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SER AUTOR É SE INCLUIR?: Criação de Vídeos Digitais com Jovens de Periferia
Márcio Henrique Melo de Andrade – [email protected]
Edilma Maria dos Santos Silva
Maria Auxiliadora Soares Padilha
Romerita Farias
Resumo
Este trabalho sintetiza a pesquisa desenvolvida dentro de uma oficina de vídeo digital realizada no Programa de
Extensão Pro I-Digit@l - Espaço de criação para inclusão digital de jovens da periferia de Recife, Olinda e
Caruaru, discutindo a criação de produtos audiovisuais como um meio de se promover ações socioculturais de
inclusão digital com jovens de comunidades de periferia. Acredita-se que a produção de vídeos digitais funciona
como um ponto de partida para estimular a re-significação e transformação do contexto em que os jovens vivem
a partir dessas vivências. Neste artigo, faz-se um recorte das discussões teóricas, das linhas metodológicas e dos
resultados almejados no desenvolvimento da pesquisa engendrada dentro da oficina de produção de vídeos
digitais.
Palavras-chave: inclusão digital, vídeos digitais, juventude de periferia.
Abstract
This paper summarizes the research carried out within a digital video workshop held at the Extension Program
Pro I-Digit@l - a space of creation for digital inclusion of young people from the outskirts of Recife, Olinda and
Caruaru, discussing the creation of audiovisual products as a mean of promoting digital inclusion and socio-
cultural activities with young people in the communities from poor neighborhoods. It is believed that the
production of digital video functions as a starting point to stimulate re-signification and transformation of social
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context in which young people live, through these experiences. In this article, there is an outline of the
theoretical discussions, the methodological background and the results sought in the development of the research
engendered within the workshop of digital videos production.
Keywords: digital inclusion, digital video, outskirts’ youth
Introdução
A juventude contemporânea vive em um mundo marcado pelas Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs) e experimenta diariamente atividades mediadas pelos diversos veículos de comunicação de
massa, incluindo também as mídias digitais. Contudo, pode-se dizer que a maioria destes sujeitos tem contato
apenas com uma das possibilidades de comunicação que as TICs proporcionam: a do consumo e reprodução de
informações e serviços veiculados por meio das redes, ou seja, não se configuram como agentes, como
produtores de sua própria história e, por isso, não conseguem fazer parte da chamada Inclusão Digital (SORJ;
GUEDES, 2005; CAZELOTO, 2007). Para tentar reparar esse tipo de desigualdade, esses jovens têm sido alvo
de numerosos projetos vindos de iniciativa privada, órgãos governamentais e associações privadas sem fins
lucrativos, por se tratar de uma faixa etária que se faz e será responsável pela produção, consumo e
desenvolvimento da maior parte das atividades econômicas e culturais do país.
Uma destas iniciativas é o Programa de Extensão “Pro I-Digit@l - Espaço de criação para inclusão
digital de jovens da periferia de Recife, Olinda e Caruaru,1”, que tem por objetivo desenvolver ou ampliar
habilidades essenciais à inclusão digital - mais especificamente, a leitura, interpretação e produção de conteúdos
1 Este é um Programa de Extensão da Universidade Federal de Pernambuco aprovado pelo Edital MEC/SESu
2010 e 2011.
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digitais – animação, áudio, blog e vídeo. O projeto realiza oficinas ofertadas para jovens frequentadores de
bibliotecas comunitárias e escolares a partir do mês de maio de 2012, em comunidades da periferia de Recife,
Olinda e Caruaru - PE, a fim de que crianças e jovens que residam nas mesmas desenvolvam uma participação
mais efetiva e crítica na sociedade, ou seja, possam se tornar, de fato, o ator principal no processo do seu
desenvolvimento, através de sua expressão nas mídias digitais. Estas atividades visam permitir que seus
participantes tenham contato com exercícios de autoria por meio das tecnologias digitais, o que pode torná-los
atores e produtores de seus próprios conteúdos e contribuir para sua inclusão digital numa perspectiva
sociocultural. As atividades de autoria são realizadas através de oficinas de blog, áudio, animação e vídeo, onde
os jovens podem expressar suas ideias, interesses e conflitos e compartilhar através das redes sociais da internet.
O projeto tem em sua equipe professores doutores em Educação e Design, mestrandos em Educação
Tecnológica, voluntários e bolsistas de extensão das áreas de Design, Administração, Pedagogia, Arquitetura e
Licenciaturas diversas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Neste trabalho, será feito um recorte deste programa, a oficina de vídeo digital, que discute a relevância
da produção de conteúdos audiovisuais como uma possibilidade de inclusão digital dos jovens participantes das
oficinas, já que, segundo Brant (2008), a mídia se configura como “um dos espaços públicos proeminentes,
central para a realização da democracia, em que circulam ideias e valores e onde a sociedade se apropria da
informação e da cultura, num processo de constante (re)significação” (p. 72). O objetivo geral deste trabalho
reside em analisar como a produção de vídeos digitais amplia as possibilidades de inclusão digital de jovens de
periferia, considerando os aspectos socioculturais deste fenômeno. A produção de vídeo digital, na verdade,
funciona como um ponto de partida para estimular a re-significação e transformação do contexto em que os
jovens residem dentro das dinâmicas da oficina.
Sou autor, logo sou incluído? - Criação, Tecnologias Digitais e Jovens
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A diversidade de recursos disponíveis para serem utilizados nos meios informáticos permite a
combinação de meios textuais, visuais e sonoros. Como afirma Lima (2001), enquanto as “velhas mídias” dos
meios de comunicação de massa – rádio, cinema, imprensa e televisão – são consideradas veículos unidirecionais
de informação, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) propiciam o diálogo entre esses dois polos
da comunicação, permitindo que ambos interfiram na mensagem e produzam seu conteúdo neste espaço
colaborativo. Esse diálogo demanda, por sua vez, do receptor um posicionamento diferenciado, caracterizado
através de habilidades e competências necessárias a um processo de Inclusão Digital, processo que, em seu
sentido literal, refere-se à possibilidade de inclusão informacional, social, econômica e cultural do indivíduo por
meio das tecnologias digitais. Um indivíduo incluído digitalmente pode ser capaz de filtrar as informações
contidas no meio a que tem acesso e usar essas informações para construir conhecimento. Nesse sentido, Sorj e
Guedes (2005), apontam que “o valor efetivo da informação depende da capacidade dos usuários de interpretá-la.
Informação só existe na forma de conhecimento, e conhecimento depende de um longo processo de socialização
e de práticas que criam a capacidade analítica que transforma bits em conhecimento” (p 19.).
Portanto, incluir-se digitalmente requer de seus atores habilidades que ultrapassem o aprendizado técnico
de softwares ou redes sociais, mas o apropriar-se das informações disponíveis na web de modo a aprimorar sua
criticidade diante do contexto em que se inserem. Ou seja, é necessário conhecer esta realidade, “ler este
mundo” para depois transformar-se e transformá-la. Neste caso, em um cidadão ciente de seus deveres e direitos,
que se assuma como ser social e histórico, transformador, pensante, solidário, autônomo, participativo, capaz de
empreender sua própria construção do saber. Ao ser compreendido como um ser capaz de criticar, criar e
compartilhar seus saberes construídos, o ser humano pode descobrir formas de se incluir na sociedade ao propor
discursos que interfiram em seu contexto social, ao invés de se anestesiar e se isolar diante das desigualdades que
enfrenta cotidianamente. No tocante, aos jovens como protagonistas e atores do seu desenvolvimento, Costa
(1999) postula que
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Na perspectiva do protagonismo juvenil, é imprescindível que a participação do
adolescente seja de fato autêntica e não simbólica, decorativa ou manipulada. Essas
últimas são, na verdade, formas de não-participação que pode causar danos ao
desenvolvimento pessoal e social dos jovens, além de minar a possibilidade de um
convívio autêntico entre eles e seus educadores. A participação é a atividade mais
claramente ontocriadora, ou seja, formadora do ser humano, tanto do ponto de vista
pessoal como social (p. 75).
Entretanto, um dos maiores desafios dos projetos de inclusão digital, assim como da própria educação, é
desenvolver nos sujeitos uma autonomia de discurso diante da profusão desenfreada de informações na rede.
Neste sentido, observamos que a maioria dos projetos de inclusão digital estão muito mais preocupados com a
perspectiva de acesso à computadores e internet e, consequentemente, em formação para o mercado de trabalho
do que propriamente na formação de aspectos cognitivos e culturais.
Sobre Audiovisual, Identidade e Periferia...
Nesta perspectiva, propõe-se aprofundar as discussões sobre inclusão digital com questões relacionadas à
produção cultural como forma de estimular a curiosidade, a criticidade e a criação, levando os sujeitos a refletir
sobre diversos aspectos políticos, econômicos, culturais e históricos que fazem parte do seu contexto. Neste
ponto de vista sentido, Hall (1997) complementa ao defender que, atualmente, a cultura não propõe um
“despertar” dos sujeitos, mas a proposição de diversos olhares sobre um mesmo tema, retomando a proposição
de novas questões e elementos de análise sobre determinados contextos. Essa dinâmica permite compreender que
a cultura media todos os aspectos do cotidiano, a construção de identidades e subjetividades sociais. Nesta
concepção, concorda-se com Giroux (1992), quando ele define cultura como “uma forma de produção, cujos
processos estão intimamente ligados à estruturação de diferentes formações sociais, particularmente daquelas
relacionadas a sexo, idade, raça e classe” (GIROUX, 1992, p. 46).
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Relacionando esta discussão às oficinas do projeto de extensão, este enfoque cultural dado à inclusão
digital permite estabelecer a relação existente entre sociedade, tecnologia e cultura nas ações propostas pelo
projeto, com o intuito de facilitar as etapas de criação, da concepção à publicação do produto final nas redes
sociais. Este processo inclui a construção de determinadas práticas e identidades sociais pelos participantes, ao
interpretar o mundo, ao narrar sua história e ao construir o seu conhecimento, individual e coletivamente. A
produção de vídeos digitais pode permitir aos participantes da oficina ampliar suas perspectivas de inclusão
digital numa visão mais autoral, colaborativa, participativa e crítica. Dessa forma, pretendemos desenvolver uma
vertente distinta dos projetos que tem sido realizada atualmente, com focos tecnicistas, profissionalizantes,
mercantilistas, interpessoais ou educacionais de forma mais restrita.
Se, nos anos 70, movimentos sociais começaram a empregar o vídeo como ferramenta de articulação
temática e política (ZANETTI, 2008), o contexto das redes digitais favorece esse tipo de estratégia, ao permitir a
difusão de visões de mundo dos indivíduos envolvidos. A partir dessa perspectiva, experiências baseadas numa
formação humana, técnica e política tem despertado o interesse dos jovens de comunidades periféricas, como os
trabalhos desenvolvidos por iniciativas da sociedade civil, por exemplo: Auçuba – Comunicação e Educação, Oi
Kabum! etc. Estes projetos atendem jovens para usar o vídeo como instrumento transformador, na preparação do
cidadão crítico, criativo, com acesso ao conhecimento tecnológico e qualidade educacional para formação
voltada para autonomia e reflexão, já que, como afirma Freitas (2002), a partir dessa evolução tecnológica, os
aspectos técnicos e cognitivos que se desenvolvem podem promover nos sujeitos o papel de autores dentro do
espaço cultural da comunidade. Ao fazer parte de uma produção cultural criativa, crítica e colaborativa, estes
sujeitos podem aprimorar sua relação com o espaço e com os “outros” que nele residem, descobrindo formas de
melhorar a qualidade de vida de seus semelhantes.
Metodologia
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Este trabalho procura responder questões subjetivas na apreensão e emprego da produção audiovisual
numa perspectiva inclusiva, considerando a dialogicidade entre as teorias que guiam as propostas de produção
deste tipo de material e os resultados que os indivíduos podem obter durante sua utilização. Para alcançar estes
objetivos, pretende-se desenvolver atividades que viabilizem tanto o acesso tecnológico quanto a apropriação de
conteúdos da cultura, sendo um processo ativo na leitura, produção, e interpretação da realidade, na construção
de sentidos e produção de significados. As oficinas de produção de vídeos digitais consistem em: a) formar
turmas de, no máximo, sete participantes cada uma para oferecer-lhes o contato com reflexões e técnicas
relacionadas à concepção de obras audiovisuais digitais; b) acompanhar os participantes no desenvolvimento dos
produtos audiovisuais - auxiliados por bolsistas e voluntários (doravante chamados de ‘oficineiros’) –,
verificando como eles empregam a linguagem audiovisual para se afirmar.
Iniciando com uma reflexão sobre as percepções dos jovens em relação à sua identidade cultural, a
primeira etapa visa problematizar como o jovem se vê e questionar seu papel dentro da comunidade através de
perguntas como: gostam da comunidade em que moram? Que lugares frequentam (dentro e fora do bairro onde
moram)? O que gostam mais de fazer? O que gostam menos de fazer? Será que os meios de comunicação
exercem alguma influência no que gostamos e deixamos de gostar? Se exercem, como e por quê? E se não, por
quê? A partir dessas questões serão definidas temáticas a serem desenvolvidas por meio da linguagem
audiovisual, pelos participantes. Posteriormente, os oficineiros realizarão uma exposição introdutória a respeito
dos processos de construção de obras audiovisuais: a) Pré-Produção – Criação de Roteiro e Planejamento de
Filmagem; b) Produção – Gravação de Imagens e Sons; c) Pós-Produção - Edição e Finalização do Material
Gravado.
Na segunda etapa, os processos de criação audiovisual seguirão, com a equipe de participantes
escrevendo, colaborativamente, um roteiro a partir de exercícios baseados em improvisos gradativos – primeiro,
de sinopses individuais; em seguida, de uma sinopse coletiva e, finalmente, de um roteiro com imagens e sons.
Anterior ao período de filmagem, os participantes serão responsáveis pela montagem de um Esquema de Plano
de Produção, organizando a disponibilidade de recursos materiais, humanos e locações necessárias para
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filmagem e os responsáveis para obtê-los; e de um Esquema de Plano de Filmagem, organizando a cronologia de
filmagem, de acordo com a disponibilidade de locações, pessoas e materiais e dos responsáveis para obtê-los.
Depois de organizar todos os detalhes, o processo de filmagem se iniciará, a fim de capturar imagens nas
locações, usando os recursos humanos e materiais disponibilizados, sendo, em seguida, realizada a edição do
material bruto, selecionando-se os melhores resultados obtidos em imagem, som e atuações na filmagem,
incluindo, se necessário, músicas, efeitos sonoros e letreiros. Depois de finalizar o produto, será feita publicação
/ socialização do mesmo em um blog e outras redes sociais, além de se abrir um debate sobre o processo de
criação da obra audiovisual, as motivações e as consequências do trabalho realizado nas perspectivas de inclusão
digital dos participantes.
E, para saber como os participantes se percebem nos processos de inclusão digital e diante da
possibilidade de se incluir por meio da produção de vídeos digitais, utilizaremos dois questionários, a serem
aplicados antes e depois da realização da oficina. Segundo Gil (1989), o questionário se configura como uma
“técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito
às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas” (p.
24). Nesta pesquisa, será empregado a fim de descrever um perfil dos jovens que participarão das oficinas, além
de identificar as noções que possuem sobre o ato narrativo por meio da internet como forma de letramento
digital.
Resultados Esperados
Ao compreender as relações entre o indivíduo e o espaço que o circunda - especificamente, as
comunidades de periferia, foco deste trabalho -, percebe-se que o desenvolvimento e a utilização de novas
tecnologias de informação e comunicação contribuem para desenvolver outras tendências na natureza social,
histórica e cultural do ser humano. Dentro das comunidades periféricas de diversas cidades, começam a surgir,
de forma espontânea, bibliotecas, rádios, oficinas de produção audiovisual, dentre outras atividades de cunho
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sociocultural, possibilitando transformações culturais porque “aparecem em bairros onde vivem pessoas de uma
classe social menos favorecida, com experiência de lutas sociais” (BADKE, 1984, p. 18). Projetos que
desenvolvam ações culturais dentro destas comunidades podem potencializar as perspectivas de seus
participantes em torno do combate à exclusão informacional, cultural e social como forma de luta pela
proposição de discursos que favoreçam a igualdade e a justiça social.
A partir da realização destas oficinas, almejamos que os jovens participantes possam refletir mais sobre
seu papel não somente dentro da comunidade em que residem, mas também na sociedade como um todo,
favorecendo a construção do diálogo com o outro e a criticidade diante das ideologias e tecnologias que o
cercam. Ao produzir vídeos digitais, os jovens podem descobrir novas formas de criar e re-significar suas
práticas e pensamentos, produzindo e socializando obras artísticas em que compartilhem sua cosmovisão através
da construção colaborativa e socializadora.
Assim sendo, nosso questionamento permanece: será que esses jovens, ao refletirem, produzirem e
compartilharem suas narrativas a partir de meios digitais se sentirão mais incluídos neste mundo midiático e
tecnológico? Nossa hipótese é que os jovens se sentirão mais incluídos, pois serão protagonistas e produtores de
suas narrativas, além de compartilharem suas inquietações, seus questionamentos, suas afirmações com outros
jovens da mesma ou de outras condições sociais, culturais e econômicas. Isso permitirá, a nosso ver, uma maior
integração desses jovens no meio digital, de forma mais consciente e crítica.
Referências
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Chave, São Paulo, n.4, p.18-9, maio, 1984.
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Nelson De Luca; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. (orgs). Além das redes de colaboração:
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CAZELOTO, Edilson. A inclusão digital e o capitalismo contemporâneo. 2007. 180 p. Tese (Doutorado)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. 2007.
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GIROUX, Henry A. Escola Crítica e Política Cultural. Tradução Dagmar M. L. Zibas. 3. Ed
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HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo.
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SORJ, Bernardo; GUEDES, Luís Eduardo. Exclusão Digital : problemas conceituais,
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ZANETTI, Daniela. Crônicas urbanas: narrativas em torno de uma produção audiovisual de
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