SINOPSE A biografia do escritor Júlio Verne, considerado um dos criadores da ficção científica literária. São relatados alguns aspectos de sua vida, desde o nascimento, em 1828, até a sua morte, em 1905. Apresentamos, também, fatos relevantes de sua vida que influenciaram sua trajetória, incluindo o contexto histórico em que viveu. Além de sua história de vida, poderemos verificar um início de preocupação ambiental permeando sua obra.
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SINOPSE
A biografia do escritor Júlio Verne, considerado um dos criadores da ficção científica literária. São relatados alguns aspectos de sua vida, desde o nascimento, em 1828, até a sua morte, em 1905. Apresentamos, também, fatos relevantes de sua vida que influenciaram sua trajetória, incluindo o contexto histórico em que viveu. Além de sua história de vida, poderemos verificar um início de preocupação ambiental permeando sua obra.
Programa: Júlio Verne, o pai da ficção científica
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BIOGRAFIASROTEIRO DO PROGRAMA DE ÁUDIO “JúlIO VERNE: O PAI DA FIcçãO cIENTíFIcA”
<< BLOCO 1 >>
(NARRAÇÃO DO RÓTULO IDENTIFICADOR DO PROGRAMA)
Julio Verne, o pai da ficção científica.Neste programa de Biologia apresentaremos aspectos da vida e da obra literária de Júlio Verne, destacando a sua visão sobre a relação do homem com o meio ambiente. O tema está relacionado com o estudo da interação entre os seres vivos.
(VINHETA DE ABERTURA DO PROGRAMA)(SOM INSTRUMENTAL)
Locutora 1: Olá! Eu sou Glauce Leal e a partir de agora você ouve “Biografias: o passado explica o presente”. No programa de hoje falaremos de Júlio Verne.
(SOM INSTRUMENTAL)
Locutora 1: Escritor de histórias fantásticas e grande visionário, Júlio Verne estimulou a imaginação de gerações com livros que misturavam ficção e conhecimentos científicos da época. A trajetória de sua vida é o que conheceremos agora.Verne viveu em um período efervescente da Europa. Na França do século XIX, as primeiras ferrovias estavam sendo instaladas. A revolução industrial começava.
(SOM DE TREM) (SOM DE FÁBRICA, MÁQUINAS E CHAMINÉ)
Locutora 1: Nesse período, a vida social e cultural européia sofreu grandes mudanças. O exemplo disso é o surgimento da fotografia e as novas tecnologias advindas da eletricidade.
(SOM QUE REMETA À PASSAGEM DE TEMPO)
Locutora 1: Júlio Verne nasceu em 1828, em uma cidade francesa chamada Nantes. Na infância, ele e Paul, seu irmão mais novo, gostavam de brincar às margens do Rio Loire. Foi ali que eles tiveram os primeiros contatos com as incríveis histórias narradas pelos marinheiros. O fascínio que esses relatos causavam, fez com que ele, aos 11 anos, fugisse de casa para embarcar em um navio. Por sorte, seu pai, Pierre Verne, conseguiu encontrá-lo e, pela aventura
sem autorização, o puniu severamente. Pierre era advogado e queria que o filho seguisse seus passos. Por isso, quando Julio completou 20 anos, enviou-o à Paris para que estudasse Direito. O irmão que, quando criança, o acompanhava para ouvir as histórias dos marinheiros acabou seguindo outro caminho. Ele se tornou um marinheiro de verdade e foi viver as aventuras imaginadas na infância.
(SOM QUE REMETA À PASSAGEM DE TEMPO)
Locutora 1: Apesar de seguir a vontade paterna, logo no início dos estudos, Júlio Verne percebeu que seu interesse pelas letras era maior que sua vontade de estudar as leis. Por isso, na graduação ele começou a escrever algumas peças de teatro.Seu pai, não aceitou a escolha e retirou o apoio financeiro que pagava seus gastos em Paris. Sem dinheiro, ele começou a trabalhar como corretor de ações. Nesse período, Júlio conheceu Honorine, a mulher que logo se tornaria sua esposa.Mas não foi apenas Honorine que ele descobriu na Cidade Luz. Além dela, outras pessoas trouxeram a inspiração necessária para suas grandes histórias. Gente das artes, das ciências e, também, grandes expedicionários.
(SOM DE ANIMAIS)(SOM DE VENTO)(SOM DE MAR AGITADO)
Locutora 1: O final do século XIX e o começo do século XX foi um período marcado pelas grandes explorações. A conquista dos pólos era encarada como uma questão de orgulho nacional. Por isso, os países europeus empenhavam recursos humanos e econômicos em busca de novos territórios. O problema é que nessa busca muitos exploradores morreram.
(SOM DE GRITOS ATERRORIZANTES)
Locutora 1: A idéia de descobrir e explorar novos mundos seduzia e estimulava muita gente e Júlio Verne foi uma dessas pessoas. Com base nos conhecimentos tecnológicos do período, ele começou a escrever seus primeiros romances.
(SOM ALGO QUE REMETA A UM FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA OU DE AVENTURA)
Locutora 1: Foi a partir de sua produção literária que nasceu o estilo que seria posteriormente chamado de ficção científica. Através de sua literatura, o escritor conseguiu levar o homem à África selvagem, aos pólos, às profundezas oceânicas, e finalmente, ao espaço. Suas
Programa: Júlio Verne, o pai da ficção científica
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BIOGRAFIAShistórias trouxeram os leitores até mesmo ao Brasil.
(VINHETA DE ENCERRAMENTO DO BLOCO)<< BLOCO 2 >>(VINHETA DE ABERTURA DO BLOCO)
Locutora 1: A rotina de Júlio Verne era pesada. Escrever romances exigia muito estudo. O escritor dividia seu tempo entre a produção, pela manhã, e a pesquisa em bibliotecas, à tarde. Além disso, acompanhou com grande interesse o desenvolvimento das inovações tecnológicas. Em sua obra, descreveu aparelhos fantásticos. Alguns até chegaram a existir anos depois. Por conta disso, ele foi chamado de visionário. Júlio Verne propôs a ida do homem à Lua, o helicóptero, o satélite artificial, a televisão. Mas provavelmente sua máquina mais famosa seja um submarino, que de fato já existia, mas de uma forma muito precária. No livro “Vinte Mil Léguas Submarinas” ele criou o Nautilus, um formidável submarino comandado pelo Capitão Nemo.
(SOM QUE PROPORCIONE A LEMBRANÇA DE ALGUM FENÔMENO NATURAL INCRIVELMENTE BELO)
[voz masculina madura, descrevendo com emoção suas lembranças de algo incrivelmente belo]
Locutor 2: “O meio percorrido pelo Nautilus já não era água luminosa, era luz líquida. A escuridão da sala realçava a claridade exterior e nós contemplávamos o mar como se o cristal fosse a vidraça de um imenso aquário. Durante duas horas, um verdadeiro exército aquático escoltou o Nautilus. Pude distinguir as espécies mais raras e mais esplêndidas. Nossas interjeições não acabavam mais. Nunca antes me fora dado observar aqueles animais assim: vivos e livres, no seu próprio elemento. De repente, reacendeu-se a luz do salão. As escotilhas de aço fecharam-se. A visão encantadora desapareceu. Mas durante muito tempo fiquei recordando o espetáculo deslumbrante”.
Locutora 1: Ao longo de “Vinte Mil Léguas Submarinas”, Júlio Verne conduz o leitor pelas maravilhas do oceano. Muitas vezes, a identificação dos animais marinhos é feita com descrições zoológicas requintadas, tratando da classe, subclasse, grupo, ordem e da família a que o animal pertence. No livro, a narrativa é reforçada pela enigmática figura do Capitão Nemo, um homem de passado aparentemente desconhecido. Tudo nele é misterioso, até mesmo seu nome que, em latim, significa ninguém.Nemo é totalmente desiludido com a sociedade e os seus governos, o que o leva a destruir navios de guerra. A explicação para a sua personalidade atormentada e
sua total desilusão é sugerida em outro livro, “A Ilha Misteriosa”. Nemo seria, na verdade, um príncipe indiano que viu toda a sua família ser morta em seu país. As críticas do comandante se estendem também à relação inadequada do homem com o seu ambiente. Em determinado momento, o Capitão Nemo censura um prisioneiro por querer caçar uma baleia:
(SOM QUE REMETA À UMA SITUAÇÃO ÉPICA)
[voz masculina madura, muito firme, autoritária]
Locutor 3: “...aqui, seria matar só pelo prazer de matar. Bem sei que este é um privilégio reservado ao homem, mas não admito tais passatempos sangrentos... Foi assim que já despovoaram a baía de Bafim e acabaram por destruir uma classe de animais úteis.”
(SOM QUE REMETA À PASSAGEM DE TEMPO)
Em 24 de março de 1905, o escritor, que possibilitou ao homem do século XIX conhecer o mundo e sonhar com o século XX, faleceu. A herança que deixou foi a imaginação que seus livros alimentam em cada criança e em cada adultos que os lê.
(SOM INSTRUMENTAL)
Locutora 1: Eu sou Glauce Leal e esse foi mais um “Biografias: o passado explica o presente”. Espero você no próximo programa. Até lá!
(VINHETA DE ENCERRAMENTO DO PROGRAMA)
(NARRAÇÃO DA FICHA TÉCNICA)
Redação: Marcelo Jorge de MoraesRevisão de Conteúdo: Helika Amemiya ChikuchiRoteiro: Luciana Fonseca e Marina GamaLocução: Glauce Leal, Mauricio Mascarenhas e Álvaro Bufarah Assistência de Produção: Carolina InácioTrilha Sonora: Weber Pereira Marely e Lucas Lima Trabalhos técnicos: Rafael BembibreSupervisão Técnica: Álvaro BufarahCoordenação de Mídias Audiovisuais: Eduardo PaivaCoordenação Geral: Eduardo Galembeck
Programa: Júlio Verne, o pai da ficção científica
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BIOGRAFIASFIcHA TÉcNIcA
EXEcUçãO Projeto EMBRIAOcoordenação geral: Eduardo Galembeck
coordenação de Mídia - Audiovisuais: Eduardo Paivacoordenação de Mídia - Software: Eduardo Galembeck e Heloisa Vieira Rochacoordenação de Mídia - Experimentos: Helika A. Chikuchi, Marcelo J. de Moraes e Bayardo B. Torres
Apoio logístico/Administrativo: Eduardo K. Kimura, Gabriel G. Hornink, Juliana M. G. Garaldi
Júlio Verne, o pai da ficção científica
Redação: Marcelo Jorge de MoraesRevisão de conteúdo: Helika Amemiya ChikuchiRoteiro: Luciana Fonseca e Marina Gamalocução: Glauce Leal, Mauricio Mascarenhas e Álvaro BufarahAssistência de Produção: Carolina InácioTrilha Sonora: Weber Pereira Marely e Lucas LimaTrabalhos técnicos: Rafael BembibreSupervisão Técnica: Álvaro BufarahAdequação lingüística: Marina Gama, Lígia Francisco Arantes de Souza e Raquel FaustinoArte: Paula MedeirosDiagramação: Henrique Oliveira e Thaís Goes
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Laboratório de Tecnologia EducacionalDepartamento de Bioquímica
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OBJETO DE APRENDIzAGEM
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