SEMINÁRIO - TÉCNICA DE ENSINO COM TEMAS GERADORES DE DESAFIOS, CONTEXTOS E TOLERÂNCIAS PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ E CRÍTICA DO MÉDICO VETERINÁRIO CARLOS ALBERTO HUSSNI -FMVZ–DCAV, [email protected]ANA LIZ GARCIA ALVES -FMVZ–DCAV, [email protected]CELSO ANTONIO RODRIGUES –FMVZ-DCAV, [email protected]MARCOS JUN WATANABE –FMVZ-DCAV, [email protected]ELIANA CURVELO –FMVZ-ASS. PEDAGÓGICA, [email protected]O Rodízio sendo uma prática inovadora do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ éa oportunidade esperada pelos estudantes, ansiosos, para aplicar os conhecimentos das aulas teóricas nas práticas de atendimento e de rotina do hospital veterinário. Entretanto, os docentes responsáveis pela disciplina de Cirurgia de Grandes Animais e Prática Hospitalar e de Fazendas deste ao observar a formação cultural de seus estudantes, buscaram atividades que, inovadoras, auxiliariam na educação do profissional veterinário. Assim, integra àdisciplina a técnica de ensino do seminário com temas não disciplinares, provocando intencionalmente uma “dinâmica disruptiva”(Demo, 2004; Christensen& Eyring, 2014) que enseja o conhecimento criativo e crítico. O sistema de rodízio oferecido aos estudantes do quarto ano tem carga horária da disciplina supracitada de cento e cinco horas ou sete créditos, sendo subdivida com sessenta horas de atividades práticas e quarenta e cinco horas de teoria. Ao final do período que compreende as aulas práticas, os estudantes apresentam por meio do seminário o tema que, preferencialmente seja elaborado de forma interdisciplinar e apresente com criticidadee criatividade a forma como conduziram, desenvolveram e elaboraram o pensamento acerca da temática proposta. Seminário – Técnica de Ensino Os Estudantes e o Rodízio Os grupos no inicio da disciplina recebem temas elaborados pelos docentes com temáticas sobre a educação, o ensino, a aprendizagem, universidade, mundo do trabalho. Temas que alimentam o debate para uma discussão democrática sobre se a educação deve ser um instrumento de reprodução e sujeição das massas ao pensamento dominante ou deve dispor de novas relações com os saberes e as culturas permitindo novas estruturas de pensamento sobre o futuro da humanidade. Conteúdos Procedimentos Interação Professor e Aluno O seminário é, portanto, a oportunidade de um trabalho pedagógico que ressalta a importância do diálogo entre professores e estudantes, vindo a se tornar um espaço de interrelação dos conteúdos teóricos com as experiências vivenciadas no hospital veterinário; sendo também um meio para observar o desenvolvimento profissional dos estudantes frente aos questionamentos e provocações sobre as temáticas propostas. Os estudantes assumem posturas reflexivas sobre a sociedade na qual estão inseridos possibilitando reflexões acerca da formação e sua inserção como profissional no mundo do trabalho. Os alunos são avaliados por meio da observação crítica dos docentes e dos demais estudantes de forma dialógica, uma avaliação no qual a partir dos temas geradores os estudantes ensejam os conhecimentos de forma interdisciplinar e transdisciplinar. No qual, a aquisição destes conhecimentos perpassam pela compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação que vislumbra a busca por novos conhecimentos, para tentar responder as incertezas que permeiam esta nova concepção de mundo, no qual se vive a revolução tecnológica e conhecimento, interligados ao mundo do trabalho e do cidadão na busca da qualidade humana. Avaliação Para o desenvolvimento dos seminários a prerrogativa é a escolha de temas nos quais possibilite aos alunos assumir posturas reflexivas sobre a sociedade na qual estão inseridos. A postura dos partícipes deste processo parte de duas posturas fundamentais: a prática reflexiva e a implicação crítica (Perrenoud, 2002); com vistas a desenvolver competências e habilidades do médico veterinário e cidadão, que inova ao aprender que uma reflexão crítica das experiências estudantis vivenciadas no ambiente universitário éde suma importância para pensar de forma globalizada e globalizante(Morin, 2013).
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SEMINÁRIO - TÉCNICA DE ENSINO COM TEMAS GERADORES DE DESAFIOS, CONTEXTOS E TOLERÂNCIAS PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ E CRÍTICA DO MÉDICO VETERINÁRIO
� Certas disciplinas marcam pelo alto grau de dificuldade em assimila-las e não pelo conhecimento adquirido. Dificuldade relacionada tanto ao conteúdo técnico complexo como aos diversos aspectos pedagógicos envolvidos no ensino e aprendizado.
� Maioria dos estudantes brasileiros somente se dedica ao estudo de uma disciplina próximo à data de sua respectiva avaliação �não há tempo hábil para sanar dúvidas e nem amadurecer e assimilar conceitos �baixo aproveitamento na disciplina.
� Estudante costuma não seguir recomendações para um estudo contínuo e gradual. Além disso, a falta de vivenciar a utilização prática dos conceitos estudados prejudica ainda mais a percepção e interesse.
� Os estudantes são submetidos a uma rotina semanal composta por:
� série de exercícios � conteúdo abordado nas aulas da semana;
� teste �conteúdo da semana anterior;
� metodologia baseada em projetos nas aulas práticas em laboratório.
� Alunos têm em média 5 dias para resolver a série � primeira aula após este prazo entregam e realizam um teste rápido no início da mesma (20 a 30 min. sobre conteúdo da série) �teste é resolvido e dúvidas sanadas � somente após esse processo um próximo conteúdo é apresentado.
� Estímulo: até 0,5 ponto na média do bimestre para entrega das séries e a pior nota de teste é descartada.
� Média Bimestral: 0,16*(média testes)+ 0,64*(nota prova bimestral) + 0,2*(nota das práticas em laboratório).
� Este procedimento necessita que o docente saia de sua zona de conforto já que acarreta em um aumento significativo de dedicação devido àpreparação e correção dos testes, preparação de série de exercícios e acompanhamento e avaliação dos projetos práticos de laboratório.
� Resultados alcançados:� aumento visível no interesse dos
alunos pela disciplina;� elevação de quase 30% na média;� redução no percentual de reprovação
da disciplina de 50% para 25%.
II Workshop sobre metodologias de Ensino para a UNE SP do Século XXI
Ensino Baseado em Conteúdos: inglês avançado em cursos de Comunicação SocialMarcelo Concário - [email protected] – FAAC Bauru
INTRODUÇÃO
Neste relato, descrevo uma sequência tipicamente adotada no ensino de línguas baseado em conteúdos(ELBC) em aulas de inglês com foco na produção oral e/ou escrita em cursos de Jornalismo e Radialismo no câmpus de Bauru. As ações pedagógicas são objeto de estudo no meu projeto trienal de pesquisa (2011-2013).
O ELBC é definido como uma abordagem que proporciona o contato com a língua-alvo e promove seu
uso a partir de conteúdos específicos, relacionados às necessidades e expectativas dos alunos, e que
normalmente fazem parte do rol de disciplinas em seus cursos ou que se relacionam a contextos em que possam atuar no presente ou no futuro.Especificamente no estudo, o modelo adotado para materialização do ELBC é o que se baseia em temas (STRYKER;
LEAVER, 1997). O termo "inglês avançado" não é utilizado aqui - necessariamente - para descrever o nível de competência linguístico-comunicativo que os alunos apresentam na língua-alvo a priori. Na verdade, considera-se que "avançado" é adequado para descrever o conjunto das necessidades dos alunos quanto ao uso do inglês e, sobretudo, porque
leva em consideração que universitários selecionados para ingresso nos cursos investigados já são usuários, pelo
menos na língua materna, com vivência muito expressiva de usos da linguagem (BYRNES, 2006).
PROCEDIMENTOS
As aulas voltadas para produção oral/escrita são viáveis quando as turmas têm entre 20 a 25 alunos. Após análise da matriz
curricular, é possível identificar temas abordados em outras disciplinas nos semestres letivos em que se oferece língua
inglesa, por exemplo, o conceito de inflação, as causas e os impactos do fenômeno, o que normalmente é tratado em
disciplina sobre o cenário socioeconômico brasileiro.
Um texto (http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2010/03/pdf/basics.pdf) em inglês foi selecionado para uso em aulas de
Língua Inglesa III no curso de Jornalismo em 2012. Em dois encontros (4 créditos), as atividades realizadas com
aproximadamente 20 alunos foram: (1) discussão em grupo, em inglês, sobre as flutuaç ões de preços nos setores de
construção civil, moradia e transporte; (2) leitura individual com os objetivos de identificar e resum ir o conceito de
inflação - com apresentação de exemplo -, explicar f ormas de mensurar inflação, e descrever efeitos pos itivos e
negativos da inflação com base no texto selecionado ; (3) resumir em inglês, por escrito, as informaçõe s acerca
daqueles objetivos. Para o encontro seguinte, perguntei se haveria dois voluntários que pudessem simular um programa de
entrevista, em inglês, com base no texto lido e com a finalidade de apresentar oralmente as informações resumidas, além de
dar um depoimento do que acharam da atividade (questões motivacionais e desafios enfrentados).
RESULTADOS
A apresentaapresentaççãoão da dupla levou aproximadamente 40 minutos, atendeu as minhas instruções e permitiu que os alunos
improvisassem e demonstrassem criatividade na entrevista. A apresentação foi gravada em vídeo, com
autorização de todos os alunos, mas disponibilizada somente aos voluntários. Em depoimento por e-mail, esses dois alunos manifestaram motivação e dedicação para preparar a atividade, descrevendo eventuais dificuldades para falar, em inglês, numa situação relativamente formal, sobre um tema complexo, com vocabulário específico.Normalmente, em atividades desse tipo, atribuo uma nota aos alunos com base nos seguintes critérios: cumprimento das instruções, relevância e adequação dos conteúdos apresentados e qualidade da produção linguística. Também solicito uma autoavaliação dos alunos e uma justificativa para as notas que se atribuem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBYRNES, H. (Ed.). Advanced language learning. The contribution of Halliday and Vygotsky. London: Continuum, 2006.STRYKER, S. B.; LEAVER, B. L. (Ed.) Content-based instruction in foreign language educa tion. Models and methods. Washington: Georgetown University, 1997.
PORTFÓLIO E AVALIAÇÃO – PRECURSORA DE NOVOS RITMOS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA GRADUAÇÃO DO SÉC. XXI - FMVZ – UNESP DE BOTUCATUJOSÉ NICOLAU P. PUOLI FILHO – FMVZ – DEP. PROD. ANIMAL - [email protected]
As Diretrizes Curriculares orientam os cursos de graduação tendo como prerrogativa formar
cidadãos para atuarem de forma crítica na sociedade do séc. XXI. Portanto, os partícipes e
responsáveis pelos cursos de graduação devem encontrar os caminhos para se concretizar por
meio do ensino e da aprendizagem as competências e habilidades necessárias e essenciais na
formação do profissional. Especificamente as orientações do Curso de Medicina Veterinária
requerem metodologias e estratégias pedagógicas que articule o processo de ensinar e aprender
continuamente, ou seja, articular o saber, o saber fazer e o saber conviver preparando os
estudantes para os desafios da globalização e da globalidade em que se exigem lideranças e
compromisso na atuação pessoal e profissional na sociedade mundial.
Portfólio e AvaliaçãoDentro deste contexto, a disciplina de Equideocultura, foi desenhada para que os estudantes utilizassem o portfólio, método que possibilita uma auto-avaliação e a percepção das potencialidades e dificuldades sobre os conteúdos a serem assimilados individualmente e coletivamente. Além de ser um instrumento de feedback para o docente auxiliar o estudante nos caminhos de aquisição da informação para o conhecimento, apreendendo e conhecendo de forma crítica.
Além dos Conteúdos ConceituaisOs conteúdos conceituais são ensinados por meio da interdisciplinaridade que, se realiza na imbricação de conceitos disciplinares e na apresentação de verdades provisórias a partir da observação e análise das influências do meio na criação de cavalos. Os estudantes utilizam estes conceitos nas práticas, avaliando as condutas essenciais e reelaborando estratégias por meio da colaboração coletiva com vistas a mudança do ambiente estudado.
ProcedimentosOs estudantes, em todas as aulas elaboram um caderno com pesquisas, desenhos, coletas de informação, registros de caso, relatórios e desenhos de mapas mentais sobre os assuntos abordados e as práticas realizadas; elaborando posteriormente uma auto-avaliação crítica e reflexiva.
Resultados do ProcessoO portfólio funciona como instrumento de avaliação que permite analisar o desempenho estimulando o questionamento, a discussão, a suposição, a proposição, a análise e a reflexão sobre o conteúdo disciplinar. Assim, pode de forma contínua confrontar as informações estudadas à realidade profissional e refletir sobre novas fronteiras do conhecimento, gerando materiais de pesquisa e afins.
Avaliação e Interação Professor e AlunoA intencionalidade deste formato pedagógico têm provocado nos partícipes novos comportamentos, pois percebem na atividade colaborativa ganhos ao articular conhecimentos para dirimir e ousuperar tanto as dificuldades da aprendizagem quanto a mobilidade dos mesmos para mudar a realidade apresentada, exercitando a criticidade e a criatividade no processo de ensino e aprendizagem.
QUE INTELIGÊNCIA É ESSA? A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS (ABP) COMO
ESTRATÉGIA PARA REPENSAR A SALA DE AULA
Oswaldo Gonçalves Junior
Professor Assistente DoutorDepto. Adm. Pública (UNESP-FCLAr)
Contexto/diagnóstico: desmotivação, baixa adesão na leitura de textos obrigatórios da disciplina, alfabetismo deficitário, participação efetiva nas aulas pequena ou nula, desinteresse do corpo discente X habilidades até então inusitadas, considerando-se o quadro problemático anteriormente descrito (1. Caso das TIC: surpreendem os conhecimentos aprofundados que muitos alunos têm,adquiridos não raro de forma autodidata; 2. episódios de notável capacidade de expressão oral em que sobressaem a desenvoltura, o desembaraço, a capacidade de articulação).
Que inteligência é essa?
Que parece pouco valorizar as atividades cotidianas da sala de aula, ao mesmo tempo em que fornece pistas que afastam diagnósticos necessariamente amparados em “deficiências ou incapacidades cognitivas”.
Iniciativa: explorar esse universo por meio da aplicação da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) ou Problem-Based Learning (PBL).
�A ideia central desta metodologia é uma inversão da tradicional forma de trabalho docente em que se expõe aos alunos – receptores de informação – uma visão teórica.
�Parte-se da proposição de um problema, a partir do qual os alunos recorrem à pesquisa em busca de soluções. Este método, portanto, envolve uma perspectiva de construção de significados, servindo o problema como estímulo para aprendizagem.
�Como os problemas formulados não são passíveis de uma resolução à primeira vista, os alunos exploram àquilo que já conhecem e àquilo que ainda necessitam aprender, de modo a avançar no entendimento de determinados assuntos.
�O professor nesse processo assume o papel de facilitador e estruturador dos problemas organizados tematicamente a partir dos conteúdos da disciplina.
�A resolução dos problemas é apresentada à sala pelos grupos, que trabalham em forma de equipe, contando com relatores, porta-vozes, líderes, funções que se alteram a cada problema, o que propicia também uma vivência organizacional mais elaborada em comparação a grupos formados para seminários, por exemplo.
Resultados: Na experiência que vem sendo realizada, pela primeira vez em 2013, na disciplina obrigatória Estrutura e Organização da Administração Pública Brasileira, do curso de bacharelado em Administração Pública (UNESP-FCLAr), vem sendo observadas significativas transformações no que tange ao envolvimento dos alunos, sobretudo em aspectos como interesse e desenvolvimento autônomo de tarefas.
Por que isto estaria ocorrendo?
De maneira muito preliminar, pode-se intuir que os alunos, situados num novo enquadramento, se sentem mais respeitados em seu potencial e, em consequência, assumem uma postura de maior comprometimento e interesse para com os temas tratados na disciplina.
ATIVIDADES DE HORSEMANSHIP COMO CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E INTERAÇÃO POSITIVA ENTRE GRADUANDOS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA E
ADOLESCENTES DA COMUNIDADE VILA DOS MENINOS (BOTUCATU – SP)
Paulo F. Domingues; Marcella Z. Troncarelli; Amanda L. dos Santos; Augusto F. SchulzFilho; Bruna dos Santos; Carolina P. C. da Silva; Felipe R. Gramorelli; Maittê D. Gomes; Malvina M. Parré; Susana O. Marchetti; Tatiana S. KawakamiFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública, UNESP, Botucatu-SP [email protected]
Tema central: “A Medicina Veterinária do Século XXI”
Local/Data: Semana de Integração Acadêmica da FMVZ UNESP Botucatu-SP (06 a 10 de maio de 2013).
Grupo: Nove graduandos em MV (1º ao 4º ano), um docente, uma pós-doutoranda.
Parceiros: FMVZ UNESP Botucatu-SP, Confraria do Cavalo e Vila dos Meninos “Sagrada Família”.
Objetivo: proporcionar uma nova experiência de aprendizagem aos graduandos, bem como às crianças e jovens institucionalizados, por meio de atividades interativas com equinos.
Resultados e conclusão: interação positiva entre os graduandos, as crianças e os equinos; ampliação da visão social dos graduandos; contribuição ao processo de ensino-aprendizagem; perspectiva de continuidade do projeto.
EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIASProf. Paulo Roberto Brancatti
Departamento de EducaçãoFaculdade de Ciências e Tecnologia – Unesp
Campus de Presidente Prudente
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI:
ações inovadoras nas práticas pedagógicas no ensino de graduação.
Objetivos
Dar oportunidades para que os alunos conheçam e vivenciem questões relacionadas as pessoas deficientes e as principais características;
Apresentar, discutir, refletir e reconhecer aspectos relacionados ao domínio motor cognitivo e sensorial dos diversos tipos de deficiências;
Compreender as relações existentes entre atividade física, esporte, jogos e competições;
Permitir possibilidades de reflexão, elaboração e desenvolvimento de programas de aulas na área da Educação Física Adaptada.
Metodologia
• 4 aulas semanais, totalizando 60h semestral;
• 50 alunos matriculados.
Temas trabalhados:
• O que é educação inclusiva, questões sobre diferenças, preconceitos e estigmas; conceito de educação física especial e o papel da escola no processo de inclusão; lesões de disfunções do sistema nervoso, habilidades motoras; o que são pessoas deficientes; conceituação sobre as diversas deficiências: auditiva, física, intelectual, múltipla e visual.
• A origem do esporte adaptado e a atividade física no contexto da reabilitação; a motivação do reabilitado no esporte terapêutico; aptidão e inaptidão desportiva; avaliação das habilidades motoras, técnicas de manejo e controle das cadeiras esportivas.
• A classificação funcional de acordo com as modalidades desportivas e as deficiências.
Dinâmicas das aulas
Trabalhos em grupos com temas selecionados.
Locais utilizados para realização das aulas são: pista de atletismo, ginásio de esportes, campo de futebol, piscina e demais espaços disponíveis na FCT.
Nas atividades práticas, utilizamos vendas para os olhos, bolas com guizo, cordas, talas de amarração, fitas e cadeira de rodas.
Os grupos apresentaram os temas de forma dinâmica, utilizando os recursos da exposição oral e de slides, atividades práticas e roda de conversa ao término das aulas.
Resultados
Podemos citar a avaliação final onde os alunos freqüentes afirmaram que a disciplina acarretou conhecimentos significativos e que através das vivências práticas puderam experimentar a limitação e a deficiência que cada pessoa tem. E sugeriram que uma disciplina com essas características, deveria estar presente em outros cursos de licenciatura, já que se vive atualmente o advento da inclusão e por isso, torna-se necessário entender os novos rumos da educação em relação as pessoas excluídas do meio acadêmico.
Introdução
Esse ensaio trata-se da minha experiência como professor do curso de Educação Física da FCT com a disciplina “Educação Física e Esporte para Pessoas com Deficiência” e minha atuação no projeto de extensão desenvolvido na FCT desde 1999, chamado de “Basquetebol sobre rodas” e “Atletismo para pessoas deficientes”.
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI: ações inovadoras nas práticas
pedagógicas no ensino de graduação.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR ORIENTADO: PROMOVENDO O DIÁLOGO ENTRE DOCENTES, DISCENTES E MERCADO
O Trabalho Interdisciplinar Orientado (TIO), em atividade no Curso de Administração da Unesp, Câmpus de Tupã, desde 2003, é definido como uma ferramenta de interligação entre os conceitos teóricos e práticos, configurando-se como um instrumento de correlação entre os distintos conteúdos que compõem a estrutura curricular do curso. Desenvolvido em cinco etapas, com início no primeiro e conclusão no quinto semestre tem um objetivo específico, que se refere à inter-relação de conteúdos para cada etapa. Destaca-se que o TIO é uma disciplina obrigatória, conduzida por todos os docentes do semestre, possuindo um docente coordenador que atua como um moderador. Desenvolvido em grupo, estimula a participação dos discentes, buscando refletir e simular condições próximas da realidade vivenciada no mercado de trabalho. O público alvo écomposto por discentes e docentes do curso, empresários das empresas estudadas e agentes de apoios como órgão público, de fomento e assistência técnica.
Contextualização
Agradecimentos
Os conteúdos que compõem o curso são articulados nas seguintes etapas: TIO I – contextualiza-se o Produto e a Cadeia Produtiva escolhida como objeto de estudo, caracterizando seu histórico, importância, tendências, principais barreiras e oportunidades verificadas no setor. TIO II – abordam-se os ambientes institucionais, sociais e econômicos que envolvem a cadeia estudada. TIO III – foca-se na organização alvo do estudo, estrutura organizacional, aspectos contábeis e responsabilidade socioambiental. TIO IV - análise financeira e de marketing da organização, com base no macroambiente, ambiente setorial e ambiente interno, e a construção de um sistema de informações gerenciais que dará suporte à tomada de decisão. TIO V – análise da competitividade da organização, conceito do produto e/ou do investimento e perfil de consumidor-alvo.
Sequenciamento e conteúdo
Os procedimentos de ensino e de avaliação são integrados, interdisciplinares e organizados em etapas sequenciais, envolvendo todo o corpo docente daquele semestre, uma vez que os docentes participam das orientações em seus conteúdos específicos, estimulando a interface com os conteúdos dos demais docentes e, posteriormente, participam da banca de avaliação dos grupos Em cada etapa do TIO os grupos apresentam um projeto, um relatório parcial e um relatório final. Os três documentos são produzidos de acordo com as normas para trabalhos científicos e são apresentados e defendidos em banca. Um dos diferenciais deste trabalho interdisciplinar está na atribuição das notas ao grupo, já que o grupo não recebe, como resultado da avaliação, uma nota, mas sim uma pontuação total que é distribuída pelos próprios integrantes a cada um dos participantes, o que estimula a ponderação entre desempenho e recompensa e a comunicação interpessoal e assertiva no grupo. A interação docente e discente épermanente, uma vez que o TIO é desenvolvido com base nos conteúdos das disciplinas que integram cada etapa. O docente orientador atua como um moderador, propiciando o acesso aos docentes e aos conteúdos necessários, assim como conduz os grupos nas orientações do trabalho.
Para que o TIO seja desenvolvido é imprescindível a interação entre docente e discente, assim como as interações entre os docentes e entre os discentes. Os resultados desse processo interdisciplinar propiciado pelo TIO são perceptíveis de vários pontos de vista. Do ponto de vista do corpo docente, há uma interação e diálogo de saberes entre diversas áreas de conhecimento, inclusive, ampliando possibilidades de pesquisas conjuntas. Do ponto de vista discente, desenvolve-se uma maior visão sistêmica a partir do estudo das cadeias produtivas, assimcomo proporciona uma aproximação com o mercado de trabalho ao desenvolver atividades dentro das organizações, criando um importante network, que vai além deste exercício interdisciplinar iniciado na graduação.
Interação docente e discente
Unesp – Curso de Administração, Câmpus de Tupã
PROCEDIMENTOSproposição do tema (professor ou os próprios alunos)
↓
elaboração do roteiro (alunos e professor)↓
levantamento dos recursos (alunos e técnicos)↓
gravação (alunos e professor)↓
edição e finalização do vídeo (alunos e professor)↓
apresentação (alunos)↓
avaliação (professor)↓
postagem do vídeo no portal
MASSANORI TAKAKI e VICTOR JOSÉ MENDES CARDOSO
A PRODUÇÃO DE VÍDEOSCOMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Depto. de Botânica, IB – UNESP, 13506-900 - Rio Clarocontatos: [email protected];
APRESENTAÇÃOVÍNCULO DA PROPOSTA: Projeto de Extensão 1 min. de Ciência em VídeoCURSOS: Ciências Biológicas (Integral e Notuno) - Ecologia (Integral)DISCIPLINAS: Fisiologia Vegetal - Morfologia e Fisiologia Vegetal
INTRODUÇÃOEsta proposta pedagógica é vinculada ao Projeto de Extensão Universitária “1 Minuto de Ciência em vídeo”, coordenado pelo Prof. Dr. M. Takaki, online desde 2009 no endereço: http://www.rc.unesp.br/1minuto. O projeto tem como objetivo a divulgação de práticas e experimentos científicos em todas as áreas do conhecimento, num formato de vídeos com duração de ≅ 1 minuto. Os vídeos são utilizados como material de apoio às aulas teóricas e práticas. Considerando os recursos hoje disponíveis, passamos a estimular os alunos a produzirem vídeos a partir de temas abordados na disciplina.
AVALIAÇÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
A apresentação do vídeo é precedida por uma apresentação, pelo grupo, de aspectos teóricos do tema proposto. Os vídeos também
podem ser apresentados e avaliados como atividade autônoma, considerando-se qualidade da informação, criatividade e qualidade
do vídeo. Em geral, há o envolvimento dos alunos no projeto, sendo o dia da apresentação aguardado com muita expectativa. A atividade não é dispendiosa, sendo realizada em grupos de três a cinco alunos. Novas tecnologias podem representar ferramentas
de apoio no processo pedagógico, contribuindo para o envolvimento do discente com o conteúdo.
Alessandra Aparecida Viveiro e Maria Cristina de Senzi Zancul
2 Departamento de Ciências da Educação. [email protected], 2 Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O CURSO DE PEDAGOGIA
NA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS
A necessidade de um acesso mais amplo dos indivíduos à cultura
científica parece ser um argumento relevante para defendermos o
ensino de Ciências nos diferentes níveis de escolarização, desde os
anos iniciais.
No entanto, pesquisas apontam que os conteúdos de Ciências são
pouco trabalhados com as crianças, o que pode ser consequência de
lacunas na formação de professores nessa área.
No Brasil, a formação de docentes para os anos iniciais é feita
prioritariamente nos cursos de Licenciatura em Pedagogia.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS N OS ANOS INICIAIS DA ESCOLARIZAÇÃO
CONTEXTO DE TRABALHO
A partir da literatura na área de ensino de ciências, identificamos aspectos que consideramos relevantes para uma formação de professores que valorize
a compreensão de conceitos e aspectos relacionados à natureza da ciência e estabelecemos alguns eixos para nortear o trabalho em três disciplinas do
curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP: Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Ciências (120h -
obrigatória), Educação e Meio Ambiente (60h - optativa) e Educação Científica (60h - optativa).
Apesar da complexidade para a formação de um professor
generalista, é fundamental que formação em Ciências seja
contemplada. Um aspecto importante consiste na superação de
concepções equivocadas sobre a natureza da ciência: muitos
professores acreditam que há um único, verdadeiro e definitivo
conhecimento científico a ser aprendido pelo aluno e que o
conhecimento escolar é uma reprodução simplificada das “verdades
científicas”, tendendo a adotar um modelo de ensino baseado na
transmissão-recepção das tais “verdades”.
No conjunto das disciplinas, procuramos propiciar o desenvolvimento de práticas investigativas que compreendam uma articulação de
conhecimentos de diferentes áreas buscando contribuir para uma visão integradora da realidade.
As aulas são organizadas a partir de alguns eixos:
�Inserção da história e da filosofia da ciência em u ma concepção processual
Problematização do que é ciência, quais seus objetos de estudo e as relações entre conhecimento cotidiano e científico, procurando contribuir
para a compreensão de que esses conhecimentos refletem muito do modo como o mundo é ou foi visto em determinado momento por um grupo
de pessoas.
�Uso de atividades experimentais em uma abordagem in vestigativa
Proposta para o entendimento sobre a dinâmica da atividade científica, discutindo o papel de um sistema teórico na interpretação dos dados,
analisando as evidências encontradas e interpretando relações a partir dos resultados.
�Desenvolvimento de atividades de campo em espaços n ão formais de educação
Visitas a Museus e Centros de Ciências, trilhas interpretativas em ambiente natural e construído, entre outros espaços, que oferecem condições
para observação de fenômenos e a vivência de situações distintas das usualmente experienciadas.
�Exploração das múltiplas relações entre Ciência, Te cnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA)
Uso de acontecimentos do cotidiano para analisar as implicações das aplicações do conhecimento científico em questões que afetam a saúde e
o meio ambiente, as diferentes facetas do desenvolvimento de novas tecnologias, as questões éticas envolvidas etc.
�Estímulo à consulta de diferentes fontes bibliográfi cas
Discussão sobre a busca de fontes de informação confiáveis em materiais diversificados, incluindo o incentivo ao estudo de artigos científicos
com resultados de pesquisa e relatos de experiências para a discussão de questões relacionadas à natureza do conhecimento científico e sobre
estratégias de mediação desse conhecimento no espaço escolar, sobre o ensino e aprendizagem de ciências pelas crianças, etc.
�Uso da Internet e das novas tecnologias da informaç ão e comunicação (TIC)
Exploração das TIC para acesso a informações e cooperação intelectual do professor com seus pares, com seus alunos e entre os alunos, a
partir do compartilhamento de informações e das interações estabelecidas a partir de ferramentas virtuais, bem como utilização de simuladores
para situações que não seriam possíveis sem o auxílio da tecnologia (visitas virtuais a Museus, realização de experimentos perigosos,
observação do céu sob diferentes referenciais espaço-temporais etc.).
EIXOS NORTEADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DESENHO URBANO E PROJETO ARQUITETÔNICO: a interdisciplinaridade a partir da habitação de interesse social
Grupo de Pesquisa Projeto, Arquitetura e Cidade – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Faculdade d e Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente
Este trabalho discute uma prática pedagógica interdisciplinar proposta para os alunos do 4odo curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP-Campus Presidente Prudente, a partir das disciplinas Desenho Urbano e Projeto III (Projeto de Arquitetura), ministradas em 2013.
Para o desenvolvimento do trabalho conjunto, foi escolhido o tema da Habitação de Interesse Social, tema complexo que envolve o entendimento dos aspectos socioeconômicos da população, políticas públicas, legislação, tecnologia, sustentabilidade, segregação sócio espacial, expansão da malha urbana, mobilidade urbana, infraestrutura urbana e equipamentos e serviços urbanos.
Foi então escolhido um vazio urbano, margeando uma avenida estrutural, com bairros consolidados no seu entorno, possuindo relevo acidentado e um córrego para realização de um projeto de parcelamento do solo para fins residenciais, com projeto de habitações multifamiliares e unifamiliares. A partir da disciplina de Desenho Urbano, a turma foi dividida em equipes que realizaram levantamentos da região por áreas e/ou temas, fazendo uma análise urbana do sítio e do contexto, da infraestrutura urbana, análise visual, percepção ambiental e legislação. Depois, todos os trabalhos foram reunidos para estruturar o diagnóstico geral. Na disciplina de Projeto III os alunos utilizaram material analisado no primeiro bimestre para discutir o tamanho mínimo das unidades, flexibilidade espacial, ampliações, acessibilidade, mas sobretudo, a relação das unidades habitacionais – unifamiliar ou multifamiliar –com os espaços libres ou seja, com a qualidade dos espaços urbanos e consequente melhoria da qualidade de vida.
A avaliação foi realizada em conjunto e o resultado foi muito eclético, pois houve grupos que inovaram nas soluções espaciais das moradias, outros no desenho urbano, mas, alguns grupos conseguiram propor soluções criativas e inovadoras para o conjunto urbano como um todo, pois, os espaços internos das moradias são tão pequenos, que as soluções urbanas, através do desenho urbano, devem ter atenção especial em função da sua localização e das propostas dos projetos.
Profa. Dra. Arlete Maria Francisco . Profa. Dra. Cristina Maria Perissinotto Baron . Prof. Dr. Hélio Hirao
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI
Trabalho do grupo: Andressa Ferrarezzi; Felipe Rainho; Gabriel Francisquete e Tainá Hermoso
A CIDADE DENTRO E FORA DA SALA DE AULA
Grupo de Pesquisa Projeto, Arquitetura e Cidade – Curso de Arquitetura e Urbanismo - Faculdade d e Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente
Profa. Dra. Arlete Maria Francisco . Prof. Dr. Evandro Fiorin
Este trabalho apresenta uma experiência didática pedagógica realizada no curso de Arquitetura e Urbanismo da FCT-UNESP-Campus Presidente Prudente, no 1º semestre de 2013, a partir da proposta de Reestruturação Curricular, realizada em 2010 e implantada em 2011. A experiência foi proposta para os alunos do 3o ano e envolveu as disciplinas de Projeto de Urbanismo I e Projeto de Arquitetura III. O objetivo era a elaboração de um projeto de equipamento público – uma biblioteca – em bairro periférico, considerando o princípio da sustentabilidade. Partimos do entendimento de que a sustentabilidade não deveria ser trabalhada apenas na materialidade da obra ou nos dispositivos técnicos para ventilação e iluminação naturais – imprescindíveis para uma boa arquitetura –, mas, sobretudo, na cidade. Assim, os docentes levaram os alunos a refletirem sobre o papel da arquitetura para a elevação da qualidade de vida urbana e na construção de uma cidade mais equânime. Deste modo, o projeto da biblioteca não se limitou apenas ao edifício, mas no projeto para o bairro. O projeto foi desenvolvido em grupo de três alunos. A primeira etapa, desenvolvida no primeiro bimestre, consistiu na discussão sobre os processos de produção da cidade e na conformação de periferias pobres de Presidente Prudente, na disciplina de projeto de urbanismo. Cada grupo ficou livre para escolher um bairro para a intervenção, a partir dos critérios: condição periférica, segregação socioespacial e ausência de equipamentos públicos. Concomitantemente, na disciplina de Projeto, foram abordados os aspectos relacionados a forma arquitetônica e sua concepção, bem como foi realizada uma discussão sobre exemplos de equipamentos públicos e a transformação das áreas periféricas a partir deles, em diversas cidades, tais como Curitiba e Medelin. A segunda etapa, desenvolvida no segundo bimestre, consistiu na elaboração do projeto. Primeiramente, foi realizada a leitura do lugar bem como a reflexão sobre as possibilidades de intervenção urbanística no bairro, o que levou à escolha do terreno para a implantação do projeto, dentro do bairro. Por fim, a concepção do projeto, isto é, a ideia do projeto e o seu desenvolvimento. Nesta etapa, as disciplinas se juntaram para que os docentes pudessem dar atendimento aos grupos, tratando dos aspectos da edificação e da intervenção urbanística, ao mesmo tempo. Ao final, as pranchas de projeto ficaram expostas na sala para que os alunos pudessem ver e analisar o resultado dos outros grupos, pois, no processo de aprendizagem, é muito importante o aluno entender o seu processo de criação a partir do processo do outro. A avaliação aconteceu de duas maneiras: do processo e do produto. Do processo, ficou por conta dos docentes e do produto, por dois docentes arquitetos externos, os quais foram convidados especialmente para avaliarem os trabalhos. Todos os trabalhos apresentaram bons resultados, porém alguns se destacaram. É interessante observar que destaques foram os mesmos identificados pelos docentes e pelos docentes arquitetos convidados. Então, depois da avaliação foram selecionados três projetos para representar o curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESP – Campus de Presidente Prudente em um concurso latino americano de projetos de arquitetura e urbanismo. Além disso, será realizada, em novembro de 2013 uma exposição de todos os projetos elaborados em sala de aula para os bairros de Presidente Prudente na Semana da Biblioteca da UNESP – Campus de Presidente Prudente. Nesse sentido, todo o processo pedagógico tenta extrapolar a sala de aula, pensando a cidade e retornando à comunidade um aprendizado que pode ser compartilhado. Uma experiência que resultou em projetos singulares, mas, sobretudo, que levou os alunos a refletirem sobre a construção da cidade e o papel de cada um ao exercerem a sua profissão, na busca por uma sociedade mais justa.
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI:
ações inovadoras nas práticas pedagógicas no ensino de graduação
O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE: o curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus de Presidente Prudente
Faculdade de Ciências e Tecnologia – Departamento Planejamento, Urbanismo e Ambiente
verticalidade da matriz curricular - alunos de diversos anosnovas práticas pedagógicas
REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR � REUNIÕES DOCENTES� REUNIÕES DISCENTES� PESQUISA COM EX-ALUNOS� PALESTRAS� SEMINÁRIO DE DISCUSSÕES� SEMANA DO PPP
metodologia
enviada em 2011 e implantada em 2012
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
multidisciplinar
� Teoria e História� Tecnologia� Representação e Meios de Expressão� Planejamento e Projetos Arquitetônico,
Urbanístico e Paisagístico
� papel da universidade pública – formação de profissionais, docentes e pesquisadores� papel social do arquiteto urbanista� ênfase no planejamento e projetos urbanos – reflexão e ação sobre a cidade� solução de problemas
� ateliê de projetos x matriz curricular (compartimentação dos conhecimentos)� interdisciplinar: arquitetos urbanistas, sociólogos, economistas, geógrafos,
engenheiros, advogados, ecólogos, historiadores e designers gráficos� organizar horizontalmente - disciplinas trabalhadas conjuntamente por anos –
temas ou áreas: 1 bimestre conhecimentos específicos e 2 bimestre trabalho conjunto entre as disciplinas
DESAFIOS
DESAFIOS FUTURO
II Workshop sobre Metodologias de Ensino para a UNESP do Século XXI
Otimização de Aulas Práticas: Caso da Fisiologia VegetalElenice de Cássia Conforto – IBILCE – Departamento de Zoologia e Botânica
RESULTADOS – Aula de Biofísica e Bioquímica
CONCLUSÕES
MATERIAL E MÉTODOS
As aulas práticas de Fisiologia Vegetal tem duração de quatro horas e são oferecidas separadamente para duas turmas de alunos do quarto ano de Ciências Biológicas.
A metodologia proposta objetiva: (1) Economizar tempo no preparo de reagentes, separação e posterior lavagem de vidrarias; (2) Economizar recursos, evitando a repetição de uso de materiais para o mesmo experimento; (3) Reduzir a produção de resíduos orgânicos e inorgânicos; (4) Aumentar a eficiência do trabalho do docente e, consequentemente, beneficiar a aprendizagem
dos alunos.
Termohigrômetro para o
Experimento 24.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
AGRADECIMENTOS
Materiais para os experimentos 22 e 23.
Divisão dos alunos em cinco grupos para desenvolver as atividades constantes na Apostila de Aula Prática. Os resultados são depois apresentados e discutidos, sob mediação da professora.
Materiais para os Experimentos25 e 26.
Bióloga Regiane Peres Andreoli, Assistente de Suporte Acadêmico II.Alunos de Ciências Biológicas – Turmas 2011 e 2012
Material biológico necessário para a montagem de TRÊS (dos 5) experimentos para realizados em UMA aula (das 4) das Turmas A e B.
Apresentação dos Alunos
Apresentações dos Alunos (turma A e turma B)
Apresentação dos Alunos
RESULTADOS – Aula de Crescimento e Desenvolvimento
Redução no consumo de materiais e produção de resíduos; maior envolvimento dos alunos; maior interação professor-sala.
Quadro 2: Assuntos de uma aula de Biofísica e Bioquímica.
Réplica dos Experimentos 25 e 26. Uso da lousa para compararresultados dos Experimentos25, 26, 27 e 28.
Quadro 1: Comparação das estratégias de desenvolvimento dos assuntos.
A BIOLOGIA, EDUCAÇÃO E A COMPLEXIDADE: O desafio de dialogar com alguns saberes necessários
1ª Proposta de trabalho Sorteio do capítulo e orientações Leitura e elaboração do resumo
2ª Entrega do resumo Leitura, sugestões e orientação Devolução ao grupo – 1ª etapa aval.
3ª Entrega do plano de aula Orientação sobre procedimentos Devolução ao grupo – 1ª etapa aval.
4ª Apresentação para a classe Avaliação do trabalho
RESULTADOS desse exercício inicial da tarefa docente:
-Elaboração cuidadosa de um plano de aula; -Reflexão sobre contribuições de Morin, que dialoga com a ciência e aspectos da história e cultura,
-Preparar atividades vinculadas ao conteúdo de Biologia, numa perspectiva interdisciplinar; -A apresentação aos colegas e discussão das temáticas propostas.
SETE SABERES NECESSÁRIOS ÀEDUCAÇÃO DO
FUTURO
SETE SABERES NECESSÁRIOS ÀEDUCAÇÃO DO
FUTURO
REFERENCIAS:MORIN, Edgar. Sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez/ Brasilia: Unesco, 2000SÃO PAULO (Estado). Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Naturais. São Paulo: FDE, 2007.
As figuras a seguir mostram parte do material construAs figuras a seguir mostram parte do material construíído nos 6 do nos 6
anos e que comporanos e que comporáá o acervo do Laborato acervo do Laboratóório Didrio Didáático da tico da
Licenciatura em MatemLicenciatura em Matemáática, aptica, apóós devida catalogas devida catalogaçção.ão.
DisciplinaDisciplina: Geometria Espacial : Geometria Espacial -- 33ºº sem. da sem. da LicLic. em Matem. em Matemáática.tica.
ConteConteúúdo:do: prismas, paralelepprismas, paralelepíípedos, pirâmides, cilindros, cones, troncos de pedos, pirâmides, cilindros, cones, troncos de
pirâmide e de cones, esfera e suas partes, e inscripirâmide e de cones, esfera e suas partes, e inscriçção e circunscrião e circunscriçção de ão de
ssóólidos. lidos.
Objetivos:Objetivos: a construa construçção correta dos conceitos e propriedades de Geometria ão correta dos conceitos e propriedades de Geometria
MMéétrica Espacial, e a criatrica Espacial, e a criaçção ou adaptaão ou adaptaçção de estratão de estratéégias e materiais gias e materiais
diddidááticos, para o ensino nos nticos, para o ensino nos nííveis Fundamental e Mveis Fundamental e Méédio. dio.
Metodologia de trabalho:Metodologia de trabalho:
��Uso de sUso de sóólidos geomlidos geoméétricos concretos em sala de aula; tricos concretos em sala de aula;
��ResoluResoluçção de exercão de exercíícios; cios;
��Discussão de Discussão de livroslivros--textostextos da Educada Educaçção Bão Báásica; sica;
��Discussão de artigos cientDiscussão de artigos cientííficos; ficos;
��Desenvolvimento de trabalhos em grupos colaborativos.Desenvolvimento de trabalhos em grupos colaborativos.
Quanto aos trabalhos em grupo deveriam cumprir cinco etapas: Quanto aos trabalhos em grupo deveriam cumprir cinco etapas:
��Entrega de trabalho escrito: definiEntrega de trabalho escrito: definiçções e desenvolvimento algões e desenvolvimento algéébrico;brico;
��UtilizaUtilizaçção de software grão de software grááfico para construir as figuras do trabalho;fico para construir as figuras do trabalho;
��Entrega dos sEntrega dos sóólidos concretos feitos com canudos e fitilho; lidos concretos feitos com canudos e fitilho;
��ExposiExposiçção oral do trabalho em sala de aula do trabalho; ão oral do trabalho em sala de aula do trabalho;
��ProposiProposiçção detalhada de um novo tema de trabalho.ão detalhada de um novo tema de trabalho.
Resultados:Resultados:
��2007 a 2010 2007 a 2010 -- ConstruConstruçção dos ão dos Poliedros de Platão Poliedros de Platão com maior aresta com maior aresta
fixada e mesmo(a) volume; esfera inscrita; esfera circunscrita; fixada e mesmo(a) volume; esfera inscrita; esfera circunscrita; esfera esfera
tangente; e tangente; e áárea tendo os seus duais inscritos. rea tendo os seus duais inscritos.
��2011 : 2011 : Poliedros de Poliedros de KleperKleper--PoisontPoisont com mesmas com mesmas ááreas ou volumes.reas ou volumes.
��2012: 2012: Poliedros Poliedros ArquimedianosArquimedianos com mesmas com mesmas ááreas ou volumes.reas ou volumes.
Esses dois temas propostos pelas turmas anteriores foram inovadoEsses dois temas propostos pelas turmas anteriores foram inovadores, mais res, mais
desafiadores e de confecdesafiadores e de confecçção muito mais trabalhosa.ão muito mais trabalhosa.
��Trabalho escrito: capa, formataTrabalho escrito: capa, formataçção, desenvolvimento do tema, cão, desenvolvimento do tema, cáálculos, lculos,
desenhos, resultados e referências; desenhos, resultados e referências;
��Material concreto: acabamento, uniformizaMaterial concreto: acabamento, uniformizaçção, montagem e medidas; ão, montagem e medidas;
��ApresentaApresentaçção oral: recursos digitais, animaão oral: recursos digitais, animaçção, domão, domíínio do tema, clareza, nio do tema, clareza,
precisão, divisão das tarefas, participaprecisão, divisão das tarefas, participaçção dos membros do grupo ;ão dos membros do grupo ;
��AdequaAdequaçção e viabilidade da proposta de novo tema.ão e viabilidade da proposta de novo tema.
Conclusão:Conclusão:
��AdequaAdequaçção da proposta aos objetivos da disciplina: participaão da proposta aos objetivos da disciplina: participaçção muito ão muito
ativa dos alunos tanto em sala de aula quanto nas reuniões para ativa dos alunos tanto em sala de aula quanto nas reuniões para
desenvolvimento dos trabalhos. desenvolvimento dos trabalhos.
��Aprendizado efetivo de um software grAprendizado efetivo de um software grááfico fico
��Desenvolvimento de raciocDesenvolvimento de raciocíínio colaborativo em grupo, nio colaborativo em grupo,
��UtilizaUtilizaçção de material concreto na deduão de material concreto na deduçção algão algéébrica dos resultados e brica dos resultados e
vicevice--versa. versa.
��ProduProduçção de um texto cientão de um texto cientíífico e didfico e didáático, tico,
��Planejamento e construPlanejamento e construçção de material didão de material didáático concreto.tico concreto.
��Oportunidade de Oportunidade de experienciarexperienciar uma apresentauma apresentaçção oral de trabalho.ão oral de trabalho.
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SII WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉÉCULO XXI: aCULO XXI: açções ões inovadoras nas prinovadoras nas prááticas pedagticas pedagóógicas no ensino de graduagicas no ensino de graduaçção.ão.
ELABORAELABORAÇÇÃO E EXPOSIÃO E EXPOSIÇÇÃO DE TRABALHOS DIDÃO DE TRABALHOS DIDÁÁTICOS COM A UTILIZATICOS COM A UTILIZAÇÇÃO DE ÃO DE MATERIAL CONCRETO E DIGITAL NA DISCIPLINA DE GEOMETRIA ESPACIALMATERIAL CONCRETO E DIGITAL NA DISCIPLINA DE GEOMETRIA ESPACIAL
Integrando tópicos de fisiologia junto aos estudantes de biomedicina Integrando tópicos de fisiologia junto aos estudantes de biomedicina
M. Lourdes M. Vicentini-Paulino; Maria José Q. F. Alves, Denise R. S. Sartori, Juliana I. F. De GobbiDepartamento de Fisiologia, Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu, SP, Brasil.
Tabela 1. Avaliação sobre a atividade de integração realizada aos alunos do 2º ano do curso de Biomedicina quanto ao aproveitamento
Questionário Muito Regular PoucoNão
respondeu
Aumento de conhecimento ao assistir
68% 19% 10% 3%
Alcançou o objetivo de integração
100%
Recomendação da atividade aos próximos anos
100%
Aumentou o conhecimento aopreparar o material?
Aumentou a retenção do conhecimento emcomparação a uma aula tradicional?
3% nãorespondeu
3% nãorespondeu
97% muito
Pontos positivos Pontos negativos
� Falta de tempo para preparar o material
� Dificuldade em preparar o conteúdo de forma
criativa, não apenas expositiva
� aprender a trabalhar em um grupo
formado aleatoriamente
Formato das apresentações
90% muito
3% nãorespondeu
7%regular
Os estudantes responderam muito bem ao desafio. Métodos alternativos para o
ensino de fisiologia podem ser mais efetivos para retenção dos temas, sendo mais
proveitosos para integrar conteúdos.
� Teatros na maioria das apresentações, programas de auditório com perguntas e respostas,
representações dos órgãos internos conversando por mensagens de celular, alguns vídeos e
também utilizaram apresentações de slides para algumas explicações.
� Paixão amorosa, Obesidade, Sono e alguns transtornos, Esporte e seus benefícios,
Envelhecimento
Temas escolhidos
A maioria dos cursos de Fisiologia são estruturados tradicionalmente em sistemas: neural,
endócrino, digestório, renal, cardiovascular e respiratório e abordados separadamente por
diferentes professores.
Na maioria das vezes os alunos não empregam um tempo à parte para correlacionar as
informações de cada sistema, abstrair para situações corriqueiras do dia-a-dia, ou sentem
dificuldades ao fazê-lo sozinhos.
Entre as técnicas que podem ser utilizadas para estudos dirigidos temos o aprendizado
baseado em problemas, do inglês problem-based learning (PBL). Esta técnica visa a construção do
conhecimento de forma ativa, onde grupos de alunos trabalham cooperativamente para solucionar
problemas. Tendo por base alguns princípios desta técnica, foram feitas modificações para
utilizarmos um método alternativo para o ensino de fisiologia ajustando-o ao tempo disponível e à
grade curricular vigente. Assim, utilizamos a estratégia de desafiar os alunos a criarem e
apresentarem uma situação fisiológica ou fisiopatológica que integrasse todos os sistemas
fisiológicos.
Incentivá-los a integrar conteúdos distintos em situações cotidianas, bem como estimular
a cooperação entre os colegas de classe, uma vez que a divisão para os grupos foi pela ordem da
lista de chamada.
Alunos de graduação da segunda série do segundo ano do curso de Biomedicina.
Cada grupo teve a liberdade em escolher os conteúdos a serem abordados, mediante
orientação dos professores.
Ocorreram encontros semanais entre cada grupo e seu tutor que tinham como objetivo
discutir o embasamento científico dos temas escolhidos. Além disso, houve interação com todos os
grupos e todos os tutores no momento da apresentação final de cada grupo.
� Os estudantes foram divididos em 4 grupos de 10 indivíduos cada um tendo um professor como
tutor.
�Cada grupo preparou e apresentou para os outros grupos e professores um tema de seu interesse
que tratava do funcionamento do organismo como um todo. Não houve qualquer restrição aos
temas.
�Os alunos foram desafiados a prepararem os conteúdos escolhidos da forma mais criativa possível.
A preparação foi acompanhada por um dos professores, servindo como um dos instrumentos de
avaliação.
�Cada grupo respondeu questões levantadas pelos outros grupos ou pelos professores.
�Os estudantes foram convidados a responder um questionário sobre a satisfação e aprendizado
durante toda a atividade.
UM NOVO OLHAR PARA A DISCIPLINA DE DIAGNUM NOVO OLHAR PARA A DISCIPLINA DE DIAGNÓÓSTICO POR IMAGEM STICO POR IMAGEM
Luciana Del Rio Pinoti CiarliniFaculdade de Medicina Veterinária – Campus de AraçatubaDepartamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução [email protected]
IntroduIntroduçção:ão:Balizada pela preocupação com a formação humanista, em assegurar a diversidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes e tendo como elemento norteador garantir uma sólida formação básica, colaborando na preparação do futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional e após ter participado das oficinas pedagógicas promovidas pelo NEPP/PROGRADforam realizadas algumas inovações na disciplina de diagnóstico por imagem, com objetivo geral de articular os saberes específicos da disciplina, presentes no plano de ensino e plano de aula, com o perfil do profissional almejado no projeto político do curso e com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em medicina veterinária.
Metodologia:Metodologia:As inovações na disciplina de Diagnóstico por Imagem, ministrada no quarto ano curricular, aos 38 alunos matriculados no ano de 2013 incluíram a introdução de uma “mensagem do dia” logo no início da aula, visando o acolhimento e a desensibilização, alteração na forma de avaliar e aulas externas ao cenário da sala de aula, ministradas a sombra de uma árvore, com os alunos e professora sentados no chão em forma de roda, favorecendo a
discussão coletiva dos saberes e as relações interpessoais. Ministradas após as aulas expositivas e com o objetivo de discutir sobre a aplicação prática de tudo que foi apresentado na aula teórica, estimulando a capacidade crítica, reflexiva e criativa dos estudantes.
Figura 1 Figura 1 -- Aula de Diagnóstico por Imagem ministrada à sombra de um árvore aos alunos do quarto ano do curso de graduação em Medicina Veterinária da FMVA.
ConsideraConsideraçções finais:ões finais:Após o término da disciplina foi realizada sua avaliação e o índice de aprovação foi de 100% entre os alunos que realizaram a mesma, além de relatos emocionantes na própria ficha avaliativa. Finalizando, ressalta-se que a figura do professor neste contexto foi de facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem
MEDICINA VETERINMEDICINA VETERINÁÁRIA E ARTE: UMA RIA E ARTE: UMA PROPOSTAPROPOSTA
IntroduIntroduçção:ão:Preocupados com o número limitado de disciplinas na área de humanidades do curso de Medicina Veterinária (MV) da FMVA – UNESP- Araçatuba, tentando efetivar a formação proposta no Projeto-Político-Pedagógico (PPP) do curso criou-se em 2010 a disciplina optativa de MV e Arte. Ministrada no segundo ano curricular e destinada a alunos do segundo ao quinto ano curricular, a disciplina possui os objetivos gerais de discutir as diversas manifestações artísticas em suas interfaces com a MV e a saúde, articuladas às questões sociais em diferentes contextos educativos e na vida dos cidadãos, contribuir para que o médico veterinário conheça recortes significativos das artes em geral, utilizando-os como subsídios para uma prática profissional pautada na ética e no humanismo e fortalecer a formação humanística dos estudantes, conforme preconiza o PPP do Curso de MV. E com objetivos específicos de promover as artes como instrumentos de humanizações das relações pessoais existentes na MV, estimular a iniciativa artística como elemento essencial à manutenção da sensibilidade e da qualidade de vida do profissional de saúde, identificar e utilizar para o bem comum às diversas interfaces existentes entre a veterinária e as artes, ressaltar e estimular a versatilidade do profissional de saúde, fomentar a realização de estudos visando o aprofundamento das questões pertinentes a dualidade veterinário-artística, aplicar a arte na elaboração de obras que possam ser empregadas em diferentes atividades de interesse veterinário.
Metodologia:Metodologia:A disciplina oferece aulas de história da arte, arte do teatro, desenhando com a luz, ciência e música, arte da literatura entre outras por meio de aulas teóricas e práticas. Além dos professores responsáveis pela disciplina, a mesma conta com a colaboração voluntária de artistas da cidade de Araçatuba. Um blog(vetarte.blog.spot) também é utilizado como ferramenta de ensino, possibilitando a postagem de literatura adicional, favorecendo ao aluno o acesso à cultura e possibilitando a divulgação dos trabalhos produzidos.
Universidades em todo o mundo estão usando obras de arte para ajudar os estudantes a compreenderem melhor a anatomia humana, a reconhecerem sintomas de doenças e a desenvolverem a capacidade de observação. No Brasil, na MV não existe relato de experiências da arte articulada ao ensino; temos alguns relatos na medicina. Este fato aliado à constatação de que a formação profissional na sociedade capitalista atual enfatiza a formação técnica do trabalhador, de modo que o processo de ensino e aprendizagem tende a adquirir um caráter instrumental, relegando a um segundo plano a formação geral do ser humano, a qual propicia ao indivíduo o exercício competente da profissão e ao mesmo tempo a capacidade de transformação das condições em que está inserido na sociedade justificam a proposta da disciplina de Medicina Veterinária e Arte.
ConsideraConsideraçções finais:ões finais:Espera-se com esta iniciativa, restabelecer a harmonia
perdida, ao longo de anos, devido a um modelo econômico excludente, e abrir espaço para discussão e socialização das artes, contribuindo para a formação geral do profissional em MV. A oferta da disciplina de MV e Arte pode constituir um passo importante com vistas á formação omnilateral do ser humano. Com efeito, o desenvolvimento da sensibilidade estética, tão negligenciado no contexto educacional atual, é fator imprescindível não só para uma atuação profissional humanizadora no âmbito social, quanto para a satisfação humana e profissional do Médico Veterinário.
Luciana Del Rio Pinoti Ciarlini, Paulo César CiarliniFaculdade de Medicina Veterinária – Campus de Araçatuba Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal [email protected] e [email protected]
Figura 1 Figura 1 –– Alunos reunidos no dia da apresentação dos trabalhos finais da disciplina de MV e Arte.
SINTA – SEMANA DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA – EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA INOVADORA NO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
A Semana de Integração Acadêmica – SINTA, foi concebida em consonância com o Projeto Político Pedagógico (PPP) do Curso de Medicina
Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da UNESP – campus de Botucatu, as Diretrizes Curriculares do MEC e o
PDI da UNESP. A SINTA é uma atividade pedagógica que utiliza metodologias de ensino e aprendizagem ativas integrando a teoria à prática
profissional, desenvolvendo o espírito crítico ao aplicar o conhecimento à realidade social, na busca da superação de problemas demandados
pela comunidade.
A metodologia adotada nos últimos anos para que os objetivos fossem atingidos, foi a Aprendizagem Baseada em Projetos
(ABP), por meio do desenvolvimento de um projeto no qual tenha possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na
universidade para resolução de problemas, desde a fase de planejamento, elaboração da proposta, execução, interpretação
dos resultados, monitoramento e avaliação do seu desempenho, até o fechamento com a comunicação dos resultados à
comunidade. Os alunos do curso de Medicina Veterinária são divididos em grupos de 10 integrantes, compostos por alunos de
todos os anos do curso, alunos da pós-graduação e docentes como coordenadores.
Sinta – Semana de Integração Acadêmica
ABP – Aprendizagem Baseada em Projetos
Os grupos elaboram projetos a partir de demandas oriundas da comunidade que são obtidas por meio da interlocução entre a FMVZ e o
poder público estadual e municipal (Secretarias da Educação, Meio Ambiente, Saúde e da Agricultura), empresas privadas, entidades
assistenciais e ONGs.
Conteúdos
Procedimentos
Avaliação e Interação Professor e Aluno
A utilização da tecnologia e a experiência dos docentes que analisam os projetos levam em conta as habilidades, os estilos de
aprendizagem e principalmente a motivação na resolução de um problema constatado no desenvolvimento de um projeto. Este modelo
avaliativo evidencia para o estudante a importância de trabalhar de forma coletiva no avanço das próprias aprendizagens e no
desenvolvimento de conhecimentos tornando possível o contato do estudante de medicina veterinária à realidade da profissão médico
veterinária.
Como resultado, percebeu-se que a SINTA com a metodologia ABP - envolve anualmente cerca de 70% dos alunos de
graduação e uma média de 30% dos docentes, articulando a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão
universitária. As experiências no desenvolvimento de projetos têm ainda, permitido evocar aprendizagens
interdisciplinares e transdisciplinares que possibilitam aos envolvidos adquirir habilidades políticas para saber por que,
para que, quando e como atuar profissionalmente no mundo repleto de incertezas que exige posturas éticas,
construindo pontes entre os saberes da sociedade e da universidade ao integrar os conhecimentos acadêmicos aos
contextos da realidade social.
Resultados do Processo
Para o desenvolvimento dos projetos, participam diversos setores da FMVZ e supracitados, contam com a colaboração de produtores rurais
e empresas das diversas atividades agropecuárias, integrando os conhecimentos de origem formal, não formal e informais. Cada grupo
apresenta ao final de uma semana, em plenária, os resultados do projeto. São apresentados de forma artística, utilizando teatro, música,
poesia, vídeos, fotografia e afins, estimulando a criatividade e a criticidade dos partícipes. Os objetos de estudo dos projetos são definidos
em encontros entre o docente coordenador e o grupo de alunos, levando-se em consideração as demandas da comunidade local/regional,
seguindo uma temática ampla, previamente definida de forma coletiva por docentes e discentes.
““Semeando inovaSemeando inovaçções na prões na práática pedagtica pedagóógicagica””
Concluiu-se que com a
aplicação deste conjunto de recursos pedagógicos houve uma mudança do
processo ensino-aprendizagem, no qual o aluno assume o papel de
protagonista na construção do seu saber, possibilitando avanços
significativos na consolidação dos conhecimentos específicos da Histologia.
INOVAINOVAÇÇÃO NO ENSINO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA:ÃO NO ENSINO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA:UM INCENTIVO AO ALUNO NA CONSTRUUM INCENTIVO AO ALUNO NA CONSTRUÇÇÃO E CONSOLIDAÃO E CONSOLIDAÇÇÃO DOS CONHECIMENTOSÃO DOS CONHECIMENTOS
Marianne Spalding*, Luana Marotta Reis de Vasconcellos, Cristiane Yumi Koga Ito, Vanessa Ávila Sarmento Silveira, Zélia Ortiz, Miguel Angel Castillo SalgadoColaborador: Walter Cruz
Curso de Odontologia – Departamento de Biociências e Diagnóstico Bucal – São José dos Campos, SP
As mudanças no perfil do
ingressante e a evolução da tecnologia ao longo dos últimos anos nos levaram
a profundas reflexões sobre a prática pedagógica e a necessidade da
elaboração de novas estratégias acerca do processo ensino-aprendizagem.
Com o objetivo de motivar os nossos alunos e melhorar seu desempenho no
estudo da Histologia, os docentes desta Disciplina, do Curso de Odontologia
do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, elaboraram uma
estratégia pedagógica inovadora, considerando algumas práticas docentes
convencionais associadas à inserção da tecnologia na educação. Desta
maneira, a sistemática operacional da Disciplina foi modificada. Buscou-se a
participação ativa do aluno e a construção e consolidação dos conhecimentos
específicos, por meio da metodologia descrita a seguir:
- Questionário disponibilizado previamente à aula no AVA:-- Aulas práticas
- Disponibilização das fotomicrografias de cortes histológicos do banco virtual de imagens da Disciplina
- Aulas teóricas expositivasEm decorrência da leitura prévia da matéria, há uma participação ativa do aluno durante a exposição da aula teórica, gerando maior interação.
- Dinâmica de grupo
ENSINO DA COMPREENSÃO LEITORA: a
abordagem das estratégias de leitura na formação de professores e crianças
Renata Junqueira de Souza, Presidente Prudente, Departamento de Educação, CELLIJ, [email protected]
Cyntia Graziella G. S. Girotto, Marília, Departamento de Didádica, CEPLE, [email protected]
Metacognição - é o conhecimento sobre o processo de pensar, que leva àcompreensão do texto.
Estratégias de Leitura
Conhecimento Prévio
�Conexão
�Visualização
�Inferência
�Perguntas ao texto
�Sumarização
�Síntese
Resultados
Ensinar estratégias pode contribuir para o trabalho do professor que perceberáquando, onde, como, por quê e para quê abordar algumas habilidades é decisivo para que seus alunos se apropriem de capacidades básicas do letramento. SOUZA, R. J. de. et al. Ler e compreender: estratégias de
leitura. Campinas: Mercado de letras, 2010
Aula introdutória
(5 a 10 minutos)
Aula introdutória
(5 a 10 minutos)
1 Prática Guiada
1 Prática Guiada
3 Leitura Indepen
dente
3 Leitura Indepen
dente
2 Prática Colabora
tiva
2 Prática Colabora
tiva
30 a 50 minutos
Partilha em grupo e avaliação(5 a 10 minutos)
O O ContributoContributo da Reunião de Estudo na Integrada Reunião de Estudo na Integraçção entre o Ensino, a Pesquisa ão entre o Ensino, a Pesquisa e a Atuae a Atuaçção Profissionalão Profissional
Rosângela Formentini Caldas - [email protected] de Ciência da Informação - FFC
� Área Ciência da Informação� Excelência no processo ensino e aprendizagem� Idealização da Reunião de Estudo� Realização periódica / pesquisadores, professores do departamento de C.I. e alunos do Programa de PPGCI.
O conhecimento deve ser disseminado de forma ampla e democrática, oferecendo oportunidades igualitárias para todos com condições de melhoria de vida. Encontram-se intimamente ligadas ao desenvolvimento do aprendizado.O ministrante escolhe um tema e oferece um texto de apoio, encaminhado e divulgado aos participantes da reunião, que devem ler previamente o mesmo.
O objetivo principal dessa atividade é fomentar a aprendizagem, promovendo o desenvolvimento do conhecimento no âmbito acadêmico. A reunião congrega grande número de ouvintes, sobretudo alunos do primeiro ano de graduação.No momento da discussão muitas questões são levantadas, proporcionando reflexão sobre o tema tratado e troca de saberes entre os participantes. Os alunos desenvolvem habilidades que podem auxiliá-los em diversos momentos de sua vida profissional e acadêmica
� Olhar crítico para os fatos que ocorrem na área de atuação profissional � Argumentação da pesquisa, inovação e criatividade em análises adversas � Receios e inseguranças podem ser superados com a confiança sobre o aprendizado � Possibilidades de inserção ao mercado de trabalho renovam-se a cada reunião
Disciplina “Instrumentação para o Ensino de Ciências”
�1º semestre 2013, 3º ano, noturno, quatro créditos, 19 alunos (4 R e 15 PO);�primeira disciplina, de cinco, que a professora ministra para a Licenciatura.
Levantamento de Conhecimentos Prévios (LCP)
�significado e significância aos conteúdos; �aprendizagem significativa;�questionário cinco perguntas - por e-mail duas semanas antes do início do semestre.
�leituras, análises e fichamentos de artigos científicos relacionados ao ensino dos temas selecionados;�apresentações de situações didáticas pela professora e pelo estagiário que envolviam diferentes modalidades didáticas (role play, filmes, jogos, exposição dialogada, sistematizações teóricas, etc.);�apresentações de situações didáticas elaboradas pelos estudantes em grupo.
Avaliação
�participação nas aulas;�fichamentos de artigos (individual);�análise de filme (individual);�carta à Deputada Estadual Myriam Rios PEC 23/2007 (individual);�trabalho escrito sobre ensino em espaços não formais de aprendizagem;�apresentação de roteiros de trabalho em espaço não formal de ensino (em grupo).
Avaliação da disciplina
�organizar o semestre letivo, com a participação dos alunos nas escolhas dos temas a serem trabalhados em sala de aula �tentativa de retirá-los da condição de sujeitos passivos e prepará-los para o campo profissional e despertar o interesse pela pesquisa em ensino de Ciências e/ou Biologia.
Clamor dos alunos�mais aulas expositivas e expositivo-dialogadas
LEVANTAMENTO DE CONHECIMENTOS PRLEVANTAMENTO DE CONHECIMENTOS PRÉÉVIOS DE LICENCIANDOS VIOS DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLEM CIÊNCIAS BIOLÓÓGICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIAGICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
1 Rosemary Rodrigues de Oliveira; 2Caio Samuel Franciscati da Silva1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Câmpus de Jaboticabal – Depto. Economia Rural,
Os alunos compreendem o termo “Instrumentação” como técnica e possuem a expectativa de que receberão “receitas” de como
ministrar boas aulas de Ciências
Os alunos compreendem o termo “Instrumentação” como técnica e possuem a expectativa de que receberão “receitas” de como
ministrar boas aulas de Ciências
Ser ativo requer grande trabalho intelectivo e o graduando, de um modo geral, não está acostumado a isso.
Ser ativo requer grande trabalho intelectivo e o graduando, de um modo geral, não está acostumado a isso.
LCP orientou a confecção do programa da disciplina
(conteúdos e estratégias de ação pedagógica)
LCP orientou a confecção do programa da disciplina
(conteúdos e estratégias de ação pedagógica)
II WORKSHOP SOBRE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA A UNESP DO SÉCULO XXI – 25 a 27 de novembro de 2013 –
São Pedro
WORKSHOP DA DISCIPLINA ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL
Silvia Helena Modenese Gorla da Silva
Santiago Montealegre Quijano
Câmpus Experimental de Registro
Conteúdos PraticadosConteúdos Praticados
Desenvolvimento e InterdisciplinaridadeDesenvolvimento e Interdisciplinaridade
ObjetivosObjetivos
Situação AbordadaSituação Abordada
Verifica-se, nos conteúdos de disciplinas de Experimentação, uma grande dificuldade dos alunos para conseguirem abstrair e empregar conceitos sobre delineamentos experimentais.
Neste Trabalho os alunos entram em contato prático e assimilam as bases da produção ciêntifica, elaborando:
•Formação de Hipóteses• Revisão Biblioráfica•Material e métodos
• Delineamento Experimental• Cronograma de Execução• Análise Estatística
•Resultados e Discussão•Conclusão•Referencias Bibliográficas
Divisão da turma em grupos de 4 integrantes;
Cada grupo desenvolverá um pequeno experimento em todas as suas fases, sob orientação conjunta dos Docentes responsáveis pela disciplina com o docente da área de aplicação do experimento;
Os grupos terão que elaborar um projeto de um experimento, instalar, conduzir, coletar e analisar os dados e entregar um resumo expandido.
Os trabalhos serão apresentado em um evento de fechamento da disciplina, denominado de Workshop da Disciplina Estatística Experimental
O EventoO Evento
HistóricoHistórico
No Workshop, acontecem as apresentações, em formato oral, dos resumos entregues e é trazido um palestrante para ministrar um conteúdo relacionado à Disciplina.
É sorteado um integrante do grupo para apresentar o trabalho. Para o Workshop são convidados docentes e outros alunos da Unidade.
Aos docentes que participam, é solicitada uma avaliação de cada trabalho apresentado, em formato de uma ficha, com os tópicos: adequação do título, relevância, desenvolvimento, conclusão e apresentação.
Um dos objetivos da referida disciplina é produzir o conhecimento científico com a experimentação agronômica. Assim, dentro do conteúdo programático da disciplina estão previstas todas as fases do experimento, desde o projeto, até a divulgação do conhecimento científico produzido.
Dessa maneira, o que busca-se no desenvolvimento do presente trabalho é dar oportunidade aos alunos de vivenciarem na prática, algo que na maioria das disciplinas de experimentação évisto somente de maneira extremamente teórica.
Desde quando é oferecida a disciplina, já aconteceram sete edições do Workshop, aplicados às mais diversas agronômicas: Fitopatologia, adubação de plantas, fitotecnia, pós-colheita, entre outros.
No novo curso de graduação criado na Unidade, Engenharia de Pesca, será oferecida a disciplina de Estatística e Experimentação, onde também se terá um trabalho semelhante ao descrito, somente o desafio será maior, pois diante de um conteúdo mais extenso da disciplina, se terá um período menor para desenvolvimento do trabalho.
INOVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINAR
E APRENDER ENFERMAGEM PSIQUIATRICA
Vânia Moreno Guilherme Correa Barbosa
Departamento de Enfermagem – Faculdade de Medicina de Botucatu
Publico alvo: Discentes do 3º. ano de graduação em Enfermagem cursando a disciplina de
Enfermagem Psiquiátrica.
Objetivo de ensino: Atender o portador de sofrimento psíquico nos diversos cenários da
saúde através dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e na experiência das aulas
praticas pautados nos pressupostos da Reforma Psiquiátrica e articulados aos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Procedimentos de ensino e avaliação:
Pressuposto Teórico Pedagogia Histórico-Crítica a dinâmica da disciplina assim
transcorreu:
Primeiro passo: Prática social inicial.
Segundo passo: A problematização – A discussão de um eixo temático iniciava-se com um
problema elaborado pelo professor que tinha uma intencionalidade. Instigava-se múltiplos
olhares e a ressignificação de conteúdos já conhecidos.
Utilizou-se de uma ferramenta da Tecnologia Digital de Informação e Comunicação o uso
do Fórum em um Ambiente Virtual de Aprendizagem na plataforma MOODLE.
Terceiro passo: A instrumentalização acontecia quando os professores retornavam com a
síntese do Fórum e articulavam com o conhecimento científico, formal e abstrato e os
discentes estabeleciam articulação com o que haviam buscado, apresentava-se, portanto,
um novo conteúdo
Quarto passo: A síntese do processo de ensinar e aprender, era realizada a partir de uma
avaliação escrita o que traduzia o que havia sido aprendido sobre a temática.
Quinto passo - a prática social final pode ser observada durante as aulas práticas
Interação professor e estudantes: Os estudantes indicam que há dificuldade de vivenciar o processo
de ensinar e aprender, pois já se acostumaram com a forma tradicional de ensino.
Resultados no Processo de ensinar e aprender: Os discentes tem uma postura mais ativa nas aulas
práticas, problematizando a realidade vivida pelo portador de sofrimento psíquico e a realidade dos
serviços de saúde mental
ALTERNATIVAS À AULA TRADICIONAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA
UNESP - Univ Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia, Departamento de Engenharia Mecânica, Câmpus de Ilha Solteira, SP, Brasil
II Workshop sobre Metodologias de Ensino para a Unesp do século XXI25 - 27 de novembro de 2013, São Pedro/SP
Motivação
Estratégia
Resultados
Ações Futuras
• Ciclo básico de engenharia tem pouca motivação para estudantes.
• Necessidade de maior interação entre docentes (ciclo básico e profissional).
• Foco aqui será verificar avaliação.
• As avaliações (lista e provas) são feitas de maneira passiva: comparação com padrão/gabarito.
• Tradicionalmente coloca-se questões e espera-se respostas. Não faz com que o aluno seja capaz de elaborar o seu próprio entendimento e hipóteses na solução de problemas de engenharia.
• Poucas oportunidades no ciclo básico para alunos se expressarem.
• Distante da futura prática profissional do engenheiro.
• Público alvo: alunos do curso de Engenharia Mecânica (4.º semestre) da disciplina de Dinâmica.
• O objetivo foi desenvolver um vídeo explicativo visando aplicações das equações de Newton e Eulerna modelagem de sistemas mecânicos reais.
• Com esta atividade, os estudantes se defrontaram com questões como: aplicar hipóteses, propor modelos ideais, simples e realistas, verificar a validade destas questões, encontrar parâmetros, trabalhar com limitações físicas, etc.
• Os resultados foram divulgados em vídeos confeccionados pelos próprios estudantes em redes sociais e no site YouTube em um canal criado para tal fim visando dividir com a comunidade.
• Possibilidade de aplicações em outras disciplinas.
• Criação de um grupo com professores do DEM.
• Extensão para ensino (confecção de aulas) e para divulgação da engenharia mecânica e atividades do DEM/UNESP - Ilha Solteira.
• Submissão de uma proposta na Chamada MCTI/CNPq/SECIS N º 90/2013 - Difusão e Popularização da Ciência - Faixa A .
• Solicitação de auxílio financeiro e treinamento dos docentes para confecção de vídeos com qualidade profissional para uso em ensino e divulgação.
Os vídeos e os detalhes do trabalho podem ser acessadosdiretamente em:https://sites.google.com/site/samsilvaunesp/ensino/dinamica.
A atividade deve-se tornar rotineira como forma complementar as avaliações tradicionais da disciplina.