RIMAS JAPONESAS

20-LE

BIMAS

PONES

FONDO RICARDO COVAftfiüWAS

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EFRÉN REBOLLEDO

RICARDO

P A P I L L A A L F O N S I N A BIBLIOTECA UN3VER 37TAHIA

V . A . N . L :

D e l mi smo a u t o r :

Joye les (poesías)

M i s a l lá d e las n u b e s (prosa)

E n p r e p a r a c i ó n :

H o j a s de b a m b ú ( impresiones)

Rimas Japonesas

A

Tirada de trescientos ejemplares en papel crespón con ilustraciones de Shunjo Kihara

EFRÉN REBOLLEDO

The Shimbi Shoitu 1907.

i 32371

- i i > -

Shiba Koyen

A Luis Gtúmaraes Múlt ip le y a r r o g a n t e c o l u m n a t a

D e c r ip tomer ias ab ren e n la a l t u r a

S u f resco capi te l , y en la e spesu ra

A t r e c h o s su rgen t e m p l o s escar la ta .

P é t r e o s B u d a s m e d i t a n en bea ta

A c t i t u d b a j o to ldos de ve rdura ,

Y un d o r a d o c repúsculo en la a n c h u r a

D e l t r a n s p a r e n t e cielo se di lata.

- ( 2 ) -

D e s p u é s l a s o m b r a á d i f u n d i r s e e m p i e z a ,

Y c o n f u s o bul l ic io d e i l u s i o n e s

Y d e c u i t a s m u r m u r a e n m i c a b e z a ,

L o m i s m o q u e a n i m a n d o el p a r q u e h i r s u t o

G o r j e a n sin r e p o s o l o s g o r r i o n e s

Y c r a s c i t a n los c á r a b o s de l u to . »

3 ) -

A fasto Garrido S e p r o s t e r n a h a s t a b e s a r la l impia e s t e r a ,

Y s e n t á n d o s e m e d r o s a en s u s t a l ones

L a S e ñ o r a F l o r , m e m i r a z a l a m e r a

P r o m e t i é n d o m e i g n o r a d a s e m o c i o n e s .

Y o s e n t a d o en u n coj ín to rno t é v e r d e

A la v e r a del h ibach i m o r t e c i n o ,

Y e n u n b o s q u e laber ín t ico se p i e r d e

Mi r azón a n t e ' a q u e l c u e r p o f emen ino .

La Señora Flor

- ( 4 ) -

E n t u s o jos h a y t in ieblas de m i s t e r i o

H a n a S a n , y n o c o m p r e n d o tu l e n g u a j e ,

Y no o b s t a n t e m e s o m e t e s á tu i m p e r i o

C o n tu e x ó t i c o t o c a d o y con t u t r a j e .

T a l vez g u a r d a s un magní f i co t e s o r o

D e t e rnu ras re f inadas y fe l inas ;

T a l vez e res una bella e s t a t u a d e o r o

Y m e hech ices con t u s f o r m a s a m b a r i n a s .

T e n u e l a m p a r a i lumina con su e s c a s o

R e s p l a n d o r un a n t i g u o k a k e m o n o ,

Y unos iris q u e se m u e r e n en un v a s o

Se d o b l e g a n con p o s t u r a s de a b a n d o n o .

C u a l se r o m p e con el v i en to un c a s t o l i r io

D e t u s g a l a s v a p o r o s a s t e d e s p o j a s ,

Y of rec iéndo te o b e d i e n t e á mi del i r io

T e desho ja s , te d e s h o j a s , t e d e s h o j a s ,

I

T u cintura es m á s endeble que un a rbus to ,

N o se esparce tu en lu tada cabellera,

S o n m u y t ímidas las curvas de t u bus to

Y m u y sobria m e parece tu cadera.

M a s t u e spasmo es c o m o un t ierno espasmo de ave,

T u s mi radas si no ardientes son sumisas,

E s tu cuerpo de una seda muy suave

Y tu s labios un venero de sonrisas.

A Luis G. Urbina Con tu dulce m i r a d a q u e divisa

Hac ia a d e n t r o , y sen tado en áureo lo to

Me haces pensar en un edén r e m o t o

Q u e más allá del m u n d o se precisa.

Dai-Butsu

Resp landece en t u ros t ro una indecisa

Fel ic idad, la luz de un sol ignoto ,

Y por más que t e miro nunca a g o t o

L a benéfica miel de tu sonrisa.

L o s s ig los se s u m e r g e n e n la o b s c u r a

N o c h e del infinito, la do l ien te

H u m a n i d a d , g i m i e n d o d e a m a r g u r a .

S e a r r a s t r a ó sube en t r i s te c a r a v a n a ,

Y tú sueñas , D a i b u t s u , e t e r n a m e n t e

G o z a n d o del r eposo del N i r v a n a .

A José Juan Tablada U n a g u e s h a de k imono recogido con proli jas

E leganc ias , t empla y templa sonriendo el oriental

Samisén de piel de ga to , l a rgo cuello, y t res clavijas

Q u e tocado con el p lec t ro lanza no tas de metal .

Y o t r a guesha de k i m o n o rocamado de l in ternas

Y obi exce lso q u e reluce cual magnif ico t isú,

Borda un bai le de pos turas o ra crueles, o r a t iernas,

Q u e e n gentil escorzo doblan su c intura de bambú.

Danzá de gueshas

/

( 9 )

M i e n t r a s l a u n a guesha bai la , la otra g u e s h a t añe y canta ,

Y s ü a v e c o m o el z u m b o de u n insecto es la canción

Q u e m o n ó t o n a dest i la del p a n a l d e su g a r g a n t a

E v o c a n d o los idilios y los t r iunfos del J apón .

>

L o s a l t i vos s a m u r a y e s y los daimios a r rogan te s

O t r o t i e m p o las oye ron saboreando rico t é ,

Y a d m i r a r o n sus k imonos y sus obis coruscantes

A l t r a v é s de las d o r a d a s t ransparenc ias del saké

A la medrosa luz se esfuma

Mi habitación como en t re b r u m a

O imprecisiones de dis tancia ,

Y despar rama su f raganc ia

E l t é en la taza de Sa t suma .

Las virtudes del incienso

N o m á s q u e el tétr ico sonido

D e l t empora l l lega a mi oído,

Y f a t i gado , t r is te , á solas,

M e siento hund i r en t re las olas

N e g r a s y a m a r g a s del olvido.

E n una bella ausen te pienso

Q u e me dió cielos de ventura ,

Y rebosando afan inmenso

Pebetes míst icos de incienso

Q u e m o pensando e n su hermosura .

i .

D e l cincelado pebetero

D e b ronce leve espira sube

Q u e ondula á guisa de ligero

Cenda l , y p ron to un hechicero

Semblan te a soma-en t r e la nube..

- ( 1 2 ) -

Esa e s su lánguida m i r a d a ,

E s a su boca peVfumada

Q u e m e br indó c o m o una fresa,

E s a s sus b lancas mano§ y esa

S u cabellera desa tada .

H a z m e escuchar t u g r a t a r i sa ,

D é j a m e ver t u ros t ro bel lo

Q u e virginal p u d o r irisa,

Y desho j ando tu sonr i sa

E c h a tus b razos á m i cuello.

P e r o la f o r m a q u e r e m e d a

A mi ado rada se consume

Cuando m e acerco, y sólo q u e d a

H u m o que flota c o m o seda

Y suaves ondas de per fume.

A Amado Ñervo S e ciñe d o b l e sable , y s u a p o s t u r a

R e v e l a la a r r o g a n c i a sin m e d i d a

D e l s o l d a d o d e sangre q u e s u vida

C o n s a g r a á la lealtad y la b r a v u r a .

C o m o el a c e r o es s u a l m a t e r sa y d u r a ,

Y a n t e s la a r ro j a rá por la a n c h a her ida

D e l ha rak i r i cruel , que d a r cabida

A l do lo ó des lus t rar s u est i rpe p u r a .

( ' 3 ) —

- ( 1 4 ) -

Fanát ico observante del Bush ido

Brilla p o r cor tesano y comed ido*

Pe ro su sueño familiar y g r a t o

E s ir á los j a rd ines de la g u e r r a ,

D o n d e al caer enf lorará la t i e r ra

L o mismo que un cerezo del Y a m a t o .

- ( 1 5 ) -

Fuji-no-yama

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D e l a lba t r anspa ren te á los a lbores

Mues t ra k i m o n o cual de nivea espuma,

Y p o c o á poco s u perfil se esfuma

E n el cielo b a ñ a d o d e esplendores.

111

E l o r to luego t iñe de colores

L a vaporosa y m a t u t i n a b r u m a ,

Y entonces finge vaso de S a t s u m a

Q u e o r n a r a m o po l íc romo d e flores.

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- ( 1 6 ) -

S u t r i ángu lo de gráci les a r i s t a s

E s t ema fami l ia r de los a r t i s t a s

Q u e lo d ibu j an a m o r o s a m e n t e ,

Y za rco de l t a de a r g e n t a d o pico,

R e s a l t a c o m o espléndido aban ico

E n los b rocados ro jos del poniente .

- ( 1 7 ) -

Importación del beso

Igua l á un lirio v i rgen y sangr ien to ,

Esp lend ía , musmé, t u labio fino,

Sin q u e nunca en su borde enca rnad ino

N é c t a r l ibara el s amura i sediento.

T e fa l taba el r e l ámpago violento

Q u e ilumina el placer , el du lce v ino

D e la pasión, el vér t igo divino

Q u e condensa el n i rvana en un m o m e n t o .

L o mi smo era t u a m o r q u e t u s jardines , .

D o de las flores n o se ven las g a l a s ,

Pe ro un día, de al lende los confines

D e l ocaso teñ ido d e ^ p r o y rosa

Vo ló á tus labios cou l ige ras a las

L a p u r p ú r e a y t r eman te mar iposa .

Katana

A r m a en t re todas l ina juda

Y del Y a m a t o p rez y e m b l e m a ,

S e t iene en m á s su ho j a desnuda

Q u e una reliquia ó q u e una g e m a .

Y as i no m e n g u a con los a ñ o s

L a c lar idad de sus v i s lumbres

Q u e es tá e x e n t a de los d a ñ o s

Q u e c a u s a n m á c u l a s y he r rumbres .

Vaina de laca tersa y b runa

Sirve de cárcel á su ace ro

Q u e es cual glacial r ayo de luna

E n an t ro obscuro prisionero.

Ent re lazada en fuer te nudo

L a t suba fo rma una serpiente,

Y M u r a m a s a sólo pudo

F o r j a r su lámina luciente.

r

Obje to fué de c iego culto,

Guard ián celoso del l inaje,

Ningún agrav io de jó inul to

Y no sufrió ningún ul traje .

Q u e an tes b land iendo su ho j a lisa

El Samura i con f r í a s s a ñ a s

Sin q u e se helara su sonr isa

Se desgarraba las en t rañas .

R i v a l de la h o j a d e T o l e d o

P o r bien t e m p l a d o y bien b r u ñ i d o ,

E s c o m o cifra del d e n u e d o

Y e l a l m a misma del Bush ido .

— ( 22 ) —

A Bartolomé Carbajal y Rosas D e r r a m a n en el cauce d e l a a v e n i d a

Purpur inas l in ternas su r e fu lgenc ia ,

Y sauces q u e son m a r c a de b ienvenida ,

A l noc támbulo b r indan g r a t a a c o g i d a

Incl inándose en s igno de reverencia .

La Ciudad sin noche

C a d a l ámpa ra roja pa rece b r o c h e

D e ensang ren t ado l o t o ; t odo es d e r r o c h e

E n el recinto a rd ien te del Y o s h i w a r a ,

Q u e p r egona br i l lando con p o m p a r a r a

S u f a m a de opulen ta c iudad sin noche .

Con las enhiestas tor res de sus tocados ,

Con sus regios k imonos y obis bo rdados ,

C o n sus pálidos ros t ros y cejas finas,

A m o d o de muñecas en sus vi tr inas

E s t á n las cor tesanas en sus es t rados .

Rocío , Crisantema, Mañana , Nieve,

D e n t r o de sus prisiones de re ja leve

Y f r en t e á siis hibachis de laca oscura ,

F u m a n con desenfado su pipa breve

E s p e r a n d o á devotos de su hermosura .

L a n g u i d e c e n las flores, y p e r e g r i n o s

K a k e m o n o s y g a k u s e n r a s g o s ch inos

A los t r anseún tes d icen g a l a n t e s l e m a s :

" S u f rescura m e d ie ron las c r i s a n t e m a s "

O " m i s encan tos d u r a n c o m o lo s p inos .

E l pitillo en la boca , b r a v o s n i p o n e s

E n t r e g a n á la brisa n e v a d a s p l u m a s ,

Y en el espac io flotan j o c u n d o s s o n e s

D e b r o n c o s s amisenes y d e c a n c i o n e s

D e d i scordan tes g u e t a s y d e k u r u m a s .

M a s del vé r t igo p r o n t o s ien to el supl ic io ,

E n r a c h a s t empes tuosa s d e loca fu r i a

A mi o ído exc i t ado l lega el bul l ic io ,

Y las t eñ idas bocas , flores d e vicio,

R e b o s a n del v e n e n o de l a lu jur ia .

Y m a r c h a n , m a r c h a n , m a r c h a n mis pies er rantes ,

M a s d o q u i e r a m e asa l tan los ro jos brillos

Q u e vier ten las l in te rnas reverberantes ,

Y lo s n e g r o s t o c a d o s a luc inantes

Q u e t r a s p a s a n pe ine tas c o m o cuchillos.

M e asf ix io en este infierno de gozo insano,

E l samisén m e irrita con sus querel las,

N o qu ie ro y a m á s luces n i l u jo vano ,

Y al fin c u a n d o á mi espalda d e j o e l p a n t a n o

M e al ivia el ver los lirios d e las estrel las.

i

Lotos

U n reflejo de l i cado d e b l a n c u r a

I lumina los c r e spones d e l c o n f i n ,

A la vez q u e t e n u e sop lo d e f r e s c u r a

S e d i luye en el a m b i e n t e de l j a r d í n .

E n el l a g o a d o r m e c i d o q u e n o m u e v e

E l a l iento de la b r i sa ma t ina l

S e ab ren l o to s q u e son b l a n c o s c u a l la n i e v e ,

S e ab ren lo tos con nfa t ices d e c o r a l .

E n las u rnas de satín d e los nec ta r ios ,

Y e n las h o j a s de magní f i co v e r d o r

E l roc ío finge g r u e s o s soli tarios

Q u e cintilan con he l ado resp landor .

M u e r e n as t ros á la z a g a d e o t ro s a s t ros

E n l a luz del opal ino amanece r ,

Y m o s t r a n d o s u s g rana t e s y a l abas t ros

O t r o s lo tos y o t ro s lotos t o m a n sér .

y

Y p o r q u e ab ren sus corolas c u a n d o t o d o

Y a c e envue l to p o r sudar io d e q u i e t u d ,

Y s o n p u r o s a u n q u e b r o t a n en el l odo

P o r qu i én sabe q u e recóndi ta v i r tud ,

S imbol izan el a lbor del a l m a h u m a n a

E n el c ieno de l a vida te r rena l ,

Y e n el m u n d o mis ter ioso del N i r v a n a

E l D a i b u t s u t iene u n lo to p o r sitial.

Croquis nocturno

U n a c a n o r a flauta con sus melif luas g a m a s

L o s ve los d e la n o c h e salpica de d u l z u r a ,

Y c o n s u s r a r o s s ignos y s u s incier tas l l a m a s

P o l í c r o m a s l in te rnas or lan la cal le o b s c u r a .

H o n d o si lencio r e i n a : pe ro h a y en l o s u m b r a l e s

E n el j a rd ín u m b r o s o y en los c o n v e x o s p u e n t e s ,

M i r a d a s q u e con t emplan los l íquidos cr i s ta les

L a s s o m b r a s capr ichosas y el cielo r e fu lgen te .

Y el s u e ñ o q u e r e c a m a d e luz l a s fantas ías

S in des f lo ra r los lab ios l o dice e n g losas t i e rnas

L a flauta q u e d e s g r a n a s u s du lces me lod ías

E n la c i u d a d o b s c u r a p u n t u a d a d e l internas .

- ( 3 0 ) -

Festival de Ryogoku

B a j o la p u e n t e d e ferradas p i e r n a s

Q u e t r a s p o n e el c a u d a l d e a g u a c o b r i z a ,

M u l t i t u d de s a m p a n e s se des l i za

A d o r n a d a c o n miles d e l in t e rnas .

Se p u e b l a e l a i re d e c a n c i o n e s t i e rnas

Q u e el samisén me tá l i co cn fa t i za ,

Y del c ielo e n la b ó b e d a p l o m i z a

L o s p e t a r d o s s u s p e n d e n s u s l uce rnas .

- ( 3 0 -

I m i t a n l a s b e n g a l a s l o to s r o j o s ,

Y risueñas m u s m é s de ob l icuos o j o s

Y j a p o n e s e s d e s e m b l a n t e a d u s t o

lili

E v o c a n el J a p ó n r e m o t o y r a r o

Q u e p e r p e t u ó c o n e x q u i s i t o g u s t o

E l p incel a d m i r a b l e d e U t a m a r o .

i l u

1 \

La Señora Trompo

T i e n e el e x t r a ñ o hech izo de e s a s s i lue tas

Q u e lucen en la s e d a de u n k a k e m o n o

C o n los vivos m a t i c e s d e su k i m o n o

Y la a rca ica figura d e s u s pe ine t a s .

S u s o jos son cua l l a g o s d e l infas q u i e t a s

Q u e se e m p a ñ a n a p e n a s e n sus a b a n d o n o ,

Y c u a n d o a n d a p r o d u c e n rispido t o n o -

S u s b reves pies ca lzados con a l t a s g u e t a s .

C o m o r a s g o d e in t ensa t in ta de ch ina

S e d e s t a c a su ce ja s e sgada y fina

E n s u s ros t ro d e a l b u r a s de porce lana ,

Y c a u s a irresistible d e encan t amien to

Bri l la e n sus lab ios f rescos c u a l la m a ñ a n a

L a sonr isa e n con t inuo florecimiento.

— ( 3 4 ) — - ( 3 5 ) -

Paisaje nipón

S e d e s t a c a n á m a n e r a de po l í c romos c r e s p o n e s

E n u n f o n d o a z u l t u r q u e s a los ce la jes ve spe r t i nos ,

Y min t i endo host i les gar ras , e n v io len tas c o n t o r s i o n e s

S e s epa ran de los t r o n c o s l o s r a m a j e s d e l o s p i n o s .

U n esbe l to t o n q u e o rnan e n t a l l a d o s i d e o g r a m a s

Se l evan ta f ren te a l t e m p l o q u e el b o s c a j e c u b r e á t recho

Y s u r g i e n d o de l o b s c u r o l abe r in to de l a s r a m a s

E n d e r e z a una p a g o d a su perf i l d e c inco t e chos .

A f e l p a d o s a r roza les q u e ca l i en tan los a r d o r e s

D e l es t ío , se d i l a t an c o m o u n l a g o t e r so y p u r o ,

Y se m i r a n esparc idos e n v e r e d a s y l abores

L o s pací f icos l ab r i egos d e k i m o n o azuloscuro .

V u e l a u n cue rvo d e s g r a n a n d o s u s g razn idos estr identes ,

Y e n el río pe r ezoso d o n d e f o r m a n mi l a r r u g a s ,

D e j a n ver s u s d u r a s c o n c h a s y s u s l o m o s relucientes

U n t r o p e l d e vivos p e c e s y flemáticas t o r t ugas .

Indice

S h i b a K o y e n 1 - 2

L a S e ñ o r a F l o r 3"5

D a i b u t s u 6 - 7

D a n z a d e g u e s h a s 8 - 9

L a s v i r t u d e s de l inc ienso 1 0 - 1 2

S a m u r a i

F u j i - n o - y a m a 1 5 - 1 6

I m p o r t a c i ó n del b e s o 1 7 - 1 8

K a t a n a ' 9 - 2 1

L a C i u d a d sin n o c h e 2 2 - 2 5

L o t o s 2 6 - 2 7

C r o q u i s n o c t u r n o 2 8 - 2 9

F e s t i v a l d e R y o g o k u 3 0 - 3 1

L a S e ñ o r a T r o m p o 3 2 - 3 3

P a i s a j e n i p ó n 34~35

E s t e l i b ro se a c a b ó d e i m p r i m i r e n

T o k i o , e n l a s oficinas de l

S h i m b i S h o i n , el 25

d e D i c i e m b r e d e

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