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Romantismo resumo

Jan 10, 2016

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Resumo do Romantismo para estudo escolástico
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Romantismo

Alexandre Cabanel: Ophelia, 1883

Perodo: Comeo do sc. XIX

Origem do Movimento

Iluminismo deixou uma poltica de ideologia liberal o governo deveria trabalhar em benefcio do povo - , o que leva a Mentalidade libertria X Absolutismo

Alemanha

*Movimento Sturm und Drang (Tempestade e mpeto): preconizava o sentimento em detrimento da razo, a volta ao primitivo, a ruptura com a rigidez dos gneros propostos pelos clssicos e a liberdade de criao.

Johann Wolfgang von GoethePoeta, romancista, dramaturgo, diretor de teatro (Prinzipal), filsofo, terico de arte, diplomata, funcionrio do governo

*1774 publicao de Os sofrimentos do jovem Werther, obra em prosa, narrada em 1. pessoa , em que conta o drama da personagem ttulo por amar uma moa comprometida, Charlote. A impossibilidade de realizao amorosa leve o jovem ao suicdio.A obra, apesar de grande sucesso na Europa, foi proibida devido a grande nmero de suicdios entre os jovens.

Inglaterra

A mudana da paisagem da Inglaterra trazida pela mquina a vapor teve duas consequncias mais significativas: o crescimento explosivo da industrializao com a expanso das cidades, e a consequente queda da populao rural como resultado da limitao ou privatizao dos pastos. Muitos dos camponeses dirigiram-se para as cidades para trabalhar nas novas fbricas. A Revoluo Industrial, ocorrida na Inglaterra entre os anos de 1798 e 1832, determinou o surgimento do proletariado. O aparecimento dessa nova classe social e a incorporao da figura da mulher no mundo cultural favoreceram o nascimento do Romantismo, porque deram origem a um novo pblico leitor, que buscava nos romances um pouco de realismo, humor, emoes e, sobretudo, novas ideias. Foi na era Victoriana (1837-1901) que o romance tornou-se a forma principal da Literatura Inglesa. A maioria dos escritores estava agora mais concentrada em agradar o gosto do pblico leitor da classe mdia do que de seus patronos aristocratas.wikipedia.org/wiki/Literatura_inglesa

William Shakespeare Dramaturgoepoeta

ORetrato de Chandos; pintura atribuda aJohn Taylore com autenticidade desconhecida.NationalPortraitGallery, London

SONETO CV

No chame o meu amor de Idolatria Nem de dolo realce a quem eu amo, Pois todo o meu cantar a um s se alia,E de uma s maneira eu o proclamo. hoje e sempre o meu amor galante, Inaltervel, em grande excelncia; Por isso a minha rima to constanteA uma s coisa e exclui a diferena. 'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo; 'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento; E em tal mudana est tudo o que primo, Em um, trs temas, de amplo movimento. 'Beleza, Bem, Verdade' ss, outrora; Num mesmo ser vivem juntos agora.William Shakespeare

Frana

Delacroix:A Liberdade guiando o povo, 1830.Museu do LouvreCodificadora e divulgadora do movimento que acontecia na Europa.

Contexto histrico

Ascenso da Burguesia Revoluo Francesa(1789)Fim do Absolutismo (poltico e esttico)

Valores burgueses

LIBERALISMO

Poltico: maior participao Social: ascenso de classes. Na Educao, incentiva a alfabetizao, a criao de escolas o que contribui para o surgimento do pblico leitor e consumidor de arte. A expresso artstica no tem nada a ver com a esttica do Neoclassicismo.Surge ento uma nova esttica: o Romantismo.

Victor Hugo em 1853

Vitor Hugo diz: O Romantismo nada mais que o liberalismo na arte

Caractersticas

Compare as pinturas.

Napoleo em Arcola (1796).Antoine-Jean Grosso

O Imperador Napoleo em seus estudos em Tulherias, de Jacques-Louis David.

Individualismo/ subjetivismo: arte deve ser a expresso do mundo interior do indivduo, da sua percepo de mundo, da sua concepo, levando liberdade de criao.

Liberdade de criao ; No segue mais os padres neoclssicos; as formas seguem o que o sentimento dita. Preconiza as formas que vo se consolidar no Modernismo.

Idealismo: projeo do mundo ideal (Liberdade, Igualdade, Fraternidade); amor perfeito (abre mo de viver o amor real para perseguir o amor ideal, impossvel); construo de personagens planas.

Franz Gude: Hardanger, 1847

Fuga da realidade ou evaso

FredericLeighton:O pescador e a sereia, c. 1856-1858

*valorizao do passado histrico:o mundo medieval era melhor, o cavaleiro;

* valorizao do passado individual (a infncia - primeira vez em que h a valorizao desse perodo na literatura);

Camille Corot: Lembrana de Mortefontaine, c. 1864. Louvre

* desejo da morte: a soluo dos conflitos, da dor , do peso do vida na Terra;

Leonardo Alenza: O suicdio

*Natureza como cmplice, amiga, confidente do poeta; ela retrata o estado emocional do poeta; o pantesmo (tudo a presena de Deus);

Caspar David Friedrich: O peregrino sobre o mar de nvoa, 1818. Kunsthalle

Sentimentalismo: grande valorizao dos sentimentos,que passam a ser a medida de interioridade( nobre de sentimentos).

Pintura de Rafael Bordalo Pinheiro, Artista do Romantismo em Portugal

Este Inferno de Amar

Este inferno de amar - como eu amo! - Quem mo ps aqui n'alma... quem foi? Esta chama que alenta e consome, Que a vida - e que a vida destri - Como que se veio a atear, Quando - ai quando se h-de ela apagar?

Eu no sei, no me lembra: o passado, A outra vida que dantes vivi Era um sonho talvez... - foi um sonho - Em que paz to serena a dormi! Oh! que doce era aquele sonhar... Quem me veio, ai de mim! despertar?

S me lembra que um dia formoso Eu passei... dava o sol tanta luz! E os meus olhos, que vagos giravam, Em seus olhos ardentes os pus. Que fez ela? eu que fiz? - No no sei; Mas nessa hora a viver comecei...

Almeida Garrett, in 'Folhas Cadas'

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