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ROTEIRO 83PB8P

Apr 23, 2023

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Khang Minh
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Page 1: ROTEIRO 83PB8P

Seleção vai paia o 2.° jogo com Paulo César na ponta e Rivclino no meioPágina 20| :

—~~~~- ¦' • ..^= Correio da Manhã ?*BI APOLO MANOBRA B\RA

ffiSGER icp m imDIEÉTOEt ECOSCMÉO

ESTÁDIO ENCOLHEUO Estádio da Fonte Nova,

em Salvador, é o que te po*de chamar de "o Incrível ei-tédio que encolheu". Os 110mil espectadores que anun-ciaram para a sua ctpidda-de, quando da Inauguração,foram redutldos para .80 mü

teoricamente — e, no úl-_tlmo Jogo, observou-se qüecom apenas 60 mil pessoas oestádio ji se encontravapraticamente lotado. Porisso, pergunta-se, na cidade:

Engordaram. os baianosou encolheu o seu estádio?

CÓLERA — O Serviçode Saúde dos Portos, tornouobrigatória a vacinação con-tta cólera para as 7 mil pe»-soas que trabalham no Aero-porto Internacional do Ga-lefio. Até o momento Já fo-ram imunizadas. 2 mil pes-soas como prevenç8o contrapassageiros provenientes daÁsia- e da Espanha, regiõesatingidas pela epidemia decólera. A vacina imunizapor 6 meses e é aplicada coramodernos aparelhos a vácuoc completamente indolor,sem provocar qualquer rea-ção. (AE.)

PELE — Pelo não vaimais ser homenageado pelaCâmara dós Deputados, pormotivo de sua despedida daSeleção Brasileira. O reque-rimerito, nesse sentido, apre-sentado pelo Deputado Hen-rique Alves, do MDB do RioGrande do Norte (p melhorjogador de futebol de salãodo time do MDB), foi preju-dicado pela aprovação deum substitutivo apresenta-do por Délson Scarano, daArena mineira. O substitu-tivo aprovado prevê a rea-lização de sessão especial daCâmara para.prestar home-nagem à Pele, "como símbo-Io do atleta brasileiro, bemcomo a todos os que partici-param das seleções brasilei-ras de futebol, alcançandobrilhantes troféus para oBrasil, até culminar, com amemorável conquista do ter*ceiro campeonato mundialde futebol". À data da ses-sfio especial deverá ser mar-cada pela Mesa da Cama-ra. (AE.)-

CENSURA — Bolsa deAmores, a mais recente com-posição de Chico Buarquefeita especialmente para avolta de Mário Reis à mú-sica popular brasileira, foivetada e está arquivada peloDepartamento de CensuraFederal — em Brasília —porque sua letra foi consl-derada "um desrespeito àmulher brasileira". A músicafoi gravada em uma das fai-xas do lone-play de MárioReis, que seria lançado nosprimeiros dias de agosto.Considerando "absurda" adecisão da Censura, o cantorestá agora tomando as pro-vidências para tentar liberara composição que acredita"seria um dos maiores su-cessos do disco".. Excitadocom a sua volta à nossa mú-sica popular, Mário. Reis nãoescondeu boje a sua' indigna-ção ao receber a confirma-ção do veto da Censura àmúsica de Chico. Segundoexplicou, sua gravadora e opróprio Chico nem tiveramtempo de recorrer da deci-são: a composição foi envia-da normalmente à Delegaciado Departamento de Censurada Guanabara, e quando to-maram conhecimento de queesta fora vetada, o processojá havia sido .enviado e "ime-diatamente arquivado" emBrasília. ~"r——

PREJUÍZO — A ire-qüência de alarmas falsosem Porto Alegre, inclusivecausando acidentes com oscarros da. policia, está pre-ocupando a Secretaria de Se-gurança do Rio Grande do 'Sul, que já mandou procederlevantamento dos custos decada atendimento a um cha-mado. Só na área da PoliciaCivil são gastos 50 cruzeirosem cada atendimento aosalarmas falsos e ainda nãoforam computados os custosna área da Policia Militar,nem os prejuízos dos aciden-tes. Quando concluírem os.trabalhos, o secretário de Se-gurança gaúcho, Athos CésarTeixeira, pretende adotarmedidas sérias para evitar aocorrência dos alarmas.

% INCÊNDIO — Um tremque conduzia 450 peregrinosao Santuário de Lourdes, emFranca, na Itália, incen-diou-se quando se aproxi-mava de um túnel perto daestação de Finale Ligure, naRiviera Italiana. Não houvemortos. Segundo foi revela-do, várias pessoas sofreramcontusões e alguns se asfixia-ram com a fumaça. Infor-maram as autoridades que aschamas se propagaram pordois ou três carros, aparente-mente depois da explosão deuma tenda de oxigênio, utili-zada por um dos passageiros.

BNH pode transformar-seem sociedade anônima9 presidente do Banco Nacional da Habitação, Ruben* Costa, anunciou

ontem a possibilidade de o banco transformar-se em sociedade anônima,. paroadquirir maior flexibilidade operacional. Afirmou também que o BNH está inte-ressado na redução das taxas de juros e nos financiamentos, mas que a soluçãonão i fácil, pois a demanda de capitais é maiot que a oferta.

Página 10

Ingleses já afavor do MCE

Pela primeira vez, a maior partedos ingleses está a favor da entra-da de seu pais no Mercado ComumEuropeu: pesquisa de opinião mos-trou 45 por cento favoráveis, 41por. cento contra e 14 por centoindecisos. Quase todos os jornaisingleses condenaram ontem, comveemência, a posição assumida pe-los trabalhistas, contra o ingressono MCE. Mesmo entre os trabalhis-tas não há unidade: alguns são afavor do Mercado.

4Página 7

Preço do leite:novos critériosO reajuste dos preços do leite po*dera passar a ser feito de 3 em 3ou de 4 em 4 meses, anunciou on-tem em São Paulo o Ministro daAgricultura, ao dizer .aos dirigen-tes do setor agropecuário que essareivindicação dos produtores jáestá sendo estudada pelos órgãosdo abastecimento. Afirmou aindao Sr. Cirne Lima que nos primeirosdias de agosto o-Conselho MonAá-rio aprovará os novos preços mi-nimos para produtos agrícolas. :

WglnaíV\ Magma i

siCaféHB produ*m

dáAmérica Latina unidos'

.v !-ã ¦•¦¦»*¦¦.-O presidente do Instituto Brasileiro do Café, Mário Penteado— que já acertou na Colômbia posição comum para a reuniãodo Acordo Internacional, em Londres —, disse ontem, ao che-gar à Guatemala, não ter dúvida de que todos os países produ-tores da América Latina defenderão na capital inglesa as mes-mas teses, contra quotas excessivas e queda dos preççs.

Página 7

Ações novas,a advertência

Fonte do Banco Central alertouontem contra a venda, no mercado"fora da Bolsa" de ações de em-presas que não providenciaramseu registro no BC. conforme a leiexige. Nas Bolsas, Tiouve, ontem,menor entusiasmo: apesar do altovolume de negociações, novamenteacima dos 70,0 milhões de cruzei-ros. no Rio, o índice BV fechou li-geiramente em queda; no resulta-do final, o número de baixas suoe-rou o total de altas.

Páginas 13 «14

Supergasbrás eMesbla: lição

Quem ainda compra ações na basede "dicas", voltou a decepcionar-se, ontem, com os resultados apre-sentados em seu balanço .por .Su-pergasbrás, com um lucro por açãode apenas 0,09 cruzeiro. • Q u e macompanha a evolução da iucrati-vidade das empresas, voltou a tersatisfações com o resultado oficial-mente divulgado por Mesbla, cor-respondente a um lucro por açãode 0,25 cruzeiro em seu ba'ançoanual. Essas e outras empresas nas

Páginas 13 e 14

Argentinadesvalorizasua moeda

Dando seqüência à políti-ca de câmbio flexível, ogovê no do Presidente La-nuss ^desvalorizou o pesoargeitino em cerca de'1%. A desvalorização —quina deste ano — foiprec dida pelo fechamen-to d s bancos e casas decamfib.

Página 15

Dólares doID para

(RodoviasO Banco Interamericanode JDesenvolvimento con-cedeu ontem dois em-préstimos ao Brasil, novalor de 47 milhões dedólares, para serem, em-pregados na construçãoe melhoria de 626 quilo-metros de rodovias de li-gação com'o Uruguai.

Página 3

Sudão vai'dispensartécnicos soviéticos

O Presidente Númeiry anjúiciou-aos corres-pondentes estrangeiros, en&Kartuin, que to-dos os técnicos-soviéticos vão sair do Sudão,logo que acabarem suas missões, e acusouos países comunistas de estarem organizandouma campanha contra seu governo. Disse que,apesar disto, não deseja romper relações di-plomáticas com a União Soviética, nem comos outros países socialistas, "mas, se eles qui-serem, não teremos alternativas".

Página 16

Motoristas queremjornada de 6 horasEm reunião com o diretor regional do Tra-balho, Luís Carlos de Brito, o presidente doSindicato das Empresas, de Transporte dePassageiros aceitou proposta dos motoristaspára que seja estabelecida uma jornada diá--ria de trabalho de seis horas, com apenasuma pequena interrupção de vinte minutos,para um lanche rápido, além-da obrigatorie-dade de duas horas extraordinárias por dia. Aproposta será ainda estudada, em nova reu-nião da DRT.

Página 6

O módulo lunar daApolo-15 pousaráàs 19h05min dehoje (hora deBrasília) na Lua e,cinco minutosdepois, um dosastronautas abrirá aescotilha superiorpara fotografar asimediações e fazeruma descrição daárea. que serátransmitida à Terra.A Apoio já entrouna órbita lunar,depois de osastronautas teremcorrigido umsegundo vazamentoque ocorreu numdos depósitos dacabina de comando.Ainda ontem, elesfizeram a navedescer a 12.800mdas montanhaslunares. Scottavisou: o Falcãoestá pronto paraa descida, após400.000 kmde viagem.

Página 16

Bolivianosapoiam

seu eardealOs bolivianos estão entu-siasmados com a intençãoda Igreja de se desfazerde seus bens no país emfavor dos pobres, segun-do pesquisa de opiniãorealizada em La Paz pe-Io jornal Presencia. O go-vêrno felicitou a atitude.

Página 15

DER farávia novano porto

O Departamento de Es-tradas de Rodagem —-DER — vai construir umapista com 2.200 metrosde comprimento e comtrês faixas de tráfego,para ligar a Avenida Ro-drigues Alves com a Ave-nida Brasil, através daAvenida Rio de Janeiro.

Página 5

ATENÇÃO

O ANEXO de hoje

está encartado noJORNAL DE SERVIÇO.

lÊÊÈmMMMÈm

s^kés In I¦ÜK^ Wm iÜil mWÉÊM mmmWtm*' Bi Báfl ¦llüil WÊMm ¦ - ' '>a| ¦-

Wm mWsÊÈÈMêÊál*- -^Ê m

Em três páginas, o que pensam osreligiosos e os principais problemas que

enfrentam no mundo moderno. Amanhã elesterminam a IX Assembléia Geral, no Rio.

I ^3iia*fr*St jSEeXSmeJ^M. JAm Ur* m Ê #fffWBMirTLJWHK^ \ 'j^^^^V

A-Arca,(acima), com quadrinhos, horóscopo e cruzadas. Pág. 8.

ROTEIROCINEMA PàgTTTEATRO Pág.~6RESTAURANTES Kg. fBARES Pig. 1TELEVISÃO Pig. 1

83PB8PBotafogo vence Flu (1 a 0) e pode ser campeão da Taça Guanabara domingo

Pagino 19

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Page 2: ROTEIRO 83PB8P

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Correio da Manhã* nu *• Janeiro, nxU-f«lrs, 30-1-im — Ano i.xxi — N.» ji.oij

>¦ 'i

Dimensão das empresasAo modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil

não pode interessar que sejam excluídas do seu contexto aL»7 Pe4uena e a média empresas. Elas são consabidamente na-

«ARIa/ eionais. Mas não é apenas essa circunstância que reco-MíiLTiPLo mnii a sua Permanência no nosso complexo produtivo.Dado o nível tecnológico das grandes empresas, em que é

alto o teor da automação, paradoxalmente, a média e a pe-quena empresas realizam uma oferta de empregos quemantêm dinâmico o mercado de trabalho. Há, assim, inte-rêsse social na sua incorporação viva ao nosso universoeconômico. Técnicos que pensaram no problema, diante daevidência das vantagens que pequena e média empresas re-presentam, chegaram a preconizar uma fusão, como solu-ção para as dificuldades com que se defrontam. Embora amedida seja teoricamente acertada, no campo pragmáticoela esbarra com obstáculos quase intransponíveis, além doque; de diversa ordem.

magma- Em face o platonismo da solução, a Associação Co-n™ mercial do Rio de Janeiro acaba de encontrar outro cami-

sugestão nho-melhor ra«*«<to pelo senso prático. Constitui-se éle nacriação de uma comissão de assessoramento permanenteao pequeno e médio empresários, que, de outra forma, nãoteriam como obter a assistência tecnológica de que care-cem para manter suas empresas em bom nível operacional.

Esta técnica de instrumentalização de assessoria cole-tiva às pequenas e médias empresas já se está desenvol-vendo na Holanda. Nos Países Baixos, os técnicos neer-landeses estruturaram organismos de prestações de servi-ços ao setor econômico que é periférico às grandes emprê*sas. E não só assistência técnica. Também creditlcia, deforma a assegurar-lhes uma sistemática de financiamentose investimentos adequados ao porte das instituições que' vão assistir.

Desenvolveu, recentemente a Universidade de Har-vard estudos sobre o papel da pequena e média empresas,na estrutura do capitalismo moderno. Esses estudos uni-versitários depõem a favor dessas instituições econômicas,tendo em vista a necessidade de diversificação da ordemprodutiva, assim compreendida, não só como sinônimode atividades especificas da produção como, também, dasque se referem à circulação e à comercialização da riqueza.

evidência Sem representar condenaçio ao método que preconi-«pmimnmüf za fusões' incorporações, associações ou formação de con-KfctuMBNUA glomerados, a solução agora aventada, provavelmente tas-

pirada no modelo holandês, parece melhor servir ao Bra-sil, dado que ainda não temos umaconceituação precisa sô-bre o dimensionamento das empresas e sua correspondenteclassificação. A ausência desse conceito cria problemas es-pecíficos para cada empresa, gerando uma complexidadede temas e proposições de difícil deslindamento. O sentidopragmático da sugestão adotada pela Associação Comercialdo Rio de Janeiro é uma evidência. Revela que os própriosempresários encontraram a solução mais adequada a de-íesa de dois segmentos econômicos necessários ao teor de-mocrático de toda a estrutura produtiva do Pais.

O LEITORDfl fl/CRKIRT

Taxa de águaEm nome dos infelizes moradoret

desta cidade-Estado, venho reclamarcontra mais um assalto que o PoderEstadual tenta contra o carioca. Se nãobastassem as deficiências de forneci-mento, se não bastasse o alto preço co-brado atualmente, fala-se novamenteenrique o governador pediria o aumen-toKa taxa de água, a fim de realizarmelhorias na adutora do Guandu, ó,sonho de uma obra do século! ó ilusãoeleítoreira imediatamente desmoronadacom as latas na cabeça de muitas mu-lheres e crianças que, dia a dia, pra-ticam uma ginástica forçada em bene-ficio da higiene e do asseio!

Senhores governantes: será quenão existe um meio de consertar a fa-mosa adutora sem nos atacar, os bolsesjá minguados de uns poucos cruzeiri-nhos? Será que náo é possível desviaruma verbinha dessas horrendas' e inó-cuas obras faraônicas para nos dar .umlitro a mais de água, pelo menos dedois em dois dias? Será que os compu-tadores eletrônicos ou os magos das fi-nancas, que vivem arrotando arrogân-cia « empáfia de salvadores do mundo,não arranjam um meio um pouco me-lhor de salvar os cariocas de mais umade suas agruras?

Em nome de todos os moradoresnesta cidade abençoada por Deus •odiada pelos governantes,

Antônio R. de Sousa — Rio.

TelevisãoVeículo que deveria transformar-se

no maior meio de difusão de cultura,para usar um velho chavão patrício, atelevisão brasileira, no meu entender,virou, de uma hora para outra, todoo fio para que foi criada: todos os dias,a pornografia, algumas poucas disfar-çadas, penetra em nossos lares, corrom-pe nossos filhos e, por que não dizer?,a nós mesmos, com seus programas"humorísticos" que fariam corar devergonha as vedetinhas do teatro de re-vista de alguns anos atrás.

Não é puritanismo, que os que odefendem hoje não passam de hipócri-tas, mas convenhamos que a situaçãochegou a um ponto tal que é difícil su-portar. Úm determinado "animador",dias atrás, a título de apresentar furojornalístico,,apresentou a gravação deum suicida, em que o infeliz conta porque preferia a morte. Acusações a ou-trás pessoas, inclusive a colega do pró-prio "animador" (que, de coração ounão, o defendeu), e a. revelação estar-

Taxa de água e televi-são, dois assuntos tão di-versos são consideradospelos leitores sob o mesmoprisma: um tormanto. Oprimeiro, por falta ido pro-duto e exagero na cobran-ça; o segundo, pela presen-ça constante e ruim.

recedora do irmão: o suicida vivia"perturbado'', isto é, seria um desequi-librado mental. Onde, então, o furojornalístico? Onda a noticia? Onda ointeresso público? Claro que não ha-via. O intuito único era chocar, a vio-léncia acima de tudo. E este animadordiz que prega o amor...

Por isso, indignado com tanta des-façatez, com tanta pornografia, comtanta violência, faço um apelo às au-toridades do meu Pato: pelo amor deD-jus, censurem este tipo de programa.Sei que a censura é a corrupção dasconsciências, é um atentado à mais su-Mime das liberdades. Mas a liberdadede cada um acaba onde começa a dosoutros. E, nesse caso, os outros somosnós, os milhares de telespectadores mas-sacrados diariamente com a falta decompostura de muita gente.

Lúcia Maria Silva — Niterói.

Odisséia na TerraSe todo o mundo acompanha com

Interesse a proeza dos astronautas nor-te-americanos no espaço,-como já o fi-zera anteriormente com todos o?'pio-neiros do Cosmos, palmas para elesque eles merecem.

O que duvidamos é que a maioria .tenha conhecimento dos problemas queafligem os usuários constantes dostrens da Central e da Leopoldlna. Mu-dei-me de um subúrbio da Leo-poldina porque já não agüentava o dra-ma de toda manhã e toda tarde, quan-do se perde toda a paciência que umser humano pode ter: vagões superlo-tados, paradas quase a cada poste,empurrões, brigas, furtos, o infernoem vida, num resumo melhor.

Pobre, operário, fui morar em Os-valdo Cruz.- Pensei que meu drama,se não totalmente sanado, pelo menosestaria remediado. Vã esperança: pa-rece que, na Central, a situação é pior.Mais gente, menos acomodações, maisfurtos, menos conforto, mais empur-rõe«, mais paradas, inclusive entre umaestação e outra, menos janelas e menosportas que funcionem.

Sinceramente, meus senhores: porque não fazem uma reportagem de pé-so, como o CORREIO costuma fazar,mosüando a odisséia do pobre carioca,que não pode pagar o ônibus de cadadia e fica sujeito, inclusive, a perder oemprego, porque os trens não têm ho-rários, não têm conforto (ou simplesacomodação) e, ao que parece, não têmsolução?

Sinceramente agradecido pelo quefôr feito,"Severlno N. VIelr»

COLUNADOIS

SUCESSO — O violo-nlsts Darci Vila Verde, quelôda as segundas-feiras vem-se apresentando com extra-ordinário • sucesso na bada-lada ulsquerla NumberOne, estará hoje também naSala Cecília Meireles paraparticipar de um programada televisão.

TECNOLOGIA - A Se-cretarla de Ciência • Tecno-logla da Guanabara instituiuo Prêmio Álvaro Alberto,com o objetivo de Incentivara pesquisa cientifica e tec-nológica do Estado, É dividi-do em três categorias'— Cl-éncla, Tecnologia e Louvor

variando o primeiro, queè destinado aos estudantes,de 2 á 30 vezes o salário ml-nimo e até 200 vezes para oscientistas e Instituições depesquisa. Para candidatar-seao prêmio, basta o interes-sado apresentar requerlmen-to à Secretaria de Ciência eTecnologia, acompanhado daexposição do trabalho, Nocaso de estudantes, serio In-dicados pelos dirigentes dosestabelecimentos de ensinoque pertencem, medianteformulário fornecido pelamesma Secretaria. O titularda pasta, ou qualquer mem-bro do Conselho Estadual deCiência t Tecnologia poderápropor a indicação de pes-quisador ou de Instituição nogênero que tenha granjeadonotoriedade por trabalhosoriginais.

ALMOÇO — O Sr. Ru-bens Costa, presidente do ..BNH, seus diretores almoça-ram ontem, na sede do Ban-co, com o ministro Reis Ve-loso, do Planejamento. O ai-moco foi para uma troca dtidéias em torno de proble-mas habitacionais, de urba-nização e de saneamento.

COMPETIÇÃO DECÃES — Dois pastores ale-mies da Polida Militar daGuanabara — Alex de Ma*ranguape e Alex de Kalverseguiram ontem, para acidade de Lima, onde vSoparticipar do CampeonatoPan-americano- de CãesAmestrados, que se realizana capital peruana. O Ca-pitfio Laviola, ajudante-de-ordens do Governador Cha-gas Freitas, especialista emcies, acha que os dois cãesbrasileiros — especialmenteAlex de Kalver — têm gran-des possibilidades de vencero concurso.

CONVENÇÕES — Du-rante as convenções da Divi-sio de Pneus, Baterias eAcessórios da Esso Brasilei-ra de Petróleo S/A, realiza-das, no -Rio e São Paulo,foram lançadas as novas ba-terias Esso. As convençõesalcançaram pleno sucesso,reunindo os fornecedores in-dustrials e os revendedores,estabelecendo contato diretoentre os responsáveis pelosprodutos e os revendedores.As convenções contaramtambém cora uma série depalestras sobre os modernosmétodos empregados na pro-dução de equipamentes eprodutos.

ESTRUTURA DINAMI.CA — O sr. Aírton Acht Pi-lar, presidente do. base,baixou ato implantando onovo regimento que modernl-za a estrutura admlnistrati-va e dos serviços do Hosoitaldos Servidores do Estado! vi-sando a proporcionar umatendimento cada vez maiseficiente aos servidorei eseus beneficiários. O ato foiassinado na presença do mé-dico Jorge Dodsworth Mar-tins, diretor do hospital. Amodernização do HSE inte-gra o programa traçado peloMinistro Júlio Barata. Aatual administração, nos doisúltimos anos, já instalou umnovo setor de Emergênda,moderna unidade de Ha-dioisótopos, Serviço de Ci-rurgia Cardiovaseular, Ci-neanglocardiografia e novoServiço de Proctologia.

ANTI-ROUBO — Agora,com o processo revoluciona-rio da Identicar Gravações,torna-se mais difícil o roubode automóveis. Êle consisteem gravar, de maneira inde-léuel, o número do chassinos vidros. Seu posto Sacor,localizado na Praça José deAlencar, será inauguradoamanhã, às 10 horas.

PRIMEIRA EXPOSIÇÃOPintora, gravadora e de-

senhista de São Paulo, Ele-nir de Oliveira Teixeira, farásua primeira exposição noRio no próximo dia 3 deagosto, na Real Galeria deArte, Rua Visconde de Pira-já. A pintora possui diver-sos prêmios em salões ofl-ciais, tendo inclusive rece-bido a Medalha Eucjides daCunha no 2.° Salão Gover-nador Abreu Sodré, conferi-da por um conjunto de tra-balhos de pintura, gravura edesenho, feitos para ilustra-ção da nova edição de OsSertões.

A Comissão de Justiça da Câ-mara aprovou pro|eto de lei queconcede aos empregados sob o re-glme da CLT licença especial detrês meses por decênio de serviçoprestado na mesma empresa, ma9quem tiver faltado por prazo igualou superior a 90 dias, sem motivojustificado, não terá o benefício.

BRASIL

Cais considera urgente abusca do modelo político

O Governador do Ceará, Sr. CésarCais, afirmou ontem, durante almoço noClube de Repórteres Políticos, que consl-dera urgente a busca dt umunodèlo de dt*mocracla para o Brasil, o qual na sua opl-ni&o, deve escudar-te nio só nis peculla-rldades mas também nas caracttrfstlcu daformação brasileira, pois o governador en-tende que todo povo e toda nação possuemos seus valores próprios. Mas o Sr. CésarCais acha que a institucionalização de umregime próprio para o Brasil há de forço-samente conjugar-se com o modelo de de-senvolvimento econômico que a experiên-cia atuai nos mostra, já que ambas — omodelo econômico e o modelo político —estão interligados.

Quando à oportunidade da implanta-çio desse regime democrático, o Governa-dor César Cais atribui à competência pri-vativa do Presidente da República, que écondutor do processo econômico e tambémdo político, mas sua opinião é a de queiue modelo está sendo procurado desdt1S64. Salientou inicialmente o Governa-dor do Ceará que prefere a reforma po-litica iniciada nu bases e não imposta decima para baixo, pois reconhece que qual-quer evolução, para ter validade, deveráimpregnar a alma da comunidade, semexceção alguma, notadamente os trabalha-dores e a juventude, passando em segui-da pela classe dos líderes políticos, por-que são estes o traço de unlfio entre oigovernantes e o povo. Mas o Sr. CésarCais náo acredita em liderança medíocre.

Explicando por que maneira haveriade começar a reforma das bases, disse ogovernador cearense que está realizando,em seu Estado, desde que assumiu o go-vêrno, uma experiência que gostaria dever implantada em todo o Pais: as escn-Ias de iniciação política. SSo Diretóriosou Centros Cívicos de bairros ou dos Mu-nicípios, que se reúnem sob lideranças lo-cais, para discutir os problemas e recomen-dar sugestões que terão de ser encaradaspela autoridade pública, Acha o Governa-dor que, na medida em que esses organii-mos se capacitarem do papel que podemefetivamente desempenhar em favor dascomunidades, será fatal o surgimento denovai lideranças políticas.

— Vocês nfio sabem — salientou o

Governador — mas nós temos, na Arenacearense, Comitês Estudantis e ComitêsTrabalhistas • tu próprio oa estimulo porreconhecer a sua necessidade. Confessoque st torna difícil a assimilação destasnovu idéias por um corpo político queestava acostumado a outras práticas, munfio st pode condenar as antigas llderan-ças "porque era assim que se fazia entrenós". O que cumpre, é iniciar a reeduca-çfio política para pôr fim à dependênciado eleitorado que começa mesmo no atode alistar-se. Torna-se necessário contri-buir para o aperfeiçoamento' do eleitorado,de tal modo que a ação de votar seja ape-nas um ato de rotina e a participação politica uma atividade permanente, cobran'do-se o que nfio foi feito a aplaudindo ocumprimento correto das missões adml-nlstratlvai.

Ainda sobre o momento político, o Sr.César Cais afirmou qut a tese defendidapelo Sr. Roberto Campos da volte à Cartadt 1987 foi por êle Justificada, mu prefe-ria ficar com a dinâmica dos acontteimen-tos que podem apontar em 1871 um fatocomo já superado, quando em 1967 êle eraperfeitamente válido. "Entendo — acrescentou — ser necessário a qualquer Cons'tituiçfio um tempo de maturação duranteo qual ela se mostrará viável ou náo."

Reconhecendo que o sistema partida-ria brasileiro se compõe de um partidomulto forte — a Arena — e outro muitofraco — o MDB —, o Sr. César Cais su-blinhou que os oposicionistas' nio enten-deram qut os partidos têm de represen-ter um programa de açfio. Compete à opo-aiçlo fiscalizar os atoa do adversário, cri-tlcar os seus erros mas reconhecer os seusacertos, para que a crítica'possa merecero respeito.

Sem pretender lmitir-se na condiçãode conselheiro do MDB, mesmo "porqueo MDB não aceitaria" seus conselhos, oSr. César Cais apontou alguns procedimen-tos suscetíveis de carrear, para um partido,o apreço público: buscar a Juventude e ostrabalhadores; dar as informações neces-sárias sobre o processo político e econô-mico; debater todos os problemas paxásuscitar, no povo, a consciência do deverde cada um; Indicar os melhores políti-cos para os postos importantes.

Arena está mais próxima da OposiçãoO presidente de honra do MDB, ex-

Senador Oscar Passos, referindo-se ontema pronunciamentos de vários arenistas, fa-voráveis à elaboração de um modelo po-lltlco brasileiro, declarou que "a Arenaestá começando a aproximar-se do pensa-mento construtivo da Oposição"."O que se está pregando, no momen-to — assinalou o ex-senador — foi o quesempre a Oposição defendeu: A reformada Constituição, em última análise, parapropiciar ao País um clima de desenvol-vimento, com liberdade."

Segundo o dirigente do MDB, "os are-nistas menos tímidos, ao sustentarem aconveniência de um novo modelo políti-co, estão reconhecendo a inviabilidade daatual situação"."Mas — frisou — mesmo os situado-nistas que se conservam silenciosos, nointimo, como homens públicos, almejam anormalidade institucional."

A-tese do Deputado Etelvino Lins —novo modelo político — continuou a re-ceber apoio de parlamentares das duasagremiações, especialmente entre os queestão cumprindo o primeiro mandato le-gislativo.

Entedem estes elementos que a pro-posta do ex-ministro "vai ao encontro dopensamento do próprio Presidente da Re-pública". '

O Sr. José Carlos Fonseca (Arena-ES)afirmou que, "as freqüentes manifestaçõesde apreço do general Mediei á instituiçãoparlamentar e algumas 'de suas figurasmais expressivas estão a denotar umi no-va era, a ser inaugurada na atual demo-cracia brasileira".

"O político — salientou o representan-te capixaba — necessita de muita lmagl-nação. Repetir velhos temas, em realejomonótono e surrado, significará imperdoá-vel falta de sensibilidade e de argúcia."

A seu ver, "chegou, para o Brasil, ahora do encontro com o futuro".

"asse futuro está, pelo que entendo,na direção do novo modelo de democra-cia, nova e tropical, a ser baseada na ca-pacidade Imaginativa dos homens que fa-zem a história. Uma democracia desvin-culada dos equívocos de ontem."

Para o Sr. José Carlos Fonseca, "aoatual Congresso* estará reservado impor-tantè papel na busca desse futuro".

, O representante arenlsta acredita queuma das primeiras providências para aelaboração do modelo político a que se re-feriu o Sr. Etervino Lins seja a adoção dosistema de votos distritais e, depois, o en-gajamento de todo o Pais, nas teses nacio-nalistas com as quais o Presidente Medieisensibilizou, fecundamente, a Nação.

Eleito o Diretório Nacional do MDBO diretório nacional do MDB elegeu,

ontem, por unanimidade os senhores Adal-berto Sena, Tales Ramalho e Arlo Teodo-ro, como membros da executiva nacionaldo partido) respectivamente para as fun-ções de primeiro vice-presidente, secreta-rio-geral t tesoureiro. Foram também elei-tos como vogals os Deputados Laerte VI-eira, Anapolino Faria, Argilano Dárlo eNadlr Rossetti.

, A eleição emedebista, que se realizouem duas etapas, foi presidida pelo Sr. Pe-dro Faria. Na primeira etapa, os Srs. Adal-berto Sena, Tales Ramalho e Nadir Rosset-ti foram indicados para compor o diretórionacional. Posteriormente, foram eleitos pa-ra a executiva do partido.

O Sr. Laerte Vieira achou desnecessá-rio o desdobramento da votação, face ànova lei orgânica dos partidos políticos.Mas a mesa dirigente entendeu que o du-pio pleito, atendendo às exigências da le-gislação anterior e na forma dos editaisde convocação, não criaria problemas le-gais."De resto — observou o Sr. Aldo Fa-

gundes, que secretariou a reunião emede-bista — nada é demais votar nesse Pais,onde as convocações eleitorais são tão ra-ras."

O ex-presidente, do MDB, Senador Os-car Passos, presidente de honra do partidooposicionista, esteve presente à reunião dodiretório. Entre outros que também vota-ram, por procuração, figuram o governa-dor e o vice-governador da Guanabara,Chagas Freitas e Erasmo Martins Pedro,representados respectivamente pelos Srs.Danton Jobim e Pedro Faria. O líder doMDB na Câmara, Deputado Pedroso Hor-ta, votou pelos Srs. Lino de Matos, Fran-co Montoro e SantÜÍ Sobrinho. O ex-sena-dor Argemiro Figueiredo foi representadopor seu filho, o Deputado Petrônio Figuel-rédo.

A última reunião do MDB se realiza-ra em dois de fevereiro passado, quandoos Srs. Oscar Passos, Argemiro Figueiredoe Josafá Marinho que não se reelegeramno pleito de 1970, renunciaram a seus car-gos no comando do partido. (Sucursal deBrasília.)

Nova crise em São João de MeritiA Vereadora Maria Lúcia Fontes

D'Ávila poderá ser afastada da presidên-cia da Câmara Municipal de São João deMeriti, durante a sessão de hoje, pelosdoze vereadores do MDB, que alegam ar-bitrariedades na tramitação da denúnciado médico Bernardo Borscher contra oprefeito Alalr Moreira Dias e o viee-Pre-feito Denoziro Cardoso.

A vereadora diz que, se tal coisa acon-tecer, irá comprovar a culpa do prefeito ta. subserviência dos vereadores da banca-da do MDB, além de provocar uma crise

ainda maior no município, uma vez que aquestão já é de conhecimento nacional. Ovice-Prefeito Denoziro Cardoso, e o Prefei-to Alair Moreira Dias apresentaram, in-dividualmente, suas defesas contra a car-ta-deriúncia do médico.

Em sua casa, a Vereadora Maria Lú-cia declarou que não é seu desejo assumira Prefeitura agora, porque isso impediriasua candidatura ao cargo de prefeito, em1972, quando então poderia governar porquatro anos. Diz também que nada maisfaz do que cumprir o seu dever, ao ler enomear comissão para apurar a denúncia.

Trota em favordas mulheresO Deputado Fredtrleo

Trota teve tempo ontem dtpropor na Assembléia Lagtflatlva d» Guanabara a inati-tulçlo do "Dia da Senhori-ta", tm homenagem àa Jo-vens carioca». Escolheu o dia94 dt julho como o mais in*dlcado t qut u Jovens u*em seus vestidos, casacos oublusas uma rosa branca co-mo símbolo.

Ainda falando sobre a mulher, o Deputado FredtrleoTrota aplaudiu a decisão doVaticano em permitir a en-trada nu igrejas de jovens tsenhoras de sandálias depraia t pantalonas. E com-pletou: "Isso .íostra qutVaticano e»* caminhandopara a compreensão de queos costumes evoluíram. *por Isso qut há algum tem»po venho sugerindo qut oGoverno do Estado permitao uso du calçu comprldu tpantalonu nu repartições.''

0 Füianaiamentos — Paraconcluir, transações ralado-nadas à venda da Coperbo(Cia. Pernambucana de Bor-racha), negociar financiamento» externos para obrasde infra-estrutura e obter li<benção de recursos paraconstrução de rodovias, ene-gou ontem à Guanabara oGovernador Eraldo QueirósLeite, acompanhado dos Se-crttários Luís Coller e Jar-bu Vasconcelos, dos Trans-portes t da Fazenda. O Go-vereador pernambucano vaitentar também negociarDrogaria de Pernambuco S A.com o INPS. No Rio, vaiavistar com o EngenheiroEllseu Resende, diretor doDNER. Em seguida, vaiBrasília submeter diversosproblemas ao Presidente Mé'dici.

D Críticas — O Senador Be-nedito Ferreira, vlce-líder.daArena, protestou ontem con'tra u criticas feitas pelo se-nador norte-americanoFranck Church à atual si-tuaçâo brasileira. Com' apoiodo Sr. Paulo Torres, conde*nou o procedimento daqueleparlamentar que, deixandode levar, em conta Informa'ções abalizada» do embaixador dos Estados Unidos emnosso País, "prefere escudar.se em diversa» fontes porêle nfio especificadas, lan<çando-se irresponsavelmentecontra nossa independênciae soberania." Na Câmara, oDeputado Fábio Fonseca(MDB-MG) também criticouo Sr. John Connally, Secre-tário do Tesouro dos EstadosUnidos, que solicitou ¦ doExecutivo do seu país maisdure» com u nações daAmérica do Sul. Disse que oBrasil se tem comportado como um amigo ingênuo emrelação aos Estados Unidos,e que a desnacionalização daempresa .brasileira é cadavez mais séria, inclusive naárea dos laboratórios farma-cêuticos.

a> Estatística — A Câmaraaprovou substitutivo da Co-missão de Constituição eJustiça a projeto de lei deautoria do ex-DeputadoHumberto Lucena, que au-torlza o Poder Executivo ainstituir a Fundação Institu-to Brasileiro de Geografia eEstatística, corrigindo assimo Decreto-lei n» 161 quecriou a Fundação.

t) Rodovia — O DeputadoIldélio Martins leu memorialna Câmara que pede a con-clusão da estrada de roda-gem que liga Barra do Plral,no Estado do Rio, com San-ta Rita do Jacutinga, em Mi-nas Gerais, aproveitando oleito da antiga ferrovia daRede Mineira de Viação, quefoi suprimida.

t) Símbolos — O CongressoNacional, reunido na manhãde ontem, tomou conheci-mento da mensagem enca-minhada pelo Governo, sub-metendo ao Legislativo oprojeto de lei que dispõe sô-bre a forma e apresentaçãodos símbolos nacionais.

• Prova — Exibindo eer-tidões do século passado, oDeputado João Gallndô ten-tou provar na AssembléiaLegislativa do Estado doRio, que o seu Estado nãoterá' de pagar nenhuma in-denlzação à Guanabara pelajdevolução de parte da IlhaGrande.

CORREIO DA MANHA

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Page 3: ROTEIRO 83PB8P

1.° CADERNO CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 6.» feira, 30 de julho de 1971«mESQUADRÃO - A apura-

Cio das atividades do Esqus-drfio da Morte ser* feito atra*vis dos órgãos do Deputo-mento de Policia Federal, ca*bendo á Comissão Geral deInvestigações, através das sub-comissões estaduais, procedera uma devassa, nos bens depolicieis, para apurar os, casosde enriquecimento lucilo. OGeneral Nilo Canepps, diretorda Policia Federal, e o Oe-neral Lula Carlos de Freitas,delegado da Policia • Federalna Guanabara, irão hoje, àsllhSOmln ao Falado Quana-bara, a fim de acertarem, como Governador Chagas Freitas,o novo esquema de Investiga-Coes. Nesta reunião flcará'de-tinido se o Promotor JoséSilveira Lobo permanecerá àfrente das Investigações, ouserá substituído por outro pro-motor.

DOUTEL - Fazendo asua autodefesa, o ex-DeputadoFederal Doutel de Andradefoi absolvido ontem, depois dejulgamento que durou cincohoras e mela em Curitiba pe-ia Auditoria da Quinto Cir-«inscrição Judiciária Militardo Paraná, O deputado cassa-do era acusado de haver ten-todo subverter a ordem po-litlco-soclal durante o Govir-no do Sr. Joio Goulart, doqual foi lider na Câmara Fe-deraL

PAGAMENTO - O Ml-nlstro Júlio Barata assinouportaria em Brasília, permi-tlndo que as empresas situa-das no perímetro urbano efe-tuem o pagamento dos sala-rios através de contas banca-risa, a serem abertas, em no-me de cada empregado, em ¦estabelecimento de créditopróximo ao local de trabalho,ou em cheque emitido direta*mento pelo empregador emnome do empregado. O em-pregado deverá dispor de no-rárlo para descontar ò cheque.

KENNEL — A assembléiada Federação etnológica In-ternadonal, realizada em Lis-boa, elegeu, pela primeira vesem sessenta anos, um presl-dento de pais nio europeu. Onovo presidente da FCI é obrasileiro Antonlno BaroneForzano, presidente do BrasilKennel Club, que regressouontem ao Rio.

ROBERTO CARLOS —Reformando decisão que isen-tou de uma, taxa de armaze-nagem o carro Jaguar que ocantor Roberto Carlos trouxeda Inglaterra, como prêmiopela grande vendagem dosseus discos na Europa, a Com-panhia Docas de Santos recor-reu extraordinariamente pario Tribunal Federal de Recur-sos, onde o cantor teve ganhode causa.

LIGAÇÃO — Através deum contato telefônico entre oPresidente Mediei, que estaráem São Paulo, e o GovernadorArthur Gerhardt, será lnau-gurado hoje, as 20 horas, osistema de microondas daEmbratel, ligando o EspiritoSanto ao Estado do Rio e aoSistema Nacional de Teleco-munlcaçôes.

COMANDO — Assumiu,ontem, às 10 horas, o coman-do da Sexta Zona Aérea deBrasília o Major-BrlgadelroJosé Maria Mendes CoutlnhoMarques, em solenidade queteve lugar na Asa Norte doAeroporto Militar do DistritoFederal.

PIAUÍ — Retornou, ontem,a Tereslna, procedente do Re-cife, o Professor João Ribel-ro, coordenador-geral do Pro-jeto Piauí, após proferir peles-tra na sede do IV Exército sô-bré o projeto. '

APOIO — O padre chilenoManuel Edwards, presidenteda Confederação Latlno-Ame-ricana de Religiosos — CLAR— apoiou ontem enviando te-lègrama a decisão do cardealprimaz da Bolívia, Dom JoséClemente Maurer, que defen-deu a venda de objetos dearte, imóveis, jóias, relíquiase prédios da Igreja, em favordos pobres.

ALPINISMO — O alplnls-ta brasileiro, Domingos Giob-bi, presidente do Clube de Al-plnlsmo de São Paulo, acabade atingir dois cumes virgensdos Andes peruanos, o Punta-shaju de 5.645 metros e o Hui-nacraju de 5.600 metros dealtura.

TR AN S AMAZÔNICA —Passando o periodo. das chu-vas na Região Amazônica, asfrentes dè trabalho vão entrarem processo acentuado, já es-tando pronto o primeiro tre-cho para ser inaugurado, Es-,trelto—Marabá, no fim dopróximo mês.

DESEMPREGO — A ca-rência de emprego no Estadodo Rio, sobretudo em Niterói,levou cerca de S0 mil pessoasa se inscrever em concursopúblico estadual para concor-rer a 1.044 vagas do cargo deservente da Secretaria deEducação.

BANCO BOAVISTA S.A.Uma completa organização

bancária. 899

Tribunal aprova as contasdo Governo Federal em 70

Com a ressalva de que as deficiênciasapontadas nio envolvem responsabilidadepessoal do presidente da Republica, o Trl-bunal de Contos da Unlio aprovou, ontem,em Brasília, por unanimidade, u contas doGoverno federal referentes ao exercido de1870.

O TCU, a vista do voto do Ministro-Relator, Clóvla Pestana, entendeu que udeficiências apuradas são orlundss de dlíi-culdades de natureza oonjuntural, própria deum pais em luto pelo mu desenvolvimento.

O Ministro Clóvls Pestana considerouque, da análise procedida nos balanços ge-raia da Unlio e seus anexos, a política ado-toda na consolidação do esforço para o alme-jsdo progresso nacional foi fielmente refle-tida,-sob o aspecto contábil, nu contas dopresidente da República.

Ao dizer que as contos traduzem, emllnhss gerais, a execução do orçamento de1970 e o oomportamento da receita e dadespesa dos diversos órgãos da administra-cio pública, o relator solicitou providenciagovernamental, no sentido da criação, emtodas as universidades, do Curso de Macro-planejamento, com tria finalidades prlncl-pais: 1) formação de professores para adisciplina de Educação Moral e Cívica e ade Estudo dos Problemas Brasileiros; 2) for-macio de técnicos para os órgãos de plane-jamento dos Municípios, .dos Estados e daUnião, além dos destinados ás empresas.prl-vadas dos setores agropastoris, industriaise comerciais; 3) formação de técnicos, queem cada município brasileiro criariam oGrupo de Pressão de Desenvolvimento Mu-nicipsl, entrosado com os grupos regiohsis,estaduais e nacionais.

PIB é. recordePara o Ministro Clóvls Pestana, o

crescimento econômico do Pais em 1970foi espetacular. O Produto Interno Brutocresceu 9,5 por cento, uma das taxas maisaltas do muno\> e um dos recordes na his-tória do Brasil. "Mas, acrescentou, se ocrescimento foi excepcional, o mesmo nãose pode dizer do desenvolvimento. Os In-dices de poupança e de investimento dopovo brasileiro são ainda muito baixos."

Ao mostrar que a existência dos "trêsBrasis" (Brasil-Sul, Brasil-Leste e Brasil-Oeste) concorre paia as imensas desigual-dad.es regionais de desenvolvimento e asrevoltantes disparidades de riqueza e dehem-estar entre as classes sociais, ClóvisPestana revelou que 20 por cento do ter-ritório brasileiro têm vida econômica real.

— Os outros 80 por cento — disse —nio possuem existência econômica. Dai aimportância da política de incentivos lis-cais e da construção de obras de infra-estrutura, como a da Rodovia Transama-zônlca, que terlo influência decisiva nodesenvolvimento brasileiro nas próximasdécadas. .*

O relatórioO Ministro Clóvis Pestana demons-

trou em seu relatório que o orçamento ge-ral da União estimou a receita em Cr$ ..19.703.368.000,00, inclusive a dos órgãosda administração indireta. A despess foifixada em idêntico valor.

A receita orçamentária arrecadada,

correspondente a receitas correntes e a re-celtas de capital, somou, no final do exer-ciclo, Cri 28.819.985.069,31, superando aestimativa de Cr$ 17.650.984.000,00. Oexcesso foi de 68,94 por cento, equlvalen-do a diferença de Cri 12.168.981.069,31.

As. receitas correntes somaram Cr$ 18.967.176.632,89; as receitas de cs-pitai elevaranfre a Cr| 10.852.788.36,42e, ambas, contribuíram, respectivamente,com 63,61 por cento, e 36,39 por cento pa-ra o total da arrecadação no exercido.

Em comparação com a receita doexercido de 1969, a arrecadação em 1970apresentou uma elevação de 51,49 porcento, em face da diferença de Cri ....10.136.402.064,22. As autorizações legaispara despesa alcançaram a importância deCr| 20.121.054.430,97.

A despesa, realizada, assim entendidosos gastos efetivamente feitos e os ¦ com-promissos não liquidados e transferidospara "restos a pagar", elevou-se a Cr$ 28.115.660.158,98, produzindo um ex-cesso de Crf 7.994.605.728,01.

Os "restos a pagar" somaram, em1970, Cr| 1.686.979.787,70 e a despesa efe-tivamente paga no exercido foi de ....Cr* 26.448.680.371,28.

Despesa com pessoalA Inspetoria Geral de Finanças do

Ministério da Fazenda, no seu relatório,diz que as despesas com pessosl, inclui,das as de custeio (pessoal dvil e pessoalmilitar) «as de trsnsferências correntes(Inativos, pensionistas. salário-fsmUia epessoal da administração descentralizada)ascenderam a Cr$ 8.116.104,50, represen-tando 28,9 por cento do total da despessorçamentária.

As letras do Tesouro Nacional, nomontante (emissão e resgate) deCr$ 1.285.877.936,09, não deixaram saldono exercido. De aCôrdo com dispositivoslegais, tais letras foram substituídas poroutras de igual nome, por intermédio doBanco do Brasil, visando ao desenvolvi-mento de operações de "mercado aberto...

Do movimento financeiro de fundosespeciais, vinculados a admlnistrscáo dlre-ia, cuja receita, depositada no Banco doBrasil, atinge & considerável quantia d?Cr$ 2.819.505.840,63, três quartos, ou se-jam, precisamente, Cr$ 2.062.575.781,30.foram destinados aos Fundos de Partici-pação dos Estados, do Distrito. Federal edos Territórios, Fundo de Participaçãodos Municípios e Fundo Espedal.

Dinheiro em circulaçãoO montante das emissões líquidas de

papel-moeda no exercício de 1970 atingiua quantia de Cr$ 1. SOO. 000.000,00.

O papel-moeda em circulação, em31-12-1970, ascendia a CrS 7.877.506S90.82,existindo, em igual data, no Banco Cen-trai do Brasil, reserva monetária de ....Cr$ 13.695.005,74.

Os empréstimos e financiamentos con-traídos diretamente pelo Governo federale o montante dos avales do Tesouro Nacio-nat e seus agentes, concedidos'no exerci-do de 1970 e registrados no Banco Centraldo Brasil, ascenderam a US$ 1.320.726milhares (Sucursal de Brasüla).

DNER recebe 47 miUiõéde dólares para rodoviasO Brasil recebeu ontem dois emprés-

timos do BID no valor de 47 milhões dedólares (cerca de 246,75 milhões de cru-zeiros) para auxiliar na construção e me-lhoria de 626 quilômetros de rodovias queo ligarão com o Uruguai.

Ao fazer o comunicado em Washing-ton, o Banco Interamericano de Desenvol-vimento declarou que o Departamento Na-cional de Estradas de Rodagem utilizaráos-empréstimos para a melhoria de quatrodorovlas-tronco no Estado do Rio Gran-de do Sul. As rodovias vão se unir com arede uruguaia.

AgropecuáriaA região que se beneficiará com estas

rodovias possui um rlqo potencial agrope-cuário cuja exploração e crescimento eco-nôrnico foram limitados por falta de umarede viária adequada.

A produção atual ultrapassa a pro-

cura local, deixando um volume conslde-rável de produtos exportáveis, que, umavez terminadas as novas rodovias, poderãoser transportados de maneira rápida e eco-nômica aos centros de consumo do Brasile do Uruguai.

IntegraçãoA nova rede viária além disso contri-

buirá substancialmente para a Integraçãogeográfica da região, incrementando as atl-vldades comercial e turísticas entre o Bra-sil, o Uruguai e a Argentina.

Um empréstimo éç_de 17 milhões dedólares (cerca de 89,25. milhões de cruzei-ros) dos recursos ordinários de capital doBanco por um prazo dè,20 anos e a jurosanuais de 8 por cento. O outro é de 30milhões de dólares (cerca de 15,75 milhõesde cruzeiros) do fundo para operações es-peciais, por um prazo de 20 anos e jurosanuais de 3,25 por cento. (AP, CM.)

Banco do Maranhão: agência na GB

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'iJI I^Hs^Bav ^ KlWMÊÈà ¦¦¦I B»Üfl KÉSÉÉ

Foi inaugurada ontem, às 16 horas, aagência do Banco do Estado do Maranhão— BEM — na Guanabara. O GovernadorPedro Neiva de Santana se fêz represen-tar na cerimônia pelo Prefeito de São Luiz,Haroldo Tavares que, na oportunidade, des-tacou que o chefe do Governo maranhensedará todo o apoio necessário & expansãodo BEM. Estiveram presentes à inaugura-cão, o representante do Banco do Brasil, Sr.Ernlldo Mendes de Almeida, o Sr. José Car-los Duailiba, diretor do DER do Maranhão;Sr. Fernando Reis Perdigão, consultor ju-ridico do Maranhão; Sr. Raymundo AlvesMaranhão, representante do Govêmo mara-nhense; Padre Luiz Gonzaga Ribeiro Gon-

çalves, da Paróquia de São Cristóvão, e MissMaranhão-1971, Maria do Socorro R. Pinto.

I Musici em as quatro estações

I Musici se vão, mas ficam suas nu-merosas gravações, que embevecem os dis-cófilos, reconsftuindo os momentos queacabamos de usufruir. Valeu tornar a ou-vir ontem, no programa extra, de despe-dida, que levou bastante público ao Mu-niclpal, o Cocêrto de Natal de Corelll —desdobramento de diversificadas belezasinefáveis. Surgido já no período final dobarroco, quando o violino saia perfeito eacabado da oficina dos Amati e Stradlvari,retira Corelll o novo Instrumento do âm-blto da virtuosidade estéril e lhe insufla,nas Sonatas, o sopro do gênio. A mesmaplasticidade e densidade expressivas seampliam nos Concertos Grossos, como oque I Musici nos trouxeram nos repertó-rio. Uma geração depois desponta Vivaldi,para atingir a culminância dessa forma,gue só Bach iria enriquecer ainda, nosConcertos de Brandenburgo. O exemplo deAs Quatro Estações será o mais tipico, omais popular da prodigiosa capacidade decriação musical do gênio veneziario. E aversão que ouvimos por I Musici deixa amais forte Impressão. É música precurso-

Eurico Nogueira França

ramente descritiva, porque no primeiro dosquatro Concertos — A Primavera — ou-vimos a passarada gloriosa que canta nosarcos; no Vérõo, eles tocam com calor, comardor apropriado, e o caráter da músicasugere mesmo o estilo; em O Outono se in-sinua uma nota de melancolia; e em OInverno há alusões tempestuosas. A mú-sica se nutre desses modelos exteriores, eestabelece a «orrespondência psicológicaque cria os estados de alma dos ouvintes.Aqui, mais do que nunca, patenteou-se aelevada homogeneidade qualitativa dos ar-cos, e Roberto Michelucd, o spalla, foi so-lista, tocando de pé. Um detalhe notávelé que êle, várias vezes, tinha apenas oapoio do continuo do ceio, colocado naoutra extremidade do hemiciclo. Essas duaslinhas sonoras distantes soam com o maisperfeito .equilíbrio, a sonoridade do ceio éexatamente proporcional à do violino, e es-sa adequação é apenas um aspecto da per-feição do todo.

Entre Corelll e Vivaldi — Rossini, ado-lescente, em deliciosa Sonata transcrita dequarteto. Despedida memorável.

Medalhapara Geisel

e BarataAo receber, ontem, a Me-

dàlha do Mérito Industrial,juntamente com o GeneralErnesto Geisel, presidente daPetrobrás, e o industrial Se-verlno Pereira da Silva, oMinistro Júlio Barata agra-deceu, em seu nome e nosdos demais agraciados, a dis-tlnção conferida pelo Sesi,acentuando que "traduzimosos três agraciados, menos emnossas pessoas do que emnossa missão públlcs de ser-vldores do Pais, a convicçãode que um movimento, inspi-rado na solidarldade entre asForças Armadas e o povo, sóadquire sentido e grandezaquando incorpora a vontade,a energia e a devoção de cadaum & devoção, à energia e ávontade de todos os cidadãosempolgados por um Ideal' co-mum."

Falaram na solenidade,além do Ministro Júlio Ba-rata. o engenheiro TomásPompeu de Sousa Brasil Ne-to, presidente da Confedera-ção Nacional da Indústria ediretor do Departamento Na-cional do Serviço Sodal daIndústria, e .o Professor Ce-sarjno Júnior, que fêz umaconferência sobre a funçãosocial do Sesi, sendo apre-sentado pelo Sr. GilbertoMendes de Azevedo,

O presidente da CNI acen-tuou o mérito dos agraciados,"três ilustres brasileiros, quetêm contribuído, pelo devo-tamento, pela cultura, pelopatriotismo, para a admlnis-tração pública e para o de*senvolvimento da iniciativaprivada no Pais". Ressaltouque o Ministro Júlio Barata"chegou ao Ministério doTrabalho e Previdência So-ciai pelos longos e pertinazescaminhos da cultura, do mé-rito e da dignidade pessoal",assinalando sua carreira co-mo jornalista, jurista, profes-sor, estudioso da nossa His-tória, «espirito aberto às Ar-tes e à Ciência".

O Sr. Tomás Pompeu afir-mou que "amar a Pátria, ser-vi-la, cultuá-la, na tradiçãodo seu passado e na grande-za do seu futuro, tem sido,através dos tempos, o itinerá-rio desse ilustre soldado, queé o General-de-Exército Er-nesto Gdsel". destacando otrabalho realizado pelo Sr.Severino Pereira da Silva, olider do empresariado brasi-leiro e "homem que apren-deu a trabalhar e a viver naescola do trabalho e da vida".(Sucursal de Brasüia.)

Poupança:congressono Brasil

— O Brasil é um dos paísesque apresentam as melhorescondições para sede do Con-gresso da União Internadonalde Associações de Poupança,em 1974, porque possui omal< r sistema de poupança eemp estimo da América Lati-

A afirmação foi feita on-tem pelo dlretor-supervisor doSistema Financeiro da Habl-taçê) do BNH, Sr. JoséEdunrdo de Oliveira Penna,adiaitando que a decisão de-flnlttva sobre o assunto serátom da em setembro próxl-mo, em Berlim, na Alemanha,quaido se reunirá o Conselhoda [União Internacional deAssociações de Poupança.

Segundo o diretor do BNH.o Peru havia reivindicado arealização do Congresso emLlrjia, mas, nas duas últimasreuniões da União Interame-rlcàna de Poupança e Emprés-tlmo, seus representantesapoiaram a votação unânimedas Américas para que o Con-gresso fosse realizado no Bra-sil.

Estudo localEsclareceu ainda que os dl-

retores da United States Sa-vlngs and Loan League, Srs,James Macleroy, Gilberto Du-pont e Donald Geyer, que es-tiveram no Rio, na última se-mana, cumpriram a lncum-,bêncla, recebida do futuropresidente da União Interna-cional, Sr. Walter Englhert, deverificar todas as facilidadesexistentes no Rio para a rea-llzação de um congresso dessamagnitude, ao qual se esperaum compareclmento de maisde dois mil representantes deentidades de poupança e em-préstlmo de dezenas de pai-ses. '

Favorável

Pelo que disseram antes dedeixar o Rio, os três dirigen-tes norte-americanos deixa-ram transparecer que o resul-tado de sua verificação foibastante favorável ao Brasil.

O Sr. José Eduardo obser-vou, finalmente, que "é lnte-ressante notar como o Brasil,em menos de cinco anos, apre-sentou tal progresso no setorde poupança se empréstimo,que já pode ser consideradosério candidato para sede decongresso mundial".

Mediei paraninfa hoje 217agrônomos de Piracicaba

No seeundo dia de sus visita a SãoPaulo, o Presidente Médlcl percorreu namanhã de ontem, durante quase três no-ras, a Cidade Universitária, que abrlgsatualmente 24 mil estudantes. A tarde, de-pois de um almoço com o Governador Lau-do Natel no Palácio dos Bandeirantes, oChefe da Nação cumpriu uma etapa extra-oficial, comparecendo ao Hospital-Instltu-to A. C. Camargo, da Associação Paulistade Combate ao Câncer, onde tomou co-nhecimento de um relatório efetuado pormulheres de São Paulo sobre o câncer.Hoje, o' General Médlcl irá a Piracicabaparaninfar a maior turma (217 engenhei-ros-agrônomos) já diplomada pela EscolaSuperior de Agricultura Luiz de Queirós,da Universidade de São Paulo.

Cidade universitária

Acompanhado do Governador LaudoNatel, dos chefes dos Gabinetes Civil e Mi-litar, Ministro João Leitão de Abreu e Ge-neral João Baptlsta de Oliveira Figueire-do, e do chefe do SNI, General Carlos Al-berto Fontoura, o presidente chegou aocampos universitário, as 9hl5min, sendorecebido pelo Reitor Miguel Reale, pelosComandantes do II Exército, da QuartaZona Aérea e do VI Distrito Naval, e pe-los Ministros Delfim Neto e Alfredo Bu-zaid, além dè professores e alunos.

No auditório do Instituto de EnergiaAtômica, o chefe da Nação ouviu uma ex-posição de 30 minutos do reitor, sobre aorganização e o funcionamento da .USP,lembrando, inicialmente, que aquela era aprimeira vez que a universidade recebia avisita de um Presidente da República. Emmeio a sua exposição, o reitor disse que aUSP foi criada dentro de uma nova con-cepção, na qual o ensino não se limita àárea da Capital paulista, mas se irradiapelo interior do Estado e, mais recente-mente, a outras partes do Pais.

Ao apresentar o organograma de fun-cloriamento da USP, disse o Sr. MiguelResle que os- seus diversos institutos sãofreqüentados atualmente por 24 mil estu-dantes, sendo 18.500 na capital e o resfan-te nas unidades espalhadas pelo interior doEstado. O corpo docente é integrado porquase 3 mil professores, metade dos quaisem regime de tempo integral, que lecionam1.302 matérias distintas.

Deixando o auditório, o. PresidenteMediei e sua comitiva >se dirigiram à bi-blioteca do Instituto de Energia Atômica,visitando uma exposição sobre os traba-lhos que vêm sendo desenvolvidos poraquela unidade. Ali, após ser presentea-do com uma estatueta do Padre Anchieta,obra de escultura do Professor Fracarol-li, .o Chefe do Governo ficou conhecendoo circuito integrado eletrônico — primei-ro do gênero feito na América Latina —uma diminuta peça que reúne em seu in-terior seis transistores e 7 resistores. Pa-ra melhor examinar o aparelho, o presl-dente teve que utilizar um microscópio,sendo informado, na ocasião, de que ostécnicos do IEA já estão desenvolvendoum outro circuito integrado, este com ca-

paddade para 44 transistores e 28 resls-tores. ^ *

Da biblioteca, o Presidente da Repú-bllca dirigiu-se ao prédio onde funcionao reator do IEA. Antes de entrar, osmembros da comitiva receberam um pe-queno aparelho chamado dosimetro, des-tinado a medir radiação. Conduzido atéa piscina do reator, o Chefe do Governoobservou o funcionamento de todo o apa-relho, que libera uma energia dissipadada ordem de 2 megavates.

Em seguida o Presidente Médlcl pas-sou a percorrer as Instalações do Insti-tuto de Hidráulica, onde, no lado externo,ficou conhecendo uma reprodução em ml-nlatura do Rio Tietê, na qual» os técnicosfazem uma série de experiências com vis-tas ao aproveitamento energético daque-lc rio e para o controle das enchentes. Nointerior de gigantesco galpão, o Chefe doGoverno assistiu a uma demonstração demodelos reduzidos dos Rios Curuá-Una eAtibainha, também objetivando o aprovei-tamento hidráulico daqueles cursos deágua, e uma maqueta do porto de Cana-néia, no litoral paulista, onde será cons-truido um importante embarcsdduro.

Concluindo' a visita, o General Médlciesteve depois no prédio do Instituto deGeografia e História, tendo percorrido asala onde se localiza o acervo de livrosraros e a coleção de obras de arte. O Che-fe do Governo demonstrou particular in-terésse por um exemplar da Crônica deNurenberg, datado de 1493, o livro maisantigo que o Instituto possui, bem comoo Diário de André Pinto Rebouças sobrea Guerra do Paraguai, de 1866.

A tarde, depois do almoço no Paláciodos Bandeirantes, o Presidente foi ao Hos-pital-lnstituto A. C. Carrfargo, da Asso-ciarão Paulista de Combate ao Câncer,onae percorreu as diversas 'dependênciasdaquela casa de saúde assessorado porDona Carmem Prudente, líder da campa-nha contra o câncer em São Paulo. OChefe do Governo lá permaneceu cercade uma hora, tempo em que recebeu umtrabalho minucioso sobre os 25 anos deatividades do hospital e ouviu palestra deDona Carmem sobre a moléstia.

Hoje em Piracicaba

A visita do General Mediei a Piraci-caba coincide com a passagem.do 204.°aniversário de fundação do município, quepor isso viu aumentar o numero de tu-ristas. O Chefe do Governo cera para-ninfo dos 217 engenheiroE-agrônomos daEscola Superior de Agricultura Luiz deQueirós, ,a primeira instalada em toda aAmérica do Sul. •

Jantar e regressoHoje à noite, na capital paulista, o

Presidente Médicl oferecerá um jantar noOthon Palace, hotel onde está hospedado,ao Governador Laudo Natel, chefes mili-tares e outras autoridades, em agradeci-mento à recepção que teve em São Paulo.Amanhã, pela manhã, o Presidente e suacomitiva regressam a Brasília.

Litoral brasileiro ganhamais um íiavio-patrulliaEm solenidade realizada ontem no Ar-

senal de Marinha, com a presença do mi-nlstro da Marinha e vários comandantes deguarnições navais, o navio-patrulha costeiroParati foi entregue à esquadra e subordi-nado ao comando do 1° Distrito Naval, ba-seando-se no Grupamento Naval Sul, até asua incorporação a uma força operativa daMarinha.

O Parati é o quarto de uma série deseis navios-patrulha encomendados pela Ma-rinna para o exercício da missão de guarda-costeira, tendo sido Inteiramente projetado econstruído pela Divisão Técnica do Arsenalde Marinha, utilizando o processo de "cons-tração por fatias", em que a montagem donavio: é feita em blocos, dentro das maismodernas técnicas de engenharia.

O batismo do Parati foi feito pela Sra.Odetê Tavares Natlvidade, que tambémofertou ao navio uma placa de prata co-memoratlva, recebida por seu comandantedesignado, Capltão-Tenente Antônio Expe-dito .Kasniakowski. Em retribuição, a dlre-torla do Arsenal presenteou a madrinha comuma lembrança, entregue por uma comissãode operários, havendo em seguida as cerl-mônlas de troca da guarnição de prova pe-Ia efetiva, integrada por 16 homens, e dehasteamento da ílamula de comando, da

Bandeira Nacional e da. Bandeira do Cru-zeiro.

Falando na ocasião, em nome da dlre-torla do Arsenal, o Capitão-de-Fragata Car-los Eduardo Rodrigues da Costa destacou aconstrução dos navios-patrulha como o re-sultado de «um programa de curto prazoelaborado pelo Ministério da Marinha des-tinado ao aproveitamento do potencial téc-nico daquela organização.

Este planejamento de curto prazo pre-vê, além da «implementação da série denavios-patrulha, com a próxima conclusãodo Penedo e do Potl, a construção dos pa-trulheiros fluviais Pedro Teixeira e RaposoTavares, com deslocamento de 700 toneladase tripulação de 62 homens, destinados àoperação na Bacia Amazônica.

O navio incorporado ontem é o terceiroda Marinha a ser batizado com o nome deParati, apresentando o indicativo visualP-13. O primeiro foi uma barca-canhoneiraconstruída na Ilha Grande em 1825, depoissucedida pelo varre-mlnas Parati, encomen-dado ao Estaleiro Henrique Laje. Herdeirodo nome que em tupi significa "mar bran-co", o atual Parati compõe com o Plratinl,o Pirajá, o Pampeiro, o Penedo e o Potl(os dois últimos em conclusão) a série depatrulheiros do litoral.

AVISO AO PÚBLICOInterrupção no fornecimento de energia,

domingo, dia 19, em parte do centro da cidade,para execução de serviços de melhoria.

Para melhorar as condições de aiendimenio da rede elétrica nocentro da cidade, serão executados no próximo domingo, dia 1,°, diversosserviços no sistema subterrâneo de distribuição, tornando-se necessário, paraisso, interromper o fornecimento de energia elétrica, entre as 7 e as 16horas, nos seguintes logradouros:

Ruas: Alexandre Herculano, Carioca (dos números 58/65 ao fim),Constituição.(do início aos números 31/34), Gonçalves Ledo (do início aosnúmeros 30/37), Gustavo Lacerda, Imperatriz Leopoldina, Luiz de Camões,Regente Feijó (do início aos números 54/61), Sete de Setembro (dos nume-ros 186/219 ao fim), Silva Jardim (do início aos números 21/16), Teatro(do número 27 ao fim), Visconde do Rio Branco (do início aos números9/20- Avenida Passos (do início aos números 27/26), Praça Tiradentes(exceto entre os números 23 e 37), Largo de São Francisco e TravessaBelas Artes.

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LIGHT — Serviços de Eletricidade S.A1776

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CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 8.» feira, 30 de julho de 1971 l.« CADERNO

COLUNAQUTO

LIQUIDAÇÃO - Já come-çou a tradicional liquidaçãoanual das Caiai Tavares (Ruada Quitanda, 30 - São José,80 — Rio Branco, 57. — Sena-dor Dantas, 30—Av. Copaca-bana, 1.017 — Dlu da Crus,•255. Uma boa oferta é o ternode Tergal Verão cujo preçonormal é Cri 139,00 estandoremarcado para Cri 88,00.

ESPECIAL — a embala-gem do uísque Royal Labelpara o Dia do Papal, dia 8de agosto. A garafa é de cris-tal trabalhado e na caixa Jávem um cartão de presente.O preço médio é de Crf 30,00,nos Supermercados.

MICBOFILMAGEM — Co-meça a 18 de agosto, um cur-so que não é sempre que sevê: o di mlcrofllmagem. tpromovido pela Pontifícia Uni-versidade Católica, e u aulasserão ás segundas, terças,quartas e quintas, das 18-ás20 horas. As inscrições podemser. feitas à Rua Humaita, 170.

CRIATIVIDADE — Pesqul-sa de som e movimento ez-pressão corporal, laboratóriode interpretação modelagem egravura, são alguns dos meto-dos que o Núcleo de Atlvlda-des Criativas usa. para lhemostrar as técnicas de arte, eao mesmo tempo desenvolvera sua sensibilidade. Os pro-fessôres são: Cecília Conde,Pedro Domlngues e Ho Kru-glL Informações pelo telefone226-2028 ou à Rua Marques,15 (Largo dos Lefies).

MEDITAÇÃO — Cursospreparatórios de MeditaçãoTranscendental, gratuitos, es-tão sendo promovidos pela So-cidade Internacional de Medi-tação. O curso tem como ob-jetlvo o desenvolvimento men-tal e o equilíbrio do sistemanervoso. Informações na Ave-nida Rio Branco, grupo 3.107.

CURSO — Em quatro me-ses, de como selecionar, ad-qulrir, armazenar, preparar eservir os alimentos. Será feitopela Escola Técnica, de Hote-laria da Guanabara, Incluindoaulas práticas e teóricas. Ho-je é o último dia para as ins-'crlcôes, que poderão ser lei-tas das 13h30min às 16 horas.no Liceu de Artes e Ofícios(Rua Frederico Silva, 86, tel.:224-5814).

OFERTAS — Comprandocinco quilos de arroz ou íei-Jao Joãoztnho, você ganha umporta notas para o Dia dosPais, que é no próximo domln-go. Nas Casas Sena**, E noMar o Tem outra boa cfer-ta: a dúzia dos copos plástl-cos Inquebráveis está custandoCr$ 1,95.

AMANHA — Terminaamanhã, às 10h30mln, o VCongresso da Federação Na-donal das Associações de Paise Amigos dos Excepcionais.Entre os temas a serem trata-dos: "Mercado de Trabalhopara o Excepcional Habilita-do" e «O Papel da Famíliana Educação do DeficienteMental." Será no InstltutodeEducação,, às 10h30min.

VOLANTE - A BibliotecaVolante Já organizou o roteiropara agosto, continuando aemprestar livros sobre Ciên-cia, Tecnologia, Artes e Lite-ratura. Nos dias 2, 16 e 30,estará na Praça Seca, em Ja-carepaguá, das 14 às 17 horas;dias 3,17 e 31, na Praça Mon-tese, em Marechal Hermes,das 14 às 17 horas; dias 4 e18, na Av. Nazaré, em An-chleta, das 9 às 12 horas; dias

e 19, Praça da Fé, em Ban-gu, das 14 às 17 horas; dias

e 20, Praça N. Sa. das Do-res, na Pavuna, de 9 às 12h;dias 9 e 23, Praça N. Sa. doAmparo, em Cascadura, das14 às 17h; dias 10 e 24, Pra-ça Padre Miguel, em Realen-go, das 14 às 17h; dias 11 e25, Praça Coelho Neto, emCoelho Neto, das 9 às 12h;dias 12 e 26, Largo do Ota-viano, em Madureira, das 14às 17h; dias 13 e 27, PraçaOrlando Silva, em Cachambl,das 9 às 12h. Para conseguiro empréstimo de um íivro, bas-ta apresentar a carteira deidentidade.

SERVIÇO — Encadernaçãoe douração, sapataria, colchoa-ria, alfaiataria, carplntaria,marcenaria, gravação de vi-dros e montagens são os ser-vlços que a Comunidade deEmaús do Banco da Provi-dência está fazendo. O orça-mento é grátis, e o endereçoé Av. Das Missões, 10, Cordo-vil, telefone 391-2252 ou naRua da Glória, 446, tel.: ...242-1810.

EXPOSIÇÃO — Dia 3 deagosto, primeira exposição noRio de Elenlr de Oliveira. Se-rá na Real Galeria de Arte,Rua Visconde de Plrajá, 168(Ipanema) às 21 horas. Osquadros de Elenlr vêm com arecomendação de EdmundoVasconcelos, Luclano GomesCardim e Oswald de AndradeFilho, entre outros. A exposl-ção vai até 20 de agosto.

• CHURRASCARIA — Paraquem quer almoçar churrascono domingo, um lugar quetambém seja bom para levaras crianças, a Carreta é umaótima solução, Fica em Ipa-nema, na Visconde de Plrajá,entre Garcia D'Avlla e MariaQultéria, O serviço é multobom e os preços não são altos.

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^9 aaaaV I a^ Hs^^sss^^M Isneali afl W^ffl&ÜMtolÊitiÊMd|M hÉJ__J_ ~Êf^Br WÊ^^—L víFúttíÊfBw W™ M&^WaWaw ^*jaa» BBBaw í'r*> ¦* * :' *7|^B€|!l' 3<IKãàaifl HÉflSl HnW^ll aWw^iBv^:;'^lll

P^aai Bff^Waaal BPP^I K^*P^aaaafaB^'^ií*8

-pA. CLARO que todo mundo gosta-|j ria de ter um bom tanque, da-JLi queles antigos, imensos, queserviam até de piscina pra ga-rotada, durante o verão. E ter tam-bém um bom varau, que é até este*tico, com um montão de roupa bran-ca balançando e secando ao sol. Mas,quem não tem cão, caça com gato, e ocarioca, às vezes, caça mesmo é comrato magro. E consegue se virar, por-que viração é o que o carioca faz commais talento, achando fórmulas má-gicas e solucionando seus problemas

do cotidiano'. Assim, um ilustres des-conhecido (mas, com toda certeza, ca-rioquíssimo) queria mesmo era trocarde roupa, colocar um trapinho limpo,Sue

muitas vezes substitui um gran-e conforto. E querendo, quis, e nãose aj>ertou. Varau já era, mas o cor-rimao do viaduto da Avenida Chileestá ali mesmo, ensolarado, secandoa roupa em pouco mais de meia hora.Os passantes não deixaram de passarpor causa disso, nem ficaram vexa-dos com as peças íntimas em formade bandeiras desfraldadas.

educaçãoServiço

CursosO Departamento de Letras e Artes da

PUC realizará, a partir de 18 de agosto, coma duração de dois meses, às 2as., 4as. e 6as.-feiras, de 8. às 10 horas, na Rua AraújoPorto Alegre, 70 — 1.» andar, um curso deTécnica de Redação e Tradução Comercial— Português-Inglês. Informações e matri-cuias no local do curso ou na Rua Marquêsde São Vicente,, 209, sala 115, Ala Kennedy.

O Departamento de Filosofia da PUCrealizará, a partir de 17 de agosto, com aduração de quatro meses, às 3as. e 5as.-fei-ras, de 14 às 16 horas, o Curso de CulturaOriental I, ministrado pelo Professor Mu-rillo Nunes de Azevedo. O curso visa a pre-encher a lacuna existente nos currículos es-colares e na cultura do brasileiro em geral,quanto ao conhecimento da história, da arte,das crenças, da filosofia, da religião e doscostumes orientais. O programa se desenvol-verá através de exposições, debates, píoje-ções de slides e filmes, bem como apresen-tação de peças de coleções de arte. Informa-ções e matrículas na PUC, Rua Marquês deSão Vicente, 209 — Gávea — Sala 115 — AlaKennedy.

A 4a. Clinica Médica da Faculdade deMedicina da UFRJ — Serviço .do ProfessorLopes Pontes — e a Sociedade de Gastro-enterologia e Nutrição da Guanabara, reall-zarão entre os dias 16 e 27 de agosto, o IICurso "Temas de Gastroenterologia", às2as., 4as. e 6as.-feiras, às 20h30mln, no An-fiteatro do Hospital e Escola São Franciscode Assis, Avenida Presidente Vargas,. 2.863.O curso destina-se a médicos e estudan-tes. Inscrições e informações no Hospital SãoFrancisco de Assis — 3a. enfermaria — te-lefone: 252-3954 - de 2a. a 6a.-feira.

Começa na próxima segunda-feira, às 9horas, um Curso de Cinema, exclusivamentepara professores, promovido pelo Departa-mento do Filme Educativo do Instituto Na-cional do Cinema, o curso será Inauguradocom uma palestra da Professora Maria Lui-za Gonçalves Cavalcanti sobre o tema "OCinema Educativo e o INC. Serão dadas trêspalestras: "O Cinema Educativo e o INC";"O Cinema e o Professor", ministrado pelaProfessora Maria José Alvares; e "Cinemae Comunicação", Professor Sylvio do ValleAmaral. Haverá também contatos práticosdos alunos com parte do acervo do INC nomanuseamento de filmes, dlafilmes, projeto-res etc. O curso funcionará na Praça da Re-pública, 141-A.

ção do curso se prende à aprovação et vá-rios alunos que freqüentaram as aulas, Ma-triculas para a nova turma estão abertasna Capital da República, a partir do pró-xlmo dia 2.

• Estão abertas inscrições, na Espeg das12 às 17 horas até 5 de agosto, para o Cursode Geometria Descritiva pelo Método Audio-visual, que será ministrado pela ProfewôraHelena Lacourt, destinado a professores deDesenho. Documentação: registro de prof es-sor de desenho, cartão funcional, cartão deidentidade, fotocópia autenticada do titulode eleitor e dois retratos 3x4.

e A Professora Riva Bauzer, ministrarána Espeg, o Curso de Técnicas de Constru-çao de Provas Objetivas, destinado a pro-fessôres de ensino médio e primário. Pro-fessôres estranhos ao Serviço Público tam-bém poderão inscrever-se. Documentação-carteira funcional, carteira de identidadefotocópia autenticada do titulo de eleitor e"dois retratos 3x4. As inscrições estarão aber-tas até o dia 5 de agosto.

Pós-graduaçãoAté o fim deste ano, serão Instalados

pelo menos três dos cinco Centros Reglo-nais de Pós-Graduação, estabelecidos pelapolítica nacional de pós-graduação do Go-verno Federal. Cada Centro constará doconjunto de cursos de pós-graduações, demestrado e doutorado, credenciados" peloConselho Federal de Educação, íuncionan-do coordenada e harmônicamente e corres-pondendo a determinada região do Pais.Foram criados os seguintes Centros: Norte-Nordeste tendo como-sede a UniversidadeFederal de Pernambuco; Centro-Leste, a Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro; Centro-Oeste, a Universidade Federal de Minas Ge-rais; Sul, a Universidade Federal do RioGrande do Sul; e São Paulo, a Universi-dade Federal de São Paulo.

Heptoglobina

• A Academia Nacional de Policia darácontinuidade, em Brasília, ao curso paraexames de madureza, que vem ministrandodesde o ano passado. A decisão da coordena-

Ignês Vieira de Castro, auxiliar de en-sino do Departamento de Genética'da Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul,descobriu uma variante da heptoglobina nosangue de uma família negra de Porto Ale-gre. A nomenclatura cientifica internado-nal já consagrou o nome de "heptoglobinaPorto Alegre", ao novo elemento descobertono sangue pela cientista gaúcha, cm 1967e que atualmente está em Paris, continuan-do suas pesquisas. A heptoglobina é umelemento que tem a propriedade de se ligarà hemoglobina, retendo-a ao organismo.Ignês Vieira de Castro pretende continuarmais um ano em Paris, onde concluirá atese de doutorado sobre a sua descoberta edefendê-la na UFRGS.

gericoGlória (II)

Voltamos a falar do Largo daGlória. A situação é tal que se tor-na perigoso levar crianças em ida-de não escolar ao largo. Nfio só háo perigo de caírem nos buracos,como de serem atingidas por bolasou atropeladas pelos garotos emesmo marmanjos, que ali organi-tam "peladas", que se prolongampor todo o dia.. Em conseqüência,muitas luminárias-já foram destrui-,das e não substituídas; os grama-dos, em virtude do pisoteio, desa-pareceram em vários lugares.Quanto à fonte luminosa, apresen-ta-se em péssimo estado. O lago es-tá repleto de lixo,'mais lixo doque água. Ali, os feirantes e po-pulares mal-educados atiram detri-tos os mais variados, que ajudamo apodrecimento da água, cujo as-pecto é repelente. Tornamos a re-petir: o governo estadual atravésde seus órgãos específicos deve de-terminar seja urgentemente recu-perado o Largo da Glória, hojetransformando em retrato fiel deuma administração absolutamen-te omissa e que pouco respeito dia-pensa à cidade.

Avenida ChileEstá errado o que ocorre na

área fronteira à Catedral já urba-nizada, da Avenida Chile. O localfoi transformado em campo de"peladas" com balizas e tudo,,fei-tas com madeira de construção. Aparte ajardinada, pelo pisoteio dosgandulas e boladas, já desapare-ceu, mostrando o cbão batido, in-teiramente desprovido de vegeta-ção. É um toque deplorável, mui-to triste, apresentado pela grandeárea inteiramente pavimentada

*com pedras portuguesas, que tam-bém estão em. estado de desagre-gação.

Já que estamos na AvenidaChile: ate hoje não foi substituídoo tampão situado no angulo tes-querdo da mesma área, onde, re-centemente, por estar furado, apre-sentando enorme buraco, uma se-nbora acidentou-se.

AssaltosEscuridão e assaltos estão

sempre juntos, dizem aborrecidosos moradores da Vila Augusta, emCampo Grande. "Precisámos deque a vila seja dotada de ilumina-ção pública, para que tenhamospaz. O assaltado que não tiver unstrocados nos bolsos apanha "de fa-ser gosto". Por favor, "Gerico",

interceda por nós, a fim de que ailuminação pública chegue aténós".

VazamentoHá um vazamento na Rua

Almirante Gonçalves, em Copaca-bana, entre a Avenida Nossa Se-nhora de Copacabana e Atlântica.Informam os que lá residem, que ovazamento de água potável, alémde danificar a camada asfáltica, es-tá causando outros inconvenientes,entre eles o de propiciar inespera-dos banhos aos transeuntes, à pas-sagem dos automóveis. Escure-cem mais, que o vazamento é anti-go e estranham que até hoje não te-nha sido visto pelos que ganhampara vê-lo.

"Gelo. baiano"Sr. "GERICO": Sou brasUel-

ro e nascido na capital da Bahia.Estou usando a sua coluna paraprotestar contra o nome ou apeli-do dado a esses obstáculos espa-lhados pela cidade do Rio de Ja-neiro, o que considero uma mons-truosidade que fere a beleza desuas ruas e praças, para disdpli<nar ou indisciplinar o tráfego deveículos. Trata-se do "Gelo Bala-no". Não sei porque chamar de"Gelo Baiano" tais monstruosida-des. Será para menosprezar os fl-lhos da grande terra de Rui Bar-bosa? Será para diminuir a gran-de Bahia? O mais lamentável é quedeterminadas autoridades, revê-lãndo absoluta deselegftncia, tam-bém usam os mesmos termos,quando Concedem entrevistas, co-mo que oficializando o nome vul>garmente aplicado aos tais obstácu-los. Aqui fica, "Gerico", o meuprotesto, porque na Bahia há geloè é idêntico ao gelo de qualquerlugar.

Tom Hudson vem ensinarcriatividade na educação

BMSíáKifítóaal BaKsafêFfe-'* SiSÊÊÊÊÊÈk&mÊ KBMiaaK^%c>£Si BHK^mJ9 ¦ aaaaaaaaaaaaa\fflLaaagí>^>«J9aamr !ffi."B Ba^yTry^aa^^S^Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa»

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Agenda

Tom Hudsori — um mestre da educaçãocriadora — hoje ao Bipsll. O diretor de es-tudos da Escola Superior de Arte de Cardlff,uma das mais modernas e dinâmicas do"velho mundo", vêm.para as comemorações'do 23? aniversário da Escollnha de Arte doBrasil — um sonho que Augusto Rodriguescriou para desenvolver nas crianças brasl-leiras suas tendências artísticas.

Tom Hudson — que passou pelos Sun-derland College of Art, King's College, Du-nhan University, Courtland Institut, Lows-tolf School of Arts, onde conquistou a gra-duação, a pós-graduação, 0 mestrado e odoutorado — vem para dar dois cursos de"Educação Criadora". O primeiro de crlati-vldade, educação e tecnologia para profes-sores de crianças e pré-adolescentes, de 2 a'6 de agosto, de segunda a sexta-feira e o se-gundo, também, de criatividade, educação etecnologia para professores- de adolescentes(de escolas normais e ginasials) e de profes-sores de nível universitário, de 9 à 13 deagosto, de segunda a sexta-feira. O mestrebritânico ficará no Brasil durante um mês.

Homem e máquinaPara Tom Hudson "o desenvolvimento

da inteligência criadora do homem, e osmeios pelos quais êle desenvolve e controlaoutras formas de inteligência, constitui umproblema de grande interesse de nossaépoca. Atualmente, as máquinas encarregam-se de certos processos intelectuais, os quaiseram previamente considerados uma prerro-gatlva humana."

Diz o mestre de Cardlff, que devemosenfrentar as Implicações do desenvolvimentoda inteligência artificial da máquina, rela-cionando-a com a inteligência individual.Da mesma forma que os processos instftivosda mente humana são contrabalançados pe-los processos lógicos adquiridos, os processoslógicos desenvolvidos pela máquina solicitamo desenvolvimento compensador dos proces-sos humanos psicológicos num nivel signlfl-catlvamente sofisticado.

O processo de desenvolvimento da mentenum nível consciente deverá produzir tantomentes capacitadas a suprir as necessidadesda máquina, como também produzir proce-dlmentos psicológicos alternativos. Essasmentes capacitadas, antes de serem um ob-jetlvo, deverão ser o biproduto do desen-volvlmento mental criativo. Quaisquer temo-res que o homem possa sentir com relaçãoao subjugo de sua mente pela máquina de-verão ser contrabalançados pela segurançaemocional fundamental que nasce do desen-volvlmento criador individual!

Mostra Tom Hudson, que a educação detal forma tem-se baseado em princípios ul-trapassados, que a máquina como um pro-blema ,tomou o lugar do homem como pro-blema. E o ensino é de tal forma pré-Freu-diano em suas atitudes, que a nova orienta-ção psicológica do homem não tem sido con-siderada como tarefa fundamental de nossaépoca, como também não se reconhece quea incansável máquina eletrônica pode ser umauxilio ao Invés de um, competidor.

Esclarece o mestre inglês, que aindaexistem muitos artistas e professores que es-tremecem quando se referem ao ato criativo,afirmando, que a parte anatômica não es-peclflcada, que não a mente, é responsável.Essa posição, no entanto, baseia-se nos ve-lhos temores, valorizada pelos fabricantes damáquina-mito, e numa longa tradição decamponeses preocupados e prontos a destruira máquina.

I Seria preferível que a máquina pudesseser encerrada pela sua utilidade em suaprecisa ralação com o homem. Estamosaprendendo rapidamente a acariciar o com-putador, um escravo veloz, geralmente obe-diente. Livre das respostas e relações bio-lógicas e emotivas, que nos tornam todostolos, o computador liberta diligentementenossas mentes em prol de outros objetivos.Da mesma forma como a revolução mecã-nica libertou os músculos do homem, refe-rimo-nos calorosamente à nova liberdade damente descoberta em decorrência da revo-lução eletrônica. ¦

Acredito, que, se adequadamente coorde-nada numa metodologia de ensino, a educa-cão poderá conduzir a desenvolvimentos slg-nlflcatlvos tanto no campo da experiênciacomo no da qualidade do desenvolvimentoindividual.

Os cursosOs dois cursos que Tom Hudson vai mi-

nlstrar na Escollnha de Arte do Brasil sobre"educação criadora" serão desenvolvidos emcinco itens.

O primeiro curso com os seguintes itens:"A utilização criadora de materiais por par-te da criança"; "Conceito e conceito", "Mé-todo e processo construtivos", "Mundo sen-sorlal e intelectual da criança" e "Integraçãoe relacionamento". O segundo curso aborda-rá os seguintes itens: "Experiência análisee desenvolvimento da educação do adoles-cente"," "Tecnologia criadora", "Materiais no-vos e novas atitudes",* "O olho inteligente-novas atitudes na observação e resposta","As implicações de uma forma de vidacriadora".

Será realizada no pró-ximo dia 3 daagOtto,as ....lOhlSmln, na Cidadã Unlver»sitária, a Inauguração daponte, de ligação da Av. Bra-sll (viaduto Faria. Timbó) iIlha Universitária. O aconte-cimento será realizado de-pois da ponte estar pronta hávários anos sem a devida li-gação de cabeceira do ladoda Av. Brasil.

José Carlos Avellar, co-ordenador dos cursos doMuseu de Arte Moderna, vaiiniciar à partir de 11 deagosto um encontro em 6 pa-'lestras sobre "Educação Cl-nematográíica", procurandodar uma linguagem própriapara a utilização dos recur-sos audiovisuais e a técnicada imagem.

O Professor Onofre Pen-teado Netto, da Escola de'Belas-Artes estará no próxi-mo dia 6 de agosto, às 20h,na Biblioteca de Botafogo(Rua Farani, 3B), para apre-sentar a conferência inicialdo curso "Visão e Arte Mo-derna".

Trinta e quatro estudan-tes universitários da Bahiaque se. encontram no Rio,através da Operação Mauá(Opema), visitaram os se-guintes setores: Rede Ferro-viária ¦ Nacional, Siderúxgi-

ca Nacional, Volta Redonda,Refinaria Duque de Caxias(Petrobrás)' e Light. Os jo-vens baianos voltam paraSalvador amanhã.

A psicóloga .Maria Car-bonel Gramporre iniciará nopróximo dia 2 de agosto, naEscola ¦ Santa Cecília (RuaNascimento Silva. 245) umctirfo sobre "Diagnóstico

psi-cológico, nas dificuldades deaprendizagem escolar.

O Professor José Van-dem Basslar, dá Unlversida-de Católica da Holanda, es-tara em Juiz de Fora nos dias6 e 7 de agosto para pronun-ciar duas palestras sobre "Ahistória do futuro", no Insti-tuto de Ciências Humanas eLetras da UF. O professorholandês, que viveu algunsanos no Brasil, dedicou-sebastante ao estudo das obrasdo Padre Antônio Vieira.

8) Será realizada, no pró-ximo donVngo, na Universi-dade de Brasília, a prova dePortuguês para quase cincomil candidatos inscritos noconcurso para oficial de Ad-ministração do Ministériodas Relações Exteriores. Aprova de caráter elimlnató-rio, terá lugar no InstitutoCentral de Ciências.

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1.° CADERNO

CINCOVERTICAL - Vai ser

construído no Catumbl o prl-metro cemitério vertical doRio, com projeto Já encomen-dado pela Veneravel OrdemTerceira dos Mínimos de 84oFrancisco de Paula aos arqul-tetos Maurício e Márcio Ro-berto. O novo cemitério seráconstruído onde é hoje o doCátumbl, ha Rua itaplru, emultiplicara em mais'de deivêzei a capacidade atual da-quela cemitério.

NOMEAÇÃO — O Gover-nador da Guanabara, em de-creto assinado ontem, nomeouos Srs. Felipe Santiago daEncarnaçao, Carlos Carracena

Toneke de Oliveira Sales pa-ra, como representantes doscondutores de veículos, exer-cerem mandato nas JuntasAdministrativas de Recursosda Infrações do Conselho Es-tadual do Transito da Secre-tarla de Segurança Pública, ocomo suplente de membros da-quele órgão o chefe do Exe-cutivo carioca nomeou o Sr.Álvaro de Souza Mendes.

COMUNICAÇÃO - Entreos temas a serem debatidos no

Congresso Nacional de Co-munlcaçao, promovido pelaABL de 10 a 16 de setembropróximo, destacam-se "A De-cadência da Galáxia de Gu-temberg", "Nascimento da Ci-viu>açâo Audiovisual'', "As-censáo e Crise na Galáxia deFarady" e "A Poluição na 8o-cledade de Consumo", além de"Promoção do Homem Ciber-nétlco". Os Interessados emgaláxias poderio inscrever-sea partir do dia 2 de agosto,das S às 16 horas, no 10* an-dar, na ABI, na Rua AraújoPorto Alegre, 71.

CARIMBO — Através dedecreto assinado ontem, o Go-vernador da Guanabara deter»minou que em toda correspon-dénda oficial do Estado • aomaterial de divulgação por és-te encaminhado ao conheci»mento público, aeja apostoum carimbo com os seguintesdizeres: Ontem, Hoje, Sempre:Brasil, em homenagem A Se-mana da Pátria. O empregodessa citação será obrigatória-mente feito no período com-preendldo entre 15 de agostovindouro e 7 de setembro docorrente ano. O diploma legalfoi referendado por todos osSecretários de Estado da Gua-nabara.

CORREIOS — Começahoje, às 15 horas, a Seção deTreinamento da Gerência doressoai da Diretoria Regionalda Empresa Brasileira de Cor-rolos a Telégrafos, no Estadoda Guanabara, com a palestrado diretor do. Pessoal da ECT,comandante José Gurjào Neto,com o tema "O Treinamento

o Correio". As palestras se-rfto realizadas no auditório daempresa, na Rua General Ar-golo n? 8, em Sfto Cristóvão.

m> VIOLINISTA — Terminano próximo domingo a tem-porada do musical Um Violl-nlsta. no Telhado. Depois desua temporada carioca a peçavai excurslonar por váriosEstados, entretanto, com elen-co modificado, pois diversosartistas participantes já têmcompromissos assumidos emoutras peças.

O PONTE — A Rio-Nlteróivai indo bem. Só nas obras doacesso ao Rio foram, lançadoseste mês 2.600 metros quadra-dos de concreto, cuja progra-inação de obras foi obedecidasem Interrupção pela ECEX eConsórcio Construtor Guana-bara. O acesso Rio da Ponteé formado por três rampas,apoiadas em 86 pilares, dosquais 35 estão prontos.

a FEIRA — O balanço finaldas atividades da II Feira deAmostras, encerrada no últimodomingo no Pavilhão de SãoCristóvão, mostrou que a feirafoi visitada por 2.033.079 pes-soas, numa média diária devisitação superior a cem milpessoas.

«t MAIS DINHEIRO - Osempregados nos estabeleci-mentos de crédito da Guana-bara, Estado do Rio e EspiritoSanto, começaram ontem suascampanhas para conseguiraumento de salário. A arran-cada dos bancários dos trêsEstado, que são mais de cemmil, foi lançada em assem-blélas promovidas pelo Slndi-cato e Federação da classe,que desejam discutir suas rei-vlndicações com base no Pia-no de Ação, aprovado no Con-gresso Nacional dos integran-tes da categoria, que acaba deser realizado em Porto Alegre.

• PROVIDENCIA — Em be-neííclo da Barraca do Amazo-nas, vai haver um churrascona Rua Marquês de Valença,83, no dia primeiro de agosto,àa 20 horas. A coordenação éda Senhora General Françade Oliveira e o patrocínio dasSras. Ministro Júlio Barata,Mário Xavier de Albuquerque,Virgla Capuccl e TeresinhaMorango Pitlgllanl.

BODAS DE PRATACASAL AIRINA—JOSÉ DE FARO

No próximo dia 31 do corren-te, sábado, irão festejar as suasBodas de Prata a Professora Ai-rlna Pinto Faro e o industrialJosé de Faro.

A cerimônia religiosa será rea-lizada às 17 horas na Igreja deS. Josí, na Praça 13 de Novem-nro, e às SO '.toras «trá oícrecldaum, recarçac no, salões do Clu-be 2.001. ro Saco de S. Francisco,em Niterói. 5600

CORREIO DA MANHA — Rio da Janeiro, 6.» feira, 80 dt Julho da 1971

GBA Sursan acaba de

ceder ao Detran um terre-no na auto-estrada do Su-persônico, onde vai fun-cionar o Serviço de Sina-llzação e um novo depó-sito para carros acidenta-dos ou apreendidos peloreboque.

Pista vai ligar avenidasBrasil e Rodrigues AlvesO Departamento de Estradas de Roda-

gem vai construir uma pista da superfíciecom 2.200 metros de comprimento e comtrás faixas do tráfego para ligar a AvenidaRodrigues Alves com a Avenida Brasil, pai-sando pela Avenida Rio de Janeiro. Comoconaeqtténcia, a Avenida Brasil, no trechoque vai do Cemitério do Caju ao Gasómetro,passará a funcionar em regime de mio úni-ca, dando direção somente para a cidade,para alcançar mais à frente a Francisco Bi-calho e a Rodrigues* Alves.

Para executar esse plano, o DER seráobrigado a alargar a ponte sobre o Canal doMangue, situada no Gasómetro, e a RuaVereador Odylon Braga, que liga as Ave-nidas Rio de Janeiro e Brasil. O projeto serácolocado em concorrência pública no dia 27de agosto, e de acordo com o orçamentofeito pelo DER, seu custo está previsto paracerca de um milhão o 800 mil cruzeiros, eo prazo de execução da obra, em noventadias.

A nova pista de superfície, com cercade 10,5 metros de largura, deverá passar empequeno trecho por baixo do Viaduto do Ga-sometro. Suas três faixas de tráfego, soma-

das às atuais da Avenida Rio de Janeiro,possibilitarão um melhor escoamento do trá-fego em direção norte da cidade.

A Rua Odylon Braga, que tem apenasduas faixas de tráfego e recebe todo o tr&n-alto do Viaduto do Gasómetro, será alar-gida, passando a ter seis faixas. A pontesobre o canal do Mangue aerà alargada emmala 11 metros • assim haverá maior facl-lidado no fluxo de veículos naquele centrodifusor de tráfego, que é considerado um dosmaiores da Guanabara.

Segundo o DER, a realização dessa novaligação acabará em definitivo com os pro-blemas decorrentes da existência de obrasda Ponte Rio-Nlterói na Avenida Rio deJaneiro.

Foi iniciada a pavimentação da pistasuperior do Elevado das Bandeiras que, se-gundo o DER, deverá ficar pronta, em prin-ciplos da próxima semana. Com Isso, tam-bém estará concluído o Elevado das Bandei-ras que, no entanto, continuará com o trá-fego apenas em sua pista inferior. A llbe-ração da pista superposta está na dependên-cia da execução de um trecho da Auto-Es-trada Lagoa-Barra.

DES pede dinheiro ao BNHDurante a visita realizada, ontem, pelo

diretor do Sistema Financeiro do BNH, Sér-gio Cabral, presidente da Sursan, Jorge Ban-delra de Melo, o pelo euperlntendente daSucesa (Superintendência da Central de Sa-neamento) do Estado do Rio, Edgard Fa-quer, àa obras da interligação do InterceptorOceânico, na Avenida Atlântica, o diretordo DES, José Garcia, adiantou que o DESvai solicitar ao BNH, nos próximos dias, umfinanciamento maior para as obras que oórgão está realizando em todo o Estado.

José Garcia acrescentou ainda, que omotivo principal da visita do superintenden-te da Sucesa àquelas obras é uma análiseprévia das conseqüências urbanas dos tra-balhos de construção, pois Edgard Faquerpretende fazer construir um interceptoroceânico no Estado do Rio.

O diretor do DES diz que Já está tudopronto para o encaminhamento de um pe-dido de financiamento ao BNH de um em-préstimo do 50 por cento do valor total dasobras que o órgão está realizando no Esta-

do, pois o atual, de 37 por cento, não é su-flclente.

O pedido, segundo o diretor, será entre-gue, primeiramente, ao BEG, que servirá deórgão Intermediário.'

Visita

Os Srs. Jorge Bandeira de Melo, SérgioCabral e Edgard Faquer percorreram asobras, ainda em fase de processamento, deinterligação do interceptor oceânico, desdea elevatória de Botafogo, até a elevatória deBombas e Parafusos, em frente à Rua Almi-rante Gonçalves, em Botafogo-

Visitaram, também, os quatro trechos emque foi dividida a ligação da elevatória deBotafogo com o interceptor da' AvenidaAtlântica, entrando depois nas galerias dointerceptor oceânico na altura da AvenidaPrincesa Isabel, saindo, após percorrerem ointerior do Interceptor, em frente à RuaDuvlvler.

Detran tem terreno paire*Serviço de Fiscalização

O diretor da Divisão de Engenharia doDepartamento de Transito, Gerardo PenaFirme, esteve visitando ontem, na compa-nhia de técnicos da Sursan, o terreno ce-dido por este órgão ao Detran, na Auto-estrada do Supersônico. No local, o Detranvai construir um prédio para seu Serviçode Sinalização, >que vem funcionando precà-riamente em uma velha casa da Rua Mar-quês de Sapucal e criar um novo depósitopara carros acidentados e apreendidos peloreboque.

O terreno tem uma localização excelentee cerca de 40 mil metros quadrados. Vaisubstituir a antiga cessão, um outro terre-no que, no projeto final, acabou cortadopela auto-estrada. Em vista do prejuízo queo corte traria para o Detran, a Sursan ofe-receu o lote, agora definitivo. Não vai haverproblemas de falta de verbas na construçãoe preparação do local: há verba especificapara obras no orçamento do Detran quecobre perfeitamente as necessidades.

Leblon mais seguro

A Rua Tubira é uma pequena via deligação da Avenida Bartolomeu Mitre e RuaDr. Marques Canário. Mas apesar de suapequena extensão, apresenta certas situaçõesde perigo, tão graves que o Detran resolveumexer nela. Na esquina com a Marques Ca-nário, por exemplo, existe uma casa velhaprojetada para dentro da pista de rolamen-to; este trecho não tem calçada, e como oscarros são estacionados Junto ao muro, ospedestres têm que dar a volta pela pistade tráfego, de maneira pouco segura. Nestelocal, o Detran vai simular uma calçada compré-moldados, provisoriamente, e' pedir àSursan que desaproprie a casa e completea calçada, ou faça, simplesmente, a calçadano prolongamento do pré-moldados. Na es-quina com Bartolomeu Mitre também será

feito um prolongamento da. calçada, parapermitir uma passagem segura aos pedestres.

Para coibir a velocidade que os moto-rlstas — principalmente durante a noite —imprimem aos seus veículos, ao entrar naTubira, vindos da Bartolomeu Mitre, Seve-rino Mattos, chefe do Serviço de Sinaliza-ção, vai mandar colocar uma "ilha" de ori-entação de direção na esquina com a RuaDr. Marques Canário e sinalizar, com setase linha divisora de pista, o. asfalto, além deJogar com diversas placas na extensão daRua Tubira. Depois de pronto, este aparatotécnico vai impedir que os motoristas façamzlguezague ou "abram" demais para tomadade curva em. velocidade. Resumindo: todomotorista só conseguirá fazer a curva setomar a pista certa e não correr demais.

Conde de Irajá: afinal

Depois de prometer, durante um mês,concretizar a modificação à saida do TúnelAlaor Prata, o Detran vai cumprir a pro-messa no dia S de agosto. A mão de dire-ção da Rua Conde de Irajá, entre Viscondede Caravelas e Visconde de Silva vai ser in-vertida, permitindo uma outra opção aos vel-culos que saírem do Túnel com destino aHumaitá, Jockey e Gávea, que não a RuaReal Grandeza, usando a Rua Pinheiro Gul-marães. O sinal luminoso necessário à ope-ração Já está colocado, desde a semana pas-sada, na esquina com a Rua Visconde de Sil-va. As placas que serão usadas na operaçãosão placas velhas que estão sendo recupe-radas pelo Serviço de Sinalização; já que asverbas não saem, o Jeito é fazer milagre.

Apesar das obras que estão sendo.pro-cessadas na esquina das ruas Professor La-faiete Cortes e General Marcellno, na Tijuca,pela Companhia Estadual de Gás, o Detranresolveu restabelecer a mão dupla nas duasruas. A determinação entra em vigor a par-tlr de hoje.

Sanatório Botafogo S.A.Meio Século de Assistência à Saúde Mental

(31 de Julho de 1921 — 31 de Julho de 1971)Comemorando o se» 50.» Aniversário de Fundação, o SANATÓRIO BOTAFOGO S/A.,

promoverá em sua sede à Rua Álvaro Ramos, 405/425-GB, Telefone 260-1322, as se-guintes solenidade::

Dia 20-7-71 — Mesa-Redonda: ,"A Equipe psiquiátrica: suas atribuições e suas limitações"Drs. Hamilton Sequeira" Thereza Christina M. Ferreira" Roberto A. Quilelli Corrêae Assistente Social Ane Lore F. G. Coelho v.

Dia 30-7-71 — SIMPÓSIO em conjunto com a ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA DO RIODE JANEIRO sobre o tema:"Psiquiatria: Perspectiva e Evolução"Presidência — Prof. Ulysses Vianna FilhoConvidados especiais: Prof. Leme Lopes

Prof. A. Rubim de Pinho 'Prof. Romildo Bueno

com discussão e debates.Dia 31-7-71 às 9 horas — Missa em AçSo de Graças, celebrada pelo Padre Leme Lopes.

As 11 horas — Solenidade em homenagem aos fundadores:Drs. Ulysses Vianna" A. Austregéstlo

Adauto BotelhoPedro Pernambuco Filho

e antigos colaboradores.As 13 horas — Almoço de confraternização.

Rio de Janeiro, 28 de Julho de 197118Í17

Parece um disco voador,mas é uma casa que gira

ftl WÊ&W

De longe pode parecer um disco voa-dor ou, para os menos Imaginosos, umobservatório. Mas, na realidade, não énada disso, t apenas uma casa giratória,construída em um lugar calmo de Jaca-repaguá, no alto de uma colina. Seusproprietários estão multo orgulhosos dela.

A casa está sendo construída lenta-mente há cerca de cinco anos e é umvelho sonho de seus proprietários, os aus-triacos Rudolf e Gertrud que, desde oseu casamento — há 32 anos — pensa-vam ter, um dia, uma .casa redonda,que girasse.

Plano antigoOs planos para a construção se inl-

ciaram imediatrmente após a mudan-ça do casal e dos filhos da Tijuca paraJacarepaguá. Um terreno grande e bemsituado possibilitava a concretização dovelho, sonho nascido durante a juventude,quando ainda moravam na Áustria (ondeRudolf formou-se engenheiro).

A casa giratória, a primeira a serconstruída no Brasil, tem dois andares.O primeiro, fixo, possui sauna, levande-ria, adega, um pequeno apartamento pa-ra hóspedes, além da varanda e da ga-

rage. No andar de cima existe uma es-pécle de tronco central, que serve paraapoio do disco giratório, onde há doisbanheiros com pequenas aberturas no te-to para entrada de luz, já que não há apossibilidade de haver janelas.

Nas partes externas — giratórias —ficam três quartos, uma sala e uma co-zlnha, que podem ser modificadas con-forme o gosto de seus moradores e queservem para controlar a entrada ou não,do sol.

No inicio, Rudolf e Gertrud mostra-vam-se descontentes com a perspectiva demais uma reportagem sobre sua casa.Isso porque, há pouco mais de três anos,um jornal esteve lá e, até hoje, eles nãotêm paz, principalmente nos fins de se-mana, quando um grande número de pes-soas costuma ir visitar a casa e, às vezes,deixando entender que os proprietáriostêm obrigação dé lhes mostrar tudo.

Isso está fazendo com que o casalnão procure fazer muita propaganda dacasa que construiu e limitar-se a rece-ber poucas pessoas, nas horas em que nãotêm nada para fazer, mesmo assim, comuma cara de poucos amigos. Mas, aospoucos, começam a sorrir e a andar pela

casa (em fase final de acabamento)quando demonstram uma pequena pon-ta de orgulho, não só por terem feitoquase tudo sozinhos mas, também, porterem tido a idéia de construir a prl-meira casa deste tipo aqui no Brasil, oque já é razão para todos os méritos.

O terreno, que parece ter sido com-prado de propósito para a construção daoriginal residência, permite uma visãoampla do local, mostrando uma Imensamata, com poucas residências ao redor,dando a Impressão de paz; a paz pro-curada pelo velho Rudolf desde que foipara Jacarepaguá e iniciou a construçãode sua casa giratória.

O terreno se localiza numa pequenarua de terra a poucos metros da estra-da asfaltada de onde, com um pouco deesforço pode-se ver o Imenso disco-voa-dor escondido atrás das árvores, no altodo morro. Uma aparência de disco-voadorbastante favorecida pela caixa de água."Um objeto redondo situado no teto dacasa."

E um garotinho que mora por per-to já deu sua opinião: "Um radar paraquê os marcianos observem a Terra es-perando a hora do ataque final."

Obra Social recupera morroA Obra Social da Paróquia de

Santa Cruz de Copacabana prossegueseus serviços de assistência aos mora-dores do Morro do Cabrito, e já .con-seguiu dar nova feição ao local, antesInfestado por marginais. Hoje o mor-ro tem um ambulatório, com a parti-cipação do clinico geral Francisco Car-doso e do acadêmico Eurico, que aten-de b setor de pediatria, escola e Ceri-tro profissional.

Foi também instalada no morro a"Lc iinha da Economia", que fornecerou ias, uniformes colegiais, calçados eout os objetos a preços muito baratos,poii são confeccionados por mulheresque viviam desalojadas e que procura-rarr a Obra Social, sendo encarrega-das e orientadas para esse trabalho.

A Obra é constituída por diversasequ pes, coordenadas pela escritoraDalva Magalhães, desde seu inicio. Eladiz:

— É verdadeiramente uma obrade caridade, onde o atendimento éimediato. Fornecemos alimentos aosvelhos, doentes e necessitados, atravésde convênio com o Banco da Provldên-cia, a fim de possibilitar a aquisiçãode gêneros de primeira necessidade àsfamílias com Ínfimas possibilidades fi-nanceiras.

Uma enfermeira religiosa atendediariamente no ambulatório, onde osdois médicos dão consultas semanais egratuitas.

EducaçãoEm um galpão funciona a banca

de estudos, onde cinco turmas de alfa-betização trabalham sob a coordena-ção da MOBRAL, além de cerca devinte professores voluntários. Para osadultos há uma turma de alfabetiza-

ção especial e, segundo a coordenadora,este ano não houve nem férias de ju-lho, a pedido dos próprios alunos, quedesejam educar-se no menor tempopossível.

Além disso, funciona ainda noMorro dos Cabritos, também instaladopela Obra Social, com a ajuda do Ban-co da Providência, um Centro de Ca-pacidade Profissional, com treinamen-Io e aprendizado de corte e costura,maniçura, arte culinária e artesanato.Já está programado para o próximo dia10 de agosto um curso especial parapfntores, patrocinado pelas TintasYpiranga e Ação Comunitária do Bra-sil.

No distrito local consegue-se umaInformação que dá bem a medida dotrabalho da Obra Social: desde queforam iniciados, o índice de marginali-dade no morro baixou para menos dametade.

Cedag promete solução finalCom a mensagem enviada à As-

senbléia Legislativa, acompanhada depr jeto de lei sobre a Cedag, o Go-vê no da Guanabara vai proporcionar,at 1980, amplo abastecimento de águaa [todo o Estado, pois, assim, será rc-cujperada a adutora do Guandu e pos-tajem execução a primeira fase do Pia-né Diretor de Abastecimento,

j O projeto' de rcajustamento da ta-rifa de água enviado pelo Governo à As-sembléia Legislativa do Estado visa,precipuamente, a permitir a recupera-oão da adutora do Guandu, cujos de-sabamentos sucessivos colocam em ris-co permanente o abastecimento da ci-dade.

O reajustamento proposto peloGoverno implicará num acréscimo deapenas Cr$ 0,02 por mil litros de água.

Atualmente o consumidor paga Cr$0,20. Pela nova tarifa passará a pagarpouco mais de Cr$ 0,22. Consideran-do-se que o consumo médio domiciliaré de cerca de 30 mil litros mensais,tem-se que a despesa, atualmente deCr$ 6,09, passará a Cr$ 6,75. Essa des-pesa de CrS 6,75 com a água represen-tara 3% sobre o salário-mínimo regio-nal na Guanabara, em um mês de 30dias.

Apesar desse reajustamento, a ta-rifa de água na Guanabara continuaráa ser a mais baixa de todo o Brasil.Para somente considerar as cidadesonde o poder aquisitivo da populaçãose nivela ou se aproxima ao da Gua-nabara, cumpre salientar que, em SãoPaulo, a tarifa de água corresponde a3,74% do salário-minimo; em Belo Ho-

rizonte, a 7,03% e, em Porto Alegre,a 7,5%.

O reajustamento da tarifa seráaplicado especificamente: a) na re-cuperação do lote 2 da nova adutorado Guandu, num trecho de 11 km, a60 metros de profundidade, entre a es-tação de tratamento do Guandu e aelevatória subterrânea do Lameirão; b)na «implementação das obras de re-cuperação do lote 7 da nova adutora,numa extensão de 6,5 km, entre Jaca-repaguá e a Rua Eufrásio Borges (Linsde Vasconcellos); c) na construçãode uma nova tubulação de superfície,na extensão de 13 km, que ficará in-corporada ao sistema alimentador dacidade, aumentando futuramente oabastecimento em cerca de 500 milhõesde litros diários.cOPASCOMPANHIA PAULISTA DE FERTILIZANTES

SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTOGEMEC — R — 69/4530

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIACONVOCAÇÃO

Ficam convidados os Senhores Acionistas desta sociedade a se reunirem cm Assembléia Gera! Ordiná-ria, no dia 31 de agosto de 1971, às 15:00 horas, em sua sede social, à Rua Pedro Américo n? 68— 1" andar,nesta Capital, para deliberarem sobre:

a) Relatório da Diretoria, Balanço Geral, Demonstração da Conta de "Lucros e Perdas" e o Parecer doConselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 30/04/71;

b) Eleição da Diretoria c do Conselho Fiscal, e fixação de seus honorários;c) Outros assuntos de interesse social.Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas,

do Decreto-Lei 2.627, de 26/09/40.na sede social, os documentos de que trata o artigo 99,

São Paulo, 27 de julho de 1971.WILSON ALVES DE ARAÚJO

' Diretor Gerente1874

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Page 6: ROTEIRO 83PB8P

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CORREIO DA MANHA — Rio «t Janeiro, í.« feira, 30 de Julho de 1Q71 I.» CADERNO

PAINELSérgio Flgualrtdo

>•A colocaçio d* «çõ»i ne marcado primário

deve ser obrigatoriamente precedida de registrono Banco Central do Brasil (na Gemec), ondesão avaliadas as condições gerais pelas quais se-rão os papéis oferecidos ao publico.' Por outro lado, a mtermôâiaçáo somente po-de ser exercida por empresas componentes dosistema de distribuição, como conceituado na Leide Mercado de apitai (4.728/65).

Dentro dessas premissas, o Banco Centralvem acentuando dia a dia a fiscalização nessaárea. O público investidor nio sabe, mas cadavez que se reúne a diretoria do BC, baixam-sepenalidades à empresas que atuam irregular-mente, as quais são confirmadas, logo depois,pelo Conselho Monetário Nacional.

Por exemplo, na última reunião do Conse-lho, foram multadas (e cadastradas) as firmas:

1) Cipasa — Comercial, Industrial, Pecuá-ria e Agrícola S.A.

2) L. G. Carvalho Empreendimentos e Ad-ministração de Bens.

3) Marte Empreendimentos Gerais Limi-tada.

Infração: colocação de ações junto ao pú-blico sem autorização.

Foi, também, aplicada penalidade sobre aCia. Sidero Manganês de Pellets por haver colo-cado ações junto ao público, inclusive atravésde sua coligada Marte Empreendimentos GeraisLimitada, sem autorização ou registro de emissãono Banco Central.

—•—

Em 1966 — isso não é novidade'— as em-presas do Grupo Moreira do Souza, o tradicio-nal grupo Ducal, enfrentaram sérias dificulda-des financeiras.

Hoje, a situação dessas empresas reflete ossaldos de uma renovação operacional profundae da racionalidade imprimida a elas, já integra-das sob o nome de união do Empresas Brasi-loiras.

Igualmente, é claro, reflete o quadro de umaeconomia em plena.expansão.

O Presidente do grupo, José Luiz Moreirado Sousa, comprova isto com números:

1) "A Cia. Brasileira tio Roupas aumen-tou suas vendas, em termos reais, no primeirosemestre de 71, em relação a igual período doano passado, de 142,2 por cento.

2) "A Sparta a par de relevante economiade custos, aumentou suas vendas a tal ponto queteríamos que construir outra fábrica, além dade Manaus, se quiséssemos dar vazão a todos ospedidos de abastecimento, do Brasil e do estran-geiro, que nos vêm chegando".

3) "Em São Paulo, o grupo de lojas que

Sassamos a operar (Duton) triplicou seu volume

e negócios desde que assumimos realmente seucontrole, há dois meses."

A lição a depreender do caso deste grupo(que não é o único) só pode ser a de que o sa-crifício transitório que se impõe a um empresa-rio de tempera, produz frutos duradouros a mé-dio e a longo prazos, difíceis de se imaginar semêle.

Expressas• Baden Pewell por haver-se acidentado emuma das mãos, não pôde estrear esta semana noNovo Drink, como estava anunciado. Telefonoupara Elis Regina, que, sem falar em dinheiro,prometeu ao grande violonista substituí-lo nofim da semana próxima, só não o fazendo hojepor ter compromisso assumido anteriormenteem São Paulo. Esta noite, amanhã e depois naboate, por coleguismo, deverá estar-se exibindoa família Caymmi — Danilo e Dori, com certeza— e, muito provavelmente, o próprio patriarcaDorival Caymmi • Por falar em Elis: CaetanoVeloso prometeu-lhe uma música de carnaval,que será gravada tão logo lhe seja remetida deLondres • O General Dióseoro do Valo, por nãohaver sido promovido a General-de-Exército,atinge a compulsória nos próximos meses • OChanceler português. Ruy Patrício será acom-panhado em sua viagem a0 Brasil pelo MinistroMoreira Batista • O Sr. Pedro Aleixo está con-tando com a colaboração do ex-Ministro do STF,Adauto Lúcio Cardoso, atualmente na Europa,para a criação do terceiro partido na Guanaba-ra • Mauro Saltes deixou com amplo superávita Presidência da Confederação Brasileira deAutomobilismo, órgão que, ao assumir, encon-trou num pesado déficit • Ary Alonso (Benson)já tem um cliente para patrocinar as transmis-soes pela TV dos Jogos Pan-Americanos de Cálina Colômbia • O Professor Hélio Silva nos re-meteu o seu estupendo trabalho 1938 — Terro-rismo em Campo Verde, onde historia o movi-mento integralista no Brasil. Essa obra faz jusao que disse do "Ciclo de Vargas" (do qual émais um volume) o Presidente do Supremo Tri-bunal Federal, Aliomar Baleeiro: "Sua contribui-ção à história de nosso convulso País, nestesquarenta anos, é inestimável e singular entreas monografias brasileiras." A documentaçãoapresentada é, como diz Luis Gallotti: "Formi-dável. Nunca ninguém alcançou coisa igual"• Hoje, com um coquetel, serão inauguradas asnovas instalações do grande escritório de advo-cacia, chefiado por Miguel Lins, na Rua do Car-mo • Love Story, segundo Paulo Fuchs, daParamount, já arrecadou bruto mais de 1 mi-lhão de cruzeiros, só no Cine Veneza • O Pro-fessor inglês Paul Josefh Enough: "Amor dura-douro 6 uma grandt amizade com interesso se-xual."

Criada a FundaçãoJ. Moreira Salles

O Embaixador Walter Mo-relra Sallei, presidiu a As-sembléia de* instalação daFundição Joio Moreira Sal*les, que congregará os fun-eionárlos de todas as emprê-su do Grupo União de Ban-cos Brasileiros, aos quaisprestará assistência social.

A Fundação Joio MoreiraSalles será dirigida pela se-gulnte dlretoria-execuUva:Antônio Reis da Silva, pre-sldente; Esdras Salles Prado,Lázaro Waldemar Pssquinl,Air Antonello Pereira, vice-presidentes; Antônio Pen-teado Filho, secretário; VitalAugusto de Carvalho, tesou-relro.

Após a posse da nova di-retoris, o Embaixador Wal-ter Moreira Salles entregouao Ministro Egydio Micbael-sen, presidente do ConselhoDeliberativo da Fundação,um cheque de 500 mil cru-zeiros, doação do Banco pa-ra o funcionamento imedia-to da Fundação João Morei-ra Salles. Além do MinistroMichaelsen, compõem o Con-selho da Fundação os srs.Wilmar Felix, Jorge ElgarMorsch, Pedro D u n c a n,Edgard de Almeida Jr., An-

tônlo de Pádua Phllomeno aHenrique Costa.

A Fundação Joio MoreiraSaUes, segundo seus estatu-tos, prestará assistência so-dal a seus associados, dentro da programação seguiate: empréstimos financeiros,assistência médica, segurosde vida, bolsas de estudos,financiamentos de veículos,casa própria, e assistênciaJurídica.

Na mesma ocasião foianunciada a decisão do Con-selho Curador da FundaçãoManoel João Gonçalves deanexar seu patrimônio, bemcomo estender os benefíciosda Fundação recém-criadaaos seus associados.

Dessa forma, a FundaçãoJoão Moreira Salles já nas-ceu com um número de be-neficiários superior a 10.000, que deverá abran-ger, num curto espaço detempo, além dos funciona-rios da União de BancosBrasileiros, os funcionáriosdas empresas associadas aoGrupo: Banco de Investi-mento do Brasil-, BIB Corre-tora, Verba Crédito Imobiliá-ria, Credibrás Financeira doBrasil, Credibrás Turismo eUnicentro Processamento deDados.

Caixa Econômicaexpõe seu acervo

WÊm^r-áíÈt' i#'f

Na presença do Presiden-te da Caixa Econômica Fe-deral, Sr. Glampaolo Mar-ceio Falco, do gerente-ge-ral da Filial do Rio de Ja-neiro, Sr. José Raimundorimentel Duarte e do Dire-tor, Sr. Cláudio Medeiros,foi inaugurada às 18 horasde ontem, a Exposição doAcervo Artístico da CaixaEconômica Federal, com tra-balhos de Carlos Scliar, Dja-nira, Di Cavalcanti e Alde-mlr Martins.

A exposição inauguradaontem faz parte da iniciativado Presidente GiampaoloMarcelo Falco, para dotar acidade de mais um centrode atração cultural, aprovei-tando as vantagens das ins-talações da Nova Caixa Eco-nômica Federal, na AvenidaAlmirante Barroso, esquinacom Avenida Rio Branco.

Compareceram também, tô-da a diretoria da Caixa Eco-nômica e personalidades domundo empresarial e socialda cidade, além de cronutasespecializados. Os quadrosapresentados, num total da16 obras, são trabalhos já reproduzidos em bilhetes degrandes extrações e prçaspromocionais da Loteria Fe-deral.

Para o Presidente Giimpaolo Marcelo Falco, a ejpo'sição de ontem foi apmasuma entre as muitas realiza-ções de cunho artístico quepretende fazer no saguãc daCaixa Econômica, já estmdomarcado para o mês de ou-tubro, durante os dias 22 e29, a Semana Nacional doLivro, numa promoção ion<junta com o Instituto Nado-nal do Livro, além de po-moções de noites de aitó-grafo e outras exposições.

Centrais Elétricas de Sâo Paulo Vk - CESPEDITAL DE ADIAMENTO DA CONCORRÊNCIA

PÚBLICA N.° 09/71Pelo presente Edital, ficam avisados os eventuais

interessados que * Concorrência Pública n*" 09/71, pa-ra aquisição de 2 (dois) transformadores trifásicoselevadores de 112 MVA — 13,8/141,5 + — 5% KV, quese realizaria no dia 3 de agosto de 1971, às 15 horas,foi transferida para o dia 2 de setembro de 1971, às15 horas, no mesmo local.

São Paulo, 29 de julho de 1971LUCAS NOGUEIRA GARCEZ

Diretor-Presidente177»

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RUA DA C0I\1CEICÃ0J9-I?andan-S.4M 221-0290

Agentes Autorizados, JAYME-JOSFe CARLOS

Motoristas:6 horas detrabalho

Em reunião com o DiretorRegional do Trabalho, LuísCarloa, de Brito, o presiden-te do Sindicato das Emprê-sas da Transportei de Pana-geiros aceitou a proposta dorepresentante do Sindicatodos motoristas, no sentido deque seja estabelecida umajornada diária de seis horas,com apenas uma pequenaInterrupção de vinte minutospara um lanche rápido, alémda obrigatoriedade de duashoras extras por dia.

Embora aceita, a propostaterá ainda estudada em umanova reunlSo na DRT, entreos membros do Sindicato do»Motoristas, marcada para apróxima têrça-felra, ás I6h,quando ficará deflnlüvamen-te acertada a proposta dosmotoristas sobre u condiçõesde trabalho.

At empresasA proposta do Sindicato

das Empresas era de que oprazo da quatro horas detrabalho antes da refelçiofosso dilatado, para até queo motorista sentisse necessi-dada de uma parada, semconsiderar, entretanto, asduas horas diárias da trába-lho extra.

Para o Sindicato das Em-presas, o maior problema queelas enfrentam atualmente, éo déficit de empregados, queatinge i essa de 3 mil mo-toristas. Na Guanabara exis-tem 60 empresas de coleti-vos, incluindo a CTC, cadauma com a frota mínima de60 veículos, num total de4.SOO ônibus, que necessitamde cerca de 15 mil motoristase só dispõem de, aproxima-damente 12 mil profissionais.

O presidente do Sindicatodas Empresas atribui a umafalha do Código Nacional deTransito a escassez de moto-rlstas disponíveis no merca-do de trabalho, porque- paradirigir coletivo na Guanaba-ra, o candidato é obrigado ater uma prática de dois anos,o que o força a fazer um es-tágto fora do Rio, e adiar suaentrada nas empresas cario-cas.

Na opinião do diretor deRelações Públicas do Slndi-cato das Empresas, Tarcísiode Oliveiri, a sugestão deestabelecer o horário de in-tervalo de trabalho do mo-torlsta para o período entre10 e 14 horas, "horário derefeição de todo mundo, ébastante honesta e viável".Mas para o Assessor FlávioAlmeida, «foi apenas umatentativa de conciliação, pa-ra recebermos uma contra-prObosta do Sindicato dosMotoristas". A próxima lutado presidente do Sindicatodas Empresas será a voltadas Inscrições distintas, parareconhecimento dos motoris-ta» que cometam qualquerinfração, de forma que sejam

os responsáveis pelos seusatos, ficando a empresa de-sobrigada do pagamento demultas.

Remoção demoraem morro de samba

A solicitação do Instituto de Oeotéonlca da Sur-aan feita à Ohisam, para a remoção de barracos si-tuados em árleas instáveis nos Morros da Mangueira'o do Salgueiro, com o objetivo de executar obras dacontenção, drenagem e reflorestamento, que ae fa-zem necessárias, poderá prejudicar o cronograma nor-mal de remoçio do órgão federal, além de criar umasérie de problemas para a Cohab, que nlo tem uni-dades habitacionais prontas para a ocupação. Eu»áreas, segundo o IO, representam respectivamente 35por cento da Favela da Mangueira e 50 por cento doSalgueiro, sendo que vários locais densamente po-voados serio atingidos. Contudo o IO não tem umaperspectiva do número exato de habitantes desses lo-cais, levantamento esse que é da competência daChlum.

Fala a ChlsamOs coordenadores da Chlum afirmaram que aln-

da estão tomando conhecimento da situação dos Mor-rot do Salgueiro • da Mangueira, atravéa do laudoenviado pelo Instituto de Oeotécnlca, para posterior-mente Iniciar os estudos da possível remoção doabarracoa que estão na área condenada. A preocupa-çio doa coordenadores é a total falta de apartamen-toa para ocupação Imediata, pois os próximos a se-rem liberados pela Cohab já estão programados paraa remoção dos favelados da Rocinha, cujos barracoaforam condenados meses atrás pelo mesmo Instituto.Além do problema da falta de apartamentos, que po-dera ser solucionado a prazo relativamente curto,uma vea que vários conjuntos habitacionais estãoem fase final de construção, a maior dificuldade é.afalta de casas de triagem, para onde deverão serremovidos os favelados de baixa renda.

Todas aa casas da Secretaria de Serviços Sociaisestão ocupadas por ex-favelados, e o grande númeroda famfllas que deverão ser removidas. fará comque os favelados, de baixa renda sejam muito

. maior do que os da Rocinha, impossibilitando o re-manejamento entre moradores das casas de triagemcom os favelados. A Cohab já havia.prometido aconstrução de 2 mil casas de triagem par» a Se-cretarla de Serviços Sociais, porém as obras ape-nas foram Iniciadas e a entrega só deverá dar-sedentro de-90 dias para as primeiras 600 que deverãoser construídas. Por esse motivo, além da falta deplanejamento social, dificilmente a remoção das duasfavelas será feita em pouco tempo. Os coordenadoresda Chlsam afirmaram que o pedido do Instituto deOeotécnlca não tem caráter de urgência, sendo queos estudos que serão realizados a respeito das pos-sibilldades de remoção das favelas localizadas naárea condenada serio feitos mais detalhados sendorevisadas as construções de novas casas e novos apar-tamentos.

A Secretaria da Serviços Sociais entrará em con-tato com os. coordenadores da Chlsam para procuraruma solução do problema social que será criado poresta nova remoção nas favelas mais populosas daZona Norte. Os levantamentos deverão ser feitos emconjunto com a Secretaria para evitar que sejamtomadas decisões que não atendam ao problema so-ciai dos favelados, t pensamento do Secretário Má-rio Tobias fazer com que sua Secretaria tenha par-tlcipação direta principalmente'no momento em queforem iniciadas as novas remoções programadas pelaChlsam para este ano.

O problemaOs laudos elaborados pelo IG, também foram

enviados ao presidente da Sursan, Jorge Bandeira de 'Melo, co mo objetivo de colocá-lo a par da situação,porque a autarquia possivelmente deverá fornecerajuda à Chlsam para realizar a remoção dos barracos.

Os estudos do IO sabre a situação do solo dosMorros da Mangueira e do Salgueiro vêm sendo fel-tos há algum tempo, tendo sido Iniciados logo apósos primeiros problemas de deslizamento de terrenos,ocorridos durante as chuvas dos primeiros meses dês-te ano. Segundo o órgão, ésses problemas são deri-vados da ocupação desorientada das encostas dostóorros.

Tecnicamente eles são derivados da escavaçãodas encostas para a fixação dos barracos, formandotaludes que posteriormente concorrem para ocasio-nar problemas aos moradores. Outro fator é o escoa-mento das águas servidas, que contribui para a per-da de estabilidade natural da encosta. O IO faria,então, a estabilização do terreno e a urbanização.

COLUNASE

CBUMCompanhia Brasileira deUsinasMetaiaIrgicas

C.G.C.33.131.343-1COMUNICADO AOS ACIONISTAS

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS DISTRIBUIÇÃO DE BONIFICAÇÕESSUBSCRIÇÃO DE AÇ0ES

•*Â$Q^iSmpum BRASILEIRA DE USINASMETALÚRGICAS, comunica aos seus Acionistas qu». apartir de 2 de agosto ds 1971:a) uri distribuída a bonificação referente à A.G.E. de

28 ds agosto da 1970, à razão ds 1 (ums) ação.nova para cada grupo ds 5 (cinco) possuídas emcada clssse do Capital de Crf 9.750.000,00;

b ) estará aberta, a subscrição, em dinheiro ou créditos,decorrente da A.6.E. de 15 julho de 1971, de11.700.000 (onze milhões e setecenta» mil) scõesnovss, no valor nominal de Cr* 1,00 (hum cruzeiro)cada uma, sendo 10.400.000 (dez milhões e qua-trocentas mil) ordinárias e 1.300.000 (hum milhãoe trezentas mil) preferenciais, as quais serão subs-critas acrescidas ds um ágio ds CrS 2,00 (doiscruzeiros) por ação, que reverterá a favqr da So-çiedade, sendo escriturado em um fundo da reserva,na forma da Lei.

c) serão pagos os dividendos relativos ao exercício da! 1.» ds maio ds 1970 a 30 de abril de 1971, à razão

ds Cr$ 0,06 (seis centavos) por ação, "pro ratatempore";

d) será distribuída a bonificação referente àA.G.E. ds15 julho ds 1971, ã razão de 1 (uma) ação novapara cada ação possuida em cada classe do Ca-pitai ds Crf 11.700.000,00.

DIREITO DE SUBSCRIÇÃOO prazo para exercício do direito ds preferência na

subscrição das ações novas será de 30 (trinta) dias, acontar do dia 2 ds agosto de 1971, sendo o direito depreferência exercido, mediante apresentação, em ordemnumérica crescente, das cautelas respectivas, na pro-porção de uma ação nova a ser subscrita, para cadaação possuida em cada classe. Os Acionistas possui-dores de certificados ds desdobramento da Balsa deValores do Rio de Janeiro poderão efetuar a sus trocapelas cautelas' respectivas, no Depaitsmento de Açõesds Empresa, no Rio de Janeiro, ou encaminhá-los paraa troca, através da Filial ds São Paulo.

ATENDIMENTOOs Senhores Acionistas serão atendidos no Rio de

Jsneiro e em São Paulo, na seds o na filial da Em-presa, respectivamente à Av. Rodrigues Alves, n.*s145/147 (Rio ds Janeiro) o Av. Henry Ford, n.» 131Moóea (São Paulo), nos horários de 9 às 12 horas edas 13 às 16,30 horas.

SUSPENSÃO DE TRANSFERÊNCIASFicam suspensas as transferências e os desdobramen-

tos de ações, no período de 2 a 17 da agosto de 1971.Rio de Janeiro, 27 de julho de 1971.

Cecil W. HimeDiretor-Presidente

JULGAMENTO - O Supe-rior Tribunal Militar julgouontem, em sessão •eecreta, orecurso criminal contra a sen-tença do conselho Permanen-te de Justiça da 2a, Audlto-ria da 2a. Circunscrlção Ju-dlclária Militar, em São Pau-Io, que condenou a quatromeses de detenção o PadreOlullo Clvlnl. O sacerdote foiincurso na Lei de SegurançaNacional sob acusação de atl-vldades subversivas, encon-trando-se, atualmente, em 11-berdade, por já ter cumpridoa pena. O recurso de apela-ção foi da defesa e do Mlnls-térlo Público. O resultado sò-mente será conhecido amanhã,conforme o Regimento Inter-no do STM, por se tratar deréu solto.

CÃES — Cinco dos 11 ciespoliciais que embarcaram on*tem com destino a Lima, pelaBranlff, para participar doPan-Americano de Cães Pas-tóres, morreram em conse-qüêncla de violenta luta entreeles. O cão mala feroz conse-gulu fugir de seu canil • foisoltando os companheiros,acabando por acontecer abriga, que terminou na tragé-dia canina.

MENDIGOS — Foi adiadopela sexta vez o julgamentode Alclno Pinto Nunes, ex-chefe do Serviço de Repres-são à Vigilância, acusado dematar por afogamento, no RioGuandu e Rio da Guarda, 13mendigos e tentativa de mor-te de .um pedinte, que conse-gulu escapar porque sabianadar. Faltaram 9 jurados nomomento do Inicio da discus-são dos 15 volumes do rumo-roso processo.

VIGILANTES — Os vigl-lentes contratados por emprê-sss particulares para o servi-ço de segurança dos bancosnão poderão portar armasquando estiverem à paisanaou fora de serviço. A deter-mlnacio ó do superintendenteda Polida de Segurança daSSP. Os Infratores serio au-tuados por porte llesal de ar-ma.

SINCA — Agentes da 37a.Delegacia procuram localizarum Sinca cinza que está sen-do usado por um bando desete homens armados, que jáassaltaram duas padarias:uma na Avenida Meritl, 3687,em CordovU, e outra na Es-trada Monsenhor Felix, 873.Nas duas, depois de renderemempregados e fregueses, osbandidos levaram 400 cruzei-ros. '¦}¦

CARRASCO — ArilhdODomingos dá Cruz, um doselementos acusados de perten-cer ao Esquadrão, da Morte,responderá hoje a sumário naHa. Vara Criminal, no pro-cesso em que está denunciadopor pertencer a quadrilha queassaltou diversos hotéis naBarra da Tijuca. Serão ouvi-das 12 testemunhas arroladaspelo promotor Simio Benjó,entre elas empregados dos es-tabelecimentos assaltados. Noprocesso figuram ainda Antó-nio Ramos Ferreira, AntônioCarlos Conceição, "o Sombra"e Armando Arêas Filho, o"Armandinho", que não com-pareceram, ao Interrogatório enem deverão ir ao sumário,pois, pelo que sabem, estãomortos, vitimas do próprioEsquadrão.

REVOGOU — For unfinl-midade de votos, o STM revo-gou a prisão preventiva do es-tudante de medicina CarlosAlberto Nascimento, presiden-te do Diretório Central da Fe-deração das Faculdades Fede-rals Isoladas do Estado daGuanabara. Carlos Alberto foipreso no dia 12 de dezembropassado, logo depois de casar-se com Regina Célia do Nas-cimento. O estudante está In-diclado no IPM Instaurado emVolta Redonda, justamentecom o bispo Dom Valdir Ca-lhelros, «os padres ArnaldoWerlang e Natanael Campos,além de outras 19 pessoas 11-gadas â Juventude OperáriaCatólica. O advogado. Modes-to da Silveira fêz a sustenta-ção oral da defesa.

ESTUDANTES _jr- Peranteo Conselho Permanente daJustiça do Exército, serão Jul-gados em Brasília, na próximasegunda-feira, os estudantesuniversitários Milton DivinoMunlz, Paulo Rassl, RubemFonseca Filho e Anísio deSouza, todos eles acusados deterem, em novembro de 1968,reorganizado a União de Es-tudante» do Estado de Golas.Foram acusados, ainda, de te-rem-sido eleitos para a UEE— entidade considerada ex-tinta.

LINGÜIÇA — Os fiscaissanitários do Paraná localiza-ram um matadouro em PatoBranco que vinha- abatendo,Já há multo tempo, cavalosvelhos para fabricar lingüiça.Os açougueiros compravam osanimais a 50 cruzeiros cada eqs abatiam a noite para nãoserem descobertos.

i» TÓXICOS — Na 1* Audi-toria da Aeronáutica, o JuizJoão Nunes das Neves recebeudenúncia contra 95 pessoasacusadas de tráfico de enter-pecentes, em área sob adml-nistração militar.

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ANO I - Núm«ro 310

DIRETOR ETONOMICOi—

~COLUNA

_SETEtêrça-felra, em Brasília, emSâiifW0 *la MlnJatroDelfim Neto, a Comissão deFurto e Incorporação de Em-presas - Cofie - que se en-carregará da aplicação dos ln-centtvos fiscais às fusões e ln-corporações de empresas par-tlculares, visando à reduçâr,dos custos operacionais, pe'.aobtenção de economia de as-cala. Segundo Informação doMinistério da Fazendu, nãosen examinado na sessão deInstalação nenhum processode firmas Interessadas; o Sr.Flávio Pécora, presidente donovo órgão, .apresentará ao co-legiado apenas um esboço dasnormas de trabalho a seremobedecidas pela comissão. In-tegram a Cofie os Srs. Reinai-do Jorge Pereira Lage, repre-sentante da Secretaria da Re-celta Federal, Léclo de Faria,do Ministério de Planejamen-to, Renato Costa Araújo, doMinistério da Indústria e doComércio, e Hermann WagnerWey, do Banco Central.

• CHRYSLER — Já expor-tadora de carros e caminhõesmontados para a Bolívia, aChrysler do Brasil iniciaráainda este ano seus embarquespara dois outros países latino-americanos. Em outubro, 5 milcaminhões desmontados seriovendidos à Colômbia; em no-vembro, haverá embarques,também de caminhões des-montados, para o Peru. As no-vas exportações foram anun-ciadas ontem pelo diretor co-mercial da empresa, no Brasil,J. Kurmas, durante • convés-cao de vendedorei que aChrysler está realizando noRio e que termina hoje.

Segundo Informações trans-mitldas na reunião do Conse-lho de Revendedores, a Chrys-ler Já domina M por cento domercado de carros da luxo,com o Dodge Dart e e Charge.Agora, está projetando umcarro popular.

Também ontem, começou aser debatido um prognosticoda mercado* pa» 1973, tendoem vista o planejamento d»produção. Outros Itens d» eon-vençlo: ampliação do •enricodo distribuição de peças; as-sistèncl» técnica aos compra-dores írotistas; próxima cam-panha publicitária.

O Conselho de Revendedo-res Inclui representantes daaregiões de São Paulo, Guana-bara, Paraná, Brasília, MinasGerais, Rio Grande do Sul eNorte.O FINANCIAMENTOS — Jáfoi encaminhado pela Mesa daCâmara Federal á Comissãode Constituição e Justiça, oprojeto que o Deputado JoséCamargo (MDB-SP) apresen-tou i apreciação do Plenárioontem, dispondo sobro o llml-te máximo para a taxa de Ju-ros, descontos, comissões oqualquer outra forma, da re-munéraçâo de operações o aer-vices bancários, destinados afinanciamentos relativos àaquisição de bens de consu-mo durável. A proposição dorepresentante paulista fixa em1,6 por cento o limite máxi-mo para aqueles emolumentos.(Brasília, Sucursal.)

O CIMENTO — O SindicatoNacional da Indústria do Ci-mento decidiu dirigir-se aogoverno e demais aetores ln-teressados para comunicar quso parque clmenteiro do Paisestá apto sv atender qualquersolicitação do mercado Inter-no, para a aquisição de cl-mento ou clinquer, "nao sajustificando, desta maneira, aimportação de produto estran.gelro para obras públicas ouparticulares de vulto".

O SOLÚVEL — O InstitutoNacional da Propridade In-dustrial, do Ministério da In-dústrla e do Comércio, des-mentiu ontem a versão divul-gada de que o Brasil rejeitoupatente de porcesso de indus-trlalização de café solúvel. Es-clarece o DJPI que "a legls-lação brasileira impede a con-cessão de patente para pro-dutos alimentares e químico-farmacêuticos, não cabendo,portanto, o exame de qualquersolicitação sobre a matéria quevenha eventualmente a serfeito".

O CAFÈZAIS — O Ministroda Fazenda, Delfim Neto, pas-sou telegrama ao Presidentedo Instituto Brasileiro do Ca-fé, Mário Penteado de Fariae Silva, agradecendo o enca-minhamento do Plano de Re-novação e Revigoramento dosCafèzals par» o ano agrícolade 1971/72.

o IBC — A maquete da íutu-ra sede do Instituto Brasileirodo Café, de autoria do Arqui-teto Sérgio Bemardes, foiapresentada ontem no auditó-rio da Novacap, em Brasília,r várias autoridades brasilei-mu especialmente convidadas,entre ela* o Governador Fra-tM da tilvelra.

CORREIO DA MANHA Rio dt Janeiro, sexta-feira, 30 de julho de 1971

Free Shopstêm novo

regulamentoA Secretaria da Receita Fe-

deral baixou Instrução, ontem,fixando as normas, de aplica-çio do regime de entrepostosaduaneiros ás free shops —lojas situadas em aeroportos,portos e fronteiras, destinadasá venda de mercadorias a tu-ristas, o ato estende o regi-me aos recintos destinados areceber mercadorias estrangei-ras para feiras, exposições erealizações semelhantes, e es-tabelece as atribuições dos ór-gáos.da Secretaria da Receitaquanto á fiscalização, prazo' depermanência daa mercadorias,formalidades dos requerlmèn-tos para a concessão e condi-ções de funcionamento dosentrepostos.

Em outra instrução, a Se-cretarla determinou que ó Im-posto sobre Produtos Indus-trlalizados - IPI - devidopelas fábricas de bebidas ai-coóUcas (uísque, gin, rum,vodea etc.) nacionais deveráser calculado sobre 5 maiorpreço médio de vendas no va-rejo na capital ou o maiorpreço médio entre o daa ca-pitais, quando vendidas emvários Estados.

Ingleses aprovamingresso no MCEPesquisa de opinião pública mostrou que, pela

primeira vez, a maioria dos britânicos aprovou oingresso da Inglaterra no MCE: 45 por cento sepronunciaram a favor, 41 por cento, contra, e14 por cento não opinaram.

A publicação do um Livro Branco prepa-rado pelo governo para explicar as condições doingresso o uma campanha para despertar apoio po-pular foram tidos como os fatores principais damudança de opinião entre os britânicos.A sondagem foi realizada pelo Centro de Pes-

qulsas de Opinião, em Londres, a pedido do Movi-mento Europeu — grupo de pressão favorável aoingresso. Pesquisa semelhante feita pela mesmaorganização, há duas semanas, mostrou que 37 porcento eram a favor c 44 por cento, contra.

Há dois meses, 27 por cento, a favor, e 55 porcento, contra. Em maio, mais de 60 por cento eramcontrários ao ingresso.

Os dirigentes do Partido Trabalhista iniciaram,ontem, uma campanha nacional para conseguirapoio à política de Harold Wilson, contrária ao ln-gresso da Inglaterra no MCE, dentro das condiçõesnegociadas pelo governo conservador de EdwardHcath. A campanha deve durar três meses. Entreos opositores de Wilson, no próprio partido, encon-tra-se o ministra de Relações Exteriores, duranteseu governo, Gcorge Brown.

Logo depois que o ex-primeiro-ministro afir-mou anteontem à noite num programa de televisãoque as condições negociadas pelos conservadoreseram "inadequadas, e, de certa forma, desonrosaspara a Grã-Bretanha", Brown divulgou uma de-,claração em que se* mostrou surpreso pelas de-clarações de Wilson.

Jornais de diversas tendências políticas, emLondres, criticaram a posição de Wilson, acusando-ode insinceridade e traição a seus princípios. (Lon-dres, AP, FP, UPi Reuters.)

Café: Brasil vê A. Latina unidaIBC chega a acordo na Colômbia

i este o texto do comunl-cado Colômbia—Brasil:"1 — A Federação reoe-beu com agrado a visita doDr. Mário Penteado de Fa-ria e SUva, presidente doInstituto Brasileiro do Café,e de seus assessores, > Drs.João Leão Sattamlnl Netto,diretor do mesmo Instituto,; Ernesto Alberto Ferreirale Carvalho, do MinistérioIas Relações Exteriores do3rasU, os quais mantiveramconversações com os mem-jros do "Comitê Nacional de:afcteros" da Colômbia, comi assistência dos ministrosIa Fazenda e da Agricultura,Mm como do gerente-geralda mesma Federação.

2 — Os representantes doBrasil e da Colômbia man-tiveram importante diálogosobre temas de atualidadeno mercado Internacional do«fé, diálogo esse que decor-

reu dentro da atmosfera detradicional e estreita amlza-ie e entendimento entre os'dois países; A reunião tevesaráter informal e ficou de-ildido que teria prossegui-nento na próxima semanaia capital do México, com a

jarticlpação de outros dlrl-tentes da Indústria cafeélraatlno-americana.

Está prevista uma reuniãojosterlor de representantesle países produtores de ou-sras áreas, que formam omamado "Grupo de Gene-ira".

— As delegações do Bra-sll e da Colômbia analisa-ram sua posição frente à Or-ganlzação Internacional doCafé e reconheceram a con-venlência deste instrumento,bem como de continuaremempenhando todos os esfor-ços para contornar obstá-culos e óbices que Impeçamo perfeito funcionamento doAcordo, cujos altos propôs!-tos de cooperação interna-clonal sio Indiscutíveis e sa-lutares.

— Ao fim de cuidadosoexame da situação estatlattca da produção,. consumo edemais fatores que afetamo mercado, trocaram-se pon-tos de vista sobre a fixaçãode níveis de quotas de ex-portação adequada aosobjetivos de ordenação, dls-clplina e estabilização domercado, evitando efeitos de-

presslvos decorrentes de umaquota superdlmenslonada emrelação ás exigências reais deconsumo.

— Houve acordo totalquanto a gravidade dos éfel-tos negativos que a baixadas cotações do café repre-senta para a economia dospaíses produtores e para oritmo do seu processo de de-senvolvlmento, já notória-mente afetado .pela deterlo-ração dos termos de comer-cio.

— Reconheceu-se umavez mais a conveniência demanter um diálogo permi-nente entre os países produ-tores e consumidores das dl-versas áreas, dentro do espl-rito orlglnil do Acordo.

,7 — Finalmente, os repre-séntantes do Brasil e da Co-

, Iômbia concordaram em queconstitui um Imperativo deordem econômica e de prl-mordlal interesse Internado-nal o crescente fortaleclmen-to dos laços de cooperaçãoentre os países produtores decafé de todos os contlnen-tes, com vistas i realizaçãosegura e eficaz de seus obje-tivos comuns."

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—. Nào temos dúvidas deque o grupo cafceirò latino-americano reagirá ns viclssl-tudes da atual conjunturacom uma posição de unida-de ainda mais homogênea econsolidada — disse o pre-sidente do IBC ao desembar-car na Guatemala, para coor-denar com aquele pais a po-sição 'dos cafeicultorcs nareunião da OIC, em Londres,no próximo més.

O Sr. Mário Penteado deFaria e Silva chegou a Gua-temala procedente de Bogo-tá, onde a delegação do IBCformalizou um acordo totalcom a Colômbia, em que sedestacam a identidade depontos de vista sobre os efei-tos depressivos de uma quo-ta superdimensionada e agravidade dos efeitos nega-tivos que a baixa das cota-ções do café representa paraa economia dos países pro-dutores.

Frente únicaAo fim da visita a Colõm-

bia da delegação do IBC, aFederación Nacional de Ca-feteroí emitiu declaraçãoconjunta sobre as reuniõesque se processaram ontem, ede que participaram os Mi-nistros da Agricultura e daFazenda daquele pais. alémdo Presidente da Federação,Arturo Gomez Jaramillo.

IntegraçãoJá na Guatemala, o Prcsi-dente do IBC disse que aquê-le país "tem formado comlealdade e tlescortinio nobloco das nações que empe-nham o máximo dos seus es-forços em favor de um per-feito e justo funcionamento

da Organização Internado-nal do Café". (Guatemalae Bogotá, UPI e AFP)

ACRJ queradiar

arrecadaçãoA Associação Comercial doRio de Janeiro pediu, ontem,

em oficio remetido ao Mlnls-tro Delfim Neto e ao Gover-nador Chagas Freitas o adia-mento, para 1» de Janeiro deH72, da entrada em vigor doprograma de centralização acontrole de arrecadação doImposto sobre Circulação deMercadorias e do Imposto sô-bre Produtos Industrializados.

programa, resultado deconvênio assinado entre osgovernos federal e estaduais,começará a vigorar a partirde 1? de agosto (depois deamanhã) o que, segundo aACRJ, colocará os empresáriosna Impossibilidade de atender•uas exigências. O oficio, assl-nado pelo presidente da ACRJ,Raul de Góes, justifica o pe-dldo protelatório com as se-gulntei razões:

— O prazo para que asempresas se adaptassem àsnovas exigências começou afluir a partir do dia 9 do cor-rente (quando foi baixado oDecreto-lei n? 4.958), o quetorna inviável a Implantaçãode um sistema eficiente e lm-praticável h lntepretaçfio cor-reta das novas disposições le-gals;

— A nova sistemática in-troduz modificações das quaisdecorrem pesados encargospara as atividades empresa-riais, notadamente a comer-ciai, especialmente no que dizrespeito à relação de salda dimercadorias individualizadaspor clientes;

— As Informações no se-tor riscai, através do sistemade códigos, ainda não forampublicadas;

— É Incontrolávcl a quês-tão material relativa á im-pressão dos novos livros cmvolume eficiente para atendera todos os contribuintes atin-gldos em tão curto prazo detempo.

Novos livrosA prorrogação do decreto,

como pondera o oficio da ...ACRJ, permitirá que toda acontabilização comercial e íis-cal se encerre no exercido fls-cal e financeiro lnlciando-se.então, a nova fase que possi-bllltará, mesmo para a fisca-lização, uma atuação maiseficiente de ser atendida.

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Page 8: ROTEIRO 83PB8P

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8 ITitismo CORREIO DA MANHA — Rio de Jsnelro, fl.» felrs, 30 d* julho ds 1971 DIRETOR ECONÔMICO

Campanha" beneficiaFortaleza

Com os hotéis lotados e ai-Runs problemas de transito,Fortaleza já comera a sentiros efeitos da campanha deincentivos ao turismo instl-tulda pelo Banco do Nordestedo Brasil, que representa umInvestimento global de ummilhão de cruzeiros.

Os resultados da campa-nlia que estão sendo apuradospelo BNB através de pesquisa,comprovaram que a cidnd:de Fortaleza não tem aindauma infra-estrutura hotolci-ra capaz de suportar umgrande afluxo de turldtas,

Grande Centro TunYIroterá construído em Fortale-za, no lugar onde hoje exis-te a velha Cadeia Pública doEstado, palco das maiotrsatrocidades policiais e queagora será totalmente trans-formada, virando ponto deatração turística.

Aüida em instalação, a'Companhia Cearense de Tu-rismo será encarregaria daconstrução do centro. Tcdosos prédios fronteiriços a Cn-dela Pública serão desaprn-priados para aluguel poste-rior, segundo planos impro-visados pelas autoridades cea-renses.

São Paulotem maisincentivos

O Estado de São Paulo éde todos o mais beneficiadocom incentivos fiscais pelaEmbratur, tendo recolhidoCrS 59.323 mil, que repre-sentam 60 por cento do to-tal de 103 milhões liberadospara a construção de hotéis.

A Guanabara vem em se-gundo lugar com CrS 23.665mil, seguindo-se os Estadosdo Rio Grande do Sul, Per-nambuco. Rio Grande doNorte, Paraná, Amazonas,Rio de Janeiro, Santa Cata-rina e Bahia.

A diretoria de AssuntosEconômicos da Embratur re-vela que os totais liberadosestão assim distribuídos:

SP — a-sGB — CrSRS — CrSPE — CrSRN — CrSPR — Cr$AM — CrSRJ — CrS-SC — CrS

V BA — Cr$

59.32323.6659.8893.2842.2481.9941.623.

516372318

.265,33

.247,66413,62508,99511,42448,97754,14626,54679,82979,00

Estado do Rio criaConselho de Turismo

rara coordenar e dirigir a política estadualde turismo, o Governador Raimundo Padilha, doEstado do Rio, criou o Conselho Estadual de Tu-rismo (CETUR), que será presidido pilo seu As-sessor Especial, Raimundo Meirelles Padilha, emais quatro membros, sendo dois da FLUMITUR.

As atribuições do CETUR serão estas: íormu-lar as diretrizes básicas da política estadual daturismo; opinar na esfera do Executivo sobre pro-jetos que se relacionem com turismo; submeter aogovernador os planos do financiamentos e convé-r.ios com instituições financeiras e bancárias; sub-meter á apreciação do Governador os atos con-wrnentes á exploração dos serviços turísticos noEstado; expedir Instruções sobre as atividades deturismo com a finalidade de orientar e coordenara ação dos diversos órgãos da administração e, íl-nalmente, estimular a formação profissional.

NecessidadeO Presidenta da Plumitur, Marcos Muricy,disse que a criação do CETUR era uma necessi-dade inadiável, considerando que sendo a Flumi-tur uma empresa de direito privado, multo em-bora controlada pelo Estado, não tinha podères delegislar para as prefeituras, não podendo igual-mente receber delegação de competência do Con-selho Nacional de Turismo e da Embratur-para

o cumprimento de Instruções no Estado do Rio.

FolcloreOs dirigentes da Flumitur estão elaborando

programa para que seja pela primeira vez come-morado no Estado do Rio, o Dia Nacional do Foiclore, em 22 de agosto, quando também estarãopromovendo o I Mercado Fluminense do Artesãnato.

O Diretor da Empresa, Ivan Fernandes Bar-ros, diz que a sua preocupação é 'revelar

as maisbelas tradições fluminenses. O Estado do Rio, po-tencialmente rico em turismo, também é poten-cialmente rico em folclore. Só que nos dois casosa omissão gerou profundas distorsões — afirmou.

FestasContatos vêm sendo mantidos com o objetivode trazer a Niterói o que há de mais expressivocm termos folclóricos, inclusive a Festa do Divinoae Angra dos Reis — Parati; o Boi Pinrodinho, deCampos; a Folio de Reis, de Paracambi; a MonoLhica e o Calango, de Campos, além de gruposafro-brasileiros da Baixada Fluminense.

Calendário N. „Embora sem recursos, os dirigentes da Flu-rnltur insistem junto aos jornais para que divul-suem a notícia de que esperam obter 0 maior vo-lume possível de informações dos prefeitos muni-r:pais do Estado do Rio, a fim de que possam ela-torar o calendário turístico de 1972.Até agora enviaram informações sobre os

eventos municipais que constarão do calendáriotruístico do Estado do Rio as Prefeituras de BomJardim, Cantagalo, Itaperuna, Macaé, Magé. Na-Uvidade, Nilópolis, Rio Bonito, Rio Claro, SãoFidélis, São SebastiãjBl do Alto, Vassouras è Paulo"de Frontin.

Cartão de Crédito doNacional sai este ano

Excluídas algumas formalidades, oscartões de crédito só 'podem ser utilizadospor pessoas de idoneidade comprovada.Entre os brasileiros, alguns cartões de cré-dito chegaram a se popularizar, mas, in-discutivelmente, são bagagem obrigatóriados turistas no Brasil ou no estrangeiro,sempre preocupados em aumentar o seupoder de compra.

No Brasil; os que mais se têm desta-cado são o Diner's, o CBC, o Credicard(antigo Citycard, que resultou da associa-ção do City Bank com a União de BancosBrasileiros e com o Banco Itaú-América),o Bradesco, o Carte Blanche e o Real. Atéo fim do ano, o Banco Nacional de MinasGerais lançará o seu cartão, apresentandoalgumas inovações.

Oferecendo vantagens, financiamentose empréstimos convidativos, Os cartões decrédito lutam dentro de um mercado fa-vorável. A corrida, que começou em 1956.com o Diner's, vem sendo intensificada nosúltimos (rês anos, apresentando várias op-ções. Grande número de lojas comerciaismantém contratos com todos eles, fazendocom ciue o brasileiro gaste mais sem usardinheiro no bolso.

Perigo orçamentárioA opinião é quase unânime: os cartões

de crédito apresentam-se como um grandeapelo ao consumo, mas isso nas pessoasmenos previdentes transtorna muitas vê-zes os seus orçamentos.

Para os brasileiros, já se tornou umhábito comprar a crédito, seja através dosconsórcios, das financeiras, dos bancos oudos próprios cartões.

Com as medidas que vêm sendo to-madas pelas autoridades governamentais,foi modificado o sistema de crédito e fi-nanciamento, pois há alguns anos apenaso sistema bancário funcionava em diver-sas faixas de crédito. Hoje. várias emprê-sas de crédito c financiamento foram le-vadas ao credito direto ao consumidor.Mais de 200 funcionam nesse setor.

Nos Estados Unidos, os cartões de cré-dito chegaram a ser apresentados como fa-tor de pressão inflacionária, porque acc-leravam o volume de vendas. No entanto,a maioria dos economistas brasileiros con-sidera os cartões de crédito no Brasil ape-nas como Um fator de aceleração do con-sumo.

Diner'sPrimeiro cartão de crédito criado no

mundo, o Diner's foi trazido para o Brasilem 1956, por Horácio Klabin. Hoje, temctuase 135 mil cartões distribuídos, maisde 15 mil estabelecimentos associados eum faturamento anual que está pela casados Cr$ 345 mil.

O cartão do Dincr's custa CrS 350,00,que podem ser pagos em três vezes. Háuma taxa anual de renovação, de 100 cru-zeiros. O comércio também paga 100 cru-zeiros para associar-se, e recebe os paga-mentos a cada dia 25, com um descontode 10 por cento, que pode variar de acôr-do com a mercadoria vendida.

CBCCriado há três anos, o CBC do Banco

Andrade Arnaud é oferecido por

CrS 280,00 e não tem taxa de renovação.O comerciante também não paga para as-sociar-se e ainda tem condições para des-contar o débito diretamente.

Os seus associadus podem conseguirempréstimos de CrS 2 mil. que podem serpagos em seis meses sem juros. O paga-mento feito às lojas pelo CBC, que Jádistribuiu cerca de 32 mil cartões, podeser imediato, com 7 por cento de jurose mais os juros bancários.

BradescoCom o cartão do Banco Brasileiro deDescontos o comercianete tem a ordemde débito que o portador assina nà loja.

0_ formulário parece um cheque comum.Não há carbono. O Bradesco é doado aosconsumidores que fazem o seu própriolimite de compras. Banco Brasileiro deDescontos cobra dos comerciantes 5 porcento de juros se receber o pagamento nodia 10, ou 7 por cento se eles desejaremreceber no ato.

CredkardEm processo de união com a União deBancos Brasileiros e o Banco Itaú-Améri-

ca, o Citycard, do City Bank, já está sen-cio conhecido como Credicard. Funciona nabase do crédito direto porque financia to-dos os pagamentos em 10 vezes. O seupreço é de CrS 50,00. Aos comerciantessão cobrados 8 por cento para recebimen-to imediato; 8 por cento em 30 dias ou4 por cento em 6 dias. No Brasil, o Credi-card em número de associados e de por-tadores encontra-se em segundo lugar, per-dendo apenas para o Diner's.

Carte Blanchet de todos o menos popular. Para

os dirigentes do Carte Blanclie o cartãonão visa ao crédito, mas apenas ao ser-viço. Afirmam que os seus clientes têmacesso a mais de 300 mil estabelecimentosno mundo inteiro.

Há mais de um' ano operando no Bra-sil, o Carie Blanche já distribuiu mais de16 mil cartões e mantém 5 mil estabeleci-mentos associados. O seu preço é deCrS 250,00 e a taxa de renovação custa60 .cruzeiros. Os comerciantes que rece-bem seus pagamentos semanalmente pa-gam uma taxa média de 7 por cento.

RealO cartão Real do Banco da Lavoura de

Minas Gerais é de todos o que cobra per-centagem mais baixa dos comerciantes. Játem mais de 6 mil cortadores. Ê oferecidogratuitamente aos correntistas e clientesdo Banco. Opera em cerca de 1.500 esta-belecimentos. Foi criado há um ano. Cobrados comerciantes apenas 5 por cento dopreço da mercadoria vendida. Os «eus pa-gamentos são feitos em 24 horas.

Jovensaproveitam

tarifaMais de 5 mil moças «

rapazes já foram transpor-tados pela Pan AmericanWorl Airways um mês apósa Introdução ds Tarifa Jo-vim para as viagens da rotaEstados Unidos-Europa-Es-tados Unidos.

Logo após o lançamento desurpresa das tarifas aéreasreduzidas para jovens e es-tudantes nas rotas transa-tlânticas, no inicio de junho,a Pan Am lançou uma cam-p a n h a promocional queculminou com o aparecimen-to.de grande massa de jovensem busca de passagens.

O vice-presidente da PanAm, James O. Leet, informaque no inicio, foi tudo deva-gar. No primeiro dia, apare-ceram apenas 4 passageirose, no segundo, seis. Mas onúmero aumentou rápida-mente à medida que as ta-rifas especiais foram estendi-das à maioria das. cidadeseuropéias. Hoje, oferecendoTarifa Jovem para 24 cida-des. a empresa transportaaté 500 passageiros num sódia.

James Leet revela que aTarifa Jovem vem ajudandoa Pan American e outrascompanhias a preencher lu-gares até então vazios, au-mentando, em vez de diluir,as suas arrecadações. Êlecredita a uma rfgida políticade controle de reservas acanalização de passagens pa-ra vôos onde a procura delugares era pouca.

Os jovens que viajam paraa Europa são desviados dosvôos realizados de segundaa quinta-feira, pois estes sãoos dias mais procurados du-rante o verão no HemisférioNorte. Como os Jovens pre-ferem viajar, nos fins-de-se-mana, a Pan Am preenche aspoltronas que ficam vaziasem conseqüência das tarifasmais elevadas cobradas nes-se período.

Eis um exemplo de comoessa política vem funcionan-do: a primeiro de julho quefoi quinta-fe'ra. a Pan' Amtransportou 5.856 passagei-ros pára a Europa. Desses,apenas 30 eram passageiroscom Tarifa Jovem. Já nO diaseguinte, sexta-feira, o nu-mero de passageiros paraa Europa caiu para 4.898.enquanto que o numero dejovens elevou-se a 542.

Rio terámais dois

hotéisEmpresários cariocas estão

investindo cerca de 400 mi-lhões de cruzeiros na cons-trução de hotéis de prirteirae segunda categorias nc Riode Janeiro, que até ó fimdesse ano terá a sua caoaci-dade de hosoedágèm áínèn-tada em 768 apartarritntoscom as inaugurações dos Ho-téis Nacional-Rio. do GrupoHorsa e Continental Bilace,do Grupo Luxor.

Até 1973. com as constru-Ções do Sheraton-Rio, naPraia do Vidigal, do O.honPalace, em Copacabana: doHilton-Rio. em Botafogo e doIpanema Palace. o Rio deJaneiro terá mais 1.856apartamentos e sua carad-dade hoteleira ultrapassaráà casa de 8.500 quartos.

Segundo a Associação Bra-sileira da Indústria de Ho-téis, os estabelecimentos con-siderados de qualidade eiis-tentes na Guanabara pararecepção aos turistas são osseguintes: Aeroporto, Am-bassador. ArgenMna Cor>a-esbana Palace, Emoire, Pló-rida, OK, Presidente. SioFrancisco, Guanabara, Cal;-fórnia, Canadá, Castro Alves,Excelsior, Glória. Lancaster'.Maralva, Novo Mundo, 0'in-da, Paissandu, Regente, Re-sina,, Riviera, Serrador. To-ledo, Trocadero, Itaiubá, Le-me Palace, Luxor, Miramar,Nelba, Ouro Verde. Plaza,Savoy, Apa, Vermont, Carl-ton, San Marco. Nice, Bra-gança e Tarantella.

Estes hotéis dão um totalde 5.500 quartos. A Associa-cão Brasileira da Indústriade Hotéis não computa nasua estatística cerca de 20hotéis localizados em SãoConrado e na Barra da Ti-jucá, situados na primeira, ena segunda categoria. Entreos estabelecimentos em fun-cionamento na Guanabara,nenhum deles está enquadra-do na categoria Internado-nal.

O CORREIO passou apublicar, diariamente,

gráficos ponto-figura,

que ajudam o investidor

a prever o

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de ações.

r

Embratur propõe sistemafinanceiro _para turismo

A criação do sistema financeiro do tu-rismo poderá ser uma realidade nos pró*xlmos meses com as providenciai encaml-nhadas pela Embratur Junto ao Minlsté-rio da Indústria e do Comércio. A basedessa sistema foi Implantada através deduas resoluções do Banco Central posslbl-litando o acesso dos bancos e das segura-doras ao mercado turístico.

Os dirigentes da Embratur estlo es-tudando a criação de novos Instrumentosoperacionais de crédito que, aliados aosbancos c à& seguradoras, trarão «o merca-do turístico numa primeira etapa, uma II-nha de crédito dé 30 milhões dt cruzeirospara financiamento de empreendimentose que será seguida por outra Unha dt cré-dito de 100 milhões dt cruzeiros.

SuporteA primeira medida de suporte flnan-

celro para o turismo surgiu com a Resolu-ção 184 do Banco Central, que permitiuaos bancos a compra de ações novas e dedebênturc; conversíveis em ações, Inclusl-ve de empresas ligadas ao setor de turls-mo. Há uma previsão de investimentossuperiores a 30 milhões de cruzeiros, combase em apenas 0,5 por cento do que foidesbloqueado do depósito compulsório.

A segunda, veio com a Resolução 192do Banco Central, que permitiu is segura-doras aplicar suas reservas técnicas amempreendimentos turísticos aproyados pe-Ia Embratur. As reservas técnicas sãoaquelas disponibilidades adicionais das se-guradoras para, numa eventualidade, co-brir despesas de um grande risco.

Os dirigentes da Embratur são de opl-nlão que todo esse trabalho revelou o novoenfoque que o Governo federal vem dandoás atividades do turismo, "reconhecendo a

de empregos e redislribuldor de renda, eem outros países, causador dt profundasmudanças econômicas e sociais, corrigindooi desequilíbrios regionais.

Incentivos— Os Incentivos fiscais que permiti-

ram. até agora, a inversão dt 103 milhõesde cruzeiros na construção de 22 hotéisno Pais, t mais 16 milhões de cruzeiros riamelhoria operacional de outros 78 — se-gundo os dirigentes da Embratur —.nãoseriam suficientes P»ra que o Brasil pu-dessa dispor, ¦ curto prazo, de uma infra-estrutura sólida para o atendimento dademanda Interna de turismo, permitindoa disputa dt um fluxo externo.

Por isso, solicitaram ao Ministro Pra-tini de Moraes, da Indústria t do Comer-cio. a criação de Unhas dt crédito quetrouxessem investimentoi reclamadoi pa-n a expansão do setor, ainda que os no-vos programas lançados pelo Governo, coma Transamazônica e mais recentemente,o Proterra, reduziram o percentual da ali-quota do Imposto de Renda destinado aoturismo, que passou de 8 para 4 por cen-to na região Centro-Sul.

Novos hotéisO Conselho Nacional dt Turismo

aprovou vários empreendimentos hotelel-ros envolvendo investimentos globais novalor de CrS 32.247.000,00, que promove-rao a criação de 408 novas unidades habi-tacionais e 308 empregos diretos.

Entre os projetos de construção denovos hotéis destacam-se o do Hotel SolIpanema, na Praia de Ipanema, na Gua-"¦P"* • o do Salvador Praia Hotel, na

Ingleses investem naampliação de hotéis

O Conselho do Turismo Inglês anunciouque os proprietários de hotéis da Ingli-terra estão' planejando um investimentode 720 milhões de dólares para poderenfrentar o volume cada vez maior' deturistas estrangeiros.

Novos hotéis e ampliação dos que estãoem funcionamento deverão acrescentar62 mil leitos aos já existentes a partir datemporada turística de 1873. Os pedidosde empréstimo dentro do esquema deincentivos à indústria hoteleira do go-vêrao já atingiram 117 milhões dt dólares.Até agora, 1.108 projetos foram aprovadose receberão empréstimos. \ -

No ano passado, 6.800.000 visitantesde outros "países estiveram na Grã-Bre-tanha, sendo que 6 milhões na Inglaterra.Houve dificuldades de acomodação na áreada Grande Londres e em outros locaismais procurados como Windsor, Stratford(cidade de Shakespeare), em Oxford eCambridge.

O turismo deu um lucro de 959 mi-lhões de dólares à Grã-Bretanha, mas em1975 essa indústria poderá ser a maiorfonte de renda de divisas estrangeiras,com cerca de 10 milhões de visitantes gas-tando por volta de 2.400 milhões de dóla-res por ano. '.'','

EUA receberam em 702 milhões de turistas

Duas agências do governo dos EstadosUnidos — o Departamento de Estado e aAlfândega — estão procurando tornarmais fáceis as viagens de visitantes e imi-grantes: o pessoal da Alfândega está ace-lerando a movimentação e o exame dasbagagens; enquanto o Departamento deEstado apressa a concessão de vistos.

O Bureau da Alfândega Udou commais de 227 milhões de pessoas em 1970 eespera um fluxo ainda maior de viajan-tes em 1971. As embaixadas e consuladosdos EUA em outros países emitiram qua-se 2 milhões de vistos para não imigran-tes em 1970. Em 1960, esse número foi de670 mil. Este. ano, espera-se um númerorecorde.

EliminaçãoBarbara M. Watson, chefe do Escri-

tório de Segurança e Assuntos Consulares,do Departamento de Estado, informa quemuitos estrangeiros obtêm seus vistos pelocorreio.

Na grande maioria dós casos, aobtenção de um visto para visitar os Es-tados Unidos não é tarefa difícil ou de-morada. As medidas que tomamos sãoúteis e a emenda da legislação visando aeliminar inteiramente os vistos poderáconstituir um Importante passo para o au-mento das viagens aos Estados Unidos.

Como as atividades è responsabili-dades dos serviços consulares norte-ameri-canos em todo o mundo são orientadasem sua maios parte, por legislação federal,o Congresso pode modificar as leis existen-tes ou aprovar novas, alterando as exi-gências para a concessão de vistos. Porexemplo, o Departamento de Estado de-seja eliminar os visos para os habitantesde certos países que queiram visitar osEstados Unidos a negócios ou a passeioaté 90 dias.

Todas as empresas aéreas tém rece-bido solicitação do Bureau da Alfândegapara darem alta prioridade na fixação doshorários de chegada do exterior para evi-tar que as salas da alfândega nos aeropor-tos dos EUA fiquem superlotados em cer-tas horas do dia, e vazia em outras.

No aeroporto John Kennedy, entre 30a 40 por cento dos pousos de cada dia pro-cedentes da Europa, ocorrem das 16 às 19h,enquanto as demais horas do dia e da noi-te quase hão acusam chegadas. Edwin F.Ralns, vice-diretor da Alfândega, acha queo maior espaço entre as chegadas, por par-te das empresas aéreas, é vital para arapidez da Uberação dos passageiros nosprincipais portos e para ajudar a mantersob controle o contrabando de drogas ilí-citas.

AtrasosA Administração do Porto de Nova

York informou ás empresas aéreas quenão será permitida a entrada de mais de2.500 pessoas por hora no edifício de che-gadas internacionais, do Aeroporto Ken-nedy.

• — Procuraremos sempre — disseRains — tentar ajudar os viajantes hones-tos, mas em certas horas haverá atrasos,porque estaremos tentando localizar os tra-pacelros, os fraudadores e os que condu-zem heroina e cocaína.

Os viajantes esperam em média 15minutos nas salas de inspeção dos gran-des aeroportos, embora Isso dependa donúmero de turistas que estejam aguardan-do. Quando as medidas intensivas de com-bate ao, contrabando entraram em vigorem 1969, as longas esperas eram comuns,mas esse tempo foi reduzido nos primei-ros meses de 1971.

Badesp financia centrohoteleiro de Guarujá

Com o objetivo de fortalecer o turismoInterno, e de realizar o desenvolvimento emáreas carentes de outros recursos, conformeprograma do Governador Laudo Natel, oBanco de Desenvolvimento do Estado de SãoPaulo acaba de conceder apoio financeiro àImplantação de um grande centro hoteleirono Guarujá.

Localizado na praia da Enseada, o em-preendimento denominado Casa GrandeHotel comportará um Instituto de Thalasso-

.terapia, que será o primeiro do gênero emtoda a América Latina. A construção do par-que hoteleiro e do Instituto representa umInvestimento de 20 milhões de cruzeiros.

O Banco de Desenvolvimento do Estadode São Paulo concedeu financiamento da or-dem de 7 milhões de cruzeiros, o que repre-senta 35 por cento do total do investimento,permitindo que as obras do hotel já estejamconcluídas no próximo verão.

A Thalassoterapla é hoje, nos principaiscentros 'da Europa, um método consagradode recuperação, consistindo no tratamentointensivo através de banhos com água domar, captadas em grandes profundidades eaquecida a 37 graus, além de aplicações elmersões em algas e lamas marinhas. (SãoPaulo, da Sucursal)

DE PASSAGEM

CAPACIDADE — Umescritório de planejamentode turismo situado no Rio deJaneiro está levantando paraum grupo hoteleiro araerlea-no a real capacidade ociosadoi hotéis da Guanabara.Nas primeiras pesquisai jiconcluíram qua oi últimosnúmeros apresentados estãocompletamente errados. ORio será dividido em zonaspara o levantamento: os to-tais de Copacabana, porexemplo, não vão figurar àolado dos do centro da cida-de. Os hotéis a motéis daBarra da Tijuca também vãoentrar no quadro estatístico,t certo que os. números dtcapacidadt ociosa dos hotéisde turismo serio multo maisbaixos do qua os apregoados.

CENTRO DE CONVEN-COES — O presidente,.doSindicato dos Hotéis t Si-milares da Guanabara, Mil-ton de Carvalho, vai deba-ter na próxima semana como economista Eduardo Por-tella Neto, as fórmulas viá-véis para construir imediata-mente o Centro Internado-nal de Convenções do Rio deJaneiro. Quando fêz estudosobre a indústria do turismopara o -governo Negrão dtLima defendendo a instala-ção de um Centro, PortellaNeto chegou a levantar da-dos que poderão servir debase nos entendimentos veri-ficados entre empresários eo Governador Chagas Frei-tas.

INAUGURAÇÃO — Jo-sé Tjurs vai inaugurar o Na-cional-Rio dia 7 da setembro,nem que seja slmbòllcamen-te. Todas as homenagensprogramadas serão prestadasás Forçai Armadas. Dobrouo número da operários quepassaram a trabalhar dia enoite. O investimento total ada ordem de Cri 100.000,00,cabendo aos incentivos fiscaistima parcela de Cr$ 27.040,00.Quando entrar em plenofuncionamento, o Nacional-Rio vai gerar 1:001 empregosdiretos e 5.003 indiretos.

DE PAOLI-HOTEL —O Diretor da Construtora DePaoli-Mar, Marco Túlio DePaoli, viajou para Roma, on-de pretende completar nego-clações com o grupo italia-no CIGA (Companhia Itália-na dei Grandi Albergai) comvistas & construção na Ave-nida Atlântica de um gran-de hotel com 45 andares a700 quartos. O arquitetoSérgio Bernardea poderá taro autor do projeto do novohotel.

META — o Governa-dor Antônio Carlos Maga-lhães, da Bahia, ao empos-sar os membros do ConselhoEstadual dt Turismo, defi-niu a indústria turística co-mo uma das metas prloritá-rias do seu governo, salien-tando que, pretendo tripll-car até 1974 o número de vi-sitantes que Salvador e ou-trás cidades recebem anual-mente. Nos últimos índicesde crescimento da indústriade turismo, divulgados peloMinistério do Planejamento,a Bahia aparece em primei-ro lugar. Em 1970, recebeucerca de 90 mil turistas.

DETENÇÃO — A Em-bratur está disposta « en-trar no mercado de constru-ção de hotéis e motéis. Oprimeiro emprendimento se-ráno Rio Grande do Nortecom a construção do Motelda Detenção, localizado noprédio da antiga cadeia es-tadual. Depois de construiro Motel, a Embratur deveráarrendá-lo á iniciativa pri-vada.

IDONEIDADE — O Di-retor da Flumitur, JoãoSerra, garante a idoneidadedo grupo italiano Tourcon-'sult

que está fazendo o la-vantamento turístico do Es-tado do Rio de Janeiro comapoio financeiro do gruposuiço GEXCO. O investi-mento será da ordem de 20mil dólares. Serra diz queentre as propostas ofereci-das ao governo do Estado doRio, "destacou-se a dos ita-lianos que, na verdade, co-uhecem o assunto".

• SHERATON-P O R T U-GAL — Em vias de ser cons-truído em Lisboa o Shera-ton-Portugal com projetodo arquiteto português Fer-nando Silva, o novo hotel te-rá 400 quartos distribuídospor 30 pisos acima do soloe 5 pisos em subsolo. A ai-tura do edifício é de 110 me-tros, colocando-o na condi-ção de prédio mais alto daPenínsula Ibérica. A suaconstrução obedeço ás ra-gras anti-sísmioas.

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DIRETOR ECONÔMICO

NOTAS

«SárSi - ° Oovírno d0oni|u»l designou uma missão¦LÃ10 ?% que W,J,rá •<>Mrmtaidi, Plra discutir pro.^nwucomerclato • flnancel-™ SnLÍ,^ri("dM bn*"«i-EL?

*£"«> • «i»«aar denôZ.?^ "•,»«¦*•¦ eco-

Jttí2£ *"» • Uruguai,«• problemas existentes t aá•mueflef viáveis. Nao m sabe•»eclflcamentt qual! Mrft0£ ««uato», mu fontci tover-naraentata dio grande impor,«nela aos objetlvoi da mia.«o. » eer presidida pelo dlre-wr-Beral do Comércio Exte-nor, Roberto Oonzalei CasalO presidente do Banco Cen-trai do Uruguai, Emílio Mar.quer, também participara des-sa missão.

Ç*** — *m reunião rea-"»M» n» Guatemala, por pai-eei produtores do eafé tipoym». México, Venezuela,Honduras, El Salvador, Nica-ragua, Costa Rica t Guatema.1» decidiram continuar atuan-«to "em bloco" nas próximasreuniões internacionais dacidade do México e Londres.Os representantes desses setepaíses entendem que o Conse*lho Internacional do Café de-ve ajustar a quota global deexportação para 1971-72 ianecessidades reais do merca-do. Os sete países também re-sofreram realizar uma reu-nlfto, entre técnicos, para en-frentar o problema da ferru-gem. Enquanto isso, o Bancode Uganda informou que aprodução de café no pais pa-ra o primeiro trimestre de1970-71 totalizou 90.315 tone-'ladas, 13 por cento a mais queno mesmo período do ano an-terlor.

JAPÃO — O subsecretárioRobert McLellan, do Departa-mento de Comércio dos Esta-dos Unidos, declarou que oJapão está diminuindo suasbarreiras e Importações, mascontinua mantendo restrições«onerosas" a entrada de ca-pitais estrangeiros. Apesar donovo programa de quatro anosposto em vigor pelas autorl-dades Japonesas para liberall-zar o controle dos lnvestimen-tos estrangeiros, a maioriadas atividades Industriaiscontinuará fechada a partici-paçao majoritária do exterior.

VEÍCULOS — A Ford nor-te-amerlcana anunciou ontem,em Detrolt, que aumentaráem mais de cinco por centoos preços dos veículos para1973. Chrysler já confirmoutambém o aumento. Duranteos des primeiros dias destemês, os quatro maiores fabri-cantes de automóveis dosEUA venderam menos carrosque no mesmo período de 1970.General Motors, Ford, Chrys-ler e American Motors infor-maram que seus concessloná-rios venderam 158.441 carros,do dia primeiro a 10 último',

PAPEL — A ConsolidatedBathurst Newsprlnt e sua sub-sldiárla nos EUA, Consolida-ted Newsprlnt Inc., anunciou,ontem, o aumento de oito dó-lares por tonelada nos pre-ços de papel de imprensa, avigorar a partir de primeirode novembro próximo. No lni-cio desta semana, as firmasDomtar Newsprlnt Ltd., An-glo-Canadian Pulp and PaperMills Ltd., e McMillan-Bloe-dei anunciaram aumentosidênticos de preços. A conso-lidated Bathurst e outros pro-autores de papel de imprensaalegam crescentes aumentos nocusto da produção.

CACAU — O Ministro dasFinanças de Ghana, JosephMensah, declarou que o Oon-selho Estatal de Mercado doCacau continuará a pagar aoscacaulcultores os oito cedisnovos por 60 libras-pêso, ape-sar da queda, nos preços mun-dials do cacau.

COMPRAS — As comprasde latino-americanos nos EUA,financiadas pelo Banco de Ex-portaçBo e Importação (Exim-bank), totalizaram 1 bilhãode dólares no ano fiscal de1971 —' um aumento de 33 porcento em relação às comprasrealizadas há cinco anos atrás.

VINHO — A V Conferên-cia Latino-Americana da Uvac do Vinho encerra-se, hoje,em Montevidéu. Participamdos trabalhos desta conferên-cia delegações da Argentina,Brasil, Paraguai, Peru e Uru-gual.

INVERSÕES — Os invés-timentos diretos na AméricaLatina efetuados pela Ale-manha Ocidental foram de3,7 bilhões de marcos, em 1970,mais 13 por cento em relaçãoao ano anterior.

CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, «,» feira, 30 do Julho de 1871 Exterior o

BID dá2 créditosao Brasil

O Banco Interamericanode • Desenvolvimento •(BID)anunciou, ontem, em Wa-«hington, a aprovação dedois empréstimos para o Go-vèrno brasileiro, no valortotal de 47 milhões de dóla-res, para a construção • me-lhoria de 626 quilômetros deestradas que ligarão o Bra-ail ao Uruguai.

O mutuário é o Departa-mento Nacional do Estradade Rodagem (DNER), queutilizará os empréstimos pa-ra melhorar quatro rodoviastroncos no Rio Grande doSul. Estas rodovias, que se-rfio conectadas com a rederodoviária do Uruguai, Inter-ligarão as seguintes locallda-des: Pelotas e Jaguaráo-Jeriba. Bagé e Acegua—Ro-sério do Sul e Livramentoe São Sepe e Canguçu.

O programa do Governobrasileiro terá o custo totalde 83.430 mil dólares, dosquais o BID proporciona ...39,3 por cento. Os 43,7 porcento restantes serio ílnan-ciados pelo DNER. (Wa.shington, AFP.)

Alemanharacionalizasiderurgia

A Comissão do MercadoComum Europeu autorizouas empresas siderúrgicas daAlemanha Ocidental a conso-lidarem-se em quatro grupos,para racionalizar a produção.

As firmas se especializa-rfio na produção de determi-nada linha de artigos, ou fa-bricarão aços de qualidadeou tamanhos específicos. Comalgumas ressalvas, a reorga-nização significa um retomoao sistema autônomo de ven-das. Dadas as condições eco-nômicas atuais, as antigasagências de vendas já nãoeram necessárias, segundo oMCE. Os novos grupos, cujaconstituição prevê retroativi-dade ao dia primeiro último,englobam todas as usinas daAlemanha Ocidental em qua-tro zonas geográficas.

Exportação cresce3,1% até este mêsAs exportações efetivas brasileiras nos prt-mclros sete meses do 1071 atingiram 1 bilhão e 548

milhões de dólares /ob. revelando um aumento de3.1 por. cento cm relação a Idêntico período do anopassado, quando as vendas ao exterior somaram1 bilhão SOI milhões de dólares.

Do lado das importações autorizadas o aumentofoi multo maior, Já que estas passaram de 1 bilhãoe 253 milhões de dólares em Janelro-Julho de 1970para 1 bilhão e 974 milhões.no mesmo período de1971, demonstrando um crescimento de 37.5 porcento.

Empregando esses dados fornecidos pela Cacex,chega-se á conclusão que o Brasil passou de umsuperávit comercial de 298 milhões de dólares nosprimeiros sete meses do ano panado para um de/lcitde 426 milhões em idêntico período desse ano.Ê verdade que o cotejo entre exportações efetivase Importações autorizadas nem sempre reflete a res-lidnde da balança comercial, uma vez que as lm-portações autorizadas'costumam ser superiores «mcerca de 10 por cento às importações efetivas.Mss mesmo descontando essa diferença nas impor-tações autorizadas de 1971. o pais continuaria comum déficit comercial considerável.

Técnicos em comércio exterior calculam quea melhoria verificada na exportação do mês dejulho, onde cálculos provisórios indicam um resul-tado recorde de 300 milhões de dólares, deverácontinuar até o fim do ano. Normalmente, no se-gundo semestre as exportações crescem mais doque as importações, devido ao período de safras noBrasil e ao aumento da receita na pauta de produ-tos agropecuários.

Isso entretanto não leva esses técnicos a ga-rantir que o superávit de 225 milhões de dólaresobtido ao fim do ano passado não se transformaráem déficit no fim deste ano. Na verdade, apesardo crescimento de 253 por cento verificado no pri-meiro trimestre desse ano — para o qual já se dis-põe de estatísticas detalhadas — houve queda nacotação internacional e no volume exportado devários produtos primários como café, cacau, algo-dão, sisal. manganês, couros e outros.

Comércio exterior do BrasilExportacScs

EftttVãi

it» mi

.íanelr» 11» 14»

Fevereiro .... 1H lis

Marco 181 222

AbrU 231 232 (1)Maio 247 23S (1)Junho 241 2(2 (I)JUlrto 2(0 300 (1)TOTAL 1.501 1.S4S

(1) Didot proTiiorioiFonte: Caces.

ImntitacBeiAutorixadai

1*7» 1»11 (1)

7S

14»

174

1IS |

Itl

341 '

217 ,

1.233

15»

212

290

240

294

311

271

1.974

MERCADORIASCafé

O mercado de eafé dispo.nível funcionou ontem fIr-me • sem alteração naa co-taçflea. Cotou-se o tipo 7. sa-ira 1870/71. a base de Cr» ..21,00 por 10 quUos. NSo hou-ve vendas, nem movimentoestatístico. Fechou lnaltera-do.COTAÇÕES POR 10 QUILOSTipo 2 22.U0Tipo 3 21.d0Tipo 4 21,60Tipo 5 21,10Tipo 6 21,20Tipo 7 21,u0Tipo 20.80PAUTA — Estado de Minas• Estado do Rio — Café co-mum safra 1970/71. CrS 2,10.

MERCADO OE SANTOS(Contrato C)

SANTOS, 29

(COTAÇÕES POR 1SQUILOS)

(Entrega em 120 dias)Fibra loniat

Cr» Cr»37.00 a 47,30SS.SO a 37.00

Serido, tipo 3..Seriai, tipo 4..Fibra média:Sertões tipo I.Sertões Upo 4.Ceara tipo 3...Ceará tipo 4...Fibra curta:Paulista tipo 3Paulista tipo S _.

MERCADO DE S PAULOCOMPRADORES(Por 18 quilos)

SANTOS, 29Abert. Fech.

33,00 a 33^032,90 a 33,0031,00 a 31,9030.90 a 31.00

nominal30,90. a 31.00

Agosto..BetembroDezembroJaneiro •Março . .Maio/72

Abert. Fech... 23,40 23,40

... 24,00 24,00

... 24,00 24.00

Aeôsto N/COutubro N/CDezembro N/CJanelro/72 N/OMarço N/CMalo/72 NC/Julho/72 N/C

46,7049.90

51,1051,0051,0050,1050,20

Paralisado —. 25,00 25.00. 25,00 25,00. 25.00 25,00

VENDAS — Nada - Nacm.MERCADO - Calmo - Cal-mo.

DISPONÍVEL(Tipo 4 por 10 quilos)

SANTOS, 29Hoje Ant.

Estilo Santos .. 23,13 23,13Estilo S. Rlado . 22,33 22,23Sem Descrição . 21,88 • 21,85MERCADO — Calmo.

AlgodãoO mercado de algodão em

rama funcionou ontem cal-mo e Inalterado. Entradas198 fardos, sendo 82 de Ml-nas e 138 de SSo Paulo. Sal-das 200. Existência 1.009 far-dos.

Posição —Calmo.VENDAS — Nada — 17.000

DISPONÍVEL(Por 13 quilos)

CrS Cr»31,50 51,5051,00 51,0050,00 50.0049,70 49.7048,00 49,0046,70 46.7045,50 45,5043,90 43,9042,10 42,1040,70 40,7039,70 39.70

MERCADO — Estável — Es-tável.MERCADO DE NOVA YORKNOVA TORK, 29

Abert. Fech.30,55 30,7231,10/16 31.23/2331,85/90 32,00/0332,08 32.30

.14

lá3

íi6

íi7

V,89

Outubro ,DezembroMarço .Maio .

Julho 32,05 32,30' Out./72 . . 30,00 30,30Dez./72 . .. 2S.S4 30,17NA ABERTURA — Mercadoapenas «ativei, com baixa de11 a 38 pontos.NO FECHAMENTO — Mer-cedo «ativei, com alta de2 a 5 e balia de 3 pontos.

AçúcarO mercado de açúcar fun-

cionou ontem, firme e Inal-terado. Entradas 3.000 sacoa,aendo 2.400 do Estado do Rioe SOO de Elo Paulo. Saldas- 3.000. Existência 29.853 sacos.CotacAei por 60 qullos-Bran-co cristal de acordo com aReioluçfio n.» J0S5/4/71. PVU— Centro-Sul — CrS 39.22 eNorte-Nordeste. Cr» 41,43.

CacauNOVA YORK, 29

Abert. Fech.Setembro . .. 26,32/40 26,19Dezembro . .. 26,50 26,25Março 26,65/70 26,55Junho 26,95/98 26,89Julho 27,25 27,19Set./72 27.50 27.50DSZ./71 27,80 27,84VENDAS — Na abertura. 116contratos, no fechamento ..1.066 ditos.ABERTURA — Mercado mui-to firme, com alta de 20 a45 pontos.FECHAMENTO — Mercadoestivei, com alta de 14 a 24pontos.

TRIGOCHICAGO, 29

FechamentoHoje Ant.

Setembro .... 1.4725 1.4662Dezembro ... 1.5100 1.5012

Todos os dias, na seção"Altas/Baixas" o

DIRETOR ECONÔMICOanalisa a ficha técnica

das empresas em

destaque (pela alfa

ou pela baixa) nos

negócios das

Bolsas de Valores

sejam elas integrantes

ou não dos índices de

valorização

juntamente com a

análise, quadro dasaltas e baixas do dia.

AÇÕESMercado Fracionário compramosqualquer quantidade pagamentocontra cautelas no ato. Das 14 às17h. Av. Rio Branco, 156, sala 1,234.

Nixon darápreferênciaspara a AL?Déficit no balanço de pa-

gamemos o agora na balnn-ca comercial dos EstudosUnidos, A possibilidade de aAmérica Latina obter as pre-ferènclas comerciais nego-ciadas com o governo Nixondiminuem dia a dia. Pelomenos dizem os observado-res em Washington: o Con-grosso norte-americano res-pondera com "maior relu-tancla" às preferências porcausa dos déficit».

A Administração Nixonconcordou com o estabeleci-mento, sujeito a ratificaçãoparlamentar, das preferen-das comerciais não recipro-cas. Nos meios legislativos,porém, duvida-se que o go-vérno Nixon possa levar adi-ante sua iniciativa.

— A capacidade doa EUAdo executar sua política co-merclal, afirma-se, está llml-tada em última instância pe-Ia dinâmica da economia in-terna e pela situação do ba-lanço de pagamentos. (Wa-shington, AP.)

Petróleo:Venezuelaem acordo

As companhias Shell daVenezuela e Occidental Pe-troleum Company, juntamen-te com a Corporação Vene-zuelana de Petróleo (CVP)assinaram, ontem, os primei-ros contratos de serviço queestipulam as bases para aexploração de cinco lotes de250 mil hectares no Sul doLago' Maracaibo. ,São os primeiros acordosem 14 anos assinados pelaVenezuela com empresas es-trangeiras.

O principal no novo regi-me é a garantia à CVP, co-mo empresa estatal, de to-tal partidpação financeira,produtiva e operacional.Acredita-se que os contratosde serviço têm a duração de23 anos. (Caracas, AP.)

Açúcar: AL gasta 4milhões de dólares

Os países latino-americanos gnstnm anualmente4 milhões e 900 mil dólares (237,250,00 cruzeiros)cm honorários pagos a orfinnlznçfios que defendemsuas quotas açucarciras nos EUA, o entro élcs nBrasil detém o primeiro lugar, ao pagar um salárioanual de 180 mil dólares (045 mil cruzeiros) Afirma Albert Nemlr.

Essas firmas são procuradoras que apresentamos pontos de vista de seus clientes nas audiênciaspúblicas que precedem a apresentação de uma leie pressionam para influenciar as decisões parla-mentares.

DiferençasO México, que tem uma quota maior, paga

48 mil dólares (252 mil cruzeiros) a seus represen-tantes, enquanto a República Dominicana, principalabastecedor do Hemisfério, gasta somente 36 mildólares (189 mil cruzeiros).

Toda pessoa que represente interesses externosnos EUA deve registrar-se no Departamento deJustiça, fazendo declaração de sua remuneração.Essas cifras foram divulgadas no diário das sessõesdo Congresso.

O Congresso norte-americano prefere que osprocuradores sejam cidadãos dos EUA, cm vez dediplomatas ou agentes estrangeiros. Os nacionaisestão sujeitos às leis sobre perjúrio, enquanto queos estrangeiros, não.

EmpresasNa América Latina, os representantes, por pais,

são os seguintes: Colômbia — Ex-Senador ThomasKuchel, com um acordo especial, pois ganha 200dólares (1.050 cruzeiros) por hora. Sua prestaçãode contas do semestre passado mostra que ganhou13.156 dólares (69.069 cruzeiros). Venezuela —Escritório Merrigan, Mathers and Merrigan, querecebe 50 mil dólares (262 mil cruzeiros) anuais;Haiti — Philip F; King, cobra somente os gastosde representação; Argentina — Wylliam R. Joyce,12 mil dólares (10.500 cruzeiros) por ano; Bolívia— Escritório Bleke Franklin Coudcrt Brothers,10 mil dólares anuais (52.500 cruzeiros); os paísesda América Central pagam a um grupo de ne-gociadores entre 36 a 50 mil dólares anuais (189 mila 262 mil cruzeiros); Costa Bica — paga 15 mildólares (78.750 cruzeiros) por ano a Dina Dellale,a única mulher da lista de representantes; Panamáe Equador pagam, respectivamente, 18 mil dólares(94.500 cruzeiros) e 25 mil dólares (131 mil cruzei-ros) a Arthur Quinn, que ainda recebe 35 mildólares (183 mil cruzeiros) por serviços prestadosàs AntllhM Britânicas; Paraguai — 500 dólares(2.550 cruzeiros) por mês a Sheldon Kapan, queconseguiu da Câmara pela primeira vez uma quotapara o Paraguai, para em seguida ser rechaçadapelo Senado.

OIADuas comissões da Organização Internacional

do Açúcar (OIA), a Executiva e a do Fundo deEmergência, encerraram, ontem, suas reuniões paraelaboração de um programa de ajuda aos paísesprodutores.. A República Dominicana e a Tailândiaestão entre os países que solicitaram ajuda. Ocaso'da Tailândia deverá ser resolvido, em breve,em vista do pedido oficial do paia para retirar-sedo acordo.

EUA vãoadotar

o metroOs Estados Unidas adota-

rfio o sistema métrico, purapoderem compelir nos mer-endos internacionais e fica-rem em pé de Igualdade como resto do mundo, anunciou,ontem, o governo Nixon, emmensagem ao Congresso, Arecomendação para que o pé,o galão e a onça sejam con-vertidos em metros, litros egramas partiu do Secretáriode Comércio, Maurlce Stans,que aprovou um estudo sobreo assunto, realizado por es-peclaltstas do DepartamentoNacional de Pesos e Medidas.

Estes especialistas, presidi-dos por Daviel de Simone.advogado e engenheiro, con-cluiu que a conversão para osistema métrico, no prazo de10 anos, depois de o Congrcs-so autorizar, é bem aceita pe-Ia maioria dos empresários,educadores e famílias cônsul-tados. Nos EUA os pesos emedidas são por onça. libra,tonelada, galões, bushels, pés,jardas, milhas etc. Por exem-pio: 10 mil metros eqüivalema 6,2 milhas, e 10 metroscúbicos a 13,40 jardas cúbi-cas.

CustoNa mensagem ao Congrcs-

so, do 188 páginas, o Depar-tamento do Comércio indicaque o preço da conversão foicalculado pelo governo emaproximadamente 40 bilhõesde dólares, durante o períodode 10 anos. O governo desejaque a indústria absorva.oscustos, como foi feito na Grã-Bretanha, quando determi-nou, em 1965, a conversão,para que os contribuintesnão tivessem que sofrer asconseqüências.

Diz a mensagem que osEUA já se voltam lentamen-te para o sistema métrico, eque era conveniente que oCongresso introduzisse umprograma de conversão pro-gressiva, ao invés de o paisfazê-lo sem ajustar-se a umplano. O documento, alíamen-te técnico, assegura que aconversão será feita com sén-satez: "Seria, por exemplo,absurdo fazer um levanta-mento de todas as ferrovias,apenas para adaptar suas me-didas a algum número redon-do do sistema métrico."

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10 CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, «,» feira, 30 dt Julho da 1971 DIHETOR ECONÔMICO

Rubens Gosta: BNH podetransformar-se em S.A.

O Banco Nacional da llabitoçãopoderá deixar de ser autarquia para xetornar sociedade anônima. A posslblll-dade foi levantada ontem pelo seu pre-lidente, Economista Rubens Costa, porocasião do encontro com representan-tes do sistema de crédito imobiliário epoupanças.

— Um banco tem que ser mui'oflexível para atender as necessidadesfinanceiras de um pais cm desenvolvi-mento e não vemos mais compatlblll-dade de uma autarquia com Isso —disse.

Referiu-se também à redução dastaxas de juros no sistema habitacionalcomo algo desejado por todos, Inclusivepelo Governo. Admitiu que as taxassão altas, em virtude de um dcsequl-librio entre a procura e a capacidadede geração de poupança, pois atualmen-te a primeira é bem maior do que asegunda.

ErrosDisse também que os possíveis erros

na execução do Plano Habitacional- nãodevem ser apenas motivo de criticas;devem ser vistos como uma experiênciapara o aperfeiçoamento do sistema.

— Quanto mais conhecemos os pro-blemas, mais confiança criamos no ais-tema. Em quatro anos foi realizadomuito mais do que em 50 anos.

Chamou atenção para a atuaçãodos empresários e dirigentes anteriorescomo "fator de estabilização da demo-cracia no Continente" e para o sentidosocial do programa — que se propj- ,seram realizar de forma pioneira, -comresultados que servem de exemplo aosdemais países latino-americano.';".

— Temos confiança em que a parteprivada do sistema habitacional traba-lha com tanto entusiasmo quanto o se-tor público, mas ainda aceitamos olucro como motivação principal de umaeconomia,

Salientou que a simples luuçáo so-ciai não conduz nenhum sistema aoequilíbrio necessário.

Citou o BNDE como exemplo Uanecessidade de modificação dos grandesbancos, respondendo i Indagação de umdos empresários presentes sobre a poi-sibilldade da transformação do BNH emsociedade anônima. Afirmou que estãosendo feitos estudos no sentido de ava-liar as conseqüências da sua transfor-maçSo em empresa pública e posterior-mente cm sociedade anônima.

Quanto ao problema da redução dastaxas de juros, respondeu que não po-deria fazer um pronunciamento detalha-do, porque como outros problemasdo sistema habitacional, está ainda emface de estudos c é complexo demaispara ser abordado sem profundidade.Enfatizou, contudo, a preocupação doBNH em evitar que tanto as entidadesimobiliárias e de poupança quanto osmutuários sejam prejudicados por umataxa excessivamente alta ou baixa.

ImagemO sr. Rubens Costa disse que no

momento está empenhado em mudar aimagem do banco, na pane que se re-fere às construções:

— Nenhum instrumento de crédi-to «c identifica com produto final.

Classificou ís queixas que recebe Isobre a má qualidade das casas finan- j

ciadas, como "confusão do mutuário" edisse que deveriam ser encaminhadasás companhias construtoras.

— A culpa não cabe ao BNH, queé simplesmente o agente que assegurao financiamento para que o construtorexecute a obra contratada por umacompanhia habitacional ou iníciadorregistrado no BNH.

Assegurou, entretanto, que o BNHestá tomando providências, a fim deque as firmas construtoras, sejam me-lhor selecionadas. Esclareceu tambémque o BNH está em contato com o IRB,para juntos estudarem a possibilidade deampliação de participação da empresaprivada do setor no seguro habitacional.No momento, o setor privado participaem 00 por cento e o estatal em 40 porcento.

ônusEm resposta ao presidente do

BNH. o presidente da Abeclp. Sr. Nyl-ton velloso, afirmou que "se algumaparcela das correções efetuadas peloBanco vier representar algum ônus pa-ra o Sistema Brasileiro de Poupança eEmpréstimo, saberemos arcar com anossa parte, porque estamos engajadosno sistema não como aventureiros, mascomo profissionais que lutarão paraajudar o Governo na sua obra habita-cional".

EleiçãoEstá sendo realizada, hoje. eleição

para compor a diretoria-executi-va da Abecip. A chapa é única e estáencabeçada pe!o a'.ual presidente da-quela associação, sr. Nylton MoreiraVelloso.

Pauta de hoje: mercado e mudançasO Conselho de Administração do

BNH, em sua reunião de hoje, examl-nará o levantamento concluído pelostécnicos do banco sobre a situação domercado habitacional após a implan-tação do Plano Nacional de Habitação,e as medidas que podem ser introduzi-das para aperfeiçoar o sistema.

Um dos pontos considerados Impor-tantes pelos técnicos refere-se à criaçãoda nova sistemática na concessão dosfinanciamentos para a aquisição decasa, principalmente na parte que serefere à declaração da renda familiar(atualmente tida como falha pelos téc-nlcos) e a eliminação das distorçõessurgidas no mercado com o atraso dasprestações pelos mutuários.

RevendaOutro item está ligado às compa-

nhias de seguro que reclamam do es-quema quanto aos imóveis retomadospor falta de pagamento. Segundo os se-

Seca nãoafeta

energiaO superintendente da Su-

dene anunciou na reunião doConselho Deliberativo que aprodução de energia elétricano Nordeste não sofrerá aba-Io em conseqüência da secado Rio Sáo Francisco. A par-tlr da outubro, os problemascomeçarão a ser superados,com as chuvas iias cabeceirasdo rio. (Recife, Sucursal.)

guradores. o sistema é falho principal-mente pela falta de comunicação doagente financeiro com a companhia, quefica sem receber a parcela referente aoseguro da casa vendida pelo BNH eainda é obrigada a cobrir o déficit, sehouver, na revenda da casa que é feita,na maioria das vezes, fora de prazo eem condições que não atendem aos in-terésses dos seguradores. Pedem porIsso, que o pagamento do seguro passea ser efetuado à vista ou que. pelo me-nos, grande parcela seja paga no atoda operação.

PrestaçõesOs estudos para redução da taxade juros também constam da pauta dosórgãos técnicos do BNH. O Presidente

do Banco, Rubens Costa, já debateu aquestão com autoridades monetárias, in-clusive com os Ministros Delfim Neto.Reis Velloso e Costa Cavancánti, che-gando à conclusão de que, para me-

Fipeme financia

pequena empresaO programa de implantação ou expansão comaumento.de produtividade de pequenas e médiasempresas industriais localizadas exclusivamente naGuanabara e Estado do Rio acaba de receber nnvoimpulso, com a assinatura de um contrato de re-passe de recursos da Fipeme. da ordem de Cr$ 16,5milhões, entre o BNDE e o Banco de Tnv«ti-n°ntn

Copeg. 'Tais recursos, envolvendo parcelas em moeda

nacional (Cr$ 11.489 mil) e em moeda estrangeira(US$ 100 mil), serão utilizados pelo Banco de In-vestimento Copeg nesse programa especifico.

Expansão

O contrato foi firmado pelos Srs. Marcos Perei-ra Vianna e Pimentel Lobo. pelo BNDE, e pelo»Srs. Octávio Gouvèa de Bulhões e Hugo Aecorsi;pela Copeg.

Com o contrato ontem assinado, a Fipeme jáconcedeu recursos, no decorrer deste ano, da ordemde CrS 36 milhões para expansão das pequenas emédias empresas só na Guanabara e do Estado doRio.

lhor funcionamento do mercado, a que-da dos juros é de fato necessária. Maso problema, ressaltou, está na dlficul-dade de alterar a remuneração do Fun-do de Garantia do Tempo do Serviço,principal fonte dos recursos do sistemahabitacional. Paralelamente, vem sen-do examinada a possibilidade de. acurto prazo, se encontrar uma fórmu-Ia melhor de pagamento pelos mutua-rios. Alguns técnicos apontam as cor-reções em prazo maior que o atual.

DébitoO BNH entrou com ação executiva

fora da concordata, contra a AméricaFabril para a cobrança dos 8 por centodevidos ao FGTS e não recolhidos nascontas Individuais dos empregados. Aempresa concordatária alega que o dé-bito é de Cr$ 7 milhões, mas o INPSjá está procedendo o levantamento ofi-ciai para saber o montante exato dadívida.

Ferro e Açoexpande

a produçãoDentro de um ano a Usine

de Cariaclca da CompanhiaFerro e Aço de Vitória estarácm condições de produzirj bar-ras de aço-ctrbono de 80x80.100x100 e 130x130 milímetros,graças ao contrato que elaacaba de firmar com a firmasuíça Concast A. G„ sediadaem Zurique, para o forneci-mento de moderno equipa-mento de Ungotamento con-tinuo.

Na Câmara Federal, o are-nlsta catarinense Dlb Cheremreivindicou, ontem, a implan-taçâo de uma refinaria da Pe-trobrás no seu Estado, sob- aargumentação de què SantaCatarina contribuí considera-velmente para os cofres daUnlâo, sendo a sétima unidadefederativa em arrecadação eocupando o quarto lugar emtermos de tributação per ca-Pita.

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Incentivos:deputadoreclama

Discursando ontem no dran-dt Expediente dt Câmara Fe-deral, o treniita paraibanoÁlvaro Gaudénclo denunciou,'com baie em documentação",que a evasáo de reounoa doaIncentivos flicali do Nordestepara outros empreendimentosde caráter nacional assumiutais proporções que. "em bre-ve, apenas 20 por cento do to-tal apurado wrâo aplicadosnaquela região do Pais".

O fato. no entender dodeputado, "representa umasangria altamente danosa àeconomia do Nordeste, atingi-da por vários fenômenos deorigem e natureza diversos, oaquais, embora difíceis de se-rem superados, não sso, nirealidade, impossíveis de cor-reçio".

AlgodãoAnda recordar a campanha

encetada por parlamentaresnordestinos — entre os quaiso ex-Senador Pessoa de Que!-roz -, o Sr. Álvaro Oaudénelopnalisoi » economia algodo-eira. "submetida a uma sériede procedimentos perniciosos,inclusive no que se referea organizações Internacionaispoderos.is"

— Essa* organizações che-gani até mesmo a exercer odomínio quase absoluto do co-márcio do algodão, a ponto deobterem, muitas vezes, o co-mando Indireto dos preços eo controle também. Indireto,de várias operações subsidia-rias k exportação — enfatl-zou.

Concluiu o deputado paral-bano, analisando "as amplaaperspectivas do mercado mun-dlal do algodão", apesar dapenetração que os tecidos ob-tidos pela manufatura de fiossintéticos vem conseguindo noexterior.

Findo o discurso de Gau-dènclo, o também arenista pa-raibano Wilson Braga sollcl-tou à Mesa da Câmara quedeterminasse o encaminha-mento urgente do, pronuncia-mento a Comissão da Arenaque analisa os problemas 'doNordeste, para ser estuda-do minuciosamente. (Brasília,Sucjrsal.)

Brasil f aránavios de100 mil t

Ao presidir, ontem, no Pierda Praça Mauá, a entrega actráfego do cargueiro Cecília,de 7; 400 toneladas de pesobruto, construído para aCompanhia de NavegaçãoLibra pelo Estaleiro Só. doRio Grande do Sul, o Mi-nistro Mário Andreazza, dosTransportes, disse que, nunfuturo próximo, o Brasil t*-rá condições de construirnavios de 100 mil toneUdwO superintendente da Sunu-mam, Comandante Cordeirode Mello, acrescentou que"a política realista -Io Gj-vêrno federal no setor d>construção naval dará nonosso Pais, muito em hreve.condições de lançar-se nr>mercado de exportação denavios".

Avaliado em 10 milhões riecruzeiros, o Cecília (sextode uma série de H linc^sencomendados pela Lábra aestaleiros nacionais) ned»117 metros de comprimento,tem motor com potência di>4.100 BHP. pode desenvoW»r17 nós e se destina ao per-curso Manaus—Buenos Ai-res, para o transporte decarga em geral, especialmente trigo e sal. Em sua pri.meira viagem — prevista pa-ra daqui a uma semana —levará produtos siderúrgicospara a capital argentina.Seu nome é uma homenagemà esposa de um dos direto-res da Libra, o Sr. Gilber-to Ferraz.

USAID

Na solenidade, a Usaid foirepresentada pelo Sr. Stcneque, cm nome daquela orga-nizaçâo no Brasil. MinistroWilliams Ellies. investiu oComandante Louis Rezou nocomando do novo cargueiro.

Ao ser prestada a home-nagem simbólica à Usaid —que vem contribuindo paraas realizações do Ministériodos Transportes — o Minis-tro Andreazza explicou osmotivos do destaque que aela dava na cerimônia:

— Tanto o Cecília comoa Usaid se integram no es-forço pelo desenvolvimentoda região amazônica. O nô-vo cargueiro, fazendo a li-nha Manaus—Buenos Aires,atuará naquela região. AUsaid financiou 50 milhõespara a construção da segun-da etapa da Transamazònica.

São Paulo: comérciolidera as falências

No primeiro semestre dêstt ano (oramrequerida* na capital paulUt*. 1.261 Nlén-cia», contra 1.MS tm idêntico período do anopastado, O número dt requerimentos deitanatureza no Eitado, «tingiu 1.766 n:»te exer-ciclo; contra 3.4I7 tm Igual lemettrt de I070,An teimo» percentuais, o decréscimo verl-ficado im primeira metade do ano <m cursofoi da ordem de 23 por cento q.ianto aonúmero dt empréiu* alcançadas par esmuimedtdaa t de 27 por cento no tosantt aonúmero dt requerimento*.

O número de tmprésat qut tiveram ufalências requerida* « cujo setor e rfino dtatividade puderam ter identificada «lcan-çou l.0tl neste exercido t 1.3I7 no ano pai-aado, os quais representam cerca de 12 •¦0 por cento, respectivamente, do total. Eraambos oa períodos o comercio foi o eetor qutapresentou maior número dt empresas cemfalêiicUs requeridas. A participação dessesetor no total daa "classificadas1 elevou-tedt 47 por cento em 1070 para 53 por centono corrente ano. Apesar dcese aumento departicipação, o número absoluto de unpré-»it comerciais atingidas por falências acusou,no ano <m curto, decréscimo da ordem de10 por oento tm relação ao resultado do anopassado.

IncidênciaA maior Incidência das falências neste

primeiro temestre, no tetor comercial, verl-ficou-se nas empresas det ramos de produ-tos alimentar» (2S%), produtos rarm&cêu-ticos e medicinais (17%), vestuário, calçadcet artefatos de tecidos (13C) e mobiliário<HTc). a exemplo do que ocorrera em Idén-tico período d? ano passada A contribuiçãodesses ramos sobre o total do setor foi deaproximadamente 70 por ee.no ness.» doissjmestrw

Relativamente ao setor industrial, tantoneste cano no tno anterior, os ramos maisatingidos foiem: vestuário, calçados e arte-fatoa dt tecidos, produto» alimentarei, me-talúrgioo», mobillãiio » editorial t gráfica,cuja participação no total do setor foi de66 por cento no primeiro semestre deste anoe de 72 por cento em igual período do anopassado.

No tocante ao» serviços, esses ramos fo-ram de serviço» comercial» (617», em 1970,e 44% em 1971), de reparação (177. em 1970.e de 12% em 1971) t dt «ervlços profissional»— engenharia e planejamento — <14íi, em1970, e 35% em 197H, c» qua» de.iveiftm.neíses si mestres, uma participação superiora 90 por cento sõbie o total

Concordatas

O número de concordatas requeridas naCapital atingiu 146 neste primeiro semestre,o que reflete decréscimo de 26,6 por centoem relação ao resultado obtido em igual pe-riodo do ano anterior (199). Desses totais

(oi possível identificar o attor e ramo dtatividade dt 131 tmprêta» nttte primeiro tt.mestre e dt 170 tm Idêntico período do anopanado, representando cerca de M e U porcento, respectivamente, do total apurado. Ikn1971, a Indústria, onde a Incidência destasconcordatas vem tendo maior qut no comer-olo, foi o único setor qut acusou decréscimodessas ocorrência» em relação ao primeirosemestre de 1970.

N» indústria, o ramo dt vestuário, cal-çados e artefatos dt tecidos compareceu.nesses dois períodos, com o maior númerod» empresas. Sua contribuição no total dosetor rol da ordem dt 41 por cento nesteprimeiro semestre, vindo a seguir, o ramotêxtil com 17 por cento, metalúrgico teditorial e grafica com 73 por cento cadaBm Igual período do ano passado, vtstuá-rio, calçados » artefatos de tecidos teve par-tlcipação d» mai» d» 80 por cento no totaldo setor, seguido do ramo metalúrgico com9,5 por oento.

No tetor comercial, o maior destaqueneste ano coube ás empresas dos ramos deprodutos alimentara, vestuário, calçados» artefatos de tecido» e de mineral» não-metálica. Esses mesmos ramos, acrescidosdt diversos, acusaram também no ano pai-sado elevado numero de concordata reque-rida» em relação aos demais subtetorea.

No tocante a strvioot, os ramo» que ne».te primeiro semestre apresentaram maiornúmero de concordatas foram os do aervl-cos profissionais" (engenharia t planeja-mento), serviços comerciais a de reparação,os quais, no passado, abrangeram a totalt-dade do setor.

Falâncias decretadasA série relativa a falências decretadas

na capital, acusou, neste primeiro semestre,decréscimo de cerca de 17 por cento em re-lação a igual período de 1970. No primeirosemestre, tanto de 1970 como de 1971, osramos comerciais mais atingidos pelas fa-lendas decretadas foram: 'produtos alimen-tares; vestuário, calçados, e artefatos de te-cldos; produtos farmacêuticos e medicinais;mobiliário, material elétrico e de comunica-çóes; minerais não metálicos e material detransportes. A contribuição desses ramo» nototal do setor foi de aproximadamente S0por cento em cada um dos períodos.

No setor industrial, esses ramo» foramos seguintes, neste ano: vestuário, calçadose artefatos de tecidos; produtos alimentarei,1têxtil; produtos químicos; Imobiliário; ma-terial elétrico e de comunicações e metalúr-gico, os quais concorreram com 70 por centono resultado da indústria. Esses mesmos ra-mos, exclusive têxtil e produtos químicos,apresentaram, ano passado, um percentualde participação da ordem de 72 por cento.No setor de serviços mereceram destaqutquanto a esse particular as empresas doaramos de prestação de serviços comerciais,de reparação t profissionais (engenharia tplanejamento).

Aceites cambiais: Cr$ 5,8 milhõesDe acordo com estimativa do Institu-

to de Economia Gastão Vidigal, os saldosdas operações de aceites cambiais efeti-vados pelas financeiras e bancos de invés-timentos paulistas totalizaram, em junhoúltimo, CrS 5,843 milhões, montante és-te que supera o do mês anterior em 4,3per cento e o de dezembro do ano passadoem 20,2 por cento. Em junho do ano passado, o total dos aceites dessas institui-ções atingiu Cr$ 3.917 milhões, propici-ando uma expansão, naquele semestre, de19,4 por cento,', muito próximo, portanto,do crescimento verificado neste ano.

As operações realizadas pelas finan-csiras acusaram, neste primeiro semestre,expansão de 23.3 por cento contra 28,7por cento de aumento obtido em igual pe-riodo de 1970. Quanto aos bancos de in-vestimentas, essas operações acusaram in-cremente de 3,1 por cento e queda de 8,7por cento, respectivamente, neste e emidêntico semestre de 1970.

BancosA participação dos bancos de invés-,

timentos no total dos aceites registrou de-clinio de 21,4 por cento no primeiro se-mestre de 1970 para 14 por cento nesteano. Em termos de.saldp médio, o do to-tal e das financeiras consiganaram ex-pansáo, neste ano, de 47,1 por cento e ..81,0 por cento respectivamente, e os dosbancos de investimentos um decréscimode 3,7 por cento em relação ao alcançadonos primeiros seis meses de 1970.

As operações passivas dos bancos deinvestimentos, relativas a "depósitos comcorreção monetária" e a "obrigações emmoeda estrangeira — Resolução n.° 63"apresentaram, em junho último, saldo daordem de CrS 2.007 milhões e CrS 38fimilhões, respectivamente. Em igual mèsdo ano passado, esses valores foram deCrS 1.256 milhões para os "deposites" ede OS 182 milhões para as obrigações emmoeda estrangeira".

A expansão dos "depósitos" foi deapenas 15,1 por cento neste primeiro se-mestre e a das "obrigações cm moeda es-trangeira" de 39,9 por cento, enquanto emigual período de 1970 esses percentuais deaumento atingiram 58,4 e 55,6 por cento,respectivamente. Tomando-se o saldo mé-dio, o dos primeiros refletiu acréscimo de68,9 por cento e o das "obrigações emmoeda estrangeira» aumento de 123,8 porcento em confronto com os valores alcan-çados no primeiro semestre de 1970.

Concordatas deferidasO número de concordatas deferidas na

capital alcançou 136 neste primeiro sênies-tre e 178 em igual período de 1970, o querepresenta decréscimo dessas ocorrências,neste, exercício, da ordem de 24 por cento.Concordatárias cujo setor e ramo de ativi-dade não puderam ser identificados atin-

giu apenas três nos primeiros seis mesesdeste ano, contra 21 no primeiro semestrede 1970.

A distribuição.subsetorial registrou, nocorrente ano, maior concentração de con-cordatas em empresas dos ramos de ma-terial de transporte (8), minerais não-me-tálicos (7), produtos alimentares (6), ves-tuário, calçados e artefatos de tecidos (5).têxtil (4) e material elétrico e de comu-nicações (4). no total de 34, enquanto oresultado do setor foi de 54. No ano pas-sado sobressaíram-se as empresas comer-ciais dos ramos de vestuário, calçados eartefatos de tecidos (17), material elé-tricô e de comunicações (5), minerais não-metálicos (5), produtos farmacêuticos emedicinais (5) e produtos alimentares (4).os quais responderam por 36 das 49 con-cordatas deferidas no setor.

Valor do passivoO valor do passivo das concordatas

deferidas na capital atingiu, em junho úl-tono, Cr$ 81.239 mil, elevando para CrS062.239 mil o total correspondente ao pri-meiro semestre do ano em curso. Em igualmes e semestre do ano anterior esses va-lores foram de CrS 25.963 mi] e CrS ....625.078 mil. respectivamente. Nota-se, por-tanto, um decréscimo da ordem de 10 porcento neste primeiro semestre em relaçãoao valor consignado em igual período doano anterior. No primeiro semestre desteano, "serviços» foi o único setor que re-gistrou decréscimo desse valor em relaçãoa igual perfodo de 1970. Apesar deste fato,constituiu-se, a exemplo do que ocorreuno primeiro semestre do ano passado, nosetor que ofereceu maior contribuição aototal geral deste ano.-

O valor médio do passivo das concor-datas do setor industrial elevou-se deCrS 1.574 mil no primeiro semestre de1970 para CrS 2.818 mil em igual períododeste ano, o do comercial de CrS 1.434 milPara CrS 1,933 mil. enquanto o de "ser-viços» sofreu declínio de CrS 38.724 milpara CrS 26.396 mi! do corrente exercício(íàao Paulo, Sucursal.)

IndústriaDas 69 concordatas deferidas no setorindustrial, 30 couberam ás empresas liga-das ao ramo de vestuário, calçados e ar-tefatos de tecidos, sete ao têxtil, cinco \oeditorial e gráfica e quatro ao ramo mo-talurgico. No ano passado essas concor-datas foram em número de 98 e os ramosmais atingidos foram vestuário, calçadose artefatos de tecidos (53), metalúrgico

(9) e material de transporte e de comu-nicações (8). Quanto ao setor de serviçosos resultados de 1970 e 1971 deveram-seaos seguintes ramos: serviços profissio-nais (engenharia e planejamento) (7, em1971, e 6, em 1970), serviços comerciais(2, em 1971. e 3. em 1970) e serviço» dereparação (uma concordata em cada se-mestre).

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WIIETOR ECONÔMICOCORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, A» Mri, So ri» jtilhn ri* 1971 11

Cirne estuda reajusteperiódico para o leite

•' Reunido ontem com dirigentes diagropecuária paulista, o Ministro CirnoUme, di Agricultura, anunciou que oiórjloi do •buteclmcnto já «tio eitudan-do a possibilidade de atender a relvlndl-cação doi produtores de leite, que preten-dem obter reajustes de preço em período»mais curiós — de 3 em 3 ou de 4 em 4meses — e abolir o atual sistema, d* re-visão anual de preços.

Adotado ésse processo — disse uministro — os aumentos gradativos per-mitirao primeiro o controle da economiado mercado, para que se possa, depois, re-Urar a intervenção na fixação de preços,

Durante a reunião com os dirigentesda Federação da Agricultura do Estado deSão Paulo (Faesp), o ministro da Agrlcul-tura debateu vários problemas, entre elesos da pecuária (de corte e de leite), apolítica de financiamento á produção e anova legislação para o cooperatlvismo.

Preços mínimosA agricultura brasileira — afirmou

Cirne Lima — a despeito de não represen-lar mais um pésc negativo no sistema eco-nòmlco do pais. precisa continuar crês-cendo e, por isso mesmo, os novos preçosmínimos, que serão revistos pelo ConselhoMonetário Nacional em agosto, deverão serfixados em níveis estimulantes, com vistasa ésse crescimento.

Até agora, o ministro não vé prcble-mas maiores nesse particular. A provadisso, a seu ver, está no fato de que a po-litlca de preços mínimos se realiza à basede preços de sustentação, em geral bas-tante inferiores aos da faixa de comer-cialização. Como exemplo, lembrou queno ano passado o governo só teve de in-tervir no mercado para comprar arroz.Este ano, as operações estão-se realizandonas faixas de financiamento e não nas deaquisição.

DesequilíbrioO que vem causando preocupação— diste o ministro — é o fato de os pre-

ços dos insumos estarem subindo em pro-porções desfavoráveis ao setor agrícola.Sendo assim, a despeito dos. Índices decrescimento da agricultura, o elemento pre-ço não é o único a ser considerado e te-remos, então, de aumentar a produtivida-de, para, com melhor rendimento, fazerface ao desequilíbrio de preços com o setorindustrial.

CentraisQuanto à comercíaliração, anunciou

seu propósito de estabelecer uma "unidadede linguagem", no que se refere à padro-nlzação e classificação dos produtos agri-colas para os mercados nacional e interna-cional.

Tanto maior será essa necessidadequanto mais nos aproximarmos da implan-tação definitiva dos projetos das centraisde abastecimento, que precisarão de pa-drõei iguais de produtos em todo o pais,

para melhor exercerem sua função regula*dor* do mercado a contribuírem para me-lhor distribuição de gêneros alimentícios,

Finalmente, informou que o texto ti-nal da nova legislação sobre o cooperati-vlsmo será em breve enviado ao Congresso.

Granjat

O Ministro Cirne Lima, da Agricultu-ra, gostou da idéia apresentada ontem atarde na Sociedade Rural Brasileira peloSr. Antônio Carlos Correia, da criaçãode um núcleo avicola e Instalação de umagranja nas margens da Transamazônica.Disse o ministro que embora o assunto aln-da não tivesse sido considerado, pois tem-se dado ênfase á pecuária e agricultura,merecerá especial atenção do Ministério,pois considerou a idéia plenamente viável.

CaféDurante sua visita à SRB, o Sr. Clr-

ne Lima recebeu do Sr. José FranciscoMalta, do setor de café da entidade, rela-tório dos cafelcultores paulistas apontandodificuldades 4o setor, entre elas os proble-mas de preço, ferrugem, broça e descapita-lização dos cafelcultores.

O ministro afirmou que o problema,embora for* de sua alçada, será encami-nhado aos outros órgãos da administração,mas frisou que a ferrugem está sendo ata-cada, através'de esforço conjunto de to-dos os setores. Repetiu que não se pode com-parar o problema da ferrugem no Brasilcom o acontecimento em Sumatra, no ini-cio do século, pois as condições são dife-rentes. Assegurou que o café continuaráa ser a "mola da economia paulista" cque todas as dificuldades serão superadaspaulatinamente.

Formatura

Hoje, o Ministro Cirne Lima viajarápara Piracicaba, a fim de participar, jun-tamente com o Presidente Mediei, da ei>-lenidade de formatura dos alunos da Es-cola Superior de Agricultura Luís de Quel-rós. (São Paulo, Sucursal.)

CooperativasPara avaliar os resultados do coope-

rativismo no setor pesqueiro no Nordeste,analisar sua introdução e atentar para osestrangulamentos da área. o Ministério doInterior reuniu em Pernambuco 76 técnl-cos, além de representantes das Coopera-Uvas pesqueiras de Pernambuco, Bahia,Paraíba, Piaui, Minas Gerais, da Sudene,Sudepe e DNOCS.

Além dos problemas ligados ao estran-gulamento do setor pesqueiro do Nordeste,os outros temas que estão sendo objeto dedebate são a extensão dos limites de marterritorial e suas implicações na pesca; psrecursos pesqueiros; a programação daSudene no setor da pesca; métodos e artesda pesca na região e métodos condenáveisde conservação do pescado.

CMN aprova 4.a feiranovos preços mínimos

O Ministério da Fazenda informou on-tem que foi marcada para quarta-feira ses-sao do Conselho Monetário Nacional, destl-nada à aprovação dos novos preços-minimosgarantidos pelo governo para os produtosagrícolas da região Centro-Sul, safra 1971/2.Além do milho, feijão, arroz, soja, amen-dolm, algodão, mandioca e mamona, que játem garantia de preços ao nível do produtorhá alguns anos, é provável que o CMN es-tenda o estimulo ao girassol, cujo óleo vemtendo aceitação razoável por parte dos mer-cados consumidores.

Os cálculos sobre os novos preços foramefetuados por técnicos da Comissão de Fi-nanciamento da Produção e Assessoria Eco-nômica do Ministério da Fazenda, que le-varam em consideração, entre outros fato-res, os custos de produção e a cotação decada produto no mercado internacional.

CampanhaApós a aprovação dos novos preços, os

ministros da Fazenda e da Agricultura e opresidente do Banco do Brasil visitarão, asprincipais, zonas de produção agricola daregião Centro-Sul, visando a incentivar os

lavradores ao plantio de maiores áreas e áadoção de práticas que possibilitem o au-mento da produtividade de suas lavouras,conforme ocorreu no principio do segundosemestre do ano passado. Segundo as auto-ridades, a campanha de 1970, apesar da pro-longada estiagem em algumas zonas do Lestee Nordeste e chuvas excessivas no Sul, obte-ve sucesso, pois o volume físico da produçãoagricola cresceu.

CADEPO plenário da CADEP — Campanha em

Defesa da Economia Popular - se reunirána manhã de hoje, sob a presidência vdo Ge-neral Glauco de Carvalho, superintendenteda Sunab, para aprovar a tabela dos preçosdos gêneros alimentícios e utilidades, a vi-gorar nos supermercados e varejoes que in-tegram a campanha, durante o mês quevem. A bancada dos comerciantes vai soli-citar novo aumento para o preço de algunsprodutos, particularmente óleos comestíveise margarina vegetal, em conseqüência de jáhaver sido autorizada pelo Conselho Inter-ministerial de Preços - CIP - a elevaçãodos preços nas vendas dos fabricantes aoivarejistas.

Ceplac: safra de cacaunão chega a 2 mil sacas

Comentando recente relatório da fir-ma britânica de importação GiU andDuf-fUB, prevendo uma safra recorde para o ca-cau da Bahia, técnicos da Ceplac afirma-ram que só em finais de setembro ou co-mêço de outubro será possível definir aVual safra e que, no momento, qualquertentativa nesse sentido "c totalmente álea-tória".

O relatório da Gilland Duffus, prevê'.una safra em tnrno das duas mil sacas delacau, bem superior à média dos últimosdez anos. que foi de 1.100 sacas, e diz ain-da que "isso reflete o considerável esfôr-ço da Ceplac para aumentar a produçãodos campos da'Bahia".

— Essas noticias — afirmou um dostécnicos — na verdade prejudicam o País,provocando uma conseqüente baixa dacotação do produto.

Previsão certaOs técnicos explicaram ainda que a

Ceplac havia feito uma previsão "mais oumenos certa" para o temporão — 1.600 sa-cas — o que não significa que "possam osdizer que acertamos sempre".

Por outro lado. vários produtoresbaianos estão encarando com bastanteotimismo a* perspectivas da atual safraque, segundo alguns, poderá ultrapassar asafra do último ano. que foi de 1.7.00 sa-cas. '

SisalAs perspectivas de comercialização de

sisal par» este jegundo semestre são as

melhores possíveis, inclusive, até o finaldo mês de agosto a Comissão de Financia-mento da Produção anunciará o novo pre-ço mínimo para o produto. A informaçãofoi prestada pelo presidente da Câmara deSisal da Bahia, Sr. Ricardo Eysen. queparticipou, juntamente com a Câmara deSisal da Paraíba c do Rio .Grande do Nor-te, de uma reunião com a Cacex. Ficoudecidida, então, a manutenção dos preços'do

produto: tipo 3, 105 dólares por tone-lada c tipo 2, 110 dólares.

Na reunião, examinou-se a comercia-lização do sisal para o segundo semestre.As perspectivas são animadoras devido àsboas safras agrícolas que estão sendoanunciadas na Europa. O Sr. Ricardo Ey-sen disse que o consumo do sisal está di-retamente ligado às safras agrícolas. Só-bre a manutenção dos atuais preços, fri-sou que foi uma medida ótima, levando-se em conta que este preço acompanha aconcorrência nacional, dando oportunida-de de venda ao sisal baiano.

A Bahia está liderando a produçãonacional de sisal e este ano vai atingir120 mil toneladas, enquanto a Paraíba,cuja produção caiu em quase 50 por cen-to, vai atingir 70 mi] toneladas, vindo porúltimo o Rio Grande do Norte, cuja pro-dução está estimada em 10.mil toneladaseste ano.

Para o presidente da Câmara de Sisalda Bahia, os atuais níveis de preço nãocompensam o produtor como deveriamcontudo são mais altos em 'relação aos nf-veis do ano passado. (Salvador, Sucursal)

Alíquotade frutas

pode baixarO Sindicato do Comércio

Atacadista de Frutas soltei-tou ao Conselho de PolíticaAduaneira redução da ali-quota do Imposto de Impor-tação na compra de maçãs,peras, uvas, cerejas « me-lóes estrangeiros, de 30 para10 por cento ad valorem. Oobjetivo da entidade m*1assegurar o abastecimentodaquelas frutas durante osfestejos de Natal, época emque são multo procuradaspelos consumidores dos gran-des centros, a preços menoselevados que os atuais.

A solicitação foi funda-mentada no artigo 7.° do De-creto-lel n.o 73, que prevê aredução de alíquotas do Im-posto de Importação quandoa produção nacional fir in-suficiente.

PossibilidadesTécnicos do Conselho ad-

mitiram a possibilidade deatendimento da reivindica-çâo, pelo menos parcialmen-te, em conseqüência de doisfatores principais. O primei-ro é o fato do Brasil disporde saldo na balança comer-ciai com a maioria dos pai-ses tradicionalmente expor-tadores daquelas variedadesde frutas, inclusive na áreada ALAIX.'. O segundo é aescassez de produção daque-Ias variedades de frutas noBrasil verificando-se tambémsensível diferença de quah-dade em comparação com asimportadas. Explicaram que,provavelmente, não será da-da decisão global i relvlndl-cação, podendo, por exemplo,a redução tarifária beneficiarapenas uma ou duas varieda-des, ou atingir todas em per-centual diferente.

PrevisãoiO pedido foi encaminhado

à Confederação Nacional daAgricultura, para Informara.previsão da produçãonaclo-nal daquelas variedades. Seo pedido do sindicato fóratendido, a redução tarifáriavigorará para as partidas defrutas embarcadas nos pai-ses exportadores entre l.o desetembro e 31 de dezembrodeste ano.

teriinova reuniãoem setembro

Encerraram-se, ontem, emBrasília as conversações quevinham sendo mantidas noItamarati, entre as delega-ções do Brasil e da Argenti-ná, na Sétima Reunião, Es-pecial Brasileiro-Argentina(Cebac). Após o encerra-mento da reunião, à noite, oMinistério das Relações Ex-teriores distribuiu à Impren-sa a,"ata final".

Texto da ataO texto da ata é o se-

guinte:A delegação brasileira

foi presidida por Sua Exce-lència"o senhor EmbaixadorMário Borges da Fonseca,secretário-geral adjunto paraAssuntos da América, e in-tegrada por:

Doutor Paulo HortensioPereira Lira, diretor dó Ban-co Central do Brasil, DoutorLuiz Emygdio Pinheiro daCâmara, do Ministério de In-dústria e do Comércio, eDoutor Maurício Gomes Be-vilácqua, na qualidade desuplente do diretor da Car-teira de Comércio Exterior(Cacex) do Banco do Brasil.

A delegação argentinafoi presidida por Sua Exe-celència o senhor Embaixa-dor da República Argentinano Brasil, Gelera Ósiris Guil-lermo Villegas, e integradapor:

Sua Excelência o senhorEmbaixador Alfredo Girelli,subsecretário de ComércioExterior; Sua Excelência osenhor Ministro Alberto Ar-gento, diretor de Tratados eNegociações da Subsecretáriade Comércio Exterior; Se-nhor Teodoro Fernandez,chefe do Departamento deAcordos e Organismos Inter-nacionais do Banco Centralda República Argentina.

No decorrer cias reu-niões, ambas as delegaçõesexpuseram seus pontos devista a respeito de diversosproblemas relativos ao inter-câmbio comercial.

Em documentos trocadosnesta data, as duas delega-ções consignaram as suas po-siçôes quanto a tais proble-mas, indicando medidas a se-rem adotadas a fira de asse-gurar a normalidade dascorrentes de intercâmbio.

Finalmente, concorda-ram ambas delegações emque na próxima reunião daCebac, a realizar-se em Bue-nos Aires, no mês de setem-bro do corrente ano, serãoavaliados os resultados dasmedidas ora propostas porambas as. partes. (Brasília,Sucursal.)

Carne: distribuidoresdo Sul adiam aumento

Os distribuidoras de carne de toda a Grande Porte Ale-gre estivaram reunidos, ontem, com o presidente do InsU-tuto de Carnes, e decidiram transferir o aumento do produtopara a próxima quarta-feira. Os distribuidores reclamamque estão perdendo até 80 centavos em cada quilo de carneque vendem aos açougueiros, "porque os fazendeiros estãoretendo o produto e vendendo apenas a preços acima dosnormais".

Há Informações, entretanto, de que o adiamento da fi-xaçào dos novos preços da carne foi determinado por ordenssuperiores, alertados pelas noticias publicadas na Imprensa dePorto Alegre sobre a Intenção dos distribuidores de modlfi-carem o preço do produto, Como a carne está liberada pelaSunab, o aumento poderia surgir sem que ss autoridadestomassem conhecimento. Ontem, os distribuidores, o pre-sldente do Instituto de Csrnes, Dantc Peduzzl, e o delegsdoda Sunab, Thedy Corrêa, estiveram reunidos durante todaa tarde e resolveram que. o abastecimento do mercado dePorto Alegre, com carne congelada e até a importação deSão Paulo, sáo soluções a ser apreciadas, para evitar queos preços sejam modificados.

"Inevitável"Luis Corrêa, presidente da Associação dos Fornecedo-

res de Carne Verde da Grande Porto Alegre, disse que oaumento do preço do produto "i Inevitável, porque os fa-zendeiro estão entregando o boi a preço muito alto" Expli-cou que os animais perderam multo peso face ao rigoroso eprematuro Inverno, que prejudicou totalmente as pastagensgaúchas.

Lula Corrêa lembra o problema do leite, dizendo que osprodutores estavam pedindo aumento para poder cobrir oscustos da produção altamente encarecidos com os danos so-fridos nos campos, pela incidência de geada».

O representante da Farsul no Instituto de Csrnes', Alberto Severo, disse que os animais que eram entregues emPorto Alegre com 230 quilos apresentam, agora, até 30 qul-los de diferença.

Alberto Severo informou, ainda, que, no Rio Grandedo Sul, um boi de 255 quilos é vendido na fonte a 755 cru-zeiros, enquanto que em São Paulo ele custa 100 cruzeirosmais caro, Explicou que, embora o animal criado no Sulseja relativamente mais barato, seu rendimento útil é de3.i a 40 quilos a menos, por causa do frio, O criador gaúchotem gastos com as pastagens, o que não acontece nas ta-zendas do Centro do Pais, onde os animais são alimentadosem condições naturais, Por Isso, os preços pagos pelos açou-guclros paulistas aos marchantes é de Cr| 3,70 — multomais baixo que em Pflrto Alegre, onde o quilo de carnede primeira vai a Crg 4,00.

O presidente do Instituto de Carnes, Dante Peduzzl,confirmou que o mercado de Porto Alegre pode ser abas-tecido com carne congelada, pois existe uma disponibilidadede 3 mil toneladas em estoque. Afirmou que a modernaIndústria de carne do Rio Grande do Sul tem condições defornecer carne congelada, com as mesmas característicasde carne fresca, inclusive mais macia.

Dante Peduzzl chegou a aventar a possibilidade de oRio Grande do Sul vir a importar algumas partidas decarne de São Paulo, para evitar um colapso no abas-teclmento, caso seja necessário. Disse que é grande a pro-dução do Centro do Pais, mas que esta medida só será ado-tada em última Instância. Afirmou o presidente do Instl-tuto de Carnes que esta imnortaçáo viria a trair o princloiode autodeterminação d" Rio Grande do Sul na políticanacional de carnes.

Por Isso — acrescentou — é que temos que resolvercom calma o problema do abastecimento de Porto Alegre.O Rio Grande do Sul precisa de um certo equilíbrioem seus período de safra : entressafra, na fixação de preçosnormais, para que não haja interferências do preço do pro-duto nos índices de Inflação — disse Peduzzl.

Dante Peduzzl disse, também, que até quarta-feira, astendências dos mercadas do Centro do Pais serão observa-das, para que aoareça uma solução que mantenha o abas-teclmento de Porto Alegre na normalidade. (Porto Alegre,Sucursal.)

Saldo do Brasil comArgentina aumentará

O déficit da balança comercial da Argentina com oBrasil durante 1970, foi de 50 milhões de dólares e, paraeste ano. está previsto que alcançará de 70 a 80 milhões,disse, ontem, em Buenos Aires, o Subsecretário de ComércioExterior argentino, Alfredo Girelli, acrescentando que esteaumento do de/ieif é conseqüência da escassa colheita detrigo) o que impedirá a Argentina de colocar no mercadoexterno a sua habitual produção do cereal.

Sobre as negociações que no momento estão se reali-zande em Brasília entre funcionários dos dois países, aflr-mou|que "desta vez estamos atribuindo às mesmas maiorsignificação, pois a Argentina precisa formular algumas per-guntss que dizem respeito tanto à instrumentação bilateralcomo, à aplicação das medidas tomadas na prática neloBrasil".

Dificuldadesfará Alfredo Girelli, o Brasil ainda não coordenou de-

vidamente o mecanismo administrativo com os compromls-sos qjie a Argentina assumiu na ordem internacional.

4- A Importância do problema está cm que os expor-tadoijes de produtos argentinos para o Brasil encontram, àchegada da mercadoria aos portos brasileiros, inúmeras dl-ficuldades. Por isso, a delegação argentina considerou anecessidade de adotar uma atitude de firmeza ao formularsuas jjustas reivindicações, pois não podemos aceitar que nãose cumpram os compromissos contraídos, os quais atendemaos direitos de nossos exportadores e a altos interesses na-cionais.

Em seguida, anunciou para agosto próximo a realizaçãode nova reunião, desta vez em Buenos Aires, da ComissãoEspecial Brasileiro-Argentina de Coordenação — Cebac —para continuarem sendo analisadas as dificuldades existen-tes no intercâmbio comercial entre os dois paises.

TrigoSobre o comércio do trigo entre os doiAaíses, disse

Girelli:Em princípio, determinou-se um sistema para fixa-

ção de preços que, na prática, foi sumamente desfavorávelpara a Argentina. Nossa posição sustenta-se no direito dereceber preços mais justos de maneira a articular um siste-ma de reciprocidade conforme o tratamento que se dá aosprodutos brasileiros. Nesse sentido, a Argentina propôs queos preços sejam fixados em função das cotações estabeleci-das em mercados de reconhecida representativldacle.

Em acordos anteriores — concluiu —. não se leva-ram em conta essas circunstâncias, o que nos coloca naposição de aceitar o menor valor que seja das propostas quen Brasil recebe de outros paises, com o agravante de incluirfretes oceânicos que não oferecem nenhum termo de com-paração com os que regem o mercado de fretes c que gra-vitam de forma desfavorável para o preço final do produtoargentino. Esta situação fêz com que a Argentina não re-cebesse de 5 a 6 milhões de dólares a mais. anualmente,pela venda de trigo.

EditorialPor sua vez, o jornal Clartn, no.editorial de ontem

sobre as vendas de trigo argentino ao Brasil, pergunta sea Argentina deve continuar aceitando uma balança comer-ciai desfavorável."Como situação limite, cabe perguntar se a Argentinadeve continuar aceitando esta relação de intercâmbio. Nãohá dúvida de que ela favorece o crescimento contínuo doBrasil, mas não é ésse o ponto que se deve objetar. O pro-blema, ao contrário, está em que (as relações comerciaisatuais) contribui para consolidar o statu quo argentino,reduzindo-nos a fornecedores de matéria-prima em trocade produtos industrializados. Não causa estranheza, ao mes-mo tempo, que se levantem vozes para postular a Íntegra-ção de ambos os paises na forma de um mercado comum."Um ex-ministro do Planejamento do Brasil, pertencente auma corrente livre empresarial, disse a respeito que "a lide-rança Internacional não é a simples vontade de conquista-Ia, mas resulta de condições objetivas de poder." (BuenosAires, AFP e UPI.)

Café Solúvel Brasília S. A.ATA DA ASSIMBUIA GERAL EXTRAORDINA-RIA DA CAFÉ SOLÜVIL BRASÍLIA S/A, RIA-LIZADA IM 24 Dl JULHO DE 1971, SOCIEDA-

DE DE CAPITAL ABERTO -C.G.C. M.F. N» 25.860.730/001.

Aos 24 (vinte o quatro) dias do mês de Julho de 1971,na sede da Companhia, ás 14 horas, realizou-se, em1* conxocação, a Assembléia Geral Extraordinária dosacionistas da Café Solúvel Brasília S.A., para tomarconhecimento do resultado da subscrição do aumentorio capital social, na forma da resolução aprovada pe-Ia Assembléia Geral Extraordinária de 12 de junhode 1971. e dos demais atos relacionados com o referi-do aumento e conseqüente alteração dos Estatutos So-ciais. O Sr. Presidente da Companhia, Sr. Raphael Jo-sé de Oliveira Barreto, verificando o "Livro de Pre-sença" constatou que haviam comparecido, por si oupor seus procuradores legalmente constituídos, acio-nistas em número legal, para ser Instalada a Assem-bléla. O Sr. Presidente da Empresa propôs o nome doacionista Sr. José Ovidio Reis para a presidência daAssembléia, tendo esta concordado sob aplausos. As-sumindo a mesa, convidou então o aclnlsta Sr. JoséRosa dos Reis para secretariá-lo. Solicitou então doSr. Secretário a verificação da documentação sobrea Assembléia e que procedesse á leitura dos mesmos.Passou o Sr. Secretário, então, a ler o edital de Con-vocação: — Edital de Convocação, publicado em Var-glnha. nos jornais Correio do Sul e Tribuna Vargi-nhense, nos dias 17. 21 e 24 do corrente e em BeloHorizonte, nos Jornais Minas Gerais e Diário do Co-mércio, nos dias 15, 16 e 17 do corrente mês, respec-tivamente. Café Solúvel Brasília S.A. — Sociedadede Capital Aberto — C.G.C. — M.F. 25.869.736/001 —Assembléia Geral Extraordinária — Convocação. Fi-cam convidados os Srs. Acionistas a se reunirem emAssembléia Geral Extraordinária, às 14 horas do dia24 do mês corrente, na sede social, na Rua AlbertoCabre. 255. para deliberar .«obre a seguinte ordem dodia. a) Efetivação do aumento de capital aprovadoem Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12de junho de 1971, de CrS 8.500.000,00 nara CrS 14.875.000.00 por subscrição, b) Alterações Esta-tutárias. c) Assuntos Gerais. Os Srs. Acionistas quequeiram exercer o direito de voto, deverão depositarsuas ações ordinárias ao portador na caixa da Socie-dade até 3 (treis) dias antes da realização da Assem,bléla. Varginha. 13 de julho de 1971. Raphael José deOliveira Barreto — Presidente. Terminada a leitura,o Sr. Presidente comunicou ao plenário que o aumen-to do capital social aprovado em Assembléia GeralExtraordinária de 12 de junho de 1971 tinha sido to-talmente subscrito pelos acionistas no prazo estipula-do em Lei, numa demonstração de confiança no em-preèndimetrto, hoje uma realidade. Informou a.nda doato da Diretoria "ad-referendum" da Assembléia, emque o grupo majoritário da Sociedade subscreveu asúnicas sobras existentes, referentes ès ações ordiná-rias nominativas, em face de tratar-se de quantidadeIrrisóra. Continuando os trabalhos, o Sr. Presidentecomunicou que havia sido depositada no Banco doBrasil S.A.. na forma da Lei, a importância de 10%do aumento de capital, conforme comprovante fome-cido por aquela instituição de crédito, que transcre-vemos: "Banco do Brasil S.A., Varginha (MG), 23 dejulho de 1971. Recebemos de Café Solúvel BrasíliaS.A. a quantia de Seisceratos e trinta e sete mil e qui-nhentos cruzeiros, Cr$ 637.500,00 — valor correspon-dente a 10% das cotas subscritas n0 aumento de ca-pitai da referida Empresa na AGE de 12.06.71, deacordo com a legislação em vigor e segundo a rela-ção de acionistas anexa". Banco do Brasil S.A., Var-ginha — Assinaturas ilegiveis. O Sr. Presidente soli-citou ao Sr. Secretário que verificasse a regularidade

. dos boletins de subscrição do aumento de capital, oque foi feito, constatando-se sua perfeita ordem. Co-locando todos os assuntos acima em discussão e, nãohavendo quem quisesse fazer uso da palavra, forampostos em votação, sendo os mesmos aprovados una-nímemente, abstendo-se os legalmente impedidos. Dis-se o Sr. Presidente que estava aprovado e homologa-do o aumento de capital para CrS 14.875.000,00 (qua-torze milhões, oitocentos e setenta e emeo mil cruzei-ros) c que submetia à Assembléia a modificação quese impunha ao Art. 4? dos estatutos sociais de acordocom o item "b" da convocação com a redação já apro-vada pela Assemblé:a Geral Extraordinária de 12 dejunho de 1971, no seguinte teor. "Artigo 4» — O Ca-pitai Social é de Cr$ 14..875.000,00 (quatorze milhões,oitocentos e setenta e cinco mil cruzeiros), divididosem 14.875.000 (quatorze milhões, oitocentos e seten-ta e cinco mil) ações de valor nominal de Cr$ 1,00(Hum cruzeiro) cada uma. sendo 7.437.500 (Sete mi-Ihões, quatrocentas e trinta e sete mil, e quinhentas)ações ordinárias e 7.437.500 (Sete milhões, quatro-centas e trinta e sete mil e quinhentas) ações prefe-renciais. "Posta a matéria em discussão e não haven-do,'quem quisesse fazer uso da palavra, o Sr. Presi-dente submeteu à votação, sendo ela aprovada. Prós-seguindo a ordem do dia, de acordo com o item "C"cia convocação, o Sr. Presidente solicitou da Assem-bléia a ratificação e aprovação dos podêres, em ca-ráter excepcional, outorgados à Diretoria por ocasiãoda Assembléia Extraordinária, verificada em 23 demaio de 1970, que autorizava a diretoria a hipotecarou onerar sob qualquer forma, a favor do Banco Na-cional do Desenvolvimento Econômico, bens imóveis emóveis, inclusive equipamentos industriais da socie-dade para7efeito de obtenção de financiamento do par-que industrial em Varginha e, inclusive dar avais, fi-ancas, ou outras garantias para o mesmo fim. Posta,a matéria em discussão, como ninguém quisesse fazeruso da palavra, foi a mesma aprovada por unanimi-dade. Esgotada a ordem do dia, constante d0 Edital deConvocação, pediu a palavra o Sr. Acionista, Dr. JoséBraga Jordão, o qual disse falar também na sua con-dição de Vice-Prefeito do município e em nome doSr. Prefeito Municipal de Varginha, d0 Presidente doSindicato Rural e do Presidente da Cooperativa dosCafeicultores, para pedir um voto de louvor à Dire-ção da Empresa pelo fato de ontem, 23, ter a Café So-lúvel Brasília S.A. embarcado seu primeiro contin-gente de Café solúvel para os Estados Unidos da Amé-rica, acontecimento que encheu de júbilo a populaçãoVarginhense. Pôsrto em votação o pedido do Sr. Vice-Prefeito, foi o mesmo aprovado unanimemente comuma salva de palmas. Nada mais tendo a tratar, e co-mo ninguém quisesse fazer uso da palavra, o Sr. Pre-sidente suspendeu a sessão pelo tempo necessário álavratura da presente ala que-, depois de lida e apro-vada. vai assinada por todos os Srs. Acionistas pre-sentes, dela se tirando cópias autênticas, datilografa-das, para os fins legais. Varginha, 24 de julho de1971. José Rosa dos Reis, Secretário, Raphael José deOliveira Barreto, Cia. São João de Armazéns Gerais,Ruy Barreto e Raphael José de Oliveira Barreto, DelRey S.A. Exportação e Importação, Ruy Barreto eRaphael José de Oliveira Barreto, José Ovidio Reis,presidente, José Braga Jordão, Antônio Ribeiro No-gueira, Antônio Geraldo Reis, Abílio Cezar dos Reis,Maria do Carmo Reis, Jair Batista de Souza, NelyGomes Reis, Creonice Vieira Guedes, Odilon de OU-veira Barreto, José Alcino Bicalho, Itamar RibeiroMorais, Ronald SWerts, Maria Lourdes MagalhãesSwerts, P.P. Joaquim Gonçalves Ramos, FranciscoVani Bemfica, Alberto José Bicalho Barreto, Ruy Bar-reto, Joaquim Geraldo Dmmmond, Maurício ChagasBicalho, P.P. Calivaldo Soares Pereira. Café SolúvelBrasília S.A. — Raphael José de Oliveira Barreto —Diretor. 5601

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1,431.431,32

0.520,58

0,67

1,881.350,40

0.02

0 970.091.20

0,97

1.39

1.451.19

0.36

0.P6

1 101.730"11 701.71

0.730.750,83

0.41550.23140.13970,13970,1397

0.18660,2240

0,14820,50590,50590,3117

0,12180,12180,35090,4292

0.3G700.24440.25150,25150.26380.10540.13860.13860.31200,31200,0845

0.08210.0821

0.4426

417,39252.94252,94172.99178,46389,69389,69327,10

192,15352,85188,75

231,03

196,28219,53

2015,251423.33237,86143,53121.08172.83153.17180.95276.59foi 42138.57118 27150,55169.48340,00257.14413,47

138,46138,46548.78511,56225.75241.58126.66466.31

0.1814 17,1.53

0.2076 272.13

16.09 0.48 —

0.n?i50.0401o 1813n.inin.7nfii0.50050.5005n.nn770.20400.11170.17120,3780

0,4312

5170011715?v 11750 7785175P11.70811.18333.33181.81354 18387 88279.79

95.51

68.85213371 IR15.46

12.17

21.15

51.3277.7750.3124,34

1.990.R1r "o0,44

n.fil

1.482.?.t1.450,70

60.74

0.1248 296.63

• nv1.220.831,44

0,410,430,360.680,270,380,410,660,530,62

1,040,7»044

1,061,48

0,500,480,800,210^70,52

0,941,051.023.625,701,631,550,310,18

164,40 059574,71 2,07410,71 1,48220,22 0,79181,25 0,65306,29 1,10319,32 1.15104,00 0,37

1,500,910,910,620,641.401,401,18

0,691,270,68

0,83

0,700,79

7,275,130,850,510,430,620.550,650.990.72n.50n.oo0.570.611.220.121,49

0,410,4»1.981,840.810.870.451.68

0.63

0.98

1810 470 810.033.103.3R3.011,20O.fiS1.771.321.01

0,34

0.5170 252.30 0.910 insfl 440 59 1 500 mui 415.04 17n0,3026 128.21 0.46

308.33 1,11

0.2414 7-7 10 0 85117.11 n45

131.10 0.47

0.25

1.07

0,44

0.8159 2210.37 8.010.5589 227.05 0.810.2544, 324.05 1.160,3270 260,13 0,93

MERCADO NACIONAL - Operações è vistaTHultl

(IntatfMtM <• INIV>1 MMI11 | M*rtt4te NtdsntlIIVHI •V6PI Quint. | Ml». | Min.

Actitti A«ot VllUlti p r/b AUtartltM P"( Alpargatas ord Am»rTca fabril ,AnUrUea Amo ..,,,,A O O s pref ,,,,A O O g ord Ac» Nort» p r/a ,,,Abramo Ebtrli p/p-

Banco do Brasil B I o tiBanco Estado d» 81o Paulo ..Banco do Nordeitt ,:f.Brasileiro de Desconto p/n ...Bradesco d* Investimento p/n .Boto» Mineira Bfiiuni prff • •••••• Mt«Brthmt ord •••»Brasileira da Roupas p/p

Caaa Anglo Braillelrs o/p Cacique Caf» Solüvel p/p ....Cimento Itsú p/n Cimento Itsú o/nCopai o/p Ciea p/p Conai A. Llndemberf p/p ....

Docas de (tantos antDona Isabel p/ant Dlnamo Café Solúvel

Estréia pref .Embrava p/p

Ford Willvi o/pForro Brasileiro

1,90 5.946,303,44

3,40 3,3!»

3.ÍÍ3,104,764376,27

II.» 13,11

46.M 49,718,44 6.416.1» 6.61

M.60 12,55«41

11,6511.71 15,754,11 4JBI.M W

17.8816,914,414,461,114,45Ml

4.38> 4.311.96 1,614,11 —

3.34 3.0*4,5» 4,46

1.51 1,6»4,10 437

PU, 42» 1,11 1,7040.000 1,40 93»24.701 3,58 3,40

209.330 3,61 3,30

80.713 3,60 3.5016,600 3,20 3,0011.100 8,03 4,556.100 8,00 4.80

110.700 6,40 6,2032.100 13,20 11,7»

113.301 10,00 41.6066.071 1,60 110

831.831 7,10 1,40137.12» 14,00 11,5010.65» 62,08 10,01

Ml «0,08 113»WO.K» 11,10 14.71107.2M 4.60 4.09126.2»» 1,70 131

•4.641 2823 17,6081.230 17,70 163076.751 4,68 43171.751 431 43045.100 11,10 13071.100 4,55 4,35¦1.100 1,31 1.70

100.298 4,60 43843.400 2,03 1,8642.000 430 4,10

74.400 3.18 1.0017.031 4,71 431

71.100 1,68 130¦0.140 1,00 4,70

Titulo»(InrtorantM d» INIV)

Mídias Mer«»d» Nsilensl¦VIU | ¦VW> tuant. | Mia. | Min.

tl.MI 10,70 113»57.22» 18.00 11,00

323.114 1.10 1.71171,600 136 136M.14I 430 1,61

Ind. VitUre» p c/b 1133 '

so.ia» lo.oo i»,io

Klbon 4.23 4,70 43.000 4,70 430Krlion'* pref |,87 1,63 24.000 1,70 131Kelioni ord - l.MO 130 1,70

Ubras 1,61 - 11,000 1,65 l.MI,oJni Americanas 6,43 6,76 81.M0 7,51 138L T B o/p (,S| 131 153.3M 10,00 1,10

Mameilta ord 10,17 10,70Mannesmann ord 15,71 15,17Mesbla P/ant 1,M 1,»4Mesbla o/ant 1,44 1,41Moinho Santlita e/p 330 4,00

Mova America ord 130 131Paulista «rea c Lua l',»7 131

Pttrobrás, p/p . 20,71 20,7»' Petrobras p/n 1135Patrobrla ord T.M 731Petróleo Iplrarura p/p 43* 1,17Plrelll ord 130 131

Refinaria Unilo p/p 1,01 1,11

Sld. Rlo-Grandense o/p 1130 131 S4.M0Sld. Nacional pref 10,81 11.61 tO.UOSoura Crua 4.6» 4,71 101.147Semitri . .' 35.60 11,00 31.100Sld, Hlo-Grandenie pref 16.20 — 111.400flano p/p 634 1,10 39.600

T. Janer p/p 134 3,03 43.100

Unilo doa Refinsdorea P/p 7.47 17.700Ultralar p/p 3,17 30.109

Valo, do Rio Doe» p/p 4130 41,01 171.101Whlto Martins 1130 13,07 M.tOO

117.10» 1.40 130

IM.I3I 1.00 1,11110.64» 1131 M.00

1.0M 1430 11.65121.111 1,00 131M.TOO 131 43046.200 130 !J0

123.300 130 1,00

10,0011.71438

81,0017.001.0»

1.8010,80430

143018.001.11

1,10 1,14

1301.21

44,0011.10

1311.10

43.M1330

Titulo»(Nlo Intetrantoa «to INBV) BVRJ | BVSP «uant. |Mls.|Mln.

Aeoo VUlarea o/p Aooa VUlarea p/p A Aeoatta ex/dlv. Aeonorte ex/dir. Água Mineral PetrópolU p/p ..Acdear Unilo e/l o/p Apllko/n . Apllkp/nArtex e/36 o/pArtex e/36 p/p A Artex c/Jt p/p B Artur Viana o/pAtina o/pAtina o/pAudi Adm. Part. p/pAdubos Piraná o/p PRAOGS p/p e/dlr.

4,81

1.52

I.»6.214.383.82

7.693,823,953,003.033313.322,102.441,17

4.M 437

1»1.48I.M13»

1,001.411316,131.11

1,58

11SI.MMl

5.001,491.501.711.00

— 46.49

2.522.120.8t0.901.903.171,283.645,00

0,20 —1.421,851,451,903,142,71

11,11 —

4,731.311.402.432 64

17.1028 '01472.542.15

1.602.88

3,293,58

1,581,601,61

' _3.21

1,40 -1,433.815.985 811.321.452.602.71

Beo. HaUes Ant ex o/aBeo. Hallts ant. p/n osBeo. Nae. do Mma» Gerais o/n .B. Nae. de Mina» Gerais p/n XOBeo. Real o/nBeo. Real p/atBeo. Andrade Arnaud as/sub. .Beo. Est. Esp. Santo o/hBeo. Est. Coará p/aBeo Est. Bahia p/nBeo. Mima Gerais p/n ex/bon .Beo. Mlms Gerais fxt. o/nBeo. Portiirnls do Brasil p/n ..Beo. AmeYtee do Sul o/n Beo. América do Sul p/n Beo. Toian o/n Beo. Real Invest. e/n MG Beo. Real Invest p/n Beo. Mlntlro p/n Beo. Com. Ind. M. Gerais p/n .Beo. Ind. S. Paulo o/n Beo. Com. Ind. S. Paulo p/n ...Beo. Com. Ind. S. Paulo dlr. p/nBeo. Com. Ind. S. Paulo o/a ..Beo. Econtmlco da Bahia o/n ..Beo. Francês Brasileiro o/n ....Beo. Francês Italiano o/nBeo. Itaii de Investimento o/n .B. de Invest. do Brasil o/n ....B. de .11. Gerais p/n dlr. suba. ..Beo. Mercantil de S. Paulo o/n .Beo. Mercantil p/n direitoBanco Flduelal p/n Banco de Santos p/nBeo. S. Paulo o/n ex/subs.Beo. Itao América o/n Belgo Mineira recibo Beo. Bamerlndnc o/n PR Beo. Bamerlndus do Inv. o/r ...Beo. Est, do Paraná o/n PR ...B. Cred. Real de M. Gerais o/n .Reo. Noroeste Est. s. Paulo o/n9üo. N6vo Mundo p/n ...'Beo. Auxiliar de S. Paulo p/n ..Beo. Bandeirante Comércio o/nBeo. Bmdelmnte Comércio p 'nB. Br»ilcsco Investimento o/n exBeo. Bradesco o/nRoo. Comercial Brasul o/n Beo. Comercial Brasul p/n Beo. Créd. Nacional p/n Bracinvest p/n MG Braclnvest o/n MG Baumer p/pBrás. Energia Elétrica o/p c/bonBardella o/p Bardella p/p Brás. de Roupas p/p ex/dlvBrás. de Roupas o/p ex/dlvBrás. de Roupas p/p c/dlvBorghoff p/p e/15 Borghoff p/n ex/dlvBorlem p/p Brasiwagen o/p Brasmotor c/47 o/p Brasmotor p/p c/16 Braspla o /p c/sub»BrasDla p/p c/subsBundy Tnblng o/p Bundy Tublng p/p

Cia. Telefônica Brasileira o/n ....Cia. TelefAnica Brasileira p/n .CBUM o/p CBUM p/p Café Brasília p/p ex subs MGCimento Aratu o/p Cimento Paraíso o/p Cimento* Gaúcho p/p c/02 Cimento Itao p/n Cromagom Tarumã o/p Cromagem Tarumã p/p Cima! o/pCobrusma o/p Cobrasma p/pColorado R. TV o/p Colorado p/p ex direito Cacique o/p Cacique p/n PR Cldamar o/p Conf. Gnarirapes o/p c'08 ....Comercial B. Campo o/p ......Coinemla! B. Ciro"i p/p ......Cnns. Bres. Adm. En;r. o/n MGCons Brás. Adm. Eng. p/n MGOAnsul p/pa Cônsul n/pbCTMÓ o/n MG C T M G o/p MGC TMG p/n MGCTMGp/pMG _ _Carfepe o/n MG — Carfepe p/n' MG — _Coldox o/p _ 3,40Casa Masson p/p 2,85 —Cons. A. Lindemberg o/p c/subs — 7,98C. A. Lindemberg p/p ex/subs — 6,20C#mi» p/n MG _ _

Dona Isabel novas o/p —Dons Isabel novas p/p —Dona Isabel antigas o/p 1,45Ducal o/p ex subs 5,00Ducal p/p ex subs 3,45Dr.cit o/n ex subs —IXic.i I p m ex ?ubs —D. F. Vasconcellos o/p —D. F Vasconcellos p/p —Deca p/p _DWn-.ctro endossarei o/n —Dulcora o/p c/07 —Dulccra p/pa c/07 —Dulcora p/pb c'07 —Duratex o/p c/26 —Duratcx p/p c/26 —Duralex p/p c/28 —Drehcr o/P —Docas de Santos novas o/p .... 3,80Docas d« Imbltuba o/p 1,30Deered p/n 1,28

Edit. José Olímpio o/p e/suba .. —Edit. José Olímpio p/p e/subs .Estríla o/P e/62 Eterrrit o/p Eternlt o/P c/6 Embrava o/p Embrava p/n MG Ericsson o/p c/div ..ex/bon c/lEricsson o/p c/3 erf/div ex/bonEquipo p/n end ex/subsF.letromar P/P Eietromsr p'p Elekeiro? o/p Elckeiroz P/pEmlllp Romani o/p

1.592,61

16,0518,50

2,933,351,99

11,681,94

1.422,58

17.0019.04

2,98

2,302,704,40

3,00

9,295,084,633,003,41

15,85

3.79H to0,961 "0

2.297.M

70 -R

19,60

6,50

4,10

4.694,781.054,802,15

1.411.S8

1.01.1.004.965.143.023.851.311,201,274.105,734,107,333,70

5,506.28

.2.873.593,494,00

4,43

13.3871.400

80.4001.0004.0004.300

27.60018.200

1007.200

17.500M.1003.800

18.80080.2001.000

16.100

SOO1.001».3«6

43.2501.171

14.16010.00011.0005.100

17.2M3.081

01.400M.04722.33017.078

351132

5.6845.000

3.47787.87986.71214.00320.1222.060

19.06238.4982.536

13.0191.900

12.3161.0004.000

12.20028.4874.1616.0001.4002.0785.100

13.27229.56311.0007.305

13.1691.0004.720

16.40619.3681.500

471048

1.00027.6006.000

10.30027.0002.0004.0003.000

37520.00032.200

281.9217.000

28.70015.0001.0007.470

1,306,284,604,001,32

S.00,813.953,003,101.403.431,102.412,904,001.00

Mt1.461301.104.0»•.401,001.4S1.006.201.121.101,601.311.761,00

36,1048.000.30

2.702 260.900.901.903.201,303.655,000,201.501.9»1.481,»»3,182.80

15,904,833,502,801.804,801,331402.50'295

17 1028.101.602742.151.101.102,881,703,323,701,65-1.601.703,211.401,503,816.085.901.551,582.602,75

8,006,204383,601321.403,813.183,003,003,303,003,101,401,704,00430

Ml1.411.M131I.M1.U1,001,401306,001,121.001,381.501.701.00

36.0040000.50

2.402,050300,901,903,111,203,605,000,201,401,901,451301,002,60

18,004,802,502,801.604,701,301.362.402 50

17 1027.10

1.402.462,151.101.102,881,573,253.501,551,601.603,211,401.403.815 855.501.301,382 602,70

Tltuioa(Nlo Intatranta» ato INIV)

MMIes¦VRJIBVIP QVojIlfe | Ms|et* | Mlflo

Eucatex o/p c/dirFucatex p/p A ..Eucatex p/p C ..Equlpeaea o/p ....

t". Wlllys o/n T. Willys p/p F. Luz M. Gerais o/p .....Fertlplan o/p Fertlplan p/p F. T. D. Rosa o/p ex/divF. T. D. Rosa p/p ex/div .F. Guimarães o/p F. Tupi o/p e/41 ,F. Tupi p/p A e/41 F. Tupi p/p.B c/41- ¦

o/p

3.71 4.300 3.71 1.602.80 8.600 330 1,802,7» 81.000 2,7» 2,7»1,00 35.500 1,00 1,15

Feriam Brasil o/p .........Feriam Brasil p/p J. N. VafOaa p/p A e/subaP. N. VafSea e/p c/subs ..Fln. Bradeaco p/n «x Fertlsul o/p FerUsul p/pFipar o/n PR ripar p/n PR

Gemmer o/p Goyana o/p c/dlv c/7 Goyana p/p A e/7 e/div ..Garcia o/p Garcia p/p Gerrrani p/n end

Hmt» o/p ex/subs Hlme p/p ex/subs Hércule» o/n end Halles Fln. p/n Halles S. Paulo o/p HaUes S. Paulo p/p

Ind. VUlarea o/p Ind. Villares p/p A Isam o/p Isam p/p Icisa p/p IAP c/l o/p Iguaçu Café Solúvel p/p .Iguaçu Café Solúvel o/pInd. Herlng o/p c/8 .....Ind. Herlng p/p A e/S ..

Ufht o/p ex/dlr. c/7Llght o/b ex/div. ..J*Ç}« o/pLTB o/nLobrás o/p e/subs. .Lojaa Renner p/p .

3.803.373.14

423.167499.1.1979.8009.250

17.80016.00072.0003.000

00.3029.00O

32.0008.533

154.875135.82314.00037.700

1.500082

31.8073.900

73.SOO44.'VI

5711.1011.2O0

33.2003.539

15.6273.602

24.37210.088

30166.00011.00012.1006.500

62.537

4.8001.0002.075

100.000100.000

2.500300

9.790142.45057.7508.000

60.100300

3.70013.20030.67910.20014.30038.40066.0003.000

1.0003.0001.E00

29.00024.1002.000.208

221.700135.500

1.00042.0001.0002.0009.100

30 000

1.692.65

17,0019.203,003,352,302.704,401,681,959,305,154,703,053,4315,8512.003.9011."01.051 802,292.54

20,76'20,000.600,660,900,951,001,003,402,858,356,202,25

1,451,881,555,003.451.02

•1,005,005.403,10 •3,901,351,201,304,105,754,157,503,851,301,26

5306,502,903,633,604,103,904,904,901.054,802.153.303,603.14

1402,40

15.8018.502,903,351,952,704,401,681,509,005,004,553,003,00

15,8512,003,65

11.700,931.1.71,072,07

20,7619,150,550,600,800,851,001,003,402,857,836,202,24

1,361,881,455,003,451.001,004,804,ro3,003,801.221,201,254,105,704,107,233,701,301,26

6,506.252,703,458,434,003,904,304,401,054,802,153,303,303,14

Met Barbará, o/p Met. WalUgo/p....:.; .Met. Walllg p/p A Met. WWUgp/pB Metalg. Iguaçu p/p e/dlr. (PR) .Mundial o/p Mundial p<p Minas Invf-st. p/n (MG) Moinho Fluminense o/p ex/bon.1 Met. Aços o/n end :Met. Aços p/n endM. Cimo o/p e/7 M. Cimo p/p A c/7M. Cimo p/p B c/7 Madequimica o/p Madequünlca p/p Maderit o/pMaderlt p/p B Magnestta p/p A c/3Manah o/p e/div.Míq. Plratinínga o/p ,;:Máq. Plratinínga p/p Mat. La Fonte o/pe/dviMinas Miqulnss p/n (MG) ...'..Mod. Exp. Clipper p/pMel. S. Paulo o/p5í't;Aírimo Ebcrle P/P M/aubíiM. Santista o/p c/dlr. . . ,M. Santista o/p c/34 .'.

Orniex, o/p •,Orniex, p/p ,',,']Orniex,1 p/n .............'.Oxigênio do Brasil, o/p, C/í) .'

Paflsa, ex/dlv., end., p/n . ..Parflxa, end., p/n, PR ....Pirelll, c/subs„ o/p Prosdócimo, o/p, PR ....""Petr. Ipiranga, ex/div., o/p"""Petrominas, p/pProf. Ind. Bangu, ex/subs., o/pParaná Equips., p/p, ex/subs. ..Paraná Equipamentos, p/n, PB .Part. e Vai. PV, B/P .„.'...PeK Barreto, o/p ,\"Per. Lopes Ibesa, o/p .'"Perslanas Colúmbla, p/p, C/B"

Refinaria União, o/n Refinaria União, ex/dir„ p/n"Real Part. Adm., o/n . .Real Part. e Adm.. p/n ....'.'.'.[Real Inv., Créd. e Fin., 0/n .Real Inv., Créd. e Fin., p/n . ,Ref. Paraná, C/17, o'p, PRRef. Paraná, C/C, p/p, PR

";'

Rlcasa Ind. Com., pp, c/8 ..Ricasa Ind., Com., o/p, C/8 .Rlcasa Ind., Com., cx, p/p- ..''

1,25 1.261.24

1.34 -6,87 7.477,37 8,093.50 —3.78 —3.47 —

2,433383,91730

-— 8,0013»135

183»1M -1,9» -

1.63 8332,603,411,702,44

3.45 —

8,54 8,1011,8» 11.4112,16 11,971,78 —2,65 —2,80 —

15,9218,002,362,45

1,70 —1,5»8,106,204,401,21

2,31 1,331.80 1,94

13»M4 -3,60

/ 11.13

Ml •,«1,251,541,56

2,64 —2,63 —

9.08511.50023.777

127.60034.6001.0006.000

72.0004.0007.600

15.4971.0001.000

183.00033.5006.360

«.0001M.O0O

3.0001.000

131 1.331,30 130135 1,30.730 630¦.00 7,303,50 330430 3,703,50 3,403,45 3,402.M 11301.00 230730 7,601,00 8,001.41 131130 134

1130 1130130 1301.9» 13»0,96 0,96130 130

M.OSO 6,00 1361.501 3,60 2,608.501 330 3.403.500 1,70 1,709.000 3,53 2,402.000 2,45 2,45

15.500 9,00 8,0089.700 12,43 11.0035.600 13,00 11,15.000 1.78 1,786.000 2,65 2,651.600 2,80 2,80

.6.400181

6.70018.60015.0009.600

14.6001.0006.200

35.303

16,00 13,8518,00 18,002,42 2,102,57 2,388,70 5,708.60 8306,56 6,006,30 6304.40 4.406.30 1,00

•68.144 3.M »,0»87.718 330 1,7036.400 1.46 131

137 6,34 134(.800 131 1,80

M.7M 11,60 11.10

2 211.801,80

1,201,51

2,20

2,153.223,60

1,611,697,30

20,137,998,548,50

1,313,31

10,001,513,00'

42.00011.000

40046.1001.31»

24.00032.000

36015.0005.000

23.0001.0008.0009.0002.000

49.00023.00059.0003.000

20.3003.950

13.4001.0001.000

30035.300

1.00029.6783.500

1,00 8.60130 1,201.54 1,541,70 130330 3,502,64 2,642.64 2,401.10 1,102.21 2,201,80 1,801,80 1,802,15 2,153.22 2,903,70 3,601.20 1,201.55 1,501.63 1,601.70 1,607,50 7,20

20,30 19,808,00 7,918,60 8,208,50 8,501,60 1,601,31 1,313,63 3,29

10,00 10,001.60 1,463,00 3,00

6.21 7.000 6,21 6.214.74 100 4,74. 4,744.00 700 4.00 4,00

6,10 59.500 6,17 6,00

2,42 —

3,532,93

4,17 4,432,51 2,453,00 —4,00 —

4,64'1,251.133,00

2,25 2.123 272.242.644.337.15.6,31

3914.052.27

Sparta, o/p Santa Cecília ,,/,,Sid. Mannesmann, p,'pSpringer Admirai, ex/dir„ o/p"Springer Admirai, ex/dir., p/pSlfeo Brasil, o/p Slfco Brasil, p/p ]',[[[Supergasbrás, op

'

Solorrico, C/4, o/p ...],..,Solorrico, C/4, p p ••¦••¦Souza Cruz recibo ....'.......Sadia Transp. Aéreos, p/nSPI - Soe. Paul. Inv.. o/n ...Sudeste, o/p

2.08 —2,20 —

13,71 13,124,45 —5,002,90

1.85

9.804.31

Sudeste, p/pSondotécnica,Sondotécnica,

o/pP/p

4.364,36

3,603.341.907,089,21

4.021.62

12.8814.38

1.387.00033.06812.80017.74911.00014.000

7.O0O3.00O1.321

11.6001.0001.000

34.134

9.2394.899

22.84846.3436.324

30.28212.54611.16918.7006.600l.OOO

706.0003.156

27.8002.000

11.2008.500

28.000111.00021.60051.1004.937

30.5004.8571.800

21.50042.00043.000

2,42 2,421,35 1,353,57 3.453,25 2,854,45 4.152,57 2,453,00 3,004,00 4,003.00 2,794,61 4,641,25 1,251,13 1,133.01 3,00

2,25 2,033,30 3.202,24 1,832.64 2.404,40 4,227.40 6,658,59 5,906,50 6,304.00 3,704.05 4,052,27 2,27

2.082,20

14.504.435,053,653,402,007.709.804.524,701.62

13,0014.494.364.36

2.082,20

12.204.454,452,90.3,301,737,659,104.504,231,62

12,7514.204.364,36

Tibrás, end., o/n Tibrás end., p/n Tel. B. Campo, o/p .Tel. B. Campo, p/p ,,,Transauto end., o/n .,

, Transauto end., p/n ,,Trorion, C/2, o/p Trorion, C/4, p/p ....Têxtil G. Calfat. o/p

2,89 —2,96 3.48

1,201,214,315,205,88

.,... '3,582,45

U. Bcos. Brasileiros, ex/dlv., o/n 1.65U. Beo». Brasileiros, ex/dlv. .. 2,64 2,84tTnlpar end., o/n 4,31 4,69Unlpar end., p/n 4,51 BiuUnipar Obrigações, ex/dlr. .... 294.52 300,00Unipar Obrigações, c/dir 620,31 —

Vale, p/n 40,57 4000Vem ag. p/n A 101Vemag. p/n i'olVulcabrás, o/p. C/B, C/S, C/16 s'3lVeplan, o/p 4 fin 4 8i1Veplan, p/p 4.73 5i02

Zivi, ex/dir., p/p 7.9S _

87.000 2,90 2.80110.000 3,50 2,90

2.000 1,20 1,208.892 1,25 1,20

11.000 4,40 4,2022.700 5,30 8,008.400 6,00 8,70

13.900 3,60 3,307.000 2,45 2,45

37.888 1,80 1,6037.209 2,98 2,8027.000 4,70 4,15

237.000 5,50 4,70. 208 300,00 300,00

32 630,00 620,00

1.3353.8591.639

25.000281.700372.100

41,001,011,053,355.005,50

40.001,001,003,304.804,80

1.000 7,96 7,98

O CORREIO passou a publicar, diariamente, gráficos ponto-figura, qu» ajudam o investidor a prever o comporta-menro de ações.

^^^^^n

Page 13: ROTEIRO 83PB8P

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DIRETOR ECONÔMICO

NO LANCE

NormalixaçioCom ¦ regularização doi

trabalhoi na Bòlia do Rio,o mercado volta ao ritmo damaior normalidade na llqui-diçfio de operações. A par-tir de afoito, por determl-naçfo da Caixa de Regturoe Liquidação, a compensa-çio de títulos nri feita em.48 Was e a comoeiiiaçfiofinanceira em 72 horas, cem21 horas de antecipação »ô-bre os pratos atuais, Oacúmulo de trabalho reiui-tente da fase de "corrida",havia determinado a dilata-' cio do prazo. ¦

AsMmbliiasextraordinárias

• AÇOS KHON: dia 4/8,para aumento de capital efutura oferta pública.

BANCO LOWNDE8: hoje,

CORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, 6.» feira, 30 de Julho de !»71 Mercado de Capitais u

30/7,30/7, prpeesso de fusão como Banco de Intercâmbio Na-cional.

Í> BANCO DE 8AO CAE.

ANO DO SUL: dia 29/7,aumento de capital por bo-niflcaçfio e subscrição; des-dobramento do valor dasações.* BBASPLA: dia 10/8.t) CEMIG: dia 29/7, paraaumento de capital de ....Cr$ 700,00 para Cr$ 944 mi-lhões, por subscrição de 35milhares de ações ordiná-rias c 201 milhares de pre-ferenciais, ao valor nominalde Cr$ 1,00 mais ágio de ..Cr$ 10. Aprovação, ainda, dacriação de ações . preferen-ciais ao portador. A empresavai realizar oferta pública deações.a> GABRIEL GONÇALVES— Comércio e Importado:ontem, 29/7 para aprovaçãoe efetivação do aumento decapital social autorizado an-teriormente com,criação deações preferenciais; será dis.cutida também reforma esta-tutária para abertura de ca-pitai; prazo de preferênciapara subscrição até 28/8.« IAP— INDUSTRIAAGROPECUÁRIA: hoje,aumento do capital de 13,0para 18,85 milhões, 60 porcento aproximadamente, porbonificação de 25 por cento(ágio de Cr$ 1,00).a) KDJON: hoje, aumen-to de capital de 59.8 para65,8 por cento (10 por cen-to); alteração do valor nomi-nal de suas ações, de 2,00para. 1,00 cruzeiro.

METALAC: dia 2/8, pa-ra aumento de capital emCr$. 1,8 .milhão, medianteemissão de 1,8 milhão deações ordinárias nominati-vas óu ao portador no valornominal.de Cr$ 1,00,* seremsubscritas com ágio de ....Cr$ .0,50; fixação do prazode 30 dias para exercício dodireito de preferência na-subscrição pelos atuais acio-nistas ou formalização darenúncia da totalidade dosacionistas em favor da ofer-ta ao público. .

SPAM: (Sociedade Pau-lista.de Artefatos Metalúrgi-cos), Hoje, para aumento decapital com emissões de açõespreferenciais; alteração dosestatutos.

VIDRAÇARIA SANTAMARINA: dia 5/8.

REALIZADAS NA SEMANA

0 BANCO AMÉRICA DOSUL: dia 26-7, elevação docapital de 22,2 para 26,7 mi-lhões de cruzeiros, por boni-ficação de 20 por cento, e de26,7 para 33,3, por subscriçãode 30 por cento sfihre o ca-pitai antigo.

BANCO DA AMÉRICADO SÜL: dia 28-7; propostapara incorporação do Bancoda Cidade de Santos.

CENTRAIS ELÉTRICASDE MINAS GERAIS —CEMIG: dia 26. aumento decapital de 531.0 para 708,1milhões, por bombVação de33,3 por cento.

DULCORA: ontem 29-7aumento de capital de 13.3para 16,0 milhões de cruzei-ros, mediante emissão de 2,6milhões de novas ações comdividendos fixos de 12 porcento.

ESTRELA: ontem, 29-7,aumento de capital de 36,4para 51,8 milhões de cruzei-ros mediante emissão de 7,3milhões de ações a serem dis-tribuidas como bonificação(20 por cento) e emissão de7.3 milhões 'de ações novas(20 por cento) ao valor no-minai de 1,00 rruzpiro maiságio de 0,50 cruzeiro.

FERTIS.UL: dia 26, au-mento de capital de 16,0 pa-ra 35,0 milhões, pot subscri-ção de aproximadamente 120por cento. Empresa do gru-po Petróleo Ipiranga.

GARCIA: dia 26-7. pa-ra aumento dê capital deCr$ 20,66 milhões para Cr$28,78 milhões, por bonifica-ção de aproximadamente 20por cento e subscrição ao re-dor de 19 por cento, comágio de 50 por cento.

PETROBRAS: dia 27-7,para elevação de seu capitalde 2,94 para 4,18 bilhões decruzeiros.. por 20 por centode bonificação, 20 por centode subscrição, móis 2 porcento de subscrição exclusi-vãmente em ações preferen-ciais.

SOFINAL — SociedadeFinanceira Nacional: dia28-7, para modificação de es-tatutoi.

RS, umsalto

de 100%Dobrou o movimento de

negociações da Bolsa Gaú-cha, no preg io de ontem, aomovimentar S5S mil papaia,no valor de 2,5 mühoes d*cruzeiros. No mercado na-cional, u operações foram141,3 por cento maiores, comtransações que envolveram356 mil ações, no valor de 1,9milhão de cruzeiros.

Após um Inicio de sema-na vacilante, o mercado rea-giu ontem, com desempenhofavorável da maioria doa pa-péls. Dos 68. negociados, 17subiram de cotação • 1S per-deram posição. Pelo menos•ela ações conseguiram ga-nhca superiores a S por cen-to; uma delas — Nicola pn—, alcançou o limite máxi-mo de valorização, negocia-da ao preço médio de ....Cri, 2,88.

Os papéis mais procura-dos pelo* mercado foram:Springer op. c/3, com ....52.000 ações, J. H. Santospp., 32.750; Micheleto pn.,27.000; Polar pn., 25.291; eDistribuidora op., 22.416.Os papéis de J. H. Santosforam transacionados ontempela primeira vez no merca-do nacional. A empresaabriu recentemente seu ca-pitai, mas já se prepara pa-ra lançar suas ações tam-bem na Bolsa do Rio. (Pôr-to Alegre, Sucursal.)

Energia,ação nomercado

Oito milhões de ações daCompanhia Força e Luz Ca-taguazes-Leopoldina serãolançadas no mercado, poroperação de undenvritingacertada com o BNDE —Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico: Comárea de atuação cm MinasGerais, na Zona da Mata, aempresa apresenta atual-mente capital de 23,0 mi-lhões e reservas incorpora-veis da ordem de 25,0 mi-lhões. Do lançamento, alémdo BNDE, participam trêsbancos de investimentos:Denasa, BMG e Nacional.Ágio de 0,30 cruzeiro na co-'locação.

Volume ainda alto,t

IBV avança menosCerca de 10,1 milhões de títulos foram negociados

ontem na Bolsa de Valores do Rio, no valor de 73,1mllhõe» de cruzolros, praticamente o mesmo resultadode quarta-feira (72,8 milhões), o mercado abriu embalia, com o indlce BV na casa dos 5.007,9 pontos,apresentando recuo de 0,2íl. Após ligeira reação, asnegociações entraram novamente em recuo, o quenão Impediu que o IBV médio, sltuandb-ie em 5.051,3pontos, apresentasse alta de 0,8'i. em relação a médiaanterior. O fechamento voltou a registrar baixa <p«-quena), com o índice oy, abaixo da média do dia,flxando-se em 5.042,3 pontos. A maioria dos setoresapresentou avanços, a exceção de Alimentos e Bebidas,Têxtil e Energia Elétrica, enquanto Metalurgia regia-trava a maior oscilação positiva. .

Em comparação k véspera, apesar do aumento novolume o mercado esteve mata vendido. A tendèn-cia pode ser confirmada quando se compara o movi-mento de altas e baixas de ontem e da véspera. Entre»s ações Integrantes do indlce, por exemplo, os re-cuos predominaram (17 subiram e 23 desceram) en-quanto entre os papéis-fora do IBV houve'quase queum equilíbrio entre os aVanços e recuos (40 subiramo 37 desceram).

As oscilações individuais foram Igualmente meno-res, tanto entre as altas quanto entre as baixas. Prln-clpalmente entre os papéis do IBV, os ganhos forampouco significativos (a maior alta, Hime-pref atingiu5,3%), assim como as baixas: a maior delas, para D.Isabel se Igualou a maior alta, na casa também dos5,3%. Fora do IBV as altas e as baixas alcançaramÍndices maiores: Petromlnas-pp C/suba. subiu 13,57%,enquanto a maior queda, Cromagem Tarumá-op atin-giu 10,16% (o papel esta em baixa há vários dias).

Os papéis mais negociados, em cruzeiros, loramVale do Rio Doce (8,8 milhões), Banco do Brasil (8,3milhões), Belgo Mineira (8,0 milhões), Petrobras-on(2,6 milhões) e Pafisa (3,4%). As maiores altas per-tenceram a Hime-pref, Mesbla-ord (5,3%), PlreUi-ord(4,0%), Siderúrgica Nacional (3,4%). As baixas fica-ram com D. Isabel-pref-ant (5,3%), Whlte Martins ..(6,0%), Nova América («%), Petrobrái (Í3%>, Refl-narla Unlão-pp (4,0%). O mercado á termo teve umaparticipação de 3,9% do total' operado, j

Niterói: volume reduzidoO movimento de ontem da Bolsa de Valores do

Estado do Rio voltou a cair aos nivela mais baixos doano, tendo sido negociados apenas 3.657 jtitulos, novalor global de Cri 25.287,85. Apenas um papel conse-guiu ter volume de mil titulos transacionado — ....Unipar — on, que subiu de Cri 4,65 para Cri 4,70. Alémdele, apenas duas ações mantiveram-se em alta -Aço Norte, de Cr$ 6,10 para Cr$ 6,40, e Banco do Brasil,de Cr$ 49,00 para Cr) 50,00.

Estáveis, Docas, ant. op, a Cri 4,50 e Vale db RioDoce, a CrS 43,00.

Do setor têxtil, as ações da D. Isabel voltaram aapresentar nova queda: as ordinárias, de Cr) 1,60 paraCr) 1,55 e as preferenciais, de Cr) 2,16'para Cr) 2,08.

Insegurança gera baixa em Nova YorkA Bolsa de Valores de No-

va York teve ontem & suaterceira sessão consecutivade baixas, com a média DowJones para 30 ações lndus-triais caindo 10,59 pontos,para fechar a 861,42. Muda-ram de mãos 14,57 milhõesde titulos e, das 1.670 açõesnegociadas, 1.232 fecharamem baixa e 232 em alta. Pa-ra os observadores a quedase deve "a uma falta de con-fiança geral na recuperaçãoeconômica dos Estados Uni-dos".

LondresComo conseqüência da bal-'

xa da véspera em. WallStreet, cresceu a tendênciaà baixa na Bolsa londrina. .Apenas os papéis de minasde ouro foram muito pro-curados, em decorrência daalta do ouro no mercado li-vre. O setor da prata, tam-bétn objeto de compras es-peculativas, progrediu acen-tuadamente. Os principaisvalores industriais recuaram-Em outros setores, a ten-dência foi mais calma. A no-vidade do dia foi o rumor

de uma oferta argentina sô-bre a Bovrll.

Paris .O ouro reiniciou seu mo-

vimento de ascensão e o lln-gote de quilo foi cotado a7.485 francos (30 francosmais que na sessão anterior),o que situou a paridade a42,22 dólares por onça. ONapoleào ganhou 30 cênti-mos, fechando a 61,90 fran-cos. Nos outros setores, atendência foi muito ifregu-lar, com baixas no petróleoe no material, elétrico. (APP-UPI)

COTAÇÕES DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORKAllis-Chalmers 13Aluminium Co." 50-7/8American Brands .... 43-3/4American Brosticauing 40-7/8American" Çari 34-1/2American Cyanamid .. 34-1/8Anscohda Company .. 17-3/8Armoo Steel 16-1/8Atlantic 64-3/4Bendix Co 30-7/8Bethlehem Steel 21-1/4'Borg Warner 26-1/4Burroughs 117-1/2Caterpillar 49-3/4Chase Manhattan .... 49-7/8Chrysler . 20-1/8Colgate Palmolivc .... 47Columbia 44-1/4Deere & Company .... 43-Õ/8Dupont 144-1/8Eastman Kodak 76-1/4First Nat. City 35-3/4

Ford Motors 63General Electric 53-1/8General Foods 37-5/8General Motors 77-1/2General Tire 25-1/2Gillete 37-3/8Goodyer Tire 31-1/8Gulí Oll 31Ingersoll Rand 52-1/4Inter. Business -290-3/4Inter. Harvester ...... 25-1/2Inter. Tel & Tel 62-1/8Merk Company 104Metro (Joldwyn Mayer 20-1/8Minnesota Minnins .. 115-1/2Mobil OÜ Corp 51-1/2National Casn 39-3/8Pan American 11-1/4Pépsico 5S-1/8Ffizer 37-3/8Kadlo Corp 31Sears Roebuck 86-3/8

Shell 45Singer 63-5/3Stalid. Oll Calircmia 57-7/8Stand. OU Indiana .. 62-1/SStand, Oi! N. Jers.y .. 76-3/8Studebakei 85-3/4Texaco . .... 35-1/8Tünken Eollcr 35-7/8Union Carbide 43-7/8U. S. Steel 28-1/2Westinghouse 83-1/2Brazcan 19Bank of Am . 63-1/8 63-1/2

MÉDIA DOW JONES

Mais balsa do, ano 830.58 4/1Mais alta do ano . 950.82 28/4Industriais (30 tlt.) 861.42Trans (20tit.) 207.49Utilities .. (13 tit.) 115.35Composite A(65 tit.) 289.30

TAXAS DE CÂMBIOO Banco Central do Brasil forneceu as

seguintes taxas de câmbio livre:Compra

Dólar 5.250Libra Esterlina 12,67612Marco Alemão 1,51278Florlm 1,47288Fra.ico Suíço 1,28178Lira 0.008405Franco Belga 0,105630Franco Francos 0.95025Coroa Sueca 1.01587Coroa Dinammouevi .. 0.69877Xellm Austríaco 0,209212Dólar Canadense 5,12137Coroa Norueguesa 0,73736Escudo Português 0.180862Ppseta 0.073500Peso Argentino NominalPeso Uruguaio NominalConvênio S 5,250Iene 0,014679

Venda5,235

12,801911,529741,439571,597200.0085030,1067570,960811,025810.70660

0,2137785,187220,745440.1873530.076632

NominalNominaJ

5.2850,014813

BernaEstocolmo Madri Lisboa Amsterdam . .'.Londres Paris Bélgica Alemanha OcidentalNoruegaÁustria Dinamarca Itália Peru México Japão

24.470019.3800

1.4303.5050

28.13752.4186

18.13752,0149

28.890014.0700

4.002513.33250.160525/2.28 /8.00 /0.2797 /

24.475015.3850

1 44113.5100

23.14252.4189

13.14252.0153

28.90CO14.0750

4 012513.3375

0 1605752.308.010.279»

OPERAÇÕES COM BANCOSRepasses Coberturas

Dotar 5,256i Convênios 5,256Libra Esterlina 12,69061Marco Alemão 1,51451Florlm 1,47457Franco Sulco 1,28325Lira . ...; 0,008414Xelim 0,209451Franco Belga 0,105750Coroa Sueca 1,01703Franco Fraqcês 0.95133Coroa Dinamarquesa .. 0,69957Escudo Português 0,181069Dólar Canadense 5,12722Coroa Norueguesa 0,72820Peseta 0,073584Peso ArgenUno NominalIene 0,014695

ESTRANGEIRONOVA YORK, 29Montreal . .• 0.9775 /Rio de Janeiro 18.93 /Buenoi Aires 22-62 /Montevidéu 0.4000 /

5,2605,280

12,790801,528291.488161,295970,0084950,2133760,1066561,024(540,959900,705930.1871765,182320,744740,076560

Nominal0,014793

0.979819.0322.840.4109

(FECHAMENTO)

LONDRES. 29Nova York 2 4184Canadá 2.4675"Cross" , 97 97Alemanha Ocids tal 8.2635Amsterdam 8.5885Berna 9.8815Bruxelas 120.00Paris 13.3315Roma 1506.50Copcnhague 18 1335Oslo 17.1850Estocolmo 12.4735

2.418S2.4700

98.028.36858.59359.8865'

/ 120.10/ 13.3365/1307.00

VienaLisboaMadri .BuenosRio deMontevidéu

60.28 68.80 168.07

Aires 10.60Janeiro 12.66

596.00

18.138517.190012.4783

/ 60.33/ 68.90/ 168.17/ 10.70/ 12.82/ 606 00

p/ExportaçõesLONDRESSTOCK EXCHANGES DE

LONDRES, 29Bank of London & South América £ 330 1/2Cable & Wireless Ltd. Ordinária £ 147-O. Wilson & Co. (Holdings) ord £ 36 1/2Royal Dutch Petroleum £ 21 7/8S. Paulo Railways C. Ltd .... £ 14Consola, 2-1/2% £ 27 1/4Imperial Chemical Industries Ltd. £ 38 1/4Emp. de G. Br». 3-l/2%-1927/47 £ 38 1/4

Avanço110 volume

em SPNo pregão do ontem, a

Bòlia de Valorei de SAo Pau-Io negociou mali, 10.4 ml*lhòei de cruzeiro* que naterça-feira, alcançando 63,9milhões de cruzeiros, doiquais 1,1 milhão em titulospúblicos • 62.7 milhões emações. Oi títulos negociadostambém foram superioresaos do último pregão (mal*2,3 m'lhões). Por outro lado.os preços das ações dn Indi.ce caíram ligeiramente.

O índice Bovespa abriuem baixa (lOhSOmin), re-cuperou-te na mtia-hora se-gulnte. voltou a cair até as12hS0mln, subiu « fechou embaixa. Na abertura, o Indlceficou em 2.407.1. mais 14,1pontos que o último médio.Recuando 15,6 pontos em re*laçSo à abertura, o indlcemédio situou-se em 2.391,8.caindo 1,3 pontos (menos0,05 por cento). O índice defechamento recuou em rela-çío ao médio, ficando em2.375,9 — menos 19,9 pon*tos que o fechamento do ú\-tlmo pregão.

Altas • baixasEntre as ações que com-

põem o indlce, subiram 18,seis permaneceram estiveise 39 baixaram.. As maioresaltas para as ações do Bo-vespa foram lideradas porRio-grandense pp c/4 (11,2por cento) e Siderúrgica Nfcional pp/B cs/D (9.3 poicento). A maior baixa to)para Estréia pp c/62 (7.0por cento), tendo as demaisinferiores a esta.

Em cruzeiros, foram maisnegociadas, ontem. Vale doRio Doce pp (7,0 milhões).Belgo Mineira op (6,4 mi-lhões), Petrobrás pp c/8 (4,8milhões), Banco do Brasilon (32 milhões) e Acesltaop (3,0 milhões). Entre asações fora do Índice. 18avançaram acima de 7 porcento c 15 recuaram acimada mesma porcentagem.

AvançosOs maiores avanços para

ações fora do Índice forampara Banco de Créd'to Na-cional pn (15ÍÓ por cento).Petrominas pp (10,9 por cen*to), Consórcio Brasileiro deAdministração e Engenhariaon, Fertiplan pp (10.1 porcento), Metalúrgica WalligPP/A, Real Participação eAdministração pn, Eletro-brás Ações pp (10,0 por cen-to) e Borghoff pp c/15 (9,9por cento) (São Paulo, Su-cursai).

Controle:SP não

concorda, Não tem cabimento a

criação ds nova entidade, 11-gaáa ao Banco Central parafis alização do mercado, con-ferne propõe a Bolsa doRi( — é o pensamento deOsfaldo Martins Caldas, su-petíniendente da Bolsa de SãoPaulo. A iniciativa não sejus ifica, pelo menos nasatu lis circunstâncias, quandojá ixiste uma Comissão Na-cional de Bolsas de Valôre.sent Jade privada e que tematei dido plenamente a suasfuniões junto áo mercadon*c onal.

Sigundo o superintiínricn-te t a Bolsa de São Paulo, omeicado de capitais brasilvi-ro baseou-se largãmsnte nnfxp ciência norte-ameriesuae " íão é de espantar quenos a própria experiência íátenha determinado inovaçõesconft relação à legislação demelado daquele país".

| FusõesO superintendente da Bôl-

sa de São Paulo chamou aatenção para o número deempresas que têm procura-do a Bolsa, para consultá-laa respeito da abertura de ca-pitai mediante o processo defusão.

— E empresas poderosas,de ótima situação, estãomuito interessadas nisso —disse Osvaldo Martins Cal-das.

Sobre a possibilidade daentrada cm Bolsa de emprè-sa cujo controle acionárioesteja no exterior, o supe-rintendente da Bovespa acre-dita "que não seja conveni-ente a recorrência à poupan-ça nacional para a capital!-zação de empresas estran-geiras".

Segundo Osvaldo MartinsCaldas, em São Paulo nãochegaram a ocorrer casos,que fossem de conhecimentoda Bolsa, de lançamentos ir-regulares.

A Bolsa de São Paulo dis-põe de auditoria que exercesevera fiscalização nas so-ciedades corretoras para ava-liar seu trabalho com rela-ção, não só a novos lança-mentos, como à sua atuaçãoem mercado. (São Paulo,Sucursal.)

ALTAS/BAIXASAg grandes

oscilações do diaAÇÕES DOS ÍNDICESmo - altab

Petrobri* — ord Hlm» — pp Mttbla — op Pirelli — ord Sld. Nacional

•AO PAULO — ALTA!

Sld. JtlograndenM - pp Sld. Nacional — ppB Ç«m Anglo - op Mciblt — np S»no — ppB

RIO - BAIXAS

D. Isabel — pp int Whlte Martin» ,Nova Amérlci Petrobri* Pit. Unilo — pp

•AO PAULO — BAIXAI

Kstrêl» — pp Oiiyaim _ ppA Ke1»on'« — po Ariolf. Llndenberf — op UltrtUr — pp

OUTRAS ALTAS E BAIXAS(Superior» a 7% de iclei doi Índices ou

MERCADO NACIONAL - ALTAS

Bco. Créd. Niçlonul — pn Souza Cruz — recibo Ericsson Petrominn — pp Água Petrópolls Cons. Br». Arlm. E;if — on ..Fertiplan — pp Sondotecnlca '.V/iUlf - ppA Reil Pirt. t Arlm. - pn Betrobraa — pp Borihoff — pp Kelson'1 — op ;,Apltk Créd. Fln. - on Aplllc Créd. Fin. - pn 'Madelrlt — ppB Etemlt — op Oxlfênio — op Dnrattx — op CTB — pn I»im — op

MERCADO NACIONAL - BAIXAS .Tf

Veplin —.op 13,6C. Tarunun — op 10,2Orniex — pp 10,1Bco. Com. Ind. — 011 10,0Emilio Romani — op 10,0Eucatex — ppC ío.uRlcasa — op m]oFertisul — pp 9,9Sparta — op s.nDocas Imbituba — op 9.7Real Inv. Créd. Fin. — 011 .... 9,6D. Isabel'— op/ant 9,4Bco. Comi. Brasul — on 9.3Melhoramentos SP — op 9.3Ind. Vlllares — ppA 8.2Light - op 7.9Ericsson — op 7,5Artex — op 74Pat. Unlfio — pp 7,4Bco. Auxiliar SP — pn 7,3

ira3.1a.34.03.4.

l'.JÍU8.7«.I2.9

.1.33.04.S4.34,0

70080,20.0"8,4

¦Io)

15.012.712.110.910.110110.110,110.010.010,010.0».!9.19.18,08.88.87,97.37.3

Não se pode evitar que o merca-do apresente reações de fundo mera-mente psicológico. Que se ressinta, porexemplo,, de íatos negativos em re-laçâo a esta ou aquela empresa. Maspode-se evitar que a reação assumaproporções descabidas, que trazemvantagens, exclusivamente, aos ope*radores que mantêm a calma — tan-to, tanto, que podem até mesmo pro*curar aguçar a insegurança do mer-cado em relação a determinados pa-péis. Finalidade? Exatamente a decomprá-los a preços mais baixos.

A concordata da América Fabrilparece ter-se refletido, ontem, nocomportamento de outras ações dosetor têxtil, que figuraram entre asprincipais baixas do dia. Nada mafsdescabido. América Fabril era umaempresa atormentada por sérios pro*blemas h'á quase uma década, e nãoconseguira apresentar lucros em ne-nhum de seus três últimos balanços— sua ação subia porque gozou, sem-pre, de suporte de um dos maioresesquemas de especulação já monta-dos no mercado. As demais empresastêxteis (fichas já publicadas, sucessi-vas vezes, nesta seção de Mercado deCapitais), se não têm lucros mirabo-lantes.têm conseguido aumentar suarentabilidade nos dois últimos anos.

E, o que é muito, muito importantemesmo: elas têm sido as primeirasbeneficiárias das operações de umFundo especial do BNDE, constitui-do justamente para financiar a reor-ganização, reequipamento e moderai,zação de setores mais antigos do par-que industrial brasileiro. Isso é, real-mente, importante, porque os çrédi-tos do BNDE não são concedidos nabase da simpatia ou do anior, masapós exigentérrimos estudos da situa-ção das empresas, e, ainda, da suacapacidade de recuperação. Nennumtostão sai de seus cofres, se o Banconão acredita que a empresa tenhacondições de tornar-se rentável. Asfusões e incorporações estimuladaspor esse Fundo estão em marcha. Areorganização, também. Não há porque temer outras Américas Fabris.A menos que se goste de "dicas".."

As fichas das que estão em jogo• CONFECÇÕES GUARABAPES —• divul-

gou balanço semestral com um lucro líquidode 9,2 milhões de cruzeiros, contra 5,7 mi-lhões em Igual período de 1970, com umavanço de 60 por cento; até o final do ano,a rentabilidade da empresa deverá crescerainda mais — segundo o relatório da dire-toria, chegando-se a um lucro liquido de22,0 milhões, graças a planos de expansãoque a empresa está executando: o lucrq dis-ponlvel por ação seria da ordem dei 0.73oruzelro; negociadas a 11,20, o PL seria de15, aproximadamente.

1 ¦PANAMRRA SÜL-RIO-GRANDENSE —

também pode chegar a um aumento idemais de 100 por cento em seu lucro, noexercido; no primeiro semestre, apresentoulucro líquido de 1,3 milhão, contra 1,2 mi-lhão durante todo o ano de 1970, o que per-mitiria uma projeção de lucro liquido dispo-nível por ação da ordem de 0,40 cruzeiro,(considerando-se que a empresa, no balançosemestral, não realizou provisões para im-posto sobre a renda); nos três últimos exerci-cios, a empresa apresentou o seguinte lucropor ação: 0,19 cruzeiro, 0,20 e 0,28 cruzeiro.

ALPARGATAS - exceção, numa "car-rada" de empresas que estão apresentandoelevadíssimos Índices de capitalização e ren-tabllidade; a empresa acusou em seu balan-cete semestral um lucro líquido de 152 mi-lhões de cruzeiros, que, projetado para O'exercício inteiro, poderia resultar num lucroliquido de 30,4 milhões, contra 29,9 milhõesno exercício anterior, com avanço prática-mente nulo; lucro disponível por ação, con-siderando o. lucro projetado para o exer-cício, de 0,23 cruzeiro, contra 0,27 no exer-cício anterior,

DURATEX — apresentou no balanço se-mestral um resultado igual ao obtido du-rante todo o exercício anterior, com um lu-cro disponível por ação, projetado para oexercido, de 0,34 cruzeiro; o aumento dalucratividade da empresa, tendo em vista aprojeção dos resultados para o exercício, éde 144 por cento sobre o exercício ante-rlor; a empresa apresentou no semestre umlucro disponível de 6,1 milhões de cruzeirossobre um capital de 35,9 milhões. No exer-cício de 1970, a empresa apresentou, nosdoze meses, um lucro disponivel.de 5,0 mi-lhões, sobre um capital de 28,7 milhões, con-tra um lucro projetado para o atual exer-cicio da ordem de 12,2 milhões de cruzeiros.

MESBLA — apresentou no balanço en-cerrado a 30 de abril um lucro disponívelpor ação fle 0,25 cruzeiro, considerando olucro disponível por ação de 26,6 milhões,sobre o capital de 108,0 milhões de cruzei-ros, o que significa um aumento da lucratl-vidade da empresa da ordem de 180 por cen-to, sobre o exercido anterior; Índice PL de12 para as preferenciais ao portador, nego-ciadas a 2,98 (média de ontem), e de apro-xlmadamente 10, para as ordinárias ao por-tador, cotadas a 2,44; distribuirá dividendosde 6 por cento em novembro e uma bonifi-cação de 4 por cento em dinheiro, em mar-ço de 1972. (Vide página 14).

VEPLAN — em baixa ontem, no segun-do dia de negociação, após um preço deabertura de 5,25 cruzeiros paTa as preferen-ciais e de 507 para as ordinárias ao por-tador, não obstante o PL baixo — em tornode 8 — cons|derando o lucro disponível poração previsto para o exercício a encerrar-sedia 31 de julho, da ordem de 0,67, conside-mndo o lucro liquidc^previsto pela empresa,de_ 14,9 milhões, para o capital de 22.0 mi-lhões de cruzeiros; com o recuo de ontem,o PL desce para sete.

CONSTRUTORA ADOLPHO LINDEN-BERG — em baixa ontem em São Paulo(recuo de 6 por cento), não obstante haverapresentado no balanço anual encerrado a30 de junho um lucro disponível pòr açãode 0,74 cruzeiro, contra 0,34 cruzeiro noexercido anterior, o que representa um au-mento de mais de 100 por cento em sua lu-cratividade, superando as previsões anterio-res de 0,61 cruzeiro no lucro disponível poração; negociadas em torno de 8.00, o PL éde aproximadamente 11.

OUTRAS — ontem foram realizadastrês "diretas", com os seguintes papéis: ÁguaMineral de Petrópolis, Sondotécnicas e Co-pas. A primeira, com uma só negociação, a1,52 cruzeiro, o que representa um avan-ço de 10 por cento; a esse preço, seu PLé de 76, considerando o lucro disponível poração de 0,02 cruzeiro 110 ultimo balanço;Sondotécnica avançou também 10 por cento,já abrindo na máxima, com uma só nego-ciação; negociadas a 4,36 cruzeiros, o PL éde aproximadamente 6, considerando o lu-cro disponível por ação de 0.80. Copas abriuna máxima, com uma só negeeiação. a 12,10;PL de 23, para um lucro por ação de 0.52. *

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Page 14: ROTEIRO 83PB8P

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ANO I - Número 310

DIEETOE ECONÔMICOCORREIO DA MANHA. Rio dt Jamiro, ttxtaftiro, 30 do Ju>'ho do 1971

EM LOTES

uuvas

BANCO PORTUGUÊSDO BRASIL: por decisão to-macia polo Banco Central,recebeu certificado da con-dlçào de empresa de capitalaberto.

CIMENTO CAUÊ: cmfase de colocação no merca-do, através da Caravello, asações resultantes do seu au-mento de capital, de 30,0 pa-ra 45,0 milhões de cruzeiros(preço de lançamento: 1,75cruzeiro). A empresa exe-cuta programa de expansãoque duplicará sua capacida-de; no próximo ano, com >adoção de novo sistema deprodução, conseguirá eco-nomia de 59 por cento nosgastos de combustível (pro-cesso de "via seca").

BANCO BA PROVIN-CIA DO RIO GRANDE DOSUL: em assembléia dia 2/8próximo, aumentará seu ca-pitai de 36,0 para 56,0 mi-lhões de cruzeiros, por subs-crição, com ágio de 0,50 cru-zeiro sobre o valor nominalde 1,00 cruzeiro; além do di-reito a essa subscrição, oscompradores de suas ações,agora, terão direito a boni-ficação — cm dezembro —,de 20 por cento, já sobre onovo capital.

REFINARIA UNIÃO des-de 20/7, iniciou a entregada bonificação de 30 porcento aprovada em assem-bléia de 23/3.

PAFISA: promove ama-nhã, dia 31, visita de em-presários e técnicos ligadosao mercado de capitais àssuas instalações em Recife.Maior fábrica de papéis doNordeste, a empresa acabade abrir seu capital; inte-grante do Grupo Empresa-rial Pare, associado ao Gru-po Financeiro TAA.0 T. JANER: aprovou, emassembléia de 20/7, dividen-do de 12 por cento.

ETERNIT: iniciou dia28 o pagamento de dividen-dos, à razão de 10 por cento.6) CBUM: inicia dia 2/8o pagamento de dividendos,a entrega das bonificaçõesaprovadas em 28/8, do anopassado (20 por cento) e ..15/7 deste ano (100 por cen-to), e dá inicio ao período desubscrição (100 por cento).

PERDIGÃO (Santa Ca-tarina): vai até 9/8 o prazopara subscrição, de 31 porcento (ágio de 1.00 cruzei-io). no aumento de capitalde 9,4 para 12.4 milhões decruzeiros.

INDÚSTRIA REUNI-DAS STAR (Bahia): assem-blia hoje, para aumento decapital de 10,3 para 18,3 mi-lhões de cruzeiros, por subs-crição.

TECIDOS E ARTEFA-TOS KALIL SEHBE: assem-bléia a 31/8, para aumentode capital de 15,0 para 20,0milhões de cruzeiros.

BANCO AUXILIAR DESAO PAULO: vai até 29/8o prazo de preferência noaumento de capital por subs-crição de 20 por cento (ele-vacão de 37.7 para 52,7 mi-lhões, por bonificação de 20por cento numa primeiraetapa).

BancosTomou posse ontem a no-

va diretoria do Sindicatodos Bancos do Estado deSão Paulo, que passa a serpresidida por Flávio Pinhode Almeida. Demais mem-bros: Lázaro de Mello Bran-dão e Luiz de FigueiredoBarreto, v i c e-presidentes;Aderaldo de Moraes e Os-waldo Morelli, secretários;Marcelo Pereira Ferraz e Ni-Io Medina Coeli, tesourei-ros. Conselho Fiscal: JoséMaria de Sampaio Corrêa,Ângelo Amauri Stabille eLuiz Gonzaga Tescari. De-legados à Federação Nacio-nal dos Bancos: Fernão Car-los Botelho Bracher e Nél-son Vaz Moreira.

DireitosAbramo Eberle, 30 por

cento, ágio de 2,00 cruzeiros,até 6/8. • Banco AndradeArnaud, 40 por cento até ..20/8. • Banco Bradesco deInvestimento, 33,3 por cen-to, até 19/8. • Banco Co-mércio e Indústria de SãoPaulo, 11.6 por cento, até5/8. • Banco Novo Mundo,13.80 por cento, até 19/8.

Braspla, 50 por cento(ágio de 0.15 cruzeiro), até30/7. • Cisa, 176 por cento,até 17/8. • Const. AdolphoLindenberg, 3,3 por cento até10/8. • Cônsul, 30 por cen-to, até 10/8. • D-X Lubri-ficantes, 400 por cento, até14/8. • Financiadora Bra-desço, 86,6 por cento, até ..19/8. • José Olympio, 25por cento, até 7/8, ágio de2.00 cruzeiros. • Lobrás,25 por cento, até 4/8; •Moinho Santista, 20 'por cen-tu. ágio de 0.80 cruzeiro, até16/8: • Pirelli, 11,11 porcento, até 30/7: # Ricasa.100 por cento, ágio de 0.50cruzeiro, até 4/8; • SadiaTransportes Aéreos, 100 porcento, até 25/8; • SPL 53.8por cento, até 2/8, ágio de0,30 cruzeiro.,

Açõesnovas: BC

alertaFonte do Banco Central rei-

terou ontem que a colocaçãode ações no mercado prlmi-rio deve ser precedida de re-gistro no BC, Gerência deMercado de Capitais, onde sioavaliadas aa condições geraisdos papéis oferecidos ao pú-Mico.

A recomendação decorre deinformações de que títulossem registro estariam sendooferecidos ao mercado, Lem-bra-se igualmente que a ln-termedlação somente pode serexercida por empresas com-nonentes do sistema de distri-buição, conforme preceito le-

gal.A propósito, revela ainda

que, em reunião do dia 22passado, o Conselho Monetá-rio denegou os recursos apre-sentados por várias empresas,multando-aa por esse tipo deatuação irregular no mercadode capitais. Entre elas, disse,estão a Cipasa, a Cia. Sidero-Manganês de Pellets, iLCCarvalho Empreendimentos eAdministração de Bens e aMarta Empreendimentos Ge-rais Ltda.

Atada que o Banco Centralvenha procurando evitar pre-juízos ao Investidor atravésde fiscalização mais eílcMnte,recomenda-se prudência aocomprador de papéis. Sempre

que procurado por vendedores,o investidor deve exigir a

apresentação de prospectos,em que conste o registro da

empresa junto ao Banco Cen-

trai. Em caso de dúvida, pro-curar, ainda, obter informa-

ções junto a corretoras e dis-

tribuidoras, antes de fechar

qualquer transação.

Bis jácom 9,2bilhões

Os recursos dos bancos deinvestimentos atingiram CrS9,18 bilhões no final de maio,com um crescimento de 2034por cento cm relação a dc-izembro do ano passado. Osrecursos próprios aumenta-ram 22,64 por cento e os re-cursos de terceiros 19,92 porcento.

Os recursos advindos devendas de letras de câmbiosomaram Cr$ 1,8 bilhão, me-nos 27,44 por cento do queem dezembro do ano passa-do. Os depósitos a prazo au-mentaram, 23,58 por cento,em Cr$ 3,4 bilhões e os re-cursos do exterior 39,82 porcento, em Cr$ 940.75 milhões.Os recursos para repasses àsempresas através do Finamee BNH alcançaram cm maioCrS 556,70 milhões, mais39.27 por cento do'que cmdezembro.

AplicaçõesAs aplicações através de

recursos das letras de câm-bio atingiram em maio a Cr$1,9 bilhão, mais 4,47 porcento do que em dezembrodo ano passado. Os repassesefetuados com recursos doexterior aumentaram 39,60

por cento, situando-se cm CrS941,91 milhões. Os emprésti-mos c financiamentos resul-tantes dos recursos captadosatravés dos depósitos a pra-zo cresceram 11,53 por cen-to e os valores imobiliários,24,03 por cento. As aplica-ções através de programasFiname e BNH aumentaram

quase 40 por cento.

ComposiçãoO item mais significativo,

no total dos recursos, foi odos depósitos a prazo (37,47por cento). Os recursos pró-prios dos bancos de invsli-mentos representaram 15,92por cento do total contra84,08 por cento de recursosde terceiros. Dentro desteúltimo item os aceites cam-biais representaram 19,07por cento, os depósitos a pra-zo 37.47 por cento, os re-cursos do exterior 10,24 porcento. As aplicações com rc-cursos das letras de câmbiopassam á representar, cadavez mais, um item decres-cente para os bancos de in-vestimento, por íõrça de po-lilica oficial.

Letras de câmbio:débitos no final

A criação de um mecanismo permanente de rc-posses, através da indicação de uma instituição pú*blica — possivelmente o Banco do Brasil, a CaixaEconômica ou a Finame — para fornecimento derecursos ás instituições financeiras — este será otema central do VI Encontro das Financeiras, anun-ciou ontem o Presidente da Adectf, José Luís Mo-reira de Souza. Acrescentou que, desse modo, oefeito das operações de Crédito Direto ao Consumi-dor se multiplicará.

Informou que as discussões entre os empresa-rios financeiros serão orientadas a partir de estudotécnico, a ser elaborado com a ajuda do IBGE, IPEAou Fundação Getúllo Vargas, sobre a importânciados setores de atuação daquelas companhias.

José Luís Moreira de Souza elogiou, ontem, namesma reunião, a atuação das autoridades monetá-rias nos casos de liquidação extrajudicial das fi-nancelras, dizendo que, até o final do ano "ninguémmais terá tido um tostão de prejuízo cm aplicaçõescm letras de câmbio no Brasil", porque até o fimdo ano o saldo de letras de câmbio ainda não pagasc emitidas pelas companhias que estão em liquida-ção (CrS 158,5 milhões) será liquidado.

Referiu que a Financial, a Centúria e a Federaljá tiveram seus débitos junto aos investidores to-talmente saldados e que ainda restam os compro-mlssos da Ficrel (CrS 48 milhões), Credence (CrS70 milhões), Crenam (3,5 milhões). Real Rio (CrS9 milhões), Handra (CrS 17 milhões) e Cifra (CrS13 milhões).

O VI Encontro (dias 27, 28 c 29 de outubro,em Curitiba) terá por objetivo definir as perspeeti*vss do sistema em que operam as financeiras, e,em decorrência, o futuro destas empresas. Ficouacertado que o Banco Central vai colaborar direta-mento no trabalho que servirá como tese básica doencontro. Dentro de três meses o estudo estará con-cluido.

Acreditam os empresários que não seria im-possível abandonar o atual sistema competitivo sô-bre o qual funcionam as financeiras e que o esque-ma em vigor não produz uma verdadeira multipli-cação de recursos que impulsione o sistema no sen-tido da evolução. Consideram que a adoção de no-vos rumos liga-se diretamente ás possibilidades deperpetuação das financeiras dentro do sistema eco-nômico brasileiro.

Conforme informou ainda o presidente daAdecif, outro tema importante a ser discutido naagenda do Encontro de Curitiba será a fórmula depossível atuação das financeiras no mercado deações. Acreditam os empresários que é indispensá-vel levantar o papel desempenhado por essas com-panhias no denominado mercado de balcão. A seuver, as financeiras deverão realizar um desempe-nho complementar em relação aos das companhiascorretoras e dos bancos de Investimentos. Sobre os es-tudos nesse sentido, acham que são indispensáveis,uma vez que "o mercado primário terá de ser re-gulamentado mais cedo ou mais tarde".

De Supergasbrás aMesbla; extremos

O Conselho Consultivo da Mesbla aprovou on-tem o balanço definitivo da empresa, encerrado a30 de abril último, apresentando um lucro dispo-nível por ação de 0.25 cruzeiro, considerando o lu-cro disponível de 26.6 milhões, sobre o capitall de108.0 milhões de cruzeiros, o que significa um au-mento da lucratividade da empresa de 180 por c:n-to. i

A diretoria da empresa decidiu também jxo-pôr à Assembléia Geral a distribuição aos acionitasde um dividendo de 6 por cento, pagável em no-vembro próximo, e uma bonificação em dinheirode 4 por cento, pagável em março de 1972. (

Foram os seguintes os resultados apresentadospela Mesbla no exercício encerrado em abril últi-mo, em comparação com os exercícios anteriores:capital — 108,0 milhões em 1970 (contra 90,0 em1969, 67,2 em 1968, e 46,3 em 1967); vendas — ...468.1 milhões (340,7 em 1969, 285,1 em 1968 e 519,2em 1967): custos — 431.1 milhões (contra 243,2 mi-lhões, 200.1 milhões e 153.8 milhões): lucro b'uto

37.0 milhões (contra 97.5 milhões 85,0 milhcss e65.4 milhões); despesas perais — 16.6 milhões (67.8milhões, 59.5 milhões e 41,8 milhões): lucro opera-cional — 20.4 milhões (6.0 milhões. 1.9 milhão 5.3milhões); lucro liquido — 28.5 milhões (10,3 mi-lhões, 10,0 milhões e 8,6 milhões); lucro dispor.ivel

26,6 milhões (9,5 milhões, 8,9 milhões e 7,5 mi-lhões); lucro disponível por ação — 0,25 cruzeiro(contra 0,11 cruzeiro, 0,13 cruzeiro e 0,16 cruzeiro).

Os melhores resultados apresentados pela «n-presa, segundo o relatório da diretoria ontem dlvul-gado, se devem às alterações organizacionais intro-duzidas, com a expansão das atividades mais rentá-veis e conseqüente redução das despesas operacio-nais. Essas alterações se refletem no aumento dasvendas, da ordem de 36 por cento sobre o ano an-terior. Segundo o relatório da diretoria, as vendasdos dois primeiros meses do novo exercício apresen-taram um crescimento superior a 42 por cento só-bre o mesmo período, do ano passado.

O relatório da diretoria da empresa confirmouos dados anteriormente divulgados nesta seção. Nosmagazines, as vendas cresceram 52,6 por cento. Nadivisão de autos, o aumento foi da ordem de 36 porcento. Quanto à divisão técnica, as vendas apresen-taram um crescimento de 56,4 por.cento.

Nos planos de expansão da empresa, destacam-se a construção de uma nova agência de automó-veis em Belém, que deverá estar funcionando emjaneiro de 1972; a ampliação das agências de auto-móveis em Salvador e remodelação da agência doRecife; expansão do magazine também de Salva-dor: remodelação das lojas de Magazine de Beléme Porto Alegre.

As reservas da Mesbla, fundos e provisõesconstituídos no fina! rio exercício, adicionados aossaldos anteriores, perfazem importância équivalon-te a- 57,6 por cento do atual capital.

SupergasbrásAção que andou muito em evidência, na base

de rumores sobre um provável lucro por ação de0,30 cruzeiro; uma análise de seu balancete semes-trai — feita, na época, nesta seção de Mercado deCapitais — demonstrou que o resultado apregoa-do era totalmente inviável, já que, nos seis primei-ros meses do exercício, a empresa apresentara oequivalente a um lucro por ação de 0,06 cruzeiro.No balanço encerrado em abril e só ontem divulga-do — fora do prazo legal, portanto — a Supcrgas-brás apresentou um lucro líquido ric 6,3 milhões,para um capital de 73,7 milhões, com um lucro poração da ordem de 0,09 cruzeiro. O resultado, docep-cionante, poderá ser compensado a longo prazo pc-ias planos de expansão da empresa.

MercadoFracionário

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Port a, 4 SOO MlAcmIu Pref Pari . 1400 4J8Alpargatas Ord Port 430 3,33Alpargatas Pref Port 311 3,40Amo Pref Port ... mo a.ooAntártica Pref Poi t 731 3,70Antártica Pnr Port 731 3.70Aco VUUru 1610 «,30Ame Ord Port r.x . 3,00Amtu Pref Port ... 730 3,33Beiro Ord Port cx . 02 (13 IBMBrahma Pref <•* • • I* 331 4.14Bruma Ord ex 4 891 3,93Brullelr» de Rou-

pu Pref Port n .. 300 1,60Brasileira de Ener-

Si* Hétrlca Ordo/b 362 1,3!

Brasileira de fiou-pu Ord Port nx . 100 1.80

Brasileira do Ran-pu Pref Poi tO-DIr 700 l.ts

O. Industrial Pref .. 400 IMCBUM Ord 3 890 16,12CBUM Pref Port .. 1200 18.30Cimento Paraíso .. 000 2,00C. Brullla Pref Port 400 2.03Dxu de imbltutaa 1 SOO 1,30Docas Antls.is .... » 109 4.41Docas Nora» 3 407 3.81Dona Izabe! Pref

An» 177» 1.9SDona Izabrl Pref .

port novas 606 1.30Dona Rou Pref .. 100 3,64Ducal Ord 400 8,10Betromar Pref, Port 300 2,20Hetrobráa Pref Port 1 400 4,7»Erloaon CV 3 i 800 4,71Erloaon C/ 1 2 060 4,79Estrala Pref Port .. 302 3,20Fsrtbral Pref Port . 1 SOO 2.00Pano BnulMro ... 5 301 4.83Ferreira Gutmarfiea 700 2,47Ford '. 'illra Ord

Port 1200 1,32Force is Luz do Pa»

rani -loo 1,35Gemmer Ord Port . 6 800 3,63Hercúlea Pref Port ez 400 7.33Hlme Pref 6200 11,73J. Olímpio Pref .. . 38 5.43Ktbor. 3 735 4,20Kelion'a Pref Portno? 2 035 5,50Loju Aaerlcanu . 7 634 6,34Lobrás Ord Port .. 1 900 2,62Ltght Ord Port ... 3 013 2,38LTB Ord Port .... 1400 9,43Mannesmana Ord . 2 530 13,85Vala 1 536 42,45Veplan Pre! 4 600 4,74UnláoPrefex 2 300 3,72Whlte Martins .... SOU 12,11

Empresas e ações,conforme o mercado

Refinaria Unlfto (PN)

3i00l 111111111111 Ml III' K í - -

•?iH- 11 crB 1• iBJÉaalajaaLaa&aaLaaLaaXaBaLaaaXaMaLaabaa&aaaLaa

*,°o 11111111 NflxHSB- - - - -

"H U111111111111S111111111i^òl SolJFníRSl 11IIE81111111 li

"ei I I I I I r?l I II KhqI I I l i I I I i lv* H||[||BH^Jtn||||||m

REFINAM* UNIÃO (PN)— Deida que Refinaria Unlloretomou tendência de' alia.em Janeiro de 1(71, passou pe-lai aeiulntea fases;

de deiembro de 70 a ia«nelro — estabeleceu equlll-brio entro a procura a oferta,devido a grupos tnformadoiterem Iniciado a acumulaçãodo papal;

fevereiro o marco — apóiter cortado figura de alta em1,93 (escala corrigida para ex-dlr), a procura conquistou nl-tido domínio no mercado. Su-blu tem sofrer qualquer quedasignificativa, a ponto de aerregistrada no gráfico;

do abril a junho — for-mou figura cortada em alta.Provavelmente, neste período,ocorreu troca de posições entreInvestidores. Isto ao deu deforma que os satisfeitos comlucros Já obtidos passaram pa-péls à frente. Por outro lado,novos grupos* com força com-parável aos anteriores, sssu-miram as posições, sustentandoa alta para realizar lucros.

junho o julho — apói tercortado figura do alta em 2,50(escala corrigida para ex-dir)retomou alta'. Posteriormente,registrou queda d* 25% (du-ranto o auge da queda do IBV)

voltou a aublr, cortando, ül-tlmamente, um topo duplo.

O atual corto do topo du-pio podo Indicar o inicio deuma nova fase, caracterizadapor alta. Refinaria União en-contra-se entro as poucu sô-bro as quais a queda da Bôl-sa nfo teve grande efeito. Atu-almente, está em cotaçfies nun-ca atingidas anteriormente.

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Altero;» . América do Sul Antunes Maciel Apollo r ApolloH , Apollo I1T. IV, V, VI ..Anhangüera Aoütec

Bahia Barros Jordão BMGBoston BCN Bozano Simousen Brasil BBI Bradesco Eanmércio Bamerindus Bancial (ex-Complano)Banclal (ex-Crefipar) ..Bandeirantes . Bansulvest Brandt Ribeiro Brafisa BracinveatBaluarte do Invest

Cabral.de Menezes iCaravello — FICCepelajo City Bank Corbiniano Catarinense Creditum Casval Condominio Crescinco ..Crefinam Crescinco Crefisul (Cont. Capital)Crefisul (Cont. Garant.)Continental Crcdicon Codcrj . Cotibra

Das. Nações Dinamiza Delfim Araújo Denasa Delapleve

Emissor FBI

Faigon Fidelidade Fiducial Fiman FNO Federal S. Paulo Famosa Fundoeste Finasa Finey FNA

Godoy Glagrahde Oefisa

29-728-723-729-7

'27-727-727-723-723-721-723-728-728-728-728-723-723-722-729-728-728-7

21,6142,1923,3422,27581,2412,0812,0813,082,2177,003,1082,942,4007,0516,9661,9873,1422,267,43452,2043,332

0,961

0,15

0,7150,0321,0320,100,19

0,34280,100,030,100,9360,010,100,030,100,200,302

23-71.885,345 —29-726-73-8

23-723-723-729-729-729-723-718-628-729-728-728-728-729-729-723-723-728-720-723-726-729-729-723-723-728-623-723-727-727-729-723-728-72S-720-727-729-723-723-728-7

4,922,558,0813,022,7051,274,672,79483,0074,22 '8,604,151,1263,291

39,2694,735

95,15547.0911,5652,0!U2,433.3122,5482,01%

. 3,592.7933,9253,04671,1451,15222,7754,8602,160,2872,1302.0072,493,2824,671,3062.R342,8151,618

0,060,160,1390»,200,10

0,810,4081

0,330,123

0,250,0130,100

13.915,25

0,1410,240,0520,0650,0160,250,56540,210,170,1920,005

0,080,180,250,0050,140O,02B0.188

6-71

6-71

5-715-715-716-716-71

6-717-713-713-716-714-716-71

12-706-716-716-71

6-716-713-716-718-70

4-714-71

2"^3-71

6-7112-70

5-7112-7012-70

6-716-715-711-716-71

12-706-716-71

12-706-717-71

6-71-6-714-716-71

12-7012-706-71

63.2732.128

18.9491.3982.774

14.71780.785

3.79414.62617.27?24.06169.22165.99550.793

109.54721.442

170.43615.510

117.6738.1185.0022.139

86.5039.2289.8058.8024.0392.827

76.74821.770

281.7175.7294.132

15.420160.552481.536

7.754787.67527.61415.1614.8004.002¦ 3.5364.8595.392

57.8028.092

13.15918.72229.102

1.2289.1138.688

41.0073.1755.6353.119

21.89142.86741.17559.67810.5058.9332.2343.474

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Lerosa Libra Levynvest '. Letra

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60,48•2,807

0,06 6-71

0,027 12-70

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6-713-716-713-71

6-71

6-716-716-716-71

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0,1418 4-71

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0,0320,300,0090.300,100.310,050.04380.050.020,508,43%0,030,05

1,3690,2520,760,030,03

0,10

0,13

0,3354,63.8890,50

19-7 20,50 —

23-71,6882,089 0,50

8-716-715-71

6-713-71

3-716-71

12-702-71

12-7012-706-715-716-71

11-706-71

10-716-71

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6-71

4-71

6-716-716-713-71

3-71

213.2781.0181.261

61.20318.48223.73812.575

1.56619.585

208.4452.835

543.4422.720

11.3141.3611.4272.857

17.6011.205

27254.5785.420

25.9793.473

88.8238.3636.090

12.6774.7449.7982.9642.3015.146

10.8381.905

16.3075.049

11.3151.538

19.717278.22:'

11.209¦ 11.048

22.8958.421

22.3853.5745.4212.5673.593

37.3841.9162.2212.661

18.25024.880

2.267339.36011.1828.7783.692

39.5785.0083.627

FUNDOS DE INCENTIVOS (DEC. 157)Fundo Data

Valorda Cot.(CrS)

Ult.(Cr».

Dist.Mês)

Valor doFundo

(Cr» mil)Aimoré

Aplitec Anhangüera . ...Aplik Águia

BamerindusBCN BIG Bradesco Baluarte Brafisa Bancial Bahia BMG Boston . Bansulvest Bozano simonsen

Catarinense Credilum Creasul Corbiniano . ....Cope* CrescincoCrefinamCrefisul CaravelloCredisan Credlnorto Cepelajo

Das NaçõesDecred Denasa

Emissor FBI •

Fidelidade Feria Fivap Fiducial Finasa Finasul

23-723-723-723-7fO-7::9-7•M-7!9-723-723-720-720-727-727-728-721-728-722-620-723-723-729-728-728-719-714-722-714-720-723-727-720-723-728-823-75-7

23-727-720-729-7

3,26132,03

5,092,4161.8106,03075,451.975,4733,6638.1533,2807.576.353,2524,71 ¦3,0823.603.795,144

.3,653,3055,94

51,9043,9833.052,7321,922,00271,9143.012,6801,76151,3673.4821.8192,3314,1124,406

0,652

0.080,24

0,006

0,03

0.1390,302

0.080,66(1.030.1380,123

0,4481,20

6-71

12-686-71

3-71

12-70

3-716-69

8-706-713-71

12-703-71

12-702-71

0.63370.54

0.310.750,24

12-7012-70

12-706-716-70

6.9102.8702.618

169256

14.53120.4384.774

140.331143

9.2014.925

18.55730.320

5.04666.91626.7284.0412.1254.293

4392.701

180.12313.03927.8122.520

5683.047

758.618196

9.4514.2512.366

523.049

268239

27.28352.42617.581

Fundo DataValer

da Cot.(Cr»)

Ult.(Cr».

Godoy Halles

Hemisul ICI

Ipiranga Império Investbanco . ...Induscred Itaú

Letra Levy

MD Minas Mocasa Malssonave

Nacional Novo Rio ....;..,

Provai Paulo WillemsensPEBB Produtora .

Heal Heaval Rique SBS

Safra Sodenl Sofisa Souza Barros . ...Spinelli SPI . Suplicy

Tamoyo Titulo

União Univest

Vistacredi Vila Rica

Walpires

Dlst. Valor deMis) Fundo

(Cr» mil)23-727-729-727-719-723-728-723-727-729-727-723-730-630-628-728-730-7

23-728-724-623-728-723-729-726-723-723-723-723-723-723-723-728-723-728-729-728-728-723-7

5,655 0,366 12-70 1.4054,313 0,93 6-71 26.3131.47 2276,94 \ 15.937S'ü2, «•««3,484 j924.20 0,72 12-70 110.49R6.21 ^gj9,320 0,40 12-70 172.391'¦M . 409.2633,92 -,.(• 9091,56 5fi2.62 0,04 10-69 1.6206,1946 • i2.6776.5548 1,18 5-68 18.4806,635 28.1)392.72 2.8122.762 „,3,392 73g2,737 0,03 3-71 Í.0365,27 99»8.23 39.2614.02 33s3.877 9.8330,731 0,010 6-69 8.6886,05 0,1454 12-70 15.2842,918 1 0193,822 0,10' 7-70 sim72.297 *•»

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t» ATRASO NA DIVULGAÇÃO DE COTAS: a publicaclo da Val6 res velhos para a» celas é dt txcluiiva responsabilidade des FundaiO CORREIO DA MANHA, para rrrantt-las atualizadas, racerre ia fontes oficiais, isto f, U Btlsis da ValOres, pira as quais os Fundaiper lei, deveriam remeter diariamente o valor de suas cotas.

Page 15: ROTEIRO 83PB8P

1.* CADERNO CORRETO DA MANHA — Rio 4e Janeiro, J» fefra, 30 d* Julho de 1B7J 15

COLUNAOITO

IUGMTAO - A deu-nhletajle modas Zara Bate,vttn do «fwnltr luitn-llano Harold Holl, acaba dalançar um modelo da boi¦•¦to com cortei nai nade-«ai que batlxou de "Apalpa,marinheiro". Quando lheperguntaram te estava fa-lendo férlo, Mme. Bate res-pondeu, Indignada: "Nãocostumo íaxer brincadeiras.Temos rasgos em todos oslugares, então, porque nlopode haver um nesse local?A vida é uma perfeita zonade. buracos."

ARQUEOLOGIA - Fo-ram descobertas em Angos-tura, México,-cidades de ..1500 anos A.C. O arquitetoJosé Gussinyer, coordenadordoa trabalhos arqueológicos,disso que se tratam dos ves-tlgios mala antigos que seconhecem na América. Emalgumas das cidades haviamlocais para Jogos de bola.

SALTO — O Príncipede Galles pulou, ontem, depára-quedas, «obre o Canalda Mancha, depois de umcurso de treinamento quedurou cinco meses. 'O

saltofoi cuidadosamente prepara-do e o Príncipe Charles caiua uma milha da'costa, sen-do resgatado, imediatamen-te, por uma lancha- da Ma-rinha.

JÜMBO — A UnitedAirlines, informou que en-trará em serviço regular, a16 de agosto, o segundoavifo comerciei da categoria"Jumbo", com capacidadepara 222 passageiros. Oavlfio fará, de inicio, a linhaentre Washington e SãoFrancisco, e voará a quasemil km/h. Cinco aparelhosserão entregues a United és-te ano e 17 outros até mea-dos de 1974.

TRADIÇÃO — A Agén-gència Tesa revelou, ontem,que existe, no Tadjquistio,um incêndio que arde há trêsmil anos. A chama se ali-menta dos gases que filtramde uma jazida subterrâneade carvão e é capaz de fer-ver uma bacia de água empoucos minutos. O fogo estásituado perto da estrada en-tre Dushanbe e Samarcan-da.

OLHOS — Vestida depreto e de óculos escuros, acélebre cantora negra EllaBltagerald embarcou, ontem,em Paris, com destino a Bos-ton, onde consultará um of-talmologista sobre o derrameque teve, há dias, em um dosolhos. Ella irá depois para aCalifórnia, onde descansaráaté outubro, voltando, após,a cantar em Washington eLas Vegas.

URÂNIO — Os EstadosUnidos estão dispostos a es-tudar com os países que odesejarem a venda de suatécnica de enriquecimento deurânio por difusão gasosa,segundo confirmou, ontem, aComissão de Energia Atômi-ca. A Comissão advertiu,contudo, que a oferta nãoimplica num compromissonorte-americano de colocarsua técnica ao ser viço dequalquer pais.

CRÂNIO — Foi encon-trado em Perpignan, naFrança, um crânio de 200 milanos de idade, o mais antigoaté hoje achado na Europa.A descoberta, considerada"extraordinária" pelos ar-queólogos, fará com que seiniciem grandes pesquisas nolocal. O crânio foi descober-to, depois de sete anos de ex-cavações, na caverna de LaCaune de 1'Arago, no meiode restos de animais e ferra-mentas rudimentares de pe-dras. A descoberta provaque o Mediterrâneo é povoa-do desde as épocas mais re-motas.

SEXTÜPLOS — Umacamponesa deu a luz a sex-tuplos, domingo, perto deBarranquilla, Colômbia, mastodos morreram pouco de-pois, por falta de cuidadosmédicos. A única pessoa queassistiu a parturiente foi seumarido, que só tinha emmãos uma bacia de águaquente, alguns tropos e seupunhal de caça. A medidaque os sextuplos iam nascen-do, eram colocados em umaesteira, onde morriam quaseem seguida. Os médicos quechegaram no local, no dia sé-guinte, encontraram a cam-ponesa arando, jà completa-mente restabelecida.

GREVE — Mais de cemnavios continuam paradosna costa oeste dos EstadosUnidos, no 30.° dia da grevedos estivadores. Ontem, pelaprimeira vez desde o dia pri-meiro, um barco foi descaf-regado em San Diego, paraimpedir que as frutas quetransportava apodrecessem.Os estivadores desejam con-tratos mais longos e melho-res salários.

ASSALTO — Cinco ho-mens assaltaram, ontem, umbanco, na esquina da Broad-way com a rua 95, em NovaYork, fugindo com 12 re-féns. Depois de um tiroteio,que um policial descreveucomo "igual a de um velhofilme de faroeste", um dosladrões foi morto e três fo-ram presos. O dinheiro con-seguiu ser recuperado. Oúnico ladrão que escapou es- itá ferido.

EXTERIORSERVIÇOS DAS AGÊNCIAS AP - REUTERS/LATIN -

¦ FRANCE PRE3SE — UPI — ANSA/DPA

Argentina fecha câmbioe dólar subirá de novo

O Banco Central da Argentina fechouontem por 24 horas o mercadf/de câmbio,tempo em que serio anunciadas diversasmedidas de caráter econômico. Nos círculosfinanceiros, a opinião geral era-de que opiso será novamente desvalorizado.

O comunicado oficial, porém, não In-dicou mudanças lia paridade oficial dopiso argentino, que até anteontem con-tinuava a 4,40 pesos novos por dólar norte,americano.

A suspensão das operações de câmbioatingiu os bancos e casas de câmbio detodo o país. A circular do Banco Centralproibiu durante 24 horas a expedição deguias de embarque para exportação e aabertura de créditos para importação.

Fontes comerciais esperavam que omercado reabra amanhã com o piso desva-lorlzado e com aumento nos direitos deexpqrtação e Importação. Em abril último, I

a Argentina Iniciou a política de câmbioflexível e o valor do piso passou de quatropor dólar para 4,04; 4,12; 4,21 e, final-mente, 4,40.

Em todas cssai desvalorizações nioforam ajustados os direitos aduaneiros, oque, no cavo das exportações de produtosagrícolas, aumentou os lucros dds expor-tedores e produtores.

No plano das Relações Exteriores, oMinistro José Maria Pablo Pardo conflr-mou que o Presidente Lanusse aceitou umconvite do presidente chileno SalvadorAllcnde para visitar o Chile em data aser marcada. Enquanto Isto, o próprio La-nusse declarava que as Forças Armadasdo Peru e da Argentina "tiveram que assu.mir plena responsabilidade na conduçãodos respectivos processos e enfrentar ocrucial desafio de tornar compatível a pie-nitude democrática com a justiça social".

Assassinato em CórdobaExtremistas argentinos mataram ontem

a tiros o ex-chefe de polida de Córdoba eatual dfretor-geral do serviço penitenciário,Major reformado Júlio Ricardo Sanmartlno,quanto este saía de sua residência, tambémem Córdoba.

Os extremistas abriram fogo de um car-ro em movimento e fugiram em seguida: Apolícia deteve três suspeitos mas, até o mo-mento, ainda nio tinha nenhuma pista con-creta dos autores do crime.

Durante' sua permanência na policia,Sanmartlno, manteve contato com os gru-pos de guerrilheiros urbanos que operam emCórdoba, principalmente com o Exército Re-volucionárlo do Povo (ERP), e chegou a es-tabclecer certas normas de informações re-cfprocas sobre seus movimentos.

O ex-chefe de polícia .reconheceu háalguns meses em declarações à Imprensa,que manteve tais contatos e que, inclusive,peucos dias antes de 15 de marco, quandoCórdoba foi convulslonada por uma segun-l

da versão do Cordobazo de 1909, procuraraalguns de seus contatos para. tentar frearas desordens, mas em vão.

Em Buenos Aires, uma dezena de mem-bros do ERP seqüestrou na noite de ante-entem um grupo de jornalistas, oferecendo-lhes uma entrevista coletiva forçada a bordode um ônibus i mantendo-os cativos duran-te mais de seis horas.

O grupo de 11 extremistas, entre os quaisvárias mulheres, havia convocado inicial-mente os jornalistas a um café, de onde lhespediram que subissem ao Ônibus. Escoltadospor três automóveis, • Ônibus dirigiu-se aum bairro afastado onde "os membros doERP nos falaram de seus objetivos" disseum dos jornalistas.

Acrescentou que a entrevisto! havia sidoconvocada para "comemorar" o primeiroaniversário da criação do ERPj Disse quetodos os extremistas pareciam universitáriose que estavam de rosto descoberto, excetoum que parecia ser o chefe.

Corpo de Evita na Espanhaj. ., ,...„». . ._i, . j^ jjjyjjj^ 0 jjjjjjj. do acento fa pa.O advogado do ex-presidente argentino

Juan Perón, Ventura Mayoral, declarou on-tem em Buenos Aires que os restos mortaisde Eva Perón, primeira mulher daquele pre-sidente, se encontram há dois dias na Es-panha. "O cadáver já está num dos mos-telros dos padres.da ordem mercês", disseMayoral.

O advogado acrescentou que está vendose consegue a restituição de Perón às Fflr-ças Armadas,

dres mercedários afirmou que os restos deEva Perón "nio se encontram em nenhumdos conventos da ordem mercedária, situa-dos na Espanha".

O religioso afirmou entretanto, que aordem "não estranha" a existência dos ru-mores" Já que o ex-Presldente Perón visitacom freqüência o convento das Mercedes emMadri".

Colômbia terá reformasagrária e educacional

O governo colombiano apresentará umprojeto de modificação da reforma agra-ria, dentro das próximas 24 horas, no sen-tido de obrigar as empresas agropecuá-rias a repartir os lucros com os emprega-dos e dar educação gratuita aos campo-neses. A informação foi transmitida on-tem pelo ministro da Agricultura, HernanJaramillo Ocampo.

O projeto deverá ser debatido pelocongresso nacional.

As mudanças que o governo sugerirádestinam-se, principalmente, a elevar ascondições de vida nas regiões rurais, ondemoram aproximadamente 32% dos quais22 milhões de colombianos, segundo umaversão oficial.

O governo pretende expropriar as em-presas agrícolas ou pecuárias que não re-partirem os lucros com seus empregados.O projeto também prevê, como motivo deexpropriação, a falta de educação gratui-ta para os. filhos dos empregados dás em-presas agrícolas e pecuárias.

, O ministro declarou á Imprensa que aeducação gratuita para o camponês é fun-damental para o desenvolvimento nacio-nal. Outro porta-voz do governo anunciouque os programas de educação rural serãoespeciais para que os agricultores perma-neçam no campo.

Também ficará estabelecido que ne-nhum proprietário poderá ter mais de 100hectares de terra adequadamente expio-rado. Para favorecer os beneficiados coma reforma agrária foram ampliados os pra-zos para o pagamento pela terra adjudi-cada e foram diminuídos os juros.

O governo planeja também a criaçãode um tribunal agrário, que designará juí-zes de terras para apressar o processo ju-rídico da reforma agrária. O ministro in-dicou que se procura conciliar os interês-tts sociais com os do desenvolvimento na-cional, com base nos acordos da chamadapolítica de frente social, preconizada pelopresidente Misael Pastrana Borrero.

Venezuela assina hojea reversão do petróleo

O Presidente Rafael Caldera assinahòjeà lei que fará reverter ao Estado ve-nezuelano todos os poços e instalações pe-troliferas, logo que acabarem as conces-soes às companhias estrangeiras. Uma fon-te ligada à indústria do petróleo declarou àUnited Press que as companhias estran-geiras têm o direito de recorrer ao Supre-mo. Tribunal.

Culminando quatro anos de negocia-ções, a Venezuela assinou, ontem, contra-tos de serviços petrolíferos cõm as empri-sas Continental e Shell. A Venezuela rece-berá quase 90% dos lucros.

O Presidente Caldera anunciou, on-tem, a terceira reformulação de seu gabi-nete desde que assumiu o poder, em março

de 1969. Foram designados novos minis-tros para as pastas da Defesa, Educação eDesenvolvimento. O anúncio foi feito du-rante uma entrevista coletiva.

O ministro da Educação, Hector Her-nandez Carabano, passará a ser ministrodo Desenvolvimento, substituindo HaydeeCastillo. O decano da Faculdade de Direi-to da Universidade Central, Enrique Pe-rez Olivares, foi nomeado Ministro daEducação. O Ministro da Defesa, GeneralMartim Garcia Villamil, que se ^posen-tou, foi substituído pelo ex-comandante daMarinha, Jesus Carbonell Izquierdo.

Os novos ministros serão empossadoshoje. O presidente não explicou os moti-vos da mudança ministerial.

Extremistas argentinostomam emissora uruguaia

Um comando guerrilheiro ocupou umaemissora uruguaia, na cidade fronteiriçade Colônia, na tentativa de divulgar umamensagem destinada aos argentinos, masabandonaram o local quando viram umaviatura policial se aproximar. O fato ocor-reu na terça-feira à noite raas a políciauruguaia só o divulgou ontem.

Não se esclareceu se o comando per-tencia à organização uruguaia Los Tupa-maros ou alguma outra argentina.

O comunicado policial acrescenta quepossivelmente a tentativa íoi frustradapela aproximação do veiculo policial e queos extremistas, ao fugir, deixaram um gra-vador e um pacote com o rótulo "expio-

sivos" que, segundo o exército constatoudepois, continha paus e pedras.

Uma'fonte chegada à policia informouextra-oücialmente que a gravação aban-donada continha uma mensagem destinadaà Argentina, onde a rádio Colônia tembastante audiência devido à proximidadecom o pais.

A polícia uruguaia ainda não conse-guiu saber se é realmente autêntico umcomunicado dos tupamaros onde os extre-mistas exigem um resgate de 100 milhõesde pesos (2.800 mil cruzeiros) pela libér-dade do industrial Jorge Berembaum, se-qüestrado há duas semanas.

CisãoameaçaoPDC

Seis dirigentes do ConselhoNacional de Juventude, doPartido Democrata Crlttlo(PDC), abandonaram muscargos, em protesto contra aaceitação do apoio prestadopela direito chilena. Poucashoras depois, o PDC anun-clava oficialmente sua posl-cão contrária à tentativa daUnidade Popular em unificara Câmara e o Senado.

Durante todo o inicio dasemana, o Partido estive reu-nldo para decidir uma posiçãomala definida frente à evolu-çlo doe acontecimentos poli-ticos no país. As duas corren-tes que dividiam Internamenteo PDC diziam respeito a qualatitude a ser tomada em rela-çfi ao governo Allende: maiorafastamento ou maior apro-xlmaçfio.

O Partido Democrata Crls-tio, de oposição moderada,tem sofrido numerosas dissen-ções, a maioria agrupandoquadros de esquerda. Os dls-sidentos de ontem foramacompanhados pelo ex-Depu-todo Boseo Parra. Espera-seque, nos próximos dias, outrosdirigentes — inclusive algunslegisladores — abandonem oPartido.

"As recentes aç&ea conjun-toa com a direita nio vão alémdaa causas que u motivaram;nio significam pactos ou acór-dos", diz a resposta oficial doPDC aos dissidentes.

Allende no EquadorO Presidente Salvador Al-

lende anunciou ontem que de-verá visitar o Equador entreos dias 20 e 30 do próximomês, à convite do seu colegaJosé Maria Velasco Ibarra.

O ministro do Interior chi-,leno Informou também que aColômbia e o Peru já formu-laram convites a Allende. Dls-se que * oportunidade deviagem ao Equador poderáfazer Incluir aquiles dois ou-tros países na rota preslden-ciai. A visita será a segundafeita pelo presidente chileno,desde que assumiu o cargo. Aprimeira, na semana passada,foi aua entrevista com La-nusse, na cidade argentina deSalta.

Kissingerdebate

A. LatinaO Assessor Presidencial

Kenry Kissinger reuniu-seontem com os Embaixadoresdo| Brasil, João Araújo Cas-trq e do Uruguai, HectorLulsi, e com o encarregadodei negócios argentino, Ro-berto Tsicornia, para, segun-do fontes diplomáticas, estu-dai mudanças na políticanorte-americana para com a

lérlca Latina,reunião de ontem — que

foi Ia segunda entrevista pes-soai entre Araújo Castro eKispinger em menos de trêsmefes — não significa, deacóido com as mesmas fon-tes,. um mudança iminente.Não íoi revelada a agendada ireunião, que foi conside-rada um encontro informale particular. Entretanto, oencarregado de negócios ar-gentino viajou especialmentedo Canadá para tal encontro.

Segundo a agência The As-soçjated Press foi o encontromais importante entre repre-sextantes do Brasil e dosEÜA desde que a soberaniamSritima brasileira foi es-tendida para as 200 milhas.Os Estados Unidos achamque a extensão do mar é uma"reivindicação unilateral".Entende-se porém que Nixondesejaria evitar atritos di-plomáticos, sustentando quedevido às peculiaridades docaso é necessário um enfo-que "global".

Nesse sentido, salienta-se— escreve o correspondenteda AP, Ary Maleon — quea questão não só envolve ou-trás nações pesqueiras — co-mo o Japão, Grã-Bretanhae URSS — mas ainda algu-mas espécies encontradas emáguas brasileiras que se pro-criam em outras águas maisdistantes, como é o caso dosalmão.

Kissinger recusou-se a co-mentar as conversações de-pois de deixar a residênciado embaixador brasileiro.Para êle, este foi um de seuscontatos com o mundo diplo-mático latino-americano e asua primeira visita a umaembaixada, desde o regressoda missão secreta a Pequim.

A Embaixada Brasileiratambém não comentou o en-contro.

O Giile emtom de crise

Todoi oa dados convergem para a sen-ençfio de que se arma um confronto noChile. Fortalecida pelo teste eleitoral deVelparalso, a oposição coligada (PDC edireita) manipula seus trunfos esperandoque as medides econômicas de Allende rc-sultem em grave crise. O governo recor-re a mobilizações populares com o obje-tlvo de superar dificuldades através dodiálogo direto. O cobre foi nacionalizadoem praça pública. Allcnde comunicoupessoalmente a milhares de pcuoas reuni-du na Praça da Constituição, em Santiago,o rumo das Investigações no essasslnio dePerez Zujovic, ex-Ministro do Interior calta personalidade democrata-crhtá. A cs-cassez de alimentos, já bastante acentuada,levou outra vez o governo a convocir oschilenos, agora para ouvir Pedro Vusko-vlc, Ministro da Economia c principal es-trategista da "evolução pacifica ao socla-llsmo".

Muitos setores da "Unidade Popular",coligação governamental, parecem conven-cidos de que o confronto é inevitável. Nosdebates internos os mais radicais sustou-tom a necessidade de "mobilizar o povo",preparando-o para a luta efetiva. Allendenio se coloca exatamente nessa perspec-Uva. Segundo seus assessores, usa o diá-logo direto como arma contra a força doainstrumentos de comunicação social (jor-nais, rádios etc.) da oposição. Mas é dl-fícil estabelecer domínio total sobre mo-vlmentos vinculados a um quadro politl-co inédito e, portanto, imprevisível.

ExigênciasEm sua mensagem de 21 de maio, da-

ta nacional chilena, tradicionalmente o diade prestação de contas dos governantes,Allende deu ênfase ao consumo como obje-tivo básico do manejo da economia a curtoprazo. Bastaria isto para evidenciar, doponto de vista altendiaia, o caráter eleito-ral da experiência em curso. Já haviamsido dados aumentos de salários entre 40e 00 por cento e congelados os preços pordecreto'. O consumo aumentou, de fato,estabelecendo um esboço de crise dianteda incapacidade da máquina de produçãoem acompanhar a maior procura. Proble-mas no campo exigiram duplicar, no pri-meiro trimestre do ano, a importação dealimentos, um dos fardos da economia chi-lena. Consumia em média anual, até 1970,ISO milhões de dólares. Irá a multo maisem 1971. Estatísticas da "Sociedade deFomento Fabril" indicam que em janeiro,fevereiro, março e abril a produção de ali-mentos caiu de 0,7 por cento em relaçãoao mesmo período em 1970.

A situação passou a exigir medidasdrásticas, as quais Allende, icmpre ciosoda origem eleitoral de seu poder, procuroutemperar. De dois a 22 de julho esteveproibida a venda de carne de gado. As1.000 toneladas importadas na semana pas-sada sumiram com a corrida aos açougues.O mesmo aconteceu às 800 toneladas degalinhas também importadas. O governotrabalha agora para evitar que as soluçõesde emergência sejam devoradas pelo cli-ma medo, o que levaria fatalmente ao

Newton Carlosenfraquecimento da "Unidade Popular",numa fase política difícil, e fortaleelmen-to da oposição. Esta se coloca i espera detrunfos elnda melhores. Ssua economis-tas prevêem o colapso da indústria têxtil,quase toda encampada, cm muitos casospara evitar falências que prejudicariam ecomunidades operárias, t o cobre, no en-tanto, o ponto méis sensível da expecta-tiva de rrlie. Das conseqüências de suanacionalização parece depender todo o fu-turo do programa allenüata. Saem do co-bre 80 por cento das divisas chilenas. Asua volta acumulam-se questões compll-cadss de produção e comercialização.

Como medidas preventivas, o governointerveio, em maio. na grande mina de"El Tcniente" e defendeu junto aos pai-ses do Conselho Intergovernamental deExportadores de Cobre (Peru, Chile,Congo c Zâmbia a adoção de pre-ços mínimos sem limites de produção.A intervenção procurava evitar a deser-cão de técnicos, mas um dos tris gruposnorte-ameriranos atingidos, a "KennesottCopper Corp.", acaba de anunciar quedeixaram os empregos 77 por cento deseus técnicos chilenos. Os produtores afri-canos continuam presos à fórmula do ten-tar estabilizar o preço do cobre por meiode produção controlada. Tém receio deque os Estados Unidos lancem no mercado,como represália, parte de suas reservas es-tratéglcas. Agindo por conta própria, oChile saiu à busca de novoa consumido-res, entre os quais se situa potenclalmen-te a China. O Ministro do Exterior, Cio-domiro Almeyda, visitou a Uniio Sovié-tica e os países socialistas europeus. Sóa longo prazo poderão ser avaliados os re-sultados dessa manobra. Acumulam-se namesa de Allcnde, por outro lado, as exi-gências de soluções a curto prazo.

ManobrasNo quadro político há um dado que

acentua a sensação de»confronto. O pró-ximo passo de Allende, previsto na plata-forma eleitoral, é o envio de projeto trans-formando o Congresso (Câmara e Sena-do) numa assembléia unicameral denoml-nada "assembléia do povo". O preslden-te do Senado, Patrício Aylwin, do PDC,reiterou a recusa da oposição declarando:— "O Congresso nacional já é de fato ede direito o parlamento do povo. Se nlofosse assim, não teríamos podido elegero senhor Allende, cuja alta investiduraderiva precisamente deste Congresso na-cional". A oposição coligada tem meiosparlamentares para bloquear o projeto. o<que forçará Allende a recorrer ao piebis-cito, previsto na Constituição. Dai emdiante o elemento mais forte é o impre-visível.

Um principio de fratura começa a serdetectado no PDC. Grupos mais à esquer-da, liderados pelo ex-candidato presiden-ciai Rodomiro Tomic, estariam de parti-da. Há Informações de que Allende sedisporia a entregar-lhes até tarefas minis-teriais.' Isto indica que a fase das gran-des manobras não se esgotou totalmente.

Bolívia se entusiasmacom decisão da Igreja

Provocou entusiasmo, em todo o pais,a intenção anunciada pela Igreja bolivia-na de se desfazer de suas riquezas em be-neflcio dos pobres. Segundo pesquisa deopinião realizada pelo jornal Presentla, deLa Paz, a maioria da população é favorá-vel ao projeto, apresentado pelo CardealClemente Maurer, arcebispo de Sucre.

O Ministro das Relações Exteriores,Huascar Taborga, enviou um telegrama aMonsenhor Maurer felicltando-o pela men-sagem na qual êle denuncia a injustiça, edispondo que a Igreja se desfaça de suasriquezas em favor dos pobres. Tal mensa-gem traduz fielmente a posição da Igrejano mundo atual, que reencontra sua es-sência tipicamente revolucionária e pro-cura a formação de uma sociedade justa.

O dirigente sindical Simon Reyes,membro do Partido Comunista, disse quea Central Operária Boliviana terá que sepronunciar a favor do documento que nãopode "ficar apenas no papel".

A proposta de Dom Clemente Maureré que a Igreja se desfaça de todas suas ri-quezas que não tenham valor artístico,principalmente as jóias existentes em alta-res e santuários. .

"A Igreja e o povo boliviano em ge-ral, afirmou o cardeal, devem desfazer-sede seus tesouros em beneficio dos pobres."

ProtestosOcorreram, em Santa Cruz de La Sier-

ra, várias manifestações de rua "contra aanarquia e o comunismo". As manifesta-ções foram de apoio ao Prefeito MarceloVelarde, que renunciou, esta semana, emsinal de protesto contra as medidas sócia-listas adotadas pelo governo. Santa Cruzé uma das cidades mais conservadoras daBolivia, e um dos redutos principais daFalange Socialista, maior partido de opo-sição.

— É hora, .disse um dos oradores, quese devolva aos pobres sua dignidade, paraque não se sintam assaltantes. (O oradorreferia-se a milhares de famílias que, hácerca de 15 dias, se apossaram de terras.)

As manifestações de rua de Santa Cruzforam consideradas, por certos setores, co-mo destinadas a fazer o Presidente Torresafastar-se de setores esquerdistas.

México investiga DireitaO Partido de Ação Nacional, prin-

cipal grupo de Oposição do México, ten-tou, ontem, reunir-se com o procurador-geral da República, Júlio Sanchez Vargas,para saber dos resultados da investigaçãosobre o grupo de Los Halcones, organiza-ção de extrema-direita que atacou, a 10 dejunho, uma manifestação de estudantesmatando 13 deles.

O Presidente Luis Echeverria deu or-dem ao procurador para realizar uma in-vestigação "profunda e completa" sobreo grupo. Até agora, porém, nenhum dosagressores foi identificado, apesar da exis-tência de fotografias, gravações e filmesdo incidente e de inúmeros depoimentos.A imprensa tem atacado, duramente, a"incompetência" dos investigadores.

IcETELI

GOVERNO DO ESTADO DA GUANABARASECRETAHIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS

COMPANHIA ESTADUAL DETELEFONES DA GUANABARA

PLANO DE EXPANSÃOBENTO RIBEIRO, 1RAJA, JACAREPAGUA, BANGU, CAMPO GRANDE,

GOVERNADOR, SANTA CRUZ E BARRA DA TUUCA.A CETEL, nos dias 31 de julho e 1» de agosto, prosseguirá a venda

dos terminais da expansão das estações acima. Nessas datas seus inspetoresirão procurar os inscritos, a domicilio, para apresentação do contrato que oshabilitará ao recebimento do telefone, nada lhes sendo cobrado nessa ocasião.

Aqueles que forem procurados deverão comparecer ao Departamento Co-rnercial — Av. Rio Branco, 37 — 3? andar, para assinatura do contrato e ini-cio do pagamento.

A CETEL esclarece que continua aceitando inscrições para telefones,nada sendo cobrado no ato da inscrição.

DEPARTAMENTO COMERCIAL1778

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18 CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 8.» feira, 30 dt Julho de 1971 1," CADERNO

Numeiry dispensa a ajudatécnica da URSS ao Sudão

Máfía controla dezbancos americanosUm homem quo admitiu ter trabalhado no submundo,

preparando golpes financeiros, revelou ontem que algunsbancos dos Estados Unidos "pertencem indiretamente" aocrime organizado o que muitos outros cooperam com attvl-dades Ilegais.

Edward Wuensche, quo declarou nunca ter pertencidoao crime organizado, devido a sua ascendência holandesa,disse que sua carreira de 10 anos em esquemas financeirosInternacionais lhe mostraram o poder do submundo na co-munldade financeira.

Ao prestar depoimento numa subcomissão do inquéritodo Senado norte-americano, Wuensche afirmou que "peloque soube pessoalmente, existem situações onde os banco*pertencem indiretamente a membros do crime organizado.As pessoas que estão no topo lio suas testas de ferro e nãotomam nenhuma medida sem consultá-los".

Wuensche disse quo usou esses bancos, tanto nos Esta-dos Unidos como no exterior, para obter empréstimos demilhões de dólares, usando ações roubadas e falsificadascomo garantia.

Essas operações começaram no fim da década de 1950c "esses banqueiros com quem tive diretamente envolvidosabiam o que estava acontecendo", acrescentou Wuensche.

Os bancos envolvidos neste esquema, segundo Wuens-che, são o Long Island Trust, de Nova York, o First Naclo-nal Bank, de Miam!, e o Devon Bank, de Chicago.

Outros bancos de Chicago — Amalgamated, North Sho-re e First National of Llncolnwood — emprestaram títulosfalsificados do condado de Washington, no Estado de Ten-nessee, depositados no Devon Bank.

Wuensche calculou que só entre 1958 c 1963, realiza-ram-se operações com 50 milhões de dólares em ações etítulos roubados ou falsificados.

Muitos dos esquemas criminosos que descreveu eramsofisticados, envolvendo bancos da Europa para transfor-mar titulos falsificados e roubados em dinheiro.

Paciente de Bamardestá fora de perigoAdrlan Herbert, o paciente do quarto transplante de

coração e pulmões no mundo, apresentou sensível melhoraontem, após uma noite difidl, quando sua vida correu pe-rlgo. O Hospital Groote Shuur, da Cidade do Cabo, infor-mou que o estado de saúde de Herbert apresentara ligeiramelhora, depois que o paciente foi submetido a uma tra-queotomla.

Ao comentar reservadamente a recaída de Herbert, osmédicos disseram que isto agrava seu estado precário. Du-rante a crise, o paciente não pôde expelir o bióxtdo decarbono de seus pulmões, o que prejudicou o funcionamentode cérebro e do resto do corpo. Uma das teorias é que ospulmões transplantados não produzem uma substância cha-mada "surfactat", que é vital para o funcionamento do sis-tema nervoso dos pulmões.

A Senhora Verônica Herbert disse aos jornalistas queestava feliz com a melhora do marido. A família o visitouna noite de quarta-feira e "o encontrou muito bem. Inclu-síve sorriu para nós". Mas antes de 14 dias, Herbert nãoterá superado a fase critica da operação.

O Presidente Gaafar El Numeiry anunciou ontem queoi técnicos soviéticos que so achavam no Sudão completa-ram sua mlufto e to preparavam para nlr do pala.

Em entrevista a correspondentes estrangeiros, Numeirydisse que eitava havendo uma campanha propagendlatlcacontra o Sudão, realizada na Unlao Soviética e outros palieicomunistas.

Numeiry afirmou que não tinha provas sobre • pártlclpaçâo soviética na frustrada revolta da semana passadae acrescentou:"Não quero qualquer deterioração cm nossas relaçõescom a União Soviética e outros países socialista*, mu, seeles quiserem escolher tm caminho, não teremos alterne-tlvs."

Ao mesmo tempo, em Moscou, o governo soviético de-clarava que suas relações com o Sudão haviam sido preju-dicadas pela campanha desencadeada por Numeiry contraos comunistas sudaneses.

O IzveUla, jornal russo editado pelo Kremlin, disseontem que «o povo soviético não está Indiferente à sortedos lutadores contra, o Imperialismo no Sudão, e ninguémpode ter ilusões a respeito disso, t estranho ouvir dos dlri-gentes sudaneses palavras no sentido de que u repressõesnão influirão nu estreitas relações da União Soviética comeste pais".

Numeiry disse que o chefe do Partido Comunista suda-nés, Abdul Khalek Mahjoub, confessou amplamente, antesde ser enforcado na quarta-feira última, que o PC haviadirigido o golpe de Estado."Temos gravada cm fita sua confissão, mas, como con-tém segredos militares, não podemos publicá-la no momen-to", afirmou.

O presidente sudanés acrescentou que 24 comunistasforam presos no pais nu 24 horu, inclusive Salah Mazarl.ex-subsecretário do Ministério de Habitação.

Revelou também que Mohamed Al Annsarl, poderosohomem de negócios, que proporcionou a maior parte doapoio financeiro ao PC no Sudão, foi condenado a 20 anosdo prisão.

Os correspondentes estrangeiros perguntaram a Numel-ry como ficariam u Instalações soviéticas no Sudão, apóssua campanha punitiva contra o Partido Comunista. £lerespondeu que os técnicos russos no Sudão treinaram uForças Armadu na utilização de armamento moderno eestão prontos a abandonar o país, porque completaram suamissão

Numeiry disse também que a única nação envolvidadiretamente no golpe de Estado, foi o Iraque, com o qualo Sudão rompeu relações diplomáticu. Queixou-se tambémde que nenhum pais africano ou árabe prestou ajuda militarpara derrotar os "«inspiradores comunistas", e disse quea situação está sob absoluto controle.

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Estudantes afro-asiáticos protestam contrao Sudão em Moscou.

Ora En-lai diz que Chinaainda é subdesenvolvidaO Premier Chu En-lai reconheceu, cm

entrevista difundida, ontem, pela Rádio Ca-nada, que a China é um pais subdesenvolvi-do, não se considera uma grande potênciae está disposta a abrir-se ao mundo exte-rior. A afirmação foi feita ao ministro ca-nadense de Industria e Comércio e gravadaem Pequim, a dois de julho.

— "Nossa economia, disse Chu En-lai, éainda fraca e nossa industrialização regis-tra um atraso. A mecanização de nossaagricultura também acusa um atraso". De-vido a esta situação, acrescentou, "nosssoprimeiro interesse é, sobretudo, o desenvolvimento da indústria. Na minha opinião,deveremos continuar nesse caminho duran-te 20 ou 30 anos".

Segundo Chu En-lai, o subdesenvolvi-mento obriga a China a dar prioridade aosproblemas internos. "Mas isto não significa,disse, que vamos fechar nossas portas aoexterior".

O isolamento da China, segundo ChuEn-lai, deveu-se ao bloqueio e ao embargointernacionais e não a uma decisão do go-vêrno de Pequim. Referindo-se à União So-vlética, disse que a China deveria "estar re-conhecida a Kruschev porque êle, ao cortaras relações com Pequim, nos obrigou a de-pender de nossas próprias fôrçu". ¦

Chu En-lai afirmou que a China nãopretende, nunca, transformar-se em super-

potência. "O senhor poderia perguntar-me,disse é!e ao ministro canadense, por que aChina quer produzir armas nucleares? Poisbem. faremos isto para romper o monopólionuclear, para pôr termo à chantagem atô-micar. Acrescentou, contudo, que Pequimnunca se utilizará de armas nucleares, anão ser que sofra um ataque nuclear.

Depois de defender a retirada de todasas bases militares instaladas em territóriosestrangeiros, o primeiro-ministro chinês dis-se que seu país "serve de exemplo a esserespeito: não temos nunca nem um só sol-dado no estrangeiro e não preconizamos emabsoluto, o envio de tropas ao estrangeiro".

ArmasA China instalou canhões de longo ai-

cance ao lado da fronteira do Estado deSlkkim, segundo revelaram, em Nova Deli,fontes chegadas ao Dalai Lama.

Fontes ocidentais informaram, em HongKong, que a China e a União Soviética mo-bilizaram, durante os últimos meses, doismilhões de soldados em suas fronteiras econtinuam reforçando oa pontos estrategl-cos na região. As mesmas fontes acrescenta-ram que os chineses estão desenvolvendoum missil intercontinental que poderá atln-glr objetivos de oito a nove mil quilômetrosde distância.

Iugoslavos elegem Titopara seu sexto governoO marechal Josip Broz

anos, foi reeleito ontem presidente da Iugoslávia para outro período de cinco anos.A votação no parlamento foi secreta. Estaé a sexta vez, desde 1953, quando ocupouo cargo pela primeira vez, que Tito é elei-to presidente.

Em uma mensagem ao parlamento,após a reeleição, o presidente iugoslavoagradeceu as organizações e instituiçõespor seus apelos e exigências para que con-vertesse seu mandato em cargo vitalício.Disse que este não era seu desejo e que aConstituição o proibia. Segundo Tito. de-pois de sua longa atuação como presidentepretendia libertar-se de tal rosponsabili-dade. mas em vista da vontade majoritáriaaceitava permanecer à frente da nação.

O parlamento também elegeu a novachefia coletiva de 22 membros que deve-rã governar o país quando Tito abandonaro cargo ou morrer. Trata-se de uma presi-dência colegiada, integrada por três dele-gados de cada uma das seis repúblicas edois de cada uma das duas províncias au-tónomas. Seus membros são designadospelo parlamento. Espera-se para hoje aeleição do Conselho Executivo Federal queatua junto à presidência colegiada.

• Em entrevista à revista italiana L'Es-presso, Josin .Tito afirmou que as frotas

Tito, de 79 norte-americana e soviética devem sairdo Mediterrâneo ou arriscam-se a provo-car uma guerra. Tito disse considerar o»a frota soviética tinha a mifSlojIe^a^oiaras nações árabes e a norte-americana atua-va como defensora de Israel.

"A longo prazo, a presença no Medi-terrâneo das duas frotas poderia provocaruma guerra. É imperativo que se encontreuma solução o mais breve possível para oconflito do Oriente Médio, a fim de,,queambas regressem a seus países e deixem oMediterrâneo aos países que banha."

Tito reafirmou sua posição de que "aextinção de Israel é inadmissível" e de-clarou que havia acentuado isto em suasreuniões com os dirigentes árabes. Acusouainda os EUA e a Grã-Bretanha, de seoporem à reabertura do Canal de Suez,pois, "temem a expansão da URSS noOceano Índico".

A uma pergunta sobre a próxima Con-ferêncià de Segurança Eropéia, 'Tito res-pondeu: "Deve ser bem planejada. Se esti-ver destinada ao fracasso é melhor quenão se realize. Não deve ser uma confe-rência de blocos, mas, uma reunião de to-dos os países europeus. É bom não nos ilu-dirmos pensando que todos os problemaspossam ser solucionadas por ela."

Tropas deMoscou vãoà BulgáriaAs tropas soviéticas queestão sendo enviadas à Bul-

gária para importantes ma-nobras do Pacto de Varsóvia,estão causando apreensão naIugoslávia e na Romênia, se-gundo fontes diplomáticas deLondres.

As autoridades gualdamsilêncio sobre as intenções doKremlin. Mas notícias che-gadas à Londres dizem cue aRússia mobilizará várias dl-visões soviéticas na Bulgáriapara manobras conjuntascom seus aliados do Pactode Varsóvia.

É a primeira veiz desde1966 que tropas russas to-marão narte em manabrasna Bulgária.

A Iugoslávia já havte ma-nifestado apreensão diarte demanobras realizadas rio sulda Hungria, que foran se-guidas de outras no começo'do corrente mês perto^dasfronteiras da Romênia. ^

A reação da Iugoslava foide convocar manobras desuas próprias Forças Arma-das no próximo outono 'sen-tentrional), numa evidentedemonstração contra a exibi-cão militar dos países doPacto de Varsóvia e tambémcomo advertência contraqualquer possível ataque àIugoslávia.

As fontes diplomáticas dl-zem que houve posteriormen-te troca de mensagens secic-tas entre Moscou e Belgrado,Dizem também que o secre-tário-geral do Partido Co-munista Soviético, LeonidBrejnev, teria se comunica-do com o Presidente Tito,

CUPIM

Imuni-Senrlcemo DISCUTEMATÜ!

Zona Suh245-2030Zona Norte:

234-55571

URSS nãovai a

Lua agoraO astronauta Thomas Staf-

ford, representante do Presi-dente Nlxon nos funerais datripulação soviética da Soyu:-11. considera que os cosmonsutss da URSS voltarão aoespaço dentro de três ou qua-tro meses, "Não creio que tra-tem de descer na Lua numfuturo próximo. Mas Irão ten-tar montar uma estação orbl-tal permanente."

Durante uma entrevista natelevisão, Stafford, que atual-mente é diretor-adjunto deoperações de vôo, no CentroEspadai de Houaton, afirmouque existem multas posslbili-dades de que tripulações ame-rlcanas e soviéticas voem namesma cabina espacial em1874 ou 1975.

Pressurização

Logo após o acidente coma Soyuz-U, Thomas Stafforddeclarou que a morte do triopoderia ter sido causada pelaperda de pressão na cabina.Sua hipótese foi confirmadaposteriormente pela Investiga-çáo preliminar das autorida-des soviéticas.

Na televisão, Stafford disseque o acidente poderia ter st-do provocado pelo fechamentodefeituoso da escotllha depoisda separação da nave Soyuzda estação orbital Salyut, oupor uma deficiência que afe-tou a totalidade da estruturada cápsula. Afirmou não acreditar que uma nave Apoiopossa ser vítima de um acl-dente análogo em algum mo-mento do vôo lunar (Staf-ford foi o pilito do módulolunar da Apolo-10).

Assinalou, contudo, que fo-ram tomadas todas ss precau-ções a respeito e que hoje,quando o módulo lunar se se-parar da cápsula principal, opiloto Al Worden participaráda manobra vestido com o es-cafandro espacial.

Stafford terminou a entre-vista fazendo uma evidentealusão à indiferença da opi-nião norte-americana pelaconquista do espaço. "Os so-vlétlcos — explicou — têmgrande estima por seus cos-monautas."

Dois astronautas descemhoje na superfície lunar

Pouco depois das 17 horas de ontem(hora de Brasília) os astronautas da Apo-Io 18 ligaram o motor principal da nsvedurante lete minutos o entraram em ór-bits lunar, A operação foi realizada ms-nualmente pois o sistema automático no-derla sofrer um curto-circuito no interrup-tor do painel. Durante 25 minutos a naveesteve por trás ds Lus, perdendo o con-tato com o Centro Espadai de Houston.

Anteriormente havia sido feita umacorreção de trajetória, orientada de Terrae realizada pelo piloto Worden, A opera-cão constituiu um êxito e foi realizada em73 centésimos de segundo, modificando umpouro a velocidade^ da nave.

Esta foi a segunda vez que o motorfoi acionado depois da descoberta de umcurto-circuito pouco depois do lançamen-to na segunda-feira. A falha afetou dussválvulas de controle do combustível, maspsra a correção de trajetória, ontem, ape-nas a bateria da válvula não atingida foiacionada. Na entrada em órbita lunar, asduas válvulas defeituosas entraram emfuncionamento, sem problemas.

Em órbita lunar a Apoio 15 colocou-se a uma, distância de 107 a 316 quilo-metros de altura em relação ao satélite.Quatro horas mais tarde, outra igniçãodemotor provocou outra diminuição na ór-bita e os dois módulos acoplados passa-ram a girar com parâmetros de 15 a 107quilômetros do satélite.

Entre as duas correções de órbita, as17h47mln do ontem, o terceiro estágio dofoguete de lançamento caiu sobre a su-nerfícle lunar. As ondas de impacto das15 toneladas do foguete, que atingiram aLua com uma velocidade de 0 mil qul-lômetros, horários, produzirem uma expio-são comparável o 11 toneladss de TNT eforam registradas pelos slsmógrsfos dei-xodós na Lua pelas tripulações, da Apoio12 e Apoio 14.

Pesquisas lunaresNa noite de hoje, Scott e Irwin pou-

sarão o módulo lunar Faleon na superfíciedo satélite numa região montanhosa doMaré Imbrlum, iniciando uma estada de67 horas que Incluirá três expedições pe-Ia Lua.

A novidade mais importante destamissão é o jipe elétrico que servirá detransporte para os astronautas nos 35 qui-lometros que percorrerão para realizarsuas pesquisas. Scott e Irwln tentarão re-colher 120 quilos de rochas e pó lunar.

Tsmbóm as roupas espaciais psra amissão Apoio 15 foram modificadas e per-mltem que os astronautas dobrem a cln-tura e o pescoço, podendo mesmo abaixar-se para recolher pedras, subir ou descerdo jipe. As tripulações anteriores tiveramde usar instrumentos especiais para reco-Ihcr as amostras e se tropeçassem e cais-sem precisariam de ajuda para coloca-rem-se novamente de pé.

Descoberto novo defeitoUm novo Incidente produziu-se, na

noite de quarta-feira, a bordo da ApoIo-15quando os astronautas descobriram umvazamento de água num dos depósitos dacabina de comando. David Scott conver-teu-se ao reparar o defeito no primeiro"bombeiro" do espaço, seguindo ordens daTerra, poisoutro vazamento já havia acon-tecido pouco antes do lançamento da na-ve na segunda-feira passada.

Desd? o lançamento da Apolo-12 sa-be-se que uma expedição à Lua não podeser realizada sem alguns incidentes técni-cos. A Apnlo-15 não fugiu k regra. Logoapós o lançamento, dia 26, depois do aco-

plamento do módulo de comando com omódulo lunar, ocorreu um curto-circuitona lâmpada que controla o sistema de com-bustivel do motor principal. A solução dodefeito ficou para b dia seguinte quandoo motor foi aceso, sem qualquer proble-ma. Caso contrário a missão poderia serencerrada com antecedência. Também, nomesmo dia, foi necessária a correção demovimento de rotação do trem espacial.

No dia seguinte, ao realizar a primei-ra inspeção do módulo lunar, Scott e Ir-win descobrem que o vidro externo deproteção do altimetro havia se, quebrado.

O programa de hojeAtividades dos tripulsntes da Apoio

15 hoje:8hl9min — fim do período de descan-

so;9h32min — transmissão p^la TV

mostrando os Montes Apeninos e o Desfi-ladeiro de Hadley, onde pousará o módu-Io lunar;

llh24min — David Scott c James Ir-win entram no módulo lunar, enquanto AIWorden permanece no módulo de coman-do;

12h48min — separação do módulo lu-nar (Faleon) do módulo de comando;

16h09min — Worden manobra o mó-dulo de comando para afastá-lo do mó-

dulo lunar e coloca-se em> órbita quasecircular a uns 96 km da Lua;

19h03min — o motor de descida doFaleon é aceso;

19h05min — o Faleon pousa na super-ficie lunar;

19hl0min — abre-se a escotilha su-penor do Faleon e Scott fotografa as ime-diações e faz uma descrição da área parao controle da Terra;

21h45min — Scott fecha a escotilhasuperior;

23h30min — Scott e Irwin Iniciam seuprimeiro período de descanso na Lua eWorden prossegue seus trabalhos no mó-dulo de comando até depois da meia-noite.

Bruce despede-se daConferência de PazDavid Bruce, titular da delegação norte-americana à

conferência de paz em Paris, fêz ontem a sua últimainterferência naquelas conversações reiterando a exigênciados Estados Unidos de uma trégua "como parte de umainiciativa geral para acabar com a guerra".

Philip Habib ocupará interinamente a direção da de-legação norte-americana enquanto se prepara a possedo novo titular, William Porter, atual embaixador dosEstados Unidos na Coréia do Sul. Ainda não se sabea data da chegada de Porter a Paris.

Funcionários da Casa Branca refutaram como "infun-dadas" as suposições de que a imprecisão sobre os planosde Porter significavam que os Estados Unidos querem"retardar" as conversações pelo menos até que o pre-sidente Nixon decida sua viagem a Pequim.

Philip Habib, que já atuou como chefe da delegaçãodurante o longo Intervalo entre a partida do EmbaixadorHenry Cabot Lodge e a chegada de Bruce, substituiráPorter na embaixada na Coréia do Sul, quando este vierpara Paris.

Vietcongs abandonamcidade estratégica

Um batalhão helitransportado das tropas governamen-tais laosianas voltaram a ocupar a cidade de Saravane,depois que esta foi abandonada pelos guerrilheiros emvirtude dos Intensos bombardeios norte-americanos. A ei-dade, situada na margem ocidental da rota Ho Chi Minh,ao norte da meseta de Bolo vens, sul do Laos, ficou quasetotalmente destruída.

O batalhão laosiano tinha sido levado, há um mês,aos arredores de Saravane, por helicópteros norte-ame-rlcanos.

Os guerrilheiros indochineses apoderaram-se de Sa-ravane no dia nove de junho de 1970, ao que parece como objetivo de proteger sua rede de comunicações no suldo Laos. Estas comunicações se tornaram vitais depoisque foi destituído o Príncipe Sihanouk, no Camboja, oque os privou do porto de Kompong Son (ex-Sihanouk-ville).

Em Phnom Penh, fonte governamental autorizada in-formou que os norte-americanos lançaram bombas denapalm contra um povoado cambojano situado na zonainundada de Kompong Chang. Morreram dois civis e10 outros ficaram feridos.

TTiieu inscreve-se

para a reeleiçãoO presidente sul-vielnamita Nguyen Van Thieu c oex-chefe de Estado, general Duong Van Minh, entrega-ram ontem oficialmente suas solicitações para se candi-datar às eleições presidenciais do Vietnam do Sul, mar-cadas para outubro. O terceiro possível candidato, atualVice-Presidente Nguyen Cao Ky, ainda não preencheuas condições para apresentar a sua solicitação.Os representantes de Thieu e do General Minh com-

pareceram às primeiras horas da manhã de ontem paraentregar os memorandos. Ky tem até quatro de agostopara solicitar a sua candidatura.

Segundo uma lei aprovada nos últimos meses, um*candidato deve apresentar a concordância de 100 conse-lheiros provinciais ou 40 assinaturas de deputados daAssembléia Nacional para estar capacitado ao pleito.Um porta-voz de Cao Ky afirmou que este aindanão conseguiu as assinaturas e que dependerá da boavontade do Presidente Thieu para consegui-las.Ao mesmo tempo Thieu negava que pretenda fazerrodízio entre os comandantes militares regionais comomeio de abrir perspectivas para sua reeleição. Thieu temsido constantemente acusado, pelos dois outros candi-datos, de tentar fraudar as eleições por diversos meios.

Sisco tenta salvaracordo sobre o Suez

O Secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos,Joseph Sisco deverá "tirar algo da cartola" durante suas con-versações com dirigentes Israelenses a fim de manter depé as possibilidades de um acordo parcial no Oriente Mé-dio, disseram ontem fontes políticas de Tel Aviv.

Sisco chegou ontem a Tel Aviv, onde passou todo o diaem reunião com o Embaixador norte-americano, WalworthBarbour, e outros funcionários da Embaixada, para ser in-formado da situação.

A primeira série de conversações entre Sisco, a Primeira-Ministra Golda Meir e o Ministro das Relações Exterioresisraelenses, Aba Eban, se realizará hoje.

Um funcionário do Governo israelense comentou queo secretário norte-americano pretende romper o atual pon-to morto das negociações."Devemos esperar para ver se traz novas propostas do

Egito" acrescentou, lembrando que dois funcionários norte-'americanos do Departamento de Estado fizeram recente-mente uma visita ao Cairo.

A televisão israelense disse que Sisco trouxe uma men-sagem pessoal do Presidente Nixon para a Prlmeira-Mlnis-tra Golda Meir, ma,s não deu pormenores.

Portugal fecha trêssindicatos bancáriosDepois de classificar de "sediciosas" as atividades dosindicato de empregados de banco, o Governo' portuguêsdeterminou ontem o fechamento das sedes dessa organi-zação em Lisboa, Coimbra e Porto."O Conselho de Segurança- Pública comprovou que oSindicato Nacional de Empregados de Bancos se desvioudos fins para os quais tinha sido criado e está. promovendouma agitação social contra atos legítimos da autoridade

publica", diz o comunicado do Ministério do InteriorNa última segunda-feira, cerca de 1.500 empregadosbancários com gravatas pretas, em sinal de pesar e pro-testo, desfilaram pela ma do Ouro, uma das mais centraisde Lisboa, contra a prisão do Vice-Presidente do Sindicato,Daniel Cabrita, ¦ ' • ¦Houve violentos choques entre a polícia e os manifes-tantos, provocando nove feridos e um número não identl-ficado de prisões.Um comunicado do Ministério do Interior, deu a en-tender, anteontem, que o líder sindical Cabrita tinha sidopreso por atividades comunistas. í-"

Argélia e Jordâniacortam relações

A Argélia anunciou oficialmente ontem à noite a sus-pensão de todas as suas relações com a Jordânia. A decisãose fundamenta, segundo texto divulgado, na "contradl-çao fundamental existente entre o prosseguimento da luta??a?°» JS"•f-n-V as aspirações na nação árabe de umlado, e o atual regime jordaniano de outro».

Iraque

„„ *?. imP°rtacõcs jordahianas serão reduzidas e chegarãoZ P,atS S°mente através d0 Pôrt° de Akaba. Essacom *&m

co"seflên,cla d° fechamento da fronteiracom a Síria, imposta domingo último pelo governo de Da-masco. A medida tem a mesma origem: represália formalde uma nação árabe contra a feroz repressão que o ReiHussein vem exercendo contra os guerrilheiros palestinos, li QfriT a P ° das imP°rtacões de Hussein chegavamvia Síria. A suspensão das relações com a Argélia, ontem,deverá também refletir-se na economia jordaniana

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I .• CADERNOCORREIO DA MANHA - Rio de Janeiro, fl.» fe!r«, 30 de julho de 1871 '

ESPOEEE, a AaJlÉ^alal^L^L^L^L^Liissssssssssssy^ * *^e":X^MwB^a^a^a^a^a^a^a^g

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Mojor M aprontou de forma espetacular mostrando que será competidor certo.

Parnaso e Major M têmaprontos sugestivos

Parnaso aparece era desta-que na prova extraordináriade amanhã. O filho de Sancyestá de volta em ótimas con-dições, enfrentando adver-sidos que não chega á inti-midá-lo, na pista de areia,onde corre de verdade.'

Na manhã de ontem, ultl-mando seus preparativos paira a carreira, ô defensor doStud Vale da Boa Esperan-Ca deixou ótima impressãoao passar o quilômetro em85", apertando um pouco nosúltimos 800, que foram per-corridos em 50". No final,Parnaso chegou com rara fa-cilidade, zombando dos es-forcos de Tiziano, que vinhado chicote na tentativa deacompanhar seu trope\. Cqmisto; Parnaso ficou prontopara fazer as pazes com ovencedor, conquistando maisum triunfo para enriquecersua campanha já coroada deêxitos.'

MELHOROU • '

Major M foi outro quemostrou progressos no apron-to, quando passou os 800 em49" escassos, correndo bemnos metros derradeiros e dis-tanciando o companheiro

Ceibo. O filho de Cadir, quereapareceu outro dia corren-do pouco, está bem melhoragora e, na distância, vaiaparecer no final com suapartida curta e violenta.

ESTA BEMLíder, que vem fazendo

uma campanha em CidadeJardim com /sucesso, reapa-rece esta semana, tendo ul-timado seus preparativos namanhã de ontem. O alazão,demonstrando boa forma, íézuma partida de 800 em 50",chegando com boa desenvol-tura pelo centro da pista. Li-der está bem colocado nopercurso e também gosta dapista de areia, raia aliás, on-de conquistou seus triunfosmais expressivos.

CONTINUA BEM

Quedilio, que também veiodo turfe bandeirante, tendofalhado na primeira vez emque atuou na Gávea, vencén-do bem na apresentação se-'guinte, continua em boa for-ma. Isto foi observado napartida de ontem, quando re-gistroú 63"2/5 no quilôme-

tn>. terminando com boa dis-posição, bem' controlado porFrancisco Eíteves.

A derrota de Quedilio foina pista de grama, raia ondesempre correu menos, tan-to que, logo em seguida foipara a areia e derrotou ElManicero com certa facill-dade. Agora, o páreo estámais duro, porém como se-guiu progredindo, não podeficar fora de cogitações nestacarreira.

OUTROS APRONTOS

Arcturus é um animal quenão costuma ser exigido nosexercidos. Assim, foi poupa-do na distância e também noapronto de ontem', quandopassou o quilômetro em ..68"3/5, sem preocupação detempo. Rivet, que vem deum fracasso feio, mostrandoque é um animal muito ir-regular,. agradou com seus04" nos mil metros, correndobem nos metros derradeiros,e Jalão, que vai estrear naGávea, sendo um animal daesfera de fvondtcop do turfebandeirante, onde era umpouco melhor que Quedilio,também deixou boa impres-

são ao cravar 63", com desen-voUura. Mentolado descansouuni pouco e volta com tra-balhos suaves. Não fez forçano quilômetro em 69. Nar-dósio, por sua vez, resolveutrabalhar forte. Sendo umanimal que costuma exerci-tar-se de carreirão, ,foi boaa partida que fêz, pois trouxe83"3/5 do quilômetro, ter-minando com ação satisfató-ria. Ourovi, finalmente, foimuito poupado, tendo regis-trado 68", a vontade. Estecorredor gaúcho é um dosnomes desta carreira, poisnas quatro vezes em çueatuou no turfe carioca, ven-ceu em três oportunidades,só tendo falhado na vez emque foi obrigado a correr oderby, sem estar preparadopara esta aventura. Na areia,o alazão vem apresentandoum bom padrão de carreira,tendo sido convincente seuúltimo triunfo, quando der-rotou Jucá e Lorca com au-toridade. J

Júnior vem preparado deSão Paulo, devendo chegarna manhã de hoje, e El Ma-nicero. não aprontou. Floren-tin não será apresentado porter sido acometido de eólicas.

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SJMaÉWWlmrT? '-'J^^Ci* *v*.'*' * .''••.'*'•".,-**¦.

Impressionou — Snow Trail deixou ótima Impressão nosgalopes que íéz ontem na Gávea. Primeiro na pista de areiae depois na pista de grama- Trata-se de um cavalo casta-nho de formas perfeitas, pesando aproximadamente 450quilos e de uma calma impressionante.

Tanto o treinador como o Jóquei Júlio Fajardo, náo es-condem as esperanças que depositam em Snow Trail. Sabemque o filho de Snow Cat vem evoluindo e deverà: correr mui-to bem. Mas ambos quando deixaram a Argentina, foraminformados que Viziane será um adversário dos mais perl-gosos. Quiseram também saber de Elamiur, pois esta filhade Xaveco e Vera Cruz, tem multo cartaz na Argentina. Fa-laram de Terminal, quando o viram passar montado por A.Garcia é teceram elogios ao filho de Manlático, mas fina-lizaram dizendo que confiam em Snow Trail.

JOCKEY CLUB BRASILEIROConcursos e Betting acumulados (r$ 89.645,71

Estão acumulados: para sábado, 31, o con-curso duplo na importância de Cr$ 55.202,14;para domingo, Io de agosto, o betting duplo, emCrS 13.696,62; e para 2.a-feira, 2, o concurso emCr$ 20.746,95. 1696

Major M aprontou bem

17

¦ARADOl» PAneo — Ai 13 horas -I.M0 nutro, _ Cr» 7.000,00 -Jeektr cia» u cimpos

klI—l MindchúrU fílllipe siJGsrnbeteri 574 Jornada 51s Dam Dama S7

num 117S-TPsra 57Lux 57

eoilelna 571-lOAbadtna • 57

11 Btllcosa . 57llCirollns 87

1» PAREÔ — As lSliHmln -1.100 malroa — Cri 7.000,00 —Jocktj Clua «i Minas «erals

HHot Pants .'. 574-U Bravaton 57

13 Zofarlna 57UDaxana 57"SaurlU R7IS Faintlna 67

O PAREÔ — As 13 horas —-.200 metroa — Cr» 7.000.00 —Jeckir Clak «a Ria Orsadt doem1—1 Formal 57JPlnôquIo- 87

hs... A7... 57... 37... 61... 67... 87... 53... 57

5710 Endaeha 6711 Oru-Cru 87St PAREÔ — Al 14hí5mln -1.400 metros — Cr» 7.000,00 —Jocktj Clak 4* Ptnumkace

I—1 Qutlque ChostJrsrtlne

1-aMay Win « Moytnna , ...• Olmrlra «Mittllr 1 Colmy ¦ Crlniolada . .

1—1 Anacala 3 Wonderfun VtIvet

Brandau Dolorei

1-5 M«ke Money "Ufa ÉVeet Tina

7Blondlk3—S Zuarda

Xanotlna lOCancSo do Vento

TampIU

Utull 87Cambia . •„ 87

3-3 Kilíií 678 Kulmor ¦• 87

Tertnoa 81IJiimiír ,,. 84

3-U Marlmlia 8110 Kpltaclo 5711 DonciSiil tü13 Don llrlo 87

M3 1'nndro 57H Elimina »7" llallum 8Í13 En«e]o 57

5* PAREÔ - As 13h33mln -1.000 metros - Cr» S.000.00 -Jockry Club de ParanA

ks5668a(58886583MV>•4838»8*86M>5858

8» PAREÔ — As IShlOmln -I 000 metros — Cr» 30.00000 —Graade Prêmio Major Sockow(Inicio do Concuno de qulnsipontos)

1-1 Cndlrvcs . ,3 Tlrtcu

Macltu 1 ....Destampldo .

3-3 Palnllnado ."Qulllon . ...Cadlrche . ..

7 Jurutl3—S Real Buano

Ttlmoslce ¦.10 rellx-Leo . ," SploMIn . .,

4-11 Sol Dourado13 Hemlngway .13 Jabu 14 Anacrônico .ISJiblmba . ..

k*1—1 Don Fablan 5»

2'Esplendoraso 503 Flylng Boy 6b

2—4 Emancipado SR5 Jocoro 598 Monte Borrlto 511" Mutn 0/

3—7 Brlgandlne 588 Malucho . SBD Nlclo 59

10 Ribas 884-11 Malarct 8»" iKimpe 89

12 Marlllra W13 Candidato 68

77 PAREÔ — As ÍOhSOmln —2.200 metros — Cr» 10.000,00 —(Areia) — (Prova Extraordlná-ria) Comissão Coordenadora daCriação do Cavalo Nacional

ks1—I i.witr , .,, ad

3 lliwl , ,,,, ,,,,, m,3 Aniurui ,,,,, 88

3—4 (Jiituilio ,,,,, ao5 1^111.1:11 SI8 l.iiiiL.i-.trr , ,.,,,,,,,,,, aS

3—7 Kl Muiilccio MlUJalAo Ml

Mujor M ojIU Júnior 88

4-11 Kliilrllt.il , ,,,,,,,,,,,,, ti12 Menluli.Uu tf13 Ourovi 5}14 NitnlúMo 88

í» PAIIEO - Al IThUfflln -1 000 metro» - Cr» «.uou.uu —(Areia) - Jockcy Club di SloPaulo. . •«I—l Rrunilo Sá

I\ii;..ii 56Juiu Mcc 50

2—I Jiquiiua fio5 Ariano on• Ublrata 60

3—7 Cachimbai u 00¦ OIKa 8ti

Camlniuin 604-10 Uappy Paradlse pó

11 Zopclro 4c" Arpesanl &o»» PAREÔ — As 18 horas -1.000 metros — Cr» 7.000,00 —(Anta) — Jockcy Cluk da SioViceata

ks1—1 Japlra sv

2 Kiilya Cylcn. 57¦3 Atliiguãcu »)Oicarlta 57llappy Harmuny o7

3—8 Alloy aiDamelc 4iLaily Divina 57

!-•!) Xandoca 5<1U EgolMa 5711 Vanguarda o7

10» PAREÔ — As 18h3Jm!n —1 300 metros — Cr» 6.000,00 —(Areia) — Jockey Club da cam-po Grande

ks1—1 Evenfall 57

2 Rondai 592—3 Xambrlno 57

Hereford 58Endytaro 54

3—8 Manto ã'iKlko 57Dlamont Brut 55

4—9 II Mondo 5310 Pinguliiatus 5111 Sweet Love 50

Gertrud tem chance, i DOMINGO

1.* Pita* — às Mhsemln —1J44 metros — cr» s.(W,»s -República da Veneinela

K«1—1 Gllmlnha «rj

2Kah«ri 562—3 Sotoba 5h

4 Kekn 5fi3 EdShy 53

3—8 Nolra fl,iSerliette 50

Aercl 5n4—9 Mora 5n

10 Eolntla 5511 Argõvla 56

2.» Páreo — à« 13h20mln —1.406 metros — cr» 8.000,00 —República do peru

1—1 Gertrud Acra Elogia

2—4Resy Anah Happy Fantasy

3—í Dury ÀretusaKarnaúba

10 Norpa 554-11 Reine Suzy 5B

12 Fllomena 58" EntQurage 56" Entourlouet 56

3.» Pareô — is 13h55mln —1.400 metros — Cr» 8.000,00 —República do Chile — Inicio doConcurso de 7 Pontos

1—1 MomoArreláOurotr"ioAplauso

2—5 Búlgaro

Kz5656565656

Navarrcte 55Nemeomor 56Encoble 86

3—9 Eleitor 56lOKallco 5611 Flcile 5612 Qui ira-me 56

4-13Klly 5614 Yafun 5615 San'dro 56" El Zumbi 56

4.* Pareô — ks HhJSmln —1J0» metros — Cr» 16O0.M —Caixa Econômica Federal l.« Anl-venirlo da Unificaclo

Kg1—1 Sabereta 56

Vidlno 56Gladlno 56Malacara 58

2—5 Malr 568 Baharíii 53

Leônlco 58Swale 56

3—9 Newaort 56" Nlcéas ....: 5610 cumulus 65V Mlkono S3

4-12 Manicelra 5613 Endlabrado 5G14 Dossel 5615 Galhardete 56" Ribeirão 56

5.* Páreo — às 15h?0mln —l.eva metros — Cr$ 60.ooo.uo —Grande Prêmio Presidente da Re-pública

K?V-l Quartíer Latln 6"

Quitado .' 56Don Jurandlr 58Estrlbo 63" Young Amerlcus 53

2—5 Luccarno 60" Místico 68Pigano 58

Cerrito de ouro Poconé 60

3—9 Jucá 60" Jabotá <W10 Angrlf 5811 Scotland 60" Galllum •......• 58

4-12 Copernlque 6013 Rayo 6014 Taloba CO15 El Flele 5R"Sul 58

6.» Páreo — às IGhlOmln —.1.000 metros — CrS 200.000,00 —Grande Prêmio Brasil — Cias-slco

58

1-1 Vir.lane Fustazo Fenomenal ...Maragogi

2—5 Elamiur Anclent Game

El Caporal ..

3—9 Snow Trail 10 Demldof 11 Astro Grande 8212 Quarlbu 88

4-13 Hhone 5814 Terminal 8815 Sparkie 58" Sablnus .: 62".• Páreo — is 17h05m!n —

1.600 metros — Cr» 10.000,08 —República da Argentina — Pro<va Extraordinária — Betting —Areia

Kg1—1 Juturna- 60" Jacarina 572—2 Liselotte 60" Madrld 55

3 Saprlstl 553—4 Três Violetas 55

Efedra 53C Raridade 55.

4-7 Boa Vista 6fTMacaúba 35Parda 55

8* Páreo — is 17h45mln -r1.600 metros — Cr» 6.000,00 —República do Uruguai — Betting- Areia

Kg1—1 Egípcio 58

" Reslstnnt 552—2Jogral .' 57

Noel 56Hadington 52

3—5 Cllchy 52ElMalak 53Cadirado ..' 56

4—8 Quinquet 579 Clintou 53•• Painel 52

..!)." Páreo — á! 181i20min —1.300 metros - Cr$ 6.000,00 —Betting — Areia

COLUNANOVE

A

Kg1—1 Wessel ..' 58

Xororó 572—3 Bon Seus 58

4 Assombro 58Zlg 54

3—6 Preferencial 68Carpacclo ., 57

Jlbelln 544—9 Portogalo .... '. 57

10 Lautrec 5811 Hanklno 548 Pefiarol sal

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ANTECIPOU APRONTO - Fenomenal teveseus preparativos encerrados para o G. P.Brasil ontem. O filho de Torpedo aprontoue o fèz de íorma espetacular, pois nunca foisolicitado pelo jóquei J. B. Paulielo. marcan-do 78s3/5 para 1.200 metros, com 38s3/5 pa-ra a reta final e 12s3/5 para os últimos 200metros. O cavalo do treinador Roberto Mor-gado vai ser apresentado em forma espeta-cular e vem credenciado por uma vitória no

G. P. Dezesseis de Julho, em 2.400 metros, noexcelente tempo de 148s. Seus responsáveis,como não podia deixar de acontecer, estãoaniinados. Também o pretlnho Penarol ante-cipou seu apronto, marcando para 1.400 me-tros 90s, com 39s para os últimos 600 metrose 13s cravados os 200 metros finais. Amboscocrerão o G. P. Brasil, como azar, mas emcondições de treinamento Impecáveis.

APHONTOH - Iguane dei-xou otlnm Impretsio no apron-to para o Major Suckow. Pos-•ou 700 metros em 41", corren-do multo e demonstrando en-rontrar-se em plana forma. OInglês Flylng Boy («1 umapartida de 300 em 20». na gra-ma, causando sensação, t umbom sprinter, conforme temrevelado em Cidade Jardim.Malgret nfto agradou, comseus 30*3/0, multo ajustadopelo Jóquei Pedro Pilho. Nlclo,com J. Borjs, cobriu a retaem Das, numa boa partida. Osargentinos, que sAo os donosdo páreo, nao aprontaram.Deverão fazê-lo hoje.

4» OPINIÃO - O treinadorde Emancipado, Ricardo R.Brito, acredita numa boaatuação do seu cavalo, mureconhece que Malucho temmais categoria e que será oprovável vencedor do GrandePrêmio Major Suckow. Disseainda que, na Argentina, numpáreo entre, Malucho, Eman-tccipado. Montado por J. u.tlmo seria o azar da carreira.

ANTECIPARAM — Peno-menal teve o seu apronto an-tedpado. Montado por JJ. B.Paulielo, marcou o tempo de7883/5 para 1.200 metros, com38s a reta e 12s3/5 os últimos300. Arrematou com excelenteação, demonstrando encon-trar-se na .melhor forma desua campanha. Inca aprontouem 50s e Jabotá em 49s, am-bos agradando multo.

PK.SAROL — Outro apron-to antecipado foi o de Pefia-rol. Sob a direção de O. Fa-gundes, passou 1.400 metrosem 90s, com 13s cravados osúltimos 200.

SNOW TRAIL — O JóqueiJúlio Fajardo, que montaráSnow Trail no Grande PrêmioBrasil, disse que o cavalo de-ve chegar em luta pela vltó-na. dostou da maneira co-mo o filho de Snow Cat secomportou no galope de reco-nheclmento que fêz na pistade grama da Gávea. Acres-centou que Snow Trail estáInteiramente recuperado daviagem e com grande dispo-slção. Também Juan Maldot-ti, treinador do cavalo, estábastante animado e aguarda

Aua% grande, performance,principalmente se a pista con-tinuar leve. Maldottl náoacredita que Snow Trail pos-sa perder para os outros ar-gentinos, Já que em BuenosAires é superior a eles. Disseainda que, ao sair da Argen-tina, veio com a convicção deque o seu cavalo tem doisgrandes adversários: Viziane eElamiur, dos quais tem as me-lhores referências.

4> FORFAIT — Florentin,inscrito na prova extraordlná-ria de amanhã, n&o será.apre-sentado. Teve eólicas e por is-so ficará na cochelra. O filhode Coaraze será embarcadodentro de quinze dias paraPorto Alegre, onde continuarásua campanha. Posterlormen-te, será aproveitado na repro-dução, no Haras Santa Ana,do Sr. Indemburgo de Lima eSilva, que é o seu criador.

RIIONE — Esteve na ratagalopando, na manha de on-tem, o Derby-wlnner Rhone,uma das esperanças nacionaisno Grande Prêmio Brasil. Ofilho de Coaraze, montado porRicardo, estava muito manso,ao contrário do que aconte-ceu nas duas outras vezes emque velo à Gávea. Rhone tra-balhou de maneira excepcionalhá quinze dias e produziu umexercício menos rigoroso nofim da semana. Encontra-sena melhor forma de sua cam-panha e, Junto cem Sparkiee Demldof, compõe o trio maiscategorizado da turma de 4anos.

FRANQUEADA — A pis-ta de grama foi aberta ontemaos animais que nunca corre-ram nela. Hoje e amanhã con-tlnuara franqueada, tanto pa-ra os argentinos como para osnacionais, por determinação daComissão de Corridas.

APRONTARAM EM SP— Brlgandüie, Jocoso e Can-didato, que correrão amanhao Grande Prêmio Major Su-ckow, aprontaram em CidadeJardim. A égua fêz uma par-tida de 500 metros em 30s,com boa disposição. Jocosopassou 600 metros em 35s3/5,correndo uma enormidade.Segundo seus responsáveis, Jo-coso seria uma parada paraos argentinos, se a prova íôs-se na areia, onde o cavalo temo seu maior rendimento. Ain-da assim, deverá produzir boaatuação, mesmo na grama. ECandidato percorreu 600 me-tros cm 38s, com facilidade,sem ter sido exigido.

JABICLO — O Haras SãoJosé dos Ferreiros adquiriu ocavalo argentino Jablclo, umfilho de Acadêmico e Jabicla-ra. Trata-se de uma excelentecompra cempra para a repro-dução, uma vez que Jablclo,além de sua corrente de san-gue, foi ganhador clássico emseu pais e também na Gávea,onde levantou o Grande Pré-mio Presidente da República.Jabiclo será trazido Junto comSobresalto, no avião que vierbuscar os parelhelros argenti-nos que se encontram na Gá-vea.

Page 18: ROTEIRO 83PB8P

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18 CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, 8,» feira, 30 dt Julho de 1071 1.» CADERNO

COLUNADEZ• PIRO NOVO - Com o ob-jfilvo de colher ImpreasoMsobre o novo piso do Oinátlodo Mararana, a presidênciado Conselho Regional de Des-portos, órg&o que tomou acargo a obra (embora esta de-veAse pertencer à ADEO),Instalou um pequeno cantei-ro com a amostra do piso dafutura quadra de basquetebol,no próprio local. Depois deentendimentos com a Federa-çao Metropolitana, ficou acer-tado que os diretores de elu-bes, técnicos e atletas pode-nío examinar a amostra, fn-cluslve testando-a com bola.Para tanto, basta procurar aSra. Selma, do CRD, no por-tão 18 _do Maracanã, ia se-úmidas." quartas e aextas-fel-ra*. no horário de 14 às 16horas. Com Isto, o Conselhoespera que os Interessadosofereçam sugestões capazes detomar a obra perfeita, sob oaspecto técnico.

CORRUPÇÃO NA ALE-MANHA — Um escândalo ex-plotliu no futebol alemão,quando se comprovou um ca-so de corrupção, através deInterpelação feita por umdeputado da oposição cristã-democrata ao Governo, a pro-iKwlto das recentes suspensõesde Jogadores. O deputadoquer saber se é normal «trl-hiinais privados", como os dasfederações de futebol, terempodcres para proibir a práticade uma profissão, colocandoem risco os meios de subsls-téncla dos indivíduos. A Fe-ricracáo Alemã, entretanto,permanece firme na punição eaté anunciava ontem o iniciode um novo processo. O acusa-do, desta vez, é Lothar Ulsas,titular da seleção nacional eda equipe do "Bruwlclt", in-diciado por solicitar cerca deUSS 8 mil. do "Oífenbach",para facilitar a sua vitoriasobre o time do "Rotweiss", oque evitaria o rebaixamentodaquele cUibe para a segundadivisão-

INGRESSOS CAROS — Otorcedor paulista que desejarassistir aos jogos pelo I Cam-peonato Nacional de Clubesterá que desembolsar CrS 7,00por uma arquibancada, con-forme determinação da Fede-ração Paulista, em seu últimoboletim. Este preço vigorarápara os estádios do Pacaem-bu, do Morumbi e do ParqueAntártica. Portanto, em SãoPaulo o ingresso custará maiscaro ainda do que aqui noRio, dhde o preço das arqui-bancadas foi aumentado hápouco para CrS 6.00.

•VOANDO ALTO — Os diri-gentes da Portuguesa de Des-portos, de São Paulo, estãomuito otimistas quanto às pos-slbllldades de sua equipe, no'próximo Campeonato Nacio-nal. O técnico João Avelinoafirmbu que não será surprê-sa os seus jogadores conse-2'i irem uma boa classificação."Até o titulo está nas nossascogitações e posso dizer istosem susto, depois da campa-nha que realizamos no Cam-oeonato Paulista".. . .

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As Américas numa briga muito amigaUlisses Laurlndo • Adalberto Dlnlz, enviados especiais

AVI JOGOSI PAN AMERICANAS

Jk CÕLÔrÍBIA

Se entre todos oi países americanos os Esta-dos Unidos foram os únicos que conseguiram alsu-ma evolução no esporte nestes últimos anos. ouse houve progressos ou retorcessos em outras par.te do continente, isto será visto a partir de hoje.Vinte anos depois da sua primeira realização, emBuenos Aires, os Jogos Pan-Americanos vão seinaugurar pela sexta ves, agora no Estádio PascualGuerrero, em Cáli, Colômbia.

Os primeiros esportes nos quais se verá sehouve evolução serão o atletismo e a natação. Aprova mais apreciada do atletismo, os 100 metrosrasos, é considerada a medida exata da evoluçãoque foi conseguida. A velocidade na pista quebrouhá algum tempo o legendário limite dos 10 segun-dos, e agora se espera superar a marca dos 9s0,estabelecida nos Jogos Olímpicos do México peloamericano Jim Hines.

No momento, as observações feitas nos treina*mentos não permitem prever se a quebra dessamarca será ou não possível. Mas o fato é que jáse provou: em todos os níveis, o homem vem pro.vando que não tem limites em sua capacidade deprogresso e realização.

Por enquanto, as maiores especulações que sefazem são sobre os esportes nos quais a técnica eo domínio se sobrepõem aos outros fatores. Nes*se .contexto estão as atividades coletivas, como ofutebol o basquete e o beisebol. No futebol, o

Este é oEstádio

Pascual Guerrero,onde os Jogos

serãooficialmente

abertos, hoje.Na outra foto,

Paulo Irena,esperança do

atletismobrasileiro (UPi)

Nosso basquete nãovai levar boa vida

A equipe masculina brasileira de basquete deu um azardanado. No sorteio das chaves, ela caiu Justamente na maisforte e vai ter que lutar com Estados Unidos e Cuba poruma vaga para a fase íinal da competição. Embora os Jo-gadores estejam treinando com multa disposição, não sepode dizer que eles demonstrem um grande otimismo. Omais confiante é o veterano Mosquito. Ontem, depois de umtreino tático no Ginásio Alberto Gallndo, onde será dispu-tada a parte final do Torneio de basquete, éle comentavacom alegria que a seleção estava melhorando a cada dia asua forma física e que estaria em perfeitas condições para oInicio dos Jogos.

Entretanto, outros jogadores não compartilhavam dasopiniões de Mosquito. A maioria acha que a equipe é muitojovem e inexperiente para uma competição desta lmportan-cia. Conversando com os integrantes da seleção brasileirapode-se deduzir que o moral do conjunto não e eztraordlná-rio, pelo menos atualmente. As causas disso são várias. Aprimeira delas são as recentes derrotas para a Iugoslávia esobretudo paia a Argentina, em Buenos Aires. A seleção bra-silelra, que começou a se preparar praticamente no mini-torneio mundial realizado em São Paulo, ainda não con-seguiu encontrar o seu jogo mais homogêneo. Jogadores no-vos e ainda um pouco desentrosados. explicam as vitóriasespetaculares e as derrotas inesperadas que a equipe vemalternando. Mas, na verdade, o grande problema agora é ogrupo brasileiro, realmente forte demais para deixar qual-quer um muito otimista.

O volibol masculino também já estabeleceu os gruposeliminatórios para os Jogos que se iniciam hoje. O pri-melro grupo está formado pelas equipes de Cuba, Argentina,Porto Rico e. Haiti. O segundo tem Brasil, México, Chile eCanada. E o terceiro é composto por Estados Unidos, Co-iombia, Venezuela e Bahamas. De, cada grupo, sairão classl-ficados dois países./Embora as ehaves estejam prontas oComitê de Organização informou que poderão ocorrer raodi-ficaçoes de última hora.Na parte masculina, o volibol brasileiro apresenta boaschances de conseguir uma medalha para o Brasil. Os joga-dores têm demonstrado um bom entrosamento nos treinosque já realizaram e estão encarando com multa tranqüili-dade a competição que se aproxima.

Programa dos JogosOs VI Jogos Pan-Americanos se desenvolverãodurante 15 dias ininterruptos, estando as competi-

çoes programadas para 13 dias — no período deamanha ate 12 de agosto. As datas de hoje e delá de agosto ficaram reservadas exclusivamentepara as solenidades de abertura e encerramentoDezenove modalidades vão .movimentar milharesde! atletas dos continentes americanos, assim dis-tnbuidos:

Afletismo — de amanhã a 5 de,agosto.Basquetebol — de amanhã a 12 de agosto.Beisebol — de amanhã a 11 de agosto.Pugilismo — de amanhã a 9 de agosto.Ciclismo — de 5 a 12 de agosto.Hipismo — de 2 a 13 de agosto.Esgrima — de amanhã a 12 de agosto.Futebol — de amanhã a 12 de agosto.Ginástica — de amanhã a 5 de agosto.Hóquei sobre a grama — de amanhã a 12 deagosto.Luta _ de 7 a 11 de agosto.Natação — de 3 a 12 de agosto.Saltos Ornamentais — de 3 a 12 de agosto.Pólo Aquático — de 3 a 12 de agosto.Halterofilismo — de amanhã a 8 de agosto.Remo — de amanhã a 2 de agosto.Tiro — de amanhã a 8 de agosto.latismo — de primeiro a 11 de agosto.Volibol — de amanhã a 11 de agosto. |

Falta alguém no futebol

Brasil está ausente — os candidatos em potencialsio o México, último campeio; a Argentina e a Co.lômbia, que, além da condição de anfitriôa, apre-sentará uma força homogênea e em ascensão.

No basquetebol, os Estados Unidos existem.Mas os observadores internacionais (não os nos-sos) acham que o Brasil, especialmente no íemini-no, é o candidato mais forte ao titulo. Suas pos-sibiüdades aumentaram com o excelente desempe-nho demonstrado na maioria das competições in-ternacionais, quando exibiu técnica e domínio queos jornais da Colômbia consideram "insuperáveis".Mas Cuba também existe.

Outra modalidade que atrairá grande atençioem Cáli será o ciclismo. A participação do Ídololocal Martin Chochise Rodrigues é o fator princi-pai desse interesse. Os colombianos, acham que aparticipação de Chochise é a garantia de uma me-dalba de ouro que ninguém ura.

Outro esporte de massas, o boxe, deverá tam-bém ser um dos pontos mais importante da com-petição. Dos combates que serão travados na Pia-za de Toros de Canaveralejo poderio surgir valo-res com projeção mundial, tal como ocorreu desdea implantação dos Jogos há 20 anos.

Em resumo: tem-se a certeza de que Cáli 1071superará tudo o que já foi conseguido até agora nosJogos Pan-Americanos, em todos os setores.

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O íulcbol dos Jogos Pan-America-nos tem coisas como os Estados Unidose Trinidad Tobago. Tem até o Haiti,que, se as declarações do seu técnicovalerem,.pode ser considerado um dosfavoritos. Só o que falta é o Brasil,tiicampeão do mundo. Ninguém emCáli entende isso.

O torneio de futebol começaráamanhã, reunindo 12 seleções nacio-nais, divididas em três grupos efe qua-tro equipes cada um.

No Grupo A, de Cáli, ficarão a Co-lômbia, a República Dominicana, osEstados Unidos e Trinidad Tobafio. NoB, de Cartago, estarão o México, Cuba,Canadá e Jamaica. E no C, de Buga eTolua, jogarão a Argentina, o Haiti, asBahamas e as Bermudas.

A seleção colombiana, que treinatodas as manhãs no estádio El Limo-nar, do Deportivo Cáli, é a favorita doGrupo A. O técnico César Lopoz Fre-tes. instalado com sua eqeuipe na VilaPan-Amcricana, acha que o rendimentodo time está aumentando de modo mui-to significativo. Disse que tem umpouco de medo do jogo de amanhã, con-tra a República Dominicana, pois os jo-

gadores acham que devem brilhar dian-te»do seu público e por isso talvez quei-ram caprichar demais, complicando ascoisas.No Grupo B, os mexicanos já se en-

contram perfeitamente adaptados à pe-quena e tranqüila cidade de Cartago,de 120 mil habitantes, situada a mil me-tros de altura, e que tem uma tempera-tura semelhante à do México. Dois pro-blemas: Fernando Alba e Baltrano secontundiram.

No Grupo C, Rubens Bravo, técni-co da Argentina, tem multa confiançaem sua formação, que considera muitoEólidá. Seu capitão é o excelente Ber-ta, bem secundado por jovens que bri-lharam no Torneio Juvenil de Cannes,em abril, tais como o zaqueiro Abdalae o goleiro Vidalle.

O que está causando alguma sui-presa, são as declarações do técnico doHaiti, Antoine Tassi. Êle disse que a

.média das idades de sua equipe é de21 anos, e que a força da sua seleçãopode ser medida pelos seus resultados:2 a 0 sobre o México, 3 a 1 sobre a Co-lômbia (duas vezes o mesmo escore)e 2 a 0 sobre o clube argentino Banfield.

Tudo começou em 1949Idealizados em 1949, quando o pri-

meiro Congresso Desportivo Pan-Ame-ricano reuniu-se na Argentina, os Jo-gos Pan-Amercianos passaram a ser,disputados de quatro em quatro anos,a partir de 1951, sempre um ano entes •dos Jogos Olímpicos, justamente paradar oportunidade aos países que for-mam as três Américas de se prepara-rem para o maior acontecimento es-portivo mundial.

Os I Jogos Pan-Americanos foramrealizados em Buenos Aires, em 1951,entre 25 de fevereiro e 8 de março. Nè-les intervieram 14 países, lutando em19 modalidades de esporte.

Os II Jogos Pan-Americanos ío-ram efetuados no México, em 1955, coma presença dè 21 países, também dispu-tando 19 esportes. Coube aos EstadosUnidos patrocinarem os III Jogos Pan-Americanos, em 1959, na cidade deChicago, com a participação de 24 pai-ses, em 18 modalidades. Os IV Jogospertenceram ao Brasil, que os realizouna cidade de São Paulo, em 1963.Participaram 24 países, em 22 espor-tcs. Finalmente, os V Jogos tiverampor sede a cidade canadense de Win-

denipcg, cm 1967, presentes atletas20 países, em 21 modalidades.

. O Brasil nunca teve participaçãodestacada nas Olimpíadas, mas semprese representou com .destaque nos Jo-gos Pan-Americanos. Embora não exis-ta uma classificação oficial (a exem-pio das Olimpíadas), nossas delegaçõestêm figurado nos primeiros lugares,aferidos oficiosamente com base nasmedalhas conquistadas.

Assim, em 1951, ficamos em $.° lu-gar, com 31 medalhas (5 de ouro, 15de prata e 11 de bronze); em 1955descemos para o 7.°, com 17 meda-lhas (2, 3 e 12); em 1959-flvemos umamelhoria acentuada, terminando em 3.°lugar, com 23 medalhas (8, 9 e 6).Nossa melhor colocação foi em 1963 —2.° lugar — com 53 medalhas (14, 21e 18), para voltarmos ao 3.° lugar em1967, com 25 medalhas (11, 9 e 5). Nototal, até agora, nossos atletas conquis-taram 149 medalhas, sendo 40 de ouro,57 de prata e 52 de bronze. Em meda-lhas de ouro, estamos apenas atrás dosEstados Unidos e da Argentina, quepossuem 481 « 118, respectivamente.

Avery Brundage, presidente do Comi-tê Olímpico Internacional, assistiu comoconvidado especial ao Congresso d» Or-ganizaçao Desportiva Pan-Americana.Disse que está sendo estudado a incoe-renda da Igualdade representativa entrenações que promovem muito o esporte eoutras que nada fazem no setor. E, mui-to importante: para reduzir a diferençaentre os Estados Unidos e outros paísesno terreno dos esportes, pensa-se em re-duzir a participação noite-americana aum homem em cada modalidade.

O doping será combatido com todorigor nestes Jogos Pan-Americanos. Po-derio ser exigidas análises de urina emcasos duvidosos, especialmente no atle-tismo, natação e ciclismo.

O campeonato de tiro dos Jogos seráaberto domingo com as competições depistola Uvre. O encerramento está mar-cado para sete de agosto. Haverá seisarmas: pistola livre, velocidade sobre si-Ihuetas, skeet, - matcli inglês, carabinatrês posições, e fogo central.

Os repórteres fotográficos encontra'ram. sua primeira dificuldade para o tra'balho. Foi proibido o flash nas provasde esgrima, para evitar que prejudique osesgrimistas. O íl&sh será permitido emesportes que exijam menos concentração.

A delegação da Argentina é a queconta com maior número de descendeu-tes de franceses entre seus atletas. Temmais até que o Canadá. Os melhores ve-locistas argentinos, Eduardo Bassart eAndréa Calonge, e a grande promessa dociclismo, Carlos Reybaud, figuram entreos argentinos com sangue francês. E sãotodos muito bons. . .

O problema mais sérios de todos osque estão afligindo os participantes dês-tes jogos, é o dos veleiros e botes quechegaram multo avariados i Colômbia.Alguns chegaram literalmente destroçardos, e outros simplesmente não chegaram.Mas os clubes colombianos cederão seusbarcos.

O ciclista Carlos Alvarez será o por-ta-bandeira da representação argentinana abertura dos VI Jogos Pan-America-nos. Alvarez participou de um ensaio de'desfile, deixando de lado, por algumashoras, os treinos,

Um novo sistema está sendo empre-gado pelos lutadores cubanos nos seustreinos. Em terrenos localizados perto daVila Olímpica, eles foram vistos fazendoexercícios comuns, seguidos de represen-tações de lutas multo realistas. Mas nin-guém saiu machucado.

Membros da delegação argentinaprestaram solenes homenagens aos llber-tadores Bolívar e San Martin. O chefe dadelegação, Fernando Madero, titular dacomissão olímpica argentina, e outros dl-rigentes, depositaram flores junto aosmonumentos.

« Um dos esportes nos quais os obser-vadores colombianos consideram seremmelhores as possibilidades do Brasil é oiatismo. Nesse setor, disseram que o Bra-sil tem sempre demonstrado grande ca-tegorla em competições internacionais.

«aasi^^Mi

Page 19: ROTEIRO 83PB8P

l.o CADERNO———^————_.

COLUNAON0E

THtt FOR BEUOCA -O América está mesmo Intc-renado no Jogador Beijoca,do Esporte Clube Bahia, para<m jogos do Campeonato Na-cionaL Tanto assim que ontemoítreceu Jonaa, Serjao o Bu-quinha por ale. o assunto co-meçou a ser tratado quando oenmraatrlo Reginaldo Santos,repratantando o Bahia, esteveontem na sede de Campos 6a-lei, oferecendo Cr| 40 mllhôeipelo pane do goleiro Jonaa.O Br. Gérson Ooutlnho achoupouco e pediu Cr| 100 mil.Conversa vai conversa vem, odirigente acabou afirmandoque diva nio apenas o Jonaa,mu também Serjao e Buqul-nha, em trota da Beijoca. oempresário solicitou 73 horaspara uma resposta.

COTAÇÃO SUBIU - Pau-Io César andara um tanto porbaixo, do final do Campeona-to Carioca para cá. Inclusive,quando lançado na seleção porZagalo, recebia vaiai da tor-cida. Mas no primeiro encon-tro com os argentinos éle'en-trou muito bem na equipe,atuando com desenvoltura eainda marcando um bonitogol. Em. conseqüência, seupreatigiu voltou a subir. Pro-va disso é o Interesse do Co-rintiana em atu concurso, otécnico Baltazar solicitou àdiretoria um extrema-esquer-do do categoria, para o Cam-peonato Nacional, e o nomede Paulo César foi iroedia-tamente lembrado. Até a pró-xlma terça-feira virá ao Rioum diretor do clube paulista,para fazer uma proposta aoBotafogo, considerada exce-lente, como o Jogador já de-monstrou Interesse em atuarno futebol paulista, existe ai-guma possibilidade de êxitonu gestões dos oorintlanos.• ÇâXO EM CLAUDIOMI-RO — A imprensa gaúcha niogostou da troca de Cláudio-miro por Paulo César, na par-tida de anteontem, contra aArgentina, Dizem que Zagalonão agiu bem e que Cláudio-miro vem sendo prejudicadopor Oénon, pois este nio lhefaz bons lançamentos. Alguns,mais radicais, acham até queCtoudlomiro "está fazendo pa-pel de bobo na seleção braet-leu»"./ ;. .

MARÇAL LEMBRADO —Depois, daquela final do Cam-peonato Carioca, multa gentepensava que o árbitro JoséMarcai Filho nio teria maiaqualquer oportunidade, nemmesmo fora do Rio. Mas esta-vam enganados os que pensa-vara assim. Agora, mesmo, eleestá sendo cogitado para dl-riglr a segunda partida entreCeará Sporüng e Fortaleza,na decisão do CampeonatoCearense deste ano. O Ceará,vencedor (1 a 0) do primeiroencontro, anteontem, foi quemsugeriu o nome do árbitro ca-rioca. Outro cotado é o pau-lista José Favlle Neto. Após oJogo de quarta-feira, os doistimes iniciaram concentraçãoimediata. O técnico Marinhojá disse que conservará a equl-pe vencedora, enquanto o ex-goleiro Carlos Castilho, res-ponsável pelo Fortaleza, admi-te fazer alterações.

TREINO NO PRESIDIO -O Palmeiras realizou um trei-no no Presidio de Carandiru,preparando-se para a excur-são que íará pelo Amazonas.O treinador Mario TravagliniJá escalou a equipe para aestréia, domingo, em Manaus,contra o Nacional: Leão;Zeca, Lula Pereira, Mlnuca eDé; Dudu e Ademir da Gula;Edu, Lelvlnha, César e Pio.Além deste Jogo, o clube pau-lista deverá enfrentar o FastClube ou o Rio Negro, na ter-ça-íeira.

QUER UMA VAGA — OCentral,* de Barra do Piraí,conquistou há pouco o Cam-peonato Fluminense de profis-sionals. Por Isso, os seus dl-rlgentes estão animados coma possibilidade dele represen-tar o Estado do Rio no pró-ximo Campeonato Brasileiroda primeira divisão, ex-tor-nelo centro-sul, patrocinadopela CBD. A equipe campeãé orientada pelo ex-JogadorDênls, que Já tem a formaçãobase para o Campeonato, casoo Central seja o indicado: NU-son; Miranda, Mizuca, Ade-mir e Bufica; Neném e Clé-binho; Ferreira, Carlinhos,Dlra e Gilmar.

CORREIO DA MANHA — Rio do Janeiro, 6.» feira, 30 do julho üo 1071 18

CUPIM

iimini-SertíceHO DISCUTEMATA!

ZonaSutt245-2030Zona Nortei234-55571

* - - - m

O dia da vingança até que veio rápidoOs poucos torcedores alvi-negroí queroram ao Maracani, ontem à noite, dei-

juram o estádio dt alma lavada. O Bota-«X°> Jogando uma parada de rara dispo-ilçio de seus Jogadoras, derrotou o Flu-"Jlnenie por 1x0, <ruaHfkando-w para de-cldir a Taça Guanabara, domingo, contrao América. Além do atuar parte do aegun-oo tempo com apenas novo homens, polaCareca (Juntamente com Didl) fora cxpul-•o na fase inicial, • Nilson deixara o cam-po contundido, o Botafogo ainda contoucom um requinto cm sua vitoria: é que oMu gol foi marcado por Roberto Carlos,quando faltavam quatro minutos para oJogo acabar; vingando a final do Csmpco-nato Carioca « o gol de Lula, a três mi-nutos do fim, Para quem sofreu tanto na-quele dia, até que a desforra veio cedodemais.

A verdade é que o Botafogo mereceuo resultado, e Roberto Carlos, por suaatuação e o trabalho que deu ao lateralTonlnho para marcá-lo, foi Justamente o

Jogador mais festejado no vestiário. O ti-m*J?I*Sfl .qu* J°8°u ««a f*lvt,« mesmodesfalcado lutou com unhai a dentei paraconseguir um bom resultado. A disposiçãoaoi Jogadores era tanta que Careca revi-dou um pontapé de Dldl, com Luís Carlos«wlx por perto, e recebeu logo o cartãovermelho. Mais tarde, Caries Roberto oTonlnho andaram querendo briga. Os pró-prioi novos, como Djalma Dias, Marco Au-réllo. Luís Cláudio e Roberto Carlos, seesforçaram ao máximo.O gol do Botafogo — que Já deveriater acontecido em pelo menog trás ocasiões¦nierl°rcs — surgiu de um lançamento deDid nho. em profundidade, para RobertoCarlos. Lumumba bobeou na cobertura, en-

quanto Tonlnho perdia na corrida para oJovem ponteiro alvl-negro. Roberto Carlos,então, esperou que Vitorio' deixasse a ba-Uza e o encobriu com calma. O Iluminen-se, apesar de menos alterado na estruturade seu time, Jogou mal e depois do golnão teve ânimo para tentar o empate.

BOTAFOGO -FLUMINENSE

10

Maracani. Juiz Luís Carlos Féllx,auxiliado por Antônio Vlug e Ante-nor Martins.

BOTAFOGO — Wendel, Mura,Djalma Dias, Osmar e Valtènrlr;Carlos Roberto e Xuls Cláudio (Dl-dlnho): Roberto Carlos, Nilson, Pa-ragnale (Mano Auréue) e Careca.

FLUMINENSE --.Jorge Vitorio,Oliveira, Paulo Lnmomba, Assis(Silveira) e Tefllnhb; Denflson eDidl; Wllton, Cláudio, Ivalr e Zé Ro.berto (Cafminga).

GOL — %.• tempo: Roberto Car-los («rata).

RENDA — Crf 85.525,00 (18.60.1pagantes).

EXPULSÕES — Careca e Didl(agressão mútua) no 1.» tempo.

FLAMENGO 2VASCO 1

Maracani. Juiz Aírton Vieira deMorais, auxiliarei Caries Fio-riano Vldal e Eduardo Menezes.

FLAMENGO — Ublrajara, Muri-Io. Washington (Onça). Fred,Tintelro, Llmlnha, Tales (Chi-qulnho), Nel, Zlco, Fie e Ro-drigues Neto.

VASCO — Andrade, FidéUs, Mol-sés, Renê, Batista, Gaúche (Be-netl), Pastoril. Jafison (Valfri-do), FerretL Dé e Rodrigues.

GOLS — l.o tempo: Nel (38mln)e Rodrigues, (éimln). 1* tem-po: Fio (45mln).

No finzinho, gol de FioNuma partida corrida, bem disputada,

de lances que mexeram com a torcida emarcada pela estréia de jogadores jovens ebons, o Flamengo ganhou do Vasco por2 a 1, na preliminar de ontem, no Mara-cani. O gol da vitória foi feito por Fio,aos 45 minutos do segundo tempo.

Devido às substituições precipitadasde Paulo Amaral, o Vasco teve que atuardo 210 minuto do segundo tempo em dian-te com 10 homens, porque Batista sofreuuma distensao ao salvar um gol e foi obri-gado a deixar o campo.

No primeiro tempo, o Flamengo an-dou melhor. Melhor armndo em 'campo,conseguiu fazer penetrações perigosas ebarrou com facilidade os ataques vascal-nos. Aos 30 minutos, Nel abriu o escore.A jogada foi'muito bonita. Começou comuma tabelinha entre Nei e Zico, que fêzuma boa estréia. No último toque. Zicocolocou Nei frente à frente com.Andrada.A defesa parou pedindo impedimento, eNei marcou como quis.

Mas, o Flamengo não soube manter avantagem. Washington cometeu uma falhagritante, atrasando uma bola para Ubira-Jara com Rodrigues perto. O ponta-esquer-

da apanhou a bola e empatou para o Vas-co. Isso aos 44 minutos.

No segundo tempo, o Vasco inicioucom maior pressão. Numa furada de Onça,Kerreti perdeu o gol feito. Um minutoapor. aos 21. foi o Flamengo que des-perdiçou a chance. Ne: foi lançado emprofundidade, passou por Andiída e chu-tou para o gol aberto. O chute saiu. po-rém. fraco e deu tempo a Batiste de salvarcm cima da linha. No esforço'para tirar

. a bola. Batista sofreu distensao muscular.Como Paulo Amaral já tinha gasto assubstituições permitidas, o Vasco passoua jopar com 10.

Dai em diante, o Flamengo pôde secolocar em campo com maior espaço. OVasco só ia à frente em contra-ataques eencontrava os zagueiros rubro-negros aten-tos. Aos 35 minutos. Renê derrubou Talese Aírton Vieira de Morais não marcou opênalti. Finalmente, aos 45 minutos,,Fiofoi lançado. Na corrida ganhou de Renae Moisés e, quando Andrada deixou o golpara ir ao seu encontro, Fio chutou vio-lentamente desempatando. A torcida se en-carregou do resto.

Djolmo Diot fizuma excelenteestréia no timedo Botafogo, nãodando chance aosatacantes auo lhesurgiram pelafrente. No jogopreliminar, Neimarcou o seu gole ajudou o Fia.oderrotar oVasco da Gama.

\

Esta Taça para o Américasó serve para dar moral

*1H- ¦ wtk'XmmBÊÍ SBlIfll

Zlzinho sabe que o ponto de partidado América, para uma boa campanha noCampeonato Nacional, depende de uma vi-tória no jogo de domingo com o Botafogo.Ontem, durante o treino Individual, o téc-nico conversou alguns minutos com os jo-gadores sobre a importância do jogo. Ga-nhar a partida, para Zlzinho, será levantara moral da torcida também.

O preparador físico Antônio Clementeestá satisfeito com o aprimoramento físicodo time. Afirmou, ainda, que só precisa rei-niclar os jogos para que os atletas possam

dar continuidade a recuperação atlética.Alex retirou o gêsso do pé, e começou afazer exercícios de recuperação. Domingo,o zagueiro ainda continuará de fora, mas oDr. José Fernandes vai liberá-lo para oCampeonato Nacional. .

, Hoje i tarde, Zlzinho vai dar treino co-letivo, depois os jogadores seguirão para aconcentração. Amanhã, éíes voltarão ao clu-be, para um treino recreativo, quando Zizl-nho irá armar o time. Terezo, o novato quevelo dos juvenis, tem escalação certa.

Loteria defende o apostadorA Loteria Esportiva está disposta a defender os após-tadores dos maus revendedores e, para isso, reuniu du-rante três dias nó Rio, os dirigentes da Loteria nos seteEstados onde ela já está implantada e mais os de Per-nambuco e do Rio Grande do Sul.Ficou decidido que será distribuído um comunicado

a todos os revendedores esclarecendo quais as infraçõesprevistas nas normas da Superintendência de Loterias,passíveis de penalidades. Tal medida torna-se necessá-ria, inclusive, para a defesa do conjunto administrativo.

Entre as exigências que a Loteria exigirá dos reven-dedores está a observação do seguinte: a cartões comprognósticos em branco; cartões com perfurações supe-riores a CrS 108,00; cartões com picotes colados ou im-plantados; cartões extraviados não assinalados no versoda prestação de contas; cartões inutilizados (matriz e re-cibo); diferenças maiores de 5% entre o valor declaradoe o real; invalidação de cartões-matrizes; Invalidação decartões recibos com jogo feito; adulteração do cartão-re-cibo; e cartões mal perfurados.

Na Câmara Federal, o Deputado Ardinal Ribas (Are-na-PR), exibiu ontem, volumosa correspondência que re-cebeu de apoio ao seu projeto modificando o Decreto-leique instituiu a Loteria Esportiva Federal. A modificaçãopretendida é no sentido de permitir-se, exclusivamente— à exceção de entidades beneficentes (santas casas, or-fanatos etc.) .— a venda de apostas por clubes de fute-boi profissional, que entre outras iniciativas, ficarão obri-gados a manter conjuntos juvenil, infantis e dentes-de-leite e de contribuir com uma taxa de 5% da sua recei-ta líquida para o Instituto Nacional do Câncer.

À meia-noite de ontem terminou o prazo para asapostas do teste 52. São Paulo, Guanabara, Estado doRio apresentavam nos primeiros dias da.semana um mo-vimento considerado muito bom. Em Minas e no Paranáo encerramento ocorreu na quarta-feira.Argentina x Brasil, jogo decisivo da Copa Roca, e

que é o de n.° 1, do teste 52, começará amanhã, às 15horas. Em vista disso, Ferroviário x Atlético do Paranádevera ser iniciado às 20h30min, pois, a partida do Bra-sil será televisada.

Chama-se Marcano. É um novo campeão

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' Esta foi a terceira queda de Kobayashi (radiofoto AP)

Não foi nada fácil / derrotaro campeão mundial dospesos-leves, o pugilista

japonês Kobayashi.Mas acontece que Alfredo

Marcano haviaprometido ao seu povo'' venezuelano ea si próprio que traria

de volta para suaterra o título mundial.

No fim de tudo,não fêz outra poisa senão

cumprir a promessaO pugilista venezuelano Alfredo Mar-

cano reuniu suas últimas forças para con-seguir nocautear o campeão mundial dospesos-leves, Hiroshi Kobayashi, no nonoassalto de uma das lutas mais dramáticasda 'história do boxe, disputada ontem, nacidade de Aomori, no Japão, e que o trans-formou no novo detentor do título.

A luta teve várias fases distintas. Noinicio, Marcano esteve melhor, dominandoo primeiro

'e o segundo assaltos, mas, logodepois, o japonês reencontrou seu melhorjogo e passou a comandar a luta até o oita-vo assalto, quando as ações ficaram real-mente dramáticas. Marcano esteve paracair várias vêzcs, a ponto de o juiz chegara afastar Kobayashi. Qual não foi a sur-presa do público quando o pugilista vene-zuelano acertou uma terrível direita no es-tômago do japonês que ficou no chão atéa contagem de oito segundos. Ao começaro nono assalto, Kobayashi não tinha se re-cuperado ainda, do que se valeu Marcanopara golpeá-lo várias vezes numa ofensivadestruidora. Marcano derrubou o campeãotrês vares antes de conseguir o titulo mun-dial da categoria. Entrevistado depois da

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Cassius G'ay agora é conferencistaluta, limitou-se a dizer que- acabara decumprir sua promessa.

A outra noticia que movimentou oboxe foi o convite feito a Cassius Clay pa-ra ir à Africa~ do Sul, no fim do ano, ia-zer uma série de conferências. Assim anun-ciou, ontem, em Nova York, o representan-te pessoal de Clay, Rlchard Fulton. O maisinteressante de tudo é que Cassius Claynão falará sobre boxe. O contrato rezaque êle deve dissertar sobre sua. concep-ção de vida e filosofia pessoal, mas semtratar de problemas políticos ou raciais.Comentando a oferta, assim que dela to-mou conhecimento, Clay fêz questão demòstrarO bom humor em que se encontradepois da vitória sobre Ellis:

— Irei aonde seja sempre e quandome peçam e me paguem.Realmente não é de se jogar fora o

dinheiro que Olay vai receber: 300.000dólares (cerca de 1 milhão e seisccnlos toücruzeiros novos). Clay só pensa num novocombate em setembro, pssivelmente contraJerry Quarry, o sólido californlano a quemderrotou no quarto assalto no ano passado.

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Gérson sentiua coxa na partidadt quarto-fairo,mas titaráfirma amanhã.Doi mui péi, jáagora um poucocantadosda tempnradoeiauitiva,podarão tair oipostai para

a afirmação dtPaulo Citar.

Uma batalha dramática estará sendo travada na pon-ta-esquerda da seleção brasileira. Durante os 90 minutosdo jogo de amanhã, Paulo César tentará, no frio de Bue-nos Aires, calar as, vaias que andam perturbando o seufutebol. Melhor seria se ôle entrasse no meio do ataque,ao lado de Tostão. Só que Zagalo vai mesmo lançá-lona ponta, embora tenha preferido continuar fazendo mis-tério. Todo mundo sabe que Paulo César será o substi-,tuto de Claudíomíro, mas ó técnico apenas garante a en-trada de Eüríco no lugar de Zé Maria. O lateral titulardistendeu á virilha e ficará 15 dias sem ver a côr da bola.Está cobertura é de Sérgio Luz, nosso enviado especial.

Compenetrado t vettindo um maxissobretudo, Paulo Céiar enfrenta a frio do Calle Florida em companhia de Rivelino e de Nei, mais atrás. (UPI)AiEste jogo será um drama para Paulo César

Quando fiz aquele gol perdi o rumo, anoção das coisas. Só acordei quando Marco Antô-nio veio me abraçar. Eu precisava mesmo daquelegol. Amanhã quero jogar muito melhor.

A alegria de Paulo César só não era completaporque a seleção não conseguiu manter a vitóriaque, na altura do seu belo gol, parecia intocável.Uma vitória sobre a Argentina diante de todas ascircunstâncias, seria uma vitória de Paulo César.

. Todos os jogadores ficaram mais tristes por causa,disso. Ninguém está indiferente ao drama que Pau-Io César anda vivendo. £ amanhã, quando entraráno lugar de Claudiomiro, todo mundo estará aju-dando para que êle supere as vaias que não en-'tende, mas que não saem da cabeça.

O gol foi uma resposta. Eu sou o único jo-fador

da seleção que não pode errar. Mas fora doíasil estou produzindo mais. Lógico, a vaia afeta

o meu futebol.

Zagalo é teimoso. Talvez porque não queiradar o braço a torcer é que não vai escalar PauloCésar ao lado de Tostão. Rivelino não sabe jogarpolo meio e Tostão precisa ficar mais lá na frente.Colocando Paulo César ao seu lado, o problema fi-caria solucionado. Mas Zagalo já disse, um dia, quePaulo César tem que ficar na ponta-esquerda. Co-mo fazer.com que èle mude de idéia?

Para Zagalo o motivo do emoate cnm a sele-ção argentina na primeira partida da Taça Rocafoi o frio. O gol deles, ainda segundo o \écnico,foi resultado de uma bobeira da defesa. Mas o prin-çipal é que a seleção não passou por um períodode aclimatação, como na Copa. O tempo foi pou-ço para que os jogadores se acostumassem com ofrio de um grau que fêz dentro do campo, rio finalda partida.

-— 0 ataque — comenta Zagalo — também jo-gou diferente do que vinha fazendo nos amistosos

no Brasil. Mas foi bom ver como o time resistiua pressão que os argentinos desfecharam nos pri-meiros 15 minutos do jogo.

Didi, que assistiu ao treino dos que não joga-r;im na quarta-feira,. realizado ontem no ginásiodó River, gostou da seleção. A defesa es.êve bem,com Brito se destacando. Para êle, o meio-campocomeçou mal, mas acabou ganhando a batalha. Oataque é que não agradou.

— Falta alguém para chegar na área — ex-Elica.

A seleção brasileira está precisando de umoniem-gol. Anteontem, a coisa até que foi bem.

Afinal, a Argentina fêz a sua melhor partida dosúltimos amistosos. Faltou apenas Onega, que Piz-züti não. quis escalar.'• Onegaé o jogador-chave do esquema de Didino River Plate e o ataque andou sentindo a faltade sua habilidade. Fischer e Bianchi, no entenderde Didi, são jogadores mais duros, de combate. Em

todo caso, o futebol argentino está mudando dementalidade e tudo deve melhorar com o correr dotempo. Há um problema sério a ser resolvido, mas

Suando isto acontecer, um grande passo será da-

o. É que os jogadores têm medo de jogar pelaseleção. O clube paga bem e em dia. A Associaçãode Futebol da Argentina não mantém o níveL Osjogadores não querem perder o dinheiro que ga-nham em seus clubes e por isso não se expõemnos jogos da seleção. <

Na manhã de ontem, Paulo César e Marco An-tônio treinaram "com os reservas. Eles pediram pa-ra treinar porque querem estar em forma guandocomeçar o Campeonato Nacional. A surpresa, naconcentração, foi a presença de Doval que apare-ceu dizendo-se disposto a voltar para o Flamengo.Zequinha já está recuperado, mas não deve jogaramanhã. 0 certo é a escalação de Eurico na vagade Zé Maria que distendeu a virilha e vai ficar semjogar durante 15 dias.

Wilson Piazza: o futebolmacio que todos criticamPrimeiro pé a pisar em campo i sem

pre o direito. Não por superstição mas porcostume. Número três às costas, Piazzase prepara para o jogo. Um leve aqueci-mento — no Cruzeiro tem que conversarcom o juiz e um adversário no meio-campo por' que é o capitão do time. T,udopronto, o juiz apita. De imediato, umaboa impressão para quem o vê pela pri-meira vez: bom porte, elegante ao correre ao desarmar. E de imediato vem a admi-ração e a simpatia: classe, excelente jo-gador e honesto, sem violência alguma,ultimamente, todos têm razão de reclamarcontra a defesa brasileira — e, por tabela,contra Piaeza. Pouco treino, diz êle, nãodá para armar nenhum time.

Ê o que sempre digo: a seleçãosaiu do Brasil quase na base do improviso.Convocaram os jogadores e não houvetempo para treino. A torcida que entenda,não se pode exigir dessa seleção o mesmoque se exigiu da seleção da Copa do Mun-do que tinha mais tempo para treinar.t verdade que Zagalo conservou a maioriados titulares, mas, mesmo assim, existemvários problemas para que a equipe fiqueigual à da Copa.

Até agora — para a torcida — o Brasilvenceu vários jogos em 1971 mas não con-venceu. Quer saber o que impede ao timetricampeão do mundo de produzir o queproduziu na Copa do México. Piazzaexplica.

Passamos um ano sem jogar juntos.Eu, por exemplo, joguei depois da Copao tempo todo no meio-campo. Na seleçãotenho que voltar a jogar como quarto-zagueiro, ao lado de Brito. O Brito jogouno Botafogo sempre em sua posição masem esquema diferente, pois o Botafogo jogadiferente do Cruzeiro. É necessário, pri-meiro, eu me adaptar à quarta-zaga. Se-gundo, o Brito também se adaptar a jogarao meu lado, com esquema diferente aoque está acostumado. Como você vê, épreciso se fazer muita coisa para que tudovolte a ser como antes.

Para Piazza, ser titular da seleção édiferente do que ser titular de um clube,o Cruzeiro, por exemplo.

No Cruzeiro, quando um jogadorse machuca, êle -sai só' temporariamentedo time. Isso aconteceu muito comigo. Eusaia, entrava Evaldo no ataque e o DirceuLopes voltava mais para armar o jogocom o Zé Carlos. Quando eu me recupe-rava, voltava ao time e o Dirceu Lopes iamais para o ataque, saindo o Evaldo. Naseleção, é bem diferente. tCacla um queentra quer produzir mais "que

o titular,para ganhar a posição. É lógico queexistem jogadores-chave, o Tostão, porexemplo.

Mas pensando bem existe algo deprejudicial nisso: nossa vontade de'acertar.Quem entra no time de cima, fica na obri-gação de produzir no mínimo tanto quantoo titular. Isso por que existe um fator queobriga o jogador a procurar jogar mais,mesmo 'que este seja uma exceção e nãoalmeje ser titular: a torcida, que exige rio Isubstituto tanto quanto exige do reserva, jAqui'em Buenos Aires os dois as>u:i- Itos mais discutidos por jogadores e repor- Iteres brasileiros e argentinos são a despe- I

dida de Pele — suas conseqüências e aprópria solenidade de despedida — e asatuações decepcionantes da seleção nosamistosos no Brasil, contra Áustria e Pa-raguai, principalmente.

Piazza chega a ficar impaciente paradar sua opinião sobre os dois .assuntos.

Um dos motivos, a falta de tempo,já expliquei detalhadamente. Agora, cb-mo decorrência das performances nossasaté agora, é contra-indicado a escalaçãode novatos. Eles entram no time sob cli-ma desfavorável e não rendem o que po-dem.

Quanto a despedida de Pele, a dis-cussão é acirrada. Mas o perplexo é ge-ral. Não entendem — e não adianta a gen-te explicar a despedida ds 'Pele da sele-ção para continuar jogando no Santos.Em todos os lugares — bares, hotéis, táxi,bancas de jornais, etc — a pergunta é amesma: por quê? Depois da gente tentarexplicar, vem outra atitude de surpresa:e aquele despedida, Heim? como foi,feia...

Um motorista ,e- um jornalista forammais além da pergunta e da perplexão.Foram irônicos.

Afinal, os policiais que acompanha-ram Pele em São Paulo contra a Áustria,são esportistas? A do Rio de Janeiro, sim,foi bonita, com aqueles meninos todos acorrer junto com Pele. Foi muito, bonito.

Para Piazza, o jogador e companhei-ro, a saída de Pele da seleção só importaem um aspecto: a falta que o jogador Pelefará.

Pele continua a ser excelente; suatarimba e classe indiscutivelmente farãofalta a seleção. Mas tenho íerfeza que ou-tro jogador aparecerá. Não digo igual aPele mas que será útil, igualmente, ao ti-me, taticamente falando, posso garantir.

O momento, a hora exata de se en-trar num time, é muito importante — se-gundo a opinião de Piazza.

Depende de como está a equipe.Se ela estiver bem, quem entra não sen-te muito, o time continua jogando o mes-mo futebol de antes.

Neste momento chega Zequinha, queouve com atenção as palavras de Piazza.Êie já teve uma experiência como essa.Em 1968. entrei no time de cimado Botafogo e joguei normalmente, semcomprometer. Ganhamos a final da Ta-ça Guanabara contra o Flamengo, meu ex-clube, por quatro a um e eu fiz, inclusive,um gol. A sorte é que otime crtava cer-tinho. (Zcquinlta).

Posso dar agora mesmo um outroexemplo, esse no Cruzeiro. Quando o Tos-tão teve aquela contusão no olho, o Cru-zeiro conseguiu ser vice-campeão da Taçade Prata. Só não fomçs campeóss porcausa do saldo de gols, não perdemos umjogo nas finais. (Piazza).

Para quem vai a arquibancada verPiazza jogar, pela primeira vez. uma boa-surpresa. Para quem cpnversa com o za-gueiro de área brasileiro, uma ótima im-nressão. Int 'li?ente, Aaro. educado e umamante rio futebol ou melhor, de um paposobre futebol. Uma Televisão argentina, oCanal 13, foi an Hotel Alvear gravar umtauc com Piazza. daqueles curtos, apenaspara ilustração visual da noticia.

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Wilson Piazza lembra à torcida que a seleção está praticamente começando tudo outra vez

.. ,

Eles agorariem à toa

A imprensa da Argentina rece-beu o empate de 1 a 1 com o Brasilcomo se fosse uma vitória de dimen-soes maiores, quase a conquista deum grande campeonato. Mas algunsjornais disseram que os dois timesjogaram confusamente, e que o níveldo futebol poderia ser melhor."A angustia ficou para trás — disseo matutino La Crônica, estampandofotografia do gol do empate. Segun-do o mesmo jornal, o gol de Norbetr-to Madruga "impediu uma derrota quenão merecíamos". Disse, ainda, queo selecionado argentino jogou um bomfutebol, e que a equipe brasileira dei-xou o jogo correr livre, o que embe-lezou o espetáculo.

Para o matutino Clarin, que pu-blicou na primeira página uma fotoda jogada que antecedeu o gol argen-tino, o goleiro Félix "praticamentenão viu o poderoso arremate de Ma-druga, que evitou a derrota". Um co-mentário assinado por Beto Devotoafirmou que a Argentina "surpreen-deu agradàvelmente e não se devetirar os méritos da equipe nacional,embora o Brasil tenha jogado confu-samente e com pouca inteligência".

La Nación disse que o resultadofoi justo, mas que na partida houvepouco futebol e falta de coerência departe a parte. Disse que a Argentina? omeçou dominando o meio-campo.mas quando passou ao ataque encon-trou dificuldade em chegar até o gol.A jespeito do Brasil, frisou que, com"muito menos \ tempo em posse dabola, fêz as coisas com maior inteli-gência, sobretudo para chegar ao goladversário".

La Prensa considerou Clodoaldoo melhor jogador brasileiro durantea partida e disse que sua atuação foiinfatigável, pois preencheu muito bemna areá intermediária as falhas de•Gérson e se constituiu no elementomais importante do "desfigurado cam-peão do mundo".

Sobre Paulo César, autor do golbrasileiro, o comentarista de La Na-ción, Antônio Didero, disse que atuoucom timidez diante do seu marcadoremhora tenha jogado bem na hora dógol e em outros lances da partida.Outro comentário de La Prensa, assi-nado por Carlos Rodríguez Duval, dis-se que a Argentina controlou comple-tamente a partida durante a primeirameia hora, e que os ataques brasilei-ros eram desfeitos longe da pequenaárea, sem maiores perigos para o gol.

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JULHO11 18 2512 19 2613 20 2714 21 2815 22 2916 23 30

10 17 24 31

TEMPOBom, com aumento de

nebulosidade. P o s s ívelinstabilidade no fim doperíodo.

Temperatura: estável.Ventos: do quadrante

este a norte, fracos a mo-derados.

Visibilidade: moderada.Máxima de ontem: 30,4

em Jacarepaguá.Mínima: 16,9 em San-

ta Teresa.

DINHEIROInterrompendo um pro-

cesso de alta que se man-tinha há duas semanas, aBolsa do Rio recuperouligeiramente, ontem, nofechamento, com menos0,3 por cento em relaçãoà media do dia para o ín-dice BV; em São Paulo,houve queda de 0,05 porcento no índice Bovespa.O volume operado foibastante alto, com 72,2 e62,7 milhões de cruzeirosem cada um dos merca-dos. A maior alta, no Rio,coube a Petrobrás — on;em São Paulo, a Siderúr-gica Rio-Grandense—pp.

Vida Noturnae Teatro

na página 9

Servidorese Militares

na página 10

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EDITAISAMENDOEIRAIMPORTAÇÃO

E COMÉRCIO S.A.ASSEMBLÉIA GERAL

EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Sfio convidados os senho-res acionistas da AmendoelraImportação e Comércio S.A.a se reunirem em Assam-bléia Geral Extraordinária,em sua aede social, na RuaGeneral Polidoro, 318, nestacidade, no dia 5 de igOstode 1971. ti 10 horas em 1.»convocação e às 10:15 horasem segunda, a fim de trata-rem da seguinte ordem dodia:

a)

b)

c)

d)

Tomar conhecimento darenúncia dos Diretores;

Eleição da nova DIre-torla, do Conselho deAdministração e doConselho Fiscal • res-pectlvoa suplentes, •fixaç5o de remunera-ção;Alteração dos artigos >e 15 dos Estatutos So-ciais;

AssuntosGeral.

de Interesse

Rio de Janeiro, GB, 27 dejulho de 1971. — Aurélio deCarvalho — Diretor Vice-Presidente.

31751

UNICHROM S. A.Indústria e Comércio

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Pelo presente, convocamosos acionistas, para tomarparte na Assembléia GeralExtraordinária, que será rea-llzada no dia 9 de agosto de1971, ás 10 horas, na seda ao-ciai à Rua Bruno Seabra n.«60, nesta Cidade, para delibe-rar sobre a seguinte ordem-do-dia:

— Relatório da Diretoria,Balanço Geral, Demonstraçãoda Conta "Lucros & Perdas",Parecer do Conselho Fiscal,tudo relativo ao exercíciofindo em 31.12.1970.

— Eleição dos membrosdo Conselho Fiscal e fixaçãodos seus honorários.

— Proposta da Diretoriapara aumento do capital daSociedade, mediania incorpo-raçío do resultado da corre-cão monetária do rei;tetrocontábil do Ativo Imobiliza-do, bem como do créditoem Conta Corrente.

— AlteraçSo nos EstatutosSociais. . ,

— Assuntos de Interessageral.

Rio de Janeiro, 29 de Julhode 1971.

Mario Poppe de FigueiredoDiretor

Helmuth Von HalleDiretor 1777

NOTAS MÉDICAS

A Sociedade de Medicina aCirurgia ela He da Janeira aa Faculdade de Citadas Me-dicas Iniciarão no dia 3 deagosto um curso sflbre "Equl*librlo hldrossallno e icldo-bâ-slco" com a supervisão do Pro-fessor Jayme Landmann e acoordenação do Dr. Ivan Mo-relra, abordando entre outrosassuntos "Noções básicas deequivalência a osmolaridade","Insuficiência respiratória","Insuficiência renal" e "Meta-boUsmo do caldo e do fósforo".Os professores Aloyslo Aman*do da Silva, Ricardo DonatoRodrigues, Ângelo BeneditoFaillace de Oliveira, GersonPomp e José Cavallére Sam-paio Netto serão os responsa*vels pela apresentação dostemas. As Inscrições poderioser feitas na Sociedade de Me-dlcina a Cirurgia do Rio dejaneiro, Av. Mem de Sá, 107.

O Prof. Enrique Mario 8a-porltl reallssra um Curso In*tensivo de Otorrinolaringolo*gla para especialistas no aetor,sob o patrocínio internado-nal da Foundation Portmann.O Prof. Saporltl é consideradoa maior autoridade argentinano assunto, e dará as aulas apartir do dia 2 de agosto, noColégio Brasileiro de Cirur*giões, no Sindicato dos Médl-cos, no Hospital da Lagoa, noHospital Sao Francisco de As-sls e na Clinica do ProfessorJosé K6s. Maiores informaçõesna Rua Senador Dantas, 80,grupo 303.

O Prof. Oswaldo Seabrafará palestra sobre "Imuno*

logla em tuberculose'' no pró*ximo dia 12 de agosto, as14h30nün, na primeira reu*nlflo do recém-crlado Centrode Estudos da Divisão Na-cional de Tuberculose, doMinistério da Saúde, à Ruado Resende, 128, 2.° andar,sob a presidência do Dr.Lourival Ribeiro e secreta-riado pelo Dr. Carlos Frede-rico Barbosa de Barros.

No Centro de Estudos daCaia de Saúde Santa Terè-zinha, promovido pela Asso-ciação de Hospitais do Riode Janeiro, será realizado, de2 a 14 de agosto, das 20 às22 noras, o Curso de Apura-ção de Custos Hospitalares,com aulas dos EconomistasLuiz Góes Raposo, JurandirSeabra Canelas Filho e Jor-ge Dib. Inscrições na sedadaquele Centro de Estudos.

O Centro de Ettudot doHoipital E$tadual Torres Ho-mem, da Suseme, cumpriráno corrente mês o seguinteprograma: dia 11, às 10 ho-ras, Dr. Ribeiro Netto, —"Traumatismos torádeos";dia 18, ás 10 horas, Drs.Waldir Tavares e LinandroDias, "Quimioterapia da tu-berculose, com novos esque-mas terapêuticos, hidrazida,rifampicina, etambutol e iso-niazlda"; no dia 25, às 10 ho-ras, Prof. Newton Bethlem."Sarcoidose, estudo clinico,diagnóstico e tratamento"; •no dia 1.° de setembro, às10 horas, Dr. Alcides Calta-biano, "Hérnia Matai". OHospital Torres Homem édirigido pelo Dr. Paulo Fer-reira, e o Centro de Estudosé presidido pelo Dr. Alcidesda Silva Santos.

O Curto de Tisiologia CH-nica e Sanitária, a ser reali-zado pelo Instituto Presiden-te Castello Branco (antigaEscola Nacional de Saúde' Pública) em colaboraçãocom a Divisão Nadonal daTuberculose do Ministério d»Saúde, teve suas inscriçõesprorrogadas até o dia 30 dajulho corrente. Será conce-dida bolsa de 400 cruzeirosaos alunos. Demais infor-mações na Secretaria daque-le Instituto, à.Rua LeopoldoBulhões, 1480, Manguinhos.

Fernando Seidl

ATOS RELIGIOSOS

Prof. Pedro do Coutto Júnior(MISSA DE 7.° DIA)

Sua família convida parentes e amigos para a missade 7.° dia que manda rezar em Intenção de sua alma,amanhã, sábado, às 10 horas na Igreja da Candelária.Agradece também às manifestações de pesar que recebeupelo falecimento de seu Inesquecível PEDRO. 819M

SERVIÇOMILITARESTUDANTES

DO CICLOCOLEGIALAdiamento

de incorporaçãoProcure Informações

no seu Colégio

v u )-r

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wmmmmtalão de correspondência

NOME-,

END:

Av. Gomes freire, 471 — GBSEXTA-FEIRA, 30-7-1971

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Page 22: ROTEIRO 83PB8P

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CORREIO DA MANHA — Rio de Janeiro, í.» feita, 30 dt Julho do 1171 JORNAL DE SERVIÇO

SOCIAISAniversários

O caiai John R. A. Schao-fer—Enld Rtohard Schaefer«ti. comemorando, hoje, o 31.°aniversário de eaaamento.

Completa, hoje, 28 anoa deeaaadoa, o Sr. José Vlnitluade Oliveira e Sra. Dalva Cai-valho de Oliveira.

CasamentosSônia — Mário Filho — Ho-

Je, na Igreja de São Franciscode Paula, no Largo de SfioFranciaeo, às 17h30mln, reall-ia-se o casamento da Srta.Sflnla Websteken, filha do ca-aal Websteken, com o Sr. Mi-rio Andreazza Filho, filho do

casal Ministro Mário Andreaz-za (êle doa Transportei),

Marina—Sérgio — Casam-se, hoje, na Igreja de Sio Joaé.da Lagoa, ia 20 horaa, a Srta.Marina Soares, filha do casalComandante José Luís CflncloP. Soares, e o Sr. Sérgio Car-nelro da Cunha, filho do casalRené Carneiro da Cunha.

Maria de Lourdes — LuísAntônio — Na Igreja da San-ta Cruz dos Militares, ama-nhii. 31, ás 20 horaa, realiza-se o casamento da Srta. Mariade Lourdes Gonçalves dosSantos, filha do casal Anto-nlo doa Santos e Carmen Gon-çalvea dos Santos, com o Dr.Luís Antônio Barreiros Alvlm,filho do casal Condebaldo Al-vim e Aid» Barreiro Alvlm.

Srta. Lldya e Sr. Erandra— Realizar-se-á, hoje, às IIhoras, no altar-mor da Igre»ja de Santa Margarida Maria,na Ligo» Rodrigo de Freitas,o casamento da Srta, Litlye,filha do casal Jacy FernandesDalloz e Sra. Lldyo HelenaChristlna Aldlnger Dalloz,com o Sr. Evandro, filho docasal Orlando Balocchl e sra.Augusta Gome» do AlmeidaBalocchl. Os noivai receberãoos cumprimentos na Igreja.

Bodas do OuroO casal Guimarães Barre-

to—Maria da Natlvldade,completa, hoje, as bodas deouro — 50.° aniversário de ca-aamento. A família festeja a

data, com missa em ação degraças • bênção das alianças,ia 18 horaa, na Igreja da N.St de Bonsucesso, no Largoda Misericórdia, em cujo aalioanexo os convidados serão re-cepclonados.

MissasRezam-se, hoje, aa seguln-

tes: de 7.° dia, às OhHOmln,na Matriz de N, SI Aparecida,Rua-Arlstldes Calre. esq. deFerreira de Andrade, Méler,por alma de Nilton da Silva(daCedag);de7.<>dla, as ..9h30mln, na Igreja da Cande-lirla, por alma de Elza CoutoBastos Netto; de 7.° dia, ia10 horas, na Igreja da Cande-lária, por alma de HonòrloPacheco Marques.

TrensR.F.F. S/A

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Farmáciasde plantão

Em algumas regioei adminis-tratlvai há farmácias que dloplantio permanente, isto é, fl-eam abertai aa 24 horaa do dia,Inclusive aábsdo e domingo. Ve-Íamos quais sio Istes estabeleci-mentoi:

I RA - Portuária: Piauí, RuaFrancisco Blcalho, 1, loja 208(Rodoviária NOvo Rio): n RA -Centr'. O. Pedro n, Estaçio deO. Pedro II. loja 20; IV HA -Botafogo: Flamengo, Praia dêFlamengo, 224, t Voluntários.Rua Voluntárioi da Pátria. 18: VRA — Copacabana: Rápida, Nos-se Senhora de Copacabana, ...1.039-A (POrto 5), e Santo Hele-ne, Rua Barata Ribeiro. 218-B(Poeto 2); VT RA - Lagoa;

Piauí, Avenida Ataulfo M r>va, 1.283-A; vm RA - T^oca:Granado, Rua Conde de Bonfim,300: X RA — Ramos: SantosMendes, Rua Ursnoi. 1.329: XIVRA - Irajá: Santa Rito, Avenl-da Monsenhor rélix, 504 o San-to AntAnlo dt Lucai. EstradaÁgua Grande. 1.158.

Rua Ptdre fornece, 10. Tei.: ..90-0660 e CETEL 90-O66U.BANGU, Rus Francisco Iteal,

7.074. BNO 848 e 93/veso.BOTAFOGO, R. V. da Pátria,409. 246-9097 t 346-3101.JACARÉ — Rua Palm Pamplô-na, 588, fundoe - Tel.: 261-051».

Telefones

Conheçam os nossos museusVisitar niuseus é um serviço d* cul-

tura. Nosu cidade possui uns fraudavariedade d» bons • nUreaaantea mu-seus. Aqui está uma relação, para voeirecortar • guardar par» consultas bemaproveitadas.

Mssm HlatMea Nacional — PraçaMarechal Ancora, a/n», telefona 3U-5S67.Diariamente, daa 10 ia 17h55mln. Pretoda entrada Cr» o,so.

Maata da Imateas a «to Bem — Pra-ça Marechal Anoora nf 1, telefona ...242-SISI. Da térça-íelr» a sábado, daau às II horas, e domínios, daa 12 àsII horaa. Entrada grátis.

Museu Nacional ela Qotnta <U BoaVis» — Quinta da Boa Vista, telefona321-7010. De terça-feira a domingo, daa13 às 17 horas. Entrada grátis.

Museu da República — Rua do Ca-tete s/n», telefone 245:3160. Da segunda-feira a domingo, das U àa II horta. Pra*ço do ingresso: Cri 0,20.

Muno Nacional da Betaa-Artes —Avenida Rio Branco, 199, telefona ...332-3470. Sábados e domingos, daa 15 às

II horaa, a da tlrça a sexta-feira das 13àa 21 horas, Entrada grátis.

Maaes) da Ordem Terceira da lioFrancisco «a Penitencia - Largo da Ca-rloea, 5, telefona 342-30M. Telefonar paramaroar visita. Entrada grátis.

Museu de Artes a Tradlçaee Popu-

tires — Aterro do Plamengo (em (rente

o numero 500 da Avenida Rui Barbo»),telefone 228-4189. Da segunda a aexta-feira, daa 11 às 10 horas.

Museu da Cidadã - Estrada SantaMarinha, telefona 347-0369. De segundaa sexta-feira, daa 13 às 17 horas, • si-badoa • domingoa das 11 àa 17 horaaEntrada grátis.

Museu do índia - Rua Mata Ma-chado. 14, telefone: 32S-M06. Da segundaa aexta-íelra, daa llhSOmln àa 17 horas,nào abrindo aoa sábados a domingoa.Entrada grátis.

Museu de Arte Moderna - AvenidaBeira-Mar, telefona 331-1171. De eegun-da-felra a sábado, das 14 às 19 horas,a domingo das 13 àa II horas. Preço daentrada: Crf 1,00.

Museu da Fauna — Quinta da BoaViata, telefona 339-0661. D» terça a sex-ta-felra, daa 13 àa 17 horaa. • domingos» feriados, daa 10 àa 17 horaa.

Museu Car-Mloflct — Rua JardimBotânico, 1.009, telefone 337-4430. Da se-gunda-feira a domingo, daa 9h30mln àa17hS0mln. Preço da entrada: Cr» 0,10.

Museu da Teatro Municipal — Ave-nlda Rio Branco, em frente ao número199, telefona 333-3586. De segunda a sex-ta-felra, daa 13 àa 17 horaa. Entradagrátis,

Museu VUla-Lebes — Rua da Im.prense, 16. I* andar, telefone 333-3917.Da ttrça a aesta-felra, daa 13 àa 14 ho-raa. Entrada grátis.

Fundação Caatre Mata — Estradado Açude, 7764, telefone 338-0368. Dià-•temente, das 10 àa 17 horaa. Preço daentrada: Cri) 1,00.

Museu da Folclore — Rua do Ca-tete, a/n, dentro do parque do Museuda Republica. Funciona de terça a sex-ta-felra, daa IShSOroin àa 18 horas, Nosaábadoa e domingos, du lSh às 18 horaa,

INPSPostos da Urgência

PR. BANDEIRA, Rua Paulo Fer-nandes, 28, 254-2225 e 254-1678.CAMPO GRANDE, Rua VlüvaDantas, 417. CGR 659 e IRAJA.

úteisACUA: 232-2171 OU 232-2127.ESGOTOS l 242-126. •SERVIÇO MILITAR: 254-3425 e248-5463.LUZ E FORÇA: 221-3006 - ....234-474 e 222-0500.LUZ: LIGAÇÕES: 243-8670.

FAB.: BUSCA E SALVAMENTO:222-1414, 252-0541 e 252-1855.TELEGRAMAS TONADOS231-5845.

R. PATRULHA: 234-2010 e ....234-2020; JPA-14; BNG-1073. ...1074 e 1073: CGR-223. STC-82, •Comp. Independente dt Radio-patrulha da PMGB - VUa Ktn-nedy, CETEL — 393-0122. Ban-au-

FALTA DE ENERGIA ELETR1-CA (somente na rêdi externa)— Zonu Urbanai (222-1800, t223-1800); Ilha do Governador(Gov. 17, 444 eCETEL 396-0639);Ilha de Paqut'4 (PQA 249 e ....CETEL 297-0153); Bangu, Rea-lengo e areai vizinhas (BNG 65,263). ,-'

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESADMINISTRAÇÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIRO

AVISOTOMADA DE PREÇOS N.» 43/71

A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DO RIO DE JANEIROfaz saber aos interessados, que será realizada no dia 11 deagosto de 1971, ás 13,00 horas, na sala de Concorrências daaua Seção de Compras, na Avenida Rodrigues Alves, esquinada Rua Santo Cristo, a Tomada de Preços n.° 43/71, paraalienação de 39.000 (trinta e nove mil) quilos de papelcomum e 4.000 (quatro mil) quilos de cartolina hollcrith,usados.

O Edital respectivo está à disposição dos interessades nolocal acima indicado e na Portaria do prédio-sede, na Ave- .nlda Rodrigues Alves, n.° 10.

Rio de Janeiro. 19 de julho de 1971GERALDO AFFONSO DAEMON DB ARAÚJO

Chefe do Gabinete 1704

RODOVIAS

Principais Ugsçõss — Plantio rodoviário: 221-3843

Rio-Belo Horlzonte-Braal-Ha (BRs-133/040) — pavi-mentada em toda extensão.Total do percurso — 1309km*.

Rlo-São IMulo-Curitiba-Porto Alegre (Brs-482/116)pavimentada em toda ex-tensio. Total do percurso —1625 km.

Rio-Slo Paulo-Curitlba-Florianópolis (BRs-462/116/463/101) — .pavi-mentada em toda extensão.Total do percurso 1100 km.

Sio Panlo-Golânla-Brasí-lia (BRs-050/385/133) — pa-vimentada em toda exten-são. Total do percurso —1159 km.

São Paulo-Relo Horizonte-Governador Valadares (BRs-381/116) —pavimentada emtoda extensão. Total do per-curso — 902 km.

Vitória-B.. Horizonte (BR-262) — pavimentada em tô-da extensão. Total do per-curso — 513km.

Riò-Salvador ' (BRs-116/

324) -!- pavimentada em tô-da extensão. Total do per-curso — 1621 km.

Salvador - Aracaju • Ma-ceio - Recife - João PessoaNatal - Fortaleza (Brs-110/101/304/116) — pavi-mentada em toda extensão.Total do percurso — 1895km.

São Luls-Teresina (Brs-135/316) — pavimentada emtoda extensão. Total do por-curso — 459 km.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕESTrechos de rodovias fede-

rais que apresentam altera-ções no transito, motivadaspelas condições locais detempo ou obras diversas.

REGIÕES NORTE ENORDESTR

BR-174/Asnasonas: passa-gem provisória no trechoIganpé-Tarumanzinho, San-to Antônio • Abonar! - Uai*na • Pau Rosa, em implanta-Cio (rodovia pioneira), in-terrompido, trecho Serra Ta-baco-Fazenda dos Milagres,tráfego precário.

BR-317/Amazonas: Bocado Acre-Cunha Gomes eBrasiléia-Assis Brasil emimplantação (rodovia pio-neira). trânsito precário.

BR-319/Amazonas: trechoHumaltá-Pòrto VcJho, trãn-sito regular.

BR-406/Amazona*: • Lá-brea-Humaitá precário emtoda extensão.BR-316/Pará: trecho km185-278, trânsito precário,não pavimentado.BR-308/Plant: trecho Pedro

II-Divisa PI-CE, trânsitoprecário, requerendo caute-Ia dos usuários.

BR-343/Piaul: trecho Pi-racuruca-Ponçõtís em pavi-mentação, trânsito regular.

BR-407/Pianí: Picos-Jai-cós, trânsito regular.

BR-222/Ceatá: trânsito re-guiar entre os km 220-250 e262-290. Precário do 250 ao262.

BR-405/Ceará: trecho km216 (BR-116) — DivisaCE/RN, trânsito regular comdepressões, km 0 ao 60. '

BR-110/R. G. Norte: tre-cho Areia Branca-Mossoróem construção, trânsito re-guiar.

BR-226/R. G. Norte: San-ta Cruz-Currais Novos emconstrução, trânsito regular.Tangará-Sanla Cruz em me-lhoramentos, trânsito regu-lar.

BR-405/R. G. Norte: tre-cho Mossoró-Divisa HN/CEnão pavimentado, trânsitoregular.

BR-230/Faralba: interdita-do (com alternativa) o tre-cho de contorno da cidade deSta. Rita, face deslizamentode aterros numa extensão de3 km. Trecho Cajá-CampinaGrande, com alguns desviosface obras no acostamentoe conservação.da pista.

BR-101/BahU: t r à nsitoprecário nos trechos Itabuna-Itamaju e Gandu-Ubatã, ia-ce constantes chuvas que seabatem naquela região.Obras de. melhoramentos erecuperação.

REGIÕES CENTRO-OESTE,SUDESTE E SUL

BR-060/Goiás: trecho Di-visa DF/GO-Anápolis, emobras de melhoramentos erecapeamento asfáltico emtoda extensão, com algunsdesvios e subtrechos emmeia pista, trânsito regular.

BR-101/R. ¦ de Janeiro:trecho Tanguá-Rio Bonito,tráfego permitido para vei-eulos até 30 toneladas, pro-cessando-se por uma varian-te construída na BR-101. Otráfego para veículos comtonelagem superior a 30, de-

verá desviar por Manilha,Tribobó, entrando a RJ-5(Amaral Peixoto); Via Ingá,ltapeba e Sampaio Corrêa.

BR-116/R. de Janeiro:trânsito desviado no km 153,dá pista de subida, face obrasde construção de um postode pedágio.

BR-462/R. de Janeira: emvirtude de queda da pontasobre o Rio Acari (pista dadescida), o tráfego no senti-do São Paulo-Rlo, está sendodesviado pela segunda pontoda pista de subida, enquantoque o tráfego no sentido Rio*São Paulo por uma das pis-tas laterais, escoando-se nor-malmente, alterações estasverificadas entre os km 0 e2 1/2.

Entre os km 27 • 28 o trá-fego se processa em meiapista, face obras nos acosta-mentos, pista de subida.

, BR-101/Esp. Santo: trechoSafra-Divisa ES/RJ, preces-sando-se em condições pre-cárias. •

BR-262/Esp. Santo: trân-sito regular no trecho Vltó-ria-Divisa ES/MG.

BR-458/M. Gerais: mão-única na altura do km 26 +'500, virtude obras na pista.

BR-101/S. Catarina: RioBonito-Itajaí, trânsito regu-lar; Paulo Lopes-Criciúma,possibilitando trânsito tem-porário com alguns desvios;e -: Criciúma-Divisa SC/RS,trânsito regular, em pavi-mentação.

Sinalizações de advertên-cia e orientações aos usuá-rios, em todos os trechos aci-ma.

PRONTO SOCORRO

PRONTO SOCORRO DA TIJUCAAcidentas do TrabalhoR. Conde de Bonfim, 149

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anexoRio dt Janeiro, te-te-feíro, 30 da julho da 1971 * Ano LXXI * N,« 24.014

RELIGIOSOSA IX Assembléia Geral dos Religiosos do Brasil vaiterminar amanhã. Mais de SOO superiores maiores,

representando mais de 53 mil religiosos,estudaram durante uma semana a situação

da vida religiosa hoje. O texto ó do Bruno Paraíso.

São 53 mil religiosos oipalhadoi por todo oBrasil. Delas, 41 mil são frolras o irmãs, traba*Ihoribo, sobretudo, om assistência social o hos*pitalar o na educação. Em toda o América La»tina, são quito 200 mil homons o mulheres, quesabem que não podem ser omitir, diante da gra»vo realidade que os cerca, lias sabem que ostempos mudaram. E que, em decorrência disso—> principalmente, depois do Concilio II do Va*ticano —v a Igreja, também, este buscando o ca»minho da renovação. Alguém jé disse: "Ou aIgreja vai ao homem ou o homem esquece aIgreja."

A renovação da vida religiosa jé começou,hé algum tampo, mais venvso processando, mui*to timidamente. Os religiosos esperavam umapalavra oficial do Papa para atacar do frenteesse trabalho do renovação*, A palavra oficieide incentivo o confisca jé veio, através da Exor»taçâo Apostólica Evangélica Testificatio. E age»re? t a pergunta das bases religiosas aos seussuperiores. Continuar a manter escolas • unhror»sidadas para elites sociois? Manter conventos te*criados • distanciados da realidade que es cerca?Ou partir para um trabalho concreto do rodes».coberta do homem o do mundo, como detormi*nam os documentos pontifícios?

Madre Maria Margarida é a superiore-aeralda Ordem de Sacre-Coeur de Mario. Além disso,ela também é a vice-presidente da UISG —União Internacional de Superiores Goreis. Umemulher culta, atualizada, que fala muitos idio*mas o viejou por quase todo o mundo, por forçado seu cargo. Ela chegou agora ao Brasil, parao congresso dos religiosos, depois de pessar pe»Ia Uganda, África Francesa, Congo, Moçambi*que, Zâmbia • Rodésie, num trabalho de dlvul*gação das novas Idéias da Igreja.

s^s^s^s^BBSÍmsÍ^ÍV^^ ' ' ' : "'?<' yy )¦•'*¦ \/^. '¦'¦¦' ¦¦'¦',.'.

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— A partir do Veticano II, sentiu-se a no*cossidade de novas coordenadas para a vida ro»liglota. No sentido de vocações, hé, hoje, um do*créscimo, mas o importante a perseguir é e que*lidado. Na formação da religiose, não se podomais admitir a sua ruptura com o meio social doonde proveio. Isso gere distorções. Ne sua for»mação, a contribuição dos leigos é muito impor*tanto. A vida contemplativa tende a desaparecer,na sua forma tradicional. Mosteiros poderiosofrer inúmeras transformações: vir a ser era*enes, escolas ou hospitais.

Ontem, o Cardeal-Primaz da Bolívia, D. Cie*mente Maurer, propôs, para surpresa do mundo,om longa e errojada Carta Pastoral, que e Igrejaboliviana doe os seus bem "para ajudar o do*senvolvimento econômico do pais o socorrer aspopulações pobres". Os jornais noticiaram queos católicos conservadores ameaçaram de cruci-ficar o cardeal, alemão, que mora hé 20 anos naBolívia, por causa de sua atitude. O gesto docardeal boliviano pode ter muito de romântico.Vio ditar que não é essa a solução fundamentalpara o problema do homem de Américo Latina.Mas, por certo, o seu gesto podo ser tomadocomo ponto de partida. Pode acordar muita gen»te que, no seio de Igreja, este alheia h realidade.Pode ser uma forte inspiração para a AssembléiaGeral dos Religiosos, que se realiza, no Rio.

O cardeal termina assim sua mensagem:— Pergunto-me se uma Virgem Maria, pie-

dosa o misericordiose, cerregada de jóias, secemprez com teis adornos, vendo a seus pés ho»mens o mulheres em completei abandono o pri»vados do seus bens méis elementares.

Desde o dia 24 — e até 31 —mais de S50 Superiores Maiores, re-presentando 53.177 religiosos e re-ligiosas de todo o- Pais, estão reu-nidos no Rio para a IX AssembléiaGeral da Conferência dos Keligio-sos do Brasil. Não é um encontrode frades sisudos e freiras circuns-pectas. Muita gente jovem, de rou-pa esporte. Muitas freiras sorriden-tes, comunicativas e atualizadas. Al-gumas até mesmo de saia curta.Gente que se dedica às mais varia-das atividades: assistência hospita-lar, educação, trabalho com osmeios de comunicação social. Umagrande parte é responsável por cen-tenas de paróquias, em todo o Bra-sil.

O que vêm êssés religiosos dis-cutir„aqui, saídos de tão longe, dei-xando os seus inúmeros e semprecrescentes compromissos? Muitosproblemas ligados à vida religiosae às obrigações que a Igreja tempara com os homens. E. sobretudo,a, importância da Exortação Anos-tólica Evangélica Testificatio, sobrea renovação da vida religiosa.

Frei Constâncio Nogara, umfranciscano ainda muito jovem, éo secretário nacional executivo daCRB. Êle explica aue essa reuniãoé da maior importância para os re-ligiosos brasileiros.

— Ê uma troca de experiências,uma tentativa de renovação, umabusca de novas perspectivas. Estãopresentes todos os que detêm opoder de decisão. Se eles estiveremmotivados, haverá boas chances deas comunidades religiosas se abri-rem e buscarem servir melhor, tan-to a Igreja, como a comunidade doshomens. v

Para Frei Contando, a Evange-lica Testificatio foi uma boa moti-vação. Êle diz que um documentopontifício, por sua própria nature-za, tem sempre uma grande impor-tância, "em especial, a ExortaçãoApostólica, que propõe a renova-ção da vida religiosa, estabelecen-do o papel que frades e freiras,monjes e monjas, irmãos e irmãstêm a desempenhar no seio da Igre-ja e na sociedade".

O Pontífice, conscientemen-te, se dirige aos religiosos em for-ma de exortação e não em formadogmática. Quanto aos ensinamen-tos doutrinários, eles se atem aoConcilio II do Vaticano, mas apre.senta novas luzes e novas dimen-soes. Após o Concilio, a renovaçãoda vida religiosa caminhou muito.

Frei Constâncio Nogara é alto.os cabelos vermelhos e se vestecom sobriedade, mas elegantemen-te. Fala pausado, mas com firmeza.Parece estar sempre bem humora-do. Conta que, nos últimos anos,múltiplas experiências surgiram,em todos os Institutos religiosos,tanto no que diz respeito à reno-vação interna, quanto na busca demaior comunicação com o mundo.Acha que o grande mérito do do-cumento papal é assumir essas no-vas experiências, como decorrênciadó Concilio e "emprestar-lhes achancela da palavra apostólica".

Além de outros méritos, êle dizque o documento é um testemunhode otimismo, de crença num mun-do melhor, "no qual os religiosostêm um papel importante a desem-penhar, pelo seu trabalho e porsua vida evangélica".

É um testemunho de espe-rança. Os religiosos foram em inú-meros lugares do mundo, marca-damente no Brasil, os pioneiros dacivilização, do ensino, do anúnciodos valores evangélicos, da paz eda promoção dos homens. Estamesma obra o Papa espera que osreligiosos continuem a fazê-la. Éum testemunho de confiança, paraque os religiosos se mostrem pre-parados e dignos do grande mo-mento da renovação da Igreja. Nummundo em que os valores materiaisasuumem proporção de absolutiza-cão, sejam os religiosos os marcosde uma nova vida, de uma realida-de transcendente, que devem per-passar todos os gestos do homem.

• Como o religioso vê o Papa, emtermos de autoridade? Frei Cons-tâncio diz que é como um cristão,que aceita, com as conseqüênciasque isso implica, a doutrina cristãcatólica sobre o Papa e sobre a suaautoridade na Igreja.

Frei Constâncio: umatentativa de renovação

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Nesta semsna de estudos, Frei Constânciosecretário nacional executivo da

Conferência dos Religiosos do Brasil, vêchances de maior entendimento.

Por isso, a palavra do Pa-pa, em questões de fé e moral, nãose discute, não se contesta. A uni-ca atitude conseqüente é acatare estudar para que o assentimentoseja, o quanto possível, fühdamen-tado racionalmente. Quanto aomais, o religioso tem sempre, pa-ra qualquer orientação, e&ortaçaodo Papa, uma atitude .primeira deaceitação, de acatamento. Mas sem-pre terá também, o religioso, co-mo aliás qualquer cristão, plena li-berdade, através dos trâmites nor-mais, de sugerir, de indicar refor-mulações.

Frei Constâncio continua asua análise sobre a ExortaçãoApostólica, lembrando que,. semqualquer dúvida, o documento éum passo considerável para a re-novação.

O fato de o documento seruma exortação, um incentivo àprocura, um gesto de confiança, re-vela notável sabedoria, pois vemao encontro do modo de ser do ho-mem moderno, que gosta de sercriativo. Entre as pessoas adultase maduras agiremos com mais in-centivo quando convidados quequando mandados. O Papa revê-lou aqui um grande conhecimentoda psicologia do homem moderno.

Um ponto importante nessaabertura, segundo Frei Constâncio,é o apoio às pequenas comunida-des religiosas, que se multiplica-ram por todos os países e marca-damente no Brasil. Lembra as pa-

í lavras do Papa: "As pequenas co-

munidades podem, ainda, favore-cer ou estabelecer relações maisestreitas entre os religiosos e umarecíproca e mais fraterna tomadade consciência e responsabilidade.As pequenas comunidades, em vezde representarem uma forma devida mais fácil, demonstram-se,pelo contrário, mais exigentes pa-ra com os seus membros".

O apoio a esse tipo de ex-periência revela grande compreen-são pelos novos caminhos que a vi-da religiosa poderá assumir no fu-turo.

Outro ponto importante, navisão de Frei Constâncio: a apro-ximaçào do religioso com o ho-

njem. Êle diz que o Papa faz umapelo direto aos religiosos para seaproximarem çempre mais do ho-mem, "porque a preocupação como homem é uma constante de Pau-Io VI".

Essa preocupação, de se-rem os religiosos uma comunhãode vida com seus irmãos, é decor-rência da própria vocação do reli-gioso. O paradigma e o próprioexemplo de Cristo Jesus: "Vós da-reis o testemunho que o povo deDeus espera, se fôrdes homens emulheres capazes de aceitar a in-cógnita. da pobreza, de serdesatraídos pela simplicidade e pelahumildade, amantes da paz, imu-nes de comprometimentos, decidi-dos para a total abnegação".

Êle diz que não é possível es-quecer que um dos pontos capitaisdo documento — um dos apelosmais evidentes — é em favor dospobres.

O Papa pede que os religio-sos se consorciem com eles e osajudem. Será dessa forma que oamor e a justiça se farão presen-tes. As necessidades dos pobres"levam alguns dentre vós a apro-ximar-se dos pobres na sua condi-ção e a compartilhar as suas ansiedades pungentes". Essa ida parajunto do homem reaparece sob aforma de integração no trabalho,ganhando a vida para. servir. "Ga-nhar a vossa vida e dos vossos irmãos ou irmãs e ajudar os pobrescom vosso trabalho são deveresque vos incumbem".

Muita gente se admirou com aatitude do Papa de aprovar essetipo de vida. Acham muitos queela está desatualizada e sem sen-tido nos nossos dias. Frei Constân-cio não acha assim.

O homem, por sua nature-za, é contemplativo, é uma pessoaque busca o significado das coisase do universo. É alguém que, porser racional e ter vontade, se preo-cupa com a origem e o destino dascoisas e com sua própria origeme destino. O homem não aceita quea vida se limite ao que vê e toca.Alguma coisa que transcende o ma-terial deve existir, t

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COUnEfO DA MANHA — Itío do Janeiro, M fefra, 30 4t Julho da 1Í71 ANKCO

Irmã Augusta,20 anos de

vida religiosa.Há 20 anos a irm5 Maria Augusta

Ghisleni era quase uma menina, masjá havia recebido o hábito azul multoclaro das "Filhas do Sagrado Coraçãode Jesus". Imediatamente ela começouo seu trabalho de educadora, primeirocm Santo Ângelo e depois cm PortoAlegre. Lecionou todo esse tempo parao secundário e trabalhou também co-mo orientadora educacional. "Tribalharcom a juventude nos dá uma grandealegria, além da viva sensação de estarcriando alguma coisa". Em 1969, elainterrompeu esse trabalho e veio parao Rio, convocada por D. Aluisio Lora-cheider. Desde então, chefia o Gabine-te de D. Ivo Lorscheiter, secretário-ge-ral da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil.

Como educadora, a Irmã Augusta,como todos a conhecem, considera quea Evangélica Testi/icatio trouxe umagrande contribuição para dinamizar eatualizar o ensino ministrado pelasordens religiosas.

Porque eu só entendo educaçãocomo influência de alma para alma oude pessoa para pessoa. A ExortaçãoApostólica, embora não trate do ensi-no ou da educação como tal, pelo fatode dirigir-se aos educadores religiosos,diz respeito também aos edücandos.

Para. ela, entre mestre e discípulo,não pode haver "barrancos", porque "obem de um é o bem do outro".

O que prejudica o mestre, pre-judiea o aluno. E vice-versa. É um ca-minhar juntos, lado a lado, sendo queo mestre, mais maduro e experiente,ajuda seu aluno a descortinar os hori-zontes da vida. O documento do Papaé uma mensagem de otimismo sadio,de encorajamento efetivo, de fé viva,de esperança que não ilude c que re-tempera as energias.

Irmã Augusta é baixinha, mas ágile fala com grande determinação. Tra-balha o dia todo, na CNBB, um traba-lho cansativo de atender as pessoas, fa-lar ao telefone, dar explicações, tomarnotas, fazer, agendas, redigir correspon-dência, mas. apesar disso, está semprealegre e solicita.

Eu encontrei uma grande ale-gria na Exortação Apostólica.' E a ale-gria aumenta ó tônus vital.

Aqui, a irmã Augusta analisa aE«angélico Ie«ti/tcatio, mostrando'os'pontos em que ela ajuda a atualizar edinamizar o trabalho dos educadores re-

ligiosos. Antes, porém, ela acrescentaque "o campo da educação é de ampli-tude quase infinita e, por isso, uma ta-refa dificílima". , .

Principalmente, porque nós vi-vemos uma época de transição — deinsegurança e de busca.

São êstea os tópicos para os quaisirmã Augusta chama a atenção: '

1. "Os membros de qualquer Ins-tltuto Religioso devem saber conciliara contemplação — pela qual aderem aDeus pela mente e pelo coração — como amor apostólico, que os leva a se es-forçarem por dilatar o reino de Deus.Só assim poderão despertar de novo oscorações para a Verdade e para o Amordivino".

_ Por ventura haverá obra maisurgente a realizar, em nossos dias, doque esta de ensinar ao homem da eratecnológica a redescobrir o binômiocontemplação e ação? A desagregaçãode um todo é sempre fatal. O todo hu-mano não foge a essa lei. A frustraçãoque infelicita tanta gente não se deve-rã i desagregação entre o espiritual eo material, que se processa no interiordas pessoas?

2. "Recordar aos homens que seuverdadeiro progresso consiste em respon-der à sua vocação de participar, comofilhos, na vida de Deus, Pai de todos oshomens."

A aspiração a uma fraternidadeuniversal só tornará realidade, no diaem que todos os aérea humanos passarema dizer de fato Pai ífosio.

3. "Não existe acaso uma relaçãomisteriosa entre a renúncia e a alegria,entre o sacriffclo e a expansão do cora-ção, entre a disciplina e a liberdade?"

É o paradoxo salvlflco do Evan-gelho, que consiste em "sacrificar a pró-prla vida para salvá-la" (Lucas, 9, 23-24). Tudo é assim neste mundo: só dáverdadeira alegria e felicidade o que 6conseguido com esforço próprio e pessoal.Dai por que es educadores sábios Insistemna necessidade e na importância de edu-car e robustecer a vontade da criança edo Jovem. Criança feliz não é aquela quefaz desregradàmente tudo o que bem en-tende, mas sim aquela que aprende, desdeo berço, a se autodomlnar, a provar aalegria da descoberta e da conquista, me-diante a superação de dificuldades devi-damente dosadas.

4. "Se fórdes homens e mulherescapazes de aceitar a Incógnita da.pobre-

za, da aer atraídos pela simplicidade epela humildade, amantes da paz, lmu-nes de compromissos ooni qualquer for-ma de injustiça aoclal, decididos para a

, tc-U.1 abnegação, livres e ao mesmo tem-po obedientes, espontâneos e constantes,doces e fortes na certeza da fé, dareis otestemunho que o povo de Deus de vósespera."

Incisivo e bem delineado o perfildo verdadeiro religioso traçado aqui pelaEvangélica Testlficatlo. Um modelo con-sumado de personalidade equilibrada que,sem dúvida, se esforça pira atingir todosquantos "consagraram sua vida ao Se-nhor no espírito e na prática doa conse-lhos Evangélicos". Acaso não é de per-sonalldades tais que a humanidade ne-cessita, mesmo entre o lalcato? Aumen-ta, então, a responsabilidade doa rellglo-soa face a seus jovens edücandos. Isto,"num mundo que tende a desterrar o ho-mem de si mesmo e a comprometer, jun-tamenté com sua unidade espiritual, asua visão de Deus".

5. "No meio da presente "desorien-

tação, os religiosos devem ser os teste-munhos do homem, no qual a adesão vi-tal ao próprio fim, ou seja, a Deus vivo,realmente unificou e deu peculiar aber-tura, mediante a integração de todas assuas faculdades, a purificação dos seuspensamentos, a espirituaUzação dos sen-tidos, a profundidade e a perseverançade sua vida em Deus."

Sabe-se que a educação nas aefaz num toque de varinha mágica, t umprocesso longo, no qual as pequerlnaacoisas, os detalhes podem ser decisivos.Atente-se, então, a essa passagem: "Con-serval a simplicidade dos mais pequeni-nos do Evangelho... sede pobres, man-sos, famintos de santidade, miserlcordio-"sos, puros de coração e daqueles giaçasaos quais o mundo conhecerá a psz deDeus."

Irmã Augusta acha que a assimila-ção desses princípios nem sempre serámuito rápida. "Como tudo que está su-jeito aos condicionamentos humanos, ascongregações, relilgosas docentes tambémvão precisar de um tempo para se atua-lizarem."

,De qualquer modo, estou certade que haverá um grande empenho nes-se sentido, porque o nosso desejo maioré ajudar oa nossos irmãos contemporâ-neos a «descobrirem a "eficácia da BoaNova do amor, da justiça e da paz".

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REUGI0S0SA Irmã Maria Augusta Ghislenifala de seus 20 anos detrabalho uas Filhas do SagradoCoração de Jesus. Embaixo,as Paulinas falam da renovação.

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Às Paulinas, 250Ms só no Brasil

As alegres e jovens Irmãs Pau-linas receberam como "uma bên-ção" a Exortação Apostólica Evan-qelica Testificatio, sobre a renova-ção da vida religiosa. Para elas, es-oecialmente, encarregadas dosmeios de comunicação social, o do-cumento foi "uma

grande abertu-ra". A Congregação das Paulinas éuma ordem muito nova. Data de1914 e seu fundador — padre Thia-go Alberione — ainda está vivo,na Itália. Elas são poucas ainda, noBrasil — apenas 250. Por isso, têmque ser incansáveis. O trabalho co-meça muito cedo e termina já denoite. Visitar as famílias, divulgan-do documentos e textos sagradoscristãos. Manter contato permanen-te com os jornais e revistas paraesse mesmo trabalho de divulga-cão. Viajam muito e são elas mes-mas que dirigem as camionetas daCongregação. No Rio, elas moram

na Tijuca, numa casa moderna,clara e alegre.

Irmã Jesualda, ainda muito jo-vem, é a superiora do Rio. Ela falada alegria que lhe trouxe o do-cumento de Paulo VI:É o documento que os reli-giosos estavam esperando. Êle abremaiores perspectivas de atuaçãopara tddos nós e nos dá maior se-gurança para participar da vida eda luta dos homens. Era necessárioe muito esperado. Novidades êlenão contém, mas ajuda a unificaro pensamento das diversas comu-nidades religiosas. Não sei de nin-guém. entre nós, que não o tenharecebido com a maior alegria.• Irmã Jesualda diz que os reli-giosos, há muito, estavam esperan-do essa palavra de segurança.Era preciso que a Igrejadissesse, claramente, o que queria• de nós. A Evangélica Testificatio é

a apologia da fraternidade. Ao exal-tar o engajamento do religioso naluta dos pobres, o Papa não se es-quece da importância da contem-plação, num mundo confuso e ator-mentado como o nosso. Primeiroencontrar o Cristo, internamente,depois, fazer a caridade iio seuverdadeiro sentido de promoçãohumana.

As Paulinas são uma ordemaberta. A disciplina não é exerci-da além do necessário. O relacio-namento entre a superiora e as ir-mãs é democrático, porque os as-suntos são discutidos em mesa-re-donda e aprovados por votação.Elas não se isolam dentro de suacomunidade. Seu trabalho é como público.

— O documento do Papa veiocolocar, mais do. que nunca, o re-ligioso no seu devido lugar, que é

junto do povo. O nosso trabalhomais importante é o de promoçãohumana.

Para as Paulinas, o trabalho éuma fonte de prazer e uma manei-ra de renovar a fé. Elas não têmmedo do trabalho. Qualquer queseja a tarefa, elas estão prontaspara enfrentá-la. Irmã Maria Be-lém é a responsável pelo Setor Edi-torial das Paulinas, em São Paulo.Lá, as irmãs fazem tudo, desde' otrabalho na tipografia.

— Ê preciso acompanhar aevolução do mundo, porque issofacilita a divulgação da palavra deCristo. A imagem da irmã distan-ciada, vivendo longe do mundo,graças à caridade, está perdida notempo. O nosso trabalho tem queser efetivo, ao lado do homem. Issonão diminui a importância dos ir-mãos que se dedicam à reclusão e

à contemplação. Tudo ê importan-te, desde que, acimr. J- tudo, es-teja o nome de Deus.

Irmã Geralda deve ter, no má-ximo, 22 ou 23 anos. Muito clara,tem um sorriso permanente e en-rubece com muita facilidade. Elatrabalha especificamente no Setorde Divulgação das Paulinas. Dizque o seu trabalho lhe dá "umagrande felicidade".

— É muito bom a gente seaproximar das pessoas. E muitomelhor, quando a gente pode le-var para cada uma delas uma men-íagem, uma esperança. Para nósque temos esse trabalho específi-co, a Exortação Apostólica é umapoio, um conforto e um incentivo.O hábito, hoje, não é mais umafuga. É um compromisso, um en-gajamento, uma atitude de parti-cipação.

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ANEXO

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CORREIO DA MANHA - Rio de Jenelro, M feira, 90 de julho de 1971

Aqui, o diálogo

RELIGIOSOSMADRE - Onde houver umcampo de promoção dohomem, os religiosos são.chamados a contribuir.PADRE - A juventude querse firmar através deuma autêntica mensagem paraseus problemas de jovens.

entre umeuma

padremadre

Mais de mil educadores religiososde todo o Brasil'estão reunidos noRio para troca de experiência e bus-car novos caminhos para atualizar edinamizar a educação ministrada porreligiosos. A importância dessa reu-nião é indiscutível, porque a educa-ção da juventude, no Brasil, em maisde 50 por cento ainda está a cargode colégios católicos. Outra coisa queprova a importância do encontro foia presença da Irmã Madalena Moras-ca, representante das superioras ge-rais das congregações de setor educa-cional. Ela veio de Roma, especial-mente para isso.

Entre os participantes, dois edu-cadores de São Paulo se destacampelo alto conceito de que desfrutam,no seio das próprias congregações re-ligiosas, e também entre os especialis-tàs em educação, no Pais. São eles opadre L. Corbeil, diretor do ColégioSanta Cruz, em São Paulo, e presi-dente da Associação de EducadoresCatólicos, e a madre Maria Helena deToledo, provincial das Cônegas deSanto Agostinho, também de SãoPaulo. Padre Corbeil é simples è falauma linguagem atualizada. Madre Ma-ria Helena, que se veste como qual-quer mulher do nosso tempo, temuma grande vivência em educação.Aqui, um diálogo entre os dois:

Padrt — A tendência das con-gregações é de atender a uma pastoralde conjunto para a educação. Os re-ligiosos querem transmitir a mensa-gem evangélica, não somente atravésde agentes sistemáticos, como as es-colas, mas também através de agen-tes pastorais assistemáticos, ou seja,no trabalho de todo dia das paróquias.

Madre — Onde houver um cam-po de nromoção do homem, os religio-sos são chamados a dar sua contri-buição. Isso, nara nós. é o que se cha-ma educação".

Padre — As dificuldades que en-(•ontramos, hoje. são talvez mais apa-rentes do que profundas, pois a ju-ventude do nosso tempo quer se afir-mar através de uma autêntica men-sagem para os seus problemas de ado-léscentes e de jovens, do que atravésde uma fórmula de quadros institu-cionais. Nós, educadores, acreditamosna* juventude de hoje. t esta juventu-rie que quer o retorno ao Cristo, sa-'¦sido disso ou não. Há um Cristo tal-"ez não muito conhecido por eles àiri-fia. É um Cristo que atinge certamen-te os ideais deles, de amor e de con-fraternizacão.

Madre — A juventude procurao amor verdadeiro. Ela procura valo-res cristãos reais. Nos dias em queeles descobrirem isso, será perfeito.Eles têm uma. grande sensibilidadepela justiça verdadeira, em que oshomens se consideram realmenteirmãos.

• Padre — O grande movimentodos jovens, como os da Inglaterra, daCalifórnia, de retorno a Jesus é mui-to positivo. E também no Brasil. OPasquim saiu com um número espe-ciai sobre Jesus. Uns encontram Jesuscomo profeta, sem entender o misté-rio da ressurreição. É o caso dos in-glêses. Outros já chegaram a Jesus

Deus e homem, mas com uma forma-ção religiosa muito misturada. A nos-sa missão é de apresentar o verdadei-ro Cristo, que é Deus e homem, queveio pregar o amor divino e o amorfraterno.

Madre — Essa busca é a buscade um mundo que seja uma família,onde todos sejam irmãos e filhos domesmo pai. É a verdadeira dimensãoda fraternidade. É a grande preocupa-ção de todos nós, que trabalhamoscom os jovens e queremos vê-los pie-namente realizados na sua condiçãohumana.

Padre — É Aquele que se chamao caminho, a verdade e o amor.

Madre — Realmente, o ensinoreligioso já foi muito elitizado, mas,desde algum tempo, os religiosos to-maram conhecimento da necessidadede acordar para o nosso tempo. Áquê-le colégio para ricos não existe mais.Não com aquelas características an-tigas. Os religiosos são gente que estábuscando soluções. Há, evidentemen-te, os problemas financeiros de man-ter um colégio. Mas muitos foram le-cionar em colégios públicos, forampara bairros operários, trabalhar comessas comunidades, são presença nosgrupos escolares e nos ginásios' no-turnos.

Padre — Não é possível esqueceras irmãs do Nordeste, que trabalhamnos cárceres, que recuperam prostitu-tas e até mesmo mulheres que, lá, empéssimas condições de vida, são con-sideradas escravas, totalmente à mar-gem da sociedade.

Madre — Nós somos parte domundo, do povo. Não estamos à mar-gem. As tristezas do homem são asnossas. E suas alegrias também.

Padre — A maioria dos colégioscatólicos já tem cursos de CiênciasReligiosas e de Filosofia. Além de tu-do, os colégios estão abertos para umsério trabalho de orientação sexual.

Madre — As idéias têm que serconhecidas. Nós não temos que nosdefender do que possamos considerarperigoso, omitindo dos jovens o co-nhecimento dessas idéias. Quem tema verdade não precisa alimentar mê-do, não precisa se defender.

Padre — Estamos preparando se-minários com especialistas, não só emcatequese. como em Pedagogia, nosentido de estudar os problemas eapresentar soluções mais adequadas àrealidade brasileira.

Madre — O Brasil tem muitasrealidades. O planejamento da educa-Ção não pode ser uniforme para tô-das elas. E os religiosos já pensavamassim, antes da Lei de Diretrizes, eBases. Não temos que importar solu-ções já feitas. Temos que encontrarsoluções para as nossas realidades.Nada de planos feitos nos gabinetes.A vivência é que leva a uma educaçãorealmente dinâmica e produtiva.

Padre — Nós sentimos, profun-damente, a nossa co-responsabilidadeno processo de educação do homembrasileiro de'amanhã. Esta reuniãovai significar uma nova abertura. Éesse o nosso trabalho, o nosso papel.Nosso compromisso maior é com umajuventude brasileira realmente lúcidae a par da realidade que a cerca.

domina©Jornal-Revista fora de série ^Ê0

CONTINUAESGOTANDO NAS BANCASE O 3.» NÚMERO VAI FAZER SEU FIM DE SEMANA MUITO MAIS COMPLETO

BÜH9 I

dprova qua Pele tinha razio

ELES NÃO MERECIAMAQUELA VAIA

(é a selegão sem perdio defendida por Gérson)

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cobre a briga nos bastidores da música

MPB AGORAVAI OU RACHA

(chagou a hora da definiçlo)

entra na guerra ao tóxico

A MACONHAEXPLODE NO SENADO

(como evitar que a droga destrua nossos filhos)

c!analisa o namoro Mao-Nixon

CHEGOU AO FIM OVELHO MANDARIM?

(o que acontece por trás das muralhasde Formosa)

TRAZ AINDA:A MULATA É 0 QUENTE

DINASFATEOTELO,UM MACUNAÍMA

DIFERENTE

APRENDA A ANDARNAS CURVAS DA BOLSA

AS NOVAS BOSSASDA MODA ESPORTIVA

UMA ARCA DEALEGRIAS PARA A

CRIANÇA

úprovoca debate público

QUE TAL FORAMSUAS FÉRIAS?

(sio as crianças voltando às aulas)

úmostra os encantos paulistas

SÃO PAULOÉ SEXY

(é a revelação, com mil provas, dopoota-repórter Jorge Cunha Uma)

NOSSA MEU É MEIO MILHÃO DE EXEMP1ARES. A VOCÊ DEVEMOS NOSSO SUCESSO.OBRIGADO, LEITORdomina

NAS BANCAS ***©

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CORREIO DA MANHA — Rio de Jenelro, 6* feira, 30 de julho de 1971 AMBCO

cinemaPeter Sellers(foto) dá um

. show em UMCONVIDADO BEM

TRAPALHÃO,que o Cineclubeda Universidade

Federal Fluminense'vai mostrar emduas sessões, ès

20 e 22h. A* cores,é uma comédia

das boas.

H*;flespecial

Um de N6i Morrerá (The Leit^^^^^^^B Hinded Gun). Dt^^^^^^^M Arthur Ponn, com Paul Nowman

t Llt» MJIin. No MIS,^^^^^H ài 20 o 22 horas.

Ha^^^^^H Danes no Cinema. MAM,¦^^^^^H 18h30mín. Dances Folclóricas^^^^^^^M Tchocai, com o baile» oficial.^^^^^^H Historie dt um Baile», pelo^^^^^^^m Conjunto Experimental do^^^^^^H Caribe (Cuba).

A Dança no Cinema D, também^^^^^H no MAM. èe JOhMmln. Dançai^^^^^^H Folcloricu t Regionais da^^^^^H URSS, lepanho) índia,^^^^^H Polônio, China, talandoBHHHHH Indonésia t Japlo.

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televisão———— ' ————^^—^—

|BH|B^HH MEII VALI DAS

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III O MONSTRO DE MIL^^^^^^^^^^H OLHOS, com

II Prict t^^^^^^^^^H Halsey. NoII II'

N« T«P.I» 22 horai, CHICO ANÍSIO ISPICIAl, èi JOMOmln, OWufcor?"cerimonie doabtrtura Bi 0lobo, com convidados Ivs Mario SalntB a-??.:Í??j *.,• ospoclals (Renata Premi, lona t Ttny Prancltss.Pan-Amerlcanos dt Cáli. Megalhite, Jorot Lortdt). Na Olotw, Ae ttMSmln.

ROTEIROcinema

Oi Ambicioso* Insaciáveis

DA SEMANA

O FALCÃO DO DESISTO —Italiano dt aventuras, em c6ras.Cem Klrlt Morris, Red Roas. NoFestival (At. Edifício CentrsJ),Marrocos (Praça Tlradentes), ti-jucá PaUct, Alfa (Madurelra),Mello-Fenha, Mello Bonaycesso.Censura; 18 anos.

UMA DUPLA EM SINUCA (OneHe» Time) — Americano emcores, direção de Jerry Lewis.Com Sammy Davla Jr., PeterLawford. Interpool, contraban-dlstaa de diamantes e um assassi-nato. No Império (Clnelândia),Miramar (Av. Delfim Moreira,Leblon). • Petrópolis, as 14h40mla, 16h30min, llh20mln,SOhlOmln • 23 horas. Censura:14 anos.

O ULTIMO REFCGIO (Toe LastValley) — Americano de aventu-ras, dlreclo de Jamet ClavelLmúalea d* John Barry. em eorea.Com MlehMl Calne, Ornar Sha-rlff. Florindo Bolkan. Km meloà Guerra, doe Trinta Anos, umlugarejo tranqüilo A beira de umvalo ainda nlo castigado pelasbatalhas 4 motl-o da barganhade mercenários. A calma terml-na quando uma mulnn sedutoraaparece na aldeia. No Palácio(Clnelândia), as MhJOmin18h45mln, I9hl0min, 21h3Smin.Censura; 18 anos.

DETETIVE M1XURUCA (IfsOnly Money) _ ComédU ameri-cana dirigida por Frank Taahllncom Jerry Lewls, Zachary Scott.Jerry é um mecânico de ridlo •tevê. que quer ser detetive par-tlcular. No Carnso (At. Copaca-bana. posto 8), às 14b, lShiOmln,17h20mln, líh, 20h4Omin, ......22h20mln. Censura: Livre.

CHEVENNB (The Cheyenae St-dal Clnb) — Western americanocm cores, direção Gene Kelly,com James Stewart, Henry Fon-da. Um cauból ltlnerante herdao Clube Social Cheyenne quepertencia ao trmlo. Quando che-(a ao lugar, descobre que é umacaaa suspeita. No Saper Bmal »(Visconde da Plrajá, 595). ia 14b,líh, líh, Mh e 22h. Censura: IIanos.

FESTIVAL Dl DESENHOS DAPANTERA C6R-DE-ROSA I DOINSPETOR (The Plnk Pantheiand the Inspector Cartoona) —Desenhos coloridos baseados noafilmes A Pantera CAr-de-Rosa eO Inspetor Clonsean. Dlreclo dtFriz Freleng. música de HenryManclnl. Nos Art-Palácto (Copa-cabana, Tijuca r Méler), as 14h,16h, 18h, 20h. Censura: Livre.-

0« AMBICIOSOS INSACIÁVEIS(A Qulet Place to KUI) — Dramaitaliano, em cores, direção deUmberto Lenzl, com Carrol Ba-ker e Jean Sorel. No Riviora(Raul Pompéia, Copacabana),Aiteca (Catete), Rivoll (Clnelân-dia), Sao José (Praça Tlraden-tes). Hermlda (Banfu), às 14h,líh, líh, JOh e 22h. Censura: IIanos.

GANGSTER DE CASACA - (Me.lodie en sous-sol) — Com AlalnDelon e Jean Gabln no LagoaDrlvs-In às «h e 20h30min. Cen-aura: 18 anos.

CONTINUAÇÕES

RUA DESCALÇA - Nacionalem cores, dlreclo de J. B. Tan»ko, com Júlio César Cra, Neu-sa Amaral. Doía jovens ricos tefixam no interior ganhando fa-ma de tantos. Curas, "prodígios"etc., etc. No São Lula (Catete),Vitoria (Clnelândia), Rlan (Av.Atlântica, posto 4), carioca(Praça Saem Pena). Icaraí, Ro-eário. Baronesa, Central (Nite-rói), Pax-Caxlas, Moça Bonita(Bangu), às 13h30min, 15h40min,KhôOmin, 20h, e 22hl0min. NoSanta Alice (Barão do Bom Re-tiro), às ltòãOmin, I7h, 19hl0mine 21h30mln. Censura: Livre.

srica- _

se'J. k.

MATO... EM NOME DA LEI(Lawnun) - Western americano em cAres dirigido porchael Winncr. Com Burtcaster, Robert Ryan, LeeCoob. Lancaster 4 um fanáticohomem da lei, que vai a umacidade vizinha para prender ai-guna de aeus principais habitan.tea, acusados por uma mortaacidental. Dal em diante a leientra em conflito com os valo-

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Pertinho da Praia do Leblon,com boa musica e ótima comi-da, num ambiente agradável eacolhedor Cardápio cariadoOuça no CESARE a voz e o vio-lao de Jarbas Burny e ganhe 'uma tradução do poema

"II"

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res morais e humana* da peque-na comunidade. S o primeira•restem feito por um diretormglée. Opinião da Burt Lancaa»lar: "Nlo vejo raifo alguma,que um inglês nlo posta taxar«restara tio >em quanto qual»quer outro diretor". RobertRyan: "O wtatera nlo é lne»renta ae americano, pois àt»nhum de nó* viveu daquela ma*nelra. Noasa Idéia do Oett* èbueada em filmes, come a doaoutro*. Ne Lekloa (At. Ataulfode Paiva), Caprl (Voluntáriot daPátria) * Tliaea (Praça SaanaPífia), ás 14h, líh, líh, 3% •32h. Censura: 18 ano*.

A FILHA Dl RYAN (Ryaa*Dambter) - Filma em fOmm •aom estereofonlco, dirigido porDavld Lesa, com roteiro da Ro»bert Bolt, a dupla de Br. Jlvagoe Lamente da Arábia. Com Ro-bert Mltchum. Trevor Bdward,Sarah Mlles, John Mills, Chrtt-topher Jonea. Ganhou doti pro»mlot de Academia: melhor atorcoadjuvante: John Mills, a me»lhor fotografia. Durante a pri»meJra Guerra Mundial (Irlanda,UM) na triângulo amoroso: tna

tímido prof. de aldeia, a alunaapaixonada por lie • um oficialem visita. Vala a penal Quaseum elástico em tua estrutura *untvtraal pele sentido humano(Opinião de Judtth Chrtst. deNtw Tork). No Metra-Boa Vista(Cinelândia), àt

'WhSOmln. » e

SlhSOmin. Centura: II anos.

EM BUSCA DA AVENTURA(EmU and the Detectlves) An-glo-amerleano em efires, deaventura*. Dlreclo da PeterTewksbury, com Walter Slezak,Bryan RusselL Um menino de13 ano* d* idade te envolvi comuma quadrilha que pretendiaassaltar um banco, quando tentalocalizar o ladrlo que roubara400 marcos de tua mie. No Ame-rica (Praça Saem Pena), às ....14h40min, llhJOmin. lshSOmin, ..SOhlOmin, 22h. Centura: 10 ano*.

AVENTURAS COM TIO MANE-CO — Nacional em cSres, dire-elo de Flivlo MlgUacclo que 4 o"Tio Maneco". Os sobrinhos slotrês meninos. Ainda no elenco,Odete Lara, Walter Porater t Ro-dolfo Arena. Aa aveuturas deum tio biruta e dos aobrlnhosna» selva* de Mato Grosso.' NoBranl-Flamengo (Praia do Fia-jnengo) Pax (Praça N. S. da

•ai), Rio (Conde de Bonfim 302)Brunl-Copacabana (Barata Ri-beiro, Porto 4), àt I2h. líh, líh,lSh, JOh * 22h. No Brani-Plelade,Slo Pedro (Penha), Bruai-Méier,ReglaeJa (Catcadura), Matilde(Bangu), Uh, lSn, lTh, lSh, e jlh.Centura: Livre, permitida, nestemes, a entrada de menores na*aessflet de 30h, desde que acom-panhadot dot palt. SA nestefilme.

4-

FORMULA I NO INFERNO DOGRAND PRIX — IWlano em co-rei, dirigido por Jtmes Reed(pseudônimo do diretor italianoGuldo MalateaU). Com QrahamHlll, Glaoomo Agottlni, OllnkaBarova. Algumu du mala temo-tat corrida* automobilísticas domundo serrem de cenário parauma trama'amorosa. No SantaRosa (Nllopolis), às 14H, líh, 18h,20b e 22h. Censura: 10 anos.

UMA HISTÓRIA DE AMOR (Lo-ve Story) — Drama americanoem cores dirigido por ArthurHiller, baseado num romance deErich Segai, best-seller númeroum nos Estados Unidos, Frangaa Inglaterra. A primeira ediçãoencadernada foi a maior da his-tória: 4.390.000 cópias. Com AliMacGraw. Ryan 0'NeaL Músicad* Franclt Lai. Doia estudantes

N. MUUMH *ikmms você mxm o mala um

atg^TgtV ^M%& — - ' uUven<rl0 * «su. sua dstpou t nqm:ülllilfll «nlversarianto tllopaga,âfH ¦ ¦¦¦ ¦ E "9W« <«m música ao vivo,WK ^ilsH^Hfai estamos apresentando

¦¦ ^_^^B ° conjunto "Ri0 S0"» &*•dasdkas:

to tornam-amantes, lie rteo. elapobre, tuna de padeiro. O paidele intervém; ele a pede emcasamento. Depois, as dlfkulda-de* numa easa de cômodos. Batrabalha para pagar * aluguel* o* estudo*, quando a situaçãocomeça a melhorar, o diagnóttl-co médico acaba com a felidda-de: leucemine. *da morre. A «hi-romã" AU MacGraw, manequimprofissional, 4 namorada do vi»ee-pretldent* da Paramount NoVeneza (Ar. Patteur). aa 14 —II — II — 30 • 13 hora*. Cen-•ura: 14 ano*.

DELÍRIO Dl AMOR <ThS M«sULovert) - Primeira biografia docompositor Pietr Tchtlkowtky emlongt-metrtgem. Inglês, em co-res, dirigido por Ken Ruasel, quetambém fèz a adaptação do II-vro de Catherlne Drinker Bo-wen o Bárbara von Mook. ComRlchard Chamberlaln, GlendaJackson, Maz Adrian. Natal d*1171, Moscou coberta de neve.Tehalkowsky e teu amigo Chllu»vsky entram numa feira lluml-nada. Bem o saber, éle eaU co»nhecende ali os elementos quemoldarão aua vida. enriquecarlotua múalea * destruirão suas es»peraneaa. No filme aparecemtrês dos filho* do diretor XaaRuasell, dois fazem es eobrinhosd* Tehalkowsky, o outro, umsurdo-mudo. Música de Andréprevin. No Comodoro (HaddoekLobo, Tijuca), àt 14h40mln, 17h,l«h20min, 21h40min. Censura: IIanos,

O PASSAHO DAS PLUMAS DBCRISTAL (The Bird wlth theCryttal Plumagi). Policial tta-ilano, em cores, dirigido por Da»rio Argento, com Eva Renxl, Te»ny Mutante, Suzy KendalL En»rico Maria Salerno. O gorjelo deum pássaro raro é a pista paravários assassinatos. No Rieamar(Av. Copacabana, posto 3), Bru-nl-lpantma, coral (praia de Bo-tafogo) Bninl-TUuea (Praça S.Pena), Olinda (Praça S. Pefia),Mascote (Méier) e Santa Rosa(Iguaçu a Caxias), sa 14h, 16h,18h, JOh e tth. No Plaza (Clne-lândia). a partir das lOh.

MULHERES DE MÉDICOS (Doe-tor's Wltes) — Drama amerlea-no em cores, direção de GeorgeSchaefer, com Dyan Cannon, RI-chard Crenna.' Uma pequena d-dade americana tem uma clinl-ca particular famusa, que per-de a tranqüilidade quando ummédico mata a mulher que otraia com um colega. A fidell-dade doa maridos vira angústiapara aa demais esposas, que des-conhecem a Identidade do com-pinheiro da morta. No ópera(Praia de Botafogo), às 14h, líh,18h, 20b e 22h. Censura: 18 anos.

DOMICILIO CONJUGAL (Domi-clle Conjugai) Drama franco-lta-llano em cores dirigido porFrançols Trufaut. • Com JeanPlerre Leaud, Claude Jade, Ht-roko. Para um casal, a fellcida-de termina quando uma japo-nêsa aparece na vida dele. "Umdoa filmes mais adorável* * in-teligentea de 71. Uma ezuberan-te comédia domé.tlca"! (NewYork Times). "Absolutamenteencantador I t leve e frágil co-mo uma bolha de aabâo e requerum talento especial para n&o aromper. Trufaut Jamais o faz."(Life). Excelentel Impossível ae-cldlr se se deve elogier o talen-Io de Leaud ou a d!rtc5o d»Trufaut. Ambos combinam emperfeição." (Parents Magazine).No Palsaandu (Catete), às Mh,16h, 18h, 20h e 22h. Censura: 18anos.

INVESTIGAÇÃO SOBRE UM Cl-DADAO ACIMA DE QUALQUERSUSPEITA (Indague su un cita-dlno ai dl sopra' ogni sospetta)— Policial italiano em cores di-rigldo por Elo Petrl. Glan Ma-ria Volonti, a brasileira Florln-da Bolkan, Apesar dai purtudelxadat por um inspetor de po.lida que ttsasslna a amante, porela o ter traído com um vlzJ.nho, o caso é considerado meloabsurdo. A policia abandona osindícios. Ao final, na tela, tre-cho do romance de Kafka: ..."...seja qual fôr a impressãoque éle nos dê, é um servidorda Lei e. assim sendo, pertenceâ Lei e está além do Julgamentohumano." No Scala (Praia deBotafogo), às Í4h, 18b, 18h, 20h• 22h. Censura: 18 anos. Florln-

da verto etptucularei roupashlpples, de uma coleção do lta-llano Umberto Tirelll. Algumvestido* foram rrladot há meioséculo pele inglês Portuny paraIsadora Duncan.

O PADRE QUE QUERIA CA-gAR-SE (D Preta Ipouto) —.Comédia italiana em coroa, dl»nele do Marco Vlcario, comRostana Podestá, Lindo Bus»sano*. Om psdre de interiorchega a Roma a se escandaUtacom os costum.f. Depol* d* ou»vir multas eonflstíea, acaba seapaixonando por uma das mo»çu que vai procurá-lo. Dmsprostituta. No Condor-Large doMachado, ás Hli, lSh, 18h. 30he 22h. No Pathê (Clnelândia). apartir do meio-dia. Centura: IIanos.

VISITANTES NA NOITE (VI-sita ef the Nlght) - Po-lidai dirigido por TerenceToung. com Charles Bronson,James Misod, Lít UUman. Ba-atado num romance d* RlchardMathesoo "Ridi th* Nlghtmari".Charla* Bronson tenta esquecer**u passado comandando nabarco pesqueiro. No parls-Pálace(Prado Júnior, Copacabana) Brl-tsnla {Praça 8. Pefia) sio Joio.(MeriU), Artor (Madurelra) SloBtate (Niterói), Rlver (Caziat),ás 14h, líh, le*, JOh e 22h.

CATHERLNE BASTA UM AMOR(Catherlne II lnffit í'un Amour)Drama francês, em cores, dire-çSo de Bernard Borderie, comOlga Georges Picot, Francin*Berge. Paris 1423. Em meio àluta entre borgonheiea e arma»nhiquenset uma filha de ferrei-ro 4 disputada por muita genteimportante. No Condor Copaca-bana (Figueiredo Magalhães),ás 14h, líh, lSh, JOh e 22h. Cen-aura: 18 anos.

OUTRA VEZ

VIVA DJANGO com Terence-Hlll, e MAIS UM PARA O IN-FERNO com George Hilton, emprograma duplo no Rex (Cine-lândia), ás 14h, lShâOmin, .....17h20min, lOhlOmin, 20M0min e22h30min. Censura: 18 anos.

O MAIOR ESPETÁCULO DATERRA (The Greatest Show onEarth) Drama americano em có-res produzido e dirigido por Ce-cil B. DeMUle, com Betty Hutton,Cornei Wilde, Charlton Heston,Dorothy Lamour, James Stewart.O lado humano do circo. NoRoíy (Av. Copacabana, Posto 4)às 13hl5mln, 16h05mln, •*8h5õmine 21h45mln. Censura: Livre.

O BAGUNCEIRO ARRUMADI-NHO (The lsordely Orderly) —Comédia americana em cores, dl-reçâo de Frank 'Tashlin, comJerry Lewis, Glenda Farrell. Asloucuras de Jerry num hospital.No Copacabana (Av. Copacaba-cabana, PAsto 4), e Alameda (Ni-terói), às 14h40min, láhSOmln, ..18h20min, 20hl0min e 22 horas.Censura: Livre.

/SARTANA, - O MATADOR —Western, em cAres, dirigido porAnthony Ascott. Com John Gar-ko, Frank Wolff e Klaus Kinski,No Rio Branco (Praça Onze), Es-perantn (Petrópolis), Caxias, BI»(Belfoit Roxo). Censura: 14anos.

O DONZELO.- Com Flávio Mi-gllaccio, Irene Stefanla. No Jóia(Av. Copacabana, 880). às 14h.16h, 18h, 20h e 22h.

NINHO DE VESPAS (Horaeta1Neto) — Em cArn. com RockHudson e Sylvia Xosclna. NoCapitóUo, ás 14h4Smln, 17h, líh eltmln, SlhSOmin. Censura: II

ENQUANTO VIVEREM AlILUSÕES (If lt's Tutsday tkl*mnst b* Btlgtum). — Dlreclode Mel Stuart, em côret. comSuzinne Fleshette o participa-Cio de Anita Ekberg, Senta Ber-ger. Usa Mirtlnilli, Vims Uri,Cithirine Spaafe, ComédU -Abreum grupo de turistas amerlea»noa em excursão pela Europa.No Art. Palácio Copacabana, to-mente, At 22h.

CH1TTT CHITTT BANG BANO(Chltty Chntty Baag Baag) —Fantasia musical tirada de umconto de Fleming, o autor duaventurai de 007. Dlreclo deKen Hughes, com Dlck van Dl-ke, Sally Ann Howei. No ArtPalácio Madurelra, às 14h16h30min e lth (tòmente).

A REVOLTA DOS 7 HOMENS(Gtut of the Magnlfieeat Seven)— Western americano, dirigidopor Paul Wendkos. com GeorgeKennedy, Jame* Whitmore. NosArt-Palácio TUoea e Méler. àa22h * no Art-Madurelra, ás ....2Ih30mln. Centura: 1S anos.

O SOL POR TESTEMUNHA(Pleln SoleU) — Drama francês,em cAres, dlreclo de René Cie-ment, com Alaln Delon * MariaLaforet. Filme excepcional. Opi-nlâo da critica francesa: "Des-lumbrantes as fotografias". (Ro-bert Chazal), "tiremot o chapéua René Clement" (Mlchel Du-ran), "Perfeito, tem filhttr(Plerre Marcabru). Ne Mesbla(Cinelândia), ás 13h20min18h30mln, 17h40mln, 19h50mln,22h. O mesmo horário no Para-todot (Méler). No Maná. (Ra-mos), às lJh lThlOmin. 19h20min,21h30mln. Censura: 18 anot.

OS DOZE CONDENADOS (TheDirthy Dozen). ingi*. em cores,direção de Robert Aldrich. ComLee Marvin, Ernest Borgnlne,Charles Bronson, Robert Ryan.No Alaska (Av. Copacabana.pAsto 3). ás 14h30mln, 17h, 18h cSOmin, 21h. Censura: 16 anos.

SÓ HOJE

UM CERTO CAPITÃO RODRI-GO -. Nacional, em cAres, dirigi-do por Anselmo Duarte, comFrancisco Dl Franco, NewtonPrado, Elza d* Castro Sônia Du-tra e Peplta Rodrigues. A paca-ta cidade de Santa Fé muda In-telramente, quando um cavalei-ro, meio soldado e violão às cos-

| tas. aparece. As mulheres o| amam. éle adora a guerra. Inspi-

rado pela idéia republicana deBento Gonçalves. História basea-da em Crico Veríssimo. NoOdeon (Clnel&ndla), às 13h30mln,13h40min, 17h80min, JOh22hl0mln. Censura: 18.

A CAÇA DE UM CLANDESTI-NO — Com George Peppard aTyler Moore. Em cores, No Ho-liday (Av. Copacabana, PAsto 5),às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h.Censura: 10 anos.

ENTRE O DESEJO E A MORTE— Com Kirk Douglas e SilviaKoscina. Em cAres. No Brunl-Saenz Pefia (Major Ávila, Tüu-ca), ás 14h, líh, 18h, 20h e 22h.Censura: 18 anos.

A VIUVA ALEGRE (The MerryWldow). Direção de Lubitsch,com Jeanette Mac Donald e Mau-rice Chevalier. Nos Metros (Ti-Jucá — Praça Saenz Pefia, e Co-pacabana — Av. Copacabana,PAsto 4), às 18h, 20h e 22h. OFestival de Opereta» vai até do-mlngo.

Bunfies, tsmWstas e ritmlsUt.No Teatro Senador (Cinelândia,332-8331), às 21hlJmln.

O SANTO B A PORCA — Co-média de Ariano Suutuna, dl»reelo de SUnei Siqueira, comCleyde Yiconls, Germano Filhoo Oscar Filipe. No Teatro Na».dotal d* ComédU (Av. RioBrinco, 323-0317), ás Jlhlímln.

MARIDO VAI A CAÇA - DeFejrdwu. Vm vauievüle, com •triângulo amoroso ai avessa*. Dl»rtçlo de Anur Hsddad. com For»nanda Montenegro, Sérgio Brl»to, Ítalo Rossl. No Tiatre lenai(Pompeu Loureiro, 49, Copaca»bina, 336-2847), ás SlhlSmln. 1Scruzeiros e 10 cruzeiros pira et-tudantei, â exceção de sexta.tábtdo e domingo.

SÓ PORQUE VOCÊ QUER... —Comédia de Plrandelo, dlreclode Flávio Rangel, com PauloAutran o Madalena Nlcol. NoTeatro Maitoa de Franee (Av.Presidenta Antônio Canos ....3S3-349S), àt líh e Jlhlímln. SA«té domingo.

TODA FERA TEM UM PAI QUBDONZELO — Comédia de Km.

manuel Rodrigues o Costlnha,com Costlnha. No Teatro Dnl-tina (Rua Alclndo Guanabara,17 (233-8817), ás 21hlSmln. IIcruzeiros.

LIBERDADE PARA A8 BORRO-LETAS — Comédia de LeonardGershe, traduzida e produzidapor Victor Berbara. Com Lour-du Mayer, substituindo MaraRúbla, Graclndo Júnior, SandraBréa e Jorge Botelho. Espeta-culo apontado pela revista Timecomo dot melhores no ano quepassou. No Teatro Ginástico(Avenida Graça Aranha, Centro,331-4414), às 3lh. Primeiras duasfilas, CrS 30,00, da terceira emdiante 1S cruzeiros, e balcão, 10cruzeiros.

UM VIZINHO EM NOSSAS VI-DAs (de Francois Dorln) —Tradução e adaptação de SérgioViotti e Dorival Carper, direçãode Dulcina, com Thereza Amayo,Daysi Lúcidi, Sérgio Vlott) *Dulcina. No Teatro Glàuclo GUI(Praça Cardeal Arcoverde, tel.237-7003), 21 horas. Temporadapopular: 10 cruzeiros, t para es-tudantes.

OI RAPAZ» DA BANDA -Volta, já liberada pila Ceruatra,a peça de Martin Crowler. Dl»reclo de Miurlca Vaneau, comJohn Hirbert, Raul Cortai. Bo-mcosexiiili * aeus problamaiemocional» em uma festa. MeTeatro da Lagoa, 337-3MS i_337-SSM, ás JlhIOmin. 24 erutil-roa.

SHOW

QUEM NAO IR COMUNICA SBTRUMBICA — Revisto com Co-lé. Boina, Waldlr Mala o elenco.No teatro Caries Gomes (PrataTlradentes), 231-7511, ás líh, lOhe 22b.

IVON EM 1ODOS OI TEMPOS— Ivon Curi mostra sua versa»tilidade, num ekew tupnvlslo-nado por Watson Macedo. NaTeatro casa Giaade (Afráni* de2lh30mta. 'Vint*

eruretres. ¦*>-to * sábado nlo há desconte.Melo Franco. MS. 337-0471). As

DR

] teaitroROSA DOS VENTOS — Show dtMaria Bethânia, direção de FauzlArap. Com o Terra Trio e ce-nárlos de Flávio Império. NoTeatro da Praia (Francisco Sá83, pAsto 6), 227-1083. As 21h30m!n.

O CHINA — Comédia de MurraySchisgal, direção de MartimGonçalves, com Heleno Prestes,Edney Glovenazzl, Maria Esme-ralda. No Teatro das Artes, naLagoa (227-0757), às 21 horas.

BALBINA DE IANSA — Ultimapeça de Plínio Marcos. Baseadaem temai afro-brasileiros, dire-ção de Carlot Alberto com IonáMagalhães, Carlos Alberto, Cléla

UM VIOLINISTA NO TELHADO— Oawaldo Loureiro, Ida Go-mes, Suzl Arruda, Maria Hele-na Dias, Míriam Mflller e grandeelenco, ás 21h, lo cruzeiros apoltrona. No Teatro Joio Caeta-no (Praça Tlradentes, 321-0303).Só até domingo.

ICEGO, SURDO E MUDO, PORtM SENSUAL - Comédia deAurimar Rocha, com o autor,Llllan Fernandes * Regina Cé-lia. Direção de Aurimar Rocha,ás Jlh, í cruzeiros No NAvoTeatro de Bílso, (Av, Ataulfo dePaiva, 269-A, Leblon). Tel287-0871. Só ate domingo,

íTUDO NO JARDIM — Peça deEdward Albee, direção de Flá-vio Rangel. Com Maria DeliaCosta, Cecil Thiié, NapoleãoMoniz Freire, Heloísa Helena,entre outros. Participação espe-ciai de íris Biuzzi. No TeatroSanta Rosa (Visconoe de Plrajá.Ipanema). 257-8641, às 21h30min!15 crueziros. Estudantes. 8, àexceção de sexta e «Abado.

O CAMARADA MIOUSSOV —De Valentim Katalev, com gran-de elenco, dirigido por FábioSabag- No Teatro Copacabana(Av. Copacabana), 257.2*10, át21h30mln. 10 cruzeiros. Só atédomingo.

CHICAGO 193» _ Original d*Ben Hecht e Charles Mac Ar-thur. Tradução e direção de JoãoBettencourt, 1.09J representa-çfiea na Broadway. Com JorgeDórla, Fregolente, Milton Camei-ro. Drama, gênero policial e far-sa. "Extraordinária comédia, emque ao retrato satírico da épo-ca se Juntam a ação, a aurprê-sa, o suspense. Faz rir e pen-sar." (Le Figaro). No TeatroGlória, ao lado do hotel, noHustel, 288-3438, às 21h30min. 15cruzeiros, estudantes, 7.

A VIDA EICRACBADAJOANA MARtTNI _stompanaco -Uma atra «oteatro rebolado, amante do umgangstor perseguido pelo Esqua-drlo da Morte. Comédia mnri-cal de Bráulio Podres* o mi-slcss do Roberto o Erasmo Car»los. Marflla Pira, Carlos Koppa.No Teatro Ipanema (Prudentedt Morais), àa llhSOmln. 30 era-zelrot. últimas semtnis.

ELAS QUEREM 1 LEITE — Re-vista dirigida por Btrto Loran,com Brigltte Blalr *'Carle* Lei-te. No «atro Miguel Ume*(Miguel Lemos, II, Copacabana,PAsto 8). ás llhSOmln. 13 eru-zelros.

CONVERSAÇÃO Dl PAZ -lhow musical de Sérgio RicardoDlreclo de Renato Rocha. Apre-tentação do seu curta-motra-gem O Menino d* Calcai Braa-cas. No Teatro Opinião, (Siquet-ra Campos, 143. 235-311», 291-4760), às JlhSOmin. 15 cru-zelros, eatodantes I. último»diaa. '

BOA COISA * MULHER - Re-vista, destacando o eAmleo NiekNicola. No Teatro Rival (Clne-lândia), ás 18h, 20h e 32h (237-3731). Poltronas a Crf ....10,00. Só até domingo.

MUSICAIS

FICA COMBINADO ASSIM —Com Claudette Soarei, AglldoRibeiro e Padrinho Matter. Dl-reçSo di Joio Bettencourt. As21h30mln. II cruzeiros, no Tta-tro Princesa Isabtl (Av. Prinei-sa Isabel, 288-3734). últimos dias.SHOW DB ELIZETEH — Dlrtelode Paulo Pontes e Blbl Ferrei.ra. As 23h30mtn, no Caneclo,Fechado domingo.

ESPECIAL

TODO O MUNDO OU O AUTODA MORALIDADE - Mistériomedieval adaptado * dirigidopor José Luiz Hlglero coelho.Alunos da Escola de Teatro daFEFIEG. As 21h, no 'Conserva-tório Nacional de Teatro (Pral*do Flamengo). Só até domingo.

CIRCO COLISEU — Com o ShowTem Piranha na Lagoa, comNestor de Montemor, EmillanoQueiroz, Norma Sueli, VeraSetta. As 21h. Fica atrás daBoate Macumba, na Barra daTijuca. Só de têrça-felra a aá-bado.

TRIBOBÓ C1TV - Comédia mu-sical de Maria Clara Machado.No Tablado (Av. Lineu de Pau-Ia Machado, 7»J), 226-4SS3. x»Blh, I eruzeiros.

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Page 27: ROTEIRO 83PB8P

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ANEXO CORREIO DA MANHA - Rio «le Janeiro, 6.» feira, 30 dt julho de 1971

da criançaFESTIVAL TOM E JERRY continua no

Mttro Copacabana •Metro Tijuca, com mimos ài

13h, 14h30mln • 16h20mln. Entrooi doMnhos: Adeus Vidinha Calma,

Me Deixa Dormir, RatinhoBacana e Hoje Nada Deu Certo.

circoContinua o Italiano Orlando Orfol

a domar os leões. NaPraça Onie, As 20h45mln. A entrada

custa 20 cruzeiros.A grande atração: os animais de

cinco continentes.

música hoje

I li[*.T 1

jazzMAGDALENATAGLIAFERRO será asolista. Eleazar de Carvalhovai reger a ORQUESTRASINFÔNICA DO TeatroMunicipal.No programa: RapsódiaEspanhola • Concerto amSol, de Ravel; SinfoniatmTrês Movimentos eSinfonia dos Salmos, deStrawinsky. As 21h, noMunicipal. £ a volta deMagdalena Tagliaferrodepois de temporadas noexterior.

ZEROHORA, oprograma de Jau

de vanguarda:0h30, na Rádio

MEC, quatro peças:Long Days Journsy

(Buddy Rich),Componsnts

(Boby Hutcherson),Doln the Flag(Gary Burtón) e

Coneart forTrumptt (Ellls)

rádio

jfo.

PRIMEIRA CLASSE,na RádioJornal do Brasil,22h. Sinfoniade Boston (SinfoniaJúpiter, de Mozart;Intermezzo Opus116 n96, de Brahms).Sinfônica deChicago(Alborada deiGracioso, de Ravel— regência deJean Martinon

.I

ROTEIRObares

ESPECIAL

LOTUS —. Também restaurantea partir das onça da manhi.Decoração à bata do automóvel.Garcoes da macacão dt corrida.Por dês cruMlroa te dirige umFodrmula Um num* estrada lma-finaria . durante três minutos.Np 1.° andar, o clne-bar em trêisessões: ia 20b, 22h e à mela-noite, com o filme O Rolli Roy.ce Amarele. Fica no Largo dt 3.Conrado.

SANDUÍCHE

HEUINGOR - Cadeiras depalha. M tipoa da aindulche. OTartar (caviar, aalmle defuma»do) eutta • cruzeiros, o da he-rinf. Ovo cozido • cebola cruaCr| »M. fica na Garcia D'Avi-td; 77. Ipanema, cm frente aoBob'e. Abra ia duas da tarde.60ED0N — BolaçOes «a tan-dulchea, O Submarino a trêspratea 4 da carne com plclcles,queijo, presunto, alface, tomate

a milho especial. O fcanguru-burger a Cr» 3», leva duas ia-tias de carne de hamburger,queijo, alface, tomate o molhoespecial. Fica na Avenida Co-pacabana, posto 4. recha ásquatro durante a semana. Si-bade e domingo nlo tem hora.CEBVANTII - Tradição emsanduíches. De filé a Cr» SJO.Pernll de porco i Virgínia - oque leva abacaxi — Cr» 340. Dedomingo a quinta-feira, fechais 4h. Sexta • sibada nlo temhora. Prado Júnior, 3H-B, quaseesquina de Barata Ribeiro, Co-pacabana.CHAPUN — Muitos posters dtChaplln e decoração bossa. Temmarinhas 'quase escondidas nofundo. Algumas bolaçfles: san-duiche dt creme de camarlo(Cr» 3,30), de maionese de «irt(Cr» 3,80), dt rosbife cem aala-da de salpicou (Cr» 3,90). Aber-to até ia duas, sábado até qua-tro. Fica na Visconde dt Pira-ji, 117-A,

DE CHOPE

Fechando a uma da manhiBAa LUIZ - Rua ca Carioca,Centro.

MADRI — Rua HadOock Lobo.ao lado do Cine Madri, Tijuca

fMPERATOR — Ruas Dias daCruz, galeria do Cinema Impera-ter, Méler.

CHOPP 'ADI — Av. Atlântica,ao lado do Cine Rlan.

MONDEGO — Avenida Atlln-tica, ao lado do Cine Rlan.CABRAL »W - AV. Atlânticacom Bolívar.

OKLAHOM- — Senador Ver-guelro com Palsssndu, Catett.

cASTELINHO — Em (rente aoCutellnho.

PIOALI — Avenida Atlânticacom Joaquim Nabuco.

JANGADEOtO - Praça GeneralOsório, Ipanema.

GAROTA OI IPANEMA — Pru.dente de Morais com Montene-gro, Ipanema.

BARRIL HO» — Em frente aoCastellnho.

GARDEN — Visconde de PiraJ».oo Jardim de Alan.

ALPINO - Eplticlc Pessoa, nuJardim de Alav

LÁ MOLLE — Dias Ferreira, noLeblon.ALOAN — Dias ferreira, pcrloda Bartolomeu Mitre. '

Fechsndo por volta Se trêsCa manhi

LAMAS - Largo do Msctnno.AMARELINHO — Clnelindla.

recheado por volta daa. quatro horas

DEGBArj -¦ Ataulfo de Paiva,perto da Praga Antero de Quen-dal, Leblon.ALVARO-g — Ataulfo de Paiva.perto da praça Antero de Quen-tal, Leblon.

ALCAZAR — Avenida Atlânticacom Almirante Gonçalves, Pós-te ».

LEMINBO — Avenida Atlântica,no Leme (embaixo do Sachl-nha's).

Sem hora para fecharFIORENT1NA — Avenida AUin-tica. Leme. '

•ORRENTO — Avenida AtlMl-ca. Leme.BOLA BRANCA - Largo de SIoConradoBEM — Largo de SIo Conrado.HABACUJINA — Largo da Bar.ra da Tijuca. Tem roda dosamba.

boatesSUCATA — Samba autêntico,com SargentelU e "as mulatuque nío estão no mapa". Agoratambém Carrhem Coita. Duii

spresentsçSes por noite. Bar erestaurante. Avenida Borges deMedeiros, M26, so lado do Es-tidio de Remo da Lagoa (227-3SSÍ e 227-0683). Chopp du-pio Cr» 3,00 - Cr» 12,00 decouvert

RATAKOMBI - Silvio Alelxocomanda o show Curtlsamba,com Loretti Trio, mulatas e pai-listas. As 23h30mln e á uma damanhi. Bom chope. Avenida Co-pacabana, 1.241, Galeria Aalska(2(7-2733). Despeia média porpessos: Cr» 23,00.

BALAIO — Um reencontro como piano de Sacha Rubin. An-chiete, 2. no Leme, anexo ao Le-me-Pálace Hotel (257-8080). Exl-(Ido o passeio completo. Cou-vert: Cr) 13.00.

MACUMBA — Canos Machadoapresenta dois shows por noitecom o internacional Jean Jac-quês, Lúcia Apache e suss ma-cumba-girls, o Sambrasil Quln-teto, ritmlstas, passistas e muls-tas de Escolu de Samba. As22h30min a 0230min. Aos sábs-dos uma hora mala tarde. Cou-vert: des cruzeiros, aos sábsdos13. Fies perto do Largo da Bar-ra da Tijuca.

NUBER ONB — Ulsquerla esalgadinhos. Osmar Mllito Quln-teto, a cantora Maria de Fátimat Elvert Brandão c seu órglo.Em Ipanema — Maria Quitaria,1» (287-2231). A partir das desds noite.

SN'OOPY'8 CAVE BAR - Em-baixo do La Psllettt. LeonardoLus ao plano, exceto is segun-dss-feiras. Avenida Copacabana,1142. A partir du dez, diária-mente (238-2908).

FLAG — A partir das sete dsmédia por pessoa: Cr» 23.00.noite, o ponto de encontro dopessoal jovem. Quinteto' LuísCarlos vinhas, Juarez, Rose (RuaXavier da Silveira, esquina comAires Saldanha. Tel: 233-0733).

televisãoshJOml»

4 — Artigo 99lthlSmin

4 — speed Racer(Filme de aventuras)

Uh45mlBé — Reis do Riso (Filme dt co-

média).11 horas

4 — Aventuras Submarinas (Fll-ma dt aventuras).

8 — TV-Edncattvallh30mln

4 — National Kld (Filme deaventuras).

— Desenhos animadoa12 hora»

4 — Vigilante ltodo»lárlo (FU-me de aventuras)

— Programa Edn* gavaiet(Variedades).

UhlOmia4 — A Pequena 6rli (Noiels

reprise)— Educsçlo de Baia

13 hori4— Hoje (Teltjornal)

— Jornal do Rio i Noticias eInformações et utilidadepública com Rubens Ama*ral entra outra).

lJhJttmin4 —A Próxlraa Atraçáo iNove-

Ia em reprise»Uhêtlmta

(— MaUnê (Pllrot de longa-metragem i.

14b— Romance na Tarde (Filme

de longa-metragem Valedas Paixões, com RocieHudson e Jean Slmmoni).

léhSOmla13 — TV-Educatlva.

IShlOmia— Clube do capitão Aza (fll-

mes infantis).l3h2Smia

13 — Programa Helena Sangl-rardl (Variedades).

18 horas4 — Agente Fantasma, luper

Robln Hood, O Zorro eCisco Kld (Filmes de aven-turas).

13 — Gasparsinho e Os Três Pa-tetas (Filmes de comédia)

Hh3lmla13 — Zé Colmêla (Desenho ani-

mado).17 horai

13 — Os Monstros (Filme de co-média)

17h30mln13 — Perdidos no Espaço (Filme

de aventuras)

lia— Meti Pé «e Laranja Lista

(Novela).UhMmla

4 — A Pequena orfl iNovela).13 — Os Deuses rstle Mtrtot

(Novela)lthHmla

— A Fábrica (Novela).IShsSmlm

4 —Papa Firas* (Com NelsonMota). '

1* tina4 — Minha Doce Namorada (No-

veia).llbMmlsi

— Correspondentes BrasileirosAssociados (Noticias).

13 — Telejoraal.lSbéOmla

4 — Jornal Nacional (Noticias)UhUmln

I — Simplesmente Maria (No-vela).

UhMmia13 — O Brasil aos Negócios (In-

íormatlvo sobre a Bólia deValores).

St heras4 — Voei Tem Temper (I ml-

mitos de humor, com Chi-co Anísio).'

13 — Bronco Total (Humoristi-co com Rdnsld Goliu).

géhtjmla4 — O Homem Qne Deve Mor-

rer (Novela).2lh3lmla

8 — Bibl ao Vivo (Bibl Ferrei-ra entrevista Oto Lara deRezende, o repórter Ama-

do Ribeiro, Nelson Nedconta sua prislo na Vene-xuela e a volta de Bob Nel.ton).

Z0h39mln4 —' CHICO ANÍSIO ESPECIAL

(Agora na última sexta-feira de cada mês, comconvidados especiais: Re-nata Fronzl, Luís Delfino,Jorge Lorédo, lona Maga-' lhiea • outros).

21 horas13 —Editara M.yo, Bom DU

(Novela).8 —A Grande Noite.

21h3Smla13 — Lancer (filme western).

22 horas4 — o Cafona (Novela).a — Transmissão da Abertura

dos Jogos Panamericanosdireto de Cáli, na Colóm-bia, apresentação e repor-tagens de José Cunha eVictor Garcia.

22h3tmia4 — Ibrahim gued Repórter

(Noticisi)22h3Smla

13 — Inferno no Cén (Filmes só-bre a 2a. Grande Guerra).

22h4Smln4 — Seisie de Gala (Filme de

longa-metragem. CárceresSem Grades, com Eva Ma.rie Saint, Don Murray,Anthony Franciosa).

21h30mina —Comunicação, Audição es-

peclal com a Orquestra

link cultural0 xx salão

moderno oficiaiInaugurado o XX Salão Nacional de Arte Moderna

ainda uma vez na inadequada sala de exposições doPalácio da Cultura. Em 1970, lutamos e conseguimos le-var o Salão para o MAM do Rio, onde éle ganhou novae adequada dimensão. Estabelecida a ponte, os vínculospara o íuturo não íoram concretizados — e o Salãovoltou ao local determinado pelas leis. E este local,embora os esforços da subcomissão, é lastimável. Faltaespaço, faltam trainéis, faltam focos de luz — tudo éacumulado quase na linha do não-empurra. Até a In-tromlssão da paisagem urbana circundante perturba, en-quanto que no MAM a distante vista da baia ou doskyline da cidade não agride nem violenta.

Também neste XX Salão, além de ausências, sobre-tudo de São Paulo e Minas, houve um corte acentuadona seleção — e também uma acentuada ausência. deproposições experimentais, de riscos e aberturas,' comalgumas exceções. Há um nivel médio que não com-promete, mas se o júri cortou forte, íêz também algumasconcessões incômodas, mas que não chegam a compro-meter.' Cabe aplaudir, embora o recurso de um dos mem-bros do Júri, a interpretação mais ou menos livre edesembaraçada das categorias de criação que, é claro,não constam de um regulamento feito há mais de 20anos, regido por uma Lei, que precisa de outra doCongresso ou dos podères especiais do Executivo atualpara ser modificada. £ em função de uma posição cul-tural mais livre e esclarecedora, não escrava- de umaletra que há muito não corresponde à realidade — é emfunção de uma tal atitude, que se pode esperar umareforma legislativa apropriada a estes confrontos nacio-nais — ou guanabarinos — de criação plástica e visual,altamente compensadores com viagens ao exterior.

Assinalemos algumas presenças do Salão, na linhados comentários Jornalísticos de mostras coletivas. As•composições de chão", ditas objetos, de Vanda Pimentel,seus ralos e tampões de galerias subterrâneas a insi-nuar algo kafkeano, evidenciam que quando ela recorreá pintura sobre planos, sua intenção básica é a de"explodir". O insólito discreto e camuflado é a sua tfl-nica, que coincide com a do italiano Adami. Vandavolta-se para mistérios que exigem leuidade visual numhumor submetido a disciplinas rígidas. Em última aná-Use, porém, faz proseletismo em um mínimo de elementostemáticos e formais. Outra grande presença é a do de-senhlsta Darcllio Lima. Comparece com um tríptico eduas peças isoladas, mas a transformação de seus temase seus símbolos, ou melhor, o caminho que vai de seusantigos temas a seus novos símbolos, é um caminho queobviamente tende a sé projetar para além do desenho.Realiza seu trabalho de sapa da maneira mais sutil erefinada. Seu quase diabolismo erótico caminha agoraem direção a signos abstratos de cabala. O Jovem ar-tlsta cearense atualmente usa mais a insinuação que aafirmação. Enriquece-se bastante com o nflvo despoja-

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mento formal; ou seja, prova de modo máais convincentea riqueza de seu mundo interior. Sua nova escritura-quase-sànscrito inclina-se para fórmulas algo herméti-cas. Mas um simples retftngulo por êle desenhado acumu-Ia e Irradia uma incrível energia na singeleza em quese insere.

Osmar Dilon, poeta, arquiteto e antigo integrantedo movimento concretista, há vários anos, quando osCampos, Pignatari, Grünewald, Mário Faustino e outros,fizeram do Jornal do Brasil a siia trincheira aguerrida,está emergindo de um longo período de inércia fecunda.Enviou o melhor da sua produção para o Resumo JB,mas neste salão apresenta objetos, múltiplos, na arqui-tetura um Monumento Vivencial, que será uma realidadeem Nuremberg, Alemanha. E dá um passo à frente comuma montagem com tijolos, ladrilhos, fotos, arroz e feijão— além de outros "materiais". Também Cláudio Paivaavançou em suas diretrizes realizando uma demonstraçãoconvincente em sua Inventividade na Unha da chamada

"arte pobre" — na verdade plena de riqueza conteudis-tica. A "Luta do Sabão", com um mínimo de recursos,dá-nos uma versão nipónlca do Ibérico "sentimento tri-gleo de Ia vida", num vazio de elementos plásticos ondea sugestão eficiente e plenamente aberta nega vez aoóbvio. O "Luar do Sertão", Igualmente nlpônico, é outrotriunfo em seu sentido trágico. O "Acidente" é a com-posição mais brasileira, com derivação de cultos afro-baianos. Este artista que não conhecemos pessoalmente,expõe ainda três pinturas encaixadas e cobertas: ocupa-ções meteoríticas, outra vez usadas de modo excepcional-mente eficiente para a criação de um mistério não es-petacular.

Astreia El Jaick com seu "Quarto de Prostituta"chega a um ponto alto de uma espécie de kltch-amblentalde ressonância poética e social. Mais do que qualqueroutra obra, sofre a interferência negativa e quase brutalda paisagem urbana que se Incorporou ao Salão. Recusao caráter onírico do realismo do dormitório de Oldem-burg na IX Bienal, em favor de um realismo singela-mente naturalista. O ambiente poderia estar um poucomais "machucado" e curtido. Mas a figura nada natu-ralistica da prostituta na Janela, admirávelmente su-gerida com aproveitamento da placa de madeira naqual foi recortada. O espaço obriga-nos a Interrompero comentário do Salão. Há outros valores a comentar, oque faremos oportunamente.* * *

Um complemento sobre a montagem de Osmar Dl-íon: novamente a recriação plástica através das palavras— desta vez em termos de arte pobre de conotação am-biental e arquitetônica. Inseridas ou gerando o ambiente,palavras simbóücas, autênticas pedras-de-toque concei-tuais num sentido menos episódico ou contestador dealgo que passa, permanentes na condição do homem:MORO, depois MORRO; CAMINHO, CAMINHO, CA-MINHO, depois ANDO (e o símbolo do pé); COMO,feijão e arroz; VEJO, na forma de vídeo e ao contráriode quem vê e é visto; AMO-AMO, o M numa só côr —vinculo amoroso, e as demais letras em cores claras cescuras, tons de pele; a PRIVADA, uma fechadura naqual somente o azulejo é visto — e as fotos com gramade áreas não usadas. Uma ambiciosa proposição huma-nístlca num contexto precário, mais — pobre.

Dignos de comentários futuros: Montez Magno, An-tônió Henrique Amaral, Pletrina Ceschiattl, João Câmara,Décio Novlolo, José Tarcísio, Mareia Barroso do Amaral,Zama, Gulma, Tereza Miranda, Cari, Inácio Rodrigues,Humberto Spindola, Marilia Rodrigues, Georgette Meiller,Roberto Lúcio, Guita Charifker, Regina Vater, NellyKalichman. Antônio Palmeira, Mary Yashimoto, AdolfoHolanda, Pedro Escotegul, Ascânio MMM, Júlio Vieira,Eduardo Cruz, Vslter Belizário e outros.

Jayme Maurício

Sinfônica Juvenil da Uni-versldsde Federal do Pa-raná.

23h«mla13 — Qual é o problema? (Jor-

nalistico).24 horas

4 — Sessão da Mela-Nolte (Lon-ga-metragem, O Monstrode MU Olhos, com VlcentFrlce • Bret Halsey).

a — Perspectiva (Comentários anoticias)

éhZImina — Grande Prix (Automobi-

lismo: O GP de Imola, naItália domingo último, on-de ganhou o brasileiro Jo-sé Carlos Pacce, Wilsonfoi quarto e Emerson Fit-tipaldi o 11.* colocado.Ainda, a vitória do suecoRonnie Petersen e do lta-liano Andréa Adanuch naa"6 Horas de resistência*'em Watklns Geeu, NovaYork.)

#? •musicaORQUESTRA SINFÔNICA DOTEATRO MUNICIPAL — SolistaMagdalena Tagliaferro, regênciade Eleazar de Carvalho. Rapié-dia Espanhola e Concerto emSol de Ravel, Sinfonia em trêsmovimentos e Sinfonia dos Sal-mos de Strawinsky. As 21h noTeatro Municipal.

exposiçõesARTISTAS DA FEIRA DE IPA-NEMA — Pinturas ds Glovannl.Guilherme Bueno, Carreierea,Humberto Costa e Joio Leme. NaReal Galeria dt Artt (Viscondede Plrajá, 188).

COLETIVA — Pinturas de Dl Ca-valcântl, Darei, Scliar t outroa.Esculturas de Frana Welssmannt outros. No Grupo B (Palmei-ras, 18, Botafogo).

VALM1 — Pinturas baseadas emtemas de Bsch. No Alpendre(Barata Ribeiro, 302, loja-C).

P1EKRE CI1AMTA — Pinturasnr. Galeria de Arte Ipanema(Farine de Amoedo, se).

A FL.4VON1 - PIntur , no Cor-redor de Arte da churrascariaGaúcha (Laranjeiras, 114).

MANUEL GELLA — Pinluraa.Na Galeria cantu (BarSo de Ipa-nem», 110).

TETSURO SAWADA — PIntur»espacial japonesa. No Copacaba-na-Pálace.

CARMEM BARDI — Pintura».Na Studlus Galeria de Arte (La.ranjelra», 498).

JOSÉ PAULO — Pinturas. KaBarclnskl (Pinheiro Guimarães,VI).

GUMA — Esculturas. Na GaleriaMontmartre (SSo Clemente 72).

CARLOS DE MORAIS - Dei»-nhos e pinturas. Na Piccola Ga-leria (Av. Copacabana, 919).MARIO CAMPELLO — Pinturas.Na Galeria Copacabana.

MARI YOSHIMOTO — Escultu-ras, múltiplos, mobiles, jóias. NoMuseu Nacional de Belas-Artes(Av. Rio Branco, 199).

1VA BUN BELTRÃO — PinUi-raa. Na Chica da Silva (Av. Co-pacabana, 1.146).

IXI HEIL — Pinturas na Bar-cinskl (Pinheiro Guimarães, 71).

RE1NALDO FONSECA — Pintu-ras. Na Bonino (Barata Ribeiro,

Í78).

Page 28: ROTEIRO 83PB8P

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COWIEIO DA MANHA — Rio de Janeiro, o.» fcin, 30 de Julho de 1971

QUfíDRnHO/ ~]

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ANEXO

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HORIZONTAIS: "

1 — Gnnde pedra que forma umabrigo.

nHHTFTTTHLk

JP «|—a—JF i^LHp~|» ¦te" Ir

m- —IP2 LJj _.I ' I ¦ II M

HORIZONTAIS:

Peri.1 — Companheira de6 — Sincero, franco.

— Oração e cerimônia religiosa. para esconjurar o demônio, oi

espíritos maus etc.10 — Guindaste poderosiuimo.11 — Comediante.12 — Intimo.13 — Feminino de um.

> — Lugar onda fica o motorista dacaminhão,

7 — Pequena embarcação.S — Chegar.

10 — Antes de Cristo.11 — Maquinação:-urdldura.13 — Acabou-se!15 — Resposta ao apelo do nome.1S — Pessoa ou animal albino.17 — Extraordinário.18 — Vinho fraco.21 — Beira, margem.

VERTICAIS:— Afluente do Carona (Franca).— Dbnmutivo da ala.— Chupe.

i — Mau; ruim.5 — Boca. multo grande,B — Indígena brasileiro.7 — Saliva do boi.9 — Faísca elétrica.

12 — Rejativo ao campo.14 — Cada fruto do cacho de uvas.18 — Rio do Brasil.20 — Cidade da Caldéla.

14 — Note musical.15 — Signo zodlarr,17 — 0 mesmo que jliveira.19 ¦— Perversa.22 — A parte da psique Intermedia-

ria entre o id e o mundo ex-terlor.

23 — Allção.24 — Mulher que gagueja.26 — Varredor de ruas.27 —• Impreterivel.28 — Cilindro mais ou menos com*

prldo.29—0 dente do juízo.

VERTICAIS:

— Tecido de seda lustroso e ma-cio.

— Inslgne, notável.— Resto de vela.— Noma atual da Pérsia.— Variedade de cânhamo cujas

folhas e flôrea são empregadascomo narcótico.

8 — Permanecer.— Patrão, senhor.— Correia dupla que sustenta o

es tribo.13 — Voz lamentosa do cão e do lobo.15 — Pegado.16 — Tempo em que se ama.18 — Certo, regular, em ordem (po-

pular).20 — Semente de uva.21 — Atuar, cbrar.23 — Profeta e rei da Israel.25 — Doze meses.26 — Combustível de fogão.

RESPOSTAS DO N.° ANTERIORPC (I) — HOR.: puf — cosão — lana — pá — ai — (bis — aéreo — sol. VERT.:Pan — useiro — fã — ceia — ópio — lá — ás — bel — és. PC (2) — HOR.: aau-deza — trote — ufa — rum — balir — Arizona — farelo — am — Ed — vitela — ai-niror — amora — elo — rir —dotar — raposar. VERT.: ara — gomar — ut — debi-litado — zulo — afinal — trafegar — aramador — azôto — revir — Ademir — creta— nora — lar — os.

HORÕ/COPOBERNARD RUSSIER

ÁRIES(21 dt marco a 20 dt abril)

O dinheiro — Os pro-blemas profissionais nãodependem de você. Man-tenha a cabeça fria, nadade atitudes precipitadas.E organize sua vida parafacilitar as coisas.

0$ amigos — Procurese interessar mais pelosproblemas familiares. Afi-nal, você pode ajudar seusparentes em muitas coi-sas. Tente uma conversa.

A saúde — Se sua vidaanda muito agitada e vo-cê tem muitos problemaspara resolver, o melhor énão ficar se preocupandodemais com as dietas.

damente, resolva logo to-dos os compromissos. Nãoespere pela definição dosoutros.

Os amigos — Não fiqueapurando pequenas bri-gas ou desentendimentoscom os amigos. Há mui-ta coisa mais importantepara resolver.

A saúde — Nervosismo,dores de cabeça, cansaço,tudo isto é normal numavida desorganizada. Saibaaproveitar as horas dispo-níveis para descansar.

LITOUROttl i» abril a 20 de maio)

O dinheiro — Esta se-mana podem ocorrer boasmudanças. Não fique adi-ando as soluções. Já, ràpi-

GÊMEOS(21 dt maio a 20 dt junho)

O dinheiro — Antes deficar tomando decisões,pense mais nas conse-qüências. Deixe seus in-terêsses de lado e come-ce a pensar mais em seuscolegas.

Os amigos — Procurarajudar os amigos é bemdiferente de ficar conso-lando. Saiba mostrarquando estão errados e abuscar uma solução, emvez de ficar escutandosimplesmente.

A saúde — Tentar es-quecer seus problemas be-bendo ou fazendo progra-mas até de madrugada sóvai levá-lo ao esgotamen-to físico.

uCÂNCER(21 dt junho a 21 de julho)

O dinheiro — Organizeseu orçamento, para nãoter que pedir dinheiro em-prestado a amigos. A si-tuação não anda boa paratodos. Saiba se controlar.

Os amigos — Não ten-te deixar de lado a par-te afetiva, porque vocêprecisa dela. Saiba mos-trar à pessoa amadaq quanto ela é importantepara você.

A saúde — Não inter-rompa sempre os trata-mentos, nem fique achan-do que mudando de mé-dico e de remédios, vaiacabar com tudo. O pro-blema é de sua cabeça.

tomar decisões no traba-lho. Afinal, estas rivalida-des só prejudicam.

Os amigos — Nada dese envolver imediatamen.te com a primeira pessoa3ue

aparece. Não são tõ-as que podem resolver

seus problemas sentimen-tais. ,

A saúde — Tome maisvitaminas, evite ficar chu-pando balas toda hora. Oaçúcar é necessário, massua alimentação está de-ficiente. Coma regular-mente.

ÍJLEÃO(22 de julho a 22 dt agosto)

O dinheiro — Deixe delado os problemas pes-soais, quando tiver que

IIVIRGEM(23 de arOsto a 22 de setembro)

O dinheiro — Nada decomentários sem ter cer-teza de que pode confiarnas pessoas. Há muitagente que finge se inte-ressar só para lhe preju-dicar.

Os amigos — Mostrarque se gosta de alguéme sentir sua falta não édependência. Você fogeda pessoa amada, porquejá sabe cue precisa dela.

A saúde — Esqueça es-ta mania de engordar e desuperalimentações. Estaconstante tensão é que im-pede que seu peso volteao normal. Sua saúde es-tá boa.

LIBRA(23 dt tetembro a 21 dt outubro)

O dinheiro — Você sepreocupa demais em com-prar roupas e mostrarum padrão de vida quenão tem. Mas gaste seuordenado, não peça o dosoutros para isto.

Os amigos — Vocêtem que ver que existemoutros valores, como aamizade e o companhei-rismo, que aproximam aspessoas e não os progra-mas e festas.

A saúde — O estadogeral é bom, continuemantendo esta alimenta-ção e equilibrando as saí-das com algumas horasde descanso.

cer novas tarefas. Come-ce a pôr em prática seusplanos.

Os amigos — Dedique-se menos à problemas deamigos, quando tem queresolver os seus. Nemdeixe a pessoa amada delado, ela tem que vertudo com você.

A saúde — Esta sema-na vai ser muito agitada,faça menos exercícios pa-ra não se cansar. Leiamais, procure ouvir mú-sica e relaxe antes dedormir.

nuESCORPIÃO(22 de outubro a 21 de norembro)

O dinheiro — Esta se-mana vai exigir toda suacapacidade para orientaras mudanças e estabele-

SAGITÁRIO(22 de novembro a 21 dtdezembro)

O dinheiro — Hoje po-dera ter grandes aborre-cimentos. Não aceite no-vas propostas nem acre-dite nas' chances de ne-gócios muito fáceis eimediatos.

Os amigos — A since-ridade é muito importan-te num relacionamento.Saiba dar suas opiniões,discutir com a pessoaamada sem feri-la. Masnão deixe as coisas seacumularem.

A saúde — Cuidadocom o fígado, evite jan-tar fora tantas vezes ebeber. Controlando a ali-mentaçãò tudo fica bem.Faça sauna para desinto-xicar.

CAPRICÓRNIO(22 dt dezembro a 21 dtjaneiro)

O dinheiro. — Guardeum pouco de dinheiro pa-ra o fim do mês, até quea situação se estabilize.Com esta economia nãovai precisar pedir dinhei-ro emprestado.

Os amigos — Ficar emcasa ou conversando comos amigos não adianta.Procure a pessoa amada,diga logo o que está acon-tecendo, que tudo me-lhora.

A saúde — Esta de-pressão, os problemasafetivos, tudo isto estáabalando sua saúde. Fi-car tomando remédiosnão adianta. Enfrente asituação.

seus amigos, peça o di-nheiro aos que podem lhepagar. Você está preci-sando e a situação é mui-to normal.

Os amigos — Você pre-cisa compreender queseus amigos também têmproblemas e não podemficar à sua disposição pa-ra conversar até de ma-drugada.

A saúde — Um poucode exercício vai tirá-lodesta tensão e ajudá-lo avoltar à forma. Procureandar a pé e ter uma vi-da mais ao ar livre.

AQUÁRIO(22 de janeiro a 19 dtfevereiro)

O dinheiro — Não te-nha vergonha de cobrar

PEIXES(20 dt fevereiro a 2( da marco)

O dinheiro —Não sedesespere com o ambien-te profissional. Você pre-cisa aprender que nemtodos são seus amigos equerem lhe ajudar. Fi-que calmo.

Os amigos — A pessoaamada não pode ficar es-perando uma definiçãoeternamente. Ou você seresolve logo ou consideratudo perdido e parte pa-ra outra.

A saúde — Cuidadocom as dores musculares.Faça exercícios relaxan-tes em vez de ficar dor-mindo até tarde. Se pio-rar, o melhor é ir ao mé-dico.

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Page 29: ROTEIRO 83PB8P

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JORNAL DE SERVIÇOCORREIO PA, MANHA - Rio da Janeiro, 0.» feira, 30 de julho de 1971

TMTRD Moil Ferreira

Peças infantis¦) Dom Chicote, de OicarVon P/uhl, no Teatro CasaGrande aos sábados e domln-

«os as lShSOmin e 17h. Re.fina Duarte lidera o elenco.

b) O Peixinho Dourado,de Aurimar Rocha, no Tea-tro de Bolso do Leblon aossábados e domingos is 17h£le"c? liderado por WandaCritisksia.

AvisoFauzl Arapi cada vez maMtemperamental, está criando

mu problemas no Teatro da 'Praia e atrapalhando a tem-porada de Bethânla. Cuidado,menino: quando a gente voamata baixo do que deve, po-de ficar sem as asinhas.

Claudete saiQuem ainda não viu oshou» Fico Combino Aisimcom, Claudete Soares no Tea-tro Princesa Isabel temchance somente até domingo.

Depois ela sai e entra o Per!Ribeiro.

Madalena Nicol e Jorge Cliaia numa m», ,i„ c ¦ .» ; ~PirandeUo, no Teatro da Maison de F?ance A t^lTT

V"ê S""'

de•próximo, dia 1. temporada termina domingo

iíSulo0LÍ.e!!LTdVPTatíd2|0, d° •no-'Indl"<»°» ""> »»*'«««*

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Page 30: ROTEIRO 83PB8P

SERVUXUES O professor BelatlreSiqueira responde aoa

domínios ia perguntasdoa lellorta sobre

qualquer aspecto dalegislação que regula airelações do Fitado com

aeua fifnelonàrloi.

Concurso para professor primário na GBEstarão abertas no período do 2 a

27 do mês de agosto vindouro, as lns-crlçõoi ao concurso destinado ao pro-vimonto de vagas nos quidros do ma-gistório primário estadual da Guana-bara, podendo faze-las cindidatoi deambos os sexos, oriundos doi demaisEstados da Federação. O atendimentose dará na sede da Escola de ServiçoPúblico, sita na Avenida Carlos Pelxo-to, 54, cm Botafogo, no horário das 12às 17 horas, de segunda à sexta-fei-ra. No ato da inscrição, o candidatodeverá atender aos seguintes requisi-tos: ipresentar dun fotografia! de 3x4,sem chipéu. datadas com o prazo máxl-mo retroativo compreendido em até

seis meses; comprovinte de estar emdia com ai obrigações eleitorais, me-diante apresentação da totocópla au-tentlcada do titulo de eleitor; fotocópiaautenticada do respectivo diploma deprofessor de curso primário expedidopor Instituto de Educação ou EscolaNormal de grau colegial oficial ou re-conhecidos, devidamente registrado noórgão competente das Secretarias deEducação Estaduais, ou fotocópia decertidão expedida pelo estabelecimen-to de ensino cursado pelo candidito,devidamente visada pelo Inspetor deEnsino, na qual conste a data da con-clusão do curso e o histórico do currí-

culo escolar; ter a idade mínima de 18anos completos & data da abertura daiInscrições e a limite de 32 anoi incom-pletos, quando se tratar de funciona-rios estaduais da GB, desde que obser-vadas as condições estatutárias. A In-formação que é da professora CylleneCastcllões Gallart, diretora da Espeg,adianta quo as demais condições esta-belecldas para o citado concurso, estãocontidas na Ordem de Serviço n.o 69,publicada no "Boletim Oficial" da GB,de 27 do corrente mês. O número devagas é de 1.090, que serão providaspelos candidatos qut le classificaremnessa ordem de colocação.

BOLETIM

FEDERALPROMOÇÕES — Foram promovi-dos, por merecimento, no Ministério dasComunicações, José Elias Rodrigues,Nair Coelho da Silva, Cyria de Oliveira,Laura Silva da Costa, Gulomar Silvade Melo, Sayonara Costa Andrade, Ma-na Catharina Edigaray, Eliseu Nasci-mento, Débora Gonçalves Barroso, Dir-cca de Almeida Azevedo, Adir da SilvaRamos, Edson Thomaz Gomes, WalterGil de Oliveira e Alcinéa Celeste Hen-nques. Por antigüidade, foram promovi-dos na mesma Pasta, Alda dos Santos,Jacinto Gomes Moreira, Adgecyra

Çotta Pereira, Inery de Abreu Lumby,Mana Lúcia da Costa Homem, DeonitaAlvarenga, Antônio Maria Pontes Ca-rioso, Elzenir Bezerra Median, OswaldoFelipe de Souza, Hebe Corrêa Manga-neli, Felismina do Nascimento Figuei-redo, Dario Mersiglia, Maria da Pie-dade Maia, Eglanüna Pinheiro da Cos-ta, Armorite Abilhfla, Neuzice SantosClapp, Osvaldo do Carmo, AméricoInácio, Oswaldo Dinis Rocha, Hilde-brando Brandão, Helena Rita de CássiaAlcoíorado, 'Arthur Rocha Navarro.Edna de Freitas Pinto, Gildete RegoMoisés, Leónia de Souza Campos, Ira-cema César de Almeida, Geraldo Jorgeda Silva, Aércio Fernandes Leite, Cre-nilda Chaves Gama. Judith BarbosaGuimarães, Thercsa Pinto das Neves eJoão Mucci.

READAPTAÇÕES - Foram readap-tados, no Ministério da Saúde, Denistantos, no cargo de técnico de admi-nistraçao; Miguel Cordeiro Ribeiro eJosé Vieira da Silva, no cargo de arma-aS; M£& 01«a Nogueira Brandão,Alberüna Hilário dos Santos e Mariaao Carmo Soares Oliveira, no cargo deassistente comercial; Diva da Silva Ro-tay no cargo de agente social; Mariavt^UrâM Vila Nova e 0tavi«n° Jo"éVicente Pessoa, no cargo de auxiliar deestatístico; e, Maria Viggiano, no cargode desenhista. -

ESTADUALDISPENSA DE PONTO - Tendoemi vista a autorização do chefe do Exe-cutlyo carioca, o secretário de Adminis-tração assinou ato através do qual seráconcedida dispensa de ponto, n0 períodocompreendido entre. 13 e 18 de setembrovindouro, para servidores estaduais daGuanabara que participarem do X Con-gresso Nacional de Prevenção de Aci-dentes em Trabalho, a realizar-se cmBrasília, DF. O afastamento do inte-ressado ficará a critério do titular daPasta onde o mesmo esteja lotado, de-vendo o participante comprovar a suaefetiva presença no referido conclaveatravés de documento hábil.

LEVANTAMENTO DE BENS Mó-vEIS — Através de ato assinado pelochefe do Gabinete Civil do Governo doEstado, foram designados os funciona-nos Renato Fracanalci Gonçalves, Gil-ma Portela, Pedro Duarte da Silva Filhoe Jorge da Silva Jaracandá. para, emcomissão, procederem ao arrolamentodos bens móveis da Rádio Roquettc Pin-to, órgão subordinado ao Gabinete Civildo Governo do Estado.

CURSO DE INGLÊS — Destinadoa servidores estaduais que, pela natu-reza dos encargos necessitem de conhe-cimentos básicos para o melhor desem-penho das suas atribuições, a diretorada Escola de Serviço Público da Gua-nabara informa que ate o dia 9 deagosto vindouro, estarão abertas emsu? sede as inscrições para o Curso deInglês que a Espeg ministrará gralui-tamente aos interessados, como parte doplano aprovado pelo secretário de Ad-ministração. O referido curso será mi-nistrado na sede da Secretaria de Tu-rismo, localizada na Rua Real Gran-

deza. 293,- onde as inscrições poderãoser íeitaa mediante a apresentação dacarteira funcional ou a de identidade.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO — Osecretário de Finanças assinou ato cons-tituindo uma comissão especial de liei-tação de contratos sobre bens imóveisdo Estado da Guanabara, objetivandodisciplinar a celebração de todos os con-tratos relativoa aoa bem Imóveis ofi-daia do Estado. Integram a comissãoora designada pelo Sr. Heitor BrandonSchiller, Secretario de Finanças, os ser-vidores Maria da Penha Ribeiro Ca-bral, José Azicoff e Osmar Ribeiro dosSantos.

SEMANA DA PÁTRIA — O Go-vernador Chagas Freitas assinou decre-to, através do qual fica determinadaa aposição em todo material de corres-pondência oficial e de divulgação doEstado da Guanabara encaminhado aoconhecimento público, de um carimbocom os dieeres Ontem, Hoje, Sempre:Brasil, — em homenagem à Semana daPátria. O emprego da citação, seráobrigatòramente feito' no período de 15de agosto próximo a 7, de setembro vin-douro, sendo a medida referendada portodos os secretários de Estado da Gua-nabara.

CONSELHO DE TRANSITO — OsSrs. Felipe Santiago da Encarnação,Carlos Carracena e Toncks de OliveiraSales, foram designados para, como re-presentantes dos condutores de veículos,exercerem mandatos de membros nasJuntas Administrativas de Recursos doConselho Estadual de Trânsito da Se-cretaria de Segurança Pública da Gua-nabara, e como suplente, foi nomeadoo Sr. Álvaro de Souza Mendes. Os atosforam assinados pelo chefe do Execuü-vo carioca.

TRIÊNIOS CONCEDIDOS — Foiatribuído aumento trienal a que fizeramjus na proporção adequada ao respecti-vo tempo de serviço e calculado entre5 e 50 por cento sobre os vencimentos quepercebem, para servidores lotados nasSecretarias de Governo, de Administra-ção, de Educação e Cultura, de Saúde,de Obras Públicas e de Segurança Públi-ca. Os beneficiados foram Maria Luísada Silva Vilalba, Vera Marques Gomes,Dora Duque Estrada Fontainha, NalrSoares, Valdir Fernandes do Amaral,José Pimenta Gonçalves, Mário da Silva,Mery de Magdala Carneiro, EvandroMarques Bacelar, Maria Antonleta daSilva Ladislau, Ciara Ferreira, LúcioFernandes de Almeida, Wilson Grilo deAndrade, Amália Mendes da Silva, Alcéada Silva Zeinha, Navildo Faria FerreiraMouta, Nilson da Silva Porto, Franciscoda Silva, Renato Moutinho, Antônio Isi-cloro dos Santos, Eduardo Ferreira Bran-dão, Valdir Martins Valadâo, ConceiçãoAparecida Figueiredo. Antônio MoreiraLeite. Válter de Matos, Salvador LuísBarbosa, Valdemiro Farah, Acácio Antô-nio, José da Cunha Brandão, João daSilva, Ovidio Peçanha, Gonzaga Ferrei-ra Torres, José da Costa Lima, OsmarMendes de Siqueira, José do NascimentoFonseca, Bernardino Pinto de Lima, De-rajtlo Possolo Goulart. Wilson José deAbreu, Azonil Fonseca Barbosa, Messide Assunção Brandão, João Gualbertode Almeida, Anita Guerra Ramos, Car-mem Gomes, Jorge Segóvia, RobertoCorrêa de Freitas, Delso de Paiva Almci-da, Luís Abelardo Duque e Legyovel Ro-drigues Mói.

de Sousa Caetano, Luísa do Amaral Ta-vares, Lygla Grangler Valsenberg, RoseAny de Arruda Anua, Sueli da CostaRibeiro c Teresa de Sousa Lima Nunes.Ainda no Departamento de Perícias Mé-dlcai, que funciona na Rua Silva Jardim,35, a fim de tratar 'de assuntos de seuInteresse, os funcionários Ana Frandscada Silva Nascimento, Antônio RosárioAlbuquerque, Benedita Ramos de Castro,Rosemary Gomes Ribeiro, Emília Plnhel-ro Barreira, Francisco Coelho, Jorge deSousa Magalhães, Joio Batista MUitão,Jurema Nunes Fraga, Maria de LourdesGodinho da Rocha, Marilla Guttter, Myrthes Mlells, Orlandíno de Paula Travas-sos. Adalgisa Cruz Machado, AntônioBatista, Antônio Custódio Filho, EliseuXavier Pinheiro, Ernesto Machado, Eva-rlsto José de Oliveira, João da Silva Gue-des, Jorge Ferreira de Abreu, Fflomenada Conceição Jesus'de Melo, Isollno Cor-rêa, Inelda de Melo, Lalr Mota (procura-dor), Leodéla Cardoso Borges, Lucy per-sego, Lúcia Cordeiro Alexandrino, Ma-noel José da Costa, Mauro Monteiro Tel-«Ira, Nair de Britto Vastello, PérsioThomaz Villaça, Sônia Maria Rodriguesde Oliveira e Valdir Rodrigues Neves.

LICENÇAS-PRÊMIO — Uma vezcompletado tempo de serviço exigido emlei, foi concedida licença-prêmlo paraservidores lotados nas Secretarias deAdministração, de Educação e Culturae de Finanças. De 3 meses, para CésarFerreste Neves, Marilz* Slmão Iça, VI-tória Monteiro de Sousa, Alberto FreitasJorge Scarceli Braga, Sandra MariaMendes Beirai, Florlpes Cândida dosSantos Soares, Maria José Canália GomesPereira, Mathilde Vilela Teixeira AlvesMarisa Monteiro Guimarães, MargarethR. N. Rutowtesch, Llanir de Sousa Mo-reira, Elza Lacort Rocha, Lisete de Al-meida. Teresa de Jesus Bravo M. da SU-va, Célia Regina Rodrigues da Silva, Ma-ria Lúcia de Melo, Moadr pereira Torres,Antônio Vicente dos Passos Miranda FI-lno, Rosa Pinho Espíndola, Carlos Alber-to de Morais, Aristóteles Nery Ramos eAlexandre dos Santos Brandão; de 6 me-ses, para Eduardo dos Santos, AmlnadaFernandes Soares Filho, Jorgina RosaTeixeira Ellsádrlo, Válter Santos Filho eCarlos Lopes; de 9 meses, para GabrielFloriano da Rocha; de 12 meses, paraGlória Reis de Oliveira, ian de Paula©valo de Lemos; e de 18 meses, paraAmur Rocha Moretz-Sohn.

READAPTADOS — O diretor doDepartamento de Perícias Médicas daSecretaria de Administração, tendo emVista os laudos módicos expedidos, resol-reu readaptar cm funções compatíveiscom o seu estado de saúde, os servidoresAna Maria Pacelli de Castro. Cléia MariaRocasol Modesto, Edvaldo Francisco dosSantos, Yara Maria de Oliveira, Ludian

PAGAMENTOS

A CADCA ECONÔMICA FEDERAL— Filial do Rio de Janeiro, GB, efetua-rá hoje, dia 30, sexta-feira, em todas asAgências de Depósitos os seguintes pa-gamentos: Ministério da Aeronáutica- —Hospital Aeronáutica dos Afonsos; Depó-sito Central de Intendência da Aeronáu-tica; Parque de Aeronáutica do Campodos Afonsos. Sasse: — Empréstimos; Con-tas Médicas. Petrobrás: — Fronape: —Aluguel. Tesouro Nacional: — ExercíciosAnteriores. Ministério das Relações Ex-teriores: — Inativos. D3GE: — InstitutoBrasileiro de Estatística. Ministério doExército: — Secretaria Geral do Exerci-to; Diretoria de Obras Militares; Labo-ratório Químico e Farmacêutico do Exér-cito; Pagadoria. Central do Pessoal —Proventos e Pensões em Depósitos.

O BANCO DO ESTADO DA GUA-NABARA S.A. — Creditará em conta ho-je, dia 30, através de suas 43 agênciasmetropolitanas, os vencimentos dos: Cor-po de Bombeiros; Ministério da Justiça— Inativos e os seguintes do Grupo 16:Servidores do Estado, Tribunal de Jus-tiça, Tribunal de Alçada, Tribunal deContas, Sursan, Suseme. Iaseg, AlegAdeg, Ipeg, DER e Fundação Leão XIII.

Sindicatos

TELEGRÁFICOS — A liderançasindcial do Sindicato dos Telegráficosda Guanabara está providenciando aintensificação da campanha pelo apro-veitamento, em empresas governamen-tais, dos trabalhadores demitidos dasempresas privadas do ramo, que estãosendo progressivamente extintas. Naspresentes circunstâncias, segundo in-formam, o desemprego na categoria jáassumiu proporções inquietantes, tendoatingido cerca de três mil ç quinhen-tos trabalhadores com as recentes de-missões na "The Western TelegraphCo. Ltd.". O problema em causa sur-giu com a formação da EMBRATEL e aconseqüente decisão das autoridades denão renovar as concessões das emprê-sas estrangeiras que operam no setor.A partir de então, as entidades sindi-cais vêm mantendo contato com os Mi-nistros das Comunicações e do Tra-balho,_ objetivando o aproveitamentocia mão-de-obra dessas empresas naEMBRATEL e na ECT, pois que osprofissionais em questão com mais de40 anos de idade, mas com uma médiade 20 de contribuição ao INPS, não po-dem «• aposentar, nem, igualmente, en-

contrai- colocação, de vez que. o mer-cado de trabalho está restrito às duascitadas empresas governamentais. Co-mo primeira providência para solu-cionar o problema, os dirigentes tele.gráficos solicitaram audiência ao Presi-dente da República, a quem pretendemexpor a trágica situação desses chefesde família, agora desamparados.

NOTÍCIAS

MARCENEIROS - Foi encami-nhado a DRT, para homologação, acôr-do salarial concluído entre dirigentesdo Sindicato dos Marceneiros da Gua-nabara c a representação patronal dosetor. O convênio prevê reajuste sa-lanai de 22^, a partir de 1.° de agôs-Io.. Além disso, estabelece feriado pa-ra a categoria no dia 19 de março, de-dicado a São José, padroeiro da elas-se, e concede outras vantagens.

HABITAÇÃO — A CooperativaHabitacional dos Operários Sindicali-zados Acroviários e Propagandistas deProdutos Farmacêuticos da Guanaba-ra convocou seu quadro social para as-

sembléia no dia 7 do mês vindouro,às 8 horas, na sede do Sindicato dosAcroviários. Estarão em exame váriasquestões de interesse da classe.

_ CINEMAS — As empresas distri-buidoras de filmes e os seus empre-gados concluíram acordo salarial, queentrará em vigor no dia 5 do mês pró-ximo e prevê aumento de 22%. O con-trato coletivo loi firmado em audiên-cia de conciliação no TRT. As reivin-dicações dos trabalhadores referentes asalário-profissional, pagamento de adi-cionais e férias de 30 dias, não foramaceitas pelos empregadores.

GAS — A audiência de concilia-ção referente ao -dissídio em que sãoparles as empresas distribuidoras degás engarrafado da Guanabara e osseus empregados vinculados ao Sindi-cato dos Condutores de Veículos Ro-doviários e Anexos, deverá ter lugarnos primeiros dias de agosto. Além deaumento de 40%, os trabalhadores de-sejam obter outras vantagens.

FLG

Ministre da Atroniutl-ea aaataM restaria ali-tanto a Base Aérea deSanta Maria. Coronel FMHeitor Abreu Soares, téo-nlee da equipe brasileirade esfria», viajou paraCáli — Colômbia.

MTLTIARESNovos guardas-marinha da reserva

O Ministro da Marinha receberáas 10 horas de hoje, na Ilha de Vllle-gagnon (Escola Naval) as honras ml-lltares por presidir a cerimônia deformatura dos novos guardas-marinhada Escola de Formação de Oficiais paraa Reserva da Marinha — EFORM,quando então passará em revista a tro-pa formada por um Grupamento deFuzileiros Navais do Rio de Janeira epelo Corpo de Alunos da EFORM.

. Os 68 novos guardas-marinha farãoo Juramento & Bandeira, será efetuadaa tradicional troca de platinas pelasmadrinhas e entrega de espadas poroficiais-generais da Armada. ,Na ocasião será lida a Ordem-do-Dia do diretor da Escola Naval, Alml-ranta Rubem Mattos, o a Portaria deNomeação dos novos oficiais.

O Guarda-Marinba Antônio Geral-des da Silva Bordalo, primeiro colocadodo Corpo da Armada — (Convés) —receberá um binóculo como prêmio doMinistro Adalberto Nunes. Os guardas-marinha Fernando Antônio MoreiraMarques, José Castro Scwartz e Jamil

César de Oliveira foram respectlvamen-te primeiros dos Corpos: Armada (Má-quinas), Intendentes • Fuzileiros Na-vais.

São os seguintes os novos guardas-marinha: Corp* d» Armada (Convés):Antônio Geraldes da Silva Bordalo (1.°colocado), Luís Cabral de Meto Neto,Hipólito José de Oliveira, Antônio Sér-fio Peixoto Barreto, Hélio Crisóstomoda Silva, José Roberto Motta da Silva,Luiz Davld London, Alexandre Sal-f«do Amarante, Geraldo Penna FirmeJúnior, Mauro Palhano de Araújo, VI-tor Lodl Didonet, Henrique SalomloDuque Estrada Meyer, Wilson London,André Camarinha da Silva, Lula Otá-vlo Araújo Bittencourt, Francisco Fon-«eca Neto. Corpo da Armada (Máqul-nas): Fernando Antônio Moreira Mar*quês d.» colocado), José Ricardo Be-nazzl, Fred Laubenbacher Sampaio,Rogério Campos Paiva, Ronald Althuon,Gabriel João Debellian, Rogério Me-nezes de Csrvalho Pires, Luiz de MattosJúnior, Rcné Vogt, Carlos Alberto da

Silva, Fernando Lima Barbosa Vlanna,Carlos Roberto Gomes do Amaral, Ro-berto Arnaldo Oudelmann, Luiz Arman-do Fossatl Baltelro, Mário Alves Fon-seca Neto, Renato Rocha Noronha, JoséLuiz da Silveira Ribeiro, Corpo de Jta-tendentes: José Castro Scwartz (1,° co-locado), José da Cruz Lemos, MarcoAurélio de Araújo, Ricardo Burgos Fei-tosa, Álvaro dos Santos Barreto Netto,Vicente Barreto, Wilson Elzo Shiratsu-chi, Antônio José Ferreira, Luís Antô-nio da Rocha Iorio, Sérgio Alberto Fa-ria Rodrigues D'Almeida, Antônio Car.los Ortega, José Menezes Filho. Corpodo Fuzileiros Navais: Jamil César deOliveira <1.« colocado), Carlos AlbertoGuedes Pereira, Roberto Carlos VieiraPontes, Múslo Scevola Duarte Coelho,Agenor César Junqueira Leite, Fernan-do Almeida Biato, João Carlos daCunha Lima, Silvio Ncl Valgas Lobo,Antônio Duarte Filho, Ivan Muter De-voto, Edson Alberto Faria RodriguesD'Almeida, Sérgio Corrêa e Castro deAraújo e Luiz Fernando Garcia Cotta.

BOLETIMEXERCITO

CONVITE AOS EX-COMBATENTES— O presidente do Conselho Nacional duAssociações dos Ex-Combatentes do Bra-sll. convida seus conselheiros, os ex-com-batentes do Exército, Marinha e Aeronáu-tica e o povo em geral, para assistir, nopróximo dia 1 de agosto, às 10 horas, noMonumento aos Mortos da n GuerraMundial, o descerramento de uma placade bronze em homenagem aos brasileirosmortos na II Guerra Mundial e em co-memoracao pelo Jubileu de Prata daVitória das Armas Aliadas.

CLUBE MILITAR — A CHI do Clu-bo Militar solicita-nos avisar que estãovagos apartamentos de 2 e 3 quartos nasruas Joseph Block, 49, Conde de Bonfim,1084, Faranl 68 e Lauro Muller, 98, todosna Guanabara e Thompson Flores, 366,em Belo Horizonte. Maiores Informaçõesna sede à Av. Graça Aranha, 81, 2», sala204, de 2» a 6*-felra das 9h30mln ás 18h30mln.

RESERVA — Foram transferidos pa-ra a reserva os Tenentes-Coronéls Antô-nio Jovlts Barres Vinhais, José Bezerrade Arruda, Paulo Antônio Tavares, SU-vano George Da Cambio o o Coronel ve-terlnário Jorge Pinheiro Borges.

ATOS DO MINISTRO — O MinistroOrlando Geisel assinou portarias man-dando agregar os Coronéis Haraldo Erl-cbsen da Fonseca, Ivan Dentlce Unha-res, Euclides de Oliveira Figueiredo Filhoe Luciano Salvado Campos; Coronel Ari-dlo Martins de Magalhães, Majores Cio-vis Bordinl Racy, Antônio Carlos Car-nelro da Silva, Capitães Luiz Carlos Sal-danba Moreira e Carlos Relnaldo Perel-

I ra Souto; Capitão Buy Machado Guima-rfies; Coronel Aécio Morrot Coelho, Co-ronel José Joel Marcos e Major DantonEifler Nogueira; Coronel Paulo MaranhãoAires;. Ten-Cel. Llvio Massa de Campos;e 2» Tenente Juracy Guimarães. Por ou-trat- portarias, concedeu ao Capitão Vlc-tor Hugo Gerth Brito demissão do ser-viço do Exército, devendo ser relaciona-do na reserva de 2* classe, no mesmoposto; e transferencia para a reserva aosCapitães Gerson Alves Feltosa, WilliamCardoso da Silva e Dario Reis D"Arisbo.

DGP — O 1» subchefe do Departa-mento Geral do Pessoal exonerou, pornecessidade do serviço, da direção doHospital de Guarnição de Tabatinga, noAmazonas, o Ten-Cel. Méd. Caleb Ribeirode Souza; nomeando para substitui-lo oMajor Médico Estanlslau Aluizio Gro-choschl; mandando servir em Brasília oSgt. Jorge de Aguiar Dias; no DGP o á»Tel. Luiz Duarte.

NO QUADRO DE GENERAIS — OExército tornou público nos boletins dosórgãos subordinados datados de ontem,as promoções de 25 do corrente, no Qua-dro de Oficlais-Generais, para efeito denomeação para as comissões que lhes se-rão cometidas, sendo que os Generais-de-Exército Dyrceu Araújo Nogueira e VI-cente de Paulo Dale Coutlnho, já foramnomeados para os cargos de chefe do De-partamento de Engenharia e Comunica-ções e comandante do IV Exército e Guar-nição Norte e Nordeste do País, respec-tivamente. As suas posses ainda não es-tão marcadas, esperando-se para dentroda primeira quinzena de agosto próximo.O General-de-DIvisão Tasso Villar deAquino foi efetivado no cargo de diretor-geral de Remonta e Veterinária do Exér-cito, que vinha exercendo interinamente.Por sua vez, o General-de-Exército JoãoBina Machado, em conseqüência das re-feridas promoções, foi transferido do Co-mando do IV Exército para o do I Exér-cito e Guarnição dos Estados da Guana-baia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Es-pirito Santo, achando-se o respectivoQuartel-General no Edifício Duque deCaxias em grande reforma para recepclo-ná-lrj, também na primeira quinzena deagosto, em dia e hora a serem designa-dos, com audiência do Ministro OrlandoGeisel.

No próximo despacho, o ministro- doExército submeterá a assinatura do Pre-

aidente Emílio Garrastaau Mediei os de-cretos das comissões para as quais deve-ráo ser nomeados os recém-promorldos,Generais Carlos Alberto da Fontoura,Fernando Belfort Bethlem, Paulo Carael-ro Thomaz Alves, Darcy Jardim de Ma-tos. Geraldo Magarinos de Sousa Leio,Hélio Duarte Pereira de Lemos, HeitorFurtado Amlsaut de Mattos o Robertode Souza.

CANDIDATOS AO CAS — O ooman-dsnte da ia. Região Multar informa quetodos os candidatos relacionados pararealizarem CFS e CAS, para fins de re-qualificação prevista peta portaria 116-EME, de 15 de dezembro dei 1969, cujasOM, com sedo em sua área, naVpossuaracondições de realizar o exame físico, de-.verto ser mandados apresentar ao 2.»G.A.Cos (Fortaleza de S. Joto), no dia9 de agosto de 1971, às • horas, a fim deserem submetidos A primeira parte doreferido exame, ficando nos dias seguin-tes, de realizar o restante do mesmo."PACnFICADORM — o ministro doExército concedeu a Medalha do Paclfl-cador ao Ten-Cel. Charles Lewes Bu-tler, como uma homenagem especial doExército, pelos excepcionais serviços pres-tados no estreitamento dos laços de smi-zade que unem os Exércitos do Brasa edos Estados Unidos da América do Norte.

CHEFE DO EME EM RECIFE —Re-ciíe, 29 — 0 Chefe do Estado-Maior doExército, General Alfredo Souto Malan,está sendo esperado nesta capital nosprimeiros dias de agosto, para uma visi-ta ao Comando do IV Exército.

CAPELÃES — Recife, 29 — Os cs-pel&es militares do Recife estiveram on-tem em visita ao comandante do IV Exér-cito, General Bina Machado.

INSPEÇÃO — Porto Alegre, 29—0General Breno Borges Fortes, comandan-te do m Exército, que segunda-feirapresidirá o ato inaugural de uma escolapública construída pela Prefeitura de Bu-tiá, no Campo de Instrução de Sao Je-rônimo, viajará em agosto a Santa Cata-rlna, onde inspecionará unidades aquar-teladas em Florianópolis, Blumenau,Joinville, São Francisco de Assis e Tu-barão.

MARINHA

PROVA DE TIRO — Em comemora-çáo à Inauguração do Staád de Tiro doPalácio Guanabara, a Marinha venceua prova de tiro 'Coronel Jorge R. CA-mara". A equipa Naval 'foi composta pe-Io Comandante Gerardo Gomes do Al-buquerque o pelos Capitães Lula Ambró-alo de Assis Bentes e Adolpho EmydloPereira de Azevedo.

AERONÁUTICABASE AÉREA DE SANTA MARIA —

O ministro da Aeronáutica assinou por-taria ativando a Base Aérea de SantaMaria o dando as seguintes providências:transferindo para a Base Aérea ora ati-vada o pessoal, ca recursos financeiros eos bens patrimoniais da Aeronáutica, exls-tentes em Santa Maria; desativando oNúcleo da citada Base Aérea e subordi-nando a Base Aérea que foi ativada aoNúcleo da Ia Força Aerotática.

COMISSÃO — O titular da pasta daAeronáutica assinou portaria designandoo MaJ.-Brig. Alfredo Gonçalves Correia, oTen.-Cel. Av. Hermano da Silva e es ser-vidores civis Virgílio Alves Ferreira, Han-ry Souza dos Santos e Antônio Alves Ven-tura para, sob a presidência do primeiro,comporem a Equipe Técnica de Alto NI-vel do quo trata a LM n.» 5.645, de ....10-12-70, quo estabelece diretrizes pa» aclassificação de cargos do Serviço Civild* Unlto e du autarquias federais.

PÁSCOA MILITAR — Oficiada porDom Eugênio de Araújo Salles, cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, realizar-se-áno próximo dia, 6 de agosto, às ObiOmin,na nova Catedral, na Av. Chile a Páscoada Cúpula Militar.

"PAMPEIRO" — O navio-Patrulhacosteiro "Pampelro", recentemente cons-traído no Arsenal de Marinha do Rio deJaneiro, passará i subordinação tempo-rária do Grupamento Naval do Sul, emcerimônia a ser realizada hoje, às 9 ho-ras, no cais da Bandeira do Comando do1.° Distrito Naval.

A solenidade será presidida pelo Al-mirante Uzeda, comandante do Distrito,e contará com a presença do Capitão-de-Mar-e-Guerrs Abílio Simões Macha-do, comandante do Grupamento Naval doSul.

O "Pampelro" está sob o comandodo Capitão-Tenente Raul Cezar da Cos-ta Veiga.

O TERMINAL MARÍTIMO — A Di-visão do Serviço de Transportes da Di-retoria de Intendência da Marinha —Terminal Marítimo, completa hoje 3anos de atividades. Tem como missão:'receber, armazenar e distribuir o mate-rial de interesse da Marinha, proceden-te do exterior ou dos Estados da Fede-ração, além de promover o desembaraçoe despacho da bagagem do pessoal emviagem para o exterior ou dele oriundo.

Desde 1968, ano de criação, o Termi-nal Marítimo enviou um total de 47 milvolumes - (2.012 toneladas) de materialdestinado a suprir as Organizações daMarinha. Do exterior movimentou 2.405toneladas de material, embalado em ...12.864 volumes, transportados por 355aviões e 390 navios.

O Terminal Marítimo, localizado noCais do Porto do Rio de Janeiro, é di-rígido pelo capitão-de-corveta (intendeu-te) Gilberto Holanda e tem para o de-sempenho de suas tarefas quatro seções:Armazenamento, Despacho, Material im-portado e Serviços Gerais.

REFORMA ADMINISTRATIVA '—Está marcada para hoje, em diversasdependêndao do Ministério da Aeronáu-tica, o encerramento de mais um Cursode Técnica o Liderança da Reforma Ad-ministratlva, introduzida Já há algumtempo na Aeronáutica..

POLICIA MILITARCEL PM FOI A CALI - Em avião davarig viajou viajou, ontem, para Cáli —

Colômbia - o Coronel PM Heitor AbreuSoares, que 6 técnico da equipe brasilei-ra de eSgrlma, que participará dos VIJogos Pan-americanos, promovidos pelaConfederação Pan-Americana de' Des-portos.

O coronel PM Heitor de Abreu Soa-res participou, recentemente, de uma ex-cursão de 40 dias pela Europa, como téc-nico da equipe militar das Forcas Ar-madae do Brasil, no campeonato reali-zado na Suécia e, em seguida, como téc-nico da equipe civil de esgrima, realizadoem Viena — Áustria.Essas competições tiveram como fina-lidade precipua o preparo da equipe

para a atual competição de Cáli, no cam-peonato de esgrima, na categoria de es-pada. \REPRESENTAÇÃO VIAJOU PARALIMA - Em avião da Branlff, viajou,ontem, as 20 horas, a comissão, constituí-da do Ten. PM Enélas Quintal de Oliveirae os soldados pm Gabriel Brás de Araújoe Álvaro Pereira Calheiros, que foram aLima como representantes do Brasil ie-vando 2 cães policiais para se apresenta-rem na competição realizada dentro daprogramação dos festejos da data magnadaquele país amigo, a rpferida comitiva

pertence à Ccinpanhia Indepandente deCães de Policiamento e faz parte da de-legação organizada pela Sociedade Bra-sileira de Cães Pastores, com quem via-jou.ATLETAS VENCEM PROVA RÜSTI-CA - A equipe do c.itro de EducaçãoFísica e Desportos da Polícia Militar, cujocomandante é o Ten.-Cel. PM Carlos Gul-maraes dos Santos, foi classificada comocampeã da prova rústica Circuito ;doMorro do Pinto, realizada domingo, e querol patrocinada pelo Esporte Clube Dra-ma tico. i

Capem*OPORTUNIDADES PARA QUEM

AINDA NAO COMPROU — Em excelen-tes condições de vendas (as mesmas,quando do lançamento dos edifícios "Na-tividade" e "Orquídea"), o DepartamentoImobiliário da Capeml anunciou, ontem,que ainda existem alguns apartamentosnaqueles prédios. Para maiores esclare-cimentos sobre éases apartamentos exis-tentes na Tijuca (R. Ribeiro Guimarães,150) e no Maracanã (Rua São Francis-co Xavier, 553), os associados poderãodirigir-se à sede daquele Departamento(Rua Senador Dantas, 117 s/1300, tel.:224-5252 R. 259), onde obterão as condi-Ções de financiamento dos imóveis.

SELEÇÃO DOS MELHORES - Seráconhecida segunda-feira próxima, a rela-çio nominal dos candidatos, que, ontem,realizaram o teste de seleção do H Curso'Gratuito de Admissão k Capeml.

Como se sabe, com' a realização dês-ses cursos a Caixa Econômica vem me-lhorando Continuamente seu quadro defuncionários, ao qual já oferece recrea-Ção e assistência médica complementarà dos órgãos previdenciários.

MAIS AUXILIARES ASSISTEN-CIAIS — Com cerimônia prevista paraàs 10 horas de hoje, na "Casa de Irace-ma", terá lugar o encerramento do VíllCurso de Formação do Auxiliares Assis-tendais do Lar Pabiano de Cristo.

Serão conferidos diplomas aos seguin-tes formandos: Abgail, Adeli-Alcidia, An-Bela, Arminda, Cartnem Lúcia, Célia Re-Ktaa, Conceição, Débora, Edméia, Elia-GMWvV ' BLvandro- ^W, Gilvane,Glória, Irene, Ivone, Joana D'Arque, Jor-lLÍ0™ ¥'• JUI*c1, T*0*r' Llnaur».Lulza Ubiratan, Maria Célia, Maria De-Sr*?' ^rl* IraCema- Márcla- Marga-reth, Marilda, Mariza santos, Marisa lo-Vandira, Vera Regina o Wlllana.Ao diplomar mais essa turma, a Cai-xa e o Lar dão meios àqueles que gostamde servir ao próximo, e como servi-los,na esplêndida tarefa asslstcnclal desen-volvida pelae dua» Instituições.