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Revista Paraty

Mar 23, 2016

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Karina Huh

92- Trabalho: Revista
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Page 1: Revista Paraty
Page 2: Revista Paraty

Ana Beatriz Fellin 02

Carolina Yu 05

Karina Huh 20

Tiemi Matuda 35

Page 3: Revista Paraty

AO LEITOR,

O 9° ano viajou para Paraty, uma cidade histórica do Rio de Janeiro, como objetivo de

aprofundar seus estudos iniciados em sala de aula. A cidade era um interposto

comercial que ligava a região do ouro com o Rio de Janeiro. Esse caminho era feito em

40 dias em uma mata fechada e terreno íngreme.

Chegando a Paraty, pudemos conhecer o centro histórico, um lugar cheio de atrativos,

como a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, as casas onde encontramos símbolos

simétricos que representam o grau da maçonaria do residente. Também visitamos o

bairro Ilha das Cobras, onde as situações dos moradores é muito precária devido à

falta de saneamento básico e poluição, entre outras.

O momento mais esperado da viagem era visitar a Usina Nuclear de Angra Dos Reis.

Ao chegarmos, assistimos a um pequeno filme sobre a construção e seu

funcionamento. Levando-nos a conhecer melhor seus benefícios e riscos a população

local.

A energia nuclear é muito cara por causa do enriquecimento do urânio. Além disso, há

risco de contaminação e desemprego. Apesar disso, é uma fonte de energia mais limpa

que reduz a emissão de gases poluentes.

Enfim, foi uma viagem de estudo, assim como uma nova maneira de conhecer melhor

aqueles com quem convivemos e aprofundar as relações que temos, pois este é o

último ano do ginásio, tal como o de alguns aqui que se mudarão em breve. Este é o

final de um ciclo, mas também o inicio de outro.

Nós alunas do 9° ano, Ana Beatriz, Carolina, Karina e Tiemi gostaríamos de agradecer

a todos por mais um ano e saibam que lembraremos de todos cada qual a sua

maneira.

Boa Leitura!

Page 4: Revista Paraty

Historia de Paraty

Com a viagem do 9° ano à Paraty aprendemos que a cidade portuária era importante

na época do ouro, pois estava entre o caminho do ouro que ligava São Paulo, Rio de

Janeiro e Minas Gerais. O ouro extraído demorava de 40 a 45 dias para chegar ao Rio

e, por isso, foram abertos negócios na região de Paraty para abastecer aqueles que por

lá passavam. Mas com a abertura de um novo caminho, a cidade perde importância e

ocorre a decadência dos comércios.

Com a chegada do café e a proximidade do Vale do Paraíba no século XIX, Paraty volta

a ter importância. Porém, a inauguração da estrada que liga São Paulo e Rio de

Janeiro deixa a região novamente em decadência. Depois de muito tempo, já no inicio

dos anos 90, a cidade volta a ter um impulso com o turismo, que hoje é sua principal

fonte de renda.

Page 5: Revista Paraty

Para sabermos melhor sobre Paraty, veremos uma entrevista que nos foi dada por Jorge Melo

em “Nunca pensei em deixar Paraty”.

Enquanto realizava seu trabalho, Jorge Melo, 58 anos, cabeleireiro na cidade histórica de Paraty,

no bairro Ilhas das Cobras, nos contou um pouco sobre a sua vida. Tem o 2º grau de

escolaridade completo, é evangélico, casado e tem três filhos.

Durante a entrevista, Jorge falou um pouco sobre a relação de sua profissão com o turismo,

sendo que este é a maior fonte de renda da cidade.

Colégio São Luís: no caso dos moradores da cidade ou região, como sobrevivem

economicamente? Sua profissão esta relacionada direta ou indiretamente ao turismo?

Jorge Melo: os moradores da cidade ou região sobrevivem principalmente do turismo, sendo que

alguns têm seu próprio negócio. No meu caso, sou dono de um salão de beleza no bairro Ilha

das Cobras. Minha profissão tem relação indireta com o turismo, pois na maior parte do tempo

trabalho com moradores locais.

CSL: quais as principais dificuldades vividas pela população local?

JM: as principais dificuldades vividas pela população são a falta de escolas técnicas e de

empresas não poluentes.

CSL: já pensaram em deixar a cidade para tentar a sorte em outro local? Por quê?

JM: nunca pensei em deixar Paraty, pois eu gosto muito da cidade e de como as coisas

funcionam nela. Não existe muita poluição como nas cidades grandes a há muitas áreas de

mata de florestas.

CSL: o meio ambiente local é preservado? Você observa alguma ação do governo para garantir

essa preservação? Exemplifique.

JM: sim, o meio ambiente local é preservado. Os órgãos responsáveis estão sempre em busca de

manter a preservação por meio de reuniões, divulgações pelas rádios, através de panfletos

distribuídos na rua e pela televisão.

CSL: o que você pensa sobre viver tão perto de uma usina nuclear? Cite as vantagens e

desvantagens.

JM: não gostaria que a usina ficasse tão perto, porem ela nos fornece energia e gera empregos.

Apesar disso, vivemos com medo que ocorra qualquer acidente, pois isso seria muito

preocupante.

Page 6: Revista Paraty

Vídeo De Filosofia

Para filosofia fizemos um vídeo contando um pouco sobre um dos filósofos pré-

socráticos e suas filosofias, e assim ligando-as a Paraty. Fomos divididos em 3 grupos:

Números, Átomos e Transformações. A seguir um desses vídeos sobre o último tema

citado.

http://www.youtube.com/watch?v=n40apNJCjGc&feature=plcp

Page 7: Revista Paraty

Maçonaria em Paraty.

A partir de nossa viagem pudemos perceber a presença maçônica na cidade e suas

características, tal como seus significados, símbolos e sociedade secreta.

A maçonaria surgiu na Europa que significa em francês pedreiro e tem como um

símbolo o compasso. No final da idade media o termo maçonaria passou a significar

uma associação corporativa de maçons ou construtores de catedrais. Logo a

maçonaria se transformou e representou uma ameaça à igreja católica, e por isso

surgiu uma imagem negativa que a vinculou com satanismo. Assim, a maçonaria

chega ao Brasil no século XIX. Um desses locais onde isso pode ser percebida a sua

presença é Paraty, uma cidade histórica que foi projetada por eles possuindo 33

quarteirões administrados por 33 fiscais e ventilação natural pelas ruas curvas. Nas

esquinas dessas ruas havia cunhais de três pedras, que formavam o triangulo

maçônico. Já, nas casas maçônicas havia proporção entre os vãos das janelas,

em que o segundo espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos

dois anteriores; isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo,

que se resume no retângulo áureo. Além desse tipo de proporção havia

significados nos desenhos presentes na casa que mostravam seu grau

(aprendiz, companheiro e mestre), assim como o abacaxi, um detalhe

presente que significava hospitalidade e fortuna. As cores mais utilizadas

para as casas eram azul hortênsia e branco.

Page 8: Revista Paraty

Cartão Postal

Para a matéria de inglês utilizamos uma forma diferente para nos

comunicar com nossa família, o cartão postal, um meio de comunicação há

tanto tempo jogado no esquecimento.

Page 9: Revista Paraty

Um fiorde tropical

A região do Saco do Mamanguá se localiza na cidade de Paraty e é o único

fiorde existente na America Latina. Para chegar ao local, é necessária a

utilização de uma embarcação.

A população local é humilde, simples e tem pouco estudo, por isso

sobrevivem da pesca, do turismo e do artesanato.

A vegetação predominante no Saco do Mamanguá é Mata Atlântica. O

relevo é acidentado, mas também possui planícies. Essa região esta

localizada entre as montanhas e próxima de um costão rochoso onde vivem

cracas, ligias, estrelas do mar, ouriços, taíses, caranguejos e siris.

Também há tartarugas, águas vivas, raias, bolachas do mar e diversos

peixes.

Os investimentos no turismo ocorrem, por causa da diminuição do número

de peixes da região. Isso ocorre, pois as grandes indústrias pesqueiras

pescam excessivamente. Não há energia elétrica e o transporte foi

implantado recentemente.

Aqueles que lá vivem se preocupam com o meio ambiente e por isso,

reciclam, reutilizam e reusam os materiais que podem ser reaproveitados.

Page 10: Revista Paraty

Para nos falar um pouco mais sobre essa tão desconhecida região, um morador

dela mesma, nos concede uma entrevista na praia enquanto nos ensina a

consertarmos redes de pesca em “Uma região desconhecida”.

Nerildo de Santana, 35 anos, morador da região conhecida como Saco do Mamanguá é pescador

desde criança. Cursou apenas até a 4ª serie por causa da dificuldade de chegar à escola.

Atualmente, é solteiro e católico, vive também do turismo pela falta de peixes na região. Com a

nossa visita ao local, o pescador nos deu uma entrevista falando sobre sua vida pessoal, a

relação com o turismo e a proximidade de Angra, enquanto nos ensinava a consertar uma rede

de pesca.

Colégio São Luís: No caso dos moradores da cidade ou região, como sobrevivem

economicamente? Sua profissão está relacionada direta ou indiretamente ao turismo?

Nerildo de Santana: Os moradores da região sobrevivem da pesca e do turismo. Hoje em dia,

com as grandes empresas pesqueiras, houve uma diminuição em massa de peixes na região, por

isso foi necessário buscar uma nova forma de sobrevivência. Com o grande número de turistas

visitando a região, esses pescadores começaram a virar guias turísticos, então a nossa profissão

esta relacionada diretamente com o turismo.

CSL: Quais as principais dificuldades vividas pela população local?

NS: A única dificuldade vivida aqui no Saco do Mamanguá é a falta de energia.

CSL: Já pensaram em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?

NS: Não, nunca pensei em deixar o Saco do Mamanguá, pois gosto do sossego que tenho aqui.

CSL: O meio-ambiente local é preservado? Você observa alguma ação do governo para garantir

essa preservação? Exemplifique.

NS: A população preserva o meio-ambiente. Mas também, o governo manda verba suficiente

para que isso aconteça.

CSL: O que você pensa sobre viver tão perto de uma usina nuclear? Cite vantagens e

desvantagens.

NS: Nós vivemos com o medo de vazamentos, acidentes como todos nessa área próxima a usina

nuclear. As vantagens são o fornecimento de energia e emprego. E as desvantagens são os

acidentes que podem acontecer.

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Simetria Em Paraty

Em matemática, todos produziram cartazes e objetos tridimensionais para mostrar as

simetrias presentes na arquitetura e na natureza, como a simetria bilateral, rotacional,

de translação e a razão áurea.

Page 12: Revista Paraty

Em artes, pudemos produzir uma foto da paisagem de Paraty através do movimento

impressionista. Podíamos apenas misturar cores no próprio quadro e deixar as

pinceladas aparentes.

Page 13: Revista Paraty

Uma nova fonte de energia

O uso da energia nuclear é um tema muito discutido atualmente. Existem aqueles que

são contra, e aqueles que são a favor dela. Grande parte da oposição tem medo dos

acidentes que as usinas podem causar, porém será que devemos parar de fazer uso

dessa energia só por causa de acidentes? Não, devemos ser a favor da construção das

usinas e do uso da energia nuclear.

A energia nuclear lança vapor d’água na atmosfera, contribuindo para a conservação

da camada de ozônio, enquanto outros tipos de energia liberam o gás carbônico. O

cientista e professor da Universidade de Oxford James Lovelock diz que,

enquanto ,muitas pessoas continuam amedrontadas diante das centrais atômicas, o

aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera teve um efeito muito pior,

colocando o planeta à beira de uma catástrofe climática. Além disso, para que uma

usina seja construída, não é necessário um terreno muito extenso.

Outro ponto é que a energia nuclear representa 16% da eletricidade consumida no

mundo. Com isso, desativar as usinas poderia fazer com que a economia global

entrasse em colapso.

Apesar do custo para a construção de uma usina nuclear ser elevado, novas técnicas

tem barateado o enriquecimento de urânio, sendo que a energia nuclear é uma das

menos dispendiosas.

Portanto, a energia nucelar é uma solução para uma energia mais limpa e rápida. E

não existem muitos riscos de acidentes, pois a maioria deles foram causados por erros

humanos. Para manter o planeta mais limpo e preservar a camada de ozônio,

deveríamos optar pelo uso da energia nuclear.