UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB Campus IV – Litoral Norte Campus IV – Litoral Norte Licenciatura em Matemática Licenciatura em Matemática Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
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Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBCampus IV – Litoral NorteCampus IV – Litoral Norte
Licenciatura em MatemáticaLicenciatura em Matemática
Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
Pratica Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem
Professor: Joseval Miranda
Rosilanne T. da Cruz
Fernanda da Silva Costa
Jessica Pontes
Pratica Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
DIVERGÊNCIAS ENTRE:
Prática escolar: do erro como fonte de castigo e,
Prática escolar: do erro como fonte de virtude.
PRÁTICA ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE CASTIGO
Sobre como os erros não devem ser castigados, mas abençoados como pontos de partida para novas abordagens.
Castigo Escolar;
As razões do uso do castigo;
CASTIGO ESCOLAR
Os castigos educacionais nas escolas podem ser:
Físicos:
- Réguas, palmatórias, entre outros
Morais:
- Ajoelhar o aluno em milhos e feijões;
- Ficar de pé em frente a turma;
- Perguntas de difícil nível para o aluno
CASTIGO ESCOLAR FÍSICO
CASTIGO ESCOLAR MORAL
AS RAZÕES PARA USO DO CASTIGO
“Pagar” por um erro e “aprender” a assumir condutas que seriam corretas para o educador;
Observação:
O erro está sempre relacionado a condenação e castigo porque decorre de uma culpa. A ideia da culpa está relacionada, entre outras coisas, com a concepção filosófica-religiosa de que somos frutos do pecado que nos acompanha desde o nosso nascimento até a nossa função cultural - “ocidental-cristã” – que foi marcada pela perspectiva da queda, contida no livro da Bíblia no texto de Gênesis. Daí então, todos os seres viventes – homens e mulheres – que viessem a nascer teriam essa marca.
PRÁTICA ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE
O uso do erro como fonte de virtude;
O erro e a avaliação escolar.
O USO DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE
Não há porque ser castigado pelos outros ou por si mesmo só porque uma solução se deu de forma “mal sucedida”. O que verdadeiramente há é a possibilidade de utilizar de maneira positiva a situação para a abordagem de certos pretendida.
O erro, especialmente no caso da aprendizagem não deve ser fonte de castigo, pois é um suporte para a auto compreensão, seja ela pela busca individual, seja pela busca coletiva, formando assim, um suporte para o conhecimento.
O USO DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE
O ERRO E A AVALIAÇÃO ESCOLAR
A avaliação da aprendizagem deve servir de ajuda para a qualificação daquilo que acontece com o aluno, diante dos objetivos alcançados, de tal modo que se possa averiguar como agir para ajudá-lo a alcançar suas metas.
Reiteramos também que o insucesso e o erro, em si, não são necessários para o desenvolvimento, entretanto, uma vez que ocorram, não devemos fazer deles fontes de culpa e de castigo, mas sim trampolins para saltos em direção a uma vida consciente e satisfeita.
O ERRO E A AVALIAÇÃO ESCOLAR
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: UM ATO AMOROSO
Sobre o acolhimento como condição do ensino e da aprendizagem
Provas/Exames e avaliação de aprendizagem escolar;
Avaliação da aprendizagem escolar como um ato amoroso;
Uso escolar da avaliação na aprendizagem;
Alguns cuidados gerais com a prática da avaliação da aprendizagem escolar.
PROVAS/EXAMES E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR
Provas/Exames tem por finalidade, com relação a aprendizagem escolar, verificar o nível de desempenho do educando em determinado conteúdo e classifica-lo em termos de aprovação/reprovação, separando assim, os “eleitos” dos “não eleitos”.
A denominação avaliação da aprendizagem é nova e foi atribuída a Ralph Tyler, que a cunhou em 1930. Ele é educador norte-americano à questão de um ensino que fosse eficiente e aqui no Brasil ele é conhecido pelo seu livro Princípios Básicos de currículo e ensino, publicado e traduzido pela editora Globo.
Avaliação da aprendizagem por Ralph Tyler
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR COMO UM ATO AMOROSO
O ato amoroso é o ato que acolhe ações, alegrias e dores como eles são; acolhe para permitir que cada coisa seja o que é, neste momento. Para tanto, o ato amoroso tem como característica não julgar.
A avaliação tem por base acolher uma situação, para então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista estender-lhe a mão se necessário for ela tem como base a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR COMO UM ATO AMOROSO
USO ESCOLAR DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM
De um lado, a avaliação da aprendizagem tem por meta ajudar o aluno em seu crescimento, e por isso, na sua integração, ajuda-o na apropriação dos conteúdos significativos. Aqui, ela se apresenta como meio constante de fornecer suporte ao aluno no seu processo de descoberta e de constituição de si mesmo.
Por outro lado, a avaliação da aprendizagem responde a uma necessidade social, pois a escola recebe o poder social de educar as novas gerações, e por esse motivo deve responder a esse poder.
Esses dois objetivos só fazem sentido e caminham se estiverem juntos, porque se for dada a atenção apenas ao sujeito indivíduo, iremos cair no espontaneísmo; e se centrarmos apenas o segundo, chegaremos ao auge do autoritarismo.
ALGUNS CUIDADOS GERAIS COM A PRÁTICA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR.
Propiciar a auto compreensão, tanto do aluno quanto do professor, por meio dos atos de avaliação como aliados na construção dos resultados satisfatórios.
Motivar o crescimento. A avaliação motiva na medida que diagnostica e cria assim, desejos para obter resultados satisfatórios.
Aprofundar a aprendizagem, dando ao educando a oportunidade de aprender o conteúdo obtido nos exercícios e de forma apropriada, pois aqui o exercício é tido como para o aluno como fonte de possibilidades e de múltiplas oportunidades de aprender.
Auxiliar a aprendizagem.
CONCLUINDO
A avaliação se destina ao diagnóstico, por isso ela é inclusão, por que destina-se a melhoria no ciclo de vida. É visível a nossa dificuldade em compreendê-la e praticá-la... Mas, o convite deve ser feito. É uma meta a ser traçada e trabalhada, para que com o tempo, se transforme em realidade, por meio de nossas atitudes e ações, pois somos nós os responsáveis diretos por esse processo.
REFERÊNCIAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 189-200.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 201-213.