Top Banner
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB Campus IV – Litoral Norte Campus IV – Litoral Norte Licenciatura em Matemática Licenciatura em Matemática Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
23

Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Jul 25, 2015

Download

Education

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBCampus IV – Litoral NorteCampus IV – Litoral Norte

Licenciatura em MatemáticaLicenciatura em Matemática

Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.

Page 2: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Pratica Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.

Disciplina: Avaliação da Aprendizagem

Professor: Joseval Miranda

Rosilanne T. da Cruz

Fernanda da Silva Costa

Jessica Pontes

Page 3: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Pratica Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.

DIVERGÊNCIAS ENTRE:

Prática escolar: do erro como fonte de castigo e,

Prática escolar: do erro como fonte de virtude.

Page 4: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

PRÁTICA ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE CASTIGO

Sobre como os erros não devem ser castigados, mas abençoados como pontos de partida para novas abordagens.

Castigo Escolar;

As razões do uso do castigo;

Page 5: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

CASTIGO ESCOLAR

Os castigos educacionais nas escolas podem ser:

Físicos:

- Réguas, palmatórias, entre outros

Morais:

- Ajoelhar o aluno em milhos e feijões;

- Ficar de pé em frente a turma;

- Perguntas de difícil nível para o aluno

Page 6: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

CASTIGO ESCOLAR FÍSICO

Page 7: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

CASTIGO ESCOLAR MORAL

Page 8: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

AS RAZÕES PARA USO DO CASTIGO

“Pagar” por um erro e “aprender” a assumir condutas que seriam corretas para o educador;

Observação:

O erro está sempre relacionado a condenação e castigo porque decorre de uma culpa. A ideia da culpa está relacionada, entre outras coisas, com a concepção filosófica-religiosa de que somos frutos do pecado que nos acompanha desde o nosso nascimento até a nossa função cultural - “ocidental-cristã” – que foi marcada pela perspectiva da queda, contida no livro da Bíblia no texto de Gênesis. Daí então, todos os seres viventes – homens e mulheres – que viessem a nascer teriam essa marca.

Page 9: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

PRÁTICA ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE

O uso do erro como fonte de virtude;

O erro e a avaliação escolar.

Page 10: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

O USO DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE

Não há porque ser castigado pelos outros ou por si mesmo só porque uma solução se deu de forma “mal sucedida”. O que verdadeiramente há é a possibilidade de utilizar de maneira positiva a situação para a abordagem de certos pretendida.

O erro, especialmente no caso da aprendizagem não deve ser fonte de castigo, pois é um suporte para a auto compreensão, seja ela pela busca individual, seja pela busca coletiva, formando assim, um suporte para o conhecimento.

Page 11: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

O USO DO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE

Page 12: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

O ERRO E A AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação da aprendizagem deve servir de ajuda para a qualificação daquilo que acontece com o aluno, diante dos objetivos alcançados, de tal modo que se possa averiguar como agir para ajudá-lo a alcançar suas metas.

Reiteramos também que o insucesso e o erro, em si, não são necessários para o desenvolvimento, entretanto, uma vez que ocorram, não devemos fazer deles fontes de culpa e de castigo, mas sim trampolins para saltos em direção a uma vida consciente e satisfeita.

Page 13: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

O ERRO E A AVALIAÇÃO ESCOLAR

Page 14: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: UM ATO AMOROSO

Sobre o acolhimento como condição do ensino e da aprendizagem

Provas/Exames e avaliação de aprendizagem escolar;

Avaliação da aprendizagem escolar como um ato amoroso;

Uso escolar da avaliação na aprendizagem;

Alguns cuidados gerais com a prática da avaliação da aprendizagem escolar.

Page 15: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

PROVAS/EXAMES E AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ESCOLAR

Provas/Exames tem por finalidade, com relação a aprendizagem escolar, verificar o nível de desempenho do educando em determinado conteúdo e classifica-lo em termos de aprovação/reprovação, separando assim, os “eleitos” dos “não eleitos”.

A denominação avaliação da aprendizagem é nova e foi atribuída a Ralph Tyler, que a cunhou em 1930. Ele é educador norte-americano à questão de um ensino que fosse eficiente e aqui no Brasil ele é conhecido pelo seu livro Princípios Básicos de currículo e ensino, publicado e traduzido pela editora Globo.

Page 16: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Avaliação da aprendizagem por Ralph Tyler

Page 17: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR COMO UM ATO AMOROSO

O ato amoroso é o ato que acolhe ações, alegrias e dores como eles são; acolhe para permitir que cada coisa seja o que é, neste momento. Para tanto, o ato amoroso tem como característica não julgar.

A avaliação tem por base acolher uma situação, para então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista estender-lhe a mão se necessário for ela tem como base a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção.

Page 18: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR COMO UM ATO AMOROSO

Page 19: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

USO ESCOLAR DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM

De um lado, a avaliação da aprendizagem tem por meta ajudar o aluno em seu crescimento, e por isso, na sua integração, ajuda-o na apropriação dos conteúdos significativos. Aqui, ela se apresenta como meio constante de fornecer suporte ao aluno no seu processo de descoberta e de constituição de si mesmo.

Por outro lado, a avaliação da aprendizagem responde a uma necessidade social, pois a escola recebe o poder social de educar as novas gerações, e por esse motivo deve responder a esse poder.

Esses dois objetivos só fazem sentido e caminham se estiverem juntos, porque se for dada a atenção apenas ao sujeito indivíduo, iremos cair no espontaneísmo; e se centrarmos apenas o segundo, chegaremos ao auge do autoritarismo.

Page 20: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

ALGUNS CUIDADOS GERAIS COM A PRÁTICA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR.

Propiciar a auto compreensão, tanto do aluno quanto do professor, por meio dos atos de avaliação como aliados na construção dos resultados satisfatórios.

Motivar o crescimento. A avaliação motiva na medida que diagnostica e cria assim, desejos para obter resultados satisfatórios.

Aprofundar a aprendizagem, dando ao educando a oportunidade de aprender o conteúdo obtido nos exercícios e de forma apropriada, pois aqui o exercício é tido como para o aluno como fonte de possibilidades e de múltiplas oportunidades de aprender.

Auxiliar a aprendizagem.

Page 21: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

CONCLUINDO

A avaliação se destina ao diagnóstico, por isso ela é inclusão, por que destina-se a melhoria no ciclo de vida. É visível a nossa dificuldade em compreendê-la e praticá-la... Mas, o convite deve ser feito. É uma meta a ser traçada e trabalhada, para que com o tempo, se transforme em realidade, por meio de nossas atitudes e ações, pois somos nós os responsáveis diretos por esse processo.

Page 22: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

REFERÊNCIAS

LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 189-200.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 201-213.

Page 23: Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Obrigada pela atenção!