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Romantismo A Prosa O Romance Romântico
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Romantismo - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasilrogerliteratura.com.br/aulas/ProsaRomantica.pdf · 1844 – início oficial da ficção no Brasil com A Moreninha, de Joaquim Manuel

Feb 07, 2018

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Romantismo A Prosa

O Romance Romântico

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1844 – início oficial da ficção no

Brasil com A Moreninha, de

Joaquim Manuel de Macedo.

Mostra os costumes da

burguesia do RJ imperial;

Sentimental e superficial;

Personagens planas

(unidimensionais);

Enfim, uma visão cor-de-rosa

da burguesia da época.

O Romance de Folhetim

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Pedra da Moreninha - Paquetá

Local das ações: Ilha de ... (Paquetá)

Época: Imperial

Personagens:

Carolina (14)

Augusto (19) – estudante de medicina

História ligada a uma promessa de amor infantil

Felipe desafia Augusto para uma aposta, o perdedor deve

escrever um romance...

O amor triunfa

O casamento é feliz e benéfico

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Obra dividida em quatro partes:

1. O Preço – Seixas se vende por um dote

2. Quitação – Aurélia paga para ter seu amado

3. Posse – O casamento: amor x negócio

4. Resgate – Seixas compra sua liberdade

$enhora (José de Alencar)

Ca$amento = Negócio

(Jogo de interesses)

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Lucíola - José de Alencar Lucíola é o lampiro noturno que brilha de

uma luz tão viva no seio da treva e à beira

dos charcos.

Narrador Paulo Silva escreve cartas para a Senhora G. M.,

que decide publicá-las “Deixe que raivem os moralistas”.

Paulo escreve para justificar sua tolerância com as cortesãs.

Lúcia / Maria da Glória – contradição pura X devassa

Local das ações: Rio de Janeiro

Época: de 15/8/1855 (Festa de Nossa Senhora da Glória) a

janeiro de 1856. Flashback de Maria da Glória: de 1848 a 1855.

Lucíola - 1916

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Epidemia de febre amarela (1850)

Irmã Ana

Pai

Mãe

Dois irmãos

Vizinha

Tia

X X

X

Sobrevivem

graças à

Maria da Glória (14 anos)

Couto a seduz,

prostituindo-a

Ao descobrir, o pai a expulsa

Jesuína surge

Jacinto explora a prostituição

Lúcia é a amiga que morre tísica:

“Morri pois para o mundo e para minha família.”

“- Elas não sabem, como tu, que eu tenho outra virgindade,

a virgindade do coração! Perdoa-lhes, Paulo.”

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Casa de D. Antônio de Mariz

Filhos:

D. Diogo (mata a índia)

Cecília (loira idealizada)

Isabel (mestiça)

Amigos:

Aires Gomes

Peri

D. Álvaro de Sá

+ 40 aventureiros

O Guarani (José de Alencar)

Local: RJ – margens do Rio Paquequer / Época: 1604

Fundação do RJ

X

Os

bons

Os

maus

Aimorés – vingança

Loredano (Frei Ângelo di Luca) - ganância: tesouro

- desejo: Cecília

Na verdade, filha de D. Antônio

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Cecília

Álvaro ama, mas depois apaixona-se por Isabel.

Peri adora, mas ficará com Cecília (união dos povos).

Loredano deseja, mas é mau e será castigado.

Caça a onça

Salva Cecília

Luta contra 200 aimorés

Toma veneno

Arranca a palmeira

E muito mais...

Final

Incêndio e destruição da casa de D. Antônio.

Peri é batizado e salva Cecília, fugindo de barco.

Enchente do Paraíba Lenda de Tamandaré (Noé indígena)

origem do povo brasileiro

Peri

Busca do herói nacional

Adaptação do medievalismo

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Iracema

Lenda do Ceará

(José de Alencar)

Espaço: Ceará (litoral e interior)

Época: 1603-1604

1608 – Retorno de Martim – Fundação

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Aspectos históricos:

Martim Soares Moreno

Poti – Antônio Felipe Camarão

Jacaúna (Chefe pitiguara)

Irapuã (Chefe tabajara)

1603 – Tentativa frustrada de colonização

empreendida por Pero Coelho

1608 – Princípio efetivo da colonização por

Martim Soares Moreno

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Iracema Martim

Moacir primeiro cearense / brasileiro

União dos povos

Observações:

Alencar

Lenda de Iracema:

Mito do Bom Selvagem (Rousseau)

Iracema entrega a sua vida

Poti entrega a própria identidade

Influência de Chateaubriand - Atala

Narrador comprometido sentimentalmente

Linguagem poética

história do conflito entre o dever e a paixão

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Bernardo Guimarães

A Escrava Isaura

Romance com pretensões abolicionistas.

Escrava branca, idealizada.

Observe a descrição da personagem:

Acha-se ali sozinha e sentada ao piano uma bela e nobre figura

de moça. As linhas do perfil desenham-se distintamente entre o

ébano da caixa do piano, e as bastas madeixas ainda mais

negras do que ele. São tão puras e suaves essas linhas, que

fascinam os olhos, enlevam a mente, e paralisam toda análise. A

tez é como o marfim do teclado, alva que

não deslumbra, embaçada por uma nuança

delicada, que não sabereis dizer se é leve

palidez ou cor-de-rosa desmaiada. O colo

donoso e do mais puro lavor sustenta com

graça inefável o busto maravilhoso.

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O Seminarista Bernardo Guimarães

Crítica aos excessos do patriarcalismo e ao celibato

clerical.

Eugênio Margarida

Filho de um rico

fazendeiro, é

obrigado pelo pai a

ir para o seminário

Filha de um

agregado da

fazenda

História de amor impossível:

Margarida morre e Eugênio (padre) enlouquece.

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Inocência Alfredo Taunay

Vida no interior do Mato Grosso

Inocência – filha de Pereira

Cirino

Prático em

medicina

Manecão

Vaqueiro rude

prometida

Amor impossível: Inocência recusa-se a casar com Manecão.

Este descobre ser Cirino o motivo e o assassina.

Mais tarde morre Inocência.

mata

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O Teatro Romântico de Martins Pena

Considerado o fundador do teatro nacional, Martins Pena criou

a comédia de costumes, em que focalizou as classes menos

favorecidas através da sátira à sociedade da época

(primeira metade do século XIX), por isso o autor costuma

ser comparado a Manuel Antônio de Almeida (Memórias de

um Sargento de Milícias). Suas personagens são figuras

populares e caricatas: pequenos comerciantes, malandros,

estrangeiros espertalhões, moças casadoiras e velhas

solteironas – vale lembrar que a mulher tem sempre um papel

ativo nas peças. O enredo é superficial e repleto de peripécias,

em que o final feliz se dá pelo casamento.

Obra: O Juiz de Paz na Roça; Os Dois ou O Inglês Maquinista;

O Noviço.

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Romance picaresco, satírico. sem idealizações

Personagem central: malandro; anti-herói (jeitinho brasileiro).

não idealizado

Costumes populares do Rio de Janeiro do tempo de D. João VI.

não burgueses não imperial

Personagens: caricaturas.

Precursor do Realismo.

Memórias de um sargento de milícias (Manuel Antônio de Almeida)

Obra narrada em terceira pessoa