CLUBES MUNICIPAIS Uma excelente opção para quem deseja praticar esportes ou curtir momentos de lazer Edição 29 ADMINISTRE Cartas de isenção: Veja o que é preciso para não se enroscar na burocracia ESPECIAL MUNDO TÁXI Com a palavra o DTP Coronel Helder Pereira fala do trabalho junto ao segmento taxista A Revista do Taxista www.revistataxi.com.br Pastel de feira: um sabor bem paulistano Invista na paz do trânsito: diga não ao álcool! E MAIS
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CLUBES MUNICIPAISUma excelente opção para quem deseja praticar esportes ou curtir momentos de lazer
Edição 29
AdministreCartas de isenção:Veja o que é preciso para não se enroscar na burocracia
esPeCiALmUndO tÁXiCom a palavra o DTPCoronel Helder Pereira fala do trabalho junto ao segmento taxista
A Revista do Taxista
www.revistataxi.com.br
Pastel de feira: um sabor bem paulistano Invista na paz do trânsito: diga não ao álcool!e mAis
EXPEDIENTE
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Distribuição Gratuita edição 29, é uma publicação da Editora Porto das Letras
Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail [email protected]. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das ima-gens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
Alvo de constantes críticas e reclamações da categoria, o Departamento de Transpor-te Público de São Paulo, sob a gestão do Coronel Helder Pereira, tem buscado uma maior aproximação com os profissionais taxistas. Para explicar o trabalho que vem desenvolvendo frente ao departamento, o próprio Coronel Helder falou com a TÁXI! sobre os objetivos que está buscando à frente do DTP.
E para quem pretende trocar de car-ro nessa edição mostramos os cuidados a serem adotados e quais os documentos necessários para conseguir as cartas de isenção. Para quem tem no automóvel a sua ferramenta de trabalho é preciso ficar atento para não perder oportunidades ou ter problemas com a burocracia.
Edição 29
Boa viagem e boa leitura. Os Editores
temos vivido uma inversão de valores onde certas coisas assumem maior importância que a nossa qualidade de
vida e nossa saúde. Trabalhamos em excesso, vivemos sob estresse, suportamos situações de violência como se isso fosse a coisa mais na-tural do mundo. Não é. E pagamos um preço alto por isso.
Por isso, especialmente para taxistas, que cumprem pesadas jornadas de trabalho, in-cluir uma rotina de prática de atividades físi-cas é muito mais que “lazer sem importância”: esse deveria ser um compromisso sagrado para consigo mesmo. E para contribuir com essa mudança de paradigma, levamos aos nos-sos leitores uma relação com alguns dos prin-cipais clubes municipais cujas estruturas não deixam a dever para os clubes particulares.
ESPAÇO DO LEITORComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
A revista do Taxista
A Feira Taxi PointAcompanhei meu primo na Feira Taxi Point
e em breve vou fazer os cursos necessários para tirar o condutax. Ele estava procuran-do um carro e praticamente já tinha fechado negócio em uma concessionária e na feira conseguiu um desconto de 20% para o mes-mo modelo.
Antônio Ferreiras
Prezado AntônioIdealizada para levar o que existe de me-
lhor e mais avançado no mercado para o segmento taxista, a Feira Taxi Point tem a vantagem de ter tudo junto no mesmo lugar. Desse modo fica mais fácil para atender to-das as necessidades do taxista.
Atenciosamente,A redação
Cuidar do táxi e do taxista
4 tÁXi! EDIÇÃO 29
Administre seu negócioCartas de Isenção
Volante Seguro Invista na paz do trânsito:
diga não ao álcool!
Especial Mundo TáxiCom a palavra o DTP
Manutenção Cuidados com
o ar-condicionado
Marcha a RéO design arrojado do Maverick
AgendaO que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
Guias e Roteiros Pastel: um sabor bem paulistano
Mundo TáxiMais informações e serviços
para o taxista
CapaClubes municipais
Opção para quem deseja praticar esportes ou curtir
momentos de lazer
Perfil Taxista José Nicolino - A paixão
pela corrida de rua
Roda Solta Curiosidades e humor
Clubes MunicipaisPara quem deseja praticar esporte ou curtir momentos de lazercapa
sumário
AdministreCartas de isenção
Você sabe o que é preciso?
Evite burocracia e morosidade
Marcha RéFord Maverick
A aposta no design arrojado para
conquistar o consumidor
Especial Mundo Táxi Com a palavra o DTPCoronel Helder Pereira fala do trabalho junto ao segmento taxista 14
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Cartas de Isenção: você sabeo que é preciso?
Na hora de adquirir seu carro novo, além da isenção do Imposto sobre Veículos Automotores - IPVA, recolhi-
do junto à Fazenda Pública do Estado de São Paulo, o taxista tem ainda o direito de conse-guir cartas de isenção de outros importantes tributos que incidem sobre a cadeia produtiva do automóvel: o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, tributo da esfera estadual e o Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI, pago à Receita Federal.
Segundo o advogado tributarista Dr. Rodri-go Vilas Gamas, para requerer os benefícios é necessário que o motorista, comprovadamen-te, exerça a atividade de condutor autônomo de passageiros, na condição de titular do al-vará e que o veículo seja de sua propriedade. “Para efeito de reconhecimento da isenção entende-se como condutor autônomo de veí- culo, o motorista que possua apenas um veí-culo que seja utilizado na categoria aluguel, ou seja, como táxi”, enfatiza.
Na hora de trocar de carro, o taxista tem que estar atento para evitar burocracias e morosidade para conseguir as suas cartas de isenção
Outro especialista na área, o Diretor do
Sindicato dos Taxistas Autônomos de São
Paulo, Salvador Vieira, ressalta que para
fazer a solicitação da carta de isenção do
IPI basta o taxista possuir a permissão e
estar exercendo a profissão. Mas, no caso
do ICMS, é exigido que o profissional
comprove pelo menos um ano de exercí-
cio na atividade.
O Imposto Federal
Para solicitar a isenção do IPI, o taxista
deve contribuir regularmente com o Ins-
tituto Nacional do Seguro Social - INSS, e
os pagamentos deverão estar em dia. Se
o profissional nunca pagou o INSS como
autônomo, ele precisa pagar ao menos
uma prestação para receber a certidão
negativa de débitos do INSS, principal
documento requisitado para a concessão
da isenção.
De acordo com Salvador Vieira, de posse desses
documentos, mais o recolhimento da taxa de soli-
citação de R$38,70 junto ao DTP, o taxista pode-
rá solicitar diretamente na Receita Federal a sua
carta de isenção do IPI, que lhe será entregue no
prazo de 40 a 60 dias e terá validade de 180 dias a
partir da data de sua emissão.
O taxista também não deve esquecer que a
contribuição com o SEST/SENAT, que já era obri-
Por Miro Gonçalves
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Davi
Fra
ncis
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FIAT
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gatória desde 1993, também passou a ser exigida pela Re-
ceita Federal, desde fevereiro de 2010, na hora de concessão
da carta de isenção do IPI. A cobrança é calculada sobre a
contribuição do salário base ao INSS, no caso de autônomo,
e não pode ser inferior a um salário mínimo. Os taxistas au-
tônomos do Estado de São Paulo devem ter no mínimo oito
meses de contribuição ao SEST/SENAT nos últimos 12 me-
ses, para pleitear as cartas de isenção e conseguir a certidão
de regularidade.
A isenção estadual
Tão importante para o segmento taxista quanto o desconto
do IPI é a isenção do ICMS. Para ter direito ao benefício, o ta-
xista precisa ter a carta de isenção do IPI, mais de um ano de
alvará e o registro do carro no próprio nome. A Carta de ICMS
é válida por um ano, tem o custo de R$ 38,70 junto ao DTP,
outros R$ 18,06 junto ao Detran e deve ser solicitada junto à
Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Diferentes isenções e descontos
Considerados em seus valores totais, o desconto médio para
aquisição de veículos novos alcança um percentual que varia
de 22% a 25%, levando em conta o IPI e ICMS, além da isenção
do IPVA que é um imposto com incidência anual.
As próprias montadoras conferem ainda outros benefícios
para os taxistas, que variam de acordo com a sua situação de
trabalho e tempo de serviço. De maneira geral, a categoria
recebe descontos que variam entre 11% a 18% do valor do veí-
culo, de acordo com a política do fabricante e concessionária.
De posse das cartas de isenção, o taxista poderá dar entrada
no pedido do veículo que, em média, demora no máximo 30
dias para ser entregue pelas concessionárias.
Por Miro Gonçalves
Administre seu negócio
Isenção do IPI Documentos Necessários: (xérox autenticada)
RG, CPF, Alvará, Condutax, CNH, Certificado de compra e venda do
veículo – CRV, Licenciamento do veículo - CRLV, comprovante de En-
dereço, Notas Fiscas de compra da concessionária e da montadora
Declaração de Disponibilidade Financeira - conforme modelo forne-
cido pela Receita Federal
Requerimento de Isenção de IPI - conforme modelo fornecido pela
Receita Federal
Certidão de regularidade de contribuinte individual - DRCI junto ao
Site do INSS/PREVIDENCIA - http://www5.dataprev.gov.br/DRSCI
Certidão conjunta de débitos relativos a tributos e a dívida ativa no
site da Receita Federal - http://www.receita.fazenda.gov.br/
Certidão declaração de regularidade de pagamento do SEST/SENAT
Certidão para fins de isenção de IPI requerida junto ao DTP - Centro
Integrado de Transportes - Rua Joaquim Carlos, 655, Pari
Isenção do ICMS Documentos Necessários: (xérox simples)
RG, CPF, CNH, Comprovante de endereço, Condutax, Alvará, Aferição
do Taxímetro, Certificado de registro do veículo - CRV, Certificado de
licenciamento do veículo - CRLV
Certidão para fins de isenção do ICMS, requerida junto ao DTP - Cen-
tro Integrado de Transportes - Rua Joaquim Carlos, 655, Pari
Certidão fornecida pelo Departamento Estadual de Trânsito para fins
de ICMS, requerida junto ao Detran, na avenida do Estado, 900
Requerimento em três vias conforme modelo fornecida pela Secreta-
ria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo
Davi
Fra
ncis
co
ServiçoO Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo encaminha solicitações de cartas de isenção para os seus associados Maiores informações: Rua Estado de Israel, 833 - Vila Clementino - Fone 11 5573-5200
12 tÁXi! EDIÇÃO 29
Por Daniele Tavares
Paz no trânsitoApesar de toda divulgação, cresce o número de acidentes provocados pela nefasta
combinação álcool e direção
Dados fornecidos pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo - Detran/SP indicam que mais de 30 mil
pessoas morrem no trânsito paulista a cada ano. São mais de 80 pessoas por dia, ou uma a cada 18 minutos, sendo que mais de 50% desses casos acontecem devido ao alto nível de álcool no sangue da pessoa que provoca o acidente.
Diante desses números que não param de crescer, a Polícia Militar de São Paulo lan-çou entre a sexta-feira (21/10) e o domingo (23/10), das 19h às 6h a Operação Direção Segura. Realizada nas principais ruas e ave-nidas da capital paulista, a operação resul-tou na prisão em flagrante de 71 pessoas por embriaguez ao volante, enquanto outros 190 motoristas foram autuados por dirigirem após ingerir bebida alcoólica.
No total, 5.027 condutores foram subme-tidos ao teste do bafômetro em 42 pontos de bloqueios distribuídos pela cidade. Ainda de acordo com informações da PM, 40 pessoas se recusaram a fazer o teste.
O número de motoristas bêbados flagrados pela blitz da PM entre janeiro e setembro deste ano já é 38% maior do que a soma de todo o ano de 2010.
O alto consumo de álcoolPara a psicóloga Nanci Francisco, especialis-
ta em avaliação psicológica e trânsito, a situa-ção se mostra ainda mais grave junto aos jovens na faixa etária entre 18 e 23 anos, que, para se sentirem aceitos pelo grupo, terminam por fa-zer uso exagerado da bebida. “A necessidade da bebida encontra-se profundamente enraizada nas complexas necessidades e nas inseguran-ças dos indivíduos”, pondera a especialista.
Pesquisa feita pela Universidade de São Paulo - USP, no ano de 2010, junto aos seus alunos, revelou que o padrão brasileiro de consumo de bebida é muito acima da média internacional. Uma blitz educativa realizada dentro do Campus do Butantã contatou que 20% das pessoas dirigiam com índice de álcool acima do permitido pela lei. Nos Estados Uni-dos, uma porcentagem de 2% de motoristas alcoolizados já é apontada como preocupante.
Dentre os entrevistados, 69% tinham entre 18 e 30 anos.
Alterar a legislaçãoOs tribunais norte-americanos também mos-
tram muito mais rigor em relação às pessoas que são presas por estarem alcoolizadas ao vo-lante e aceitam como prova testes realizados por policiais no local dos acidentes: o motorista seguir orientações do policial para andar em li-nha reta, dizer o alfabeto na sequência correta e colocar o dedo da mão sobre o nariz.
Para que a impunidade seja combatida na justiça brasileira, representantes da OAB e do Ministério Público têm defendido mudanças na legislação, como punir com mais rigor os moto-ristas que se envolvem em acidentes após terem feito a ingestão de bebida alcoólica.
Dirigir com segurança é primordial para a vida. Se beber, vá de táxi.
Rafa
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O A a Z da direção defen
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Volante seguro
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Por Daniele Tavares
14 tÁXi! EDIÇÃO 29
Com a palavra o DTP
Diretor responsável pelo Departamento de Transporte Públi-co de São Paulo - DTP, o Coronel da Reserva da Polícia Mi-litar Helder Pereira está à frente de um desafio que tem
o tamanho da cidade: gerenciar a demanda de quase 33 mil táxis, mais de 12 mil ônibus de fretamento e ainda um exército de veículos e motos destinado ao transporte de cargas.
Entre as principais críticas que o Coronel recebe diariamente têm destaque a precária estrutura física que o DTP disponibiliza para realizar o atendimento de seus usuários, a burocracia excessiva e a lentidão no atendimento, que muitas vezes obrigam o usuário a per-manecer no local durante horas a fio para resolver suas pendências.
Procurado pela Revista Táxi!, Coronel Helder falou sobre o proces-so de mudanças e melhorias que está tentando colocar em prática no departamento e também dos problemas que ainda clamam por solu-ção. Acompanhe.
Há pouco mais de um ano à frente do Departamento de Transporte Público, o Coronel Helder Pereira procura estabelecer maior proximidade com o segmento taxista
Por Waldir Martins
Revista Táxi!:
O Senhor pode falar um pouco sobre a sua formação e trajetória?
Coronel Helder:
Sou Coronel da Reserva da Polícia Militar e militei a vida toda na área de trânsito e policiamento rodoviário. Em 2009, fui convida-do para fazer a gestão de atividade do DTP, onde iniciei em outubro de 2010. O universo desse departamento parece ser pequeno, mas é muito grande. São 32.700 táxis, que, com os novos alvarás, deve aumentar bastante, chegando a 33.700 em 2012. Temos a figura de fretamento também. São transportes e ônibus específicos, em razão da nova legislação municipal.
São mais de 12.300 ônibus de fretamento cadastrados aqui, não só da cidade de São Paulo, mas de outras localidades, pois qualquer ônibus que tenha que vir para a cidade tem que ter o registro do de-
especial mundo táxi
15tÁXi! EDIÇÃO 29
quase quatro quadras de pessoas que vieram fazer a inscrição aqui.
Revista Táxi!:
Como inserir as pessoas nesse processo de modernização?
Coronel Helder:
Este processo está em andamento. Modernizar e colocar tudo no
sistema informatizado, mas não podemos modificar tudo da noi-
te para o dia. Queremos criar a renovação do alvará pelo sistema,
através de um cartão com chip, contendo todos os dados do taxista.
Estamos trabalhando neste sentido, mas o DTP não tem um sistema
de informática próprio, ele trabalha ele trabalha com o da PRODAN
. Então, temos que adequar o processamento de dados do municí-
pio, com o do órgão público, e, para modernizá-lo, são necessários
estudos, dados e maquinários. O pagamento de alvará só podia
ser em dinheiro e agora já pode ser feito via internet, então já há
uma diferença.
Revista Táxi!:
Mas existe uma burocracia muito grande, não seria possível amarrar
os processos? Se o motorista vai comprar um carro novo e o alvará do
antigo está vencendo, porque não pode fazer tudo junto?
Coronel Helder:
O alvará vence anualmente. Nós vamos tentar agilizar o proces-
so para o taxista que quiser trocar o carro antes. Mas deve-se ficar
atento ao fato de que a troca do carro requer muitas etapas: homolo-
gação, vistoria, verificação dos documentos no DTP, para só depois
ir ao Detran. Para os taxistas antigos há isenção de IPI, que é fede-
ral e do IPVA e ICMS, estaduais. Portanto, são várias instâncias em
diferentes momentos e não há um sistema único, integrado que dê
conta dos três órgãos [municipal, estadual e federal] de uma só vez.
São avanços que não dependem de um único órgão. As isenções
de ICMS, por exemplo, são dadas pelo Estado que exige documentos
impressos pelo nosso departamento. Não há como informatizar isso.
Deve haver intercâmbio entre Município, Estado e União.
Revista Táxi!:
Seria possível imaginar um sistema como o Poupa Tempo?
Coronel Helder:
É possível e existe vontade para isso, mas são necessários funcio-
partamento. Temos o trasporte de carga frete e fazemos a gestão do
moto-frete, um trasporte mais rápido de pequenas cargas. Existe
uma gama muito grande em cada um desses modais: o táxi, o moto-
frete, ônibus ou fretamento.
Revista Táxi!:
Qual o maior desafio hoje dentro do DTP?
Coronel Helder:
Existem vários desafios. O primeiro era o prédio; quando entrei,
precisava de uma reforma na sua estrutura física para poder acolher
as pessoas, e que hoje já está em andamento. Em segundo lugar, me-
lhorar o atendimento ao taxista e a todos os outros modais como o
fretamento, o transporte de carga frete, o moto-frete. Na informá-
tica também, pois, embora estejamos na era da tecnologia, estamos
em um município onde a máquina de escrever ainda funciona. Tem
gente que trabalha com iPhone, Blackberry e outros que não sabem
usar nada.
“Existem vários desafios: a estrutura para receber as
pessoas e melhorar oatendimento para o taxista”
Revista Táxi!:
Qual a estrutura que o DTP dispõe hoje para atender seus usuários?
Coronel Helder:
No momento estamos com 238 colaboradores. O bloco B, onde os taxistas são atendidos para fazer as regularizações, renovações, etc., é um desafio, pois há dias com grandes filas e mesmo que tudo estivesse informatizado, na hora da troca do carro, por exemplo, ele tem que passar pela vistoria e trocar os documentos. Aqui são reali-zados, em média, de 800 a 1.200 atendimentos por dia.
Revista Táxi!:
Quanto tempo em média demora um atendimento?
Coronel Helder:
Há dias que são mais pesados e o grupo de atendimento conta com 16 pessoas aproximadamente. Não temos um tempo médio em que cada pessoa demora, pois há casos mais complicados e outros mais simples. Alguns fazem tudo em cinco minutos, outros em meia hora e há aqueles que ficam aqui o dia inteiro.
Nosso objetivo é melhorar o atendimento ao taxista, dando agi-lidade ao processo e incrementar os aspectos de informática. Esta-mos trabalhando no sistema para instalar um painel eletrônico de senha. Nós já temos um site de esclarecimento de dúvidas, mas nem todos os taxistas acessam-no. Eu digo que se trata de uma catego-ria em que uns utilizam o iPhone, o laptop, ao mesmo tempo em que outros não dominam estas ferramentas. Por isso a mudança e a mi-gração devem ser lentas.
No processo de inscrição para os novos 1.200 alvarás, por exem-plo, disponibilizamos acesso pela internet, para que os interessados
não tivessem que vir até o DTP, mas, mesmo assim, tivemos filas de Coronel Helder Pereira participa da entrega dos novos alvarás sorteados pelo DTP
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nários, que é outro desafio: gente para trabalhar. Já tentaram vá-
rias alternativas, até de descentralizar o atendimento do DTP, mas
também não foi satisfatório e, por isso, se optou por deixar os ser-
viços concentrados aqui, que acaba sendo o Poupa Tempo do táxi.
Aqui disponibilizamos vistoria, renovação por órgão de inspeção,
e fica mais fácil.
mais que o carro. Hoje, dizem que um alvará no comércio informal chega a R$60 mil e até mais dependendo da região, mas a lei brasilei- ra não permite esta venda de alvarás.
Quando não há aumento no número de alvarás, o merca-do informal faz a valorização dos que já existiam. Na nossa visão, o alvará não pode ser comercializado porque ele é um bem da prefeitura, que é cedido em caráter precário e pode ser retirado a qualquer momento. De todo modo, com a constituição de 1988, o cidadão tem direito de defesa e, quando a prefeitura decide retirar o alvará do cidadão, é preciso justificar e explicar muito bem os motivos.
De outro lado, os motoristas de frota ficam bravos com essa for-ma de comercialização do alvará, porque eles nunca conseguem comprá-lo. Se fosse autorizada a comercialização da transferên-cia, o alvará não valeria nada e as frotas acabariam comprando de autônomos.
E há também as questões de motivação para o trabalho. Em um show de rock, do U2, por exemplo, a frota de táxi disponível tem que ser maior, mas nós não temos como fazer esse planejamento para garantir o serviço. As empresas de frotas, por sua vez, distri-buem brindes para quem trabalhar neste tipo de evento, oferecem televisão, etc., enfim, utilizam de recursos que não temos como oferecer. O autônomo que é dono do seu carro só vai se quiser. Os que mais se interessam pelos eventos que acontecem na cidade são as cooperativas e frotas. Desse modo, destinamos metade de nos-sas credenciais para as frotas, que têm esse sistema para garantir o atendimento.
Revista Táxi!:
Como o Senhor avalia a nova padronização dos táxis?
Coronel Helder:
Ajuda na fiscalização de todo o sistema e, com as novas faixas, o passageiro passa a ajudar também. Ele vai poder identificar o taxista que cometeu alguma infração, como a recusa de corridas curtas, de passageiros ou cobranças acima da tabela.
É um modo de proteger a própria categoria dos clandestinos. Em São Paulo os táxis são todos brancos, com placa vermelha. Somente através da placa não há como saber se o táxi é confiável. Com a padro-nização, mesmo que o fraudador coloque uma faixa, será mais fácil a fiscalização. A faixa é uma segurança pois ele garante a identificação, de ser um táxi novo e com o mesmo preço.
Revista Táxi!:
Na gestão dos pontos, porque o motorista de frota não tem direito
a voto?
Coronel Helder:
Porque a legislação determina que essa participação é apenas
para quem possui o alvará e o taxista de frota não o tem, ele é con-
dutor. Tanto na gestão dos pontos ou mesmo no Sindicato dos Ta-
xistas, segundo motorista não tem direito a voto. Para ser sindicali-
zado, o taxista tem que possuir o alvará, sendo que este não pode
ser comercializado.
Revista Táxi!:
Em relação a essa comercialização do alvará, qual a diferença que
existe entre o motorista autônomo e as frotas?
Coronel Helder:
A frota pode ser vendida para outra frota ou para outro empresá-
rio, porque ele é comerciante. Ele vende a empresa e não o alvará,
conforme o Artigo 20: “a transferência do alvará só será permiti-
da ocorrendo sucessão, fusão ou incorporação de empresa por ou-
tra permissionária do serviço”. A demanda por táxis na cidade é
muito grande, e chegamos a um ponto em que o alvará vale muito
“A padronização visual dos táxis ajuda a
proteger a categoria contraos clandestinos”
especial mundo táxi
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Ar-condicionadoPor Miro Gonçalves
Para quem trabalha ao volante do car-ro em uma cidade como São Paulo, o sistema de ar-condicionado há muito
deixou de ser um acessório de luxo para se tornar um item indispensável. Ele contribui para que motorista e passageiros tenham uma viagem tranquila ou derretam no trânsito da cidade.
Contudo, apenas quando chega o verão é que muitos se lembram que o carro tem o ar-condicionado e que o mesmo necessita passar por manutenção periódica para que possa funcionar adequadamente. Os especialistas aconselham a sua revisão a cada seis meses, podendo chegar no máximo a um ano.
Segundo Ademir Francisco, da Prochaskar, primeira oficina de ar-condicionado automo-tivo do Brasil, o usuário normalmente percebe que o sistema está com algum tipo de proble-ma quando a difusão do ar começa a provocar um odor desagradável. “O ideal é que se faça a limpeza de todo o sistema de ar e a troca dos filtros no momento da manutenção. Mui-tos veículos param embaixo de árvores ou em cima de poças de água e isso faz com que se
A manutenção preventiva é fundamental para garantir que o sistema de ar-condicionado funcione adequadamente e não se torne um foco de bactérias dentro do carro
duas vezes por semana, por cerca de 30 minu-tos, para lubrificar o sistema e evitar danos ao compressor. “É o recomendado para manter o sistema de refrigeração funcionando. Além disso, se tiver alguma poeira parada no siste-ma da saída do ar já é possível perceber se há algum problema”, ensina.
forme uma grossa camada de mofo ou de fo-lhas. Por vezes são encontrados até animais mortos, como pássaros e roedores que caem na abertura do ar-condicionado”, relata.
Outro cuidado indicado por Ademir Fran-cisco para evitar que o ar-condicionado apre-sente problemas é ligar o aparelho pelo menos
de olho na manutenção
Dicas para o seu ar-condicionado• Se estiver muito calor dentro do carro, é recomendável abrir todas as janelas e deixar o apa-
relho ligado na temperatura mais baixa e com o máximo de ventilação por aproximadamente um minuto, antes de sair com os vidros fechados
• Mesmo durante o inverno e nos períodos em que o aparelho não é muito utilizado, deve-se acio- ná-lo algumas vezes durante a semana, para evitar danos no compressor e lubrificar o sistema
• Procure manter o condensador (peça cilíndrica colocada à frente do radiador) o mais limpo possível, para garantir a máxima eficiência do ar
• A manutenção é simples e relativamente barata. Deve ser verificado o estado das manguei-ras do sistema, além da troca do filtro secador e da recarga de gás, se necessário
• Na hora da recarga vale gastar um pouco mais e utilizar um tipo de gás que não agride a camada de ozônio e funciona com maior pressão e eficiência
• Os carros sem ar-condicionado podem receber o equipamento, mas algumas adaptações são necessárias, por isso alguns técnicos não recomendam o procedimento: é preciso trocar o ra-diador e, em alguns casos, as molas da suspensão dianteira, por causa do aumento de peso suportado pelo eixo dianteiro. Os preços variam conforme cada tipo de carro, assim como a instalação e a especificação dos componentes do sistema
Divu
lgaç
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Escolhido pelos executivos da Ford Motor Company como o carro que viria represen-tar a empresa no Salão do Automóvel de
São Paulo de 1972, o Maverick era um automó-vel que, sem possuir grandes novidades tecno-lógicas, apostava no seu design arrojado e ino-vador para conquistar o consumidor brasileiro.
Jornais da época contam que para moder-nizar o modelo, que enfrentava resistência do mercado por sua tecnologia defasada, a Ford in-vestiu dezoito meses e cerca de quinze milhões de cruzeiros, algo em torno de um milhão de re-ais, em processos de manufatura e engenharia.
Silencioso, confortável e ágil
Após essa jornada, a primeira unidade dei-xou a linha de montagem no dia 4 de junho de 1973 e conquistou plenamente a aprovação dos consumidores. Para Emanuel Araújo, 65 anos, colecionador de automóveis e apaixonado pelo modelo, a primeira sensação que teve ao pilotar o carro permanece viva até hoje. “Silencioso, confortável e ágil. A sensação de estar dentro daquele possante era indescritível e, na verda-de, ainda é, pois posso perceber a mesma paixão
nos olhos do meu filho, que tem o mesmo amor que eu pelo Maverick”, relata.
Lançado inicialmente em três versões - Super (standard), Super Luxo (SL) e o GT - os modelos Super e Super Luxo traziam a opção sedan com quatro portas e a cupê com duas. Os motores tinham seis cilindros em linha - com a opção de um V8 - e todos os modelos possuíam câmbio manual de quatro marchas no assoalho ou au-tomático de três marchas.
Já o Maverick GT, o top de linha de produção limitada, equipado com motor V8, potência de 195 HP e 4.950 cc de cilindrada, tinha somen-te câmbio manual e podia acelerar de 0 a 100 km/h em pouco mais de dez segundos.
Atração para colecionadoresNo final de 1976, já como modelo 77, foi
apresentada a Fase 2 do Maverick, na versão LDO (Luxuosa Decoração Opcional). Junto com ela, o modelo GT passou a utilizar o econômico motor 2.3 OHC, enquanto o potente 302-V8 se tornou opcional. Após se tornar um ícone da indústria brasileira, o Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, com
Uma viagem ao passado do transporte urbano
Ford MaverickO modelo da Ford apostava em um design arrojado para conquistar o mercado brasileiro
Por Daniele Tavares
Marcha a ré
cerca de 108 mil unidades produzidas, para dar espaço ao Corcel II.
O Maverick com motor V8 é na atualidade um objeto de desejo de admiradores de carros an-tigos. Para o presidente executivo do Maverick Club RJ, Sergio Cafezinho, um modelo desses com características originais é item obrigatório para qualquer coleção. “Sempre fazemos pas-seios em estradas, ou estamos no Autódromo Rio de Janeiro, onde, com alguns Mavericks, participamos do Campeonato de Arrancadas e de Circuito, sempre com belos resultados”, finaliza.
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Ficha técnica - Ford Maverick / 1973Motor - 5.0 litros (4.950cc) 8 cilindros em VPotência - 197cv a 4.600 rpmTorque - 39,5 kgfm a 2.400 rpmCarroceria - 4.550 mm, Largura - 1.790 mm Altura - 1.350mm, Peso - 1.400 kgTração - traseira, Freios - a disco ventilados na dianteira e tambores na traseiraCâmbio - Manual de 4 velocidades 16 válvulas com carburador de corpo duploMovido a gasolina
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Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em novembroO que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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2 a 6 de novembroCBGE - 13º CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL Local: Espaço APAS
3 a 5 de novembro6º CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROLOGIA INFANTIL /16° ENCONTRO NACIONAL DA SBNI Local: Centro de Convenções Rebouças
3 a 5 de novembroEXPOESTÉTICA - VII EXPOSIÇÃO PROMOCIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA MEDICINA ESTÉTICA / VII ANNUAL MEETING OF AESTHETIC PROCEDURES Local: Centro Fecomerciode Eventos
3 a 5 de novembroII EUROPEAN/LATIN-AMERICAN MTG: HEALTH CARE SIMULATION & PATIENT SAFETYLocal: Auditório KleinbergerHospital Israelita Albert Einstein
3 e 4 de novembroTHE ECONOMIST CONFERENCES-BRAZIL IN 2022: ORDEM E PROGRESSO? Local: Hotel Unique
4 e 5 de novembroPECOGI - VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LAPAROSCOPIA EM CIRURGIA ONCOLÓGICA Local: Auditório Senador José Ermírio de MoraesHospital A.C. Camargo
4 e 5 de novembroVI SIMPÓSIO INTERNACIONAL MULTIDISCIPLINAR DE ATUALIZAÇÃO EM DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Local: Caesar Business São Paulo Faria Lima
4 e 5 de novembroSIMPÓSIO UP TO DATE CÂNCER DE MAMA Local: IntercontinentalSão Paulo
4 a 6 de novembroWFAS - 17º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ACUPUNTURA DO BRASIL Local: MaksoudPlaza Hotel
7 a 9 de novembro11º HSM EXPOMANAGEMENT 2011 Local: Transamerica Expo Center
8 e 9 de novembroFEIRA DE FIXAÇÃO FASTENER FAIR BRASIL 2011 Local: Expo Center Norte
8 a 10 de novembroBRAZIL AUTOMATION ISA 2011 - 15º CONGRESSO INTERNACIONAL DE AUTOMAÇÃO, SISTEMAS E INSTRUMENTAÇÃO / 15ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE AUTOMAÇÃO, SISTEMAS E INSTRUMENTAÇÃO Local: Expo Center Norte 8 a 10 de novembro
FIMAI - XIII FEIRA INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL E SUSTENTABILIDADE / XIII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL E SUSTENTABILIDADE Local: Expo Center Norte
8 a 10 de novembroNEGÓCIOS NOS TRILHOS -14ª FEIRA NEGÓCIOS NOS TRILHOS Local: Expo Center Norte
8 de novembro a 4 de dezembroCASA COR TRIO / CASA BOA MESA CASA OFFICE / CASA FESTA Local: Jockey Club de São Paulo
8 e 9 de novembroSEGBRASIL - 2ª CONFERÊNCIA ANUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA Local: Novotel Jaraguá São Paulo Conventions
8 a 10 de novembroCONOTEL - 53º CONGRESSO NACIONALDE HOTÉIS Local: Maksoud Plaza
8 a 10 de novembroCONECOTUR - VIII CONGRESSO NACIONAL DE ECOTURISMO /ECOUG - IV ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE ECOTURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Local: SESC Pinheiros
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9 de novembroIT INNOVATIONLocal: Golden Tulip Paulista Plaza
9 a 11 de novembro11TH INTERNATIONAL HERALD TRIBUNE HOT LUXURY CONFERENCELocal: Hotel Unique
9 e 10 de novembroVI RODADA TECNOLÓGICA INTERNACIONALLocal: Renaissance São Paulo Hotel Plaza
10 a 13 de novembroV HEMO 2011 - CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA / SIMPÓSIO DOENÇA FALCIFORME / 1º FÓRUM EDUCACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE APOIO À PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS E ONCO-HEMATOLÓGICASLocal: Sheraton São Paulo WTC Hotel
10 de novembro12º FÓRUM ABANET 2011Local: Teatro União Cultural
11 a 14 de novembroFIEL - 12º FESTIVAL INTERNACIONAL DAS ESCOLAS LUXORLocal: APCD - Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas
12 a 14 de novembroABRAPESP - III CONGRESSO BRASILEIRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA DO ESPORTE: A FORMAÇÃO DO ATLETA BRASILEIROLocal: Escola de Educação Física e Esporte - USP
12 a 16 de novembroEPI - VIII CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIALocal: Palácio das Convençõesdo Anhembi
12 a 15 de novembroENAST - 14º ENCONTRO NACIONAL DE ASTRONOMIALocal: Universidade Paulista - Campus Barra Funda
13 a 15 de novembro1ª CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE GEOGEBRALocal: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC
13 a 15 de novembroCBOT - 43º CONGRESSO BRASILEIRO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIALocal: TransamericaExpo Center
16 a 18 de novembro55ª FEIRA BIJÓIAS SPLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
16 a 19 de novembroCONFERÊNCIA SEMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE JOVENS ADVOGADOSLocal: Renaissance SãoPaulo Hotel
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17 a 20 de novembro6º X-TREME MOTORSPORTSLocal: Centro de Exposições Imigrantes
17 a 20 de novembro14º CONGRESSO PAULISTA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIALocal: Centro Fecomerciode Eventos
17 e 18 de novembroLINUXCON BRAZIL 2011Local: Expo Center Norte 17 a 19 de novembro
FICARE - FÓRUM INTERNACIONAL DE CÂNCER DE RETOLocal: Sheraton São Paulo WTC Hotel
17 de novembroX ENCONTRO COM PRESIDENTESLocal: Tivoli São Paulo - Mofarrej
18 de novembroCIB W070 - 2º SEMINÁRIO INTERNACIONAL INOVAÇÃO EM GERENCIAMENTO DE FACILIDADESLocal: Auditório da Engenharia Mecânica / USP
18 a 20 de novembroCIAD - 10º CONGRESSO BRASILEIRO INTERDISCIPLINAR DE ASSISTÊNCIA DOMICILIARLocal: Centro deConvenções Rebouças20 de novembro
PRONTA MODALocal: Pestana São Paulo
21 e 22 de novembroTHE INTERNATIONAL INSTITUTE FOR LEARNING SYMPOSIUM ON NEW ADVANCED TOPICS 2011Local: Pergamon Hotel
21 e 22 de novembro11ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DATAGRO SOBRE AÇÚCAR E ÁLCOOLLocal: Grand Hyatt São Paulo
21 e 22 de novembroINMA - SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE JORNAISLocal: Renaissance São Paulo Hotel
21 a 23 de novembroABRAFATI - 12º CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS / 12ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE FORNECEDORES PARA TINTASLocal: Transamerica Expo Center
22 a 24 de novembroEXPO ESTÁDIO / EXPO ESPORTE / EXPO URBANO / EXPO PARKING / EXPOAIRPORT / TRANSPOQUIP LATIN AMERICALocal: Expo Center Norte
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Agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - [email protected]
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23 e 24 de novembroSECURITY LEADERSCONGRESSO, EXPOSIÇÃO E PREMIAÇÃO DOS LÍDERES DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃOLocal: Centro Fecomerciode Eventos
23 a 25 de novembroEXPOFENABRAVE - XXI FEIRA DE NEGÓCIOS DA DISTRIBUIÇÃO AUTOMOTIVA / XXI CONGRESSO FENABRAVELocal: Expo Center Norte
23 a 25 de novembro4º OPEN INNOVATION SEMINAR 2011Local: Grand HyattSão Paulo
23 a 29 de novembroBSOP - 8º BRAZILIAN SERIES OF POKERLocal: Holiday Inn Parque Anhembi
24 a 27 de novembroSALÃO INTERNACIONAL DE VEÍCULOS ANTIGOS Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
25 e 26 de novembroXVIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICALocal: Auditório Moise Safra do Hospital Albert Einstein
25 e 26 de novembro14º CONGRESSO DE OFTALMOLOGIA DA USP/ 13º CONGRESSO DE AUXILIAR DE OFTALMOLOGIA DA USPLocal: Centro de Convenções Rebouças25 e 26 de novembro
FELOC - 5ª FEIRA DE EQUIPAMENTOS PARA EMPRESAS LOCADORASLocal: ExpoCenter Norte
25 e 26 de novembroII CURSO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA EM PEDIATRIA / II JORNADA DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIALocal: Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês
25 a 27 de novembro40º GP BRASIL DE FÓRMULA 1Local: Autódromo José Carlos Pace - Interlagos
29 e 30 de novembroII WORKSHOP WEDDING TIPSLocal: Casa da Fazenda do Morumbi
29 de novembroa 1 de dezembroSMART GRID - IV FÓRUM LATINO-AMERICANO DE SMART GRIDLocal: Centro de Convenções Frei Caneca
29 de novembroa 1 de dezembroEXPOSYSTEMS - 9º CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA FEIRAS E EVENTOSLocal: Transamerica Expo Center
30 de novembro a 3 de dezembroHEARING - I CONGRESSO INTERNACIONAL DE SURDEZ, IMPLANTE COCLEAR, PRÓTESES AUDITIVAS E CIRURGICAMENTE IMPLANTÁVEISLocal: Centro de Convenções Rebouças
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A paixão pelo PastelVerdadeira mania entre os paulistanos, o velho e bom pastel de feira está presente
em muitos outros espaços da cidade
Há quem diga que o tão saboroso pastel que conhecemos é uma adaptação brasi-
leira do rolinho primavera chinês e também do gyosa japonês. Diz a lenda que
a sua criação foi uma forma que esses imigrantes encontraram para
superar as enormes diferenças culturais que enfrentavam e,
com isso, intensificar o seu processo de integração na so-
ciedade brasileira.
Independente de sua suposta origem oriental, o nome
pastel é uma referência a uma forma específica de pre-
parar alimentos que, a partir de uma massa feita
à base de farinha de trigo, modela formatos de
caixa ou envelope que, depois de receberem recheio, podem
ser fritos no óleo ou assados. Uma receita de alta aceitação en-
tre os brasileiros, fácil de fazer, rápido de comer, custo baixo e de
ótimos sabores.
Por Valéria Calixto
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Guias & roteiros
Você sabia? Um dos ingredientes secretos do pastel
é a cachaça, que torna a massa mais crocante
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Guias & roteirosOs pasteleiros
Da simples barraca de feira às mais modernas redes de franquia com sistema de entrega delivery, o pastel já se transformou em uma verdadeira tradição entre os pau-listanos. E as variações de sabores são incontáveis, dos tradicionais de carne, queijo e palmito até verdadeiras iguarias, com combinação de queijos, fundo de alcacho-fra e champignons. Ou ainda outros com recheios mais exóticos: pastel de carne de avestruz, goiabada com ca-tupiry, camarão com catupiry, de siri e guariroba.
Veja abaixo algumas alternativas para você curtir um pouco dessas delícias pela cidade.
Hocca BarDesde 1952 na rua G do Mercado Municipal de São Pau-
lo, o Hocca Bar, por inúmeras vezes, já foi eleito o melhor pastel de São Paulo e é conhecido mundialmente pela indicação do jornal The New York Times e pelas matérias feitas pelo canal de TV à cabo Discovery Channel, por sua gastronomia exótica e saborosa.
Um dos líderes da casa é o famoso pastel de bacalhau, cuja receita, que tem como base uma tradicional mas-sa portuguesa, é um verdadeiro tratado de alquimia, e terminou por se tornar uma referência para quem deseja conhecer o que São Paulo oferece de melhor.
Mas o sucesso da casa não se restringe a esse campeão de vendas e oferece um cardápio com sabores irresistí-veis como o Nordestino à base de carne de sol, o Camarão Rei, o tradicional Paulistano, com carne moída tempera-da, ovo e azeitona, e o Pastel dolce, com banana, doce de leite e canela polvilhada, que fazem valer cada centavo.
Vale lembrar que, determinados horários, é preciso um pouco de paciência, pois a fila pode ser grande e a espera pode superar a marca dos trinta minutos. Mas quem pra-tica um pouco de paciência não se arrepende e sempre fica com aquele gostinho de quero mais.
Mercado Municipal de São PauloRua da Cantareira, 306 - CentroTel. 3227-6938 www.hoccabar.com.br
Pastel Trevo de BertiogaQuem entra em uma das oito unidades da rede
Pastel Trevo, seja em São Paulo, Santana do Parnaí-ba ou até na cidade de Porto Seguro, na Bahia, não imagina que os famosos pastéis da rede nasceram dentro de uma barraca de pastel e caldo de cana, acoplada a uma antiga Perua Kombi instalada no trevo de entrada da cidade de Bertioga, na Rodovia Rio-Santos, no ano de 1988.
Inaugurando um novo estilo de fazer pastel, muito maiores que o tamanho tradicional - com 30 cm de tamanho e muito recheio – Donizare Apare-cido da Silva abriu um novo nicho de mercado, que posteriormente passou a ser adotado por diversos estabelecimentos. Em pouco tempo, pessoas de to-dos os pontos de São Paulo e mesmo do Brasil pas-saram a procurar pelos gigantescos pastéis.
Os pastéis são oferecidos em mais de 30 sabo-res com destaque para alguns mais exóticos como bacalhau, siri e até vatapá. A rede oferece ainda uma variedade de pastéis doces e no formato kids - oferecidos em tamanho reduzido para crianças. Entre todos os tipos, o mais inovador é o Boi rala-do: carne moída, ovo e um ingrediente surpresa. Mas, os triviais de carne, queijo e palmito também são imbatíveis.
Rua José Maria Lisboa, 757 Jardim PaulistaTel. 3884-8942 Entrega em domicílio
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Guias & roteirosPastel da Maria
Não há quem passe pela barraca da Maria,
seja na feira do Pacaembu às terças e quin-
tas, e na Fradique Coutinho, em Pinheiros,
nos demais dias da semana, que não fique
tentado a saborear um dos seus delicio-
sos pastéis.
Eleito este ano pela segunda vez como o
melhor pastel de feira de São Paulo, no já
tradicional concurso promovido pela Prefei-
tura, o pastel da Maria é irresistível e sequi-
nho e com uma receita bastante particular
e criativa, que leva alho, cebola, tomate,
salsinha, azeite e gengibre, que confere um
sabor todo especial. Outro toque especial é
a temperatura do óleo, sempre a180 graus.
Japonesa de origem, Kuniko Kohakura
Yohana, a Maria, adotou o Brasil a partir do
ano de 1963, quando chegou com sua fa-
mília à cidade com 11 anos de idade, e aos
14 anos já trabalhava na banca de pastéis
da família. Além da higiene, atendimen-
to caprichado e dos mimos aos clientes,
como o vinagrete e molhos em copinhos
individuais, a barraca oferece ainda um su-
porte para o pastel estilizado com o nome
da empresa.
Rua Fradique Coutinho, 580 - Pinheiros Tel. 2373-7071 Horário: Segunda a sexta das 10h às 20h Sábado e domingo das 10h às 18h
Pastel RY HigaAkira Higa é responsável por outro
tradicional pastel de feira da cidade.
Descendente de uma família de feiran-
tes, viu nos pastéis uma forma de am-
pliar seus horizontes e ganhar indepen-
dência. Então decidiu trocar as frutas
pela fritura.
Com apenas quatro anos de ativi-
dades, sua barraca de pastel por duas
vezes já figurou entre os 10 melhores
pastéis de São Paulo, conquistando o
prêmio de segundo melhor pastel da
zona leste. Detalhista e cuidadoso, Aki-
ra se responsabiliza pessoalmente da
produção diária das massas e recheio
de cada um dos pastéis. Os sabores são
tradicionais e deliciosos, além disso, sua
técnica de fritura faz com que a mas-
sa resulte seca e crocante, derretendo
na boca.
Para quem adora inovar, um grande
sucesso da banca é o Pastel Japonês, fei-
to com queijo de soja, pasta de peixe e
cogumelo shiitake.
Feira de sábado: Rua Caraípe das Águas, 177 Jardim dos Ipês Feira de domingo: Viaduto Glicério - Liberdade
“O pastel é umaadaptação do
rolinho primavera chinês e o
guioza japonês”
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Programa Bem ReceberUm grupo de 60 taxistas do Centro Em-
presarial de São Paulo - Cenesp rece-beu certificado pela participação nos
treinamentos do Programa Bem Receber - Mó-dulo Taxistas. As capacitações, realizadas no mês de setembro, foram organizadas pelo São Paulo Convention & Visitors Bureau - SPCVB em parceria com a administração do Centro Empresarial de São Paulo e com apoio da Por-to Seguro.
A entrega dos diplomas aconteceu no pró-prio Cenesp, no último sábado, dia 22, e contou com a participação da gerente de rela-cionamento com o mercado do SPCVB, Sarah Souza, e da assessora de assuntos institucio-nais do Cenesp, Patrícia Sala.
Capacitar para o turismoCriado em 2006, o Programa Bem Receber
reúne uma série de ações para cativar visitan-tes de negócios e lazer por meio de ações de boa receptividade. Em quatro anos de atua-ção, o SPCVB capacitou mais de 2500 pro-fissionais entre taxistas, policiais militares, concierges e recepcionistas de hotéis, servi-
dores da guarda civil municipal e agentes de trânsito da CET.
Estes profissionais recebem orientação sobre como atender bem e encantar o visitante que chega à capital paulista, seja a negócios ou a lazer. O principal objetivo é convencer os tu-ristas a esticar sua permanência na cidade por pelo menos um dia.
mundo táxi
Segundo Sarah Souza, o segmento taxista precisa de capacitação devido à alta deman-da de usuários. “O dia a dia de muitas pes-soas depende do táxi e muitas vêm de fora e utilizam esse transporte. É difícil tirar o taxista do seu trabalho; foi um grande de-safio, mas com a ajuda do Cenesp essa união foi possível”.
Representantes da Associação das Rádio Táxis de São Paulo - Artasp participaram de uma reunião com
o Comandante Geral da PM, Coronel Álvaro Camilo para avaliar as ações que a corpora-ção vem adotando, no sentido de diminuir o número de ocorrências envolvendo taxistas e seus passageiros.
Taxistas do Centro Empresarial na formatura do SPCVB
Associação das Rádio Táxis se reúne com Comando da PM
Segundo o presidente da Artasp, Luiz Maranhão, durante o encontro foi debati-do ainda um relatório produzido pela asso-ciação, cujo conteúdo apresenta o número de ocorrências envolvendo associados das rádio táxis durante os meses de agosto e se-tembro. “No relatório discriminamos a data, horário e o local de cada fato. Nosso objeti-vo é colaborar com a Polícia Militar na hora de estabelecer o policiamento, indicando os pontos com a maior incidência de assal- tos”, avalia.
Ainda segundo Maranhão, a parceria, que teve início depois da manifestação organiza-da pela Artasp na Praça Charles Müller para exigir mais segurança e protestar pela morte do taxista Eduardo Alves Pereira, em assalto na zona sul de São Paulo no mês de julho, tem
apresentado resultados muito positivos e deve continuar por tempo indeterminado. “Os resultados têm sido bons, pois, mesmo com um número de ocorrência ainda bas-tante expressivo, é possível verificar uma queda no número de ocorrências, princi-palmente naquelas que envolvem violên-cia”, finaliza.
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Ponto CENESP
Ocomeço não foi fácil. Várias ve-
zes, nos anos 1970, motoristas
que atuavam no entorno do CE-
NESP, como Renato de Souza Freitas, um
dos fundadores e que ainda hoje mantém
sua rotina no ponto, tiveram que mudar
de lugar e enfrentar desafios até a com-
pleta legalização do ponto. “No começo
era uma rua de barro, não tinha nada por
aqui”, relembra o veterano motorista.
Os tempos mudaram e hoje o ponto
CENESP é uma associação muito bem or-
ganizada, com sede própria, estatuto de
funcionamento, e uma equipe de qua-
tro coordenadores que, junto com uma
assessoria de outros dez motoristas do
ponto, organizam o trabalho de todo o
grupo. “É uma rotina pesada, mas hoje
temos uma sede, secretária e toda uma
infraestrutura para o ponto poder funcio-
nar. Trabalhamos com boletos e entre os
nossos clientes temos várias empresas de
ponta do CENESP. Somos uma associação
com CNPJ e realmente funcionamos como
uma empresa”, explica Anderson Albu-
querque, um dos coordenadores.
mundo táxi
Nascido junto com o próprio Centro Empresarial São Paulo no ano de 1977, o ponto CENESP mantém um padrão de excelência que busca atender o seu exigente público
Qualidade em primeiro lugarAtendendo uma clientela formada por exe-
cutivos e profissionais qualificados, os taxistas que atuam no CENESP terminaram por incorpo-rar esse nível de exigência presente no mundo corporativo. Exemplo disso é a taxista Eliana Souza de Jesus, que encontrou no táxi a ferra-menta que faltava para alcançar a sua indepen-dência profissional. “A cada momento você está com uma pessoa diferente, num destino dife-rente. Então é preciso ter um pouco de psicolo-gia para entender o momento de cada um. E tem sido bom, pois nunca recebi nenhuma reclama-ção dos meus clientes, nunca ninguém saiu do meu carro insatisfeito, todo mundo sempre sai elogiando; pra mim isso que é importante”.
O único senão que Eliane aponta com relação ao seu trabalho é a falta de tempo junto da fa-mília, especialmente de sua filha Mariana. “Mi-nha rotina é complicada; começo a trabalhar às 9h30 da manhã e vou até as 23h ou mais. Meu marido trabalha por conta e viaja muito. No pe-ríodo da manhã levo minha filha para escola. Eu não abro mão de acordar com ela em casa e de levá-la para escola. No final da tarde sempre passo em casa, porque à noite, quando chego, ela está dormindo. No final de semana, meu tempo é todo dela”, relata.
O taxista de São PauloNinguém sabe melhor a vida de luta e de-
terminação que um taxista tem que ter para alcançar uma posição mais sossegada na vida do que Gilberto Jorge de Carvalho. Também coordenador do ponto do CENESP, Carvalho começou como taxista de frota e hoje aponta o trânsito da cidade como o maior inimigo do táxi: “Comecei com carro de frota, sem pon-to, ia bater lata mesmo e não foi brincadeira. Hoje, o que mais pega para o taxista é o trân-sito. Uma corrida que há um tempo gastáva-mos meia hora para fazer, hoje gastamos uma hora e meia. Isso dificulta a vida da gente e do passageiro”.
Em busca de uma gestão modernaO desafio de organizar o trabalho dos 57
profissionais autônomos que trabalham no ponto não é tarefa das mais simples, confor-me confirmam os dois coordenadores. Contu-do, o grupo tem conseguido alternativas para melhorar a condição de trabalho para todos. “Sempre queremos encontrar uma solução que agrade a todos, mas isso não é fácil. Um benefício que temos aqui é a nossa poupança anual. Todos depositam um valor semanal e no final do ano dividimos entre todos” finali-za Albuquerque.
Por Waldir Martins
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Lazer & Cultura
Desconhecidos da grande parte dos paulistanos, os clubes municipais são uma excelente opção para quem deseja praticar esportes ou curtir momentos de lazer
Por Miro Gonçalves
Cada vez mais a população tem apresen-tado problemas de saúde relacionados com a falta de exercícios físicos, e a des-
culpa mais frequente é a falta de tempo ou de condições para a prática. A situação fica ainda pior pela economia de movimentos no nosso dia a dia, como a comodidade do controle re-moto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes, sem falar nas horas diárias assistin-do à TV ou usando o computador.
Segundo a personal trainer Daniela Braojos, no caso do taxista a situação exige ainda mais cuidados, uma vez que esse profissional enca-ra uma jornada de trabalho de muitas horas, submetido a situações de estresse. “O taxista possui um agravante em relação à sua saúde: trabalha o dia todo sentado realizando mo-vimentos repetitivos. Isso faz com que sinta dores nas costas, tensão muscular, enrijeci-mento articular, problemas de má circulação, lesões por esforços repetitivos e estresse”.
Invista em uma rotina saudávelContudo, enfrentar esse quadro pode ser
mais simples do que parece: basta estabele-
cer uma rotina de vida mais saudável, em que a atividade física passe a ser encarada como uma prioridade no dia a dia. “Além de ajudar a diminuir as dores, a prática regular de exer-cícios físicos apresenta benefícios sob todos os aspectos no organismo: melhora a força, o tônus muscular e a flexibilidade; fortalece os ossos e as articulações; ajuda a controlar o peso e o colesterol; reduz a pressão arterial; diminui o estresse e a ansiedade, entre outros benefícios”, adverte Braojos.
Onde praticar?Espalhada por todas as regiões da cidade de
São Paulo existe uma rede de clubes munici-pais e espaços esportivos administrada pela Secretaria Municipal de Esporte - SEME, que pode oferecer todo suporte para quem dese-ja realizar atividades físicas e esportivas com regularidade e a devida orientação. São 112 Clubes Escolas que ensinam 48 atividades lú-dicas e esportivas, 5 balneários com piscinas, 8 minibalneários com piscinas, dois parques (Parque do Trabalhador, o PET, e o Parque das
Bicicletas), o Complexo Esportivo Paulo Ma-chado de Carvalho - Pacaembu, o Estádio Mu-nicipal de Beisebol - Mie Nishi, além dos 282 Clubes da Comunidade (CDCs).
Segundo a assessoria da SEME, os clubes oferecem de forma gratuita uma estrutura de qualidade capaz de estimular a prática espor-tiva, que não deixa a desejar a nenhum clube particular. Os equipamentos dispõem de ves-tiários, quadras poliesportivas, piscinas, can-chas, dependendo de cada equipamento.
Os usuários podem contar também com um trabalho de orientação para a prática esporti-va, realizado por profissionais com graduação em educação física, e especializados em dife-rentes modalidades.
Basta se inscreverQuem quiser frequentar os clubes precisa apresentar RG, ou certidão de nascimento no caso de criança, duas fotos 3x4 e comprovan-te de residência. No próprio clube são feitas a inscrição gratuitamente e o exame médico.
Clubes municipais
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Lazer & CulturaVeja abaixo relação com alguns dos clubes da cidade:
Clube Escola / Subprefeitura Telefone Endereço Tipo de Piscina
CEE Salim Farah Maluf - Mooca 2694-7668 R. Taquari, 635 1 semiolímpica , 1 feijão, 1 infantilCEE Mané Garrincha - Ibirapuera / Vila Mariana 5549-5691 R. Pedro de Toledo, 1651 1 feijão, 1 quadrada, 1 semiolímpica CEE Joerg Bruder - Santo Amaro 5687-6340 Av. Padre José Maria, 555 1 infantil, 1 adulto e 1 semiolímpicaCEE Thomaz Mazzoni - Vila Maria 2981-1568 Pç Jânio da Silva Quadros, 150 1 infantil, 1 feijão e 1 semiolímpicaCEE Geraldo José de Almeida - Pirituba 3904-1154 Av. Agenor Couto Magalhães, 32 1 infantil, 1 feijão e 1 semiolímpicaCEE Vicente Ítalo Feola - V. Manchester / Aricanduva 2295-2391 Pç Haroldo Daltro, s/nº 2 feijão e 1 semi-olímpicaCEE Arthur Friedenreich - V. Alpina / V. Prudente 2347-0785 Av. Francisco Falconi, 83 1 feijão, 1 infantil e 1 semiolímpicaCEE Edson Arantes do Nascimento - Pelezão - Lapa 3834-0032 R. Belmonte, 957 1 infantil e 1 feijãoCEE Alfredo Inácio Trindade Jardim São Paulo / Santana / Tucuruvi 2973-5390 R. Viri, 425 1 infantil, 1 feijão e 1 semiolímpica
CEE Rumi de Ranieri - Itaquera 2748-7303 Av. Afonso Sampaio e Souza, 2001 1 infantil e 1 quadradaCEE Riyuzo Ogawa - Jabaquara (Vila Guarani) 5012-0150 R. Lussanvira, 178 1 infantilCEE Raul Tabajara - Barra Funda / Sé 3392-5592 R. Anhanguera, 484 1 retangularCEE Brigadeiro Eduardo Gomes - Tatuapé / Mooca 2097-7435 R. Monte Serrat, 230 1 infantil e 1 feijãoCEE Rubens Pecce Lordello - Cambuci / Sé 3209-0995 Av. Lins de Vasconcelos, 804 1 feijão, 1 infantil e 1 semiolímpicaCEE José Hermínio de Moraes - V. Curuçá / Itaim Paulista 2581-2410 R. Grapirá, 537 1 infantil e 1 feijãoCEE Solange Nunes Bibas - Butantã 3721-5711 R. Ernani da Gama Correia, 367 1 infantil e 1 semiolímpicaCEE Gerdy Gomes - Guaianases / Itaquera 2557-8116 R.Prof.Lucila Cerqueira, 194 1 infantil e 1 retangular Balneário Carlos Joel Nelly - Ipiranga 2273-1302 Praça Nami Jafet, 45 1 feijãoBalneário Jalisco - V. Sta Catarina / Jabaquara 5033-0035 R. Rodes, 112 1 feijão e 1 infantilBalneário Princesa Isabel - V. Carioca / Ipiranga 2215-5299 R. Campante, 100 1 infantil e 1 semiolímpicaBalneário Geraldo Alonso - Santana 2221-5214 R. Santos Dumont, 1318 1 semiolímpicaBalneário Mário Moraes - Jardim Celeste / Butantã 3751-0314 R. Edward Carmilo, 840 1 semiolímpicaMinibalneário Sinésio Rocha - Campo Limpo 5844-8822 R. Cibaúma, 54 1 retangularMinibalneário Antonio C.Abreu Sodré Jardim Sabará / Santo Amaro 5611-0915 R. Curiá, 249 1 feijão
Minibalneário Almirante Pedro de Frontim Jd. São Vicente / São Miguel 2297-1038 R. Sargento Luís Batista, 83 1 retangular e 1 infantil
Minibalneário José Maria Whitaker - São Mateus 2919-2653 Av. Satélite, 756 1 retangularMinibalneário Irmãos Paolillo Jardim Cabuçu Jaçanã / Tremembé 2241-0454 R. Gal. Jerônimo Furtado, 751 1 retangular
Minibalneário Com. Gastão Moutinho Mandaqui / Santana / Tucuruvi 2231-4705 R. Cel. João da Silva Feijó, 80 1 retangular
Minibalneário Esperidião Rosas - Jaguaré / Lapa 3714-3196 Av. Gal. Mac Arthur, 1304 1 retangular e 1 infantilCentro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (apenas para atletas do COTP) - V. Mariana 3396 6452 Av. Ibirapuera, 1315 1 Olímpica
Minibalneário Com. Garcia D’Àvila Casa Verde (Parque Peruche) C. Verde / Cachoeirinha 2208-2755 R. Armando Coelho da Silva, 775 1 retangular
Pacaembu - Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho - Sé
3664-4651 Pça. Charles Miller s/nº 1 piscina olímpica
Parque Esportivo dos Trabalhadores - Aricanduva 2671-3812 Rua Canuto de Abreu s/n 1 de lazer e 2 infantis
Maiores informações: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/
40 tÁXi! EDIÇÃO 29
Pernas, pra que te quero?
O saudável hábito de exercitar-se, que teve
início ainda nos anos 1980, terminou por se
tornar uma verdadeira paixão e, devidamen-
te incorporado à rotina de trabalho, tornou-
se uma válvula de escape para eliminar o
estresse do dia a dia. “Quando se pega amor
pela coisa, a corrida de rua é muito emocio-
nante!”, brinca.
O que começou como um treino leve,
logo se converteu na porta de entrada para
Por Carolina Mendes
tênis, shorts, camiseta, relógio e uma pi-tada de disposição, isso é tudo que José Nicolino do Nascimento, 55 anos, neces-
sita para passar bem um final de tarde, depois de uma longa jornada de trabalho. Porque chegou a hora de cumprir um importante compromisso, diretamente ligado com a sua saúde: correr!
Todo o dia, por volta de 17 horas, Nicolino busca o parque mais próximo, encosta o táxi, pega seu kit correria, como ele mesmo chama e que mantém religiosamente dentro do carro, e parte pra pista.
corridas oficiais. Desde então, provas como São Silvestre, Meia Maratona Internacional do Rio, Volta Internacional da Pampulha, entre outras, têm contado com sua indispen- sável presença.
Nascido na cidade de Inhapim, Minas Ge-rais, com apenas 2 anos de idade mudou-se para o bairro de Pirituba em São Paulo, onde mora até hoje e que terminou por se tornar um de seus locais prediletos de treino.
Movido pela paixão
Mesmo sem a pretensão de se tornar um maratonista de elite, principalmente por con-ta da sua idade, o taxista busca em cada com-petição obter os melhores resultados dentro das categorias em que concorre e destaca a importância que a corrida de rua passou a ter na sua vida. “Eu corro mais pelo lazer mesmo e pelo estresse que eu consigo tirar, e depois, dirijo meu táxi tranquilo, tranquilo. O dia que eu não corro fico estressado”.
Fundador da Ligue Táxi no ano de 1984, com um grupo de vinte outros taxistas, Nico-lino credita parte de seu sucesso nas corridas ao apoio que sempre recebeu da associação, e busca retribuir incentivando outros motoris-tas a aderirem à pratica esportiva. “Todos os anos inscrevo em média 12 motoristas na São Silvestre e todos correm com a camisa Ligue Táxi; precisamos desse esforço pra continuar”, afirma com entusiasmo.
Sua excelência nas provas fica comprovada graças a um quadro de medalhas orgulhosa-mente montado por sua esposa, Maria José do Nascimento, que apoia a participação do ma-rido em todas as competições. E como família que corre unida permanecesse unida, Nicoli-no já está totalmente mobilizado no treina-mento de uma nova geração de atletas: suas netinhas, Vitória e Nicole, de 7 e 5 anos, já participam de eventos esportivos com o vovô José Nicolino.
Divu
lgaç
ão
O estimulante percurso das corridas dentro e fora do táxi
Entre um passageiro e outro ele sempre está pronto para mais uma corrida
Perfil taxistaDi
vulg
ação
42 tÁXi! EDIÇÃO 2942
roda solta
Quadrinho
Você sabia?Japoneses poderão fazer clones híbri-dos de animais
A lei japonesa sobre a clona-gem vai permi-tir a criação de espécies que se-jam mistura de outras, inclusive a humana. O go-verno espera que
a lei permita a produção de órgãos através de animais especialmente criados para esse fim. A implantação de células humanas em ovos fertilizados de animais, desde que com finali-dades médicas, será permitida. Mas, segundo o jornal japonês Daily Yomiuru, a clonagem de seres humanos será proibida pelas novas leis. Fonte: Terra Notícias
Sampa StreetRua Domingos de Morais
A origem da rua remonta pelo menos ao século XIX; mas pode ser mais antiga
Segundo o pesquisador Werner Vana, a rua Domingos de Morais, ou pelo menos parte dela, era parte do Peabiru, um caminho que já existia antes da chegada dos portugueses à região e que era utilizado pela população in-dígena da época.
De acordo com o livro O bairro de Vila Ma-riana (1971), do historiador Pedro Domingos Masarolo, a rua era ainda conhecida como o Caminho do Carro para Santo Amaro e nascia na bifurcação da atual rua Vergueiro, seguin-do até onde hoje fica a Luiz Góes, para em seguida virar à direita pela atual avenida Se-
nador Casemiro da Rocha, no ponto em que a Domingos de Morais termina; daí continuava pela alameda dos Guainumbis e, em seguida, por algum caminho não identificado já dentro do antigo município de Santo Amaro, extinto em 1934, para chegar ao centro da vila.
Com a construção do tramway, o antigo ca-minho para Santo Amaro deixou de ser usado. Em 1897, o mapa de Gomes Cardim já apre-senta a rua com o nome atual, que homena-geia Domingos Corrêa de Moraes, fazendeiro nascido em Tatuí, proprietário de terras em Batatais, que chegou a ser vice-presidente do Estado de São Paulo (equivalente ao atu-al cargo de vice-governador), no mandato de Rodrigues Alves, no final dos anos 1890.
Alex
andr
e Po
ssi
Como surgem os buracos negros?
Os buracos negros surgem dos restos mortais das estrelas. Enquanto ativas, elas se mantêm vivas, pois o calor que emanam empurra sua massa para o exterior enquanto que a gravi-dade as puxa para dentro, mantendo assim um equilíbrio constante. Porém, assim que seu “combustível” acaba e elas se apagam, apenas a gravidade resta, sugando sua superfície para o centro e tornando-as extremamente densas.
Quando a estrela é muito grande, a gravida-de gerada é tão forte que tudo que se aproxi-mar é sugado para dentro. Nem mesmo a luz, o elemento mais rápido do universo, consegue escapar. Um corpo do tamanho de nosso Sol (1.394.000 km) precisa atingir apenas 6 km de
Curiosidadesdiâmetro para que possa ter a força de gra-vidade de um buraco negro. O que é equi-valente a transformar a maior montanha da Terra em uma borboleta, mas mantendo o peso da montanha.