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RTGA RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL Elaborado por: Erisvaldo Cunha/PSQ Ano: 2010 Data Emissão: 28/02/2011 Página: 1/17 1. OBJETIVO Em atendimento ao Decreto Estadual n° 11.235 de 10/ 10/2008, Art. 140, inciso XIII, a DETEN, por meio do presente Relatório Técnico de Garantia Ambiental – RTGA, demonstrará o seu desempenho ambiental, atas das reuniões ocorridas no período anual, avaliação dos condicionantes das licenças ambientais, resultados de auditorias, análise crítica dos objetivos e metas ambientais e ações tomadas durante o período de janeiro a dezembro de 2010. 2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Empresa: DETEN QUÍMICA S.A. CNPJ:13.546. 106/0001-37 Inscrição Estadual: 01.745.616NO Inscrição Municipal: 1275/001-4 Endereço: Rua Hidrogênio, 1744 Polo Industrial de Camaçari - Ba Responsável Técnico pelo RTGA: Carlos Luiz Pellegrini Pessoa, Coordenador de Proteção Ambiental, Segurança e Qualidade 3. COMPOSIÇÃO DA CTGA (COMISSÃO TÉCNICA DE GARANTIA AMBIENTAL) A CTGA é coordenada por Carlos Luiz Pellegrini Pessoa. Os demais membros são: 1. José Luis Gonçalves de Almeida 2. Angel Manuel Prados Fernandez 3. Claudino Ribeiro Neto 4. Antonio Adolfo de Oliveira Frota 5. Cláudio Luis Viera da Costa 4. PARTICIPAÇÃO DA DETEN EM COMISSÕES E ENTIDADES EXTERNAS. 4.1 Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (CBHRNI) A DETEN, através do COFIC – Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, apoiou de forma importante o processo de eleições para renovação do CBHRNI. Em sua primeira etapa foram eleitos de forma paritária os 45 membros titulares e 45 suplentes para os segmentos do Poder Público, Sociedade Civil e Usuários. Na etapa seguinte deu-se a eleição da diretoria do Comitê composta por um Presidente, Vice Presidente e Secretário Executivo. O COFIC ocupará a vaga de Secretário Executivo e para 2011 a principal atividade será a elaboração do Plano de Bacias do Comitê, atualmente em licitação pública, com valor estimado de R$ 2 milhões de reais previsto para ser iniciado no mês de abril de 2011. 4.2 Comissão de Meio Ambiente do COFIC A Comissão de Meio Ambiente, que inclui representante da DETEN, reuniu-se oito vezes durante o ano para discutir assuntos de interesse das empresas, orientar e acompanhar o cumprimento das empresas à nova LO do Polo, Portaria IMA nº 12.064 de 30/12/2009. Entre os assuntos tratados destacaram-se: atividades dos grupos de trabalho do COFIC, resultados do monitoramento do ar e água do Polo, realizado pela Cetrel, processos junto ao Ministério Público envolvendo Ilha de Maré, Setor de Transportes e qualidade das águas subterrâneas do Polo, reclamações de eventos de emissões atmosféricas incluindo a comunidade de Futurama II, treinamentos conduzidos sobre a LO do Polo e norma de análise de risco da Bahia, dentre outros. 4.3 Comissão Gerencial e GTGR, GTRS, GTRH e GTEA A Comissão Gerencial e os grupos de trabalho, que inclui representante da DETEN em todos os grupos (GTGR – Grupo Técnico de Gerenciamento de Risco, GTRS – Grupo Técnico de Resíduos Sólidos, GTRH-
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RTGA RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL - Deten Química S.A. · presente Relatório Técnico de Garantia Ambiental – RTGA, demonstrará o seu desempenho ambiental, atas

Sep 21, 2018

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RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL

Elaborado por: Erisvaldo Cunha/PSQ

Ano: 2010

Data Emissão: 28/02/2011

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1. OBJETIVO

Em atendimento ao Decreto Estadual n° 11.235 de 10/ 10/2008, Art. 140, inciso XIII, a DETEN, por meio do presente Relatório Técnico de Garantia Ambiental – RTGA, demonstrará o seu desempenho ambiental, atas das reuniões ocorridas no período anual, avaliação dos condicionantes das licenças ambientais, resultados de auditorias, análise crítica dos objetivos e metas ambientais e ações tomadas durante o período de janeiro a dezembro de 2010.

2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Empresa: DETEN QUÍMICA S.A. CNPJ:13.546. 106/0001-37 Inscrição Estadual: 01.745.616NO Inscrição Municipal: 1275/001-4 Endereço: Rua Hidrogênio, 1744 Polo Industrial de Camaçari - Ba Responsável Técnico pelo RTGA: Carlos Luiz Pellegrini Pessoa, Coordenador de Proteção Ambiental, Segurança e Qualidade 3. COMPOSIÇÃO DA CTGA (COMISSÃO TÉCNICA DE GARANTIA AMBIENTAL) A CTGA é coordenada por Carlos Luiz Pellegrini Pessoa. Os demais membros são: 1. José Luis Gonçalves de Almeida 2. Angel Manuel Prados Fernandez 3. Claudino Ribeiro Neto 4. Antonio Adolfo de Oliveira Frota 5. Cláudio Luis Viera da Costa 4. PARTICIPAÇÃO DA DETEN EM COMISSÕES E ENTIDADES EXTERNAS. 4.1 Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe (CBHRNI) A DETEN, através do COFIC – Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, apoiou de forma importante o processo de eleições para renovação do CBHRNI. Em sua primeira etapa foram eleitos de forma paritária os 45 membros titulares e 45 suplentes para os segmentos do Poder Público, Sociedade Civil e Usuários. Na etapa seguinte deu-se a eleição da diretoria do Comitê composta por um Presidente, Vice Presidente e Secretário Executivo. O COFIC ocupará a vaga de Secretário Executivo e para 2011 a principal atividade será a elaboração do Plano de Bacias do Comitê, atualmente em licitação pública, com valor estimado de R$ 2 milhões de reais previsto para ser iniciado no mês de abril de 2011. 4.2 Comissão de Meio Ambiente do COFIC A Comissão de Meio Ambiente, que inclui representante da DETEN, reuniu-se oito vezes durante o ano para discutir assuntos de interesse das empresas, orientar e acompanhar o cumprimento das empresas à nova LO do Polo, Portaria IMA nº 12.064 de 30/12/2009. Entre os assuntos tratados destacaram-se: atividades dos grupos de trabalho do COFIC, resultados do monitoramento do ar e água do Polo, realizado pela Cetrel, processos junto ao Ministério Público envolvendo Ilha de Maré, Setor de Transportes e qualidade das águas subterrâneas do Polo, reclamações de eventos de emissões atmosféricas incluindo a comunidade de Futurama II, treinamentos conduzidos sobre a LO do Polo e norma de análise de risco da Bahia, dentre outros. 4.3 Comissão Gerencial e GTGR, GTRS, GTRH e GTEA A Comissão Gerencial e os grupos de trabalho, que inclui representante da DETEN em todos os grupos (GTGR – Grupo Técnico de Gerenciamento de Risco, GTRS – Grupo Técnico de Resíduos Sólidos, GTRH-

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Grupo Técnico de Recursos Hídricos e GTEA- Grupo Técnico de Emissões Atmosféricas), reuniram-se regularmente em 2010, onde diversas ações foram conduzidas em suas respectivas áreas de atuação. Dentre as ações podem-se destacar as do GTRS como:

Elaboração de uma lista de disposição de resíduos e prestadores de serviço comumente utilizados por empresas do Pólo com o objetivo de promover a integração de informações sobre reciclagem, tratamento e destinação dos resíduos das empresas;

Retomada da discussão sobre a necessidade de um serviço de coleta de resíduos orgânicos nas

empresas do Pólo, para fins de compostagem;

Apoio à LIMPEC quanto a inventário e geração de resíduos no Município. 4.4 Comissão de Segurança e Higiene Industrial – COSIMA Entre as atividades desenvolvidas pela COSIMA, em 2010, destacaram-se:

Coordenação do Plano de Contingência do Polo – PCP; Auditorias de Segurança, Saúde, Higiene e Meio Ambiente nas empresas; Apresentação de trabalhos técnicos nas reuniões das Áreas do Plano de Auxílio Mútuo - PAM; Atualização/Revisão de Normas de Segurança do Pólo disponibilizadas no site do COFIC; Contribuições para a realização do Curso de PCA - Programa de Conservação Auditiva NS 08; Promoção de Encontro de Brigadistas; Inventário de equipamentos/materiais para atendimento a emergência; Apoio na organização do curso de resposta a emergência e atendimento pré-hospitalar; Revisão do banco de dados dos produtos movimentados nos portos; Apoio no processo de discussão sobre os estacionamentos nas vias do Polo; Formação do grupo de trabalho das CIPA do Polo; Treinamento de combate a incêndio florestal para a Defesa Civil de Camaçari e representantes das

comunidades vizinhas. 4.5 Comissão de Saúde do Trabalhador - CST

Formada por profissionais de saúde ocupacional das empresas associadas, a CST, que inclui representante da DETEN, desenvolveu ou contribuiu para as seguintes atividades em 2010, diretamente ou através de grupos de trabalho:

Acompanhamento da reforma da sede do PAME - Plano de Assistência Médica e Emergência;

Participação no simulado geral de evasão do Pólo;

Apresentações técnicas objetivando troca de experiência entre as empresas;

Participação no Conselho Estadual e Municipal de Saúde;

Apoio na inclusão de 20 novas substâncias no BAMEQ – Banco de Medicina e Emergência Química;

Compra centralizada no COFIC de medicamentos de emergência, que facilita a aquisição por parte

das empresas associadas e evita desperdícios.

4.6 Comissão Regional Permanente de Benzeno - CRPBZ

Em atendimento ao Acordo Benzeno e suas legislações, a Deten, usuária do benzeno e representando o SINPEQ (Sindicato da Indústria Química e Petroquímica), é membro dessa Comissão tripartite (poder público, trabalhador e empresas) que tem como objetivo implementar ações, atribuições e procedimentos para a prevenção da exposição ocupacional ao Benzeno, visando à proteção da saúde do trabalhador. Em 2010, através do Ministério do Trabalho e Emprego, foram retomados os trabalhos, que nos próximos 2 anos terá como principais enfoques a reavaliação do estatuto da Comissão, apoio na disseminação do Acordo

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Benzeno para o segmento de postos de gasolina e avaliação da aplicação da Norma Técnica de Vigilância da Saúde do Trabalhador Terceirizado.

5. RESUMO DAS PRINCIPAIS AÇÕES DO CTGA DE 2010

Ao longo do ano 2010, a CTGA reuniu-se formalmente em 12 oportunidades (ver atas em anexo). Nestas ocasiões, foram discutidas principalmente as evoluções do seu desempenho e das ações para atendimento dos condicionantes de licença, resultados de auditorias externas e internas e dos objetivos e metas ambientais.

6. PREMIAÇÕES E DESTAQUES

6.1. Certificação e Recertificação – Em abril de 2010, a DETEN com seu Sistema de Gestão Avançada – SIGA foi recertificada na OHSAS 18.001:2007, ISO 14001:2004 e ISO 9001:2008 atendendo respectivamente todos os requisitos da norma de Segurança e Saúde Ocupacional, Meio Ambiente e Qualidade.

6.2. Comunicação com Partes Interessadas – A cada três anos a Deten abre as portas para apresentação e discussão dos seus aspectos de Segurança, Saúde, Higiene e Meio Ambiente (SSHMA). Em 2010, o evento ocorreu durante a Oficina de Saúde e Meio Ambiente onde estavam presentes representantes do sindicato, clientes, fornecedores, universidade e representante de comunidade vizinha. Mais uma vez houve reconhecimento pelo evento e recepção, por parte da DETEN, a poucas demandas das partes interessadas. O evento foi finalizado com uma apresentação sobre Permacultura pelo Prof. Dr. Albertinho Barreto/Fundacentro.

6.3. Programa Efluente Zero (PEZ) – A vazão média em 2010 atinge um novo recorde (4,2m3/h). Em comparação com a vazão de implantação do PEZ (15m3/h em 2003), o volume de efluente alcança 72% de redução. Além disso, em 2010, todas as equipes de turno receberam reciclagem sobre práticas de redução na fonte contribuindo para uma mudança na cultura organizacional da empresa. O PEZ foi indicado em 2008 como caso de sucesso pela CETREL e veiculado pela mídia (Jornal A Tarde e rádios). Vale relembrar que em 2006 este programa recebeu Menção Honrosa no Prêmio Atividade de Melhorias 2006, promovido pelo Grupo CEPSA, Companhia Petroquímica Espanhola, principal acionista da Deten. Em 2005, foi vencedor do 6º prêmio FIEB de Desempenho Ambiental 2005, na modalidade Produção Mais Limpa e foi classificada em segundo lugar no Prêmio Bahia Ambiental – categoria empresa sustentável, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) do Governo do Estado da Bahia, onde foram reconhecidas as ações ambientais empreendidas por empresas, universidades, ONGs e indústrias.

Figura 1 – Apresentação dos aspectos de SSHMA da DETEN.

Figura 2 – Representantes de Partes Interessadas

Figura 3 –Hierarquia de medidas do PEZ

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6.4. TAMAR – Base Arembepe - Apoio ao programa brasileiro de preservação das tartarugas marinhas, com 30 anos de atuação e que tem como missão proteger as cinco espécies de tartarugas que ocorrem no Brasil. Em 2010, 2.298 tartarugas desovaram na área de cobertura da base, resultando na liberação de 157.186 filhotes ao mar. Nesse período, foram registradas 51.123 participações de pessoas nos diversos programas desenvolvidos, sendo: 18.735 visitantes na base, 287 em palestras, 1.093 em eventos comunitários, 2.893 em eventos de soltura dos filhotes, 24.751 em exposições, 1.622 estudantes do ensino fundamental e 571 na escolinha do TAMAR.

6.5. Fábrica de Florestas - Corredor Ecológico – Apoio ao INCECC - Instituto Corredor Ecológico Costa dos Coqueiros. Em 2010, foram plantadas 150.000 mudas de árvores típicas da região, parte dessas em áreas degradadas, para recuperação do Anel Florestal do Polo Industrial de Camaçari e sua futura ligação ao Corredor Ecológico. A DETEN patrocinou a realização do Terceiro Seminário de Restauração Ecológica Comunitário e o plantio de 15.000 mudas. O INCECC fez levantamento sobre algumas espécies vegetais e animais, com o envolvimento das comunidades, incorporou mais de 90 espécies arbórea e arbustiva ao Projeto. Promoveu a capacitação e o envolvimento das comunidades para o plantio das mudas, a partir da realização de seminários, habilitando tecnicamente membros comunitários das proximidades das áreas de plantio. Além de ministrar palestras na rede municipal de ensino, para conscientizar e mobilizar voluntariamente seus alunos, através de plantios simbólicos em datas correlacionadas com o tema, o curso consiste em aulas práticas e teóricas focalizando temas associados com a própria restauração florestal, mostrando a importância da conservação dos ecossistemas florestais e as inter-relações entre a fauna e a flora para o equilíbrio e sustentabilidade de seus recursos. Também são abordados temas diretamente relacionados com a produção de mudas de espécies nativas das áreas a serem recuperadas, assim como, as principais técnicas agronômicas para o cultivo e plantio destas variedades, a problemática dos fragmentos florestais e o efeito de borda e suas conseqüências, enfatizando a dinâmica natural da sucessão ecológica dos fragmentos antropizados e as principais alternativas empregadas para acelerar a recuperação dessas áreas. É importante ressaltar que os plantios realizados pelo Projeto Fábrica de Florestas foram auditados por técnicos da ESALQ - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" Universidade de São Paulo - USP/SP.

Figura 4 – Tartaruga da espécie couro (Dermochlys cariocea

Figura 5 – Desova das tartarugas

Figura 6 – Representantes do INCEC durante plantio de árvore na DETEN

Figura 7 – Participação da comunidade no plantio de mudas no anel florestal

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6.6. Prêmio Polo de Segurança, Saúde Higiene e Meio Ambiente – Em março de 2010, a DETEN passou pela auditoria externa com base no Guia do Prêmio Polo do COFIC – Comitê de Fomento Industrial de Camaçari. Das cinco empresas classificadas como EXCELÊNCIA em SSHMA, a DETEN obteve maior pontuação (95,72%), demonstrando a melhoria contínua dos processos de gestão da Empresa e o compromisso com as questões de SSHMA.

6.7 Dia Mundial da Água A DETEN realizou mais uma vez campanha para conscientizar os empregados sobre consumo racional da água. Para comemorar o Dia Mundial da Água (22 de março), a programação incluiu ampla divulgação e distribuição de mais de 400 cartilhas para empregados e contratados com o tema “Deten, preservando a Vida” que visa demonstrar a importância da água, orientar e sugerir ações relacionadas com nosso dia-a-dia, colaborando para preservação dos recursos hídricos.

Figura 8 – Auditoria do Prêmio Polo com representante da área de Suprimento e Logística

Figura 12 – Cartazes divulgado no espaço cultural

Figura 14 – Divulgação de frases em defesa da água

Figura 9 – Auditoria do Prêmio Polo na área de Meio Ambiente

Figura 10 – Auditoria do Prêmio Polo com representante do Laboratório e Financeira

Figura 11 – Diretor Geral da DETEN recebe Troféu “Excelência em SSHMA”

Figura 13 – Bolo comemorativo do Dia Mundial da Água

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6.8 Oficina de Saúde e Meio Ambiente

Em junho de 2010, a DETEN promoveu a VIII Oficina de Saúde e Meio Ambiente. Na abertura, o Diretor Geral da DETEN deu boas vindas a todos e comentou sobre a importância do evento. Em seguida foi demonstrado o desempenho da DETEN, em Segurança, Saúde e Meio Ambiente, nos últimos três anos, às partes interessadas. Professor Dr. Albertinho Barreto da Fundacentro apresentou como aproveitar o máximo da natureza com o mínimo de impacto ambiental, através da Permacultura. Mais uma vez, a DETEN entrega o Cheque Verde no valor de R$ 12 mil reais proveniente da venda de sucata metálica e óleo lubrificante reciclado que foi dividido para três instituições (ver item 7.4). Finalmente, a Oficina encerrou com a Caminhada Ecológica com grande participação dos empregados e familiares.

6.9 Programa Ver de Dentro Programa de visitas às empresas do Polo Industrial para manter as comunidades informadas sobre as atividades e controles de riscos do Complexo Industrial. A DETEN foi visitada em duas ocasiões, totalizando 62 pessoas entre alunos e professores das escolas Anfrísia Santiago de Dias d'Ávila e Escola José de Freitas Mascarenhas de Camaçari. 6.10 Conselho Comunitário Consultivo

Este Conselho se reúne anualmente e tem por objetivo discutir assuntos que impactam as Comunidades Vizinhas e estreitar o relacionamento com as partes interessadas. Essas reuniões, coordenadas pelo COFIC, são realizadas nas sedes das empresas do complexo industrial, incluindo a DETEN. Em dezembro último, o Conselho completou 16 anos de atividades e vem sendo referência para a implantação de iniciativas similares em outros estados.

Figura 15 – Entrega do “Cheque Verde” Figura 16 – Caminhada Ecológica

Figura 17 – Plantio de Árvore na DETEN Figura 18 – Plantio de Árvore na DETEN

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7. DEMONSTRATIVO DO DESEMPENHO AMBIENTAL

7.1 Efluentes Líquidos Orgânicos

A vazão de efluente atinge um valor recorde (4,2m3/h) desde 2003, ano de implantação do PEZ – Programa Efluente Zero. Em 2010, as principais ações foram a reciclagem dos operadores, com foco em redução de perdas e a consolidação do Plano de Auditorias Hídrica, onde ocorreram mais de 800 medições de vazões, pelos operadores, na busca pela redução.

Apesar da redução da vazão, a carga orgânica (DBO – Demanda Química de Oxigênio e Material em Suspensão) se manteve no patamar de 10 toneladas. Isto em razão de limpeza de equipamentos, durante a parada para manutenção, entre abril e maio de 2010. Contribui também para o aumento da carga orgânica, a ocorrência de contaminação da água de resfriamento com hidrocarbonetos, que teve de ser desviada para o Separador Água e Óleo, devido furo na serpentina de trocador de calor de bomba. As medidas de controle foram tomadas e todo o sistema opera em condições normais.

EFLUENTE ORGÂNICO

(média anual em m3/h )

15,3615,5615,06

12,38

9,98

7,80 7,40

4,80 4,605,60

4,20

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

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20

07

20

08

20

09

20

10

CARGA ORGÂNICA(toneladas/ano)

5551

34

2421

10 10 95

14 11

49

29

1710 9 9 10

6 5

19

10

20

00

20

01

20

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05

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06

20

07

20

08

20

09

20

10

DBO (t) Material em Suspensão (t)

Em relação a qualidade do efluente, o desafio de 2010 foi superar 97,5% de conformidade (0,5 mais que o desafio de 2009 (97%). Esta meta foi atingida com folga e a DETEN obteve um novo recorde com 98,4% de conformidade em relação ao número de análise (parâmetro interno mais restritivo que a legislação). Um dos fatores que contribuiu para este resultado, foi a limpeza das Bacias de Neutralização e Bacia de Emergência e a substituição dos módulos do Separador Água e Óleo.

PERCENTUAL DE CONFORMIDADE EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE ANÁLISES

72

8886

90 9095 94

98 98 97 98

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

NÚMERO DE VIOLAÇÕES EFLUENTE ORGÂNICO 2010

17

0260

10

pH Fluoretos

Sólidos Suspensos Sólidos Sedimentáveis

Óleos & Graxas Sulfatos

Tensoativos

Nota: Vazão de efluente sem a contribuição de chuva

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7.1. Efluentes Líquidos Orgânicos – continuação

Monitoramento de pH e Temperatura

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

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10

jan-

10

jan-

10

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-10

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-10

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10

jun-

10

jun-

10

jul-1

0

jul-1

0

ago-

10

ago-

10

set-

10

set-

10

out-

10

out-

10

nov-

10

nov-

10

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10

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10

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10

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

°C

Fluoretos

0

20

40

60

80

jan

jan

fev

fev

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jun jul

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o

ag

o

set

ou

t

ou

t

no

v

no

v

de

z

Óleos e Graxas

0

50

100

150

200

250

300

350

400

jan

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mar

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mai

jun jul

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Sólidos Suspensos

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140

160

180

200

jan

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mar

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out

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l

Sólidos Sedimentáveis

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2

3

4

5

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10

jan

jan

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mai

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set

set

out

nov

nov

dez

dez

mg/

l

Sulfatos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

jan

jan

fev

mar

mar

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mai

mai

jun jul

jul

ago

set

out

out

nov

dez

mg/

l

Benzeno

0

2000

4000

6000

8000

10000

jan

jan

fev

fev

mar

mar

abr

abr

mai

jun jul

ago

set

set

out

nov

dez

mic

rogr

ama/

l

Tensoativos

0

5

10

15

20

jan

jan

fev

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r

ab

r

ma

i

jun

jun jul

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set

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no

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7.2. Efluentes Líquidos Inorgânicos A partir de investimento feito em anos anteriores, na torre de resfriamento (principal contribuinte de efluente inorgânico) e no sistema de reposição de água clarificada, os resultados vem se mantendo acima de 98% de conformidade em relação ao número de análise (parâmetro interno mais restritivo que a legislação). Outro fator que tem contribuído para a melhoria da qualidade deste efluente é a operacionalização continua do filtro lateral, que minimiza a concentração de sólidos e material orgânica na água. Dos parâmetros monitorados, apenas o DQO ocorreu em maior número de valores pontuais acima do padrão, apesar de sua média mensal atender plenamente ao limite máximo permitido. Vale ressaltar que o parâmetro interno de avaliação é mais restritivo que a legislação em vigor.

PERCENTUAL DE CONFORMIDADE EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE ANÁLISES

96 98 99 9894

98 97 97 98 98 98

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

NÚMERO DE VIOLAÇÕES EFLUENTE INORGÂNICO 2010

00

5

0 1 1 00

7

pH ZincoDQO Sólidos SuspensosSólidos Sedimentáveis Óleos & GraxasTensoativos FosfatoSulfatos

Monitoramento de pH e Temperatura

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

jan-

09

fev-

09

mar

-09

mar

-09

abr-

09

jul-0

9

set-

09

out-

09

out-

09

out-

09

nov-

09

nov-

09

dez-

09

dez-

09

0

10

20

30

40

50

60

°C

Fosfato

0

5

10

15

20

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

mg/

l

Sólidos Suspensos

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

mg/

l

Óleos e Graxas

0

25

50

75

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

mg/

l

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7.2. Efluentes Líquidos Inorgânicos – continuação

Zinco

0

1

2

3

4

5

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

DQO

0,0

60,0

120,0

180,0

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

Sulfatos

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

Tensoativos

0

1

2

3

4

5

jan

fev

mar

abr

mai

jun jul

ago

set

out

nov

dez

7.3. Resíduos Industriais

7.3.1 Borra Oleosa Em 2010 foram submetidos ao processo de centrifugação 536 m3 de efluente líquido na Unidade de Tratamento de Borra Oleosa - UTBO. Após tratamento, foram gerados apenas 34 t de resíduo sólido (borra oleosa centrifugada). Além da redução, a Deten passou a co-processar este resíduo em fábrica de cimento, através da CETREL, em substituição a incorporação na massa cerâmica tornando o processo de destinação mais seguro. A partir de 2007, todo o processo de tratamento, antes terceirizados, passou a ser feito diretamente pela Deten com a operacionalização da UTBO internamente.

-50

50

150

250

350

450

550

650

750

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

B o rra o leo sa gerada (m3) B o rra centrifugada inco rpo rada e co -pro cessada(t )

M elhor

Em 2006 a borra o leosa fo i co-processada " in natura" na CETREL (valor expresso em volume, admitida densidade 1g/cm3). Em mar/2007 partida da Unidade de tratamento de Borra - UTBO.

BORRA OLEOSAAcumulado do ano (t)

Verifica-se a cada ano uma melhor gestão no processo de movimentação de efluente líquido internamente, buscando, cada vez mais, tratar melhor correntes esporádicas do processo que possam gerar resíduo sólido como borras de fundo de tanques. Isso tem contribuído para uma manutenção da geração desse tipo de resíduo, porém resultando numa melhor qualidade de efluente enviada para CETREL.

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7.3.2 Lama de CaF2

LAMA DE FLUORETO DE CÁLCIO

32 29

170

4380100

179236

174214

92155 163154165

92

1,2

1,7

1,1

1,6

1,1

0,60,6

1,01,0

1,7

1,0

0306090

120150180210240270300330360390420450480

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

0,00

0,40

0,80

1,20

1,60

2,00

Lama CaF2 V-323/1323 (t)

Lama CaF2 V-325/1325 (t)

Lama/LAB/ (kg/t)

Nota 2: A quantidade para mais ou para menos de lama de fluoreto de cálcio está associada, além de outros fatores, a operação da criogenia verificada a partir da variação de temperatura no sistema (TI-325, TI2304/06 e TI-21304/21306). 7.3.3 Alumina Desativada

ALUMINA DESATIVADA

28

13

25

0

16

10

0 0

28 29

0

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

7.4. Programa de Coleta Seletiva

Em 2010, foram distribuídos R$ 12.000,00 (doze mil reais), em quotas de R$ 3.000,00 (três mil reais), por meio do “cheque verde”, para três entidades: Associação Comunitária de Desenvolvimento de Parafuso, APLILF - Associação Brasileira Prol Lar do Idoso e ao NACCI – Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil. O cheque verde é um programa interno que, além contribuir para o desenvolvimento sustentável, ajuda financeiramente as entidades carentes, anualmente, pela venda de sucata metálica e de óleo lubrificante usado.

Em 2010, foi gerado 199 toneladas de Lama, desta 29 toneladas foram removidas durante limpeza do V-323. Apesar da redução em relação ao ano anterior, verifica-se uma manutenção da geração ao longo dos anos. O controle da geração de Lama está associada a dois fatores principais: a ampliação do vaso V-308/1308 do processo de reação de alquilação, que favorece a redução da emissão de gases para tratamento, e a contínua operação do sistema de criogenia. Além disso, é importante ressaltar que a nova forma de operar o sistema de neutralização minimiza acúmulo de resíduo no lavador de gases ácidos (V-323 e V-1323) resultando em menor consumo de água e menor intervenção do pessoal de manutenção no vaso.

Assim como a Borra e Lama, a Alumina Desativada também é enviada para co-processamento na CETREL. Os reatores têm a função de adsorver possíveis fluoretos contidos na parafina de reciclo, de forma a evitar sua presença no sistema de reação da unidade Pacol. Conforme esperado, em 2010, não houve geração deste resíduo, devido a substituição do leito no ano anterior.

Figura 20 - A B P L I L F - Associação Brasileira Prol Lar do Idoso

Figura 19 - Associação Comunitária de Desenvolvimento de Parafuso

Figura 21 - NACCI – Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil

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Papel, papelão, plástico e vidro são doados para a Cooperativa de Matérias Recicláveis de Camaçari – COOPMARC. O material recolhido, cerca de 15 toneladas, em 2010, ajuda na subsistência de aproximadamente 44 pessoas, o que tem sido motivo de orgulho para a comunidade interna. Além desses materiais, a Deten recicla lâmpada, pilhas e baterias entre outros.

RECICLAGEM DE PAPEL/PAPELÃO

9,810,8

8,0

9,8

8,8

11,3

10,8

12,8

11,8

11,8

12,1

0

4

8

12

16

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

ton

ela

da

s

RECICLAGEM DE PLÁSTICOS

5,0

3,6

5,35,5

4,4

3,6

4,1

6,1

7,2

5,25,1

0

2

4

6

8

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010to

ne

lad

as

RECICLAGEM DE VIDROS

1,7

2,12,4

0,51,1

3,31,8

1,2

2,7

2,2

5,2

0

1

2

3

4

5

6

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

ton

ela

das

RECICLAGEM DE SUCATA METÁLICA

10082

191

127

190

126

208

9762

39

165

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

ton

ela

da

s

7.5. Emissões Atmosféricas

7.5.1. Lavador de Gases (Planta de Sulfonação)

LAVADOR DE GASES DA PLANTA DE SULFONAÇÃO

0,2

0,5

0,1 0,1

1,0 1,0

3,4

0,5

0,2

0,5 0,5

0,1

0,3

0,5

2,5

0,0 0,0

0,6

0,00,0 0,00,0 0,0

0,7

0,3

0,00,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

kg/h

Material Particulado SOx

Anualmente é feito monitoramento no Lavador de Gases, conforme condicionante VI da Portaria CRA N° 6593/06. Observa-se que apesar da elevação da carga de SOx em 2010, os valores continua baixo em relação ao histórico das medições. A qualidade do ar na saída do Lavador de gases é acompanhada 24horas, através de uma câmera de vídeo instalada no local.

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7.5.2 Fornos da Unidade de Produção de LAB

FORNOS DA PLANTA DE LABH-201/451 E H-1201/1451

0,8 0,6 0,5 0,8

9 8 8 510

0,40,30,4 0,2

12,6

4,60,2 0,3 0,9 0,7 0,2

2 1 2 3,30,40,4233

40

0,70,30,10,10,10,10,20,20,2

122

0,1 0,2 0,7 0,2 0,1

1995

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

kg/h

Material Particulado NOx SOx

7.5.3 Emissões Fugitivas de Benzeno

48

44

27

22

12 11

6

2 1 0 0 0,00,00,030,140,20,3

4,31,2 0,5

4,7

0,05

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

O C

ON

FO

RM

IDA

DE

% N

º N

ÃO

(Co

nfo

rmid

ad

e/ N

º M

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içõ

es

)

7.6. Águas Subterrâneas

Em 2010 foram investidos 4 milhões com projetos de integração energética (Modernização dos fornos e otimização de trocadores) que irão contribuir para menor consumo de energia e melhora da qualidade dos gases emitidos. Observa-se baixa emissão de poluentes nesses equipamentos em 2010, quando comparados com a emissão dos fornos em 1995, período onde usava-se, como fonte de energia, o óleo combustível.

Em 2010, foram efetuadas 3.751 medições regulares de emissões fugitivas de Benzeno, conforme cronograma previamente estabelecido, em bombas, tanques, sistemas de circulação e recuperação de Benzeno.

Observa-se que nos últimos dois anos não houve não-conformidades (NC) encontradas durante as medições. A instalação de selos duplos em bombas e as substituições de 509 gaxetas nas válvulas de benzeno das Unidades Deten I e II, realizadas principalmente entre os anos de 2007 e 2008, tem contribuído para esta redução.

Como parte do programa de prevenção da contaminação do lençol freático, foi recuperada toda rede de drenagem do efluente orgânico. A cada 5 anos as tubulações subterrâneas são submetidas à inspeção por televisionamento e teste de estanqueidade para verificar a efetividade das medidas tomadas. Em 2010, foram revestidos trechos de tubulação enterradas pelo processo CIPP – Cured in Place Pipe e caixas de passagem na área industrial. Novas recuperações estão previstas para os próximos anos.

Figura 22 - Recuperação de Linhas enterradas através do Processo CIPP

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Quanto à remediação, a DETEN vem participando desde 1994 do Programa de Gerenciamento de Águas Subterrâneas do Pólo Industrial. Anualmente são monitorados vários parâmetros nos 10 poços do Programa do Pólo. Além desses poços, foram instalados mais 28 poços para atender ao Programa de Remediação da DETEN. De acordo ao seu desempenho, os poços são interligados as Unidades de extração de Gás (UEG), conforme configuração do sistema de extração de gás de solo (SVE), ilustrada na Figura 23. Essa tecnologia vem permitindo, nas condições naturais da área da DETEN, uma aeração da zona não saturada e, potencialmente, melhores condições de biodegradação de compostos orgânicos existentes em fases residual e livre. Além da extração de gás do solo, a remediação nessas áreas consiste também na extração de fase livre oleosa, através de uma bomba pneumática de separação água/óleo in-situ, instalada individualmente nos poços de extração de fase livre (PE- Poço de Extração de fase livre e PGE – Poço de Extração de Gás e Fase Livre). Vale ressaltar que o processo de remediação na DETEN vem sendo efetivo, visto que em 2004 e 2005 foi operado o Sistema de Extração de Gás do Solo (SVE) para remediação da zona não saturada na área de carregamento rodoviário. Em 2007 e 2009, esta área foi reavaliada e não foi detectada níveis de contaminação suficiente para novas intervenções de tratamento.

7.6.1. Zona Não Saturada

Zona Não Saturada DETEN I - As concentrações de benzeno foram bem reduzidas em 2010, com valores não detectáveis (N.D.) a partir de fevereiro (UEG I e maio (UEG-II. No primeiro semestre de 2010, a concentração média para a UEG-II, instalada no PG-310, foi igual a 55,0 mg/m3. A Figura ao lado consolida a evolução histórica das concentrações de gases registradas para a área da DETEN I. As concentrações, inicialmente da ordem de 9.000 mg/m3 (mar/2006) reduziram-se para não detectáveis (N.D.) em todos os poços da DETEN I.

Figura 23 - Interligação de poços nas Unidades de Extração de Gás (UEG) da DETEN I e DETEN II

Figura 25 - Variação das Concentrações de Benzeno nas amostras de gás de solo da DETEN I

Figura 24 - UEG III - Unidade de Extração de Gás instalada na DETEN II

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7.6.2. Zona Saturada

Logo após a retirada de massa de óleo pela bomba, é verificada uma drástica redução dos níveis de óleo. Esses níveis normalmente se recompõem, posteriormente, após a paralisação do processo hidráulico. Isto se verifica no PE-305 bem como em outros poços do sistema. A remoção dessa massa de óleo sobrenadante tem permitido nítida redução do nível médio de óleo desses poços.

7.6.3. Processo de Degradação Biológica Importante comentar que as reduções das concentrações de benzeno, na área da DETEN I e II têm sido incrementadas pela ocorrência de processos de degradação biológica, estimulada pelo sistema de extração de gás (SVE). Este mecanismo permite a introdução de ar mais rico em oxigênio no meio poroso e, conseqüentemente, estimula a degradação de compostos suscetíveis à biodegradação aeróbica, promovendo a diminuição da concentração de benzeno (fase dissolvida) e de outros compostos presentes nas zonas saturada e não saturada do subsolo.

Nota: O item 7.6 deste relatório tem como referência: Maia Nobre Engenharia, 2010. Relatório de Acompanhamento do Programa de Remediação na Área da DETEN.

8. AVALIAÇÃO DOS CONDICIONANTES DE LICENÇA

A Deten está submetida a duas licenças: A licença de Operação da Empresa, através da Portaria CRA n° 6593/06, a licença de Operação do Pólo Industrial Camaçari, através da Portaria IMA n° 12.064/09. Nas tabelas abaixo apresenta a avaliação dos principais condicionantes das respectivas licenças:

Zona Não Saturada DETEN II - A extração de gás do solo da zona não saturada vem sendo possível por sistemas SVE instalados há cerca de três anos na Unidade DETEN II, acoplados aos poços de extração multifásica PGEs. Em 2010, foram realizados testes operacionais de curta duração em todos os poços. Foi verificado, na maioria dos poços, um reduzido raio de influência, restrito a menos de 10 metros em seu entorno. Isto indica necessidade de abertura de novos poços. O valor inicial de 952 mg/m3 (jan/08) reduziu-se para cerca de 110 mg/m3 (dez/08) depois para 20 mg/m3 (dez/09) e não detectáveis a partir de maio de 2010.

Zona Saturada DETEN I e II - A remoção de óleo sobrenadante vem sendo realizada de forma cíclica e intermitente. No ano de 2010 foram removidas 0,24 toneladas de fase livre oleosa, através de apenas três poços: PE-305, PE-304 e PGE-1313, sendo 65% da DETEN I e 35% da DETEN II. A maior parte do óleo removido teve origem no PE-305 (0,15T). O valor total extraído é inferior ao ano de 2009, onde foram retiradas 0,93 toneladas do subsolo, mas é da mesma ordem de grandeza da massa removida em 2008, igual a 0,28 toneladas.

Figura 27 - Espessura de Fase Oleosa x Remoção de Massa

Figura 26 - Variação das Concentrações de Benzeno nas amostras de gás de solo da DETEN II

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PORTARIA CRA N°6593/06 SITUAÇÃO ATUAL

I - apresentar ao IMA, projeto e cronograma para a implantação de melhorias nos sistemas de drenagem de efluentes orgânicos, com vistas a estabelecer uma segregação adequada das correntes pluviais, evitando que esta corrente sobrecarregue o sistema orgânico nos períodos de chuva.

Apresentado plano de segregação de água de chuva em 10 de maio de 2006. Em 2006 foram desviado contribuição de chuva das coberturas dos compressores Pacol I e II, subestação e laboratório. Em 2007 foi concluído o plano de segregação com a instalação de desvio de água de chuva da casa ácida I e II, Carregamento Rodoviário (piso e cobertura) e Sistema de Ejetores I e II.

II – apresentar anualmente o relatório de acompanhamento de remediação do solo do sítio da Deten, em decorrência da presença de contaminantes nas análises dos poços de monitoramento, PM-65/05 e PM-65/09.

Em 22 de junho de 2010, foi apresentado ao IMA, o Relatório de acompanhamento do programa de remediação que demonstra redução da massa volatilizada de contaminantes da Zona Não Saturada e da Zona Saturada da DETEN I e II.

III/IV/V – cumprir, doravante, o seguinte Plano de Automonitoragem, para seus efluentes líquidos, encaminhar os efluentes do Sistema Orgânico e Inorgânico à CETREL e manter a Bacia de Emergência operando com nível baixo.

A DETEN obteve um novo recorde com 98,4% de conformidade no efluente orgânico em relação ao número de análise (parâmetro interno mais restritivo que a legislação). Um dos fatores que contribuiu para este resultado foi a limpeza das Bacias de Neutralização, a substituição dos módulos do Separador Água e Óleo e a Bacia de Emergência, que vem operando com nível baixo.

Em relação ao efluente inorgânico, há 3 anos que o percentual de conformidade tem resultado acima de 98%.

VI ao XIV Sendo cumprido integralmente.

PORTARIA IMA 12.064/09 SITUAÇÃO ATUAL Apresentar ao COFIC, anualmente até abril de cada ano, programas individuais visando a eliminação e o controle das fontes primárias e secundárias de contaminação do aqüífero subterrâneo, acompanhado de plano de ação e respectivos cronogramas de implantação, com atualização dos resultados obtidos, para subsidiar o Programa Anual de Monitoramento.

Plano de ação sendo atendido. Em 30 de abril de 2010 foi apresentado ao COFIC o Inventário e Plano de Ação para todas as fontes primárias e secundárias.

Atualizar e apresentar ao COFIC, anualmente, até abril de cada ano, o balanço hídrico da fábrica, conforme modelo existente no COFIC.

Apresentado ao COFIC no prazo (30 de abril de 2010).

Enviar, até o mês de abril de cada ano, ao IMA e à CETREL o inventário das fontes de poluentes atmosféricos com base no guia desenvolvido pelo COFIC

Apresentado ao IMA e CETREL em 30 de abril de 2010.

Elaborar até o mês de dezembro de cada ano, para implementação no ano seguinte, um programa de capacitação mínimo para brigadistas, devendo o mesmo estar de acordo com o Regimento do Plano de Auxílio Mútuo (PAM). O programa de capacitação deverá ficar disponível na empresa para fiscalização do IMA.

Programa elabora e disponível na empresa para operacionalização e fiscalização do IMA.

Enviar ao IMA, até junho de cada ano, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS, devendo o mesmo ser atualizado anualmente, ou sempre que houver modificações de processo que impliquem em alterações no mesmo.

O PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos foi apresentado no prazo (30 de junho de 2010).

Apresentar ao IMA e ao COFIC, até abril de cada ano, atualização do plano de implantação das recomendações obrigatórias que ainda não foram plenamente atendidas.

Relatório enviado ao IMA e COFIC em 30/04/10

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RTGA

RELATÓRIO TÉCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL

Elaborado por: Erisvaldo Cunha/PSQ

Ano: 2010

Data Emissão: 28/02/2011

Página: 17/17

9. ANÁLISE CRÍTICA DOS OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS

A Deten estabeleceu sete Objetivos/Metas ambientais para o ano de 2010, que foram acompanhados pelo CTGA através das reuniões periódicas.

OBJETIVO E ME TA INDICADOR RESP. % ATENDIMENTO DA META COMENTÁRIO

1. Melhorar a qualidade do efluente orgânico (Vide comentários no item 4.1 parágrafo 3°)

97% conformidade/ No. análises

OPR 100% Meta atendida. Obtido um novo recorde histórico: 98,3% de conformidade em relação ao número de análise.

2. Reduzir quantidade de efluente através do PEZ – Programa Efluente Zero. (Vide comentários no item 4.1)

Vazão média de efluente orgânico (6

m³/h) OPR 100% Meta atendida. Obtido um novo recorde histórico: 4,2 m3/h.

4. Eliminar fontes potenciais de contaminação do lençol freático (Vide comentários no item 4.6 1° parágrafo, pag. 09)

90% do Plano de ação para recuperar

tubulações enterradas (Pacote 2010)

IEC 50%

A cada ano novos trechos de linhas são estabelecidos como meta e recuperados. Isto vem ocorrendo desde 2000. Em 2010 foi recuperados mais trechos da rede de drenagem de efluente.

5. Remediar solos contaminados (Vide comentários no item 4.6)

Reduzir para 80 mm a média da altura da

lâmina de contaminantes (fase

sobrenadante de óleo)

OPR 100% Houve redução da lâmina de 80 para 76 mm atingindo 100% da meta.

Operar UEG – Unidade de Extração de Gás em

80% do tempo OPR/NMA 100%

A meta foi atendida em 100%, pois as UEGs operaram em média 93% do tempo.

90% do tempo de disponibilidade da bomba de extração exclusiva de fase

sobrenadante para a operação

NMA 0%

Devido a falta de peça de reposição e outros problemas de manutenção, o tempo de disponibilidade da bomba atingiu 54%, não atendendo a meta de 90%.

6. Controlar emissões atmosféricas de benzeno (Vide comentários nos item 4.5.3)

1 t/ano de emissões fugitivas de benzeno

PSQ 100% Meta atendida. O resultado obtido foi 0,8t/ano. Foram realizadas 3.751 medições no ano.

7. Promover sustentabilidade e governança corporativa (Vide comentários nos itens 3.3 a 3.5)

Executar ações de responsabilidade sócio-

ambiental (90% do plano de ação)

NRH 100%

Meta atendida. Cumprido os compromissos com as ONGs parceiras: TAMAR, INCECC Fábrica de Floresta e COFIC.

10. ANEXOS

Anexo I – Atas de Reunião do CTGA em 2010

Camaçari-BA, 28 de fevereiro de 2011

José Luis Gonçalves de Almeida

Angel Manuel Prados Fernandez Diretor Geral Gerente Industrial

Carlos Luiz Pellegrini Pessoa

Claudino Ribeiro Neto Coordenador Geral da CTGA e de Proteção Ambiental,

Segurança e Qualidade Coordenador de Operação

Cláudio Luís Vieira da Costa Antonio Adolfo de Oliveira Frota Coordenador de Engenharia Coordenador de Inspeção, de Equipamento e Caldeiraria