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CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA REVISTA SOL DE MINAS - MAIO / 2013 - NÚMERO 04 -ANO II - R$ 5,90
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REVISTA SOL DE MINAS

Mar 22, 2016

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4 EDIÇÃO DA REVISTA SOL DE MINAS
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Page 1: REVISTA SOL DE MINAS

29 anos

A FORÇA DO MOVIMENTO LOJISTA LUZIENSE

FAÇA PARTE DESSA EQUIPE ASSOCIE-SE JÁ!

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SANTA LUZIA

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EventosEspaç

o

ENDEREÇO: rua Alagoas, 557, bairro: Bonanza, Santa Luzia/MGTelefones: (31) 3649-8516 / (31) 3641-7305 / (31) 9865-3360

Venha organizar a sua festa no melhor local de Santa luzia. Venha conhecer o VALE DOS SONHOS.

Page 3: REVISTA SOL DE MINAS
Page 4: REVISTA SOL DE MINAS

08 • MODA

11 • SAÚDE

14 • DIREITO DO CONSUMIDOR

16 • MATÉRIA DE CAPA

18 • EVENTO

22 • ECONOMIA

24 • PALESTRA

26 • GESTÃO

28 • SANTA LUZIA EM FOCO

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• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 20134

SUMÁRIO

Page 5: REVISTA SOL DE MINAS

Caro leitor,

É com muita satisfação que

te entregamos a quarta edi-

ção da REVISTA SOL DE

MINAS. Assim como as ante-

riores, esta foi preparada com

muito carinho para você, caro

leitor, que é nossa inspiração.

Nossa matéria de capa te leva a descobrir o gosto pela arte

em argila da artesã luziense Iara Amélia, que juntamente

com suas fi lhas transforma o barro em lindas peças de

cerâmica, com riqueza de cores e detalhes que as fazem

únicas. Passando para a matéria de moda, vemos o que

foi tendência nas passarelas e promete chegar às ruas na

elegante estação de inverno, onde o preto continua em

alta, com muito brilho, mas as cores e estampas também

estarão presentes.

Uma esclarecedora matéria sobre ronco e apneia do

sono, mostra que esse par deve ser encarado como uma

questão de saúde e merece atenção médica. Na área de

economia, mostramos a força do mercado interno brasi-

leiro, cujas vendas no varejo cresceram em 2012 e tendem

a apresentar performance semelhante neste ano.

A gestão administrativa moderna foi enfocada em um

artigo sobre o coaching, processo que vem ganhando

adeptos nas organizações e contribuindo para melhorar o

desempenho nos negócios, e também no 6º Encontro de

Presidentes das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas

Gerais, ocorrido no mês de março. Passando para o Direito

do Consumidor, focamos na cobrança de juros sobre juros

e ações de revisão contratual de cláusulas abusivas.

Nesta primeira edição do ano de 2013, relembramos

os momentos festivos em alguns flashes do réveillon

e do Carnaval.

Desejamos a todos, ótima leitura e Feliz Dia das Mães.

Suzana Eustáquia

Presidente

EXPEDIENTE

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PRESIDENTESuzana Eustáquia

(31) 8643-6311

COMERCIALBruna Ferreira

8634-6909

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOOfi cina Nove Comunicação – (31) 9132-3741

Designer Gráfi co: Alexandre Fagundes

FOTOGRAFIALuiz Fernando Perfi l Fotografi a

PRODUÇÃOJornalista Helena Barcelos – 03284JP-MG

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOBruno Cardinali

JURÍDICOSara Sato

IMPRESSÃOGráfi ca Primus

TIRAGEM 5 mil exemplares

A revista SOL DE MINAS é uma publicação tri-mestral da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)

de Santa LuziaRua Direita, nº 642 – Centro – Santa Luzia – MG

Tel.: (31) 3649-8920 Fax: (31) 3641-3023

Sugestões e [email protected]

A revista SOL DE MINAS não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios

5REVISTA SOL DE MINAS - ABRIL 2013 •

EDITORIAL

Page 6: REVISTA SOL DE MINAS

Mãe não tem limite,

é tempo sem hora,

luz que não apaga

quando sopra o vento

e chuva desaba ...Para Sempre - Carlos Drummond de Andrade

Feliz Dia das Mães!Uma homenagem da revista SOL DE MINAS a todas as mães. U

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Page 7: REVISTA SOL DE MINAS

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1• Adriana Queiroga - Administradora de Empresas, Consultora em Gestão Estratégica Administrativa, Financeira e de Pessoas. Possui formação em Coaching, Mentoring e Holomentoring do Sistema ISOR pelo Instituto Holos de Qualidade, com certifi cação do ICF - International Coach Federation.

2• Carlos Aníbal Nogueira Costa - Economista e Doutor em Economia, Professor de Economia da Faculdade de Engenharia da UFMG e Conselheiro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. Atua principalmente nos temas Competitividade, Estratégia Empresarial, Política Industrial e Política Econômica.

3• Rafael Villani Amaral de Mello Castro – Advogado, graduado em Direito pelo Unicentro Newton Paiva

4• Welser Machado de Oliveira - Médico, Neurofi siologista Clínico, especialista em Medicina do Sono, Coordenador do Instituto do Sono do Hospital Vila da Serra e da Associação Brasileira do Sono, Regional Minas Gerais.

7REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

EDIÇÃO 04

COLABORADORES

Page 8: REVISTA SOL DE MINAS

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Page 9: REVISTA SOL DE MINAS

9REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

As tendências para a temporada de Inverno 2013 indicam uma estação mais diversificada, tanto em termos

de cores, quanto de estampas e efeitos especiais - como os brilhos diferenciados. Entre os pontos mais destacados estão a cartela de cores com o novo terroso - algo entre o terra e tomate - e as citações de verde - variações em torno do pistache, o azul profundo, avermelhados e preto, muito preto.

O couro fake entra em peças inteiras ou apenas em detalhes sobre materiais mais leves e fluidos. As formas invernais, como casacos, pulls, mantôs e afins servem de base para tudo isso, incluindo as calças com corte de alfaiataria. Os tecidos tra-dicionais da estação, como o tweed e o pied-de-poule ganham força, embora com uma trama mais moderna e menos densa.

TRENDS

Num levantamento sobre o que foi lan-çado para o inverno 2013, os itens mais importantes para a estação são:

Couro, muito couro fake e trabalhado em texturas variadas – do chamois ao liso e jogados com pelos.Lavagens especiais nas calças com bri-lho ou resinado imitando couro.Veludo.

Estampados de florais, camuflados, bar-roco, étnico, algum animal como zebra e onça – ainda!Renda sobre outro tecido ou nos detalhes.Tricô com aspecto artesanal ou retilinea em fios leves.Mix de tecidos leves & pesados (couro + seda, malha + malha grossa + chifon) numa mesma peça.Listrados e xadrezes continuam pontuados.Pied de poule gigante.

Page 10: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

MODA

CORES

Brilho (muito ainda, em lurex, paetê, foil dourado e prata);Preto e cinza, sempre;Terrosos novos, algo entre telha e o tomate;O verde profundo entre o musgo e o pistache;Azul profundo – do bic ao noite;Os amarronzados em vários tons camufl ando estampas abstratas ou ‘estouradas’.

FORMASCasacos alongados;Blazers mais ajustados;Alfaiataria;Militarismo;Mix de aspecto bruto + peças leves.

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Page 11: REVISTA SOL DE MINAS

11REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

APNEIA DO SONOUM PROBLEMA A SER TRATADO

Não existe nada mais aprazível que despertar pela manhã com aquela sensação de uma noite bem dormida, o corpo revigorado e os pensamentos em

ordem, pronto para recomeçar o dia com a certeza de que nem os longos congestionamentos de trânsito serão capa-zes de acabar com o seu bom humor.

Entretanto, há pessoas que não conseguem ter o sono tranquilo e reparador, apesar de dormir várias horas por

SAÚDE

Por Helena Barcelos

noite. Isso ocorre devido à apneia do sono, que são inter-rupções breves e repetidas da respiração, com duração de pelo menos dez segundos. Há dois tipos de apneia do sono: a central, quando o cérebro deixa de enviar comando aos músculos do tórax responsáveis pela respiração, é mais rara e frequentemente está relacionada a problemas neurológicos e à insufi ciência cardíaca, a obstrutiva, mais comum e ocorre quando a orofaringe é mais estreita que o usual. Ela está associada ao ronco alto e frequente.

Page 12: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

Estima-se que o ronco e a apneia obstrutiva do sono atinjam cerca de 40% da população adulta, e são mais frequentes no homem que na mulher. Entre os prin-cipais sintomas da apneia obstrutiva do sono estão o ronco alto e frequente, engasgos e sufocação, sonolên-cia excessiva durante o dia, cansaço e/ou dor de cabeça ao acordar, irritabilidade, dificuldade de concentração, obesidade, depressão, redução da libido e impotência sexual. Em crianças é comum também a queda no ren-dimento escolar.

Quem dorme ao lado de uma pessoa que sofre apneia obstrutiva do sono, já deve ter observado as interrup-ções da respiração: o ronco cessa por alguns segundos e a pessoa fica quieta, posteriormente parece acordar sobressaltada, como se estivesse dando um “pulinho” na cama, às vezes tosse ou vira de lado, e fatalmente volta a roncar.

O ronco e a apneia obstrutiva do sono acontecem por obstrução parcial e total, respectivamente, das vias aéreas superiores, que são formadas pela boca, nariz, faringe e laringe. Quando você respira, o ar passa

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SAÚDE

Page 13: REVISTA SOL DE MINAS

13REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

através das estruturas moles da sua garganta - palato mole (extremidade do final do céu da boca, próximo à garganta), úvula (alongamento de tecido pendurado no palato mole, popularmente conhecido como campainha da garganta), amígdala e língua.

Durante o sono, os músculos ao redor destas estruturas relaxam e a língua cai um pouco para trás. Se a mus-culatura relaxa demais ou as estruturas da garganta são estreitas, há o bloqueio parcial da passagem do ar e é a pressão do ar - provocada pelo aumento do esforço res-piratório tóraco-abdominal - nas estruturas da garganta, que fazem sua parede vibrar produzindo o som do ronco.

Centenas de interrupções

Na apneia obstrutiva do sono ocorre o fechamento total da passagem do ar, causando a interrupção da respi-ração. O neurofisiologista e especialista em Medicina do Sono, Welser Machado de Oliveira, um dos coor-denadores da Associação Brasileira do Sono, regional de Minas Gerais, explica que neste momento a taxa de oxigênio no sangue, vital para o funcionamento do orga-nismo, cai muito enquanto a de gás carbônico aumenta, o que desencadeia uma reação do cérebro, a pessoa desperta e volta a respirar. A tosse acontece devido ao aumento da pressão intra-abdominal, que empurra parte do conteúdo do estômago para o esôfago (refluxo gas-troesofágico) causando irritação na garganta.

Segundo ele, o fenômeno da apneia obstrutiva do sono pode se repetir centenas de vezes durante a noite e as consequências são o sono superficial, fragmentado e não restaurador. Além disso, o neurofisiologista res-salta que a sonolência diurna figura entre as principais causas de acidente de trabalho e acidente de trânsito. Na sua avaliação, o ronco e a apneia obstrutiva do sono formam um par e são problemas de saúde pública a ser tratado. “Em longo prazo, 100% dos roncadores vão evoluir para hipertensão, arritmia e consequentemente maior risco de infarto e AVC”, ressalta.

As causas da apneia obstrutiva do sono estão rela-cionadas ao estreitamento e colapso da faringe, que acontecem devido ao relaxamento da musculatura ao seu redor, em função do uso de bebida alcoólica ou sedativo próximo ao horário de dormir, hipertrofia de adenoides e amígdalas, palato alongado, língua volumosa, alterações maxilo facial (queixo e maxilar pequenos), acúmulo de gordura no pescoço, tumores, entre outros.

Welser Machado afirma que o ideal é procurar o médico especialista assim que os sintomas aparecem, o que ocorre no caso de crianças, cujos pais consul-tam o pediatra imediatamente. Segundo ele, o ronco e a apneia obstrutiva do sono na infância normalmente estão relacionados à hipertrofia de adenoide e amíg-dala, que melhoram após cirurgia.

Na fase adulta, o paciente chega ao consultório quei-xando-se de insônia ou em função de reclamações do parceiro. Após exames clínicos, o paciente faz a polis-sonografia (PSG), que consiste no registro simultâneo de algumas variáveis fisiológicas durante o sono, como a saturação de oxigênio e concentração de gás car-bônico no sangue, esforço respiratório, fluxo aéreo nasal e oral, eletrocardiograma, eletroencefalograma, entre outros.

Tratamentos

No caso da apneia discreta, algumas orientações e mudanças de hábitos resolvem, tais como: perder peso, realizar atividades físicas, dormir em decúbito lateral, uso de aparelhos ortodônticos, evitar consumo de bebi-das alcoólicas e sedativos à noite. Welser Machado explica que atualmente os procedimentos cirúrgicos são indicados somente em casos de hipertrofia de adenoide e amígdala, má formação e retirada de tumores.

O tratamento mais eficaz, com aceitação por parte de 95% dos pacientes, na apneia obstrutiva do sono grave é o que utiliza o aparelho Continuous positive airway pressure (CPAP). Trata-se de um pequeno compressor elétrico, que por meio de um tubo conectado a uma más-cara envia o ar sob pressão desde o nariz até a faringe evitando o estreitamento e o colapso dos tecidos moles das vias aéreas superiores. O especialista em Medicina do Sono brinca que não é muito romântico dormir ao lado da pessoa amada com a máscara, mas ressalta que seus pacientes relatam emocionados como se sen-tem bem dispostos e descansados após uma noite de sono tranquilo e restaurador.

Page 14: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

O ANATOCISMO E A AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL

DE CLÁUSULAS ABUSIVAS

Muito utilizado no Brasil por instituições financei-ras em diversas modalidades de crédito, como por exemplo, financiamento de veículos, CDC –

Crédito Direto ao Consumidor, Empréstimo Consignado e outras modalidades de empréstimo, o anatocismo (termo jurídico para a capitalização de juros ou o popu-lar juros sobre juros) utiliza-se do sistema francês de amortização também conhecido como Tabela Price.

Os juros sobre juros funcionam da seguinte forma: os juros incidem sobre o valor do saldo devedor, ou seja, sobre o valor financiado; o valor dos juros obtido

DIREITO DO CONSUMIDOR

Para Rafael Villani, a ação Revisional é o instrumento que o consumidor possui para questionar cláusulas contratuais abusivas.

Por Rafael Villani Amaral de Mello Castro

é somado ao valor do saldo devedor, sendo que este será a base para uma nova incidência de juros.

Contudo, a jurisprudência dos tribunais brasileiros entende que a utilização da Tabela Price é ilegal e abu-siva, caracterizando-se o anatocismo. Vejamos a Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal: “É vedada a capitaliza-ção de juros, ainda que expressamente convencionada”.

Mas o que fazer para fugir das praticas abusivas ado-tadas pelas instituições financeiras? A saída é ajuizar uma Ação Revisional de Cláusulas Contratuais Abusivas,

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Page 15: REVISTA SOL DE MINAS

15REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

onde será analisado se no contrato houve a capi-talização de juros sobre juros. Esta ação não só revisará a ocorrência de anatocismo, como também verificará se houve a cobrança de valo-res que os tribunais entendem ser ilegais, as mais comuns são: TAC – Taxa de Abertura de Crédito, Comissão de Permanência, Serviços de Terceiros e Tarifa de Emissão de Boletos.

A Ação Revisional visa à redução do valor das parcelas quando o financiamento ainda está em curso. Dependendo de quantas prestações já foram pagas, é possível se conseguir a quita-ção e em alguns casos o reembolso de valores pagos indevidamente. Para propor a Ação, não é necessário que o consumidor esteja em dia com as prestações, mesmo aqueles que se encon-trem inadimplentes podem manejar a Revisional.

O consumidor que já encerrou o pagamento das prestações também pode se beneficiar com esta Ação, com uma diferença: se no curso do financiamento o intuito é a redução do valor das parcelas, ao consumidor que houver qui-tado todas lhe será reembolsado os valores que foram pagos indevidamente.

Nos casos de financiamentos de veículos, os consumidores que se encontram em atraso com as parcelas, tenham seus nomes incluí-dos nos órgão de proteção ao crédito e que estejam sofrendo processo de busca e apreen-são do automóvel podem manejar a Revisional para evitar maiores prejuízos.

Vale ressaltar que após a propositura da Ação Revisional, as instituições financeiras não podem inserir o nome do consumidor nos órgão de proteção ao crédito, pois os pagamentos das parcelas continuarão sendo feitos em juízo, ou seja, o consumidor passará a pagar as presta-ções em juízo e não através dos boletos, muito menos podem as instituições financeiras ajui-zar ação de busca e apreensão (nos casos de financiamento de veículos), tendo em vista que um dos pressupostos para este tipo de ação é a inadimplência do consumidor perante suas obrigações, situação que não ocorre, uma vez que os pagamentos estão sendo efetuados dentro da Ação Revisional.

Portanto, a Ação Revisional é o meio que o consumidor possui para questionar contratos de financiamento de veículos e todas as moda-lidades de empréstimo, caso ele suspeite que houve a capitalização de juros e cobrança de taxas indevidas, bastando para isso, consultar uma advocacia especializada nesta modali-dade de ação.

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Page 16: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

ARTE EM ARGILA PEÇAS DE IARA AMÉLIA GANHAM O MUNDO

Quando Iara Amélia brincava no quintal de sua casa fazendo pequenas peças em argila, ao lado de sua tia, sonhava em um dia vê-las enfeitando as casas

e sendo admiradas pelas pessoas. As peças eram meio dis-formes, na realidade, mas o fato de transformar a argila que estava na terra em “obras de arte” dava grande satisfação para as duas.

O tempo passou e a menina artesã foi aperfeiçoando sua técnica. Casou-se com Adenir Soares, teve duas fi lhas e passou para elas o entusiasmo e o prazer de brincar com a arte em argila. Hoje, aos 59 anos, Iara Amélia passa horas em seu Ateliê Rústico Rural, juntamente com as fi lhas Tânia Mara (18 anos), estudante de Artes Visuais na UFMG, e Ana Carolina (16 anos), transformando a argila bruta em lindas peças de cerâmica.

MATÉRIA DE CAPA

“Meu trabalho é feito com amor e carinho. Não viso lucros, mas o meu prazer e satisfação pessoal. É isso que me leva a passar horas madrugada adentro trabalhando no que me faz feliz”, explica Iara. Segundo ela, desde cedo ensinou suas meninas a dar vida ao barro de acordo com o sentimento. “O que me torna mais feliz é saber que elas aprenderam e dão valor ao que ensinei, desenvolvendo hoje a sua própria arte”, observa entusiasmada.

A inspiração da artesã luziense para elaborar suas peças vem muitas vezes do cenário natural em que vive – a Fazenda Boa Vista, em Várzeas dos Crioulos, área rural do município de Santa Luzia. De maneira geral, elas retratam a vida no campo com riqueza de cores e detalhes que as tornam únicas, inclusive suas galinhas famosas galinhas decorativas e utilitárias.

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Page 17: REVISTA SOL DE MINAS

17REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

Embora não tenha como objetivo principal o lucro, os traba-lhos de mãe e filhas artesãs ganharam escala mercadológica. Há cerca de oito anos, Iara Amélia participou de vários even-tos no setor de artesanato – feiras e exposições, em Santa Luzia, e Feira Nacional de Artesanato, no Expominas. A par-tir daí, sua arte em argila rompeu fronteiras, já foi exportada para outros países e a cada dia ganha mais perfeição.

“Nosso trabalho é desenvolvido de forma artesanal com argila e água. A argila é extraída seca e moída para depois se transformar na massa. Com o auxílio de ferramentas

simples como facas, canetas e outros materiais, a massa ganha vida através de nossas mãos. Depois de pronta, essa peça passa por um processo de secagem e posteriormente é queimada em um forno a lenha durante 8 horas. Após a queima, as peças ganham o fino acabamento nas mãos de Ana Carolina, que as pintam com grande riqueza de deta-lhes”, relata Iara.

Atualmente, Iara Amélia expõe e comercializa seus traba-lhos no Ateliê Rústico Rural, sua casa na Fazenda Boa Vista, Várzeas dos Crioulos, em Santa Luzia.

Page 18: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

6º ENCONTRO DE PRESIDENTES DAS CDLS TEVE COMO DESTAQUE A GESTÃO INTEGRADA

Com a programação focada no aprendizado e ama-durecimento profi ssional, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG)

realizou, nos dias 22 e 23 de março, o 6º Encontro de Presidentes das CDLs mineiras, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, com o tema “Gestão Integrada. Superando desafi os, promovendo crescimento”.

A sexta edição do Encontro aconteceu num momento espe-cial de comemoração dos 40 anos de atuação da Federação em prol do movimento lojista mineiro. Na abertura, o presi-dente José César da Costa convidou os dirigentes a ampliar o relacionamento entre as CDLs. Ele considera que “é dessa forma que os lojistas conseguem vencer, construir, trabalhar, conforme orienta o próprio hino da nação lojista”.

Após as apresentações dos novos dirigentes lojistas, José César da Costa falou aos presentes sobre a atuação da entidade, cada vez mais atenta às demandas de suas

EVENTO

federadas. Na sequência, os participantes passaram às discussões na Assembleia Ordinária e prestação de contas da entidade, realizada pelo vice-presidente administrativo e fi nanceiro da FCDL-MG, Marco Antônio Oliveira. Foi apre-sentado, em primeira mão, um novo serviço a ser oferecido em breve pela FCDL-MG, fruto de uma parceria estratégica para o ensino da língua inglesa nos municípios mineiros.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, falou sobre a mudança de perfil dos eventos da entidade. De agora em diante, a tradicional Convenção Nacional acontecerá nos anos pares e nos ímpares, haverá um forum. Segundo ele, num forum todo mundo participa e o modelo proposto não é o de palestras, mas o de plenária de debates sobre temas que estão influen-ciando o dia a dia das empresas. “Queremos levar o movimento lojista para o cenário das grandes discus-sões nacionais”, explicou.

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Page 19: REVISTA SOL DE MINAS

19REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

Palestras

Ainda durante o primeiro dia do 6º Encontro de Presidentes das CDLs mineiras, os dire-tores lojistas assistiram às palestras “Governança Corporativa e estratégia aplicada” e “Desenvolvimento da confiança para superar desafios”, ministradas por Joaquim Rubens e Clóvis de Barros Filho, respectivamente.

Joaquim Rubens Filho esclareceu aos par-ticipantes as diferenças conceituais entre governança, gestão e governança corporativa; falou sobre modelos de negócios, reconfigura-ção desses modelos, buscando sempre associar a teoria às práticas, principalmente àquelas ali-nhadas à estratégia. Segundo ele, a governança é, basicamente, o governo de qualquer institui-ção, independente de seu porte ou segmento de atuação, e a definição de prioridades é uma das ideias centrais desse conceito. Falhas de coor-denação e divergências de interesses são alguns dos fatores que influenciam negativamente a boa governança, de acordo com o palestrante.

Com muito bom humor, simplicidade e prin-cipalmente, sinceridade, Clóvis de Barros Filho surpreendeu o público em uma palestra que mesclou motivação, ética, valores pesso-ais e profissionais, bem como a superação de desafios. Exemplos do cotidiano e de sua vida profissional deram o tom de sua apresentação marcada pela descontração, mas também pelas inúmeras reflexões lançadas ao público.

O workshop ‘Líderes em Excelência’, com o palestrante Paulo César Ferreira, marcou o segundo e último dia do evento. A proposta do espaço foi proporcionar aos participantes a associação entre teoria e prática, levando refle-xões e até mesmo soluções para as entidades. Na oportunidade, Paulo César, que é formado em administração de empresas e atua há mais de quinze anos com entidades empresariais, apresentou uma pesquisa que apurou o grau de desenvolvimento de CDLs, suas características, desafios e partes interessadas na dinâmica da entidade. No workshop, Paulo César dividiu a turma de participantes em três grandes grupos para que, com auxílio de outros profissionais, identificassem pontos fracos, fortes, oportunida-des e ameaças na gestão das CDLs, prestação de serviços em uma entidade e atuação no ambiente empresarial.

1º Seminário de Executivos das CDLs

Iniciativa paralela ao 6º Encontro de Presidentes das CDLs de Minas Gerais, o 1º Seminário de

Executivos das Câmaras de Dirigentes Lojistas mineiros cumpriu o objetivo de promover o alinhamento e nivelamento de infor-mações relacionadas às práticas de gestão e varejo em todo o Estado, além de contribuir para que, ao retornar aos seus municí-pios, os participantes pudessem, de fato, aplicar o conhecimento adquirido à sua realidade profissional.

Na área comercial, a mesa redonda teve como facilitador o gerente regional de Negócios do SPC Brasil - Sudeste, Rodrigo Rotondo, que destacou os produtos viáveis para comercialização nas CDLs. Para ele, as entidades devem aproveitar o momento e criar oportunidades de negócios. Os participantes pediram mais clareza quanto ao processo de repasse dos lucros gerados pelas consultas ao SPC, por exemplo. Isso porque, empresas geral-mente instaladas em mais de uma localidade, fazem consultas a uma única CDL, o que prejudica as demais entidades. Também como convidada da mesa redonda comercial, estava a gerente executiva da CDL Uberlândia, Lécia Queiroz, que destacou ques-tões que podem ser o diferencial na atuação de uma entidade, como o investimento em ferramentas de comunicação.

A advogada da CDL Divinópolis, Maria de Lourdes Andrade, apre-sentou o tema: normatização jurídica para as CDLs, destacando tópicos indispensáveis à atuação de qualquer entidade como o estatuto social, novos regulamentos de SPC e seus impactos para as CDLs. Enquanto Eustáquio Norberto de Almeida, advo-gado da Fecomércio-MG, falou aos participantes sobre o Código de Defesa do Contribuinte destacando principais aspectos para as empresas e acesso ao CADECON via DECONs pelas CDLs.

A última atividade do 1º Seminário de Executivos foi o workshop “Experiência planejada – capacitando executivos”, com o admi-nistrador de empresas Paulo César Ferreira. Ele dividiu a turma em três grandes grupos para que identificassem pontos fracos, fortes, oportunidades e ameaças na gestão das CDLs, prestação de serviços em uma entidade e atuação no ambiente empresarial.

O presidente José César da Costa garantiu que a Federação está cada vez mais atenta às demandas das CDLs.

Page 20: REVISTA SOL DE MINAS

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Page 22: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

CONSUMO INTERNOMOSTRA SUA FORÇA NAS ECONOMIAS EMERGENTES

A crise fi nanceira global de 2008, que deixou em frangalhos a economia ameri-cana e a da maioria dos países da União

Europeia levou as autoridades econômicas a apostar no mercado interno, principalmente as do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e mais recentemente pela África do Sul, cujas populações somadas representam 41% de todo o planeta. Embora o Brasil não tenha fi cado imune às turbulências externas, com queda das exportações, dos investimentos e da produção industrial, seus refl exos não atin-giram signifi cativamente a vida das pessoas, uma vez que a recuperação da economia desde o último quadrimestre de 2008 está baseada na dinâmica do mercado interno, impulsionada pelo consumo das famílias.

O resultado do PIB de 2012, com o discreto cres-cimento de 0,9%, mostrou que foi o consumo das famílias brasileiras que segurou a econo-mia. No período, o consumo interno cresceu 3,1%. Para este ano, de acordo com projeções do Banco Central, a expansão do consumo das famílias deve atingir 3,5%. O Doutor em Economia, professor da UFMG e conselheiro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais, Carlos Aníbal Nogueira Costa, aponta como eixo principal do crescimento do consumo interno o aumento real do salário mínimo, a polí-tica de distribuição de renda do governo federal, a baixa taxa de desemprego (em 2012, foi de 5,5%, a menor taxa anual registrada nos últimos dez anos), aliados a expansão de crédito e a queda das taxas de juros.

ECONOMIA

Por Helena Barcelos

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Carlos Aníbal Nogueira Costa: O aumento real do salário mínimo contri-buiu para aquecer o mercado interno.

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23REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

De fato, um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos socioeconômicos (Dieese) sobre a evolução do salário mínimo de 2003 a 2013 mostra que o seu valor passou de R$ 240,00 em abril de 2003 para R$ 648,00 em janeiro de 2013, representando um rea-juste nominal no período de 239%, com aumento real de 70,49%. Esta variação faz parte de uma política de valo-rização permanente do salário mínimo até 2023.

Nos últimos dez anos, o maior reajuste do salário mínimo ocorreu em 2006, com 13,4%, e o menor, em 2011, com 0,37%. O Dieese calcula que 45,5 milhões de brasileiros tenham rendimentos referenciados no salário mínimo e que o reajuste de janeiro deste ano representou um incre-mento na economia de algo em torno de R$ 32,7 bilhões. No ano de 2012, a maior parte dos demais trabalhadores (94,6%) também conseguiram reajustes acima do INPC, índice de infl ação medido pelo IBGE.

Carlos Aníbal Nogueira Costa explica que geralmente o aumento da renda das famílias com menor poder aquisi-tivo vai direto para o consumo, atender a uma demanda reprimida e ao desejo de compras das pessoas. “O con-sumo é fundamental para o crescimento econômico e o desenvolvimento econômico social do país. É com base na demanda, que a indústria vai investir, aumentar a pro-dutividade e reduzir os custos. Tudo está relacionado”, explica. Como exemplos de incentivo ao consumo para segurar a engrenagem econômica funcionando, o pro-fessor cita também as medidas de desoneração fi scal do governo federal para os produtos de linha branca (fogão, geladeira, freezer, máquina de lavar, entre outros), móveis e mais recentemente, a de produtos da cesta básica e a redução da tarifa da energia elétrica.

Todas as ações levaram o volume de vendas no varejo a crescer mais de 8% em 2012. Entretanto, com a resistên-cia da infl ação em patamar alto – IPCA acumula 6,59% nos últimos doze meses, segundo o IBGE - acima da meta do governo que é de 6,5%, as perspectivas do crescimento do volume de vendas no varejo para 2013 são menores, embora no mês de março deste ano, o volume tenha apresentado um crescimento de 12,38%, se comparado com o mesmo mês de 2012, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

Educação fi nanceira Se de um lado, as medidas do governo tem resultado num crescimento das vendas no varejo, de outro, a inadimplên-cia traz certa preocupação para os lojistas. Os números da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas mostram que no primeiro trimestre de 2013 ela acumula alta de 9,68% frente ao mesmo período do ano passado.

Para o economista Carlos Aníbal Nogueira Costa, as pes-soas devem fi car atentas ao comprometimento da renda mensal, não utilizar o cartão de crédito como uma segunda fonte de renda e evitar cair no modismo do consumo. “Tem que ser frio e racional na hora de defi nir o endividamento em relação ao salário. O sonho da aquisição de um bem pode ser adiado, se for comprometer excessivamente a renda indi-vidual ou da família”, aconselha.

Outra dica do economista é quanto à constituição de uma pequena poupança, em torno de 10% da renda familiar, para cobrir despesas emergenciais, como as relacionadas a problemas de saúde, por exemplo. Além disso, é preciso aprender a planejar os gastos, estabelecer prioridades e limi-tações de acordo com a renda. Estes ensinamentos, os pais devem passar para os fi lhos desde pequenos.

... é preciso aprender a planejar

os gastos, estabelecer prioridades e

limitações de acordo com a renda.

Page 24: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO

Um profi ssional de vendas precisa ser criativo, simpático, estar atento às mudanças de compor-tamento e às exigências do consumidor, que está

a cada dia mais atento aos seus direitos e mais exigente no que se referem às informações sobre os produtos ou serviços que está adquirindo. Estes e outros pontos foram enfocados na Palestra “Excelência em Atendimento”, pro-ferida pelo economista, consultor de empresas do ramo comercial e ex-presidente da Federação das Câmaras de Diretores Lojistas de Minas Gerais, Moacir Muzzi, no dia 14 de março.

De forma cativante e bem humorada, buscando a parti-cipação do público, Muzzi destacou a importância do profi ssional de vendas pensar positivamente, evitar pala-vras negativas, ser preciso ao esclarecer as dúvidas do cliente e conquistar a sua confi ança. O atendimento per-sonalizado e qualifi cado também foi destaque na palestra. Mas se diante de todo o tratamento especializado o cliente não fi car satisfeito, é preciso estar preparado para atender

PALESTRA

de forma profi ssional as reclamações, tendo como foco a realização de futuras vendas.

O economista lembrou também da necessidade de analisar a documentação e estar atento para a capacidade de paga-mento dos clientes no momento do fechamento de vendas.

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25REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

Page 26: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

Por Adriana Queiroga

COACHING FERRAMENTA DE GESTÃO PARA OS

PROFISSIONAIS DO SÉCULO XXI

Coaching é uma antiga palavra de origem anglo-saxônica que signifi ca “carruagem”, ou seja, um meio utilizado para transportar uma pessoa do ponto em que ela se encontra até aquele que ela deseja chegar. Muitas

pessoas criativas participaram da iniciação e disseminação do coaching ajudadas pelo contexto cultural. O coaching cresceu de forma rápida e bem sucedida não apenas por causa das pessoas envolvidas e da formação da metodologia, mas também graças às mudanças culturais. As tendências sociais que alimentaram esse crescimento foram: o isolamento social, o indivíduo soberano, a ascensão na internet, aceleradas mudanças sociais e alta competitividade no mercado de traba-lho reduzindo a confi ança entre as pessoas. Tudo isto fez com que o processo de coaching se tornasse uma alternativa para as pessoas que buscam encontrar sen-tido e afi nidade em suas vidas, sendo ouvidas sem julgamentos e questionamentos.

O coaching ajuda as pessoas a estabelecer ligações entre as diferentes partes de suas vidas, com isto o processo ganhou adeptos nas organizações, tendo como objetivo melhorar o desempenho nos negócios através das ferra-mentas do coaching, liberando o potencial das pessoas com finalidade de maximizar seu desempenho.

GESTÃO

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Page 27: REVISTA SOL DE MINAS

27REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

As empresas estão sempre em busca de formas eficien-tes de investir em seus colaboradores para, assim, reter talentos e incentivar a permanência dos profissionais num ambiente de trabalho com clima organizacional favorável e bons resultados. A liderança sempre foi um tema rele-vante no mundo dos negócios, pois é fato que sem líderes adequados estratégias estão condenadas ao fracasso, pois um dos papeis essenciais do líder de um negócio é mobilizar e canalizar um grupo para objetivos comuns, convergindo esforços para um fim compartilhado.

O apagão da mão de obra e a ineficiência das empre-sas para retenção de seus profissionais atualmente no mercado de trabalho assustam e levam diversas orga-nizações a repensarem o papel da liderança. Grandes organizações com estratégias deslumbrantes e executi-vos de alta performance estão enfrentando dificuldades em reter seus talentos. Aumentos salariais não mais garantem a permanência de um profissional em uma organização. Mas o que mudou? Onde nossos líderes estão falhando? Quem são estes novos profissionais que estão no mercado de trabalho?

Estes questionamentos podem nos fazer refletir e per-ceber que no século XXI, as formas de trabalho vêm adquirindo novas feições e o emprego passa por rede-finições profundas, que também se estendem ao perfil do profissional atual. Entender as mudanças é requisito obrigatório para encontrar lugar nesse cenário.

Uma pesquisa realizada por Tom Peters em 300 maio-res empresas mostra um dado intrigante e interessante, vejam:

• Apenas 8% das empresas pesquisadas são considera-das excelentes;

• Todas elas têm planejamento estratégico: ”para onde ir e onde querem chegar, não é o fator diferencial”;

• Todas adotam técnicas de gestão avançadas;

• Todas possuem estrutura organizacional enxuta e flexível.

O FATOR DIFERENCIADOR DAS 8% FOI CONTAR COM PESSOAS FELIZES.

Diante desta constatação, as organizações perceberam que a causa de seus líderes não estarem conseguindo os resultados esperados de suas equipes esta no fato de que nenhum líder é perfeito, e os melhores não ten-tam ser – eles focam nos seus pontos fortes e procuram pessoas para ajudá-los a desenvolver suas limitações. E esta ajuda veio no processo de coach.

O coaching é uma relação de parceria que revela/liberta o potencial das pessoas de forma a maximizar o desem-penho delas. O líder deve ser capaz de reconhecer se o

profissional está preparado quanto ao potencial e desem-penho para atingir o que se espera dele e auxiliá-lo a desenvolver planos de ação.

Os líderes têm de ser tão flexíveis quanto as empresas do século XXI. O momento exige que se repense o con-ceito de liderança para adequar nossas expectativas ao contexto atual. Trata-se de uma revolução de conceitos e de comportamentos que contraria décadas e décadas de educação e treinamentos. O líder passa a ter que uti-lizar sua inteligência emocional como nunca, ele deve olhar o profissional como uma pessoa inteira e ajudá-lo a conquistar tanto os seus resultados profissionais como também os pessoais, contribuindo para que ele se torne uma pessoa feliz. Desta forma, as organizações perce-beram que o processo de coaching pode ser um grande apoio para suas equipes, neste momento de mudanças de pensamentos, emoções e comportamentos, e que suas ferramentas facilitam na solução de problemas, tomadas de decisão e alcance de metas.

Dentro deste conceito, nasce um novo formato de pro-fissional: o “LÍDER COACH”. No exercício do papel de coach, o líder constrói as bases para o desenvolvimento sustentado da empresa. Ele tem consciência de que a liderança não é uma posição na hierarquia e que o crescimento da empresa não depende apenas de suas conquistas individuais. Por isto, ele investe no empo-werment de seus liderados, pois sabe que esta é a via que permite melhorar a qualidade, a produtividade e a prestação de melhores serviços ao cliente. Em síntese, líderes tornam-se coaches quando apoiam o cresci-mento de sua equipe e ajudam as pessoas a alcançar o sucesso.

É importante ressaltar que o coaching não é um cargo. O líder coach é alguém que se compromete a apoiar o outro, buscando melhorar seu desempenho e pro-mover seu desenvolvimento profissional e pessoal. O papel de coach na empresa é semelhante ao do coach no esporte, ele define uma estratégia geral, alinha os recursos – nesse caso, pessoas, recursos financeiros e processos de trabalho, desenvolvendo cada indivíduo para formar uma equipe de alto desempenho.

Desta forma, o coaching faz com que a organização deixe de trabalhar com o foco no negócio utilizando pes-soas e passa a ter foco nas pessoas para sustentação do negócio.

O líder coach é alguém que se compromete a apoiar o outro, buscando melhorar seu desempenho e promover seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Page 28: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

APRESENTADO NOVO CENTRO DE COMPRAS AOS EMPRESÁRIOS DO MUNICÍPIO

Em recente evento pro-movido pelo Santa Luzia Shopping e pela CDL de

Santa Luzia, no Village Mall, foi apresentado aos empresários do município o novo centro de compras da cidade, que deverá ser inaugurado em setembro de 2014. A Construtora Araújo Lima, principal empreendedora do Santa Luzia Shopping, foi repre-sentada pela Assessora Jurídica, Denize de Oliveira, e o Gerente Comercial, Cláudio Marques. Vários empresários luzienses prestigiaram o encontro.

SANTA LUZIA EM FOCO

Claudio Marques e Denize de Oliveira

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Claudio Marques e Denize de Oliveira

Em recente encontro promovido pelo Santa Luzia Shopping CDL Santa Luzia, no Village Mall para ser apresentado aos empresários do minicipio o Santa Luzia Shopping

Na oportunidade contou com Denize de Oliveira a representante da construtora Araujo Lima o principal empreendedor do Santa Luzia Shopping

Varios empresarios compareceram ao encontro.

SANTA LUZIA SHOPPING E CDL SANTA LUZIA EM FOCOClaudio Marques e Denize de Oliveira

Em recente encontro promovido pelo Santa Luzia Shopping CDL Santa Luzia, no Village Mall para ser apresentado aos empresários do minicipio o Santa Luzia Shopping

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29REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

VALE DOS SONHOS RÉVEILLON 2013

Todo grande momento pede um lugar espe-cial, pessoas maravilhosas e o requinte de um brinde. Na virada do ano de 2012

para 2013 não foi diferente. Os elegantes convi-dados ficaram com brilho nos olhos, atenção fixa nos relógios sem tic-tac (hoje quase todos são eletrônicos) aguardando os primeiros segundos do ano seguinte e a explosão colorida dos fogos para festejar, com muita música e entusiasmo, o “belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz”.

VALE DOS SONHOS

Banda Mano

Flávia, Diego, Raphaela, João Paulo, Carolina e Elton

Christiane e Jaqueline

Show de fogos no espaço de eventos Vale dos Sonhos

Luciana, Rosilene e Laudilene

Gerente Robson e Sr. WellingtonGabriel Delgado e Isabela

Page 30: REVISTA SOL DE MINAS

• REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013

CARNAVAL Em um ambiente de alegria e descontração, as

famílias de Santa Luzia foram para as ruas do Centro Histórico curtir o Carnaval de 2013. Foliões

de todas as idades, com fantasias diversas ou apenas os tradicionais colares de havaianas mostraram que têm samba no pé e muito ritmo, nos vários pontos de con-centração. Na rua Direita, o point foi próximo ao número 506, em frente ao Gordo Burguer, onde os garotos da

SANTA LUZIA EM FOCO

bateria Estação do Samba, do Mestre André, não deixa-ram ninguém parado.

A animação foi grande também na praça Senador Modestino Gonçalves. Com muito confete e serpentina, os luzienses esbal-daram-se nas coreografi as e contaram com a presença de foliões ilustres, como o Dadá Maravilha, ex-jogador do Clube Atlético Mineiro e comentarista do programa de TV, Alterosa Esportes.

DESTAQUE2013

DEPÓSITOS DE MATERIAIS DE

CONSTRUÇÃO

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31REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 • 31REVISTA SOL DE MINAS - MAIO 2013 •

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