Agentes Fsicos:
Agentes Fsicos:
So as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores. So os riscos gerados pelos agentes que tm capacidade
de modificar as caractersticas fsicas do meio ambiente. Por
exemplo, a existncia de um tear numa tecelagem introduz no ambiente
um risco do tipo aqui estudado, j que tal mquina gera rudos, isto ,
ondas sonoras que iro alterar a presso acstica que incide sobre os
ouvidos dos operrios.
Os riscos fsicos se caracterizam por:
a) Exigirem um meio de transmisso (em geral o ar) para
propagarem sua nocividade.
b) Agirem mesmo sobre pessoas que no tm contato direto com a
fonte do risco.c) Em geral ocasiona leses crnicas, mediatas..Alguns
exemplos de riscos fsicos rudos (que podem gerar danos ao aparelho
auditivo, como a surdez, alm de outras complicaes sistmicas);
iluminao (que podo provocar leses oculares), calor, vibraes,
radiaes ionizantes (corno os Raios-X) ou no-ionizantes (com a
radiao ultravioleta), presses anormais. Vale aqui destacar que a
gravidade (e at mesmo a existncia) de riscos deste tipo depende de
sua concentrao no ambiente de trabalho. Uma fonte de rudos, por
exemplo, pode no se constituir num problema (e, por vezes, at soluo
contra inconvenientes como a monotonia), mas pode vir a se
constituir numa fonte geradora de uma surdez progressiva, e at
mesmo de uma surdez instantnea (por exemplo, um rudo de impacto que
perfure o tmpano), tudo depende da intensidade e demais
caractersticas fsicas do rudo por ela gerado.
Rudo.
Definies Bsicas: Som se caracteriza por flutuaes de presso em um
meio compressvel. A sensao de som s ocorrer quando a amplitude
destas flutuaes e a freqncia com que elas se repetem estiverem
dentro de determinadas faixas de valores
Reduz a capacidade auditiva do trabalhador, a exposio intensa e
prolongada ao rudo atua desfavoravelmente sobre o estado emocional
do indivduo com conseqncias imprevisveis sobre o equilbrio
psicossomtico. De um modo geral, quanto mais elevados os nveis
encontrados, maior o nmero de trabalhadores que apresentaro incio
de surdez profissional e menor ser o tempo em que este e outros
problemas se manifestaro. aceito ainda que o rudo elevado influi
negativamente na produtividade, alm de ser freqentemente o causador
indireto de acidentes do trabalho, quer por causar distrao ou mau
entendimento de instrues, quer por mascarar avisos ou sinais de
alarme.
O grande progresso atual est em conflito com as condies de vida
humana, ou seja, muitas vezes o indivduo obrigado a permanecer em
ambientes ruidosos.
O rudo excessivo causa surdez, stress, fadiga, irritao e diminui
a produtividade.
Porm, pode se eliminar ou reduzir qualquer tipo de rudo atravs
de dispositivos de alta tecnologia concebidos pela engenharia
acstica.
Basicamente, a reduo de qualquer rudo pode ser reduzido atravs
de absoro ou isolao acstica.
NOES DE ISOLAMENTO ACSTICO E ABSORO SONORAO ISOLAMENTO ACSTICO
refere-se a capacidade de certos materiais formarem uma barreira,
impedindo que a onda sonora (ou rudo) passe de um recinto a outro.
Nestes casos se deseja impedir que o rudo alcance o homem.
Normalmente so utilizados materiais densos (pesados) como por ex:
concreto, vidro, chumbo, etc..A ABSORO ACSTICA trata do fenmeno que
minimiza a reflexo das ondas sonoras num mesmo ambiente. Ou seja,
diminui ou elimina o nvel de reverberao (que uma variao do eco) num
mesmo ambiente. Nestes casos se deseja, alm de diminuir os Nveis de
presso Sonora do recinto, melhorar o nvel de inteligibilidade.
Contrariamente aos materiais de isolamento, estes so materiais
leves (baixa densidade), fibrosos ou de poros abertos, como por ex:
espumas polister de clulas abertas, fibras cermicas e de vidro,
tecidos, carpetes, etc.Praticamente todos os materiais existentes
no mercado ou isolam ou absorvem ondas sonoras, embora com
diferente eficcia. Aquele material que tem grande poder de
isolamento acstico quase no tem poder de absoro acstica, e
vice-versa. Alguns outros materiais tm baixo poder de isolamento
acstico e tambm baixo poder de absoro acstica (como plsticos leves
e impermeveis), pois so de baixa densidade e no tem poros abertos.
Espumas de poliestireno (expandido ou extrudado) tem excelentes
caractersticas de isolamento trmico, porm no so recomendados em
acstica. A cortia (muito utilizada no passado) j no apresenta os
resultados acsticos desejados pelo consumidor da atualidade, e
tambm apresenta problemas de higiene e deteriorao ( um produto
orgnico que se deteriora muito facilmente).A indstria tem
desenvolvido novos materiais com coeficientes de isolamento acstico
e/ou de absoro muito mais eficientes que os materiais at ento
considerados "acsticos". Desta maneira tem sido possvel se obter,
mediante variaes de sua composio, resultados acsticos satisfatrios
que atendam as necessidades do usurio. Cada recinto, conforme sua
utilizao, requer critrios bem definidos de Nveis de Presso Sonora e
de reverberao para permitir o conforto acstico e/ou eliminar as
condies nocivas a sade. Nveis de Presso Sonora muito baixos podem
tornar o recinto montono e cansativo, induzindo as pessoas s
condies de inatividade e sonolncia.Normalmente um bom projeto
acstico prev o isolamento e a absoro acstica utilizadas com
critrios bem definidos, objetivando a melhor eficcia no resultado
final. Para isto, deve-se levar em considerao o desempenho acstico
dos materiais a serem aplicados, sua fixao, posio relativa a fonte
de rudo e facilidade de manuteno, sem restringir a funcionalidade
do recinto.
A aplicao de um material acstico, fornecido ou utilizado sem
critrios rgidos de projeto, no significa a soluo do problema.
A princpio, todos os materiais tm caractersticas acsticas que
podem ser desejadas, ou no, para a questo que se busca. Por
exemplo:
- O AR acstico, pois ele quem "transmite" os sons para os nossos
ouvidos;
- O vcuo absoluto acstico, pois por ele no so transmitidos sons
( o isolante acstico perfeito);
- Uma parede de concreto, macia, acstica, pois ela apresenta um
ndice de reduo sonora elevado, mas tambm apresenta elevados nveis
de reflexo sonora;
- As fibras (l de rocha, l de vidro, l cermica), espumas de
poros abertos, tecidos, carpetes, e outros materiais deste tipo tm
razovel poder de evitar a reflexo sonora, mas no isolam o som.
- Instrumentos musicais especiais so excelentes materiais
acsticos.(Caso dos Violinos "Stradivarius").
Mas se o problema "vazamento" de sons de um ambiente para outro,
a soluo deve ser direcionada para o uso de materiais "densos", como
o concreto, o vidro, o ao, etc. Nestes casos no se deve utilizar
materiais do tipo fibras, tecidos, carpetes e similares, pois no
significar a soluo definitiva.
Mas se o problema falta de inteligibilidade da palavra falada
dentro de um mesmo ambiente, a soluo deve ser direcionada para o
uso de fibras e/ou espumas de poros abertos. No se deve utilizar
materiais densos ou que sejam impermeveis ao ar.
A melhor soluo final, normalmente, requer o uso dos dois tipos
(isolantes e absorvedores) de forma muito criteriosa.
No existem materiais "melhores" ou "piores" para solues
acsticas.O que existe a adequao (ou no) de determinado material
para a finalidade que se deseja. Muito cuidado deve ser dado
utilizao de um determinado material s porque ele "funcionou" em
outro local ou outra aplicao. Existem muitos exemplos reais nos
quais um determinado material "funcionou" para uma aplicao e que
foi um fracasso em outra.
Existem materiais cujas caractersticas acsticas so to pequenas
que no compensa utiliz-los. Estes materiais so, normalmente, muito
baratos, motivando as pessoas a compr-los e utiliz-los.
Cuidado!
comum se encontrar propagandas que asseguram que os materiais so
isolante termo-acsticos".
As caractersticas Trmicas e Acsticas dos materiais no so
dependentes, o que significa que um bom material que isola
termicamente no necessariamente um bom isolante acstico, e
vice-versa. O "Isopor" (que ar enclausurado em pequenas clulas) um
exemplo de excelente isolante trmico (para baixas temperaturas),
mas no um isolante acstico. Outro exemplo o "ao" que um bom
isolante acstico, mas no bom isolante trmico.
Neste ponto, surge uma outra questo: Quanto (ou como) se usa de
cada um deles?A resposta : "depende do problema". No existem solues
genricas na rea da Acstica.
A aplicao de um material acstico, fornecido ou utilizado sem
critrios rgidos de projeto, no significa a soluo do problema. NVEIS
DE RUDO PARA CONFORTO ACSTICOCom relao ao conforto acstico no
trabalho, apresentamos abaixo uma transcrio parcial da Lei 6.514 de
22/11/77 relativa ao Capitulo V do Titulo II da Consolidao das Leis
do Trabalho, relativo Segurana e Medicina do Trabalho, dado pela
Portaria No. 3.751 de 23 de Novembro de 1990, Norma Reguladora NR.
17- ERGONOMIA, na qual encontramos os parmetros que permitem a
adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto acstico,
desempenho e segurana: Nos locais de trabalho onde so executadas
atividades que exigem solicitao intelectual e ateno constantes,
tais como: salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de
desenvolvimento ou anlise de projetos, dentre outros, so
recomendadas as seguintes condies de conforto:
a) Nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152,
registrada no INMETRO.
b) ndice de temperatura efetiva entre 20 e 23 graus.
c) Velocidade do ar no superior a 0,75 m/s.
d) Umidade relativa do ar no inferior a 40%. - Para as
atividades que possuam as caractersticas definidas no sub-item
anterior, mas no apresentam equivalncia ou correlao com aquelas
relacionadas na NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de
conforto ser de at 65 dB (A) e a curva avaliao de rudo (NC) de
valor no superior a 60dB(A). - Os parmetros previstos, devem ser
medidos nos postos de trabalho, sendo os nveis de rudo determinados
prximos zona auditiva e s demais variveis na altura do trax do
trabalhador.
NB-95 NBR 10152/1987 - Tabela 1dB(A)NC
HOSPITAIS35 4530 - 40
Apartamentos, Enfermarias, Berrios, C.Cirrgicos40 5035 - 45
Laboratrios, reas para uso do pblico40 5035 - 45
Servios
45 5540 - 50
ESCOLAS
Bibliotecas, Salas de msica, Salas de desenho35 4530 - 40
Salas de aula, Laboratrios40 5035 - 45
Circulao
45 5540 - 50
HOTIS
Apartamentos35 4530 - 40
Restaurantes, Salas de Estar40 5035 - 45
Portaria, recepo, Circulao45 5540 - 50
RESIDNCIAS
Dormitrios35 4530 - 40
Salas de Estar40 5035 - 45
AUDITRIOS
Salas de Concerto, Teatros30 4025 - 30
Salas de Conferncias, Cinemas, Salas de Mltiplo Uso35 4530 -
35
RESTAURANTES
Restaurantes40 5035 - 45
ESCRITRIOS
Salas de Reunies30 4025 - 35
Salas de Gerncia, Projetos e Administrao35 4530 - 40
Salas de Computadores45 6540 - 60
Salas de Mecanografia50 6045 - 55
IGREJAS E TEMPLOS
Cultos Meditativos40 5035 - 45
LOCAIS PARA ESPORTE
Pavilhes fechados para espetculos e Atividades Esportivas45 6040
- 55
NOTA: O valor inferior da faixa representa o nvel sonoro para
conforto, enquanto que o valor superior significa a nvel sonoro
mximo aceitvel para a respectiva finalidade.O QUE AVALIAMOS EM UMA
MEDIO DE RUDOA Realizao de medies de Nveis de Presso Sonora, para
ser criteriosa, deve contemplar o Espectro Sonoro do Rudo; e um bom
relatrio deve conter, pelo menos, as seguintes informaes: 1. LEQ
POR ESPECTRO DE 1/3 OITAVA em dB(A) Nvel sonoro equivalente, que o
valor mdio dos Nveis de Presso Sonora, integrado em uma faixa de
tempo especificado, e que corresponde energia do rudo. o nvel
contnuo que tem o mesmo potencial acstico que o nvel varivel
existente no recinto. Corresponde tambm dosimetria para o intervalo
de tempo considerado. Essa a interpretao do valor fsico mais
significativo nas avaliaes acsticas. 2. L5 L10 - L50 L90 - L95 POR
ESPECTRO DE 1/3 OITAVA em dB(A) - a distribuio estatstica no tempo,
e mostra qual o percentual do tempo total de exposio em relao ao
Nvel de Presso Sonora dB(A) acima do qual os nveis permanecem. Por
exemplo, L50 representa o valor acima do qual os demais nveis
permanecem 50% do tempo total. Isto importante para se qualificar a
variao dos Nveis de Presso Sonora avaliados. 3. SEL - o nvel de
exposio sonora (Sound Equivalent Level), utilizado para rudos
transientes, acumulados durante o tempo computado, com tempo de
integrao de 1,0 segundo. 4. PICO (Linear) - o Nvel de Presso Sonora
mais alto medido instantaneamente que ocorre durante o tempo de
avaliao, medido na escala Linear (sem circuito de compensao) para
comparao aos valores limites estabelecidos na Norma Regulamentadora
NR-15 ( 130 dB ). 5. LEQ POR ESPECTRO DE 1/8 em dB(A) - mostrando
os valores LEQ do rudo existente no local avaliado para qualificar
o rudo em comparao s curvas isofnicas. ( Curvas NC ). 6. CURVAS DE
AVALIAO DE RUDO, apresentando os mesmos valores do item anterior,
porm em dB(Linear), e se presta a comparar os valores medidos com
as curvas isofnicas padronizadas (Curvas NC), para avaliao dos
nveis de Conforto Acstico. 7. EVOLUO DOS NVEIS MXIMOS MEDIDOS em
dB(A) - indicando os mximos valores medidos pelo equipamento
(segundo a segundo) para os valores totais (broadband), mostrando
como o rudo da rea avaliada se comporta ao longo do tempo. Desta
avaliao pode-se concluir, por exemplo, qual o ciclo do nvel de rudo
da rea / mquinas. 8. CLCULOS DA EFICCIA DOS PROTETORES AUDITIVOS
utilizando clculos criteriosos e se valendo das atenuaes e desvios
padres fornecidos pelos C.A. (Certificados de Aprovao) oficiais,
dos Protetores Auditivos efetivamente utilizados. (Mtodo longo -
Valores em bandas de oitava, confrontados com os valores do NRR
oficiais). 9. CONCLUSO da medio, apontando se o local avaliado , ou
no, insalubre pelo Agente Fsico Rudo e se os Protetores Auditivos
so eficazes na proteo auditiva dos usurios. 10. LTCAT - Laudo
Tcnico das Condies Ambientais de Trabalho - Conforme as novas
determinaes do INSS, pela IN-DC-78 de Julho/2002, o qual servir de
base para que a empresa emita o PPP (Perfil Profissiogrfico
Previdencirio) e com as concluses da avaliao. OBS: Somente um
ANALISADOR DE NVEIS DE PRESSO SONORA EM TEMPO REAL realiza estas
medies e avaliaes. No aceite equipamentos que no tenham estas
especificaes.
MEDIES ACSTICASa) Dosmetro marca QUEST, modelo Q-400, porttil,
tipo 2, integrador de nvel sonoro, para avaliaes sonoras, anlises
estatsticas e clculos avanados, para operar entre 40 e 140 dB em
duas escalas simultneas, que atende as normas ANSI S1.4-1983, IEC
651-1979, tipo 2(I) e IEC 804-1985 e ANSI S1.25-1991. Com
Certificado de Calibrao atualizado.b) Analisador de nveis sonoros,
em tempo real, marca CEL de procedncia Inglesa, modelo 593-C2
composto de medidor de nvel sonoro de impulso de acordo com IEC
651:1979 e BS 5969:1981 tipo 2; integrador de nvel sonoro de acordo
com IEC 804:1985 , BS 6898:1986 tipo 2 e ANSI S1.43 tipo S(2);
medidor de nvel de presso sonora de acordo com ANSI S1.4-1983 tipo
S(2), para operar entre 05 e 140 dB, com variao mximo admissvel de
1,0 dB. Este equipamento foi produzido conforme ISO 9002. Com
Certificado de Calibrao atualizado. d) Calibrador marca CEL, modelo
282, classe 2L, calibrado em 113,7 dB a 1000 Hz com Certificado de
Calibrao atualizado.
MEDIES TRMICAS
a) rea Heat Stress Monitor, marca QUEST, modelo QUESTEMP 15,
porttil, compacto, para operar entre 0 e 60 C preciso de 0,5C ,
realizando e registrando medidas de bulbo mido, bulbo seco e
termmetro de globo, calculando e registrando o IBUTG (ndice de
Bulbo mido - Temp de Globo). Com Certificado de Calibrao
atualizado.
b) Calibrador QUEST modelo 056-937 para T.Globo de 12,5C, T.
bulbo mido de 70,0C e T. bulbo seco de 45,3C. Com Certificado de
Calibrao atualizado. c) Higrotermoanemmetro VELOCICALC PLUS - TSI -
modelo 8360. Com Certificado de Calibrao atualizado. MEDIES DE
ILUMINAMENTO
a) Medidor de nvel de iluminamento (luxmetro), marca HAGNER,
porttil de procedncia Sueca, modelo EC 1, de leitura digital, com
faixa de leitura de 0,1 a 200.000 LUX. com correo segundo o
espectro relativo da visibilidade humana.Com Certificado de
Calibrao atualizado. MEDIES DE VIBRAO
a) Medidor de Vibrao QUEST VI-100MEDIES DE AERODISPERSOIDES
a) Bomba porttil AIRCHECK SAMPLER SKC modelo 224-PCVR8, Classe
2, grupos A B C D e classe II grupos EFG e classe 3 cdigo de
temperatura T3C
b) Bomba porttil Gillian Modelo LFS-113DC para baixas vazes;
(Intrinsically safe air sampling pump for use in Haz.loc. Classe 2,
Div I, grupos C, D, CI II. F, G, CI III, Temp Code T3C)
c) Bomba Gillian Modelo 3500 - Sensidyne - (Intrinsically safe
air sampling pump for use in Haz. loc. Classe 2, Div I, grupos C,
D,CI II; F, G CI III, Temp Code T3C
d) Calibrador de fluxo por bolhas GILIAN modelo
Gilibrator-2.
SOFTWARE ESPECFICO PARA ESTUDO E ANLISE
ACSTICO-GEOMTRICO - RAYNOISE Este software permite a construo
VIRTUAL do recinto, em escala, e definidos os materiais, fontes
sonoras e suas caractersticas acsticas, a simulao dos resultados
acsticos, em qualquer ponto do recinto, possvel de forma tambm
virtual
CABINES ACSTICAS
INCLUDEPICTURE "http://www.mtecnet.com.br/acustica/casa2.gif" \*
MERGEFORMATINET
INCLUDEPICTURE "http://www.mtecnet.com.br/acustica/livro1.gif"
\* MERGEFORMATINET
INCLUDEPICTURE "http://www.mtecnet.com.br/acustica/livro4.gif"
\* MERGEFORMATINET A reverberao tambm influi na qualidade acstica
do ambiente, atrapalhando a perfeita audio, pois o indivduo recebe
sons que no so desejveis; prejudica a inteligibilidade da palavra
falada.
Para esses casos, a melhor soluo a aplicao de espuma acstica ou
jateamento acstico, os quais no permitem que o som seja refletido
por superfcies, como o caso de paredes, chapas de ao, telhas,
etc.
Com a absoro acstica, h grande melhora no condicionamento do som
em: Autitrios, Salas de Home Theater, Cinemas, Igrejas, Escritrios,
Consultrios, Salas de Telemarketing, Estdios, alm de grande reduo
do rudo de: Casas de Mquinas, Cabinas acsticas, Compressores, Ar
Condicionado, etc.
A espuma acstica ESPUMEX exibida ao lado, de alta eficincia,
baixo custo, timo aspecto e auto extinguvel (no propaga o
fogo).
Como pode-se notar, o ESPUMEX possui o desenho na forma de
"mamilos" os quais aumentam a rea absoro acstica.
ISOLAO ACSTICA
A isolao acstica consiste em no permitir que o som se propague,
utilizando materiais isolante acsticos, como chapa de ao, chumbo ou
outro material com grande massa.
Nas indstrias, apenas a absoro acstica pode no ser suficiente
devido a grande quantidade de rudo emitida pelas mquinas e que
atingem diretamente o operador, ento a soluo enclausurar atravs de
cabines acsticas as mquinas com rudo excessivo.
Para a construo de uma cabine acstica deve-se levar em
considerao, alm da reduo de rudo, a ventilao apropriada e
facilidade para manutenes, como o caso destas cabines para prensas
ao lado, que pode ser totalmente desmontada em poucos minutos.As
cabines acsticas podem ser usadas em qualquer mquina, como
compressores, prensas, exaustores e geradores de eletricidade.
As cabines exibidas nesta pgina, so elaboradas atravs de
projeto, visando a mxima eficincia e o menor custo, como o caso
desta cabine ao lado, a qual enclausura apenas a parte barulhenta
da mquina. Em alguns casos, o rudo se propaga por tubulaes, como o
caso dos escapamentos nos geradores de eletricidade; nesse caso
deve-se instalar um atenuador de rudo na extremidade das tubulaes
para a devida isolao acstica.
Os mostrados na figura ao lado foram colocados a 40 metros de
altura e o maior tem 1,8m de dimetro, 3,0m de altura e peso de 3
toneladas.
CABINA AUDIOMTRICA
As cabinas audiomtricas so utilizadas para medir o grau de audio
de um indivduo, afim de detectar possveis doenas auditivas que
podem ser causadas por excesso de exposio ao rudo.
Para os exames audiomtricos necessrio e obrigatrio o uso da
cabina.
A cabina deve ser colocada em ambiente hospitalar ou
silencioso.
Para efetuar estes exames, cabinas e audimetros , os quais
possibilitam o mximo desempenho em medies audiomtricas.
As cabinas audiomtricas , so totalmente desmontveis (montagem
por encaixes patenteados), o que facilita os exames em clientes no
local de trabalho, sua montagem pode ser feita em menos cinco
minuto
* Para uma exposio de 8 horas/dirias sem proteo auditiva.** Sem
proteo adequada.Avaliao Quantitativa - Instrumento utilizado:
Medidor de Nvel de Presso Sonora (Decibelmetro) devidamente
calibrado.
METODOLOGIA: (1) Medio em decibis (dB) com o instrumento
operando no circuito de compensao "A" e circuito de resposta lenta
(SLOW).{Portaria n. 3214/78 do MTb NR/15 anexo n. 1, item 2}(2)
Medio em decibis (dB) com o instrumento operando no circuito
-linear e circuito de resposta para impacto. () {Portaria n.
3214/78 do MTb NR/15 anexo n. 2, item 2}() Em caso de no se dispor
de medidor de nvel de presso sonora com circuito de resposta para
impacto, ser vlida a leitura feita no circuito de resposta rpida
(FAST) e circuito de compensao "C".{Portaria n. 3214/78 do MTb
NR/15 anexo n. 2, item 3}As leituras devem ser feitas prximas ao
ouvido do trabalhador.
RUDO DE FUNDO: Mdia dos nveis mnimos de um local, sem a presena
de uma fonte especfica de rudo. Tambm chamado de rudo ambiente.
Se utilizada a anlise estatstica de rudo, deve ser considerado
como o nvel de rudo que superado em 90% do tempo de observao.
LIMITES DE TOLERNCIA RUDO CONTNUO OU INTERMITENTE
Segundo a Lei 6514 Portaria 3214/78, Norma Regulamentadora NR-15
Anexo 1, so definidos tempos mximos de exposio de acordo com o nvel
de rudo em dB(A).NR - 15 - ANEXO N 1
LIMITES DE TOLERNCIA PARA RUDOCONTNUO OU INTERMITENTENvel de
Rudo dB(A)Mxima Exposio Diria Permissvel
8586878889909192939495969798991001021041051061081101128 horas7
horas6 horas5 horas4 horas e 30 minutos4 horas3 horas e 30 minutos3
horas2 horas e 40 minutos2 horas e 15 minutos2 horas1 hora e 45
minutos1 hora e 15 minutos1 hora45 minutos35 minutos30 minutos25
minutos20 minutos15 minutos10 minutos08 minutos07 minutos
1. Entende-se por Rudo Contnuo ou Intermitente, para os fins de
aplicao de Limites de Tolerncia, o rudo que no seja de impacto.2.
Os nveis de rudo contnuo ou intermitente devem ser medidos em
decibis (dB) com instrumento de nvel de presso sonora operando no
circuito de compensao "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas prximas ao ouvido do trabalhador.3. Os
tempos de exposio aos nveis de rudo no devem exceder os limites de
tolerncia fixados no Quadro deste anexo.4. Para os valores
encontrados de nvel de rudo intermedirio ser considerada a mxima
exposio diria permissvel relativa ao nvel imediatamente mais
elevado.5. No permitida exposio a nveis de rudo acima de 115 dB(A)
para indivduos que no estejam adequadamente protegidos.6. Se
durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais perodos de
exposio a rudo de diferentes nveis, devem ser considerados os seus
efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes
fraes:
C1 + C2 + C3 _____________________ + CnT1 T2 T3 Tnexceder a
unidade, a exposio estar acima do limite de tolerncia.Na equao
acima Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a
um nvel de rudo especfico e Tn indica a mxima exposio diria
permissvel a este nvel, segundo o Quadro deste anexo.7. As
atividades ou operaes que exponham os trabalhadores a nveis de
rudo, contnuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteo
adequada, oferecero risco grave e eminente.INTERPRETAO DO ITEM 6 DO
ANEXO N. 1Os limites de tolerncia fixam tempos de exposio para
determinados nveis de rudo. Porm, sabe-se que praticamente no
existem tarefas profissionais nas quais o trabalhador exposto a um
nico nvel de rudo durante toda a jornada.O que ocorre so exposies
por tempos variados a nveis de rudo variados.Para quantificar tais
exposies utiliza-se o conceito da DOSE, resultando em uma ponderao
para cada diferente situao acstica, de acordo com o tempo de
exposio e o tempo mximo permitido, de forma cumulativa na jornada.
Calcula-se a dose de rudo da seguinte maneira: D = C1 + C2 + C3
____________________+ Cn T1 T2 T3 Tnonde:D = dose de rudo Cn =
tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nvel de rudo
especfico.Tn = mxima exposio diria permissvel a este nvel, segundo
o quadro deste anexo.Com o clculo da dose, possvel determinar-se a
exposio do indivduo em toda a jornada de trabalho, de forma
cumulativa.Se o valor da dose for menor ou igual unidade (1), ou
100%, a exposio admissvel. Se o valor da dose for maior que 1 ou
100%, a exposio ultrapassou o limite, no sendo admissvel. Exposies
inaceitveis denotam risco potencial de surdez ocupacional e exige
medidas de controle.O PROBLEMA "RUDO" NO APARTAMENTO
A opo pela moradia em apartamentos tem vrias origens. Um grande
grupo de pessoas busca uma opo barata. Outros, por serem sozinhos
ou casais sem filhos, procuram um recinto pequeno, de fcil manuteno
e que no necessite grandes investimentos nas moblias. Existe ainda
outro grande grupo de pessoas que busca a segurana contra roubos e
assaltos. Os demais tem preferncia pessoal por este tipo de
moradia.
Qualquer que seja o grupo ao qual pertence, o morador fixa sua
residncia para atender suas necessidades bsicas de sobrevivncia,
fora do trabalho: comer, dormir, higiene pessoal, abrigo, repouso e
lazer. Para atender estas necessidades existem: a cozinha, a sala,
o banheiro, o quarto de dormir, e as vezes outras dependncias.
Desta maneira, as residncias (e os apartamentos) devem ser
projetados basicamente para o repouso e o restabelecimento das
condies psicofisiolgicas dos seus moradores. Deve ser aprazvel.
Um ambiente residencial deve necessariamente significar um local
sem riscos ambientais, que proteja seus moradores de agentes
fsicos, qumicos e/ou biolgicos. A adequao ambiental de residncias
tem muitos aspectos, mas trataremos somente de alguns. Sob o ponto
de vista trmico (calor e frio), as normas exigem evitar a
sobrecarga do sistema termo-regulador do organismo humano. O Homem
pode suportar muito calor ou frio dentro de certas condies de
intensidade e durao. Na maioria dos ambientes residenciais, pode-se
adequar as suas condies trmicas se houver um adequado sistema de
ventilao (velocidade, temperatura e umidade do ar em condies
controladas).Um bom projeto de um edifcio residencial pode, muitas
vezes, permitir uma boa ventilao se valendo das condies naturais de
ventos e aragens, se forem previstas aberturas situadas em posies
que permitam a ventilao cruzada ou por conveco natural. As janelas
de alumnio tambm emitem calor, por radiao, para dentro do recinto.
Muitas vezes a modificao do layout inicialmente previsto poder
reduzir ou mesmo eliminar problemas deste tipo. Se, porventura, o
projeto do prdio no previu estes aspectos, a soluo do problema ,
normalmente, mais cara e laboriosa. Na questo da iluminao, assim
como sob o ponto de vista trmico, o projeto do edifcio poder
permitir iluminao natural mediante aberturas, telhas translcidas,
janelas de vidro, etc. O projeto tambm deve cuidar para evitar que
alem da iluminao, no se permita a entrada de raios solares alm do
necessrio, para evitar a entrada de calor por radiao. Durante o
projeto do edifcio, as condies climticas da regio devero nortear as
macro solues de ventilao e iluminao. Uma regio tipicamente fria
dever dar preferncia por se utilizar a energia do sol para o
aquecimento e insolao apropriado. O mesmo projeto no seria adequado
em uma regio tipicamente quente. Regies com muita, ou pouca, chuva,
poeiras e/ou gases devem tambm direcionar o projeto do edifcio para
as questes de ambientao. na fase de concepo e projeto do edifcio
que se decidem os aspectos mais importantes de sua adequao
ambiental, e se definem as condies ambientais segundo as
finalidades de uso. As questes de ventilao e iluminao de edifcios
tem sido exaustivamente estudados e projetados pelos especialistas
da construo civil. Porem, lamentavelmente, nem sempre os
pr-requisitos so convenientemente especificados e/ou controlados
pelos clientes finais para assegurar a eficcia, a adequabilidade
e/ou a sua conformidade.O RUDO RESIDENCIALNa questo do rudo, as
preocupaes e concepes ambientais na fase de projeto dos edifcios
podem ser consideradas sofrveis. As razes podem ser vrias, mas as
principais tm sido a insensibilidade gerencial do investimento,
desconhecimento tcnico das causas e solues ou extrema dificuldade
financeira para a realizao das solues. Apesar das inmeras queixas,
muito pouco se tem feito para minimizar os problemas de rudo.
Quando se associam os trs elementos condicionadores do ambiente:
calor, iluminao e rudo, a concepo do edifcio residencial, em sua
fase de projeto, exige conhecimentos tcnicos criteriosos que nem
sempre esto disponveis na contratada (ou contratante) do
empreendimento.
Os projetos, muitas vezes, so idealizados por pessoal sem
qualificao profissional; utilizam-se materiais de qualidade
duvidosa, as construes so realizadas por pessoal no especializado,
e o proprietrio no define os pr-requisitos, pois normalmente no sua
especialidade. O resultado da ambientao residencial tem se mostrado
inadequado, inconveniente ou mesmo inaceitvel. Os usurios somente
tomam conhecimento destes fatos aps ter fixado sua residncia.
Diversas so as fontes causadoras de rudo em edifcios, e igualmente
variados so os caminhos que o rudo percorre at atingir o ouvido.As
principais queixas de moradores de edifcios de apartamentos, no que
se refere ao rudo, so: barulho da casa de mquinas dos elevadores,
rudo das instalaes hidrulicas, rudos de vizinhos, rudo proveniente
da rua, etc.. Existem reclamaes, inclusive, contra vizinhos que
roncam durante o sono, ou quando usam o banheiro.
Todas estas queixas tem razo de existir, pois so extremamente
desagradveis, comprometendo a razo principal de uma residncia: o
repouso. A confirmao destas afirmativas o fato de que tem se
verificado um acrscimo de reclamaes contra as empresas construtoras
e os vizinhos. Este fato tem causado grandes despesas, no bastasse
o prejuzo de relacionamento entre eles.
OS EFEITOS DO RUDO NO HOMEM.Pesquisas revelaram srios efeitos do
rudo no homem, tal como: acelerao da pulsao, aumento da presso
sangnea e estreitamento dos vasos sangneos. Longo tempo de exposio
ao rudo alto pode causar sobrecarga do corao, tenses musculares e
secrees anormais de hormnios, causando uma modificao do
comportamento psicofisiolgico do individuo, tal como nervosismo,
fadiga mental, prejuzo no desempenho no trabalho, dificuldades
mentais e emocionais, irritabilidade e ate impotncia sexual. Tambm
pode haver uma dilatao da pupila, aumento da produo de hormnios da
tireide, aumento da produo de adrenalina e corticotrofina, contrao
do estomago e abdmen, reaes musculares diversas e contrao dos vasos
sangneos, entre outros.
Os efeitos e os distrbios do sono e da sade do cidado urbano,
devido ao rudo, tem sido revistos nos ltimos 20 anos. Em estado de
viglia, o rudo at 50 dB(A) pode perturbar, mas adaptvel. A partir
de 55 dB(A) provoca leve estresse, excitante, causando dependncia e
levando ao durvel desconforto. O estresse degradativo do organismo
comea aos 65 dB(A). Provavelmente a 80 dB(A) j libera morfinas
biolgicas no corpo. O sono, a partir de 35 dB(A) comea a ficar
superficial, e a 75 dB(A) atinge a perda de 70% dos estgios
profundos que restauram os efeitos orgnicos e cerebrais, pois as
funes mais nobres do sono (como restauradoras psicolgicas,
intelectuais, de memria, do humor, da aprendizagem e da
criatividade), deixam de se consolidar.Algumas estatsticas em
residncias revelam uma situao verdadeiramente insuportvel. O nvel
de rudo mdio na rua durante o dia, em reas residenciais, est na
faixa de 70 a 75 dB(A). Considerando que o mximo nvel aceitvel de
50 dB(A), pode-se afirmar que o cidado recebe 6,5 vezes mais
energia sonora que o mximo aceitvel pelo organismo (sem que hajam
danos a sade). noite a situao poder ser, em algumas reas, mais
critica ainda, pois se o mximo aceitvel para o sono restaurador de
35 dB(A) (embora a legislao nacional solicite mximo de 45 dB(A)), e
se a rea urbana gera cerca de 55 dB(A), a diferena de 20 dB
significa 17,4 vezes mais energia sonora que o valor recomendado; e
essa diferena deveria ser isolada pela construo da residncia, o que
raramente ocorre nas construes modernas, pela utilizao de materiais
mais leves, menos nobres e mais baratos.SOLUO INTEGRADAO
conhecimento dos pr-requisitos necessrios ao condicionamento
ambiental de uma determinada rea residencial (calor, som e luz)
determinaro, na concepo do projeto, uma menor relao custo/beneficio
pelo mltiplo proveito das solues adotadas, se comparada a realizao
das solues aps a execuo fsica do edifcio.Por exemplo: a instalao de
absorvedores acsticos nas casas de mquinas (elevador e bombas),
diminuir a propagao acstica do barulho gerado para as residncias,
permitira uma reduo do rudo da rea (por absoro) e proporcionar
algum isolamento trmico do calor irradiado por elas.A substituio de
um determinado elemento de construo de uma divisria por outro mais
eficiente acusticamente, poder trazer benefcios tambm na rea
trmica. A utilizao de janelas de vidro duplo, poder ser uma
alternativa para permitir iluminao, melhorar o isolamento acstico e
trmico entre reas.A modificao do layout nas instalaes hidrulicas
poder reduzir as perdas de carga, evitar rudo por transmisso via
slido e apresentar menor custo de instalao.Existem tantas outras
variaes de soluo integrada, que no seria possvel descrev-las
aqui.As solues conjugadas, por serem uma interpretao inteligente
dos conceitos bsicos, valorizam o projeto e barateiam as
providencias.Cada caso requer: especificaes criteriosas de
ambientao voltadas para a adequao ao uso; - a escolha adequada dos
materiais, e sua disposio, para assegurar a qualidade da soluo; - o
controle dos parmetros que regem a qualidade do ambiente
residencial.CONCLUSOA indstria e a construo civil sempre foram o
motor do desenvolvimento, determinando, pelos seus produtos, a
qualidade de vida da humanidade e por isso mesmo balizando o seu
destino.O sucesso de um empreendimento tem sido determinado pelas
caractersticas de seu produto, de modo a satisfazer, cada vez mais,
as necessidades da sociedade no que diz respeito ao melhor
desempenho de seu produto, melhor segurana para os usurios, menor
consumo de energia, mais conforto na sua utilizao, menor rudo e
vibrao, menor custo, etc.. A condio bsica de sobrevivncia da
construo civil, portanto, atender as necessidades do usurio final
(o consumidor), no que se refere a melhoria da qualidade de vida.As
solues para ambientao residencial, e melhoria da qualidade de vida,
no significam maior custo ao empresrio se os problemas forem
detectados na fase de concepo do projeto. Escreveu Joseph Campbell
em " O Poder do Mito " : " O homem no mais o recm-chegado a um
mundo de plancies e florestas inexploradas, e nossos vizinhos mais
prximos no so as bestas selvagens, mas outros seres humanos,
lutando por bens e espao, num planeta que gira sem cessar ao redor
da bola de fogo de uma estrela. Nem em corpo nem em alma habitamos
o mundo daquelas raas caadoras do milnio paleoltico, a cujas vidas
e caminhos de vida, no entanto, devemos a prpria forma dos nossos
corpos e a estrutura de nossas mentes. Lembranas de suas mensagens
animais devem estar adormecidas, de algum modo, em nos, pois ameaam
despertar e se agitam quando nos aventuramos em regies
inexploradas. Elas despertam com o terror do trovo."O tratamento
ambiental prvio, ou seja, a preveno dos problemas, alm de ser um
exerccio gerencial integrado dos mtodos de produo voltado a
qualidade de vida, fornece satisfaes aos usurios, iniciando o
caminho da busca da Qualidade e os rumos da excelncia.CONTROLE DO
RUDO.Tem-se basicamente trs maneiras de tratar da reduo do rudo:1-
NA FONTE
a) Retrabalho de projeto Alteraes Conceituais / Construtivas
Sempre requer envolvimento do fabricante, o qual raramente est
disposto colaborar. So as melhores solues e normalmente as mais
baratas. Nada como adquirir um equipamento que gera Nveis de Presso
Sonora abaixo dos limites aceitveis.
b) Controle ativo do rudo limitado So equipamentos que somente
so utilizados em algumas fontes sonoras, as quais tm um rudo
tipicamente contnuo e constante, gerado em um ponto perfeitamente
identificvel e controlvel 2- NA TRAJETRIA
c) Enclausuramentos / Barreiras / Refgios
So os mtodos mais utilizados para o controle do rudo,
principalmente na Indstria. d) Uso de paredes simples o mtodo
normalmente utilizado para se obter uma perda de Transmisso de at
35 dB(A) dependendo das caractersticas espectrais do rudo da
fonte.
e) Uso de paredes duplas o mtodo normalmente utilizado para se
obter uma perda de Transmisso entre 35 e 55 dB(A) dependendo das
caractersticas espectrais do rudo da fonte.
f) Uso de paredes compostas o mtodo normalmente utilizado para
se obter uma perda de Transmisso acima de 55 dB(A)
g) Uso de absorvedores acsticos So raras as solues de reduo de
rudo, nas quais se utilizam exclusivamente a Absoro Sonora.
Normalmente os Absorvedores fazem parte da soluo final, e so
utilizados em conjunto com o Isolamento acstico. h) uso de
silenciadores (filtros e ressonadores) So utilizados quando se
necessita, normalmente, de fluxo de gases ou ar (para resfriamento
trmico de mquinas). Usam Absorvedores Acsticos em grande escala. I
) Uso composto das solues anteriores Normalmente so as melhores (e
mais baratas) solues. 3- NO RECEPTOR j) Protetores Auditivos (Plug,
Concha, Capacete, misto) k) Refgios - O uso de salas especiais para
controle do rudo dentro dela, com o objetivo de reduo dos nveis de
rudo da rea como um todo.
Vibraes.As vibraes so tambm relativamente freqentes na indstria,
e podem ser divididas em duas categorias: vibraes localizadas e
vibraes de corpo inteiro.
CONSEQNCIASAs operaes e atividades que geram vibraes podem
afetar a sade do trabalhador, causando diversas doenas tais como:
alteraes neurovasculares nas mos, problemas nas articulaes das mos
e braos, osteoporose (perda de substncia ssea), leses na coluna
vertebral, dores lombares, etc...Vibraes Localizadas: So aquelas
transmitidas normalmente s extremidades do corpo, especialmente,
mos e braos, tais como as prescritas por ferramentas
manuais;Vibraes de Corpo Inteiro: So aquelas transmitidas ao corpo
do trabalhador, na posio sentado, em p ou deitado; por exemplo, as
vibraes a que esto expostas os motoristas de caminho, operadores de
tratores, mquinas agrcolas, etc.Laudo Tcnico Pericial: Constaro
obrigatoriamente do laudo de percia:a. o critrio adotado;
b. o instrumental utilizado;
c. a metodologia de avaliao;
d. a descrio das condies de trabalho e o tempo de exposio s
vibraes;
e. o resultado da avaliao quantitativa;
f. as medidas para eliminao e/ou neutralizao da insalubridade,
quando houver.
{Portaria n. 3214/78 do MTb NR/15 anexo n. 8, item
2.1}Caracterizao da Insalubridade: A insalubridade, quando
constatada, ser de grau mdio.
{Portaria n. 3214/78 do MTb NR/15 anexo n. 8, item 3}
O que um Teste de impacto?
Um teste de impacto (tambm chamado teste do martelo), determina
as freqncias naturais de uma mquina ou uma estrutura. A idia do
teste que se um objeto sofre um impacto ou "batido", as freqncias
naturais ou ressonantes so excitadas. Se um espectro levantado
(plotado), enquanto o objeto est vibrando devido ao impacto, picos
espectrais resultam definindo (ou representando) as freqncias
naturais deste objeto.
Um analisador Microlog pode ser usado para captar esta resposta
de vibrao e tambm para exibir um espectro que mostre as freqncias
ressonantes ou naturais.
Teste de Impacto
Para executar um teste de impacto , prenda ou fixe o acelermetro
ao objeto de teste (mquina ou estrutura), ajuste para obter a
resposta dos dados, martele (ou bata ) no objeto e analise os dados
coletados.
Este artigo apresenta uma proposta de definio de limite de
tolerncia para vibraes localizadas, a partir do critrio de aceitao
existente na ISO 5349. Esta norma, que orienta a legislao
ocupacional brasileira, no define o limite, o que deixado a cargo
de cada pas membro. Os autores apresentam a abordagem que vm
empregando nos trabalhos que tm realizado em avaliao de vibraes, a
fim de estimular a discusso tcnica do tema, bem como subsidiar os
rgos competentes, visando o rpido estabelecimento de tais
limites.
O trabalho uma proposio de soluo para o problema de se avaliar
vibraes localizadas perante a legislao. Embora esta esteja baseada
na ISO 5349 desde 1983, a prpria norma internacional evoluiu e se
modificou desde ento. A ltima verso, de 1986, no fixa mais limites
de tolerncia, que esto substitudos por um critrio de apreciao sobre
a severidade da exposio, face a doena resultante (sndrome das
vibraes, dedos-brancos).
Como os autores esto trabalhando esta questo nas avaliaes vem
realizando na rea de vibraes, foi necessrio o estabelecimento de
valores-limite sobre o critrio de aceitao da norma ISO.
Procura-se ainda, dentro do possvel, oferecer uma apresentao
estruturada da questo, apresentando-se inicialmente a norma ISO,
discutindo-se a situao de avaliao, colocando-se o problema e,
finalmente, apresentando-se a abordagem utilizada. O trabalho visa
ainda estimular a discusso do tema e subsidiar a rea legislativa do
governo para a fixao dos limites, j que no momento inexistem,
devendo os tcnicos da rea gerar suas concluses apenas no critrio de
aceitao da norma internacional.
Os antecedentes legais e tcnicos da exposio a vibraes se
contemplados na legislao brasileira no Anexo 12/83:
1) As atividades e operaes que exponham os trabalhadores, sem a
proteo adequada s vibraes localizadas ou de corpo inteiro, sero
caracterizadas como insalubres, atravs de percia realizada no local
de trabalho.
2) A percia, visando a comprovao ou no da exposio, deve tomar
por base os limites de tolerncia definidos pela Organizao
Internacional para a Normalizao - ISO, em suas normas ISO 2631 e
ISO/DIS 5349 ou suas substitutas. O item 2.1 diz que constaro
obrigatoriamente do laudo de percia: o critrio adotado; o
instrumental utilizado; a metodologia de avaliao; a descrio das
condies de trabalho e o tempo de exposio s vibraes; o resultado da
avaliao quantitativa; as medidas para eliminao e/ou neutralizao da
insalubridade, quando houver.
3) A insalubridade, quando constatada, ser de grau mdio.Sntese -
A norma 1505349/86 trata da exposio humana vibrao localizada.
Apresentamos uma sntese de seus aspectos gerais, com alguns
comentrios. Recomendamos a leitura da norma original na ntegra. A
faixa de freqncias considerada de 5 a 1500 Hz. Considera um sistema
de coordenadas triortogonal, sendo que existem duas opes para
posicionamento dos eixos, no caso de transmisso de vibrao para as
mos, em equipamentos de pega (empunhar), uma delas, basicntrica,
que toma como referncia a interface da transmisso de vibrao e a
outra, biodinmica, que toma como referncia a cabea do terceiro
metatarso.
A norma produz um critrio (guia) para relacionamento da acelerao
ponderada da vibrao e o tempo dirio de exposio e no define os
limites de exposio segura. No especifica o grau de risco sade,
sendo tal deixado para as autoridades locais (pases membros).
feita observao que mtodos atuais de avaliao se baseiam no
componente de mxima acelerao ponderada. O parmetro a ser medido a
acelerao, em m/s2, rms. O equipamento de medio deve ser devidamente
calibrado atravs de um calibrador apropriado. Prev o uso de
medidores integradores, com integrao linear. Para sinais com picos
de acelerao muito elevados, poder haver erro por sobrecarga. Desta
forma, ser preferencial ouso de um filtro mecnico passa-faixas, com
funo de transferncia linear calibrada, cortando os componentes
acima de 3000 Hz. Muitas outras variveis da situao so citadas como
importantes para reporte. A avaliao se baseia na exposio diria; ser
expressa em termos da acelerao ponderada equivalente para 4 horas.
Acredita-se que o tempo total de transmisso efetiva de vibrao no
excede a 4 horas dirias (como mostrado pelos estudos nos quais se
baseou a norma). Entretanto, para transformar outros perodos de
medio contnua ou de ciclos caractersticos de operao, o valor pode
ser corrigido para o nvel ponderado equivalente para 4 horas,
atravs da seguinte equao:
EQUAOHavendo diferentes perodos de exposio a diferentes nveis,
pode-se obter o nvel ponderado equivalente dirio, atravs de
clculos. Para vibrao multiaxial, recomenda-se a verificao dos 3
eixos de medio e a avaliao ser baseada no componente de maior
valor.
Conforme o Anexo A da Norma ISO 5349 o Critrio de Aceitabilidade
baseia-se no valor de acelerao ponderada equivalente para 4 horas,
rms, eixo dominante. Baseia-se tambm em aproximadamente 40 estudos
de exposio por at 25 anos (exposies habituais/cotidianas de um nico
equipamento). possvel interpolao entre as curvas. Com o valor de
acelerao encontra-se o tempo em anos para a instalao de desordens
vasculares (branqueamento de dedos).O critrio no se aplica a
valores de acelerao superiores a 50 m/s2. Os tempos de trabalho
considerados so entre 1 e 25 anos e as percentagens de populao
exposta variam de 10 a 50%. O anexo tambm oferece recomendaes
bsicas de controle relacionados higiene industrial e de ordem
mdica.Efeitos no organismoOs primeiros sintomas da sndrome so
formigamento ou adormecimento leve e intermitente ou ambos, que so
usualmente ignorados pelo paciente por no interferirem no trabalho
e outras atividades. Mais tarde, o paciente pode experimentar
ataques de branqueamento de dedos confinados, primeiramente s
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposio, os ataques podem
se estender base do dedo. O frio freqente provoca os ataques, mas h
outros fatores envolvidos, como mecanismo de disparo: a temperatura
central do corpo, taxa metablica, tonus vascular (especialmente
cedo da manh) e estado emocional. Os ataques usualmente duram 15 a
60 minutos, mas nos casos avanados podem durar 1 ou 2 horas. A
recuperao se inicia com um rubor, uma hiperemia reativa, usualmente
vista na palma, avanando do pulso para os dedos.Nos casos avanados,
devido aos repetidos ataques isqumicos, o tato e a sensibilidade
temperatura ficam comprometidos. H perda de destreza e incapacidade
para a realizao de trabalhos finos. Prosseguindo a exposio, o nmero
de ataques de branqueamento reduz, sendo substitudo por uma
aparncia ciantica dos dedos. Finalmente, pequenas reas de necrose
da pele aparecem na ponta dos dedos (acrocianose).Critrio - A ISO
5349 no estabelece um limite de tolerncia. Em vez disso, apresenta
um critrio, que permite uma avaliao da situao da exposio. Esta
mesma norma, quanto medio, tambm seguida pela ACGIH, dos Estados
Unidos, cujo limite de tolerncia se baseia nas mesmas premissas. O
critrio representado por grficos (retas) de percentis de
trabalhadores expostos (10 a 50%), os quais, sob um determinado
valor de acelerao transmitida mo, dentro da forma de medio
prevista, evoluram para um determinado estgio da doena associada em
um certo nmero de anos de exposio.Detalhando o critrio:
a) a acelerao medida no eixo dominante, rms, ponderada em
freqncia, em valor equivalente (Aeq) e baseado num tempo lquido
(efetivo) de exposio diria de 4 horas. Para outros tempos, pode-se
estabelecer a correo dos valores para 4 horas;
b) os dados epidemiolgicos que serviram de base s curvas,
consideraram 40 estudos de todo o mundo onde as exposies eram
dirias, ao mesmo tipo de fonte (ferramenta);
c) o critrio mostra qual a porcentagem esperada de trabalhadores
num certo estgio da doena, para uma dada exposio (acelerao) e tempo
em anos de trabalho na atividade
d) o estgio da doena que se pretende evitar atingir, segundo o
critrio, foi redefinido no workshop ocorrido em Estocolmo (para
maior clareza em relao ISO 5349), no qual se faz uma classificao de
sintomas vasculares perifricos e sensoneurais, como o estgio 2.
Segundo a classificao, o estgio 1correspondente ao nvel leve de
sintomas, e o critrio ISO d o tempo para a sua instalao no
organismo. Observa-se que, respeitado o critrio, no se atingir o
estgio 2, ou seja, os expostos ficariam no estgio 1.
e) o critrio no se aplica para valores de acelerao maiores que
50 m/s2 e tempos acima de 25 anos de exposio, ou menores que um
ano, assim como percentuais de populao menores que 10% ou maiores
que 50%
f) avaliada a exposio e aplicado o critrio, obtm-se a
porcentagem de expostos que atingiriam o estgio 1, em certo nmero
de anos, ou alternativamente, qual a probabilidade de um exposto
atingir o estgio 1 da doena, nesse mesmo tempo;
g) finalmente, observa-se que o critrio no um limite de
tolerncia, o que deve ser estabelecido pelos pases membros da ISO.
O Brasil ainda no fixou um limite; dessa forma, baseando-se em
outros critrios e numa anlise tcnica do critrio, o Itsemap adotou
um limite para facilidade de aplicao dos conceitos da ISO.
Os limites associados ao critrio so escolhidos adotando-se uma
reta do critrio. Por exemplo, o percentil de expostos que poderiam
atingir o estgio 1, dentro de um certo nmero de anos. Disso resulta
uma relao entre a acelerao medida e o tempo liquido dirio de
exposio, que facilita a aplicao do limite considerado. O conceito
universal de limite de tolerncia implica na proteo da maioria dos
expostos, sem efeitos adversos, durante toda a vida laboral. Este
conceito, aplicado ao critrio da ISO, nos levaria a escolher o
percentil 10, o menor do critrio, e o tempo mximo, 25 anos. Esta
considerao, todavia, aparentemente no tem sido feita assim.
Analisando-se os dados da ACGIH, em seu limite de tolerncia
recomendado para vibraes, observa-se que, aparentemente, esta se
baseou, por exemplo, em um valor que pressupe evitar que 10% dos
expostos desenvolvam o estgio 2 em 5 anos; segundo a ISO 5349 (10%
x 5 anos).O fato acima (critrio ACGIH) pode ser explicado, apesar
de aparentemente oferecer pouca proteo. O limite novo, necessrio
considerar um tempo para os fabricantes e usurios (empresas) se
adaptarem ao mesmo e, servindo como base para um primeiro ataque do
problema, dever ser reduzido progressivamente nos prximos anos.
A definio de um limite muito restritivo (a curva de 10% em 25
anos resultaria em valores de acelerao inatingveis com a atual
tecnologia dos equipamentos que produzem vibrao), porm, no
acompanha a ACOIFI (10% em 5 anos de exposio, conforme sugere o
limite). Adota-se, de forma bsica frente questo, dados derivados de
um ponto central, ou seja, 10% numa base de tempo de 10 anos. Dai
so derivados os valores de acelerao mximos frente aos tempos
lquidos de exposio diria.
A adequao assumida deste limite extrado do critrio explicativo,
baseia-se, em primeiro lugar, na disposio de 10 anos para a reduo
progressiva dos valores de acelerao, refinando-se o limite at o
ponto ideal dos 10% em 25 anos. Em segundo lugar, no fato de se
usar o critrio ISO em vibraes localizadas provavelmente pela
primeira vez no Brasil (ou pelo menos uma das primeiras, ao que se
saiba) e, pela escassa atividade tcnica nesta rea, que est limitada
a poucos pesquisadores. Este fato implica em prudncia e tempo para
discusses que, inclusive, convirjam para um limite de tolerncia
brasileiro, como pede a norma ISO, organizao da qual o pais
signatrio.Sistematizao do limiteEscolhido o ponto de 10 anos de
exposio sobre a reta de 10% de expostos atingindo o estgio 1 em 10
anos, obtm-se um valor de acelerao equivalente para 4horas lquidas
dirias de exposio (Aeq4). Aeq4 = 3 m/s2. O valor de Aeq4 um valor
equivalente que pode resultar de diferentes valores de acelerao x
diferentes tempos lquidos de exposio. Para obter o conjunto de
pares (Aeq, T) usa-se a seguinte relao:Aeqt2.T = cte ou seja,
Aeq42.4 = cteAssim, obtm-se uma tabela ou nomograma que
possibilita correlao entre quaisquer aceleraes e tempos lquidos
mximos de exposio diria, similar, por exemplo, ao que feito com o
limite de tolerncia, para rudo contnuo ou intermitente. Ver Anexos
1 e 2. A tabela ou nomograma pode ser interpretada de duas
maneiras: dada uma acelerao medida, qual ser o tempo lquido mximo
de exposio permissvel ou; conhecendo-se o tempo lquido dirio de
exposio a uma certa fonte de vibrao, qual ser o mximo valor de
acelerao da mesma, para que, neste caso tambm, seja respeitado o
limite.Se existirem exposies, para uma mesma funo, a diferentes
ferramentas vibratrias em uma mesma jornada, deve ser considerado o
efeito combinado, atravs do conceito de dose, utilizando-se os
valores de tempo lquido mximo permitido das tabelas de dados.
D= TLE1 + TLE2 + TLEn menor ou igual a 1 TPM1 TPM2 TPMnOnde:
TLEn = tempo lquido exposto ferramenta n;TMPn = tempo lquido mximo
permitido, segundo as tabelas de dados.A proposio apresentada uma
contribuio definio de um limite de tolerncia para vibraes
localizadas.
O assunto carente de discusso tcnica e apreo legislativo.
Buscamos estimular ambos. A doena ocupacional derivada da exposio
descontrolada s vibraes localizadas sria e urge amparar os expostos
que, embora epidemiologicamente desconhecidos, certamente so
muitos. Consideraes adicionais para uma normativa de Vibraes
Localizadas: Determinao de pausas, por exemplo, cinco minutos
corridos por hora, no acumulveis (compulsrios), como parte da
jornada; definio de exames admissionais e peridicos dentro do
PCMSO; definies de restries de idade (18 - ? anos), para o trabalho
sob vibraes localizadas; extenso das disposies da portaria
existente sobre motosserras s demais ferramentas que expem o
trabalhador a vibraes localizadas.
PSICOACSTICA
Vibraes Sonoras: vibraes inaudveis
Ultra-sons
Vibraes inaudveis transmitidas atravs do ar, com freqncias acima
de 16.000 Hz so denominadas ultra-sons.Morcegos, ces de caa,
golfinhos e mariposas podem locomover-se na procura de alimentos ou
na fuga do perigo atravs de ondas ultra-snicas que eles mesmos
emitem.
Experimentos realizados por pesquisadores da Universidade de
Harvard constataram que os morcegos so capazes de emitir e perceber
sons com freqncias acima de 100.000 Hz.
Este animais foram soltos em compartimentos hermticos, repletos
de fios metlicos e outros obstculos, na mais completa escurido. Os
cientistas conseguiram fotografar as ondas ultra-snicas e chegaram
a 3 concluses sobre o vo dos morcegos
o morcego emite constantemente, durante o seu vo, gritos ou
assobios ultra-snicos, inaudveis pelo homem, na faixa de 100.000
Hz.
Os gritos se sucedem em rajadas de uma rapidez incrvel, em 1
segundo os morcegos assobiam cerca de 50 vezes.
Os silvos, depois de se chocarem com um determinado obstculo
voltam, como um eco, ao ouvido do morcego, tanto nos objetos mais
prximos quanto nos mais distantes.
Inspirado na observao do comportamento desses animais, foi
construdo o Sonar, equipamento utilizado na 2 Guerra Mundial,
destinado deteco de objetos sob a gua.
Por estar em freqncia inaudvel o ultra-som pode ser usado com
intensidades pequenas ou bastante elevadas.
No caso de ondas de baixa intensidade sua aplicao visa
transmisso de energia ao meio.
Em caso de alta intensidade o objetivo de sua utilizao de
provocar alteraes no meio
Baseado no princpio da reflexo, o feixe ultra-snico utilizado
para se obter informaes sobre:
tamanho ou volume de rgos (fgado, bexiga, feto)
alteraes anatmicas (tumores)
funcionamento de um rgo (corao)
A onda ultra-snica no traumtica ao organismo ela atravessa o
tecido e absorvida, elevando a temperatura do local.
Quanto mais alta a freqncia, maior a taxa de absoro.
Efeitos dos ultra-sons
Com freqncia relativamente alta, acima de 31.500Hz:
No so facilmente transmitidos pelo ar
Apresentam riscos srios apenas em casos de contato direto entre
o gerador da vibrao e o corpo
Com baixa freqncia, 16.000 31.500 Hz, podem provocar:
Dor de cabea
Grande fadiga ao final do dia
Tontura
Presso nos ouvidos
Desconforto geral
Os sintomas desaparecem depois de um perodo de descanso.
Infra-sonsOndas sonoras tambm inaudveis, com freqncia de vibrao
inferior a 16 Hz so chamadas de infra-sons.Efeitos dos infra-sonsOs
infra-sons atuam em regies diferentes do organismo, em funo da
freqncia que apresentam.Freqncias de 16 Hz e de alta energia (140
dB ou mais) causam, por ao mecnica, um afundamento do trax que se
manifesta por:sensao de constrio no peito
Tosse
Freqncias entre 3 e 6 Hz provocam efeitos mais acentuados no
organismo mesmo que a amplitude no seja alta:deslocamento de
segmentos corporais
alteraes da motricidade da musculatura lisa
efeitos principalmente nos membros superiores (cotovelos,
articulaes de mos e dedos)
Equipamentos manuais vibrantes provocam problemas do
tipo:steo-articulares (artrose dos cotovelo, necrose dos ossos dos
dedos, descolamentos anatmicos)
Musculares
neurolgicos (alterao da sensibilidade ttil)
RUDO
Impacto (2)
Contnuo ou intermitente
NR-15 Anexo 02
NR- 15 Anexo 01
Limite de Tolerncia 130 dB Linear;130 dB(C)Fast
Limite de Tolerncia *
85 dB (A)
Risco Grave e Iminente**
140 dB (Linear); 130 dB(C) Fast
Risco Grave e Iminente **
115 dB (A)