Septicemia no RN Profª Mônica I. Wingert Turma 301
Septicemia no RN
Profª Mônica I. WingertTurma 301
SEPSE
Resposta sistêmica à infecção, evidenciada clinicamente.
◦Importante causa de morbi- mortalidade neonatal◦Propiciada por longas internações em UTIN ◦Incidência aumentou com a sobrevivência de RN muito prematuros
A septicemia, também chamada de choque séptico, é uma infecção generalizada por todo o corpo causada por bactérias que infectam o sangue.É uma condição potencialmente fatal que afeta diretamente os pulmões, os rins e o coração.
RN-paciente imunodeprimido submetido a stress e procedimentos invasivos frequentes
Bactérias-micro-org. que se adaptam para viver
UTI neo- unidade que sofre modificações com o uso de ATB, rotinas, condutas médicas e de enfermagem
Ações para combate às infecções
Lavagem das mãos Uso do álcool 70% / glicerinado Uso racional de antimicrobianos Conhecer a microbiota do próprio serviço Germes mais frequentes Perfil de sensibilidade Rodízio de antimicrobianos Indicação e duração criteriosa do tratamento
Fatores de Risco Maternos
Colonização pelo streptococcusITU (exceto se tratada antes do início do trabalho de parto)
Corioamnionite (inflamação das membranas fetais)LeucorréiaOutros sítios de infecçãoFebre maternaHipertonia UterinaGestação múltipla
Fatores relacionados ao parto
Ruptura prolongada de membranas (>24 h) Ruptura prematura de membranas Mais importante se < 37 semanas Líquido amniótico purulento/ odor fétido Trabalho de parto prolongado Taquicardia fetal Toques vaginais múltiplos Parto em condições sépticas Contaminação com fezes maternas
Fatores relacionados ao RN
Prematuridade Baixo peso Asfixia perinatal Aspiração meconial Procedimentos invasivos (reanimação)
Germes envolvidos Estreptococo, E. coli, S. aureus, S. epidermidis, Listeria monocytogenes.
Sepse TardiaFatores de risco Prematuridade (56% em < 28 semanas) Permanência longa em UTIN Muito baixo peso (< 1000g) PCA (Persistência do Canal Arterial) Ventilação mecânica prolongada Displasia Broncopulmonar Enterocolite necrosante Cateter central de longa permanência Outros procedimentos invasivos Stress e dor neonatal
Germes mais frequentesOrigem hospitalar
Stphylococcus epidermidis, S. aureus, Klebsiella, Pseudomonas, Xanthomonas, Enterobacter, Serratia, Acinetobacter, Candida
Origem domiciliarEstreptococo do grupo B, S. aureus, gram-
negativos, herpes, outros vírus.
Diagnóstico
Instabilidade térmica Distúrbios respiratórios Apnéia, bradipnéia, gemência, taquidispnéia Alterações cutâneas Palidez, cianose, pele marmórea, enchimento capilar lentificado (> 3
seg) Icterícia idiopática sem causa aprarente Irritabilidade, letargia, hipotonia, convulsões Instabilidade cardiovascular (taquicardia, hipotensão) Sintomas gastrintestinais Vômitos, resíduos gástricos, distensão abdominal. Sinais de sangramento (CIVD)-coagulação intravascular
disseminada
LocalizaçõesCorrente SanguíneaPneumoniaGastrointestinal MeningitePele (abcessos, celulite)Artrite séptica
Exames laboratoriaisCulturas
Sangue, líquor, urina, aspirado traqueal Índices leucocitários, plaquetopenia
Proteína C reativa Líquor Gasometria (acidose, lactato)Outros Radiologia
AntibioticoterapiaSepse precoce
Ampicilina + GentamicinaSituação especial : internação materna prolongada
Sepse Tardia
Hospitalar:Cefepime + Amicacina MeropenemVancomicinaCiprofloxacinaTazobactam-piperacilinaAztreonam
Domiciliar Ampicilina + Gentamicina Vancomicina + Cefotaxima
TratamentoManter aporte hídrico adequadoManter aporte calórico (NPT)Suporte vasoativo se necessárioSedação/analgesiaHemoderivados (plasma, CHAD)Suporte respiratório (VM, CPAP, oxigênio)Correção da acidoseAtenção aos sangramentos (vitamina k)
FIM!SERÁ QUE ELES TERÃO UM BOM FUTURO???