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Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

Mar 22, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

NAL BRASIL•. ? i.

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 5 de outubro de 1981 Ano XCI — N° 180. Preço: Cr$ 30,00

I

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O Salvamar informa que atemperatura da água 6 de

' 19 graus fora e dentro dabarra. O mar está calmooom águas correndo de le»-to para Sul.

* Temperaturas referentes àsúltimas 24 horas

(Mopc; no página 14)

PREÇOS, VENDA AVULSA:Rio d« Janoiro/Mina* GeraisOios úteis Cr$ 30,00' Domingos CrS 40,00

São Paulo/Etpirito SantoDios úteis CrS 35,00Domingos CrS 40,00

RS, SC, PR, MS, MT, GO,DF, BA, SE, AL, PEDias úteis CrS 50,00Domingos CrS 50,00

Outro* Ettodote Território»Dios úteis CrS 60,00Domingos CrS 60,00

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Com os dois gols de ontem, Roberto lidera os artüheiros\do país

Papa volta aPraça cercadode segurança

Forte esquema de segurança, ja-mais adotado pelo Vaticano, marcoua volta do Papa João Paulo n àPraça de São Pedro, pela primeiravez desde o atentado de 13 de maiocontra sua vida. Ele chegou e voltoua Castelgándolfo de helicóptero enão deu' a volta na Praça em jipeaberto, como no dia do atentado.

Mais de 100 mil pessoas foramrevistadas pela polícia italiana aoentrarem por apenas nove das 60entradas formadas pelos espaçosentre as colunas de Bernini> porque51 foram interditadas. O Papa pre-gou um susto em sua segurançaquando desceu as escadarias da ba-sílica para apertar as mãos de al-guns peregrinos em cadeiras de ro-das, junto a uma das inúmeras cer-cas colocadas pelos policiais. (Pág. 8)

Sinfônica lutapara sobreviver

A Orquestra Sinfônica Nacional,surgida hã 20 anos para se dedicarexclusivamente à música brasileira, éhoje uma instituição ameaçada. Alémde não existir legalmente (embora cria-da por decreto presidencial), é recusa-da pela Rádio Ministério da Educação,a que pertence desde 1961, e tambémpela TVE e a Funarte, os outros órgãosdo Ministério a cuja tutela poderia sertransferida.

A situação irregular da Orquestra,uma das mais atuantes do pais, comconcertos gratuitos permanentementelotados, complicarse com a questãodos músicos, uns contratados, outrostrabalhando na base de cachês, comgrandes distorções salariais. O pro-blema tem sido discutido em Brasi-lia, inclusive na Câmara, mas o má-ximo que se conseguiu foi a promessade que a Orquestra não será desfeita.

Caderno B

i

Roberto lideraartilheiros apósvitória do Vasco

Roberto, que contribuiu com dois golspara a vitória do Vasco por 3 a 0 sobre oSerrano, ontem, no Estádio de São Januário,assumiu a liderança isolada dos artilheirosdo Campeonato do Est ido, com 17 gols—uma mais do que Luisinho, do América, e Luisi-nho, do Campo Grande—e também passou aser, até agora, o maior goleador do Brasil natemporada, com 47 gols. < v

¦ ! ¦ ' '¦

Ainda pela primeira rodada do tercei-ro turno do Campeonato, duas surpresas:os empates do Fluminense com o Volta Re-donda por 3 a 3, no Maracanã, e do Botafo-go com o Madureira, por 1 a 1, em Caio Mar-tins. Em Moça Bonita, o Bangu derrotouo Olaria por 2 a 0, e em ítalo dei Cima o Cam-po Grande venceu o Americano por 2 a 1.

Espanha vence no golfeMaria Orusta e Vicky Pertierra conquistaram para a

Espanha o título do IV Campeonato Internacional deDuplas Femininas de Golfe, encerrado no Clube SãoFernando com um sensacional desempate entre as espa-nholas, as brasileiras Elizabeth Nickorn e CláudiaBertaso e as francesas Corinne Soulés e Eliane Berthet.

Karpov ganha a segundaAnatoly Karpov voltou a vencer Viktor Korchnoi, on-

tem, em Merano, Itália, no 57° lance da segunda parti-da da série decisiva do Campeonato Mundial de Xadrez.Com duas vitórias em dois jogos, Karpov fica em excepcio-nai posição para manter o titulo que detém desde 1975. Aterceira partida está marcada para hoje, mas é possívelque Korchnoi solicite adiamento, alegando motivo de saúde.

Eleonora é a mais velozLíder nesse gênero de prova de rua, Eleonora Men-

donça venceu com facilidade a 3* Corrida Feminina Avon,disputada nas praias da Zona Sul por 2 mil 400 mulheres.Para muitas, o importante náo era a medalha da vitória,mas completar o percurso de 5 mil metros, o maior desa-fio, que acabou sendo vencido por I mil 946 concorrentes.

O noticiário de esportes estánas páginas 15 a 22

Relator daPrevidência

Indústria emSão Paulo pode

deixa cargo reduzir jornadaO relator da Comissão Mista do

Congresso que examina o projeto dereforma da Previdência Social, Sena-dor Bernardino Viana (PDS-PI), pe-diu para ser substituído da função.Ele comunicou a decisão ao Uder doGoverno, Senador Nilo Coelho (PDS-PE), após conversa que teve com oChefe do Gabinete Civil da Presiden-cia da República, Leitão de Abreu.

Leitão de Abreu informou que oprojeto é provisório e que o Governoestuda uma reforma mais profundada Previdência Social. O SenadorBernardino Viana estava decidido aapresentar parecer alterando algunspontos do projeto do Executivo, ba-seando-se em emendas propostaspor parlamentares do PDS e aprova-das pelo lider Nilo Coelho. (Página 2)

Marco sobe 5,5%mas franco elira têm queda

Os ministros da Fazenda de oitopaises europeus, reunidos em Bruxe-las, decidiram valorizar em 5,5% o mar-co alemão, conforme informa o corres-pondente William Waack. Para a ba-lança comercial brasileira, o efeito ime-diato será positivo, pois os exportado-res receberão' mais dólares por suasvendas à Alemanha, importante com-prador de café e produtos do complexo-soja.

A medida, .aprovada pelos minis-tros dos paises que formam a serpenteeuropéia, flexível mecanismo monetá-rio que compensa as altas e baixas dasmoedas destes paises, visa a evitaruma excessiva queda do franco, pres-siqnado desde a eleição do Presidentesocialista François Mitterrand. A solu-ção de compromisso permite a desva-lorização mínima do franco, 3%. A liraitaliana também caiu 3%.; (Página 12).

Reduçáo na jornada de trabalho naindústria paulista; com o corte, nos sala-rios, de um terço das horas que vierem áser reduzidas, poderá ser definida estasemana durante reunião de 10 federaçõesde trabalhadores e a FIESP (Federaçãodas Indústrias do Estado de São Paulo);Em contrapartida, as empresas darão ga-rantia de emprego no período do acordo.

O presidente da FIESP, Luis Eulálio'de Bueno Vidigal Filho, desmentiu quéa entidade esteja pensando em tomarprovidências esta semana no sentido dealterar a legislação salarial. Entreitanto, confirmou haver estudo a respeito;mas que só ficará pronto no fim do mês!"A semestralidade dos reajustes", dis-se, "será mantida, porque com uma infla-çáo de 100% é Impossível ter reajusftes com períodos mais longos." (Página 6)

Governo vai aoSolidariedade ;explicar preços

O Ministro das Finanças da Polo?nla, Marian Krzak, irá ao Congressodo Solidariedade explicar a decisãodo Governo de aumentar o preço dòcigarro em 100%. A decisão foi anun-ciada pelo Premier, Wojçiech Jaru-zelski, a quem o presidente do Soli-dariedade, Lech Walesa, havia envia-do telegrama horas antes, exigindo asuspensão do aumento. ¦ • .

—É a vida que nos trará ensina^mentos. Terá de demonstrar ao paísque a autogestão funciona. Então osdispositivos pouco satisfatórios dálei não terão nenhuma importância— disse Walesa, voto vencido naaprovação da resolução do Congres^so que rejeitou quase totalmente alei de autogestão, aprovada pelo Par-lamento dia 25 de setembro." (Pág. 8)

Evondro Taixaira

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Ajudado pelo marinheiro, o menino deixa o submarinoTonelero, um dos três navios abertos pela Marinhaà visitação pública, como parte das comemoraçõesdo 57° aniversário da esquadra brasileira. (Página 5)

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Page 2: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

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2 — POLÍTICA E GOVERNO

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Coisas da política

O futuro é oque passou

Almyr Gajardoni

Brasília, positivamente, está mu-dando, e muito. Veja-se o que acontececom seus mitos: primeiro, foi o Gene-ral Golbery, que aparecia inamovívelna sua salinha do Planalto, mexendoos fios dó poder e enrolando todomundo. Dançou. Depois, a possantesaúde do General Presidente Figuei-redo, capaz de garantir a certeza deanos é anos de caminhada rumo àdemocracia. Caiu de cama, e já háquem suspeite corra o país o risco dechegar à democracia muito antes doque o planejado, só por esse acidente.Agora desabam suspeitas de compor-tamento pouco familiar, na vida pri-,vada, e da prática do tráfico de in-fluência sobre a mais lida e a maislinda das cronistas da vida social dacidade, Consuelo Badra, a que convi-via bem com o poder, sábia das coisas,contava pouco e manobrava commuito.

Natural, portanto, que no Con-gresso, onde o General Golbery manti-nha as pontas de alguns dos seus maiseficientes cordéis, cada parlamentarraciocine, em torno delas, olhandopara as suas próprias conveniências,e não para as conveniências do Go-verno a que serve ou a que combate,ou do Partido á que pertence.

Sem correr o risco do exagero,pode-se supor ter chegado a hora dosalve-se quempudernapolítica brasi-leira. A divisão das eleições em doisdias distintos, formalmente para evi-tar confusões na cabeça dos eleitorese dos apuradores, obrigados a traba-lhar com muitos nomes para muitoscargos, de uma só vez, não agrada aoPDS, como não agradou à Oposição.Pois agrada ao Governo, bem entendi-,do, o Governo Figueiredo, pois aoGoverno Aureliano desagrada tantoquanto ao PMDB do Deputado Ulys-ses Guimarães. Em que ficaremos nahora das decisões? Ninguém sabe,nem mesmo o SNI do General OtávioMedeiros, que se supõe seja capaz desaber quase tudo.

Haverá assunto mais batido, cha-tó, insosso, do que as sublegendas?Pois também as sublegendas estão aípara mostrar que tudo vai mudandoaos irambolhões nesse país. A suaextensão às eleições de governadoresestáincluída na proposta de reformaspreparada no Palácio do Planalto,ainda^no tempo em que por lá dava ascartas o General Golbery, e continuasendo questão de princípio para oGoverno. Se necessário, o PDS reuni-rá o que lhe sobrar de deputados esenadores fiéis, e forçará a aprovaçãodo projeto por decurso do prazo. Poisainda assim teme-se que as sublegen-das não sejam aprovadas.

Teme-o, por exemplo, o presidenteda Embratur, Miguel Colasuonno, eno caso fica. difícil decidir se o maisespantoso é estar ameaçada a suble-genda pela qual tanto se empenha oPalácio do Planalto, ou estar a preo-cupar-se com assunto tão mofino umtecnocrata da estirpe de Colasuonno,presidente do Sindicato dos Econo-mistas de São Pauto.'O que o terialevado a trocar a exatidão da tábuadé logaritmos pelas formulações, maiselétricas, dos códigos eleitorais? É ou-tro revelador sinal dos tempos, e nemse suponha que Colasuonno seja umaexceção a confirmar, a regra. Está aí otambém economista Roberto Campos,pronto, a trocar as galas da Embaixa-da em Londres pela discreta represen-tação do modesto Mato Grosso noSenado. Ê o próprio Ministro DelfimNeto, murmura-se em São Paulo, sónão está sonhando alto com cargospolíticos, como sonhou em tempospassados, porque a administração dejma dívida e de uma inflação do portedas que pesam hoje sobre seus ombrosnunca fez de ninguém um preferido doeleitorado.

No seu empenho eleitoral, e na suadescrença quanto à possibilidade daaprovação dos já não tão falados ca-suísmos, de cuja eficácia mostra-serazoavelmente céticó, Colasuonnoopera com uma receita fulminante: ouo PDS sai da toca, e se põe a cavarseus votos à luz do sol, ou então inevi-tavelmente passará um pedaço gran-de do poder à Oposição, em 1982, e orestante em 1984. Desta vez, garanteColasuonno, não haverá militares dis-postos a corrigir os resultados da in-competência política do Partido. Oque poderia nos remeter ao livro doEclesiastes, na Bíblia, onde o prega-dor clamou: "O que foi, isso é o que háde ser; e o que se fez, isso se tornará afazer: de modo que nada há novodebaixo do sol". E à conclusão de que,ao mudarem, as coisas de Brasüia eda política brasileira estão apenas aensinar que o passado, enfim, se revê-la melhor que o sonho do futuro, porele produzido, e o presente em que setransformou.

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1" Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL^Arquivo/1977 Arquivo .9*8'

Bernardlno diz que o projeto' é provisório

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(UNI-RIO)COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO' '"¦>

TOMADA DE PREÇOS N? 024/81AVISO

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PARA REFORMASNO PRÉDIO DO CURSO DE ENFERMAGEM DO CEN-

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RIO DE JANEIRO, 01 DE OUTUBRO DE 1981.A COMISSÃO

iMPAS!Mlnliié'lo dl PrtwKMocia ¦ Ailllllncll Melai

LBA FUNDAÇÃO LEGIÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA

AVISO DA TOMADA DE PREÇOSN° 05/81

A Divisão de Engenharia do Departamento dePatrimônio leva ao conhecimento dos interessadosque, na forma do Defcreto n° 73.140, de 09.11.73, serárealizada a licitação para execução de obras e serviçosde reforma e adaptação no Centro Social de Jacarepa-guá, à, Rua Barão s/n°, Jacarepaguá-RJ.

No dia 26 de outubro de 1981, às 15:00 horas, no2o andar do bloco "B", do prédio n° 275 da Av. GeneralJusto-RJ, serão recebidos, apreciados e julgados, porComissão a ser designada, os documentos de habilita-ção dos interessados, bem como as respectivas pro-postas, em envelopes fechados, para abertura emsessão subseqüente, em data a ser marcada, paraposterior julgamento pela mesma Comissão.

O Edital e seus Anexos poderão ser obtidos,mediante pagamento de CrS 6.000,00 (seis mil cruzei-ros) no Departamento de Patrimônio, à Av. GeneralJusto, 275, 2o andar do bloco B, onde serão prestadosquaisquer esclarecimentos durante o horário normalde expediente, havendo um exemplar do Edital paraconsulta pública.

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1981(P

Projeto daPrevidênciaperde relator

Brasüia — O Senador Bernardlno Viana (PDS-PI),relator da Comissão Mista do Congresso que analisa oprojeto governamental de reforma providenciaria, pediuao líder do Partido, Senador Nilo Coelho, para ser substi-tuldo de sua função. Sua decisão foi tomada após conver-sa mantida sexta-feira com o Ministro Chefe do GabineteClvU, Leitão de Abreu, que lhe Informou que o "pacote"em tramitação é "emergencial" e provisório, estandosendo estudada uma.reforma "mais profunda e defini-tlva",

Até então, segundo ele, estava decidido se apresentarum parecer alterando alguns pontos do projeto, baseadonas emendas apresentadas e de acordo com a orientaçãodo lider Nilo Coelho. Surpreendido com a orientação doMinistro Leitão de Abreu decidiu não mais elaborar oparecer, o qual deveria ser entregue até o dia 7 próximo.Seu parecer incluía medidas 'Visando ao aumento das -fontes de custeio da Previdência e soluções "menosdolorosas para as partes envolvidas".

Parecer arquivado— Sem que o Senador Nilo Coelho me desse outra

orientação, fiquei sabendo pela televisão, através de umpronunciamento do Senador José Sarney, presidente doPDS, que o projeto era para ser aprovado sem alterações.Na sexta-feira—afirmou—por volta de 17h30m, tive umaaudiência com o Chefe do Gabinete Civil, Ministro Leitãode Abreu, que por uma questão de cortesia me Informouque a decisão dO Governo era mesmo aquela.

Explicou o Senador Bernardlno Viana que, na véspe-ra do encontro com o Ministro, ele havia relacionado asemendas que julgava favoráveis à solução da crise daPrevidência Social. "Principalmente, de acordo com aorientação da liderança, as que indicavam fontes decusteio menos dolorosas para as partes envolvidas".Segundo informou, foram estas as medidas que ele Indica-va no seu parecer:

1) Que se cobrasse 1,5% sobre o faturamento dasempresas com faturamento acima de 85 mil vezes o maiorvalor de referência (Cr$ 340 milhões);

2) Uma taxação de 5% sobre o valor dós prêmios deseguro, destinados ás casas de amparo aos Idosos e ,inválidos;

3) 5% sobre o valor dos benefícios dos aposentadosque recebam acima de três salários mínimos, para custeiode. despesas médico e hospitalar;

4) Revigoramento da cobrança de quota de Previdên-cia Social;

5) Uma solução para o grave problema das contas dereceita e despesas do IAPAS na rede bancária (contaúnica).

Ainda segundo o relator do projeto, no que diz respel-to à contenção de despesas, seu parecer era favorável ãtransferência do salário-matemldade para as empresas;do pagamento do salárlo-natalidade para somente até oterceiro filho e "apenas à esposa quando marido e mulherforem segurados da Previdência Social. Finalmente —destacou — deveria haver uma revogação da correçãomonetária Incidente sobre a contribuição previdenciariapaga pelos aposentados que retornarem ao trabalho.

O Senador Bernardlno Viana diante de todos estesfetos — conforme explicou — não mais apresentará seuparecer, o que deverá ser feito através da assessprialegislativa do Congresso, de acordo com a posição govèr-namental.

Decurso de prazoDe acordo com a decisão do Palácio do Planalto, Já

absorvida pela Presidência e pelas lideranças do PDS, o -projeto original da reforma previdenciaria ou será aprova-do integralmente em plenário ou por decurso de prazo,até o dia 27 de outubro.

Dentro do Partido, mesmo os que são contra o atualprojeto aceitam tacitaniente esse encaminhamento paraa questão, deixando a "briga" para depois.

Assim, o atual projeto, o qual retira alguns benefíciosdos segurados, principalmente os aposentados, teria afunção estratégica de abrir caminho para que o próximo" seja encaminhado, afetando menos direitos adquiridosmas prevendo maiores fontes de custeio.

Chiarelli condenao decurso de prazo

Porto Alegre — O Deputado federal Carlos AlbertoChiarelli (PDS-RS) pedirá hoje ao lider do PDS na Cama-ra, Deputado Cantldio Sampaio, e ao presidente doPartido, Senador José Sarney, que, na reunião de banca-da convocada para quarta-feira, o Partido tome uma

- posição frente ao projeto que altera o sistema previdên-ciário. Segundo ele, o projeto "hão pode ser aprovado pordecurso de prazo,' sob pena de trazer um grande prejuízopolítico e social".

—A posição do PDS, divulgada recentemente—disseo Deputado — de viabilizar a aprovação do projeto nosmoldes em que foi apresentado pelo Presidente Figueire-do, uma vez que ele está doente e poderia sentir-seatingido caso o Partido quisesse aperfeiçoar a proposta éum arranhão na abertura politlca que este Presidentepersonifica.

O Deputado- Carlos Alberto Chiarelli, que seguiuontem para Brasília, não aceita a posição de seu Partido,de aprovar o projeto de reforma da Previdência Socialquer por decurso de prazo, quer. pela aprovação total, sememendas. Para ele, o preço da aprovação "por omissão é /multo amargo e não significa vitória do Partido".

— É multo estranha — ressaltou — essa posição doPartido dé se omitir na aprovação do projeto em homena-gem ao Presidente Figueiredo, que está doente. Se oprojeto é bom, vamos votar nele, mas vamos discuti-lo, enáo simplesmente omitir-nos.

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•üfrINPS /INSTITUTO NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

mZAlmyr Gajardoni * «ditar polHico da reviila Ino E

LOCAÇÃO DE IMÓVEISO INPS, na cidade do Rio de Janeiro, através a

Coordenadoria Regional de Serviços Gerais, torna públicoque necessita locar no centro urbano do bairro de CampoGrande, próximo a rede bancária e estação ferroviária, umaárea útil construída com aproximadamente 450m2, parainstalação de um Posto de Benefícios do Serviço deSeguros Sociais da Agência em Campo Grande, observadoo que dispõe a alínea "g" do § 2o do artigo 126 do Decreto-Lei n° 200, de 25'de fevereiro de 1967.

As.propostas deverão conter, além do seu prazo devalidade, .os seguintes dados: descrição minuciosa doimóvel, área, instalações existentes, valor locativo, assimcomo se fazer acompanhar de croquis com planta baixa doimóvel.

O registro do contrato de locação no Cartório deRegistro de Imóveis será obrigatório, correndo as despesaspor conta exclusiva do locador.

A locação reger-se-á pela Lei 6.649, de 16.05.79, e,dessa forma, o INPS somente se responsabilizará pelospagamentos dos encargos constantes do inciso V do artigo19 do referido diploma legal, isto é, taxas remuneratórias deserviços de água, esgoto e lixo, bem como as depesasordinárias de condomínio.

As propostas deverão ser entregues na Avenida Presi-dente Vargas, n° 529^ 3o andar, Coordenadoria Regionalde Serviços Gerais, até às 15.00 horas do dia 19 de outubrodo corrente, onde os proponentes poderão tomar conheci-mento do modelo do contrato a ser lavrado.

Ó INPS reserva-se o direito de optar pelo imóvel quemelhor atenda as suas necessidades.

O proponente deverá apresentar, quando solicitado, otítulo de propriedade do imóvel devidamente transcrito noRegistro de Imóveis, assim como os demais elementosnecessários à aprovação da proposta e formalização docontrato de locação (CPF, identidade. CGC, CRS; contratosocial, etc.) (P

Élcio Alvares Eurico Resende

Pedessistas fazem acordo ¦:no Espírito Santo paraderrotar ex-Governador i

Vitória — Três candidatos do PDS ao Governo doEspírito Santo — o Deputado Teodorico Ferraço, oPrefeito de Serra, José Maria Feu Rosa, e o ex-Prefeito de Vitória, Crisógono Teixeira Cruz — fiáè-ram ontem um acordo segundo o qual aquele qúeestiver melhor nas pesquisas de opinião disputariaindicação da convenção com o ex-Governador ÉlcipÁlvares.

Nos meios políticos, o acordo foi recebido como"qma manobra do Governador Eurico Resende paf aafastar a influência de seu maior competidor na,disputa pelo comando do PDS capixaba. Caso consi-ga anular Élciò Álvaes, Eurico Resende poderá desin- -compatibilizar-se do Governo para disputar a reelei-ção para o Senado.ADESÕES

Acredita-se que o acordo en-tre Teodorico Ferraço, JoséMaria Feu Rosa e CrisógonoTeixeira Cruz poderá ter comoconseqüência Imediata a ade-são dos ex-Govemadores Cris-tiano Dias Lopes e Artur Oe-rhardt, reforçando o esquemade sustentação do Governa-dor, que deverá passar a tertambém o apoio de toda a ban-cada federal da maioria dos 49prefeitos pedessistas.

O acordo representa ainda aunião das correntes remanes-centes do PSD e da UDN, queeram as duas maiores forçaspolíticas do Espirito Santo.

Com isso, o Governador Eu-rico Resende almeja Impedirque séu adversário Élcio Alva-

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Você vai receber emcasa um folhetocompleto com as peças,

res, que lidera as pesquisas deopinião para sucedê-lo, consi-ga apoio político para pleitearuma sublegenda na convençãodo PDS. O caminho de ÉlcioÁlvares estaria definitivamen-te barrado com o lançamentoda candldatura-tampão doatual prefeito de Vitória, Car-los Von Schilgen, que ocuparia;a sublegenda pretendida pelo;ex-Govemador.

No PMDB, os candidatos ao-Governo estadual são osDeputados federais Max Mau-ro e Gerson Camata — qu$divide a liderança das préviascom Élcio Álvares. Os pemede>blstas esperam contar ainda,com a adesão ao Partido doSenador Dirceu Cardoso, o>.grande influência na regiãoSul do Estado. -,

Brizola vai amanhã aPernambuco onde tentaráreorganizar o seu PDT

Recife —- Para tentar recompor as bases do traba-lhismo em Pernambuco, praticamente extintas com asaída do PDT de quatro parlamentares, inclusive fo1presidente do diretório regional, Deputado FederalSérgio Murilo, seus dois únicos prefeitos no Estado e24 diretórios municipais, o presidente nacional doPartido, ex-Governador Leonel Brizola chega amáf,nhã a Recife. ".J>,

Ele vem presidir a solenidade de filiação de JoãoDomingos Guerra, filho do ex-Governador PauloGuerra, e dos ex-Deputados Roberval Lins Pinto eJosezito Padilha, ao PDT. Com isso, tentará mostrara força do PDT no Estado. j&j

PDT ao Senado, reconhéçpque o Partido ficou eleitoral»mente mais fraco, sobretudocom a perda do DeputadoJoão Ferreira Lima. "Estamosfortes, contudo, na unidade depensamento de estratégia .©objetivos". . . .-7

Defensor da unidade dásoposições em tomo da candi-datura do Senador MarcosFreire, Armando Monteiro as;.segura que sua posição refletea unanimidade de pensamentodos atuais membros do PDT..Segundo ele, o entendimento éum feto consumado e irreveigsiveL

FRAQUEZA

Bastante enfraquecido, poiso maior reduto do Partido eraa Zona da Mata Norte, ondedomina eleitoralmente oDeputado João Ferreira LimaFilho, que acompanhou o gru-po do Deputado Sérgio Murilo,o PDT tenta se reestruturarpara continuar as negociaçõescom o PMDB, com vlta a umafutura coligação em torno dacandidatura do Senador Mar-cos Freire (PMDB) ao Governodo Estado em 1982.

O ex-Minlstro ArmandoMonteiro Filho, candidato do

Sérgio Murilo suspendenegociações com o PMDB

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regentes, solistase orquestras.

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RÁDIO JORNAL DO BRASIL FM 99,7 MHz

LIGADA NO BOM GOSTO.

Recife — A saida do grupodo Deputado Sérgio Murilo doPDT surpreendeu as negocia-çóes entre a direção do Partidoe a Comissão Executiva Regio-nal do PMDB em torno de umafutura coligação com vistas ãseleições de 1982.

Na primeira reunião entre asdireções dos dois Partidos, oDeputado Sérgio Murilo ten-tou suspender a discussão emtomo da sucessão do Governa-dor Marco Maciel alegandoque as regras do jogo aindanáo estavam totalmente defi-nldas para as eleições.

DÚVIDAS

A Executiva do PDT, porém,decidiu continuar a discussãocom o PMDB, o que acaboulevando o Deputado SérgioMurilo a encabeçar um movi-mento de resistência ã Idéia,alinhando ao seu lado o ex-Ministro Osvaldo Lima Filho,os Deputados Assis Pedrosa,João Ferreira Lima Filho e Jo-sé Augusto Ferrer, além dedois prefeitos e integrantes de24 diretórios municipais doPartido.

No inicio da semana, depois. de ter dado entrevista ao Diá-

rio de Pernambuco reafirman-do sua confiança na viabilida-de do PDT, o Deputado SérgioMurilo decidiu abandonar oPartido com todo o seu grupo,alegando que o PDT era Invlá-vel em Pernambuco ea nivelnacional.

Desde então as dúvidas nosmeios políticos pemambuca-nos aumentam sobre o destinodo grupo que sé desligou doPDT. Alguns apontam que aintenção é a filiação ao PP —para isso o Deputado ThalesRamalho já está trabalhandosem perder tempo — fortaíe-cendo conseqüentemente apossivel candidatura do ex-Governador Cid Sampaio aoGoverno do Estado.

Porém, a posição do ex-Ministro Oswaldo Lima Filho

no episódio é bastante clara;sempre foi favorável à coliga-ção com o PMDB e, depois queabandonou o PDT, se empie-nha e se declara constante-mente favorável ã entrada dogrupo no PMDB. Se dependerdele a opção será pelo PMDB,mas pretende tomar uma deci-sáo de conjunto, acompanhan-do seus companheiros sejaqual for a nova filiação parti-daria. O coração de Sérgio Mu-rllo balança entre PMDB e PP;

Os entendimentos com à cbrmissão executiva do PMDBcontinuam, principalmentecom o Senador Marcos Freire.Os ex-pedètistas querem nego-ciar alguns cargos e falam nonome do ex-Mlnistro OswaldoLima Filho para; vipJè-governador na chapa oposiclp;nista. Entretanto, nas que!;-toes municipais se encontram,possivelmente, os maiores lmpasses para o entendimentoentre as facções.

Poucas pessoas arriscam umpalpite, embora a maioria dosparlamentares que delxouoPDT se declare favorável a'fl-liar-se ao PMDB. O restanteque permaneceu no DiretórioRegional do PDT manifestouinteresse em continuar conver-sando com o PMDB, emboratenha diminuído bastante oseu cacife eleitoral após a sal-da do grupo Sérgio Murilo.

De qualquer forma, qual-quer que seja a declsáo do gru-po, a correlação de forças noquadro sucessório estadualmudou. O PMDB poderá arre-glmentar forças em muniçf-pios onde ainda é fraco ou vol-tar a deter a hegemonia naZona da Mata Norte.

O PP, mesmo com Cid aindasem forças suficientes parachegar à mesa das negocia-ções, passará a contar com umcacife eleitoral mais forte.. OPDT, mesmo com ArmandoMonteiro Filho, passa agorada posição de segunda para aterceira força oposicionista noEstado.

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Page 3: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL Ü segunda-feira, 5/10/81 D 1" Caderno POLÍTICA E GOVERNO — 3

Aurelianofpçebel:Imputados candidato a Governador

PMDB baiano lança Pires Solvodof/Glldo Limo '

Brasília — A possíveltransformação dos territó-rios de Roraima e do Ama-pà em Estados, a exemplodp caso de Rondônia, serádiscutida hoje de manhãentre b Presidente Aurelia-no Chaves e os Deputadospedessistas Júlio Martins eHélio Campos (Roraima) eAntônio Pontes e PauloGuerra (Amapá).

Além desta audiência, aagenda do Presidente pre-vê para hoje despachoscom os Ministros das Co-municações, Haroldo Cor-rêa de Mattos, e da Justi-ça, Ibrahim Abi-Ackel, eaudiências ao presidenteda Federação do Comérciodo Estado de São Paulo,José Papa Júnior, ao Sena-dor Murilo Badaró (PDS-MG), e ao Governador doAcre, Joaquim Falcão Ma-cedo.

INTERVENÇÃO EM EXU' Com o Ministro da Justi-ça, o Presidente AurelianoChaves examinará o pro-blema da briga mortal en-tre as famílias Alencar eSaraiva, no município per-nambucano de Exu, paracuja solução foi levantadaa hipótese de intervençãofederal.;0 Ministro Ibrahim Abi-

Ackel contudo já descar-tou essa hipótese, aflrman-do qué náo seria suficientepara resolver o problema.O Ministro levará ao Presi-dente Aureliano Chaveshoje, um relato do Gover-nador Marco Maciel a res-peito do problema.

A intervenção federal de-saconselhada pelo Minis-tro pelo simples motivo deque aumentar o policia-mento no local só transferepara outras cidades os cri-mes praticados pelas fami-lias Saraiva e Alencar, talcomo já vem ocorrendo.

Ficha deânioj

para ovai

DFSão Paulo — A ficha de filia-

ção do ex-Presidente JânioQuadros ao PMDB deverá serentregue amanhã no DiretórioNacional do Partido. A infor-mação foi prestada ontem peloex-Deputado Gastone Righi,dirigente do Movimento Popu-lar Jânio Quadros, após enten-dimentos mantidos junto aoSenador Orestes Quércia e oDeputado federal Rafael Bal-dacci.

Por sua vez, O DeputadoGióia Júnior, vice-lider doPDS na Câmara, disse onterifnJi

Salvador — A convenção do PMDB daBahia indicou ontem o ex-Consultor Geral daRepública, Waldir Pires, candidato do Partidoao Governo, do Estado, na eleição direta de1982, e decidiu abrir uma sublegenda para oDeputado Francisco Pinto, caso seja aprovadapelo Congresso e o parlamentar manifeste opropósito de concorrer. A tendência popular,grupo que apoia Francisco Pinto .não compare-ceu â convenção, por considerá-la prematura.

No flnal da convenção, Waldir Pires disseque sua candidatura "é um passo essencialpara a derrota do Governo de opressão, menti-ra e corrupção que hos infelicita, e para cons-truir a unidade das oposiçôes, base para vitóriadas forças democráticas e populares na Bahia".Ele garantiu que vai conversar com o DeputadoFrancisco Pinto e todos que não compareceramà convenção.

Apoio aos "nanicos"

A convenção foi aberta ãs 10h30m pelo pre-sidente do diretório regional do PMDB, Ròmu-lo Almeida, na presença do observador do Tri-bunal Regional Eleitoral, João Costa Filho. Opresidente da mesa comunicou ter recebidoapenas a indicação de Waldir Pires para debateda candidatura, num documento subscrito por45 convencionais. Cerca de 300 pessoas se aglo-meravam na sala de convenção e pelos corredo-res da sede do Partido.

Durante os debates, a convenção aprovouindicação considerando os atuais detentores demandatos, candidatos natos do Partido, naeleição de deputado e vereador em 1982.

O vice-presidente do PMDB da Bahia, o ex-Deputado Fernando Santana, depois de nisto-riar o processo dé convocação da convenção,incluindo a participação da tendência popular,propôs abrir a legenda do PMDB para os filia-dos aos Partidos "nanicos" concorrerem em1982, com liberdade de desligar-se após aeleição.

Conforme explicou Fernando Santana, àabertura da legenda do PMDB aos Partidosmenores da Oposição se justifica porque ante-riormente o presidente negional do PP, RobertoSantos, foi convidado a entrar para a legendapeniedebista, mas recusou. Diretórios munici-pais de Juazeiro e Santo Amaro dá Purificaçãoentregaram notas de apoio à candidatura Wal-dir Pires, negando informação anterior de quenão compareceriam â convenção, em apoio aogrupo do Deputado Francisco Pinto.

A votaçãoA votação foi aberta pelo candidato Waldir

Pires, seguido por representantes de 77 dos 130diretórios que o Partido tem organizados nos336 municípios baianos. Além deles, estavamaptos os delegados dos 11 diretórios zonais deSalvador, os 18 deputados federais e estaduaise 33 representantes do diretório regional, ex-cluidos os deputados.

No total, havia 195 convencionais aptos pa-ra a votação, que transcorreu até ãs 17h numclima de confraternização. Não ocorreram osdebates acirrados que eram aguardados, emrazão da ausência do grupo de apoio à cândida-tura do Deputado Francisco Pinto. Os Depu-tados Jorge Viana e Raimundo Cafezeiro, aci-dentados numa viagem da campanha de WaldirPires, votaram por delegação.

Da bancada dp PMDB na Câmara dos depu-tados, compareceram quatro dos sete depu-tados, e da Assembléia Legislativa votaramnove dos 11 parlamentares. O Deputado esta-dual Archimedes Pedreira Franco, em nomedos amigos do ex-Senador Josafá Marinho, quenão tem filiação partidária, manifestou apoio ácandidatura Waldir Pires e garantiu que o ex-Senador participará da campanha das oposi-ções em 1982.

não acreditar que algum Parti- 'do de Oposição possa aceitar afiliação do Sr Jânio Quadros,depois que este enviou telegra-ma ao Presidente João Figuei-redo, responsabilizando osoposicionistas pelo seu infarto.

No entender do Sr Gióia Jú-nior, "o Jânio tem sido comba-tido, agredido e injuriado peloPMDB e por isto não creio queele fique dependente do Parti-do depois de tudo isto".

Do seu ponto-de-vista, o car-go adequado para o ex-Presidente seria o de Governa-dor de São Paulo, "pois ele foiDeputado federal, não seadaptou ao cargo e até hojeculpa o Congresso pela sua re-núncia."Finallzando, o Depu-tado disse que o Sr Jânio Qua-dros "é um elemento que falapára consolidar a abertura doPresidente Figueiredo, umavez que sua presença no PDSpoderá ajudar a construir umBrasil sem ódios".

Montoro nãoveta nem votaSão Paulo — "Não tenho di-

réito de veto, nem direito devoto", voltou a afirmar ontemo Senador Franco Montoro, aoser perguntado se era favorá-vel â impugnação da filiaçãodo ex-Presidente Jânio Qua-dros ao PMDB. Há dias, o Se-nador ameaçou renunciar àsua candidatura ao Governodo Estado, caso o Partido des-se Uma sublegenda a JânioQuadros.

Franco Montoro recusou-sea fazer comentários sobre aameaça de veto ao ingresso deJânio Quadros no PMDB, paraevitar "que se caracterize ocaso como uma possível lutapessoal" e acrescentou: Deixe-mos que as bases do Partidoresolvam o caso". Preferiu fa-lar sobre sua situação nas pré-vias eleitorais, em que aparecesempre em primeiro lugar, se-guido do ex-Governador Lau-do Natel, único nome do PDSque ocupa posição de desta-que nas pesquisas.•„Frànco Montoro, ao dizerque não tem direito de veto,nem de voto, quis lembrar queríâo pertence à comissão exe-cutiva regional do Partido, aqual caberá julgar o pedido defiliação do ex-Presidente. OSenador Franco Montoro par-ticipará hoje à noite de umprograma de televisão, reter-nando amanhã á Brasília.

O almoço como Cardeal

.'': São Paulo — O ex-Presl-dente Jânio Quadros e o Car-déal Arcebispo de São Paulo,Dom Paulo Evaristo Ams, al-moçarão juntos ná próximasçxta-feira.

O encontro, que deveria serrealizado no mesmo dia queJânio Quadros anunciou seuingresso no PMDB, foi adiado.Ontem, membros do grupo ja-nlsta da Baixada Santistaconfirmaram que o almoço serealizará na sexta-feira.

Abertura da urnaApós o encerramento da votação dos dele-

gados efetivos, a mesa da convenção convocouos suplentes. Sete suplentes votaram, ficando

assim o resultado da convenção: 119 delegadosentre os 195 votaram. Foi apurado um total de128 votos, considerando que alguns deles tl-nham direito a votar duas vezes. Dos 128 votos,foram dados 127 a Waldir Pires e um foi embranco.

A posição assumida pela tendência popular,de não comparecer â convenção, foi sentidacom a ausência da maioria dos diretórios zonaisde Salvador. Apenas cinco das 11 zonais man-daram representantes.

O candidato Waldir Pires, após a apuraçãodos votos, disse em entrevista que sua campa-nha vai-se basear em quatro pontos: continuara organização do PMDB nos 336 municípios daBahia — entre diretórios e comissões provlsó-rias já conta com 225 unidades — garantir aunidade das oposiçôes, com o PP e demaisPartidos oposicionistas; organizar o programacomum do Governo dás oposiçôes na Bahia,através do Instituto de Estudos João Manga-beira, pertencente ao PMDB; e congregar sete-res sociais na sua campanha.

EncerramentoO encerramento da convenção do PMDB foi

realizado no auditório da Associação dos Fun-cionárlos Públicos da Bahia, com a participa-ção do ex-Govemador Roberto Santos, presl-dente regional do PP, o ex-Deputado EvandroGuerra, presidente da comissão provisória doPDT e os principais dirigentes do PMDB naBahia.

Na festa de encerramento, o Deputado Do-mingos Leonelli, em entrevista, defendeu a am-pia participação das correntes políticas do Par-tido na campanha de Waldir Pires. O presiden-te do diretório reginal, Rômulo Almeida, asse-gurou que o PMDB vai manter o pacto com oPP e demais Partidos de oposição, de em épocaoportuna reunirem-se para a escolha do candi-dato único das oposiçôes ao Govemo da Bahia.

Esse candidato será escolhido entre os no-mes dos diversos Partidos e será o que reunir as-melhores condições eleitorais de disputar opleito com o PDS.

JânioDevido ás opiniões divergentes entre os con-

vencionais do PMDB baiano, não foi aprovadamoção-pela impugnação da filiação do ex-Presidente Jânio Quadros ao Partido. O autordo documento, o ex-Deputado Luiz Leal, reti-rou-o de votação.

O Deputado federal Marcelo Cordeiro(PMDB-BA), contrário á aprovação da moção,declarou que "a questão não é se Jânio deve ounão deve entrar no PMDB. A questão, hoje, é daampliação das forças democráticas. E todapolítica excludente e estreita, pode levar oPartido a hão cumprir seu papel histórico.Negar a filiação, portanto, é náo cumprir essepapel".

A polêmica em torno da filiação do ex-Presidente Jânio Quadros ao PMDB ocupougrande parte nos debates da convenção regio-nal do Partido. Após a leitura da moção assina-da pelo ex-Deputado Luiz Leal, secretário-geraldo PMDB da Bahia, o Prefeito de Vitória daConquista, Raul Ferraz, foi o primeiro a discor-dar da proposição, considerando-a discrimina-tória.

O Deputado Marcelo Cordeiro, disse quepessoalmente discorda do ex-Presidente, masressaltou que "ninguém poderá acusar o SrJânio Quadros de colaborador do terror, doarbítrio e da ditadura". Rebatendo os argumen-tos contra sua entrada no PMDB, que lembra-vam sua renúncia ã presidência da República,ele disse que "a personalidade dele é questão aser debatida pelos companheiros de SãoPaulo". |

Apesar da convenção não ter aprovado amoção contra o ingresso do ex-Presidente e desua retirada pelo ex-Deputado Luiz Leal antesda votação, a direção do Partido Informou quetelegramas individuais foram enviados ao Pre-sidente Nacional do PMDB, Deputado UlyssesGuimarães defendendo a impugnação.

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Cantídio inicia trabalhoaprovar a sublegendapara

Brasília — O lider do Governo na Câmarados Deputados, Cantídio Sampaio, anunciouontem que iniciará esta semana um intensotrabalho de proselitismo em favor da aprova-ção da mensagem presidencial instituindo asublegenda para governadores, conversandocom cada um dos 214 integrantes do Partidonaquela Casa.

O líder governista considera exagerado onúmero de deputados do PDS que estariamcontra a sublegenda — 23 para uns, mais de 30para o Deputado Haroldo Sanford (PDS-CE).Por isso, ele pretende realizar um levantamentopara revelar qual o número real de parlamenta-res do PDS que poderá se aliar à Oposição natentativa de rejeitar a sublegenda.

LevantamentoO lider Cantídio Sampaio pretende convo-

car alguns dos seus vice-líderes para iniciaresse levantamento na bancada do PDS a partirde hoje, a fim de identificar rapidamente osdeputados que se disponham até a uma aliançacom os Partidos oposicionistas para derrotar amensagem enviada ao Congresso pelo Paláciodo Planalto.

Se o número revelado de dissidentes formais de 20, o Deputado Cantídio Sampaio,poderá fixar uma estratégia destinada a permi-tir a aprovação da proposição por decurso deprazo, através da retirada da maioria do plena-rio, negando número para a votação.

O líder governista disse que ainda tem espe-rança de que a matéria seja aprovada, lembran-do que existem muitos parlamentares das opo-sições, simpáticos à sublegenda, mas que serãoobrigados a votar contra "pelo trabalho de

mC<B INDÚSTRIA MECÂNICA S.A.SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

C.G.C: 33.051.186/0001-67 - l;E.:820.783-12EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIAFicam, por este Edital, convocados os Senhores,Acionistas da CBV - INDUSTRIA MECANI-

CA S.A. a participarem da Assembléia Geral Extraordinária que será realizada na sede da Empre-sa, à Rodovia Presidente Dutra, número 2660, Riô de Janeiro, RJ, às 11 horas do dia 14 de outu-bro de 1981, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

- Aprovação dp Balanço Patrimonial do semestre encerrado em 30.06.81, com o Relatório daDiretoria, Demonstrações Financeiras, Notas Explicativas e Parecer dos Auditoras Indepen-dentes. - '

- Proposta da Diretoria, com Parecer do Conselho de Administração, par* distribuição dos lu-cros apresentados no período a manutenção dos resíduos em lucros acumulados:2.1 -Pagamento de um dividendo relativo ao 1? semestre de 1981 de CrS 0,43 (quarenta •

trás centavos) por ação sobre o total de 256.230.000 ações que compõem o capital deCr$ 553.456.800,00.

2.2 - Aumento do capital pela incorporação da reservas de lucro, no valor de CrS110.691.630,00, com distribuição de 20% de bonificação sobre 256.230.000 ações quecompõem o capital de CrS S53.456.800.00, passando o capital para Cr$664.148.160,00sendo a distribuição feite na espécie e proporção das ações possuídas.

• Aumento do capital de CrS 664.148.160,00 para CrS 747.166.680,00, mediante subscriçãode 15% (quinze por cento) sobre o capital de CrS 553.456.800,00 (quinhentos e cinqüenta etrês milhões, quatrocentos e cinqüenta e seis mil e oitocentos cruzeiros) com ágio de CrS 2,34(dois cruzeiros e trinta e quatro centavos) sobre o valor nominal de CrS 2,16 (dois cruzeiros edezesseis centavos) de cada ação, devendo esta subscrição ser exercida de 19 de dezembro de1981 a 15 de fevereiro de 1982, sendo e subscrição feita na espécie e proporção das açõespossuídas.

- Aprovação da nova redação do artigo 5? do Estatuto Social.• Outros assuntos de interesse da Companhia.

Poderão participar da Assembléia, além dos demais permitidos por Lel, os titulares de ações aoportador que exibirem os respectivos certificados ou comprovantes de depósito dos mesmos emInstituições Financeira ou no Departamento de Acionistas da Empresa, até três dias antes daAssembléia.

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 1981.PAULO DIDIER VIANA

Presidente do Conselho de Administração

permanente fiscalização das patrulhas Ideolõ-gicas".

Quando da discussão da Emenda Anísio deSouza, que prorrogou os mandatos de prefeitose vereadores por dois anos, suprimindo a elei-ção municipal de 1980, o Sr Cantídio Sampaiolembrou que muitos parlamentares oposicio-nistas eram favoráveis àquela proposição, masnão votaram a favor porque foram pressiona-dos "em face das patrulhas pelos seu Correligio-nários.

Ò deputado Haroldo Sanford, Io vice-presidente da câmara, reafirmou que contacom mais de 30 deputados da bancada dq PDBdispostos a se aliarem aos Partidos oposicionis-tas para rejeitar a mensagem presidencial queinstitui a sublegenda, "repetindo o que fizemos,no tempo da Arena, quando derrotamos esseinstituto".

O parlamentar cearense disse que a estraté-gia do Sr Cantídio Sampaio terá de ser ganhartempo para que a proposição seja aprovada pordecurso de prazo. Mas, assegurou nem isso olider conseguirá, pois as oposiçôes têm 198deputados aos quais se somam mais oito inde-pendentes que, com os 30 dissidentes do PDS,garantirão a rejeição da matéria.

O Sr Haroldo Sanford disse que a partir dehoje deverá iniciar um levantamento na banca-da do PDS para determinar, com precisão,quais os seus companheiros que estão dispôs-tos, em qualquer hipótese, a se aliar aos oposi-cionistas para rejeitar a sublegenda.

O líder Cantído Sampaio realizará a primei-ra reunião da bancada desde que reassumiu oposto. A agenda é livre, esperando que algunsdos seus companheiros de Partido venham aser manifestar a< respeito do projeto que esten-de as sublegendas aos candidatos a Governa-dor.

Pires votou e na apuração recebeu o apoio de todos os convencionais e um em branco

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Page 4: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

4 — POUTICA E GOVERNO 1° Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Figueiredo diz que "tem

gentedemais" e quer ficar sozinho

'"Sem gente demais comigo. Me dei-„¦ xem sozinho."

Depois dé dizer isto a seus auxlllares,_ o Presidente Figueiredo, a partir das 9h,2 passeou pelos jardins da casa* da Gávea

Pequena apenas com um dos seus aju-- dantes-de-ordem, Comandante Getúlio,* e depois tomou sol, deitado à beira, dapiscina, por duas horas. No sábado, emsua primeira caminhada, foi acompa-nhado por médicos, enfermeiras e asses-

i Bores.Sj O porta-voz da Presidência, Carlosi. Atila, reafirmou que os médicos ainda'•¦ não sabem se, quando, e onde o Presi-"dente fará a operação de ponte de safe-

na, o que será determinado pela clnean-*-giocoronariografla. Se náo fizer a opera-•* çâo, é quase certo que irá para a Granja"' do Torto, em Brasüia. Ontem de manhã,ü.o Chefe da Casa Militar, General Danilo

Venturini, o visitou, e hoje ás 16h e.;. 16h30m irão â Gávea Pequena os Minis-«.tros Leitão de Abreu ,e Delfim Neto.

Z> O dia do PresidenteO Presidente acordou ãs 6h e fez

exames (eletrocardiograma, pressão ar-terial e temperatura), considerados ex-celentes. A partir das 9h saiu para acaminhada pelos jardins da casa da Gá-vea Pequena, em companhia apenas doseu ajudante-de-ordens, ComandanteGetúlio, enquanto os médicos, enfermei-ras e outros funcionários da Presidênciapermaneceram em casa.

Vestia jaqueta de ginástica azul comfrisos brancos e calção branco. Foi até ahorta, retomou em direção aos fundosda casa e depois dirigiu-se ã beira dapiscina, onde tomou sol durante duashoras. As 9h35m, um helicóptero don Exército sobrevoou a casa duas vezes, oque irritou o ajudante-de-ordens do Pre-

sidente, Comandante Getúlio que, com^gestos, o mandou embora. Carlos Átila

i disse que, na hora, havia pessoas dor-mindo em casa, e, provavelmente, o ob-

..jetivo de helicóptero era fazer vôo dereconhecimento da área, porque a segu-rança do local está sob responsabilidadedo Exército.

Às 10h40m chegou o Chefe dá Casa"Militar, General Danilo Venturini, quersaiu uma hora depois. Os médicos doHospital dos Servidores do Estado,Aloysio de Salles, Raimundo Dias Car-neiro e Marciano Carvalho estiveramcom o Presidente e receberam de um dosmédicos da Presidência, Dr Salmito, umrelatório das condições de saúde do Ge-neral Figueiredo. O Comandante da Bri-gada Paraquedista, ex-diretor adminis-

trativo do Planalto e amigo pessoal doPresidente, também esteve na GáveaPequena mas quando chegou, àsllh45m, o Presidente já estava descan-sando e não pôde recebê-lo,

Tranqüilidade garantidaComo os médicos recomendaram que

os fotógrafos e cinegraflstas fiquem numlocal onde "o Presidente tenha certezade que não vai ser fotografado, pprqueesta sensação de estar sendo vigiado éum negócio que não é aconselhável paraquem está precisando de repouso", se-gundo explicou o porta-voz Carlos Átila,a imprensa, a partir de hoje, será proibi-da de permanecer na rua, nas proximi-dades da casa.

O Presidente, no entanto, não fezcomentários sobre as fotografias publi-cadas nos jornais — que foram feitascom "aquiescência de todo mundo (seusassessores) exceto dele — disse CarlosÁtila, que acrescentou: "Mas ele comcerteza viu vocês". A Imprensa terá queficar num trailler depois do portão prin-cipal e sem ter visão do movimento dacasa.

A ida do Presidente para Nogueiranão está prevista, apesar de ele"sempremanifestar ó desejo de ir a Nogueira,porque gosta de lá. É o sitio dele. É orefúgio dele". O local apresenta proble-mas para o fácil acesso dos médicos, etambém de infra-estrutura. O Presidenteficará na Gávea Pequena pelo menos atéque os médicos decidam a época doexame de cineangiocoronariografla, quevai determinar se fará ou não a operaçãode ponte safena. Se nào.for operado, équase certo que irá para Brasília, masainda não há nada decidido.'

Até a decisão dos médicos, o Presi-dente continuará fazendo caminhadaspara "manter a tonicidade muscular" jáqüe ficou 14 dias de cama, e submetido auma dieta alimentar constando de legu-mes e frutas variadas, além de carne epeixe. Não pode fumar nem beber, comexceção de água e leite. A dieta tambémé para diminuir o peso do Presidenteque, antes do enfarte, estava com 85quilos, e agora tem cerca de 80 e deverábaixar para 74 quilos.

O porta-voz Carlos Átila -disse serpossível, inclusive, que a cineangiocoro-nariografia possa determinar que, ao in-vés de ser submetido à operação deponte de safena, o Presidente continuecom esta dieta alimentar, manutenção

do peso, abstinência do Sumo, repouso,exercido leves e remédios.

As visitasAs visitas continuarão limitadas, por

recomendação médica. Ontem, na parteda tarde, estavam previstas apenas as deparentes (os médicos pediram que redu-zissem mais as visitas). Por isso, o porta-,voz Carlos Átila saiu por volta das13hl5m, dizendo que nào retomariamais ã Gávea Pequena.

Hoje, na parte da manhã, o Presiden-te, que está na casa da Gávea Pequenaacompanhado por D Dulce, fará sua ca-mlnhada pelos jardins e tomará sol. Detarde receberá a visita dos MinistrosLeitão de Abreu e Delfim Neto, às 18h eI6h30m, e talvez as do Chefe da CasaMilitar, General Danilo Venturini, e doChefe do SNI, General Octávio de Me-deiros.

As visitas dos Ministros Ibrahim Abi-Ackel e Emane Galvêas, amanha, aindadependem de confirmação. Outros mi-nlstros deverão visitar o Presidente (visi-tas de "cortesia e amizade"), porque háuma recomendação para que sejam evi-tados outros assuntos, por motivos clini-cos e formais, já que a Presidência estásendo* exercida por Aureliano Chaves.

Presidente enviamensagem a Dario

O Presidente Joáo Figueiredoagradeceu ontem, com um telegra-ma, ao jogador Dario, do EsporteClube Bahia, que, na última quarta*feira, prometeu (e cumpriu) fazer umgol contra o Botafogo em sua home-nagem. Dario batizou o gol de bate-coração.

O telegrama diz: "Fiquei sabendohoje do seu gol bate-coração. Agra-deço-lhe emocionado essa homena-gem. Fique tranqüilo que meu peitotambém é de aço. Cordialmente,Joáo Figueiredo — Presidente da Re-pública."

Outro telegrama de agradecimen-to foi enviado em nome do Presiden-te Figueiredo pelo seu assessor espe-ciai, Tenente-Coronel Piero Gobatoao Cônsul do Líbano no Rio de Janei-ro, Farid Samaha, e diz: "O senhorPresidente da República incumbiu-me de transmitir-lhe os seus maissinceros agradecimentos pela inicia-tiva de Vossa Senhoria de promovera celebração de missa pelo seu resta-belecimento. Cordiais saudações".

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|fc-lí;. ::X :'';-:' \:'2 ri... ¦: '•';i;- í ;• -fí^MS^MS&^mmD Luciano compareceu à Festa do Menor, promovida por 56 paróquias

Reunião da CNBB com Leitãoamplia diálogo Igreja-Governo

Um 6ítrailer9 para a imprensa

O trailer prometido pelo assessor de' imprensa da Presidência, Carlos Átila,"para proteger os jornalistas de vento ouchuva", ajuda mais a quem deseja prote-ger-se de jornalistas. A partir de hoje,segundo informaram os homens respon-

i sávels pela segurança na área da Caca¦ da Gávea Pequena, nenhum repórter,. fotógrafo ou cinegrafista poderá ficar

diante da residência ou mesmo no lar-guinho onde, até então, se tem reunido aimprensa — sob sol e chuva, é verdade,'mas também no caminho de todas as' autoridades que venham visitar o Presi-dente licenciado, no meio do movimen-¦• to, diante, enfim, da noticia.

Na trilha que leva da Estrada daPedra Bonita até o trailer — a 500 me-

i tros do portão da casa — há dezenas desoldados da Policia Militar. Um deles, de

rosto sempre fechado, faz questão deavisar aos repórteres que o imenso cãopastor alemão negro, mantido junto àssuas pernas, "ataca mesmo sem minhaordem", uma ameaça, afirmou, a quempor acaso se atrever a alguma coisa foradas ordens.

A SOO metros do portão, está o trailerbranco, ainda trancado a chave, masdeixando entrever pela cortina de rendabranca da janela muito conforto: mesacom assentos para seis pessoas, arma-rios, geladeira, aparelho de ar-condicionado, tomadas de luz elétrica eaté cama para o justo descanso de umplantão onde não se pode ver nem ouvircoisa nenhuma que seja noticia dejornal

Ontem, diante do trailer, o desalentotomou conta dos jornalistas: náo há co-

mo fazer a cobertura da estada do Presi-dente João Figueiredo na Casa da Gá-vea Pequena num ponto táo distante,por trás de uma curva da estrada, emtrecho sem espaço para o estacionamen-to dos carros de reportagem e afastadodos três orelhões da Telerj, Instalados,para o trabalho jornalístico. Um Minis-,tro, após a visita ao Presidente, terá que ,:sair da casa e mandar seu motoristadobrar à direita, para talar a imprensa—e, para isso, terá que mudar seu rumo, jáque o local do trailer não é passagem deninguém, com exceção dos moradoresou de turistas com destino à Vista Chine-sa. Ali os repórteres terão apenas duasvisões constantes: a da floresta, de umlado, e do outro o alojamento da Policiado Exército.

'¦' .:¦• . -latino Pemnofluá

WÈ ^^^SSP IHBL- -^WZÊSÍW' ^aV-?* ^^^^-wP^•WãBH^^ *^^^^^^^^^^^^___Kí * V ^^r^r* ¦' | ^*'*»ayg»***mV._^^^^mmm^m^/^^m^ ^Bf*^ ^^ ,.. r^|a^^^^__*B

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O trailer fica a 5Ó0m do portão da casa e dificultará o trabalho dos jornalistas

MINAS TEM NOVOOPERÁRIO-PADRÃO

I*m ¦

Mais uma festa do trabalho foi outra vez patrocinada e realizada peloSERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA, Departamento Regional de Minas GeraisSESIMINAS.

Com o tolal apoio do seu Diretor Regional. Dr. Fábio de Araújo Motta, emtodas as cidades do Eslado onde trabalham os usuários do SESIMINAS, ecom atividade e colaboração das diferentes Comunidades, realizou-se aCampanha Operário Padráo ultimamente encerrada e comemorada emBelo Horizonte como final de uma etapa que terá continuidade em âmbitonacional.O Operário Padrâo/81 de Minas Gerais o supervisor de fomos FranciscoBorges da Luz. de 44 anos. da Companhia Aços Especiais de Itabira —ACESITA, representando a cidade de Timóteo, foi eleito durante umafesta que reuniu mais de 1.500 pessoas no ginásio coberto do SESI —Centro Recreativo Esther. de Araújo Motta, em Belo Horizonte. Agora, eleestará disputando com os outros representantes dos Estados brasileiroso titulo nacional, no Rio de Janeiro. Esta é a 26' Campanha do OperárioPadrão, uma promoção conjunta do SESI e O GLOBO em todo o pais eque visa promover o trabalhador brasileiro que se destaca como modelono serviço, na familia e na comunidade.

- ACESITA, PElA SEGUNDA VEZEste ano a Campanha movimentou 63 cidades em Minas Gerais com145.939 operários de 175 empresas, apresentando, na fase final, 933candidatos, sendo a segunda vez que a Companhia Aços Especiais ds Itabira

Acesita conquista o titulo. A primeira foi em 1977, quando Altair Lorenzatoda Fonseca representou o Estado na disputa nacional e ficou em 2° lugar.Agora. Minas vai tentar o titulo nacional pela segunda vez—a pr._T.eira foi em1969, quando Murilo Valentin Canavez. de Sâo Joáo dei Rei, foi o Operário-Padrão do Brasil.

Chico Borges, como é conhecido, concorreu com outros 62 operários-padrão. A comissão julgadora classificou cinco, ficando assim os quatrofinalistas: Zumário Ferreira, da Companhia Vale do Rio Doce, de Itabira. em 2olugar; Jair Vitor de Lima. da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, deContagem, em 3o; José Alves Pereira, da Usina Queiroz Júnior, de Itabirito,em 4°; e Nelson Monteiro, da Construtora Mendes Júnior, de Juiz de Fora,em 5o lugar. '.

A FESTA DE TODOS. ,".A solenidade para a proclamaçáo do vencedor teve inicio com o Hino

Nacional executado pela'Banda da Escola SESI Newton Pereira. Depoisforam entregues medalhas e certificados a todos os operános-padrâo. queforam divididos em grupos, sendo que nos intervalos o Coral do SESIMINASse apresentava. O SESI e O GLOBO prestaram homenagens especiais aosoperários-padrâo Sérgio:Domingos, da Companhia Morro Velho, d6 NovaLima, e a José Francisco de Souza, da Companhia Têxtil São Joanense, deSáo João dei Rei.

Após a proclamaçáo de Chico Borges, o ginásio do CREAM. oompleta-mente lotado, com mais de 1.500 pessoas, foi palco de um verdadeirocarnaval animado pelas charangas de Acesita e de outras que comparecerampara apoiar seus candidatos. Muito emocionado, Chico Borges, recebeu otroféu das mãos do Superintendente Geral do SESIMINAS, general ÁlvaroCardoso, e cumprimentou todos os participantes da mesa: jornalista RodrigoMineiro, diretor da Sucursal de O GLOBO; coronel Izidro Caldeira Brant.Superintendente de Serviços Assistenciais do SESI; capitão Cláudio Duarte,representante do Comandante do 12 Bl; César Vanucci. da comissãojulgadora do Operáno-Padrâo; Afonso Greco. diretor regional do SENAI;Antônio Teotônio Dias, Operário-Padrâo de 1980.

Com sua eleição, Chico Borges ganhou também 20 mil cruzeiros emdinheiro, uma semana com a mulher e os dois filhos na Colônia de Férias doSESI em Vila Velha, no Espirito Santo, além do troféu, certificado, medalha ebrindes dados pelo comércio, indústria e bancos de Belo Horizonte.

REUNIÃO DE AMIGOSO encerramento da campanha a nivel Estadual veio coroar de êxito o

trabalho desenvolvido pela Superintendência de Serviços Assistenciais,através da Divisão de Bem-Estar e Serviço Social do SESI, encarregada dacampanha e bastante cumprimentada pelos concorrentes, que ficaram trêsdias hospedados no Brasilton Hotel, em Contagem. Também a Divisão deRecreação e Esportes preparou um programa que deixou saudades emtodos, oferecendo jogos, brincadeiras, palestras, e passeios turísticos e quefizeram dos 63 operários, 63 bons amigos. N

Em sua despedida, o Operário-Padrão de 1980, Antônio Teotônio Dias, daCompanhia Vale do Rio Doce, de Nova Era, disse: "...para se receber umtitulo de Operário-Padrâo não é necessário muita coisa como a maioria daspessoas imagina. Basta gostar de tudo o que se faz e não a reciproca que éfazer tudo que se gosta."

Falando em nome do diretor regional do SESI Fábio de Araújo Motta. oSuperintendente Geral general Álvaro Cardoso disse que a promoção que oSESI e o GLOBO fazem há 26 anos não termina com a proclamaçáo dovencedor. "Ela vai continuar com todo nosso apoio ao representante deMinas nà disputa nacional no Rio de Janeiro". "Na verdade, continuou ogeneral, nós nunca paramos. Tão logo se encerre a campanha de 81.iniciaremos a de 82". Em seguida o superintendente agradeceu a presença eo apoio de O GLOBO, das autoridades e do público que compareceu comtanto entusiasmo. Encerrando, ele cumprimentou os candidatos falandosobre a dificuldade encontrada pela comissão julgadora para apontar os cincoprimeiros colocados, pelo alto nivel de todos os operários-padrâo.

O TRABALHADOR MODELO DE 1981Francisco Borges da Luz nasceu em 10 de outubro de 1936. em

Alvinópolis, filho de José Romualdo da Luz e Maria Teodora de1 Jesus,lavradores, Além de Francisco, tinham mais oito filhos e encontranvamdificuldades para a criação da família. Desde pequeno, quando cursava ogrupo, ele ajudava o pai na lavoura, vendia dobradinha e cuidava de hortasdomésticas.

Após o primário, entrou para Escola Agrícola de Agronomia Rural, emAlvinópolis, onde aprendeu em dois anos noções de zootecnia, veterinária,técnicas agrícolas, prática de enxertos e conhecimentos de química eportuguês. Em 52. Chico conquistou seu primeiro prêmio em um concursopatrocinado pelo Clube Agrícola da Escola, numa prova de melhor cultivo.'Neste mesmo ano. com a morte do pai. a família se transferiu para Timóteo,onde Francisco Borges passou a trabalhar na Granja Modelo, trocando osestudos pela criação de porcos, galinhas, cultivo de cereais, milho, feijão esoja. • .

A necessidade de segurança social, a vontade de continuar os estudos eos benefícios assistenciais que a Companhia Aços Especiais de Itabiraoferecia a seus empregados foram incentivos para Chico Borges procuraremprego e ser admitido como operário em 12 de fevereiro de 1955.Começou assim a carreira modelo de um verdadeiro operãrio-padrâo. Elevoltou aos estudos na Escola Profissional da Acesita, que era mantida pelaCompanhia em convênio com o SENAI. Com a fundação do Ginásio MacedoSoares na cidade, ele se matriculou e formou na primeira turma. Em 75. jácasado com Norma Batista da Luz e pai de dois filhos, César Augusto, hojecom 14 anos, e Roberto Romualdo. com 13. matriculou-se no Colégio

i Técnico Industrial de Metalurgia, onde formou-se como Técnico Metalúrgico.A bagagem prática e teórica aumentou com o estágio proporcionado pelaAcesita no Japão, como prêmio pelo seu interesse e pelo desenvolvimentoapresentado.

A capacidade técnica e profissional de Chico Borges possibilitou arealização de inúmeros trabalhos e tarefas que contribuíram para o desenvol-vimento da tecnologia e do processo de produção da Acesita, trazendoresultados econômicos e melhorando a qualidade do trabalho dos funciona-rios.

São Paulo — Um novo canal de comunicaçãoentre o Governo e a Igreja foi aberto após oencontro da presidência da CNBB com o chefe daCasa Civil, Ministro Leitão de Abreu. Pelo menos,após 3h30m de conversa ficou definida e tornou-seclara a disponibilidade de parte a parte para queesses encontros se realizem"tantas vezes quantasforem necessárias".

Essa é a opinião do secretário-geral da CNBB,D Luciano Mendes de Almeida, que participou dareunião realizada na Granja do Ipê, sábado. Aconversa serviu, de uma forma geral, "para oesclarecimento mútuo e reciproco sobre os fatosdos últimos dias que vise uma avaliação objetivada situação". Entre esses fatos situam-se a doençado Presidente Figueiredo e sua recuperação, aposse do Vice-Presidente, e acima de tudo asquestões que vèm afetando mais diretamente asrelações Igreja-Estado, principalmente os proble-mas da terra, mais especificamente os do Araguaiae do Pará. .

InformalidadeO secretário-geral da CNBB faz questão de

repetir que a conversa foi informal e que "mais queo começo de uma intensificação dos contatosentre a Igreja e o Governo foi a primeira visita dapresidência da CNBB ao Ministro Leitão de *Abreu".

O único caso concreto das atuais questões queenvolvem a Igreja e alguns grupos dentro doGoverno, que D Luciano não se recusa a informarque foi tratado, é o referente aos padres francesesAristides Camio e François Gouriou.

Dentro da conversa ficou bem estabelecido, que o anseio de todos é que a justiça seja respeita-

da e promovida nesse caso concreto. E dessadisposição nós tivemos, evidentemente, compro-vação da parte do ministro — assegurou.

Apesar dessa disposição, D Luciano Mendesde Almeida confirmou que "não houve, no entan-to, nenhum momento em que se estipulassempromessas concretas do Ministro Leitão de Abreua respeito do desenvolvimento do processo" a querespondem os dois religiosos na Policia Federal.

Especificamente, apenas se colocou a ques-' tão emftermos.de respeito pleno à verdade eijustiça; como é, creio,* a vontade e a determinaçãode todos — disse o secretário-geral da CNBB.

O Cardeal-Arcebispo de São Paulo, D PauloEvarlsto Ams, não quis comentar mais aprofunda-damente o encontro entre o Ministro-Chefe doGabinete Civil da Presidência da República, Lei-tão de Abreu e a presidência da CNBB.

D Paulo se limitou apenas a dizer que conside-rou "excelente" a realização dessa reunião porque"esses encontros permitem uma distensão do rela-cionamento Igreja-Governo e de toda a políticanacional".

D Paulo esteve ontem de manhã no Largo São ¦Francisco, onde se realizou a bênção dos animaisde estimação. Ã tarde, no Ginásio do Pacaembu, ocardeal paulista rezou missa em comemoração aos800 anos de nascimento de São Francisco de Assis.

Carência de menorpreocupa D Luciano

São Paulo—No âmbito da Grande São Pauloexistem cerca de 12 milhões de habitantes, sendo ametade menor dé 20 anos de idade. E, destametade, 50% sáo menores carentes ou infratores,sendo que 100 mil deles moram na região do bairrode Belém.

Desta forma D Luciano Mendes de Almeida,secretário-geral da CNBB e Bispo Auxiliar daZona Leste, justificou a Festa do Menor, realizadaontem no Centro Recreativo do Trabalhador, nobairro de Belém, em São Paulo. A festividade, queabriu as comemorações da Semana da Criança naCapital paulista, reuniu cerca de 100 mil pessoas,cálculo feito com base na venda de convites fami-liares.

A festa foi promovida por 54 paróquias e 80Comunidades Eclesiais de Base, com duração das8h às 18h. As 100 barracas venderam desde comi-das típicas até artesanato. O faturamento, segun-do D Luciano, atingiu aproximadamente Cr$ 6milhões, que serão revertidos em beneficio deinstituições beneficentes de menores.

Porém, do ponto-de-vista do Bispo, que tam-bém é responsável pela Pastoral do Menor em SáoPaulo, "o importante nào foi propriamente o fatu-ramento e sim o congraçamento das ComunidadesEclesiais, que demonstraram seu poder de uniãoem Uma causa comum".

Primaz alerta pararisco na Amazônia

Salvador — Recém-chegado do Amazonas,onde visitou as missões salesianas, o Arcebispo deSalvador e Primaz do Brasil, Cardeal Avelar Bran-dão, observou em sua Oração Dominical que "es-sas plagas amazônicas tanto podem salvar o Bra-sil como também escravizá-lo para sempre", refe-rindo-se ao fato de que "essas vastas regiões jácomeçam a despertar a cobiça do poder económi-co nacional e internacional".

— A ocupação da terra deverá ser disciplina-da, racional, patrioticamente levando-se em contaque aos indígenas interessam os elementos sadiose nobres da civilização dos brancos, jamais os seus'vícios,

pecados individuais e coletivos, sua deca-dência moral e ambições avassaladoras — ressal-tou Dom Avelar.

Na sua opinião, "o trabalho de evangelizaçãodos índios deve levar em consideração dois pontosimportantes: nem matar os traços culturais bási-cos de sua configuração própria, nem dar-lhes Umasuperproteçào cavilosa a ponto de deixá-los semqualquer tipo de influência dos valores cristãos,indispensáveis à originalidade de sua mensagem".Mas admitiu que, "na prática, não será fácil esta-belecer o critério desse necessário intercâmbioentre o Evangelho e as culturas".

Bispos difundem noNordeste a encíclica

Recife — Por iniciativados bispos Dom FranciscoAustregésilo de Mesquita,de Afogados da Ingazeira,no sertão de Pernambuco,e Dom José Rodrigues deSousa, de Juazeiro 'daBahia, a encíclica Labo-rem Exercens, do PapaJoào Paulo n, está sendodifundida no campo, atra-vés de debates entre pa-dres, freiras, líderes de co-munidades de base e osagricultores.

Já denominada de Carti-lha do Camponês, a encí-clica está sendo explicadaaos trabalhadores ruraisatravés de uma linguagemsimples e direta. SegundoDom Francisco Austregé-silo, a encíclica vem enri-quecer o ensinamento sp-ciai da Igreja, além de"prolongar e atualizar a li-nha de valorização do tra-balho humano e a defesa

do trabalhador, iniciadacom a Rerum Novarum.

O movimento de abriramplos debates com agri-cultores sobre a nova ençí-clica papal pretende atin-gir todd o Nordeste, con-tando com a participaçãode todos os bispos dás de-mais dioceses da região,com o objetivo dé ampliaras discussões contra as in-justiças sociais e pela fe-forma agrária. •

Segundo o bispo de Afò-gados da Ingazeira, a rhi-crorregião mais pobre dosertão pernambucano,.-', aLaborem Exercens, alémde reprovar os que fazçm,do trabalhador um instiu-mento de produção, ensi-na, à luz da fé e da razão,que "o sujeito próprio dotrabalho é sempre o ho-mem e jamais o dinheiroou a máquina, mesmo'omais perfeito compu-tador".

D Cláudio e Fetag estudamsolução para os colonosacampados em Ronda Alta

Porto Alegre —. Dirigentes da Federação dosTrabalhadores na Agricultura reúnem-se hoje, emPasso Fundo, com o Bispo D Cláudio Colling, a flm deestudarem uma solução para 6 problema das 310famílias acampadas r^a Erycçuzilhadai de Natalinòj tioMunicípio de Ronda Ãltâ:'.-,' ^ :

Segundo D Cláudio — que substituirá D VicenteScherer na Arquidiocese de Porto Alegre — seu papelna reunião será o de conselheiro: "Por que, o que aIgreja pode fazer a esta altura? Concretamente, nâotemos o que oferecer a eles", disse o Bispo. Sobre pspossíveis conselhos que poderá dar aos dirigentes daFetag, declarou: "Tudo surgirá durante a conversa."CRÉDITO FUNDIÁRIO

— Eu nâo tenho a solução namáo — salientou — vamos verse eles tèm alguma idéia lunü-nosa. O que sei é que a Fetagestá insistindo na idéia de umcrédito fundiário. Assim comoexiste uma COHAB para cons-truir moradias, por que nãoexiste um órgão análogo quedisponha de verbas para darao colono aquilo de que ele

necessita? Acho que seria uma.idéia — afirmou o Bispo., '.

A proposta da criação de umcrédito fundiário já foi apre-sentada na semana passada aoGovernador Amaral de Souza,em documento assinado ijlor150 entidades. O objetivo-'docrédito fundiário é que os jíró-prios colonos comprem ás ter-ras a preço de mercado, comparcelamento facilitado:

Força policial vaidesocupar terreno

São Paulo — A Agro Co-mercial Ipê Ltda., proprie-taria dos 200 mil metrosquadrados de um terrenoinvadido na última quinta-feira em Jardim Rubro, nazona Leste da Capital, de-verá solicitar hoje força po-licial para desocupar aárea. O Juiz da 9» VaraCível, Deive Saloni, assi-nou liminar no sábado de-terminando a reintegraçãode posse do terreno à IpêLtda.

Apesar da liminar doJuiz, lida pelo oficial de

justiça Valdemar Binder,na presença do advogadoda proprietária, EliseuBombonato, as 100 fami-lias que ocuparam o terre-no na.última quinta-feira,em assembléia, decidiramcontinuar no local e corne-çar a erguer seus barracos.Ontem o oficial de justiçalavrou um auto de resls-tència a ser encaminhadohoje ao. Juiz que podetóautorizar a utilização douso de força policial pararetirar os ocupantes dolocal.

Vereador critica asrentes de trabalhafi

Maceió—Transferir o ti-tulo de eleitor para a sededo município onde se der oalistamento, é a exigênciabásica feita aos agriculto-res sertanejos para inseri-ção nas frentes de trabalhoabertas em decorrência daseca que há três anos atin-ge o sertão alagoano. Alémdisso, a baixa remunera-çáo—apenas Cr$ 1 mil porsemana — está levandomuitos pais de família aodesespero.

Ao fazer a denúncia, on-tem, o Vereador Franciscode Moraes, do PDS de Ma-jor Mdoro, qeu veio a Ma-ceio protestar, advertiuque as irregularidades nasfrentes de trabalho estãoalimentando a miséria eagravando a fome. Depoisde pedir providências àsautoridades estaduais e fe-derais, disse que, para osertanejo arranjar coloca-çào nas frentes de traba-

lho, tem que providenciarprimeiro a transferência deseu título eleitoral no caisode a inscrição ocorrer forado seu município, "o qüegeralmente ocorre." s

Vários sertanejos, paraconseguirem uma coloca-çâo, se deslocam para ou-tra sede e é aí que se dá aexigência. Essa denúnciajunta-se a outra, feita pêloVereador Jaime Costa, doPDS de Santana do Ipane-ma, à 270 km de Maceió, deque professores e funciona-rios públicos estavam ins-critos nas frentes de traba-lho da região. Embora; oDeputado estadual Laér-cio Malta (PDS) terihá con-siderado "mentirosa a de-r.-úncia' depois de afirmarter Mo constatar o traba-lho rwüizaao pela Comis-sáo de Defesa Civil, a si-tuação, na opinião deFrancisco de Moraes, ?'émulto séria."

Page 5: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

wORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 D 1" Caderno CIDADE — 5¦$%' Luii Moi br

Crianças e adimos brincaram nas praças durante três hora»

Manhã em praças da Tijucaestimula criação infantil

A Manhã de Criatividade promovidaontem, das 8h30m até as llh30m, pelaAssociação dos Moradores e Amigos daPraça Saens Pena e Arredores — Amoa-pra — reuniu cerca de 1 mil pessoas nasruas em volta da Praça. No outro lado dobairro, na Praça Xavier de Brito, comoparte da Semana da Tijuca, promovidapela vm Região Administrativa, cercade 250 crianças disputaram o cabo deguerra, brincaram com tintas e participa-ram da 1* Gincana Ciclística promovidapela Associação dos Moradores e Amigosda Usina e Muda.

Na Saens Pena, além da Manhã deCriatividade, onde cerca de 400 crianças,acompanhadas de seus pais, pintaram,modelaram e fizeram trabalhos com suca-ta doméstica — serragem colorida, bar-bante e jornais — foi realizada a entregade prêmios do concurso de redação UmaGrande Área de Lazer para a Tijuca, parad Io grau das escolas particulares e ofi-ciais do bairro. Das 650 redações, foramselecionadas 100 que serão publicadas

fem livro pela Livraria Muro.

v Saens Pena¦ A Manhã de Criatividade estava pro-

gramada para começar às 9h da manhãde ontem, mas já às 8h30m as criançascomeçaram a chegar e a participar dasatividades recreativas. Ao todo, das8h30m até as llh30m, a Manhã reuniucerca de 1 mil pessoas, crianças e adultos.

•' Havia, espalhadas, enormes tiras de;papel de computação já usado e os diver-sós grupos convidados pela Amoapra dis-tribuíram pelas crianças material de pin--tura (guache) e modelagem.

Um grupo de crianças preferiu brincarde modelar argila, outro escolheu traba-lhar com sucata doméstica — retalhos,-jornais e. barbante colorido — orientado.pelo grupo. Panela de Pressão. Um pesr

MSÒal.daLereve, Oficina do Ler e Criar,..organizou á criação de mosaicos cóm,' serragem colorida e o Clà d6Jabuti levou,

as crianças a brincar de fazer teatro,expressão corporal e tocar músicas.

O trecho da Praça Saens Pena, entre :s as ruas General Roca e Carlos de Vascon-

.cellos, ficou praticamente tomado pelaManhã de Criatividade. Em cada canto,um grupo de crianças se dedicava a umaatividade. Os pais também praticavampintura e escultura, às vezes áté commais vontade que seus filhos. Longas filasse formaram para ganhar Coca-Cola grá-tis. O abaixo-assinado que circula pelobairro reivindicava a utilização das áreasdesapropriadas em beneficio da comuni-dade, a construção de uma grande área' de lazer, o funcionamento do metrô até obairro e a reurbanizaçâo da Praça SaensPena na sua forma anterior, ganhou on-tem mais 1 mil assinaturas, chegando ao

, total de 31 mil.O presidente da Amoapra, Francisco

de Alencar, disse que o-Prefeito JúlioCoutinho prometeu receber os moradoresèm breve e que 5 mil metros quadrados,dós 10 mil de terrenos disponíveis, seriamentregues à comunidade. A Amoapra ten-ta também, já há bastante tempo, umencontro com o Governador ChagasFreitas.

¦

!>,-¦¦-¦¦ i)'¦¦ Concurso

"Encontrei-me ontem (a Praça SaensPena) e fiquei estarrecido." Assim come-ça a redação de Elaine Aparecida Castro,dá 7» série da Escola Conselheiro May-rink, que'tirou o 2o lugar no Concurso deredações.

— Pois é, disse ela (a Praça), o verdeque eu possuo agora é apenas aquele dosletreiros do Sérgio Dourado. Meus cantei-ros não têm mais flores e o lago artificialfoi substituído por um mar natural de

lama. Minha aparência está cansada,maltratada. Estou irreconhecível. Ontemeu fui ao médico e elé acha que estou comum problema de verminose, .pois sentiualgo parecido com uma minhoca corren-do dentro de mim, acabando pouco apouco com ás minhas forças." E assimcontinua a redação de Elaine até que aPraça mostrou uma receita do médico:

"Olha, aqui está a receita do meumédico: Para a Sra Tijuca, muito, muitolazer. Urgente! Viu?" Elaine acaba a suahistória dizendo que o seu fim "é o fim deum novo cortieço".

Está foi uma das 650 redações envia-das para o Concurso promovido pelaAmoapra, sobre o tema "Uma GrandeÁrea de Lazer para a Tijuca". Ao todo, 39escolas do 7o Departamento de Educaçãoe Cultura, que abrange toda a Tijuca,mandaram redações. Destas 650 iniciais,foram selecionadas as 100 melhores (queseráo publicadas em livro pela LivrariaMuro, até o fim do ano, com prefácio deAldir Blanc) e subdivididas em três gru-pos: 3a e 4a séries, 5a e 6a séries e 7a e 8aséries.

PremiadosDepois desta subdivisão, a comissão

julgadora selecionou as nove melhores,três de cada grupo. Os premiados foram:1° lugar da 3a e 4a séries, Mônica Marques,da Escola Bombeiro Geraldo Dias; 2°lugar, Fabiana Mendes Conti, do Colégiode Aplicação Fernando R. da Silveira; 3°lugar, Roberto Dias Martins, da EscolaBaby Garden-Do segundo grupo, 5a e .fl» séries, o Iocolocado foi Eduardo Magalhães Pires,do Colégio Batista Shepard; o 2° foi Simo-ne Henrique de Castro, do Colégio SantaTeresa de Jesus e o terceiro colocado foiClara Salomão da Escola LaudímiaTrotta.

Na 7a e 8a séries, os Io, 2o e 3o colocadosforam, respectivamente, Adriane FalcãoJansen, do Colégio Palas, Eliane Apareci-da Castro, da Escola Conselheiro May-rink e Cyrlayne Rodrigues da Silva, doColégio Batista Shepard. Os primeiroscolocados de cada grupo receberam Cr$ 3mil, e, com os outros classificados, livrosinfantis da editora Salamandra, brinque-dos e camisas do Flamengo ou da Seleçãoautografadas pelo Zico.

Xavier de BritoAs atividades na Praça Xavier de Bri-

to começaram por volta das lOh da ma-•nhã e integravam a comemoração daSemana da Tijuca, patrocinada pela vmRegião Administrativa. O SER — Asso-ciação de Desenvolvimento Pessoal —reuniu cerca de 400 pessoas — 250 crlan-ças — para pintar, fazer colagens e brin-car de cabo de guerra e outras "brincadei-ras antigas".

— A idéia é trazer a criança para aPraça — disse Elizabeth Herrlein, inte-grante da associação. — O nosso trabalhoé com a comunidade e queremos passarpara os pais a nossa experiência, paraque eles criem e coordenem as suas pró-prias atividades.

Em outro canto da Praça, a Associa-ção dos Moradores e Amigos da Usina eMuda promoviam a primeira parte da IaGincana Ciclística "que se destina a fazerum levantamento histórica da Tijuca epromover o lazer em geral", segundo seusintegrantes. O levantamento histórico érealizado através de tarefas, como o le-vantamento histórico da Floresta da Ti-jucá e trazer o mais antigo documento deposse de terra dó bairro. Participam cer-ca de 150 pessoas, divididas em 16 equi-pes de rua. Os vencedores receberão Cr$30 mil em material esportivo, para serempregado na sua rua.

Acidentena Pontefere dois

Duas pessoas saíram fe-ridas no início da noite deontem, na Ponte Rio—Niterói, de acidente envol-vendo três veículos. O sol-dado da Polícia Militar,Damiào Soares, parou seuCorcel chapa RJ OP-0372,por falia de gasolina. Doisoutros carros acabaramcolidindo em sua traseira eo policial teve sua pernadireita fraturada.

O acidente ocorreu napista lateral direita, nosentido Niterói—Rio. OCorcel H, chapa RJ ZL-2534, dirigido por OiamaMassei, bateu violenta-,mente na traseira do pri-meiro Corcel. Logo depois,o Passat placa RJ NZ-4336,conduzido pela estudanteMaria José de Sousa, ba-.teu no segundo Corcel.

Os feridos — o PM e omotorista Oiama Massei —•foram conduzidos pela Pa-trulha Rodoviária Federalao Hospital Antônio Pe-dro, em Niterói. OiamaMassei, que sofreu contu-sões e escoriações genera-lizadas, estava acompa-nhado de Adelina Alonso,que ficou presa nas ferra-gens, mas nada sofreu. Emconseqüência do impacto,o segundo Corcel chegou atombar para o lado, cau-sando um pequeno engar-rafamento, e o tráfego pas-sou a escoar em meiapista.

O Corcel de Oiama Mas-sei foi desvirado por outrosmotoristas e o acidente foiregistrado pela 78a Delega-cia, no centro de Niterói.Segundo os patrulheirosque estiveram no local, oPM fraturou a perna por-que quando seu carro pa-rou, ele foi abrir o portamalas, quando foi atingidopelo segundo veiculo.

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Zas crianças experimentaram com gra

Marinha abre ires naviose recebe 2 mil visitantes

Mais de 2 mil pessoas ficaram conhe-cendo a fragata Independência, o subma-rino Tonelero e contratorpedeiro Marcí-lio Dias, abertos à visitação pública nofim de semana, no píer da Praça Mauá,como parte das comemorações do 57°aniversário da esquadra brasileira. A pro-moção teve o objetiximação entre o povoe a Marinha.

Ontem, o aniversário foi comemoradocom apresentação da Banda Sinfônica doCorpo de Fuzileiros Navais, recepção aosex-comandantes-em-chefe da Esquadra,missa campal no complexo de MocanguêPequeno, entrega de prêmios, coquetel ealmoço. Quase todos os visitantes leva-vam crianças, entusiasmadas por veremum submarino pela primeira vez.

Satisfação

Satisfeitos com o grande número depessoas no píer da Praça Mauá, os oficiaisda Marinha comentavam a importânciada apresentação da fragata Independên-cia, que foi inteiramente construída noRio. Estavam presentes o Comandante-em-Chefe da Esquadra, Almirante Arthur

, Ricart dá Costa, o Comandate da Força

de Submarinos, Contra-Almirante Vai-

Sert Lisieux Medeiros de Figueiredo, o

omandante Licursi e o Capitão Expedi-to, dó Serviço de Relações Públicas daMarinha.

O objetivo da promoção foi explicadopelo Almirante Arthur da Costa: "Quere-mós que o povo conheça sua Marinha.Porque a Marinha é do brasileiro, é umtrabalho sem platéia, em que somos as-sistidos por Deus. Ver todas essas pes-soas aqui me dá uma grande satisfação."

No centro do pier foi armado um palcoredondo para a apresentação da BandaSinfônica dò Corpo de Fuzileiros Navais,com 80 músicos regidos pelo TenenteAlmeida Telles e a participação do pia-nista Pedrinho Mattar. A banda executouTico Tico no Fubá e Cisne Branco nosmais variados ritmos — fox, valsa, xaxa-do e marcha — e, além do maestro, quedisse ser do Salgueiro, reúne outros ins-trumentistas de escola de samba, domo osargento Trindade (União da Ilha) nosurdo, o cabo Dúda (Mangueira) na cuíca,o caboHéüo (Mangueira) no pandeiro e osargefTto José Carlos (Unidos de São Car-los) no tamborim.

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Animais sãoabençoadosem Ipanema

Uma gata vestida de noiva,um pequinès com roupa de be-bê, um pônei e dois impaclen-tes cavalos divertiram ascrianças que estiveram ontemà tarde na Praça Nossa Senho-ra da Faz, em Iptinema, levan-do seus animais de estimaçãopara serem abençoados pelosFreis Nereu e Dlamantlho.

Há 15 anos, no dia de SãoFrancisco de Assis, os francis-canos da paróquia de NossaSenhora da Paz benzem os ani-mais na praça e promovem afesta, principalmente para ascrianças. Segundo os freis, abenção "é para conscientizar atodos de que os animais sãouma dádiva de Deus, como tu-do o que é da natureza. Esteano, com uma comemoraçãoespecial. É que fazem 800 anosque Sào Francisco nasceu emAssis".EM PAZ

A benção, patrocinada pelaAssociação de Proteção aosAnimais — cuja presidente,Lia Cavalcante, distribuíapanfletos da Associação —transformou a Praça Nossa Se-nhora da Paz: cães pastores,passarinhos, perdlgueiros, sla-meses, bassets, papagaios, ummacaco, uma salamadra, três

• araras e todas eis raças de cãese gatos estavam representadase convivendo relativamenteem paz.

A maior sensação foram osdois cavalos — Semi-Deus eGengis-Kahn —e um pènel —Dólar —, que desceram de umcaminhão do n Regimento deCavalaria de Guarda, Regi-mento Andrade Neves, da VilaMilitar. Muito nervosos com otumulto, batiam com os cas-cos na calçada. O pônei, comsuas crinas cortadas, era o' mais manso e permitiu quevárias crianças o montqssem.

> "Vi:¦•POR MELHOR

Instituto censura redaçõesMuitas das 650 redações enviadas por 39

escolas da Tijuca ao concurso Uma GrandeÁrea de Lazer para a Tijuca continham criticasao Prefeito Júlio Coutinho e a outras autorida-des.' O presidente da Amoapra, Francisco Alen-car, disse que o Instituto de Educação censurou

. algumas das redações inscritas. , ,As mães dos alunos que fizeram criticas

mais diretas foram chamadas para dar explica-ções. O Concurso destinava-se à rede do Io graue as redações foram escritas por crianças deoito a 14 anos.

Reclamações .Roberto Dias Martins Ferreira, da 4* série

do 1° grau da Escola Baby Garden, 3o lugar nasua categoria, começou Eissim sua redação:"Porque o prefeito não deixa a área de lazerpara as crianças que querem brincar e que nãotêm nada que fazer? Em vez das crianças irem à

, área de lazer brincar, elas ficam em casa pertu-bando a mãe. Toda esta confusão por causa doprefeito" e termina da seguinte forma: "O pre-feito, o Governador e o Presidente tinham que

- construir mais áreas de lazer, praças públicas eparques públicos. Em alguns fins de semana, o

•i prefeito podia dar autorização para fechar máspara as crianças poderem brincar. Fim, Beto".

Sob o titulo "Que Furo" Eduardo de Maga-lhães Pires, da 6* série do Colégio Batista, e Iolugar no seu grupo, escreveu:"Certo dia, um homem elegante la passandopela rua General Roca e viu um aglomerado depessoas e resolveu dar uma espiada. Quandochegou perto alguém falou-lhe:

Nôs estamos fazendo uma campanha pa-ra que se construa uma área de lazer na praçaSaens Pena e para isto precisamos de assinatu-ras do povo. O senhor não quer assinar?

Por que devia?Ora, o senhor náo gostaria de passear

junto áo verde e sentir ar puro... o senhor écasado?

Não—...Por acaso...o senhor não teria parentes

ou sobrinhos pequenos?Também não.Bom, mesmo assim o senhor não queria

assinar aqui para nos ajudar?T^Náo. ,Ué, o que é que tem de mais? O senhor

não paga'nada.É que tem um problema. Sou eu o respon-sável pelo projeto para acabar com a praçaSaens Pena e alargar a Rua Conde de Bonfim.

Briga e brincadeiraSimone de Castro, 10 anos, na 5* série do

colégio Santa Teresa de Jesus, foi mais subje-tlva.

O apartamento.O irmão.

^-Abriga..—O Crac...

A jarra.O medo.A brincadeira.A máe.A bronca.

jí- A televisão.A tarde.A lâmpada.

Isso tudo náo aconteceria se tivéssemosuma área de lazer na Tijuca. Em vez do medo, aalegria, em vez da lâmpada, o sol, em vez dabriga, a brincadeira."

Cyrlayne Rodrigues da Silva, do ColégioBatista Shepard, termina assim sua redação:"As crianças são menos que pássaros em gaio-las, os adultos sào a expressão do susto e dapressa. Os espaços que a Natureza nos deu,quem tirou? quem escondeu?"

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Não perca oJORNAL DO BRASIL

Page 6: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

6 — 1° Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL TCristina Paranaguá

Informe JBChupim

O desprezo do Sr Jânio Quadrospelas Pprtidos políticos é histórico; oéx-Presidente jamais manteve fideli-dàde a uma linha doutrinária ou par-tidária, a nào ser ao janismo. Usou osPartidos em seu benefício e ao seuprazer. Escarneceu deles quando noPoder, humilhou-os quando náo maisprecisava deles. Legítimo represen-tante do populismo mobilizador demassas nOs anos 50 e 60 no Brasil,Jânio náo passa de um fenômeno inte-ressante, do ponto-de-vista da ciênciapolítica; Provavelmente um dia serátema de tese acadêmica: de como fira-cassou o bonapartismo caboclo, apli-cado a uma economia em vias dedesenvolvimento.

¦ ¦Hoje Jânio Quadros está na fase

ante eleitoral. Deve, portanto, cultivaros Partidos, ou o Partido qúe mais. lheinteressa. Sem importar-se de vir a serum estranho no ninho, dedica-se à .tarefa de aninhar-se num Partido on-de já existem vários estranhos, É umafrente de oposições, que congrega o SrMiguel Arraes, o Sr Francisco Pinto eo Senador Franco Montoro e o SrSevero Gomes, para só citar algunsexemplos, è não falar em siglas hóspe-des. É nesta casa, neste ninho táoestranho, que o Sr Járiió Quadros ten-ta, tal e.qual o chupim, pássaro bem.conhecido no interior de Sáo Paulo,encontrar guarida.

¦ .. ¦ .Assim, depois de acusar a Oposição

de ter causado o enfarto do PresidenteFigueiredo!procura guarida.no maiorPartido da Oposição. Os freudianos'diriam que é a síndrome da rejeição;quem rejeita, como ele, gosta de serrejeitado, na tentativa de purgaçãopelo que fez na renúncia. Mas a polui-ca tem razões que a psicologia desço-nhece. Na realidade, o ex-Presidentejoga sua carta decisiva. Ele, que nosanos 60, ganhou todas as batalhas e,em 61, perdeu a guerra, sabe que estaé sua úíiima chance, e também porrazões etárias. Não pode errar mais:já errou o suficiente ao embarcar nacanoa furada do PTB.

¦ ¦Então, Jânio pede o ingresso no

PMDB. Ele sabe que não será aceito.Mas há uma pequena chance, talvez10% de possibilidades de conseguirtornar-se membro do Partido. Nessahipótese, improvável, estará em casa.Não será difícil, com a ajuda do Sena-dor Orestes Quércia, conseguir umasublegenda-para a disputado Gover-no. Concorrerá confortavelmente, nu-ma legenda de Oposição autêntica, aolado de úm candidato que foi obriga-do, publicamente, a ceder-lhe lugar.Terá condições melhores na campa-nha—- eaté poderá vencer.

¦ ¦Mas o PMDB nâo consentirá no seu

\ingrêssoykechaçado, o Sr Jânio diri-gir-se-á dpseu leito natural, o PDS,para'empolgar uma sublegenda ea-racterizaga coma candidatura inde-pendente?-um oposicionista que aOposição não quis. Consagrado nosóleos\d,a rejeição do PMDB Jânio esta-rá livre para falar diretamente aoeleitõradoãe Oposição e assim — porestranho que pareça—canalizar parao PDS, o Amazonas de votos que dizpossuir..

Cüjó volume foi insuficiente, entre-tanto, para evitar a derrota fragorosqque sofreu para o Sr Ademar de Bar-ros, em 1962, logo depois da renúncia,à Presidência da República, quandodisputou avidamente, pela segundavez, o Governo do Estado de SãoPaulo.

Metade contraCálculos dos próprios deputados do

PDS: metade da bancada está contrao projeto do Executivo que modifica alei da Previdência Social.

São pontos polêmicos a retiradados 10% do INPC para os aposentadosna faixa acima de três salários mini-mos e a perda de 70% dos beneficiospara os que voltarem a trabalhar.

Para complicar a aprovação do pro-jeto — considerado prioritário peloGoverno — sobe a 140 o número deemendas e substitutivos.

¦ ¦ '

Quarta-feira, a bancada do PDSreúne-se para tomar posição diante doproblema.

¦

¦ ¦

Álcool e impostoDesde o mès de junho, o Brasil

exportou 10 milhões de litros de álcoolanidro para os Estados Unidos. É pou-co. Mas é muito, em relaçáo ao primei-

ro semestre, quando os americanosnào importaram uma gota do álcoolbrasileiro.

Esta situação se deve à tarifa adi-cional imposta pelo Congresso ameri-cano, ano passado, às importações deálcool, na base de 10 centavos de dólarpor galão. A eliminação desta tarifaadicional, já proposta pelo SenadorWilliam Frenzel, é aparentemente de-fendida por setores do Ooverno ameri-cano, mas continua em vigor.

Em Washington, os representantesdo lobby do maior produtor de álcooldo pais, trabalham pela manutençãodo imposto.

A possível — e desejável, para nós— extinção da taxa, favorecerá as ex-portações brasileiras de álcool; mas háque brigar, aqui e lá, para extingui-la.

Maranhão unidoQuem disputará, pelo PDS e contra

o Sr Renato Archer,' o Governo doMaranhão?

Há três candidatos em potencial: odeputado Luís Rocha, o mais potente;o senador Alexandre Costa, meio de-sinteressado; e o deputado Edson Lo-bào, menos forte.

Luís Rocha foi ò deputado mais,votado: 60 mil votos, correspondendoa 12% do (eleitorado maranhense, Jáestá em campanha há meses. .

O Senador Alexandre Costa há doismeses não vai ao Maranhão e está deviagem marcada para Nova York, on-de passará um mès na ONU.

Edson Lobão quer ser candidato,mais não tem condições./¦' ¦

O fiei da balança é o Senador JoséSarney, grande eleitor no seu Estado epresidente nacional do PDS. Seria ocandidato natural do Partido.

Sarney ainda nào se inclinou pornenhum candidato. O único decididono Maranhão é que o PDS disputará oGoverno unido, sem sublegenda.

EleitorDesde 1965 não há eleição para

Governador no Brasil. Assim, quemnaquela época tinha 18 anos, agoracom 34 anos, nunca votou para Gover-nador.

O que leva um professor de parado-xos a comentar:

No Brasil, a idade mínima para seser eleitor foi elevada para 35 anos.

E arrematar:— Um homem de 35 anos, sempre

vota nos candidatos do centro.¦ ¦ ¦

Resta saber como votará o eleitorque tiver 18 anotem 1982._ Não é preciso fazer muitas contaspara saber que ele nasceu em 1964.

Lição britânicaLeitor e apreciador de Churchill, o

Secretário Municipal de Desenvolvi-mento Social, Vicente Barretto, en-controu na coleção dos Discursos Par-lamentares, lição de sabedoria políti-ca. Trata-se de um trecho pronunciadoem 1943, na discussão da reconstruçãoda Câmara dos Comuns, atingida porbombardeios nazistas em 1941. "Nósdamos forma aos nossos edifícios; de-pois os nossos políticos nos formam"dizia o Primeiro-Ministro.

Ele estabelece duas característicasfundamentais para uma boa Câmara.A primeira, é que seja um edifícioretangular, e não semicircular. "Nosemicircular, é fácil a uni indivíduomover-se por insensíveis gradações daesquerda para a direita; mas o ato deatravessar o espaço livre já exigemaior deliberação."

¦ ¦A segunda: que a Câmara não seja

suficientemente grande para contertodos os seus membros, sem qué elestenham, que acotovelar-se. "Se cabemtodos facilmente, nove décimos dosdebates serão conduzidos na atmosfe-ra deprimente de uma Câmara semi-vazia."

— Conferimos imensa importânciaà sobrevivência da democracia parla-mentar. Neste país, este é um dosnossos objetivos dé guerra. Queremosque o nosso Parlamento seja instru-mento vigoroso e flexível para o livredebate. Neste sentido, são indispensá-veis uma pequena Câmara e uma certasensação de intimidade.

¦ ¦Talvez por esta simples razão seja

táo difícil o livre debate aqui, onde háuma ampla Câmara — e o plenáriogeralmente permanece vazio.

&- ls£a l^&KL iB ¦ ¦¦ ^Httifafrtu.. ¦¦-¦ ^P$ ¦"' S: X*ííK^xW^S M^^^^^ül hH^^W^^SÍ ^^^:':S^^^

Lahce-livreNa área do Oovemo desenvolve-se

hoje uma verdadeira caça às bruxas,isto é, aos fumantes, que apesar detodos os avisos dos médicos insistemem consumir um e. até dois maços pordia. O campeão da fumaça é o Chance-ler Saraiva Guerreiro.

O empresário José Papa Júnior co-meça neste mês, em Sfto Paulo, umacampanha para valorizar o agente deviagem. Pretende propor medidas pa-ra estimular o setor, Já que o turismorendeu, no ano passado, um punhadode dólares. Mas é preciso náo confun-dir: o agente de viagens que está noBrasil rende dólares para o exterior.

O Quinto Encontro Anual da Asso-ciaçáo Nacional de Pós-Oraduaçào ePesquisas em Ciências Sociais serárealizado em Nova Friburgo, no HotelBucsky, de 21 a 23 próximos. Já estãoprogramadas duas mesas-redondas:Violências no Brasil Contemporâneo,com Raimundo Faoro, Roberto daMatta, Paulo Sérgio Pinheiro e MariaCélia de Paoli e Questão Regional,com Francisco Wffort, . SimonSchwartzman e Paulo Lustosa.

Despede-se do Brasil, depois detrês anos de trabalho como diretor doInstituto Italiano de Cultura, o pro-fessor Alberto Del Pizzo. Infatigávelno desenvolvimento do intercâmbiocultural entre o Brasil e a Itália, oprofessor Del Pizzo promoveu cursos,

conferências e espetáculos e exposi-ções de artistas italianos no Rio ecolaborou na divulgação da culturabrasileira na Itália. Seu próximo pos-to é a direção dO Instituto Italiano deCultura de Grenoble, na França.

O presidente da Verolme, Peter A.H. Landsberg oferece um cocktail abordo do graneleiro Docebruma, queestará ancorado no cais do porto, dia14.

Hoje', na Livraria Xanan, o lança-mento de O Estandarde da Agonia, deHeloneida Studart.

O presidente da Companhia Valedo Rio Doce) Sr Eliezer Batista, bota-nico amador, baixou portaria estabe-lecendo em todas as divisões e subsl-diárias dá empresa, uma Comissão In-terna de Meio-Ambiente.

Hoje, segunda-feira, o movimentode passageiros nos trens de subúrbiosno Rio de Janeiro cai a menos dametade do dia mais movimentado,que é terça-feira. Só no domingo omovimento é menor que o de segunda-feira. Conforme estatística da RFF, amédia de passageiros na segunda-feira, nos trens dos subsistemas deDeodoro, Japeri, Santa Cruz, Mauá—Gramacho e Belford Roxo, é de 287mil 361. Na terça-feira, 735 mil 512.Aos poucos, o carioca vai instituindo,por/sua conta, a semana de quatrodias de trabalho.

Indústria paulistapode ter redução deríjornada de trabalho S

Apesar dp calor, centenas de pessoas foram à missa da Penha

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Missa abre253a Festada Penha

Com a presença do Governa-dor. Chagas Freitas, foi ceie-brada pelo Bispo de Campos,Dom Carlos Alberto Navarro,representante do Cardeal DomEugênio Sales, a missa, deabertura da 253" Festa da Pe-nha, qúe, apesar do forte calor,reuniu, na manhã de ontem,centenas de pessoas na igrejade Nossa Senhora da Penha.

Segundo um dos organiza- .dores, Sebastião Alvim Costa,cinco milhões de pessoas deve-rão ir & igreja nos cinco fins desemana da festa. Ontem esti-veram lá milhares de pessoas,que visitaram as barracas devários Estados, montadas no.Parque da Penha, onde estáo àvenda comidas típicas e peçasde artesanato.

PROMESSAS

O movimento aumentou nofinal.da tarde, quando muitosvisitantes vieram da praia, emtrajes de banho, e procuraramas barracas de comidas tipi- -cas. De manhã, foram poucosos fiéis que pagaram Cr$ 25para chegar ao santuário debondinhò. A maioria subiu apé os 365 degraus que levam àigreja, situada no alto do mor-ro, e alguns, pagando promes-sas, fizeram o trajeto de joe-lhos.

A amazonense Ruth LuizaMartins Pereira, de 35 anos,chegou ao Rio ontem e, sem seimportar com o forte calor, su:biu a escadaria de joelhos emuma hora, para agradecer acura de sua mãe:

— Valeu a pena. Cheguei deManaus ontem e vim diretopara cá. Minha mãe teve uminfarto há dois anos e, graças àminha promessa, se recupe-rou. Eu deveria ter vindo anopassado, mas só agora tivecondições — disse Ruth, en-quanto tirava, as joelheiras eacendia duas velas.

No Parque da Penha, ondeestavam à venda nas barracascomidas e bebidas de todos ostipos, o clima era de festa. Masdevido aos altos preços — Cr$100 por um cachorrò-quente eCr$ 50 por um refrigerante —,as familias preferiram levar decasa as comidas e bebidas efazer piqueniques no bosquepróximo ao outeiro em que es-tá o santuário. Parte do lucrodas barracas é destinada àsobras sociais da Irmandade deNossa Senhora da Penha deFrança. No final da tarde, sam-bistas de várias escolas seapresentaram num palanquearmado no centro do parque evárias rodas de samba foram

. formadas-pelos visitantes.

PROCISSÃO

Os festejos prosseguirão nospróximos fins de semana até oprimeiro domingo de novem-bro, quando uma procissãosairá da capela às 16h, seguin-do-se missa campal na praça,junto à casa dos milagres. Asbarracas funcionam aos sába-dos de 16h às 24h e aos domin-gos de 8h às 24h.

Em seus 36 dias, a festa daPenha, além de turistas de vá-rios Estados, também atraimuitos estrangeiros. Os ôni-bus chegam ao largo dá Penhapor volta de 7h e os romeiroscomeçam a rezar o terço noprimeiro cruzeiro ao pé da la-deira. Na subida, há um cruzei-ro a cada 50 metros.

Uma redução na jornadade trabalho na Indústriapaulista, com o nào paga-mento de um terço das ho-ras cortadas nos saláriosdos trabalhadores, poderáser definida esta semanaem reunião entre 10 federa-ções de trabalhadores e aFederação das Indústriasdo Estado (FIESP). As em-presas darão, em contra-partida, garantia de em-prego ho periodo doacordo.

A proposta foi feita pelaFIESP durante o últimoencontro entre federaçõesde trabalhadores e seus di-rigentes Luís Eulálio deBueno Vidigal Filho (presi-dente), José Mindlin, Cláu-dio Bardela, Paulo Franci-ni, Nildo Masinl e CarlosEduardo Moreira Ferreira.As empresas também secomprometem a pagar to-talmente os salários, casotenha que demitir logoapós o encerramento doacordo, pagando inclusiveo terço descontado nó pe-ríodo da redução de jorna-d&' de trabalho.

SIGILO

A FIESP também iniciaessa semana uma negocia-ção salarial envolvendo450 mil metalúrgicos dis-tribuidos nos municípiosde Sào Paulo (300 mil);Ouarulhos (30 mil); e Osas-co (120 mil). Deve apresen-tar aos sindicatos opera-rios até uma proposta decomissão de fabrica.

Para o vice-presidenteexecutivo da MercedezBanz, Werner Lechner,"chegou a hora de se ado-tar a comissão de fábrica.Tem que haver uma im-plantação dessa comissão.Precisamos dialogar comos trabalhadores. Sei que aFIESP também estuda aquestão, mas, na minhaopinião pessoal, já está nahora de se criar a comissãode fábrica. Não estamos noséculo passado, ou es-tamos?".

A parte salarial, nessasdiscussões do momento,não é considerada tão im-portante como a politica,como a da criação da co-missão de representantes.O mesmo ocorre na discus-são que a FIESP mantémcom dez federações de tra-balhadores, entre as quais

s a dos metalúrgicos, dostrabalhadores na indústriaurbana (construção civil ê

outras) e dps trabalhado-s..:*res na indústria química.-,-.-.

Na proposta encaminha-da às federações, os diri- .-.gentes da FIESP apresen-'

''

taram, em contrapartida', o •: ^oferecimento de um acor-;''1»do de não dispensa, uma*espécie de garantia de em* .tprego. Os empresários con-.:,csideram que essa é uma.:i-maneira de estabilizar o ni- ¦-., ¦vel de emprego no estado, ..que hoje já alcança um to-- •'tal de 270 mil demissões na.indústria. , ;''

NlVEL DE EMPREGO ,Nas últimas três sema-

nas de setembro, o nivel de. .emprego evoluiu em 0,9%,.-,isto é, a velocidade da que-.- - >da diminuiu, mas ainda '-continua. Até agosto últi^mo se chegou a 12% 'ha;:;

queda do nível de emprçgolí" ;¦(o cálculo vem desde oútúC .,¦bro de 1980, quando se ini-,v.vciou o processo de desa-*..'-quecimento da economia).(<>

Além disso, há outro pro-"^blema: no próximo dia 10 *termina o pacto feito entrè^ ^industriais, atendendo a:';;um apelo da Federação,.,V ?das Indústrias de não de-. 1'mitirerh trabalhadores nov-período, seguido pelas • jgrandes e médias* em-*>presas. í^*?

Com o encerramento dò-' V*'prazo de náo dispensas, os ""diregentes da FIESP con-" *sideram que seria impor-tante fechar um acordo •;com as federações dos tra-' ~balhadores. O acordo seria. „.feito empresa por empresa>i; •, -pois cada uma tem um re-,gime de trabalho diferenteda outra e entre setores asdiferenças sáo maioresw.'ainda. "^

Ainda em São Paulo, há °.*o acordo entre mohtadorasf;'":,e o Governo do Estado pa-, ÍRqra náo demitirem traba-; j.;:lhadores em massa até o sbpróximo dia Io de novem- ;¦•bro. A Volkswagen conti- •-,nua aplicando o critério dé •dispensas voluntárias, isto ¦ '¦é, oferece dois salários';';além do normal, para. ;quem se demitir, além de

','continuidade no forneci-.,x,-.-mento de serviços de sua - •cooperativa de gêneros ali- - -mentícios até 1982 e paga-"mento de bolsas de estu- £**dos até o fim do próximqij'";,.ano. As dispensas volúntá-

'

rias na Volkswagen atingi-ram a 3, nül, 900 trabalha-dores; hão havendo ainda

-r,4inia data para essa prati-.ca êe encerrar.

h

cj

FIESP nega que queiraalterar lei salarial

•;ott

São Paulo—O presiden-te da FIESP, Luis Euláliode Bueno Vidigal Filho,

, desmentiu ontem que aFIESP vai procurar umamaneira de alterar a legis-laçãtj salarial, e explicouque o estudo, que sua enti-dade fez, ainda não estáconcluído, o que deveráocorrer até o final do mès.

Acrescentou què umacoisa é certa: "A semestra-lidade dos reajustes sala-riais será mantida, porquecom uma inflação de 100%,é impossível ter-se um rea-juste com períodos maislongos".

ESTUDO ALTERADO

Um estudo que circulou. nos meios empresariais so-

bre a legislação salarialatribuído à FIESP, foi alte-rado, e se procura hoje, ex-plicou o presidente da en-tidade, a criação de meca-nismos ém relação aos 10%

de acréscimo nos saláriosrrns faixas de 1 a 3 salários."O estudo anterior não:'tem mais validade, esta-^mos refazendo, e por en-;quanto não chegamos ao*'que desejamos. Os estudos,prosseguem".

Os empresários da,>FIESP também sabem,que sem a presença do Pre-sidente Figueiredo, o Pre--sidente em exercício, Au-':reliano Chaves, não pro-,moverá qualquer altera-'ção na legislação salarial!vigente. Há intenção tam-bém da FIESP de remeterao Congresso o trabalhosobre legislação salarial,"quando concluído. »

Entretanto, para süã di-^vulgação entrega às auto-ridades, dependerá - de,aprovação da diretoriaexecutiva do órgão, que;também não tem datamarcada para analisá-lo,porque ainda nào foi ter-minado.

s*mag-m

aiüía

Carne de porefo pode ser; •mais barata se produtorder caldo de cana ao porco

Belo Horizonte — A carne de porco poderiabaratear de 12 a 15%, se os produtores introduzis-sem na alimentação animal- o caldo de caria,"afirmou ontem o presidente da Associação Mineira.de Criadores de Suínos, Hélio Lodí, ao revelar'pesquisas da Epamig e da Universidade Federalde Viçosa em que três quilos de garapa, a custo deCr$ 6, correspondem na alimentação a um quilo deração que custa Cr$ 24.

Disse que a associação vai promover campa-nha junto aos 3 mil 200 criadores do Estado,responsáveis por um rebanho de 3 milhões 200 milcabeças, para a introdução gradativa áa garapa riaalimentação dos porcos. "Açúcar é energia, o caldode cana tem valor nutritivo superior ao da ração.Tentaremos conciliar, na alimentação dos porcos,o caldo de cana com a ração", explicou Hélio Lodi.LINHAGEM CONFIÁVEL

Afirmou que o número deanimais criado por porca/a-no é baixo, de 12 a 13 ani-mais, enquanto nos EstadosUnidos este número chega a20. Em Minas "precisamosde uma linhagem mais con-fiável, para atingirmos umnível de 18 animais porca/a-no. Estamos com técnicosno Rio Grande do Sul, estu-dando a genealogia dias es-pécles, para aprimorá-las",salientou.

Segundo Hélio Lodi, alémde um maior número de ani-mais por porca/ano e a buscade alimentos alternativos, o

abate dos animais nas pró-prias fazendas, com a cons-trução de pequenos frigorifi-cos, a exemplo dos paiseseuropeus, são outras medi-das que devem ser tomadascom a finalidade de reduziros custos de produção e ospreços para o consumidor.

Afirmou que a Agroceresestá encaminhando ao Para-ná, desde 1978, matrizes daraça Cambourrough e que asituação dos produtores per-manece estável, desde os úl-timos reajustes dos preçosmínimos pelo Ministério daAgricultura, hoje de Cr$ 1mil 800 por arroba.

Page 7: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

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JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 D 1° Caderno

Trabalhadores mineirosdizem que INAMPS atendeem nível de indigência

Belo Horizonte — Em documento divulgado on-tem no encerramento do I Encontro Nacional deDocentes de Saúde, a Fetaemg—Federação dos Tra-balhadores na Agricultura de Minas Gerais conside-rou a assistência médico-hospitalar da previdênciasocial ao trabalhador rural "a nivel de indigência,correspondendo a um atendimento por atacado".

A entidade afirma que a crise pela qual passa aPrevidência é a pior desde sua criação há 58 anos ecritica a falta de participação dos trabalhadores nosplanos de saúde, o último pacote previdenciário e oscritérios para contratação de hospitais da rede parti-cular. Denunciam o atraso nos subsídios para aassistência médica, falta de controle e reivindicampara o trabalhador do campo os mesmos beneficiosdo operário urbano.

NACIONAL — 7

Professores do Paraná fazem vigíliaCuritiba — Os professores paranaenses de-

cidiram, ontem, em assembléla-geral, realizarvigília permanente nas escadarias da catedralde Curitiba, em protesto contra as prisões ocor-ridas sábado durante a desmobilização doacampamento em trente ao Palácio do Gover-no, feita pela Policia Militar. O Oovemo doParaná suspendeu o recesso escolar, decretadohá duas semanas.

A Associação dos Professores Paranaenses(APP) reuniu os depoimentos dos estudantes eprofessores presos e fichados na Delegacia deOrdem Social, que foram liberados na madru-gada de ontem. A professora Neide de AzevedoUma, de 52 anos e com uma perna mecânica,foi agredida a golpe de cassetete por recusar-sea sair das Imediações do acampamento durantea desmobilização.

Outra professora aposentada, AdelaideOuedes dos Santos, 70 anos, também foi agredi-da e continua de cama. As duas professorasfizeram exames no Instituto Médico Legal doParaná, e a APP pretende entrar com uma açáocontra o Estado por danos causados aos profes-sores. "A violência utilizada pela policia só fezradicalizar ainda mais o movimento, porque osprofessores sáo pacíficos e náo haviam cometi-do qualquer arbitrariedade", afirmou WaldirDallagnol, da Associaçáo.

O Movimento Educação e Justiça, que coor-dena a greve dos professores, distribuiu notaoficial relatando á população os Jatos ocorridosno sábado: "Enquanto 3 mll professores de todoo Estado decidiram por unanimidade, em Pon-ta Grossa, no dia 03/10, continuar com a parali-sação das aulas, pelo náo atendimento ãs suasreivindicações, o Governo do Estado reprimiu

brutalmente, por forte aparato policial, as pes-soas acampadas no Centro Civlco. Força brutalatingiu crianças, professoras grávidas e idosas,professores! alunos e membros da comunidadesolidários com o movimento.

A nota diz que, ao retornarem de PontaGrossa, os ônibus foram seqüestrados e um foidetido. "E o Governo, agora, divulga noticiasinverf dicas nos meios de comunicação a respel-to do reinicio das aulas". O comunicado pedeainda aos p*>is para náo mandarem seus filhos ãescola, hoje. O Chefe do Serviço de Comunica-ção do Governo, Cleto de Assis, disse ontemque a desmobilização do acampamento foi feitapela PM para impedir a radicalização aindamaior no movimento dos professores. "É umexagero afirmar que houve violência na açáopolicial", disse Cleto.

Em carta aos paranaenses, o Diretório Re-

gional do PMDB condenou a desmobilizaçãopela PM e as prisões.

O PT também divulgou nota condenando arepressão policial, assim como a OAB, a CPT eoutras entidades que se fizeram representar naassembléia dos professores, realizada na Igrejado Guadalupe, no centro de Curitiba.

Na nota oficial, divulgada em todos os jor-nais, o Secretário de Educação do Paraná,Edson Machado, anunciou a suspensão do re-cesso escolar e informou que a decisão foitomada porque a maioria do magistério esta-dual, demonstrando profundo senso de respon-sabilidade, tçm-sp mantido em suas funções. Anota disse, ainda, que a ausência coletiva eparcial, com objetivo de Impedir o funciona-mento de serviço público essencial, como é o daeducação, se caracteriza como greve proibidapor lei.

SISTEMA ÚNICO— Queremos um só sistema

previdenciário e asslstencialpara todos os brasileiros, se-jam da cidade ou do campo,através da manutenção doatual sistema de contribuiçãoindireta, e a majoração dos va-lores dos beneficieis pecuniá-rios de meio pára um saláriominimo de maior valor do pais,afirma o documento.

Neste caso, continua, a con-tribuição seria destinada aampliar a participação do tra-balhador no sistema com aprevidência básica do Proru-ral, ficando os optantes pelosistema urbano com direito aoacréscimo resultante da con-tribuição.

A Fetaemg faz uma compa-ração entre a estrutura dos be-nefleios da previdênica rural eda urbana. Afirma que o traba-lhador rural náo conta comauxilio doença, aposentadoriaespecial e por tempo de servi-ço, abono de permanência emserviço, auxilio-natalidade, sa-lário familia, salário matemi-dade, pecúlio e auxilio reclu-são pára dependentes.REDE PARTICULAR

O documento refere-se aindaaos critérios utilizados na con-,tretação da rede particular dehospitais pelo INAMPS: "en-quanto no meio urbano os hos-pitais recebem pelos serviçosprestados na base da unidadede serviço, no meio rural osserviços hospitalares são pres-tados mediante contratos glo-bais, ou seja, o hospital recebedo INAMPS determinadaquantia mensal e fica obrigadoa atender toda a demanda depaciente,, independendo o re-ceblmènto dás mensalidadesda qualidade ou da quantlda-de de atendimento, que é depéssima qualidade"/

Afirma que, na medida emque os proprietários de hospi-tais já sabem que o recebimen-to da' mensalidade é certo e>garantido, não se preocupamse o trabalhador está bem oumal-atendido. Defende entáoum sistema em que òs hospi-tais recebessem por serviçosprestados a cada trabalhadoratendido.

Para sanar a deficiência doatendimento ao trabalhadorrural, a Fetaemg revela que

Sociólogasistema

"O modelo brasileiro de as-slstência médica, que se tor-nou dominante ! com oINAMPS, é dlstorslvo e kafk-niano, pois sõ tem a porta deentrada, quem entrou náosai", disse ontem, no I Encon-tro de Docentes da Área deSaúde, a professora e pesqui-sadora do Instituto de Mediei-na Social da UERJ, Madel Luz.Considerou os planos de saúdeno Brasil uma colcha de reta-lhos, de interesses contradito-rios

Afirmou que a propostaanunciada pelo Ministro JairSoares, de estatização da redebásica de saúde é positiva,mas deve-se levar em conside-ração que, como o segurado épotencial usuário de momen-tos posteriores, a medida deveser conjugada a outras relati-vas ao atendimento sofistica-do e à -expansão dos gastoscom serviço do tipo primário."De outra forma, ela se tornauma porta para o aumento dademanda da rede privada", ad-vertiu.

SOFISTICAÇÃO

Coordenadora do curso depós-graduação em CiênciasSociais da UFRJ, e com douto-rado em ciências políticas pelaUSP e mestrado em sociologiapela Universidade Católica deLouvain, Bélgica, Madel Luzacha que o controle da aten-çáo médica pela medicina pri-vada, além de náo resolver osproblemas de saúde da popu-lação, só atrapalha.

—Este modelo—disse ela—não vai ao encontro das doen-ças fundamentais da popula-çáo brasileira, què não se re-solve através de uma medicinasofisticada de terceiro grau. Is-to se toma importante, aoconstatarmos que 90% das

parte da assistência médico-ambulatorial passa a ser pres-tada pelos sindicatos, que setransformam "em verdadeiros'organismos assistencialistas aserviço do INAMPS". Criticaos reãjustamentos destes con-ventos, que têm sido feitos "emtotal desrespeito ã politica sa-larial do Governo, obrigandoas entidades sindicais a arca-rem com grande parte das des-,pesas dos reãjustamentos sa-'lariais do pessoal médico e pa-ramédico.DISCRIMINAÇÀO

Os critérios de contagemde pontos, segundo a produ-ção apresentada, além de en-sejar relatórios fantasmas, co-loca a assistência médico-ambulatorial em pé de igual-dade com qualquer outro tipode comércio, em que a deman-da è quem afere a qualidade doproduto — acrescentou.

Denuncia a discriminaçãodós convênios entres a previ-dência e os sindicatos, pois"dá preferência de atendimen-to ao empregador rural que,por ter maiores condições eco-nõmicas e financeiras, conse-gue regalias que náo atingem otrabalhador". Quanto ao aten-dimento odontológico, denun-cia extrações de dentes desne-cessárias,

Exemplo do que1 acontececom os convênios médico-hospitalares, os convênios am-bulatoriais e odontológicosnáo cobrem todas as despesase gastos para a manutençãodessa assistência, sendo os dé-ficits cobertos pelos sindica-tos. O subsidio, então conferi-do mensalmente ã entidadecom reãjustamentos periodi-cos, chegam com até quatromeses de. atraso e a entidadetem ainda que arcar com juros,multas e correção monetáriapara satisfazer débitos previ-denciários Junto ao INPS.

A Fetaemg denuncia a "ga-nánçia desenfreada" deste sls-tema, que "não está destinadaa uma finalidade social, massim despertando a prática decertos procedimentos éxtorsi-vos, que, pelo requinte a ardilengendrado, tal participaçãona maioria das vezes é supe- -rior ao valor da Unidade deServiços (US), pagas, no regi-me previdenciário".

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verbas da atenção médica sáoutilizadas através dos convè-nios com a rede privada, quenáo dão atenção ã medicinapreventiva e se especializamcada vez mais. Este montanterepresenta 27% das verbas daprevidência social.

Autora do livro InstituiçõesMédicas no Brasil e com outropronto ã publicação sobre Me-dicina e a Ordem Política Bra-sileira (1930-1070), a pesquisa-dora considera a versão doPrev-Saúde de agosto de 1980uma boa tentativa para se re-solver o impasse da atençãomédica no Brasil, mas afirmouque foi barrado por chocar-secom os interesses da rede mé-dica privada. '

INTERESSES— O Prev-Saúde dava privi-

légio absoluto, em matéria deverbas, para o serviço público,a ações primárias e não sofisti-cadas. Isto significaria a des-centralização do núcleo deprestação de serviço do grandehospital e o desenvolvimentodos ambulatórios e postos desaúde. Instituía a participaçãocomunitária, com a populaçãotendo um papel importante nagestão dos serviços de saúde.

Ao considerar "positiva" asaida de Harry Graeff da presi-dência do INAMPS, ponderouque, como os outros planos desaúde no Brasil, de 1960 paracá o Prev-Saúde tornou-seuma colcha de retalhos, comnovas versões e crivado de ln-teresses contraditórios. Inte-resses, segundo ela, da buro-cracia estatal, das contradi-ções das políticas sociais doEstado, dos interesses priva-dos, incorporados pelos em-presários de saúde, e da Fede-ração Brasileira de Hospitais.

Enfermeiros debatemprazo de pagamento

Sâo Paulo — O presidente do Sindicato dosEnfermeiros de Santos, Paulo Pimentel, propôsontem à Federação dos Profissionais em Enferma-gem do Estado de São Paulo um encontro esta-dual das entidades afins para uma análise dadecisão do INAMPS de aumentar de 30 para 45dias o prazo de pagamento das contas hospita-lares.

Por causa dessa decisão, os hospitais da San-tos estão em atraso no pagamento dos salários dosfuncionários e médicos. Reunidos no final de se-mana, os funcionários não médicos dos dois princi-pais hospitais da cidade — Santa Casa e Benefl-cència Portuguesa — resolveram manter-se emassembléia permanente até que o pagamento deagosto seja efetuado.

Enquanto isso, a diretoria do sindicato, alémde buscar uma mobilização da categoria no Esta-do, terá uma comissão para conscientizar os em-pregados em hospitais sobre a crise e enviaráofícios de protesto aos Ministros da PrevidênciaSocial e do Trabalho. Dia 10, haverá nova reuniãoda assembléia permanente.

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Page 8: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

8— INTERNACIONAL Io Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

BrancosabandonamZimbabwe

Joseph LelyveldTh» Naw York Tlnwt

- Sallsbury — A julgar pelatendência atual, é provávelque daqui a sete meses, quan-do comemorar seu segundoaniversário de Estado gover-nado por maioria negra, umquarto dos brancos que viviamem Zimbabwe até abril de 1980" terá deixado o pais.

As estimativas sobre a popu-laçáo branca oscilam agora en-tre 165 mil e 190 mil, mal che-gando a 27c dos aproximada-mente 8 milhães de zlmbab-weanos. Segundo cifras ofl-ciais de imigração, 12 mil 551brancos deixaram Zimbabwe

nos primeiros sete meses desteano, um aumento de cerca de

., 50% em relação ao mesmo pe-riodo no ano passado.

. IMIGRAÇÃO CRESCENTE

Nos subúrbios antes inteira-mente habitados por brancos,buganvüias e outras flores ain-da são vistas nos gramadosverdejantes. Não há casas va-áas e de manhã os engarrafa-

. mentos de trânsito são quasesempre causados por brancos,a caminho do escritório, em';',' firmas particulares ou depar-tamentos do Oovemo.

Os clubes, onde homens e.mulheres brancos costumamse reunir nos fins de semanapara jogos e conversas, conti-nuam tão populares e isoladosdos negros como antes. E lanSmith, o ex-Primeiro-Ministro,ainda comparece uma ou duasveses por semana ao Parla-

- mento, onde se senta na ban-cada da Oposição e ouve, im-

„ passível, discursos de Minis-< tros do Gabinete que já man-

dará prender'como terroris-tas.

Contudo, apesar da imagemde imutabilidade do modo deviver, a minoria branca da ex-Rodésia está cada vez maisangustiada. Acostumada a pri-vüégios, assiste, impotente, ãsua gradual anulação por me-didas fiscais e administrativas.

Um funcionário do Govemo,um atrikaner da África do Sulque veio se estabelecer aqui háalguns anos, disse que semanapassada quatro de seus aml-gos lhe confessaram que pre-tendiam deixar o pais. Ele gos-taria de ficar e se tomar umagricultor, mas sua mulher,nascida na Rodésia, pegou afebre de partida que pareceestar grassando nesse subur-bio de moradores de posses,onde vivem numa casa espaço-sa com dois 11 vings e uma pis-•cina de grandes dimensões.

Os que resolveram partir in-vocam uma série de razoeis,

. mas, se houve um catalizadorisolado para a mais recenteonda de insegurança dos bran-cos, foi a decisão do Governo,' mès passado, de náo permitirque mobília e eletrodomésti-

•- cos acompanhassem os ln-'.grantes. O objetivo declaradofoi evitar que comprassem vá-rios aparelhos de televisão, desom e outro equipamento pararevender na África do Sul. Da

. mesma forma, sõ podem levar• os carros que foram compra-

dos há mais de dois anos.

RESTRIÇÕESGRADATIVAS

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IVova dissidênciaquer reativar PSe derrubar Craxi

Araújo NettoRoma — Dezessete expoentes do Partido Socialista

Italiano abriram ontem uma nova dissidência, rebelando-secontra o que consideram métodos stalinlstas e comporta-mentos injustificáveis da liderança de Bettino Craxi emalguns dos últimos escândalos que abalaram o pais.

Os novos dissidentes do mais antigo Partido italiano (há90. anos foi a primeira organização politica do movimentooperário da Itália) fizeram um apelo aos militantes para que"deixem o estado de resignação em que se encontram esustentem iniciativas destinadas a construir uma força sócia-lista indispensável para a realização da alternativa democra-tica e de esquerda".

Entre os dissidentes estáo o Deputado Fmnco Bassaninl,o ex-vice-secretário Tristano Codignola, o magistrado Glan-franco. Amendola, o membro do Comitê Central GianniFerrara, o economista Paolo Leon, o ex-Prefeito de PavlaElio Veltri, Intelectuais e jornalistas.

Explicando o que considerou ser "uma decisão sofridapara todos nos , Elio Veltri, conselheiro regional e ex-prefeitode Pavla,- fez uma breve declaração:

—Uma vez, quando um socialista passava pela rua, dizia-' se aquele é um galantuomo, um cavalheiro. Hoje, ao contra-rio.—E sem terminar a frase, Veltri dirigiu-se aos jornalistas:

todos sabem o que se diz de um socialista italiano.No apelo a todos os outros homens de bem e verdadeiros

socialistas do PSI, os 17 novos dissidentes lembram que o seuPartido sempre manteve um compromisso particular, hojeinteiramente desrespeitado: o de propor um modo de fazerpolitica capaz de restituir, particularmente aos jovens, con-fiança na democracia, esperança num mundo melhor. Esempre considerou convergentes e complementares a moralpolítica e a moral comum.

Aos olhos da opinião pública — ressaltam os dissidentesvêm se associando ao Partido obscuras manobras de tipo

econômico e financeiro qué se realizam por obra de cosche(bandos) lnescrupulosas e maflosas. Como exemplos dessasmanobras, os dissidentes se referem explicitamente a doisescândalos recentes: o das comissões pagas pelo ENI, empre-sa estatal petrolífera administrada por amigos de secretárioCraxi, para obter um contrato de compra de petróleo saudi-ta, e as relações entre os atuais dirigentes socialistas e obanqueiro Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano,chefáo da loja maçônica P.2, repetidamente defendido porexpoentes do PSI.

A primeira reação da direção do PSI foi a de minimizar ainiciativa e o gesto de dissidência do grupo dos 17. Chegou aconsiderá-lo uma "exígua representação de minoria, dentroda qual se encontram pessoas que não são mais Inscritas noPartido". Mas tudo fez supor que essa pequena cisão poderá

. ter outras conseqüências e desdobramentos. No minimo,poderá reabrir uma discussão dentro do Partido Socialistasobre os métodos e a linha politica do secretário Craxi e seugrupo.

Governo explica emGdansk aumento de100% para o cigarro

Ò Papa voltou à praça onde foi alvejado em 13 de maio

Papa volta a S. PedroCOm forte Segurança Grã-Bretanha estuda

modificação no sistemapenitenciário irlandês

Cidade do Vaticano — Um forte esquemade segurança —jamais adotado pelo Vatica-no — marcou ontem a volta do Papa JoãoPaulo n à Praça de São Pedro, pela primeiravez desde o atentado contra sua vida dia 13 demaio. O Papa chegou de Castel Gandolfo evoltou para lá (onde ficará mais uma ou duassemanas) num helicóptero e não deu a voltana praça num jeep aberto, como no dia doatentado.

A policia Italiana só permitiu o acesso ápraça por apenas nove das mais de 60 entra-das, formadas por espaços das colunas deBernlni, que parcialmente circunda a área, eusadas normalmente antes do atentado. Hou-ve um único contato da multidão com o Papa,mesmo assim cercado de dezenas de agentesuniformizados, logo após a cerimônia em queJoáo Paulo n beatiflcou cinco pessoas: trêsitalianos e dois franceses.

RevistaAntes da chegada de João Paulo n, a

policia realizou a revista, usando as mãos edetectores de metais, nas mais de 100 milpessoas que pacientemente formaram exten-sas filas para entrar na Praça de São Pedro.Os policiais italianos, muitos com coletes aprova de bala, patrulhavam até bairros romã-nos vizinhos do Vaticano. Uma dupla fila debarricadas de madeira de uns 3 mil 500 me-tros rodeava a praça e travessões também demadeira dividiam o local em diferentes zonasde segurança.

Os policiais utilizaram walkie-talkie paracontrolar o fluxo de peregrinos à praça ehavia agentes, com armas de precisão, posta-dos até na cúpula de Basilia de-São Pedro.Quando ao final da cerimônia de beatificação,o Papa João Paulo H desceu rapidamente aescadaria da Basílica para apertar as mãos dealguns peregrinos em cadeiras de rodas, juntoa uma cerca, por alguns minutos, imediata-mente foi seguido por uma dezena de agentesuniformizados, o que provocou certa agitaçãoda segurança.

Os beatificados foram:o Bispo Alaln de Solmlnihac (1593-1659),

que se destacou por ajudar o povo em seu'Episcopado de Cahors, França, durante agrande praga de 1652, e por ter fundado umSeminário.

a irmã Claudine Thevenet (1774-1837), quese ordenou quando seus irmãos foram vitimasdo terror durante a Revolução Francesa, eque fundou a Congregação das Religiosas deJesus e Maria.

o padre Luigi Scrosoppi (1804-1884), quefundou a Ordem das Irmães da Divina Provi-dência, na Itália, e que ficou conhecido porajudar os órfãos e os surdo-mudo.

a irmã Maria Repetto (1807-1890), que sódeixou a clausura em épocas de epidemias,especialmente nas de cólera em 1835 e 1854.

e o sacerdote Riccardo Pampuri (1897-1930). que passou a maior parte de sua vidacomo leigo- e médico, atividade profissionalque lhe permitiu ajudar aos soldados durantea I Guerra Mundial

Ninguém sabe exatamentequantos brancos deixaramZimbabwe desde a indepen-dência ou quantos ainda per-manecem. Regulamentoscambiais concedem mais di-nheiro às famílias que dizemque partem em férias do que asque admitem estar deixando opais. O resultado é que muitosque oficialmente saem para re-tomar, acabam náo voltandomais.

Além de restrições cambiais,os brancos se queixam de no-vos impostos sobre dividendose ganhos de capital; de restri-ções de importação que, se-gundo prevêem, levará a umdeclínio econômico; de atitu-des mais restritivas com rela-çâo aos lucros e às diversas1 formas de diversão; de padrõesem deterioração no setor, for-temente subsidiado, de assis-téttcia médica, antes reserva-do exclusivamente aos bran-cos; de ameaças de assumir ocontrole de hospitais privados

- novos; e, o que causa maiorressentimento, de planos paraintroduzir valores socialistasnos currículos escolares e rees-crever a História, transforman-do em heróis não os brancosque desenvolveram a Rodésia,mas os negros que lhe oferece-ram resistência. Os brancos sesentem desiludidos com a evi-dente feita de interesse do Pri-meiro-Ministro Robert-Muga-be de modificar medidas queconsideram contrárias aos desua raça.

Kuwaitconvocaembaixador

Kuwait e Londres — O Ku-wait convocou seu Embaixa-dor no Irã, Abdel Aziz Al Jas-sem, em represália pelo ataquecontra suas Instalações petro-líferas na quinta-feira. A deci-são foi anunciada pelo porta-voz governamental Abdel AzizHusseln após uma reunião doGabinete em que se discutiudetalhadamente o ataque ira-niano.

Husseln náo informou se oKuwait pretende romper as re-lações com o Irá nem se oEmbaixador iraniano AliShams Ardakani será instadoa sair do pais. O complexopetrolífero, situado em UmAleish, ficou parcialmente des-truido pelo Incêndio decorren-te do bombardeio. Foi o quar-to ataque desde o inicio daguerra entre Irá e Iraque.

Leia editorial "In-

sensatez no Oriente"

A nova entronização do PapaRoma (do correspondente) — Mais do que

a solene cerimônia de glorificaçáo de cinconovos beatos da Igreja Católica, pode-se dizerque, ontem de manhã, durante quatro horas,na tradicional Praça São Pedro se assistiutambém à segunda entronização de JoáoPaulo n, três anos depois daquela realizada.em seguida a sua eleição pelo Conclave dosCardeais. Um comentarista da rádio vaticanafoi o primeiro a chamar atenção para essepormenor, ao traduzir uma breve mensagemlida em polonês durante o ritual das beatifica-ções: "Hoje nosso júbilo é maior porque JoãoPaulo n retoma, nesta Praça, o exercíciopleno de seu magistério".

Quatro meses e meio depois do atentadoque o obrigou a uma longa permanência naPoliclínica Gemelli de Roma, a duas interven-ções cirúrgicas, além da complicação comuma infecção virótica, hoje se pode dizer queo Papa voltou à histórica Praça romana emgrande estilo: Com a mesma energia e omesmo entusiasmo que tinham feito dele —até o atentado da tarde de 13 de maio — oPapa dos grandes espetáculos, da comunica-ção mais fácil e direta com as massas, da

- presença mais carismática e teatral:

EmocionadoNos primeiros minutos da cerimônia, deu a

impressão de estar emocionado. Especial-mente quando falou, sua voz deu a impressãode ter perdido nitidez, sua pronúncia do Ita-llano e do latim náo era a mesma de outrosdias. à medida que os minutos e as horasforam passando, essa impressão foi-se modifi-cando: João Paulo H, vencendo as primeirasemoções e hesitações, voltou a se sentir intei-ramente ã vontade na sua Praça, diante de

uma enorme multidão (certamente mais de100 mil pessoas) que parece ter entendido equis presenciar a cerimônia de duplo signifl-cado que ontem se celebrou em Sâo Pedro.

A multidão se demonstrou também muitocompreensiva, até mesmo com as rigorosas,até excessivas medidas de segurança postasem prática ontem em São Pedro. Os cuidadospraticamente não excluíram ninguém, levan-do os policiais italianos e gendarmes do Vati-cano a revistar e apalpar até mesmo algumaspiedosas e frágeis irmãs de caridade.

Depois da missa solene, toda celebrada emlatim, quando Joào Paulo H, sentado notrono de São Pedro, começou a parte maisinformal do programa, recebendo cumpri-mentos e oferendas de altos prelados e dedelegações das cidades e paises dos cinconovos beatos, ao nosso lado um locutor darádio vaticana disse pelo microfone: "Este é,afinal, o Papa que queríamos rever". Era umPapa risonho, descontraído, freqüentementedesatento ãs recomendações do cerimonial,feitas pelo indefectível Dom Virgílio Noe,aquele que, no inicio de seu pontificado, JoãoPaulo n disse que "tem a ingrata missão .deme ensinar a ser o Papa".

Quando se esgotou toda a liturgia da bea-tificaçâo e da missa, João Paulo H estavainteiramente à vontade. Foi ao encontro dèum grupo de enfermos, e inválidos postosdiante da escada em rampa da Basílica. De-morou-se conversando com eles. Com passosfirmes e rápidos, caminhou e cumprimentouuma centena de populares que se encontra-vam nas primeiras filas de cadeiras (20 mil)colocadas à frente do obelisco da praça. Con-versou, riu e gesticulou. Justificou, enfim, aúltima e exultante observação do entusias-mado narrador da rádio vaticana: "É o Papade sempre".

Gdansk — O Ministro dasFinanças da Polônia, MarianKrzak. Irá ao Congresso do So-lldariedade explicar a decisãodo Govemo de aumentar opreço do cigarro em 100%. Ho-ras antes, o presidente do Soli-dariedade, Lech Walesa, haviaenviado telegrama ao Premie-r, Wojclech Jaruzelski. exigin-do a suspensão do aumento ealegando que o sindicato nãohavia sldoconsultado pelo Go-vemo.

— É a vida que nos traráensinamentos. Terá de de-monstrar ao pais que a auto-gestão (aprovada pelo Parla-mento) funciona e então os dis-positivos pouco satisfatóriosda lei náo teráo nenhuma im-portáncia — disse Lech Wale-sa, voto vencido na aprovaçãoda resolução do Congresso,considerada a "mais dura"aceita até agora, que rejeitaquase totalmente a lei adota-da recentemente pelo Parla-mento.

CONCILIAÇÃO

A decisão do Govemo demandar o Ministro das Flnan-ças explicar aos quase 900 de-legados do Solidariedade, noCongresso em Gdansk, a ado-ção do aumento de preço docigarro (e de algumas frutas),foi Interpretada pelos observa-dores como um gesto de conci-Ilação com o sindicato, desti-nado a restabelecer as nego-ciações, praticamente inter-rompidas há 15 dias, quandoas autoridades começaram ascriticas acirradas ao Congres-

Alemanha Oriental Americano recebecondena ex-nazistaà prisão perpétua

Berlim — Um tribunal da AlemanhaOriental condenou o ex-nazista Karl Jaeger,69 anos, à prisão perpétua por ter assassinado"com suas próprias mãos" pelo menos 280judeus, incluindo mulheres e crianças, nogueto dé Varsóvia. Foi acusado também dematar milhares de soviéticos durante a.guerra.

A agência oficial de noticias ADN disseque os crimes de Jaeger foram cometidosentre janeiro de 1941 a maio de 1943 quandoservia nas tropas de assalto nazistas ein Var-sõvia. Acrescentou que continuamente come- :•tia crimes contra cidadãos poloneses e sovié-ticos.

ExplosãoCientistas de Berlim Ocidental estão estu-

dando as causas de uma poderosa explosãoregistrada em território da Alemanha Orien-tal na madrugada de quinta para sexta-feira.Testemunhas viram um forte clarão seguidode uma detonação, a 25 quilômetros ao Nortede Berlim.

O meteorologista Paul Schlaak, da Univer-sidade de Berlim Ocidental, disse que oscientistas examinaram os dados dos sismó-grafos e consideram a possibilidade de oimpacto ter sido causado por um satélite quese chocou contçi a Terra.

outro coração emnovo transplante

Cidade do Cabo — Cirurgiões sul-africanos colocaram ontem um segundocoração no americano Rick Anderson,29 anos, que jã havia feito um primeirotransplante em fevereiro de 1979. O no-vo órgão trabalhará com o antigo parasuprir as funções cardíacas que nãoestavam se realizando satisfatoriamen-te. Esta é a primeira vez que um paçien-te fica com dois corações transplan-tados.

Um porta-voz do hospital, onde oprofessor Christian Barnard se tomoupioneiro dos transplantes cardíacos há14 anos, disse que o coração foi trans-portado de avião por várias centenas dequilômetros até o Hospital de CrooteSchuur, desta cidade.

O órgão foi trazido, sábado à noite,para a Cidade do Cabo de Fort Eliza-beth, cidade à margem do Oceano índi-co, uma distância aproximada de 700quilômetros.

O hospital informou que Andersonestava passando bem após a operaçãoque durou sete horas.

so, exigindo que o Solldarieda-de voltasse "ao caminho sócia-lista".

A eleição de Lech Walesapara a presidência foi bem re-cebida pelas autoridades, quetemiam um Iminente coníron-to com os operários, no caso deescolha de um dos três candi-datos ao cargo, consideradosradicais. Mesmo a aprovaçãoda resolução sobre a lei deautogestão, ocorrida na noitede sábado, náo infteceu ontemcriticas das autoridades, ape-sar de indicar que os operáriosrealizarão um referendo nas tt-bricas, para tomar posição so-bre diversos pontos de dlver-gêncla com o Parlamento.

— Temos que relançar pri-melro a produçáo sobre baseshonestas, através da autoges-tão. Depois teremos as mãoslivres. No momento estamosmendigando de joelhos o pe-tróleo (dos vizinhos dá Polo-nia) — disse Lech Walesa, aoexplicar que "se pode engolir"a resolução sobre a autogestãoaprovada pelo Congresso, con-tra seu desejo. Ele afirmou qüe"nada ocorrerá" após a realiza-çáo do referendo pelos opera-rios. Insistindo assim que aleido Parlamento é apenas o ini-cio da Implantação da auto-gestão na Polônia.

Um dos destacados defenso-res do projeto de lei da auto-gestão, junto ao Parlamento,por ocasião de sua votação,dia 25 de setembro, esteve on-tem, no Congresso: o presiden-te do grupo Pax, RyszardRelfi:

Gdomk, MtnUUfl

Belfast — O Secretário para a Irlanda do Norte,James Prior, chegou a Belfast, onde afirmou que oOovemo britânico está disposto a realizar modifica-ções nas condições carcerárias dos prisioneiros pro-testantes e católicos. Londres já havia manifestadoesta disposição mas se recusava a tomar qualquermedida antes qUe os militantes do Exército Republi-cano Irlandês (IRA) cessassem o movimento dasgreves de fome, o que aconteceu sábado.

Enquanto, isso, os seis grevistas que estavam emjejum, estáo voltando a se alimentar em graus varia-dos, de acordo com o estado de cada um. PatrickSheehan, 23 anos, que não se alimentava há 55 diasestá em um hospital de Belfast recebendo alimenta-ção por via venosa.

Acusaçõesi

- Jackie McMullen (48 dias de jejum), Hugh Carvil-le (34 dias) em John Pickering (26 adias) estáo ingerin-do "comida liquida especial". Os dois últimos, Ge-rard Hosgens e Jim Devine, que ficaram menos detrês semanas, em greve, se alimentam normalmente.

O Sinn Fein, braço político do IRA, culpou aIgreja Católica pelo fracasso do movimento devido àpressão que fez junto aos parentes dos grevistas paraforçá-los a aceitar assistência médica quando entras-sem em coma na fase.final do jejum. Atacou tambémos políticos irlandeses, acusando-os de falta de açãopara criar repercussão política para o movimento.

Aiden MacAlteer, porta-voz do Sinn Fein, afir-mou que a luta dos prisioneiros de Maze continuarácom "qualquer tática que eles julgarem conve-niente".

O movimento das greves de fome começou a Io demarço para forçar o Governo da Primeira-MinistraMargaret Thatcher a conceder o status de presopolítico aos 440 militantes do IRA encarcerados emMaze. Thatcher recusou o pedido, pois isso significareconhecer o IRÁ como movimento político legitimoem vez de organização terrorista, classificação deLondres aos republicanos irlandeses do IRA. Dezprisioneiros morreram antes que o movimento seencerrasse sábado.

Centro-Direita portuguesanão consegue mudar modeloeconômico socialista

Juarez BahiaLisboa — A Aliança Democrática, maioria de centro-

direita no Parlamento, sofreu uma derrota política com aimpossibilidade de alterar na Comissão de Revisão Constitu-cional o modelo econômico da sociedade portuguesa, quépermanece socialista. A minoria de socialistas e comunistasse opôs à mudança e náo deu à coligação no poder os doisterços necessários.

A centro-direita tinha como prioridade a reformulaçãoda organização econômica estabelecida pela Revolução dosCravos, em 76, quando foi promulgada a primeira Constitui-çào democrática apôs-a queda de Salazar, que define aconcepção de transição para o socialismo.

Três artigosSerá mantida a estrutura atual, de economia mista, com

forte predomínio do Estado nos setores básicos da produçáo.A revisão constitucional em curso exige os votos de doisterços dos deputados para se tomar efetiva. A AliançaDemocrática só dispõe da maioria, sem dois terços, de modoque a retificação do texto fundamental se vem processandomediante consenso com a Oposição.

No caso do modelo econômico, porém, náo houve acordo.Socialistas e comunistas que freqüentemente estão separa-dos no Parlamento se uniram para fezer prevalecer seu vetoàs intenções da AD de substituir os artigos 1, 2 e 80 daConstituição que consagram a via socialista.

Só uma concessão fez a Minoria: excluir do Artigo 80 uma"excrescència revolucionária", a alusão ao "exercício dopoder democrático dos trabalhadores". No mais, aquele itemda Constituição continuará com este espirito: "A organiza-ção econômico-social da República portuguesa assenta nodesenvolvimento das relações de produção, mediante a apro-priação coletiva dós principais meios de produçáo e solos,bem como dos recursos naturais." Sem poder descaracterizaro modelo econômico do pais e evitar a "transformação dasrelações de produçáo capitalista" preconizada na Constitui-çáo, a Aliança Democrática deixa de cumprir o essencial doseú programa de Governo e terá de administrar Portugalcom uma Carta sem as modificações que desejava.

Domínio do EstadoA ideologia de esquerda emergente da Revolução dosCravos, transformada em letra constitucional, prosseguirárepresentando um embaraço à centro-direita. A Minoriasocialista e comunista rejeitou o consenso no caso do modelo

econômico por considerar um retrocesso a posição da Maio-lia a fevor das desnacionalizações num momento em que naEuropa e na Comunidade Econômica a tendência é a deacentuar o domínio do Estado.

O programa da Aliança Democrática advoga a desestaü-zação e desnacionalização, com o completo acesso da inicia-Uva privada aos setores básicos da economia.

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Walesa aplaude a decisão do Ixovernomandar Ministro explicar o aumento

Russo diz que soldado seofereceria para invadir

____>___> _______ Mfnt-flAii Voa ohiolmanfa _____> miâ #4a _nLondres e Moscou — NasForças Armadas da União So-viética, há suficiente númerode soldados e oficiais que seofereceriam voluntariamentepara invadir a Polônia e "liber-tar" o pais vizinho, declarouum ex-oficial soviético que fu-giu para o Ocidente, em entre-vista ao Observer, sob o pseu-dônimo de Victor Suvorov.

Semyon K. Tsvigun, altofuncionário da KGB, acusou aCIA de organizar uma campa-nha para subverter a ordem naPolônia e perturbar a normali-dade de outros países socialis-tas, em artigo publicado narevista mensal Kommnnlst,editada pelo Comitê Centraldo PCUS. General do Exerci-to, Tsvigun, de 64 anos, seriacasado com uma cunhada doPresidente da Uniáo Soviética,Leonld Brejnev.

LIBERTADORES

— Aos soldados soviéticos,fez-se chegar abundante pro-paganda (sobre a situação daPolônia) e por isso eles acredi-tam que se intervirem ho paiso feriam como libertadores.Entretanto, Moscou (se se de-cidir a Intervir militarmente)se serviria preferivelmente detropas da Tcheco-Eslováquia,da mesma forma qüe, na inva-sáo da Tcheco-Eslováquia (em1968) empregou também (alémde tropas soviéticas e alemãesorientais) tropas polonesas —disse o desertor soviético.

O ex-oficial comentou que omoral das tropas das ForçasArmadas soviéticas não é bom

atualmente e que, de qualquermodo, os poloneses oferece-riam mais resistência a umainvasão que os tcheco-eslovacos, já que a chamadaPrimavera de Praga era apoia-da principalmente pela classemédia, enquanto o movimentode democratização na Polôniaé totalmente ditado pela von-tade do operariado. Segundo aagência alemã ocidental DPA,não se informou nada em Lon-dres, até agora, sobre a deser-ção do soviético.

Para o primeiro vice-presidente do Comitê de Segu-rança do Estado, GeneralTsvigun, a CIA intensifica acooperação com os agentes dePequim "contra a União So-viética'. A CIA^- como outrasorganizações secretas "impe-riallstas', é "a principal forçade ataque" na tentativa deprejudicar a Uniáo Soviética eseus aliados "na ausência deum franco enfrentamento mili-tar". Tsvigun acusa a CIA eoutras organizações secretasdo Ocidente de divulgar pelosmeios de comunicação "propa-ganda subversiva" e "falsos ru-mores" na Polônia.

. A "imposição de um concel-to burguês" e a "restauraçãoda ordem capitalista nos pai-ses socialistas" é o objetivoprincipal da "caluniosa cam-panha de propaganda" inicia-da na Polônia. Seu objetivosecundário ê organizar açõessubversivas "visando a criaçãoem nosso pais de grupos hostislegais e clandestinos de todotipo, dirigir suas atividades e(fornecer) apoio político, morale material".

CIFRASSegundo a revista, nos últi-

mos cinco anos o Ministériodeveria desenvolver métodospara aumentar a taxa de recu-peração do petróleo bruto du-rante a extração. A investiga-ção do Comitê de Controle doPC revelou que nenhum esfor-ço fbl feito e "as cifras de pro-duçào simplesmente foram fal-sificadas".

O total de maquinários nãoInstalado foi calculado em 36milhões de rublos (46 milhões

II1

Alto funcionário soviéticoperde cargo por desviarverbas e falsificar dados

Moscou — O Subsecretário do Ministério da In-dústria Petrolífera da Uniáo Soviética, Elik Jalimov,foi destituído de seu cargo por falsificação de dadosdá produção e malversação de milhões de rublos deverba pública, informou a revista Indústria Sócia-lista. .

Jalimov, de 50 anos, deverá ser julgado por umtribunal disciplinar do Partido Comunista. O escàn-dalo é grave porque a maior fonte de divisas estran-geiras da União Soviética são suas exportações petro-líferas.

800 mil dólares) e também 40mil toneladas de produtos qui-micos náo foram utilizados. Arevista informou que se o tra-balho previsto tivesse sido rea-lizado, a taxa de recuperaçãodo óleo bruto teria subido de55% a 60%, aumentando a pro-duçào entre 100 milhões e IMmilhões de toneladas. Maiorprodutora do mundo, a UniãoSoviética produziu no ano pas-sado 12 milhões 100 mil barrisdiários (600 milhões de tone-ladas).

Page 9: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

. JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 D Io Caderno INTERNACIONAL 9

II

Weinbergerdefende omíssil MX

Washington — Entrevistado- no programa Face the Na t ion.da rede de televisão CBS. oSecretário da Defesa america-no. Caspar Weinberber. disseque armazenar 100 mísseisMX. cuja fabricação foi apro-' vada pelo Govemo Reagan''nos

silos existentes ê como**','colo«ur um tampão" no; "grande abismo" dos arma-

mentos nucleares em relaçào á.União Soviética.

Weinberger disse que se oPresidente não adotar medi-das rápidas para modernizaras forças estratégicas america-'.nas "teremos uma janela vul-nerãvel sempre aberta e niohaverá forma de fechá-la".Adiantou que "de agora ate

. meados desta década se iniciaum período do durante o qualseremos vulneráveis".

Diplomatarusso someno Equador

¦¦ • Quito—Fontes próximas daEmbaixada soviética no Equa-dor confirmaram ã imprensa

-que o diplomata Khary Kime-Hs e sua mulher Elena desapa-receram misteriosamente. Seucarro foi encontrado perto doaeroporto de Quito e, segundoalguns jornalistas, o casal teriaviajado para um pais oci-dental

Hã divergências, no entanto,3 respeito da data em queocorreu o desaparecimento.pois uns dizem que foi há duassemanas e outros crêem quefoi há um més. Há ainda espe-culações em Quito sobre um

- possível pedido de asilo políti-fco que o casal estaria prepa-

rando escondido em algum«ponto do Equador.

Luta matamais 100 em

\El Salvadortíp.jan Salvador — Cem pes-

soas foram assassinadas nos; últimos 10 dias em El Salva-

dor. segundo informou ontemo enviado especial da agênciaPrance-Presse. As autoridadesmilitares disseram que tropas' treinadas pelos boinas-verdes'americanos- lançaram uma

. .operação para desalojar guer-rilheiros ao longo da fronteiracom Honduras.

i Semana passada se registra-ram combates em Suchitoto,Chalatenango. Cabanas e San

«¦'Vicente, apesar de o movimen-to .guerrilheiro salvadorenhoter admitido negociar com aJunta civil-militar. Ontem co-meçou a vigorar o novo perto-do de 30 dias de estado desitio, que afeta a liberdade detrânsito, de expressão, de reu-niào. atingindo até a inviotebl-lidade da correspondência.

Faculdade da Maioria Moralnos EUA proíbe alunosaté de ver filmes de Disney

Edward FiskeTh* Nm Y«k tàtm

Lynchburg. Virginia — Os alunos da FaculdadeBatista da Liberdade, controlada pela organizaçãoMoral Majority (Maioria Moral), precisam de autori-zação escrita do diretor para encontrar suas namora-das. Além disso, podem ser suspensos se forem sur-preendidos em uma discoteca, se tiverem um númerode Playbroy ou ainda se forem vistos assistindofilmes proibidos para menores de 14 anos, como 101Dálmatas, de Walt Disney.

Este pode não ser o tipo de disciplina que agradea maioria dos estudantes universitários, mas o Revê-rendo Jerry Falwell, lider da Maioria Moral e funda-dor da Faculdade, afirma que isso é exatamente o queo pais precisa.

Exame do cadáver de Oswaldafasta hipótese de complô

OTIMISMO— Estamos destruindo as

morais revolucionárias. A Fa-culdade Batista da Liberdadeestá se tomando para os jo-vens ftmdamentalistas o queNutre Dame é para os católi-cos — declarou Falwell.

Mas o estabelecimento ba-tista. fundado hã 10 anos, ain-da tem um longo caminho apercorrer antes de conseguir aestatura acadêmica de umaNotre Dame. A Faculdade nãoestá entre as melhores peloscritérios acadêmicos tradlcic-nais, sua biblioteca tem ape-nas 125 mil volumes e qual-quer estudante que terminou osegundo grau e reconheça Je-sus Cristo como o Salvador éaceito.

Ao contrario da maioria dasfaculdades evangélicas, no en-tanto, a Batista da Liberdadeestá cada vez mais famosa e,ao contrário dos estabeleci-mentos leigos, encara combanco otimismo as projeçõesdemográficas e econômicas dadécada.

O movimento escolar cri»-tão, que cresce rapidamente,logo estará fornecendo milha-res de estudantes do segundograu pára tais faculdades eFalwell, cuja organização rea-liza programas pela televisão efaturou 63 milhões de dólares(6 bilhões 804 milhões de cru-zeiros) ano passado, está pron-to para financiar a expansãoda Faculdade. Ele contribuicom um terço dos 10 milhõesde dólares (2 bilhões 52 ml-lhões de cruzeiros) do orça-mento da escola, está dispostoa financiar a expansão do nú-mero de cursos oferecidos etem uma meta de 50 mü alu-nos em meados da década.

EDUCAÇÃO

A Faculdade Batista foi fim-dada em 1971 como parte dafilosofia de Jeny Falwell deque uma igreja, no caso a suaIgreja Batista Thomás Road,18 mil adeptos, deve cuidar daeducação dos filhos de seusfiéis do jardim de infância até

-a faculdade. Além de escolasecundária, que fornece educa-

Bb o

ção para os níveis inferiores, aigreja tem um instituto bíblicoe um seminário.

Mos primeiros anos a Facul-dade Batista da liberdadeocupou suscessivamente umvelho hotel, uma escola aban-donada e um campo de verão.Nos últimos quatro anos, noentanto, foram erguidos 30prédios ao custo de 22 milhõesde dólares (2 milhões 376 mi-lhões de cruzeiros), em um ter-reno de 16 mll metros quadra-dos nos subúrbios de Lynch-burg.

Este ano, pela primeira vez.seus 3 mll 300 alunos estãoestudando e morando ho mea-mo lugar.

A filosofia de que a escoladeve substituir os pais desapa-receu da maioria dos estabele-cimentes de ensino america-nos mas continua na ordem dodia na Faculdade Batista daLiberdade. Um regulamentointerno de 10 páginas trata deassuntos como a hora de reco-Iher e o tamanho do cabelo dosestudantes, que nunca deveocultar as orelhas.

Existem multas para as dl-versas transgressões — trtsdólares (324 cruzeiros) por es-taclonar em local proibido, umexemplo — além da exigênciade autorização do diretor paraencontros fora do fampnt,mesmo assim que não exce-dam seis horas por flm de se-mana. Estudantes negros sópodem sair com estudantesbrancas (ou vice-versa) se hou-ver autorização escrita dasduas familia.. A direção des-carta a acusação de racismoafirmando que isso 6 feito ape-nas para que os estudantesnão contrariem a "filosofia devida" de seus pais.

O campus da Faculdade,apelidado de" uma ilha sonágua", tem apenas um acesso,através de ponte, guardadapor homens uniformizados quecontrolam visitantes e a entra-da ou salda dos estudantes. OfUndador e Presidente da fo-culdade, Pierre Guillermln,afirma que essa disciplina ébem aceita pelos estudantes, amaioria vindos de familia»conservadoras.

Dallas, Texas — Patologistasdo hospital da Universidade deDallas confirmaram que o corpoexumado de Lee Harvey Oswald émesmo o do acusado de assassi-nio do Presidente John Kennedy,em 22 de novembro de 1963. Noexame, os médicos identificarama arcada dentária de Oswald, do-cumentada nos arquivos da Mari-nha americana, em meados dadécada de 50.

Foram encontrados no crânio,na altura da orelha, resquícios deuma operação de mastoidite, aque Oswald se submeteu quandotinha seis anos, em 1945, e as«Hnnçn» colocadas Junto ao cada-ver pela viúva. Marina A exuma-ção, realizada ontem, foi solicita-da pdo escritor britânico MichaelEddowes, que desejava compro-var sua tese de que o cadáverseria de um espião soviético queteria sido o verdadeiro assassinode Kennedy. Terminam assim 18anos de especulações e batalhasjudiciais.

Controvérsia familiarOs trabalhos de exumaçáo leva-

ram quase três horas. KennethPorter. atual marido de Marina,disse que tanto a cripta como ocaixão pareciam deteriorados,más que estavam em boas condi-ções em relação ao tempo passa-do. Uma hora depois do inicio dasescavações conseguiu-se chegar ácamada de concreto colocada porcima do caixão que tomhfm foirodeado por placas de aço.

Oswald foi assassinado na pri-são dois dias depois da morte de" Kennedy e a Comissão Warrenconcluiu que ele foi o assassino doPresidente. A viúva, que a princi-pio relutava em aceitar a tese doescritor, acabou admitindo a pos-sibilldade de que o marido tivesserido substituído por um agentesoviético em 1969. Ela concordoucom a exumaçáo, mas esta foivárias vezes adiada devido ã opo-siçáo de um limão de Oswald,Robert, que finalmente cedeu aosdesejos do resto da familia

Mais de 25 guardas de seguran-ça foram destacados para manteros curiosos á distância no cemite-rio de Forth Worth, enquanto serealizava a exumaçáo. Uma cercafoi levantada para Impedir foto-grafias. Quatro jornalistas tive-ram permissão para aguardasnum dos escritórios do cemitérioaté a retirada do caixão.

Público e privado—Comprovamos, sem qualquer

dúvida, que o corpo enterrado sobo nome de Lee Harvey Oswald nocemitério de Rose Hill é efetiva-mente de Lee Harvey Oswald —disse a médica Linda Norton, che-fe da equipe que examinou ocorpo.

Após a identidade do cadáver,Marina Porter desabafou:

— Sempre quis que isso ficasseem âmbito privado, mas se tor-nou público por circunstâncias fo-ra de meu controle. Isto é lastima-vel. Agora tenho minhas respos-tas e, daqui em diante, quero serapenas a Sra Porter.

fort Worth, nWDwJrl

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Òs trabalhos de exumaçáo levaram quase três horas

¦A suspeita e a conspiração-Quinze anos depois do assassinato

do Presidente John Kennedy uma pes-ouisade opinião pública, realizada em1978, mostrou que o povo americanocontinuava a suspeitar de uma conspi-ração. O volumoso Relatório Warren,que descartou a hipótese de complô eatribuiu a morte do Presidente a ape*nas um homem — Lee Harvey Oswald— náo conseguiu convencer muitagente.

Preso logo após o atentado—em 22de novembro de 1963 — Oswald Jbimorto a tiros dois dias depois, no mte-rior de uma delegacia e á vista dascâmaras de TV por um dono de boatecom ligações escusas, Jack Ruoy. Atéhoje nao se esclareceu como ele conse-guiu entrar na delegacia e dispararsem que os policiais reagissem.

VersõesA farta documentação divulgada

em todos estes anos contribui paraaumentar as dúvidas e suspeitas. XJmfato curioso è que apenas duas horasdepois do assassinio o então diretor doFBI, J Edgar Hoover.já havia chegadoá conclusão de que Ostoald era o as-sassino. B tinha feito até seu perfilpsicológico: "Ê úm indivíduo malvadoe louco." A revelação faz parte de umrelatório de 40 mil paginas, divulgadoem 77 peto FBI, com 25 mü depoimen-tos sobre o assassinio.

As versões sobre um suposto com-plò vão desde que Oswald agiu sobordens de Fidel Castro ou de que esta-va ligado á CIA até a de que Kennedy

não morreu, sendo tudo uma manobra'do serviço secreto para enganar amáfta. Umasérie de assassinatos, mor-tes estranhas e acidentes se abateusobre dezenas de pessoas que de umamaneira ou outra estiveram vincula-das à investigação. Jim Koethe, jorna-lista de Dallas, que preparava um li-vro sobre o caso, foi morto por umgolpe de caraté e seus apontamentos-desapareceram.

Em dezembro de 1978 a ComissãoEspecial de Crimes Políticos da Cama-ra pediu a reabertura do caso parainvestigar a versão de que Oswalddisparou três tiros do 6° andar de umdepósito de livros contra o carro doPresidente na Praça Dealey, em Dal-las, Texas. Um grupo de peritos emacústica disse perante á comissão quehã9S%de certeza de que houve um 4otiro. Os deputados concluíram que ha-veria um segundo implicado além deOswald, comprovando a tese da cons-.jÂração.

Bm julho de 79 o principal assessorda Comissão Warren, David Belin, re-jeitou a conclusão do comitê sobre osuposto complô, mas admitiu a alega-ção de que houve falhas na apuraçãode todas as possibilidades de conspi-ração.

A última especulação vinda a púbH-co, de que Oswald teria sido substitui-do por um agente soviético, em Í9S9,quando esteve na União Soviética,caiu por terra ontem com a comprova-ção da identidade de seu cadáver earcada dentária por médicos do hospi-tal da Universidade de Dallas.

Francesesatacamusina

Paris — Centenas de mani-festantes contrários ã energianuclear atacaram e incendia-ram veículos e alojamentos dausina atômica em construçãode Golfeck, ao Sul da França.O ataque, com coquetéis molo-tov, foi um protesto contra adecisão do Govemo de prosse-guir com a usina, cuja constru-ção estava parada há um mês.

Em Paris a manifestação or-ganizada pelo movimento an-ünuclear francês teve de serInterrompida sábado ã noitedevido á violência cometidapor cerca de 300 autonomistasbretóes e corsos que se mistu-raram aos milhares que pro-testavam pacificamente con-tra a construção de novas cen-trais nucleares a ser debatidaquarta-feira pela AssembléiaNacional

Os autonomistas apedreja-ram a policia, quebraram vi-dros de inúmeras casas comer-ciais e levaram consigo a está-tua de cera do Presidente Mlt-terrand que fora roubada diasantes do Museu de Cera deParis. Após provocarem o fimantecipado da manifestação,eles ainda quebraram um por-tão de ferro, vidros e faróis doscarros no pátio do Ministériodos Transportes.

Madri reprimemanifestação

Madri—A policia espanholadisparou balas de plástico elançou bombas de gases paradispersar milhares de manifes-tantes que protestavam ontemcontra os planos governamen-tais de incorporar a Espanha àOrganização do Tratado doAtlântico Norte (OTAN). Nln-guém foi preso nem houve feri-dos, tendo a policia apenas im-pedido que a multidão sentas-se nas ruas centrais de Madri.

Os organizadores da passea-ta afirmaram que havia 10Omil. pessoas. A policia, no en-tanto, estimou que os manifes-tantes esquerdistas eram 12mil. Houve protestos tombemcontra a política externa doPresidente Ronald Reagan econtra as bases americanasinstaladas na Espanha. Umabandeira dos Estados Unidosfoi queimada durante amarcha.'

Aos gritos de "OTAN, não.Fora com as bases militares. .Plebiscito", alguns manifes-tantes usavam máscaras decaveira e se faziam de mortos,vitimas de uma guerra nu-clear.' O Presidente espanholLeopoldo Calvo Sotelo, alémde fazer do ingresso da Espa-nha na OTAN uma prioridade,quer que isto seja decidido noParlamento. Felipe Gonzales,líder do Partido Socialista, dis-se durante um comício de 8 milpessoas na noite de sábadoque a entrada de seu país naOTAN ameaça gravemente apaz mundial.

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Page 10: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL ZiraldoBiretora-Presldeme: Condessa Pereira Carneiro

Vlce-Presldente Executivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Walter Fontoura j

Diretor: Bernard da Costa Campo*Diretor: Lywal Salles

Risco PermanenteO problema da terra continua a emitir

vibrações e a delinear diferenças de enfoquepor parte das autoridades e de alguns setoresda Igreja. O cenário está preparado paracausar incidentes periódicos — como. o dospadres franceses presos em São Geraldo doAraguaia depois de uma emboscada armadapor posseiros contra agentes federais. Os pa-dres são acusados de incitamento.

Sempre prudente, o Cardeal-Arcebispodo Rio de Janeiro, D Eugênio de Araújo Sales,acaba de afirmar que num conflito como o dasterras, envolvendo o Estado e áreas específicasda Igreja, "deve haver coragem suficiente paraver que há erros dos dois lados".

O Estado e a Igreja, mesmo se bastantediferentes em natureza e propósitos, são igual-mente constituídos de seres humanos; e o erro éhumano.

Em relação a esses erros eventuais, entre- '

tanto, a digestão da Igreja é lenta; tem aperspectiva dos séculos. A do Estado às vezes éimediata.

O mesmo D Eugênio encontrou tanto do •lado oficial como do lado eclesiástico "um climafavorável" para resolver conflitos. E comoinstituição, os dois lados contam, certamente,com reservas de boa vontade. Constituem pila-res da nacionalidade.

Há problemas, entretanto, que não se.resolvem do dia para a noite. Um deles é o dasterras — por mais que o Estado possa quererapressar o ritmo de atuação de organismoscomo o Getat, que tem distribuído títulos depropriedade1 a posseiros do Araguaia-Tocantins e espera, até o final do ano, conferirmais 10 mil.

As deformações da estrutura fundiária,no Brasil, não foram inventadas hoje ou ontem

pela "ganância capitalista". Acumularam-se ao

¦ longo dos séculos — e não é desconhecido deninguém o volume de terras pertencentes àprópria Igreja.

O problema é tanto mais complexo quan-to o país tem dimensões de continente e estásendo modificado por um processo de desenvol-vimento que, este, não costuma esperar. Nãohá comparação entre a velocidade do fatoeconômico e a velocidade com que se poderiareformar uma estrutura como a da nossamáquina judiciária.

Estes são condicionantes nacionais. Deoutra parte, como poderia a Igreja pretenderresolver, do dia para a noite, problemas comoo dos padres estrangeiros, que caem como que"de

pára-quedas" sobre um universo de quenunca tinham ouvido falar?

- As dimensões continentais do país são umproblema também para a Igreja. Não há pa-dres em número suficiente. Os que se dispõem aarrostar^ as dificuldades do sertão costumam

- ser exatamente os estrangeiros. Mas não vêmapenas padres. Vêm também leigos, ligados a

organizações religiosas ou pararreligiosa nemsempre de estrita ortodoxia, com grandes pro-jetos de "transformação do Terceiro Mundo".

Nas próprias Igrejas nacionais têm havi-do nos últimos tempos diferenças de perspecti-va. O clero holandês foi durante muitos anosum espinho doloroso para Roma. Em níveishierárquicos mais baixos, as diferenças aindasão maiores. E quando se chega ao nívelindividual, tem-se um universo virtualmenteinesgotável. Como acaba de observar um co-nhecido filósofo católico, "pode-se encontrarvirtualmente de tudo, hoje em dia, no âmbitodo catolicismo".

Essa multiplicidade não deixa de ser umsinal dos tempos. Basta vero que ela fez aouniverso comunista. A Igreja de Roma é pa-ciente. Tem o fôlego dos séculos. Sabe que àortodoxia tem garantias de eternidade, ofereci-das pelo seu próprio fundador.

Os Estados e as sociedades vivem numaperspectiva mais prosaica. Há algumas normasde convivência a serem mantidas. Há umalegislação a ser cumprida, até que se façaoutra.

É neste sentido que se pode falar de um"problema da Igreja" no Brasil — problemacapaz de tornar-se, eventualmente, da maiorgravidade na medida em que setores da Igrejainvoquem o dom da infalibilidade mesmo emassuntos que já não são de doutrina.

Já há bastante gravidade no que acontecehoje. Que dioceses emitam cartilhas onde estáexplícito um envolvimento político é fato quepreocupa intensamente, na medida em queaponta para uma deturpação da missão daIgreja no meio social. Ainda mais imprevisí-veis, entretanto, sáo as conseqüências da atua-ção de pessoas que falam e agem em nome daIgreja sem terem o carisma sacerdotal, a res-

' ponsabilidade que vem da prudência e doconhecimento das coisas e dos homens..

O problema das terras é sério e complexo;mas igualmente sério é o da presença, nointerior da Igreja, de um ativismo que não temcompromisso com a ortodoxia ou com a reali-dade brasileira. Cria-se, então, uma imensaárea de atrito. Surgem incidentes ameaçandocomprometer o relacionamento entre duas ins-tituições inarredáveis e insubstituíveis.

D Eugênio tocou em pontos nevrálgicosda questão, quando se referiu à necessidade depermanentes exames de consciência de parte aparte, para que se corrijam erros eventualmen-te cometidos. Mas há um tipo de acirramentopermanente que produz maus frutos. Nistoreside a indisfarçável gravidade da "questãoeclesiástica" que se quer criar no Brasil, porimprudência ou sectarismo.

Na verdade, a questão dos padres radi-cais é a mais grave com que se defronta, naatual etapa, a democracia brasileira.

Insensatez no OrienteO bombardeio de instalações petrolíferas

no Kuwait pela aviação iraniana é um graveindício de que a guerra do Golfo Pérsico, quese arrasta há um ano e parecia reduzida a umadisputa bilateral e localizada, ainda não esgo-tou o seu potencial de tensões e ameaças.

Esta é, sem qualquer dúvida, uma dasguerras mais insensatas, do século, alimentada

Íiela irracionalidade que se discerne dos dois

ados do front. Não há quem não conheça o quese passa no Irã de hoje, onde até as crianças seencontram, de um dia para o outro, na mira dá"justiça revolucionária". A Revolução de Kho-meiny perdeu qualquer sentido direcional, re-duzida a uma orgia sectária em que as lideran-ças desaparecem, diariamente, devoradas pelaprópria violência interna.

A história moderna do Iraque é poucomenos violenta, marcada pela rivalidade entrefacções do socialismo árabe qúe governa opaís. O atual Presidente Hussein obtivera umarelativa pacificação usando métodos nada con-

' vencionais, que já o tinham tornado úm dosdéspotas mais característicos da região, quan-do resolveu tirar partido do eclipse do Irã paraampliar a sua influência. Neste nuno,'chegouao ataque de setembro de 1980, supondoapanhar o Irã de surpresa e obter uma rápidavitória. A vitória não veio e pelos problemas efrustrações daí resultantes paga a populaçãoiraquiana, submetida a uma repressão aindamais violenta, que faz do Iraque um país tãoinabitável quanto o Irã.

Nessa competição de radicalismos, assis-

te-se à destruição de riquezas que seriamessenciais à instituição de sociedades viáveisnesses países — ainda hoje, apesar de todos oslucros do petróleo, mergulhados no atraso e noobscurantismo.

Mas isto ainda não é o mais grave.Sempre que há um conflito, surge quem queiratirar partido dele; e o sofrimento das popula-ções do Iraque e do Irã não impediu quetambém esta guerra fosse instrumentalizada.Essas formas de apoio são mantidas em segre-do; mas ninguém duvida de que elas existemassistindo ao súbito renascimento do ânimoguerreiro dos iranianos — que não se explicasó pelo desejo do aiatolá Khomeiny de escondera degeneração interna do seu movimento.

Renascendo a guerra, e ameaçando am-pliar-se, fica novamente um dos pontos nevrál-gicos da economia mundial ao sabor de todas asperipécias. Países como o Kuwait vinham atéagora conseguindo manter eqüidistância doconflito, mesmo se atingidos eventualmente. Oúltimo bombardeio reacende todas as inquieta-ções — o que é tanto mais de se lamentarquanto o mercado do petróleo tinha alcançado,depois de muitos sobressaltos, uma relativatranqüilização. Já sobem os preços nos leilõesinternacionais; o que significa que os paísespobres ficarão ainda mais pobres, e os ricosserão obrigados a desembolsar um pouco maisdo seu capital. O Golfo Pérsico pode tornár-senovamente uma área crítica — pelo caprichode lideranças que dilapidam recursos è vidashumanas como se nem um nem outro tivessemqualquer valor.

Esporte Político

O intelectualizado esporte do xadrez nãoestá imune às paixões políticas: o campeáoKarpov, em entrevista ao Pravda, chama odesafiante Korchnoi de'"nosso inimigo jura-do", e promete lutar "com redobrada disposi-ção" contra ele.

Passadas tantas décadas, assim, da Revo-lução de 1917, o regime soviético ainda estimu-Ia a detração dos oposicionistas — o que talvezseja necessário a uma mística revolucionáriaque está quase reduzida a um formalismó.

Sendo uma variante da retórica, essamística não pode ser mantida indefinidamentesem cansar. Mostrou-se incapaz, na URSS, desustentar uma produção agrícola ainda querazoável — talvez porque no campo a místicaconvença ainda menos.

O esporte é um terreno mais favorável —e está, por si mesmo, ligado a uma certa dose depaixão. Dos regimes totalitários mais ambicio-sos, nenhum deixou de instrumentalizá-lo. Os

.resultados de massa são evidentes — e não sãodesprezíveis.

Cartas

Produzem-se mais campeões? Tudo indi-ca que sim, mesmo se, no caso do xadrez, aRússia já era grande antes da Revolução (umdos maiores campeões deste século, AlexanderAlekhine, era um "russo branco"). Mas ototalitarismo termina por interferir até nosmenores detalhes.

Sabe-se que Korchnoi, nos últimos anos,não poupou críticas ao regime soviético. Mas oantigo "Leão de Leningrado" merece com-preensão, na medida em que tentou inutilmen-te, anos a fio, tirar da URSS a mulher e o filhoque deixou para trás quando desertou. Anun-cia-se que os vistos poderiam ser concedidos,afinal; mas, a essa altura, Korchnoi já setornou um homem azedo.

Já era azedo, de fato, antes de abandonara "pátria russa". 0 planejamento soviético nãose detém nas portas dos estádios e vestiários;dá-se ao luxo de decidir quem tem mais condi-ções de representar o país nas grandes dispu-tas. Korchnoi sentiu-se preterido numa dessasdecisões burocráticas; e desde então, começoua preparar a fuga.

Apelo a FigueiredoNáo estou entre aqueles "amigos do

Presidente", na família basta ò primoSamey que é meu amigo do peito erespeitado entre seus pares. Incluo-meentre aqueles que no começo do séculoforam chamados amigos do povo e náobusco cartaz na pretensão de dar umconselho a todas aquelas vitimas de aci-dentes semelhantes ao do Presdente.

Refiro-me aos usuários de cigarro.Convencido estamos de que númeroavulso de enfartes do miocárdio deve-seao uso do cigarro. Ao lado de stress, Ierros de alimentação em pessoas geneti-camente predispostas, o cigarro é umdos responsáveis pelo aumento de doen-tes càrdio-vasculares e pulmonares. De-vido à constrição provocada, predispõeao entupimento das coronárias e de ou-tros vasos sangüíneos. O Presidente de-ve ter.tido anteriormente tromboüebiteda perna, mascarada como neurite peri-férica e o meu amigo Paulo Niemeyernão foi bastante eloqüente para aconse-lhá-lo à supressão do cigarro, sucedendoo acidente cardíaco, como ocorrerão ou-tros acidentes vasculares se o Presidentenáo vier a abolir o uso do cigarro, poistais acidentes encadeiam-se freqüente-mente.

Dai este apelo ao Presidente: abando-ne o cigarro, pois a sua decisão não sólhe beneficiará, como servirá de exemploa milhões de brasileiros sob ameaça douso indevido do fumo. Parodiando pro-paganda de droga com efeito duvidosoafirmamos que. participam do risco doPresidente milhões de pessoas que demãos dadas poderiam ir do Rio a SãoPaulo.

Erraram os auxlliares do Delfimaconselhando que as companhias de ci-garro aumentassem sua propaganda, vi-sando maior consumo do tóxico. O au-mento ilusório da Receua Federal cau-saria mais prejuízo que lucro. PetrónioPortela deve ter sido outra vitima docigarro, pois freqüentemente apareciana TV cigarro em punho e parece que oGeneral Golbery, portador de insuficlên-cia respiratória crônica, é outra vitima,pois tal eventualidade costuma ocorrer,como seqüela de lesões brônquicas emantigos fumantes, isto sem falar dos mi-lhões e milhões de trabalhadores, inte-lectuals, estudantes etc que perdem mi-lhões è milhões de horas de trabalho, emconseqüência do uso abusivo de cigarro,em prejuízo do progresso da nação."Quem me avisa meu amigo é" reza oditado e assim sou levado a me tornaramigo do Presidente se seguir o meuapelo:

Abandone o cigarro Presidente Fi-gueiredo e não permita que milhões debrasileiros impunemente sejam vitimasda propaganda enganosa e criminosados fabricantes de cigarro!

Como no caso da Volkswagen, diga aSouza Cruz que se lixe e vá rezar noutrafieguezia. E que a terra lhe seja leve... Jáhavia redigido esta carta quando 11 oapelo de Jó Soares ao Presidente paraque ele abandone o cigarro, assim comoum dos seus primeiros pedidos aos medi-cos-assistentes para que o deixassemfumar (dependente), então resolvi enviarminhas ponderações sem mais corrigen-das e sem perda de tempo. Dr MiltonLobato, livre docente de Tisiologia ePneumologia da Faculdade Nacional deMedicina e membro nato do ConselhoDeliberativo da Associação Médica doEstado do Rio de Janeiro.

MosquitosBem pior que os zumbidos e picadas

dos mosquitos é a arma usada pelaFEEMA para combatê-los. São carrosespalhando fumaça e inseticida pelasruas, quase sempre á noite, entre engar-rafamentos—como ocorre normalmenteem Madureira—aumentando a poluiçãolocal provocada pelo excesso de veículosque por ali circulam

Os mosquitos que deveriam ser per-seguidos em seus locais de procriação —terrenos abandonados, valas, lixeirasetc..., simplesmente não tomam conheci-mento dos carros fumacê e continuam alnfernizar a vida da gente. Deve havermaneira menos prejudicial de queimar odinheiro do povo. Miguel Marques —Rio de Janeiro.

Atentado à féLeio, com muita alegria, a noticia

(JB-13/9/81) de que a Igreja de NossaSenhora da Paz festeja 60 anos comprocissão em Ipanema, para comemorara criação da paróquia do mesmo nome".Uma festa de regozijo é sempre um en-canto para os olhos e para o coração. Noentanto, também para os olhos e para ocoração, é .muito triste contemplar, nafachada da referida Igreja de Nossa Se-nhora da Paz, duas alegorias, em colori-dos e berrantes (diria, a berrantes) azule-

, jos, mostrando presumíveis cenas par-ciais do Purgatório, de um realismo ar-dente, vivo e horripilante, próprio, semdúvida, do pincel do artista que reprodu-ziu (tudo leva a crer que de visu) táoimpressionate espetáculo de iluminls-mo medieval.

1

Tenho a impressão de que o lugardaqueles azulejos deveria ser — salvomais sólida, opinião — num sofisticadomuseu de "terror espiritual", contendo oacervo da Santa Inquisição, e nunca nafachada de uma igreja.

Atada para além das cenas, tão taco-muns aos olhos e aos corações humanos,expostas nos citados azulejos, há a la-mentar a apresentação de paupérrimaliteratura pseudopoética e pseudo-religiosa (gênero Cartilha de conscienti-zaçào dos fiéis, da CNBB), que lhes servede legenda, imprópria da sombra benefi-ca de um José de Alencar, de um OlavoBilac ou de um Marcos Barbosa, Monge-Poeta do Mosteiro de São Bento.

Quem passou, ou, porventura, passarem frente da Igreja de Nossa Senhora daFaz, em Ipanema, náo pode deixar deprestar atenção — por se encontrarembem ã vista—a tão chamativos azulejos,que, na verdade, são um autêntico flgu-rino de cores... reais. Porém, ao observa-los de perto, a decepção é muito grande,em todos os aspectos, principalmentepela boçalidade de intenção da arte alipintada e pela decadente unçào religio-sa que se manifesta, por exemplo, nestedístico, de tão nítido mau gosto: "O vósque ides passando,/ Lembrai-vos de nósque/ Estamos penando"; ou neste pobremodelo de trova, em matracado estilo detreva penitencial: "Socorrei, ó almaspias/ As tristes almas fiéis;/ Lembrai-vosque em breves dias/ No mesmo fogoestareis".

Não há dúvida nenhuma de que estaobsoleta e burlesca literatura parecemais própria de barraca de feira juninado que de fachada de igreja. A Casa doSenhor, tão decantada nas Sagradas Es-,crituras, devia estar Imune ao espúriocomportamento de tão deselegantes de-monstraçôes de fanatismo.

Ê de lamentar que — depois da Encí-clica Rico em Misericórdia, de JoãoPaulo n, sobre a qual se fecharam; desdeentão, os mais surdos ouvidos de merca-dor de todos os tempos — o chamadoPurgatório, de tetricas labaredas inapa-gáveis, continue sendo, ainda nos dias'de hoje, um dos mais flagrantes ingre-

dientes de terror espiritual da IgrejaCatólica.

Para cúmulo de tamanho atentado á"fé de quem tem Fé", não falta, na facha-da da referida igreja, sob os ditos azule-jos, a aparatosa ostentação das "tradi-cionais caixinhas das esmolas", bem emftente do nariz dos que perdem tempo,como eu, debruçando-se, embora de pas-sagem, sobre táo deploráveis expressõesde arte sacra. São mais uma triste emelancólica comercialização da Fé, deque a Igreja Católica tem lançado máo,desde velhos tempos, num monopólio' certamente muito rendoso.

Em nome de uma crença que se dizuniversal, Isto é católica, sugiro que seremovam tais azulejos para local maisapropriado: O Museu do Vaticano, porexemplo, como alternativa. (...). Antônioda Cunha Correia Júnior — Rio de Ja-neiro.

Pressão ao consumidorEstamos em "economia de guerra" e

a ordem é poupar. Mas poupar como,com tanto desemprego—o que se ganhacomo prestador de serviços, freelancersetc, mal dá para pagar as contas básicas— e com tantas taxas e impostos emcima da gente? Gostaria muito que aTelerj, do sistema Telebrás, informasseaté quando, meu Deus, vai vigorar acontribuiçáo obrigatória, debitada em

. nossas contas, para o Fundo Nacional deTelecomunicações? Que Fundo é esse,como seu capital é reinvestido? Comopodenibs telefonar menos, descongestio-nar linhas ligando ã noite — conta me-,nos impulsos — se numa conta de Cr$ 1mil 286 de serviços prestados, a Telerjsoma mais Cr$ 377 de Fundo Nacional deTelecomunicações? O resultado é o totalde Crt 1 mil 663. Será que o FNT aindanão possui recursos próprios para.reta-vesti-los e livrar os assinantes desse pesomensal?

Outro caso ê o Imposto Único nascontas de luz da Light, Rio. De queadianta economizar, ter a noção quevivemos numa sociedade do desperdício,mas é importante só usar luz onde forpreciso, se numa conta de Crt 579,26relativa a fornecimento, vem o tal impôs-to de Crt 224,88, ou seja, quase a metadedo que se consumiu realmente, totali-zando-a em Crt 804? É demais, pois játemos imposto predial, de renda, taxa delixo, de fogo etc. E há sempre disposiçãodo Estado em criar outros impostos etaxas, com a devida aprovação dasmaiorias nas Assembléias é Câmaras.Provavelmente em breve nem os mendi-gos vão escapar. Terão que pagar taxade mendicância. Luiz Carlos de Sonsa—Rio de Janeiro.

Acesso perigosoOs dirigentes do metrô anunciaram

que o ingresso à estação Morro Azulpoderia ser feito pelas ruas Marquês deAbrantes (entrada principal) e Clarisseíndio do Brasil. Acontece que não prepa-raram convenientemente o acesso pelaúltima. O estreito caminho existente aólongo da Avenida Paulo VI é precário eperigoso. Há duas rampas quase verti-cais que tomam o percurso impraticávelpara as pessoas idosas ou com proble-mas físicos. Suavisar essas rampas, ou' colocar dois degraus em cada uma delas,custaria, uma inslgniflcãncia para o me-tro, que, diga-se de passagem, está ofere-cendo um excelente serviço* aos seususuários. Otávio Ferreira — Rio de Ja-neiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e logi-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia. ,

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenida Brasil, 500 — CEP 20 940 — Rio deJaneiro, RJCaixo Postal 23.100 — S. Cristóvão — CH"20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone — 264-4422 (PABX)Telex — (021) 23 690, (021) 23 262, (021)21 558SucursaisBrasília — Setor Comercial Sul (SCS) —Quadra I, Bloco K, Edifício Oenasa, 2° andar

telefone: 225-0150 — telex: (061) 1011São Paulo — Avenida-Paulista, 1 294, 15°andar — CEP 01310 — S. Paulo, SP —telefone: 284-8133 (PBX) — telex: ,(011)21061, (011) 23038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500, 7oandor — CEP 30000 — B. Horizonte, MG —telefone: 222-3955 — telex: (031) 1262Paraná — Rua Presidente Farian, 51, Cj1.103/1 105—-CEP 80000 —Curitiba, PR —telefone: 24-8783 — telex: (041) 508.8R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima, I 960/Morro Sta Teresa — CEP 90000Porto Alegre. RS — telefone: 33-3711 (PBX)telex: (051) 1017

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1981Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro, s/n RIO DE JANEIRO — MINAS GERAIS .Pernambués — CEP 40000 Salvodor, BA Entrega Domiciliar Telefone: 228-7050telefone: 244-3133 — telex: (071) 1095 1 més Cr$870,00Pernambuco —- Ruo Gonçalves (Maia, 193 3 meses CrJ 2.480,00Boa Visto — CEP 50000 — Recife, PE ómeses CrS4.700,00telefone: 222-1144 — telex. (081) 1247 SÃO PAULO — ESPÍRITO SANTO

Entrega DomiciliarCorrespondentes nacionais 3meses CrS2.650,00Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito àmeses Cr$5.100,00Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato SALVADOR JEQU1É '¦ FLORIANÓPOLISGrosso do Sul, Pará, Poraiba, Piauí. Rio, En| DomiciliarGrande do Morte, Rondônia, Santa Catarina, 3 meses Cr$ 3.750,00Ser9'Pe* 6meses__Z'Z.__......._Z___Z.'.'.Cr$7.25o!oOCorrespondentes no exterior BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALBeirute (Líbano), Bonn (Alemanha Ocidental), Entrega DomiciliarBuenos Aires (Argentina), Lisboa (Portugal), 3 meses CrS 3.250,00Londres (Inglaterra), Moscou (URSS), Movo ómeses CrS6.COO.00Iorque (EUA), Paris (França), Roma (Itália), ESPÍRITO SANTO — RIO DE JANEIRO —Tóquio (Japão), Washington, DC (EUA). MINAS GERAIS — SAO PAULO

... Entrega PostalServiços noticiosos " r,» o acn nnANSA, AFP AP. AP/Dow Jones. DPA. EFE, â^ZrirrZTZcrtôioSSReuters, UPl. DEMAIS ESTADOSServiços especiais Entrega PostalBVRJ, Le Monde, The New York Times, 3 meses CrS 5.100,00Unicon. 6meses Cr$9.700,00

Classificados por telefone 284-3737

IIs

Page 11: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

naco.OPINIÃO— ÍF

A exportação de serviçose seus problemas

Para servir a Igreja

OislLExist

ponto crucial do problema da politica deexportação de serviços é que não existepolitica de serviços de consultoria no Bra-

ste uma lei para obras públicas e nesta leiestá dito que em 60 dias sairia a do setor deconsultoria. Passaram-se os anos e ela não saiu atéhoje.

Na realidade, náo existe uma politica em rela-. çáo às firmas de consultoria. Elas sào tratadas de

maneira- racional por algumas entidades e deforma á mais arcaica por outras, sem o menorrespeito às leis de proteção à Engenharia noBrasil. Como conseqüência, é normal empresasbrasileiras, rio exterior, se defrontarem com oseguinte argumento: "Se no Brasil estão chaman-do firmas estrangeiras para fazer este serviço,como é que vocês vêm aqui para se candidatar afazê-lo?"

Não bastasse a ausência de um política especí-fica, as empresas de consultoria ainda se debatemcom um problema crucial, que é a redução de suas

• potencialidades econômicas e financeiras face aossucessivos atrasos de pagamento de faturas porparte de entidades' da administração pública.Quando as faturas são pagas, estão "corroídas"pela veloz e implacável inflação. E entrar emconcorrências no exterior é um processo extrema-mente oneroso, que exige vitalidade.

A empresa brasileira que vai trabalhar noexterior tem de arcar com grandes ônus de comer-cialização. A competição é difícil e os custos paraconseguir serviços são elevados. As propostascustam muito caro e não existe qualquer incentivopara tudo isto, mesmo se sabendo que o Flneppoderia servir como suporte, financiando a juros -subsidiados a implantação dos serviços. Ou, naimpossibilidade do apoio financeiro do Finep, o

- Governo poderia permitir que esses custos fossemabatidos no Imposto de Renda.

Para se conquistar esse mercado, é inevitávelqúe numa primeira fase sejam concedidas facilida-des oficiais, que não representam um comprometi-mento importante dé dinheiro, porque esse setornunca envolve quantias substanciais. Em contra-partida, facilita a exportação de valores muitosubstanciais. Uma firma de consultoria, com umprojeto de US$ 5 milhões, gera um empreendimen-to de mais de US$ 100 milhões em obras e equipa-mentos. v

Competir com firmas de países desenvolvidosé muito complexo, pois estas atuam intensamentena África, Ásia e América Latina, com a vantagemde quase sempre estarem concorrendo numa "ex-colônia", o que, de saída, lhes é favorável. Nàobastasse isso, tais firmas alegam que as concorren-tes brasileiras têm experiência recente, e tentamprovar isso mostrando os inúmeros trabalhos queelas próprias desenvolvem no Brasü.

Se fosse possível sensibilizar nossas autorida-des para a importância de uma politica de expor-tação de serviços, seria viável penetrar num seg-mento muito especifico que é o dos paises emdesenvolvimento, para os quais torna-se necessá-rio uma tecnologia adequada aos seus estágios dedesenvolvimento. E nessa área é evidente queteremos maior capacidade. A tecnologia modernatrafega em duas vias distintas: uma é a da tecnolo-gia sofisticada, envolvendo muito capital é poucamão-de-obra, apropriada para paises ricos; a outraé a que leva em conta as condições sócio-econômicas dos países em desenvolvimento, queentre outras coisas visa à ocupação prioritária demão-de-obra. A importância dessa segunda via éque se evita de importar tecnologias inadequadas,como ocorreu muito no Brasil, onde adotaram-se

. modelos de paises ricos, trazidos por empresas. desses paises, através de imposição de acordos

financeiros ou por simples ignorância das autori-dades responsáveis.Tais modelos nunca sé ajusta-

Jaime Rotsteinram aos paises do Terceiro Mundo, porque eles sãomagros, ao passo que os países ricos são gordos, eroupa de gordo veste muito mal em magro.

A consultoria nacional deve concentrar seusesforços de exportação no amplo mercado tercei-romundista, e para isso é fundamental contar coma colaboração efetiva do Governo, que a cada diaamplia sua estratégia diplomática de melhoresrelações com tais países.

O Brasil terá de fozer uma grande ofensiva,bem planificada e coordenada, evitando a compe-tiçáo selvagem entre firmas nacionais. Nessa ofen-siva, seria importante a participação do Governo,nunca com "tentações" estatizantes, concedendoestímulos e até mesmo "descobrindo" concorren-cias vantajosas. Poderia ser criada alguma insti-tuição como a Tecnolbéria, na Espanha, que éuma espécie de consórcio de empresas de cônsul-toria que dividem os trabalhos obtidos no exteriorconforme acordo existente. A Tecnolbéria contacom amplo apoio do Governo espanhol, que chegaaté mesmo a atuar na parte comercial, de maneiraempresarial,, através de pessoal fornecido pelasconsultoras. Essa fórmula dos espanhóis fez comque suas empresas aumentassem a agressividade' no mercado externo, sem haver disputas suicidasentre as empresas do próprio pais.

Aqui, talvez a Cacex pudesse funcionar comointermediária. Seria o caso de estabelecer umacordo para subsidiar eu financiar essa ofensivaCada serviço obtido teria um ou mais contratan-tes, que contribuiriam com uma parcela "x" doserviço obtido para um Fundo de Exportação deServiços. As firmas forneceriam o pessoal para aentidade, que teria sua gerência definida conformecritérios acertados antecipadamente. Cada con-trato obtido por esta entidade teria certo valorpara ressarcir as despesas feitas. Ela poderá darprejuízo ou lucro à Cacex, sem violar o principioda empresa privada. O Governo entraria comocatalisador, financiador e garanüdor da operaçãono exterior.

Essa solução acabaria funcionando tambémcomo um seguro contra outro risco que se corre noexterior, que são as empresas que buscam serviçosa qualquer preço, de qualquer forma, e que procu-ram receber o máximo no início do serviço, dei-xando um mau nome no rastro de outras empresasbrasileiras que, na realidade, lá náo estavam pre-sentes. Esse tipo de atitude é extremamente pre-datória, pois desfaz a boa imagem da consultoriado País, que prima pela seriedade.

Uma vez equacionadas essas questões, tornar-se-ia imperiosa, por parte do Governo, uma simpli-ficação burocrática que permitisse a agilizaçãonecessária para esse tipo de concorrência. Nospaíses desenvolvidos, as firmas de consultoriapartem para a exportação de serviços com toda ainfra-estrutura organizada: financiamento, segu-ros, etc., tudo devidamente articulado, não preci-sando retornar à base para saber se vão ter ou nãofinanciamento, ou como vão negociar o seguro. NoBrasil as coisas náo se passam com a mesmasimplicidade, e a sistemática sugerida somentepoderá ser implantada através da institucionaliza-ção de uma política para exportação de serviços.

Finalizando, julgamos que a harmonia de con-junto leva à harmonia individual e que a harmoniaindividual não significa, na sua somatória, a har-monia de conjunto. É preciso raciocinar dentro,deste ponto de vista, sem burocratizar nada, des-burocratizando sempre.Jaimo Rotitaln, angtnhairo dvil, autor d* quatro livro», diplomada pala ÍKoloSuperior da Guam, é praiidant* da Camalho da Eiioígla Ua AuodaçãoComorclol do Rio da Janaire.

IrãVem aí Governo militar

Ali Reza SheikholeslamiTh» Naw York Urnas

O

regime atual do Irã prova-velmente não sobreviveráa 1982. Mas o grupo de opo-

sição mais sério, o radical Mujahe-din Khalq (Combatente do Povo)não irá beneficiar-se necessária-mente desse eventual colapso. Nemo próximo governo será provável-mente comunista ou liberal; em vezdisso, é possível que a dependênciaem face das forças militares condu-za a um governo militar.

A ameaça mais séria ao regimedo aiatolá Ruhollah Khomeini érepresentada pelo Mujahedin que,ao contrário da esquerda marxistaoportunista, assumiu uma posiçãofirme contra o regime vigente quasedesde o inicio. É o único grupoesquerdista com apoio popular, e,conquanto seu quadro de ativistasseja pequeno, é amadurecido e bemorganizado. Em 24 horas, ele foicapaz de organizar manifestaçõesde rua que reuniram somente emTeerã 100 mil pessoas. Tendo-se emvista o clima de terror no Irã, essefoi um feito notável. A organizaçãode guerrilha do Mujahedin, o apoioque este grupo recebe das forçasguerrilheiras curdas, e sua popula-ridade o colocam em excelente po-sição para desafiar a autoridadegovernamental e provocar umaguerra civil no próximo ano.

O puritanismo islâmico do Mu-jahedin desafia a rígida ortodoxiado Governo tal como sua economiamarxista ofende o Tudeh, Partido

. Comunista de orientação moscovi-ta que, como o Governo, não daráatenção a nenhuma interpretaçãoalternativa de sua doutrina. O he-róico desafio do Mujahedin ao regi-me do Xá também contrastava ra-dicalménte com a passividade de-monstrada tanto pelo aiatolá Kho-meini e seu clero como pelo partidoTudeh.

Até aqui, o regime tem dependi-do, para sua sobrevivência, dos 200mil homens da Guarda Revolucio-nária e de um pequeno grupo déclérigos estrategicamente posicio-nados que podem ainda incitaruma multidão. Mas o regime nãotem uma base de apoio significati-va e, dadas as atuais crises politicae fiscal no Irã, calcula-se que elenão sobreviverá por mais tempo.Quais sào, portanto, as alterna-tivas?

Até agora, somente o Mujahedintem desafiado seriamente os cléri-gos que dominam o Governo. Ou-

. tros grupos têm-se mostrado inefl-

cazes, silenciosos, ou subservientes,e é improvável que consigam tirarvantagem da decadência do regi-me. Quanto à esquerda, o PartidoTudeh e o que é a chamada facção"majoritária" do Fedayin marxista-leninista do Povo, tem apoiado oGoverno de uma maneira servil quese toma um escárnio à sua ideolo-gia marxista.

O Tudeh é organizado com com-petència, sua Tesouraria é sólida econta com o apoio de Moscou. Masele depende desse apoio e tem sidoincapaz de planejar uma politicaflexível adequada às condições lo-

5SJfir ff t/M/fffíff^

Robnt Noubocfctr

cais. Muitos iranianos estão cientesde que o Tudeh tem colaboradocom potências estrangeiras e quetambém se manteve calado acercados regimes do Xá e de Khomeini.Quanto ao Fedayin do Povo, foidurante o regime do Xá um grupoguerrilheiro militante, mas, desde asubida de Khomeini ao poder, seuslideres dispersaram-se para formardepois uma facção "majoritária"que em grande parte copiou o Tu-deh. Assim, o Fedayin perdeu suaforça entre os universitários radi-cais que antes formavam sua basede apoio e náo apresenta mais umaoposição expressiva ao Governo.Como o Tudeh, ele provavelmenteapoiará o regime atual contra oMujahedin.

Também os nacionalistas libe-rais não irão ter possivelmente mui-ta influência na luta entre o regimee o grupo Mujahedin. O colapso doOovemo liberal nacionalista deMohammad Mossadegh em 1953

demonstrou a ineficácia desse gru-po e deixou muitos iranianos pro-fundamente desconfiados quanto àcapacidade dos liberais de provoca-rem uma mudança. Na verdade, noatual Irá "liberalismo" é um termodepreciativo. Além disso, as nor-mas de governo pessoais do Xá,muito extravagantes, e as pertur-bações econômicas •criadas peloboom do petróleo desgastaram bas-tante a burguesia, que costumaapoiar o nacionalismo liberal

Como o apoio popular ao Mu-jahedin está tomando-se maus for-te, o aiatolá Khomeini irá dependerde uma violência multo dissemina-da para eliminar os oponentes. Emúltima análise, a Guarda Revolu-cionária não conseguirá dar comba-te aos iraquianos, as minorias, e aosguerrilheiros urbanos, e Khomeiniterá que buscar apoio nos militares.A luz da história do Irã, pareceprovável que os militares vão-sedeixar usar pelo regime vigentecontra o grupo Mujahedin, e, jun-tos, eles provavelmente serão capa-zes de derrotar o grupo islâmicoradical

Mas o emprego de força militarpara sufocar a agitação popularprovocará inevitavelmente uma de-pendência dos militares. Atravésda cooperação com o regime, emvez de fazê-lo mediante um golpe,as forças armadas ocuparão even-tualmente muitos dos postos im-portantes no Governo. Os coronéisJá conseguiram escolher um militarpara o cargo de ministro da Defesae para comandante-chefe das For-cas Armadas (um posto normal-mente ocupado pelo chefe de Esta-do), e Khomeini trouxe de volta aSavak, policia secreta do Xá, quemantém ligações com os oficiais doExército, que a criou.

Libertos do controle efetivo doXá, mobilizados para combater uminimigo estrangeiro, os militares es-tão aos poucos desenvolvendo osprit de corps e a autonomia neces-sários para a intervenção política.Uma vez no poder, porém, a coerên-cia e disciplina militares podem serseveramente afetadas pelas rivali-dades políticas, e sua ascendênciagradual ao poder será acompanha-da por golpes e contragolpes. Leva-rá anos para que o Irã se convertanum pais politicamente estável

Ali Rua SK9ikhol«ifomi, cidadão iraniano, A prof«t«or-c«»iif«nt9 do Ciência Politica na Univonidodo ám Wa-•hfogton.

Dom Geraldo Maria de Morais Penido

EM

1978, quando do clnqüen- 'tenário da fundação doOpus Dei, comentei numa

entrevista alguns aspectos dessainstituição da Igreja. Naquela altu-ra — como aliás vem-se repetindotodos os anos—um grupo de sóciosdo Opus Dei acabara de receber asOrdens Sagradas. Lembro-me deter comentado que uma noticia co-mo aquela era motivo de grandeconsolo e, para nós que lutamospelo Seminário, era motivo de espe-rança.

Agora essa esperança novamen-te se renova: no passado dia 30 deagosto, o Cardeal Etctíegaray, pre-sidente da Conferência Episcopalfrancesa, oficiou, no Santuário deNossa Senhora dos Anjos de Torre-ciudad (Espanha), a ordenação sa-cerdotal de mais de 60 profissio-nais, sócios do Opus Dei, proceden-tes de 16 paises. São homens que,integrados nessa instituição, ti-nham a sua vida orientada por umdesejo de santidade e de serviço àsalmas. Neles, o sacerdócio não su-pós uma mudança de rumo, masuma confirmação da sua decisão deservir sempre à Igreja no lugar emque pudessem ser mais úteis.

O Fundador do Opus Dei, Mon-senhor Josemaria Escrivã, que nasua vida e nos seus escritos foloucom tanta fé e com tanto amorsobre o sacerdócio, comentava, re-ferindo-se a outro grupo de sóciosdo Opus Dei que se iam ordenar"Vão se ordenar para servir. Nãopara mandar, não para brilhar, maspara se entregarem num silêncioincessante e divino, ao serviço detodas as almas" (Josemaria Escri-vá, Sacerdote para a eternidade,pág. 6). Essas palavras de Mons.Escrivã ea recente ordenação nosconvidam & refletir na amplitudedo serviço prestado à Igreja peloOpus Dei."Considero-me—disse certa vezo Fundador do Opus Dei — o últi-mo dos sacerdotes da terra, mas aomesmo tempo quereria que nin-guém me suplantasse em amar eservir a Igreja e o Papa, porque esteé o espirito que recebi de Deus, quecom todas as minhas forças façopor transmitir a cada um dos meusfilhos no mundo inteiro" (Álvarodei Portillo, Monsenhor Escrivá deBalaguer, instrumento de Deus,pág. 44).

Penso que todo aquele que te-nha um conhecimento profundo davida da Igreja neste melo século —o Opus Dei foi fundado em 2 deoutubro de 1928 — pode notar queobjetivamente seu desejo tornou-seuma realidade, a realidade de umnovo e valioso serviço à Igreja deCristo.

O Opus Dei, que Paulo VI defi-nia como "sinal da perene juventu-de da Igreja", é na verdade isto:mais uma manifestação de auto-renovação eclesial no século doConcilio Vaticano U; uma mobiliza-ção de cristãos para servir a Igreja,para servir os homens.

Para cumprir esse fim, o OpusDei proporciona a todos os homense mulheres que se incorporam aesta Instituição—e, de modo geral,

a todas as pessoas que o desejam—a assistência espiritual e a forma-çáo teológica necessária para vive-rem na prática esse ideal. Cada umdeles — com plena iniciativa e res-ponsabilidade — deve agir depoislivremente, como outro cidadãoqualquer que, no entanto, é católi-co e que se esforça por viver coeren-temente com a sua fé, respeitandoos pontos de vista e as opções deseus colegas, parentes, amigos, etc.Por isso, o Opus Dei não atua emgrupo, nem no seio da Igreja nemno da sociedade civil."O apostolado essencial doOpus Dei — como bem lembra seuFundador — é o que cada sóciorealiza individualmente no lugarem que trabalha, com sua família,entre seus amigos. Uma atividadeque nào chama a atenção, que náoé fácil traduzir em estatísticas, masque produz frutos de santidade emmilhares de almas, que vão segiün-

119 H!¦¦¦

João Paulo II coni 6 Pe.Álvaro dei Portillo, presi-dente geral do Opus Dei

do a Cristo, silenciosa e eficazmen-te, no meio da atividade profissio-nai de todos os dias" (QuestõesAtoais do Cristianismo, n. 71).

Aqui reside grande parte do ser-viço que o Opus Dei presta à Igreja.De foto, os sócios do Opus Deitratam de construir famílias uni-das; de promover vocações para osacerdócio; de desenvolver, junta-mente com muitas outras pessoas— inclusive não católicas e até nàocristãs—obras de promoção huma-na e social: centros de capacitaçãoprofissional, de alfabetização, ativi-dades de extensão da escolaridadeno ensino do primeiro {grau, de se-gundo grau e universitário, escolasagrárias, clubes para a formação dajuventude, etc. Todas essas iniciati-vas representam um serviço eficazpara as dioceses, mediante o traba-lho com milhares de pessoas detodas as condições sociais, queaprendem a viver sua fé de ummodo mais intenso, freqüentandoos Sacramentos e adquirindo a cia-

ra consciência de que devem santi-ficar-se através de seu trabalho."

Era tudo isto que Paulo VI aben-coava quando sublinhava "com pa-ternal satisfação tudo quanto oOpus Dei tem realizado e realizapelo Reino de Deus; o desejo defozer o bem que o guia; o amorvibrante à Igreja e à sua Cabeçavisível, que o distingue; o zelo ar-dente pelas almas, que o impelepelas árduas e difíceis sendas doapostolado da presença e do teste-munho em todos os setores da vidacontemporânea" (Manuscrito de10-10-1964). Nestas palavras doPontífice podemos captar outro as-pecto importante do serviço à Igre-ja prestado pelo Opus Dei: seuexemplo de fidelidade ao Papa e àHierarquia.

No último dia 12 de maio foiiniciado em Roma o processo debeatificação de Mons. Escrivá, e odecreto de Introdução da causa reç-salta precisamente esse aspecto;salientando que o Fundador doOpus Dei "viveu o seu ministério,como um serviço desinteressado àIgreja, e ensinou os seus filhos, es-palhados por todo o mundo, a atuarem firme união com a Hierarquia eem absoluta fidelidade ao Magisté-rio, de modo que, em todas as dio-ceses onde o Opus Dei trabalha, áfidelidade ao Papa e a lealdade àHierarquia são suas característicasinconfundíveis". . -;-..

Serviço e fidelidade à Igreja;duas características que Mons. Es-criva viveu e inculcou em seus fi-.lhos espirituais, hoje mais de70.000, espalhados pelos cinco con-,tinentes. Os novos sacerdotes, coma ajuda de Deus, seguirão o exem-pio do Fundador, uma vez que háuma característica permanente emtodas as instituições que o. Espírito,Santo inspirou na Igreja: a fldelida-de dos continuadores ao carismafundacional. Por isso, o Papa JoàoPaulo n escrevia ao Presidente Ge.,ral do Opus Dei, Revmo. Dr. Álvarodei Portillo: "É para mim bem co-.,nhecida a vasta difusão da Obracriada e depois dirigida por longosanos, com a ajuda de Deus, porMonsenhor Josemaria Escrivá deBalaguer, e eu quero prestar horhe-,nagem ao compromisso de santida-de e de testemunho evangélico que"o Opus Dei irradia, tanto medianteo apostolado individual, como pormeio de múltiplas iniciativas depromoção social entre os homensdo nosso tempo. Por tudo isto, se-jam dadas incessantemente graçasao Senhor, que não deixa que fal-tem à Igreja novas propostas desantificação e de apostolado, tam:"bém mediante o exercício do traba-lho profissional cotidiano". '¦'-""¦

"Acrescento, por isso, uma espe-ciai palavra de animo paternal paraque prossigam, com alegria esplri-tual, na sua própria dedicação aDeus e aos irmãos, à luz de umagozosa e profunda fidelidade aoEvangelho, ao Concilio Vaticano ne às disposições do venerado Fun-dador" (Carta de 15^11-1978). „^

__m .Dom Goraldo Mario da Moraii. PanSdo é AreabitpoCoadjutot da Aporaddo — SP

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Na Bandeirantesde segunda a sexta-feirauma novela-reportagem

ADOLESCENTESSe a vida é uma novela, para que inventar?

O importante, então, é explicar porque a vida se torna uma novela. •Esse é o lado mágico, misterioso e polêmico que a televisão até hoje.

não teve coragem de mostrar.Ivani Ribeiro, com a colaboração de Paulo Gaudêncio, mostra

;¦ "Os Adolescentes". Não é apenas.uma novela, é uma verdadeirareportagem sobre os jovens de hoje.

| Adolescentes de verdade trabalham nesta novela-reportagem.E mais Beatriz Segall, Kito Junqueira, Márcia de Windsor,

Norma Bengell, Paulo Vilaça,Selma Egrei e outros <

A direção é de Atílio Riccó, o, mesmo diretor que fez o sucesso

de "Os Imigrantes" - ZI-30

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Page 12: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

12 — ECONOMIATT

Io Caderno ü segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BB,ASO.

Informe Econômico

Ofensiva comercialEmpresários das áreas de bens de'"capital,

produtos alimentícios e têxtil,,.alem de dirigentes de empresas esta-'Aãais, acompanharão o Ministro Delfim

, Neto em sua viagem a Portugal, Bélgi-~ ca, Inglaterra e França, a partir dodia 13.

A comitiva tentará fechar, emPortugal, contratos para venda de

W100 milhões de dólares em manufatu-rados. Em contrapartida, o Brasil se'" comprometeria a importar 60 milhões

» de dólares em produtos portugueses.¦ ¦ ¦

Ainda em Portugal, a Vale do Rio..- Doce mantém entendimentos Ipara^abertura de um entreposto, onde ar-armazenaria toneladas de ferro para a

venda a países europeus. Os contatosganharão impulso.

Poderá ser negociado, também, o~jornecimento de equipamento de mo-vimentação de minério, para moder-

Znização portuária.O Brasil desistiu de adquirir na-

~vios portugueses. A comitiva deverá..fechar a compra de pelo menos três-navios com armadores ingleses e de

=, outro país europeu.„ Sao embarcações que os estalei->».ros nacionais ainda nao produzem e

teriam uma pequena participação, no..setor de componentes, da indústria'Z brasileira —justificou empresários de;, bens de capital.«rt ¦¦

o Que se apressem% A Sudene está coordenando nego-xciações entre o Governo brasileiro e o

BIRD, para que a regiáo metropolita-na de Reciferecéba financiamento deCr$ 22 bilhões.

O empréstimo se destina a benefi-ciar populações de baixa renda, comprogramas de geração de emprego,

—urbanização, relocalização de favelase melhoria de áreas já urbanizadas.

.7 . ': ¦'¦¦'..Diante do baixo astral na última,r" assembléia do Banco Mundial, com a

tesoura comendo solta nas verbas de"".assistência, te cuida Grande Recife.

-Maré vazanteA> Na esteira da posição americana

de reduzir a verba de ajuda aos pai--ses em desenvolvimento, outras na--.ções industrializadas manifestaram,mrid assembléia dó FMI-BIRD, a dispo-- sição de conter o fluxo de capitais

fg para assistência ao 3o Mundo.Com isso, a promessa feita por 34

paises de aportarem 12 bilhões dedólares nos próximos três anos à IDA— Associação Internacional de De-senvolvimento (órgão do BIRD queempresta a juros subsidiados) — po-dera cair por terra.

Calcula-se que essa verba enco-lheria para menos de 10 bilhões dedólares.

¦ *""¦•-

Da água para o vinho

Dopresidente da Firjan, ArthurJoão Donato, sobre a mudança, paramelhor, do relacionamento entre em-presariado é Governo.

— Agora, quando vamos lá, elesnos escutam. Só não garanto é quenos entendam.

Razões de sobra .. ^

O presidente da comissão deenergia da FiéspAEinar Kok, admitiuque um dos fatores que levaram oProálcool ao descrédito foi a falta depadronização do produto e a baixaqualidade apresentada em váriasoportunidades.

Esse foi o consenso a que chegoua comissão, após ouvir uma série deempresários. Kok, porém, acrescentaque o desencontro de informações di-vulgadas por autoridades sobre oprograma também não pode deixarde ser responsabilizado peta imagemnegativa.

Megalomania, não

O superintendente do Grupo Vo-torantim, Antônio Ermírio de Moraes,alerta para o perigo de se fazer umprojeto megalomaníaco em Carajás.

— Não devemos cometer os mes-mos erros do passado. Carajás é umprojeto para, pelo menos, 30 anos.

Meia-sola

Antes de impor sobretaxas aoscalçados brasileiros no mercado nor-te-americano, o Governo dos EUA re-solveu negociar com o brasileiro umnovo acordo de exportação.

Para isso, uma missão de técnicosnorte-americanos chegará a Brasílianos próximos 15 dias. Para evitar asobretaxa, os EUA estão querendoque o Brasil retire o Imposto de Ex-portação incidente sobre os courossalgados.

Para o Guiness

Um levantamento realizado pelaApinco (Associação dos Produtoresde Pintos de Corte), mostrou qúe opaís bateu um recorde em agosto, aoproduzir 101 milhões 706 mü pintos decorte. Desse total, 89,44% foram pro-duzidos nas Regiões Sudeste e Sul dopaís.

Bem que o feito poderia entrarpara o Guiness Book of Records.

MarCO é Valorizado Alemanha5,5% mas franco elira perdem cotação

São S«bmlião do Col, RS — Cfenare Gcn«r

ÜÉÜ

Bonn — O marco alemão foivalorizado ontem em 5%. nu-ma declsáo tomada em Bruxe-las pelos Ministros da Fazendados oito paises participantesda serpente monetária euro-péia. Ao mesmo tempo, o fran-co francês e a lira italianacaem 3%.

Essa foi a fórmula encontra-da para impedir que o francofrancês, sob pressão desde aeleição de Mitterrand, fossedemasiadamente desvalori-zado.

Os alemães receberam a no-'ticia sem nenhum entusiasmo,mas também sem manifesta-ções de descontentamento. OMinistro das Finanças, HansMatthoefer, afirmou que a va-lorizaçáo da moeda alemã nãoprejudicará substancialmenteas exportações, que voltarama subir e estão melhorando adeficitária balança comercialdo pais.

— A valorização náo é pro-blema. A tendência de nossabalança comercial é boa e alongo prazo não poderíamos

/ continuar vivendo dentro dacomunidade econômica euro-péia ignorando as fortes dife-renças na elevação dos preçosem cada pais, disse o MinistroAlemão.

Matthoefer participou dareunião .de Bruxelas, convoca-da de surpresa no sábado, ten-do afirmado que a serpentemonetária está saudando aospaises da comunidade econô-mica européia a ajustar suaspolíticas monetárias, evitandoprotecionismo e maiores difi-culdades ainda no intercám-bio comercial.

O último grande ajustamen-to dentro do sistema monetá-rio ocorreu há dois anos, e estaé a melhor prova de seu bomfuncionamento, declarou o ml-nistro alemão.

De fato, na opinião dos ale-mães o sistema monetário eu-ropeu foi a principal proteçãocontra convulsões muito gran-des causadas pela recessãomundial e a oscilação de moe-das como o dólar, a libra ou oyen. Desde que começou a fun-clonar, em março de 1979, osistema requereu apenas pe-

William Waackquenas modificações, mas asacentuadas diferenças nas ta-xas de inflação da frança(13%), Itália (21%). e a Alemã-nha (6,5%) exigiram correçõesno valpr das respectivasmoedas.

O "boato de que o franco fran-cês seria desvalorizado corriadesde a eleição de Mitterrand,mas à boa fase do dólar duran-te o verão europeu fez com queo marco fosse procurado den-tro do sistema monetário, dis-pensando um reajuste da moe-da alemã em relação á france-sa. Com a queda do dólar nasúltimas semanas e o aumentodos preços mais vagaroso naAlemanha do que nos paísesvizinhos, a paridade entre omarco e o franco passou a serextremamente artificial.

O problema para os minis-tros da Fazenda na reunião deontem era encontrar uma fór-mula que permitisse a Mitter-rand desvalorizar o mínimopossivel o franco, principal-mente diante de sua políticainterna. A solução encontradafoi um compromisso a melocaminho: os alemães valori-zam, os franceses desvalori-zam e obtém-se dessa maneiraos 8% de reajuste com os quaisse especulava nas bolsas e nosmeios financeiros europeusdesde a semana passada.

O ministro Matthoefer ne-gou a versáo de que o Oovemode Bonn estaria, com sua ati-tude, apenas ajudando a Mit-terrand.

— Não sei o que os francesespoderiam estar ganhando, seagora tèm de gastar mais fran-cos para adquirir nossos mar-cos — disse o ministro alemão.

A valorização do marco aju-dou principalmente aos "pe-quenos" na comunidade euro-péia, como a Bélgica, Irlanda eDinamarca, que nâo precisa-rão reajustar para baixo aspróprias moedas. Ao lado doflorim holandês, que tambémsubiu ontem 5,5%, a esperançados políticos alemães agora éobter a entrada da Inglaterrano sistema monetário euro-peu. Londres foi apenas con-sultada ontem antes da toma-da de decisão.

quer livrecomércio

Porto Alegre — Ao partici-par da Instalação nesta Capi-tal, do VI Encontro Brasil-Alemanha, o Embaixador daRepública Federal da Alemã-nha Franz Joachim Schoeller,observou que o risco cada vezmaior para o desenvolvimentoda economia mundial è a atualtendência crescente de "esqui-var-se as pressões exterioresatravés de medidas protecio-nistas que tolhem o comércio".Acrescentou que Alemanha eBrasil dependem de comérciomundial livre para que possamjogar todas as suas vantagenscomparativas.

A abertura do encontro Bra-sil-Alemanha foi presidida pe-lo Ministro Camilo Penna. Eledestacou a importância das re-lações entre os dois paises e oesforço de se incrementaremas exportações brasileiras vi-sando a equilibrar a balançacomercial.

Disse o Embaixador que ocomércio bilateral entre osdois paises atingiu a 3 bilhõesde dólares, e o balanço de ser-viços negativos no Brasil éuma decorrência da divida ex-tema e nào dos elevados juroscobrados nos mercados flnan-ceiros internacionais. Por içso,o pais necessita um volume deexportações que ultrapasse oda importação e de "um nota-vel" fluxo de capital estrangei-ro que venha para o Brasil"principalmente através de in-vestimentos diretos e "know-how" industrial".

— Os investimentos diretose os reinvestimentos de firmasalemãs continuarão contri-buindo para o aumento da pro-ducáo e renda no BrasU — dis-se Schoeller — criando empre-gos, transferindo tecnologia eknow-how.

Disse ainda que o capitalestrangeiro ainda será escassoe as empresas estrangeiras dis-postas a cooperar vão tam-bém, daqui em diante, estudaras condições básicas econômi-cas, legais políticas e sociaisdo Brasil, antes que assumamqualquer compromisso.

O embaixador alemão tam-bém se referiu às pequenas emédias empresas alemãs, cujoengajamento no exterior temsido relativamente reduzido eque representa "um notávelpotencial de Investimentoscomplementar às empresas de.grande porte que já vieram pa-ra cá, mas que não poderãoprescindir do apoio e da ajudaeficiente por parte dos Go-vemos".

?&JBJj36&PREFEITURADA CIDADEDO RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de AdministraçãoConcorrências n°s 01, 02, 03, 04 • 05/81Prestação de serviços de transportes

O Municipio do Rio de Janeiro, através da Superintendência de Material da Secretaria Mupjpip^v.de..Administração, convoca as empresas especializadas na prestação de serviços de transportes de pessoaspara. isoladamente, ou sob forma de associação, participarem das licitações acima, para a contralaçfio deserviços de locaçáo de viaturas que servirão a diversos órgãos públicos municipais.

QUANTIDADE QUALIFICAÇÃO PROPOSTAS

CONCORRÊNCIA DE ENTRADA ABERTURA ENTRADA ABERTURAN» VEÍCULOS DIA / HORA DIA / HORA DIA / HORA DIA / HORA

01 56 20,10 às 9:45 20.10 às 10:00 20.10 às 9:45 22.10 às 10:00 h

02 57 20.10 às 9:45 20.10 às 11.00 20.10 às 9:45 22.10 às 10:45 h

03 56 20.10 às 9:45 20.10 às 12:00 l) 20.10 às 9:45 22.10 às 11:30 h

04 56 20.10 às 9:45 20.10 às 14:00 20.10 às 9:45 22.10 às 12:15 h.

05 56 20.10 às 9:45 20.10 às 15:00 20.10 às 9:45 22.10 às 13:00 h

O edital e as demais instruções para pré-qualificação e apresentação de propostas encontram-se à disposiçãodos interessados na Divisão' de Licitação da Superintendência de Material—Av. Presidente Vargas. 914—8oandar, das 9:00 às 17:00 horas.

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1981Superintendência de Material IP

nWmmSOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTA . ..INSCR. C.G.C.-M.F. N9 33.000.571/0001-85ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIASEGUNDA CONVOCAÇÃO ,. M7

,SSo convidados os Senhores Acionistas para a Assembléia Geral Extraordinária que st

2eíizará ne sede «oclal da Empresa, à Rua Mayrink Veiga n° 9. 27? andar, nesta cidade.

1430 hores do dia 07 de outubro de 1981,. e fim de deliberarem tobre a eegulnteOrdem do Dia:

- Aumento do capital social de CrS 7.903.606.841,00 (iate bilhões, novecentos etrês milhões, settcentos e tais mll, oitocento» e querenta e um cruzeiros), paraCrS 9.484.328.210,00 (nove bilhões, quetrocentos e oitenta e quatro milhões,trezentos e vinte e oito mll, duzentos e dez cruzeiros) mediante e Incorporaçãode Lucros Acumulados no valor de CrS 1.680.721.369,00 (hum bilhão, qui-nhentos e oltente milhões, setecentos e vinte e um mll, trezentos e sessenta e no-ve cruzeiros) com a conseqüente distribuição de bonificação aos Sn. Aclonlstes,de ordem de 1 ação por cada 5 possuídas;

II - Aumento do capital social de CrS 9.484.328.210,00 (nove bilhões, quatrocen-tos e oitenta e quetro milhões, trezentos e vinte e oito mll, duzentos e dez cru-zelrot) pera CrS 10.983.880.210,00 (dez bilhões, novecentos e oltente e trêsmilhões, oltocentos e oltente mll, duzentos e dez cruzeiros), eproxlmademente,mediante subscrição de ações ordinárias do velor nominal de CrS 1,00 (humcruzeiro) cede ume, acrescida de um ágio de CrS 0,50 (clnquente centevos) poração subscrita.11.1 - O aumento em questão deverá ser realizado:

a) parte dele, mediante contribuição em ber» Importados sem cobertu-ra cambial e vinculados a projeto eprovedo pelo Conselho do Desen-volvimento Industrial. O ágio correspondente e tal parcele será, damesma forma, realizado atrevas de contribuição em bens Importedossen) cobertura cambial.' O valor total dos bens Importedos sem cobertura cambial á de USS6,773.251.00 (seis milhões, setecentos e setenta e três mil, duzentose cinqüenta e um dólares);

b) A parte remanescente do aumento de capital em tele, esslm como o. ágio a ele referente, deverá ter realizado em dinheiro.'

III - Nomeação doa peritos para procederem i evallaçãò dos bens e serem Incorpora-dos ao capital social através da subscrição mencionada no item ll supra.

IV - Fixação do prazo para a subscrição de parcela do aumento do capital a tar reali-zade em dinheiro.

V - Alteração do artigo 59 dos Estatutos Sociais, em conseqüência do aumento decapitei constante do Item I supra.

Em virtude dos bens importados terem valor em dólares, estendo, portanto, sujeitoa variações até • data da tua avaliação pelos Sra. Peritos, somente após tel evento á queta poderá definir o montante em cruzeiros doe mesmos. Por tel razão á que, no preten-ta Edital, á utilizada a expressão "aproximadamente".

Poderão participar de Assembléia os Acionistas titulares de eções nominativas quedeverão exibir, te exigido, documento hábil de Identidade.

Ch detentores de ações ao portador deverão depositá-las na sede social da Empresa,iunto ao Setor de Ações (27? andar), até 5 (cinco) dlat antes de dete marcada para arealização da Asasmbléla.

Da conformldade.com o disposto no artigo 37 da Lei n? 6.404/76 ficarão suspensas,a partir desta data até a realização da Assembléia, as transferencies e conversões deeções nominativos.

Rio de Jeneiro, 02 de outubro de 1981PEDRO LUIZ COUTINHO COELHO

Presidente do Conselho de Administração

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O velho sistema exige novo treinamento doú agricultor^

Agricultura gaúcha fazeconomia de petróleovoltando à junta de boi

Cláudia NocchiPorto Alegre — A sucessão das culturas trigo/soja, que,

desde 1957 asumlu a posição de ponta da economia gaúcha,trouxe como conseqüência a passagem rápida da. enxadapara o trator;'a necessidade de mecanização da lavoura quepermitia um trabalho mais rápido, com rendimento maior.Mas a constante alta no preço.do combustível, aliado aosjuros dos empréstimos para aquisição de implementos agri-colas, foi ocasionando, nos últimos anos, o abandono dalavoura, principalmente pelos pequenos produtores.

Foi pensando neles, e Juntando-se a campanha do Gover-no de redução do consumo dos derivados do petróleo, que aEmpresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Ruraldo Rio Orande do Sul vem incentivando há um ano a voltada utilização da tração animal para o cultivo nas pequenaspropriedades. Assim, a Junta de boi volta aos campos gaú-chos.

Custo menor— A tração animal ê uma substituição natural em função

dos preços dos implementos agrícolas — explicou o coorde-nador estadual do projeto de mecanização, Arlberto Porsche— é um passo para a motomecanlzaçào. O que acontece, hojeem dia, é que o agricultor passava da enxada para o tratorsem nenhum preparo para lidar com as maquinas.

A idéia da Emater ê ministrar cursos de 20 horas paraseus técnicos que, depois, realizarão os trabalhos de campoJunto aos pequenos agricultores. Até agora Jã foram forma-dos 60 técnicos, e, em outubro, inicia mais um curso emPelotas, a 255 km da Capital.

As vantagens apontadas pelos técnicos são multas, des-de a economia na compra dos equipamentos até a valoriza-çáo dos animais que, no trabalho de tração, com exercíciosconstantes, desenvolvem mais. Enquanto um trator comgrade, arado e plantadelra está custando em média Cr$ 2milhões, o coordenador do projeto de mecanização acreditaque com Cr$ 400 mil o agricultor possa comprar uma Junta debois (entre CrS 100 e Cr$ 150 mü), um arado (Cr$ 4 mil), umagrade (Cr$ 8 mll, simples) e Cr$ 18 mil (de disco), umaplantadelra (Cr$ 18 mll) e um cultivador (Cr$ 14 mil).

Mas tanto na Emater, quanto nos sindicatos rurais, aressalva é que o projeto visa o pequeno agricultor, poisninguém acredita que nas lavouras maiores as máquinaspossam ser postas de lado.

Em Passo Fundo, a 291 quilômetros da Capital, onde ostécnicos da Emater Já receberam treinamento, o gerenteregional do órgão, Paulo Pedrazzl, explicou que a Idéia é"maximizar a mão-de-obra na pequena propriedade semonerar o produtor com grandes investimentos". Outro objeti-vo a ser atingido é a economia que o agricultor passará afazer do dinheiro que usualmente paga no aluguel de trato-res, em tomo de Cr$ 3 mil por hectare lavrado.

ResistênciasUm pouco contrariado com "a divulgação destes cursos",

porque "afinal de contas o agricultor sabe lidar com oanimal", o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ru-rals de Santa Rosa, a 576 quilômetros ,da. Capital, HilárioChorr, duvida que o pequeno agricultor vá aceitar a mudan-ça para a tração animal. ... ,.,[«

— Acho—disse ele—que é uma boa o agricultor voltar à'tração animal, para evitar maiores gastos. Mas eles náo vãoaceitar no mais, porque com a maquinaria é mais fácil, maiscômodo. Mas não adianta ficar com a máquina se, no fim, nàosobra nada, o próprio sistema econômico vai forçar a mu-dança.

Quanto a possível redução do consumo de derivados depetróleo na lavoura, a Emater sô se preocupará em avaliarquando o agricultor de fato estiver utilizando a traçãoanimal. A coordenadoria estadual de Planejamento Agrícolada Secretaria da Agricultura do Estado estima em 619milhões 182 mil litros o consumo de óleo diesel na lavouragaúcha, no periodo compreendido entre julho do ano passa-do e junho deste ano.

O chefe do escritório do Conselho Nacional do Petróleono Estado, Coronel Jacy Silveira, refere-se às 108 mil máqui-nas agrícolas que existiam no Rio Grande do Sul, em 79contra òs 99 mil caminhões e ônibus, insistindo que "qual-quer litro economizado é um litro que deixa de ser impor-tado".

A Iniciativa da Emater é bem aceita, Inclusive no setordas. indústrias de máquinas agrícolas, que desde o inicio doano enfrenta probletnas de redução nas vendas dos imple-mentos. Ao contrário ae se sentir atingido pela substituiçãoda máquina pela tração animal, o presidente do Sindicatodas Indústrias de Máquinas Agrícolas do Rio Grande do Sul,Sr. Bemardus Rauwers, acredita que o setor poderá serincrementado.

Safra de %''milho será *$9% maior

Brasüia — A produção na-cional de milho da safra 8l_82poderá chegar a 24,5 milhõesde toneladas, total que repre-senta um acréscimo de 9%',com relação aos 22,5 milhüésde toneladas obtidas na atualsafra. A Informação é do geren-te de milho do Ministério'daAgricultura, Lutero PereiraCouto, que acha importante sepensar numa fórmula capaz deaumentar, a nível nacional, oconsumo per capita do produ,-to, porque o trigo ficará cadavez mais caro em função' daretirada gradual dos subsídio!..

Segundo Lutero, o aumentode produção de milho se deveao preço mínimo atual. Daquia seis meses, quando o produ-to entrar em fase de comercia-lizaçáo, o seu preço mínimodeve estar em tomo de CtíTlmll para a saca de 60 quilos(projeção feita com base noINPC). Este preço, diz, pesoumuito na decisão de plantio;]àque na safra passada o preçoera de Cr$ 474 a saca de 60quilos.

Além do preço mínimo, o.fa-to de o milho ter sido o grãoque apresentou melhor renta-bllldade na safra passada,principalmente se comparadoà soja, contribuiu para aumen-tar sua procura.

A estimativa de safra estásendo feita em função da pro-cura de sementes melhoradas,que aumentou em cerca de 6%em relação ao ano passado,segundo o gerente. Este ano, omercado de sementes dlSjJõede um total de 164 mil" 600toneladas, contra 129 mil tone-ladas do ano passado. Oombase ainda nas projeções doMinistério, haverá este ano umexcedente de 13 mil toneladas,já que a taxa de utilização dassementes disponíveis será de151 mil toneladas.

„. Mineiro prevêredução de 15%

Belo Horizonte — A áreaagrícola cultivada em Minaspoderá ter uma redução de até15% nesta safra, segundo estl-.mou ontem, nesta Capital, odiretor do Sindicato Rural deUberaba, Edilson LamartineMendes. Previu também umaacentuada queda da prodüti-vidade rural, pelo pequenoconsumo de fertilizantes.'-"

Atribuiu o desestímulo dosagricultores mineiros com oplantio aos baixos preços con-seguidos na comercializaçãoda safra deste ano, que na suaopinião foi a maior barreirapara a expansão da fronteiraagrícola na safra 1981/82.

Os problemas de taxas dejuros estão impe'dlndo umgfòe-cisão do produtor que, paracalcular o custo de produçêCb,tem que embutir as taxai definanciamentos particulares.'

LOJAS AMERICANAS S.A.EMPRESA BRASILEIRA DE CAPITAL ABERTO

INSCRITA NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTES DOMINISTÉRIO DA FAZENDA SOB O N° 33014556/0001-96

53a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

70a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA2o e ÚLTIMA CONVOCAÇÃO

1. Não se havendo realizado a 53a. Asembléia Geral Ordinária e a 70a.Assembléia Geral Extraordinária, convocadas para o dia 2 do corrente, por. falta de"quorum" é feita esta Segunda e Última Convocação para que as mesmas s~erealizem, com qualquer número, às 14:00 horas do dia 14 de outubro de 1981, rt£~sede social à Rua Sacadura Cabral n° 102, nesta cidade, a fim de deliberarem sobrea matéria da seguinte Ordem do Dia:a) Relatório da Administração, Balanço Patrimonial encerrado em junho de 1981/

Demonstração dos Resultados, Demonstração das Mutações do PatrimônioLíquido, Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos, com Parecer dos"Auditores Independentes, e Contas dos Administradores, referentes ao exerci-cio, inclusive proposta de.destinação de lucros.

b) Proposta da Administração para aumento do capital social de Cr$ j2.576.875.000,00 (dois bilhões, quinhentos e setenta e seis milhões e oitocentósu.'e setenta e cinco mil cruzeiros) para CrS 4.363.675.000,00 (quatro bilhões, _trezentos e sessenta e três milhões e seiscentos e setenta é cinco mil cruzeiros),- -mediante a incorporação da reserva de capital e resultante da correção daexpressão monetária do capital realizado, sem emissão de novas ações, com aconseqüente alteração do art. 5o do Estatuto Social.

c) Reforma dos Capítulos II, III, VI e VII-do Estatuto e Consolidação deste.d) Eleição de Administradores para preenchimento de vagas, de acordo com as

alterações estatutárias. ..„,,e) Fixação dos honorários mensais globais dos administradores, pára o exercício de.

¦ 1981/1982.2. A fim de dar cumprimento às disposições legais em vigor, é imprescindível -

que os Senhores Acionistas, em todo e qualquer caso, e ainda que representadospor procurador, apresentem seu documento de identidade, fornecido pelo órgãocompetente.

3. De acordo com o disposto no artigo 37 da Lei 6.404/76, ficarão suspensas, â ,;partir de 6 do corrente e até a data da realização das Assembléias, as transferênciasde ações, sem prejuízo daquelas negociadas em Bolsa anteriormente ao início do.,período de suspensão.

I

Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1981.(ass.) THOMAS LEONARDOS

Presidente do Conselho de Administração (P

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JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 D 1° Caderno ECONOMIA — 13

Rutfbscfo

PERSPECTIVAS DA EGQNOMA l_GONAt

Amaral de Souza querindústrias e produçãoagrícola verticalizada

Porto Alegre—A comprova-da versatilidade do solo, a pon:tencialidade do seu subsolopoUvalente—"depois de Cara-jás, a segunda maior provínciamineral do pais" — a vocaçãoespontânea para a produçáode manufaturados e, funda-mentalmente, a competênciade sua mão-de-obra, tanto ru-ral como urbana, descortinampara o Rio Orande do Sul, navisão do seu Governador,Amaral de Souza, um desen-volvimento promissor e bar-mónico, desde que se verticall-ze a produção agropastoril e seacelere o processo de indus-trialização.

Conferencista do painel so-bre a problemática e as reivin-dicaçôes dos três Estados suli-nos, no Seminário Rumos doSul, a ser promovido pelo.JORNAL OO BRASIL, com.patrocínio do Banco Bamerin-dus, nos dias 7 e 8, em Floria- .nópolis, o governador gaúchoenfatiza, no entanto, a contra-díçáo entre o .desempenho daeconomia do Estado e a penú-ria do erário estadual, em con-seqüência das distorções dapolitica tributária.PENALIZAÇÂO

íi—-Ao invés de o Rio Grande¦do*'Sul ser premiado porqueproduz alimentos, porque temuma indústria (ínsumos e ma-quinaria agrícola) que apoia aprodução agropastoril brasi-leirá, porque, com suas expor-tãçòes, ajuda o país a gerardivisas, por estas mesmas ra-zòes, tem a arrecadação esta-dual penalizada, por Isençõesfiscais — é a opinião do gover-

-nador...v.Para ilustrar a distorção, oSr Amaral de Souza se vale delevantamento estatístico, quecomprova o crescente distan-- ciarriento entre o crescimentoeconômico do Estado e a suareceita pública: em 1969, a ar-recadação do ICM correspon-

.dia.a 9,6% da renda internagerada, enquanto, em 1980, a

j,çJí}çáo havia baixado paraã_8K. Em conseqüência, noano passado, o Tesouro esta-dual deixou de arrecadar Cr$

To bilhões, total das isençõesfiscais concedidas.

Observa o Sr Amaral de Sou-za-que existe sensibilidade naárea política do Governo, a¦começar pelo General .Figuei-redo. para as reivindicações

.corretivas pleiteadas, mas "é;pÍeciso que haja igual sensibi-lidade na área técnica do Mi-•nistério da Fazenda".

De qualquer forma, o gover-nador gaúcho espera para os•próximos meses, a tempo de'"favorecer o atual Governo",.definições sobre propostas detributação do ICM sobre o pre-ço final dos cigarros, revoga-çào de isenções para uma sériede produtos e a criação de umfundo de compensação para os-Estados exportadores."NIVELAR AS PERNAS

Quanto à evolução do pro-CéSSo econômico gaúcho, o go-vernador se manifesta otlmis-

ita, lembrando, no entanto, anecessidade de que o setoragropastoril, num Estado com•fronteiras agrícolas já ocupa-

.das, vença o desafio da produ-tividade e a industrializaçãoacelere o passo para, em seus.diversos pólos, absorver a«mão-de-obra liberada peloifcampo._ — A única maneira de o agri--cultor obter maior rendimento-e o consumidor pagar menos, é"através da produtividade. Eu

Arquivo — 25/4/78

Sudan tenta exportar fumoe cigarros para África evencer déficit de 10 anos

São Paulo — Prensada no mercado interno portrês empresas de capital estrangeiro — a Souza Cruz,a R. J. Reynolds e a Philip Morris — a companhiaSudan de Produtos de Tabaco identificou no merca-do externo o caminho para a sua sobrevivência. Vaiinvestir na exportação do fumo cru e tentar vendercigarros para os países africanos a partir do próximoano.

Há uma década apresentando balanços deficitá-rios, a Sudan há três anos procura sair do atoleiro quecomeçou quando, ainda no Governo Costa e Silva, adiretoria da empresa — cujas ações pertencem a umafundação—em acordo com fiscais da Receita Federalsonegaram o Imposto sobre Produtos Industrializa-dos correspondente a um ano de recolhimento. Essadivida atualizada e ainda não paga está hoje em Cr$ 2bilhões e 300 milhões e é a principal razão da situaçãodeficitária da empresa.

temo. "Dentro das proporçõesda empresa Já conquistei umafatia boa no mercado interno.Não posso esquecer tambémque estou lutando com trêsmultinacionais. O jeito ê sairpara o exterior".

Amaral de Souzacostumo dizer que temos, noBrasil, iun desenvolvimentocapenga, assentado numa per-na comprida, a da indústria,com Índices de produtividadeIguais aos de qualquer outropais industrializado e em ou-tra, curta, a da produção pri-mária, com baixa produtivida-de. . Precisamos nivelá-las,mesmo porque a produçãoagropastoril não pode viver,eternamente, da politica depreços altos.

Mas, para tanto, lembra o SrAmaral de Souza a necessida-de de maior atenção, respalda-da em investimentos oficiaismais maciços na pesquisa e naassistência técnica ao agricul-tor. "A nossa experiência,aqui, no Estado, indica que emsetores, como o do arroz, ouem regiões onde existe presen-ça atuante da assistência téc-nica, a resposta da produtivi-dade é imediata", afirma.

O Rio Grande do Sul, no seuentender, continuará a sergrande produtor de soja e, em-bora em menor extensão geo-gráfica, deverá prosseguir coma lavoura de trigo, até aquivulnerável, por falta de varie-dades de sementes especificaspara as condições de clima esolo. A eventual redução daarea plantada com trigo prevêque possa ser compensadacom a expansão da lavoura demilho, com bom desempenho(em menos de dois anos, ela seelevou de 1 mil SOO kg/ha para2 mil kg/ha), e a cultura dasoja, de veráo, poderá ser asso-ciada, no inverno, com a olea-ginosa colza ou com grami-neas forragelras. ,

O quadro da evolução indus-trial que o Sr Amaral de Souzavisualiza também ê otimista.Tanto em função do efeito di-nãmico do pólo petroquímico,em fase de instalação, comopela potencialidade de suas ja-zidas de carvão energético emetalúrgico. Além de se cons-tituir, quer pela queima in na-tura ou pela gaseificação, emalternativa energética atrativapara novos empreendimentosindustriais, o Sr Amaral deSouza considera que a disponi-bilidade carbonifera gaúchapode, com o tempo, estimularo desenvolvimento de um póloearboquímico e também deum siderúrgico. Ademais, aprivilegiada vizinhança comos paises do Cone Sul e a ten-dência da política exterior bra-sileira ao crescente relaciona-mento econômico com o Uru-guai, a Argentina e o Chile,complementam o rol de pers-pectivas otimistas em relaçãoao desenvolvimento do RioGrande do Sul, segundo o SrAmaral de Souza.

80 ANOS

Quando foi contratado hátrês anos para presidir a em-presa, o administrador RuyBarcellos do Prado iniciou umesforço para sanear a. indús-tria, ainda administrada deacordo com métodos antiqua-dos. O primeiro passo foi redu-zir os custos através de medi-das administrativas clássicas."Como cigarro dá prejuízo, re-solvemos mir"-nizar têmpora-riamente esta área e investirem fumo".

No final do ano ou começodo próximo, a Sudan começa-rá a veicular nas revistas espe-cializadas em tabaco anúnciosdo seu fumo. "80 anos deknow-how. Essa é a razão por-que o nosso Virgínia é o me-lhor do Brasil", diz o anúncioainda em fase de troca.

Com essa exportação, a, em-presa pretende ampliar suasvendas de fumo cru de USS 3milhões e 900 mil (previstaspara este ano) para US$ 10milhões em 1982. A campanhaa ser veiculada tem tambémcomo objetivo central a divul-gação da imagem da empresano exterior. "É uma campanhainstitucional", considera o SrPrado. Até agora, as vendas daSud.tn no exterior são feitasatravés de empresas mui tina-cionais sediadas nos EstadosUnidos. A intenção da Sudan éinstitucionalizar seu nome deforma que possa fechar direta-mente os contratos.

O Sr Prado reconhecer a mo-déstia de uma exportaçãoanual de US$ 10 milhões. Masacha que esse ê um primeiropasso. Consta dos planos daSudan a ampliação da produ-ção de fumo no Rio Grande doSul, hoje comprada de agricul-tores locais e estimada em 3mil toneladas/ano, das quais 1mil destinada ao mercado ex-

Badep ajuda pequenasempresas a exportarem

£ Curitiba — Responsáveis«por cerca de 707c da produção

industrial do pais, as pequenas_^e médias empresas participam„com apenas 5% no volume to-

tal da receita cambial' obtida••pelo comércio exterior brasi-"leiro. Para engajar este seg--mento no aumento das expor-*» tações o Banco de Desenvolvi-Emento do Paraná (Badep) vai^financiar a partir dé agora pe-

quenas e médias empresas ex-3portadoras.« A exportação será um dos«temas do seminário "Os Ru-Imçs do Sul" que o Banco Ba-„, mepndus do Brasil patrocina e.ii o JORNAL DO BRASIL pro-move nos dias 7 e 8 em Floria-"'nópolis (SC). O Badep vai ope-Srar dentro da Resolução 674,f do Banco Central, que recente-» mente regulamentou a partici-_í pàção dos bancos de desenvol-

vimento nos programas de fi-•¦ nanciamentos à produção pa-ra exportação das pequenas e

médias empresas.

i HABILITAÇÃO

Segundo o presidente do Ba-ri dèp, Euro Brandão, para parti-wcipar deste programa as em-

presas que jã exportam deve-râQ.obter da Cacex o Certifica-

___ do de Habilitação, no qual| constará b valor passível de

financiamento, de acordo com• as exportações realizadas no

t ano anterior ou nas programa-"••das para os 12 meses subse-quentes. No caso de empresas

| que se vão iniciar nos progra-«mas de comércio exterior, osjj certificados com o valor do fi-, nanciamento deverão ser ba-2<seados nos pedidos de expor-I taçáo considerados firmes.

Se os planos derem certo, aSudan poderá ser a primeiraempresa de cigarros instaladano Brasil a exportar ò produto.A idéia do Sr Prado é penetrarno mercado africano ainda náotão explorado pelas compa-nhias americanas e européiascomo os demais.

No mercado interno, graçasã redução de custo, a Sudantem ampliado as vendas nosegmento em que atua — o decigarros populares. Nos oitoprimeiros meses do ano, suasvendas cresceram 30,46%quando comparadas ao mes-mo período do ano anterior. Ocrescimento da Sudan não im-plica em um aumento do con-sumo de cigarros populares.Ao contrário, as estatísticasdemonstram que o consumodesse üpo de cigarro caiu. Em1980, os cigarros populares res-pondiam por 4,01% do merca-do de cigarros. Em 1981, a par-ticipação caiu para 3,83%. Ocrescimento maior deu-se nafaixa doscigarrosdeluxo: em1981, os cigarros mais carostinham 52,6% do mercado.Agora, detém 33,54%.

A Sudan deve estar assimabocanhando a fatia de merca-do de alguma outra empresa.De janeiro a agosto, as vendasda Souza Cruz somaram 71 mile 535 milheiros de pacotes com200 cigarros, o que representauma queda de 6,16 por centoem relação ao mesmo periododo ano anterior. Nesse periodo,a R. J. Reynolds teve um crês-cimento de 6,49 por cento e aPhilips Morris de 5,17 porcento.

Fábricas de soros têm 40%de ociosidade e setorteme laboratório estatal

A existência de capacidade ociosa — 407c conformedados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticosdo Estado do Rio de Janeiro — nas indústrias de sorosglicosados, fisiológicos e gllcofisiológicos náo Justifica aabertura de novas fábricas. O Governo federal não temprojeto neste sentido nem o assunto foi discutido comtécnicos franceses que visitaram o Brasil em março e há duassemanas passadas.

A informação de que o Governo abriria três fábricas —em Salvador, Bahia; Porto Alegre, Rio Grande do Sul; e Riode Janeiro — preocupou os empresários do setor què apela-ram ao Ministro da Indústria e do Comércio, Camilo Penavisando a impedir a possível decisão. No setor de tecnologiadaquele Ministério nào há nenhum.processo neste sentido.

Nada constaO empresário Nelson Torres Duarte, do Darrow Labora-

tórios S. A., no entanto, afirma que a informação foi confirma-da a ele pelo Ministro da Saúde, Waldir Arcoverde. Emaudiência em Brasüia, o Ministro lhe disse que uma destasfábricas seria Instalada em Porto Alegre, como "doação" doGoverno francês.

A declaração conjunta assinada pelos Presidentes Fi-gueiredo e Giscard d'Estaing, quando da visita à França a 30de janeiro deste ano, revela a assinatura de um acordo entreos dois Governos visando a tecnologia médica. Para realizareste convênio já estiveram no Brasil duas missões francesas,mas o vice-presidente de tecnologia da Fundação OswaldoCruz, Eduardo. Peixoto, afirma que "no convênio náo tinhanada ligado a soro fisiológico".

Todos os setores responsáveis do Govemo — desde osetor de tecnologia até a Fundação Oswaldo Cruz, passandopelo Ministério da Saúde — desconhecem o assunto visandoa criação de três fiibricas.de soro fisiológico por parte doOovemo federal. No próprio INPI — Instituto Nacional dePropriedade Industrial— onde deveria estar registrado o* possível acordo, por implicar transferência de tecnologia,não registra nada* neste sentido.

Produção mensal é de12 milhões de frascos

A capacidade de produção dos laboratórios pri-vados de soros glicosados, fisiológicos e glicoflsiológi-cos éde 12 milhões de frascos/mês para uma demandade 8 milhões. O faturamento do setor, em 1980, foi deCr$ 4 bilhões 800 milhões e o Brasil exporta paraNigéria, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia, devido áexistência de uma capacidade ociosa de 40%. '

O diretor comercial dá Darrow, Jorge Raimundo, ¦explica que o custo de produção industrial — sem oscustos financeiros — éde Cr$ 35 a Crt 40 o quepossibilita ao pais oferecer soros no mercado externono mínimo 50% mais barato do que os principaisconcorrentes. O soro brasileiro é vendido a 70 centa-vos de dólares; o da Itália tem cotação de 1 dólar e 40centavos e o americano e japonês de até 3 dólares aampola.

A Nigéria é o principal comprador com cerca de100 mil ampolas/més e a Darrow, uma das principaisempresas do setor^já estuda a possibilidade de expor-tar tecnologia, através de uma planta industrial, novalor de 1 milhão de dólares. Negócio semelhante estásendo desenvolvido com o Peru.

O custo do transporte é o maior valor agregado aopreço do soro, e na realidade o frete significa trans-porte de água (cerca de 95% a 91% do produto) e.embalagem e pode. variar de Crt 18 a Crt 20. Por isso,os laboratórios são bem distribuídos geograficamente 'no país e dos 12 principais há um na Amazônia, trêsno Nordeste, um no Centro-Oeste, um no Sul, três noEstado do Rio e dois em São Paulo.

Jorge Raimundo explica que a tecnologia de pro-dução de soro (na qual a embalagem em condições deabsoluta esterilidade é fundamental) é 100% nacional,inclusive para os recipientes de plástico.

O principal problema neste caso é conseguir oplástico que resista o ponto de 120°C, necessáriospara a esterelizacão, sem fundir. A Union Carbidedesenvolveu material resistente a esta temperatura eagora os laboratórios nacionais são abastecidos pelaPolialefinas, indústria do Pólo Petroquímico de Cama-cari, Bahia.

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Revendedor acusa Governode permitir o engodo dosconsórcios de automóveis

Belo Horizonte — Os revendedores de automó-!veis desta capital contestaram ontem, as declarações)do Ministro da Fazenda, Carlos Viacava, de que os.consórcios são engodo para os consumidores. O Presi-.dente do Sindicato do Comércio Varejista de Auto-'móveis e Acessórios desta capital, Mauro Cardoso,1disse que "o Governo também está participando do|engodo, pois é o responsável pelas normas de funcio-.namento dos consórcios". ',

Afirmou não existir engodo, mas desconhecimen-'to das normas dos consórcios, "que deveriam ficar a'cargo dò Governo". Ponderou, entretanto, que os'contratos dos consórcios apresentam algumas falhas,)como as letras pequenas, que não despertam o inte--resse do comprador para a leitura das cláusulas eipara o fato de, ao ser sorteado, ser obrigado a retirar o*carro imediatamente; se não o fizer, terá de pagar a!diferença de custo posteriormente. j

Govemo deveria ser mais ri-;goroso com os fabricantes,.que tèm lucro extraordiná-.rio com estoques. *

Para o proprietário da Mi-,Ia (revendedora Volkswa-)gan), Moacir Carvalho de.Oliveira Filho, as declara-,ções de Viacava são a de>uma pessoa que está ocupa-:ndo interinamente um car-1go, mas que podçm ser "pre-*judiciais para o setor". Aflr-)mou que a lei é rigorosa e.por qualquer irregularidade)os revendedores podem ser.seriamente punidos. ;

O Presidente da Regional]da Associação Brasileira de*Veículos, Antônio Augusto,Lage, preferiu não omitir sua;opinião, mas revelou que o,assunto será debatido "com'toda a seriedade", esta se-<mana, em reunião da enti-'dade.

MAL-ENTENDIDO

O Diretor Financeiro daMotorauto (revendedoraChevrolet), Antônio Augus-to Ferreira, estranhou as pa-lavras de Carlos Viacava,por serem de um elementodo Govemo, que "está mal-informado". Afirmou que, naMotorauto, as tabelas sãocumpridas na integra e mui-tos consorciados retiramveículos com os descontosnela constantes.

— Só o tempo vai mostrara quem ele quis se dirigir —reagiu o gerente de vendasda Veminas (concessionáriaVolkswagen), Luís Jorge Ri-beiro Silva, para quem as

. acusações de Carlos Viacavapodem favorecer os que tèmpadráo de venda honesto. Ogerente de consórcio da CI-SA, Altair Alves, acha que o

Volks congela preço edá desconto nas lojas

Sáo Paulo — Os revendedo-res da Volkswagen do pais de-cidiram permanecer por maistempo com o preço anterior,sem o reajuste médio de 8%estabelecido pelos própriosempresas automobilística ehoje a General Motors deverádivulgar sua nova tabela depreços, elevando em média,também em 8% os preços deseus produtos.

A Volkswagen, além de con-gelar os preços nos revendedo-res, - também está praticandodesconto nas vendas de peçasde reposição, que chegam emalguns casos a 30%. Outra em-presa que deverá divulgar suatabela de reajuste hoje é aFord do Brasil seus preços são

diferenciados entre os veículos,a álcool e a gasolina. >

Os revendedores da Volks-,wagen tomaram a decisão d»não reajustarem os preços,;porque as vendas de veículos'foram boas em setembro. !

Com o reajuste o preço dò<Volkswagen 1300, o carro mais1barato do pais, chegaria Cr$'522 mil (preço que os conces-'sionários de São Paulo prati-'carao é o de setembro, Cr$ 475'mil).

A Honda CB-400 também te-rá novo preço a partir de hoje.)com reajuste de 12%. Portan-.to, hoje o mercado terá as no-)vas tabelas de preços da.Volkswagen, General Motors,;Ford, Fiat e o novo preço daiHonda CB-400. I.

O presidente do Badep infor-ma também que "tanto podemse enquadrar no programa em-presas individuais como emconsórcios exportadores",cuja organização vèm sendoapoiada pelo Centro Brasileirode Assistência Gerencial á pe-quena e média'empresas (Ce-brae), através'do CEAG/PR.que já formou quatro consór-cios, aglutinando um total de40 empreendimentos que, iso-ladamente, não tinham condi-ções de exportar por deflcièn-cias de infra-estrutura e treina-mento, além de, é claro, apoiofinanceiro. .

Para o Presidente do BA-DEP, "este engajamento daspequenas e médias empresasem programas de exportação éfundamental para o cumpri-mento das metas de exporta-ção previstas pelo Govemo fe-deral para os próximos anos,uma vez que as grandes em-presas já estão próximas deesgotar seu limite de cresci-mento na capacidade de ex-portação".

Apesar dos consórcios de ex-portação terem sido formaliza-dos recentemente, algumasdas empresas participantes jã• têm tradição em comércio ex-terior. No caso do grupo expor-tador de frangos, por exemplo,conseguiram um movimentode 1 milhão 800 mil dólaresneste primeiro semestre. Aforaeste grupo, já existem consór-cios para exportação de artefa-tos de madeira, de máquinasindustriais para produção demóveis e de equipamentosindustriais para panifica-ção, informa o Superintenden-te do CEAG/PR, Rui GersonBrandit.

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O Itaú está financiando a construção ou a compra da sua casa ou apartamento pelo jeitomais fácil e rápido que existe: Sem burocracia nem perda de tempo.E que agora, em todas as agências do Itaú, existe um sistema para cuidar desse assunto.

Tudo é encaminhado mais rápido, inclusive porque o número de documentos exigidos é menor.Basta yqcê apresentá-los que o financiamento sai a jato. E o Itaú ainda tem, para sua

segurança, uma área jurídica que verifica a procedência do imóvel e garante a sua compra.Agora, aproveite e vá já paiia casa. Ou para o apartamento.

itaúFinanciamento de imóveis Itaú.

O melhor caminho para* chegar mais cedo em casa.9 *

Page 14: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

.14- Io Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL:

i1;-'

Falecimentos

«i. Ri0

Almirante Nubar Boghos-sian. 56, de Infarto agudo domiocârdio, insuficiência coro-nâría crônica e choque cardio-á*nlco no Hospital de Aero-hâutica do Galeão. Era casadocora Ivone Boghossian e tinhaquatro filhos. Morava no Le-blon. O seu corpo está sendovelado na capela número doisda Real Grandeza e o sepulta-mento será hoje, ás llh, noCemitério Sâo João Batista. OAlmirante Boghossian inte-grava a comitiva do Ministroda Fazenda Emane Galvêasque chegou ontem ao Rio, vin-da dos Estados Unidos, ondeparticipou das assembléias doFMI e do Bird. Ao desembar-car na Base Aérea do Galeão, oalmirante sentiu-se mal e foisocorrido no Hospital de Aero-náutica-do Galeão.

Marcolina Ferreira de Soa-ta. 83, de pneumopatla. em suaresidência no Jardim Botàrü-co. Natural de Minas Gerais,do lar, era solteira e náo tinhafilhos.

Carmem Mendes Tavares,85, de acidente vascular cere-bral, em sua residência na Ti-jucá. Natural do Rio de Janei-ro, do lar, era viúva de José,Mendes Tavares e tinha trêsfilhos.

Carmine Novello, 79, de car-dtppatia arterioesclerôltica,èm sua residência no Andarai.Natural da Itália, jomaleiro,era casado com Antonieta Sor-bo e não tinha filhos.

- Leio Francisco Teixeira, 75,de septicemia, no Hospital SãoLucas. Natural do Rio de Ja-neiro, contador, era viúvo dej/ictôria Caminha Teixeira edeixa dois filhos. Morava emCopacabana.

José Rodrigues Gaspar, 73,tle," insuficiência respiratória,na Clinica Sorocaba. Naturalde-iPortugal, industrial casadoçgm Maria Rodrigues de Ma-tos e tinha dois filhos. Moravana. .Pavuna.

Francisco de Souza Maga-iháes, 74, de edema pulmonar,em sua residência no Andarai.Natural do Rio de Janeiro, co-jmerciante aposentado, era ca-sado com Maria Esther Nunes'Magalhães e tinha dois filhos.' Luiz Nogueira Gonçalves,83, de câncer, no Hospital Ga-ma Filho. Natural do Rio deJaneiro, do lar, era viúva deAntônio Luiz Gonçalves, e ti-nha quatro filhos. Morava noGrajau.

i ¦ Kerope Kessimian, 66, decirrose, no INPS de Ipanema.Natural da Turquia, aposenta--de, era casado com Maria Kes-aknian e tinha úm filho. Mora-,y9 em Copacabana.

Dolores Garcia dos Santos,74, de câncer, no Hospital doAndarei Natural da Espanha,do-lar, era viúva de Bernardlnodos Santos e não tinha filhos..Morava em Inhaúma.

Estados•'-Januário Pereira Bem, 70,de colapso cardíaco, em PedroJ_f_ppoldo (MG), sua terra na-tal Era trabalhador rural Viú-vo de Maria Neves Silva, tinhaseis filhos: Jonas, Orlando,João, Laila, Carmem e Terezi-nha, além de nove netos e umbisneto.

AVISOSRELIGIOSOS

AvisosReligiosos

e Fúnebres; Preços para Publi-

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Cl»7.750,00

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-LPara outros formatos, con-suite nossas agências do

JORNAL DO BRASIL

Fazendeiroé mortopor abelhas

Guaiaquil, Equador — Oex-Governador da Provín-cia de El Oro, AlejandroAguilar, de 65 anos, mor-reu ontem, envenenado pe-las picadas de milhares deabelhas que o atacaramem sua fazenda na locali-dade de Petrerillo, em San-ta Rosa, a 26 quilômetrosao Sul de Machala, a capi-tal da província, que fazfronteira com o Peru.

Segundo as informações,o enxame de abelhas saiuda colmeia quando um tra-tor provocou o desloca-mento de um tronco. Aotentar fugir do ataque,Aguilar caiu e as abelhaspicaram todo o seu corpo,causando a morte. As au-toridades sanitárias envia-ram uma equipe especiali-zada ao local, que atacouas abelhas com lança-chamas, para evitar queelas se espalhassem pelaregião.

Acidente naVenezuelamata piloto

Caracas — Autoridadesaeronáuticas da Venezuelaconfirmaram o acidente deavião ocorrido sábado, emque morreu um piloto daForça Aérea. O desastre foinas proximidades das plnnícies ocidentais da Vene-zuela, e o avião — um G-F-5 — voava em missão detreinamento, pilotado peloTenente José HonórioSanchez Vivas.

As investigações, que co-meçaram sábado, aindanão determinaram as cau-sas do acidente. O pilotoserá sepultado na tarde dehoje, na povoação de Co-lon, Estado de Tachira.

A Força Aérea tambémanunciou que, a partir dehoje, três dias por semana,haverá ataques aéreos si-mulados a bases militaresdo país, como um meio demanter treinado o pessoalde aviação diante de umhipotético ataque-sur-presa de um inimigo ima-gjnário.

Queda mataperegrinasem Bogotá

Bogotá — Duas peregri-nas, Lilian Merizalde, de 11anos, e Elizabeth Zapata,de 17, morreram ao cair noprecipício do Cerro deMonserrate, quando umapessoa que orava na bordado precipício onde há umapequena igreja e um localde peregrinação desequili-brou-se e arrastou consigoseis pessoas.

As duas jovens morre-ram vitimas de traumatis-mo craneano e os quatroferidos sofreram diversasfraturas e foram levados

' para o hospital de La Hor-tua. Milhares de fiéis deBogotá costumam subir aoCerro de Monserrate nosdias de festa, para fazerempromessas aos santos desua devoção.

Moça serámonja paraexpiar amor

Lima — Notícias divul-gadas na imprensa da Ca-pitai peruana informamquê Marcelina Condorl, de18 anos, por quem morreuem greve de fome GermanMamaní, de 22 anos, seurepelido pretendente, deci-diu entrar para um con-vento e tornar-se monja.

Amigos e parentes deMarcelina contaram queela está muito triste e quejamais imaginou que suanegativa de amor viesse acausar a morte de seu frus-trado apaixonado. Ao de-cidir entrar para um con-vento, acha ela que poderáexpiar sua culpa melhor.

"Show" em Belo Horizonte Mulher caifere 24 crianças, faz 80 da janelase perderem e 7 são presas em Ipanema

Belo Horizonte — Vinte e quatro crianças — seteatendidas no Hospital do Pronto-Socorro e 17 numaambulância da Policia Militar — ficaram feridas emais de 80 se perderam de seus pais na manhã deontem, no Parque Municipal, no centro desta Capital,onde foram mais de 100 pessoas para assistir ao showde abertura da Semana da Criança. Onze pessoasforam presas, entre elas, sete menores.

Devido ao tumulto e "para garantir a segurançados artistas e evitar conseqüências desagradáveis", aPolicia Militar e os organizadores — Rádio Tiraden-tes, do Sistema Globo de Rádio, e Palácio das Artes— decidiram cancelar o show. Nele se apresentariamJessé, Sandra Sá, Accioly Neto, Giliard, Carlos Ale-xandre, Bianca, Os Carbonos, entre outros.PISOTEADAS co, os promotores resolveram

suspender a promoção, mas amultidão nfto se afastou doparque e parte dela foi para oOthon Palace Hotel na tentati-va de ver os cantores. O Hotelfoi isolado com cordões pelapolicia.

Maria das Graças, Regina eAdriana Shaefer, trés irmãs de18, 16 e 14 anos, que saíramcedo do Bairro da Glória paraassistir ao show, estavam en-tre os 200 que persistiam, no'final da tarde, em permanecernas imediações do Hotel atéver os artistas, vaiados eaplaudidos quando chegavamàs janelas do sétimo andar.

No parque, nfto houve gran-des danos, além da sujeira. ADelegacia de Furtos e Roubosinformou ter detido e liberadologo depois sete menores. Qua-tro adultos ficaram detidospor suspeita de serem batedo-res de carteira.

Desde cedo, um pequeno nú-mero de policiais encontravadificuldade para controlar aentrada de crianças e jovensno parque. Lã dentro, a multi-dão se aglomerava à procurade um melhor local defronte aopalco, montado atras do Pala-cio das Artes. Até arvores fo-ram ocupadas pelas crianças.

No tumulto, as crianças, em-purradas, acabaram caindo eforam pisoteadas. Sete delasforam levadas para o HospitalJoão _______ com pequenas es-coriações e 17 foram atendi-das, também com pequenos fe-rimentos, pela própria policia.Antes mesmo da decisão decancelamento do show, Jã ha-via mais de S0 crianças perdi-das dos pais e acompanhantes.

Com temor de que pudessemocorrer acidentei desagrada-veis para os artistas e o públi-

Apartamento na Tijucapega fogo e professoraé salva pelos bombeiros

A professora Teresinha Borges, 28 anos, desquita-da, foi internada no final da tarde de ontem, noHospital Sousa Aguiar, com queimaduras de Io e 2°graus, momentos depois que seu apartamento, naRua Maestro Vila Lobos, 126, na Tijuca, se incendiou.Bombeiros conseguiram apagar o incêndio depois deretirarem do apartamento Teresinha e seus doisfilhos menores.

Segundo os moradores do prédio, Teresinha Bor-ges é doente mental. Seu apartamento—foi constata-do pela policia — é sujo e totalmente desarrumado,chegando a ter papéis higiênicos espalhados pelasala. Os moradores pretendem fazer um abaixo-assinado para que a professora deixe o prédio, já queeles alegam que ela foi a responsável pelo incêndio.

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ALBERTO PONTUALMACHADO

(MISSA 7° DIA)

Agradecendo as manifestações de pesar, sua familiaconvida para a Missa de 7o Dia hoje às 18.30 horas naCapela Nossa S* da Piedade dos Poloneses à RuaMarques de Abrantes 215

ALICE GONÇALVES GUIMARÃES(FALECIMENTO)

Olavo. Maria Alice, e netos cumprem o dolorosodever de comunicar o falecimento de sua queridaALICE e convidam os demais parentes e amigospara o seu sepultamento hoje. dia 5. às 16 horas,saindo o féretro da Capela E do Cemitério São

Francisco Xavier (Caju) para a mesma necrópole. (P

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DR. LUIZ FRANCISCOFERNANDES

(MÍDtCO.

tSua

família convida para a Missa de 6° més. amanhã,3« feira, dia 6, às 11:00 horas na Igreja de Sào José à

DOENTEA18* Delegacia, na Praça da

Bandeira, vai aguardar os lau-dos do local para. que fiquemclaras as causas do incêndio,que destruiu parcialmente to-do o apartamento da professo-ra. Segundo os vizinhos, Tere-slnha usa velas porque suaconta de luz foi cortada —"apesar dé receber uma pen-são de quase Cr$ 300 mil", se-

gundo o sindico — e a quedade uma vela teria sido a causado incêndio.

Ela foi retirada à força pelosbombeiros, porque se negava aabandonar o apartamento.Seus filhos, um de quatro e umde seis anos, nada sofreram.Os moradores estavam revol-tados com as atitudes de Tere-'slnha Borges, que ficou inter-nada no hospital.

Acidente ou suicídio sãoas duas hipóteses que a 14*Delegacia, no Leblon, estáconsiderando na apuraçãoda morte de Ana OliviaTeles, de 35 anos, uma jo-vem loura e bonita, que natarde de ontem caiu doapartamento 902, do pré-dio de n° 1588, da Rua Pru-dente de Morais, Ipanema.Momentos antes de subir,ela procurou o porteiro eperguntou se tinha algumapartamento no edifíciopara vender ou alugar..

O porteiro Amauri NevesMaria indicou vários apar-tamentos e ela escolheu o902. Ao cair, seu corpo ba-teu no play-ground e caiuna rua, decepando-se obraço na queda. Ela traja-va bermuda e uma blusaesporte. A policia encon-trou sua carteira de identi-dade dentro de uma bolsa.A policia vai aguardar olaudo pericial para consta-tar se foi suicídio ou não.

O delegado Monteiro deCarvalho, da 14* DP, este-ve no local e levantou umaoutra hipótese. Ao se de-bruçar para ver a área dosflmdos do prédio, Ana Oli-via pode ter-se desequili-brado e caldo. Os policiaisvão esperar que algum pa-rente procure o corpo noInstituto Afrâncio Peixo-to, porque ninguém sabeonde a vitima residia.

Fiscal émorto emNova Iguaçu

Com dois tiros dispara-dos à queima-roupa, foimorto, na madrugada deontem, o fiscal WlaudemlrAlves Bezerra, de 46 anos,da Secretaria da Fazenda.O crime ocorreu em frenteao número 1117 da ruaLuiz Sobral, bairro Ran-cho Novo, em Nova Igua-çu, e os três responsáveisdeverão ser presos nas pró-ximas horas.

Segundo policiais da 52*DP, Wlaudemlr Bezerra,antes de ser morto, discu-tiu com os trés homens,um deles soldado da Poli-cia Militar, cujo nome estásendo mantido em sigilo.Na mesma, rua, há trêsanos, o fiscal de rendas as-sassinara um homem, cri-me pelo qual deveria serjulgado ainda este mès.

Ônibus bateGuatemala devolve cadáver i>aF*a sde sacerdote canadensemorto em luta na guerrilha

Cidade de Guatemala — Autoridades da Guate-mala informaram que o cadáver de um sacerdotecanadense, que se transformou em lider guerrilheiro,foi enviado ontem para Montreal, pondo fim a trêsmeses de tentativas, por parte do Governo canaden-se, para recuperar seus restos mortais.

Acentuaram que o cadáver do Padre Raoul Leger,de 38 anos, foi exumado de uma sepultura comum, naCidade, de Guatemala, durante o flm de semanaLeger, mais conhecido como "Comandante Miguel",do Exército Guerrilheiro dos Pobres, foi morto a 25 dejunho, quando tropas governamentais, protegidaspor tanques ligeiros, atacaram uma posiçáo rebelde,ao Sul da Capital guatemaltecaLÍDER DO EGP

Acrescentaram quetrabalhou durante anos comosacerdote rural, na Ouatema-la, antes de ae unir aos rebel-des e tomar-se lider do EGP,um dos quatro grupos rebeldesque lutam para derrubar o Oo-vemo do pais.Pouco depois que Legermorreu, o Consulado Cana-dense recebeu informações deque o sacerdote não se encon-

trava em sua região, e a missãodeu inicio ao demorado pro-cesso para obter seus restosmortais.

A .policia da Guatemala in-formou que, sábado à noite,guerrilheiros armados de me-tralhadoras abriram fogo, decarros em andamento, mata»do um alto funcionário da poli-cia e ferindo gravemente umpolicial. Acrescentou que, notiroteio, morreram dois re-beldes.

pedestrePara não atropelar Be-

nedito Ribeiro Amaral, 23anos, que atravessava ai-coolizado a rua Jardim Bo-tânico, o motorista PauloAlves de Matos deu umgolpe de direção no ônibusda linha 521 (Vidigal-Mourisco), mas acabou pe-gando o pedestre de ras-pão, chocou-se com a Bra-sflia placa ZT-7493, que vi-nha na direção contrária, efoi parar num Chevette es-tacionado. O motorista daBrasilia, Joel Aores deSouza, foi medicado noHospital Miguei Couto, en-quanto Benedito, com feri-mentos graves, continuainternado.

CASAQUINTA-FEIRACADERNO BJORNAL DO BRASIL

ALMTE NUBAR BOGHOSSIAN(FALECIMENTO)

tA

diretoria e os funcionários da CEC—Equipamentos Marítimos eIndustriais S/A., da CEC — Vicinay Amarras e Âncoras S/A. e da CEC— Metalúrgica Ltda. cumprem o doloroso dever de participar o

, falecimento de seu vice-presidente Almtè. NUBÁR BOGHOSSIAN, econvidam a todos para o seu sepultamento hoje, 2a feira, dia 5, às 11,00horas, saindo o féretro da capela n° 2 do cemitério de São João Batista.

(RPV21132

CARLOS EDUARDO TRINDADE DA GRAÇA

t(EDU)

MISSA DE 7o DIANeyda. Claudia, Marina e Marilia, esposa, filha, mãe e irmã, agrade-cem as manifestações de pesar recebidas, e convidam para a Missade 7° Dia, que será celebrada hoje, 2a feira, às 19 horas, na Igreja deSanta Mônica, Leblon, pelo seu adorado e inesquecível EDU.

(RPV2113

Rua 1 ° de Março, esquina da Rua São José. (P

TERESA CAPRA VETTORI(MISSA DE 7» DIA)

tAldo

e Sylvia Spinola Vettori, Beata Vettori, Itajuüa de AlmeidaRodrigues e Yolanda Vettori de Almeida Rodrigues e família, JacyVettori e família agradecem sensibilizados as manifestações de pesarrecebidas e convidam os demais parentes e amigos para Missa de 7o

dia em intenção da alma de sua querida mãe, sogra, avó e bisavó, que serácelebrada amanhã, 3a feira, dia 6 de outubro, às 09:30 horas, na Igreja dairmandade da Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de Março. (P

Tempo^

INPE/CNPq — 6hl7m (4/10/81) — Vio Rio — Sul~*

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Áreas brancas cobrem grande parte das regiõescenrro-oeste e norte do Brasil, indicando nebulusido-de e chuvas isoladas.

Uma frente fria em dissiparão sobre o OceanoAtlântico está localizada do litoral dos estados deAlagoas e Sergipe.

Uma área branca sobre o Oceano Atlânticoestende-se até o litoral dos estados de Santa Catari-na, Paraná e o litoral sul do estado de Sâo Paulo. Aárea branca cobre, também, os estados do Paraná,grande porte do estado de São Pauto, do MatoGrosso do Sul e Santo Catarina e a região norte doRio Grande do Sul e indica a nebulosidade e chuvasassociados a uma frente fria.

Há uma nova frente fria no extremo sul docontinente.

Ai imagens do Satélite Meteorológico SMS tãorecebidas diariamente, pelo Instituto d* Pesqul-sas Espaciais (Inpe/CNPq), em São José dosCampos — SP. As Imagens do Satélite sãotransmitidas em Infravermelho. As áreas bran-cas indicam temperaturas baixas, • os áreaspretas temperaturas elevadas.

Conhecendo-se a temperatura das áreasbrancas • das áreas pretos, podemos com umaescala cromática determinar as temperaturas dosuperfície da Terra, das massas de ar e do topodas nuvens.

NO RIO O AAAR ALUAParcialmente nublado a nublodo. Tem-peraturo estável. Ventos Noroeste Sulfracos o moderados, com rajadas oca-sionois. Máxima de 35.4 em Bangu eminimo de 19.4 no Alto da Boa Visto.

O SOLNascer5h30m

OcasoI7h53m

AS CHUVASPrecipitação (mm)

Últimos 24 horos 0.0Acumulada este mès 10.0Normal mensal 74.0Acumulada esteano 526.0Normalanual 1075.8

MarésRio de Janeira — Preamar: 02h 57m /0.5mj Ilh55m.0.9m;19h24m/0.9mBaixa-mar. 07h 18m / 1 .Om; 15h 46m /0.6m; 23h I4m / 0.7m. Cabo Frio —Preomor; OOh 26m / 0.4m; 12h 59m /O.âm Baixa-mar: 06h 43m / O.Bm; 18h02m / O.Bm. Angra dos Reis — Preo-mar. Olh 46m/0.5m; lOh 17m/0.7m;18h 09m / O.Bm Boi«a-mar; 06h 09m /0.9m; 14h 45m . 0.6m _Temperatura*Dentro da boia 19Fora da borra 19Mor — colmoCorrente — leste para Sul

OS VENTOSNoroeste Sul fracos a moderados comrojados ocasionais.

B•3 Ct,

NOVAotè hoje

CRESCENTE ,amanhã >»¦***

NOS ESTADOSAmazona» — Pte. nub. a nub. d chvs. isolados. Temp.-.estável. Ventos: NI trocos calmo. Máx.. 32.4; mín., 24.3;Roraima — Pte. nub. a nub. Temp.: estável. Ventos: variáveisa colmo. Máx., 32.2; mín., 21.2; Aa* — Pie. nub. Temp.:estável. Vento»: calmo. Máx., 34.4; mín., 21.5; Por* — Pte.nub.. a nub. d chvs. esparsas. Temp.: estável. Ventos: N/trocos. Máx., 32.7; min., 23.6; Rondônia — Pt*, nub. a nub.Temp.-. estável. Ventos: N/ fracos a colmo. Máx., 34; mfn.,20.2; Piau!/ Ceorá — Pte. nublado. Temp.: estável. Ventos:Leste frocos. Máx., 31.2; mín., 25.4; Amapá — Pte. nub. anub. Temp.: estável. Ventos: NE frocos. Máx., 32.2; min.,21.2; Maranhão — Pte. nub. ao litoral; pie. nub. o nub. dchvs. isolados oo Sul. Temp.: estável. Ventos: teste frocos.Máx., 31.8; min., 24.4; Paraíba/ Pernambuco — Pte. nub. anub. sujeito a chvs. ocasionais. Temp.: estável. Ventos: Lestefrocos. Máx.. 28.5; mín., 2,1.7; Alogoos/ Sergipe — Pte. nub.a nub. d chvs. ocoslonais. Temp.: estável. Ventos: Leste fr.Máx., 28.5; min., 21; Bahia — Pte. nub. a nub. d chuvasesparsas. Temp.: estável. Ventos: leste frocos; Mato Grosso —Pte. nub. o nub. com chvs. isoladas oo Norte; pte. nub. sujeitoa instob. oo Sul e no Centro. Temp.: estável. Ventos: Lesterondando. Máx., 26.5; min., 19.4; Mato Grana do Sul—Pte.nub. a nub. sujeito a chvs. esparsos. Temp.: estável. VentoitN/E fracos/ moderados. Máx., 34; min., 23.5; Goiás — Pte.nub. a nub. oom chvs. isolados oo Norte,- nub. sujeito ainstob. oo Sul e no Centro. Temp.: estável. Ventos: Lesterondando paro Norte frocos oom períodos de colmaria. Máx.,30.2; mín., 17.7; Brasília — Pte. nub. a nub. passando ainstável o partir do tarde com tn/. isolada!. Temp.: estável.Ventos: NE fracos. Máx., 28; min., 15.6; Minas Gerais — Pte.nub. a nub. ao entardecer. Temp.: estável. Ventos: variáveisM Oeste moderados. Máx., 27.6; min., 17.8; Esp. Santo —Pte. nublodo. Temp.: estável. Ventos: NW fr./ moderados.IMu, 27.3; mín., 18.6; Sâo Paulo —- Pte. nub. o nub. sujeitoo chvs. esparsas c/névoo úmida p/manhã. Temp.: em ligeirodeclínio. Ventos: variáveis fr./com raj. ocs. Máx., 27.9; mín.,15.4; Paraná — Pte. nub. o nub. c/chvs. esparsos. Temp.: emdeclínio. Ventos: S/E fr./ moderados. Máx., IB.2; mín., 14.2;Sta. Catarina — Instável com chuvas esparsas e trv. Temp.:estável. Ventos: Sul a leste froers a moderados. Máx., 20.1;min., 18.3; Rio Gde. do Sul — Instável com chuvas; possíveistre. no Norte e Nordeste. Temp.: estável. Ventos: Sul a LesteW moderados. Máx., 21.9; min., 16.4.

D DMINGUANTE CHEIA13/10 20/10 ,or>,

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ANÁLISE DA CARTA SINÚTKA DO INSTITUTO OCMETKXO-LOGIA: Frente fria focalizada no fronteira, entre os Estados deSto. Catarina e Paraná e, estendendo-se no Atlântico Sul e,deslocando-se com relativa rapides.

NO MUNDOAtenas, 25, cloro; Beirute, 25, daro; Berlin, 15, nublado;Bogotá, 19, nublado; Bruxelas, 14, nublado; Bueno* Aires,16. nublado; Caracas, 28, ciam; Chlcogo. 16. chuvoso;Genebra, 15. chuvoso; Helsinqui. 15, nublodo; Jerusalém,27. claro; Joharmesburgo, 22, chuvoso; Lima, 19. claro;Usboo, 21, chuvoso; Londres, 14, claro; los Angeles, 20,nublodo; Madri. 22, claro; Miami, 31. nublodo; Mantavidéo,16. chuvoso; Moscou, lá, nublodo; Nova Iorque. 14. claro;Paris, 13, nublodo; Roma, 24, nublodo; Ste Francisco, 16.cloro; San Juan. 32, nublado; Santiago, 18, nublodo; Sidney,19, cloro; Tóquio, 24, claro,- Viena, 17, nublodo. i

NUBAR BOGHOSSIAN(FALECIMENTO)

tYvone

Boghossian, Luiz César, Paulo, Ronal-do e Rodney, Boghos Boghossian e senhora,Levon, Zaven, Zurab, Aran e senhora, EnaeAscenção e Leila Boghossian, senhora, fi-

lhos, pais, irmãos, cunhados e sogra de NUBARBOGHOSSIAN cumprem o triste dever de comuni-car o seu falecimento no dia de ontem, nestaCapital. O enterro será realizado às 11:00 de hoje,dia 5, saindo o féretro da Capela Real Grandeza n° 2para o Cemitério Sâo João Batista. (P

OLYMPIO PINTO REIS FILHO(FALECIMENTO)

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família de OLYMPIO PINTO REIS;FILHO cumpre o penoso dever de;comunicar o falecimento de seu queri-;do chefe, e convida parentes e amigos \

para o seu sepultamento, hoje, às 11 horas,!saindo o féretro da capela Real Grandeza n°:i para o Cemitério São João Batista. (P;

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Page 15: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 D 1" Caderno AMADOR — 15

ESPORTESMoreno entra na Fórmula-1 testando Lotui

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Apesar do mau estado da pista, que impediu melhores tempos, a Fórmula Ford apresentou lances de emoção

Egon conquista otítulo da F-Ford

São Paulo — O gaúcho Egon. Herzfeldt venceu as duas baterias da

última etapa do Campeonato Philco¦de Fórmula Ford, no Autódromo de'Interlagos e conquistou o título da¦ temporada, somando 106 pontos.! Maurizio Sala (SP), que foi o pole-I position, ficou em segundo lugar nasi duas baterias e em quinto na classi£-.cação geral.

O paulista Arthur Bragantini,' que tinha condições de conquistar o

I títâüo, chegou em sétimo lugar, fican-, do com a quarta colocação do cam-. peonato, com 77 pontos. Luiz Castro"(RS), mesmo chegando em quintoi ontem, terminou o campeonato naí více-liderança, somando 89 pontos.í Válter Sondan (RS) não marcou pon-! tbs ontem mas terminou o campeo-\ nato em terceiro lugar, com 79. pontos.

\ Tranqüilo, Egon Herzfeldt con-, qúistou o título desta temporada de; forma espetacular. Ficou 18 pontos à«frente do segundo colocado, Luiz; Castro. Egon saiu na frente dos de-" mais pilotos nas duas baterias,r, disputadas ontem na precária pista

| de Interlagos.> Não fosse o péssimo estado dei conservação do autódromo paulista,os tempos dos pilotos seriam bem

melhores. A melhor volta de ontemfoi do campeão Egon Herzfeldt com3ml2s54, na 5a volta da 2a. bateria,com velocidade média de 147,220km.

A alegria de Egon só não foi maiorporque tanto ele quanto os outrospilotos mostravam-se muito apáti-cos, ante à notícia da morte de Antô-nio Castro Prado, ocorrida após ostreinos oficiais da 6a etapa do Cam-peonato Brasileiro de Fórmula-2, emGuaporé.

CorcelO paranaense Olício dos Santos

sagrou-se campeão da temporada de81 de Corcel II, chegando em 3o lu-gar, ontem, na última etapa em In-terlagos. Olício terminou o torneiosomando 119 pontos. O paulistaAloísio Andrade Filho foi o segundo,com 108 pontos, ao vencer a prova deontem, largando na pole position éliderando a prova de ponta a ponta.

Manoel Resende (SP), que tinhacondições de chegar ào título, nãoesteve bem nesta prova e chegou em10° lugar, ficando em terceiro lugarna soma geral do torneio. ErnestoZogbi, mesmo chegando em segundolugar, ficou na sexta posição.

; nResultados daFórmula Ford

1. Egon Herdzfeldt (RS) 12 voltas 39ml2s252. Maurizio Sala (SP) 12 voltas 39ml3s773. Afonso Rangel (PR) 12 voltas 39m35sl44. Renato Assad Filho (SP) 12 voltos 39m45s665. Luiz A. Castro (RS) 12 voltas 39m46s99

FINAL |

1. Egon Herzfeldt 106 pontos2. Luiz Alberto Castro 893. Válter Sondan 794. Arthur Bragantini 775. Mourizio Solo '=•- 61

Corcel II

1. Aloysio Andrade Filho (SP) 12 voltas 46m09s902. Ernesto Zogbi (SP) 12 voltas 46ml8s873. Olício dos Santos (PR) 12. voltas 46m34s234. Ròmulo Gama (SP) 12 voltas 46m51s515. Adilson Rodrigues (SP) 12 voltos 47m07sl9

%^W^ ••¦.H*FINAL

1. Olício dos Santos 119 pontos2. Aloysio Andrade Filho 1083. Manoel A. Rezende 884. José Luiz Nogueira 555. Emílio Covolato 536. Ernesto Zogbi 45

Espanha vence o Internacional de Golfe

i

m1

São Paulo — Um birdie no buracoum, no desempate com a França e oBrasil, deu ontem a Espanha o titulo"do 4o Campeonato Internacional deDuplas Femininas de Golfe, dispu-tado no campo do São Fernando, coma participação de 18 países. A equipeespanhola, defendida por Maria Orus-

Ja e Vicky Pertierra, somou 283 taça-das nos quatro dias de competição.

Desde o começo do torneio a Es-panha esteve bem colocada, enquan-to o Brasil, que na abertura terminaraem quarto, no segundo dia subiu paraterceiro e no sábado chegou ao pri-meiro lugar, acabou fazendo uma boacampanha. AFrança, apontada antesdo inicio do Campeonato como a pro-vável vencedora, ficou atrás da Espa-nha, depois de mostrar um baixo ren-dimento em dois dias de competição.Ontem, suas jogadoras, Corinne Sou-

-iés e Eliane Berthet, jogaram comgrande categoria.

DesempateA equipe do Brasil, com Elizabeth

Nickhorn e Cláudia Bertaso, foi para odesempate do segundo lugar coma"França, que ganhou a posição no bu-

, raco dois. O Campeonato teve a parti-cipação de jogadoras numa faixa deidade de 21 anos e a grande surpresa-acabou sendo a má atuação da Sué-cia, que era apontada como maior"privai da França. O Japão, com o sextolugar, também surpreendeu.

A classificação final do 4o Cam-peonato Internacional de Duplas Fe-mininas de Golfe foi a seguinte:

1. Espanha, 283; 2. França, 283; 3.Brasil, 283; 4. Suíça, 284; 5. Argentina,292; 6. Japáo, 293; 7. Colômbia, Suéciae México, 299; 10. Peru e Itália, 301; 12.Portugal, 303; 13. Equador, 304; 14.-Bélgica, 306; 15. Chile, 313; 16. Finlân-dia, 316; 17. Uruguai, 324; 18. Para-guai, 338.

Romi é tetracampeãoRomi Carvalho venceu ontem, pe-

lá quarta vez consecutiva, o Campeo-nato Aberto de Golfe de Veteranos doEstado do Rio de Janeiro, que encer-rou no Gávea sua 22a versão com aparticipação de mais de 80 golfistas.Romi obteve uma volta de 68 strokesterminando a competição à frente da

Sòo Poulo/lioto» Mofa

í

As boas atuações deElizabeth Nickhorn deixaram

o Brasil perto do título

categoria scratch com 157 tacadas,uma a menos que o segundo colocado,Douglas Canedo.

Mas Canedo, que no sábado, diada primeira volta do Aberto de Vete-ranos, liderou a categoria scratch, sa-grou-se campeão da 0-16, com 130nets. Carlos Freire, com 138, venceuna categoria 17-23 com Leon Herzogvencendo na 23-26 com 140 nets eHonório Amaral Peixoto liderando a27-32 com 134.

ResultadosOs resultados finais do Aberto de

Veteranos foram estes: Scratch: 1.Romi Carvalho, 69-68 — 157; 2. Dou-glas Canedo, 78-80 —158; 3. FranklinCastanheira, 81-82—163; 0-16:1. Dou-glas Canedo, 64-66 — 130; 2. CaioSylla, 71-67 — e Angus Hiltz, 65-69 —138. 17-23: 1. Carlos Freire, 65-73 —138; 2. Otávio Faria e Denis Talbot,139. 23-26: 1. Leon Herzog, 72-68 —140; 2. Carlos Bandeira, 67-75 —142; 3.Wayne Hawkins, 72-76 —148.27-32:1.Honório Amaral Peixoto, 70-64 —134;2. Henrique de OUveira, 74-66—140; 3.J. A Macedo, 70-76 — 146.

Em Madri, o espanhol SeverianoBallesteros sagrou-se campeão doCampeonato Aberto de Golde da Es-panha, ao conseguir ontem, ultimodia de torneio, uma volta de 65 taça-das, sete abaixo do par. Ballesteros,primeiro espanhol desde 72 a venceeste torneio, receberá 17 mil dólares— cerca de Cr$ 1 milhão 700 mil —pelo título conquistado com 273 taça-das. O vice-campeão foi o inglês SteveMartin, com 274 tacadas.

Os resultados dos 10 primeiros doAberto da Espanha foram estes: 1.Severiano Ballesteros (Espanha), 71-67-70-65, 273; 2. Steve Martin (Ingla-terra), 67-72-67-68,274; 3. Vicente Fer-nandez (Argentina), 67-67-69-72, 275;4. Antônio Garrido (Espanha), 69-69-71-78 e Bill Longmuir (Inglaterra), 69-70-68-70, 277; 6. SamTorrance (Ingla-terra), 65-72-75-66, Tony Johnstone(Zimbabwe), 68-67-71-72 e José MariaCanizares (Espanha), 67-69-67-75,278;9. Eddie Polland (Irlanda), 72-68-69-70e Manuel Pinero (Espanha), 70-71-70-68, 279.

Silverstone — Já está decidi-do: Roberto Moreno fará dia 26,no circuito francês de Paul Ri-card seu primeiro teste na Fór-mula-1, pilotando um Lotus.Moreno assinou contrato com aequipe inglesa de Colin Chap-man desde o inicio do ano, massó ontem recebeu a notícia deum dirigente da escuderia.

O circuito será alugado poroito horas e Moreno poderá ser opróximo piloto brasileiro naFórmula-1, pois a McLaren tam-bém está interessada em contra-tá-lo para a temporada de 82.Durante esta semana, ele pre-tende confirmar este interesse e,caso a Lotus não confirme suaparticipação no Mundial 82, Mo-reno poderá dirigir um McLaren,junto com o irlandês JohnWatson '

Boesel venceEssa foi a melhor notícia que

Roberto Moreno recebeu ontem,durante a 18a etapa do Campeo-nato Inglês de Fórmula-3, venci-da em Silverstone pelo tambémbrasileiro Raul Boesel, que lutapela vice-liderança da competi-ção, contra o belga Thierry Tas-sin, quarto na prova de ontem.Afei/ía, Tassin tem 82 pontos,contra 78 de Boesel, faltandoapenas duas corridas. O títulofoi decidido por antecipação emfavor de Jonnathan Palmer.

Boesel venceu fácil, sempreescoltado por Palmer, que aca-bou conseguindo o recorde dapista, melhorando em dois cen-tésimos a marca anterior queera de Moreno, com Im25s82,para o circuito Grand Prix deSiverstone. Além de perder orecorde da pista, Moreno tevetambém seu carro recolhido pe-la Comissão de Corrida parauma vistoria, mesma situaçãoenfrentada por Palmer.

Pouco antes da largada, ochefe da equipe do piloto argen-tino Henrique Delano, que nãotem nenhum ponto no Campeo-nato, acusou os carros dos doisde estarem fora de regulamento,pois possuem uma extensão detrês centímetros na carenagemjunto aos pneus, o que deixou oresultado de Bossel subiúdice.

Tanto Moreno como Palmer

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Roberto Morerio

acreditam que nào haverá prol-blema, já que o inglês adquiriuòcarro do sueco Sphefan Johantson, que venceu ano passado, éjá correu 17 provas com ele sèmnenhuma acusação de ilegalidarde. Caso o resultado da vitóriaseja positivo, Palmer poderáperder o título, o que sua equipe,composta por ingleses, náo acre-dita que venha acontecer. >*fM

Moreno ficou em sexto naprova — sai na primeira fila masfurou um pneu na volta de apre-sentação e, após trocá-lo, o caijrocomeçou a sair de dianteira -^gobteve mais um ponto. Esperaque o resultado do recurso córi;tra a decisão do Royal Clube iáèAutomobilismo da Inglaterra,que o acusou de usar octanagemacima da permitida no combüs-tível na 15»etape elhe tirou28pontos. Caso vença, passa a ter33 pontos, ocupando a quintaposição no campeonato.

A próxima etapa do Campeo-nato de Fórmula-3 será domíft-go, no circuito de Snetterton,onde Boesel poderá conseguir avice-liderança da competição,pois vem acertando seu carro,ameaçando até Palmer que pos-sui o automóvel mais rápido dacategoria «-

Guaraná vence provada tristeza na F-2

Porto Alegre — O paulistaAlfredo Guaraná Menezes venceuontem a sexta etapa do Campeo-nato Brasileiro de Fórmula-2,disputada no circuito de 3 mil e 80metros do Autódromo de Guaporé(a 211 km desta Capital), e assu-miu a vice-liderança da competi-ção, juntamente com Vital Macha-do, também paulista, que chegouem segundo lugar. Ambos somamagora 27 pontos. A prova transcor-reu em ambiente de tristeza pelamorte de Antônio Castro Prado.

Alfredo Guaraná Menezes lar-gou na frente porque foi o segundomelhor tempo nos treinos de sába-do, quando o pole-position e liderdo campeonato, com 37 pontos,Antônio Castro Prado morreu apbater contra uma cancela a umavelocidade de 130 km/h à saídados boxes, quando iria dar maisduas voltes na pista do autódro-mo, para testar os pneus que esta-vam trêmulos. O vencedor com-pletou as 30 voltas em 37m54s69 êteve também a melhor volta comIml5sl2.

DecisãoCom a morte do Uder da com-

petição anteontem, três horasapós o término da tomada de tem-po e quando todo o sistema desegurança do autódromo já haviasido desativado pela Comissão deCorridas, os pilotos da Fórmula-2,com exceção do vencedor AlfredoGuaraná Menezes, queriam sus-pender a prova. Mas, reunidos on-tem pela manhã, 11 pilotos resol-

veram correr e quatro desistiram.Antes da largada, foi respeitadoum minuto de silêncio em home-nagem póstuma ao desapareci-mento de Castro Prado. i

Além de Guaraná Menezes,que largou na frente, a melhorlargada da competição coube a£paulista Dárcio dos Santos, queembora tenha saído na quinta pq-sição, pulou para a segunda. Dos11 carros que participaram da pró-va, somente oito chegaram até £final, pois três deles rodopiaramna pista e seus pilotos desistiramde continuar. Pedro Mufatto (PR),que bateu contra o guard rail,amassando o lado direito da dian-teira do seu carro, mas voltou àcorrer até o fim.

Foi a seguinte a ordem de che-gada: Io Alfredo Guaraná Mené-zes (SP), com 37m54s69; 2o VitalMachado (SP), 38m06s26; 3o Dás-cio dos Santos (SP), 38m07s05; 4oPedro Mufatto (PR), 38m41s40; S°José Luiz Pimenta (SP), 38m58s4^.Com esses resultados, a classifica-çáo geral da Fórmula^ é: Io Antq-nio Castro Prado (falecido), com37 pontos; 2o Alfredo Guaraná Me-nezes e Vital Machado, com 37pontos empatados; 4o Dárcio dósSantos, com 24 pontos. A próximaetapa será domingo, em Tarumã.

No final da prova, AlfredoGuaraná Menezes disse que está-va contente e satisfeito com a vi-tória e acrescentou: ?

— Essa corrida eu dedico «aAntônio Castro Prado, pois creioque ele faria o mesmo se nós esjj-véssemos em posições invertidas.

Ruyter correrá noBrasileiro de Fiat

Brasília — O brasiliense Ruy-ter Pacheco garantiu ontem suaparticipação no Campeonato Bra-sileiro de Fiat-147, ao vencer porantecipação o torneio regionalBrasil-Centro, cuja penúltima eta-pa foi realizada no autódromo deBrasília. Ruyter venceu as duasbaterias e conseguiu a melhor vol-ta da pista, com 2m47s39.

Além de Ruyter, Jorge Cecílioe Cairo Afonso garantiram partici-pação no Brasileiro, que serádisputado em três etapas (dias 8 e29 de novembro, em Porto Alegre-e Rio, e dia 6 de dezembro, em São

Paulo), entre os três primeiros decada torneio regional. Cecílio fotosegundo na prova de ontem e tô-segurou a terceira colocação,atrás de Cairo. \

A situação do Brasil-Centro éjaseguinte: Ruyter Pacheco, com135 pontos; seguido de Cairo Afón-so, com 95; Jorge Cecílio, com 86;Jorges Dabes, com 52; AlfredoCortez, com 44; e João Batista,com 34. Na prova de ontem, Cairp,único que podia tirar o título 4eRuyter, teve problemas com seucarro e desistiu da competiçãoainda na fase inicial. **

Page 16: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

16" — TURFE Io Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

Naughty Mariettatem fácil vitóriano páreo clássico

Naughty Marietta, por Locris__-*<•_-¦__<% ATAnnni* TI/TX1 _*-t>___4*-T *T__*^'»__Í»'! f\ _^^Í*_STÍ_._i.ii i-iaoísau ±vx__i_,u_jr , y-cllu-cu O uiau-de Prêmio Carlos Teles da RochaParia, demonstrando uma grandesuperioridade sobre as suas adver-sárias, pois, ganhou com inteira fa-cilidade. O tempo pára os 2 milmetros na pista de grama macia foide 2m02s 1/5. O jóquei foi AdailOliveira.

Em segundo finalizou Panthe-re, num bom esforço, já que atrope-lóu pelo centro da pista, onde ela éum pouco mais pesada. O terceirolugar ficou com Acqua Marina. Areunião foi um pouco melhor, nosentido apostas para o Jóquei Clu-be Brasileiro, com uma arrecada-ção de Cr$ 24 milhões 933 mil. Osdemais resultados foram os se-guintes:

'" Io PÁREO — 1000 morros — Wiio — GU — Pr*mlo Ci$ 87.000,00

I" FlowerDoll.J.C.Coit 53 2.70 11 11.402° Puisuca.LBroiilieníe 54 2.20 12 5.503° Forcou».J.Ricordo 58 2.20 13 2.204° Hriblado.G. Alves 54 4,80 14 11.405° toMo**.o,G.F.AIrr»e.do 57 2.60 22 24.606o Juruaia.l.Agosl.nho 50 16.00 23. 3.007° Inientono.M. Andrade. 55 20.60 24 18.308o Delemiro.J. Machado...' 57 21,20 33 5,30

DUPLA EXATA (02-01) Ct$ 13.00 Dif. 1 corpo e pescoço—Tempo—59*1 —Vènc. (2)Cr» 2.70 — Dup. (12) CrS 5.50 — Plocés (2) O» 1.60 e (1) Cri 1.30 — Mo», do Páreo

O» 1.215.910.00 — f LOWER DOU — F.C. 6 onos — SP — Bondor • Flora Boneco —

Criador e Propr. — Horas Somo Eduardo — Treinador — W. Meireles.

2» PÁREO — 1600 metros — Pista — GU — Prêmio CrS 330.000,00.' (PROVA EXTRAORDINÁRIA 0C lfILÂO)

1» Pobia.GMeneses l. .-..'.: 56 1.60 • 12 2.40

2? Foiloka.F.B.Queiroz 54 2.40 13 2.303o Dieta,J.Queiroz 49 4,40 14 3.704° Dieddo J.M Silvo 54 3.20 23 6,10

D.i. 1/2 corpo e 1/2 corpo— Tempo ÍY 1*40 — Verve. (1) Cr» 1.60— Dup. (13)Cr»2.30 Plocés (Io) Cr» 1.10e(3)Cr» 1.20— Mov. do Páreo Cr» 936.460,00—PABIA—F C. 3 onos — RJ — Sl. Ives e Mario Combalhoto — Cr. Hs. Vorgem.G-onde — Pr.

Sfud Ptuir-o Tr. I.C. Borioni.

3° PÁREO — 1400 metros — Pista — GU — P<#mio Cr$ 152.000.00.(PROVA ESPECIAL 0E LEILÁO)

1° 0errick,E.B.Queiroz 56 4,90 12 4.90T Sobaio.J Ricardo •" 56 1.70 13 4,503° Oeyno.J.Pinto.: 56 1.90 * 14 2,004° Dephicus.P. Cardoso 56 3.90 23 12,20 .5o Dancing Day. G.Meneses 56 1.70 24 4,20

N/CM. Zorpe e Oácio. Dif. 1/2 corpo e 3 corpos — Tempo — 1 '24—Vene. (4) Cr$ 4,90— Dup. (34) Cr» 5.70 — Plocés (4) Cr*.4,90 e (6) Cr» 1,20 — Mov. do Páreo Cr*I."533.350.00 — DWRICK — MC. 3 onos — SP — Conlerbury e Negresse — Cr.HSros Soo José e Enpedicius — Propr. — Stud Itaboroi — Treinador — G. Ulloo.

„.: 4» Páreo — 1400 metro» — Pista — AU — Prtmio Cr» 101.000,00

Io Beaumonle.G. Meneses 57 1.90 11 12,502o. lmbá.L.Januário 58. 5.90 12 2.703° Connors, Ji. Garcia 54 7,70 13 3.804o Argoiol.P.Rocno 57- 4.00 14 3,505o Caboz.U.Meireles 55 12,50 22 16.90£¦ Piccolomondò.J.Gil 57 5.80 23 6,807° Bicólor.E.R.Ferreiro 54 8.10 24 6,80tf> Basil, I. Agostinho 5.2 11,30 33 28,809° BeauRivoge.P.Cardoso 54 35.90 34 7,70

DÚPLAEXATA*(0l-07)Cr» 15.20 — Dif. 2corpose 3corpos Tempo— 1*28" — Vene.(l)Cr» 1,90 — Dup. (14) Cr» 3.50 — Placé»(1)Cr* 1.50 e (7) Cr» 2.60 — Mov. doPáreo Cr» 2.296.210.00 — BEAUMOMT — M.C. 5 onos — SP — Criador e Propr.Horas São. José e Expedictus — Treinador — F. Saraiva.

_ 5* Páreo—2000 metro» — Pista — GU — Primio Cr$ 350.000,00(GRANDE PRÊMIO CARLOS TEUS DA ROCHA FARIA — GRUPO II)

Io Naughty Morietlo, A. Oliv 56 1.30 11 2.002o Panthère.J. Pinto 56 1.30 12 2.503o. Acqua Marina. J.Ricordo 56 5.10 13 5,504» TioNelde.J.Queiroz... 56 1.30 14 3.505°'Zalumor.G.F.Almeida. 56 1.30 23 35,606o Embata?J.Escobar 56 9.20 24 14,207° GrandeCoscode.A.Abreu 56 22.10 33 93.808o Trauto.J.M.Silva 56 4.60 34 32.809° Ficcío.E. Ferreira 56 .1.30 44*27,90

10? lcelVo,G.'Meneses 56 12.20II? GenovoBel.a.C.Valgas 56 6,20

Dif. 2 corpos e paletó—Tempo —2'02*1 — Vene (!) Cr» 1,30 — Dup. (11) Cr» 2.00Plocé (ún!co)(l) Cr» 1.00 — Mov. do PáreoCr» 2.237.310.00 — Noughty ArloriertoF. C. 3 anos — RS — Lccri* e Najsau Melody — Cr. Haras Sideral — Propr. Haras

Sonfa'Aoo do Rio Grande — Treinador — A. Morales.

6° PAREO — 1600 metros — Pista — GU — Prêmio CrS 152.000.00(Handicap Extraordinário)

1° CedronG Meneses.. 56 1.70 12 3,202o Nightmon.E.Ferreiro 53 4.40 13 2,503o Pelegrínò.J.Escobor 54 4.50': 12 3,004» Bem Ksor.J. Queiroz 50 17.40* 22 35,605? ZozouJ.Ricardo 54 5.00 23 7,706o Escomoso.J.Mochodo 52

' 10.90 24 8.10

7? Ivon Flauto. P. Cardoso 52 8,60 33 24,808*" Vissoge.S.Silvo 54 15.80 34 6,60

NTC. BIRIATOU.Dj£ 1 /2 corpo e 2 corpos — Tempo — I 35*4 — Vene. (1) Crí 1.30 e (4) Cr* 1.50 —Utov. do Páreo Cr» 2.435.860.00 — CEDRON — M. C. 4 anos — SP — Millenium erltarseilloise — Cr. e Prop. Hs. Sâo José e Ejpedlctus — Tr. F. Saraiva.

7» PÁREO — 1300 metro» — Pi«ta — GU — Prêmio CrS 124.000,00.

1° Préeia.J.M.Silvo 55 1.40 11 46,702o Codenzo.G Meneses 55 S.00 12 3,40_t? Choguayo.E. Freire 54 28,80 13 12.704o Tsu-Ki,J.Ricordo 53 5.40 14 33,905° MuchoPla.o.l.Agosr 52 13.30 22 2,50tf DtawGate.RJMõrques... 55 4.00 23 1,807o Compatriota.J. Pinto 55 5,40 24 8.208° Cráviolo.P.Cardoso 56 30.00 33 33.709o. Thonee.M.Silva 57, 14,80 34 32,70

N/tM. HEIENINHA e ANEMOLA.DUPLA EXAT (03-02) Cr» 4.40 — Dif vários corpos e 2 corpo» — Tempo— 1*19" —Vênc. (3) Cri 1,40—Dvip. (22) Cr» 2.50— Placés (3) Cr» 1,30 e (2) Cr* 1.70 — Mov.do Páreo — Cr» 3.118.360.00 —. PRÉCIA — F. C. 4 onos — SP — Poddy's Light eGrenia II — Príodor Haros Maringá do Afibaio — Propr. — Antônio Simõo Abrâo — .Treinador' — S. Morales. '¦¦. :V* *.. ".

" 8° PÁREO — 1200 metros — Pista — AU Prêmio CrS 147.000,00.

Io ÁgulaCorolina.A.Oliv 54 3,10 11 9,802o Oo.lcMisj.G.Menesos.... 54 2.30 12 2,003o Fdlaya.J.Ricardo 54 9.30 13 2,104o Bluototus.P.AIve» 56 1.80 .14 13,6059 Swoepy.R.Freire 54; 10,80 23 3,7068 TennisGirl,A.S.OIiv 54 19.90 24 17.907° PetiteD*Or,I.Brosili 51 10,80 33 42,60

N/C. Dica Boa. Dif. 2 W corpos e 3 corpo» —Tempo—TI4"4 —Vene. (4)Cr* 3,10Dup. (23) Cr* 3.70 — Plocés (4) Crt 1.60 e (3) CrS 1,50 — Mov. do Páreo Cr*2.497.870.00 — F. C. 3 onos — RJ — Pileomoyo e Reine Suzy-Criador e Propr—Horas Santo Bárbaro dos Trovões — Tr. A- Araújo.

r 9" PÁREO — 1300 metro» — Pilla — NU — Prêmio CrS' 147.000,00.1° DorkDuke.G.Meneses2o Potolin.E. R. Ferreiro3o Patuá.S.Silva 4P Doroès.G. F. Almeida."""'Funileiro,J.Ricordo 56

Jos* ComiU, da Silva»¦" m Vi**. ^^--PiHffJ^ Mir:>': ,;_fiS-__-

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Na Gávea, Naughty Marietta venceu o GP Carlos Teles da Rocha Faria num autêntico galope de saúdeSão Paula/ Fernando Pereira

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Narbonne, com O. Gonçalves, atropelou forte nos 400 metros finais e conseguiu derrotar O. Maior

Noturna de hoje; na Gávea1* PÁREO — A» 20hl5m — 1600 metro» — Farinei» — 1m37s 2/5 — (Areia)

I—1 SirTronio.E.A/lorinho 4 "58 2°

( 8) Uderomon e Rucal ~- ÇTíOO ^NL lm42s G.UIloa2—2 Rurol.M.Agostinho 2 54 3o ( 8) Uderomon e Sir Tronlo 1600 NL lm42s J.T.Ferrâó

3—3 Supervisor,O. Ricordo....... 1 54 ' 6o (11) Siete Estreitas e Tarr_|if , 1200 NI ImISs A.Moroles4—4 GoyFlirt. J.M. Silvo .*.... 3 54 13° (13) S.leme e Destroy (Cjj .",1400 AL 1m28sl SMorales

5 Trúmá.G.FvAliiieido 5 54 5° (11) Siete Estreitas e Totdif ¦ : [ 1200 NL lm!5s R.Nohid

l.lfl (:¦:. >.. r PÁREO — A» 20M5 — 1000 metro» — Cranoo» _ 59» 4/5 — (Areia)DUPLA EXATA — INÍCIO DO CONCURSO

1—1 Ignomínia,C.Valgos 8 57 6o ( 8) Amolim e Banta 1000 NP Im02s1 Z.O.Guedes2 letty.G.F.AImeido 3 57 5o ( 9) Eke e Miss Sunshine 1100 NL Im08s4 S.Morales

2—3 Coloroto.l. Agostinho r. 4 57 4o (14) last Wish e Lady Pol 1300 NL 1m22s LAcuno4 MissSambolo.E.Sontos I 57 Ç ( 8) Amalim e Bonjo . . ,1000 NP lm02sl S.Fronça

3—5 Cojozeiro.G. Meneses 6 57 7° (10) lo Morquiie eálo 1200 NL Iml5s2 F.Saraivo6 AguioBárboro.J.M.Silva... 5 57 Io (12).Janocaster. e^Miss Tombourine . 1200 NL . Iml6s2 AAroúio

4—7 Tepiático,J..Ricordo 7 57 4o ( 9) Eke e Miis Sunshine 1100 NL Im08s4 A.Orciuoli8 Florenzo.Á.IWòc-iodoF''.,.... 2 56 B° ( 8) Amolim e Bento 1000 NP Im02sl G.L.Ferreiro

V PÁREO — Ae 21hl5 — 1600 metros — Farinei» — lm37.2/5 — (Areia)

I— I Piriápolis. G.F Almeida..... 57 5o ( 6) Grand Ville e Londgove 2100 NU 2ml5s R.Nohid2—2 Hilodor.P.RochaF0.:...;.'..... 58 . Io (.5) Montechlo e-.EI Tobu 1200 NP Iml5s3 C. Roso3—3 Berlioz.G: Meneses 58 Io ( 7) Boleine e Filho do Rei 1600 NL 1m43s3 G. L ferreiro

4 Compromisso. M. Androde 54 3o ( 7) 61 Mercúrio o Capitol 1500 AL Im33»3 W. G. Oliveira4—5 Copltol.J.Ricordo 53 2o ( 7) El Mercúrio e Compromisso 1500 AL Im33s3 C. H. Coutinho

6 PássoroSelvogem, S. P. Dios 56 6o ( 6) Grond Ville e Londgrove 2100 NU.2m15s' J. C Morchont

4» PÁREO — A» 2IM5 — 1300 metro» — Rght Now —. lml8»3/5 — (Areia)

1—1 Billle.E.Freire.:...! 55 2o ( 9) looterlly e Copelo Sun 1100 NL lmÔ9» J. C Morchont2—2 Barisko,J.M.Sj.vo 56 8o (10) Diez Yanguos e Gowon 1300 GL lm!8»2 J. Ramo»*3 Ágenda.C.Volgos 56 5? ( 7) lotogono e Barlska

1300 GL Iml9s2 A M. Caminho

3—4 logoodoAboeté,l.Moio.... 56 4o ( 7) Roro.uno e Ulllidade 1600 AL Im43s3 S. França. 5 Apinoyé.J.Pinto 57 3o ( 7) Lotogóno e Barisko 1300 GL Iml9s2 J. B. Silvo

4—6 BilúTetéio.J.Ricordo..... 58 5o ( 7) Roraúna e Utilidode 1600 AL' Im43s3 A Orciuoli* Pilng.U.Arleirelles 55 6o (7) Roraúno e Utilidade 1600 AL Im43s3 A Orciuoli

5° Páreo — às 22hl5m—1000 metros — Cranoo» — 59» 4/5 — (Areia).¦'..,_.:' ':' DUPLA-EXATA

I—ICIorkKent. A. Mochodo F» . 58 4 01) Guzbrete e El Gigante 1000 NP Im01s3 O.M.Fernondes2 Prezado.J.Ricordo 54 5o ( 5) Rudy e Boot» 1000 NL Im01s2 H. Tobios

2—3 Rudy.E. Barbosa ., 57 Io ( 5) Boolse Carocolero .' 1000 NL 1m01s2 P. M. Pioto4 Avolé,J.M.Silvo. 56 9o (11) Amodéu e Sarrozoni 1000 NL lm02s C. I. P. Nunes

3—5 Sorrazoni.R. Silvo .10 58 2o (11) Amodeu e Lorseri 1000 NL Im02s R.Nohidlomerigo.I.Brosiliense 57 14° (14) Androsé Escudo Real 1000 NL Im02s3 E. C. PereiraAnfitriâo.J.PedroF0 56 10? (10) Fo'nkoro,e Limão .Galego 1600 NI Im42s3 P. lobre

4—8 Gapur. U.Meireles 57 11° (12) Franklin e Querir 1300 NL 1m22s4 A.Orciuoli9 Fandõver.G.Pessanho 58 1° ( 6) Fritz Roy e.Gremislo (BH) 1100 AL lml2s J. Borioni" Pyllotos.R. Marques 55 10° (12)'Clork Kent e Cofóyolo 1100 NL Im07s3 E. Cardoso

.6° Páreo — às 22K4S — 1300 metro» — Righl Now — 1ml8s3/5 — (Areio)

1—1 GoIston.E.R.Ferreiro 57 . 2° ( 6) El Gigante e Gran Cannyon 1000 NP lm02s C. H. Coutinho2 BosFond.M.Vaz 56 5° ( 7) Doodle e Andros 1100 NL Im07s4 L. C Soares

2—3 Trifle.G.F Almeida. .2 57 4° (12) Franklin e Biu 1400 GL Im24s2 A. Poim F°4 FlipTop.J. Pedro P 56 10° (10) Allez e Joonico 1300 NP Im22s3 J. Sontos F°

3—5 Aa.omo.G.Meneses S6 . 5° (12). Franklin e Biu 1400 Gl Im24s2 F. Saraiva6 Hentol.R;Marques. 54 7° ('8) Compromisso e Allez 1200 NL Iml5sl S. Franco

4—7 Fong.P Cardoso .'. 58 5° ( 7) El AAercurio e Capitol 1500 .AL Im33s3 0. Cardoso8 Escordillo, J.Ricordo 56 4? ( 7) El Mercúrio e Copilol 1500 AL Im33s3 Z.D.Guedes

Gold River-gie vencedora?^do Arco

Paris — Uma potrân--ca de quatro anos, pou-*:co visada nas apostai^'Gold River, ganhou a.Grande Prêmio Arco doTriunfo, carreira dispu-tada na distancia de 2mil 400 metros, na pista 'de grama, no Hipòdro-mo de Longchamp. tJÜ.dos grandes favorijtosda carreira, Akarad,que pertence ao AgaKhan, foi impotenterpara no final, suportara ",violenta atropela_d8ÈSganhadora que foi mo%^tada pelo jóquei GarryMoore. A égua ao ga-nhar o Grande PrêmioArco do Triunfo, fezluir*ao prêmio de Cr$ 36^:lhões. A segunda colo-;cação acabou mesmoJfc,,.cando com Bikala, comAprü Sun em terceircv

nn

7» PÁREO — A» 23MS — 1000 metro» — Cranoo» — 59» *IS — (Areio)

56 1.90 12 2,9056 3,00 13 3,0056 2,30 14 2,7056 17.10 23 7.4056 4.40 24. 9.30

I— I P6«a,A.Pereiro. :.. 56 1° (*5) Cleobela e Anverso (BR) ItiOO AL lm05s I ARicordo¦ 2 Realmente. E. Freire.. 55 9° ( 9) Bessie e Domo Sinistro 1100 NU ImlOs J.C.Marthant2—3 Águia Pátria, J.B.ronseco... 57 .3° ( 8) Ramagem é Abática 1000 NL Im02s2 AAraujo

4 ladylõdy.R.Carmo...:........ 56 6° ( 8)'Dotolito e Ramogém 1000 NL Im02s3 'J.Marchonl3—5 Recordo Sempre. J. tãcobot 56 - 8° ( 8) Bessie e Danaraby 1100 ^ NP Im09s E.P.Coutinho

6 JesseJane.A.Pinheiro... S6 3° ( 7) Roraúno e Utilidode 1600 AL Im43s3 I.Amoral4— 7 Tèrilho.E. Marinho 5B 7° ( 7) Roraúna é Utilidade "1600 AL 1m43s3 AP.lovor

" EauD'Argent.E.__ontos........ 56 7° ( 8) Ramagem e Abática 1000 NI Im02s2 S.França

DU. vários corpos e pescoço — Tempo — 1*21" — Vene: (1) CrS 1.90 — Oupl. (13) CrS3.00 —Ploeé»(l) Crt 1.00e(3)Cr* 1,10 — Mov. do Páreo Cr» 2.332.770.00—DorkDuke — M. C. 3 anos SP— Falkland e Galiléio — Criador e Propr. — Horas Sáo Jo__ée Expedictus — Treinodor — F. Saraiva.

10° PÁREO — 1200 metro» — Pi«to — NU ¦

H° Liszt. J.Ricordo •• •"•¦2° Bogono, J.M.Süva .—3° Jenkin.M.Vaz

St° logon.P.Cardcao..*5° Fanubis. A.Mochado - ¦6° Abudé.T.B.Pereira ¦•••¦••"7o'

Korabo.E.Ferreira ....:.._.....*ÍP BnghiDoy.E.Freire(0«> Nyrburbring.P-Tonini •

«.Dupla Eaota (05-02) Cr* 8.50 — Dif 2 Corpos e 1/2 Corpo — Tempo — l'16'*4 —

Vene. (5) Cr* 2.80 — Dup. (13) Cr* 2.20 — Plocés (5)Cr* 1.60 e (2) Cr» 2.40 — Mov.do Páreo Cr» 2.446.620.00 — Liszt — MA. 5 onos — SP — Sail Through o Girl Jorre9. Criador — Haras Piraiussoro — Propr. Horas Maquine — Treinador — A. Orciuoli.

Mov. Geral de opostos Cr» 24 milhões 933 mii 480

Prêmio CrS 101.000.00

58 - 2.80 11 13.5056 5,50 12 5,5058 2.30 13 2,2058 22.40 14 8.3054 47,30 22 56.9058 9.50' 23 4.0056. 7,20 24 8.2057 4.70 33 10.8054' 67.60 34 5.00

8° PÁREO — A» 23h45 —1300 metros — Right Now — lmlBs 3/5 — (Areia)Dupla Exata

|_| Adam.J.Ricordo 56 2° (11) Ponzilo o Bocar 1200 NL Iml5s4 ARicordaBiber.l.Agostinho 11 54 9° ( 9) De Cuore e Indolécio 1300 NL Im22s3 J.Sontos F°

Anvendoe.ro, W. Gonçalves 10 56 5° ( 7) Urukili e Juruoiq 1100 NP lmllsl RTripòdi2—4 Indolécio.E.Somos ..... 54 2° ( 9) De Cuore e Mildoeste 1300 NL Im22s3 SFranço

¦" Jarbas.t.A/toia 58 4° ( 8) Nielsen,e Deodoto (BH) .1100 AL Iml3s2 S.Frona35 Jota-Jolo.J.M.Silvo 56 5° (11) Ponzilo e Adam 1200, NL Iml5s4 J.Borioni

3—6 Birlo.M.Voz 12 SB 4° (11) Panziro e Adam 1200 NI lm!5s4 IC.SodresRedVamp.E. Aflorinho 56 4° ( 9) De Cuore e Indolécio 1300 NL Im22s3 E.CardosoHarlevy.l.Brosiliense - 54 7° ( 7) Ingribo o Furlan 1000 NP Im03s4 W.l!»dersen

4—9 Mildoeste.R:Marques 54 3° ( 9) De Cuore e Indolécio 1300 NL 1m22s3 A.P.lovor10 Xenágrofo.L.Corrêa .'. 57 13° (14) Aliono é Boc 1300 NL 1 m22s3 BFigueiredo11 ComplicoÇõo.A.MochodoP 55 12° (12) Umo e Barisko 1400 Gl lnrl25sl O.M.F_.rnandes" Bo-cilo.E.R.Ferreiro 13 57 | 7° (10) Hilcosler Aroby e Boc . | 1300 NP Im23s LAcuno

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CASAQUINTA-FEIRA

CADERNO BJORNAL DO BRASIL

Io páreoFlirt2o páreominia3o páreo4o páreo5o páreo6o páreo7o páreo -8o páreo

RetrospectoSir Tronio — Supervisor — GayTemática — Cajazeira — Igno-Piriápolis — Capitol — BerliozBariska — Apinayé — Bilú TetéiaClark Kent — Anfitrião — RudyGalston — Trifle — FangPòxa—Retilha—Águia da PátriaAdam — Birlo — Indalécio

Narbonne ganha emCidade Jardim o:GP Jóquei Clube

Sâo Paulo — Narbonne (Sail Though e Ella Belle)venceu ontem com aguerrünento o Orande Prêmio Jó-quei Clube de São Paulo, disputado na distância de 2 milmetros, em Cidade Jardim. A decisão da prova requereu ofotochart, porque "O Maior" (Tatteggio e Hélio Riso)estava no disco final, emparelhado com Narbonne.

Narbonee praticamente mostrou sua condição devencedor, quando arremeteu fortemente na entrada dareta, deixando as posições intermediárias, conquistandooutras posições à frente, de forma emocionante.

No começo da prova, Parolin saiu na frente, mas aoseu lado estava Maybe Thls Time, Our Hope e Everárd.Ao final da reta oposta, O Maior começou a mostrar-secomo lider e por quinhentos metros manteve essa posi-ção, sendo atacado por Our Hope. Narbonne vinha de trásconquistando posições melhores, o mesmo ocorrendocom Dersu, que também estava em posição interme-diária.¦' Nos 200 metros, o maior foi atacado por Narbonne, eDersu vinha logo atras, até o final a disputa foi grande, eNarbonne acabou ficando na liderança por centímetros,pois a decisão sobre o Maior, foi tomada com auxilio defotochart.

Resultados1° PÁREO — 1.200 metros — AL — Variante — Ct$ 178 milIo Blond Melody — E. Oliveira. 2° Justeza — I. Quintana. 3oDenlzli — J. PedroTempo: l'l5"4s. Finais: 26"3 e 13*7. Vencedor 2,90 — Dupla(24) 2,60 — Placés (2) 130 (4) 1,20 — Prop. e criador FabrlcioLeite Paiva. Treinador W. Oarda. Filiação: Tropical Melody eAnomedusa.2» PÁREO — 2.000 metros — AL — Variante - Cr$ 150 milIo Arrufo —A. Barroso. 2o Strong—J. Garcia. 3o Oallup—J.SUvaTempo: 2'l2"is. Finais: 28" e 13"3. Não correu Fllandro.Vencedor 1,50 — Dupla (18) 1,80 — Placés (1) 1,00 (6) 1,00 —Prop. e Criador. Haras Jatobá. Treinador E. Goslk. Filiação: *Sobressalto e Correnüna.3° PÁREO — 1.400 metros aproz. — GL — Cl* 225 milIo El George — J. M. Amorim: V Espartaco — G. Assis. 3oXanadu Theme —. J. DacostaTempo: l'28"5s. Finais: 23"7 e 12"1. Vencedor 2,70 — Dupla(45) 5,80 - Placés (4) 1,60 (5) 1,90 — Prop. Yasuo YamaguchlTreinador: M R. Campos. Filiação: George Raft e Quecldra.Criador Agro Pastoril Haras São Luiz Ltda.4° PÁREO — 1 000 M. — G.L. — Cr$ 225 milIo Carmoslne — P. Penachio. 2o Hasiala — I. Quintana. 3o Ea *Nào Es — J.S. MoraesTempo: 58*7s. Finais: 24"2 e 12"5. Vencedor 2,30—Dupla (12)2,30 — Placés (1)1,30 (2) 1,30 — Prop. Btud SleL Treinador E.Goskm. Filiação: Carpinus e Faneta. Criador Breno Caldas.5° PÁREO — 1 400 m aprox. — GX. Cr$ 225 mil1» Zundy —• L. Yanez. 2°Nataliclo—O. Gonçalves. 3° Qui TonTon — J. Silva. :Tempo: l'25"6s. Finais: 25"1 e 12"8. Nâo correu Elegbara.Vencedor 4,10 — Dupla (48) 6^0 — Placés (8) 1,70 (4) MO —Prop. HS. Santa Ana do Rio Grande. Treinador C. CabralFiliação: St. Chad e Menga. Criador Fazendas Mondeslr S.A.6° PÁREO — 1 000 m — G.L — Ci« 225 milIo Climene—J. Silva. 2o Hldremla—J.Vitorlno. 3o Aruba—J.Gonçalves. Tempo: l'00"3s. Finais: 25" e 13"8. Vencedor 22^0— Dupla (68) 134,90 — Placés (12) 9,50 (8) 14,20 — Prop. StudBens e Valores. Treinador B. Bernardo. Filiação: Nicho e-Ninguém Rasga. Criador Haras Fenicia.7* PÁREO — 2 000 m aprox. — GX. — Ci? 550 milGrande Prêmio "Jóquei Clube de São Paulo" — (Gr. I) —(Prova de Seleção)Io Narbonne — O. Gonçalves. 2o O Maior — E. Amorim. 3oDersú — J.G. Costa. 4o Despacito—J. Lima. 5o Our Hope —LYanez. 6o Parolin — L Quintana. T Del Garbo — J. Silva. 8oEverard — G. Assis. 9° Maybe Thls Time— J. Garcia. 10°Hammer—J.M. Amorim. ll°Crown King—L. C.Mendes. 12°Em Cheque — I Rocha. 13° Favish — J. Vitorino. ;Tempo: 2'02"5s. Finais: 24"7 e 12"4. Vencedor 3^0 — Dupla(28) 3,70 — Placés (2) 130 (11) 1,60 — Prop. e Criador HansPirajussara. Treinador P. Gusso F°. Filiação: Sail Through eElla Belle.8° PÁREO— 1 000 m — GX. — Cr* 225 mil1° Harmony — L. C. Silva. 2o NarisbUne — R. Penachio. 3oThlmble — I. Quintana.Tempo: 59"2s. Finais: 24"1 e 12"4. Não correu Cbeverny.Vencedor 3,40 — Dupla (24) 630 — Placés (6) 2,40 (2) 130 —Prop. e Criador Haras Larissa. Treinador E. Goslk. Filiação:Good Bond e Baby Lee.9o PÁREO — L200 m. — AL — Variante — Cr* 150 mil — 1»Samydra — J.Garcia. 2° Decency — LYanes. 3o Glidlnha —LCSilva.Tempo: l'16*'ls. Finais: 26"3 e 13"7. Vencedor 2,70 — Dupla(58) 4,10 — Placés (5) 1,70 (10) 2,00 — Prop. Stud Manchester.Treinador MSignoretti. Filiação: Klng-s Catche e Jassa.Cr.Hs.Palmltal.10° PÁREO — L400 m-aprox. — GX — Cr* 225 milIo One For AU — E.Amorim. 2° Junlus — J.M.Amorin__. 3°Opcional — A.F.Correia.Tempo: l'25"7s. Finais: 23"9 e 12". Vencedor 1,70—Dupla (45)3,80 — Placés (5) 130 (4) 1,50—Prop. e Criador: Haras Faxina.Treinador: A. Magalhães. Filiação: Earldom n e Cachachã.

inscrições ,»,**<„•de M. Grossífitó

As inscrições para a*duas provas clássicasdo fim de semana naHipódromo de CampoOrande, Mato Qrom:do Sul, Grande PrêmioGovernador do Estado,1 mil metros, Cr$ 200mil ao vencedor e Gi_n-de Prêmio Divisão" «trEstado, 1 mil 600 rné^.tros, Cr$ 500 mü ao mSS.cedor, serão encerradif.hoje, na cocheira do-treinador SUvio Mo-rales. ^X

Campos temdestaque ^\V

A principal carreirade amanha no Hipõdro-mo de Campos, é o Prè-mio Jóquei Clube deCampos, na distânciade 1 mil 800 metros,com uma dotação deCr$ 150 mil. O campo daprova é o seguinte com'as montarias.

-.iu.?.1—1 Grondt VIII*, E. D. Férralro2—2 Daily, A. aivrtro ''"'»-3 Cydon. Wd. T. t. IVwra ",^~^

4 Vol Au Vwrt, J. M. Silva -v..'_g-v|4—5 Tairon, J. Ricardo .rr-rai,.

6 Mottlot, J. Eieobor *. ',

. '

i ítnp»

Montarias -rrde 5a-feira ;^a_a«¦ *• ¦ . i.

1«PA_O-_20_i_—1.000 ¦_»__•o*ioi.ooox» -r.fen

, I—1 AbWoo.CVolgofi.. 3 S7 .2 BlttMdlrony.J.B.FooMOO... 6 Si

; 2—3 GrtotCharnori, J.Ricordo 2"<M,<i4 Gen_Kl,I.AflO«tinho 4 58

3—5 lonla.R-SI-ra t 5Í '

khulola.O.Cemio.... 5 57 i4—7 fomé»lo,D.0la» 1—57-

8 Rub/Tuoiday, J.Mochodo.... X 56

2»PÀRtO —àiaOhSOm— 1.300 n_~»-Cr» «7.000,00 — (l« OüfUWXATA) .

I—1 GraatBllu,J.Malla..... 55-2 Coroo,R.Fi»lr» 55"

2—3 Paulii-ano.S.P.Dku 10 '571'Hamari.l.lonx 56

lronlov»,E.Sonk__i... 11' 53';3—6 Oon Didi, J.Ricardo... 58,

Br»,EI»_TÓIro.. 57**Elfidu,R.Marqu«». 56

4—9 PortSolut,R.SIIva JU10 Bimoror, A.Ramo« 7 5611 lamarck.M.PWM 1 56

T PAMO — At -8*55» — 1.200 •—0*147.000,00 fcf.

(lnldo do Conãmo da 7 ponto») 1.

1—1 Cotoum,A.RomM. ;7..__..2 Co-ranJzGorcro I 56

2—3 Bobòiborão. G.F. Alrrwido ' 6 564 Cor»y,J. Pinto ¦¦ 4~|*ü

3—5 UanIldo.P.VIgnok» 8 566 Inkllng,J.Mallo 5 56

4—7 Gavião da S«ro,G.AIv»t... "S"^

8 Oandntlnu>,R.MofqviM.... 2 -36

4* PARK) - Aa 21h20ni— 1.300 H_MÓ_i—0*147.000,00 _il%.1—1 Gottobe,J.Ricardo .2 56,

2 Tu«o,A.OII«lro _ 1 *56

2—3 Brxxjtol.J.Pimo........ 7*"Í6':4 Gnat EmoHon, I. Agottinho 6 ,.56,,

3—5 MokeltMow,E..*orr»iro 3 566 Konditor.J.Mochodo 3^»''

4—7 EIGoroldo,M.Vai .1...&A.Frodt.LMola .lltií6.»

Margolfo.C.Xaviw 4 56'*.'.- st.5°PA_W) —À»21h50m—1.100

'mim'.

—O* 101.000,00-l_f dupla duH Km.1—1 Brav»Boy,A.PInh_Hro 4 54

2 Branlano.E.B.Quairoz.. 9.>_56-.2—3 Bwnochl.P.Coidow 8 55"

4 Achonli.J.Pinlo. d^ÍB '

3—5 Good_awyar,A.OIi'/_riro iKl*5 'Okltz,I.Bn»ill*nw ......7. 54..Myruj.J.Ricardo 10 45

4—8 0»-Toil,J.Mochodo 2 »B«ou|oIoIi,G.AIvm 5 -54 >

10 BaauRivoge,R.Silva 3 .54",

«•PÁREO — .As 22hl5_n—1.000 nakw—0*87.000^0 ~? Kb.1—1 Alom»,E.R.F»rmiro... .6-53.

MltiwOjl90,G.F.AIímldo... ,1„S72—3 Montachio.J.Mochodo .....2 54

4 Bemordo.A.OIIvo.ro im. 56'-3—5 Princ!p_»N^|ro, J.Pinlo J,,_}!,

Ciico,UMeimle» 3 _»_liana, J.C.CoiHHo ° *3

4—8 Aliai Khan. J.Ricardo ^5 . 58 •" GrondConyon.J.Mollo....... 10„53„" Doodls.J.Mande» 4 53

7* PAREO — As _Qh45n_ — ) J00 rüídi»"—0*124.000,00 K».'I—1 UOb*la,J.Pinto 8,57." Puçá,S.Si.vo 4 UfA2—2 Ch6qu«,J.Ri<ordo

'S"SA

Mlw Gradou. I.Agouinho 6 54.3—4 _oMarquil«,E.f»rr.iro 7. Ji,4,

ChefOO»uvr»,R.Moe_K_o.... 3 554—6 CoraBionco.J.C.Cailillo...... 2 54

Noi__erdo'Dia,A.OIiv«lro.... ¦,9-^S,Fomlnoa.J.Ejcobar 1.JS.

r PARTO—as-tilSm—IJOOimím,—0*87.000,00 _.7Í»1—1 Alrium. J.Ricardo. 6 54

2 Vivo.Vioa,E.Fr»ir» 10 ?5.2—3 HappyE-Td.l. Corroa 2 57

Gaiui.W.Gonçolve» 8 573—5 Aducon, I. Brasilionw 4 58.

Acorapo.A.MochadoP 3 58Ponrito.P.Cardoso.... I 56.

4—8 Molin, H. VoKDnclo» 9 56Quarlr.J.PIrrlo 5 56

10 Monjolo. G.AIvm .7--54-

9» PÁREO — òt 23h45m— 1.100 MM— O* 101.000,00 — tP DUMjrVEXATA) Kg.1— I SoldeMoio.P. Vignolo» 8 5Í

2 Sufoco.Jr.Garcia.. 2 572—3 Alinhado, A. Oliveira 5 58

Dorol,C.Xov-or 6 55Meu Salário. U.rVrsiorílei .... 9 56

3—6 Heaiwlo.S. Silvo 3 57-AndMtine.LMoio 7 SíUbln.,M.G.Santat 11 ¦**¦

4—9 Alfil.J.Mollo 10 .-56.10 MyHoK.P.Cardoso 4

'57

11 Chano. J.Ricordo * 1 ¦'!&

Page 17: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JQRNAL DO BRASIL D segunda-feira, 8/10/81 D 1* Caderno __________________________________m___________^^ G«ol-o Vido '

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da Escola

AMADOR — 1? .¦ i ¦¦ ¦¦ ,*¦¦¦¦¦ ¦¦ ¦¦—

'

Estadual entreclubes ainda -tem Iate com líderx

Todos os clubes se fizeram representar na raia Naval, para a disputa de mais uma etapa do Campeonato

Silo Pauloganha no

smoCuritiba — A equipe

paulista, tendo à frente ocampeão pan-americanode,,ciclismo, Antônio Sil-vestre, 20 anos, foi a vence-dora do 21° campeonatobrasileiro que terminouontem, em Curitiba Sil-vestre foi o vencedor daúltima prova, 50 km, velo-cidade individual, dispu-tada pela primeira vez noBrasU.

Nessa prova, Silvestreobteve 57 pontos e duasvoltas de vantagem sobre0^13 atletas que'dispu-taram com ele. O segundocolocado foi o paulista Os-ntâr "Campezzato, com 41pontos e duas voltas devantagem, e o terceiro lu-gar Scou para o catarinen-se; Hans Fischer, com 32ptintos. Silvestre, que nãose^considera em sua me-üiòr forma, obteve meda-Ujas de ouro nas provas deperseguição individual epí>> equipe e na 4 por 100.

Seu companheiro deequipe, Renato Ferraro, vi-cçfrcampeáo na individual,ganhou também a provad&equipe e participou do 4por 100. Apesar da chuvaque atingiu Curitiba pelamanhã e ameaçou adiar aspjpvas. e do frio intenso nofinai da tarde, grande pú-Mico assistiu à final do ci-ciisriio, que inaugurou ovelódromo Capanema, doParaná, o segundo cons-tniído no Brasil.

^ete Estados — RO, SC,IÇJ. PR, SP, GO e MG —participaram do campeo-nato, com um total de 14atletas. Os resultados fi-nais, das provas realizadasojãtem foram esses: (provadè velocidade, Individual)Io Eduardo Bifulgo (SP), 2oPjãülo Amaral (SP), 3oHans. Fischer (SC); (perse-guição por equipe) 1° SãoPaulo, 2o Paraná, 3o SantaCatarina; (velocidade—50km individual) Io AntônioCarlos Silvestre (SP), 2oOsmar Campezzato (SP),3a Hans Fischer (SC).RID—PETRÓPOLIS —IÜO,

^impondo üma velocida-de média de aproximada-mente 34,121 quilômetrospor hora, Djalma Aquino,da Capemi, venceu a provacrfclística Rio—Pe-trópolis—Rio, cumprindoo percurso de 120 quilôme-tros em 3h34m. AntônioCarlos Moraes, da StelaMarina, ficou em segundo,embora tenha lutado bas-tente pela vitória.

•A largada foi no quilo-metro ir3 4 da WashingtonLuis, mesmo local da che-gada, e o grupo se mantevejtíhto até ao pé da serra,quando Aquino, Moraes,Afcássio Gonçalves, tercei-ro colocado, RaimundoNonato, quarto, e JoãoCarlos Pinheiro, quinto,escaparam do restante.Nao' houve uma fuga isola-dsÇe Aquino chegou compfequena vantagem paralíoraes.',Na categoria novato, oifénijedor foi Nilton Geral-do Carvalho, da Portugue-áâ, Seguido de Alexandreíüirbeiro, da Caixa Econo-rltíca, e Marcelo Cimas,l^rabém da Portuguesa.

Eleonora vence 3a Corrida da AvonDe ponta a ponta e com o tempo de I6m06s7,

para os 5 mil metros, Eleonora Mendonça, daPrinter, ganhou a 3" Corrida Feminina da Avon,realizada ontem de manhã, na Zona Sul, pelaspraias do Leblon, Ipanema e Copacabana. A saidada prova, que reuniu 2 mil 400 mulheres, foi dadapontualmente às 9 horas, no final da AvenidaDelfim Moreira e a chegada no Posto 6, em Copa-cabana.

A temperatura de 26 graus no local ajudou àscompetidoras e 1 mil 946 completaram o percurso.A vencedora desta etapa está credenciada paradisputar em São Francisco (EUA), na temporada.de 82, a Maratona Internacional A próxima com-petição pelo Circuito Avon, serã em São Paulo, emmaio do ano que vem.

RESULTADOS

Geraldo Viola

Gwal:Io Booooro Mendcxno (Primef) I6m06«72. Dalvirww Polvo (P. C Almeida 16m5é«23. Rosa Ataria leal , (S4o Poulo) 17m06l64. Eliane Reinhert (Guarulhcs) 17ml7i015. Marlefe Farto (Pernambucano») 18m04s66. Ulia Mimei (WM) 18ml9»SPür COWflOnO8 a 12 oom1. Mareia Conceiçòo(avulsa) 20m34-82.ElianeBenevente(A_._eno) 23m44.513 a 16l.M6nicoCordojo(Guarani) I9m32.82.E1eonkedoCunha(C.C.E.T) I9m53.517 o 21Í.Mario Aparecido (ADPM! Im9»26.72MariadeFreila>(UFRJ) 19m30.022 o 291. Janete Borges (Santa luzia) * 8m47.52.R_oA/oujo(ovulja) 19m08.230 o 391. Doen Wemeek (internacional) 18m48.12.ReginaNovoes(Barromares) ¦ 19m4l.O40 o 49l.lenirategufelSantoluzio) 20n>04.22. Sônia Pereira (Paulo Balthor) 21m39.0Acimo 30 anotKMargorido Silva (aulvio) 23m35.82. Célia Araújo (Paulo Ballhof) 25m04.8 Eleonora cruzou a linha como autêntica campeã

Uma corrida para todas as idadesCelina Cortes

Num clima de muita competição, maisde 2 mü mulheres disputaram uma boacolocação—e não apenas tentaram comple-tar o percurso — na prova feminina que serealizou ontem às 9h, do Leblon ao PostoSeis, com cinco quilômetros de extensão. Foiuma corrida contra o tempo, já que a distân-cia era curta e o fator mais importante avelocidade.

Com as idades variando de sete (BiancaNapoli e Sarah Werneck) a 72 anos (OlindaZiambeli), as mulheres mostraram ontemque correr é acima de tudo uma questão devontade, e todas as que chegaram até o fimnão conseguiam esconder o orgulho de exi-bir a medalha distribuída para as que com-pletaram o percurso. Eleonora Mendonça,vencedora da prova, lembrou que, antes demais nada, "é preciso sentir prazer emcorrer".

Em torno de 8h começavam a surgirmulheres de todos os lados em direção aoLeblon, a pé, de carro ou mesmo de bicicleta.A maior parte das participantes usava ablusa de nylon branca e vermelha, distribui-da pela Avon, por isso quase não houvedesfile de modelos especiais. A idade predo-minante ficava entre 16 e 25 anos, e asmoças chegavam com um ar de que estavamaptas não apenas a chegar ao final, mas detirar um bom lugar. Muitas vinham em gru-pos, vestindo camisetas de suas academiasde ginástica, e alguns professores tambémcompareceram, para estimular as alunas.

A distribuição dos números restantesparecia um enxame na frente do Caneco 70.Dezenas de mulheres se acotovelavam egritavam nervosas, e algumas não consegui-ram pegar seus números porque a hora dalargada se aproximava. Eu quase fiquei semo meu, porque fila não existia, e ganhavaquem gritava mais alto.

t Infelizmente, me coloquei entre as pri-meiras da multidão feminina que já estava

formada sob a faixa de largada. A disputacomeçava antes da partida, com todo mun-do querendo ficar na frente. Tanto assim quehavia muita gente na frente da faixa, e osorganizadores pediam "um passinho atrás"para que todas se colocassem atrás da lar-gada. Mas isso representou um espreme-espreme de tirar o fôlego. Aquecimento, nempensar. Não havia espaço nem para dobrara perna. As mais nervosas pensavam nahipótese de levar um tombo na saída, o querealmente chegou a acontecer, com as maisnervosas, claro.

Um pouco antes da largada, um grupocomeçou a gritar em coro: São Paulo!, eimediatamente foi vaiado pelas demais. Os26 graus registrados no relógio digital pare-ciam 30 por causa do aperto generalizado. Apartida, às9hem ponto, pareceu uma guer-ra de comadres, ao menos na turma dadianteira. Era cuidar para não cair, o queaconteceu com várias participantes. Patri-cia Lago, 9 anos, quase foi espremida, e AnaMíriam Rodrigues, 21 anos, foi uma das quelevou um tombo e ficou com os joelhos esfo-lados. E nos primeiros 50 metros a dúvidaera correr ou se defender das mais apressa-das, mas daí em diante a distância entre asparticipantes começava a aumentar e erahora de se concentrar na velocidade.

Uma multidão de torcedores se acumu-lou próxima à largada. Muitos namorados,familiares, pretendentes aos montes ou ape-nas simples cidadãos que deixaram a praiade domingo por uns instantes para assistirao espetáculo. O calçadão foi todo tomadopela assistência, e surpreendentemente oscomentários de estímulo eram maisfreqüen-tes que.as gracinhas, problemas, aliás, in-corporado ao dia-a-dia das corredoras. Al-gumas tinham verdadeiras torcidas que gri-tavam seus nomes, e não faltaram à pista daDelfim Moreira a Vieira Souto (interditadapara automóveis) as bicicletas, motocicletase alguns homens, o maioria ao lado dasnamoradas para estimulá-las.

Cada vez que emparelhava com umacompetidora podia constatar que o climaera mesmo de competição, porque todas quesentiam alguém se aproximar aceleravam oritmo, com gana de ganhar. E na medida emque a chegada se aproximava, mais dificüficava qualquer tentativa de ultrapassagem.Embora não houvesse vento, o calor e solforte se incumbiram de criar dificuldades,dando mais trabalho à equipe que acampa-nhou a prova em três ambulâncias.

A entrada na Francisco Otaviano — oreta final —foi uma guerra de foices. Quan-do estava quase chegando ao funil, duasmeninas passaram por mim como foguetes,e muitas, como elas, ainda encontravamfôlego para dar o pique flnal. Muitas chega-vam pálidas, quase desmaiando, mas amaioria das candidatas completou o percur-so sem maiores dificuldades. Como contouRenata Sábóia, 30 anos, que ficou no 1113alugar, a partir do número 600 começou a seformar uma fila no funil e houve quemtivesse que esperar até 20 minutos parado.

A chegada estava em cilma de festa.Embora a corrida fosse feminina, o númerode homens em frente ao Shoping CassinoAtlântico era quase igual ao das mulheres.Abraços, beijos, felicitações e muitos telefo-nes anotados. O bar PigaUe nunca deve tervendido tanta água, e os senhores que sereúnem no Posto Seis para jogar cartasdeixaram os baralhos de lado para apreciaro espetáculo.

No meio de toda alegria a descontraçãodo final, Márcia Almeida de Arruda, 17 anos,era uma testemunha do espírito que real-mente predominou durante a prova: elachorava aos prantos e, muito nervosa, sóconseguia repetir:

— Eu estava no 50° lugar, e cheguei em55°.

Celina Corre» é repórter do JB e »e classificou na 60° colocação

O Iate Clube do Riode Janeiro manteve aliderança do Io Cam-peonato Estadual deClubes que teve ontemsua quinta etapa naraia da Escola Navalcom a Regata I.C.R. J. Aprova, para todas asclasses, marcou a voltaàs competições no Riode Torben Grael, quechegou esta semana aoBrasil depois de obteruma série de boas cias-sificações em campeo-natos no exterior, inclu-sive a conquista doCampeonato Norte-americano Aberto deSoling.

Torben, entretanto,correndo nesta mesmaclasse, ficou em segun-do lugar na regata deontem, disputada comvento Sul, força 2,5 para4, perdendo para o ex-periente Augusto Bar-rozo. Em terceiro, nessaclasse, cruzou ArnaldoCaldas. Gastão Brun,campeão mundial deSoling, venceu a regatade Laser, a que maisbarcos levou à raia.

INTERCLUBES

O Estadual de Clu-bes, uma novidade cria-da este ano pelo presi-dente da Federação deVela do Estado do Riode Janeiro, Huáscar Ro-drigues, tem ainda maistrês regatas, a últimadelas no dia 25 de outu-bro. O Iate dificilmentepoderá ' ser superado,pois tem 1040 pontos,contra 465 do segundocolocado, o Rio YachtClub, 441 do Iate ClubeBrasileiro, 422 do ClubeNaval e 412 do PraiaClube São Francisco.

Os demais classifica-dos no campeonato —cuja próxima etapa é aRegata DPC, sábado —são os seguintes: IateClube Jardim Guana-bara, 391 pontos; IcaraiIate Clube, 322; Rio Ve-la Clube, 277; Caiçaras,164; e Escola Naval, 160.

A Regata I.C.R.J.

apresentou estes resul--tados nas demais clas-^ses: Laser: 1. Gastão^'Brun; 2. Ronaldo-Senfft; 3. Marcos Tem-0ke; 4. Luís Oliveira Ne-oto; 5. Pedro Paulo Pe-„tersen; 6. Oto de Assis.;Snipe: 1. Jorge Wei-~tingh; 2. Hilton Piccolo;3. Nils Ostergren; 4.^Eduardi Henrique. Ran-ger: 1. Paulo Viana; 2..Renato Azevedo; 3. Ffer- rnando Cruz. Lightningrl1. Alzir Faria Júnior; 2. *Sílvio Pinenrio; 3. Luis!Carlos Chaves. Sluuv apie: 1. João Bosco Bran- -dão; 2. Renato Viantu.Tornado: 1. Rolf Tamb-ke; 2. Ingo Esche; 3.'Lars Grael. Star: 1. Har"'*ry Adler; 2. Nelson Fal--.cão; 3. Daniel Adler.Hobie Cat-16: 1. MárioFerreira; 2. Sérgio Mur-unho Júnior; 3. MarceloSoares: Hobie Cat-14:1.Ronaldo Fernando Fi-lho; 2. Marcos Figueire-,do; 3. Paulo Osório Bri-,to. Dingue: 1. Mário Cé-sar Muniz; 2. ManuelOliveira; 3. RobertoBlackman. 470:1. HélioHasselman; 2. LúcioMacedo. Pingüim: 1.Júlio Sass; 2. RicardoLondon Carioca: 1. Ra-fael Lorenz; 2. RolandWiefels. Guanabara: 1.Lélio Cavalcanti; 22Asp. Silva Neves; 3.,,Luís César.

Na classe Oceano osresultados foram estes:

Classes I e H: 1. Ma-dragada, Pedro PauloCouto; 2. Neptunus,Sérgio Mirsky; 3. Tuna,Thomás Haynes. Cias-ses m e IV: 1. Panda,Jonas Penteado; 2. Mo*Hai, Paolo Pirani; 3.Malabar V, Jorge Pon-tuaL Classe V: 1. Os*prey 22, Axel Schmidt;2. GigolA, Mark Diniz; 3;Flop, Augusto Gonza-,ga. Classe VI: 1. Diablo;Marcelo Giffonl; 2. TA-gide, José Avelino.Classe VH: 1. Elmar,Erik Schmidt; 2. Rab-bit, Pedro Bulhões; 3fLa Brise, Armando deOliveira.

Juiz de Fora assisteà vitória de Lucianona Copa de Hipismo

Juiz de Fora — O mi-neiro Luciano Marques,montando Shalimar,sagrou-se campeão dasérie principal da Ia Co-pa Bamerindus de Hi-püsmo, encerrado on-tem no Clube Hípico eCampestre desta cida-de. Carlos Floriano Pe-reira, montando Trevo,foi o campeão da sériepreliminar da Copa,disputada desde sexta-feira.

Luciano, com Shali-mar, venceu, ontem, oGrande Prêmio Bame-rindus, com o tempo de50s53 no desempatecom Luís Stockler Fi-lho, com Mar Calmo.Júlio Mattos, de MinasGerais, montando Sin-guiar, venceu a provapreliminar de ontem,sem faltas em 29s70.

Grande Prêmio Ba-merindus, série princi-pai (55 conjuntos): 1. Lu-ci ano Marques—Shali*,mar, 50.53 (sem faltas);2. Luiz Stockler Filho—Mar Calmo, 60.73 (sem;faltas no desempate aocronômetroK 3. JorgeCarneiro—Jus D*Oran-.,ge; 4. Manoel GaliezPinto—Aquários, Luiz,Felipe de Azevedo —Alpes e Luiz StocklerFilho — Miss Gul Bia.Prova Polícia Militar dèMG, série preliminar 1.Júlio Matos—Singular

29.70; 2. Pedro Gre-gório — Roi de Coeuer,32.02; 3. Sérgio Bemar-des—Papillon, 32.11; 4.Carlos Floriano Pereira.

Trevo, 32.34; 5. Mar-;co Almeida — Gordon,-35.12; 6. João AlbertoMalik Aragão — QnePassará, 36.08.

Lendl derrota Pablo;Arraya e lidera oGrand Prix de Tênis

Madri — Uma vitóriatranqüila — 6/3, 6/2, 6/2 —sobre o peruano Pablo Ar-raya, 18 anos, deu ao tche-co Ivan Lendl, de 21, o titu-lo do Campeonato de Tè-nis Aberto de Madri e aliderança do CircuitoGrand Prix de Tênis, com1 738 pontos em 15 tor-neios.

Lendl está à frente donorte-americano JohnMcEnroe — que em 1 660pontos em 11 torneios doGrand Prix — e surge co-mo favorito do TorneioAberto de Barcelona, quecomeça boje e onde ele é,mais uma vez, o cabeça-de-chave número um.COPA DAVIS

Buenos Aires — Guiller-mo Vilas venceu ontem Ri-chard Lewis por 6/0, 6/3 eJosé Luis Clerc derrotouBuster Mottram por 7/5,6/4 dando à Argentina uma

vitória de 5 a 0 sobre aInglaterra na série de par-tidas pelas semifinais dáCopa Davis de Tênis. Osargentinos já estavamclassificados desde sabá-do, com a vitória na paru--da de duplas.

Em San Remo, a Itáliaclassificou-se em sua zonada Copa Davis com a vitó*ria de ontem de AdrianoPanatta e Paolo Bertoluc-ci por 6/2, 7/5, 6/4 sobre ossul-coreanos Woon-HoKim e Dong-Wook Song,dando à Itália a vantageminsuperável de 3 a 0. a

Roberto Carvalhaes ven-ceu ontem Átila Santospor 6/2, 6/1 e Hélio Somaderrotou Sérgio Luz por6/0, 7/5 em jogos comemo-rativos aos 23 anos do No-'va Iguaçu Country Club.'Fábio Almeida venceu'Paula Menezes por 6/3, 6/4;

. na mesma série de jogos no:Nova Iguaçu. J

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18 — AMADOR/LOTERIA 1" Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

I

Karpov marca 2 x 0 no inseguro KorchnoiPepe é o líder#o Vôo Livre noMundial do Japão

Tóquio — O brasilei-'VSo Pedro Paulo Lopes, o0'^.'Pepê, está liderando o,. Campeonato MundialJrjde Vôo Livre, que se

.realiza na cidade de Be-~"jpu, ao Sul do Japão.^ ^Em dois dias de compe-~ 'ação, Pepê venceu as~rdüas baterias em que-' foi incluído, marcando¦*:2 mil pontos. A seu la-

do, também na catego-ria individual, está oaustraliano Steve

ànMoyes, mas, depois de"o;!_feepè, o brasileiro mais„bem colocado é

Haakon Lorentzen, queestá em 44° lugar.

Na contagen de pon-^ J»s por equipes, o Bra-™kil caiu do quarto para" Jb 11° lugar, em razão„„4as dificuldades encon-

tradas por sua equipepara pousar nos pontos^determinados nas pro-° vas de cross country' '"para as Classes 1 e 2. AsH "provas de sábado, mar-" ~cadas

por inúmeros aci---¦dentes, foram cancela-

das e os resultados, que1,1 favoreceriam o Brasil,"'"hão foram computados.Alterações

Jix As provas de ontem,...Xias duas Classes, apre-

Anilde Wernecksentaram resultadossurpreendentes, provo-cando grande alteraçãonas colocações do cam-peonato. Na Classe 1,de comando livre, ape-nas Pepê conseguiumarcar pontos para oBrasil. Na Classe 2,Roberto Stickel e Gus-tavo Carreira chegarama vencer em suas bate-rias, numa competição,mas tiveram mau de-sempenho na segunda esuas médias caíram.

Depois de dois diasde competição, a Ingla-terra, que estava emquarto lugar, junto como Brasil, subiu para pri-meiro, enquanto o Ca-nada caia do primeiropara o quarto. E, entreos cinco primeiros colo-cados, surgiram Suíça,França e Japão, quenão tiveram bons resul-tados na abertura. Comos mil pontos consegui-dos por Pepê, o Brasiltotaliza agora 4877, es-tando em 11° lugar.

As colocações são asseguintes: 1 — Inglater-ra 7353; 2 — Suíça, 7200;3 — França 6513; 4 —Canada 6125; e Japão4877.

ffTM

Fluminense conquista» Troféu CEFAN nosSaltos Ornamentais

V O Fluminense, comos melhores saltadores,~°1ja_nhou do Vasco o Tro-*~féu CEFAN de SaltosOrnamentais, dispu--"'tado ontem na piscina

—do Cefan, na Avenida- Brasil. Foram realiza-r..das quatro provas para

adultos, vencidas todaspelo Fluminense.

ResultadosTrampolim1. Andréa Boehme Fluminense)

^^ 2. MAnieo Fernandes Vasco'3. Rosa Mario Mouro Vasco

Plataforma1. Marco Lourenço Fluminense

V-t»2. Marco Antônio Bastos Fluminensefs^>3. Marco Aurélio Siqueira Vasa»

f\ Plataforma1 Ana Virgina Fluminense2. Monico Fernandes Vasco

— *3. Angela Mendonça Fluminense

Trampolim.1, Marco Lourenço Fluminense2. Morto Aurélio Voím

KiY*3< Marco Antônio Fluminense

Tecnicamente, os me-lhores resultados dacompetição pertence-ram a Marco Lourenço,vencedor da platafor-ma (10 metros) e tram-polim (três metros), aprimeira com 425,80pontos e, a segunda,com 454,10 pontos.

340 ponto»276268.60

425,80422.80365.50

251,20250.95243.20

454,10373.45367,25

Roteiro

OlímpicosB.SS' Seul — A delegação sul-coreana que participou do°'-•-Congresso do Comitê Olímpico, em Baden-Baden, e" conseguiu que o COI designasse Seul como sede dos

¦Jogos Olímpicos de 1988 foi recebida na Coréia com"festa, flores e bandeiras. Mais de 500 funcionários do"Oovemo coreano esperavam ontem os delegados noAeroporto Internacional de Kimpo.

m!' O Prefeito de Seul, Park Young-Soo deu uma entre-- vista dizendo que sua cidade tem capacidade de arcar'""tom as despesas dos Jogos "sem muitas dificuldades"."" Ele calculou em 2200 milhões de dólares — cerca de Cr$-u 220 bilhões — os custos com as Olimpíadas, dos quais 1.. milhão 600 mil dólares seriam para a construção do„. _metrô da cidade.

*io.i Futebol Feminino

Merano, Itália — O campeão Anatoli Kar-pov, da União Soviética, conquistou ontemnova e importante vitória contra o desafianteViktor Korchnoi, dissidente soviético, em par-tida válida pelo Campeonato Mundial de Xa-drez, em disputa nesta cidade. Esta foi o segun-do jogo entre os dois enxadristas e vencerá asérie aquele que primeiro obtiver seis vitórias.

A derrota de Korchnoi—que atuou com aspretas — desenhou-se sábado, no início dapartida, ao deixar o tabuleiro em nítida infe-rioridade estratégica No prosseguimento, on-tem, ainda conseguiu prolongar os lances até o57°, durante uma hora e meia, quando final-mente declarou-se perdedor. O terceiro jogoestá marcado para hoje, mas existe a possibili-dadè de Korchnoi solicitar adiamento, a fim dese recuperar física e psicologicamente.

, Dissidente podepedir adiamento

As duas vitórias fulminantes obtidas pelocampeão Karpov sobre o desafiante Korchnoi odeixam em situação excepcional para conser-var o título mundial e ganhar a bolsa de 260 mildólares (268 milhões). De acordo com o regula-mento, ganha a série quem primeiro conquistarseis vitórias, não se computando os empatescomo meio ponto.

Os ^TmHgtaR que acompanharam o desenro-lar das duas primeiras partidas acham queKorchnoi deverá solicitar um adiamento dòspróximos jogos, a fim de revisar sua estratégia.A terceira partida, entretanto, está marcadapara hoje.

Interesse incomum

Um público numeroso lotou ontem as duassalas do Palácio Termal de Merano. Na primei-ra, desenvolvém-se as partidas, e os 450 lugaresestavam ocupados, bem como as partes late-rais. Na segunda, de 250 lugares, reuniram-se osadeptos do xadrez, a fim de ouvir as explica-ções do veteraníssimo mestre Miguel Najdorf,que hã 50 anos participa das principais compe-tições internacionais. Najdorf, um polonês na-turalizado argentino, respondia perguntas eminglês, alemão, italiano, espanhol e polaco.

Outra figura importante presente ao localda competição é a do ex-campeão mundial, osoviético Mikhail Tal, de 45 anos. Ele foi aMerano na condição de jornalista da revistaespecializada 64, da qual Karpov é o diretor. Naprimeira partida, ao ser jogado d 24° movimen-to, Tal afirmou:

Os jornalistas podem anunciar que apartida já está definida em favor de Karpov.

Mikhail Tal tem servido como assessor deKarpov, a partir da última decisão do Campeo-nato Mundial, nas Filipinas, em 1978 — entre oatual campeão e o próprio Korchnoi — masparece disposto a lutar para tentar recuperar,no Mundial de 1984, o título que lhe pertenceuem 1957:

Penso ainda ter alguma chance, comen-tou sorrindo.

Sobre se pretendia deixar para posteridadeum trabalho que resumisse as suas reflexões arespeito da estética do jogo de xadrez, Talmostrou-se surpreso pela coincidência de fatos:

Imagine. Justamente sobre isto, estoupreparando um livíb, com um amigo, e quedeve ser lançado no próximo ano.

Além do grande público e de enxadristasfamosos, cinco câmeras de televisão acompa-nha™ todos os movimentos de Karpov e Korch-noi, reproduzindo os lances registrados em umgrande mural. Na sala de imprensa, mais de 200jornalistas credenciados noticiam para todasas partes do mundo as incidências da série pelotítulo mundial.

Lance por lance

Técnica e Individualmente melhor, o time Ronald de Carva--... lho-Lido venceu na partida final a equipe do Bel-Gang por 3 a 0,"'~-e conquistou o título do Tomeio-Inlcio do P Torneio Feminino

- de Futebol de Praia, terminado na tarde de ontem na Praia de..j.Copacabana, no Posto 2.

J i . Mesmo apresentando um melhor futebol, a equipe Ronald" de Carvalho/Lido nada conseguiu no primeiro tempo de 15'n minutos de jogo. Na tose final, ajudado por uma forte ventania e,'mais do que isso, jà melhor situado em campo, o time chegou ao-'? placar de 3 a 0, gols de Adriana (2) e Daniele. No sábado, Adriana

foi a grande sensação do Ronald marcando três gols na vitória"V^He 5 a 0 contra o Tap, de Ipanema.°— Times: Ronald: Carminha; Valéria, Beth, Delia e Glória;•"' Solange, Daniele e Teresa; Neca (Oislane), Adriana e Albertina.

Bel: Rosana; Maureen, Eliane, Soraia e Lorelay; Patrícia, Lúciae Cristina; Bebei, Célia e Simone (Leticia).

Esgrima

w" Curitiba — O destaque do 7o Torneio Nacional Infantil deuyEsgrima, que terminou ontem no Circulo Militar do Paraná,

„ ^ficou para a paulista Eloá Marcondes do Amaral, do ClubeAtlético Paulistano, que venceu as seis provas de que partici-"pou Ela e a gaúcha Cristina Pombo, do Grêmio Náutico Uniáo," aforam selecionadas para participarem do Io Torneio Sul-

....americano de Florete Infantil, que se realizará em Curitiba nosdias 8 e 10 de outubro.

• A Sociedade de Ginástica Portoalegrense venceu pela séü-"""na vez o torneio. Dois gaúchos — Haroldo Runte Herdrlcher eai-Cniciano Funardl, ambos de 15 anos — foram classificados no

sábado para participarem do sul-americano na categoria florete.

-"MU Basquete

Lima — O armador Victor Mirshawka, que Integrou a"'"Seleção Brasileira de Basquete campeã mundial em 1963, no-w, Maracanãzlnho, tornou-se ontem a principal figura na vitória do

. Brasil sobre a Argentina pelo Sul-Americano de Basquete, parajogadores acima de 35 anos. O Brasil venceu de 90 a 56 e Victor

-ií. mareou 27 pontos, além de ser o responsável pela maioria dasjogadas conclusivas.

Outro que chamou bastante a atenção do público foi EmilRached, que também defendeu a Seleção Brasileira e que ontemse limitou a ficar próximo à sua tabela. Impedindo as cestas dosadversários, pois quase ninguém conseguiu vencer seus 2,26m dealtura, o que lhe confere o titulo do jogador mais alto doContinente. Na outra partida, o Peru venceu o Chile, por 59 a 49.

dt

A partida teve iníciono sábado, quando, aofim dos 41 primeiros lan-ces, Karpov obteve con-sidevável vantagem po-sicional.KARPOV

1. P4R2. C3AR3. A5C4. O-O5. P4D6. D2R7. AXC8. PXP9. C3A

10. TIR11. A3R12. T(1TD)1D13. PXPD e. p.14. C4D15. C5A16. CXA17. D2D18. C2R19. P3CD20. C3C21. P3AR22. C2R23. A2A24. CIA25. C3D26. A3C27. T5R28. T(1D)1R29. TXT30. T5R31. DIR32. P4C33. T5TD

KORCHNOIP4RC3ADC3ACXPA2RC3DPCXAC2CO-OC4AC3RP4DPXPA2DP4DDXCD5TT(1AR)1RT2RD3AAIRP3TRD3CP5D03AT2DD1DTD4DXTD2DTIAD1DD2D

34. P3TR35. TXP36. T5T37. T7T38. T5T39. D4R40. D5A41: R2T

P3AD4DD2DD4DD2DA2ATIR-D2C

Neste ponto — e comKorchnoi enfrentandoproblemas de tempo apartida foi suspensa,para prosseguir ontemdesta forma:42 P3T'43

P4TR44 C2B45 T6T46 D5TD47 C3D48 D6C49 P4T50 P5TR51 PxP52 PxB53 T7T54 T7B55 BxT56 DxP57 BxC

T1DP4TD2DDIRB3CR2TT1BB4BP4BBxCCxPD3CTxTCxPC4RAbandona

A Korchnoi náo res-tava outro caminho.Pois se 57... PxB, já nàoteria como evitar a tro-ca de damas e a subse-quente coroaçào dopeão branco.

Leia editorial'Esporte Político'

Título do vôlei depraia fica com a PM

iGeraldo Violo

Luís Américo (C) corta e Badalhoca (D) assiste

As quase três mil pessoas que seagruparam em torno da rede da TiaLeah, no Posto 6, em frente à RuaFrancisco Sá, assistiram.ontem auma das melhores partidas doCampeonato de Quadra de Vôlei dé"Praia, conquistado pela equipe daPM Turismo (Suíço, Pina, Badalho-ca e Luis Américo), que derrotou nafinal a Higia (Mauro, Coelho, Mauri-cio e Paulo Roberto), por 15/10 e15/4.

Badalhoca e Luis Américo, res-ponsâveis pelas jogadas ofensivas,-deram prova ontem de estarem emexcelente forma, pois suas cortadasforam certeiras e indefensáveis, tala potência da batida na bola, quevárias vezes atravessou a Avenida'Atlântica, depois bater na areia. Napreliminar, o Concord Spacial ven-ceu por WO o Paulo César.

A Higia resistiu bem o primeiroset e chegou aos 10 pontos. Mas, no -segundo, sua situação ficou bastan-te dificil, já que a eficiência doadversário no bloqueio e no ataquefoi superior, deixando a vitória evi-dente ainda nos primeiros pontos:O presidente da Federação, Deiano*do Couto, esteve presente.

Badalhoca deixou a praia rapi-damente, pois precisava estar à noi-'te em Belo Horizonte, onde defen-deria sua equipe, o Atlético MineFro, na decisão do returno do cam-peonato local, contra o Minas TênisClube, equipe de quem venceu no-turno por 3 a 2, numa partida diflcí-. _lima.

Loteria EsportivaTESTE 568

Jogo 1 — Coríntians/SP x Palmeiras/SP(33%) (34%) (33%)

Em São Paulo. Um dos grandes clássicos do futebol paulista eque desta vez se apresenta equilibrado não pelo fato de reunir doisclubes de expressão mas porque atravessam uma fase técnicaadversa. Os dois lutam mesmo para figurar entre os seis primeiros,habilitados a participar do Campeonato Nocional (Taça de Ouro) de1982. Jogo paro triplo.

_ Últimos resultados: do Corintians — São Paulo, íoi; Santos, 2a 2;'e Noroeste, 1 a 1; do Palmeiras — São Bento, I a 0; XV de Jaú, 0a 0; e São José, lo I.

Jogo(45%)

Santa Cruz/PE(30%)

x Santo Amaro/PE(25%)

Em Recife. O Santa Cruz — um dos melhores clubes dePernambuco — não atravessa fase positiva mas, ainda assim, possuium time bem superior ao do Santo Amaro. Além disto, as estatísticasnão mostram qualquer vitória deste, nos últimos 10 anos, emconfrontos entre ambos. Apenas o apostador deve-se acautelar com ofato de o jogo ser o único do teste marcado para sábado.

Últimos resultados: do Santa Cruz — Comercial, 3 a 0;Ferroviário, 7 a 1; e Sport, 0 a 1,- do Santo Amaro — Náutico, Ooi;Comercial, 0 a 2; e Sport, 0 a 4.

(40%)

Jogo 3 — América/MG x Tupi/MG(30%) (30%)

Em Belo Horizonte. Um jogo de difícil prognostico porque asequipes se eqüivalem. Entretanto, o América tem a vantagem docampo (Mineirão), o que poderá lhe favorecer diante de umadversário que se deslocará de Juiz de Fora. Qualquer resultododeve ser considerado normal.

Últimos resultados: do América — Uberaba, 0 a 3; Valeriodoce,2a 1; e Caldense, 0 a 0; do Tupi—Atlético, 0 o 2: Vila Novo.Oa 1,-eUberlândia, 0 a 3.

Jogo 4—Desportiva/ES x Ordem e Progresso/ES(45%) (30%) (25%)

Em Vitória. A Desportiva fez um péssimo primeiro turno mas nãose pode esquecer que possui equipe de excelente nível dentro doestado. Como jogará no Estádio Engenheiro Araripe, seu favoritismoaumento, pois o adversário sá costuma complicar quando seapresenta na cidade de Bom Jesus do Norte, onde tem sede.

Últimos resultados: da Desportiva — Estrela, 2 a 1; Guarapari, 0a 0; e Colatina, 3 a 0; do Ordem e Progresso — Rio Branco, 0 a 2;Vitária, 1 a 1; e Guarapari, 2 a 0.

(40%)Jogo 5 Bahia/BA x

(30%)

Leônico/BA(30%)

Em Salvador. O Bahia venceu o primeiro turno, caiu um poucode produção a seguir, mas é o favorito porque possui uma equipemuito bem estruturada. Apenas, precisa tomar cuidado pois oleònico foi o vice-campeão do turno e participou do decisão dosegundo. Inclusive, uma vitária deste não deve ser consideradazebra.

Últimos resultados: do Bahia — 7 de Setembro/PE (omistoso), 6 a2; Fluminense, 4 a 0,- e Botafogo/RJ (amistoso), 3 a 2; do Leônico —Vitória, 0 a 3; Catuense, 3 a 1; e Atlético, 3 a 1.

Jogo 6 — Galícia/BA x Vitória/BA(25%) (30%) (45%)

Em Salvador. O Vitória não se tem apresentado dentro de seunível de grande equipe mais inegavelmente é o favorito, mesmoporque o Galício também passa por uma fase negativa. O empateainda é admissível mas se o.Galício vencer será zebra.

Últimos resultados: do Galício — Catuense, 1 a 2: Vitória, 0 a 0;e Serrano, 0 o 2; do Vitória — Catuense, 1 a 0; Leônico, 3 a 0; eBotafogo, 2 a 1.

decidir os partidas, baseado principalmente no artilheiro Jorg*Mendonça. O Santos não vinha bem, melhorou um pouco mas aindanão atingiu o ponto ideal. Atuando em Campinas, será dificilderrotar o Guarani.

Últimos resultados: do Guarani — Ferroviária, 2 a 2; Pont* ...,Preto, 0 a 0; e Taubaté, 2 a 1; do Santos — São Bento, 2 a 1;Coríntians, 2 a 2; e Marilia, 4 a 1.

Jogo 10 — Internacional/SP x Ponte Preta/SP(30%) (35%) (35%)"J

Em Limeira, São Paulo. A Internacional não repete o excelent»desempenho do ano passado mas ainda assim possui um time que

"

merece atenção, em especial quando atua em seu campo. A Pont* "'

Preta venceu com méritos o primeiro turno e se mantém entre otprimeiro colocados, embora tenha caído um pouco. Jogo em qu* ¦

qualquer resultado é admissível.

Últimos resultados: da Internacional — São Joeé, 0 a 0;Botafogo, 1 a 0; e Américo, 0 a :1,- do Ponte Preta — Noroeste, 3 o 0;Guarani, 0 a 0; e XV de Jaú, 2 a.4.

Jogo 11 — XV de Jaú/SP x Port. Desportos/SP(40%) (30%) (30%)

Em Jaú, São Paulo. O XV de Jaú está com umo bonitaparticipação no Campeonato de 81 e tem chance de figurar entre atseis primeiros, o que lhe daria oportunidade de disputar a próximoTaça de Ouro. A Portuguesa continua ram atuoções irregulares qu*culminaram com a queda do técnico Mário Travoglini. Em Jaú, tua*possibilidades maiores são de obter um empate.

Últimos resultados: do XV — Internacional, 1 a 1; Palmeiras, 0 o0; e Ponte Preta, 4 a 2; da Portuguesa — São José, 0 a 1; Noroeste, 2 - ¦a 1; e Comercial, 1 a 1.

Jogo 12 — América/SP x São Paulo/SP(30%) (35%) (35%)

Em São José do Rio Preto. O São Paulo parecia ter reencontrado oritmo normal mas voltou a sofrer uma decepção, oo perder para oComercial (2 a 1). Assim, voi oo interior credenciado pelos ótimosjogadores de que dispõe mas sujeito a um tropeço, mesmo porque oAmérica — mesmo com problemas, no momento:— sempr», se tomo u,,adversário perigoso em seu campo. ,r,

Último resultado: do América — Taubaté, 0 a 0; Marilia, 2 a 2 * .Internacional, 1 a 0; do São Poulo — Seleção do Arábia Saudita j(amistoso), Sal; Comercial, 1 a 2 e Juventus, 2 a 1.

Jogo 13 — Atlético/MG x Cruzeiro/MG(33%) (34%) (33%)"'

Em Belo Horizonte. O Cruzeiro parece !*' voltado oos melhore» ' '

dias, agora que o trabalho do técnico Didi começa a aparecer. Já oAtlético continua sentindo os efeitos negativos de disputar paralela-mente o Campeonato regional e a Taco Libertadores da América. -

Entretanto, por se tratar do maior clássico do futebol mineira,,,,prevalece a rivalidade. Jogo para triplo. ,

Últimos resultados: do Atlético — Tupi. 2 o 0; Guaxupé, 1 a 0 •Guarani, 1 á 0; do Cruzeiro — Democrata, 1 a 1; Uberlândia, 1 a 1 eUberaba, 1 a 0.

Jogo 7 — CRB/AL x Arapiraca/AL(40%) (30%) (30%)

Em Maceió. O CRB já conquistou o primeiro turno do Campeona-to Alogoense, após uma campanha invicta de nove jogos. É.ofavorito, mas o Arapiraca tem condições para equilibrar as ações e,até se vencer, não será surpresa, pois no momento possui a terceiraequipe do Estado, patrocinada pelos grandes plantadores de fumodo cidade que empresta o nome ao clube.

- Últimos resultados: do CRB — CSA, 1 a 1; CSE, 0 a 0; e SãoDomingos, 3 o 0; do Arapiraca — Capelense, 3 a 0; Penedense, 3 a2; e CSA, 1 a 5.

Jogo 8(40%)

Anapolina/GO x Goiás/GO(30%) (30%)

Em Anápolis, Goiás. O Goiás é clube de maior tradição njaspossui atualmente um time pouco experiente e sem muito entrosa-mento, pois é formado â base de ex-juvenis. A Anapolina realizatalvez a melhor apresentação de sua história, tendo ganho comtranqüilidade o primeiro turno e figura entre os principais candidatosoo título de 62. Como atuará em seu campo, é o favorito.

Últimos resultados: da Anapolina — Rio Verde, 3 a 1; AtenteCristo. 1 a 0; e Itumbiora. 3 o 0; do Goiás — Anápolis, 3 o 1; RioVerde. 0 a 0; e CRAC, 1 o 0.

(40%)Jogo 9 — Guarani/SP x Santos/SP

(30%) (30%)

Em Campinas, São Paulo. O Guarani situa-se entre os melhoresclubes da atual temporada paulista, com presença assegurado nasftnois do Campeonato regional e na Taça de Ouro. Seu time não sepreocupa muito com o setor defensivo, pois o ataque se encarrega dt

.- r i ¦ ¦¦ ¦ ¦ ' ' ' —' i ¦ ¦

> CLUBE EMPATE CLUBELnn mmÉBcrêm-io IRS) r"ls. Paulo (RS) I"l

Valeriodoce (MG) llCruzeiro (MG) I

"Z América (MG) nA,lé,ico ,MQ> IJuventude (RS) lis. Borja (RS) I 1

Caxias (RS) Inter (RS) I

I iGoiatuba (GO) Vila Nov* (GO) | |

I ls. Paulo (SPI Palmeiras (SP) I I

I I Flamengo (PI) River (PD Wk

WM Estrala do Norte (ES) Vitória (ES) I I

10 S. Bento (SP) I ¦Guarani (SP) II

fl """

Taubaté (SP) I Ip. Desportos (SP) ^J

|2 "™

Ame-ica (SPI Pisamos ISPI I

J3 Ponte Preta (SPI | |Corintian» (SP) I

'RESULTADOS DO

TESTE 567Grêmio 3 x 1 São Paulo/RS

Valeriodoce 0x2 Cruzeiro •América 1 x 3 Atlético

Juventude 1 x 1 São BorjaCaxias 0 x 1 Internacional

Goiatuba 1 x 0 Vila NovaSão Paulo 6 x 2 Palmeiras

Flamengo/PI 0 x 1 RiverEstreia do Norte 2x0 Vitória

São Bento 1 x 1 GuaraniTaubaté 1 x 1 Portuguesa

América/SP 0 x 1 SantosPonte Preta 2x3 Corintians

Page 19: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/1Q/81 D Io Caderno FUTEBOL 19

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Potafogo empata e deixa torcida revoltada.Argentina

ij joga chancel no Mundial«3 Sidnei, Austrália—A¦; Argentina faz uma par-kS tida decisiva às suas':

pretensões de lutar pelo). bfcampeonato, ao en-« freritar a Inglaterra ho-iil jè, nesta cidade, pelas«5 eliminatórias do m

Mundial de Futebol deJüniores. Os argentinosperderam (2 a 1) de for-ma surpreendente paraa.Austrália, na rodadade abertura, e até um !empate hoje não lhes ?será um resultado com-pensador.

TPelo mesmo grupo, oD, a Austrália joga coma-República dos Cama-rões. A classificação nomomento é a seguinte:Io — Austrália e Ingla-terra, 2 pontos; 3o—Ar-gentina e Repúblicados Camarões, 0.'A Seleção Brasileira,

qfye também decepcio-nou ao empatar (1 a 1)na estréia com a Romê-nia, enfrenta amanhã aItália, em Melbourne,em outra partida degrande importância, noGrupo B. A preliminarserá entre Romênia eCoréia. A segunda roda-dá termina amanhã,com òs jogos: EstadosUnidos x Qatar e Uru-

-guai x Polônia, peloGrupo A, em Brisbane;

..-e - Alemanha Ocidental' x Egito e México x Es-panha, pelo Grupo C,

: em Adelaide.

Intermantém

! liderançaPorto Alegre — Num Jogo de

- bom nivel técnico, o Interna-' cional venceu o Caxias, de 1 a¦' 0, ontem; no Estádio Centena-

rio, na cidade de Caxias doSul, e manteve a liderança iso-

. lada do segundo turno do; Campeonato Gaúcho, com um

ponto na frente do Grêmio.Em conseqüência, vai jogar oGre-Nal marcado para domin-go apenas pelo empate quevale. um ponto extra para ooctogonal final. O gol foi mar-

jj cado por Blra, aos 22 minutosdo primeiro tempo.

O Caxias foi o vencèdordo"jj interior do primeiro turno Vf também, a exemplo do Grè-| mio, ganhou um ponto extral para o octogonal. No segundoh tempo de jogo, o time do Ca-" xias começou a pressionar oij Internacional e só nào empa-

. tou a partida porque a defesaí do Inter, multo bem postada¦; em campo, obstruía as tentati-i, f vas de ataque do adversário.

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MADUREIRA 1 X 1 BOTAFOGO — local: Caio Marfins. Renda:Cr$ 806 mil 850. Público: 4 mil 023 pagantes. Juiz: Luís Carlos

Dias Braga. Cartões amarelos: Rocha, Ademir lobo e Badu.

Madureira: Gilson, Ramiro, Miguel, Celso e Uma,- Badu, Edson e

Antônio Carlos; Manfrini (Chiquinho), Jorge Demolidor (Tlta) e

César. Botafogo: Paulo Sérgio, Gilmar (Jorge Luís), Gaúcho, Osval-

do e Lima; Rocha, Mendonça e Ademir Lobo; Ziza (Edson Carpegia-

ni), Jairzinho e Marcelo. Gols: no primeiro tempo, Ademir Lobo

(31m); no segundo tempo, Titã (24m).

r

\, DOMÍNIO

No primeiro tempo, o Inter-nacional teve mais presença edomínio em campo, apesar doesforço dos jogadores do Ca-xias para equilibrar o jogo.Aos 22 minutos, depois de umpasse inteligente do veteranoRodrigues Neto ao meio-campo Jaiminho. Este chutou,mas o goleiro Geminho defen-deu parcialmente, sobrando orebote para o atacante Eira,que chutou forte e abriu o mar-cador parp o Inter.

i

No segundo tempo, o Caxiasvoltou a campo com dtsposi-çâo para vencer o jogo e foipara cima do Inter. Entretan-to, a defesa do Inter, muitofirme e bem postada, conse-gula., destruir os. ataques doCaxias, que.chegou a chutaruma bola na trave de Benitez.

O Inter jogou com: Benitez,Betão, Mauro Pastor, AndréLuis e Rodrigues Neto, Ade-mir, Cleo e Jaiminho; Piter(Silvio), Bira e Jésum. O Ca-xias perdeu com: Geminho,Gilberto, Daio, Vicente e Car-los Alberto; Liminha, Titi (Bi-rinlia) e Toninho; Cícero (Ta-deu),.Teco e Zezinho. RoqueJosé apitou o jogo, que vendeuCr$ 2 milhões 131 mll 450, com15 mll 572 pagantes.

, Grêmio ganha! fácil de 3 a 1'O Grêmio venceu o Sào

Palüo de Rio Grande por 3 x 1,ontem, no Estádio Olímpico, efitou um ponto atrás do Inter-nacional.

'Depois de um excelente pri-nieiro tempo, tendo em PauloIsidoro sua melhor figura emcampo, o Grêmio abriu o mar-cador aos três minutos de jogo,através de Uchoa, de cabeça,depois de aparar um rebote dogoleiro Jurandir, que tentavadefender um chute de um ata-cante, numa confusão dentroda área.

O Grêmio iniciou o jogo comtranqüilidade, dominando oadversário durante todo o pri-meiro tempo que terminoucom a vitória parcial de 2 a 0.O segundo gol foi marcado porPaulo Isidoro, aos 44 minutos,numa espetacular jogada indi-vidual. Ele driblou toda a defe-sa adversária, esperou a saldado goleiro Jurandir, deu-lheum drible, deixando-o sentadodentro da área, e colocou abola na rede.

No segundo tempo, o SáoPaulo reagiu e equilibrou o jo-go. Mesmo assim o Grêmioampliou o marcador.

Mendonça volta asofrer hostilidades

Revoltada com o empate do Botafogodiante do Madureira, a torcida do Botafogovoltou a hostilizar Mendonça depois do jogo,responsabilizando-o pelo mau resultado dotime.

À saída, do estádio, centenas de torcedo-res se colocaram à espera dos jogadores, quedeveriam dirigir-se ao ônibus para voltar aoRio. Os policiais, com a ajuda de cães, faziama proteção habitual: um cordão de isolamen-to até o ônibus.

Em vez de se utilizar da condução doclube, Mendonça resolveu deixar Niterói nocarro de um amigo e teve sua salda bastantedificultada. Quando se encaminhava para ocarro, o cordão de isolamento foi fechando eele acabou levando um soco nas costas.Tentou reagir, mas foi contido pelos poli-ciais. Entrou no carro chorando.

O diretor de Futebol, Osvaldo Sargentel-li, também foi hostilizado pelos torcedores,que tentaram agredi-lo. Mesmo assim, Sar-gentelli deu razão à torcida, lamentandoapenas que Mendonça tenha sido o maiorprejudicado:

— Estamos há 13 anos sem títulos e oresultado é este que todos estão vendo: umatorcida revoltada. Só lamento que os torce-dores tenham concentrado sua raiva em umjogador como Mendonça.

InternacionalHòlla

AxoliOxO NápolesAvelMnoOxO GcnovoCogliori 1 x 1 Internationale

Catanzaro0x2 FiorenimaCesena2x1 Udinese

Como2x2 BolognaMllonOx 1 JuventusTorino2x2 Roma

EspanhaValência 1 x 1 Esponol de Barcelona

Zaragozo I x 1 Osasuna de PomplonaHercules de Aticante3x 1 Atlético de Bilbao

SevilIaOxO Real MadridAtlético de Modrid 1 xO Betis de Sevilio

Santonder3xl Los PalmasBarcelona 1 xO Gijon

Valbdolid2 .0 Caitellon

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Numa partida em que dominou o primeirotempo — quando teve até mais de uma oportuni-dade para marcar — mas em que caiu muito deprodução no segundo, o Botafogo empatou com oMadureira em 1 a 1, ontem, em Caio Martins. Jíofim do jogo, a torcida do Botafogo, revoltada,voltou a hostilizar Mendonça. i

Além do empate que tirou o primeiro pontadotime no terceiro turno do Campeonato, o Botafogoficou sem Gilmar para o jogo contra o Vasco,domingo, no Maracanã. Gilmar, que vinha jogfin-do bem, se contundiu no tornozelo esquerdo.

ri

Domínio

As primeiras iniciativas pertenceram ao timedo Botafogo que marcava bem as saídas de bplado Madureira, principalmente eom Rocha e Ade-mir Lobo. Aos poucos as chances foram aparec^n-do mas os atacantes as desperdiçaram. Numadelas, Jairzinho recebeu livre de Mendonça echutou frente a frente com Gilson, que fez umadefesa sensacional, mandando para córner. Emoutro lance de perigo, Mendonça bateu uma faltada entrada da área e Marcelo chegou um poucoatrasado para aproveitar a sobra. *

O Madureira, neste período, teve uma exce-lente chance através de Manfrini, que, entretanto,não soube concluir. O gol do Botafogo aconteceuaos 31 minutos, quando Ziza foi à linha de fundo ecentrou para a cabeça de Mendonça Este deixoua bola passar a Ademir Lobo, que concluiu cpmsucesso no canto esquerdo de Gilson. ,

No segundo tempo, o Botafogo dominou os 10primeiros minutos iniciais, mas depois cedeu ter-reno para o Madureira, que passou a levar perigosseguidos ao gol de Paulo Sérgio. A primeira chan-ce do Madureira nesta etapa aconteceu quandoAntônio Carlos passou pelo lateral-esquerdo Jor-ge Luís e chutou violentamente: a bola passourente à -trave esquerda de Paulo Sérgio.

Logo a seguir, César, muito habilidoso obri-gou o goleiro do Botafogo a nova defesa importan-te. Como o domínio do Madureira já se acentuavasobre o meio-campo do Botafogo, Paulinho resol-veu tirar Ziza fazendo entrar Edson Carpegianipara fortalecer o setor. Com isso cresceu aindamais a pressão do time do Madureira e o gol' deempate não demorou a surgir. Chiquinho bateuum comer, o zagueiro Celso que subiu com Gaú-cho e a bola sobrou limpa para Titã, que colocouno canto direito de Paulo Sérgio, sem possibilitia-de de defesa para o goleiro do Botafogo. >

Ainda houve uma falha do juiz Luís CarlosBraga ao não marcar um pênalti de Badu emMendonça, que foi empurrado na área com: asduas mãos pelo meio-campista do Madureira. Masno final o resultado fez justiça aos dois times.•.¦'.. i

Jairzinho, o maiordestaque em campo

Desconsolado, o torcedor não tem ânimo sequer para ir e

S. Paulo dá no Palmeiras de6 a 2 com bonita exibição

r Campeonato do/ Rio3o Turno .

JPG VVasco.BanguCampo GrandeFluminenseVolta RedondaBotafogoMadureira

8—AmericanoOlariaSerrano

222111

>1000

DGPGC TP0 3 0 36

223311100

282523163311141213

TP = Total de pontos acumulados do 1 ° e 3o turno(artigos 3o a 7° do Regulamento). Obs. —América e Flamengo ainda não jogaram.

OntemFluminense 3x3

Vasco 3Bangu 2

Campo Grande 2Botafogo 1

Volta RedondaSerradoOlariaAmericanoMadureira

Próximos JogosQuarta-feira.

Flamengo x Olaria ¦

SábadoFlamengo x Madureira

DomingoSerrano x Bangu

Volta Redonda x AmericanoFluminense x Campo Grande

Vasco x Botafogo

São Paulo — Com um futebolbonito e objetivo, o São Paulo goleouo Palmeiras por 6 a 2, ontem à tarde,no Morumbi, no principal jogo darodada do returno do CampeonatoPaulista. Irritados, alguns conselhei-ros e torcedores palmeirenseá invadi-ram o vestiário e por pouco hãoagrediram fisicamente os dirigentesque ali se encontravam. Houve vio-lenta discussão, com ofensas moraisde ambas as partes.

Apesar da humilhante derrota —o São Paulo era favorito, mas poucosesperavam uma goleada — o vice-presidente dò Palmeiras, Nelson Du-que, garantiu que o técnico JorgeVieira será mantido no cargo. Gran-de parte da torcida, além de exigir adispensa de Vitor Hugo, que falhouem dois gols, hostilizou o treinador epediu que o clube o mande emboratambém. Esta semana, o Parque An- .tártica, sede do Palmeiras, deveráviver um ambiente dos mais agi-tados.

Tecnicamente, a partida, dirigidapor Oscar Scolfaro e que rendeu Cr$7 milhões 175 mil 100, com público de31 mil 799 pagantes, foi muito boa,com o São Paulo dominando o ad-"yersário inteiramente na etapa com-plementar. Os gols foram marcadospor Éverton, Reginaldo, Mário Ser-gio (2), Renato, Serginho, Pedrinho(contra) e Enéas.

A goleadaA goleada do São Paulo teve ini-

cio aos 26 minutos, quando Renatoarrancou em velocidade, passou porVitor Hugo e tocou para Éverton,que chutou por cobertura para ven-cer Gilmar. A equipe sãopaulina con-tinuou jogando bem, mas, aos 39,Enéas cruzou e Reginaldo, num lan-ce que teve a participação do lateralesquerdo Airton, empatou.

No segundo tempo, o São Paulodeslanchou e deixou o Palmeiras in-tèiramente desnorteado. Aos 13 mi-nutos, Mário Sérgio recebeu um pas-se de Serginho e, com categoria, lim-pou o lance e tocou para aumentar avantagem sãopaulina. Daí em dian-te, os gols se sucederam com incrívelrapidez: Aos 16, Renato fez 3 a 1,numa bela jogada, depois de ser lan-çado por Éverton.

Quatro minutos depois do gol deRenato, Serginho aumentou paraquatro, e o Palmeiras, mesmo com asalterações feitas pelo seu treihador,colocando Jaime Bom e Esquerdi-nha nòs lugares de Beríazi e Arago-'nezTnão tinha como reagir: estavaperdido em campo, com seus jogado-res de defesa e de meio de campoatordoados com as constantes deslo-cações de Renato, Éverton, MárioSérgio, Paulo César e Serginho. Oquinto gol não tardou a surgir: aos 22minutos, Pedrinho desviou um cru-zamento contra suas próprias redes.

Aos 24, Mário Sérgio, de calca-nharj após uma cabeçada de Oscar,fez o sexto gol do São Paulo, paraEnéas diminuir aos 38, quando atorcidapalmeirense já havia deixadoo estádio em grande número. Asequipes jogaram assim: Sãó Paulo —Valdir Peres; Getúlio, Oscar, Gas-sehi e Airton; Almir, Éverton e Rena-to; Paulo César, Serginho (Tatu) eMário Sérgio. Palmeiras — Gilmar;Benaá (Jaime Boni), Luís Pereira,Deda e Pedrinho; Vitor Hugo, Célio eAragonez (Esquerdinha); Reginaldo,Enéas e Marquinhps.

Os demais jogos da rodada apre-sentaram os seguintes resultados:Juventus lxl XV de Jaú; América 0x 1 Santos; Botafogo 0x0 Comercial;Taubaté lxl Portuguesa de Despor-tos; São Bento lxl Guarani; Inter-nacional 0x0 Noroeste; Marilia 2x1Ferroviária; Francana 0x0 São José.

Paulo Sérgio — Teveuma boa atuação. Nãochegou a fazer defesasdifíceis, mas, quandoempregado, mostrousua categoria.

Gilmar — Foi degrande utilidade para oesquema de Paulinho,pois apoiava muitobem Saiu com torçãono tornozelo esquerdo.

Gaúcho — Sempre fir-me. Um autêntico líderdentro da área do Bota-fogo. Mesmo quando otime se perdeu em cam-po, ele se manteve tran-quilo. Não foi culpadodo gol do Madureira,pois, quando subiu çomo zagueiro Celso, nãoviu que Titã já se colo-cara atrás de PauloSérgio.

Osvaldo — Enquantojogou na zaga central,saiu-se muito bem. Mascom a contusão de Gil-mar foi para a lateraldireita, não tendo amesma atuação.

Lima — Esteve muitobem tanto na lateral es-querda quanto na zagacentral, onde passou aatuar com a contusãode Gilmar.

Rocha — Mesmo co-metendo algumas fal-tas, foi o mais seguro domeio-campo do Bota-fogo.

Mendonça — Jogoubem no primeiro tempo.Gomo todo o time do

Botafogo, caiu no se-gundo. Errou muitospasses.

Ademir Lobo — Mar-cou um bonito gol e só.Foi por seu setor que oMadureira ganhou onieio-campo no segun-do tempo e quase chegaà vitória.

Ziza — Teve umaatuação discreta. Deu opasse para o gol e jogoubem aberto, como pe-diu o técnico. Foi subs-tituído no segundo tem-po, por questões tá-ticas.

Jairzinho — Talvez amelhor atuação desdeque veio para o Botafo-go. Lutou o tempo todo,parecendo um jovem.Perdeu um gol mais pe-la colocação do goleiro.Foi o melhor do time.

Marcelo — Tambémesteve muito bem napartida. Lutou ao ladode Jairzinho, mas nãofoi feliz nas conclusões.

Jorge Luís — Nãocomprometeu seu setor.Apoiou bastante nofinal.

. Edson Carpeggiapni— Entrou para fortçde-cer o meio-campo queera o ponto fraco do ti-me. Saiu-se muito bem.

. No Madureira, o des-taque foi o ponta César,com uma atuação cies-tacada, levando muitoperigo para a defesa doBotafogo. 1.5

Paulinho diz que otime se desesperou

— Dependendo doDepartamento Médico,poderei fazer durante asemana possíveis mu-danças, com a volta dostitulares contundidos.

O ambiente no vestia-rio do Botafogo, apesardo empate coni 0 Madu-reira, era de tranqüili-dade. O técnico Pauli-nho de Almeida, ao ex-plicar o resultado, disseque o time se perdeuapós o empate.

— Estávamos prepa-rados para qualquer ti-po de jogo que fosse em-pregado pelo adversa-rio, mas ao tomarmos ogol tudo se desmoro-nou. Não houve mais es-quema tático é cada umquis jogar a seu modo.

Sobre possíveis mu-danças no time para apartida contra o Vasco,o técnico disse:

O panorama médicofoi analisado por LídioToledo:

— Tirando Zé Eduar-do que só voltará aostreinos daqui a mais oumenos 10 dias já quecontinua sentindo o joe-lho atingido, os demais(Ferivaldo, Edson, Mi-randinha e Jerson) jápoderão treinar a partirde terça-feira.

Page 20: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

\20 — FUTEBOL 1" Caderno D segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL"

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Rodada

i

SÃO PAULO VSão Paulo 6x2 Palmeiras

Juventus 1 x 1 XV de JaúBotafogo 0x0 ComercialTaubaté. 1 x 1 P. Desportos

São Bento 1 x 1 GuaraniInfer 0x0 Noroeste

Marilia 2x2 FerroviárioFrancana 0x0 São JoséAmérica 0 x 1 Santos

. MINAS GERAISAmérica 1 x 3 Atlético

• Valeriodoce 0x2 Cruzeiro-

£, Caldense 0x0 Democrata

\. Uberaba 3 x 1 Uberlândia

Guaxupé 1 x 3 Tupi

Guarani 1 x 0 Vila Nova

RIO G SULGrêmio 3 x 1 São PouloCaxias 0 x 1 Inter

' Inter ISM) 1 x 1 ArmourNovo Hamburgo 0x0 Guarani

São Gabriel I xO Brasil

PARANÁCoritiba 1 x 0 Colorado

Operário 1 x 2 PinheirosMotsubara 2x0 Paranavaí

Cascavel 2 x 1 LondrinaUnião Bandeirante 1 x 1 Maringá

SANTA CATARINAFigueirense 0x0 Joaçaba

Joinville 0x0 Chapecoense

Carlos Renaux 1 x 2 CriciúmaBlumenau 1 x 0 Avai

Caçadorense 0x0 Marcílio DiasInter 0 x 1 Paissandu

ESPÍRITO SANTORio Branco 0x0 Desportiva

Estrela do Norte 2x0 VitóriaAmérica 0x1 Ordem e Progresso

\^V BRASÍLIABrasília 1 x 1 Guará

Gama 0x0 TiradentesGOIÁS

Goiás 0x0 AtléticoAnápolis 0x0 Goiânia

Goiãtuba 1 x 0 Vila NovaItumbiara 1 x 1 Rio Verde

CRAC 0x4 AnapolinaBAHIA

Gaiicia 1 x 0 CatuenseBahia 1 x 1 Ipiranga

Itabuna 1 x 0 VitóriaBotafogo 0x2 Serrano

Atlético 2 x 1 RedençãoPERNAMBUCO

Náutico 0x0 Santo CruzCentral 1 x Comercial

América 6 x 1 Saoto Amaro

CEARATiradentes 4 x 1 América

Ceará 1 x 1 FerroviárioGuarani (J) 0 x 1 Fortaleza

RIO G. NORTEABC 2 x 1 Alecrim

Baraúnas 1 x 0 América

SERGIPEOlímpico 1 x I Cotinguibo

Itabaiana 1 x 2 Sergipe

AlagoasCSA 2 x CSE

Penedense 0x2 CRBCapelense 2 x São Domingos

ASA 4x3 Ferroviário

PARAÍBABotafogo 2x0 Santa Cruz

Nacional (P) 2 x 1 SantosCa mpi nense 2x0 Auto Esporte

Guarabira 2 x 1 Nacional (C)PIAUÍ

Flamengo 0 x 1 RiverComercial t x 1 Parnaíba

PARÁRemo 2x0 Tiradentes

Izabelense 1 x 0 Sport Belém

MARANHÃOMaranhão 2 x 2 Sampaio Corrêa

Vitória 2 x 1 Boa Vontade

João Saldanha

Protesto sul-americano

ÔUE

prato feito! Que mara-vüha. Isto vai dar sambapor muitos e muitos me-ses(?), anos? Sim, a FIFAtocou num problema muito

sensível: a vaidade acompanhada danecessidade. É fogo esta combinação.Imaginem se o jogador está disputandoa palma de qual o melhor do ano? Ou,por outro lado, se está na pior e necessi-tando de um contratinho de sobrevivén-cia ou de final de carreira, e tem mulhere filhos, e se termina seu tempo de joga-dor pobre como a maioria de noventa eoito por cento dos jogadores? E se ele fazo gol da vitória no ultimo minuto doCampeonato, na partida entre Bahia eVitória; Inter e Grêmio; Cruzeiro e Atlé-tico?"".' Naquele exato momento vem tudosobre ele. Mais ou menos como o conde-nado ã morte que faz em segundos oretrospectiva de toda a sua vida. O quefez de mal ou de bom para a mulher,para os pais ou filhos? Quem fui eu? Sepergunta o condenado. Ou aquele queinfalivelmente sabe que morrerá? Poisassim, em alguns momentos se sentirá ojogador que fez o gol no momento exato,no momento necessário.

E a FIFA adverte que isto não podeser. Quem tem razão? A FIFA ou ojogador? Bem, caberá mais uma vez aoárbitro decidir. É ele quem julgará se ox ato de comemoração foi ou náo exagero.Poderá ser justa sua decisão? Náo sei.Acho que é a mesma do pênalti emBarra do Pirai no jogo entre Roial eCentral. O árbitro sabe muito bem quepoderá ser sua última arbitragem e tal-vez, como condenado, naquela fração de

segundo de tempo para sua decisão, sefoi pênalti ou não a favor do Central, elepode deixar passar? Ou morre nas mãosdo pessoal do Roial?

Tem um jogador que ficou conheci-do como Cambalhota. Por que? Porquesempre que faz um gol dá uma camba-lhota como se fosse acrobata ou palhaçode circo. O outro pulou a cerca do Pa-caembu e jogou a camisa para os torce-dores. Talvez estivesse tentando dizer àtorcida que ele era capaz de fazer aquiloque tinha acabado de fazer. Entende-ram? Nem eu. Mas que ele fez isto, fez. Ooutro, o Onça, no jogo que lhe pareciaser o da vitória do campeonato tiroutoda a roupa, chuteiras, meias, sunga etudo e jogou para torcida. E não era avitória do campeonato.U.-.-l;..-. - ...__:._.*. ^- -,

Parece pois que a FIFA tem razãoquando manda punir os exageros. Al-guns gols, que nem são de placa, tomamdois a três minutos de comemoraçõesexageradas. Depois, se o árbitro descon-ta o tempo, a torcida do time que estáganhando por um gol reclama. E se ooutro time empata, querem a cabeça doárbitro que descontou os dois ou trêsminutos da comemoração idiota. A leiou decisão me parece certa quando cha-ma a atenção e pune os exageros. Masserá dificil sua aplicação. Estará exigin-do do árbitro mais uma dose de argúciae de esperteza, além da que necessária-mente já deve possuir. Mas que cada diaficam mais chatas as comemoraçõessem razão de ser, os saltos e cambalho-tás até em gol contra, isto fica. O engra-çado é que somente os paises da Améri-.ca Latina protestaram até agora. Porque será?

Flamengo deveter Nunes parajogo com Olaria

Se o técnico Paulo CésarCarpeggiani temia enfren-tar alguns problemas naescalação do ataque doFlamengo para o jogo con-tra o Olaria, depois deamanhã, já que Titã foi ex-pulso e Nunes ameaçavadesfalcar o time, na chega-da da delegação, pelo me-nos, o centroavante estavaotimista, afirmando quetem condições de jogar. Osmédicos do clube, no en-tanto, vão examiná-lo ho-je, para dar uma posiçãooficial.

Diante do Deportivo Cá-li, Nunes sofreu violentatorção no joelho direito echegou a ser substituídopor Lico. Após tratamentode sexta-feira até ontem, oatacante já se consideravabem melhor e garantia es-tar em perfeitas condições.Carpeggiani ficou entãomais tranqüilo e transferiuseu problema para a pontadireita.

Devido às constantescontusões de Chiquinho,que ainda não se recupe-rou totalmente da última,no tornozelo, o técnico nãosabe se terá problemas pa-ra lançá-lo no lugar de Ti-ta. De qualquer forma,Carpeggiani mantém aopinião de escalar no ter-ceiro turno todos os titula-res, mais uma vez afastan-do a hipótese de lançar ti-me misto.

Os jogadores se apresen-tam à tarde, na Gávea, pa-ra revisão médica, duchas,sauna e massagens. Estasemana, o clube deve acio-nar o Sistema Globo, soli-citando indenização deCr$ 30 milhões, por danosmorais e materiais pelatransmissão do jogo com oDeportivo Cáli. O Flamen-go trouxe da Colômbiaapenas 10 mil dólares (cer-ca de Cr$ 1 milhão 800 mil)de lucro.

Zico, mesmo sem fazergol, foi sem dúvida um dosgrandes destaques do Fia-mengo na vitória sobre oDeportivo Cáli na últimasexta-feira. E esta vitória odeixou entusiasmado como espirito de luta demons-trado pela equipe, na suaopinião, uma das mais for-tes candidatas ao títulomundial interclubes.

Numa rápida análise so-bre o time, ao chegar on-tem pela manhã ao Rio,Zico deixou claro que aaplicação e frieza dos seuscompanheiros diante detantas adversidades na-quela partida nâo chega-ram a surpreendê-lo. Nemmesmo o esquema táticoempregado pelo Flamen-go, para ele o único quepermitiria ao time voltarao Brasil com dois pontos.

— Já tivemos oportuni-dade de jogar desta mes-ma forma. Nem sempre agente se joga para cima doadversário. Naturalmenteo mais freqüente é marcar-mos por pressão, mas àsvezes somos também en-curralados e temos que de-fender o resultado comunhas e dentes. Demosuma prova disso naquelapartida e para mim o maisimportante foi que atémesmo os jogadores maisjovens, como é o caso deFigueiredo e Mozer, não

sentiram os efeitos e aspressões que sofremosdentro de campo, atuando. .contra um adversário quetinha a seu favor um públi-co de aproximadamente 40mil pessoas.SERIEDADE ; ««jí.;;

Zico não tem dúvidas deque o Flamengo é uma dasgrandes forças para con-quistar o titulo mundial in-terclubes, mas primeiro -prefere falar sobre a com1-1quista da Libertadores daAmérica, uma competição- -mais imediata. •""•"•

—Sei que estamos bem eque se formos <_ final temoschances de derrotar o Lir....verpool. Mas não vou falar •sobre o Mundial porqueprimeiro temos que derro- ..tar nossos adversários des-te grupo para que chegue-mos à final da Libertado-res da América. ...^ s.

Na opinião do jogador, oFlamengo praticamente.garantiu sua classificaçãopara a final ao derrotar oDeportivo Cáli. Asseguraque o Flamengo dificil-mente perderá um poptP,,„no Maracanã e isto é o sufi-ciente para que seu time se.,..classifique. Sobre a parti-da contra o Deportivo Cáli,Zico disse que outro deta- ...lhe importante foi a formacomo o time se portouapós a expulsão de Titã.Explicou que todos se su-peraram e impediram queo adversário chegasse aoempate.

—Estávamos muito bem "no jogo e, embora recua-dos e com o adversário em _;_cima da gente, tínhamos acerteza de que estávamosmais próximos do segundogol do que eles do empate.Todas as vezes em que ia-mos à frente ficávamos ria-,cara do gol e só decaímos..!ofensivamente após a ex-pulsão de Titã. Dai emdiante nosso poderio ofen-sivo ficou comprometido,mas ainda assim conseguir..-.mos criar alguns lances de -perigo.

A imprensa reconheceua grande atuação de Zico e •o apontou como um dosdestaques do time, respon-sàvel pela distribuição das ¦jogadas e um dos que mais -combateram na luta pelabola. Zico acha que tem''conseguido manter um_'~bom nível técnico e a ca<üü;_ „partida se considera mais ...maduro e confiante no quepode fazer. ''"..¦*

— Acredito que através-so um dos melhores mo-mentos da minha carreira,mas nem por isso pensoem me acomodar. Achotambém qüe o futebol bra-sileiro atravessa uma exdè1''lente fase e uma prova des-ta realidade são os resulta-dos da Seleção Brasileira.

Quanto ao jogo de quat-_^ta-feira, contra o Olaria,Zico garante que o Fia-mengo. não entrará emcampo certo de que a vitó^,,ria surgirá a qualquer mo-mento. Assegura que suaequipe saberá buscá-la eque a motivação atual *i,,isuficiente para superar to- "do desgaste que vem so-frendo. «rsíwa

— Roda Jiflvi*? Qandcjfonttu ~^W *

j()KSAI. DOBKASII. *^\l

SL-Sr-..

Com uma perfeita organizaçãotécnica, o Brasil sagrou-se campeàomundial de futebol pela primeira vezem 1958.

A equipe de Vicente Feola, ves-tindo uniforme diferente dos jogosanteriores, lutando contra um cam-po pesado e uma torcida vibrante,que incentivava incessantemente a.Seleção adversária, derrotou a Sué-cia, apesar do susto, aos quatro mi-nutos de jogo, quando os suecosabriram o marcador. O quadro brasi-leiro, porém, não se intimidou e mo-mentos depois iniciava uma autênti-ca goleada, a exemplo do que fizera

Ouanpoupana Caixaestá commais.

JB O I

ao adversário das semifinais, a Fran-ça. Ao final do jogo, o placar doestádio de Raasunda, em Estocol-mo, marcava 5 a 2 a favor do Brasil.

Os suecos, nos primeiros 30 se-gundos, penetraram no terreno bra-sileiro, mas Nilton Santos afastoufacilmente. Um ataque individual deGarrincha, que a defesa sueca, toda-via, interceptou sem dificuldade. Be-lini comete um foul, tocando a bolacom as mãos. A cobrança não deunenhum resultado positivo para aequipe sueca. Seguiu-se um ataquede Hanrim, que entrando perigosa-mente pela defesa brasileira foi efi-

cientemente barrado pelo zagueiroBelini.Nessa altura, as ações passarama se verificar em meio da cancha.Liedholm recolheu um passe de Si-monsson, enganando a defesa de Níl-ton Santos, bateu Gilmar com um

tiro raso cruzado da ponta esquerda.Suécia, 1x0. Pouco tempo depois,Garrincha, recolhendo a um passelargo, municiou a Vavá que fulminouindefensavelmente a meta sueca.Brasil 1 x 1, Vavá fez 2 a 1, Pele 3 a 1 eZagalo o quarto, com Pele finalizan-do em 5 a 2 para o Brasil.

BRASIL 5X2 SUÉCIA

Local: Estocolmo.Data: 29/6/58.Público: 55 mil.Juiz: AA. Guigue (França).Brasil: Gilmar, Djalma Santos, Belini, Or-.lando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrin-cha, Vavá, Pele e Zagalo.Suécia: Svensson, Bergmark, Gustavsson eAxbom; Boerjesson e Parling; Hamrin,Gren, Simonsson, Liedholm e Skoglund. ,«Gols do Brasil: Io Vavá, 2o Vavá, 3o Pele, 4ÒZagalo e 5o Pele. ~

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Page 21: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda feira, 510-81 D 1" Caderno FUTEBOL — 21

V. Redonda mesmo com 10 empata com FluminenseWilliam Prado

*—¦ i

FLUMINENSE 3X3 VOLTA REDONDA — local, Maracanã Randa.CrS 1 milhão 230 mil 900. Público: 8 mil 59 pagantes. Juiz: JosáCarlos Moura. Cartões amarelos Sivoldo, Beto Rocha, leo, Edinho(Volta Redonda) e Cláudio Adão. Cartão vermelho: Beto Rocha.Fluminense — Paulo Vítor, Edevaldo, Poulo Roberto, Edinho eRubens Gálaxe: Afonsinho, Delei e Gilberto,- Paulo Lino (ZezéGomes), Cláudio Adão e Zezé. Volta Redonda — Colonezi, PauloVerdun. Edinho, Do Costa e Nem; Leo, Miguel Amaral e Moreno;EliaiMendes (Zé Luis), Beto Rocha e Sivaldo (Botelho). Gols: Noprimeiro tempo, Miguel Amaral (ÍOm), Zezé (14m), Sivaldo (19m),Edinho (27m) e Miguel Amaral; no segundo, Cláudio Adão (25m).

I¦-§'M*§5Wm•f1f1m

Entre a onlem de embarquede Luis Henrique para a Art-bi^.Çaudita e o visto de entra-da.de Dino Sani nas Laranjel-ras,. o Fluminense deixou cairunY 'tírecioso ponto na gramado Maracanã. O empate de 3 a3 com o Volta Redonda nfioter»sido o pressãgio ideal parauma equipe cujos dirigentesvararam a semana falando notitulo do tumo que começa.

Atribuir os gols de Volta Re-donda apenas a falhas da defe-sa tHcolor seria desmerecer oempenho ofensivo do time dointerior. Mais justo seria,quem sabe, apontar, além daslacunas estruturais da defesadoFlüminense, a sua lncom-petència para vazar por maisveass' um time que jogou com10 apartir do 24° minuto, facea expulsão do centroavanteBeto Rocha.

POUCA IMAGINAÇÃO

Ao esquema de jogo propôs-¦ to selo Fluminense, nenhumarestrição. Afonsinho colocava-se com perfeição na cabeça daãreáè distribuída as tarefascortfo costumeiro tirocínio.Edevaldo procurava trabalhocoi» o jovem Paulo Uno, peladireita, da mesma forma, que,'do outro lado, Gãlaxe enten-diaise aceitavelmente com Ze-zé..,.Gilberto aproxlmava-semais de Cláudio Adão, caben-doalbelei operar entre a Inter-mediaria e a linha da grandeárea-.*

Isso, teoricamente.Na pratica, contudo, o diabo

mostrava as unhas.Na direita, Edevaldo nfio

produziu um único cruza men-to digno do nome. A PauloUno: a bola chegava como sefosse um paralelepipedo. For-tanto, zero pela direita. Pelaesquerda, a capacidade ofensi-va 'èra mais evidente. TantoZezé quanto Gãlaxe forçava eambos conseguiram nfio pou-cos-lances positivos.

Mss havia algo mais deruirn? Edlnho despregava-sedo. Setor com pouca noção deresponsabilidade, multas ve-zes>iquando Gálaxe já se en-contrava em posição ofensiva.Estava, assim, aberta a avenl-da .das esperanças do VoltaRedonda. Gilberto, caia.

Qaánto ao Volta Redonda,fechava-se bem na defesa massais. ligeiro para os contra-1ataques. Não configurava re-tranca.

Aps 10 minutos, houve umesticão para Sivaldo entre ,Edeyaldo e Paulo Roberto, oponteiro penetrou e tocou pa-ra Miguel Amaral concluir. Ossagüeiros demoraram a pensare o ponta-esquerda inaugurouo placar.

O .Fluminense forçou mais.Aos, 14, feita na entrada daãrea.. Zezé, jogo empatado.

O Volta Redonda tinha tro-co -para dar. Aos 19, bonitatroca.de bola à esquerda dofundo.tricolor, Paulo Verdumgirou e chutou de pé esquerdo.Paulo Vitor iria intervir mas,novamente, Sivaldo entrou pa-ra desviar, devolvendo o VoltaRedófida à frente do mar-cador.

^qs, 27, nova falta. Zezé co-brajja cabeça de Edinho e ozagueiro coloca no canto,reelrtifetando a partida. É dèobsewar que ambos os golstricolores haviam surgido debola parada, ou seja, nfio dejogada coletiva da equipe.

Lego a seguir, o centro-avante Beto Rocha, que já ha-

via recebido cartão amarelo,tentou um estrangulamento¦obre Edinho e foi devtdamen-te excluído da partida. DinoSani deve ter respirado tran-quilidade dentro do laço dasua elegante gravata. Ledo en-gano. Aos 39 minutos, o VoltaRedonda arrancava outra vesMiguel Amaral levantou paraEli Miranda, que, de cabeça,devolveu para o próprio Ml-guel Amaral emendar um re-bote da defesa e, com a coope-ração desinteressada de PauloVitor, recolocar sua equipe fifrente da estatística dos gols.

O Fluminense foi para o des-canso do intervalo sob o olharcondoído da torcida.

FALTA DE IDÉIAS

No cafezinho do estádio, ainteligentzia da crônica espor-tiva e o concreto aparente doMaracanã chegaram a umacordo tático. Antedesmoro-namento emocional de jovemPaulo Lino, digno da piedadegeral, o Fluminense voltariacom Zezé Gomes no meio eGilberto na ponta Zezé, alémde mais experimentado, sabetrabalhar a bola aceitavelmen-te e Inclusive não deixariaCláudio Adão isolado. Quantoa Gilberto, recolheria uma ex-celente oportunidade paraexercitar suas qualidades desprinter pela ponta e, sempreque caísse, haveria de fazê-lonuma zona lateral do campo,sem enfeiar a passarela cen-trai, mais exposta à atençãodo torcedor.

Mas o treinador Luis Henri-que, provavelmente ocupadoem decorar as principais reco-mendações do Corão, sõ tevetempo de atinar para isso jáultrapassados 22 minutos.Nem o cansaço natural do Vol-ta Redonda, em função da so-brecarga imposta á sua mino-ria em campo, foi o bastantepara que o Fluminense levassereal perigo ao gol de Colonesi.O domínio tricolor funcionavacomo fruto da natural retrancajá entáo adotada pelo adversa-rio, mas sem força de conse-qüència para obrigar o goleirodo Volta Redonda a uma sódefesa de vulto.

E Gilberto caia.Aos 25 minutos, contudo, Di-

no Sani voltou a ajeitar o laçoda gravata. Edevaldo fez umchuveiro que pingou entre ameia-lua e a marca do pênaltiA zaga do Volta Redonda pu-.lou mal, perdendo o tempo de

.bola, Cláudio Adão amaciou,. no peito com grande proficièn-'

cia e emendou firme no cantoesquerdo de Colonesi, conse-guindo para seu time o tercei-ro empate da partida.

Com 20 minutos de jogo pelafrente, o Fluminense reapre-sentava-se como possível ven-cedor de um adversário quesobrevivia em campo pelo em-penho rude de sua zaga, a ha-bilidade e a calma do lateralPaulo Verdum, a luta de Mi-guel Amaral e a esperteza deMoreno.

Mas a feita de velocidadenas ações ofensivas e a blso-nhice de alguns jogadores jun-taram-se para compor umaequipe incapaz de produzirboas idéias da intermediáriaadversária para a frente. O em-pate foi a melhor resposta queo destino reservou para o Flu-minense.

Ao sair de campo, uma tro-ca. Já nfio era Gilberto quemcaia, mas uma chuva estranha,sem ritmo, com jeito de des-gosto.

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rDino gosta do timemas faz restrições

para Dino Sani, novo técni-co'do Fluminense, o time oagradou, de um modo geral,embora tenha feito veladasrestrições à cobertura da zaga,especialmente quando Edinholançava-se ao apoio. Contudo,alegou que a tarefe ainda erade, Luis Henrique e, portanto,preferia nâo se estender nascriticas às Galhas, que admitiuter havido, tanto que afirmoupretender corrigi-las nesta se-mana.

Quanto aos gols do VoltaRedonda, Dino evitou entrarem detalhes sobre o posiciona-mento da defesa, mas afirmouqué o adversário objetivou ojofjjo retrancado e conseguiuêxito, pois sempre manteve avantagem no marcador.

* jASSUME HOJEi Posso dizer que gostei da

movimentação do time. Fo-mos prejudicados pelo fortebloqueio defensivo do VoltaRedonda, sobretudo quandotiveram um jogador expulso.Ainda assim, marcamos osgols necessários, embora osmmü?

Afonsinho (È) organizou as jogadas e procurou cobrir as avançadas de Edinho

Afonsinho, bom no apoio e na defesaPaulo Vitor — Se foi atrapa-

lhado pelo desvio da trajetóriada bola no segundo gol, falhouinteiramente no terceiro,quando se abaixou para defen-der um chute fraco e não con-seguiu deter a bola.

Edevaldo — Cometeu umagrande falha quando permitiuque Miguel Amaral se aprovei-tasse de sua indecisão paramarcar o primeiro gol. Comonão foi muito exigido na mar-cação, lançou-se ao apoio e te-ve o mérito de centrar na me-dida para Cláudio Adão empa-tar o jogo definitivamente.

Paulo Roberto — Visivel-mente desentrosado, dividiucom Edevaldo a responsabili-dade do primeiro gol do VoltaRedonda. Firmou-se ao final.

porém sem exibir segurançacapaz de tranqüilizar os com-panheiros.

Edinho — Tomou a errarpasses fáceis, mas compensoucom uma boa dose de entu-siasmo no apoio.

Rubens Gálaxe — Firme namarcação e razoável no apoio.Peca por centrar mal quandochega ao fundo.

Afonsinho — O melhor joga-dor do Fluminense. Distribuiubem o jogo, achou sempre umcompanheiro livre para fezer opasse medido e ainda tentou,com relativo sucesso, fezer acobertura do setor esquerdo,quando Edinho e Rubens su-biam juntos.

Delei—Compôs com Afonsi-nho uma dupla de apoio criati-

vo. Está subindo de produçãona nova posição e só lhe restatreinar os chutes de longa dis-táncia. que invariavelmentesaem fortes, mas sem direção.

Gilberto — Continua caindoem excesso. Ontem, pouco fezde útil, apesar de mostrar mui-to entusiasmo no bloqueio.

Paulo Lino — Foi lançadoprematuramente no time. Exi-biu sempre muita inexperiên-cia ao ser lançado na ponta.Quando levava vantagem so-bre o marcador, centrava nasmãos do goleiro. Foi substitui-do por Zezé Gomes, que deumais consistência ao time.

Cláudio Adão—Muito opor-tunismo no gol marcado e mui-ta luta para servir os compa-nheiros. Fez, pelo menos, duas

jogadas individuais de muitacategoria.

Zezé — Perfeito nas cobran-ças de feitas que originaram osdois primeiros gols. Mas suaatuação foi marcada por umposicionamento perfeito, pro-curando a lateral quando o ti-me subia ao ataque e caindopelo meio quando Rubensocupava o setor.

No Volta Redonda, a desta-car o espirito de luta do time,que mesmo em desvantagemnumérica procurou tirar parti-do do feto para concentrargrande número de jogadoresna ãrea, impedindo o adversa-rio de manobrar com liberdadena zona de chute. Paulo Ver-dun e Moreno foram os me-lhores.

L. Henrique acha resultado aceitávelFoi a última vez que Luis

Henrique dirigiu o Fluminen-se. Mas nem o resultado de 3 a3 contra o Volta Redonda oentristeceu. Para o técnico,nas circunstâncias do jogo, o

, Fluminense obteve um resul-tado razoável. E explica porquê:— Estivemos sempre em in-ferioridade. Tomamos um gol,e empatamos; veio outro, ereagimos. Por fim, marcaram oterceiro. Ainda assim empata-mos. Quer dizer, o time mano-brou bem, criou diversas joga-das. Enfim, dominou inteira-

mente o adversário, dai o pre-.domínio territorial acentuado.A questão é que tomamos trêsgols, mas atribuo-os ao adver-sário, que teve méritos na con-cepção das jogadas.

O técnico explicou que a ob-jetividade com que o Flumi-nense está jogando fatalmentevai tomar possível a recupera-ção do time nesta fase do Cam-peonato.AFONSINHO VÈ FALHAS

Afonsinho revelou que hou-ve falhas de cobertura. Para

ele tem sido este o motivo peloqual o time tem sofrido tantosgols. Mas não vè motivos paracoibir os avanços de Edinho eacha que o problema é de fácilsolução.

• — Basta que ajustemos osistema de cobertura de formasimples. Contudo, não pode-mos desprezar o potencialofensivo do Edinho, por exem-pio. Entáo, o ajuste tem de serfeito na cobertura, que sõ oca-sionalmente é feito por mim. Oproblema é que estão subindodois jogadores de defesa ao

mesmo tempo. Contra o Vas-co, bastou ao Roberto trocarde lado, procurando cair pelolado esquerdo da defesa, paraencontrar campo para progre-dir. Agora, já não houve tantasfaihns, mas continuamos su-bindo com o Rubens e o Edi-nho, sem ter quem os cubraadequadamente. Temos deconversar e deixar claro que,se um deles subir, o outro temde ficar na sobra. Só eventual-mente é que estarei em condi-ções de auxiliar na cobertura,já que minha função é dar oprimeiro combate.

Na Bandeirantesde segunda a sexta-feirauma anti-novela às oito

que tomamos fossem devidoao azar dos jogadores que par-ticiparam dos lances. O segun-do, achei que devia ser anula-do, pois havia um impedimen-to claro. Além de tudo, a bolaainda bateu em alguém e ilu-diu o goleiro.

Impassível ao lado do vice-presidente de futebol AtõnioQuintas, Dino Sani em mo-mento nenhum demonstrouemoção pela reação do time,que esteve sempre á procurada vitoria. Ao final, solicitouao supervisor Emilson Peça-nha para providenciar um co-letivo do time júnior contra osreservas, para observar o pes-soai que ainda não conhece.

— Prefiro nfio ir ao vestiário.Por isso, me preocupei emmarcar, para amanhã (hoje) fitarde, um treino do pessoalque nfio atuou com os juniores,a fim de observar bem todo ogrupo. Repito que gostei doque vi e, se está havendo algu-ma falha, a corrigiremos a tem-po, pois a meta é recuperar-mos o time inteiramente paraganhar o turno e entrar nafinal.

%

*

Assim como um dip não repete o outro, você vai ter um Varietydiferente toda noite, de segunda a sexta.

Variety é um programa vivo como a própria vida.Atual e„real como o dia que você está vivendo hoje.

Variety não é novela. É história com H.È a sua história, ada sua cidade, do seu país, do seu planeta, de um

artista, de um político, de um show, de um desastre, de uma música.São noventa minutos da nossaalegre e dramática realidade, a

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Campo NeutroJosé Inácio Werneck

EU,

se fosse o responsável pe-lo futebol do Fluminense(quem é?), mandava o se-guinte oficio ao presidenteda Federação Carioca de

Futebol: "Exmo Dr Otávio, tal. Tendoem vista nossa reiterada incapacida-de no certame que V Excia tao bemdirige (sic!), vimos por meio destadesistir este ano, para poupar maisdissabores aos torcedores que nosrestam".

Ontem, assistindo aquele hetero-gêneo agrupamento (uma forma me-nos contundente de dizer bando) comuma camisa tricolor em campo, eunensava que o novo técnico Dino Sanidevia estar perdendo velozmente osúltimos cabelos que ainda lhe restam.Se o juiz estende um pouquinho maisa prorrogaçào, a calvície de Dino nãoia mais começar pelo alto da testa,mas por baixo, pelas sobrancelhas.Ao fim do jogo, Dino foi visto rindo lánas cadeiras azuis, da Tribuna Espe-ciai. Quando lhe perguntaram porque, explicou com muita educação:,ÍE porque meu pai me ensinou quefica feio um homem chorando em pú-blico".

Há coisas pitorescas no time doFluminense. Edinho por exemplo éuma poderosa peça ofensiva. Mas aofazer uso dele como peça ofensiva, oFluminense reiteradamente sofre golsdos adversários. Sofre mais do quefaz, o que já deveria ter levado osmuitos treinadores da equipe a des-confiar que a manobra nao vem sur-tindo efeito.

Ontem, lá pelos onze nünutos, oVolta Redonda deu o seu primeirochute em gol. A bola entrou. Aos 20,deu o segundo. A bola entrou. Depois,veio um cruzamento. Perigo na área.Aos 40 nünutos, o Volta Redonda deuo seu terceiro chute. A bola entrou. Apartida ameaçava chegar a um placaralucinante se a agremiação siderúrgi-ca continuasse em tal índice de apro-veitamento (ante o caos que era adefesa do Fluminense), quando, feliz-mente para os tricolores, o juiz deupor encerrado o primeiro tempo.

NO

segundo, ocorreu o se-guinte: o Volta Redonda,que tinha um homem a me-nos, trancou-se em feroz

. retranca. Não fez maisgols, pois não ia ao ataque. E o Flumi-nense, que tinha um homem a mais,concentrou suas ações ofensivas emuma manobra tática absolutamentenova no cenário mundial: o chuveiri-nho. Por sorte, no momento mesmoem que ia ser substituído, o ponta-direita Paulo Lino (que não é pontaou ao menos não joga como tal) acer-tou um chuveirinno no peito do Cláu-dio Adão, em momento de distraçãoda defesa do Voüa Redonda. O Flumi-nense empatou ali e se não fosse alinão empatava nunca mais, pois nosdemais lances a defesa do Volta Re-donda prestou um pouquinho mais deatenção.

Era o que bastava para conter oataque tricolor.

¦ ¦ ¦

ACHO

ótimo 2 mil e seiscen-tas mulheres (ou setecen-tas, ou oitocentas) corren-do pelas ruas. Dá o incenti-vo necessário a uma maior

participação das moças em nossasErovas

rústicas. Torna-as mais desini-idas, anima-as para competições

mais longas (ontem eram só cincoquilômetros).Mas quando você vê que as quase3 mil moças estavam disputando umaprova organizada apenas para 1 mil,então chega a hora de fazer algunsreparos para o bem das corridas derua em nossa cidade. E perfeitamentepossível fazer uma prova de cincoqiülômetros para 3 mü participantes.Até para mais, para 5 mü ou 10 mü.Mas torna-se necessário aumentar namesma proporção a estrutura de con-trole e funcionamento da competição.

Quando isto não se faz, ocorrefatalmente o que eu já previra nestacoluna. Em primeiro lugar, o númeroenorme de concorrentes que voltaramdo meio do caminho, no trecho entre aFrancisco Otaviano e o Arpoador,pois não havia qualquer obstáculofísico (cordas, grades, elementos daorganização dando-se as mãos) queas impedisse de fazê-lo. Em segundolugar, ajüa quilométrica que estrava-zava do junü e chegava a passar daesquina da Francisco Otaviano com aRaul Pompéia, quase chegando àAvenida Vieira Souto. Por quê? Por-que o funil estava dimensionado paral mil correàóras e os organizadoresaceitaram inscrições até momentosantes do início da prova, mostrando-se mais interessados em poder anun-ciar um número enorme de concor-rentes do que em proporcionar bomserviço a elas (que, afinal, pagaramsua inscrição para ter este direito).

Eleonora Mendonça ganhou mui-to bem, em 16:06:07. No grupo deidade de 8 a 12 anos a vencedora foiMárcia Conceição Gomes, de 13 a 16,Monica Cardoso Santos, de 17 a 21,Maria Aparecida de Oliveira, de 22 a29, Janete Borges, de 30 a 39, DawnWerneck, de 40 a 49, Lenira Regufe,acima de 50, Margarida Silva.

Page 22: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

o vence Serrano de 3 a 0;¦:.:^:^•::r:r¦í¦;¦^:;^^¦'¦•¦.^^;.:"^:^;¦í:'::'^¦^^¦'."

Vasco tranqüilLu)x MotMH

miim — 1, '¦"Sg-^J^vjlÉj?/,» Wfi' ¦ «r* • V* ^fiJp?*' * yj»/f| BM 8KS88BBB mJBS tb^SIm WêMS^BW K^^&^P^SMBMí8!^»ImRp"" w^5»»»»*-5r>¦ *£ ^ <r . ,_,jf Cflj .|Bji Hi mi 11 j!fjjijaslww^iWW-!!! tlMJfflU'"''1 «L • * -^w*^^^»» ¦^W'"*.^ • a. ,üh1

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Márcio Tavares

VASCO 3x0 SERRANO — Local — São Januário. R»nda — Cr$ 1milhão 845 mil. Público pagante — 8 mil 561. Juiz — Mário Rui daSouza. Cartões amarelos — Wellington e Mazaropi. Votco-.—Mazaropi, Rosemiro, Nei, Ivã e Gilberto; Seginho, (Marquinhos)Dudu e Amauri; Zinho, Roberto e Silvinho (Renato Sá). Serrdrtó-^t-Acácio, Humberto, Renato, Paulo Ramos e Cândido; Israel, Welling-ton e Betinho (Átila); Gilberto (Vilmário), índio e Luis Alberto.Golf:Primeiro tempo, Amauri (34'). Segundo tempo, Roberto (12' e 42').

v„.,™,,,,,...: , .,.,,,.,,.,.. -. . _._^^^^^^S_ . ...„Roberto cobrou com categoria o pênalti no segundo gol, continuou lutando, fez o terceiro e agora é artilheiro isolado do país

Amauri foi outrodestaque do jogo

Mazaropi — Uma defesaimportante, a do pênalti.No resto do jogo, poucacoisa a fazer, à exceção debolas centradas sobre suaárea, em jogadas que mos-traram sua boa forma,j Rosemiro — Boa atua-ção tanto no combate aofraco ponta-esquerda doSerrano como no apoio aoataque. Se tivesse tentadocom maior freqüência odiálogo com Zinho, talvezò Vasco tivesse criadomaior número de situa-ções de gol pela direita.ii Nei — Firme no meio dadefesa, quando não pôdeneutralizar um ataque natécnica apelou para a faltaleve. A cada dia se firmana posição.ü Ivã — No mesmo nívelde Nei, falhando apenas nolance do pênalti, quandofoi driblado facilmente porGilberto.

Gilberto — Não tevefunções táticas mais com-plicadas. Marcou bem seuhomônimo do Serrano eapoiou o ataque com efi-eiència, porém, sem bri-lhantismo.

Serginho — Parecia ini-bido quando passava domeio de campo. Ao desço-brir que poderia ir ao ata-que sem ser repreendido,conseguiu um pênalti emfavor do Vasco e mais tar-de fez uma bela jogada quenão resultou em gol por-que teve pouca sorte nochute.

Dudu — Não esteve tãobem quanto antes, fazen-do poucos lançamentos eatuando lentamente. Mar-quinhos o substituiu e nãoteve muito tempo paramostrar seu futebol. Masestá longe de ser um novoTostão.

Amauri—Depois de Ro-

berto, foi o melhor do Vas-co. Fez o habitual: muitamovimentação, jogadasrápidas e sempre procu-rando lançar um compa-nheiro melhor colocado. Éperigoso porque ao mesmotempo em que está fora daárea, rapidamente se infil-tra e está presente paracomplementar um lance.

Zinho — De importante,o que chamou realmente aatenção da torcida foi suaqueda quase dentro dovestiário do árbitro, pas-sando por cima do buracoque leva a um dos vestia-rios de São Januário. Per-deu a grande chance demostrar que tem condi-ções de substituir Wil-sinho.

Roberto — O melhor doVasco pelas situações deperigo que criou para suaequipe. Está em grandeforma, não é egoísta e notoque de bola evoluiu bas-tante, provando a cadapartida que não é o ata-cante rompedor e semimaginação que todos es-tavam acostumados a ver.Dois gols e muitas jogadasde efeito tornaram-no odestaque de seu time.

Silvinho—Apático, per-dendo jogadas fáceis pelafalta de disposição na lutapela bola, acabou substi-tuído por Renato Sá, quetambém nada acrescentou

. ao conjunto dp Vasco.No Serrano, apesar da fa-lha infantil no pênalti emSerginho, o goleiro Acácioainda foi o melhor, salvan-do seu time de uma golea-da com saídas oportunas ecorajosas. Nos gols, não te-ve culpa, pois sua defesa édas mais medíocres. Noresto da equipe, apenasWellington se salvou.

Ambiente festivono dia das faixas

Num ambiente festivo,torcida e jogadores come-moraram a conquista dosegundo turno, com entre-ga de faixas antes da parti-da com o Serrano. O Vascopreparou sua festa particu-lar soltando um vasto eperigoso foguetório e dosistema de comunicaçãodo Estádio de São Januá-rio os torcedores ouviam ecantavam hinos e musicasalusivas ao Vasco.

Enquanto dirigentes, jo-gadores e chefes das váriasfacções da torcida se abra-cavam no gramado, nas so-ciais o locutor oficial doVasco, que há anos vemfazendo seu trabalho semser muito notado, destavez se entusiasmou, E en-tre frases de elogios ao ti-me, em determinado mo-mento passou a se excederem entusiasmo e exigiupalmas da torcida para otime, no melhor estilo cha-criniano:

— Aí estão os campeõesdo segundo turno. Palmaspara eles. Palmas paraeles.

Os torcedores lógica-

CALVICIE? SÕ FIS7.PAN,NAO Ê CIRURGIANAO Ê TRATAMENTONAO Ê TRANSPLANTE

;-«?iR. 7 deSetembro.88 Sl. 2021Av. Co caca bana. 836 Sl. 202;Av. Edgar Romero. 91-E

Lopes quer poupar timeno amistoso em Vitória

O técnico Antônio Lopes pretendia poupar al-guns titulares no amistoso que a diretoria do Vascomarcou para depois de amanhã, para aproveitar umafolga na tabela, mas no contrato assinado por Cr$ 2milhões o Rio Branco de Vitória exige a presença dotime completo. Lopes vai exigir que durante a parti-da possa fazer pelo menos cinco substituições, a fimde evitar o desgaste excessivo em Amauri, Roberto,Rosemiro, Silvinho e Serginho, principalmente.

Sobre o amistoso, Lopes não o considerou inopor-tuno. O time já está classificado para as finais doCampeonato e não haveria argumentos sólidos paravetar o jogo:Futebol é isso mesmo, é comércio e afinal decontas o clube precisa faturar. Há uma folga natabela e assim o Vasco arruma dinheiro, inclusivepara pagar nossos salários. Não acredito que hajamuito desgaste e quero poupar alguns titulares. Senão for possível, tentarei fazer pelo menos cinco ouseis substituições. Vamos viajar no dia do jogo é comisso reduziremos o desgaste.

Troca vetadaAnalisando a atuação do Vasco diante do Serra-

no, o treinador achou seu time lento no primeirotempo.

Náo gostei do primeiro tempo. Estivemos len-tos, com toques em demasia no meio de campo e

demorando para passar do nosso campo para oataque. Os jogadores conduziram demais a bola. Masno segundo melhoramos bastante, jogando mais rapi-damente, podendo chegar, inclusive, a uma goleada.Criamos muitas chances de gol e não posso mequeixar. Valeu pelo segundo tempo.

Os boatos sobre uma hipotética troca entre Vas-co e Flamengo, envolvendo Wilsinho e Titã, nãoforam além de 24 horas. O técnico Antônio Lopes nãofoi consultado, mas se for será contrário:

Acho o Titã um grande jogador, mas se fosseconsultado diria que não me interessa. Atualmente,Wilsinho me é muito maisútil, me serve mais do que oTitã. Por isso, seria contrario a troca, que acho difícilacontecer.

Os dirigentes do Vasco também têm a mesmaopinião de Lopes. O vice-presidente de futebol, Antô-nio Soares Calçada, mantém sua posição:

Não. fui procurado e não queremos trocarWilsinho por Titã. Vamos esperar a definição darenovação de contrato do nosso ponta-direita e nãohá qualquer troca com o Flamengo por Titã.

Os jogadores do Vasco se apresentam hoje àtarde em São Januário para a habitual revisão medi-

. ca. Amanhã, treinam à tarde em local ainda a serdeterminado e a viagem para Vitória será depois deamanhã, na parte da manhã.

mente atenderam e a festacontinuou com hinos toca-dos a todo vapor no siste-ma de alto-falantes do es-tádio. Não faltou o tradi-cional "casaca, saca, sa-ca", tão conhecido do tor-cedor vascalno. Este coro,no entanto, só foi acompa-nhado pelos mais velhos,já que os da nova geraçãode vascaínos o ignoraramcompletamente.

Outro detalhe curioso doserviço de alto-falantesaconteceu piomentos an-tes de começar a partidaO locutor falou:

Atenção, senhor pro-prietário do Opala branco,placa RQ 3657. Seu carro

• está sendo rebocado porestacionar em local proibi-do. É bom o senhor ir láimediatamente.

Logo depois, acres-centou:

Atenção, proprietáriodo carro Chevette, placaSY 2583. As lanternas efaróis estão acesos.

Mas o serviço de comuni-cação do Estádio tambémdivulga substituições erenda, avisando assuntosimportantes.

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O Vasco não precisou fazer muita força paravencer por 3 a 0 o Serrano, ontem à tarde, emJSáoJanuário, jogo em que o time recebeu as faixaspela conquista do segundo turno. Mas na aberturado terceiro, a atuação prometida pelo técnicoAntônio Lopes nâo foi das melhores. Lento noprimeiro tempo e aproveitando o cansaço é inge-nuidade do adversário, o Vasco pôde chegar àvitória com tranqüilidade.

O destaque do time novamente foi Roberto,autor de dois gols e responsável pela maioria dpsataques perigosos do Vasco, que náo chegou auma goleada porque não mostrou, como no turnoanterior, o mesmo estilo, poupando-se visivelmen-te. O resultado não deixou de ser justo, embora oSerrano tivesse perdido um pênalti — defendidopor Mazaropi — quando o placar ainda era de 1 ao. -3

Mediocridade .»-*•Nâo poderia ser diferente: desde o inicio, re-

tardando bolas da intermediária para o goleiroAcácio, o Serrano mostrou como estava armàüjKDefensivamente, sem procurar esconder seu pbje-tivo, o time de Petrópolis passou toda a partidatentando evitar a goleada que o próprio Vasco nâoprocurou. Mesmo sem mostrar o estilo veloz quevinha caracterizando suas atuações, o time deAntônio Lopes era absoluto em campo, mas toca-va a bola de forma cadenciada e não explorayVafragilidade do Serrano. "^'^

O primeiro bom momento do Vasco surgiuaòs20 minutos do primeiro tempo, quando a topçftiâjá se impacientava: Amauri e Roberto tabelaram,mas a complementaçáo do lance foi defeituosa.Apesar de todos os espaços abertos pela fracamarcação do Serrano no meio-de-campo, o Vaseoabriu o marcador já aos 34 minutos. Silvitíhopenetrou pela linha de fundo, cruzou rastefroeRoberto furou. Zinho também náo conseguiu çK<í-tar, mas Amauri, de esquerda e de virada, chutouà direita de Acácio, sem defesa. w

A partir do gol, o Serrano passou a se arriscarmais, lançando-seao ataque e quase consegue oempate. Aos 40 minutos, Ivá derrubou Gilberto.Pênalti que Mário Rui de Souza (com atuação dasmais seguras) marcou apesar dos protestosdosvascaínos — o técnico Antônio Lopes chegou'aentrar em campo para acalmar os seus jogadore&çpedir que ninguém reclamasse da arbitragem!...-,

A atitude corajosa do juiz, já que marcar-umpênalti contra o Vasco quando atrás do gol deMazaropi havia uma série inumerável de pessoassem o menor controle por parte do policiamehtpou do próprio Vasco, responsável pela segurançade árbitros e visitantes, acabou sendo inút&."\>centroavante índiochutou em cima de Mazaropi,que ainda fez pose no rebote, ao defender commuito estilo a cabeçada de Wellirigton. O chutèfòiforte, mas o goleiro vascaíno apenas deixou a bolabater em seu corpo. Na seqüência do lance, acabeçada de Wellington foi defendida. ..- ^

No segundo tempo, melhor posicionado e'çommais velocidade, o Vasco dominou ainda mais seüadversário, já mostrando sinais de cansaço e mernor disposição para buscar o empate. Aos- j.2minutos, o segundo gol: Serginho penetra e, quan-do já tinha deixado que a bola lhe escapasse dòspés, indo para fora, o goleiro Acácio o derrubouinfantilmente. Roberto, com a categoria habitual,marcou, batendo sem defesa, no canto esquerdo.

O gol desanimou ainda mais o Serrano, que.selançou à frente de forma desordenada, dando maisespaços para o Vasco, que a essa altura se poupa»va visivelmente. Apenas Roberto continuava lu-tando para marcar os gols que podem lhe dár"ptroféu de artilheiro do ano. E aos 42 minutos,conseguiu o seu segundo gol, terceiro do Vasco.Lançado no vazio por Rosemiro, com a defesaadversária pedindo impedimento, ele apenas to-cou sem dar chance de defesa a Acácio. :; ks

Roberto, a luta #:em busca do gol ^

Ninguém mais do queRoberto merecia ser o per-sonagem do jogo de on-tem, em que seu time nãoconseguiu se exibir à altu-ra, e num ambiente festivotodos queriam apenascumprir mais um compro-misso e se poupar para adifícil tarefa que é atual-mente jogar futebol noBrasil por causa do calen-dário desorganizado. MasRoberto, ao contrário, foi ode sempre, procurando osgols que poderão levá-lo àartilharia do BrasiL E comos dois de ontem, o atacan-te já é o lider, com 46 gols,deixando Jorge Mendon-ça, do Guarani, em segun-do lugar, com 45.

Mas se a maior virtudede Roberto foi procurar avitória e os gols com a de-terminação de um jogadormaduro e consciente, cadavez mais fica evidente queele não está preocupadoapenas em ser o artilheirodo Vasco ou do BrasU. Por-que não hesita em passar abola a um companheiro-mais bem colocado e isso otoma uma peça cada vezmais importante no time,Roberto não é o jogadorque se preocupa apenasem marcar seus gols.

Ontem, além dos doisque fez, cansou de fazerlançamentos em profiindi-dade para Silvinho e atémesmo numa cobrança defalta frontal ao gol de Acá-cio preferiu uma jogadaensaiada a chutar — e sechutasse talvez tivesse si-do melhor, pois ninguémcumpriu seu papel, tão en-saiado na véspera. No ves-tiário, cercado por crian-ças e adultos que dispu-tavam seu autógrafo numcanto, o artilheiro comen-tava:

— O fato de ser o artilhei-ro do Vasco e ter atingido aartilharia do Brasil náo

chega a me preocupar nemme exige atenção muitogrande. Encaro isso çpmmuita naturalidade e "q:)nj:

portante nisso tudo é queeu não posso estar em boafase se o Vasco não estiver.O time é o centro de tudo.Quando ele vai mal, mn-guém aparece. , ,

A lamentar na atuaçãode Roberto, apenas,* osgols que tentou fazer e nãoconseguiu. E bem que eletreina os chutes de curv&,de fora da área, com a bolaentrando no ângulo. ..Qn-tem, tentou pelo > menostrês vezes este tipo de joga-da, mas a bola fez a curva amenos de um metro da .tra-ve, frustrando suas tentà$i-vas. E a cada chute ,;decurva que deu e não en-trou, Roberto fechavammão direita e socava*o«-arnuma forma de mostrariatorcida sua decepção: ~n»v

E a decepção tambémacabou marcando sua últi-ma jogada: num centro deRosemiro, já aos 46 minu-tos da segunda etapa, Ro-berto deu um bonito mer-gulho. Era gol certo, masAcácio, numa mistura dereflexo e muita sorte, aca-bou tocando na bola. quebateu na trave antes' desair. A torcida chegoü-ãcomemorar o,gol, Robertoensaiou o pulo, quando ojuiz apontou a bandeirinhade comer. '3í

No fim do jogo, nas so-ciais de São Januário, to-dos comentavam a formade Roberto e analisavamsuas chances de se tornar oartilheiro do Brasil. E osque conhecem o jogadorafirmavam, com orgulho,que ele tem 17 gols'tioCampeonato Estadual e 46no cômputo geral, sem terparticipado integralmentedo primeiro turno, TaçaGuanabara, porque se rè-icuperava de uma operação'delicada, de apêndice.'^'

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Page 23: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL caderno

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Rio de Janeiro — Segunda-feira, 5 de outubro de 1981

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Enjeitada pela Rádio MEC, a que pertence desde a sua criação, a OSN foirecusada pela TV-E e pela Funarte

ÓRFÃ, AFLITA, À PROCURADE QUEM A ADOTE

Cora Rónai

ERA

uma vez uma orquestra pequenini-nha e órfã. sem quadro definitivo ouagenda de concertos, que um belo dia seviu ameaçada de parar no olho da ma.sem ter para onde ir...

Se fosse uma história para crianças, as aventu-ras e desventuras da Orquestra Sinfônica Nacional(OSN) poderiam ser contadas desse modo. O proble-ma é que. em geral, exige-se das historinhas infantisfinais felizes, e o desfecho deste caso, especificamen-te, pode ser outro.

Enjeitada pela Rádio Ministério da Educação eCultura, a que pertence desde a sua criação, a OSNfoi recusada sucessivamente tanto pela TVE quantopela Funarte, os outros órgãos do MEC à tutela dosquais poderia passar. Mas quem vai querer umaorquestra que, apesar de ter sido criada por decretopresidencial, não existe legalmente?

Tudo começou hã pouco mais de 20 anos, emJaneiro de 1961, quando o então Presidente JuscelinoKubitschek assinou o Decreto n° 49413, criando umaorquestra a ser sustentada pelo Governo Federalpara ocupar um espaço até entáo desdenhado pelasorquestras existentes: o de grupo dedicado ã músicabrasileira.

A idéia que estava por trás do decreto era oaproveitamento dos músicos da recém-dissolvidaorquestra da Rádio Nacional. Assim, para uma es-trutura que teria 96 instrumentistas, já se contava,de saida, com quase 60. Esses músicos, de fato,formaram o núcleo básico da OSN, até que, com otempo, foram-se dispersando: alguns se aposenta-ram, outros se mudaram do Rio, vários morreram.¦¦ . Hoje, do bloco inicial da Rádio Nacional, nãocobram 20 músicos. Mas como preencher as vagas?Acontece que o decreto de criação da OSN jamais foiregulamentado. De modo que, a cada oportunidade,novos músicos iam sendo contratados pelos expe-dientes mais variados. Alguns sáo empregados da•Rádio MEC em funções totalmente diversas das querealmente executam; outros sáo técnicos em assun-tos culturais, uma atribuição meio nebulosa, recen-temente criada pelo MEC — dentro da qual nãoexiste, entretanto, a figura do instrumentista. Ou-tros, ainda, recebem cachês avulsos.

Assim, numa mesma estante, podem sentar-se,por exemplo, um "técnico em assuntos culturais",ganhando cerca de CrS 60 mil por mès, e um músicosem vinculo empregatício com a OSN, recebendoCrt 5 mil 600 de cachê. Uma desigualdade que,evidentemente, nào ajuda em nada o desempenhodo conjunto.

Náo é raro que, três dias antes de um concerto, omaestro encarregado da apresentação fique coladoao telefone, convocando músicos pela cidade inteira,para suprir lacunas aqui e ali. Como boa parte daorquestra funciona na base do cachê, acontece,muitas vezes, que propostas mais atraentes acabamresponsáveis por consideráveis buracos na formaçãodas estantes.— É claro que, nessas condições, a qualidade musi-

cal da OSN não é das melhores. Em primeiro lugar,não há unidade que assegure o resultado uniformedas interpretações. Por outro lado, desanimada coma performance da orquestra, a Rádio alega tercompromissos mais urgentes e ai não fornece sequermaterial de trabalho. Apertada pela falta de verbas,também não regulariza a situação profissional dosmúsicos, para que haja, enfim, alguma melhora dequalidade nas apresentações da Nacional.

Antes pelo contrário. Há algum tempo, a Rádioafirmou que seria impossível continuar sustentandoa OSN. Apavorados, os músicos correram à TVE e àFunarte, perguntando se .não seria possível umatransferência. Nào, não seria: a TVE já tem suaorquestra de câmara e a Funarte confessou-se fran-camente desinteressada na adoção de uma orques-tra desamparada, apesar de contar, em seu organo-grama, com o Instituto Nacional de Música.

O passo seguinte foi procurar a Ordem Nacionaldos Músicos, onde o maestro Chléo Goulart, há 35anos funcionário do Ministério da Educação eCultura, está como interventor desde junho passado.Comovido com a sorte da OSN, ele fez as malas evoou para Brasília, para ver o que poderia ser feito.

Lá, conseguiu obter apoio de um bom número deparlamentares à causa—em especial o do DeputadoÁlvaro Valle, do PDS carioca, que tem levado àtribuna, sistematicamente, as aflições da orquestra.Álvaro Valle recorreu também ao MEC onde, àprimeira vista, a situação, se ainda não foi resolvidade vez, pelo menos foi mantida como está.

Na sexta-feira passada, numa reunião da Secre-taria Geral, a Fundação Brasileira de TelevisãoEducativa, a TV-E, foi ampliada para absorver ou-tros organismos do MEC: a Secretaria de AplicaçõesTecnológicas (cujo titular, Cláudio Figueiredo, pas-sou à presidência da Fundação), a Rádio MEC eoutros núcleos de produção radiofônica e cinemato-gráfica.

Em principio, a Orquestra Sinfônica Nacionalpertencerá à Fundação, ainda como órgão da RádioMEC. Segundo Chléo Goulart, há a promessa deBrasilia de que a orquestra não será desfeita. Mas oproblema maior continua a subsistir e, enquantonão for sanado, a OSN jamais estará em segurança: oda desigualdade salarial entre os músicos.

— Esta é uma situação inteiramente inaceitável— protesta o maestro Henrique Morelembaum, dire-tor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. — Pordefinição, a Orquestra Sinfônica Nacional é mantidapelo Governo federal, que está, no caso, desprezandoos princípios mais elementares do relacionamentoprofissional É inacreditável a existência de umconjunto onde há três, quatro categorias de profis-sionais. Isso fere frontalmente a lei que determinasalários iguais para funções iguais. Eu pergunto oseguinte: o que é que o Governo feria se soubesseque há particulares agindo assim?

Para o maestro Morelembaum, o Governo pro-vavelmente nem tem conhecimento do que se passa,de feto, com a OSN. Na sua opinião, há algumproblema no escalão intermediário, que deveria, emtese, ser o responsável pela comunicação entre oMEC e a orquestra. Ele se espanta também com ofeto de o Sindicato dos músicos jamais ter protesta-do ou feito nada em relação a isso, e pela própriaOrdem dos Músicos sõ ter entrado em ação agora,uma vez que a situação vem de longe, i

Para o compositor e regente Marlos Nobre, aOrquestra Sinfônica Nacional já começou errada,com músicos empregados por meio de expedienteslegais diversos. Ele acha que uma orquestra nàopode ser, nunca, um quadro de funcionários públi-cos, com relógio de ponto e as acomodações naturaisda categoria.

Uma orquestra é um organismo vivo e em cons-tante aperfeiçoamento — considera. — À medida emque as exigências se tomam maiores, as orquestrasmelhoram. Isso é ponto pacifico. Agora, acho neces-sário despertar a Iniciativa privada para a música: oGoverno não pode ficar eternamente responsável

pelas orquestras, porque fatalmente acabam aconte-ceno problemas como o que se vè com a OSN. AOrquestra Sinfônica Brasileira, que depende deapoio externo para sobreviver, tem melhorado mui-to, é um grupo dos mais dinâmicos.

A Orquestra Sinfônica Nacional, porém, temcumprido corretamente o papel a que foi destinadaem sua criação, apesar das dificuldades. Seucurrículo conta com mais de 700 apresentações deobras de compositores nacionais. E, além disso, elaé, hoje, a única orquestra do Rio aberta a jovensregentes e solistas.

Este ano, jã deu 20 concertos, além dos didáti-cos, pequenas apresentações para grupos de escola-res em que as funções dos vários naipes são explica-das durante a apresentação. Seus concertos aosdomingos, na Sala Cecília Meireles, com entradafranca, estáo sempre lotados.

Uma orquestra como a Nacional, porém, po-dia ter capacidade para dar pelo menos uns 80concertos por ano—diz o maestro Chléo Goulart. —É incrível o Governo desprezar um instrumentocomo o que tem em mãos: ele tem sua orquestra,poderia usá-la em solenídades cívicas, em aconteci-mentos especiais. Mas ela funciona de forma táoprecária, que ele tem que recorrer a outros con-juntos.

Ele lembra, também, que a existência de trêsorquestras sinfônicas numa cidade como o Rio deJaneiro, é muito pouco, no que é apoiado por Henri-que Morelembaum:

No meu tempo, havia três orquestras juvenis,sem falar nas orquestras profissionais — diz. — Hácampo para todo mundo, uma solicitação constante.

.Basta fezer um trabalho sério.Como exemplo, ele menciona a Orquestra do

Teatro Municipal, também vinculada a um órgãopúblico (a Funarj). e cada vez mais atuante: ela é aorquestra que está por trás de todos os espetáculosde ópera e bale que o Municipal tem apresentadorecentemente.

Nós estamos indo de vento em popa, com umsucesso atrás do outro. Fizemos Trlstào e Isoldacom um resultado magnífico, agora Romeu e Julie t a.A orquestra ainda não é uma Filarmônica de Berlim,mas é um conjunto digno, que apresenta um traba-lho respeitável: os músicos recebem os melhoressalários do pais, que ainda é menor do que deveriaser, mas já é razoável, e contam com o apoio daFundação.

Este apoio tem sido traduzido, entre outrascoisas, na aquisição de praticamente todo materialutilizado pela orquestra, o que tem permitido à OTMformar um acervo considerável. No mês passado,fizeram-se as compras do material programado para1982: Nabuco, A Flauta Mágica, Teima.

Um dos problemas da OTM agora, por incrívelque possa parecer, é um problema de...cheiro. Issomesmo: o cheiro da comida do restaurante do Tea-tro, que, ao meio-dia, depois que se passou a manhãinteira ensaiando e ainda se tem uma hora de ensaiopela frente, pode ser a mais cruel das torturas.

Ocorre que o isolamento entre a ventilação dopalco, e o exaustor da cozinha náo é dos melhores.Basta que comece o movimento no restaurante paraque a impressão que se tem, mesmo na platéia, seja ade que se está tocando dentro de uma panela. Umproblema engraçado para quem ouve contar, mas,garantem os músicos,, bem irritante quando se estána panela.

Enquanto Isso, a Orquestra Sinfônica Nacionalsofre as angústias dó seu caldeirão de filha espúriado Governo federal. A cada músico o seu problema?Nem isso: a Nacional é quase que inteiramenteformada por músicos da Orquestra do Teatro Muni-cipal, que correm de um ensaio para outro, tentandogarantir coisa mais substancial do que o cheiro dacomida.

A ESTRANHA MORAL DA POLICIAE O CASO CARLINHOS.

— VIVO OU MORTO? —

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POLÍCIA TORTURA QUALQUER UM. Uma das cenas de"O SEQÜESTRO", uma nova opção para o espectador brasileiro.Em recente exibição particu-

lar do filme "O SEQÜESTRO",foram convidadas algumas autori-dades policiais que estranhamen-te reagiram afirmando que apesarde poder ser considerado obra dearte, "O SEQÜESTRO" è um fil-me escandaloso e muito violento.Ressalvaram que as cenas desexo. sâo possivelmente as maisbem filmadas do cinema brasilei-ro e afirmaram que era evidente asemelhança do menino seques-trado no filme, com a história realde Carlinhos. seqüestrado a ai-guns anos em Santa Tereza e queaté hoje não se sabe se está vivoou morto.Os produtores ponderaram, ale-

. gando que apesar de lembrari muito, a obra de Victor Di Mello.com históna e roteiro de ValérioMemel e José Louzeiro. absoluta-

mente nâo tem nada a ver com oseqüestro de Carlinhos.Em relação as cenas de violênciae corrupção dos policiais, mostra-das no filme, os responsáveispelo "O SEQÜESTRO" acharammuita graça das reações das auto-.idades policiais, pois. segundoeles. por tudo que se lè. se ouveou se vè nas publicações diáriasde nossos meios de comunica-çáo.

"O SEQÜESTRO" estaria naverdade, no mesmo nivel dessarealidade. Em nossa opinião "OSEQÜESTRO" nâo obedece aospadrões convencionais de um fil-me policial. Policiais e criminososnáo estão perfeitamente defini-dos. separados pela idealizadafronteira do bem e do mal. aocontrário, eles se confundem; osagentes da lei. incumbidos deinvestigar o seqüestro de um me-nino de onze anos. sâo corruptos,violentos e arbilrános. Para esses

policiais, mais que a verdade, im-porta a confissão, ainda que ar-rançada sob terríveis torturas."O SEQÜESTRO", relata sobre-tudo. um tempo de nossa históriaem que maus policiais tèm natu-ral sentimento de impunidade,inspirados nos regimes políticosde força, a que servem e dosquais se servem."O SEQÜESTRO", contraria asregras e impede que o especta-dor passivo, limite-se a torcer pa-ra qua a policia descubra o se-questrador. porque nâo será pos-sível ficar ao lado desses poli-ciais. Haverá uma curiosidade ir-resistível em conhecer a trama.Será inevitável, contudo, a refle-xáo sobre todo o drama. Nào odrama restrito ao seqüestro Masuma reflexão profunda sobre aprópna sociedade, cúmplice emtodos os crimes.

HOJE 5 de outubro às 21 horas

Local: QC2ll/0 galeno ae arteRua das Palmeiras. 19 • Botafogo

NELSON RODRIGUESEOCINEMA

O ESPECTADORRI DAS SOMERASQUE APENASANTEVÊ

Macksen Luiz

QUANDO

o teatro está na ordemdo dia em.nossas telas, com arealização do ciclo Teatro e Ci-nema na Cinemateca, a exibiçãocomercial de Eles Nào Usam

Black Tie e O Último Metrô e a apresentação,na série Nelson Rodrigues e o Cinema, naCândido Mendes (hoje: pré-estréia de Álbumde Familia, de Braz Chediak, e exibição deAsfalto Selvagem, de J. B. Tanko), de filmesbaseados em obras de Nelson Rodrigues, odramaturgo carioca morto há quase um anoestá mais presente do que nunca. Polêmicos econtraditórios, os filmes baseados em NelsonRodrigues sào, nesse sentido, muito seme-lhantes a ele próprio, pois durante toda a suatrajetória teatral, jornalística, pessoal e politi-ca, ele sempre foi um agitador de opiniões ede sentimentos. Há quem nào consiga desce-brir méritos nas adaptações cinematográficasde seus textos, com rarissimas exceções. Amais obvia ainda é A Falecida, produçáo de1965 dirigida por Leon Hirzmán. Esses criti-cos náo deixam de ter

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razão, pois assim co-mo no teatro o escán-dalo acompanhouquase sempre as mon-tagens, no cinema amaioria dos cineastasbuscava o lado escan-daloso como base deseu projeto. Não é poracaso que A Falecida,O Boca de Ouro, deNelson Pereira dosSantos, e Toda a Nu-des Será Castigada,de Arnaldo Jabor sãoas melhores transpo-sições cinematográfi-cas de textos rodri-guianos. A base des-sas adaptações foi ouniverso de Nelson,nào apenas as situa- Fernanda Montenegro em A Falecida, de^é^SSies, Le011 Hirszman (A), e uma cena de Asfaltoalém de um novelista Selvagem, de J.B. Tanko: contraste.de televisáo frustrado—sõ escreveu uma, A Morte Sem Espelho, naextintaTVRio—era um roteirista de cinemaem potencial. Vestido de Noiva, escrita em1943, numa linguagem fortemente inspiradano cinema, com sua Justaposição de planos etempos e agilidade na narrativa, estaria tãobem nas telas quanto esteve nos palcos. Masate hoje ninguém se animou à adaptá-la aocinema. Boca de Ouro também traz marcasde cinema, que Nelson Pereira dos Santossoube tão bem captar com sua açáo ágil ereveladora do tenso ambiente suburbano emque vive um bicheiro carioca. A Falecida,aproveitou-se da sombria vida da mulher queinveste no ritual da morte, ampliando emrelação ao texto teatral ò aspecto mórbido! ede desencanto, que no teatro se equilibra comalguns momentos de humor, totalmente au-sentes do filme. Leon Hirzman, nesse sentido,fbi respeitoso a Nelson Rodrigues, escolhendoo seu lado escuro. Em A Falecida são marcan-tes ainda as interpretações excepcionais deFernanda Montenegro e de Ivan Cândido.Toda a Nudez Será Castigada, que no teatroteve uma inesquecível direção de Ziembinski,no cinema, na versão de Jabor, conseguiupontos de contato com a visão do velhodiretor polonês, ainda que oito anos separemas duas versões. No teatro, Ziembinski eradeliberadamente frio, buscando uma distàn-cia que permitisse o espectador compreenderas motivações da prostituta Oeny com seusdelírios de, através do casamento, se transfor-mar numa respeitável dona-de-casa. Jaboradotou essa mesma distância para jogar luzsobre a sua Qeny, lucidamente interpretadapor Darlene Glória.

As exceções não escondem as frustradasversões que o cinema impôs a Nelson Rodri-gues, transformando-o em parceiro de filmesmalditos — nos anos 50 a 60 — e de pomo-chanchadeiros na década passada e no iniciodestes anos 80. Desde o esquecido Meu Desti-no é Pecar, produção de 1952 pela paulistaMaristela, direçáo do argentino Manuel Pelu-fo, baseado no romance escrito sob o pseudo-nimo de Suzana Flag, que Nelson sofre nasmãos dos cineastas. E parece que o própriocinema reconhece a precariedade de suasadaptações. Afinal como explicar que Boniti-nha Mas Ordinária — J.P. Carvalho (1964) eBraz Chediak (1981) — e o O Beijo no Asfalto— Flávio Tambellini (1965) sob o titulo de OBeijo e Bruno Barreto (1981) — tivessem sidorefilmados. Se as versões iniciais fossem defi-nitivas, ninguém ousaria retomá-las. Quem seatreve a fazê-lo com A Falecida?

O que mais ressalta na cinematografia deNelson Rodrigues é a má compreensão dequem foi verdadeiramente esse dramaturgo.E bem mais fácil tomá-lo como um tempera-mento exaltado em suas fantasias eróticos-familiares, reembalar essa visáo sob um rótu-lo de produto porno-consumista. É bem ver-dade que òs piores filmes baseados em obrasde Nelson Rodrigues foram retirados de seusromances folhetins—Asfalto Selvagem, de J.B. Tanko (1964), Engraçadinha Depois dos 30,do mesmo diretor (1966). Nessas produções hãuma total insensibilidade para perceber qual-quer qualidade subjacente a essas obras que

náo a do valor do dinheiro que o espectadordeixa na bilheteria.

Os diálogos de Nelson, despudoradamenteromânticos ou contundentes, nem sempresoam nas telas com a mesma e exata teatrall-dade que adquirem num palco. Hã uma mis-tura de coloquial e de uma linguagem depalco, estranha a um desavisado e displicenteespectador de uma sala de cinema. Esse somdiferente é recebido por esse espectador como sorriso, quando náo com uma grande garga-lhada. Mas essas armadilhas que Nelson nosprepara — no teatro essa estranheza tambémocorre, especialmente quando da montagemde seus dois últimos textos: O Anti-NelsonRodrigues e A Serpente — está na basemesma de sua obra que r^intnhn em circun-voluções em tomo de obsessões básicas — amorte, o sexo, a familia, a humilhação e apureza perdida — sem permitir que se tiremconclusões imediatas e simplistas. O bem e o ;mai não estão em sua narrativa como elemen-tos manlqueistas capazes de sugerir ao espec-tador dois lados pelos quais se tem de fazeruma escolha. Um e outro, os dois, estão pre-sentes na condição humana, fazem parte daexistência. Ainda que Nelson Rodrigues nãoesconda a sua nostalgia pela condição idílicade integração absoluta (o paraíso perdido?),suas peças teatrais demonstram o seu irreais-üvel fascínio pelo lado sombrio da vida, pelasfraquezas humanas. Nelson olha através deseu teatro pelos escaninhos, náo no cara acara. Essa dissimulação, que aparentementeserve para esconder, na realidade revela. Eassim, o desa visado espectador de uma sono-lenta sessão no meio da tarde, que esperaencontrar "multa ação e pornografia" numfilme baseado em Nelson Rodrigues, quase«empre sai frustrado. Pode até encontrar,¦quando é um mau filme, que desonestamentepretenda apenas o sensacionalismo, mas atémesmo ai o seu sorriso é uma válvula deescape para aquilo que ele não compreendemuito bem. Que o mundo não ê feito apenasde bons e maus. Que todos têm o seu ladosombrio. Que o oposto da vida é a morte. Quea familia comporta mais crueldade do que se¦quer admitir. Que depois de uma perda émuito dificil a reconquista.

Diante de todo esse mundo só lhe resta rir.A gargalhada, às vezes debochada, é o grandeescape, o mesmo que o próprio Nelson Rodri-gues tinha consciência dé que era acionadotoda a vez que alguém procura uma sala decinema.

— Eu fui um homem que chorou em LoveStory. — confessou Nelson Rodrigues em enf-trevista ao critico Sabato Magaldi, no Jornalda Tarde, èm março de 1974. E comigo chora-va a platéia. Eu via sujeitos tirando lenço dobolso e assoando-se com um ronco medonho;.Essa emoção que o cinema moderno tem tãopouca é que salva Love Story. Pode-se negarsua qualidade artística, mas não se podemnegar os sofrimentos do mal de amor que elénos causa. O sujeito sai dp cinema com umavontade absurda de um amor impossível.Afinal, o espectador está chorando o amorque não teve.

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Page 24: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

2 _ CADERNO B segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

~wcUT S/cLS*Trabalho desprezadoVenho exprimir ao JORNAL DO

BRASIL o meu agradecimento pela pu-bltcaçáo da carta do Sr Álvaro AlfredoCunha no Caderno B de 28/9/81, relativaaos tradutores e seu dia, festa de SãoJerônimo. Creio que o Sr Álvaro expres-sou com propriedade aquilo que os tra-dutores brasileiros sentem e sofrem egostariam de dizer. Nâo é pelo fato demeu nome aparecer citado na referidacarta que me vejo levado a também memanifestar, mas é porque sei o quanto otradutor é desprezado e, pior ainda, malremunerado. Sei disto, porque já tenho20 Uvros traduzidos e publicados. Umtradutor em uma hora de trabalho fatlgo-so ganha menos do que um barbeiro nomesmo espaço de tempo, trabalhandosobre a cabeça dos outros. Padre DomMateus Ramalho Rocha O.S.B..—Rio deJaneiro.

Hipnose"O aumento de proporções da delin-

qüência no Brasil vem atingindo níveisalarmantes. Sem entrar no mérito desuas causas que certamente se situam noterreno econômico e social, vemos, més amés, ano a ano, agravar-se nos orçamen-tos governamentais o ônus com a canail-zação de recursos para o combate ã cri-minalldade.

Dotar uma cidade como o Rio dejaneiro de meios eficientes para enfren-tar o crime é tarefa sobremodo dlficilporque existe a dependência desses re-cursos financeiros quase sempre escas-sos, principalmente em razão do quadroInflacionário desalentador em que de hámuito nos situamos.

Implicaria Isso aumento de efetivospoliciais, ampliação da rede carcerária,melhoria de equipamentos e respectivamanutenção, além da construção de pe-nltendárias agrícolas, considerada ain-da, aqui, válida a idéia das prisões-alberques, evidentemente estas como al-tentativas de emergência.

Há pouco tempo, cremos que em mea-dos de 1980, houve uma operação policialna Ilha do Governador, para captura dequatro marginais, a qual envolveu, se-gundo lemos em reportagem no JOR-NAL DO BRASIL, a presença de 400policiais, tendo sido disparados 2 miltiros. Os resultados, entretanto, não nospareceram animadores, eis que, segundofoi noticiado à época, dois elementosforam capturados, um fugiu e o outromorreu no tiroteio. Convenhamos que foiuma operação onerosa. Não vai nessaassertiva nenhuma crítica à atuação doExmo Sr Secretário de Segurança, que jádemonstrou sua capacidade, dentro dosrecursos de que pode dispor, não se po-dendo negar a eficiência com que vematuando desde que assumiu o pesadoencargo. Todavia, chegamos à mençãodesses fatos para indagar se não haveriaum processo, um meio de ação menosoneroso, mais cientifico, para solução doproblema. Existir, sem dúvida, existe.Mas, envolveria pesquisa e reside ai pre-cisamente maior grau de dificuldade. Ocriminoso náo nasce delinqüente. Nãoestá programado para o crime. Só depoisde certa idade já, pelo menos adolescen-te, e, após certo estágio no ambiente, nomeio social em que se situa, começa arevelar suas inclinações para o ilícito.Antes, porém, de iniciar suas ações, suaatividade negativa, esta evidentemente é"coordenada" pelo cérebro, pela mente.Qualquer iniciativa de combate ao cri-me, por meios científicos, indubitavel-mente terá que iniciar-se pela mente.Vasculhar o cérebro do delinqüente eprocurar encontrar ali o "x" do proble-ma. Mas vasculhar? De que modo? Atra-vés da hipnose ou, por extensão, do re-gresso hipnótico. Já é público e notórioque os norte-americanos utilizam a hip-nose como processo anestéslco em cirur-gias diversas; que os soviéticos a utili-zam para aumentar eficiência de atletas,com vistas a retirar do mais recôndito desua mente aqueles caracteres negativosque os levem à "tremedeira" em competi-ções esportivas; que é utilizada, ainda,como meio eficiente no combate aos vi-cios do fumo, bebidas e tóxicos. Issosignifica mudar uma aütude mental doindividuo, isto é, reprogramá-lo. Na ver-dade, o cérebro humano é um compu-tador, o mais perfeito computador "vivo"que se conhece. Nele, segundo a ciênciahindu-iogue, se encontra o supracons-ciente, (mente espiritual), o subscons-ciente (mente instintiva) e o consciente(intelecto). Freud lhes atribuiu outra no-menclatura. Ao curso de sua vida, oindivíduo efetua sua própria "autopro-gramação", utilizando-se do complexoenergético de que é dotado. Todavia, porrazões inerentes ao meio-ambiente emque vive, ou por razões sócio-

. econômicas, essa autoprogramaçáo cere-bral, por vezes, apresenta defeitos e oindividuo passa a agredir a sociedade aque pertence. Toma-se até um delta-quente. Precisamente aqui surge a per-gunta e o ponto onde desejamos chegar:haveria possibilidade de reprogramar océrebro de uma pessoa, cuja autoprogra-mação se revela deficiente? Os fatos e asexperiências com a hipnose de que temosnoticia estão a indicar que essa possibili-dade pode tornar-se uma realidade.

Ter-se-ia que iniciar pela pesquisa.Reunir profissionais de gabarito, de ele-vada qualificação e de elevado conceitomoral, para início dessas experiências,comas quais se chegaria a resultadospráticos e definitivos. Nesse particular, aexperiência alheia é sempre muito valio-sa, como seria o caso das experiências doDr Viktor Inyusbta, brilhante biofísico e

doutor em Medicina, cujos trabalhos nocampo da bíoenergia lhe valeram renomeinternacional, ou dos trabalhos de Var. a-ra Ivanova no campo de hlpnoterapia.

Sempre que nos referimos a essa hipó-tese de regeneração de delinqüente atra-vés do regresso hipnótico, Indefectível-mente e desde logo nosso Interlocutorargumenta: — "Mas isso é lavagem cere-bral!" — "Jamais se-lo-ia" — argüimosnós. A lavagem cerebral é um processoque violenta a vontade. Ela é imposta. Jáo processo regenerativo pela hipnose de-pende de anuência do paciente e é total-mente diverso em sua sistemática. E ocontrole da cura pode ser realizado atra-vés do Efeito Kirlian, com uso da CâmaraKirlian, medindo-se a coloração e o bri-lho da "aura".

Na verdade, embora sejamos dados árealização de pesquisas, estamos agoramanifestando nosso pontode^ista sobreum assunto do qual náo somos especia-listas, estamos palmilhando seara alheia,atitude que, talvez, seja fruto dessa preo-cupação geral que domina nossa socieda-de, induzindo-nos a reflexões e, mais ou-sadamente, à busca de fórmulas acaute-latórías, num desejo autêntico de ajudare servir. Criticar é sempre fácil, o dlficil ésugerir certo, engendrar, gerar, buscar ocaminho certo para solução dos proble;mas. Dai o enfoque desse assunto quenos veios por intuição, e, o que nos chegaá mente pela intuição, emana de Deus enão deve ser desprezado.

Ao Dr Francisco Cavalcanti da CunhaHorta, Juiz das Execuções Criminais, jáem ocasião anterior (vide JB de 6-3-81),pedimos vênia para sua atenção a respei-to, pois, de há muito, conhecemos suapreocupação relacionada com a recupe-ração de delinqüentes, voltando agora aInsistir na sugestão para estudo do pro-cesso regenerativo mediante o regressohipnótico.

Todavia, como estamos trilhando sea-ra alheia, nessa "guerra" também teria-mos que portar uma espingarda de rolha,vestindo a camisa do Fluminense, se nosfosse permitido dela participar. Quanto ácamisa do Flu já a temos. Está desbota-da, porque é do tempo em que o lema doClube era "Vencer ou vencer". Assim"apetrechados", certamente, não iríamosmuito longe nessa "guerra" e a nossavitória não seria outra senão a de... Pirro,ou, simplesmente, de H. Tyrno, conformeficou conhecida de certo tempo para cá,depois do bicampeonato." Ubaldo dePaiva Simões — Rio de Janeiro.

DesmentidoO Povo na TV, agora em rede nacional

na TVS e que nasceu na TV Tupi com onome de Aqui e Agora, tornou-se umprograma que estava faltando na televi-sào brasileira, como serviço de utilidadepública. Problemas angustiantes do po-vo pobre e aflito esse programa passou aresolver, a tal ponto que muitas autori-dades e seus assessores imediatos man-têm-se na escuta. A audiência é dasmaiores porque o povo já sentiu, a meuver, que náo há embuste nem interessesubalternos nesse programa ao vivo, fru-to indiscutível da coragem de seu cria-dor, Wllton Franco.

Feito esse reconhecimento, na quali-dade de telespectadora desse programa,passo à minha critica construtiva

Na tarde do dia 25 de setembro, fuisurpreendida por um debate na ediçãopaulista, entre o advogado Jéferson, umdos apresentadores, e o diretor WiltonFranco. O tema era o funcionamento daJustiça do Trabalho, que evoluiu, numaacalorada discussão entre os dois, para otema do respeito às leis, às instituições etudo o mais que assegura a vida entrecivilizados ou a vida em sociedade, emdemocracia etc.

Jéferson disse que Wilton Franco, mo-vido pela emoção, estava investindo con-tra a Justiça e até jogando-a contra opovo, parecendo querer incendiar o paiscom a tocha de um ou outro caso drama-tico, dentre tantos tratados pelo pro-grama.

O diretor Wilton Franco contestou oadvogado, fazendo profissão de fé de seuamor à Justiça, à lei, às Instituições emanifestando sua confiança nos destinosdo pais.

Acontece que, no momento desse de-bate, estava presente o repórter WagnerMontes, cujo trabalho — exaltando oEsquadrão da Morte e incentivando dia-namente a polícia, por palavras e gestos,em dose, à execução sumária de delta-quentes — desmente tudo que alegou odiretor do programa. É só ligar o apare-lho de televisão nesse programa, aguar-dar o apresentador Wagner Montes everificar até que ponto vai sua apologia àviolência policial, inclusive com exalta-ção às valas da Baixada Fluminense,onde sáo jogados corpos de vítimas dotristemente famoso Esquadrão da Morte.EUsabete Xavier Ribeiro — Rio de Ja-nelro.

Tratamento carinhosoVenho destacar a maneira pela

qual os ouvintes da famosa Rádio Ci-dade são tratados carinhosamente, emespecial por Fernando Mansur, figurade grande importância na comunica-ção em FM e que eleva cada vez mais osucesso já alcançado pela emissora.Eduardo Pelosi S. Cruz, Rio de Ja-nelro.

As carta* serão selecionadas para publicaçãono todo ou em parte «nlr* as que tiveramassinatura, nome completo e legível • endere-ço que permita confirmação prévia.

A MESA, COMO CONVEM~f i

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• • • Apicius

Flambavam

alegremente a colina, o pas-to e as árvores em volta. Digo alegre-mente, pois náo era minha a fazendaonde, ocioso, contemplava o Incêndio.Já a Sra K. e a Sra O.C., mais interessa-

das no assunto, corriam de um lado para outro, emgrande inquietação de corpo e alma. Mais calmo, oSr K., com um headpbone para o isolar dos ruídosdo mundo, degustava o belíssimo espetáculo, qualversão moderna de Lucius Domitius Claudlus Neroque foi esteta exemplar embora algo exagerado,temo.

O incêndio desencadeou a conversa. Falamosentão de desgraças varias, para grande deleite dosouvidos. Uma das que lembrei foi um festival decomida suíça no Hotel Inter-Continental, creio queno ano passado. E só entáo fiquei sabendo queandavam preparando um outro no mesmo lugar,dedicado agora aos havaianos.

Achei muito estimulante a notícia. Muitosassaltam no local e é sempre saudável exercitar-sea coragem, ou quando pouco as pernas, em hones-to, movimentado e brasileiro hold-up. Em conse-qüência, na noite chuvosa em que se Inaugurava oespetáculo, estávamos, Mme H. e eu, às portas doGran Salon Gávea, onde ele se realiza.

As portas é o termo preciso. Pois lá permanece-mos algum tempo, após comprar os Ingressos,esperando que uma jovem e nacional havaiana nosindicasse a mesa. Era esta comunitária: tinha 10lugares. Felizmente os poucos ocupados o estavampor pessoas mais interessadas nelas do que nosoutros. O que nos deixou silêncio e espaço paraconversar.

Sobre o menu náo era necessário, pois ele éfixo. Basta esperar que as jovens se aproximem e irprovando o que trazem.

/ JÈÊÊÉi' \ ^^ -

/ M v^$ jlKsahi3"' / xK

^^

Começamos com um Chi Chi. É uma' batida decoco servida dentro da casca do próprio ou entãodentro de um bambu e acompanhada de orqul-deas, fatias de limões e laranjas, cerejas e atémesmo, conforme o caso, um guarda-sol de papelcolorido. Tudo Isto compareceu à mesa. No entan-to, faltava gelo, o que transformava o belo carnavalem xarope Um pouco mnls momo de que deveria.

Logo depois chegou o Papaya Boat — saladade frutas que flea dentro de meio mamão e tendopor cima uma pastinha de coco.. As frutas tinhamgosto de frutas. O coco bem pode ser dispensado. Oconjunto nada perderia se tivessem esperado, paraservi-lo, a hora da sobremesa. (Nào porque nostirasse o apetite. Mas porque a sobremesa foi coisahorrível.)

Mas náo antecipemos. Antes dela fomos apre-sentados à Callaloo Crabmeat Soup, uma excelen-te sopa de espinafre com siri e leite de coco. Foi oúnico prato saboroso deste resumo do Hawai emversão turística.

Depois da sopa chegou um Mani Mani MaunaLoa — peixe salteado na manteiga de avela. MmeH, que voltava de Belo Horizonte "há muitotempo não comia táo bem e que história estranhaesta de vir aqui no fim do mundo só para provarcocos variados!") flcou multo tristinha porque so-bre seu peixe náo vinha avela alguma. Dei-lhe umpouco das minhas. E realmente com elas fica acoisa até curiosa.

Mas náo a comemos até o fim Em frente dosvizinhos aterrissava o prato de resistência — HuliHuli Chicken e Kalua Pork — ou seja, frangoassado marinado e porco cozido ao vapor em folhade bananeira, acompanhados de arroz e espinafre.É coisa Imensa. Ê tão insossa quanto grandiosa. Ofrango é tostado por fora e cru por dentro, em triste

tentativa gallnácea de imitar o ròast-béét O porco,depois de submetido à delicada elaboração que '

cito acima, dela só conservou o gosto do vapor de '.água. Na mistura, somente o espinafre tinha algum ¦gosto.

Antes náo tivessem nenhum as Haleakala '.Snow Balls — sorvete de llmáo e — é claro—coco •servido dentro da casca do dito. (E falar em comida '¦havaiana, pelo menos desta, nos obriga a Imitar o :vocabulário dos catálogos de leilão, pois tudo sáo •variações sobre espinafre e coco.) 1

Como conseguiram fazer com que a simples '.mistura resultasse em coisa tào ruim? ;

Era o que nos perguntávamos quando um ;longo grito pungente brotou do fundo da sala, •lembrando uma baleia em agonia. Olhei e que vi? :Um gordo nativo que avançava gemendo: era o jinicio do show.

Felizmente apagaram as luzes, pois eu Já me <engasgava com o guardanapo, tomado de irreslstí- '.vel riso.

Mas ri por pouco tempo. O show, em sua total 'vulgaridade, é de uma imensa melancolia. Ah! Que ¦fizeram os americanos com aquelas pobres ilhas? !Devem ter sido belas e, agora... Só uma gordisslmabailarina que agitava seus braclnhos e soltavaalguns gritos dengosos me salvou de um graveataque de sociologia.

Mas tudo tem seu lado bom. Ao sairmos, virei- ;me para Mme H. e disse-lhe:Enfim, consegui fazer regime!

Ao que ela respondeu, mais radiante ainda: '.

E eu uma imensa economia! Sempre quis Ir ,ao Havaí e agora náo quero nem pensar nisto, jVolto para Minas.

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NO NOVO GIARDINO,INFORMALIDADE, BOMATENDIMENTO E AMÚSICADE FERNANDO GALLO

Gallo: atração paraos clientes antigos, descoberta

para os novos clientes

O ambiente é aconchegante,bonito e sofisticado

O

repertório praticamente ilimita-do. de Fernando Gallo é apenasum dos aspectos do novo Giardi-no, que alvo de transformações

estruturais há três meses, já apresenta resul-tados acima das melhores expectativas. As-sim, ao invés do restaurante formal de suaprimeira fase, o Giardino em seus dois am-bientes tem náo só driblado a crise econômi-ca responsável por esvaziar restaurantes,como a proeza de manter uma boa casatodos os dias da semana. Para conseguir osucesso em fase adversa, o dono, AlfredoInácio Sá, e o pianista Fernando Gallo, quese intitula sócio ad-hoc do empreendimento,definiram a nova palavra de ordem da casa—informatizar, mantendo contudo, o servi-ço eo atendimento classe A que caracterizao Giardino.

Muita ginástica mental e na ponta dolápis levou à conclusão dè que a base dareforma estaria ali mesmo, no térreo, um baraté entáo pouco explorado pelos clientes.Apesar do piano ter estado lá desde a inau-guração, e ainda as mesas verdes, assimcomo as cadeiras, o bonito teto de madeira,

. simplesmente, o bar não pegara como tal. Osclientes passavam por ele e iam direto aoprimeiro andar, onde degustavam asiguarias do mestre Laércio, especialidadesem massa e cozinha Internacional.

Com a vinda de Gallo para o Giardino,dinamizou-se o bar. A música ao vivo, intl-mista, gostosa, começa às 22 h, sem horapara terminar, e lá, sem couvert, consuma-çáo, o cliente pode bebericar o uísque a Cr$400, um de 12 anos por Cr$ 500 ou mesmouma cervejinha a Cr$ 100 a garrafa. Comooferta da casa, salgadinhos dé cebola, cro-quetes de carne, a possibilidade de ficar otempo que quiser em ambiente aconchegan-te, bonito, sofisticado, a preços acessíveis.Como opção, ou complemento, o restauran-te, no qual também predomina o verde, opreço médio de um prato a Cr$ 680.

— O que temos observado — lembraFernando Gallo — é que muita gente vempara ficar no bar, depois de algum tempo,sobe e janta, e acaba terminando a noitenovamente no bar. O importante é o clientesentir-se totalmente à vontade para esco-lher, e ficar no ambiente qué desejar, seja obar, o restaurante, os dois.

Orgulhosamente, Fernando Gallo admi-te que muitos amigos, conhecidos de outrascircunstâncias ou mesmo de outros restau-rantes, seguem-no aonde quer que vá. Pia-nista que já foi militar e banqueiro e voltou ànoite há três anos depois de uma ausênciade 12, é uma atração para os que lhe conhe-cem do Antonino, Quarüer Latin, Rive Gau-ely, e uma descoberta para os novos clien-

t

tes. Acompanhado de Jorge Marinho nocontrabaixo e de Juquinha na bateria, toca ias músicas românticas do repertório inter-1nacional e da música brasileira, o piano isuave amaclando conversas, The Falling !Lea ves ou Brasileirinho, o olhar atento a ¦quem entra, os dedos ágeis percorrendo o

',

teclado. ;Com 22 discos gravados, Fernando Gal- í

lo ressalta a importância da música ao vivo jem casas noturnas ou restaurantes, a seu veruma das causas do sucesso de um estabele-cimento do gênero, e também a possibilida-de de dinamizar, ampliar um mercado detrabalho bastante estrangulado. Lembraque gravou o disco para o Banco do Brasildistribuir no final do ano com grande or-questra apenas com músicas brasileiras, deErnesto Nazareth a Chico Buarque:

—Seguramente há 20 anos nfio se grava-va um disco Instrumental com orquestracompleta.

Na opinião de Fernando Gallo, o paisatravessa uma crise de crescimento, queobviamente atinge os restaurantes. Reco-nhece, no entanto, que alguns elementos dapsicologia do cliente podem superar essacrise. De sua experiência na noite carioca ede viagens ao exterior, o pianista tira asseguintes conclusões:

— O cliente gosta muito dê variar derestaurante, mas quando ele gosta realmen- 'te de um em especial, elege-o como sua casa,seu bar, ai volta sempre. E quais os motivos, .nesses casos, que trazem o cliente de volta?Sem dúvida, o atendimento, a música, aalimentação, mas principalmente o calorhumano. &b ele encontrar isso num restau-rante, não há crise que resista, e ele voltasempre.

Alfredo Inácio Sá, o primeiro a colocar '

um piano dentro de um restaurante, no casoo Michel, admite que a música ao vivo é umdos elementos capaz de contornar, atrairclientes numa fase de crise, desde que acom- ¦panhada de um serviço de qualidade, e bonspreços. E sobretudo opções no mesmo esta-belecimento.

ImóvelMimvmÊenta sendinheiro.IpJÉÉ

Imóvel é uma solida fonte de rendae um investimento de retomo liquido.Valorizou 10.000% nos últimos lOanos. contraos 3.600% da inflação.

Imóvel vale maisque dinheiro.

Page 25: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81 CADERNO B — 3

Ex-alegriaO recente internamente de Garrincha, no auge

de uma crise, numa clínica de Laranjeiras, sóocorreu porque um grupo de amigos do ex-jogadorse mobilizou e responsabilizou-se pelo pagamentoda despesa.

Havia, na mesma clínica, não pago, um débitoreferente à última internação sofrida pelo jogador,que, ao contrário do que se pensa, não padece demal algum no fígado mas tão-somente de crises dedepressão que o levam à bebida e ao alcoolismo.

O problema de Garrincha não é físico, maspsicológico e exige uma assistência permanente.

Náo é um problema de caridade — um dinheiroaqui, um emprego ali — mas um problema deassistência, de compreensão, que ele até hoje nãoteve.

rfc % >«t' • Garrincha está sendo assassinado aos pouqui-nhos pela falta de memória do país.

¦ ¦ ¦Candidato

A politica nacional federal pelopoderá vir a incorpo-rar um outro ChagasFreitas.

Ivà Chagas Freitas,filho do Governador doEstado, poderá saircandidato a deputado

ZózimoRubent Monteiro

pp naspróximas eleições.• Seria apoiado porum grupo que se identi-fica dentro do Partido-como "a ala brizolistado PP".

m ¦CACOETES

Um dos maiores perigos que pode correr no momentoqualquer político é receber em casa o cacique MarioJunina.

Ele náo pode ver um aparelho de telefone. Tira logodo bolso um enorme caderno cheio de números e endere-ços e começa a discar ininterruptamente para o mundointeiro, organizações internacionais, Tribunal BertrandRussell, o diabo. -

Uma visita hoje não muito longa de Junina a alguémpode significar a mais no fim do mês na conta telefônicauns CrS 50 mil.

* * »Outra de Junina: sempre que sai em grupo com seus

correligionários e amigos, mesmo para almoçar ou jan-tar, ele sempre se destaca dos demais companheiroscaminhando na frente, como se os liderasse.

Cacique que se preza nâo perde o cacoete. É caciquena selva e no asfalto.

DepuradoDiz-se atualmente no Rio que o Florentino

é o novo bar do Country.Sem o joio; só com o trigo.

Emtorno deMireille

• Mireille Mathieu,sempre escoltada porseu empresário, JohnnyStark, que não descui-da um só momento, delembrar-lhe compro-missos e horários, foi aprotagonista do con-corrido e movimentadococktail oferecido sex-ta-feira pelos simpáti-cos Côrtsules da Fran-ça, Kek e Jean-JacquesGalabru, que juntaramuma pequena multidãoem seu apartamentocom vista para a ensea-da de Botafogo.

Tendo sido uma dasprimeiras a chegar, Mi-reille, a homenageada,sempre amável e sim-pática diante dos pedi-dos de autógrafos e soli-citações, retirou-sepontualmente às 21h.

Sem esticada, já quenos dias que antece-dem seus espetáculosprefere descansar e no 'sábado subiria, comofez, a serra para umagrande feijoada em Te-resópolis.

Ontem, véspera doshow que movimenta afesta de entrega do Prê-mio Molière, a partirdas 21h de hoje, emblack tie, dela não seouviu falar. Dedicou odia ao repouso e a colo-car no ponto o espeta-culo.

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Malcomparando

Da bonita Dolores Bia-quier Cochrane sobre o lei-lão de cavalos mangas-largas promovido sexta-feira na piscina do Copa:

— Pareciam umas muli-nhas. '»

Ao comparar a mulasos' mangas-largas expôs-tos Dolores estava apenas•exercendo a sua condiçãode autoridade no assuntocomo herdeira de uma fe-mília, os Blaquier, conhe-clda na Argentina nâo sópela tradição mas por serproprietária de algumasdas mais bonitas fazendase criações de cavalos dopaís.Talvez tenha chocadoDolores o desprendimentodos compradores brasilei-ros presentes ao Copa quechegaram a dar por ummanga-larga até Cr$ 3 mi-lhões.

Qual é?• Dúvida de um político ca-rioca ao qual diverte o feto deo Sr Leonel Brizola fazer-seagora acompanhar quase sem-pre do cacique Mario Junina,como ainda aconteceu no sá-bado, na inauguração da sededo PDT em Santo André:

— Afinal, o Brizola quer vo-tos ou quer apito?

Quem chegaEstá na terra, desde sábado à noite,

Florinda Bulcão.Chegou de Roma, pela Alitalia, e

seguiu diretamente para Teresópolis,para a casa de sua mãe.

Hoje, volta e vai para o Ceará, pas-sar uma temporada.

Guerra à vistaPelo que se sabe da disposição dos mem-

bros das associações de diretores de filmes eprodutores, o cinema e a TV brasileirosestão prestes a se envolver numa guerra.

De uma reunião do pessoal de cinemamarcada para esta semana sairá o projeto,a ser submetido depois ao Ministro dasComunicações, que fixa e regulfl. a partici-pação do cinema nacional na programaçãoda TV.

Será pleiteada a ocupação pelo cinemabrasileiro de pelo menos 30% do tempo totaldedicado pela TV à programação de filmes,o chamado produto cinematográfico.

• Na França, trava-se a mesma luta, só quelá diretores e produtores estão exigindo 50%do tempo.

a 99

Mireüle Mathieu em três tempos: coma Consulesa da França, Kek

Galabru, com o Sr Paulo Pilla e coma Sra Ruth Niskier no grande

cocktail de sexta-feira

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A pétanque, o. jogonacional dos franceses,praticado por enquan-to timidamente em Bú-zios por pequenos gru-pos, está pouco a poucochegando ao Rio.

Já se sabe de france-ses que têm aparecidocom suas boules em ai-gumas pracinhas doFlamengo despertandoa curiosidade dos pas-santes.

Mas o jogo só deveráganhar mesmo proje-çâo se vier a ser concre-

¦ tizada a promessa feitarecentemente em Bú-zios por Ricardo Ama-ral e amigos franceses:promover em frente aoHippopotamus, com di-reito a grande promo-ção, um torneio reunin-do os franceses residen-tes no Rio que jogampétanque.

CorreçãoEsta coluna errou

ontem a legenda queidentificava a foto pu-blicada na segunda pá-gina.O correto é "Bruno eMaluh Gáravaglia",ela, nascida Buarquede Hollanda.

Quem vâiÒ Ministro Delfim Neto parte para

a Europa no dia 13 e de lá só estará devolta no dia Io de novembro.

Acompanhado de um grupo de em-presários, irá a Portugal, Bélgica,França e Inglaterra.

Vai completar acertos e fechar ne-gociações iniciadas com a visita doPresidente Figueiredo à Europa noprincipio do ano.

CegonhaOlivia Larish e Warren Hoge, um

casal que soma incontáveis amigos eafetos, estão esperando a visita da ce-gonha.

Hoge ê o correspondente do TheNew York Times no Brasil.

RODA-VIVAO Chanceler Saraiva Guerreiro estará presente

à inauguração, dia 8, no Teatro Nacional de Brasi-lia, da exposição Arte Contemporânea do Senegal.

Jerònimo Figueira de Mello, iá em casa, resta-belecendo-se de uma intervenção cirúrgica sofri-da na perna.

Joe Bassin e Paulo Bastos, leia-se Heublein,comandaram no fim de semana uma maratona dedrinks promovida por José Hugo Celidònio em suacozinha experimental. Uma espécie de preview docampeonato de drinks que será disputado nomesmo local antes do fim do ano.

Era para Jacky Amzallag, o homem do Medi-terranée, o jantar oferecido na sexta-feira porClaude Amaral Peixoto.

No Rio, desde ontem, o produtor Renzo Rossel-linl.

Formou-se uma fila, no fim de semana, noFlorentino, para cumprimentar a EmbaixatrixVilma do Nascimento SUva.

Mireille Mathieu será homenageada quinta-feira em Brasüia com uma recepção oferecida peloEmbaixador da França, Robert Richard.

Na praia do Leblon, sábado, com um grupo deamigos, Beth e Marcus Vinícius Pratini de Morais.

O Rio ganha no dia 19 um novo jomal, mensal,especializado exclusivamente em fotos de festas erecepções. Titulo: Beautifiil People.

Chegaram ontem ao Rio de Concorde para afesta do Molière o diretor da Air France para aAmérica do Sul e Sra Daniel Lureau.

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Page 26: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

4 — CADERNO B segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL^¦¦¦¦^^^^Ha______B______________MBB_B_BBa

CINEMA COTAÇÕES ***** EXCELENTE **** MUITO BOM *** BOM ** REGULAR * RUIM

ESTRÉIAS**

A FÓRMULA {Tl» Formula), de John G.Avildsen. Com George C. Scott. MarlonBrando, Marthe Keller. John Gielgud e Bea-trice Straight. Metro Boavista (Rua do Pas-seio. 62 — 240-1291). Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largo do Machado 1 (Largo doMachado. 29 — 245-7374): 14h. 16h25m.18h50m. 21h15m. Baronesa (Rua CândidoBenicio. 1.747 — 390-5745): de 2*. a 6". às16h. 18h25m. 20h50m. Sábado e domingo.às 14h. 16h25m. 18h50m. 21h15m. Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048),Tijuca-Palace (Rua Conde de Bonfim. 214 —228-4610): 14h30m, 16h50m, 19h10m,21h30m. (14 anos).

Um detetive de Los Angeles vé-se'diante de uma conspiração intrincada so-bre a fórmula secreta que permite a fabri-cação de combustível sintético. O assassi-

, nio de um ex-oficial da policia, leva-o a.' uma investigação do nazismo e ao muro

que separa Berlim." Produção americana.

FBOS. SUJOS E MALVADOS (Brutti.Sporchi • Cattivi). de Ettore Scola. Com

• Nino Manfredi, Franceso AnibakJi. MariaBosco, Giselda Castrini e Alfredo D'lppolito.Art-Copacabana (Av. Copacabana. 759 —'23W895). Art-Tijuca (Rua Conde de Bon-fim. 406 — 288-6898): 14h30m, 16h50m.19h10m. 21h30m. (18 anos).

Rime que mostra a vida dos faveladosda periferia de Roma. História de umvelho chefe de família que perde um olhonum acidente e passa a exigir uma altaimportância como indenização. Comonum painel de costumes, o filme mostraas brigas internas familiares dos que ten-

.tam tirar melhor proveito do dinheiro.v Produção italiana premiado com a Melhor

Direção do Festival de Cannes.

W1LUE E PHIL (Willie and Phll). de PaulMazursky. Com Michael Ontkean. Ray Shar-key, Margot Kidder. Jan Miner e Tom Bren-nan. Studio-Paissandu (Rua Senador Ver-gueiro. 35 — 265-4653): 14h30m. 16h30m.16h50m. 19h10m, 21h30m (18 anos).

t

Willie e.Phil são dois amantes docinema. O primeiro é professor de inglêsnuma escola, mas o seu sonho e serpianista de jazz. O segundo é fotógrafo etem uma relação conflitubsa com os paisa respeito dos projetos para o futuro.

• Enquanto isso, uma jovem do interiorchega a Nova Iorque com o sonho detransformar-se em alguém importante,conhece os dois rapazes e passa a convi-ver com eles, num misto de amor eamizade. Produção americana.

OS AMANTES SENSUAIS (Sunday Lo-vers). de Eduard Molinaro. Bryon Forbes.Dino Risi e Gene Wilder. Com Lino Ventura.Roger Moore. Ugo Tognazzi. Gene Wilder.Lynn Redgrave. Silva Koscina e CatherinaSalviat. Palácio-1 (Rua do Passeio. 38 —2406541): 13h. 15h40m. 18h20m. 21h. Ro-id (Av. Copacabana. 945 — 2366245). Le-bon-2 (Av. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048). Tijuca (Rua Conde de Bonfim. 422 —2686790): 13h20m. 16h. 18h40m, 21h20m.

. Santa Alie» (Rua Barão de Bom Retiro. 1. 995 — 201-1299): de 2* a sábado, às

. 17h40m. 20h20m. Domingo, às. 15h.17h40m. 20h20m (16 anos).

< Quatro episódio: 1) As ligações entre' François, um homem de negócios fran-".'

cês, e sua secretária. 2) Harry, um moto-rista particular, na ausência do patrãoutiliza seu carro e castelo para seduziraeromoças com ajuda de um criado. 3)Armando, jjm homem ouro, resolve utili-zar a sua antiga agenda de solteiro, quan-do sua mulher está fora num fim de

"¦ semana. 4) Skippy, que mal consegueenfrentar o sexo oposto, refugia-se numhospital psiquiátrico. Co-produção reu-nindo diretores da França, Inglaterra, Itá-lia e Estados Unidos.

APOCALYPSE-2 — O ÚLTIMO CAÇADOR(Apocalypse-2— L'UHimo Cacciatorel. deAnthony M. Dawson. Com David Warbeck.Tisa Farrow, Tony King e Bobby Rhodes.Pathé (Praça Floriano. 45 — 220-3135): de 2aa 6». às 12h. 14h. Í6h, 18h, 20h. 22h. Sábadce domingo, a partir das 14h. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia. 102 —247-8900). Studio-Catete (Rua do Catete.• 228 — 205-7194), Art-Madureira (ShoppingCenter de Madureira). Paratodos (Rua Ar-quias Cordeiro. 350 — 281-3628): 15h, 17h.19IY. 21 h (18 anos).

Na guerra do Vietnam um capitão' americano é encarregado de desativar um

posto de informação inimigo. Produçãoitaliana.

O FOTÓGRAFO (Brasileiro), de Jean Garrett.Com Roberto Miranda. Patrícia Scalvi, MeyreVieira. Claudete Jaubert e Aldine Muller.Odeon (Praça Mahatma Ghandi. 2 — 220-3835), Imperator (Rua Dias da Cruz, 170 —

249-7982). Madureira-2 (Rua Dagmar daFonseca. 54 — 390-2338). Olaria (Rua Ura-nos. 1 474 — 230-2666): 14h20m. 16h.17h40m. 19h20m, 2íh. Copacabana (Av.Copacabana, 801 — 255-0953). Ópera-1(Praia de Botafogo. 340 — 246-7705), Aipé-rica (Rua Conde de Bonfim. 334 — 248-4519): 15h. 16h40m. 18h20m. 20h. 21h40m(18 anos).

Um fotógrafo de nus, desinteressadopelas amantes fáceis que consegue gra-ças a sua profissão, apaixona-se pelavizinha, uma jovem intelectual e em tudodiferente de seus antigos amores. E, paraconquistá-la, passa a fotografar janelas,abandonando os.nus.

O BORDEL DOS PRAZERES DA SS NAZIS-TA (SS Giris Casa Privata Per Le SS). deJordan B. Mattews. Com Gabriele Carrara.Thomas Rudy. Marina Daunia e Macha Ma-gall. Vitória (Rua Senador Dantas. 45—220-1783): 13h30m. 15h30m. 17h30m. 19h30m.

_21h30m. Astor (Rua Ministro Edgar Romero.236 — 390-2036): 15b. 17h. 19h. 21h (18anos).

Um grupo de prostitutas é recrutado atreinado para testar a eficiência e o espiri-to combativo dos generais do exércitonazista. Produção italiana.

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9$~ mÜIMargot Kidder e

Ontkean em Willie ePhü, o novo filme de

Paul Mazursky, odiretor de Uma Mulher

Descasada

CONTINUAÇÕES*****

ELES NÃO USAM BUCK TtE (Brasileiro),de Leon Hirszman. Com'Fernanda Montene-gra; Gianfrancesco Guarnieri. Carlos AlbertoRiccelli. Bete Mendes, Milton Gonçalves eRafael de Carvalho. Palácio-2 (Rua do Pas-seio. 38 —240-6541), Madureira-1 (RuaDagmar da Fonseca. 54-390-2338): 14h.16h20m. 18h40m. 21 h. Caruso (Av. Copaca-bana, 360 — 227-3544). Ópera-2 (Praia deBotafogo. 340 — 246-7705), Carioca (RuaConde de Bonfim. 338 — 228-8178):14h30m, 16h50m, 19h10m. 21h30m. (18anos).

Tudo se passa em torno das emoçõesde uma família operária cujo chefe, Otá-vio, é lider sindical. Tião, seu filho, não vãmuito sentido nos valores de solidarieda-de de classe defendidos pelo pai. Maria, anoiva de Tião, está apaixonada e sonhacom o filho que vai nascer. Romana,mulher de Otávio, cuida da casa onde afamília expressa as suas contradições.Prêmio Especial-dò Júri (Leão de Ouro),Prêmio Fipresci, Prêmio OCIC, PrêmioAGIS e Prêmio da Federação Italiana dosCinemas de Arte no Festival de Veneza de1981. .

***** . .O MAESTRO (Dyrygent). de Andrzej Wajda.Com John Gielgud, Andrzej Seweryn, Krysti-na Janda, Jan Ciecierski e" Tadèusz Cze-chowski. Cinema-1 (Av. Prado Júnior. 281 —275-4546): 15h, 17h10m, 19h20m. 21h30m.Até quarta. (16 anos). \,

Para comemorar, seus cinqüenta anosde vida musical, o maestro Jan Lasocki,que vive nos Estados Unidos, decide vol-tar a sua cidade natal, na Polônia, parareger ali, com os músicos da orquestralocal, a Quinta Sinfonia, de Beethoven. Oacontecimento é visto pelo diretor daorquestra comp uma -oportunidade paramostrar a todos o seu valor pessoal deregente, e visto pelo.governo como umrisco, uma vez que os músicos da provín-cia não pareciam à altura da importânciado evento.

'****O ÚLTIMO METRÔ (Le Demier Metro), deFrançois Truffaut. Com Catherine Deneuve.Gérard Depardieu. Jean Poiret, Heinz Ben-.nent, Àndrea Ferreol,. Paulette Dubost eSabine Haudepin, Veneza (Av: Pasteur, 184

— 295-8349). Comodoro (Rua Haddock Lo-bo, 145 — 264-2025): 13h45m. 16h20m.18h55m, 21h30m (14 anos).

Paris sob a ocupação nazista, 1942:Marion Steiner assume a direção do Tea-tro de Montmartre enquanto seu marido,o autor e diretor Lucas Steiner, persegui-do pelos alemães, passa a viver clandesti-namente po subsolo do teatro. As paixõese as aventuras dos atores, entre elesBernard, jovem intérprete que se apaixo-na pela cenógrafa, e da diretora do teatro,pressionada pela. censura para revelar oparadeiro do marido a evitar a montagemde textos pró-judeus. Grande Prêmio docinema francas em 1980.

•****- A DAMA DAS CAMÉUAS (La Vera Storia

Delia Donna Delle Camelie). de MauroBolognini. Com Isabelle Huppert. BrunoGanz. Gian Maria Volonté, Fabrizio Bentivo-glio, Fernando Rey. Clio Goldsmith e ClaraFracci. Rian (Av. Atlântica. 2.964 — 236-6114): 14h30m. 16h50m, 19h10m. 21h30m.(16 anos).

A vida de Alphonsine Plessis, famosacòrtesã da vida parisiense da primeirametade do século XIX, morta prematura-mente de tuberculose aos 23 anos. Ofilme apresenta sua trajetória desde aadolescência na aldeia natal até a con-quista dos salões aristocratas de Paris.Favorita dos nobres, também desperta aatenção de um jovem dramaturgo. Ale-xandre Dumas Filho. Produção franco-italiana.

**A GAIOLA DAS LOUCAS II (La Cage AuxFolies II), de Edouard Molinaro. Com UgoTognazzi, Michel Serrault, Benniè Luke, Mi-chel Galabru, Mareei Bozzuffi e Paola Borbo-ni. Scala (Praia de Botafogo. 320): I5h,17h10m, 19h20m, 21h30m. (16 anos).

Alvin, estrela de um famoso clubenoturno de travestis, é envolvida involun-tariamente numa trama de assassinatoenquanto um grupo de criminosos procu-ra um material microfilmado que está emseu poder. Produção franco-italiana. v.

ME DEIXA DE QUATRO (Brasileiro), deFauzi Mansur. Com Helena Ramos, RossanaGhessa, Serafim Gonzales e Arlindo Barreto.Palácio (Campo Grande): 15h. 17h. 19h,21h. (18 anos).

Pornochanchada.

.REAPRESENTACOES*****

KAGEMUSHA, A SOMBRA DO SAMURAI(Kagemusha, the Shadow Warrior). deAkira Kurosawa. Com Tatsuya Nakadai. Tsu-tomu Yamazaki, Kenichi Hagiwara. JinpachiNezu, Shuji Otaki e Daisuke Ryu. Lido-1(Praia do Flamengo. 72): 15h. 18h. 21h(Livre).

Quando Shingen Takeda, um podero-so guerreiro do século XVI, está paramorrer em conseqüência de ferimentosrecebidos em combate, ele ordena a suagente que guarde segredo de sua mortedurante três anos. Temia que a notíciaanimasse oa inimigos. Para substituí-lo sóresta um ladrão condenado à morte, quelentamente assume a personalidade e apostura - marcial. de Shingen. Palma deOuro do Festival de Cannes de 1980.Produção japonesa.

*****O HOMEM MÁRMORE (Czlowiekz Mar-muni), de Andrzej Wajda. Com KrystynaJanda, Jerzy Radzwilowicz. Tadeusz Lomnic-ki, Jacek Lomnicki e Michal Tarkowski. Bni-ni-lpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —287-9994): 15h. 18h. 21h (14 anos).

Agnieszka está para terminar seus es-tudos na Escola de Cinema e deve realizarum filme documentário para a TV, seutrabalho de formatura. Ela escolhe comotema a história de um desses homensque, no pós-guerra, davam nova forma àPolônia, um herói do trabalho cotidiano.Nos porões de um museu, ela encontrauma escultura abandonada: ó a estátuade mármore de Mateusz Birkut, pedreiro.A jovem reconstrói o passado de Birkutatravés de trechos de filmes e entrevistas.Produção polonesa de 1977, prêmio daCritica em Cannes'em 1978.

seu tambor, atrapalha as paradas milita-res nazistas. Palma de Ouro no Festival deCannes de 1979. Oscar de Melhor RimeEstrangeiro no mesmo ano. Produção daAlemanha Federal.

*****OS CONTOS DE CANTERBURY (I Raccontidi Canterbury). de Píer Paolo Pasolmi ComPier Paolo Pasolini. Hugh Griffith, FrancoCitti. Elizabetta Genovese, Ninetto Davoli eLaura Betti. Jóia (Av. Copacabana, 680 —237-4714): 14h30m. 16h50m, 19hl0m.21h30m. (18 anos).

Oito contos retirados da obra homôni-ma do escritor britânico medieval Geof-frey Chaucer (1340-1400). O filme mesclaatores profissionais (italianos e ingleses)com anônimos figurantes recolhidos nosarredores de Londres, onde estão am-bientadas suas histórias, núm estilo derepresentação herdado do neo-realismo.Produção italiana. Melhor filme do Festi-vai de Berlim de 1972.

****DA VIDA DAS MARIONETES (Ur Mario-nettemas Uv). de Ingmar Bergman ComRobert Atzorn. Christine Buchegger e MartinBenrath. Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim,229): 15h. 17h. 19h, 21h (18 anos).

A história, diz o próprio Bergman, seinspira em dois personagens já vistos emCenas de um Casamento: Peter eKatari-na, o casal qüe se agride violentamentedprante uma visita a Johann e Marianne,os protagonistas das Cenas. O diretorretoma estes personagens (numa história

.narrada em preto e branco mas com umprólogo e um epílogo em cores) no mo-mento em que Peter consulta um médico,aterrorizado com um pesadelo que o do-mina: ele sonha seguidas vezes que mataa mulher, e se sente incapaz de dominar oimpulso de transformar o seu sonho emrealidade.

O TAMBOR (Die Btectromroel). de VolkerSchlondorff. Com- David Bennent. MarioAdorf. Angela Winkler. Andréa Ferreol eparticipação especial de Charles Aznavour.Ricamar (Av. Copacabana. 360 — 237-9932): 18h, 21h15m. (18 anos)

Oskar nasceu em 1924 na cidade deDanzig (a Gdansk), onde alemães e polo-neses vivem em harmonia. No seu tercei-ro aniversário ele, num gesto de totalrejeição, resolve pôr fim'ao seu cresci-mento físico. Nesse dia, ganha um tamborque acompanhará a sua infância perma-nente durante os anos seguintes, enquan-to registra os acontecimentos que passampor sua vida. Ele educa a sua voz, tomarvdo-a capaz de quebrar vidros e, batendo o

O JARDIM DOS HNZI CONT1NI (II Giardi-no dei Rnzi Contini). de Vittorio de Sica.Com Lino Capolichio. Dominique Sanda. Fá-bio Testi. e Helmut Berger. Bruni-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 379 — 268-2325):15h. 17h. 19h, 21h (14 anos).

Versão do romance de Giorgio Bassa-ni. Focaliza a perseguição aos judeus peloGoverno Mussolini, durante a SegundaGuerra Mundial.

****UM CONVIDADO BEM TRAPALHÃO (TheParty). de Blake Edwards. Com Peter Sei-lers. Claudine Longet. Magge Champion.Steve Franken, Fay McKenzie e J. EdawrdMckinley. Jacarepaguá Autocine-1 (RuaCândido Benicio. 2.973 — 3926186): de 4» adomingo, às 20h. 22h. 2a e 3a. às 20h30m.Até amanhã. (10 anos).

Comédia americana. Um desastrado etímido ator de cinema indiano estabeleceo caos durante uma festa pa casa de umgrande produtor de Hollywood, para aqual foi convidado por engano.

"****AMARGO REGRESSO (Corning Home), deHal Ashby. Com Jane Fonda, Jon Voight.Bruce Dern. Robert Carradine. Penelope Mil-ford.e Robert Ginty. Ilha Autocine (Praia deSào Bento — Ilha do Governador — 392-3211): de 2* a 6a. às 20h30m, 22h30ra.Sábado e domingo, às 18h30m, 20h30m.22h30m. Até amanhã. (16 anos).

Quando o marido de Sally parte entu-siasmado para o Vietnam, ela vai traba-lhar num hospital para ex-combatentes,onde reencontra .um amigo dos temposde colégio, agora preso a uma cadeira derodas. Ao mesmo tempo que toma conhe-cimento do que está ocorrendo no Viet-nam em nome dos ideais democráticos,Sally se apaixona por Luke. Produçãoamericana. Oscar para o Melhor RoteiroOriginal (Nancy Dowd, Waldo Salt e Ro-bert C. Janes), Melhor Ator (Jon Voight) eMelhor Atriz (Jane Fonda).

****MEMÓRIAS DO MEDO (Brasileiro), de Al-berto Graça. Com Xuxa Lopes, Walmor Cha-gas, Cláudio Marzo, Carlos Gregório, RogérioFróes e Marcos Fayad. Lido-2 (Praia do.Flamengo, 72): 16h, 18h,20h. 22h(18anos).

A ação se passa em Brasilia, em Minase no Rio de Janeiro, neste período imedia-tamente posterior a abertura politica. UmPartido de oposição ao Governo se orga-niza com denúncias às facilidades ofereci-das a empresas multinacionais para aexploração de minérios de ferro de umadas maiores jazidas do pais. A luta peloPoder e pela imposição de uma determi-nada linha politica gera divergências en-tre os diversos setores do Partido, e osacordos feitos para conseguir unidadeafastam do jogo o jornalista, e um dosassessores do Partido, Carlos Santana.

***MEU TIO DA AMÉRICA (Mon Oncie d'A-mérique). de Alain Resnais. Com GérardDepardieu. Nicole Garcia e Roger Pierre.Participação especial do professor Henri La-borit. Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente.

52 _ 274^1532): 14h. 16h30m, 19h.21h30m Aie quarta 114 anosl

A história de dois homens e umamulher que pertencem a três gerações emeios sociais diferentes e três regiões daFrança, distantes umas das outras. Jeannasceu em 1929. Cresceu e formou-senum pequeno mundo que hoje em diadesapareceu: a burguesia provinciana deentre as duas guerras. René é um campo-nês. Para tornar-se alguém ele nâo temoutra alternativa a não ser abandonar otrabalho com a família e ir procurar servi-ço na cidade. Janine, filha de operáriometalúrgico, nascida em Paris em 1948,deseja mudar de vida e ser atriz, apesar daoposição dos pais. Prêmio Especial doJúri do Festival de Cannes de 1980. Produ-ção'francesa.

***FÚRIA DE TITÃS (Clash of the Titans) deDesmond Davis. Com Harry Hamlm. Laurervce Oliver. Burgess Meredith e Ursula An-dress. Lagoa Drive-ln (Av. Borges de Me-deiros. 1 426 — 274-7999): 20h. 22h30m.Até quarta. (10 anos).

As batalhas de Perseu, filho de Zeus,para libertara princesa Andrómeda. auxi-liado por Pégaso, seu cavalo alado, eBubo, uma coruja mecânica, robô de ta-lento raro. Ele enfrenta as três bruxascegas, um cão-lobo de duas cabeças, aMedusa e um monstro marinho gigante.Produção americana.

***COMO ELIMINAR SEU CHEFE (Nine toFive). de Colm Higgins. Com Jane Fonda.Lily Tomlim. Dolly Patton. Dabney Coleman.Sterling Hayden e Elizabeth Wilson. Coral(Praia de Botafogo. 316): 15h. 17h10m,19h20m. 21h30m (14 anos).

Três secretárias se tornam amigas emconseqüência da comum insatisfaçãodiante do patrão. Judy Bernly, recém-divorciada, consegue o primeiro empregode sua vida. Violet Newstead, uma viúvacom quatro filhos, apesar de suas qualida-des nunca obteve uma promoção dentroda empresa. Doralee Rhodes, mulher mui-to atraente, é a secretária do patrão. Pro- ¦duçào americana.

**NIJINSKY (Nijinsky). de Herbert Ross. ComAlan Bates. George de la Pena. Leslie Brow-ne, Alan Badel. Carla Fracci e Colm Blakely.Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502— 255-2908): 14h. 16h30m, 19h. 21h30m(16 anos).

Biografia do bailarino russo VaslavNijinsky (1889-1950). Sua trajetória profis-sional (a graduação em 1907 na EscolaImperial de Bale, o ingresso no TeatroMayirinsky, sua amizade com Diaghiliev ea consagração em Paris) e existencial (ocasamento, o nascimento de sua filha,Kira e o lento processo de distúrbiosnervosos que o levariam à loucura). Pro-dução americana.

A GOSTOSA DA GAFIEIRA (Brasileiro), deRoberto Machado Com Julcinéa Telles. Jor-ge Cherques. Ruy Resende. Ernesto Gren-delle. José Carlos Sanches e Sérgio Lopes.Largo do Machado-2 (Largo do Machado.29 — 245-7374) 15h. 17h10m, 19h20m.21h30m. Até quarta (18 anos)

Uma dançarina de gafieira, que seenvolve com os mais diferentes homens eque um dia desaparece do local, semdeixar noticias.

OS INDECENTES (Brasileiro), de AntônioMehande Cort' José Miziara. Mano Benve-nuti. Serafim üonzalez. Patrícia Scalvi. Clau-dete Joubert e Helena Ramos Bruni-Méier(Av. Amaro Cavalcanti. 105 — 591-27461:14h10m. 16h. 17h50m. 19h40m. 21h30m(18 anos).

Dois empresários individados tentamenganar-se reciprocamente e acabamsendo vitimas de um vigarista, que mani-pula a ambição de ambos ao planejar umgolpe imobiliário.

MATINÊFESTIVAL TOM & JERRY — Desenhosanimados falados em português Ricamar(Àv Copacabana. 360 — 237-9932) de 2* a6*. às 15h. 16h45m Sábado e domingo, às13hl5m. 15h. 16h45m (livre).

EXTRAS ***

0 ÚLTIMO CONCERTO DE ROCK (TheLast Waltz). de Martin Scorsese Com. TheBand (Rick Danko. Levon Heim. Garth Hud-son, Robbie Robertson e Richard Manuel).Ene Clapton. Nei) Diamond. Bob Dylan eRingo Starr. Hoje. à meia-noite, no Ricamar.Av. Copacabana. 360 (livre).

Longa-metragem americano sobre adespedida do The Band como conjunto,com um espetáculo na Winterland Arena,de San Francisco. Além deste show, fo-ram filmados os ensaios no estúdio Shan-gri-lá, em Malibu, e três números extrasnos estúdios MGM.

NELSON RODRIGUES NO CINEMA — Exi-bicão de Asfalto Selvagem (Brasileiro), deJ. B. Tanko. Com Jece Valadão. Hoje, às19h30m, no Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63. Antes da sessão haverá de-bates com J. B. Tanko, Vera Vianna eSalyiano Cavalcanti de Paiva. Está à ven-da na bilheteria uma assinatura para todaa mostra custando Cr$3 mil.

NELSON RODRIGUES NO CINEMA — Exi-bicão de Álbum de Família (Brasileiro), deBraz Chediak. Com Lucélia Santos. Hoje,em pré-estréia, às 22h, no Cândido Men-des. Rua Joana Angélica, 63. Antes dasessão haverá debates com Rubens Cor-reia, Vanda Lacerda e. Nelson RodriguesFilho. Apresentação de Neila Tavares. Es-tá à venda na bilheteria uma assinaturapara toda a mostra custando Cr$3 mil.

O HOMEM E O LIMITE (Brasileiro), de RuiSantos. Hoje, às llh, no Cineclube Zero,Praia de Botafogo, 266. Entrada franca.

A MÚSICA NÃO PODE PARAR (Can't Stopthe Music). de Nancy Walker. Com ValenePerrine, Bruce Jenner. Steve Guttenberg.Paul Sand. Tommy Grimes, Barbara Rush eThe Ritchie Family. Jacarepaguá Auto-Cine-2 (Rua Cândido Benicio. 2 973 — 392-6196): de 4a a domingo, às 20h, 22h. 2a e 3a.às 20h30m. Até amanhã. (14 anos).

Samantha Simpson, modelo de NovaIorque, aposenta-se no auge da carreira epassa a viver em Greenwich Village. O seuamigo mais íntimo é Jack, compositor eminicio de carreira que trabalha como disc-jockey numa discoteca do bairro. Produ-çào americana.

EMMANUELLE II (Emmanuelle 11, L'Anti-vierge), de Francis Giacobetti. Com SylviaKristel. Umberto Orsino. Catherine Rivel.Fredéric Lagache. Caroline Laurence e Fio-rence Lafuma. Programa complementar: OImbatível Mestre do Kung Fu. Rex (RuaÁlvaro Alvim, 33 — 240-8285): de 2a a 6a, às12h30m. 16h, 19h30m. Sábado e domingo,às 14h, 17h30m, 19h30m (18 anos).

Segundo filme da série de três, expio-rando a mesma personagem Emmanuelleque, esta vez, na Tailândia, se envolve emnovas experiências sexuais. Produçãofranco-italiana.

O IMBATÍVEL MESTRE DO KUNG FU (TheStory of a Drunken Master). de Wei HaiFend e Hu Peng. Com Yang Pan Pan. Chia SaFu. Yaun Hsiao Tien è Yuan Lung Chu.Programa complementar: Emmanuelle II.Rex (Rua Álvaro Alvim. 33 — 240-8285): de2a a 6a. às 12h30m, 16h. 19h30m. Sábado edomingo, às 14h, 17h30m. 19h30m (14anos).

Produção chinesa de Hong-Kong. Arivalidade entre um famoso lutador quedefende a causa dos fracos e oprimidos, eum desordeiro da cidade que, juntamentecom seu mestre em artes marciais, seassocia a um dono de cassino para domi-narem Foushan City.

GRANDE-RIO

NITERÓICINEMA-1 (711-1450) — Feios, Sujos •Malvados, com Nino Manfredi. Às I4h30m,16h50m, 19h10m. 21h30m (18 anos). Atédomingo.

ALAMEDA — (718-6866) — O Exonfeta.com Linda Blair. Às 15h, 17h30m. 20h (18anos). Até amanhã.

BRASIL — Volúpia ao Prazer, com NicolePuzzi. Às 17h, 19h. 21h (18 anos). At*sábado. ,

CENTER (711-6909) — Eles Náo UsamBlack Tle, com Fernanda Montenegro. Às14h30m. 16h50m, 19h10m. 21h30m (18anos). Até domingo. j

CENTRAL (718-3807) — Crazy — Um Di*Muito Louco, com Helena Ramos. Às14h20m, 16h. 17h40m. 19h20m, 21h.(18'anos). Até amanhã. ,'

ICARAl (7176120) — Os Amantes Servsuais, com Lino Ventura. Às 13h20m. 16h.18h40m, 21h (16 anos). Até domingo.

NITERÓI (719-9322) — Me Deixe d* Qua-tro, com Helena Ramos. Às 13h30m,15h30m. 17h30m, 19h30m. 21h30m (18anos). Até amanhã.

DRIVE-IN ITAIPU — Cavalgada de Proscrl-tos, com David Carradine. Às 20h30m (14anos). Até amanhã.

CURTA-METRAGEMMAO-MAE — De Marcos Magalhães, Cme-ma: Cinema-3.

AUSCHWITZ — De Luiz Rosemberg FilhoCinema: Art-Uff.

CURTO-CIRCUITO — DeCinema: Drive-ln Itaipu

André Parente.

MUSICASEGUNDAS CLÁSSICAS - Com o DuoAssad. No programa: Dowland, Couperin.Scarlatti. Giuliani, Debussy.Gnatalli. Albeniz .e Rodrigo. Teatro da Malson de France. Av.Presidente Antônio Carlos, • 58. Hoje, às18h30m. Ingressos a CrS 400. CrS 300 e CrS150.

ANT1CONCERTO — QUESTÃO DE FÉ —Com apresentação do Coral Bennett. Noprograma: Gilberto Gil. Malhler, CassianoRicardo. Gonzaguinha. Caetano Veloso. Pu-cinni. José Vieira Brandão, Milton Nascimen-to, Thomas Morley. Teatro Bennett, RuaMarquês de Abrantes, 55. Hoje, às 20h30m.Entrada franca.

ANTÔNIO DEL CLARO E GIUUANO MON-TINI — Recital de violoncelo e piano. Progra-ma: Sonata em Ré Maior Op.3 n° 9. deVivaldi; Sonata n° 2 Op.5 em Sol Maior, deBeethoven. Sonata n° 2 Op.99 em FáMaior, de Brahms. Sala Cecília Meireles.Lgo da Lapa. 47. Amanhã às 21h. Ingressos aCrS 300 e CrS 150.

EUANE SAMPAIO E UNDA BUSTANI -Recital da pianista e da soprano. Programa:obras de Hugo. Wolf. Schubert, Debussy,Manuel de Falia. Participação especial d»clarinetista José Botelho. Sala Cecília Mei-reles, Lgo da Lapa. 47. Ouarta-feira às 21 h.

; Ingressos a CrS 300 e CrS 150.

: GRUPO KALENDA MAYA — Apresentaçãode Fernando Moura, Hélder Parente, HeloísaMadeira. Cláudio Yabrudi. Ricardo Yabrudi.

* Programa: Canções medievais e renascen-' tistas. Sala Cecília Meireles. Lgo da Lapa.

; 47. Quinta-feira às 14h e 16h. Entrada franca.

SHOWi • - •¦ '.¦¦¦¦: .¦¦¦-¦ _¦¦ —,' ,.-¦ -:¦¦¦¦--.., ¦_..'-¦¦ . |

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Duo Assad; hoje no Teatro da Maison de FranceZuzuka, Émilinha Borba e Gracia estão

no Seis e Meia do João Caetanosemana

TEATRO

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H^afit *a'<\ymr f«v3í Sir ÁS.'4

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Morley. Bennett, Greaves. Lassus, etc. Sa-lão Leopoldo Miguez. Escola de Música,Rua do Passeio, 98. Amanhã às 17h30.Entrada franca.

YVONETE RIGOT-MULLER — Recital dasoprano. Programa: Num Beut die Rur, deHaydn: Oh! Had I Jubaf * Lyip? (Ária deJoshua); Jauchzet Gott in Allen Landen(Cantata n° 51). de Bach: in Lust undSchmerzen. de Cornelius; Te Christe So-lum Novimus motteto a solo. de PadreJosé Maurício. Igreja de Sâo José. Quarta-

feira às 18h30m. Entrada franca.

MADRIGAL D*ANTIQUA — Sob a regência ¦da prof. Elza Lakschevitz. Programa: Palestri- CICLO CLÁSSICO — Apresentação de Sér-na, Isaac, Jannequin. Gabrielli, Marenzio.^- gw Dias (flautahPauxv Nunes Filho (flauta) e^

Maria. Teresa Madeira (piano). Programa:Divertimento em Ré Maior, de Bach; Con-certo em Dó Maior, de Grétry; Concertoem Ré Maior, de Mozart. Concerto em SolMaior, de Cimarosa. Aliança Francesa deCopacabana. Rua Duvivier. 43. Quinta-feiraàs 21h.

SILOÉ — Ópera em três atos de OswaldcPassos Cabral. Participação dos artistas dcteatro lírico Mário de Bruno. Coral SóMúsiCc(Direção Ciro Braga). Orquestra Banda Sinfó-nica do Corpo de Fuzileiros Navais, Grupo deCordas da Sociedade Oswaldo Cabral. Re

gência de Oswaldo Passos Cabral. TeatrcJoào Caetano. Pça Tiradentes. » n°. Ama

'. nhã ás 20h30m. Entrada franca..

O GOSTOSO DA GAFIEIRA — Com a"participação do trombonista Raul de Barros

liderando orquestra de 13 elementos. Partici-pação de Hélcio Brenha (saxofone) e doConjunto Aquário Associação RecreativaGigante do Catete, Rua do Catete. 235.Todas as segundas-feiras, às 21 h. Ingressosa Çr$ 200 (cavaleiros) e CrS 80 (dama).

NOITADA DE SAMBA OPINIÃO — Apre-sentação de Baianinho, Xangô da Mangueira,Manuza. conjunto Exporta Samba, Zeca daCuíca e passistas Teatro Teresa Raquel.Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). Todasas segundas-feiras, às 21 h30m. Ingressos aCrS 400.

PROJETO SOCIAUZARTE — Com a partici- „paçáojdq cantor e compositor Mongol. Taa-^t

tro do Sesc da Tijuca. Rua Barão de Mes-quita. 539. Hoje e amanhã, às21h. Ingressçsa CrS 150 e CrS 80 comerciários.

CONCERTO DE CHORO — Com o conjuntoNó em Pingo D'Água e do flautista e saxofo-nista Mauro Senise. Auditório do IBAM.Largo do IBAM. 1a, 2a. 3a e 4a. às 21 h.Ingressos a CrS 200.

SEIS E MEIA — Cóm Émilinha Borba. Zuzu-ka e Gracia. Teatro João Caetano. PçaTiradentes. De 2a a 6a, às 18h30m. Ingressosa CrS 100.

TINCOÃS — Apresentação do conjunto vo-cal e após debates com a participação deAdelzon Alves. Reitoria da UFF. Rua Miguelde Frias, Niterói. Hoje, às 21 h. Ingressos aCrS-200 e CrS 150.

Grafite Cor-de-Rosar emapresentação apenas às

segundas-feiras, noTeatro Ipanema

NA TERRA DO PAU-BRASIL NEM TUDOCAMINHA VIU — Revista musical de AriFontoura. Dir. do autor. Com o Grupo CiaTeatral Odaodesse. Teatro Mesbla. Rua doPasseio. 42 -(240-6141). De 2« a 6*. às18h30m; sáb., às 17h. ingressos a CrS 300.

Passeio turístico-musical por diversosrecantos do Rio, no qual personagens dopresente e do passado se confundem.

GRAFITE COR-DE-ROSA — Roteiro e dirde Luiz Arthur Nunes. Com Monica Schmidt

e Nara Keiserman. Teatro Ipanema. Rua

Prudente de Morais. 824 (247-9794) Só è«2as-feiras. às 21h30m — Ingressos a CrS300. Até dia 26 de outubro.

Page 27: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

-JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/81

TELEVISÃOCANAL 7

8:46 Mòbral. Educativo.9:00 Discomania Musical. Apre-

sentação de Messiê Lima.9:30 Agente 86. Seriado com Oon

Adams.10:00 A Turma do Lambe-Lambe.

Infantil. Reapresentacão.12:15 Jonny Quest Desenho12:45 O Repórter. Noticiário. Edi-

ção Nacional.13:15 Cinema Especial. Filme: Re-

negado Heróico.15:00 A Turma do Lambe-Lambe

Infantil.' Apresentação de Da-"'¦....-. niel Azulay e desenhos.de'¦ Hanna e Barbera.

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Paulo César Pereioapresenta o programa.

jornalístico Variety,' 90.Minutos

(CANAL 7 — 20H)

17:30 Perdidos no Espaço. Seriadocom Guy Williams.

18:25 Atenção. Noticiário, ediçãolocal. Apresentado por MárciaPrado.

18:30 Os Imigrantes. Novela deBenedito Ruy Barbosa. ComRubens de Falco, Othon Bas-tos, lona Magalhães e outros.Direção geral de HenriqueMartins.

19:30 Jornal Bandeirantes. Noti-ciário, edição nacional. Apre-sentado por Joelmir Betting,Ferreira Martins. Ronaldo Ro-sas, Newton Carlos e MárcioGuedes.

20:00 Variety. 90 Minutos. Jorna-lístico. Apresentação de Pau-

' A lo César Pereio e Ana Mariado Nascimento e Silva.

21:25 Espanha 82. Os gols da Co-pa. Alberto Léo entrevista Za-galo que fala sobre os princi-'pais jogadores do mundo,

w com destaque para o jogadorda Hungria, Puskas.

21:30 Os Adolescentes. Novela deIvani Ribeiro. Com' AntônioPetrin, Beatriz Segall. FlávioGuarnieri, Kito Junqueira,Norma Benguell, Paulo Villa-ça. Márcia de Windsor e ou-tros. Direção de Atílio Riccó.

22:10 Atenção. Noticiário local.Apresentação de Cévio Cor-deiro.

22:15 ETC... Jornalístico. Apresen-tação de Ziraldo. Participaçãode Marília Pastuk. Convida-dos especiais: Manoel Carlose Xuxa. entre outros.

23:15 Atenção. Noticiário, ediçãolocal.

23:20 Calibre 38. Seriado.0:20 Atençáo. Noticiário, edição

local. .0:25 Cinema na Madrugada. Fil-

me. Duffy, o Máximo de Vi-garice.

CANAL 11* 7:45 Ginástica. Com a professora

Yara Vaz.8:15 Cozinhando com Arte. Apre-

sentação de Zuleika Cer-queira.

- 8:30 A Pantera Cor-de-Rosa De-senho.

- ¦ .

9:00 Bozo. Humorístico com Pe-dra de.Lara e Valentino.

; 9:30 Superman. Desenho. •„•10:00 O Gato Félix. Desenho. *•.

10:30 Gaguinho e Seus Amigos. V11:00 A Turma do Pica-Pau. De-

senho.11:30 Popeye. Desenho.12:00 Bozo. Humorístico com Pe-

dro de Lara e Valentino.12:30 Looney Tunes. Desenho.13:00 Spectreman. Filme de aven-

tura.

13:30 Speed Racer. Desenho.

14:00 O Povo na TV. Variedades.Apresentação de Hilton Fran-co. Participação de WagnerMontes, José Cunha. Ana Da-vis. Cristina Rocha, RobertoJefferson, Amauri e Melinho.

18:30 Clube do Mickey. Desenho.

19:00 Tom e Jerry. Desenho..,..

19:30 O Pica-Pau. Desenho. "•':

20:00 Sessão Bangue-Bangue. Ja-mes West. Seriado.

21:00 Sessão das Nove Premiada.¦ Filme: Rezemos Pelos Au-dazes.

23:00 SWAT — seriado.

00:00 Programa Ferreira Neto.Jornalístico.

CANAL 28:00

V-1,

9:0012:00

12:15

13.00

13:30

Era Uma Vez. Os Três Por-quinhos Pobres.Patati-Patatá. A CidadeTelecurso 1o Grau. Aula deCiências n° 5.Telecurso 2° Grau. Aula deLíngua Portuguesa n° 15.Era Uma Vez. Os Três Por-quinhos Pobres.Nossa Terra, Nossa Gente.

WZ Aspectos geográficos, do. H^, Ceará.

14:00 Patati-Patatá. A Cidade.14:15 Grandes Mestres. Hoje:

Leger.14:30 Primeira Página. Mesa-

redonda sobre os principaisl assuntos dos jornais. Com

Teresa Fernandes (mediado-ra). Raul Giudicelli. Dayse Lú-cidi, Nina Ribeiro, Maria daGlória.

16:00 Sitio do Pica-Pau-Amarelo.O Circo de Escavalinho.Com .Zilka Salaberrv. 'Jacira

•¦;' Sampaio, Marcelo Pratelli eoutros.

; 16:30 Daniel Azulay.: 17:30 Catavento. Plim-Plim e a

Janela da Fantasia. Faz umgato, usando lixas. Plim-Plime as Mãos Mágicas. Dobra-duras de papel, faz uma estre-

•i" 1 Ia polar. Tio Maneco. As Se-u-.-l\; te Bolas Mágicas. Com Flá-

Ijiflfrj Br___^wrt^H IBB-B-I _______ 3Jrg_£ JO^&li ^ *^ '-_Hfitt_-p^4« __m _^i^k «j. ' niiiipÉi.Kr1 ^3 ^w ifliNlr^«-ü-_i íéé&V '.*.. \'J _^^--*%iÍitk

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fH _________? f:y**T*T____-___B___L._ _H B_^§PHERÓICO

RADIOCADERNO B — 5

CENA DE RENEGADO(CANAL 7, Í3H15M)

RADIO JORNAL DOBRASIL

AM —940KHz7h30m — O Jornal do Brasil Informa,

primeira edição — Noticiário.8h30m — Hoje no JB — Resumo das

noticias mais importantes publicadas peloJORNAL DO BRASIL.

9h — Debata. O advogado e as empre-sas. O bacharel, de profissional liberal aassalariado. Glória Márcia Piacinoto. da OAB.é a convidada da RÁDIO JORNAL DOBRASIL, para o debate de hoje, a partir das 9horas, com apresentarão de Eliakim Araújo.Os ouvintes podem participar do debate,fazendo as perguntas pelo telefone 234-7566.

12h30m — O Jornal do Brasil Informasegunda edição — Noticiário, com tudo oque aconteceu pela manhã no Rio, no Brasile no mundo.

18h30m — O Jornal do Brasil Informa.terceira edição ¦— Resumo das primeirasnoticias do dia.

23h — Noturno — Programa de músi-cas. entrevistas e atendimento aos ouvintes.Apresentação de Luis Carlos Saroldi. .

0h30m —O Jornal do Brasil Informa,edição final — Tudo o que aconteceu e asentrevistas mais importantes do dia quepassou. -

FM Estéreo99,7MHz

HOJE20 horas — Abertura da Ópera Giovannad-Ai-eo. de Verdi (Muti — 7:38); 10 Peça»Líricas, de Grieg (Gilels — 29:001: Sinfonian° 5, em dó menor, op. 67, de Beethoven(Carlos Kleiber — 33:05); Sonata em MiMenor, para flauta e Continuo, de Bach(Nicolet — 15:18); Quarteto para cordas.em Fá Maior, op. 41/2. de Schumann (Quar-teto Italiano — 20:51); Concerto em SolMenor, para Piano e Orquestra, op. 33 deDvorak (Sviatoslav Richter — 43:22); LeBoeuf Sur leToit. de Darius Milhaud (Barris-tem — 19:30).

Amanhã20 horas — Caçada Real • Tempestade(Las Troytns), de Berlioz (Boulez — 8:39);Introdução o Allegro d» Concerto, paraPiano e Orquestra, Op. 134,. de Schumann(Serkin — 14:54); Sinfonia n" 2, em DóMenor — Ressurreiçio. de Mahler (JanetBaker. Sheila Armstrong e Bernstein —89:29); Valenciana, Asturiana, Mazurka,Dança Triste, Zambra a Arabesca, de Grã-nados (Alicia de Larrocha — 27:38); Concer-to h8 2, em Ré Menor, para Violoncelo eOrquestra, de Saint-Saens (Christine Wa-levska — 16:08); Two Choric Dances, Op.17A. de Paul Creston (Robert Hull e Orques-tra de Arizona — 11:28). •

OS FILMES DE HOJE

Hugo Gomez

vio Migliaccio, José Prata,Francisco Dantas e outros.Batatinhas. Filme. Hoje: ÉPecado Pescar. Jomaleco.Com Betty'ErthaLe José Ro-berto Mendes. Tararatibum.Ricardo Pavão canta uma mú-

' sica. Reis do Riso. Comédiapastelão do cinema mudo.Hoje: Patrulha Fantasma.

19:10 Teleconto. Tio Pedro. Capí-tulo 1. Conto de OrígenesLessa, adaptado por Chico deAssis. Com Vera Nunes, Zélia

Martins, Xandó Batista e ou-tros.

20:00 Música no Ar. Com o grupoUm, Abílio Manoel e TetêSpinola.

21:00 Esporte Hoje. Noticiário es-portivo. Com Eliakim Araújo.

21:10 1981. Edição nacional.

22:00 Um Nome na História. Foca-liza o escritor Adonias Filho.Apresentação de RobertoD'Ávila.

23:00 Telerromance. O Fiel e aPedra. Capítulo 6. Romancede Osmam Lins, adaptadopor Jorge Andrade. Com Flá-vio Galvão, Ester Góes, Car-los Kopper, Leonardo Villar eoutros.

23:30 Primeira Página. Reprise das14h30m.

REFILMAGEM de uma produ-

ção britânica de 1938 em queo cantor negro norte-ameri-

cano Paul Robeson vivia o persona-gem interpretado nesta versão porStewart Granger, As Minas do ReiSalomão assinalou a busca de au-tenlicidade dos estúdios — no caso aMetro — que passaram a trocar ossets de papelão por cenários verda-deiros.

Como a história de H. Rider Hag-gard, o autor de She, leva os inte-grantes de um safári a várias partesda África, não faltou oportunidadepara mostrar a fauna eas paisagensdo hinterland africano, magnifica-mente fotografados por Robert Sur-tees. Na verdade, o fotógrafo se em-polgou a tal ponto que só durante amontagem é que se percebeu haver osuficiente para produzir quase umdocumentário. A Metro guardou omaterial excedente e aproveitou ascenas da natureza africana em fil-mes posteriores.

Em geral um canastrão, Grangertem aqui um papel sob medida parao seu escasso talento, e DeborahKerr, que se mostrara sexy doisanos antes em A üm Passo da Éter-nidade, volta a interpretar uma ladyrefinada. Os membros da tribo dosMassai, com seus dois metros dealtura, são uma atração á parte.

Primeiro filme de Gary Cooperdepois de ganhar úm Oscar por Ma-tar ou Morrer, Renegado Heróiconão lhe oferece as mesmas oportuni-dades, mas o velho Coop, como ochamavam seus amigos, mais uma-vez mostra que sente-se tão à vonta-de num western quanto John Wayne.No gênero, um espetáculo satisfa-tório.

Produção inédita, Rezemos PelosAudazes parece ser uma versão me-nor de Amargo Pesadelo. No elenco,a insinuante Angie Diekinson. Podeser uma surpresa agradável.

RENEGADO HERÓICOTV Bandeirantes — 13h15m

(SprinflfleW Rifle) — Produção norte-americana de 1952, dirigida por André deToth. Elenco: Gary Cooper. David Brian,Paul Kelly, Lon Chaney Jr. Martin Milner,James Brown, Phyllis Thaxter.Philip Ca-rey. Colorido.

***• Durante a Guerra da Secessão,major dó Exército nortista (Cooper)provoca sua demissão, a fim de sepassar como espião para 0 lado dosconfederados, e leva consigo uma ar-ma especial, de grande poder de des-

CANAL 47:00 Telecurso 2° grau.7:15 Telecurso 1° grau.7:30 TVE Ginástica. Com Yara

Vaz.• 8:00 Sítio do Pica-Pau-Amarelo.,_¦•..¦' O Circo de Escavalinho (re-

prise).8:30 Batman.

:' 9:00 TV Mulher.12:00 Globo Cor Especial. New

Popeye e Zé Colméia.13:00 Globo Esporte. .13:15 Hoje.13:45 Vale a Pena Ver de Novo.

Te Contei?.'

14:30 Sessão da Tarde Filme: AsMinas do Rei Salomão.

16:30 Sessão Comédia: Jeannie Éum Gênio.

truiçáo, que lhe permite sair ileso devárias situações de perigo.

AS MINAS DÒ REI SALOMÃOTV Globo — 14h30m

(King Solomn'» Mines) — Produção nor-te-americana de 1950. co-dirigida porCampton Bennett e Andrew Marton. Elen-co: Deborah Kerr. Stewart Granger, Ri-chard Carlson, Hugo Haas, Siríaque. Colo-rido.•*•** Caçador aventureiro (Granger)concorda em organizar em safári paratentar localizar o marido de uma belamulher (Kerr) que desapareceu na Áfri-ca enquanto procurava um tesouro fa-buloso. Do conflito de temperamentosopostos, surge aos poucos o amor.Baseado no livro de H. Rider Haggard.Oscar de melhor fotografia a cores emontagem.

REZEMOS PELOS AUDAZESTV Sutdios — 21 h

(Pray for the Wildcats) — Produçãonorte-americana de 1974. dirigida por Ro-bert Michael Lewis. Elenco: Andy Griffith,William Shatner, Angie Diekinson, RobertReed, Lorraine Gary, Janet Margolin, Mar-

- joe Gortner. Colorido.Três executivos de uma agência de

publicidade acompanham um clienteem viagem de motocicleta até umaregião remota, onde, além de obstãcu-los naturais, acabam tendo de superarsua própria belicosidade. Feito para aTV. Inédito na TV.

...E FRANKENSTHN CRIOU A MULHER. TV Globo — 0h20m

(Frankenatein Creetsd the Woman) —Produção britânica de 1966. dirigida porTerence Fisher. Peter Cushing, SusanDenberg. Thorley Walters, Robert Morris,Duncan Lamont, Peter Blythe. Colorido.** Barão Frankenstein (Cushing) de-monstra' com sucesso sua teoria de quea alma sobrevive á morte do corpo.Quançio seu assistente é guilhotinado,a noiva (Denberg) deste se suicida.Reavivada pelo nobre, ela vinga o cri-me, mas, já fora de controle, volta a sesuicidar.. .

DUFFY, O MÁXIMO DA VIGARICETV Bandeirantes — 0h25m

(Duffy) — Produção britânica de 1968.' dirigida por Rober Parrish. Elenco: JamesCoburn," James Mason, James Fox, Su-sannah York, John Alderton, Mame Mai-tland, Guy Deghy, Carl Duering, Tute Lem-kow: Colorido.**••*• Aventureiro americano (Coburn)se une a dois meio-irmâos (Alderton,Fox) que querem se apoderar de carre-gamento rio valor de 1 milhão de dóla-res pertencente ao pai (Mason), que os

., vem passando para trás, mas seu obje-tlvo principal é a amante (York) de umdeles.

ArTéS PLasticas

NOVELAS —Resumos das novelas apresentadas pelas emissoras do Rio.

COLETIVA — Com obras de S. Pinto. Roma-'nelli, José Paulo M. Fonseca. BustámanteSá. Yvone Visconti. Haydéa Santiago e Wal-my. Maria Augusta Galeria de Arte. Av.'Atlântica. 4 240, loja 113.-Até dia.18-

FLORA' SOLETO — Desenhos, pinturas emodelagens. Associação dós Antigos Fun-cionários do Banco do Brasil. Rua AraújoPorto Alegre. 54. De 2a a 6". das lOh às 20h.

QUASE CINEMA — Com trabalhos dosartistas Antônio Dias. lole de Freitas. ArthurOrnar e Miguel Rio Branco. Galeria FunarteSérgio Milliet. Rua Araújo Porto Alegre, 80. .De 2a a 6a. das 10h às 18h. Até dia 16.

POESIA CRIADA PELA MATÉRIA, LUZ EMOVIMENTO — Exposição de esculturas-de* artistas alemães:' Museu de Arte Moder-na, Av. Beira Mar.: s/n°. De 3a a domingo, das12h-às 18h.'Até dia'18. ' ' : ' -'

JORGE DE SALLES — Desenhos de humor..Biblioteca Central da PUC. Edifício. Frings,—.3? andar. De 2a :a 6a. das 8h30m às 21h.Até dia 14.'

¦

GRAVADORES E ESCULTORES DO INGÁGaleria de Arte FESP.Av. Carlos Peixoto.:

54*. De 2a à 6a. das 1*2h às"20h. : ¦• * ¦ '

IVAN PINTO — Pinturas. Botequim 184.*iRua Visconde de Caravelas, 184. Diariamen-1'te.atélhdà-manhã.' Até dia 1-1.' - A

COLETIVA — Obras de Vera Mindlin, Ivan'Serpa, Tozzi e Roberto Magalhães. GaleriaAndré Sigaud. Rua Visconde de Pirajá; 207.

loja 307. Dé 2a a 6., das_l3h30m'.às 19h.Até dia 14,

AS CRIATURAS DE JAIRO BARBOSA —Exposição com esculturas do artista, nordes-tino! Galeria Macunaima.* Rua Araújo Porto'Alegre. 80. De 2" á 6a. das 10li*às 18h. Atéamanhã.' - - ¦ .': '*•

CRIATURA — Mostra com obras dos foto-:grafos Alice Varaião. Bill. José Rosário ePlínio Lopes. Centro de Artes Sesc, Tijuca.:Rua Barão de Mesquita. 539: De 2a a 6a. das13h às 21h e dom.. das.13h às 17h_ Até'amanhã. '

ARTISTAS NA. PRIMAVERA — Reunindoobras de Geraldo dé Castro, Francisco Os-wald, Mariliá* Paiva. Ediria .Peralva. Adelsondo Prado, 8ustamante Sá, Latini, entre ou-tros. Eucatexpo. Av. Princesa Isabel. 350,loja. De 2a a é-. das I4h às 22h: Último dia.

UM PASSEIO PELO RIO ANTIGO — Expo-siçáo de cartões postais raros qüe retratamoRio antigo. Medalhão 1900. Rua Sorocaba.305. Aberto diariamente, das 11li30m ãs24h. Ató dia 14. A.

MANOEL FERNANDES — Pinturas de inte-riores e naturezas mortas e desenhos. Cen-tro Cultural Cindido Mendes. Rua. JoanaAngélica. 63. De 2* a 6*. das 10h às 12h e das17h às 22h30m. Sáb. e dom., das 16h às20h.- Último dia.*

NELSON PORTO — Pinturas. Caesar ParkHotel. Av. Vieira Souto. 460. Das 14h às 22h.Até sexta-feira.

HUMBERTO CERQUEIRA — Pinturas Ga-leria do IBEU. Av. Copacabana. 690/2°. De2a a.68. das 15h às 21h.

ARTISTAS E ESCRITORES FAZENDÁRIOS— Mostra de pinturas. desenHos e escultó-ras dé funcionários do Ministério da Fazenda.Museu da Fazenda, Av. Antônio Carlos.375.

AMADOR PEREZ —Desenhos. Galeria Ce-sar Ache. Rua Visconde de Pirajá. 282. De 2aa 6a. das 10h às 22h. Sábado, das 10h às14h. Até dia 10. - '-!¦

RÜY' CAMPELLO — Óleos. desenhos**eguaches. Galeria, de Arte.do. Banerj. Av.Atlàntica..4.066..De 2a, a 6a. das ÍOh às 22h.Çábado, das 16h às 22h. Até dia 10 deoutubro. —

KAREL APPEL — Pinturas do artista expres-sionista holandês. Museu de Arte Moder-na. Av. Beira-Mar. s/n°..De 3a a domingo, dast2h às-18h. Até dia 25. .•

SÉRGIO CAMARGO — Esculturas. Museude Arte Moderna. Av. Beira-Mar. s n°. De 3aa domihgo..das 12h às 18h. Até dia 31.-

ACERVO- — Reunindo obras -de Marcier.Volpi. José Paulo. Bianco. Milton Dacosta.Eliseu Visconti. Oswaldo Teixeira. Di Cavai-éanti. Sigaud,; entre outros. Ville Bemini.Shopping Cassino Atlântico, loja 214: De 2"jasáb.. das 14h às 21h. : *

ROBERTO MORICONI — Esculturas. Gale»ria de Arte Elle Et Lui. Av. General SanMartin. 512. De 2* a 6a, daslOh às 20h; sáb;dás ÍOh às 13h. Até dia 30. ,

COLETIVA — Coni Jenner Augusto. Rap-port, Adelson do Prado, Sérgio Telles. RosmaBceker do Vaile entre outros. Galeria Lebre-ton. Rua .Visconde de Pirajá, 550-B. De 2* a6a, das ÍOh às 21h; sab de ÍOh às 16h.'

CARICATURAS CUBISTAS — De NestorTangenni. Biblioteca Miguel Alonso. Praiade Botafogo, 266. De hoje a 6a..Das 7h às22h.

AOS NOVOS O PODER — Pinturas e dese-nhos de Enéas Valle. Galeria de ArtesVisuais,-Rua Jardim Botânico. 414. Atéquarta-feira.

COLETIVA — Reunindo Admilson de Jesus., Calçada, Eliane Mourão. entre outros. Gale-

ria Roberto Alves. Av. Princesa Isabel. 186.loja E. Das 15h às 22h. Até amanhã.

TAPEÇARIAS E- SERIGRAFIAS — Tapeça-rias de Conçessa e Tomaz Colaço e serigra-fias de Luiz Edmundo Colaço. Galeria deArte Ipanema. Rua Aníbal de Mendonça. 27.

;, De 2a a 6a. das ÍOh às 2Oh30m. Até dià 15:

CARLOS GALLERO — Pinturas. Galeria doRio Othon Palace. Av. Atlântica, 3.264.Diariamente, das 9h às 22h. Até quinta-feira.

CRfTKA A VIOLÊNCIA NO FUTEBOL —Exposição de desenhos e pinturas de Pazelli.Galeria de Arte Delfin. Av. Copacabana.647_.Dé 2a a 6". das l'0h às 18h. Até dia 15.

,17:00 Show das Cinco. Pernalon-ga e Seus Amigos.

17:30 Sítio do Pica-Pau-Amarelo.Entrou por uma Porta eSaiu por Outra (Estréia).

18:00 Ciranda de Pedra.18:50 Jornal das Sete.19:00 O Amor É Nosso.19:50 Jornal Nacional.20:15 Brilhante.21:10 Viva o Gordo.22:10 Obrigado Doutor.23:10 Jornal Nacional. (2a edição).

23:20 Globo Revista. Cláudio Bar-dela, empresário, é o entre-vistado de hoje do programa.

0:20 Coruja Colorida. Filme: ...EFrankstein Criou a Mulher.

OS IMIGRANTES — TV Bandeiran-tes — 18h30m — Primo recebe apanela com a macarronada e Marti-nha vai devolvê-la vazia. Os doisficam conversando e Renata chegaachando ruim por ela ter ficado con-versando com André. De Salvio semuda para a fazenda com a família epede a Pereira que faça o transporte.Dè Salvio manda Fraulein despedir

.Rodolfo, Cacilda e Josué, mas elespedem para ir junto com a familiapara a fazenda, mesmo que não rece-bam ordenados. Rosália conversacom Fraulein e lhe diz que náo exis-te mais o encanto do inicio entre elae Renato, e que ela está pensandoem se separar dele. Conversandocòm Miguel, Renato lhe diz qúé achaque Rosália e ele estão novamenteapaixonados. A noite, Rosália e Re-nato conversam sobre o relaciona-mento dos dois que está abalado, eRenato pergunta a Rosália se elaquer a separação.

CIRANDA DE PEDRA — TV Globo— 18h — Bruna vai se despedir deVirgínia e lhe diz que agora queLaura morreu ela vai ter que obede-cer a Prado pois é menor de idade.Virgínia, furiosa, a manda emborado seu quarto berrando que.foi elequem matou Laura. Prado ouve comremorsos e vai até seu quarto. Virgi-nia recua com medo do seu olharcheio de ódio. Prado, então, pergun-ta se ela está com medo e Virgíniadescarrega toda a raiva que sentepor ele. Este responde que apesar detudo a mansão continua sendo suacasa e sai do quarto. Virgínia, então,pega sua mala e, depois de arrumarsuas coisas, vai se despedir de Otá-via. Otávia fica chorando após afir-mar que vai passar a ser uma dasmúmias do mausoléu. Prado inter-pela Virgínia e lhe diz que quando secasou com Laura a amava mas quedepois ela adoeceu e Daniel passou atratá-la e mais tarde a namorá-la.

Virgínia chora e Prado, também cho-rando, diz para procurar Daniel e lhepedir para contar a verdade. Virgi-nia concorda e Prado lhe diz que porele ela deve continuar na mansão.Virgínia chega à casa de Daniel enão encontra ninguém. Ladeira diz aLigia que a polícia prendeu dois ban-didos e que eles confessaram queacharam o carro de Daniel abando-nado e o pegaram para fazer assaltose que o sangue que havia nele era deum terceiro marginal que morreu.Lígia fica contente pensando queDaniel, então, pode.estar vivo. Lu-ciana aparece na casa de Daniel e,tratando friamente a outra, lhe dizque elo morreu.

O AMOR É NOSSO, TV Globo 19h—Alex chega no hospital para visitarLaura e esta lhe pede que a perdoe.Alex,' então, diz que não estáacusando-a e que já dispensou ocarro, 6 motorista, o barco e que sófalta mesmo procurar o advogado.Laura fica abatida. Pedro chega aoRio e Alfredo o leva até a pensáo a ¦fim dé ele dar entrevista Os fotógra-fos, então, começam a tirar diversasfotos. Sandra aparece e o observa delonge satisfeita.

BRILHANTE — TV Globo 20hl5m— Osvaldo sofre vim acidente e mor-re. Verá fica aos prantos e Luisa seculpando pois acha que se não otivesse deixado sozinho ele não seteria suicidado, Paulo diz a Nilzaque gostaria de comprar a fazenda afim de ajudá-los e que poderia atéver matricula para o Guto ea Ciçano Rio. Guto responde que vai falarcom Raimundo sobre a avaliação eCiça fica com medo de voltar parauma cidade grande depois de tantotempo. Isabel consegue vaga paraeles no colégio dos seus filhos e elesse mudam para o Rio. Olivério pro-cura Paulo e lhe diz que quer conver-sar com ele em particular.

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Óleos, desenhos e guaches de Ruy Campello emexposição na Galeria de Arte do Banerj.

Page 28: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

6 — CADERNO BMo Hoilnnto /Woldm» Soblno

segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

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P Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Geraisestá numa área de 44 mil metros quadrados, com 80% de matai

BELO HORIZONTE TAMBÉMTEM 0 SEU JARDIM BOTÂNICOfe o restitui ao público)Maria do Carmo Rezende

BELO

HORIZONTE — Quan-do completar 84 anos, no dia12 de dezembro, esta Capitalganhará mais uma área delazer, com a abertura ao po-

vo das portas do Museu de HistóriaNatural da Universidade Federal de Mi-nas Gerais, aos sábados e domingos.Com um importante acervo, o Museusitua-se numa área de 44 mil metrosquadrados, 80% de mata, com 200 espé-cies de essências nativas e estrangeiras,fco Jardim Botânico de Belo Horizonte.

Para essa abertura ao público, foiassinado agora um convênio entre a Pre-feitura de Belo Horizonte e a UFMG.Mais do que uma área verde, o Museumantém exposições permanentes de Pe-trografia, Paleontologia, Arte Rupestre eHistória Natural. Seu setor de ictiologiatem 10 mll peixes e também é grande oacervo dos outros setores.

_ Náo é a primeira vez que o Museuabre suas portas ao público. Em dezem-bro passado, 20 mil visitantes foram ad-mltidos para verem principalmente oÇresépio Pipiripau. Criado pelo mecâni-çp Raimundo Machado de Azeredo, em1906, ele ganhou movimento em 1927,C6m eletricidade, e há três anos estáemprestado ao Museu. O presépio ocupaum espaço de 16 metros quadrados.

Sobre èle, o poeta Carlos Drumond deAndrade escreveu: "Meus olhos mineiros

namoram o presépio e dizem alegres:Mas que bonito!" E Cyro dos Arçjos: "Opresépio do Pipiripau vale muito maisdo que todas as árvores de Natal que ocomércio está plantando nas portas".

Com 85 anos de idade, o Sr Raimundoacha muito dlficil montar o presépio emoutro lugar, o que tem impedido a suaperda pelo Museu, pois recebeu propôs-tas de empresários mineiros e paulistas.

— A idade está avançada e a saúdenáo está boa de mexer. È difícil a loco-moção e pesa muito desmontar as flgu-ras e os painéis. A mecânica fica embai-xo e é muito dlficil montar novamente—explica.

A UFMG até hoje náo revelou se vai _comprá-lo do seu criador, embora reco-nheça seu valor cultural e artístico.

O diretor do Museu, Fábio Marton,acredita que o-presépio custaria hojecerca de CrS 500 mil. O próprio Raimun-do recebe Cr$ 8 mil por mês para mostraro presépio aos colegiais que durante asemana visitam o Museu, em excursõespreviamente programadas.

O Museu náo havia sido aberto aindaao público nos fins de semana devido aosproblemas financeiros da UFMG e àfalta de servidores necessários — disse oprofessor Fábio Marton. Ele observa quea abertura terá de conciliar o interessecientifico do Museu como lazer e prevêque o movimento dos turistas possa tra-zer prejuízos às plantas e aos animais.

As dificuldades econômicas coritri-buiram para a redução das visitas deestudantes durante a semana. Antes, oMuseu dispunha de um ônibus, que ofe-recia às escolas para as excursões. Em1979, 15 mil estudantes visitaram o Mu-seu. Mas a UFMG cortou a verba para oônibus e os colegiais rarearam—conta ocoordenador do Centro de Extensão,professor José Guerra Pinto Filho. Em-1980, apenas 5 mil visitaram o Museu.

Até hoje, o Museu havia optado pelotrabalho didático e náo precisara sofisti-car-se — disse o diretor Fábio Marton.

. Os prédios ocupados pelos diversos seto-res sáo da década de 40 e tém sido

. conservados pela universidade. O Pala-cinho, como é chamado um deles, de1930, é um dos mais antigos da cidade eseu tombamento Já foi pedido aoIEPHA. Era casa de verão do Governa-dor Olegário Maciel.

No Jardim Botânico, as árvores sáoclassificadas pelos botânicos. As fichasmostram a origem, utilidade e curiosida-des diversas de cada espécie. Pelo convê-nio com a Prefeitura, as excursões serãoorientadas por guias e os animais conti-nuarãò soltos — cobras, pássaros, preáse cuüas. Elas poderão ser feitas em tren-cinhos, a cavalo ou a pé. Os visitantesnão precisam temer os animais

Será proibida a entrada de carrosparticulares aos sábados e domingos eum estacionamento será construído atéo mês de dezembro, próximo à entrada.

O Secretário Municipal de Serviços

Urbanos, engenheiro Afonso DamázioSoares, acredita que a Prefeitura cons-truirá também sanitários, gramados,uma guarita, dois portões e rede hidráu-lica. E reformará o galpão onde estáinstalado o presépio Pipiripau. A médioprazo, construirá um serpentário, umaquário e um lago. A Prefeitura e auniversidade construirão, a longo prazo,o Parque Astronômico. O telescópio nãotem sido usado por falta de pessoal. Atédezembro serão gastos Cr$ 5 milhões —prevê o Secretário.

O Museu dispõe de um biotério, se-menteiras, estufes, orquidários, horta,mata, Jardins, secretaria, marcenaria,cantina, laboratório de controle biológi-co, paleontologia, arqueologia, icüolo-gia, salas de coleções cientificas, entreoutros.

Um dos laboratórios desenvolve tec-nologia de controle biológico. Já existemconvênios com empresas reflorestadorasinteressadas no combate de pragas deeucalipto, usando seus inimigos natu-rais.

Há no Museu um depósito de mate-riais arqueológicos. O setor foi criado em1976, durante a-visita de uma missãofranco-brasileira. O historiador e arqueó-logo André Prous afirma que Minas temvestígios dos mais antigos povoamentosdo homem. Em abrigos secos, ele e oarqueólogo Paulo Alvarenga descobri-ram vegetais, como milho, algodão emandioca, muito antigos, que estáo noMuseu.

IPANEMA ABREMAIS UM ESPAÇOCULTURAL AQUEM TIVERBOAS IDÉIASUM

sobrado espaçoso esimpático, em cima deuma livraria: este é omais novo dos espaços

culturais do Rio e entra em funcio-namento hoje à noite com o lança-mento simultâneo de livros de qua-tro autores nacionais. A iniciativa éda Francisco Alves, que pretende,com a movimentação do seu sobra-do, atrair uma fatia maior do mer-cado para o consumo de Uvros.

O nosso espaço é uma coisamodesta — explica Helena Guima-rães, relações públicas da editora."Há tantos espaços sendo abertos,tão cheios de alternativas e recur-sos, que nós ficamos um pouco semjeito quando nos referimos assim ànossa sala — porque é isso, no nm-do: uma sala aberta a quem üverboas idéias."

Em principio, a sala, ou espaçocultural, será palco de palestras edebates, servirá para exposições deartes plásticas e de fotografia. Umadas idéias é realizar lá, periódica-mente, exposições do trabalho deilustradores e capistas, gente quetrabalha ligada ao livro e que tempoucas ocasiões de mostrar sua ar-te ao vivo, fora da impressão.

Ainda náo há nenhuma progra-mação especial definida e, segundoHelena, aceitam-se sugestões e pro-postas. Quando alguma coisa en-volver despesas um pouco maiores,a Francisco Alves repassará partedos custos aos organizadores —mas a cobrança ficará sempre emníveis mínimos, já que não há obje-tivo de lucro na criação do espaço.

Os lucros a que nós visamossão indiretos — diz Helena. "Parachegar ao sobrado, é preciso passarpela livraria, e nesse vaivém as pes-soas vão criando maior intimidadecom o ambiente, com os livros. As-sim, quem sabe, vamos acabar con-quistando alguns leitores."

Essa conquista começa, tam-bém, através da apresentação aopúblico dos autores que vêm sendopublicados pela editora. Na noitede autógrafos de hoje, serão lança-dos A Bomba, de Anibal Teixeira,Agosto, sexta-feira Treze, de Lou-renço Cazarré, Memória Indiscreta,de Hildon Rocha, e Dispersa De-manda, de Luiz Costa Lima.

A Bomba é a primeira incursãodo mineiro Anibal Teixeira, autorde diversos trabalhos sobre proble-mas brasileiros, no campo da fie-ção. Duas vezes Deputado, cassadoem 1968 quando exercia a liderançada Oposição, atualmente membroda direção do PP em Minas Gerais,ele conta a história áa ascensão deuma ditadura müitar em Cruz deiPuerto, pais imaginário da AméricaLatina, em que qualquer semelhan-

ça com personagens ou fatos reaisé, claro, mera coincidência.

Mais um país imaginário: destavez, a Nova Espanha, em Agosto,sexta-feira Treze, também a histó-ria de um golpe de Estado. A açãodo romance cobre um periodo decinco dias e envolve um Presidente,um General, um jornalista e muitaironia. Lourenço Cazarré, um gaú-cho de 28 anos, é, hoje, repórterpolítico do Jornal de Brasília.

A Memória Indiscreta de HildonRocha, por sua vez, reúne confis-soes e fragmentos de biografia depolíticos, artistas, músicos, escrito-res: textos que nasceram de anota-ções minuciosas ou de conversasentre amigos, entrevistas gravadasou depoimentos.

Dispersa Demanda é um livro deensaios, em que, por trás das quês-toes teóricas abordadas pelo autor,transparece a sua preocupaçãocom a cena brasileira. Luiz Costalima, maranhense de São Luiz, éatualmente professor de SociologiaPolitica e de Literatura'na PUC doRio de Janeiro.

Nós estamos tentando am-pilar a nossa linha de autores nacio-nais —• observa Helena. "A nossaidéia é lançar pelo menos um livrode autor brasileiro por mês, emboraa nossa linha editorial continue di-vidida em coleções: Ficção Científl-ca, Suspense, Horror e Fantasia,Latino-América etc."

Uma coleção que a Editoralançará em breve no mercado seráEstante Verso e Prosa—acrescentaHildon Rocha. "A sugestão foi feitapor mim e aceita pela direção dacasa: uma reunião de clássicos daliteratura brasileira, feita de manei-ra a atrair o interesse da juventude.Seráo edições especiais, acompa-nhadas de textos críticos e blblio-gráficos."

Para o mês que vem, a editora játem uma grande atração para o seuespaço cultural: no dia 3 de novem-bro chega ao Brasil o escritor pe-mano Mario Vargas Iiosa, para aestréia nacional de sua peça A Se-nhorita de Tacna. Traduzida porMillôr Fernandes, ela será lançadaem Uvro pela Francisco Alves, si-multaneamente com A Guerra doFim do Mundo, romance sobre Ca-nudos traduzido por Remy GorgaFilho, em tempo de aproveitar apresença do autor no país.

O espaço cultural da FranciscoAlves fica na Rua Farme de Amoe-do, 57, em Ipanema. As sugestõesde programação, porém, devem serdiscutidas com Helena Guimarãesna sede da Editora, na Rua Sete deSetembro, 177, Io andar. O telefoneé 232-2009.

' i ifíii iJWFUFIIiíi' **

* ~'Vou criando formas que podem resultar em pedras,montanhas ou água, sempre elementos da natureza"

A PINTURA CÓSMICADED'ANESTIS

Canos Mm^uHo

Maria Eduarda A.de Souza

KOSMOS,

em grego, signifi-ca universo. Anestis, tam-bém em grego, designa res-'suscitado. Kosmos D'Anes-tis é um pintor, 28 anos,

filho de pai grego e mãe brasileira. Minei-ro de Juiz de Fora, viajou para a Europa

. e está de volta ao Brasil há cerca de ummés. Christus Anestis (Cristo Ressuscl-tado) como sua familia o saudava na'_ Páscoa ("Anestis, na realidade, ê o meu' verdadeiro nome e Christus Anestis temo mesmo significado de feliz Páscoa").Ele, D'Anestis, define seu trabalho comocósmico — "dal, Kosmos D'Anestis".

Desde os dnco anos, pintava. E dese-nhava. a giz, o asfalto da rua onde mora-- va. Completou o segundo grau, .entroupara a Faculdade de Desenho e Artes

, Plásticas da Universidade Federal deJuiz de Fora, expôs entre 1973 e 1976 emduas coletivas (Galeria da Universidadede Juiz de Fora e Palácio de Cristal,Petrópolis) e duas individuais (GalerieLe Roy e Pro Música, ambas também em' Juiz de Fora).

Ainda em 1976, vai-para Florença.¦ Faz, lá, um estágio, na Academia dei Artes, conhece outras cidades européias

e vai ao Nepal, ã índia e ao Afeganistão,

cujos desertos "fezem florescer a minhainspiração cósmica, que jã havia brota-do no Brasil".

Autodidata, desenvolveu sua própriatécnica, a espátula e pincel' Apenas opintor romano Vlncenzo Imbriano orien-tou-o sobre a possibilidade de. na dilui-çâo da tinta a óleo com essência depetróleo, usar mais essência para obter'melhores transparências.

Era o que eu queria — diz D' Aaes-tis, que explica o seu trabalho:

Pinto, digamos, a metade InferiordateIadeazuleasuperlordeverde.sequero fazer uma luz verde, espero o azulsecar e, com a espátula no verde, voucriando formas que podem resultar empedras, montanhas ou água, sempre ele-mentos da natureza. As espatuladas fe-zem com que aa tintas se fundam, sur-gindo dai as transparências.

Doze telas de D'Anestis — cujocurrículo internacional inclui indivi-duals na Itália (Gênova), Grécia (Mlko-nos), Suíça (Basiléia), Suécia (Estocol-mo) e coletivas em Veneza e Milão —fezem parte do acervo da Galeria Reali-dade.

Desde 28 de setembro, o artista estáexpondo seis painéis medindo l,80m x1.40m na Galeria da Fábrica de MóveisHF, em São José dos Campos.

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BbB^ _____-___L^£l.l " ';jSManoel Costa pinta a vidade sua região, a Amazônia,e está expondo 34 óleossobre tela

AS CORES ALEGRES DE MANOEL COSTANAS

regiões ribeirinhas doAmazonas, onde nasceu ese criou, ele pescou em iga-rapes, foi seringueiro, teceupaneiros, apanhou ucuuba,

debulhou açaí. descansou na maquelra.Hoje, sáo esses também os temas daexposição individual de Manoel Costaque se inaugurou dia 28 na Galeria Bor-ghese, no Shopping Center da Gávea.Sáo 34 óleos sobre tela, dos quais maisde 20 foram vendidos antecipadamente.

Foi longo o caminho desse amapaen-se de 38 anos, atual diretor de arte deuma agência de propaganda carioca.Aos 10 anos de idade, sem.jamais tervisto um pintor ou mesmo uma obra dearte, aproveitava os restos de madeirausada pelo pai na construção de canoaspara criar suas paisagens acadêmicas.Na época de prestar o serviço militar, semudou para Macapá, onde teve o primei-ro contato com trabalhos de pintura deoutros artistas. Foi ali também que reali-zou três exposições individuais.

Veio para o Rio em 1966, com uma

bolsa de estudos para cursar a Escola deBelas Artes. Teve mestres como PIndaroCastelo Branco, Onofi-e Penteado e Abe-lardo Zaluar. Viu sua pintura se modifi-car, passar por um periodo expressionis-ta, ainda sem chegar a seu verdadeirocaminho.

Para encontrar minha direção, üvede voltar ás raízes e tomar como terna avida de minha regiáo. E usei essas expe-rièncias que também vivi como pretextopara jogar cores nas superfícies varias.

Para Manoel Costa, pintura é sobre-tudo cor. E ele prefere o lado mais ro-màntico, mais alegre, ao lado soturno,tétrico, das coisas. Diz que ao mesmotempo em que reproduz a vida de suaregiáo — "e não era nada boa" — teatra-liza. Suas figuras sáo limpas, cheias desaúde. O lado das pessoas sofridas, mal-tratadas, o artista prefere abstrair.

Acho que tudo que a gente detestaprocura afastar. Se eu mostrasse esselado triste, pobre, estaria enfatizandouma coisa de que não gosto.

Entende que a fase de denúncia, pro-

testo e contestação Já passou por ele.Minha Intenção náo é denunciar arealidade. É talvez sonhar que poderiaser diferente.

Esta é sua primeira exposição indivi-dual no Rio. Embora Jamais tenha dei-xado de pintor, ainda que durante anoite ou nos fins de semana, ele teve deoptar pela arte comercial, pelo empregonuma agência de publicidade, por quês-táo de sobrevivência. Manoel preferiuexercitar a perseverança a brigar por umespaço num mercado tão fechado oumostrar seus quadros em feiras e es-quinas.Sou vaidoso para esse tipo de ex-posição. E hoje estou me lançando nomercado depois de ter meus quadros, háum ano e melo, bem recebidos e muitoprocurados em galerias de arte.

A idéia de levar seus trabalhos a umagaleria de Ipanema surgiu no momentoem que, desempregado, náo conseguiaencontrar colocação em outras agências.Pegou três trabalhos. Levou-os a ummarchand e os quadros foram vendidosem uma semana. Vieram novos pedidos.

outros marchands, e apesar de, nessaocasião, estar novamente empregado,Manoel percebeu que Já não precisavamais brigar por um lugar no mercadodas artes.

— Desde que vim do Amapá, meupropósito era ser um artista plástico énão um publicitário. Mas, durante multotempo, precisava de um emprego parasobreviver. Além disso, preferi amadure-cer para não subir junto com o mercado.Ou meu trabalho valeria por ele mesmo,ou não valeria. Não quero depender dosaltos e baixos do mercado. Quero subir epermanecer em cima.

Por isso, uma preocupação foi cons-tante na carreira de Manoel Costa.

Meu propósito maior ê trabalhar comseriedade. È fazer um trabalho honesto,sobretudo comigo mesmo. É claro quenão posso fazer a arte pela arte. Elaprecisa ser comerclãvel. E, apesar daInterrogação que esta Individual repre*senta para mim, acho que de agora emdiante a pintura tomará todo o meutempo. Não terei como me absorver comoutros trabalhos.

Page 29: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, S/10/81

José Carlos OliveiraMETAMORFOSE

DE TIAGO

SÓCRATES

ainda não é capaz deconhecer-se a si mesmo; enquantonão detiver esse conhecimento, re-rcusa-se a perquirir as coisas que lhe

são estranhas. Parece paradoxal, mas nãoé: Sócrates acreditará na tradição, que lhemostra os lugares onde ocorreram algunsfeitos mitológicos; ainda que seus contempo-ráneos lhe apresentem interpretações e indí-cios geográficos que desmentem a tradição,ele continuará confiando na tradição, pelosimples fato de que ainda não sabe quem éSócrates, e assim não tem autoridade algu-ma para discutir se isto (o rapto de umaninfa) se passou assim ou assado.

Talvez este Sócrates que nos é mostradopor Platão pretenda nos dizer o seguinte: —o homem que ainda não se conhece a simesmo, para ser honesto em face dessaignorância fundamental, deve apegar-se àtradição; deve ser um conservador.

Andei lendo isso, faz poucos minutos,num livro grosso com as obras completas dePlatão. Me deu vontade de começar comessa espécie de parábola o texto de fioje,uma peça a mais numa seqüência de crõni-cas escritas a esmo. Enquanto não souberquem sou, devo ser humilde o suficiente paraacreditar em Deus. Pois só depois de saberquem sou é que poderei verificar se a neces-sidade de Deus persiste; porque ainda estouduvidando da minha identidade, cujo reco-nhecimento ulterior, como algo evidente, écapaz de depender da existência ou não deDeus.

Eai? Bem, aí, fico imaginando se não há,ou não houve no mundo um animal socrático ,perfeito, que tenha chegado ao conhecimen-to de si mesmo e, então, não tenha gostado.Esse homem deverá dizer não ao si mesmoque achou em si; e deverá inventar-se "outrapessoa", para colocar no lugar daquela queachou em si, mas não lhe agradou.

Essa outra pessoa nâo será descoberta,pois Sócrates já descobriu Sócrates no seucorpo e na sua alma; se a investigação foi ao

1 fundo do problema, Sócrates só pode aceitar, ou recusar quem ele é. O nosso animal socrá-<t tico perfeito (e imaginário), depois de desço-

brir quem é, terá que inventar aquele quedeseja ser.Talvez um amigo meu tenha feito essatentativa, um amigo que não vejo há aproxi-

madamente 15 anos, de nome Tiago, profis-, sional liberal chegado à casa dos 40 comI uma boa situação na empresa, e mais uma

bonita mulher que tinha seus próprios meiosdé subsistência, e mais três filhinhos éncan-tadores. Além do mais era um homem bonito,de uma beleza massacrada e ameaçadora,inspirando nas mulheres a nostalgia daque-la submissão com que se entregam a umhomem rude. Tal sujeito pode ser um poeta(o Tiago era quase um poeta), mas se ostentaum nariz esborrachado por um soco, asmulheres se sentirão atraídas pelo pugilistaque ele foi outrora, ou no caso de não ter sidopugilista, pelo brigão que ele foi na mocida-de, a ponto de levar um murro de alguém queprovavelmente nunca pais voltaria a ver. Éassim que as mulheres aureolam úm homemcom um temperamento e um passado deduzi-¦dos de sua aparência física. .

Tiago era bom papo e bebia bem. Tinhaum gesto de mão, um gesto fundo de dedosalisando os cabelos alvoroçados, um desem-penho gestual estudado na juventude e que,com o tempo, tornara-se espontâneo. As mu-lheres gostavam disso também: de sua non-chalance.

Em suma:o verme queroía o coraçãode Tiago esta-va pouco inte-ressado np su-cesso dà tiossoamigo, úm ra-paz.como vo-cês já viram:tinha tudo enão estavaprosa. Tiagoinundou apraça comcheques sem fundos, incluindo cheques ridi-culos passados aos botequins onde ele bebia.Alguém abriu um processo e o oficial deJustiça foi à procura de Tiago. Outros tam-bém andaram a procurá-lo: a mãe de seusfilhos; sua família de origem; a família desua mulher; os amigos; os colegas de traba-lho; os clientes. E nada de Tiago.

Alguns anos depois, um conhecido debotequim foi encontrá-lo numa cidadezinhaà beira do mar. Tiago continuava bebendomuito. Vivia de biscates; convivia com umvelho enigmático que lhe dava casa e comi-da; não era feliz nem infeliz, era simplesmen-te o Tiago — a menos que...

A menos que não fosse o Tiago, e sim aoutra pessoa que ele- havia colocado nolugar de Tiago. Talvez nâo fosse o Tiago quese encontrara ("conhece-te a ti mesmo") eseguira o destino condizente com o caráterdo seu verdadeiro ego, mas sim uma outrapessoa por ele inventada, a metamorfose que

¦ decidira operar em si mesmo para escapar-ao jogo do si-mesmo que achara em si. Poder ser que Tiago tenha chegado a esta con-

clusão:— Sou wm Tiago de profissão liberal. Um' marido amado. Umpaiesclarecido e afetuo-

so; Um filho querido. Um boêmio estimadopelos amigos e desejado pelas mulfieres. Umfarrista inteligente e culto durante a noite,um profissional liberal eficiente durante odia. Esse sou eu — mas não me agrada.

Para liberar-se de st mesmo, pagou com, cheques que sabia semfundos; Poderia pedirdinheiro emprestado à mulher, aos amigos,ao chefe do escritório de advocacia onde eraum brilhante causídico; poderia obter em-préstimo em qualquer banco, pois ainda eraexcelente o seu crédito na praça. Mas não:ele queria a queda. Queria que as circuns-tâncias adversas, por ele mesmo desenca-deaãas, o forçassem a abandonar a situaçãotiáguica, em troca de outra situação, outro

.-... destino, outra vida.O relato está ficando longo demais. Na

próxima continuaremos.

MIREILLE MATHIEUCADERNO B — 7 '

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0 MESMO JEITOBEM-COMPORTADO

NUM "SHOW"CHEIO DE SURPRESAS

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VOZ

baixa, esquivando-sede qualquer comentárioou opinião sobre a atualsituação francesa — "Não

faço política" '—

Mireille Mathieu,34 anos, volta ao Brasil com umentourage de 30 pessoas para seapresentar, hoje, na noite de galada entrega do Prêmio Molière, noTeatro Municipal.

Mesmo cabelo pajem, mesmojeito de moça bem-comportada,vestido de seda rosa com estampa-ria miúda de corações pretos, Mi-reille vai-se apresentar desta vezacompanhada por seis dançarinos,seis vocalistas e oito músicos. Eembora seja apenas uma cantora,como faz questão de afirmar, dan-cará um pouco. No repertório, quenão revela porque promete surpre-sas, música românticas que são abase de sua carreira há 15 anos.

Menos de l,50m de altura, Mi-reille fará show no Rio, durante aentrega do Molière de Teatro e AirFrance de Cinema, e dois dias de-pois em São Paulo, para a entregado Molière de Teatro Municipal deSão Paulo. Dia 9 vai a Brasília,participar de um espetáculo noTeatro Nacional em beneficio dasobras assistenciais de D Dulce Fi-gueiredo.

— Em 10 anos, desde que meapresentei pela primeira vez noBrasil, minha carreira mudou, evo-luiu. Trago músicas novas e umaproposta de show completamentediferente dos recitais, quando meapresentava sozinha.

Francis Lai, Ennio Moriconi eCharles Aznavour são os composi-tores que contam com a preferênciada cantora, que iniciou sua carreiraem 1965, depois de trabalhar emuma fábrica de envelopes em Avig-non, onde nasceu, a mais velha de14 irmãos. Descoberta por JohnnyStark, o empresário de Johnny Hol-liday e Line Renaud, iniciou entãoa sua profissionalização.

Embora os primeiros pasos e pri-meiros sucessos de público tenham

Pequena(menos de ummetro e meio

de altura),falandopouco,

Mireille estáde volta ao

Rio. Sempreromântica,

mas já livreda influência

de Piaf

sido em Paris — onde aprendeu,durante muito tempo, dança e can-to, recebeu aulas de dicção, foi en-tregue a Robert Manuel e depois aPaul Mauriat que a ensinava a mo-dular a voz, a nâo gritar — MireilleMathieu passa agora a maior partede seu tempo fora da França. Lá, sóapresentações pela televisão.

E se no início o próprio dono doOlympia, Bruno Coquatrix, achouque ela não agradaria ao públicopor estar cantando músicas deEdith Piaf, Mireille conquistaria aplatéia com L'Hymne a 1'Amour.Mas sua semelhança hoje, segundoa própria cantora, restringe-se aofísico.

Somos ambas pequenas. Noinicio, ainda amadora, só cantavaas músicas de Piaf. Mas depois mu-dei, porque ninguém deve imitaroutro cantor. Tem de criar sua pró-pria personalidade, seu próprio re-pertório.

E foi sempre pelas mãos deJohnny, Stark que ela mudou, co-meçou à receber músicas para gra-var, paralelamente ao sucesso queia fazendo.

Não tenho qualquer fórmula

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para o sucesso. A não ser muitotrabalho. Vivi momentos difíceisem minha carreira, mas o pior foiquando saí de Avignon e cheguei àParis, despreparada para ávida delá, sem qualquer conhecimento noambiente musical.

Mais segura hoje em seu métierMireille diz qúe, para superar asdificuldades, contou sempre comum lema: — Vergar-se mas nâo seromper.

A disciplina é a sua principalcaracterística, como profissional. E,fora as viagens, o tempo de palco,uma agenda sempre cheia, dedica-se, nos raros momentos que so-bram, "a fazer tudo que uma mu-lher gosta: ir aos costureiros": Etambém comer bem, uma de suasfraquezas.

— Sou gulosa. Adoro a feijoada,por exemplo, mas sou muito baixa,tenho que tomar cuidado porqueum quilo, para mim, significam doisoú três. . •

Música brasileira, para a canto-ra, faz sucesso na França porque a'melodia é muito ricai boa. E amúsi-ca francesa nào penetra muito nomercado latino-americano porque"faltam bons compositores, dá-semais valor à letra".

Quem vai receber o MolièreSERÃO

entre-gues hoje os Pre-

mios Molière de Ci-nema e de Teatro, doano passado, às 21horas, no Teatro Mu-nicipal:

Teatro: melhoratriz, Marieta Severo(No Natal a GenteVem te Buscar); me-lhor ator, AntônioPedro (Transamina-ses); melhor diretor,Vital Santos (O Alto

das 7 Luas de Barro);melhor autor de tea-tro nacional, Domin-gos de Oliveira (As-sunto de Família);melhor cenógrafo efigurinista, ColmarDiniz (D Quixote dela Pança); prêmio es-pecial, Grande Ote-lo, pelo desempenhoem Os Desembesta-dos; prêmio de ih-centivo ao teatro in-fantil, Lúcia Coelho

(autora é diretora dePassa Passa Tempoe pelo conjunto detrabalhos).

Cinema: melhoratriz, Marília Pera (OPixote); melhor ator,José Dumont (O Ho-mem que Virou, Su-co); melhor diretor,Hector Babenco (Pi-xote), prêmio éspe-ciai, Tisuka Iamaza-ki (Gaijin); melhorfilme do. ano, Pixote.

EDUARDO DE FILIPPO

Araújo Netto

O MAIOR ATOR VIVO DAITÁLIA É AGORA

SENADOR PARA SEMPREItália só podem ser ocupadas porex-Chefes de Estados, heróis nacio-nais ou personalidades corri relê-vantes serviços prestados à políti-ca, arte ou cultura do pais. Elesubstituirá outro grande artista, opoeta e Prêmio Nobel EugênioMontale, morto recentemente.

Explicando sua escolha, exalta-da por todos os meios de comunica-ção do país, o Presidente Pertini selimitou a citar o artigo da Consti-tuição que lhe concede o poder denomear senadores vitalícios e amencionar os altíssimos méritos deEduardo de Filippo no campo artís-tico e literário.

Considerado ornais autêntico eexpressivo dos mil rostos de Nãpo-les, a cidade em que nasceu e ondeiniciou, aos seis anos de idade, sua

• vida de homem de teatro, Eduardode Filippo, nos últimos mas, viveuem aberto e permanente conflitocom todos os que passaram a cha-

— Levei toda uma vida para serconhecido e impor-me simplesmen-te como Eduardo, e de repente vo-cès querem desfigurar-me. Pareceaté que vocês estão debochando demim.' Desta vez aceitei minha no-

ROMA

— "O grupo de Se-nadores da Esquerda In-dependente ge sente hon-rado e comovido com a

decisão de Eduardo de Filippo dese incorporar à sua bancada. Umapersonalidade como a dele, umaexperiência de vida e de teatro in-teiramente engajada no plano civil.e social''só pode honrar a nós e àAssembléia para a qual o Chefe doEstado o convocou."

Com essa declaração retórica eaté solene, mas transmitindo agrande alegria dos 16 Senadores daEsquerda Independente, eleitos nu-ma sublegenda do Partido Comu-nista, o Senador Luigi Anderlini —Uder do grupo — confirmou terça-feira a espontânea adesão deEduardo de Filippo, o maior atorvivo da Itália e o mais novo Senato-ic a viia ua j,LcpuUAloât a oua wtu**cada.

Eduardo de Filippo, aos 82 anosde idade, foi nomeado pelo Presi-dente da República, Sandro Perti-ni, para ocupar uma das sete cadei-ras de Senadores vitalícios que na

Ao lado do diretor-geral da AirFrance no Brasil, Joseph Halfin ede relações-públicas da empresa,Madéleine Archer, Mireille Mathieurespondia no Hotel Méridien a to^das as perguntas com poucas pala-vras, sem abrir suas defesas.

Hoje estou mais segura, sei õ.que eu quero. Cantar e viver. Masexplicar o que é viver é dificil, poc»-que está muito ligado à músicaMinha vida é cantar, mesmo nosraros momentos de lazer. ¦

Solteira, sem pensar em casartão cedo — "Ainda sou jovem, pos£so esperar para ter filhos" — MireitTle Mathieu define-se como uma mu,>lher sempre apaixonada, acha im-portante a participação da mulher-na sociedade, mas foge um pouco'às perguntas sobre envolvimentosde liberação feminina.

Como mulher, como filhg.mais velha de 14 irmãos, sei muitabem o que é a vida de uma mulher.-Apoio a participação na sociedade,'as coisas estão mudando, mas ache?que se a mulher puder ficar emcasa, sem trabalhar, deve fazè-lo.L

Contratada da Ariola, teHTquà;tro discos lançados no Brasil, foraos compactos. Vendeu 20 mil cópiasdo penúltimo — Fidelement Votre— que tem música de Roberto Car-los, e 180 mil dos dois compactosque têm apoio no Santa Maria de laMer, um de seus grandes sucessos.Fã de Roberto Carlos, a cantoranunca sai do Brasil sem visitar o.Cristo Redentor. E explica:

Sou muito religiosa, acho que'nascemos com a fé, mas fui criada-numa família católica. Vou sempre!à pequena igreja perto de casa,,rezar. «

Indagada se representava a mu-:lher contemporânea francesa, foi/mais uma vez, breve na resposta.'

Não sei se a represento, ape-;nas rne sinto muito firancesa.

E, sobre os valores mais caracte-,rísticos da França, pensou um pou-.co e respondeu: I

A gastronomia, a alta costurasão coisas da exportação, a cultura,'os perfumes. '

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Eduardo deFilippo:

relevantes serviços

meaçâo porque ela foi feita por uniPresidente como Pertini (antes;Eduardo recusara um convite dqPresidente Giovanni Leone) e por;que nela vi uma honra para o teatroe para Nápoles—Eduardo de Filip*po vem repetindo incansavelmentei

Filho natural de Scarpetta, urddos maiores autores e atores doteatro napolitano, Eduardo de Fi-lippo, que sempre se considerouatacado pelo vício de trabalhar, éhá mais de 30 anos o autor maisprolixo e brilhante e o ator de maiorprestígio e público da velha comeídia delTarte. De um teatro qudnunca deixou de ser popular é pn>fundamente politizado. Que, emtoj-dos os casos, sempre se inspirou nainteligência, na cultura e na memórria coletiva de Nápoles, cidade queainda hoje é vista como a sínteseperfeita de todos os dramas daItália.

Como Senador, Eduardo de FiJ-lippo, iicõtc momento convalesceu-do de uma operação de catarata!,promete — já a partir da próximasemana — continuar sendo a ex-pressão de tudo isso no plenário dèPalazzo Madama, a austera sede dóSenado. '

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8 — CADERNO B segunda-feira, 5/10/81 D JORNAL DO BRASIL

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AVIAÇÃO

ESTRATÉGIA DEREEQUIPAMENTO

Mário José Sampaio

VERÍSSIMO

A escolha da aeronave apropriada é um Item multoImportante no desenvolvimento de uma empresaaérea. A opção por um equipamento de vôo adequa-do. sob os pontos-de-vista técnico e econômico,torna-se o principal fator de rentabilidade do opera-

dor durante vários anos. For isso, a renovação de frota tem umaconotação de destaque na estratégia das companhias de aviação.

Algumas empresas têm-se destacado por uma política agres-siva no que tange ao reequipamento. No Oriente, a Singapore ,Airlines recentemente completou um programa de troca de todosos seus aviões que ainda eram relativamente novos, por outrosmais modernos e econômicos. A Lufthansa, entre as empresaseuropéias, é aquela que por suas dimensões e, pelo seu ploneiris-mo na participação do desenvolvimento de algumas aeronaves,constitui-se num exemplo clássico de escolha- correta de frota.

Em passado recente, a companhia germânica foi a primeiraempresa a adquirir o Boeing 737, uma das compradores iniciaisdo 727, do 747 cargueiro, do Airbus A-300 e, agora, do A-310. Seusaviões tém uma idade média de menos de cinco anos, o que énotável para quem tem cerca de 120 aeronaves em operaçáo.Seus estudos de reequipamento tém servido de study case paravárias companhias. Dentro da Lufthansa, o senhor Rolf Stuessel,diretor de engenharia, é um dos principais responsáveis pelaescolha dé novos aviões.

Segundo Stuessel, o parâmetro básico usado pela Lufthansapara verificar a necessidade de substituir um avião é a evolução»de seus custos variáveis. A projeção destes valores, que incluemcombustível e manutenção, permite prever um período durante oqual as despesas variáveis romperão um ponto de equilíbrio emrelação aos custos fixos. A partir deste momento, ou seja, quando- os valores gastos com combustível e manutenção passam de umaproporção previamente quantificada, a substituição da aeronavepassa á ser estudada. Ele lembrou, no entanto, que os elevadoscustos de capital hoje existentes podem modificar os valores daequação.

Os aviões de nova tecnologia, embora ofereçam menorescustos variáveis, correspondem a investimentos pesados que serefletem nos custos fixos. Mas a carência de recursos de determi-nadas empresas podem levá-las a escolher aeronaves baseadasexclusivamente no preço de aquisição. Para a Lufthansa, aredução de custos variáveis fbi o principal aspecto para amudança de sua composição de frota até agora e as vantagensobtidas tèm sido compensadores. A politica da empresa Incluinão somente a reposição como também a modernização dosaviões.

Stuessel disse que os aviões atuais de sua companhia gastammenos 30% de combustível por tonelada-qullõmetro oferecida doque os empregados há 10 anos. Boa parte desta economia fbiobtida através de novos instrumentos eletrônicos de controle devôo e modificações nas turbinas mais antigas. Estes aperfeiçoa-mentos se constituem num exemplo para outras companhias,independente dé sua capacidade de Investir.

Atualmente, a Lufthansa está estudando a substituição dasturbinas dos Boelng-727-200 por novos turbofans Pratt & Whlt-ney 2037. A transformação proporcionaria uma economia decombustível considerável. Mas ainda existem alguns aspectos aserem avaliados que poderiam tornar esta mudança inviável.Stuessel, embora ainda deva examinar dados finais, consideraque o tempo necessário para obter um retomo deste investimen-to seria demasiado longo.

Dentro das alternativas para linhas médias e curtas, o diretorda Lufthansa considera o desenvolvimento de aviões de novatecnologia, com capacidade para 150 passageiros, um passoImportante para as empresas. Entretanto, ele recordou que aindanáo existem as turbinas adequadas para esta faixa de aeronaves.Por isso, sua Introdução em linha só deverá ocorrer no fim destadécada. Como solução intermediária o 737-300 é considerado porde como boa opção. Stuessel declarou que a turbina empregadaneste avião (CFM.56) teria a tecnologia e consumo compatíveiscom os próximos 6/8 anos. Para uma aeronave inteiramente novade 150 lugares ele acha desejável incorporar tecnologia mais

: avançada.f Ainda com relação ãs etapas médias e curtas,' realçou aImportância do aparecimento de turboélices modernos e dospropfan. No entanto, fez referência a turbofans atualmente emestudos, que terão um consumo especifico muito próximo aos dealguns turboélices hoje existentes. Se este progresso for alcança-do, ele acredita que os turbofans seriam competitivos em linhascurtas por tempo indefinido.. ~

Com relaçáo a linhas médias com maior densidade detráfego, o A-310, em sua opinião, terá um papel de destaque. Suacapacidade e economia sáo melhores do que as do Airbus A-300,para a maioria das linhas. Nas rotas intercontinentais a Lufthan-sa deverá manter em crescimento sua frota 747 e deixar congela-da a quantidade de DC-10 empregados. O crescimento do tráfegoe as distâncias seriam os fatores determinantes desta escolha.

Os Boeing-707 seráo totalmente retirados, em 1982, e eleprevê a necessidade de um avião novo de longo alcance para 230-passageiros. Este aparelho poderia substituir, numa fase poste-rior, até mesmo os 1X3-10. Finalizando, ele declarou que todas asprojeções de tráfego conhecidas indicam taxas de crescimentodos passageiros-quilômetros, superiores ãs do aumento anual doPIB. Mesmo se a curto prazo este fato não se verificar, emperíodos mais longos a proporção se restabelecerá. Por Isso, eleconsidera que os estudos de aviões têm sempre que levar emconta uma evolução positiva do tráfego. Stuessel vè o transporteaéreo como .uma forma Insubstituível de locomoção e tem multootimismo no futuro das empresas aéreas, sejam elas privadas ouestatais.

MDC PODE LANÇAR NOVO DC-10MC DonneU-Douglas está apresentando às empresas aéreasuma nova versão do DC-10. Este modelo seria baseado noDC-10, mas sofreria diversos aperfeiçoamentos. As asascontariam com Wlnglets, a fuselagem seria encurtada, o ,volume de combustível aumentaria e as turbinas usadaspoderiam ser as Pratt & Whitney-2 037 de baixo consumo. Opeso total da aeronave seria inferior ao dò DC-10 ealcançaria a apenas 45S mU libras. A MDC está oferecendotrês possibilidades de 'encurtamento da fuselagem de,respectivamente, 60, 100 e 160 polegadas. O DC-10 Super-10se destinaria a rotas de longa distância e baixa densidadede tráfego, servindo para substituir os Boeing-707 ecompetindo com o L- 1011-500 e o 747 SP.

O VERDADEIRO INTERESSEDA SIKORSKY NO BRASILALGUMAS das noticias veiculadas sobre o já esperadodesinteresse do Governo brasileiro na Helibrás aventaram ahipótese da Sikorsky vir a produzir helicópteros'no Brasü ouparticipar do referido projeto.

O representante da fábrica americana em nosso pais, SrRoberto Souza Dantas Jr. informou a esta coluna que asnotícias carecem de fundamento. A Sikorsky já estudou, háalgum tempo, a possibilidade de criar uma fábrica no Brasümas, atualmente, náo existem planos neste sentido. Omercado brasileiro vem sendo acompanhado de perto pelasubsidiária da Vnüed Technologies, mas as condições atuaisnão parecem ser favoráveis. Entretanto, Souza Dantas Jr.informa que este fato nào significa que a Sikorsky náo .poderá voltar a interessar-se em aqui se instalar.,

CRUZADAS

l^^joojj qfixa.tA^avA.^ 1 AV0vnt)R(O v—í-—\*-^ •Qateêh

PEANUTS o*** m. scHüin HORÓSCOPO ^fflrt.1UM AHOO ME AMRBCEU,SCHROEDER, E MEMANDOU ESffeLHARESTA MEM8ASEM

;-V. PELO MUNDO...

"QUEM NÂO FAZ.GOL...UEVA!"

ALGO EMBARA-£OSO, NÃÒ'.?

(/ESPERO

<aiiE \ *ÍNÃOMEP6RBI- 1 IV GAM, POR CALi- \ t^-y-^SA DIS- ) 1

A.C. .'¦-, JOHNNY HART

-àe, t*rrt\ Goòub<^ujt, cJkcútaüt,

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6 JhfrcaK fad um.ju/rx* çliujl¦ò^cutòr...txmíA guA si unrA

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ÁRIES — 21/3 a 20/4

KID FAROFAPRESTE ATENÇÃO, SEU

BURRO ! O CRISTAL, AÍ NESSACAIXA, V/AUE fVAAIS OÊ CRÍ 100MIU,ENTREGUE TUDO DIREITINHO, çA ©ENTE GANHA .CR*5. DEIXE . ..... hCAIR O CRIS-TAL E VOCÊJA' SABE OQUE ISTOSIGNIRCA

TOM K. RYAN

/ NÂO HÁ COLA, NBSTeN T f GUE QUE VAI BEBErS(MUNDO, qUE POSSA VHOcIE PARA EJÔQUE-y\ OUNTAP. TODOS OS v»*^ CER ? 'K-^S

\w CACOS! ^a/ ^^ """SAI

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H -^7r^SSf\ /lNFLAÇÃ0\Ny —v.

^"^ Vmam. \ 0E UM DlQl" /

i-^gsà^-f--'— - a-s\fisÊ&,\^:y -•¦-„..._.—___^.i^ JBBmBmBBBmmmZÍmBBB.

O MAGO DE lí) 8RANT PARKBt E JOHNNY HART

TEMOS QUE FAZ.ER ALGOPELA SAÚDE PUBLICA,

ALT6ZA!

MUITO FACIUlPOR QUENÃO FECHAM IPORTAS E OA-NELAS, AFIM DE QUEAS MOSCASNÃO ENTREM?!!

IFíARA

QueT MAS NAO fpMQuANTOlSE AS ARA-\ TÍM fWEDO f unuVER MOS- 1nhas as,, Jaue AS ARA- I H£c^ f^SO l AIdE>ADR AM?y NHAÔ MORDAM/ JKJ^^' ':' J\\

GARFIELDJIM DAVIS

<JTM WVt5 ^^ OlMUMMFMhnSyndlcrit.lnc 1^"^ ^^^^ ' ~**--_**~

.OGOGRIFO JERÒNIMO FERREIRA

PROBLEMA N° 808

R M Z

iQS P H

1. deplumar (7)2. desprezo (7)3. dilação (6)4. diversão (7)5. estender ao comprido (6)6. estrondear explodindo (7)7. excessivamente (6)8. expor (5)9. falta de merecimento (8)

10. fixar previamente (8)11. mostrar (7)

12. posteriormente (6)13. que é composto de dois

segmentos (6)14. que tem duas asas (7)15. recortar (7)16. relativo aos dentes (8)17- reprimir (7)18. sectário do deísmo (6)19. tiro (7).20. tubo para drenagem (5)Palavra-chave: 13 letras.

Soluções do problema n° 807: Palavra-chave: FISIOGNOMO-NISTAParciais: foito; fossa; fastigio; fino; finta; fiota; fogoso; faim;fitonomia; fastio; fogo; fasto; fóton; fatigoso; famoso; faminto;fiango; fontano; fotismo; fitina.

Consiste o LOGOGRI-FO em encontrar-se de-terminado vocábulo,cujas consoantes já es-tão inscritas no quadroacima. Ao lado. à direi-ta, é dada uma relaçãode 20 conceitos, deven-do ser encontrado umsinônimo para cada um,com o número de letrasentre parênteses, e to-dos começados pela le-tra inicial da palavra-chave. As letras de to-dos os sinônimos estãocontidas no termo er>-coberto e respeitando-se as letras repetidas.

CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — pequeno espaçoquadrado, de esmalte diferente do do cam-po do escudo, localizado junto ao. canto,direito do chefe, e que serve para diferen-çar as linhagens dos filhos segundos dasdos primogênitos; 6 — pequena ulceraçãosuperficial das mucosas. principalmente damucosa bucal; 10 — cilindro de metal, comcabeça, destinado a unir permanentementeduas chapas ou peças de metal; dobra naextremidade de um prego para que não saiada madeira; 11 — átomo ou grupamento deátomos com excesso ou com falta de cargaelétrica negativa; 12 — peça de madeira oude ferro usada para firmar a amarra daâncora do navio; 13 — espécie dé dançaque se executava saltando com os. péslevantados; o âmbito do palco, desde ocentro até o fundo da cena; 14—familia deplantas monocotiledòneas, da ordem doshelobiales, caracterizadas pelas flores dnis-

j sexuais, aciamideas ou monociamideas; 16— as horas ou periodo diariamente estabe-tecido pêlo uso ou pela lei para o trabalho;17 — escavar; 18 — árvore da família dasmiriáceas. cujos frutos tèm polpa comesti-vel quando maduros; paruru; 20 — o ele-mento básico da efetividade; 22 — segun-

do nome dado pelos lamas tibetanos aoprofeta Xequia; 23 — vela da muleta (pe-queno barco de pesca); 25 — falo ou clamocom violência contra pessoas ou coisas; 27

aquela que pertence a uma seita crista,que rejeita o purgatório e a adoração dossantos, e prega a absoluta fraternidade doshomens, sem distinção de raças; 28 7-esses, aqueles; 29 — entre os Índiosurubus, designação comum às pulseiras eadornos plumários das saias femininas; 30

dispositivo por meio do qual um circuitoé controlado por .variações das condiçõeselétricas nele mesmo.VERTICAIS—1 —cada um dos cabos queagüentam os mastros da embarcação miú-da para um e outro bordo e um pouco pararé; 2 — instrumento de carpinteiro, própriopara rebaixar os ângulos de uma peça demadeira; 3 — designação comum a váriasaves caprimulgiformes, de plumagem mo-ie, que se aumentam de toda sorte deinsetos; 4 — referência a um trecho ou auma opinião autorizada; 5 — sem desem-baraço. desajeitado; 7 — espécie de juntei-ra: 8 a— pequeno impulso que se dá àscastanhas no J030: 9 — comunicação, ma-tenal ou artificial, entre dois vasos sangui-

neos ou outras formações tubulares; 13 —dar a cor marrom-escura do café a; 15 —sal comum ou cloreto de sódio; 19 —resina fóssil, proveniente de uma espécieextinta de pinheiro do período terciário,sólida, amarelo-pálida ou acastanhada,transparente ou opaca; 21 — província dáÁustria; 24 — gênero de algas verdes.,marinhas, da família das coloficeas. queconstitui a conhecida alface-do-mar. quesurge nas praias de banho; 26—'o númeroque indica um determinado ano; 27 —planta da familia das moráceas. Léxicos:Melhoramentos; Aurélio; Morai* • Casa-novas.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — romano; ala; afuliginar;teratologa; erinas; dom; ecos; pipa; açus;teco: bel; pagode; idalica; es: todo-nada;ara: aranha.VERTICAIS — rate; oferecèdor; muricula-da; alanos; nitas; ogos; anodico. lagopode;arama; il; pegada;abita; tacar; pina; essa;lo; an.

Correspondência para: Rua das Palmei-ras, 57 ap. « — Botafogo — CEP 22.270.

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H-a^f—-s __¦—1—1—1—1—™^ 1 i 1

Para o ariano, as próximas horas trarão um momen-to muito grato de recompensadora vivência intimae de relacionamento afável com parentes e pes-soas amigas. Você se mostrará dotado de notável ¦.fascínio pessoal e de elogiável personalidade. -

Aproveite as boas indicações deste seu dia astroló-gico para resolver assuntos de natureza sentimen-^tal. Saúde em periodo muito bom.

TOURO — 21/4 a 20/5

Um clima de satisfação intima e de recompensado-res momentos no relacionamento pessoal estarátransformando esta segunda-feira em um dos me-lhores dias deste periodo para o taurino. beneficiardo por uma posição muito favorável em seu quadro•astrologico. Procure demonstrar otimismo e dispo-sição. Bom clima hoje pára o trato de assuntosrelacionados a seus sentimentos mais íntimos.Saúde boa.

GÊMEOS — 21/5 o 20/6

A impulsividade poderá ser a característica predo-minante do geminiano hoje. CJima de favorabilida-de em negócios de natureza pessoal. A tarde lhereserva ganhos e promoções em atividades rotinei-ras. Procure ser mais int. ulgente no julgamento dosque lhe são próximos evitando provocar reações deintolerância e incompreensão. Harmonia no planoafetivo. Saúde regular.

CÂNCER — 21/6 o 21/7

Um acontecimento ou visita inesperada o motivarábeneficamente à tarde, com a presença de mo-mentos de grande significação pessoal. Possívelmudança de emprego ou de suas funções atuais.Se pretende tratar de assuntos ligados à área

politica aproveite as boas indicações deste dia.Habilidade no trato com as pessoas de seu conví-vio mais Intimo. Saúde sem alteração.

LEÃO — 22/7 a 22/8

Hoje, principalmente à tarde, o leonino terá ummomento de certa desfavorabilidade para o tratode assuntos relacionados a sociedade ou política.Cautela com tais atividades que podem causar-lhegraves aborrecimentos. Aspectos neutros para o-trato financeiro ou pessoal. Boas'indicações para orelacionamento familiar e amoroso. Saúde regular.¦•Procure descansar.

VIRGEM — 23/8 o 22/» - "

Uma notável influência dos astros lhe trará hófc "

uma disposição muito favorável para á condução de •

assuntos de natureza íntima ou doméstica; com"

positivos resultados em todas as suas iniciativas*ligadas a mudanças, viagens e alterações de deco-ração; Dia favorável para suas finanças. Indicaçõescontrárias ao relacionamento familiar e .amoroso:Saúde continua regular.

LIBRA — 23/9 a 22/10

Todo quadro astrologico desta segunda-feira ébastante benéfico para o libriano que recebe in-fluência muito favorável de um posicionamentoincomum no seu panorama astrologico. Procurehoje tomar as iniciativas em quaisquer assuntosque sejam de seu interesse. Você poderá obter

grande êxito em todas elas. Grandes emoçõespoderão ser vividas com um encontro inesperado.Saúde boa..

ESCORPIÃO — 23/10 o 21/11

Um dia diferente em todas as suas características?'Assim deverá ser esta segunda-feira para o escor-piano que a terá moldada bem a seu gosto, comtranqüila convivência e um posicionamento positi-

. vo e muito receptivo para o trato com amigos e'parentes próximos. Boas indicações para transa-'ções Cóm imóveis. Procure dar-se mais à pessoaamada. Saúde ainda inspirando cuidados especiais!;'

SAGITÁRIO — 22/11 a 21/12

Os aspectos deste dia para o sagitariano indicam afavorabilidade para assuntos que dependam demuito raciocínio ou de grande acuidade mental.Período de grande influência pára o nativo que sededica ao magistério ou pesquisas científicas. Bomclima em termos financeiros e para o relaciona-mento em família. Possibilidade de novas conquis-

. tas em termos sentimentais. Saúde boa.

CAPRICÓRNIO — 22/12 c 20/1

Com a entrada da Lua em sua casa zodiacal às11h25m. você terá notável favorabilidade paraatividades ligadas a construções, engenharia eagricultura. Os aspectos financeiros e materiaisencontram-se em dia neutro. Procure dotar-sè decalma e tolerância na solução de assuntos familia-res. Um possível desentendimento com a pessoaamada náo deve abatê-lo. Sua saúde continua semalteração.

AQUÁRIO—21/1 o 19/2

Este início de semana traz ao aquariano indicaçõesque o favorecem em relação ao trabalho e assuntosfinanceiros. Os aspectos marcados por sua cartazodiacal indicam a possibilidade de novas oportuni-dades em matéria de emprego ou função. Climaneutro para atividades sociais e para o relaciona-mento com amigos e parentes. Amor em bommomento. Saúde boa com indicações de.grandevitalidade.

PEIXES — 20/2 g 2.0/3

Hoje o pisçiano poderá ser dominado, principal-mente rraperiodo matutino, po. justificada criativi-dade em relação ao seu trabalho. As indicaçõesastrológicas para esta segunda-feira são benéficasem quase toda a sua maioria. Evite viagens porrodovias de grande movimentação. Harmonia noambiente doméstico. Momentos de romantismono plano sentimental. Saúde em boa fase.

Page 31: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

JORNAL DO BRASIL D segunda-feira, 5/10/8188 DANÇA

CADERNO B — 9

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Qexíer Gordon — Gotham City (CBS225067) — Dexter Gordon (sax-tenor).Cçdar Walton (piano), Percy Heath (con-trabaixo) e Art Blakey (bateria), com osconvidados Woody Shaw (trompete) oGeorge Benson (guitarra). Gravado emdezembro de 1980.

*•••• O gigante do tenor — nosdois sentidos — tem um encontroinformal, em atmosfera de jam sessio-n/com um grupo de astros, resultandoetn outra realização portentosa. Inspi-rado, Gordon também inspira seuscompanheiros. £ sempre bom relem-brar que George Benson é um dosmelhores guitarristas do iazz.(José Domingos Raffaelli)

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Concerts for the People 'of Kampuchea(WEAAtlantic 30 158'9). Álbum duplogravado ao vivo no Hammersmith. deLondres, com The Whó. Paul MacCart-ney*& Wings. Queen. The Clash. ThePretendera, lan Dury e The Blockheads.The Speciá.s. Elvis Costello e The Attrac-tions e Robert Plant & Rockpile.•*•*** • £sse disco está para os anos80 como Woodstock esteve para adécada de 70. Um resumo de todas astendências do rock de hoje e a com-provação de que o som do Who, tendoà- frente a guitarra, a voz e a composi-ção de Pete Townshend, entra comobase, ponto de partida de todo o somque está explodindo no mercado dorock. (Luiz Antônio Mello).

;;: âZè . tA?; >mfl'MlMJBm ' ~':>:(

Um Minuto Além, Zizi Possi (Polygram6328346. Série Azul). Produção de JoãoAugusto. Arranjos e regência de LincolnOlivetti. Luiz Avellar. Antônio Adolfo eJosé Roberto Bertrami.

•** Sém dúvida, o melhor dos dis-cos lançados pela cantora, que agorase revela também como compositora.Um repertório agradável, formado pormúsicas de Duardo Dusek, Fagner,Vitor Ramil e Kledir Ramil, HermanTorres e Salgado Maranhão, entre ou-tros. Com novo arranjo, Agora Só FaltaVocê (Rita Lee e Luis Sérgio). A melhorgravação ainda é a da autora. Valaressaltar a beleza da regravaçáo daum antigo sucesso de Stevie Wonder,Never Dreamed You'd Leave In Sum-mer, em que Zizi comete poucos equase imperceptíveis erros em inglês(Deborah Dumar)

Jota Moraes (Independente/Farrapos002). Jota Moraes (composições, arran-jos, teclados, flautas, vibrafone e harpaindígena. Participação especial de AluizioPontes (piano acústico tio primeiro im-proviso em Tema Para Aluizio).•kick A versatilidade e o desempe-nho de Jota, em todos os instrumen-tos, sâo surpreendentes. Vários esti-los compõem o disco, que vai desde ochorinho, Viver de Tostões, em quetraduz para a linguagem musical asituação dos músicos, até Tema ParaAjuizio, com a base e a exposição dotema feitos para piano acústico, e trêsimprovisos, o terceiro uma criativaexposição de vibrafone. (AJCN)

CASAQUINTA-FEIRA

CADERNO B

JORNALDO

BRASIL

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Ana Botafogo: mais segura do que as grandes divas ^

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PREJUÍZOFINANCEIRO MAS

ALTO GANHOARTÍSTICO NA

TEMPORADADO BALE

DO MUNICIPAL

Makarovafoi umaJulieta"fogosa"

que nãodeu um

segundo dedescanso a

StephenJefferis

Suzana Braga

MAIS

uma temporadavitoriosa do Bale doTeatro Municipal che-gou ao fim. Dessa vez

Romeo e Julieta, com um progra-ma adicional constituído de obrasmais modernas, com técnica exigi-da de um novo elenco e que foiapresentado quatro vezes.

O saldo da temporada foi muitopositivo. Pode nâo ter sido lucrati-vo para um investimento de Cr$ 50milhões, mas não podemos deixarde apreciar um trabalho tão bemmontado e acima de tudo tão im-portante para a dança nacional,com 22 espetáculos, um empreendi-mento sem dúvida arrojado.

— Arrojado? É claro — diz DalalAchcar, diretora do Departamentode Música e Dança da Funaij. "Maso que importa isso, o que importamas ciftas imediatistas? O que im-porta é que, de grão em grão, esta-mos plantando a semente, seja com500 ingressos vendidos, 1 mil ou 2mil. É um público que estamos ad-quirindo e através dele é que seformará a companhia nacional. Ca-da ingresso vendido e cada pessoaadquirida com público de dança é

. que traçarão o nosso futuro. £ te-mos de mostrar sempre coisas damelhor qualidade, mesmo que apa-rentemente sejam deficitárias".

Na realidade, o espetáculo, ape-sar do sucesso, aparece numa esca-la deficitária imediata A média devendas nâo chegou a 50% da lota-ção do Teatro Municipal. Houveuma maior afluência de público pa-ra Coppélia do que para Romeu eJulieta, simplesmente porque onosso jovem público está muitomais para bales alegres, bem pro-duzidos e com um cunho infantil doque para tragédias Shakesperea-nas. Isso provavelmente não acon- -tecerá mais daqui a dois anos. Poroutro lado, fomos verdadeiramentebombardeados por uma plêiade decompanhias de dança este ano,quase todas da melhor qualidade. Eo próprio Ballet da Ópera de Ham-burgo teve um arremate com défi-clt, apesar do imenso sucesso.

Esse fenômeno também é fácil-mente explicável. Há dois anosMaurice Béjart esteve no Brasil,sem grandes lucros; há 18 anos acompanhia se apresentou entre nóssem nenhum lucro. Mas este anoteve o mesmo sucesso e muito maisdinheiro. Caso se apresente no pró-ximo ano, não terá a mesma renda.O Ballet de Hamburgo, ao contra:rio. Se por acaso nos bisar no próxi-mo ano, será certamente lucro,além de sucesso. São jogadas em-presariais e nelas está a nossa com-pannia se lançando para o Brasil epara o mundo, uma vez que estásaindo com ou sem dinheiro de

duas temporadas vitoriosas, já pre-parando uma terceira e despertan-do ó interesse nos "olheiros interna-cionais", que não só a noticiamatualmente como já investem nu-ma tournée que poderá sair no pró-ximo ano.

A produção de Romeu e Julietafoi bem feita, o trabalho da equipetécnica funcionou perfeitamente. Oelenco esteve a contento, crescendomuito com o decorrer dos espetácu-los. A história do drama de Shakes-peare é bonita e toca a todos, e acoreografia de John Cranko é tãoperfeita para a música de Proko-.fiev, que tentar encoritar defeitosdentro da opulência é a mesmacoisa que catar uma agulha numpalheiro.

Mas eles tèm de ser observados.De .inicio, as estréias não foramcomo deveriam ser. Uma estrelainternacional intercalada com umaestrela nacional é muito bom, masisso deveria ter acontecido tambémcom as demais Julietas. NatáliaMakarova e Ana Botafogo foramlançadas tarde demais na progra-mação. Problemas de datas impedi-ram a apresentação mais cedo deMakarova, e além disso nâo se podedizer que a escalação do elenco foi100% correta.

Outras falhas aparecem, umadelas a orquestra. Mas nem os mú-sicos nem o maestro Mário Tavaressão responsáveis por ela. Lastima-vel é que a partitura dificil de Pro-

kofiev só chegasse ao Brasil 10 diasantes da estréia. Logicamente, nãohouve ensaios suficientes e, comoconseqüência, a orquestra escorre-gava vez por outra. Também lasti-mável que essa partitura, que pode-ria ficar para o repertório da Fu-narj, tenha sido alugadç apenas pa-ra a temporada, e por um preçobastante salgado.

No palco, as falhas foram peque-nas, com exceção da vinda do ame-ricano Thomas Nicholson para opapel de Mercucio. Ele acabou vi-rando um solista comum perto deJadyr Picanso, o brasileiro seusubstituto no mesmo papel.

É necessário que a Funaij, aoreunir um pacote de estrelas, nâodeixe passar um asteróide por astrode primeiro grau. Márcia, Cragun,Makarova e Jefferis foram necessá-rios e fundamentais. Nicholson nãopode ser agora trucidado, mas nãoé o bailarino ideal para Mercucionem está ã altura dos outros astros.Talvez uma despesa desnecessáriano momento.

No mais, pode-se somar uma pi-ramide de acertos, exceto a utiliza-ção precoce de alguns elementos demaior futuro dentro da companhia,de algumas bailarinas que deve-riam estar encostadas e que no en-tanto ainda fazem solos ou de jo-vens sem o preparo técnico mínimopara as ambições de um elenco queestá a cada dia mais profissional

AS QUATRO,JULIETAS E:SEUSROMEUSJA

amplamente noticiadas e criti-cadas foram as performance» deÁurea Hammerll, Fernando BuJor ^

nes, Márcia Haydée e Richard Cragun.Hammerll cresceu multo no decorrer dos *espetáculos e sua dupla com Fernando"Bniones foi linda. Juventude com juven-tude, técnica com técnica, uma intérpre- '*

te muito mais tranqüila e mais aberta no _espaço da cena e Fernando a cada dia

~

um Romeu mais ator, também mais ma-. >duro e aliando a isso as suas estupendasqualidades técnicas.

Na segunda etapa de Romeu e Julie-..ta, apareceram Natália Makarova, Ana uBotafogo e Stephen Jefferis, que nàopodem passar desapercerbidos. ¦**' Comparar estrelas ê uma coisa lnò-"'portuna e sem sentido. O público pode ^ter suas preferências, e até mesmo sua "

claque, isso é direito de qualquer um e êtambém animador. Ao que na verdadese assistiu foi a quatro impecáveis Julie-,;-tas, com variedades de técnica e perso- -nalidade, e a três Romeus com as mes- "mas características. Nào foi possível ain-"da ser feita uma avaliação sobre o quar- ~to Romeu, o brasileiro Fernando Men-,.des, que está encantando a pletéia doTeatro Municipal.

Márcia Haydée e Natália Makarova jáatingiram aquele grau de grandes damas •-,da dança, estrelas praticamente incritl- —caveis. Mesmo que falhem numa plrueta •ou num equilíbrio, náo se pode dar relê- ,vo a esses pequenos tropeços em inter- _.pretaçóes tão soberbas. <-

Makarova foi uma Julieta "fogosa",_Insistente, nào deu um segundo de des-

"

canso a Stephen Jefferis. Passional, tem-...peramental para dançar, manteve o seu.,estilo e modificou multas partes da co—'reográfia, um direito dado a qualquer-grande estrela. Suas linhas sào deslum-brantes, seus pés com desenhos períel-tos, o minimo movimento é marcado por „um acabamento primoroso. Esteve me-,,-lhor nos pas-des-deux do que nos solos...Sentia-se (quem observa a estrela há*.muitos anos) uma preocupação com seu"->joelho operado no ano passado, o que fe».modificar alguns saltos e quase todas as-~quedas de joelhos (freqüentes na coreo-.grafia). Mas o resultado ficou inalterável..Além de lindíssima bailarina, é uma ln-.térprete como poucas apareceram no -mundo. Então, repetindo o chavão, jà se»tomou uma espécie de "imortal da dan-í"ça". **'m'.

Stephen Jefferis é bom bailarino. Nào "tem a dramaücidade de um Cragun (que -"'executa o papel hã 20 anos) nem as finas" tlinhas de Fernando Bujones. Mas tem ;um geral que o coloca no páreo muito"*bem. Foi mais um bom Romeu.

Ana Botafogo foi uma grande surpre-sa para os que nào a conheciam. Bailar!- -na teimosa e. que não se deixa amen- ~drontar, trabalhou cerebralmente numpapel que a principio não estaria multocotado para o seu tipo fisico. ^

O resultado foi excelente, mostrou-»que além da técnica ela é uma atriz em—potencial e tem uma inteligência que *comanda tudo isso. Como já era de seesperar, tecnicamente foi a mais segura •e tranqüila de todas (incluindo as gran- ,.*des divas). E no terceiro ato deu um.~show de dramaücidade. Ana é uma bai--1-latina a quem se precisa observar me- ~lhor porque passa no mesmo "pique" de*1uma Swanilda (em Coppélia) para uma"Kitri (D Qnixote) e uma Julieta. É bomInvestir muito nesse talento nacional-"*que a cada dia nos apresenta uma sur-'"presa mais agradável. Tem também col-sas a corrigir, mas isso certamente seusprofessores o farão. ~

O importante no final dessa têmpora-da é termos nos deparado com a nata„dos bailarinos mundiais, como Bujones,,,,Makarova, Márcia Haydée e Cragun, e aao mesmo tempo termos descoberto que, „.nossas estrelas nacionais, guardando as mproporções, saem-se brilhantemente ao .lado dos grandes astros. Nessa têmpora—%'da, o Teatro Municipal apresentou duas--grandes Julietas brasileiras: Áurea..,Hammerll e Ana Botafogo. E ainda temmais os talentos de Cristina Costa, Elisa. ™Baeta, Margarida Mathews, Jania Batis-^ta, Silvia Barroso, Shirley Pereira, Ro-sanne Soneghetti, Jadyr Picanso, Rob-son Dyrrel (a grande surpresa da tempo- "rada e que deveria ensaiar também a--;papel de Mercúrio, porque tem todas as-»condições) e ainda Bertha Rosanova,Heloísa Menezes, Wanda Garcia e Maria <.Luiza Noronha, pare papéis especiais. «•

MEDICINA

¦ -fl'--.¦'*¦'.:í'~' » ;'

.£«;•_

;/: NOVASESPERANÇAS NALUTA CONTRA A

GASTROENTERITEFlávio Rotman

A

diarréia infecciosa agu-da lidera no Brasil, pelasua freqüência, a listadas enfermidades. Esti-

ma-se que entre 1977 e 1978 ela foicausadora direta da morte de 5milhões a 10 milhões de pessoas oaAmérica Latina, na África e naÁsia.

Provocada por diversos parasi-tas e bactérias, e mais recentemen-te pelos vírus Norwalk e Rotavirus,especificamente a gastroenterite

aguda por vírus afeta todas as fai-xas etárias, sem exceção, podendoser letal em velhos, enfermos debili-tados pelo câncer e crianças.

A doença diárréica por vírus, doponto-de-vista clinico e epidemioló-gico, apresenta-se de duas formas.A forma epidêmica, atingindo a fa-milia e a comunidade, caracteriza-se pelo aparecimento explosivo devômitos, náuseas, diarréia, dor ab-dominai, cefaléia, febre, dores mus-culares, fraqueza geral. A duraçãodesta doença é de 24 a 48 horas.

A segunda entidade clinica é es-

porádica e ocasionalmente epidè-mica. Afeta principalmente ascrianças, produzindo diarréia seve-ra, com duração média de cinco aoito dias, usualmente acompanha-da por vômitos, febre e grande desi-dratação corporal

Recentemente os vírus Norwalke Rotavirus foram incriminados co-mo os maiores responsáveis pelasduas formas de gastroenterite viró-tica. O vírus Norwalk é o agentecausador da primeira forma clinicaepidêmica e responde por um terçodas epidemias mundiais de gas-troenterite virótica. Os Rotavirusestão associados com a segundaforma clinica e respondem por me-tade dos casos de diarréia infantilque especificamente requerem hos-pitalização.

Na cidade de Norwalk, Ohio,precisamente no inverno de 1968,ocorreu um importante surto epidè-mico de vômitos entre escolares,sendo identificado então o agentepatogênico — Virus Norwalk.

Os surtos desta doença ocorremprincipalmente nas colônias de fé-rias, cruzeiros marítimos, contami-nação de água potável e piscinas,

asilos de velhos, escolas e após ali-mentação de mariscos. A lesão pa-tológica produzida por esses virusencontra-se ao nível do intestinodelgado, desaparecendo então porcompleto dentro de um período deduas semanas. Pela técnica do ra-diimunoensaio consegue-se a iden-tificação do virus Norwalk nas fe-zes, como também a contagem dosanticorpos contra o vírus no san-gue. A transmissão da doença faz-se por via oral e fecaL Foram oscientistas astralianos, em 1973, quevisualizaram pela primeira vez osRotavirus, utilizando o microscó-pio eletrônico em biópsias de duo-deno de crianças com diarréia. Ascrianças infectadas pelo Rotavirusencontram-se na faixa etária de seisa 24 meses de idade. O tempo deduração da doença é de cinco a oitodias.

A hidrataçáo hidrosalina por viavenosa recompõe as perdas de águae sais minerais induzidos pelos vô-mitos e diarréia, recuperando fisi-camente a criança num periodo dequatro a seis dias.

Anticorpos secretores da classeImunoglobulina A contra os Rota-virus estáo presentes no colostro de

mães em fase de lactação e podempersistir no leite materno por vários"meses após o parto. A alimentaçãodas crianças com leite materno tem.,um efeito protetor contra a doençapor Rotavirus. O diagnóstico etio-",-lógico faz-se com a detecção do .Rotavirus nas fezes, com a a ajuda .-do microscópio eletrônico, técnicas •de radiimunoensaio e também pela Yinoculação das fezes em culturas Ccelulares para a produção do anti- ¦.geno Rotavirus. «;

O virus Norwalk não é cultivada •;em vitro, e o modelo da doença :diárréica em animais nunca foi de- '¦vidamente reproduzido e, portanto,

';dificilmente teremos em mãos uma ;vacina eficaz contra esse vírus. !¦Contrariamente, já é possível *cultivar-se em vitro o Rotavirus, e ','

por isso mesmo cientistas do Natio- ;nal Institute of Allegy and Infec- /tious Diseases estão estudando in-tensivamente vários métodos para ,o desenvolvimento de uma vacina >contra ele, fornecendo uma grande .esperança na redução da mórbida- >de e mortalidade da gastroenterite. '

/ Flávio Rotman é professor assistente de ¦Medicina da UFFU

Page 32: Roberto lidera artilheiros após vitória do Vasco

Tárik de Souza

TALVEZ

afetada pelosmaus eflúvios da reces-são, este ano foi antecipa-da a estação do samba.

Em plena primavera, com a exce-çáo de Beth Carvalho e Clara Nu-nes, já desabrocharam todos osgrandes — e mesmo alguns meno-res—trunfos do samba/81. Escalda-do pela crise ou escandido pelafeita produção de seus principaisfornecedores, o principal gêneromusical do país, em suas facetasmais diversas briga pelo espaço naprateleira das lojas, num ano emque a retranca das reedições tor-nou-se a tática básica das grava-doras.

Como sempre ocorre com as cor-rentes mais sólidas, o samba não 6uno ou indivisível. Hã de tudo, paraos gostos menos e mais ortodoxos.Até mesmo quem quiser levar gatopor lebre pode locupletar-se adqui-rindo alguns subprodutos, com adesvantagem adicional do preçoidêntico (e em alguns casos inflac io-nado pelo sucesso) dos originais.Um desses exemplos mais crônicosé o de Jorge Carlos, o Jorginho doImpério, filho de Mano Dedo daViola. Nascido e criado em Madu-reira, nas vizinhanças das escolasde samba Império Serrano e Porte-la, Jorginho aos 37 anos de Idadetem 30 de samba, viu 19 enredos doImpério Serrano começarem emsua própria casa, mas depois detrabalhar muito tempo como rit-mista de Martinho da Vila, absor-veu-lhe o estilo. Até fisicamente separecem; a divergência fica porconta do conteúdo do repertório.Jorginho, por exemplo é capaz deabrir seu novo Lp Jorginho do Im-pério (CBS) com a dupla de sambei-ros Tom e Dito (Compadre Ciúme)e fechá-lo com um pot-pourri deseus êxitos "martinianos" como Di-nheiro Vai, Dinheiro Vem Oem-bram-se de Martinho da Vila emDinheiro, pra qae dinheiro?). Issodepois de receber convidados docalibre de Elizeth Cardoso (Cuida-do Vovó) e Jackson do Pandeiro(Forró em Limoeiro).

. Outro que joga para as arqui-bancadas, mas não engana a galerado samba é Antônio Gilson Porfl-rio, o Agepê, que estourou em 75com o compacto Moro onde nãoMora Ninguém. Nascido e criado noMorro da Saúde, Agepê 34 anos aomenos tem um maneirismo (náoconfundir com estilo) próprio, queum dia recebeu o carimbo de "can-to chorado", na certa pelo arrasta-do rítmico de suas melodias banais.Agepê (CBS), o novo LP poderiaconceder ao pífio compositor e ln-térprete um selo, sem dúvida, novo:"canto gritado", tal o volume dedeclbéls empregado para abarrotaio ouvinte de chavões (Quem aca-bon com a ilusão, Saudades de Mi-nas Gerais, Saudade Colorida, VoaSofrer, etc). Em geral, tais simplifi-cações têm uma curva ascendentenas paradas, mas depois entram emirremediável declínio como jã con-tece com Agepê. Bebeto (BatalhaMaravilhosa, RCA), ao contrário,está em plena ascensão com seuarremedo do sincopado de JorgeBen. Paulistano do Brás, 28 anos,Roberto Tadeu de Souza antes damúsica tentou tudo, com o mesmo

pragmatismo: foi plantador de caféno Paraná, ajudante de candangona construção de Brasília, jogadorde futebol nos amadores do Corin-tians e "escada" de programa hu-morístlco. Agora é arremedo desambista, que náo se importa se-quer em diferenclar-se do originalde Jorge Ben nos temas. No mo-mento, vale-se de um desvio deJorge Ben em direção ao som disco-theqae para ocupar-lhe o espaço"pop negro carioca" nos ballões desubúrbio.

Mas, a marglnálla também temseus antídotos contra os enganado-res. Baseado na violência criminalda Baixada Fluminense, viceja emplena tragédia da fome de delln-qüêncla um bem-humorado sam-bandido que dá a volta por cima naadversidade com um troco de cett-cismo. Carlos Roberto de Oliveira, .-0 ex-pintor de paredes Dlcró, cario-ca de TOmás Coelho, criado na Bai- -xada, é o principal fixador do gene-ro. Com Barra Pesada ("No lugaronde moro/até ladrão tem medo delr"), Chataba, Olha a Rima e Sonhode Besta, entre outros, ele desen-volveu a velha estratégia de rir dasdesgraças, "na linha da molecagemsadia", conforme admite. "O quemais tem no disco"—feia no novoLP, O Professor (Continental) — "épicardia e mordacidade". E con-clui: "Afinal, o povão gosta é degozação e bom humor, mas não seliga muito nessa história de protes-to". Dicró ironiza os estelionatários(Falso Barão), o racismo policial("Parem com essa conversa/ quetodo ladrão é crioulo/ mês passadoeu fui assaltado/ e o gatuno eralouro") e o nivelamento social dapobreza: "Quando preto tem di-nheiro/ é tratado que nem louro/ elevale ouro/ quando o branco flcaduro/ sofre mais do que crioulo/ainda leva couro/ Se você está de-sempregado/ você não vale um vin-tém" (Des MU Reis). Mas tambémpratica o nonsense (O Nadador) e oduplo sentido (Carne Assada) coma mesma desfaçatez que misturaref gae e samba em Dez Mil Reis —porque "de vez em quando a gentecurte um sonzlnho estrangeiro".

ADEPTO

mais castiço dosambandido é o pernam-bucano (José) Bezerrada Silva, 46 anos, ex-

aprendiz da Marinha Mercante,cantor de coco (influenciado pelomestre Jackson do Pandeiro) e to-cador de zabumba. Em 47, subiupela primeira vez o morro do Canta-galo carioca como operário e apren-deu a sambar e tirar partido, so-'mando a ambigüidade rara no meioartístico de dominar duas escolas

. sonoras tão marcantes, mas nãoincompatíveis. (A divisão rítmica-do samba assemelha-se bastante ádo coco, chamado "samba nordesti-no"). Em Samba Partido e OutrasComidas (RCA) o incrível Bezerranao despreza as origens (Coco deObrigação), mas arrola no terreirodo samba o que chama de "compo-sitores sem carteirinha da Ordem(dos Músicos)". Ou seja, um reper-tório colhido nas tendinhas, acom-panhado no tampo das mesas ou novidro das garrafas. Autores comoAdelzonilton, lOOOtinho, Adivinháoda Chatuba, Trambique, MoacyrBombeiro, Baiano 7, Jorge Índio,ainda não afeitos à manufatura as-

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A PRIMEIRA(EFORNIDA)

ESTAÇÃODO SAMBA

sépüca do samba comercial. Resul-tado, sambas de cadência irresistí-vel e metáforas riquíssimas em cria-tividade, à base da gíria mais esoté-rica: "Tá todo mundo de cano / olhaa cintura da rapaziada / jogaramum arrebite num PM / e mandaramum camburão / e o tal do Zé ficou detouca / levou um eco de raspão".(cano: arma. Arrebite: bala. Eco:tiro).

Pelo mesmo caminho vai AlmirGuineto, o que ficou célebre com orefrão: "Tudo que se fez na Terra /se coloca Deus no Meio / Deus jãdeve estar de saco cheio". Paracomeçar, seu primeiro LP (incluídaa faixa Saco Cheio) chama-o O Su-burbano (K-Tel). Com arranjos eregência do experiente confeccio-nista do samba Ivan Paulo, o discoé permeado de humor (Mordomia,Tumulto no Canavial) e malícia,reforçado pela consistência dobamba Geraldo Babão (Sinhã Man-daçaia, Mocotó com Pimenta).Sambista de bom calibre, Guineto,carioca, 34 anos, ex-office boy, gari,atendente de farmácia e funciona-rio de supermercado, diretor de ba-teria do Salgueiro durante 10 anos,revela-se pagodeiro de qualidade.Sabe, no entanto, ceder sua vozabrupta para outros autores que

tenham mais a dizer como a duplaAloisio Machado (dono de sur-preendente acervo de sambas) eBeto sem Braço: "O suburbano /que já nasce pobretão / e se gulacom as promessas / do partido dailusão". (E aí entra uma historinhamusicada com a tragicômica de-pendência entre o populismo eleito-ral e a pobreza).

Mais cauteloso, o niterolensecriado na Baixada, David Corrêa,campeão da Portela, e mais elogia-do do carnaval 81, com Das Mara vi-lhas do Mar Fez-se o Esplendor deama Noite, bate na mesma teclaum tom abaixo."Foi andar na cor-da bamba/escorregou caiu/tevegente que chorou teve gente quesorriu/todo mundo a espiar/masninguém o acudlu/e o malandro le-vantou/sacudiu a poeira e o caml-nho seguiu". Nessa pequena fábulaconsiste o refrão da faixa-título Li-ção de Malandragem (Top Tape),outra estréia em LP. E não era porfalta de credenciais o tardio lança-mento. David, com sua voz curta,nem sempre resiste aos agudos, foicinco vezes campeão de samba-enredo na Portela, além de ter em-placado avulsos em outras vozes dosamba como as de Elza Soares(Bom Dia Portela), Roberto Ribeiro

(O Patrão Pediu Seráo) e RenataLu (Sandália de Prata). Na Lição deMalandragem o compositor abreespaço generoso aos colegas Negui-nho da Beija-Flor, Argemiro, JorgeAragão e principalmente ao venera-vel Mijinha, da Veiha Guarda daPortela, com uma adequada recria-ção de seu partido alto Muito Em-bora Abandonado, repleto de im-provisos gerais como acontece noespaçoso terreiro, do mano Mana-céa, em Madureira.

Sem ser exatamente um sambis-ta, (quem sabe, uma Nara Leão emoutro diapasão) a cantora CristinaBuarque de Holanda grava invaria-velmente repertórios transcenden-tais para a história do samba. Re-*descobre com afinco pérolas esque-cidas como este Marido da Orgia,do legendáriao Cyro de Souza (par-ceiro de Babaú em Tenha Pena deMim). Cristina (Ariola), gravado en-tre inalo e junho de 81, nos estúdiosTransamérica, do Rio, quinto LPda cantora, lembra um Noel Rosamenos conhecido (Pela DécimaVez), um João da Baiana marginal(Quando a Polícia Chegar, com aparticipação de Clementina de Je-sus) um Donga e Luis Peixoto quediscutem pioneiramente a questãofeminina (Canção das Infelizes).Tão substancioso é o repertório,alinhavado por discretos arranjosde Copinha, Cristóvão Bastos e Nei-sinho, que cada faixa valeria umlongo comentário. Isso sem contara Inédita Ò Meu Gari, já sucesso,com a impermeável assinatura domano Chico Buarque, outro sam-bista de estirpe, no nível dos bam-bas ancestrais.

Em qualquer resenha de sambassempre aparece o capitulo paulista.Haverá um estilo que caracterize amegalópole dos jesuítas, cujas bala-nas agruparam-se na central rua daGlória, em contraposição á PraçaOnze carioca? Sem discussão, o queos Demônios da Garoa fazem em OSamba Continua (Continental) tema marca paulistana, um acasala-mento de linguagem com o acentoitalianado do Brás, fonte de inspira-çáo do principal autor do disco,Adoniram Barbosa (que assina oitodas 12 faixas). Mais paulistês? "OiNóis aqui tra Veis", refrão radiofô-nico musicado por Geraldo Blota eJoseval Peixoto ou Vai no Bexigapra Ver, do estilista Geraldo Filme.Ou ainda, Lenço na Molêra do cam-peão carnavalesco paulista ElzoAugusto, fornecedor principal deGermano Mathlas, sambista daMooca, totalmente desconhecidofora das fronteiras de São Paulo. Omesmo acontece ao mineiro MárioSouza Marques Filho, o Noite nus-trada, radicado hã 20 anos em SãoPaulo. Com exceção do hit nacio-nal Volta por Cima, de Paulo Van-zolini, em 62, Noite ficou confinadoao samba da garoa, ainda que sóinterprete autores revelados noRio, como na antologia O Fino doSamba (Cristal), 27° Lp de sua afe-nosa carreira. O disco sana um dosmales freqüentes que atacam o can-tor, o mau repertório. Mas parado-xalmente, Ismael (Antonico), Nei-son Cavaquinho (A Flor e o Espi-nho), Geraldo Pereira (Sem Com-promisso), Cartola (Alvorada noMorro) e outros cobrôes colocaramNoite em segundo plano — o queInteressou à gravadora foi a se-

quência (já no segundo volume) declássicos do samba.

Fatigado da desatençâo das gra-vadoras, Eduardo Gudin, paulistade 30 anos, talento recente do sam-ba local (Lá se Vão mens Ané*s),partiu para a produção indepen-dente, da qual Fogo Calmo dasVelas (Realejo) já é o segundoexemplo. Gudin náo se dedica ex-alusivamente ao gênero, como pro-va o belo choro para trombone eflauta (Pensamento). Além disso,varia de parceiros (Sérgio Natureza,Paulo Pinheiro, Aldir Blanc, Caca-so, Rui Guerra) e temas com fluên-cia de artesão Aliado ao tronco*principal da MPB.

COM

maior intensidade-outra nào é a posição âePaulinho da Viola em sua"estréia no selo Atlantic/^

WEA. Um tranqüilo e plácido cria*dor, dono do oficio, que terça com,impressionante sensibilidade as ri-.,mas e primas do samba tradicional,com uma pitada de choro, que oareja e enriquece. Ouça-se Onde aDor Náo Tem Razão (parceria comoutro jovem mestre, Elton Medei-ros) e Pra Jogar no Oceano. Masressalte-se o desvelo de Paulinhocom o inexplorado Mauro Duarte(Amor), sambista botafoguense defino trato, além da veterana duplaportelense, Mijinha e Monarco.Guardando o repertório próprio,outro mestre recente, Joáo Noguei-ra (Wilson Geraldo e Noel, Poly-gram) decide homenagear a santís-sima trindade do samba carioca. Avoz malemolente de Joáo esta "noponto" para os perturbadores sam-bas de Noel Rosa (o partido DeBabado, Você Vai se Quiser, OMaior Castigo que Eu Te Dou); ascrônicas sócio-geográficas de Wil-son Batista (Samba do Meyer, Lar-go da Lapa, Esta Noite Eu Tive umSonho) e o virtuosismo rítmico deGeraldo Pereira (Pedro do Pedre-gulho, Bolinha de Papel, Você EstáSumindo).

O fluminense de Duas Barras,Martinho José Ferreira, o da Vila,completa com Nogueira, suburba-no do Méier, e Paulo César Baptistade Faria, o Paulinho da Viola, cario-ca de Botafogo, o trio básico depropagadores da corrente essencialdo samba. Sem esquecer o idiomatípico do antigo e rural Estado doRio (Calango da Lua), cruzando afronteira com a bossa nova, numaparceria com João Donato (Daque-le Amor, Nem Me Fale), Martinhosegue fiel ao estilo que inaugurou eo transformou no primeiro sambis-ta autêntico bem-sucedido, sem oIntermediário dos "cantores de rá-dlo". Não refuga em discutir politi-ca ("e pra melhorar / só falta mesmovotar pra Presidente") ou lnespera-damente pregar as doçuras de "vi-nhos chilenos e Remy Martin" (To-dos os. Sentidos). Rima "Irã e Rea-gan", com a mesma audácia quês-tiona a eternidade ("A morte é cer-ta / depois, náo sei"). Fundamelta-mente, com a voz na garganta rou-ca e a cadência do partido altorenovado, garante a continuidadedo samba de quadra e terreiro (Ve-lha Chica, Me Faz um Dengo), umsegmento sonoro que abriu passa-gem a tuna expressão cultural po-pular antes relegada ao papel decoadjuvante no mercado musical.

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