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ANNO XiV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 2 DE ADRIL DE 1919 N. 704 rVpnA^Ahr, An^lMICTPfl^A-n X "^ "*""-f *"""'"^"' --"•—-^^-"/^NUMERO AUUl.SO.200R? *N REDACÇAOE ADMINISTRAÇÃO X,.,,,^ ^ - . -ís^*-» ^ „>.>"^-**i*v-,—-T NUMERO ATRAZADO 500 Rs J j RUA po OUVIDOR J64^VV ., . ^ \ *> -*•w-^"-^-^gr-^J^ "UMERQ atrazado, wu k *>j CTunoX. >e -"ousa sem as A senhora Mary. inglesa rica e illustre, •possuía um lindo peni', de eshelto j>orte, mas V tão voraz e... ladrão, que a se- \t l f *$? nhora, para não dçixal-o preso, !«£• -^ vava-óeqmsigo quando sahia á rua ^* % Üm dia o peru* amanheceu doente. A •.enfio* 3 •Mary collocou-o dentro de um cesto, levou-,. .. tomar *im banho de sol e chamou um --e í terinario que não põdc descobrir a 'mo- mWm^m^m^M^a^M\W J*^^^B: 9B^^^X \^!jBBHPiA * 7# ^InSIBKiZ^*VyjHJlffl JC ** 7 ¦ 1 Apesar de -todos os cuidados ao cahi; Ate o per,u' exhalava o altirno su^ piro nos.braços amigos da sua cara pro prietaria. Não possuindo nem um. . K MífSoíu^t! m°rt0,,a 'enh0ri,l I -QTeTcTque me empaJhTelte^ru-, se- * híar o n^,- P' n-,mfldar ""*?" Vwi >*o.r. Quanto pede pelo trabalho ?-^per- sma, a casa de um notável cmpalha- Jj^^raj-responderj o empathador—Eslá •-.bem, falou ainda a senhora Mary. „.rf.as' de que morreu este .peru'?—per- ocnvU'°empalhador-~Foí uma criadaoue m„h^nolu f^que eu a acousei de me ter joubad»_wna_caixin|ha onde gUardei,. ...dobrada, uma nota de um conto de réis—respondeu a ingleza. —Oito dias de- pois a senhora Mary voltou á casa do em- palhador. O peru', empalhado, estava ad- miiravel, parecia estar vivo t—Muito bem, :is os cem <mil réis, disse a senhora... ...abrindo a carteira. —Não, minha se- nhora, atalhou o empalhador, ou é que te- nho a devolver-lhe novecentos mil réis l>orque encontrei no papo do peru' uma nota de «m conto de réis.
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Dec 02, 2018

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ANNO XiV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 2 DE ADRIL DE 1919 N. 704

rVpnA^Ahr, An^lMICTPfl^A-n X "^ "*""-f *""" '"^"' --"•—-^^-" /^NUMERO AUUl.SO.200R? *NREDACÇAOE ADMINISTRAÇÃO X,.,,,^ ^ - . -ís^*-» ^ „>.>"^-**i*v-,—- T NUMERO ATRAZADO 500 Rs J

j RUA po OUVIDOR J64^VV ., . ^ \ *> — -*•w-^"-^-^gr- ^J^ "UMERQ atrazado, wu k *>j

CTunoX. >e -"ousa sem as

A senhora Mary. inglesa rica e illustre,•possuía um lindo peni', de eshelto j>orte, mas Vtão voraz e... ladrão, que a se- \t l f *$?nhora, para não dçixal-o preso, !«£• -^vava-óeqmsigo quando sahia á rua

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Üm dia o peru* amanheceu doente. A •.enfio* 3•Mary collocou-o dentro de um cesto, levou-,. ..

tomar *im banho de sol e chamou um --eí terinario que não põdc descobrir a 'mo-

mWm^m^m^M^a^M\W J*^^^B : B^^^X \^!jBB HPiA * 7# ^InS IBKiZ^*VyjH Jlffl JC ** 7 ¦ 1

Apesar de -todos os cuidados ao cahi;

Ate o per,u' exhalava o altirno su^

piro nos.braços amigos da sua cara proprietaria. Não possuindo nem um. .

K MífSoíu^t! m°rt0,,a 'enh0ri,l

I -QTeTcTque me empaJhTelte^ru-, se-

* híar o n^,- P' n-, mfldar ""*?" Vwi >*o.r. Quanto pede pelo trabalho ?-^per-sma, a casa de um notável cmpalha- Jj^^raj-responderj o empathador—Eslá

•-.bem, falou ainda a senhora Mary.„.rf.as' de que morreu este .peru'?—per-ocnvU'°empalhador-~Foí uma criadaouem„h^nolu f^que eu a acousei de me terjoubad»_wna_caixin|ha onde gUardei,.

...dobrada, uma nota de um conto deréis—respondeu a ingleza. —Oito dias de-pois a senhora Mary voltou á casa do em-palhador. O peru', empalhado, estava ad-miiravel, parecia estar vivo t—Muito bem,:is os cem <mil réis, disse a senhora...

...abrindo a carteira. —Não, minha se-nhora, atalhou o empalhador, ou é que te-nho a devolver-lhe novecentos mil réisl>orque encontrei no papo do peru' umanota de «m conto de réis.

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O TICO-TICO

j^Jcihsum"] /£r%4§febj^V aaaaaaaãV

PÁTRIA

^í-^ATRIA é o logar em que nasce-I- mos. Sua gloria é a nossa glo-

*S ria e a sua honra é a nossahonra.

Assim sendo, todo o cidadão tem odever de amal-a.

Ama-a o soldado, defendendo suabandeira; ama-a o sábio, enaltecendo-a pela instrucção; e o professor, e oartista, e o agricultor, e o pobre, e orico, todos, emfim, amam a pátria,quando procuram engrandecel-a pelotrabalho a que cada qual se dedica.

Ama-a a creança, aproveitando bemna escola, porque é nella que a crean-ça se prepara para. sem bom cidadão.

Todos devem trabalhar e fazer comque o seu esforço possa produzir agrandeza, a prosperidade, e a paz dasua pátria.

(S. Raulo)Eusilio SiviEro

NOITE DE LUAR

A' boa amiguinha Celina Carolo:

TJT TARDE desapparecera no oc-J ¦*• caso. Alguns minutos depois,

Diana illuminava, com argen-teos raios a amplidão celeste. Por so-bre a areia da praia o luar estendiaum lençol prateado. Os coqueiros agi-tavam as folhas, devido ao zephyroque soprava.

As vagas docemente se quebravamna praia, em silencio, <ia,ndo a impres-são de que o mar soltava sentidosqueixumes. O oceano se achava calmo.

Sentados á praia, apreciávamos aencantadora noite.

Quanta poesia encontrávamos na-quella noite primaveril !

O luar irradiando sobre as flores,dava-lhes mais odor e perfumava oambiente.

As. estrellas divisavam-sé a muitocusto, a Via-Lactea distinguiamos in-certamente.

As conchinhas, que marchetavam apraia, pareciam incrustadas de bri-lhantes.

Só não perdera o brilho que encan-,ta, Veiiius, pois scintillava com admi-ravel fulgor.

Como adoro uma noite enluarada...Quantas vezes temos a alma enlu-

tada e nos sentimos consoladas ao con-templarmos uma noite de luar !

As noites de lua são inspiradoras dosartistas e dos poetas.

Andréa A. Dor.nei.las

moofw^INSPIRAÇÕES MOMICAS

EIS, chegam num zabumba infer-

nal, louco, ruidoso, os infatiga-veis componentes de um baru-

lhento prestito carnavalesco, Cujas ren-quês bulhentas e inquietas, fazendosoar seus cornetins e retumbar os9eus adufes, sistros e pandeiros, dbri-gam a adunar a si, todos e tudo o quepor sua frente surge.

Oh! barulho... Oh! alarido... Oh!celeuma...

As charangas absonas, as écoantesfanfarnas e os bombos sonantes, espa-lham o seu ruido atordoante pelosares, forçando os transeuntes a acom-

panhar com o corpo aquella musica re-

quebrada.Innumeros pierrots, incontáveis arle-

quins, bandos de colombinas, grupos demascarados, fantásticos Mephistophe-les, clowns. palhaços, princezas, ai-deãs, fidalgos, rendeiras, moleiras, in-dianas, alpinos e lacaios, todos, unsmontados e outros a pé, jamais ces-savam um instante, um minuto se-

quer a gritaria medonha, o berreiro in-fernal, inextinguivel...

E ao vêr esses trajos diversos deberrantes cores, scintillantes á luz dosol, trajos esses, cujos cadilhos multi-cores tremem sob as orlas coloridas;ao ver esse bando. de homens e mu-lheres que passa por minha frente, ges-ticuliando e gritando, eu imagino, umaonda de demônios acabados de sahirdas profundezas mystcriosas do In-ferno, quente, escuro, medonho, tetri-co e vermelho...

Osw. C. Silveira

A BORBOLETA DOURADA

«OI por uma bella manhã de Se-Y tembro, quiuido a primaveracomeçava a desabrochar as fio-

res e coloria de mil cores os prados,,, va-les e montes, que eu sahi a passeiar.

Tinha eu já passado pelos camposmais floridos, e atravessado florestasdas mais bellas, quando sentei-me paradescansar, sobre uma saliência da raizde enorme e frondosa mangueira queficava á margem de um rio.

O rio corria manso e límpido comas suas águas crystalinas, que brilha-vam á luz do s.ol, Como se fosse umafaixa de prata estendida sobre a relvaverdejante.

Contemplava eu tão agradável pay-sagem, quando notei que na outra mar-gem do rio corria um menino louro,de fiaces rosadas e de olhinhos azuescomo pedacinhos do céu.

Poderia ter no máximo uns cincoannos. Trazia sobre a sua cabecinha,

que parecia feita de ouro, um lindogorro de velludo grenat. Atraz do me-nino caminhavia vagarosamente um ve-lho que parecia ser seu avô.

Acompanhava-os alegremente umbello cão, que corria sempre ao ladodo menino.

O menino entretinha-se atraz debella e formosa borboleta. d'azas dou-radas. A borboleta pousava aqui numarosa, alli num lyrio, além em uma açu-cena e assim pareci(a ás suas amigui-nhas perfumadas destribuir beijosmas quando sentia que era persegui-da, afastava-se deixando o menino to-do raivoso batendo os pésinhos nochão.

Então o velho que o acompanhavachegava-se perto d'elle e parecia di-zer-lhe que deixasse voar o bichinho,pois não fazia mal a ninguém e eratão bello, tão admirável vel-o no ar,pousando de flor em flor. Mas o me-nino parecia nada querer ouvir e gri-tava: "Hei de apanhal-a!"

Nesse momento, eis que Ia /borbo-leta passa, rente a elle e vae pousarsobre a relva, bem perto da borda dorio. Então o menino agarra o gorroque trazia sobre os cabellos encaraco-lados e atina-o com fúria sobre a bor-boleta.

Mas, oh! decepção! o gorro atiradopela sua mãosinha nervosa sobre aborboleta, cahira ao rio! E a borbo-letia? Fugiria? — Não sei, mas não avi mais.

Castigo—lhe dizia o velho. Queriasapanhar a borboleta para a terespresa ? Não sabes que ellas nascerampara serem livres? Agora para teucastigo ficarás sem o teu gorro, quetanto estimavas, por ser presente, detua madrinha.

E então o menino arrependido, cho-rando copiosamente, atira-se nos bra-ços do velho, que agora, afflicto, pro-curava consolal-o com palavras cari-nhosas.

E o cão que olhava attento paratudo aquillo, comprehendendo a affli-ção do menino, atira-se ao rio emais rapidc que um relâmpago, pousao gorro aos pés do menino, que todocontente, abraça o cão e beija-o.

O bom velho então, disse-lhe: "Eis

ahi o prêmio de teu arrependimento,meu filho". -- Feliz d'aquelle que searrepende do mal que pratica.

O menino promette nunca mais que-rer prender borboletas.

Aurora Celeste Gonçalves

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O TICO-TICO

JecwtwlyDEPURATIVO DO SANGUE

jèarnieVCURA A SYPHILIS

CURA RHEUMATISMO

CURA ARTHRITISMO

CURAANEMIA PROFUNDA

CURAFERIDAS E DARTHROS

CURAMOLÉSTIAS DA PELLE*JèãfflWÍy

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Creanças curadas com o «ELIXIR OE ftOGlíElBÂ'

áA- ] ^"^—i;' . *'"t-*^O menino Peruando, curado com ò

tílixir de Nogueirai

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1017.— Ilhnos. Srs. Viuva Silveira & Filho —Rio'de janeiro — Respeitosas saudaçães.

Conto prova de eterna gratidão, vos en-vio uma photographia de meu filho Fer-nando, que soffria de grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto, te-inendo conseqüências graves não sabendoeu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa antiga, o fiz usar o ELIXIR DE-XOGUEIRA, formula do PharmaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, tinicomedicamento com que tive a felicidade de

-iyel-o restabelecido.][• Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, fir-mo.

t (De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. — Ma-•nuel Lopes — Rua de SanfAnna Cl.,'Q«EUXIR DB NOGU&IRA» vende-sc era

Amélia de Carvalho Branco '—

2'aTin'osde edade «—'• Bahia

Bahia, 29 de Agosto de 1017. — Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-

jicíro. — Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso cfficaz Bli-xir de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 3annos de edade, a qual tinha um padeci-mento de coceiras e.tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Blixir de No-gueira tem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmente curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos 110 estado era que eu tive a minha detisar o P.lixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos 6creanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, podendo publical-a. De VV. SS.Alta. Cia. Obrda. — Judith de Carva<lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Ri-asll e Republicas Sul Americanas

Menino José

Accioly — Espirito Santo, 14 de Maiode 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira cFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. 1\ comviva satisfação que venho, por meio destacommunicar-lhes a cura que o vosso cffi-cacissimo $Uxir de Nogueira do Pharma-ceutico e Chim co João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José.que actual-mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança marlyrisada desde aedade de um anno.de penosas erupções depelle, acompanhadas de' uma coceira perti-naz e por isso dolorosamente chagada eiuquasi iodo o corpinho.

Despertado pela constante leitura de at-testados substanciosos e insophismavela respeito do vosso poderoso Blixir osquaes lia-os nos jornaes cá da terra e doRio de Janeiro, foi que por esse feliz es-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus e ao effeito radical do vosso P.lixiro vejo agora livre daquelle padecimentoatroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg.—Manoel Antônio, 'do. Espirito Santo,

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O TICO-TICO

, B> •¦-.

Senhorita Nint está se vestindo para sahir; natu-ralmente, vae a alguma pharmacia comprar para seuuso. um vidro doTDynamogenol, magnífico tônicoque dá saúde, cura a anemia, falta etc memória enervosismo. SenhoritaNirtí, comosc vê, já tem sau-cie de (erro, mas não importa; habituou-se a usar ogrande tônico phosphatado.

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O ENSINO EM MARCHA, GRAÇAS A' INICIATIVA PARTICULAR

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ml [ I MB y! __W__r '* «j ¦íí_£' •*• **- lasSí ' *** ***' t-I

Fachada do palacete conde de Mesquita, á rua Iladdock Lobo, 253, onde o "Instituto La Faycite" reabriu o nova annoleetivo, a 10 de Fevereiro, elevando o 500 o numero dos seus alumnos. Ao fundo do parque ficam os pavilhões espe-ciaes para os refeitórios, dormitórios-, etc. _^

CHIQUINHO - Vou levar esta caixa depresente á prima Lili!

SEHHORITft - Leva e diz-lhe que essepó é o melhor e não é oo mais caro, custa 2$500em todas as casas deperfumarias.

Mediante um sello de 100 réis, envlare-mos um catalogo de conselhos de taelleza euma amostra do «Lady».

Caixa grande 2$5oo. Pelo Correio 3$_oo. Em to-das as casas do Brazil. Deposito: Perfumaria Lopes—Uruguayana, 44 — Rio.

De tão fraco ficou idiotaProva extraordinária do poder

curativo e fortificante do«Iodolino de Orh»

Meu afilhado e empregado Jerony-mo dos Santos, de tão fraco chegoua ficar idiota e, apezar dos vários me-dicamentos que tomou, continuou nomesmo estado por alguns mezes, atéque com o uso do extraordinário lor-tilicante

"I0D0MK0 DE ORH"foi melhorando rapidamente, voltan-do-lhe o appetite. recobrando a for-ças e as carnes, até ficar completa-mente bom. Convencido de prestarum grande bem aos pais de familiae as pessoas que soffrem de anemia,autoriso a publicação deste attesiado.

Cândido Saraiva, Negociante. —Recife.

Em todas as Drogaria, e PharmaciasAgentes: Silva Gomes & G.-S. Pedro, 42-Rio

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i^&M___B-rtí(fç/_ yfàagkto^nfp

rlvovô7k l_!Í^

Ui // íi|ramfürW

O BONDE D'"0TICO-TICO "

IIMeus netinhos:Foi mii successo

extraordinário a pu-blicação das primei-ras peças para

" ac o n st f ucção doBonde ba Ligiit,nas "officinas" d'0Tico-Tico.

Essa primeira pagina dupla de armarfoi immediatamente recortada por milha-res de creanças, dominadas por uma justacuriosidade, e que entraram logo a collaras peças cm cartão grosso e cartão fino,armandd-as, em seguida, de accôrdo comas explicações por mim dadas, na lição dequarta-feira passada.

Sei d'isso, porque recebi innumeros pe-didos para completar as explicações, em-bora eu tivesse dito que só poderia ir cx-plicando á proporção que as outras pagi-nas fossem sendo publicadas. Mas a an-ciedade era tal, por verem o bonde arma-do...

Emfim sempre acerescentei ás expli-cações publicadas, que era muito convém-ente atravessar uni barbante no espaçocentral, entre as rodas do frite, afim defixar bem essa parte importante do bonde,isto é, para que as partes do cartão quesustem os eixos se mantenham sempreverticalmente e não abram para fora. _

A continuação das explicações deixeificar para hoje, pois só hoje é que é pu-bli.cada a segunda grande pagina colorida,com outras peças para a construcção.

Encor.trai-a-cis mais adeante, imeus nc-tiiúios.

Ides ter algum trabalho, precisareis demuita paciência, mas também, quando ti-verdes o bonde prompto, com todos os// e rr, que alegria vos não encherá aalma !...

Pois, se apenas com o true, a rodarperfeitamente, já foi um goso extraordi-uario !...

repetidas no próximo numero. Entre aspublicadas heje vê-se uma das partes la-teraes do liondc. E' uma só peça, com-prchendendo os balaustres e metade la-tcral do tecto. O interior deste será for-rado com a tira do annuncio, mas issoficará para depois, quando forem publica-das as peças correspondentes ás que sahemhoje, e ainda outras que farão parte dointerior do bonde, inclusive o relógio mar-

PSPigVuã í

Figura

Mas, vamos á explicação sobre a pa-'gina de hoje.

Em primeiro logar : toda ella é só pararecortar, grudar as peças em cartão, e...esperar pelas outras paginas que, segui-damente, hão de ser publicadas. Como,porém, não basta isso para corresponderá vossa curiosidade, dou aqui dois dese-nhos explicativos dò trabalho que é pre-ciso fazer.

Vede a figura i. Representa como deveficar, depois de prompta, uma das plata-formas do bonde. Os tectos elevem ser li-geiramente concavos, em fôrma de abo-bada, e isso se consegue facilmente, ar-queando a cartolina com os dedos, atéque tome ã fôrma desejada, para assimser collada ás outras peças.

Quanto á armação das taboletas coma peça C e outras menores — c' e c" —da pagina colorida c indicada, aqui, nafigura 2, deve ficar para o fim da con-strncção do bonde.

Desde já, porém, pode-se collar emcartolina a peça A (tecto de uma plata-forma), e, do lado opposto, a peça A*.Collam-se egualmente as peças B. e B'.

Essas peças, bem como as demais quefiguram boje na grande pagina, vão ser

cador de passagens, etc; de modo a seapresentar um conjuneto interessante,bello, e que seja a reproducção exacta deum bonde real, como esses que nos con-duzem a todos os pontos do Rio de Ja-nciro.

Os lettreiros publicados devem ser des-de já recortados em cartolina, afim deserem applicados como taboleta, conformemostra a figura n. 2.

E agora, meus netinhos, toca a traba-lhar com paciência no arranjo de tudoisso. Dapois, é esperar que sejam publi-cadas as outras paginas (mais duas outrês), com as peças restantes d'este nos-so famoso bonde que vae ser o encantodo mundo infantil.

Os que tiverem alguma duvida osbre aarmação d'aquillo que já está publicado,podem vir á redacção d'0 Tico-Tico, on-de está exposto o modelo do tine. ou, en-tão, se preferirem, podem consultar porescripto, que o "engenheiro" do bondeesclarecerá todas as duvidas.

E por hoje basta.Apenas acerescentarei que vale a pena

trabalhar com affinco e paciência, por-que, no fim-desse trabalho, todos terãobonde de graça, para toda a parte...

Vovô

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O TICO-TICO

PTíco^co mundano

ANNIVERSAMOS

A nossa graciosa leitora Maria dcLourdcs Correia, residente cm Taqua-rítinga, viu «assar no dia 24 elo mezultimo a data dc seu auniversario na-talicio.

P: ssou ;i 24 do mez ultimo o an-niversario natalicio da nossa leitoraLaura Lcvy. filha do sr. capitão Mau-ricio Levy, residente nesta capital.

Santinha de Menezes, nossa ami-giiinha, filha do sr. Eduardo de Me-nezes, negociante na praça desta capi-tal, completa amanhã, o seu 10" anni-versario natalicio.

Fez annos no dia 24 do mez ulti-1110 a senhorinha Alair de Aragão, fi-lha do sr. major CíUViillo Aragão.

—¦ Faz annos hoje o nosso leitor.Os-car de Faria, applicado alumno da in-strucção municipal e residente em Ni-ctheroy.

Ftrz a.-#ios horitem a nossa gra-ciosa leitora Iza dc Mendonça, rési-dente cm S. Paulo.

Fez annos no dia 29 do mez pas-sado o travesso Luiz, íilhinho do Sr.Waldemar Gonçalves da Cruz e irmãodo nosso leitor Cyro G. da Cruz, resi-dente nesta capital...

FESTASí'.cansaram-se no dia 20 do mez ulti-

n;o, nesta capital, os festejos commcmo-ralivos. do tricentenario ela VcneravelOrdem Terceira de S. Francisco daPenitencia. Na igreja elu Penitencia,110 morro de S. Antônio, resoti-se missapontificai, sendo celebrante o Sr. Nttn-cio Apostólico e oecupando a tribunasagrada o revmo. monsenhor Dr. Fer-nando Rangel. Após as cerimonias reli-giosas rcaíisaram-se outras pelo cor-rer <lo dia, todas assistidas por umamultidão considerável ele fieis. A's so-

lernnidades do tricentenario da V. O.T. de ,S. Francisco da Penitencia com-pareceram incorporados os alumnos daEscola ele S. Francisco da Praiuha, es-tabeleeimento de educação mantidopela Ordem.NASCIMENTOS 1

O lar do Sr. Álvaro da Silva e desua esposa D. Maria Ameba da Silvaacha-se enriquecido pelo nascimento deum ir.cuino, que foi registrado com onome de Ivan José.

Jcny é o nome da interessantemenina que veiu enriquecer o lar eloSr. Álvaro Gonçalves Guimarães Ma-chado, instruetor militar e professor eloPatronato de Menores, e de sua Exma.senhora D. Rosa Guimarães Machado.

O Sr. maior José Narciso dc Car-valho e sua Exma. esposa têm o seular em festas por motivos do nascimen-to "de seu íilhinho Irapoan.

Recebeu o nome de Godofngorducho menino que veiu augmenlar olar do Sr. Luiz da Costa Ribeiro e dcsua senhora D. Margarida EspiritoSanto da Costa Ribeiro.

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Alumnos da Escola dc S. Francisco, da Prainha, desta capital, mantida peta V. 0. T. de S. Francisco da PenUiencia-, que compareceram incorporados ás solcmnidadcs çonmemorativas do tricentenario da fundação damesma Ordem.

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•'O 1ICÜ-21LU

OS COJSÍTOS £>'<0 TICO-TICO»

A PRINCE/A ENCANTADA-l3ftf<S^

lia muitos ann»s já, tuna grande secca assolou aHespâuha, espalhando a miséria c a desolação portodo o paiz.

Quando chegou o tempo da colheita não haviasiquer um grão de cercai para alegrar os camponezes,que erravam pelos campos em busca dc pão e de tra-balho. Kntrc esses infelizes, havia um rapaz, corajosoc dc boa appanencia, que se chamava Rodrigo Yen-tura. Orphão de pae c mãe, o rapaz era empregadode um agricultor, que a secca arruinara, c que o despediuum dia sem nenhuma outraformalidade senão a dc umaperto de mão.

O rapaz, ao desampa-ro, deliberou andar, cmbusca de trabalho. Assimfez. Uma noite, com fomec caneado, Rodrigo chegouá cidade de Granada. Semvintém, e não conhecendopessoa alguma que lhe pu-desse dar pousada, Rodri-go resolveu ir dormiraquella noite nas ruínas deuni antigo castello, quefora residência privilegia-da no tempo em que osÁrabes oecuparam o paiz.Deitara-se entre uns cs-combros e, mal cerrara aspQlpebras, sentiu que lhetocavam no homhro. Lc-vantando-se bruscamente,Rodrigo viu, no ar. deiica-da mão, segurando' umavela accesã, que lhe faziasignaes para que a acom-panhasse. O rapaz levan-tou-sc e seguiu-a.

A mão que segurava a'evou-o a um

salão sumptüoso onde ha-via uma mesa. -cheia depratos cxquisitos, (pie o rapaz, morto dc fome comoeslava, não demorou cm devorar. Após.a refeição, amao, que não o abandonara durante o repasto, fez-lhenovo signal e conduziu-o a um quarto esplendido Ondehavia confortável cama. O rapaz despiu as -poupas su-jas e rasgadas que trazia c vestindo linda camisa deseda bordada que achara sobre a me^ deitou-se edormiu profundamente.

Quando os sinos das egrejas dc Granada^epi-cavam, festivos, aririunciando o meio-dia, a

"mão appa-

receii no quarto e acordou Rodrigo, que ouviu umavoz assim falar:

hoste corajoso em seguir a minha mão, Rodri-go! Ivs o primeiro que òusaste seguil-a. Queres mos-trar-te mais corajoso ainda, libertando uma infelizmoça sem defesa de um encanto malfazejo?Sim! respondeu Rodrigo. Que posso fazer parao conseguir?

E' preciso que fiques tres noites e tres dias

— "Sou a filha doella, c dcsapfareccu.

consecutivos nesta cama — respondeu-lhe a voz — c

que não gemas nem grites, façam eomtigo o que íize-rem !

-—- Pois bem, disse Rodrigo, farei o possi :1o conseguir.

Na primeira noite uma multidão de fantasmas oassaltou e o esbordoou tanto que o pobre rapaz, quenem siquer gemera, parecia ter os ossos partido aemanhã, porém a mão appareeera trazendo nu:..phorà um balsamo mágico que lhe fez passai' ¦ . i

as dores.Na noite seguii t - no-

vos fantasmas infligiram-lhe o mesmo trataianterior, mas o pobre rapaz'nem gritara nem gemera ;c a mão, pela manhã, trou-xe-lhe de novo tihv' an-guento maravilhoso rtte ocurou de todas as dores.Q supplicio da terte foi terrível e 3appareceu, pela ntmo acontecera duasantes. Em seu log .formosa moça, em Ide prjnceza, entrou noquarto e despejou 31corpo de Rodrigo um licorínagico que o poz Ipé, sem dores, sem echy-moses. Rodrigo então ves-liu ricas vestes que achoujunto ao leito e dirigiu-separa a sala onde havia amesa posta, com finos mau-jares e deliciososA jovem formo ia -se á mesa com Rodrigo. Deuma belleza jam ti ista, ajovem estava muiiridüiite e deixava .

' amorenada c levemente ro-uns grandes olhos pretos de encantad"

sultão de Marrocos" dis.

un-

saca ccura.

Não sois, por certo, fiespanhola ?tou Rodrigo.

Não, respondeu a jovem, sou a filha -:de Marrocos, que estava encantada nas ruínas

palácio. Desfeito p.meu encanto, c preciso qujá ao palaeio de meu pae. Procuía-mc e lia- ¦encontrar.

Dizendo essas palavras a jovem desapp;Rodrigo se. encontrou de novo, sentado e maltrapilho,nas. ruínas do castello abandonado.

Momento depois o corajoso Rodrigo punha-caminho á procura da princeza marroqüinha. Comonão tinha dinheiro para viajar o pobre rapaz levoumuitos mezes para chegar ao palácio do sultão deMarrocos. A princeza desencantada chegara ao reinode seu pae c, em meio de grandes festas, muitos prm-cipes pediram a sua.mão. Cançada dc esperar pelo

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O 2 ICO-II COcorajoso Rodrigo, a princeza concordara cm dar a suamão ao rei da Arábia.

Chegara o dia do casarmiato e a princeza marro-quina quando ia subir para o dlourado coche nupcial,viu Rodrigo, melancólico e maltrapilho, encostado aoportão do palácio.

A princeza deteve-sc e chamou o rei da Arábia,seu noivo, faltou :

— Senhor, ha tempos perdi a chave do cofre ondeguardo minhas jodas c mandei fazer outra igual..Agora, encontrei a chave perdida. Se isso tivesseacontecido coinvosco qual das chaves preferiria?

A primeira, sem duvida', respondeu o rei daArábia.

Pois eil-a ! — disse a princeza tomando Rodri-go pela mão e apresentando-o ao rei da Arábia e ácorte que a seguia. Este é o corajoso rapaz que melibertou do encanto no palácio em ruinas. Vou des-posai-o c a vós, rei da. Arábia, não faltarão princezas¦de outras cortes para casar.

Mezes depois, Rodrigo casava-sc com a princezamarroquina. Grandes festas solcmnisaram o magnoacontecimento c, ainda hoje dizem, nunca houve naterra casal mais venturoso.

* -;;- #-

©***© á^^ü

fíÊimm&sÊÊfé

E. N. Oliveira (Ki-icirão Preto) — Não

é preciso inconimodarVovô. Geralmente, os títulos das peçassynthetisam o assumpto. Mas ha tantasexcepções... Nas comédias, revistas, bur-letas, etc, o titulo obedece quasi semprea este fim: despertar a attenção, ou acuriosidade publica. D'ahi, títulos dispa-ratados, patafaçudos. intrigantes, etc.

Pcarl Whiie (?) — Não existe esse ro-mar.ee nas livrarias. Foi traduzido de uniarevista estrangeira especialmente para OTico-Tico.

Rosarinha (S. Christovão) — O seu re-trato é simples. Trata-se de um tempera-mento delicado, melindroso, eivado demuita ternura, fartamente impregnado debondade. Tem, porém, uns caprichosinhosum tanto impertinentes, que parecem obrade um espirito mal equilibrado, lutandocom a sua própria n.odestia para attngiralturas idealistas que não consegue. Mascomo é tenaz no seu querer, triumphará.

Horóscopo: A mulher nascida sob a in-íiue"cia desse signo será imaginativa, te-merosa, modesta e de boas lembranças.Alcançará riqueza e será de grande go-verão. Amiga de fazer bem, será, comtu-do, muito inconstante. Casará cedo, e, pro-vavelmente, mais de uma vez. Viverá cer-ca de 6o annos.

t7«ra leitora (?) — i" — Sabão TerraNova. 2° — Água da Bclleza. 3" — E'cxquisito esse phenomeno. O remédio étrazer as Unhas liem aparadas. Pôde serfraqueza de sangue. Use un: vinho qual-quer iodo-tannico c ferruginoso.

Nota: Nunca mais escreva: "que estaslinhas lhe vá encontrar" — e sim — o vãoencontrar, etc.

Flcur de Neigc (Rio) — Não me pa-rece boa a sua traducção do trecho en-viado. Mas preciso conhecer os períodosantecedentes e o assumpto, para ajuizarmelhor e emendar. Queira, portanto, ori-entar-me.

— O mais é com outro redactor que,certamente dará solução.

Carmen Guimarães (Xicthcroy) ¦— Apalavra cm questão significa: "Rancho deperegrinos, mercadores ou viajantes, quese juntam para atravessar os desertoscom segurança". Por extensão: "O

corso que os cavalleiros novéis de Maltafaziam contra os Barbarescos" — e ain-

da — "reunião de pesseas que vão decompanhia a qualquer parte".

O seu horóscopo é egual ao de Rosari-nha, apenas com a seguinte differença :Onde diz modesta deve-se ler — orgu-litosa.

Rosa côr de sangue (Rio) — i° — Oinventor foi Edison, cm 1805. 2" — Datade 1777. Deve-se ao Marquez de Pombal.3" — Natureza um tanto arrebatada, so-bretudo pelos impulsos -apaixonados docoração. Ao mesmo tempo, porém-, dispõede uma grande rectidão de sentidos, quelhe serve de equilíbrio c lhe dá grandeascendente sobre as pessoas da mesmaedade. Mesmo porque, embora tenha umou oulro momento de idealismo próprioao sexo, sua feição principal é a de en-carar a vida pelo lado real das cousas.Todavia, é um tanto presumpçosa, princi-palmente com o fim de exhibir seus dotesde bondade que são notáveis.

ILoroscopio : A mulher será constante,sincera, de caracter enérgico — o que lheserá de grande utilidade para vencercontrariedades da vida. Será rica ou porherança ou pelo consórcio. Viverá muitotempo. Detalhe pittoresco : será mordi-da por um bicho...

Ulysses Lclot Fillw (?) — Ha os dousnúmeros do presepe. Custam quinhentosréis cada um, aqui no escriptorio. Podeser pago como disse.

Tão creança. e já quer o horoscopio?!Emfim, vá lá. O homem que nascer sobo seu signo terá um coração cheio desentimentos humanitários, mas isso não oexcluirá de ser muito esperto para nego-cios e de ter bastante malicia. Sua ten-dencia será para as affeições constantes.Não terá muita persistência em suaterra e adquirirá bens de fortuna. Teráuma doença forte aos 11 annos e outraaos 40. Se escapar desta viverá até cercade 70 annos.

Maria Penteado (S. José dos Campos)— O melhor clima para os tuberculosos éo dos Campos do Jordão e o de certaszonas do Ceará. Pelo menos, são os maisconhecidos para o caso.

O horóscopo de 8 de Dezembro é este:A mulher será dissimulada, julgará mal osoutros e rirá dellc-s. Terá mau gênio e foi-gará -sempre de fazer prevalecer a suaopinião, embora seja errada. Apczar deseus modos adocicados não terá grandebondade d'alma. Com a edade, tornar-se-ámelancólica.

Magnolia Triste (Ric)—I) O pregram-ma para o exame de admissão á EscolaNormal do Districto Federal é o seguinte:Portuguez (composição); Arithmetica atéraiz quadrada, e todas as regras—de três,de companhia, etc.; Geographia, Chorogra-

pliia e Historia do Brasil. II) João Bar-bosa e Itália Fausta. III) Só lhe possodar um horóscopo — o de 31 de Março.E- este: A mulher será de genio altivo,teimosa, vivaz e iut. tar.to exagerada, pas-sando até por mentirosa. Casará, mas fi-cará viuva.' talvez com remorsos... Ar-repertder-se-á, se os tiver, mudará de ge-nio c adquirirá fama de santa...

Mãe afflicta (Rio) — Se seu filho jáexprimentou todos os recursos.de que fala,trata-se então de um caso muito resistente.A homceopathiá costuma dar excellentesresultados com a Nux Vomica da trigesi-ma dymnanisação, uma gotta em 1 colherd'agua, ao deitar. Caso, porém, não oueKavariar de medicina, experimente o Chá deGarfield. segundo as indicações da respe-ceiva bulla.

Coinmuniquc-me o resultado.Margarida S. S. (Rio)—"Cordão que

sumiu" ? Sumiu... o quê ? — Quanito aoremédio... mande o retrato.

João Pires da Silva (S. Paulo) — Telaparte que me toca, muito obrigado.

Pelo ççe toca á graphologia, diz ellaque o amigo é muito esperto e não se dei-xa dominar pelo coração. Possue bastan-te audácia mas não tem firmeza para sus-tentar as investidas. Expansivo com os ex-tramlios é muito, reservado com os seuso que lhe grangeia foros de desconfiado...Tem explosões de instinetos sensuaes, massão apenas como fogo de palha. Numacousa sómcinte parece permanecer: é 110amor ao estudo, embora ""-não tenha muitodesenvolvida a faculdade da comprehen-são. .

P. Penteado (Rio Claro) — O diplomada Escola Normal deve servir para a ma-tricula .na Faculdade de Direito. Aipenasterá de prestar um exame vestibular queprovavelmente não vae além dos seus co-riiecimenlos. Vou ver isso com exactidão.

Sua calligraphia denuncia um iudivi-duo de fortes qualidades para luetar, masmuito eivado de idealismo, para vencer.Entretanto, vencerá. A sua energia so-prepuja as fraquezas do coração e o ex-cesso imaginativo do seu ser. Deve receiarapenas a pujança dos instinetos sensuaes,inclusive os prazeres de mesa.

Luigi Neruinc (?) — O homem quenascer sob o seu signo será audaz, cheiode confiança em si e jogador bem inten-c-ionado. Pobre na mocidai.ii-, se tiverfortuna, dissipal-a-á.

Por seu feitio moral soffrcrá muitoscontratempos e diffieuldades e não seráfeliz em amores, salvo se fôr com estran-geira, de paiz muito distante do seu.

DR. SABE TUDO

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O II CO-IICO

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|fe|&aMtjH A Antônio Gondim Filho e m\? Gcrn-

|\ dim, nossos gentis amiguínhos.

A gentil amiguinha d'0 Ti- -Q» santes mascaras do Carnaval' deste anno. \ Jfy i *^*'l *4.*^t ... ^ ^ WBF r \ * {

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A graciosa Luira dí Andra-de, nossa leitora e amiguinha

André Augusto, Maria Stella, Maria 'Amélia e Maria Thereza, filhinhos do

Sr. Dr. João Vieira Ferroyj ,

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X oi—"* v* / \ -r°í^ Gemo, filho do Sr. Lu-B ( \ '"WÊr^ I dovico Gemo, residente em

LIA galante Amélia, fühinha do Sr.N. J. dos Reis Lima e de D. Na-

dir Fausto dos Reis Lima

Jraííií Nunes, de três annos de eda-de, residente nesta capital

Maria de Lourdes Darbilly, de nannos, nossa leitora desta

capital

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\Ç)\ \ fi**' (Sp^ /'' I V')] i * | í fs «P^-~. '^">i*a____ wr^J^

Estella, galante filhinha do Sr. Pedro A mimosa _./__, de 9 mezes, primoge-de Oliveira, residente em Igara- .¦ ^3 I nita do Sr. Antônio de Souza Mari-pava, Estado de S. Paul,, _ÉH___ ___Jf^__ nho, residente em Nova Iguassu'.*ufeWíji>-Y # H___B____fl ______ v_^

I ri. __"^^^ _E> _¦ lV^_ I

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j (_^£^5f Maria e Joaquim de Medeiros Macedo, ^épT&j !_____!H (•X___c_ filhos do Sr. Antônio de Oliveira *=í_isã_ ^

(cynWYC Macedo. ?)P)(0<__>

O galante pierrot Napoleão de Car-valho, residente nesta

capital

, _-_a_-__-------_-_--_---_^____

Maria Nunes, nossa graciosaleitora e amiguinha.

Umberto e Emílio Margi, filhos do Sr.Chieri Margi e de D. Mary,

Margi.

Fabiola e Judith Vivacqua, nossasleitoras, residentes na estação

de Castello, Estado do Es-pirito-Santo.

-Vcsl_-I

/-\_í?r __E__ ___.(cSQ ¦_.- __

H

Carlos Henrique de Menezes, nossocollaborador, residente em Me-

rity, Estado do Rio.

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<§íaiofa ü'(|> Yico-TicoJoão dos Santos Reis Filho (Pará) —

I"leiramo-nos da sua cartinha".Christovão Thomaz Seguiz (Paraná-

glúá) — O aimguinho pode mandar oconcurso de perguntas sem o de armare vice-versa. Seu nome não foi publica-do porque as soluções não chegaram noprazo.

Armando', Lilico, Pequenina e Carmen(Santa Rosa) — A photographia que nos«mandaram não dá reproducção.

Pcrna:do de S. da C. e Sá ( ?)¦ —O quinto botão será collocado quandohouver oceasião e espaço na pétala emcjue se joga.

().s vestidinhos de bebe,dispensam explicação.

Oscar Cardona (?) -agradecer.

Jacy. Almeida- (?) — A amiguinhanão sabe que não respondemos sobre aqualidade dos trabalhos que nos enviam?

Amolante (Rio) — O lápis Coute dáreproducção mas não tão boa como onankini, que é a tinta usada pelos cari-caturistas;

RECEBEMOS E VAMOS EXAMI-KAK OS SEGUINTES TRABALHOS:

Composições, contos c discripções de:Gerson Ribeiro da Silva, Antônio Dan-tas Leite, René Bertazza, Ulysses LelotPilho, Francisco de Paula Mof.tcncgroVeiça Antônio -Carlos de Castro e Sil-

de tão fáceis

¦ Nada tem a

va, Antülina de Souza Ribeiro, A. Nclli,Luiz Felippe Caminha da Silva, Mlle.Queridinha, Bibi, Francisco Pinheiro,Orlando Brandão Fidalgo e ArmandoNelli.

Perguntas de: Antônio Dantas Leite,Philemont Lopes Amador. Maria JuliaMachado, Tokim, Custodio Guatemozim,Bibi, Francisco Pinheiro, Oswaldo Soa-res de Souza e Maria Celeste FerreiraNetto.

Desenhos de: Oscar Cardona, Tokim,Amaral, Alves, Raul Mello e Cazuza.

Versos, acrosticos e aneedotas de:Francisco Pinheiro, Mlle. Queridinha cMaria Celeste Ferreira Netto.

<DNATAL!

S sinos repicam festivamente.Por toda a parte vem-sc ban-deirolas, e presépios. A humilde

choupana. garridamente ornada, comflores, folhas de palmeiras c palhas,dei-xa transparecer, lá no fundo do prese-pio, o Menino-Detis, pequenino e rosa-do. Conta a Sagrada Escriptura, que,quando o nosso Redemptor nasceu, omundo inteiro, tornou-se festivo. Nocéu uma brilhante estrella surgiu. Trêsreis magos, que dormiam ao relento,acordaram com a fulgurante! c puraluz cTaquella bemdita estrella. Imagina-iam que Jesus-Christo havia nascido,e encaminharam-se para onde a estrellaindicava. Andaram dia e noite, a es-

O IIC 3-11CÕ

trella sempre no céu, encaminhava-separa Belém. Os três reis magos se-guiam-a. Havia, porém, uim. diffcrençàentre estes três viajantes : dois erambrancos, e iam na frente, conversando.Era somente o terceiro nigerrimo, e iaafastado, e atraz, caminhando triste-mente. Até que enifim, sobre um. esta-bulo, a annunciaclora estrella parou. Eos magos viram que ao fundo, de unipresépio, rodeado de animaes doir.esti-cos, achava-sc um louro e rosado in-íante; a um lado do pequeno berço,achava-sc o- seu pàe que era um car-pinteiro e chamava-se José; c do outrolado, reclinada, admirando o ' sagradoDeus. estava sua mãe, a Virgem Ma-ria. Os tres reis magos ajoelharam-se crezaram, e após adorarem o recém-nascido beijaram-lhe a alva e delicadamão. E Jesus os contemplava a tod< Scom o mesmo amor. c, olhando-os, ria *estabelecia a diffcrençà da côr.

Oscaelina Pereira Burlamaqui

DICCIONARIO DE FANTASIA

RE' — Ilha de França que é notamusical.

FEIO — Sobrenome que não é bo-nito.

TICO-TICO — Jornal que voa naimaginação das crianças.

S. PauloEUSILIO SlLVIERO

Bibliothec» il'< J Tica-Tic»» OS HEJSttElKttS 1>£ I11MKMÍ4U.V - Romance-Folhetim N. 5

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O TORNEIO INITIUM INFANTILA pctizada, ao. <juc parece, terá tam-

bem esto an.no o seu Torneio lnitium, dc-vendo ser seu promotor o bi-campeão daclasse, o syympathico Villa Isabel F. C.

Preparem-se os meninos para os en-contros, P'::s que o club do Boulevardlevara avante a sua genial idéã.UM TORNEIO INITIUM NA 3a DI-

VISÃO

Q valoroso grêmio Hellenico A C.pensa fazer realizar o Torneio da 3a Di-vkão, tendo sido muito bem recebida essalembrança do club do Kio Comprido pe-los companheiros dc Divisão.

O ANNIVERSARIO DO PALMEI-RAS A. C.

O sympathico Palmeiras A. C. com-.merosi domingo brilhantemente a passa-gein do 8" anniversario da sua frundação,promovendo o Torneio lnitiniu da Divi-são do qnal sahiu vencedor, depois dc se

Xatei-. com galhardia.

Aos palmeirenscs, os nossos cumpri-mentos.CAMPEONATO SUL AMERICANO

Está marcada para a 2" quinzena domez entranêe, a partida das delegações

argentina c uruguaya que vim ;:; Riotomar parte no Campeonato Sul Ameri-cano, a se realizar no Staditun do Plu-mkian.., ni uhsz de Maio.

OS JOGADORES PAULISTAS(•) Rio hospeda, desde domingo, os foot-

ballers paulistas que devem figurar narepresentação brasileira e que devem to-mar parte nos trenós promovidos pelaConfederação.

O CASO PAULISTAGraças á acção benéfica do grande cs-

criplor Dr. Coelho Netto, o caso .Asso-ciarão Paulista N Confederação teve umasolução honrosa para aquellas entidades.

Com aquelle resultado lucrou não só osport coniri o nome de nossa cara' pátria,que assim poderá contar com o indispens-

vel concurso dc S. Paulo 'na representa-çãõ do scratch nacional.

Os nossos parabéns.MEXERIÇANDO..-Ü

—¦ A meninada, do Yilla anda tristecom o Mangueira por lhe querer fazerfronte este anno e está mesma prompta apedir o concurso da petizada dos outrosbairros ! Já é sede ! !..

—¦ Os gurys trenaram domingo "e

tretia-ram de verdade ! Na segms.da-feira não

havia um só pé dc botina direito!!...O Oswaldinho tem-se derramado em

lagrimas por não ter o club rubro esteanno uma phalange de fado ! O Raulprometteu muitos doces ao pequeno, maseste nem com o assucar calou !...

Os infantis vão protestar junto aoVasco por ter incluído o Ferramenta en-tre os mairnianjos ! Que dirá a isso o

Marques da Silva ? !O Preguinho já sabe " virar bi-

cho" ? ! ]•'.' a ultima do water polo !..tJOCTAVIO

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Õ UC0~T1CQ

ANTES DO DILTJ^IO

O QUE ERA O 1Y1I LlXT>Q ANTMALíiS-*--

O rei dos elepriarites

Ha uns quatro ou cinco annos, ocorpo de engenheiros reaes da Irtgla-terra entrügava-se a uns trabalhos deexeavações cm Mediray, quando ai-guns soldados encontraram, a certaprofundidade dc um fosso que abri-am, 'ossos soltos « parte dc um era-neo que, pelo tamanho, .deviam ter

pertencido a ura animal dc talhe gi-ganltesco.

Esta descoberta, é claro, desper-tou a attenção de todos quantos ti-veram delia conhecimento, inclusivedo naturalista e archeologo FurnêT,

que se achava cm estudos nas imune-diações das exeavações. Este sábio,após demorado exame dos ossos, ve-rificou terem elles pertencido a nlota-vel specimen ante-diluviano, opinan-do para que elles fossem enviadospara Londres, afim de serem deiti-damente examinados pelas autorida-des scientificas do Museu Britannicode Historia Natural'. Assim se fez e,tempos após, soube-se que os scien-tisftas de Londres affirmavam que osossos em estudos eram de um ele-

phante de tamanho excepcional e

aconselhavam que se proseguisse • nasexeavações afim de ver se era posst-vel encontrar mais ossos, pois sódesse modo poderiam determinarcom precisão o monstruoso animal.Em 1915 foram renovadas as pes-quizas de extraçção dos ossos. Xo-vas su'rprezas estavam, preparadaspara os que se entregavam ao tra-balho: outros ossos foram achados cretirados com grande cuidado, devi-do ás condições de fragilidade queapresentavam, \fuitos ddles esta-vam a tão pequena profundidade quehaviam sido perfurados pelas raizesdas arvores. Retirados todos os ossos,

Da esquerda pura a direita, um elephante africano, um negro da África um ho-mem prehistorico, um mammuth (elephante autediluvkmq) c o elephantecujos ossos se reconstituindo esqueleto de um animal muito maior que o mammuth.

procederam á reconstitulição do cs- elephante da índia linha onzequeleto. Os molarcs, de Comprimento da África doze pés de altura. Eramapproximado Ide 3,11150 e que foram animaes que, deante do homem, pa-achados junto ao esqueleto, estavam reciain verdadeiras montanhas! Ima-em muito hom estado é vieram corro- guiem agora os nossos leitores osborar a opinião que desde o principio apuros cm que se veriam os caç ido-haviam emittido os directores do res daqUelles tempos, da edade daMuseu Britannico: tratava-se do pedra, ante seemlhanles mastodontes."Blcphas antiguits" e^uas dimensões sobretudo se atítentarem na circum-eram maiores que a do "Elephas im- stancia Ide serem as armas daqueile

peraior", mammuth tão falado na período rudimentares e incapazes,America, do Norte e (pie era até ago- portanto; de dar a morte a um E{e-ra considerado o animal maior da sua phas antiguits adulto,espécie. E' bem possivel que os caçadores

E' sabido por todos nós que o matassem somente os pequenos, o- ]i~mammuth era muito maior que o el.t- lhotes desse.» bichanos, precipi

phante post-dilUvhim, kto é o ele- assim, o exterminio do eiep

phante dc nossos tempo-. Tinha elle que em outros tempos existia na Lu-

a altura de dez pés, emquanto que o ropa em considerável quantidade.

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O TICC-1ICÕ

prof^mil

Tccura íosseSENDO O BROMIL A GARANTIA DOS PULMÕES, E OINIMIGO DAS BRONCHITES E DA COQUELUCHE, NAOIIV MAIS MOTIVOS PARA VERMOS RACIUTICOS, VE-

LIIOS, MOCOS E CREANÇAS

O BROMIL CURA QUALQUER TOSSE, ASTIIMA,ROUQUIDÃO

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OS n°8ô°5 G«]lC4Jíe?°S

Resultado da Concurso n. 1371Publicamos a seguir a relação dos solu-

cionistas do presente concurso :Carmen Pinheiro, Raphael de Almeida,

Jorge Manhães Porto, Carlos AugustoAlves de Oliveira, Isolina Rodrigues Ay-rão, Iraydes Rodrigues Ayrão, Santinhade Albuquerque Bastos, Conceição SantosStorri, Renato Dias da Silva, Luiz EdgardVelloso, Aurora M. C. Machado, AntônioPereira da Silva, Ivonette, Aladdin deAndrade, Armaindo Guimarães, BrasilNunes, Cyrino Francisca F. Soren, CéliaLeães, Oswaldo Nogueira Mascarenhas,Flavio de Camargo Faqu.es, Maria deLourdes Pires, Ilka Alves, Arthur FSenrrta, Josias de Almeida, Affonso de Al-meida, Affoniso de Almeida, José Tei-xeira Ribeiro, Severio Sarubbi, Maria Jo-sé Breyer, Newton Chaves Drummond,Helvécio Augusto M. Paiva, Ivan AssisPezas, Cyro de Almeida, Lygia MarquesTrovão, José Maria Martins, GastemCfeefer,, Antania Augusta Pereira, JoãoPaulo Miranda de Carvalho Junior, Ju-lieta Rocha, Ruy Fausto de Senna PauloLeite Gomes de Pinho, Jayme Ramos daFonseca Lessa, Gabriel L. de Lima, Ma-ria Stella Pacheco de Faria, Joasnim Go-mes da Silva, Dulce de Oliveira, Adeli-na Ferraro, Gange Cabara, Alexina Cor-rêa da Silva, Edith Ewerton de Almeida,Luiz de Mello, Octavio do Espirito San-to, Mabel Monteiro de Carvalho, Mau-ricio Leite Gomes, Helena Ribeiro deMedeiros, Maria de Lourdes Guimarães,Henrique José de Bricio Filho, AlbertoS. de Souza, Álvaro da Silveira, ManuelAlves da Silva, Amélia de Maracajá,Joaquim da Silva Martins Filho, Oliviada Cunha Taranto, Hugo Aracyy e Dag-mar Braga, Francisco Freitas, Constan-tino José da Silveira, Dercy de BarrosAzevedo, Raul Vieira, Maria de LacerdaRego Barros, Wilson Loyola, RultliBreonotte, Zuleika de Barros Pinto deOliveira, Dcsdemona Granado, MarioPinto Dias Pereira, Nina Alves Ferreira.Rodrigo dos Santos Capella, BernardinoMonteiro de Barros, Ruth de Quadros,Luiz Sodré da Silveira, Carlos Walter,Iracema Magalhães, José Gil, ErnaniFerreira de Brito, Ismaelina Dias Braga,Edgard de Oliveira C. Santqs, J. Os-waldo Gurgel de Mendonça, PaulinaSdialch, Adolpho Pereira, Antônio Ra-Poso de Almeida, José Alves Janina, Ce-"r Umberto Salvador, Maria Bounassar,Sílvio Amarante, Caio P. Barreto, Maria*? Lourdes, Pedro Vieira Lima. CleliaMartins de Oliveira, Mamede Mello Bit-teneourt, Célia Borohert, Mario Ferreira

da Conceição, Cezar Fernandes, NewtonMarrocos, Maria de Lourdes Cavalcanti,Oseas Antônio da Costa Filho, HeberRibeiro Affonso de Carvalho, Maria JoséKlem, José de Souza e Silva, Léon Mon-teiro Wilwerth, Mario Lamenza, Luiz deAndrade, Alberto de Lact, Izaura Vian-na de Almeida, José da Silva Ribeiro,Carmen Alves Machado, Arlinda da C.Siqueira, Luiz Mendes de Moraes Netto,Lauriano Villar, Victor dos Santos Va-rella, Carolina Souto Nobre, Ruy Augus-to de Pinho, Victor da Cunha Mora, Hu-go Carvalho, Luiz de F. P. Lobo, JoséSouza Machado, Esmeralda Simas, Ari-théa Moraes, Carlos Rosai, João CarlosCarneiro, Moacyr Rodrigues Machado,Silvina Miranda de Souza, Joãzinho daCosta Silva Braga, Oswaldo Dealty, Ma-

Kt?'ij mJkSíimvPÇ a liifcje*jÉÊ***t \ Li Bi'"' - f tt anUM* B''«v Ir1' <t—R—<LWfr y3\Br&K B %Bi ff i ¦ whyFwfTJ fi II" '

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mkl\\ \M.A s°lução exacta do concurso n. 1,371

ria Angela Scaldaferri, Sotero CarlosSilveira. Walter Baeohat, Lázaro Pedro-so, Carlos Botelho da Costa, Alceu Mio-reira Aleixo, Antônio Mendes, José Fa-gundes das Neves, Luiz Eminamuel Bian-chi, Eduardo Loureiro, Henriques Antu-nes, Flord Outomno Veiga, Maria Pia dosSantos Guedes Pereira, Lima da Silveira,Amélia Meira, Dulce Peixoto de Carva-lho, Flora Silva, José Nobre Mendes,Jocelin Andrade, Lucy Martins de Mel-lo, Álvaro de Mello Corrêa, Odette daVeiga Pinito, Neuza Bianche de Paiva,Zeny M. Peioxto, Nathaniel CarneiroFilho, Joãozinho de Souza, FranciscoDantas de Moraes Barbosa, HenriqueLopes, Rosinha da Silveira Rosemburg,,Djanira da Silva, Eleontora Couto Roma-no, José Pacheco Maleval, JonathasMonteiro da França, Sylvia Mendes deMoraes, Lygia, Irene Pinto da Fonseca,João Moreira Padrão, Pedro RodriguesAlves Barbosa, Huascar Guimarães,Frati-

cisco Alvarenga Vianna, Getulio Silva,Waldemar Rolanno de Oliveira, AntônioGuilherme Bortels, Ilildebrando dosSantos Alves, Eulina Araújo Gomes,Nora Nance, Jarbas Cantorino, Laurenti-no de Caistro Netto, Oswaldo de ÍSiFerreira, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Rubem Dias Real, Marina DiasLeal, Manuel Marques de Almeida, Vio-leta Cal-ral, Djalma Vieira Maciel, Isabeldo Pra.lo, Lyly Freitas, Diamantina Ra-nios Teixeira, M;aria de Lourdtes Veiga,Washington Tarquinio Pereira, Cecília dCAssis Nogueira Chagas, Raul ^Machado,Cecilia Santos, Zulima Moss dè Mello,Hélio Fernandes, Luiz P. Leite, CiceroOrir-ndi. Geraldo de Barcellos, GuiomarCorrêa de Sampaio, Noemia de Andrade.Henrique E. Greve, Arivaldo da CostaBarros, A,çuialdo Urpia Câmara, IvonncTati Pereira da Silva, Helena Maatdrgjii,

ucio Rangel, Maria de Lourdes Corrêa,Stella Barcellos, Elias" Zelaket Junior,Clodomiro Marques, João Pereira Leite,Maria Amélia da Rocha, João MarquesLisboa, Leonir Boce, Nicéas Maia, Hes-peria da Costa, Elvira de Lima Campos,Luiz Silva, Eduardo Areco, Moacyr Ra-mos Barbosa da Silva, Ary Ramos Bar-bosa da Silva, Juvenina de Faiar, AnnaR. Carvalho, Ivan Ramos Ribeiro, AidaEwerton de Almeida, Joaquim de CaldasH., Flora de Azevedo e Mello, Walde-mar Aderne de Sá, Ignez Soares Queiroz,Raymundo da Gloria Caldeira, Manuel deBarros, Mario Velez, Norival de Sá Fer-reira, Olympio F. de Magalhães, LuizCarlos Luz, Alzira Ibarra, Eusilio Sivie-ro, Edgard Andrade, Déa de MacedoSoares Silva, José Arguellé, José Britodos Santos, Clelia De Rossi, N. Ballariny,Astolphinho Teixeira. Mario de AvellarDrummond, Everardo Rocha, EdgardGraner, Lourival de Carvalho, Carlos deOliveira Mendes, Waldyr. Pinho Alves doValle, José Sperander, Olga Sampaio Vi-dal, Nami Bonassar, Helena Pereira deAlmeida, Wanda Amaral ele Souza, JoãoGuilherme Pereira, Ruth Pinheiro, Fer-nando Gayoni, Gerson Guisou, AlexandreLassance, Clelia Almeida Magalhães, Or-u ezinda Baptista Figueira, Rita í.aisMonteiro, Henriqvs Affonso Vera, EdgarGuimarães Pelenzio A. Junior, Célia Sen-nes, João Manoel da Fonseca Netto, Al-merindo Martins de Castro Filho. Bal-duino Derwil de Miranda.Maria Auxiliadora Corrêa de Paula, Chri«t"na Dr"m-mond, Jorge Giesta, José L. Feio, Isolinode Sá Ferreira, Nelson Gomes Ferreira,Maria do Carmo da Silva Maia, MariaCresta Mendes de Moraes, Margarida Be-tine, João Wellische Junior, Ernesto LuizGreve, Domingos Jorge Junior, JoaquinaAlves Moiitenegro. Virgilío Gomes deAsr<impção>, Miguel Pereira, Walmor deToledo, Alberto de Souza Romcro, MariaRosalia Salgado dos Santos, Myrthes Lei-tão Hreisler, Guiomar Teixeira Natal Pe-reira, Alice Boettcher, Bernardo Almeida,

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O TICO-2 ICOJoão Anaclcto da Silva Júnior, C. Prado,Cely Rodrigues Alves, Zazá da FonsecaWalker, Agostinho dc Souza Castro, LuizBarbosa de Oliveira, José Ramos, Aryde Campos Toledo, Newton G. Vianna.Raul Mendes Barbosa, Virgínia Amibrogi,Alpheu Guedes Nogueira, Aldo de Lima,Moacyr dos Santos Varella, Thicrs Fer-raz Lopes, Mercedes V. Medeiros, DivaBravo, Edison Monteiro da Rocha, Iri-néa Marcondes Vicente, Maria da GloriaMuniz, Erozita Lyrio, Sylvia Luca deVasconcellos, Orlando Brandão Fidalgo,Paulo L. Feio, Pedro Peters, ChininhaChininha Cruz, Manoel Joaquim de Car-valho Caldas, Arnaldo Cunha RodriguesAdalberto Guimarães Jatahy, José deAlmeida, Lovlrival Bomfim, RosinhaCarbo, Nardini Ferreira de Mattos, Bran-ca A.lgidia da Motta, Lourival Rebouças,Nelson Augusto Teixeira, Lelia Rodri-gues da Silva, Oscar Egisto Pellegrini,Emmanuel Monteiro dos Santos. IgnezParga Rodrigues, Iloonholtz Martins Ri-beiro, Maria Nunes. Emina Braga Sliva,Abel Caminha, Maria Rodrigues da Silva,Ernesíina Soares, Rozaura da Cruz Gon-çalves, Joaquim Carlos Soutinho, Ese-chias F. Carvaíheira, Deu.etrio Alonso,Elza Braga. Umberto Adamo, Emilio Bor-ges, Frederico Saloro Ribeiro, Hélio Pei-xoto de Castro, Carolina Pereira Bastos,Afaria Clara da Rocha, Sylvio de Carva-lho Rbieiro, Bernardo Monteiro de Al-meida, Augusto Paulo dos Santos, Lati-ro Orlando de Carvalho Caldas, TherezaMontserrat, Albertina Figueiredo, Anto-nio da Reza Valente. Aristides Senra deOliveira, Thyrso de Oliveira, Arnaldo Ca-bral de Lacerda, Boaventura Barcellos deAzevedo, Maria de Andrade, FranciscoVerlangicri-, Maria Izabel Fonseca, Mar-cos Bcrtozzi, Rabil Castro, Silesio Ribei-ro de Mattos, José Dias Corrêa, CiniraPereira Lima, Humberto Barbieri, MariaFilrnier, Victorino Alves da Fonseca, An-tonio Rodrigues da Silva, Victor Vieira,Elisa Laura Rcaldard, Horst Neufcld, Ar-thur Duarte, Lygia Ramos Ribeiro, Ra-phael Almeida, Benedicto Lopes Bragan-ça, Joaquim S. Barros, Ignacio da SilvaBrito, IdelpideS Gomyde, Hariclée de Car-valho, Luiz Zacconi. Edyla José Maria,Antônio Augente Filho, José Olavo Mar-tins Ferreira, Nelson Roberto Machado,Moacyr Peixoto, Antônio Correia deAraújo, Herminia Bittencourt, GlimedesRc,ço Barros,- Antônio Soares Carrapa-toso. Mario José de Souza Roldão,José Mendes Câmara, Abigail Rodrigues

c Lourival Lima Almeida.

FOI O SEGUINTE O RESULTADODÕ SORTEIO :

1" premio — Um rico exemplar do li-vrb "Memórias de «ira burro" á menina

Irene Pinte» da Fonsecade 12 anirios de idade e moradora á ruaFerreira Nobre «.. 19, «nesta capital.

2o premio — Um luxuoso volume do li-vro "A cruz de madeira—Maria —•. Aovellikiiia", ao menino

Mario Ferreira da Conceiçãode 8 *annos de edade é resídaute «M Fuàde S. Matheus n. 1223, em Juiz de Fora,Minas Geraes.

fewitado do Concurso H, 1380kijspostas certas !

i" — Canella-Panella¦-' — Dente-Lente3* — Pará-Para4' —¦ Cerveja-Veja5" — Repolho-Olho.Solucionistas: Joaquim da Silva Rosa,

Washingtonj Tarquinio ''Pereira. Altíi-ndaClaraz Souza Mendes, Ulysses B. Gomy-de, Jorge Manhães Porto, Carlos Augus-to Alves de Oliveira, Iraydes RodriguesAyrão, Isolina Rodrigues Ayrão, Anto-nio Dantas Leite, Maria Silburger, RaulOscar de Saht'Anna, José Olympio CatãoBastos, Hercilia W. Alves. Esther Pinto,Pedro da Silva Porto Filho, Odette Cas-tro da Veiga Pinto, Pedro Clement, ZildaRamos Maia, Cecilia de Assis NogueiraChagas, Arthur Hata, Elisa MoreiraCruz, Henrique Ernesto Greve, ZenaideMuniz Marques. Arlinda da C. Siqueira,Bibi Ribeiro, Raymitndo da Gloria Cal-deira, Pedro Paulo Sampaio de Lacerda,Laurentino de Castro Netto, Hildebran-do dos Santos Alves. Alfredo AugustoPereira dos Santos, Waldemar Gonçalves,Arthur Doubek, Luiz Carlos Luz, LydiaMorman-no, João Manuel da iF. Netto,Stella Barcellos. Gaspar Rousséuliéres,•ritaliniro da Silva Clovis de Souza Bar-rost Maria Medeiros da Costa, EduardoAreco, Carlos Difini Filho, Joaquim Car-los Soutinho, Athayde Totirinho, Irace-ma Bello, Cely Rodrigues Alves, OscarGuimarães, Angélica Pizzorno, MariettaCrescente, Claudina Ferreira de Lemos,Francisco de Almeida. Olga Petreili, Mo-zart C. Pinto, Enydée de Moura. Edgardde Oliveira C. Licinio Pereira da Trin-dade, Odaléa Travassos, Oswaldo Mou-tinllOi José Carvalho. Octaviano Ignaciode Souza, André B. Soares, Renato Diasda Silva, Leon Monteiro Wilverth, MariaAugusta Luz, Carlos Barrozo Cordei-ro, Leonilla Areco, Haley Ribeiro Aves.^Cyro Alves Borges. Sylvia Meíello, Ho-racio Cardoso, Zuleika de Barros Pintode Oliveira, Celeste Azevedo Paiva, Hei-tor Lopes Amador, Almyr de BarrosGomes, Rubens do Amaral, José Rubensda C. e Silva, Ida Abrantes, Dante Iorio,Amelinha Gomes dos Santos, Maria Moe-ma da Fonseca Walker, Anna de JesusPereira, Antônio Gondim Filho, ArthurChiossi, Moacyr Cardoso, Margarida Lo-pes Braga. Arlelte Marques de Oliveira,Edna P. da Silveira, Américo SanfArt-na, Arthur Dublek, Gertrudes Requião,Moacyr Peixoto, Paulo Antônio dosReis, Colombina, Paulo L. Feio, ThicrsFerraz Lopes, Hernami P. Vieira Lima,Hélio Licinio, Lúcia Pereira Salgado,Enyce Vieira de Moura, Zuil Gonçalves,Savio de Almeida, Norah Costa Pereira,Vera Pacheco Jordão, Orlando Bove, Is-maelina Dias Braga, Feliciano PenidoBurnier, Irene Martinsen, Paulo Fonseca,,Helena P. de, Almeida, Lauro O. C. Cal-das, Maria Cresta Mendes de Moraes,Benedicto Estanislau de Oliveira, HcrnorSalgado, Angelini Luz, Levy de Souza,Sylvio Pereira de Sá, Carlos T. Pires,Georgina Ribeiro da Silva, Jv\!ia de Ha-ratajjfl, Teimo Taissára de Gouvêa, Pau-fina Doria, Creusa Cavalcanti Darnellas,Elza Teixeira, Mercedes Garrido, LygiaRibeiro, Augusto C. de Oliveira, AvelinaGonçalves Ribeiro, Arena Teixeira Gomes,Jidia Borges, Maurício de Abreu, Apol-lonia Pereira da Silva, Alcyr Btteao, Ig-p.ez de Castro, Mareei Gbri, Jandyra Pe-

droso, Cyrillo de Oliveira, Marcuel Bastosda Silva, Maria José Breyer, Paulo Luizda Costa, Odette Martins Guimarães,Wal-dyr Pinho Alves do Valle, Irirnéa Mar-condes Vicente, José Ignacio-- C. Vieira,Carolina Greco, Pedro Peters, Maria deLourdes Veiga, Julio Costa, Virgílio Vi-aiína Filho, Herbene Mello, Maria Gamade Almeida, Diva Vieira, Atàeoaer VazJosé de Paula Bastos Júnior, TancredoGuimarães, Ernani de Almeida, AlpheuGuedes Nogueira, Lourival Rebouças,Dr.i-Dulce de Oliveira,Pilomon Lopes Ama-dor, José Vicente de Faria Li na, DivaJosé Vicente de Faria Lima, Diva Ferrei-ra, Alzira Carvalho das Neves, ErotidesDir.iniz, Arítonio de Airaujo, Álvaro deMello Corr^a- J°-é de Almeida, ArnaldoPizarro, J. V. Pacheco, Djanira PaivaCruz, Zilmar C. d'e Araripe Macedo, LydiaCândida Costa, José Santiago, Paulo Jo-sé da Fowseca, Maria Mercedes dos Sa«n-tos, Carlos E. Silva, Mario Lameiv.a,EdéaFerreira, Altamira Duarte Guimarães,Cas-silda dc Azevedo Dias.Gracinda da CunhaFerreira, Célia Semes, Oswaldo Pcwigelli,Orlando Brandão Fidalgo, Orlatidina Car-valho, Izabel Feliz, Oscar Egisto Pelle-gri"i, Rita «d'e Cássia Neri. H. Barbosa. M.;«-ria Auxiliadora Corrêa, Decio Santos SáVasconcellos, Maria Nitnes, Jacy Pego deAmorim, Maria Helena Silva, HenriquctavSamartin, Isa de Souza Fontes, Heloísad'Avi!a Bitancourt Mello, Maria do Carmoda Silva Maia. Maria do Carmo DiasLeal, Norma Dias Leal, Maninha Nunes,Hohatz Ma-rtins Ribeiro. Adhcmar GarciaRozo, Herminia Bittencourt, Moacyr Ra-mos Barbosa da Silva, Lafayette Perdi-gão, Nair A. da Fonseca, Elias LareraRaffard.Olga da Motta e SMva,Carlos Al-berto Machado, Lygia Braga, «L. Souza,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubein Dias Leal. Aloisio Gonçalves,Cyro de Almeida, Violeta Hollanda Pe-reira, Odette P. Martins. Abelardo Al-varenga, Luiz Pereira Leite, SemiramisMiranda de Carvalho, Loürivel Brazil de"Souza,

Jandyra Neves, Olga Cavalcante,Eleoríora Couto Romano, Sady 'Meyer,Genoveva Mcireilt-s, Albigail Porto, Ma-rio de Freitas, Luizeta Gonçalves Silva.Isaura Rollemberg, José Gonçalves Vil-Ias, João Novaes, Flora Silva. AlexandreLassance. Oswaldo d'Avi!a Furtado, JoséGuedes, Mauro da Silva Coimbra, Ara-cy Azambuja, Efvira Muniz, Jcão deMello liezende, Arithéa Moraes, VictorSantos Varella, Rubem Souza da Rocha,Palmyra E. de Muniz, Gladyr Leão e Ce-cilia Dias da Costa.

Em sorteio, foi premiada .com umexemplar do livro " Memórias de umburro" a menina

Jandyra Nevesde io annos de edade e moradora á ruaDr. Pedro Arbues w. 23, em S. Paulo.

CONCURSO N. 13S8

PARA OS I.P.lTOET.S D'ES'1'A CAlTfAL t

ESTADOS PRO.XIMCS

Perguntas jj1* — Qual a cidade da Itália que é•njuneção ?2 syllabas.

1 < Paulo Focaccia

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o 1IC0-TZCÒ

3"mim

i

4tCVi(>ue

Qual, o nome de mulher quea segunda lettra é medicamento ?syllabas.

Philemont Lopes AmadorQual a nota musical que- é luz

dial ?syllaba.Pedro Carlos da Trindade Mello

Sou gulodice, mas se me inver-m as svllaba. sou animal feroz,

sou ?

syiíabas.Jandyra Dorothéa dos Santos

5* —. Qual a jiartc do corpo que selhe trocarmos a inicial c um animalmuito .apreciado ?

syllabas.Gcorçelte Pinto

Resolvido o presente concurso, os lei-tores deverão enviar as soluções es-

criptas cm papel onde não poderá viroutro qualquer concurso e acompanha-das da assignatura do .próprio punho/declaração de. edade c residência e dovale que vae publicado abaixo sob onumero 1.388.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 21 de Abril próximo, da-remos como prêmio, em sorteio, um lu-_.uoso volume do livro ''INFÂNCIASCELEBRES".

CONCURSO N. 1.389

PARA OS 1,1.I-0R ÍS D .STA CAPITAI, . DOS ESTADOS

Entregamos hoje á perspicácia denosso; leitores mais um interessanteconcurso de annar. Trata-se dc re-construir com os fragmentos acimauma phasc dolorosa de um match defootbal!.

As soluções devem ser enviadas aesta redacção coliadas cm papel ondenão poderá vir outro qualquer concur-so, assignadas pelo próprio punho doconcurrente c trazerem, a mais, decla-raça.) clc edade e residência c o valeque vae publicado abaixo sob o nume-ro 1.38 i.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 17 dc Maio próximo, dis-tribuipL.iios cm sorteio os prêmios se-goi-líe. :

1 prêmio — Um exemplar ricamen-J«í „¦>* ."¦ -'¦ -" -»l -•' J- .'•- -*¦ ÍJ _*Í Al A. _«* "V M _MtC tO -_! :C It! -C f.* EC ¦,- n. ¦¦' ->" -_• ... ..- (tr J£ it_»

O CORVO £ O PAVÃO

te encadernado do livro "Contos paraa infância", de Guerra Junqueiro.

2" prêmio —¦ Um exemplar do livro"Genovevn — Eicstachio — Ignes."

i& PARAo ^q/N£uc?5o

A'ür\tRG_

1388

nufitftp 1 .«81.

- ü ?'¦ U f. ¦'.- •"- _ .¦ ;'.'- _• ií _¦ „¦ _*

DICCIONARIO DE FANTASIA

AVISO

Pevrido á grande accumul.-ção de correspondência diária,pedimos aos nossos queridosleitores que ponham nas car-tas de concurso a palavra CON-CURSO. Só assim poderão ser(ornadas em consideração.

.P01.0GO

Passeando o pavão com ufania,E' fama que dissera ao corvo um dia:"Repara quanto devo á Natureza;"Olha quò lindas cores! que viveza!"Que adorno.! que matiz! Olha este

rabo!"Sm ruim não ha senão; e lu, diabo,"Negro como uni carvão, como um be-"índa CS

O corvo.

de

Lhe responde:

zouro,mais a mais. ave de

agouro!"que na lingua não tem pa-

pa.S'Hssas pennas sao

mui guapas;Mas para refrear teu desvario,''Observa das pernas o fe'tio'\Ainda (quem dará credito a isto ?)As pernas o pavão não tinha visto!Mas q.c muito, se ha gente (e gen-

te grave!)vê nem unia

trave?...

O i:e em seus olhos não

SiCILIÀ — Nome próprio que éilha.

LISBOA — Sobrenome que é ei-dade.

CORRÊA — Sobrenome que é dccouro.

AMAR!.1J..Q — Mar que é de côr.FORMIGA —- Cidade que é animal.

LOBO — Sobrenome que é animal.

PEREIRA — Sobrenome que é ar-vore fructifèra.

PERU' — Paiz que tem azas.TO' — Rio que "ão é grosso.BENTO — Nome que é sagrado.CRUZ — Sobrenome que está nas

igrejas.

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O TICO-TICO

*Tot67'moi caro cãozinho, quer queiraquer não, vaes tirar o retrato...

tes porque nao «>* *preso..•

C°",;jr'da <je „iais j* STa,,de. é ' Í*ii~~^—-~-____

/ Ç^M^a.

Totó : Sae, photographo sem ventura ! Não vés que estou amarrado a um carreteide arame e que não gosto de tirar retrato ?

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Etnquamto Chiquinho conversava com Papai, Lili já tinha feito todos os pre-panativos d« juartida. E' que Lt'W tíã© perde o anno mutilmente... Estuda "defacto" e «ãb " de informação", oomo faz o seu cairo primo Chiquinho. Estava,portanto, promptinfca para. a viagem..

.. quairidlo encomitron Chiquinho no corredbr ouvinldlo conlselhos de Papai.Mais uma vez elle apontava o exemplo de Lili, como o itmico quft Chiquinho de-via seguir. Mas elle só presta aittenção a isso no momeinto... depois, os conselhoseaitram por um ouvido e sabem pelo outro. Chiquinho porém quer fazer o seupedido e vel-o satisfeito.

4(5ü

£CISu0>e

Benjamin, como não podia deixar de entrar em scena, foi incumbido de levaraté ao trem as malas die mão da Lili. Jagunço ficou seriamente pezaroso : tãoboa menina, tão boa comparfhia qpíe ste vae e priva todos da sua linda mtelli-giencia e dos seus sábios conselhos. Que fazer ?

Afinal Lili foi-se mesmo embora ! Papai, Chiquinho e Benjamin foramacomparáial-a, em merecida homenagem até ao trem que a devia conduzir ao col-legio. Chiquinho ia abstracto e pensando comsigo mesmo : -— Papai dar-me-á oque eu quero ? Elle steri capaz de satisfazer um pedido tão grande ?