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SCO_2 Fibra

Jul 06, 2018

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jrosouza
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  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza70

    Em sua forma mais simples, uma fibra óptica consisteem um núcleo (core) cilíndrico envolto por uma casca(cladding) cujo índice de refração é ligeiramente menor que o do núcleo.

    O núcleo transporta a luz. A casca mantém a luz

    confinada no núcleo. O revestimento primário (buffer  oucoating) protege o vidro.

    Configuração

    Fibra Óptica

    Núcleo/Casca:

    sílica/sílicasílica/plástico (PCS - Plastic

    Clad Sil ica Fiber )

    plástico/plástico (POF –Plastic Optical Fiber )

    raio aíndice derefração

    n1

    índice de refração n2

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza71

    Fibra Óptica

    Cabo de Fibra Óptica

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza72

    Multimodo (MM)

    Monomodo (SM)

    Índice Degrau (SI)Índice Gradual (GI)

    Modos de propagação definem “caminhos” que a luzpode percorrer no núcleo da fibra (dependem de n

    1, n

    2,

    a, ).

    Classificação

    Fibra Óptica

    Distribuição ou perfil de índice de refração.

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza73

    Distribuição de Índice de Refração

    Fibra Óptica

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza74

    Dimensões Relativas

    Fibra Óptica

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza75

    Dimensões

    Fibra Óptica

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza76

    Dimensões Relativas – Fibra SM

    Fibra Óptica

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza77

    Padrões de Fibras Ópticas

    Fibra Óptica

    casca

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza78

    Fibra Óptica

    Multimodo x Monomodo

    Fibra multimodo

    Fibra monomodo

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza79

    Multimodo: Índice Degrau e Índice Gradual

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza80

    Multimodo: Índice Degrau e Índice Gradual

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza81

    Monomodo: Índice Degrau

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza82

    A propagação da luz na fibra óptica pode ser estudadade acordo com duas teorias:

    Teoria de raios ou óptica geométrica, que utiliza osconceitos de reflexão e refração da luz e permitedescrever o mecanismo de dispersão modal em

    fibras multimodo.Aplicável quando o raio do núcleo da fibra for muito maior queo comprimento de onda.

    Teoria de modos ou óptica física, útil na descriçãodos fenômenos de dispersão cromática e PMD emfibras monomodo.

    Necessária quando o raio do núcleo da fibra for comparável ao

    comprimento de onda.

    Propagação da luz

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza83

    Raios: usados para descrever geometricamente algunsfenômenos ópticos. Transportam o feixe luminoso.

    Regras simples para os raios: No vácuo, raios viajam com a velocidade da luz (c).

    Em outros meios, a velocidade é menor (v = c/n).

    Valores aproximados de índices de refração:ar: n=1; água: n=1,33; vidro: n=1,5.

    Raios percorrem “caminhos retos”, a menos que

    haja alteração no meio. Em uma interface plana: ângulos de incidência e

    reflexão são iguais. Lei de Snell determina a direção

    do raio transmitido (refratado).

    Óptica Geométrica

    Fibra ÓpticaA relação c/v denota o “índice de refração” do meio, n.

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza84

    A aproximação da óptica geométrica é válida quando ocomprimento de onda é muito menor que o raio do

    núcleo da fibra: 

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    16/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza

    Considera-se que o índice de refração do meio 1 sejamaior que o do meio 2: n

    1

     > n2

    .

    n1 sin 1 = n2 sin 2

    Ângulo crítico: 1 = c, tal que 2 =  /2 : sin c = n2 / n1

    1  c : REFLEXÃO INTERNA TOTAL. Raio 4.

    Lei de Snell

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    17/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza86

    Mecanismo básico de confinamento da luz na fibramonomodo. É responsável pelo guiamento da luz.

    Reflexão Interna Total (1854)

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza87

    Não é difícil imaginar que exista um ângulo máximo deincidência (com relação ao eixo da fibra) de modo que a

    luz permaneça confinada no núcleo   CONE DEACEITAÇÃO DE LUZ.

    Abertura Numérica (NA)

    Fibra Óptica

    t

    cI

    Cone deaceitaçãoda fibra

    PI

    Perda

    Casca (n2

    ) Núcleo (n1

    )

    n0I   c

      t

    Perda

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    19/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza88

    Fibra Óptica

    Abertura Numérica (NA)

    Cone de aceitação

    http://www.launc.tased.edu.au/online/sciences/Physics/photonics/accang.swf 

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza89

    A abertura numérica representa a “capacidade” deaceitação ou captura (e portanto guiamento) de luz emuma fibra óptica.

    NA = n0 sen c

    Raios com ângulo de incidência fora do cone não sepropagarão na fibra. (c   é o máximo ângulo deincidência). É menor que 300.

    Fibra de baixa NA tem menor eficiência de acoplamento

    fibra de vidro: 0,1 – 0,3 (típico 0,24)

    fibra plástica: 0,4 – 0,5 (típico 0,48)

    Abertura Numérica (NA)

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    21/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza90

    É um parâmetro muito útil na especificação de fibrasmultimodo.

    NA = n0 sen c = n1cos c

    Mas, sin c

    = n

    2

    /n

    1

    . Logo, cos

    c

    = [1 – n

    2

    /n

    1

    )

    2

    ]

    1/2

    e

    NA = [n12 - n22 ]1/2 = [(n1 + n2) (n1 - n2)]1/2

    Na prática, n2 não é muito diferente de n1,

    NA ≈ [2n1 (n1 - n2)]1/2

    OuNA = n1 (2)1/2, com  = (n1 - n2) / n1

    Abertura Numérica (NA)

    Fibra Óptica

    Ó

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza91

    : variação fracionária do índice de refração nainterface núcleo – casca.

    Intuitivamente, quanto maior   , maior a aberturanumérica (NA) e maior o acoplamento de luz.

    Na prática,  deve ser tomado muito pequeno (< 0,01)para evitar o fenômeno de dispersão modal, a ser analisado mais adiante.

    Abertura Numérica (NA)

    Fibra Óptica

    Ó

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza92

    Fibra MM - Índice Gradual (Fibra GRIN)

    Fibra Óptica

    O índice de refração do núcleo decresce gradualmentede seu valor máximo n1, no centro do núcleo, para seu

    valor mínimo n2, na interface núcleo-casca. A maior parte das fibras índice gradual é projetada e

    analisada usando o chamado perfil .

    Ó

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza93

    Alguns exemplos de perfil

    Fibra Óptica

      = 1 , perfil triangular (DSF)

      = 2 , perfil parabólico (melhor desempenho!!)

      >> 1 , perfil índice degrau (fibra padrão)

    Ó

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza94

    Modos de Propagação na Fibra

    Fibra Óptica

    A propagação de pulsos em fibra óptica é governadapelas equações de Maxwell, que, convenientemente

    combinadas, permitem escrever a equação de onda. A eq. de onda é resolvida numericamente (no Sistema de

    Coordenadas Cilíndricas) e admite inúmeras soluções.Fisicamente, cada solução corresponde a um modo(guiado, evanescente).

    Os modos guiados, ou seja, aqueles que se propagam nonúcleo da fibra, são de particular interesse.

    Na fibra óptica, usualmente as componentes axiais decampo elétrico e magnético, Ez e Hz, são não nulas (aocontrário do que ocorre em guias de onda de camadasdielétricas). Por esse motivo, os modos da fibra são

    denominados híbridos.

    Fib Ó ti

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza95

    Fibra Óptica

    Convenção: HEmn   ou EHmn, dependendo se Hz  ou Ezdomina.

    Para fibras de índice degrau, no caso especial em quem=0, os modos híbridos correspondem aos modostransversais TE01 (Ez=0) e TM01 (Hz=0).

    Um modo é caracterizado por sua constante depropagação  ou índice de refração efetivo neff :

    k2 < < k1 ou k0n2 < < k0n1  ou n2 < neff  < n1

    com ki =  1/2 =  1/2ni = koni e neff  = k0. Um modo deixa de ser guiado quando neff  = n2. Essa é a

    chamada condição de corte.

    Modos de Propagação na Fibra

    Fib Ó ti

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza96

    Fibra Óptica

    Modos de Propagação na Fibra

    Distribuição decampo elétrico

    Fib Ó ti

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza97

    Modos da Fibra

    Fibra Óptica

    O parâmetro V, também chamado de freqüêncianormalizada, é útil no estudo da condição de corte e é

    definido como:

    V = (2 /) a (n12 – n22 )1/2 ≈ (2 /) an1(2)1/2

    Grande raio de núcleo, elevados valores de V, váriosmodos de propagação (situação indesejada).

    Alguns números:

    Fibra multimodo: a = 25m, V = 18 @ 1,3m, o quecorresponde a 162 modos. V = 5 reduz para 7 modos.

    V > 10, N = V2 /2, sendo N o número de modos.

    Fib Ó ti

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza98

    Carta de Modos

    Fibra Óptica

    Regiãomonomodo

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza99

    Fibra Monomodo

    Fibra Óptica

    A figura anterior mostra que, se V for menor que cercade 2,5, apenas o modo HE11 se propaga: monomodo.

    Na verdade, a condição monomodo é satisfeita para V <2,405.

    A fibra monomodo padrão é a que suporta um único

    modo de propagação, chamado modo fundamental:HE11. A fibra é projetada de forma que os modos deordem superior estejam “cortados” no(s)comprimento(s) de onda de operação.

    Condição de modo único (1,3-1,6m):

    n1 = 1,45,  = 5x10-3, a = 3,2m

    = 3x10-3

    , a = 4m (projetos práticos!)

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza100

    Dispersão

    Fibra Óptica

    A propagação da luz através da fibra óptica sofre oefeito da dispersão: distorção e alargamento temporal

    dos pulsos transmitidos.

    Causas: existência de vários modos de propagação na fibra

    óptica  Dispersão modal ou intermodal; variação do índice de refração com o comprimento

    de onda   Dispersão cromática ou de velocidade de

    grupo (intramodal); variação do estado ou modo de polarização do

    campo óptico ao longo do comprimento da fibra Dispersão do modo de polarização.

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza101

    Dispersão

    Fibra Óptica

    Conseqüência:

    Interferência inter-simbólica (IIS), que limita a

    máxima taxa de bits que a fibra suporta.

    Tempo

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza102

    Dispersão

    Fibra Óptica

    É, portanto, o parâmetro óptico que limita a quantidadede informação que pode ser transmitida por “unidade

    de tempo”. A dispersão resulta no alargamentotemporal dos pulsos.

    Formas de dispersão:

    Modal Cromática Dispersão do modo de polarização (PMD)

    Fibra multimodo dispersão modal, dispersãocromática e PMD

    Fibra monomodo dispersão cromática e PMD

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza103

    Dispersão Modal (multipercurso) – Fibra MM

    Fibra Óptica

    Em uma fibra multimodo, a energia do pulso incidente édistribuída entre os modos propagantes.

    Modos A B C D D C B A

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza104

    Dispersão Modal (multipercurso) – Fibra MM

    Fibra Óptica

    Cada modo é representado por um raio.

      Cada raio “viaja” ao longo da fibra através de umpercurso diferente. Os diferentes raios se dispersam(temporalmente) na saída da fibra, ainda que tenham“viajado” com a mesma velocidade.

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza105

    Dispersão Modal – Fibra MM-SI

    Fibra Óptica

    Uma estimativa do alargamento temporal pode ser obtida considerando-se os percursos mais curto (axial)

    e mais longo (ângulo crítico). Percurso mais curto: comprimento L.

    Percurso mais longo: comprimento L/sinc = L n1 /n2.

    A velocidade dos raios é v = c/n1.O alargamento temporal T é, então, estimado como:

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    37/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza106

    Fibra Óptica

    Usando resultados anteriores,

    Uma análise intuitiva sugere que T deve ser menor queo bit slot TB = 1/B (B: taxa de bits), ou seja:

    Dispersão Modal – Fibra MM-SI

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    38/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza107

    Fibra Óptica

    Exemplo: fibra sem casca

    n1= 1,5 (vidro) e n

    2 = 1 (ar) BL < 0,4 (Mb/s – km).

    Fibras ópticas utilizadas em comunicações,  < 0,01.

    Se:   = 2 x 10-3

    ,BL < 100 (Mb/s – km)

    Fibras multimodo índice degrauestão limitadas a aplicações de

    curtíssima distância.

    Dispersão Modal – Fibra MM-SI

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    39/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza108

    Dispersão Modal – Fibra GRIN

    Fibra Óptica

    A dispersão modal é reduzida.

    v = c / n1 Raio axial: menor percurso, menor velocidade. Raios oblíquos: percursos em regiões de índice de

    refração mais baixo, maiores velocidades.

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza109

    p

    O emprego da óptica geométrica mostra que o mínimode dispersão modal ocorre quando  = 2(1 – ).

    Dispersão Modal – Fibra GRIN

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    41/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza110

    p

    Neste caso, o alargamento temporal de pulsos ao longode um comprimento L de fibra GRIN é calculado como:

    A limitação sobre o produto BL é, então, estimada

    como:

    Dispersão Modal – Fibra GRIN

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    42/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza111

    p

    Uma comparação entre os alargamentos temporais depulsos ao longo de fibras GRIN e de índice degrau de

    mesmo comprimento mostra que:

    Como n2  n1, segue que

    O efeito de dispersão modal é, portanto,consideravelmente menor em fibras GRIN, pois 

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    43/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza112

    p

    Otimização de perfil: Taxas de 100 Mb/s por distânciasde até 100 km.

    Sistemas de 1a geração!!!

    Anos 90: Fibras plásticas de perfil gradual comcrescente utilização em transmissões de dados de

    curtas distâncias e altas taxas. Maior diâmetro de núcleo, maior NA e maior 

    eficiência de acoplamento. Perdas muito elevadas(em torno de 50 dB/km);

    Capacidade de 2 Gb/s-km, permitindo transmissõesem taxas superiores a 1 Gb/s por distâncias de 1 km,uma importante aplicação do padrão Ethernet.

    Dispersão Modal – Fibra GRIN

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    44/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza113

    Em uma fibra monomodo a dispersão modal não existe.Toda a informação é transportada apenas pelo modo

    fundamental. Ainda assim, observa-se um alargamento temporal dos

    pulsos, resultado da dependência entre a velocidade de

    grupo (pulso) associada ao modo fundamental e ocomprimento de onda (ou freqüência): vg = vg ().

    É também chamada de GVD (Group-VelocityDispersion).

    Dispersão Cromática - Fibra Monomodo

    Dispersão cromática !!!

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza114

    Dispersão da luz branca A luz branca contém todas as cores do arco-íris. Cada

    cor tem um comprimento de onda diferente.

    As diferentes cores são refratadas (transmitidas) pelovidro através de diferentes ângulos.

    Luz branca

    Luzdispersada

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    46/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza115

    Espectro de luz

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    47/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza116

    Dispersão Cromática

    Tempo

    Pulso deentrada

    Pulso desaída

    Tempo

    Componentesde frequência

    Fibra óptica

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    48/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza117

    Dispersão é um efeito indesejado, pois pode causar erros de identificação de bits no receptor.

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    49/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza118

    Em conseqüência da dispersão cromática, cadacomponente espectral do pulso viaja ao longo da fibra

    com uma velocidade de grupo específica. Para viajar uma distância L ao longo de uma fibra

    monomodo, cada componente espectral do pulso gastaum tempo

    onde vg  é a velocidade de grupo,   é a constante depropagação e , a freqüência angular.

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    50/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza119

    Assumindo que a largura espectral do pulso seja , oalargamento temporal sofrido pelo pulso é calculado

    como:

    2=d2 /d2 é o parâmetro de dispersão de velocidade degrupo, ou parâmetro de GVD, expresso em unidades deps2 /km.

    Em geral, o alargamento espectral   é determinadopela largura de linha (largura espectral) da fonte de luz.

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    51/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza120

    Se a largura espectral da fonte for medida emcomprimento de onda, o alargamento temporal pode ser 

    reescrito como T = LD,com

    D é chamado de parâmetro de dispersão e expresso emunidades de ps/(km-nm).

    D indica o alargamento (ps) de um pulso gerado por umfonte com largura de linha de 1 nm, após percorrer 1 kmde fibra.

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    52/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza121

    Considerando uma taxa de transmissão B, o efeito dadispersão cromática pode ser estimado usando o

    critério

    T < TB

    onde TB = 1/B, representa a largura do bit slot.

    Assim, BT < 1, ou

    BL2 = BDL < 1

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    53/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza122

    GVD tem duas componentes: dispersão material e

    dispersão de guia de onda.O parâmetro de dispersão D pode ser escrito como:

    D = DM + DWDM: dispersão material

    DW: dispersão de guia de onda

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    54/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza123

    A dispersão material resulta da variação do índice derefração do material (sílica) com o comprimento de

    onda (ou freqüência) da luz. A fonte de luz não é monocromática!!

    Distante de ressonâncias do meio:

     j: ressonâncias; B j: intensidade de oscilação. Esta relação permite o cálculo do índice de refração degrupo, que é dado por:

    ng = c/vg = n + (dn/d)

    Dispersão Material

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    55/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza124

    0.4 0.8 1.2 1.61.44

    1.46

    1.48

    1.50

    1.52

    n

        Í  n   d   i  c

      e   d  e   R  e   f  r  a  ç   ã  o

    Comprimento de onda (

    m)

    ng=n+(dn/d)=c/vg

    Variação do índice de refração n e do índice de refraçãode grupo ng com o comprimento de onda na sílica pura.

    Dispersão Material

    dng /d > 0

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    56/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza125

    O parâmetro de dispersão material DM está relacionado

    à inclinação de ng

    DM = c1(dng /d)

    Na sílica pura, dng /d = 0 em  = 1,276 m. Este valor de  é chamado de “comprimento de onda de

    zero de dispersão”, ZD.

    DM< 0 para  0 para  > ZD.

    Dispersão Material

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    57/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza126

    Variação da velocidade de grupo vg com o comprimentode onda na sílica pura.

    Dispersão normal Dispersão anômala

    D < 0, ou 

    2 > 0: < 1,3 m D > 0, ou 

    2 < 0:

     

    > 1,3

    mFreqüências baixas na Freqüências altas na

    frente do pulso frente do pulso

    0.5 1.0 1.5 2.0 2.5

    0.678

    0.679

    0.680

    0.681

    0.682

    0.683

    0.684

    0.685

    Wavelength (m)

         V    g

         /    c

    ZD

    Dispersão Material

    Frente do pulso??

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    58/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza127

    Dispersão Material

    Dispersão normal:Freqüências baixasna frente do pulso.

    Dispersão anômala:Freqüências altasna frente do pulso.

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    59/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza128

    Mesmo na fibra monomodo, a distribuição da energiana seção reta da fibra varia com o comprimento deonda.

    Nos comprimentos de onda mais curtos, a energia ficamais confinada no núcleo da fibra.

    Nos comprimentos de onda mais longos, uma parcelaconsiderável da energia se espalha pela casca.

    Dispersão de Guia de Onda

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    60/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza129

    n1 ()n2 ()

    Dispersão de Guia de Onda

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    61/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza130

    A distribuição de energia entre núcleo e casca da fibra

    óptica é medida pelo fator de confinamento:

    Nas fibras monomodo empregadas em sistemas de

    comunicações, 2 < V < 2,4, de modo que o fator deconfinamento de campo seja maior que 75%, garantindoque o campo fica principalmente confinado no núcleo.

    Dispersão de Guia de Onda

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    62/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza131

    Variação do fator de confinamento com a freqüência normalizada

    em uma fibra monomodo

    Dispersão de Guia de Onda

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    63/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza132

    Como o índice de refração do núcleo é maior que o dacasca, esta diferença na distribuição espacial daenergia causa uma alteração na velocidade depropagação, resultando em alargamento temporal dospulsos.

    Este fenômeno é a dispersão de guia de onda. Dispersão de guia de onda existe mesmo que o índice

    de refração não varie com o comprimento de onda.

    Dispersão de Guia de Onda

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    64/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza133

    A dispersão material DM é a contribuição dominante.

    A contribuição de DW   é pequena e praticamenteconstante na faixa 1,3-1,6 m.

    DW é negativo na maioria dos casos de interesse, o que

    contribui para aumentar o valor do comprimento deonda de zero de dispersão.

    Efeitos: deslocamento de ZD de 30-40 nm e redução de

    DM na faixa 1,3-1,6 m.

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    65/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza134

    GVD em uma fibra monomodo padrão

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    66/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza135

    Em uma fibra monomodo padrão, D é relativamentepequeno (~1 ps/km-nm) para comprimentos de ondapróximos de 1,3 m.

    Considerando uma fonte de largura de linha  na faixade 2 - 4 nm, como um laser semicondutor, o produto BL

    pode exceder 100 (Gb/s)-km.O produto BL pode ultrapassar 1 (Tb/s)-km com o

    emprego de fontes de menor   , como um laser 

    semicondutor monomodo ( < 1 nm).

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    67/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza136

    Como a dispersão de guia de onda depende deparâmetros da fibra, como raio do núcleo e diferença deíndice de refração entre núcleo e casca, é possívelcontrolar o valor de ZD.

    Por exemplo, ZD pode ser deslocado para a região de

    1,55 m, onde a perda na fibra é mínima. Tais fibras são conhecidas como fibras com dispersão

    deslocada (DSF - Dispersion-Shifted Fiber ).

    Zero de dispersão cromática: Fibra padrão: 1,3 m Fibra com dispersão deslocada (DSF): 1,55 m

    Dispersão Cromática

    Di ã C áti

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    68/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza137

    Também é possível ajustar a contribuição da dispersãode guia de onda, de modo que a dispersão total D sejarelativamente pequena em uma dada faixa decomprimentos de onda.

    Fibras com tal característica são chamadas de fibrascom dispersão plana (DFF -   Dispersion-FlattenedFibers).

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

    GVD X Ti d Fib

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    69/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza138

    GVD X Tipo de Fibra

    Di ã C áti

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza139

    Dispersão Cromática

    Fibra Óptica

    GVD X Tipo de Fibra

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    71/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza140

    GVD X Tipo de Fibra

    Outros tipos de fibra são disponíveis, que apresentamdispersão não nula, mas pequena, na terceira janela,para evitar o efeito de mistura de quatro ondas (FWM).

    Fibra Monomodo

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    72/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza141

    Fibra Monomodo

    @1,3 m: D muito pequeno (1 ps/(km-nm))

    Largura espectral de um laser típico (FP) : 2 a 4 nm.O produto BL pode exceder 100 (Gb/s-km);

    Sistemas de 2a

    geração !!!@1,55 m, fibra DSF ou laser DFB ( < 1 nm), produto

    BL pode exceder 1 (Tb/s-km).

    Sistemas de 3a e 4a gerações !!!

    Fibras Comerciais

    Fibra Óptica

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

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    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza142

    Fibras Comerciais

    Fibra Óptica

    Exercícios

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    74/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza143

    •   #1:

    Considere a incidência de uma onda luminosa em umainterface entre dois meios materiais, de índices de refração

    n1 e n2, de modo que haja reflexão total, como ilustrado nafigura abaixo:

    Use o princípio de Fermat e mostre que os ângulos deincidência (

    i

    ) e de reflexão (r

    ) são iguais.

    Exercícios

    i

    r

    n

    1

    n

    2

    Fibra Óptica

    Exercícios

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    75/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza144

    •   #2:Sabendo que

    = (0)1/2n,

    onde  é a constante de propagação,  é a freqüênciaangular,   0   é a permeabilidade do vácuo,   é apermissividade do vácuo e n, o índice de refração da

    sílica que constitui a fibra óptica,mostre que o índice de refração de grupo, definidocomo ng = c/vg, é dado por:

    ng = n + (dn/d),onde c é a velocidade da luz no vácuo e vg, a velocidadede grupo do sinal óptico.

    Exercícios

    Fibra Óptica

    Exercícios

  • 8/17/2019 SCO_2 Fibra

    76/76

    Sistemas de Comunicações Ópticas   J. R. Souza145

    •   #3:Considere o alargamento temporal devido à dispersãode velocidade de grupo (GVD):

    onde 2 é o parâmetro de GDV, L é o comprimento defibra e , a largura espectral da fonte óptica.

    Mostre que t pode ser escrito como T = LD,

    onde D é o parâmetro de dispersão.

    Exercícios