#25.2015 MARIA CÂNDIDA R OCHA E S ILVA MATRIARCA DO B ANCO C ARREGOSA MUSEU NACIONAL DE A RTE A NTIGA M ARTINHO DA A RCADA MARCA P ORTUGUESA S ECULAR
Apr 07, 2016
#25.2015
MariaCândida roChaeSilva
MatriarCa do
BanCo CarregoSa MuSeu naCionalde
arte antiga
Martinhodaar C a d a MarCaPortugueSa SeCular
Livros para executivos e empresas de Excelência
O Protocolo é essencial na gestão de uma
carreira de sucesso feita de reuniões, encontros,
apresentações, jantares sociais, comunicação aos
órgãos de comunicação social
entre tantos outros eventos que fazem,
cada vez mais, parte do dia-a-dia de um
profissional exigente e conhecedor.
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PORTUGAL PROTOCOLO EdiçãO diGiTAL
Nº 25 . 2015 . JANEiRO, FEvEREiRO, MARçO
Director JOãO MiCAEL
Jornalista conviDaDa MARiA dULCE vARELA
FotógraFo conviDaDo JOãO dE SOUSA
arte PORTUGAL PROTOCOLO dESiGN
ProPrieDaDe MATRiz PORTUGUESA - SOCiEdAdE CiviL PARA O dESENvOLviMENTO dA CULTURA E dO CONhECiMENTO,
UNiPESSOAL, LdA.
LARGO RAFAEL BORdALO PiNhEiRO, Nº 16 (AO ChiAdO)1200-369 LiSBOA
TEL. +351 21 325 40 50 . TELEM. +351 91 287 10 44
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POR vONTAdE ExPRESSA dO EdiTOR A REviSTA RESPEiTA A ORTOGRAFiA ANTERiOR AO ACTUAL ACORdO ORTOGRáFiCO.
5 . EdiTORiAL
7 . ENTREviSTA, MARiA CâNdidA ROChA E SiLvA,
MATRiARCA dO BANCO CARREGOSA
24 . CULTURA . MUSEU NACiONAL dE ARTE ANTiGA
34 . PATRiMóNiO, “MARCAS PORTUGUESAS SECULARES,
MARTiNhO dA ARCAdA”
44 . ENCONTROS dO MUNdO, TAiLâNdiA
50 . ENCONTROS dO MUNdO, BANGLAdESh
54. CULTURA . LANçAMENTO dO LivRO “PROTOCOLO
LiTúRGiCO”
58 . PROTOCOLO, CUMPRiMENTOS dE ANO NOvO
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e d i t o r i a l
João Micael Director de Portugal Protocolo
A revista Portugal Protocolo inicia o ano de 2015 com um novo ciclo de entrevistas, agora realizadas em espaços museológicos nacionais de Excelência. A primeira escolha recaiu sobre o reputadíssimo Museu Nacional de Arte Antiga, onde os grandes tesouros nacionais estrão confiados a sábios e competentes guardiães.Para a primeira entrevista foi convidada uma senhora que escusa apresentações no mundo da alta finança e da banca. É uma grande apreciadora de ópera, e também uma mecenas das Artes – Maria Cândida Rocha e silva, presidente do Banco Carregosa.Os “Encontros do Mundo em Lisboa” receberam os representantes de países longínquos, como a Tailândia e o Bangladesh, países com centenárias ligações históricas e culturais com Portugal. A redescoberta dos encontros encetados na Era dos Descobrimentos, através do convívio com os embaixadores daquelas duas nações e, muito particularmente, na degustação das ementas de fusão gastronómica entre aquelas culturas e a portuguesa, criadas pelo chefe Artur Carneiro, do Hotel da Estrela, e pelos chefes das respectivas embaixadas permitiram um ambiente de memórias ancestrais das relações entre estes povos.O lançamento do livro “Protocolo Litúrgico”, pioneiro sobre esta temática em Portugal, teve lugar na Casa-Museu da Fundação Medeiros e Almeida, em Lisboa, cuja colecção de Arte Litúrgica ilustrou e engrandeceu as suas páginas. Curiosamente, a apresentação da obra ocorreu aquando da elevação, em 14 de Fevereiro, de D. Clemente, a Cardeal Patriarca de Lisboa pelo Papa Francisco I, na Basílica de S. Pedro, no Vaticano.
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entreviSta no MuSeu naCional de arte antiga CoM Maria Cândida roCha e Silva
naSCeu eM 9 de Janeiro de 1944 eM vila do Conde,
onde viveu até aoS 10 anoS. a faMília fixou-Se neSSe ano no Porto onde ainda hoJe vive.
frequentou o liCeu Carolina MiChaëliS e o Colégio da
Paz. liCenCiou-Se eM filologia roMâniCa na faCuldade de letraS da univerSidade do
Porto, aPeSar da Sua verdadeira Paixão Ser a filologia CláSSiCa,
o eStudo do grego e do latiM.
Entrevista de João MicaelTexto de Maria Dulce VarelaFotografias de João de Sousa
Uma cortesia do Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
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“…nós preocupamo- -nos em honrar os nossos
compromissos desde 1833, mas, também, fomos os primeiros a inovar, em
portugal…”
EntrEvista no MusEu nacional dE artE antiga coM Maria cândida rocha E silva
Em Janeiro de 1981, com a abertura da Bolsa de Valores do Porto, foi a primeira mulher a desempenhar funções de Corretora Oficial, caso inédito em Portugal, e, curiosamente, cujo decreto rezava ainda que a eleição dos Corretores eram um lugar viril e de nomeação régia, cargo que ocupou em nome individual até 1991, ano em que criou uma sociedade com o Banco Santander.Em 1994 nasceu a Sociedade Corretora L. J. Carregosa já sem sócios externos, apenas os que consigo sempre tinham trabalhado. Esta sociedade transformou-se depois em Financeira de Corretagem, e em 2008 em Banco Carregosa, onde detém o lugar de accionista e de Presidente do Conselho de Administração. Tem duas filhas e cinco netos, de quem muito se orgulha.
O que a fez trocar o Mundo intelectual das Letras pelo do pragmatismo das Finanças, aparentemente antagónicos, ao encetar uma carreira de corretora oficial na Bolsa de Valores do Porto?Um curso superior, como afirmam os americanos, serve para abrir a mente, e depois deve procurar-se aquisição dos conhecimentos no campo onde se tenha escolhido a via profissional. Mas, mais importante foi o fazer a vontade ao meu pai, de quem beneficiei a sua influência e apoio. Teria sido muito mais difícil, seguramente, trilhar esse caminho sozinha.
Sendo aquele um universo eminentemente masculino, como foi recebida pelos seus pares masculinos? Foi um desafio difícil?Sempre fui muito bem tratada…
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Não foi tratada como mais um dos amigos…Não. Se tentasse ser um dos “amigos”, então, tudo correria mal, e isso não seria bom. O universo profissional deve ser separado do familiar e da amizade. As mulheres não pretendem ser iguais aos homens, pretendem, isso sim, serem respeitadas e terem iguais oportunidades e de escolha.
Então, não concorda com as célebres quotas…Podem ser positivas no sentido que permitem às mulheres alcançarem certos patamares, que de outro modo não teriam a oportunidade de conseguir. Mas, deverão ser uma solução transitória, porque de contrário poderão tornar-se altamente humilhantes para as mulheres, e, até contraproducentes. Devem ser usadas, sempre, com dignidade.
O seu desempenho profissional sempre foi o de uma empreendedora pioneira – como a primeira mulher a ocupar o cargo de corretora oficial na Bolsa de Valores do Porto, além do reconhecimento ao ser nomeada embaixadora da “Rede Europeia do Empreendedorismo Feminino”, para exemplo e inspiração de outras mulheres. Trata-se, não só, de uma enorme honra, mas, também, de uma imensa responsabilidade.Naturalmente, e sem falsas modéstias, que apreciei esse reconhecimento e fiquei muito reconhecida. Mas, deveriam existir oportunidades para as mulheres empreendedoras com muito boas ideias, e muita vontade de trabalhar, e, que nem sempre possuem as condições necessárias para as concretizar. Nomeadamente,
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“As mulheres não pretendem ser iguais aos homens, pretendem, isso sim, serem respeitadas e
terem iguais oportunidades e de escolha.”
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o acesso ao capital, a investidores que acreditem nos seus projectos. É algo de muito ambicioso e complexo de realizar, e não conheço muitas organizações que tenham soluções bem pensadas e organizadas para o efeito. Recordo o Prémio Nobel atribuído ao professor Muhammad Yunus, idealizador e criador do micro crédito – uma criação fantástica, e que poderia ser uma rampa de lançamento para mulheres que pretendem iniciar um pequeno negócio. Existem muitas mulheres que têm grandes ideias e que necessitariam de investidores ou de investimento nos seus projectos e ideias.
Já a procuraram para pedir conselhos?Sim. Já fui convidada para falar em palestras e conferências. Ainda há pouco tempo participei numa conferência na Universidade do Minho. A única partilha que posso fazer é a minha experiência, pois soluções e técnicas milagrosas, infelizmente, não as possuo.
O Banco Carregosa aposta, além da Confiança e da Tradição, na Inovação – como foi o caso da criação em 2000 do primeiro serviço de corretagem online em Portugal. É este o segredo do seu êxito – os valores herdados aliados a uma visão do futuro?Sim. O Banco Carregosa foi sempre muito afortunado. Mas, para que os nossos actos sejam recompensados têm que ser bem pensados e devem ocorrer na altura certa. O meu primeiro sócio, logo após a saída do meu pai devido à sua idade, é accionista do Banco Carregosa e ainda hoje trabalha comigo. Sempre prescindiu de qualquer compensação monetária
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do banco, para que todo o capital fosse reinvestido. E a partir de certo momento, investimos na informática, pois percebemos que esta era o futuro. Daí termos apostado nesta plataforma online de trading. Tivemos essa sorte, bem como sempre tivemos muito boas pessoas e, também, muito bem preparadas para trabalhar em novos projectos. Também se proporcionou que uma corretora da Dinamarca, hoje um banco, viesse ao Porto e nos convidasse para ser a sua “marca branca” para o mundo; provavelmente devido a um bom desenvolvimento dos nossos serviços de informática. O êxito, bem vê, depende de muitos factores.
Sendo o Museu Nacional de Arte Antiga, um dos museus nacionais mais importantes, e onde se expõem as mais significativas e únicas Obras de Arte Antiga, que representam o trajecto histórico, cultural, social, económico de Portugal e dos Portugueses, este contextualiza a próxima pergunta. A Cultura e o Património geram riqueza ao Estado. Serão, a par da Indústria, produtos e actividades económicas importantes e diferenciadoras para Portugal?Julgo que seja mesmo o mais importante e o mais visitado museu em Portugal. Veja, por exemplo, a Ópera de Paris, foi restaurada pela Louis Vuitton. Em Verona, onde decorre o Festival de Ópera na Arena de Verona, e, que acolhe visitantes de todo o Mundo. É uma cidade que nem se preocupa em construir grandes hotéis, não pretendem descaracterizar o seu património, promovem simplesmente as suas qualidades únicas. O Banco Carregosa tem vindo a patrocinar, dentro das suas possibilidades, este
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museu, e tem muito orgulho em apoiar a Cultura em Portugal.
São muitos os prémios e reconhecimentos do Banco Carregosa e da sua presidente, e que são indissociáveis. A reputada “World Finance” atribuiu três vezes consecutivas ao banco o prémio “Melhor em banca privada em Portugal”, a revista “Exame” e a Deloitte distinguiram-no, dois anos seguidos, como o banco de maior crescimento na categoria de “Médio ou Pequeno Banco”, a sua presidente, além da nomeação já referida, foi eleita “Mulher de Negócios do Ano”, pela revista “Máxima”, e foi, em Novembro de 2014, agraciada com o Prémio Femina por méritos relevantes no Empreendedorismo e Excelência Profissional. Trata-se, portanto, de um caso de sucesso – a relação entre o Banco Carregosa e Maria Cândida Rocha e Silva?O Banco Carregosa é uma família. É, também, toda a minha vida que ali está. Eu, e todo o núcleo com responsabilidades de gestão, e que estão comigo desde sempre, não sabemos distinguir onde acaba a nossa vida privada e onde começa a nossa vida do banco. O Banco Carregosa é tão importante para nós, que quase nos submerge. Estou, em todos os momentos do meu dia, a pensar em como o poderei melhorar.É muito importante sentir o peso da tradição, e, ao mesmo tempo ser o mais inovador possível. Das primeiras vezes que fui a Londres visitar outras instituições bancárias, conheci o Coutts, um banco privado, e em plena década de setenta, cujos funcionários ao balcão trajavam de fraque, no entanto foram os primeiros
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a informatizar os seus serviços, e modernizar as técnicas de servir o cliente; mas, mantinham a tradição, passando a seguinte mensagem: “Nós estamos cá há muito tempo”.É esta a preocupação do Banco Carregosa. Nós preocupamo-nos em honrar os nossos compromissos desde 1833, mas, também, fomos os primeiros a inovar, em Portugal, os serviços informáticos. Somos muito cuidadosos com o nosso comportamento, e com o tratamento do cliente, o banco é como um templo, não se fala alto, não se usa o telemóvel nos corredores. É esta a nossa preocupação. Seremos antiquados? Eventualmente. Mas, somos diferentes. Estas duas vertentes, vivendo lado a lado, são o que distingue o Banco Carregosa.
“O Banco Carregosa … tem muito orgulho em apoiar a
Cultura em Portugal.”
Ao ladoMaria Cândida Rocha e Silva
e António Filipe Pimentel, director do Museu Nacional de Arte Antiga
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Fonte . Museu Nacional de Arte Antiga
Criado eM 1884, haBitando, há quaSe 130 anoS, o PaláCio alvor e CuMPrindo MaiS de uM SéCulo da aCtual deSignação,
o MuSeu naCional de arte antiga alBerga a MaiS relevante
ColeCção PúBliCa PortugueSa, entre Pintura, eSCultura,
ouriveSaria e arteS deCorativaS, euroPeiaS, de áfriCa e do
oriente.
Cultura, MuSeu naCional de arte antiga
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Cultura, MuSeu naCional de arte antiga
Composto por mais de 40 000 itens, o acervo do Museu Nacional de Arte Antiga compreende o maior número de obras classificadas pelo Estado como “tesouros nacionais”. Engloba também, nos diversos domínios, obras de referência do património artístico mundial.Herança da História (com realce para as incorporações dos bens eclesiásticos e dos provenientes dos palácios reais), a colecção do Museu Nacional de Arte Antiga foi sendo engrandecida por generosas doações e importantes compras, ilustrando, em patamar deobjectiva excelência, o que
O Museu
de melhor se produziu ou acumulou em Portugal, nos domínios acima enunciados, entre a Idade Média e os alvores da Contemporaneidade.Parceiro incontornável na actividade museológica internacional, ao Museu Nacional de Arte Antiga pertence, historicamente, a dignidade de museu nacional normal: o que define a norma, as boas práticas, em acordo, uma vez mais, com os padrões internacionais, seja em matéria de conservação e de museografia, seja no âmbito do seu serviço de educação, pioneiro no País.
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O edifício
O Museu Nacional de Arte Antiga está instalado, desde a sua fundação, no palácio mandado construir, em finais do século XVII, pelo primeiro conde de Alvor, após o seu regresso da Índia, onde fora vice-rei. Mantido na família até meados do século XVIII, veio depois a pertencer a um irmão do marquês de Pombal, Paulo de Carvalho, antes de passar a residência de um rico negociante de diamantes e cônsul da Holanda, Daniel Gildemeester, que patrocinou avultadas obras de qualificação dos interiores.Típico exemplo da arquitectura civil portuguesa da época, o palácio desenvolve-se numa longa fachada corrida, paralela à rua, com grande simplicidade de desenho, apenas pontuado pelos portais de aparato, de animado desenho barroco. Duas salas de tectos pintados com quadraturas, atribuídas ao artista florentino Vincenzo Bacherelli, foram certamente realizadas no tempo do primeiro ou do segundo conde de Alvor. Outros tectos receberam ainda, já em meados do século XVIII, ornamentações em estuque de caprichoso recorte rocaille, atribuíveis a Giovanni Grossi, uns e outros raros vestígios dos programas decorativos originais, que evidenciam a internacionalização dos padrões de gosto das grandes famílias aristocráticas, numa sociedade de corte em profunda renovação.Adaptando-se ao crescimento das suas colecções e a novas exigências museológicas, o Museu Nacional de Arte Antiga tem vindo a ser sucessivamente ampliado, com a integração, nos seus circuitos expositivos, da capela do desaparecido convento de Santo Alberto, edificado entre 1583 e 1598, integralmente
revestida a talha dourada e azulejo, e, na primeira metade do século XX, com a construção do anexo poente (Arquitecto Guilherme Rebelo de Andrade 1930/40), e de um acrescento à ala oriental (entre 1942 e 1947), destinado a Auditório, Biblioteca e Gabinete de Estampas.Obras de modernização mais recente, em 1983 e em 1992-1994, pelo arquitecto João de Almeida, permitiram alargar os espaços afectos à exposição permanente bem como às exposições temporárias, a ampliação das áreas de serviços técnicos e administrativos e criar, em simultâneo, melhores condições de visita e usufruto do principal museu português.
MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGARua das Janelas Verdes1249-017 LisboaTel.: +351 213 912 800Fax: +351 213 973 [email protected]
HORÁRIOTerça: 14h00-18h00Quarta a Domingo: 10h00-18h00Encerrado: 1 de Janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de DezembroEntrada: Rua das Janelas Verdes
Cultura, MuSeu naCional de arte antiga
Ao ladoGIOVANNI MICHELE GRANERI (Turim, 1708-1762)Interior do Teatro Régio de Turimc. 1752Óleo sobre tela128,5 × 114 cmTurim, Palazzo Madama, inv. 534/D©Archivio Fotografico della Fondazione Torino Musei, Turim/ Studio Gonella
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Cultura, MuSeu naCional de arte antiga
Ao lado em cimaENTALHADOR PIEMONTÊS (segundo desenho de Carruagem de jardimOficina piemontesac. 1750-1770Madeira entalhada e lacadacom pintura a óleo, veludo e bronze92 x 235 x 82 cmTurim, Palazzo Madama
Ao lado em baixoGIOVANNI PAOLO PANINI (Piacenza, 1691–Roma, 1765)Vista do Castelo de Rivoli do lado levante1723-1725Óleo sobre tela281 × 371 cmTurim, Palazzo Madama©Archivio Fotografico della Fondazione Torino Musei, Turim/ Mariano Dallago
Páginas seguintesArtista Holandês ou Flamengo (Primeira metade do século XVIII)VanitasMadeira de tília, alt. 36 cm
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Cultura, MuSeu naCional de arte antiga
Ao ladoFRANCESCO ANTONIO MAYERLEVítor Amadeu III de Saboia1755Óleo sobre tela306 x 218 cmRacconigi, Castello
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Património - marcas Portuguesas seculares, martinho da arcada
Texto de João MicaelFotografias cedidas por Martinho da Arcada
“martinho da arcada”, emblemático sedutor
e secular café- -restaurante
sinónimo de cultura e gastronomia
Portuguesa.
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PatriMónio - MarCaS PortugueSaS SeCulareS, Martinho da arCada
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PatriMónio - MarCaS PortugueSaS SeCulareS, Martinho da arCada
MARTINHO DA ARCADA
Localizado no Terreiro do Paço, por baixo da arcada nordeste da mais bela praça da capital, a história do bicentenário Café Martinho da Arcada inicia-se em 1778 numa modesta loja de bebidas, onde também, se pode adquirir gelo.
Contudo, em termos de rigor histórico, a data oficial da sua inauguração é no dia 7 de Janeiro do ano da Graça de 1782.
Segundo alguns ecos dessa época é à luz de lampiões de azeite e ao som de uma fanfarra que o seu proprietário Julião Pereira de Castro, neveiro-mor da Casa Real, destapa um letreiro, onde se pode ler, em letras pintadas a dourado, “Casa da Neve”.
Na Lisboa do séc. XVIII, onde proliferam tabernas mal afamadas, o aparecimento de um novo botequim é um acontecimento importante. Perante uma existência, em alegre alvoroço, onde se destacam, entre convidados de honra, altos representantes da corte de D. Maria I, alguns burgueses endinheirados, Pereira de Castro e sua Mulher Policarmo, visivelmente emocionados, franquearam as portas quer confundiram aquele local quase à beira Tejo.
Devido aos muitos afazeres na corte, o fundador do Martinho da Arcada arrenda-o, no ano seguinte ao italiano Domenico Mignani, que entretanto rebaptiza com o nome “Casa de Café Italiana”.
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PatriMónio - MarCaS PortugueSaS SeCulareS, Martinho da arCada
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PatriMónio - MarCaS PortugueSaS SeCulareS, Martinho da arCada
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PatriMónio - MarCaS PortugueSaS SeCulareS, Martinho da arCada
Fernando Pessoa e o “Martinho”
Das muitas figuras ilustres que passaram pelo Café Martinho da Arcada, destaca-se obrigatoriamente uma: Fernando Pessoa, nascido em Lisboa num dia de Santo António, do ano de 1888. Figura cimeira da literatura, incontestavelmente um dos maiores poetas do séc. XX, escreveu, como se sabe, uma boa parte dos seus poemas à mesa do “Martinho da Arcada”.
De todos os cafés que frequentou, o “Martinho” foi quase uma segunda casa. Utilizava-o como um escritório de fim de tarde, onde escrevia, e se encontrava com os amigos mais íntimos, para aliviar a solidão. A generosidade dos poemas que integram “Mensagem” e muitas páginas do “Livro do Desassossego” nasceram no café do Sr. Mourão.
Após a morte de sua mãe, os últimos anos do poeta são particularmente difíceis, muito só, atormentado e já com uma saúde precária, Fernando Pessoa, numa quarta-feira de Outono (27 de Novembro) toma, com Almada Negreiros, o ultimo café no Martinho da Arcada. Dois dias mais tarde é internado no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, onde morre aos 47 anos no dia 30 de Novembro de 1935.
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Tertúlias
Incentivando a cidadania, o Café Martinho da Arcada, promove tertúlias, desde 1999, sob dinamização de Luís Machado, por onde tem passado algumas das mais destacadas figuras da vida pública portuguesa.
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Encontros do Mundo EM lisboa - tailândia
Texto de João Micael
Fotografias de João de Sousa
Portugal E tailândia - QuinhEntos anos dE aMizadE
A Matriz Portuguesa – Sociedade Civil para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento realizou, no dia 6 de Janeiro, no Hotel da Estrela, os “Encontros do Mundo em Lisboa com Tailândia”, tendo como convidado de honra o Embaixador Chakorn Suchiva.Após a partilha de ideias e conhecimento sobre a realidade empresarial e sociopolítica daquele país, foi servido o almoço composto por uma ementa de fusão gastronómica luso-tailandesa: Spring Rolls, espetada de frango com camarão e sementes de sésamo, caril Verde de bacalhau com arroz tailandês de jasmim, lombo com molho agridoce de amêijoas, batata-doce e legumes salteados e tigelada com fios-de-ovos.
Embaixador Chakorn Suchiva e João Micael
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Encontros do Mundo EM lisboa - tailândia
Anabela Baptista e Hans Hay
Clementina Paiva, Lourdes Loução, Embaixatriz dos Emirados Árabes Unidos e Maria do Carmo Silvestre
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enControS do Mundo eM liSBoa - tailândia
Embaixadora Najla AlQassimi, dos Emirados Árabes Unidos e a Embaixatriz Chang Dongzhen, da China
Embaixador Chakorn Suchiva, António Ferreira de Carvalho e Pedro Ferreira de Carvalho
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enControS do Mundo eM liSBoa - tailândia
O Embaixador Chakorn Suchiva, o secretário Kasemsan Thongsiri, o chefe Artur Carneiro e cozinheiras da Embaixada da Tailândia
Durante o almoço
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Encontros do Mundo EM lisboa - bangladEsh
Texto de João Micael
Fotografias de João de Sousa
bangladEsh and Portugal - two hEarts aPart
Os “Encontros do Mundo em Lisboa - Bangladesh” ocorreram no dia 4 de Fevereiro, no Hotel da Estrela. O Convidado de Honra, o Embaixador Imtiaz Ahmed, acompanhado pela Embaixatriz Daisy Ahmed, deu a conhecer aos convidados o seu país, e as antigas relações históricas com Portugal.Antes do almoço, foi servida uma refrescante bebida do Bangladesh, Lassi de manga, seguiu-se depois uma deliciosa degustação com os sabores do Bangladesh em harmonia com a gastronomia portuguesa numa ementa multicultural: nan com camarão e bacalhau envolto de creme de queijo e cebolinho, guisadinho de lentilhas e legumes com peito de frango e coentros, Briani de borrego e Gulab Jamun.
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enControS do Mundo eM liSBoa - BangladeSh
Maria do Carmo Silvestre, Lourdes Loução, Embaixadora Keitsumetse Matthews da África do Sul e Anabela Baptista
João Amorim, director do Museu do Oriente e o Embaixador Imtiaz Ahmed
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João Micael, o Embaixador Imtiaz Ahmed e Embaixatriz e o chefe Artur Carneiro
Durante o almoço
enControS do Mundo eM liSBoa - BangladeSh
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Cultura - lançaMento do livro “ProtoColo litúrgiCo”
Fotografias de João de Sousa
“ProtoColo litúrgiCo”
o PriMeiro livro de
ProtoColo litúrgiCo eM
Portugal
Durante a apresentação na capela
A Matriz Portuguesa - Sociedade Civil para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento lançou o livro “Protocolo Litúrgico”, de João Micael, na Casa-Museu da Fundação Medeiros e Almeida, no dia 18 de Fevereiro. O primeiro livro de Protocolo sobre esta temática em Portugal foi apresentado por Teresa de Seabra Cancela Vilaça, Directora da Casa-Museu da Fundação Medeiros e Almeida e por João Micael, autor da obra.Foi servido um chá e doces típicos do Bangladesh, uma cortesia dos embaixadores daquele país.
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Durante o chá oferecido pela embaixada do Bangladesh
Maria do Carmo Silvestre, embaixatriz da Suíça Nicoletta Schnyder von Wartensee e João Garcia Pulido
Cultura - lançaMento do livro “ProtoColo litúrgiCo”
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cultura - lançamento do livro “Protocolo litúrgico”
A obra visa informar e facilitar o relacionamento das pessoas no seio das empresas, ou, nos meios sociais e religiosos, traduzindo-se num conjunto de formalidades que devem ser observados por todos - as cerimónias religiosas, a hierarquia e a heráldica do clero secular e regular, os paramentos e as alfaias litúrgicas. Etiqueta e costumes nas Religiões Católica, Ortodoxa, Judaica, e Muçulmana.O livro foi prefaciado pelo Embaixador José de Bouza Serrano, antigo Chefe do Protocolo do Estado Português, e por Teresa de Seabra Cancela Vilaça, Directora da Casa-Museu da Fundação Medeiros e Almeida.
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João Micael autografando o livro a Madalena Requixa e Teresa Ribeiro
João Micael, Ana Linda Ferreira, Luísa Real e José Sousa
Cultura - lançaMento do livro “ProtoColo litúrgiCo”
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ProtoColo, CuMPriMentoS de ano novo
O Presidente da República recebeu os cumprimentos de Ano Novo do Presidente e dos Vice-Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça, do Presidente e dos Juízes do Tribunal Constitucional, e do Presidente do Supremo Tribunal Administrativo.
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Fonte: © 2006-2014 Presidência da República Portuguesa
ProtoColo, CuMPriMentoS de ano novo
O Presidente da República ofereceu, no Palácio da Ajuda, um jantar aos membros do Corpo Diplomático acreditado em Portugal, por ocasião da apresentação de cumprimentos de Ano Novo.
PreSidente ofereCeu Jantar ao CorPo diPloMátiCo aCreditado
eM Portugal
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Fonte: © 2006-2014 Presidência da República Portuguesa
ProtoColo, CuMPriMentoS de ano novo
O Presidente da República recebeu, no Palácio de Queluz, os cumprimentos de Ano Novo do Corpo Diplomático acreditado em Portugal.
CuMPriMentoS de ano novo do CorPo diPloMátiCo
aCreditado eM Portugal
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Fonte: © 2006-2014 Presidência da República Portuguesa
ProtoColo, CuMPriMentoS de ano novo
O Presidente da República recebeu os cumprimentos de Ano Novo do Presidente do Tribunal de Contas, Conselheiro Guilherme d’Oliveira Martins, da Procuradora-Geral da República, Conselheira Joana Marques Vidal, e dos Chefes dos Estados- -Maiores das Forças Armadas, a quem ofereceu seguidamente um almoço.
CuMPriMentoS de ano novo do PreSidente do triBunal
de ContaS, da ProCuradora- -geral da rePúBliCa e doS
ChefeS MilitareS.