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Departamento de Artes e Design
Sensorialidade e semiose do Mobiliário Urbano
Aluna: Ana Catharina Körner de Souza Barros Orientadora: Vera
Lúcia Moreira dos Santos Nojima
Introdução
O mobiliário urbano pode ser entendido como “coleção de
artefatos implantados no espaço público da cidade, de natureza
utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, simbólico ou
cultural” (Instituto de Administração Municipal, 1996, p.11). No
projeto de urbanização Rio-Cidade estes objetos foram trocados por
completo, sendo implementados outros que projetualmente buscavam
atender a princípios estéticos de cada bairro e às condições de
acessibilidade dos usuários portadores de deficiência física,
demonstrando o interesse dos designers por utilizar princípios do
Design Universal, que é definido como “design de produtos e de
ambientes para serem usados por todas as pessoas, na maior extensão
possível, sem a necessidade de adaptação ou design especializado”
(Centro para o Design Universal, 2008, tradução nossa).
O mobiliário urbano pode ser entendido como “coleção de
artefatos implantados no espaço público da cidade, de natureza
utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, simbólico ou
cultural” (Instituto de Administração Municipal, 1996, p.11). No
projeto de urbanização Rio-Cidade estes objetos foram trocados por
completo. Outros foram implementados, buscando projetualmente
atender a princípios estéticos de cada bairro. Não foram esquecidas
as condições de acessibilidade dos usuários portadores de
deficiência física,
Neste projeto ficou demonstrado o interesse dos designers em
utilizar princípios do Design Universal, definido como “design de
produtos e de ambientes para serem usados por todas as pessoas, na
maior extensão possível, sem a necessidade de adaptação ou design
especializado” (Centro para o Design Universal, 2008, tradução
nossa).
Esta pesquisa vai além dos princípios universais de usabilidade,
propostos pelo Design Universal. Para este trabalho,
prioritariamente, o interesse se dirige aos [aspectos da
comunicação e da semiose, partindo-se da premissa de que o
mobiliário urbano constitui parte da sintaxe do espaço urbano.
Permite e propõe leituras e assim pode ser entendido como um
sistema de signos capaz de comunicar e de afetar as mentes dos
cidadãos.
O presente relatório de iniciação científica é resultado da
pesquisa sobre os aspectos multissensoriais do mobiliário urbano,
implementado no projeto de urbanização Rio-Cidade I. Para isso,
primeiramente foi tomada a posição de que o ambiente é percebido
pelos nossos sentidos (Okamoto, 2002, p.110). E segundamente, que
sua exploração despertaria um número maior de sensações nos
cidadãos, criando signos mais completos e complexos, que
potencializariam a percepção dos artefatos urbanos.
Consequentemente os artefatos urbanos tornar-se-iam mais
acessíveis, comprovando a hipótese de que um Design Urbano
sensitivo pode levar a um Design Universal.
Descobrir se um Design, verdadeiramente sensorial, apontaria
para novas soluções de Design Universal para o ambiente urbano,
traz a possibilidade de novos parâmetros para esta área, além de
também fornecer novos dados que auxiliem designers no processo de
criação de artefatos urbanos mais eficientes e acessíveis.
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Breve histórico do Projeto Rio-Cidade
O projeto Rio-Cidade linearizou a intervenção urbana
implementada na cidade do Rio de Janeiro no período de 1993 a 2000,
amplamente influenciada pelas políticas aplicadas às cidades dos
Estados Unidos e da Europa. Segundo a Secretaria Municipal de Obras
do Município do Rio de Janeiro, à época, o projeto Rio Cidade se
caracterizava “[...] por uma série de intervenções em áreas de uso
predominantemente comercial em eixos/corredores e/ou centros de
bairros” e teve como “objetivo [...] resgatar a integração do
cidadão com o espaço da sua cidade, restabelecendo os padrões de
conforto, segurança e disciplina dos usuários através da renovação
e ordenação do mobiliário urbano, adaptação das calçadas aos
deficientes físicos, reformulação do sistema de iluminação e
sinalização públicas” (Oliveira, 2008).
O projeto foi dividido em duas etapas: o Rio-Cidade I e o
Rio-Cidade II. Foram contemplados dezessete bairros na primeira
etapa: Ilha do Governador, Copacabana, Catete, Vila Isabel, Penha,
Campo Grande, Ipanema, Botafogo (Rua Voluntários da Pátria),
Tijuca, Centro, Méier, Leblon, Bonsucesso, Madureira, Laranjeiras,
Taquara e Pavuna (e áreas remanescentes); e quinze outras áreas na
segunda: Santa Cruz, Bangu, Realengo, Marechal Hermes, Rocha
Miranda, Grajaú, Largo do Bicão, Madureira, Irajá, Praça Seca,
Ramos, Campo Grande, Haddock Lobo e Santa Teresa.
Para a realização do projeto, um concurso foi promovido pela
Iplan-Rio em conjunto com IAB. Deste participaram quarenta e duas
equipes multidisciplinares, lideradas por escritórios de
arquitetura e urbanismo, que foram orientados pela Iplan-Rio a
desenvolver propostas "basicamente metodológicas"4 para as áreas de
intervenção do Rio Cidade I, ainda que "contemplando proposições
físicas e normativas". Cinco aspectos deveriam ser contemplados
pelas equipes: vocação, usos e atividades locais; trânsito de
pedestres e veículos, sinalização e pavimentações; iluminação
pública / segurança; revitalização de uso dos imóveis; horário do
comércio formal / localização do comércio ambulante5.
A maioria dos projetos teve como base as necessidades de
priorizar o pedestre, resgatar a identidade dos bairros e projetar
mobiliário urbano, programação visual e equipamentos exclusivos
para cada área, visando ao fortalecimento de suas respectivas
identidades. Nenhum teto orçamentário foi estipulado para as
equipes multidisciplinares em todas das etapas do Programa.
Semiose do Mobiliário Urbano
A complexidade da cidade advém do fato de serem produtos da
realização humana, produtos culturais. São estas características
culturais que, de acordo com Ferrara (2002), sedimentam a cidade
como império fervilhante de signos. Partindo da premissa de que o
mobiliário urbano é fragmento da cidade, este também pode ser
entendido como um complexo sistema sígnico, capaz de comunicar e de
afetar as mentes dos cidadãos, e esta ação do signo é a semiose.
Contudo, para melhor delimitarmos a atuação do campo da semiótica
em relação ao objeto, levamos em consideração a tricotomia dos
signos, proposta por Morris (ano) e a relação triádica de
objetivação do signo.
A tricotomia dos signos é dividida em três categorias básicas
inserir dois pontos: as dimensões sintáticas, semânticas e
pragmáticas. No mobiliário urbano, em geral, a dimensão sintática
refere-se à descrição do funcionamento técnico e da organização
visual dos elementos que se destinam à sinalização. No caso da
dimensão semântica, os artefatos urbanos são absolutamente
denotativos, a maioria dos objetos não pode deixar dúvidas quanto
ao seu significado. Já na dimensão pragmática, [btém-se a descrição
lógica objeto, assim, o
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mobiliário urbano pode ser formado por diversos materiais, mas
terá que obedecer a padrões institucionalizados.
A pesquisa também buscou analisar estes signos a “partir do seu
objeto dinâmico. São três os modos através dos quais os signos se
reportam a seus objetos dinâmicos: icônico, indicial e simbólico.
Nos ícones, a referencialidade é aberta e se concretiza por meio de
similaridades; nos índices, ela é direta e pouco ambígua; nos
símbolos [...] são quase sempre convenções culturais” (Braida,
2007).
Objetivo
A pesquisa teve como objetivo verificar, pelo ponto de vista da
semiótica, como são incorporadas as experiências sensoriais aos
equipamentos urbanos e revelar alguns aspectos multisensoriais
deste mobiliário implementado no projeto de urbanização
Rio-Cidade.
Metodologia
Para a pesquisa, foram tomados como recorte, sete bairros
componentes do pelo Rio-Cidade I, Taquara, Centro, Catete,
Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon.
Nestes bairros, o mobiliário urbano foi observado e registrado
por meio de fotografias e croquis, catalogado de acordo com a
funcionalidade:
• sinalização (postes de sinalização, placas de sinalização,
pontos de ônibus, totens publicitários e relógios),
• divisão (divisores, guias e balizadores),
• abrigo (pontos de ônibus e banheiros públicos),
• segurança (postes de iluminação e hidrantes) e
• descanso (mesas, bancos e cadeiras). Sinalização
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Figuras 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12: Postes de
sinalização, placas de sinalização, pinturas, relógios e
totens publicitários
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Divisão
Figuras 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20: Divisores, guias,
balizadores e pinturas
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Abrigo
Figuras 21, 22, 23 e 24: Pontos de ônibus e banheiros
públicos
Segurança
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Figuras 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32 e 33: Lixeiras, hidrantes
e postes de iluminação
Descanso
Figuras 34, 35 e 36: Mesas, bancos e cadeiras
Os elementos do mobiliário urbano foram estudados como signos
com foco no seu objeto dinâmico, considerando as três categorias
básicas: icônica, indicial e simbólica. Foram
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realizadas entrevistas com transeuntes sobre os sentidos
envolvidos na percepção de alguns artefatos selecionados e sua
interação como usuários.
Resultados
Partindo da premissa de que o mobiliário urbano é fragmento da
cidade, este também pode ser entendido como um complexo sistema
sígnico, capaz de comunicar e de afetar as mentes dos cidadãos, e
esta ação do signo é a semiose. Contudo, para melhor delimitarmos a
atuação do campo da semiótica em relação ao objeto, levamos em
consideração a tricotomia dos signos proposta por Morris (1976) e a
relação triádica de objetivação do signo.
Os signos são classificados em três categorias básicas, as
dimensões sintáticas, semânticas e pragmáticas. No mobiliário
urbano, em geral, a dimensão sintática refere-se à descrição do
funcionamento técnico e da organização visual dos elementos que se
destinam à sinalização. No caso da dimensão semântica, os artefatos
urbanos são absolutamente denotativos, a maioria dos objetos não
pode deixar dúvidas quanto a seu significado. Já na dimensão
pragmática, obtemos a descrição lógica objeto, assim o mobiliário
urbano pode ser formado por diversos materiais, mas obedecendo a
padrões institucionalizados.
A pesquisa também buscou analisar estes signos a “partir do seu
objeto dinâmico. São três os modos através dos quais os signos se
reportam a seus objetos dinâmicos: icônico, indicial e simbólico.
Nos ícones, a referencialidade é aberta e se concretiza por meio de
similaridades; nos índices, ela é direta e pouco ambígua; nos
símbolos [...] são quase sempre convenções culturais” (Braida,
2007). Como podemos observar a redução do mobiliário urbano depende
da experiência física e, por isso, podemos concluir que é
primeiramente um signo indicial, pois requer que apenas atue sobre
o sistema nervoso do usuário de modo a despertar-lhe uma reação, “é
um índice, dado que se pretende colocá-lo numa conexão real com o
objeto” (Pierce, 2008, p.68).
Lindstrom (2007) enfatiza que todos os cinco sentidos são
importantes em qualquer forma de comunicação. O autor também afirma
que
“a exploração individual dos sentidos oferece apenas uma faceta
da realidade, tornando quase impossível criar o quadro completo.
Cada sentido está inerentemente interconectado com os outros. Nós
saboreamos com o nariz, vemos com os dedos e ouvimos com os olhos”
(Lindstrom, 2007, p.81).
O fato de estes artefatos terem sido delineados pela
administração pública permite serem considerados símbolos. Cabe
lembrar, porém, que não foi somente uma lei cultural que assim os
definiu. Segundo Pierce, “os símbolos crescem. Retiram seu ser do
desenvolvimento de outros signos, especialmente icones”. Essa
possibilidade foi observada no mobiliário urbano, especialmente
naquele encontrado na Av. Rio Branco no Centro da cidade do Rio de
Janeiro (Figura 37), uma vez que apresenta associações
estabelecidas pela relação cromática de seus artefatos, que são
dourados. E de semelhança de ambiente, pois estão presentes na
principal avenida onde se encontram as maiores e mais tradicionais
empresas do Brasil.
Figura 37: Poste de Sinalização da Av. Rio Branco
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Para revelar como os artefatos urbanos são percebidos pelos
usuários (segundo a Tabela 1), foram feitas entrevistas informais
com os pedestres. Para estas entrevistas, as perguntas foram
elaboradas de maneira que a troca de informação parecesse um
bate-papo. Havia também a dificuldade de parar as pessoas na rua, o
que resultou numa pequena amostra do público. Nenhuma das
entrevistas foi gravada. Esta etapa da pesquisa ocorreu em conjunto
com as observações e registros assistemáticos. Foram entrevistados
20 pedestres, nenhum apresentando deficiência de percepção, a quem
se perguntou como percebiam o mobiliário urbano. Tabela 1 Visão
Audição Olfato/ Paladar Tato s/resposta
Sinalização 14 2 0 4 0
Divisão 13 0 0 5 2
Abrigo 15 0 0 4 1
Segurança 11 0 0 0 9
Descanso 12 0 0 2 6
Observe-se que o sentido mais acessado pelos artefatos urbanos é
a visão, constatando-se que “a percepção da imagem da cidade
depende prioritariamente do impulso visual, ou seja, a base
perceptiva é notadamente orgânica e condicionada pela intensidade e
definição visual” (Ferrara, 1999, p.252). A inexistência de um
mobiliário multissensorial é flagrante. No entanto, a restrita
exploração dos aspectos sensoriais do objeto não limita a
potencialidade da leitura de suas construções simbólicas.
Pode-se verificar nas entrevistas que, além das relações de
visualidade, o cidadão desenvolve também uma “apropriação tátil”,
com relação aos equipamentos urbanos. Tal verificação corrobora a
afirmação de que, ao se viver em uma grande cidade compreende-se o
mundo por meio de uma apropriação tátil das coisas, somada ao olhar
distraído que é dirigido a estas (Walter Benjamin, 1975). No campo
do Design, ainda existem muitos conceitos que exploram as
experiências sensoriais. Um deles pode ser apresentado por Suri
(2003, 39-48) O conceito de design para a experiência diz respeito
a desenvolver projetos para influenciar a qualidade da experiência
que os indivíduos irão desfrutar. Parte do pressuposto que os
designers não podem controlar a experiência subjetiva das pessoas,
mas podem ajustar os elementos (as qualidades formais e
comportamentais do produto) para influenciar as emoções e as
experiências de forma apropriada. A maneira de organizar e integrar
os múltiplos tipos de resultados do design à experiência é colocar
as pessoas e as experiências no foco de atenção do designer.
Conclusões A visualização dos equipamentos urbanos estudados é
primeiramente indicial, pois
apenas desperta no transeunte uma reação, um reconhecimento: “é
um índice, dado que se coloca numa conexão real com o objeto”
(Peirce, 2008, p.68). No entanto, tais artefatos, por
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terem sido produzidos pela administração pública, são,
sobretudo, símbolos. Não somente porque o pragmatismo de uma lei
cultural os definiu como símbolo, nem porque foram estabelecidos
pelos valores políticos e históricos da gestão de uma época, mas,
porque, como símbolos. Os artefatos urbanos são símbolos indiciais
que se comportam, muitas vezes, como marcos referenciais de um dado
contexto dentro da sociedade.
O cidadão, que faz uso dos equipamentos, sabe a importância de
que se estabeleça uma compreensão do que sejam os objetos urbanos
em questão, já que esse entendimento pode ajudar no sentido de uma
utilização mais adequada, que possibilite tirar proveito das suas
funções, comodidade e conforto. Considera esculturas, postes,
placas de sinalização de logradouros, guarda-corpos e floreiras,
como signos urbanos que possuem também funções específicas
intangíveis como a estética e a simbólica. Tanto os relacionados à
contemplação, como esculturas e floreiras, quanto os destinados à
informação, localização, segurança, comodidade e conforto,
independente das reações subjetivas que qualquer um deles possa
provocar.
O mobiliário urbano estudado foi instalado nos espaços da cidade
com o propósito de
oferecer serviços específicos. No entanto, usos e funções
diferenciados foram acrescentados, de acordo com as necessidades de
seus cidadãos, tais como, descanso, comunicação, limpeza ou
ausência dela, reordenação dos espaços para pedestres, destruição
dos limites entre outros.
O modo de utilização do mobiliário urbano observado e declarado
pelos entrevistados
envolve todos os sentidos humanos na compreensão e na descoberta
de relações entre outros componentes urbanos, espaços, veículos,
pessoas e faz com que o cidadão usuário desenvolva uma estrutura de
referências, simbólicas e de significados urbanos. Esta constatação
fecha com o a idéia da professora Lucrecia de que a imagem urbana,
não apenas visual, mas, sobretudo, polisensorial, é uma
representação construída cotidianamente pelos moradores, a partir
da informação inferida da vivência de variáveis contextuais
consideradas como elementos de informação urbana. (Ferrara,
1999).
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