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SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE – SMAC
THYSSENKRUPP – CSA
PLANO DE MANEJO DO
PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO
PENHASCO DOIS IRMÃOS
ARQUITETO SÉRGIO BERNARDES
RELATÓRIO DA OFICINA DE
DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO
RIO DE JANEIRO / RJ
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE – SMAC
THYSSENKRUPP – CSA
PLANO DE MANEJO DO
PARQUE NATURAL MUNICIPAL DO
PENHASCO DOIS IRMÃOS
ARQUITETO SÉRGIO BERNARDES
RELATÓRIO DA OFICINA DE
DIAGNÓSTICO RÁPIDO PARTICIPATIVO
RIO DE JANEIRO / RJ
Outubro / 2016
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LISTA DE SIGLAS
APP Área de Preservação Permanente
COMLURB Companhia Municipal de Limpeza Urbana
CPA Coordenadoria de Conservação e Proteção Ambiental
CRA Conselho Regional de Administração
DRP Diagnóstico Rápido Participativo
FEMERJ Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro
FPJ Fundação Parques e Jardins
GEO Fundação Instituto de Geotécnica
GUC Gerencia de Unidades de Conservação
ICMBIO Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
INEA Instituto Estadual do Ambiente
INEPAC Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
ONG Organização Não Governamental
OPP Oficina de Planejamento Participativo
PNMPDI Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes
PUC Pontifícia Universidade Católica
SEOP Secretaria Municipal de Ordem Pública
SEPES Serviço de Planejamento e Pesquisa do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro
SMAC Secretaria Municipal de Meio Ambiente
SME Secretaria Municipal de Educação
SMHC Secretaria Municipal de Habitação e Cidadania
SMU Secretaria Municipal de Urbanismo
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
TAC Termo de Ajustamento de Conduta
UC Unidade de Conservação
UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro
UPP Unidade de Polícia Pacificadora
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
2 PROCESSOS PARTICIPATIVOS E A OFICINA DRP ............................................................. 3
2.1 OFICINA DRP DO PNM DO PENHASCO DOIS IRMÃOS – ARQUITETO SÉRGIO
BERNARDES .............................................................................................................................. 4
2.1.1 OBJETIVOS DA OFICINA DRP ................................................................................................ 4
2.1.2 GRUPOS DE INTERESSE, ATORES E PARTICIPANTES DA OFICINA DRP ............................ 4
2.1.3 ABERTURA DA OFICINA DRP ................................................................................................. 6
2.1.4 ATIVIDADES DA OFICINA DRP .............................................................................................. 7
2.1.4.1 Construção Coletiva – Obra de Arte ................................................................................ 7
2.1.4.2 Nivelamento de Conhecimentos ....................................................................................... 9
2.1.4.3 Percepção da Comunidade .............................................................................................. 9
2.1.4.4 Análise da Situação/Chuva de Ideias ............................................................................ 10
2.1.4.5 Cooperação Institucional .................................................................................................. 16
2.1.4.6 Mapa Colaborativo ............................................................................................................ 19
2.3 AVALIAÇÃO DA OFICINA DRP .......................................................................................... 25
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 27
APÊNDICES ........................................................................................................................ 29
APÊNDICE 1 ........................................................................................................................... 31
APÊNDICE 2 ........................................................................................................................... 35
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LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Gráfico de representatividade na Oficina DRP do PNMPDI. ........................................................ 6
Figura 2.2 Abertura da Oficina DRP do PNMPDI. ............................................................................................... 6
Figura 2.3 Pacto de Convivência estabelecido na Oficina DRP para o Plano de Manejo do PNM
do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes. ............................................................... 7
Figura 2.4 Representantes de cada grupo apresentando o resultado do trabalho de integração
na Oficina DRP do Plano de Manejo do PNMPDI. .......................................................................... 8
Figura 2.5 Participantes da Oficina DRP do Plano de Manejo do PNMPDI em atividade do
desenho coletivo. .................................................................................................................................. 8
Figura 2.6 Representante da empresa executora dos trabalhos de elaboração do Plano de
Manejo do PNMPDI apresentando informações gerais na Oficina DRP. ................................... 9
Figura 2.7 Registro do Grupo 01 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI. .............................................. 12
Figura 2.8 Registro do Grupo 02 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI. .............................................. 13
Figura 2.9 Registro do Grupo 03 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI. .............................................. 14
Figura 2.10 Registro do Grupo 04 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI. .............................................. 15
Figura 2.11 Visualização das orientações apresentadas aos participantes na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 16
Figura 2.12 Visualização das orientações para a construção do mapa colaborativo/Falante aos
participantes da oficina DRP do PNMPDI. ...................................................................................... 19
Figura 2.13 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 01 na Oficina DRP do PNMPDI....... 20
Figura 2.14 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 02 na Oficina DRP do PNMPDI....... 21
Figura 2.15 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 03 na Oficina DRP do PNMPDI....... 22
Figura 2.16 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 04 na Oficina DRP do PNMPDI....... 24
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LISTA DE QUADROS
Quadro 2.1 Lista de Participantes da Oficina DRP. .............................................................................................. 5
Quadro 2.2 Forças impulsionadoras elencadas pelo Grupo 01 de trabalho na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 11
Quadro 2.3 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados pelo Grupo 01 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 12
Quadro 2.4 Forças Restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 02 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 13
Quadro 2.5 Forças impulsionadoras elencadas por grupo 02 de trabalho na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 13
Quadro 2.6 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 03 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 14
Quadro 2.7 Forças impulsionadoras elencados por grupo 03 de trabalho na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 14
Quadro 2.8 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 04 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 15
Quadro 2.9 Forças impulsionadoras elencados por grupo 04 de trabalho na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 15
Quadro 2.10 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 01 na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 17
Quadro 2.11 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 02 na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 17
Quadro 2.12 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 03 na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 18
Quadro 2.13 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 04 na
Oficina DRP do PNMPDI. .................................................................................................................... 18
Quadro 2.14 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 01 na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 20
Quadro 2.15 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 02 na oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 21
Quadro 2.16 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 03 na oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 23
Quadro 2.17 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 04 na Oficina DRP do
PNMPDI. ................................................................................................................................................. 24
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1 INTRODUÇÃO
Durante a elaboração do plano de manejo de uma unidade de conservação (UC) a
participação da sociedade, dos atores envolvidos direta ou indiretamente com a UC, é
condição fundamental para a qualidade do plano de manejo e ampliação do potencial
de implementação das ações, gestão e controle da unidade de conservação em foco.
Este relatório apresenta o resultado das atividades realizadas na Oficina de Diagnóstico
Rápido Participativo - DRP, realizada para promover nivelamento de informações, coleta de
dados e oportunizar a participação pública ativa na elaboração do Plano de Manejo do
Parque Natural Municipal do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes (PNMPDI),
situado no município do Rio de Janeiro.
Os dados e informações apresentados neste relatório correspondem a transcrição fiel das
contribuições coletadas a partir dos trabalhos realizados na Oficina DRP. Em derivação do
método e ferramentas aplicadas nos trabalhos, tem-se que as contribuições obtidas
refletem o consenso dos participantes e constituirão subsídios para a construção do
diagnóstico da Unidade de Conservação em foco. As eventuais correções e ajustes
realizados no presente relatório limitaram-se a gramática e ortografia, para definir clareza
quanto as contribuições, não cabendo complementos ou correções quanto a essência ou o
mérito.
A moderação da oficina foi realizada pela moderadora Eliete Gomes.
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2 PROCESSOS PARTICIPATIVOS E A OFICINA DRP
Ao longo da elaboração do plano de manejo diversos momentos são propiciados para a
efetiva participação da sociedade.
Essa participação pode/deve ocorrer por meio de: reunião de integração com a
comunidade; reuniões diversas entre a equipe de execução e atores sociais por ocasião dos
levantamentos de campo; e, oficinas de trabalho que ocorrem nas fases de diagnóstico
(Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo – DRP) e de planejamento (Oficina de
Planejamento Participativo – OPP) da elaboração do plano de manejo.
Com relação às oficinas, cabe destacar que os métodos de trabalho participativo em
grupo e de visualização de todas as atividades privilegiam o estímulo à percepção e à
criatividade dos participantes, favorecendo o enriquecimento na apresentação e troca de
informações e conhecimentos.
O DRP oferece metodologia participativa de levantamento de informações e análise da
situação de forma rápida, comparativamente a outros métodos, além de empregar
técnicas e ferramentas que podem ser facilmente entendidas pelos representantes da
comunidade, tais como mapas, croquis, ilustrações, fotos, painéis de hierarquização de
problemas e priorização de soluções, bem como técnicas de trabalho participativo em
grupo e visualização, dentre outras.
Trata-se de uma nova forma de abordagem às características de uma determinada
realidade, onde representantes das comunidades em conjunto com equipes técnicas
trocam experiências entre si, por meio de diálogos orientados, identificando problemas e
potencialidades locais para a efetiva análise da situação atual de uma UC.
O conhecimento de uma realidade cotidiana não é tarefa fácil. Aliás, conhecer qualquer
realidade não é nada fácil, pois se somam interpretações, pontos de vista, interesses,
métodos, formas, conceitos, objetivos, prismas, ângulos, anseios, vivências, entre outros. O
uso de diferentes fontes e meios de coleta de informações facilita investigar cada aspecto
da realidade com uma variedade de sentidos, permitindo uma visão integrada das
diferentes características da realidade local.
A discussão dos resultados desperta a capacidade de análise da situação existente e
identificação de soluções alternativas, aproveitando as potencialidades locais e externas.
O Diagnóstico Rápido Participativo é uma ferramenta que tem o objetivo de auxiliar o
reconhecimento da complexa teia de relações que permeiam o cotidiano dos grupos
sociais, na medida em que permite ter-se uma visão mais real dos inúmeros fatores que
afetam as tomadas de decisão nestes sistemas. No caso em questão, o DRP permite
relacionar esta visão aos elementos fundamentais a diagnose e gestão da UC.
O início do processo se dá nos primeiros contatos entre a equipe executora do plano de
manejo com a equipe de gestão da UC e durante as visitas de reconhecimento da área de
estudo na UC e entorno, quando se dá a identificação dos atores e, posteriormente, a
mobilização dos mesmos, priorizando-se a participação social na construção do referido
plano, com perspectiva de implementação de ações em cooperação entre comunidade e
poder público.
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2.1 OFICINA DRP DO PNM DO PENHASCO DOIS IRMÃOS – ARQUITETO
SÉRGIO BERNARDES
A partir da identificação de instituições e atores direta e/ou indiretamente envolvidos com o
PNMPDI, procedeu-se a mobilização para destinar a cada um desses atores um convite
oficial para participarem da Oficina DRP, destacando a importância de suas presenças. Os
convites oficiais foram emitidos e enviados pela SMAC, cerca de um mês antes da
realização do evento.
A Oficina DRP foi realizada no Parque Estadual da Chacrinha, localizado no bairro de
Copacabana, município do Rio de Janeiro,, no dia 1º de setembro de 2016, com início às 8 h
e 30 minutos e encerrando-se às 18 h (com intervalo de almoço estabelecido entre às 12 h e
30 minutos e 13 h e 30 minutos).
Contou com a participação de lideranças das comunidades do entorno do PNMPDI e de
diversos segmentos institucionais e da sociedade civil, identificados como tendo forte
relação com a referida UC, conforme detalhado no item 2.1.2.
As atividades foram orientadas para a transformação dos objetivos em resultados por meio
de trabalhos em grupos, compartilhando responsabilidades para que o sucesso fosse de
todos, numa linha de raciocínio coletivo direcionando a socialização das informações.
2.1.1 OBJETIVOS DA OFICINA DRP
Os objetivos do DRP do PNMPDI foram:
Dar conhecimento aos participantes quanto às características e etapas de
elaboração do Plano de Manejo;
Extrair o máximo de informações que os representantes de comunidades,
associações, parceiros, ONG, instituições possam fornecer sobre a UC;
Obter a visão dos comunitários afetos, sobre a UC (como se relacionam com a
respectiva UC; o que sabem dela; o que esperam dela, qual a compreensão
sobre a UC, entre outros);
Avaliar a situação atual da UC a partir da visão dos representantes na oficina;
Promover o intercâmbio de conhecimentos e vivências;
Sensibilizar e mobilizar os principais grupos e instituições para a gestão
participativa da UC.
2.1.2 GRUPOS DE INTERESSE, ATORES E PARTICIPANTES DA OFICINA DRP
Na Oficina DRP estiveram representados segmentos da sociedade civil organizada, poder
público e setor privado. A diversidade de participantes e o conhecimento da área e de seus
problemas proporcionaram uma visão rica, consensual e democrática sobre a UC. A lista de
participantes consta no Quadro 2.1.
A Figura 2.1 ilustra os segmentos da sociedade que participaram da Oficina DRP por meio
de seus representantes. A lista de presença, com a assinatura dos participantes, encontra-se
no Apêndice 1 deste relatório.
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Quadro 2.1 Lista de Participantes da Oficina DRP.
NOME INSTITUIÇÃO
EQUIPE TÉCNICA DO PLANO DE MANEJO
Jolnnye Rodrigues Abrahão Detzel Consulting
Lorena Carmen Folda Detzel Detzel Consulting
Raquel Ferreira Simiqueli Detzel Consulting
Andressa Mendes Argenta Detzel Consulting
Maria Eliete Cardoso Gomes Detzel Consulting
SOCIEDADE CIVIL
Ana Claudia Lima da Silva Trilha Dois Irmãos
Marília Batista Almeida Associação de Moradores Dois Irmãos (Chácara do Céu)
Maria das Dores Movimento dos Escoteiros
Sérgio Moreira Associação de Moradores do Vidigal
PODER PÚBLICO
Clarice C. G. Pinto Inea
Bruna Santos Miceli SMU/PCRJ
Simone de S Gouveia COMLURB
Leandro Pinto Jardim COMLURB
Olivar Bendelak ICMBio CR8
Priscila CS Marinelli SMAC/CRA
Mário Luiz F da Silva SMAC/CPA/PNM da Cidade
Nelson Meirim Coutinho GEO RIO
Márcia Giannini SMAC/CPA
Carlos Papera Fernandes SMAC/CPA
Maria Cecília Safady Guedes SMAC/CPA/GUC
Maria Josefa R. Lopes FPJ
Ricardo Castelo B Jorge SMAC
Isabelle Cury IPHAN RJ
Luiz Carlos C. da Motta SMAC/CPA
Alice Mendes de Freitas SMU
Flavio Teixeira SMHC
Vladimir Fernandes SMAC/CPA/GUC
Adacto Ottoni UERJ
Liane Moreira INEA/SEPES
Marcelo Andrade Mosaico Rio
João Rosas SMAC/CPA/GUC
Thayssa Araujo Costa Rangel ICMBio
Delson Luiz Martins de Queiróz FEMERJ
Maria Cristina Monteiro INEPAC
Paula Lira PUC Rio
Rômulo Barros PUC Rio
Kika Bradford FEMERJ
Ana Gabriela do Carmo SMAC/CPA/PNMPDI
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Figura 2.1 Gráfico de representatividade na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting 2016.
2.1.3 ABERTURA DA OFICINA DRP
A abertura foi realizada por representante da Empresa Detzel Consulting, a Bióloga Lorena
Folda, que deu as boas-vindas (Figura 2.2), apresentou a equipe, agradeceu a presença de
todos, e destacou a importância do evento e da presença dos participantes. Também
deram as boas-vindas o Coordenador da Coordenadoria de Conservação e Proteção
Ambiental – CPA da SMAC, Sr. Carlos Papera Fernandes; a Sra. Ana Gabriela do Carmo,
Gestora do PNMPDI; e o Coordenador Executivo dos trabalhos de elaboração do Plano de
Manejo do PNMPDI, Sr. Jolnnye Rodrigues Abrahão.
Em seguida cada um dos participantes se apresentou informando, basicamente, seu nome,
sua formação e instituição que estava representando.
Figura 2.2 Abertura da Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Após a abertura foi criado com os participantes o pacto de convivência (Figura 2.3), com o
objetivo de tornar o trabalho na oficina agradável, com o aproveitamento de todas as
contribuições, num ambiente de respeito e cordialidade e regras da escrita.
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Sociedade Civil
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Figura 2.3 Pacto de Convivência estabelecido na Oficina DRP para o Plano de Manejo do PNM do
Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
2.1.4 ATIVIDADES DA OFICINA DRP
Após as apresentações e o estabelecimento do pacto de convivência, teve início o
desenvolvimento das diversas atividades propostas para a oficina, destacadas a seguir.
2.1.4.1 Construção Coletiva – Obra de Arte
Como primeira atividade, os participantes desenvolveram um trabalho em grupo (com
divisão aleatória dos participantes, distribuídos em 4 grupos), cuja proposta era a produção
de um desenho com alguma característica do PNMPDI. O resultado desta atividade
(desenho) foi apresentado pelos integrantes de cada grupo aos demais participantes da
oficina (Figura 2.4).
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Figura 2.4 Representantes de cada grupo apresentando o resultado do trabalho de integração na
Oficina DRP do Plano de Manejo do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Na sequência, a proposta foi de que todos os desenhos pudessem ser considerados e que, a
partir deles, um novo desenho (obra de arte) retratando o PNMPDI fosse construído
coletivamente.
Nesta atividade os grupos reuniram os desenhos elaborados e criaram um novo, que foi
complementado trazendo mais informações sobre a UC, considerando a participação de
todos num ambiente de troca de conhecimentos e integração (Figura 2.5).
Figura 2.5 Participantes da Oficina DRP do Plano de Manejo do PNMPDI em atividade do desenho
coletivo.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Foi possível constatar que os participantes reconhecem a importância e expressam sua
percepção sobre o plano de manejo, assim como o potencial da UC para garantir a
qualidade de vida dos moradores das comunidades do entorno nas questões de educação
ambiental, ecoturismo com preservação, entre outros temas.
Todos os aspectos citados reapareceram nos trabalhos dos grupos e estão apresentados
nas tabelas e mapas constantes neste documento.
Ao término das apresentações a moderadora, com o auxílio dos participantes, fez uma
reflexão sobre os princípios básicos do trabalho participativo, quais sejam:
Todos são responsáveis pelo êxito do trabalho;
Procurar conjuntamente por soluções de forma aberta e transparente;
Problemas são resolvidos;
Conflitos são negociados;
As conclusões, propostas e decisões devem representar o consenso, apesar de
nem sempre ser unanimidade.
Como resultado desta atividade, os participantes foram motivados a perceber que “o que
se espera é o compromisso com a ação”.
2.1.4.2 Nivelamento de Conhecimentos
Na sequência, os biólogos Lorena Folda e Jolnnye Abrahão apresentaram informações
gerais sobre a empresa executora dos trabalhos de elaboração do plano de manejo e
explanaram sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC,
categorias de unidades de conservação, conceito de plano de manejo, e expuseram
alguns resultados preliminares dos trabalhos do Plano de Manejo do PNMPDI, tendo o
objetivo de nivelar conhecimentos a respeito do que é e o que representará o plano de
manejo para a UC e para a população local (Figura 2.6).
Figura 2.6 Representante da empresa executora dos trabalhos de elaboração do Plano de Manejo
do PNMPDI apresentando informações gerais na Oficina DRP.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
2.1.4.3 Percepção da Comunidade
Ao chegarem para o evento, os participantes foram orientados a responder a seguinte
pergunta relativa ao PNMPDI:
Como você vê o Parque hoje?
Nesse momento da oficina a moderadora fez a leitura das respostas que cada participante
registrou nas tarjetas recebidas, transcritas a seguir.
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Como uma UC importante para a cidade;
Uma área de preservação dos ambientes naturais (físico e biótico) da cidade,
além de um espaço de convivência e lazer, que pode ser utilizado para fins
didáticos e culturais;
Um local de grande relevância paisagística e ambiental, que necessita de
programas de preservação e fiscalização contínuos, vide pressões sociais, uma
questão bem comum no Rio de Janeiro como um todo;
Lugar lindo, com uma vista incrível para repor as energias. Estrutura organizada,
limpa, equipe solícita e eficiente;
A trilha poderia ser melhor sinalizada, tem uma entrada para parte da trilha
muito legal, mas não tem placa;
Gostei muito quando tive que usar material de primeiros socorros que foi
oferecido quando avisei que fui picada por insetos, fui orientada para procurar
um médico;
O mais lindo da cidade do Rio de Janeiro;
Uma ótima área de lazer, no entorno pouco divulgada e frequentada;
Espaço de lazer e beleza cênica;
O parque acaba sendo uma ilha, sofrendo pressão da cidade por todos os
lados;
Proteção e preservação do penhasco/espaço para educação ambiental junto
à população que circula pela área e nas praias;
Lindo, bem cuidado, precisa ser divulgado e ter uma parceria melhor com a
comunidade;
Uma conquista e uma necessidade para a população do Rio de Janeiro e um
exemplo a ser seguido no mundo inteiro – Reflorestamento do Vidigal;
Parque limpo, mas necessitando de melhorias nos acessos e com segurança;
Melhor estrutura para visitantes;
Paisagem incrível;
Pouco divulgado;
Um jardim a mais na cidade jardim;
Importância de ampliação da UC, abrangendo toda área do monumento do
Morro Dois Irmãos;
A área do Morro Dois Irmãos já é protegida por tombamento federal (IPHAN) e,
também, por tombamento estadual (INEPAC);
A ampliação da UC, vindo a coincidir com a área tombada, irá reforçar o
reconhecimento do valor cultural e ambiental do Morro Dois Irmãos. O
tombamento é o reconhecimento do valor cultural de um bem, inclusive, das
áreas naturais. Neste caso, reconhece-se o valor cultural de uma paisagem
(beleza cênica) que resulta da integração de seus atributos ambientais, do
ponto de vista do meio físico (geologia) e biótico (flora e fauna).
2.1.4.4 Análise da Situação/Chuva de Ideias
A análise da situação atual do PNMPDI partiu do cenário atual e potencial, tanto em
relação às forças impulsionadoras (pontos fortes e potencialidades), quanto às forças
restritivas (pontos fracos e ameaças). Alguns aspectos foram levantados na oficina, como
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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oportunidades que, se não forem aproveitadas, podem se transformar em ameaças e da
mesma forma, pontos fortes que, se não forem potencializados, podem se transformar em
pontos fracos.
Orientações Sobre a Atividade
Neste momento os participantes receberam as orientações para a realização da atividade:
Manutenção dos mesmos integrantes do grupo da atividade inicial;
Fornecimento de 04 perguntas orientadoras e tarjetas para as respostas;
Orientação para discussão, reflexão e consenso do grupo;
Gerenciamento do tempo e do material pelo próprio grupo;
Solicitação de apoio da equipe técnica, se necessário;
Apresentação e complementação em plenária.
Forças Impulsionadoras – Pontos Fortes e Potencialidades
O estabelecimento das forças impulsionadoras foi realizado a partir do levantamento dos
pontos fortes (aspectos positivos que a UC possui) e oportunidades (o que a UC possui de
potencial para alcançar cenários positivos), por cada um dos grupos de trabalho. A
atividade foi realizada em grupos e posteriormente apresentada em plenária aos demais
participantes, que também tiveram oportunidade de agregar mais informações.
Os resultados estão apresentados conforme os grupos de trabalho formados na oficina.
Forças Restritivas – Pontos Fracos e Ameaças
Esta atividade foi realizada a partir do levantamento dos pontos fracos e ameaças, focando
nas forças que restringem a gestão e conservação da UC. No primeiro momento cada
grupo fez uma chuva de ideias sobre os pontos fracos já existentes e as ameaças externas.
Após reflexão conjunta e consensual, priorizaram as forças restritivas conforme sua
percepção sobre a relevância dos pontos estabelecidos.
Os resultados estão apresentados conforme os grupos de trabalho formados na oficina.
GRUPO 01:
Participantes: Ana Gabriela, Raquel, Marília, Márcia, Isabelle, Carlos e Adacto (Figura 2.7). O
resultado da atividade realizada pelo Grupo 01 está apresentado no Quadro 2.2 e no
Quadro 2.3.
Quadro 2.2 Forças impulsionadoras elencadas pelo Grupo 01 de trabalho na Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS POSITIVOS: Quais são os aspectos positivos que a UC já possui?
Limpeza e manutenção
Paisagem/beleza cênica
Boa infraestrutura
Manutenção de áreas verdes (jardinagem)
Área de recreação
Fácil acesso
Cartão postal da cidade
Mutirão do reflorestamento
POTENCIAL: O que a UC possui de potencial para alcançar cenários positivos?
Vias de escalada
Montanhismo
Trabalhos juntos com as comunidades (gestão participativa – por ex. monitores ambientais, guias para trilha)
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POTENCIAL: O que a UC possui de potencial para alcançar cenários positivos?
Atividade ao ar livre (corrida, corrida de montanha, atletismo, personal trainer, ioga) para a saúde e bem-estar
Atribuir uso para a casa da horta
Ter um centro de visitantes para educação ambiental, reuniões, exposições temáticas, painéis, informações e
regras sobre o parque histórico
Reflorestamento com espécies nativas
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.3 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados pelo Grupo 01 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS FRACOS: Quais são os pontos fracos existentes que dificultam a gestão e conservação da UC?
Divulgação
Sinalização indicativa e informativa
Veículos em alta velocidade nas vias de acesso
Desconhecimento da população do RJ sobre a existência do Parque
Ausência de controle de visitação e fiscalização
Não há infraestrutura de alimentação
Relação entre CPA/GUC/CRA e mutirão do reflorestamento deve ser aprofundado para maior eficácia de
manejo e recuperação ambiental
AMEAÇAS: Quais as ameaças externas que dificultam a gestão e conservação da UC?
Segurança dos visitantes e das comunidades
Tráfico de drogas
Assaltos
Eventos de grande porte que ultrapassam a capacidade de carga
Falta de marcação/delimitação das áreas do parque
Segurança dos atrativos
Espécies exóticas invasoras (fauna e flora)
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Figura 2.7 Registro do Grupo 01 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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GRUPO 02:
Participantes: Dora, Sérgio, Nelson, Alice, Mário, Liane, Maria Josefa e Thayssa (Figura 2.8).
Os resultados desta atividade realizada pelo Grupo 02 estão apresentados no Quadro 2.4 e
no Quadro 2.5.
Quadro 2.4 Forças Restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 02 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS FRACOS: Quais são os pontos fracos existentes que dificultam a gestão e conservação da UC?
Falta de envolvimento e interação da comunidade com a gestão da UC
Pouco sentimento de pertencimento
Valorizar o conhecimento da comunidade em relação aos usos dos recursos naturais da UC
AMEAÇAS – Quais as ameaças externas que dificultam a gestão e conservação da UC?
Dificuldade de implementação de projetos e programas que não sejam de interesse ou que não tragam retorno
para a comunidade lindeira
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.5 Forças impulsionadoras elencadas por grupo 02 de trabalho na Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS POSITIVOS: Quais são os aspectos positivos que a UC já possui?
Beleza cênica
Infraestrutura
POTENCIAL: O que a UC possui de potencial para alcançar cenários positivos?
Localização geográfica (entre o oceano atlântico e a floresta da Tijuca)
Constitui-se um cartão postal da Cidade
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Figura 2.8 Registro do Grupo 02 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 03:
Participantes: Ricardo, Simone, Priscila, Clarice, Mota, Rômulo, Flávio, Kika (Figura 2.9).
Os resultados desta atividade realizada pelo Grupo 03 estão apresentados no Quadro 2.6 e
no Quadro 2.7.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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Quadro 2.6 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 03 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS FRACOS: Quais são os pontos fracos existentes que dificultam a gestão e conservação da UC?
Deficiência de água
Infraestrutura deficiente – auditório, oficinas, equipe ambiental, água e alimentação, guarda ambiental (pouco)
Falta de controle de formigueiros
Falta de Interação com a comunidade vizinha
Suscetibilidade a deslizamentos - Verificação das encostas – solo fraco – trabalho da GEO-RIO
AMEAÇAS: Quais as ameaças externas que dificultam a gestão e conservação da UC?
Pressão imobiliária
Pouca divulgação
Segurança pública
Presença do tráfico.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.7 Forças impulsionadoras elencados por grupo 03 de trabalho na Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS POSITIVOS – Quais são os aspectos positivos que a UC já possui?
Turismo e esporte de aventura
Beleza cênica
Escalada e montanhismo
Mutirão do reflorestamento
POTENCIAL- O que a UC possui de potencial para alcançar cenários positivos?
Turismo e esportes de aventura
Trilhas – Manejo e acessibilidade
Adoção de trilhas
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Figura 2.9 Registro do Grupo 03 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
GRUPO 04:
Participantes: Ana Lima, Maria Cristina, Bruna, Vladimir, Maria Cecília, Olivar e Leandro
(Figura 2.10).
Os resultados desta atividade realizada pelo Grupo 04 estão apresentados no Quadro 2.8 e
no Quadro 2.9.
Quadro 2.8 Forças restritivas – pontos fracos e ameaças elencados por grupo 04 de trabalho na
Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS FRACOS – Quais são os pontos fracos existentes que dificultam a gestão e conservação da UC?
Desconhecimento do entorno para ocupação do Parque (tanto do formal quanto do informal)
AMEAÇAS – Quais as ameaças externas que dificultam a gestão e conservação da UC?
Desconhecimento da sociedade em relação à proteção legal da área
Fonte: Detzel Consulting, 2016
Quadro 2.9 Forças impulsionadoras elencados por grupo 04 de trabalho na Oficina DRP do PNMPDI.
PONTOS POSITIVOS – Quais são os aspectos positivos que a UC já possui?
Ótimo para a visitação e atividades
Projeto paisagístico bem elaborado e conservado
Estar em área tombada pelo INEPAC e pelo IPHAN (reconhecimento cultural)
Beleza
Ampliar a visitação com o fortalecimento de parcerias que tragam recursos para o Parque
Ampliação territorial
Estudo de capacidade de carga
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Figura 2.10 Registro do Grupo 04 em atividade na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
2.1.4.5 Cooperação Institucional
Os participantes trabalharam em seus grupos com o tema Cooperação Institucional da
seguinte forma:
Identificaram as instituições que de alguma forma exercem relação com a UC
nas questões de gestão e conservação;
Levantaram as instituições que têm potencial para cooperar e que tem uma
forte relação com a UC; aquelas onde a relação ainda é fraca, com pouca
cooperação; bem como aquelas que apresentam relação conflituosa com a
UC, ou seja, cujas atividades são incompatíveis com os objetivos e propósitos da
UC;
Utilizaram elementos de visualização móvel para se expressar (Figura 2.11).
Figura 2.11 Visualização das orientações apresentadas aos participantes na Oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
A técnica utilizada para esta atividade foi o Diagrama de Venn, que tem por objetivo
analisar os ambientes internos e externos à UC: instituições apontadas como relevantes para
a gestão e conservação da UC e o tipo de relação estabelecida entre estas instituições e a
Unidade de Conservação.
A identificação dos atores e das relações fornece um panorama inicial que pode subsidiar
os primeiros passos para a reformulação do Conselho Consultivo da UC, elemento
fundamental para a sua gestão.
Os grupos trabalharam as relações institucionais existentes no PNMPDI, usando elementos de
visualização móvel, conforme detalhamento a seguir, e foram utilizadas cores para
representar as relações fortes, fracas e conflituosas.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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GRUPO 01:
Participantes: Ana Gabriela, Raquel, Marília, Márcia, Isabelle, Carlos e Adacto.
O resultado desta atividade, realizada pelo Grupo 01 está apresentado no Quadro 2.10,
destacando como foram elencadas as instituições em grau de relevância para a UC.
Quadro 2.10 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 01 na Oficina
DRP do PNMPDI.
ENTIDADES FORTE FRACA CONFLITUOSA
IPHAN
INEPAC
CEDAE
Nós do Morro
Moradores Chácara do Céu
Moradores Vidigal
Moradores da Rocinha
Moradores Alto Leblon
Moradores Alto Gávea
Sitiê
COMLURB
SECONSERVA
SMAC/CRA
SMAC/CEA
PUC-Rio
Geo-Rio
Air France
SMU – Ocupação Irregular
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 02:
Participantes: Dora, Sérgio, Nelson, Alice, Mário, Liane e Maria Josefa, Thayssa.
O resultado desta atividade, realizada pelo Grupo 01 está apresentado no Quadro 2.11.
Quadro 2.11 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 02 na Oficina
DRP do PNMPDI.
ENTIDADES FORTE FRACA CONFLITUOSA
Associação de Moradores
Air France
ICMBio
Mutirão de Reflorestamento
INEA
UEB/RJ (escoteiros)
Universidades e instituições de pesquisas
Mosaico Carioca de AP
Planetário do Rio
IPHAN/INEPAC
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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GRUPO 03:
Participantes: Ricardo, Simone, Priscila, Clarice, Mota, Flávio, Kika, Rômulo, Marcelo e João.
Quadro 2.12 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 03 na Oficina
DRP do PNMPDI.
INSTITUIÇÃO FORTE FRACA CONFLITUOSA
Associação de Moradores
Chácara do Céu
SMAC/CRA
COMLURB
FEMERJ
PUC-Rio
Federação de Ciclismo
UPP
GM/GDA
Escoteiros
Sheraton
RIOTUR
ACTA
IPHAN
ICMBio
Inea
Bombeiros
INEPAC
CEDAE
Geo-Rio
Mosaico Carioca
Moleque Mateiro
CET-RIO
Sitiê
Shopping Leblon
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 04
Participantes: Ana Lima, Maria Cristina, Bruna, Vladimir, Maria Cecília, Olivar e Leandro.
Quadro 2.13 Cooperação institucional e grau de relevância estabelecidos pelo Grupo 04 na Oficina
DRP do PNMPDI.
ENTIDADES FORTE FRACA CONFLITUOSA
ICMBio
IPHAN
Air France
Sitiê
Associações de Moradores em geral
Associação de Moradores da Chácara do Céu
Inea
ONGs
SME
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
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ENTIDADES FORTE FRACA CONFLITUOSA
SMAC/CFA
COMLURB
AGM-RIO
UPP
SMTURISMO (RIOTUR)
SMH
SECONSERVA
SMAC/CRA
Geo-Rio
SMU
TURISMO
CEDAE
INEPAC
SEOP
FPJ
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
2.1.4.6 Mapa Colaborativo
Os participantes foram orientados a trabalhar com o Mapa Colaborativo, conforme
instruções apresentadas na Figura 2.12.
Figura 2.12 Visualização das orientações para a construção do mapa colaborativo/Falante aos
participantes da oficina DRP do PNMPDI.
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
Os mapas construídos e os resultados de cada um dos grupos estão apresentados a seguir.
GRUPO 01:
Participantes: Ana Gabriela, Raquel, Marília, Márcia, Isabelle, Carlos e Adacto.
O Mapa Colaborativo construído pelo Grupo 01 está apresentado na Figura 2.13 e os
resultados mapeados no Quadro 2.14.
Figura 2.13 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 01 na Oficina DRP do PNMPDI.
Conflitos/Impactos Ações Prioritárias Atrativos/Recursos
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.14 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 01 na Oficina DRP do PNMPDI.
CONFLITOS/IMPACTOS
1 Circulação com velocidade
2 Acesso de veículos da comunidade por dentro do PNMPDI
3 Acesso aos condomínios por dentro do PNMPDI
4 Uso indevido: quadra – animais, lixo, festas e residências
5 Invasão de área do PNMPDI
6 Instalação do PNMPDI fora do limite
7 Clube federal
8 Acesso de traficantes
9 Invasão da área do PNMPDI
10 Impacto visual
AÇÕES PRIORITÁRIAS/PROPOSTAS
1 Conectar as duas glebas
2 Rever os limites da UC
3 Estudo geotécnico
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
AÇÕES PRIORITÁRIAS/PROPOSTAS
4 Manejo de espécies exóticas
5 Segurança
6 Resolver as invasões
7 Conexões com o PNT
8 Caixa-d’água para o Parque
9 Construção de centro de visitantes
10 Viveiro de mudas para reflorestamento
ATRATIVOS/RECURSOS
1 Trilha do Irmão Menor/Penhasco
2 Trilha do Irmão maior
3 Mirante
4 Mirante
5 Praia
6 Área de Uso Público
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 02:
Participantes: Dora, Sérgio, Nelson, Alice, Mário, Liane e Maria Josefa, Thayssa.
O Mapa Colaborativo construído pelo Grupo 02 está apresentado na Figura 2.14 e os
resultados mapeados no Quadro 2.15.
Figura 2.14 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 02 na Oficina DRP do PNMPDI.
Conflitos/Impactos Ações Prioritárias Atrativos/Recursos
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.15 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 02 na oficina DRP do PNMPDI.
CONFLITOS/IMPACTOS
1 Pressão de ocupação do entorno sobre a UC
2 Fragmentação da UC (limites descontínuos)
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
CONFLITOS/IMPACTOS
3 Uso indevido da UC – problemas com estacionamento de moradores
4 Uso indevido – campo de futebol (festas, eventos, casais)
5 Uso indevido – quadra de esportes (Alto Leblon)
6 Manifestações religiosas (oferendas)
7 Presença de animais domésticos
AÇÕES PRIORITÁRIAS/PROPOSTAS
1 Capacitação e contratação de funcionários que sejam da comunidade
2 Termo de ajustamento de conduta - TAC ou DESAPROPRIAÇÃO
3 Interação do Mutirão de Reflorestamento com a CPA e o CRA(SMAC) para o enriquecimento da
biodiversidade
4 Redefinição dos limites da UC/aumento da borda da UC
5 Cercamento da UC/conscientização da população sobre a proibição de animais domésticos/programa de
castração
6 Sinalização/fiscalização
7 Definir locais para manifestações religiosas
ATRATIVOS/RECURSOS
1 Centro de visitantes com minibiblioteca/auditório/sala multimídia/exposição permanente/cantina e/ou
restaurante/loja de souvenir
2 Fontes alternativas de recursos/captação em diversas fontes/desoneração do orçamento municipal/maior
utilização dos recursos de compensação ambiental municipal e estadual
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 03:
Participantes: Ricardo, Simone, Priscila, Clarice, Mota, Flávio, Kika, Rômulo, Marcelo e João.
O Mapa Colaborativo construído pelo Grupo 03 está apresentado na Figura 2.15 e os
resultados mapeados no Quadro 2.16.
Figura 2.15 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 03 na Oficina DRP do PNMPDI.
Conflitos/Impactos Ações Prioritárias Atrativos/Recursos
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DO PNM DO PENHASCO DOIS IRMÃOS – ARQUITETO SÉRGIO BERNARDES
Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
Quadro 2.16 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 03 na oficina DRP do PNMPDI.
CONFLITOS/IMPACTOS
1 Revisão dos limites
2 Conflitos fundiários
3 Acesso controle guarita
4 Animais domésticos
5 Espécies exóticas
6 Traficantes
7 Servidão do condomínio Quintas & Quintais
8 Erosão das trilhas
9 Bike em trilha
10 Formigueiros
11 Lixo e coleta
12 Poluição sonora
13 Estacionamento
AÇÕES PRIORITÁRIAS/PROPOSTAS
1 Fortalecer a Educação Ambiental
2 Manejo das trilhas
3 Sinalização: normatização, totens, interpretação, direcional
4 Interação CRA&CPA
ATRATIVOS/RECURSOS
1 Trilhas
2 Escaladas
3 Mirante
4 Áreas de lazer
5 Beleza cênica
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
GRUPO 04:
Participantes: Ana Lima, Maria Cristina, Bruna, Vladimir, Maria Cecília, Olivar e Leandro.
O Mapa Colaborativo construído pelo Grupo 04 está apresentado na Figura 2.16 e os
resultados mapeados no Quadro 2.17.
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Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMAC
Thyssenkrupp – CSA
Figura 2.16 Construção do Mapa Colaborativo/Falante do Grupo 04 na Oficina DRP do PNMPDI.
Conflitos/Impactos Ações Prioritárias Atrativos/Recursos
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
Quadro 2.17 Resultados mapeados para o mapa colaborativo do Grupo 04 na Oficina DRP do PNMPDI.
CONFLITOS/IMPACTOS
1 Ocupação dentro do Parque. Uso incompatível (1 quadra de tênis)
2 Ocupação irregular - Clube Federal
3 Ocupação dentro do Parque
4 Ocupação dentro do Parque
5 Invasão
6 Área de conflito (trilha)
7 Conflito ou uso mais ocupações irregulares
8 Acesso sem controle
AÇÕES PRIORITÁRIAS/PROPOSTAS
1 Fazer proteção da encosta – APP
2 Fazer proteção da encosta após guarita dos guardas
3 Sinalização na entrada do Parque
4 Sinalização das trilhas
5 Ordenamento e sinalização da entrada da Chácara do Céu
6 Proporcionar um acesso à parte alta da Chácara Céu, evitando que o acesso seja pelo Parque (sugestão
plano inclinado)
7 Reativação da casa da horta
8 Estudos para ampliação dos limites do Parque
9 Fortalecimento da gestão e conhecimento desta parte do Parque
10 Saneamento Ambiental
11 Fortalecimento e integração da gestão do Parque com o entorno
ATRATIVOS/RECURSOS
1 Trilha Dois Irmãos
2 Trilhas e decks no Parque
3 Lanchonete
Fonte: Detzel Consulting, 2016.
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2.3 AVALIAÇÃO DA OFICINA DRP
De acordo com a avaliação feita pelos participantes, a oficina atingiu os objetivos
propostos, promovendo o intercâmbio de informações e conhecimentos entre pessoas que
se relacionam ou que pretendem se relacionar com a UC, além de ter consolidado o
cenário atual do PNM do Penhasco Dois Irmãos - Arquiteto Sérgio Bernardes em vários
aspectos.
Ressalta-se o comprometimento de todos os participantes e o empenho em todas as
atividades propostas, garantindo a qualidade da oficina.
Na avaliação final, os participantes responderam uma pergunta orientadora, o que
possibilitou com isso, conhecer a opinião de todos sobre o que foi realizado, e concluir sobre
os avanços obtidos e o entendimento dos participantes sobre o tema. A avaliação na
íntegra encontra-se no Apêndice 2.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Oficina DRP foi compreendida como um conjunto de técnicas e ferramentas que permite
o envolvimento dos participantes no processo de diagnóstico da Unidade de Conservação,
e que avalia os problemas e oportunidades de solução, identificando aspectos que podem
colaborar para a melhoria da gestão e conservação.
Tem como propósito principal a complementação das informações provenientes de
diferentes fontes externas, favorecendo a percepção quanto à compreensão dos atores
das comunidades em relação à Unidade de Conservação e sua importância, permitindo o
cruzamento de dados e análises sobre aspectos relevantes do meio socioambiental em que
a UC está inserida, necessárias à elaboração do Plano de Manejo. Os resultados obtidos na
Oficina DRP constituem-se parte do processo de construção do Plano de Manejo,
especialmente na concepção do diagnóstico geral e específico da UC e do planejamento,
bem como dará bases para a realização da Oficina de Planejamento Participativo – OPP e
a potencialização de ações para consolidar o Conselho Consultivo da UC.
A metodologia da oficina permitiu que os participantes fizessem reflexões conjuntas,
buscando o consenso de suas respostas, estabelecendo possibilidades de discussões de
pontos de vista diferentes.
A análise da cooperação institucional entre parceiros já estabelecidos e parceiros
potenciais, indicou a necessidade de articulação com instituições que já colaboram e que
podem colaborar na gestão e na conservação.
Os quadros criados pelos grupos foram consolidados por temas, apresentados, discutidos e
complementados em plenária. Os participantes foram divididos em quatro grupos,
trabalhando quatro técnicas, demonstrando em cada técnica muito conhecimento da
área e propondo soluções para problemas encontrados.
As técnicas utilizadas para as dinâmicas proporcionaram a identificação das forças
restritivas, impulsionadoras e os cenários da UC em relação à cooperação institucional,
visando compreender a situação atual e coletar a visão da comunidade sobre a UC, bem
como a sua forma de se relacionar com ela. Também permitiram realizar a espacialização
em mapa (técnica mapa colaborativo/falante) as características físicas, culturais e
potenciais turísticos, trazendo mais informações a fim de complementar os resultados e
propostas de ações para qualificar a UC.
O mapa colaborativo, além de apresentar de forma espacializada as informações
relevantes da UC, foi eficaz para a identificação de outros pontos fracos que não haviam
sido apontados anteriormente, enriquecendo o diagnóstico e sugerindo ações de melhorias
e capacitação.
O conhecimento dos participantes sobre a área subsidiou a caracterização da sua situação
atual em relação a aspectos como infraestrutura, gestão, uso público e impacto.
A Oficina DRP do PNM do Penhasco Dois Irmãos – Arquiteto Sérgio Bernardes atingiu os
objetivos de análise da situação atual da UC a partir da visão dos atores locais, que
identificaram as ações consideradas para a sua gestão por meio do intercâmbio de
conhecimentos e vivências, sensibilizando, de alguma forma, os principais grupos de
interesse para a gestão participativa da UC.
Cabe ressaltar que a não participação de alguns segmentos da sociedade, convidados
para esta oficina foi levantada pelos participantes e demonstrado, por meio de suas falas,
que estas ausências podem ser um diferencial nos resultados, pois as suas contribuições
enquanto conhecedores da UC poderiam ser de grande valia. Também registraram a
participação bastante significativa do Poder Público.
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APÊNDICE 1
LISTA DE PRESENÇA
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Apêndice 1 Lista de presença da Oficina DRP para o Plano de Manejo do PNMPDI.
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APÊNDICE 2
AVALIAÇÃO DA OFICINA DRP PELOS PARTICIPANTES
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Apêndice 2 Avaliação da Oficina de DPR, do Plano de Manejo do PNMPDI, pelos participantes.
PERGUNTA ORIENTADORA:
Como você avalia esta oficina? Foi sugerido avaliar com uma palavra mas alguns
participantes expressaram seus sentimentos utilizando mais de uma palavra.
Informação;
Achei a oficina em geral muito boa;
Motivadora;
Rica em detalhes;
Objetiva;
Atingiu os objetivos;
Precisão;
Senti falta de mais representantes das comunidades;
Diversidade de ideias;
Bastante produtiva e dinâmica;
A oficina foi proveitosa;
Ótima organização;
Ótima oportunidade para integrar a comunidade local;
Muito produtiva e valiosa;
Saio satisfeita;
Integrativa;
Pontual;
Objetividade;
Conclusiva
Esta oficina foi muito interessante e necessária;
Troca muito rica de informações;
Eficiente;
Resultados satisfatórios.
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