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SUPERAÇÃO ESPORTISTAS HOMOSSEXUAIS ONG’S ESPORTIVAS EXEMPOS DE SUPERAÇÃO INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS Jason Collins se assume homossexual e conta sobre sua vida após se assumir Projetos de responsabilidade social e educacional Como as mulheres conquistaram seu lugar no esporte Uma revista do Projeto Generosidade 18.05.2015 VITORIOSAS Mulheres A história de Camile Rodrigues como nadadora Entrevista com Anderson Varejão, o craque do basquete
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Revista SuperAção

Jul 28, 2016

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Yuri

A revista Superação do projeto Generosidade foi criada para compartilhar aos leitores o cotidiano de cada atleta, mostrando suas dificuldades, experiências, e obstáculos vencidos. Cada matéria é direcionada para algum tipo de superação, seja para-olimpicos, esportistas homossexuais e como lidam com o preconceito, ong’s esportivas com colaborações de atletas, o lado mais intimo da vida dos esportistas fora da sua rotina e a grande superação e conquista do espaço das mulheres no esporte desde 1900 até os dias atuais. O objetivo desse projeto é transmitir ao leitor outro ponto de vista de como ver o esporte e quem atua neles. Desejamos uma boa leitura a todos!
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Page 1: Revista SuperAção

SUPERAÇÃO

ESPORTISTAS HOMOSSEXUAIS ONG’S ESPORTIVAS EXEMPOS DE SUPERAÇÃO INTIMIDADE DOS ESPORTISTASJason Collins se assume

homossexual e conta sobre sua vida após se assumir

Projetos deresponsabilidade

social e educacional

Como as mulheres conquistaram seu lugar no esporte

Uma revista do Projeto Generosidade 18.05.2015

VITORIOSASMulheres

A história de Camile Rodriguescomo nadadora

Entrevista comAnderson Varejão,

o craque do basquete

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18

09Mulheres no Esporte

Esportistas Homossexuais

Intimidade dosEsportistas

Ong’s esportivas

Destaque

A conquista da mulher nas olimpiadas desde 1900 até os dias atuais e como isso foi crescendo com o tempo e passou a ser uma conquista feminina no mundo inteiro

Anderson Varejão nos conta todos os truques de como serum bom atleta nasquadras

Ongs esportivas criadas pelos esportistas projeto parceiros do esporte

Jason Collins e sua superação nas quadrasapós se assumir homossexual

Exemplo de Superação das para olimpiadas com uma nadadora que enfrentou seus problemas e voltou para a agua

ÍNDICE

16

03 | projeto generosidade superação

Page 4: Revista SuperAção

04 | projeto generosidade superação

EDITORIAL

SUPER AÇÃO!Superar é ir além!Superação é superar suas expectativas!Superação é ultrapassar seus obstáculos e desafios!Superação é vencer seus problemas!

A revista Superação do projeto Generosidade foi criada

para compartilhar aos leitores o cotidiano de cada atleta,

mostrando suas dificuldades, experiências, e obstáculos

vencidos. Cada matéria é direcionada para algum tipo de

superação, seja para-olimpicos, esportistas homossexuais

e como lidam com o preconceito, ong’s esportivas com

colaborações de atletas, o lado mais intimo da vida dos

esportistas fora da sua rotina e a grande superação e

conquista do espaço das mulheres no esporte desde 1900

até os dias atuais. O objetivo desse projeto é transmitir ao

leitor outro ponto de vista de como ver o esporte e quem

atua neles. Desejamos uma boa leitura a todos!

expediente

Diretor GeralFábio Silveira

DesignerCarolina Corte e Yuri Lassance

Diretor GeralCarolina Corte e Yuri Lassance

RedatorJason Collins

IlustraçãoCarolina Corte e Yuri Lassance

ColaboraçãoVagner Godói

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Ongs esportivas criadas pelos esportistas projeto parceiros do esporte

Page 6: Revista SuperAção

INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS

06 | projeto generosidade superação

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ANDERSON VAREJÃO

por | JASON COLLINS

longo período de recesso, os jogadores da NBA, a melhor liga de basquete do mun-do, voltaram à rotina de jogos. Apesar disso, engana-se quem pensa que duran-te o período de “férias” os jogadores des-cansaram. Longe disso. Nos quatro meses entre o jogo final da temporada 2006/07 e o início da nova 2007/08, os jogadores e técnicos da principal liga de basquete do mundo trocaram os suntuosos ginásios de basquete americanos pelas quadras e comunidades carentes de diversas regiões do mundo. Valendo-se de seu prestigio e carisma, astros do basquetebol como Alonzo Mourning, Dwayne Wade e os brasileiros Nenê, Leandrinho e Anderson Varejão doaram livros e cestas de basquete, realizaram clínicas e, entre outras coisas, trouxeram alegria para milhares de crianças. Essas ações beneficentes fazem parte do NBA Cares, órgão benef-icente criado pela liga em 2005 que pretende, até 2010, reunir um milhão de horas de trabalho comunitário ao redor do mundo, bem como contribuir com 100 milhões de dólares e a construção de 100 lugares onde as crianças possam aprender e jogar basquete. Dentre as diversas atividades realizadas pelo NBA Cares, destacam-se as de conscientização e prevenção ao vírus da AIDS em parceria com a Unicef e o Basketball Without Borders, acampamento de basquete que reúne jogadores entre 15 e 19 anos de idade. O Basketball Without Borders é real-izado anualmente em cada continente e diferencia-se de outras clínicas de basquete por não se focar somente no

OCraque do basquete dentro e fora de

quadra, a intimidade do esportista

basquete. Além de desenvolverem suas habilidades no esporte, os jovens atle-tas participam de palestras e seminári-os que discutem temas como educação, vida saudável, prevenção contra as dro-gas e cuidados contra a AIDS. O primeiro Basketball Without Borders ocorreu em julho de 2001, antes mesmo da criação do NBA Cares, quando os astros da NBA Tony Kukoc e Vlade Divac uniram-se

com mais cinco jogadores da extinta Iugoslávia para promover um trabalho comunitário com 50 crianças de Bósnia Herzegovina, Croácia, Macedônia, Eslovênia e Sérvia e Montenegro. Desde então, o evento chegou aos quatro continentes e oito paises, sempre trazendo jogadores e técnicos da NBA para passar seus conhec-imentos e experiências. A edição desse ano do Basket-ball Without Borders América aconteceu no Brasil, no mês de julho, com a participação de todos os brasileiros que jogam na NBA. Além de trabalharem como técnic-os das equipes de jovens atletas do acampamento, Nenê e os outros astros da NBA contribuíram com a criação de um “Centro de Leitura e Ensino”, de uma clínica de basquete para deficientes físicos, e com uma visita ao projeto AMA, programa filantrópico e de responsabili-dade social do Hospital Samaritano que atende jovens e crianças. Os atletas ficaram bastante satisfeitos com os resultados dos projetos ligados a responsabilidade social. Anderson Varejão comenta agora sobre sua vida como um dos melhores esportistas mundiais de basquete:

projeto generosidade superação | 07

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Minha paixão é o basquete. É a

minha vida.

Como era ser o mais alto do que as outras outras crianças na escola?Varejão - Era diferente, claro, bom

para algumas coisas, ruim para

outras. Mas a altura nunca foi um

problema pra mim. Tinha uns apelidos

que não gostava muito, mas isso é

normal. Eu também colocava apelido

no outros…

Você já jogava basquete quando criança? Como o basquete surgiu na sua vida?Varejão - Sim. Desde criança eu já

acompanhava meus irmãos, San-

dro e Simone, que são mais velhos

e jogavam, entrava em quadra nos

intervalos para brincar. Nasci no meio

do basquete, minha família toda é en-

volvida, acho que era o meu caminho

mesmo. Experimentei e me apaixonei

pelo esporte.

Praticava outros esportes na infância?Varejão - Gostava de jogador, como

toda criança. E não era ruim, não,

jogava bem. Mas fui crescendo e o

basquete começou me conquistando.

Hoje, só acompanho futebol pela TV,

são poucas as oportunidades de ir ao

estádio assistir a um jogo. Consegui

fazer isso apenas na Copa do Mundo

do Brasil, mas adoro futebol.

As crianças te procuram muito?Varejão - Bastante. E gosto muito

desse contato com as crianças. É algo

que revigora, que me faz muito bem e

tento devolver isso para elas. Tenho

um carinho especial com a garotada,

sei o tamanhao da responsabilidade

que tenho, enquanto atleta, de dar

exemplo, de mostrar coisas boas a

eles dentro e fora de quadra.

Como é jogar entre os melhores do mundo da NBA?Varejão - Mais do que um objetivo,

chegar na NBA era um sonho que

tinha. Já estou no Clevelando Caliers

héa dez temporadas, é uma vida, algo

do qual me orgulho muito. Sonho cada

vez mais a crescer dentro do esporte,

principalmente, do basquete.

INTIMIDADE DOS ESPORTISTAS

08 | projeto generosidade superação

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MULHERES NO ESPORTEDESTAQUE

EXEMPLO DESUPERAÇÃOA história de Camile Rodriguescomo nadadora e no mundo da moda

Esportistae nadadora fluminense de 21 anos,

Camile Rodrigues

por | JASON COLLINS

Conhecida como a musa do esporte paralímpico brasileiro, a nadadora Camille Rodrigues segue fazendo sucesso no mundo da moda. Nesta semana, a atleta do Vasco e da seleção brasileira estrelou ensaio promovido por uma grife de roupa esportiva de linha fitness. Camille posou para as fotos em uma academia, fazendo musculação. tural de Santo de Pádua, interior do Rio, a nadadora tem a perna direita amputada desde a infância, por conta de uma má formação congênita no membro. Aos quatro anos de idade, a fluminense conheceu o esporte, quando passou a nadar para paralisar uma atrofia na bacia. Considerada uma das melhores atletas do país na categoria paralímpica S9, Camille participou do último Parapan-Pacífico, realizado no início do mês em Pasadena, nos Estados Unidos, tendo conquistado a medalha de bronze nos 100m livre S9. Com 1,65 de altura, a nadadora foi descoberta pelo mundo da moda em 2012, quando o fotógrafo Márcio Oliveira a viu nadando em seu clube na época, a Andef, em Niterói (RJ). Clicada em diferentes poses com diversos figurinos, a morena virou celebridade na internet, tendo sido estrela de vários ensaios fotográficos posteriormente. Quando nasceu a nadadora teve a perna direita amputada por má formação congênita e, aos quatro anos, os médicos recomendaram a natação para que a bacia não fosse atrofiada, evitando prejuízos ao desenvolvimento da menina.

projeto generosidade superação | 09

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MULHERES NO ESPORTE

em busca da vitóriAA busca das mulheres para encontrar um lugarno esporte está cada vez com mais força

por | JASON COLLINS

10 | projeto generosidade superação

Page 11: Revista SuperAção

em busca da vitóriA

A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres foi tema recorrente em diferentes espaços políticos, pedagógicos e midiáticos

motivados inclusive pela eminência de sediarmos, em 2016, a próxima edição desses eventos. A presença das mulheres nessas competições foi frequentemente referida como positiva, e os argumentos que justificar-am tal ênfase basearam-se em dois aspectos: o número de participantes e as medalhas conquistadas. Em Lon-dres as mulheres representaram 44% do total de atletas participantes dos Jogos Olímpicos e 35,4% dos Jogos Paraolímpicos, caracterizando-se como os maiores percentuais registrados até então. Agrega-se a esse dado as constatações de que todos os 204 países participantes dos Jogos Olímpicos tinham atletas de ambos os sexos em suas delegações e de que o número de medalhas conquistadas pelas mulheres em ambas as competições >

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alavancou a posição de alguns países no quadro final de classificação. A participação do Brasil também foi bem avaliada, considerando os mesmos argumentos. Sua delegação esteve representada por 47,47% de mulheres nos Jogos Olímpicos e por 37,57% nos Jogos Paraolímpicos, percentual inédito na história do es-porte nacional superando, inclusive, o índice geral conforme indicado acima. Com relação à classificação geral, ocupou o 22º lugar nos Jogos Olímpicos conquistando 17 medal-has. As mulheres venceram no

boxe, judô, pentatlo, vôlei e vôlei de praia (2 ouros e 4 bronzes, totali-zando 6 medalhas) e os homens no boxe, futebol, ginástica artística, judô, natação, vela, vôlei e vôlei de praia (2 ouros, 5 pratas e 5 bronzes, totalizando 11 medalhas). Nos Jogos Paraolímpicos ficou na 7º posição na classificação geral com 43 medalhas. As mulheres venceram no atletismo, judô e natação (3 ouros, 4 pratas e 4 bronzes, totalizando 11 medalhas) e os homens no atletismo, bocha, esgrima, futebol de 5,goalball, judô, natação (19 ouros, 9 pratas e 4 bronzes, somando 32 medalhas). Enfim, de um total de 60 medal-has ganhas nas duas competições, as mulheres foram responsáveis por 17, com destaque para algumas modalidades pouco associadas à sua performance, tais como o boxe, o pentatlo, o judô olímpico e paraolímpico. Não há dúvidas de que esses desempenhos podem e devem ser comemorados, princi-palmente se recordarmos o longo percurso construído pelas mulheres para ascenderem ao esporte de competição e nele permanecer. A primeira edição dos Jogos Olímpicos (Atenas, 1896) não contemplou as atletas sob a justificação de que tal prática não era própria para a sua frágil natureza.

FEMINILIDADEDiscursos voltados para a preser-vação da maternidade e da fem-inilidade promoveram várias interdições e, por muito tempo, foram recorrentes para minimizar a presença das mulheres no universo cultural do esporte, em especial na sua dimensão de alto rendimento que exige intenso trabalho físico,

12 | projeto generosidade superação

Verdadeiras provas de comoserem vitoriosas.Mulheres estão conquistando

seu lugar

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dedicação aos treinos e espírito competitivo. No Brasil, essa re-strição não se deu de modo diverso e, apesar das mulheres vivenciarem o esporte desde os seus primórdios, nem sempre foram incentivadas a nele se inserir. Os ecos advindos dos movimentos feministas do início do século XX mostraram-se importantes nessa direção, pois sua propagação projetou novas perspectivas para as brasileiras, reverberando na disputa por maior presença em espaços tidos como de domínio dos homens, como a políti-ca, a ciência e o esporte. É possível identificar a existência de mulheres competindo em várias modalidades já na transição do século XIX para o XX, principalmente na elite, uma vez que o esporte era reconhecido como um símbolo de modernidade e status social. Ainda assim, a primei-ra aparição de uma brasileira nos

Jogos Olímpicos aconteceu apenas em 1932 e as primeiras medalhas foram conquistadas muito poste-riormente, no ano de 1996. Ou seja, houve uma lacuna de 64 anos para que surgissem os primeiros resulta-dos olímpicos o que parece indicar que as mulheres se depararam com situações por vezes adversas a uma boa preparação para enfren-tar competições dessa natureza. Este resultado tardio é revelador de algumas restrições vividas pelas mulheres, inclusive, aquelas decor-rentes da criação do Decreto-Lei nº 3199 que as proibiu de participarem de algumas modalidades esportivas entre as décadas de 1940 e 1970 tais como o futebol, o polo, polo aquáti-co, halterofilismo, beisebol, entre outras. Assim, se por um lado é necessário valorizar a importância do desempenho das brasileiras no esporte olímpico e paraolímpico,

por outro é premente identificar que ainda há muitas assimetrias entre mulheres e homens em relação a essa prática cultural. Tal exercício é fundamental para que evitemos a propagação de um discurso entu-siasta que desloca para as sombras uma realidade que não é tão positiva quanto referenciada. Um primeiro

Elas só querem ter

maior autonomiae liberdade parapraticarem o que as fazem felizes

e no seu trabalho do

dia-a dia

>

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O AUMENTO DA CONQUISTA DAS MULHERES NOS JOGOS OLÍMPICOS

movimento nessa direção requer ampliar a concepção de esporte. Ou seja, o esporte olímpico é apenas uma das suas dimensões, portanto, não pode ser a principal referência para analisarmos a situação das mulheres no esporte nacional.

SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA Mesmo na perspectiva do alto rendimento, há várias modalidades que não integram as provas olím-picas. Além disso, o esporte tra-duz-se também como uma prática de lazer e de sociabilidade e como um conteúdo que é pedagogizado na escola fundamentalmente nas aulas de Educação Física. Questões rela-cionadas à equidade de gênero no esporte em suas diferentes mani-festações implica enfatizar que, para as mulheres, ainda são desiguais várias situações quando comparadas aos homens. No esporte de rendi-

mento, são bem menores os recur-sos destinados para patrocínios, incentivos, premiações e salários; em algumas modalidades, a real-ização de campeonatos é bastante restrita e, por vezes, inexistente; há pouca visibilidade nos diferentes meios midiáticos; a participação de mulheres em órgãos dirigentes e de gestão do esporte é ínfima; a inserção em funções técnicas, como treinadoras e árbitras, ainda é diminuta; federações, confeder-ações, clubes e associações esport-ivas mantêm registros precários sobre a participação das mulheres em seus dados oficiais, especial-mente no que se refere a aspectos históricos. Em relação ao esporte como uma vivência de lazer, tam-bém há muito a ser conquistado em termos de tempo e disponibilidade, colaborando para essa situação aspectos como a responsabilização

das mulheres e suas filhas pelo trabalho doméstico e a conse-quente restrição para o tempo de lazer, além da naturalização de que a apropriação dos espaços e equipamentos públicos é privilé-gio dos homens.Ainda quanto ao esporte como uma possibilidade de lazer, é pertinente ressaltar que estão descobertas iniciativas dirigidas para alguns grupos sociais, como as mulheres indígenas e rurais, para quem esse direito social figura quase como uma improb-abilidade, inclusive do ponto de vista da proposição de políticas públicas. Na educação escolar, o cenário também se mostra pouco favorável, visto serem frequentes situações como a não oferta para meninas/jovens de algumas modalidades esportivas; o maior uso pelos meninos/jovens.

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ESPORTISTAS HOMOSSEXUAIS

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JASONCOLLINSpor | JASON COLLINS

Sou um pivô de 34 anos da NBA. Sou negro. E sou gay. Não tinha a intenção de ser o primeiro atle-ta assumidamente gay a jogar em uma grande liga americana. Mas agora que sou, estou feliz em começar essa conversa. Não desejava ser a criança do colégio a levantar a mão e dizer: “Eu sou diferente”. Mas ninguém fez, então estou levantando minha mão - disse o atleta à revista. O jogador do Wizards revelou detalhes de sua trajetória até se aceitar e se assum-ir gay. Collins contou ter namora-do com mulheres, noivado e ter feito planos de casar e ter filhos. Mas não conseguiu fugir de sua verdade. O apoio de uma tia (Teri) foi fundamental nesse processo.

O veterano pivô Jason Collins decidiu assumir a homossexualidade nesta semana, aos 34 anos. Atualmente no Washington Wizards, da Con-

ferência Leste da NBA, o jogador fez a revelação em uma entrevista à revista norte-americana “Sports Il-lustrated”, que será lançada no próximo dia 6 de maio. Com isso, Collins se tornou o primeiro jogador em atividade na história das principais ligas profission-ais do país a assumir ser gay. Em 2007, John Amaechi revelou ser gay após ter se aposentado e, desde então, defende a igualdade sexual no esporte O jogador do Wizards revelou detalhes de sua trajetória até se aceit-ar e se assumir gay. Collins contou ter namorado com mulheres, noivado e ter feito planos de casar e ter fil-hos. Mas não conseguiu fugir de sua verdade. O apo-io de uma tia (Teri) foi fundamental nesse processo.Na temporada 2012-2013 da NBA, Collins disputou 32 partidas pelo Boston Celtics. Mas durante a competição, foi negociado para o Washington Wizards, em troca do armador Jordan Crawford, em uma troca que tam-bém envolveu o brasileiro Leandrinho. Nos Wizards, Collins atuou seis vezes até o momento. Ele está em sua 12ª temporada na NBA e já passou por times como New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Minnesota Tim-berwolves, Atlanta Hawks. O comissário da NBA, Da-vid Stem, comentou sobre a decisão do jogador de rev-elar sua opção sexual. Em uma nota publicada no site, o dirigente apoiou e elogiou Jason. Ele tem sido um líder dentro e fora das quadras e um excelente com-panheiro de equipe ao longo de sua carreira na NBA.

O primeiro atleta de grande ligaamericana que se declara gay

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Os Parceiros do Esporte surgiu do trabalho voluntário de um ex-atleta o Prof. Luiz Ganança ,com as crianças do entorno do aterro “Sapopemba”, no Bairro de São Mateus, Zona Leste de São Paulo. Com apoio da ONG Água e Vida de Guarulhos, através da LIGA SOCIAL, pudemos alugar e mobiliar um imóvel que se tornou a sede social da ONG Parceiros do Esporte, local de apoio para as atividades que são realizadas em local aberto, numa pista improvisada no aterro Sapopemba que está desativado a mais de 20 anos. Durante os anos de 2.006, 2.007 e 2.008 quase 400 crianças participaram de treinamentos e competições em diversas cidades como: Cubatão, Osasco, Itapira, Sumaré, Presidente Prudente, Sertãozinho, Campinas, Osasco, o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa e o Estádio Ícaro de Castro e Melo no Ibirapuera, capital.

ONG’S ESPORTIVAS

PARCEIROSDO ESPORTE

CONQUISTAS Com 03 anos de existência já possuímos 01 campeão para-olímpico brasileiro e vários atletas entre os 10 melhores do Estado de São Paulo. Como destaque no Torneio Pró-Atletismo colocamos quase 40 alunos nas finais da Grande São Paulo. Na categoria B (nascidos em 1.995 e 1.996) temos provas em que colocamos 3 e até 4 finalistas entre 8 que vão à final.

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