1 Leonardo Mello de Carvalho Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea. [email protected]SEÇÃO VIII Atividade econômica: indicadores mensais Sumário O ritmo de crescimento da atividade econômica brasileira voltou a acelerar no início 2020, após apresentar acomodação nos últimos dois meses do ano passado. O bom desempenho dos indicadores mensais nos primeiros meses do ano, obvia- mente, deverá se reverter a partir de março, já refletindo os efeitos da pandemia mundial (as primeiras medidas de isolamento social e interrupção da atividade econômica começaram a ser adotadas na terceira semana do mês). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mensal apontou uma alta de 7,8% na passagem entre dezembro e janeiro, e a produção industrial registrou um avanço de 0,9% no mesmo período, ambas na comparação já livre de efeitos sazonais. Em relação a fevereiro, a Dimac/Ipea estima uma leve alta da produção industrial, com avanço de 0,3% na série sem efeitos sazonais. Em relação à demanda, além do ótimo desempenho verificado no segmento bens de capital, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais também indicou uma alta expressiva, de 9,3%, em janeiro, na série com ajuste sazonal. Para os próximos meses, contudo, ao cenário externo, que já vinha afetando negati- vamente as exportações, particularmente de bens manufaturados, somar-se-á o recrudescimento derivado da pandemia mundial, que infligirá sérias restrições à indústria também pelo lado da oferta, notadamente naqueles setores mais depen- dentes de insumos importados, como é o caso da indústria automotiva. O comércio ampliado registrou um crescimento de 0,6% em janeiro na compa- ração dessazonalizada com dezembro, refletindo a forte elevação das vendas do segmento veículos e peças (aumento de 8,5%). No setor de serviços, as vendas re- ais cresceram 0,6% em janeiro, na série sem efeitos sazonais. O resultado sucedeu à queda de 0,5% no mês anterior, deixando um carry-over de 0,1% para o primeiro trimestre de 2020. A Dimac/Ipea estima, com base em indicadores coincidentes, que teria havido um crescimento de 0,4% para o comércio e uma queda de 0,3% para os serviços em fevereiro. Embora a atividade econômica tenha apresentado desaceleração no último bimes- tre de 2019, a recuperação verificada na trajetória dos indicadores de confiança no mesmo período apontava claramente para uma melhora nas perspectivas, refletin- NÚMERO 46 — 1 ˚ TRIMESTRE DE 2019
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Leonardo Mello de CarvalhoTécnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea.
O ritmo de crescimento da atividade econômica brasileira voltou a acelerar no início 2020, após apresentar acomodação nos últimos dois meses do ano passado. O bom desempenho dos indicadores mensais nos primeiros meses do ano, obvia-mente, deverá se reverter a partir de março, já refletindo os efeitos da pandemia mundial (as primeiras medidas de isolamento social e interrupção da atividade econômica começaram a ser adotadas na terceira semana do mês).
O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) mensal apontou uma alta de 7,8% na passagem entre dezembro e janeiro, e a produção industrial registrou um avanço de 0,9% no mesmo período, ambas na comparação já livre de efeitos sazonais. Em relação a fevereiro, a Dimac/Ipea estima uma leve alta da produção industrial, com avanço de 0,3% na série sem efeitos sazonais.
Em relação à demanda, além do ótimo desempenho verificado no segmento bens de capital, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais também indicou uma alta expressiva, de 9,3%, em janeiro, na série com ajuste sazonal. Para os próximos meses, contudo, ao cenário externo, que já vinha afetando negati-vamente as exportações, particularmente de bens manufaturados, somar-se-á o recrudescimento derivado da pandemia mundial, que infligirá sérias restrições à indústria também pelo lado da oferta, notadamente naqueles setores mais depen-dentes de insumos importados, como é o caso da indústria automotiva.
O comércio ampliado registrou um crescimento de 0,6% em janeiro na compa-ração dessazonalizada com dezembro, refletindo a forte elevação das vendas do segmento veículos e peças (aumento de 8,5%). No setor de serviços, as vendas re-ais cresceram 0,6% em janeiro, na série sem efeitos sazonais. O resultado sucedeu à queda de 0,5% no mês anterior, deixando um carry-over de 0,1% para o primeiro trimestre de 2020. A Dimac/Ipea estima, com base em indicadores coincidentes, que teria havido um crescimento de 0,4% para o comércio e uma queda de 0,3% para os serviços em fevereiro.
Embora a atividade econômica tenha apresentado desaceleração no último bimes-tre de 2019, a recuperação verificada na trajetória dos indicadores de confiança no mesmo período apontava claramente para uma melhora nas perspectivas, refletin-
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do a melhora do ambiente econômico, inclusive na economia mundial. Os índices de confiança de março, no entanto, já revelam o impacto inicial desses efeitos no comportamento da confiança das famílias e dos empresários do comércio, cujos níveis já apresentaram quedas acentuadas.
1 Indústria
Após registrar um recuo nos últimos dois meses de 2019, o ritmo de crescimento da atividade manufatureira acelerou em janeiro, com alta de 0,9% ante o período anterior, na comparação dessazonalizada. O resultado veio em linha com a previ-são do Ipea e, apesar da variação positiva, ainda deixa um carry-over negativo em 0,2% para o primeiro trimestre de 2020. Ainda na comparação com ajuste sazonal, enquanto a indústria de transformação avançou 1,5%, as indústrias extrativas recu-aram pelo quinto período consecutivo, com baixa de 3,1% na margem. Impactado negativamente no ano passado pelo desastre ocorrido na barragem de Brumadi-nho, o segmento segue apresentando um comportamento errático, particularmen-te devido ao desempenho da produção de minério de ferro, que, após um início de recuperação, voltou a apresentar deterioração a partir de outubro, como pode ser visto no gráfico 1.
Refletindo, em parte, o crescimento da produção interna em janeiro, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou um forte aumento no período, com alta de 9,3% ante o mês anterior. Entre os seus componentes, en-quanto a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 8% na margem, as importações de bens industriais avançaram 14,6%. Em relação às grandes categorias econômicas, o bom desempenho de janeiro na comparação dessazonalizada foi disseminado. Além do avanço de 18,3% registrado pelo seg-mento bens de capital, impactado pela forte alta ocorrida na produção interna de máquinas e equipamentos (12,6%), juntamente com a importação de plataformas de petróleo, a demanda por bens de consumo intermediários avançou 5,8% na margem.
GRÁFICO 1Indústrias extrativas: evolução dos componentes (jan./13-dez./2019)(Séries dessazonalizadas)
Fonte: IBGE.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
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Com base no desempenho dos indicadores coincidentes divulgados até o momen-to, a previsão da Dimac/Ipea para a produção da indústria em fevereiro, prévia da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE, é de alta de 0,3% na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção ficaria num patamar 0,1% infe-rior ao verificado em fevereiro de 2019. Os destaques positivos ficaram por conta da produção de aço (6%), do fluxo de caminhões em rodovias (0,8%) e do nível de utilização de capacidade instalada (NUCI) na indústria de transformação, que, de acordo com a pesquisa de sondagem industrial da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,5 ponto percentual (p.p.) em fevereiro, conforme mostra a ta-bela 2.
2 Comércio e serviços
De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, o volume de vendas no conceito ampliado, que inclui automóveis e materiais de construção, registrou um aumento de 0,6% em janeiro, na série com ajuste sazonal (tabela 3). Esse resultado interrompeu duas quedas seguidas nessa base de com-
TABELA 1Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais(Em %)
Fonte: Ipea.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Notas: ¹ Sazonalmente ajustado pelo método X13-ARIMA. ² Trimestre terminado no mês de referência da divulgação.
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TABELA 2Produção industrial – transformação: indicadores coincidentes e previsão para fevereiro(Em %)
Fonte: Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), Anfavea, Instituto Brasileiro de Econo-mia (IBRE)/FGV.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Notas: ¹ Sazonalmente ajustado pelo método X13-ARIMA. ² Trimestre terminado no mês de referência da divulgação. ³ Valores de fevereiro de 2020 referem-se à previsão do Ipea.
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paração, deixando um carry-over negativo em 0,1% para o primeiro trimestre. Com base nos indicadores coincidentes divulgados até o momento, o volume de vendas no conceito ampliado deve registrar um avanço de 0,4% em fevereiro, na compa-ração dessazonalizada. A maior contribuição positiva para essa estimativa vem do setor de automóveis, cujas vendas aumentaram 18,2% na margem (tabela 4). Já na comparação interanual, as vendas ficariam num patamar 2% superior ao verificado no mesmo período de 2019.
As vendas do varejo restrito caíram 1,0% ante dezembro, mas aumentaram 1,4% em relação a janeiro de 2019. Esse comportamento foi influenciado pelas vendas de hipermercados e supermercados, que caíram 1,2% na margem, e de combustí-veis, que tiveram queda de 1,4%.
Com relação ao setor de serviços, com base na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, a receita real auferida no setor avançou 0,6% em janeiro, na série sem efeitos sazonais (tabela 5). O resultado sucedeu à queda de 0,5% do mês anterior,
TABELA 3Vendas no varejo: evolução das taxas de crescimento(Em %)
TABELA 4Vendas no comércio: indicadores coincidentes e previsão para agosto(Em %)
Fonte: PMC/IBGE.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Notas: ¹ Trimestre terminado no mês de referência da divulgação. ² O indicador do comércio varejista restrito é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. ³ O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10.
Fonte: Ipea, IBGE, IBRE/FGV, ABCR, Anfavea e Serasa.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Notas: ¹ Sazonalmente ajustado pelo método X-13-ARIMA. ² Trimestre terminado no mês de referência da divulgação. ³ Valores de fevereiro de 2020 referem-se à previsão do Ipea.
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deixando um carry-over de 0,1% para o primeiro trimestre de 2020. É um segmento cujo desempenho será fortemente impactado pelas restrições internas associadas ao combate à pandemia – estima-se, com base em indicadores coincidentes, que os serviços tenham apresentado uma queda de 0,3% já em fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. Isso equivaleria a uma alta de 1,6% na comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo a consultoria IHS Markit, o Índice de Atividade de Negó-cios (Purchasing Managers Index – PMI) do setor de serviços passou de 52,7 pontos em janeiro para 50,4 pontos em fevereiro. Ainda segundo a pesquisa, os níveis de pedidos, empregos e produção perderam fôlego no período.
3 Investimentos
O Indicador Ipea de FBCF aponta um forte crescimento na comparação entre janeiro de 2020 e dezembro último, com alta de 7,8% na série com ajuste sazo-nal. Ainda assim, o trimestre móvel terminado em janeiro registrou uma queda de 2% também na série dessazonalizada, devido ao comportamento negativo de novembro e dezembro de 2019. O resultado deixa um carry-over de 5% para o pri-meiro trimestre. A alta na margem foi explicada pelas contribuições positivas dos segmentos máquinas e equipamentos e construção civil, que avançaram 18,3% e 5,7%, respectivamente. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador de FBCF atingiu um patamar 7% superior àquele verificado em janeiro de 2019 (tabela 6).
Na comparação com ajuste sazonal, o consumo aparente de máquinas e equipa-mentos – cuja estimativa corresponde à sua produção doméstica destinada ao mer-cado interno acrescida das importações – foi o destaque positivo, com alta de
TABELA 5Serviços (PMS): evolução das taxas de crescimento(Em %)
Fonte: PMS/IBGE.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Notas: 1 Trimestre terminado no mês de referência da divulgação.
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18,3% em janeiro. De acordo com os seus componentes, enquanto a produ-ção nacional de máquinas e equipamen-tos avançou 6,1% em janeiro, a importa-ção cresceu 25,8% no mesmo período, contando com o impulso gerado pela importação de plataformas de petróleo.
O indicador de construção civil, por sua vez, avançou 5,7% em janeiro, resultado que sucedeu à queda de 4,5% no perí-odo anterior, na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel recuou 1,3% ante o período imediatamente an-terior. No acumulado em doze meses, o setor segue melhorando seu desempenho, com alta de 2,3%.
4 Indicadores de confiança
Embora a atividade econômica tenha apresentado desaceleração no último bimestre de 2019, a recuperação veri-ficada na trajetória dos indicadores de confiança no mesmo período apontava para uma melhora nas perspectivas, re-fletindo a melhora do ambiente econô-mico, inclusive na economia mundial. Setores como a indústria e o comércio, por exemplo, já haviam alcançado, in-clusive, o patamar que aponta otimismo por parte dos empresários. Movimen-to parecido também pôde ser visto na construção civil e nos serviços, embora tenham apresentado algum arrefecimento em fevereiro. Destoando dessa melhora
GRÁFICO 2Indicador Ipea mensal de FBCF e componentes (jan./17-jan./2020)(Índices dessazonalizados, média 1995=100)
GRÁFICO 3Indicadores de confiança: evolução das séries dessa-zonalizadas (mar./13-mar./2020)(Em pontos)
Fonte: IPEA.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
Fonte: IBRE.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
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Indústria Consumidor Comércio Construção Serviços
OTIMISTA
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TABELA 6Indicador Ipea mensal de FBCF e componentes(Em %)
Fonte: Ipea.Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.Nota: ¹ Sazonalmente ajustado pelo método X13-ARIMA. ² Trimestre terminado no mês de referência da divulgação.
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de percepção verificada nos setores produtivos, a recuperação da confiança das famílias vinha sendo mais modesta, espelhando a melhora ainda lenta nos indica-dores de mercado de trabalho.
Esse cenário um pouco mais otimista por parte dos agentes que vinha se dese-nhando no final do ano passado deve obviamente se reverter fortemente a partir de março, à medida que os efeitos associados à pandemia mundial e às medidas de isolamento social e interrupção da atividade econômica se tornarem mais presen-tes na economia brasileira. Os índices de confiança de março já revelam o impacto inicial desses efeitos no comportamento da confiança das famílias e dos empresá-rios do comércio, cujos níveis já apresentam quedas acentuadas (gráfico 3).
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Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac)
José Ronaldo de Castro Souza Júnior – DiretorFrancisco Eduardo de Luna e Almeida Santos – Diretor Adjunto
Grupo de Conjuntura
Equipe Técnica:
Estêvão Kopschitz Xavier BastosLeonardo Mello de CarvalhoMarcelo NonnenbergMaria Andréia Parente LameirasMônica Mora Y Araujo de Couto e Silva PessoaPaulo Mansur LevySandro Sacchet de Carvalho
Equipe de Assistentes:
Ana Cecília KreterAugusto Lopes dos Santos BorgesFelipe dos Santos MartinsFelipe Moraes CornelioFelipe Simplicio FerreiraJanine Pessanha de CarvalhoLeonardo Simão Lago AlvitePedro Mendes Garcia
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