222
# Diretorios que quero sincronizarpath = Docs
path = MyDocs
path = c
# Arquivos que no devem ser replicados
ignore = Name *.log*
ignore = Name .*
# diretrio que no deve ser replicado
ignore = Path tmp
# No replique diretorios/arquivos que tenham "tmp"
# no nome
ignore = Regex .*tmp.*
# batch == roda sem fazer perguntas; indicado para
# tarefas cron e similares
#batch = true
# encare a cpia mais recente como master; no
# tente fazer "merge"
prefer = newer
# Piloto automatico :)
auto = true
# Sincronize a hora de modificao.
times = true
log = true
logfile = /home/thefallen/.unison/rplica.log
Agora digite "unison home" e veja o Unison sincronizandoseu Home Directory :). Voc pode usar ssh com
autenticao por chave pblica, e nem a senha vai precisardigitar :)
4.2.2. Replicando diretorios de email Maildir
Supondo que seu diretrio de emails no formato Maildirseja /var/vmail, e que o outro servidor seja 10.10.0.2, eque voc esteja usando o Courier IMAPd. Crie o arquivo deconfigurao maildir.prf dentro do ~/.unison/
#~/.unison/maildir.prf
root = /var/vmail/
# lembre-se: SEMPRE com 2 / depois do nome
# da mquina
root = ssh://10.10.0.2//var/vmail/# medidas de seguranca pra no copiar arquivos
# temporarios de entrega de mensagem ou do IMAP
ignore = Name maildirsize
ignore = Name courier*
ignore = Path */tmp/*
# AutoPilot is on :)
auto = true
batch = true
times = true
# Prefiro a cpia mais recente como master
prefer = newer
# se vc quiser que o unison replique donos/owners
# de arquivo ; precisa do poder do root
#owner = true
4.2.3. Replicando XYZ
No site do Unison existe uma documentao muito bo(em ingls). Voc pode inventar muitas maneiras deaproveitar o sistema de replicao de arquivos doUnison (lembra do "Neston"? Invente uma!)
4.3. Mltiplos Servidores
O Unison, por natureza, trabalha apenas com replicade dados entre 2 mquinas. Para colocar mltiplosservidores na replicao, voc precisar colocarmltiplas replicas entre os servidores (ou manter umdos se rvidores como um n "central", e todos voreplicar com ele). O script syncmgr ajuda nessa hora; s vai permitir que um servidor sincronize por vez.
4.4. Uma palavra de cautela
Embora o Unison seja preparado para lidar comreplicaes simultneas (voc replicaria daqui pra l eeu replicaria de l pra c os mesmos arquivos), esserecurso no foi exaustivamente testado e convm evitessa s ituao. Com alguns scripts, conseguimos evitaessas situaes. Veja no prximo item.
4.5. Automatizando as replicas
Voc pode por a replicao pra rodar no cron, sequiser. No entanto, uma coisa me ocorreu. E se umareplicao demorar mais do que o intervalo do cron e iniciar uma replicao quando a outra ainda estiverrodando (se eu colocar pra sincronizar de 1 em 1 minupor exemplo)? J imaginou a baguna (e uso de CPU Disco) que isso poderia causar?
Para escaparmos dessa "race-condition", bastamantermos um nico processo que faz a rotina desincroniza-espera-sincroniza-espera... Podemosmelhorar ainda mais essa idia colocando algunsmecanismos bsicos de travamento que impedem (outentam impedir) que ocorram 2 sincronizaes (tantoremotas como locais) de um mesmo perfil deconfigurao.
4.5.1. cron job
Simplesmente coloque uma tarefa no cron com aseguinte sintaxe:
*/15 * * * * /usr/bin/unison maildir \
-silent -batch -auto
Se algo acontecer que o unison no consiga resolver,
cron vai lhe enviar a sada do comando por email.A flag -silent faz com que sejam apresentados apenerros e a flag -batch diz ao unison pra no perguntarnada ao usurio.
4.5.2. Init service
Voc pode tambm criar uma tarefa no INIT quemantem o se rvio de replicao rodando. Dessamaneira, apenas ocorre 1 sincronizao por vez (no o perigo de "encavalar" como poderia acontecer comcron) e caso o script caia ou voc mateinadvertidamente o script, o INIT o inicia de novo.
continua
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De permisso de execuo (com chmod 755 remotesyncsyncmgr) e adicione uma linha parecida com essa no /etc/inittab:
# /etc/inittab:
s001:2345:respawn:/bin/su - \
USUARIO_QUE_DEVERA_REPLICAR -c \
"/opt/filesync/bin/syncmgr maildir"
Faa um reload no init com o comando "telinit q" ou"init q" e acompanhe os logs do que acontece no /opt/filesync/var/log/.
4.5.3. Processo em background
Se voc no gosta da idia de colocar servicos no INIT,pode simplesmente coloca-lo em background com oauxlio do comando nohup. Bastaria rodar o comando:
nohup /opt/filesync/bin/syncmgr maildir \
1>/dev/null 2>/dev/null 0/dev/null
;;
esac
Coloque o script dentro do diretrio /etc/rc.d, com onome de rc.unison. D a ele permisso de execuoe acrescente estas linhas no seu /etc/rc.d/rc.M:
if [ -x /etc/rc.d/rc.unison ]; then
. /etc/rc.d/rc.unison start
fi
4.5.4. syncmgr e remotesync
Vamos agora criar os scripts. Crie o diretrio /
opt/filesync e os subdiretorios bin, var/log evar/lock. Vamos agora criar 2 scripts no /opt/filesync/bin/. O primeiro deles, syncmgr iniciaas conexes, enquanto o remotesync garante que elasno ocorram ao mesmo tempo.
As listagens de ambos os scripts esto nas prximaspginas. Figura 1.1 e 1.2 no caso do syncmgr e Figura2 para o remotesync.
Convm que voc faa a primeira replicaomanualmente, sem o modo batch. Caso voc tenhaconfigurado algo errado, vai perceber :) .
NOTA
se for utiliza-lo rodando pelo cron, edite o syncmgre remova a linha que faz o loop
5. Concluso
Como pudemos observar, o Unison um software ricoem recursos, sendo que apenas uma pequena partedeles foi abordada aqui.
Quando descobri esse software fiquei bastanteimpressionado, especialmente com o fato dele ser
completamente em ambiente de usurio, inclusive comtransporte SSH para as comunicaes.
J tenho o unison rodando aqui h algumas semanas, eat agora no houve nenhum problema, e aperformance das replicaes foi agradavelmentesurpreendente.
Pra quem gostou da idia, vale explorar suas opes;o site possui uma documentao muito boa eexplicativa.
Deives Michellis
Sincronia/Rplica de Arquivos com o Unison
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Figura 1.1 Arquivo /opt/filesync/bin/syncmgr
#!/bin/sh
# Arquivo /opt/filesync/bin/syncmgr
#
# Copyright (c) 2004, Deives Michellis
# All rights reserved.
#
# Redistribution and use in source and binary forms, with or without
# modification, are permitted provided that the following conditions ar
# met:
# * Redistributions of source code must retain the above copyright
# notice, this list of conditions and the following disclaimer.
# * Redistributions in binary form must reproduce the above copyright
# notice, this list of conditions and the following disclaimer in
# the documentation and/or other materials provided with the
# distribution.
# * Neither the name of the Deives Michellis nor the names of its
# contributors may be used to endorse or promote products derived
# from this software without specific prior written permission.
#
# THIS SOFTWARE IS PROVIDED BY THE COPYRIGHT HOLDERS AND CONTRIBUTORS# "AS IS" AND ANY EXPRESS OR IMPLIED WARRANTIES, INCLUDING, BUT NOT
# LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY AND FITNESS FOR
# A PARTICULAR PURPOSE ARE DISCLAIMED. IN NO EVENT SHALL THE COPYRIGHT
# OWNER OR CONTRIBUTORS BE LIABLE FOR ANY DIRECT, INDIRECT, INCIDENTAL,
# SPECIAL, EXEMPLARY, OR CONSEQUENTIAL DAMAGES (INCLUDING, BUT NOT
# LIMITED TO, PROCUREMENT OF SUBSTITUTE GOODS OR SERVICES; LOSS OF USE,
# DATA, OR PROFITS; OR BUSINESS INTERRUPTION) HOWEVER CAUSED AND ON ANY
# THEORY OF LIABILITY, WHETHER IN CONTRACT, STRICT LIABILITY, OR TORT
# (INCLUDING NEGLIGENCE OR OTHERWISE) ARISING IN ANY WAY OUT OF THE USE
# OF THIS SOFTWARE, EVEN IF ADVISED OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE.
#
export PATH=/usr/local/sbin:/usr/sbin:/sbin:/usr/local/bin:/usr/bin:/bin
DATADIR=/opt/filesync/# Qto tempo esperar se a sincronizao j estiver acontecendo (remotamente
# Numero de vezes q a verificao de sincronia remota feita
MAXWAIT=12
# Quanto tempo espera em cada verificao
SLEEP=10
# De quanto em quanto tempo tentar sincronizar
INTERVAL=180
# quem informar caso "algo aconteca"
# Verificao do nome do profile
SYNCNAME=`echo $1 | sed -e 's/[^a-z0-9]//gi'
if [ "$SYNCNAME" = "" ]; then
echo "Invalid Profile name"
exit 1
fi
trap "rm -f $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$ \
$DATADIR/var/log/rplica.$$.log" 0 1 9 15
if [ ! -d $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME ]; then
mkdir -p $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/
fi
continua na Figura 1
continua
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sla
ck
wa
re
ww
w.slackware.com
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Figura 1.2 Continuao do Arquico /opt/filesync/bin/syncmgr
# Main loop - remova a linha do "while" se for usa-lo via cron
while true; do
COUNT=0
while [ `ls -1 $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/ 2>/dev/null| wc -l ` -gt 0 ];
if [ $COUNT -ge $MAXWAIT ]; then
break
fiCOUNT=`expr $COUNT + 1`
sleep $SLEEP
done
touch $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$
echo "Subject: REPLICA LOG $SYNCNAME
Date: `date -R`
From: Unison Sync Manager
" > $DATADIR/var/log/rplica.$$.log
unison $SYNCNAME -servercmd "$DATADIR/bin/remotesync $SYNCNAME" -dumbtty \
-batch >>$DATADIR/var/log/rplica.$$.log 2>>$DATADIR/var/log/eplica.$$.l
RETVAL=$?
rm -f $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$
if [ $RETVAL -eq 2 ]; then
/usr/sbin/sendmail -f MAILER-DAEMON -- $EMAILADDR \
< $DATADIR/var/log/rplica.$$.log
fi
sleep $INTERVAL
# Fim do Main loop - remova o "done" se for usa-lo via cron
done
Figura 2 Arquivo /opt/filesync/bin/remotesync
#!/bin/sh
# Arquivo /opt/filesync/bin/remotesync
#
export PATH=/usr/local/sbin:/usr/sbin:/sbin:/usr/local/bin:/usr/bin:/bin
DATADIR=/opt/filesync/
MAXWAIT=12
SLEEP=10
SYNCNAME=`echo $1 | sed -e 's/[^a-z0-9]//gi'
trap "rm -f $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$" 0 1 9 11 15
if [ ! -d $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME ]; then
mkdir -p $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/fi
COUNT=0
while [ `ls -1 $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/ 2>/dev/null| wc -l ` -gt 0 ];
do
if [ $COUNT -ge $MAXWAIT ]; then
break
fi
COUNT=`expr $COUNT + 1`
sleep $SLEEP
done
touch $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$
unison -server
rm -f $DATADIR/var/lock/$SYNCNAME/$$
Sincronia/Rplica de Arquivos com o Unison
We
lcome
to
Linux
2.
4.
26
(tty
1)
dar
kstar
l
og
in:
root
Passwor
d:
_
slack
ware
Keep
It
Simple
Stupid
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3. Desligamento Automtico
Quem possui um computador com fonte ATX(praticamente todo mundo hoje em dia), deve gostarquando usamos o comando "shutdown" e ele desligaautomaticamente. Para fazer isso, edite o /etc/rc.d/rc.modules e descomente (retire o # dafrente) a linha
#/sbin/modprobe apm
No seu prximo boot, a o mdulo apm ser carregado o apmd tambm, automaticamente.
4. Configurando o X
No X existem duas configuraes bsicas a fazer,carregar o mapa correto de teclado e arrumar oprotocolo do mouse. Claro, existem vrias outras, masno se encaixam em um documento sobre um"postinstall" rpido...
4.1. O mapa de teclado
Os dois teclados mais comuns no Brasil so o ABNT2 o US-Internacional. Ento iremos configurar os dois (jque so os mais comuns).
Edite o /etc/X11/xorg.conf e inclua as seguintes linhana parte de configurao de teclado (se houver algumadvida sobre onde colocar essas linhas, coloque-as logaps a linha que diz Driver "Keyboard")
Para teclados ABNT2:
Option "XkbRules" "xorg"
Option "XkbModel" "abnt2"
Option "XkbLayout" "br"
Para teclados US-Internacional
Option "XkbRules" "xorg"
Option "XkbModel" "pc105"
Option "XkbLayout" "us_intl"
Troque onde est pc105 por pc102 se o seu teclado fodaqueles SEM as teclas "Windows" e "Menu".
4.3. Configurando a Rodinha do Mouse
Configurar a rodinha do mouse tambm rapidamenteresolvido editando o /etc/X11/xorg.conf, troque ondeest PS/2 por IMPS/2 na linha em que est escrito:
Option "Protocol" "PS/2"
Depois inclua mais estas linhas com algumasconfiguraes adicionais:
Option "ZAxisMapping" "4 5"
Option "Buttons" "5"
Pronto! Se a rodinha no funcionar, provavelmente vocdeve trocar o protocolo. Vrios outros alm do IMPS/2suportam a "rodinha", como o ExplorerPS/2,NetScrollPS/2, Intellimouse (serial), etc...
Saiu mais um release do slackware. Como sempre (ecomo em qualquer distribuio) so necessrias algumasalteraes para deixar o sistema "redondo". Seguindo estedocumento voce pode faz-las em menos de 5 minutos,que iro valer cada segundo.
1. Montando o CDROM e Floppy
O padro do slackware permitir apenas que os donosdos dispositivos de cdrom e floppy possam mont-los. Naprtica, isso quer dizer que apenas o root vai conseguir.
Para resolver esse problema e permitir aos seus usuriosque possam ler CDs e ler e escrever em disquetes, basta
editar o /etc/fstab e, nas linhas:
/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,owner,ro 0 0
/dev/fd0 /mnt/floppy auto noauto,owner 0 0
Troque onde est "owner" por "users". Aproveitando adeixa, d permisso ao seu usurio para que possa ler odrive de CD diretamente (para tocar msicas por exemplo):
# chmod 666 /dev/cdrom
Pronto! Agora os seus usurios podem ler e escrever oque quiserem e ainda escutar um CDzinho...
2. Curtindo um SomA primeira coisa a fazer para "curtir um som" aumentar ovolume. O ALSA vem (como padro) com todos os canaisno mudo, no me perguntem o porqu. Para corrigir essepequeno defeito, utilize o "alsamixer" para regular ovolume do som (e tirar os canais do mudo), em seguida,armazene as novas configuraes com:
# alsactl store
Com isso, o root pode escutar todos os sons que quiser.Agora temos uma ques to polmica: no slackware 10,todos os dispositivos de som tem como grupo o "audio" oque indica claramente que a maneira correta de fazer comque os seus usurios utilizem o som seja inclu-los nessegrupo.
Este seria o "jeito certo". Particularmente, ao invs deincluir todos os meus usurios um por um no grupo"audio", prefiro mudar o grupo dos dispositivos de sompara o "users", assim eu tenho o mesmo efeito (e precisofazer a alterao uma vez s):
# chgrp -R users /dev/dsp0 /dev/mixer0 \
/dev/sequencer /dev/snd
Agora os seus usurios tambm podem escutar o som quequiserem. continua
Post-Install
slackware 10
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5. Impressora
A configurao da impressora j foi abordada comdetalhes nos nmeros #2 (CUPS) e #3 (LPRng) doslackwarezine. Independente de qual dos dois vocresolver usar, lembre-se de descomentar o trechoreferente a impressora no /etc/rc.d/rc.modules:
#if cat /proc/ksyms | grep "\[lp\]" ......
um monte de linhas
...
# /sbin/modprobe lp
# fi
#fi
Basta retirar o # da frente de todas essas linhas(inclusive das listadas como um monte de linhas) que omdulo ser carregado. Depois disso, utilize o seusistema de impresso favorito (dica de amigo: /usr/share/apsfilter/SETUP e use o LPRng).
6. Por ltimo...
Mas no menos importante, o famigerado, miservel emaldito (para ficar apenas nos adjetivos publicveis) cacentuado! E morte ao infeliz que resolveu fazer a GTKter um mapa de teclados prprio e no ler o do X, esperoque seja condenado a usar WindowsXP em um P100!!
Bom, depois do desabafo, para resolver o problema daGTK basta editar o /etc/profile.d/gtk+.sh e colocar aseguinte linha:
export GTK_IM_MODULE=xim
E pronto. E... pronto mesmo! -:) Acabou. Claro que vocpode configurar o X com o xorgconfig ou com oxorgcfg, pode manter o seu CDROM como paramontagem s do owner, etc... Este artigo serve mais parapassar umas dicas e uma lista de coisas para no seremesquecidas, nada pior que depois de estar usando amquina descobrir que algo no est funcionando.
Uma ltima dica, lembre-se de, logo aps a instalao,verificar se existem patches de segurana para sereminstalados. Isso pode ser feito atravs de ferramentascomo o slackpkg (que est no diretrio /extra dos CDsde instalao do slackware) ou acessando o mirror maisprximo. Uma boa lista de mirrors pode ser encontradano prprio site do slackware, mas no muitoatualizada...
Os pacotes com as correes de segurana ficam dentrodo diretrio /patches/packages nos mirrors. Baixe ospacotes encontrados e faa a atualizao com oupgradepkg. Se preferir usar o slackpkg, instale opacote, edite o /etc/slackpkg/mirrors e faa:
# slackpkg update
# slackpkg upgrade patches
E por hoje s! -:)
Pit PUNK it k@t b
Post-Install slackware 10 AUTORES
Deives Michellis "thefallen", Tecnlogo emProcessamento de Dados pela FATEC/SP e Gerentde Desenvolvimento de Solues Linux do GrupoGEO. Tambem nerd de carteirinha e ativista linux nahoras vagas.
Leandro Toledo, 19 anos, iniciou com computadoreem 1993 e Linux em 1998, usando Slackware 3.4kernel 2.0.30. Desde entao, vem acompanhando a
evoluo desse maravilhoso sistema juntamente cotoda a comunidade de softwares livres. Trabalha narea a 2 anos, atualmente, como sysadmin de redeslinux numa agncia de publicidade.
misfit, 23 anos, bacharel em SI pelo Mackenzie/SPLPI-1 certified, linux user #215987. Participante dosgrupos Linuxchix-BR e GUS-BR, contribui para oprojeto linuxbr.org nas horas vagas e seus interessincluem segurana, programao O.O., dipositivosembedded e punk rock.
Piter PUNK, mantenedor e principal desenvolveddo slackpkg. Possui experincia com UNIX e Linuxdesde '96 tendo escrito diversos artigos em revista
da rea, atualmente, trabalha no desenvolvimento dejogos para dispositivos mveis na 3WT Corporation
Reinaldo Nolasco Sanches (r_linux), atualmentetrabalhando na Mandic LTDA no desenvolvimento deaplicaes para a Web. Graduando-se em Bacharelde Sistemas de Informaes pela UniversidadePresbiteriana Mackenzie. Meus interesses soC/C++, Qt, Linux, Sistemas Distribuidos,Programao de Games, Inteligncia Artificial,Computao Evolutiva e Heavy Metal.
Ricardo Iramar dos Santos (Agent Smith),Engenheiro Eltrico no papel, Analista de Seguran
na carteira de trabalho, Peo na empresa eProgramador/Curioso na essncia. Trabalhaatualmente na Etek porm locado fisicamente emempresa parceira chamada AT&T Latin Americarecentemente adquirida pela Telmex. Conheceu oLinux atravs do Conectiva 4.2, passou por vriasdistribuies at conhecer a verso 8.0 do Slackwaro qual adotou como distribuio predileta.
A equipe do slackwarezine agradece todas ascolaboraes, crticas e sugestes que temrecebido.
Se voc tambm quer participar envie o seuartigo, sugesto ou crtica para:
Seu artigo ser avaliado e, dependendo de umasrie de fatores (inclusive espao disponvel) serpublicado. O artigo no precisa ser especficosobre slackware, mas quando escrev-lo,lembre-se que o slackwarezine -;)
Dvidas sobre artigos publicados devem ser