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Apresentação:Marília Lopes Bahia Evangelista (R4 em Neonatologia) Coordenação: Drs. Paulo R. Margotto, Dra. Lucila Nagata, Dr. Filipe Teixeira, Dra. Ana Quirino (Patologista) e Ddo Enzo Ernani Souza e Silva (ESCS) Brasília 18 de outubro de 2013 Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF Consultem todas as Sessões de Anatomia Clínica no site www.paulomargotto.com.br em Anatomia Clínica ÚLTIMA SESSÃO DE ANATOMIA CLÍNICA DE 2013 Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae
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Sessão de Anatomia Clínica:Infecção perinatal por Streptococcus ...

Dec 20, 2016

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Page 1: Sessão de Anatomia Clínica:Infecção perinatal por Streptococcus ...

Apresentação:Marília Lopes Bahia Evangelista (R4 em Neonatologia)Coordenação: Drs. Paulo R. Margotto, Dra. Lucila Nagata, Dr. Filipe Teixeira, Dra. Ana Quirino (Patologista) e Ddo Enzo Ernani

Souza e Silva (ESCS)Brasília 18 de outubro de 2013

Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DFConsultem todas as Sessões de Anatomia Clínica no site www.paulomargotto.com.br em Anatomia Clínica

ÚLTIMA SESSÃO DE ANATOMIA CLÍNICA DE 2013Infecção perinatal por

Streptococcus agalactiae

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Drs. Filipe Teixeira, Marília Bahia, Martha Vieira, Avelar de Holanda, Pualo R. Margotto, Lucila Nagata, Ana Quirino e Ddo

Enzo Ernani Souza e Silva (4ª Série, ESCS)

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Identificação

• RN de I.R.B. sexo masculino, nascido de parto vaginal bolsa rota no ato, em 06 de julho de 2013 às 02:35. Não necessitou de ser reanimado em sala de Parto, o índice Apgar 8/9.

• A idade gestacional de 35 semanas e 5 dias pelo Capurro.

• Peso ao nascer: 2751g -Estatura: 47 cm –Perímetro cefálico: 30 cm

• Classificação: Recém-nascido pré-termo-AIG

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Dados maternos

• Idade: 32 anos

• G5 P4 A0

– Fez 4 consultas de pré-natal iniciado 1°T.– TS mãe: B+– Sorologias HIV/ VRDL/ HEPB e C (NR-1°T) .– Intercorrência : fez uso de Clexane história

prévia de trombose

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História clinica• Ao nascimento, evoluiu com desconforto respiratório leve

colocado em oxigênio sob máscara e depois ficou em HOOD à 40%. Com 03 horas de vida taquidispneico, gemente colocado em CPAP nasal e prescrito HV com TIG 5.5.

• Com 6h de vida, segue: sob CPAPnasal (P+ 5; FiO2 0,4; F 7), com pronga pequena para o RN; em berço aquecido; ainda gemente (gemência audível sem estetoscópio). Saturando 88%.– Ajustado pronga e aumentado FIO2: 60%.– Aguardando rx de tórax– Aguardando vaga na UTI

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História clínica• 9 horas de vida em CPAP nasal com FIO2 de 50%, sem

oxímetro, com perfusão lentificada, discreta cianose de extremidades, gemência audível sem estetoscópio. Não havia realizado rx de tórax.

– Colhido hemograma, pcr e gasometria venosa• pH 7.19 - PaCO2 :45.6 - PO2 47.5 - HCO3: 15.6- BE: -9.9 -SAT

88.4%Hb 16.8

• Feito expansão com SF0.9% 10 ml/kg

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História clínica• Com 12 horas admitido na UTIN optado por intubação (saturando 76%

em CPAP nasal com FIO2 de 60%) colocado em VM com FIO2:100% - FR: 40 – P: 20x5 – Tinsp: 0.37. Feito cateterismo de veia umbilical.

• Hemograma colhido com 09 horas de vida:– Hto = 49,4% Hb = 17,2 g/dl

Leuco = 1600 –(seg:1% bast: 0 bas: 0 mono: 9% linf :90% Linfócitos atípicos = 5%)Plaquetas = 95.000/min

– Gasometria pós intubação colhida do cateter: pH:6,88 PaCO2:75,5 PaO2:90,3 HCO3:8,7 BE:- 18,4 Sat: 96,6% Hb: 14,3 K: 3,1Na: 144 Ca: 0,73 Cl :113 Lactato: 8,6

• Conduta: aumentado FR , fase rápida com Sf 0.9%, iniciado ampicilina e gentamicina , colhido hemocultura, iniciado dobutamina e colhido novo hemograma.

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História clínica• 1° Rx de tórax: em CPAP nasal:

Pulmóes expandidos, áreas hipotransparentes em ápice e LIE, com presença de broncograma aéreo

• Com 16 horas de vida: (18:00 horas do dia 06/07/2013)

RN gravíssimo cianótico, já com livores, bradicárdico, já foram feitas 2 doses de adrenalina EV. A expansibilidade torácica é adequada e a ausculta pulmonar simétrica, com boa entrada de ar..2º RX (pós cateterismo) mostra pulmões hiperexpandidos, sem opacidades importantes. COT alta (introduzi e fixei no nº 10 labial) . SOG muito introduzida (foi reposicionada). Catéter venoso umbilical baixo , fazendo uma curva em sentido inferior. Retirado e repassado outro cateter, bom fluxo e refluxo. Sem êxito ao passar cateter arterial.Em virtude da gravidade do quadro, aumentamos a dose de dobutamina par 10, fizemos 1 dose de bicarbonato de sódio empírico (3mEq) e associamos ProstinR (0,02mcg/kg/min), pela possibilidade de choque cardiogênico secundário à cardiopatia congênita (vide protocolo de tratamento do choque em RN).

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História clínica• Com 17 horas de vida, que seguia muito grave, com cianose

generalizada, bradicardia(Fc=40) e livores disseminados, sob VM com parâmetros elevados, ventilação simétrica, estertores bolhosos à esquerda. Pulsos impalpáveisProstinR + Dobutamina em cursoFeito nova dose de adrenalina + bicarbonato empírico, sem melhoraConstatado óbito às 19:20h

• 2° hemograma:– HB: 17.8 hem: 52,5 Leuc: 1800; NT: 1%; Bast:0 ;Eos: 1% Baso: 0; Mono:

2% ;Linf: 90%; Linf atipicos: 6%; Eritroblastos: 17/100 leucócitos; plaquetas: 103000

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Hipóteses diagnósticas• Prematuridade tardia• Sepse precoce• Cardiopatia congênita• Choque

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Pré-termo tardio (34sem a 36sem6dias)

Desconforto respiratório+ Instabilidade hemodinâmica(dobutamina)

CPAP VM

RX tórax: áreas hipotransparentes em ápice e LIE, com presença de aerobroncograma

Gasometria acidose metabólica importanteLeucograma: alterado (leucopenia/neutropenia

importante)Óbito com 19 horas de vida

Hipóteses Diagnósticas

Sepse pelo Streptococcus do Grupo B

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Infecção perinatal por Streptococcus agalactiaeDra. Maríla Lopes Bahia

Evangelista• O Streptococcus agalactie ou do grupo B de Lancefied (SGB) nas últimas décadas tornou-se o agente mais frequente de infecção perinatal.

Agente mais importante na pneumonia neonatal • Mortalidade está entre 20-30% • No recém – nascido (RN) pode ser responsável por

infecção sistêmica ou focalizada(meningite, pneumonia);– 15-30% de seqüelas neurológicas nos sobreviventes que

apresentaram meningite

• RN pode ser infectado fundamentalmente durante o trabalho de parto, podendo também ser infectado mais raramente, in útero. Por essa razão o recurso cesariana não é considerado preventivo de infecção perinatal

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Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae

• Fatores de risco para infecção perinatal:– Prematuridade; – Corioamnionite, – Rotura das membranas acima de 18h, – Cepa virulentas, – Mãe com bacteriúria pelo GBS, – Idade menor que 20 anos,– Raça negra

Margotto.PR,ESCS

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Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae

• Mais de 90% da infecção precoce e quase todos os casos fatais ocorrem no primeiro dia de vida (média de idade: 1 hora). A apresentação dominante da infecção precoce é a sepse, com ou sem distúrbio respiratório.

• A meningite ocorre com muito mais freqüência na infecção tardia (5 a 10% na precoce versus 30% na tardia).

• Doença localizada nos tecidos moles, ossos ou articulações ocorre com maior freqüência na infecção tardia.

Margotto.PR,ESCS

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Infecção perinatal por Streptococcus agalactiae

• Critérios de gravidade:Payne e cl(1988)– Peso < 1500g – Efusão pleural ao RX de tórax – Total de neutrofilos < 1500mm3– Apnéia – Hipotensão (03 pontos)– Acidose (02 pontos)> 10 e < 10 mortalidade e sobrevivência de

93%Margotto.PR,ESCS

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Sinais clínicos de sepse sim Avaliação completa e

iniciar ATB

Coriomanionitesim

Avaliação limitada e iniciar ATB

Indicação de profilaxia para GBS não Cuidados de rotina

Mãe recebeu profilaxia adequado sim

Observação 48 horas

IG>/37 semanas e BR<18 horas sim Avaliação limitada e

observação 48 horas

IG< 37 semanas e ou BR< 18 horas sim

Avaliação limitada e observação 48 horas

não

Não

sim

não

não

CDC2o10

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• Notas:– Avaliação completa: hemograma, PCR,

líquor e hemocultura. Sinais respiratórios rx de tórax

– Avaliação limitada: hemograma, PCR e hemocultura

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• As estratégias de prevenção atualmente disponível não irá prevenir todos os casos de doença de inicio precoce.

• Há ainda um alto número de gestantes com screening negativo e que dão à luz RN com sepse precoce pelo Estreptococo do Grupo B (culturas falso-negativas ou colonizalçao após o processo de screening? Tema em estudo) (Randys TM, Polin RA, 2012)

• A detecção rápida das infecções neonatais e o inicio do tratamento adequado é necessário para minimizar a morbidade e mortalidade entre o casos que continua ocorrer.

• Entre as crianças com sinais de doença de inicio precoce, a detecção precoce pode ser melhorada com coleta de sangue e LCR.

• Hemoculturas pode ser negativas em até 15-33% do RN com meningite.

CDC 2010

A seguir, Protocolo da Unidade de Neonatologia do HRAS/HMIB para o Manuseio do Choque Séptico

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Manuseio do choque séptico no recém-nascido

Autor(es): Equipe Neonatal do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

• Equipe necessária: 1 médico, 1 enfermeira e 2 auxiliares de enfermagem

• Atuação da equipe: pelo tempo necessário para promover estabilidade hemodinâmica do paciente

• Avaliações diagnósticas necessárias: medida da pressão arterial não-invasiva, controle da diurese, medida da pressão venosa central (PVC)

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Primeira Etapa (60 min)•Medir a PA (pressão arterial) a cada 10 min; valorizar a PAM (pressão arterial média) (prioridade para instalação de monitor de pressão arterial não-invasiva disponível no setor)•Aplicar fase rápida (FR) com soro fisiológico, 10 ml/kg, em 20 min para o recém-nascido pré-termo (RNPT) e em 10 min para o recém-nascido a termo(RNT), repetindo as etapas até normalização da PAM (> 30mmHg)•Iniciar Dopamina, na dose de 7,5 mcg/kg/min, e somente reduzir a dose se houver hipertensão arterial (consultar tabelas)•Avalie o paciente a cada 10 min para decidir o passo seguinte, que nessa fase são as infusões•Obs. 1: Corrija hipoglicemia, hipocalcemia, acidose metabólica pura e anemia documentadas•Obs. 2: Avaliar e garantir suporte ventilatório

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Segunda Etapa (30 min) – se PAM < 30 mmHg•Aumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/min•Iniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/min•Medir PVC para avaliar novas necessidades de expansões, que devem ser continuadas se PVC < 8 cmH2O ou, na ausência de PVC, avaliando perfusão periférica e diurese (que tem que ser > 1,2 ml/kg/hora)•Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min, a cada 10 min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30 mmHg, se PVC< 8 cmH2O e/ou saturação venosa central < 70 mmHg

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Terceira Etapa – se PAM < 30 mmHg•Iniciar Adrenalina, 0,1 mcg/kg/min e, a cada 20 min, aumentar 0,1 mcg/kg/min até 0,5 mcg/kg/min•Obs. 1: Ao iniciar Adrenalina, avaliar redução das doses da Dopamina•Obs. 2: Se houver necessidade de aumentar a Adrenalina acima de 0,2 mcg/kg/min, iniciar Hidrocortisona na dose de 1 mg/kg/dose de 8/8h•Obs. 3: Considerar uso de corticóide em fases anteriores se hipoglicemia resistente

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Quarta Etapa•Ampliar a discussão com outros colegas da unidade para tomar condutas adicionais•Considerar avaliação ecocardiográfica da função miocárdica•Considerar uso de outras drogas (Milrinona) conforme situação apresentada

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ESTREPTOCOCO BETA HEMOLITICO

Dra. Lucila Nagata

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HISTÓRICO• 1920 – descrito o SBH como o principal

agente etiológico da mastite bovina• 1964 – foi atribuido a ele grande

número de infecções graves nos neonatos (penumonia, septicemia e meningite)

• 1990 – iniciou a orientação de rastreamento na gestação e profilaxia intraparto (ACOG e AAP)

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ASPECTOS TERAPÊUTICOS• 1996 – EUA, o CDC passou a recomendar a

adoção rotineira de medidas que pudessem prevenir a infecção neonatal

• Introdução de antibiótico profilático intraparto com base na identificação de fatores de risco

• Realização de culturas de rotina com swab em fúrcula vaginal e perianal em gestantes com 35 a 37 sem para detecção de culturas de SBH

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CULTURA DE ESTREPTOCOCOS BETA-HEMOLÍTICOS

• Cultura de rotina = protocolo recomendado pelos CDC, pelo ACOG e pela AAP.

• Prevenção de 85% dos casos de doença neonatal de inicio precoce quando se adota a cultura de rotina sistemática do swab anogenital a partir de 35 sem

• Prevenção de 69% dos casos quando se adota a cultura só em pacientes com fatores de risco

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TECNICA DE COLETA• Pela manhã• Paciente sem relações sexuais na

véspera• Orientar a paciente que não deve tomar

banho antes da coleta• Aplicar o swab no intróito vaginal

inferior, introduzindo por mais ou menos 2 cm e fazer movimentos circulares por toda a parede vaginal

• Aplicar o mesmo swab levemente, em torno de 0,5 cm no enfíncter anal, procurando evitar a coleta de fezes

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ANTIBIOTICOPROFILAXIA• Iniciar o esquema desde o início do trabalho

de parto, a ser mantido até o nascimento nos caso de cultura + entre 35 e 37 sem

• Sem cultura fazer antibiótico nos casos de pacientes com fatores de risco.

• Cultura prevalece sempre• Cultura + ou desconhecida, antibiótico

sempre em casos de trabalho de parto prematuro (TPP)

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ANTIBIOTICOPROFILAXIA• TPP inibido, manter o antibiótico por 48

horas• Toma-se como estratégia ideal a aplicação

de no mínimo 2 doses de antibiótico antes do nascimento, respeitando o intervalo recomendável entre cada dose

• Cesáreas fora de trabalho de parto com membranas íntegras não necessitam de antibiótico, mesmo com cultura +

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ANTIBIOTICOS• PENICILINA G CRISTALINA 5 milhões

dose de ataque e 2,5 milhões a cada 4 horas

• AMPICILINA 2g dose de ataque e 1 g a cada 4 horas

• ERITROMICINA 500 mg dose de ataque e 500 mg a cada 6 horas

• CLINDAMICINA 900 mg dose de ataque e 900 mg a cada 8 horas

• VANCOMICINA (alergia aos betalactâmicos e resistência a Eritromicina e/ou Clindamicina)

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PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NEONATAL POR ESTREPTOCOCO

DO GRUPO BDr.Felipe T. de M. Freitas

NCIH/HMIB

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INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE

• Desconforto respiratório, apnéia e outros sinais de sepse nas primeiras 24-48 horas de vida

• Sepse e pneumonia, menos frequente meningite

• Letalidade: 50% na década de 70– 4% a 6% atualmente– 20% em prematuros– 30% em prematuros < 33 semanas

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INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE

• Aquisição perinatal por via ascendente do trato genital feminino depois do início do trabalho de parto ou ruptura de membranas

• Pela passagem no canal de parto vaginal• Raramente pode invadir com

membranas amnióticas intactas• A bactéria é aspirada nos pulmões e

leva a bacteremia

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FATORES DE RISCO• Colonização materna ( 25 vezes o risco)• A colonização da gestante é transitória,

intermitente ou persistente• 10% - 30% das gestantes são colonizadas• 1% - 2% dos RN de mãe colonizados

desenvolvem sepse por Estreptococo B• Alta colonização – urocultura positiva ou

crescimento em meio não seletivo

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FATORES DE RISCO• Idade gestacional < 37 semanas• Tempo de bolsa rota prolongado• Corioamnionite• Mãe jovem• Raça negra• Baixos níveis de anticorpos maternos

específicos para a cápsula do Estreptococo

• Filho anterior com infecção por Estreptococo

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PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO

GRUPO B

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PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO

GRUPO B

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NICHD - Neonatal Network Survey

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Pessoa-Silva et al. Healthcare-Associated Infections among Neonates in Brazil

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RECOMENDAÇÃO DO GUIDELINE

• Coleta de swab vaginal-retal entre a 35 e 37 semana de gestação

• O swab combinado vaginal e retal aumenta substancialmente a positividade

• Meio seletivo – Todd Hewitt• Profilaxia nas gestantes colonizadas

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MEIO DE CULTURA

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PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO

GRUPO BColetar swab vaginal-retal em toda mulher que chegue ao hospital em trabalho de parto prematuro com ≥ 24 semanas de gestação

Centro-Obstétrico e enfermaria de alto risco (antes do início de antibioticoterapia)

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PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO

GRUPO BIndicações-RN prévio com doença invasiva-Bacteriúria com Estreptococo B na gestação atual-Swab vaginal-retal positivoEstado de colonização ignorado, UM dos abaixo:-Gestação ≤ 37 semanas-Ruptura de membranas ≥ 18 horas-Febre no momento do parto ≥ 38,0o CNão Indicado-Cesárea eletiva-Swab vaginal-retal negativo

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PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO

GRUPO BAntibiótico Dose de

ataqueIntervalo

Dose de repetição

Penicilina G cristalina

5 milhões UI

4 horas 2,5-3,0 milhões UI

Ampicilina 2g 4 horas 1gPelo menos 2 doses com intervalo de 4 horas

Alternativa para pacientes alérgicos: Clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas

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EFETIVIDADE DA PREVENÇÃO

• Reduziu em 86% - 89% a incidência de infecção por estreptococo B nas gestantes que receberam profilaxia

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Exame Anátomo-Patológico

Dra. Ana QuirinoDra. Regina Maria de Araújo Fróz

Enzo Ernani Souza e SilvaEstudante de Medicina ESCS –

10/0014

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• Trata-se de RN prematuro de 35 semanas, sexo masculino, pesando 2700 gramas e medindo 50 cm de comprimento total.

• Cultura positiva para Streptococcus agalactie.

• CM: Insuficiência respiratória

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Pulmão: Septos hipercelulares e espessados. Colônias bacterianas.

Exsudato fibrinoso

Septos alveolares

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Pulmão: Edema e vasocongestão importantes. Infiltrado inflamatório misto. Exsudato fibrinoso.

Linfócitos

Neutrófilos

Exsudato fibrinoso

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Pulmão: Vasocongestão. Exsudato fibrinoso intra-alveolar.

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Demais órgãos• Edema e vasocongestão

plurivisceral;• Infiltrado inflamatório de células

mononucleares em fígados e rins;• Epitélio intestinal em autólise

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Fígado: Edema e vascongestão intensos.

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Fígado: Alargamento de espaços de Disse.

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Fígado: Edema de espaços de Disse. Infiltrado mononuclear.

Células de Kupffer

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Rim: Intensa vasocongestão

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Rim: Infiltrado inflamatório. Vasocongestão.

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Epitélio autolisado em intestino grosso.

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Conclusão• Doença principal: Pneumonia bacteriana bilateral,

com cultura positiva para Streptococcus agalactie.

• Doença da Membrana Hialina

• Sepse precoce

• Laudo: Trata-se de um caso de Pneumonia bacteriana acentuada por Streptococcus agalactie que culminou em Sepse precoce, haja visto a presença de denso infiltrado inflamatório em certos órgãos e hemorragia em cavidade abdominal, fígado e rins.

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Consultem também!Dr. Paulo R. Margotto

• A hipertensão pulmonar pelo Streptococus do Grupo B se deve a manutenção do tônus vascular

aumentado:– Representa a maior parte dos casos.

– Caracteriza-se por uma mal-adaptação, havendo uma vasoconstricção pulmonar com desenvolvimento estrutural e anatômico normais.

– Causada por substâncias mediadoras que alteram a vasoreatividade pulmonar.

– Observada nos casos de stress perinatal agudo: hipoxia, sepse, acidose; e infecção pelo Streptococcus do grupo B (aumento do tromboxane e leucotrieno, poderosos vasoconstritores derivados do ácido aracdônico).

Sessão de Anatomia Clínica: Hipertensão pulmonar (Estreptococo do Grupo B?)Autor(es): Luciana Meister, Núbia Mendonça, Regina Froz (Patologista), Paulo R. Margotto

     

Sabemos o quanto é grave quando o RN se apresentacom quadro clínico de hipertensão pulmonar.Entendendo a provável fisiopatologia

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Hipertensão Pulmonar PersistenteFisiopatologia

• A vasoconstricção é a mais simples causa de HPP: não existe nada de errado com a vasculatura, mas sim uma constrição do vaso

• Patologia que responde a vasodilatadores pulmonares. É a única forma de HP que responde a vasodilatadores pulmonares.

• Vasoconstricção única atualmente representa apenas 1/3 dos casos

• Nos RN que não respondem aos vasodilatadores como a gente acha que eles deveriam responder: não é só a vasoconstricção que está presente.

Hiperplasia e hipertrofia da camada muscular

Estresse intrauterino crônico

Não responde a vasodilatadores

Hipertensão Pulmonar Persistente

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Streptococcus do Grupo B (GBS) hipertensão pulmonar através do aumento do Tromboxane A2

Componentes ativadores:Infusão de indometacina (inibidor da

ciclogenase):bloqueia a síntese de tromboxane e o efeito da hipertensão pulomnar pelo GBS

Hipertensão Pulmonar pelo Streptococcus do Grupo B

cardiolipina e fosfatidilglicerolFosfolipideos dominantes do GBS

Curtis, 2011

Page 63: Sessão de Anatomia Clínica:Infecção perinatal por Streptococcus ...

Streptococcus do Grupo B (GBS) e Hipertensão Pulmonar

• -o antibiótico induz aumento na síntese de lipídeo que é excretado ( a excreção de fosfolipídeos, incluindo cardiolipina, é uma resposta comum da bactéria a certos antibióticos, inclusive outros Gram-positvos e negativos)

(pode haver um aumento de 15 vezes na excreção de lipídeos pelo Streptococcus)Se tal fato ocorre com um neonato infectado recebendo antibiótico é especulativo

Tema que está sendo investigado na Section on Bacterial Disease, Patogenesis and Immunity of The Eunice Kennedy Shiver Institute of

Child Health and Human DevelopmentCurtis J, 2011

Hipertensão Pulmonar pelo Streptococcus do Grupo B

Page 64: Sessão de Anatomia Clínica:Infecção perinatal por Streptococcus ...

Hipertensão Pulmonar pelo Streptococous do Grupo B

Page 65: Sessão de Anatomia Clínica:Infecção perinatal por Streptococcus ...

Prevention of perinatal group B streptococcal disease: updated CDC guideline.

Cagno CK, Pettit JM, W65eiss BD.Am Fam Physician. 2012 Jul 1;86(1):59-65. ARTIGO

INTEGRAL!

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Infecção pelo Streptococcus do Grupo B em RN a termo

• O CDC estima que em recentes anos, o Streptococcus do Grupo B tem causado 1200 casos de sepse precoce por ano; aproximadamente 70% dos casos entre recém-nascidos a termo ( ≥37 semanas de gestação).

• Prevention of perinatal group B streptococcal disease--revised guidelines from

CDC, 2010. Verani JR, McGee L, Schrag SJ; Division of Bacterial Diseases, National Center for Immunization and Respiratory Diseases, Centers for Disease Control

and Prevention (CDC).MMWR Recomm Rep. 2010 Nov 19;59(RR-10):1-36.

A nossa Unidade teve casos de grave infecção pelo Streptococcus do Grupo B (quadro de choque séptico) em RN a termo que inclusive encontravam-se

no Alojamento Conjunto!

Artigo Integral!

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• 21/3/2012-RN 38sem6d;8/9 Apgar; 3475g;leve DR Aloja Conjunto

• -Com 8 hs de vida: apnéia, cianose, má perfusão-Quadro de choque séptico

• Leucograma: TN:8628;I:2544 ;I/T:0,3• -CPAP/ tratamento para o

choque/Ampicilina+Gentamicina• 2 dias:ar ambiente• Hemocultura: Streptococcus agalactiae

Streptococcus do Grupo B(GBS)RN A TERMO!

(1200 casos/ano:70% RN a termo!)

MMWR,Nov 19/2010/vol 59/No. RR-10

I Congresso Paraibano de Saúde Materno-Infantil (Campina Grande 30 de maio a 2 de junho de 2012):Sepse Neonatal-do diagnóstico ao

tratamentoAutor(es): Paulo R. Margotto

     

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• Há controvérsias quanto à proteção, quando a mãe está colonizada (parece haver proteção se iniciada ANTES do trabalho de parto e com membranas íntegras).Se mãe está colonizada e a cesária for feita após o início do trabalho de parto, deveria receber profilaxia.Veja,publicação do CDC (2010) 

Streptococcus do Grupo B(GBS)Cesariana!

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• Cesarean delivery does not prevent mother-to-child transmission  of GBS  because GBS  can  cross  intact  amniotic • membranes  . A  risk  does  exist  for  transmission  of GBS from a colonized mother to her infant during a cesarean • delivery. However,  a  retrospective  study  at  a  single hospital (138), a national population-based study from Sweden (139), • and  a  review of CDC  active, population-based  surveillance data (CDC, unpublished data, 1998–1999 and 2003–2004) • indicated that when a cesarean delivery  is performed before onset of labor on a woman with intact amniotic membranes, • the risk for early-onset GBS disease among full-term infants is extremely low. Data on risk for transmission to preterm infants • born via cesarean delivery performed before onset of labor on a woman with intact amniotic membranes are limited; however, • the risk for transmission is likely much lower than in the setting of vaginal delivery or cesarean delivery following rupture • of membranes or onset of labor.Intrapartum  antibiotic prophylaxis  to prevent  early-onset GBS disease is not recommended as a routine practice

for cesarean deliveries performed before labor onset on women • with  intact  amniotic membranes,  regardless  of  the GBS colonization status of the woman or the gestational age of • the pregnancy (CIII). Te use of perioperative prophylactic antibiotics to prevent infectious complications of cesarean • delivery  should not be  altered or  afected by GBS  status. Women  expected  to  undergo  cesarean  deliveries  should • undergo  routine  vaginal  and  rectal  screening  for GBS  at 35–37 weeks’ gestation because onset of labor or rupture of • membranes can occur before the planned cesarean delivery, and  under  those  circumstances GBS-colonized women • should receive intrapartum antibiotic prophylaxis.

• Cesariana não impede a transmissão de mãe para do Estreptococo do Grupo B (GBS) porque o GBS pode atravessar as membranas amnióticas intactas.. O risco existe de transmissão de GBS de uma mãe colonizada ao seu bebê durante uma cesariana. No entanto, um estudo retrospectivo em um único hospital, um estudo de base populacional nacional da Suécia, e uma revisão do CDC de dados de vigilância de base populacional (CDC , dados não publicados , 1998-1999 e 2003-2004) indicou que quando uma cesariana é realizada antes do início do trabalho de parto em uma mulher com membranas amnióticas intactas, o risco de doença GBS precoce entre crianças nascidas a termo é extremamente baixo. Dados sobre risco de transmissão para os recém-nascidos prematuros de cesariana realizada antes do início do trabalho de parto em uma mulher com membranas amnióticas intactas são limitados, no entanto, o risco de transmissão é provavelmente muito menor do que na no parto vaginal e cesariana após ruptura de membranas ou início da profilaxia antibiótica. Antibioticoterapia intraparto para prevenir a doença precoce pelo GBS não é recomendado como uma prática de rotina para partos cesáreos realizados antes do início do trabalho para as mulheres com membranas amnióticas intactas , independentemente do status de colonização GBS da mulher ou a idade gestacionala gravidez . O uso de antibióticos profiláticos perioperatória para evitar complicações infecciosas de cesariana não deve ser alterado ou afetados pela situação do GBS . Mulheres que deverão se submeter a partos cesários devem submeter-se à rotina de triagem vaginal e retal para GBS em uma gestação de 35-37 semanas, porque o início do trabalho de parto ou ruptura de membranas pode ocorrer antes da cesariana planejada, e nessas circunstâncias mulheres colonizadas pelo GBS devem receber profilaxia antibiótica intraparto .

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HOMENAGEM!

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Profundo Agradecimento a todos...

1979Dra. Ophelia

1982

1ª Sessão de Anatomia Clínica (20/7/1979)

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SINCEROS AGRADECIMENTOS A0S PATOLOGISTAS (OS GRANDES

ARQUITETOS DAS Sessões de Anatomia Clínica)

Dra. Waldete Cabral

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Dra. Regina Fróz

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Dra. Melissa

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Dra. Ana Quirino

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Dra. Rosele (Diretora do HRAS/HMIB), Dr. Paulo R. Margotto e Dr. João Vilela 9vICE-Diretor do HRAS/HMIB)

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Técnicos da Anatomia

Ney

Paulo

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Fomos distantes.....

(Poster) XXVIIIth International Congress of the International Academy of Pathology: Síndrome de Marfan Neonatal com degeneração cística da artéria pulmonarAutor(es): Segura ME, Margotto PR, Falcão SR, Rosa MT, Falcão C, Ribeiro A

     

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• na 5a. feira próxima passada, apresentei no Centro de Estudos do Prontobaby, a sessãó clínico-patológica, que você enviou, do RN de mãe usuária de crack. Muito boa! Todos, ao final, quando vocês aparecem na última imagem com a palavra "obrigado", aplaudiram vocês!Se puder, agradeça em meu anome, aos que participaram daquela bela sessão! J. Dias Rego

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• Nestes quase 35 anos de SES/DF, com certeza, foram várias as razões que nos impulsionaram a seguir adiante, na conquista do ideal de ser sempre útil, uma doação constante, na esperança do desabrochar de uma vida sadia, que começa em nossas mãos. Este mágico momento não pode admitir erro, sob o risco de uma cicatriz perene.

É certamente emocionante fazer parte desta peça há tantos anos!

E vocês, colegas, representam o maior tesouro intocável das minhas lembranças! E AGORA?

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E AGORA?

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MUITO OBRIGADO A TODOS!

www.paulomargotto.com.br