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Vaidade Ano4-N o 2-FEV2013
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REVISTA NARCISO COMPLETA

Mar 26, 2016

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NARCISO REVISTA

Revista desenvolvida na matéria Planejamento Gráfico da UnB
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VaidadeAno4-No2-FEV2013

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0 Narciso

Espelho02 Expediente

Ano4-No2-FEV2013

03 Contemplação

04 Beleza Extrema07 Nem Tudo é Espelho

13 Outro Olhar de Narciso

14 Narciso Em Foco16 Fast Fashion

04

14

03

07

13

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02Editorial

odo inicio de ano é assim, uma vontade de se rein-ventar e dar chance para novas possibilidades. Mudar, renovar, aprender coisas novas e até mesmo dedicar-se mais à vaidade.

Quem nunca fez uma promessa de começar uma dieta ou cuidar mais de si na virada do ano que atire a primeira pedra. Que tal colocar em prática essas promessas de Ano-Novo? A revista NARCISO está pronta para ajudá-las na missão de ficar mais bonita, conhecer mais de onde vem essa busca pela vaidade, além de fi-car por dentro de tudo que é preciso para se sentir uma rainha. Para começar, estreamos uma seção novinha: outro olhar de narciso, que trará um segundo texto so-bre o assunto escolhido para cada mês e uma seleção de fotos de nossas leitoras.

Aliás, para mostrar como a vaidade está inserida em nosso dia-a-dia, convidamos um renomado cirurgião plástico para um bate papo com a gente. Nessa mesma linha, a nossa colaboradora Beatriz Fidelis nos apresen-ta uma matéria sobre os encantos nas estórias infan-tis. Por isso nosso editorial mostra a vaidade por uma estória muito difundida entre os sonhos infantis e não tão óbvias como as das princesas: A nova roupa do rei.

Aproveite ainda as melhores tendências e dicas de onde comprar em cada uma de nossas páginas. Que tal começar bem o ano de 2013?

Um beijo grande,

Equipe Narciso

Expediente

Editora-Chefe:Karla Beatriz

Coordenadora:Beatriz Fidelis

Reportagem:Thiago Nascimento

Beatriz Fidelis

Editora de Arte: Karla Beatriz

Assistente de Arte:Tainá Farfan

Editor de Fotogragia:Thiago Nascimento

Fotografia:Isabela Eichler

Revisão:Tainá Farfan

Tiragem:10 mil exemplares

Impressão e Acabamento:

Gráfica Gravo

T

De Cabo a RaboLiz Rosa

Karla Beatriz

Beatriz Fidelis Thiago Nascimento

Tainá Farfan

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0 Narciso03 Contemplação

Diga -me o que usas...

...e direi que rainha és O uso de acessórios tornou-se indispensável para compor as produções. Escolhemos as melhores bijuterias para torná-las verdadei-ras rainhas

The FeaRLily alen

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04Beleza Extrema

A deixa do conto de fadas “Branca de Neve” é uma ótima metá-fora para ilustrar o desejo das meninas de hoje em mostrar que já são grandinhas e podem muito bem estar antenadas com a moda e tudo que é tendência entre as luluzinhas

Tamanho de PrincesaVontade de Rainha

You’ve got the love (XX RemiX)Florence and the Machine

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0 Narciso05

muito comum o hábito de ler para as crianças os famosos contos de fadas em que há o famoso “felizes para sem-pre” no final. Mas até que ponto esses contos são uma boa influência? A famosa passagem: “Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bela do que eu?” re-flete a cara da juventude que se fortalece em nossa cultu-ra. As meninas estão cada vez mais vaidosas, com mais preocupações similares às de mulheres adultas.

Em “A Bela e a Fera” a bruxa que castiga o príncipe, apare-ce como sendo de horrível aspecto e é rejeitada por isso. Porém quando mostra a sua beleza, castiga o príncipe, tirando-lhe o que era mais precioso, a beleza. Por outro lado Bela, era conhecida na cidade não por sua inteligên-cia, mas pela beleza que possuía.

Em “A Bela Adormecida” um dos presentes oferecidos no dia de seu nascimento foi a beleza. Em “Cinderela” as irmãs e a madrasta invejavam a beleza natural da prota-gonista. Inclusive em um conto de fadas recente, Shrek, uma das partes fundamentais da trama é quando o ogro busca incessantemente a beleza, para ser digno de Fiona, como ela era em seu corpo de princesa.

O que se observa é uma ditadura da beleza, em que a feiura, desde os contos de fadas, até a vida real, é recha-çada, frente a um padrão de beleza estabelecido. O feio é associado ao mal, e o belo, ao bem. As crianças absorve-ram esse ideal, tanto que o padrão atual é de crianças vai-dosas, com preocupações de adulto, no que diz respeito ao aspecto físico do corpo.

O mercado voltado para o público infantil já percebeu essa mudança de padrão. Por isso, toda hora há lança-mentos de produtos de beleza, como hidratantes, leave-in e maquiagem, até de serviços como salão de beleza. A ida de crianças aos salões é mais comum do que se ima-gina. Assim que começam a entender o que é beleza, as meninas tendem a imitar suas mães.

Um pesquisador importante do impacto causado pelos contos de fadas é Bruno Bettelheim. Segundo ele o im-pacto psicológico que a criança sofre ao ouvir ou ler uma história pode ser benéfico ou não a ela. Ela pode associar o que está lendo ou ouvindo a sua realidade, em face dis-so pode-se detectar o comportamento dessa criança.

É

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06

O estudo e a discussão em torno da importância e da validade da narrativa de contos de fadas para crianças, especialmente para crianças pequenas, vêm sendo feitos há algum tempo.

Segundo Bettelheim há os prós e os contras dos contos de fadas. Há os que consideram encantadores os mitos e as lendas, como há quem os rejeite como mórbidos e perturbadores, mas atualmente não há mais quem discuta sua importância, sua atuação decisiva na formação e no desenvolvimento do psiquismo humano.

O que não se pode ignorar, porém, é a relação que a criança faz com a sua realidade e o mundo da fantasia presente nos contos de fadas. Depen-dendo da idade e do contexto da criança ela ab-sorve valores diferentes dos pretensos. É pacífica a noção de que a criança aprende observando os adultos e, portanto, uma criança circundada por uma família de mulheres vaidosas, tende a crescer vaidosa também.

A preocupação que existe é, se desde cedo a crian-ça já se preocupa tanto com a beleza externa, com o tempo essa característica não vá ficando mais e mais forte, até que isso se torne um ponto central na vida dela. É então que se chega ao ponto cen-tral em que gira outro conto de fadas: “A Roupa Nova do Rei” de Hans Christian Andersen. O rei era tão vaidoso, nessa história, que não se satisfazia com nenhuma roupa que lhe era confeccionada. Um dia um costureiro muito esperto disse que lhe faria a roupa com a linha mais refinada existente, a linha invisível (que não existia na realidade). No auge de sua ostentação, o rei, deslumbrado pela vaidade, desfilou na frente de todo o palácio de cueca e sapatos, crédulo de que sua roupa era real-mente transparente.

O que tende a ocorrer dia após dia é que as peque-ninas de hoje se tornem os reis e rainhas do con-to de Andersen, e se iludam tanto com a própria vaidade que esqueçam de que, o que realmente importa é simplesmente ser criança.

A EVOLUÇÃO DA Rainha

Ao refletir sobre o processo evolutivo da rainha má nas estórias infantis, percebe-se que existe uma as-sociação das formas físicas e do uso de adornos para sua composição adequada à época que esta inserida.

Rainha do filme BRanca de neve (1937): mostra o poder da mulher pela ostentação de joias, mas a cobertura do pescoço e cabelos por uma malha de cor escura são fortes traços de autoridade.

Rainha do filme Snow white (2001): traz mudanças na estética da rainha e pela primeira vez mostra o poder da vilã por madeixas ruivas e longas.

Rainha do filme BRanca de neve e o caçadoR (2012): se adequa ao que atualmente é considerado símbolo de força feminina - madeixas claras e reluzentes.

Rainha do filme miRRoR miRRoR (2012): não deixa de lado sua sensualidade e beleza. O uso de cabelos ruivos transborda o poder que durante décadas foi símbolo de bruxarias.

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0 NarcisoNarcisoNem Tudo é Espelho

As noites de festa gan-ham doses de frescor e muitas tendências de moda. Quebrando a sisudez exigida pelo dress code o editorial mostra que a roupa de festa é antenada e cheia de personali-dade. Fuja da caretice e entre no salão triun-fante com sua nova roupa de rainha.

Fotógrafa: Isabela Eichler; Edição: Thiago Carlos e Beatriz Maya; Direção Artística: Karla Beatriz; Modelo: Tainá Farfan

A modelo usa vestido de cetim rosa pink Via Telles e broche Morana

A

Dona da Festa

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Narciso 08

Macacão verde esmeraldade mus-

seline MadaMe Ms, maxicolar de cristal

aniTa BuniTa, clutch rendada inoVaThi

litoRalToco

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0 Narciso09

Vestido de seda plissado em degradé

Caroline Won

Brinco de prata Moda Mania

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Vestido mullet es-tampada Bourjois Maxibrinco dourado Morana

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0 Narciso11

Vestido de seda plis-sado com estampa

floral FarM brochesde flores(usado na

cabeça) arT design

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Coroa de strass arT design

peep toe de cetim vermelho CiTy shoes

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0 Narciso13 Outro Olhar de

Primitivos, mas Vaidosos?Investigação liderada por arqueólogo português mostra que nossos ancestrais já cultivavam cuidado pela aparência

Foram encontradas as primeiras evidências convincentes que o homem de Neandertal pintava o corpo e usava bijuteria há 50 mil anos. Uma equipe de investigadores lidera-

da pelo português João Zilhão recolheu conchas que eram usadas como utensílios para a mistura e arma-zenamento de pigmentos em dois sítios arqueológicos em Múrcia, no sul de Espanha. O estudo que explica estas conclusões foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). “Esta é a primeira evidência segura do uso de cosméticos”, anunciou o arqueólogo português da Universidade de Bristol (Inglaterra) à BBC, acrescentando que “a uti-lização destas receitas complexas é novidade. É mais do que tinta para o corpo.” Os cientistas encontraram fragmentos de um pigmento amarelo que, segundo eles, pode ter sido usado como base para maquiagem e também descobriram um pó vermelho junto com manchas de um mineral negro brilhante. Algumas das conchas, esculpidas e pintadas com cores fortes, tam-bém podem ter sido usadas como bijuteria e bastões pretos com um pigmento à base de manganês como tinta para o corpo. Artefatos semelhantes foram en-contrados na África no passado.

Estas evidências acabam com a ideia de que ape-nas os seres humanos modernos recorriam à maquia-gem como adorno ou para realizarem rituais. Deste modo, o uso de pinturas corporais e bijuterias demon-stra certo nível de sofisticação homem do Neandertal. “As pessoas têm que acabar com essa ideia de que os Neandertais eram débeis mentais”, afirmou João Zilhão. Hoje em dia é sabido que eles comunicavam entre si, que viviam em grupo dentro de cavernas, co-briam o chão com peles, enterravam os seus mortos e que, além disso, de acordo com o norte-americano

Metin Eren, as suas ferramentas foram mais eficien-tes e duradouras que as ferramentas dos Sapiens. Tudo isto tem dado razão a um largo debate acerca da sua capacidade de inovação, ou, por outro lado, o fato de copiarem o que faziam os seus vizinhos recém-chegados. Contudo, os artefatos encontrados pela equipe de Zilhão poderão por fim a esta polémi-ca. “Estes adornos corporais indicam um pensamento simbólico de 50 mil anos atrás, dez mil anos antes da chegada do sapiens à Europa, pois não se trata de uma cópia. São adornos que identificam as pes-soas, indicando que tinham redes sociais complexas”, explica o líder da investigação, frisando que “os seus cérebros funcionavam como os nossos”.

BeautY and the BeastDavid Bowie

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Narciso 14Em Foco

Muito além de médico e cirurgião plástico, Erick Carpaneda é um estudioso no que se refere à precisão. O jovem talento de sobrenome reconhecido trilha os mesmos passos do pai e mentor Carlos Augus-to Carpaneda. E hoje, após dez anos dedicados à rede pública de saú-de, se consolida como o novo nome da cirurgia plástica em Brasília. Apesar da importante influência do pai na escolha da profissão, Erick faz questão de enfatizar que “somos dois indivíduos semelhantes, indepen-dentes, mas não iguais”.

Pergunto qual a primeira lembrança que ele tem relacionada ao uni-verso da Medicina e fico surpresa com a reação: “Desde muito novo vi meu pai se dedicando ás práticas cirúrgicas e aos estudos na UnB. Lem-bro que um dia ele me levou para a universidade e fiquei completamente maravilhado com aquele mundo. Para completar o passeio, meu pai me mostrou um microscópio e me deixou ver todo o movimento vivo que existe numa secreção. Passei a tarde inteira ali, analisando lâminas”, diz. “Foi onde tudo começou e nem sei se meu pai lembra disso”, completa.

Cirurgião plástico é destaque na nova

geração brasiliense de médicos especializados

CARPA

NEDA

ERIK

luXuRious Gwen Stefani

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Narciso15

N: Quais são as principais dife-renças entre a cirurgia plástica no Brasil e no mundo?E.C: As novidades aparecem em diversas partes do mundo, mas nossa cirurgia plástica ainda é referência global. O que existe de novo é a busca pelos resultados mais naturais e é muito impor-tante participar de congressos no exterior para poder trocar ex-periências. Eu gosto muito dessa parte porque falo alemão, fran-cês, inglês, espanhol e italiano, o que me dá várias vantagens.

N: Como enxerga o aumento da demanda por seios gigantes e bum-bum avantajados desejados por algumas mulheres? E.C: O corpo feminino deve ser harmônico e as distorções nunca são bem-vindas. Nesse aspecto, os seios ou bumbum com perda de naturalidade deixam o corpo da mulher estigmatizado em vez de ser visto como beleza. N: A demanda do público masculino por cirurgias plásticas vem aumen-tando nos últimos anos?E.C: Hoje em dia é uma realidade. O que muda é que no paciente ho-mem, a busca pelo resultado mais natural e menos artificial é o maior desejo porque ainda existe resis-tência da sociedade. As linhas do corpo não podem ser quebradas e o resultado final deve ser agra-dável ao olhar. O maior desejo deles é que ninguém reconheça que ele passou por uma plástica. N: Na fundação hospitalar você lida-va com outra realidade totalmente diferente da encontrada em uma cli-

nica particular. Como tem sido esse processo pessoal?E.C: Geralmente no consultório particular a quantidade de pacien-tes que busca cirurgias estéticas é maior, mas a cirurgia plástica tem inúmeros ramos. Alguns ca-sos mais dramáticos, que envol-vem fissurados, tumores, grandes traumas, reconstruções e seque-las congênitas me marcaram mais pela complexidade. Os aspectos positivos são idênticos. Ver a gra-tidão do paciente, a evolução do resultado bem feito de um trabalho e realizar esse acompanhamen-to de longo prazo acaba crian-do vínculos muito importantes.

N: Você tem uma experiência de mais de uma década com a cirurgia, no entanto, ainda enfrenta o desafio de se afirmar como profissional por conta da juventude?E.C: Tenho a aparência muito jo-vem e sem dúvida é um obstáculo inicial, mas logo na primeira consul-

ta, isso muda. Estou habilitado para realizar todo tipo de procedimento. N: Você começou um mestrado. Quais os planos para esse ano?E.C: Pretendo desenvolver pesqui-sas com células-tronco voltadas para o rejuvenescimento da pele e visitar algumas universidades americanas que desenvolvem pro-jetos nessa área. Também quero aprimorar meu conhecimento de técnicas de cirurgia facial em cur-sos na Califónia.

Erick Carpaneda

em seu centro cirúrgico, no Lago Sul, du-

rante conversa com a equipe

NARCISO

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Fast Fashion 16

Cinderela Feelings

brilhe!

Rock dust light staRJamiroquai

Para encarar a vida moderna, as princesas de hoje em dia esquecem a coroa e investem em sapatos. O sapato perfeito pode mudar o rumo da sua vida... Invista no combo sapato statement + cluth e

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Em cada edição, a Narciso seleciona os melhores looks postados no Instagram das leitoras cadastradas no site. As que melhor mostrarem seu lado Narciso, ganham um espaço nessa página.

Participe!

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