Em Alta Veja como nossa região foi representada na Rio +20. Minha Casa Os Loft´s são uma das mais novas atrações no setor imobiliário. Turismo Direto de Goiás, Caldas Novas é a antiga e eterna opção de descanso para todas as idades. Ano V • Edição 21 • Julho de 2012 Sumaré • Hortolândia • Nova Odessa www.revistatipica.com.br O CESAR POLVILHO DO é, de coração, um filho de Sumaré. Com a fama de grande revelação do humor nacional, em breve estreia o 1º filme da carreira em “Os Penetras”.
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Revista Típica - Edição 21 - Nova Odessa - Hortolândia
A Revista Típica é uma publicação da Editora Seta Regional e têm como objetivo levar a seus leitores, entretenimento, tendências, atualidades, informação regional e divulgação de conteúdos que contribuam na valorização das raízes culturais de nossa região - Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia.
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TípicaEm Alta
Veja como nossa região foi representada na
Rio +20.
Minha CasaOs Loft´s são uma das
mais novas atrações no setor imobiliário.
TurismoDireto de Goiás, Caldas Novas é a
antiga e eterna opção de descanso para todas as idades.
Ano V • Edição 21 • Julho de 2012 Sumaré • Hortolândia • Nova Odessa
www.revistatipica.com.br
O CESAR POLVILHO DO
é, de coração, um filho de Sumaré.
Com a fama de grande revelação do humor nacional, embreve estreia o 1º filme da carreira em “Os Penetras”.
SterblitchEduardo
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Existem coisas na vida da gente que basta um olhar diferenciado para ver como é possível ser feliz com pequenas coisas. Por isso ao refletir o que é felicidade, a resposta é bem relativa. Cada um terá um argumento para defender sua tese de que a sua felicidade é a mais correta, entretanto, isso não está certo. O correto é que precisamos ser felizes todos os dias, da hora que levantamos a hora de dormir. Nem sempre é possível, mas se existem os obstáculos são para serem superados e, felizes, a pedra se torna de isopor. Então, busque a felicidade e seja um motivo de felicidade na vida de alguém.
E se a felicidade é relativa, nossa equipe tem motivos de sobra para comemorar a tal felicidade: a 21ª edição da Revista Típica está concluída. Com ela, mais um passo foi dado para que você leitor sinta-se em casa ao ler cada matéria desenvolvida com profissionalismo, carinho e dedicação.
De cara, entrevistamos ao vivo e a cores Eduardo Sterblitch, o filho do nosso amigo e parceiro Carioca. Co-nhecido por alguns personagens bem cômicos, como Freddie Mercury Prateado, César Prateado, Ursinho Gente Fina, todos eles interpretados no Programa Pânico, Eduardo já é considerado grande revelação do humor brasileiro. Em entrevista exclusiva, revela que Sumaré é um lugar que remete boas lembranças e momentos de paz em sua vida.
Na seção Em Alta, a Rio+20 teve representação da nossa região. Confira os projetos que ajudarão e muito no quesito preservação do meio ambiente. Quando o assunto é saúde, avalie o tipo de dor que sente no corpo, principalmente na coluna. A dor é um sinal de algo errado. Procure um especialista para solucionar a causa e não viva mais com dor.
Mais um projeto inovador em Nova Odessa encabeça novos rumos e preocupação com o Meio Ambiente. Conheça os detalhes do projeto “Bosque do Futuro” e ajude você também a estimular cada criança nascida a plantar a própria árvore.
Nesta edição, Minha Casa trás para você um novo tipo de investimento no mercado imobiliário: os Loft´s. Veja as novidades e a origem do imóvel. Por fim, para quem precisa de alguma dica sobre férias, dê um pulinho em Goiás e conheça a cidade de Caldas Novas, um paraíso em solo brasileiro.
Ficamos por aqui e boa leitura a todos.
CAPAEduardo Sterblitch assume que
Sumaré relembra momentos de
paz em sua vida.
CIDADESO projeto “Bosque do Futuro” já colhe os
primeiros frutos em Nova Odessa.
EM FOCOBen Hur e a ótica do profissional
do futuro.
SOCIALQuem? Quando? Onde? Nas cidades
da região.
MINHA CASAOs Loft´s são os mais novos investimentos
do mercado imobiliário.
EM ALTARio +20 vem com tudo em metas e projetos
de sustentabilidade em nossa região.
TURISMOConheça as maravilhas de um paraíso:
Caldas Novas.
SAÚDEDor na coluna ou em qualquer parte do corpo
não é natural. Procure a causa do problema.
A Revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Su-maré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de
São Paulo, com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser
encontradas no site www.revistatipica.com.br
Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional
Rua Joaquim de Paula Souza, 05Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SP
Fotos, Capa e Matéria de CapaEBPZ Empreendimentos Artísticos
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ImpressãoGráfica Mundo Digital
Assessoria ContábilExato Contabilidade
ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opini-
ões de nossos colaboradores e anunciantes.
“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13
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SOCIAL
Associação Comercial de Nova Odessa (ACE), 35 anos de história
Representantes do Consórcio dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) destacaram a união de municípios e o despertar para uma atitude ambiental consciente
texto | Marcelo Pendezza
mentou, de forma breve, o texto final da
Rio+20, muito criticado por ambientalistas e
imprensa por seu teor mais acanhado que o
esperado, com metas mais especificadas para
a questão ambiental.
“Sou presidente de um consórcio
com 43 municípios e sei das dificuldades de
se construir um consenso. Agora imagine 190
países, com diferentes graus de desenvolvi-
mento e cultura, estabelecer um consenso
para um tema tão complexo e que envolve
grandes interesses. Acho que o importante é
que essas nações, aqui presentes na confe-
rência, demonstraram que tem interesse de
estabelecer o debate para a construção desse
consenso e isso é um grande avanço”, disse
Perugini.
O secretário executivo do Consórcio
PCJ, Francisco Lahóz, contribuiu para o deba-
te, explicando que a entidade tem auxiliado
vários municípios na elaboração de projetos,
por meio de apoio com termos de referência,
que nos últimos anos alavancaram recursos
de várias fontes de financiamento, como o
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). “As soluções que encontramos passam
pela estruturação de um bom banco de proje-
tos, capacitação sobre fontes de financiamen-
tos e elaboração de projetos”, disse.
O prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi,
diante do debate em torno da água, aprovei-
tou para comentar sobre a importância dos
recursos hídricos nas discussões ambientais
para o desenvolvimento nos próximos anos.
“Trabalhamos com níveis muito perigosos de
disponibilidade de água. Temos de ter cuidado,
pois, as cidades estão crescendo e com isso a
demanda por ela também”, externou ele.
O trabalho na esfera regional e local,
também foi levantada pelo secretário Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU), Ban
Ki-moon, durante a conferência da Rio+20.
Segundo ele, “um país é constituído por muni-
cípios, eu acredito que a mudança da postura
ambiental começa pelo local”, pontuou Moon.
Alguns compromissos assumidos na
rio+20
Região discute recursos hídricos na
Créditos: Sala de Imprensa Rio+20
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texto | Andréia Dorta
CAPA
Eduardo SterblitchO talento e a irreverência de
Interpretando grandes personagens, é uma das grandes revelações do humorismo brasileiro
Ele chegou de mansinho interpretando alguns
personagens no Programa Pânico, atualmen-
te exibido aos Domingos na TV Bandeiran-
tes. Aos poucos foi ganhando destaque e hoje, com
apenas 25 anos é considerado pelos amigos e pro-
fissionais como uma das mais recentes revelações
do humor nacional. Os elogios e méritos ganhados
até o momento é a consequência de um longo e
prazeroso trabalho da vida do jovem, irreverente e
talentoso Eduardo Sterblitch (ou ainda Dudu ou Edu,
apelidos carinhosos dos amigos e familiares).
Com previsão de lançamento para Outu-
bro deste ano, Eduardo fará estreia do 1º filme da
carreira. Com o título “Os Penetras” (e devido ao
personagem a atual cabeleira loira), o artista vai in-
terpretar um dos protagonistas da comédia, ao lado
de Marcelo Adnet e grande elenco como Mariana
Ximenes, Andrea Beltrão e Suzana Vieira.
Nascido no Rio de Janeiro em 1987, des-
de o berço foi incentivado à vida artística. Filho de
Jacqueline e Luiz Henrique Páscoa (popularmente
conhecido como Carioca em Sumaré) e influencia-
do pela tia-avó, uma das fundadoras do Teatro “O
Tablado”, no Rio, ao lado da escritora e dramaturga
brasileira Maria Clara Machado, Eduardo gostava de
apresentar peças infantis em casa e na escola. “Mi-
nha tia deu aulas no Tablado por muitos anos e eu
ia assistir as peças. Foi lá que decidi ser ator”, afir-
ma Eduardo. Já encarou algumas peças, sendo uma
das últimas “Minhas Sinceras Desculpas”, em turnê
nacional. O espetáculo trata de uma cômica tragé-
dia moderna, que envolvia dramaturgia, cinema e
músicos de altíssima qualidade, como o mestre das
Créditos: Ben Hur Fotografia
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guitarras Marcinho Eiras, Dom
Paulinho Lima e Luiz Cláudio Faria.
Diante da aptidão ao humor, reco-
nhecimento profissional, e com a ajuda do
pai Carioca, morador de Sumaré há mais
de 15 anos, fomos até São Paulo para co-
nhecer pessoalmente um pouco do Eduar-
do Sterblitch, popularmente conhecido por
alguns personagens como Freddie Mercury
Prateado, Melhor do Melhor do Mundo, Cé-
sar Polvilho, Professor Tititica, Ursinho Gen-
te Fina, entre outros.
A entrevista ocorreu no camarim
de Edu logo após apresentação do mo-
nólogo “A Velha”, com texto e atuação
do próprio Eduardo. A peça gira em torno
dos humores e as histórias de uma velha
narcoléptica de 180 anos. A personagem
oscila entre a graça e a alucinação, mis-
turando passado e presente numa série
de depoimentos inusitados. Junto à velha,
uma porca gigante perambula pelo espa-
ço. O animal é de verdade e se torna atra-
ção durante alguns minutos, inclusive pelo
cheiroso odor da porquinha.
Nossa equipe pôde acompanhar
de perto toda a apresentação e ser pro-
va de um novo talento no ramo artístico
brasileiro. Com algumas improvisações
envolvendo a plateia, piadas, muitas gar-
galhadas e a participação especial de
uma senhora da 1ª fila, que não gostou
do show, vimos o jogo de cintura que Edu-
FREEDIE MERCURY PRATEADO
césar polvilho
O MELHOR DO MELHOR DO MUNDO
urSINHO GENTE FINA
ardo mantêm diante das inesperadas ati-
tudes do público, pois até o final da peça
achamos que tudo foi ensaiado com essa
“adorável” senhora, mas que durante a
entrevista, descobrimos que ele teve que
contornar a situação, pois a senhora re-
almente não estava gostando de ter sido
envolvida na peça involuntariamente. Edu-
ardo nesse momento confessou que cada
pessoa do público tem uma reação quan-
do as envolve, entretanto dessa senhora
foi negativa e ele teve que improvisar
para contornar a situação. O importante
é que deu certo, pois até nós acreditamos
que tudo fazia parte do show.
No Camarim, foi extremamente
hospitaleiro, despojado e mesmo cansado
(e passando muito mal de verdade) foi
solícito as perguntas. Antes da peça, havia
acabado de gravar o programa do Jô, que
foi ao ar no último dia 22 de Junho. Desde
o início daquele dia (entrevistamos o Edu-
ardo no dia 18/06), ele já dava indícios de
não estar muito bem, mas o profissionalis-
mo e a responsabilidade foram maiores, o
que permitiu uma carga horária de traba-
lho das 6 da manhã a quase meia noite da-
quele dia em que o show não podia parar.
Acompanhe agora algumas partes
da entrevista exclusiva a Revista Típica.
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Típica: Como você se sente ao interpretar
os personagens?
Eduardo: Eu me sinto numa linha cruzada
de guerra. Entre a minha expectativa e a
do público, eu fico ali no meio. Eu gosto, é
bacana, é um aprendizado legal toda essa
experiência. É um risco, porque a gente não
sabe a reação das pessoas. A gente tem
que se virar com essa ou aquela reação,
tudo naquele momento. Vocês hoje presen-
ciaram uma situação de risco, porque aquela
senhora estava incomodada, e eu tive que
contornar a situação, fazendo daquilo uma
piada, como se fosse algo combinado e fi-
zesse parte da peça. Hoje eu consegui fazer
o ruim ficar bom, mas como disse é uma
situação de risco, porque a situação pode
ficar constrangedora para o artista.
Típica: Como fica o psicológico entre a fic-
ção e a realidade?
Eduardo: Para ser bem franco eu não me
lembro de muitas coisas que eu fiz duran-
te a peça. Hoje foi bem complicado porque
não to legal desde quando acordei. Acabei
de sair da gravação do Jô, depois a peça,
mas como já aconteceu esse mal estar na
estreia, então me acostumei a interpretar
ENTREVISTA À JORNALISTA ANDRÉIA DORTA, NO CAMARIM DE EDUARDO, TEATRO ABRIL, MONÓLGO “A VELHA”.
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CAMARIM DE EDUARDO, TEATRO ABRIL, AMIGO ALEXANDRE CECÍLIO E PAI CARIOCA.
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mesmo não estando 100% e principalmente não passar isso
para a plateia.
Típica: Quem é seu braço direito, esquerdo, as mãos, os braços,
as pernas?
Eduardo: Toda minha equipe que trabalha comigo: o Edu (meu
assessor), a Raissa (minha esposa), a Carminha, todos os que
trabalham diretamente comigo.
Típica: Em relação ao seu pai, o famoso Carioca em Sumaré,
do que mais se recorda na infância?
Eduardo: Eu me recordo muito das coisas que meu pai e
minha mãe faziam quando eram casados. Eles faziam alguns
eventos e eu via meu pai fazendo algumas coisas de palhaço,
organizando os palhaços, os mágicos. Eu ia lá assistir e já gosta-
va bastante daquilo ali. Mas o que me marcou muito foi quando
fui morar com meu pai, da força que ele sempre me deu. Ele me
dizia “Não importa o quanto você vai ganhar, o que você vai ga-
nhar, o que você vai ter; o importante é que você siga o que você
quer fazer mesmo, que você siga e corra atrás do seu sonho”.
Isso é uma coisa marcante: a força de correr atrás do que você
quer, porque essa vontade ninguém tira de você.
Típica: O que significa Sumaré para você?
Eduardo: Significa muita paz. Eu me lembro que quando ia pas-
sar as férias com meu pai me sentia muito tranquilo. Eu esquecia
das coisas que aconteciam comigo. Descansava, passeava de
carro, ia na praça, ia no mercado, coisas de quem quer sossego.
Fugia mesmo dessa loucura que é São Paulo, por exemplo. Lá eu
me sentia tranquilo, todos se cumprimentavam, tipo uma grande
família. As pessoas iam comprar lanche no meu pai e as vezes
nem iam, só apareciam para conversar. É como se fosse uma
reunião de família. Eu já morei numa cidade chamada Rezende,
bem parecida com Sumaré. Uma cidade pequena em que se a
moça ficava “moçinha”, toda a cidade sabia. Se alguém perdesse
a virgindade, todo mundo estava sabendo. Então eu gosto de
cidade tranqüila, me passa paz, serenidade. Sumaré é como se
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Não sou um gênio.
“ Sou um cara trabalhando muito
em busca de um sonho,
para um dia ser competente
no que faço e aí sim
servir de exemplo. ”C
rédi
tos:
Ben
Hur
Fot
ogra
fia
fosse uma grande família, tudo relax, bem na
paz e tranquilidade.
Típica: São apenas 25 anos de idade e você
já está na fama como grande revelação do
humor brasileiro. Como você encara isso?
Eduardo: Eu já encaro isso de forma con-
trária: não ser exemplo a ninguém. Eu ser
exemplo para alguém é azar. Na realidade
eu sigo exemplos. Sou muito novo para ser
de modelo para alguém. Estou numa fase de
testar as coisas. Não sou formado na pro-
fissão. Preferi não ter. Minha faculdade é o
teatro, a televisão e tal. Cada personagem
meu é uma faculdade. Eu estou em constan-
te formação: estudando, analisando, melho-
rando. Estou na época de aprender mesmo
e pra valer. Na minha peça atual, A Velha, es-
tou aprendendo e muito, correndo atrás do
que é necessário, montando minha equipe e
trabalhando cada vez melhor e mais cons-
ciente da realidade. Meu foco é trabalhar a
cada dia aumentado a categoria do trabalho.
Não sou um gênio. Sou um cara trabalhando
muito em busca de um sonho, para um dia
ser competente no que faço e aí sim servir
de exemplo.
Típica: O que significa o programa Pânico
em sua vida?
Eduardo: O Pânico foi uma grande oportu-
nidade na minha vida. Agradeço a todos os
que me deram apoio no Pânico: o Emilio, o
Tutinha (da Jovem Pan) e toda a galera do
programa. Também agradeço ao Edu (meu
assessor), que me empresariou quando eu
ganhava apenas R$ 100,00 por mês, sem
sentido algum, mas ele acreditou no meu po-
tencial. Todo moleque como eu procura uma
empresa que acredite em seu potencial e eu
encontrei pessoas que confiaram em mim.
Foi uma dádiva de Deus ter encontrado esse
grupo que acreditou em mim, que me abra-
çou e me deu oportunidade. No Pânico estou
desde 2007 e vamos ver no que vai dar.
Típica: Como está sendo a mudança da
Rede TV para a Bandeirantes?
Eduardo: Bom, eu estava sem receber já
faz um tempinho na Rede TV e na Band eles
pagam direitinho (risos). Toda a equipe está
se sentindo acolhida e super bem na nova
casa. As pessoas se cumprimentam, a gente
fala direto com o chefão (o nosso presidente
Johnny Saad), que pára a gente no corredor
e pergunta se ta tudo bem, se precisa de al-
guma coisa, se a família ta legal. É um clima
bem bacana, bem família mesmo.
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Bosque do Futuro “Uma criança tem que estar inserida numa comunidade
que se preocupa com o Meio Ambiente”
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Típica: Do que você mais se orgulha?
Eduardo: Não tenho a mínima ideia do que me orgulho. Na realidade o que mais
me orgulha é o fato de ter tido a sorte de ter conhecido pessoas que se orgulham
de trabalhar comigo e isso não é falsa humildade, é de coração mesmo. Eu não
tenho medo de trabalho, de me arriscar e eu assumo esse risco, como pode dar
certo ou muito errado. Talvez me orgulhe dessa minha coragem.
Típica: Fale um pouco da peça A Velha?
Eduardo: O monólogo é escrito por mim e relata a história de uma velha de 180
anos que não morre. Durante a peça improviso algumas coisas, como piadas, brin-
cadeiras com times de futebol ou ainda celebridades. Mexo com a plateia e tem
gente que encara numa boa, outras nem tanto, mas é o risco que a gente corre
nessa profissão. Tem uma porca de verdade e para quem senta nas primeiras filei-
ras sente no ar a presença nada fictícia da porca, por isso o uso constante do bom
ar durante a peça. (risos). O cenário retrata uma casa impregnada de histórias. Os
pertences foram acumulados durante anos. A caracterização também é um dife-
rencial, em que o molde sugere a aparência de uma velha de 180 anos. Como não
há referência nesse sentido, o jeito foi chegar a um resultado satisfatório, porque
eu nem imagino um rosto com essa idade. Foi também produzido um corpo e uma
peruca para essa interpretação. Esse visagismo por completo foi estudado para
oferecer uma maior otimização de tempo e praticidade na preparação dos espe-
táculos. Com as devidas adaptações,
fico pronto em no máximo meia hora.
Típica: Um recado aos leitores da Tí-
pica?
Eduardo: Vão comer o lanche do
meu pai. É BOM DEMAIS !!!!
E para quem quiser conhecer o Espa-
ço Carioca, já recomendadíssimo pelo
Eduardo, com garantia de boa comida,
basta fazer uma visita na Avenida Ivo
Trevizan, nº 982, João Paulo II e na
Avenida Sete de Setembro, nº1242,
Vila Menuzo, ambos em Sumaré.
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CIDADES
texto | Cleyton Jacintho
Bosque do Futuro “Uma criança tem que estar inserida numa comunidade
que se preocupa com o Meio Ambiente”
OBosque do Futuro é um projeto sus-
tentável e é o primeiro compromisso
dos recém nascidos com o meio am-
biente. O plantio é realizado com ajuda de todas
as famílias de crianças que foram registradas
no Cartório de Registro Civil da cidade de Nova
Odessa ao longo do semestre que antecede o
plantio. Os convites são enviados via correio
para todos..
“São realizados, normalmente, dois
plantios por ano, sendo um em junho e outro
em dezembro. É muito gratificante quando os
pais levam seus filhos para plantar a muda de
árvore e, depois, marcam onde ela foi plantada
com a intenção de acompanhar o crescimento
da plantinha”, explica a Assistente Social e uma
das idealizadoras do projeto, Walnie Steagall
Bardou.
O Projeto nasceu a partir de uma ideia
do doutor José Felício Castelano, superinten-
dente de integração do SESI/SP, e foi apoiada
plenamente pela vice-prefeita de Nova Odessa,
Salime Abdo, e pela equipe da Secretaria Mu-
nicipal de Saúde. Hoje, o plantio já faz parte do
calendário de eventos da cidade e está inclu-
ído nas ações de Nova Odessa no Programa
Estratégico “Município Verde/Azul”, em nível
estadual.
De acordo com Walnie, que também é
responsável pelo registro dos bebês no livro do
Bosque do Futuro, o projeto visa a formação da
consciência coletiva voltada para a importância
do Meio Ambiente e estas crianças são perso-
nagens essenciais no projeto, pois elas são o
futuro da comunidade. Os pais serão respon-
sáveis por lembrarem seus filhos de que eles
têm uma árvore, e que podem e devem cuidar
dela. Assim, as crianças já vão crescer com esta
consciência ambiental.
O projeto é executado pela Secretaria
Municipal de Saúde, com apoio da Coordena-
doria de Meio Ambiente e de diversos outros
setores da Prefeitura – incluindo a Vigilância
Ambiental, os setores de Parques e Jardins,
Obras e Urbanismo, o Segam (Serviço de Guar-
da Municipal), o Setor de Trânsito, a Promoção
Social, a Coden (Companhia de Desenvolvi-
mento) e a Assessoria de Comunicação, além
de parceiros como a Polícia Militar Ambiental, o
Comdema (Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente), as polícias Ambiental e Flores-
tal e o Cartório de Registro Civil, que fornece
o nome dos recém nascidos. Existem também
empresas privadas que doam mudas de árvo-
res para serem utilizadas nos plantios.
Desde seu início em 2007, já foram
plantadas 2.804 mudas de árvores em nove
plantios nas seis áreas do Bosque do Futuro,
inclusive, ele já se tornou um projeto instituído
de acordo com a Lei Municipal nº 2.383. “Nos
plantios, pais e avós devem levar seus filhos ao
local, no dia e hora marcados, escolher uma
muda e plantá-la. Daí o slogan do projeto que é
“O Paraíso do Verde”: “Para cada criança, uma
árvore”. Muitas pessoas já participaram dos
plantios, algumas famílias até convidam seus
parentes para acompanhar a cerimônia”, co-
menta Walnie.
Quem simpatizar com o projeto pode
ajudar com a doação de mudas de árvores.
Além disso, todos podem acompanhar a ceri-
mônia de plantio. Todos podem ajudar a ensi-
nar às crianças sobre a responsabilidade social
com o meio ambiente.
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Écomo as ideias são geradas, desen-
volvidas e transformadas em valor. O
processo implica em descobrir ma-
neiras novas e de como lidar com o mundo,
resolver problemas e ampliar o círculo de in-
fluências: nosso ‘Network’. Atrelada à criativi-
dade está a inovação, ocorrendo sempre que
algo é criado para melhorar. Até bem pouco
tempo, a criatividade era vista como algo
destinado a poucos mestres, algo reservado
a artistas, pessoas incomuns e gênios.
Quando crianças, víamos filmes
aonde robôs realizavam tarefas incríveis que
mudavam o ambiente familiar, robôs que
limpavam a casa, carros que voavam e per-
sonagens que conversavam mesmo estando
muito distantes. Muito dessa realidade, que
considerávamos distantes, já está acontecen-
do. Ainda não temos carros que voam, e nem
que vão para o futuro, mas o restante que
mencionamos acima, não só existe como é
extremamente comum em nosso dia-a-dia.
Imagine ter que ir ao banco toda vez que
você precisa consultar seu saldo bancário?
Essa mesma situação reflete-se no
nosso ambiente de trabalho. Percebemos
claramente que a relação de trabalho mu-
dou. Antes o sonho era uma carteira assi-
nada, afinal como viver sem dos direitos da
CLT pela estabilidade de um emprego? Hoje
o empreendedorismo está cada vez mais
presente e a carteira de trabalho passa de
sinônimo de segurança para aprisionamento.
Profissional do futuro é aquele que consegue
aliar conhecimento técnico, conhecimento
gerencial e princípios de liderança.
O Profissional do futuro e a ótica da Criatividade
texto | Ben Hur, fotógrafo, proprietário do estúdio Ben Hur Fotografia
a visualizar que se ele coloca fogo numa
caldeira, o vapor permitiria movimento.
Bingo! Temos agora a locomotiva. E aí vem
a pergunta: quantas vezes a esposa de Ri-
chard não viu a chaleira soltando seu va-
por após colocar no fogão lenha? Richard
viu a situação com o olhar da criatividade.
Isso reflete em nós quantas vezes vemos
oportunidades e não colocamos o olhar
da criatividade. Seja você diferente, olhe o
mundo com um olhar diferente.
O profissional do futuro deve ser
especialista em alguma coisa, pois aquela
história de que bom é o generalista não
é verdade. As empresas hoje não sabem
quanto tempo a empresa dele vai durar;
por isso, ele não tem tempo para formar
gênios. Ele quer um que já esteja pronto.
Esse profissional deve conhecer a si pró-
prio, saber identificar suas limitações e no
que é bom. Ele precisa ter autocontrole,
pois quem não se controla não controla
nada nem ninguém. É preciso também ter
empatia, que é perceber o que os outros
querem e fazer as pessoas perceberem o
que você quer. Ter coragem de optar por
um caminho sem medo, assim como a
capacidade de influenciar outros. E, final-
mente, a habilidade de se antecipar, que
nada mais é do que estar atento ao que
está acontecendo hoje e que pode influen-
ciar o amanhã. Vou finalizar contanto uma
pequena historia sobre o que posso exem-
plificar o que e a ótica da criatividade.
A primeira locomotiva a vapor foi
construída por Richard Trevithick e fez o
seu primeiro percurso em 21 de Fevereiro
de 1804, no entanto, muitos anos passa-
ram até que se tornassem um meio de
transporte prático e economicamente vi-
ável. O que ocorre é que Richard estava
sempre pensando sobre como impulsionar
sua locomotiva, nessa ocasião sua esposa
o chama para tomar um chá, momento
este em que se depara com a chaleira. E
começa a observar com o olhar da criati-
vidade e a catraca da criatividade começa
Mas o que é criatividade?
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O Profissional do futuro e a ótica da Criatividade