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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 3
Sumrios
Expediente
CONSELHO DIRETIVO (2014-2016) PRESIDENTE - Eduardo Q. Chede (Art
Print)1 VICE-PRESIDENTE - Denis Piedade (DXD Rtulos)2
VICE-PRESIDENTE - Luciano Faria Bezerra (Aaron)3 VICE-PRESIDENTE -
Mario Lage (Ready)4 VICE-PRESIDENTE - Larcio Strange Wamerling
(Flexoprint)1 SECRETRIO - Francisco S. N. Neto (Adeso Etiquetas)2
SECRETRIO - Antonio C. D. da Costa (Tyrex)1TESOUREIRO - Srgio
Botteselli Valrio (Visionflex)2 TESOUREIRO - Vanderlei Scalli (CCD
Etiquetas)
SUPLENTES DA DIRETORIALeonardo Fernandes Oliver (Oliver
Print)Marcos Tomita (Contiplan)Raphael Erikson de Souza
(Thermoprint)Antonio de O. Jordo Neto (Qualitec)Lzaro P.C. de
Almeida Gouveia (Impress)Marcos D.da Natividade (Delta
Etiquetas)Fernando A. Martins (Premium Flex)Srgio Rocha da Cruz
(Printek)Silvia Helena Caldas (Metiq Solues)
CONSELHO FISCALCarlos S. de Souza (Projetik)Antonio P. Sanches
Andrade (Grafcola)Jos Carlos Drager (Multilabel)
SUPLENTES CONSELHO FISCALDerly de Araujo Krassuski (Master
Print)Roberto A. Jaegger (Automao)Luiz Gonzaga A. Filho
(Rotulagem)
EDITORALiliam Benzi (Mtb 19.352) [email protected]
REPORTAGEMDaniela Dias [email protected]
DIAGRAMAOTriall Editorial Ltda [email protected]
MARKETING / COMERCIAL / TRAFEGO PUBLICITRIODirceu Darim
[email protected] Rafacho
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IMPRESSO/TIRAGEMArt Printer Grficos e Editores - 5.000
exemplares
A revista O Auto-Adesivo uma publicao bimestral da
ABIEA(Associao Brasileira das Indstrias de Etiquetas Adesivas). A
reproduo de qualquer matria depende da aprovao prvia da
entidade.Rua Maestro Cardim, 377 11. andar conjuntos 114So Paulo SP
CEP 01323-000Fone/Fax (11) 3288-0508 / (11) 3284-7247e-mail:
[email protected]: www.abiea.org.br
Revista O AutoAdesivo Edio 92 Janeiro/Fevereiro de 2016
5 TecnologiaEpson lana ColorWorks C7500G para impresso de rtulos
e etiquetas adesivas
6 InternacionalEntenda a importncia das embalagens e rtulos
inteligentes para a indstria farmacutica na Europa
8 RegionalA capacidade da Ip de se reinventar em suas vrias
fases
10 Jurdico
12 Associado em Foco Um dos segredos da Adeso o pensamento jovem
e moderno
14 Entrevista Cultura de inovao a nova arma para competir
segundo a especialista Gisela Schulzinger
17 Artigo O papel da comunicao inteligente nas empresas
inteligentes
18 Capa Como o setor Grfico lutar contra o aumento de impostos e
outros desafios
22 ReportagemConhea o Programa Sustentabilidade em Cdigo lanado
pela GS1 Brasil
24 Vitrine
26 Por Dentro da ABIEAAcompanhe o planejamento do Encontro do
Setor
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 20164
Palavra do Presidentep
Eduardo ChedePresidente (2014/2016)
Inspirao e muito trabalho em 2016!
Diante das incertezas vividas durante 2015 e que prevalecem no
incio deste novo ano, fica difcil arriscar qualquer previso para
nossa indstria ou para a eco-nomia em geral. De certo sabemos que
os nmeros Brasil ficaram muito aqum das expectativas e a indstria
de rtulos e etiquetas autoadesivas no reagiu de forma diferente.
Seguimos um pouco o ritmo da indstria grfica em geral e, por
exem-plo, somente no primeiro semestre de 2015, amargamos quedas
superiores a 5%. A segunda metade do ano foi ainda mais
desanimadora. Embora no tenhamos ainda os dados consolidados, eu
arriscaria dizer que nossa setor amargou queda durante todo o ano
de 2015.
Se existem perspectivas para 2016? Vamos dizer que o que existe
a vontade implacvel de nossos empresrios de, pelo menos, recuperar
as perdas do ano pas-sado e empatar os resultados ao final deste.
Mas ainda h muita gua para rolar. Ao escrever este texto, por conta
do fechamento editorial desta edio, ainda no tinha sido definida
uma questo poltica fundamental e com impacto direto nos resultados
da atividade industrial: o impeachment da Presidente Dilma.
Este fato pode mudar muita coisa at porque importante ressaltar
que mais do que uma crise econmica, o Brasil viveu em 2015 uma
profunda e inigualvel crise poltica. Uma crise que afetou em cheio
os hbitos de consumo, especial-mente para as pequenas e mdias
empresas que so a maioria em nosso setor. Vi-mos que toda a cadeia
produtiva acabou afetada pela recesso tcnica confirmada no final do
ano.
Mas lembrando o otimismo genuinamente Brasileiro, h sempre uma
luz no fi-nal do tnel. Em momentos de crise acirrada como a atual,
acabamos tendo opor-tunidades e mais tempo para botar a casa em
ordem. Rever custos, repensar processos, redesenhar as relaes com
fornecedores e clientes so apenas algumas delas. O fato que
precisamos chegar ao final da crise com uma estrutura fortalecida
que garanta a sustentabilidade e resultados melhores do que os de
antes da crise.
Assim, se possvel dar um conselho para 2016, ele seria: este o
momento de tratar as empresas e os negcios por dentro, seja
buscando o auxlio de espe-cialistas, identificando oportunidades ou
simplesmente profissionalizando o que j existe. O importante ter um
olhar diferente at porque o mercado e o nosso prprio negcio sairo
diferentes depois deste perodo. Este o momento para es-tabelecer
uma metodologia de trabalho e uma estrutura interna que alavanquem
os produtos e as marcas, criando um diferencial forte e real para o
mercado. Com ou sem impeachment, as empresas precisam acordar para
uma realidade que foi desenhada a duras penas, mas que agora ser a
linha mestra para as novas toma-das de deciso.
Um 2016 inspirador para todos!
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 5
TecnologiatPor Liliam Benzi
Epson lana ColorWorks C7500G para impresso de rtulos e etiquetas
adesivasCom tecnologia Precision Core, a nova impressora oferece
alta produtividade, qualidade e confiabilidade
A Epson acaba de lanar no Bra-sil a impressora jato de tinta
ColorWorks C7500G, que ga-rante produtividade, flexibilidade e
excelente qualidade para a impres-so de etiquetas personalizadas
sob demanda. Graas exclusiva tecnolo-gia PrecisionCore, a nova
impressora conta com cabeotes de impresso lineares e chips de
impresso MicroT-FP. Por sua posio fixa, os cabeotes possibilitam
imprimir em toda a lar-gura do substrato.
A velocidade de impresso ou-tro diferencial: ela pode chegar a
300 mm por segundo, o equivalente a 1.000 rtulos de 4x3 polegadas
em 10 minutos. Este modelo apresenta cartuchos de tinta de alta
capacida-de que reduz a frequncia das trocas.
A tinta pigmentada permite imprimir etiquetas de secagem rpida,
resistentes a gua, manchas e desbotamento, em diversos substratos,
como papel glossy e filmes (polietileno).
J a tecnologia de gotas de tamanho varivel (VSDT) possibilita
controlar o ta-manho das gotculas de tinta ejetadas, garantindo
resultados ntidos e de alta qualidade. Com a resoluo de 600 X 1200
dpi pode-se reproduzir cdigos de barras, imagens de pessoas e
paisagens com maior nitidez e fidelidade, em uma variedade de
substratos foscos ou bri-lhantes, de diferentes formatos.
A ColorWorks C7500G tambm com-patvel com a maioria dos sistemas
ope-racionais e vem dotada de um cortador automtico; ela permite
ainda a impresso em bobinas. Para facilitar sua manuteno,
a impressora dispe de um siste-ma de auto diagnstico, que man-tm
a qualidade das impresses ao detectar e limpar ocasionais obstrues
que poderiam gerar riscos e falhas.
Com a ColorWorks C7500G, os convertedores podero produzir,
in-house e sob demanda, rtulos coloridos com excelente qualida-de,
a um baixo custo por unidade. O equipamento ajuda a eliminar os
custos associados pr-impresso e produz, rapidamente, etiquetas
personalizadas para uma variedade de aplicaes embalagens para
alimentos, bebidas e rtulos GHS, explica Sean M-ximo, especialista
de produtos da Epson.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 20166
Internacionali
Embalagens ativas e inteligentes podem salvar indstria
farmacuticaA partir de 2016 a obrigatoriedade de rastreamento dos
produtos ser efetiva na Europa.
Por Liliam Benzi
Com a crescente presso im-posta indstria farmacutica Europeia
pela obrigatoriedade da rastreabilidade em seus produtos,
especialistas da Aipia (Associao Eu-ropeia da Indstria de Embalagem
Ativa & Inteligente) (www.aipia.info) so unnimes em reforar a
necessi-dade de adoo de embalagens ativas e inteligentes que
possibilitem, entre outras coisas, rastreamento fcil e r-pido dos
produtos. De fato, as leis se referem ao tema, alm de obrigarem a
fcil autenticao e identificao de conformidade dos itens.
Segundo o consultor independen-te Dick de Koning, Tanto o Ato de
Segurana da Cadeia de Custdia de Medicamentos dos EUA como a
Dire-tiva de Medicamentos Falsificados da Europa entraro em operao
total, respectivamente, em2017 e 2016. Por isso a indstria precisa
ser mais pr ati-va e olhar com seriedade a questo de
rastreabilidade, incorporando, de vez, as tecnologias de embalagens
ativas e inteligentes. Do contrrio, enfrentaro srios problemas. Alm
do que, uma atitude passiva poder custar muito mais aos cofres
empresariais.
Alm dos rtulos com tecnologia RFID (identificao por radio
frequn-cia), diversos setores correlatos ao de embalagens tm
trabalhado em um amplo portflio de solues para a questo. Um exemplo
o da Confrrie Clinique (www.confrerie-clinique.com) que nos ltimos
oito anos se dedica ao desenvolvimento da tecnologia MEDICCINE, um
sistema integrado mHealth (dispositivos mveis aplica-dos sade) que
mede a aderncia dos pacientes s vrias terapias. Toda a me-dio feita
via embalagem especial-mente blisters, garrafas e seringas e seus
rtulos. a embalagem inteligen-te que possibilita monitorar as
condi-es de armazenamento do produto e a prescrio da medicao, slida
e lquida, a partir de um microchip espe-cialmente projetado para a
funo.
Jos Geboers, co fundador da empre-sa, explica o funcionamento: a
integra-o dos circuitos eletrnicos impressos na embalagem abre uma
srie de opor-tunidades para agregar valor indstria de embalagem.
Para Sandy Gunn, do Centro de Processo de Inovao (CPI)
(www.uk-cpi.com) do Reino Unido, estes circuitos eletrnicos podem
ser
O consultor independente Dick de Koning aposta nas solues
combinadas entre rtulo e embalagem.
incorporados embalagem para me-lhorar o resultado dos pacientes
e sua conformidade, oferecendo informa-es e garantindo que no houve
vio-lao da embalagem e que o produto adequado ao consumo. O CPI j
est trabalhando com possveis parceiros comerciais no
desenvolvimento de em-
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 7
balagens inteligentes para diversos se-tores dentro da indstria
farmacutica.
J Jeremy Laurens, co fundador da Blulog (www.blulog.eu), conta
que cinco em cada 10 farmacuticos mais vendidos devem ser mantidos
em temperaturas entre 2C e 8C no traje-to entre o produtor e o
usurio. Neste caso entram em cena as embalagens ou rtulos
isotrmicas e os mar-cadores de temperatura que hoje so vendidos
separadamente. O ideal seria a combinao de todos os dispositivos na
prpria embalagem. A tecnologia NFC (near field communication
co-municao em campo prximo), por exemplo, possibilita o uso de
marca-
dores de temperatura muito finos di-retamente integrados na
embalagem/rtulo isotrmico a fim de monitorar a temperatura e
garantir informaes lo-gsticas como coordenadas no GPS e acesso via
smartphones.
Mas estes so apenas alguns exemplos de como mltiplas solues
podem ser combinadas em uma ni-ca embalagem/rtulo para garantir
autenticidade, segurana e confor-midade aos produtos farmacuticos,
completa Koning. Nossa esperana que os diversos elos da cadeia de
embalagem percebam a importncia vital do assunto e a grande
oportuni-dade para o setor.
Dispositivos mveis aplicados sade mHealth j so uma realidade nos
medicamentos na Europa.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 20168
Regionalr
Foco no rtuloCom 65 anos de existncia, tradicional grfica do
Paran investe em qualidade e aprimoramento constante para se
destacar mesmo em momentos de crise
Por Daniela Dias
Quando Alceu Malucelli e seu ento scio Ernesto Casa-grande se
mudaram de Pon-ta Grossa para Londrina, quase nada sabiam sobre
tipografia, mas foram convencidos por entendidos no ramo que aquele
era o negcio do momen-to. Foi assim que, em 1950, nasceu a Ip em um
prdio de 100 m2, em Lon-drina. E o tempo mostrou que a esco-lha foi
acertada.
Desde a sua fundao, a empresa passou por vrias fases:
tipografia, linotipia, fbrica de carimbos, cliche-ria, livraria e
papelarias. J de incio buscou investir em qualidade, trazen-do
mquinas novas, importadas da Alemanha. No final dos anos 1970, a
famlia Malucelli assumiu totalmen-te o controle acionrio da
empresa.
O mercado foi mudando e algumas transformaes foram s necessrias
para atender s novas demandas. Em 1989, por exemplo, a empresa
co-meou a produzir formulrios cont-nuos. Foi um sucesso. Com o
tempo, transformou-se em uma das maiores do setor nesse segmento.
Cresce-mos muito e chegamos a ficar entre as maiores grficas de
formulrios do Brasil. Foi o que nos levou a conquis-tar Prmios de
Excelncia Grfica no Paran, no Brasil e internacionalmen-te, conta
Malucelli.
Para facilitar a operao, muda-ram-se para o municpio de Camb, na
regio metropolitana de Londrina, em 1992. O objetivo era unificar
as unidades de grfica plana e formul-rios, que ficavam em edifcios
sepa-rados, dificultando o gerenciamento. Passado um ano aps a
mudana, a empresa deixou em segundo plano o setor de grfica plana,
abriu mo das papelarias e resolveu concentrar seus esforos na
fabricao de formulrios contnuos, mas atendendo tambm a outros tipos
de trabalhos grficos.
Com o advento de novas tecnolo-gias e ferramentas on-line, a
empresa teve que se reinventar diante de ou-tros desafios. Houve
uma mudana no sistema de nota fiscal no pas que passou da impressa
em formul-rio contnuo para o modelo de Nota
Fiscal Eletrnica o que afetou dire-tamente as vendas de itens
para este nicho de mercado. Esse novo quadro foi um dos motivadores
para que a Ip passasse a atuar no mercado de rtulos e etiquetas
adesivas, em 2009.
As mudanas e os novos investi-mentos levaram, de um modo geral,
a um aumento do nmero de clientes nas reas alimentcia, bebidas,
limpe-za domstica, cosmticos, entre ou-tras. Nos ltimos anos, a Ip
adquiriu novas impressoras offset e flexogr-ficas UV com acabamento
em linha e equipamentos e softwares de pr-im-presso de ltima gerao,
alm da primeira impressora digital HP indigo W4600 da Amrica
Latina. E est in-vestindo cada vez mais em rtulos e etiquetas. Seu
foco produzir com
Foto dos fundadores Alceu Malucelli e Ernesto Casagrande.
Foto das Instalaes em 1950.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 9
Sobre a IP Instalada em um prdio de 4 mil m em Camb, na regio
metropolitana
de Londrina.
Ganhou seis Prmios Fernando Pini, 7 Prmios Theobaldo de Nigris,
11 Prmios Oscar Schrappe Sobrinho, 3 Prmios ABIEA e 3 Prmios
Abflexo Srgio Vay.
alta qualidade de impresso e acaba-mentos especiais, como
serigrafia, hot stamping, cold stamping, gofrado (re-levo seco),
laminao, dados variveis e cortes especiais. No incio de 2015, a Ip
adquiriu mais uma impressora flexogrfica, ampliando a capacidade de
produo.
Como atende tanto localmen-te como em todo o Brasil, a grfica
procura se manter em contato per-manente com os clientes por meio
de representantes comerciais, canal de vendas internas, pelo
trabalho de ps-venda e pelo envio de e-mails. Para atender a um
variado portflio e acompanhar as flutuaes econ-
micas e sociais do pas ao longo dos seus 65 anos de existncia, a
empresa acredita que a melhor aposta seja ofe-recer um trabalho de
qualidade, bus-cando o aprimoramento constante, o que est,
inclusive, destacado entre seus valores.
Atualmente, os desafios so in-meros, em especial diferenciar-se
em um mercado to disseminado. Foi outro aprendizado difcil, mas
hoje estamos com equipamentos de qualidade, pessoal qualificado e
conquistamos muito clientes. um setor muito competitivo, com muitos
players, explica Malucelli. Para o futu-ro, a inteno se
especializar, cada
vez mais, no setor de rtulos, com novas aquisies e treinamento
de pessoas, completa.
Primeira Impressora tipogrfica, adquirida em 1950.
Instalaes atuais
Impressora Flexogrfica para a produo de Rtulos e Etiquetas
Adesivas.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201610
A reduo no ritmo da economia domstica, a perda do grau de
investimento, os juros mais al-tos, a crise poltica e a depreciao
alm do esperado da moeda brasileira criam um cenrio de grande
incerte-za e instabilidade no faturamento das empresas. Para
tentarem se adequar a esse novo panorama de retrao e es-
JurdicojPor Marcelo Fonseca Boaventura*
Alternativas para enfrentar o cenrio econmico atual
tagnao da economia, sem compro-meter sua capacidade de
recuperao, as empresas podem se valer de duas alternativas
juridicamente vlidas: o lay-off e o Programa de Preservao do
Emprego (PPE).
O lay-off a suspenso temporria do contrato de trabalho para
requa-lificao profissional do empregado.
Durante o perodo de suspenso con-tratual o FAT (Fundo de Amparo
ao Trabalhador) pagar os salrios dos empregados, respeitado o
limite do teto do seguro desemprego aplicvel poca da suspenso
contratual.
Neste perodo de suspenso con-tratual ocorrer a qualificao da mo
de obra, sendo que os empregados
www.mlc.com.br - Fone: 55 11 2623-1500 - [email protected]
A RotoMetrics e MLC uniro foras, o Grupo de Empresas RotoMetrics
adquiriu a MLC Facas de Preciso ampliando sua presena global e
estabelece base de produo Sul-Americana.
Temos a soluo para cada desafio de corte.
Projetada para proporcionar melhor desempenho e relao
custo-beneficio, seus recursos atendem ou excedem os padres da
indstria.
O sleeve trabalha em conjunto com uma matriz que possibilita a
movimentao lateral e um ajuste preciso da gravao.
Permite que os operadores possam ajustar os fios de corte com
extrema preciso. afastando ou aproximando.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 11
* Marcelo Fonseca Boaventura mestre em Direito pela PUC/SP,
conselheiro julgador do Conselho Municipal de Tributos de So Paulo,
professor universitrio, advogado scio da Fonseca & Boaventura
Advogados e consultor jurdico da ABIEA.
[email protected]
devem comprovar presena mnima de 75%, sob pena de no receberem
os valores da bolsa paga pelo FAT.
A durao do lay-off varivel e de-pende dos motivos da medida.
Quan-do a empresa adota a suspenso dos contratos de trabalho por
motivos de mercado ou estruturais e tecnolgicos, o lay-off pode
durar no mximo cinco meses; em casos de catstrofes o regi-me poder
ter durao mxima de um ano.
J o Programa de Preservao do Emprego tem por objetivo
possibilitar que a empresa reduza a jornada de trabalho e o salrio
dos empregados em at 30%, com o benefcio do em-pregado no ter a
reduo total de sua remunerao, pois o FAT realizar a
compensao pecuniria em at 50% da remunerao reduzida.
Podem aderir ao PPE empresas de todos os setores, em situao de
di-ficuldade econmico-financeira, que celebrarem acordo coletivo de
traba-lho especfico de reduo de jornada e de salrio. A durao do
programa varia de seis meses a um ano e o em-pregado que estiver no
programa ter estabilidade pelo perodo de reduo da jornada acrescido
de um tero.
Para concretizao do lay-off ou do PPE indispensvel a participao
do Sindicato e a aprovao dos empre-gados que participarem do
programa. Nos dois casos as empresas devem comprovar a regularidade
fiscal e pre-
videnciria perante a Receita Federal do Brasil.
Ao utilizar essas medidas as em-presas se adequam a uma eventual
reduo na demanda, diante da es-tagnao da economia, diminuindo
temporariamente os seus custos, sem comprometer a rpida recuperao
da produo na hiptese de melhoria do cenrio econmico.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201612
Manter o olhar sempre frente e encontrar solues rpidas,
eficientes e inovadoras so atitudes muito valorizadas na Adeso
Etiquetas. A empresa, liderada por Francisco Sanches Neto, tambm
Di-retor da ABIEA, preconiza um modo de pensar que tenta escapar do
tradi-cional, desde o atendimento ao cliente at o produto final
entregue.
Essa viso, Neto carrega consigo desde 1992, quando resolveu
seguir os passos do irmo e do tio, tornando-se um convertedor.
Empreendedor, aliou os conhecimentos adquiridos ao lon-go dos anos,
aprendeu a dinmica do mercado e juntou tal experincia sua formao em
Marketing. Os rtulos e etiquetas desempenham um papel fundamental,
como forma de chamar a ateno do consumidor sobre um produto. Essa
viso mais ampla, ajuda na hora de mostrar essa importncia para
nossos clientes, explica o diretor comercial da Adeso.
Outra caracterstica marcante da empresa o que seu fundador
cha-ma de pensamento moderno. Ele percebeu, ao longo desses 24
anos, que houve uma mudana de com-portamento profissional de seus
funcionrios, e com isso, se dedicou a estudos sobre as diferentes
gera-es, adotando hoje uma avaliao psicolgica prvia de um
candidato,
para que ele exera realmente a sua vocao.
O Diretor acha importante estar profissionalmente aliado pessoas
de esprito jovem, sem distino de idade ou experincia, leais ao
trabalho e ao cliente, antenadas e conectadas com o que acontece ao
seu redor e positivas em sua maneira de lidar com o mun-do, mas faz
questo de ressaltar: a ju-ventude no est necessariamente na idade,
mas principalmente na cabea, pois traz consigo um modo de pensar
livre de amarras e pronto a rever os problemas sob novos
ngulos.
Sua empresa atua sempre com idias inovadoras, pois atende a
todos os segmentos, de pequenas empresas a multinacionais, dando a
cada uma o me-lhor atendimento. Para dar conta de um portflio
extenso de clientes, a empresa atende trabalhos de serigrafia,
flexogra-fia, offset UV, digital e dados variveis.
Visando o mercado cada vez mais competitivo e seu momento
econmi-co, uma grande vantagem competitiva que permite que seus
trabalhos sejam entregues com qualidade e melhor custo benefcio, a
Adeso realiza aqui-sies de novas mquinas com o me-lhor da
tecnologia do segmento, pelo menos a cada 3 anos.
Mas a Adeso no se resume so-mente a isso; mas, antes, no capital
humano e nos treinamentos recebidos
pela equipe. A comear pelo atendi-mento ao cliente: Quando algum
liga dizendo que tem um problema, nossa resposta : voc deixou de
ter um problema; ns temos a soluo, afirma Neto. A empresa tem a
premis-sa de oferecer um servio completo, que atenda s necessidades
do cliente e englobe estratgias diferenciadas de marketing, do que
simplesmente focar em preos. Ns vendemos o produto, no o preo,
enfatiza seu Diretor.
Como parte do seu plano de cres-cimento, um dos objetivos
adquirir uma mquina digital de grande porte,
Associado em FocoaPor Daniela Dias
Pensamentos modernos norteiam a AdesoAcreditando que a juventude
a janela pela qual o futuro entra no mundo, a Adeso possui uma
equipe composta por pessoas de mentalidade jovem, com a mente
aberta para novas idias, para, assim, extrair delas o que h de
melhor.
Primeira mquina impressora (1992)
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 13
pois cada vez mais o mercado pede tiragens menores e de produtos
espe-cficos, que precisam aliar qualidade e agilidade.
Um jeito jovem de serA Adeso Etiquetas acaba de ini-
ciar obras para sua terceira fbrica no
Esse moderno processo de gesto tambm se destaca na sucesso, para
daqu h alguns anos. Francisco Neto no acredita que seus filhos
tenham que ser obrigatoriamente seus suces-sores, pois acha
importante deix-los livres para outras escolhas profissio-nais; mas
idealiza que seus prprios funcionrios , por merecimento, ve-nham a
se preparar para um dia in-gressarem no quadro societrio da
empresa, em um novo projeto ousado de administrao.
Neto dedica esta publicao a seu irmo, Paulo Sanches, a quem deve
todo seu aprendizado.
bairro do Brs (SP), que vai ocupar uma rea de 1.200 m2, alm de
manter um escritrio comercial na Vila Ma-riana. Dentro do conceito
de inovao adotado por seu fundador, a empresa possui um ambiente
alegre e descon-trado, mas muito profissional em seu campo de
atuao.
Francisco Sanches Neto (2016)
Equipe comercial
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201614
Cultura de inovao a nova arma para competirMas para cri-la
preciso acabar com tabus e entender que os erros so etapas
fundamentais para o aprendizado. preciso repensar os negcios com um
olhar diferenciado.
EntrevistaePor Liliam Benzi
Formada pela ESPM e Ps Gradua-da em Cincias do Consumo
Apli-cadas, Gisela Schulzinger atua na rea de design h mais de 25
anos e hoje Chief Branding Officer e scia da Pande Design, agncia
especializada em desenvolvimento de projetos de Branding, Design
Estratgico e Inova-o. Em sua inquietude na busca pelo novo, a
especialista tem como misso sensibilizar os empresrios sobre o
po-der e a urgncia do repensar.
Para garantir o sucesso da emprei-tada, Gisela faz questo de
plantar a semente do novo em todas as frentes nas quais atua, seja
na presidncia da ABRE (Associao Brasileira de Embala-gem), como
professora na graduao em design da ESPM ou como Diretora da
Abedesign (Associao Brasileira das Empresas de Design), alm, claro,
nos prprios clientes pela sua empre-sa.
Nesta entrevista, Gisela relata como as visitas s empresas e
startups do Vale do Silcio, na Califrnia (EUA), mudaram sua forma
de pensar e deter-minaram um novo olhar sobre os mo-delos de
negcios vigentes.
Como voc define a experincia vivida em suas duas visitas ao Vale
doSilcio?
A definio mais simples e precisa : uma imerso com um impacto
bas-
tante profundo na forma de ver e de entender o mundo. Mas isso
tudo de uma forma muito consciente e levando em considerao a
realidade do Brasil. No proponho que simplesmente im-portemos as
ideias e os pensamentos vistos por l; precisamos buscar o que pode
ser emprestado de l.
olhar a experincia que faz parte de uma outra cultura e entender
o que pode ser adaptado nossa realidade.
E existe uma metodologia para isso?No, no h regras, mas sim
pontos
importantes a serem considerados.Por exemplo, preciso entender
a
forma como lidam com os erros e fra-cassos E para isso no h uma
metodo-logia pois trata-se de um processo de construo de
mentalidade.
Eles tm muito claro a importncia de lidar com o risco e tolerar
o erro. A ideia de fracasso e de erro, para aque-las pessoas, parte
do processo de aprendizado e, portanto, fundamen-tal. O erro no
para ser esquecido ou superado, mas para ser visto como par-te do
aprendizado e do crescimento.
Outro ponto fundamental a auto-nomia das pessoas; elas so
treinadas e preparadas para serem autnomas e agirem como
empreendedores, pensarem como donos do negcio mesmo atuando dentro
de uma or-
Gisela Schulzinger
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 15
ganizao. So os chamados intra empreendedores.
Para isso preciso trabalhar a cul-tura organizacional e
estimular o de-senvolvimento de uma nova viso mais voltada para a
colaborao, expe-rimentaco e tolerncia ao erro, enten-dendo o erro
como parte do processo de fazer dar certo. preciso entender tambm
que as mudanas e os pro-cessos de inovao no se do mais apenas por
meio do suporte tecnol-gico ou financeiro; estes devem ser
en-tendidos como meio e no como fim. Neste caso a inovao passa
necessa-riamente pelas pessoas. So elas que promovem as
mudanas.
Qual a diferena de mentalidade dos empresrios do Vale e dos
Brasileiros?
Antes de qualquer coisa temos que combater a tendncia ao
comodismo e ao medo de mudar. As empresas e seus profissionais
devem estar sempre atentos, buscando informao e, mais ainda,
participando efetivamente de eventos e projetos que estimulem o
desenvolvimento de novos modelos mentais, novas ferramentas e
metodo-logias.
Estamos na era do learning by doing e como sempre digo: o
im-portante no ter a informao, mas saber o que fazer com ela. A
reside a grande diferena. Tambm precisamos combater a postura
passiva e vitimada, adotando uma postura mais pr ativa e
propositiva.
Os lderes no Brasil sempre tm medo de mexer em time que est
ganhando e com isso acabam deses-timulando as novas ideias, as
novas vises e, pior, vo perdendo a capaci-dade de reagir. Mas j
vemos alguns setores industriais mais abertos e en-gajados neste
novo pensar. Como as indstrias de moda, calados, mqui-nase
equipamentos entre outros.
O setor de embalagem ainda tem muito a fazer. Acredito que o
estmulo ao pensamento inovador nestes seto-res advm da necessidade
de garantir a competitividade, principalmente por participarem do
mercado externo. E a preciso ser criativo, rpido e inova-dor, pois
a concorrncia global.
O que no ocorre na velocidade ideal com a indstria de embalagem
que no tem um histrico de inter-nacionalizao. Para a maioria dos
setores, a competitividade ainda est
atrelada reduo de carga tribut-ria, impostos, enfim, aspectos
mais burocrticos e que no esto sob seu controle. Com isso, no
repensam mu-danas e inovaes em seus proces-sos internos, equipes,
etc... e sobre os quais tm controle.
Que conselho voc daria para as indstrias que querem comear a
mudar sua forma de pensar?
Acho que primeiro elas precisam-buscar participar de eventos que
no
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201616
estejam, necessariamente, relaciona-dos sua rea de atuao. Seria
in-teressante participar de eventos de setores que j fizeram este
movimento para entender quais foram e como en-frentaram as
dificuldades, como con-duziram os impactos internamente, etc.. E, a
partir da, adaptar o que der para a sua empresa. O lder ou gestor
deve envolver toda a empresa; a nova cultura deve permear todos os
setores e deve ser um movimento multidisci-plinar. No deve haver
uma rea de inovao, pois estamos falando em criar uma cultura que
deve permear toda a corporao e todas as pessoas que dela
participam. A partir da a coi-sa reverbera e cria impacto e, no
me-lhor dos mundos, contamina toda a cadeia produtiva.
colaborao, co-criao, etc..e que precisamos estar abertos s novas
pos-sibilidades. Enfim, no podemos pen-sar que vamos conseguir
resultados e solues diferentes, fazendo como sempre fizemos.
E quais os desafios?O grande desafio o desafio de ser
criativo, que est na capacidade de imaginar, expandir e
implantar novas solues para problemas complexos de forma
colaborativa e rpida. E como frisei, a capacidade de inovar no
de-
pende s de recursos ou tecnologias, mas de novos modelos e
culturas. Neste cenrio, tambm ganha fora a multidisciplinaridade a
partir de vrias competncias. O pensamento inova-dor passa por
assumir riscos na con-duo dos negcios, lembrando que nem sempre o
mais forte que sobrevi-ve e sim o que se adapta mais rpido s
mudanas e, conseqentemente, inova.
A boa estratgia de competitivida-de precisa da inovao com valor
real para as pessoas. Estamos falando de lanar um olhar
diferenciado e repen-sar negcios como talvez nunca tenha sido
feito. Novos tempos exigem no-vas atitudes!
Se voc tem um cliente que busca inovao, timo, pois ele estimular
voc a trazer solues inovadoras. As-sim como um fornecedor ou
parceiro. O importante estar o tempo todo em movimento para
conseguir respostas mais inovadorase baseadas na nova cultura
adotada.
Como voc definiria inovao hoje?Inovar mudar o modelo mental.
pensar alm dos recursos financeiros ou tecnolgicos e entender
que so-mente pelas pessoas e pela mudana do seu modelo mental
conseguimos realmente impactar positivamente na estrutura das
empresas.
Precisamos lembrar que novos conceitos esto surgindo como va-lor
compartilhado, interdependncia,
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 17
Artigoa
Comunicao inteligente para empresas inteligentes
Por Alessandra Saad*
* Alessandra Assad professora do ISAE/FGV de Curitiba
([email protected]).
A tecnologia de informao est fazendo com que os custos de
comunicao diminuam. A afirmao de Thomas W. Malone*, pro-fessor de
Management da Sloan School of Management, do MIT (Massachu-setts
Institute of Technology), e diretor--fundador do Centro de
Inteligncia Coletiva do MIT, nos leva ao fato de que estamos
vivendo as fases iniciais de um aumento da liberdade humana nas
empresas, que talvez seja, hoje, to im-portante quanto foi, no
passado, o sur-gimento das democracias para o Estado.
E isso est acontecendo porque, pela primeira vez na histria, as
pes-soas podem aproveitar os benefcios econmicos das grandes
organiza-es sem abrir mo dos benefcios das empresas pequenas, como:
liberdade, criatividade, motivao e flexibilida-de. Mas, qual o
papel da comunicao interna para consolidar processos de gesto e
reforar a imagem da empre-sa junto ao pblico interno?
Para Malone, a intensa comuni-cao, que muitas vezes as pessoas
precisam para trabalhar de maneira eficaz, est se tornando mais
barata e melhor o tempo todo. Com a pesquisa de opinio de baixo
custo, feita pela web e por outras tcnicas de pesquisa de mercado,
as empresas podem saber rotineiramente a opinio de funcion-rios,
clientes e outras partes interessa-das, sobre todo o tipo de
questo. Ele defende que se utilizarmos as pesqui-
sas de forma consciente e adequada, o processo flexvel e
descentralizado da tomada de deciso ser mais eficiente para
atingirmos objetivos no econ-micos. E essa mudana tornou-se
pos-svel graas s novas tecnologias, que proporcionam que inmeras
pessoas tenham informaes suficientes para tomar mais decises; est
formada a chamada inteligncia coletiva, que leva ao conceito de
organizao inteligente.
Segundo o professor, este tipo de inteligncia jamais existiu no
planeta. Para Malone, organizaes inteligen-tes no s fazem coisas
boas, mas fa-zem com velocidade. Ele categrico ao afirmar que uma
medida de inteli-gncia a rapidez. Mas, com que rapi-dez as
organizaes conseguem agir? O professor ressaltou que se queremos
entender em que ponto estamos e como se beneficiar dessas
vantagens, precisamos pensar no que os seres hu-manos querem. E
aqui, temos um pon-to fundamental: impossvel entender o que os
seres humanos querem se no fizermos bom uso da comuni-cao. preciso
ainda um pouco de ousadia para fazer com que a comuni-cao interna
acontea de maneira efi-caz, e isso est diretamente ligado ao estilo
das lideranas e forma como feita a gesto dentro da empresa.
Malone defende que para ser um gerente eficaz neste novo mundo,
no se pode estar preso a uma mentalida-de centralizada. preciso ser
capaz de se mover com flexibilidade. Precisamos mudar a nossa forma
de pensar, dei-xando de comandar e controlar para coordenar e
cultivar. Quando voc coordena, organiza o trabalho de modo
que coisas boas aconteam, esteja voc no controle ou no, j que a
coordena-o enfoca as atividades que precisam ser realizadas e as
relaes entre elas.
Em vez de simplesmente dizer s pessoas o que elas devem fazer,
os ge-rentes cultivaro cada vez mais suas or-ganizaes e as pessoas
dentro delas. Malone explica que para cultivar algo com sucesso,
necessrio entender e respeitar suas tendncias naturais, ao mesmo
tempo em que se construa um formato que tenha valor. Em vez de
tentar impor a sua vontade ao sistema, preciso chegar a um
equilbrio entre quanto controle deve exercer e quanto deve abrir mo
dele. Talvez a melhor maneira de comunicar essa deciso seja
deixando as pessoas perceberem que podem falar, fazer e serem
ouvi-das. Quando voc tem padres claros para avaliar os resultados
das pessoas, no precisa gastar muito tempo revi-sando e analisando
as suas decises. A maior parte desses padres no documentada em
manuais de procedi-mento; faz parte da cultura no escrita da
organizao. Pense nisso!
* Thomas Malone conduziu o Special Management Program sobre O
Futuro dos Empregos, que foi realizado em So Paulo pela HSM do
Brasil.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201618
CapaPor Daniela Dias
c
J no de hoje que a indstria brasileira tem sofrido os efeitos do
desaquecimento da economia, alm da crise poltica e de
credibili-dade evolvendo as mais altas esferas do Governo. Com o
aumento dos im-postos, a alta taxa de juros, o cmbio desfavorvel, a
falta de infraestrutura e a queda vertiginosa das vendas, o chamado
Custo Brasil tem se tornando cada vez mais alto e a produo tem sido
afetada nos mais diversos nveis. Em 2015, indicadores da
Confedera-o Nacional das Indstrias (CNI) re-velaram que, entre
janeiro e junho, a indstria grfica nacional teve queda de 5,1% nas
vendas reais em relao ao mesmo perodo do ano anterior. E quem mais
sofre com o impacto so as e as pequenas e mdias empresas, muitas
delas, inclusive, esto fechando as portas.
Por isso, no ltimo 16o Congresso Nacional da Indstria Grfica
(Con-graf ), o setor grfico, representado pela Associao Brasileira
da Indstria Grfica (Abigraf ) e por 30 sindicatos, aproveitou a
visibilidade do evento para se manifestar sobre a perspecti-va de
um novo aumento de impostos anunciado pelo governo como parte do j
esperado ajuste fiscal.
A principal crtica est no modo como essa tentativa de
reestruturao
Setor grfico na luta contra o aumento de impostosCarga tributria
elevada provoca reao da indstria e instiga a busca por novas
solues
est sendo conduzida. Ou seja, de uma forma que aperta ainda mais
o cerco dos tributos para os empresrios. Entre as medidas mais
polmicas est a de-clarao da volta da CPMF, imposto so-bre o cheque.
Mas se estende prtica de um modo mais amplo. Segundo nota oficial
da Abigraf: O mais errado o aumento de impostos indiretos que
ocorre quando se retira os benef-cios. o que j vem acontecendo, por
exemplo, com a perda da desonerao da folha de pagamento.
Hoje, h 92 tributos em vigor. Sem contar que muitas vezes o
tributo in-cide diretamente sobre o consumo, como no caso do ICMS.
O brasileiro trabalha 151 dias para pagar os impos-tos; nos Estados
Unidos trabalha-se 98 dias, no Mxico 91 dias e no Uruguai 96 dias.
Em resumo, o brasileiro traba-lha muito para pagar impostos,
expli-ca Marcelo Boaventura, advogado e consultor jurdico da
ABIEA.
Segundo o IBPT (Instituto Brasilei-ro de Planejamento
Tributrio), nada menos do que 41,37% dos rendimen-tos do brasileiro
so gastos para pagar impostos, o que coloca o pas entre aqueles com
a maior carga tributria do mundo, comparando-se Islndia e Alemanha.
A diferena que nesses pases, o uso dos impostos visvel nos servios
pblicos, enquanto que
por aqui eles acabam sendo destina-dos para tapar os buracos e
apagar os incndios da m gesto pblica, pon-dera Boaventura.
A revolta do setorDe modo geral, a indstria j vinha
mostrando descontentamento com a
Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional, defende a volta
urgente do crescimento e o fim do foco nos obstculos.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 19
postura do Governo nos ltimos tem-pos. No setor grfico, muitas
empresas precisaram fechar as suas portas s no ano passado. Somados
as essas me-didas, o aumento da energia eltrica, a possibilidade de
escassez e conse-quente acrscimo do valor gua, alm do custo elevado
do combustvel, tor-naram ainda mais difcil manejar pre-os
competitivos nesse mercado onde a oferta j to grande. E a situao
afeta toda a cadeia.
A ttulo de exemplo, 63,5% das em-presas grficas afirmam que as
mar-gens de lucro vm sendo pressionadas pelo aumento do custo
energtico. O receio de um racionamento de ener-gia afastou a deciso
de investimento de 35% das empresas. No Sudeste, a falta de chuvas
traz risco de raciona-mento tambm ao fornecimento de gua,
aumentando a insegurana das indstrias. As grandes plantas,
poten-cialmente mais sensveis aos eventuais cortes, foram as que
mais investiram em planos de contingncia, como in-dica a Pesquisa
de ndice de Confiana da Indstria Grfica, do 1o trimestre de 2015,
apurada pela Associao Brasi-leira da Indstria Grfica (Abigraf )
As solues oferecidas por Braslia tm se mostrado restritivas, s
cortan-do as despesas, o que reduz ocusto mas prejudica a operao.
preciso sim racionalizar, mas isso no pode atrapalhar o
desenvolvimento. Com a manuteno das vendas, o cresci-mento e os
empregos, essa circulao acontece de forma natural, diz Levi
Ceregato, presidente da Abigraf.
como um ciclo vicioso. O desa-quecimento da economia, o
endivida-mento dos brasileiros e a diminuio de seu poder de compra,
implicam na diminuio dos gastos das famlias na hora de ir ao
supermercado, farm-cia e com determinados servios. Ao mesmo tempo,
o dinheiro para de cir-cular, as empresas passam a diminuir
seus rendimentos. Por outro lado, as despesas bsicas esto mais
altas e h mais tributos a pagar. O resultado o repasse no preo, que
j deixa de ser to atrativo e espanta ainda mais os consumidores;
outra opo trabalhar no limite do lucro para no precisar ter que
cortar a operao. Nesse tipo de situao, o produto acaba sendo mais
caro, sem ter um valor agregado, sem que tenha sido aplicada uma
nova tec-nologia que justifique sua alta. A em-presa apenas tenta
evitar prejuzos. O Governo aumenta impostos porque as vendas
diminuem, mas a as vendas caem ainda mais. preciso tomar cui-dado
para no haver uma ruptura na qual os tributos sejam muito maiores
do que a capacidade das empresas de absorv-los, explica Ceregato. E
com-pleta: Ns entendemos que preciso aliviar os impostos para haver
uma reduo na presso de custos que as empresas esto tendo hoje.
Somente assim poderemos aumentar a veloci-dade dos negcios.
O descontrole cambial tambm outro problema srio que vem sendo
apontado pela indstria da converso e que afeta diretamente a produo
de embalagens e consequentemente de rtulos e etiquetas. E no
necessa-riamente estimula a produo nacio-nal. O presidente da
Abigraf-SP, Sidney
J o presidente da Abigraf-SP, Sidney Anversa, se preocupa com a
perda de competitividade das empresas locais, agravada pela variao
e alta cambial.
Cenrio internacional As perspectivas da economia mundial para
2016, segundo informe do
Fundo Monetrio Internacional (FMI), de recuperao em curso, ainda
que com ritmo mais lento que 2015. O prognstico de crescimento de
3,1% para 2015 e 3,6% para 2016. Nos pases em desenvolvimento e
emergentes essa marcha tende a ser mais lenta ou mesmo haver retrao
em alguns pases.
Em um encontro realizado em Lima (Peru), o FMI previu que em
2015 a economia do bloco latino-americano recuaria 0,3% e em 2016
dever crescer 0,8%. Nas economias avanadas, o FMI previu alta de 2%
em 2015 e de 2,2%, em 2016.
Anversa, explica que como s existe uma fbrica no Brasil
produzindo pa-pel couch para autoadesivo, o pre-o regulado pela
variao cambial, acrescido de frete e 14% de imposto de importao. Ou
seja, o material autoadesivo ficou muito caro e j no
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201620
conseguimos concorrer com os preos praticados no exterior,
conta.
A exposio das investigaes de casos de corrupo tambm tem dei-xado
a indstria em estado de alerta e provocado instabilidade no
mercado, j carente de boas notcias sobre um planejamento de mdio e
longo pra-zo para acertar a situao. Por isso, o pedido de
impeachment da presiden-te Dilma Rouseff, encaminhado pela
Para ajudar no momento de crise, o consultor jurdico da ABIEA
orienta os associados sobre os impostos e o seu impacto nos
negcios.
Cmara, gerou expectativa entre os empresrios. um momento
emble-mtico, mas pouco importa se esse processo vingar ou no. O
momento importante porque define um posi-cionamento. Se for apurado
que no h motivo para que ela saia, que con-tinue, mas que faa
direito, com foco. Porque hoje ns estamos focados nos obstculos,
perdendo a meta. Precisa-mos produzir mais, elevar o PIB, cres-cer,
argumenta Ceregato.
A alta de juros tem contribudo para piorar o cenrio. A taxa
bsica da SELIC est 14,25 o que afeta dire-tamente os emprstimos
para inves-timentos em novos equipamentos, deixando o
desenvolvimento em se-gundo plano e levando a uma trans-ferncia de
renda do setor produtivo para o financeiro. Segundo o presiden-te
da Abigraf: No podemos ter no pas uma poltica monetarista quando a
moeda um fim em si mesmo e no qual no se produz absolutamente nada.
A ideia aplicar em algo, gerar emprego, pagar imposto e, assim,
girar a economia.
Mesmo considerando-se que os postos de trabalho encolheram 5,7%,
enquanto as horas trabalhadas recua-ram 3,3% e a massa salarial
caiu 8,8%, s no ltimo ano, o setor grfico com-posto faturou R$ 45,8
bilhes e gerou
28o Congresso Latino-Americano da Indstria Grfica
Um pacto pela educao e o estabelecimento de uma agenda anti
crise foram destaque no evento que aconteceu entre os dias 30 de
setembro e 2 de outubro, organizado pela pela Confederao
Latino-Americana da Inds-tria Grfica (Conlatingraf ), que rene
associaes do setor nos pases do con-tinente. A ideia combater a
retrao prevista para alguns blocos e encontrar solues conjuntas
para promover o setor. Atualmente, h 65 mil indstrias desse
segmento na regio, que geram 660 mil empregos diretos. So US$ 48
bilhes que contribuem para o PIB de US$ 5 trilhes da somatria dos
pases.
Entre os destaques esteve o lanamento do protocolo comum de
pro-duo limpa. Do encontro, saiu a ideia da criao de um Guia Bsico
para Implantao de Produo Limpa na Indstria Grfica Latino-Americana.
O evento tambm resultou no estabelecimento de um Pacto da Comunicao
Impressa pela Educao.
Olhando para o futuroEm paralelo ao Congresso, a Conlatingraf
realizou a 79a Assembleia Geral
Ordinria, na qual o brasileiro Fabio Arruda Mortara foi reeleito
Presidente por mais um ano de mandato. No encontro, ressaltou-se
que cada vez mais os mercados de impresso digital e 3D esto em
evidncia, em especial dian-te do encolhimento do mercado global de
marcas grficas de US$ 1,5 bilho para US$ 1,2 bilho. E na Amrica
Latina que esto as maiores oportunida-des de crescimento no
futuro.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 21
VEM A!
216 mil empregos diretos em 2014. Vale lembrar que a indstria
formada por 21 mil empresas, sendo 96,9% de micro e pequeno
portes.
Por esse motivo e por esta relevn-cia, apesar de tudo, os
empresrios grficos sabem que preciso manter o otimismo e continuar
exercitando a criatividade para seguir em frente. As notcias
veiculadas pela imprensa so sempre apocalpticas. Claro que preciso
mostrar o que est ruim e precisa ser melhorado, mas tambm preciso
mostrar novas possibilida-des para o empresrio encontrar so-lues no
seu dia a dia. Temos que sair dessa lgica onde se ressaltam os
problemas poltico, econmico e social. Como empresrios grficos ns
confiamos no pas. Tanto que nos ltimos cinco anos a indstria grfica
investiu US$ 5 bilhes em seu par-que, modernizando mquinas; s
no
Queda na produo da indstria grfica
A produo fsica da indstria grfica brasileira recuou 17,4% no
tercei-ro trimestre de 2015, em comparao com o mesmo perodo de
2014; recuo maior do que os 11,2% da indstria de transformao no
perodo. Em relao ao segundo trimestre, descontado o padro sazonal,
a diminuio foi, respec-tivamente, de 4,1% e de 3,2%. O clculo da
Associao Brasileira da Inds-tria Grfica (Abigraf ), com base em
dados da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE).
Esse desempenho fez o setor grfico rever a projeo para 2015. A
expec-tativa de um encolhimento de 12%, bastante superior ao 1,1%
estimado em janeiro. A explicao est, em curto prazo, na necessidade
de ajustar os estoques e, no mdio prazo, na combinao de
dificuldades financeiras com demanda fraca.
Pesquisa de confiana realizada pela Abigraf no terceiro
trimestre mos-trou que o setor tem um ndice de endividamento de 66%
(em 2014, era de 53%). A situao reflete a prpria dificuldade de
receber dos clientes -- 91% do total das grficas disseram lidar com
atrasos que variam de 30 dias (35%) a 90 dias ou mais (52%).
Dada a gravidade da crise econmica e poltica, o contgio da nova
perda de grau de investimento e a ausncia de medidas efetivas para
a retomada do crescimento, o setor trabalha com expectativa de nova
queda da ordem de 7% em 2016.
ltimo ano foi quase US$ 1 bilho. O empresrio acredita no seu
negcio, Mas necessrio que se construa um ambiente favorvel a isso.
No se deve, por conta de uma m gesto do Governo, jogar tudo no
lixo. Essa co-ragem que o empresrio tem precisa ser mantida, diz
Ceregato.
Por sua vez, a ABIEA tem agido de forma a orientar os associados
a conhe-cer bem os impostos e o impacto que eles tm na sua produo,
por meio de cursos, palestras e consultas diretas com o
departamento jurdico da Associao. Alm disso, a entidade tambm est
vi-abilizando aes coletivas para recorrer quando da cobrana de
impostos in-devidos ou que tenham interpretao dissonante e que j
tenham obtido deci-ses favorveis no Judicirio.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201622
Reportagemr
GS1 Brasil lana Programa Sustentabilidade em CdigoAs iniciativas
socioambientais atingem o nvel estratgico e se integram ao ncleo do
negcio automao.
Por Liliam Benzi
A Associao Brasileira de Auto-mao-GS1 Brasil auxilia mais de 58
mil empresas no pas com diversas solues em automao. E para
fortalecer os negcios e expandir a atuao dos associados, a entidade
deu mais um importante passo, lan-ando o Programa Sustentabilidade
em Cdigo, que agrega valores e pr-ticas sustentveis a empresas e
Orga-nizaes no Governamentais (ONGs) por meio dos seus padres e
servios.
Segundo Joo Carlos de Oliveira, presidente da entidade, o
Programa conectar as vrias atividades existen-tes nessa rea e
apoiar a gesto atual, disseminando, para os diversos parcei-ros, a
importncia do desenvolvimen-to sustentvel como o caminho ideal para
as prximas geraes.
Virgnia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil, completa: O objetivo
promo-ver mudanas e criar oportunidades com a construo de uma
cultura or-ganizacional. Disseminaremos a sus-tentabilidade nos
processos para que todos entendam o tema como parte estratgica da
organizao e da cria-o de valor para a sociedade.
Uma das iniciativas do Programa a parceria com ONGs para sua
pro-fissionalizao e automao. A ideia apoiar estas organizaes para
que elas obtenham os melhores recursos, automatizem seus processos
produ-
tivos e, consequentemente, poten-cializem seu desempenho,
explica Oliveira. A GS1 Brasil avaliar a melhor soluo para atender
caso a caso, des-de a aplicao do cdigo de barras adoo da tecnologia
RFID (identifica-o por rdio frequncia).
O Programa Sustentabilidade em Cdigo tambm aprimorar as
inicia-tivas j desenvolvidas pela GS1 Brasil como os cursos de
capacitao profis-sional Prticas administrativas e Pr-ticas no
varejo, voltados para pessoas com deficincia intelectual. H 12
anos
a entidade mantm uma parceria com a Associao Nova Projeto, que
tem como parceiros, entre outros, a Asso-ciao Brasileira de
Supermercados (ABRAS). A proposta, neste caso, in-serir essas
pessoas no mercado de tra-balho, conta Virgnia.
No projeto, os dois cursos tm dura-o total de trs meses. Hoje, a
Associa-o Nova Projeto qualifica a 36a turma, totalizando 423
alunos formados. A cada turma, a GS1 Brasil contrata um
profissional para estagiar em sua sede; 46 deles j trabalharam na
entidade.
Para Joo Carlos de Oliveira, o Programa Sustentabilidade em Foco
conectar as atividades dessa rea e apoiar a gesto atual.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 23
Ainda na rea de Educao, a GS1 Brasil oferece a oportunidade do
primeiro emprego para jovens que cursam o ensino mdio. O projeto
realizado em parceria com o Centro de Integrao Empresa-Escola
(CIEE) e j garantiu estgio de um ano e meio, nas reas de comunicao
e atendi-mento, para 23 estudantes.
Em breve divulgaremos o conte-do do Programa no site da GS1
Brasil e no Relatrio Anual de Sustentabili-dade que contempla os
resultados de todas as nossas iniciativas, informa a CEO da
entidade. Ela lembra ainda que durante o Prmio Automao 2015, foi
lanada uma categoria espe-cfica sobre sustentabilidade para
re-conhecer parceiros e associados com prticas ligadas ao tema.
Expanso de conhecimentoOutra importante rea de atua-
o da GS1-Brasil a promoo de conhecimento junto s indstrias. Como
parte desta estratgia, em Novembro, a entidade celebrou o convnio
firmado com o Centro das Indstrias do Estado de So Paulo (Ciesp) e
com o Centro de Inovao e Tecnologia (CIT), para cooperao
no conhecimento sobre as solues e padres globais disseminados
pela GS1. Por este acordo, os associados do Ciesp passam a ter
livre acesso a informaes, cursos e treinamen-tos de modo a
aproveitar, da melhor maneira possvel, os padres de au-tomao
baseados em solues da GS1; Exemplos destas solues so a identificao
de produtos por meio de cdigo de barras, tipos de cdigos especficos
para cada segmento da indstria, processos logsticos, fluxo da
cadeia de abastecimento, rastrea-bilidade de produtos, segurana do
consumidor, entre outros, conta o Presidente da GS1, Joo Carlos de
Oli-veira.
Ana Paula Maniero, gerente de Negcios da entidade, completa, o
convnio interessante porque pro-porciona conhecimento no somente
indstria, mas tambm prpria GS1 Brasil, que pode sugerir solues
destinadas s necessidades dos usu-
Sobre o convnio firmado com o Ciesp e com o CIT, Ana Paula
Maniero explica que o objetivo proporcionar conhecimento para a
indstria e para a GS1.
O Programa Sustentabilidade tambm ajudar a criar uma cultura
organizacional, aposta Virgnia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil.
rios. Para Virginia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil, esse
relacionamento pode ser uma boa alternativa para pequenas e mdias
indstrias exata-mente em um momento em que bus-cam garantir seu
crescimento a partir de eficincia e produtividade.
Durante a ltima Label Expo em Bruxelas, o Grupo Baumgarten
assinou seu 1 contra-to para aquisio de uma mquina CODIMAG VIVA
Offset Waterless com sistema Anifo, destinada impresso de etiquetas
de qualidade. Esta tecnologia permite combinar em uma nica operao
etiquetas prontas com as tecnologias Off-Set Waterless, Serigrafia,
Flexografia, Hot Stamping e Relevo. Mquina destinada a fbrica da
Argentina, com incio da operao previsto para Fevereiro de 2016.
Foto: Da esquerda para a direita: 1)Dario Valio Gerente
Baumgarten Autopack 2)Gustavo Virginillo Diretor Coras do Brasil
3)Fernando Gabel CEO Grupo Baumgarten 4)Benoit Demol CEO Codimag
5)Ronaldo Baumgarten Presidente do Conselho 6)Miguel Anger Cascone
Diretor de Tecnologia Baumgarten Autopack
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201624
Vitrinev
Investimento em digital garante competitividade
A convertedora Colombiana Topa-sa adquiriu uma impressora Xeikon
CX3 (www.xeikon.com), passando a ser a primeira a investir na
Amrica Latina na tecnologia Xeikon Cheetah. A deciso est alinhada
estratgia de crescimento da empresa e aumen-tar sua produo 50% a
mais de me-tros quadrados de rtulos por ms. Trata-se de uma
impressora digital de alta qualidade, alta velocidade e ca-paz de
produzir uma ampla gama de materiais.
Anlise de mercadoA UPM Raflatac (www.upmraflatac.
com) fez uma anlise de mercado que
apresenta o quanto rtulos e emba-lagens transparentes esto
transfor-mando a indstria de alimentos nas Amricas. Essa combinao
permite aos fabricantes exibirem produtos de qualidade e motivar as
compras no momento da verdade frente aos cor-redores dos
supermercados, impul-sionando as vendas. Neste cenrio, as
embalagens para alimentos de PET e os rtulos ultrafinos tambm de
PET surgem como uma excelente soluo para a rotulagem de alimentos
fres-cos, por oferecerem aos consumidores um jeito novo e eficaz de
apresentar alimentos e satisfazendo as necessida-des de desempenho,
custo e sustenta-bilidade.
Nova chapa para lavagem com guaO Flint Group
(www.flintgrp.com)
apresentou uma chapa para letter-
dos Estados Unidos, Mxico, Europa e Amrica do Sul participam do
projeto Granting Wishes (Realizando Sonhos) cujo objetivo premiar,
com US$ 5 mil, entidades ou ONGs apoiadas por di-versos
colaboradores da empresa.
Durante o ano de 2015, as unida-des da Avery Dennison da
Argentina, Brasil, Colmbia e Chile tambm par-ticiparam do Projeto e
indicaram oito instituies para serem contempladas com a doao.
Alguns projetos j fo-ram implementados em 2015 e outros sero
implementados durante o pri-meiro trimestre de 2016.
Novos rtulos para alimentosA UPM Raflatac (www.upmraflatac.
com) lanou uma linha de produ-tos para rotulagem de alimentos
nas Amricas. O protiflio abrange diver-sas solues, desde rtulos
transpa-rentes, projetados especificamente para embalagens
transparentes, at rtulos de produtos com rotao que permitem a remoo
ou enxague lim-po. Tambm h solues compatveis com HPP, rtulos
resselveis e promo-cionais.
Avery Dennison anuncia novo Gerente Nacional de Vendas
Flavio Alquimim Marques foi no-meado Gerente Nacional de Vendas
Brasil para a Diviso de Mate-
press com uma camada macia, a nylo-print WF-S, que pode ser
lavada com gua. Comparada ao modelo anterior, a novidade indicada
para aplicaes mais flexveis. A superfcie macia me-lhora a
transferncia da tinta, espe-cialmente em superfcies rugosas. Ela
tambm eficiente e seus processa-mento rpido; a reproduo feita entre
25 e 35 minutos.
Avery Dennison participa do Granting Wishes
H cinco anos, as unidades da Avery Dennison
(www.averydennison.com)
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 2016 25
rials Group da Avery Dennison (www.averydennison.com). Ele ser
responsvel por liderar o time comer-cial da Avery Dennison Brasil,
desen-volver o plano estratgico e ttico de vendas, bem como
implementar as melhores prticas comerciais, alavan-cando negcios
com clientes atuais e tambm desenvolvendo novos clientes.
Enfrentamos um momento po-ltico e econmico desafiador, o que
acentua, cada vez mais, a necessidade de inovar conceitos, produtos
e solu-es. O Brasil tem um consumo per capita de autoadesivo muito
inferior ao dos pases mais desenvolvidos e por isso h muitas
oportunidades a serem exploradas. A Avery Dennison tem a inovao
como parte de seu DNA e cada vez mais aproveitaremos nossa
expertise para levar propostas de valor para os clientes explica o
executivo.
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O AutoAdesivo Janeiro/Fevereiro 201626
15 Encontro ABIEA em 2016
Associao Brasileira das Indstrias de Etiquetas Adesivas
(ABIEA)Rua Maestro Cardim, 377 - 11. Andar - Cj. 114CEP 01323-000
Paraso So Paulo (SP)Telefax: (11) 3288-0508/3284-7247
Em reunio realizada em Novem-bro no Hotel Mercure em So Paulo, a
Diretoria fez um balano das aes realizadas em 2015 e apresentou o
cronograma para 2016. Entre os princi-pais projetos contemplados
para 2016 est a realizao do 15o Encontro Na-cional de Convertedores
de Etiquetas Adesivas, evento exclusivo da ABIEA, agendado para
Agosto em local a ser anunciado. Em paralelo ao Encontro ser
realizada a cerimnia do 5o Pr-mio ABIEA e a comemorao dos 30 anos
da entidade, completados em Ju-nho de 2016.
Criado em 1988, com a misso de con-tribuir efetivamente para o
crescimento do mercado e de seus profissionais, o Encontro ABIEA
hoje o maior evento de integrao e troca de informaes e rene as
maiores e melhores empre-sas do setor. O evento uma parada
obrigatria para os profissionais que buscam aprimorar seus
conhecimen-tos sobre negcios e tecnologias e participar de um
intenso networking, sintetiza o empresrio Eduardo Chede, Presidente
da Associao. E completa: Alm disso, os trs dias tambm so dedicados
ao lazer e a uma total intera-o, em um ambiente reservado e com
infraestrutura perfeita.
J o Prmio ABIEA visa: promover as van-
tagens do uso de rtulos e etique-tas autoadesivas como uma
ferramenta eficiente de
promoo, identificao e marke-ting;
incentivar os convertedores a apri-morarem seus recursos a
partir de inovaes tecnolgicas;
promover a criatividade do design Brasileiro no uso dos recursos
ofere-cidos pelos substratos autoadesivos para a criao de rtulos e
etiquetas;
valorizar a prestao de servios e a qualidade dos produtos
oferecidos.
Ainda durante a reunio de apre-sentao dos projetos em Novembro,
os empresrios presentes puderam opinar e dar sugestes para otimizar
os eventos. Na mesma ocasio foram anunciadas as cotas de patrocnio
que j esto disposio dos interessados. Mais informaes falar com
Dirceu pelo e-mail [email protected] ou pelo fone (11)
3288-0508. At final de Novembro j tinham sido confir-mados os
seguintes patrocinadores: Coras do Brasil, Etirama, Grupo Fur-nax,
Oji Papeis Especiais e UV TECH.
Caf ABIEA discute crditos tributrios
O Caf da Manh Jurdico, realiza-do pela ABIEA no incio de
novembro, com a palestra do assessor Jurdico da entidade, Dr.
Marcelo Boaventu-ra, apresentou o tema Benefcios que podem ajudar a
superar a crise, o advogado abordou, entre outros, assuntos como
Crditos Tributrios Recursos Escondidos que melhoram o seu caixa e
Reduo da folha de pagamento Como realizar a reduo de salrios dos
empregados sem pre-juzo futuro.
NOVOS ASSOCIADOS
A ABIEA d as boas-vindas aos seus novos associados: Apolo
Sistemas Grficos (fornecedor) www.apolo.com.br Adestiq Etiquetas
Adesivas (convertedor) www.adestiq.com.br Torraspapel (fornecedor)
www.torraspapel.pt Toyo Ink do Brasil Ltda. (fornecedor)
www.toyoink.com.br
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Fortalecer, unir e aproximar.
Estas so prioridades
da ABIEA
A Associao Brasileira das Indstrias de
Etiquetas Adesivas ABIEA uma entidade
civil de mbito nacional, sem fins lucrativos,
fundada em 1986, seu objetivo primordial
o de exercer a representatividade do setor de
etiquetas e rtulos adesivos.
Renovao, ampliao de aes, mais expres-
so na economia nacional, abraar reivindica-
es de forma definitiva e rpida, conquistar
novos parceiros, estreitar a comunicao entre
convertedores e fornecedores do segmento,
tudo isso so prioridades desta associao.
Por que ser um associado ABIEA?Convidamos sua empresa a fazer
parte de nosso qua-
dro associativo, o que permitir uma efetiva e permanen-
te troca de informaes tcnicas atravs de cursos e pa-
lestras aos seus colaboradores e a participao de forma
atuante em congressos, feiras, seminrios e envetos da rea
nacionais e internacionais. Alm de ter acesso a diversos
bene-
ficios que s uma entidade sria como a ABIEA pode oferecer.
(11) 3288 0508 | 3284 7247
[email protected]
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O Sistema de Gesto especfi co para a indstria de Rtulos e
Etiquetas.
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venda Gesto da produo Faturamento / NF-e Controle de comisses
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