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Rumores de revoluc

May 11, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Rumores de revoluc

«wq-tf&^qK^^Wa-ww^

ANNO VII

EOfCAOillt 'Wi

<*,'¦•-

Numero 2.963

Redacção e Officinas — Rua da Constituição, 11 Rio de Janeiro, Domingo, 16 de Agosto de 1938

wmm \$a»w gl 1i»* fé I

•ft_ ?_*__ _ *** ___¦ mm Ki* «II 1

|IBCIGICiil IQ&fri 19 blUílUG iMl fJSJfê Iii Cd'fuzilamento dos pislonelros

sua neutralidade

governistas alflnm, enireiaiue, que nao sepioerao eÀ's ameaças e ataques dos rebeldes os legalistas respaldem com o

A Inglaterra reaffirmou, em /nota official, aMJma mota ão aoverno';*È>rasileiro oo

SAN SEBASTIAN, 15 — i neral Mola declarando que ¦ bombardeio de San Sebas- viado um ultiinatuji£í"^e- S-(U. P.) — Setecentos re- applicarão a pena de "olho Han effectuado liontem por , commendando á pQBüpr

que se encontram por olho, dente por dente".! seis aeroplanos rebeldes, ção que se revolte'fcpnjlitiabeldesdetidos como reféns nasprisões desta cidade serãocondemnados ú morle se

Elles ameaçam destruirSan Sebastian de preferen-cia a entregal-a, fazendo

causando victimas. Em se-guida a milícia varejou di-versas casas e prendeu nu-

mymmmmmmmmmm :'í¥:ví:':!*>:*S':W:«¦

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^íiá-ísiBí-S*:^

milícia e se entregijé/ppisem caso contrario dèstruj-ria a cidade. ÍÉ-Ési-*

Dizia-se boje nos» égtfésque no começo da prò|$#iasemana o general Mola áfrente dos rebeldes dóiÉor-le iniciaria a investid^aívi-sando San Sebastiãxpemprimeiro logar e em Segui-da Inrn e Bilbao. ^'

Preso um gener al^&Madrid

o í^oMSf « QUE DK 0 "PRAVDA" SOBRE AS ULTIMAS AT-^n^^a^^W TÍTUDES m mm COMPANHEIRO DE LENINE

Elle coinmandava,Hacci- MOSCOU, 15 (ü- P.) —den lal menle, a divisã&^jje 0 "Pravda", órgão officialMadrid quando estalou" a do Comitê Central do Par-sublevação. j[i tido Communista, denun-

ciando os com pio ts terro-

Rumores de revoluc0 marechal Petain teria sublevadoTrotzky aceusadode estar agindo deaccôrdo com o fascismo

5

o exercito coo*tra o governo de Leon Blum

TS£l-*a&g;*Eg'fera'':"':™

BS«55£»-S^-«m»-K5:W! SS -Lv^^iiS -" VÍ--ÍS:

A Ponte de Santa Catalina, em San Sebastianos navios de guerra queobedecem aos revoluciona-rios ou a artilharia de Na-varra abrissem fogo sobreesta cidade.

Os

voar a dynamite a aristo-cralica cidade, executandoanles os setecentos presos.

Começando a executar aameaça- os legalistas con-

representantes da duziram hoje oito detidosFrente Popular enviaram ao quartel, onde foram fu-boje um ultimatüm ao ge- zilados em represália pelo

merosas pessoas, enchendoainda mais a cadeia-

•"Registrou-se ligeira pa-ralysação na luta em tor-no de San Sebastian, masadmitte-se geralmente quese trate de uma pausa, vis-to ter o general Mola en-

jt.,:*

Jfe&aTaks

-S-a-

Lei marcial em BaOiB ADA JOZ, 15 (U

Urgente —¦ Foi decre!ai marcial nesta ci.San Sebastian ataipelos navios rebei

liAIUJNJNJli, ipjyl^ir.j— Uma esquadiÈâN§|&||de,apóialrlã ém cinco^^foês áebombardeio, está atacandoo porto de San Sebastiaft,um dos mais importantesreduetos legalistas no norte

Conclue na 2* pagina

Cm

aos brasileirosass

residentes

já tt' i ¦

no estrangeiroO Itamaraiy dirige-se ao governo de Madrid

Recebemos do Serviço de Imprensa do Itama-raty o seguinte communicado:"Em virtude de se ter aggravado a situação politi-ca da Hespanha, o Itamaraty, não obstante já cons-tituir dever funccional precipuo de seus represen-tantes diplomáticos e consulares a ampla protecçãodos brasileiros residentes no estrangeiro, telegraphou,

hontem, ao embaixador do Brasil em Madrid, trans-mittindo-lhe instrucçoes para que solicite do gover-no hespanhol as necessárias medidas de defesa e as-sistencia em favor dos brasileiros ali residentes ouem transito pelo paiz, responsabiiisando o Brasilaquelle governo por quaesquer attentados ou dam-nos que venham elles a soffrer".

resultou já, entre outrascoisas, no vil assassinio deKirov e nos attentados ter-roristas contra Josef Sta-

lin e contra outros chefesdo Partido. A questão nãoé somente de conluiu ideo-lógico e politico com o fas-cismo, mas sim de um tra-balho organizado e directodos trotzskyistas e zinovie-vistas com a policia fascis-ta e os espiões e provoca-dores do fascismo".VIVE COMO ESCPJPTORE NÃO COMO AGITADOR

POLÍTICOOSLO, 15 (U. P.) — Foi

officialmente annunciadoque o politico soviéticoTrotzky desmentiu que es-leja directamente interes-sado no allegado complotterrorista da Rússia.

Elle admiitiu ler escrip-lo artigos de caracter poli-tico, affirmando ter estadovivendo simplesmente co-mo escriptor e não comoagitador.

0 campeonato argentinode golf

BlTENOa AIRES, 15 (A. B.) —O irmfroh de golf pa.ro o campeo-nato argentino enti-c o Jsckey Clube o Argentino Olub terminou cin-

organização directa de Tro- ' P8**^? v°* " rxmtas. Com esso rc.

P ,.,. v .r sultado, o Yüt-nzungo AtbleticoIZky, ZinoviCV C Kakev qllC continua á cabeça do ca*mi>eonato.

Trotzkyrislas contra as vidas deStalii) e de outros membrosde destaque do Partido, co-mo obra do grupo que obe-dece á orientação de Grigo-ry Zinoviev e de Lev Ka-menev, ajudado por indus-triaes, capitalistas e pela"Geslapo", policia secretado nazismo, «ssim se ma-nifesta:

"E' inútil qualquer dis-farce. A questão não é ago-ra de responsabilidade mo-ral ou politica, mas de uma

O general Gamelin collocando «ma condecoração mupeito do marechal Pétain

I *

A minoria parlamentar tem encontrado sempreno DIÁRIO DE NOTICIAS apoio quasi irrestrieto. Esseapoio não visa individualmente aos seus componen-tes e sim á causa que elles, pela confiança da opiniãoindependente, representam.

E' natural, portanto, que, em nome dessa mes-ma opinião, lamentemos que certas attitudes de mem-bros da minoria possam ser interpretadas como in-dices deprimentes da expressão política daquellá cau-ia, no que ella tem de mais exigente, isto é, a absolu-ta insuspeitabilidade de quantos a defendam na sualinha de condueta perante o poder.

A minoria constituiu-se para o combate sem tre-guas á situação que ahi está; e só nessa espectativaé que ella foi distinguida pelos suffragios confiantesdo eleitorado autônomo do paiz. Esse combate, po-rém, não póde ser caracterizado apenas pelo verboque atrôa nas tribunas, mas ainda por um escrupu-loso alheiamento de tudo que seja susceptível delevar ao espirito publico a convicção de estar a mi-noria dividida entre os que patnoticamente nãotransigem e os que, fatigados, porventura, do ostra-cismo, não experimentem repugnância em evoluirem sentido opposto ao dos companheiros.

Não sabemos se tal convicção procede, mas sabe-mos que factos ha, assás estranhaveis, que infeliz-mente não contribuem para que a consciência doscidadãos decepcionados se liberte de semelhante per-ouasão.

Depois da longa pha-se de marasmo em que, Iudi-

briada, u minoria se afastou do campo de suas aeü-vidades naturaes, o que se poderia esperar era quenenhum dos seus co-responsaveis concorresse paraenfraquecer-lhe o prestigio, pondo em duvida a suacohesão, com a pratica cle actos que, em razão dascircumstancias, que impõem definições nítidas einconfundíveis, não encontram sufficiente explicaçãonas simples normas de sociabilidade.

Certo plumitivo palaciano, muito festeiro ultima-mente, vem promovendo suecessivos regabofes, cujapretensão inoccultavel é evidenciar importância emtodos os circulos onde arrecada os seus convivas. Eque sc vê, com razoável pasmo? O leader e o sub-leader da minoria regalando-se como commensaesde taes festas!

Poderão ss. excias. explicar-se da melhor maneirapossivel; não conseguirão, entretanto, jamais dissi-par no espirito publico, mormente no animo das op-posições que os elegeram, a desagradável impressãoproduzida por esse convívio constante, festivo, noti-ciado e photographado com os follicularios do poder.Accresce que nas gazetas do escriba official, tâorequestado pelo leader e pelo subleader da minoria,elles próprios e outras figuras desta, e das mais au-reoladas pelo valor e intrépidas pela acção, se vêemfreqüentemente lapidados, o que se comprehende,pois o fim da imprensa situacionista é não poupar oadversário irreductivel, não se comprehendendo, prs-rém, até mesmo por uma questão de discreta e polida

tão jubilosa assiduidade ao lado do servidor do go-verno e atassaMtador dos collegas.

Francamente, é um procedimento que não se pódeapplaudir e que arrasta á perda da autoridade mora!e politica aquelles que o têm. O momento chegou emque, mais do que nunca, imprescinde a opposiçãode attitudes severamente rectüineas da parte de to-dos os que a compõem. Isso de uns permaneceremna trincheira, soffrendo remoques e offensas devidoá firmeza com que repellem a tentação da transigen-cia, e de outros, com o coração ligeiro e alegre, semancommunarem com áulicos e inculcas do offieia-lismo — é inadmissível-

Torna legitima a convicção de se achar a minoriabrêchada, e legitima tambem a presumpção de havernella quem, por desviados atalhos, busque escalar opico fascinador onde os momentâneos deuses se ar-rancham. E, nessa hypothese, melhor será que o gal-guem de uma vez.

Podemos manifestar a estranheza que uma talattitude justifica, porque não temos compromisso al-gum de incondicionalidãde com a opposição. Temol-asustentado espontaneamente, por imposição exclust-va da nossa consciência civica, e na persuasão de queella, no todo ou em parte, corresponda á confiança daNação.

Achamo-nos, portanto, com a penna livre paracensural-a ou condemnal-a, desde que. em parle eu

LISBOA, 15 (U. P.)— URGENTE — Noti-cias completamente semconfirmação, que damoscom inteira reserva e queforam captadas de trans-missões feitas pelas es-tações de Burgos, Zamo-ra, Cadiz e Pontevedra,dizem:

"Parece que rebentou

uma revolução no sul daFrança, sublevando-se oExercito contra o Gover-no Marxista Francez.Segundo parece o Exer-cito se levantou sob ocommando do marechalPetain".

TAMBEM AS TRO<-PAS COLONIAES

LISBOA, 15 (U. P.)— URGENTE — A es~tação radio de Cadiz an-nunciou haver intercep-tado uma mensagemtransmittida por umaestação de amador doMarroco francez, dizen***do que se sabia que astropas coloniaes proje-ctam uma revolta contraa Frente Popular daFrança, de aspecto seme-lhante á rebellião hespa-nhola.

PllffliliUUCiIUiíii!i

f li lil llllllMOTRIRERTO,Insomnm,

Debilidade Rerúosue

1 ^ss^*\

MwfímM- r/ // ~^—.

Encontra-se enTodas as Phariwaci/!solidariedade, que dois dos seus companheiros, e com i no todo, abale ou frustre amiella confiança, sem aresponsabilidade «a direcção do grupo, formem com j qual a opposição não será opposição.

«cposltnrlm: ATlAr.TO FIUÍITA8Bu» dos Ourives, 88 e 00 —•

! CIA.Bio.

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.e. »< .- . ¦ ,'£, f-t-fa- i, ti.V- ^«*i:-*wt*»i':(...iiA»*iJ:*"*». X^~^^'7^<1Í**'J»-'AA»±~.*..**~A>&U~*.. sma*H'-*ê*-***»A'.i a'.**, t iiaVíli&kl^

Page 2: Rumores de revoluc

Kapasmaagmm ww-u^paro-vw-"

PAGINA DOIS — PRIMEIRA SFXÇÃO DIARIO DE N-OTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 193i?

an Sebastian está sendo atacadaConclusão da 1* pagina

da península. As forças deterra de que dispõem oainsurrectos renovaram umataque intenso e simulte-neo contra a praça gover-

namental. Numerosos re-fugiados, que chegaram aBayonne a bordo do vapoT"Albatross" declaram queestá imminense a queda deSan Sebastian.

pelos navios rebeldes

a

olhares dc todas as nações convergem sobre Berlim.,on e a fina flor do athletismo lueta pcld'"titulo dc"Canpeãi das Olympiadas".

Os que não puderem viaja-r, têm o consto do•adio. Sc V. S. tiver um receptor PHlLIPS c n casa,pa ecer-lhe-á quc está no recinto das olyimpiacks.Não perca rempo, procure um vendedor dc radioPHiLIlS c veja o sonho transformado cm re.lidade

Receptor 534-AOndas curtas, médias e longas

Inglaterra reaffsrmaa sua neutralidade

COMO ESTA' CONCEBIDO 0 COMMUNICADO QÜE0 "FOREIGN OFFICE" DISTRIBUIU |

LONDRES, lõ (U. P.) —, O communicado declara,O communicado do Fo- j outrosim, que os subditosreing Office reaffirniando ' britannicos quc dão auxi

Iíui! terrivelmente bomliardeadaHENDAYA, França, 15,

(U. P) — Os rebeldes qucse encontram nas collinasem torno de Irun inicia-ram uni terrivel bombar-deio de artilharia c metra-Ihadoras.

Simultaneamente, elles

vão de-scendo em direcçãoá cidade.

O ataque foi desfechadode madrugada e intensifi-cado durante o dia, de vezque os rebeldes fazem es-forços desesperados parachegar á cosia e cortar ascommunicações dc San Se-baslian.

a neutralidade da Grã-Brc-tanha na guerra civil lies-panhola assim principia:"O governo de sua niajes-tade continu'a a dar o

lio a qualquer das duas fac-ções em luta. seja por ter-ra, mar ou ar, incorrem emgraves riscos pessoaes.além de tornarem mais dif-TMoreno, da artilharia, o

maior apoio aos esforços I ficil a realização do pro-realizados pcJo governofrancez no sentido da rea-lização de um accordo en-Ire as potências mais par-ticularmenfe interessadasem uma renuncia total aqualquer interferência naslutas que ora se travam naHespanha".

O mesmo documento de-clara que todos deverãocompenetrar-se de. que "amanutenção dc uma alli-tude absolutamente impar-ciai do nãn-inlervençâo éda inai.s viva importância

posto accordo de não-in-tervenção.

Varejado o PalácioEpiscopal de Madrid

MADRID, 15 (U. P) —A Milícia Socialista reali-zou boje uma busca no Pa-lacio Episcopal, em pre-sença do delegado gover-namental. apprehendendoasomma de cento é setenta esete mil, novecentas e vin-te e cinco pesetas em di-nheiro. bem assim como

Terrenos e prédios |EM PRESTAÇÕES MENSAES A LOfcGO PRAZO, COM I

ISENÇÃO DOS IMPOSTOS MUNICIPAES

MUDA DA TIJUCA — Informações com o sr. Mario, á ruaPinto Guedes, 134

kARIA DA GRAÇA e REALENGO - Informações nos bairros e na séde da

COMPANHIA IMMOBILIARIA NACIONALRÜA DA QUITANDA 143 — Phone 23-2101

ExecuçõesEM SAN SE

iciaesTIAN

HENDAYA, 15 (U. P.) — ACorte Marcial — governista —

que se reuniu em San Seba tian,condemnou á morte o major

ma.ior

autorizado ados offieaes. Km seguida, aifamilias dos mesmos, que tam-bem se encontram presas, fora-tiautorizadas a se despediremdelles, que foram logo após exe-cutados no pateo da prisão.

Annunciada a quedade San Sebastian

déíinfantaria Garcia De Moret.á,; e- o capitão de engenhariaMíM"tin, chefes da revolta da ,;guarniçãt> de Loyola, cujo quar-! Vão combater ao ladotefijoi bombardeado durante al-

j milicianosgymas semanas. I' Os "officiaes condemnados so-j LERIDA, 15 (U. P.) — Du-licitaram ao tribunal que lhes j zentos e cincoenta cidadãosfosse permittido confessarem-sa j francezes passaram hoje atravésantes de morrer, ao que o cri- j da cidade de Barcelona, a cami-bunal accedeu. O padre capu- j nho da frente de batalha em Sa-chinho Ramiz, quc se encontra- ragoça, onde se juntarão ás tro-va preso no me;mo xadrez, fo;. pas fieis ao governo.

BAYONNE, 15 —

(United Press) — Ur-gente — Noticias aindanâo confirmadas recebi-

das nesta cida.de dizemque os rebeldes hespanhoes oecupararo SanSebastian.

Ose se tratar de evitar que os ; yan tle quantidade de ob-suecessos na Hespanha ve- \ jeclos religioso* de ouro enham a ler graves reper- '

prata além de jóias de va-cussões em outros paizes"- lor incalculável.

s impressionantesepisódios cia tomada de Badajoz

As columnas de legionarlos real!-zaram o assalto a bayoneta

dos estatutos da Liga das NaçõesQUAES OS SEUS OBJECTIVOS, SEGUNDO ANOTA FRANCEZA PUBLICADA EM GENEBRA

GENEBRA, 15 (U. P.)¦— A Liga das Nações deué publicidade esla tarde otexto da nota do governoda Prança contendo as pri-meiras pronostas officiaespara a reforma dos esta tu-tos rIh Liga e reaffirman-do n opinião anleriormen-te f-xnressa em Genebra deque as saneções devem serfortalecidas e o protocollodeve ser applicado para alocalização das guerras epa*-a evitar-se o perigo deconflagrações abrangendodiversos naizes.

Consta que o referido do-cumento declara quc aFranca c favorável a todae qualquer reforma tendeu-lc ao fortalecimento dosystema do segurança col-lecliva.

Trata-se da primeira pro-posta recebida cm obedi-encia á resolução da As-eemhléfl pedindo a apresen-tação de sucecslões para a

reforma do instituto gene-brino antes do dia 1 de se-tembro vindouro. Diz-seainda que reaffirma as af-firmações dos srs. LêonBlum e Yvon Delbos nosdiscursos que ambos pro-nunciaram em julho ulti-mo perante a Assembléa,pedindo que as obrigaçõescollectivas, de accordo como protocollo da Liga deve-riam ser mais precisamen-lc estipuladas, particular-mente as que estão 'nchii-das nos artigos decimo-pri-meiro, decimo-quinto e de-cimo-sexfo.

Roosevelt aonella. para opovo

. NOVA VORK. 15 fA. R.> — O'iresidente Roosevelt lançou uniappello ao povo fio? Estados Uni-d,i* rara oue o auxilie a defende'a neutralidade do nair. contra os-imbi.-iosOF oue, para obter lucrosfabulosos com a vendn de material He guerra, não trepidam emarrastar o paiz ã imminencia denm conflicto

iniciado ochefes do leva

MADRID, 14 (U. P.) —O

julgamento summario do gene-ra! Joaquin Panjul e-do Coronel-engenheiro Fernandez Quintar.a,o primeiro denunciado como eno-fe do levante verificado em Madrid, e o segundo commandan-te de uma das unidades bellica?do quartel de La--Moritana;^teveinicio ás oito horas -e me a no"salão

principal do Careel Modo-:io que fora especialmente dec-o-rado de vermelho para á solem-nidade.

Precisamente' ás 8.30 da manhã o presidente do tribunal de-clarou iniciada a "audiência pu-blica". Nes?e momento entrn-vam os processados, emquantosubiam das cellas do cárcere oeaceentos de hymnos fascistas.cantados pelo? reclusos.

O general Fanjul ve.-tia umatoga de advogado e o coronelQuintana o seu uniforme do qualtinham sido retiradas as insi-gnias militares e os galões. Braevidente o nervosismo do pn-meiro e a serenidade do segon-do.

Soube-se quc na reunião effe-ctuada ás sete horas e meia naSala Sexta do Supremo Tribu-nal, fora rejeitado o segundorecurso do generai Joaquin Fan-jul, de modo que poderia fun-ccionar o summario.

Iniciada a audiência o secre-tario procedeu á leitura da acia.A. leitura durou apenas cinco mi-nutos. A seguir o advogado Cl-vil Fernando Gob an. encarregodo da defesa do coronel Quintana, pediu a leitura dos denoi-mentos das pessoas que se en-

; centravam no dia 20 de julho na

I Sierra, quando teve inicio o tiro-teio do quartel de La MonranaDurante as leituras o generalFanjul permanecia com a cabe-

Samento dose em Madrld

ça apoiada eni uma das mãos,os olho.- fechados, ao passo queQuintana inspecc.onava tran-

quillamente a decoração verme-lha da sala de julgamento.

A qualificação provisória de-clara que os actos imputados ao

general Fanjul e ao coronelQuintana constituem ^çlicíHK darebelliáo militar. Seus autoressão processados- com a circum-stancia aggtavanle da "extra or-dinar a importância dos prejm-zos causado.- na disciplina ciotííxèrcíto e na vida ria Repu-blica.

Foi solicitada a imposição da

pena de morte, com a declár-i-

çâo da responsabilidade civilconseqüente

,SEV1LHA, lõ (U. P.) — Oboletim do. quartel cia segundadivisão oecupa-se particular-mjéíite da tomada dc Badajoz pe-los'nacionalistas, quc teve logarhontem às 13.30.

As tropas entraram pelas bre-ehas aberta> nas muralhas emconseqüência da persistenteacção da aviação.

Sabe-se que tomaram partenessas operações, uma columnade, forças marroquinas, um ba-talhão de infantaria da Legião

Houve outro momento trágicoquando, notando os legalistasque se fazia fogo das janellasde um hospital, um avião lan-

çou uma bomba que provocou oincêndio do edificio. Soube-seque todos os enfermos foramret rados do hospital pouco an-tes do ataque. Durante toda atarde regiítraram-se explosões,pois as bombas attingiram o&depósitos de gazolina. As deze-nove horas, um aeroplano detres motores bombardeou uma

I columna de milicianos que ten-Estrangeira, um contingente de|tova escapar ptíla rodovia deartilharia e a aviação. j Extremadura. Quasi todos os

K Á&Vjfestemunhas que assisti-1 moradores do bairro de S. Ro-ram aos combates relerem que; que fugiram em conseqüência doo primeiro encontro entre mar- incêndio.

GUARAINADòr. grippe. resfrtuduH. Nilo

(troduz. Hoiiícz. nãu deprime oi-oraçã. • Produeto brasileiro, doaLabs. RAUL LEITE.

xlstas e nacionalistas oceorreuperto do Sanatório, na orla dacidade, sendo forçados os gover-nistas a retroceder para dentrodas muralhas, que soffreram oseffeitos do bombardeio. Regu-traram-sc incidentes impressio-nantes e enorme confusão na ci-dade quando os eommunistas do;nejavarn os morteiros, auxilianforte de S. Christovão faziam jdo as nijijcla? vermelha>.

, fogo sobre a capital afim de un-pedir a entrada dos nac onalis-tas, causando numerosas vieti-mas. Muitos paizanos fugiramna direcção da fronteira portu-

1 gueza.

Na carga á baioneta que poztermo ao combate de tacaram-seos legionar.os estrangeiros queavançaram com o fuzil em umamão e uma granada na outra.

Desde ha aiguns dias encon-tiavam-se em Badajoz duzentosartilheiros da* Asturias que ma-

i

a Casa Saraivaacaba de fazer grande remarcarão em todo o seuvariado "stock" de tecidos: Rodier, cretone, col-chás, toalhas, sedas e organdys, as ultimas novidades

Tudo pelos menores preços.Uniformes para as escolas profissionaes. só nu

Casa Saraiva229 — Rua Sete de Setembro — 229

(PRÓXIMO A' PRAÇA TIRADENTES)

Nas primeiras horas da noitoo.s carabineiros cercaram umafazenda denominada "Bi Corn-jo" e prenderam cincoenta com-munistas entre os quaes se acha-va um individuo aceusado de terassassinado doi- sacerdotes «um medico em Badajoz.

Durante a debandada que seseguiu á entrada dos nacionalis-tas na cidade, alguns milicianosvermelhos uniformizados nusnão hav am sido desarmadosobrigaram o* habitante dos &"-redores de Badajoz a dar-lhusroupas civi:- para 1'acilitar-ilic;a fuga para Pm-tusml

O general Fanjul decla-rov se identificado com o

governoMADRID, 15 (U. P.)

— Falando perante o tri-bunal, o general Joaquim

Fanjul declarou por sua! honra que se acha iden-tificado com aquelles

1 que se encontram á fren-

' te do governo.

Os damnos do borbar-deio de Badajoz

BADAJOZ. 15 (U. /.-) — Umspoàsôa que assistiu aos bombar-delos feitos, ao meio dia e á tar-de, polo» aviões legalistas, decla-rou que os masmes não causaramdamno de espécie alguma, queFmjateriai f>u pessoal, pois as bom-bas ~ahiram todas nos campos.

O governo de Madridcontinua garantindo osrepresentantes estran-

geiros ;MADRID, 15 (TJ. P.) — Oa

membros do oorpo diplomáticoaededitados 'u-^tc ao governo lies-panho; desmentem aô noticias qu«aappareo. ar- no Jornaes dç Ultra-mar. segundo os quaes, o mesmogoverno ter.a declarado que nàopodia por mais tempo garantir asegurança dos representantes es-trangeiros. j

Afflriiia.ni os diplomatas que ogoverno repetida* vezes reiterou opropc-s.to d^ ri-ar.Ihes absoluta pro-tecçáo ,ç assegurar-Lhes o reepeitodevido. .. !

iO encarregado de negócios da Be-

publica Argentina, sr. Perez Quês-eada. dlsase "Nunca fomos moíes-tados, jelo contrario, somos tra-tados respeitosamente. Bu guiomeu proprie carro, desarmado aesaasç faoto é uma prova do que af-firmo. EmL>ora foss« parado nasruas como qualqeer outra pessoi.sempre fui trataio com eortezia"

Acerescentou qu^ o crescenterespeito que a milícia dispensa aoadi *l->mataas è devido ao facto áeque muitos deasses soldados impro.visados nüo comprehendlam a mis-asào dos ar«pres<?nta,ntes estrangei-ros.

Informou o sr. Perez Quezad»quc esteve diversa» veaes no Ml-nisterio das Elelnç&?s Exteriores enunca observou nenhum =lgnal dopp-egoa^o contro'e vermelho.

Bombardeada uma co-lumna rebelde

VALENCIA. lõ CU, P.) — Tresaviões legalistas bombardearamunia columna rebelde que conduziaÜO caminhões e rebocava um ca-nnãu, O ataque '.eve lognr quandoo contingente revc'uc:onario nns--ava por Sarrion. pequena locali-dade desta provincia.

Os appare'hoa; do governo des-Iruram os caminhões e o canhão.DOndo em debnnd:iua os rebelde?3 em seguida tomaram o materialque transportavam os inimigos.

A aviação bombardeou em segui-da o porto de ICseandon fortifica-do pelos rebeldes, eaus.-ndo impor-tantes damnos materiaes.

Os legalistas descansam em Sar-rion. onde se concentram afim decontinuar a marcha.

Alistou-se nas fileira?rebeldes um descenden-

te dos imperadoresbyzantinos

LISBOA, 15 (U. PO - . A

Union Radio Seviiha annuncioj

que o principe Eugen.o, prettdente ao throno da Grécia =

descendente dos imperadores b

zantinos, alistou-fe em Saragoi,nas forças rebeldes.

Cruzadores rebeldesameaçam os navios

estrangeirosHENDAYA, Fiança. 15 (U

p.) _ O cruzador hespanh* '"Almirante Cerveva" — -V'-

adheriu á revolução — ameaçouhoje de fazer fogo contra 0 navio de guerra norte-a«iériear•""Cayuca" e o destroyer britainico "Comet",

que. recebiam aseu bordo os refugiados que dc- ¦

xavam San Sebastian.As unidades americana e br

tannica voltaram os seus canhões para o cruzador hespahol, que bateu em retirada.

Bobadilha em poder dasrebeldes

LISBOA, 15 (U. P-) — ümradio de Sevilha annuncia que <

general Varela communicou ••

tomada de Bobadilha, aceu •

cen tando quc proseguia á frente de suas tropas rumo a M»laga.

Nào compreApólices...

SEM VERIFICAR JOS PLANOS S

DE VENDA jD A

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MANÁOS, IS (D. N.) — Oeommerclo desta praça ?ncontra-« numa âltuação ftfflictiva, devi-do á falta dc trocaos.

Varias t:-ansacçóes estão sendoadia.dai jm vutude dc não havermoeda divlstonari».

Parávy. DESI ALQCÜ

BEIjEM, IS (União) — Poi des-eocerte um desfalque de cerca dceiOV-füOd. r.o commando da For-ça ? y. pi. 30 qual é responsável.«et- .desunam os Jornaes. o8 -¦ -ito Abilio Calábria FilhoO !.«:.tade criminoso, quc eraTistr consts.ntement-r e-m farr»snocturnas. rie^opareceu.

* " " " " 'TtHsjfj

CAPITÃO AMÉRICO DA S1I.VAS '.012, lõ - (D. N.l — Dei-

rm ¦ capital, oorn destino aoC" -apit«- Américo da Sil-ra. !•<]<•, na Interventoria do nia-Jor Carneiro ti* Mendonça, exer-cu nee-V Fítsdo. ae funeções deSecreUr!'- d Interior.

| trucção do Abrigo c Escola dos Ga-| zeteiros.I EsaaaSç projectò foi pfi^boTado emI «.ttençSo a um memorial dirigidoi á Camara Municipal pela Liga dos

Reaporteres do Ceará.NOTICIAS DOS ESTADOS

^rte

CearáABRIUO E ESCOLA POS

GAZE1 ÜROSFORTALEZA. 15 _ (D. N.l —

R«Tá om andamento. n« CamaraMunicloaJ. um protecto do verea.elor E-iclydes Tl-noth-ro. auto-!win-rir * "hertura t\e um» verba de(te-*- oontos, como auxilio k cone-

| l MA NOVA ESTAÇÃO DA ES-i TRADA DE FERRO MOSSORÓ'' NATVL, 15 (UNIÃO i ,_ Annun-

oia-?e que a Estrada de Kerro Mos-j soro inaugurará, no próximo (li*; V de setembro, com grandes festa;,

ti tua nova estação de Pilla Palu*.A MENSAGEM DO GOVER-NADOR

NATAL 15 (UNIÃO) — O go-, virnador Raphael Fernandes ectái trabalhando aclivamenle na ela-

boração da mensagem que apresen-tara á As»embléa Legislativa, noproximo dia 1 de setembro, poroceasião ria installação dos seuatrabalhos.

CAMARA DA EXPANSÃO COM-MERCIAL

NATAL. 16 (UNIÃO) — Cor-respondendo ao appello do M'nis-tro José de Macedo Soares, o go-vernador Raphael Fernandes as-«ignou o deerelo creando a Ca-mara rie Expansão Commercial doR'o Grande do Norte, organismoo;uc manterá, no futuro, estreitacorrespondência com a Camara Fe-deral do Commercio Exlerior.

ParabybaCREADA A CAM AR* DF. EX-

PANSAO COMMERCIAL DAPARAHYBA

JOAU PESSOA, 15 (A B)

lJor decreto do governo acaba de«er creada a Cama de Expan3ãoCommercial da Parahyba. Estanova entidade está dentro dosmoldes rio Conselho Federal daCommercio Exterior. devendofunecionar não somente Dar:; i col.aboração c maior exp.in?ão <lo«negócios f-emes do Falado, comoainda numa orientação nuto-.io-ma para certificar-se da nossa >.-a-

; pacidade c|e roducção e consumoA Camara será pres'dija d:recta-

I inenle pelo governaiior do Esta-I do e. no scu impedimonto. peloI secretario ria agricultura com a

j assistência da presidente d-i A'«o.«.i.-ição Commercial. Terá ella acollaboração rios representantes

| das classes produetoras e distri-huMoras.

K' director executivo ria Cama-ra o secretario da Agricultura, ha.ipndo pindn accefisore? para o eya-me techn;co das questões submet-fidas a estudo.

PernambucoRECIFE. 15 (A- BO — Reali/.a-

fe hoje a posse dos prefeitos uosHtunÍcÍp-08 pernambucanos ondo

ne verificaram as ultimafi eleiçõesProjectani-se festas em Limoeiro.Amaragy Garanhn'ns ratenric nB^rrenof. <j u e promctlcm aJcan-

çar grande brilho, de cunho ac-1 cenluadaiuente popular. VariasI pessoas derla capital participarão

Hesscs festejoíi.

ASf»»»Ô3sDEI COMPANHIA BRASILEIRA

COMÉDIASMACEIÓ'. 15 (D. N-) — A Corn.

. i.ali;h Brasileira de Comedia;,íue se oni-ontra nesta capilal. continu'a, com grande exilo as suasrepresentações, sob & direcção doactor Barreto Junior

CarmineEMBAIXADA ESCOLAR

ARACAJU'. 15 (D. N.l — S«-ítiiiij para a Bahia a "CaravanaAlcebiades Paes", sob a presideD-••ia do professor .Toa-quini SoDra..dlrector do At.henen Pedro 11Espa embaixada escolar vae ob-servar o funecionamento daa au-las dos cursos complementares doGymnasio da Bahia

RaMaAS LINHAS DAS MÃOS DO SR.

JURACY MAGALHÃESBAHIA, lfi (A. B.I — O chi-

rosopo Ta*sani, quc aqui ce en-contra nesto momento, lendo ,n%«»linhas das mãos do sr. Ju»icy

Magalhães, disse as seguintes pa-lavras :

"Queira o destino que o Brasiltenha muitos destes homens ^or-que assim a humanidade alcan-cará mals rapidamente seus ideai-.,de justiça.

";rjto SantoA ASSEMUI.E'A APPROVÔUAS CONTAS DO GOVERNO

VICTORIA, 15 ID. N.) — toram approvadas pela AssembiéaLegislativa, em votação secreta,as conatas apresentadas pelo gi>-vernador do Estado, relativas aoexercicio dí 1935.

Estado do RioSOCIEDADE DOS AMIGOS OA

JUINGUA At LEMA

REZBNDE, 15 (ü. N.l - Está sendo reorganizada, nesta ci-dade, a "Sociedade dos Amigo-da Língua Alemã", fundada pelaescriptora Ignez Telstscher.

Os fins desta sociedade üào pu-I ramente scientificos, de modo que,

futuramente, não será difficil aI sua filiação ao Instituto Teuto-

j Brasileiro de Alta Cultura, comséde no Rio de Janeiro.

São PauloPRESO UM LADRÃO

RELÓGIOSDU

a. PAULO. 15 (A. B.i _ A |julgada de furtos prendeu o ma-landro Alvaro José dos Santus. Iespecialista em furtos de relógios inos estribos dos Bondes e nas ca- |sas commerciaes de grande movi-mento.

Com essa prisàu. Alvaro JoséJos Santos, registra duzentas pn-<ões na Policias desta capital edo Rio di» Janeiro.

UM ASSASSINO PERIGOSO FO-RAGIDO DA PRISÃO

FLORIANÓPOLIS 15 (D. N.l-Da Penitenciaria da Pedra Grandeevadiu-se. ha dias. um perigoso iassassino, que estava condemnado!

a 30 annos de prisão. IHmbora todos os esforços da po-

licia. o fugitivo ainda não foi ',

"ii.-ontradoSabe-se que elle se enconatTa na j

Ilha pelo» bilhetej com que en-»ia con«tanremente á poiicia, águiza de desafio.

•••'¦• ^,i SulPORTO AL1»;.RE. lõ (União)—

f.cntuiúa difficil a situação donavio francez "Eubée",

que foiabalroado, devido ao intenso ne-voeiro- pelo paquete inglez "Co.rimaldo", a 9 milhas ao norteda cidade do Rio Grande. i

Os ITS passageiros do "Eubée".que teve as casas da machinas Icom parte da tripulação, para bor- ido do "Corimaldo",

que ainda sc Iconserva nas immediações do "Eu-

jbte", para prestar qualquer soe-cerro immediato. i

Po Rio Grande e de Montevi- Icléo partiram tres reboadores. ]afim de ser tentado o salvamento 'do paquete fances

portai os pequeninos catholico^ *de como lhes dit nu próprio loca..uma rápida refeição após o grauae acto. Não é demais facii e^*problema de transportar, nem i"opouco de alimental-os após a sarta communhão.

E' a solução de tantos detaH-.c*que constituiu interessante obser-vação para quem como nós asti = tia este espectaculo rie imp-eíç-iiante preparação para o Segund»Congresso Eucharistico Nacional.

Goyaz

«*; beraesA PARTICIPAÇÃO DAS CRIAN-ÇAS NO CONGRESSO EUCHA-

RISTICOBELLO HORIZONTE. 15 (A. R.)

- No segundo Congresso Euchati6tlco, que aqui se realizar*. »participação das crianças consti-tuirá de certo, acontecimento me-recedor de especial menção,

O arcebispo d. Cabral, recebeoem frente & sua residência um»imponente manifestação das criancas do Congresso Parochial d»Boa Viagem que. no dia 4 de se-tembro proximo. tomarão parte nacommunhão geral. Essa solemnldade do Con"resso promette sergrandiosa, pois 15.000 criançascommungarão na praça Raul Soa-res.

As autoridades 4"i Congresso, çrarcmhineçáo i-om a Prefeitura e »policia, estudam os meios de trans

UMA ESTRADA DE FERRO DKGRANDE ALCANCE PARA O

BRASIL CENTRALGOYANIA, 15 fUnião) _ Cansou

a melhor impressão, no seio rt*população do Brasil central, o fs-rto de estar o senador Nero d»Macedo, interessado em conseg! '.por intermédio de nm,, emenda qu'apresentou no Senado Federai. *ligação de Matto Groesc e d*Goyaz. á projectada estrada eiur»essa capital e Balem do Par*-

Matto GrossoFESTIVAL EM BENEflCIO DO

HOSPITAL DOS LÁZAROSCUYABÁ'. lõ (D. N.l _ Com

grande concorrência, realizou-;-nesta capital, nm festival litercmusical, em beenficio do Hospitaldos Lázaros.

Entre as pessoas quc tomar*™"parte na festa literária destacs-ram-se o deputado phüaponio C«r-rêa o. o desembargador Josc M*»"quiaU..

'1:¦

Page 3: Rumores de revoluc

^^sssawaaytataa^Jt-gj»^ -y: rnzi jz^zt^-

PAGINA TRES — PRIMEIRA SECÇÃO DíARíO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 193©

g^*ffl 0 K$

^- ""ííomeBi ào laf'fjMgM

v Nada mais enfadonho do que os afa-eeres domésticos. Lidar com as criadas, pia-nejai pratos gostosos, cuidar das crianças.são trabalhos penosos e cacetes.

Mas lembre-se de que o íiel cumpnmen-to desses devetes será apreciado por seumarido, que por seu lado tambem trabalhapara cercá-la do conforto e satisíacáo. Cuidede tudo no lar com amor e alegria. Faça desua casa um ninho elegante, no limite desuas posses; traga os moveis bem arruma-dos, e os demais apelrechos limpos e gre-cioso:-;.

isso. alliado ao seu amei e ú sua ter-

nura, contribuirá pa.-. íomai a sua casa aí-traente paia o seu marido; elle se sentirábern ahi, e preferirá o lar a quaesquer ov^oblogares.

Mas não esqueça da saudo. Deliaantes de mais nada. dependem o seu bomhumor, a actividade, a paciência, esses mile um detalhes que lormam a alegria de vi-cer. Não deixe que o seu bem-estar sejaperturbado por uma irregularidade ou umsoffrimento intimo, porque então a sua feli-cidade conjugai estaria seriamente ameaça-da. O nervosismo, a irritabilidade. o máuhumor, que quasi sempre acompanham essasirregularidades, transformarão o seu lar numespantalho para o seu marido.

Defenda-se. e defenda a sua íeliciaaae.Com o uso d'A SAUDE DA MULHER,

a Senhora terá assegurado o funecionamentoregular do seu organismo protegendo-o effi-cazmente contra todas as perturbações auepossam atacá-lo.

O seu nome. è um tesumo daa suasvirtudes:

A\ SAUDE »A MULHER.»..!

A bella '"perCoutinhoC seleccionado i

ance" de Piedadeem,nasOlympiadas

conquistou o campeonato de footballESTÁDIO OJUlMPICO »E NATAÇÃO, 15 (U. IV

— Anto ehthusiuslicu multidão ou vários milharesde pessoas reunidas pura assistirem no campeonato•lyi.ipico de natação cm seu derradeiro dia, i'ie-dade Coutinho, joven competidora do lirasil, ganhoudois pontos para o seu paiz ao chegar em quinto5ogur nos 100 metros, estylo livre para mulheres,demonstrando assim estar na classe das melhoresnadadoras do inundo.

O seu tempo foi do 5 minutos S5 segundo c-8]10, ou justamente 8 segundos e 2|10 atrás do RlcJSastenbroek, da Hollanda, a vencedora da prova|uo estabeleceu um nov» record olyrnpico com ojau tompo de hoje.

Piedade Coutinho ficou sendo assim 9 unica<Vatre oa brasileiros a ciassificar-se om qiialquei

Jvtfan competições de natação, compartilhando comIjPadilha e com o atirador brasileiro José Salvador\Se Trindade Mello, a honra dc haverem accuinulado\jpara o BrasU, on sei» pontos da décima primeira'SMympiada! Na competição de hoj-i:, Piedade só foi sobre-u^njada por Rie Mastcnbroek, campeã hollandexa,VBagnhilda Hveger (Dinamarca), .Lconore KnlghtjlWiiigard (Estados Unidos) e Mary Deu l'etty tam-*iem do» Estados Unidos.

Foi officialmente unnunclado que o tompü de«ÍSlss Wingard "não foi tomado".' Aqui damos o completo resultados dos 400«netros, estylo livre para aenhorao, no qual l'le-(4ade Coutinho tomou parte :VINA1 :

1.» itie Mastenbroek — (Hollanda) —(novo record olyrnpico)KagnliDdu Hveger — (Dinamarca.L,eonore Knlght Wingard — (Es-

tados Unidos) (não foi tomado)Mary Lou 1'etty -— (EstadosUnidos)PIEDADE CUTINHO — (BRASIL)Kitzue Kojlma — (Japão) . .

A» competidoras Tini Wagner (Hollanda) oS*rederiksen (Dinamarca) não conseguiram collo-"i*ção.

Entre as outros finaes de hoje, Tcrada (Japão),

a."».•*.«

5' 20.4"V U-.G"

5' 32.2"

V 35.2"5' 43.1"

venceu os 1.500 metros, nado livre, terminando aprova eom uma deanteira de 30 metros sobre JackMedica, campeão norte-americano de nataç&o alonga distancia, e com o tempo de 13' 13.7"

Totsuo Ilaniuro, tambem japonez, venceu ouJ00 motros, nado de peito, em 2' 42.5", igualandoo novo record oiympico por elle estabelecida aaacompetições semi-linaes de hontem. lliinmro che-gou apenas melo metro na frente de Sletaa (Alie-manha).

Nas finaes de mergulho para homens, M&rshaiWayne, do» Estado» Unidos, foi o primeiro collo-cado, seguido de Elbert Root, scu companheirode club e quo conta apenas 19 annos.

Hernian Stork (Allemanha) chegou em tor-.-(•iro, Echard Weiss (Allemanha) em quarto, Jb'rankKurtz (Estados Unidos) em quinto e Tsunco Shibahara (Japão) em sexto.

Conquistando 17.10 pontos pelo seu quarto mer-gulho, Ilerman Stork elevou o seu total para 110.3pontos, com os quaes não superou Elbert iloo.mas descollocoií Weiss que estava em segundologar.

O campeonato olyrnpico do water-polo, tambemterminou hoje com a victoria da Hungria sobre afrança por 5 goals a zero na final, o que a collocoucomo vencedora do campeonato. A Allemanha col-locou-se em segundo, a Bélgica em terceiro e aFrança em quarto, na collocaçâo final.

A classificação final das nações, na base dospontos conquistado» na natação e mergulho só'mente, são :

1'ONTOí1." Iogar — Estados Unidos 1382.» logar — Japão 3.» logar — Hollanda 4.» logar — Allemanha fl." logar — Hungria fl." logar — Dinamarca 7." Iogar — Argentina 8.» logar — Inglaterra 0.* Iogar — França

II).• Iogar — Canada 11." logar — Brasil

Os resultados completos das provas de nataçãolevadas a etfelto hoje, no «stadio Olyrnpico de na-tação, são os seguintes :

H352 1/245 11216 lll115õ42 l/S

A Hungria bateu a França por* a 0-

A Allemanha derrotou a Bélgica¦»»r 4 a 0-

MERGULHOClassificação final"

1» Marsha) Wayne (EE. UUO,153 58 pontos.

2" Elbert Root (EE. UU.).lll fiO pontos.

3" Herman Stork (Allemanha)130 31 pontos.

4' Echard Weiss (Allemanha),UO 15 pontos.

fi" Frank Kurtz (Allemanha).jO-' '' .ntos.

'¦' 'noo Sliibahara (Japão),10" 'os.

0' "itüs alcançados nos mer-i.u'rr iuceessivos foram os se-çu "los.

W.ivjie: -- 16.22 — 17.60 —16.33

"— 16,28.

Ronl: _ 15.8-1 — 17.38 — 17.02.. 10.33.

Stork: — 17.71 — 13.20 — 17.71..- 17 Ifi-

Weiss: — 17.16 — 16.10 —10.84 — 14,37

Kurtz: — 16.04 — 10-72 — 17.60— 15.64

1508 METROS NADO LIVRE

Final1» Terada (Japão), 19'13.7".2» jack Medica (EE. UU-),

;>," Uto (Japão), 19'34.5".4° Isi-harada (Japão). 19*48.5"5o Ralph Flanagan (EE. UU-).

j :í>'õ4.8"7" Arendt (Allemanha).

200 METROS NADO DE PEITOFinal:

1» Telsuo Ilaniuro (Japão),'•12-õ".

2" Erwin Sietas (Allemanha),I

'42.D".3o Reizo Ko:ke (Japão). 2'44-2"í" Jonh Iliggins fEE. UU-).:r>.2"..->" Ito (Japão). 2'47.0".C," Joachim Balkcn (Allemanha),•7.8"

7" Iidefonzo (Phillipinas). 2'5M"WATER-POLO

Clapp'f'cacao fina!Io Hungria.'In Allemanha3" Bélgica.1" França.',' Hr,liandofi" Áustria.Na ultima serj*.

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AINDA A RETIRADA DO FERXTDOS JOGOS OLYMPICOS

BUENOS AIBDS. 15 (U. P.) —O sr. Luís SaVssl, presidenta üaConfederação Sul-Amerloana daF"H)tbal]. - o sr. Saneie, secreteriada Assoclaiçfo de Football Argen-tina, partiram para Montevidéo.onde. amanhã, se reunirá o Co.mlt.3 de Emergência que estudaráa situação creada pelo caso dosJogadores peruanos que participa-¦¦am das Olympiridas Oe Berlim

OS HAITIANOS VKNCKRAM OCAMPEONATO DE FOOTRAIA,^STADIUí, OLYMPICO. 15 —

tU. P.) — t Italia conquistou ho-Je o oanip* nato Olym.nico defoot.ball, quanJu o oniçe lta.liano\'enceu a equipe a.ustriaca pordois goa'- a. um. isto anos nmorc-!oniramento do tenipo regula-mentor pan: ser disputado o des-e .niate.

O poa: ven<»r<loT foi maro.idodurante o primeiro minuto do Jo.po do t/>m,po extra a»jós o perio-do regu'ament.a' reglstra.r o scorede 1 x 1.

Os peritos ern football achamque a ItaJU n^breeda ganhar em

Q transatlântico "Eiibée"em perigo

MONTEVIDÉO, 15 (U. P.) —Do vapor britannico "Tubery",

procedente de Nova York e comilestino a Montevidéo foi recebi-do um radio communicando quadesdo hontem essa embarcaçãoestá ao lado do "Eubée". o qualse acha prestes a sossobrar O"Tubery" dirigir-se-à para esta:apital logo que tenham chegadoos rebocadores enviados a soecor-rer o "Eubóe".

razfio da Áustria ter permittidopassar varias oppartunlddes.

O 'ogc nã' esteve â al<bura doum camipeorn.V mundial.

A victoria d<- hofe da Italia nadis-p-uta do Jogo fina.i torna aclassificação final daf nações auedisputavam essa cloase d« Jogosa seguln+f ¦

i.° — Italia.2.0 _ AUPtrt-i.3.° — Noruega.•S.° — Poionla.Os quintoe e sextas ioga.Tce x&o

serão determinados.Cem nuil enthusiasitois do foot-

bai: enchiam o enorme Reiohsiportaflld, onde foi realizado o Jogo fi-nal, assistindo 05 duas pelejas emque ambas v equipes estavam ad-mlravelmente Igualadas para dispu-tarem as honras Olympicas.

Durante o primeiro tempo niiohouve score.

No finai do tempo regulamen-ter o score era de 1 s 1 necessi-tando um prolongamento do logopara desempatar. A Italia marcouo seu segunde tento no primei-ro minuto do período extra e em-bora o Jogo somente terminasser minu*» mais tarde a Austriavlu-Se impossibilitada cte '.giin-lar c soore

A mais favorável opiportuntda-de da Austriv. dç tentar um goalfoi durante o ultimo meio minuto do segundo Derloio db orolongamento. ao oceorrer uma escrfmn-gem em frente ã cidadela Italia-na ap6s v tiro livre.

Embora a Unha de avanço aus-triaca eff"ctiias«; repldlsslmoa'hi 'es. estes foram fu&eis.

O melhor )oga-lor na cancha foio extrema direlt-p Frc/lli. o quíilmaiwu es dois tentoG dos íüs<;ís-tas.

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0 novo Procurador do Esta-dor do Rio

A posse do sr. Horaciode Campos

Realizou-se ante-hontem, á tar-de, em Nictheroy, a posse do no-vo procurador geral do Estado doRio. dr. Horacio de Campos, ten-dc ã ceremonia comparecido asautoridades e a3 principaes fjg„.ras do meio Juridico e cultural davizinha cidade.

O sr Horacio de Campos exer-ceu vários cargos na maglstratu-rr de seu Estado e militou noiornalismo carioca, tendo perten-cido a redacção do "O Paiz"

E' membro da Academia Flurnl-nense de Letras, onde oecupa acadeira Quintino Bocayuva

Ultimamente vinha oecupando ocarpo de procurador geral da Fa-zenda. de onde sãe agora paracollocar-se á frente da í)rocura-doria Geral do Estado.

Produzir para exportar! 0 U Ç ll SSó os cafés finos encontram freguezia0 consumo do café "o mundo.,

crescendo muito lentamente, es-tá. ha annos estabilizado ao redorde 25 milhões dc saccas, annual-mente. A produecão porém, exce-ao esse consumo tm muitos mi-lhões dc saccas variando de annonara anno segundo n capacidadeproductora dos vários paizes ca-feeiros Tomando-se pois. a produ-.•çâo global e o consumo tota] de-afé no mundo, verifica-ue um ex-?csso daquelle sobre este dandoirigem a um certo volume de su-iier-producção a que se deve obri-gatoriamente dar destino diverso.

•a vez que o consumo se revê-lou incapaz de absorvel-a.

Um credito de6.460:0555100 para at-

tender á liquidação das di-vidas de exrecicios findos

Por decreto assignadopelo presidente da Republi-ca na pasta da Fazenda, foiaberto o credito de 6.460:05f>$100. para oceor-rer á liquidação das divi-das de exercicios anterioresde differentes ministérios,já apreciadas e relaciona-das pelo Tribunal de Con-tas.

Um avião cahíu em RearritzBIARRITZ, 15 (U. P-> — Ura

aeroplano tri-motor Fokker, bri-tannico que voava com destino ãHespanha, caiu nos pântanos pro-ximos a esta cidade. Os quatrooecupantes do apparelho morre-ram carbonizados. Outro aviilo domemio typo seguiu para o Sul.Não 6 possivel chegar perto dosiestroço» do aeroplano ministradodevido á natureza do terreno.

Todavia, a carea total dessa su-per-producção recãe inteiramen-'e sobre o Brasil, poia os demaisnaizes produetores conseguem ex-nortar livremente a totalidadetas suas safras Por que motivo;c o Brasil deve soffrer tão nesa-¦los sacrifícios? siia das razõesnue influem sem duvida na ano-r-malidade dessa situação está naerande massa de cafés, que alémie se tornarem um neso inútil nassafras brasileiras, constituem ain-da. üm volume que não íe prestanara sor eonsunvdo Os mercadoslonsumidores na sua quasi tota-,:dnde, tornam-se exigentes naqualidade regeitando m-oduetosque não ee enquadrem dentro dos-ses requisitos Dahi a nolitica 7iornós adontada, ha annos de reteroa cafés no interior oara embar-ques parcellados e, maia recente-•nente a de queimarmos os <wí—3-sos da produecão, com o qne bo.nefieiamoe oa nossos concorran-'es.

De oma maneira inteiramentediversa pAde ser vista a s-itnaçãonos demais paizes produetores do:afé. O preparo da qualidad* é••ncarado com especial carinho. A•olhe!ta dos fruetos perfeitamen-

te maduros; o despolpamento comis devidos cuidados na eliminaçãoda mucilagern, pelo nrocesso ãèfermentação rigorosamente vigia-da; a secca lenta mais á sombralo que ao sol; o beneficio e o re-beneficio cuidadosamente execu-tados: a industrialização e a pa-dronização por zona e oor quali-'ade, são elementos que vêm cons-

CRYSTAES, TALHE-RES, ALUMINIOS E

ARTIGOS PARAPRESENTES

A Smm mmTEM SEMPRE ALUMÍNIO DSSBÔA QUALIDADE E MUITURESISTENTE. APPARELHOSE MEIOS DE JANTAR, CHA'e JCAFE% DE GRAN ITO lüPORCELLANA, INALTERA*VEL. FAQUEIROS PARA TO-

DOS OS PREÇOS.

75 - Af. Passos - 104ENTREGAS A DOMICSLS©

tituimdo o s-egredo da victoria doanossos concorrentes nos mercaâosexternos — no que s« refere ltapresentação dos productos de «K-te para a disputa nos mercados.

Está certo, pois o programm*de acção inaugurado pelo er. Sott-r.a Mello na direcção do Departa*mento Nacional do Café, preoni-lando a melhoria da qualidade áoeeafés brasileiros.

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CLINICA DE VIAS URINARIAS

DF. SAMUEL KANITZMembro da Sociedade tle Ctoloiçis da Allemanha. es-»s«l»-

tente doa prufen<»iires Llchtember». I.ewln. Joiirph. de Berlim. «Hasllngpr. ds Vienna. E«perlHll»ta em doença» do» Bine, Bexiga.Próstata. Urethra, Ducnças d« Senhora», ülatherml», 1^tra-Violetas. —

Consultório: Rua Republica do Peru, 1S-A 2/ndar. das 13 ás M horas — Phone: 42-3531

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Page 4: Rumores de revoluc

PAGINA QUATRO — PRIMEIRA SECÇAU OIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1 S3?

k_ií!_íJfr|1k,

DIRECTOR: — O. K. DANTAS.

IODOSO cincocntenarlo deum colossoOs anti. os jogo»olympicos"Glornnle <H Addis

Aheba"O tios tin» doTrhitchcrin.

OCINCOENTENARIO de um

colosso. — Vo momento emqne os francezes <e mostramprofundamente sensível*» mo fl-dal. o espirito do . enernsldadedo *r. Rockefeller .luniiir. quecontribuiu com vnrlos milhõesdc francos para a ri-stnur-n-ãoda castello de Versalhes P dacathedral de Kelms. valo n pena«ssii-nalar o valioso presente queaos Estados Toldos fez il Fran-ca ha Õ0 annos atras. E' a co-lossal "Estatua da LiberdadeIlluminnndo o mundo". Estaobra cji.f.antcsrn. pois mede 4fimetros de altura, sendo que naeabeca podem reunir-se 40 pes-soas e 12 na torlvi qi_» a figurade mulher empunha. í devidauo celebre estatua rio f ranceinarthnldi (Freileriro - Augusto),nascido em IS3I e fallecido emIflíVl. Rartholdi e tambem au-tor de outro trabalho notabl-lissimo, "o leão de Belfort", Aestatua da liberdade foi instai-la»Ia n entrada do porto deNova York, como phíln)!-, emJRSH, eonipletando. pois. este:mno. o scu primeiro clncoen-tenario.

* *iS ANTICOS jngos olympicos.

- Olympia, cidade do Pelo-poneso, foi, como se sabe, oben-o dos jogos athleticos e dedestreza, que os velhos gregoserearam. Quaes eram esses jo-pos, perdido.-3 r.a chamado noitados tempos ? Escutemos n esta-dista francez. sr. Edouard Her-riot. narrando sua viagem derecreio e de estudos k Grécia:

"A ra»*a prega — diz ellequiz dar ao o^rpo humano

«ua perfeição, e. organizou emOlympia as seguinte 13 provasclássicas : para os adultos, acorrida simples, a corrida du-pia, a corrida rie fundo, a cor-rida armada, a luta., o pugilato,o pancraceo, o pentathlo, a cor-rida de quadrigas, a corrida decavallos montados: para as cri-e.nça.s dos doi^ sexos, o stadio,. lutí» e o pugilato. o trium-pho. porém, não merecia nenhu-rua recompensa material: o ven-cedor recebia apenas uma co-ròa rie louro sagrado". — Como. lisía dos jogos olympicos .semostra differente hoje em dia!

0 tabellamento dos preços0 Ministério da Agricultura acaba de trazer

ao conhecimento publico, em nota que j;l osvespertinos de hontem divulgaram, as prov,den-cias tomadas no sentido de obstar á sahida do

1? o, de gêneros de primeira necessidade, semautorização do governo, e de tomar obrigato-ria a communicação diária acerca do vulto dosstocks existentes nos armazéns e trapiches. As-sim, novas amarras officiaes são annunc adascom' o objectivo de evitar a explorai-ão em tor-no da .ílta dos preços das mercadorias de con-sumo mas generalizado.

Desde mu.tos dias que se faz ruído nessamatéria. Reúnem-se commissões sobre commis-sões. Discutem-se as causas determinantes daalta das cotações. Assentam-se providenciastendentes a reprimil-as. TabeHani-se os preçosdos generos de que o povo mais carece.

De prat co, queremos dizer, de etteito6 ouresultados prat.cos, nada se conhece. Todo omundo sabe que estamos affirmando uma coisa

perfeitamente accórde com a realidade dosfactos.

Nos bairros suburbanos como nos centrosurbanos, onde se pôde e. erc tar, com toda a

facilidade, uma fiscalização efficiente, nao se

obedece .aos preços tabellados. Nos armazéns

que servem a população, nos d-ivereos bairros,bem como nas feiras livres, quando alguém pro-cura adquirir uma mercadoria, pagando porella o preço off ciaImente estipulado, os com-mercianr.es e os vendedores das feiras respon-dem com uma naturalidade, com uma tranqurl-lidade e uma impunidade impares:

"engana-se,

minha Senhora; a baixa dos preços existe ape-nas no noticiar o dos jornaes. Nós continuamosa vender pela cotação que queremos ou quenos ó possivel fixar".

Esse constitue o facto meridiano, tentar ue-

gal-o corresponde a sustentar um absurdo comoo que convmetteria alguém, aventuratido-se a

negair que do.s e dois são quatro.Isso nos faz recordar declarações leitas na

reunião havida, prec samente ha oito dias, numsyndicato dos commerciantes, na qual, depois deunia critica severa dirgida contra os que pe-dem medidas repressivas da carestia, u-m uos

presentes aff rmou summariamente: "podem ia-bellar os preços mas não haver, generos para

vender a semelhantes estações." -Essa declara-çâo poderia ser ate considerada como uma pre-visão.

A população vê dt-sapontada que as provi-denc.as oppostas ú alta das cotações das mer-cadorlas que o consumo ma s requer têm ape-nas existência no papel. Emquanto isso se ve-rifica, o barulho offic ai continua e desse ruidoinefficaz nos àü mais um testemunho o ult mocommunieado a que fizemos referencia no mi-cio dos presentes commenta.

'os.

F." pena que não existam lioje meios nor-maes de controlar o movimento dos preços dos

generos não sà na metrópole do paz mas atra-v<?s do Bras:! inteiro. Isso vinha sendo feito,com uma èfficacia digna de regstro, pelo anti-co Serviço de Inspeccão e Fomento Agrícolas,departamento naturalmente subordinado ao M-nisterio da Agricultura.

Mas, ntfs primamos pela descont nuidadeem tudo. Alteramos as cosas sem saber porque as alteramos; mas o facto c» que as modi-ficamos. Foi precisamente o que se deu como inquérito que era regularmente feito, desdemuitos annos, para permittir ao paiz conhecer,

passo a passo, quer d zer, anno a anno, sem es-tre a semestre, o movimento dos preços a re-talho nos d versos mercados do interior doBrasil.

Mas, pelo ,Minister-o da Agricultura passouo tufão' revolucionário, com a gestão do sr.Juarez Tavora. Assim, os taes índices dos pre-cos desappareceram. sendo de justiça sal:en-tar que, mesmo antes dessa gestão, elles nãomais eram objecto de qualquer cog tação.

Encerrada essa observação, que fazemos ü

guiza de parenthesis aberto ús consideraçõessobre a carestia da vida, desejamos dexar bemclaro que até agora a população não sentm oseffe tos de tudo quanto se vem annunciandocomo realizado no sentido de reprimir a espe-culação dos preços dos generos de prime ra ne-cessidade. Se ha uma tabeliã, naturalmente de-veria ser cumprida mediante fiscalização ri-

gorosa.Tabcllar os generos. para deixar que elles

cont nu em a ser vendidos ao arbítrio de üiter-mediarios gananciosos, corresponde a escarne-cer das necessidades do povo, o que dispensacommentano.

U/-!IOUNAI.rc\J ABEBA".

IIOUVALI! DI ADDISAcaba de ap»

parecer na capital do ex-impe-rio dn Xcgits o "Glornale dlA riílls Al>ôbaM, escripto, natu-•cimento, cm italiano, e quc,desde o primeiro numero, jiifpm ar dp. grande quotidianoeuropeu. Não obstante ser a ti--agem apenas de mil exempla- Ires. porque rtn Abyssinia abem dizer nfto ha publico para J« Imprensa (a máxima parte•os ethlopes não sabem ler), o .' -iornale di Addis Abeba", mes- !mo nâo sendo quasi comprado ;»elos nativos, relata ctrcums-anoindamente todos os factos,Asslgnala vei a ou medíocres, quefioeorrem na capital ethioptcu.Ao mesmo tempo, insere ma-teria politica, informarão mun-diai, noticiário c commcntarlo«portivo (etn scu numero in-_ug"iral estampou mesmo umaentrevista com Max Sehmelllngip, ainda, notas interessantes«obre os jogos olympicos. Tam-bem so encontram no "Glornaledi Addis Abeba" os infalllvelspequenos annuncios, mas quasilimitados aos "precisa-se", diri-gindo-se a blologlstas Italianosene queiram ir trabalhar nosmodernos laboratórios da ex-ca-pitai do Negus.

** *

O DESTINO rie Tchitcherin.— Com Grigory Vladimiro-

viteh Tchitcherin, antigo com-missarlo soviético dos negócios«strangeiros, morto recentemen-t» em Moscou, desappareceu umhomem bizarro e complicado.Keu destino foi, verdadeiramen-te, "hors série". Entrou para acarreira diplomática aos 23 an-nos. A situação de sua fami-Ha na Rússia tsarista abriu-lhe toaas as portas. Todavia, oJoven Tchitcherin manifestoudesde o co:ne»-o tendências ex-tremistas e sobretudo um espi-rito de opposiçã.0 sarcástica eri» contradiç.ão impertinente as-*_s doentio. Rompeu com a. fa-milia e não perdia oceasião pa-ra vexal-a. ou pôl-a em situa-rão desagradável. AristocrataIncontestável, foi dos primeirosria sua estirpe a. fazer profis-*ào de fé bolchevlsta, muito an-tes da revolução de 1917. Im-plantado o communismo na Rus-sia. Tchitcherin serviu desdelogo como commissariò do exte-rior. posto que deixuu, por terbrgado com Stahn. Seu fimfot lamentável. Vivia de magrapensão que lhe pagavam os•Soviets. Bebia desabalad.amenter muitas vezes caia bebedo na»ruas e era conduzido carrega-uc para a mansarda or.de ve-gelava. Nos* momentos de lu-eidez. executava ao violinoBeethoven e Bach...

PAG /.MENTOS N 0THESOURO

O Thesouro Naciona] paga-rã amanhã. 17 rie agosto, as«¦pTuintes folhas do drcjmoquinto dia útil:

Montepio da Viação. de.Caf-

Reforma c/o calendárioEis unia informação que interessa a toda

gente. Vm dos diversos organismos da Liga <la«Nações estuda um projocto dc alteração do ealen-dario gregoriano, pelo qual regemos a nossa vida.Mas acaba Ue surgir outro projecto; este, francez.

Parece assás seduotora :i formula de que socogita em França. U numero de mezes, li, seráconservado, e seus nomes tambem. Cada mezterá :_> (lias, ou 360 dias os 13 mèzes, sobrando,portanto, 5 dias.

Cada mez comportará 5 semanas e cada se-mana « dias, c nào 7, como actualmente. Quaesas vantagens Immediatas '.' O anno reparte-se porüO semanas, como 60 minutos ieni uma hora.

Sessenta é múltiplo decimal c duo-dccimal aomesmo tempo, o quc é niuito commodo para oscálculos. Os salários pagos ao mez, á semana cá quinzena facilmente conduzem ã unidade decompararão: o anno.

Us cimo dias que sobram, consideradosnullos, serão dias de "enchimento", destinados amanter a exactidão astronômica. Serão nullosconvencionalmente, isto é, feriados. Na sua vigen-cia, o capital não renderá juros, bom como náocorrerão os prazos dc prescripção.

Um desses dias será collocado entre o domingo,30 de dezembro, e u segunda-feir ., 1 de janeiro,o clia mar-se-ít o "dia do anno". Todos os quatroannos, e sempre para a exactidão astronômica,"o dia do anno" deverá ter 18 horas, Isto 6, haveráuni primeiro e um segundo "dia do anno".

Restarão, portanto, 1 dias nullos. Seràu collo-cudo» : o primeiro, entre o domingo, 18, e a se-gunda-feira, 19 de março; u segundo, entre odomingo, 18, e a segunda-feira, 19 de juiiiio; oterceiro, entre o domingo, 18, e a segunda-ielra,19 do setembro! c o quarto, entre o domingo, 18,e a segunda-feira, lit de dezembro.

Esses 4 dias se chamarão, respectivamente-,dia da primavera, dia do verão, dia do outomnoe dia do inverno. Iodos os mezes, pois, come-çarão numa segunda-feira. Saber-se-á automática-mente a que dia (la semana corresponde tal data,pois a mesma coisa dar-sc-á cada mez.

As rotações do trabalho na industria c uo com-mercio serilo facets de estabelecer uma vez paratodas no anuo e num anno para todas. A Paschoaterá data fixa, como todas as festas hoje mo.veis. Outras vantagens podcrfto resultar da re-forma do calendário, mas basta dizer que onumero dos sabbados p. domingos ficará augmen-tado, comprehendlda no augmento a addiçáo dosdias nullos de 20 %.

Tomamos esta, informação a um jornal trancei

Governo que trabalhali' o de Alagoas. Os dados que fornece a me-n-

sagem r .cente do sr. Osman Loureiro á Assem-bléa Legislativa mostram que ahi se vem des-envolvendo fecunda actividade em todos os du-mlnlos da administração do Estado.

O capitulo das obras publicas 6 particular-mente interessante. Terra de intensa productl.vidade agrícola, no qne concerne principalmenteá canna de assucar e ao algodão, náo possuíaAlagoas, entretanto, um departamento publicoespecializado para

'o fomento da agricultura.Coube ao sr. Osman Loureiro creal-o, devendo

installar-se em breve em edifício próprio. Sob oseu governo, estão-se multiplicando os prédiosescolares pelo interior.

Dentro do exercício, foi ultimada a constru-cção dos dc Atalla, S. .iosé da Lage, Muricy eAlagoas.

Em Palmeira dos índios, iniciou-se e concluiu-se um grupo escolar; e já devem ter sido inau-gurados os prédios escolares de Corurlpe, Viçosa,Anadia, Quebrangulo e SanfAnna do Ipanema.

No arrabalde do Poço, em Maceió, por inicia-tiva do prefeito Guedes Nogueira, constroe-se umgrande grupo escolar com capacidade para 720alumnos.

Ainda na capital, está o sr. Osman Loureirofazendo t-dificar espaçoso prédio, destinado aabrigar as diroctoria» de Viaçào, Agricultura eEstatística, que constituirão a futura Secretariada Producçiio.

As diversas rodovias do Estado tèm sido cuida-dosamente resi atiradas e conservadas e empenha-so o governo em alargar o systema rodoviário,fazendo abrir uma grande estrada na zona serta-neja, como medida inicial de combate ao bandi-tismo e activando u. construcção da rodovia queligará Maceió a Leopoidinã, cujo alcance eco-nomico é considerável, pela regláo que atravessa,extensa e fertilissima.

O inicio das obras do porto da capital c me-recidamente accentuado com regosijo na mensa-gem, pois constitue a realidade de unia velhaaspiração do povo alagoano.

Basta essa synthese informativa, para ver-seque realmente o governo Osman Loureiro é umgoverno que trabalha e que, portanto, dignificac engrandece .Magoas.

e esperamos que os nossos leitores se repjosljemcom as facilidades promettldas, especialmente como augmento do numero dc domingos...

O Estado moderno exerci»im organismo social o mesmopapel desempenhado pelo vo-lante no conjuneto ue umamachina. Quando lia excessode riqueza, plethora de pro-ducção, abunda .«a de utilida-des, o Estado augmenta asíuas reservas econômicas pe.oacerescimo da capacidade tri-butar.a dos cidadãos e econo-miza recursos de maneira upoder armazenar elementospara fazer face a uma criseeconômica, politica ou socialE' o mesmo papel que exerci-na machina o grande volanteregulador de veiocidacies.

Quando a energia do poten-ciai da niash;na excede demuito as necessidades do con-sumo, sem o volante, a nia-china pararia, ameaçando aestabilidade geral peia veloc -dade crescente da rotação, üvolante, aecunuilando as for-ças desnecessar.as, freía a ve-locidade. Quando, porem, aenergia consumida attinge aopotencial da mach.na, a acçãode inércia do pesado volanteinflue tambem como regula-dor, auxiliando o machinismo,pela força da inerc.a, a fazerface ao excesso de potencialmomentaneamente exigido.

Nas épocas de crise ou decalamidade publica, quando acapacidade de producção dosindividuos se reduz por uniaecidente climaterico ou porum phenomeno social, cabe auEstado utilizar--e das reser-vas armazenadas para dimi-nuir os effeitos do cataclysmae minorar os males cios cida-dãos. Quando sobrevém umasecca no nordeste, trucidandorebanhos e calcinando as piau-tações, a capacidade tributariada região assolada de-appare-ce.

Cabe ao Estado, nestaemergência, fazer empresti-

GERALDO ROCHA'E,pecial para o DIARIO DE NOTICIAS)

mos, emittir dinheiro ou rea-lizar quaesquer operações,com o t m de se habilitar acontar com recursos para sai-var o capital humano, e quelhe permitiam retomar o ry -thmo da producção e da vldaquando desapparecer o flagel-lo. Sera loucura, em phasesemelhante, tentar equilibraro orçamento do Estado, embo-ra, para isto. fos e necc-ssa-rm sacrificar o capital huma-no que lhe permittisse reto-mar a sua existência normal.

Por oceasião de crise oudos fiagello-, elimater.eos,quando as receitas dos contri-bulntes arrumados desappare-cem, arra. tando comsigo o es-go tamento de todas as fontesde onde o Estado tira os seusrecursos, mais necessário setorna o augmento de despe-sas para prestar assistência,neutralizar os effeitos do fia-gello e permittir que, de fu-toro, o Estado possa retomaras condições normaes de suavida econom.ca. Assim, oequilibrio orçamentário tor-nar-se-ia um crime de les».humanidade, em taes circum-stancias.

Nos paizes como o nosso,onde todas as fontes de pro-ducção se acham mais ou me-nos intactas, sem industria si-derurgica, sem estradas, semirrigação, sem transporte.*»marítimos ou fluviaes, semagricultura mecânica, semcredito organ.zado, precisa-mos, ainda por muitos annos,de recorrer a todos os expe-dientes possíveis e imagina-veis, para reorganizar o nos-so apparélhamento econômico.Até agora recorríamos ao3empréstimos externos para I

con truir as nossas estradasde ferro, os nossos portos, li-nanciar a nossa industria eas nossas iniciativas, tudo is-to, porém, se estagnou devidoá crise mundial e sem que ti-ve-semos annotado quaesquerprovidencias capazes de su!>-st.it.uir o credito q»id nos lal-tava.

Oj exploradores dos nossosrecur os, que aufer.am cons-tantemente gordas commis-sões da.- operações de creditovastamente por nós realiza-das, tinham todo o interesseem evitar que organizássemoso nosso credito interno, quenos habilitaria a prescindir-mos do seu concurso, libertan-do-nos tambem do pecado tri-buto com que constantementecontribuímos para augmentaros seus haveres. Dahi, o dis-positivo dos Estatutos do Ban-co do Brasil prohibindo deoperar sobre titulos da divi-da publica. Dahi, constituir-mos a anomalia de sermos ounico Estado em cujas Bolsa3não são cotados os titulos oanossa divida externa. Dahi, adesidia criminosa de cons en-tirmos que os bancos estran-geiros detenham em depositoquasi metade dos bilhetes deIíanco em circulação. Dahi, asdifficuidades encontradas pe-las Caixas Econômicas de seexpandirem, entre nós outros,como acontece nos demais pai-

zes.José Bezerra, quando gover-

nador de Pernambuco, hypno-tizado peia mystica do equili-brio orçamentário, sacrificoutodos os serviços publicos doEstado para armazenar umgrande saldo no Thesouro.

iuccedeu-lhe Manuel Borbaque despendeu todas a.s eco-nonvas para adquirir balas *.armamento.- com o fim de de-fender o principio theorico uaautonomia do Estado. E, a.--sim, foram sacrificados inuti!mente funecionarios, lntor-romp.dos serviços, tudo is.-.nsem utilidade de qualquer >¦pecie para quem quer queseja.

A situação do Brasi!, nomomento actual, é semelhan-te á do Estado nordestino fia-g»_-ilado pelas seccas. Depre-ciada a nossa moeda de Vir .,desvalorizados os nossos pr-,duetos no estrangeiro pelafalta de poder acquisitivo do»nossos clientes alienígenas,suspensos todos os cred.tos d*quo poderíamos lançar mão,devido ás crises sociaes, po:.ticas e econômicas dos paiz«?sprestamistas, só nos resu orecurso de appellarmos r,a'=ias nossas economias, arran-cando-as das mãos estrangeiras e mobilizando-as em pre-veito próprio.

Desappareceram do mu: »itodos os preconceitos econoipcos de ante? da guerra, lmpediu-se o intercâmbio mor» ¦tario e commercial entre ospovos. Resta, pois, que caci3um lance mão dos recursos clrque pôde dispor, prescindindode auxilios estranhos, masdesprezando, tambem, os pre-conceito? de que nos imbuíramos nossos exploradores. Equi-librar o orçamento do Brasiíem plena phase de cataclysmaeconômico mundial, deixandoperecerem as nossas indus-trias, desorganizarem-se o*nos.-os transportes, fecharem-se as nossas fabricas e failiro nosso commercio, é excederás raias da estupidez, paraattingir ás da loucura e dosuicídio.

Actos do presidente da RepublicaDECRETOS ASSIGNADOS NA PASTA DA VIAÇÃO

Toram mandados oublicardecretos assignados pelo sr.presidente da Republica:

Approvando os projectos eorçamentos de diversas obrasna Rede Mineira de Viação,e aceitando a doação gratuuta de um terreno, feito â E.de F. Sul de Minas, de mes-ma Rede.

Promovendo: a escripturariode 2* classe da Central doBrasil, o de terceira AnnibalAyres da Rocha; nos Correiose Telegraphos de Ptrnambu-co, a carreiro dc Ia classe, osde segunda Eugênio Custodioda Silva, üelphino Miguel deOliveira e Joaquim Jorge deCampos; a carteiro de 2* ola6-se, os de terceira José Soa-res Martns, João Raul deMello Santos e Elysio Lopesde Oliveira.

Promovendo: a conferentetelegraphista de I* classe daE. de F. Central do Rio Gran-de do Norte o de 6egundaOsêas de Carvalho; a agenteconferente de 2* classe, o con-ferente telegraphista de pn-meira Jorge Diniz de Lima;nos Correios e Telegraphos doRio Grande do Norte, a au-x:liar de 2a classe, 06 de ter-ceira Antônio Felix de Albu-querque e Vivaldo Ramos deVasconcellos: e nomeando au-xiliares de 3" classe, em vir.tude de classifxação em con-cureo, José Eurico Alecrim eMelchiades Aracaty Caldas.

Promovendo nos Correios eTele .raphos da Parahyba doNorte, — a aux;liar de 2* cias-se. os de terceira Archanio

- Augusto de Hollanda Cavai-

canti, Marcolina Paiva, Ger-cina Benevides e Angélico deMiranda toureiro; e nomean-do auxiliar de terceira claôse.em virtude de classiiica»;ão emconcurso, Walfredo de Andra-de Moura, Raymundo AlvesBezerra Galvão, Severino Me-nino Ferreira de Mello e Hum-berto Neiva Hardmann.

Removendo, a pedido, ocarteiro da agencia do bairroSanto Antônio, em Pernambu-co, Josí Joaquim de Ühveíia,para carteio de 3a clases tia

BOLSA DE NOVA YORK jO mercado de titulos

esteve irregular jNOVA YORK, 15 (U. P , - A !

Bolsa encerrou-se hoje com altas |consideráveis nos valores, sendo ireduzido o numero de transacçõeseffectuadas. O mercado de tittl- iIoi esteve irregular. No mercado ;do algodão registrou-se um.t reac-çio nos ultimo? momentos, refle- |ctindo a extensão da secca no»Estados de Oeste e compensandoo declínio inicial. Ao encerramen |to do mercado asslrrnílava-souma alta de um ponto contra bajxas até cinco pontos.

Foram vend'das trezentas e se-tenta mil acções.

0 ouro em LondresLONDRES, 15 (V. P.l — O OU-

ro foi cotado hoje no Stock Ex-change . razão de 13S shilling? e4 pence por onça, tendo sido ef-fectuadas vendas na importânciatotal de 63 000 esterlinos.

Dollar 5.03 e franco francei7fi.406

Directoria Regional, e, porpermuta, o carteiro de 3* cias-se da D.rectoria Regional deSão Paulo, Antenor Benedic-to Assolant, para a agenciapostal de Jahu' e o dessaagencia, Pedro Pedroso, pa-ra a Directoria Reg.onal.

Exonerando: Bened.cta Isau-rn Mendes, de auxiliar de 2"classe de estação meteorolo-gica; Pedro Nery CameHo, üeconferente telegraphista de 2"classe da Rede de Viação Cea-rense; João Abreu do Nasci-mento de eecrpturario de 3»classe da referida Rede deViação; Francisco de AssisFerreira, de escrevente de I*classe da mesma Kêde; a po-d do, Mar.a Carolina Teixei-ra Uiniz, de agente do ceireio de Santa R.ta do Cedro,Minas Gareas; e por abando-no de emprego, Durval de Sou-za Luna, servente da agenc.apostal de Belemzinho, bãoPaulo.

Declarando sem effeito apromoção, por antigüidade, daescnpturana de 2" classe daCentral do Brasi, o de rer-ceira Benjamin *

de OliveiraJunqueira.

Nomeando: o trabalhado!de linhas do Departamentodos Correios e Telegrapho»,Felippe losí- da Silva Macio-ra Netto para guarda-fios de2" classe; Maria josí Pe xoto.para agente do correio emMogeiro de Cima, parahybado Norte; e Maria do RosárioBarros, interinamente, agentecoíü funeções de thesoureiroda agencia postal telegraphi-ca de Jambeiro í_. Paulo.

0 partido do prefeitoCom esse mesmo titulo e

aqui mesmo, escrevemos ha.tempos um oommentario, a pro-posito de rumores sobre a re-fun<ii'vãx> do famigerado PartidoAutonomista para defender aadministração do conego Olym-pio de Mello.

Os rumores estão novamenteoirculajido. Noticia-se quc hou-ve no gabinete do prefeito, aportas fechadas, uma reuniãoem que se debateu a idéa dafundai". dc um partido muni-cipaj ofíici'', cem aproveita-mento do "casco" (mesmo cheiode caraças) do Autonomista.

Antes, porém, seria arregimen-tada solldamente a maioria dequo precisa o conego Olympiode Me41o na Camara Mlunicl-pai, maioria que, aliás, S. Exe.tem encontrado e encontrarátodas as vezes em que o deseje.

Não sabemos se a noticia temabsoluto fundamento. Em tedocaso, -adimos venla para m-petlr a nessa advertência danota anterior. Não se deixe oprefeito st*' • e monopolizar pe-los politiqueiros. . . Largue-os demão e devote-se, inteiro, á suagrande, exhaustlv^ ç exigentetarefa na Prefeitura.

..ã-a receie que a politicagemo estorve. Seu partido é o povo.¦atisfaçn-lhe a. aspirações, e a

politica em nào achara ambientopaj*a embaraça!-o.

Salvo o sr. Pedro Ernesto, ne-nhum prefeito do Districto Fe-deral precisou de i_;r partido pa-na governar. Nenhum. Tattveüpor isso, nenhum foi parar n .cadê ia.

A recordação do famigeradoAutonomista, que só serviu pa-ra fazer a autonomia financeirade multo parasita-espertalhão,devia ficar como exemplo paraescarmentar os homens de juizoque passam pela Prefeitura.

Será crivei que não fique?

A NOVA "ARRANCADA CONS-TlTUUiUNAiilijTA"

O Partido Constltuclonallstade São Paulo, como é sabido,pretende a.lliar-se a vários ou-tros partidos estaduaes para umaactuação politica de grande en-vergadu;a no ambiente nacio-nal.

Com e&=e objectivo, os seuaorgãce £' ectores, interpre tan-do o pensamento do sr. Arman-do de Salles Oliveira, elabora-ram um programma de acção. oqual só não foi lançado, ainda,porque no seio do partido hauma corrente noderada que nãoju'ga oppcrtun») o momento pa-ra taes aventuras.

Ao que conseguimos a.purar,tudo está preparado para a de-flagraçâo d "nova arrancadaconsti tuciorjaJlsta", inclusive a"caixa" destina ia ao seu finan-ctamento, de accerdo com osmais modernos methodos depropa.g:~da e!eti>ral. Es;a cai-xa ali!'-. Já inaugurou as suasactividades, distribuindo, porantecipação, varias "ajudas decusto", er- forma de polpudasmensalidade?.. .

UM VEREADOR PARAHVBANOAUURtUIDO A PUNHAL

JOAO PESSOA, 15 (União) —Telegramma de Santa Luzia in-forma qu:. durante a ultima ses-.io da Camara Municipal, o

deputado estadual Alcindo Leitefoi aggredido, a punhal, peio em-presarlo do serviço de forneci-mento de Luz e Força, sr. JoséPerreirr. Este. aos grites, cha-ma-va Aqt- '1" de "chica.nista".

O SR GETULIO VARGAS AP-PELLA t-ARA O SR. MAGA-I\„s BARATA NO SENTIDODE PACIFICAR A POLÍTICA

P RAENSEBELE. . 15 (A. B0 — Em

resposta a "ma solicitação do"Estado do Pará", sohre as no-t teias -e accorrto na políticaparaense, o major Magalhães Ba-

ADVERTÊNCIA A MEDITARA propósito da discussão do projecto instituindo a justiça

de exeepção contra os aceusados de actividades communistas, osr. Octavio Mangabeira pronunciou na Camara um grandediseurio.

O representante bahiano, sem embargo da extrema corte-zia com que discute e da serenidade educada com que enfrentao tumulto, por vezes áspero, dos apartes, é um intrépido com-bativo, mas combativo com a nitidez de um desassombro queimpressiona. .

Seu grande discurso, tão elegante na forma, quão pátrio-tico e exacto na substancia, constituiu um libello e, sobretudo,uma advertência.

O sr. Octavio Mangabeira não se circumscreve a aceusa-

ção. Acompanhando a suecessão dos acontecimentos políticos e

prevendo, como homem publico experimentado e como patriota,a extremidade perigosa para onde resvala a nossa democraciaenlerma, procura s. ex., mostrando o erro de direcção, indicaro rumo por onde possa o. paiz marchar a resguardo da eventua-lidade ameaçadora.

Não é licito ver na sua oração apenas o verbo que estigma-tiza e condemna, mas tambem a palavra que assignala o perigoe tenta conjural-o emquanto é tempo.

Não sc trata, portanto, de um opposicionista faccioso.Longe disso. Trata-se, na verdade, de um espirito judicioso,com capacidade para perceber o alcance irreparável dos desati-

no« que se multiplicam, e com o senso preciso para, temendo

conseqüências inelutaveis, clamar para que os desatinados se

contenham c saibam impedir o desfecho que estão provocando.E' um patriota com sagacidade e clarividencia, que quer

ver o Brasil preservado dos riscos talvez imminentes que cor-vejam as suas instituições liberaes.

Esse, ao nosso ver, o mais alto sentido do grande discurso

do «r. Octavio Mangabeira; e pena será que a sua salutar

advertência não induza á meditação os responsáveis pela rotaerrada que leva o paiz.

0 ponto de vista do sr. Bor-ges de Medeiros sobre

o momento politicoDeclarações feitas á imprensa de Porto Alegre

pelo velho "leader" gaúchoFalando á imprensa de Porto

Alegre o sr. Borges ds Medeirosfez varia? declarações politicasdo mais alto irfteres>3e.

Depc-i.s de se referir ao proje-cto que ere-ia a justiça e<spc-cia.l,considerando-o uma monstruo-íida».i».i juridica. o velh chefegaúcho faz uma referencia elo-giosa ao discurse »lo sr. João.•leves e define o se. ponto devista em face dos extremismoada liiroita e da esquerda.

Nessa ordem de considerações.

o sr. Borges de Medeiros se dt-clara partidário fervoroso da d»-mocracia libera!, oecupando-se,logo em seguida, da suecessão iosr. Getulio Vargas, sobre a qualso exprime do seguinte modo:

¦ ideal seria que a dis-cussão do problema fosso abertasem luta, porque o desencadea-mento <3a.s paixões poderia tra-zer dia; sombrios para o Bra-sil. r-."»ada teremos a temer, en-tretanto. se a Constituição fôrrespeitada, garantindo o livropronunciamento di opinião.

rnl.i respondeu a esse Jornal deAn.ipoles onde se encontraneste momento: "Honrado c dis.nn. uia~ peio appello Uo pre-•íltlentp Getulio Vargas, por In-(ermedio do deputado Clcmentl-no Lisboa, no sentido de umapaz e congraçamento politicoem nosse Estado para benefl-cio da pátria nesta hora craveqne atravessamos, nSo noflia eurecusar-me 't mnls essa provarte cbiislíterncSo pessoal dn sr.Getulio Var. as mas o presi-(lente nflo precisou com qualrias nuas correntes m!nlia« ad.vcrsarti>= deielaip pile rie min liaparte nm enterriimonto. Dele-¦;iiel poderes aos srs. ClementinoI l«boa e Alcides Oentil pnra pn-taholar conversações a respeitoUeltolrpl recomniendarfir-s paranue ci. beneficio d" nos«n terranilo fosse eu o "plvor" de pnten.riimentfxi bem «uco^rtlrin . Falararm nrimplro !n"r>r o Partido LI-bPral, representado por sna-i for-

ças politicas. Depois e.u, afinal,sem que a minha opinião possaprejudicar as deliberações riemeus amigos. No meu acampa-mento de instrucçflo militar Ig.nore a sltuaçào dessas demar-cli es.

0 TEMPOPrevisões para boje. até ás

IS boras:Districto Federal e Nicthe-

roy — Tempo — Bon, nubla-do, passando a instável. Su-jeito a chuvas e trovoadas.Nevoeiro.

Temperatura — Estável.\ entos — Variavei.- e sujei-

tos a rajadas.Médias extremas da tempe-

ratnra da véspera:Máxima — 25. iS.Minima —* 18.6.

Complicações em Minaií!' indisfarç-avel que &e com

plicam eim Minas a*= coisas ;xvlitica.3.

A nào reoonducçáo do sr. Abi-Ido Machado, na presidência rípAssembléa, preterido por umacalatura do sr. Benedicto VaLla-clares, pode produzir grave aba-lo na politica situacionista dcE-utado, oom repercussão na pa-litica federal.

E' evidente a 1-uta que se eis-boca entre o sr. Valladajes e osr. Antônio Carlos. Não obstar.-te a declaração attrlbuida ao sr.At-lllo Machado de que se con-formava sinceranKmte com o seusacriíiclo, o facto é que a e-sco-lha do obscuro deputado Dorina.to Lima para presidir a Assem-bléa é apenas a manifestação dadescenflança do sr. Benedict»oValladares no sr. Abilio Macha -do e, pois, no CT. Antônio Car-les, de quem o sr. Machado ca sombra.

Desconfiança de que, par qw?IT que o governador de Minas

a»limenta altíssimas prete-r>6»5e.e, como o presidente da Camarütora de sucoeder-lhe no governose elle houver de atoandonal-opara desir o-npatibiüzra.r-sií, tapensa em deixar no palácio 6aLiberdade, e cu.1 "i aicatlfas 5«habituou, quem l*ho guarde corosegurança.

A razão é easa. Vtertfiea-P»,pois, que o sa*. Benedicto Valia-dares não acceita o sr. AntônioCarlos para a»* altíssimas preten-sõeo por parte de Minas Pa .-í^ elle próprio o pretendente.Se o sr. Getulio Varças nâo ís»-tervler — ç é ouasi certo que te-tervirâ — o Partido Prcrresí-':?-ta ruirá pelas bases, o sr. Pc,diro Aleixo deixará a lesderanç»da maioria e o sr. Ant-onlo Car-los... deixará a. presidencia da Oa.xnarn Mais vaJe UE'pássaro ne mão.

Seja, porém, oomo fftr. o o.-,paieoe definido « definitivo <•que o sr. ASillo Macftado nS»-:voltara a presidir & AsoembiAsmineira.

NAO HOUVE SESSÃO 3CA C»MARA B Nr 8ENADO

Por aer- o cHa <$e hontem <3f»-dicado a N. C. df Gloria. aÊS>houve seesáo na Oamara e »flSenado.O NOVO GOVERNO DO 31>

RANHÃOConforme íoj largamenta 2-.*»

ticia do, realizou-se hontow, .->.*10 Vi horas, na igreja de Sá*Francisco de Paula, a missa vo-tiva Promovida pela "Casa d»Funecionario PubKco", pelo es--to do novo governo do Mar;-nhão. do qual se empossou o drPaulo Martins de Soma Ramo».

A' solemnidade religiosi, ceie-brada no akar-mór da reieri.-í*içreja, decorreu em uma brilha •to atmosphera áe ur.cção e *"thiisiasmo. achando-se o maj&<toso templo repleto de funecio-'ri"s publicos, membros da eo'"-ma marai.her.se, familias da t!'te ?nc?al. amigos a adm"r-adore"do novo f-overnador maranhe-.--1

Por nimia gentile-a do cortnol Aristarcho Pessoa, eommsrdante do Corpo dc Bombeiros *banda de rr.v.sica daque'.'.a cer-por.-.ção abrilhantou a festa, tn-cande marchas e dobrados e »***<*uta .do. durante a elevaçl". «Hvnir.o Nacional.

Terminada a ceremonia. o <iTRomulo de Avellar, preside-r.'*¦Ia "Casa do Funecionario" e-"teletrramma. deu conhecimert"ao governador maranhense Athomenagem que lhe foi pres:sii>

ítalo Balbo em AmsterdamAMSTERDAM, 15 (U. P 1

Chegou hontem a esta cidade cmarechal italiano ítalo Balbo.

Tnterpellado pel.^s representa"| tes da Imprensa, disse que a s'!'I vinda a. Amsterdam tem per fin*' f»?.ar uma visita peaio*!.

If

Page 5: Rumores de revoluc

•**sweh3?»s^s!>ss«c?^^

PAGINA CINCO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

i -""¦'ir'"— iimiiiu. ílmimj i ,himuu,i—Lii.,j^MLgg»^Mt*m*«Mw*i**»**fMii!j^^ i mu piiniifin—iTmimiiii.».-^!!,,! l_jjl

IA E SPERâJ.li? ~Ê0!&y^^k -

m-i Ideucíosa jXS/y '"'"%'/"iA M^^kfM

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE VIAGENS

Daqui a alguns mezes. p.i-lo t\. *•fae chegar, o Principezinho Encantado,

a encher a casa rom seu riso claro, osolhinhos vivos, as faces rcchoncliurius.

A m-aezinhn se entrega ;x>s pn'-parativos da chegada, dispondo commuita antecedência as roupinhas finas,o berço, e vive. enlevada, sonhando sócoisas boas nara o futuro ilo seu lindobebê.

Mas. . . virá lindo mosrno, o seufilhinho ?

E si elle nascesse delorniado, alei-jado. paralyfico. cego. com duas cabo-ças, monstruoso? Que horror! Quanto

«•nliom nao daria paru evitar uniriesgosto desses i

Pois lembre-se que, h maioria dclaes casos é motivada pela syphilis.Proteja o futuro do seu filhinho Ira tan-do-se convenientemente, depurando oseu sangue, ainda qun não sinta qual-quer symptoma, nem haja na sua fami-lia rasos de syphilis. Úsc DEPURA-TIVO LYHA, durante a gestação e o

alactamento. K dê-o mais tarde aoseu fíIho. quando fôr niaiorzinho.

Depurar o sangue é urn dever nn-perioso para as mães. E cumpri-lo éfacilimo, usando o l

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AO SERVIÇO DOS VIAJANTES. Porseus recursos, experiência e indis-cufivel prestigio no mundo inteiro."WAGONS-LITS//COOK" não temrivaes. Esta organização otferece osmetliodos mais modernos e efficien-

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ella recommendado.

FUNDADA EM 1841

RIO DE JANEIROAV. KIO BRANCO, 52

TELEP. 23-0U14 e 2.-1-2SS8

SÃO PAULOPRAÇA PATRIARCHA, t

TELEP. 2-6339

•X<W^(V»vrt*>'

Edifício do Grande Hotel que o actua! go verno do Iíio Grande do Norte está cons-(ruindo em Natal

s

PERGUNTAM OS SRS. OLIVEIRA VIANNA, TRÍS-TÃO DE ATHAYDE I

Oom o objectivo de conhecer opensamento das ncssss classestntellecwiaes com reía-çáo aosgrandes problemas que pre-cocuipam hodierneimente a hurns.•ftldade, e de ao mesmo tempo©olher elementos valiosos para afixação de rumos ieguroõ por queiç norteara os destinos da nossaracionaJidade, acabam d« tnstau-Mr interessantíssimo Inquérito osconhecidos escriptores OliveiraVianna. Alceu Amoroso Lima(TristAo 1-s Atlia-pde) e Padro Ca.l-mera,

ãiAie Já a mals de umo, centenao numero tíe lntelectuaes* escripto-res. poHtlcos è scientistas convida-dos a prestar o seu depoMnentrn*sr<? Inquérito, respondendo ;..formulário seguinte:

!'ARA ONDE CAMINHAMOS?..O MUNDO MODERNO: 1)

O .... pensa do estado actua.] clm' *": 2 o *' Estamos no fim de umai : :i*a***;ào, no inicio do outra o*¦> >«siagem de uma a. outra? -

Qual o regimen poMtioo qu**j vá prevalecer durante o c**;-

f u : MX? Que desfeoho prevê parap ¦•v.f-.-vriencia actuaÇ entre regi-r*»*-; (-ommr.nistas, fascistas e 11-•'"*;'*' - 3| Qual o papel da ma-'¦' '"ti ;¦ eocnomia moderna? Ütilr *j nemlslcso? — 4) Como com-:*"**.: nde o papel da Ijjrela Oatho-*a r..o mundo mod-erno? — 5*it-,**o ecnt.inente, Europa, America**'! As:a. dominará, o seouloXX?ç*,**'!-*. pensa do íuturo da Aíricsi?

NO BRASIL: 1) Qual a posiçãorio Brasil. como civilização, nono continente americano e noinundo? — 2) Qual o regimen po-'itico que mais convém ao Brasil?Quali o que Julga rir a prevale-cer no futuro proximo? — 3} Jul-ga ameaçada a Um-Wa^te nacional?csuaes os meios mais ftffloaoes paradefendel-a? — 4) EBdste, no Bra-

slJ, uma, ameaça comniunista? Co-mo i*!*eife*ndsr o Brasil centra, ella.no caíra affinnatlvo? — 5) Quaio pepel da Igreja OafchoU-oa noBrasil do século XX? — 6*1 Qual, aseii ver, a nv^lior flnallda-áe e omelíicr methc;'". para a educaçãono B-o*-'!? 7) r-'".i o rwlmen **c

P.'i*ltín*ii á plttorescn capital doRio Orando do Norte urn liotel queattendesse i'us exigências do pro-gresso. Em uma cidade civilizadanão sç desculpa semelnante falta.Oomprelieudendo isto, resolveu ogovernador Rapliael Fernandesmandar construir, por conta doEstado, um magnífico edifício, noquai fo| I stallado o "Orando Mo.tel Natal". E' mais uma inloiati-va d*a actual administração do'RioOran tle do No-fce, que merece fran.cos applaus-oa.

'ossiciis - Tiri m Cai ioAgentes geraes da UNITED STATES UNES

DEPREDAVA TODOSOS MOVEIS DA CASAA SENHORA ENLOUQUECERA

REPENTINAMENTE

No sobrado n. 241. situado á rualiiif.nos Airea reside um campa-nhia dr. sua esposa, d* Lui/.y deFreitas, o sr- Antônio cln Freitas-

Ila tempos quc. aquella senho-ra vinhn niostrando-so irislfi. A'noite d- Luiza foi atacada de lou-.'lira repentina, entrando a prati-.•ar umu serie de desatinos, que-brando todos os moveis de casa

JVRARIA ALVES;Livros colleçlaos e aca-

demlcoa. Rua do Ouvidor n.*> 166

e ein seguida, tentando alirar-aeda janella do sobrado.

ü marido ajudado por oulrarpessoas, impediu a infeliz senho-ra de levar a e.ffeito aquelle ges-to ç immodiatanicnte ente.ndeu-secom o commissario Nazareth. deplantão na delegacia do 10" dis-tricto. cpie providenciou para ainternação da enferma no Hospi-tal Nacional <je Alienados.

p* ^mÊÊmmÊÊ y^^W&^^^^Ê^^^WÊÊÊÈÈÊÊÊÊÊÊÊÈI^

comes dislribuiios SíÈilameÉ I!U hilh'?te n. 13.981 premiado rom <i sorte gr;ind<? de 500 contos dc bontem, 15,

foi distiihuido gratuitamente pelo AO M li NDO LOTERICO por todos 05 seus fre-guezes que compraram os felizardos "KNVELOPPES MASCOTTE" (brinde daCARTA PATENTE 101) durante esta semana, com a data de 15 de agosto assimcomo os freguezes do Interior que habilita ram-se ali na mesma loteria. Os possui-flores dos nossos Calendários de Bolso de ns. 910(*> — 9801 — 4934 — 7921 — 5341— *!744 — 8930 e 6023, sorteados respectivamente nos prêmios de MIL CONTOS,DOIS MIL CONTOS e SVVEEPSTAKK deste anno, participam, mesmo sem tercomprado bilhetes, na proporção de um inteiro para o effeito do rateio proporcionalns vendas effectuadas. Assim todos os '«lizardos freguezes do AO MUNDO LOTE-RICO, portadores de ENVELOPPES MASCOTTE daquella data e CALENDÁRIOSl»E BOLÇO de ns. acima citados, devem se apresentar at<> o dia 17 de setembrop. futuro, data em que snrá encerrada a inscripção para sc proceder ao rateio, sobpena de caducidade.

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 19:f(i.Assig. AMANCIO RODRIGUES DOS SANTOS CIA.

Sr. Tristão de Athaydepropriedade mals útil n.o Brasil:a pequena propriedade, a grandepropriedade, o monopólio da pro.priedade pelo Efeludo ou um regi-men mixto? — Rl Como resolver,no Sra.***!!, o problema da assisten-c!a social: pelo Estado, pelas in1-elatlva; particulares 011 pMa ool-labora-Tâo de um e outras? Deveessa assistência ser leiga ou del-á-se rellsiosa?

As res. oet.aa dadas a erses que-sitea aerio publicadas e-m pequenosvolumes pela rmpreaa Editora A.B. C. Limitada., desta capital, demaneira a constituírem uma ps-quena tV.büotheca de sum mo inte-rc*sse <* utilidade pa.ra quantos sededicam ao estudo d«a grandesqueetóes po',*;tiro-soriaes.

de accôrdo

Assig. ALBERTO CARLOS DE OLIVEIRAFi4cal do Governo

Em íavor de um asyio paracrianças pobres

O Orphanato Nossa Se-nhora d> Conceição fazum appello ao publico

O Orphanato Nossa Senhora daConceição e uma instituição d"caridade destinada a amparar os

pequenos sem lar, ministrando-lhes uma relativa educação.

Contando muis de duz annos defundação, o seu director .--r Hen-riqtie Ripper Clabréo tem conse-guido dotal-o de melhoramentosindispensáveis, recorrendo sem-

pre que preciso k boa vontadedas pessoas caridosas, a.ssocia-ções pias e ao commercio. Estásituado, actualmente em Inhau-ma. á estrada Velha da Pavuna,120S. Abriga innumeros orphàos.Alpliabetiia-os e ensina-lhes o

cultivo da. terra, tendo fiscaJiza-çfio do Departamento do Ensinoc autorização do juiz de menores.

Como, porém, está. a braços comvários compromissos assumidospara a realização das reformaspor que passou, o Orphanato, porseu director e por nosso interme-dio, appella para os corações go»nerosos, rogando-lhes o auxilio deque necessita. Tendo-se em vistaos eeus fins humanitários de cer-to ninguém se recusará, attendera tão justo appello.

iitwmMiiiiMt^ii^wjiMJu»»»^^^»!»!»

l \*-f ) ''OAHNOS

/^j{S>^\ í W-. yg \ rr-—**~i annos

( im ml ) ^~=ZL ANN0S ^'Á \N\Víx y to"i° \ATt*M»MM íJ* /y~ssa ' ' ""T^íg^^L=~_- S

í_ - m -m, *., lllll Al *• ,,«*. __ _7\^M'fc ¦*¦*.»,», T>, **\dÚ*m lLnfl.1 ft.,afc.ifli '• B

Percentagem dr visão dejei-Ittosa, nas diversas idader.

i ^UASl todos nascem com os olhos perfei-\i tos como os outros Órgãos. Entretanto,

a percentagem das pessoas defeituosas davisão é assombrosa: 9% das creanças até 10annos, cifra que, nos sexagenários, ascendea 95% —' numa progressão ameaçadora!Entre as causas deste mal, cabe papel pre-pond-^rante á má illuminação, quer nas resi-dencias, quer nas escolas ou no trabalho. Evi-te o perigo do enfraquecimento visual. Adqui-ra, para si e para sua familia, lâmpadas porta-teis General Electric, que fornecem luz scien-tificamente correcta — protectora da visão!

Edudnlut C. E. —o tiwtiarrio apparelhodc ilturn inação, qunproporciona o rno-xi-ma conjorto cisuat,

@ ELECTRICGENERALA General Electric fabrica modernosapparelhos de illuminação, para

todos os fins

JchS

*t^jl, .MMWflfflFT" ' """—r"111 '1

jffie&v''¦¦':'¦'¦' * ^^^^_í_SiSSl

O VUiomrtro vud_ « lm: eom « mesmvfivêtisão qite o lliArnxnntr.tra m tempera-turn — Terrmos mnifn prnzer s*m Jurei*tem erame grtith dn. illuminação d?, ti'.*rtaideticia.

fBmmmÊmmmmmimmÊÊÊmmemBimmm

Concessão especialaos clientes de credito

daUA CAPITAL"

Como uma concessão especialá sua numerosa e distineta cli-enteia, "A Capital", está ven-dendo, tambem, a credito pelosystema Sortearlo, os salvadosc|o incêndio do seu annexo, à.Rua Sete, esquina de GonçalvesDias, mantendo os mesmos pre-503 baratisslmos que estão mar-cados nas mercadorias e por-tanto sem nenhum aiigmcnto depreço».

Em vista porém, do forrnida-vol movimento que tem havido,solicita dos seus amáveis fre-guezes de credito a fineza deprocurarem o ANNEXO da "ACapital", dç preferencia na par-le da manhã.

Sociedade de Medicina eCirurgia

A reunião de terça-feiraA Sociedade dc Medicina e Cir-

rurgia realizará, depois do ama-nhã, ás 20 '.-_• horas, mais uma sos-«íio ordinária, e.ni sua séde á Ave-nida Mem de Sá n. 197.

Será a seguinte a ordem do dia;a) Professor Steekel, (de Viem-

nn*) — "Distúrbios visuaos de ori-gom psychogenica", conferência.

b*) — Dr. Luiz Ontaneda. (doBuenos Aires) — "Minha expe-rierieia da puncçin cisterna,!", con-férencia.

c) — Dr. Manoel do Abreu —"No va technica dc initrospccçãoradiographic-a".

d) — Dr, Souza Coelho — "So-bre um easo do periart.herite no-dosa".

Ministro Henrique FinoíO ministro da« Relações Exte-

riores da Bolivia, sr. Henrique PI-not, continua a ser alvo de signi-flcatlvas manifes torções nefíta ca-pitai, que re-flectem perfeltamen-te o vive espirito de confraternl-dade que vincula o Brasil ao seupaiz.

&ua Excia. foi recebido hontem,no Palac. <lo Cattet-e. pelo presi-dente da. Republica, oom quem seemtreteve em cordial palestra.

A oonvit-e do embaixador Abe-lerdo Roças, Jantou no Hotel Oo.pacabana, na oompanhla de vul-tos de rele\»o na política, letras eeocledde carioca.

Hoje, o sr. Henrique Pinai*, ai-moçará no Hlppodromo do JockeyClub, após o que assistirá á.s cor-ridaa da tribuna official. Toma-rá parte num ohá no Gávea Club,dado em sua honra, e Jantará naresidência do emíbalsador brasi-leiro Augusto Pelto&a.

Terça-feira, S. Exole,. visitaráoe Museus Históricos e Nacional.sendo-1 he off*erec,do um banque-te no Itajnaraty, _s 21 horas, -pe»lo ministro das Relações Exterio-res, dr. J. O. de Ma-cedo Soares.

Continua isento de taxa opapel para a imprensa

Um esclarecimento da L % l. sobre o assumpieA Assoeiação Brasileira de Im-

prensa está na obrigação de pres-tar aos seus associado::, pa*l"a evi-tar duvidas em relação á Impor-tação do papel do imprensa, os ea-c.areeimentos, quo pede a noticiajá publicada de haver o pre~i-dente da Republica negado ã im-prensa a exclusão pretendida dopapel, com linha dágua, da taxade 2 c.'(> dc previdência social, es-tabelecidji no decreto n. 591. de15 de janeiro do corrente nnno. ,

Publicado que foi esse decreto,pleiteou a A, li. I, do presidenteda Republica a exclusão daquellepesado ônus, qne foi acolhida comboa vontade.

O decreto n. tí-13, íln H de fe-vereiro ultimo, em seu artigo 2",declara excluídas da cobrança dataxa do previdência social, entreoutras as mercadorias despachadascom isenção de direitos de im-portação e demais taxas aduanei-ras, previstas no artigo 12 do dccreto n, 21.023, de 21 de marçoae 1931. Fará que, neste diape-sitivo ficasse incluido o papel deimprensa, que vinha paçando ataxa reduzida dc $0S0 por Kiloattendidos os abatimenaos este-belecidos pela circulai" n. 11, de1034, foi expedida a de n. lt), Je30 de abril deste anno, declaran-do que o papel dc imprensa ficavaisento dc direitos e. taxas, siippri-mid.i. assim, até ulterior deüb-e-ração, de ordem do presidento daRepublica, ;l taxa reduzida de?OK0 por kilo já citada.

Fica, desta forma, explieadoque o despacho m* refere á solu-ção dada a um pedido da,_ . II. I.,formulado anterioriuent*»,* n expe-

,, 1—**s*s**sssa*ssss*s**as:

diçã.» do deevfcto a, 643 e, preiu-*dicado em virtude do pedido por.--terior deita Associação ao sr.presidente da Republica, í vistodo qual foi espedida a circula»n, iii, deote anno, circular qusveiu definitivamente a-o encontrodo velho anseio dn imprensa bra*sileira, concretizando com ella,o governo 03 legitimo-; interesse?1ela imprensa honesta, amparandoa de modo satisfatório

Po,*» conseguinte, claro est. qu****.e papel de imprensa., com a marca ou linha dágua, é ímportadne despachado nas Alfândegas dnpaia, com isenção ampla de quae*.-quer tributou, taxaa 011 oiius, in-clusive a, d;í providencia social.

IJoias de Ouro!fl l'Jompra-se o paga-eo o me- |¦ lhor preço. Andradas. 12. a

Collegio Brasileiro deCirurgiões

O Collegio Brasileiro df* Cirur»íjiôes reunir-se-á amanhã, ás 20 emeia horas, em oua séde á Aveni-da Mem de Sá n. 197- em sessãoordinária, que fera a seguinte or.dem d«s trabalhos*

ai Clangrena hemorrhoidaria*,bl O abuso da calciotherap'1 vm-tre nós; cl O pneumo-peritoneono diajjnostiio da.s affeocóes cirur-pica*«; dl Um caso clinico: eiOrientação cirutfíicn na castraçãotubaria; fl Tratamento curativ»da reclite infilteanto *» estenosan-te. Dados estatístico:*; do Serviçode Cirurgia da Ciamhóa; p) Novatechnica cirurçica nas luxaçíesacromio-clavic.ulare.s; h'i Conside-rações om torno <ii vericula bi-liar; i) fla ligadura venosa no tra-tamento das ferida-*: infoetada.3 dasextremidades: ,i) P.olatorio cor-respondent» ao anno de 35-36 dothesoureiro.

BYSODO

<*>'9«lilvoí **"i»c«lc1*3 lm*".,,!,.

¦

aINDIGESTAft

© a

O AUTOMÓVEL FO!DE ENCONTRO AO

POSTE

DUAS FESSOASa automóvel particular, dirigi*

do pelo sr. José Barranco, residente 3 rua Badajoa n. lit, quan*.do passava, hontem, pela aveni-da. Suburbana, ehooou-se com utwpontí". na esquina da rua José Eo*nlfaclo.

Bm conseqüência do «$esa.str*recebera,m escoriaçCies STenftrali*!?..das o motorista e seu filho Orlaido, de 14 annoa ü<. idade, que via-Ja^'a ao seu lado.

Ambos íoram peujado-s n* Aí»¦slítencis dr» Meyer, retiraado-aeem seguida.

ERA UM DEMENTEMORREU SUBITAMENTE NA

LADEIRA DO LEMERubens do? Sanlos era um pob>«'Jernentç ir.offení!\*.i. que vivia de

esmola-, peranbnlando pelas rui*ilo Leme.

Saído ba tempo? do Ho?pil^ide Psychopathas o infeliz homemmuitas veies j.!i voltou pata fsretas f'ia„ refeições.

Pela manh-fi de bontem, o commi«*i;r'<. Machado Junior foi a<*i-enlific-sdo da morte sub'ta de R»benj. oceorrida na Ladeira do 1..n;e

Tran.-.portar.do.fft par,*?, o Icwndicado, aquella autoridade com

tat.ou a veracidade da noticia, pr-videncisndo para a remoção do cdaver do infeli-í mendieo par»ne-eroterio do Instituto Medico l*1est-

Page 6: Rumores de revoluc

PAGÍNA SEIS — PRIMEIRA SECÇÃO 0IAR?O DE NOTICIAS«jaEBgBgBEBggfflBBBeag^^ -» -w- ^ ~ DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

CN SH& l** —i. ^ .> > -t - -_,.....,,-•.,i , .

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jjiiliifigu mlhh87 — UVA DO OUVIDOR — 87

P-»sultado do 296.'' sorteio, realizado em15 de Agosto de 1936

PLANO N.° \

Numero Sorteado 981O próximo sorteio terá logar no sabbadc

22 de Agosto de 1936O íisL-a! do eoverno —

ABELARDO FIGUEIREDO RAMOS

AUGUST 1(1, 133(3KU1TFJD ItY DAN SHUIT,

L 0 C A LBRAZILIANS IN SPAIN — In

view of the ever increasing alar-ming .situation In Spain and be.cause of appeala rcccntly recei-ved from Brazilians ln Spain fe-nrful for their lives, the ForeignMinister. according lo report, hasjust cabled to tho Brazilian Am-hassador af. Madrid, dlrectonghim to communlcate with theSpanish Government, soüeitingthe neoessary g-uarantees forBrazilian citizens, and putttngthe responsibillty wholly on thoGovernment authoritios in cas-jany harm comes to them.

SAVTNG VATTONAI. STEAM-SHir I.INE —• According to Ad-

ship Bine, at a special conferen-ce hold at the Presicicnfs Palace,between the President and hisMinisters of Finance and Trans-portation, decision were talcenthat will put the nat.iona! line onIts feet onco more. The Admiraithen referred to the personne' ofthe company, which after tieingradically weeded uu in order tovactly oconomizo in the praeti-

Introduccd. Final: The 'Blaclffclask (?) x Tho "Texas Tigerr(American) 95 kilos. The Amen-can 1b the first to elimb throughthe ropes and the rousing welco-me glvcn him, tostlfies to his po-pulnrity. Tho "Black Maslt"

w w IM *„ul.HO FEDERAL DÂ'OEM DOS ADVOGADOS'

the company he will not bo re-placcd. Tho Admirai also refer-red to the glaring evil of freopassagos, always in tho past ob-tained by practieally any officlaiof impoi-tance. This inchuled aGovernor of one tho northern sta-tes, who even neglected to get dòwns Tiger with a Chancery

"and

uny kind of a tlcket, freo oi Body Roll. Tlger takes a Flyingotherwlsc, and nearly had hia tackle but falls to hit the Maskbaggage confiscated when ho ar- . but when they meet, Tiger seou-rived at his destination. The Di- res a Sido Chancery. When ciosarector concluded by saying that to the ropes, "Black Mask" lets go inobody will henceforth get free with-a violent punoh to Tlger'3transportatíon on the company stomach which sends the latter to Ishlps, including his own relatl- I the mat. Tiger gets up but tho

'vef,- 'Mask applies a Side Chancery I-ETMtNAI. MABUIAGE? — El-' from which Uia adversary freeapidio rle Figueiredo Mattoso of - himself to get maskccl orie in aS. Pnulo had carofully prepared Leg Hold & Leg trip nnd lollowsfor his wedding day. When ali this up with an Arm Lock andwas set, ho person&lly distrlbu- J Roll and Body SciS3ors. Theted invltatlons to his frlends. But ' American then successivelv ap-

. , „ , . . . a Cew h°urs before the marriage piles a Body Roll, a Forearmmira Graça Aranha, present head • was to take placo he locked him- punch, 2 Sido Chanceries until theof the Lloyd Brasileiro Steam- • self in the bathroom where ha Mask rotaliates with 2 Side Chan-wa.s later found dead. He had ceries and 2 Body Slams Tigerhung himself, giving no one any gets a Double Nelson, the Maskroason for his deed. I escapes and again sends the Ame-

FRENCH SHI1- S1NKING — A i rican to the mut with a s,r>n"'-'^hradiogram transmitted from tho I lnmch- Shortly after Tiger let goFrench passenger steam ship «Eu- I - . h .. .bea«tlful Forearm punléo" informed thnt it had colll-ded with the British froiglitèr"Corinaldo'; near tlie port of KioGrande, and thnt both ships wera

cally dofunot lino, thero are st til l'a<1Iy damaged. The message íur-200 employes moro than there 1 tlle/ ^tated that both ships set.should be.

But insteat! of ,..,.,.,,, ..... . - ........ .....abrupt aotion on this case, the "° .one lnJlll't-'d as a result of tho Blowed. down and fasf. deterioraAdmirai has decided to let tlie ex- j>ccident, A later communicafon. ' ted and the superior weight andtra employees rido along, but as Jjowevor,

said _ that the "Eubée", ; «strenglh of the "Black Mask" was

soon as ono leaves the service of . haíi rer,i:ilne'> "> lhe same position ' bcnginning to tell on his lightor

were she wns hit and that th* | opponent. However, after a whi-ship wa.s fast sinking. Ali het j lo they\both get lu a corner withíssengers and some of the crcVJ | Tiger pummelling the other relen-

üessly while the apectators voice

out for tht nearest port of Mon- latter countering wltítaking any

' tovi[il-'0 and that there had been Head Sclssors. "~

The

ches which rocked tho Masli andnent him to the mat mldt-t thocheers of tlie large crowd. I

Wo are now ln f.he 2nd Roundwith the Mask downing Tiger 'with a Sido Chancery with tho

a strongfight had

COMO ENRIQUECEU...Mapidlat e &etauratinente?!ii

Com o negocio da laranja que é o MELHOR negocio do momentos

PORQUEUniu caixa de laranja dá hoje 13$5UÜ LIQUIDO NO POMAR. Uma laranjeira

deve produzir duas caixas por safra. Dois alqueires comportam até 1 000laranjeiras que, assim, devem produzir 8.000 caixas que ao preço

de 13$500 eqüivalem a

108:000^000!!lílemenlos tie todas as profissões têm comprado terras na NORMANDTA em

suaves prestações e sem prejuizo de suas profissões, negócios ou vidaparticular, sendo hoje proprietários de ricos laranjaes com bellos

rendimentos! Pela sua situação, qualidade de terras e condiçõesde venda

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Cia. de Expansão TerritorialI* MARÇO, 82 — (Perto do Banco do Brasil)

w0 COMPARECMEMro ESSO DÂ UNIÃO IN-

| had been transported to the "Co. rimnldo", whioh Was on its Way

to _ Montevideo. Mcantime relieffhips had been sent out to attcmpfi- aid the d-.stresscd lincr.

(B.Y FRANK

trooaapor d kl tho actual hauglng forwkicw Ploren-de. the Sheriíf.

TEIDO BRÂSÍL AO 6" Ct»

ICIONAL DOS /A reforma do Regulamento «Ia Ordem e a celebração tís?"Sojiemiif^adie Judlcfarla" —- Alpfía outros assumptos So-

ram localizados na reunião de hontem»o(-, .-> presidência tio sr. Levi

Ca neiro. scoretttriundo ob traba-lhos u sr. Attilio Vivajqua. secre-tar-.o r;-era] ila Ordem realizou-sehorteiii mais uma sesasão do Con i-eihn Federal <ia Ordem dos Ad- j'-ogndof.

no Congresso da Federação doa í A POSSE DA DIKECTOR1A f)0Advogados Belgas. CONSELHO

O Conselho decidiu upprovar 1 j Us »ra Lev: Carneiro o Attilionarecer do professor Waldemar ; Vivacf|iia. que hav amFerreiraA TRANSFERENCIA DE SOLICl

Estiveram presente* os svs¦:ero Aranha, representanteSecção dc Sergipe; 0trioto

Cl-dr.

rios Cas-Mello e nnbein Braga, du

listado do Rio, Panlo Povoa, de) eaçuoGoyaz; Ubaido Ramalhetc e JairTovar. do Espirito Santo; JoãoPe.-iro dos Santos. F. do A. Fi-queira de .Mello. Targino Ribeiroo Francisco P. Baldessarini. doDistricto Federal; c. Moraes AnOrado e Waldemar Ferreira, de:.-:ão Paulo; A. Carvalho Guinia-

TAUOUES K PKOVltíiONADOSDEPOIS Uli DIPLOMADOS

Em seguida o sr. Ai thur Rochaeu o reu relatório sobre a indi-

> sr. Rubeii Braga, sobretransjüi-encia de soli Itadores oprovisionados, quai do sc diploma-rem em direito, para 0 quadro do-sadvogados.

rães. üo Maranhão; PolycarpoV;otti. de Minas

"Geraes; Ernesto,ic Sú e João Mendes da CostaF:lho. da Bahia: Alberto Roselü.uio Rio Grande do Norte: e Lulr.Oallotti. dc Santa Catharina.

O Conselho decidiu approvar oparecer, com a emenda propostapelo ar. Ruben Braga, com a se-gj.nle conclusão; "Os provisiona-

sido reelei-tos p.-esidente e socrotario geral,tomaram posse dos seus cargos.Pur esía oceasião o sr. PolycarpoViotti, representantu da Sc-c<;ão deMinas Geraes. comquanto o sr, Pe-Jro Aleixo, em nome daquella se-•(,-ãn, tivesse prestado as homena-gens nos reoleitos. disse quo lhoera mu.to agradável renovar a ex-pressão do seu applauso.

Foi marcada nova sessão para.eiça-fcira, IS, Ár. TO horas;

') COMPARECIMENTO AO fi"CONGRESSO 5>\ UNIÃO INTER-

(VACONAL DOS ADVOGADOSrl

i dos e soiicir.adores. com inscripçâo Iem pleno vigor no quadro da Or-dem, quando requererem inseri-Pção no quadro dos advogados, porse 'terem diplomado om direito,não Umu de renovar ;v, provas jáproduzidas e acceitas para a ins-

l cripção anterior"

Falaram sobre o assumpto ossrs. João Pedro dos Santos e Fran-cisco P. Baldessarini, apoiando opa reter.

O sr. Ernesto de Sá lou o seurotatório sobre o recurso interpôs-to por Agenor Alves de Castro, em

its. j que é recorrido o Conselho Seecio-O relator, professo.- Waldemar nal de Goyaz. Lido o pa-ecer quo

erreira. depois do salientar os . conclue Pela inscripçâo do recor-merioic propósitos do nrofessor | rente com o exercício da advoca-

expediente passou-se aordom do dia quc, inicialmente,.-onsto-.i da consulta sobre a sug-•.(-tão cio proTessor Cândido Men-.les no sentido de scr a Ordemfüinen a (.'nior. Internationale desAV0"!1' -.

Ca- Hlo Mendes de Almeida estu- ca limitado ao território daquelleEstado, o sr. Attilio V ivacqua pe-cia a organização da União Inter

facionnl dos Advoirados destacan- ! de a palavra c declara que d\s-cor-do o? sous elevados obiectivos o j da do relator, sob o fumdamonitoüs importantes actividades com | de que, em virtude do art 22 do

decreto 2P.179. de ju'ho do 1931,eram validos para todo o paiz 03

í;ue ella os vem realizando desdeíu;i fundação, pa^i concluir, baisento no tiec-reto oreador cii» ür-dnn c na sua regulamentação queestr -.:.¦ eleve filiar-se aquellainstituiçáu. nem tão oouco insere-

diplomas, como o do recorrotitoexpedidos a alumno matreuladoao ser concedida a inspecção pre-liminaT á Faculdade de Direito. E

ver-se entre os "observadores"' j _;,., se achando o re<iueren!.e forma-

Rt-nio narticipa ite do 0o Con«ress(i do. qaando sobreveiu o decretotir referida União, a realizar-se em j n, 23.51G, de õ de dezembro de 1933,setembro vindouro o que cumpro concluo que lhe náo ií appMcavel r-ficar a cargo das diversas associa-1 mesmo decreto no que dispõe a'.ões de advogados existentes no respeito da validade ae diplomas.r.a'z a começar pclo quasi conte- . q sri Levi Carneiro, após diacti-nario Instituto c!a Ordern dos Ad- '

t;r o caso, pede vista do recurso,VOgadoc Bras'leiros, | o que é concedido.

ÜM ESCLARECIMENTO DO PRO- j A REFORMA .DO REGULAMENTOFESSOR CÂNDIDO MTÇVDES DA ORDEM

O presidente refere-se á refor-ma do Regulamento da Ordemconstante das diversas suggesiiõeaelaboradas polo Conselho Federale iá organizadas om aiite-projectoformulado com c collaboração des. ex. c do sr Ubaldo Ramalhote.escurecendo or, motivos pol o ."quaes não foi ainda encaminhadoao Poder Legislativo.

O professor Cândido Mendes,Áut comparecera á sessão na quatidade de assistente, pediu por-TCissão ao Conselho no quo I: at-tendido para prestar esclareci-

Jrient.o. sobre a constituição c fias!l?a União Internacional dos Ad•cocados, e, como ass;gna!ara emt*t'a representação, não visava se ..não o nobre intuito d.? envidar j¦esforços em prol da obra de con- J A CELEBRAÇÃO DA "SOLEMN1-'Iraternização internacional, com - DADE JUDICIARIA"íonnera-ão dos advogados brasilei- |

ítros. salientando que a Ordom dos j O sr. Ruben Braga íaz conside-/¦Advogados da Reoublica Artrentina rações em torno da data escolhidaIja adherira aquella entidade. P«ra celebração da "Solemnidade

.. .) udeiaria". mostrando a sua iii-_ O presidente agradece a expo convenien<;ia n0 Estado do Rio,

Sição do professor Cândido Men- eolncnlir com o inicio das fé-'lies. realçando os seus propósitos. riag forens&3í 0 quc tem imp0Ht!i.xr.as declara nue seria necessário. | bnita(]o a renl:zaçfl0 da alludWa•no caso. uma alteração do regula- , ct.remonia na data estabelecida.mento nelo Poder Legislativo. •

,.,„„„„.,,. „ p,nT,rri. O presidente diz que a fixação, A!'PRO\ MIO O PARECER | da daU foj em homenagem ao an-, O sr. Moraes Andrade recorda \ nlversario da fundação da Ordom, ,;<!uc o assumpto foi objeeto dc d:s e diz que o Conselho Seco onal, na 1casEto. no Conselho Superior do j imposslb lidade do rca!i'/.al-a a 31 JInsti! uto da Ordeih dos Advogados de maio, poderá marcar outra daita. ,Bras"i-iros. no qual ns opiniõe-s s* j Foram distribuídos depois os re- |r-.ar iteslaram no sentido de quoíiqaeüe Instituto como órgão emi-r-.onte da classe é que competian adhesão ã União Internacionaldo? \dvogados parecentlo-lhe, en-'¦ rc :"T.o. não tor sido tomada umac;e;;;..fcra?;"io a yp^neít.o.

Discutem ainda a matéria oitr-, professor Figueira de Mello,aoão Mendes. João Pedro do- ?antos e Rubem Braga que solicitaas.erdo ulte-'dido, sejam incorpora-da< neio relator no seu narecer a<interessantes ob-erva-ões a TJ'aw referiu do juri.-ta nolnnoz Pc*trovici, representante da Rumania

SEMANA ECONÔMICAA Caixa Econômica ào R o de

Janeiro vae promover de 25 alíl do mez de outubro, a Sema-na cla Economia.

Aquella Inst tuição de Prev'-dencia popular, tem em mira,tornar mai

i SPORT - Wrestlimj WRIGHT).

A largo crowd tumod up lasl: night to u-itnesso the "Texas Ti-

1 ger" versus "Black Mask" fight.! In truth, t.he evenings at the Bra-

sil Stadium have become a perma-aem fixlure with tho elite and il.

| was a pleaasure lo sce so many la-i dies and gentlemeii smartly atti- ;

r-nntet,t-

,: red in evening dress, who, jud-1 ging by last night';, attendanco aro

atendi!y on the increase,lst. Bout — Karl Hoffníaiili

| (German), 102 Kilos x Suvich, |(Tchecoslovakian), 90 Kilos. HofX- 1mann downs Suvich with a SideChancery twice but 011 the secondtmc, Suvich escapes and countors

. with a Itoad ácissors while ontho mat. Hoffmann escapes to

. apply a Toe Hold from which Su-, vich frees himself. Suvich appheJ

a Chancery and Body Rol. andwhen they got 111 t.he . foot againiloffmani. takes a Flying tackle. ,Hoffmann downs Suc.ch with aHead Hold. Suvich gets te his, íoetand lets Hoffmann have 3 Flying

] Tackles. Throughoüt the resi o;I tho fight, Head Seissors. Chance-I ries. Toe Holds and Waist Locks, were repeatod unl.il... Hoffmanni securas a Itoad Coissors ran the, other, who escapes v.-ith a "Corks-

I crew Spin" but gw., *onl out ofj the riag. On returning, Suvich

throws tho German to tho mat i

NPAI.VS CIVIL WARMADRID 13 (U. P.) — Hoping

that he would escape execution,their approvab;. Soon arror, tho rebel General Fanjul swore beforeAmerican applies, and Ann Lock a military court ot the Govern-

j & Body Sci.ssors followed by ,-\ ' ment on his honor that he wouldi Leg Hold & Toe Hold, the Mask be lcyul t,o the latter.J escapes to grasp the othei and I LISBOA. 15 (U. P.) — 'ITie Se-j luirj him from the ring. õ timci ville Union Broadcast Radio Sta-

more was tho Texas sent out, and j Mon. announced that Prince Euafter crawiing back with tlie ut- gonio, Crown Prince cjf the Greek

I most difflculty, he was forcou to throne, ha<l eüsted at Saragoça ini ^top due to a heavy fali. Zbysko, I tne rebel army.i the referee, then hoisted the | A i-adio messagem c-a.ld that re-1 "Black Mask*s" hand doolaring : tel General Varela had announcocl

1 him *the victor after a 25 minuto 1 the capt e of Bobndl hn and wasj on hls way to Malaga A part ol

Uma grande orga

IÍUY1NG AMERICAN IiONI»SLONDON, lõ (UP) — Britons

with small capitai are investingtheir money te tho extent of 50millions of pounds sterlinjí inU 8. bonds known as. "trustswith tho npplication of capital ata fixod period", or "trusts of fie-xiblé credits". According to in-fermation divulged thi^ weck, aDepartamental Comission appointod by tho Ministry of Commeroe,invesgated the news procoss o?loans

the city of Badajoz wna oapf.uredlast night.

Portugal ls fast mobillzáng troo.ps cn th0 Spanish-Fortuçuese fron-tior, írhorc Span'sh Governmenttroops twice invaded Rortuaguesoter*!tory

PORTBOU, 15 (URI _ Accor-ding to information from Barco-lona, and avorage of 15 personsare be:ng assassinated every nightin thnt city. and that in the sma,-ler cities wholesalc slaughter is

oizaçao |oríiasisticaComo os nossos confrades do "Monitor Merca»

til" se referiram ás novas installaçõesdo DIARIO DE NOTICIAS

Transcrevemos, nas linhas abai- sob a direcçiio dynamica lucina *.xo. as palavras com que os nos- proba de Orlando R. Dantas fulçt-sos disUnetos confrades do "Mo- uma elite de profissionaes do!n-.toir Mercantil" se rcferiram ás mais illustres o competentes dnossas novas installações. , imprensa do Rio.

Fazemol-o com particular agra- 1 perfeito „üm0 estylização. corr.do, portjue procedem essas pala- . ,cto como vehiculo (Je informavras de uma publicação l.radic-o- '

1, autorizadanaprimeiro dia

0 C|Ue. desde osm (jue a lançou o

sforço do saudoso Elysio do Car-valho ató esto momento cm que adirigem com intelligencia e exiio.Pedro Leite Bastos e Luiz Moraes.

with a Log Hold which onds witha Toe Hold twice, but Hoffmannescapes, gets Suvich in a Waist

uteis os seus servi- ; Hol(, (rom hehind to slam him toOlll.-llU ;„11[U0n 011 SO-OpUUAO] SO.-' the mat at 21 minutos.de toda a população e esiuiiu- 2nd Bout : Carver Doone (Ca-'•ando-lhe

o hab to da poupança, nadian) 135 kilos x Rosetti Uta-aproveitaTú a commemora<:ão do ' han) 97 kilos.

dia da econom.a, que sc festeja ! Rosetti made '*¦ e°oA •'<-¦>

no mundo inteiro no dia 31 de (mil ubro.

The Commission had only pralsefor the moriorn plan of investingcapital economiscd by the publioand concluded thtr. it gnvo thobearer of bonds tho opportunity

: of investing amounts relativeiyj small, in 10, -!0 or 30 differenta

rhares of first c'ass.Tho Exchange Stnbilizntion Fund

] importod 5 millions pounds fromParis durinj;' two days of thiaWeck, increasing tho total siimkt.he 5th of July to £-til,S57,0r>nThere is no indication that these . t%aatianwithdrawals Will be interrupted 1 The American and British shipe,t was estima ted that at ono time | u,,n0l) their ,.uns 0„ tho SpanÍ3n

cruiser. which ten witdrew.

igaína fthe Canadian glant, —I and the longest so tar. Doonei downs Rosetti with and Brin

Dando maior amplidão a essa Lock and foilows this up witha administração a Double Nelson. Doone sends

Rosetti to the canvas with anArm Lock & Body Rool followedby a Body Seissors. Rosetti se-

commemoraçãoda Caixa Econom ca, a cuja

freule e.icontra-se o sr. dr. Rucardo Xay.er da Silveira, resol- I

^ Holi) on Duone alu, , s[„eclcdveu que fosse a commemorai.-ao I turns thls int0 a Toe Hold Doone

¦

feita numa semana total, e quo j escapes irom the last ind sondatermine justamente naquelle d-a across some Forearm blows. Ro-

O programma dns comniemo- a «e"i sent Doone down 3 times.„' ,..„_, „ ... .1, ,,m„ ../. 1 later with a Waist Hold (Bu-rações c vasiu e incluo uma so-

rie de actos que vao tambemnteressar os nossos artistas,jornalistas, escolares, commer-c antes, operários, etc. O presi-dente da Ca.xa, para a realiza-ção desse certamen, or^an.zou

ind), a Chancery and after, aLeg Hold.

Doone applled a Double Nel-son no ioss than 8 times through-out tho fight. and the strengtl,put into tho last was such thatRosetti wealüy made signs to tho

U018 commissao de altos func- ; referee, giving 111. Ou Ueing re-leased, he íc-11 to tho mat in acionarios. que ol a seguinte: Je-

ronymo Castilho, director da Se-cretara; João Lyra Filho, assis-tente do director Ve ga ae Fa-ria, Alvaro Cotrim, chefe da

mi-faint. This happened at 11nutes. |

3rd Dont : ,'fanos Bognar (Hjn- 1garian.i ÍJ2 kilos x Kutter (Aus- |tnan) 96 kilos.

ono timathe gold .cserved by England inthe Bank of Franco, nir.ountcd to£-120 nnn.OOn. but this estimatacan only bo escepted with re-3erve.

ü. S. — KXOLAND XRACKMEEI'

LONDON, lõ tU. P.l •— AnAmerican track and fiold toam,which inclded many Olympicchampions, today easily deceated I

ithletes representmg the ,whole British Bmpire, in theWhite City Stadium. tJ. S. won j11 out of Í4 contos!s, and o.stabli-shed a new world's record foi the I¦lxl mile t-olay, with a time of j17', 17.2|10".

Ninety thousand persons filledthe stadium. Another famous ro-cord hettercd today wa.s the -lxl[-1mile, won by Great Britain in 3',10.0:10", and the lxli2 mile, wonby if. S. in 7', 3õ.8|10.

Jack Dovclock. famous Austra-lia rniddle distanco runet, wontnesecond place winnerwas 14', 8.10 seconds.

even moro frequent. Monks and tem sabido curmprir á risca e apri-Nuns are hunted down as if they „,orar um programma de serviços

uteis, opportunos o. mesmo, '11-

dispensáveis. como informação,doutrina e orientação, ao commer-cio e ãs industrias do Brasil.

Em pagina aberta amplamen-te illustrada, o "Monitor Merean-til" disse, em seu ultimo numero.o seguinte o propósito da novaséde do DIAKIO DE NOTICIAS:'UMA GRANDE ORGANIZAÇÃO

JORNALÍSTICA

Quer sob o ponto de vista tech-nico intellectual, quer sob o pon-to d2 vista de apparelhamentomaterial, os grandes órgãos da im-prensa do Rio podem rivalizar comos jornaes das maiores e mais ci-''ilizadas metrópoles do mundo

wero Wild animais. As soon as aPriest is captured he is exe-cuted.

OÍHFR OÍJPTRIFSSI'AIN'S CIVIL WAR (CONTI-

NUAÇAO)HENDAYA, France 15 (UP) —

Spanish cruiser "Almirante Cerve-ra" which is in the hands of terebels, today threntencd to bom-lard te V. S warship "Cayuca"and the British destroyer "Co-met", both of which ad receivedcr. board refugees from aSan Se-

I ções, inatacavelmento honesto cc-mo orientação doutrinaria vibrar;

i tu e ágil 110 commentario politiee-criterioso sempre no exame e m

' debato dos problemas nacionaes. <¦"DIARIO DE NOTICIAS" é &oj<-uma das fontes mals autorizada».de orientação da nossa opinião pa-blien. A sua feição esthetica, a b.uí.factura typographica corresponda"harmoniosamente ao brilho e ei-ficiencia de sua composição mentel, literária e informativa. E'-no-sparticularmente grato fazer aqu.estas rápidas referencias ao ior-nal que Orlando R. Dantas dirige110 momento om que a victoria àr"DIARIO DE NOTICIAS" na ira-prensa metropolitana, se tradu-.concretamente, no esplendor d<suas modernas e magníficas InE-tallações á rua da Constituição r.11. A nova séde do "DIARIO" .'vasta e majestosa Em dois anda-res estão localizados todos oe serviços da empresa e todas as ins-tallações quer as das officina:-.

Entro 06 órgãos do que nos „ode- ! ^"^ as ,

da «dm-.nistraçao que

OL.YMÜMCSl OLYMP1C SWiMiMING P"OL,á BERLIN, 15 (U. P.) — The 200! meter broast stroke swimmlng í'i-I nal was won by Japanese Haniuro, —

in 2 minutes, 42 and 5/10 sc-onds.

mos orgulhar porque nos dão opadrão do nossa cultura o de nos-so progresso, seria injusto nãoIncluir o mais novo delles, o"DIARIO DE NOTICIAS", onde,

"a da redacção. obedeceram a urr.critério do conforto, dp hygienedo utilidade o de bom gosto quohonra o senso de organização á-r-Oriando R, Dantas".

He equaled his own Olympio ro- ' •jmmmKmmWmmMtmmmm

cord 'hat ho had cstablished thepre-vious day. Hair.uro íinished ahalf a moter in front of Sietas j(Gor.many). who got 2nd place. |Kolko (.Japan) 3rd. was only a halt Ia meter ahead of Higgins of U. S.,who placed 4th. j

liraziTs Piedade Coutinho gai-iied tho only two poinsts for hercountry in che swimmmg eventaawhen she placed õth .n the finalof tho 100 meters freo style racofor ladies. She was 8 seconds be-hind Rie Mastonbroel; of Hollar.d,who establishod a new Olympiorecord of 5' 2G.4". Thus Brazilwon six poimt.s in tho Olympics —

temammmai muCLINICA DE OUVIDOS, NARIZ K GARGANTA

DR. CAPÍSTRANO PEREIRADOCENTE c laureado coni MEDALHA DE OURO da Facmdatf.?

de MedicinaALCINDO GUANABARA, 15-A, C." and. _ Tel.: 22-8868. Da» 2 áe 7 I.

T—BgMBBM

IMPRENSA CARIOCA'Correio Popular5*

Sob a direcção do3 senhoresAbrahão D. Benoliel e M Burla,está circulando, nesta cidade,desde hontem, um novo semana-mile race 00 yards ahead ot j

'- hy Padilha, hurdlo runnor: 2 byHis time ; José Salvador Mello in pistol shoo- '

ri0i "Correio Popular", dedicadotmg; and the last 2 by Coutinho. ! á defeaa dos interessea da co-

pmKtsiftfESS(-C(.-ãO de Public-1 inde e riOcjSO | Kutter applies an Arm L.ock and Icollega de imprensa e os jorna-listas Povlua Cavrlcant; e Josúcia Silva Rocha, tambem ptrten-centes aquelle instituto dc cre-d. to.

WOMAN SHEBIFF PRESIDESAT EXECUTION

OWKNSBORO, Kentucky, 14I iU. P.l — Attractod by the fact

the Austrian escapes to send l-üo for íha nrst time here, a woman

Roll a"d followed this with a L.eg !Hold. Bognar escapes and ap- I[íhes a Leg Hold and from which

A campanha contra o jogoclandestino em Montevldeo

MONTEVIDEO, 15 (A. B.I —liontem. no Senado, o senado?Iíutler ao rofe'.'ii--so aos resultadosna campanha contra o jogo clan-destino, declarou que não obstantea efficacia das disposições em vi-genein, estas não são applicada?cm forma devida.

Faz referencias a faetos de gra-vidade que affectam a reputaçãode funceionarios policiaes, pedindoquo se crio uma commissao doinvestigação.

O ministro do Interior teve co-nhecimento da denuncia do refe-rido senador

1 gnar to tlie mat with a Neeli| Pull and after, a Side Chancery.' After a good cxhibilion o.y ooth

Kutter and Bognar, Clnally Bog-nar hoists Kutter & gives 2 BodySlanias to wm the bout in 9 mi- 1 woman.nutes by pres.sing the AtistnanVs Tlio spectators .vp^nt ali night

1 shoulder bladea down I yesfcrday near the placo where theI During the interval, Cacique '

condsmr.ed v/as to tx: lmng, ea-| Charrua, powerful wrestler was tm» íiot dog.s. However, a estato

shoriff presided at a publlc exe-cutioti, .1 multitude of íri.OfiO por-sons today witnessed the liangingof Negro Rainy Bethea, aceusedof the murder of an 70-year old

AGGREDIDO A PA'0Na rua da Conceição, ãs 23 ho-

ras de hontem, foi aggredido apau, por um desaffocto, o com-morciario Manoel Gomes, de 30annos de idade, residente .1 ruaTheophilo Ottoni n.« 20, 3.» an-dur. Esteve na Assistência odepois de reccòer curativos, reti-rou-se para a residência..

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I Wingard and Petty, both of U. S ¦ lonia israeIUa no Brasil.

I placed rcspoctvely 3rd and ita! in the 400 meters raee, but the1 former's time was not marleod up.¦ Kagr.hllda Hvegor (Denmark) ca-

me in one second behind MissMastenbroek,

i Torada o£ Japan won the 1,500tneters freo style race, 30 metersahead of U. S Jack Medica, whohad boe.n pieked to win this evontTerada's time was 19*. 137"

: In the high diving finais, Marahall Wayne of U. S. Dlnced lst.followed by Elbort lioot of the sa-me American sport elub. IlermanStork (Germany) was third atuiKi-hard Wiiss (Germany) Uh.

j The water polo championshipterminatcd today with Hungarythe victor, when she boat FranceEi-to-0. Germany was second Bel-

' glum third and France fourth.I Tho final c'ase:fication of tho! diffeient nations in tho swiminingand diving event3 were:

I 1 — U- S. —• 13S points.[ 2 — Japan — 93 points.

Ilollr.nd — 52Vi points.

' A algodão em Nova YorkNOVA YORK, 15 (U. P.) —

O mercado abriu hoje activo o re-agular. Os titulos da divida publl-ca cotaram-se Irregularmente malsi Ijatxos.

O algodão, fraco, tem sido cota-do para entregas em outubro vln-

{ douro a 11 delires e 65 centa-I VOR.i Esterlino S. 02.75.

latorios de diversa; secções.

TENTOU CONTRA AEXISTÊNCIA

Geralda dos Santos!3 annos de idade t

ca-sada. com Iresidente â !

A attiíude do Uruguay napróxima reunião da Liga

ds NaoõesMONTEVIDEO 15 CA. B.I

rua do Catteto n.o 207, em meio ; nacíona|>s da Cnmílra a,iiolI a ses.Commissaão do Assumr.tos Inter-

1 nacionaes da O" ¦ ¦''¦ ' 'de uma rontrariedade maior, ln- sSo ,,„ftri t.,„f,„ ouc in onvJr flgeriu certa quantidade- de acldo | minisl'-o da-- Rola-ões sr. Espal-phenico, sendo transportada para 1 tcr3i sobre f, as,umt0 de vista nueo posto centra! de Assistência, j sustentará o governo uruguavoonde recebeu os soecorros d quc 1 nn próxima renn:ão (ln So->dnda

recr.i. Em seguida regressou ao | ,;;,., Nneões ono vno considerar aannexação da Ethiopia & Italia.

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a— Germany — 45V4 points.— Hungry — lCVb noints.

ij Denmark — 11 points.— Argentina — 5 points.— England — 5 points.— France — 4 points.

10 — Canadá — 'l\'i points.

il — Brazil — 2 points.índia won the hockey cham-

Monship, defeating Germany inthe final game 8-to-l, Germany-.-ame second Holland third anoFrance fourlh

Hungary won the saber cham-pionship when Kahos got 7 victo-iles in t\'ay's finais.

Italy won the football charn-•i;enshÍD by defeatin

I U-to-1 after a terrific hattlc, ia tapo

I which an extra perioá had to be' playod to decide the game.j In five out of seven boat race«

yesterday Gerrnany was the vi-ctor. she thus increased her leailto r>9 points, with England in se-cond nlace with 18 points. andUnited States in third with 16points.

PLOT AGAINST STAUXJIOSCOW 15 (UP) — According

te tho newa organ "Pravda" a ter!rorist movemont against Stafnand other leaders of the Sovieth attributcd to groups headed byZinoviev and Kamenev which araaid-d by tho "German industries™

\11stria and tho Facist aecrct police "Get-

üm serviço aéreo á volíado mundo

O coronel Lindbergh âurute, em Copenha^ue

as possibilidades dsrota pela GroelandiaCOPI5XHAGUB, 15 (ü. P.l -

Segundo informes colhidos encírculos autorizados, o coror.oCharles lndbergh conferencioi.hontem com o capitão Boveu. rcpresentante dlnamarquez da Pai.America Alrwaysi acerca daspossibilidades de ser estnl>eiecid'.ium serviço aéreo á volta do mundo.

Pol discutida com todos os seu-detalhes a rota pela Groenlândiatendo sido recordado então que ocapitão Boved, no anno de 19;nvoou ao longo delia da Dinams-Ca ao Japão.

1 producção do petróleo mArgentina

BUENOS AIRES, 15 (A. B.) -Segundo o relatório da dirécçã*de petróleo, a producção total á*povos argentinos, durante o anr.cde 1935, foi de 943.845 metro-cúbicos, produzindo o total d«10.241.4203 pesos, ou seja eir-moeda brasileira, i)5.0S6:534ÍOOC

As manobras do exercitoargentino

BUENOS AIRES. 15 CA. 15.1 -As manobras do exercito argentino. que se realizarão em Cordohíe S. Luiz, comprehenderão divisões de cavallaria artilharia e ir.-fantaria serviços de saude c abaitecimento,.

O estado-maior do Exercito trabalha activamente na organizac--*-*do programma.

Page 7: Rumores de revoluc

SHSaSKSSWSSKSSWS^^

[MA*?*^ OF NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

Como faiou/naCamõ-ra/osr. Octavio Mangabeira,discutindo o projecto que crêa o Tribunal Especia!

"Ou os elementos politicos, as correntes civis, se decidem a restaurar a nação no uso dos seus direi-los, afim de que ella possa normalmente escolher o seu governo, ou as classes armadas têm o direito112 intervir pelo Brasil, arrancando-o ao communismo, á ignomínia, que abre as portas á anarchia" *-

Mara o "leader" da bancada opposicionista da BahiaConclusão de hontem

O *P.. OCTAVIO MANGABEIRA- V. Ex. lembra muito bem. De"fo Torque n«i.ea o Brasil pre--iron p.irn çonjurar as suas evi-"¦- ainda as muis tormentosas, se-.tío do estado de sitio; e, mesmo*S7i>i, nunía a opinião pe «rmfor-tvoa e ainda hoje não se eonfor-tm o norire doputado, com os «s-tadvs de sitio prolongados. A pro-»a é que das palavras — "sitioPermanente" se fer um dos«rti<.os do libello contra a primei-f» Republica.

O $r. Adhemar Rocha — Sitio•gçravado com a Clevelandia.

O sr. Diniz Junior — Poderi» di-»er que o Governo então não 6en-kiii necessidade dc pedir á Cama-ra leis para que pudesse crear co-lonias penaes.

O sr. Adhemar Rocha — Com aW>ta.ção de leis penaes que retroa-firam, pelo menos para mim, quefui condemnado por nma dellas,wm ser ouvido.

O sr. Pedro Aleixo — O nobrewador não negará a differençambstancia] entre aquellas revolu-

jràer,, a que se refere, c o surto'extremista presentemente esisten-|*« no paiz. Considerará as dif fe-irenças entre 05 objectivos de umas

Í*

outras revoluções, e verificaráentão a necessidade tambem da dii-ferença de remédios.

A SITUAÇÃO ACTUAT./ O SR. OCTAVIO MANGABEIRA—-Se o nobre deputado me der abondade de. ouvir, verá que che-parei precisamente á situaçãoactual, e então terei ensejo detratar da crise communista.

1 Hoje. é o estado de guerra; e co-jmn porque o abysmo attrae oifsbysmo — teremos que descer, ca-ida vez mais. na escala vertigino-*a, eis o phenomeno dc teratolo-gia. política, juridica c moral, quetemo? snb as vistas: um tribunal— melhor será que sc lbe ponhaout.ro nome — composto de cincojuizes, dos quaes só um rna-pistrado. dc livre designação do

(Poder Executivo, e quatro, doiseivis e dois militares, nomeados,tambem livremente, pe.lo Governo,ipara julgar, sem recurso — note-ne bem, sem recurso —. aquelles«iue, a seu juizo, incorreram, outiverem incorrido — porque omonstro retroage — na eiva deattentar contra o regimen, como saettentado mais flagrante, que oque em si mesmo o Tribunal cons.titue, pudessem jamais soffrer, nojfluo ellas tim de mais intimo, do'mais substancial, do mais sagrado,Mi nossas pobres e desventuradasio.itituiçõci democráticas.

| Desta tribuna, sr- presidente, de•ndo falamos á Camara e, através'delia, ao paiz. tive já oceasião dejiór em relevo as responsabilida-des que pesam sobro o atcual Go-«verno da Republica na preparaçãodas difficuldades, que já agora»lle mesmo quanto mais procurar•dirimir, tanto mais não ha do fa-jier senão reaggravar. Porque oabysmo attrae o abysmo.

Foi só agora, de pouco tempo aesta parte, quc tomaram certo vul-

no BrasiJ as chamadas corren-extremistas. Foi só depois que

regimen, que já, vinha combali-ido até 1930, pelos abusos que na(primeira Republica, indiscutível-Baente, se accumularam — nemha, ninguém que o conteste, oupossa, contestal-o — soffreu a.jcais atroz das recaídas...í O sr. Diniz Junior — Tantoas-Mim que V. Ex. mesmo conspirouhiA primeira Republica.

i O BR. OCTAVIO MANGABEIRAi_ .... Bofíreu a mais atroz das¦ecáldais, com os desenganos, asidesillusões, t>s golpes reiteradosa erueis, que acabaram por gerar.na segunda, o cansaço, a des-jerença, o desgosto, uma aspiraçãoj/roga. e imprecisa, uma tal o qual[ansiedade por alguma coisa demovo, e dahi os extremismos, ten-tóendo para a direita alguns espi-frttos, e outros para a esquerda,ttraqu&nto, apesar de tudo, aIçrande maioria da nação, n&oleonfundindo o regimen com astenfermidades do regimen, maldiz«es que o corromperam, execra osbque o sacrificam, mas ainda acre-(dita, que, cumprido com sinceri-k&ade e honradez, é o que melhoricondiz com os interesses e, sobre-tudo, com a Índole, queiram ou«áo queiram, liberal, do povo bra-eileiro.

I Uma pátria como a nossa, que ae«ommoveu ante a desgraça doa ee-cravos africanos, e ainda hoje scenternece aos ecos dos seus sof-frimentos, não póde ser compati-vc! com o-j regimens, communistasou fascistas, que importem, dequalquer modo em sua pratica, di-recia ou indirectamente, na escra-vat-jra dc seus próprios filhos.

Hoje, sr- presidente, em face doprojecto ora submettido a discus-fão, formu'io, perante os meuscompatriotas, as duas proposiçõesqu« venho articular, e invoco para<:ll's a attenção, sobretudo dosque, dispondo do qualquer parcel-ln de força, vale dizer de influen-cia, sejam, por conseguinte, res-ponsaveis, em gráo maior ou me-nor, pela direcção, ou pelos ru-ftios, por que se conduza o Brasil.

Repito, ainda. respondendo ao«parte do nobre leader da repre-««ncação liberal sul-riograndcnse:odmitto sempre a. hypothese de es-tar incidindo em erro; admittosempre a hypothese de estar sen-do influenciado por minhas preprias paixões. Todos as temos *muito especialmente 05 que terça-mos as armas da politica.

Falo, porém, de inteira boa fé.convencido do que digo, cohcrente«om o que tenho dito. sem quaes-quer outras inspirações que não«ejam as do meu patriotismo. Oroaior dos deveres, que têm paraeom a Naçfio, é falar-lhe rom fran-%nar-a. tem subterfúgios « »«">

mascaras, sobretudo na? horas dif-ficeis. F' o que procuro fazer.

A primeira proposição {, a fe-guinte: se o r-nmmunismo russo,consoante a sua tactica dp des-truir os regimens, para em segui-ria sub»tituiI-os, houvesse proje-etndo no Brasil como primeiraetapa de seu plano, a destruição,peça por peça. da nossa democra-cia. não encontraria, talvez, quemo praticasse melhor rio que ne.tem praticado, do que se está pra-Meando. Fixados os precedentes —e veja. açora, o nobre deputadopor rçue recorri aos precedentes —de que acabo de fa/.er um largoretrospecto, consideremos, agora,os factos actuaes, ao menos osmais expressivos, pois seria inter-minavel fazer-lhes a relação, esou infenso, por habito, não peise diga por technica, aos discur-sos muito lonfros.O CASO DA PRISÃO DOS PAR-

I,AMENTARESE* sabido que o sr, Getnlio Var-

gas revelou a muitos senadores edeputados — e vnrios m'o referi-ram, dahi não haver indiscriçãono caso — quc só soube, da pri-são do senador e dos quatro depu-tados. actualmente detidos, depoisde ella effectuada.

Mas a que nivel terá baixado,senhorps, a autoridade presiden-ciai, cm um paiz onde um acto daordem e da gravidade ria prisãode parlamentares se realiza, entre-tanto, sem a autorização, sequersem a nrevia sciencia, do chefe doPoder Executivo?!OS CASOS BLYESER MAOA-JLHAES E OOri.ON DAPTISTA

E' sabido, não póde ser contes-ta/Jo. que o Oovrrnn, pelo órgãoda Poliria, deu sahida no Rio doJaneiro ao dr. Elyeser Magalhães,quando, já áquella data, a Com-missão de Repressão ao Commu-nismo. que elle mesmo, o gover-no, havia nomeado, e compostado ur« deputado e dc Hoi« jjene-l'aes de terra <? mar, havia soli.citado, por officio, a prisão do dr.Elyeser, como um dos responsa-veis principaes pelo movimento deNovembro, responsabilidade, aliás,que o mesmo dr. Elyeser confes-sou integralmente.

O dr. Odilon Baptista, nas mes-mas condições, isto 6, com a pri-são requerida pela referida Com-missão, partiu desta capital, embusca do estrangeiro, apesar daareclamações do sr. Adalberto Cor-rêa, e, o que c mnis extraordina-rio, em commissão do Governo!

Mas que conceito, que credito,póde merecer a autoridade quc, aomesmo tempo que prende, e man-tom presos muitos innocentes, co-mo é publico e notório, dá fuga,entretanto, e prêmio, a alguns ci-dadãos indigitados culpados pelospróprios órgãos do Governo, e atéa réos confessos ?!

O sr. Souza Leão — O generalNewton Cavalcanti confirma to-das as declarações por mim aquifeitas, a respeito do sr. Lima Ca-valcanti.

O sr. Domingos Vieira — "V.Ex. insiste, impertinentemente,nesse caso.(Troeam-sa calorosos apartes en-

tre os srs. Souza Leão e DomingosVieira).

O sr. Presidente — Attençüo!Está com a palavra o sr. depu-tado Octavio Mangabeira,

OS ERROS DO GOVERNOO sr. Octavio Mangabeira —

—1 Nada custava, sr. presidente,ao Poder Executivo, ter pedido op-portunamente á Secção Permanen-to do Senado — e é evidente quea obteria — licença para prendero senador e os quatro deputados.Nada custava, ao Poder Executi-vo, contando, como conta, com oapoio da maioria das Câmaras,ter observado, quando nad:g as for-malidados externas, indispensa-veis á decretação do estado deguerra. Praticou, entretanto, doisactos flagrantemente insconstitu-cionaes: prendeu membros do Po-der Legislativo, sem prévia licen-ça das respectivas Câmaras, cdecreton um estado de guerra, qnenão estava autorizado a decre-tar.

O maie grave, porém, 6 que, fa-zendo-o, arrastou o Poder Legis-lativo e, emfim, o próprio PoderJudiciário a, cohonestando taesactos, ou a elles se adaptando, en-volver-se, igualmente, no descre-dito e na desconfiança do paiz,interessando, ao contrario, e ho-je mais do que nunca, na pre-servação do prestigio de seus po-deres públicos.

Invade-se agora a competêncialegal do Poder Judiciário civil emilitar, golpeando os dois a umsó tempo, com a instituição dc umnovo órgão que instaura, nem maisnem menos, a judicatura do Cat-tete, ao menos a do Governo quehouver de constituil-o com as suasprimeiras nomeações.

A CENSURA A' IMPRENSANáo é em vão, sr. presidente,

que so considera s imprensa oquarto poder nn Estado, pois semella é de facto inconcebível umregimen democrático,

Qne é hoje. porém, a imprensano Rrasil. quando, sobre as em-presas jornalísticas, rão incidemas armas da censura, mas outras,ainda mais decisivas, com que pó-de o Governo amordaçai-as. se-não em certos casos supprimil-as?

Até mesmo os debates pariu-mentares, protegidos, como sáopelas prorogativas tnherentes ao

1 Poder Legislativo, não têm podi-do ter divulgação, em alguns Es-tados da Republica, porque osprohibe a. policia.

Como, em summa. o edificio,todo elle, teria de ser solapadodos alicerces á cupola; teria quaser corroido nem outra coisac do agrado dos adversários doregimen — as próprias forças ar-madas, sustentaculo, em ultimaanalyse, das instituições nacio-naes, não haviam de escapar.

Ninguém, sr. presidente, nin-guem que tenha lido op episódiosda chamada questão militar, nosúltimos tempos do império, pode-ria jamais acreditar quo se che-gasse um dia, no Brasil, a de-mittir officiaes do Exercito, semter sido sequer interrogados. eaté por vagas suspeitas, como tQ-rei oceasião de mostrar, quandovier justificar da. tribuna, se nãopropriamente a emenda, caso ellanão logre a assignatura dos 75deputados, a iniciativa quc toma-mos dc fazer eliminar da nossaCarta politica as emendas segun-da e terceira, que aberrsm dosprincipios e do texto da Consti-tuição Federal (Pausa).

Nestas alturas, sr. presidente,exponho a segunda das proposi-ções, que me comprometti a ennn-ciar.

Mesmo nos tempos normaes.com o Governo resi rido aos po-deres que a Constituição lhe at-tribue, sempre so julgou, no Bra-sü. qne o chefe do Poder Executi-

i vo. sob o regimen presidencial,I enfeixa nas suas mãos uma tal

somnia de força que se torna in-tolerável a sua intervenção, poropprosslva e tyrannica, nas elei-ções presidenciaes. Essa força-comtudo, ainda é maior, tornando-so a bem dizer, Irresistível, quan-do porventura no paiz assola o es-tado dc sitio.

Imagine-se agora o seguinte: es-tado dc guerra e tribunal dc er-cepção, duas coisas que nunca s«viram na historia da Republica, euma terceira que já se acha enivigor que tnmbem nunca se viu,« que, a certos pontos, de vistas,não é menos importantes quequalquer das duas outras: ummachinismo, em virtude do qualo Governo, na realidade dos fa-ctos, póde fazer emittir papelmoeda, a bem dizer, illimitada-mente;

Do maneira que, em resumo:Podem ser presos, sem maioresformalidades o Governo já de-clarou que se reconhece esse di-reito — Os membros do Poder Le-gislativo, os juizes da Corte Su-prema, e os governadores dos Es-tados; podem ser, não somentecensurados, mas suspensos osjornaes; podem ser summaria-

mente demitidos os funeciona-rios vitalicios e os officiaes deterra e mar; haverá um tribunal,fom a competência, inclusive, pa-ra internar, segregando-os. em co-lcnias agrícolas, até por tres an-nos, os cidadãos que, mesmo semfalta ou culpa, sejam, comtudo.considerados temíveis, segundo ográo de temibilidade; póde o Go-verno fabricar dinheiro dc modovirtualmente illimitado, e ha umdepartamento de café, cujas des-pesas de dezenas, de centenas, demilhares de contos de réis, esca-pam a qualquer fiscalização dosTribunaes de Contas.

O sr. Arthur Bernardes V.Ex. póde dizer: de milhões decontos.

O SR. OCTAVIO MANGABEIRAv. ex. completa, e dá ao meu

argumento uma grande autori-dade.

O Sr. Demétrio Xavier —Alas, o nobre ministro da Fa-zenda já liquidou, aqui, a questçodo café.

O SR. OCTAVIO MANGABEIRAA questão do café é illiquida-vél, porque é o maior escândaloda administração republicana. Heide ter ensejo de proval-o.

O sr. Demétrio Xavier — V.Ex. ha de provar, como declarouha pouco, que o governo está au-torizndo a emittir papel moedailimitadamente.

O s-r. Arthur Bernardes Oslavradores de café têm sido espo-liados pelo governo.

O sr. Arthur Bernardes FilhoPela primeira vez se fez o con-

fisco, nn Brasil, que outra cousarão é comprar a sacca de café a

5$000. F, nem se sabe se é paraqueimar.. .

0 SR. OCTAVIO MANGABEIRAE' um escândalo; é uma immo-

ralidade. E o que mais espanta éque o Estado de São Paulo sesubmetia a essa situação —- ogrnnde, o nobre, o valoroso Es-tado do São Paulo, o mais impor-tante da Republica.

O sr. Oliveira Coutinho — V.Ex. me permitte um aparte?Apresentei — o justifiquei — uniaemenda ao orçamento para 1937.»

0 SR. OCTAVIO MANGABEIRAE' exacto.

O sr. Oliveira Coutinho — —mandando incluir nelle dois ter-ços da renda do DepartamentoNacional de Café, isto é, os tri-butos propriamente federaes, e »despesa correspondente. „..

0 SR. OCTAVIO MANGABEIRAConte que será rejeitada (Riso)

porque o Departamento do Café iuma das funeções da di-eVaduraque combate o communismo.

Esse tumor, sr. presidente, n&epoderá deixar de vir a furo. E'preciso que os homens públicostenham a precisa coragem de fu-ral-o. A nação não póde viverludibriada. Mais qne ludibriada.Espoliada.

Um sr. deputado — Como tí-veu até 1930.

O sr. Demétrio Xavier — A *•-volta dn orador é justamente porisso, porque não estamos no pa»-sado.

O SR- OCTAVIO MANGABEIRAO passado não está em causa.O sr. Demétrio Xavier — Esta-

mos aqui resistindo a isso.0 sr. Victor Russomano — O

orador fez um retrospecto liisto-rico..

O SR. OCTAVIO MANGABEIRA Fiz um retrospecto do passa-1

do, no que se liga ao presente,Nào recuso, aliás, o debate sobreo passado, na parte me que nelletiver qualquer parcclla de respon-sabilidade E' para quando WExs. quizerem.

O sr. Demétrio Xavier — NSopóde ha.ver parallelo entre o pae-sado e o presente.

O sr. Alves Palma — Oi «reido passado não justificam os er-ros do presente

O SR. OCTAVIO MANGABEIRANão defendo os erros do passa-

do, com elles não sou cúmplice.O sr. Amaral Peixoto — Mas

foi.O SR. OCTAVIO MANGABEIRA

Não fui. Mais do que eu terá.sido o ar. Getulio Vargas.

O sr. Victor Russomano _— V.Ex. náo foi cúmplice com o* er-ros do passado, mas eom as cou-sas acertadas...

O sr. Demétrio Xavier — E eoma-s honrarias.

O SR- OCTAVIO MANGABEIRASe eu amasse as honrarias, nãoestaria nesta tribuna. (Muitobem). Se eu amasse as honrarias,já as terias obtido. Foram-me,mais de uma vez, insinuadas. Nãoas acceito; recuso-as, sobretudose viessem de uma situação que, ameu juizo, está fazendo a desgra-ça e a degradação de minha pa-tria.

O sr. Demétrio Xavier — A gio-ria do Brasil!

O sr. Souza Leão — A gloria doBrasil é o estado de guerra...

O sr. Diniz Junior — A gloriado Brasil é esperar por nós...

Trocam-so outros apartes. Soam09 tympanos)

ONDE O CRANTASENSOO SR- OCTAVIO MANGABEIRA

A machina, sr- presidente, ahiestá ás nossas vistas, O tribunal,de que se cogita, destina-se acompletal-a, e de uma vez portodas.

Pergunto a V. Ex.: 6 ou nãoum contrasenso que, em uma si-tuação como esta, se fale aindaem eleições, ou em sucessão pre-sidcncial?!

Eleição? Onde? Era que terra?Successâo presidencial? Como? Porque processo? Em que paiz?

Ha dois a tres annos, sr. pre-sidente, em 1932 a 1933 o chefe doGoverno Provisório, exercendo, demodo geral, os poderes irrestri-ctos, nâo se contentou que, aindaassim, náo fizesse baixar dois de-cretos, para melhor aviso dos in-cautos. No decreto n. 1, o che-fe do Governo Provisório se au-torizava a sl mesmo cassar os di-reitos politicos, e os cassou omgrande escala. No decreto n. 2,o chefe do Govreno Provjsorio scautorizava a si mesmo a confis-car a propriedade privada, o qu-jnão chegou a fazer, por não tersido preciso.

- O bom senso do momento com-prehendeu que, cm taes termos, Acandidatura presidencial do che-fe. do Governo Provisório, só umase poderia contrapor: a do gene-ral chefe do Exercito, si porven-tura existisse. Dahi ter surgidoo nome do então ministro da Guer-ra.

Hoje os factos se aggravaram.Porque, além do mais, o Gover-

Como estará aos 60 Ánnos ?,

O sar. está na plenitude daa soasenergias. Seu trabalho assegu-

ra-lbe uma posição lisonjeira nasociedade. Mas quando as energiasforem declinando, poderá o seu tra-balho produzir os mesmos resultados ?E não será melhor obter o direitoa deixar o trabalho sem perder asvantagens do presente ? E' melhor-,e é possivel. O novo plano de segurodotal da Sul America permitte-lhe,contra uma pequena contribuição

actual, construir a sua aposentadoriadentro de 15, 20 ou 25 annos,com uma renda mathematica, queo sr. fixará- Pense nas vantagensdesse plano: uma vida calma, des«,preoecupada e indepen-dente, na edade adulta.Pense e realizei A SulAmerica terá prazer emprestar-lhe, sobre o as-sumpto, as informaçõesque desejai*

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no te inculca de benomtrito, sal-vador da soeidade, e procura at- |tribuir aos quo contra elle se in<surgiram a pecha de trahidoresinimigos de Deus, da Pátria e daFamilia. Scenas, sr. presidente,que, para bem descrevel-as só bus-cando inspiração no theatro deMoliére,

O que se passa é justamente acontrario: se foi o Governo quempelos seus erros, o embalou nassuas origens, é hoje o Governo,pelo seu descrédito, quem nutroe fortalece o communismo. Pa-radoxalmente, se tornaram allia-dos, uni do outro, o communismo,para attrahir ás suas hostes, evi-dentemente minguadas, os des-contentes e os deseseprados; oGovorno para fundar a sua omni-potência, em nome do combate aocommunismo. O actual governo é,para os communistas, um achado.O communismo é outro achado,para o actual Governo. Estão, por-tanto, quites, um com outro.

O sr. Raul Bittencourt — (Dáum aparte).

O SR OCTAVIO MANGABEIRAQuem auxilia o movimento

communista é o Governo, que dáfuga a communistas, quando sãoseus amigos. O caso do sr. Elie-zer Magalhães é um exemplo. Nãofomos nós que lhe favorecemos asahida do Rio de Janeiro.

O sr. Renato Barbosa — Quemfez prender o Governador da ci-dade não tinha necessidade de darfuga a quem quer que fosse.

O sr. Adalberto Corrêa — V.Ex. nfio tem autoridade no caso,para fazer essas criticas, porquoo "leader" da minoria, desta tn-buna, protestou contra o fecha-mento da "Alliança Nacional Li-bertadora", e contra todos os actos Ique o Governo quiz tomar contra .'o communismo, desde o inicio (Nãoapoiados).

O sr. Souza Leão — A minoriaapenas pediu informações ao Go-verno,

O sr. Raul Bittencourt — A mi-tioria quiz impedir o fechamentoda Alliança Nacional Libertadora.

O sr. João Neves — A minoriaprocurou reealvar os principio0democráticos na convicção de queali se pregavam idéas e não sepretendia, pela violência, subvertera ordem.

0 SR. OCTAVIO MANGABEIRAVou responder ao aparte doeminente deputado pelo Rio Gran-de do Sul, si. Raul Bittencourt.

0 sr. João Neves — Deixe-meV. Ex., antes, esclarecer o as-sumpto

O SR. OCTAVIO MANGABEIRAPodo V. Ex. fazel-o. Em se-

guida, responderei aos apartes, aos deixarei sem replica.

O sr. Raul Bittencourt — E'presumpção

O SR OCTAVIO MANGABEIRAVel-o-á. v. ex.O sr. Raul Bittencourt — E' jhumano.0 sr. Jjáo Neves —A minoria :

procurou resalvsr os principios, naconvicção de que se pregavamioéas e náo dc que se pretendia.pela violência, subvcrtnr a ordem-

Condemnou a violência, « o íeisinceramente. Não a condemnariaso estivesse solidariazada comella

O SR. OCTAVIO MANGABEIRAPois o Governo fez mais: de-

pois de fechada a AHiança Na-cional Libertadora, nomeou o seupresidente para o cargo de capi-tão do porto cm Santa Catharina!

Respondam-me ngora: Governoquo nomeia o ex-presidente da Al-lianen Nacional Libertadora, de-pois do ella fechada, para com-missüo militar, de confiança eresponsabilidade, esse, sim, esseé que não tom autoridade. Ahiestá. porque havia dito que a ml-nha resposta não teria resposta.

O sr. Amaral Peixoto — Dese-java o orador que o Governo o en-viasse para a Clevelandia. Elle.entretanto, o enviou para umdos portos do Sul.

O SR- OCTAVIO MANGABEIRANSo er.i preciso tanto. As ilhas

e os presídios estão ahi...O sr. Pedro Calmon — Essa |

questão de Clevelandia é ficção.Em tempo opportuno será escla-recida.(Trocam-se numerosos apartes. Osr. presidente faz soar insistente-mente os tympanos.)

O sr. presidente — Attenção!Está com a palavra o sr. deputa-do Octavio Mangabeira.

O SR- OCTAVIO MANGABEIRA iSinto-me, sr. presidente, um j

pouco fatigado. Mais fatigadoisnão de estar os que me ouvem, e |me honram com sua attençfto.(Não apoiados).

O sr. Lino Machado — V. Ex.está sendo ouvido com muito pra-zer por toda a Camara. (Apoia-dos).

O SR- OCTAVIO MANGABEIRAPretendo, porém, sobre este as-

sumpto, ainda voltar á tribuna, sóme resta, por hoje. concluir. Pai-o-ei em poucar palavras.

Sr. presidente, senhores depu-tados. ou as correntes civis, oselementos politicos, sobretudo osquc estão prestando o seu apoio aoCattete, se decidem, emqüanto fôrtempo, a oppor-sc ao plano sinis-tro da perpetuação no poder, e arestaurar a nação no uso dos seusdireitos, afin. de que ella possanormamelmente escolher o seu Go-verno; ou, si o apparelho de for-ça houver de ser construído atéo fim. para, em seguida, esmagar,deixando-a de todo impotente, asobtrania do povo, então, ás cias.ses armadas expressão permanen-te, impessoal c gloriosa, da Pa-tria — passa u correr desde ahi, já

que não estamos em Capua, maisque o direito, o dever de intervirpelo Brasil, arrancando-o ao com-munismo, mas, ao mesmo tempo, áignomínia, que abre as porta* á,anarchia e, por conseguinte, aocommunismo, o assegurando á Na-ção o que alia tem de mais caro:a liberdade, a honra! (Palmas.Muito bem; muito bem. O radoré vivamente cumprimentado).

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Page 8: Rumores de revoluc

mi^ütíJW.rt-ii., „,_.

PAGSNA OITO — PRIMEIRA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1986

Escriptores estrangeiros no Ri o,Educação eCultura

Os melhores institutosBANQUETE D'0 P. CLUB DO BRASIL

AMISASArtigos ftaospara kamens

|JHPO SORTIMENTO

___: ______"\___r j1 "*'*fll__r' ___[ fi. ^mL__t * ^í

f^^-*----_^-*3*---1® Qy*rt*J*# ."*'__''--#

E. N ^

:S«iiu da penitesnoiariae tirou 3 sorte grande

CURSO

Grupo feito momentos antes do banqueteRealizou-so ..ntc-hontem á noi-

le no Casino Atlântico, com a pre-sença de (rrande numero el« sociose muitas senhoras, o banquete queos escriptorc-i brasileiros do F. E.N. Club do Brasil offe-recernm aosIC oocriptores estrangeiros qne so-chatin no Rio, de passagem paruBuenos Aires, onde vão tomar parte no XIV Conr-resso Internacio-nal dos P. E- N- mundiaes comodelegados dos centros de seus res-pectivo- paizes o que silo e>s se-guintes:

Benjamin Cremioux, delegadotrora] do P- E- N. de França; PaulGollia. d- YuROSlavia; S. Minkoff,da Bulgária; H. Micliaux, r'.i Fran-ça; M- Khaduri. do IraV; H. Ruiu,da Finlândia; A. Rado. da Uun-irria; E. Sleckolbcrir, da Suissa;Bo_an<"_r e era-, da Suécia; LucienPaul Thomas, da Bélgica; Domini.que Br.-jra. do Instituto de Coope-ração Intellectual; Ungaretti, daItalia, Puccini, da llalia; E- Ciaes.da Bélgica; A- Vermeylen do P. E-N- Flnmc-ngo; Award. do Egypto.

O banquete foi sorvido em di-Versas mesas de oito pes = oas ca-r!a uma, enfeitadas com flores nn-'.nrnes, o com o seguinte carda-nio:

AVANT Lfv LETTRE — Grap-pc-fruit frappé. POTAOE — Cré*

me Royal. POISSON —. Bélico desole ú la florentino. ENTRE'E —Supreme do Volaille, Pets-poiflnu jambon, Riz nature. Rotis —Churrasco á la brésilienne. Farofa.OESSEUT _ Glace panar',-* Pa-tisserie.

BOISSONS — P. E. N. Cup (vinbrésilienl Snrnt Emilion. MoutonRothschild, Champarriies Mumm oClicquot. Cafó S'. Paulo.

Na mesa central sentaram-se opresidente do P. E. N. dr. Cláudiode Souza, o presidente do banque-te, sr. Filinto de Almeida, MnioBolaiider, esposa do delegado sue-co, o senador Vermeylen, da Belgi-ca, prof. Award, da Un-varsidadodo Cairo o o romancista beiça E.Ciaes, cujas obras _ào popular*.simas na literatura flamenga.Nas outras mesas estavam 03 dc-mais _ire>ctores do P. E- N-, se-nhores Conde de Affonso Celso,Mucio Leão, R. Pedrosa. e VictorVianna e os escriptores estran-geiroii.

Duas das mesas foram presidi-dna pelas escriptoras Maria Euij<*-nia Celso e Francisca Bastos Cor-deiro, não tendo podido compare-cer, por doença, Rosalina CoelhoLisboa tambem sócia do P. E- NO banquete terminou á meia noi-te, não tendo havido discursos co-

1110 é d» praxe nos jantar., do 1»E. N- Entro as pessoas pre.ente.ao banquete notamos;

Conde de Affonso Celso, presi-dente elo Instituto Histórico, Her-bert Moses presidente do Associação de Imprensa, Laudelino Frei-ro, pre_i.ieiite da Academia Brasileira, Filinto de Almeida, Barãol.anii. Galvão, Ade.miir Tavares,"•.ligue' Osório de Almeida, MucioLeão, João Luso, Olegario Maria-no_ Ministro Rodrigo' Octavio,Cláudio de Sou_a. e Victor Vianna,torios da Academia Brasileira; El-mano Cardin, director do Jornnldo Commercio, Horacio Cartier, di-rector do "O Globo", M. Paulo Fl-lho,, director do "Correio da Ma*nhã". Oswaldo Souza e Silva, di-leelor da "IUustraçâo Brasileira",Cônsul Osório Dutra, do I. de Co-operação Intellectual, AngyonoCosta. Christovam Camargo, Cas-filhos' Goycochen, Eduardo Touri-nho, Jarbas de Carvalho, Lui.Edmundo, Maria Eugenia Celso,Otto Prazeres, Oswaldo Orico, Fe-regrino Junior, Rodrigo OctavioFilho, Raul Pederneiras, ViriatoCorrêa, Raul Pedrosa, JaymoChermont, do Ministério do Exte-rior. Raul Azevedo, Ernani For-nari e outros, além. da» senhorasjá mencionadas.

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Mais ama vez distribuídos em S. Paulo os mil contos da Loteria Federal - Entreos felizes possuidores do bilhete 28.936 - De sapateiro a sócio do patrão

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"O Communismo contra ahumanidade" J

A conferência do jorna-'lista America Palha na'

1 Liga de Defesa NacionalI No salão da Acad_-nio BrasHclra '

| de Letras, á Avenida das Nações, o |' sob o patrocínio da Liga de DefesaNacional, o Jornalista Américo Pa- \

i lha realizará, na próxima quarta-feira, 19, uma conferência oobroo thema: "O Oommunlsmo contraa Humanidade".

Asolerni.idade tora logar ás 17horas e 15 minutos e a entrada se-f____oa ao publico.

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O P

S. PAIII.O, 11 (Dn Succursal„'.•_ NOITK) — .-_*- frisámos, emcerta occasii-O, a coincidência dadistribuição dos maiores prêmiosdn Loteria Federal em São Paulo.

.-«.su Insistência caprichosa dasorte, rjue tin pouco nos forneceu3 nota curiosa ilo Sr. AlfredoSilva, o humilde machinista daSorocabana que tirou mil contosele réis, vem culminar a^ora comoutro acontecimento do mesmojaez e Igualmente interessante.

O BILHETE 28.030 E SEUSPORTADOIIES

Os mil contos dn. Loteria Fe-deral, eiuc correu a 8 do corrente,couberam ao bilhete de numero28.(130.

Vendeu-o a ii*rc:*~.__ elo sr. Bl-cardo Fasanelln, li ruu Direita,fl-B.

Desta feita, tiimbeni, pessoas dcmodesta condiçílo social foramcontempladas com n "bolada".

Hoje, â tarde, o Sr. Fiisanelloeffecluou o vultoso pagamento nosportadores do 28.1)30, vendido todoem fnu-çõp.., fls seguintes pos-sons : José Salomão, Manoel ,1o-sé Ramos, .oneiuim Souza Gar-cia, Manoel João dn Silva, JoséSanches, Theophilo Araújo, JoséTires, Jacyntho Jardim, AntônioLuiz Mamede, Carlos li. Xanotta,José Salomão e Mario Cantonl.

Desses felizardos, u Sr. Jacyii-tho Jardim ê fazendeiro e tirou260 contos; o Sr. Antônio LuizMamede, contemplado com 200contos, e proprietário, e o Sr.Theophilo Araújo, i|ue ublscoltou100 contos, 6 commerciante.

As demais pessoas nã.o operário»e modestos empregados no com-mercio.SAIU DA PENITENCIARIA E

TIKOU A SORTE GRANDEO ambiente da Casa FasaneUo

cra dc ruido c alegria.Os portadores dos "•rasparinho.",

com visível ansiedade, aguarda-

vam o instante «io recebimentodas importâncias correspondentes,fazendo commentarios, cálculos,projectos.. .

Approximíirno-llOS do <|iie semostrava mnis tagarela e, por-tanto, mals accessivel & nossacuriosidade de repórter.

Sem rebuços, em alta voz, des-portanto a curiosidade tios pre-sentes, foi-nos elle dizendo logo:"Veja o senhor como são as coi-sas... Estava cumprindo pena naPenitenciaria por crime dc morte.Obtive livramento condicional.Eram doze annos de cadeia, aUno duro... Sahi quinta-feira. Sab-bado, ainda melo atordoado como barulho da cidade, tão difffl-rente daquelle socego do Caran-diru', passei pela rua Direita. VIO diabo do bilhete e tive um pai-pito louco. Como o dinheiro erapouco, comprei apenas uma fra-cção. A' tarde, não queria acre-ditar: dera mesmo o 28.930.. J"

E dando uma gostosa garga-lhaelii, olhando para os chequese a dlnhelrama espalhados solirea mesa, o ex-detento, com osolhos brilhantes de ambição, eon-clulu com ironia : "Agora, voumudar do oondueta...".DE SAPATEIRO A SÓCIO DO

PATRÃO....José Salomão, ao Indo do sua

irmã, estava radiante de alegria.Foi se "abrindo" logo:...— "Os senhores são de jornal?

Pois, então, ouçam uma coisainteressante. Eu sou, ou melhor,era um modesto sapateiro. Comoo meu collega da historia, achavaruim estar batendo sola de sola sol... A's 17 horas soube quesaíra premindo com mil contos obilhete 28.930, do qual adquirirauma fracção. Immediatamente,tomado de forte e incontiiiu emu-ção, atirei por terra um sapatoque estava concluindo e que de-via ser entregue ao freguez den-tro de pouco. Corri ao meu er_-

patrão e contei-lhe quo tinha \..radi. u se>rte grande, pedindo atmesmo tempo as minhas contas...Multo admirado, quasi estiipefs.cto mesmo, o homem ctiamon-míem particular. E propoz-me rir.negocio. Precisava eie um xn.u»para a sapa taria. E eu estava »ralhar...**.

Perguntamos-lhe, ahi, s ¦.)*,.tinha resolvido. José Salomão, sor-rindo com Ironia, retrucou i "Ka.tou pensando nlnda. Mas e pr-r-vavcl que eu me torne lannl ,••»meu patrão dn hontem, com •,condição, porém, de ficar ;i me»cargo a gerencia da nova íl..ina...".

UM CAIE' MODESTOOs novos ricos, depois fia ...

cebcrcni »s cheques e as im;...^.tancias respectivas, resolveram,festejar o acontecimento da fiinmmuis modesta possível. Entraramnum café ao lado o serviram--.?,cada um, apenas de umn rlili.r-,da gostosa rubiacea, fazendo '..-dos, ao mesmo tempo, questão !n.chada de pagar a despesa...

Afina] entraram num accord. «quem pagou foi o Sr. FasaneUo...

O aconteclmci-fo, como _ nal*.ral. despertou o Interesse popi.iir

O café enchla-so dc curiosos e_.queriam ver os felizardos.

Começaram os coinmentarSwmais variados e Irreverentes.,.

3_ os possuidores do bilhett i_. •.8.930, jr'- constrangidos corn »agglomeração e os olhares pi eu-crutndores, resolveram despedir,se, affeetuosamente, como se fo»sem velhos conhecidos, trocan.»abraços o endereços...

E' assim a alegria da som..Reúne e confunde todos na nm!.expressiva harmonia, como ali vi-mos : o commerciante, o faz. _deiro, o empregado no comnicr.cio, n sapateiro e o criminoso mmorte...

(16.82_)

ULTIMA HORA SPORTIVA

alestrâ Abateu0 Vasco Por 4x0

S. PAULO, 15 (A. B.) _ O Pa-Iestra Italia enfrentou, na tardedc hoje, no Parque Antarctica, emjogo amistoso o C. R. Vasco daGama, possuidor ele um dos maisaguerridos quadros do Rio dc Ja-neiro. .

A despeito da partida oer dispu-tada em dia como o de hoje, boa

,_»i*opri--ace da S. A., Dl-LRIO _>__NOTICIAS - O. R Dantaa, preaJdanoel Gomes Moreira, theaJoítô Garcia dâ Moraes, secretario.

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ens de abastecimentoe cooperativas de emergênciaNOVAi PROVIDENCIAS TOMADAS PELO GOVERNO PARA IMPEDIR A ALTA DOS GENEROS

— FISCALIZAÇÃO RIGOROSA DOS "STOCKS"

RECLAMAÇÕES PELO TELEPHONE 42-0489Proseguem

CommissãobellamentoencoiitrsI_aconciliando

os _„-ii_os ila latcamento do.s generos de pri-Reguladora do Ta- meira neces.idade, que através

no sentido de ser suecessivas altas vinham tor*uma formula que

' nando inaccessiveis, apesar tle

interesses de nego- J absolutamente indispensaveií., áseiantes e do publico traga o ba-

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76 milhões de pas-sageiros por anno

relatório dos serviços da Central em 1935Quasi dois desastres por dia

O engenheiro Erico Delamare S-¦aulo, chefe da 2.* Divisão daCentral do Brasil, acaba do entro-j*-<r te coro-iel Mendonça Lima, di-Sector daquella ferrovia, e relato-_*io gorai dos servie/oa arttribuidoai__-jT_olle departamento.

E' um trabalho interessante, sobHaoldea bovo-3, illustrado com in-aumeros graphico? e quadros de-___en_rtrativo_, que facilitaram e.eomprehensão.

Segundo o mesmo, o numoro do-"-.gon- empregados naquella fer-irovia, erro 1934 era do 5.200 e emÍ935, de 5.000. Apesar de_sa diffe-5*ença, os tr_n_portes feitos, pelaiôa distribuição de carros, e oaproveitamento do eerviço, foram¦ma _ volumosos no anno passado.MOVIMENTO De TRANSPORTES

Os trens formados em 1935. at-ei-erram ao numero de 337.860

¦» fizeram o percurso total de....19.934....7 _ril.meir.ro-, isto é. nmadistancia correspondente a 4 veze-• circumferencia da terra.

O numere de viajantes transpor*tados foi òe 7G mühõers, incluindo*se ahi 24 milheie. dos chamado.tiassageirns grátis. A renda produ--idn em passE-genj subiu a (51.000oorito.

O úmero de _._.id_Tite_ pessoaes,j-»»r-i n_e> aliudir ao_ de ordem ma-Z-rru-l foi de 635, contra fi.9 dei••mno de 193.. tendo sido de 85 o•_om-.ro de mortos, contra 103 d.»?nno fie 1934.

B* inu-re-sant» ft.-Kifrrialar qna•e r •ai.i-._- pessoas .<__ ruiT-er--

ric mo.-Os podo in.prest ion.-ir, elleé oíf octivamonte insijrnificanto,por isso que corresponde apenas aum morto para 4.000 trens...

O numero de reclamações apre-senta.la_ & Central, em ccnse-iuen- Icia do irregularidades nos servi- jçon do transporto, foi da 210, con- jtra 261, no anno do 1935.

DUAS SENHORASATROPELADAS POR

UM AUTOO ACCIDENTE VE-UFICOU-SE

NA PRAÇA TIRADENTES

O automóvel n. 15525, ao pas-sar, hontem á tarde, pela praçaTiradentes, atropelou, do uma sóvez, duas senhoras.

Uma ambulância da Assistêncialevou as victimas do accidente pa-ra o Posto Central, ond"_ recebe»,ram curativos, retirando-se om se.-guida.

Eram ellas:gente, de 54rua Guedes n.

Maria Thereza r.o-annos, residente á14. que recebeu fe-

rimento inciso no supernilio direi-to e fractura ela clavicula esquerdao Izaura de Oliveira casaria, de 30annos, dimiciliadn na ilha de. Go-verriaeior. que soffreu contusões eescorir.çéies generalizadas.

O "chauffeur'*' .-r.roPelador eva-din-se.

bolsas menos favorecida-As autoridades, de aecordo

com as suggestões que lhes le-varam os representantes dosatacadistas c varejistas, reali-zam um amplo inquérito sobreos "stoclis", - producção e o seucusto aoa intermediários nasvendas. Ao mesmo tempo cogi-tam de adopíar outras medidasque ponham a população ao

i abrigo da ganância desenfreadados que tinham na alta dos ge-neros as suas fontes dc lucros

í fantásticos. E' assim que, alémde cooperativas de emergência

I serão fundados nos bairros ar-mazens de abastecimento. Or-ganizar-se-á, tambem, um servi-ço de distribuição de frutas,aves e verduras, a exemplo doque se fez recentemente emliucnos Aires com os melhoresresultados. Para a creação deuma cooperativa de emergênciabasta que se associem sete pes-soas c lhes serão dados os fa-vores legaes. Estas cooperati-vas serão attendidas directameii-te pelos armazéns de abasteci-mento. Ao que se informa noMinistério da Agricultura é pa-ra estes estabelecimentos que ogoverno vae adquirir mercado-rias nos Estados.

TABELLA PARA OS ATA-CADISTAS

Segundo adeantámos, hontem,era pensamento do governo at-tendendo aos protestos dos vare-jistas, criar uma tabeliã para osatacadistas, estendendo, assim, oseu campo de acção.

Podemos affirmar hoje, quoessa tabeliã já está em organi*zação, esperando-se que fiqueconcluída nos primeiros dias dapróxima semana, passando a vi-gorar immediatamente.

ItEOLAMAÇòKS PELO TELE-PHONE 42-0-189

No propósito de utilzar a ooo-peraçMo do publico no que se re-fere ao cumprimento rla tabeliã.u. C:ommI_B£.o .- tteiule-r.i á_ reol_-

macões que lhe forem dirigidaspelo telephone 42-0-189 installadoua sua séde justamente para estefim. Nao serfto acatadas as recla-mações anonymas.

flSCJAL.I/.AVAt» NOINTERIOR

Jã se encontram no interior va-rios fiscaes do Ministério da Agrl-cultura fiscalizando os armazém,afim de colligir rlados para o tra-balho que a Commlssfto voe rea-lizar sobro o "totum" rla safra eos "stoclcs" retidos com o objectl-vo de forçar a alta dos generos.De diversas localidades já chega-ram, por telegrammas, esta. in-formações.

A NOVA TABELLANiio foi possivel concluir-se a

nova tabeliã para os preços de ge-neroíi, a qual teria que obedecerâ . conclusões a que já chegou aComniissão. Talvez na próximaterça-feira esto trabalho já te-nha sido terminado, sendo, então,substituída a tabeliã em vigor. Ogoverno prepara, tambem, iguaesmedidas para as "feiras livres"onde os abusos vinham sc verifi-cando ce.r.i maior freqüência.

ALTA EM PORTO ALEGRETelegrammas procedentes do

Porto Alegre informam que aocontrario do quo se registra aqui,os generos subiram considerável-mente na capital gaúcha, tendo aPrefeitura local organizado umatabeliã consignando aquellas alte-rações que para a maioria dosproduetos alcançam 5300 em kilo

FISCALIZAÇÃO RIGOROSADOS "STOCKS"

Communicam-nos a CommissãoReguladora de Tabellamento:"Tendo em vista regular oastocka de generos de 1" necessi-dade o a sua sahida do DistrictoFederal, o ministro da Agricul-tura baixou, em data de hontem,a seguinte portaria:

"O ministro de Estado dos Ne-gocios ela Agricultura resolve,tendo em vista o que dispõe- o ar-tigo 5°, letra "a", do decreto nu-mero 1.007, de 4 do janeiro de1920, tornar obrigatório aos Arma-zens o Trapi.hes do Districto Fe-deral, a remessa diária de infor-mações á Commissão Reguladorado Tabellamento, de generob des.tinados á. alimentaçfto publica,nos mesmos existentes, b_m cc-mo a submetter ao "visto' dessacomniissão os desy.achoa de sahi-ela desta capital, por via ter*...-

tre o marítima, aos seguintes ge- |neros: — Arroz, Milho, Fubá, Fa- itinha de mandioca, Feijão, Ba-tata, Cebolas, Banha. Toucinho,Manteiga o Carne secca. — Riode Janeiro, em 14 de agosto do1936 (a) Odilem Braga".

, Todos os interessados em con-seguir o "visto", a documentos eloembarque, deverão dirigir-se aoedificio do Ministério da Agricul-tura, em local que será previa-mente designado, no qual serãoInstruídos e attendidos com a ma-xima presteza.

A portaria em apreço começará,a vigorar a contar do _ia _0 docorrente".

NAO RESPEITARAM ATABELLA

Conforme foi annunciado o ser-viço ele fiscalização do cumpri-mento ria tabeliã está se fazendosem transigência Grupos de treafiscaes. dois do Ministério rlaAgricultura e um ela Municipal)-dade. estão encarregados destatarefa. Já hontem foram autua-dos e..s seguintes infractores:

.1. Ramos — Rua Justiniano daRocha, lOI-A; ele Carlos Rodrl-gues — Rua Professor .'aliada-res, 66; de Manoel Pedro de Al.meida — Rua José Mauricio, 11;de J. B. Ribeiro (em transferencia para Brandão & Cia.) — Ru.Pereira Nunes, 218; de J. C. Vna-concellos & Cia. Ltd., — Rua <_o_Artistas, 80, e de A. Pcxoto 4Cia., Ltd. — Avenida 28 de Se-tembro, 21S9.

Em face de denuncias recebidasforam attendidas, as reclamaçõescontra os seguintes arnia/.-ns: —"Barateiró do Engenho Novo" —Rua Barão do Brim Retiro; "CasaFerreirinhaS — Rua Campo. Sal-les, 190, e "Armazém Mandarim"— Rua São Francisco Xavier, 510.

foi a assistência qn*- pre__r,_iouo embate.

Notava-se bastante intercs_e.poia, além da partida em si, iria-mos assistir á e3tr.a de Mareei-lino Feres.

O prelio foi interessante e ani-mado, e na primeira phase, o Pa-lestr-i conseguiu dois tentos, porintermédio e_e Moacyr e Luizinho

No periodo final, s«mpfe domi*nando, o Palestra conseguiu maisdois pontos, feitos por Lui_inho aMachininha.

Os quadros estavam a__im cons-tituidos:

PALESTRA: Jurandyr _ Car-nera o Refliomini — Dunea, Dulne Dei Ncro — Moraes, Luizinho,Moacyr (depois Machininha), Eo-lando e Mathias.

VASCO: Rey —. Poroto e Ita-lia — Oscarino (depois Cr.locero),Zarzu e Téres — Orlando, Kukn(depois Oscarino), Feitiço, Nena eLuna

Arbitrou a partida o juiz fiadu*.A REUNIÃO DE HONTEM. NO

STADIUM BRASILPo__iiite enorme assistência, rea.

lízou-sc hontem, no Stadium Bra-sil, mais unia reunião do catch-as-catch-can, cujos resultados da-mos a seguir:

Hoffman (allemão) „ Surich(tcheco) Venceu Hoffman nosegundo round, por encostamontode espaduas.

Rosetti x Cavei Dun. Venceu osegundo no 1" round, por IC. 0.

Bognar x Kutter — Venceu Bo-gnar no 1* round por encosta-mento de espaduas,

FINAL — Tigre elo Te-!i„ xMascara Negra.

O Tigre do Texas desistiu nosegundo round, depois de ter sidoarremessado fóru do rin;» por va-rias ve'_'s

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"0 uítimo si .A conferência, que realizará, amanhã, no Instituis

Histórico, o jornalista Roberto Luiz de Barros

QUEIMOU SE AOFAZER O CA E'

A VICTIMA FOr INTERNADA NOII. V. S.

Hcoitem, p.ln manhã, quanelo í_uzia cafó, cm sua residência, & ruaDuarte da Custei 1.9, om BentoRib-iro, recebeu quei maduros do3.° gráo a viuva Antonia Rodrl-gues. de 60 annos de Idade.

Soecorrida pe.n Assistência doMey-i-, foi interuaeij no H. P. S.,havendo o commissario Lcí.o Men-des, do a.." districto pc-lclol, re-gir*trado o facto.

üs férias de Eduardo VlliI BELGRADO. 15 (A. B.) — O: rei da Inglaterra, ICeluardo VIII,I chegou na.s primeiros lioraa da[ manha de hoje no porto de Spa-! lote. Vários milhares de pessoa,

fizeram uma recepção enthusias-{ tica no monarcha britannico quaI desembarcou As 11 horas e meia| officialmente recebido por toda,I aa autoridades locaes.

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A libra em Nova YorkNOVA YORK, 15 (U. P.) — Ao

encerramento, hoje, do mercadointernacional de cambio, a libraesterlina ora vendida a cinco dol-lares o 2,G9 centavos.

A LUTA NA GHINASHANGHAI, 15 (U. P.) —

Noticia-se que nas proximidade,ele Minhsien, foi travado encar-n!<*ado combate na ten*a o quar-ta-feiras desta semana entre a14.* divisão elo Exercito e dez mil

í vermelhos. Estes soffreram enor-mes perdas.

*t**___n___i» i__wdi__tfc-__B_l» i____^ «D^^

Roberto Luiz de Barros entre dois árabes quando *_.•viagem para o Ycmen, depois de ter deixado a

Abyssiniaobservações inedi-as * et-tõáo-'. .!-**•pulares.

A entrada é franc*.

A ÓPTICA MODERNA, RUA 7 I)E SETEM-URI) 47, especializada

em óculos e pinec-nez, é a casu dc confiança. — Entre os nume-rosoH mecllcoH oculista» quo podem confirmar h Bua per ioi n en-contra-se o DK. KAPHAKI- CAVALCANTE com escrlptorlo &run «ia Carioca, fi, fi" nnilar.

Vem sendo esporada com inte-resise a conferência que o jornali-s-ta Roberto Luiz de Barros annun-ciou para ar-v___ ,& ãs 17 honisno saldo nobere cio InstitutoHistórico. Subor_lna_U- ao the-ma: **o ultimo In-.p_.rio Negro",ne__a conferência Roberto Luiz eioBarros, com a mesma vivacidadocom que vem escrevendo as suasnarrações n0 DIARIO DE NOTI-CIAS, om publicações suecessivase plenas de piltore.s.o, estudará oimpério abyssinio e seu dosapna-recimento. emprestando ás suaspalavra interesse todo particular,por isso quo nos dirá eie sua im-pre-üsão pessoal dos co-Uimos. tra-dições e espirito da pátria dn Hai-lé Selas,ic, oiide esteve em missãojornalística no periodo da jruerra.colhendo abundantu materiaj do

CAIXA ECONÔMICA 00RIO DE JANEIRO

AGENCIA DA CARIOCA(Mudança de horarioT

A partir do dia 17 d*corrente, a Agencia da Orioca, cujo horário é de 9ris 20 horas, passará a func*-cionar, ininterruptamente,das 0 ás 19 horas.

Page 9: Rumores de revoluc

^

ão queriam quese gastasse luz

ús senhorios aggrediram os Inqulli-nos a mactiadinha e vassoura BEGUNDA SECÇÃO «omiingo, IC de Agosto dc 1936

O* guarda» municipaes, AbilioFreitas Coutinho, solteiro, de 1!)snnos de idade e Antonlo Gonçal-ves Vianna Filho, de 21 annos deIdade, de numeros 175 e 1233, res-pectivamente, residem num quar-to da casa n. 7G, rua Fallet, depropriedade de Joio do Nasci-mento.

Acontece, poróm, que o commo-oo é muito escuro o os rapazes,que por força de trabalharem ti• oite não gastam luz, algumasvezes, durante o dia, accendem alâmpada. Com isso não concor-da o senhorio o hontem â tarde,notando luz no modesto aposen-to do3 guardas, reclamou commáos modos no que foi reprova-do pelos inquilinos. Houve dis-«ussã.0 entre os homens. AfinalJoão se retirou. Parecia encerra-

da a desintelligencia. No entan-to, armando-se de uma vassourae acompanhado de aua mulher.Luiza Mercedes, que empunhavauma machadinha, o senhorio vol-tou atacando os inquilinos, des-ferido, elle, fortes pauladas esua mulher, vários golpes noaguardas, quo desarmados e colhi-dos de surpresa levaram desvan-tagem.

Abilio recebeu um ferimentono frontal o Antônio, unia feridacontusa na mão esquerda. Am-bos dirigiram-se A séde da Poli-cia Municipal, onde contaram ooceorrido, tendo o commandantedo posto providenciado para uprisão do casal aggressor e apre-¦sentado o mesmo ao commissarioCosta Leite, do G» districto poli-ciai.

Um crime praticado em circumstanciasmysteriosas na rua JVlSltâ MachadoCOM A LINGUA DILACERADA PELO PROJECTIL — CONVIDADO PARA

A MORTE A POLICIA PROCURA O CRIMINOSO

4 DISCUSSÃO DEGE-NEROU EM CON-

FLICTOPRESOS OS CONTENDORES B

âPKESENTADOS A' DELEGACIADO 16.° DISTKICTO

O operário José Antonlo deiAmorim, conversava, hontem, ánoite, é, porta de sua residência,¦oa riia do Alto n.° 34, morro doTuiuty, com o pedreiro Joaé An-Mines, portuguez, morador á ruado Mattoso n.° 127, quando ali ap-pareceram os indivíduos Durval!-oo de Lima e J"6* Alves Barbosa,que ss metteram na conversa. Em5>cuco* tempo. transformaram apalestra ein discussão e oííensas,origmando-se um conflicto entro» quatro homens.

Durvallno, saccando de uma fa.sa, produziu profundo goípe na co-ia esquerda de Amorlm e Jceé Al-res, no mel da luta, recebeu umncadeira no frontal, ficando tom-bem ferido.'

O íorador daquella rua, de uo-Kio Anastácio Aqulno, Jciududopor um gualda municipal, prondeu cs. lutadores, apresontando-osato oomnilsearlo Vicente, tío 36.*districto policial, quc os autuouem flagrante.

Durvalino, á caminho da dele-

gacia, conseguiu cvadtr-se, estan-üo a policia á sua procura.

Os feridos foram soecorridos nu

posto centrai da Assistência, vol-falido, depois de pensados, para a

«««legacia do 16." districto.

MME. CHRYSANTHE'- iME VICTIMA DE UM |

DESASTRE1'OUCO DEPOIS DE SALTAR DK j

I UM BONDE. A CONHECIDA ES-CRIPTORA FOI ATROPELADA ,

POR AUTOMÓVEL \

Verificou-seum lamentável

íor que enlão "feiv7>xíí~ i&> jàliberla de t£3SéJk\>-^ dp\.de NK? *mm%?

hontem. íi tarde,desastre de auto-

movei do quai foi victima a feste-jada escriptora Cecilia VasconcelÍos, a "Mme. Chrysanthéma" nos-sa collaboradora cffectiya, quolados apreciam através das suaschronica^ brilhantes.

A distineta senhora recolliia-soí sun residência, á rua Assis Bue-no n. ;i5. Pouco depois de saltar doum bonde na rua General Polydo-ro uni automóvel, ao que pareçao de »• 7.827, em excessiva velo-cidade, surprehendeu-a antes de ''¦'•-

cançar o passeio do lado oppostoda rua. Atirada á distancia, Mme-Chrysanthéme, soffreu varias cou.tusões jielo corpo e fractura de _unia perna. Populares que rápida- i

] mente se acercaram da escriptora, jdesejaram conduzil-a ao posto de (

I Assistência para receber os cura- jI tivos de quc carecia. Ella preíe- j! riu, entretanto, dirigir-se á resi- |

uenci.T-, para onde foi levada.

j Momentos depois Mine. Chry-I santhéme, já cercada de pessoas• amigas, desejou os serviços medi-

cos da Assislencia e foi então cou-òuzida em ambulância para o pos.to de Copacabana, de onde voltouá casa após medicada.

Embora o seu estado não apre-sento gravidade, foi-lhe r;nvendado absoluto repousolhe sendo permittido receber vialas.

,- -^-.'¦l&í-sSS "¦>&. >. í-^wtBaBKSSiífcAojAW-^ "'"""":¦ .¦¦:."....;.;;;.-..,..,.....-...¦¦.'/ ...........¦.¦.¦.¦.¦'.¦.¦.....¦¦.¦.¦.¦¦..¦.¦.¦.¦¦. ¦.¦..>.¦.¦.¦.¦......¦.¦.¦.¦.¦,.¦.¦.¦¦¦..¦¦.- ¦.¦.¦.¦.-¦..V----..-.-...-.-.-<¦¦¦¦¦¦¦¦:¦¦¦.¦ ¦.¦¦¦¦¦¦¦¦.¦.-.¦.:¦.¦ ¦¦ejy--.¦.-.-. .¦¦¦¦¦¦-¦.-.-,..¦.¦¦¦.v-.-;.•-. V....W.V.W .vv....,./,vwisntmNMK«MM^.' ¦ •::.::.:. yy.::..;. .. v.-.v.-..-. .¦.¦.¦.¦.¦..¦¦¦¦yy.--.-.-.-.-.-.-.-.--.-.--.-.-.--.-.------:-y.-:^K-\i

z-y y&y-yyz? ¦'?¦--¦ yy- ¦ ::.:-"-..ví.íí*^^^^ ¦yy-.z.r-.yyé: •: :*f?S •;-. :-;•? . -;w-; .--".-¦ _- -...-. ¦':¦:;-¦'.' -:¦'¦¦-¦-¦¦;¦•¦'¦:¦'¦''.¦ :mr:-yy.-ym'y-^^¦yt< : .-¦•' - ' *• ¦ -••¦¦ ¦•¦-•¦" .,,-.-.«&. -.*.-. -¦—„>..¦*., ...v..„_ ~«~^........

O» gordo» estfto privados domuitos prazeres <(iio sãn necessi-veia at6 ao mala humilde mor-tul.

A destreza de movimentos, osencantos característicos da juven-tude, a esbeltez, etc, todos essesattractivos desappareccm ou es-tlolani-so afogados nos tecidosadiposos. O physico deformadopeln gordura, constituo um per-manente e humilhante siippllnlo.

As pessoas victimas desse es-tado pathologico, «6 podem conhe-cer as roupas bem talhadas, nocorpo alheio ou nos manequins, oque eoi.stitue pura ellas motivo dogrande magna.

Essa sltuaçfto b, porém; anor-mal, e, portanto, precisa ser nor-matizada Immediatamente, s»l> po-na dn perlclititr toda a, saudo or-ganica.

A perfeli» distribuição dou te-

cidos itriiposus pelo corpo eó tttfríáconseguida, pelo uso da famosamedicina allomil — M5ANOGIX.composta dc hormônios, alças ma-rinhus, extractos glundulnres e eu-Maneias vegetaes.

"LEANOüIN" õ Inconfundlvíi»pois dispensa o auxilio de dieta»o gymiiaHticaa mnrtyrlzantes.

"1.EANOGIN" restituo no corp»o porte gracl! da mocidade, aet*prejudicar iv sua saude,

"LEANOGIN" nüo contém if-ruido.

O produeto f, encontrado eiwtodas boas pharninclas e droga-rias e no Departamento de Vr%*duetos Scientificos, Matriz, & A*.'Kio Branco, 173, 'i.", Bio de Ja-neiro o Filial, & rua de S. Benta,•19, 2.", em S. raulo. onde sü»distribuídas amplas literatura» *mais Informações.

Vários atropelamentosUma victima Internada no Hospital

de Prompto Soecorro

Vicio stodos esses doirosos 3Ínlomasúíroçularidade«renal, corno sejamas dores lombares,íeumalismo, inchacão nas mãos. pésou sob os olhos, lonluras, etc? Paraisso basta um breve tralameniocom as PÍLULAS DE FOSTER.'Esse lào anliqo e acreditado medi-eanienlo resiaura rapidamenls asiBuncões dos rins. evilando assim oacumulo de venenos no organismo.Para ler boa saude é preciso ler bonsffins e para ler bons rins é necessáriowsar as PÍLULAS DE FOSTER.

Autoridades examinando o local em que caiu morto com um tiro na boca o motorista

— Ouviram um tiro dc revol-ver.'

As commemorações davictoria da Polônia sobre

os

p^PHíl

VARSOVIA, lõ (U. P.) — Com-pareceram ás cerernoiiias de hojoem commemoração ao décimo stx-to annivérsario cia victoria fia Po-lonia .«obre 03 Soviets em 1920,realizada na igreja da guarniçãolocal, o general Gamelln, chefodo estado-maior francez e o ge-neral Rydz-ingle, suecessor dogeneral Pilsudski.

Foi a pergunta feita por umhomem bem trajado, que sahiu(in run Matta Machado, honlemá noite e se dirigiu a tres in-ternos da Escola Wenceslau

não Uraz, em palestra á poria doestabelecimento, na rua GeneralCanabarro.

Não. Responderam elles.E o estranho personagem,

claro, com 28 annos presumíveis,trajando terno de casemira cin-za e chapéo de palha, explicou:

Ali adeante, perto do ter-reno onde houve a exposição pe-cuaria, dois homens discutiam.Um pardo e outro preto. Kmdado momento u pardo deu vio-lento socco na barriga do con-tendor e este saccou de um re-volver, prostrando-o com um ti-

I ro. Depois correu lá para o fimj da rua. Dadas essas explica-I ções o denunciante do crime to-1 mou um bonde de "Aldeia Cam-pista" que passava, deixandoentre os rapazes — Francisco

--¦^¦?-í'yf(^i^^^^^^mms^mi-:-•¦¦' -: &-^y^^f^^Wgim

•¦:'V:ú ^^y-^¦¦,.yZ77 y^Mi^y^z^f^Sm^t^iSWaE, HB$ cfiKsrawsft •ííííS^l5^SS^®sí':<í5

'.f.:.-y.vy*m7-i$mms;-'.y,Y--'<-r*t9ítoM:.y.-y.^^^

SSSÍÍÍS

O auto n. 13.256 abandonado a poucos passos dochauffeur assassinado

Assis das Dores, Pedro Paulo do car o fundamento da denuncia eSouza e Jayr Có — a interro-gação:— Será verdade?

MORTO NA RUATornava-se necessário erifi-

os estudantes caminharam até olocal indicado, onde realmentedepararam com o cadáver de umhomem, banhado em sangue.Immediatamente partiram paraa delegacia do 15* districto, nar-rando ali o facto com os por-menores referidos acima, aocommissario Veiga Cabral, queprovidenciou logo u compareci-mento dos peritos da ü. G. I.

, Pouco depois lá estavam narua Matta Machado, as autori-dades e funecionarios do Gabi-nete de Pesquisas Scientificas,entre o.s quaes o medico legista

i de Mendonça.tombara dc lado, com

11 • 1 IT11 rir» »• L"J «.* a rt'í''il° lombar encostado naPreso um medico, thesoureiro do Soecorro Vermelho — Em Buenos Aires tambem sao detidos vanos longa parede que cerca«tem-

no onde estão os pavilhões queserviram á recente exposição depecuária. Pela bocea do cadávercorria ainda muilo sangue.

i Distante delle, cerca de vintemetros havia o automóvel Buickde numero 13.256, freiado eabandonado.

O morto devia ser c> motoris-ta daquelle carro. E a supposi-ção da autoridade náo estavaerrada, pois dentro delle foramencontrados documentos que res-

a Alliança Nacional fjiieriacloraA policia descobre a campanha dos extremistas na politica'^SS\

im medico, thesoureiro do Soecorro Vermelho — Em Buenos Aires tambem são detidosdelegados do Komiíern, alguns dos quaes mencionados nos relatórios de Harry Berger

tabeleeeram a identidade da ti-ctima. Tratava-se de Mario Al-jvim, solteiro, natural de Minas ,Geraes, com 33 annos e residen» jte á praça Hilda n. 20.

COM UM TIRO NA BOCCATerminados os trabalhos de

filmagem e pesquisas loeaes, foiexaminado o corpo. O medicolegista, não encontrou outro fe-rimento alem de um tiro na boc-ca, produzido por projectil dearma de fogo.

A lingua mostrava-se entn-cida e cortada, em parte, pel»bala, cuja localização não poudesit determinada r.o liffeiro exa-me procedido ali.

Em seguida foi o cadáver re-movido pari o necrotério do ln-stituto Medico Legal, afim deser submettido á competentenecropsia.

O INQUÉRITONa delegacia do 15* districto,

foi aberto inquérito, sendo to-madas por termo as declaraçõesdos estudantes. .

Nos bolsos da roupa trajadapelo assassinado, & autoridadearrecadou - importância de145$Q00 em dinheiro e um cru-cifivo. Havia mais em scu po-

Deram enirada hontem, á noite,no poeto central da Assistência,apresentando £erimentos por te-rem sido victimas de atropela-mentos, as seguintes pessoas:

Manoel Gonçalves, portupue-s,c.nsíulo, de 52 annos, commercU-rio, residente á rua Siqueira Cum-pos n. 22õ, colhido por um auto-n.i Avenida Rio Branco, eoffren-do ferida contusa no frontal comhematoma. Depois dos curativosde urgência, foi internado no H.V. S'. para tratamento.

Manoel Martins, portuífuew,ajudante da caminhão soltoiro, de20 annos de idade, morador á Ave-nida Paulo de Frontin n- 75, atro-pelado por U'n cairo do praça r.arua Senador Pompeu, recebendo

cm conseqüência, um ferimento nosupercilio esquerdo.

— João Baptista operário, sol-toiro, do 23 anno3, domiciliado ú

• rua Pedro Américo n. 212, acei-dentado por um caminhão na ruaondo mora em frente ao predio n-74, apresentando escoriações naface.

João Silveira Ávila, eommcr-ciario, eoiteiro, de 64 annos, mo-rador á rua São Christovão n, 212,com um ferimento no frontal, co-lhido por um auto quando transi-tava pela Praça Tiradentes.

Walter, de 9 annos de idade,filho de Antônio Teixeira, resi-dente á rua Marquez Ue SapucaHyli. 14, foi atropelado por uma bicy-cleta quando brincava em frentoii sua residência, soffrendo emconseqüência, escoriações gonora-lizadas.

Som excepção do primeiro sn-cidentado "i;e foi internado 04íl, P- S; para tratamento, os d«-n.ais após receberem os curati..voa de ciua necessitavam, retira--ram-se p.ara os respectivos domi-cilios.

TEVE O BRAÇO ESMAGADO PELO TREMO OPERÁRIO FOI INTERNA-

DO NO H. P. S.Hontem á noite, quando teív

tava apanhar um trem em mo-vimento, na estação de Piedade.,o operário Sylvio José, pardo,de 29 anuos, solteiro, moradosá Estrada Portella n. 411, _ foivictima de uma violenta^ queda.,sendo colhido pelo comboio. Emconseqüência, Sylvio teve o bra-ço direito esmagado.

Uma ambulância da Assis»tencia do Meyer, soecorreu-o, tc-vütido-o para nqueile posto, deonde depois de receber os cura.--tivos de urgência, foi transpor-.tado para o Hospital de Protti-pto Soecorro, onde ficou inter-nado para tratamento.

iler uma alliança, um relógio depulseira, um molhe de chaves «um pegador de gravata.

Varias diligencias para a dea-coberta do homem de terno cin-za, foram iniciadas, pois a au-toridade acredita não ser elloestranho ao crime.

Oá peritos, no exame que pro-cederam em torno do corpo, no-taram algumas manchas de san-gue na parede, dando s impres-são de que o motorista, ao serbaleado, procurou amparar-nonella.

UMA AVENTURA INFELIZSegundo sc falava no local, o

assassinado cra dado a conquis-tas amorosas e o crime teriasido praticado cm conseqüênciade uma aventura infeliz.

MARIA QUERIAMORRER

Uma ambulância-Ja Assistes-cia, foi solicitada hontem á nos-te para a rua Marquez de Sapu-cahy, onde ao que informavam,uma senhora .tentara contra siexistência.

De facto, Lá chegando tt caí-ro, ficou constatado que na casan, 17<1 daquella rua. a domestí-ca Maria de Jesus, casada, de át»annos de idade, ingerira certaquantidade de permanganato d«potássio, com o intuito de postermo á vida..

Transportada pata o postacentrai foi submettida a imm«-diato tratamento, sendo postefóra de per.go.

Maria de Jesus, que nao quindeclarar o< motivos que a W&-ram ao tresloucado gesto, de-

pois de um curto repouso, reti-rou-se para a sua residência, ar-rependida do neto impensadaqua praticara,

Por um telegra-riim* de BuenosAires, soube a nossa policia que,Mo dia '20 de junho ultimo, as au-'toridades de La. Plata realizaramuma diligencia em Florida, effe-«tuando 109 prisões de indivíduostj.u? professam o credo vermelho.

Estavam todo? reunidos na re-•ldencia de campo do professorBunge. que tambem foi seguro.Ouviam uma Irradiação de Mos-eou. de propaganda communista.

Posteriormente soube-se a com-pleta identidade de Bunge. Trata-va-se do professor Augusto Bun-ge, da Universidade de BuenosAires, clinico especialista de mo-iestias ce pulmão, ex-deputodo aoCi ngresso Nacional da Argenti-oa, eleito pelo partido Socialista o.que pertencia. O partido enfra-<jueceu-se e passou a ser incor-porado à Frente Unica Popular,com a finalidade extremista jâ.eonhecida.

As pe.isoas detidas em sua resi-dencia foram: Maria Iria Ermc-linda de Barbosa Mello, professo-ra arcrentina. esposa de José Bar-bosa Mello, brasileiro, expulso re-centemente de Montevidéo e fl-chado na policia desta capital co-tno extremista perigoso: SamuelSchermerkín, advogado, commu-nista do Grupo Ajuda Juridica deKoccorro Vermelho Internacional;Jacob Bernardo Edelman, lorna-üsta e fundador das JuventudesDemocráticas Argentinas, organi-r.-icj.o d.-> Partido Communista;Rache' Wascul, doutora em phi-}osophia e letras da Liga Artl-im-

perialista e integrante dos grupoutnteilectuaes do organismo colla-íeral do Partido Communista;Jacob Singerrnan, c«»ndidnto aérçputedo pelo t-artldo vermelho.

além de outros de menor desta-que nas actuações do Komintem. '

O professor Augusto BuntJf já 1figurava no rôl dos extremistas jfocalizados pela nossa policia. |

Dr. Odilon Machado

Referencias bem oompromettedo-ras sobre a sua pessoa, foram en-contradas no relatório preparadoem allemáo por Harry Berger e

apprehendido na diligencia offe-ctuada em sua residência, .1 ruaPaulo Redfern n. 33, om Copaca-bana. Tal pfcça destinava-se ao

Kornintjrn, em Moecou. Entre ou-trás coisas falava na viagem deBunge a Europa, auxiliado peloPr.rtido Communista, dando o iti-nerark>, que a nossa policia apu-n-a.li t«r c-ldo seguido » rtscü.

Augusto Bunge chegou a ostacapital no dia 21 de junho de 19:15,pelo avião PP-PAE, cia Panair.bospodando-se no CopacabanaPalace Hotel. Realizou uma con-ferencia sobre o tratamento mo-demo da tuberculose e no dia 25partiu pelo

"Asturias" para Cher-burgo, com a passngem de l" ilas-se n. A 3«7, de onde regressouem 20 de setembro, pelo

"Alcan-

tara" com destino a Buenos Al-res. Tratava-se, ao que hoje sesobe, de uma viagem de propa-ganda extremista.

A ACTIVTIJADE IÍOSEXTREMISTAS

Oa documentos apprehendldoapela policia, nas ultimas diligen-cla-s realizadas em Ramos, Olariaa Iraja, denunciam as principaesactividades dos extremista.'; ne-stacapital.

Na ultima reunião dos verme-lhos, foram discutidos assumptosreferentes d questão do tabeliã-mento de gêneros, pacificação dapolitica nacional, creação de tri-bunaefi especiaes, amnistia paraos presos politicos e a situaçãoda Hespanha. Houve suggestoespara que sejam procurados al-

| guns parlamentares, afim de que¦ os mesmos advoguem a causa da. liberdade dos presos politicos. Fl-I cou ainda resolvido na reunião,

que o partido communista traba-lharia cm cooperação com o Soe-corro Vermelho, para conseguirfundos com que auxiliem o go-verno de Madrid.

Prestes é accusado de haverpraticado graves erros na defla-gração do movimento de novem-bro.

Além desaas deliberações qu«constam da acta da reunião, nautoridade, por outros documen-tos apprchendidos, ficou sabendoque a Alliança Nacional Liiborta-dora estava recompondo os seusquadros, achando-se em activida-de a Frc-ite Popular, recentemen-te organizada para melhor diffu-sao da propaganda communista.

A policia, entretanto, proseguenas diligencias com o fim de com-bater energicamente taes organi-zações de finalidades criminosas.PRESO O THESOXJREIRO OO

SOCCORRO VERMELHODe algum tem.po a esta parte,

a delegacia de Segurança Politicoe Social, vinha tomando conheci-mento de uma circulação ciando»-tina de bilhetes de rifas, cartõesdo esmolas, entradas para espe-ctaculos que não se realizavam ebilhetes para excursões fantasti-cas. Encarregou alguns investi-gadores de apurarem a procedeu-cia de taes bilhetes e elles não

Desapparoceram_ mriosamenle os "Uma denuncia que a

reservas -olícía recebe com. de simulação

V policia do 25° districto estadiligenciando no sentido dy scr

idamonte esclarecido o desap-monto de 8:-100$ pertencentes

septuagenário Victorino Tcixel-Esteves, funecionario munici-

devpareci

raresidente, com

. 21-pai. aposentado csuu familia á rua Araujoem Oswaldo Cruz.

Segundo queixa apresentada por

d Clarice Soares Teixeira, sua

filha, o ancião trazia o dinheiroembrulhado em jornaes, debaixodo colchão dn sua cama.

Ila dias, como elle adoecesse,retirou-lhe o dinheiro, entregamdo-o á sua mão para guardar, umavez que scu pae não o podia tercomsigo, devido ao seu estado defraqueza mental.

Tres estabelecimentos corn merciaesdestruídos pelo fogo em MadureiraDesconhecidas as causas do sinistro — As providencias da policiaOs peritos da D. G. I. examinarão amanhã os escombros

i_: .) „™lnnln r\n.

a moçs retirou-s*,sua casa, que fie»

çasante

Violento incêndio irrompeu natardaram a verificar que se tra- madrugada do hontem, em Madutava de um "truc" usado pelo Soe-corro Vermelho, para conseguirfundos indispensáveis ã.s suaahctividade3.

Os investigadores continuaramom pesquisas e finalmente detive-ram o dr. Odilon Machado, me-dico da Fundação Gaffré-Guinle,com consultório na estação doMeyer. Ficara apurado ser elle Cthesoureiro do Soecorro Vermelhoe o emissor dos bilhetes para es-pectaculos o excursões que não serealizavam.

Levado para a delegacia de So-gurança Politica e Social, lá ficoudetido incommunicavel, para sorouvido pejas autoridades.

reira, destruindo completamenteos prédios ns. 478, 478-A e 480,da rua Carolina Machado.

O fogo, segundo apurou a poli-cia, teve inicio na "AlfaiatariaSublime", situada no ti. 478, emcujos fundos reside coin sua fa-milia o sr- Custodio da Silva. so<-n>do estabelecimento que gira soba firma M. Lopes & Cia.

As chammas, envolvendo os ou-Ytros prédios, reduziram-no a ea-combros.

AVISO AOS BOMBEIROSOs bombeiro.? do Campinho, ann-

sados pelos guardais municipaesqis. 1.215 o 1.287, compareceramimm<sdiatamc>nto ao local, cum-

mandados polo sargento JovianoDa estação do Moyer seguiu umcarro do manobra, sob a direcçãodo tenente Maysonotli.

A ACÇAO DA POLICIAO commissario Fernando Maia.

do 24." Districto Policial, assimquo tevo conhecimento do facto.(lirigiu-se para o local, ali deten-do, para uHerioros investigações,o somo da alfaiataria. Custodio daSilva.

O serviço de isolamento foi foito pelos guardas municipaes ns.901. 1.215. 1.279. 1-287 e 1.441. do

posto do Madureira. os quaes. ar-rostando sírios per:gos, puzornm asalvo vários utensílios dos mora-dores das casas incendiadas.

Os peritos da D. G. L oatweram

no local, deixando, no emtanto, parn amanhã, a realização do oxauiodos escombros.

OS PREJUÍZOSOs prédios sinistrados estão se-

gurados em 20:0008 end.. um. se-

gundo apurou a policia. No nume-ro 478-A funecionava uma tintu-raria. de propriedade de AugustoSantos Ferreira e no n. 4S0, umaoff;cina do calcado, pertencente aAlberto &. Cia.

A alfaiataria e a tituraria esta-vnm tnmhem segurada? em 20:000$ee.dn uma, o mesmo não aeonto-cendo com a officina ile calçado.

A respeito foi aberto inquéritona delegacia de Madureira. paraesclarecimento das causas do si-nistro, até agora desconhecidas.

Feito isso,indo para apróximo.

Voltando a visitar o pae, squLt

que sua mãe lhe havia entregue^dinheiro. Este, no emtanto. na»

foi encontrado. Suas desconfiai;-recaliirnm sobre o commerci-

Orlando da Silva Moreira,

que, delido, nada atleantou, ape-sar dc ser habilmente inteiTOgado

pelos investigadores do districto.Uma menina de 14 annoB, filh*

de um estivador, citada por don*Clara, foi tambem inquerida.

O delegado Pinto Machado nad*apurou contra as pessoas indica-da3 pela queixosa, cuja situaça*está se complicando cada vesmais Acreditam as autoridade»numa simulação dc furto lev.-id»a effeito por d. Clarice, mancom-mimada com a própria mãe. A?diligencias proseguem.

TENTATIVA DE SULCIDIO FUSTRADA

A' rua Buarque de Macedo «¦•">(), rei-ide a senhora Carmen ral-má de Queiroz, de 29 annos ca-?ada com o engenheiro civil Ma-noel Palma de Queiroz de quemvive separada, ha algum tempo.

Hontem á tarde, aquclla senha*ra, por motivos que não quiz ex-i.liear tentou suicidar-se, ingeriu-do grande quantidade de permaga-nato de potássio. Soecorrida poPuma ambulância n quasi su!c;dofo- transportada para o posto cou-trai da Assistência onde lhe fo-ram aonlicadna diversa, lavagens(-«tomacaes, quo a puzer.iia íól*do periga.

4 J*,.- AUl—M r.#": >-»-»-./--*» a-^v». ***SfWTSrtvjr¦í:-%(r,"í^----.y?v"

Page 10: Rumores de revoluc

PAGINA DEZ — SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

Ií|.&-"--" /?S.---4£Ü|Í_ Ê I í| ipredadores da bôa f

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C.

CHRONICA DO RADIO CACIQUEACERTOS E DESACERTOS DA IPANEMA

Raro apontamos aqui defeitosãp t:i*_a »_;tacão. sem lhe indicartambem as qualidades. Preferi-mos mesmo louvai- qualidades amostrar defeitos.

No nosso trabalho nesta folhah . mais de um anno. mais temoslouvado que censurado. Não qucandem assim tâo abundantes ascotias boas no nosso radio; mastemos por habito só resplgar fa-lhas passíveis de correcçíio. Ha-ja vista que nunca falámos aquido programma de "Z-è Bacuráo"na Tu.py.

Mas, vamos á Ipanema, e co-mecemos pelo seu acerto: ÍE' &chronica de Vieira de Mello Aa j21 horas. Pa.s»ssando agora a serdiária, essa collaboraç .o instru-ctiva é um grando monto daPRH-S. Obra de espirito escla-recido e de vlsáo abrangente dosgrandes problemas humanos, es-tes cinco mtnutos diários de eru-dição deliciam os ouvintes cultosda Radio Ipanema.

Pesa-nos não poder fazer iden-ticas referencias ao sr. Nietaacompanhando ao piano

' o sr.Benjamin Valença. Este é umcantor esforçado, mas o acompa-Tiliador nâo o ajuda: precipita-sena frente delle. ferindo as notasantes das entradas do canto, emdesrespeito á-s fermatas com queo artista pretende enfeitar seuonúmeros. Esse desencontro fica

desastradamente chocante, sobre-tudo porque o homem do pianonão faz propriamente um acom-panhamento. Executa, em uni-coni) oitavado, o que o artistavao cantando, e far., da raSo es-querda, um baixo de acordes sec-cos e sem variações.

AHAs, isso nflo é novidade en-tre os pianeiros de radio. Ern re-gra, para esses bipedes do tecla-do, acompanhar o cantor é. toca.r.em unisono com elle, as adapta-ções especialmente simpliflcada-s.para as mocinhas dc unhas lon-gas mostrarem ao3 papás os seusprogressos com a professora depiano do Engenho Novo .

No caso em anreço, acredita-mos que tudo se limite á falta deensaio, porque Nictz mostrou pos-suir alguma technica no "Fox-Estudo" que tocou sozinho, peçaoriginal e bem de accôrdo com onome. E', de faeto, um misto de"fox-trot" e dc "estudo", de melo-dia feia, mas de contra-'ca.ntogbem achados c rythinos bizarros.Embora o "speaker" não tenhadeixado bem claro o autor, pa.re-ce-nos que este 6 o próprio exe-cutante. So acertámos, aqui fi-cam os nossos parabéns a Nietz,juntamente com os nossos votospara que elle faça mais e melho-res ensaios com Benjamin Valen-ça.

BSPINOt-A VEIGA.

O que pode interessartias irradiações de hoje:

SOCIEDARB RADIO CAJIKTItxat, 9 á_ 10 horas — Aula de

Gj-mnattica.Dan 10 ás 12 horas -- Oa.Jutl

Oansan te.Da^ 12 íis 11 horas — Studio —

DivercCfi artistas.Das 10 ás 23 horas — Dansas.

KAIMO II.IU OO BRASIL10 ás 12 horas — Discas c "Ka-

Bio Indicador".12 a.s 13 horaa — Programma

do almoço.18 ás 20 hoi-a.è— Chá daneante

tia mocidade.Studio:2 ás 22 horas, com o concurso

dos seguintes elementos: AlicePorteVia. Maria Stella, »7csy Barbo-Ra. Bob Lawy. P.iiüo Murillo, Ir-mãos Oarolino.

33 âs 23 horns —- "Caixinha demusica"

RADIO IPANEMADas. 10 ás 11 horas — A voz. de

fcopacabana.' Das 1! ás 13 horas — Suipple-mento musical.

Das 17 ás 21 horas — Supple-luento Atlântico.

Dd.-s ?! &.< IS- horas _ Hora ai-tema.

Di 22 ás 23 horas — Program.¦nfi dc musicas varlndae.«adio miucadora no brash.

Dac 10 às 12 horas --¦ Oarnetjo.» T-.crcinj Art P. R. B. 7 —PiTi.ir.mnv.» Luso-Brasi leiro.

Das 12 ás 14 horas — Tran. mis-_S_) d -> studlc.

".vs 14 ás lõ boras — Discos va-rUdi-f.

!>¦»• lt ás 16 horas — Program.TT* I ..»T>t. .

TrTif 18 âs C0.30 — Discos va-rl»cos.

D»* 20.30 ás 23 borss —- Trens-Dl ;95&D vi O fif*-Ud í O.

Bc-eííioven — Albenizft_kaca*ni — Chabrier

No pr„-;:-ap.íia da Hora .Sym-ph-««'ra F'J-d, cji.e seiá irradiada\ mm rt-ij:o .Ior.:.»l do Brasil hoje,da- ií.i-») ás 20.30 horas, como

acontece todo.s os domingos, aGrande Orchestra Symphonica daPRF-4 executará a.s leguintoscomposições:

Fidelio, de Beethoven: tícherzo,de Fauré; Capricho Catalano, deAlberniz: Gnglielmo Ratcliti, doMascagni; Dansa das Horas, dePonchlelli; Passionnemcnt, de¦NTe.isa.ger, e T-Te.npnnha, dc Cha-brier.

0 principal personagem de"0 grito da mocidade"Escrevem-nos:"0 grito (la mocidade", a pri-

meira produi-ção brssileira di>Roulien. que a cidade conhecerádentro dc poucas semanas, abr«um novo cyclo para o cinemanacional. Quer pelo argumento,profundamente humano, quer pelamaneira arrojada de explorar osmotivos que o mesmo suggereUha obra para as massas, qusfará honra á nossa cultura.

Seus typos são reaes. cruzam araiia momento o nosso caminho.Mas não basta serem reaes. E' ne-cessario que a "camera" lhes fo-calize os traços mais rugpestivosou pittorescos, dc. modo quc cadapersonalidade adquire contornosdefinido»,.

O entrecho <lc "0 grito da mo-c'dade" torna particularmente dif-ficil essa tarefa paru o director.São muitos personagens ou an-tes. ha :im personagem que ah*sorve todos op outros: é a juven-tude com os seus sonhos, as suasalegrias ou as sua»-, dores, tra.balhando na edificação de uni Bra-sil ma'or. Mus dentro tia mui-tidão é necessário particulariza r,accentüar os característicos do ca-ca typo. S6 assim o celluloide ad-quire movimente, colorido.

üa algut.ias figuras quc appa-recém em píiuquissimas scenas fu-gazes e ficarão gravadas partsempre na retina do espectadorE' o caso de Conchita de Moraes,a "»Marie Dressler" brasileira, ouiie Manoel Pera _ que faz o me-dico vilão no film. "

PiNO ARISTOCRÁTICO

sim corPOJE - NO ANTIGO GRILL-ROOM — HOJE

Formidável "show" BROADWAY REVtiLR.*Composto pelos afamadog artistas:

JOE FERRIER & MONA E ÁVILA & NILE

Jantares Dansantes Todas \s Noites2 - OhCHESTRAS — 2

Traje de rieor. somente aos sabbados

A' tarde e á noite\S PEÇAS, HOJB. NO CARTAZ

DOS NOSSOS THEATROS

MUNICIPAL — A opera de Pon-»-hiclli. "Gioconda", pela Compa-nhia Lyrica da Temporada Offi-ciai, em vesperal, ás 15 horas.

REGINA — A comedia húngara"Dansa dos milhões", peln Com-panhia Procopio. em vesperal, ás15 horas, c em sessões ás 20 e22 horas.

CARLOS GOMES — A opereta'Princeza das Czardas". pelaCompanhia Nacional dc OperetasViennenses. em vesperal, ás lõ ho-ras, e á noite, ás 21 horas.

JOAO CAETANA — A revistagtnero music-hall, "Que Lü...ndo". por Charlie Rivels. e sua». 0 "estrellas", em vesperal ás 15horas c cm sessões, ás 20 e 22heras.

REPUBLICA — A revista "Pei-ye Espada", pela Companhia EvaStachino-A .elina Abranches, cmvesperal, .is 15 horas, e á noite,ás 20 e 22 horas.

PHENIX — A burleta "A cida-de prende", pela Companhia daCasa do Caboclo, cm vesperaes, ás15 e 16.30 horas, e á noite, á-sÍ0.30 e 21.30 horas.

VARIEDADES ÍCattcte) _ "A¦asa mal assombrada", e um acto

variado, pela Companhia de Rati-nho, ás 16, 20 e 22 horas.

No RepublicaO 70» ANNIVERSARIO HONTEMDA ACTRIZ ADELINA ABRAN-

CHESPasson, hontem, o 70° anniver-

sario do nascimento da gloriosaactriz Adelina Abranchos, A Com-panhia Portugueza de Revistas,ora actuando no Theatro Republi-ca, commcmorou com grande júbiloesse acontecimento. Durante asduas sessões de hontem, á noite,foram prestadas á eminente co-mediante homenagens expressivas.Aliás, de parte da nossa socie-dade tambem recebeu AdelinaAbranches muitas provas dc sym-pathia o admiração, através d»flores, cartas, cartões e telegram-mas que lhe foram enviadas.

Mas o grande testemunho decarinho pela gloriosa interpretedo palco portugue?., cuja estréa.aliás- se deu ha vinte annos, en-tre nós. foi, sem duvida, a ovaçâoestrepitosa que, hontem. á noite,lhe fez a sala repleta da casa deespectaculos da avenida GomesFreire. Durante largo? minutosAdelina Abranches. com os olho?

humidos de lagrimas, emergindon sua figura veneranda dc braça-das de flores, foi alvo da maisquente salva de palmas dc que hsmemória nos annnes do nossotheatro. Nessa oceasião, o actorSantos Carvalho pronunciou algu-mas palavras ria mais envolventeemotividade sobre a data quc to-dos commemoravam ali ungidos damai» viva sinceridade pela grandefigura da arte sceniea em linguaportugueza.

Em homenagem, então, ao acon-teeimento por todos, festejado acantadeirn de fados Ercilia Costase fez ouvir cm novos númerosdt canções lusitanas, o que deter-minou, por parte da assistência,demoradas salvas de palmas.

BASTIDORESO REGINA DARÁ, SEXTA-FEI-RA, UMA NOVA COMEDIA DE

JURACY CAMARGOSexta-feira próxima Procopio

mudará o seu cartaz, substituindoa peça actualmente em scena Poiuma nova comedia de Jurn-cy Ca-margo. o vietorioso autor de "Deu»nor abandonado".

A nova comedia intitula-se "Me-nor abandonado" .

TEMPORADA DE COMEDIAFRANCEZA NO COPACABANA

CASINO THEATROE* uma pluiado de valores artis-

ticoe e elegantes o que nos trazdo Paris, em sua próxima têmpora-da do Copacabana Casino Thea-tro, a Companhia Franceza dc Co-m&di..s, contraclada pela EmpresaN. Viggiani.

Ao lado de George Mauloy e Lu-cionno Givry. André Burgécre, d«cujos méritos já temos feito re-ferencia através opiniões de cri-ticos europeus o.s mais autoriza-dos, tem logar de brilhante relevoJean Clairjo;s, applaudido tantocomo aclor. quanto como directora "niettour en scéne". Ainda hapouco tempo referindo-se a .leanClairjois, o chn-ivista de artePierre Aldebert, assim se pronun-ciou: "Comediante de talento so-guro, aoior de raça. organizadorclarividenle. c ha cinco annos"pensionaire" do T eat.ro Nacio-nal. do Odeon, de Paris e nos temofferecido interpretações dos pa-peis mais complexos c diversos,com nma agilidade mental e umariqueza de recurso; deveras nota-veis. Por outro 'ado. como directorelos grandes t-spectacuios do Palais de Be.-iux Arts. em fruxellas.mantém com um gosto e uma ef-ficacia perfeita, obras como "Les

THJbATHO JMUIMICIPALt mu-essionaria: EMPRESA ARTÍSTICA THEATRAL LTDA.

TKMPOBADA OF. JCIAI. DK 1S36Telephone da bilheteria: 42-3in:i

Femnics Sav.ntes", "Lo Cid"."Antigono", e»tc. Ultimam emito, aorepresentar no atrio da Cathedraldc Notre Damc, "Le vrai mystérftdo la passion", demonstrou quãoe.'ficaz era sua coHaboração.

No "hall" do Palace Hotel continúa aberta a ais signa burn paraseis recitas dessa magnifica com-panhia

"boulevardiére". qup es-tréará a 1.° de setembro próximo.na "boite" do Copacabana.

MOREIRA DA SILVA V. OUTROSAZES Do RADIO. NO THEA-

TRO VARIEDADEMoreira da Silva, Odette Ama

ra), Célia Mendes, Nelson Maga-lhães, Glorinhas Caldas, Herivel-to Martins, commondador Ditrani-ne» Conjunto Iíogional e muitosoutros "a.zes" do radio, estarão

! presentes no palco do Theatro Va-riedades no próximo dia 25 do cor-rente. E' que noste Popular thea-tro Jo Caittete será rer.lizado nanoite de 25 do corrente, um lindofestiva! artistico. oncle as famPiaido local vão conhecer pessoalmen-te estes festejados artistas, quacantarão linda-s marchi»»: r sam-bas,"A DANSA DOS MILHÕES" DES-PEDE-SE DO CARTAZ DE PRO-

COPIOE* hoje o ultimo domingo em

j que Procopio representa no thea| tro Regii.s. a engraça-da comediaI húngara "A Dansa dos Milhões".

O grande actor realiza tres espe-l ctaculos eom a hilariante peça d»i Fodor e Lakatos, representando-se

ás 16 horas, em vesperal e á noite,ós 20 c 22 horas. De amanhã até

I quinta-feira próxima Procopio rea-' lidará os últimos ospectaculos do"A Dansa dos Mühõos"

Casa dos ArtistasAS COMMEMORAÇÕES DO DIA

DO ARTISTA NO PRÓXIMO DIA21 DO CORRENTE

Ha a melhor boa vontade doparte das empresas e dos artistas,para contribuírem com sua colla-boração para o pleno exito do Dado Artista. As companhias e em-presas, cujos artistas não poden»trabalhar nem na matinêe nem n-oespectaculo da noite de 24. que nCasa dos Artistas promove para o

I Theatro João Caetano, dispensa-i rão em prol do Retiro rios Artis-I ta3 percentagens sobre as rendasI de seus espectaculos em comme-: moração ao Dia do \rt .-ta. Umi gesto elegante e confortador para

os que ora d:TÍgem a nobre insti-tuição.

A Empresa Vrtistica Theatra»lLimitada. concoss!onaria do Thea-tro Municipal, prometto uma sur-presa agradabilinsima -para o Diado Artista. Os artistas que. potvários motivos, nã" estão collpca-dos em theaitro ou ostanric não po-dem collaborar nos espectaculos,

íis biiipíbSãs üe iraipnaereus que cumpriram idisposto no ari. 136 da

ConstituiçãoO dia-ector geral da Fay»enda Ns?..

cional exped»íu uma circular de-clara.ndo aos Inspectores das alfan-degas. pa.ra cffetics do decreto n °24.033, dj 21 de março dc 1934que sáo as seguintes as empresa1de transportes nercos, fiscaiir»adafipelo Departamento do Aeronáutica.Civil, que oumprirnni o dispesteno artigo 136 da Conf..;tulçáo díiRepublica:

Viação Aérea Biograndeiase -Varig: Syndicato Condor L'.<mlt;;da; Panal.r do Brasil S. A.: Aerolloyd Iguassú' S. A.; Viação Ac-rea São Pruio-Vnsp; Convp&riihlaAerc.pa.sta'. Brasileira; PanAmerlca.AM-way.-. Inc.. Luftscliiffbau Zeo- jpelín G. m, b. H; Air France S.A»; c Deutscihc Fufhhanea. j

Especifico 'nfa'livei!

.(Kosmos deiratodo figcbHHi

— Urouchite rebelde? Tosse', violenta! Uut-arrhelra internai!Vou appellar pnra um espccl-fluo Infnlllvel: o PEITORALDE ANGICO I» Kl.OTKN.SHE' um remedlji maravilhoso !

' Vendr-fte em toda» as Phar-macias c Drug-nrias

Depositário Geral: IMtOGAKIA-.KQUKIKA - Pelotas — Klu

Grande do Sul

dispensam á institu:ção o valor d«um dia de seus vencimentos. Emquanto isso. o programma dos es-pectaculos vae se engrandecendo

Para a noite de 24 temos ma:»a acerescentar o concurso ext.raordinario dn Casa do Cabello, corequadros e duetos escolhidos d«suas peças sertanejas; da Companhia Portuguesa -ki Revistas, comum quadro de uma das suas me-Ihores peças; d» Companhia deOperetas Viennenses dos IrmãosCelestino, com trechos íe1eccion».do- d« appluad-da» operetas.

Quem s* dedicar ao estudo do"dia de ama»nhã", com se»u cortejode progressos e evoluções crescen-tes, acabará reflectindo como o fizeu meomo: NiLS^jmos sempre de-ma:!, ado cedo ! So é verdade quepoderia ter sido pe.er, so nasces-scr.ios ha um século atrás, mu.uavanirgem sohie nós hão de le-var oi nossos neto.i e todosaqueíies quo venham a conhecer oseowlo XXI em plena eauberan-cia de sua grandiosidade e de seuapogeu artistico, social, humani-tario, econômico e 6»entimontal...

D.-wju-i a cem alunos, por exem-pio. ninguém mai* pensará emguerras, emquanto nós não pensa-mos em outra coisa. A guerra se-rá um facto co-nsummado, depoisde qu.isi toda a Humanidade tersido úi .imada pelo segundo Gran-de Conflicto Universal que ha dedurar nunca monos de tres deca-das...

0a<;.ui a cem annos, não haveráamar por interesse, nem paixõesrecalcadas, porque o homem se ap-proxlmará sómp ias mente da mu-lher a quem devote um grande af-fecto, e. se ella corresponder, te-rão a felicidade patenteada para oresto da vida, uu pelo tempo quelhes seja possivel conse:val-a...E quando não seja mais possivelcoiisarvar essa felicidade, o ho-mem e a mulher terão a serenida-de de espirito bastante para secomprehcndercm no remate quevenham a dar ao seu "caso", semas conseqüências trágicas de no-s-s o-s dias...

Daqu» a cem annos ajs enfermi-dades estarão reduzidas a um mi-nimo extraordinário. As cidades,»erão todas subterrâneas e illumi-nadas por meio de luz solar arti-iical. conservando sempre a mes-na temperatura. Não haverá dias

de chuva nem dias de sol, mas,empre. os mesmos diajs. Os res-

/ciados estarão abolidos. As grip-pes, a tuberculosa, a asfhma. oheumatismo, e tai.tas outras ma-

??l!a3 dos nossos dias, serão re-'iniscencia.s longínquas...

Daqui a cem annos. poder-se-â'.ir a volta ao mundo em duas outres horas, com os recursos da ve-

locidade — diríamos melhor, devertiginosidado — que então dt-vem estar descobertos, e um homem da negócios poderá tranportar-se de Londres a Nova Yor»para voltar no mesmo dia, depodo fechar uma importante transacção bancaria, com a mesma dplicencia que hoje um individuoquailquer va* e volta do escrpi ...rio localisado a duas milhas •;-casa...

Daqui a cem annos. haverá "iitro espirito do confraternizaçãoentre os povos, »; as fronteira .deixarão de ser desafios constan-tes á cordialidade dos individi: ¦¦

nascidos em um determinado pp-daço da terra, com os que vieramá luz cm outro pedaço distineto riprimeiro...

Será o homem, daqui a cem ainos, mais feliz do que o estamo'sendo nós ? Tudo faz crer que . iOnde os prwblemas s»entimentaes ¦econômicos estejam resolvidos. -felicidade terá penei'rado. As mulheres hão dc possuir scu? d'rctos e regalias equiparadas aos h"mens. sem campanha? suffra-ta,-?, nem rixas nem divcrgenc:.->-Todos serão iguaes e as crianç.hão rle nascer já com o es-p-r'proprra do pa'a essa equiparaç;dos direitos do ?cxo.

Restringida» as enf6rm:dad"r n o ra e. p ph ysi-c as. o homem nhojo vivo normalmente ses'5en''annos attingirá "5 noventa e ce-tinvernos com extrema facili-iaipodendo conhecer o<: n'.toç e "¦b:snctns ainda relativamente r»1bustos, o quem sabe se não pode-,-h-aç.ir ainda um tararaneto '

['ositvr.mente. nascemos dem«-'ado cedo. Mn:s felizes serão pque só estejam predestinadosvir ao mundo dentro de trinta oquarenta annos...

f.-cam os srcrs sec»ur<»N.A COMPANHIA DR SEGl

ROS .MARÍTIMOS BTERRESTRES-LOYD SUL-AMERICANO

:VEN10A R?0 BRANCO 20?

HO.JK —A •'« 15

— no»;HORAS

.1." das 6 VESPERAES deASSIGNATURA

Ultima recita na presentetemporada dc

LA GIOCONDAOpera-bailado em 1 actos,

dc rONCHIELLl

Cigna — Stlgnaiii — Har-cato — Danise — Tornar!— Bnriinti — Ciiiisti —

Citrottí — Perrotta

Grande bailado pelu Cor-po de bailo do TheatroMunicipal, sob a direc.ão

de MARIA OLENEWA.

Bogeute: li.MIJKItTOliERRKTTONl

3.« feira. 18. _« 21 horas:".• recita df asslgnatura

Em Commémoraçfto doCentenário do Immortal

compositor brasileiroC A R l. O »S G O M F» S

IL GUARANYOpera-builn4o em 4 actos

do nn. o genial autor.Georges Thll — Bidú

Sayão — Armando Borgloll— (iiiicomo Vaghl — Ales-sio De Paolis — DuilioBarontl — Glrottl — Glusti

— Perrotta —No 3." acto - dansas peloCorpo de baile dn TheatroMunicipal, sob a direci;.ão

ile MARIA OLENKWARegente: UMBERTO

BERRETTON1

BILHETES A VENDA — PREÇOS BE COSTUME

c i ir AEM TC DA DA DTE

íheairo CARLOS GOMESHoje: "Mallnéo" ás 15 Horas.I.sprrtarulo Completo A** 'Zf- *iíHoras.

Princeza das CzardasCom VICENTE CELESTINO e

CARIWEN DORA

Amanhã: Despedida lln peça.Terça-feira, a pedido : —

"KVA"', com MARIA AMORIMp, VICENTE CELESTINO.

^aawawwwaogwiiTiiiiw' ¦ ¦jmwm-wht» _

PROCOPIOTHFÍTRH RFGINA15 20 _ ^'^ Hora»

Ultimo domingo cl<•

A DANÇA DOSMILHÕES

" fi.* feira :". o nor Abandonado'

Iuma peca <í^

.IORACV CAMARGO!

n.Theatro RepublicaA çriinilc Companhia Portusuer.il de Revista

E VA STACH! N OA DELI N A ABRANCHES«la qual faz ent parteSANTOS CARVALHO — ALFREDO ABRANCHES — ERCILIACOSTA — Ema d'.OIIvrlrn, Carminda Pereira e Miguel Orrlço,

apresenta, para colher novos c consagrndorns tiiiimpho*

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Page 11: Rumores de revoluc

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PAGINA ONZE — SEGUNDA SECÇÃO HIAIHO F»E NOTICIAS DOMINGO, W DE AGOSTO DE 1930

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¦ o pauití i-anuii biii mm aÜHlàU úUtilfl! j Cllllllllld

No iu-, au ruojí, ü*c juxixo, visitoua União Socm.1 Fesmittnaa o liev.padro FaUon, jesuíta, ommejite so-ciologo belga, que, pa<**uKio aiguní,tempos no Rio áe Janeiro, temfeito varias confere ucias inteires-eaaitissiniíi^ sobre nssumipGce so-oliiee. Foi elie recebido pela dire-ctoria e oom elto percorreu a séde,onde se achavam em actividade os

i varies serviços da União Sooiai Fe-I intnina. Grande ora a oanoorren-I ola dais associadas que vicihomi a&-

eiebir ás aulas, tirai* livros da bl-bliotheca, pagar mensalidades, pro-ourar iniformações ou apresentar

| novaa associadas.Apreciando este movimento icu

tenso, demorou-se o illustre profes-oar quasi duas hams, conirueintan-do o alcance social dos serviços ©damd© valiosos oansedíhas ás dliti-gentes.

No dia seguinte 4 sua visita,o oonogo dr. Henrique <ie Maga- *lhães, director espiritual da União jSocial Feminina recebeu do padre |Faillon a carta que abaixo trans-crevemioo:

"Keverendlssimo o Presado Sr. jComeço. — Visitei hontem a União !flooial Feminina, de que sois o di'reetor espiritual e muito lamon-t»i nâo vos ter encontrado. Dose-Jaria apreeetntar-vo*** miiüias cado-

j rceas foliei, xções c vos diaer oI quanto me alegrei com esta visita.I B' a mais bella obra social quc

até agora conheci no Bio de Ja-neiro. Iá verifiquei um espiritode fraternidade, um enitendimen-t- cordial, grande actividade, sen-so pratica e ordem admirável. Asmoças que trabalham, filiadas aesta União, são hoje pouoo mals dcmil; em bretve serão duas ou tresmil. Oxaá tivéssemos uma obraanaUoga para os moços! Isto se-ria de grande beneficio e s© oon-servarla, melhor o tradicional es-pirito christão nas próprias asso-elações de classe. Aoceitae. Revê-ire<ndlsslmo e prosado sr. Conego,a expressão de minha respeitosadedicação em Chr.lsto". — (a) Vai.FaUon".

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0 problema da a.imenta-0o popular (to Brasil

Em recente conferência, o professor Austrege-silo aponta os mais sérios aspectos da questãoPor oceasião do 107* anniver- | ma alimentar, pois se nos depara

zSf

Sckeálich, Obert & Cia.

iedade

£SOBRE

JOIASCASA GONTHIER

45 • Luiz de Camões * 47195 - V de Setembro • 195

s;^rio da Academia Nacional deMedicina, recentemente transcor-vido, o professor Antônio Austro-çesilo proferiu, na séde daquellainstituição acientifica. substancio-so discurso sobre o problema daalimentação popular no Brasil edo qual transcrevemos es seguin-te» trechos:

Dois pontos precipuos salien-tam-se na questão alimentar: ummedico c outro social. O proble-ma medico diz respeito á higidezdo organismo e á capacidade pro-phylatica deante das enfermidadesconstitucionaes, metabolicas, in-fecciosas; o segundo, á funeçãosocial do trabalho humano, dopauperismo- da educação popular,emfim, da capacidade physica doindividuo para a collaboração doprogresso civilizador,

A este respeito o nosso palaapresenta múltiplas causas quedifficultam a resolução do proble-

Am- jyiosi

Fazem annoa hoje:lAici-ana, fii-iia cio .ü . José

Htertiioido dos Santos, fuinceiona-.¦•io public*. c ie sua esposa, i-enho.ra d. Isaura dos Santcs.

Sr. Bettinc O. Barreto, com*merciante eni nossa praça.

Sr. José ..l, Paula Campos,filho do sr. José AriGtides do'Campos, fazendeiro em Minas Ge-raes.

Menino Mauro, filho do sr.úauro L,cpes Vierra c- dí*. sra. Eu-:uice Morgado Vieira.

Dr. Mozart Monteiro.Sr. Boque Lima.

.— Dr. Nelson Bcdarte Mac*hP*:!o.Sr. Lourival Trindade Couti-

iiio.Dr. Heribaldo Retóllo.Sr. Abrahão José ia Siiva.Sra. Maria da Gloria Ramas.

tspoea do sr. Marcolino Luiz Ro.-mas.

Senhorita Alayde Telles Bai-ío filha do coronel Octavio Baião¦i de sua esposa d. Julieta TellesBai.*o.

Tenen '.«-.coronel OsiçraUdo Oor-¦ íeiro de Faria, nome tíe destaque•ao nosso Exercito.

Sr. Antonít dc Oliveira Fon-¦Ses. antigo funecionario da Se-sretaria Geral de Saudo e Assis-

-•vencia dz Districto Federal. Por»te motivo, o anniversaria-nte re-•j&berá as felicitações cias pessoas*4g suas relações.

Menina NazareUi Maria, fi-,Síia do senhor Osman Banes Vi-•da*l, da firma Machine Oottons, e,t!e sua esposa, d. Aida Barros VI-Mal.

Jianl Pederneiras — Tan&ooneu,bontem, - anniversario natalicio ido dr Raiul Pederneiras, cathedra-lioc de Direito Internacional daPaculdad,. de J'.Te:tc da Universi-íiade do Bio dc* Janeiro e um col- \Icborador activo ç brilhante da im- ;p;>^.*isa brasKeira, através de cre- jí.ções llteririas e intensa produ-«ção artística qu<. o sagrou comoXjin ios nossos expontâneos cari-eatnristr.;.

Festejando essa data, o dr. Baul

. . .iHc.mentosO «isa*. Ney Barbosa - Zelia Cor-

ela Barbosa, está de parabéns pe-'o nascimento cie Neylia.

O l*ar do íít. Gabriel hopes Cik-iho e tíe sua esposa, d. CeciliaBorges Cce"iho, está enriquecidocom o nascimento de ;'ü*.i primo-¦iviiita. Martha Maria.

O lar do sr. Arsenio CardosoPu*.ya, funecionario da Central do

I Brasil, e tí*.** sun esposa, d. Enil-i cc Piiíja, acha-se su^mentado comi o nascimento da menina Déu.

Esta e:n festas o lar do si*. NoéConti ijoífredo, funecionario cios

, Correios e Telcgraiptoos, e de s-uu; esposa, . Zelia Conti Loffredo,

*.*c*m o nascimento '.ie urna meninaque, na pin bàptismal, receberá onenie de Buci.

que não podendo oompairecea*, _n- ,(' eStaS j viou ás "Victorias Regias" expres-

' eivo telegranwna, oecupou o .ogaa*Club A. B. C. — Bealica-se, ho- de honr!,( tendo á direita a gran-

'

je, nesse dtib, uma domingueira de oantora Gabriella Benzansonl Ití!*omovida pela ii-rectoria. — - *

Fluminense V. C. — Ejstá mar-:ado para hoje, ás 17,30 horas.umo. reunião social, que esse_ anti-go elu*'o offerece aos seus associa-dos e familias. As dansas serãoabrilhantadas por unia orchestra.

Club dos Tahajaras — Promette

Lage, o í esquerda a escrtptoraTetro de Teffé.

Itaicialmeiitc, pela eaariptanaIvcta Ribeiro, dircoteexj d« "Brasü•Pemüiino" revisrta eob oujos aus-picios foi fundado o club das "Vi-

ctorins Regias", fez a apresentação| das novas sócias, que fizea-a/m o ac-

to de compromisso de obldiencia l

a.o*.n<-.,*, f.r.-.nde .s*ucce.*,-x. o 'chT.

«o coligo que rege as ttiMMda |* * do a\i... sendo essas novas "Victo-dansante quc* o Club dos Tatoaja-ras fará i*eali»ar no Casino <laUrca, amanhã, àt. IC, hora:;.

^ hoaresVínlreiroò-Ccnip ,fffl\f§Wl TODACOHSTITU!Ç(Jo?3í-M-i-.'tó)6 \,:/írA^Ê

Club Municipal — Realiea-se,hoje, na sóde do Club Municipal,á Avenida Rio Branco 133, 2.° an-dar, a posse da nova directoria doCentro Mflttogrossensc. Apôs essasdlemaiidade, haverá urn saráodansante.

Club de Iie_atas Botafogo — Ho-je, esòc importante club , levará aeffeito uma domingueira dansan-te, no salão da séde. ú praia deBotafogo, devendo ao dansas terinicio logo após terminação üo

| concurso de n-a-taçíio com o qualessa sociedade inaugurará a Uhi-nunação de sua piscina.

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rias Regias" as srs. Elizena doAmbroKio, pianista; Mary d« Am-brosio, cantora; Jucyra de Albu-querquis Lima, caaitora, ZenaideAndréa, Jon,allíSta; Aniui Bemvin.da de Toledo, pianista; Diva Jaljor,poetisa; Odete T. C. Sampaio, pln-toi-a; Rachel Prado, escriptora;Carmen Gomes, cantora; AbigailSoares e Souza, jornalista; Marinade Vadua, declamadora e poetisa;-racenia de Queiroz, deooradora;Dilk de Barbosa Rodrigues, ro-maiDcista; Irmã Gama, jornalista;Antonia Bastos, jornalista; AdaMacaggl, poetisa; Nenê Macaggi,escriptora; dra. Fernanda de Bas-tos Casimiro. Jornalista portugue-&a: Camila Alvares de A-íevedo,pintora; Martha Sampaio, decíla-madora; '.ita Coelho Netto, decla-

1 madora; Hlldethe Favilla, pcetl-Club Internacional de Kegutas sa; e Yo'anda La.porte Machado,

— A direcção desse club fará roa- cantora; achandi -se tambem pre-i lizar, hofe. unia festa dansante em sente a illustre olevinista argen.

, homenagem ao seu Departamento tina sra. Lucila Machuca de Gar-Feminino. No intervalío das dan- cia.sas, que se prolongarão até 1 ho- , No decorrer do Jantar, flseram-ra, serão apresentados alguns ar- ^ ^lyij. varias "Vicotrias Regias",

' tistas do nosse "broadeasting". I em applaudldos números de can-Por essa oceasião será feita a en- | to> violino, piono g declamação,

wega da medalha aos vencedores tendo constituido um verdadeirocio concurso de propostas rcíeren- successo a execução do maravilho-te ao rne-ü de julho. I so hymno das "Victorias Regias".

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<A tres passo» du JLargo S. Francisco)

BaniisadosSjrá levada, hoje, ã pia baptuj.

mui, a mciviia Dilma, íüha cio drHemeterio Fernandes dc Queiroz eile sua digna consorte d. AureliaJiiffto Fernandes.

O acto tara logar ás 14,30 horas,Pedernei:~E reuniu as pessoas de _a matriz da Gloria, e serv'rão d*esuas relações em sua residência, á padrinhos o coronel Julio Fernan.

que o Olub das "Victorias Regias"vae enviar ao Olmb das "Belas Per-di5*3e6" de Paris, assignada por to-das as "Victorias Regias", e que foilida pela sra. Tvetn Ribeiro.

Após o Jantar, todas as presen-tee dirigiram-se ao cinema Alharn-bra, a convite do ar. Jayme PUnheiro, director da Empresa Bra-sil em Fooo, para assistir â passa-gem do 'nteressonte film-jornal,

Seu embarque esteve bastanteconcorrido, notando-se a presençade numeroso, funecionarois do Ml-nisterio das Rela Tes Exteriores,intellectuaes, dlploma.taa « íl**ju-

; raa da sociedade.

/• aliecimentosDr. Jo*ê Caetano de Menezea —

Falleceu, hontem, o dr. Jo6é Cae-, tano dc Menezes, Inspector sani-

feito por oceasião do grande Jantar j tark) ap06ent11(l0p e mem*bro dode fundação, c que o publico deve- ^ oUnico do Hospital da Gam-rá ver passar naquelle ctoema em bôa Natu,ral ^ Mar de Hespanha.data próxima. Minas, ali exerceu, por muitos an-

Foi, pois. utna reunião encanta- nos, a clinica. Deixa prole trame-dora, o monumental Jamtar Inau-guraí do OI*-b das "Victorias Re-glas" do Rio de Jarteiro, que sefirmou brilhantemente como ex-pressão de cultura da mulher bra-sileira.

o tristíssimo paradoxo da abundancia e da miséria; abundânciapelos favores e dádiva» da terraa do clima, da miséria pela caren-cia do povo em educação; espe-cialmente no que diz respeito a«trabalho efficiente e produetor.

No livro que publiquei — "Pen-

3»r. Secntir e Actuar" — disseque faltam ao brasileiro tres ele-mentos bio-sociologicos: "não sa-be nutrir-se- não sabe ler e nãosabe trabalhar". As grandes po-pulações só valem quando os im-dividuos sc transformam em uni-dades uteis c produetoras, para oengrandecimento das respectivasnações e bem estar da humani-dade. A acção resume a finalida-de da educação, cia saúde e da cul-tura.

O Brasil é terra que multo pódeelevar-se no conceito universaldas nações, pois possue clima fa-voravel, gleba feTaz e raças ada-ptaveis aos mesmos, Ho livroreferido, insisto muito acerca daalimentação infantil, especialmen-te na phase de crescimento e deidade escolar. Muitos clinicos,muitos pães, muitos educadores,commettem a este respeito erroslamentáveis.

A alimentação deficitária de s-euafilhos acarreta á enfermidade B-snações. Filhes ma) nutridos, na-ção débil e doente. Não bastaque uma repartição publica cuidodo assumpto: cumpre 803 gover-nos tel-o ao lado daa suas prin-cipaes cogitações.

Sabemos que o Brasil é naçãojoven, e que Rão possue, felis-mente para nós, a estabilidade d©civilização dos grandes e velhospovos. Por isto mesmo devemoafazer a politica do "brasileiro for-te" no aspecto biológico e ps***/•chologico.

O professor Elscudero "ad ina-tar" do que fizeram oe amcrlcn-nc-a, deu o brado de alarme naArgentina, paiz nco em matériasalimentares essenciaes: pão, leite,carne « frutas. As suas publica-ções 0 estatísticas provam quo nArgentina ainda se acha longedo ideal formulado par» o valo?nutritivo individual. Que diremosde nós?

O Brasil póde-se considerar ee-mo um dos grandes paizes de po-pulação sub-nutrlda, apeaay da

SYPHILIS REBEDEÜ íí*Attesto qua wa;

d<Mj melhores V***'íparados de qae te-[:nho Isnçatí© miW',para a tratamento |

H ds eyphíliss rebelas Hié o "ELIXIR DB1-

NOGUEURA",, de João da Silva \Silveira. í(Ass.) Dr. Joaquim K. Barrai*?

— S. Salvador (Bahia) I

tv^íalí^yíaÇwíírí"

de Castro, Peregrino Junicr, ísajss-son, e outros mais, que trouxefa.i?contingentes acerca do probiem*.das constituições da bio-typologifte da nutrição propriamente dita emtre nós. rft mos, porém, affirrnai.*que os f

* :mas esseneciaes s#

acham cm geral ignorados declasse .nedica. doa dirigentes 8À-mnilstratlvos e da população.

Tudo indica qne quem se nuírtsuíficiontemonte, trabalha conefficiencia e resiste . muito malins enfermidades, c dá descendeu-tes mais fortes.

Mão 6 fácil i, r-saolnçio õ<B w*problema cuja base é econômica,

Não lm no globo povos eaífi-clentement* alimenta<ios; ducaterças partos da especie humans*vivem sub-nutridas; umo quintaparte vive super-nutrida, soffrendoüa "Luxus consumption* *d« qutnos fala Lieiig.

A todo o mundo fa*E-a*o a*si«iéi.*o leitura dog livros de propagandaalimentar c em todas aa escola:deveria s*r feito &sse _prendizadeporque a criança sc habitua a e«-mer o que 93 lhe ds para a ali*mentação.

No livro d« ?ía« Collura « NhwSimmonds, traduzido para o vei**r.eculo pelo professor Arnaldo d*Moraes, denominado "Alimentaçãne Saúde" acham-se as regras ela*•mentarea paTa a vida normal díindivíduo.

A pedagogia contemporânea deveestabelecer, como eu já disse alhu-

j res, a base estável do progresso.' jio capitulo ds alimentação da ea*-pecie humana, em todas as idadeO:em todos os climas, especialmen-te na idade escolar e na oceasiãedo crescimento, porque dabi de-íluirium enormes benefícios para -vaperfeiçoamento aomatico e psy-ehico do typo 011 da rsja d qu*tpertencemos.

Não nos val« <Jis«r qiae * Mrls-siejo é forte a resistente porqa-ecome um naco de earne s-eec*. aapunhado de farinha, um pedaço d*rapadura, ® vife, vive bem- reait-te A violência da eanicula., i s«.

abundância paradoxal da sua ea- i quidão do ambien4«, í, d«aol*tçi*

losa.O seiu enterro renliEXJu-se, hon-

tem, no Cemitério de S&o Fían-cisco Xavier.

pacidade pToductoro.Alguns pesquisadores « elinicoa

nacionaes têm-se oceupado direct-aou indirectamente do assumto,como Rocha Vaz, Anne3 Dias Sil-va Mello, oa irmãos Osório de Al-meida- Moura Campos, Vicente Ba-ptista, Renato do Souza Lopes,Helion Póvoa, Berardinelli. Josué

do solo.As espécies r-ssi-sbam, aaia-píABíií

eo no meio porém, eom a íeaaldaiovdo ambiente, mangram, afcrophioaose, esca^seam e desappareceaa.

Cumpre-nos do -rei a/eabai» «•esse optimismo eontemplath***» «eri&r o optimismo ictivo, oaergseíe salutar.

fius Progi-esiío. em Santa Thereza. cl*?*s Maia e sun exma.Juiieta Fernandes Mads

cs.po.sa, a.

^M C CALLUM'S ! ' oníerencias

jf *VJ«v .ffííL rfl-,m. ííSV

(fOilium»» i\

WmMMM^^iMi *

Noivados \ W

Reallza-se, hoje. ás. 16' horatí, i>-a-itde do Amparo Thereza Chrlsti-na, a^ylo da veíhlce desamoarada,á rua Mag*!h5es Castro 201, pro-:;ímo á estação do Riachuelo umaconferência pelo rrr. J. C. Morei-¦a Guimarães, secretario da Uni-¦¦-<,., B^pirit.a Suburbana

letra o musica de Zelia Villar,Boas, cantado por todas as pre-sontes, dest-.cando-se as vozes ma-irnifica: de Gabriella BenzansoniLage Carmen Gon-es. Luiza Tor-íes Para60, Jucyra de Albuquer-que Lima, que fez c« solos com aorchestra, c Lucl-a Tanger

A comnussão organizadcffa do

janta'*, oomposta das sras. LAiclnaSoeiro' e Carmen Boieson. -ecebeu

muitos cumprimentos, ficando de-. íiignada a commissão que deverá'

organizar o Jantar de setembro,com as srs Vera Martha, poetisa,jucyra de Albuouerque Lima, can-

rrtaudlda jazz.iva.nd de Napoleão tora, AdaMra Bittencotirt 3oetl--. „.r _ 1 sa e Rachel Prado, escriptora,

A* essa mesma hora haverá dar- isas na Casa do Tennista. ' "

Club dc Regatas do Flamengo— A direcção do Club de Regatasdo F:ameiigo realizará, na ampla

' ~écie dc ru' ro-negro. hoje. das 20ús 23 horas, o habitual jantar-dan-sante. Traje de passeio.

! TIJucn Tennis Club — O De.pa.r-tamento SociaS do Tijuca TennisCltib promovera hoje. domingo

! unia encantadora feeta infantil1 com dansas c diversos numeres dí*

circo.A festa da petizada tijucana se-

ríí levada a effeito das 16 ás 19horas. e terá o concurso dn ap-

Âfinador de pianosé. o habilitadíssimo, diplo

nado pslo In.otiíufo Benjamin Constant. afina desd"

1S«nnn fei 2« «»03

Mereceu m\i*ltos apnlausos a lin-.1 mensagem de confraternização

Realtea-se.

iAOÇOS

líotafORii V. Clnl)hoje, no salão de festas desseclub. um festival em commemora-ção do 32° anniversario do "Gio-

rioeo" or^ani7*a-'o neles orofeeso-Realiza-se, hoje, aa 13 honie, no | re.= dos curses de Gymnastloa Ry-

Automoi-el Club. o almoço que oa , Th mlca e de ttonsa, dessa sodedo-"ontadorep e commerciarios ia cio- 1 c'.e.iaes offrnecem ao deouta-io Mo- I

Sra. Thereza ChHstina Borçts)pereira de Campos — Falleceu, em ;Nictheroy, a sira. There-aa Christi. Ina Borges Pereira dc Campos, viu- ]va do antigo director do Serviço do '

Estatística Federal, dr. Henrique ¦

Pereira Campes. |

Bi-a a extineta filha do viscon-de de Itaúna. que foi medico da ,familia imperial e mlnistTO d*a ,Agricultura no regimen derrubado '

1 pela Reoubllea e afilhada de d. '' Pedro n e dn imperatriz d. There-' za Ohrlstl-na, de que*m tomou o

nome.

Via São Paulo, embarcou. pa.ra : O seu sepuitamento d*U£8 no'

Curityba o sr. Hermes de Athayde. , cemitério da Confraria da Conoel-

funecionario da administração <;&o, naquella cidade

i centraü d- Instituto de Aposenta-¦ doria o Pensões dos Commercln-

rios, nomeado recentemente para oposto de director da 10.tt regiãodessa grande instituição.

Está no Rio o sr. AugustoDrummond, ajudante da Inspecto-ria de Alfândega de Santos.

Viajantes

•.es Junior. nelo seu Ingresso naamara des Deputados.

Acha-se vX>nM*a<.*tado o caeamen-_*, :l- senhorita Léa Feiraz de Fa-Ha filha do dr. Carlos Gomes ãcW.s coni o sr. Nelson Baena deMina.-Kla.

Ma^gBA fe«ta da» "Victorias Regias"

— Num air bien te da maip requin*tada elegância e cordialidade. *-e-eii*/,r-u-se. a l*" do corrente, nos sa.'óes do Cub W-lltar o Tniid" (an-tar inaugural rio C!u*n Ga=trono.n*ico Artístico T.íte-ar*.- Fem'T)l*n<*-•ns "Victorias Reoflas". do R'o d-fT^.nelro eon«+'*i'JTido u*m verclfcl"!-o acontecimento social e artis-

""O .A' grande e florida mesa sen-

'•.aram-a? 71 ««nhoras. artistas e'nt*ellectuae= r-ob a *D*res'd"ncla d«•''tl^trc ntyi.imji cl. Ade1í>lde drOa-^tro Ah-es C-nlrr.*"-'."^. *m'e nt>cuscnola da cra. Getulio Vargas.

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ltenato Almeida — Conforme tl-vemos opportunidade de anteciparembarcou, acompanhado de suaesposa, hontem, a bordo do "CapNorte". _ara a Europa, o nossopresado companheiro de trabalhoR-nato Almeida, chefe ío Serviçode Imprensa do Itamaraty, quevae assistir, a convite do senhorJoseph A veno . secretario geral, oa General Santa Cruz — SerA oe-trabalhos da Liga das Nações, e, lebrada, amanhã, na Igreja daninda. representar o nosso pa*l7 no Cruz dos Militares, ás 10 horas,X". ' Comrresso de Historia da Ar- J missa de segundo anniversario do

•lissas

te, a realtoaf-se na cidade de Ber-na, em setembro próximo.

failecimento do general SantaCruz.

CURA RADIIAL DAS NtVRALGlAS DA FACtCirurgia «eral e âo syMem» nervoso — DB JOSE* B1I5E POHl'l <l*»l Rppuhllfp Hn 1'prd -4H fi." nnd r«l« • 12 l.'ll m !*> MK*»

fi,* jUTernin: \pp.

1344*'.• p*ren-lii Mae. &1S&,

3858

**,*• pre—ln: Ptaaa

4982SI» ga«si»l»* Med &n Bu»

36949356

V'erf?lqu8 o l»tior sa o numero -de fatort-eaçll-j ãl-í. uímíwsv -tos

seu automóvel começa com 4.627; se o do seu apparelho de ra-dio começa com 1.344: ue o da sua machina de costura com**ça com 3.858; e assim por deante. No caso de coincidir qus.!-quer do» milhares sorteados com os quatro algarismos iniciaesdo numero de fabricação do objecto correspondente em e*upoder, caber-lhe-á um prêmio de 1CK>$000 em dinheiro Parareclamal-o basta telephonar (42*2910). ou communlcar-s« peo-soalmente com o encarregado do concurso, hoje, das nove tadez hor-is Feita a communicação. o "DIABIO BE NOTICIAS"mandará pagar na residência do leitor o promio obtido. Todosos prêmios prescrevem hoje. Aa 10 horaa.

Oa prennloa eâo pagos em cheques "Tlsaáos* contra a CatouEconômica, podendo o leitor retirai a Importância immediaUí-mente dos "guichets' de qualquer dao suas Agencias ou cosnella abrir uma conta nesse grande estabelecimento de credito.

Sendo sorteado, aproveite a oceasião e inicie a formaçãode um pequeno pecúlio 1 Ua, em cada aona da cidaxie, umaAgencia da Caixa Econômica.

Pelas Irregularidades por nos apuradüa <s expoít&s «ai í»u*bllcação anterior, nâo concorrem aos prêmios deste concurso aamachinas de costura marca "Singer".

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mmfí-

Page 12: Rumores de revoluc

,'AUNA DOZE SEGUNDA SECÇÃO DIARIO *">«• NOTiriAL DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

I | e CaféTheophilo de AMDKAÜE

Perdendo terrenolü' rum tristeza que verificamos termos tido razão, quando

prophetlzamos que a politica da "manutenção do equilibrlo esta-tistico" do café. á custa exclusiva do Brasil, em beneficio detodos os produetores, iria reduzindo cada vez mals a nossaquota-parte nas entregas ao consumo mundial, de sorte a noscollocar em situação de Inferioridade em um mercado que domi-namos durante muitos annos.

O thermometro auferidor desta nossa marcha lenta para adebac.lo são as estatlsticns de entregas ao consumo, organizadas,desde muitos annos, pelos technicos Laneuvllle, hoje trabalhandoem collaboração com o sr. l.eon Regray. Ha cerca de um anno,

que aquellas estatísticas vêem confirmando, com uma regula-ridade que nos deixa triste, o declínio do nosso commercio in-ternacional do café, em comparação com o dos nossos concor-rentes.

Agora mesmo, acabam de ser dadas a publicidade as esta-tlsticas referentes ás entregas no mez de julho ultimo e no po-riodo decorrido de janeiro a julho, ambas concordes em mostrara continuação permanente de uma direcção. que acabará peladestruição da posição que o Brasil teve, ató pouco tempo, comofornecedor de café do mundo.

O estudo das estatísticas referentes a julho revela' quehouve, em virtude certamente da Incerteza, durante os primeirosdias do mez. quanta & futura orientação do Brasil, uma ligeiradiminuição do consumo mundial, do 15,74 %, pois o total das eo-tregas diminuiu de 2.001.000 saccas. em julho de 1935, para1.922.000. em julho de 1936.

O total consumido a menos foi de 139.000 sa-cí-u*. Ksttidan-do-se as entregas do Brasil e dos seus concorrentes, verificamosque esta diminuiçüo foi supportada exclusivamente pclo Brasil.Mals do que isto : o Brasil perdeu nio somente aquella cifra,mas ainda 210.000 saccas, que os concorrentes entregaram a mals.Estes atormentaram, mão grado a diminuição geral, as suasentregas do "44.000 saccas, em julho de 1935, para 954.000, emjulho de 1930. ganhando assim 28,'i2 % a mals.

O Brasil entregou menos 116.000 saccas â Europa o menos258.000 saccas aos Estatros Unidos e apenas mals 25.000 saccasaos portos do Hcmlspherio Sul. Isto perfaz um total de 349.00Usaccas entregues a menos, isto é, 908.000 saccas, em julho de1936, contra 1.317.000 saccas om 1935, o que representa umaperda de 20.50 % '¦

Igual estudo quanto ás cifras referente» as entregas dejaneiro a. julho, entre este anno e o anno passado, dã resul-tados semelhantes. Com effeito, durante o periodo em questãoo consumo do mundo augmentou dc 13.769.00 saccas, em 1935,para 14.954.000 saccas, em 1936, ou seja, um total de 1-.185.000saccas, Isto é, 8,01 %¦

Se fizermos, porém, o estudo dos fornecedores destas saccasde café, chegaremos á conclusão de quc só os nossos concorren-tes ganharam com o augmento verificado no consumo mundial.O Brasil mal estabilizou a sua situação, pois entregou, nesteanno, 8.755.000 saccas, contra 8.776.000 saccas, em Igual períododo anno passado. Isto é, menos 21.000 saccas, o que repreiwntauma percentagem de 0,24 %.

Emquanto Isso. a posição dos nossos competidores ê justa-mente inversa. Elles entregaram a mais 1.206.000 saccas, l>lo A.II. 199.000, contra 1.093.000 no anuo passado. Estou r.irrils retire-sentam uni augmento de 24,15 % '¦

Como vêem os leitores, as cifras l.aneuvllle confirmam, deuma maneira a uão deixar duvidas, tudo o que daqui temos es-cripto a respeito du politica que tomos seguido e que terminarános arrancando a posição que desfrutamos durante tantos annos.O que ellas toem de alarmante é a sua continuidade. Que asnossas entregas diminuíssem em um mez uu dois, Isto seria ducommercio. Mas que ellas diminuam sempre e sempre, de umnmaneira cada vez mals crescente, é para nos deixar apprehensi-vos. Revelam que estamos seguindo unia má politica que ,losconduzirá fatalmente á ruina, sc não recuarmos em tempo.

Das cifras em questão, convém destacar as entregas feitasá Europa, por nós e pólos nossos competidores, pelas quaes s<-verifica que já baixamos ali da casa dos 50 % das entregas,coisa quc talvez ainda se não houvesse verificado, desde qucexistem estatísticas de caíé. No período de janeiro a julho, docorrente, entregamos ao velho continente 3.211.000 saccas, em-quanto os nossos competidoras entregaram 3.214.000 saccas.E em julho, entregamos 391.000 saccas, emquanto elles entre-garam 417.000.

Ou tomamos providencias enérgicas, ou isso sorá u começodo fim.

*

!jl\iav©€j«aiçá&©DA KU KOI'A PAKA A AMKKICA DO SUL

I-UOUKDENCIA

IUO UE JANEIRO

NAVIOS

PORTOS

DESTINO

AUOSTO

O MercadoTendo sido hontem feriado bancário,

Bolsa de Café.funecionou

nei©. peopücçâMERCADO CAMBIAL

FERIADO BANCÁRIO NA PRAÇAOs mercados de cambio, titulos, caíé, assucar ô

algodão não funecionarsm hontem. por motivo de serferiado bancário.

K M1.0NDRES. 15.

o i i ra:'Neva Yorlr..¦Gênova . . .Madrid .. .

. ParisJ.lshoa . . .I-erlim . ¦ .Amsterdam.Berne. . .

'Brux€>!!c?

LON DRESABERTURA

Hoje5.02.7563.8733.007(3.3"110.1212.507.41

.... 15.4329.83

Fern »i"5.02.75

63. S739.0076.37

110.1212.507.41

15.4329.85

YORK

FECHAMENTO (13.51 horas)

S'Nova jorK>'¦ Genov.-:S MadridS^fi-risS'VsboaS''P?r!!m ¦•S Amsterdam.S í.erne S 'Bruxalla3

rEl.EnKAMMl FINANCIAL .Taxa iie desconto: fecham.

>. 02.7563.8739.0076.37

110.1212.507.4115.4329.83

.02.7563.8739.0076.37

R.'ir>.-o líi lr,£i<"erraBanoo dn França . . .

LKM.À0 OK

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110.1212.507.41

I 5 . 4>,29.85

Air.enoi8 "¦?¦S %

Banco da Italiaü.noo da Hespanha .. .. ..Banco da AllemanhaEm Londres, 3 mezesKm Nuvu \uxIl . meies, t/e.Km Nova Y.irk •' n.e'.os. t/v.Londres, s/Bruxellas, & 7.. £ .Gênova, s/Londres, á v., £ . .Madrid, s/Londres, á v.. £ . .Gênova, as/Paris, á v., 100 frs.L..sboa, s/l.onares. poi í. t/vLisboa s/Londres, par £, t/c.

EM NOVANOVA YORK, 14.

FECHAMENTO (15.0S horas)Taxa teleiíi Min *a ;

S/Londres, por libra . . . .S/Paris, por francoS/Genova, por liraS Madrid. por peseia .. ..S/Amsterdam, por florim..S/Borne. por francoS/Kruxellas. por franco. ..S/Lerlim. por n.arco

NOVA YORK, 15.ABERTURA (

I H\.'! i".'.fla ,,|, 'fl ¦

S/Londres, pfrr libra ., ,.S/Paris, por francoS/Genova, por liraS Madrid. por peseta .. ..S/Amsterdam, por florim..S/Berne, por francoS/Bruxellas, por franco. ..S/Berlim, por marco

* Vj -* V» %« H %4 4 °Tc9/16 9/16 %1'8 1-S °l-3 lfi 7, sn* V,

29.83 29.85Feriado 63. SõN'cot. 36.65Feriado 83.70IIU IIU ÜU110 00 uo.uo

CAFE*

Hoje An'erioi5.02 5.02 Vs6.58 9/16 6.58 7/16

7.87.00 7.87.00S'cotação 13.6967.92 67.8932.60 32.6016.86 16.8540.2d 40.24

! horas)tl-Mf An'erloi

5.02 13/16 5.02 %6.58 *Á 6.58 9/tfi

7.S7 7.87.00S cotação 13.tíy67.92 67.9232.60 32.6016.8.. 16.8640.2,' 10.25

EM SAO PAULOS. PaULO, 15. - Ehtradas de ca-

fé até ao meio-dia:Hoje Ant.

¦¦• |i.'nd"'hv. nulaEstrada Paulista. 5.000 5.000

!• ••¦ S rn'ilo. riflaSorocabana, etc. 6.000 7.000

Total 11.000 12.000

»E

Em 19 de Agostode 1335

VS 13 HORAS

federação Industrial do Ris de JaneiroELEIÇÃO DA NOVA DIRECTORIA

ELEITO PRESIDENTE O DR. RAULFERREIRA LEITE

EM SANTOSSANTOS, 15.

FECHAMENTO DO CAFÉMercado — Hoje, feriado; ante-

rior, estável; ann. passado, fe-riado.

N. 4, disponível, por 10 kilos. —Hoje, feriado; anterior, 18Ç500 ;anno passado, feriado.

Embarques — Hoje, 65.097 sac-cas; anterior, 48.029; anno paísa:do, 43.307.

Entradas até ás 14 horas — Ho-je, 31.829 sacca*; anterior, 31.744;anno passado, 27.945.

Existência de hontem para em-barcar, 1.917.291 saccas; anterior,1.950.559; anno passado. 2.139.941.

Saida? — Para os Estados Uni-dos. 4.100 sacras; para a Europa.48.ÍS7. _ Total da.s saidas, 53.087

RM LONDRESLONDRES, 15.

Hoj*Typo 4:

Su» Santo? nrom-pto p/embarque. 40/9Typo 7:

Rio. ir-onipto paraembarque ... 31/9

Ant.

40/9

31/9

01 ha •iijUIUjUhamburgo, 15.

deuhamentoSantos de 1.*. Contracto novo.

Hoje V anlEntrega em set. . 3r

" em dez. . 39em março 39c-m maio . 39

Vendas do dia . . Mercado estável.Inaltvrido dôasde

anterior.

39393939

fechamento

ASSUCARKM I.ONüKKS

LONDRES. 15.tM.HAMENTO

Hoje F. antEntrega em agost. 4/4 4/4

em set. . 4/4 Vi 4'4em out. . 4/4 Vi 4/4

em dez. . 4/4 -h 4/4 uYUltKEM \u\ A

NOVA YORK, 15.FECHAMbNTO

HojeEntrega em set.

" e.111 der,.•' em jan. ." em março

Mercadi estávelBaixa parcial de 1

2.762.672.502.46

F ant2.772.672.512.48

ponto?,

6.15 6.326.15 6.326.30 6.476.7S 6.92

6.24 6.386.17 6.306.18 6.316.18 6.30

o - B'aÍ7ta de

desdo o fechamento anterior.

ALGODÃOEM UVERPOOL

LIVERPOOL, 15.bECHAMENT"

ilnie AntMercado Acces. Calmo

CASATRIZ

HENRY, FILHO & GIA.Rua Luiz de Camões,

45 e 47Fazem leilão de penhores r»n

ridos e. avisam aos Srs. mutua-rins que poderio reformar 011resgatar ns suas cautelas ati a¦véspera do leilão.

I Reaüzou-se, ante-hontem, na sé-I de da Píderaçilo Industrial do Rio' de Janeiro, a elelçáo da nova dl-I rectoria para o biennio adminis-1 tratívo de 1936-1938.

A cha.ps s-uífrasfada íoi a se-

O 1 ei-ATTENÇÃOlão será effectuado nanossa Casa Filial, á ruaSete rle Setembro n. 195

J.(Successores C. Sanseverlnn)

J6 — Rua Luiz de Camfies — 26

Leilão em 24 de agosto de 1936.das cautelas vencidas, podendoser reformadas ou resgatadas atés hora do leilão.

jf Wfr* díqa

LF.VYGOMFS&GTRAVESSA no

doROSÁRIO. IS

acosto de lOSf»

F,M 25 DE AGOSTO DE 1936

C. B. Áurea BrasileiraSecrãn de Penhores

187 - F.ITA 7 DE SETEMBRO - 187O catalogo será publicado no

"Jornal õr, Commercio" no dia doleilão.

'que eu lhe disse:Usoe nao mudo««iraPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

guinte: Dr. Ra.ul Leite, presiden-te; dr. Guilherme da Silveira, 1.»vice-presidente; 2.° vice-presiden-te, dr. Guilherme Guinle; dr.Julio Pedroso de Lima Jnior, 1.»secretario; dr. Antônio BezerraCavalcanti, 2." secretario; com.-mendador Artrnir de Castro, l;«thesoureiro: oommenriador Avelinotío Mctta Mesquita. 2.° thesouret-ro. |

Como se vê. a presidência da |centenária instituição de classe,qu^ tào asslgnalados serviçcc temprestado á industria naoional, cou-be ao dr. Raul 'jelte. figura dcdestacado relevo nos meios produ-ctoi-es da capitai; da Republica.

O novo presidente, cuja actua-cão no» ren tros conservadores «eha imposto aos 8,ppla-ueos geraes,irá, por certo, imprimir ao opero-so grêmio lndustrla-l um cunho

l de aocelerada actividade. na obten-1 çao de maior prestigio para a cla.s-i se, sua uniaâo, desenvolvimento eI progresso.

A acçÃo do dr. Raul Leite, noa! emprehendimentos <} Iniciativas a] que tem prestado o seu concurso.

constitue apenhor seaguro de quc aI Federação Industrial oontjnua.rAi realizando, com proficiência e bri.l lliantismo, as aaltas finalidades pa-' ra que foi creada e a que s^ tem

dediedo em mais de um aseculo deexistência.

^^iM.g'1'^-y-iMmmmx^mMimwf&mrm

¦ . ¦-. i~V:- \-r~i '¦ v ¦ -.'/-. ¦<_¦_¦ ;> fí-cf^l?;-,, -tií-.',Ã-!-(f ;>.Çi;

ás. ,.^<t«ÍV

ifit-iijht-:^.'^, .->.,¦.'' „ ¦¦ -,./ -;'..'- •„ -',- . •• •: •"¦&¦''..'ir, .-¦', >;,.-

Pernambuco Fair .Maceió Fair . . .3. Paulo Fair . .Amer. Fully Mid-.

Amer Kutur<-a;Entrcg,-; em out. ." em jan. ." em março" ein maio .

Disponivel brasi-loiro17 pontos.

Disponivel aimericano - Baixa de17 pontos.

Termo anierica-no — Baixa de 12a 14 pontos,

EM NOVA YORKNOVA YORK, 15.

HojeAmor- Futurea;

Entrega em out. .em jan. ." om marçoem maio ,

Commercio de caracter norma!devido ás; noticia? dc Liverpool eâ pressão dos operadores do Hé-dge.

Bai-^a do 4 a 12 pontoí. desde ofechamento anterior.

7. an»

11.64 11.7811.76 11.8411.82 11.8611.78 11.88

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TRIGO DA CAPITAL FEDERALPor ajacco

Moinho FluminenseSemolina 47$000Especial 4fi$000Bôa Sort, .. .. .. .. 45$000Diamantina 44S000S. Leopoldo 44$000

Moinho IngleiSemolina 47$000Buda 46Í0OOSoberano. .. ., .. .. 45Í000Nacionai 44$000

MOINCO DA LUZSemolina 47?00OLuz 46ÍO00Tres Corôos. .. .. .. 45$000Brilhante 44$000

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Moinho InglezFarello . . 6$000 a. 6$500Farellinho. . 6$000 a 6iõ00Triguilho . . lli$500 a l3$uooA?eia. 00 ks. 16Í0U0

MOINHO DA LUZFarello . . S$0ü0 a 6$500Faellinhó. . 6$0l)0 a 6$Ò00Remoido . . S$5U0 a 9$ü-)0Triguilho . . 12$ôüU a 13IUÜU

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EM 20 DE AGOSTO, as 13 horaa»As cautelas poderão ser refor-

madas atè a véspera e o catalogoseni publicado no "Jornal do

lommercio" do dia do leilão.

Instituto Franco-Brasileirode Alta Cultura

Proseguirá. amanhã, ás 17 horas,no Salão Nobre da Academia Bra-fileira de Letras, o curso do pro-fessor Aibertini, sobre "La viaprovinciale dans 1'Empire Ro-main", devendo nessa opportuni-dade o referido professor disser,tar sobre "Languca ct religion»dans 1'Empire".

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COM JUROS (sem limite) Deposito inicial Rs. 1 :(K)0$000. Retiradas livres. Nào rendem juro» os saldos Inferiore»a esta ultima quantia, n«m as contas liquidadas antes de decorridos 60 dias da data dnabortura.

POPULARES (limite de Rs. 10:000,^000) 3Deposito inicial Rs. 100SOOO. Depósitos subsequentes mínimos Rs. SflSWIO. Retiradas niliumas Rs. 20*000. Nâo rendem juros os saldos: u) inferiores a Rs. 50SOOO; b) excedentesao limite, e c; encerrados antes de decorridos 60 dias da data dn abertura, Os chequesdesta conta estão isentos de sello desde que o saldo ultrapasse o limite estabelecido.

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LIMITADOS (limite de Rs. 20:000$000) %

Perdeu-se a cautela n. 108817. daaCrsu de renhores de Henry Fl-

Ih , Kua 7 de Setembro, 19n.

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1 ii ias. Comprara-se;iKK) a Rram. Brilhantes

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191616171820202121212110

AGOSTO

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AGOSTO

B. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. Aires

23-5S4Í)23-lõa^23-594123-216123-3 7.V23-594723-581023-190;

. 23-216!23-1532

. 23-29.-;0

. 22-9-cj'

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Rio . .B. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. AiresB. Aires

AGOSTO

16 Parnahyba . .18 Avelona Star .19 Marqueza . . .19 El Pariavguayo19 j Astrida . . -23 ' Arlanza . . .25 i High. Chieftain

1818191919OO

AGOSTO

Londres. .Londres . .Londres . .Liverpool .Antuérpia .Southampt.Londres

DA A. UO SUL »*AKA OS bi. UNiDOS E MI'AO

23-3756 823-59SS \23-5943 I23-598S |23-216123-2161

AGOSTO AGOSTO

B. Aires .... 17 Delalba . .B. Aires .... 17 West Nilua .B. Aires .... 17 Páraguayo .B. Aires .... 18 Ruth . . . .B. Aires .... 20 Santos Maru'B. Aires .... 20 N. Prince .B. Aires .... 22 Afel ....B. Aires . . . 25 W. Selene .B. Aires .... 26 I Capillo . .Rio 27 í Cama.mu' . .B. Aires .... 27 I W. World .

3617181820202222262727

AGOSTO

Tampa . . 23-129? |N. Orleaji3 23-2000 jCanadá. . 23-2000 |N. Orlea.ns 23-2000L. A. e Jap. 23-1532N. York . 23-0754N. Orleans 23-2000Baltimore . 23-2000Philadelphia 23-200fN. Orleans 23-275CN. York . 23-2000

DOS K. UNIDOS K JAPÃO PAKA A A. DO SlH 3

AGOSTO AGOSTO AGOSTO

N. York .... 17 Uruguayo ... 17 B. Aires . 23-2000N York . . 21 S. Prince ... 21 B. Aires . 23-075ÍCanadá . ." . 24 Emergency Aid. 24 B. Aires . 23-2000N. Orleans ... 24 Delmar 24 B. Aires . 23-2000Japão e L. Ang. 27 R. Janeiro Maru' 27 B. Aires . 23-153?N York . 28 I S. Cross .... 23 Aires . 23-2000

LINHAS tOSltlRASSAHIDAS PARA O NORTE SAHIDAS PAKA O SUI I

NAVIOS DESTINO NAVIOS DESTINO

AGOSTO

16 lltaquicê - Belém . . 23-343317 IMogy - Belém . . . 23-344319 |Pedro II - Belém . . 23-37S20 JAratimbaò - Cabedello 23-343321 iBaependy - Manáos . 23-3751.21 |Butiá - Parnahyba . 23-432021 |. Aranha - Camocim 23-344322 IAraga.no - Belém . . 23-343323 íltatinga - Catiedello . 23-343323 |Una - Tutoya . . . 23-343324 |A. Benevolo - Recife 23-375626 |AraguA - Caravellas 23-343323 IR. Alves - Belém . . 23-3756

AGOSTO

16 |Anna - Laguna . . 23-344316 |Itaipava - Iguape . 23-343316 llíaquatiá - P. Aleg. 23-343317 JTaubaté - P. Alegre 23-0375618 lltassucê - P. Alegre 23-343318 ITutoya. - S. Francisco 23-375618 |Capivary - P. Aleg. 23-344320 |C. Capella - P. Alegre 23-375620 IPyrineus - P. Alegre 23-37.r,19 llata.pagé - P. Alegre 23-34S319 ITan-iaabahu' - P. Aleg 23-432020 |ltapura - P. Alegre 23-343322 IA. Na.scmt°.-Floriân. 23-375622 ICampeiro - Antonina 23-343322 ICampinas - P. Alegre 23-34S3

VTRADAS DO NORTK ENTRADAS DO SM l

AGOSTO

17 |Itapagé -18 |Ta,mbahu'18 |C. Salles19 Í3 Outubro19 jBaependy20 |C. Capella.

Belém . . 23-3433Parna.hyba 23-4320

Belém . 23-3756Tutoya . 23-3756

¦ Floria n. 23-3756- Cabed. 23-3756

20 |A. Penna ¦20 IMantiqueira

Manáos 23-3756Tutoya. 23-3756

AGOSTO

16 |Itatinga - P. AlegTe 23-343317 |Aragano - P. Alegre 23-34318 lAratimbó - P. Alegre 23-343320 |Butf3 - P. Alegre . 23-432025 |Araranguá. - P. Aleg. 23-3433

MOVIMENTO AfeRfcODestino»: Avlõesda:| Ch. i Sah

A GOSTO

Belém Europa Estados UnidosChile M. S. e BoliviaPorto Alegre ..Belém Chile Fortaler-aBuenos Aires; ..Europa

Condor ,,..A i r Fra n eePan A. Airways ..Condor LufthansaCondor Condor Pa na i r Air France Panair Pan A. Airways .Condor Lufthansa

15161616

1718

2020

161617161617ISIS

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PRÓXIMASSAHIDAS

NORTE:

AgostoButlá. ... 31

SULTam babo .

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Page 13: Rumores de revoluc

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PAGINA TREZE — SEGUNDA SECÇÃO íMARTO DE NOTICÍAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

0 SONHO 00 JUQUÍNHALembrei-me liontem do Ger-

easlo — disse o .Inquilina, hojeh* manhã, a D. Bicoeiuinhas. —Kl_ ne-ul outra delle: Um dia,«m carreiro entregou-lho um cai-.-i. dc Rraneles dimensões, comi mama G. B. Nessa época, a,*s nção ila via férrea mais pro-\i -rn ficava a doze léguas do lo-f-rejoj e os volumes grandes erami-.. risportados em carros de bois.i rr«> o tempo estava chuvoso, o

< ui-rote foi collocado num telhei-i" ne» fundos da loja. Depacha-i • >> carreiro, o Gervasio muniu-><¦ lie um martello e uniu talha-• '."rr c foi abrir o caixote. Bxunil-iinii-o bom, primeiramente e co-meçoii a abril-o, monologando:

Ku nào fiz. pedido algum(!:¦ calçado. (A contramarca, no«nirrote, era de um atacadista de¦•..Içados, aqui do Rio). Como selembraram de mandar-me Isto ?.Viril.. Deusl Botas! Ora estu 1Rotas e, mais botas: E remo-vendo do caixote os ultimos pa-res : — Quem seria o maluco, qu*comprou tantas botas t

O Gervasio sonhe, temposdepois, que as botas pertenciam- um collega da cidade próxima...as nunca lhe avisou disso, e du-rante dois ou tres annos, vendeubotas a todn preço!

DIZ O JUQLUNHA...t*COMMIGrtE' NACHUTA"S140— 107421— 63129— 8

Edifícios escolares que ameaçam ruirintuito de evitar damnos pessoaes, a Prefeitura ordena o fechamento de varias escolas

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A Div.são de Appa>relhamento l___olar da Prefeitura, intuiu-bida de zelar pelo estado dosedificios em qu. funecionam asescolas mun ic. paes, apôs o-s rt-sultados parciaes a que chegoucm relação a algumas dellas,mandou fechar, de .nicio, a hs-cola Prefeito Alv.ni, sita ,<i ruaüo Rezende, 1S2, cujo edificio,por demasiado ant.go, ameaçaruir de um momento para outro.Essa providencia, ai.fis, não teciretimscreve áquella escola, vis-to como outras serão igualmcii-te fechadas nestes d.as. Entreestas está a Escola linnes d.Souza, sita g rua André Pinto,em Ramos, cujo estado 6 deve-ras lastimável^ e na qual estu-dam approximadamente 1.200crianças, cujos paes se achamapprehensivos com a espectativadc interrupção das aulas.

Outros edifícios ha, infeliz-mente, cujo estado ex.ge prom-pta attenção por parte da Divi-são de Apparelhamento Esco-lar. O da praça IliWa, 17, naTijuca, pur exemplo, apresentalargos indicieis de desmorona-mento próximo, estando suas pa-redes jú escoradas por vigas demadeira que não poderão impe-dil-o, dada a sua fragilidade.Considerando o numero elevadode crianças que freqüentam aoaulas neste edificio, o bem dever a urgência com que devemsor tomadas as necessar.as pro-videncias para evitar um desas-tre d-e conseqüências lamenta-ve.s. Mas não devem as provi-denejas em questão limitar-se ;í_precauções a serem tomadas pa-ra c. itar desabamentos; outrasse fazem mister, com igua.l ur-gencia, no sentido de localizardesde logo as Escolas que foremsendo fechadas, do modo a nãoserem interrompida- as respectivas aulas, o que redundaria em

**.' * — ¦ i i i .¦ _.l ¦¦ mi ¦v ¦•>*••. '•"-T-x-.--.3Kff ?' : - -•. ¦77?'^"'' 'T-r-**"-' *¦,-'":''.""ITT?'.'.?" '."¦-!'-¦'-; ¦!****•_ ¦¦ > ,¦ ¦ >¦.¦¦ *.•>.-. _¦¦»..¦...¦¦¦ -w-i

K^y^^\^^m"<''>>-^^.^^^ '¦¦ -"r-s-r-rriifeisat-i^

J 3Trfi .s.sw.asws.-n-ss-.sv .•.._ .•*.—.. ^^-^^Xy^^^t^Sf-^.-r^.^^Ba--^-:.: ¦ ¦ ........... .,^X^^^J**^rryr^^-^.*^^<^'-' r^-** ¦¦¦>*-*^-**>^'*^:.* ^-v*»*- ¦-¦¦¦ *>.*•.**>*>***> ¦**~'****r'''*j

[ S-r^^^a^aiMi^a^ **^^t^gi?assss^lp ^^iii^iiiiiiji^^^^fi ^^±j^,!.^ii>j^S^ -i

O edificio tia Escola Prefeito Alvim rjue está ameaçado de ruirgrave preju'zo para esses mi-lhares de crianças.

Sabe-se que o prefeito interi-no, por medi-la tomada [wucodepois dc assumir o cargo, man-

dou 6ustar Iodas as obras emandami.nio, o que se justificapela necessidade de balanceardevidamente os recursos dispo,níveis da Prefeitura; tratando-

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y-- .¦:¦[¦:¦:'['¦:•':¦.¦.¦ - '¦¦ ¦«b««mmmm-_-h__-__---______i__«m__h^ mm iiiiimm —

A séde da íliscoia Jtünnes oe _»<.u_*a, que lambem se acha em ruínas**

se, porém, de uma necessidadeimmediata, conno a de que nosoccuipamos, f> de esperar que seabram os créditos indispensa-veis ri localização das Escolascondemnadas, afim de que nãosc interrompa o seu funeciona-mento.

Segundo estamos informados,as Escolas Jos.: de Alencar eAffonso Penna, cujas obras fo-ram paralisadas pela med da aque acima noe referimos, estãoigua.ment.' ameaçadas de des-inoronamiento pela acção do tem-po, havendo a lamentar, talvezmuito proximamente, a perdacomiplcta da verba empregadanessas construcçoes. Cremos quecom uni pouco de bõa vontade,poder-se-ia concluir âquelles edi-ficios, entregando-os *s nobremissão para que foram projecta-dos.

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0 Syndicato dos Lojistascongratula-se com o minis-tro da Guerra pela expedi-cão da circulr n, 92 sobreos direitos do Oommercio

O presMente elo Kvn„ie*-.te. dtvsLojistas, tí-andn oonliecli-ne-nto rleum-i, clrcu',.,r pxrjerlir]. pe'o ga-bliiet,. do ministro ela Guerr., cemrelíiçríi.o aos forner-eelor-. daquelleMlnlaterlo, teletrm.pliou ao titular__ pa-.tn. nos seg-ilntes termos: |"Geii-Ta.l JerAo Gemes. M. D. iMinistro da Oaierra. Ministério dnGn. r.ra. No telo do Syndicato Lojistn.s eexrou lirvonj. íramente nobre ;attitud0 Ves^a *-xc_llencia de.fcn \dendo .luperloi-ient. em circular in.° 92 cMrellos commerc'o. Apre-ciando deviriamonte tAo Incisivamanlf-Staçáo e<pilllbr!o e i-ençãoan ''trio.

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OREMIO JOAO CAETANOtar

E' justo salientar o grande bri-llianti.mo com que tra.ns-correramas festa realizndaj; nos conforta-vois salões do Grêmio da rua Ge-túlio. Uma assistência, selecta.-.-.in pareceu dando um *-*-r.p-Ct-desusado áquella. reuniões.

Pnra. boje, cstA marcado o seubaile mensal, que vem sendoaguardado com o.nsiodade.

Domingo vindouro, a directoi-iado tradicional club suburbano, á.frente do qurj.1 s*. aeba. a figuraincaii-_vel ele Aronilo Castro, of-ferecerà a.os seus associados umasoirée extra, daa 18 As 24 horaa.

Finalizando o programma dcut.me.7„ o Grêmio levará, á. scena 5.*feira, 27, a peça "A menina dasaia. preta." e no dia 30, fará. rea-lir-ar uma domingueira.

GRUPO FAMILIAR DE AN-CH) ET A —¦ UM PIC-NIC

TRANSFEIUDOO Grupo Familiar de Anchieta,

organizou um attrahente. pic-ni.-,nn ilha dc Paquetá que deveria sorealizar hoje. Por motivo de lutona familia de um doa componen-tes do grupo, a excursão foitransferida para o dia 6 de setem-bro próximo.

*'I-SÍ'AS AJNI. U1NU1AOA*.— Fraternidade Lusitânia — T*t.

dos Andradas — Hojt, uma vea-peral dansanlc das 19 às 21 ho-ras.

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Endiabrados de Ramos — Ti.Roberto Silva., ?. — Hoje, umatariie-nolte-danso.nte.

Banda Portugal — Rua Sc-nador Euzebio, 134 — Hoje, urnafesta, dansante, promovida pela"Ala elos Alegres**.

Banda Lusitana. — Rus. doArve — Hoje, uma larde-noite-dansante, promervida pela duplaNelson Jardim e Luiz rle Asais.

—- Bangu' Club — Rua SantaCex-ilia — Hoje, uma soirée dan*.ante.

Centro Recreativo de Inhau-ma — Hoje, um espectaculo la-fantil.

Musical Bom.succer.so — RuatTranos, 1015 — Hoje, lioraa dan-santos.

Parasita-, do Ramos — RuaCardoso de Menezes — hoje, umad oinln gueira.

O. K. Club — Rua Uranos,497 — Hoje, uma nolt.e-dansante.

Grêmio Recreativo Praça doCarmo — Hoje, uma. reunião dan-sante.

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0 sr. Otto, que recebeu innume-ro$ cumprimentos, agradeceu o.brindes que lhe foram dirigidos.t-Tmirnaneio por uma saudação 6i___-r_____i carioca.

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Page 14: Rumores de revoluc

PAGINA QUATORZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO 1 í ) ío;;

Uma gurya de18 ki lates!

<?j

«gorando a Doiririna deMonroe

Conta Rodrigo Octavio. na ult:-.¦sia ?er*c do íou livro magnífico"¦Minh.-i? Memórias dos Ou-¦iros" que no encontro que teve

.«joni Mussolini, o chefe rio governo[•italiano crivou-o de perguntas so-

fere a Doutrina tle Monroe.O brilhante internacionalista :

J»T.~.;-.itiro, talentoso e perspicaz, ]**Dnio e, devo tei- surprehendido«esso interrogatório do "Duce**,|toda a revelação rie sua mentali-dade. !

A mentalidade dos imperialistas,oi mentalidade dominante uus po- ]Tos poderosos da Europa, a res-fK-ito rios paizes fracos e despo-Veados.

Hit i * r:.- seu livro "Minha Lu-tr' ' ¦ ¦¦ - ' --trmente fran-«ument^, a doutrina rie que as na*cot.- -*a. l>,j— . sapiü*-puvoadas cpretendidnmente mais civilizada?,poriem conquistar o? grandes efertsis territórios habitados oorgente que elle considera dc baixacivilização, para descongestionar aEuropa e no interesse rio progressohumano . .

Um ex-ministro de França jádisse quo o Brasil é um paiz co-Jcnizavel... K conta-se que o sr.Eüon em palestra .-om < Hitler,fez- he sentir que o problema (iarestituição rios anti -_- r. s colônias{.l.eivás, r.ão póde mais sor obje-cto cie dii-cussno, maa quc a Alie*manh:-, tem o vasto campo da Ame

O Japão põe cm pratica, vigoro-sam"nt(., e-.ía doutrina, apoderan-'<**..-*-e iii-i-f. a pouco, rio território

£ ¦*. h.í.ík. ostensivamente, eom... ãt-rogancin t* com n arbitrário-4u'íè"--f'iu*5 fortes moveu contra aAbyssinia :* .r.-.pieriosa guerra deoonquJ-t;-. ha pouco terminada,lançando o*- fundamentos *.io novoIni norte lícmaco.

São portanto, innumeros. vis;-vc*-*. eloqüentes os terríveis avisosnur estamos recebendo para tra-tanr.es cia nossa riefesn, nara cui-darmos ria salvaguarda da nossa

sob-.rsir.iaAüs.-í o Conselheiro Lafayette

:,;: nrovia que, em dias futures, os••uizes fortes haviam <ie instituir*;.-*:*a ent*: e rie desapropriação In-r.u-rnaciona! dos territórios cias na-ções fracas, por necessidade ou¦•i! idade da civilização. ..

Concretiza-se, em nossos dias, a¦/.'são rio genial jurisconsulto.

.!!,:, entretanto, uria providenciaque -.nele ser tomaria pelos povo?a:!'.*.:*.*?.iiü; e que evitará defini-tivamenre, qualquer ameaça ontentativa imperialista contra ospa.;:es deste continente.

Trata-se de restaurar c- de d-arftit . vigor á Doutrina üe Mor.roe.

Mussolini, na sua palestra comJlour-go Octavio. revelou, sem op.*r;*;-i.cr quc esse* seria o grandei..l:.si ;*'¦!;:.. que e*.: conquistadoresj-,..(i-..'i. i neontrar r.,i Americ;*.

próxima Conferência Pan-Áiaer;*.-aria rie ttuenos Aires cons-titue .nr.a opportunidade unica a'.*.-:;.* n.iica paru essa realização.

Formem torlcs as nações ria Ame-rica, nessa Conferencia, unia Liga

ur*.** truciivel e inabalável para a-:;..-m*.-• rie cada unia e de todaa

I ;rme-se. solemnemente, o PactoAn'.er cano estabelecendo que, no.••aso ri..* ataque ou de tentativa rie¦ítaque contra qualquei paiz ame-i.car.u por part*. ri:., povos de ou-tios -uiiunences, torias as naçõesflu .America, sem excepção de unia.ro tomarão directa « immediata-mente a defesa do pai**, atacadoOu £i meaçíuío.

Com isso, dando mais força áDoutrina de Monroe, poderemos-r.elen.Jer e conservar a civilizaçãoamericana, essa civilização nova omaravilhosa que estamos fofman-rio nesta parte da terra.

,ÍO<*-E* MENDONÇA.

Resoluções Da DirectoriaDa L G. A,

Blm .Mia ultima reunião, o Con-selho Director da Liga Cariocado Athletismo, tomou as seguin-tea deliberações:

d') Approvar a proposta parasócio cooperador do sr. AntônioVicente Filho.

el Approvar o cunho da novamedalha para as competiçõescommuns ad-reíet-endum do sr.presidente.

fi Officiar ao "Correio da Ma-nhã" convidando-o para patroci-nar o Campeonato Feminino deAthletismo a *<'- realisar no dia30 do corrente.

í;I Approvar, por proposta do2° secretario, um voto de* louvorao Fluminense F. C. por tor re-tirado eia prova de Salto comVara o athleta Homero Barbosad" Amaral, no Campeonato rieNovos, por estar competindo emclasse differente da sua, apezardo ter o mesmo sido classifica-üo, por engano nessa categoria.

h) Fazer convites pessoaes pa-ra se fazerem representar nopróximo Campeonato Feminino osseguintes estabelecimentos do en-sino: Instituto Superior do Pre-paru tonos, Escola Amaro Cavai-canti. Escola Orsina da FonsecaEscola Normal, Escola AllemãCollegio Sylvio Leite, Colle-.ruPedro II, Collegio Baptista, In?tituto Lafayette e Curso F *••¦•;

cinet.i) Designar uma Commissãu i.

Directores da L. C. A. para re-prc-scntal-a r.a solemnidade ciacollocação do 1- estaca no Sta-dium do C. R. do Flamengo

j) Approvar o Campeonato doNovos com o seguinte resultado:

Campeão do Novoa: — C. H.do Flamengo, com J.50 pontos

V. Campeão de Novos: — Flu- ,minense F. C, com 133 pontos.

3" logar: — Bomsuccesso F. C,eom 21 pontos e

k) Proclamar Campeões Indivi-duaes da classe cle Novos de 1930os seguintes athletas: RobertcC. R. Trompowsky, Antônio

NÀO E' UMA BONECAlTEM 1 METRO E POUCO,6 ANNOS DE IDADE, MAS CANTA —DANSA E REPRESENTA COMO UMAGRANDE ARTiSTA!VEJAM AS SUAS DELICIOSAS IMITA-CÕES DE "GRETA GARBO", AL JOLSONe MAE WEST!...

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BB li ifà fj

Ás commemorações n** "Lycée Français"

^M^&^^yiMMifOs alumnos do Lycée Français, por ocett sião da commemoração do Centenário

de Carlos GomesLIVRARIA ALVES "VM

glaesdemlcos

ros colle-c aca-

Ilun do Ouvidor n." 166

lnaugurou-se, no "Lycée Frar-cais", com brilhante solemnidadeescolar, o retrato de Carlos Go-

mes, que ficará collocado na Saiade Musica do estabelecimento,

A festa realizou-se 110 salão da

¦**a«aM«ii»aHraii iiti !¦¦¦ ian imn^^

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1

OASA 00 FUNGGJONARIOPUBLICO

Commemorando o ila do Func-alonaxio Publico, nxaelo na datafie 15 d. agosto, a Caia do ."une-•eionarío fez celebrar um officioreligioso e- em.pos--.ou a sua dire-ctoria e conselho deliberativo, re-iem-cieitos.

Ac aetc religiso. que consistius'm missa celebrada pouco antes daque foi rezada nela investidura dodr Pauia Ramoe,, que 6 um üosíu-ndndores da Casa cio Funecio-'cano. n~ governe dc Mv *-¦*¦¦.v,-.-.omp-arecerajn numerovsce socicatolciadoreí s fundadores da Casadc Funecionario, suas famüias, re-presentantes da imprensa e pes-í«5a gradas.

Terminado o cx;U) roilçioeo, foio dr Rom-uio Avellar. d:--rnc pre-oriente d;. Casa 30 Fuaccionario«•ublico. fellcítadc pelos presentes.<-jt:e lhe ap-esen taram o£ melhores«rotos ciç prosperidade pelo empre-hendin-.ento. e~-> tão boa hora inl-¦ciado.

Pcuoo de-po:s do neto reü^ice-o,üe sede da "Casa do FunecionarioPub''co". á aveniJo R,:o Branco-a» 133, 5° andar, foram empos-r.ade.^ a cllroctcrio e o Conf-'hoOc.'.brra-tl- o. assim constituídos-pr"-'.*t*rn*te. cir. Romulo de Avellar;¦secretarie, d.* Paulo Gciive-a Re-;:o; thescnirciro tlr. Alfredo Wlnz.C* ""'he Dei'.'* err,t-.*o: dr. Frr.n-cisco Aniyn*has Baeta Neves drDirceu Vlelrs Mayer clr Antoilo

rnora comman 'ante J~='ié Pimen-t/e'. ,-; -Jeoutadc Paulo Martins.

Durante a sessfi•**- fa'arnm cs se-»} iref cir*. Romuio de Avellar e?a-i'o Rrcc

f.r* -t-cTitos foi offerecido um¦"Hir.cii" de dorfts e vinhos ftuoe.

NO MONTEPIO GERAL DE ECONOMIA DOS SERVIDORES DO ESTADO,que completou 100 ANNOS DIO EXISTÊNCIA A 10 DE JANEIRO DE3935, podeis instituir uma pensão VITAUÍTA para vossa esposa, fi-lhos ou entes que vos são caros, prolongando após vossa morte, a oro-íecção que íhes deveis*

As tabellas do MONTEPIO são módicas e actuarialmente calculadas.O seu patrimônio é de Rs 21.35fi:243S700.As suas rese**vas technicas são de Rs: S 629:if)í-!$000.Em 100 annos soecorreu a viuvas e orphãos de seus ex-associados com a im-

portancia do Rs. 50 06!:196.«OPO, além de Rs. 491:5145700 em bonifi-cações ás pequenas pensões. Para commemorar o seu 1° CENTENA-RIO concedeu uma dádiva no valor «lohal de Rs. 300:000§000. ás suaspensionistas. Actualmente as pensões annuaes attingem a Rs. ....717:3598200. distribuídas por 2 795 pensionistas.

O ÁIONTEPIO está em di? com todos os seus compromissos.Podem ser associados do MONTEPIO:

— Os funccionarios públicos federaes, civis e militares, e bem a-ssim osfunccionarios estaduaes e municipaes.

— Os membros dos Poderes Executivo e Legislativo durante o prazo dosseus mandatos, quer federaes, estaduaes ou municipaes.

:>, — Os administradores e empregados de emuresns ou bancos subvencio-nados ou administrados pelo Governo da União.

4 — Os membros de associações scientificas que recebam auxilio do Go-verno Federal.

A pensão não póde soffrer arresto nem penhora e é paga até o ultimo dia devida da pensionista.

"A PREVIDÊNCIA ADIADA E' MAIS CRIMINOSA QUE A IMPREVIDENCIA\ Secretaria do MONTEPIO (Travessa Bellas Artes, 15 — junto ao Thesouro

Nncional). vos prestará todas as informações e vos remeterá prospec-tos e folhetos com as nrecisas ;n*i|r"""S»s (TV"-V*-tc 22 f>3'J2).Nos Estados sereis igualmente informados nas respectivas DELE-GAC1AS FISCAES

FUNCCIONARIOS PÚBLICOS, ÍNSCR EVEI-VOS SEM DEMORA COMO SO*CIOS DO MONTEPIO GERAL DE ECONOMIA DOS SERVIDORES DO ESTADO

conferências, vendo-se o retraio doautor do "Guarany" ornado comas bandeiras brasileira e franceza,no palco. Presentes numeroso:professores do "Lycée'' e 05 seusdirectores. professor Alfred l.eforestier c dr. líenato Almeida,-!irií,'ira*»i estes aos alumnos al-climas palavras allusivas ao acto,rosaltando a gloria de Cai los Go-mes o mostrando o dever civico

j de cultivar as ÜKuras dos grandes1 artistas, cuja übra enche de oi-

gulho aa nacionalidades.Teve, depois, a palavra o pre-

fessor Iíolierto Seidl, que proferiuunia conferência sobre Carlos Go-mes. descrevendo os traços fun-damentaes da sua vida, salientaii-do o seu esforço peitinaz e ostriumphos obtidos, referindo-se ái

I suai i»raricle3 operas e a vario»I episódios da sua existência glo-| riosa.i Terminou mostrando que CarloaI Gomes deixará, nàu apenas ntnI sulco fulgente na historia da mu-

sica brasileira, mas sim por igualum exemplo para o futuro e a cir-cui-i-itunciíi cio seu centenário sercommemorado em todo o mundomostra a sua projecção nan apenascomo f:t:ura brasileira, mas comomusieo universal.

periodo culminante das homena- Igens a Carlos Gomes, sob o pon- ito de vista social e artistico, pos-to de par e alcance cívico dasceremonias inauguraen <: esse cjuese abre depois de amanha com arepresentaoíi.0 do "Guarany" peiaLyrica Official.

O publico n&o se e&quece, poi-quo 6 parte da nossa tradiçãomals viva, bem como foi a operatirada do romance lmmorr.alizadopelo nosso Josô de Alencar, quemelhor se projectou a fama uni- *vorsa.1 de Carlos Gomes, da mes- 1ma sorte que foi com as paginas ]grandiosas da symphonia do'Guarany" que a nossa senslbili-dade se habituou a associar amusica mais popularizada docompositor do "Schiavo" e, do"Condor" a todas as ex-pressõesque mais vibrantes falam ao nos-no sentimento nacional.

O que temos de mais intimo ouintraduzivel nn sensação das nos-saa formosuras o grandezas, oque melhor bole com os nervos danacionalidade e a transporto, es-tá ainda na emocilo que nos dei-xam certos trechos do "Guará-ny".

E' nesse sentido que se ha doconsiderar como acontecimentomáximo dentro de toda a sc-riedas realizações do centenário deCarlos Gomes. a deslumbranteedição do "Guarany" que n Em-presa Artistica Theatral Ltd vaenos proporcionar depois de* ama-nhã no Theatro Municipal poisao lado da belleza imperecivel daletra e da partitura, teremos interpretaçâo o vozes cie cele-bri-dades mundiaes sob a direcçãodo eminente mae-stí*o UmbertoBerrettoni e- numa luxuosíssimo.montagem.

Reapparecerã no papo! da pro-taçronista urn dos maiores tene-ren da ípoca: Georges Thill, quofarã com certeza da lendária per-sonagem uma das suas maia boila3 creaçõe-s; a nossa grande can-tora nacional, Bidti' Snyão, qu'ícom sua arte e seu talento honratx pátria non maiores centros ar-tlsticos do mundo, interpretará opaptl de* "Ceciiia"; o barytcno Ar-mando Borgioli. que rapidamenteconquistou a nossa platea, na

1 inauguração da temporada, fará opapel de "Gonzalcs1'; o de "Anto-

jnio De Mariz" sera confiado aoillustre baixo Giaeomo Vaghi. umdos artistas mals queridos de to-dos os públicos, sendo entreguesou demais papeis a Alessio doPaolis, Mario Girottl, Biar.doGiusti e Josó Perrotta.

¦ As grandiosas dansas do "Gua-rany" será. realizadas pelo Cor- '

po de Baile do Theatro Muniei-pai aob a direcção de Maria Ole-newa.

A ultima de "Gioconda"

na vesperal de hojePela ultima vez canta-se hoje,

3» ves.pera.1 de assignatura, a ope-ra que constituiu o maior sueces-

Rio dois ülus-da Argentina

NUMEROSOS TURISTAS CHEGADOS PELO"CONTE BIÀNCAMANO"

REGRESSARAM A* ITÁLIAOS "AVANGUARDISTAS"

m. hon^i. no n-o porto ££«» £W £«£££

procedente do Buenos Aires o J«PW«i ffvm&: representení."Oonte Blancama.no", a oujo bordo e *%*£»

^entoo^o MexlTO.viajam com destino a «rta «pitei do

^Xdo^M-ario Arlotte we em transito para a Europ, fi- ; O t™1*™^ ^ tMtm. cgurm de !?randt* destaque. | ao

^ g* ™>J

UevllliCT lmDentre os que aqui desembarca- cmoa.XdCOT iw"11" _««-»,*

ra£ Sli^tom-sTo, profe.,;ores uma missão '^^r iJT^

Luis ontmnecta. chefe do Serviço platino, devendo ^f P"2 *?

<l" cl'nloa medica dc Buenos Aires trabalhos da Conferência *e oc.

f jo^o m.aWo Car^. da Faculda- : nobra. que^ sentido •*££$£,

de Ce S lendas Médicas de Bue- : U-rão a presença do ciia.nce.i-nos Aires c presidente da Acade- ¦ Saavedra Lamas,mia Internacional dc Odontologia., . rtEORESSAJRAM í>S '"AVA?.-

:*¦¦¦¦¦¦*. GUARDISTAS"Feio "Conte Biàncamano" «*¦

! greesa*ram ,1 Gcnova os "ava-nguar-* distas" c[ue se encontravam no Bi<*1 ha vários dias. eni viagem de re. creio. A tordo cs jovens italianc-;'i eonfo-ssaram-..,;; aos jornalistas or...

cantados com a viagem que flzs-' rnim ao nosso ->niz. donde levam, as melhores recordações. Tambeir' vlsja no paouefe Italiano o mães-| tro Hector Pan ila qtie reçeu a or»'

che-stra So Theatro Colon, na tri-! tima tem** .i-da.

Mfà% ¦•>^^SSf_b<v' mm.yy. --ym*::?**-\ y

Pretentfs augmentar astaxas de navegação m

rio Amazonas

Dr. Lins Ontaneda

j A "Manáos Harbour*'! allega, para isso, insuf-

ficiencia remuneradore! Termina em 31 Je dezembropróximo a tarifa approvada, :•-

oa/n sede na capital argentina. O j titulo de experiência, para osproí. Ortaneda se demoi-ará alguns * serviços de carga na navegaçãodiae entre nós, realizando, a con- ! ci0 rJ0 Amazonas. Dir.gindo->c,vite da Sociedade dc Medicina e *a reSpeito, ao Departamento -v-Cirurgia, tres conferências, viajau- | d„ portos e Navegação, ailegido, em seguida para Lisboa*, onde

à Harbout Co. Ltd"participara, como delegado cia Ar- ,,gentina. da Conferência Anti.fu- \ empresa que explora aquel.esberculosa. que se reunii*ú ali. no ( serviços no rio Amazonas, insui-próximo mez. Ambos foram reoc- i ficiencia remuneradora na reffebidos no cáes por n*umerosc*õ me- rida tarifa, motivo porque ore-clicos brasileiros. \põe a substituição da.s taxas e;-

doís EMBAIXADORES peciaes da tabeliã "D", de 10 eSeguem para a Euro.pa, no trana- 15 réis por kilo, para a de 20

aDlantlco Italiano, tx; embalsado. | réis, a ser cobrada a partir deIo de janeiro de 1937.

Ü director daquelle depart;.*mento encaminhou o requeri-mento citado ao .ninistro dsi

ommemoratía tna tra- | Viação, informando-o favoráveld.

| .. . 1 mente, em vista das razoe-::lClonal Igreja do Oltei, ; apresentadas peia empresa, sub*-

mettendo, entretanto, o caso *

11 FESTA DA GLORIACfimnipmnr»/-?-

ro, o dia de suapadroeira

A tradicional igreja de N. S. daGloria do Outriro commeniorc-u,liontem festivamente, o dia da suapadroeira, realizando diversas sa-ie/nn idades.

Pela manhã, ceiobraram-se mis-sas com cânticos e, ainda o ponti-ficai solemne. tendo ofíiciado obispo D* Joaquim Mamede.

Ao Evangelho pregou o conegoOlympio de Mollo, prefeito, inte- 1rino, dCílta capital. I

A' tarde houve procis-são qae *o adro e as adjacências do templo.

Ar, festividades encerrarAin-se 'com o "Te-Deum" e benção doS ii- Sacrnmento.

GANHOU E NÃOLEVOU

'apreciação daquelle titular.

CAHIU DO BONDLO conduetor da Ligíit, Joaquiy.v

Rodrigues Pinto, portuguez. soi-teiro, de 22 annos de idade n*.*:*rador 6. rua Dias da Cruz a.-2S2, cjuando procedia â cobr&r.ç..do um bonde "Praia Formosa"soffreu uma queda, recebendo m-coriaçõea em ambos os joelho?.

Soecorrido pela Assistência fc-Jconvenientemente pensado co pc-*-*to central, retirando-se em segu*da para a nua residência.

CORTADO A NÃVALHA

Na rua da Sauae, tiontere, i.'21 horas, o operário VValdema *da Silva, de 28 annos de idaci;morador á rua Camerino, n " £travou-se de razões com ura decaffecto, sendo por elle aggredi**-a navalha.

Com dois cortes, sendo um ma

^QFhSSOR DE MUSICACum iunffn pratica de ensino

leciona Sltlfeju, tlietirla, vl<>-nnu, bandolim, çultarra e viu-ulu. Informações (cl, -ía-lOO*)

.- Malheiro.

O "Guarany" será apre-sentado terça-feira numa

edição excepcional jEM COAIMEMOBAÇAO AO !CEKTENAKIO DE CARLOS i

GOMESDepois das grande coic-mnidade*.'

commemorativas do centc-narlo deCarlos Gamos, a quo deram omaior relevo as expressões danossa cultura musical, das noa-•.as letras e artes, seria um en-gane dizer que as restas om honi-a do gemo que soube transpor-tar para as esplieras fluidas daorchestras e do canto, o conflictoda.s raças que por Igual nos cn-irrandeeerain, e todos os tumul-tos da nossa floresta e frêmitosde sua belleza, eneerraranr* seu'cyclo. Porque a verdade 6 que o

O COMMEltCIARIO IOIAGGREDIDO 1'ELOS

SOLHADOSKm Maricá., no Elstado do Kio, o

commerciario Pedro Nazareth, re-sidente á estrada Angra Pinto, 2G, lábio inferior e outro na reglftíentrou em uma roda da logo t*ro malar direita, foi olle soccorr.r::

DuiJio Bnrontiso da temporada até hoje: a "Gio-conda" que reapparocc-ri com osmesmos cantantes quc a levarama um suecesso invulgar no recitade quinta-feira passada, sob a di-recçO.0 do maestro Berrettoni.São elles: Gina Cigna. Ebe Stig-nam. Auroliano Marcato, Giusep-po Danise, Carm-ju Tornar!, Dul-

que estavam cinco soldados. Ra.pidamente ganhou delles a impor*tancia cle 40Í000. Os soldados, entretanto, tomaram-lhe o dinheiro ie o aggrediram a sabre •* pâo,fracturando-lhe o braço esquer-do e produzíndo-lhe varias contu-soes e escoriações pelo corpo.

Foi Isso o que elle narrou noposto central de Assistência, on-de veiu receber curativos, apóslonga viagem.

AGGREDIDO A PAOProcurou a Assistência, hon-

tem A noite, o commerciario Joa-quim Saldanha Maia, casado, dc18 annos de idade, residente arua Gu?tavo Sampaio n.° 66, apre-sentando um ferimento contusono frontal.

Ao receber os curativos de quenecessitava, Joaquim declarou tersido victima de uma aggressão apau, não querendo no emtanto,declinar o nome do seu aggres-sor.

lio Baronti e Mario Girottl Noespectaculo figuram as dansas docorpo de baile do theatro, fob adirec.-ão do Maria Olencm-a.

pela Assistência Municipal, aíonde se retirou após os curativos.

E.11 coso de accidente a» tira- jbalho façam sens segar****! s^> s

Lloyd Industria)Sul-Àmerícano!

Vvenlds KIO BRANCO '0

ESTAVA ALCOOLLZADO E FOI ATRa

PELADONa rua do Passeio, um hom*r.

de 60 annos presumíveis, trajad'modestamente, foi atropelado tv«um automóvel, soffrendo fer-mento contuso no frontal. O ei,tado de embriaguez era de t.'i'natureza, que o infelis n.lo pr<wtou declarações sobre a sua ider-tidado na Assistência, onde foitoocorndo, « ficou eea repouss,

g «* j-PÁ -my iiá^t-w,ái^»-Cy,j^^ayaKff^^fc -7J>tp^-_' *-« *¦*¦*;)*;. ¦t.^.^..%m ¦jtT'!.^i__ -. í.-.i^** <•;' -fé-e*' VÍ.iíSI _a-.M-iAa.il

Page 15: Rumores de revoluc

zr.. "*-- .»;yp» ¦*_£**•*, sa-i^gFy^^^ia^ygijgBças^agKj^g??^ SSJÇSHHK^^-T^*1'"SSSSS^ftL.

PAGINA QUINZE — SEGUNDA SECÇÃO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

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Abatimento de 50 %nas passagens no periodo

de 1 a 7 de SetembroO d Lrector expediu hontem eir-

*ular concedendo o abatimento de60 % nas pae»sagens de ida e vol-ta, de qualquer estação da Cemtra!para Bello Horizonte, cuja emis-*ão deverá «er no periodo de 1 a 7de setembro, em favor dos co»n-çrres.sistas, destinados ao SegundoCongresso Eucharistico. Terào owiosnjo abatimento os peregrinos, \«ra grupo de 25, no minimo, que se jdestinarem ao congresso citado. A ,

I Ta.lidade das voltas será até ao dia !10 do referido mez. !

1 A RENDA DA E.STRADA !'A renda industrial da Central.

TOSOS PREMIOS 23-6275

inclusive as estradas de ferro fi-liadas, no dia 14 Co corrente, at-tingiu a importância de 681:45-1$.para mais 200:275^800, sobro igua]da»ta do anno anterior,

PASSAGENS CONCEDIDASA estação D. Pedro II forneceu,

hontem, por conta dos diversos mi-nisterios, 2.3 passagens, na impor-tancia de 1:7S9$000. Essas requi-sições íoram assim distribuídas:Mini. terio da Guerra, 7 pas»sagens.na importância do 461?800; Mi-nisterio da Justiça, 9, na quantiado 881Ç7G0; Ministério da Fazen-da, ur.ia, a 171^000; Minisiterio daAgricultura, 2. por 71$600 e minis-terio do Trabalho, 4, num total de2025000-

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Encarregam-se, juntamente coma COMPANHIA UNITED SHOEMACHINERY DO BRASIL, esla-bc-lecida nesta Cidade, de contra-i-tar e promover o emprego dafabricação de calçados, dotada dosaperfeiçoamentos privilegiados pe-Ia Patente de Invenção n.« 20.RS8,da qual é concessionária a dita

Companhia.

Em sua uJtima reunião a d-rre-ctoria do Touring Club do Brasilapprovou a indicação dos segu»in-tes momos para co.ngvitu.irem oquadro dirigente da secção bahia-na dessa grande entidade: Octa-viano Moniz Barreto « Carlos Cos-t.a Pinto, vice-presidente; HeitorPraguer Fróes o .«.Ibérico Fraga,secretários; Viriato Bittencourt eEugênio Teixeira Leal, thesourM-ros.

Na Superintendência da referidafrli.il continua, assim, a prestarvaliosos serviços á causa do tu-rismo na Bahia, o dr. OctavianoMoniz Barreto, figura de gramdedestaque na sociedade bahiana.

Por motivo de saúde, continua,infelizmeuvte, afastado da direcçãodo Touring Club naquella secção,o Wluat.ro medico e profes»sor dr.Couto Maia, quo já prestou á mes-ma, serviços igualmente vaüosos.

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUEDe volta da Europa reassumiu a clinica

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Sim... o automóvel ainda existirá Daquia Cem Annos, mas será ultra-dynamico!Vertiginoso! De uma velocidade, alluci-nante! Fará o percurso do Rio a São Pau-lo, ida e volta, em d uai ou tres noras! Se-rá nm perfeito bolido, desusando, céleree quasi invisivel. pelas estradas subterra-neas... Assim o prophetiza H, G. Wells,em seu monumental film "Daqui a CemAnnos", que vale por uma visão anteci-pada daquillo que nós não viveremos pa-ra poder vêr, na realidade...

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Page 16: Rumores de revoluc

PAGINA DEZESEIS — SEGUNDA SECÇÃO dia pio nr NrvnriAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936;¦>

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Em sen^acionaes e movimentadas peripécias, um jornalistapafrteio vive extraordin* r as e imprevistas aventuras na pátriade Selassié, convulsionada e ensangüentada peta guerra

COMO OS AVENTUREIROS INTERNACIONAES EXPLORAVAM 0 NEGÜS-_ 6a. Abyssinia foi um

grande campo para os aventurei-ros lnternacionaes de toda ordem•suo infestam o mundo civilizado.í.xi;.-'em o» mercenários puros,ciu. venò-jm. barganhando-aa bem,•*. bravui-s. ou a experiência, isen-tae de oualquer outro sentimen-íd que niío seja o de lucro: e oa•que «se deixam arrastar a esso•em destino por simples gosto do«.venturas. São, em geral, ho-mens foragidos da sociedade, ml-litares ou grandes e ágeis intel-ülgencias, que não podem volver&¦ pátria e correm como expatria-dos todas as pátrias do mundo.Aviadores, capitães, commcrcian-¦tes, technicos de tudo e espiões.Muitos, ainda da grande guerraOutroa callejados por uma longa«¦.mpanha a serviço de generaes•rlentaes ou chinezes. Nesta In-•gloria peregrinação, servindo pordinheiro ou por aventura, enchem«. vida de grandes lances e ex-

7>oem, com um destemer o des-•prendimenío raro. diariamente aVida.

Conheci vários destes individuosem Addis Abeba- Chegavam comcontractos assignados nas lega-ções da Ethiopia no estrangeiro

quftíl todos galhofeiros, jo-¦riaes, com um traço de bohemia

prir.iitlvlsmo no apreciar a vl-da. Graves e subtis eram porémas vendedores de armas que en-xameiavam na capital abyssinia.Entre os aventureiros conheci o¦ekpitâo cubano Del Valle, moço,tle trinta annos apenas, semprefardado, com vários e estranhos(yalfies e um revólver cujo cano¦media a extensão de cincoentacentímetros. Conversamos muito.O capitão mentia desesperadamen-te. sobretudo quando falava dasrevoltas de Havana e sua part!-cipação. Com muitas prosaplasc apresentado pelo conselheiro do"ras" Mulugueta, que se deixouilludir pelas prosapios do centro-americano, recebeu o commandoíle algumas tropas na fronteira daBrithréa. onde soffreu repetidasderrotas, não revelando o menor_,'Lmheclmento militar nern umpingo de bravura. Por fim. sou-bemoí que o tão heróico capitãonão passava de um reles solda-do, desertor e medroso.

OUTROS VALENTES...Havia ainda outros typos, egual-

•mente curiosos. Era. por exem-olo. o capitão Edward Hard, tam-bem deserto.-, e o tenente Coi-lings, dos Estadas Unidos, quo foi-.ornado como instruetor e pareceque em toda a sua vida não ha-.ia acertado urna s<5 vez o alvoAcabou ensinando os seus alu.

ROBERTO LUIZ DE BARROS(Correspondente de guerra na Abyssinia)

(Especial para o DIARIO DE NOTICIAS)

mnos ethiopes de bocea, som ímenor demonstração pratica.

Com o coronel Haroum-Ai-Ra

americanos, que foram recebel-oe o entrevistaram, uma, duas,tres, quatro, cinco, seis vezes,

¦ A ¦ ¦444i^síJ:Jy<xasréóSí.rt'x: .«B».w»6«»m»fi».*--" ::.':': "¦'¦'¦''¦"

O aviador aventureiro Hubert Jullian, em companhiade um seu collega. Aviadores que não sabiam voarchid, que com este nome se dl-nia allemão, suecedeu interesü.an-te episódio. Dizia-se elle tambemjornalista e tentou repetidas ve-zes ingressar no exercito ethio-pe, sendo afinal desmascarado.Era um espião e foi expulso dopaiz summariamente.

ÁGUIA NEGRAO mais famoso de todos os

aventureiros foi o Águia Negraque desembarcou com a missãude salvar a Abyssinia. Despertouenorme enthusiasmo entre os jor-nalistas, principalmente norte.

num grande alarido de sensacio-nalismo. Entretanto, segundo de-pois pudemos saber, Hubert Ju-lian. o famoso Águia Negra, nas-cido na Jamaica, fora, inicial-mente, commerciante em NovaYork, mns um commerciante cheiode espertezas e "trues" e que porisso mesmo se celebrizara no meioda vagabundagem

Depois de uma série de peripe—cias, chegou atú a Escola (ie Ae-ronautica de Chicago, por inter-médio de um amigo, excellenteaviador, que o conduzira varias

COQUELUCHE í

Previne e cura ein poucos diasE* uma preparação dos Grandes Laboratórios Homoeopa

thas de De Faria & Cia. — Rua de S. José li

vezes em seu a,ppa*relho o o le-vara a realizar alguns saltos compára-quedas. Lisongeado e, aamesmo tempo impressionado coma própria desenvoltura com querealizara oa saltos, resolveu sotransformar cm aviador e paraIsso mandou imprimir cartões como appellodo de "Águia Negra" adeixou-po photographar ao ladodo apparelho do amigo. Em 1930esteve, pela primeira vez, em Ad-dic Abeba, para assistir á coroa-Cão de Hailé Selassié, quandoexecutou algumas proezas, ati-rando-se de pára-quôda, na pro-sença do imperador que o admi-rou bastante e mandou dar-lhe 2mil thalers, além do que obtevedc outros admiradores, tendo cor-rido mesmo uma subscripção pu-blica a seu favor. O certo é quopouco depois, o "Águia Negra",atravessava, do bolsos recheia-dos, o Mar Vermelho, ,-i. cata denovos ingênuos e admiradores ge-nerosos.

Chegando & America do Nortoe percorrendo os bairros e agru-pamentos de pretos, declarou quetrazia de sua majestade Hailé Se.lassié a incumbência de adquiriraeroplanos e contractar technicoscompetentes. Com esse processo,conseguiu obter donativos em fa-vor do império negro e illudir al-guns candidatos aos contractosque adeantaram dinheiro para an-damento de papeis o outras for-malidades. Depois de fazer des-se modo uma pequena fortuna,regressou á Addis Abeba para in-formar ao imperador que breve-mente chegariam muitos oeropla.nos que conseguira adquirir emcondições particularmente favora-veis. O Negus exultou, mas que-rendo conhecer a sua capacidade-como piloto, poz-lhe â dlsposiçãaum apparelho. O esperto ÁguiaNegra ao levantar vôo ia perden-do a vida.

(Continua).

I_ARGO S. FRANCISCO 3&—10

Restaurantes ^ara os pobresUma louvável iniciativa do governo peruanoWASHINGTON (Slpa. — Oa

restaurantes populares que o go-verno do Peru' estã fazendo abrir,em execução do plano que adop-tou para allivlar a situação dagente pobre, estão tendo um exi-to assombroso. Os fundos desti-nados â installação o sustento

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dessas restaurantes provem dumImposto especial sobre o tabaco.

Até agora foram inauguradosquatro, cada um com capacidadepara 600 pessoas, installados emcasas de boa construcção de be-tão com revestimento de azulejos.As louças são. do material inque-bravel, de excellente qualidade, nos alimentos são conservados emmodernas geladeiras olectrlcas.

Asseguram-nos que a.s refeiçõessão consideravelmente melhoresque aa que as classes pobres po-dem preparar nos seus proprioslares, o que em parte se attribucA. economia resultante da comprada viveres em grandes quantidades, e em parte ao modernismoda apparelhagem das cozinhasdestes estabelecimentos, que es-tão além disso providos de appa-relhos radio-receptores, de sala degymnastica, tanque de natação,banhos de duchas, etc.

Os restaurantes populares, dire-ctamente administrados pelo Ml-nisterio do Fomento, estão aber-tos das 11 ãs 14, e das 18" ás 21horas, e a ementa apparece dia-rlo-mente nos jornaes. O preço decada refeição, que consiste emsopa, um prato de carne e ver-duras, peixe, pão e café ou chá,custa o equivalente a oito eenta-vos do dollar. ou seja em moeda

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pede-nos a publicação das seguin- ]tes primeira e segunda convoca-ções de assembléa geral:"São convidado» os srs. asso-ciados a tomarem parte, ria Assem-bléa Geral Extraordinária, a rea-lizar-se segunda-feira. 17, ás 17horas, afim de eleger o delegado-eleitor á convenção para a eleiçãodo Conselho Deliberativo do In-stituto."

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"Nossa Classe", revista da UniãoGorai dce Punceloii-arlos Civis doBrasil.

E' uma revista cle feitio moBer-no, com uma capa bastante ex-presslva ç com uma leitura que serecommonda, por interessar dire-ctamente ao funce tomou ismo pu*bll-oo."Nossa Classe" é dirigida pelossrs. A. C. Pet-a de Barros, Celiodc Barros _ Jorge Simões.

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ODEON — 'A historiade Louis Pasteur".

EM PETROPOLISCAPITÓLIO — "Estred-

las na Broadway".PETROPOLIS --• "Amo-

«a trairioos".

obrigado".

4S-C0C6 —

t stas historietas estão sendo seguidas pelo publico leitor de todo o mundoCHICO VIRAMUNDO A famosa patrulha de marfim Por Lyman Young

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ .. i mr niiiiii ifmi-w iiimii ir iiii^jj^mj ni )!!-¦¦ ijp*»i--«n<-rnr-nm i 'i iTn~""~ ' ' -"¦¦-¦—' ¦"¦'¦ rm-ri ¦ im —¦*-"-"-¦--

**" VAMOS PARA LO- ft SIM, PARA 0 POS- ) Alegro-me em \/\^ ...

WlIO ^Rr^A^COM^RANDO %SL\ \J

ANGO CA.PITAÜ" TO DA PATRU-

J vcl-o, vigilante Ji M** »J

Hl\ MARFIM DOS C A ÇADOBE ^Jl „. Jfe^|

a t__ ¦?¦'-< Sn-aga'--- üàa -»>¦ ¦¦-'"' I —¦ LrWFmfc?'^-"^ —= 1 téÊOWFÃ&MJZ. ____ _____ - ___________ ¦

PEQUENAS TRAGÉDIAS CONJUGAES Por Jimmy Murphf

Olll Ç.ix_ pr___£f \Oà está ¦=¦__&, era vêr vccê de )tia Jucy, Tlie- nerro, Thereaa! /reza' / J

Ali! Delxe-me ciliar beail Quemdiria que a menina, de rosto cüieiode sardas, daria a linda moca que•jocâ 6V

' C 1956. Kins l't«utt« Syndiatcj Inc, Woild tiçhti- ic-trrté |

A tia Jttcy não se fl y, O Gaspar e realmente aniaTeít ) / is A tia Jucy me ap». Icíom.porba oomo pa- =^' fíjmipathlsel com eile e dou-lhe ob A» ll da! Vamos nos d»r i;rente! Não estA ÍW parabéns, Thereza, por tea: casado /J/t j|j u.,, com 0 outro |

j tsUi dando c_rlci_s! jl com um homem tão cilstüioto! /|Bf ÍI melhor do que en |

9 MARINHEIRO POPEYE O mysterio do Xipe Por E C. Segas"

Se cu náo venceese você, faaia-m© .) £X èD ti £, í-> se Isbo é fudo \/£} í<5\ ft- \ / it" /'iTade. O.he, como eu trato o n«?u ^J .'-. . . I que vocé faa eU \ \Ziy~\y.J vamos ia- \ / XI^E! . áeve- if olhe, Bugenta, otreinadorl r~?Zf .__ \V / "Vft tkrei os bilros, < A tF* "^ do Xi' U XIPE: ft1103 ' Popeye perderá

V"*-, . £Êlk m—^^ -x '

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A*¦ttê!i.»mr.ui «hian^tf-t«wfc^3i^>M«u5^-»«í!r-^^^.;^^_^.-^?«í'^ »?.>*.t:f;.'? . *'. **%¦>*. ;,*(„..£*¦. -Lm'J>m-

Page 17: Rumores de revoluc

mppleraento

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ARTES - LETRAS

VARIEDADESKi» fi« Jaaeir», 18 de Agosto de 19SS.

Us^iíUi NOI AS FEMININASCINEMATOGRAPHICAS

Kio de Janeiro, lf, de Agosto de 1036

Supplemento

HOMENS E LIVROS

COVENTRY PATMOREDEANTE

de un poema oosko"Os brinquedos", da Co-ventry Patmore, pura ex-

pr&ssãn àe. chr jstianiss;mo

Tasso da Sil'Etn ambos, o fervor de Deusresultando numa surehcndenteal-chtmia, que do minereo bru-to da experiência, quotidiana

wfifp

ãm 7 v Jútol

na praia, unia garrafa cheia.de campairuias e dois "sous"fra.ncezes, cuidadosamente dis-postos, para consolar o seutriste coração. E nessa noite,quando ergui minha oração aDeus, chorei e disse-lhe: "Ah,quando, ao fim, estivermos es-te-ndidos, a respiração suspen-sa, sem mais vos offender, namorte, e vos íembrardes düque brinquedos fizeauos asnossas alegrias, e quão fraca-mente aprendemos o vossogrande mandamento de bonda-de, então, não menos pater-nalmente do que eu, que dovosso limo me formastes,abandonareis vossa cólera edireis: "Tenho

pena destaspobres crianças!"

veira Tão simples, o poema. Po-

rém, tão carregado de angus-tia verdadeira. E de tão dolo-roso, mas confiante appello ttpaternidade divina. Assim can-ta Patmore. E assim canta opoeta hindu. Qualquer das odesde "The Unknown Eros",comparada com qualquer dascanções de "Gitanjali", attesta-ria a identidade essencial dcinspiração entre os dois aédos.,de povos, raças e civilizaçõesfão differentes, como são asda Inglaterra e as da India.

O phenomeno leva a fundasmeditações sobre o poder uni-fieador da fé christã. Os queleram minha pagina de psy-chologia de Tagore sabem que(Ccnclue ua pagina seguinte)

TO «*=% áp§ % S 2 A i ^'

O ultimo livro do Chanceller boliviano dr Henrique FínotPublicámos, a seguir, um trecho do livro que o iilustre ãi- t

plomata e escriptor boliviano Doutor Henrique Finai, futurochanceller do scu paiz. c actualmente nosso hospede, publicou re-ceniemente com o tituto de "Bolívar Pacifista".

A propósito deste livro o eminente inlernacionalista pe-mano, sr. Victor Af. Maurtua, expressou-se da seguinte maneira.-"Essa obra dc Henrique Ftnot ú o começo de uma reacçãofavorável. Apresenta-nos como um paradoxo de um Bolívar, Ge-nio da Paz c de Conciliação, que emerge pela primeira vez deuma historia commum que o e.xhibiu simplesmente como o Gênioda_ Revolução e da Guerra. Para chegar a esta nova visãu, Finolnão creou scu personagem. Foi extrahido objectivamente, e des-cobriu sua alma. Chegou assim a uma figura do Libertador maishumana que quantas havia conhecido no mundo ató hoje-"

monte wm heroe militar áureo-lado de certas qualidades úe, es-ttwltsto,Os documentes lilbtoríccs ta-dlcam, poróm, que foi tun girou.tíe ciyll (legislador, educador, cs-criotor, plili-osoolio e sobretudo.

dencia, assim como aoa con/»'ctos chás que lego rebentaremnos paizes quo cuja existênciadeviam â espada, o LibertadornSo tinha outro fim senão evutar o derramamento doe brinda. paz

sanguecomo o nv

OE bem que o thema "baldvard-O am" tenüa sido euinnra-monte estudado, li uma nova eoriginal Interpretarão da penso-natódalüB tio Libertador do pon-

to de vista de uin espirito paci-íista e de seus cstforços para or-gatntear t. paz i.niteirnaoíonail na.America. Geralmente tem-se aidóa de que Bolívar foi unica-

Coventry Patmofe, por Noemitíiw.f io Det?s que é ínnn itamisericórdia, torna-se maispatente a minha conclusão £respeito da poesia de Tagore:o formidável poeta de "Oitan-jiAi" tem uma alma de forma-ijão christã; seu Deus é o¦mesmo de Patmore e de Ciau-ael. tíe Francis Thompson eVerlair.e: não o Deus do pan-íheisnío brahamanieo, fundidos disperso na realidade totaido mundo, mas o Deus trans-eerxdente, de essência diversada nossa precária essência,ü'nas infkiitaimente presente, ao•ínesmo tempo, na fibra maistênue do que ainda c- ser.

Em "Gs Brinquedos", como&m outros de seus poemas,Patmore ü irmão gí-meo deTagore. Em ambos, o mesmodelicadíssimo, fluidico toquede b-eííeza, envolvendo numa«ípecie de ethérea phosphoros-Jencia uma substancia pro-•funda de sentimento humano.

tbtil e n.ais

que tnm noape-nsativo, e

iaí o ouro ma-isfino."Aíeu fiihinho,olhos um olharnos movimentos e nas palvraigs maneiras tranquillas de umapessoa grande, perque psla

sétima vez desobedeceu ;i mi-nlia lei, íoi por mim castigadoe sem meu beijo rcpellidn,po;s está morta a sua mãe.que era paciente. Dejwis, te~mendo que a magua o impe-disse de dormir, fui vêl-o na

cama, onde o encontrei pro-fundamente adormecido, comas palpebras cerradas e os cl-lios anida humidos do ultimosoluço. Beijei.o, o no iogar desuas lagrimas deixei as mi-nhas. Porque, sobre unia me-sa arrastada para junto da ca-beceira, elle havia arrumado aoalcance de sua inão unia caixade,ficha e um seixo de veiasrubras, um pedaço de vidroarredondado que eneontr.lra

Zweig(FRAGMENTO DE ENSAIO IDO LIVRO "VOZES DO

MUNDO", NO PRELO)

0 prestigio de Zweig eomo

escriptor é ce certo modoigual ou semelhante ao do

prestigio tyrannico da commo-didade que se encontra á mão,dentro de casa, para resolverum problema de bem - estardoméstico. A sua literaturaadapta-se ao próprio sonso davida moderna — a facilidade.

O homem do século XX 6um grande desgraçado, porquese acorrenta á tortura dc unioptimitímo pratico, que quersempre unir o útil ao agrada-vel.

A intenção do lucro com-promette hoje os raais inge-nuoa recreios da existencie,cuja graça primeira estava ou-trora em não terem outra in-tenção quo a de recrear. As-sim, ao simples impulso dabrincar, que sempre appare-ee em cada individuo comouma reminiseeneia da inían-cia ou um desejo profundo tíoretornar a ella, o cidadão mo-demo já impôz n disciplinados preceitos hygienicos e dasregras sportivas, porque nãocomprehende mais a entregado seu próprio sér a um gozoda vida que não tenha tam-bem uma vantagem, que nãorepresenta uma aequisiçãoou uma def ei a. Do mesmomodo, o homem que passeiaestá tão convencido dc que é

facilidadeGenolino Ama cío A-

modernaufil como de que ó agradávelpasseiar. As ferias de fimde anno já não se inspiramno prazer de descansar, masno interesso de poder voltardescansado para o trabalho.

Ora, Zweig 6 esseneialmon-te útil e ngradavei. O leitorda? seus livros não padece o

gencia o cuidado de aprofun-dar a vida.

Quando o escriptor não dizo que ollo mesmo já pensou,quando Hão transmifcte expo-riencias quc elle mesmo já fezno curso da sua existência, cs-clarcee, sympathicamente a.s-pectos complicados da sciencia

Expansão Cultural Luso-brasileiraN,uno òimoes

Him um artigo aue publique;.neste jornal, cm 3 do Marçoultimo, affirmei que o Serviço¦de Cooperação Intectual do Mi-Mistério d«:ii Relações Exterio-tos do Brasil está abrindo lar-so caminho á obra conjugadade expansão rultural luso-brasi-teira em todos o.-i prandea con-tros dc cultura universal, ;i-começar peloíj sul-americanos.!I5 assim é.

O Itamaratj', c;m ,i'je o dr.Octavio "ar.gabsira, slmulta-'neament; com urna obra diplo-.matiea de sup«rior intelligeii-."ia. amplitude e efficacia, ini-clara uma organização culturale econômica admirável pnra af:;pansão brasileira, tem encon-trado no actual chanceller dr.•Macedo Soare;\ o animador dea-bí oru.iniisação, dia a dia ani-fjiliada, aperfeiçoada e comple-tada. Aqui tive já oceasião der* ot ©ni '.'elevo o <juü é íi magni-iica '; efficiente organizaçãodar F',?tati.sticris Federaes doÍ1ra.=il, cuja unificação o doutorMacedo Soares inspirou, auxi-Jiou e dirige. Sob o ponto doTista de informação e estatisti-••a econômica, não 6 possivelezljfir mais do que estíi. feito jíi.«tn demonstrações fulguraes qtiflüonrarii tanto o Ministro >;ue as¦possibilitou c tem determinado¦eomo os aitos o ciistinctoa func-cionarios que com eile coope-rum e entre oa quaes justo 6distinguir o chefo doa ServiçosCommerciaes dr. Sebastião Sa.m-paio e o coi:.--al Carlos AlbertoGonçalves.

:\'ão é '.ncnos significativo,item do menor alcance, porém,

* esforço de expansão culturalcon que o Itamaraty está acom-par.liando a uun notavol acç^iocie dillucidaçfio econômica na-cional, basilar para a ezpansüocommercial do Brasil.

O Serviço de Cooperação In-tellectual 6 o org-ão deusa altaíuneção de convívio espiritualio Brasil corn aj demais ra->>ei; Dirige-o um jornalista¦•escriptor distineto, o cônsul'.Ideffonso falcão, a cuja inex-i*áivel actividade e ceio a im-prensa brasileira vem prestandoíàstn e calorosa homenagem e a

<ue<m b. ftpproxlmaçào luso-br«.-«lloir^ devea rffcei:tcmc:ite ut-i

desassombrado o esaltador af.tiK", "O DIARIO DE NOTI-CIAS do Rio, cm que justificoua precedência do envio officialíi "Sala lirasil" da UnivcrsiUa-de de: Coimbra de centroa decbras notavei:;, antigas e mo-dornas, de historia política e ar-tistica, economia, sociologia,ensaios, romance., e poesia bra-sileiros o annunciou que es?eer.vio continuará, de modo a -•'•1-tar o bibliotheca escolar deCoimbra sempre actnalizada arespeito da actividado intelle-ctual do Brasil e. a ir augmen-tando o seu patrimônio literárioe scientifico dc obraa pregres-saa brasileiras.

Maa não foi Coimbra o unicoôestino das dádivas generosas ereveladoras do It.imaaty. KmBuenos Aires, Washington, Ber-lim, Londres, Paris, Hamburgoc Colônia passou a haver bibiio-

-thecas brasileiras, confiadas aoaInstitutos de Estudos Brasilei-ros, Luso-Brasileiros ou Ibero-Americanos, já existentes nessescentros culturaes. Não tardaJáquc outros Institutos idênticossa criem o outras bibliothecasíc organizem em outros núcleosculturaes do mundo. O Serviçode Cooperação promoverá e ou-filiará a sua fundação e deaceordo o om collaboração comll delegação brasileira do Tns-tituto Internacional de Coope-ração Inteilectual (ic paris e porintermédio deste, procurará di-vulgar todos os estudo? litera-rios quc valorizem universal-monte a intelligencia c a cul-tura brasileiras. Isso n-e fez jácora Os trabalhos de Mario An-drade, sobre musica e cançõespopulares do Brasil, e de Alei-des Bezerra, sobre organizaçãoc funecionamento dos archivosbrasileiros enviados uo mesmoInstituto, em resposta nou seu-jquestionários. Além disso orga-nissará o Serviço de Cooperação

o i'ichario de todo3 os Intel-Ljctuacs brasileiros. publicaráUlM Boletim da sua actividadoe procurará fa^e-r a revisão dosüvros didacticos. já iniciada rmArgentina e no Uruguay e queserá ampliada aoa paizes euro-peun, a começar por Portugalcertamente, no sentido do resta-'i?lecer a verdade histórica so-

bre o Brasil e tom exactioãodefinir a sua actual posiçf.o na.vida da America e do mundo.

Ildeffonso Falcão, om umaconferência quo realizou, liapouco, na Associação dos Artis-tas Brasileiros e em quo 'le-senvolveu as razões da creaçãodo Serviço do Cooperação Intel-!i'ctuul do Itamaraty, esposs o

(Conclue na pag. seguinte)

Zweig:esforço dc meditar para com-prehender, mas tambem náotem a sensação do que estáperdendo tempo. Não lhe af-repiam os nervos as grandesinquietações da hora que pas-sa. Não lhe doe na intelli-

e do pensamento, que outroshomens crearam, descobriram,pesquisaram e disseram emlivros que são muito clifficomdo estudar, li Zweig explicae resumo tudo is.-o nimbem,com tanta graça, de modo tão

fácil do lôr e de comprehen-der! Como não querer bema tão amável vulgarizador ?

O homem commum ouve fa-lor na rua em Freud, vê nu-ma fita de cinema alguns epi-sodios romanceados da revo-lução franceza, encontra numsupplemento de domingo quai-quer allusão a Nietzsche ota aBalzac . . . Fica-lhe na cabe-ça a idea de quo deve estudaresses assumptos, que aindaignora. Todavia, quando che-ga om casa, quando põe o py-jame, calça os chinellos, hei-ja a mulher e escuta um pou-co de radio, o ponre cidadão*fo mundo moderno, que a ci-vilização burgueza a fadiga einquieta, tem uma preguiçaimmensa de lêr o Zaratrus-tha, de iniciar-se na psycho»analyse, de tirar daa fileirasbem arrumadas da sua peque-na bibliotheca, um volume da"Comedia Humana'' ou umgrosso compêndio de "ílisto-fia Universal". Mas, da es-tante lhe sorriem, convidati-vos, os romances policiaes daEdgard Wallace e os conteade Pittigrilli.

É o diabo ! Freud é útil . , .Wallace- é tão agradável !

Nessa duvida, Zweig appa-reco . . . É o útil unido aoagradável.

Explica as doutrinas deFreud para toda gente, comose estivesse contando, num fo-

(Conclue nu pag. seguinte)

|p:" ^ >!$$fy

p " ftKMK-raum&Msra&x '-mamam

<teBolívar

iMwmontaentre ac naçòcs).

E o problema do, paf. otmtlnfw-oocciipsuido o inundo, capí>-claimente no ni«me.nto o«t.u-.«'icm que an organizações paoifis-ta-í í-GtÃj sendo pc*,tas à, províi..ií' pois niíitò do qivc necessa-rio divulgue a verdadeira, dou-tri-na, porque eú a íormoção dotima oonsdencla jurídica orca.d» pala propaganda e pela cdr,]-C0.ÇÜ0. pede preparar o camlaihopara o advento Oa pas tmilveistiilCam coto escopo volvajn.ee o/opassado e examinemos o taralíulho oonetruotivo de Bolh^vr, oapóstolo cl» eolidaricdadc contl-nentoJ.Bolívar íol um pacifista não sd

no campo dian i;lín.- como tam»bi-an no terreno pratioo. O estu-do tío suas oampanàias mllltareademonstra eloqüentemente juoeó -k-ooitía üs firmas quando eralndlep«u£n,rol e semjxre estavadisposto a jvOr fim -i. luta.

Duran'e a gucifrt da indwpen,.

dom ifüfi. podia depreciosonações.

Nào 6 posslvcü em um breve re-sumo mostrar 03 numerososexemplos de generosidade, huma-nibarismo c espirito pactfist.a doI,ibertaãor, porém os documeu-leo hlBtoriccra estão cheiot; iicl-leu.

IIIBolívar foi o prectmsor il*

WWsan ao tomar a iniciativa úi\organização <ie uma Wga dasNações e foi o primeiro esta-dista qu<; concebeu o levou a ef.fcJto o agrupamento das naçõescm um organismo destinado amanter o, pau e promover a oo-operação lkternaoional. A idéade uma liga ;w.flctionlca d:iô nu.-çi><.'s da America foi íormuladnpor Bolívar <»m 1810. em Londrc ..•ondv": tinha sido eommissionndope!o Governo cia Venezucluafim üv buscar auxilio para aca/uaa da Indcjicindenoía. Km(Ccnclue no /xigina seguinte)

PERSONALIDADE ARTÍSTICA/?,

0 propósito de defender, a

lodo transe, uni pintor ouum esculptor medíocres,

obriga o denfensor a exagge-ros. Sustentar, por exemplo,que a originalidade, a perso-nalidado artísticas, em nos-sos dias, não existem, nem

podem existir c que, aliás,são qualidades desnecessárias

eis Junior

Blake o Infanlilísía.j EIOL ve

IO num jornal querem de ser vendido,

em Londres, por uniasomma formidável, o li-vro "Songs of Innocen-ce", (l.a edição) com il-lustraçõcs do autor E fi-co a pensar nesse estra-niio poeta, que foi Wil-liam Blake, cuja obra (U-vorei eom tamanho alvo-roço, mas não sem mui-tos tropeções. ha quatroou cinco annos atrás.

Trata-se de outra gran-de figura ingleza queTaine esqueceu, a jus-tíficar as restricções deW. Lang á sua encan-ladora "Historia de Li-teratura Ingleza"

E, no entanto, as pro-porções de Blake na li-teratura do seu paiz sãodaquellas que oecupamvastíssima extensão, re-clamando, para seremdevidamente appreheudi-

das, a escala com quc scmedem a.s montanhas cos continentes.

E', comtudo, a poesiainfantilista de "Song ofInnoccnce" (jue mais meseduz nesse poeta, emcuja oílicina humilde degravador nasceu, com o"wonder", que tambemsabia imprimir ás suaspinturas arrepiantes, oromantismo inglez.

Blake cra uin illuiní-nado, a quem ti céo con-cedera o privilegio de en-

treter as mais intimas re-lações com os anjos, ossantos e os prophetas.Debruça udo-se sobre ajanella da tenda ou ala-

i lhando-lhe os passos,; aqui e ali, os anjos vi-

nham falar-ihe constan-j temente sobre assumptosj transcendentaes. Havia,

mesmo, um delles, que o| poeta considerava um

amigo particular. Isaias

Eugênio

\ e Ezequiel vieram, certa | radovez, sentar-se a sua me-sa E, por signal, fórumassediados de inlcrpella-ções muilo sisudas sobreos poderes divinatóriosque ambos se atlribuiam.Nossa Senhora visitava-lhe, de quando em quan-do, a tendii e chegou aléa classificar de obra pri-ma uma das suas telas, oque levou o pi nior Fuse-li a exclamar, quando lha

e.xhibiu o artista, lama-nha era a extravagânciada pintura, quc a Virgemnão tinha o gosto imma-culado...

E s s e impressionantevisionário, em quem scquer ver um precursor,nem só dos prerapnaeli-tas, senão, ainda, dosniediums espiritas, acre-ditava firmemente emsuas allucinações e con-ta-se que, no instante damorle. sorria. IransfifíU-

Gomesante unia visão do

paraíso.Louco, para uns, e ge-

nial, para outros, Wil-liam Blake era pauper-rimo e, nâo obstante na-babo da imaginação, vi-via, obscuramente, do Ia-bor suado do seu officio.A.s contingências de umavida, cheia, toda cila, deattribuições prosaicas,nâo puderam estancar-lhe o manancial de sim-plicidade primitiva. Es-se, a quem se chamouuma criança incompre-hensivel, tinha, com ef-feito, na infância, a suaquadra de vida essencial.Mesmo através do pesa-delo apocalyptico dos"livros propheticos", on-de predomina a fantasiamais desordenada, nãoseria difficil surprehen-der-se o fundo infantildesse doce poeta, que

(Conclue na pag. seguinte)

a um artista — <j mais qtie u\nabsurdo, é querer transfor-mar por um motivo oceasio-nal e com um raciocínio ca-pcioso, a anti these em these.

A personalidade, a origina-lidade da manifestação artis-tica constituem a caracteris-tica essencial para se aquila-lar do seu valor. Mais —faltando-as, não existo mani-festação artistica, mio liaobra de arte.

A allcgação dc que & im-possivel a um artista, hoje, seroriginal, pessoal, porque to-dos os assumploa já foramabordados por seus antecesso»res, porque todos os themasjá foram interpretados -¦ éinsubsistente.

Se os themas são sempre osmeMiios e si são os mesmostambem os meios para expres-sal-os, os individuos são diffe-rentes, como suecessivos cstempos om que se movimen-tam. Portanto, a emoção des-pertada nelles por assumptosconstantes tvm que ser for-(•osamente diversa e emprega-rá, para manifestar-se, osmeios de expressão já conhe-cidos, porém, obedientes a umaordem c o. uma fôrma quelhe serão particulares.

É obvio que nem todo indi-vidu-o, nem mesmo todo pm-tor ou esculptor, ro?ente umaemoção forte bastante par:),impor essa fôrma e essa or-dem aos meios de expressão— porque, nem todo individuo,pintor ou esculptor, ú artista.

Artista é o homem que sen-te a necessidade imperativade exteriorizar as repercussõesdo mundo objectivo no seumundo subjectivo — da revê-lar, pois, a sua poesia. E,por conseguinte, obrigado acrear, até, independentementeda sua vontade, uma lingua-gem original, literária, musi-cal ou plástica.

Sc em sua mocidade. no pc-

riodo embryonario do sentemperamento, sua obra tráeuma falta de homogeneidade,é porque elle sabe ípenns, poremqüanto, balbueiar, ainda gs-gueja a emoção que quer con-tar, e não porque imito os qu-"lhe antecederam, o verdadei-ro artista não imita mítica —-nem poderia fazel-o. Comopedir a outro de exprimir pe-ía linguagem muda das for-mas e das cores o que ellepróprio está sentindo ?

Por isso {• preciso não cou-fundir esse estado de procura,durante o qual o artista correatraz da fórmula quc lb<*crystalizará a emoção poeti-ca, e nue è o periodo mais at-tribulado e doloroso d:i suaexistência, com a versatilidadedaquellas que, falhos do emo-tividade, para se darem aresde atormentado.';, pnra embai-rem os menos perspicazes,hontem copiavam um, hoje, jacopiam outro e amanhã, co-piarão um outro ainda . . .

Para comprovar a asserçãode quo o verdadeiro artista cincompatível com a copia,basta reianeeur a vista peiopassado.

JSos próprios paizes onde <<individuo era submergido e áo-minado polas idéas geraes, re-ligiosas ou sociaes, como noEgypto, onde as artes plasti-Duaes sagradas, percebe-se, nas

tuaes sagradas, percebe-se, nas*obras executadas no periodode uma mesma dynastia, cer-fas pequenas differenças nsmaneira de tratar a matéria,na maneira dc traduzir o pen-samento.

Na Grécia, onde os eanor.estambom imperavam para sa-tisfazer exigências mythoio-gicas, já é mais evidente otraço característico do artista,através da fôrma conveneio-nal. Differencia-se, perfeita-mente, uma estatua de Pny(Ccnclue na pagino seguinte)

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Page 18: Rumores de revoluc

PAGINA DOIS Dí**MO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

HHIIMI Jaa Qantili

(Conclusão da cag. anterior)encaneceu uo trabalho,a Uri lado pela realidadeestúpida da vida, massem jamais perder devista a terra de mentirada illusão.

Nâo obstante banhadaem luz immaterial de so-nho, a poesia tle Blakeobedece a uma theoriametaphysica, a que elledava um cunho incisivode convicção,

A' luz de seus princi-pios philosophicos, cal-cados em parte na ideo-logia exaltada de Swc-denborg, o concreto e oabstracto estão inteira-mente contravertidos,por fôrma que, em rela-ção ao ser humano, oespirito é que é a sub-stancia e o corpo, a som-bra ephemera sobre quedesce aquelle:"We like lnf anis descendIa our Shadows ou ear th "

Plástico, fundamental-mente plástico, o imagi-nativo dos "livros pro-pheticos", encontrou, pe-ío enunciado, no symbo-lo, o prisma por ondedeveria surprehender ob-jecti vãmente os movi-mentos da alma.

Us seus livros "Songsof Innocence" e "Songsof Experience" assigna-Iam as duas etapas daalma: naquelle, vem.ol-aem plena infância, lac-teante e ingênua; neste,

colhida, já, pelos liamesconstringidores da expe-riencia humana.

Nâo foram, comtudo,essas obras, que Jhe va-leram o atlnbuto de"épico da alma", c, sim,aquellas em (jue elle ce-lebra, com religiosa un-cção, "as majeslcvsassombras cinerias, masluminosas", que sc cha-maram, na terra, Moysés,Homero, Virgílio, Dantee Milton.

Nenhuma outra feiçãode Blake supera, entre-tanto, em doçura e gra-ça commovida, o ijifan-Ulista dos "Cantos deInnocencia" ou dos"Cantos de Experiência".

lia um fundo tão pe-netrado de verdade hu-mana nos themas appa-ren temeu te pueris detaes cantos, que se pres-cinde do sentido mysticoque os envolve.

*"Deixa essa frauta"..."c escreve um livro que

lodo mundo possa ler"-.,ouviu o poeta a umacriança, talvez um anjo,que se debruçara numanuvem para lhe escutaras musicas campestres.E o tocador amável, cor-tando, ali mesmo, no vai-le, um canico, embebeu-o na agua transparentede uma fonte e começoua escrever os "Cantos deInnocencia". E' o que

Coventry Patmore(Conclusão da pas. anterior)

não é levianamente, ou porinfundada e aprioristica illacâo,que attribuo ao poeta maxi-mo da índia actual uma almachrstanissima. Tagore íoieducado em princípios relido-sos fervorcusamente laiK-rlios

em circularão por Devendra-nath Tagore, seu pae, c mndos innúmeraveis fundadoresde relicrião da ascética e mvs-tica terra do üanges. E Uc-vendranath fundra os seusprincípios próprios, com os dn«tm companheiro de aventuraespiritual, o qua^l era um co-nhecedor perfeito da doutrinade Christo. Rabindranatli.

pois, recel>eii do berço, demistura, possivelmente, amda,com velhas concepções'- brali-manisticas, o nucleaj su-bstan-ciai christão de sua formaçãoespiritual. Mais tarde pòz-seem contacto fundo com o Oc-cidente. hi dahj resultou o pie-no florescimento do sentimen-to transcende-ntalista de Deus,r da comprehensão do sentadode amor do Ueus christão, quetão fundamentalmente resôaninos seus poemas, suffocandonos mesmos a vo/ nnllenariads índia panthctista, para lhesd:i- um puro timbre de mvsti-cismo occidental.

Outro problema quc o-;, can-tos de Patmore evocam (• <>

. suscitado por Brémcmd erntorno das relações entre a po-tsi- e i prece.

Brémond esclareceu apenaaum" das faces desse problema.Es'abeleceu que prece e poe.

*:a tém intima affinidade, prufeurdirem ambas, surpreheu-dentemente sempre dí mn.-'mvsrenosa catharsis, — deuma irrupção suhitanea fiefonre interior. — ie creaçáo.se sc trata de poesia, de gra-ca divina, se se trata u» ora-cão. Mas não cu:dou de de-term nar — o que seria, feitopor elle. do mais alto interes-se esthetico e metaphysico —.*s differenças especificas, aessencial diversidade, não ob-6tante a affin-dadc referida,entre prece e poes:a.

Patmore, cuja vida foi umapur.? reatarão christã, máo-era i.- > retardada conversão ;iT.crrc- - cirava ardentemente,como ardentemente compunhaoí seus poemas ipalpitantesdo sentimento de Deus. Masnão se confundiam na ---ua ai-ma noesia e prece. Por maisque em ambas elle se dirigisse,com ,-, mesmo 'mpeto inconri-do -,¦., mesmissimo misericor-dioso Criador, as suas oraçõeseram puramente orações, co.mo adivinhamos, pela própriacanção de "Os brinquedos",qut as sabia fazer; um totalerçuimento da a ima e Deus. nasol dão e no silencio, nas des-nude: absoluta do mas s m-pie- ji-samento de desejo criado mano. E os seus poe-ma- -am ansiedade de belle-za, - ?ram. pois, a total re-nu.-K.:. j,3 prece, o homem in-terrermdo com o seu destinode iiberdade, o que vale dizer,coin o seu dest'io dt crear.De sorte que a mesma sm 1-tude- :om Deus, que llx: per-mitt a a fusão extrema naoração de certo modo o con-r.rapunha a Deus. no exerci-

no de sua faculdade creaclora

Podemos conceber que omais profundo impulso de Pat-more — poeta, como de todopoeta creme, — ainda nmClaudtl. um Planeis Thomp-son, um Verlaine, uma Cer-trud von le Port, —- fosse odc, nesse movimento de con-traposição que s gnifica o ins-tante de criação da belleza.annullar qua nio possível aaffirmação differencial, de sor-te a approximar infinitamentea poesia da prece. Dali; a.ssubtil.ss mas e et.hereas mia-gens, o cslorço de desnuda-mento de matéria, a delicade-za extrema da vibração expre-s-sionai dos poemas <ie Patino-rc, que, mais profundamentedo que qualquer dos outro»poetas catholicos citados, con-seguiu attingir iSquella ambi-cionada annullação da "diflt;-rença"...

Patmore é, dc facto, exem-plar nesic sentido. Na brevebiographia que do poeta ip-glez nos traçou, Valery Lar-bawl nos faz notar que, sc uspoemas de Patmore estãocheios dc sua personalidade,a sua pessoa est.-i, delles au-sente. ".Sabiamente, escreveValery, o poeta escondeu suacida, dando-nos a llór e o nu-to do seu bello espirito, guai-dando-lhe a sombra para osseus, c pa.ra dle só e seu Deusa "raiz austera". A este vo-luniario ausentar-se í que ai-'ndo, — ascetaca determina-fão dc hiMiiilda.de. que ura ao•kio criador o sentido dc oi-

I gu-llio que a immensa fragili-j dade humana lhe infundiu,

deixando-lhe apenas a sigm-i cação de dom dc ueus ~ oquc, por f.m, apaga a "diffe.n-nça" e por isso mesmotransmittindo-lhe um pode-r d»

I efficacia extraordinário.Patmore o, de facto, exem-

plar neste sentido, ia dizen-do. Todas as odes do Seumaior canto — aquelle "Erosdesconhec-dü", em qije attin-£iu a plenitude do v-eu geniopoético, — são tecidos, nãoobstante a sua densa substan,cia ae. pensamento t de expe.riencia, ,|t suggestões quintes-senciadas, de significados qutultrapassam a todo momentoa esphera do quc <• Só terrt-no, de mane.ra quc-, cm ver-dade. a fôrma é nelle um crys-tal tentnssimo dc transluc.ue-zmarav.lhosa. A forma, dissemal: nâo apenas a tórma, masa fôrma e a matéria dos seuapoemas: tudo o que, nelles,não é oração, por«m arte, ue

i modo tal, por sua delicadezaI mi rriia, se ãaeignça c se ex-

ciue. qu,.. ao fundo íica apenasquasi a alma perdida na con-umplaçâo de Deus.

Quasi apenas a prece.T. S.

Fab»-!r-a de Esradas

i l NHA H FSKNAMIKSRua da Constituição, 82

revela o pequeno poematle abertura desse* can-tas c que traduzirei as-sim:"Por entre os valles enncvs

[eu tocavaumas canções de ingênua me-

[lodia,quando vi, numa nuvem, uma

{criança,que hl, do alto, pedia-me sor-

[rindo:"A canção do cordeiro, to-

[cador" !E cu toquei-a, com todo o

[aprazimento."Tocador, outra vez" ! —

[e, novamente,toquei-a, emquanto, a ouvil-a,

[ella chorava.

"Deixa essa frauta, essa[tão doce frauta,

canta, tu mesmo, tuas canções[alegres" I

E emquanto eu entoava aquel-[le mesmo canto,

ella, a ouvil-o, chorava de[alegria.

"Tocador, senta agora e[escreve um livro

que todo mundo possa ler" —[e, logo

esvanesceu-se deante dos meus[olhos.

Então, cortei âs pressas um[canico.

"Que, de rústica penna me[serv.u,

e tendo feito da agua clara a[tinta,

eu escrevi esta» canções in-[genuas,

que toda criança gostará de[ouvir"

lista, a gênese dos"àungs of innocence".Através desses pequenose deüciosos poemas, einque se insinua, com umasuavuiaue incompaiuveide matizes, a maniiànmpiua da alma, dao-scas lillos, risonnanienieconcuiauos, touos ot> pe-qucnuios seres Uiviuiuos,na terra, por um aoys-mo ue preconceitos su-ciaes.

(^ue lindas cantigas ucueiço nao enioam, alu,as mães inquietas e viyi-lantes, íncnnauas soureos berços em que sor-nem, ciiguipaauos emseus agaaüilios, os fnm-uiios buinnojentos.': ou...sabor ue eeloga nâo hanaquelle poema ("'Lau-yiiiiig buny"; em que assebes resoani ao sol in-lestauas ue pássaros co-luridos, sob o bimbalhofestivo de um sjuo pro-ximo e os risos e as vo-zes claras tle um bandogarrulo de crianças, em-quanto, nos interioreshumildes, as cerejas e asnozes se derramam, einprofusão, sobre as mesasrústicas '.' !

Blake mostra-nos tam-bem a lace tenebrosa ilavida quando se volta pa-ra os pequeninos desgra-çados a quem escusçieou"o Jeite da ternura hu-mana": o negrmlio, quese sente tào negro "co-

mo se fora despojado dalua", mas que esperaainda ser alvo como osanjos e as crianças in-gleza^; os vagabundos e,sobretudo, os limpadoreg de chaminés, que lheinspiraram vanos poe-mas, cada qijal mais en-lernecedor-

Pouco importa, evirdentemente, a rgzáosymbolica dos cantos bia-keanos, se, com a entida-de mystica, que se esbo-ça, vagai nente em cadaum delles, desenha-se, aluz da humilde verdade,a dolorida plan Ia huina-na ern seus primeiros evehernentes impulsos daaffirmação vital.

Demais, Blake viveu esentiu, elle próprio, atragédia anonyma dosquarteirões sombrios so-bre que desce a brumade Londres, envolvendo,na sua mortalha de cin-?a, os pequenos maltra-pilhos sem tecto e sempão. E eis por que esses"Cantos de Innocencia"parece terem sido escri-ptos, de facto. com umcanico. mas "um canicopensante", que o hálitode uma critica fazia os-ciliar sobre uma fonte delacrimas

Exoansão Cultural Luso-brasileira

M^FA A DORSEM MATAR

i—_____ —_____ {"Bolívar Pacilista »?

(Conclusão da pag. anterior)1815, na famosa "Carta de Ja-malca", formulou o plaano parareunair todo o novo mundo emmu "só pa!? com um só laçopara unir todas as suas partes

VStitiyiiík-ili-yiisé-:'¦' ¦„ :-. ¦:¦ ^aT» .

WÈto^mjjyMMinistro Henrique Finot

c pel-a prj.mcira vez falou cm rc-u:->!r um Cot-iaçres-o em Pamaimápa.ra t.raitar e discutir ou al-tos Interessas da par, o da guer-

A iniciativa tomou corpo cm1818 e foi repetida e melhora-da em 1822. E em 1824 foi en.nada a famosa circular á.; na-çóes ria America convidando,as para enviar seus deiepados aoPanamá.

A L.ig.. imiginaíla por BolívarcorresporKe a uma unlca a.-»-ciação Internacionai poeslvelidevia funecionar ícli uni planorigoroso c ter á .-ua diípi-fe-çiio

I um exercito pa.ra reforçar £U3sl decisões.! A reunião de Panamá inte-I llr,mentc náo teve exlto por va-i r'a* ra70ís que a. historia co-| nhecc bem: dc accordo. porém

í com a.» Idéas rio Ulx»rt3rior, cr--tava clvnnd.i para fOr "o uni-

! co remédio, o efpcclfx.o univer.| >al". afim rle assegura,- a pazí entre Sb nações.

Bcliv.ír conheca-ia de antemãoas rilfficuldftdie;j pa_a a exeou»?áodo i«>u pla.nm. tratou, no entre,t.a.nto. por Iodes of meles de da-ros prfmetins passos n*f n siri

| realização. çomOTelienrlriido o! va>r d,- .-nu Iniciativa. .Su^'. Idéa náo foi e^r:!. porou,? f".-r-

viu oomo [mídnmento pflr3 no-I vas tentativs» qne eí+áo em via.-.! de produzir resmltadcs,

O "pan-amerjc.a.nismo'' é, in-neguveIniíi-it» um d" seiií- re.-nl-tados e «Stá se desenv llvendo noS^pt.ldo de reali-APr o Idiaí ho-livariano com grandes probabl-lidades de etito. S^ Bolivar foiuma vez eont.-ario ó participa-ção dos Kítados Unldcs na Li-Ka qne imaginou, a historia nosmostra que mudou de opinl&o earciKJnheceu a necessidade deagrupar t^das a,5 naç^ej da Ame.Hos para realiza- seu ideal cieunião e solidariedade.

A acusação quc se tem feitocentra o Libert.ad-or aattn'. ulncloa orifrem de scu plano á ambi-ç-áo pesi-vil. é completamentesem r.-.-ndamento como se verápelos fioeumen*.-- históricos.

IVNn oíganizacüo :1a p:iz.. as ur-

l.ivjdades r\c Bolivar tiveram umvalor indiscutível e uma ener-me importância. A "conciliação"Interna-rloria) é. sem duvida ne-nhuma, de origem bôlivãr-ana 'o exame do progresso deste nro-ç.Sdlmento na America e Euro-pa que tende, ccmo deve a as-sumir um caxacta-r obrlcstorlo.mcs*ra a influencia benefca deBollva,r no deS'.involvlmento pa-clfista.

O arbitramento íoi ta.mbemIntroduzido na America pelo Li-berWdcr em 1821, em suas ne-gociaAjões oom a6 autoridades-hf.^panholas e n<5* prlmciríc trâ-tadee firmada lia America sobasua iníarpl-açáo. O "Pacto de Al-llança e Coníederacáo" feito noPnnumá no anno de 1826 adó-ptou o arbltrnmente como omelhar reourso nara reaasolver dif-ficuldades e regularizar conni-ctos.

A Justiça Inte-rnaoionatt devea Bolívar um dcs primeiros pas-sos quc se tèm dado para auaoraganlzação, Já que o Pactod,-. Pa.namá jaidlcou as verdadei-ras funeções rie uma "Corte In-ternaicionai". Igualmente se po-de dizer a r-spclto da "Codifica-

ção" das lote internacionaes.V

A ascieiveia Jurídica internacio.nal recebeu unia importante eon-

tribui-^ào do Libertador, com íonunciax^lo de principios r dou-Uinas que o direito moderno re-CCaaabí-ll ç BdOptOU.

D ranás importa.nte ricaa-j-es prin-cipios foi o "ulti poasMdctis" de1310. que foi o fundamento dodireito territorial na America deorlge-m hispânica, como so'e-mnemente o proclamou Bolívarem 1823 e ° enunciou cm 1810.A moderna doutrina do reconhe-cimento :ios G-ovorncs cüiama-rios ülegítimcs tem çuas trasef.em determinadas declarações -'oI.ibertnocr sobre este assumpto.A regulamentação da g-uerTa rc-cebeu tuna coiislderavç'i contri-bulção do genlo tutolar da Ame.rica. nas Instrucções que dtetoureculando a guerra da Inde-perMenc'a em 1820, lnsto-ucçô?s,qu* precederam ás tendências daUurado e Amer;ca pira liuma.nl-ra- a guerra e reM.ringer seusef'eilOa,

"de=tnr.doires. F.m mat(-

ria de aoqtllsiv.óes territoriaesfinalmente, a moderna doutrinado náo reconhecimento d-^s s.--qulslções. quc nào provém def-^ç.rdc» pacíf'çc6, tem seus fun-áairentos tambem nos princípiosproclamados por Bolívar queexigiu o. mutua gara-ntla d» res-l>eito á ti-itegrldadc territorialdos ESaStadoe. ...

Em resumo, tudo, tfvio prova,eom o auxilio de "nin amplodocumentaçáo. quc Bolivar foium dos ms tones a.pr« atolei da paa- l>? ni reitores da humanlíade.

(Conclusão da pag. anterior)seu programma r enumerou asrealizações já feitas, affirman-do:"r.onvanhamos, entretanto. :em que rhegou a hora <le fixar-tnoR diréctivas e <lc pormo3 umparadeiro a esse desconhecimen-to que não é somente desairosoá nossa actividade cultural, mas iprejudicialissima tambem nosentido eoonomioo. Entendo, as- -sim, que i um dever dos nossos ;homens de governo, se de facto ¦

pensam em ser uteis ao Brasil. 'crear o apparelho arguto e in-telligente com virtudes centri- lfugas e cèntripectas que nos ;proloiiag-ue até aos ambientesende nos ignorem, ou peor ain- jda, què se hajam habituado a •ter de nós uma noção falsa, Iatrahindo-os do mesmo modo".

"Asseguro, çom a maior con-vicçáo, com essa cega cõnvicçüo ;dos que sio capazes de crer cm jalguma c°usa, num instante tal- jvéz de descrença universal, que |tudo o que dispendamos nessa |tirefa brasileiríssima s«rá uma |insignifieancia deante dos resul- Itados que. cm seguida, obtere- •nos. Os numerosos instrumen-.os de divulgação andam por ;íhl á espera dos que os apro- ;veiteni, do livro ôscrlpto comá-alento ao film. ao disco e no ;radio. Amanha contaremos ;mesmo com a televisão e, ae.mabandonar es recintos rias esta-ções transmissoras, rcpòntare-mos íom a figura c a palavraem Tokio ou T.ondrés, Berlim ouParis. Ne-w York ou BuenosAires" ...

Não tem o nosso Ministeri»dos Negócios Estrangeiros órgãosemelhante ao Serviço de Coope-ração Intellectual do Itamaraty.Mas ninguém dirá que não sejanecessário exercer entre nóa,rápida, ampla e efflcazmente asua funeção. K sobretudo quenão seja neécessario e útil fa-zer a coordenação do? esforçosdo organismo brasileiro com osdo organismo ou organismosportuguezes que parccllârmenteprocuram já realizar tal funeçãoou que venham á desempenlial-aintegralmente.

Precisamos, em primeiro lo-gar, de fazer em relação á nos-sa cultura o que o Serviço doItamaraty está fazendo em rc-lação á cultura brasileira. 1 e-mos tambem de buscar o con-vivio permanente e effectivocom a cultura dos grandes cen-ti-os intellectuaes do mundo,anroveitando os orgãoi-' que fa-eilitam essa funeção: Institutosdc Estudos Brasileiros Luso-Brasileiros on [bcro-AmerlcanOs.Prec;samos dc crear bibliotheca»portuguezas nesses e em outrosInstitutos que venham a fundar-se e cuja creaçáo devemos pro-mover e auxilliar. Precisamosdc fazer conviver com essesInstitutos, como já vae suece-

-dendo, os holseiros da .Junta Na-cional de Educação, c de levaraté elles professores c conferen-tes nossos. Mas tobretudo e aci-ma de tudo temos de conjugaro.i nossos esforços coin os noSerwço de Cooperação huollc-,;tuaj| rl'i .amaraty nara « «a-pa.nsAo cultural luso-brasileirado mundo. Náo levamos paracati-c esforço, como a alguémpoderia parecer, aociias o dese-jo de aproveitarmos em nossobeneficio da acção expansiva dacultura do Brasil, irmã da nos-sa. Seria legitimo «iesejal-o des-de que sincera e efficaZmentodefiníssemos c servíssemos ointeresse commum quc nessaexpansão st contem.

0 Brasil offerece, é certo,pelas suas possibilidades e*-o-nomicas de grande mercado com-mercial e pelas suas não me-nores possibilidades culturaesdo populoso consumidor de i.n-telligencia e de espirito, maio-f*s âttracçóes do que nor. acuriosidade da cultura america-na e européa. Essa è uma vin-tagem indiscutível dc que bene-ficiaremos. Mas nós temos nosoutros quatro continentes vastasterras com variadas gentes danossa fala, temos alguns se-culos de pujante elaboracilo in-tellectu.-.l própria e desbordan-do .lind- pela cultura galega, depersonalidade tão rica e sugges-tiva. Os séculos primeiros doBrasil foram de cultura com-mum. 0 portuguez desses se-culos "guardando embora asaudade flo reino qu? Capistra-no do Abreu chamou "transo-

ceanísmo", tomou-?» luso-brasi-loiro, o fundador de uma novaordem econômica e social; ocreado- de um novo typo de ha-Ivtr.çfio, no dizer dc Gilbertofreyre,

\ cooperação para a expan-sfio da cultura luso-brasileiranos grandes centros do espiri-

to europeu e americano e.5tá,1 pois. na tradiçáo e no interesse

actual reciproco dos dois povoí.Dar-lhe effectivação será edifi-

, car sobre a verdadeira approxi-mação intellectual luso-brasilei-rs um futuro de largas realida-

1 dou f utilidades communs,I O Instituto Luso-Brasileiro

de Alta Cultura poderá serI demonstréi-o já — um agentei magnífico dessa approximação.

E emquanto se não cria orga-; nismo apto a desempenhar nnI nosso Ministério dos Estrangei.i ros, a missão do Serviço de Crm-

pera."o Intellectual do Itania-raty e se não estuda o meio deOs dois organismo cooperarem

I estreitamente, bem é quo -\i| Instituto parta pelo menos! iniciativa desse outro organismo

e o plano dessa conseqüente «j tão necessaria cooperação.

Dispenso-mo -de salientar ij que um e a outra podem contri-; buir paria, o proítitio da língua; e da cultura, luso-brasileira e

para a sua valorização univer-sal que é obrigação do Estadoportuguez, por todos 03 meios,.-ervlr.

Nisso vae o nosso mnis car»interesse moral o politic».

Personalidade Artística;í:ü.- de outj-a de; Praxitelleâc.) rie Lysipò. |

Novamente, o traço indivi- jdual vae perder-se nas bru- .mas da Idade-Media, época iem que rarissimas excepções |surgem como verdadeiros re- jlampagos a cortar esse lusco- jfusco da humanidade. '

Não é sein razão que Küe ,Faure, em sua "Hstoria da jArte", classifica de medievaes 'os tempos em que o indivíduo,artisticamente, é suffocado ,por uma idáa commum, que ilhe é imposta pela força fm*- 'terial, ou acce.ta por uma re-signação fatalista, oriunda d*urna incapacidade transitóriado pensamento creador.

Na Renascença, em compen-sação, as características indi-virltiaes affloram a cada pas-so, transformando, atsim, comas suas Realizações soberbas,essa época numa das mais au-reas e brilhantes da H.storia

Póde-se verificar, então, comnuns clareza, a força da Pe:'-sonalidade tran na,r"",vl' <liospeito do= mesmos them-i<\cios mesmos motivos e dos mesmos meios c, o que é mais e.o-quente, a despeito mesmo Josthemas serem tratados *onco-mit.antemente. Quê ha decommum, por exemplo, ciincas figuias de Rapnaei e as ük

j Migue) - Ângelo ? Entre n>virgens de Del Sarto c as deBoticelli ?

.Simplesmente o esforço, per.Linent.e a cada um, em pias-mar a sua poe-ia.

Qua! a affinidade entre 3»creações do taciturno de Nu-remberg e as de Cranach ? En-tre as exuberane.ias de Ku-

ben? c os dci-bordamentos deFranz llalls ?

Haverá distancia maior doque entre as composições deVan Eyck e as de Brugel ?

Todas es;as obras re?;.--...ram ao tempo e chegaram ,; >-.nós eom a mesma força er.i->-tiva, porque guardam em ?io encante mysli rioso ds an-, .-ique as creou, são documentoshumanos, conservando aincia,simultaneamente, caracter.sts-cas raciaes e ideológicas, queas religam ao paiz de orige-.ne aí fixam no tempo em q iesurgiram.

Approximando-se mais dosnossos dias, depara-se coraphenomeno idêntico, cor... -guem inipress.onar, realizamobras capazes de empolgar oespectador pela força emoti- iimanente, os artistas de ac-centuada personalidade.

Goya, Delacroix, Puvis dcChavannes, Dauriier, Rodin,Rénoir — têm, cada um. umalinguagem que lhes é peculiar.Mesmo aSeníre os novos, des-tacam-sc- aquelles que conse-guem evidenciar, de um mounpessoal, uma poesia.

Agora, é preciso tlistlngu 'a pci-onalidade espontaiu-i.natural, da peráonalidatie osnob, calculada, extravagaii-is. Aquella. fala por s; -mer-ma, comnioverá pela smcen-dade e sei-a, -sobretudo, sen.. -cionada pelo tempo; essa. ne-cessita de uma exegese, podrá ser comprehendida, iuiikj.porém, sentida. Nào consti-tuirá, portanto, arte. De-appareeerá.

Mas. tanto o compilador, fs-bricante de formas disparateicom o mtu to exclusivo cosensacionalismo. do sueces-oimmediato, como os que nr. -tam, ambos attestam. automa-ticamente, a ausência absor.t-ta de lenMbilidade e provama indifferença com que pro-senciam e assistem a ViolaNão podem, cm hj-pot'he?e ai-guma, ser arrolados com o nome de art stas .

Zweig e a facilidade modern(Conclusão da pag. anterior)

lheüm de domingo, as festaselegantes da semana. An-tes dc conduzir o leitor puraas barricada? da RevoluçãoFranceza, leva-o em pa-seioao "Petit Tranon". para sedivertir um pouco em compa-nhia da encantadora roda deMaria Antonietta. Em histo-rias de Nic-K Carlcr o leitorcommum não encontraria umaventureiro l.áo interessante c |pittoresco como o Fouchc, que. jo biographo apresenta. £econta as vinte e quatro horas !de vida dc uma romant ea vi-u\pa. que vae ao (' asino e le:iiuniu aventura sem maioresconseqüências com um joven ,jogariov, Zweig doura tio :bem a narrativa que. ao lêr » inovella, o fat.igado cidadão do |século XX tem o conforto degosar uma boa bora de lei'u.ra e o confoito a.nda maior ide crer que esta fazendo, coni Io autor, um pouco de psycho-logia femmina.

Ne ia época de erudição ro-o rea tiva, nesta civilizaçãocommercial, que adora a cu;- atura hoineopathica dcs nm-plemcntos dominicaes dois ma-t.ur.inos, Zweig é o escriptorideai.

O seu segredo consiste emtransferir assumptos ue se-veros eítufVs para professorer, ao plano da literatura oepreparatorianos, satisfazendo,assim o espirito infantil do.-seiiaj contemporâneos. Mesmo.com o- í-eus incontestáveis donsde artista, que chegam, certa.-vezes, a crear obras - primas ide vigor descriptivo e dc le- |veza de espirito, grande parteda obra de Zwe:g é uma com-posição bem arranjada do"Thesouro da Juventude" edas "Aventuras de Buftaio-Bill". Nos seus ensaioj docritica ha muito de "Emilia

no Paiz da Grammatica" e de"0 mundo em que vivemos".Faz, inconscientemente, parahomens crescidos, o que VanLoon e Monteiro Lobato fa-zem para os garotos.

Dahi o seu exito, que, á pri-meira vista, se apresenta tàoinexplicável. Talvez não se-r.a tão grande se a essa tare-

fa de vulgarização pittorescaZweig desse realmente uni rn-flcxo de genio. como pode ap-parecer em obras de qualqueri"cit o.

Mas, felizmente, para cil'',Zweig não conhece o gemo.Pode, assim, exercer, -cm so-lução de continuidade, a suaforça mágica. ;• maior de to-da.- que .já encantaram a '.n-telligencia moderna — a fa.--cinação do talento que, tni-pressionando bem e agradao-do ao espirito, não se artiaifiiao seu tempo nem al.tinge toâmago doloroso e palpitante da\ ida.

A idade moderna é singular-mente propica ao sucecscOdesses talento de meio ter-mo.

Isso ba de parecer t^lvc*.absurdo, dado^ os immentos edesesp adore? problamai: do.•eculo XX, pei-iodo em que en-ti-am em acçào tanta?, torçainovas do mundo, phase de e--borôamôtiio de doutr nas phi-losophicíjs c de regimens âo-ciaes e tambem de tumultuo-t-33 procuras de nova» doutri-n'r. e novos regimens.

Tem-*P. desse modo, a en-trinadora impre sao de que intmosphera intellectual dotempo favorece a supremaciado.s espíritos creádores.. dn-homens que nasceram eom odom raro e term ei de levar 8vida da humanidade para a j"rente, como interpretes da jrealidade que está deante de itodos os olhos, mas quasi nin- ,guem distingue.

Na verdade, o clima da cx!-tem-ia contemporânea c exci-tante c tonifieador como uniunova manhã do mundo. Pa-rece, assim, que nesta hora detransformação, nesta hora -ierevolução, nesta hora de cata-ciysma, não teriam actualida-cie, nem mereceriam attençãoos talentos médios e as intei-ligencias confortáveis, quii di-zem, escrevem e discutemcousas que todos já conheceme, por i;so mesmo, já perten-cem ao passado, pois estamosnuma phase em que as surpre-sas se suecedem, pela p*ec.m-tação vertiginosa das theo-rias e dos acontecimentos.

Mas. nea.-a pova manhã dômundo aiivia ha muitos bo-mens com somno, A granáeparte da humanidade aindanão saecudiu dos seus nervoso torpor dcs-.a longa no tepacifica que foi o tempo felizria civilização burgueza, des-

| de que o século XIX trouxe aj democracia, a fe na acioncia,I o esplendor fácil e epheméro| do individualismo.j Á esse.- olhos ainda pesados| dc somno doe e fere a (ue cla-1 ra do novn dia. Assusta-oa a1 vida que o mundo começa ag"-i ra a \iver. E quando, afinal,

esse: sonambuios vào, pouco apou o. .¦oiiimebendendo nue isaccorda*am e tèm de trocar n

«onlin pè a realidade, esta rea-i lidade que se apresentrj é tàoI bruta! e destoneertante, que a! vontade que re t.em é de dor-

iViir de novo, paia nào vei-aEi. porque os homens do

! nosso tempo revelam uma irt-clinaçâo natural para festejaros espíritos que os. distraem' como Zweig. 0 espavorido

! cidadão de hoje está appre-hensivo de móis para admit-

I tir em suas leituras novos mo-j tivos de apprehemão. DahiI a sua preferencia pela intei-j ligencia affave.l, que lhe falaI ainda das velhas cousas eon-! sagrada r. que o afastam dnnI -uas preoecupacões, encan-i tando-o e consolando-o ao' mesmo tempo em que lhe as-j segura a vaidosa certeza de

que e iá em companhia de umespirito superior, a conversarsobre gra líder, coutas.

Pouco importa que um esr.ri-ptor ass m como Zweig o con-dnza ho drama de uma situa-ção humana determinada oumesmo ao de toda uma phaseda civilização. Pouco impor-ta, desde que essa situação ouesíâ phase histórica nào ac-eordem no espirito do leitorimpressões e reflexos da suaprópria situação na phasè ac-tual da vida.

Ora, o homem de genio temo dom de dar a cada situaçãohumana qne inventa ou inter-preta, um sentido quê perten-ce á vida de todos os homens.Com o seu espirito cyclico,concentra quasi todo o drama

da humanidade no drama i =um determinado período qu =^e viveu. Todo o honie.iicommum ;ente que ha um pou-co dc si mesmo na mais 'n-commum da;, personagens o?Dosloiewski. Quem lê" a Rs-volução franceza de Carl-le, já experimenta na ims.-naçào a angustia que pode iter em face de uma re\o,'t-çao a que venha assistir.

Por isso, se o .renio tem ": dom de concentrar a totaiim-I de da vida dos homens * iia

sociedades em cada trecho "¦. \ ida humana social, por ----1j me..-i.iii.i a leitura dos Iioiik-ii", geniaes é sempre inconuin-Hi para o cidadão sensato e. co,r'-I modista, porque. se,i>, qual :r-'l o thema do iivro, não con- •| gue fugir, como é de s»n :--' >ejo numa hora de recre-o

(erário, a. lembrança da s,;isituação e da situação do niün-do em que vive.

0 assumpto pode ser iliu4-trado num exemplo, colhidoso acai-.o. Figure-se um no-mem que acabou de perder nfilho mais querido. Na horada maior afflicçào. elle pod*.rá lér, para distrair-se, um li-vro medíocre, porque, mesmose o autor pintar dentro d*-.-le a historia de um •ca..-, ou»perdeu o filho, isso não •'comnioverá profundamente porfaltar a mysterio a scent.elh*da corrente artística para re--tabelecer a relação psychic»entre a historia mentirosa daliteratura e a historia, verdadeira do homem qus estalendo.

No emtanto, ao lêr o velhoShakespeare, quando elle conta, através do discurso deMarco Antônio, a. morte de

I Cesar, esse mesmo homemI Cairia em pranto desesperado,

apesar da dessemelhança en-tré o seu caso pe.sjal e o doheroe, porque acima de todosos incidentes e circumstanciasda vida, ficaria pairando asombra immensa do phenome-no humano e universal da dordiante da morte, engrandeci-da, desdobrada pelo gemo, naevocação maravilhosa.

(Copyright bv "CompanhiaEDITORA NACIONAL")-

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Page 19: Rumores de revoluc

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PAGINA TRES DIÁRIO DE NOTÍCIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936'!if

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

íiUW^Çai^ lj—^*

. pt>«ía ia bôbedo no bonde.> tlki nasc-ia atrás dos quintaes.,. pensões alegres dormiam tristíssimas.

.'¦ * casas tambem iam bèbcJaa. ,

ndo t-ra irreparável.inucm sabia que o mundo ia acabar

.ijjcnas uma criança percebeu mas ficou calada).ue o mundo ia acabar ás 7 e 45.li<mos pensamentos! Últimos telegrammas;

ios», que collocava pronomes,'*i"»»:i" ciue amava os homens,::*jI?Rlião, que se arruinava,Arthur, que não dizia nada-«.mbarcam para a eternidade.

O pueta está bèbedo, masescuta um appello na auroraVamos todos dansarEntre o bonde e a arvore?

Entre o bonde e a arvor*dansae, meus irmãos!Embora sem musicadansae, meus irmãos 1Os filhos estão nascendocom tamanha espontaneidadeComo é maravilhoso o amor •(o amor e outros produetos)Dansae, meus irmãos*A morte virá depoiscomo um sacramento.

foôwma dt QmrwwM QDRACEAS LISBOA

ARREBENTA PEDRA, CHAPÉO DE COURO,ETC;PQDIR09O O/URSTKO t AHTISEPTtCODAS VtAS URINARIAS

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1

S ÜiOCABUlS.

LETHAS E AHTESVão apparecer breve, etn

edição dti Livraria José Olyni-pio, as "Memórias de Olivei-ra Lima".

Em virtude de àifficuldadesaduaneiras, Portinari não pôdeincluir na sua tüüma exposu{jão o celebre quadro — "OCafé" — premiado na Expoci-cão Internacional do InstitutoCarnegie, e quc, de volta deNova York, se encontrava naAlfândega desta capital. Es*sas difficutdades alfandegáriasforam tanto mais estranhavetó,quando se sabia que esse qua-dro fôra adquirido pelo Minis-lerio da Educarão, pertenceu-do, porianio, ao próprio go-verno.

A Livraria José Olympio cm-uuricia tres livros do sr- Gil-berto Freyre: "Nordeste" —"Traços de Sociologia Regio.nal" e "Introducção 6, Antliro-oologia Social".

O si - Eloy Pontes &<Htt tra..balhando numa nova biogra-phia literária: — ".4 viáa dra.matica de Euclydea dü Cunha".

"Caminhos de pedras" è *titulo do novo romance de Ra-che! dc Queiroz.

O escritríor francez ManotiGahisto publicou no "Mercarede France" ("Leiires brésllier.-nes") um admirável artigo *#»bre Ronald de Carvalho, este*dando-lhe, com aguda penetra*cão, a personalidade e a ob"Sliterária.

O próximo numero de "Lem?terna Verde" — (Boletim daSociedade Felippe de Oliveira)— vae publicar alguns inquerutos literários da mais palpitaraie actualidade, sobre a novellabrasileira, a poesia modigni,a critica no Brasil, clc.

O rr. Josué de Castro vasdar-nos um novo livro: — "Do-cumeniario do ordesi

Fred Astairc e sua tô-i*osA PhjrHèá Astaire

i.a somura, sooerana ue ia uiii.au uel muDdtrconcentra suis desvclos sobre ei leeho„los despejos yaeientes dei difunto diarumian en ei cansando su reminiscenei*

La noche, inmutable regazo de la tierra.,acoge la renuncia de la especie;ia humanidad, cua! la indivisible siamea a.íiene, atircolada de luz, una cabezay otra envuelta en la sombra inmensa.

I*'! canto pleno de un eniisferioviola las fronteras de) silencio,a traves de media humanidad dormioaei eco de la luz crea cl ensuenoy his almas soíiozan nostálgicas de vida.

Entre cl clamor dei color y ei bosíezo de la nadaei tiempo mece a las dos hermanasuna en la cuna, otra en ei sepulcro*ej doble titero unifica la forma humane

La misma ley vige ei vientre de ta madre,ei espasmo so'ar ai ausentarsedejó su eco luminoso y gravey fué ei ensueno un albor de carne.

lin Ia sombra milenaria truena ei faego de artSíieuirebosa la copa con perfiles de reptilesesboza la luz todas las curvasúa los monstruos que açudem en delirantes turbai,

Pero sopla ei viento de la ternuracn vcndaval que destruye toda espesuray renace en la promesa de su nueva imágcnla mujcr que niurió cn la ahorca de la duda

La madre, ai primer llamado, se reconoety en ei oido dei esposo su júbilo ampliaei rumor dei viajero aún sin presenciaque teje sn vestidura noche y dia.

El fervor masculino sobre ei arca se pos»y \n imploración de su eongojarechaza surprendido ei corazón «íue Tibray huye en ei mistério Ia efimera mariposa.

Las manos impacientes de la sangrevisten ai eterno Precursor con túnica de carne,colocan en sus orbitas doa hiciêrnagasy en sus manos las garras de las aves,.

Dolo-r y gozo rasgaw la tersa íuente,de las águas lustrales resurge lo perenncfulge la milagrosa herida de Ia madrey cantan loa senos alabanzas ai hambre;

La ausência corrompe ei santo receptaculoy por la ruta pecadora y zigzageante,hacia la transmutación de un nuevo espasmose encamina la mujer esclava dei instanU .

Üe entre todas ias madres legendárias.yo prefiero y amo Iu virgina! Maria;rnientras ei Hijo fué nino adolescenteElla alimento ia insaciable professa.

Cuando ei Hombre efamó sn ânsia, divin»Ella arrastró su vejez por Ia eoüna,amortajó ai evadido dei destinoy devolvió la forma asesinadaai sombrio útero de la nada

Son seres inseparables Cristo y Mí«_pon las dos cabezas dei monstruo humano;la intnortal, coit perfumes do iuz glorificad«y Ia otra destinada ai oprobio de] gusano.

Ambos forman ei planeta de Ia espécieproa eterna de la claridad y la tiniebla,cordero de expiación de un universop«?eido por !a locura solarde evitar qne ei grano muera!

Rio de Janeiro, Julio de 19;>í.

üma interessante noviaceaeliterária: o sr. Rodrigo L. F.de Andrade vae publicar um iUvro de contos. Esse livro, queprimitivamente tinha o nome

O governo de Sâo Pauiodeu a Brechcret a incumbênciade fazer o Monumento dosBandeirantes. A "maquette"desse monumento, quc já estáprompta, mostra nitidamente oque vae ser a nova obra ãoesculptor paulista.

" Tangolomango", apparece,¦om o titulo dc "Vellorios"

"Noções de Archeologia Ge-ral" é o titulo do novo livro quso professor Angyone Cosia vaepublicar, em edição ãa EditoraNacional.

BONEQUINHA DE SEDAI

m•YíMSfaew»Sl*»'""-v

•sons/:--.* k-:.

Flagrantes colhidos durante a filmagemnha de seda"

"Boneaui-

JO.

ESTOU £>*nt£ Gingar Kogera

par» eroriTersor aobre a sua{arte, sobre a sua gloria e, aci-tesaa de tudo, sobre a influenciavjsxie dois homens, ao mesmo tom-)*jp*o, têm sobr« a san rida. Dei-jzo-a falar, por quo ninfruem mc-Sior qne eila para discorrer aHKsspeito d-esto assumpto:

— Muita g-jnte si' preoecupa•aor/i a minha vida. sem quo cu*enha o habito d« me preoecuparKorn a dos outros. Mas o Sue-oesso impõe certos prccalçoa.ante os quaes s gente deve sa.curvar.., £; eu me curvo ante«ste, . . De facto sao dois 05 ho-r/iens que têm influencia decisl-va sobre a minha vida: um, ua¦vida intima e outro r.a vida ar-tistica. Ij;"V Ayres, o meu ma-ricio me proporciona a íeleci-íade que Fred Astaire comple-*ta, Ambo? são creaturas adora-veis e dn dedicação, da amizadede um b do amor de outro é¦que ativem a minha ventura.

Quando deixo o ttudio, onde,

o die inteiro, lidei eom Fr-sd As-taire, corro para 03 braçoa doMea qucíido Lew que me pergun-ta, invariavelmente: "Como vaco Frcd? E quasi sempre o Frede & cíipoaa, minha dilecta a-mi-Sa ou Tão Jantar comnosco oanós jantamos com elles.

Formamos, os quatro, uma ver-dadeira familia, tão forte a ami-aade que nos une. Porque, dei***;**!que lhe diga tlc passagem, oFred é um caracter como pou-cos conheço. Seu ar brincalhão,sen bom humor inesgotável os-condem um homem de rija tem-pera e nm espirito superior, sem-pre voltado para a Arte, c:n to-de*i as suaa expressões, FredAstaire é um homem para per-dor um dia inteiro numa expo-sição de pintura admirando qua-dros o para ouvir um violinistatoda uma noite, se preciso fôr,ouvindo o mesmo trecho de mu-!!Íca_

E a es3e respeito cu lhe tor.-to um caso: appareceu aqui em

Hollywood ara homem quo imi-tava toilos o , instrumentos, comu mão ern concha na bocea, oucom um pente. Fred ficou en-cantado com a "novidade" que.afinal de contas não era nenhumGênio. E levou vinte e quatrohoras obrigando o homem a to-car todas a3 musicas da su: pre-dilecção!

K o heroe acabou tão cançadoquc teve dc tomar uma gamadaíicnão não sobreviveria...

Elle e LeW são parceiroa dosadrea. Sabe quanto tempo !e~varam disputando a ultima par-tida? Pois bem; começaramnum sabbado. ái de.**, horas damanhã e, sem dormir, comendoapenas "saRdwichi" furam aca-ba- a partida ás sete horas damanhã de segunda-feira, sem ha-vor vencedor Ou vencido!

Por sua vez Lew Ayres c. nr.icamnradão! Está sempre prom-pto para attender aon meu.*; cn-prieho:;. mesmo or. mais extra-

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vsgantes. Outro dia eu tiv*vontade de ir jantar eom umaamiga muito querida que moraha quinze horas de Hollywoodnuma fazenda. Era um sabba-do c eu precisava estar no stu-dio da RKO Radio ãs cinco ho-rus da manhã de segunda-feira.Elle não vncillou: contractou umavião particular; fomos e volta-mos sem nenhuma novidade o áhora precisa eu comparecia!

Ha pouco ' na nossa familia,

i.ito é Ayres-Astaire. houve umpequeno "enguiço". A RKO Ra-dio designou para meu "leading-

¦*.*aav c r.osso bom í.r.gíi Brent. Le*w Ayres

igo Gecv-não quiz

so conformar, dizendo: "Eu sócomprehendo você trabalhandocom Ford. Com out-'o qualqueivocê fracassará" [**"red explicoufi i-ew que aquelle pape! r.á.ilhe ficaria bom. pois eile nãoé galã romântico. ..

E fia "Em Pessoa" (o fiir.ipomo da discórdia) Lew gostoumuitu, mas mesirio assim nãodeixa do dizer quando se fala 11respeito; "E' sim, o film ú bo-nito. George está muito bemmas Fred...! E. assim, vivemos

!.*a maior harmonia, partilhandoda mesma felicidade. Quandofalaram, a rnui vagamente, nares de um lado e Fred Astaire,separar-se do mim no-j films,quem primeiro protestou foi LewAyres que acha flue nenhum**team" satisfaz tanto o agradopublico como o nosso. E chegoua falar com nm magnata daRKO Radio!

E:3 me*j amigo o que repre-sentam, na minha vida. LeW Ay-"us e Fred Astairc, de outro".

Ouvi, com a maior attenção, odepoimento da Kiira irresisti-• ei. Ella falou, vibrando rie sin-ceridade. Falou com u alma naboca. Deíineu bem a posiçãorio Fred Astaire na sua estima ohu estima do marido, de quemo bailarino n, 1dedicado.

N.R. — Prodrevem, 2." feira,Esquadra" fihnno Palácio.

e o r.i:*"*,*o na 13

e Uuyer appa-"Nas águas dada RKO Radio,

¦ODUVALDO VIANNA está Cil-manda agora as seqüências*-lüO surge Darcy Carrer.é, .*>

excellente artista dos nossos pai-cos que è um dos nomes quee::cellente *?,rtista dos nossos pai-brilham no "vast"' do grande fü-nacional qua o "Palácio Theatrovae exhibir,

liou papel, rio íilm, é inte*.**..-santo e offerece margem a queesse querido actor revele os es-íiialtes do tieu privilegiado ta-lento. Eile é n*a "Boncqui.nhade soda", o alfaiate "Pechin-cha", pae da boneca de trapoaque o Destino tran figurou, Pa-ra filmar ossos instantâneos doceiluloide, Oduvaldo fez armaros dois scenarios compostos pe-Ia arte inconfundível de HypoütColomb um ao lado de outro, nomaior dos palcos da "Cinenia".

E é curioso o contraule qu<3easeo dtiis scenarios offerecem,pois marcam as duas etapas davida desse homem: um é pobre,modesto até quasi a miséria; ou-tro, faustoso e cheio de luxo.Armados como estão os dois ;*ce-nario.**, neste interessante cur-so de filmag.ru, offerecem aosolhos curiosos que sobre ellos::e debrucem, aa duas mais ct-pressivas e desconoc-rtante.*; ima-

Pfcns vio Destino, quo sáú & d-ò^-graça o a felicidade. CaBarrésabe enfrentar n "camera" coí*ua naturalidade precisa e sabe eli-nor da sua personalidade.minar da sua personalidade *esse é 0 seu maior mérito —-tudo que a su;_. personalidad*;)ossa ter de theatral.

Com elie. vivem essas s-equesv*cias, a sra Magrazza, que ia._i »impeccavel senhora "Pechincha";Wilso-n Porto, c, garoto-revela-ção da "Bonequinha d-a Seda"*;Alexandre Corrêa, cerrecti-sui.-ino no seu pequeno pape! e *linda, adorável e delicio&a crea-turinha que faz a •'manicure'* d»"Pechincha" a que apparece untsó instante, mas que nesse ins-tante deixa a sua rápida passa**gem pola "Bonequinha de Sedi",.assignalada por um clarão.

Klza Leitão — guardem o a-íanome- vae ciithusiasma; os fanecom a sua belleza o o seu sorri-

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tido - RUA— Loja.

Sei viço garer.-DA CARIOCA. 4*

O maior prazer dan revolu-ções vencedoras é o castigodos vencidos. A mais capri-chosa embriaguez do mundo é;>. embriaguez da victoria e, amn'y cruel das victorias, é avictoria politica.

-'-' horn do triumpho os pro-Jiiriiis colações suaves criamesriinhus, os próprios homensbon- ficam ruins.

Manoel Bechman, o chefedeücraçado da longínqua revo-li: *~ui maranhense que a his-11 ; appelida de üebellião doMi rti)io, cra evidentemeútcliíi* iii'cm !)o;n, mas, no mo-ni* culminante da appa-rei . ictoria do movimento

efiou, deu a um inimi-castigo que é o mais

i-.íiu . o mais inclemente e olüiiis humilhante castigo tjue,|il sc fez um homem soffrer.

K. as Iioincm foi o" capitão-n.or Balthazar Fernandes que,naquella época, exercia o go-verno da rapitania nnrlista.

A aatureia, na o-phçüo dosaconiccimcnt.c-3, ás '**t*.*.es sgcomprai* cm faz*r,* hr.morismo.

•jii-

I i i pitodio. L-m que figuram '.Ralthiizar Fer-

nandes e o chefe da Rebelliaodo Monopólio, parece maisuma scena de comedia paraprovocar o riso, do que umascena real de triumpho revo-lueionario.

A creação daquella garro-teante Companhia de Com-mercio do Maranhão produziuno norte uma impressão hor-rivel. Os privilégios que o go-verno portuguez deu á pode-rosa companhia inutilizaramas actividades particulares. Asmurmurações começaram iwprimeiro momento e, dois an-nos depois, o que havia eraconspiração contra o governoda metrópole e conspiração amais franca, a mais afoita, amais desabusadã. Clamava-sepor tods parte, no interior doslares, nas ruas, nas igrejas,principalmente nas igrejas,onde os frades capuchos, porhostilidade aos jesuítas, fa-¦/.iam sermões incendiarios.

Os conspiradores, chefiadospor Manoel Bechman, não ti-nham freio; reuniam-se quan-do queriam e onde queriam.

Naouelle íemmi. a.a <>..i«í+<i.

A HU MILHAÇAO CRUELViriato Corrêa

1

nias do Maranhão e do Paráestavam fundidas. A séde erano Maranhão. Mas, como noMaranhão o commercio eramenos rendoso do que no Pa-rá e os governadores, por trásdas cortinas, faziam negócios,os governadores passavamtnais tempo no Pará do queno Maranhão.

O governador era o capitãogeneral Francisco de Sá e Me-nezes. Como os seus anteces-sores, não tinha vindo gover-nar ;t capitania somente pelosbonitos olhos de el-rei. Tinhavindo principalmente para en-

| riquecer. E, como os outrosj gafiharam mais . inheiro no; Pará do que 110 Maranhão,| elle, para ganhar tanto dinhei-| ro como us outros, desprezava! o Maranhão pelo Pará.

Quando, no Maranhão, co-

meçaram as primeiras conver-sas de conspiração, Franciscode Sá o Menezes não estavana séde da capitania. As res-ponsabilidades do governo pe-savam sobre os hombros <h)capitão-mór Balthazar Fer-nandes.

Conspiração que surgisseem terra governada por Bal-thazar Fernandes floresceria ese tornaria triumphante. Eraelle a negação completa do ho-mem de governo: commodista,irresoluto, pusilânime.

Os revolucionários não lhetinham o menor temor. Pode-de dizer que conspiravam a

dois palmos do seu nariz.A reunião de que resultou

o golpe revolucionário reali-zou-se, como outras varias re-uniões, junto á cerca do eon-vento de Santo Antônio, na

( noite de 23 de fevereiro dei 1684, véspera de sexta-feiraI dos passos. Os convites fire-| ram-se na igreja, sem o me-

nor recato.

O iiuintTo de pessoas quecompareceram á reunião foimaior que das outras vezes.Bechman, que era . maior elo-quencia daquelle punhado dedescontentes, expoz. os fins dareunião.

Não havia unidade de vis-tas nos revolucionários. Esta-vam todos de accôrdo na e:_-pulsão dos directores da com-panhia de commercio que pre-

1 judicava os interesses dos j Sentem-se envergonhados deI commerciantes estabelecido*- j ver naquelle homem rude mais| na terra, mas, quanto a e\- | resolução do que nclles pro-I pulsão dos jc*;,uiias e a depo- I prios. Bechman toma a fren-* sição do capitão-mór, ui rc- j te. E como i#ie tocados por1 beldes ec dividiam. 1 uma força estranha, os dra-

Começa a confusão, começaa discórdia.

A reunião vae acabar iai-produetivamente. Mas, nessemomento Manoel Serrão de

j Castro, portuguíz ilhéo e i*»-norante, violento, arranca aespada e grita resolutamenteno meio da confusão:

— Basta de palavras, bastade discussão! Já que ee che-gou até aqui temeti que ir pa-ru deante. E havemos de ir.E aquelle que não me quizeracompanhar eu lhe metterciesta espada na barriga.

Os chefes entreolham-se.

eontentes iniciam a marcSuirevolucionaria.

Seguiram pelas ruas, bateu-do nas portas e accordando oamoradores para engrossar nobando sedicioso. Desarmaramo corpo da guarda e seguiramdepois até á casa de BalthazarFernandes, para o destituir dogoverno.

Ao ouvir e» rnido dos inotir-rectos que martellavam « suajanella, o capitão-mór naopercebeu o perigo e correu pa-ra a p***rta e começou a gri-tar, pele -orpo de guarda quejá lhe não podia prestar eoc-corros.

Bechman deu-lhe voa de prt-são. Elle protestou allegandí-aa prerogativas de maior aa-toridade presente na capita-nia.

E' nesse momento que ochefe da rebelliao, mostra nà-esó a sua veia cômica comotambem a sua profunda per-versidade, diminuindo a figu-ra governamental de Baltha-zar Fernanderi ao mais ridicu-lo dos papeis que nia homempóde ter na vida.

Vnltanjjp-sc para o eapitão-

mór, o chefe revolucionar!»tMsse com todo .0 sério:

Não me darei ao trabs-lho de mandar prendel-o na-*ma prisão. Deixo-o preso e»sua própria casa e (aqui est*a grande maldade) sob *guarda de sua mulher.

A gargalhada rebentou i***meio dos insurrectos. Baltha-zar Fernandes comprehendeci 0ridículo a que estava expost»e protestou immcdiatameate:

Vossa mercê não me vaosujeitar a essa humilhação.Prefiro a morte n receber éh>-melhante affror.ta.

A victoria é erítbriagadôE**.A multidão havia gostado d*pilhéria. Bechman, naquellamomento, não queria seaí*agradar a multidão.

Queira ou não queira ns-tá preso sob a guarda de sa*mulher, disse.

O capitão-mór clamou, gri-tou, berrou, esgoeiou-se. raaítudo foi inútil.

Os amotinados já. seguiam*rna acima, em plc-113 embria-guez do triumpho.(Copyright by Compadii*

Editora Nacional^

T

Page 20: Rumores de revoluc

--rr:" •:-vr-m V

PAGINA QUATRO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 1936

A s maes orasneirasDr. LAGES NETTO

tDocente de Clinica de Crianças da Universidade)

ALIMENTAÇÃO DO BEBÊ.Hi&iKto a miu-iz. t»eni leite em

quantidade sufficiente c ablacta-ção. isto' é. a substituiçÃo denma refeição ;»o seio por unianiammadeira de le:tr cie vae-1-3., de\" ser iniciada apenasnas proximidades do sexto mez,

mente, começando oom peque-as poa-.Ocs ç auçmentando pau-iatinaunentí-, tateando a tole-rancia e v-ertflcando com a ba-lança o auginento de peso. Tersempre o cuidado de fazer umfuro bem pequeno no bioo cia

driil em dea.nte proceiendo-sede sorte, a que o de. mmauie es-wja completo entre o 8.° c 9nmi°.r. Náo na vs.nta.gens pese ob«_ié eni prolnea.r_so a amaor,-mentacâo a-o seio além do 0.°m-??.. A própria natureza forno-cen»io cientes á cria.nç.a no 6."me". indica-tiOí o caminho afe-j-uir: cia.r funeçáo aos mesmos.Ha. orií»3í. porém, em que a se-cre-çio lactéa. ria nutria nao bas-t& par» cobrir t nte ira me nte asne-cèssld&des ria criança th. po.golat-ls). Biii taes opporl unida-cies oon vi .n 'ls.nç-r máo, rie pre-ferencia. da chamada alimenta-çáo mixta.

Para tevt» fazer o ;>ébc antes ee.pós eada. ma.nrmada bo í.ío ccompletar o necessário para oseii deeetivoH-lmento <«iii mixtu-ra»s d? le-it.» de vaoca, mucila-cens de arroz ou aveia e assu-oa.-.

No primeiro trimestre de. vidaempregar uitij mistura de mela*de de leite r-e vaooa. metij-le doJtiucSlageíTi oom assucar.

Na segundo trimestre ê conve-lUente s-ugrti&ut&r a. quota de!e-te passando » dar uma rn.ii-trjra de. 2 psrbes de leite, umapsrte de mucüaçem <__n sísu-Cir te quanttdsdes do leite,inucila^era ç ^ssn.ie^.r só podem9*r determinadas clea.nte de ca-da casa. tendo-se em vista a por-çáo retir.id*5 do >:eío peio fcèbê.

De qu*!qner modo. scom^elha.Kee proceder sempre vagarosa.-

mammadedra afim d»> quc a cri-aiuça ni-o £C habitue, á mamma-deira. dc onde o leile táe. comf.-icllidade ç recuse o «Io, cujasucção exige esforço maior.

Nfo_ ea£os em que for possívela aequlejição do leite-.io, leiteainda pobrc e»ru gordura, (Nu-trlrla, Èoel, ded ou, etc), da-mospreferencia ao aeu er_»rcco noprimeiro trimestre não só por-'!v'e preca.vem a criança relat.;.vãmente oontra diarríinas. comoporque sendo um aJiniento r,ooem saes e a'lbu_ii»na con traba-la.nç-a a pobre?,a relativa do leitehumano i-este.s clementes.

A brolu ta men te desaconselha -vel é, porém, o emprego do leite

ao terço, líto r, tima parte deleite para duos dc mucHagem.O ictte ao terfio e.-M. hoje bani-do . . dietetica infantil porquepara. <x_ il elle ferem cobertas asnecpfsidadee oaJorioas de umaeHança são necessários vários li-tros d. mlxt.ura o quc Justificaa designação que lhe deram de"apua suja" dc leite.

Kos casos em que a cs-iançativer rido criada oom alimenta-rão mixta b-ubtiteuir no qudntomer uma mammada por um min-p-an, n" texto mez, outra mamnii.da por uma pa.p? dc bananas c•no sétimo, uma terceira mamma-da por utn* topa dc legumescujo modo de preparar indieare-mor, opportunamente- Reduzir aS n intervailo de -1 hora.?.

XADREZPROBLEMA N 3T

drK SEEWAMi

Branca.;: R6B, D 7C. C3T, 5T,B^R, BSB — B pri;-»s>¦

Pretas,: RòTD TòCD. P1D —% peças.

HGB*jBf -

M. ^JãM =** M

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«5. ''^^ma^^vmm^' *W.m- íJn MU i

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-mr, Efa ?3^í*\«i Èrjo :¦»¦¦..¦<A\m b»_.? «i_v«

As hvancas jogam e dão mate«in dois lance?

As soluções exactas Eerão pu-blicadas

PARTIDA N. S7Jogada no Terneio de Bad Nau-

heim, 193SBrancas: tí. STAHLBERG

»ersiu Pretas: KERES] _ P4D, PÍR; ? — P4BD.

BhC xç.'i'. .'< — C3BD, P4BD: 1P3R, C3BR; õ — P3TD BxC

xeq.; 6 — PxB, 0x0; 7 _ F3D,P4D; s — PBxP. PRxP; '.) —C2R.P3CP; 10 — 0-0 R3T! ; 11—- B2B. C3B; 12 - TIR. Tl .;l.-í _ P3B, TlBD: 14 _. PxP.PxP; 15 — CSC C5D!; 1'» —PRxP. PxP; 17 — TxT xeo ,UxT; 18 — PxP. CxP; 19 —P,4T. DIR; 20 — T1C. C4D; 21

B2C C6B1; 22 — BxC, TxB;53 - R1T, P4T1; 24 — P.7P.T6D: 25 — D4T, B2C; 2fi --C4R. BxC!; 27 _ PxB, C6BÜ.(ai brancas abandonam).

SOLUÇÃO I>0 PROBLEMAN. 96:

D. 3BREnfiaram solução exacta do

probieir.a N- Oí: Augusto Beck.Otto dft Faria, Samuel Danem-berfr. Francisco de Casvalho./dalberto Guedes, Gabriel Ni-li-iii:. Torres II. Melle. Dupont.'i'!i Fwiulino C.immandantevm

:¦:•>»:..• ¦¦•:.(.. s-». H

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til Mais umii, sve-ntura d#- Plil-1" Vance, o deteot.ive prodlíjlosn.Trate.-<ie d<5 um assassinato."Crq.noo

perfurado .-.nm hala derevolver, cal, _2. corpo pnoem-trado por Phllo Vnnoe, em Ki-i-crr-ldo Driv-, n" 13".

A p-Hcúr,, m;)i?iiificí). dfl. Ootn-panhia Ed-it.nra Nacloniall, oi. i-rrvvp para augmentar o esi+odeste livro: é .lustrada rr-m. '.'a-plusos da casa em qtip occorreu o crime c out/ras prova;»materiaes do homlf.idlo nue » pe.ricia do "detective prodigio" des-lindou.

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VITAMINA "D" CRYS-TALLINA

A producção de substa.nciasan tiva eli i ticas dr poteneiacia notável por irradiação or»n-

. veniente de compostos inacti-vos animaes ô veçrctacs, ropr*»-.enta uma das majores contri-buiçõos biochimlcas ds mediei-na moderna. A mais importan-te. se nSo actualmente. a uni-en substancia que possue po-lencia. antlrachitica por espo->ii-fio aos rain-» n!t"a violeta?,é o erjrosterol. um etorol, eom-posto crj'Sta'lizave| que podei-er obtido em estado de crendomii-eaa. O déri\-a.do irradiado doesposterol que se presume com-pa.ravel «nân actualmenteidêntico em acção á vitamina.D. viosterol. pode exhibir umapotência. ph>-sie.lopica muitosinilhares de \-ei-.e.-i maJOr que ooelo de ficado de bacalháo. a.primeira, .substancia antirachitl-ea. conhecida que oceorre demodo natura.1.

Pa.rece ha, muito tempo quel>riidui-tos de irradiação do er-costerol renresenta.m misturada qual somente proporção va-ria.vel é vitamina O acMva. Con-

«equentemente tarpas doses decrçosterol irradiado daria.m lo-ga.r ã toxicidade, devida :i pro-pria vitamina, de maneira quesur.irina. a hyparvitaminosè, oudevida, a derivados conta.mlna-dos quc sc produre.m pelas transsformaeões do estero' natural.Os consideráveis proprossos re-atirados nesten ultlmos- Km*pos pela purificação fracclona-da dc produetos da IrradiaçSodo erçtossLerol deram como re-s.ulta.do o Isola.mento de sub-stantflas crysta.linas de poten-cia. notável, u.lém da.s mistura«conEeRUidas a principio. A ac-tividade de investigadores nestecampo de peiqnizas tem sidoenorme. O ultimo trabalho doprofessor Windaus, de Got.tin-çen, ta.lve.se o me-jtre do astuim-pto. relata o Isolamento do queparece ser a vitamina anl.lra-ehitii_i D em pura. forma, erva.tatlina. Feio menos main cincooutros produetos concomitan-tes do processo de trradiaçã.ofora.m lambem separadosmuitos em forma, crystallma.Nenhum destes, incluindo "]u-mistertna", "taehys. «rina" e"sn. r9.-ter'na I «¦ H" e*-:hihímpoteneK antlrachitica. K'. naverdade. grand* passo. Alémdlsso. pareee que a vitamina Dpode i=e formar dc convenientera.diíKfão til terior dop produ-ctos primários ílumisterlna "

tachvsterinai dn i_>gosl*rol. Achlmica da questito provou-odifficil.

A vlta.mlna pura D. de Win-dsur-. nota v-o !m pnt.p eatavcl. çum tanto differente de outras^itamlna.s, é. qimsf nada affe-otada, sob condleftes ordináriaspelo o i»y_enio. Urn milliçram-ino da mais pura substancia

erystallina. í equivalente a. pe-lo menos. 40.000 unidades Inter-nacionaes D em potência anti-raehltiea., de accôrdo com esmethodos bloloçleos. Os pro-duetos retirados derivados pordifferentes modos de Irradia-ç .o em diversos laboratóriossâ.o apparentemente idênticos.

Clouse. discutindo o assum-pto, acha, que, hoje, a existen-eia de um factor to .ico separa-40, distineto dm vitamina D,nào ettá provado. Ha forte evi-delicia para que tal factor nS.oseja, comtudo, negado e os re-sultados d» trabalhos futurosdevem ser esperados para re-solver a questão. Windaus eL.uttringhaus chegaram á con-clusão quc a vitamina D nS.o àdesprovida, inteiramente, de to-

Algumas moléstias do gadobovino e seu tratamento

ABORTO EPIZOOTICO (Bru-celosei — Micróbios do generoBrucele sào causadores do abor-to infectuoso das vacca.s, bemcomo de outras fêmeas dos ani-irwics domésticos.

Como toda a medicina, parae-te caso, c falha, em se dan-do abortos ou se lhes perCe-bencio os animaes precursores.isolc-.:;e a va»;ca, desintectandoo local. Destroe-sp o feto *MC-pulso e ü segundina. Aplica-sea seguir uma lavagem com ilitros d'agua a 40°, seguida deuma injecçi\o va.ginal de: Aguafervida, 2 litros, mais i gra-m-ma de iodo, mal.i 5 gramnias deiodeto dc potássio. Repetir estetratamento ires veies por se-mana, duranto 15 dias.

O leite da. vacca. atacada dcbrucelose, nAo submettido ãfervura. determina, no homem a.febre ondul.nte.

ACrTTNOMTCOSE — Knferml-dade vulgarmente detigna.da pc-lo nome de ara.puâ. O "línguade. riáo", agente causador da mo-léstia, c fungo "Act.inomyce.s bo-vis" quc c normalmente encon-trado km vegetaes. Cara.cteru7.a-se pela aparecimento rietumores pelo corpo, preferemt«-mente nos obsos das mandi-bulas, Inferior c superior, tu-mores estes que com o correr dotemp»j, tomam enorme propor-ção. Tratamento: iodeto dc po-tas ai o 2 a í grammas nos ain-ni-^es novos e 5 a 10 grammasnos adultos, ns acua da tv*bi-da. durante 20 a. oO dias. Siur-gindo phenomenos de lodlsmo:corrlmeirto a»quoso pelos olhoae nariz, emma.gre»-imen<.o, tua-pender a medicação 4 » 6 aerna-nas. depois continuar. Pode-oerecorrer tambem á cirurgia, co-mo se faria, outrora, excizandoo tumor.

A actinomloose p»."»dç .ver con-Ira ida. pelo homem.

CARBÚNCULO VKRD.VDBT-KO (Cat-b. hemático) — Erq ca-sos superagudos dá-se a mor-te. duma para, outra hora, maa

CANÁRIOSMisturas para pássaros,

kilo, 2S200,A PÉROLA DA CHINA

Uruguayana, 130

vidade. A dose de O.OV.õ mg. re-present.a ô OOO unidades interna-cionaes D. é tóxica, para o ca-mondongo. Mas a tachvsterinaque está. presente em produetosImpuros de irradiação, emquan-to que inactiva como agente an-tirachltlco, é, decididamente.

mais tóxica. A toxicidade rela-tiva da vitamina pura D de-monstrou-se ser muito menor

do que a de seus conlamlnaatescommuns. Precisa confirma-çâo se a vitamina D que oceor-so de modo natural no oleode figado de bacaláo é actual-ment*» idêntica ao produeto chi-mico. Nào obstante, as invés-tigações até aqui registradasrepresen^m um grande trium-pho nas pesquizas scientificasmédicas.

nos casos communs apparcoefebre alta, difficuldade respi-ratoria., o anima.l não come,apre.se.nta-se deprimido, surgem,em gera! no pescoço, thora.x.pá : urinas sanguinolentas.Evitar pastos infectados, iso-

la.r os doentes. Destruir os mor-tos pelo fogo. Va.ccinar anou-a.lmente contra, o carhunculoe, no caso do a.ppa.rec:menlo dadoença, primeiro injecta.r 20ec. de sióro-anti-ca.rbuneuloso etras dias depois vaccinar.

A moléstia (-. devida ao "Bacil-lu.i antbracls", que os animaesapanham ao se alimentar nospastos infectados.

O carbúnculo ataca, cavallos,porcos, carneiros e nn homemcausa a pústula maJtgna e pho-Bomooos idênticos «.os que oc-correm nos animaes.

r>IARRH*E'A tKDS BKZER-PlOS — Pob este nome os cria-dores designam as evacuaçõesanormaes, freqüentíssimas naprimeira, idade dos bezerros.

Ora são simples perturba-ções intestinaes, ora ?ã.o en-

terites, que sc complicam e de-terminam septi cerni eas mortaes,pneumo-enterites.

Os cuidadoB hygienlco.", o es-tabelecimento de maternidades,a desinfecção do cordão umbe-lical dos bezerros recem-nas-ci»ios. a vaccinação contra flpneumo-enterite, logo após d«inascidos, isolamento, deãinfi?c-çcVs. constituem o meio ma.isse_nro de lutar com o mal.

No caso do apparecimento da:;dlarrhéas, empregar o soro uon-tra a pneunioenlerite em dosescurativas de 20 a ¦IO cc. Esteiiõro é do I.»aboratorio de Biolo-gia Veterinária, de Mathias.Barbosa, Minas.

Outro methodo de cura. noacaso.- menos graves consisteem dar um purgativo . 12 a 2õgrammas de -ulpliato de -r.f-dio ea.pó-? o effeito, ministrar-se:Agua filtrada 100 granimas..mais ns."to B. 10 graramas.mais ácido salicllieo 3 irram-mais ácido sallcillco 3 eram-mas, mais T..áiidano 100 oram-

mas. ma.is xarope simples 200gra.mma.s. Uma a. duas colhe-res das de sopa após o aleila-mento.

FR1BR. APHT0SA - 0 sym-ptoma m?is visível são aphtasque surgem na mucosa. hucal,mamma1 e ?ntrp o-i rjfdo*. Fpbrçatta. Não ha medicina curatl-\'%. apesar êxri centenas rt° re-médios existentes

K e r-11 rn e - pí» 11 j d n p.i-t o cn b a -ter os symptomas: trata .enteda;. lesf»en bucaes e das tetascom solução dc arklo borico, )a-vagens da»- anhta:- interdirritaescom solução df. creolinai a 2 r>n.

Internamente, tônicos càrdia-cos. Desliifci-çõcs d•*-»•, eslahu-los com lixivia. de soda. a 1 "\"e ma.is agua de eal a ü •'•

Ar>hti7.açãn dç todo n r»hanho,logo que surgem os caíos parafacilitar o tratamento e maisdepressa livrar o rebanho da es-tadia do mal. Quarentena.

0 sôi*o-anti-aphtoso do Institu-to Vital-Bra-sil estA sendo anl-madoramente empregado.

O tratamento sorologico exi-ge a presença de um veterina-rio.

Estas ligeiras notas sio do li-vro de Eurico Santos "O quetodos os criadores devem sa-ber". E' um volume pequenomas que contém multas notasinteressantes sobre todas as mo-lestias e seu modo de trata,mento.

ALAGAO

INFORMAÇÕESA raça Jersey é considera-

da. como produetora de mnntci-ga.

Ií! sta raça. c originaria dailha. do mesmo nome, sendo qucnos Estados Unidos o sen rc-banho é de muito maior nume-ro.

Apesar cie não ler vestigiosdo doenças, o criador deve fa-zer a reacção da tuberculinaera seu gado.

O maior inimigo do commer-clante de couros 6 o u8.r_.pato.Aconselhamos, por este motivo,o usn do banheiro carrapatlcl-da a. todos os criadores.

nO avicultor previdente

s os seus pintos.»'accl-

O verdadeiro pa.lriola c aquel-le que dá. preferencia cou pro-duetos nacionaes.

Devemos augments.r o uso doleite, dos legumes, da3 horta-llças e do mel.

As laranjas são ricas em vila-minas.

A apicultura (aos frutlcultores.

indispensável

MAR .10RT0 — ROMAN-CK _ JORGE AMADO —LIVRARIA JOSÉ' OLYM-INO EDITORA

. .stá a venda o quinto livroiie Jorge .Amado, o autor de"Cacáo ».' Jubiabá". considerado..-om justiça, uni dos maiores ro-mancislas do Brasil. Chama-se"Mar Morlo e aparece em e<i!-ção da livraria José OlympioEditora. Kste livro qu»; é o quin-Io da serie "Romances da Ba-h':i". focaliza com precisão •»com c:»-traord'iiaria força poetí-ca a vida humilde dos canoeiros..aveiriftas. homens do mar »dos cáes da Bahia p do reconca-Vo. Jorge Amado que dia a d'aaperfeiçoa a sua technica de es-criptor e de romancista, chegaa fazer suppôr vá encontrar de-pois dc.-se romance grande dif-ficuldade em conseguir realizaralguma coisa que o sobrepuje.Tem sido a sua carreira litera-ria. uma serie ininterrupta d«triumphos. ainda não obtidospor nenhum escriptor de sua ida-de-

Depois de "Paiz do Carnaval*,sua estréa, scguirani-se "Ca-cáo", "Suor". "Jubiabá", livrosnue se esgotaram rapidamentr,que foram discutidos, obtendosempre Os maiores «uccessos"Mar »Morto" não interrompe es-sa sucetsão de triumphos mas.no Contrario a augmenta. poisé um romance que traz algum»coisa de novo para a nossa lile-ratura. Ha tambem a regiftrafnesse livro a belleza da ;ua fe'-tura material, o cuidado comnuo foi confeccionado nela U-vr.iria José Olympio Editora. «a bellissima capa de Sanla Ro.sa. "A LUZ NO PUB-SOLO —

LÚCIO CARDOSO.Vào sabemos de carreira lite-»

rari.a mai5 rápida e mais bri*lhante qne a de.sle romancistaLúcio Cardoso, o romancistaqm- Mina-5 forneceu á literaturanacional c que am poucos annosse collocou ao lado dos maiorescreadores dc vida do Brasil. Sur-,iii ha dois annos com "MaleUla" romance forte c novo. Nsanno passado nos deu esse dis-cutido 6 victorioao "Salçueiro".Aporá publica seu terceiro livro,volume que o consagra como um

do? maiores romsncista;. novofdo paiz."A Luz no Sub-Solo" c um ro-manei» denso e com um alto sen-tido dramático. A acçáo se paj-sa numa cidade dc Minas, b?uns oitenta annos- Os probi»-mas nelle debatido.; são. porérr,,Hctus!is5Ímos. O estudo dos per-sona_cn* é nerfeito c poucas vs-nes o romance nacions.l attin-p-:u 3 intensidade drama'-'-ea qn«existe ali...

Grande succetii.o alcanç»rá e-sc livro, pois os editores» ^rio > t.¦-paixona- por esla-- dramat:»*',*figuras. A humanidade que vivenesse livro, sào homens e me.-Iher.is que vivem a* suas '.'idas.emam, lutam, soffrem- E' umromance de vida e de dor. umgrande, romance de verdad» domaior romancista que Mina.»produziu.

A Livraria José Olympio Edito-ra primou na sua apresentaçãographica- Fez unia edição m»r-nifica com bella capa da San!*Rosa.

*^^ÍH . "¦ ¦¦ iM»A"Ti i' I iMWli

ASA 3>JSP£?íSAQ oe FALTA ,iEMSSISS&Çj^O, Díj{. AHem?.

1' f«M IK »o»-»H-.»if; i- -~- - ..

"¦¦""""" -— "" * '¦"—¦¦¦——— — —--^-í

0 abacaxi na InglaterraA importação de abacaxi ysls

Inglaterra ten auementado sim-pre, sendo da Africa do Sul amaior enfada, quc, no primeirosemestre do corrente anno. a*-tingiu o total de 297 mil ki!os.e. cm seguida, o» .\cores, com270 mil kilos. E nós ?. . ,

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Page 21: Rumores de revoluc

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PAGINA CINCO DIARIO DE NOTICIAS DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE J9â6

« PEQUENA DICTADORA

Rokert Armstrong, Glenda Farrell, Edward Evercth Horton© Sybil Jason, em "A Pequena Dictadora", amanhã, no

PLAZA

(1URTA- muita curta é a

J historia, da vida da artistaoue está, realmente, na. alvoradario uma carreira, que prometteeer dc grandes, invejáveis tri-um phos.1 Somente cinco annos « meiodo duração conta, boje, a pere-Srinação do Sybil pelo mundo;porém, nesse espaço de tempoviveu numerosos momentos e.mo-cionantes e fev; muito mais emseu campo de aceão do que mui-tas pessoas conseguiram reali-zar em todo o espaço de umac agitada vida.

Kyhil nasceu no dia 23 de no-vrnibro de 1929, cm CapetoWn, noSul da A fica.

B' a ultima dos quatro fiTho-ique tiveram Jack e Mart Jacobs.Seu Pae_é correr.tor c viajantec tem seuíACícriptorios centraesnaquella florescente colônia in-gle_a onde Syhil nasceu.

Quando apenas contava, doi-sapnos de idade Sybil sur-prehendeu seus paes c seus ir-mãosinhas com sua habilidadepara interpretar canções, poisaprendia todas que appareciamcom uma facilidade assombrosa.Seus parentes e. admiradores a¦estimulavam c applaudiam, o que¦serviu para que a gurya se apai-

•xonasse cada vez mais por suaarte nascente, até quc logrouqne sua mamãe a collocasso sobás ordens dc uma professora de¦musica c em breve podia acom-

panhar as próprias canções aopiano.

Conseguida essa primeira vi-ctoria, Sybil enthusiasmou-se eqnÍ7, aprender a da/nsar. Comoa levassem muito ao cinema,começou tentando imitar asgirls dc Busby Bcrkeley, tendoconseguido, em pouco tempoimitações que lhe valeram vor-dadeiros triumphos np lar.

Convidada para festas bene-ficientes. Toda a vizinhança sa-bia que Sybil cantava, tocavapiano c dansava. Portanto, cadavez que sc annunciava uma fes-ta do beneficência, seu concursoera solicitado.

Desse modo, cm poucos me.zes foi se tornando famosa emCapetoWn, onde as crianças po-bres que viam nas festas de ca-ridade e as familias ricas, quepatrocinavam os festivaes emque ella figurava, como numerode maior attracçãò, sentiam ver-dadoira paixão pela pequeninaartista e alguns delles, estandoem Londres a passeio e negócios,mencionavam seu nomo e aospoucos iam abrindo caminho pa-r;l Sybil no mundo theatral dagigantesca capital ingleza.

Sybil tem, em Londres, um tioque é director de Orchestra.Seu nome é Harry Jacobs, quc 6o primeiro a affirmar, orgulho-samente, que o talento musical,quc a gurya possue, herdou dei-le, Certa vez, conversando com

"CASTELLOSNO AR"

O Império, .1111311115, incorpo-'ará "Castellog no ar" _ Sorie'os excellentes espectaculos quo¦m offerecido ao? seas frequen-

dores.10 quo é "Castellos 110 ar"? E'

.11 film Hc mocidade, 011 se-1 He romance de doces frivoli-idades de vehementes aspire*õp>, de frustadas esperanças.

lo amores ingênuos p bons —;udo girando á volta da aventu-.'11 de uma moça rica que temtspiraçôes a fazer nome 110 radio1 que naturalmente só realizaem grandes difficuldades.

O film filia-se ao gênero dao m o d i a musicada, pr e c i sam e n te..quelle de que o nosso publiconais gosta, aquelle qne maioresreceitas tem levado ás bilhete-

ins dos nossos cinemas.O cast foi escolhido a capri-

¦ho pela Paramount. No princi--ia! papel feminino veremosWendy Barrie que fez nome n'*cinema desde "Henrique VIII".A seu lado, John RoWard, um donovo mais futuroso galãs daParamount. E com estes WillyHoward, Benny Baltcr, GeorgeBarbier, e a celebre bailarinaEleanor Whitncy, numa série dcdansas características que. sópor si, constituem um bom espe-ctaculo.

"Castellos no ar" é. um film dealegria e de encanto e a sua car-reira. dado o gosto do nosso pu-blico, está mais garantida.

"ROMEU E JULIETA"Será em Setembro, ao que an-

nunciam os grandes jornaes doNova York, a estréa, no "Astor",de "Romeu e Julieta", de Sha-kospeare. na versão orientadapor Thalberg para a Metro,com Norma Shearer c Lesliopor Thalharg para a Metro,IloWard nos primeiros papeis cGeorge Cukor na direcção.

Até então, o "Astor" estarácxhihindo "Ziegfcld, o Creadorde Estrellas".

0 CRUZADOR EMDEN

TOSSES* BEONCHITEST

SÓ VINHO CREQSOTADO

a famosa estrella theatral Fran-ces Day, o maestro falou em s*a»sobrinha o mostrou á estrella uraretrato de Sybil.

Fran«es Day lhe disse: Porque não _ trar para Londres?Possivelmente, poderíamos fa-zel-a apparecer em nossos festi-vaej do caridade e mais tarde...apresental-a mesmo no palco!

Confiante nesses projectos,tendo apenas dez annos de idadeSybil foi levada para Londres,onde dansou, cantou e executoudifficieis trechos musicaes a*piano, perante a famosa Fran-ces Day, que, dias depois, a apre-sentava em uma festa de cari-dade, offerecida no Palace Thea-tre.

Continuou, desse modo, emLondres como cm CapetoWn, aprestar a graça dos seus tres an-nos e o encanto da sua arteprodigiosa para augmentar arenda dos festivaes de caridade.Porém, ao mesmo tempo que au-xiliava os probresinhos, Sybilia ganhando fama, tornando, seconhecida e estimada na melhorsociedade londrina. Pela primei-ra vez em films!...

Ca róis, o Satânico

mg<iEg3----^^

O cruzador "Emden", como existiu em 1914

2 DE AGOSTO de 1914...

Ardentes como fogo são aataboas do convés d" cruzadorEmden, da armada imperial al-lema, em cruzeiro nas águas doMar Amarello.

Quem não está de serviço,procura descanço cm logar maisfresco, ao abrigo do sol causti-cante daquellas paragens. Derepente, um apito! — "Senti-do!" E logo uma ordem; — "Pa-rada 110 eenvéts"! A postos ma-ruja em linha e a officialidade,apparece o commandante. Trazem suas mãos um pape] — umaordem telegraphica. E elle falaá tripulação;

"Sua majestade o imperadorordenou, a 1." dc Agosto. 3 mo-bilização de toda á Marinha 6todo o Exercito. Acaba a Alie-manha dp declarar guerra á Ser-via, á Rússia e á França.

E' provável que a Inglaterras« defina jã pelos nossos inimi-gos. Nós contaremos com a Aus-tria e. a Turquia. Conforme or-dens recebidas, vamos tomar ru-mo An Tsingtáo, completar pro-visões, receber carvão p, muni-ção e voluntários. Depois volta-remos áo mar, levando bem altono topo do nosso mastro, a ban-deira allemã.

Marinheiros, a luta s«rá tre-menda. Vamos qos encontrarcom forças de combate bem su-periores ás nossas, Mas eu bemsei que posso contar com a mi-nha guarniçâo".

Tres urrahs! ecoam s^bre omar, O navio ruma para Tsin-gtáo e logo depois junta-se á

esquadra do almirante condeVon Snce. Ahi recebe a ordem:— Desligado! Isto é. vae agirsozinho, por conta própria, jáque sc torna impossível á es-quadra agir em conjuneto, nemvoltar á Allemanha, H o "Em-den", sob o commando de VonMuller, rumou para a*s peioresparagens: — o Oceano Indico!Von Muller queria enfrentar os.inglezes em suas próprias águas;queria fazer o maior mal possi-vel á seu eommereio das índias.Então uma série immensa deafundeamentos, de combates, deataques a fortes e cidades bin-dostanicas, em cem dias de uniavida de aventuras dc guerra!Até que chegou o dia em quoteve de enfrentar o cruzadorSidney. da armada ingleza, e ocombate homerico deixou a nantadesca reduzida a escombros,incendiada, mastros e chaminhé»abaixo! Mas a bandeira alie-má continuava a tremular cm umresto de mastreação...

"O Grunador Emdcn" narraisso tudo, de maneira que em-polga. E um film em que nãoha actos dc deshumanidade, por-que Von Muller fazia recolherno navio tender todos os tripu-iantes e passageiros das nausafundadas, tanto'quc, vencido porordem do Rei da Inglaterra ellee seus officiaes conservaram«nas espadas!

Vamos ver a narração dessesfactos todos, contados no film''O cruzador Emden" que a In-ternacional Films começa a cxhi-bir já amanhã, no cinema Glo-ria.

jmmmmtmKmmmm mmÊmÊmmmummmmmmmmmmÊetsmim^mmÊmmmm^mmmmnmKm>- ,

:íí:i'j.í.;**:iW^ •..Í&.ÍÍSK..-:::^^

-^*&ft '

iMMwiMaMMMaMWMM «¦«» m ¦ i*^'Í»«m««mmmwiw__«-»i»<mmmmvmtmmmmmÈmmymWarn-CT Baxter, o admirável interprete de JoaquimMurrieta, em "O Bandoleiro de Eldorado —__.

0 BANDOLEIRO DE ELDORADODENTRO

dc alguns dias oAlhambra. vae estrear um

film de grandes proporções see-nicas dirigido por William Mel-lma-rtn para a Metro, com War-ner Baxter á frente do seu elen-..-o. T**ata-sc dc "Úobin Ho o ddo El-Dorado". ou melhor "QBandoleiro de. El-Dorado", Ira-

ma vigorosa, de vulcânica; sc-quencias, cujas scenas evocamepisódio? dü vid.j agitada ^c Jof.-quin Murrieta. uni bravo mexi-..¦ano que. vencido pela prepo-tencia dos colonizadores da vc-lha. Califórnia. transforma-senum bandoleiro ,-nja única finsli-Iidade, era. vingar a morte dosque eram caro;..

Í>ho sei?nas magistraes, querpela direcção quer pela interpre-tação. todas :i-, dn "Robin Hoodof El Dorado". em i-u.ia ron^z-i-•;"ío. cm maravilhosos ponto?naturaes da Califórnia, a MetroGoldwyn consumiu verdadeirafortuna.

Margo, a admirável bailarinaquc vimos eni "Crime sem pai-xáo." n "Rumba". é unia dssfiguras, tendo tambem papel de.destaque uma nova figura, lin-da e expressiva: Ann Loring.

Warner riaxter. entretanto, diaa dia artista mais expressivo,maij suggestivo, é a sensibilida-de qUe domina, na interpreta-ção arrebatadora desse, film dcsensação.

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"O JOVENTATARAVO"

Ha que fixar n' "O jovan T»-taravò", o primeiro film nacionalque será representado e, por si-irnal. no CXleon, a expontaneidadoda graça dc seu enredo.

Film, dirigido por I,uiz de Bar-ros. nos studios da Cinédia, ba-«cado numa fina comedia deGilberhi Andrade, intulada "OTataravò", o seu mérito assentanum triângulo de bases sólidas:a comicidade da sua histo-ri», adelicadeza da sua musica e dassuas canções e a correcta in-bfirpretação dos sous artistas.

Realmente, o enredo d' "O ,1o-ven Tataravò" é tocado dc cx-cellente bom humor, da graçamais leve e subtil e dus situa-ções cômicas mais irresistíveis.

Ha muito pensamento e muitaopportunidade nessa historia dohomem quc revive, surgindo dotúmulo, depois de um século dedescanço, para vir ficar estonte-ado com as novidades qu© o sur-prehendem. nesta éra do progres-so e vertitigem.

As situações cômicas se succ.e-dem, num crescendo de hilarieda-dade, conduzindo-nos atravésepisódios de sensação.

0 "Joven Tataravò" em tornodo qual gira toda a acção inten-sa e febril do enredo, é encarna-do por Marcél Klass, tenor devoi suavíssima e que tanto onosso publico admira.

E com elle, nos papeis princi-paes do film, admirararemosDarcy Cazarré, cm magistralcreação, Lygia Sarmento, maisadcrravel do que nunca, LuizaFonseca, a loira e *.ire'eira Dul-ce Weytingh, Manuelino TeixeiraCarlos Frias, um galã novo quesurge victoriosainente, ManoelRocha, Arnaldo Coutinho, GinaBianchi, o velho e engraçadis-simo Alfredo Silva, Manoel Arau-.io, o decano dos figurantes doCinema Brasileiro, Ary Vianna,Armando Nascimento e duas de-zienas de outras figuras.

O film está eheito de in-spira-das melodias, todas originaes, doBonfilio de Oliveira, Gá-o, AldoTaranto 6 Romeu Silva e executa-das por orchestras famosas, co-mti as dc Marti, Romeu Silva ea symphonica de Gáo.

Òs lindos bailados que "O Jo-

ven Tataravò" apresenta sãode Da Ferreira e Albertina e sebaseiam em motivos originaese suggestivos. Dentro em breve

"O Joven Tataravò" estará nocartaz do Odeon, para uma car-roira quc desde já se podo pre-ver brilhante.

MIGUEL STROGOFF

Uma scena de "Miguel Stroçofí", proximo lançamento da UFA

ETROLEO

0 ÚNICO QUE7"' EVITA ÀCASPA, A

CaIVIÇIE E fAZ NASCER CABEtlOS53 ANNOS DE SUCCESSO !

"ROSE MARIE"E "PRIMAVERA"

Esses serão, definitivamente, osdois primeiros film3 de JeanetteMac Donald e Nelson Eddy des-tinadosá exhibições no Cine Me-tro cuja inauguração, natural-mente, devendo cinco ou sei3mezes depois dar-se a estréa de

"Primavera" (Maytime), opere-ta de Ròmbergcuja interpreta-ção Jeanette e-Nelson realizamneste momento, sob a direcçãode Goulding.

ATRAVE'S dc perigos sem

conta,. Miguel St.rogoff, ocorreio do tzar, procura dar ca-bal desempenho á sua arriscadamissão. Os sequazes de Ogareffseguem-lhe o rdsto, Zangara, a

e spiã, procura roubar-lhe o sc-gredo envolvendo-o com os seusbraços macios de "virtuoso" doamor. Mas em vão.

O correio segue sempro a snamarcha heróica através das cs-te.ppes- Nem mesmo sua mãe. acreatura que era o seu maiorbem na vida, pôde detel-o...

Defrontal-a como um desço-nhecido para não se tr»hir.Sopita o impulso dc estreitai-

a nos braços de beijar-lhe o ros-to amargurado e matar assim asaudade de tres longos annos deausência, tudo para quc os tarta-ros que o perseguem não dcs-cubram a sua identidade e tor-nem sem defesa a Santa Rússiacontra os invasores...

Rasgado, alquebrado, suppôr.tando mil fadigas, o correioavança sempre... Nadja, _ en-cantadora creatura que encon-trou por acaso no caminho, 6 oseu nnico consolo. Ella nadalhe pergunta, nada quer saber doseu passado, mas os seus olhostristes, o sou sorriso bondosoaffirmam a cada instante a con-fiança no desconhecido a quemvinculou o seu destino...

Por fim a tortura, a segueira,a morte dc Marfa... sua mãe...até o momento em que, cumjri-da a sua missão, os tarta-ros sãovarridos do solo russo...

Quem não conhece o vigoroíoromance de Julio Verne? Quemnãò se emocionou com as peri-pecias do he.roe que resultoupara innumeras gerações o sym-bolo perfeito do amor ã pátria

e a da resistência ao sacrifici»pelo bem communi?

Pois agora ê a vez de se ad"mirar esse thema de pujanteforça dramática, no film que *' aIlu ropa em peso acaba de con-sagrar como a maior realiza-ção destes ultimo? dez annos.

Miguel Strogoff, na sua «*•" 'dernissima versão cinematogra-pliica estará na tela do PalácioTheatro, muito breve, para quso Rio em peso possa admirar »mais sensacional pellicula do nio-mento, levada a effeito com umfausto ató aqui ainda não igua-lado aos maiores films ria era dncinema falado. Miguel Strogoff,é segundo a opinião universalo maior de todos e noite avul-ta, n.n interpretação máxima elasua carreira, Adolph vvohlbruceko galã que conquistou para sem-pra o? fans brasileiros.

O ESPLENDORDE "ZIEGFELD,

O CREADORDE ESTRELLAS"

"The Great Ziegfeld", film quea Metro no« mostrará no maissumptuoso espectaculo nté hojerealizado em qualquer do? Stn-dios de Hollywood, permareceainda no cartaz do "A-tor" òeNova Vork, on-^e estreou .13 Se-muna Santa, aiiii*? Só um dosnúmeros des. espectaculo. o in-titulado "A Prc-Úy Girl is li_sa melody" custou á Metro 245 Ollt)dollares, Km outra scena àppa-recem vinte *. oito jovens, tra-jando cada uma modelo? orçade*era mil e oitocentos dollares cá*da um.

O CLARIVIDENTEFAY

Wrây e Jane Baxter sãoas companheiras de Clau-

de Rains em "O clarividente",o film sensacional d» Gãumont-British quc o Broadway noadará amanhã.

Pão duas pequenas notáveispula sua belleza e pelos senspredicados artisticos quc a gran-dc marca ingleza reuniu no mes-mo cast para completar a obraextraordinária do genial crea-dor dc "O homem invisível".

Dois olhos uzues brilhantes...uma cabclleira castanha ondula-da, pelle brilhante, fresca comomargarida... c, senhoras e se-nhores apresentamo-lhes JaneBaxter...

Nascida cm Wimbledon, Ingla-terra--, vocês conhecem, a ci-dade onde têm logar as par-tidas de tennis intarnacionac*...

seus gostos... Mas admitte al-guns momentos malucos. Comoum dia em que resolveu atra-vessar o chapéo de palha de umhomem com seu pulso...

Interpreta Christina a ins-piraçSo do "O clarividente"...Amando um homem, neste film.cila tem uma poderosa influcn-cia sobre elle... Está formida-vel nessa interpretação... E'um papel differente c um dosmais emocionantes que tem fei-tn...

A tragédia entrou em sua vidaqnando seu ma-fido, Clyde Dun-fce, foi assassinado ba algunsannos... Nessa ocoasiáo ella foipara Hollywood. Te.vc um pa-pe! de destaque nos furos "Welive again" c "Fnchanted April".

Fay **Vray, a pequena de maiasorte no cinema. .. V'nt, a sua fa-ma p. fortuna tendo alerrorisada

ta de ler e dar longos passeios,uuasi sempre acompanhada porMary, teu fov-terricr... D-è-jb*um bom livro e ella chegará iesquecer qu« está comprometti-da nara uni chá.

Possue unia rara combina-jS»— belleza e intelligencia... È'mais linda fora da. tela... Seu,,olhos sào enromes... e temqualquer coisa r)e uma agua-inã-rinha... Começou modestamen-te a sua carreira em Hollysvood-Logo depois foi "descoberta"

por Brlc Von Stroheim... Ts-ve o seu primeiro papel cinama-tographico em "Tb? Weddincmarch".

E' constantemente procuras)»pelos produetores. F. é por ias»qne prefere estar livre a perma»neoer numa só companhia, Ap-pnrfePH recentemente com JackHulbert em "Bulldog Jack,"

m Z «JJJJ«n^tnWM & I__J_3b m[WgwBBBtéiíé?r '''WfámMÊmz^m W^^^^§^^X^^^^^^m^'m' *** =•

11 mmÊmmMÊS'j le^^^^^Mà ^^^^^»^P Wmm, 31B| H »^_^é^^^^.^i*#^lP>::Sv: j__^_^^^_^__^-^^p^*^_^_% $ r-ry « w-^W^-^^-ÍPh D1

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Uma das scenas mais impressionantes do ü'm "O Ciarmdente", amanhã, no Broadway

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Mas nada disso influe na jovenlady. Ella teria algum dia d«fazer mais alguma coisa do quejogar tennis... E' simpies em

por monstros e villões. E* com-mumente unia pessoa calma «serena... E' uma adepta der/ig-pong e de tennis.., Gos-

Casoo-M eom John MonVSaunderj. qu* coincide ser o seuautor favorito. E' muito cas-éira.qundo não está trabalhand».

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Page 22: Rumores de revoluc

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UüÉ^^0Dil|2íJ*u1mRio dt) Janeiro, 19 elo Agosto (Io .1.36.

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AC... SM BAIXO, O SN*-SEM3LE" CONSTA DS UMAJAQUETA DE '-TWEED'* CIN-3ENTO, COM CTNTO DE COTJ-TiO E ASCOT DE VELLUDO NE-GRO; SAIA DE LA PRETA, ECAPA DE "TWEED", EGUAL AOO A JAQUETA, OOM GOLA DEVEH-LIX) E FORRO DE SETIMPRSTO. O VESTIDO DO CE-V-TRO E* EM LA CINZENTA. COMV__X_LUDO NA GõLA, PUNHOSa EOLSOS.

________JW§&. '¦ —^'

AO CEJSíTRO, UM MODE-LO SIMPLES, EM SEDAPRETA, ÁSPERA, COMUMA CINTA DS COURO EBOTÕES DE VIDRO COMPÉROLAS ENGASTADAS.

0 Talho MasculinoSem duvida, us modelou que a nossa gravura reproduz, sàú

magníficos exemplos do talho masculino, no córte de vestidos,üois desses modelos cxhibem o estylo Ciiesterficld, ao passo queo terceiro 6, distinetamenie, de caracter militar. De passagem.,diga-se que têm elles a vantagem de dispensar pellicas, sendo jà,por si, agasalhos sufficientes. Notem, que os chapéos devem es-,(ar de accôrdo com os vestidos, sem quaesquer enfeites.

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' ..K ___ MANGAStransparentes e gol-.-recta, o modelo aquia* direita, em crêp1-cor de vinho, e* sim-plesmente chio*.

Vestidos OuarnecidosDe Pellrças

Agora, aue os dies frios parecem querer pirais-tir, oj vestidos guarmeidos de pellicas - sâo matteapropriados- Os tres modelos que aqui apreseniãn&a(um dos quaes relembra os dias da Regência) s&o,justamente, adequados a serem.- trazidos nas tardiv

frias a sombrias que estamos tendo e fitm:muito bem para um jantar oa uma visita. Ovestido, com a pala e as mangas de marquisefr-ie, c um modelo encantador, o que póds 'ksver.de mais gracioso para ara janter, .

O V»ek* Augusto Frederico Scl.imidt, num dos sens momentos dedesanimo <quo não sei se silo românticos — "Adeus. Lim" ou com-nerciaos —."Dom dia, Joilo Daudt!") caiu nn imprudência do dizerque a poesia está morrendo...*»» batida celebre.

A mesma imprudência do lianvillc"íl Poésic, ô ma mèrc mournnte!..."

O grito desanimado de Schmidt levantou um grande bnrulho.13 o poeto foi comparado ao sujeito r-uei, inil.r> residir para o int.-rior de Minas, passem a di/.rr que o mar tlnlia acabado.

Schmidt queria semi duvida referfr-se A poesia que se exprimeem versos. Porque a verdade e que a poesia extravasou ilo ver.-:._ Invadiu uluvialmcnte a melhor prosa «tue sc escreve actualmente«o Brasil.

Peguem num livro do sociologia com,) ri "C.sa-Ôraiido e Sen-laia". A poesia poreja «lc cada pagina nessa admirável rcconsli-tuica.. da formação brasileira, ondo figura atô a historia para crian-.as (o conto do negro do snr.ão, que estft suggerlndo ao editorJosé Olympio um livro do gênero, escripto por Gilberti Fre.vrc.liara fazer companhia ás "Historias üa Velha Totonia", de JoséXJn* do R-go.

Peguem nos romances deste ultimo. "Mftnino de Engenho" "Dol-«linho", "Banguè", "O Moleque Ricardo" e "Usina" são todn

'i poe-•ala da vida dos engenhos do Nordeste. K disto só havia até agora-_ famosa pagina de Massangana, de Joaquim Nabuco. José Lins

tío Rego ampliou o quadriuho num vasto painel em qun tudo esti»fixado para sempre numa palpltação do vida, que só a poesiasabe dar.

E como esses são os romances de Amando Pontes, de LúcioCardoso e tantos outros. Todos marcados fortemente pelo senti-mento poético da vida.

Esse mesmo caracter assignala outros livros, sejam de historia,da debate social ou de ensaios críticos.

A geração presente parece exprlmlr-se melhor em prosa do queem verso. A anterior, a que fez o movimento modernista, davalinprossi-o do contrario. Foi uma geração qne se exprimiu ele pre-í_rcnc!*i no v_r_o. Exprimiu-se melhor no verso.

DE POESIAMANOEL BANDEIRA

Schmidt t_-.ii razão sc quiz dizer que a poesia-verso estancouuni pouco nestes últimos annos.

Mas não estancou de todo. Dois livros, pelo menos, de rapa-/.es dc menos dó vinte e cinco nnnos, vieram místes ultimos tem-pos mos-rar quo não estancou -- "Fôrma o Exegese", de Vinícius

<!e Moraes, e ••Poesias", dc Armando de Oliveira. Além disso usr. Octavio do Faria já garantiu quo o Lúcio Cardoso tambem epoeta."Fôrma o 10.Tegc.se" revela mesmo nina alma vorno que con-demnadn . poesia. Só parece quo se a vida tem algum sentidopara Vinícius do Moraes, esse sentido elle o oncontra nu poesia.Não imagino este poeta fazendo outra coisa senão poesia.Os seus poemas tem áquella abundância, que foi uma das qua-lidades da geração romântica. Sô que c abundância romântica le-vava com freqüência muito material inútil ua sua caudal. Ao passoque rt abundância de "Fôrma e Exogose" 0 sempre policiada**.No poema "A Legião dos Crias" a suggestão do thema, a forcado seu desenvolvimento attingem ao grande ostylo. As estrophe*.tèm uma magnífica unidade estrnctrir.il. Póde-se 14 falar em mor-to da poesia, vendo estes cavallelros Urlas passar ú desfilada, "bel-rando os grotões cnluarados, sobre cavallos lívidos"?

Tenho vivo prazer em prestar esse depoimento, porque lia tre.annos falei do primeiro livro de Vlniclus* dc Moraes, numa cri-tica do DIARIO DE NOTÍCIAS, e, embora reconhecendo os qua-lidades do "O Caminho para a Distancia", nüo prcseutl o rigorom que cilas viriam cxpandlr-se. Agora vejo que o poeto pôdeainda ultrapassar-se, quando chegar & edade da condensação, quan-

do se cansar nm pouco da sua rica virtuosidade verbal, único pcrigo que discirno nesta sua abundância. Porque elle tem aqueliavirtuosidade verbal, da melhor qualidade aliás, que encontramos cmJosé do Alencar. Mas Vinícius de Moraes tem nus velas sanguedc Mello Moraes. Elle tem o amor da nossa poesia popular, dasuossas modinhas. Ora, Isso 6 um sentimento que actua sempre-como um correctivo das subtllczas c agilidades da imaginação verbal.

Já Armando de Oliveiru _ inteiramente diverso. Passeia no jar-dim das Musas com um ar displicente de quem anda em villc-giatura. Os seus poemas suo como unnotuções. E' sempre rápido.Mas Carlos de Drummond de Andrade tambem é rápido, e no em-tanto, quando dã uma ferroada, deixa para sempre o veneno. EmArmando dc Oliveira não ha veneno, mesmo ao pedir a morte ás"estrellas sem compaixão". Este, a, gento sente que trairá um dia.a poesia... o sorá traído pela política.

Por emquanto ainda se dóe de um arranhão da critica. Em"Poesias" vêm duas quadras "A um Poe**.»":

"O que mals ine commove eni li,Vão c a face queimada dc lagrimas ardentes.Que me apparece om teus velhos poemas,Nem o pobre coração golpeado...

"O que mais me commove om ti,13' tna luta corpo a corpo com a viil_,li' teu rosto emfim transfigurado,E* tna mascara tranqullla*'.

Mucio Leão, o critico do "3«tu*l _• _»_«_», ___»__*¦*«»-_.nestes versos do um poema men, cuja. «.*«*__- «»_•,_»>*___do mesmo geito: "O q„c ea adoro ___ ti, .*, | |^_5W__£-_£!!Ora era preciso qne apparecesse algnem parra ._-_*_• neN •__«-_-

. orsos Incorrem om maior semelhança eom amas __t_ue!__ «a ._•_*.meu Deus?, de Fagundes Varella! «mane--», «_ *•_*•_>.

He, V_!a_lmm„e-Í fro..Mu?10 *•¦*•. •«toni't^o8 aas Obras Coairtítet.tio Varella, edição Oarmcr, vol. II, pag. 5549; **

'O qne; eu adoro em ti nSo nito tens o__K__,l'eu. lindos olhos cheios da ínysterl»,¦*oc cujo brilho oa homens deixariamDa terra inteira o mais soberbo ünp«p_íi.

"O quo ou adoro em tl nüo s&o tea» l__i__Ondo perpetua juventude mora, 'li encerram mais perfume do que o. vaioul'or entre aa pompas festiva*!-* da acro».

"O que eu adoro em ti..."

.10 vao por abi afora..Mas a coisa vem de mals Iouir_.„.-Inrlo de Andrade communlcoa-m. qna w ^^^ ^ V«r-U» <*__era reminiscencla de Alvares de Axevedo. L«la-9o a iwiesla. «-ík*.

reza" (Obras, Garnier, vol I, pajr. 238): *-™*-*° a P***1* ^**"

"O quo cu adoro em tl é so teu _____O angélico perfume da pnroz»,S_k. teus quinze anno» uiima fiwntc saataO qao eu adoro em ti, minha Th-r-sic_t*

E eu tambom andei falando eat TUe_*_atudo *»e embaralha c repete nenta vida''Copyright by COMPANHIA EDITORA "-.ACIONAI,__.«a __-ea-*.-> --__*r

_5* ¦ . 1^>.»«»_»4__ , -*- « -*¦* -¦*-:.*•¦ . .jEl.i-.w*á,- #. J*|Í __fci. _.— ... _ atr..-__% «*J*n-i JUs,«£_.tn« ____Kr_.:: r .-._••._";.-J;- .Tí r,-." -.-•_. **_***'''* ¦•* "*-. «flft-.__K:>