7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE) http://slidepdf.com/reader/full/sabrina-jeffries-demonios-de-halstead-5-uma-lady-nunca-se-rendeare 1/300 Uma Lady Nunca se Rende Demônios de Halstead Hall 5 Sabrina Jeffries ARE - 1
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Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
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7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Lady Célia Sharpe sempre foi cautelosa sobre casamento...
mas agora seu futuro depende disso.
Com dois meses para encontrar um marido e cumprir o ultimato de sua avó, Célia ajusta
sua mira em três solteiros. Ser pedida em casamento por um desses homens ricos e de alto
escalão certamente irá provar a sua capacidade de se casar, por isso esperava que o casamento
em si não seria necessário para Célia para receber sua herança. O segundo passo do seu planoaudacioso é contratar o sombrio e perigosamente atraente detetive de Bow Street, Jackson
Pinter, para investigar os três homens que ela escolheu.
Com Lady Célia infernizando Jackson dia e noite, a última coisa que ele quer é ajudá-la a
encontrar um marido. E quando ela relembra memórias enevoadas que levam sua investigação
sobre as mortes misteriosas de seus pais em uma nova direção, colocando-a em perigo,
Jackson percebe que o único homem que ele quer que se case com Célia é ele mesmo!
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Graças a Deus Célia tem levado a sério o meu pedido que ela se casasse. Ela reuniu
vários cavalheiros aqui para uma festa em casa para que ela possa fazer a sua escolha.
Só uma coisa me preocupa - Jackson Pinter. O detetive da Bow Street está mostrando
um interesse muito impróprio nela. Eu não gosto disso. Ele é, aparentemente, o filho bastardo
de um nobre que nunca o reconheceu, então ele precisa casar bem, a fim de prosseguir em sua ambição de ser magistrado. Isso significa que ele pode considerá-la uma escolha muito
boa para esposa.
Isso não me incomodaria se eu não suspeitasse que ela também abriga um interesse
secreto no homem. Eu os surpreendi sozinhos em mais de uma ocasião, e às vezes ela olha
para ele com tal evidência alarmante de uma paixão nascente...
Os meus outros netos acham que não devo interferir. Até o meu querido Isaac (sim, eu
me tornei bastante amigável com o audacioso general) diz para eu não me intrometer em
assuntos que não são da minha conta. Mas ela é tão jovem e ingênua! Eu não posso ficar
parada e não fazer nada se o interesse dele for apenas em sua posição e fortuna. Eu fiz isso
uma vez com sua mãe, não vou fazê-lo novamente.
Isaac, o velho tolo, insiste em que o fascínio do Sr. Pinter por ela,
decididamente, não é mercenário. Ele afirma que o homem a segue com os olhos cada vez
que estão próximos um do outro. Embora eu concorde que o Sr. Pinter parece
muito... intrigado com ela, isso não significa necessariamente que ele está apaixonado. Ele
pode desejar o seu dinheiro e seu corpo, sem se importar nem um pouco com ela.
Enquanto isso, ela tem um duque, um conde e um visconde em seus calcanhares,
nenhum deles precisa de seu dinheiro. Ela poderia ser uma duquesa, minha Célia! Por que
ela deveria se contentar com um mero detetive, mesmo que ele esteja trabalhando duro para
resolver o assassinato de seus pais? Você pode me culpar por querer algo mais para ela?
Atenciosamente,
Hetty Plumtree
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Seu coração deu um salto. Papai estava aqui! Quando vinha ao berçário, ele lhes
contava sobre Nonna Lucia, sua mãe, e falava palavras engraçadas em taliano. Ela não tinhacerteza do que era taliano, mas Papai falava quando contava histórias sobre Nonna Lucia.
Então, a outra pessoa devia ser mamãe. O que significava que ela ainda tinha que ficar
quieta para evitar o emplastro de mostarda.
- Não me chame assim. Eu odeio isso.
Por que mamãe dizia isso? Papai a tinha deixado com raiva de novo? Ele a deixava
com raiva um monte de vezes. Gran disse que era por causa de suas “putas”. Uma vez Célia
perguntou a babá o que era uma puta, e a babá bateu nela e disse que era uma palavrafeia. Então, por que Papai as tinha?
Célia abriu um olho para ver se mamãe estava carrancuda, mas mamãe e Papai
estavam atrás dela, e ela teria que virar para vê-los. Então, eles saberiam que ela estava
acordada.
- Desculpe, querida. - Papai sussurrou - Eu não queria incomodá-la. Prometa que você
vai me encontrar.
Houve um longo suspiro.
-Não posso. Não quero que sejamos pegos.
Apanhados fazendo o quê? Mamãe e Papai iam fazer algo impertinente?
- Nem eu. - Papai sussurrou - Mas agora não é o momento para nós tentarmos
qualquer tipo de...
- Eu sei. Mas detesto como ela olha para mim. Acho que ela sabe.
- Você está imaginando coisas. Ela não sabe nada. Ela não quer saber.
- Alguém está vindo. Rápido, a outra porta.
Por que mamãe e Papai se preocupavam se alguém estava vindo?
Célia levantou a cabeça para espreitá-los, mas não conseguia ver a porta
principal. Então a porta dos criados se abriu, e ela baixou a cabeça e fingiu estar dormindo.
Foi difícil, no entanto. Sua garganta coçava muito. Ela tentou resistir, mas finalmente
teve que tossir.
A babá aproximou-se da cama.
- Ainda tem aquela tosse desagradável, não é, querida?
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O pânico tomou seu peito. Por que eles não a deixavam ver Mamãe? Sempre que Célia
tinha uma de suas tosses, mamãe vinha se ela pedisse.- Eu não quero Gran! Quero Mamãe! - ela estava chorando muito - Eu-quero-Mamãe-
eu-quero-Mamãe-eu-quero-Mamãe...
- Ela vai ficar doente novamente com o choro. - disse a babá - Passe-me aquele elixir
paregórico, Sr. Virgil.
O Sr. Virgil tinha um olhar estranho no rosto, como se alguém lhe tivesse batido.
- A menina vai ter que saber a verdade eventualmente.
- Ela não está em condições de ouvir isso agora. – a babá apertou um copo nos lábiosde Célia, e derramou a bebida que a deixava sonolenta em sua boca. Ela quase se engasgou
antes que descesse por sua garganta. Isso parou seu pranto.
A babá deu-lhe mais. Célia não se importava. Ela estava com sede. Ela bebeu, então
sussurrou:
- Eu quero Mamãe.
- Sim, querida. – a babá disse suavemente – Mas, primeiro, deixe a sua velha babá
cantar-lhe uma canção, tudo bem?
Suas pálpebras estavam pesadas novamente.
- Não quero canção nenhuma. - queixou-se, deitando a cabeça no ombro da babá. Ela
olhou para o Sr. Virgil. - Mamãe não é uma covarde. - ela cuspiu.
- Claro que não. – a babá disse suavemente. Ela pegou algo e colocou nos braços de
Célia - Aqui está a nova boneca bonita que sua mãe lhe deu.
- Lady Bell! - Célia a agarrou.
A babá levou-a até a cadeira de balanço e sentou-se para balançá-la, indo e voltando,
indo e voltando.
- Há uma música que você quer que eu cante para você e Lady Bell, meu doce?
- Cante sobre William Taylor. - A lady em “William Taylor” não era uma covarde,
e ela tinha atirado em alguém.
A babá estremeceu.
- Está ouvindo o que a moça quer, Sr. Virgil? É francamente assustador.
- É evidente que ela entende mais do que você imagina.
- Como você conhece essa canção, querida? – a babá perguntou.
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- Ainda no café da manhã. Eles virão em bando do outro lado do pátio em breve, tenho
certeza. Sente-se.- Eu vou ficar de pé. - ele caminhou até a janela que dava para o pátio carmesim,
nomeado por seu piso vermelho.
Estar em Halstead Hall sempre deixava Jackson desconfortável. A enorme mansão
gritava “aristocracia”. Tendo passado sua infância em um cortiço de Liverpool antes de se
mudar para uma casa geminada em Cheapside aos dez anos, ele achava Halstead Hall muito
grande, muito suntuoso e muito cheio de Sharpes.
Depois de quase um ano com eles, como seus clientes, ele ainda não tinha certeza decomo se sentia sobre eles. Mesmo agora, quando os viu andando pelo pátio debaixo de um
céu de novembro escurecido de nuvens, ele ficou tenso.
Eles não pareciam como se planejassem jogar qualquer coisa sobre ele. Eles pareciam
felizes e contentes.
Primeiro vinha o próprio grande lorde – Oliver Sharpe, o nono Marquês de Stoneville,
que diziam ser quase uma cópia de seu pai, com sua pele cor de oliva, cabelos e olhos escuros.
Inicialmente Jackson tinha desprezado o homem, depois de ter cometido o erro de acreditar
nas fofocas sobre ele. Ele ainda pensava que Stoneville tinha escolhido o caminho errado após
morte de seus pais, mas desde que o marquês parecia ter mudado isso agora, talvez houvesse
algo bom nele, afinal.
Ao lado dele caminhava lorde Jarret, cujos olhos verdes azulados e cabelos pretos
faziam-no parecer mais uma mistura de seu pai meio italiano e mãe loira. Ele era o favorito
dos irmãos para Jackson. Sem besteiras e bem-humorado, Jarret era o mais fácil de falar. E
uma vez que sua maquinadora avó materna, a senhora Hester Plumtree, lhe permitiu assumir
os negócios da família, o homem tinha florescido. Jarret trabalhava duro na cervejaria
Plumtree; Jackson podia admirar isso.
Depois dele vinha lorde Gabriel com sua nova esposa, Lady Gabriel, em um dos
braços. Sem dúvida, as esposas dos outros dois homens estavam em seu confinamento – Lady
Stoneville esperava para o próximo mês, e Lady Jarret não estava muito atrás. Mas Jackson
não ficaria surpreso ao ouvir em breve sobre uma criança iminente do mais novo irmão
Sharpe. O casal parecia muito apaixonado, o que era bastante surpreendente, considerando
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- No entanto, você costuma observá-la. Tem algum interesse aí?
Jackson forçou um encolher de ombros.- Certamente que não. Você vai ter que encontrar outra maneira de herdar a fortuna da
sua nova esposa.
Ele esperava picar o orgulho de Masters e, assim, mudar de assunto, mas Masters riu.
- Você, casar com a minha cunhada? Isso eu gostaria de ver. Afora o fato de que sua
avó nunca aprovaria, Lady Célia o odeia.
Ela o fazia de fato. A atrevida tinha tomado uma antipatia imediata por ele quando ele
interferiu em uma partida de tiro improvisada da qual ela estava participando com seu irmão eseus amigos em um parque público. Isso devia tê-lo posto em guarda logo em seguida.
Uma pena que não tinha. Porque mesmo que ela não o desprezasse e não estivesse a
quilômetros acima dele na hierarquia, ela nunca seria uma boa esposa para ele. Ela era jovem
e indulgente, e não o tipo de mulher que se contentava com o salário de um detetive de Bow
Street.
Mas ela vai ser uma herdeira, uma vez que se case.
Ele cerrou os dentes. Isso só tornava as coisas piores. Ela diria que ele estava se
casando com ela por sua herança. Assim como todos os outros. E o seu orgulho se irritava
com isso.
Bastardo sujo. Filho da vergonha. Filho de puta. Pirralho bastardo. Ele havia sido
chamado de tudo isso quando menino. Mais tarde, quando ele ascendeu em Bow Street,
aqueles que se ressentiam da sua progressão rápida o tinham chamado de arrivista ilegítimo.
Ele não estava prestes a adicionar caça dotes na lista.
- Além disso, - Masters continuou - você pode não ter percebido isso, já que não tem
estado muito por perto nestas últimas semanas, mas Minerva afirma que Célia está de olho em
três pretendentes potenciais muito elegíveis.
O olhar assustado de Jackson disparou para ele. Pretendentes? A palavra “quem”
estava em seus lábios quando a porta se abriu e Stoneville entrou. O resto da família o seguiu,
fazendo Jackson forçar um sorriso e trocar gentilezas enquanto se acomodavam em cadeiras
ao redor da mesa, mas sua mente continuava correndo sobre as palavras de Masters.
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Lady Célia tinha pretendentes. Elegíveis. Bom – aquilo era bom. Ele não precisa mais
se preocupar consigo mesmo ao seu redor. Ela agora estava fora de seu alcance, graças aDeus. Não que ela tenha estado alguma vez ao seu alcance, mas...
- Você tem novidades? - perguntou Stoneville.
Jackson se sobressaltou.
- Sim. - ele respirou fundo e forçou a sua mente para o assunto em questão - Como
vocês sabem, o criado de seu pai insiste que seu pai não estava tendo um caso com a senhora
Rawdon 19 anos atrás.
- O que eu ainda não acredito, - Stoneville interrompeu - Ela certamente me levou a pensar de outra forma quando ela... er... foi encontrada no meu quarto.
Na cama de sua senhoria, para ser preciso. Apesar de que toda a família agora sabia da
sedução do herdeiro de dezesseis anos pela senhora Rawdon no dia da morte de seus pais, não
era algo sobre o qual ele gostasse de se debruçar, muito menos Stoneville.
- Eu estou ciente disso, - disse Jackson - É por isso que eu venho tentando confirmar a
informação através de outra fonte.
- Que fonte? - perguntou a senhora Masters.
- A ex-criada da senhora Rawdon, Elsie. O valete não teria sido o único funcionário
com informações privadas. Se o seu pai e a senhora Rawdon estavam envolvidos, a criada
pessoal da senhora provavelmente sabia disso, também. - ele respirou fundo - Infelizmente, eu
ainda não localizei Elsie.
- Então, por que estamos aqui? - perguntou Jarret, sempre direto ao ponto.
- Porque enquanto procurava por ela, eu descobri uma circunstância curiosa. Parece
que seu último local de emprego foi com um cavalheiro rico em Manchester.
Embora os outros tomaram um momento para compreender o significado disso, Jarret
e Gabe entenderam na hora. Eles estiveram com Jackson no inquérito do ex-cavalariço chefe
de Halstead Hall, Benny May, cujo corpo havia sido encontrado depois que ele viajou para
visitar um “amigo” em Manchester.
- Certamente você não acha que Elsie pode ter tido algo a ver com a morte de Benny.
– a Sra. Plumtree exclamou, o horror se mostrando em seus traços envelhecidos.
- Eu não tenho idéia. - disse Jackson - Mas parece-me coincidência demais que Benny
viajasse para onde Elsie estava, só para acabar morto logo depois que ele deixou a cidade.
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- Estava? - perguntou Gabe - Elsie deixou Manchester?
- Sim. Acho isso suspeito. De acordo com sua família, ela enviou-lhes uma breve notadizendo que estava deixando seu posto e indo para Londres para procurar um novo.
Aparentemente, ela sempre se recusou a dizer-lhes a identidade de seu empregador. Eles
suspeitaram que ela estava envolvida com o homem romanticamente. Seja qual for o caso, eu
estou tendo dificuldades para encontrá-la. Ninguém em Manchester parece saber de nada.
Mas ela disse à sua família que iria enviar-lhes notícias, logo que ela se estabelecesse em
Londres.
- É possível que nós estejamos latindo para a árvore errada com Elsie e Benny? - perguntou Stoneville - As autoridades nunca tiveram certeza de que ele foi assassinado. Ele
pode ter sido vítima de um acidente de caça. Elsie pode ter se mudado porque não gostava de
seu empregador. Estarem ambos em Manchester, ao mesmo tempo, poderia ser uma
coincidência.
- É verdade. - mas nos negócios de Jackson, coincidências genuínas eram raras - Eu
soube que ela era mais jovem do que sua mãe.
- Muito bonita, também, se bem me lembro. - disse Stoneville.
- Que estranho a senhora Rawdon empregar uma jovem atraente como criada pessoal.
- disse a senhora Plumtree - Isso é pedir para ter problemas, os homens sendo como são.
- Nem todos os homens, Gran. - disse a senhora Masters, resoluta.
A Sra. Plumtree lançou um olhar pela mesa, em seguida, sorriu.
- Não, nem todos os homens.
Jackson lutou para proteger seus pensamentos. Masters lhe parecia um excelente
marido, mas ele já tinha se reformado quando tinha começado a cortejar sua esposa. E os
homens Sharpe pareciam dedicados a suas esposas, mas será que isso duraria?
Sua mãe tinha sido seduzida por um nobre, um jovem lorde impetuoso em Liverpool
com uma queda por criadas doces. Em vez de se casar com ela, o asno tinha se casado com
uma mulher rica e transformado a mãe de Jackson em sua amante, abandonando-a quando
Jackson tinha dois anos. Assim, Jackson não tinha ilusões sobre o que o casamento
significava para a aristocracia.
Não culpe o seu pai, a mãe disse quando estava morrendo na casa de seus tios. Se não
fosse por ele, eu não teria você. E isso fez tudo valer a pena.
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Ele não sabia como. A memória de seu corpo magro deitado na cama...
Com esforço, ele socou a sua ira e se obrigou a prestar atenção ao assunto em questão.- Estou à espera de notícias da família de Elsie sobre sua localização em Londres. Eu
ouvi do regimento do major Rawdon na Índia que ele tinha assumido um posto de três anos
em Gibraltar, então eu mandei uma carta para lá questionando-o sobre a festa em sua casa.
Até conseguir respostas, eu deveria ficar próximo a cidade ao invés de retornar a Manchester
em uma provável perseguição inútil. - ele olhou para o marquês - Com a aprovação de sua
senhoria.
- Tudo o que você achar melhor. - Stoneville murmurou - Apenas mantenha-nosinformados.
- Claro.
Tomando isso como uma despedida, Jackson saiu pela porta. Ele tinha outro
compromisso esta tarde, e tinha que parar em casa para pegar o relatório que sua tia estava
transcrevendo. Só ela podia transformar seus rabiscos em uma prosa legível e inteligível. Se
ele saísse agora, poderia ter tempo para comer antes...
- Sr. Pinter!
Ele se virou para ver Lady Célia se aproximando.
- Sim, minha senhora?
Para sua surpresa, ela olhou nervosamente para a porta aberta da biblioteca e baixou a
voz.
- Eu preciso falar com você em particular. Você tem um momento?
Ele reprimiu impiedosamente o salto em seu pulso. Lady Célia nunca pediu para falar
com ele a sós. A singularidade disso o fez assentir bruscamente e indicar um salão nas
proximidades.
Ela precedeu-o, em seguida, ficou olhando em volta com ansiedade atípica quando ele
entrou e deixou a porta aberta, não querendo ninguém o acusando de impropriedade.
- O que é? - ele perguntou, tentando não parecer impaciente. Ou intrigado. Ele nunca
tinha visto Lady Célia aparentar insegurança. Isso despertava irritantemente sua simpatia.
- Eu tive um sonho ontem à noite. Quer dizer, eu não tenho certeza se era realmente
um sonho. Quer dizer, é claro que era um sonho, mas...
- Qual é o seu ponto, senhora?
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Ela elevou o queixo, e um conhecido brilho belicoso surgiu em seu olhar.
- Não há necessidade de ser rude, sr. Pinter.Ele não podia evitar; estar tão perto dela estava fazendo coisas desconfortáveis com
ele. Podia sentir seu perfume, uma mistura tentadora de... o que quer que fosse de flores que
as mulheres da nobreza usavam para melhorar seus encantos.
Seus encantos não precisavam de aprimoramento.
- Perdoe-me. - ele resmungou - Eu estou com pressa de voltar para a cidade.
Ela assentiu com a cabeça, aceitando sua desculpa superficial.
- Ontem à noite eu tive um sonho que muitas vezes eu tinha quando criança. Eu nãosei se era porque estávamos trabalhando no quarto das crianças, ou porque Annabel e Maria
estavam discutindo... - quando ele ergueu a sobrancelha, ela firmou os ombros - De qualquer
forma, quando eu costumava ter, parecia irreal, então eu assumi que era apenas um sonho,
mas agora... - ela engoliu em seco - Eu acho que ele também pode ser uma lembrança do dia
em que meus pais morreram.
Isso chamou sua atenção.
- Mas você tinha apenas quatro anos.
- Algumas semanas menos de cinco, na verdade.
Certo. Tinha vinte e quatro anos, e os assassinatos completaram19 anos em abril
passado.
- O que faz você pensar que é uma memória?
- Porque eu ouvi papai fazendo acertos com uma mulher para encontrá-la no pavilhão
de caça.
Um arrepio percorreu-lhe a espinha.
- No sonho, eu suponho que é mamãe, mas mesmo então, ela não agia certo.
- De que maneira?
- Papai costumava chamar mamãe de “mia dolce bellezza”, e ela corava e dizia que
ele era cego. Bem, no sonho o homem chamou a mulher de “mia dolce bellezza”, e ela ficou
com raiva. Ela disse-lhe que odiava quando ele fazia isso. Você não vê? Ela provavelmente se
ressentia de ser chamada da mesma maneira que ele chamava sua esposa.
- Eu suponho que você não poderia dizer como era a voz dela.
Ela suspirou.
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Célia percebeu que tinha chocado o Sr. Pinter quando as sobrancelhas pretas e grossas
se uniram em uma carranca. Sua forma magra parecia ainda mais rígida do que o habitual, e
suas feições angulares – o nariz de flecha e queixo pontiagudo – ainda mais severas. Em seu
traje de manhã formal de sarja preta e linho branco, ele irradiava desaprovação masculina.
Mas porquê? Ele sabia que ela era a única “demônia” que restava solteira. Será que eleachava que ela iria deixar seus irmãos e irmãs perderem sua herança por algum desejo rebelde
de frustrar o ultimato de Gran?
Claro que ele achava. Ele tinha sido tão gentil e atencioso durante a recitação do sonho
que ela tinha quase esquecido que ele a odiava. Por que mais estariam seus olhos, cinza
ardósia como depois de uma tempestade, agora tão frios e distantes? O maldito sujeito sempre
foi tão condescendente e seguro de si, tão... tão...
Masculino.
- Perdoe-me, minha senhora, - disse ele em sua voz estranhamente rouca - mas eu não
sabia que você tinha nenhum pretendente.
Amaldiçoou-o por estar certo.
- Bem, eu não tenho... exatamente. Há homens que possam estar interessados, mas não
foram tão longe quanto um pedido de casamento. - ou até mesmo para mostrar uma
parcialidade a ela.
- E você está esperando que eu vou torcer seus braços para que eles o façam? - ele
falou lentamente.
Ela ruborizou sob seu olhar penetrante.
- Não seja ridículo.
Este era o Sr. Pinter que ela conhecia, quem a tinha chamado de “uma senhorita
aristocrata imprudente” e uma “criadora de problemas”.
Não que ela se importasse com o que ele pensava. Ele era como os amigos de seus
irmãos, que a viam como um moleque, porque ela podia demonstrar boas qualidades com uma
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arma. E como o primo Ned. Cadela magricela, sem seios, você não tem um pingo de nada
feminino em você.
Ned amaldiçoado do inferno. Certamente ela aumentou um pouco nos dez anos desde
o seu... encontro privado. Certamente suas características agudas tinham suavizado em outras
mais femininas.
Mas ela ainda tinha a pele cor de oliva fora de moda do seu pai e altura deselegante, e
a estrutura juvenil da mãe. Ela ainda tinha o cabelo castanho deploravelmente reto, para não
mencionar os olhos cor de avelã mais chatos.
Célia daria tudo para se parecer com a irmã. Para preencher os vestidos em todos oslugares certos. Para ter madeixas onduladas com estrias de ouro neles, olhos de jade brilhante,
e a pele classicamente perfeita como uma boneca de porcelana. Célia era às vezes descrita
como bonita, mas ao lado de Minerva...
Ela engoliu sua inveja. Podia não ter a aparência de sua irmã, mas tinha outras
qualidades atraentes. Uma delas era que os homens ficavam confortáveis ao redor dela por
causa de seu interesse em armas e tiro.
- Você pode achar difícil de acreditar, Sr. Pinter, - ela continuou na defensiva - mas
alguns homens gostam de minha companhia. Eles me consideram fácil de conversar.
O fantasma de um sorriso tocou seu rosto bonito.
- Você está certa. Eu acho isso difícil de acreditar.
Desgraçado arrogante.
- Ainda assim, há três homens que podem considerar se casar comigo, e eu poderia
usar sua ajuda para assegurá-los.
Odiava ter que pedir-lhe isso, mas ele era necessário para seu plano. Ela só precisava
de uma boa oferta de casamento, uma oferta impressionante que iria mostrar a Gran que ela
era capaz de conseguir um marido decente.
Gran não acreditava que ela podia, ou ela não estaria mantendo esse maldito ultimato.
Se Célia pudesse provar seu erro, Gran poderia deixá-la escolher um marido em seu próprio
tempo.
E se esse plano não funcionasse, Célia teria pelo menos um homem com quem ela
poderia se casar para cumprir termos da avó.
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- Seu irmão me paga para ter certeza que seus pretendentes são aceitáveis e elegíveis, -
ele grunhiu - não para ajudá-la a chantagear os homens para se casar.Tarde demais, ela se lembrou de que ele era um bastardo.
- Eu não quis dizer isso! Se eu soubesse que um pretendente teve um filho ilegítimo
com quem ele se importa o suficiente a ponto de sustentá-lo, então eu saberia que ele gosta de
crianças. Assim eu poderia divagar sobre o quanto eu gosto de crianças. Isso é tudo.
Isso pareceu acalmá-lo apenas ligeiramente.
- Em outras palavras, você vai fingir ser outra pessoa, a fim de conquistar um marido.
- Oh, pelo amor de Deus, - disse ela na defensiva - não é diferente do que a metade dasmulheres na sociedade faz para agarrar um homem. Eu não quero perder meu tempo em flerte
inútil quando um pouco de conhecimento íntimo vai melhorar a minha mira sobre os alvos.
Ele lhe deu um sorriso condescendente.
- O que é? - ela retrucou.
- Só você lidaria com um cortejo como um atirador lida com uma competição de tiro. -
ele lambeu a ponta de seu lápis - Então, quem são esses alvos infelizes?
- O conde de Devonmont, o Duque de Lyons, e Fernandez Valdez, o Visconde de
Basto.
Seu queixo caiu.
- Você está louca?
- Eu sei que eles estão um pouco além do meu alcance, mas eles parecem gostar da
minha companhia...
- Eu ouso dizer que eles gostam! - ele caminhou até ela, estranhamente irritado - O
conde é um libertino com uma notória reputação por tentar entrar debaixo das saias de todas
as mulheres que ele conhece. O pai do duque era louco, e dizem ser de família, razão pela
qual a maioria das mulheres o evita. E Basto é um idiota português que é muito velho para
você e claramente busca por alguma coisa doce e jovem para cuidar dele em seus anos de
declínio.
- Como você pode dizer tais coisas? O único que você conhece pessoalmente é o lorde
Devonmont, e mesmo assim você mal o conhece.
- Eu não preciso. Suas reputações me dizem que eles estão absolutamente inaceitáveis.
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- Eu ouso dizer que quando eu contar a ele o que você está pensando, ele vai ficar do
meu lado. Ele não estava feliz quando sua irmã escolheu o Sr. Masters.- Mas isso funcionou bem, do que eu vou lembrá-lo se ele protestar. Ele não vai, no
entanto, ele sabe o quanto é importante que eu me case.
O Sr. Pinter perscrutou seu rosto tão intensamente que a incomodou.
- E o amor? - ele perguntou em uma grossa voz rouca - Você ama qualquer um desses
homens?
Ele tinha a audácia de falar daquilo, quando conhecia sua situação?
- Gran não está me dando a chance de me apaixonar.- Então diga a ela que você quer mais tempo. Desde que ela saiba que você está aberta
à idéia, tenho certeza que ela irá...
- Dar-me um adiamento? Você sabe melhor do que isso. Ela vai dizer que eu tive
quase um ano já, e que eu o desperdicei.
Ela estaria certa também. Mas Célia esperava que os planos tortuosos de seus irmãos
funcionariam e poriam fim ao ultimato diabólico de Gran. Em vez disso, seus irmãos e irmã
tinha todos cedido e se casado.
Ou melhor, eles se apaixonaram. Não era justo. Tinha sido fácil para sua linda irmã
encontrar um marido – ela simplesmente foi atrás do homem que ela sempre quis. Gabe tinha
se casado com a irmã de seu melhor amigo, Jarret tinha encontrado uma mulher que adorava
cerveja tanto quanto ele, e Oliver havia praticamente caído na mulher perfeita.
Mas Célia não tinha antigos admiradores à espera nos bastidores, ou melhores amigas
com irmãos elegíveis e nem companheiros atiradores atraídos por ela. Ela tinha três homens
que poderiam considerar se casar com ela. Ela tinha que se contentar com isso.
- É tarde demais para o amor, Sr. Pinter. - disse ela, cansada - Gran está respirando no
meu pescoço, e esta não é a época para o matrimônio. Há alguns bailes no campo e pouco
mais antes do final do ano. A probabilidade de eu tropeçar sobre quaisquer outros cavalheiros
elegíveis a esta altura é muito pequena.
- Tem de haver outra pessoa, alguém mais...
- Ninguém que eu conheça, com quem eu esteja confortável. Pelo menos eu gosto
desses cavalheiros. Eu consigo me ver casada com um deles. - possivelmente. Se acontecesse
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o pior - E uma vez que todos eles são ricos e com títulos, Gran os consideraria irrepreensíveis.
– o que era o ponto, embora ela não pudesse dizer isso a ele.Sua expressão se tornou cínica.
- Então é isso que você está procurando em um marido. - disse ele friamente - Um rico
homem de posição.
- Não! – quem era ele para assumir que ela era mercenária - Isso é o que Gran está
procurando. Eu só quero um homem que eu possa tolerar. Mas se meus pretendentes são
ricos, pelo menos, eles não vão se casar comigo simplesmente para ganhar a minha fortuna. -
como papai tinha feito com mamãe - Eu prefiro não casar com um caçador de fortunas.- Eu vejo. - um músculo tremeu em sua mandíbula - Ainda assim, lordes ricos e
caçadores de fortuna não são suas únicas opções. Certamente existem outros cavalheiros
respeitáveis.
- Por que está sendo tão teimoso sobre isso? - de repente, ocorreu-lhe - Espere, não é
porque os meus pretendentes são nobres? Eu sei que você considera cavalheiros intitulados
como seres desprezíveis, mas...
- Isso não é verdade. - ele resmungou - Eu conto com lorde Kirkwood e seu irmão
entre os meus amigos, e até mesmo, se me arrisco a ser presunçoso, seus irmãos. Não são
todos os homens de posição que eu acho desprezíveis – apenas aqueles que se aproveitam de
mulheres. Como Devonmont. E, provavelmente, os outros dois também.
- Que eu saiba, nenhum deles jamais se aproveitou de uma mulher respeitável. Até
meus irmãos tiveram suas... aventuras, quando solteiros.
- Assim como seu pai.
Ele tinha que apontar isso.
- Isso é diferente. Papai quebrou seus votos de casamento. Isso não significa que os
meus pretendentes iriam fazê-lo. - ela engoliu em seco - A menos que você pense que seja
impossível para uma mulher como eu manter homens como eles satisfeitos e felizes?
Ele se sobressaltou.
- Não! Eu não estava tentando dizer... Isso é...
- Está tudo bem, Sr. Pinter. - disse ela, lutando para esconder a dor em sua voz - Eu sei
o que você pensa de mim.
Seu olhar se fixou no dela, confundindo-a com a sua ferocidade súbita.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela torceu o bracelete nervosamente, e o movimento atraiu os olhos dele para baixo, para suas mãos. Mas quando seu olhar voltou a subir, ele diminuiu a velocidade, demorando
em seus seios.
Poderia o Sr. Pinter... Seria possível que ele...
Certamente que não! O Adequado Pinter nunca estaria interessado em uma mulher
imprudente de seu temperamento. Ora, ele nem sequer gostava dela.
Ela tinha se vestido cuidadosamente hoje, na esperança de convencê-lo a fazer o seu
jogo, mostrando que ela podia parecer e agir como uma dama, na esperança de ganhar umamedida de seu respeito.
Mas o modo íntimo como seu olhar continuou até passar do peito à garganta, e depois
parou de novo em sua boca, era mais como seus irmãos olhavam para suas esposas. Não era
desrespeitoso, e sim mais como... interessado.
Não, ela devia estar imaginando isso. Ele estava apenas tentando deixá-la
desconfortável; estava interpretando mal o calor aparente em seu olhar. Ela recusou-se a
deixar-se imaginar o que não estava lá. Não depois das coisas desagradáveis que Ned tinha
dito a ela quando ela tinha quatorze anos.
Eu só a beijei para ganhar uma aposta, você sabe.
Ela tinha aprendido a lição depois disso. Os homens tinham o hábito irritante de fingir
interesse por uma mulher apenas para ganhar algo que eles queriam. Basta olhar para mamãe,
sonhando com contos de fadas enquanto papai tinha sonhado só com finanças.
Bem, ela se casaria com um homem que não precisava ou queria sua fortuna. O Sr.
Pinter não se enquadrava nessa categoria.
E dado como sua expressão ficou impassível quando seu olhar encontrou o dela, tinha
razão para ser cética. Ele jamais se interessaria por ela dessa forma.
Ele confirmou isso dizendo, com sua formalidade habitual:
- Eu duvido que qualquer homem iria considerar vossa senhoria inaceitável como
esposa.
Oh, quando ele ficava tão pomposo, ela podia matá-lo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Passei metade da minha vida na companhia de meus irmãos. Toda vez que Gabe saía
para atirar, eu ia com ele. Em cada parte da casa que envolvia seus amigos, fui convidada amostrar minhas habilidades com uma pistola. Acho que sei como lidar com um homem, Sr.
Pinter.
Seu olhar aborrecido cintilou para dela.
- Há uma grande diferença entre saltitar por aí em companhia do seu irmão com um
grupo de seus amigos e deixar um libertino como Devonmont ou um estrangeiro diabólico
como Basto passear sozinho com você por alguns caminhos escuros do jardim.
Um rubor aqueceu seu rosto.- Eu não quis dizer passeios desse tipo, senhor. Eu quis dizer caminhadas diurnas por
nossos jardins e tal, com os servos à vista. Tudo perfeitamente inocente.
Ele bufou.
- Eu duvido que isso vai ficar desse jeito.
- Oh, pelo amor de Deus, por que você está sendo tão teimoso? Você sabe que eu
preciso casar. Por que você se importa com quem eu escolher?
- Eu não me importo. - ele protestou - Estou apenas pensando em como muito do meu
tempo será desperdiçado investigando pretendentes que já sei que são inaceitáveis.
Ela soltou um suspiro exasperado. Claro. Com ele, era sempre sobre o dinheiro. Os
Céus proíbam que ele perca seu tempo ajudando-a.
- Sua família também me contratou para investigar a morte de seus pais. - ele
continuou - Você prefere ter esse seu esquema tirando a minha atenção desse assunto?
Deixe que ele tente fazê-la se sentir culpada por isso.
- Claro que não, mas você disse que está à espera de notícias do Major Rawdon e da
família de Elsie. Além de questionar a minha babá e o Sr. Virgil, você não está terrivelmente
ocupado agora, não é?
Hah! Ele certamente não gostou da observação. Olhos como gelo perfuraram os dela.
- Eu tenho que encontrar a sua babá e o Sr. Virgil. E eu tenho outros clientes. Mas se
você pudesse me apresentar opções mais aceitáveis, tenho certeza que eu poderia encontrar
tempo para examinar suas origens e dar-lhe um relatório completo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Girando nos calcanhares, ela se dirigiu para a porta.
Inferno e chamas, ela corria o risco de tentar uma coisa muito idiota. Ela tinha algumanoção tola de que era invencível. É por isso que passava o tempo a atirar em alvos com os
amigos de seu irmão, alegremente despreocupada que sua pistola pudesse falhar ou que uma
bala perdida a atingisse por engano.
A moça fazia o que lhe agradava, e os homens de sua família deixavam. Alguém tinha
que frear sua insanidade, e parecia que ele teria que ser ele.
- Tudo bem! - Ele gritou - Eu vou fazer isso.
Ela parou, mas não se virou.- Você vai descobrir o que eu preciso, a fim de abocanhar uma das minhas escolhas
para marido?
- Sim.
- Mesmo que isso signifique ser um pouco dissimulado?
Ele cerrou os dentes. Isso seria uma tortura. A dissimulação não o incomodava; ele
seria tão dissimulado quanto necessário para se livrar desses malditos pretendentes. Mas ele
teria que passar muito tempo em torno da moça tentadora, mesmo que apenas para certificar-
se que os bastardos não a comprometessem.
Bem, ele só tinha que encontrar algo para mandá-la correndo para o outro lado. Ela
queria fatos? Raios, ele lhe daria fatos contundentes o bastante para denegrir seus
pretendentes completamente.
Então o quê?
Se você souber de algum cavalheiro elegível que você possa coagir a me cortejar,
então, por todos os meios, me diga. Estou aberta a sugestões.
Tudo bem, então ele não tinha ninguém para sugerir. Mas ele não podia deixá-la se
casar com qualquer uma das suas escolhas ridículas. Eles iriam fazê-la infeliz, ele tinha
certeza disso. Ele devia fazê-la ver que ela estava cortejando o desastre.
Em seguida, ele encontraria alguém mais elegível para ela. De algum modo.
Ela olhou para ele.
- E então?
- Sim. - disse ele, suprimindo uma maldição - Eu vou fazer o que quiser.
Um riso incrédulo escapou dela.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Isso eu gostaria de ver. - quando ele fez uma careta, ela acrescentou rapidamente: -
Mas obrigada. Verdadeiramente. E eu estou feliz por pagar a mais por seus esforços, como eudisse.
Ele enrijeceu.
- Não há necessidade.
- Bobagem. - disse ela com firmeza - Vai valer a pena ter sua discrição.
Sua carranca se aprofundou.
- Meus clientes têm sempre minha discrição.
- Mas o único cliente na minha família, realmente pagando, no momento, é Oliver. Euquero ser sua cliente em meus próprios termos, especialmente desde que você deve manter
meus planos em segredo dele e de Gran.
Isso despertou suas suspeitas.
- E por que isso?
Sua expressão ficou velada.
- No caso disso não sair como eu quero.
Sob seu olhar aguçado, ela corou. Porra, se isso não a fazia parecer ainda mais bonita.
Ela baixou o olhar para o bracelete incrustado de pedras preciosas que ela continuava
torcendo sobre seu pulso fino.
- Eles acham que sou incapaz de conseguir um marido, e eu quero provar que eles
estão errados. Mas não quero que eles saibam que me vali de tais táticas desonestas para isso.
É embaraçoso. - ela olhou para ele - Você entende?
Ele acenou com a cabeça. O orgulho era um motivador poderoso. Às vezes o desejo de
provar que as pessoas estavam erradas era a única coisa que impelia um homem – ou uma
mulher – a seguir em frente.
- Essa conversa vai ficar entre nós. - disse ele firmemente - Você pode contar com
isso.
Alívio brilhou em seu rosto adorável.
- Mesmo assim, eu gostaria de pagar por qualquer trabalho que não seja coberto por
seu arranjo com Oliver.
Ele não receberia dinheiro dela por isso.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Na verdade, ela mora comigo. Meu tio deixou sua casa em Cheapside para mimquando ele morreu no ano passado, com a condição de que ela pudesse viver lá até sua morte.
Eu tinha planejado permanecer em meu alojamento regular, mas ela tem estado tão solitário
ultimamente... - percebendo que estava revelando mais do que queria, ele disse - De qualquer
forma, eu me mudei semana passada.
Ela estendeu a pulseira novamente.
- Nesse caso, mantenha isso como garantia e dê a ela, se o nosso acordo não revelar-se
útil.- Ela nunca poderia usar isso. - rebateu. Era muito caro, mesmo para a viúva de um
elogiado magistrado, exibir na igreja ou nas lojas.
Um rubor encheu suas bochechas.
- Oh, é claro. Eu vejo.
Ele não esperava que ela entendesse seu significado, mas sua mortificação mostrava
que ela tinha. Ele nunca tinha pensado que Lady Celia era tão perspicaz. Ou sensível.
- Os pulsos da minha tia não são tão delicados quanto o seus. - acrescentou
apressadamente - Não serviria nela. - quando alívio apareceu em seus olhos, ele ficou
contente por mentir - Ainda assim, eu vou aceitá-lo como um gesto de boa-fé de sua parte,
embora eu espere devolvê-lo em algumas semanas. - ele pegou a pulseira dela.
- É claro. - seu sorriso brilhante o aqueceu - Então, o que você acha da idéia de
convidar os cavalheiros para a festa em casa? Isso me dará mais chances de conhecê-los, e
Halstead Hall é certamente grande o suficiente para acomodar mais alguns convidados.
O que era um eufemismo. A residência do marquês era chamada de “casa calendário”
porque tinha 365 quartos, sete pátios, cinquenta e duas escadas, e doze torres. Henry VIII a
tinha dado ao primeiro marquês.
- E se você assistir, também, - ela continuou - você pode investigar os cavalheiros com
mais facilidade.
Droga. Participar de uma festa em casa significaria gorjetas para os criados e roupas
finas para ele, uma facada em seus recursos. Especialmente agora que ele estava tentando
fazer melhorias na casa que herdou.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Mas se seus pretendentes idiotas estariam em Halstead Hall com ela, então, raios, ele
estaria aqui, também. Eles não iriam aproveitar-se dela com a sua vigilância.- Nós estamos de acordo que você não vai fazer nada desses tolos absurdos que você
mencionou, como espioná-los, certo?
- Claro que não. Para isso é que eu tenho você.
Seu lacaio privado para saltar aos seus comandos. Ele já estava lamentando isso.
- Certamente os cavalheiros vão aceitar o convite. - ela continuou, alegremente
ignorando seu descontentamento - É época de caça, e a propriedade tem alguns excelentes
pássaros.- Eu não saberia.
Ela lançou-lhe um sorriso fácil.
- Porque você geralmente caça homens, não pássaros. E, aparentemente, você faz isso
muito bem.
Um elogio? Dela?
- Não há necessidade de me lisonjear, minha senhora. - disse ele secamente - Eu já
concordei com seu esquema.
Seu sorriso desapareceu.
- Realmente, Sr. Pinter, às vezes você pode ser tão...
- Honesto? - ele cutucou.
- Irritante. - ela ergueu o queixo - Vai ser mais fácil trabalhar em conjunto, se você não
for sempre tão espinhoso.
Sentia-se mais do que espinhoso, e pelas razões mais loucas que se possa imaginar.
Porque ele não gostava dela caçando pretendentes. Ou usando-o para fazê-lo. E porque ele
odiava sua postura de “Senhora da Casa”. Isso o lembrava muito fortemente da diferença de
suas posições.
- Eu sou quem eu sou, minha senhora. - ele resmungou, tanto um lembrete para si
mesmo como para ela - Você sabia o que estava comprando, quando se propôs a fazer isso.
Ela franziu a testa.
- Você precisa fazer isso parecer tão sórdido?
Ele se aproximou o máximo que ousava.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Você me quer para reunir informações que você pode usar em um falso papel para
pegar um marido. Não sou eu quem está tornando isso sórdido.- Diga-me, senhor, eu vou ter que suportar o seu moralismo a todo momento? - ela
disse em uma voz cheia de doçura - Porque eu ficaria feliz em pagar mais para você guardar
suas opiniões para si mesmo.
- Não há dinheiro suficiente no mundo para isso.
Seus olhos brilhavam para ele. Bom. Ele preferia muito mais quando ela estava
zangada. Pelo menos era ela mesma, não um personagem.
Ela aparentemente se conteve, colando um sorriso completamente falso nos lábios.- Eu vejo. Bem, então, você pode conseguir ser civilizado durante a festa em casa?
Não me apraz a ideia de trazer pretendentes aqui se você vai estar espreitando, deixando-os
desconfortáveis.
Ele reprimiu a vontade de provocá-la ainda mais. Se o fizesse, ela iria seguir por conta
própria, e isso seria desastroso.
- Vou tentar “espreitar” o mínimo.
- Obrigada. - ela estendeu-lhe a mão - Vamos selar o acordo?
No minuto em que seus dedos se fecharam sobre os dela, ele desejava que tivesse se
recusado. Porque ter sua mão macia na sua despertou tudo o que ele estava tentando suprimir
durante este encontro.
Ele não conseguia soltá-la. Para uma mulher de estrutura tão delicada, ela tinha um
aperto surpreendentemente firme. Sua mão era como ela, fragilidade e força, tudo embrulhado
em beleza. Ele tinha um louco impulso de levá-la aos lábios e beijar sua pele cremosa.
Mas ele não era Lancelot nem ela Guinevere. Só nas lendas os cavaleiros humildes se
atrevem a cortejar damas.
Soltando sua mão antes que pudesse fazer algo estúpido, ele esboçou uma reverência.
- Bom dia, minha senhora. Vou começar a minha investigação de uma vez e a
informarei assim que descobrir alguma coisa.
Ele deixou-a ali, uma deusa cercada pelas antigas glórias da mansão aristocrática.
Deus o ajudasse, essa tinha que ser a pior missão que ele já tinha aceitado, uma que tinha
certeza de que se arrependeria.
Eu prefiro não me casar com um caçador de fortunas.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Com uma carranca, ele colocou a pulseira no bolso do casaco. Não, ela só preferia
idiotas, libertinos e filhos de loucos. Desde que eles fossem ricos e com títulos, ela estavacontente, porque então saberia que não estavam atrás de seu dinheiro.
No entanto, ele não podia mesmo desprezá-la por isso. Viajar entre dois mundos o
tornava ainda mais consciente de quão difícil seria viver naquele para o qual ele não tinha
nascido.
Ainda ...
Eu sei o que você pensa de mim.
Se ele não tivesse cuidado, um dia iria mostrar-lhe exatamente o que ele pensava dela.Mas se esse dia chegasse, ele tinha que estar melhor preparado para as consequências.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Deixe-o, Gran. Ele está fazendo o que Oliver contratou-o para fazer - investigando
meus pretendentes. Estávamos conversando sobre isso.- Oh. - Hetty olhou para o Sr. Pinter. O homem podia ser condenadamente difícil de
ler, às vezes - Por que não o disse, Sr. Pinter?
- Porque estou com um pouco de pressa, senhora. Então, se você quer me desculpar,
desejo-lhe um bom dia.
Com uma mesura superficial, ele se afastou. Hetty notou que Célia observou-o ir com
o mesmo tipo de interesse velado com que ele às vezes o observava.
Seus olhos se estreitaram. Tinha que haver mais nisso do que eles estavam dizendo.Eles tinham estado naquele salão por um tempo muito longo. E as respostas do Sr. Pinter
tinha beirado a grosseria. O homem era direto e franco, mas nunca rude.
Sua neta, por outro lado...
- Ele parecia estar com uma pressa terrível para fugir. O que você disse a ele lá, afinal?
Duas manchas de rubor apareceram no rosto de Célia, outro sinal alarmante de que
algo estava acontecendo.
- Eu simplesmente contei tudo o que ele precisava saber para investigar meus
pretendentes.
- E que pretendentes são estes? A última vez que eu perguntei, você disse que não
tinha nenhum.
- As coisas estão progredindo bem com Lorde Devonmont, o Duque de Lyons, e o
Visconde de Basto. É por isso que eu preciso de mais informações.
Ah. Bem, isso não era tão ruim. Devonmont e Lyon eram eminentemente elegíveis.
Devonmont era um pouco selvagem, mas isso nunca a preocupou. Seu falecido marido tinha
sido selvagem até que se casou. Seus netos também. O casamento os havia endireitado.
Não endireitou seu genro.
Hetty fez uma careta. Tudo bem, então aquilo tinha sido um fracasso seu. Ela nunca
deveria ter incentivado Lewis Sharpe a se casar com sua filha, embora então ela não teria
cinco netos maravilhosos, com dois bisnetos a caminho.
Com alguma sorte, Célia iria dar-lhe mais.
- Basto. - Hetty pensou em voz alta - Não me lembro desse.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Oh, nós nos encontramos no baile onde Gabe e Virginia dançaram juntos pela
primeira vez há alguns meses. Desde então, temos visto um ao outro com bastante frequência,mas raramente nos eventos em que você participa. Ele odeia deixar sua irmã doente sozinha à
noite. Mas ele é muito bom e parece interessado em mim quando eu o encontro. Ele é
português, eu acredito.
- Estrangeiro, hein? - Hetty franziu a testa - Então, estou feliz que o Sr. Pinter o esteja
investigando. Você tem que ter cuidado com os estrangeiros.
- Certo. Eu não gostaria de me apressar ao casamento com um estranho. - disse Célia
mordaz - Oh, espere, sim, eu faria. Minha avó ordenou que eu devo fazer isso.Hetty reprimiu um sorriso.
- Sarcasmo não combina com você, querida.
- Ultimatos draconianas não combinam com você, Gran.
- Reclame o que for preciso, mas eu ainda quero vê-la casada no final do ano.
Pulso firme era a única maneira de lidar com seus netos. Célia, em particular, tinha
sido muito indulgente; estava na hora de empurrá-la para fora do ninho.
Célia olhou para ela.
- Tudo bem. Então eu vou precisar da sua ajuda.
Isso colocou Hetty instantaneamente em guarda. Célia nunca pedia a ajuda de
ninguém. Ela tinha alguma tola noção de que era uma mulher independente.
- O que você deseja de mim?
- Eu gostaria que você acrescentasse o duque e o visconde a lista de convidados para a
próxima festa em casa. Tendo-os de visita aqui, será mais fácil para mim determinar suas
intenções.
- E lhes dar um empurrãozinho? - Hetty cutucou.
Sua neta se irritou.
- Não tenho dúvida de que todos farão ofertas, se tiverem a chance. - disse ela com
veemência - Eles já estão meio apaixonados por mim.
- E quanto a você? Está meio apaixonada por eles?
Os olhos de Célia brilharam.
- Eu não acho que o amor era parte desta equação, Gran.
- Com certeza é. Não confunda isso. Eu quero que você se case por amor.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu poderia bater-lhe na cabeça com uma frigideira, também.
A idéia de sua tia de natureza doce batendo-lhe na cabeça com algo o fez rir. Eleergueu as mãos.
- Tudo bem, eu vou comer. Mas tenho que fazer isso rápido.
Estalando a língua para ele, ela se dirigiu para a cozinha. Ele a seguiu, sacudindo a
cabeça. Fazia tanto tempo desde que ele tinha vivido na mesma casa com ela que às vezes
esquecia quão teimosa ela poderia ser.
- Eu não sei o que fazer com você. - ela reclamou quando ele se sentou à mesa da
cozinha. Ela encheu um prato com guisado e o colocou diante dele - Sempre com pressa. Nunca tendo tempo para comer corretamente. Isso vai acabar, agora que você está vivendo
aqui. Eu não vou vê-lo trabalhar demais até se enfiar numa sepultura antes da hora como
Wil...
Ela parou com um gemido que lhe cortou o coração.
- Sinto muito, tia. - disse ele - Eu não queria aborrecê-la.
- Não me importo. - ela sussurrou, limpando as lágrimas de seus olhos - É só que... Eu
sinto tanta falta dele. Isso vem nos momentos mais estranhos.
- Eu sei. - ele disse suavemente - Eu sinto falta dele, também.
Tio William, o magistrado, havia lhe ensinado tudo. Só Deus sabia o que teria
acontecido se Jackson e sua mãe continuassem a viver sua existência precária em Liverpool.
O dia em que seu tio tinha respondido a carta da mãe, vindo para arrebatá-los das garras da
pobreza tinha sido o dia em que Jackson finalmente começou a respirar novamente.
- Coma. - sua tia apertou um garfo na mão dele - Eu não quero fazer você se atrasar.
Ele bufou, mas começou a comer o guisado. Ele não tinha percebido como estava
faminto.
Com franca curiosidade em seu rosto, ela se sentou ao lado dele.
- Então, como foi a reunião com os Sharpes?
- Bem o suficiente. - disse entre mordidas - Fui convidado para a festa em sua casa.
Seu rosto se iluminou.
- Isso é maravilhoso. Eu sabia que a sua associação com eles lhe faria bem. É muito
exclusiva? Haverá muitas pessoas importantes lá?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu gosto, mas... - não lhe restava alternativa, além de dizer a verdade - Ela não mesuporta, tudo bem? Eu seria a última pessoa no mundo com quem ela iria querer se casar. -
pegando o relatório, ele se dirigiu para a porta - Eu tenho que ir.
- Jackson?
- O quê? - ele gritou.
- Se isso for verdade, ela é uma tola.
Lady Célia não era tola. Ela simplesmente sabia que não devia se envolver com um
homem que não sabia a identidade de seu próprio pai. Ele conseguiu um breve aceno decabeça.
- Vejo você hoje à noite, tia.
Quando saiu da casa, uma raiva antiga o sobrecarregou. Ele não se zangaria com tia
Ada por suas palavras, mas ela não entendia. Desde que ele começou a trabalhar para os
Sharpes, ela esperava que sua associação com eles iria elevá-lo na sociedade, e nada que ele
dissesse enfraquecia essa esperança.
Sem dúvida, ela acreditava que o suposto sangue nobre de seu pai o fazia de alguma
forma superior a todos os outros bastardos. Mas um dia ela iria aprender. Um bastardo não
reclamado era um bastardo não reclamado, não importa quem era seu pai.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Uma semana depois, na primeira noite da festa, os convidados se misturavam
alegremente sobre o grande salão e um pouco de dança de improviso estava em andamento,
mas Célia se sentia um pouco deprimida.
Coloque-a com um grupo de homens se vangloriando de suas proezas e tentando
superar uns aos outros, e ela estava perfeitamente em casa. Mas, em reuniões formais, elatinha problemas. Homens se transformavam em criaturas tão tolas, quando confrontados com
as senhoras em vestidos finos. Eles derramavam elogios ridículos ou falavam só do tempo,
como se as mulheres fossem estúpidas demais para qualquer outra coisa. Ou eles se retiravam
em massa para a sala de carteado.
Ela não era adepta de flertar, como Minerva, e ela não lia muito, como sua cunhada
Maria. Tudo sobre o que ela poderia falar era tiro ao alvo, e isso raramente levava um homem
a ver uma mulher sob uma perspectiva romântica.
Mas essa não era a única razão para seu humor deprimido. Seus pretendentes não
estavam agindo de acordo com o plano.
Embora Lorde Devonmont estivesse aqui, o Visconde de Basto tinha dito que somente
poderia vir a Halstead Hall durante o dia. Ele estava relutante em deixar sua irmã sozinha à
noite com apenas servos para cuidar dela. E o duque ainda não tinha chegado. Ele aceitou o
convite para a festa, mas, aparentemente, não tinha pensado que era necessário apresentar-se
em tempo hábil. Ele não tinha enviado nenhuma nota sobre o motivo de seu atraso, também.
Como um típico duque, ele estava fazendo tudo ao seu gosto e assumindo que o mundo
aprovaria. Isso não augurava nada de bom para o seu comportamento como um marido.
A pior parte era que o Sr. Pinter tinha aparecido tarde demais para ela para pegá-lo
sozinho e perguntar o que ele descobriu sobre seus pretendentes. Como ela podia continuar
sem alguma informação privilegiada? Ele sabia que ela esperava por aquilo. Em vez disso, ele
vagava entre os convidados como uma pantera perseguindo a presa.
Quando ele chegou perto de onde ela estava, ela observou que, pelo menos, os temores
de Gran sobre sua roupa tinham sido em vão. Embora fora de moda, a sua refinada casaca
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
azul cobalto com botões dourados e seu colete de seda azul céu eram perfeitamente
respeitáveis. A cor transformava seus olhos cinzentos em um azul hipnotizante, e seu peito eombros preenchiam tanto casaco e colete bastante impressionantemente.
Não que ela se importasse. Ela também não se importava como as calças brancas
agarravam as panturrilhas que eram surpreendentemente musculosas ou como suas coxas se
tencionavam contra o tecido. E daí que ele figurava bem em traje de noite? Seus modos
severos arruinavam tudo.
Embora no momento sua postura fosse tudo, menos severa. Ele estava falando
amigavelmente Lady Kirkwood, que disse algo que o fez rir. Surpreendente! O homem podiarir! Isso transformava tanto seu rosto, suavizando as bordas afiadas e adoçando sua expressão.
Um caroço encheu a garganta de Célia. Por que ela nunca o via rir?
E por que ele estava se divertindo com os Kirkwoods, afinal? Ele não deveria estar
fora questionando os criados de seus pretendentes e entrando furtivamente em seus quartos?
Obtendo informações? Lorde Kirkwood não travava amizade com qualquer um de seus
escolhidos.
O sr. Pinter percebeu seu olhar sobre ele, e sua risada morreu. Em seguida, ele
ofereceu-lhe um aceno de cabeça tão frio quanto qualquer outro que já tinha visto.
Isso provocou seu temperamento. Ela assentiu com a mesma frieza e deliberadamente
virou as costas para ele, só para encontrar lorde Devonmont aproximando.
- Posso ter esta dança, minha senhora? - ele perguntou, com um sorriso genuíno.
Se lorde Devonmont podia sorrir para ela, por que aquele maldito detetive não podia?
- Eu ficaria encantada. - ela disse em uma voz efusiva que esperava alcançar o
intrometido Sr. Pinter - Que bom que você me convidou.
Seus olhos brilharam quando ele lhe ofereceu o braço.
- Que bom que você aceitou.
Enquanto ele a levou para a pista de dança, ela lançou um olhar furtivo de volta para
onde o Sr. Pinter estava olhando para ela e lorde Devonmont com seu olhar impenetrável de
costume. Aquilo fez um arrepio descer por sua espinha.
Em seguida, a valsa começou. Lorde Devonmont era um excelente dançarino, graças a
Deus. Ela gostava de dançar quase tanto quanto ela gostava de atirar. Era físico e energético, e
ela era bastante boa naquilo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Deram algumas voltas em um silêncio confortável. Então, ela não pôde resistir a
espreitar na direção dos Kirkwoods para ver se o Sr. Pinter havia notado sua habilidade navalsa. Mas ele não estava mais com eles. Teria ele finalmente saído para fazer o seu trabalho?
Estaria agora mesmo entrando no quarto de lorde Devonmont?
- Procurando por alguém? - perguntou lorde Devonmont.
Oh, Deus, ela tem sido muito óbvia.
- Certamente que não. - disse ela suavemente.
Ele ergueu uma sobrancelha.
- Então você não estava esperando ver Lyons?Isso a assustou.
- Por que diabos você acha isso?
- Você está no mercado casamenteiro, e Lyons é solteiro. - sua voz se aprofundou –
Assim como eu.
Maldição, ela não poderia deixá-lo conhecer seus planos tão rapidamente. Ele podia
fugir.
- Realmente, lorde Devonmont, não é o que você...
- Chame-me de Pierce. Somos praticamente da família. - ele disse naquela voz rouca e
ladina que seus irmãos costumavam usar com mulheres que queriam levar para a cama. Seus
irmãos não tinham sido sempre discretos em seus flertes.
Vindo de lorde Devonmont, no entanto, aquilo pegou-a completamente de surpresa.
Certamente ele não estava tentando... seduzi-la.
- Você é um primo em segundo grau da esposa do meu irmão, isso dificilmente é uma
conexão familiar.
- Então me chame de Pierce porque somos amigos. - ele a estreitou enquanto giravam,
os olhos brilhando enquanto desciam para seus lábios - Amigos íntimos, se eu conseguir o
meu desejo.
Desta vez não havia dúvida sobre suas intenções. Mas ele era tão experiente e
lisonjeiro que ela não pôde evitar – ela riu. Quando isso o fez franzir a testa, ela tentou
reprimir sua diversão, mas isso só a fez rir mais.
- O que há de tão engraçado? - ele murmurou.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Sinto muito. - disse ela, engolindo sua diversão - É que ouvi meus irmãos fazendo
tais insinuações para as mulheres nesse tom de voz durante anos, mas eu nunca as recebiantes.
O sorriso sensual de Pierce rivalizava com o de Casanova.
- Eu não sei por que não. - disse ele em um sotaque preguiçoso. Seu olhar a percorreu
de modo apreciativo enquanto eles rodavam pela sala - Hoje à noite, nesse vestido roxo, você
parece particularmente atraente. A cor combina com você.
- Obrigada. - Minerva estava tentando fazer com que ela parasse de usar os marrons e
laranjas há anos, mas Célia sempre tinha ridicularizado as opiniões da irmã. Só depois deVirginia dizer exatamente a mesma coisa no mês passado que ela tinha começado a pensar
que devia escutar. E encomendou vestidos novos de acordo.
- Você é uma mulher linda com a figura de uma Vênus e uma boca que poderia fazer
um homem...
- Você pode parar agora. - sua diversão desapareceu. Ela estaria lisonjeada se ele
realmente quisesse dizer aquilo, mas evidente que isso era apenas um jogo para ele - Eu não
preciso de falsos elogios, garanto-vos.
Interesse despertou em seus olhos.
- Será que não lhe ocorreu que eu poderia ser sincero?
- Só se você estiver sinceramente tentando me seduzir.
Ele lançou-lhe um olhar descaradamente carnal enquanto a segurava mais apertado.
- Bem, é claro que eu estou tentando seduzi-la. O que mais eu poderia fazer?
Ela levantou sua voz sobre a música.
- Eu sou uma mulher respeitável, você sabe.
- O que isso tem a ver com alguma coisa?
Ela arqueou uma sobrancelha para ele enquanto se moviam conjunto.
- Mesmo uma mulher respeitável pode ser tentada a, digamos, escapulir com um
cavalheiro para um passeio no pátio iluminado pela lua. E esse cavalheiro poderia roubar um
beijo ou dois...
- Lorde Devonmont!
- Tudo bem. - ele sorriu com tristeza - Mas você não pode me culpar por tentar. Você
parece arrebatadora esta noite.
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- O suficiente para fazer um estrondo muito alto. Mas eu diria que seria o suficiente para assustar um sujeito se disparada.
- Eu ouso concordar. - Virginia começou a sorrir.
- O quê? - perguntou Célia.
- Talvez não fosse má idéia você sair para um passeio ao luar com Pierce. Ele poderia
levar uma sacudida.
Célia riu. Em seguida, as duas começaram a rir.
No momento em que saiu da sala de descanso, ela estava quase esperando que lordeDevonmont a levasse para algum lugar e tentasse violentá-la. Embora ela já tinha disparado a
pistola em uma situação controlada, ela estava querendo testá-la em condições mais típicas.
Mas não foi lorde Devonmont quem ela praticamente atropelou quando ela e Virginia
entraram no salão de baile. Foi o Duque de Lyons.
- Bem, se não é Lady Célia. - disse ele com sua costumeira reserva ducal - E Lady
Gabriel, também. É um prazer.
Ambas as mulheres se inclinaram em reverências.
- Ora, não vamos fazer cerimônia. Eu a conheço desde que você estava aprendendo a
andar.
- É verdade. - Célia comentou. Gabe e o falecido irmão de Virginia, Roger, tinham
sido amigos íntimos do duque, quando ele ainda era um marquês - E você e eu também
estivemos juntos em competições de tiro uma ou duas vezes.
Seus modos se tornaram um pouco mais frios.
- Nós estivemos, de fato.
Oh, Deus, uma vez que ela sempre o tinha vencido, provavelmente não deveria ter
mencionado isso. Ninguém gostava de ser lembrado de tais falhas.
Ele olhou em volta do grande salão, que estava desprovido de música no momento.
- Eu cheguei muito tarde para a dança?
- Eu acredito que as senhoras se revezando ao piano estão fazendo uma pausa para
desfrutar de um pouco de refresco. - disse Célia - Tenho certeza que elas vão começar de
novo em breve.
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Lágrimas ardiam em seus olhos quando eles entraram no laranjal. O fogão Buzaglo
que havia sido recém-instalado mantinha o ambiente surpreendentemente quente para oinverno, e os lampiões a gás lançavam uma luz suave sobre a passarela de azulejos.
Dez laranjeiras em vasos estavam dispostas em uma linha ao longo das janelas. Na
parede oposta, havia uma fileira de bancos para que as pessoas pudessem sentar e desfrutar do
cheiro e da vista das laranjeiras em flor ou repletas de frutos. Mas mesmo os alegres adornos
brilhantes em volta dos vasos não poderiam animá-la.
Porque alguma coisa tinha acontecido com ela. Como ela poderia deixar Lyons fazer
uma oferta se ela pretendia recusar? Ele pensaria que ela estava se recusando por causa daloucura de sua família. E se a notícia de que ele propôs casamento e foi rejeitado se
espalhasse, a situação dele iria piorar. Ela não podia fazer isso com ele.
Mas sua única outra opção era se casar com ele. Ela não tinha certeza de como se
sentia sobre isso, também. Era difícil imaginar passar a vida com um personagem tão elevado.
- Então, isso seria estritamente um casamento de conveniência.
- Não exatamente. Eu esperaria que nós pudéssemos ter um casamento normal, afável.
Afável. Como amigos.
Ele parou para perscrutar seu rosto.
- Vou dar-lhe tempo para pensar sobre isso, minha cara. Sei que soltei isso sobre você,
talvez precipitadamente. Mas posso supor que você esteja ao menos interessada na minha
proposta?
Ela poderia estar. Se...
- Diga-me uma coisa, excelência. Você me considera de algum modo... atraente como
mulher?
Ele parecia alarmado.
- Perdoe-me. Acho que a minha oferta soa um pouco fria.
- Um pouco, sim.
Isso trouxe um brilho aos seus olhos.
- Então talvez isso irá acalmar sua mente. - ele estendeu a mão para pegá-la pelo
queixo, depois baixou a boca para a dela.
Ela prendeu a respiração. Um beijo certamente acalmaria seus receios.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Mas quando seus lábios tocaram os dela, suaves, persuasivos... frios, ela sentiu uma
pontada de decepção. Não que houvesse nada de errado com o seu beijo. Era apenas tão...Cauteloso. Reservado. Como se estivesse testando as águas. Ela não queria um homem
para testar as águas com ela. Ela queria que ele a agarrasse em um abraço apaixonado e lhe
mostrasse, em termos inequívocos, que a achava desejável. Que ele queria...
- Eu sugiro que você solte a dama, senhor. - rosnou uma voz familiar, sobressaltando-a
- Ou você não vai gostar das consequências.
A visão do duque tomando liberdades tinha feito alguma coisa ferver dentro deJackson, que não podia reprimir. Ele agiu estranhamente por impulso, e já se arrependeu.
Porque o duque agora retrocedeu com os movimentos lânguidos de todos esses
homens de alto nível para avaliá-lo com um olhar de desprezo.
- Eu não creio que nós já nos conhecemos, senhor.
Jackson lutou para conter as emoções selvagens jorrando através dele. Lady Célia
estava fuzilando-o com os olhos, e o duque estava claramente irritado. Mas agora que Jackson
tinha metido o nariz nisso, ele não voltaria atrás.
- Sou Jackson Pinter, do Bow Street Office. O irmão desta dama me contratou para...
para... - se ele dissesse que tinha sido contratado para investigar pretendentes, lady Célia
provavelmente o mataria ali mesmo.
- O sr. Pinter está investigando as mortes de nossos pais. - explicou ela em uma voz
sedosa que não enganou Jackson. Ela estava furiosa. - E, aparentemente, ele acha que essa
posição permite-lhe o direito de interferir em assuntos mais pessoais.
Quando Jackson encontrou seu olhar ardente, não pôde resistir a atormentá-la.
- Seu irmão também me contratou para protegê-la de caçadores de fortuna. Eu estou
fazendo o meu trabalho.
Ultraje tomou o rosto do duque.
- Você sabe quem eu sou?
Um pretendente eminentemente elegível para sua senhoria, maldita fosse.
- Um homem beijando uma mulher jovem, inocente, sem o conhecimento ou
permissão de sua família.
Lady Célia o fitava com irritação.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu não disse isso.- É o que parecia. Aparentemente, você tem alguma noção de que eu não tenho
nenhuma restrição, sem capacidade de resistir as atenções de um homem que eu conheço
desde a infância.
- Você não tem idéia do que um homem pode fazer a uma mulher! - Jackson gritou.
Ela empalideceu.
- Foi apenas um beijo.
Ele caminhou até ela, impulsionado por uma loucura que não conseguia controlar.- É assim que começa. Um homem como ele a persuade a um beijo, em seguida, uma
carícia, então...
- Eu nunca iria deixá-lo ir além de um beijo. - disse ela, indignada - Que tipo de
mulher você pensa que eu sou?
Ele apoiou-a em direção à parede.
- O tipo que é muito confiante para perceber do que alguns homens realmente estão
atrás. Você não pode controlar todas as situações, minha senhora. Alguns homens tomam o
que querem, e não há uma maldita coisa que você pode fazer sobre isso.
- Eu sei mais sobre a verdadeira natureza do homem do que você pensa. - ela parou
quando suas colidiram com a parede - Eu posso cuidar de mim mesma.
- Você pode? - ele apoiou as mãos contra a parede em cada lado dela, prendendo-a.
Ele pensou em sua mãe e o desgosto que ela sofreu porque um nobre a tinha desejado.
A náusea o inundou com a idéia de lady Célia alguma vez sofrendo tal coisa, porque ela era
muito irresponsável e ingênua para reconhecer que ela não era invencível.
Curvando-se para se aproximar, ele abaixou a voz.
- Você realmente acredita que pode deter qualquer homem que queira prejudicá-la,
não importa o quão forte e determinado ele seja?
Desafio brilhou em seus olhos.
- Absolutamente.
Estava na hora de alguém lhe fazer perceber sua vulnerabilidade.
- Prove. - ele rosnou. Então, trouxe sua boca até a dela.
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Ela esqueceu a pistola na outra mão, esqueceu que estavam à vista de qualquer um que
pudesse estar olhando pelas janelas que davam para o laranjal, esqueceu-se de que ele tinhaacabado de dar sermão como se ela fosse alguma idiota. Porque ele estava beijando-a agora
como se fosse um anjo. Seu anjo. E Deus a ajudasse, mas ela queria que ele continuasse
beijando-a assim para sempre.
Mas um ruído vindo do fogão – o crepitar de uma lenha se acomodando – pareceu
fazê-lo voltar a si. Ele arrancou os lábios dos dela e olhou para ela um momento, seus olhos
selvagens, sua respiração pesada.
Sua expressão mudou, tornando-se de pedra fria.- Você vê, Lady Célia? - disse ele em sua voz rouca e rude - Um homem pode fazer o
que quiser, se ele tem uma mulher sozinha.
O prazer dela morreu na hora. Isto tinha sido apenas para ensiná-la uma lição?
Raiva rugiu nela. Como ele se atrevia? Lembrando-se da pistola, ela empurrou-a sob
seu queixo e a engatilhou.
- E se ele o fizer, a mulher tem o direito de se defender. Você não concorda?
A surpresa em seu rosto era imensamente gratificante, mas não durou muito tempo.
Estreitando os olhos, ele inclinou-se para sibilar:
- Vá em frente, então. Fogo.
Ela engoliu em seco. Embora não houvesse nenhuma bola, a pólvora por si só,
causaria sérios danos. Ela nunca poderia...
Enquanto ela hesitava, ele tirou a pistola de seus dedos dormentes. Seu olhar
aborrecido a fuzilou.
- Nunca aponte uma arma a menos que você esteja preparada para usá-la.
Ela cruzou os braços sobre o peito, sentindo-se subitamente exposta.
- A maioria dos homens seria intimidado pela simples visão de uma pistola. - ela
murmurou.
- Eu não estava.
- Você não é como a maioria dos homens. - disse ela com firmeza.
Ele reconheceu aquilo com um breve aceno de cabeça. Em seguida, foi até um dos
vasos, apontou para a terra, e disparou. Quando a fumaça se dissipou, ele notou a falta de um
buraco no chão e voltou-se para ela.
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- Pólvora - ele a cravou com o olhar - Ocorreu-lhe que, a menos que disparasse à
queima-roupa, você podia simplesmente irritar o homem a quem você está mirando?- Eu só preciso disso para os homens que estão ao meu redor. - ela resmungou.
- De qualquer forma, da próxima vez que você precisar se proteger, esqueça a pistola e
bata seu joelho entre as pernas do homem tão forte quanto você possa. Isso vai fazer o seu
ponto com a mesma eficácia e dar-lhe tempo de sobra para fugir.
Rubor inundou suas bochechas. Desde que ela tinha irmãos, ela sabia o que ele queria
dizer, mas não era algo que ela jamais teria pensado fazer. Uma pena, pois teria lhe caído bem
com Ned.- Por que você está me dizendo isso?
- Eu quero que você saiba como se defender se alguém tomar liberdades.
- Mesmo que a pessoa seja você?
Uma estranha luz brilhava em seus olhos quando ele guardou sua pistola no bolso.
- Especialmente se for eu.
O que ele queria dizer com isso?
- Sr. Pinter, sobre o nosso beijo...
- Eu estava fazendo um ponto. - disse laconicamente - Nada mais. Reclame com seus
irmãos sobre isso e me demita se for preciso, mas não se preocupe, não importa o que você
faça, isso não vai acontecer novamente.
Ela prendeu a respiração. Como ele podia ser tão indiferente? Ele a beijou de forma
tão convincente, tão docemente...
Tudo começou assim com Ned, também, e entretanto isso não significava nada para
ele. Ele fez aquilo apenas para impressionar seus amigos.
O Sr. Pinter se dirigiu para a porta.
Sufocando sua dor, ela gritou:
- Onde você está indo?
Ele fez uma pausa para lançar-lhe um olhar gelado.
- Eu tenho quartos dos pretendentes para vasculhar e servos para interrogar, lembra?
- Eu quero a minha pistola de volta. - ela retrucou.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Você vai recuperá-la amanhã. Dada a sua crença tola de que levá-la irá protegê-la em
qualquer circunstância, é melhor que você não a tenha para se esconder atrás. Talvez, então,você não será tentada a ter encontros privados com cavalheiros atrevidos.
Um rubor quente queimou suas bochechas.
- O único cavalheiro atrevido contra quem eu preciso de proteção é você. Da próxima
vez que eu o tiver na mira, eu vou atirar em você.
- Então é melhor você não errar. - ele falou lentamente - Porque se você apontar uma
arma para mim de novo, eu vou prendê-la por agredir um oficial da lei.
Enquanto ela ainda estava ofegante, ele saiu do laranjal. Ela pegou sua bolsa e atirou-ana porta assim que se fechou. Ele era uma besta! Um monstro! E ainda a fez esquecer de
perguntar-lhe se ele tinha descoberto algo sobre seus pretendentes!
Lágrimas surgiram em seus olhos. Era tão... tão típico dele aturdi-la dizendo uma coisa
tão horrível. Ela poderia jurar que ele fez isso de propósito. Ele estava sempre passando por
cima dela. Beijá-la apaixonadamente um minuto e ameaçar mandar prendê-la no próximo – o
diabo afetado!
Ela desabou sobre um banco, lutando para conter as lágrimas. Ela não iria chorar por
ele. Ela não faria isso! Os homens eram criaturas terríveis. E Gran queria que ela se casasse
com um deles?
Oh, céus, o que estava fazendo? Lorde Devonmont, obviamente, não estava
interessado em casamento. O visconde chegava de manhã, e se a pedisse em casamento, Gran
poderia abandonar seu ultimato apenas para manter um estrangeiro fora da família.
Então, havia o duque. Seu beijo poderia não tê-la excitado, mas pelo menos ele
buscava uma conexão respeitável, e Gran estaria extremamente impressionada por uma
proposta dele. Célia só não tinha certeza se ela poderia tirar proveito disso.
Mas ela arrumaria isso de alguma forma. Então o Sr. Pinter iria se arrepender de ser
tão terrível para ela.
Jackson atravessou a porta e entrou em um corredor para evitar os servos que
atravessam o pátio em direção ao laranjal, sem dúvida atraídos pelo tiro de pistola. Que Célia
lidasse com eles. Ele não poderia falar com ninguém agora.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Aí está você, senhor. - disse uma voz atrás dele - Eu pensei que poderia ter sido você
que veio aqui.- Que diabos significa isso? - ele rosnou enquanto se virava para quem tinha sido tolo
o suficiente para segui-lo.
Era John, o mais antigo lacaio de Stoneville e o que o marquês mais confiava. O
homem empalideceu.
- E-eu imploro seu perdão, mas eu pensei que você gostaria de saber o que eu descobri
sobre a babá e Sr. Virgil. Você me pediu para procurar por eles.
- Sim, eu me lembro. Obrigado. - Jackson tinha recorrido a John porque, embora olacaio não estivesse com a família na ocasião das mortes, ele conhecia quase todos os que
tinham estado. Jackson forçou-se a sorrir, a relaxar, a se comportar como se não estivesse
aqui pensando o quanto ele queria desonrar a dama mais jovem da casa - Perdoe-me, eu tenho
algumas coisas em minha mente agora, e isso deixou-me irritado.
As palavras de Célia – lady Célia – espontaneamente saltaram em sua mente: Será
mais fácil trabalhar em conjunto, se você não for sempre tão espinhoso.
Ele reprimiu um grunhido. Nunca seria fácil trabalhar com ela.
Cautelosamente, John se aproximou para entregar-lhe um pedaço de papel.
- Temo não ter localizado todos os servos que você pediu ainda. Mas aqui está uma
lista dos que eu consegui. Estou quase certo de que a babá – isto é, a sra. Duffett – vive em
High Wycombe. Anotei o último endereço que alguém tinha dela, mas se você me der um dia
para falar com um empregado aposentado em Ealing, vou confirmar esse e quaisquer outros
na lista.
Jackson pegou o papel.
- Eu apreciaria isso, muito obrigado.
Normalmente, ele iria até High Wycombe e checaria o endereço por si mesmo, mas
era uma viagem de quase duas horas de carruagem e ele precisaria de pelo menos metade de
um dia. Ele não se atrevia a ficar longe de Halstead Hall por tanto tempo com os malditos
pretendentes de Lady Célia tentando ficar a sós com ela. Assim, poderia esperar até o final da
festa.
Enquanto John se virava para ir, algo ocorreu a Jackson.
- A propósito, você descobriu se a babá já usou elixir paregórico com as crianças?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Oh! Sim, eu esqueci. O mordomo disse que ele acredita se lembrar que isso aparecia
nas contas dos imóveis ao longo do tempo. Mas ele teria que verificar para ter certeza. Elequeria saber se você queria que ele fizesse isso. - John franziu a testa - E ele estava um pouco
curioso para saber por que você queria saber.
Curioso não era bom, não se Jackson ia manter esta linha particular de investigação
secreta pelo bem de Lady Célia.
- Algo que um dos Sharpes disse me fez pensar sobre isso. Mas diga a ele para não se
preocupar.
Ele perguntaria a babá quando ele a encontrasse, mas ele não tinha certeza se valiamesmo a pena mencionar isso.
Eu sinto em meus ossos que era real.
Ele suspirou, lembrando quão fervorosamente Lady Célia tinha dito essas palavras.
Não importa quantos problemas ela lhe dava, e o quanto ele queria ficar longe dela, não
poderia simplesmente ignorar o seu sonho, sem investigar. Ela podia ser a mulher mais
enervante que já conheceu, mas ela merecia mais do que isso.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Célia não ficou surpresa ao encontrar-se sozinha à mesa do café. Ainda era cedo para
que as pessoas tivessem levantado, considerando-se que a dança e o carteado tinham ido até
bem depois da uma da manhã. Normalmente ela ainda estaria na cama também, mas não tinha
sido capaz de dormir.
Não foi por causa de seus pretendentes, entretanto. O flerte de lorde Devonmont nofinal da noite havia demonstrado que sua menção a casamento não o tinha enviado
afugentado. E o duque tinha dançado com ela duas vezes. A segunda vez ele foi muito
amável, forçando-a a considerar seriamente a possibilidade de aceitar sua oferta.
Só uma coisa a impedia: seu beijo frio. Especialmente quando comparado com os
beijos ardentes do Sr. Pinter.
Maldito fosse o homem. Não importava o quanto ela dissesse a si mesma que seus
beijos não quiseram dizer nada, seu orgulho ferido queria acreditar no contrário. Seu orgulho
ferido insistia que tinham sido muito apaixonados para ser apenas uma lição.
Seu orgulho ferido era uma maldita chateação.
- O Visconde de Basto, minha senhora. - disse uma voz vinda da porta.
Com um sobressalto, ela se virou para encontrar um lacaio conduzindo o visconde
para a sala de desjejum.
- Bom dia, senhor. - ela levantou-se para dizer alegremente, feliz por se distrair de seus
pensamentos - Você chegou cedo, eu vejo.
Com um largo sorriso, ele caminhou até pegar a mão dela e levou-a aos lábios,
beijando-a conforme a moda Continental.
- Eu não queria perder um momento do meu tempo com uma linda senhora.
Às vezes, ela tinha que se esforçar para entender as suas palavras através de seu forte
sotaque, mas ela entendeu isso perfeitamente.
- Estou feliz por isso. - ela fez um gesto para o aparador – Aceite um desjejum.
- Obrigado, eu acredito que o farei. Deixei a cidade sem comer. - ele piscou para ela -
Eu estava com muita pressa para vê-la.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela reprimiu uma risada. Às vezes, ele era a versão portuguesa de lorde Devonmont.
Enquanto ele caminhava até o aparador, ela sentou-se e tentou ignorar o que ele usava,mas seu traje ultrajante era uma de suas poucas falhas. Ela entendia que a moda era diferente
em Portugal, mas na verdade, ela nunca tinha visto tal pavão!
Ainda assim, ela poderia dizer que uma boa forma estava sob seu colete de veludo
vermelho e calças de cetim verde. Felizmente o casaco era marrom, o que ajudou a atenuar a
vivacidade das outras cores, embora ele usasse a gravata em um nó elaborado e bastante
antiquado.
Espontaneamente, o comentário do Sr. Pinter sobre ele esvoaçou em sua cabeça: Bastoé um idiota português que é muito velho para você e claramente busca por alguma coisa doce
e jovem para cuidar dele em seus anos de declínio.
Ela fez uma careta. Por que diabos o Sr. Pinter achava o homem tão velho? O cabelo
de Lorde Basto era negro como a noite, onde até mesmo Oliver estava começando a mostrar
tons de cinza. Ela diria que ele tinha uma idade próxima a de Oliver – trinta e nove anos, no
máximo. Isso era apenas quinze anos mais velho que ela, certamente não fora do reino da
possibilidade de um marido.
Ela desejava que ele não fosse tão peludo, no entanto. Ele mantinha sua barba e bigode
bem aparado, e ela entendeu que era bastante comum no exterior, mas nenhum homem na
Inglaterra usava bigodes cheios. A primeira coisa que faria se eles se casassem era convencê-
lo a fazer a barba.
Sentou-se ao lado dela na mesa com um prato cheio de ovos e linguiça e lançou-lhe
um olhar sério.
- Eu devo pedir desculpas, minha senhora. Desejaria ter podido acompanhá-la aqui à
noite também, mas é muito difícil... como é que se diz... companhia ... para a minha irmã
doente.
- Companhia? Oh, você quer dizer uma acompanhante?
Ele sorriu agradecido.
- Sim, essa é a palavra. A acompanhante deve falar português, e isso não é tão fácil de
encontrar. Eu só pude contratar a uma senhora, e ela só pode vir durante o dia.
- Sim, eu suspeito que há poucas mulheres inglesas que falam português. Você tem
sorte que você encontrou alguém que o faz.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Não deve ser maior. - disse ela - Melhor, talvez, mas eu sou exigente com minhas
armas de fogo.- Ela venceu todos nós em algum momento ou outro em tiro ao alvo. - o duque disse
secamente - A senhora provavelmente poderia bater uma mosca a cinquenta passos.
- Não seja tolo. - disse ela com um sorriso - Um besouro, talvez, mas não uma mosca.
- No momento em que as palavras saíram de sua boca, ela poderia ter chutado a si mesma. As
damas não se orgulhavam de sua pontaria, não se quisessem prender maridos.
- Você deve vir atirar conosco. - disse Oliver - Por que não?
A última coisa que ela precisava era de vencer seus pretendentes em tiro ao alvo. Ovisconde, em particular, iria levar aquilo muito mal. Ela suspeitava que os homens
portugueses preferiam que suas mulheres fossem flores frágeis.
- Não, obrigado. - disse ela - Tiro ao alvo é uma coisa, mas eu não gosto de caçar aves.
- Fique à vontade. - disse Gabe, claramente feliz por fazer um passeio só para
cavalheiros, já que ele sabia perfeitamente bem que a caça de aves não a incomodava.
- Vinde então, Lady Célia; - disse Lorde Devonmont - Você estava comendo perdizes
no jantar da noite passada. Como você pode discutir sobre caça de aves?
- Se ela não quiser ir, deixe-a ficar. - Gabe declarou.
- Ela não pássaros ela tem uma objeção em atirar em pássaros. - disse Pinter em tom
de insulto - Sua senhoria simplesmente não pode acertar um alvo em movimento.
Ela engoliu uma réplica ardorosa. Não assustar os pretendentes.
- Isso é ridículo, Pinter. - disse Gabe - Eu vi Célia... ow! Que diabo, Oliver? Você
pisou no meu pé!
- Desculpe, meu velho, você estava no caminho. - Oliver disse enquanto ia até a mesa
- Eu acho que Pinter está certo, no entanto. Célia não pode acertar um alvo em movimento.
- Oh, pelo amor de Deus. - ela protestou - Eu certamente posso acertar um alvo em
movimento! Só porque escolhi não atirar nos pobres pássaros indefesos...
- Conveniente, não é, sua súbita aversão a atirar em “ pobres aves indefesas”? - disse
Pinter com um olhar presunçoso para lorde Devonmont.
- Conveniente, de fato. - lorde Devonmont concordou - Mas não é surpreendente. As
mulheres não têm a mesma capacidade de seguir um pássaro em voo que um homem...
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Então, ele se certificou de que ela não fizesse tal coisa. Se eles fossem dignos dela,
teriam que ser dignos da verdadeira Célia, não alguém que ela fingisse ser. Pessoalmente,considerava-os todos tolos por não ver que ela estava representando um ato.
E ela não podia ver que um casamento construído sobre essas enganações iria falhar?
Não, ela estava muito cega por sua determinação em provar que sua avó estava errada
sobre ela. Bem, ele não podia deixá-la tropeçar em algum envolvimento idiota com lordes que
não a mereciam. Especialmente depois do que tinha descoberto sobre eles.
- Vejo que você está acostumado a caçar perdizes, sr. Pinter. - Lyons comentou
enquanto ele, também, recarregava.- Meu tio me levou para caçar algumas vezes. - respondeu Jackson.
Os batedores espantaram as perdizes. Enquanto as aves subiam, ele e os outros
atiraram. Ele acertou outra perdiz.
Eles foram se acumulando. Para a competição, Stoneville tinha designado um limite de
tempo de duas horas. Jackson não tinha certeza de quanto tempo tinha passado, mas
adivinhava a partir da posição do sol que o fim da primeira hora estava chegando.
Assumindo que ele manteria o que abatesse, sua tia estaria em êxtase sobre a
abundância de aves de caça para a sua mesa.
- Seria seu tio William Norris, o magistrado? - Stoneville perguntou a Jackson quando
todos eles se adiantavam novamente.
- Sim. Seus amigos gostavam de caçar. Às vezes, eu ia junto.
- E eu que pensei que você só disparava contra pessoas. - Célia comentou do outro
lado dele.
- Eu raramente preciso atirar no exercício das minhas funções. Mas eu tenho que usar
minha pistola ocasionalmente. - ele lançou um olhar para ela - Ao contrário de você, minha
senhora, eu não carrego a minha para exibição.
Suas bochechas enrubesceram, mas ela apenas fungou e parou para recarregar
novamente. Assim como ele.
Ele provavelmente devia parar de atormentá-la sobre sua maldita pistola de bolso, mas
isso ainda o perturbava. Com pólvora ou não, tal arma poderia facilmente provocar um
homem a atacá-la.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ainda assim, Jackson admitiu que provavelmente não teria esse efeito neste grupo.
Eles não pareciam ser do tipo valentão, apenas do tipo seduzir-uma-mulher-até-sua-cama.Como por suas habilidades de tiro, Lyons era um bom atirador, mas Devonmont não parecia
levar o esporte a sério. Basto foi a grande surpresa. Era evidente que ele tinha alguma
experiência com armas. Ele era hábil em sua carga e um atirador decente, também. Mas não
era particularmente rápido. Ele ficava lançando olhares para Célia que eram cheios de anseio
e talvez desejo.
Jackson não gostou nem um pouco. Quando entregasse-lhe o seu relatório, ele
enfatizaria a inadequação absoluta do visconde como um pretendente. De Devonmonttambém.
A inadequação de Lyons era mais obscura. Mas Jackson ainda poderia fazer um caso
contra o homem, e ele tinha toda a intenção de fazê-lo, assim que pudesse ficar sozinho com
ela. De preferência em uma área pública onde o que aconteceu entre eles na noite passada não
poderia ocorrer novamente.
Mentiroso. Você quer beijá-la tanto que você pode sentir o gosto.
Era uma maravilha que ele pudesse atirar em linha reta com ela de pé tão perto. Ela
tinha se vestido para atrair novamente hoje, desta vez em um traje de montaria pesado da cor
da floresta. Ele tornava seus olhos castanhos apenas verde o suficiente para lembrá-lo que ela
era uma Sharpe, com os mesmos olhos que a maioria deles. A alfaiataria cara de seu traje de
lã, um cruzamento entre um vestido e um casaco, lembrou-lhe que ela era uma dama e uma
herdeira, especialmente desde que ela se absteve de vestir seu avental de costume.
Ele nunca a tinha visto atirando e tinha assumido que seu talento devia ser exagerado.
Não era. Ele não tinha sido capaz de manter o controle de seus acertos enquanto se
concentrava em seus próprios alvos, mas estava bastante certo que o número chegava perto do
seu. Ele observou sua concentração, o cuidado que ela tinha em mirar, o jeito que ela
compensava o vento e outras variáveis. Ele nunca tinha conhecido outra mulher como ela. Ela
- Isso não é maneira de tratar os nossos convidados, mana. - Stoneville repreendeu -
Nós provavelmente deveríamos ir para o campo leste de qualquer maneira, isso é apenas paranos divertirmos. Senhores e senhora, larguem suas armas e vamos ter algum refresco. Temos
vinho e cerveja, e Cook enviou algumas coisas finas no caso de ficarmos com fome, também.
Os cavalheiros pareciam felizes por descansar, mas Célia parecia descontente. Jackson
escondeu um sorriso. Alguém poderia pensar que ela saltaria com a oportunidade de flertar
com seus pretendentes, mas ela estava focada apenas em vencer. Gostava disso sobre ela.
Os lacaios arrumaram rapidamente uma mesa com pratos de pão, manteiga, queijo e
bolo. Mas foram as canecas de estanho de cerveja que Jackson acolheu, precisando de algumacoisa para aquecer seu sangue. O clima estava frio, e ele notou Célia tremendo, mesmo em
seu traje de lã, embora ela mesma não parecesse notar aquilo. Ela estava preocupada com os
servos que estavam contando os pássaros nos sacos para dar-lhes um relatório de quem estava
à frente no tiroteio.
Jackson serviu-lhe uma caneca de cerveja e se aproximou para entregá-la a ela.
- Beba isso, minha senhora. Vai aquecê-la.
- Obrigada. - murmurou ela pegando a caneca.
Seus dedos roçaram os dela, e seu olhar subiu ao encontro do dele. Por um longo
momento eles olharam um para o outro, e ele se lembrou de quão suave sua boca tinha sido
ontem à noite, quão doce era o cheiro dela enquanto ele a apoiava contra aquela parede e...
- Lady Célia, aceita um pouco de bolo de limão? - Basto perguntou com uma voz dura
que era muito possessiva.
Ela saltou como se pega em um ato desobediente. Colando um sorriso ao seu rosto, ela
caminhou até o visconde.
- Eu adoraria, obrigada. - disse ela sem olhar para trás para Jackson.
Enquanto isso, ele não conseguia tirar os olhos dela. Como ela podia até mesmo
tolerar esse asno, muito menos dar as boas-vindas a sua atenção? Toda palavra que saía da
boca do sujeito era motivada por um desejo de ganhar a sua fortuna.
Mas ela não sabia disso ainda.
- Então, Gabe, - o duque disse enquanto se servia de um pouco de vinho - após esta
disputa, você deveria experimentar a minha nova arma Manton com detonador espoleta.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- O mesmo, embora eu nunca poderia tê-la manejado tão bem se eu a tivesse usado
hoje. Vou ter que parar de ir e voltar entre ela e a pederneira. Mas eu preciso de mais tempo para praticar antes de começar a usar a arma percussão exclusivamente.
- Preciso de mais prática também. - disse ela.
- Talvez pudéssemos praticar juntos em Marsbury House em algum momento. - disse
ele.
- Eu desfrutaria disso. - ela ignorou a vozinha lhe dizendo que incentivar o carinho do
duque estava errado quando ela não tinha certeza se queria casar com ele.
- Sim, lady Célia sempre gosta de ensinar um homem como usar sua arma. – o sr.Pinter comentou - Você não poderia pedir um tutor melhor, excelência.
Quando o duque se enrijeceu compreensivelmente, ela olhou para o Sr. Pinter.
- Sua Graça não precisa de tutoria. Ele atira muito bem. E consegue permanecer
civilizado, ao mesmo tempo, o que é mais do que eu posso dizer de você, senhor.
Por que o Sr. Pinter era tão difícil? Já era ruim o suficiente que ele a tivesse incitado a
esta competição, tinha também que fazer seus pretendentes se ressentirem dela? Até agora,
eles tinham tomado a sua participação nesta competição sem problemas, mas se ele
continuasse a provocá-los...
O sr. Pinter fez uma careta quando todos pararam para recarregar.
- Civilidade é para vocês aristocratas. - sua voz era mal-humorada - Nós, meros
mortais não vemos sentido nisso.
- Então, é um milagre que alguém já o contratou para fazer qualquer coisa. - ela
respondeu - Civilidade é a base de uma sociedade educada, não importa qual o status de um
homem.
- Eu pensei que o dinheiro era o alicerce. - ele respondeu - Por que mais o ultimato de
sua avó fez todos vocês correrem na tentativa de encontrar cônjuges?
Foi uma coisa desagradável a dizer e ele sabia disso, pois ele lançou-lhe um olhar
beligerante assim que as palavras saíram de sua boca.
- Eu não sei por que você devia reclamar sobre isso. - disse ela maliciosamente -
Nossa situação proporcionou-lhe completamente uma boa chance para engordar seus próprios
bolsos.
- Célia, - Oliver disse em voz baixa - recolha suas garras.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Os batedores espantaram as perdizes. O sr. Pinter derrubou outro pássaro, um músculo pulsando em sua mandíbula enquanto eles todos atiravam.
- Eu imploro seu perdão, minha senhora. Às vezes, minha língua foge ao meu bom
senso.
- Tenho notado. - ela pegou os cavalheiros observando-os com interesse e forçou um
sorriso - Mas desde que você é bom o suficiente para pedir desculpas, vamos esquecer o
assunto, não é?
Com um aceno de cabeça esticado, ele reconheceu o seu pedido de uma trégua.Depois disso, ambos se concentraram em atirar. Ela estava determinada a vencê-lo, e
ele parecia igualmente determinado a vencer os outros cavalheiros. Ela tentou não pensar
sobre o porquê, mas a possibilidade de outro beijo dele a deixava nervosa e animada.
Enquanto o fim da segunda hora de tiro se aproximava, as mãos ficaram úmidas.
Enquanto ela e os outros continuavam atirando, Oliver pediu a contagem a partir do guarda-
caça. Ela e sr. Pinter ainda estavam nuca e pescoço, e o duque havia caído atrás deles por mais
um.
Ela ouviu uma maldição do sr. Pinter e olhou em sua direção.
- O que está errado?
- Apenas uma falha de ignição, minha senhora. - disse laconicamente - Acredito que
preciso de uma nova arma.
Será que ela deveria ir em frente? Os outros foram, por isso ela devia, também, no
entanto, parecia de alguma forma injusto tirar proveito de algo que não tinha nada a ver com a
sua capacidade de atirar. Os servos se apressaram a fornecer-lhe uma nova pederneira, mas
ele já tinha perdido terreno.
Quando Oliver pediu tempo, alguns momentos depois, ela tinha vencido todos eles.
Mas ela tinha vencido o sr. Pinter por apenas um pássaro.
- Parece, lady Célia, que você ganhou uma nova arma. - disse o duque graciosamente.
- Não. - respondeu ela. Todos olharam para ela - Não parece esportivo vencer um
desafio só porque um dos meus adversários tinha uma arma de fogo com defeito. Que nós
fornecemos a ele, diga-se de passagem.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Gabe piou, satisfeito por ter escapado de comprar-lhe uma arma. O duque e o viscondefizeram uma careta, enquanto Devonmont apenas pareceu divertido, como de costume.
Tudo isso desapareceu quando o olhar do sr. Pinter caiu para a sua boca.
- Bem feito, Pinter. - disse Oliver, batendo-lhe no ombro - Você, obviamente, mais do
que ganhou um beijo.
Por um momento, a fome crua brilhou em seus olhos. Em seguida, foi como se um véu
descesse sobre seu rosto, suas feições ficaram em branco. Ele aproximou-se dela, abaixou a
cabeça...E beijou-a na testa.
O rubor inundou suas bochechas. Como ele se atrevia a beijá-la na última noite como
se ela fosse uma mulher, e então tratá-la como uma criança na frente de seus pretendentes! Ou
pior, uma mulher sob sua proteção!
- Graças a Deus que isso está feito. - disse ela com altivez, tentando manter alguma
dignidade.
Todos os homens riram, exceto o sr. Pinter, que a observava com uma expressão
fechada.
Quando os outros cavalheiros o cercaram para felicitá-lo pelo seu bom tiro, ela
tramava. Iria fazê-lo pagar por cada observação, cada embaraço de hoje, assim que tivesse a
chance de pegá-lo sozinho.
Porque ninguém a fazia de boba e se saía com isso.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
claro a partir das cinzas da lareira que um fogo tinha sido aceso há não muito tempo atrás. A
vassoura de cabo curto nas proximidades e um cobertor de lã completavam a imagem doretiro privado de alguém.
Dela.
- Eles não lhe deram uma sala de estar grande o bastante, minha senhora? - ele
perguntou enquanto ela se inclinava para colocar um pouco de carvão na lareira, e depois
usava uma pedra e alguns gravetos para acender o fogo.
Ela o olhou por baixo de cílios rebaixados.
- Você não tem idéia do que como é estar cercado por uma família como a minha.Temos espaço suficiente para uma centena de convidados, mas todo mundo parece
determinado a permanecer nos mesmos dez aposentos. Minha família não sabe o significado
de privacidade.
Endireitando-se, ela virou-se para encará-lo.
- Às vezes eu só quero ficar longe de todos eles. Especialmente nos últimos tempos,
com Gran respirando no meu pescoço sobre casamento. Às vezes eu vou atirar, e às vezes... -
ela encolheu os ombros.
- Você vem aqui para se esconder.
Seus olhos brilharam para ele.
- Escapar. Não é a mesma coisa.
Ele foi até a mesa e pegou um livro, depois sorriu para o título: Munição: Um Tratado
Descritivo. Ele passou pelos outros – Instruções aos jovens desportistas em tudo o que se
relaciona às armas e tiro ao alvo, O compêndio do atirador ... e por incrível que pareça, um
livro chamado Emma.
Quando aquilo o fez erguer um olhar questionador em sua direção, ela enrubesceu.
- Não conte a Minerva sobre isso. Ela não vai ficar feliz em saber que estou lendo um
romance de uma mulher que ela considera sua concorrente, mesmo que a autora esteja morta.
- Eu nem sonharia em mencioná-lo. Embora esteja surpreso por você ler romances.
- Eu tenho outros interesses além de armas, você sabe.
- Eu nunca disse o contrário.
- Mas você me acha uma completa moleca. Admita-o.
Ele mediu suas palavras.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu acho que você é uma mulher com alguns interesses incomuns que vem a ser
semelhantes aos de alguns homens. Esses interesses, no entanto, não a tornam uma moleca. Nenhuma moleca iria atiçar seu sangue do jeito que ela fazia agora em seu traje
elegante, apesar das manchas negras de pólvora ao longo de suas mangas e a lama seca ao
longo de sua bainha. E nenhuma moleca iria mantê-lo acordado ontem à noite imaginando
como seria levantar a saia para que ele pudesse passar as mãos ao longo das faixas pálidas de
coxa que estavam acima de suas ligas.
- E contudo, - disse ela com voz rouca - você me beijou como se eu fosse alguma
pirralha sob a sua proteção. Deus o livre de me tratar como uma mulher desejável na frentedos meus pretendentes. Poderia dar-lhes ideias.
Ele olhou para ela, atordoado. Ela estava com raiva porque ele tinha concedido a ela o
respeito que ela merecia?
- Perdoe-me, minha senhora. - disse acidamente - Eu não achei que você quisesse que
eu a jogasse de costas na grama e a violentasse. Vejo que estava enganado.
Duas manchas de rubor apareceram em seu rosto.
- Há uma grande distância entre me violentar e me tratar como uma criança. Os
cavalheiros esperavam que você me beijasse nos lábios, como eles teriam feito. Você ganhou
um tal beijo, depois de tudo. Quando você não o tomou, tenho certeza que eles pensaram que
era porque eu era de alguma forma... pouco atraente para você. E isso apenas fere a minha
causa.
Sua causa, que era ser prometida a um desses asnos. A raiva ferveu nele.
- Deixe-me ver se eu entendi corretamente. Você queria que eu a beijasse com algum
grau de paixão para que seus pretendentes ficassem convencidos de sua conveniência como
uma mulher. Está certo?
Ela lançou-lhe um olhar ressentido, depois assentiu.
Ele se aproximou, incapaz de conter seu temperamento.
- Não é o suficiente para você que já estejam latindo em seus calcanhares como cães
apaixonados? Que estejam segurando sua mão na mesa do café da manhã e convidando-a para
sessões de treinos tête-à-tête em suas propriedades?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Jackson. - ordenou, em voz baixa, instável, encorajado pelo olhar derretido em seus
olhos - Diga meu nome de batismo.Seus exuberantes cílios escuros baixaram enquanto o rubor cobria suas bochechas.
- Jackson...
Sua respiração ficou presa na garganta com a intimidade daquilo, e o fogo explodiu
em seu cérebro. Ela não estava empurrando-o, por isso, para o inferno com a tentativa de ser
um cavalheiro.
Ele tomou sua boca selvagemente desta vez, saqueando todas as partes do seu calor
sedoso enquanto seu sangue pulsava forte em suas veias. Ela tinha gosto de vinho tinto e bolode limão, tão azedo e doce ao mesmo tempo. Ele queria devorá-la. Ele queria tomá-la, aqui
nesta sala.
Então, quando ela puxou seus braços e se afastou, ele a seguiu.
Ela não parou de recuar, mas também não virou as costas e correu.
- Ontem à noite você alegou que isso não aconteceria de novo.
- Eu sei. E mesmo assim aconteceu. - como alguém em um antro de ópio, ele tinha
estado desejando-a por meses. E agora que ele de repente teve um gosto daquilo que desejava,
ele tinha que ter mais.
Quando ela bateu as costas contra a mesa, ele pegou-a pela cintura. Ela virou a cabeça
antes que ele pudesse beijá-la, de modo que ele se posicionou para enterrar o rosto em seu
pescoço para acariciar a delicada garganta que esteve cobiçando.
Com um arrepio, ela deslizou as mãos até seu peito.
- Por que você está fazendo isso?
- Porque eu quero você. - ele admitiu, condenando a si mesmo - Porque eu sempre quis
você.
Em seguida, ele cobriu a boca com a sua mais uma vez.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela prendeu a respiração. - O-o que você está fazendo?
- Continuando suas aulas. - Ele espalhou aberto seu vestido, para expor suas roupas de baixo. - Eu quero te provar. Você vai me deixar, querida?
Querida? Isso por si só teria suavizado sua determinação, pois nenhum homem jamais a
tinha chamado de uma coisa tão linda. Mas o fato de que ele estava pedindo o que Ned tinha
tentado forçar dela, derreteu sua resistência ainda mais.
- Estou disposta a repetir uma lição quantas vezes for preciso para aprendê-la. - disse ela,
chocada com sua própria ousadia.
Sua resposta foi desamarrar a parte superior de seu espartilho e puxar os bojos para baixo, para expor sua camisa. Ela arrastou um longo suspiro, quando o frio da sala fez seus
mamilos endurecem, debaixo da roupa. O fogo que saltou no seu rosto era tão quente que
provocou chamas abaixo, em sua barriga.
- Que lição é essa? - Ela engasgou.
Seu olhar selvagem encontrou o dela. – Isso, mesmo um bastardo baixo pode ser tentado
acima de seu posto quando uma senhora é tão linda como você.
- Uma senhora? Não um moleque?
- Eu queria que você fosse um moleque, querida. - disse ele amargamente. - Então você
não teria viscondes, condes e duques disputando seus favores.
Ele estava com ciúmes? Oh, quão maravilhoso ele era! - E Bow Street Runners? - Ela
cutucou.
Ele lançou um olhar escuro que, aparentemente, supôs que era para servir como sua
resposta, pois ele, em seguida, inclinou-se para fechar a boca sobre um dos seios cobertos
com a camisa.
Bom. Céus. Que delícia era isso? Ela não deveria permitir isso. Mas o homem por quem
tinha sido fascinada por meses, a tratava como se realmente a encontrasse desejável e ela não
queria que ele parasse.
Segurando a cabeça junto a ela, exultou com a maneira faminta que ele chupava seu seio
através de sua camisa, virando os joelhos em água e seu sangue em vapor.
Ele dava prazer a seu peito com dentes e língua, enquanto sua mão encontrou o outro
seio e provocou o mamilo até endurecê-lo. Seu pulso saltou tão alto que ela temia que ela
fosse desmaiar. - Jackson... ohhh, Jackson... Eu pensei que você... me desprezava.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
O olhar de Gran virou aço. - Na verdade, ele não pode permitir isso, porque ele está
muito perto de ser nomeado magistrado-chefe. Qualquer aparência de impropriedade emdireção a irmã de um cliente pode afundar essa nomeação. - Gran procurou seu rosto. - A não
ser, é claro, que ele se case com a mulher. A mulher rica, de classe, aumentaria suas chances.
Levou tudo do controle da Celia para parecer despreocupada, embora seu coração
clamasse em seu peito. Jackson estava na fila para um compromisso importante? Por que ele
nunca mencionou isso?
Porque ele sabia o que você acha de suas propostas. Porque ele sabia que iria colocá-la
em guarda enquanto ele estava fingindo a desejar loucamente. Não, ela não podia acreditar que seus doces beijos e carícias tinham sido calculados. Eles
tinham sido muito imprudente, muito apaixonados. Poderia tal coisa realmente ser fingido?
Ele tinha sido sempre franco com ela, não estava nele para representar assim.
Estava?
Ela forçou um sorriso em seus lábios, determinada a não deixar as palavras de Gran
afetá-la até que ela pudesse descobrir a verdade. Gran era conhecida por suas estratégias
tortuosas. Isso pode ser apenas mais uma dessas.
Mas para quê?
- Eu não sei por que você acha que o sr. Pinter seria pego em uma impropriedade
comigo, de todas as pessoas. Ele não consegue ficar na mesma sala comigo.
- No entanto, ele bateu em seus pretendentes esta tarde para que pudesse ganhar um beijo
de você.
Celia deu uma risada frágil. - Pelo contrário, para que ele pudesse evitar ter que pagar a
sua parte do rifle, que teria me devido se eu tivesse ganhado. Sr. Pinter não é nada se não tiver
cuidado com seu dinheiro. Você não ouviu o conto inteiro? Ele me deu um beijo na testa.
Dificilmente é a ação de um homem em busca meus favores.
Com uma tentativa de indiferença, ela se abaixou para pegar um livro. - Em qualquer
caso, mesmo que ele estivesse tentando me cortejar, não é como se eu caísse em seus truques.
Tenho três pretendentes perfeitamente elegíveis aqui, esta semana, por que eu deveria me
importar se há um Bow Street Runner pendurado atrás de mim?
Gran observou-a com cuidado. – Então, você não tem sentimentos para o homem.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Esta noite, Jackson estava no canto espaçoso do salão de baile de Halstead Hall, virando
um copo de ponche após o outro e desejando poder estar em outro lugar. Mas de todos os
acontecimentos da festa, ele não poderia faltar ao baile de aniversário de sua senhoria. Mesmo
Lorde Basto tinha escolhido ficar esta noite em vez de ir para casa de sua irmã, embora ele
dissesse que gostaria de voltar a Londres depois.Jackson inspecionou o salão, tentando não se fixar por uma pessoa que lhe interessava.
Celia estava alegremente dançando com aquele maldito Lyons, deixando o duque por as mãos
em cima dela, enquanto Jackson só podia ficar assistindo.
Ele fez um lamaçal das coisas hoje. Ele deixou seus sentimentos a mostra e agora ele
estava pagando por isso. Durante toda a noite, Celia tinha balançado entre ignorá-lo
completamente e dando-lhe olhares velados que ele não sabia como interpretar.
Enquanto isso, ele não conseguia desviar o olhar dela. Ela dançava como uma criatura deoutro reino - a fada cintilante da floresta. Ele deve ter ficado sob algum encantamento para
achar que ele sequer poderia ter a tal fada para si, mas a ilusão persistiu, não importa o quanto
ele lutou. Depois de degustar esta tarde, ele sofria para reclamá-la diante de todos.
Uma loucura. Ela pertencia aqui, entre sua espécie, e não em Cheapside com um
bastardo. Talvez um dia, se ele se tornasse magistrado chefe...
Mas ela nunca iria deixar seus irmãos e irmãs perderem sua fortuna. Ela iria escolher um
pretendente muito antes disso.
Esse pretendente pode ser você.
Ele abafou um riso amargo. O que era um sonho ridículo. Até agora, ela não tinha dado
nenhuma indicação de que o encontro desta tarde tinha significado algo para ela, mas gozou
de um momento. Se ela queria ser pego com ele, queria forçar a questão, ela poderia ter
conseguido. Ele certamente teria resolvido o seu problema de como ganhar um marido,
porque ele teria oferecido para ela naquele momento.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Mas ela entrou em pânico com a ideia de sua avó pegá-los juntos. Sem dúvida, seu
interlúdio tinha sido apenas um caso de uma mulher cuidadosamente criada cedendo a suacuriosidade sobre os homens.
Não seria a primeira vez que uma senhora flertava com um homem abaixo de sua classe,
apenas porque ele lhe deu prazer. Ele tinha visto o suficiente entre senhoritas com paixões por
seus lacaios que não deu em nada, fêmeas bem criadas com cuidado, que caiam sobre tutores
que não tinham intenção de se casar. Não havia nenhuma razão para acreditar que Celia sentia
mais por ele do que apenas um desejo imprudente.
E mesmo se ela tivesse uma vaga noção de que eles poderiam se casar, mesmo que ele pudesse convencê-la sobre ele não estar interessado em sua fortuna, não faria diferença. Ela
não poderia ser feliz casada com ele, dada a sua posição e a dela. Como poderia?
O mordomo apareceu na entrada do salão de festas e anunciou em uma voz que mal
podia ser ouvido sobre a música - Sr. e Sra Desmond Plumtree e Sr. Edward Plumtree.
A mandíbula de Jackson caiu. - O que diabos que eles estão fazendo aqui? - Ele
murmurou enquanto Desmond passeava com sua esposa e filho.
- Desmond ainda é meu sobrinho, depois de tudo. - disse uma voz muito perto dele.
Sra Plumtree, de todas as pessoas. Isso colocou Jackson instantaneamente em guarda. Ele
ainda não tinha ideia de por que tinha aparecido na ala norte, esta tarde, ou se ela percebeu
que ele tinha estado lá sozinho, com a neta.
- Eu imploro seu perdão, minha senhora. - disse ele rigidamente quando ele jogou para
trás o restante de seu soco e virou-se para fazer a batalha com a Sra maquiavélica Plumtree. -
Eu não quis ser desrespeitoso.
- Acredite em mim, eu entendo a sua surpresa. - Ela olhou para onde seu sobrinho e
sobrinho-neto estavam conversando com Stoneville e olhando desajeitadamente sobre eles. -
Foi ideia de Minerva convidá-los.
- Mesmo depois que os dois ameaçaram sua vida?
- Minerva não vê dessa forma. Ela considera que é um mal-entendido suposto de
ressentimento idiota de Desmond para nossa família. Mas Jarret vem trabalhando com
Desmond e Ned para fazer seu moinho mais bem-sucedido, ele e Minerva pensam que poderia
ser uma boa ideia para fazer as pazes. Confesso que estava ansiosa para isso, também. Eles
ainda são a minha família, depois de tudo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
A dança terminou e o duque levou Celia até uma cadeira, na parede oposta após as dos
Plumtrees. Ela não parecia ter notado sua entrada, sem dúvida, ela estava dançando, muitoocupada para ouvi-los serem anunciados. O duque disse algo a ela, em seguida, dirigiu-se para
a sala que mantinha a mesa de ponche.
No minuto em que o homem se foi, Ned se separou de seus pais e passeou para onde
Celia estava. Ela o viu e o sangue drenou de seu rosto.
Os olhos de Jackson se estreitaram.
- Eu não acho que todos os seus netos concordam com a sua avaliação. - disse ele,
acenando que Celia tinha subido rigidamente para cumprimentar Ned.Sra Plumtree seguiu seu olhar. - Celia nunca gostou do fato de que Desmond contrata
crianças em suas usinas. Mesmo que Jarret colocou um fim a essa prática, ela ainda não gosta
de seu primo.
- Não é a Desmond que ela está reagindo.
Ned deu um passo mais perto e ela deu um passo rápido para trás, levantando a ira na
parte de trás do pescoço de Jackson. Moveu-se para frente, mas a Sra Plumtree colocou a mão
em seu braço. - Isso não é da sua incubência, Sr. Pinter.
- Mesmo se você confia no sujeito, minha senhora, eu não. - ele retrucou. - Olhe como
sua neta está, como se pronta para o voo. Olhe para seu rosto. Não é não gostar de seu pai que
a atormenta. Ela parece quase assustada. Ou melhor, ela parece que está fingindo não ter
medo. E aquele não é um olhar que eu já vi nela antes.
- Se isso for verdade, o duque vai cuidar da questão. - disse a Sra Plumtree, sem
problemas. - Ele está se aproximando dela agora.
Jackson prendeu a respiração quando Lyons veio para o lado de Celia e Celia
visivelmente relaxou. Ela disse algo para o duque, que a pegou pelo braço e levou-a para
longe. Só então Jackson soltou a respiração. Mas Ned continuou a observá-la com tensão
palpável e que o preocupava.
Então, Celia olhou para Jackson, ao vê-lo e a sua avó de pé juntos, a mistura de emoções
em seu rosto fez uma nova preocupação tomar conta dele. O que exatamente tinha dito Sra
Plumtree a Celia depois que ele deixou a sala, esta tarde? Fosse o que fosse parecia que a fez
cautelosa em torno dele. Deus me salve, entre isso e sua reação estranha a Ned, ele não sabia
o que pensar.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Você pode não estar ciente disso, mas um dos meus amigos é o secretário do Interior,Robert Peel. O seu superior.
- Eu estou bem ciente quem meu superior é.
- Parece que ele quer estabelecer uma força policial. - continuou ela. - Ele está bastante
certo de que vai acontecer eventualmente. Quando isso acontecer, ele vai nomear um
comissário para supervisionar toda a força em Londres. - Ela lhe lançou um olhar duro. -
Você poderia ser esse homem.
Jackson lutou para esconder sua surpresa. Ele tinha ouvido rumores dos planos de Peel, éclaro, mas não tinha percebido que eles tinham progredido tanto. Ou que ela estava a par
deles.
Então, ficou claro para ele por que ela estava lhe dizendo isso. - Quer dizer, eu poderia
ser esse homem, se eu deixar a sua neta em paz.
Um leve sorriso tocou seus lábios. - Eu vejo que eu estava certa ao considerá-lo um
sujeito muito perceptivo, sr. Pinter.
Levou toda a sua vontade de afastar a sua ira. Ele não gostava de receber ordens de
ninguém, mas especialmente por uma mulher que iria deixar a longa convivência com a
aristocracia convencê-la de que ela tinha o direito de passar por cima de quem quisesse.
- E se eu optar por ignorar o seu 'suborno', madame? - Retrucou.
Ela endureceu, em seguida, mudou seu olhar para onde Celia estava dançando
novamente com o que duque. - Eu poderia decidir deserdar minha neta.
Ele ficou boquiaberto com ela. - Você cortaria mesmo que ela cumprisse seu ultimato?
- Eu poderia. Se ela escolhe mal. - Cor rosa em suas bochechas. - Eu nunca disse que iria
dar o meu dinheiro para eles se casarem. Eu só disse que eu faria era não dar a eles se eles não
o fazem.
- E aqui pensando que você fosse uma mulher honrada. Eu acho que não sou tão
perspicaz depois de tudo.
Ela se encolheu. - O resto deles iria receber o seu dinheiro. Só não ela. - Ela procurou seu
rosto. - Se eu achar que é melhor, o que é.
A raiva inútil o sufocou que ele mal entendida; ele sabia o tempo todo que nada poderia
vir de sua atração tola por Celia.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ainda assim, se ela tivsse sua herança, ela pode inclinar-se para casar com ele. Pelo
menos ele não estaria forçando-a a desistir de todos os seus confortos, juntamente com o seulugar na sociedade. Então, ela poderia não se importar que a alta sociedade não a aceitasse.
Mas sem o dinheiro?
Ele poderia facilmente ter recursos para uma mulher, mas não aquele utilizado para viver
assim. Olhando em volta para os lacaios de libré e o salão de baile brilhando com seus lustres
de cristal, cheios de velas de cera de abelha, ele engoliu a bile subindo na garganta. Lembrou-
se de como casualmente tinha falado de oferecer-lhe uma pulseira cara como pagamento,
provavelmente porque ela sabia que havia muito mais de onde essa veio.Como é que ele podia pensar por um momento que ela iria considerar dar tudo isso para
ele? Se a riqueza e posição não importavam para ela, ela não estaria buscando um senhor
nobre para marido, neste exato momento.
Obrigou-se a encontrar o olhar interrogativo da Sra Plumtree. - Como eu disse antes, não
há nada entre mim e sua neta. Ela não tem interesse em ser casada com um bastardo. - E,
certamente, não aquele cuja renda modesta era nada a de uma senhora de seus meios. - Eu
tenho certeza que ela vai escolher um pretendente mais ao seu gosto, no devido tempo.
- Você me entendeu mal, senhor. - disse ela, irritada. - Eu só estou tentando protegê-la.
- Ao dirigi-la para os braços do primeiro homem de posição que oferece para ela?
Querendo ou não que o ame ou ele a ela? Você acha tão pouco o seu valor?
Sra Plumtree o encarou. - Você é impertinente, senhor.
- Eu vou ser ainda mais impertinente, se isso é o que precisa para manter Lady Celia de
cometer um erro, ela pode se arrepender pelo resto de sua vida. - Ele olhou para onde Basto
agora estava, segurando-a perto demais na valsa. - O visconde não é tão jovem como ele
aparenta, nem são suas finanças tão saudáveis como elas parecem. E o conde tem uma amante
de longa data. Você sabia?
- Como posso confiar em você, para dizer a verdade sobre esses homens?
- Você realmente acha que pode confiar neles? O futuro de Lady Celia está amarrado
indissoluvelmente a uma fortuna. Isso turva a água com qualquer homem.
- Mesmo o duque? Eu acho que ele não tem necessidade de se casar por dinheiro ou
qualquer outra coisa.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- O que ele me diz é que ele não pensa em casar por classe ou fortuna.
Ela agarrou seu braço. - Eu suponho. E devo admitir que quando eu insinuei que eu poderia deserdá-la se ela se casasse com um de classe baixa-
- Hetty!
- Eu não faria isso. Mas ele não sabe disso. É uma boa maneira de ter certeza de como
ele se sente sobre ela.
- Você está brincando com fogo. - ele colocou para fora. - E o que ele disse?
- Ele me disse que nunca se casaria com alguém tão baixo quanto ele, em seguida, tentou
me convencer a rescindir meu ultimato, para que ela pudesse se casar com um homem que elaamava. E isso foi depois que eu deixei claro que não podia ser ele. Ele foi muito eloquente
sobre o assunto do que ela merecia. Acusou-me de não saber o seu valor, o diabo
impertinente.
- Bom homem, o nosso Pinter. - ele murmurou.
- Eu imploro seu perdão? - Disse ela, eriçando.
- Um homem apaixonado vai lutar para ver que a mulher com quem se importa, é dado o
que ela merece, mesmo que ele não pode tê-la. - Isaac olhou de soslaio. - Mesmo que algum
intrometido ditou que se casar com ela iria arruinar seu futuro para sempre.
Um arrepio percorreu a espinha de Hetty. Ela não tinha considerado a sua tática por essa
ótica.
-Tenha cuidado, minha querida. - disse Isaac, em voz baixa. – Você está se intrometendo
na vida de seus netos para ter bons resultados, que você se esqueceu de que o coração está
além de seu alcance.
Ele estava certo?
Não. Ele estava ignorando uma coisa muito importante. - Suponha que ele realmente está
apaixonado. O que me diz dela? Ela nunca tem nada de bom a dizer sobre ele.
- No entanto, ela cora quando ele entra em uma sala. E ela olha para ele uma boa parte.
Ou não tinha você notado?
- Por uma questão de fato, eu tenho. - Olhando para ele, ela suavizou seu tom. - Mas eu
não quero que ela se machuque, Isaac. Eu devo estar certa de que ela seja desejada por si
mesma e não por sua fortuna. Seus irmãos tiveram uma chance de não ganhar a sua herança, a
menos que se casassem então, eu sempre soube que suas companheiras os amavam, mas ela...
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- Ela balançou a cabeça. - Eu tinha que encontrar uma maneira de remover a sua fortuna da
equação.- Eu ainda digo que você está assumindo um grande risco. - Ele olhou para além dela,
para onde Celia estava falando com o duque. - Você realmente acha que ela ficaria melhor
com Lyons?
Mas ela não o ama... Se você der a ela um chance...
- Eu não sei. - disse Hetty com um suspiro. - Eu não sei de mais nada.
- Então, você não deve se intrometer. Porque há outro resultado que você não
considerou. Se você tentar manipular o assunto para a sua satisfação, ela pode frustrar porcompleto. Em seguida, você vai encontrar-se na posição incômoda de ter de escolher entre
deserdá-los ou recuar em seu ultimato. Pessoalmente, eu acho que você deveria ter desistido
desse absurdo há muito tempo, mas eu sei muito bem quanto teimosa você pode ser quando
você tem um bocado entre os dentes.
- Ah, é? - Ela disse maliciosamente. - Estou sendo teimosa com você?
Ele olhou para ela. - Você não concordou em se casar, ainda.
Seu coração capotou em seu peito. Não era a primeira vez que ele havia mencionado o
casamento, mas ela se recusou a levá-lo a sério.
Até agora. Era claro que ele não iria adiar por mais tempo. Ele parecia solenemente
sério. - Isaac...
- Você está preocupada que EU seja um caçador?
- Não seja ridículo.
- Porque eu já te disse que eu vou assinar qualquer acordo de casamento, você tem seu
advogado para elaborar. Eu não quero a sua fábrica de cerveja ou a sua vasta fortuna. Eu sei
que vai para os seus netos. Eu só quero você.
As palavras gentis a fez suspirar como uma menina tola. - Eu sei disso. Mas por que
simplesmente não continuar como temos estado?
Sua voz baixou. - Porque eu quero fazer você ser minha em todos os sentidos.
Um arrepio doce varreu ao longo de sua espinha. - Nós não precisamos casar para isso
- Então, tudo o que você quer de mim é um caso?
- Não! Mas...
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- Eu quero mais do que isso. Eu quero dormir com você em meus braços e acordar com
você na minha cama. Eu quero o direito de estar com você sempre que eu quiser, noite ou dia.- Seu tom se aprofundou. - Eu te amo, Hetty. E quando um homem ama uma mulher, ele quer
passar sua vida com ela.
- Mas, na nossa idade, as pessoas vão dizer-
- A nossa idade é um argumento para casamento. Podemos não ter muito tempo de
sobra. Por que não vivê-la ao máximo, em conjunto, enquanto ainda estamos em boa saúde?
Quem se importa com o que as pessoas dizem? A vida é curta demais para deixar que outras
pessoas ditem suas escolhas.Ela apoiou-se em seu braço quando chegaram os degraus que levavam até o tablado, na
parte da frente do salão. Ele tinha um ponto. Ela estava se recusando a se casar com ele
porque ela tinha certeza de que as pessoas iriam pensar que ela era uma velha tola e boba.
Mas então, ela sempre tinha estado fora de sintonia com todos os outros. Por que deveria
ser diferente? - Vou pensar sobre isso. - ela murmurou enquanto se dirigiam para o centro do
tablado, onde a família estava reunida.
- Acho que vou ter de me contentar com isso. Por enquanto. - Ele lhe lançou um olhar
aquecido. - Mas, mais tarde, esta noite, uma vez que temos a oportunidade de ficar sozinhos,
vou tentar métodos mais eficazes para persuadi-la. Porque eu não vou desistir disso. Eu posso
ser tão teimoso quanto você, minha querida.
Ela reprimiu um sorriso. Graças a Deus por isso.
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- Isso é muito importante em um marido. - Minerva disse secamente. - E o que dizer do
duque? Tem ele beijado você?- Uma vez. Era... não é tão inspirador. - Ela se inclinou para frente. - Mas ele está
oferecendo o casamento e Jackson não tem sequer insinuado para ele.
- Você não deve se contentar com um casamento de conveniência. Especialmente se
você preferir Jackson.
Eu não acredito em casamentos de conveniência. Dada a história da sua família, eu
acho que você não faria isso, de qualquer maneira.
Celia enrolou no cobertor em um nó. Isso foi fácil para Jackson dizer, ele não tinha umaavó intrigueira respirando no seu pescoço. Para esse assunto, tampouco Minerva.
- Gran não se apiedará. - disse Celia. - Eu esperava que, talvez, se eu... Oh, não importa.
Isso provavelmente não teria funcionado de qualquer maneira.
- O que não teria dado certo?
Celia explicou seu plano para angariar uma oferta impressionante de casamento, para que
ela pudesse jogá-lo de volta na cara de vovó. Então, ela disse a Minerva de seus escrúpulos,
expondo Lyons à humilhação pública.
- Eu vejo o seu dilema. - disse Minerva. - Por que você não vai até vovó e conta-lhe
sobre a oferta do duque, em seguida, diga que você não o ama? Talvez ela vá adiante.
- Ou talvez ela vá chamar o duque, recebê-lo como seu futuro neto e começar a planejar
o casamento. Lembre-se de como ela anunciou o noivado de Oliver na festa, antes mesmo que
ele tivesse a chance de parar com isso? Se ela faz isso para mim , eu não vou ser capaz de
chorar escondida sem embaraçar-me e o duque. Eu não quero correr esse risco. Ele é um
homem bom, não importa como ele beija.
Minerva suspirou. - Você tem um ponto. Vovó é tão imprevisível. E ela provavelmente
amará vê-la casada com um duque.
- Eu sei.
- Talvez você deva pegar o touro pelos chifres. Peça Jackson para casar com você.
Celia olhou para sua irmã. - E se ele concorda pelo motivo errado?
- O que você quer dizer?
- Vovó diz que está acima para algum compromisso importante. E se ele só quer uma
esposa rica porque iria ajudá-lo a se tornar magistrado chefe? E se essa é a única razão pela
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
querem. Senhor Devonmont quer me seduzir, o visconde quer sossego em sua velhice, e o
duque quer se casar comigo. Eu não tenho ideia do que Jackson quer, além de me deixarlouca.
E fazê-la querer ele. Ela passou metade da noite lembrando seus doces beijos e suas
palavras ferozes a cerca de desejá-la.
Algo disso foi fingido? Era difícil saber. Ainda assim, mesmo hoje à noite ela o pegou
olhando para ela com tanta fome...
A onda de calor através de seu corpo a fez morder de volta um palavrão.
- Ainda faltam uns dois dias até a festa em casa acabar. - Minerva apontou. - Por quevocê apenas não ve como as coisas progridem? Diga ao duque você precisa de tempo para
considerar sua oferta e usar esse tempo para tentar descobrir o que está acontecendo com o sr.
Pinter.
- Em outras palavras, deixar o seu comportamento ser o guia de suas sensações.
Minerva fez uma careta. - Já esteve lendo Jane Austen?
Oops. Tinha esquecido que ela tinha lido a linha em Emma.
- Não me interpretem mal, ela é uma boa escolha. - disse Minerva, mordaz. - E eu
suponho que é um bom conselho. Embora eu também a aconselho a decidir o que é que você
quer dele. Casamento?
- Eu não sei. Esse é o problema.
Mas uma hora mais tarde, depois que Minerva a tinha deixado e Celia estava deitada,
sozinha na cama, ela percebeu que ela sabia uma coisa que ela queria dele. Sozinhos mais
tempo juntos. Mais chances para ver como ela se sentia e se era real ou apenas alguma
loucura do momento.
Só agora é que ela percebeu o quanto ela estava protegendo-se de sentir alguma coisa por
um homem. Mas sempre que ela estava com ele, ela não queria se proteger. Ele a fazia querer
sentir.
Ela adormeceu, sonhando com a boca de Jackson sobre a dela, suas mãos em seu corpo.
E ela acordou apenas algumas horas depois, tocando-se.
Mesmo quando ela estava completamente acordada, ela continuou o comportamento
vergonhoso. Ela colocou a mão em seu peito, lembrando-se de como ele chupou e acariciou.
Seus dedos pareciam mover-se por vontade própria, acariciando o mamilo através de sua
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
A própria ideia o fez revirar os olhos. - Na minha experiência, os caçadores furtivos
fogem quando veem alguém vindo. Eles não brandem armas. - Ele não pode resistir dezombar. - Você é a única pessoa que faz isso, minha senhora.
No uso de seu título, ela endureceu. - Bem, você poderia ter se machucado da mesma
forma. Você realmente não deve deslocar-se sobre as pessoas assim. E o que você está
fazendo tão cedo, afinal? - Seus olhos se estreitaram. - Você não pode estar indo na direção de
Londres, você está na direção errada.
- Eu estou indo para High Wycombe. Aparentemente, sua antiga babá mora lá, então, eu
vou questioná-la sobre os acontecimentos na manhã em que morreram seus pais. Dessa formaeu posso confirmar se seu sonho é apenas um sonho ou algo mais.
Seu rosto se iluminou. - Deixe-me ir com você.
Inferno. Isto é o que ele tem por meter o nariz onde não pertencia.
- Não. - ele disse asperamente. - Isso decididamente não é uma boa ideia.
Virando a cavalo ao redor rapidamente, ele estimulou-o em um galope e voltou de onde
ele veio. A última coisa que ele precisava era ela tentando se juntar a ele.
Infelizmente, isso não foi suficiente para dissuadi-la. Em um momento, ela havia corrido
para baixo do morro, pegou sua arma e seu cavalo, e galopou atrás dele. Em poucos minutos,
ela estava andando ao lado dele. Com uma maldição, ele puxou o cavalo para um trote.
- Por que não seria uma boa ideia? - Perguntou ela.
Porque a visão de você, tão delicadamente empoleirada em seu sela faz o meu sangue
ferver e minhas mãos coçam para tocá-la.
- Se você vai sumir, todo mundo vai se preocupar.
Ela bufou. - Primeiro de tudo, é apenas uma hora depois do amanhecer.Todo mundo vai
estar dormindo por mais algumas horas. Em segundo lugar, a minha empregada Gillie sabe
dizer que eu estou dormindo por causa de uma dor de cabeça, como ela sempre faz quando
estou no tiro ao alvo. - Ela lhe deu um sorriso tímido. – A vovó não aprova o tiroteio, você
sabe. Então, eu tenho um monte de dores de cabeça.
Ele cerrou os dentes. Claro, Celia faz o que ela tem que fazer para conseguir da sua
própria maneira.
- Ninguém questiona isso. - continuou ela. - Assim, podemos ir a High Wycombe e
voltar antes que alguém perceba que eu estive fora.
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- Há outras razões para você não se juntar a mim. Por um lado, na hora que eu levá-la, a
Sra Duffett vai moderar suas respostas. Vou perguntar sobre o mulherengo de seu pai, entreoutras coisas e ela vai se recusar a dizer a verdade, se você estiver lá.
- Então me apresente como sua irmã, que veio para tomar notas. Eu duvido que ela vá me
reconhecer. Ela não me vê desde que eu tinha nove anos, quando eu era pequena e magricela e
meu cabelo era muito mais claro.
- Este não é o ponto. - ele mordeu. - Por que diabos você quer estar lá, afinal?
Ela piscou para seu tom afiado, em seguida, olhou fixamente para os campos próximos. -
Eu tenho que saber, você não vê? Eu tenho que ouvir por mim mesmo se era um sonho oualgo que realmente aconteceu. - Ela lançou-lhe um olhar suplicante. - Você nunca sabe o que
pode vir em seu interrogatório. A enfermeira pode dizer algo que desencadeie outra
lembrança em mim.
Droga, ela estava certa. Se fosse qualquer uma das outras Sharpes, ele não iria hesitar.
Mas a ideia de passar várias horas em sua companhia era ao mesmo inebriante e apavorante.
- Se você não me deixar ir junto, - continuou ela. - eu só vou segui-lo.
Ele fez uma careta para ela. Ela provavelmente iria; a mulher era tão teimosa quanto era
bonita.
- E não acho que você pode me impedir, também. - acrescentou. - Halstead Hall tem um
bom estábulo e Lady Bell é uma das nossas montagens mais rápidas.
- Lady Bell? - Ele disse sarcasticamente. - Não Alvo ou Pistola?
Ela olhou para ele. - Lady Bell era minha boneca favorita quando era uma menina, foi a
última coisa que mamãe me deu antes de morrer. Eu costumava brincar com ela sempre que
eu queria me lembrar dela. A boneca ficou tão esfarrapada que eu joguei-a fora quando a
superei. - Sua voz baixou. - Eu lamentei mais tarde, mas aí já era tarde demais.
A ideia de sua brincadeira com uma boneca, de lembrar sua falecida mãe, fez sua
garganta apertar e seu coração vacilar. - Tudo bem. - ele resmungou. - Você pode ir comigo
para High Wycombe.
Surpresa deixou suas bochechas rosadas. - Oh, obrigada, Jackson! Você não vai se
arrepender, eu prometo a você!
- Eu já me arrependo - ele resmungou. - E você tem que fazer o que eu digo. Não é para
andar armada, você ouviu?
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- Não! - Ela lançou-lhe um olhar, considerando. - Por que não deveria? Você é um
investigador muito habilidoso, que me disseram.- Mas não qualificado o suficiente para atender a sua senhoria. - disse ele, sentindo um
desejo perverso de atraí-la.
- Eu não disse isso. Pelo que tenho visto, você é muito completo. - Ela voltou seu olhar
para a estrada à frente. - Não é à toa que você está sendo considerado para o cargo de Chefe
do Magistrado.
Seu estômago deu um nó. Ele deveria saber que todas as conversas com Celia tinham o
potencial para ser um pântano cheio de lama. - Eu suponho que sua avó lhe disse sobre isso.A expressão preocupada atravessou seu rosto. - Ela diz que você deve ter cuidado para
não ser acusado de qualquer impropriedade. Isso poderia prejudicar suas perspectivas de
progressão. Ela disse que eu deveria tomar cuidado para não deixá-lo ser pego nessa situação.
- Oh, ela fez, não é? - Sra. Plumtree foi ainda mais maquiavélica do que ele deu a ela o
crédito. - E eu vejo que você a ouviu muito bem, pois aqui estamos nós, sós novamente. Em
sua iniciativa.
Um rubor impregnou suas bochechas, que reforçavam a sua beleza, ele teve que desviar
o olhar. - Não se preocupe, - disse ela - ninguém nunca vai saber sobre isso. Eu vou ter
certeza disso.
- Como ninguém sabia sobre o nós estarmos sozinho juntos ontem?
- Ninguém soube! - Protestou ela.
- Certo. E a sua avó não achou que estávamos juntos, de qualquer maneira. A última vez
que alguém nos viu, estávamos saindo de braços dados, lembra?
- Ah, mas eu disse a ela algum disparate sobre como nós nos separamos antes de eu vir
para a ala norte.
- E ela acreditou em você. - disse ele com ceticismo.
- Sim. - Ela mordeu o lábio inferior. - Bem, eu acho que ela fez.
- Não me parece isso.
Sua testa franze com preocupação quando ela olhou para ele. - O que ela disse para você,
ontem à noite no baile?
Que ela vai deserdá-la se eu sou tolo o bastante para propor para você.
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Não, ele não podia revelar isso. Celia não gostava que dissessem o que fazer tanto quanto
ele. Ela podia ligar-se a ele apenas para irritar sua avó. Ele não a queria desse jeito.Especialmente quando ela não tinha ideia de como era viver sem dinheiro.
- Ela perguntou sobre minhas intenções para com você. – Ele cuidou de não falar
palavras que poderiam machucá-la. - Eu disse a ela que não havia nada entre nós.
- E você? - Sua expressão era impenetrável quanto ela mudou seu olhar para a estrada à
frente. - Felizmente, eu disse-lhe a mesma coisa.
Ele agarrou as rédeas. Tanta coisa para machucá-la.
- Mas você conhece vovó. - Celia continuou levemente. - Ela vai pensar o que quiser,não importa o que qualquer um de nós diga.
- Bem, - ele prosseguiu - sua mente vai certamente descansar sobre você e eu quando
você anunciar que vai se casar com o duque.
- Quando eu anunciá-lo? - ela repetiu, depois ficou em silêncio por um longo momento.
- Há algo que eu... deveria ter mencionado antes.
Ele cerrou os dentes. Droga, droga, droga. Ela já deve ter anunciado ontem à noite,
depois que ele deixou o baile. Estava gravada na pedra agora. Ela estava planejando deixar o
duque cruel em sua cama e sua vida, mesmo que ela não-
- Eu nunca tive qualquer intenção em casar com o duque.
Atordoado, ele se virou embasbacado para ela, uma onda de alívio disparou direto para
sua alma. Em seguida, ele se conteve. Ele poderia estar lendo suas palavras totalmente errado.
- Oh? Você já se fixou em um dos outros em vez disso?
Ela respirou fundo. - Na verdade, eu tinha planejado completamente um outro resultado.
Seu sangue clamava em seu peito. - O que você quer dizer?
- Eu estava esperando que, se eu ganhasse uma oferta de um homem de alto escalão, eu
poderia jogá-lo de volta na cara de Gran para provar que eu sou tão casadoura como qualquer
mulher. Em seguida, ela iria perceber que seu ultimato era uma tolice e que ela iria rescindi-
lo.
Doce Deus. Isso, ele não tinha esperado. - Eu vejo. - ele murmurou, tornando-se
praticamente sem palavras por sua revelação. Todo esse tempo ele tinha assumido que ela
tinha querido se casar com um desses imbecis. Se ela não tinha realmente...
Não, ele não podia permitir-se à esperança. Nada tinha realmente mudado.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu sei, eu sei, - ela continuou - você não tem que dizer isso, era um plano estúpido. Eu
não pensei completamente.Ele pesava suas palavras. - Se foi um plano estúpido - e eu não estou dizendo que foi - é
só porque você interpretou mal os sentimentos de sua avó sobre a sua elegibilidade para se
casar.
Ela bufou. - Ela acha que ninguém nunca iria casar com 'a mi ss sociedade imprudente‟ e
uma „criadora de problemas'.
Ele fez uma careta ao ouvir suas próprias palavras jogadas de volta para ele. Celia era
tudo o que ele queria... e muito mais. Não que ele ousasse dizer a ela. Já era ruim o suficienteque ele revelou muito de como se sentia ontem. Por enquanto, ela pode pensar que é somente
desejo. Se ele começasse a fazer-lhe elogios, ela pode imaginar o quão longe os sentimentos
dele foram e isso ele não faria.
Assim, ele temperou seus comentários. - Sua avó está apenas preocupada que você vai se
desperdiçar em um homem que não merece você. - Como um bastardo Bow Street Runner. -
Eu suspeito que se você diga a ela que vai se casar com o duque, ela não vai estar nem um
pouco surpresa. E ela certamente vai concordar em rescindir o ultimato, agora que ela
finalmente conseguiu o que queria.
- Sim, eu tenho chegado a essa conclusão sozinha. E, além disso... bem... não seria justo
envolvê-lo em tal conspiração por trás das costas, quando ele é um homem verdadeiramente
agradável, oferecendo casamento. Se a conversa sai que ele tenha oferecido e eu aceito,
somente para declinar depois, as pessoas iriam supor que eu tinha feito isso por causa da
loucura em sua família. Isso seria cruel.
Agora que Jackson sabia que ela não estava realmente indo se casar com o duque, ele
poderia ter a mente aberta. - Certamente não seria gentil. - ele concordou. - Mas eu ficaria
mais preocupado que, se a conversa saísse, você iria ser pintada como o pior tipo de rejeição.
Ela deu de ombros que fora. - Eu não me importo, desde que me libertasse do ultimato de
vovó.
Levou um momento para digerir isso. – Então, você mentiu quando disse em nossa
primeira discussão de seus pretendentes que tinham interesse no casamento?
- É claro que eu não menti. - Suas bochechas vermelhas novamente. - Mas eu quero casar
por amor e não porque Gran decidiu que estou demorando muito para casar. Eu quero que
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
não sabia muito sobre ele em tudo. Talvez se pudesse aprender mais, ela poderia descobrir por
que ele gostava de beijá-la apaixonadamente um minuto e ignorá-la na próxima.- Então, - ela disse - você tem uma boa chance de se tornar magistrado chefe?
Por alguma razão, o fez endurecer. - Razoavelmente boa, eu acho.
- O que faz exatamente o magistrado chefe?
Ele olhou-a de soslaio. - Por que você quer saber?
- Estou curiosa, isso é tudo. E nós temos mais uma hora e meia de andar à frente.
Delicie-me.
- Muito bem. - Ele puxou seu chapéu de castor mais firmemente para baixo em sua testa.- Você sabe alguma coisa sobre a magistratura?
- Eles são os juízes, certo?
- Em Bow Street, engloba muito mais. Há algum trabalho para fazer no escritório, algum
trabalho de supervisão dos oficiais subalternos e algum trabalho que serve como um juiz.
- Se você está agindo como um juiz, você não tem que ser um advogado?
- É assim que o sistema é executado. Magistrados são nomeados. O presente magistrado
chefe começou como aprendiz de seleiro. Magistrados recebem algum treinamento na lei, mas
a posição é mais fiscalização do que qualquer coisa. Em Londres, sendo magistrado chefe,
coloca você no comando de todos os sete escritórios do magistrado.
Oh meu. - Isso soa terrivelmente importante.
- Terrivelmente. - ele repetiu em um tom seco.
Como o vento soprou para cima, ela atirou a capa mais firmemente sobre ela. - Como é
que a sua tia se sente sobre você se tornar magistrado chefe?
Ele deu um sorriso triste. - Ela está torcendo um bocado para me ver em um cargo tão
elevado. Ela envaideceu como um pavão, quando eles me fizeram assistente do magistrado.
- Oh! Eu não sabia que você já era um magistrado.
- Assistente. - enfatizou. – Atuo como além de meus deveres como um mensageiro. Foi-
me dada a nomeação há dois anos.
- Depois que você resolveu o primeiro assassinato de Lady Kirkwood?
Ele lançou-lhe um olhar surpreso. - Você sabia disso?
- Claro. É por isso que Oliver contratou você, porque seu amigo Lord Kirkwood elogiou
suas habilidades lá em cima.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele balançou a cabeça negativamente. - Eu tinha dois anos quando ele nos deixou. E a
minha mãe nunca revelou o seu nome ou até mesmo o título. Não admira que ele odiava a nobreza. Ela não podia imaginar o que seria não saber quem
era seu pai, para ir dia a dia se perguntando se algum homem que ela trabalhou ou se reuniu
em sociedade era o homem que a tinha procriado.
Deve ter sido muito difícil para ele. - Como é que você viveu depois que ele o deixou?
- Não mal em primeiro lugar. Mamãe fazia trabalho por empreitadas para uma costureira,
mas quando as máquinas vieram, havia menos do que isso. Nós nos mudamos para a parte
mais pobre da cidade e ela começou a trabalhar na fábrica. Então, ela ficou doente. - Sua vozapertou. - Eu tinha dez anos. Ela já tinha começado a falar de buscar sua família quando algo
aconteceu e a pressionou para fazê-lo.
Quando ele não continuou, ela disse. - Oh?
- Eu passava os dias em uma escola de caridade local e entrei em uma briga com um
rapaz que a chamou de prostituta. Eu ... hum ... o chamei de algumas palavras bem escolhidas
por mim, ele me agarrou pelo pescoço e começou a me sufocar. Ele esmagou minha laringe.
Ele teria me matado se a diretora não o tivesse tirado de cima de mim. - Ele deu-lhe um olhar
de soslaio. - É por isso que a minha voz soa tão áspera. E foi então que ela foi para sua irmã,
para ajudar.
- Por que ela não foi antes disso?
Ele deu-lhe um olhar duro. - Pela mesma razão que você mencionou, ela temia que a
presença dela em sua casa fosse arruinar seu cunhado das perspectivas. Mais tarde soube que
eles não tinham ideia de que ela estava vivendo tão torpemente. Ela morava com eles, depois
que seus pais morreram, mas uma vez que ela fugiu para ficar com seu amante, ela não se
manteve em contato com eles, por vergonha ou ressentimento. Minha tia sempre disse que
eles teriam nos recebido de uma vez se soubessem que ela estava se mantendo sozinha.
Um caroço pegou na garganta de Celia. - Sua tia deve ser uma pessoa muito boa. E o seu
tio, também, é claro.
Sua expressão se suavizou. - Eles são os melhores que eu já conheci. Eles tentaram
salvar a mamãe, mas ela estava muito doente na época para ser salva. Depois que ela morreu...
- Ele parou, seus olhos enevoados. Quando ele pode continuar, ele disse: - Depois disso, o tio
William levou-me sob sua asa como aprendiz. Fui com ele todos os dias para Bow Street. -
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Um sorriso distante levantou os lábios. - Eu aprendi o negócio a partir de cima para baixo. Eu
sempre serei grato a ele por isso.Ela ficou em silêncio um longo momento, absorvendo tudo. O que era incrível um
homem como Jackson, ter sofrido tanto e ainda ter chegado tão longe. - Deve ter sido difícil
para você, começando tão jovem em um lugar como Bow Street. Você deve ter trabalhado
muito duro para ter subido tão alto em tão pouco tempo.
- No meu mundo, trabalhar duro é uma exigência para todos os que querem comer,
minha senhora.
Seu tom de voz tenso, combinado com seu discurso formal e sua condescendência clara,deixou-a com raiva. - Você esquece Jackson, que minha família sempre teve um pé no seu
mundo. Eu sei muito bem que tudo o que eu comer e beber vem a mim por causa do suor e do
trabalho de meus avós em sua cervejaria. Ela certamente não vem de pessoas como meu pai,
que acabou com todos os seus fundos em uma vida selvagem que deixaram a propriedade
praticamente falida.
Ela torceu as rédeas na mão, sua voz voltando ácida. - De fato, é por isso que Gran sente
que ela tem o direito de estabelecer regras para o nosso futuro. Porque ela está pagando por
nosso passado por um longo tempo. - Dando um olhar ressentido, ela acrescentou: - E é por
isso que você acha que ela tem o direito, também. Admiti-o.
Sua maneira suavizou quando ele olhou para ela, uma faísca repentina de simpatia em
seus olhos. - Não mais. Eu vou admitir, eu concordei com seus objetivos no início, mas... -
Ele balançou a cabeça. - Eu não posso aprovar seus métodos, querida.
Querida?
Seus olhos se encontraram e ele corou, então desviou o olhar. - Nós vamos chegar em
High Wycombe, antes de conhecê-lo. - ele disse, com a voz visivelmente mais difícil - Por
isso, devemos provavelmente discutir o que eu vou pedir a Sra Duffett.
Ela suspirou. Toda vez que ela pensou que ela estava à beira de descobri-lo, ele dizia
algo para confundi-la.
Uma coisa que ela fez saber, ele era um homem ainda mais fino do que ela tinha
percebido. O tipo de homem que ela ficaria feliz em se casar. Mas só se ele realmente
quisesse se casar com ela.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela poderia ter estado disposta a aceitar um casamento de conveniência com o duque,
uma vez que ela cuidou de Sua Graça somente como um amigo. Com Jackson, no entanto, ela precisava de mais, porque ela se importava muito mais. Ela nunca poderia suportar viver com
ele dia após dia, ansiando por ele, desfrutando de seus beijos, se seu desejo por ela era apenas
parte de sua ambição.
Então, antes que ela deixe seu coração ser totalmente agarrado, ela tinha que ter certeza
de que ele a queria por si mesma. Nada menos.
HIGH WYCOMBE ERA uma cidade de mercado um pouco curiosa, a noroeste de Londres.Eles não tinham nenhuma dificuldade em encontrar um lugar para se alimentar e cuidar de
seus cavalos, enquanto eles estavam na cidade, mas eles tiveram um pouco mais de
dificuldade para encontrar a Sra Duffett. As instruções que John tinha dado a Jackson não
foram fáceis de seguir, por isso foi bem passado das dez quando eles encontraram a estrada
rural nos arredores da aldeia.
Enquanto caminhavam em direção a casa da fazenda, ele arriscou um olhar para Celia.
Ele estava preocupado com ela. Ela tinha crescido pensando que eles viriam a encontrar sua
presa. Ela ficaria muito desapontada se ela descobrisse que seu sonho era realmente apenas
um sonho. E ele odiava que ela poderia duvidar de si mesma e de suas lembranças.
Ele ainda não podia acreditar em tudo o que ela tinha dito a ele na estrada. Ou as muitas
coisas que ele confessou a ela, sobre sua mãe e sua infância. Ele pensou que ela ficaria
horrorizada ao ouvir os detalhes sórdidos. O fato de que ela não estava...
Droga, lá ele foi de novo, esperando por mais. Mas como não podia? Sempre que ele
olhava para ela, ele queria-
- Bem? Devemos bater? - Perguntou ela.
Ele piscou. Ele ainda não tinha notado que eles tinham chegado à porta. - Claro.- Ele
bateu duas vezes na porta. Quando isso trouxe ninguém, ele bateu novamente.
- Vindo, vindo! - Gritou uma voz abafada do interior.
A mulher que abriu a porta era muito jovem para ser a ex-babá de Célia. Rechonchuda e
de olhar aborrecido, ela colocou uma mecha de cabelo loiro gorduroso dentro de sua touca. -
Sim?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Meu nome é Jackson Pinter e esta é a minha irmã, senhorita Cordelia Pinter. Cordelia
era o nome de sua mãe. - Eu trabalho para Lord Stoneville. Estávamos esperando para falarcom a Sra Duffett, em seu nome. Temos entendido, por aqueles que costumavam trabalhar
com ela no Salão Halstead, que ela agora vive aqui.
A mulher piscou. - Oh. Sim. Entre. - Ela ficou de lado, lançando olhares furtivos ao
chapéu de castor bem escovado e a fina capa de Celia. - Eu sou Anne Wyler, sua neta. Eu
vivo com a minha mãe e meu pai acima na estrada, mas eu olho Granny uma ou duas vezes
por dia, para ter certeza que ela não precisa de nada. Ela não enxerga tão bem assim, você
sabe.Ela baixou a voz com um olhar de volta pelo corredor. - Ela e me pai realmente não se
dão bem, então ela prefere ficar aqui sozinha. Mas eu tenho certeza que ela ficaria feliz em
falar com você. Ela fala com carinho de seus dias de trabalho em Halstead Hall e em casa na
cidade de Mrs. Plumtree, em Londres. Ela conta histórias sobre a família o tempo todo. Eu
vou levá-lo de imediato.
Orientando-os para uma pequena sala de estar, ela ofereceu sentar-se, em seguida, saiu
correndo pelo corredor. - Avó! - Ela gritou quando ela foi. - Você tem visitantes, sim senhora!
Eles vêm de Halstead Hall!
- Jackson - Celia murmurou enquanto eles se sentaram ao lado do outro no sofá. - Olhe
para isso!
Ele seguiu seu olhar para a lareira, que tinha um sortimento variado de sapatos de bebê,
ilustrações infantis, vestidos minúsculos e toucas, orgulhosamente exibindo abaixo uma cópia
quadro de Halstead Hall.
Os olhos de Celia se encheram de lágrimas. - Eu me lembro da touca suave com as
bordas recortadas. Foi o meu favorito quando eu tinha oito anos. Gran deve ter dado a ela
quando eu cresci.
Ela começou a se levantar do sofá, mas ele colocou a mão em seu braço. - Você não é
Celia agora, lembra? Você não sabe dessa mulher.
Um suspiro trêmulo escapou. - Claro.
Seu olhar caiu em sua mão e ele puxou-a fora.
- Talvez você devesse dar-me o seu caderno e um lápis. - continuou ela. - Desde que eu
tenho que ser a que deve tomar notas.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele tinha acabado de passar o caderno quando Anne apareceu na porta, para introduziruma senhora corpulenta de cerca de setenta anos, toda vestida de cinza, com exceção de sua
touca branca, sua luva e seus punhos de renda branca. Ele reprimiu um sorriso.
Quando ele e Celia se levantaram e Anne fez as apresentações, a Sra Duffett olhou para
eles com um sorriso. - Como é agradável conhecê-lo, senhor! E você, também, senhorita
Pinter, é claro. Como está seu senhorio? Ouvi dizer que ele finalmente se casou, junto com
dois de seus irmãos e uma de suas irmãs. Eu estava tão feliz em ouvir isso. Ele sempre foi um
bom menino- E ele tornou-se um homem de bem, também. - disse Jackson, consciente do olhar de
Celia nele.
Quando todos se sentaram, ele deslizou um olhar sobre Celia, perguntando se ela poderia
conter suas reações a uma mulher que deve ter sido como uma mãe para ela. Embora Celia
usasse uma expressão cuidadosamente branda que não transparecia nada, ele notou que suas
mãos tremiam no colo.
Melhor ir direto a ele, antes que ela traia a si mesma. - Senhora. Duffett, - Jackson disse -
sua senhoria me pediu para reunir informações para a família, sobre o dia da morte dos pais.
Nova evidência veio à tona que o que acreditávamos que aconteceu naquele dia pode não
estar totalmente correto.
- Minha nossa! - disse ela, tocando um lado cinza de luva à sua garganta. - Você acha
que não foi suicídio, afinal?
Seus olhos se estreitaram. - Por que você pergunta?
- Ele parecia tão estranho. Sua senhoria não era o tipo de disparar a si mesma. Afogar-se,
talvez, mas nunca atirar a si mesma. - Ela alisou suas saias. - Ela sempre foi elegante, muito
consciente de sua aparência. Tiro é tão... confuso, você não acha?
- Muito. - disse ele secamente. - Vamos começar com os acontecimentos daquele dia no
berçário. Eu gostaria de ter uma imagem mais clara para onde o seu senhorio e senhoria - e os
filhos - foram a cada momento do dia.
- As crianças?
- Sim. Iria me ajudar com o meu mapeamento da cena.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Sra Duffett deu uma risada tilintar. - Não seja bobo. Ele nunca se levantava tão cedo. Às
vezes, ele vinha à noite antes do jantar e dava-lhes um pouco de diversão, mas eu ouso dizerque ele ainda estava na cama naquela manhã.
Talvez tivesse sido um sonho, depois de tudo. - Então, você e sua senhoria estava
sozinhas com as crianças.
- Bem, é claro. Suponho que alguém poderia ter vindo mais tarde depois que eu saí com
o Mestre Gabriel e Miss Minerva.
- Você deixou o berçário? - Celia perguntou do lado dele.
Sra Duffett olhou assustado à Celia em se manifestar. - Eu levei as crianças para um passeio por insistência de sua senhoria. Ela disse que iria cuidar da senhorita Celia.
As ramificações disso o atingiram de uma só vez. Celia tinha insistido que era o pai dela
na creche naquela manhã. Mas, e se não fosse? E se tivesse sido sua mãe ?
E se sua mãe tinha arranjado a tarefa no pavilhão de caça? Isso explicaria por que ela
tinha montado antes de sua senhoria.
- Estava a sua senhoria sozinha quando você voltou para o berçário? - Jackson cutucou.
- Sim, mas ela só ficou mais um momento. Ela murmurou algo sobre ter que ver seus
convidados e correu.
Pensou sobre o que Celia tinha descrito. Era possível que ao tentar não alertar a
enfermeira para a tosse, Celia não tinha notado que sua mãe ainda estava lá. Memória pode
ser inexata em uma criança pequena.
Ou a coisa toda realmente tinha sido apenas um sonho.
Confundira tudo. Ele tinha que saber mais, mas se ele conduzisse a Sra Duffett por todo
o dia, levaria muito tempo e eles não tinham muito antes das pessoas em Halstead Hall
notassem a ausência de Celia.
Talvez fosse hora para outra tática. - Deixe-me perguntar uma coisa. Você parecia cética
sobre Lady Stoneville tomar sua própria vida. Se você tivesse que arriscar um palpite sobre o
que aconteceu no pavilhão de caça, o que seria?
Ela levantou a mão à garganta. - Eu nunca poderia presumir...
- Ele pode levar a investigação em uma nova direção. E se, por algum acaso, os Sharpes
foram assassinados, você não iria querer ver seu assassino levado à justiça?
- Assassinado! - Exclamou ela.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele deu de ombros. - Se sua senhoria não se matou...
- Oh! Eu entendo o seu significado, senhor. - Ela olhou para copia sobre a lareira. -Assassinado?
- É bem possível. Então me diga sobre a fofoca na época. O que você ouviu do Sharpes e
seus assuntos que podem ter levado ao assassinato? - Quando ela parecia desconfortável, ele
cutucou. - Eu entendo que seu senhorio era ... indiscriminado com seus afetos?
Ela corou. - Bem, eu não gosto de falar mal dos mortos, mas... - Ela se inclinou para
frente. - Ele tinha uma amiga ou duas.
Obrigou-se a não olhar para Celia para a reação dela. Afinal, ela sabia de indiscrições deseu pai. - Isso deve ter chateado sua senhoria terrivelmente.
- Ele fez. - Ela baixou a voz significativamente. - Embora houvesse rumores que ele não
estava sozinho em seus entretenimentos. Alguns disseram que sua senhoria tinha decidido que
o que era molho para o ganso era molho para o ganso, se você me entende.
Seu sangue batia em seus ouvidos, tudo que Celia lhe dissera passou pela sua mente. O
"Mia dolce bellezza" poderia facilmente ter sido falado por amante de Lady Stoneville, para
provocá-la com palavras que seu marido poderia ter usado. Que poderia ter sido por isso que a
mulher ficou com raiva sobre ele. E isso explicaria por que sua senhoria tinha ido ao berçário
quando a Sra Duffett entrou. Se sua senhoria tinha estado lá, não teria sentido necessidade de
sair. Ele teria apenas enxotado sua amante para fora.
A forma como sua senhoria deve ter feito com seu amante.
Explica também porque o valet de sua senhoria tinha insistido que o homem não tinha se
envolvido com a Sra Rawdon. Porque ele não tinha.
Aparentemente Celia tinha chegado às mesmas conclusões, pois ela ficou de pé e disse
com voz rouca: - Não, mamãe nunca teria... ela nunca poderia ... é uma mentira! Eu não
acredito nisso! - Ela lançou-lhe um olhar frenético. - Jackson, diga-lhe que não é possível!
Droga, droga, droga.
- Mamãe? - Senhora. Duffett chiou. - Espere, eu pensei que você fosse o Sr. Pinter de...
oh, querida, você não pode ser ... Eu não sabia-
- Perdoe-me pelo subterfúgio. - disse ele às pressas. - Mas, como você já deve ter
adivinhado, esta não é a minha irmã. Essa é Lady Celia Sharpe.
E ela acabou de enviar seu interrogatório todo para o inferno.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
usava os coloridos. Você gostava dos delicados com muitas rendas. Você gostava até estar
bonita e feminina.- Ela gostava? - Jackson pareceu surpreso quando ele veio para ficar ao lado delas.
Ela sentiu seu olhar fixo sobre ela, mas não podia devolvê-lo, sua mente ainda estava
muito cheio de turbulências.
- Oh sim. – A babá disse. - Era estranho realmente. Ela gostava de roupas de menina,
mas ela não era enjoada como a maioria das meninas. Ela estava curiosa sobre tudo, até
mesmo insetos e aranhas. Minerva iria gritar com a visão de uma cobra, mas a Srta Celia
queria pegá-lo e examiná-lo. Ela queria saber como as coisas funcionavam. - Ela lançou aCelia um sorriso malicioso. - Isto é, até Mestre Ned lhe chamar a atenção, quando ela tinha
nove anos. Então ela se virou toda em sorrisos afetados e bobo.
Jackson ficou rígido. - Ned Plumtree?
Céus, Celia tinha esquecido que sua paixão por Ned tinha começado tão cedo. Ou que ela
muitas vezes confidenciou a babá sobre o assunto.
- Sim, é verdade. - Senhora Duffett acariciou a mão de Celia. - Como está seu primo?
Ele fez todas as meninas desmaiar em sua época e você foi a pior, pelo que me lembro.
- Ned está bem - disse ela com força, incapaz de encontrar o olhar de Jackson.
Rapidamente ela mudou de assunto. - O que é que você estava procurando no baú?
- Oh! – A babá vasculhou mais um momento, em seguida, tirou uma boneca doll suja,
com a falta de um olho de vidro e metade do seu cabelo desaparecido. - Você se lembra disso,
querida?
- Lady sino! - Lágrimas encheram os olhos de Célia. - Mas eu joguei fora!
- Eu sei. Eu pesquei-o para fora e mantive-o no caso de você tê-la perdido. Você amava
essa boneca.
Celia segurou perto, com o coração cheio quando ela olhou para os braços de couro
rasgados e as bochechas de cera com o rosa desgastado. - Eu me lembro do dia que mamãe
deu para mim. Ela havia retornado de uma viagem de compras em Londres, com presentes
para todos nós.
Mas essa foi uma de suas melhores lembranças da mãe. Não a mulher frustrada que
poderia ter ficado no berçário tendo um encontro amoroso com um homem diferente do papai.
Ela piscou para conter as lágrimas.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Duas horas depois, Jackson estava dividido entre querer estrangular Celia e querer
confortá-la quando ela disse, lacrimosas, adeus à Sra Duffett. Ele entendeu por que Celia tinhaflertado. Ela claramente ainda estava sofrendo com a notícia de que sua mãe poderia ter tido
um amante e ela estava tentando encontrar uma fenda na história.
Mas se eles não retornassem para Halstead Hall antes de sua ausência ser descoberta, ela
estaria arruinada. Uma moça solteira não podia simplesmente sair em uma viagem, não
importa quão curta fosse, com um cavalheiro solteiro. Eles teriam que se casar.
Sim, eles teriam, não?
Um desejo poderoso o varreu, enquanto observava seu abraço a Sra Duffett. Por um breve momento, ele se entregou a fantasia de ser marido de Celia.
Ele voltaria a Cheapside todos os dias depois do trabalho em Bow Street para encontrá-
la, sua esposa, esperando em sua casa para cumprimentá-lo com um beijo. Eles teriam um
jantar agradável, em seguida, caminhariam até a Ponte Blackfriars, passeariam pelo Tâmisa
para ver o pôr do sol no verão ou o nascer da lua em uma noite fria, no inverno.
Depois eles voltariam para casa, ele ia escrever seus relatórios enquanto ela costuraria
suas meias-
A risada áspera obstruiu sua garganta. Como se uma senhora como ela costuraria meias.
Ou ficaria satisfeita com uma simples caminhada através de uma ponte, na luz do luar, em vez
de uma noite no teatro.
Você poderia pagar uma noite no teatro de vez em quando e meias novas a qualquer
momento se suas velhas ficassem furadas.
Mas só se ele se tornasse chefe magistrado. E uma vez que as crianças viessem ao
longo...
Crianças? Isso era um grande salto para frente, tendo em vista que um casamento entre
eles era impossível. Droga, Sra Plumtree fosse para o inferno.
- Lady Celia, - disse ele, de forma mais acentuada do que pretendia. - nós temos que ir.
Ela se separou da Sra Duffett com um sorriso de despedida. - Sim, claro, sr Pinter.
Por fim, eles estavam voltando para onde seus cavalos estavam parados. Ele esperou ela
falar, mas ela permaneceu em silêncio enquanto faziam seus cavalos se dirigirem para fora da
cidade.
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Depois de alguns minutos, ele não podia mais esperar para abordar o assunto. Ao
contrário desta manhã, quando a estrada estava ocupada, ela estava praticamente desertaagora, no meio da tarde. - Eu estive pensando o que a Sra Duffett disse à luz de sua memória
desta manhã.
Ela suspirou. - Assim como eu.
- E que conclusões tirou?
- Eu simplesmente não posso acreditar que mamãe teria sido infiel a papai depois que o
criticou por suas próprias infidelidades. Não faz sentido.
- Celia ... - ele começou em um tom baixo.- Eu sei. - Sua voz ficou embargada. - Não faz sentido, mas tem que ser o que aconteceu.
Eu não posso fazê-lo funcionar de outra maneira. Mamãe não teria vindo para me ver como
estava, me deixar sozinha, em seguida, voltar 10 minutos mais tarde para me ver de novo... e a
babá está certa de que papai raras vezes entrou no berçário. Ele não teria estado lá tão cedo.
Ela respirou pesado. - Eu fico pensando sobre tudo o que me lembro. As vozes são
apenas sussurros, não há nenhuma razão para acreditar que papai estava lá se não fossem as
palavras, 'mia dolce bellezza’ e que só poderia ter sido o amante de mamãe zombando de
papai. Posso facilmente entender como isso teria irritado mamãe.
- Essa é a minha conclusão, também. - Ele desejou poder acabar com sua dor, se pudesse
voltar atrás e apagar tudo o que ela tinha ouvido. Além da traição, também deve ser
humilhante saber que sua mãe tinha sido tão indiscreta que mesmo os criados tinham notado. -
Então, nenhum de vocês nunca suspeitou que sua mãe-
- Não. Eu ouso dizer que, mesmo Gran estava alheia. - Ela olhou cegamente na estrada à
frente. – Embora, talvez, se você perguntar a Oliver e Jarret, eles podem se lembrar de algo
pertinente. Eles tinham idade suficiente para pegar essas pistas. Eu era muito jovem. - O rosto
dela desmoronou. - Oh, Senhor, você tem que dizer a eles, não é? Vai destruir Oliver. Ele
sempre culpou Papai por tudo o que deu errado em seu casamento.
Nunca Jackson quis tanto que ele tivesse o direito de abraçá-la e acalmar a sua mágoa.
Ele se esforçou para dizer as palavras que poderiam torná-lo melhor. - Pelo que sabemos, esta
era sua única indiscrição. Ninguém poderia culpá-la, tendo em conta o comportamento do seu
pai.
- Você não acredita que fosse o Sr. Virgílio, não é? - Perguntou Celia.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela segurou firme. - Por que não podemos apenas ficar e lutar? - Ela sussurrou.
Com uma carranca, ele pressionou a boca em sua orelha. - Aqueles tiros estavam muito próximos para ser de uma única arma de fogo, então estamos desprotegidos e possivelmente
em campo aberto. Eu não vou arriscar em uma luta que eu não poderia ganhar.
Olhos escurecendo, ele a puxou para frente. - Agora vamos. Temos que encontrar um
esconderijo ou pelo menos algum lugar menos exposto.
Eles começaram a se mover novamente, desta vez mais lentamente, com ele advertindo-a
a fazer o mínimo de barulho possível. Felizmente, seu perseguidor não estava tomando esses
cuidados, o que tornou mais fácil ir para longe dele. Então, ela e Jackson passaram sobretroncos, atravessaram através de longos trechos de faia, contornaram a beira de um lago. Ela
não tinha ideia de onde estavam indo, ela podia ver o céu através dos ramos estéreis, mas o
sol já estava baixo demais para ela se fixar na sua localização. Será que Jackson tinha um
plano ou estava apenas levando-a cegamente pela floresta?
Parecia como se tivessem caminhado por um longo tempo quando eles começaram a
subir um trecho. De repente, Celia tropeçou e caiu sobre algo saliente no solo. Quando
Jackson ajudou-a se levantar, seu olhar se estreitou sobre o que a tinha feito cair.
Ele chutou para longe alguns destroços para revelar o que parecia...
- Uma chaminé? - Ela perguntou, perplexa.
Ele retirou a pilha de escombros para trás da chaminé, em seguida, disse - Este é o
caminho. - Passando um braço em torno da cintura, ele a puxou para a beira da colina, que
caiu abruptamente diante deles. Ele olhou-o, em seguida, seguiu a curva do morro para baixo
e puxou-a para frente de um penhasco, que tinha estado apenas em pé.
Ele empurrou algumas videiras mortas de lado. - É a casa de um caçador furtivo. - ele
murmurou. - Às vezes, eles constroem nas encostas das colinas para tornar mais difícil para as
autoridades encontrarem.
Quando os sons de alguém rompendo no meio do mato, acima deles se aproximou, ele
empurrou de lado as videiras para encontrar uma porta apodrecendo. Abriu-a, arrastou-a para
dentro, em seguida, puxou as videiras para trás sobre a abertura antes de fechar a porta.
Tocando o dedo aos lábios, ele a puxou profundamente nas entranhas da casa de campo,
há muito abandonada. Na parte de trás havia uma lareira cheia de detritos, um armário aberto
com algumas panelas baratas e vários pedaços de louça, um balde de lata maltratada e um
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
leito com um cobertor comido pelas traças esticado a meio caminho, através de um colchão
fino. Pedaços de palha preso para fora da capa desgastada do colchão.- Fique aqui. - ele sussurrou, em seguida, foi até a janela, na parte da frente da casa.
Tanta sujeira estava sobre ela que ela duvidou que pudesse ver muita coisa, embora tentasse,
esfregando as vidraças com o cotovelo em uma vã tentativa de limpar a sujeira.
A cima vinha os sons de cascos ou talvez até mesmo de duas pessoas pisoteando. Ela não
podia ter certeza. Para seu desespero, a atividade agitou alguns detritos que desceram pela
chaminé, na lareira.
Oh, Senhor, por favor, não os deixa ver a chaminé. Um tiro repentino a fez pular e apertar a mão sobre sua boca. Era seu perseguidor
tentando levá-los a trair seu esconderijo? Ou simplesmente atirando em sombras?
Lançando-lhe um olhar de advertência, Jackson voltou seu olhar para a janela. Ele
segurou a pistola na mão e ela poderia dizer de sua expressão sombria que ele estava
preparado para lutar por sua vida.
Os sons de alguém à procura continuaram durante o que pareceu um longo tempo. Ela
ficou congelada em seu lugar, até que suas costas começaram a doer de estar dura tanto
tempo. Ela deslizou para o colchão e sentou-se cautelosamente. Ele quase não poupou-lhe um
olhar enquanto ele estava de guarda, perto da janela.
Ficou mais escuro. Nesta época do ano o sol baixava pelas quatro e uma vez que tinha
deixado High Wycombe por volta das duas e já havia viajado para uma hora quando foram
alvejados, provavelmente iria ficar completamente escuro em breve.
Depois de um tempo, os sons da procura se afastou até que todos podiam ouvir os ruídos
da floresta, o canto dos pássaros, o farfalhar de pequenos animais, vento choramingando por
entre as árvores.
Ela levantou-se para se aproximar de Jackson. - Você acha que eles estão indo? - Ela
sussurrou.
- Provavelmente. Mas devemos ficar parado durante mais algum tempo, para ter certeza.
- Então, o quê?
Não estava claro o suficiente para ver seu rosto, mas ela podia ouvir sua respiração. -
Nós vamos ficar aqui esta noite. Temo que não temos escolha. No momento em que estiver
seguro para sairmos vai ser muito perto de o sol cair e não há lua. Nós nunca poderíamos
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
encontrar o nosso caminho de volta para a estrada, através da floresta no escuro e mesmo que
pudéssemos, eu não vou arriscar a possibilidade do agressor nos emboscar lá na frente, emalgum lugar. Temos sorte de que ele ou ela ou eles, não nos encontraram.
Ela questionou. - Tem certeza de que não era apenas uma tentativa de assalto?
- Em plena luz do dia? Pouco provável. Além disso, não tem aparecido um assaltante ao
longo desta estrada em anos. E por que perseguir-nos na floresta? Um ladrão não iria arranjar
problemas se ele não tinha sido visto.
- Então... parece que eles realmente estavam atrás de nós.
- Você - ele disse asperamente, seus olhos escuros com raiva. - Eles estavam atrás devocê. Foi contra você que disparou, o seu cavalo que foi atingido
- Lady Bell. - ela disse em angústia repentina. - Eles atiraram em Lady Bell.
- Somente no ombro. Ela ainda pode sobreviver. Com alguma sorte, alguém vai
encontrá-la na estrada e cuidar dela.
- Eu espero que sim. Porque eu devo a ela uma grande dívida. Se ela não tivesse
empinado no primeiro tiro, a única perdida, eu poderia estar deitada nessa estrada, em vez
disso. - Um tremor a assolou. - E se você não tivesse me puxado do cavalo.
- Eu perdi meia uma vida quando eu percebi- - Ele sufocou qualquer outra coisa que ele
estava prestes a dizer. - Melhor não pensar sobre isso. - Ele apertou seu ombro. - Você
sobreviveu, e isso é tudo o que importa.
- Você salvou minha vida.
Ele sorriu levemente. - Se você não pode confiar em um Bow Street Runner para
protegê-la, quem você pode confiar? - Seu tom se tornou feroz. - Eu não vou deixar nada
acontecer com você, eu juro.
- Eu sei. - Ela olhou para ele, com o coração cheio.
Ele corou, em seguida, empurrou o olhar para a janela. - Você pode ouvir alguma coisa?
- Não mais. - Ela olhou para fora da janela, mas tudo o que podia ver eram as videiras. -
Eu não entendo como eles nos encontraram. Como alguém poderia ter sabido que eu estaria
viajando desta forma hoje, quando eu mesmo não sabia?
- Alguém deve a ter seguido quando você saiu de casa esta manhã.
- Por que eles não me atiraram, então?
- Você estava carregando um rifle, lembra-se? Talvez eles não quisessem arriscar.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Ainda que eu dissesse a algumas pessoas que estava indo procurar uma ligação, eudeliberadamente não lhes diria onde. E eu não consigo ver como alguém poderia ter me
seguido sem que eu percebesse.
- Eles não teriam acompanhado de perto. - disse ela. - Há uma colina onde você pode ver
toda a propriedade e a estrada. Se eles estavam cuidando você através do morro, eles teriam
visto nós seguirmos para High Wycombe juntos.
Ele assentiu com a cabeça. - E eles podem ter decidido que era um bom momento para
fazer sua chance de eliminar você.- Por quê?
- Eu não sei. Porque você ouviu algo importante na manhã que seus pais foram mortos?
Porque você sabe quem é o assassino sem perceber?
- Então por que não me atacar na estrada para High Wycombe? Eles não estavam
preocupados com o que eu poderia saber com a babá? "
- A estrada estava muito cheia então, lembra? Eles esperaram até que estivesse deserto,
quando eles estavam mais propensos a fugir do assassinato.
- Como fizeram com Benny.
- Exatamente.
Seu sangue gelou. Alguém tinha matado para silenciar Benny, estava disposto a matar
para silenciá-la, provavelmente o mesmo alguém na creche, naquele dia. Tinha que ser o
amante de mamãe, Capitão Rawdon, porque sua esposa não teria sabido sobre Celia ouvir
essa conversa.
Mas seu amante ser o assassino não fazia sentido, à luz dos fatos. Além disso, os
Rawdons estavam em Gibraltar, na medida em que ninguém sabia.
- E há outra possibilidade. - Jackson continuou, seu tom duro.
Ela engoliu em seco, continuando a ter dificuldade para compreender que alguém queria
que ela morresse. - Oh?
- Desmond poderia ter decidido eliminar a competição para ter a fortuna de sua avó. Se
você se casar, ele perde todas as chances nisso, então ele pode pensar que matar você daria
um fim, uma vez que anularia a demanda da sua avó.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele arqueou uma sobrancelha para ela. - Se tivéssemos deixado anteriormente-
- Eu sei. Poderíamos ter evitado isso. - Ela levantou o queixo. - Ou não.Uma risada escapou dele, aliviando a tensão. – A sua maneira. - Ele se levantou e
caminhou até os alforjes para pescar fora um pacote embrulhado. - Embora eu esteja ainda
mais contente que sua cozinheira goste de mim. - Ele jogou o pacote para ela, em seguida,
tirou outro. - Ela não me deixou sair esta manhã sem eu carregar com a comida para o dia.
Ela rasgou o papel para encontrar um sanduíche de presunto e queijo. - Oh, eu amo a
cozinheira. - ela respirou quando ela caiu sobre ele com entusiasmo. O chá e bolo não a
seguraram por muito tempo. - Pelo menos não vai morrer de fome. - disse ela entre mordidas.Ele olhou-a de soslaio enquanto devorava seu próprio sanduíche. - Acredito que
podemos sobreviver por uma noite sem um suntuoso jantar em Halstead Hall, não é?
Observando sua condescendência, ela perguntou. - Incomoda-lhe que nós comemos tão
bem?
Ele piscou, então franziu a testa. - Claro que não. - ele deixou sair. - Por que não, se você
pode pagar por isso? - Acabando com o seu sanduíche, ele pegou o balde. - Eu estou indo para
verificar a chaminé é claro e ver se não consigo encontrar um pouco de água, enquanto ainda
há luz. Os antigos moradores devem ter alguma fonte.
- Você está me deixando sozinha? - Ela guinchou.
- Você vai ficar bem. - Ele entregou-lhe a pistola. – Atire se precisar. - Seus olhos
brilhavam para ela. - Eu sei que você sabe.
Dirigiu-se para a porta e ela gritou: - Espere!
Quando ele fez uma pausa para olhar para ela interrogativamente, ela se apressou a
entregar-lhe o seu sobretudo. - Você vai precisar disso. Está congelando lá fora. - Enquanto
ela o ajudou, ela sussurrou: - Tenha cuidado.
Ele tirou o chapéu. - Sempre, minha senhora. - disse ele em voz rouca que nunca deixou
de fazer seu coração virar. Então ele saiu.
Depois que ele se foi, ela tirou o gorro e luvas e examinou seus arredores. O fogo não
iria durar muito com tão pouca madeira. Seria difícil para se manter quente durante toda a
noite, quando o vento soprava através das rachaduras nas paredes como se através de uma
janela aberta.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Mas talvez ela pudesse fazer algo sobre isso. Ela procurou no quarto e encontrou uma
cadeira quebrada em um canto. Ela arrastou-o para a lareira, em seguida, examinou o armário para ver se ela poderia quebrá-lo e usá-lo para lenha, também. Ele era feito de material frágil
e que não iria queimar por muito tempo, mas era algo.
Agora, se houvesse algumas pedras ou tijolos para esquentar no fogo e usar para aquecer
os pés...
Depois de uma rápida pesquisa, ela encontrou tijolos debaixo da cama que devem ter
sido usados para esse propósito e ela os colocou no fogo. Ao vasculhar os alforjes, ela
descobriu um frasco de algo picante. Ela tomou um gole e quase engasgou com a bebida forte.Meu, meu, não era Jackson cheio de surpresas?
Depois de mais um gole que queimou todo o caminho, ela começou a se sentir um pouco
mais quente. Removendo capa de lã, ela pendurou num gancho perto do fogo, para que
pudessem usá-lo como uma capa. Ela jogou o cobertor comido pelas traças de lado e bateu o
colchão para se certificar de que não havia nenhuma criatura nojenta aninhada dentro dele, em
seguida, colocou o cobertor de volta. Mas ela era não estava indo dormir com isso ao lado de
sua pele.
Suas saias! Ela tirou uma, rasgou ao meio e espalhou sobre o cobertor comido pelas
traças. Isso era melhor. Não que alguém conseguiria dormir bem em um colchão de palha de
qualquer maneira, mas-
Foi quando bateu-lhe que havia apenas uma cama. Ela prendeu a respiração. Era lógico
que eles compartilhariam. Foi também lógico que compartilhar a cama poderia levar a partilha
de outras coisas...
Suas bochechas aqueceram. Se isso acontecesse, não haveria como voltar atrás. Ela
estaria irremediavelmente arruinada.
Oh, o que ela estava pensando? Ela estaria arruinada de qualquer forma, mesmo que
passasse a noite inteira aqui, casta como freira.
Naturalmente, era possível que Jackson não iria querer compartilhar sua cama ou
qualquer outra coisa. Eles estiveram juntos durante todo o dia e ele não tinha uma vez tentado
beijá-la. E mesmo que ele a desejasse, ele poderia se recusar a seduzi-la, com ele sendo tão
honrado e tudo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Por outro lado, se ele estava interessado em sua fortuna, ele poderia aproveitar esta
oportunidade para garantir.Mas ela não podia acreditar nisso. Ele não parecia o tipo. E mesmo se fosse, dificilmente
importava mais. Depois, eles voltariam para casa depois de uma noite passada na floresta
juntos, Gran quase certamente insistiria que eles se casassem. E se Gran não o fizesse, Oliver
faria.
Então, se ela tivesse que se casar com ele de qualquer maneira, eles poderiam muito
bem...
Ela corou novamente. Oh, ela realmente era descarada. Mas por que não? Se por algummotivo ele se recusasse a casar com ela amanhã, ela estaria arruinada mesmo assim, então por
que não aproveitar esta oportunidade para ver como era a experiência de fazer amor com um
homem que a cuidava? Mamãe tinha tomado um amante, explodiu, por que não deveria?
Um pouco de vibração começou em sua barriga que não seria debelada, mesmo depois
que ela tomou outro gole do licor de Jackson.
Naquele momento, a porta se abriu, fazendo-a pular. Olhou em volta dela para a pistola,
que ela deve ter colocado em algum lugar, mas era apenas Jackson.
- Parece que você tem estado ocupada. - ele disse quando ele pousou o balde para
inspecionar o quarto.
- Você encontrou água!
- Há um córrego perto. - Seu olhar fixou sobre o que ela tinha na mão. - Vejo que você
encontrou meu brandy.
Recusando-se a ficar envergonhada, ela caminhou até entregar o frasco para ele. - Eu fiz,
de fato. - Ela lhe lançou um olhar malicioso quando ele bebeu um pouco. - Quem diria que o
- Eu não estava dando a entender que a sua família...
- Está tudo bem. - disse ela, tendo pena dele. Ele tinha salvado sua vida, depois de tudo.- Você tem um bom motivo para ser elevado. E você não está muito errado, em qualquer caso,
existem muitos senhores que são uma praga na sociedade.
Ele ficou em silêncio um longo momento. - Eu espero que você perceba que eu não acho
de seus irmãos. Ou o seu cunhado. Eles são bons homens.
- Obrigada.
Removendo seu sobretudo, ele caminhou até pendurá-lo em cima de sua capa, então
ficou lá aquecendo as mãos no fogo. - Eu gostaria de poder dizer o mesmo sobre seus primos.Oh céus. Essa foi a última coisa no mundo que ela queria falar, especialmente depois do
que a babá lhe tinha dito hoje.
Ela se ocupou com caçar através de seus alforjes para mais comida. - Desmond e Ned
sempre foram... difíceis.
- No entanto, você estava apaixonada por Ned quando você era uma menina. - Ele
continuou a saborear o brandy, seu olhar fixo nela.
Aproveitando uma pera, ela deu um par de mordidas enquanto se perguntava o que
responder. - Não durou muito tempo.
- Eu imaginei isso. - Quando ela lhe lançou um olhar assustado, ele acrescentou: - Eu vi a
sua reação a ele no baile na noite passada.
Se ela tinha sido tão óbvia?
- O que ele fez a você? - Jackson cutucou, enquanto ele tampou o frasco e colocou-o no
bolso de seu sobretudo.
Ela comeu o resto da pera. Quanto ela deveria dizer a ele? O que seria adequado Pinter
pensar se ela revelasse tudo?
Oh, ela poderia facilmente imaginar e ela não podia suportar.
- Ele machucou você? - Perguntou Jackson com uma voz mais dura. - Eu juro, se ele pôs
a mão em você-
- Não foi assim. - ela murmurou.
Com uma expressão escurecendo, Jackson se aproximou dela. – Então, me diga como
foi.
- Foi há muito tempo, realmente. Nada a falar.
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sucesso em primeira mão. Mas aos poucos eventos que participei, ela sempre foi a bela do
baile e eu era apenas a irmã magra.Demorou algum esforço para ele manter a boca fechada com isso, mas de alguma forma
ele conseguiu.
- Então, Ned começou a flertar comigo. - continuou ela. - E eu estava muito lisonjeada.
Todos nós, as crianças iriam para Hyde Park e ele iria me escoltar como se eu já estivesse
crescida. Ele... ele me fez elogios e me deu flores- - Sua voz endureceu. - Suas atenções eram
tudo uma mentira, mas eu não achei que fosse, até mais tarde.
Tudo uma mentira? Ela quis dizer porque o burro estava tentando ficar sob suas saias?- De qualquer forma, Gran realizou uma grande festa, um dia de verão e depois que todo
mundo foi para dentro, para a ceia, Ned me convenceu a ir para o abrigo de jardim com ele.
A expressão preocupada que atravessou seu rosto fez Jackson querer encontrar Ned
Plumtree e bater nele até virar uma massa sangrenta. Ele fechou os punhos com tanta força
que suas unhas cravaram em suas palmas.
- No início, era tudo que eu queria. - disse ela. - Ele... Ele me beijou. Não era horrível,
mas não foi tão bom quanto eu esperava. Ele era assim, bem, desajeitado para isso. - Ela
suspirou. - Eu não gostei muito. Mas eu achei que era o que acontecia quando um menino
beijava uma garota, você sabe?
Não, ele não sabia, mas ele poderia muito bem imaginar um Celia jovem, doce, ansiosa
para seu primeiro beijo. Provavelmente, como sua mãe tinha sido.
Mas sua mãe tinha idade suficiente para perceber o que estava fazendo. Celia tinha
apenas quatorze anos.
Ele conteve sua raiva. - Você não tem nada para compará-lo.
- Exatamente. - Sua voz baixou. - Mas quando ele... colocou as mãos em meu peito... eu
sabia que não estava certo.
O desejo de matar o atravessou novamente.
- Eu disse que ele não deveria fazer isso - continuou ela. - e ele continuou... espremendo,
tão duro que doía. - As palavras saíram dela agora, uma após a outra, em rápida sucessão. - E
então, ele começou a arrastar minhas saias com a outra mão e eu disse-lhe para parar com
isso, ele me empurrou no chão e ficou em cima de mim e suas mãos estavam em cima de
mim, então- - Ela fez uma careta. - Então eu bati nele com um tijolo.
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A interrupção abrupta do seu conto fez piscar. - Você... você o quê?
Ela lançou-lhe um olhar furtivo por debaixo de seus cílios abaixados. - Dei-lhe na cabeçacom um tijolo. Eu bati-lhe muito forte. Ele começou a praguejar e rolou de cima de mim, eu
pulei e corri para a porta do galpão.
- Doce Deus. - ele murmurou, seu coração pulando em sua garganta quando ele percebeu
o quão perto ela esteve de ser violada.
- Ele me alcançou no jardim e disse algumas coisas ruins, mas eu ainda tinha o tijolo,
então eu joguei em cima dele e corri para dentro da casa.
Ele ficou boquiaberto com ela. - Onde estava a sua família enquanto tudo isso estavaacontecendo? - Ele perguntou com a voz rouca. - Os seus irmãos, sua irmã?
- Eles estavam jantando. Sendo a mais jovem, eu e os meus primos mais novos éramos
relegados a mesa das crianças, ninguém estava prestando muita atenção em nós, nesse
momento. Além disso, tudo aconteceu tão rápido... Eu consegui entrar e sentar-me antes que
alguém sequer notasse que eu não estava lá.
A sombra de um sorriso cruzou os lábios. - Eles perceberam depois que Ned estava
faltando, no entanto. Quando eles me perguntaram se eu o tinha visto, eu disse a eles que ele
estava reclamando de uma dor de cabeça desde que havia caído de seu cavalo, no início do dia
e bateu a cabeça.
Ela olhou presunçosa. – Ele odiava isso. Ele estava tão orgulhoso de ser conhecido por
suas habilidades de equitação e depois todos o chamavam Desajeitado Plumtree por um
tempo. E ele não se atreveu a me corrijar, por medo de que eu iria dizer-lhes o que realmente
aconteceu.
- Por que não, droga? - Jackson entre dentes.
Ela o olhou de soslaio. - Oliver teria atirado nele na hora.
- Bom. Eu tenho em mente de fazer isso da próxima vez que eu o vejo.
- Eu não vou deixar você atirar em Ned. - disse ela corajosamente. - Isso não ajudaria
suas chances de ser escolhido magistrado-chefe. - Ele estava prestes a protestar que não dava
a mínima sobre ser escolhido magistrado chefe agora, quando ela acrescentou: - E eu não ia
deixar Oliver fazê-lo também, não com todos os rumores de que ele havia atirado em mamãe.
Tivemos escândalo suficiente em nossa família como isso.
Ela cruzou os braços sobre o peito. - Além disso, se alguém atirar em Ned, vai ser eu.
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E assim, tudo se encaixou. - Ah, então isso é porque você convenceu Gabe para ensiná-la
a atirar. É por isso que você carrega pistola de bolso das senhoras em sua bolsa.Ela deu-lhe um aceno conciso. - Eu não ia deixar que nada disso acontecesse comigo
nunca mais.
Um frio repentino o varreu. Como ela poderia pensar estar tão sozinha? - Deixando a
possibilidade de escândalo de lado, você deveria ter dito a sua família. Eles poderiam ter
lidado com Ned em particular.
- E então, eles descobririam como imprudente eu era. - ela sussurrou. - Que patética e
estúpida, estúpida demais para... ver que Ned não se importava comigo ... para perceber queele estava apenas zombando...
Com um pequeno gemido, ela se levantou da cama, mas ele agarrou a mão dela e puxou-
a de volta para encará-lo. - Não foi sua culpa que Ned se aproveitou de sua juventude e sua
atração por ele para tentar uma sedução, pelo amor de Deus.
- Você não entende, foi minha culpa. - Ela abaixou a cabeça, recusando-se a olhar para
ele. - Eu deveria ter percebido. Os meninos nunca tinham me olhado daquele jeito... mas eu
pensei que ele realmente gostava de mim. Todo o tempo, ele estava apenas...
Lágrimas brotaram nos olhos dela que rasgaram a sua alma. - Quando eu não iria d-
deixá-lo... você sabe... ele disse que não m-me queria realmente, de qualquer maneira. - ela
gaguejou, a mão apertando a sua dolorosamente. - desde que eu era uma... uma magricela sem
tetas e nem um pingo de f-feminino em mim.
- Oh, querida. - ele sussurrou, puxando-a para baixo, para o seu colo para que pudesse
abraçá-la. Ela estava quebrando seu coração.
Todas as suas conversas voltaram para assombrá-lo.
A menos que você acha impossível para uma mulher como eu manter os homens como
eles satisfeitos e felizes?
Você queria me expor como alguma... aventureira ou um homem em traje de mulher ou
... oh, eu não sei o quê.
Você me beijou ontem à noite só para fazer um ponto e você não podia nem suportar me
beijar de novo hoje, corretamente.
Inferno e chamas. As pistas haviam estado ali o tempo todo e ele as ignorou. Este era o
motivo para ela chegar a tais conclusões estranhas sobre sua atratividade quando ele passou
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todas as horas resistindo à vontade de levá-la para a cama. E foi por isso que ela estava
determinada a provar a sua avó sobre sua capacidade de se casar.Ele abraçou-a enquanto ela engoliu ar, lutando claramente com os soluços. - Ele me disse
que só fez i-isso para g-ganhar uma aposta. S-seus amigos disseram que ele nunca poderia ter
a filha de um marquês d-dando-lhe um b-beijo, então ele apostou que podia.
- Isso é um monte de disparates. - ele sussurrou, em seguida, lamentou a nitidez de seu
tom de voz quando o rosto escureceu em confusão. - Eu apostaria bem contundente que ele só
disse essas coisas porque estava sofrendo sobre sua rejeição. Uma criança mimada como
Plumtree odiaria ter seu orgulho picado. Quando ele descobriu que não podia você deixá-lofazer o que quisesse, ele tentou derrubá-la ao nível dele, falando inverdades vis.
Roçou um beijo em suas bochechas úmidas, ele desejava que tivesse o filho da puta na
frente dele agora, para que pudesse bater nele por fazê-la duvidar de si mesma. - É o que
idiotas como ele fazem, se eles não conseguirem o que querem. Então, não acredite em nada
disso. Nenhum menino no seu juízo perfeito iria encontrá-la pouco atraente.
Ela olhou para o rosto dele, ainda parecendo incerta. - Eu era bastante magra e eu nunca
tinha... tinha muito em termo de seios.
- Seu peito está bem, - ele sussurrou, pensando em como deliciosos seus seios eran,
quanto firmes e belos pareciam através da roupa úmida do seu corpete quando ele se atreveu a
abrir seu vestido para dar uma espiada. - E mesmo se Plumtree quis dizer o que ele disse, isso
só mostra quanto idiota que ele é. Por se ter uma deusa como você em seus braços e não
apreciá-lo... "
Ele a beijou, incapaz de resistir à exuberante boca suculenta tão perto da sua. Ele colocou
tudo o que sentia, para que ele pudesse acabar com qualquer mágoa que os Neds do mundo
lhe dera.
Quando ele se afastou, percebendo que estava pisando em terreno perigoso, ela disse
com voz rouca: - Você nem sempre foi tão... apreciativo. Quando eu disse que os homens
gostavam da minha companhia, você disse que achava difícil de acreditar.
- O que ? - ele respondeu com uma careta. - Eu nunca disse tal coisa.
- Sim, você fez, o dia em que eu lhe pedi para investigar meus pretendentes. Lembro-me
claramente.
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- Não há nenhuma maneira no inferno que eu nunca... A conversa voltou para ele de
repente e ele balançou a cabeça. - Você está lembrando apenas uma parte, querida. Você disseque os homens gostam da sua companhia e consideram fácil de conversar com você. Foi a
última parte que eu achei difícil de acreditar.
- Oh. - Ela o olhou de soslaio. - Por quê? Você nunca pareceu ter dificuldade de falar
comigo. Ou melhor, me dar sermão.
- Ou é sermão ou parar a sua boca com beijos. - disse ele secamente. - Conversar com
você não é fácil, porque cada vez que eu estou perto de você eu quero levá-la para algum
lugar isolado e fazer um número de coisas más com você.Ela piscou, então olhou para ele com tanta suavidade que fez o seu peito doer. - Então,
por que não faz?
- Porque você é a filha de um marquês e irmã de meu empregador.
- O que isso significa? Você é um magistrado e assistente de um famoso Bow Street
Runner.
- E o bastardo que ninguém sabe de quem.
- O que faz de você um companheiro adequado para um diabinho com uma reputação de
imprudência.
A palavra companheiro ressoou em seu cérebro. O que ela quis dizer com isso?
Então, ela deu um beijo em sua mandíbula, minando sua resistência e sua razão, ele sabia
exatamente o que ela queria dizer.
Ele tentou soltá-la dele antes que perdesse a cabeça completamente, mas ela enroscou
seus braços em volta do pescoço e não o deixou ir. - Mostre-me
- Mostre-lhe o quê?
- Todas as coisas ruins que você quer fazer comigo.
Desejo cravou como febre em suas veias. - Meu Deus, Celia-
- Eu não vou acreditar em uma palavra que você disse, se você não fizer isso. - Seu olhar
ficou conturbado. - Eu não acho que você sabe o que quer. Ontem você me deu esses beijos e
carícias encantadoras e, em seguida, você agiu como se nunca me conhecesse.
- Você estava com seus pretendentes. - disse ele com a voz rouca.
- Você poderia ter dançado comigo. Você nem sequer me pediu para uma dança.
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Tê-la em seu colo estava despertando-o para uma dureza dolorosa. - Porque eu sabia que
se eu fizesse, eu iria querer... Eu preciso...Ela beijou um caminho para baixo da sua garganta, transformando o seu sangue em fogo.
- Mostre-me. - ela sussurrou. - Mostre-me agora o que você quer. O que você precisa.
- Eu me recuso a arruiná-la - disse ele, meio como uma advertência para si mesmo.
- Você já tem. - Com um olhar tímido, ela desamarrou o lenço e arrastou-o de seu
pescoço. - Quando voltar amanhã, todo mundo vai saber que passamos a noite juntos, e não
importa se fizemos algo mau ou não. Então, por que não desfrutarmos disso?
A lógica irrefutável de seu argumento não lhe escapou. Nem o fato de que ele já estavaflexionando as mãos convulsivamente em sua cintura, para evitar deslizá-las até os delicados
montes de seus seios pequenos...
- Eu não vou ser outra Ned, aproveitando da sua inocência.
- Você não é nada como ele. - ela protestou em voz baixa. - Você é honrado, forte e o
único homem que eu quero que me mostre como ser uma mulher. - Ela pegou a cabeça entre
as mãos. - E se você não me beijar neste minuto, Jackson Pinter, eu juro que vou tirar minha
roupa fora um peça de cada vez até-
Ele tomou sua boca selvagemente, sua mente já enchendo com a imagem dela nua por
baixo dele, exatamente onde ele sempre quis. Em sua cama. Em sua vida. Como ele poderia
resistir a ela? Ela era tudo que ele já tinha desejado e sua capacidade de lutar contra isso ficou
mais fraca com cada carícia de suas mãos suaves, seus lábios macios.
- Jackson. - ela sussurrou contra sua boca. - Mostre-me como ser uma mulher. Sua
mulher.
- Minha esposa? - Ele murmurou. - Porque se fizermos isso hoje à noite...
Ela recuou para olhá-lo. - É isso que você quer? De ter a mim como sua esposa?
Ele olhou nos olhos que estavam assombrados por insegurança e percebeu o que estava
pedindo. Será que ele queria assegurar como sua esposa a rica Lady Celia, cujas conexões
sublime poderia promover suas ambições?
Ou será que ele quer fazer amor com a mulher corajosa que tinha aprendido a atirar
assim ela nunca teria que ter medo de novo, que tinha mantido as ações de sua prima em
segredo para proteger sua família de um maior escândalo e que agora olhava para ele como se
ele fosse de fato o Lancelot para ela, Guinevere?
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Amanhã eles precisariam de uma discussão séria sobre o casamento e o que significaria,
mas, por enquanto, ele não se importava com as ameaças de sua avó e seus medos sobre seufuturo. Não quando ele sabia que as palavras cruéis de Ned ainda tocavam em seus ouvidos.
Hoje à noite ela precisava ouvir algo completamente diferente.
- O que eu quero, - disse ele em voz baixa - é você. Só você.
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parte do frio na casa de campo em ruínas e em parte da emoção de saber que Jackson estava
prestes a tomar sua inocência. - Eu teria suportado seus sermões mais facilmente.Com mãos experientes, ele desatou seu espartilho. - E talvez teria sido melhor para mim.
- Talvez. - Quando seu espartilho seguiu seu vestido para o chão, ela o encarou com um
sorriso maroto. - Ou talvez eu tivesse atormentado você de forma diferente.
- Ah, é? - Ele conseguiu dizer, embora seus olhos estivessem devorando ela de uma
forma que fez cada nervo cantar. Ele não a deixou com nenhuma dúvida de sua apreciação por
seu corpo.
Sua reação diferiu de forma tão marcante em relação a Ned que se sentia livre de sertímida, para provocar. Desatou a outra saia e deixou-a cair, recuando para sair dela. - Por
exemplo, eu poderia usar camisas gastas com menos frequência e mais vestidos decotados.
Sua respiração ficou difícil quando ele caminhou em direção a ela, desabotoando a
camisa. - Isso teria de fato sido um tormento.
- Porque teria feito você me querer?
- Eu já queria você, com blusas e tudo. Mas teria atirado outros homens para você como
abelhas ao mel e eu teria que conter o desejo de matá-los por estar olhando para você como eu
estou agora.
- Por que, sr. Pinter, você estava com ciúmes? - Brincou ela, feliz por ter suas suspeitas
confirmadas.
Seus olhos encontraram os dela, de repente solene. - Por que você acha que eu escolhi
hoje para ir para High Wycombe? Porque eu não podia suportar ver você flertar com seus
pretendentes mais um dia.
Oh, meu. Quem teria imaginado que Jackson poderia dizer essas coisas deliciosas?
Em seguida, ele arrastou a camisa. Deus misericordioso no céu, quem teria imaginado
que Jackson poderia parecer tão delicioso sob suas roupas? Embora ela tivesse um indício
quando ele tinha o traje de noite gasto, ela não esperava isso.
Seu peito bem cinzelado diminuiu para uma cintura magra que não mostrou nenhum
sinal de gordura. O cabelo escuro rodeava sobre seus mamilos, então arrastou para baixo para
tocar seu umbigo antes de desaparecer sob suas calças. Ele tinha o corpo de um esgrimista em
vez de um lutador, mas seus braços musculosos eram o suficiente para explicar como ele
conseguiu arrancar-lhe da parte traseira de seu cavalo tão facilmente esta tarde.
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Em seguida, ele desabotoou as calças e baixou para revelar uma ceroula que mostraram
todas as linhas de suas coxas e panturrilhas bem-feitas, para não mencionar a protuberânciadistinta.
Oh, querida, ela estava olhando. Com um corado, ela empurrou seu olhar para longe.
- Sua vez, querida. - ele murmurou. - Você vai tirar a sua roupa? Ou devo?
Ela estendeu a mão para os laços, então sentiu um momento de hesitação, quando a voz
de Ned penetrou em sua cabeça: cadela magricela sem teta - você não tem um pingo de nada
feminino em você.
Como se Jackson soubesse exatamente o que a deteve, ele se adiantou para erguer oqueixo com o polegar, forçando-a a encontrar seu olhar. - Eu daria qualquer coisa para limpar
as palavras de Ned de sua memória, mas desde que eu não posso, eu posso, pelo menos,
adicionar verdades para combater as mentiras que ele falou. Você sabe o que eu vejo quando
olho para você, minha senhora?
Às vezes, quando ele a chamou de "minha senhora", parecia sua maneira de colocar
distância entre eles. Mas agora as palavras realizaram uma reverência que parou a respiração
em sua garganta.
- Eu vejo uma mulher de incrível elegância e força. - Mantendo o olhar fixo com o dela,
ele arrastou a camisa fora de seus ombros. - Eu vejo uma fada rainha que poderia destruir um
homem com uma palavra ou encantar com um sorriso.
Ele enfiou os dedos pelos cabelos, puxando-o livre de seus grampos para que caisse para
baixo, sobre os ombros. Com os olhos que brilhavam com veemência à luz do fogo, ele
levantou uma madeixa para beijar, em seguida, esfregou sobre sua bochecha.
- Eu vejo uma moça com o cabelo como o chocolate rico, olhos que misturam verde e
marrom, em uma floresta impenetrável de cor, e um rosto e forma tão encantadora que me
humilha pensar em tocá-la, muito menos fazer amor com ela.
Ele puxou sua camisa para baixo de seu corpo, seu olhar seguindo em uma avaliação
lenta, que brilhou tão quente e com fome que qualquer medo ou constrangimento persistente,
desapareceu em seu rastro.
Sua voz ficou rouca. - Como os seus seios ...- Ele inclinou a cabeça para sugar primeiro
um, depois o outro, sua boca quente jogando sobre eles tão maravilhosamente que ela
engasgou. Em seguida, ele recuou a murmurar. - Ned era cego ou idiota ou ambos. Ou, mais
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- Certamente que não. Pensei em fazer coisas más com você, também, você sabe.
Imaginei que seria como ter você me beijando. - Sua voz baixou para um sussurro. – Acariciando-me exatamente como agora, entre as pernas...
Desejo inflamou em seu rosto quando ele retomou seu afago. – Será que queria? - Ele
esfregou mais duro. - Assim?
Ela arqueou-se contra sua mão. - Oh, sim. Definitivamente... assim.
O sujeito diabólico sorriu. - Onde mais você me imaginava tocar em você?
- Oh, em tudo. - ela respirava.
- Talvez aqui. - Ele inclinou a cabeça para sugar o mamilo, provocando-o com a línguaaté que ela engasgou e enfiou os dedos pelos cabelos para segurá-lo contra ela.
- Certamente aqui. - ela concordou quando ele esbanjou suas atenções sobre primeiro um
seio, depois o outro.
Em seguida, ele deslizou um dedo dentro dela. - Ou talvez aqui. - ele murmurou, com
sua voz áspera pecaminosamente.
- A minha palavra! - Ela chiou. - Eu nunca imaginei isso.
- Eu fiz. - disse ele. - Muitas vezes.
Ele mergulhou profundamente com o seu dedo enquanto seu polegar se moveu de
maneira surpreendente contra uma parte dela que estava doendo e ansiosa por seu toque. Sua
respiração estremeceu fora dela, o corpo dela subindo ao encontro de sua perversa mão.
- Deus me ajude, eu não tinha... ideia. - Ela se contorceu, querendo mais da deliciosa
sensação e se sentindo culpada que ele estava acariciando-a, enquanto ela não fez nada para
agradar-lhe. - Quando você pensou em... coisas más ... que nós poderíamos fazer, estavam lá
algumas... que eu poderia fazer para você?
- O inferno e chamas, sim. - Ele atirou-lhe um olhar aquecido, em seguida, pegou sua
mão e enrolou-o em torno de sua parte excitada. – Toque-me, querida. - Quando ela fez isso,
sua respiração cresceu grossa e pesada.
Depois de apenas alguns momentos, ele gemeu. -Oh, Deus, pare... pare! Talvez seja
melhor restringir seu toque... para outras partes de mim.
- Eu não fiz isso direito? - Ela sussurrou.
Ele soltou uma risada áspera. - Muito bem, eu estou receoso. Alguns homens precisam
de sua bomba preparada, mas o meu foi preparado para você por tanto tempo... - Ele deu um
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beijo sobre seu peito. - Melhor não me tocar mais lá, apesar de que tem as rédeas em qualquer
outro lugar.Depois disso, não havia palavras. Ele a explorou; ela explorou seus ombros fortes, o
peito delgado, a mandíbula que ela gostava de beijar. Ela adorava a sensação de sua carne sob
os dedos, nervos e músculos dançando quando ele reagiu ao seu toque. Ela adorava que ele
não poderia esconder o quanto suas carícias o afetavam. Ele era geralmente tão controlado e
difícil de ler. Mas ela podia lê-lo aqui, na cama e ele fez seu coração disparar.
Assim aconteceu com o jeito que ele estava acariciando-a, com firmeza, dedos peritos,
encontrando todas as partes dela que ansiavam por ele. Ela fechou os olhos para que pudessesaborear cada sensação e logo ela estava respirando cada vez mais difícil, dançando tão
descontroladamente debaixo de sua mão, que ela mal percebeu que ele tinha se ajoelhado
entre suas pernas até que suas mãos levantaram os joelhos e algo maior do que um dedo
começou a escorregar dentro dela.
Seus olhos se abriram. Mas, assim como ela estava se sentindo desajeitada e imaginando
se ela parecia tão incomoda quanto se sentia, ele murmurou. - Você é a criatura mais linda que
eu já vi.
Imediatamente ela relaxou. Como é que ele sempre sabia a coisa certa a dizer? Ela
passou as mãos sobre os ombros largos. - Você é muito... atraente mesmo, senhor. - disse ela,
para tomar sua mente fora da carne grossa pressionando-se dentro dela.
- Não zombe de mim. - ele mordeu.
- Eu não estou! - Seria possível que ele não era tão seguro de si mesmo, como sempre
pareceu? - Você deve saber que você é bonito. Eu sempre pensei assim.
Quando satisfação mostrou em seu rosto, ela ficou feliz por ter dito isso.
Ele penetrou mais profundo, olhos brilhando com fome feroz. - E eu sempre pensei que
você é uma deusa.
Ela o olhou com ceticismo. - Mesmo quando eu tentei sua paciência?
- Você tentou minha paciência? - Ele brincou.
- Você sabe o que eu fiz.
Parando em sua pressão para dentro, ele virou solene. - Eu tenho medo que eu estou a
ponto de tentar sua paciência, mais intensamente.
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Ela olhou para ele, tocou além das palavras que ele estava sendo tão gentil com ela.
Puxando a cabeça para baixo, ela deu um beijo em seus lábios, em seguida, sussurrou - Faça-me sua. Eu posso suportar qualquer coisa para ser sua.
As palavras pareceram assustá-lo, em seguida, o fez crescer ainda mais dentro dela, se
isso fosse possível. - Vamos ver. - ele murmurou.
Ela não teve tempo de registrar a resposta estranha, antes que ele tomasse sua boca.
Quando ele a beijou profundamente, empurrou igualmente profundamente dentro dela.
A dor rápida fez ofegar contra seus lábios, mas ele continuou a beijá-la enquanto ele
ainda segurava, deixando-a ajustar-se a tensão, o desconforto e a estranha experiência de estartão intimamente unida a um homem que ela mal conhecia, ainda.
Depois de alguns momentos, ele começou a se mover, lentamente no início, como se
sentindo seu caminho. Ele olhou para ela, com um olhar abrasador que fez seu estômago
revirar. - Você está... tudo bem?
- Tudo bem. - ela mentiu, embora ainda se sentisse estranho e desconfortável para tê-lo
dentro dela. Felizmente, estava ficando menos a cada momento.
- Eu imaginei você assim... muitas vezes... nua, partilhando a minha cama. - ele
murmurou, as palavras fervorosas aquecendo-a, fazendo-a relaxar. - Você não tem ideia."
- Eu tenho alguma ideia. - ela conseguiu. - Eu imaginei você, também.
Ele parecia cético. - Assim?
- Bem, não exatamente... Eu não sei ... o que esperar. - Ou como chocantemente íntimo
que se sentiria.
Uma mecha de seu cabelo escuro caiu sobre um olho, fazendo-o parecer mais como um
personagem perigoso e menos como o Jackson formal de que ela conhecia.
- E agora que você fez? - Perguntou ele.
- Eu gosto disso. - O movimento começou a aquecê-la abaixo, para acender o mesmo
formigamento que ela sentiu quando ele a esfregou. - É como uma valsa muito travessa.
Ele sufocou uma risada. - Sim. Eu conduzo. Você segue.
Você se move entre as minhas pernas.
Ah, então é por isso que as pessoas pensam que a valsa é tão escandalosa! - Eu nunca
vou ser capaz de valsar outra vez... sem pensar isso. - ela respirava.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele se inclinou para sussurrar: - Então, eu vou ter que reivindicar você para a próxima
valsa.Gostava da palavra reivindicação.
- E a próxima... e na próxima... - Ele empurrou mais rapidamente nela e seu formigueiro
intensificou, torcendo em algo quente e excitante e infinitamente mais emocionante do que
qualquer valsa.
- Jackson... ohhh, Jackson ...
- Cada valsa... a partir de agora ... até a eternidade.
- Sim ... - Ela se sentia como se estivesse em espiral ascendente, como faíscas dançandodo fogo na chaminé e por fora, e agora ela foi subindo, subindo com ele para os climas sem
nuvens e céus estrelados, onde toda a beleza andou....
- Sim! - Ela gritou quando ela chegou ao clímax. - Oh, sim, Jackson, sim... Eu sou sua ...
Eu sou sua... sua ...
E com um gemido feroz, ele dirigiu profundamente e se acabou dentro dela. - Como sou
seu... - ele sussurrou em seu ouvido enquanto estremeceu e balançou sobre ela. - Teu. Sempre.
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- Porque vai levar-lhes tempo para arrumar as malas e não vamos ser capazes de
pesquisar durante esse tempo sem que percebam.Gran suspirou. – Verdade.
Oliver começou a andar. Ele estava sempre no seu elemento durante emergências. - Eu
gostaria de saber para onde Pinter se dirigiu.
- John poderia saber. - Gran disse. - Ele falou com o sr. Pinter longamente ontem à noite.
Depois de tocar a campainha para John, Oliver voltou sua atenção para Gillie. - Vá
procurar no quarto de Celia por anotações. Você pode começar isso agora, ninguém vai vê-la.
- Quando Gillie se dirigiu para a porta, ele disse. - Mas, primeiro, explique para Maria por queela não deve sair de seu quarto. Então, envie Jarret e Gabe aqui embaixo.
Ele foi até a janela para olhar para fora e fez uma careta. - Gabe e Jarret podem procurar
na propriedade, embora isso vai levar algum tempo com luz da lanterna sem lua. Se tivermos
sorte, Gabe poderá saber onde Celia vai para atirar. Vamos envolver os criados somente
quando tivermos que fazer. Nós não os queremos conversando com os criados dos nossos
hóspedes sobre o que está acontecendo.
John entrou naquele momento. - Meu senhor, você queria me ver?
- Você sabe onde sr. Pinter foi chefiar hoje?
- Não, senhor. Ele pediu uma lista de ex-criados e seus endereços, alguns dias atrás, e ele
confirmou a informação na noite passada. Ele não disse que criado ele planejava visitar,
entretanto.
- Mas ele disse que estava visitando um hoje? - Gran cutucou.
- Na verdade, não. Ele simplesmente pegou a lista e me agradeceu. - John se iluminou. -
Mas, talvez, um dos garotos do estábulo saberá.
- Mesmo que ele lhes disse, ele poderia ter mentido. - Gran apontou. - Especialmente se
ele tinha planos para... - Ela lançou um olhar furtivo para John. - Especialmente se ele queria
esconder seu verdadeiro propósito.
Com um rolar de seus olhos, Oliver dispensou John, em seguida, virou-se para Hetty. -
Você credita a Pinter com muitas artimanhas. Vamos supor, por um momento, que ele disse a
verdade. Se não pudermos descobrir com os agentes onde chefia, Giles e eu iremos para a
cidade e falar com atendente de Pinter e sua tia. Um deles poderia saber. Ele pode até ter
voltado para casa agora.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Não teria ele vindo aqui em primeiro lugar? - Gran apontou.
- Não se ele está quente no rastro de uma pista do caso. - Oliver falou lentamente. - Masagora você me pegou curioso: o que exatamente você tem contra Pinter que te faz tão
contrária a ele por Celia?
A mudança repentina no assunto pegou-a desprevenida. - Nada, eu juro! - Como Oliver
continuou a olhar com ceticismo para ela, ela disse. - Acontece que eu sei um pouco sobre o
homem, isso é tudo. E eu já vi muitos de sua espécie ao longo dos anos tentar melhorar de
vida.
- Casar para melhorar de vida? - Disse Oliver com uma voz dura. - Como minha mãe?Hetty corou. - Sua mãe amava seu pai, não importa o que mais você possa pensar sobre
ela. E embora ela estava embaixo na escala, tenho a certeza que ela era bem-educada e tinha
todas as vantagens de fazê-la uma esposa adequada para um marquês. Enquanto o sr. Pinter,
até que ele tinha dez anos-
- Eu sei a sua história, assim como você, aparentemente, sabe, Gran, - Oliver
interrompeu. - Você acha que eu contratei o homem sem descobrir tudo sobre ele em primeiro
lugar?
Ela piscou. Ela realmente tinha pensado nisso.
- Não importa a sua infância, - Oliver continuou - ele passou vinte e tantos anos fazendo
algo de si mesmo enquanto nós cinco sentamos em nossos traseiros, em luto pelos nossos
pais. Ele tinha mais para lamentar do que qualquer um de nós, mas ele trabalhou duro para
chegar onde ele está hoje. - Ele olhou-a para baixo. - Eu admiro isso. E eu acho que Celia
poderia fazer muito pior do que se casar com Jackson Pinter.
Gran fungou. - Bem, então, eu só espero que você esteja certo sobre seu caráter.
Oliver deu-lhe um sorriso de pena. - E eu espero que um dia você possa vê-lo tão
claramente quanto eu - Ele veio para dar um tapinha em seu ombro. - Na verdade, estou mais
preocupado com Pinter agora do que eu estou com Celia. Se eles decidiram fugir, foi
provavelmente com instigação dela. Conhecendo minha irmã, eles já tem metade de Gretna
Green e o pobre homem está começando a lamentar que a conheceu.
Apesar de suas palavras serem brincalhonas, Gran podia ouvir a preocupação subjacente
em seu tom leve.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Bem, pelo menos ele estava levando isso a sério. E se alguém poderia encontrar dois
amantes fugitivos e detê-los antes que fizessem algo drástico, era seu neto.
****
JACKSON estava ao lado de Celia, perfeitamente contente. Com seu corpo enrolado em
torno dela, ele mal notou o frio no quarto. Ele quase não notou nada, mas o fato de que ela
estava em seus braços, nua, e que ele finalmente a fez sua.
Ela estava cochilando agora, mas ele não se importou. Em repouso, ela baixava a guardae se tornava verdadeiramente na imagem que às vezes ele imaginou dela, com um meio
sorriso em seus lábios e seu cabelo derramando sobre seus ombros como rios de seda escura.
Com um suspiro, ela aconchegou contra ele e seu coração capotou em seu peito.
A resposta visceral alarmou. Ela poderia ter concordado em se tornar sua esposa, mas
assuntos não foram resolvidos de maneira nenhuma. Pessoas fazem e dizem coisas no calor do
desejo que eles se arrependem ao amanhecer, especialmente as pessoas cujas vidas estavam
vinculadas a grandes fortunas e ligações familiares antigas.
Ela não se importa com nada disso.
Talvez não. E, talvez, se ele e Celia pudessem ficar aqui para sempre, apenas os dois
nesta casa de campo, fazer amor e encontrar-se nos braços um do outro, eles poderiam fazer o
resto do mundo desaparecer. Mas eles não podiam ficar aqui. Afora os assassinos à espreita,
tinha a sua família a considerar. Eles devem estar frenéticos, querendo saber o que havia
acontecido com ela, não percebendo que ela estava com ele.
Uma vez que eles soubessem, eles seriam gratos que ele queria casar com ela? Ou será
que eles se recusariam a permitir? Ele não tinha ideia do que esperar. Se ele tivesse aprendido
alguma coisa com a vida trágica de sua mãe, era que a aristocracia tinha suas próprias regras.
Ele queria pensar que os Sharpes eram diferentes, que eles iriam apoiar um casamento
entre ele e Celia, mas como ele poderia ter certeza? Ele não pensou na sra Plumtree se
opondo, mas ela teria.
Ele suspirou. Deveria contar a Celia de que ela poderia ser cortada se se casasse com ele?
Que ela pode ter que desistir de sua vida confortável inteiramente?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Não, como poderia? Talvez se revelasse uma ameaça vazia e ele teria causado um racha
entre ela e sua avó para nada. Se para Sra Plumtree significava deserdar Celia, deixaria dizer aCelia ela mesma. Então, não estaria sobre a sua cabeça explicar a Celia por que estava prestes
a perder sua fortuna ao se casar com ele.
Ainda assim, ele precisava ter certeza que ela entendeu que se casar com alguém abaixo
de sua posição poderia significar fortuna ou nenhuma fortuna. Seus amigos podem abandoná-
la. Sua família pode fazê-lo.
Celia talvez não pudesse aguentar isso, simplesmente porque ele não tinha sido capaz de
manter seu pau em suas calças por uma noite.Ele olhou para ela. Ah, mas ele esperava que ela o fizesse. O casamento com Celia
seria...
Mas ele não deveria deixar-se esperar muito. Ainda não. Ele passou a infância esperando
por seu pai para voltar para salvar a mãe e ele e para reclamá-lo como um filho e tudo o que
ele ganhou foi uma infância de dor e privação.
Ele nunca se colocaria por isso novamente. Melhor proteger seu coração. Haveria tempo
de sobra para colocá-lo aberto para ela quando - se- ele e Celia se casassem e se ligassem para
a vida.
Mas não importa o que aconteceria, no dia seguinte, ele nunca se arrependeria de ter tido
esta noite com ela.
Ela estremeceu em seu sono e ele percebeu que, também, foi ficando mais frio. Ele
deixou a cama para buscar sua capa e seu sobretudo. Quando voltou, ela estava acordada e o
olhando com um olhar sonolento.
- Será que eu cochilei? Ela perguntou quando ele subiu de volta na cama.
- Sim. - Ele abriu as roupas quentes sobre eles. - Eu imagino que você teve tão pouco
sono como eu, na noite passada.
- Menos, provavelmente. Você deixou o baile cedo. Eu fiquei até tarde conversando com
Minerva.
Quando ela se virou para encará-lo, o sobretudo escorregou um pouco. Ele puxou-o de
volta no lugar e o frasco de conhaque no bolso bateu a mão. Depois de recuperá-lo, ele lhe
ofereceu um pouco.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
A curiosidade levou a melhor sobre ela. - O que é isso?
Ele começou, então levou o objeto até ela. Ela sentou-se, mantendo cobertor dobrado emtorno de seus seios enquanto ele entregava a ela. Era um grande medalhão. Quando ela abriu,
ela encontrou três retratos em miniaturas, um dos quais estava oposto a uma folha de metal no
meio para que o primeiro retrato estivesse sozinho e o segundo em frente ao terceiro.
- O tio encomendou por um artista amigo de sua mãe depois que fui morar com ele e tia
Ada em Londres, há 22 anos atrás. - Jackson apontou para a primeira imagem de uma jovem
mulher pálida e frágil, com cabelos escuros e um pálido sorriso. - Essa é minha mãe.
Ela olhou para ele, com o coração na garganta. - Ela era linda.- Ela era, de fato. - Sua voz tornou-se sufocada. – Embora, menos neste retrato. Ela já
estava doente no momento em que isso foi feito.
Na esperança de aliviar o seu estado de espírito, ela olhou para o outro retrato, tão loira
como a primeira era escuro, com os olhos alegres. - E esta é a sua tia, eu imagino?
Um leve sorriso em seus lábios. - Sim. Com meu tio.
Ela olhou para seu tio, um homem bonito em sua juventude. - Você se parece com ele.
- Isso é impossível. - disse ele secamente. - Ele não é meu tio pelo sangue, lembra-se?
Ele se casou com a irmã da minha mãe.
- Ah, certo. Eu esqueci. - Ela olhou atentamente para o retrato. O homem era mais leve
na constituição, mas ... - Eu ainda digo que você se parece com ele.
O olhar de Jackson se estreitou no retrato. Então ele lançou-lhe um olhar frio. - Não seja
ridícula. Não há nenhuma semelhança em tudo.
- Eu admito, seu cabelo é organizado de forma diferente, mas veja lá, onde o nariz é fino
como o seu e os seus olhos estão profundamente definido? E ele tem a sua mandíbula.
Um olhar estranho atravessou seu rosto, antes que ele pegasse o medalhão e fechasse. -
Ele não se parece comigo. É um absurdo, ninguém jamais tinha percebido tal coisa.
Enquanto se dirigia de volta para o alforje com o medalhão, sua rigidez de volta, ficou
claro para ela o que ele deve ter pensado que ela estava dizendo. Oh céus. Ela não tinha
insinuado ... Ela nunca iria sugerir...
Ah bem. Melhor deixar isso quieto agora. Qualquer pedido de desculpas que ela poderia
oferecer só iria piorar a situação.
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Ele riu, então pareceu captar a si mesmo e ficar pensativo novamente. Largou suas botas
no chão, fixando-a com um olhar sério. - Piada à parte devo dizer-lhe que a minha vida diáriadifere pouco da minha vida viajando.
- Ah, é? - Disse ela, determinada a manter a conversa leve. - Cheapside deve ser bastante
pobre. Você dorme em colchões cheios de defeitos e come refeições pobres todos os dias, não
é?
Ele olhou-a de soslaio. - O que eu quero dizer é que eu tenho que me virar para
sobreviver a maior parte do tempo, não só quando viajo, mas em casa. Ninguém atiça o fogo
antes de eu subir ou apara as minhas penas ou faz criaturas fantasiosas de pasta de açúcar paradecorar meus bolos de aniversário. Meus poucos serventes-
- Ah, então você tem servos. Comecei a me perguntar como você tem tempo de ser um
Bow Street Runner quando você deve sempre lavar as próprias roupas, cozinhar sua própria
comida, e, possivelmente, até mesmo construir seus próprios armários e tecer seus próprios
tapetes.
Ele encarou-a. - Isso tudo é uma piada para você.
- Oh, não - disse ela, ficando séria quanto ele. - Nem um pouco. Então me diga, você tem
criados?
- Sim - ele mordeu fora. - A criada para todo o trabalho, um cozinheiro e um criado.
- E um cocheiro?
- Eu contrato um para viagens. Por quê?
- Eu estava me lembrando de que você usou a sua própria carruagem para o transporte de
Gabe e Minerva de Burton para Gran, na última primavera.
Um músculo trabalhou em sua mandíbula. - Eu possuo uma pequena carruagem que eu
mantenho. - disse ele quase defensivamente. - Era do meu tio. Mas em Londres, eu viajo a
cavalo ou de carro de aluguel. Ou eu ando.
- Eu sou uma grande andadora - disse ela, desafiadora.
Um bufo escapou dele. - É por isso que você montou Lady Sino por um quilômetro para
ir dar tiro? - Ele caminhou até terminar arrumando os alforjes.
Ela franziu a testa. - Eu tinha o meu almoço, meu kit de arma e um par de pistolas de
duelo em meus alforjes, além do rifle preso em um coldre de sela. Então, não, eu não tentaria
carregar tudo por um quilometro.
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- Eu sei qual é o seu ponto. Você não vive como a minha família faz. Sendo sua esposavai significar desistir de algumas coisas. - Ela olhou para baixo. - Eu não me importo.
- Você diz isso agora, mas você nunca teve que viver sem uma centena de criados,
refeições preparadas por um cozinheiro francês e servido em prata e porcelana, e tudo isso nos
confins de qualquer espaçosa casa da cidade de Londres ou da mansão de trezentos e sessenta
e cinco quartos.
- Bem, eu mal posso negar isso. - ela disse, seu temperamento subindo. - Mas isso não
significa que eu sou incapaz de ficar sem tudo isso.Tomando a camisa que ele enganchou perto do fogo, na noite anterior, ele caminhou até
a cama e entregou a ela. - Você nunca teve que se contentar com apenas um par de sapatos e
uma pequena variedade de vestidos. Você está acostumada a joia cara, a seda e cetim, com
renda escorrendo de cada coisa delicada que você possui.
- Sua tia estava usando rendas naquele retrato. - ressaltou. - E eu acho que a touca custa
quase tanto quanto a minha.
- Talvez, mas é sua melhor de domingo. - Ele apontou para a capa de Celia com um
empurrão de sua mão. - Isso é o que você usaria para ir fotografar. Você nem sequer usaria
para andar para cidade, eu diria.
O fato de que ele estava certo, não atenuou seu temperamento. - Qual é o ponto desta
palestra, Jackson? Você mudou de ideia sobre se casar comigo?
- Não! - A veemência em uma palavra acalmou-a um pouco. Ele correu os dedos pelos
cabelos, em seguida, suavizou o tom. - É claro que eu quero casar com você. Eu só quero ter
certeza de que você sabe onde está se metendo.
Saindo da cama, ela recorreu sua camisa, em seguida, começou a se vestir. - Você parece
esquecer que uma vez que se casar, eu vou herdar uma fortuna. Com certeza, ele não vai
comprar uma mansão de trezentos e sessenta e cinco quartos, mas deveria fazer-nos
razoavelmente confortável. E quando você se tornar Chefe Magistrado-
- Essa nomeação não é de nenhuma maneira certa. - Seus olhos escureceram quando ela
se contorceu em seus calções. - Quanto a sua fortuna, eu... hum... não há...
Sua voz sumiu quando ela se sentou na cama e vestiu uma meia, em seguida, amarrou a
liga em torno dela. Ela notou como o olhar fixou no pouco de coxa que ela deixou a mostra,
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
acima da liga. Em uma explosão de rebeldia, ela vestiu a outra meia com lentidão excruciante.
Poderia muito bem lembrar o quanto eles tinham chegado a esse passo, em primeiro lugar.Quando a respiração aguçou e ele flexionou as mãos, como se resistindo à vontade de
agarrá-la e beijá-la sem sentido, ela se divertia com isso.
- Sim? Você estava dizendo? - Ela o provocou. - Algo sobre a minha fortuna?
Seu olhar estalou em seu rosto, em seguida, virou tempestuoso. - Isso não está certo,
também.
- Por que não?
Ele vestiu suas próprias roupas com movimentos bruscos que traíram sua agitação, quasetanto como o fez a protuberância em seus calções. - Sua avó poderia não aprovar o casamento.
Ela pode decidir não dar-lhe a sua parte.
- Não seja ridículo. Gran nunca faria uma coisa dessas. - Ela parou de vestir o espartilho.
- Sua regra era que tínhamos de casar e ela deixou bem claro que não se importava com quem
casasse, contanto que o fizesse dentro do ano.
Andando por trás dela, ele começou a atá-la. - Digamos que, por uma questão de
argumento, que ela mudou de ideia. - Sua voz era dura, difícil. - Suponha que ela decida que
não me aprova. Suponha que ela se recusa a dar-lhe a sua fortuna se você desafiá-la. E então?
Um nó se formou em sua barriga. Será que o dinheiro importa tanto para ele? - Então,
não temos a sua fortuna. Eu te disse. Eu não me importo.
- Isso é o que você disse. - Seu tom era plano, tenso.
Sentindo um frio crescente em sua barriga, ela puxou seu vestido para que ele pudesse
apertá-lo, também. - Você não acredita em mim.
Ele ficou em silêncio por tanto tempo, enquanto abotoava o vestido, até que ele fez o
peito doer. - Eu não acredito que você sabe o que é viver sem tudo o que isso significaria.
Ela virou-se para ele. Ela teve o suficiente de sua condescendência e comportando-se
como se estivesse indo ficar preso com alguma mulher mimada que não poderia sobreviver
em seu mundo, um mundo perfeitamente suave, que ela podia dizer. - Se você quer cair fora
de se casar, Jackson-
- Isso não é o que eu estou dizendo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Certamente soa assim. - Ela enfiou os pés em suas botas, em seguida, bateu o chapéu na
cabeça, sem se importar com o fato de que seu cabelo estava solto e seus alfinetes de cabelo, provavelmente, foram espalhados aos quatro ventos. - Amanheceu. É melhor irmos.
Ele olhou para a porta, viu a luz cinza se infiltrando em torno das bordas, em seguida,
soltou uma maldição baixa. - Sim, é melhor.
Enquanto ela calçou as luvas, ele despejou os restos do balde de água sobre o fogo, em
seguida, tomou o casaco da janela e sua capa da cama e vestiu os dois.
Quando ele se aproximou dela com seu manto e ela tentou arrebatar dele, ele não deixou.
Em vez disso, ele colocou-a sobre os ombros e começou a amarrá-lo, assim como ela o haviaajudado com sua capa, na noite anterior.
Fervendo sobre sua forma superior e suas dicas sobre a sua vida mimada, ela se recusou
a olhar para ele.
Com uma maldição murmurada, ele levantou o queixo dela e obrigou-a a olhar em seus
olhos. - Estou apenas tentando me certificar de que você leva isso a sério. Que você sabe o
que você está prestes a começar, se você se casar comigo.
Lá estava ele novamente. Se você se casar. - Oh, acredite em mim. - ela retrucou - Eu
estou começando a perceber exatamente o que eu estou prestes a começar.
Orgulhoso e apropriado Pinter o tempo todo. Dias de se sentir culpada de vir de uma
família de privilégio e fortuna, pontuada com algumas noites gloriosas de fazer amor.
Lágrimas encheram os olhos dela e ela afastou-se dele, não querendo que ele percebesse.
Quando ela foi para a porta, ele a pegou pelo ombro. - Deixe-me ir primeiro.
Provavelmente há um caminho para a estrada que foi usada pelos caçadores furtivos, mas não
podemos ter certeza se alguém está esperando por nós ao longo dela, por isso precisamos nos
mover rapidamente e silenciosamente. Sem falar. Fique mais perto, atrás de mim, com você
agarrando meu casaco e esteja preparada para correr, se eu digo. Entendido?
- Sim. - Ela não estava tão zangada com ele que iria ignorar o perigo que poderiam
encontrar.
Ele abriu a porta, mas antes de sair, ele se virou e tomou sua boca em um beijo longo e
aquecido. Quando ele se afastou, sua expressão era uma mistura de necessidade e frustração. -
Eu nunca vou deixar ninguém te machucar. Você sabe disso, não sabe?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ninguém além de você mesmo, quer dizer - ela quase disse. Em vez disso, ela balançou a
cabeça.- Você confia em mim?
- Claro. - Ela confiava nele para mantê-la a salvo, pelo menos.
Ele balançou a cabeça, em seguida, saiu pela porta com ela em seus calcanhares. Fiel à
sua competência como Bow Street Runner, dentro de instantes, ele encontrou um caminho
que ela nunca teria notado e começou a descer.
Enquanto ela o seguiu em silêncio absoluto, ela repetiu a conversa. Ela estava errada de
estar tão chateada? Ele era um homem prático, afinal. Ela deveria acrescentar isto à lista:Prático, adequado e Pinter orgulhoso. Tudo o que ela não era.
Bem, talvez ela tivesse um pouco de seu orgulho. Ela certamente tinha encontrado muito
enquanto ele estava fazendo seu palavreado como uma nobre senhora que não poderia viver
sem "criaturas imaginárias de açúcar" para decorar seu bolo de aniversário.
Ela tinha que ter em mente que ele não disse que a amava, mas o amor ainda não tinha
entrado na conversa.
Você não disse que você o amava, também.
Não. Mesmo que ela o fizesse. Muito terrivelmente.
Ela gemeu. Quando tinha acontecido? Quando ele salvou a vida dela? Ou respondeu a
suas revelações embaraçosas sobre Ned, ameaçando atirar no homem e, em seguida,
chamando-a de rainha das fadas? Ou teria ocorrido quando ele estava fazendo amor com ela
com tanta ternura que ela nunca iria esquecer?
Oh, isso não importa quando tinha acontecido. Ela o amava. Apesar de seu orgulho e
suas palestras e sua determinação para fazê-la se sentir como um aristocrata sem valor, ela
tinha caído de amor com o desgraçado.
Mas, depois de tudo o que ele havia dito, ela estaria condenada se lhe disse. Se ele queria
o seu amor, ele teria que deixar isso claro. Agora, tudo o que ele parecia querer era o seu
corpo. E, possivelmente, sua mão em casamento, mas ela não tinha certeza sobre o que no
momento.
Ainda assim, a noite passada ele disse que lhe pertencia. Se ele quis dizer isso, e ela não
tinha nenhuma razão para não acreditar nele, então certamente eles poderiam batalhar por isso
juntos. Essa foi quase uma declaração de amor, não foi?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Não era como se eles tivessem uma escolha de qualquer maneira. Gran estava fazendo-os
se casar.Esse pensamento animou. Sim, eles teriam que se casar. Assim, ele apenas teria que
aprender a lidar com sua fortuna e sua posição e sua falta de capacidade de ficar sem "sedas e
cetins" nos laços em seus vestidos.
E, talvez, no meio de tudo isso, ele poderia encontrar uma maneira de amá-la também.
Para alívio de Jackson, eles chegaram à estrada sem incidentes. Sem dúvida, o atacante
de Celia tinha seguido em frente, uma vez que havia desaparecido. Mas isso não significavaque eles estavam fora de perigo, só que eles estavam fora de perigo no momento.
- Uma vez que parece que está dando tudo certo, - Celia murmurou quando eles
começaram a descer a estrada - você acha que poderia voltar e verifica Lady Bell?
- Isso é imprudente. - disse Jackson. - Quem quer que tentou matar você pode prever isso
como uma ação e até mesmo agora estar a espreita de você.
- Oh. Eu não tinha pensado nisso. E o que dizer do seu cavalo?
Ele suspirou. - Se ninguém o roubou entre aqui e Londres, ele vai voltar para Cheapside.
- Eu espero que Lady Sino tenha sobrevivido. - disse ela melancolicamente.
- Assim que chegamos à propriedade, nós vamos enviar alguém de volta por ela, eu juro.
- Ele tinha suas dúvidas sobre se Lady Sino tinha feito isso, mas não expressou. Celia tinha o
suficiente para se preocupar no momento.
Tal como os seus pronunciamentos preocupantes na casa de campo. Tudo bem, então,
talvez ele tenha feito isso um pouco escuro, mas ele queria que ela viesse se casar com os
olhos abertos. Ele queria sem recriminações, quando ele não pudesse viver suas expectativas.
No entanto, suas palavras ficaram presas em sua memória: Eu sei qual é o seu ponto. De
que você não vive bem como a minha família faz. Sendo sua esposa vai significar desistir de
algumas coisas. Eu não me importo.
Ela diz isso agora, mas ela pode não sentir o mesmo mais tarde.
Você mudou de ideia sobre se casar comigo?
Isso o fez estremecer. Ele não queria deixá-la com esse medo. - Celia, - ele murmurou -
sobre a nossa discussão anterior...
- Você se fez muito claro. Eu não tenho certeza que há muito mais a dizer.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Mesmo que ela ache que não, poderia ser o melhor. O duque poderia se casar com ela,
independentemente, ele só quer uma esposa que não se importe com a loucura de sua família.E, embora ela dissesse que não se importava com o dinheiro, como ela poderia entender as
ramificações de perder sua fortuna? Ela não tinha nada para compará-lo. Será que ele tinha o
direito de esperar que ela desista de tudo por ele?
Eles entraram no escritório bem decorado de sua senhoria, com suas pinturas de
Rembrandt e decantadores de conhaque em cristal e seus móveis de mogno e latão, e a
desesperança tomou conta dele. Este era o lugar onde ela pertencia e não em alguma casa
apertada em Cheapside, não importa o quão alegre e quente se encontrasse.- Agora, sr. Pinter, - disse a Sra Plumtree - por favor, comece pelo começo e conte-nos
tudo. Porque se você não saiu para fugir com a minha neta, como diabos vocês dois acabaram
em uma posição de ser baleados?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Como é doce dele defender sua honra para sua família, mas por que ele não olhava para
ela? E por que ele ofereceu uma proposta tão fria de casamento?Ontem à noite, ela pensou que o conhecia. Ele parecia tão gloriosamente apaixonado por
ela, se não a amando. Mas, então, esta manhã, ele se transformou em uma criatura totalmente
diferente, mais orgulhoso e arrogante do que qualquer senhor que tinha conhecido e
aparentemente determinado a convencê-la de que o casamento entre eles nunca iria funcionar.
Será que ele realmente achava que ela nunca poderia caber em seu mundo?
Sua proposta sem brilho certamente fez parecer assim. E, nesse caso, ela não tinha
certeza se queria se casar com ele. Ela certamente não queria passar o resto de sua vida tendo palestra sobre sua natureza estragada e caráter falho, não importa o quão glorioso o homem
fosse na cama.
- E você, sr. Pinter? - Gran perguntou. - Qual é o seu talento para se comportar
escandalosamente?
- Ele não tem nenhum. - Celia sufocou. - Senhor Pinter é sempre o mais adequado dos
senhores, confie em mim.
Embora ele endurecesse, ele não deu nenhum outro sinal de que sentiu a farpa.
- Nesse caso, - Gran disse. - Eu acredito que nós podemos calar todo o incidente. Você e
Celia não precisam se casar. Você não concorda, sr. Pinter?
Alguma estranha mensagem pareceu passar entre Gran e ele, pois quando ele voltou seu
olhar para Celia, ele guardou uma desesperança que gelou o sangue dela. - Se é isso que sua
senhoria quer.
O que sua senhoria queria era alguma indicação de que todas as suas palavras doces e
carícias, de ontem à noite, não tinham sido impulsos de um momento. O que sua senhoria
queria era que ele declarasse o seu desejo de se casar com ela com entusiasmo, em vez de
deixar Gran intimidá-lo a retirar, ou seja lá o que foi que estava ocorrendo entre eles.
Mas, claramente, sua senhoria não ia conseguir o que queria. E isso fez com que ela
quisesse atacar. Ele não era o único que poderia ser "adequado".
Ela forçou um sorriso frio. - Sua senhoria gostaria de um banho quente e um sono longo
e agradável, algo de alimentos. - Ela engoliu a mágoa brotando em sua garganta. - Como você
tão cuidadosamente me lembrou esta manhã, Sr. Pinter, que senhoras finas não suportam
privações severas.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Eu vou ficar bem, sr. Pinter. - Celia colocou. Se ele não estava preocupado o suficiente
sobre ela, para ficar e protegê-la, então ela certamente não iria colocar-se com sua família emetade dos criados pairando sobre a tentativa de fazê-lo. Especialmente quando tudo que ela
queria era enterrar-se em seu quarto sozinha e chorar. - Por favor, não se incomode com a
minha segurança.
Isso teve alguma reação, mas ele mascarou rapidamente. - Muito bem. Desde que você
parece certa de que estará segura aqui, irei buscar o assaltante de Lady Celia, em outros
lugares. Se sua senhoria perguntar sobre mim em Londres, então minha tia será informada que
estou sumido, então eu ficaria muito grato se um de vocês enviasse uma mensagem e adeixasse saber que estou bem. Diga a Stoneville que eu vou voltar esta noite, se eu puder, para
informar sobre o que eu descobri. - Sua voz tornou-se áspera. - E para ter certeza de que Lady
Celia está bem, é claro.
Em seguida, ele caminhou em direção à porta. Lágrimas repentinas queimaram os olhos
de Célia. Ia ele realmente agir como se nada tivesse acontecido entre eles? Como poderia?
Mas só quando ele passou perto dela, ele parou e virou-se para lançar-lhe um longo
olhar, falando. - Antes disso, minha senhora, se você precisar de alguma coisa, qualquer
coisa...
E por um momento, ela pensou ter visto o Jackson de ontem à noite.
Em seguida, ele mostrou a ela um sorriso autodepreciativo. - Ah, mas você tem sua
família e um duque que está ansioso para casar com você. Por que você deveria precisar de
alguma coisa de mim?
O coração de Celia quebrou ao vê-lo ir. Como ele podia jogar o duque em seu rosto
quando ele sabia que ela nunca iria se casar com o homem? Oh, isso realmente levou o bolo!
Jackson tinha herdado mais sangue de seu nobre pai do que ele iria admitir.
Meu pai era aparentemente um jovem bastante arrojado, mas ele era um lord mimado....
Sua garganta aumentou a aspereza. Seu pai, sua família, seu...eles eram uma só peça para
ele. Ele nem sequer lhe deu uma chance!
Ela desejou que pudesse amaldiçoar o dia em que o tinha conhecido, mas ela não podia.
Ela o amava. E não havia uma coisa que ela pudesse fazer sobre isso.
Suas lágrimas derramaram por suas bochechas e Minerva viu. - Oh, querida. - disse ela,
enquanto ela veio para o lado de Celia. - Você quer que eu o busque de volta?
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- Não se atreva. - Gran estalou. - Certamente você não quer que sua irmã seja forçada a
um casamento por causa do que é essencialmente um acidente, não é?Celia disparou a sua avó um olhar ferido. - Não, eu prefiro muito mais a ser obrigada a
me casar por causa de algum ultimato bobo.
Gran franziu a testa. - Eu lhe disse antes, eu só quer-
- Para eu casar por amor. Para eu me casar com a minha escolha. - Ela apontou o dedo na
porta. - Bem, a minha escolha só saiu porque ele acha que eu não consigo viver em seu
mundo. Enquanto isso, você parece pensar que eu não posso controlar a minha, tampouco.
Então, onde é que isso me deixa?- O quê? - Disse Gran. - Eu nunca disse que não podia manejar-
- Você não? A única coisa esperada de uma senhora é casar bem. E já que você,
obviamente, pensa que não poderia ter sucesso, sem alguma insistência, que nenhuns de nós
poderiamos... inventando seu ultimato estúpido.
Enquanto Gran ficou lá horrorizada, Celia acrescentou: - Bem, eu tenho uma surpresa
para você. Eu não estou jogando o seu jogo mais. Eu não vou casar com ninguém. E se você
quer deserdar a muitos de nós, vá em frente. Eu prefiro viver em uma vala sozinha do que me
casar com um homem que não me ama, apenas para atender às suas demandas.
Ela correu para fora da porta. Ela teve o suficiente das maquinações da vovó e falta de fé
de Jackson, nela. Ela teve o suficiente de aquiescência de seus irmãos com a demanda louca
de sua avó. Estava na hora de alguém se levantar para Gran.
E ela era a única pessoa que podia.
HETTY fez uma careta. Ela tinha feito o que devia e ela se recusava a se sentir culpada
por isso, não importa o que Celia dissesse.
- Parabéns, Gran. - Minerva disse friamente. - Você só destruiu sua chance de felicidade.
Bem feito.
- Não seja uma tola. Sr. Pinter não é sua chance de felicidade. Queria ouvir a sua
proposta sem brilho?
- Então, é melhor esperar que ela não acabe grávida. Porque eu não acredito em uma
palavra que um deles disse sobre como eles passaram a última noite juntos.
Hetty empalideceu. - Você não acha que o Sr. Pinter teria...
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desespero... Oh, Gran, você não sabe o que você fez. Ela o ama. E eu realmente acredito que
ele a ama. Mas cada um está convencido de que o outro não se importa o suficiente e vocênão está ajudando. Então, agora ...
- Agora, ele precisa lutar por ela. - Hetty considerou a conversa à luz de tudo o que
Minerva estava dizendo a ela. - Você ouviu o que Celia disse: 'minha escolha acabou de sair
por aquela porta, porque ele acha que eu não consigo viver no seu mundo‟.
- Ele só acha, porque você disse a ele que ela vai perder tudo, se ela se casar com ele!
- E isso o preocupa? - Hetty cruzou os braços sobre o peito. - Mesmo quando duas
pessoas são do mesmo mundo, o casamento é difícil, minha querida, você sabe disso tão bemquanto qualquer um. Mas quando eles são de mundos diferentes...
Sua voz ficou mais forte com a sua convicção. - Se ele não tem fé em sua capacidade
para caber em seu mundo agora, se acha que as coisas vão ser iguais uma vez que eles estão
casados. Ele tem que acreditar nela. E se ele não pode ...
- Talvez. - Minerva admitiu. - Mas Gran, não é seu lugar para decidir se ele pode ou não,
se ela pode enfrentar o desafio ou não. Eles têm que decidir por eles mesmos. Você entrou em
cena em que você não deveria e eu acho que você vai se arrepender no final da estrada.
Porque se Celia continuar a relutar em sua ultimato-
- Ela não vai. - disse Hetty inquieta, lembrando Isaac dando-lhe o mesmo aviso. - Ela
voltará a seus sentidos.
- E se casar com o homem de sua escolha? Você tem certeza que é o melhor? Porque se
ela não se casar com sr. Pinter, só resta o duque e ela não o ama.
Hetty respirou pesado, lembrando-se que o Sr. Pinter tinha afirmado, embora Celia nunca
lhe tinha dito qualquer coisa do tipo. - Você não sabe isso com certeza.
- Eu tenho. Além do mais, eu acho que você sabe disso, também. Você parece acreditar
que segurando firme no seu ultimato, você está corrigindo o erro que você fez com sua filha a
um homem como Papa. Isso se você conseguir tudo bem casado, ele vai compensar o que
aconteceu com eles.
Minerva olhou para ela com pena em seu rosto. - Mas tudo o que você está fazendo é
cometer o mesmo erro, novamente. Porque, embora Celia não vá se casar com um caçador de
fortuna se ela se casar com o duque, ela ainda vai ser casar com um homem que a quer por
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
razões que nada têm a ver com a forma como ela é maravilhosa. Portanto, para o seu bem - e
o dela - espero que ela adira as suas armas.Quando Minerva se dirigiu para a porta, Hetty gritou: - Você está indo para revelar-lhe o
que eu disse ao sr. Pinter?
Minerva fez uma pausa. - Ainda não decidi. Por um lado, você pode estar certa, ele
precisa lutar por ela. Por outro lado, Celia está sofrendo ... - Ela atirou a Hetty um olhar
cansado. - Ao contrário de você, Gran, não tenho a pretensão de saber o que é melhor para
todos. Terei que ver o que ela precisa de mim.
Depois que ela saiu, Hetty ficou congelada. O que Celia precisa? O que qualquer deles precisa? Ela tinha pensado que precisavam de cônjuges, e certamente pareciam muito mais
felizes agora que tinham se casado.
Mas e se ela estava errada sobre Celia? E se o que Celia precisava era algo além do
poder de Hetty para dar?
Essa pergunta perturbadora assombrou ela para o resto da manhã.
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Depois de várias horas de busca, Jackson e seus homens não encontraram nada para
indicar que estavam tentando matar Celia. Nem uma coisa.
Então, horas depois de deixar Halstead Hall, ele andava em direção a Cheapside,
fervendo com a frustração. Eles percorreram a floresta em ambos os lados da estrada por uns
dois quilômetros. Tinha marcas de cascos encontrados em alguma lama mole, mas isso só lhesdisse que pelo menos um dos agressores tinha ficado à espera deles, o que ele já tinha
adivinhado. Quem quer que tenha atacado, tivera o cuidado de deixar poucos vestígios.
Ninguém na paisagem circundante tinha visto nada. Os assaltantes tinham escolhido bem
seu tempo para atacar. Seu cavalo aparecera em um campo nas proximidades, mas nenhum
sinal ficou dos vilões. Isso significava Celia ainda estava em perigo, o alvo de quem só Deus
sabe, por razões que ele poderia apenas vagamente ter certeza.
E ele tinha desistido do direito de protegê-la.Ele gemeu. Ele poderia ter dito a sua avó para ir para o inferno, que ele estava se casando
com Celia, não importa o quê. Mas ele não tinha. E, embora em sua cabeça, ele sabia que
tinha razão de ser cauteloso, ele sentia no coração como se tivesse se engando.
Ele bufou. Corações mentiam o tempo todo. Seu coração havia mentido para ele,
dizendo-lhe que a classe e fortuna não importavam. Era melhor não escutá-lo.
Como você tão cuidadosamente lembrou-me esta manhã, Sr. Pinter, quee senhoras finas
não suportam privações severas bem.
Tudo bem, então ela disse com sarcasmo e raiva óbvios, mas era verdade, mesmo que ela
não iria admitir isso.
Ele tinha chegado a casa. Já estava escuro, então ele ficaria apenas o tempo suficiente
para tranquilizar sua tia que ele estava bem e talvez comer alguma coisa antes de partir para
Ealing, novamente.
Entregando seu cavalo a Jimmy, que estava designado para ele, ordenou que o rapaz
buscasse sua carruagem e uma equipe de libré, em seguida, subiu as escadas. Antes mesmo de
chegar à porta, ela se abriu e sua tia correu para agarrá-lo em seus braços.
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Quando ela se afastou, seus olhos e nariz avermelhados disse-lhe que ela estava
chorando. - Graças a Deus, você está bem! - Ela disse em uma voz cheia de emoção. - Éverdade que você foi baleado?
Confundido inteiramente, disse. - Como você ficou sabendo disso?
Tia Ada levou-o para dentro. - Enviei Jimmy para o escritório de Bow Street nesta
manhã, onde lhe disseram que você estava fora, à procura do bandido que disparou em você e
Lady Celia. - Ela fechou a porta, em seguida, empurrou-o em seus braços novamente. -
Depois que sua senhoria me disse ontem à noite que você e Lady Celia estavam
desaparecidos, eu pensei que teria insuficiência cardíaca. Ela insistiu em que você deveria terfugido para se casar, mas eu sabia que você nunca faria uma coisa dessas. Isso não está em
seu caráter.
Ela se afastou para olhar para o rosto dele. - Oh, meu caro, eu não poderia ter suportado
se eu tivesse perdido você, também. Você é a única coisa que me resta de seu-
Quando ela parou, o sangue escorrendo de seu rosto, ele sabia. Dane-se tudo para o
inferno, ele sabia com certeza. Ele não podia acreditar que ele não tinha adivinhado antes.
Talvez ele não quisesse saber.
- Do meu quem, tia? E não diga 'mãe'. Você não teria parado se você quis se referir a ela.
- Ele olhou para ela, sua garganta apertada, sua respiração em algum lugar em seu peito. - Eu
sou a única coisa que lhe resta dele, certo? Meu tio. Não, não é meu tio. - Ele deu uma risada
louca. - Meu pai.
Com um pequeno gemido, ela se virou caminhando até o hall.
O fato de que ela não negou disse tudo. Ele a seguiu até a cozinha com uma raiva
impotente o segurando, dirigido ao homem que ele sempre quis que fosse o seu pai. Mas
nunca assim, não se isso significava que o homem tinha-
- É verdade, não é?
Suas mãos tremiam quando ela puxou um prato de comida fora do forno e colocou-o
sobre a mesa.
Ignorando-o, ele a virou para encará-lo. - Admita, maldição!
- Como você sabia? - Ela sussurrou. - Quando foi que você descobriu?
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- Lady Celia viu as miniaturas e notou uma semelhança. Eu disse que ela era louca.
Então, eu olhei para ele e vi pela primeira vez. Eu não queria acreditar, mas há umasemelhança.
- Quando você era um menino e seu cabelo estava mais claro, - ela prosseguiu - você
parecia menos com ele, mas com a idade seu cabelo escureceu, você começou a olhar como
ele fazia quando era jovem. Felizmente, ele mudou à medida que envelhecia, também,
colocou peso e ficou careca. Ainda assim, ele viveu em terror que você pudesse notar a
semelhança na miniatura um dia.
Jackson deu uma risada fria. - É evidente que eu sou cego sobre o que mais importa. Eununca vi isso até Celia... Oh, Deus, como você não poderia ter me dito?
- Eu queria, mas sua mãe nos fez jurar que não. Ela não queria que você se ressentisse
por sua morte ou por não estar lá em seus primeiros anos.
- Sim! - Disse ele ferozmente. - O que é isso? Todos esses anos eu pensei que tinha
algum idiota de um nobre como pai... - Sua garganta ficou apertada e áspera. - Bem, a parte
do idiota era certo, não era? Ele abandonou minha mãe e eu.
- Não, ele não fez. - disse ela com firmeza. - Ele não tinha ideia de que ela estava
levando o seu filho quando ela deixou a nossa casa aos vinte. Na verdade, ela não tinha ideia
até mais tarde. E EU nem sabia que eles estiveram juntos.
- Mas ela deixou, porque ele se aproveitou dela. - ele rosnou.
- Ele não era assim. - Tia Ada engasgou enquanto ela ia buscar um pouco de cerveja. -
Ela me revelou depois que você se mudou para cá que eles estiveram juntos apenas uma vez.
Eu estava visitando um amigo uma noite e eles beberam muito vinho e... - Suas mãos
tremiam, derramando a cerveja. - Ele me disse - me disse quando eu a forcei a admitir a
verdade - que ambos se arrependeram profundamente. É por isso que ela saiu logo depois que
ocorreu.
Sua tia trouxe o caneco, com os olhos cheios de remorsos, quando ela apertou-o em sua
mão. - Ela tinha algum dinheiro guardado e uma amiga que era costureira. Ela pensou que
poderia gerir por conta própria, mas, em seguida, uma vez que ela era uma senhora solteira,
ela descobriu que estava grávida e...
- Ela ficou em Liverpool. - Ele colocou a cerveja para baixo. - E quem poderia culpá-la
por não querer voltar para onde ela iria arriscar meu tio- pai - apalpá-la de novo?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Portanto, não houve fuga com um canalha nobre, apenas o meu tio... Droga! -Ele passou os dedos pelo cabelo. - Eu não sei nem como pensar nele!
- Tentamos encontrá-la depois que ela saiu, você sabe. Mas ela não quis ser encontrada,
não queria que eu lembrasse isso. Ela não queria me magoar ou arruinar meu casamento. Eu
entendo isso. - Ela agarrou a mão dele. - Eu só queria que não tivesse sido tão difícil para
vocês dois, em Liverpool. Eu realmente acredito que, se sua amiga costureira não tivesse
perdido o seu negócio...
Ela suspirou. - Mas então, sua mãe tinha se afastado por tanto tempo e havia colocadoem sua cabeça que coisas terríveis aconteceriam, se ela voltasse. Eu não acho que ela
percebeu o quanto você sofreu naquela escola de caridade até que aquele garoto estúpido
quase o matou. Foi quando ela engoliu seu orgulho e voltou para casa. Fiquei magoada por
um longo tempo, depois que ela me disse a verdade, mas antes que ela morresse, eu a perdoei.
E ele.
- Ela, eu entendo, mas como você pode perdoar-lhe? - ele grunhiu. - Como não poderia
odiá-lo pelo que ele fez?
- Eu fiz, o odiei por um tempo. Depois que ela voltou para nós, eu exigi que ela me
dissesse quem era seu pai e ela se negava. Em seguida, seu tio... Então, William começou
dizendo que eu deveria deixá-la e eu comecei a perceber a culpa em seu rosto quando ele
olhava para ela.
Ela andou pela cozinha, com as mãos cerradas, juntas em sua cintura. - No início, eu
pensei que ele se culpava por não procurá-la com mais afinco, depois que ela saiu. Mas logo
eu não podia deixar de notar como terno ele estava com você, como imediatamente que ele o
tinha em seu coração. - Sua voz ficou embargada. - E eu adivinhei a verdade.
Bom Deus, o que ela deve ter sofrido quando percebeu isso. Como ela tinha suportado
isso? - E então, você me tinha sob os seus pés, - disse ele amargamente - uma lembrança viva
de que sua irmã e seu marido tinha traído você. Deve ter sido um tormento para você, olhar
para mim cada dia-
- Não se atreva a pensar uma coisa dessas! - Ela gritou, quando ela se virou para ele. -
Você foi a minha salvação, meu querido menino. William e eu não podiamos ter filhos. Então,
quando sua mãe lhe trouxe aqui...
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Lágrimas escorriam pelo seu rosto e ele puxou o lenço para pressionar na mão dela.
Ela tomou um momento para se recompor, em seguida, continuou com uma vozdolorida. - Você valeu as dificuldades passageiras que surgiram entre mim e William. Eu não
poderia ter pedido um filho melhor. Você é a luz da minha vida. - Ela alisou uma mecha de
seu cabelo. - Por que mais eu teria me preocupado assim, depois de ouvir que estava
desaparecido? Se você soubesse a noite miserável que eu tive ...
Quando ela começou a chorar, ele a puxou para seus braços e abraçou-a, dividido entre a
culpa sobre sua preocupação e um temor crescente por ver o quanto ela o amava. Como isso
poderia ser, dadas as circunstâncias? Tio William era o seu pai. O diabo se deitou com a própria irmã de tia Ada!
Mas não havia dúvida de sua sinceridade sobre seus sentimentos.
Depois de um momento, ela recuou e enxugou as lágrimas com o lenço. - Você sabe por
que Lady Celia notou a semelhança entre você e William, não é?
Ele endureceu. A última coisa que ele queria discutir agora era Celia. - Ela tem um olho
bom. - ele rosnou, quando sentou-se à mesa.
- E ela está memorizando cada linha de seu rosto. Porque ela te ama.
Deus, como ele desejava que fosse verdade.
- Eu não sou a única a notá-lo também. Sua senhoria disse a mesma coisa.
Ele esfaqueou a costeleta de carneiro. - E eu tenho certeza que ele estava pronto para me
esfolar vivo, na simples possibilidade.
- Não, na verdade. - Ela estendeu-lhe o queixo. - Ele ficou muito contente quando pensou
que vocês dois tinham fugido. Ele disse que estava na hora.
- O quê? - Jackson ficou boquiaberta com ela.
- Eu concordei com ele. Mas eu também o assegurei que você nunca iria se comportar de
forma desonrosa. Então, ele e sr. Masters ficaram preocupados por ambos. Eu prometi enviar
uma mensagem para casa da cidade de sua avó, logo que eu ouvisse alguma coisa. Eu fui lá
esta manhã para dar-lhes as notícias de Halstead Hall e embora ele já soubesse de algo, ele
estava muito grato por me ver. E ansioso para vê-lo novamente.
Ela tinha que estar confundindo as reações de sua senhoria. - Não há dúvida de que ele
quer o meu relatório. - ele murmurou, enquanto devorava a ceia.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Sem dúvida, ele quer saber suas intenções para com sua irmã. Você passou a noite com
ela. Isso traz consigo algumas consequências.- Não é o que você pensa. - disse ele na defensiva, embora provavelmente era exatamente
o que ela pensava. - Nós não tivemos uma escolha.
- Claro que não. Ninguém passa a noite em uma abandonada casa em ruína, de um
caçador furtivo, por opção.
- Exatamente. - Ele piscou. - Espere, como você sabia onde passamos a noite?
- A mensagem que recebi veio de Lady Minerva, que tem bastante talento de escritora
para descrever situações. - Seus olhos se estreitaram sobre ele. - Ficou claro que você éresponsável pela ruína da jovem, apesar das circunstâncias. Então, eu espero que você tenha
oferecido casamento.
- Claro. - Ele bebeu um gole de cerveja.
- E ela declinou?
Ele virou o caneco na mão. - Sua avó tinha organizado as coisas de modo que ninguém,
além da família, sabia disso. O que significa que ela não tinha necessidade de se casar.
- Ela disse isso?
- Ela não precisou. - Ele engoliu mais cerveja, em seguida, colocou a caneca firmemente
para baixo. - Sua avó tornou dolorosamente claro.
- Então, você teve a oportunidade de sair de um jogo que você não deseja.
- Não! - Com sua sobrancelha levantada, ele fez uma careta. - Agora veja, eu fiz o meu
dever.
- Eu espero que você não o colocou como: „Minha senhora, eu sei que é o meu dever.
Peço-lhe que se case comigo?‟
- Certamente que não. Eu disse...
O que ele disse?
A única coisa apropriada para eu fazer, depois de ter passado a noite a sós com sua
senhoria, é oferecer casamento.
Droga. Mesmo ele sabia que era uma proposta tão pouco romântica, que um homem já
ofereceu a uma mulher.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Foi ficando mais difícil fingir que ele se comportou como nada mais que um idiota, esta
manhã. - Ela tem um duque mastigando o freio para se casar com ela e você acha que ela poderia ser feliz comigo? Aqui?
Tia Ada colocou as mãos nos quadris. - Você sabe, eu estou começando a ser insultada.
Eu pensei que eu tinha feito essa casa bastante confortável e agora eu descubro que você a
acha comparável a algum casebre na mata.
- Não é isso que eu...
- Se você mostrou a mesma falta de sentimento com ela como você está fazendo comigo
agora, é uma maravilha que ela não golpeou você. - Ela balançou a cabeça. - Você decidiu seufuturo, mesmo sem considerar os sentimentos dela. Você não acha que foi presunçoso?
Um suspiro de frustração escapou dele. - Não é só o dinheiro; É a diferença em nossas
classes. Mesmo sabendo quem era meu pai, eu não sou nada menos que um bastardo e ela não
é menos do que uma senhora. Eu ainda trabalho para viver.
- E ela está incomodada com isso? Ela é desdenhosa de sua classe?
Deve ter sido difícil para você, começando tão jovem em um lugar como Bow Street.
Você deve ter trabalhado muito duro para ter subido tão alto em tão pouco tempo.
Celia tinha dito essas palavras com admiração clara. E ela estava disposta a se casar com
ele, mesmo sabendo que ele nunca poderia se tornar magistrado-chefe. Na verdade, ela tinha
passado a metade da manhã resistindo a todas as suas tentativas em lhe dizer o quão difícil
poderia ser isso se eles se casassem.
Tia Ada pegou sua hesitação em dizer um não. - Esse é o problema com você, meu
rapaz. Você é tão pronto em assumir que os outros vão virar o nariz que você ignora como
eles realmente se comportam. Você é bem respeitado na comunidade. Você conseguiu muito,
ainda que você se prepare para o grito de "bastardo", mesmo quando esse grito não é dado.
Ele odiava quando sua tia fazia sentido, especialmente quando se entrava em conflito
com o que ele tinha certeza de que estava certo. Embora ele estivesse ficando menos certo
disso, a cada momento.
Sua voz caiu para um suave murmúrio. - Já ocorreu a você que ela não se queixou ontem
à noite, porque ela estava com você? Que estar com você fez o resto suportável? E que estar
sem você possa fazer toda a sua vida sofisticada intolerável?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Não, - ele disse acidamente quando ele se levantou da mesa e se virou para a porta -
não tinha me ocorrido.Ela colocou a mão em seu braço para pará-lo. - Por que não? Será assim tão difícil de
acreditar que alguém pode realmente te amar por quem você é?
A raiva brotou nele. - Sim, é! - Ele cuspiu. - Quando eu teria dado a minha alma para ser
chamado de seu filho, o meu próprio pai não pode ter sequer a coragem de me reclamar! Ele
não me amou por quem eu sou; como vou acreditar que alguém mais poderia?
Tristeza profunda tomou conta de seu rosto, tingida com pesar. - Oh, meu querido
menino, foi errado sua mãe lhe dizer esse conto tolo que ela inventou sobre o seu nascimento.E foi errado da minha parte e William deixá-lo ficar. - Ela agarrou seu braço. - Eu sei que nós
cometemos erros, nós três. Mas, certamente, você percebe que sempre foi amado. Por mim,
por sua mãe, e sim, pelo seu pai.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto, mas ela limpou-as sem piedade. - Ele estava tão
orgulhoso de você, e justamente por isso. Se não fosse por seu medo de um escândalo que
poderia me envergonhar e lhe custar o cargo, ele teria gritado aos quatro ventos que você era
seu filho. Nunca, jamais, pense por um minuto que ele tinha vergonha de você. Ele amou você
até o dia que ele morreu.
O fervor de suas palavras rastejou para dentro do núcleo duro que sempre se ressentiu de
seu suposto senhor nobre, corroendo-o.
Por muitos anos, ele viveu com esta pressão em seu peito, essa crença de que seu pai não
o queria o suficiente para reclamá-lo. E sua revelação de que seu tio era seu pai só tinha
aliviado a dor um pouco, pois mantivera o conhecimento dele.
Mas se ele fosse justo, ele teve de reconhecer que, em seu lugar, ele teria sido cauteloso,
também. Ele sabia o que era sofrer insultos terríveis. Seu tio nunca teria querido para tia Ada.
E o tio William tinha sido capaz de fazer mais por Jackson como magistrado elogiado do que
se ele tivesse perdido a posição. Magistrados eram esperados que vivessem uma vida
exemplar; eles não deveriam exercer a lei considerando o incesto com suas cunhadas.
Embora tivesse sido errado do tio William mantê-lo desse jeito, Jackson começou a
entender por que ele fez. O homem tinha sido falho. Ele cometeu erros.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
E assim tinha ele, em ser tão cauteloso com Celia. Certamente ele não tinha lhe dado
uma chance justa de aceitar ou recusar sua oferta de casamento. No mínimo, Celia mereciaessa oportunidade.
- Eu tenho que ir, tia. - ele murmurou. - Eu disse a sua senhoria que gostaria de voltar
esta noite para dar-lhe um relatório completo e está ficando tarde, já.
- Sim, é claro. - Então ela começou. - Oh, eu quase esqueci, no meio de tudo o que está
acontecendo! - Alcançando a mão no bolso do avental, ela tirou uma carta e entregou a ele. -
Você recebeu uma carta de algumas pessoas no norte.
Era da família da ex-empregada doméstica da Sra Rawdon, Elsie. Eles finalmenteforneceram-lhe um endereço, em Chelsea. Mas se ele fosse lá agora, ele nunca ia retornar para
Halstead Hall antes da família se retirar.
Confundindo tudo isso, ele deveria ir entrevista Elsie esta noite. E se ela tivesse se
envolvido com o tiroteio?
De alguma forma, ele duvidava disso. Ele só não podia imaginar a empregada de uma
senhora de tocaia na estrada para matá-los, em seguida, procurar na floresta. Além disso, ele
tinha que ver Celia. Ele não podia suportar a ideia dela deitada em sua cama, odiando-o
durante toda a noite.
Empurrando a carta no bolso, ele se virou para a porta.
- Antes de sair, - disse sua tia - responda uma pergunta para mim. Se Lady Celia não
fosse a filha de um marquês, se ela fosse uma jovem mulher que tinha conhecido em uma
reunião, a filha de um padeiro ou um alfaiate, você hesitaria em se casar com ela?
- Não. - disse ele, nem mesmo tendo que considerar sua resposta. - Se eu pudesse tê-la,
eu não desejaria querer nada mais.
Ela agarrou sua mão e apertou-a. - Em seguida, faça o que deve para segurá-la. Porque se
você não fizer a tentativa, você vai se arrepender pelo resto de sua vida.
As palavras dela ficaram com ele durante toda a hora e meia de viagem para Halstead
Hall. Elas o atormentaram enquanto seu carro se aproximou do estábulo e ele notou as outras
carruagens lá, lhe dizendo que a festa na casa ainda estava acontecendo, apesar de tudo.
Suas palavras eram tudo o que ele conseguia pensar enquanto era encaminhado para o
escritório de Stoneville. Enquanto Jackson esperava o marquês, que lhe tinha sido dito que
ainda estava acordado e estaria com ele hoje, elas não iriam deixá-lo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Tia Ada estava certo. Se ele não tentasse fazer Celia dele, ele nunca iria suportar a perda
dela.Stoneville entrou no escritório, uma expressão cautelosa no rosto. - Bem, bem, - ele disse
enquanto Jackson levantou-se - o nosso investigador ausente mostrou-se finalmente. Você ou
seus homens não acharam nada no caminho de High Wycombe?
- Eu receio que não, meu senhor.
Conforme Stoneville sentou atrás da mesa e ordenou a Jackson sentar, também, Jackson
relatou com tudo o que ele e Celia tinha descoberto, porém, ficou claro que sua família já
tinha tomado conhecimento das informações sobre caso de amor de sua mãe.Depois de adicionar suas próprias observações para que, em seguida, Jackson desse um
relatório completo do que tinha acontecido no caminho, e suas suspeitas a respeito do por que
tinham sido alvo de tiros. O marquês perguntou-lhe várias questões, que ele respondeu da
melhor maneira possível.
- Então, você pretende falar com Elsie amanhã?
- A primeira coisa, na parte da manhã. Eu teria ido hoje à noite, mas eu pensei que você
precisava ouvir tudo pela primeira vez.
- Eu aprecio isso.
- Além disso, eu também queria saber... que é... - Jackson se preparou para qualquer
reação. - Como está Lady Celia?
Stoneville lhe lançou um olhar velado. - Ela está bem, considerando tudo o que
aconteceu. Ela trancou-se no quarto e nos disse que ela não queria ver ninguém. - Seu olhar
endurecido. - Especialmente você. Ela disse que não queria nada com você a partir de agora.
Ela me fez prometer que o manteria longe dela. O que me faz querer saber exatamente o que
aconteceu ontem à noite.
Inferno.
Tempo de declarar suas intenções. Rodeios não tinham lhe servido muito bem, mais
cedo. - Não importa o que aconteceu. Estou aqui para fazer as coisas direito. Eu quero casar
com sua irmã.
Stoneville olhou-o de perto. - Minerva parecia pensar de outra forma.
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Jackson suspirou. - Eu não estou surpreso. Eu acredito que eu também deixei Lady Celia
insegura de minhas intenções. Eu ... hum ... fiz uma confusão quando eu propus pela primeiravez.
O marquês riu. - Eu ouvi dizer.
Jackson lançou-lhe um olhar assustado.
- Sim, eu ouvi tudo sobre sua oferta. Perdoa a minha diversão. Se você vai se lembrar, eu
fiz uma confusão da minha própria proposta de casamento. - Ele ficou sério. - Eu também
entendo que a minha avó tinha algo a ver com a sua reticência para oferecer casamento.
- Eu não estava reticente. - disse Jackson ferozmente. - Eu nunca fui reticente sobre isso.Eu queria casar com sua irmã quase desde o momento em que a conheci. E não importa o que
sua avó pensa, não tem nada a ver com a sua fortuna ou sua posição ou-
- Eu sei. - Quando Jackson piscou, o marquês sorriu. - Você esquece.. Eu vi você
trabalhar por quase um ano. Eu escutei as suas opiniões e ouvi de sua boa reputação. Eu
conheço um homem de bom caráter, quando vejo um.
- Mesmo que ele seja um bastardo? - Jackson mordeu.
- O duque de Clarence tem dez bastardos e todo mundo faz vista grossa, então eu não
vejo por que não podemos ter pelo menos um na família. Ou dois, se você contar o enteado de
Jarret. - Stoneville sorriu. - Nós, os Sharpes, somos demônios afinal. Nós não gostariamos de
nos tornarmos enfadonhos. Quais seriam as fofocas para falar?
As palavras de sua tia pularam em sua mente: Esse é o problema com você, meu rapaz ...
Você prepare-se para o grito de "bastardo", mesmo quando esse grito não é dado.
- Sua avó não é tão indiferente sobre isso. - Jackson destacou.
- Veradade. E ela pode muito bem manter a sua ameaça de cortar Celia fora.
- Você sabe sobre isso?
- Ela deixou escapar a Minerva.
- Ah. Então Lady Celia sabe agora, também. - disse ele, não tenho certeza se isso era
uma coisa boa ou uma ruim.
- Na verdade, eu não acho que ela sabe. - Ele olhou fixamente para Jackson. Será que
isso importa para você se Celia perde sua fortuna?
- Não, mas eu odeio o pensamento de sentenciá-la a uma vida de sacrifício.
- No entanto, você ainda quer oferecer o casamento.
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- Eu faço e desta vez eu vou ter certeza que ela saiba o que sua avó tem a intenção de
fazer. Mas eu espero que não importe para ela. - Ele admitiu, tinha percebido depois de menosde um dia separado dela. - Porque, aparentemente, eu sou mais egoísta do que eu pensava. Eu
simplesmente não posso suportar ficar sem ela.
A expressão de Stoneville suavizou. - Agora isso é o que você deve dizer quando
conseguir vê-la.
- E quando pode ser isso? - Perguntou Jackson.
- Eu não sei. Eu lhe disse, ela me fez prometer mantê-lo longe. E a família já se retirou
para a noite. – Na maldição murmurada de Jackson, a voz do marquês suavizou. - Dê-lhetempo. Você tem que falar com Elsie de manhã de qualquer maneira, então venha aqui depois
disso e talvez ela vá vê-lo em seguida.
Jackson não iria esperar até amanhã, não quando cada momento longe dela a fez
endurecer seu coração contra ele.
Ele levantou-se. - Como quiser. Mas eu deixei vários itens pessoais aqui, enquanto eu era
um convidado na festa em casa, por isso, se você não se importar, eu vou buscar antes de sair.
- Isso lhe daria uma desculpa para encontrar o quarto dela e fazê-la ouvir.
- Muito bem. - Como Jackson dirigiu para a porta, Stoneville gritou: - O seu quarto é na
ala oeste, não é?
Jackson parou para olhá-lo com cautela. - Sim. Por quê?
- Você pode não saber que há um atalho através da ala sul. - O marquês olhou fixamente
para ele. A família residia na ala sul. - Na verdade, eu adoraria sua opinião sobre uma obra de
arte. Estou pensando em vendê-la e você pode saber de um comprador. É uma pintura militar
excelente de Goya, pendurada junto à porta de Celia, se gostaria de dar uma olhada em seu
caminho.
Ele não podia acreditar, Stoneville estava dizendo a ele como encontrar o quarto de
Celia.
- Basta lembrar, - Stoneville acrescentou - se você encontrar com alguém, explique que
eu queria a sua opinião sobre um pouco de arte.
- Eu aprecio a sua fé em minha opinião, meu senhor. - disse ele. - Eu certamente vou dar
uma olhada na pintura.
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O olhar de Stoneville endureceu enquanto ele falava. - Eu acredito que você vai se
comportar como um cavalheiro, enquanto você está passando por ali.Ele reprimiu uma réplica quente, sua senhoria não precisava falar. Mas o fato de que o
homem estava ajudando-o com Celia era um pequeno milagre, e ele não estava disposto a
ignorar isso. - Sim. Um perfeito cavalheiro.
- Bom. Vou cobrar isso de você.
Com um aceno de cabeça, Jackson saiu correndo para o corredor. Mesmo com Stoneville
incentivando-o maliciosamente nessa empreitada, ele hesitou em esgueirar-se na casa, após as
senhoras terem se recolhido. Mas os sons de homens bêbados um corredor abaixo, disse-lheque alguns dos senhores ainda estavam acordados, de modo que ele acelerou seus passos. A
última coisa que ele queria era correr para os pretendentes de Célia, agora. Ele não tinha
certeza se podia confiar em si mesmo em torno deles.
Jackson tinha ido à ala sul uma vez antes, quando Stoneville o tinha recebido em roupão,
então ele sabia o seu traçado. Felizmente, ele levou apenas alguns minutos para encontrar o
quarto de Celia.
Ele bateu na porta de Celia, mas não houve resposta. Deveria golpear nela para acordá-
la?
Ah, mas se ela perguntasse quem estava lá e ele dissesse a ela, ela poderia se recusar a
deixá-lo entrar. Ele olhou para a fechadura antiga e seus olhos se estreitaram. Talvez, seria
melhor ter o elemento surpresa do seu lado.
Graças a Deus, ele sempre viajava com suas ferramentas.
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Seus olhos estavam escuros, assombrados. Em seguida, ele se aproximou e parecia notar
que ela só usava sua camisa. Quando o calor queimou em seu rosto, ela levantou a armanovamente. - Oh, não, você não está indo valsar aqui como se nada tivesse acontecido e
esperar ser levado para a minha cama, sem uma palavra.
Ele ergueu as mãos. - Eu não esperava por isso.
A arma vacilou na sua mão quando a emoção obstruiu sua garganta. - Você fez soar
como se casar comigo seria o p-pior tipo de o-obrigação...
Dor cortou sua face. - Eu não quis. - disse ele, avançando mais perto. - Eu sou um idiota,
eu sei.- Depois da noite passada, eu p-pensei que você realmente se importava comigo e e-
então, esta manhã-
- Eu fiz você se sentir como se você fosse uma idiota mimada que não podia fazer nada
direito. - disse ele, agora perto o suficiente para tirar a arma dela. Ele não o fez. E ainda mais
surpreendentemente, ele pareceu entender a raiva dela.
- Eu não me importo com o que a sua casa em Cheapside é - ela sussurrou - e eu não me
importo quantos criados você tem, e eu não me importo-
- Eu sei. - disse ele com a voz rouca. - Ou atira-me ou deixa de lado a arma, querida,
porque eu quero desesperadamente te abraçar.
E ela desesperadamente queria. Só que ela não podia suportar que ele fosse carinhoso
com ela, em seguida, vire frio pela manhã novamente. - Ainda não. Eu quero saber por que
você se tornou tão formal, uma vez que chegamos aqui, por que você desistiu de mim. Queria
mudar de ideia sobre o desejo de casar uma vez que você percebeu que Gran tornou
desnecessário?
- Deus, não. - Ele empurrou uma mão pelo cabelo. - Há algo que eu tenho que lhe dizer.
E uma vez que diga vai fazer você querer atirar em mim ou alguém, de qualquer forma, eu me
sinto muito melhor dizendo sem uma arma me olhando na cara.
Ela hesitou, depois assentiu. - Mas você tem que prometer que não vai me tocar até que
eu digo que você pode.
Um leve sorriso em seus lábios. - Muito bem.
- Falo sério!
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Sóbrio, ele recuou alguns passos. - Eu vou ficar por aqui. Você coloca a arma na mesa de
cabeceira, onde você pode alcançá-la, se eu me comportar mal, tudo bem?- Tudo bem. - Ela largou a arma e, em seguida, sentindo-se muito exposta em sua
camisa, puxou um lençol em volta dela. - Antes de começar, você deve saber o que eu disse a
Gran: Eu não vou me casar com ninguém, ultimato ou não. Então você vê, eu realmente não
me importo com a minha fortuna. Se eu não poderia tê-lo...
- Ah, mas você me tem, querida. Eu estou aqui porque eu não podia suportar ficar sem
você.
Palavras que teria derretido ela ontem, apenas frustrando ela agora. - Você sempre dizessas coisas doces quando estamos sozinhos, mas amanhã você vai agir como Apropriado
Pinter novamente e tudo será esquecido!
Ele parecia chocado. - Não desta vez, eu juro.
- Por que desta vez será diferente do que as últimas três vezes que você me beijou e
fingiu que não significou nada?
- Por um lado, eu só informei seu irmão que eu ia me casar com você. - Quando ela se
abriu para ele, ele acrescentou - Como você acha que eu descobri onde seu quarto estava?
Ela tinha estado a ponto de acreditar até que ele disse isso. - Oliver nunca permitiria você
aqui tão tarde.
- No entanto, aqui estou eu.
- Você é um investigador. Você provavelmente descobriu com seus métodos usuais.
- Eu juro, eu estou aqui por causa de seu irmão. - Ele suspirou. - Ainda que ele me
fizesse prometer se comportar como um cavalheiro.
- Isso soa como Oliver. - E ela não tinha certeza se deveria agradecê-lo por isso. - Então
você não está aqui para me seduzir.
- Eu estou aqui para convencê-la a se casar comigo.
- Oh? Da maneira como você tentou me convencer esta manhã? - Ela disse acidamente.
Ele corou. - Eu percebo agora que eu provavelmente parecia um pouco ... er ...
- Sem entusiasmo?
- Maldição, eu não estava sem entusiasmo ou reticente ou nada disso!
Ela levantou uma sobrancelha.
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- Fui pego de surpresa quando sua avó disse que tudo poderia ser abafado. Ocorreu-me
que você poderia preferir não ser forçada a casar só porque eu ... porque ...- Ficamos íntimos?
Ele deu um aceno conciso.
- Você pensou que eu preferiria esquecer que tínhamos compartilhado a cama, para que
eu pudesse ter algum outro homem na minha cama... um duque rico, por exemplo?
- Não! - Ele enfiou as mãos no bolso. - Não foi nada disso. Eu não quis dizer... eu...
Ele estava confuso. Ela sempre gostava mais dele, então. Fazia-o mais acessível. Se ela
não estivesse ainda tão zangada com ele, ela iria encontrá-lo cativante.Um olhar claramente desconfortável atravessou seu rosto. - Eu não queria fazer as coisas
mais difíceis para você, tudo bem?
- Não, você não quis fazer as coisas mais difíceis para você. Você não queria colocar-se
com uma mulher mimada que poderia exigir que você usasse sua fortuna para coisas como
rendas e criaturas de açúcar em bolos.
- O que eu não queria era minha esposa perder sua fortuna só porque ela se casou
comigo. - Um músculo trabalhou em sua mandíbula. - Eu não estava levantando a hipótese
quando eu disse que sua avó poderia cortá-la fora. A verdade é que... - Ele hesitou, depois deu
de ombros. - Ela me disse que se você se rebaixasse para se casar com alguém tão baixo como
eu, ela iria cortá-la completamente. Os seus irmãos ganhariam a sua herança, mas você não
conseguiria nada.
Isso levou Celia completamente de surpresa. - Você está mentindo.
- Eu gostaria de estar.
Celia pensou em voltar ao longo dos últimos dias, sobre seu comportamento estranho, o
que ele tinha dito, e de repente várias coisas faziam mais sentido. - Quando ela fez isso?
- A noite do baile.
Foi por isso que ele ficou frio de novo, por que ele não iria dançar com ela. Por que ele a
tinha evitado, teria continuado a evitá-la se ela não tivesse insistido em ir com ele para High
Wycombe.
Foi também por isso que ele deu a ela todas aquelas palestras sobre como a vida com ele
seria, como pobre seria em Cheapside. Porque ele tinha certeza de que Gran iria cortá-la,
depois que eles se casassem.
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No entanto, ele tinha feito amor com ela ontem à noite só depois que ela concordou em
se tornar sua esposa. E ele tinha feito isso sabendo que ela seria pobre. Que ele não ganharianada a partir do casamento, exceto uma mulher criada delicadamente, que poderia ser um
fardo para ele.
Um caroço ficou preso na garganta. Todos os seus cuidados, esta manhã, tinha sido o
Prático Pinter percebendo que ele deveria prepará-la para perder tudo.
O que eu quero é você. Só você.
Talvez ele realmente quisesse dizer isso. Mas se é assim, então era hora ele agiu como
ele. Ele deveria parar de tentar fazer o que ele achava que era certo para ela, sem consultá-la.- Eu sei o que você está pensando- - ele começou.
- Você sabe? - Esse era o problema. Ele realmente achava que ele sabia. - Esclareça-me.
- Você acha que eu recusei a me casar com você, porque você não teria nenhuma fortuna.
- E é esse o caso?
- Não! - Disse ele, claramente insultado.
- Então você está dizendo que você tem um bom caráter para se casar por motivos
financeiros, mas você acha que eu tenho um caráter ruim por assumir que você faria.
Isso pareceu pegá-lo desprevenido. - Eu não estou dizendo isso.
- Você não está? - Ela abraçou os joelhos contra o peito. - Quando alguém implica que
você é sem princípios por causa das circunstâncias de seu nascimento, você se transformar em
Pinter orgulhoso, tão elevado como um lorde. No entanto, você trata toda a aristocracia com a
mesma escova por causa de seu nascimento. Será que isso parece justo?
Ele olhou para ela de mau humor. - Você esquece que quando você me pediu para
investigar seus pretendentes, você disse que não queria se casar com alguém inferior na
hierarquia e na riqueza, que poderia vir a ser um caçador.
Ela fez uma careta. - Eu comecei tendenciosa. A diferença é que, quando eu descobri que
bom homem que você é, eu ajustei minhas opiniões. - A raiva subiu nela quando se lembrou
de suas palavras de despedida sobre o duque esta manhã. - No entanto, depois de tudo o que
dissemos um para o outro, você fez soar como se eu tivesse que sair correndo para me casar
com o primeiro duque rico que oferecesse.
- Porque você merece um duque, dane-se! - A expressão preocupada franziu a testa. -
Você merece um homem que pode dar-lhe a lua. Eu não posso. Posso dar-lhe um lar decente,
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele deslizou para fora da cama e retirou seu casaco, então desabotoou o colete. - Não se
estamos nus e eu estou em sua cama, dentro de você. - Quando ela piscou para que adescrição flagrante, ele baixou a voz. - Tire a sua camisola, querida.
Com teimosia típica, ela só olhava para ele, então ele rapidamente removeu o resto de
suas roupas, até que ele ficou lá apenas em seus calções. - Eu vejo o que você quer dizer para
me torturar por minha crueldade esta manhã.
- E se eu fizer? - Disse ela, embora sua voz tremesse um pouco e seus olhos beberam-no.
Esse desejo desceu direito para seu pênis, que já estava engrossando a proporções
insuportáveis. Ele se contorceu para fora de seus calções. Ele não tinha certeza se poderiaconter-se até que ele pudesse agradá-la tão completamente quanto ele pretendia, mas ele iria
tentar.
- Eu admito que você tem o direito de me atormentar. - Ele se ajoelhou a seus pés sobre a
cama. - Mas eu espero que você me dê o direito de mudá-la de ideia.
Antes que ela soubesse o que ele planejava, ele deslizou a camisola até aparecer à luz o
triângulo escuro de cabelo, em seguida, inclinou-se e deu um beijo direto no meio dela.
- Jackson! - Ela guinchou. - O que você está fazendo?
Ele abriu seus cachos e sorriu ao ver os lábios já molhados para ele. - Mudando sua ideia.
- disse ele, em seguida, cobriu-a lá com a boca.
- Oh ... meu ... Deus. - ela sussurrou quando ele passou a língua nela, curtindo cada
gemido e suspiro enquanto ela deslizava por baixo dele.
Com um sorriso de triunfo, ele voltou a dar prazer a ela seriamente, utilizando dentes e
língua e os lábios para excitá-la.
- Jackson ... céus ... Jackson, você é um patife!
Ninguém jamais o chamou de patife, mas sob as circunstâncias soou como um elogio. O
seu sabor almiscarado disparou seu sangue, fez o seu pau endurecer e seus bolas apertarem,
até que ele pensou que iria morrer antes de chegar a tê-la. E ainda assim ele continuou
bebendo-a, enfiando a língua profundamente para não pensar o quanto ele queria impurrar
dentro dela.
Felizmente, não demorou muito para que ele a tivesse se contorcendo sob ele,
levantando-se para encontrar sua boca e, finalmente, explodindo em uma versão violenta que
a fez gritar e agarrar a cabeça em sua barriga.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Enquanto ela estava lá tremendo, ele beijou a barriga e as coxas e o lugar onde os seu
lombo terminava e começava suas nádegas. Se ele não estivesse tão esmagadoramenteexcitado, ele iria beijá-la dos ombros até as solas dos pés, para que pudesse marcar cada parte
dela como dele.
Sua. Pela primeira vez, ele começou a acreditar que era possível.
Enquanto ele lambia e acariciava seu umbigo, ela suspirou. - Sua ... maldade ... não para
... de me surpreender, senhor.
- Eu disse a você, - disse ele, incapaz de evitar a satisfação em sua voz. - toda vez que eu
estou perto de você, eu quero fazer coisas más com você.Ele deslizou para cima de seu corpo, arrastando a camisola para que ele pudesse ver e
tocar os belos seios que atormentavam regularmente sua imaginação. - Mau, coisas
escandalosas. - Ele puxou seu mamilo com os dentes enquanto se esfregava abaixo,
mantendo-a excitada enquanto ele manobrava entre suas pernas.
Seus olhos se encontraram, agora completamente vidrados de desejo.
- É tudo o que eu estive pensando por semanas. - disse ele com a voz rouca enquanto
puxava os joelhos para cima e entrava nela com um impulso feroz. - Tudo que eu sonhava à
noite.
Fechou as mãos em volta do pescoço e arqueou-se contra ele abaixo.
- Eu nunca pensei... que o sonho poderia se tornar realidade. - Ele enterrou-se mais e
mais em seu calor exuberante. - Nunca pensei que... a senhora poderia ser minha.
- E agora?
Suas bochechas estavam deliciosamente coradas e seu coração estava brilhando em seus
olhos.
- Agora eu sei que eu não tenho escolha. - Ele entrou nela, clamando-a. - Eu tenho que
fazê-la minha, senhora... não importa a que custo. - Ele podia sentir a sua liberação chegando
sobre ele, rasgando-o. Impiedosamente, ele lutou contra isso, querendo que eles atingissem o
clímax juntos. - Porque sem você... não há sonhos. Somente pesadelos.
Os olhos dela se suavizaram. Em seguida, ela engasgou e entrou em erupção, sua carne
doce convulsionando em seu pênis e provocando seu próprio clímax. O inundou uma
avalanche de sensação que ele já não podia negar a verdade.
Ele tinha perdido a batalha para proteger seu coração.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
semelhança entre mim e meu tio. Eu... um... tive uma longa conversa com a tia Ada e parece
que o tio William era... não era quem eu sempre pensei.O fato de que ela tomou o seu significado de uma vez disse-lhe que ela tinha descoberto
isso por si mesma, já. - Eu sinto muito, Jackson.
- Não sinta. Se eu pudesse escolher qualquer homem como meu pai, seria ele. - Ele disse
a ela todo o conto, em seguida, acrescentou. - Então você vê, eu nem sequer tenho sangue
nobre para me elogiar.
- Nesse caso, - brincou ela - o casamento está cancelado.
Ele cobriu o peito com a mão. - Acho que vou ter que fazer mais persuasão.- Faça o seu pior, - disse ela levemente - mas eu avisá-lo, uma senhora nunca se rende.
- Vamos ver sobre isso. - ele murmurou antes de prender sua boca em um beijo quente.
Algum tempo depois, enquanto estavam entrelaçados de novo, completamente gastos, ela
acariciou seu ombro e disse: - Eu te amo, você sabe.
- Eu pensei que você poderia.
Ela lançou-lhe um olhar de indignação fingida. - Diabo arrogante! Você pode ser tão
arrogante como os meus irmãos, às vezes.
- Mais do que isso. Porque eu vou exigir casar o mais rápido possível. - Ele passou a mão
sobre a barriga. - Depois de toda a nossa atividade, você pode agora estar carregando meu
filho. E meu filho não vai nascer um bastardo.
Seus olhos brilharam para ele. - Pode ser uma filha.
- Nenhuma filha minha vai nascer bastarda. - disse ele.
- E você vai me deixar ensiná-la a atirar?
- Não há necessidade. Se tivermos uma filha, nenhum homem será permitido ficar perto
de uma milha até que ela tenha trinta.
Ela riu alegremente. - Então eu oro, por causa do nosso filho, que não tenhamos uma
filha. - Ela abraçou perto. - Mas se o fizermos, eu ainda quero ensiná-la a atirar. Nunca
machuca uma mulher por estar preparada.
Um caroço prendeu em sua garganta ao pensar em todas as coisas que tinha feito de
modo cauteloso... a morte dos pais, idiotice de Ned ... ser baleado. - Isso me lembra, eu tenho
que ir.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele riu. - Não há necessidade para isso. - Virando para a cama, ele se inclinou para beijar
sua boca fazendo beicinho. - Eu juro que eu vou estar aqui tão cedo quanto eu puder amanhã, pronto para batalhar por você, meu amor.
- É melhor você estar. - ela murmurou. Enquanto se dirigia para a porta, ele a ouviu
acrescentar: - Eu ainda poderia tocar o sino, você sabe.
Ele sorriu para ela. - Vá em frente, minha senhora. Vou ficar aqui mesmo, enquanto você
joga a casa em polvorosa.
Isso pareceu acalmá-la, pois ela fez uma careta, então disse: - Oh, vá em frente com isso.
Ele saiu da sala sorrindo. Mas ele não ficou sorrindo por muito tempo. Ele tinha ficadotão preso a ela que ele não teve o cuidado de sair e só tinha ido a alguns passos no corredor,
quando percebeu que alguém estava do outro lado, olhando para ele.
Ned, de todas as pessoas. O bastardo pavoneou em direção a ele com um sorriso de
escárnio. Ele, obviamente, testemunhou Jackson saindo do quarto de Celia.
- O que você está fazendo aqui? - Jackson exigiu.
- Não que seja o seu negócio, mas eu estive jogando cartas com os meus primos, que
sugeriram que eu passasse a noite. - Ele lançou um olhar astuto a Jackson. - Parece que o Sr.
Pinter honrado não é tão honrado afinal. Não que eu estou surpreso que você possa tirar
proveito do desrespeito da minha linda prima pela decência, mas-
As palavras mal tinham saído da boca do homem e Jackson tinha-o pelo pescoço e
empurrou contra a parede. Enquanto Ned arranhava os dedos de Jackson, os olhos arregalados
com alarme, Jackson sussurrou: - Fala da minha futura esposa com o mais reverente dos tons
de novo e teremos pistolas ao amanhecer.
Ele se inclinou para pressionar a boca no ouvido de Ned. - Eu sei o que você fez com ela
quando ela tinha quatorze anos. Você escapou, porque ela estava assustada e era ingênua e
pensou que todo mundo iria culpá-la. Mas nós dois sabemos que, se os irmãos souberam
disso, eles iriam cortar as suas bolas e enfiá-las pela sua garganta. Se eu não temesse
envergonhá-la ainda mais, eu faria isso.
Voltou de volta a olhar para o rosto do idiota, ele fez Ned entender bem a sua ameaça
antes de liberar o bastardo. - Mas se eu pegar você sussurrando uma palavra em seu ouvido,
você vai acordar nas entranhas de alguma prisão onde ninguém nunca vai encontrá-lo. Eu
tornei perfeitamente claro?
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Ela provavelmente deveria esperar aqui como uma dama, até que alguém viesse buscá-la,
mas ela não se sentia como uma dama hoje. Agarrando o chapéu de Gillie, ela bateu-o nacabeça, correu pelo corredor, e, em seguida, desceu as escadas. Apenas alguns minutos
depois, ela tinha chegado à carruagem, onde ela se forçou a não correr, mas em vez de
caminhar serenamente para a carruagem, ela podia ver agora na outra extremidade.
Mas quando ele se aproximou, ela percebeu que não era o condutor de Jackson.
Explosão, explosão, e mais explosão. Era o maldito Visconde de Basto. Ela tinha esquecido
completamente sobre a festa da casa, que não terminaria até amanhã. Esta era a época que ele
sempre vinha.A última pessoa que queria ver no momento era um de seus pretendentes. Infelizmente,
ela não podia sair dali, agora. O carro já estava diminuindo. Ele a tinha visto.
Ele parou em frente a ela e ele pulou para fora. - Minha senhora! Que delícia de se
deparar com você desse jeito. Eu tinha ouvido falar que estava doente.
Ela forçou um sorriso. - Estou me sentindo muito melhor agora. - E ela estaria se
sentindo melhor ainda, uma vez que ela pudesse se livrar de seus pretendentes.
Ele ofereceu-lhe o braço e ela aceitou. Apontando para o cocheiro dirigir ao lado deles,
ele a levou de volta para a mansão.
- Você está parecendo muito bonita hoje.
- Obrigada. - Seu segundo sorriso foi mais genuíno. Ele não poderia evitar que ela não
tinha nenhum interesse romântico nele; não há necessidade de ser rude com o homem.
- Você tem um brilho místico sobre você. Como uma ninfa da floresta. Ou uma fada.
Realmente, por que os homens sempre pensavam que ela parecia algo de outro mundo? E
onde tinha todos eles ido quando ela tinha estado interessado em encontrar um homem?
Embora o que ela disse a Jackson na noite passada era verdade, ela nunca tinha ficado
realmente interessada nos homens que ela conheceu na sociedade. Homem como o visconde
meramente a deixavam impaciente para ser afastar. Talvez ela sempre preferisse homens com
arestas e ela simplesmente não tinha percebido isso, até agora.
- Não é de admirar a sua família te chamar „Elf‟ - disse ele alegremente. - Em alguns
aspectos, ele combina com você.
- EU odeio esse apelido, devo confessar. - disse ela. - É por isso que ninguém me chama
assim desde que eu era uma cri-
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ela se conteve. Como ele poderia tê-lo ouvido chamar assim? Ela tinha ameaçado sua
família com tiro se eles continuassem a fazer e eles tinham tomado a sua palavra.Enquanto um arrepio passava por ela, ela perguntou em um tom mais agradável que
conseguiu reunir. - Quando você ouviu alguém me chamar de Elf? Devo ter perdido. Eu teria
dado a eles um fim.
Ela arriscou um olhar para o rosto dele. Ele parecia congelado em um sorriso que parecia
totalmente falso.
- Oh, uma vez ou outra. - disse ele, evasivo. - Talvez você não estivesse por perto.
- Deve ser isso.Exceto que ninguém de sua família teria ousado.
Ela começou a considerar algumas coisas estranhas. Dada à idade que Jackson havia
postulado para ele, ele era apenas um pouco mais jovem do que Papa seria agora. Sua
conversa com o visconde, no outro dia, passou por sua cabeça... a discussão de seus pais e
suas mortes, sua curiosidade sobre a atração de sua mãe por Papa...
Estranha pergunta ou perfeitamente normal?
Oh, ela estava sendo absurda. Se ele tivesse sido amante de Mama, por que ele gostaria
de voltar aqui e correr o risco de ser pego? Além disso, o amante de Mama não era português.
Ela teria se lembrado disso.
A menos que...
- É engraçado sobre os pseudônimos. - disse ela corajosamente. - Você me chamou de
algo no outro dia, em português, que eu pensei que era muito musical. Eu acho que você disse
que isso significava 'beleza brilhante‟. Algo Brilhante?
- Alma brilhante é o que eu chamei você... Brilhante alma. - disse ele, com os olhos de
repente duros para ela. - Beleza brilhante seria Brilhante Beleza.
Sua respiração prendeu em sua garganta e ela tinha que puxar o olhar do dele para
esconder sua consternação. Mia dolce bellezza.
E se não fosse italiano que tinha ouvido, mas português? Aos quatro anos de idade, teria
ouvido o que ela sabia já a frase, em italiano as palavras pode parecer a mesma coisa. Dolce
significa "doce" em italiano. Caso Beleza e bellezza significavam beleza, então talvez dolce
tinha seu correspondente em português, também.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
investigando a morte de seus pais e eu espero que você possa esclarecer algumas questões
sobre seus ex-empregadores, que ajudariam a minha investigação.Lentamente, ela o encarou. - Você é o homem que falou com Benny, não é?
- Você falou com ele, também.
Ela engoliu em seco. - Ele sabe as mesmas coisas que eu, por isso, se você já sabia que
ele veio me ver, então você deve ter falado com ele de novo e não há nada mais que eu possa
falar-
- Benny está morto. Alguém o matou, na estrada de Manchester.
Se ele já suspeitava de Elsie estar envolvida, a suspeita desapareceu quando ela ficou branca e parecia como se fosse desabar. Tomando o braço dela, ele a levou para o sofá.
Sua tia tirou um frasco de sais de cheiro de sua bolsa e apressou-se ao seu lado. - Aqui
está, minha querida. Isso vai ajudar.
Elsie permitiu tia Ada ministrar os sais a ela um momento, então olhou para Jackson. -
Eu não tinha ideia sobre Benny. Deixei os Rawdons no mesmo dia em que ele veio me ver
- Os Rawdons a empregaram? - disse Jackson. - Eles estão em Manchester? Mas eu
pensei que o Capitão Rawdon foi enviado para Gibraltar.
- Ele estava, até seis meses atrás. Sra Rawdon ficou saudades, então ele renunciou ao seu
posto e voltou a Inglaterra. Pelo menos é o que me disseram. Eles me pediram para mantê-lo
para mim. Eles queriam viver tranquilamente aqui, longe de todos os seus antigos amigos. A
sra Rawdon tinha herdado uma propriedade em Manchester, de modo que é onde eles foram.
Ela cheirou mais dos sais. - Eu não os questionei... eles sempre foram um casal peculiar.
E ela disse que se lembrou do meu serviço com carinho, que foi por isso que ela me contratou.
- Sua voz endureceu. - Eu acreditei nela, também, até Benny levar-me a pensar ao contrário.
Jackson se sentou ao lado dela. - O que Benny te disse?
- Você tem que entender, os Rawdons visitavam os Sharpes muitas vezes naqueles anos,
então Benny e eu nos tornamos... namorados. Nós conversamos sobre as coisas. Depois de
visitá-lo para perguntar onde sua senhoria estava no dia em que morreu, ele ficou nervoso.
- Porque ele sabia do caso entre Lady Stoneville e Capitão Rawdon. - Jackson adivinhou.
Ela corou. - Ele suspeitava. E ele suspeitava que eu soubesse ainda mais.
- E você?
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CELIA olhou para o visconde, chocada com a sua afirmação. - Eu ouvi Mama concordarem encontrá-lo no pavilhão de caça. Se não foi você quem matou ela e Papa, em seguida,
quem poderia ter sido?
Um olhar fechado atravessou seu rosto. - Eu não sei. Cheguei lá depois do que
aconteceu, para encontrá-los mortos.
Ela deveria acreditar nele? Sua chegada depois, se encaixava com as informações que
Desmond lhes tinha dado, mas também significava que tinha estado totalmente errada sobre o
Capitão Rawdon ser amante de Mama. O visconde tinha sido o único a atender Mama no pavilhão de caça.
No entanto, algo não estava certo. Se Mama tinha estado tão intimamente envolvida com
um visconde português como foi-lhe permitido no quarto das crianças, como poderia ninguém
saber sobre isso? Ele deve ter sido um convidado na festa em casa e certamente alguém se
lembraria dele. Gran talvez não, porque ela tinha chegado tarde, mas Oliver e Jarret o teriam
visto. Não teriam achado estranho que dois senhores portugueses tinham andado na área da
família?
Além disso, ela poderia jurar que o amante de Mama não tinha um sotaque estrangeiro.
Então, novamente, havia essa frase soprando. - Uma coisa que me intriga sobre esse dia no
berçário. - ela se aventurou. Enquanto ela estava presa com ele, ela deveria descobrir tudo o
que podia. - Por que você chamava Mama a mesma coisa em português que Papa sempre a
chamou em italiano?
Ele endureceu. - Foi uma brincadeira entre nós. Eu costumava dizer que ele era meu
irmão gêmeo malvado, que a amava por seu dinheiro e eu a amava por ela mesma.
- Não poderia ter sido uma grande piada, ela não parecia gostar quando você a chamava
assim.
Uma ruga marcou a testa. - Sua mãe odiava ser lembrada de que seu marido não a amava
e respeitava como deveria. Eu não deveria ter dito isso. Eu nunca quis machucá-la.
Celia lembrou do que Jackson tinha dito: Ela estava se sentindo culpada sobre o que ela
estava fazendo, então ela atacou Oliver para cobrir sua própria culpa. Oliver pode não ter
sido a única pessoa que ela atacou.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Isso a deixou sem escolha, ela teve que deixá-lo manter a fachada até que ela pudesse
pegá-lo com a sua guarda baixa e conseguir a pistola. Ou até que Jackson a encontrasse.Porque ela tinha que ter fé que Jackson iria encontrá-la, de alguma forma.
Ela só esperava que ele a encontrasse a tempo.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Vestindo uma expressão preocupada que o atingiu no coração, ela disse: - Um dos
lacaios acha que ele a viu sendo forçada a entrar na carruagem do Visconde de Basto, há umahora.
Seu coração despencou em seu estômago. Ele não podia acreditar. - Estou muito
atrasado. - Ele olhou para eles em transe enquanto o seu mundo caia diante dele. - Oh meu
Deus, eu estou muito atrasado.
- Não se preocupe, Pinter. - disse o general Waverly. - Assim que o lacaio disse-nos,
enviamos os convidados a casa dos Plumtrees, então os irmãos Sharpe e sr. Masters poderiam
montar e sair atrás de Basto e Celia. Sr. Masters foi a rota mais próxima para Gretna Green eos irmãos se dirigiram para seu percurso em Londres, no caso dele ir para lá.
- Ele não foi para lá. - disse Jackson com a voz rouca. - O homem não é estúpido. Ele
saberia que iriam primeiro para a sua casa na cidade. Ou o que acreditamos ser a sua casa na
cidade, de qualquer maneira.
Isso fez com que a Sra Plumtree piscasse. - O que você quer dizer?
Jackson olhou para ela. Isto era sua culpa, por forçar Celia em procurar pretendentes. -
Eu tenho razão para pensar quem é, na verdade Basto é o Capitão Rawdon. - disse ele,
recusando-se a medir as palavras com ela. - E uma vez que um dos Rawdons pode muito bem
ter matado sua filha e genro...
A cor sumiu de seu rosto e ela cambaleou para trás com um pequeno gemido. Waverly
pegou, apoiando-a com um braço em volta da cintura. - Você tem certeza que é Basto
Rawdon? - Perguntou.
- Certeza suficiente. - Jackson mordeu. Deus, como ele desejava que ele não fosse. - Há
uma hora atrás entrevistei a ex-criada de sua esposa, cuja história me convenceu de que ele
está cortejando Celia todo esse tempo para determinar se ela se lembra de vê-lo com a mãe.
Portanto, este rapto não se trata de um casamento; trata-se de eliminar a última testemunha
viva, atos que ele ou sua esposa sem dúvida cometeram.
Sra Plumtree engasgou, mas ele não tinha tempo, e muito menos inclinação, para
confortá-la. Lançando-lhe um olhar fulminante, ele disse: - Eu tenho que ir.
Ela gritou: - Espere, onde você está indo?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Os lacaios ainda não tinham mudado os cavalos, por isso ele poupou um momento para
ela. - Elsie mencionou que a família da Sra Rawdon tem uma casa de vila em Paddington. Na pequena chance de que ele poderia ir para lá, eu estou indo para lá.
- Deixe-me ir com você. – Srª Plumtree afastou Waverly. - Por favor, sr. Pinter, se eu
ficar aqui com nenhuma notícia, vou enlouquecer.
- Que bom! - Palavras amargas subiram em sua garganta, ameaçando sufocá-lo se elas
ficassem por dizer. - Você merece. Ela provavelmente não sobreviverá 10 minutos em sua
presença. Por que ele deveria deixá-la viver depois que ele matou seus pais e Benny? Depois
que ele atirou em nós na estrada? - O pensamento de Celia morta dirigia um punhal em seucoração, o que provocou palavras mais irritadas. - E tudo isso é obra sua. Você forçou-a em
busca de pretendentes que ela não queria e, assim, jogou-a em suas garras. Ela teria estado
segura, vivendo sua vida, se não fosse por você.
- Pinter, é um pouco forte, você não acha? - Disse Waverly rispidamente.
- Não é forte o suficiente. - Jackson caminhou até Hetty, incapaz de conter sua fúria um
momento mais. - Você sabe por que ela está incentivando o visconde, o conde e o duque?
Porque ela tinha a certeza de que ela não poderia se casar.
Ele pensou em como insegura ela tinha estado, quão mal ela queria mostrar a sua família
que ela era uma mulher que poderia ser motivo de orgulho. Isso o fez querer atacar a dama
obstinada diante dele.
- Ela esperava angariar tais ofertas impressionantes de casamento, que você iria
finalmente aceitar que ela era casadoura e iria deixá-la fora de seu ultimato. Esse era o seu
plano. Até que ela se apaixonou por mim. Aparentemente, ela fez uma escolha ruim, também,
desde que eu tenha falhado com ela. E agora a única mulher que eu já amei-
Ele parou com um gemido sufocado. - Eu tenho que ir. Eu tenho que tentar recuperá-la,
mesmo se houver pouca esperança disso.
Se ele não tivesse sido tão tolo ontem, se ele tivesse feito a sua "proposta adequada", em
seguida, eles poderiam ter enviado o visconde maldito longe e ele não estaria em agonia
agora. Mas ele teve de se agarrar ao seu orgulho estúpido, em seu lugar. Ele nunca iria se
perdoar por isso, nunca se perdoaria por colocá-la em perigo.
Como ele viveria se ela morresse?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Quando ele se virou para o transporte, Lady Gabriel gritou: - Ela carrega uma pistola, há
alguma esperança.Ele balançou a cabeça enquanto saltou para o coche, mas suas palavras ofereceram pouca
tranquilidade. Rawdon sabia que ela carregava uma pistola, então ele provavelmente a tirou
dela, no momento em que tinha chegado a esse transporte.
Ainda assim, talvez ela a tenha e iria começar a usá-la. Jackson não tinha escolha a não
ser rezar para que ela o fizesse. Se ele não tinha esperança por algo do tipo, ele iria ficar louco
desvairado. Porque a vida sem Celia não valeria a pena viver.
A ironia o atingiu quando a carruagem se afastou. Que tolice que ele tinha estado a se preocupar com a sua capacidade de fornecê-la com vestidos e criados adequados e toda a
podridão. Como ele poderia ter contemplado por um momento, jogando-a para longe por tais
razões triviais?
Agora, só uma coisa importava: que Celia permanecesse viva. Porque se ele não tivesse a
chance de abraçá-la em seus braços novamente, ele não daria a mínima sobre o resto.
CELIA tinha que pegar a pistola longe do Capitão Rawdon, de alguma forma. Era a sua
única chance de sobrevivência. Se ela pudesse fazê-lo parar o carro, de preferência onde havia
pessoas ao redor, ela poderia controlá-lo, mas, embora ela lhe pedisse um par de vezes para
parar, com o pretexto da necessidade de aliviar-se, até o momento ele se recusou.
Maldição, canalha. Qual a distância que ele pretendia para viajar? Parecia que eles
estavam evitando a cidade, pois tinha tomado um caminho diferente do que aquele que
conduz à cidade, que os Sharpes sempre usavam. Ele estava carregando-a direto para Gretna
Green?
Esse era o único lugar que poderia ir para se casar, ela era maior de idade, mas se casar
na Inglaterra, mesmo com uma licença especial, seria necessário o consentimento dela e ele
tinha que saber que ela não iria dar-lhe. Seria muito mais fácil encontrar alguém que iria casá-
los, sem que fosse à Escócia.
- Quase lá agora, meu amor. - ele murmurou. Ele parecia distraído, absorvido em algum
mundo privado, que ela não estava a par.
- Onde?
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Ele não respondeu. Oh, Senhor, ele quis dizer para matá-la em algum lugar fora da
cidade e enterrá-la? No segundo que ela estivesse fora desta carruagem, ela iria lutar. Se ele pretendia matá-
la, ele teria que atirar em um alvo em movimento. É claro que o seu lacaio provavelmente
estava armado e ele tinha outros homens...
O desespero tomou conta dela. Como ela iria sair dessa?
Pararam abruptamente. Seu lacaio saiu, olhou ao redor, em seguida, fez sinal ao visconde
para sair. Dois dos criados agarraram-na entre eles e a levaram chutando e gritando na entrada
de trás do que parecia ser uma casa perfeitamente respeitável, nos arredores de Londres. Não havia outras casas diretamente nas proximidades. Maldição, onde ele a trouxe? E
por quê? Onde quer que fosse, ninguém tinha estado aqui em algum tempo. O interior da casa
parecia deserto. Todo o mobiliário estava envolta em lençóis e parecia que não havia nenhum
criado ao redor.
Seus homens entraram em seu interior o que parecia ser uma grande sala de estudo, com
apenas uma porta. Depois de dar algumas ordens para seus captores, em português, Rawdon
fechou a porta e deu um passo em frente, para bloqueá-la.
Ela voou para a janela, mas estava trancada, e tudo o que ela podia ver do lado de fora
era um jardim. Gritar não lhe faria nenhum bem. Ninguém estava perto o suficiente para ouvi-
la.
Girando sobre ele, ela gritou: - O que estamos fazendo aqui? Onde nós estamos,
maldição?
Ele atirou-lhe um olhar irritado enquanto andava em frente à porta. – Deixe-me em paz.
Eu tenho que pensar.
- Sobre o quê? - Ela colocou as mãos nos quadris. - Você quer me manter aqui? E por
quanto tempo?
- Quieta! - Ele gritou. - Deixe-me pensar!
Ela se encolheu. Melhor ter cuidado ao provocá-lo. E o que ele tem que pensar?
Como ele continuou a andar, obviamente agitado e resmungando para si mesmo, ficou
claro para ela. Ele não deve ter planejado este rapto. Quando ele sugeriu se casar com ela, ele
parecia tão surpreso com a ideia como ela.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Se ele tivesse planejado isso, certamente eles já estariam na estrada para Gretna Green.
Ele teria trazido suprimentos e preveria paradas ao longo da estrada.Caro Senhor. Ele tinha vindo para cortejá-la ou para descobrir o quanto ela sabia sobre a
morte de seus pais, mais provável, mas quando ela o reconheceu, ele teve uma decisão de
momento para raptá-la. O que significava que ele não tinha ideia de como proceder.
Isso poderia funcionar em seu favor. Ela poderia guiá-lo em uma direção que melhor lhe
convinha. Ou pelo menos é melhor desacelerá-lo até que ela pudesse encontrar uma maneira
de escapar ou pegar sua pistola, o que viesse primeiro.
Deliberadamente, ela suavizou seu tom. - Meu querido senhor Basto, percebo que vocêtem muito em sua mente no momento, mas eu tenho certas necessidades. Se há uma sala
reservada...
Seu olhar voltou para ela, preocupado, distraído. - Eu sinto muito, mas como você disse,
eu tenho muito em minha mente. Não vai demorar muito agora. Se você pode apenas esperar
um pouco mais, vou estar em uma posição para dar-lhe todo o conforto, meu amor.
Ela rangeu os dentes. Ela esperava que alguns momentos longe dele permitissem a ela
uma chance de escapar. Ainda assim, foi uma coisa boa ela realmente não precisar de um
quarto reservado ainda, porque se ela tivesse acesso a um, ela poderia ser tentada a jogar um
penico nele apenas por chamá-la de "meu amor".
- Alguma coisa para beber seria bom, também. - disse ela. - Estou com sede.
- Tudo a seu tempo, minha cara, tudo a seu tempo. - Ele acenou vagamente na direção do
que parecia ser uma cadeira atrás da mesa, coberta por lençol. - Por que você não toma um
banco até que partamos?
- Quando será isso?
Ele começou a andar novamente. - Em breve, espero. Tenho de arranjar... determinados
assuntos a respeito de nossa jornada.
- Para o norte? - Ela cutucou.
- Não exatamente. Acho que é melhor se nós- -Ele parou, como se percebendo que ele
tinha dito mais do que deveria.
Oh, querida, não para o norte? Ela deve mantê-lo falando, mantê-lo a pensar sobre as
dificuldades de seu plano improvisado. Talvez se ela pudesse levá-lo a perceber que nada
disso iria funcionar, ele iria deixá-la ir.
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Ele colocou a cabeça entre as mãos, para que ela não pudesse ver o sangue. - Rezo para
que nunca seja uma necessidade. Mas se você achar na hora que você quer voltar para atirar,eu não me importo. Contanto que você me deixe ser o único a mantê-la segura.
À medida que o medo que o assolou nas últimas horas o pegou, ele beijou-a com força,
querendo assegurar-se de que tudo estava bem, que eles estavam bem. Quando ele se afastou,
ela olhou mais calma.
Em seguida, um alarme súbito bateu nela. - Homens do capitão. Onde-
- Eu cuidei do companheiro perto da porta, mas eu não vi quaisquer outros. Sem dúvida,
eles saíram correndo quando a Sra Rawdon apareceu arrumando suas pistolas. Eles provavelmente sabiam do que ela era capaz. Em qualquer caso, os meus homens devem
chegar a qualquer momento. Depois que eu cheguei e notei a carruagem de Basto na volta, eu
mandei meu cocheiro para Bedford Square para buscar os oficiais que minha tia enviou para
lá, depois que nós conversamos com Elsie, esta manhã.
Ela lançou-lhe um sorriso trêmulo. - Eu sabia que você iria adivinhar a verdade,
eventualmente. Eu só ficava dizendo a mim mesmo que se eu pudesse protelar o tempo
suficiente, você viria para mim.
Sua fé nele trouxe um nó na garganta. Ele beijou seu cabelo, sua testa fria, as bochechas
umedecidas. - Você fez muito bem sem mim, meu amor. Mas eu sinto muito que você teve
que vê-la morrer.
- Depois de tudo que ela fez, eu deveria odiá-la. Ela matou a mamãe e o papai. Ela é a
pessoa que atirou em nós. E eu suspeito que ela matou Benny, também. - Ela lançou um
rápido olhar sobre o corpo. - Mas agora ela não parece perigosa. Ela apenas se parece com
uma pobre mulher, frustrada no amor.
Um gemido soou nas proximidades. Eles se viraram em choque ao ver o movimento do
capitão.
- Ele está vivo. - disse Celia. - Eu não acredito nisso!
Eles correram até ele e Jackson ajoelhou-se para examinar o ferimento. - A bala parece
ter evitado o seu coração. - ele disse a ela. - Ele bateu a cabeça com força suficiente na mesa
para derrubá-lo sem sentido, mas se nós pudermos levá-lo a um médico, ele ainda pode
sobreviver.
Os olhos do capitão se abriram. - A minha esposa-
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- Ela está morta. - disse Celia suavemente. - Sinto muito.
Antes que Rawdon pudesse fazer mais do que gemer, um enxame de agentes entrou nasala.
- Busquem um médico imediatamente. - Jackson ordenou a um deles, que imediatamente
saiu para fazê-lo.
- Ela matou... os Sharpes, você sabe. - disse, enquanto Rawdon Jackson tirou a capa e
dobrou-a para colocar sob a cabeça e os ombros, em uma tentativa de torná-lo mais
confortável. - Antes de eu poder-
- Fique quieto, agora. - Jackson murmurou. - O médico estará aqui em breve.- Não. - disse Rawdon. - Eu tenho que falar enquanto eu puder, no caso de... - Ele deu a
Celia um longo olhar. - Perdoe-me, minha cara. Eu nunca deveria... arriscar a sua vida. - Ele
deu uma risada abafada. - Eu deveria ter sabido que ela descobriria. Ela sempre descobre.
- Como ela descobriu sobre o seu encontro amoroso nesse dia? - Perguntou Celia.
- Ela... ouviu eu e Pru no berçário. Lilith tinha me seguido lá. Eu só consegui descobrir
mais tarde, depois que ela deu o tiro - Ele engoliu em seco. - Eu fui o único a descobrir os
corpos de seus pais, no pavilhão de caça. Ela foi... se esconder em algum armário, eu não sei
por quê.
- Para evitar Desmond, muito provavelmente. - Jackson murmurou para Celia.
- Quando ela me ouviu, ela saiu. - Rawdon continuou. - Ela sabia que eu iria...
reconhecer as pistolas como dela. Ensinei-a atirar quando ela poderia estar... viajando para o
exterior comigo. Eu nunca sonhei que ela faria...
Ele respirou estremecendo. - De qualquer forma, ela era... histérica. Levou algum tempo
para conseguir a história dela. Ela disse... que tinha anteriormente ameaçado Pru para ficar
longe de mim.
Ameaçado ela? Oh, sim, Jackson lembrou quando a Sra Rawdon seduziu o jovem
Stoneville. Essa tinha sido a ameaça. Se ele se lembrava direito, Stoneville tinha saído da sala,
enquanto as mulheres ainda estavam lá juntas. Talvez a Sra Rawdon tivesse feito uma ameaça
ainda mais tangível, então.
O capitão continuou. - Mas Pru foi para o pavilhão de caça de qualquer maneira, não
sabendo que Lilith sabia do nosso... encontro. Lilith estava à espreita de Pru. Ela disse... que
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as pistolas eram só para assustá-la. Mas enquanto elas discutiam, seu pai entrou... e ficou
entre elas. A arma disparou, matando-o. Então, ela atirou em sua mãe... em pânico.Os olhos de Rawdon esfriaram. - Eu sabia que era uma mentira. Desde que o disparo em
Lewis... tinha sido um acidente, ela não iria... ser incriminada. Mas, com o marquês morto...
sua mãe estaria livre para ficar comigo. Lilith não aguentava ... o pensamento de que eu
poderia deixá-la. Então, ela matou Pru.
O capitão lançou a Celia um olhar arrependido. - Eu queria denunciá-la... mas ela
ameaçou me acusar... do assassinato de Lewis. Quem iria contradizê-la? Sua palavra contra a
minha.Desmond poderia ter revelado a verdade, mas o capitão não teria sabido.
- Além disso, - acrescentou, em voz de auto-aversão - Lilith tinha todo o dinheiro. E eu
não poderia viver... sem o dinheiro.
- Então você cobriu por ela. - Celia . - Ela matou Benny, também, não foi?
- Benny? - Ele franziu a testa. - Esse criado que veio ver Elsie?
- Ele foi encontrado morto na estrada de Manchester. - Jackson colocou.
O capitão fechou os olhos com um gemido. - Eu disse a ela sobre ele. Ela disse... que
tinha certeza de que ele nunca falou. Eu percebi que ela tinha... oferecido-lhe dinheiro. Ela
sempre foi de oferecer, às pessoas, o dinheiro... para se manter em silêncio. - Seus olhos se
abriram de novo. – Coitado, mal sabia de nada... não valia a pena se preocupar. Eu disse isso a
ela.
Seu olhar ficou distante. - Nós nunca deveríamos ter voltado para a Inglaterra, mas ela
disse... que bom era o dinheiro se ela não poderia ser parte da sociedade... não poderia ir para
o teatro de Londres, não podia...
Ele balançou a cabeça. - Eu não teria voltado se tivesse qualquer suspeita... Depois de 19
anos de nada nos jornais... Mesmo assim, insisti em ir para Manchester primeiro... ser
prudente, enquanto eu ... tentava descobrir se alguém suspeitava de algo. Depois de Benny
vir... ela insistiu em vermos o que poderíamos descobrir em Londres.
- Como ela sabia sobre mim e Celia em visitar a Sra Duffett? - Perguntou Jackson.
Quando Rawdon olhou em branco, Celia explicou a Jackson. - Ela tinha um dos seus
criados espionando para ela. Eu achei que eu senti alguém observando a todos nós no baile. O
criado deve ter dito a ela naquela noite que você estava perseguindo pistas, então ele e ela
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
sairam para segui-lo naquela manhã, mas quando viu que eu estava com você, ela aproveitou
a oportunidade para me matar. Foram eles nos perseguindo na floresta. Ela admitiu. Entendoque ela percebeu que o marido estava ficando apaixonado por mim.
A raiva cresceu dentro dele de novo.
- Ela sempre foi ciumenta. - disse o capitão. - Sempre... tão... malditamente... ciumenta...
Sua voz caiu para um sussurro, e Celia se inclinou perto para ouvir, enquanto Jackson gritava
para seus homens: - Onde está aquele médico, maldição?
Jackson sentiu o pulso. Estava lá, mas o homem precisava de ajuda. Felizmente, o
médico chegou momentos depois e Jackson deixou Rawdon sob seus cuidados.Então, Stoneville e seus irmãos correram, juntamente com a tia Ada.
- Está tudo bem! - Exclamou ela, enquanto ela correu para pegar Jackson. - Graças ao
bom Deus!
Enquanto isso, os irmãos de Celia estavam se revezando espremendo-a.
Quando os Sharpes certificaram-se de que Celia estava bem, Stoneville virou-se para
Jackson. - Olha aqui, Pinter, se você não se importa, vamos levar Celia de volta para Halstead
Hall, para que possamos acalmar Gran, enquanto você está ocupado aqui.
Celia agarrou o cotovelo de Jackson. - Eu não vou sem Jackson.
Ele cobriu a mão dela, segurando-a lá. - Nós vamos estar juntos em breve. Vocês três
sigam em frente e deixem a Sra Plumtree saber que estamos bem. Depois que eu organizar
algumas questões aqui, Celia, minha tia e eu estaremos bem atrás de você. Posso dizer-lhe
tudo, então.
Os irmãos trocaram olhares especulativos, mas não questionaram seu direito de cuidar
dela.
Graças a Deus. Porque agora que ele estava de volta, ele não estava deixando-a fora de
sua vista por um tempo muito longo.
Quando eles se aproximaram de Halstead Hall duas horas mais tarde, Celia ficou
engasgada. Ela pensou que nunca poderia vê-lo novamente.
Jackson pegou sua mão. - Você está bem?
- Estou tão feliz por estar aqui. - Ela olhou para ele. - Com você.
Sua tia fingiu estar olhando pela janela, mas Celia ainda podia vê-la sorrir para si mesma.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Celia gostou de Ada Norris. Ela era a única pessoa que Celia já tinha visto, além dela
mesma, que poderia sair provocando Jackson.Certamente, seus homens nunca iriam tentar fazê-lo. Celia tinha observado com
admiração crescente como Jackson tinha habilmente tomado a seu cargo a cena, depois que
seus irmãos saíram. Os outros Runners seguiram suas ordens sem questionar. Eles cercaram
os criados portugueses de Rawdon e o capanga da Srª Rawdon. Eles reuniram evidências para
usar contra o capitão, assumindo que ele sobreviveria para ser julgado por sequestro de Celia
e sua parte em encobrir a morte de seus pais.
E quando eles tomaram o relatório de Jackson sobre os tiroteios, eles trataram o assuntocom cuidado, o que lhe permitiu mantê-la fora dele, tanto quanto possível, sem dúvida, por
causa de seu status. Mesmo depois que o magistrado chefe chegou, a palavra de Jackson que
ele iria levá-la para os escritórios de Bow Street, em poucos dias, para que ela pudesse
responder as perguntas, era tudo o que era necessário para tê-los finalmente autorizados a
deixar o local com Celia e sua tia.
Agora, sua carruagem parou em frente de Halstead Hall. Cada membro da sua família foi
para fora para cumprimentá-los, e assim que Celia desceu, o caos se seguiu. Eles estavam
todos rindo e chorando e falando e abraçando ao mesmo tempo. Jackson ficou para trás com
sua tia, como se ele entendesse que sua família precisava de suas próprias garantias de que ela
estava bem.
Então, Gran silenciou todos eles. - Eu tenho algo para lhe dizer, Celia. - disse ela, com a
voz rouca de emoção. - De agora em diante, sua vida é sua. Se você quer se casar, tudo bem.
Se você não quer se casar, que é bom, também. De qualquer maneira, você e seus irmãos e
irmã, herdarão. - Ela lançou um olhar de desculpas na direção de Jackson. - Senhor Pinter
tornou bem claro esta manhã que o desastre de hoje nunca teria acontecido, se não fosse por
meu ultimato arrogante.
Jackson fez uma careta. - Sobre isso, Sra Plumtree-
- Você estava certo, Sr. Pinter. - Ela olhou em volta para sua família enquanto General
Waverly veio para ficar ao lado dela. - E você não foi o único que apontou como eu estava
equivocada. Isaac e Minerva tentaram me mostrar o meu erro, também, como fizeram todos
vocês de uma vez. Mas, até esta manhã, eu era muito teimosa para ouvir.
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Com um sorriso amarelo, ela pegou o braço do general. - Eu disse a mim mesmo que eu
não conhecia outra maneira de empurrar vocês crianças, após esta parte mais difícil de suasvidas. Mas agora vejo que não era o meu lugar para pressioná-la.
- Talvez não, mas estamos felizes que você fez. - Oliver colocou. - Se você não tivesse,
não teríamos descoberto a verdade sobre a morte do pai e da mãe. - Ele passou o braço em
torno do ombro de Maria. - Nós não teriamos encontrado nossos maravilhosos cônjuges.
- Mesmo assim, - disse ela - ainda que seja tarde demais para rescindir meu ultimato para
o resto de vocês, eu posso fazer as pazes por fazê-lo para Celia. - Ela deu um passo a frente
para beijar o rosto de Celia e olhar com carinho em seu rosto. - E mais uma coisa, minhaquerida. Eu nunca, por um momento, pensei que você era incapaz de encontrar um marido.
Porque qualquer homem seria um tolo se não quisesse casar com você.
As palavras curaram a última mágoa que Celia tinha sentido desde que Gran tinha
colocado sua demanda. - Obrigada, Gran. - ela sussurrou enquanto a abraçava.
Em seguida, Jackson moveu-se para frente, para estar diante de Celia. - Sua avó está
certa. - Ele caiu de joelhos e pegou sua mão. - Meu querido amor maravilhoso, - disse ele
enquanto olhava para o rosto dela - eu percebo que não estou permitindo-lhe tempo para
desfrutar de sua liberdade recém-adquirida, mas não posso evitá-lo. Eu sou um homem
egoísta e eu não posso correr o risco de perdê-la novamente.
Ela sorriu para ele, com o coração na garganta.
Ele beijou-lhe a mão. - Eu não me importo com o seu tiro e eu não me importo com a sua
fortuna e eu não me importo se nós viveremos em um casebre para o resto de nossas vidas.
Desde que estejamos juntos, eu vou estar contente. Porque eu te amo, e eu não posso viver
sem você. E eu ficaria honrado além das palavras, se você consentir em ser minha esposa.
Depois de tudo que ela passou nos últimos dias, ela explodiu em lágrimas. Quando o
alarme mostrou em seu rosto, ela apertou as mãos e lutou para recuperar o controle suficiente
para responder: - Sim, Jackson, sim. Com todo o meu coração, sim!
Amor brilhando em seu rosto, ele levantou-se e beijou-a no meio de uma mistura de
gritos selvagens e gargalhadas.
Quando ele se afastou, Gabe gritou: - Isso é um beijo muito melhor do que aquele que
lhe deu quando você ganhou o jogo de tiro!
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
ele nunca pararia de sentir isso, esse prazer de saber que ela era sua? Que ela seria sua
sempre?Ele tinha dito que o sentimento iria silenciar ao longo do tempo, mas ele duvidava disso.
Dois meses depois de seu casamento, ainda havia dias em que ele olhava para ela e sentia
como se tivesse tropeçado em um sonho do qual despertaria a qualquer momento para
encontrar-se despojado de novo.
- Senhor Pinter! - Gritou uma voz e ele olhou para ver Freddy Dunse, primo americano
de Lady Stoneville, indo para ele. Ele e Freddy tinham desempenhado um pequeno papel em
trazer Stoneville e sua esposa juntos há um ano, quase no mesmo dia.Quando Freddy chegou até eles, Celia enrolou seu braço com o de Jackson e disse com
orgulho. - Você tem que chamá-lo de Sir Jackson agora, Freddy. Ele foi nomeado cavaleiro
por resolver os assassinatos de mamãe e papai. E por me salvar dos vilões responsáveis.
- Que é também por isso que o fez magistrado-chefe. - Tia Ada apontou, ainda
envaidecendo-se com orgulho sobre ambas as nomeações. – Que já era tempo, eu digo.
Jackson suspirou. Suas duas gralhas haviam se vangloriando de seu sucesso a todos que
viram. - Ignore-as, Freddy. Você pode me chamar o que quiser. - Depois de ter passado a
maior parte de sua vida desprezando pessoas de posição, ele ainda não tinha certeza de como
se sentia sobre ser um deles.
- Ah, mas é por isso que eu quero falar com você, meu velho! - Disse Freddy. - Eu quero
ouvir em primeira mão o conto de como você resgatou Lady Celia... Lady Pinter... oh, como
você ingleses chamam as senhoras de cavaleiro.
- Lady Pinter. - Celia disse com firmeza.
Ela tinha uma escolha entre manter o seu título mais nobre ou tomar o nome de Jackson
sobre seu casamento. Ainda agradava-lhe que ela tinha escolhido o último.
- E as senhoras não podem ser nomeadas cavaleiro. - Celia acrescentou suavemente. - Só
os homens.
- Apesar de que, neste caso, a senhora merecia ser nomeada cavaleiro, já que ela teve um
papel na captura do vilão. - disse Jackson.
- Ela fez ? - Freddy olhou para Celia com nova admiração. - Diga-me tudo. Eu quero
ouvir o que quer que eles deixaram de fora dos trabalhos. Existiam espadas? Eu sei que
alguém foi baleado. Havia lotes e lotes de sangue?
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
- Tente-me. - Ele olhou para ela. - Não deixe que esta fachada sóbria engane você,
querida. Quando se trata de você, eu posso ser tão ciumento como qualquer outro homem.- Bem, você não tem nenhuma razão. - Ela inclinou-se para beijar a bochecha dele e
sussurrar: - Você é o único homem que eu vou sempre amar.
Ele ainda estava deleitando-se com essa observação quando Devonmont os alcançou. -
Acho que isso não seria um bom momento para eu beijar a noiva? - Ele declarou.
Jackson olhou para ele.
- Isso é o que eu pensava. - disse Devonmont, rindo. - Mas, falando sério, Pinter, você é
um homem de muita sorte.- Eu sei isso. - disse Jackson.
- E eu digo com toda a sinceridade que sua esposa é uma mulher de muita sorte, também.
Jackson foi pego de surpresa. - Obrigado, senhor. - ele conseguiu dizer
Após Devonmont acenar e ir embora, Celia disse: - Certamente que suaviza você em
direção a ele um pouco.
- Talvez. - Jackson admitiu. - Apesar de ser uma coisa boa Lyons não estar aqui. Eu não
acho que eu poderia ser civilizado para tanto, em um dia.
Ela ainda estava rindo quando sua avó tocou um sino para ganhar sua atenção.
- Obrigado a todos por se juntar ao celebrar o meu casamento. - Gran enfiou a mão na
dobra do cotovelo de seu novo marido. - Eu posso ser uma velha tola às vezes, mas eu sou
uma velha tola e feliz.
Ela olhou em volta para os convidados, que consistia em apenas sua família e relações
estreitas como Devonmont. - Como vocês sabem, pouco mais de um ano atrás, eu tinha
vergonha de como meus netos estavam vivendo suas vidas e mortificada que eles eram
chamados de „demônios‟ por todos na sociedade. Por isso, tomei medidas que eu vim a ver
que eram um pouco duras.
- No entanto, os meus netos não só aceitaram o desafio que estabeleci para eles, mas
excedeu-o. O que é mais, eu vim a entender que o fato de serem demônios não é de todo ruim,
se não fosse por suas vontades fortes, eu duvido que eles tivessem encontrado tais cônjuges
maravilhosos ou sucesso tão admirável em seus vários empreendimentos. Então, hoje eu
gostaria de lhes dizer duas coisas: Um, estou tremendamente orgulhosa dos meus demônios.
Isso trouxe uma salva de palmas, que a fez corar.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Vire a página para dar uma olhadinha emsua capa dura Natal emocionante,
com Pierce Waverly Até Ter um Senhor selvagem!
Disponível a partir Gallery Booksem novembro de 2012
As bochechas de Camilla de Stuart estavam aquecidas enquanto ela ficava boquiabertacom Pierce Waverly, o Conde de Devonmont. Como ele ousa se recusar a permanecer aqui,visitando a sua própria mãe para o Natal, a menos que Camilla concordasse em passar suas
noites com ele! Que desprezível, mau-Em seguida, o cérebro dela pegou sua indignação moral. O conde tinha uma expressãomuito calculista, como se soubesse exatamente qual seria sua reação.
Oh, é claro! Ele estava fazendo isso para passar a perna, a criatura diabólica. Ele queriaque ela fosse tão insultada por sua proposição, assim ela o deixaria só e parasse de atormentá-lo sobre seu distanciamento de sua mãe.
Isso fez muito mais sentido do que acreditar que ele realmente quis dizer isso. Ela nãoera o tipo de mulher que libertinos elegantes tentassem seduzir. A própria ideia era absurda.
Obrigou-se a olhar perplexa. - Eu tenho medo que eu não entendo, meu senhor. Como eu poderia entreter um homem mundano como você?
Sua carranca escura súbita reforçou sua convicção de que sua suposta barganha era um
blefe. - Estou certo de que você me entende. Após o jantar, todas as noites que minha mãe seretirar, você e eu vamos ter a nossa própria festa. Aqui. No meu quarto, onde você pode entrare sair sem ser notada. Se eu tiver que passar meus jantares com ela, então você deve passar assuas noites comigo.
- Entretendo você. - disse ela afetadamente, ganhando tempo para descobrir que respostaseria melhor para ganhar o que ela queria. - Sim, eu entendo essa parte. Eu não sou apenas otipo certo de entretenimento que você quer.
Ele cerrou os dentes. - Ah, pelo amor de Deus, você sabe precisamente o tipo deentretenimento que um 'homem mundano‟, como eu gosta.
Agora que ela tinha apanhado sobre o jogo dele, que era tudo o que ela podia fazer paranão rir dele. Ele era tão transparente. O que havia de errado com todas aquelas mulheres em
Londres que elas não viam através dele?"Pelo contrário, meu senhor", disse ela alegremente. "EU não conheço bem o suficiente
para saber o que você gosta. Talvez você prefira que eu cante para você, ou dance, ou leia um bom livro. Eu entendo que é bastante extensa a biblioteca de Montcliff. Sua mãe disse quevocê comprou a maioria dos livros para você mesmo. Tenho certeza de que há alguma de- devolume.
"Eu não estou falando sobre você ler para mim!" Ele praticamente gritou.Quando ela apenas olhou para ele com uma expressão fingida de inocência, ele mudou
seu comportamento. Seus olhos castanhos viraram sensuais e um sorriso sensual cruzou oslábios. "Eu estou falando do tipo de entretenimento que a maioria das viúvas preferem."
Meu, meu, não admira que os rumores em Londres são das senhoras saltaremregularmente em sua cama. Quando ele olhava desse jeito em uma mulher e falava comaquela voz sedutora decididamente, a fêmea provavelmente derretia em uma poça a seus pés.
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Por isso, foi uma coisa boa que ela era não uma mulher comum. Antes dela haver setornado companheiro de sua mãe, ela teve a oferta lasciva ocasional de canalhas que gostavade predar fêmeas desprotegidas. Felizmente, ela sempre soube como lidar com eles.
Esta era uma situação mais complicada, no entanto. Se ela não era uma mulher comum,ele definitivamente não era um canalha comum, tampouco.
Ela fingiu pensar por um momento. - Entretenimento que as viúvas preferem ... As obrasde caridade? Cuidar de suas famílias? Não, esses não são realmente divertidos, embora elesfazem passar o tempo. "Ela inclinou a cabeça. "Confesso, meu senhor, que você me temcompletamente perdida."
Uh oh, que provavelmente estava fazendo isso até demais, pois a compreensão derepente brilhou em seu rosto. "Você está me provocando deliberadamente. Bem, então, eu vousoletrar o que você está fingindo não entender. Você passaria as noites na minha cama. Isso
está claro o suficiente? "Ele disse de uma forma tão irritada que não pode deixar de rir. "Claro, de fato, apesar deabsurda."
Seu olhar se estreitou sobre ela. "Absurda, como?"Tempo para que ele soubesse que ela havia apanhado sobre seu jogo. "Eu estou ciente de
sua reputação, senhor. Eu não sou o tipo de mulher que você gostaria de levar para a cama. "Algo brilhou em seus olhos que parecia com admiração. "Eu pensei que você disse que
não me conhecia tão bem," ele falou."Eu sei que tipo de mulher com quem você é mais visto frequentemente. E por todas as
histórias, elas são altas, louras, com pele de porcelana e mãos inteligentes. "Ele olhou assustado. "Você sabe da minha reputação. "
Ela encolheu os ombros. "Eu li os jornais. E sua mãe gosta de ouvir todas as histórias devocê, mesmo as mais picantes ".A menção de sua mãe fez seu olhar endurecer. "Então você deve saber que homens como
eu normalmente não são exigentes na sua escolha de entretenimento feminino.""Oh, mas não importa o quão entediado você pode estar no país, tenho certeza que você
está discriminando o suficiente para não querer na cama uma pequena, tímida, criadasardenta, quando você pode ter qualquer atriz loura bonita ou cantora de ópera em vez disso",Ela disse friamente.
Cruzando os braços sobre o peito, ele arrastou o olhar para baixo ela, então ele circulouem uma avaliação lenta e cuidadosa que a deixava nervosa. Uma pena que ele não era ummero dandy perfumado; ela poderia ter lidado com um daqueles com bastante facilidade. Mas
este libertino perspicaz, com segredos escondidos era imprevisível.Camilla nunca tinha gostado do imprevisível."E se eu dissesse que eu realmente sou indiscriminado? Você, em seguida,
compartilharia a minha cama em troca de passar o Natal aqui com a minha mãe? "Ela engoliu em seco. Por que ele persistia em blefar quando ele soube que ela tinha
apanhado sobre ele?Oh, o que é que isso importa? Ele nunca iria realmente desejar em sua cama, e ambos
sabiam disso. Poderia muito bem chamar seu blefe. "Por que não? Os rumores são de vocêser muito bom nesse tipo de coisa. "Ela não conseguia manter a borda de sua voz. "Alémdisso, a probabilidade de eu nunca mais ter a chance de ser seduzida por um sujeito tãonotório como você, é pequena."
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)
Ele piscou para a declaração franca, em seguida, lançou-lhe um sorriso triste. "MeuDeus, a senhora Stuart, me lembre nunca de jogar cartas com você. Eu ouso dizer que você éum grande terror nas mesas de jogo. "
Ela reprimiu um sorriso dela própria. "Eu confesso que eu ganhei uma mão ou duas dewhist em minha vida."
"Mais do que uma mão ou duas, eu aposto." Ele soltou um longo suspiro. "Tudo bem,então, deixe-me propor uma barganha que ambos realmente podemos aderir." Ele procurouseu rosto. "Eu vou fazer o que quiser, eu vou sair para jantar com você e mãe todas as noitesaté o Natal. Depois disso, você vai vir aqui para se juntar a mim em um de seus espetáculosmais inócuos para a noite. "Ele levantou uma sobrancelha. "É o mínimo que você pode fazer,se você quer me forçar a mofar no país por duas semanas."
Ela soltou um suspiro. Ela ganhou! "Fico feliz em tentar entretê-lo, meu senhor, se você
só vai dar a sua mãe algum tempo com você. Isso é tudo o que eu peço. ""Eu não acabei." Ele olhou fixamente para ela. "Em troca desta farsa para continuar até o Natal, você deve concordar nunca mais tentar forçar a minha mão na questão da minha mãe."
Quando ela respirou como se fosse falar, acrescentou, com mais firmeza, "Duas semanasde mim e Mãe assistindo juntos devem demonstrar para você porque você não tem nenhumnegócio envolvendo-se em nosso relacionamento. Mas mesmo se isso não acontecer, o dia de
Natal deve marcar o fim de sua intromissão-ou eu vou demiti-la sem o menor escrúpulo. Euestou entendido? "
"Sim, meu senhor", disse ela, devidamente castigado. Ela extrapolou seus limites noenvio dessa carta enganosa para ele.
Ele franziu a testa. "Nesta sala, não me chame de 'meu senhor." Isso me lembra muito
de... "Ele fez uma pausa. "Apenas me chame Devonmont. Isso vai fazer. ""Muito bem, meu ... Devonmont."Um suspiro escapou dele. "Eu devo estar fora da minha mente para deixá-lo tão
facilmente, depois do que você fez.""Facilmente?", Ela não resistiu. "Você esqueceu que eu vou ter que entretê-lo todas as
noites?"Seus lábios se curvaram como se ele lutasse com um sorriso. "Ah, sim, que será um
ensaio deste tipo para você. E eu espero entretenimento muito empolgante. No mínimo, vocêdeve me mostrar a sua capacidade ... de renome no whist, para que eu possa trucidar você."Ele ficou sério. "Se eu tenho que suportar esta casa toda noite, então você, minha querida,vai se juntar a mim no meu sofrimento."
A observação amarga lhe deu uma pausa. Não tinha Lady Devonmont dito que esta era amansão original na propriedade? Aquela em que ele cresceu?
Como se percebendo que ele tinha revelado mais do que ele tinha a intenção, ele abriuum sorriso. "Não vai ser tão difícil, eu prometo. Eu posso ser encantador quando eu quero ser,você sabe. "
"Sem dúvida", disse ela secamente.Ele olhou para ela um longo momento, seu sorriso desaparecendo. "Bem, então, estamos
de acordo. Eu vou te ver aqui esta noite depois de Mãe se retirar. "E depois que ela tinha colocado seu filho, Jasper, para a cama, embora ela não poderia
dizer isso.Ainda assim, ela hesitou, querendo confirmar uma coisa. Talvez ela não deve pressionar
o assunto, mas por um centavo, em uma libra. "E você vai descer para jantar, senhor? Estamesma noite? "
7/17/2019 Sabrina Jeffries - Demônios de Halstead #5 - Uma Lady Nunca Se Rende(ARE)