Tenente do Rally Res. CAMpeão NACioNAl CAvAlo JúNioR 2011 GRANde CAMpeão NACioNAl JoveM dA RAçA 2010 44 # EDIÇÃO ESPECIAL RIO DE JANEIRO Haras em destaque Haras MZC Criador do mês Sérgio Cabral de Sá Ano 11 2012 R$ 18,90 Jipe da Mandassaia x Granfina do Alamanda M a n g a l a r g a M a r c h a d o r
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Tenente do Rally
Res. CAMpeão NACioNAl CAvAlo JúNioR 2011
GRANde CAMpeão NACioNAl JoveM dA RAçA 2010
4 4#EDIÇÃO ESPECIAL RIO DE JANEIRO
Haras em destaqueHaras MZC
Criador do mêsSérgio Cabral de Sá
Ano 11
2012R$ 18,90
Jipe da Mandassaia x Granfina do Alamanda
M a n g a l a r g a M a r c h a d o r
HERANÇA JERPRÍNCIPE KAFÉ x CATEDRAL JER
Campeã das Campeãs de Marcha - Campo dos Goytacazes/RJ 2012Res. Campeã das Campeãs de Marcha - Leopoldina/MG 2011Campeã das Campeãs de Marcha - Paty de Alferes/RJ 2011
Campeã das Campeãs de Marcha - Cordeiro/RJ 2011
Em condomínio com Haras JER
GALÃ DO JUPARANÃJIPE DA MANDASSAIA x CABROCHA ESTRELA DO BONFIM
Campeão Cavalo Jovem de Marcha - Volta Redonda/RJ 2012Re. Campeão Cavalo Jovem de Marcha - Macaé e Araruama/RJ 2012
Re. Campeão Cavalo Júnior de Marcha - Araruama, Angra dos Reis e Campos dos Goytacazes/RJ 2011Campeão Cavalo Júnior - Araruama/RJ 2011
Com suas belezas naturais, banhada pelo OceanoAtlântico e recortada por serras e montanhas majesto-sas, representando internacionalmente o Brasil com
seus encantos de cartão-postal, a cidade do Rio de Janeiro foi, por197 anos, a capital do Brasil, até a sede do governo federal sertransferida para Brasí¬lia, em 1960. Permaneceu, porém, como aprincipal cidade de um estado de passado glorioso, de onde par-tiram as primeiras expedições pioneiras na descoberta do ouro eno desbravamento de outros estados importantes, como MinasGerais e São Paulo.A importância histórica do Rio de Janeiro ganha relevância com
a chegada da corte portuguesa, com D. João VI, que aqui se insta-lou em 1808. D. João permaneceu entre nós até abril de 1821, quando
retornou a Portugal, deixando no Brasil seu filho primogênito,D. Pedro, que no ano seguinte proclamou a independência dopaís, que se transformaria, em 1889, na República dos EstadosUnidos do Brasil e, em 1968, na República Federativa do Brasil. Quando as caravelas lusitanas aqui aportaram, trouxeram, além
da comitiva real, alguns cavalos da Coudelaria Real de Alter doChão, que era então o repositório dos melhores cavalos portu-gueses. Mais tarde, estes cavalos foram levados até o Sul de Minase acasalados com éguas de origem ibérica, já aqui existentes, for-mando a base de uma raça genuinamente brasileira, o MangalargaMarchador.A raça evoluiu, cresceu e se transformou na maior linhagem de
equinos do mundo. E a cidade, que também cresceu e hoje osten-ta orgulhosamente o título de Cidade Maravilhosa, agoraPatrimônio Cultural da Humanidade, e que anualmente enche osolhos do mundo com o magnífico espetáculo do maior Carnavalda face da Terra, vai contar um pouco da história deste cavalo quetambém conquistou o universo. A Escola de Samba Beija-Flor deNilópolis escolheu o Mangalarga Marchador como tema de seusamba enredo para o Carnaval de 2013, quando irá mostrar, napassarela da Marquês Sapucaí, a trajetória brilhante de uma raça
brasileira de cavalos de sela que se tornou internacionalmenteconhecida.A homenagem ganha especial expressão partindo de um estado
em que a raça Mangalarga Marchador reina absoluta, constituindoo maior plantel estadual de equinos, com mais de 55 mil animaisregistrados e 876 sócios ativos (maior que muitas associações deraças reconhecidas, como Campolina, Árabe e Lusitano, entreoutras). O Rio de Janeiro possui o segundo maior criatório da raçaem número de animais e criadores, sendo referência em termosde qualidade, projetando os principais criadores e expositores noranking nacional, consagrando inúmeros campeões e ofertandoanimais expoentes que contribuem para a evolução da linhagem.Hoje, o estado conta com seis núcleos ativos da raça e realiza
mais de 50 exposições e copas de marcha, além de promover tra-dicionais leilões que valorizam o mercado do MangalargaMarchador.Esses números e outras marcas significativas do Estado do Rio
motivaram a edição TOP 2000 Especial Rio de Janeiro, mostrandoseus principais criatórios e criadores, que não medem esforços einvestimentos, apostando e confiando no potencial do Marchador.Nesta edição, que contou com a aceitação maciça dos principais
criadores fluminenses, procuraremos mostrar sua participação noprocesso de seleção da raça, fazendo uma retrospectiva dos prin-cipais personagens que fizeram e fazem a história da raça nesteestado que é um dos maiores propulsores do crescimento e evo-lução da raça em todo o Brasil.
Criador do mês Sérgio Cabral de Sá - Haras Sapupara
Titular do Haras Sapupara, localizado naregião serrana do Rio de Janeiro, o criadorSérgio Cabral de Sá conta, em entrevista exclu-siva, sua trajetória no Mangalarga Marchador.Ele escolheu a raça em 1984 e foi um dos fun-dadores do Núcleo Rio, onde foi presidenteduas vezes. Em suas gestões, Sérgio destacou ouso do cavalo, criou concursos de provas fun-cionais com premiações e atraiu expositoresde todo o país nas exposições realizadas noclube Maraependí (RJ). Para ele, a raçaMangalarga Marchador está consolidada.Confira a entrevista.
Como começou sua relação com a raçaMangalarga Marchador?Sempre tive relação estreita com cavalos. Meu
filho Mário desde novinho se apaixonou por elese com dedicação e talento se dedicou ao salto,onde após uma carreira vitoriosa obteve, com aequipe carioca, o vice-campeonato brasileiromirim disputado em Curitiba no ano de 1983.Quando o cavalo dele sofreu um acidente naSociedade Hípica Brasileira e teve de ser sacrifica-do, resolvemos mudar nosso foco e passamos acriar. Na busca por conhecimento, visitamos emtodo o Brasil criatórios de cavalos Árabes, Quartode Milha, cavalos de salto, cavalos de corrida (PSI)e nos convencemos, influenciados pelos amigosSergio Quintella (Fazenda Paciência) e MuriloReis (Haras Jequitibá), que a melhor escolha seriao Mangalarga Marchador. Fizemos a escolha certa.Comodidade, rusticidade, docilidade e a possibili-dade de influenciarmos, através dos cruzamen-tos, no desenvolvimento da raça nos convence-ram definitivamente.
Há quanto tempo cria? Nosso registro foi aprovado pela ABCCMM em
04/12/1984 com o número 04662-0 e o sufixoSapupara. Este sufixo foi escolhido por ser onome de uma cachaça cearense que na minhainfância era fabricada numa fazenda de meu avômaterno e onde, pela primeira vez tive contatocom os cavalos. Estou, portanto fazendo 28 anosde atividade.
Como foi a formação do Núcleo Rio? A criação do Núcleo RJ do Mangalarga
Marchador foi impulsionada pelo grande cresci-mento que a raça começava a obter e as dificul-dades que a ABCCMM encontrava em coordenareste crescimento. À revelia da ABCCMM, os cria-dores cariocas resolveram administrar seus pró-prios problemas e abrir caminho para a descen-tralização. O sucesso foi tremendo e hoje exis-tem Núcleos/Associações em todos os estados
brasileiros e mais de um em vários estados. Fuipresidente em duas ocasiões, 1987/90 e1999/2002, vice em 1996/98 e membro do con-selho por mais de 10 anos. Fui também diretorde mercado da ABCCMM entre 1991/93 quando,pela primeira vez se organizou um plano de mar-keting e trabalhou-se o estado de São Paulo embusca dos criadores do Mangalarga Paulista, queestava em crise. Participei do conselho técnicoentre 1996/99 onde se debateu a implantaçãodo transplante de embriões pela primeira vez, ediscutia-se também a implantação do Controleanti-doping nas exposições do MangalargaMarchador. Ocupei também, representando oestado do Rio de Janeiro, o cargo de membro doconselho superior (1999/2002), onde tive asatisfação de conviver com todos os ex-presi-dentes e seus vices, que se propunham a trans-ferir suas experiências neste fórum. Tenho comsatisfação os títulos de Grande Benemérito daRaça e Grande Cavaleiro da Raça e Sônia, minhaesposa, foi agraciada com o título de Amazona
Emérita, além do querido Mário, que recebeu(post mortem) o diploma de ColaboradorEmérito da Raça.
Como foi sua gestão como presidente?Nas gestões que presidi no Núcleo RJ enfatizei
vários pontos que o Rio de Janeiro precisava.Para apoiar o criador pequeno/iniciante contra-tamos veterinário/técnico para dar assistênciapermanente nos projetos de cruzamento emanejo de tropa. Mantivemos uma assembléiasemanal que tinha uma palestra técnica comespecialista renomado, o que atraia criadores dediversos pontos do estado. Outro ponto foi aênfase ao uso do cavalo, criando concurso deprovas funcionais com premiação em dinheiropara os participantes. As exposições noMarapendí ficaram famosas e atraiam exposito-res de todo o Brasil, só sendo superada pelaExposição Nacional.
Como foi estar à frente deste núcleo?Estar à frente do Núcleo RJ foi uma grande
satisfação e ensejou a visibilidade da criação doestado do Rio em todo o Brasil. Houve umagrande transformação, e inúmeros novos cria-dores surgiram nestes últimos anos, despontan-do e liderando a Exposição Nacional todos osanos.
Como o senhor avalia a evolução da raça,principalmente no estado do Rio? A evolução da raça é enorme, seja sob o ponto
de vista técnico, comercial ou financeiro. Ela sedesenvolve num ambiente de euforia que atrai
novos criadores e produz uma liquides extraordi-nária. Podemos descrever o mercado como abran-gente, já que a abundância de leilões não temainda prejudicado a liquidez, apesar de já sentir-mos uma queda nos preços médios destes leilões.
Como o senhor avalia a importância doEstado do Rio para a raça?O Rio de Janeiro sempre foi um local de dis-
cussão para as tendências da raça. Talvez porqueesteja cercado por Minas Gerais (o berço daraça). Sempre buscamos nos criatórios mineirosa melhor genética e os melhores indivíduos,dando assim o leme de uma criação de excelên-cia. Em qualquer cidade fluminense existe umplantel de expressão cuidado com carinho eesmero.
O Rio é um dos estados que tem o maiornúmero de criadores do Brasil. Por quê? O grande número de criadores de mangalarga
marchador no estado do Rio é fruto da paixãoque ele representa e que por isso, passou a sero principal hobby da maioria das famílias quemantém fazendas e/ou sítios no interior. Com adecadência da criação de vacas de leite, a migra-ção para o marchador foi natural.
Como é a relação dos criadores do Rio como resto do país? O carioca e o fluminense têm uma capacidade
de fazer amigos inigualável e obviamente trans-
ferem para o relacionamento com os demaisestados esta postura. O convívio se torna amis-toso e agradável, fazendo com que as disputasse transformem em embates amistosos que nãodeixam qualquer ranço.
Como o senhor avalia as criações e as tro-pas do Rio? A avaliação das tropas do Rio é naturalmente
positiva. Os campeonatos nacionais, as vitóriasque obtém em exposições fora do estado e aexcelência genética que se concentra aqui falampor si.
Fale de bons momentos que passou naraça. Qual foi o momento mais emocio-nante que já passou? Os momentos mais felizes que participamos
foram aqueles proporcionados pelas visitas querecebemos de criadores de outros estados. Sãoinesquecíveis os dias em que o Núcleo BH este-ve nos visitando, criadores de São Paulo ao pas-sarem o dia conosco sempre nos deram muitoprazer, bem como a turma de Pernambuco, opessoal da minha terra, o Ceará, sempre alegrese bondosos na avaliação do que viam. A turmade Leopoldina que virou quase irmã. A chamadaTurma da Tabatinga que prazer nos dava, sem-pre com alguma observação importante. Omomento mais emocionante, sem duvida, alémdos quase vinte campeonatos nacionais queconquistamos, foi a conquista do Reservado
Campeonato Nacional de Marcha que Camila,minha filha caçula, conquistou no Parque daGameleira lotado, montando Sama Xuxa em dis-puta com mais de 50 profissionais, sendo ela aúnica mulher. Esta é inesquecível, uma medalhaque vale por mil.
Fale de algum fato histórico que presen-ciou. O fato histórico que presenciei foi a cavalgada
dos 14.000 km Este fato extraordinário realizadopor três cavaleiros montando o MangalargaMarchador teve a participação da FamíliaSapupara, pois os recebemos para pernoite enosso querido e saudoso Mario os acompanhouno trecho do Rio de Janeiro.
O que o senhor espera da raça? Como vêo futuro? A raça Mangalarga Marchador está consolida-
da. Após um grande esforço para aperfeiçoar amorfologia realizada com afinco durante os anos1985 a 2000 e a atual fase de aprimoramento ecorreção do andamento nos quais os juizes etécnicos de registro tem tido papel fundamen-tal, só nos cabe constatar que todas as diretoriasneste período tiveram importante papel nestesucesso. Não podemos deixar de ressaltar odesempenho que a atual diretoria tem desen-volvido e dizer que o presidente Magdi Shaatcom a sua dedicação e discernimento, soubecaptar o momento histórico e elevar o nossocavalo ao lugar mais importante da eqüinocultu-ra brasileira. Só podemos então prever grandesucesso para aqueles que nela apostaram.
A Associação dos Criadores do CavaloMangalarga Marchador do Rio de Janeiro,ACCEMMERJ, foi fundada nos anos 80 por umgrupo de criadores e conta hoje com mais de240 associados. Entre os fundadores estava o criador Sérgio
Cabral de Sá, titular do Haras Sapupaia (RJ).Segundo ele, os criadores da região sentiamnecessidade de levar a opinião do Rio à diretoriada ABCCMM. “Acreditávamos que se organizasseum núcleo, poderíamos ser ouvidos e entendi-dos mais facilmente”, diz.A idéia e a execução da associação foi um
sucesso, e logo todos os estados também seorganizaram e fundaram seus núcleos. “A inte-gração dos criadores tornou-se um fato marcan-te que possibilitou o crescimento da raça”, contaSérgio.Hoje, os núcleos regionais tornaram-se a
extensão da ABCCMM nos estados. De acordocom Felipe de Araújo Machado, atual presidenteda ACCMMERJ, os núcleos têm a função de aju-dar na evolução da raça e na divulgação das tro-pas regionais. “Temos que fomentar, ajudar eamparar novos e antigos criadores doMangalarga Marchador. Nosso apoio é funda-mental para que eles permaneçam e sejam bemdirecionados na criação. Somos o elo de ligaçãoentre o criador e a ABCCMM”, explica Felipe. Felipe Machado é titular do Haras Golden
Horse (RJ) e cria Mangalarga Marchador há
mais de dez anos. Ele foi eleito presidente daAssociação do Rio em setembro de 2008 e estána sua segunda gestão, que termina em setem-bro deste ano. Para ele, não é fácil estar à fren-te da associação: “Administrar anseios de maisde 240 associados com objetivos diferentes émuito difícil, nestas horas, a política é essen-cial. É preciso ter paciência, competência, diá-logo e bom relacionamento, mas com muitotrabalho e empenho de toda a diretoria, esta-mos crescendo e atuando cada vez mais emelhor, fala”.O presidente da ACCMMERJ ainda diz que
está dando continuidade ao trabalho realizadona gestão anterior. “Estamos ampliando e aper-feiçoando novas ações, sempre preocupadospara continuar atualizados, modernizando nos-sos eventos, atraindo e apoiando os novos cria-dores”, expõe.Fomentar e promover eventos são uma das
maiores funções da ACCMMERJ, segundo o pre-sidente. “Entre nossos maiores eventos, faze-mos a Copa Rio Inter Fazendas de Marcha, aExpo Estadual Anual, festa de homenagem aosmelhores criadores do Estado, além da realiza-ção e apoio a cursos e outros eventos doMangalarga Marchador”, conta.Para realizar os eventos, os núcleos esbarram
na sua maior dificuldade, que é a parte financei-ra, mas segundo Felipe, com a ajuda daABCCMM é possível fazer tudo. “Graças a
ABCCMM conseguimos nos manter ativos, poisnão cobramos nada dos associados. Temos algu-mas divergências, mas com diálogo, sempre che-gamos a um acordo. A associação está semprepresente, nos apoiando e assessorando em tudoque solicitamos. Nosso canal com ela está sem-pre aberto”, diz.O estado do Rio de Janeiro é responsável por
25 a 30% dos criadores ativos e do número deanimais do rebanho nacional do MangalargaMarchador. Esse é um resultado alcançado juntoaos criadores da região para o fomento da raça.“Temos muita qualidade em nosso plantel, alémdisso, muitos criadores daqui investem na raça,nossos eventos são fortes e organizados. Tenhoconsciência da força do estado na raça, somosmuito importantes. Só tenho a elogiar a todosos criadores e expositores do Rio de Janeiropelo belíssimo trabalho que vem fazendo”,declara Felipe.Para finalizar, Felipe diz que quer entregar seu
segundo mandato em dia, para que seu sucessorpossa continuar o trabalho com sucesso. “Queroentregar ao próximo presidente a casa arruma-da, com as contas em dia e caixa para que elepossa iniciar seu mandato em boas condições.Nosso objetivo sempre será ampliar o quadro deassociados, melhorar os eventos, aumentar onumero de cursos e palestras, para tornar oMangalarga Marchador cada vez mais forte noEstado”, fala.
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RIO DE JANEIRO por JOSÉ CARLOS GOMES JR.
O Rio de Janeiro é um dos estados mais representativos da raçaMangalarga Marchador. De acordo com a ABCCMM, o Rio tem o segundomaior rebanho do país e a maior concentração de equinos por metro qua-drado. Além disso, é também o estado que abriga vários criatórios tradicio-nais e exemplares de ponta da raça.
José Carlos Gomes Junior, técnico de registro da ABCCMM no Rio deJaneiro desde 1991, diz que apesar de o estado ser pequeno, o banco gené-tico é muito grande. “Temos grandes criadores, não precisamos ir longepara buscar qualidade genética”, afirma.
Segundo José Carlos, o trabalho de um técnico incide desde a resenha deum potro até a consultoria técnica. “Nosso trabalho é muito mais amplo doque se imagina. Orientamos sobre a raça, características morfológicas, deandamento até a parte sanitária. É um trabalho bem completo”, explica.
Para o técnico, uma particularidade do estado do Rio é a miscigenaçãogenética. “O criador do Rio se preocupa na concentração genética de cadaindivíduo com qualidade, não tem tendência à linhagem”, expõe.
Ainda de acordo com José Carlos, apesar de os criadores serem mais com-pradores, eles também se preocupam em vender, o que permite uma trocaconstante de material genético. “Esse consumismo permite que a parte técnicae zootécnica fique ainda mais evoluída. Construímos um rebanho eclético ediferenciado, estamos conquistando um patrimônio genético. O resultado dasúltimas nacionais é a prova desse desenvolvimento”, diz.
De uma forma geral, o técnico da ABCCMM diz que a raça melhoroumuito nos últimos 10 anos. “Nós já tivemos uma tropa evoluída em termosde caracterização racial e pouco andamento, depois passamos a trabalhar
em cima da marcha. A evolução foi notória, ficaaté difícil classificar os animais na pista”, diz.
Com a chegada das técnicas reprodutivas, agenética pode ser levada para qualquer partedo país e do mundo, facilitando a troca de pro-dutos e, consequentemente a evolução da raça. “Criadores possuem ani-mais que jamais imaginaram ter. Isso foi possível devido à transferência ecompra de embriões e congelamento de sêmen”, comenta José Carlos.
O técnico lembra ainda, sobre o trabalho da ABCCMM na divulgaçãojunto aos núcleos, que segundo ele, estão cada vez mais atuantes. “Estamosvencendo as barreiras territoriais e levando a raça para quem nunca imagi-nou ter, isso é uma vitória fantástica”, diz.
A marcha que predomina no Rio de Janeiro é a marcha batida, mas deacordo com José Carlos, a marcha picada está se valorizando. “O nordestecomeçou e agora estamos nos alertando para a marcha picada, hoje temosum plantel bem competitivo nas duas marchas”, conta.
Para finalizar, José Carlos fala da satisfação em trabalhar e fazer parte dagrande família Mangalarga Marchador. “Tenho muito orgulho de ser técnicode uma associação que é a maior da América Latina”, fala.
RIO DE JANEIRO EM NÚMEROS876 sócios - 6 núcleos54.964 animais registradosMais de 50 eventos anuais (Exposições e Copas de Marcha)
Porque o senhor escolheu criar MangalargaMarchador?Eu gostava muito de montar quando era mais
jovem, então procurei pesquisar com algunsamigos qual seria a raça ideal. Descobri que oMangalarga Marchador é mais tranqüilo, umcavalo dócil, cômodo e mais fácil de criar, devi-do a sua rusticidade. Também seria um cavalopara meus filhos, que eram crianças, portanto,me aconselharam a comprar MangalargaMarchador. Comprei algum animal sozinho e em1983 conheci o técnico Sérgio Alencar, que pas-sou a me orientar. Ele me instruiu que desfizes-se das primeiras compras e recomeçasse comnovos animais. Em 1986 participei da minha pri-meira Exposição Nacional. Todo mundo quecomeça sozinho, começa mal. Ele me orientoumuito bem, e hoje o Haras Malboro já é bemconhecido no Brasil.
Como era a criação no Rio quando o senhorcomeçou?O Rio sempre teve exposições famosas e boas
tropas. Posso citar a Gironda, HB, Cafundó,entre outras. Muitos desanimaram, mas ainda
mantém suas criações com excelentes animais,só não estão expondo, pois não se adaptaram aonovo sistema do Mangalarga Marchador. Se elesparticipassem até hoje, estariam fazendo suces-so. O que está faltando é buscá-los. Tenho certe-za que com a insistência dos amigos, eles esta-rão de volta disputando.
O que deve ser feito para que eles retornem?Acho que esse é um trabalho que deve ser
desenvolvido pelo núcleo. A diretoria precisafazer visitas em grupos para que possa motivaresses criadores retornarem às pistas. A diretoriaatual é muito boa, esforçada, mas cada diretoriatem um projeto, uma meta de trabalho, e euaconselho que o resgate desses criadores anti-gos sejam o objetivo do próximo presidente.
Quais são as características raciais que osenhor prioriza?Andamento, docilidade e comodidade.
Como o senhor avalia a importância do RJno cenário nacional da raça?Eu acho que o Rio é um dos estados mais for-
t
Criatório em destaque Haras Malboro - Volta Redonda/RJ
tes, com todo respeito que eu tenho por Minas.Não vou dizer que superamos os criadoresmineiros, mas estamos bem equiparados. Secriarmos um núcleo forte, pode ter certeza quevão passar bem apertado com o estado do Rio.Hoje somos nós que mais investimos na raça.
O Haras Malboro promove uma Copa deMarcha. Qual a importância desses eventos?Esse ano foi uma surpresa pra mim, eu não
esperava que a Copa de Marcha tivesse tantarepercussão, mas graças a Deus foi maravilhoso.Conseguimos unir 70 animais no haras e todosficaram satisfeitos. Vários amigos nos ajudarambastante para que isso fosse possível. Acreditoque em pouco tempo teremos duas Nacionais,uma em Minas e uma no Rio, onde se concentragrande parte dos eventos da raça.
Como o senhor avalia a evolução técnica?A evolução da nossa tropa foi excelente e está
longe do fim. Existem tropas maravilhosas poresse Brasil afora. No Rio, além do meu criatório,a tropa do Haras MH se projetou muito rápido,isso é inegável. As duas foram orientadas peloSérgio Alencar, técnico da raça. Hoje, somos des-taques do estado do Rio.
Fale dos resultados.Graças a Deus temos bastantes títulos. Nunca
saímos sem nada da Nacional. Eu fico feliz nãosó de ver o Haras Malboro no pódio, mas ficofeliz de ver o Rio lá, eu sou fluminense, gosto vermeu estado sendo campeão.
O que diria para quem começou agora che-gar até lá?Procurar técnicos para serem orientados
sobre o melhor tipo de animal, o andamento,
qual a melhor tropa no momento para começa-rem a investir, os melhores acasalamentos, issoinflui muito. Procure um embrião antes deinvestir em um cavalo que acha que é bom. Oproblema é que todo mundo quer começarganhando, por cima. Eu fui assim e não me deibem no começo. A única que teve o privilégio dechegar ganhando foi a D. Maria Helena (HarasMH/RJ), mas ela tinha o exemplo dentro decasa, pois seu sobrinho, Mário (HarasCatimba/RJ), sempre criou muito bem. Alémdisso, veio orientada por um bom técnico.Assessoria é tudo. Um bom técnico, veterinárioe uma boa equipe de treinadores é muito impor-tante. Uma equipe de treinadores unida é tãoboa quanto um bom técnico, pois significa tertranqüilidade de deixar seus animais nas mãosde pessoas que vão corresponder suas expecta-tivas.
O número de criadores está cada vez maior,assim como o de exposições e leilões. Atéonde o senhor acha que a raça vai?Vai crescer e ficar cada vez melhor. O estado
do Rio está trabalhando cada vez mais. Os minei-ros que me perdoem, mas abram o olho, porqueo estado do Rio está crescendo. Muitos criado-res de outras raças não demoram estar aqui noMarchador.
Quais são seus planos para o próximo ano?O Haras Malboro já está conhecido no Brasil
inteiro e fomos o melhor expositor nacional em2010. Ano que vem eu quero ir para a Nacionalsomente com criações, animais de sufixoMalboro. Já estamos selecionando. Agora euquero entrar no meio dos criadores e incomo-dar um pouquinho o pessoal de Minas comocriador também. Me aguardem.
Manchete JBEm mais de 50 Campeonatos conquistados,destacamos: Campeã Adulta da Raça - São José do Vale do Rio Preto/RJ 2007Campeão dos Campeões de Marcha -
São José do Vale do Rio Preto/RJ 2007
Campeã Égua Sênior - Vassouras/RJ 2007
Em mais de 40 campeonatos conquistados,destacamos:
Res. Campeã Égua Graduada - Itaipava/RJ 2009
Campeã Égua Adulta de Marcha - Caetanópolis/MG 2008
Res. Campeã Cavalo Adulto - Ressaquinha/MG 2008
Res. Campeão Cavalo Adulto - Ipatinga/MG 2008
Princesa deTrês Corações
Damasco da Ogar x Kojima HO
Beijo JB x Espoleta JB
Libra do RebanhoAngaí Turbante x Arisca do Gaí
Em mais de 30 campeonatos conquistados, destacamos:
Res. Campeão Adulto da Raça - Araruama/RJ 2011Campeã Égua Jovem da Raça - Araruama/RJ 2011Res. Campeã Adulta da Raça - Lavras/MG 2011Res. Campeã das Campeãs de Marcha - Betim/MG 2011Res. Campeã Adulta da Raça - Betim/MG 2011
Condomínio com o Haras Rebanho
Condomínio com o Haras El Far e Haras Santa Esmeralda
Nascido em Miracema, RJ, e criado no meio rural, Mauricio ZacariasConstâncio desde os seis anos de idade convive com cavalos. Aos 20anos foi para o Rio de Janeiro trabalhar, e aos 31 casou-se com Jovina eteve dois filhos: Kátia e Maurício Filho.
Foi através de Maurício Filho e de sua paixão pelos cavalos que par-ticipou do 15º Leilão Laglória, onde arrematou seu primeiro animal.Após essa aquisição, a família se interessou pela criação comprando umlote de dez éguas. De acordo com Maurício, a raça os acolheu com cari-nho e então começaram a investir mais na raça e se profissionalizar.“Criamos laços profundos de amizade com diversos criadores, estamossempre juntos em exposições, copas de marcha e leilões. O entusiasmotomou conta de nossa família e unidos, passamos a participar e conhe-cer todos os caminhos que levam à evolução do plantel e profissiona-lismo da criação”, diz.
Após 9 anos e já consagrado como um dos melhores criatórios dopaís, o Haras MZC, localizado no município de Tanguá (RJ), tem umaestrutura moderna e funcional com uma Central de Transferência deEmbriões própria. “No inicio do criatório, ainda no projeto da constru-ção da estrutura do Haras já pensávamos em nossa própria Central deTE. As coisas aconteceram, porém com uma proporção maior do que oesperado inicialmente. Os investimentos em bons profissionais e novastecnologias foram essenciais. Hoje devemos ter foco na criação, sempreantenado na evolução das novas tecnologias”, explica.
Além da estrutura invejável, o criador conta com uma equipe degrande potencial. “Além de ter bons animais, é muito importante inves-tir na equipe para acertar nos cruzamentos e no manejo. Os resultadossão excelentes, mantemos uma média de 100 embriões por estação demonta”, conta.
Leilão MZCO Haras MZC realiza, durante o ano, dois leilões, um virtual no mês
de maio e outro presencial em novembro, no Hotel Porto Bello Resorte Safári, em Angra dos Reis (RJ), além das vendas diretas no haras, quesegundo Maurício, é fundamental. “Acredito que o leilão virtual já virouuma realidade, o nível está cada dia mais alto e a procura maior. Porém,o prazer e o glamour que o leilão presencial nos oferece são sensacio-nais. Podemos unir família, amigos e o nosso Mangalarga Marchador emótimos lugares como hotéis, resorts, fazendas e exposições, comenta”.
TropaAtualmente, o criatório fluminense tem como principal reprodutor, o
exemplar Tenente do Rally, que de acordo com Maurício, apesar dejovem, vem mostrando grandes qualidades. Além de Tenente, o criadorfaz acasalamentos com garanhões e doadoras que admira e acredita.“Conhecemos o Tenente ainda potro, em 2010, na fazenda do amigoNelson dos Anjos. No dia em que o vimos, sabia que dali sairia nossofuturo reprodutor, tendo em vista seu potencial como individuo e suagrande carga genética” expõe.
No mesmo ano, Tenente do Rally sagrou-se Campeão Nacional Potro eGrande Campeão Nacional Jovem da Raça. Em 2011, já montado, ele foiReservado Campeão Nacional Cavalo Junior, sendo o animal mais jovementre os montados.
Quanto às fêmeas, Maurício utiliza doadoras de destaque nacional e degrande importância para o criatório, como a Campeã Nacional, Balada daLinda Boa Esperança; Sparta do Berma, Bi-Campeã Nacional Progênie deMãe e Bi-Campeã do Ranking Nacional de reprodutrizes; Rosa deItuverava, Campeã Nacional Progênie de Mãe; Olinda do Dão, Campeãdas Campeãs Brasileira de Marcha; Kaila EAO, Bi-Campeã Nacional;Tentação do Pasto Alegre, Tri-Campeã Nacional; Quimoeda do EspinhoPreto, Campeã Nacional; Orquídea da Caduceu, Campeã das CampeãsNacional de Marcha e Madona das 3 Esses, que também é detentora deinúmeros campeonatos de progênie.
Evolução da RaçaO criador Maurício Zacarias acredita que com o uso da genética de
outros criatórios proporcionada pela transferência de embriões, aumen-ta a probabilidade de acerto nos cruzamentos. “Somente ano passado,tivemos a chance de usar garanhões e doadoras como Galante doExpoente, Favacho Diamante, Romeiro da Today, Emblema EAO, FavachoEstanho, Original do Passo Fino, Greco do Yuri, Tigrão Kafé, Jipe da
Mandassaia, Talento de Dourado SM, Sapoti do Aeroporto, Sinira doBerma, Nata da Visão, Quitandinha LJ, Espanha do Colorado, Miss JB,entre outros”, descreve.
Para Maurício, o sucesso nos cruzamentos depende de conhecimentoe sorte. “Conhecer bem os indivíduos, sua produção e sua genética, alémde muita sinceridade e coerência na hora das criticas para os cruzamen-tos é importante para obter sucesso, mas também acho que um pouqui-nho de sorte é muito bem vindo nesse momento”, explica.
ResultadosO Haras MZC também é um sucesso quando o assunto são as pistas.
Os produtos de sufixo próprio, as crias da casa, estão conquistando títu-los por onde passam, entre eles, destaque para Hino, Hortelã, Harisca,Holanda e Henzo do MZC. Em 2011, foram sete títulos nacionais e a clas-sificação entre os dez melhores expositores nacionais. “A cada ano quepassa, graças a Deus, nossa dedicação e profissionalismo vem refletindodiretamente nos resultados obtidos em pista, diz”.
Maurício ainda fala das promessas para o próximo ano, que são ospotros Idaí do MZC (Galante do Expoente x Espanha do Colorado), Ipaddo MZC (Original do Passo Fino x Sapoti do Aeroporto), Irada do MZC(Greco do Yuri x Olinda do Dão), Islândia do MZC (Original do PassoFino x Lembrança Ishwara), Indiana Jones do MZC (Farrapo DN x Sinirado Berma), Insônia do MZC (Original do Passo Fino x Nata da Visão),Ipanema do MZC (Talento de Dourado SM x Sparta do Berma), Ibiza doMZC (Original do Passo Fino x Balada da Linda Boa Esperança), entreoutros.
O criador, Maurício Zacarias, trabalha para alcançar seu lugar entre osmelhores do país. “Quero consolidar o Haras MZC como um bom cria-tório, não só no estado do Rio de Janeiro, mas também no Brasil inteiro.Meu objetivo é competir em alto nível e produzir grandes exemplarespara nossa raça”, fala.
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����������� ��Jagunço da Catimba x Cornuália Capim Fino
(Elo Kafé da Nova)
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Macalé da Catimba x Kerozene da Catimba(Maragato LJ)
�������������� ��Jagunço da Catimba x Escócia da Selva Morena
(Acaiá da Selva Morena)
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Konan da Catimba x Minerva da Catimba(Jagunço da Catimba)
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(Radar de Anchieta)
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Konan da Catimba x Muvuca da Catimba(Lianus do Yuri)
Apesar de ter começado a criar a raça Mangalarga Marchador hácinco anos, Agenor Eduardo de Almeida, titular do Haras Maratuã(RJ), conseguiu formar, nesse curto espaço de tempo, um plantelrespeitado no Estado do Rio de Janeiro. Bem assessorado por téc-nicos e parceiros da raça, ele já conta com três títulos nacionaisalcançados com os exemplares Fuzil RRC – Campeão Nacional2011, em parceria com o Haras Malboro (RJ) –, e Ruiva daPiramba, em parceria com o Haras dos Anjos (RJ). “Nesse início,acho que uma boa parceria faz a diferença. Tem pessoas que jáestão bem mais adiantadas na raça e podem ajudar. É importante ter emmente que há um caminho a trilhar, não dá pra começar só ganhando”, diz.
Ligado à fazenda desde criança, Agenor já criou boi e tirava leite, masresolveu parar e investir na criação de cavalos. “A política do leite ficoudesastrosa no Brasil inteiro, então parei e resolvi criar cavalo. Escolhi oMarchador porque é o cavalo que mais se parece com meus cavalos deantigamente, dóceis, bonitos e confortáveis”, fala.
No começo da criação, Agenor procurou uma assessoria técnica. Paraele, consultar pessoas mais experientes ajuda a avançar, com um customenor. “A assessoria é essencial. Você precisa consultar as pessoas queestão mais avançadas para conciliar o que você gosta ao que a raça exige.Não adianta gostar de uma coisa que ninguém quer”, explica.
Além das parcerias e consulta técnica, o apoio dos núcleos aos novoscriadores também ajuda muito, segundo Agenor. “O apoio aos novos cria-dores tem aumentado e é muito importante para que ele não se sinta per-dido, principalmente no Rio de Janeiro, que já é consolidado, com tropastradicionais e criadores grandes”, expõe.
Ainda de acordo com o criador, o Estado do Rio tem umaconcorrência muito grande. “A alta concorrência é positiva enegativa. É ruim porque você já entra perdendo, mas aomesmo tempo é muito bom, pois incentiva a disputa e a evo-lução técnica”, diz.
InvestimentoPara fazer boas compras, Agenor procura analisar o
custo/benefício consultando pessoas mais experientes. “Comuma assessoria técnica é possível fazer um investimento dentro das suasposses, mas com potencial. Não adianta comprar animais que não vão levá-lo a lugar nenhum”, conta.
Para Agenor, animais caros precisam de infra-estrutura. “Não devemospensar só nos animais, pois eles dependem de uma equipe técnica de trei-nadores, veterinários e espaço. É um conjunto de coisas que você tem quefazer e que caminham lado a lado”, explica.
Importância do RJO titular do Haras Maratuã considera o Rio de Janeiro o estado mais
importante para a raça. “O Rio é o estado que mais consome, é o redutodos melhores exemplares da raça. Além disso, é onde estão os melhoresexpositores premiados nas últimas Nacionais”, fala.
Agenor ainda diz que o Rio de Janeiro tem-se destacado muito pela gran-de disputa interna, mas está cada vez mais se projetando nacionalmente.“Entre outras coisas, o objetivo do Rio agora é se tornar, também, o maiorestado de criadores do Brasil, com produtos nascidos aqui”, conta.
Seleção de destaque Haras Maratuã - Silva Jardim/RJ
Conheci a Bárbara quando ela veio aquipara fazer um curso de equitação. Logo per-cebi a sua vocação, aliada com amor peloscavalos e grande desempenho nos seus trei-namentos. É impressionante sua habilidade,presença e entendimento da equitação e docavalo.
“O Maior Depoimento” é o dos cavalos,eles adoram a Bárbara, o relacionamentoentre eles é mutuo. O que estou dizendo éo que eu vejo em seus treinos e como elaaprende rápido como usar as técnicas.Que a Bárbara possa ajudar a todos com
Conheci a Bárbara através de uma pesquisana internet quando resolvi aperfeiçoar minhaequitação com o cavalo Mangalarga Marcha-dor. Crio Marchador e monto em Nova Fri-burgo no interior do Rio de Janeiro, eencantada com seus títulos logo consegui umcontado particular com a Amazona. Na 30°Exposição do Cavalo Mangalarga Marchadornos conhecemos pessoalmente e logo me ca-tivou com sua simplicidade. Como nada é poracaso apareceu uma oportunidade para queeu participasse da abertura oficial da exposi-
ção junto com ela. Tive oportunidade de me-lhor conhecer o seu trabalho profissionalquando fui sua aluna em dois cursos, e hojeme sinto uma amazona muito mais bem pre-parada graças a tudo que aprendi com ela epretendo continuar aprendendo. Hoje alémda relação de aluna e instrutora somos gran-des amigas e cada dia admiro mais essa pes-soa tão dedicada aos cavalos, ao estudo daequitação e da raça, buscando sempre favo-recer a evolução e o bem estar do cavaloMarchador.
Wilson Ricciluca Jr. (Ito)Instrutor de Equitação e cria-dor de cavalos há 40 anos,Haras Mineral.
O HARAS FAZSOL completou no fim do anopassado 20 anos de atividades. Iniciamos umplantel com reprodutores e matrizes das linha-gens ABAÍBA E TABATINGA. Após conseguir trêscampeonatos nacionais com os exemplares, GIMDE MALTA, ABAÍBA GRÃ FINO e DESAFIO DO RIOFORMOSO, e diversas premiações com o nossoproduto DON JUAN FAZSOL, resolvemos, sem nosdesfazer dos exemplares originais, partir parauma oxigenação sanguínea, passando a incorpo-rar no plantel, produtos FAVACHO e JB. Adquirimos SAFARI DO SALTO, filho de Truc do
Morro Grande. Nos últimos cinco anos nos deu afelicidade de receber mais de 100 premiações,entre campeonatos de categoria e grandes daraça. Hoje, os filhos de Safári do Salto, estão pon-
tuando em pistas por todo o Brasil. Adquirimostambém, dois filhos dos reprodutores de destaquenacional, são eles: Olimpo MUG, filho de TigrãoKafé; e Rebelde, filho de Elo Kafé da Nova em Jo-gatina JB.No time das doadoras, incorporamosexemplares de excepcional qualidade genética,tais como DANA DAS ÁGUAS JM, HÉLICE DOAEROPORTO, MEIGA SANTA ROSA, MEIRELLESBALIZA, NAMORADA DO BELCHIOR, NAUTA SUN-SET, NOITE SANTA ROSA, QUIBOA MUG, SP MAÇA,ZETA CAXAMBUENSE, TETEIA DO PORTO PAL-MEIRA entre outras. Entre os reprodutores, XEXÉUDO SONHO, IGUAÇU CAXAMBUENSE, LANDAUSANTA ROSA, OLIMPO MUG e o já mencionadoSAFARI DO SALTO somam qualidade ao plantel.Assim vamos montando o nosso HARAS, que vem
se destacando tanto no Ranking Nacional comono Estadual, pelas excepcionais pontuações obti-das. Fizemos parcerias bastante produtivas comalguns amigos, entre eles, FERNANDO RAMOS(Santa Rosa), PAULO CESAR AFONSO (Laranjei-ras), MARCUS UBIALI GUIMARÃES (MUG), RI-CARDO MINATTO BRANDÃO (Minatto) e MARCIOLEITE (Caxambuense). Com uma presença média de 2/3 das exposições
mensais, vamos desenvolvendo a tradição doHARAS FAZSOL, apoiado pelos nossos associadose amigos. Gostaria de destacar o trabalho dos peõesAngelito, Átila e Xupica; e também dos veterinários,Carlos Eduardo, Paulão, Dornelles e Moacyr.
FAZENDA PAO GRANDE - Paty do Alferes/RJProps.: Walter Soares Ribas / Eduardo Ribas(21) 2536-2302 / (24) 2487-3371eduardo@fazendapaogrande.com.brwww.fazendapaogrande.com.br
Cobalto Macadu x Argônia Itambi da Stellamaris
CAMPEÃO NACIONAL POTRO MIRIM 2012
Tigrão Kafé x Argônia Itambi da Stellamaris
CAMPEÃO NACIONAL CAVALO ADULTO 2011
CAMPEÃO NACIONAL CAVALO JOVEM 2010
RES. CAMPEÃO NACIONAL CAVALO JOVEM MAIOR DE MARCHA 2010
RES. CAMPEÃO NACIONAL CAVALO JÚNIOR 2009
Campeã Égua Adulta Marcha - Rio de Janeiro/RJ 2012
Res. Campeã das Campeãs Adulta de Marcha - Rio de Janeiro/RJ 2012
Faceiro do Zumbido x Argônia Itambi da StellamarisTigrão Kafé x Argônia Itambi da Stellamaris
CAMPEÃ NACIONAL ÉGUA SÊNIOR 2011CAMPEÃ NACIONAL ÉGUA SÊNIOR DE MARCHA 2011
Favacho Único x Granada da Evarana
Em mais de 30 títulos conquistados, destacamos:
GRANDE CAMPEÃ NACIONAL DA RAÇA 2008CAMPEÃ NACIONAL ÉGUA MASTER 2008
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