Apresentao do PowerPoint
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PAR UFOPAINSTITUTO DE CINCIA E
TECNOLOGIA DA GUA ICTAPPG RECURSOS AQUTICOS CONTINENTAIS DA AMAZNIA
- RACAMDinmica da Pesca na Amaznia e no Par e as relaes com os
aspectos ecolgicosAlana C. Vinhote da SilvaM da Conceio Pereira do
NascimentoSantarm, ParJulho, 2013Disciplina: IctiologiaDocentes:
Frank Ribeiro, Lenise Silva e Ynglea Goch1
Pesca na Amaznia2
1 Barthem e Fabr 2004, 2 Almeida 2003, 3 Chao 2007, 4 IBGE
2002.A AMAZNIA E A PESCAFotos Adaptadas: Viana 2007INTRODUO
5.217.423 km2 (59% do territrio nacional)30% do estoque gentico da
Terra
Hidrografia: Maior bacia hidrogrfica; Maior rio em volume de
gua; 16% da gua doce do planeta.
Ictiofauna: mais de 5.000 spp estimadas;(1)2.500 espcies
catalogadas (2) 400 espcies ornamentais; (3)
Aspectos sociais: 12,4% da populao nacional; IDH abaixo de 0,7.
(4)
Fotos Adaptadas: Viana 200733Histrico da Pesca
HISTRICO DA ATIVIDADE PESQUEIRAINTRODUO Fotos Adaptadas: Viana
20074 TQUANTIDADEPr-colonialColonial1950-6019702005TEMPOPesqueiros
Reais
TartarugaPeixe-BoiPirarucu
Fibras sinteticas
Planos Governamentais de estmulo pesca
Comrcio Pesqueiro Amaznico Mais de US$ 200 milhes/ano
Subsistncia
Pr-colombiano Comercial profissionalIndustrialComercial
ribeirinhaSubsistnciaOrnamentalEsportivaFotos Adaptadas: Viana
2007.44Periodo colonial Pescadores da Amaznia
22.760 (5,82%)3.482(0,89%)ho4.460(1,14%)45.726 (11,70%)
22.760 (5,82%)5.992
(1,53%)77.133(19,74%)2.705(0,69%)3.697(0,95%)2.968 (0,76%)Homens:
63,79%Mulheres: 36,21%Fund. Incomp.: 74,01%Homens: 54,00%Mulheres:
46,00%Fun.Incomp: 72,16%Homens: 63,79%Mulheres: 36,21%Fund. Incomp:
66,58%Homens: 79,26%Mulheres: 20,74%Fund. Incomp.: 76,39%Homens:
70,39%Mulheres: 29,61%Fund. Incomp.: 80,41%Homens: 65,20%Mulheres:
34,80%Fund. Incomp.: 80,56%Homens: 63,79%Mulheres: 36,21%Fund.
Incomp.: 74,01%Homens: 75,10%Mulheres: 24,90%Fund. Incomp.:
77,72%Homens: 70,28%Mulheres: 29,72%Fund. Incomp.: 71,74%Brasil:
391.236 pescadores Amaznia: 162.931 pescadores (41,64%)Sendo 69,16%
Homens e 30,84% MulheresFonte: SEAP (2006)5Viana, 2007.
Histrico da PescaQuanto se pesca na Amaznia?Desembarque
comercial na Amaznia brasileira em 2005: Somente rea continental:
136 mil toneladas ou 56% da pesca continental brasileira. Incluindo
a pesca estuarina, enriquecida pela descarga do rio Amazonas: 225
mil toneladas ou 30% de toda a pesca brasileira Pesca de
subsistncia: Desconhecido. H estimativas que indicam que seja maior
que a produo da pesca comercial
Barthem, 2009 6
Histrico da Pesca
Barthem, 2009 7
Histrico da Pesca
Barthem, 2009 8
Histrico da Pesca
Barthem, 2009 9
PAISAGENS E AMBIENTES DE PESCA
Barthem, 2009 10
TabatingaCoariTefManacapuruManausItacoatiaraJurutiParintinsOriximinbidosAlenquerM.
AlegreSantarmAltamiraPrainhaAlmerimBelm
reas de Pesca na AmazniaIssac et al., 200011
Status de levantamento de Dados
Issac et al., 200012
Modalidades da PescaPESCA COMERCIAL
ProfissionaisRegionais simplesPrpria regioSantos e Santos,
2005.Freitas e Rivas, 2006.MULTIESPECFICAMONOESPECFICA
Lagos, Leito e Reservatrio13Pesca comercial: desenvolvida por
pescadores profissionais e destinada comercializao na prpria regio
e, eventualmente, para outras regies do pas.Nela operam barcos
regionais simples, com casco de madeira medindo de 4 a 16 m de
comprimento. A pesca que vem sendo praticada nos reservatrios das
grandes hidreltricas da regio, como Balbina, Samuel e Tucuru, pode
ser enquadrada nessa categoria.
13
Modalidades da PescaPESCA INDUSTRIAL
ProfissionaisPossantes, casco metlico de 17 a 29 m compr. Redes
em parelha.ExportaoSantos e Santos, 2005.
Esturio Amaznico14desenvolvida por pescadores profissionais na
regio do esturio amaznico e destinada exportao. Nela operam barcos
possantes,com casco metlico de 17 a 29 m de comprimento. Neste
caso, as capturas so feitas com redes em parelha. Trata-se de uma
pesca bastante especfica, centrada na Piramutaba (Brachyplatystoma
vaillanti) e secundariamente nos pargos (Lutjanidae) e no camaro de
gua doce (Farfantepenaeus subtilis).
14
Modalidades da PescaPESCA DE SUBSISTNCIA
Ribeirinhos Simples Consumo prprio, eventual comrcioSantos e
Santos, 2005.
Lagos de vrzea, Leito, Parans1515
Modalidades da PescaPESCA ESPORTIVA
TuristasLanchas ou rabetasLazerSantos e Santos, 2005.
Lagos de vrzea, Corredeiras, Reservatrios1616
Modalidades da PescaPESCA ORNAMENTAL
Piabeiros e AcarizeirosRabetas e canoas com compressor de
arNacional e InternacionalSantos e Santos, 2005.
Rios de corredeira, Igaraps e Lagos1717
Modalidades da PescaPases da Amrica do Sul produtores de pesca
ornamental . Fonte: googleimagens.comA PESCA ORNAMENTAL18 A pesca
para fins ornamentais desenvolveu-se como alternativa de renda para
as populaes ribeirinhas de algumas regies da Colmbia, Brasil e
Peru. (5)A explotao de peixes ornamentais teve incio no sculo XX,
na dcada de trinta, no municpio de Benjamin Constant, em uma
localidade fronteiria com o Peru e a Colmbia, e da, posteriormente,
ampliada para todo o Estado do Amazonas.( 6 )5 Barthem et al 1993.;
6 Leite e Zuanon 1991 .
18
Modalidades da PescaA PESCA ORNAMENTALINTRODUO19
O mercado de peixes ornamentais vem crescendo no mercado
internacional e suas espcies possuem uma exoticidade que atrai os
aquaristas. (8,7)
Estima-se que o nmero de peixes ornamentais explorados
anualmente na Amaznia brasileira seja de 30 a 40 milhes. (7)
7 Chao 1993; 8 Prang 2007 .A pesca na regio amaznica representa
uma importante fonte de renda e entrada de divisas para a regio.
(7)
Osteoglossum ferrerai Ancistrus sp.Ancistrus spp coletado em
Curu-Una. Aruan preto coletado no mdio Rio Negro.
Arraia de gua doce coletado em Tef.
Potamotrigon sp.Nascimento 2012.Rabello Neto 2005.Val
2005.19
PRINCIPAIS REAS DE PESCA ORNAMENTAL DA AMAZNIAINTRODUO
Principais reas de pesca ornamental da Amaznia. Fonte Adaptada:
Junk et al. 2007 apud Anjos et al, 2009.20
DESTAQUE DOS ESTADOS PRODUTORES DE PESCA
ORNAMENTALINTRODUO21Tabela 1. Principais estados brasileiros
exportadores de peixes ornamentais, no ano 2007.
NESTADOVALOR(US$
FOB)%01AM1.979.64960.902PA673.20620.703CE199.9276.204GO132.3854.105PE120.2483.706R
J59.2631.807SP53.4891.608BA15.1410.509MT13.2800.410AL3.4080.1
Mapa do Brasil, indicando os destaques do Estado do Amazonas e o
Estado do Par como produtores de peixes ornamentais na Amaznia.
Fonte: Pereira 2005.
Fonte: Sistema ALICE / SECEX MDIC 2008. 21
PRINCIPAIS REAS DE EXPLOTAO DO AMAZONAS INTRODUO
Principais reas de explotao da pesca ornamental do Estado do
Amazonas. Fonte: Pereira 2005.
22
Bacia do Rio Negro: BARCELOSINTRODUO
cardinal (Paracheirodon axelrodi) coletado em Barcelos,
2009.
. rea do rio Negro produtora de Peixes
Ornamentais.Fonte:MDA/SDT, 2009Barcelos foi a primeira Capital do
Amazonas cidade dos peixes ornamentais ela exporta grande
quantidade desses peixes como o Cardinal e o Acar disco.Possui uma
rea de 122.496 km tem 24.197 habitantes .Acar disco (Symphysodon
sp) coletado em Barcelos, 2011.Fonte: www.terradagente.com.br
23
Comercializao do cardinal (Paracheirodon axelrodi)INTRODUOO
resultado da exportao feita via Manaus em 1980 foi de U$ 1,2 milhes
ultrapassando os US$2 milhes em 1991(7). O cardinal-tetra ou neon
Paracheirodon axelrodi (Schultz, 1956) contribuiu com 81,9% do
nmero total de peixes exportados.(8, 10)
Tabela 2. Preo do Cardinal (P. axelrodi) ao longo da cadeia
produtiva.(8)7 Chao 1993,2001 ; 8 Prang 2007; 10 Junk 1984.
Fonte: IBAMA 200824
INTRODUOBacia do Rio Solimes: TEFPrincipais reas de explotao da
pesca ornamental do Estado do Amazonas. Fonte: Pereira 2005.25
INTRODUOPesca Ornamental em TefA pesca de peixes ornamentais na
regio de Tef uma atividade altamente sazonal, de acordo com os
levantamentos realizados pelo IDSM junto ao escritrio do IBAMA em
Tef, e cujos resultados esto parcialmente apresentados no grfico ao
lado . (11)
Total de peixes ornamentais embarcados para Manaus no porto de
Tef e registrados Pelo IBAMA nos anos de 2005 a 2007. (H.L. Queiroz
e A. P. Hercos 2009).
Mercado de peixes ornamentais em Tef11 H.L. Queiroz e A. P.
Hercos 2009.26
INTRODUO Principais espcies de peixes ornamentais em Tef Vrias
espcies do gnero Apistogramma, representando 49,13% dos indivduos
explorados.(11)
Exemplar de Apistogramma pertencis, Alexandre Hercos, 2009.11
H.L. Queiroz e A. P. Hercos 2009.Exemplar de Apistogramma agassizii
da RDSAman (AM), fotografia em aqurio de indivduo presumidamente
macho recm coletado. Barata e Lazarroto, 2008.
Apistogramma spFonte: mamiraua.org.br
27
INTRODUOPrincipais espcies de peixes ornamentais em Tef Os
acars-disco (Symphysodon sp.), representando 46,24%. A explorao
destas espcies feita regularmente, a despeito do tamanho de suas
populaes, obedecendo apenas demanda do mercado.(11)Exemplar de
acar-disco verde so animais magnficos, em parte com grandes manchas
vermelhas e desenhos bem diferentes dos verdes de Japur e da rea do
Juru. Foto: Heiko Bleher.
Acars-disco verdes um cardume com indivduo alfa (peixe central
verde claro). Foto: Heiko Bleher.
11 H.L. Queiroz e A.P. Hercos 2009.28
Principais artes de pesca utilizadas na captura de peixes
ornamentaisINTRODUO
Redinha , RACAM 2012Rapich, RACAM 201229
Ambientes de Pesca
Ruffino et al., 2005.30
Ambientes de Pesca
Lowe McConnell, 1987.31
Potencial Pesqueiro
Cerca de 3 mil spp.200 spp. 30 a 50 nomes populares diversidade
x spp. comerciaisPesca ornamental - 80% de peixes
comercializadosVariao do preoMercadoEspcieEstao do
anoTamanho32Santos e Santos, 2005.Ainda no se conhece com exatido o
nmero de peixes que ocorrem na Amaznia, mas as estimativas mais
citadas vo de 1,5 a seis mil espcies. Trabalhos mais recentes e
especficos fixam esse nmero em cerca de trs mil, embora dezenas de
espcies novas sejam descritas a cada ano e outro tanto seja
colocado em sinonmia. Apesar desse indeterminismo, h um consenso de
que se trata da maior diversidade de peixes de gua doce do
mundo.Uma caracterstica da importante ictiofauna a ser destacada no
contexto da pesca amaznica diz respeito s categorias taxonmicas e/
ou ecolgicas nasquais os peixes so enquadrados. De maneira sumria,
elas so as seguintes:Fato curioso dessa rica diversidade que apenas
cem a duzentas espcies so normalmente comercializadas, sob a
designao de apenas trinta a cinqenta nomes ou categorias populares
distintas e com as quais as estatsticas pesqueiras normalmente
trabalham. Isso significa que muitas espcies biolgicas so tratadas
sob um mesmo nome popular. Assim, se por um lado essa nomenclatura
facilita a identificao do peixe pelo pescador e coletor de dados
estatsticos, por outro dificulta o perfeito entendimento da dinmica
pesqueira, uma vez que as espcies biolgicas, por mais parecidas que
sejam, ocupam nichos especiais e se comportam de maneira distinta
na natureza. Alm do nmero relativamente baixo de espcies utilizadas
na pesca em relao ao grande potencial existente, observa-se tambm
que a maior parte da produo pesqueira recai apenas sobre uma
minoria delas. As dez principais espcies representam mais de 80% da
produo dos mercados pesqueiros regionais.
32
Potencial Pesqueiro
Peixe x Carne bovina x FrangoSpp principais+ Spp.
secundriasBayley e Petrere Jr. (1989) Merona (1993) 270 mil e 902
mil ton/ano;40 a 60 kg/hab/ano.Atividade pesqueira = Cultura
33Santos e Santos, 2005.Com a pesca de peixe ornamental essa
concentrao ainda maior, sendo o cardinal (Paracheirodon axelrodi)
responsvel por cerca de 80% dos peixes comercializados (Leite e
Zuanon, 1991). O preo do pescado tambm varia bastante em funo do
mercado, da espcie, da estao do ano e do tamanho do peixe, bem como
de outros parmetros.Entretanto, no mercado de Manaus, peixes
importantes como o tambaqui valem quase o dobro da carne de gado e
o triplo da carne de frango. Por outro lado, espcies pouco
procuradas no comrcio local dcadas atrs, como os peixes lisos, so,
hoje, bastante valorizadas, tanto para exportao como para consumo
local. Parece haver uma tendncia da participao do pescado
constitudo de espcies secundrias, medida que as espcies principais
vo se tornando menos abundantes e mais caras. Alm da inverso dos
valores na produo pesqueira, nota-se, tambm, uma alterao no tamanho
mdio dos peixes mais procurados. No raro, exemplares de tambaqui
com 20 a 30 cm de comprimento so encontrados at mesmo em feiras
administradas pelo municpio, quando o tamanho mnimo exigido parao
comrcio dessa espcie de 55 cm. praticamente impossvel determinar
com certa preciso o potencial pesqueiro da bacia Amaznica,
entretanto, clculos efetuados por Bayley e Petrere Jr. (1989) e
Merona (1993) do conta de valores situados entre 270 mil e 902 mil
toneladas/ ano, com base num rendimento mdio de 40 a 60 kg/ ha/
ano.Apesar das limitaes de estimativas desse tipo, h um dado
importante a considerar, que justamente o fato de o potencial ser
bem maior que a produo real atual, em torno de 200 mil toneladas/
ano, segundo Bayley e Petrere (1989).Bem mais significativo que
esses valores financeiros, no entanto, o nmero de pessoas que se
dedicam pesca como meio de subsistncia, pois praticamente todas as
famlias interioranas participam da atividade pesqueira. Assim, a
pesca na Amaznia no somente uma atividade comercial ou fonte de
renda e alimentao, mas uma expresso cultural de suma importncia,
embora raramente seja abordada em trabalhos tcnicos, de cunho
eminentemente estatstico.
33
Potencial Pesqueiro
Tambaqui (Colossoma macropomum)Matrinx (Brycon spp)Jaraqui
(Semaprochilodus spp)Curimat (Prochilodus spp)
Pacu (Myleus spp, Mylossoma spp)
Sardinha (Triportheus spp)Characiformes34Santos e Santos, 2005;
Santos et al., 2006Characiformes ou peixes de escama: a maioria
formada de espcies migradoras de curta distncia, movimentando-se
entre rios e lagos. O principal representante dessa categoria o
Tambaqui (Colossoma macropomum), que alcana cerca de 1 m e 30 kg e
at a dcada de 1980 era a espcie mais abundante na pesca. Os demais
membros so de menor porte, entre 20 e 50 cm de comprimento, mas
muito apreciados, destacando-se entre eles o jaraqui
(Semaprochilodus spp), matrinx (Brycon spp), curimat (Prochilodus
spp), pacu (Myleus spp, Mylossoma spp), sardinha (Triportheus spp)
etc. Normalmente, esses peixes so vendidos em gelo, por quilo ou
cambada, com vrias unidades. Sua pesca feita com rede de lano ou
arraste, aplicada sobre cardumes que esto se deslocando pelo canal
para desovar (peixe ovado) ou procura de novas reas para alimentao
e disperso (peixe gordo).
34
Potencial Pesqueiro
Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum)Caparari (P. tigrinum)
Dourada (Brachyplatystoma rousseauxii) Piramutaba (B. vaillantii)
Piraba (B. filamentosum)Siluriformes35Santos e Santos, 2005; Santos
et al., 2006Siluriformes, bagre ou peixe-liso: a maioria formada
por espcies que empreendem migraes longas, atravs do canal
principal do sistema Solimes-Amazonas. Os principais representantes
desse grupo so o sorubim (Pseudoplatystoma fasciatum), caparari (P.
tigrinum), dourada (Brachyplatystoma rousseauxii), piramutaba (B.
vaillantii) e piraba (B. filamentosum), sendo esta o maior bagre de
gua doce, alcanando cerca de 2,4 m e 130 kg. A pesca desses peixes
feita normalmente no canal ou em reas de cachoeiras, com uso de
redes de emalhe, espinhis e linhada. Muitas pessoas, especialmente
aquelas oriundas do interior, possuem certo tabu em relao ao
consumo dos peixes lisos; por outro lado, trata-se de um tipo de
pescado muito apreciado em outras regies do Brasil e de pases
vizinhos, da que grande parte da sua produo exportada,
especialmente para a Colmbia e Peru.
35
Potencial Pesqueiro
Tucunar (Cichla spp)Pescada (Plagioscion spp)Perciformes36Santos
e Santos, 2005; Santos et al., 2006Perciformes, peixes sedentrios,
tpicos de lagos e caracterizados por espinhos nas nadadeiras. Seus
principais representantes so o tucunar (Cichla spp) e a pescada de
gua doce (Plagioscion spp), ambos carnvoros e formados por vrias
espcies biolgicas. Alm da pesca comercial tpica, o tucunar tambm
bastante visado pela pesca esportiva, a qual vem se intensificando
em certas reas da Amaznia, especialmente nos rios de gua clara e
nos reservatrios de hidreltricas. Na UHE Balbina, por exemplo,
realizado anualmente um campeonato de pesca dessa espcie, sendo
essa uma das principais atraes tursticas do municpio de Presidente
Figueiredo, onde tal reservatrio est localizado 36
Categorias de Migrao1) Mdia distncia: migrao por centenas de Km
na plancie sedimentar da Amaznia;
2) Andes-Esturio: migrao por milhares de Km entre o esturio e o
sop andino. 37Barthem, 2009.
Migrao MdiaMigrao de juvenis rio abaixoMigrao de adultos e
sub-adultos rio acimarea de criaoreas de desovaRegio AndinaAmaznia
CentralBaixo AmazonasEsturioreas AlagadasRio
38Barthem, 2009.38
Migrao LongaMigrao de juvenis rio abaixoMigrao de adultos e
sub-adultos rio acimaRegio AndinaAmaznia CentralBaixo
AmazonasEsturioreas AlagadasRio
rea de criaoreas de desova39Barthem, 2009.39Esquema da rea de
distribuio das espcies dourada e piramutaba na bacia amaznica
mostrando as unidades de manejo e as reas de criao, crescimento e
de reprodutores.
Fabr et al., 2005
4040
Barthem, 2009.41
ARTEFATOS DE PESCATIPOS DE EMBARCAES UTILIZADAS NAS ATIVIDADES
DE PESCA DA REGIO DO MDIO AMAZONAS
42Freitas et al., 2005
ARTEFATOS DE PESCA
CEPNOR, 2009.43
ARTEFATOS DE PESCAARTES DE PESCA MAIS UTILIZADAS NAS
PESCARIAS
Freitas et al., 200544 Proteo dos recursos
Ordenamento e Manejo dos Recursos PesqueirosLimitao de embarcaes
credenciadasApetrechos autorizadosAcordos de pescaCotas / licenas
de capturaProteo de reasDEFESO45Viana, 2007.P Defeso
Garantir reproduo dos estoques Evitar escassez de espcies
Proibio da pesca e comercializao de vrias espcies Limite para
captura e transporte de at 5 kg ou 10 kg (IN 43/2005) 46Viana,
2007.P Seguro-Desemprego: Beneficirios
Fonte: M.T.E. (2007)162.931391.23647Viana, 2007.
Produo Estimada na Amaznia
Fonte: IBAMA
(2005)1996199719981999200020012002200320042005Rondnia
6.150,55.806,05.429,07.172,07.772,08.970,010.067,58.322,57.894,56.480,0Acre1.780,01.794,02.925,02.431,02.790,02.862,52.870,03.231,53.448,53.510,5Amazonas63.114,548.510,045.885,048.714,056.563,063.698,070.256,063.233,064.470,560.927,5Roraima94,5119,0127,5133,0631,0950,01.262,01.649,02.129,52.750,0Par66.892,571.856,569.742,5134.434,5145.610,0159.453,5174.227,5154.546,0153.806,0146.895,5Amap6.910,09.281,08.452,511.538,09.972,010.825,011.126,510.617,016.026,019.378,0Tocantins1.417,02.278,54.815,52.399,02.573,02.858,03.170,53.459,04.586,05.322,0Maranho56.228,058.571,560.916,559.170,062.876,558.828,058.242,558.723,059.295,063.542,5Mato
Grosso10.998,511.921,012.073,013.167,014.443,019.633,022.727,021.689,022.550,022.131,048Viana,
2007.
%%%Pesca Continental na Amaznia - 2005
Fonte: IBAMA (2005)Brasil:1.009.073,0 ton pescadoAmaznia:
330.937 ton pescado (32,80%)Extrativa IndustrialExtrativa
ArtesanalAquiculturaRondnia
0,02.329,04.151,0Acre0,01.487,52.023,0Amazonas0,055.412,55.515,0Roraima0,0783,01.967,0Par16.022,0128.523,02.350,5Amap0,018.907,0378,0Tocantins0,01.722,03.600,0Maranho0,062.532,51.010,0Mato
Grosso0,05.421,016.710,0TOTAL16.022,0277.117,537.704,549 Desafios
da Pesca na Amaznia
XX
Produo
Desperdcio
ConsumoBrasil: 1.009.073 ton (US$ 1,10 bilhes)Amaznia: 330.937
ton (US$ 200 milhes) Amaznia: potencial 900 mil ton/anoFonte:
IBAMA(2005)Merona (1993)FAO: 12 kg/hab/anoBrasil: 6,8
kg/hab/anoAmaznia: 44 kg/hab/anoAlto Solimes: 182 kg/hab/anoFonte:
FAO (2006)Fabr e Alonso (1998)Amaznia: 12% capturado at 24
ton/dia50Viana, 2007 Desafios da Pesca na Amaznia
Gelo
Desperdcio51Viana, 2007. Desafios da Pesca na Amaznia
52Emiko et al., 2011. Desafios da Pesca na Amaznia
Organizao social, formao e capacitao profissional
Seguro-desemprego: pagamento mensal, carto cidado pagamento por
outros bancos oficiais, alm da CEF aproveitamento do tempo ocioso:
capacitao Manejo dos recursos pesqueiros: conservao e gesto
Modernizao da frota pesqueira e novas tecnologias
Modernizao da infra-estrutura para beneficiamento do pescado
Ampliao dos conhecimentos tcnico-cientificos
53
Pesca no estado do Par54Pesca Industrial
Alta produtividade biolgica;Exploradas por frotas artesanais e
industriais;Frotas de pequena e larga escala.55Fabr et al.,
2005Pinheiro e Frdou, 2005Pesca Industrial56
Tabela com os valores relativos de captura, nomes comuns,
espcies, famlias e ambientes de ocorrncia para as pescarias
desembarcadas no Estado do Par nos anos de 2001 e 2002. Pinheiro e
Frdou, 2005.56Pesca Industrial57
Continuao:Tabela com os valores relativos de captura, nomes
comuns, espcies, famlias e ambientes de ocorrncia para as pescarias
desembarcadas no Estado do Par nos anos de 2001 e 2002. Pinheiro e
Frdou, 2005.
5758
Continuao:Tabela com os valores relativos de captura, nomes
comuns, espcies, famlias e ambientes de ocorrncia para as pescarias
desembarcadas no Estado do Par nos anos de 2001 e 2002. Pinheiro e
Frdou, 2005.5859Continuao:Tabela com os valores relativos de
captura, nomes comuns, espcies, famlias e ambientes de ocorrncia
para as pescarias desembarcadas no Estado do Par nos anos de 2001 e
2002. Pinheiro e Frdou, 2005.
59Pesca IndustrialContinuao:Tabela com os valores relativos de
captura, nomes comuns, espcies, famlias e ambientes de ocorrncia
para as pescarias desembarcadas no Estado do Par nos anos de 2001 e
2002. Pinheiro e Frdou, 2005.
60
REAS DE PESCA ORNAMENTAL Regio do Xingu(Altamira);
Regio Tapajs (Pimental);
Regio do Maraj (Capito Poo);
Regio do Guam.Principais reas de explotao da pesca ornamental do
Estado do Par. Fonte: Nolan 2012
61
Nmero total de espcies de peixes de uso ornamental (S) por ordem
e sua freqncia (%) nas sete regies hidrogrficas do estado do Par
CARVALHO JR 2008.
COMPOSIO DA ICTIOFAUNA DE ORNAMENTAL62
EXPORTAO DE PEIXES ORNAMENTAISO estado do Par o segundo maior
exportador de peixes ornamentais da Amaznia, com 10% da produo
comercializada e aproximadamente 150 espcies dulccolas, estuarinas
e fluvio-estuarinas, oriundas de vrias bacias hidrogrficas
(Amazonas, Tapajs, Xingu, Tocantins, Araguaia, Guam e Gurupi; e
recentemente no rio Curu-Una.(12)
12 Torres 2007.63
BACIA DO RIO XINGU.
Principais reas de explotao da pesca ornamental do Estado do
Par. Fonte: Nolan 2012
Hypancistrus zebra coletados na regio da Volta Grande no Rio
Xingu, Par. 64
A pesca de peixe ornamental compreende uma vasta extenso dos
rios Xingu e Iriri .
Abrange Altamira, Senador Jos Porfrio, Vitria do Xingu, Brasil
Novo e Anapu .
Altamira o porto seguro dos pescadores; 600 pescadores;
Cerca de 200 spp com enfoque ornamental, 27 spp so endmicas,
somente 10 so exploradas entre elas os loricardeos;
Exemplar de Pseudacanthicus sp.Fonte: Py Daniel 2008.Exemplar de
Scobinancistruspariolispos. Fonte: Relatrio COOPE, 2008.
1 3 Isaac et al 2008.BACIA DO XINGU 13 65Distribuio geogrfica
das espcies de acaris Loricariidae ao longo da calha dos rios Xingu
e Iriri-PA de acordo com os pescadores entrevistados. As dez
espcies mais capturadas so: acari zebra, arraia,marrom, picota
ouro, boi-de-bota,ona,assacu-pirarara, amarelinho, cutia e jacund.
Fonte: Isaac et al. 2008.
A PESCA ORNAMENTAL NA BACIA DO XINGU
66
A PESCA ORNAMENTAL NA BACIA DO XINGUProdutividade mensal mdia
(unidades.pescador.dia-1) para peixes ornamentais do Rio Xingu, de
acordo com o desembarque em Altamira, no perodo de janeiro de 2006
a maro de 2008 e ciclo hidrolgico (linha com pontos). Fonte: Isaac
et al. 2008.
67
REGIO DO XINGU: COMERCIALIZO
Fluxograma da cadeia de comercializao de peixes ornamentais
oriundos da calha do Rio Xingu. Fonte: Isaac et al. 2008.68
XINGU: CONFLITOS NA CADEIA
Esquema dos principais conflitos e carncias observadas na pesca
de peixes ornamentais no mdio Rio Xingu. Fonte: Isaac et al .
2008.69
.
Principais reas de explotao da pesca ornamental do Estado do
Par. Fonte: Nolan 2012
BACIA DO RIO TAPAJS70
A pesca de peixe ornamental compreende uma vasta extenso dos
rios Tapajs, Amazonas, Xingu .
Abrange Jacareacanga, Itaituba, Aveiro (Cassuep), Belterra,
Santarm.
Colnia de pescadores a do Pimental.
140 pescadores praticam a pesca ornamental, sendo que cada
pescador, em mdia, captura por ano cerca de 8.000 peixes. A
principal espcie capturada o acari (Loricardeos). Peixes
ornamentais: acari aba branca, e acari cara chata, capturados pelos
pescadores de Itaituba. Fonte: IDEFLOR 2008.
14 IDEFLOR 2008.REGIO DO TAPAJS 14 71
REGIO DO TAPAJS
Fonte: Pesquisa de campo do IDEFLOR 2008T
abela 3. Principais espcies de peixes ornamentais capturadas no
Municpio de Itaituba-PA.ESPCIEPreo recebido pelo pescador R$Preo na
empresa atacadista R$Diferena percentual.Acari Tigre
bola0,251,20380Acari aba branca0,251,20380Acari cara
chata0,251,20380Apistograma0,301,50500Dicrossus(piabas)0,301,50500Acari
ona1,004,0075,00Acari arbia2,007,5073,30Acari
titanic5,0015,0066,67Acar disco2,508,0068,7572
Fonte: Pesquisa de campo do IDEFLOR 2008COMERCIALIZAO EM
ITAITUBACanal de comercializao da pesca ornamental de Itaituba e
participao do mercado (PM) das empresas locais. Fonte: IDEFLOR
2008.
73
OBRIGADA PELA ATENO!!
74Grf146252185727598325100917672716311378034368191259687921597555985244582213540113659658257
BrasilAmazoniaAnoNumero Pescadores312.000
Plan41996199719981999200020012002200320042005Rondnia6,150.55,806.05,429.07,172.07,772.08,970.010,067.58,322.57,894.56,480.0Acre1,780.01,794.02,925.02,431.02,790.02,862.52,870.03,231.53,448.53,510.5Amazonas63,114.548,510.045,885.048,714.056,563.063,698.070,256.063,233.064,470.560,927.5Roraima94.5119.0127.5133.0631.0950.01,262.01,649.02,129.52,750.0Par66,892.571,856.569,742.5134,434.5145,610.0159,453.5174,227.5154,546.0153,806.0146,895.5Amap6,910.09,281.08,452.511,538.09,972.010,825.011,126.510,617.016,026.019,378.0Tocantins1,417.02,278.54,815.52,399.02,573.02,858.03,170.53,459.04,586.05,322.0Maranho56,228.058,571.560,916.559,170.062,876.558,828.058,242.558,723.059,295.063,542.5Mato
Grosso10,998.511,921.012,073.013,167.014,443.019,633.022,727.021,689.022,550.022,131.0Extrativa
IndustrialExtrativa
ArtesanalAquiculturaRondnia0.02,329.04,151.0Acre0.01,487.52,023.0Amazonas0.055,412.55,515.0Roraima0.0783.01,967.0Par16,022.0128,523.02,350.5Amap0.018,907.0378.0Tocantins0.01,722.03,600.0Maranho0.062,532.51,010.0Mato
Grosso0.05,421.016,710.0TOTAL16,022.0277,117.537,704.5
Plan4213585.5210137.5210366.5279158.5303230.5328078353949.5325470334206330937
AnoProduo Pescado (ton)
Plan14.841404859583.737236996811.3932561182
Extrativa Artesanal83,7Aquicultura 11,4Extrativa Industrial
4,8
Plan2462527598391767113780
AnoNumero Pescadores
Plan346252185727598325100917672716311378034368191259687921597555985244582213540113659658257
BrasilAmazoniaAnoNumero Pescadores
Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996%1997%19981999200020012002200320042005Rondnia6,150.502.885,806.002.765,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17800.831,794.000.852,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.529.554851023.0845885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.50.041190.06127.5133631950126216492129.52750Par66892.531.3271856.534.1969742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap69103.2492814.428452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14170.662278.51.084815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622826.3358571.527.8760916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.55.15119215.671207313167144431963322727216892255022131total213,585.50100.00210,137.50100.00210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca ContinentalEstadoExtrativa IndustrialExtrativa
ArtesanalAquiculturaRondnia023294151Acre1487.52023Amazonas55412.55515Roraima7831967Par160221285232350.5Amap18907378Tocantins17223600Maranho62532.51010Mato
Grosso542116710
acre34820.89391235.95505618amapa44601.14amazonas22760para7713319.74maranho45726rr3679ro2705to2986mt16293141.6452010339
Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996199719981999200020012002200320042005Rondnia6,150.505,806.005,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17801,794.002,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.54851045885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.5119127.5133631950126216492129.52750Par66892.571856.569742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap691092818452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14172278.54815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622858571.560916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.51192112073131671444319633227272168922550221311996199719981999200020012002200320042005213,585.50210,137.50210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca Continental (2005)EstadoExtrativa Industrial%Extrativa
Artesanal%Aquicultura%330937Rondnia00.0023290.7041511.25Acre0.001487.50.4520230.61Amazonas0.0055412.516.7455151.67Roraima0.007830.2419670.59Par160224.8412852338.842350.50.71Amap0.00189075.713780.11Tocantins0.0017220.5236001.09Maranho0.0062532.518.9010100.31Mato
Grosso0.0054211.64167105.05total160224.84277117.583.7437704.511.3999.97330937Extrativa
IndustrialExtrativa
ArtesanalAquicultura4.841404859583.737236996811.3920002001200220032004200520062007Brasil46,25275,98391,767113,780191,259159,755445,822136,596Amazonia18,57225,10027,16334,36868,79259,852135,40158,257
000
Extrativa Industrial 4,8Aquicultura 11,4Extrativa
Artesanal83,7
4625218572759832510091767271631137803436819125968792159755598520135401058257
BrasilAmazonia
Grf7213585.5210137.5210366.5279158.5303230.5328078353949.5325470334206330937
AnoProduo (ton)
Plan1Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996%1997%19981999200020012002200320042005Rondnia6,150.502.885,806.002.765,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17800.831,794.000.852,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.529.554851023.0845885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.50.041190.06127.5133631950126216492129.52750Par66892.531.3271856.534.1969742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap69103.2492814.428452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14170.662278.51.084815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622826.3358571.527.8760916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.55.15119215.671207313167144431963322727216892255022131total213,585.50100.00210,137.50100.00210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca ContinentalEstadoExtrativa IndustrialExtrativa
ArtesanalAquiculturaRondnia023294151Acre1487.52023Amazonas55412.55515Roraima7831967Par160221285232350.5Amap18907378Tocantins17223600Maranho62532.51010Mato
Grosso542116710
Plan2acre34820.89391235.95505618amapa44601.14amazonas22760para7713319.74maranho45726rr3679ro2705to2986mt16293141.6452010339
Plan2213585.5210137.5210366.5279158.5303230.5328078353949.5325470334206330937
AnoProduo Pescado (ton)
Plan3Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996199719981999200020012002200320042005Rondnia6,150.505,806.005,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17801,794.002,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.54851045885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.5119127.5133631950126216492129.52750Par66892.571856.569742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap691092818452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14172278.54815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622858571.560916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.51192112073131671444319633227272168922550221311996199719981999200020012002200320042005213,585.50210,137.50210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca Continental (2005)EstadoExtrativa IndustrialExtrativa
ArtesanalAquicultura330937Rondnia023294151Acre1487.52023Amazonas55412.55515Roraima7831967Par160221285232350.5Amap18907378Tocantins17223600Maranho62532.51010Mato
Grosso542116710total16022277117.537704.5
Grf104.841404859583.737236996811.3932561182
Extrativa Artesanal83,7Aquicultura 11,4Extrativa Industrial
4,8
Plan41996199719981999200020012002200320042005Rondnia6,150.55,806.05,429.07,172.07,772.08,970.010,067.58,322.57,894.56,480.0Acre1,780.01,794.02,925.02,431.02,790.02,862.52,870.03,231.53,448.53,510.5Amazonas63,114.548,510.045,885.048,714.056,563.063,698.070,256.063,233.064,470.560,927.5Roraima94.5119.0127.5133.0631.0950.01,262.01,649.02,129.52,750.0Par66,892.571,856.569,742.5134,434.5145,610.0159,453.5174,227.5154,546.0153,806.0146,895.5Amap6,910.09,281.08,452.511,538.09,972.010,825.011,126.510,617.016,026.019,378.0Tocantins1,417.02,278.54,815.52,399.02,573.02,858.03,170.53,459.04,586.05,322.0Maranho56,228.058,571.560,916.559,170.062,876.558,828.058,242.558,723.059,295.063,542.5Mato
Grosso10,998.511,921.012,073.013,167.014,443.019,633.022,727.021,689.022,550.022,131.0
Plan4213585.5210137.5210366.5279158.5303230.5328078353949.5325470334206330937
AnoProduo Pescado (ton)
Plan1Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996%1997%19981999200020012002200320042005Rondnia6,150.502.885,806.002.765,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17800.831,794.000.852,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.529.554851023.0845885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.50.041190.06127.5133631950126216492129.52750Par66892.531.3271856.534.1969742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap69103.2492814.428452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14170.662278.51.084815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622826.3358571.527.8760916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.55.15119215.671207313167144431963322727216892255022131total213,585.50100.00210,137.50100.00210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca ContinentalEstadoExtrativa IndustrialExtrativa
ArtesanalAquiculturaRondnia023294151Acre1487.52023Amazonas55412.55515Roraima7831967Par160221285232350.5Amap18907378Tocantins17223600Maranho62532.51010Mato
Grosso542116710
Plan2acre34820.89391235.95505618amapa44601.14amazonas22760para7713319.74maranho45726rr3679ro2705to2986mt16293141.6452010339
Plan3Produo de pescado por ano (ton) -
estimadaEstado1996199719981999200020012002200320042005Rondnia6,150.505,806.005,429.007,172.007,772.008,970.0010,067.508,322.507,894.506,480.00Acre17801,794.002,925.002,431.002,790.002,862.502,870.003,231.503,448.503,510.50Amazonas63114.54851045885487145656363698702566323364470.560927.5Roraima94.5119127.5133631950126216492129.52750Par66892.571856.569742.5134434.5145610159453.5174227.5154546153806146895.5Amap691092818452.51153899721082511126.5106171602619378Tocantins14172278.54815.52399257328583170.5345945865322Maranho5622858571.560916.55917062876.55882858242.5587235929563542.5Mato
Grosso10998.51192112073131671444319633227272168922550221311996199719981999200020012002200320042005213,585.50210,137.50210,366.50279,158.50303,230.50328,078.00353,949.50325,470.00334,206.00330,937.00Contribuio
Pesca Continental (2005)EstadoExtrativa Industrial%Extrativa
Artesanal%Aquicultura%330937Rondnia00.0023290.7041511.25Acre0.001487.50.4520230.61Amazonas0.0055412.516.7455151.67Roraima0.007830.2419670.59Par160224.8412852338.842350.50.71Amap0.00189075.713780.11Tocantins0.0017220.5236001.09Maranho0.0062532.518.9010100.31Mato
Grosso0.0054211.64167105.05total160224.84277117.583.7437704.511.3999.97330937Extrativa
IndustrialExtrativa
ArtesanalAquicultura4.841404859583.737236996811.39
Plan3000
Extrativa Industrial 4,8Aquicultura 11,4Extrativa
Artesanal83,7