Revolução Francesa

A Revolução

Francesa

Onde?

Onde?

Onde?

Quando?

O ambiente pré-

revolucionário:

Caracterizava-se Por uma economia baseada na agricultura e no tráfego comercial; Por uma sociedade fortemente estratificada, onde dominavam os grupos privilegiados; Pelo poder absoluto do rei.

A agricultura no Antigo Regime

Privilegiados: Clero

e Nobreza

Não privilegiados:

Terceiro Estado

Luís XIV – O Rei Sol

Religioso

Rei Sol

Político

Executivo, legislativo e

Judicial

Militar

Manda nos exércitos

Económico

Cunha moeda e manda na economia

Poderes do Rei absoluto

Poder Absoluto

Crise social

• Insatisfação da Burguesia

• Distinção entre grupos privilegiados e não privilegiados;

Crise económica

• Fraca modernização agrícola

• Forte concorrência inglesa nos produtos manufacturados

Crise financeira

• Despesas com o exército

• Gastos excessivos da Coroa (só os não privilegiados pagavam impostos)

Crise política

. Incapacidade por parte do monarca de resolver os problemas do Reino

Maio de 1789 Luís XVI

convocou os Estados Gerais

(assembleia consultiva que

reunia os três estados – já não

reunia há 175 anos)

Nos Estados

Gerais:

O povo exigia um voto “per

capita” – por pessoa;

Grupos privilegiados defendiam

o método tradicional: um voto por

grupo social;

O caderno de queixas da comunidade de Uchau (14 de Março de 1789)

A Sua Majestade (…) (pedir-se-á) a supressão de todos os privilégios atribuídos a todas as propriedades fundiárias nobres, qualquer que seja a qualidade dos seus possuidores; e que as imposições de qualquer natureza, reais, provinciais, diocesanas e municipais, sejam suportadas por todas as propriedades indistintamente, segundo a tarifa do cadastro. Visto que este primeiro género de imposto só atinge os bens imobiliários, é justo que os capitalistas e juristas concorram para as necessidades do Estado na razão das suas fortunas. A Sua Majestade (…) (pedir-se-á também que conceda) à província do Languedoc uma nova Constituição e uma nova administração composta de deputados das três ordens livremente eleitos, a fim de que ela seja verdadeiramente representativa das três ordens da dita província e que o Terceiro Estado tenha o mesmo número de representantes que as duas outras ordens juntas, do clero e da nobreza, não por ordem, mas por cabeça. (..)

Esta recusa em aceitar

a proposta do Terceiro

Estado leva ao primeiro

acto revolucionário:

17 de Junho: Constitui-se uma Assembleia

Nacional;

20 de Junho: os deputados reunidos na Sala

do Jogo da Péla juraram não se separar

enquanto não fosse elaborada uma

Constituição;

23 de Junho: Grande parte do Clero decidiu

juntar-se ao Terceiro Estado;

9 de Julho: a nobreza junta-se ao povo

O que é o terceiro estado

(…) Temos três questões a pôr-vos:

1º - Que é o Terceiro Estado? Tudo.

2º - Que tem sido até ao presente na ordem política?

Nada.

3º - Que pretende ele? Ser alguma coisa.

(…) Quem ousará, pois, dizer que o Terceiro

Estado não contém em si tudo o que é necessário

para formar toda a nação? Ele é o homem forte e

robusto que tem ainda um braço preso às cadeiras.

(…) Deste modo, que é o Terceiro Estado? Tudo, mas

um tudo livre e fluorescente. Nada pode caminhar

sem ele, tudo caminharia muito melhor sem os

outros. (…)

O Terceiro Estado abraça, pois, tudo o que

pertence à Nação; e tudo o que não é Terceiro

Estado não pode considerar-se como pertencente à

Nação.

Passando a assembleia

Nacional a chamar-se…

Assembleia Nacional

Constituinte

(começa a elaborar uma

Constituição, produzindo,

entretanto muita legislação

revolucionária)

Ideais da Revolução Francesa:

Igualdade

Fraternidade Liberdade

A Liberdade Guiando o Povo

(Delacroix, 1832)

Constituição Francesa de 1791

Dos Poderes Públicos

Artigo 1º- A soberania é una, indivisível, inalienável e imprescritível. Ela

pertence à Nação; nenhuma secção do povo, nenhum indivíduo pode atribuir a

si próprio o seu exercício.

Artigo 2º- A Nação, da qual emanam todos os poderes, só os pode exercer por

delegação. A Constituição Francesa é representativa: os representantes são o

Corpo Legislativo do Rei.

Artigo 3º- O Poder Legislativo é delegado numa assembleia nacional composta

de representantes temporários. Livremente eleitos pelo povo, para ser exercido

por ela, com a sanção do rei, da maneira que abaixo for determinada.

Artigo 5º- O poder Judiciário é delegado em juízes eleitos de tempos a tempos

pelo povo. (…)

Da realeza do rei

Artigo 3º- Não há em França autoridade superior à lei. O Rei apenas reina por

virtude desta, e é apenas em nome da lei que pode exigir obediência. (…) In “Les Constitucions de la France depuis 1789, Paris, Flammarion, 1979

cidadania: Estatuto inerente aos

cidadãos que gozam de

direitos jurídicos e

políticos, que lhes

permitem eleger e ser

eleitos para exercer cargos

políticos.

A Monarquia Constitucional

(1791-1792)

A Constituição vem instituir:

A Monarquia Constitucional (Rei partilha o

poder com a Assembleia e com os tribunais);

A soberania da Nação;

A separação de poderes;

Sufrágio censitário passa a universal

(conquista da Burguesia)

Sufrágio censitário: Direito de voto atribuído apenas aos cidadãos sujeitos ao censo. Estavam sujeitos ao censo apenas os cidadãos que possuíssem rendimentos acima

de determinado valor.

A Convenção e o radicalismo

republicano (1792-1795)

"Sabia-se agora que a revolução num só país podia ser um fenómeno europeu, que suas doutrinas podiam atravessar as fronteiras e, o que era pior, que seus exércitos podiam fazer explodir os sistemas políticos de um continente. Sabia-se agora que a revolução social era possível, que as nações existiam independentemente dos Estados, os povos independentemente de seus governantes, e até mesmo que os pobres existiam independentemente das classes governantes." (Hobsbawm, 1982, p. 109)

Os liberais, ou

independentes,

liderados por La

Fayette, formados

por republicanos e

bonapatistas, que

queriam preservar as

conquistas

revolucionárias.

Os

constitucionalistas,

de centro,

pretendiam a

aplicação estreita da

constituição. Eram

liderados por Guizot.

O governo de Carlos X

Morte de Luís

XVIII abre o

espaço para

Carlos X (ex -

Conde de Artois)

e para os Ultra-

realistas.

A monarquia de julho

Os republicanos apesar

do apoio popular, não

tinham o apoio da

burguesia que preferiam a

monarquia constitucional

à República democrática.

Luís Felipe de Orleans

(O Rei Burguês)

General francês,

conseguiu dominar

grande parte da

Europa, excepto a

Inglaterra.

62

Europa no tempo de Napoleão

Portugal não adere ao bloqueio Continental

Inglaterra resiste

Fecho

dos

portos

aos

navios

ingleses

• INGLATERRA

• RIVAL AOS PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

• MONARQUIAS ABSOLUTISTAS TEMEROSAS

• REFLEXOS DA REVOLUÇÃO E ESTABILIDADE POLÍTICA

Bloqueio Continental

• ALIADOS FRANCESES

• PROIBIDOS DE COMÉRCIO COM A

INGLATERRA

• COMPRAR MANUFATURA

• VENDER MATÉRIA PRIMA

• OBJETIVO AFETAR A ECONOMIA

• TRATADO DE TILSIT – RÚSSIA ENTRA NO

EMBARGO

• DIVULGA O CÓDIGO CIVIL

• IDEIAS LIBERAIS

• SUBMISSÃO E EXPLORAÇÃO DO

POVO

• GERA OPOSIÇÃO NACIONALISTA

• TENTA RÁPIDA OFENSIVA

• CONTRA A 7º COLIGAÇÃO

• PERDE NA BATALHA DE

WATERLOO

• EXILADO NA ILHA SANTA HELENA

• MORRE 5 DE MAIO 1821