A Rubéola é uma doença causada pelo vírus do gênero morbillivirus que, apesar de ser classificada muitas vezes como própria da infância, acomete adultos e crianças. Em 1954 o vírus causador da Rubéola foi isolado e vacinas para prevenção ficaram disponíveis em 1963. Rubéola é espalhada pela respiração (contato com fluidos do nariz e boca de uma pessoa infectada, seja direto ou através da transmissão aerossol) e é altamente contagiosa - 90% das pessoas sem imunidade compartilhando o lar com alguém infectado são contagiadas. O período de incubação geralmente dura entre 10-12 dias, durante os quais não há sintomas. Pessoas infectadas podem transmitir a Rubéola desde o aparecimento dos primeiros sintomas até 3-5 dias depois das manchas aparecerem. Sintomas Os sintomas clássicos da Rubéola incluem febre por pelo menos três dias, tosse, coriza e olhos vermelhos. A febre pode atingir até 40 graus. As manchas da Rubéola, que podem coçar, começam na cabeça antes de se espalharem e cobrirem a maior parte do corpo. Tratamento Não há tratamento específico para casos de Rubéola sem complicações, nos quais os pacientes recobram-se com descanso e tratamento de apoio. Complicações Complicações decorrentes da Rubéola são relativamente comuns, indo desde diarréia até pneumonia e encefalite. As complicações são geralmente mais severas em adultos que contraem o vírus. Aspectos Epidemiológicos É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Sua importância epidemiológica está representada pela possibilidade de ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), atingindo o feto e recém- nascidos de mães infectadas durante a gestação e acarretando inúmeras complicações como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias congênitas. Tal fato acarreta custos sociais ao país, conseqüentes à ocorrência de óbitos e acompanhamento de crianças que apresentam complicações. Agente Etiológico A Rubéola é transmitida por um vírus, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae. Reservatório O homem. Modo de Transmissão Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. É pouco freqüente a transmissão através do contato indireto com objetos recém contaminados com secreções naso-cutâneas, sangue, urina ou fezes.
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A Rubéola é uma doença causada pelo vírus do gênero morbillivirus que, apesar de ser classificada
muitas vezes como própria da infância, acomete adultos e crianças.
Em 1954 o vírus causador da Rubéola foi isolado e vacinas para prevenção ficaram disponíveis em 1963.
Rubéola é espalhada pela respiração (contato com fluidos do nariz e boca de uma pessoa infectada, seja
direto ou através da transmissão aerossol) e é altamente contagiosa - 90% das pessoas sem imunidade
compartilhando o lar com alguém infectado são contagiadas.
O período de incubação geralmente dura entre 10-12 dias, durante os quais não há sintomas. Pessoas
infectadas podem transmitir a Rubéola desde o aparecimento dos primeiros sintomas até 3-5 dias depois
das manchas aparecerem.
SintomasOs sintomas clássicos da Rubéola incluem febre por pelo menos três dias, tosse, coriza e olhos
vermelhos. A febre pode atingir até 40 graus. As manchas da Rubéola, que podem coçar, começam na
cabeça antes de se espalharem e cobrirem a maior parte do corpo.
TratamentoNão há tratamento específico para casos de Rubéola sem complicações, nos quais os pacientes
recobram-se com descanso e tratamento de apoio.
ComplicaçõesComplicações decorrentes da Rubéola são relativamente comuns, indo desde diarréia até pneumonia e
encefalite. As complicações são geralmente mais severas em adultos que contraem o vírus.
Aspectos EpidemiológicosÉ uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo
principalmente crianças.
Sua importância epidemiológica está representada pela possibilidade de ocorrência da Síndrome
da Rubéola Congênita (SRC), atingindo o feto e recém-nascidos de mães infectadas durante a
gestação e acarretando inúmeras complicações como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias
congênitas.
Tal fato acarreta custos sociais ao país, conseqüentes à ocorrência de óbitos e acompanhamento de
crianças que apresentam complicações.
Agente EtiológicoA Rubéola é transmitida por um vírus, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae.
ReservatórioO homem.
Modo de TransmissãoAtravés de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por
disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. É pouco freqüente a
transmissão através do contato indireto com objetos recém contaminados com secreções naso-cutâneas,
sangue, urina ou fezes.
Período de IncubaçãoDe 14 a 21 dias, durando em média 17 dias, podendo variar de 12 a 23 dias.
Período de TransmissibilidadeAproximadamente de 5 a 7 dias antes do início do exantema e pelo menos de 5 a 7 dias após. Lactentes
com Rubéola congênita podem eliminar grandes quantidades de vírus através das secreções faríngeas e
urina, por vários meses. Até aos 12 meses de idade, de 2 a 20% dessas crianças ainda permanecem
infectantes.
Suscetibilidade e ImunidadeA suscetibilidade é geral. A imunidade ativa é adquirida através da infecção natural ou por vacinação. A
imunidade é duradoura após infecção natural, permanecendo por quase toda a vida após a vacinação.
Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos durante os primeiros
6 a 9 meses. Tem sido relatada a ocorrência de reinfecção, em pessoas imunes através de vacinação ou
infecção natural, reexpostas ao vírus; essa ocorrência é usualmente assintomática, sendo detectável
apenas por métodos sorológicos.
Distribuição, Morbidade, Mortalidade e LetalidadeO aumento de casos é observado durante a primavera. Epidemias importantes têm sido observadas a
cada 10 a 30 anos, enquanto epidemias menores ocorrem a cada seis a nove anos; elas ocorrem de
forma cíclica, a depender do aumento de indivíduos susceptíveis. A Rubéola é de distribuição universal. A
sua distribuição geográfica depende do grau de imunidade e suscetibilidade da população, além da
circulação do vírus na área. A sua ocorrência é maior nas faixas etárias de 5 a 9 anos de idade. No
entanto, com a introdução do uso da vacina, observa-se o deslocamento da incidência para outras faixas
etárias, acometendo adolescentes e adultos. Nos Estados Unidos, em 1964, uma epidemia acometeu
cerca de 30.000 crianças.
Entre 1969-1979, uma média de 39 casos foram comunicados ao Center for Diseases Control and
Prevention (CDC). Atualmente, são notificados cerca de oito casos por ano naquele país. No Brasil, em
1986, em 5 (cinco) capitais brasileiras, foi realizado inquérito sorológico em mulheres na faixa etária de 10
a 21 anos.
Encontrou-se, em 5.600 amostras coletadas, uma prevalência de anticorpos contra a Rubéola de 70,9%.
A incidência de Rubéola congênita em uma população depende do número de susceptíveis, da circulação
do vírus na comunidade e do uso da vacina específica. A Rubéola pós-natal é uma doença benigna, com
baixa letalidade.
A Rubéola é uma doença causada por vírus (gênero Rubivirus da família Togaviridae), que se caracteriza
por manchas avermelhadas na pele.
A sua distribuição é universal, com maior freqüência no final do inverno e início da primavera. É uma
doença benigna, de baixa mortalidade, que atinge crianças, adolescentes e adultos. A maior preocupação
com esta doença se dá pelo fato de poder causar diversas complicações para os fetos de gestantes
infectadas (síndrome da Rubéola congênita).
Sinais e sintomasAs manchas avermelhadas na pele iniciam na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o
tronco e membros. O doente apresenta febre baixa e ínguas (algumas bem características, como a que
aparece atrás da orelha) cerca de cinco a dez dias antes do aparecimento das manchas na pele.
Adolescentes e adultos podem apresentar dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.
Em quanto tempo surgem sintomas?Após a infecção a doença leva cerca de 14 a 21 dias para se manifestar, com duração média de 17 dias.
É transmissível?Sim. A transmissão se dá pelo contato com secreções nasais ou bucais de pessoas infectadas. Isso pode
ocorrer de cinco a sete dias antes do aparecimento das manchas vermelhas na pele até cinco a sete dias
após.
Há tratamento?A Rubéola não tem tratamento. O médico pode apenas aliviar os sintomas do doente até que se cure.
Como evitar?Para diminuir a circulação do vírus da Rubéola e a chance de Síndrome da Rubéola Congênita deve ser
feita a vacinação adequada da população. No calendário básico de vacinações, a vacina tríplice viral
(MMR - do inglês sarampo, caxumba e Rubéola) é recomendada aos 15 meses de idade. Está contra-
indicada a vacinação de gestantes e as mulheres vacinadas devem esperar pelo menos um mês antes de
engravidar. Crianças e adultos com Rubéola devem ser afastados de suas atividades habituais durante o
período de transmissibilidade.
Caso a gestante entre em contato com alguma pessoa infectada, deve procurar seu obstetra para avaliar
as possíveis repercussões e receber maiores orientações.
O que é a Rubéola?A Rubéola é uma doença aguda causada por vírus, muito contagioso, que se transmite com extrema
facilidade. A pessoa doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele, começando no pescoço,
que depois se alastra para o tronco, pernas e braços.
Quais são as manifestações/sintomas da Rubéola?A doença é aguda porque os sinais principais aparecem rapidamente, as manchas no corpo (exantema)
apresentam máxima intensidade no 2º dia e desaparecem até o 6º dia, durando em média de 5 a 10 dias,
coincidindo, geralmente com o início da febre, que é baixa. Esses sinais colaboram para fazer a diferença
com outras doenças que apresentam manchas no corpo. Podem estar presentes, também, alguns
sintomas gripais, dor de cabeça, dores generalizadas, conjuntivite, coriza e tosse. É importante saber que
a metade dos casos de Rubéola são assintomáticos, ou seja, em 59% dos casos os sintomas não estão
presentes, não são visíveis. O problema é que estes casos assintomáticos podem contagiar as pessoas
suscetíveis, ou seja, pessoas desprotegidas, seja por não terem tido a doença, seja por não serem
vacinadas.
Qual é o modo de transmissão da Rubéola?Os vírus são transmitidos de uma pessoa infectada para outra quando esta entra em contato direto com
as gotículas de secreções que saem do nariz e da boca da pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar. A
transmissão por meio de objetos contaminados, ou seja, a transmissão indireta, pode acontecer. Quando
a grávida mantém contato com as gotículas de secreções de pessoa doente, mesmo assintomática, ela
transmite o vírus para o bebê através da placenta. O vírus provoca infecção na placenta e no feto.
A Rubéola não é uma doença grave o problema é quando ela é transmitida à mulher grávida. Neste caso
a gestante pode abortar ou o bebê pode nascer morto, além disso o bebê pode nascer com a Síndrome
da Rubéola Congênita (SRC) e apresentar alguns problemas que perduram por toda vida.
Os problemas mais comuns são: deficiência auditiva (surdez), lesões oculares (retinopatia, catarata,
glaucoma), problemas no coração (más formações cardíacas), problemas neurológicos.
Qual é o período de incubação da Rubéola?O período de incubação varia de 14 a 21 dias. A média é de 17 dias.
Qual é o período de transmissão do vírus da Rubéola?O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes do início do exantema, aproximadamente, e pelo
menos de 5 a 7 dias depois.
O que é?É uma doença infecto-contagiosa causada por vírus que atinge, principalmente, crianças.
É transmitida por um vírus do gênero Rubivírus, família Togaviridae.
Quais os sintomas?Na maioria das vezes, a infecção pós-natal é subclínica, não produzindo sintomas.
Quando presentes, os principais são: febre baixa, manchas avermelhadas na pele (exantema), ínguas
na região do pescoço (inchaço dos gânglios linfáticos), perda de apetite, dor de cabeça, dores articulares
e/ou musculares, coriza e tosse.
Como se transmite?Por contato direto com uma pessoa infectada ou com secreções do nariz ou boca do doente.
Como tratar?A Rubéola pós-natal é uma doença benigna. O tratamento consiste em controlar a temperatura corporal
por meio de banhos mornos ou frios, ingerir bastante líquido e fazer repouso. É importante evitar contato
com gestantes.
Como se prevenir?A vacinação é única forma de prevenir a doença.
O que é a Rubéola?É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por
via respiratória, isto é, o indivíduo doente lança no ar o vírus existente nas secreções nasais e da
garganta.
A pessoa suscetível (não protegida, sem anticorpos), quando infectada poderá apresentar após
um período de incubação de cerca de 20 dias: febre não elevada, manchas vermelhas pelo corpo
(chamado exantema), "ínguas" no pescoço e nuca. Vários casos podem não apresentar o exantema e a
doença passar despercebida.
Como prevenir a rubéola?A prevenção da rubéola é feita através da vacinação. A vacina contra a rubéola contém o vírus vivo
atenuado, isto é enfraquecido, mas com capacidade de induzir o organismo humano a produzir
anticorpos.
No calendário de vacinação de rotina a vacina é aplicada aos 15 meses (junto com as vacinas contra o
sarampo e a caxumba).
Todas as pessoas vacinadas estão protegidas?A vacina contra a rubéola é muito boa, tem 95% de eficácia quando aplicada após o primeiro ano de vida.
Estão ocorrendo casos de rubéola no estado de São Paulo?Sim. O Sistema de Vigilância da doença detectou inúmeros surtos de rubéola no ano 2000, totalizando
mais de 2.500 casos da doença. A maior proporção da doença ocorreu nas pessoas entre 20 a 29 anos
de idade. Em gestantes foram confirmados 135 casos de rubéola.
No ano 2001 surtos localizados vêm sendo notificados e, recentemente, houve um aumento da incidência
dos casos em universidades e locais de trabalho, onde se aglomeram adultos jovens.
A rubéola é doença grave?Normalmente a rubéola é benigna, exceto quando atinge uma mulher grávida.
A rubéola na mulher grávida é uma doença grave porque pode causar um aborto ou o bebê poderá
nascer com defeitos congênitos, como: problemas no coração, cegueira, surdez, retardo mental, etc.
Estes defeitos no recém nascido caracterizam a Síndrome da Rubéola Congênita.
Por quê a realização da campanha de vacinação este ano?O vírus da rubéola circula quando encontra pessoas desprotegidas. A vacinação contra a rubéola, no
serviço público, iniciou em 1992 com a vacinação de mais de 95% da população de crianças de 1 a 10
anos de idade. A partir de então, esta vacina passou a ser aplicada rotineiramente aos 15 meses de
idade.
Com o aumento de casos em adolescentes e adultos jovens, e o risco do acometimento da doença em
mulheres grávidas, é necessária a adoção de uma estratégia que permita reduzir a circulação do vírus da
rubéola e eliminar a Síndrome da Rubéola Congênita.
Diante da disponibilidade de vacinas, adquiridas pelo Ministério da Saúde, suficientes para realizar uma
campanha nos estados brasileiros que estão com situação semelhante, e estabelecendo como prioridade
a eliminação da Síndrome da Rubéola Congênita a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
promoverá uma CAMPANHA DE VACINAÇÃO PARA MULHERES em novembro de 2001.
Quem deverá ser vacinado?
Deverão ser vacinadas nesta campanha TODAS as mulheres de 15 a 29 anos de idade mesmo aquelas
que já tomaram a vacina anteriormente ou que referem já ter tido a doença.
A vacina utilizada será a vacina dupla viral (contra o sarampo e a rubéola).
Por quê vacinar as mulheres de 15 a 29 anos?Porque a maior proporção de casos está ocorrendo nesta faixa de idade, e as mulheres estão em idade
fértil, caracterizando um risco de nascerem bebês com a Síndrome da Rubéola Congênita.
É importante que se consiga vacinar mais de 95% das mulheres, pois desta forma reduz-se a circulação
do vírus.
As mulheres que já tiveram filhos ou que não pretendem tê-los, recebendo a vacina não transmitirão o
vírus para gestantes.
As mulheres já vacinadas ou que referem já ter tido a doença ao receberem a vacina contra a rubéola
NÃO têm risco de apresentarem maiores efeitos colaterais, além disso estarão mais protegidas pois cerca
de 5% das vacinadas anteriormente podem não ter desenvolvido anticorpos.
A mulher grávida pode receber a vacina?A mulher grávida deverá receber a vacina somente após o parto, na própria maternidade ou em qualquer
unidade de saúde. Esta vacina continuará disponível nas unidades de saúde, após a campanha para
estas mulheres.
A Rubéola pode se apresentar sob duas modalidades: a forma congênita ou pré-natal e a forma
adquirida ou pós-natal.
A Rubéola é uma enfermidade de distribuição universal que ocorre com maior freqüência na infância, com
surtos epidêmicos cada 4-5 anos.
A infecção por Rubéola na sua forma adquirida, em geral manifesta-se como uma enfermidade leve, sem
grandes repercussões. No entanto, na forma congênita, principalmente quando acomete a gestante no
primeiro trimestre, pode ocasionar graves malformações congênitas, o que constitui a síndrome da
Rubéola congênita que não será detalhada neste momento. Apenas a título de lembrança as anomalias
mais comumentes associadas a Rubéola congênita são as anomalias oftalmológicas (catarata, retinopatia
e glaucoma congênito), cardíacas (persistência de canal arterial-PCA, estenose arterial pulmonar, defeito
de septo atrial ou ventricular), auditivas (surdez sensorioneural), e neurológicas (microcefalia,
meningoencefalite e retardo mental).
A epidemia americana de Rubéola em 1964 deixou um saldo de 20.000 crianças afetadas por Rubéola
congênita. Nos países que implantaram a vacinação, a incidência da enfermidade foi drasticamente
reduzida. Nos EUA e em outros países com altas taxas de imunização, houve uma redução de cerca de
99% e a maioria dos casos atualmente atinge adultos jovens não vacinados. Infelizmente, a notificação da
Rubéola é precária e, na maioria os países, especialmente nos latino- americanos, não existe um sistema
de vigilância efetivo para a Rubéola adquirida ou congênita.
O homem é a única fonte de infecção. A transmissão da Rubéola pós-natal se dá mediante contato direto
ou através da disseminação de gotículas de secreções nasofaríngeas. A maior incidência ocorre no fim do
inverno e no início da primavera. De 25% a 50% das infecções não apresentam sinais e sintomas
clássicos da doença. O período de incubação é de 2 a 3 semanas e o de maior contágio vai de poucos
dias antes (cinco a seis no máximo) até depois do aparecimento do exantema. Em algumas crianças com
Rubéola congênita, a eliminação do vírus por via nasofaríngea e pela urina pode se estender durante
mais de um ano, podendo resultar em transmissão a pessoas suscetíveis.
O vírus da Rubéola é constituído de RNA altamente sensível ao calor, a pH extremos e a um número
variável de agentes químicos. Pertence a família dos togavírus, embora se assemelhe, no seu
comportamento clínico e laboratorial, aos paramixovírus.
Fonte: www.casadevacinasgsk.com.br
Rubéola
Ao longo de sua evolução o ser humano desenvolveu meios de defesa eficientes contra diversas
doenças. Estes meios de defesa, em conjunto, são chamados de sistema imunológico (da palavra
imunizar : tornar imune, defender); ele é capaz de reconhecer muitos agentes infecciosos (como
bactérias, vírus e fungos) e destruí-los. O sistema imunológico de um adulto sadio — ou mesmo o de uma
criança — reage ao entrar em contato com microorganismos, inicialmente identificando-os como hostis ou
não, e reagirá conforme este reconhecimento. Caso o invasor seja considerado hostil, haverá um alarme
por todo o corpo e o sistema mobilizará recursos para destruí-lo, criando anticorpos específicos.
Cada invasor hostil será memorizado e combatido instantaneamente. O processo inicial de
reconhecimento de um invasor hostil demora algum tempo e, neste período, o invasor pode se multiplicar
e se fortalecer. Assim, em algumas doenças, como sarampo, caxumba e Rubéola, os sintomas aparecem
em geral apenas uma vez, imunizando a pessoa contra cada uma delas. A aparência de que estas
doenças são provocadas por agentes infecciosos benignos, o que as tornam doenças simples, em geral
de auto-cura, é devida à capacidade de nosso sistema imunológico reconhecer e destruir seus
causadores. A fragilidade ou o mau funcionamento do sistema imunológico pode tornar estas doenças
perigosas e de difícil cura.
O sistema imunológico humano se desenvolve tardiamente, e seu desenvolvimento se completa após o
nascimento. Durante a gestação, o feto é protegido pelo sistema imunológico da mãe e, após o
nascimento, a criança recebe através do leite materno uma série de meios de defesa contra as agressões
do ambiente. O contato com o meio ambiente irá estimular suas defesas orgânicas e desenvolvê-las
plenamente.
Assim, algumas doenças de fácil tratamento, mesmo em crianças pequenas, podem ter efeitos
catastróficos em um feto em formação, pois seu sistema imunológico ainda não está plenamente
capacitado a combatê-las.
A Rubéola é uma dessas doenças que, em mulheres grávidas, prejudicam o desenvolvimento do feto,
gerando más-formações (quando afeta a mulher até o terceiro mês da gestação) e até o aborto.
O que está em discussãoSarampo, caxumba e Rubéola são doenças simples, mas que podem gerar seqüelas (conseqüências)
principalmente nos organismos mais frágeis e desnutridos.
As conseqüências mais comuns são as pneumonias, pós-sarampo (a mais grave), pós-Rubéola e a
orquite (inflamação do testículo) pós-caxumba.
Em geral a Rubéola não causa maiores transtornos, apenas obriga o doente a ficar em repouso; seu
maior perigo está em atacar gestantes.
A Rubéola é uma doença viral, contagiosa e benigna — ou seja, na imensa maioria dos casos não deixa
seqüelas nem mata. Atinge crianças entre 5 e 9 anos de idade, mas pode também acometer adultos. A
pessoa só pode ter Rubéola uma vez, pois o próprio organismo infectado cria anticorpos que a protegem
para sempre de outro ataque, tornando-a imune à doença.
O grande grupo de risco para a Rubéola, no qual a doença pode ser um problema grave, são as
gestantes, e isto em função dos danos que causa ao feto em formação.
A Rubéola é uma doença infecciosa que se transmite da mesma forma que uma gripe. O vírus sobrevive
na saliva e nas secreções nasais e, através da tosse ou da respiração, é transmitido para outras pessoas.
Esta forma de transmissão facilita o contágio em creches e escolas, e é preciso ficar atento aos sintomas
da doença.
Os sintomas da Rubéola aparecem sob a forma de manchas vermelhas no rosto, que se espalham pelo
corpo e coçam; um pouco de catarro; gânglios doloridos atrás das orelhas; dores nas juntas das mãos e
outras. Estes sintomas são inespecíficos, ou seja, eles podem ser confundidos com os sintomas de uma
série de outras doenças, tais como gripe, sarampo, escarlatina e dengue. Por isso, o diagnóstico definitivo
da Rubéola é feito através de um exame de sangue.
Não existe um tratamento clínico para Rubéola, pois o próprio organismo produz anticorpos que, alguns
dias depois, promovem a cura e imunizam o doente para sempre.
A Rubéola é uma doença transmissível de uma pessoa para outra, e o doente deve ser isolado de
aglomerações para evitar sua propagação. Um grande problema é que, às vezes, o portador tem a
doença e não apresenta nenhum sintoma, contaminando as pessoas com que convive.
O grande risco da Rubéola está na gravidez: a gestante que contrai a Rubéola apresenta grandes
riscos para o feto. Até os 3 primeiros meses de gravidez pode abortar, ter parto prematuro ou a criança
pode nascer morta. O feto pode apresentar a síndrome da Rubéola congênita, que se caracteriza por má-
formação e uma série de males que podem acometer a criança, como cegueira e surdez.
As crianças com a síndrome da Rubéola congênita muitas vezes não apresentam sintomas e, por isso, é
importante que qualquer criança suspeita de estar com esta síndrome seja submetida ao exame
competente, pois existirá o risco de transmitir a Rubéola até um ano de idade.
Como se trata de uma doença contagiosa, a vacinação é o principal meio de controle. Apesar de existir
uma vacina específica para a Rubéola, a mais usada é a tríplice viral, que também imuniza contra a
caxumba e o sarampo, e deve ser aplicada a partir de 15 meses de idade.
A vacina atua pela introdução no organismo do vírus enfraquecido. Este não consegue provocar a
doença, mas é suficiente para que o sistema imunológico desenvolva anticorpos que irão evitar a Rubéola
pelo resto da vida.
Antes de engravidar, a mulher precisa saber se está ou não imunizada contra a Rubéola, via vacina ou
imunização natural (ter contraído anteriormente a doença).
Caso não esteja imunizada, a vacina só pode ser tomada pelo menos um mês antes de a mulher
engravidar, pois mesmo os vírus enfraquecidos da vacina podem trazer complicações durante a gravidez.
Como se trata de uma doença infecciosa, é preciso que haja comunicação dos casos de Rubéola às
autoridades de saúde, para evitarem-se epidemias.
Neste aspecto, a participação da comunidade é da maior importância: como a maioria dos casos da
doença evolui de forma benigna, não chegando a passar pelo sistema de saúde, as autoridades de saúde
pública deixam de receber informações importantes para o combate e a erradicação de um eventual surto
de Rubéola.
Esta informação, portanto, deve vir através dos serviços de saúde que servem a comunidade.
Fonte: www.fozdoiguacu.pr.gov.br
RubéolaTambém conhecida como sarampo alemão, é causada por um vírus RNA (família Togavírus). É uma
doença benigna e de elevada prevalência,onde cerca de 70-80% dos adultos já são imunes, sendo que
25% dos casos são assintomáticos. Quando sintomática, a rubéol a causa tipicamente febre,
linfadenopatia e "rash" maculopapular.
EPIDEMIOLOGIAAs epidemias de Rubéola ocorrem em ciclos de 6 a 10 anos, no inverno e na primavera, envolvendo
crianças em idade escolar até 9 anos, crianças mais velhas e adolescentes após vacinação. Estudos
sorológicos recentes indicam que 10-20% dos jovens são susceptíveis a Rubéola. O contágio ocorre com
grande facilidade, por via respiratória, por inalação de gotículas contaminadas pela orofaringe. O período
de incubação varia de 2 a 3 semanas, co m uma média de 18 dias e a fase de contágio situa-se entre 1
semana antes e 1 semana após o rash cutâneo (exantema).
A Rubéola pode se apresentar sob duas modalidades: a forma congênita ou pré-natal e a forma
adquirida ou pós natal.
ASPECTOS CLÍNICOSEm crianças, há uma linfadenopatia generalizada com predominância nas regiões cervical posterior,
suboccipital e auricular posterior. Surge o rash, de intensidade variável, começando pela testa e face,
espalhando-se de cima para baixo, para o tronco e e xtremidades, desaparecendo em 3 dias. Em
indivíduos mais velhos pode haver febre, mal estar e dores de cabeça.
As lesões fetais mais frequentes provocadas pelo vírus da Rubéola são: doença cardíaca congênita,
Muitas crianças afetadas podem apresentar retardo de crescimento, além de outros problemas,
tais como: encefalite, microcefalia, sinais de meningomielocele, alterações nos pulmões, fígado e ossos,
e diminuição das plaquetas (trombocitopenia).
Não existe tratamento específico para a rubéola, apenas medidas de suporte e combate dos sintomas.
Atenção especial deve ser dada à prevenção através da vacinação pelo menos 3 meses antes da
gestação. Embora nenhum defeito congênito tenha sido relatado em mulheres que fizeram a vacina
durante a gestação, não é aconselhável a vacinação durante a gravidez, devido aos riscos teóricos por
tratar-se de vírus atenuados.
Somente 2% das mulheres vacinadas não produzem as defesas suficientes após a infecção. A reinfecção
por rubéola ocorre em 80% das mulheres vacinadas e em somente 3% das mulheres previamente
infectadas, sendo o risco fetal para a reinfecção menor do que 5%. Esses dados de nenhuma forma
diminuem a importância da vacina para a rubéola em mulheres suscetíveis que desejam engravidar.
Mães infectadas pela rubéola podem amamentar normalmente, não sendo necessário o isolamento mãe e
filho, porém devem ser afastados dos demais.
Entretanto, a exposição ao vírus da rubéola antes dos 15 meses de idade, através da passagem do vírus
vivo pelo leite materno ou através da vacina, pode prejudicar a resposta de defesa contra a infecção
quando da realização da vacina proposta para aquela idade, embora ainda não se tenha comprovação de
uma maior predisposição à infecção posteriormente. A vacina antes dos 15 meses só é recomendada em
situações especiais.
Fonte: gravidez-segura.orgRubéola
1 - O que é Rubéola?É uma doença viral, contagiosa que pode acometer pessoas de qualquer idade. A transmissão ocorre de
pessoa a pessoa por via respiratória, através das secreções nasais e da garganta, onde o vírus se
encontra.
A pessoa não protegida, isto é, sem anticorpos, quando infectada apresentará, após um período de
incubação de cerca de 15 dias, febre, manchas vermelhas pelo corpo (exantema) e “gânglios” no pescoço
e nuca. Mas muitas vezes a doença passa despercebida, sem sintomas evidentes.
2 - A rubéola é grave?Normalmente a rubéola é benigna, exceto quando atinge uma mulher grávida, porque pode causar aborto,
parto prematuro ou defeitos congênitos no bebê (problemas cardíacos, cegueira, surdez, retardo mental,
etc.). Estes defeitos no recém nascido caracterizam a Síndrome da Rubéola Congênita.
3 - Como prevenir a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita?A prevenção é feita através da vacinação. A vacina é aplicada a partir de 12 meses (junto com as vacinas
contra o sarampo e a caxumba – vacina Tríplice Viral).
Para eliminar a rubéola congênita, mulheres e homens também precisam se vacinar.
4 - Quem se vacinou não terá a doença?A vacina contra a rubéola tem 95% de eficácia quando aplicada após o primeiro ano de vida.
5 - Por que ocorrem campanhas de vacinação contra a rubéola?Os serviços de Vigilância Sanitária de todo o Brasil ficam acompanhando o número de casos da doença.
Ocasionalmente detectam surtos de rubéola (número de casos maior do que o esperado). Da mesma
forma, detectam quais as idades em que houve maior proporção de casos. Quando isto ocorre,
campanhas de vacinação são planejadas para conter a doença e evitar a Rubéola Congênita.
6 - Por que ocorrem os surtos de rubéola?A vacinação de rotina contra a rubéola, no serviço público, iniciou em 1992 e no ano de 2000 já tínhamos
mais de 95% da população de crianças de 1 a 10 anos de idade vacinadas. Mas as pessoas mais velhas
naquela época não foram vacinadas, permanecendo suscetíveis à doença. Campanhas de vacinação de
seguimento foram realizadas em 2000 e 2004 e a vacinação de mulheres em idade fértil foi concluída em
todos os Estados do país em 2002. Com isso, houve uma redução do número de casos, mas em função
do acúmulo de indivíduos não vacinados ao longo do tempo, principalmente homens, ainda há condições
para a circulação do vírus da rubéola no país, o que contribui para a ocorrência de surtos de rubéola.
O vírus da rubéola circula quando encontra pessoas desprotegidas, sem anticorpos. Isso propicia o
aparecimento de casos em adolescentes e adultos jovens, e aumenta o risco do acometimento da doença
em mulheres grávidas. Para impedir surtos é necessária a adoção de estratégias para reduzir a circulação
do vírus da rubéola e eliminar a Síndrome da Rubéola Congênita.
A meta do Ministério da Saúde é a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita até 2010.
Este é um compromisso do Brasil e demais países das Américas, assumido em 2003. Para tanto, devem
ser implementadas estratégias de vigilância da rubéola e da síndrome da rubéola congênita, além de
vacinação como rotina aos 12 meses de idade com uma segunda dose entre 4 e 6 anos de idade, mais as
campanhas de vacinação de adolescentes e adultos.
7 - O que fazer se uma mulher grávida não vacinada tiver contato com alguém com rubéola?As gestantes com suspeita de infecção por rubéola ou que tiveram contato com um caso confirmado de
rubéola devem ser investigadas e acompanhadas pelo seu médico, que informará a equipe de vigilância
municipal e estadual até o encerramento adequado do caso. Se houver confirmação de diagnóstico de
rubéola na gestante, a equipe de vigilância municipal e estadual a acompanhará até o término da
gestação, assim como seu recém-nascido, uma vez que nestes casos, há risco real de ocorrência da
síndrome da rubéola congênita.
8 - A mulher grávida pode receber a vacina?A vacina é contra-indicada em grávidas. A mulher grávida só deverá receber a vacina após o parto, a
qualquer hora.
9 - E se a mulher não souber que está grávida e receber a vacina?A contra-indicação baseia-se no risco teórico de acometimento do bebê, uma vez que a vacina contra
rubéola é feita com vírus vivos atenuados. Para maior segurança da mãe e de seu bebê, todas as vacinas
de vírus vivos são contra-indicadas na gravidez, assim como as vacinas de vivos “mortos” ou inativos, que
devem ser evitadas no primeiro trimestre de gestação. No entanto, são inúmeras as mulheres que,
acidentalmente (por não saberem estar grávidas) foram vacinadas nas últimas campanhas. Estas
mulheres foram acompanhadas e nenhuma delas ou seus bebês sofreram qualquer dano por isso. Desta
forma, não há motivo para pânico e não se deve pensar em interromper a gravidez.
10 - E se a pessoa não souber se já foi vacinada ou se já teve a doença deverá ser vacinada?TODOS devem ser vacinados nesta situação, independente de idade ou sexo. Mesmos as pessoas já
vacinadas ou que referem já ter tido a doença, ao receberem a vacina contra a rubéola NÃO têm risco de
apresentarem maiores efeitos colaterais. Além disso, poderão estar mais protegidas, uma vez que cerca
de 5% das pessoas vacinadas anteriormente podem não ter desenvolvido anticorpos.
11 - Onde a vacina está disponível?A vacina pode ser encontrada em clínicas privadas e nos Postos de Saúde.
Nos Postos de Saúde está disponível para indivíduos a partir de 12 meses de idade, até 39 anos para os
homens e 49 anos para mulheres. Na rede privada está disponível para qualquer idade, independente do
sexo.
Fonte: www.vacinacao.com.br
RubéolaA rubéola é uma doença aguda causada por vírus, muito contagioso, que se transmite com extrema
facilidade. A pessoa doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele, começando no pescoço,
que depois se alastra para o tronco, pernas e braços.
A doença é aguda porque os sinais principais aparecem rapidamente, as manchas no corpo (exantema)
apresentam máxima intensidade no 2º dia e desaparecem até o 6º dia, durando em média de 5 a 10 dias,
coincidindo, geralmente com o início da febre, que é baixa. Esses sinais colaboram para fazer a diferença
com outras doenças que apresentam manchas no corpo. Podem estar presentes, também, alguns
sintomas gripais, dor de cabeça, dores generalizadas, conjuntivite, coriza e tosse. É importante saber que
a metade dos casos de rubéola são assintomáticos, ou seja, em 59% dos casos os sintomas não estão
presentes, não são visíveis. O problema é que estes casos assintomáticos podem contagiar as pessoas
suscetíveis, ou seja, pessoas desprotegidas, seja por não terem tido a doença, seja por não serem
vacinadas.
Os vírus são transmitidos de uma pessoa infectada para outra quando esta entra em contato direto com
as gotículas de secreções que saem do nariz e da boca da pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar. A
transmissão por meio de objetos contaminados, ou seja, a transmissão indireta, pode acontecer. Quando
a grávida mantém contato com as gotículas de secreções de pessoa doente, mesmo assintomática, ela
transmite o vírus para o bebê através da placenta. O vírus provoca infecção na placenta e no feto.
A rubéola não é uma doença grave o problema é quando ela é transmitida à mulher grávida. Neste caso a
gestante pode abortar ou o bebê pode nascer morto, além disso o bebê pode nascer com a Síndrome da
Rubéola Congênita (SRC) e apresentar alguns problemas que perduram por toda vida.
Os problemas mais comuns são: deficiência auditiva (surdez), lesões oculares (retinopatia, catarata,
glaucoma), problemas no coração (más formações cardíacas), problemas neurológicos.
Síndrome da Rubéola Congênita - o que é, manifestações, transmissões e tratamentosÉ a infecção do feto pelo vírus da rubéola, causando um conjunto de malformações, em especial quando
ocorre no primeiro trimestre da gravidez.
As malformações mais freqüentes são: catarata, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita (persistência
do canal arterial, estenose aortica e pulmonar) e neurológica.
As crianças com SRC podem transmitir o vírus e contaminar outras pessoas até um ano após o
nascimento. É necessário evitar o contato destas crianças infectadas com gestantes. A transmissão do
vírus é maior nos primeiros meses de vida e ocorre por meio de objetos recém contaminados pelas
secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes de recém-nascidos infectados.
Não existe tratamento específico para a SRC. Estas crianças necessitam tratamento cirúrgico para corrigir
suas malformações e também requerem de reabilitação. Esta enfermidade pode provocar graves
seqüelas e incapacidade nas crianças afetadas.
A campanhaOs objetivos da campanha de vacinação são:
Interromper a transmissão endêmica do vírus da rubéola mediante a realização de uma campanha
nacional de vacinação nas coortes dos homens e das mulheres dos grupos de idade identificados com
maior nível de susceptibilidade à rubéola no Brasil.
Elevar o nível de imunidade ao sarampo nos grupos de adultos suscetíveis para consolidar a estratégia
de eliminação desta doença no Brasil.
Alcançar a meta de eliminação da rubéola e da SRC estabelecida para a região das Américas para o ano
2010.
A campanha inicia no dia 9 de agosto com término em 12 de setembro do ano de 2008. O dia central será
em 30 de agosto. A aplicação da vacina será indiscriminada nos homens e nas mulheres de 20 a 39 anos
em todas as 27 unidades federadas do Brasil. A vacina será a Dupla Viral (Sarampo e Rubéola),
independentemente do antecedente de vacinação ou doença. Em cinco unidades federadas, Maranhão,
Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte a faixa etária será de 12 a 39 anos de
idade. A vacina para o grupo etário de 12 a 19 anos de idade será a Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e
Rubéola).
Agora que você já sabe bastante sobre a rubéola e a campanha de vacinação, clique aqui e veja os
postos de saúde disponíveis para vacinação. Leve toda sua família para vacinar e não esqueça, leve o
cartão de vacinação! (Caso não tenha ou tenha perdido, lá será preenchido um novo para você!)
Fonte: lincolnlamas.com
1. Oque é rubéola?É uma doença muito contagiosa, causada por um micróbio o vírus da rubéola que passa de uma pessoa
para outra com muita facilidade sendo transmitindo por via respiratória.
2. Comose pega a rubéola?O doente tem o vírus da rubéola na saliva e na coriza que ficam no nariz e na garganta. O vírus da
rubéola sai do organismo do doente quando ele tosse, espirra, fala, ou simplesmente respira, transmitindo
a doença por meio das gotinhas da saliva e da coriza. A pessoa sadia pega a rubéola quando tem contato
direto com o doente, principalmente em ambientes fechados, quando o vírus entra no organismo da
pessoa sadia pela boca ou pelo nariz.
3. A Rubéola éumadoença grave?A rubéola geralmente não apresenta complicações. A preocupação da rubéola é quando ocorre em
grávidas, principalmente nos três primeiros meses de gravidez podendo causar aborto, parto pré-maturo
ou malformações no recém-nascido como problemas cardíacos, catarata, surdez, e retardo mental.
Quando a gestante tem rubéola é preciso acompanhamento até o nascimento do bebê para investigar se
ele apresentará essas malformações chamadas de síndrome da rubéola congênita (SRC).
4. Quais os sintomas deumpacientecomrubéola?Apessoa pode apresentar febre baixa, manchas vermelhas na pele que começam no rosto e depois se
espalham pelo corpo e caroços atrás da orelha (ínguas).
Em adultos a rubéola pode causar dor nas articulações. Às vezes o paciente está com rubéola, mas não
sente nada, podendo passar de forma despercebida.
5. Oque fazer se aparecerem os sintomas de rubéola?Não existe tratamento específico para a rubéola.Aos primeiros sintomas, procure o posto de saúde mais
próximo para atendimento médico.
6. Épossível prevenir a Rubéola?Vacinar é o único meio de prevenir a rubéola, evitando que a pessoa adoeça.Acriança deve tomar a
vacina quando completa um ano de idade e uma dose de reforço da vacina entre os quatro e seis anos.
Quem tem até 19 anos deve ter duas doses de vacina. Se já tem uma dose aplicada deverá tomar outra
dose. A vacina é a tríplice viral, que protege, além da rubéola, o sarampo e a caxumba (papeira).As
mulheres entre vinte e quarenta e nove anos e os homens entre vinte e trinta e nove anos devem ter pelo
menos uma dose de vacina contra rubéola. É muito importante que os homens sejam vacinados para não
transmitir a rubéola para gestantes.
7. Mulheres grávidas podem ser vacinadas?Mulheres grávidas NÃO DEVEM ser vacinadas, pois a vacinada é feita com o vírus enfraquecido da
própria doença. Mulheres grávidas não vacinadas contra rubéola devem evitar contato com pessoas que
tenham rubéola. SOMENTE DEPOIS DO PARTO, as mães que não são vacinadas deverão tomar a
vacina ainda na maternidade.Avacina não interfere na amamentação. Mulheres vacinadas contra rubéola
não deverão engravidar num período de 30 dias.
Fonte: www.saude.pe.gov.br
RubéolaA rubéola é uma infecção viral de maior frequência na infância e de desenvolvimento habitualmente
benigno. Pode ser praticamente assintomático ou apresentar-se com febrícula ou febre de forma
inconstante. Erupção tênue rosada que começa no rosto e tórax, generalizando-se em todo o corpo em
aproximadamente 24 horas. As manchas desaparecem de 1 a 5 dias. É frequente encontrar gânglios na
região da nuca e na região posterior das orelhas e podem ser dolorosos. É frequente a dor de garganta
Causas da rubéola em crianças e bebêsÉ uma enfermidade viral, e portanto contagiosa. O período de incubação é entre 10 e 23 dias. O período
de contágio acontece entre 1 ou 2 dias prévios à aparição da erupção até 6 ou 7 dias logo depois.
Tratamento da rubéola em crianças e bebêsA infecção por rubéola pode ser prevenida por vacinação. A Organização Mundial da Saúde recomenda
dar a primeira dose entre 12 e 18 meses de idade e a segunda com 36 meses de idade. Existem também
campanhas de vacinação em adultos para combater a síndrome da rubéola congênita. Mulheres grávidas
não devem ser vacinadas, pois a vacina contém vírus vivo.
É preventivo com a aplicação da vacina tríplice viral (SRC). A vacina evita a transmissão da doença e
consequentemente a incidência de Rubéola Congênita. A infecção intrauterina por Rubéola pode causar
malformações congênitas múltiplas (surdez, retardo no crescimento intrauterino, transtornos oculares,
malformações cardíacas, etc.) ou aborto (no primeiro trimestre). A SRC é encontrada na Rede Pública de
Saúde. Depois da aplicação pode ocorrer febre baixa e coriza. Caso a febre ultrapasse 38o.C, pode-se
usar um antitérmico.
A rubéola é uma infecção viral de maior frequência na infância e de desenvolvimento habitualmente
benigno. Pode ser praticamente assintomático ou apresentar-se com febrícula ou febre de forma
inconstante. Erupção tênue rosada que começa no rosto e tórax, generalizando-se em todo o corpo em
aproximadamente 24 horas. As manchas desaparecem de 1 a 5 dias. É frequente encontrar gânglios na
região da nuca e na região posterior das orelhas e podem ser dolorosos. É frequente a dor de garganta
(faringite).
Causas da rubéola em crianças e bebêsÉ uma enfermidade viral, e portanto contagiosa. O período de incubação é entre 10 e 23 dias. O período
de contágio acontece entre 1 ou 2 dias prévios à aparição da erupção até 6 ou 7 dias logo depois.
Tratamento da rubéola em crianças e bebêsA infecção por rubéola pode ser prevenida por vacinação. A Organização Mundial da Saúde recomenda
dar a primeira dose entre 12 e 18 meses de idade e a segunda com 36 meses de idade. Existem também
campanhas de vacinação em adultos para combater a síndrome da rubéola congênita. Mulheres grávidas
não devem ser vacinadas, pois a vacina contém vírus vivo.
É preventivo com a aplicação da vacina tríplice viral (SRC). A vacina evita a transmissão da doença e
consequentemente a incidência de Rubéola Congênita. A infecção intrauterina por Rubéola pode causar
malformações congênitas múltiplas (surdez, retardo no crescimento intrauterino, transtornos oculares,
malformações cardíacas, etc.) ou aborto (no primeiro trimestre). A SRC é encontrada na Rede Pública de
Saúde. Depois da aplicação pode ocorrer febre baixa e coriza. Caso a febre ultrapasse 38o.C, pode-se
usar um antitérmico.
Fonte: br.guiainfantil.com
O que é a rubéola?A rubéola é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus, o vírus da rubéola.
Em que idade aparece geralmente a rubéola?A rubéola é uma doença própria da infância, atingindo habitualmente as crianças em idade escolar e os
adolescentes, nos países onde não existe vacinação.
Embora com menos frequência, pode afetar adultos não vacinados e que não tenham tido a doença na
infância.
A rubéola é uma doença contagiosa?Sim, a rubéola é uma doença contagiosa transmitindo-se por via inalatória através dos vírus presentes
nas gotículas de saliva, ou por contato com o doente que apresenta vírus nos vários líquidos orgânicos
(urina, saliva, sangue, secreções do nariz e da garganta, etc.)
Qual é o período de contágio da rubéola?A possibilidade de contágio da rubéola é de cerca de catorze dias, desde sete dias antes de aparecer a
erupção na pele até sete dias depois do seu aparecimento.
Ao fim de quanto tempo de contato com um doente com rubéola aparece a doença, se houver contágio?O tempo ao fim do qual a doença se manifesta após o contato com um doente com rubéola (período de
incubação) varia de dez a vinte e um dias.
Em que altura do ano há mais casos de rubéola?A rubéola é uma doença que pode aparecer em qualquer altura do ano. No entanto, nos países de clima
temperado como Portugal, aparece com mais frequência no Inverno e na Primavera.
Quais são as manifestações da rubéola?"A rubéola é uma doença que se manifesta em duas fases distintas, uma fase inicial, chamada fase
prodrómica, que se caracteriza pelo aparecimento de sintomas inespecíficos como febre e mal estar, e
uma fase chamada exantemática que se caracteriza pelo aparecimento de uma erupção na pele (o
exantema da rubéola).
A fase prodrómica da rubéola dura dois ou três dias. A febre, que em geral não é elevada, dura um ou
dois dias e o estado geral não é muito afetado; o diagnóstico não é ainda evidente, pois os sintomas
presentes são comuns a muitas outras doenças. Nas crianças é frequente não existir esta primeira fase,
começando a doença com o aparecimento da erupção.
O exantema da rubéola é uma erupção na pele constituída por pequenas manchas de cor rosada,
pequenas como cabeças de alfinete, localizadas inicialmente na cabeça e no pescoço, que se espalham
rapidamente pelo tronco e pelos membros, atingindo todo o corpo ao fim do primeiro dia. Esta erupção
não causa comichão, não atinge as palmas das mãos nem as plantas dos pés e desaparece ao fim de
dois ou três dias.
Além da erupção poderão surgir outros sintomas, como dor de garganta, rinorreia (ranho) e dores nas
articulações. Estes sintomas são mais frequentes nos adultos que nas crianças.
Outro sinal que, associado à erupção, contribui para o diagnóstico de rubéola, é o aparecimento de
adenopatias (gânglios inchados e dolorosos). Os gânglios podem aparecer alguns dias antes da doença
se manifestar ou após o aparecimento da erupção na pele, e localizam-se preferencialmente no pescoço,
atrás das orelhas e na nuca, e por vezes nas axilas e nas virilhas. O desaparecimento dos gânglios pode
demorar desde alguns dias até algumas semanas.
Um quarto dos doentes com rubéola não apresentam a erupção típica e, como os sintomas gerais são
ligeiros, a doença pode passar despercebida."
A rubéola é uma doença benigna?"A rubéola é geralmente uma doença de evolução benigna, em particular quando afeta as crianças. As
suas consequências mais graves relacionam-se com o aparecimento da doença na mulher grávida. Para
prevenir estas consequências graves para o desenvolvimento do bébé, todas as mulheres devem estar
vacinadas antes do início da vida sexual."
Que complicações pode ter a rubéola?"As complicações mais graves da rubéola estão associadas ao aparecimento da doença durante a
gravidez, especialmente nos primeiros três meses . Neste período em que se dá a formação dos órgãos
do bebé, a infecção pelo vírus da rubéola pode causar malformações graves ou morte no útero.
Outras complicações como artrite (inflamação das articulações), encefalite (infecção do cérebro) ou
púrpura trombocitopénica (alteração da coagulação do sangue por diminuição das plaquetas), são
possíveis, embora extremamente raras nas crianças."
Para diagnosticar a rubéola é habitual fazer análises?
A coexistência de um quadro febril ligeiro, com a erupção típica e gânglios inflamados em vários locais do
corpo é suficientemente sugestivo de rubéola para fazer o diagnóstico sem necessitar de exames
laboratoriais. No entanto, a existência de outras doenças virais com sintomas parecidos com os da
rubéola, obriga à realização de um exame de sangue sempre que for importante um diagnóstico de
certeza, como acontece na mulher.
Como se trata a rubéola?"Como acontece com muitas outras doenças virais não existe um tratamento específico para a rubéola,
que é uma doença auto limitada, ou seja, que evolui espontaneamente para a cura ao fim de alguns dias.
O tratamento tem apenas como objetivo o alívio dos sintomas presentes (controlo da febre se esta for
elevada e alívio das dores articulares, se estão presentes). O paracetamol, que tem simultaneamente
efeito sobre a febre e a dor, pode ser utilizado para esse fim."
Existe vacina contra a rubéola?"Sim. A vacina contra a rubéola faz há vários anos parte do Plano Nacional de Vacinação, sendo por isso
uma vacina gratuita. A sua administração deve ser feita aos quinze meses em conjunto com as vacinas
do sarampo e da papeira (VASPR ou tríplice vírica).
O reforço desta vacina é feito entre os cinco e os seis anos de idade, com excepção para as crianças
nascidas antes de 1993, que seguem o esquema vacinal anterior, fazendo o reforço da VASPR entre os
onze e os treze anos de idade.
O principal objetivo da vacinação contra a rubéola é a prevenção da rubéola congénita, ou seja, da
infecção que atinge o feto durante a gravidez.
As mulheres em idade fértil que não tiveram rubéola e que não se encontram vacinadas, podem e devem
fazer a vacina antes de engravidar. Para isso, deve ser confirmado através de uma análise que não
tiveram rubéola, e a mulher deve utilizar um método contraceptivo eficaz nos dois meses anteriores e nos