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Sistema Complemento Profa. MSc. Fabrícia Lima Fontes UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
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Sistema Complemento

Dec 25, 2015

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Sistema Complemento

Profa. MSc. Fabrícia Lima Fontes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIASDEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E

PARASITOLOGIA

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Sistema Complemento

• Mais de 30 proteínas (plasmáticas e membranares);

• Muitas das proteínas são zimogénio;

• Reações em cascata;

– Necessitam de clivagem proteolítica para serem ativadas.

• Um dos principais mecanismos efetores da imunidade humoral e inata;

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Ações Biológicas:

• Opsonização de microorganismos;

• Lise celular;

• Inflamação:

– Quimiotaxia;

– Regulação da resposta imune e inflamatória;

– Vasodilatação no local da inflamação;

– Aderência e passagem dos fagócitos pelo endotélio.

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Ativação do Complemento

� Proteólise sequencial de proteínas;

� Ligação covalente dos produtos da ativação do complemento àssuperfícies das células microbianas ou a anticorpos;

� Inibição, por proteínas reguladoras, da ativação do complemento;

� Três vias principais de ativação do complemento.

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Ativação do Complemento

Via clássica Via da MB-Lectina Via alternativa

Antígeno:Anticorpo Ligação da lectina a superfície de patógenos

Superfície de patógenos

Ativação do complemento

Recrutamento das células inflamatórias

Opsonização dos patógenos

Lise dos patógenos

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Via Clássica

• Iniciada pela ligação de C1 na superfície do patógeno:

– Componentes da superfície de algumas bactérias;

– Proteína C reativa;

– Complexos antígeno:anticorpo.

• C1 é um complexo pentamolecular Ca2+ dependente:

1 Molécula C1q

2 Moléculas C1s

2 Moléculas C1r

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Via das Lectinas

• Alto grau de homologia com a via clássica, masindependente de anticorpos;

• Ativada na ausência de anticorpo;

• Iniciada pela ligação de polissacarídeos microbianos alectinas circulantes.

– ex: lectina de ligação à manose plasmática (MBL);

• MBL se liga à serinas proteases associadas à MBL (MASPs);

• Lectinas estruturalmente semelhantes a C1q, e clivam C4 eC2;

• As demais etapas são as mesmas da via clássica.

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Via Alternativa

• Filogeneticamente mais antiga;

• Ativada na ausência de anticorpo;

• A hidrólise espontânea de C3 dá início à via alternativa docomplemento;

• Proteólise de C3, gerando C3b, que se liga às superfícies microbianas;

– Fator B;

– Fator D;

– Properdina (P);

• A via alternativa pode amplificar a via clássica ou a via da MB-lectinaformando uma C3 convertase alternativa e depositando mais moléculasC3b na superfície do patógeno.

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Etapas Tardias

• As convertases C5 geradas pelas vias alternativa, clássica ou dalectina, iniciam o processos para a formação do complexo deataque à membrana (MAC);

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Receptores das proteínas do complemento

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Regulação da Ativação do complemento

• A regulação do complemento é mediada por várias proteínascirculantes e da membrana celular;

• Proteínas Reguladoras da Atividade do Complemento (RCA);

• Inibem a formação das convertases C3, e quebram e inativam asconvertases C3 e C5, inibindo a formação de MAC.

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