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S A D E | B E M - E S T A R | E S T I L O D E V I D A | C U LT U
R A | G A S T R O N O M I A | B E L E Z A
LUCIANAMELLO
Cantora, me, atriz: multitalentosa, a
estrela brilha!
OSTEOPOROSESaiba como preservar a sade dos ossos
CUIDADOS COM A PELEna terceira idade
GRAVIDEZSAUDVEL
O cardpio ideal para os
nove meses de gestao
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A REVISTA DA DROGARIAS PACHECO EDIO 6 DEZ 2013/JAN 2014
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EDITORIAL
SANDRA TESCHNERPUBLISHER
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www.profashional.com
www.blogprofashional.com
Sandra Teschner
@SandraTeschner
Encantamento e magia. Esses so os temas desta estao, que traz as
festas familiares e o calor do sol para emoldurar a paisagem das
frias. Afeto traduz os gestos deste tempo, que retrata um esprito
mais disponvel para o outro e cria uma atmosfera de luz,
independente de sua crena, e algumas vezes podemos at mesmo sentir
o toque da vida, que pulsa mais feliz.
Para celebrar este momento, uma artista completa, que desde
criana nos encanta com sua voz e seu carisma: Luciana Mello fala de
sua carreira, seus projetos, dos filhos Nina e Tony (que est para
chegar) , da vida em famlia e do quanto a msica importante para
ela.
O compartilhar fica mais forte nesta poca do ano. Por isso,
trouxemos para as pginas da sua revista Ponto de Encontro uma
matria que conta tudo sobre os Mdicos Sem Fronteiras, que h 40 anos
prestam ajuda humanitria a vtimas em situao de emergncia, em todo o
mundo. Fique ligado!
Outro assunto bastante importante, principal-mente para o
universo feminino, a sade dos
ossos. Saiba o que a osteoporose e quais so as maneiras de
prevenir e tratar esse problema to frequente.
E voc sabe como funciona o crebro de um adolescente? Saiba como
lidar com seu filho nessa fase de tantas descobertas.
O vero chegou tambm para a turma da melhor idade que quer saber
quais so os cuidados para ter uma pele sempre rejuvenescida.
Cultura, sade, boa alimentao e muito mais aguardam voc!
Um superbeijo, e aproveite a estao do sol para desfilar o seu
brilho por a.
Ser feliz sem motivo a forma mais autntica de felicidade.
(Carlos Drummond de Andrade)
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SUMRIO
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ESPAO DO LEITORCrticas, sugestes e depoimentos
ESPAO CONSCIENTEMdicos SemFronteiras
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24CRIANA NA REAOs mistrios da adolescncia
NUTRE+AOAlimentao na gravidez
VELHOS COSTUMES Descubra traos da personalidade pela
grafologia
ARTIGO Qual romancevoc est lendo?
MELHOR IDADECuidados essenciais com a pele
DE FRENTE PARA O ESPELHOAxilas claras, claro!
POSITIVOA sade dos ossos
20LUCIANA MELLOEstrela de primeira grandeza
34CURTAS E QUENTESDicas divertidas para toda a famlia
36GUA NA BOCABolo de nozes
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FINAL FELIZFrases inspiradoras de nossos leitores
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VIDA SIMPLESUnhas fortes, mos lindas
EXPEDIENTE
Publisher Sandra Teschner
Diretor Executivo Gabriel Sales
Diretora de Projetos EspeciaisDio Jaguarvel
Gerente do Ncleo de Jornalismo Adriana Rosa MTB 47.337
Gerente de DesignAlice Hecker
Departamento ComercialMrcia [email protected]
WebRicardo Cerdan
Atendimento ao Leitor [email protected] Av. Jandira, 843
Moema So Paulo/SP Fone/Fax: (11) 5051-4084 www.profashional.com
Conselho EditorialAdriana Rosa, Ctia Alves, Fabiana Oliveira,
Karina Oliveira, Lilian Tra-vaglioni Nezi, Luanda Silva, Rafael
Medeiros, Sandra Teschner e Tuca Sardinha
Editora InterinaMaria Helena Bellini
Direo de Arte Claudia Carvalho
DesignersAnalu Ferreira, Danielle Lima, Kathe-rine Gomes e Marco
Tlio Grandi
Jornalistas Ana Carolina Contri, Fernanda Men-dona e Mirella
Stivani
RevisoTatiana Lopes
ColaboradoresCarla Bortoloto, Contardo Calligaris,
Cristiane Braga Lopes Kanashiro, Elisa-beth Romar, Fabrcio
Nascimento, Gina Matzenbacher, Mrcia Helena Andra, Paulo Srgio
Camargo, Renata Ribeiro, Solange Leal Garcia, Susana de Deus,
Talita Ribeiro Costa Alves, Tatiana Ca-macho Baro, Valcinir Bedin e
Wilmar Accursio
[email protected]
A revista Ponto de Encontro uma publi-cao da Profashional
Editora Ltda., sob licena da Drogarias Pacheco, dirigida aos seus
clientes e distribuda em suas fi liais. Os artigos assinados so de
inteira responsabilidade dos autores e no repre-sentam a opinio da
revista, da Editora ou da Drogarias Pacheco. No permitida a
reproduo das matrias nem dos artigos.
Tiragem: 600.000 exemplares
Sac 0800 282 1010
PublicidadeDrogarias Pacheco
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6ESPAO DO LEITOR Aqui o espao para voc enviar comentrios,
sugestes e perguntas.Participe e faa com que a nossa Ponto de
Encontro fi que cada vez melhor. Estamos aguardando o seu e-mail:
[email protected]
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Ol,Gostaria de parabe-niz-los pelas timas matrias da edio de
outubro/novem-bro da Ponto de En-contro. Em especial: Seja sempre o
me-lhor exemplo e a en-trevista com Mauricio de Sousa. Parabns!
Abraos.ANDRESSA A. SILVA Por e-mail
Primeiramente gostaria de elogiar essa revista. Adoro todas as
mat-rias, mas a minha parte preferida dessa publicao a seo dos
poemas...NORBERTA VALENTIM Por e-mail
Quero dar os parabns pela revista Ponto de Encontro. Da primeira
ltima pgina, h informaes que nos encantam, nos divertem e nos
colocam para refl etir sobre a vida. Adorei especialmente o Final
fe-liz, espao reservado para as po-esias.TEREZINHA ACHILLES Por
e-mail
Essa publicao est cada vez me-lhor. Sempre que vou comprar os
meus medicamentos, a primeira coisa que fao saber se j saiu a nova
edio da Ponto de En-contro. Gostei especialmente da revista de
outubro/novembro. Est um arraso! As matrias sobre o universo
virtual, Cardpio da ale-gria e Seja sempre o melhor exemplo so
estupendas lies de vida. O que mais me impres-sionou, no entanto,
foi a entrevista
Ol! Fiquei encantada com a re-vista Ponto de Encontro, que h
pouco tempo fi quei conhecendo.Um grande beijo para todos os
responsveis pela revista. Ela est linda, viu?LAURA MESSIAS NEVES
Por e-mail
Gosto demais dessa revista! E uma das minhas sees prediletas a
das receitas. D gua na boca mesmo! Gosto muito das matrias que nos
do dicas de beleza e de cuidados com o corpo, com o rosto e com a
mente! Fazem-nos pensar em qualidade de vida, em termos carinho com
a gente mesmo, nos direciona para sermos seres hu-manos melhores em
nossos rela-cionamentos familiares e pessoais. Puxa, que publicao
bacana! Parabns!MARIA EDUARDA HENRIQUES Por e-mail
Realmente gosto muito da revista Ponto de Encontro. Tem tima
diagramao, timas fotos e ma-trias pontualssimas. o caso da edio que
leva na capa o gnio Mauricio de Sousa. Sou muito f dele. Adorei a
revista e a entrevis-ta, como sempre.Parabns!Feliz 2014! Que venham
mais e mais sucessos, e muita sade a todos.EDUARDO ZAGOPor
e-mail
Ol,
de outubro/novem-Ponto de En-. Em especial:
Seja sempre o me-lhor exemplo e a en-trevista com Mauricio
OPS!O poema Cidade cu, da se-o Final feliz, edio de
outu-bro/novembro 2013, de autoria do leitor Paulo Pinheiro, e no
de Henrique Alfredo Paz Saboia, como foi publicado.
com Mauricio de Sousa, cone das HQs mundiais. E o maravilhoso
recadinho que ele deixou aos leito-res: Tenham sempre muito bom
humor... Principalmente quando todos em volta se esqueceram de
sorrir...Parabns a toda a equipe! Ascendi-te superius!PROF. ANTNIO
DA SILVA LEITE Por e-mail
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8Durante os nove meses de gravidez, preciso ter ateno redobrada
com a alimentao para garantir a boa sade do beb
Cardpio do bem
NUTRE+AO
Agestao uma poca muito especial para a mulher. Os preparativos
para a chegada do beb so inmeros, e os cuidados com a sade tambm.
Muitas dvidas surgem nesse momento, mas no existe uma fr-mula mgica
chamada alimentao para gestante. Existem sim muitas dicas preciosas
para uma alimen-tao saudvel durante toda a gravidez, e isso que vai
ser ensinado na matria pela nutricionista do Rio de Janeiro e
membro da Associao Brasileira de Nutri-o Esportiva, Renata Ribeiro,
e pelo endocrinologista
POR ANA CAROLINA CONTRI
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e nutrlogo, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do
Envelhecimento e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina
Esttica e do Centro Integrado de Preveno do Envelhecimento, Dr.
Wilmar Accursio.
MAME E BEB verdade que todos os nutrientes da alimentao
da me vo para o feto, mas dobrar a quantidade de comida no o
ideal, ela tem que ser equilibrada para no aumentar o peso do corpo
em excesso. O ideal consumir alimentos que forneam nutrien-
tes importantes, como carboidratos de preferncia integrais ,
protenas, vitaminas e sais minerais. im-portante respeitar o
fracionamento da dieta e evitar o jejum prolongado, alimentando-se
com intervalos regulares de no mximo trs horas. A gestante tam-bm
deve beber gua e manter uma boa hidratao, explica Renata.Nos
primeiros seis meses de gestao, a maioria das
mulheres nem precisa comer mais do que j comia. S nos ltimos trs
que aconselhvel comer 200 ca-lorias a mais. Segundo Dr. Wilmar, o
aumento de peso ideal de 9 a 12 kg nas 40 semanas de gestao. Assim,
a alimentao deve conter propores ade-quadas de protenas,
carboidratos e gordura e ser rica em frutas e legumes. Dependendo
do caso, o mdico prescrever micronutrientes, como ferro, fl or e
vitaminas.
MENU ADEQUADONo perodo de formao do beb, o corpo da me
utiliza uma parte de lquidos e energia oriundos da alimentao,
que ajudam no crescimento e na manu-teno dos artifcios que protegem
o feto, como a pla-centa e o lquido amnitico. A outra parte da
energia fi ca retida em forma de gordura, localizando-se no
ab-dmen, costas e coxas, sendo utilizada no decorrer da gravidez e
do aleitamento.A nutrio adequada na gestao essencial para
a sade da gestante e do beb. Uma alimentao variada e equilibrada
durante a gravidez fornece nutrientes importantes como o ferro (que
previ-ne anemia), o clcio (que indispensvel para a formao de ossos
e dentes), o cido flico (que fundamental para o fechamento do tubo
neural do beb) e o mega-3 (que importante para o desen-volvimento
cognitivo e visual do feto e ainda diminui a ocorrncia de depresso
ps-parto e evita partos prematuros), ressalta a nutricionista.A
defi cincia de nutrientes prejudica todo o perodo
de gestao. Pode haver um menor desenvolvimen-to do feto em
termos de tamanho, e potencialmente haver rgos no to bem formados.
A me pode fi car anmica e ter difi culdades para amamentar, alerta
o endocrinologista.
DIETA BEM ELABORADA
Para manter uma alimentao saudvel, as gestantes devem ter um
cardpio repleto de nutrientes. Anote o que no pode faltar e in-clua
nas suas refeies os alimentos que con-tenham tudo que for necessrio
para a sua sade e a do seu beb.
Clcio: encontrado em leites e derivados, tofu, gema de ovo,
cereais integrais e bebidas base de soja.
Vitamina D: encontrada em leite enriqueci-do, manteiga, ovos e
fgado. O banho de sol essencial para que essa vitamina auxilie na
fi xao do clcio nos ossos.
Carboidratos: fornecem energia para a ma-me e para o
desenvolvimento do beb. Os melhores so os integrais (arroz, pes,
macar-ro e cereais), que so absorvidos mais len-tamente e, por
isso, saciam mais a mame.
Protenas: encontradas em carnes, fei-jo, leite e derivados. So
responsveis por construir, manter e renovar os tecidos de mame e
beb.
Lipdios: so as gorduras que auxiliam na formao do sistema
nervoso central do feto. Encontrados mais em carnes, leite e
de-rivados, abacate, azeite e salmo.
Vitamina A: ajuda no desenvolvimento ce-lular e sseo e na formao
do broto dentrio do feto, alm de contribuir com a imunidade da
gestante. Encontrada no leite e derivados, gema de ovo, fgado,
laranja, ma-mo, couve e vegetais amarelos.
Niacina (vitamina B3): transforma a glicose em energia, mantendo
a vitalidade
das clulas maternas e fetais, e estimula o desenvolvimento
cerebral do feto.
Encontrada em verduras, legu-mes, gema de ovo, carne magra,
leite e derivados.
Tiamina (B1): tambm estimula o metabo-lismo energtico da mame.
Encontrada em carnes, cereais integrais, frutas, ovos, legu-mes e
leveduras.
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Uma alimentao balanceada durante esse perodo evita o excesso de
peso e problemas como a hiper-tenso e o diabetes gestacional, alm
de desconfortos como enjoos, cansao e priso de ventre.
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H mais de 40 anos, eles prestam ajuda humanitria s vtimas de
situaes de emergncia em todo o mundo
ESPAO CONSCIENTE POR FERNANDA MENDONA
Voc j deve ter ouvido falar nos Mdicos Sem Fronteiras (MSF).
Eles trabalham em 70 pases, fi cam longe de suas famlias e doam seu
tempo e trabalho para oferecer cuidados mdicos a quem precisa.
Ajuda-mos as populaes que sofrem com desastres naturais, confl itos
armados, epidemias, doenas negligenciadas e aquelas que so vtimas
da excluso do acesso sade, conta Susana de Deus, diretora executiva
do MSF no Brasil.Saiba mais sobre o trabalho dessa organizao
que
salva milhares de vidas nos quatro cantos do planeta.
UM TIME DO BEMA equipe formada por mdicos, enfermeiros,
psic-
logos, farmacuticos, entre outros. Temos, inclusive,
administradores, economistas e logsticos, acrescen-ta. Alm da
formao superior, quem quer fazer parte desse time precisa ter dois
anos de experincia pro-fi ssional e falar pelo menos um segundo
idioma, que pode ser ingls ou francs. Atualmente, cerca de 100
brasileiros trabalham nos nossos projetos em pelo me-nos 40 pases,
e temos equipes em 70 pases, com
MDICOS SEM FRONTEIRAS
mais de 34 mil profi ssionais trabalhando em diferentes lugares
do mundo, afi rma a diretora, que diz que o processo de
recrutamento feito pelo site da organi-zao. Quando esto em ao, os
profi ssionais fi cam hospedados nas residncias das pessoas que
tambm trabalham na organizao. Eles recebem uma ajuda de custo para
manterem-se no pas e uma remunerao pelo servio prestado no perodo
em que esto nos projetos, revela Susana.O trabalho mais recente
realizado no Brasil foi com
os haitianos que estavam chegando ao territrio nacio-nal por
Tabatinga, no norte do pas. A equipe da MSF iniciou suas atividades
na regio, na trplice fronteira entre Brasil, Peru e Colmbia, em
dezembro de 2011, momento em que mais de mil haitianos, que haviam
chegado aqui fugindo das difi culdades de um pas de-vastado por um
terremoto, aguardavam um protocolo da Polcia Federal que lhes
permitiria sair da cidade e trabalhar. Enquanto aguardavam, grande
parte vivia em condies extremamente precrias e com acesso li-mitado
a cuidados de sade, sem qualquer assistncia das autoridades locais,
estaduais ou federais.Em oito semanas, o MSF distribuiu mais de
1.800
kits de higiene contendo itens como escova e pasta de dente,
sabo, balde e toalha, para facilitar a manuteno de condies mnimas
de higiene e assim evitar a degradao do es-tado de sade deles. A
equipe dos Mdicos Sem Fronteiras tambm realizou atividades de
promoo de sade, com o objetivo de melho-rar a preveno de doenas e
facilitar o acesso dos haitianos ao sistema pblico de sade, fazendo
a ponte entre os servios locais e a populao de imigrantes. Para
isso, desenvol-veu material de educao em sade em creole, a lngua
falada no Haiti.As condies de vida difceis e a incerteza
sobre o futuro provocaram sintomas de es-tresse agudo, como
insnia, perda de apetite, difi culdades para respirar e dores
corporais. Por isso, alm do trabalho educacional e da distribuio
dos kits, o MSF tambm ofereceu apoio em sade mental individual e em
grupo.Criana desnutrida examinada por mdico do MSF no Qunia
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O servio prestado pelo MSF depende quase que exclusivamente de
doaes pri-vadas. Essa uma condio fundamental para que possamos
garantir a independncia de nossa atuao, e levar cuidados de sade s
pessoas que mais precisam... sem discri-minao de raa, religio,
nacionalidade ou convices polticas, esclarece a porta-voz da
organizao. Susana explica ainda que a deciso sobre os locais de
atendimento sempre baseada nas necessidades dos ha-bitantes da
regio, nunca em opinies polti-cas, ideolgicas ou religiosas.
Voc tambm pode ajudar, seja como profissional ou como um dos
doadores que apoiam o projeto: para se candidatar s vagas ou fazer
doaes para o MSF, entre em con-tato pelo site: www.msf.org.br.
VOC PODE AJUDAR!
Aps encerrarem as atividades em Tabatinga, em fe-vereiro deste
ano, os profissionais do MSF foram para Manaus prestar auxlio aos
haitianos, que j possuam o protocolo de visto, documento que lhes
permite via-jar dentro do pas e trabalhar.
POR AMORAjudar o prximo o que move esses homens e
mulheres mundo afora. As pessoas que trabalham co-nosco fazem
isso porque querem levar ajuda s pesso-as que enfrentam situaes de
risco, garante a dire-tora. Segundo ela, quem comea no MSF recebe
entre 700 e 1.040 euros por ms. Alm de a remunerao no ser
competitiva se comparada com o mercado, a escolha por atuar em
locais inspitos, longe de casa e por longos perodos, no fcil! A
pessoa tem mesmo de estar interessada em trabalhar com ajuda
humanit-ria para fazer essa opo, pondera.Para aperfeioar a prestao
de socorro, inicialmente
uma equipe pequena enviada ao local e faz um le-vantamento das
condies. As informaes coletadas so utilizadas para traar um plano
de atuao. Em casos de emergncias repentinas, como, por exemplo, um
terremoto, em que as necessidades so urgentes e extremas, a prpria
equipe de avaliao j pode come-ar a oferecer os cuidados iniciais
populao afeta-da, explica Susana.Em situaes de risco, como o
violento conflito na
Sria, que j dura dois anos e meio e deixou cerca de 110 mil
mortos e milhares de feridos, as pessoas esto sofrendo no apenas
pelas consequncias diretas da guerra bombas e feridas de balas ,
mas por terem
Refugiados no Sudo do Sul, frica
que abandonar suas casas, pertences, familiares, inter-rompendo
suas rotinas e tratamentos mdicos. Hoje o nmero de refugiados e de
pessoas esperando registro j soma mais de 2 milhes nos pases
vizinhos, de acordo com estatsticas oficiais, explica Susana.Muitos
esto vivendo em campos provisrios ou aco-
modaes superlotadas, onde as condies sanitrias so pssimas. A
escassez de alimentos comum, e o fornecimento de gua e eletricidade
est interrompido.O MSF est realizando consultas mdicas (sade
pri-
mria, vacinao, alm de sade mental) e distribuindo itens de
sobrevivncia para os refugiados no Iraque, Jordnia e Lbano.As
principais necessidades encontradas pelas equipes
nesses locais so acomodao, alimento, itens de pri-meira
necessidade, como abrigo, material de cozinha, alm de cuidados de
sade primria e secundria.No Iraque, o MSF est oferecendo servios de
sade
ambulatorial, consultas de sade mental e engenharia de
saneamento em diversas localidades para os refu-giados. Em
setembro, iniciou um projeto de cirurgia emergencial dentro do
hospital do Ministrio da Sade em Ramtha, prximo fronteira sria.
Cuidados ps- operatrios tambm so oferecidos, se necessrio. A equipe
do MSF est assistindo os refugiados com con-sultas mdicas em geral,
incluindo tratamento de do-enas graves e crnicas, imunizao, sade
reprodutiva e sade mental, assim como distribuio de itens de
primeira necessidade.Nos locais onde o MSF no pode trabalhar
direta-
mente, a organizao mantm um extenso programa de suporte remoto
para as redes mdicas srias, tanto em reas controladas pelos grupos
de oposio, como nas controladas pelo governo. Por meio desse
programa, o MSF auxilia 30 hospitais e 60 postos mdicos em sete
provncias. Em mdia, cerca de trs toneladas de suprimentos mdicos ou
itens bsicos de sobrevivn-cia como cobertores, colches, material de
higiene e instrumentos para cozinhar esto sendo fornecidos todos os
dias, destaca Susana.
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VIDA SIMPLES POR MARIA HELENA BELLINI
MOS DE PRINCESAUnhas bem tratadas so importantes no apenas pelos
atributos estticos, mas porque so parte dos cuidados com a sade
or exercer papel essencial na estru-tura, funo e proteo dos
dedos, a placa ungueal (unha) composta de fi bras de queratina
embebidas em um material rico em enxofre. Segundo a
mdica dermatologista do MedSul Center, no Rio de Janeiro, membro
da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dra. Gina Matzenbacher, ao
con-trrio do que se pensava, o contedo de clcio nas unhas baixo e
no contribui para a sua resistncia. o enxofre, que est presente em
grande quantidade, que possui funo no seu endurecimento. Por isso,
a Sndrome das Unhas Frgeis uma queixa muito frequente e afeta
aproximadamente 20% da populao, sendo mais comum em mulheres,
explica.Saiba mais a respeito, nesta entrevista exclu-
siva para a Ponto de Encontro.
Ponto de Encontro: Quais so as principais causas das unhas
frgeis?Gina Matzenbacher: As principais causas so fatores
ambientais e ocupacionais, como exposio frequente gua,
detergentes, produtos qumicos e removedores de esmaltes, alm dos
microtraumas causados pelas atividades dirias. O hbito de roer as
unhas, alimen-tao defi ciente, envelhecimento e algumas doenas
tambm so fatores comuns.
P.E.: Quais so os principais sinais visuais que po-dem ser
percebidos rapidamente?G.M.: As unhas frgeis normalmente so mais fi
nas,
amolecidas e opacas. Apresentam descamao e frag-mentao
triangular nas pontas. Tornam-se quebradias nas bordas laterais.
Manchas brancas tambm so fre-quentes, e se devem principalmente
desidratao das
Punhas pelo uso abusivo de esmaltes e acetona. Com o
envelhecimento, linhas longitudinais e fi ssuras aparecem em
praticamente todas as pessoas.
P.E.: Que doenas esto associadas a esse quadro?G.M.: Lquen
plano, psorase, alopecia areata, der-
matite de contato e onicomicose (infeco por fungos) so exemplos
de doenas dermatolgicas que podem prejudicar as unhas. Dentre as
doenas sistmicas, as que mais frequentemente causam fragilidade
ungueal so as disfunes da tireoide: hiper e hipotireoidismo. Anemia
e defi cincia de ferro, zinco e outros nutrien-tes sempre devem ser
investigadas. Diabetes, doenas vasculares perifricas,
cardiovasculares e pulmonares, transtornos alimentares e infeces
crnicas tambm podem determinar essas alteraes.
P.E.: A hereditariedade tambm entra como um fator determinante
no diagnstico de unhas fracas?G.M.: Sim. Existem pessoas que
apresentam defeito
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BOA ALIMENTAO PARA UNHAS MAIS FORTES
SEGUEM, ABAIXO, AS PRINCIPAIS FONTES DOS MINERAIS E VITAMINAS.
ANOTE A:
A nutrio adequada fundamental para manter o corpo em excelente
funcionamen-to e tambm para a manuteno de unhas saudveis. Para a
nutricionista supervisora do Hospital Santa Cruz, de So Paulo,
So-lange Leal Garcia, os principais componentes da placa ungueal so
magnsio, clcio, ferro, zinco, sdio e cobre, alm das vitaminas C, do
complexo B e cido flico, que tambm desempenham papel importante na
manuten-o da sade das unhas. A cirurgia baritri-ca, assim como
dietas restritas, promove um estado de subnutrio, que pode ser
eviden-ciado pelo aspecto das unhas, cabelo e pele, destaca, e
complementa: Nesses casos, o acompanhamento nutricional para
reposio e elaborao de um plano alimentar se faz necessrio para
atingir as recomendaes di-rias de cada nutriente.
1 - UNHAS SAUDVEIS E REGENERADAS. Base fortalece-dora Derma
Nail. 2 - ANTIRRESSECAMENTO. Creme para as mos Nivea Soft
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mos Granado. 4 - UNHAS FORTES. Base fortalecedora Risqu. 5 -
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gentico no cimento intercelular, responsvel pela rigi-dez da
placa ungueal, ou seja, possuem unhas frgeis mesmo sem a exposio a
fatores ambientais e mec-nicos e sem a presena de doenas de
base.
P.E.: Qual o tratamento mais indicado?G.M.: O paciente com
fragilidade ungueal deve ser
cuidadosamente examinado pelo mdico dermatologis-ta, pois essa
alterao pode ser o primeiro sinal de al-guma doena de base. Se esse
for o caso, o tratamento deve ser direcionado prioritariamente
enfermidade. Fatores que desencadeiam as alteraes devem ser
identifi cados e corrigidos. Associado alimentao ba-lanceada e
suplementao oral de nutrientes, o uso de esmaltes e cremes
fortalecedores um dos pilares do tratamento. Em funo do crescimento
lento das unhas, o tratamento demorado, e deve ser mantido por pelo
menos 2 a 3 meses para que os resultados possam ser observados.
P.E.: Quais so as melhores maneiras de hidratar e fortalecer as
unhas?G.M.: Os melhores hidratantes para as unhas so os
que contm vaselina, lanolina, glicerina, ureia e leo de
cravo-da-ndia, especialmente em veculos mais es-pessos. Os
hidratantes funcionam melhor se utilizados sob ocluso (com luva de
algodo, por exemplo) e antes de dormir, para que o produto fi que
mais tempo sobre elas, sem ser lavado.
Magnsio cereais integrais, castanhas, chocolate, vegetais e
frutas.
Clcio laticnios, leguminosas e vege-tais folhosos de cor
escura.
Ferro carne bovina, vsceras, espina-fre, couve, beterraba e
legumi-nosas.
Zinco frutos do mar, carnes vermelhas, vsceras, amndoa e
amendoim.
Cobre frutos do mar, vsceras, cacau, cereais integrais, nozes e
se-mentes.
Vitamina B12 alimentos proteicos, leite, ovos, peixe e
queijos.
Vitamina C frutas como abacaxi, acerola, la-ranja, limo, goiaba,
kiwi, caju e morango. Alm de vegetais como pimento, rcula, cebola,
alho, espinafre e repolho.
cido flico feijes, fgado, vegetais verdes frescos (sem
cozimento), carne magra, cereais integrais e gros secos.
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DE FRENTE PARA O ESPELHO
Livre, leve e solta
O escurecimento das axilas um problema comum. Mas possvel
prevenir e resolver com as tcnicas adequadas
POR MIRELLA STIVANI
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om as temperaturas em elevao, roupas cavadas passam a ser uma
necessidade para aguentar o calor (e no sofrer com uma desidratao
tambm). Mas axilas escurecidas
podem provocar constrangimento em quem tem esse problema, e
levantar (ou no!) o brao pas-sa a ser uma ginstica de
esconde-esconde.As causas do aparecimento das manchas na
regio podem ser vrias, como predisposio ge-ntica, obesidade,
alergia a componentes de de-sodorantes, diabetes, entre outras. A
depilao costuma ser a principal causadora do incmodo. O
escurecimento uma hipercromia ps-infl a-matria, isto , uma mancha
escura que surge em uma rea que sofreu um processo infl ama-
trio. As repetidas depilaes provocam uma infl amao transitria
que, com o decor-
rer do tempo, estimula a pigmenta-o, explica Dra. Cristiane
Braga
Lopes Kanashiro, dermatolo-gista com especializao em Medicina
Esttica e Medicina Preventiva, de So Paulo.A cor da pele tambm
pode
ajudar a desenvolver man-chas. Pessoas com fototipo
mais alto (morenas) tm maior tendncia a ter escurecimento de
axi-
las e em outras partes do corpo tambm, lembra a Dra. Talita
Ribeiro Costa Alves, derma-tologista da Onodera Esttica, de Belo
Horizonte.
TEM SOLUOQuem tem predisposio a desenvolver man-
chas no corpo deve procurar uma alternativa para as depilaes
feitas com cera ou lmina. Apesar de serem mtodos mais caros, a
fotode-pilao e a depilao a laser no estimulam o aparecimento de
melanina, inclusive podem at ajudar a clarear as axilas.Reduzir a
frequncia das depilaes tambm
costuma ajudar. Outra opo utilizar um creme anti-infl amatrio (s
vezes at base de cor-ticoide) logo aps o procedimento, ressalta a
Dra. Cristina.Para tratar as manchas, existem cremes cla-
readores, cidos e laser. Mas todo tratamento deve sempre ser
indicado por um dermatologis-ta, j que a pele pode sofrer reaes,
alerta a Dra. Talita.Portanto, nada de testar receitas
caseiras.
Ao invs de melhorar, voc pode at piorar o problema.
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RECUPERA O TOM NATURAL DA PELE, CLAREANDO AS MAN-CHAS, E PREVINE
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As repetidas depilaes provocam uma infl amao transitria que, com
o decorrer do tempo, estimula a pigmentao
DRA. CRISTIANE BRAGA LOPES KANASHIRO, DERMATOLOGISTA
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Qual romance
voc est lendo?
Sempre pensei que fosse sbio
desconfi ar de quem no l literatura. Ler ou no ler romances
para mim um critrio. Quer saber
se tal poltico merece seu voto? Verifi que se ele l literatura.
Quer escolher um psicanalista ou um
psicoterapeuta? Mesma sugesto
POR CONTARDO CALLIGARISARTIGO
18
A Drogarias Pacheco abraa esta causa
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cuidado, o hbito de ler, em geral, pode ser melhor do que o de
no ler, mas no me basta: o critrio que vale para mim ler
especificamente literatura fico literria.Voc dir que estou apenas
exigindo dos
outros que eles sejam parecidos comigo. E eu teria que
concordar, salvo que acabo de aprender que minha confiana nos
leitores de fico literria justificada.Algo que eu acreditava
intuitivamente foi confirmado
em pesquisa que acaba de ser publicada pela revista Science
(migre.me/gkK9J), Reading Literary Fiction Improves Theory of Mind
(ler fico literria melhora a teoria da mente), de David C. Kidd e
Emanuele Castano.Uma explicao. Na expresso teoria da mente, te-
oria significa viso (esse o sentido originrio da palavra). Em
psicologia, a teoria da mente nossa capacidade de enxergar os
outros e de lhes atribuir de maneira correta crenas, ideias,
intenes, afetos e sentimentos.A teoria da mente emocional a
capacidade de re-
conhecer o que os outros sentem e, portanto, de ex-perimentar
empatia e compaixo por eles; a teoria da mente cognitiva a
capacidade de reconhecer o que os outros pensam e sabem e,
portanto, de dialogar e de negociar solues racionais. Obviamente,
enxergar o que os outros sentem e pensam uma condio para ter uma
vida social ativa e interessante. Existem vrios testes para medir
nossa teoria da
mente os mais conhecidos so o RMET ou o DANVA, testes de
interpretao da mente do outro pelo seu olhar ou pela sua expresso
facial. Em geral, esses tes-tes so usados no diagnstico de
transtornos que vo desde o isolamento autista at a inquietante
indiferen-a ao destino dos outros da qual do prova psicopatas e
sociopatas.Kidd e Castano aplicaram esses testes em diferentes
grupos, criados a partir de uma amostra homognea: 1) um grupo
que acabava de ler trechos de fico lite-rria, 2) um grupo que
acabava de ler trechos de no fico, 3) um grupo que acabava de ler
trechos de fico popular, 4) um grupo que no lera nada. Concluso: os
leitores de fico literria enxergam
melhor a complexidade do outro e, com isso, podem aumentar sua
empatia e seu respeito pela diferena de seus semelhantes. Com um
pouco de otimismo, seria possvel apostar que ler literatura seja um
jeito de se precaver contra sociopatia e psicopatia. Mais duas
ob-servaes. 1) A pesquisa mede o efeito imediato da leitura de
trechos literrios. No sabemos se existem efeitos cumulativos da
leitura passada (hoje no tenho tempo, mas j li muito na
adolescncia): o que importa no se voc leu, mas se est lendo.
E2) A pesquisa constata que a fico popular no tem
o mesmo efeito da literria. A diferena explicada assim: a
leitura de fico literria nos mobiliza para entender a experincia
das personagens. Como na vida real, os mundos da fico literria
so povoados por indivduos complexos cujas vidas interiores devem
ser investigadas, pois so raramente de fcil acesso.Contrariamente
fico literria, a fico popular
(...) tende a retratar o mundo e as personagens como
internamente consistentes e previsveis. Ela pode con-firmar as
expectativas do leitor em vez de promover o trabalho de sua teoria
da mente.Em suma, o texto literrio aquele que pede esfor-
os de interpretao por aquelas caratersticas que fo-ram notadas
pelos melhores leitores do sculo 20: por ser ambguo (William
Empson), aberto (Umberto Eco) e repleto de significaes secundrias
(Roland Barthes).Na hora de fechar esta coluna, na tera-feira,
encontro
a mesma pesquisa comentada na seleo do New York Times oferecida
semanalmente pela Folha. A jornalista do Times pensou que a leitura
literria, ajudando-nos a enxergar e entender os outros, facilitaria
nossas en-trevistas de emprego ou nossos encontros romnticos.Quanto
a mim, imaginei que, na prxima vez em que
eu for chamado a sabatinar um candidato, no esque-cerei de
perguntar: qual o romance que voc est lendo? E espero que o
candidato mencione um livro que conheo, para verificar se est
falando a verdade.
Se eu for chamado a sabatinar um candidato, perguntarei sem
falta: qual romance voc est lendo?
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Contardo Calligaris, italiano, psicanalista, doutor em
Psicologia Clni-ca e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New
School de NY e foi pro-fessor de Antropologia Mdica na Universidade
da Califrnia, em Berkeley. Reflete sobre cultura, modernidade e as
aventuras do esprito contemporneo (patolgicas e ordinrias). Escreve
s quintas na verso impressa de Ilustrada, do Jornal Folha de
S.Paulo.
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WOMANIZE-SE POR MARIA HELENA BELLINI
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de primeira grandeza
estrela
Luciana Mello artista desde o bero. Filha e irm de msicos
conceituados, sua vida poderia ser escrita em
versos, como em uma cano de amor
ou uma pessoa de sorte. com essa frase que Luciana comeou a
nossa entrevista. Para algum que iniciou seus estudos em msica,
muito antes de ir para a escola es-tudar as primeiras letras, isso
totalmen-te real. Filha do cantor Jair Rodrigues e de Claudine,
essa moa de gestos largos e
voz marcante, teve seu primeiro registro oficial aos seis anos,
em um dueto com o pai, na cano O Filho do Seu Menino. Em seguida,
ao lado do irmo, Jair Oliveira.Aos 16 anos, gravou seu primeiro
disco solo, Lu-
ciana Rodrigues, com participao especial de Emlio Santiago. De l
pra c, lanou sucessos que fizeram parte de trilhas sonoras de
filmes como Sexo, Amor e Traio, e A Dona da Histria e novelas como
Sabor da Paixo e Da Cor do Pecado. Em 2010, Luciana Mello e Jair
Oliveira lanaram juntos o DVD/CD do pro-jeto O Samba Me Cantou,
gravado no Auditrio Ibira-puera, em So Paulo. No fim de 2011, lanou
o CD 6 SOLO, seu mais
recente projeto, que traz msicas de Gonzaguinha, Dja-van,
Arnaldo Antunes, Chico Csar, Jair Oliveira, entre outros, e
participaes mais que especiais do artista internacional Corneille e
Jair Rodrigues.Em meio s apresentaes no teatro, onde interpreta
a filha do Lobo Mau, shows, viagens e cuidados com a filha,
Nina, e a gravidez de Tony, ela arrumou um tempi-nho para falar com
exclusividade com a nossa equipe.
Ponto de Encontro: Voc sempre viveu em um lar no qual a msica
est presente. Conte pra gente como ser musicista, cantora,
compositora, filha de msico, irm de msico? Como um dia na sua
vida?Luciana Mello: Tenho mesmo muita sorte. Viver da
S sua prpria arte um privilgio. No tenho muita ro-tina, mas
procuro coloc-la para meus filhos. Os tra-balhos so sempre com
pessoas diferentes, em vrios lugares, estou sempre em movimento. No
mais, sou uma pessoa normal. [risos]P.E.: Apesar do dom e talentos
naturais, voc fez cur-
sos de especializao aqui no Brasil mesmo ou fora do pas?L.M.: Eu
comecei a estudar canto aos cinco anos de
idade. Depois vieram o teatro e a dana. Quando ter-minei o
colegial, fui aceita nas faculdades em Nova York e tambm em Boston,
mas na ocasio surgiu um convite da gravadora Trama para fazer o meu
primeiro CD por aqui, e aceitei. E no me arrependo. Foi mesmo muito
bom. Fiz quatro anos de teatro, inclusive teatro musical, e como
estudei em escola americana, esse lado artstico sempre foi bastante
incentivado, desde pequena. Fiz parte do elenco de um dos primeiros
mu-sicais no Brasil, Pocket Broadway, e foi maravilhoso. Toco
piano, mas s em casa, para ensaiar.
P.E.: Voc tambm bailarina. Sempre quis danar, cantar,
interpretar?L.M.: Eu sempre gostei de tudo ligado arte. No me
considero uma bailarina, mas fiz muitos anos de bal. Ser
cantora, danar, interpretar, apresentar programas de televiso, tudo
isso me d imenso prazer! Meu lado compositora no o meu lado mais
forte, apesar de j ter composto algumas coisas para os meus discos,
como Na Veia da Nga, Beleza , Amor em Siln-cio. Mas pra minha
sorte, tenho ao meu lado um dos melhores compositores brasileiros,
que meu irmo, Jair Oliveira, n? [risos]
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P.E.: Conte pra gente como aconteceu o convite para apresentar o
Almanaque Brasil, na TV Cultura.L.M.: Me chamaram pra fazer o teste
depois de me
verem apresentar alguns programas, como o Top 20, na extinta VH1
Brasil, e uma srie de 10 programas a respeito de educao no trnsito,
na TV Cultura. Tirei a sorte grande quando me chamaram para
apresentar o Almanaque Brasil! Trabalhei com uma equipe incrvel e
muito competente. E tambm aprendi muito a cada episdio por conta do
contedo do programa! Adoraria que ele fosse reprisado em um canal
com bastante audincia, devido aula de cultura brasileira que o
Almanaque Brasil possui.
P.E.: Seu mais recente trabalho, 6 SOLO, est su-perelogiado.
Fale um pouquinho como nasceu a ideia de fazer esse CD. Como foi a
escolha do repertrio?L.M.: Escolher as msicas sempre a parte mais
di-
fcil quando decido fazer um trabalho novo. Ali tem composies de
Arnaldo Antunes, Chico Csar, Sergio Santos, Gonzaguinha, Djavan,
entre outros. Alm das composies do meu irmo. Nesse CD,
impecavelmente produzido pelo grande msico e amigo Otvio de
Mo-raes, resolvi mostrar um pouco mais da influncia do samba, da
msica de raiz brasileira no meu trabalho. No que os outros CDs no
tivessem essa brasilidade (pelo contrrio!), mas eu tambm vinha
mostrando um pouco mais da minha influncia da black, soul music...
Esse trabalho tambm tem as participaes mais que especiais de Jair
Rodrigues e Corneille, um grande can-tor internacional de quem
sempre fui f, e agora deu certo de fazermos essa parceria! Para o 6
SOLO, eu imaginei gravar tudo ao vivo, no estdio, como eram
gravados os discos antigamente. Me lembro de ter vis-to meu pai
gravar alguns lbuns assim tambm. Gostei demais do resultado!
P.E.: Voc gravou para esse CD uma composio do francs Serge
Gainsbourg, Couleur Caf, em dueto com Corneille, cantor alemo
radicado no Canad. Com foi que tudo aconteceu?L.M.: Na verdade,
Corneille ruands filho de ale-
mo! Como sou f dele h algum tempo, resolvi ten-tar me comunicar
com ele para que ele gravasse essa msica comigo. Para minha sorte,
ele no s aceitou meu convite como disse ter uma relao especial com
essa msica e que adorou meu trabalho! Infelizmente no conseguimos
nos juntar fisicamente para gravar a cano... Ele foi muito
carinhoso ao gravar no s sua parte na msica como os lindos coros
que esto presentes nela.
P.E.: Voc tem passagens pelo teatro, como neste ano, em que
participou da pea Enquanto seu Lobo No Vem. Como participar de um
musical?L.M.: Eu interpreto a Luprcia Lobo Mau, a filha do
Eu quis gravar tudo ao vivo, no estdio, como sempre via meu pai
fazer em seus discos. Gostei demais do resultado. Uso muito a minha
intuio quando estou com um trabalho novoLUCIANA MELLO
Lobo Mau. muito bacana estar em um palco fazendo tudo de que
gosto, como cantar, danar e interpre-tar! Gosto de desafios, e
poder participar de trabalhos como esse timo!
P.E.: Quais so seus projetos para o prximo ano?L.M.: Tenho
alguns! [risos] Mas o que posso falar
que estou em fase de pr-produo do meu primeiro DVD solo ao vivo!
Ser um show no qual apresentarei um repertrio com canes que
influenciaram minha carreira e sempre quis cantar, deixar
registrado. A prin-cpio, nome do show e do DVD ser Luciana Mello em
Msicas, mas tudo pode acontecer!
P.E.: Voc uma mulher bonita e vaidosa. Conte pra gente alguns
segredinhos de beleza: como cuida dos cabelos, da pele, do corpo,
da mente?L.M.: Sou vaidosa, mas no exagerada! Eu vou mui-
to mais pela vibe da sade do que da esttica. Fao kickboxing h
anos com o mestre Luciano Basile, da Seiwakai. De uns dois anos pra
c, venho fazendo pi-lates com a Equipe Pilates. Agora, com a
gravidez e apesar da agenda repleta de compromissos, fao ca-minhada
e continuo com o pilates, para ter fora e equilbrio. Cuido da pele,
dos cabelos e gosto de me sentir bem. Todo mundo gosta, n? Tambm
cuido do meu lado espiritual: acredito primeiramente em Deus e
tenho minhas rezas e meus santos de devoo. FO
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P.E.: E como a Luciana me?L.M.: Puxa, difcil falar de mim nessas
horas, n?!
[risos] Sou uma pessoa muito responsvel e conscien-te das minhas
obrigaes. Claro que no sou perfeita, nem tenho a pretenso de ser!
Todo mundo erra, e eu tambm. Mas procuro fazer o meu melhor e dou
bas-tante ateno e amor aos meus filhos Nina e Tony (que nasce em
janeiro). Procuro ir mais pela voz do corao, que muito sbia. Tenho
pais sensacionais, minha me minha herona. Ela mudou de carreira
para estar perto de meu pai e da gente. Espero ser to boa me quanto
ela pra ns! Tenho tambm o Ike, que um pai maravilhoso e me ajuda
bastante. Por conta disso que decidimos ter mais um filho!
P.E.: Deixe um recadinho para os leitores da revista Ponto de
Encontro.L.M.: Ouam a boa msica brasileira! Somos um
povo abenoado com um registro musical to rico que vale a pena
ser escutado diariamente! Eu tenho procurado fazer a minha parte,
respeitando a msi-ca brasileira e os grandes msicos que sempre me
influenciaram! Procuro sempre apresentar um reper-trio com algumas
preciosidades selecionadas para cada novo trabalho! Para saber mais
um pouco da minha carreira, acessem meu site:
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redes sociais, como Facebook, Instagram, Twit-ter e muito mais!
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POR MIRELLA STIVANIPOSITIVO
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UA osteoporose caracteriza-se pela diminuio progressiva da
densidade ssea e aumento do risco de fraturas. Prevenir
necessrio!
Sade dos ossos
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ma doena silenciosa, sem sintomas aparentes, que progride com o
tempo e s percebida quando uma fratura ocorre nos ossos. Assim a
osteoporose, proble-ma que j atinge 10 milhes de brasilei-
ros, segundo dados do Ministrio da Sade.Trata-se de uma condio
metablica que se ca-
racteriza pela diminuio progressiva da densidade ssea e aumento
considervel do risco de fraturas. Cada vez mais frequente, devido
ao envelhecimento da populao, fcil de se prevenir, exigindo ape-nas
ateno, disciplina e cuidados bsicos com a sade.A seguir, Dr.
Fabrcio Nascimento, mdico clnico e
ginecologista de So Paulo, especialista em Aes de Qualidade de
Vida, responde s principais perguntas sobre o assunto.
Ponto de Encontro: O que exatamente a osteo-porose?Fabrcio
Nascimento: uma doena do funciona-
mento das clulas sseas, que se caracteriza pelo enfraquecimento
progressivo do esqueleto. Inicia-se com a osteopenia, que so ossos
mais fracos que o normal, at atingir a osteoporose, quando eles j
es-to to frgeis e porosos que podem quebrar, mesmo sem queda ou
pancadas.
P.E.: Quais so os seus sintomas?F.N.: Habitualmente, a
osteopenia e osteoporose
no causam sintomas. Os primeiros sinais costumam ser das suas
consequncias, resultado da porosida-de e desgaste sseos e fraturas.
Pequenas fissuras nos ossos da coluna podem ser dolorosas, causar
de-formidades e diminuio da estatura da pessoa. Outra
leso bastante comum a fratura do colo do fmur (aquela parte do
osso da coxa que se liga bacia), que quebra numa pisada em falso e
apenas depois gera a queda ao cho. Outros ossos tambm atingidos so
os do punho e costelas.
P.E.: Como feito o diagnstico?F.N.: A melhor maneira de flagrar
inicialmente seria
por meio de exames de rotina, comumente solicitados pelo mdico
clnico ou pelo ginecologista, como a den-sitometria ssea. um exame
de imagem, como um raio X do fmur e da coluna lombar.
P.E.: O problema atinge mulheres de todas as idades (ou homens
tambm)?F.N.: Apesar de poder atingir a todos, essa doen-
a est claramente relacionada ao envelhecimento, sendo mais comum
em mulheres aps a menopausa, pessoas de pele branca, de baixa
estatura e magras, com histria de sedentarismo, tabagismo e
alcoolis-mo, outras doenas associadas, uso de medicaes
(corticoides, heparina, antiepilpticos) e deficincia de clcio e
vitamina D.
Osso normal Osso com osteoporose
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A osteoporose possui diversas causas, mas a alimentao
ina-dequada pode ser um fator de risco. Muitos nutrientes so
ne-cessrios para a sade ssea. Alguns deles merecem especial ateno,
pois so componentes-chave para o processo, como o clcio, o magnsio
e a vitamina D. O clcio est presente nos leites, queijos, iogurtes,
brcolis, couve-manteiga, soja, tofu, fei-jes, peixes (lambari,
manjuba, pescada, sardinha), gergelim, se-mentes de chia, farinha
de amaranto, quinua. O magnsio est presente nos cereais integrais,
nas carnes, nas oleaginosas e nas verduras escuras. A principal
fonte de vitamina D a ex-posio ao sol, mas na dieta encontrada no
leo de fgado de bacalhau, nos pescados (sardinha, atum), no fgado
bovino, na gema do ovo e no leite integral e seus derivados.
Alm disso, estudos recentes demonstram que o consumo de mega-3
tambm infl uencia positivamente a formao e manu-teno da massa ssea.
O mega-3 est presente nos pesca-dos, na linhaa, na chia, no leo de
canola, nas castanhas e nozes. Substncias presentes no azeite de
oliva tambm so conside-radas protetoras dos ossos, explica a
nutricionista da Naturalis, Tatiana Camacho Baro.
Quem sofre de intolerncia lactose evita ingerir leites e seus
derivados. Ento, como proceder nesses casos? Para essas pessoas, a
alternativa buscar outros alimentos, como pesca-dos, alimento
solvel base de soja, gros de soja, tofu, couve-manteiga, brcolis,
feijes, sementes de chia, quinua, alm de evitar alimentos que
impedem a absoro desse mineral, como o excesso de fi bras nas
refeies ricas em clcio e o excesso de bebidas industrializadas,
como os refrigerantes. Alguns pa-cientes toleram o consumo de
queijos e iogurtes em pequenas quantidades, fi naliza Tatiana.
A IMPORTNCIA DA ALIMENTAO
P.E.: E qual a funo do clcio e da vitamina D?F.N.: Eles atuam
juntos no fortale-
cimento do esqueleto. A vitamina D regula o clcio dos ossos. A
alimen-tao (leos de fgado de peixe e derivados do leite) e a
exposio ao sol so primordiais para manter seus nveis normais. Porm,
muitas vezes, tem de haver suplementao atravs de compostos
vitamnicos. Um recen-te estudo realizado na cidade de So Paulo
evidenciou que a maioria dos paulistanos apresenta nveis de
vitami-na D abaixo do normal. Isso se deve rotina das grandes
cidades, que atinge principalmente a alimentao, e pouca exposio ao
sol.
P.E.: Como prevenir seu aparecimento?F.N.: Uma vida saudvel, com
atividade fsica (30 mi-
nutos de caminhada diria ou musculao), exposio solar (no incio
da manh ou fi nal da tarde) e alimen-tao ou uso de complexos
vitamnicos reduzem os riscos e retardam o aparecimento da
osteoporose.
P.E.: A partir do momento em que a osteoporose detectada,
possvel fazer um tratamento para a cura da doena ou apenas para
impedir seu avano?F.N.: A osteoporose no tem cura, mas tem
tratamen-
to, e seus sintomas tendem a melhorar bastante com as medidas
indicadas. Primeiramente, deve-se identifi car e tratar o que gerou
o seu aparecimento. A atividade fsica deve ser estimulada sempre
que possvel, alimen-tao adequada e o hbito de se expor ao sol.
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Tempo de mudanasAquela fase da vida em que no se mais criana nem
adulto conhecida como adolescncia, caracterizada por transformaes
fsicas e emocionais em meninos e meninas
CRIANA NA REA
N
POR MARIA HELENA BELLINI
o Brasil, o Estatuto da Criana e do Ado-lescente considera
criana a pessoa at 12 anos de idade incompletos e defi ne a
ado-lescncia como a faixa etria entre 12 e 18 anos de idade. A
puberdade a sua fase
inicial e varia dos 10 aos 13 anos para as meninas, e dos 12 aos
14 anos para os meninos.Para desvendar os mistrios desse perodo
repleto
de insatisfaes, rebeldia, lgrimas, risos, mas tambm de muito
amor e compreenso, conversamos com a psicloga de So Paulo, Mrcia
Helena Andra.
Ponto de Encontro: Quais so as principais transfor-maes fsicas e
emocionais que acontecem no corpo e no crebro do adolescente?Mrcia
Helena Andra: Durante a puberdade, os me-
ninos passam por mudanas corporais e biolgicas: aparecimento de
pelos pubianos, crescimento do pnis e testculos, engrossamento da
voz, crescimento corpo-ral, surgimento do pomo de ado e a primeira
ejacula-o. Entre as meninas, as mudanas mais importantes so: comeo
da menstruao, desenvolvimento das glndulas mamrias, aparecimento de
pelos na regio pubiana e nas axilas e crescimento da regio da
bacia. Os hormnios podem infl uenciar diretamente o com-portamento
dos adolescentes, que podem variar rapi-damente em relao ao humor.
Agressividade, tristeza, felicidade, agitao, preguia so os mais
comuns. As amizades so importantes e do a eles a sensao de fazer
parte de um grupo com interesses comuns.
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P.E.: Quais so os principais aspectos dessa fase?M.H.A.: A
instabilidade e a contradio. Elas repre-
sentam imaturidade, impulsividade e demonstram que o indivduo no
tem confiana em si. Por isso, os adolescentes procuram adaptar-se
nova situao. Possuem um interesse pelo sexo oposto, pelo cinema,
por atividades sociais, raciocnio (lgico e abstrato) aguado,
capacidade de concentrao e aprendizado, disposio para correr
riscos, maximizando os relacio-namentos sociais. So mudanas
importantes que tra-zem ao adolescente momentos de reflexes,
decises e escolhas para sua vida at a fase adulta. Costumo dizer
que a adolescncia uma fase nova na vida: No sou criana. No sou
adulto. Sou folha nova na rvore do Tempo!
P.E.: Por que adolescentes adoram se trancar no quarto?M.H.A.:
uma fase de descobertas, de errar e con-
sertar sozinho para aprender com os erros, fazer suas prprias
opes sem a interferncia do adulto. A busca do novo faz com que o
adolescente se afaste do que familiar (ambiente e pessoas), alm de
querer rever suas questes emocionais solitariamente.
P.E.: Por que eles se apaixonam loucamente em um dia e odeiam no
instante seguinte a mesma pessoa ou um objeto anteriormente
desejado?M.H.A.: O desenvolvimento fsico e mental acontece
muito rpido e gera uma sensao de falta de equil-brio, resultando
em sentimentos e emoes contradi-trias, tais como amor e dio, temor
e esperana. Alm da impulsividade e falta de discernimento na
escolha do parceiro, que levam a muitas paixes, pouco dura-douras,
mas necessrias para confirmar suas escolhas.
P.E.: O que faz com que gostem tanto de adrenalina?M.H.A.: A
busca pelo prazer, necessidade de emoo,
novidades, msica alta, esportes radicais, sem muita
responsabilidade com as consequncias, pois esto em processo de
amadurecimento.
P.E.: Por que parece que o lema deles viver que-brando
regras?M.H.A.: A adolescncia a fase da experimentao e
das pequenas transgresses. Os jovens precisam errar para
aprender por meio das vivncias, para saber at onde podem ir e
quando devem parar. Descobrem seus prprios valores, limites, e
aprendem, dessa forma, a tomar decises e se realmente as regras so
sensatas ou derivam de imposies equivocadas.
P.E.: Por que se afastam dos pais nessa fase da vida?M.H.A.:
Pelo desejo de independncia, pelo processo
de descobrir sua personalidade, capacidades e metas.
Costumo dizer que a adolescncia uma fase nova na vida: No
sou
criana. No sou adulto. Sou folha nova na rvore do Tempo!
MRCIA HELENA ANDRA, PSICLOGA
Os adolescentes querem ser respeitados pelo que so e, na busca
pela independncia, tendem a resistir ao paternalismo dos pais.
Estes representam as normas, regras e culturas das quais eles ainda
esto se questio-nando se querem ou no para sua vida.
P.E.: Por que se esquecem de tantas coisas, como ligar para casa
e avisar que vo se atrasar, por exem-plo?M.H.A.: Porque ainda no so
valores interiorizados,
que no tm a mesma conotao que tm para os adultos.
P.E.: Por que sentem tanto tdio e tanto mau humor?M.H.A.: Em
decorrncia das mudanas hormonais.
P.E.: Por que a adolescncia uma fase to marcante e
inesquecvel?M.H.A.: Porque marca a transio entre a infncia e
a idade adulta. Caracteriza-se pela reorganizao do indivduo em
diversos nveis fsico, mental e social. Representa um processo de
lapidao no tempo e a descoberta de suas prprias caractersticas,
comporta-mentos, capacidades e competncias.Enfim, possibilita um
encontro em diversos momentos
no grande prazer de estar em sua prpria companhia.
P.E.: Quais so suas dicas de autoconhecimento para que garotos e
garotas passem por essa fase da vida com mais
tranquilidade?Minimize as oscilaes de humor queimando energia,
com a prtica de alguma atividade fsica.Organize seu tempo,
assuma responsabilidades com
comprometimento. Saiba dizer NO de vez em quando. Tenha foco,
ritmo.Exercite a pacincia e alegre-se com as conquistas.Valorize
suas prprias opinies, mas considere as
das pessoas que convivem com voc.Autocontrole imprescindvel,
seja nas emoes, e
com o que come, bebe etc.Experimente a vida. Ela uma grande
troca!Aprenda a ser livre respeitando seus limites e viven-
do em equilbrio.
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MELHOR IDADE POR ANA CAROLINA CONTRI
Na terceira idade, cuidar da pele merece ateno especial,
principalmente nesta estao do sol
Uma fase espetacular
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ssa moadinha com mais de 60 anos est cada vez mais ativa e
vaidosa. Por isso, os cuidados com o corpo ganham destaque. Quem no
quer ter sempre uma aparncia saudvel e bonita independente da
idade,
no mesmo? E com o vero j dando as caras por aqui, preciso estar
bem atento.O maior rgo do nosso corpo, a pele, tem como fun-
o regular a temperatura corporal, impedir a perda de lquidos e
proteger de raios ultravioleta. Com o passar do tempo, sofre
desgastes que implicam a diminuio dessas funes. Torna-se ento mais
seca, flcida e enrugada devido desidratao, perda de colgeno e
protenas, causando grande impacto tambm na apa-rncia, e por isso
importante ficar muito atento s altas temperaturas.Confira as
melhores dicas dos dermatologistas
Dr. Valcinir Bedin e Dra. Carla Bortoloto, que separa-mos
especialmente para voc, leitor.
O PASSAR DOS ANOS...Segundo o Prof. Dr. Valcinir Bedin, mdico
dermato-
logista, tricologista e nutrlogo, diretor do Centro In-tegrado
de Preveno do Envelhecimento e presidente da Sociedade Brasileira
do Cabelo, quando envelhece-mos a nossa pele fica mais fina. Para
se ter uma ideia, a espessura da pele aos 20 anos tem sua
plenitude. Aos 40, fica em cerca de 50%, e aos 60 chega perto dos
20%. Existe, portanto, um afinamento muito acen-tuado, e os
resultados so ressecamento, rachaduras e sensao de prurido
(coceira). As glndulas sebceas e sudorparas vo embora. Alm disso,
os efeitos da radiao solar podem piorar a produo de colgeno e
reduzir a flacidez da pele do corpo todo. Eles pre-judicam muito a
pele, pois provocam manchas e at leses pr-cancerosas, que devem ser
diagnosticadas rapidamente, para evitar sua evoluo. O sol pode
cau-sar alergias pela exposio por tempo demasiado radiao solar em
associao a cremes corporais e at perfumes usados em reas expostas,
explica Dra. Car-la Bortoloto, dermatologista e professora da
ps-gra-duao em Dermatologia pela Faculdade de Medicina Souza
Marques, de So Paulo. A especialista comple-menta que, de todos os
males resultantes de ter ficado muito tempo sob o sol, o maior o
cncer de pele. Os principais cuidados que devem ser tomados nesta
poca do ano so utilizao de fotoprotetor nas reas expostas, uso de
roupas frescas, porm, com certa co-bertura, uso de chapus e ainda
culos escuros. Alm disso, procurar um filtro solar com fator de
proteo 30 no mnimo , que precisa ser reaplicado a cada duas horas,
j que depois desse tempo ele perde sua eficcia, ensina.Opte por
horrios em que os efeitos so menos no-
civos, como incio da manh, at as 10 horas, e fim da tarde, aps
as 16 horas.
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1 - ALTA PROTEO CONTRA OS RAIOS UVA E UVB PARA PESSOAS DE PELE
EXTREMAMENTE SENSVEL AO SOL. Protetor Solar Minesol Antioxidant FPS
70. 2 - HIDRATAO DURANTE O BANHO. Loo hidratante para o banho
Nivea
Milk. 3 - HIDRATAO EFICAZ E DE LONGA DURAO PARA PE-LE SECA. Loo
hidra-tante Cetaphil Resto-raDerm. 4 - COMBATE S RUGAS E
TONALI-DADE IRREGULAR DA PELE. Redermic R La Roche Posay.
FIQUE LIGADO!
Estes produtos podem ser adquiridos pelo
www.drogariaspacheco.com.br
CUIDADOS ESSENCIAIS importante lembrar que, antes mesmo de
aplicar
o protetor solar, preciso lavar a pele com sabonete e bem
rapidamente, nunca deixar a gua caindo so-bre ela por mais de trs
minutos. Hidratante potente duas vezes ao dia, associado ao filtro
solar, ressalta Dr. Valcinir.Em climas muito ensolarados como o
nosso, funda-
mental usar diariamente culos escuros para proteger os olhos,
pois a viso do idoso mais sensvel ao brilho e s mudanas bruscas de
luz ambiente (escuro/claridade), o que pode aumentar o risco de
queda. A dica, portanto, usar culos com lentes mais escuras,
associadas s lentes corretivas (de grau), se for o caso.
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abe aquela redao que pedida em uma entrevista de emprego, por
exemplo? Algumas empresas costumam adotar esse tipo de ex-pediente
para desvendar caractersticas no reveladas verbalmente pelos
candidatos e,
dessa maneira, conhecer um pouco mais da pessoa que tem inteno e
trabalhar ali. Esse estudo, conheci-do como grafologia, leva em
considerao o tamanho, o formato e at a preciso da letra.A grafloga
Elisabeth Romar, do Rio de Janeiro, ex-
plica que objetivo encaminhar a pessoa para o cargo mais
apropriado, de acordo com suas aptides, compe-
VELHOS COSTUMES POR FERNANDA MENDONA
Sua letra fala!
SA grafologia uma tcnica de comunicao que existe h mais de 200
anos, e por meio dela possvel descobrir traos da personalidade de
cada um
tncias, preparao, atitudes e personalidade.Todo mundo pode se
utilizar dessa cincia. o que
assegura o graflogo, especialista em elaborao de perfi s, Paulo
Srgio Camargo, que atua como consultor de empresas nacionais e
multinacionais, em So Paulo. Ele garante que possvel descobrir suas
habilidades antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho. A
grafologia auxilia milhares de pessoas na descoberta de competncias
profi ssionais e promove a orientao vocacional, conclui.Saiba mais
sobre essa ferramenta e aumente suas
chances de se tornar um profi ssional de sucesso!
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CAPRICHO E AUTENTICIDADEOs especialistas do algumas dicas para
melhorar a
redao e aumentar suas chances de conquistar a vaga dos seus
sonhos.Confi ra!Escreva da maneira como voc sempre escreveu, no
tente mudar nada.Um pouco de capricho faz bem, todavia as boas
em-
presas utilizam em conjunto com a grafologia outros instrumentos
para avaliar o candidato e errar o menos possvel na escolha.
Lembre-se disso e seja honesto consigo mesmo. S concorra a vagas
que tenham a ver com o seu perfi l.Fraudes so impossveis! Qualquer
inteno de modi-
fi car a escrita claramente observada pelo graflogo.Fique
tranquilo e relaxado.Lembre-se de que, para o graflogo, no existe
letra
bonita ou feia.Esteja atento quanto utilizao da caneta, que
de-
ver produzir uma escrita sem borres.Escreva de forma legvel e
com boa presso.Distribua o texto de forma proporcional na
pgina.Respeite o lugar das letras maisculas.Evite a ausncia do trao
na letra t e do ponto na
letra i.No se esquea de assinar o texto.
PALAVRA POR PALAVRASegundo Camargo, apesar de algumas
caracters-
ticas serem descobertas facilmente, nos primeiros instantes da
anlise, para a grafologia os pequenos traos no so observados, mas
sim o conjunto da escrita. Para que seja possvel concluir o perfi l
do candidato, necessrio que ele escreva um texto de pelo menos 20
linhas.No entanto, algumas competncias so observveis
logo nas primeiras linhas, como liderana, gerencia-mento de
tempo, viso estratgica e empreendedoris-mo. Segundo ele, a escrita
revela ainda aptides fsi-cas e intelectuais, atitudes sociais e
valores morais: agressividade, relacionamento interpessoal,
iniciativa, refl exo; egosmo, irritabilidade, desconfi ana,
capaci-dade de trabalhar sob presso, falta de sinceridade, vontade,
tica, emotividade, introverso ou extrover-so e energia.
A grafologia auxilia milhares de pessoas na descoberta de
competncias profi ssionais e promove a orientao
vocacionalELISABETH ROMAR, GRAFLOGA
Voc sabia que a grafologia tambm uma ferramenta de segurana
pblica? Isso porque ela ajuda a descobrir personalidades de risco.
a chamada grafologia criminal, capaz de desvendar crimes quando h
pistas escritas, ensina Elisabeth. A tcnica serve ainda para
promover o autoconhecimento e descobrir a compatibilidade entre
casais ou grupos de pessoas.
H tambm a chamada grafologia do-mstica, que segundo a grafloga,
muito til na contratao de cuidadores.
Nas investigaes histricas, o estudo gra-folgico tambm pode ser
aplicado, e o m-todo auxilia ainda na superao de confl itos
pessoais. O estudo da letra diagnostica os reais problemas e
adversidades que a pes-soa enfrenta e ajuda a planejar e
implemen-tar solues mais efi cazes, destaca Elisa-beth. o que os
especialistas chamam de grafoterapia, complementa Camargo.
CURIOSIDADES
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livro msica filme teatro CURTAS E QUENTES
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O HOBBIT: A DESOLAO DE SMAUGAs novas aventuras de Bilbo
Bolseiro, um
pacfi co hobbit, chegam telona antes do Natal. Ao lado de um
grupo de anes e de Gandalf, o hobbit tentar recuperar o tesouro
tomado pelo drago Smaug. Durante essa jornada, ele se de-para com o
anel de poder possudo por Gollum. Warner Bros.
O MENINO NO ESPELHOO fi lme, que entra em cartaz nos cinemas em
ja-
neiro de 2014, baseado no livro homnimo de Fernando Sabino.
Conta a incrvel histria do garoto Fernando, que v o seu refl exo no
espelho tornar-se real. Ele ganha um clone chamado Odnanref, seu
nome ao contrrio, que lhe obedece cegamente e passa a ser a soluo
para todos os seus p r o b l e m a s . No elenco es-to Mateus
Solano, Regia-ne Alves, Ri-cardo Blat e Lino Facioli. Paris
Filmes.
O novo livro de Liliane Prata mostra o universo de trs mu-lheres
diante das mudanas inesperadas na vida. Cludia e sis perdem seus
maridos no mesmo dia. Embora a si-tuao seja igualmente trgi-ca para
ambas, cada uma vive o luto sua maneira. A hist-ria envolve ainda
Soraia, me de sis. Como a fi lha, ela tam-bm fi cou viva
precocemen-te. Editora Planeta.
CRIANAS FRANCESAS COMEM DE TUDO
Baseado na experincia da canadense Karen Le Billon, o livro
descreve, com bom humor, os segredos da boa alimen-tao das crianas
francesas, a partir da vivncia da autora, que foi morar com a
famlia na Frana e percebeu que mui-tos aspectos da rotina alimentar
dos franceses poderiam ser benficos para modificar hbitos em sua
prpria casa. Editora Alade.
DAVID GUETTADepois de sacudir mais
de 85 mil pessoas no Ro-ck in Rio, David Guetta, o astro da
msica eletrni-ca, chega ao Rio para mais um show no dia 10 de
ja-neiro no Riocentro. O set list conta com hits como Play Hard,
She Wolf, Titanium, One Voice, entre outros.
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GUA NA BOCA
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Bolo de nozesRENDIMENTO: 12 pores
Receita gentilmente cedida por Nutty Bavarian
SUGESTOCubra com uma calda
feita com suco de limo e acar de confeiteiro.
INGREDIENTES 2 xcaras de farinha de trigo 2 xcaras de acar 2
xcaras de leite 2 ovos (gemas e claras separadas) 4 colheres de
sopa de margarina 4 colheres de sopa de melado 1 colher de ch de
canela em p 1 colher de ch de bicarbonato 50 g de passas 50 g de
nozes
MODO DE FAZER Misture a margarina, o acar, leite, farinha de
trigo e o bicarbonato. Em outro recipiente, bata as claras em neve,
e assim que esti-verem durinhas, acrescente o restante dos
ingredien-tes. Misture delicadamente e depois coloque para assar em
forno mdio.
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FINAL FELIZ
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BAILE DE MSCARASQuiseraque minha multido de facesnuma nica
facetransformassea vidae travestissea sortenum grande e
mgicosorriso! No mais houvessefaces de dorno rosto triste e
trgicodo palhaoque me faono palco do circo cotidiano! No mais
houvessefaces de luto,susto ou medo,faces de perda, mgoae
raiva!faces de espantozanga ou dvida! Mil facesQuiseracaissem no
choe se quebrassemcacos de porcelanaque se misturassemsem nome, sem
forma,sem defi nio! NARA JANUSZ LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
P, a vida no passaDo presente ftil data.Se lgrimas passadasNa
infncia,O equvoco no passa de nada.Deixe-se amar,Ferir-se at
cansar,Sofrer, fi losofar,Se acostumarCom esse novo ato de
respirar.Amanh cresceroNo terminaroNunca com pretexto soEnganar-se
sempre o sentido para onde vo, mas no ao exlio da exasperao.JULIANA
VALBERT LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
QUE VIDA ESSA?Fazemos arte com o que tristeSentimos prazer na
desgraa alheia.Nos encantamos com o errado E o que pra ser junto
preferimos separados.
Vida essa que o certo est erradoE o errado sempre certo.A
verdade mentira e a mentira verdade.O injusto justiado, os direitos
so negados.E a paixo virou amor.
Que vida essa que a aparncia tem valor.O importante expor.No
importa como seja.Mesmo que a decncia eu exceda. muito bom se
aparecer.
Onde o corpo louvadoO interior desprezado,Pois s cremos naquilo
que se pode ver.
Um excesso de liberdadeAbrindo mo da intimidadeAfi nal vale
tudo.Pra parecer que est feliz.
Que vida essa que mesmo que sejamos algum.Haver sempre ao nosso
lado algum.Se sentindo um ningum.Mesmo nos tornando
ricos.Continuaremos pobres.
E quando crianas, brincamos de ser gente grande, e quando
grandes, agimos como criana.Continuaremos com uma sade frgil e
pobre.TIAGO FERREIRA DOS SANTOS LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
O TREMTrem que vai e vemE no incomoda ningum.Trem que vai e vem
e muita gente contmTrem que anda to bemQue meus ps se sentem no
alm.MARIA DA SILVA LEITORA DA PONTO DE ENCONTRO
A CADEIRA DE BALANOSentada na cadeira de balanoQue acabara de
ganharUsando xale e biroteTricotava sem parar
Resmungava bem baixinhoPor que tenho de tricotarSe o que quero
mesmo danar e namorar
Gostei de ganhar um netinho,Mas por issoVou ter de me
recatar?
Levantou da cadeiraDesmanchou o biroteJogou o xale longe
Saiu requebrando e dizendo:S porque sou avVou parar de
respirar?MARIA ANGELA BARROS CURCIO LEITORA DA PONTO DE
ENCONTRO
COMO FOLHAS AO VENTOA esmo, ao sabor do vento,Sem base, nem rumo
ou noo,Estas folhas bem parecemCom meu pobre corao.No foi a clida
aragemDe uma tranquila estaoQue em sua sutil passagemMudou a sua
direo.Mas inesperadas rajadasDe ventos impetuososAs levaram
arrebatadasPor caminhos sinuosos.Minha vida um p de ventoMaldoso
tirou de seu prumo;Como folhas, ao relento,Vou caminhando sem
rumo.EDSON JUSTINO LEITOR DA PONTO DE ENCONTRO
Escreva para: [email protected]
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