Roberto Lucio Nunes de Carvalho Samarco 29º Congresso Nacional de Manutenção e Gestão de Ativos
Quem é a
Samarco?
NÓS SOMOS A SAMARCO
PELOTAS DE MINÉRIO DE FERRO PARA A INDÚSTRIA
SIDERÚRGICA MUNDIAL
Fundada em 1977
Oitava maior exportadora no Brasil, de acordo
com o Departamento de Comércio Exterior do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio (Janeiro 2013)
Segunda maior fornecedora de pelotas no
mercado transoceânico (2013)
Companhia privada, controlada igualmente por
dois acionistas: Vale S.A. e BHP Billiton
Respostas rápidas
Às demandas de mercado
Operações em expansão
• Geração de 1.100 empregos, diretos e indiretos, durante a operação.
• Aumento da capacidade de produção em 32% se comparado à 2013.
Quarta planta de pelotização
Presença
Global
Samarco – Distribuição das vendas (pelotas)
Africa/ME 30%
Americas 14% Asia (Ex-China)
22%
China 15%
Europa 19%
PBF 49%
PDR 51%
Mix de vendas 2013: 10.8 milhões de
toneladas de pelotas para o mercado de
redução direta.
Africa/ME 59%
Americas 21%
Asia (Ex-China) 20%
Mix DR
Previsão
PIB x Aço Bruto x Ferro Esponja (%)
• O crescimento da indústria siderúrgica continuará sendo conduzido pelo países
emergentes (BRICS) apesar da recente recuperação dos países desenvolvidos.
• O setor de construção civil continuará sendo o maior propulsor do consumo de aço nos
países emergentes (51.2% do consumo de aço).
Crescimento PIB (%) CAGR 2014-19
Crescimento Aço Bruto(%) CAGR 2014-19
Crescimento Ferro Esponja (%) CAGR 2014-19
China
Mega Tendências
Urbanização Demanda de aço
• Existem, atualmente, ~660 milhões
de pessoas vivendo nas áreas
urbanas da China (~50%,). Estima-
se que outras ~200 milhões
migrarão para as cidades até 2030.
• A infraestrutura e déficit imobiliário
na China, continuará estimulando o
crescimento da demanda por aço a
médio prazo.
• Tendo em vista a maturidade da
produção de aço no país, a geração
de sucata local não apresentará
aumento substancial ao ponto de
afetar o mercado internacional a
médio e longo prazo.
• Contudo, a velocidade desta
trajetória deve ser monitorada.
• O crescimento chinês será mais
lento nos próximos anos, mas ainda
assim trará números positivos a
médio e longo prazo, no que diz
respeito à demanda por minério.
• Construção e maquinário serão os
responsáveis pela vasta maioria do
crescimento de demanda, enquanto o
setor automotivo também apresentará
crescimento elevado.
Disponibilidade de Sucata
Indústria
Mega Tendências
Pre
ssões
Am
bie
nta
is
Dete
riora
ção d
a q
ualidade
• Os governos cada vez mais vem impondo pressões
sobre a indústria do aço para reduzir as emissões:
• Processo de fechamento de algumas plantas
ultrapassadas e ineficientes incluindo sinterizações.
(Ponto positivo para demanda de Pelota)
• A capacidade de controle do governos chinês ainda é
questionável por ser um paradoxo ao crescimento.
Ponto que deve ser constantemente monitorado.
• A deterioração da qualidade das reservas de minério de ferro
vem impactando a disponibilidade de pelotas de alta
qualidade.
• A escassez de sucata de alta qualidade vem suportando o
crescimento e uso do ferro esponja.
• Entre 2014 e 2016 a maioria do crescimento da oferta será de
materiais de media e baixa qualidade (teores inferiores a
62% de Fe)
• A partir de 2016 alguns projetos anunciados no Brasil poderão
trazer minérios com qualidade superior a 65% de Fe.
• Há um potencial de
crescimento no
consumo de aço bruto
per capita de acordo
com os níveis históricos
Consu
mo d
e A
ço
Consumo de aço per capta por região em 2013 (Kg)
Previsão
Aço e Minério
Demanda de Aço (previsão) Bilhões de toneladas
Consumo de Minério
Bilhões de toneladas
+12%
2019
2.44
2018
2.40 2.24
2014
2.17
2017
2.35
2016
2.30
2015
Fonte: Wood Mackenzie, as of April 2014
2017 2019 2014 2018 2015 2016
1.76
1.72
1.87
1.84
1.80
+12%
1.67
Mix de consumo de minério Bilhões de toneladas
2.30
1.47
0.26
2015
2.24
1.44
0.55
2.40
2014
2.17
1.40
0.52
0.25 0.25
2019
2.44
1.54
0.62
0.28
2018
1.52
0.60
0.28
0.57
2017
2.35
1.50
0.59
0.27
2016
Finos Pelota Lump
Desafios para a Mineração
Custo
Austrália e Brasil como os
principais produtores de baixo
custo.
Posição relativa do Brasil em
relação a Austrália piorou,
devido principalmente a
desvalorização do dólar
Australiano.
Pelo menos um quarto dos
produtores com custos acima
de 80 USD/dmt entregam na
China.
Pressão da inflação, mão-de-
obra e câmbio são ameaças no
futuro.
Fonte: Wood Mackenzie
Desafios para a Mineração
Margem
Com a previsão de preços em torno de U$92 para 2015, quase metade da produção chinesa
começa a ficar economicamente inviável.
Fonte: Wood Mackenzie
A grande questão é se os chineses irão parar de produzir devido às perdas de margem ou
continuarão. Isso irá determinar o preço do minério nos próximos anos.
Desafios para a Mineração
Qualidade
Entre 2014-2016, a
maioria da oferta
adicional será de
minérios de média e
baixa qualidade (abaixo
de 65% de Fe).
A partir de 2016, os
grandes projetos de
expansão (Vale Carajás)
irão entregar minérios
de alta qualidade. Em
2019, 50% da oferta será
de minérios de alta
qualidade (acima de 65%
de Fe).
A deterioração da
qualidade deve
aumentar a diferença de
preços entre os minérios
de diferentes teores de
Fe.
Fonte: CRU
0.0%
20.0%
10.0%
100.0%
90.0%
80.0%
70.0%
60.0%
50.0%
40.0%
30.0%
2022
1,977
6.9%
21.1%
25.9%
46.1%
2021
1,939
2020
1,873
2019
1,788 998
2011
953
2010
896
2009
736
2008
785
2007
792
2006
657
4.9%
8.9%
25.4%
60.8%
2018
1,702
2017
1,577
2016
1,439
2015
1,289
2014
1,188
2013
1,093
2012
58<=Fe%<62 Below 58%Fe 62<=Fe%<65 Above 65%Fe
Desafios para a Mineração
Sustentabilidade
Preocupação por parte dos governos pela poluição
causada pela cadeia da siderurgia. Inclusive na China.
Pressão da sociedade por uma economia mais
sustentável e preservação dos recursos naturais.
Mudança climática afetando a oferta de recursos, como
a água.
Preocupação com as comunidades próximas às
operações de mineração.