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Revista Municipal Nº 6

Mar 14, 2016

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Revista muncipal Nº 6 - Abril 2002
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Depósito Legal N.º 166330/01ISSN: 0872-22129

SUMÁRIO

Propriedade e EdiçãoCÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL

DirecçãoARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)

Coordenação GeralEUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VEREADORA DA CULTURA)VITOR PINTO LEMOS (CHEFE DE GAB. DE APOIO AO PRESIDENTE)

Coordenação RedactorialBRUNO FIALHO

(GABINETE DE INFORMAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS)

ColaboraçãoAMÂNDIO CAETANO, ANA MAGUEIJO, ANTÓNIO CUSTÓDIO

EDGAR EMIDIO, PAULA FRANCO,T ERESA PORFÍRIO

FotografiaARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.

Concepção e Composição GráficaANTÓNIO PEDRO / BRUNO FIALHO (G.I.R.P.)

Acabamento e ImpressãoLITOMAIOR, LDA.

Publicação TRIMESTRAL

Tiragem 5000 EXEMPLARES

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAIMPRESSO EM PAPEL RECICLADO

REVISTA D ACÂMARA MUNICIPAL DE CADAVALSérie III • Nº6 • Outubro de 2001 a Março de 2002

Editorial 3

O Concelho em destaque 4Feriado Municipal: um marco na história concelhiaCarnaval no Cadaval: “nada pareceu mal”

A Economia do Concelho 6Entrevista a Luis Pereira Soares, vitivinicultor

Informar o Munícipe 7Serviços camarários abertos à hora de almoçoNovo Posto de Atendimento ao Cidadão, no Cadaval

Investir no Concelho 8Melhorar acessibilidades do ConcelhoValorizar os espaços públicos concelhiosInvestir no Saneamento e na Qualidade de VidaPiscina Municipal: “mergulho” na modernidade desportiva

Ambiente & Recursos Hídricos 12“Semana da Floresta”: Aprender a preservar a natureza

Centrais 14Tomada de Posse dos Órgãos do Município

Cultura & Educação 16ANIMARTE vai mostrar “Como se brincava”Carta Escolar: Repensar a educação concelhia

A História do Concelho 19“Mapa da Vila do Cadaval”: conhecer o Cadaval do séc. XVIIIDescobertas jazidas de dinossauros no Concelho

O Turismo no Concelho 20Promover o Turismo na Serra de MontejuntoCadaval no XXI Festival de Gastronomia de Santarém

Desporto & Tempos Livres 21Feriado Municipal: o desporto como bandeiraCadaval na 12ª Meia Maratona de LisboaInauguração da Piscina Municipal

Acção Social & Saúde 234º Rastreio visual: prevenir os problemas visuaisCampanha de Natal’2001: Cadaval, cada vez mais solidário

Parar p’ra conversar 25José Alberto Duarte: «o meu “ex-libris” foi a criação do ciclopreparatório oficial»

Agenda de Eventos do Concelho“Cadaval,Siga este conselho”

Já saiu o n.º 1 da Agenda de Eventos do Conce-lho, mais uma publicação periódica editada pelaCâmara Municipal. A Agenda de Eventos, desig-nada por “Cadaval, siga este conselho”, tem, pro-positadamente, um formato reduzido, de modo aque o Munícipe cadavalense, e não só, possa tê-la “à mão de semear” para poder conhecer, antecipadamente, as iniciativas que serealizem no seu Concelho ou envolvam, de algum modo, a sua participação.A Agenda, cuja periodicidade é trimestral, só terá continuidade se se mantiver a

parceria que se iniciou neste pri-meiro número, com Juntas de Fre-guesia, associações, clubes e res-tantes instituições locais que en-tenderam ser este um importanteveículo de divulgação das suasactividades e, por assim dizer, doConcelho.Promover os eventos de cada lo-calidade, de cada instituição é di-namizar o Concelho, projectando-o. O único custo que pode haveré o de envio atempado de infor-mação para a Autarquia.Vá lá, “siga este conselho”!

Deliberar sobre o Concelho (em separata)

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EditorialEditorial

Estimado (a) Munícipe,

Eis chegado, às suas mãos, o primeiro número da Revista Municipal após a instalação dos novos órgãos do Município.Partindo do pressuposto de que a informação constitui um pilar essencial do Desenvolvimento e da própria Democracia - namedida em que só estando informado se consegue emitir um juízo válido sobre os assuntos - propusemo-nos dar continuidadee maior amplitude a esta Revista, a qual tem desempenhado a nobre função de divulgação da actividade municipal, fazendocom que o Munícipe possa estar ao corrente do que de maior relevância se vai fazendo no seu Concelho, nas mais variadasáreas de actuação e, mais do que isso, encorajando-o a comungar desse esforço de desenvolvimento concelhio.

Quisemos, portanto, reforçar o elo que a presente publicaçãoconstitui entre Câmara Municipal e Munícipes, colocando,ao seu dispor, um cada vez maior leque de rubricas informa-tivas. Para tal, acrescentámos, às já existentes, as seguintessecções temáticas: “Informar o Munícipe”, “História do Con-celho”, “Turismo no Concelho”, “Saúde”, “Recursos Hídricos”e uma entrevista de carácter económico.Para além disso, inaugurámos, na actual edição, dois espa-ços opinativos, para os quais o Munícipe poderá, doravante,remeter as suas sugestões ou enviar documentação que con-sidere útil para enriquecer conteúdo e/ou aspecto da Revista.A provar, assim, que a “interactividade” pode - ao contrário doque se pense - ser conseguida em formato “papel” e nãoapenas mediante o recurso às modernas tecnologias.Com efeito, a sua colaboração será imprescindível para quea Revista Municipal constitua, cada vez mais, o reflexo davontade dos Munícipes, enquanto leitores, aumentando, as-sim, o seu grau de utilidade pública. Mas para que se dê esseretorno de informação é necessário que a Revista chegue,efectivamente, ao Munícipe. Como tal, aumentámos a tira-gem da mesma, de modo a possibilitar que abranja um cadavez maior número de domicílios no Concelho.Nesta edição, o destaque vai para a apresentação do novoelenco do órgão executivo do Município, bem como de al-guns dos projectos para o quadriénio de 2002/2005.Até ao final de Março - término do semestre a que respeitaesta edição - diversas iniciativas foram já realizadas, mere-

cendo, também, aqui referência, das quais poderei destacar a “Semana da Floresta”, as Comemorações do Feriado Munici-pal e os festejos de Carnaval. O mesmo se aplica em relação a obras de relevância para o Concelho e diversos outrosprojectos, que estão, igualmente, a avançar.Posto isto, resta-me convidá-lo, Caro Munícipe, a folhear esta Revista, fazendo votos sinceros de que possa rever-se, de algummodo, no seu conteúdo, “abraçando” este projecto que é Seu.Num esforço conjunto, será, certamente, mais fácil fazer com que o Concelho, CADA vez “VALha” mais!

Um sincero bem-haja a todos!

Aristides Lourenço Sécio

«Propusemo-nos dar continuidade e maior amplitudea esta Revista, a qual tem desempenhado a nobre

função de divulgação da actividade municipal»

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Um marco na história concelhia

A Câmara Municipal do Cadaval comemorou, nosdias 12 e 13 de Janeiro, o 104º aniversário da res-tauração do Concelho, contando, para tal, comuma larga adesão de munícipes e visitantes quese juntaram à celebração do Feriado Municipal.O 13 de Janeiro de 1898 constitui um marco nahistória do Município, na medida em que assina-la o restabelecimento do Cadaval como Conce-lho, três anos após a sua extinção.

bandeira, junto aos Paçosdo Concelho, ao som daFanfarra da Associação Hu-

man i t á r i ados Bom-beiros Vo-luntários do Cadaval, a que assistiram diversos repre-sentantes autárquicos.Após este acto solene, as comemorações prossegui-ram com uma demonstração desportiva na Piscina Mu-nicipal do Cadaval. A manhã terminou com uma missapor intenção de todos os benfeitores do Concelho, quedecorreu na Igreja de N. Sra. da Conceição, noCadaval.Retomou-se esta celebração da parte da tarde, na Casado Povo do Cadaval, com demonstrações de Artes Mar-

ciais, Ginástica e Futsal - por classes e equipas locais - e entrega deprémios relativa ao “III Concurso de Árvores de Natal de Rua”.Ao fim da tarde realizou-se um concerto musical com a presença dasbandas filarmónicas do Concelho, nomeadamente a Associação Filar-mónica e Cultural do Cadaval e a Sociedade Filarmónica 1º Dezembro,de Pragança, actuações que lotaram, por completo, o cine-auditório dosB.V. do Cadaval.Os festejos do insígne Dia do Concelho terminaram, em apoteose, noParque de Lazer do Cadaval, com um deslumbrante fogo de artifício.

Feriado Municipal do Cadaval

O porquê desta celebração

A última década do século XIX constituiu um período marcantena história do Concelho do Cadaval já que, em apenas trêsanos, o município foi alvo de um processo de extinção-restau-ração.A 26 de Setembro de 1895, por decisão governamental, oConcelho era extinto, ficando as suas, então, nove freguesias(Painho só mais tarde passa a freguesia), acopladas aos qua-tro concelhos limítrofes: Alenquer, Azambuja, Óbidos e RioMaior.«Feridos no que tinham de mais caro – a sua autonomia», opovo insurgiu-se contra a extinção do Município, tendo sidoformada uma comissão para a sua restauração.Após muitas disputas, algumas acções populares e diversosactos políticos, o Concelho do Cadaval foi, três anos depois,restabelecido, com todas as freguesias que antes lhe perten-ciam, mais precisamente a 13 de Janeiro de 1898 – data queé hoje assinalada como Feriado Municipal.

O programa comemorativo do Feriado Municipal compreendeu, esteano, diversos eventos festivos, sobretudo de âmbito musical e desportivo(ver eventos desportivos na pág. 21).Logo no dia 12, um espec-táculo de variedades abriuas hostilidades, tendo con-tado, com as seguintes pre-senças musicais, oriundasdo concelho: “AguarelaCadavalense”, “MCS” eCláudia Picado. Vindos defora do Concelho, actuarama acordeonista Ana SofiaCampeã e a cantora Xena.Todos eles, grandementeovacionados pela larga as-sistência presente no cine-auditório dos Bombeiros Voluntários doCadaval.O dia 13 iniciou-se com a habitual alvorada, seguindo-se o hastear da

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De acordo com um secular adágio do antigo Entrudo português, “no Entru-do come-se tudo”. Não levando à letra este provérbio, na ementa carnava-lesca não tem lugar o peixe que, segundo a sabedoria popular, não puxacarroças, e nesta quadra festiva há sempre “carroças” a puxar.A prová-lo estiveram os dois corsos carnavalescos que encheram de folia ede cor as principais artérias da vila do Cadaval, em mais uma edição doCarnaval na vila do Cadaval. Esta festa contou, uma vez mais, com aorganização da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários doCadaval, em parceria com a Câmara Municipal, contando ainda com oapoio das Juntas de Freguesia e Colectividades do Concelho.Os desfiles de corso realizados nos dias 10 e 12 de Fevereiro surpreende-ram pela acérrima participação, tendo reunido, incluindo os carros alegóri-cos, um total de 21 grupos, a maior parte deles a representar diversascolectividades do Concelho.O programa festivo contemplou ainda, após o corso do dia 10, um desfile demáscaras com animação musical , que teve lugar no Pavilhão dos Bombei-ros.O habitual baile de máscaras aconteceu na noite do dia 11, também ele no

Câmara e Bombeiros realizaram mais um EntrudoFoi Carnaval, nada pareceu mal

Os tradicionais festejos de Carnaval na vila doCadaval decorreram de uma forma muito positiva,tendo a maioria da população participado activa-mente na realização dos mesmos, comungando doespírito de folia e diversão e fazendo com que nadaparecesse mal, nesta quadra...

Pavilhão dos Bombeiros, e contou com a presença musical do conjuntoconcelhio “Nova Visage”.No mesmo local, após o segundo cortejo, actuou mais um grupo “da casa”,desta feita, a “Aguarela Cadavalense”, a que se seguiu a entrega de diplo-mas aos participantes naquele corso.Aproveitando a ocasião, o “Grupo Gente Gira” associou-se, de novo, a estafesta lançando a revista “Tud’ó Granel”. Este divertido grupo de teatro-revista, oriundo do Concelho, subiu ao palco do cine-auditório dos Bombei-ros Voluntários, nos dias 8, 12, 16 e 17, esgotando todas as actuações, oque conduziu à realização de mais duas sessões, a 9 de Março e a 6 deAbril. No total, cerca de um milhar de pessoas assistiram à sua brilhanteperformance.No dia 9 de Fevereiro, foi a vez do Pré-Escolar e 1º Ciclo E.B. do Cadavaldesfilarem pelas ruas da vila.A Organização deste Carnaval’2002 agradece a todos os munícipes e visi-tantes que se juntaram a esta festa cadavalense, participando activamentenos diversos eventos e, acima de tudo, comungando do espírito de folia ediversão, apanágio desta quadra festiva.

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Porque é que optou por produzir e, paralelamente, vender os seus vi-nhos?Porque, a vender “a granel”, não conseguia fazer para a despesa. Então,decidi começar a comercializar. É que uma boa parte dos vinhos vem defora e os consumidores também preferem comprar os vinhos estrangeirosaos de cá. Perante isto, somos obrigados a lançar-mo-nos na venda dosnossos vinhos.

Como é que o negócio se está a traduzir, em termos de vendas?O negócio está mal, mas vai-se vendendo. Não está nada de especialporque é tudo a rebaixar. Ouve-se falar em preços de vinhos que é de seficar doente! Por exemplo, nós estamos a vender o garrafão, para reven-da, a 750 escudos [3,74 euros], o tinto e a 500 [2,49 euros], o branco.Mesmo assim, há preços mais baixos! Quando ocorreu a mudança [dataxa de alcoolemia] para os 0,2g/l, durante as primeiras semanas, regis-tou-se uma enorme queda. Só depois é que a situação começou a norma-lizar-se. Mas é certo que os “0,2” vinham acabar com a actividade!

A venda é feita aqui, directamente, ou fazem distribuição?Vendemos aqui mas também fazemos distribuição, sobretudo a cafés erestaurantes de dentro e fora da região, dos quais somos fornecedores.

Que tipos de vinho produz?Vinho branco e tinto da região. A melhor casta que temos de branco é a“Vital”. Apesar de oxidar um pouco, o que o faz ligeiramente mais escuro,é um vinho com muito bom paladar. Quanto ao grau, numa média geral,vai sempre acima dos 11,5º, 12 graus. Aliás, não me lembro de um anocom tanto grau como o último!

Considera importante o controlo de qualidade dos vinhos?Acho que é muito importante, só que é preciso um investimento muitogrande e a gente não pode. Por exemplo, uma máquina de controlo dafermentação custa milhares de contos! É preciso muito dinheiro! Por en-quanto não há possibilidade de o fazer.

A seu ver, qual o segredo para se produzir um vinho de qualidade?É ter boas castas. Com boas castas faz-se bom vinho. Disso não hádúvidas. As castas é que fazem a qualidade.

Como encara a actividade vitivinícola nos tempos que correm?Vejo isto com muito maus olhos. Porque temos os espanhóis a pôr vinhos, aquaisquer preços, aqui dentro. E a gente não tem hipótese de competir comeles. Repare, anda aí vinho branco “a granel”, a ser vendido a 35 e a 40escudos/l [0,17 e 0, 20 euros] e o tinto também tem estado a cair, de dia paradia...

O que é que se pode fazer para alterar o estado das coisas?O ideal era não vir o vinho estrangeiro. É ele que está a “queimar” isto tudo.Porque, se não fosse ele, aquilo que a gente produzia, conseguia-secomercializar cá dentro do país...

Como sente a concorrência dos outros vinhos?As pessoas, quando estão habituadas ao tipo de vinho, não deixam de com-prar. Nesse caso, a mudança é que é pior. O que faço é esforçar-me paramanter sempre o mesmo tipo de vinho. Mas acontece, muitas vezes, demorar-se imenso tempo para conquistar um cliente e, depois de estar conquistado,aparecem outros a rebaixar os preços. Logo, somos, também, obrigados adescê-los. Mas também não se pode descer muito mais!

Como é que vê a produção associada de vinhos? Já esteve associado?Não, nunca estive. Mas também não há grandes diferenças. O que varia é quea gente vende e recebe o dinheiro todos os dias enquanto, numa cooperativa,não se recebe logo. De resto, o mal é geral! As cooperativas também não têmhipótese de fazer grandes liquidações porque os preços já estão baixos! Aúnica safa que existe, seja para as cooperativas, seja para os particulares, é oque vendem engarrafado, porque a vender “a granel” está tudo, mais oumenos, ao mesmo preço. Está tudo a cair!

Qual é o principal segredo para que tenha conseguido manter o negócio?Isto é uma guerra na qual temos de andar, caso contrário, paramos mesmo. Háque fazer-se dinheiro todos os dias, para conseguir segurar a actividade.

No campo da produção já teve algum tipo de apoio estatal?Não, nunca tive. Mas arranquei agora seis hectares de vinha e vou prepararo terreno para ser plantado de novo e, assim, poder receber os subsídios.Agora vão aqueles seis hectares e, depois, prosseguirá o arranque,rotativamente, de forma a manter sempre, mais ou menos, a mesma produção.

Já ganhou algum prémio com os seus vinhos?Sim, mas já foi há alguns anos. O I.V.V. chegou a vir cá recolher amostras eainda ganhámos alguns prémios. Desde então, nunca mais nos metemos nisso.Mas chegaram a vir cá dois anos seguidos. Eles acharam “graça” aos nossosvinhos, gostaram e pediram-me se podiam tirar amostras para o concurso. Ovinho branco foi o que alcançou o nosso melhor prémio. A partir daí, o I.V.V.deixou de tirar amostras.

Se pudesse, o que é que mudaria no sector?Aqui na nossa zona, a primeira coisa que fazia era uma barragem, para terágua à vontade. Com água, a gente tem a fruta que quer. Não basta darsubsídios a uns e a outros. Os produtores, para fazerem dinheiro, têm deescolher castas boas, ter vinhos de boa qualidade e, depois, engarrafá-lospara valerem dinheiro. Ter uma marca boa, ser conhecido, mas, acima de tudo,trabalhar com vinhos bons. Com vinho corrente não se vai a lado nenhum,porque é vendido a preços baixos. E tentar melhorar as adegas o máximo. Nonosso caso, o que precisamos, de momento, é uma rede de frio e fazer uma salade engarrafamento e arrumação, de resto, estamos bem servidos, a nível demaquinaria.

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B.F.

Aos 13 anos começa a ajudar a família no «negócio do vinho»,que vem do tempo do seu avô. Por morte do pai, prossegue coma actividade, em parceria com o irmão. Após trinta anos de «umaguerra que se tem de travar», juntos criam a marca “Triano”, nomeque surge em homenagem ao seu avô, a quem, por alcunha, cha-mavam Luís “Triano”. Aos 46 anos, Luís Pereira Soares, residenteno Vilar, é um agricultor que se divide entre a fruticultura e avitivinicultura. «O mal é geral», diz, mas insiste em continuar acultivar, fabricar, vender e distribuir o seu vinho. Um homem que,a exemplo de tantos outros, se esforça, apenas, por fazer pelavida e por manter a tradição de família...

«Com boas castas faz-se bom vinho»

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Terminou no passado dia 28 de Fevereiro, mais um Curso de For-mação Profissional – “ Práticas Administrativas “, que decorreu nasinstalações da Associação Humanitária dos B. V. do Cadaval, tendopossibilitado, aos formandos, à semelhança do anterior, um estágioem contexto real de trabalho, em algumas empresas e entidades doConcelho. Para o corrente ano, estão previstos mais dois cursos deFormação Profissional para o nosso Concelho, um de “Jardinageme Espaços Verdes” (para utentes do Rendimento Mínimo Garanti-do) e um outro, de “Apoio Familiar e à Comunidade” (para Desem-pregados).

Para conhecimento geral da população, informa-se que a partir de Abril, os serviços instalados noedifício dos Paços do Concelho passam a estar abertos à hora de almoço.Como tal, o período de atendimento passará, a partir daquela data, a fazer-se entre as 08.30 e as 16horas, ininterruptamente, uma medida que visa ir ao encontro do interesse dos munícipes desteConcelho.

Na sequência do processo de melhoria e modernização da prestação de serviços, por parte daAutarquia, informa-se que já se encontra em funcionamento o P.A.C. – “Posto de Atendimento aoCidadão” - do Cadaval (inerente às “Lojas do Cidadão”), estando o mesmo instalado ao fundo do átriodos Paços do Concelho.O novo P.A.C. do Cadaval vem permitir ao cidadão comum resolver uma série de assuntos, sem quetenha de perder tempo em deslocações, já que este novo espaço centralizará e permitir-lhe-á aceder,sem sair da Autarquia, a um extenso pacote de produtos e serviços de interesse público. Para saberquais os serviços disponíveis, contacte a Câmara Municipal e, já agora, leia o artigo da próxima ediçãodesta Revista, sobre a inauguração do PAC do Cadaval.

Horário contínuo, nos Paços do ConcelhoServiços Camarários abertos ao almoço

...Informar o Munícipe...Informar o Munícipe

Novo Posto de Atendimento ao Cidadão, no CadavalTrate de diversos assuntos, sem sair da Autarquia

As reuniões ordinárias do órgão executivo deste Município para o quadriénio de 2002/2005, que, desde 15 de Janeiro passado, se realizam, quinzenalmente, às terças-feiras,pelas 14.30 h, serão públicas na primeira terça-feira de cada mês.Durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Dezembro do corrente ano as reuniõesdecorrem no auditório do edifício dos Paços do Concelho do Cadaval. Nos restantesmeses de 2002, ou seja, entre Março e Novembro, as reuniões públicas serão efectuadasnas freguesias pela seguinte ordem: Peral, Cercal, Figueiros, Painho, Vermelha, Vilar,Lamas, Pêro Moniz e Alguber.

Câmara reúne fora dos Paços do ConcelhoReuniões públicas a decorrer nas freguesias

Conhece a Revista Municipal?Sim conheço.

Qual é a sua opinião sobre ela?Olhe, eu gosto muito da revista, porque lá vêm sempre publicadasas coisas que decorrem no nosso Concelho. Acho importante,porque nós, aqui no Painho, estamos perto e, ao mesmo tempo,longe do que acontece, porque estamos mesmo no limite do Con-celho. Assim, vamos sabendo o que se passa por cá, vendocaras conhecidas, enfim, gosto muito. Inclusive, guardo todas,porque lá vou buscar dados que servem de apoio ao meu filho,nos trabalhos da escola.

Se pudesse, o que é que nela alterava?Para já, não alterava nada, mas ainda não pensei sobre isso.

Caixa de Sugestões Amélia Conde, 38 anos, residente em Painho

Siga o exemplo da D. Amélia e emita a sua opinião sobreo conteúdo da Revista Municipal, apresentando suges-tões sobre temáticas que gostaria de ver tratadas ou for-necendo ideias para melhorar o seu aspecto ou conteú-do. Sempre que nos for possível, publicaremos e/ou apli-caremos as suas sugestões na Revista Municipal.Faça-nos chegar as suas ideias, devidamente identificadas- com nome, idade, localidade e contacto -, ao Gabinetede Informação e Relações Públicas da Câmara Munici-pal, através do endereço: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro,2550 – 103 CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos atra-vés do correio electrónico - [email protected],pelo telefone 262 699 060 ou, ainda, através do fax 262695 270.Ficamos a aguardar!

Caixa de Sugestões

Formação Profissional, no Cadaval

Uma “porta aberta” para um emprego

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3ª e 4ª Fases da Renovação da Rede ViáriaMelhorar acessibilidades do Concelho iscurso

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«Neste âmbito, estão em decurso diversasobras municipais, não tão rápido quantodesejaríamos, pois há empreitadas cujosprazos não estão a ser cumpridos. Em ter-mos de rede viária, tivemos no ICOR atentar que se avance, tão rapidamente quan-to possível, com a obra do troço Alto Baca-lhau/Palhoça, que é uma estrada em muitomás condições. Pretendemos, também,implementar, quanto antes, o Plano deRequalificação do Vilar, sobretudo no querespeita à beneficiação da rua de Alcântarae arranjo dos respectivos passeios. Emrelação aos “Serviços Urbanos e OficinasMunicipais”, foi nossa opção não avançarcom o projecto que existia para a constru-ção das novas instalações no terreno an-teriormente previsto, pois achamos que émuito pequeno para essas instalações. En-tendemos que as Oficinas deverão estarlocalizadas num terreno que tenha espaçosuficiente para estaleiro, parque de viatu-ras e, também, para acolher todos os funci-onários daqueles serviços. Estamos, demomento, a tentar encontrar um local quetenha uma dimensão adequada. No âmbi-to dos “Mercados e Feiras”, é nosso ob-jectivo continuar com o arranjo do merca-do municipal, no sentido de o alargar e deo melhorar. Quanto ao Campo da Feira,no fundo, concluir a obra que tem vindo aser executada. A nível de “Águas e Sane-amento” há muita coisa que falta fazer. Emrelação às Águas, existem muitas redesantigas que precisam de ser melhoradas.Quanto ao Saneamento, há muitos aglo-merados urbanos grandes onde não exis-te separação entre os esgotos e as águaspluviais. Este facto oferecerá dificuldadesem termos de adesão à “Águas do Oeste”.A perda de água constitui outro problema,daí que poupá-la seja indispensável.»

A “Renovação da Rede Viária - 3ª e 4ªFases” integra-se numa acção de âmbitomunicipal que tem em vista a continuaçãoda renovação da rede de estradas noConcelho do Cadaval e caracteriza-sepela beneficiação (regularização e pavi-mentação) das Estradas e Caminhos Mu-nicipais. No âmbito deste projecto insere-se ainda uma intervenção num dos prin-cipais acessos à Freguesia de Painho - oalargamento da Ponte sobre o Rio Arnóia(fig. 1), o qual se encontra em decurso.

O investimento total das referidas 3ª e 4ª fases ascende a mais de um milhão de euros (200 milcontos), com financiamento FEDER de 65 por cento.De acordo com a estratégia de desenvolvimento sustentável definida para o Concelho do Cadaval,podemos apontar como principais objectivosdeste projecto: contribuir para o melhora-mento das acessibilidades do Concelho ebeneficiação dos pavimentos em geral e, ain-da, proporcionar uma melhoria significativaao nível das condições de segurança,ambientais e de qualidade de vida das po-pulações abrangidas.No âmbito deste projecto, foram já concluí-das as seguintes obras: Pavimentação doCM - Troço Avenal/Serra de Montejunto(fig.2), Alargamento da EM 569 – Troço Ver-melha/A-dos-Ruivos, Pavimentação eBeneficiação do CM - Troço Cadaval/Murteira-Ribeira, Pavimentação do CM – Troço Vale Sobreiro/EN 115, Pavimentação do CM – Troço EN 115/Casal Concelho, Pavimentação da EM - TroçoAlguber/EM 366, Pavimentação da Rua do Cemitério, na Dagorda, e, por fim, o Arruamento daGouxaria, em Alguber.No mesmo âmbito, estão ainda a decorrer os seguintes trabalhos: Beneficiação da Estrada Boiça/Figueiros, Beneficiação da Estrada Figueiros/Alguber e “Arranjos Exteriores da zona adjacente doParque de Lazer, Moinho e Rua do Campo da Bola – Arruamentos” . Outra empreitada que importaaqui enquadrar é o Alargamento e Beneficiação da EM 615, no Painho, adjudicada à empresa“Francisco C. José, Lda.”, por cerca de 132 720 euros (26.608 contos), estando a aguardarconsignação para poder avançar.

Decorreu no dia 23 de Novembro passado, aassinatura de um acordo de colaboração en-tre a Autarquia, o IEP (Instituto de Estradasde Portugal) e o ICERR (Instituto para a Con-servação e Exploração da Rede Rodoviária)com vista à beneficiação do troço da E.N. 115- Alto Bacalhau/Palhoça, a qual, à data dofecho desta edição, já havia entrado em exe-cução.Recorde-se que o protocolo assinado integrouo referido lanço, com a extensão de 8, 15 km,na rede municipal e que a intervenção naquelaestrada inclui a construção de uma rotunda nocruzamento da Palhoça.A cerimónia de assinatura iniciou-se com umavisita à referida estrada pelo então Secretário

José Bernardo Nunes, Vice-Presidente

da CMC

Após assinatura de acordoTroço Alto Bacalhau/Palhoça vai ser melhorado

de Estado das Obras Públicas, Dr. José AntónioVieira da Silva, com o intuito de se inteirarpresencialmente do mau estado da via, tendo omesmo sido acompanhado pela então Presidentede Câmara, Arq. Maria João Botelho e pelo Pre-sidente de Junta de Freguesia da Vermelha, Sr.Fernando Santos.A sessão de assinatura do supracitado protoco-lo decorreu no salão nobre da Câmara Munici-pal, tendo contado com a presença, para alémdo referido Secretário de Estado, do Vice-Presi-dente do ICERR, Eng. José Alberto do Valle eda então Edil cadavalense. No início da sessão,foi apresentado o projecto referente ao melho-ramento daquela estrada, pela equipa projectis-ta da empresa “Batente”.

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Podemos apontar como principais objecti-vos da Requalificação Urbana das Fre-guesias valorizar e tratar os espaços pú-blicos, dotar o Concelho de novos espa-

...Investir no Concelho

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...Investir no Concelho

Valorizar os espaços públicos do Concelho

A requalificação das aldeias constitui um objectivo importante na estratégia de valorizaçãourbana do Concelho e no reforço das funções polarizadoras da vila do Cadaval. Os resultadosesperados traduzem-se, essencialmente, na melhoria da qualidade dos espaços públicos exis-tentes, bem como no aumento da qualidade de vida da população do Concelho.

REQUALIFICAÇÃO URBANA DAS FREGUESIAS - 1ª FASE

A Requalificação e Valorização do Vilar cons-titui um objectivo importante na estratégia devalorização urbana do Concelho do Cadaval.Este projecto visa, nomeadamente, concreti-zar os aspectos seguintes: valorizar e trataros espaços públicos; dotar o Concelho denovos espaços verdes e de lazer; contribuirpara a reabilitação urbana da aldeia do Vilar;criar melhores acessos e fluidez de veículos epessoas e, por fim, proporcionar uma melhoriasignificativa ao nível das condições ambientaise da qualidade de vida das populaçõesabrangidas.A 1ª Fase deste projecto abrange abeneficiação da rua de Alcântara, o levanta-mento topográfico da área de intervenção,projectos de execução diversos e, ainda, aimplementação do sistema de semaforização,prevendo-se um investimento de 470 586euros (94.344 contos), com uma compar-ticipação FEDER de 65 por cento.Relativamente à Beneficiação da rua deAlcântara, no Vilar (fig.4), esta intervençãocaracteriza-se pela execução de trabalhosde terraplanagem, drenagem pluvial, pavi-mentação da rua, obras acessórias e aquisi-

ços verdes e de lazer, contri-buir para a melhoria da ima-gem geral das nossas aldeiase para a reabilitação urbanado Concelho e seus acessose, ainda, proporcionar umamelhoria significativa ao níveldas condições ambientais e dequalidade de vida das popula-ções abrangidas.Este projecto integra-se numaacção de âmbito municipal, que

ção de equipamentos de sinalização e segu-rança, encontrando-se aberto o respectivoconcurso.Refira-se que foi necessária a elaboração de um

levantamento topográfico da área de interven-ção, como suporte de todos os projectos deexecução inerentes à Requalificação e Valori-zação Urbana do Vilar.O projecto em apreço vem actuar sobre váriasáreas de intervenção e tem como principalobjectivo dotar a sede da Freguesia do Vilarde espaços e infra-estruturas urbanas com ní-

REQUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO VILAR - 1ª FASE

veis superiores de qualidade para residen-tes e população em geral.Tendo sido executado pela firma “Batente”,engloba, na sua totalidade, os projectos deexecução dos arranjos urbanísticos e deordenamento da circulação do trânsito rodo-viário, redes de iluminação pública e de mé-dia e baixa tensão, redes de comunicaçõestelefónicas, redes de distribuição de gás eredes de ampliação de esgotos.Para a rua de Alcântara, de acordo com orespectivo projecto de execução, propõe-seo funcionamento dos seguintes sistema desemaforização: sistema-cruzamento, o qualvem permitir que o trânsito possa ser contro-lado, variando, ao longo do dia, o tempo de“verde” de cada semáforo; sistema de con-trolo de excesso de velocidade, que vempossibilitar que o trânsito que circula pela viasó seja interrompido quando exista algumpeão a pretender atravessar as vias ou al-gum veículo seja detectado em velocidadesuperior à permitida para o local; sistema depré-sinalização, que consiste na colocaçãode painéis com a indicação de velocidadecontrolada.

fig. 4

adamente, calçadas), repavimentaçãode arruamentos, execução de jardins ezonas de lazer.O investimento previsto para a 1ª faseda Requalificação Urbana das Fregue-sias é de cerca de 596 mil euros (cercade 119.500 contos), e é objecto de fi-nanciamento pelo FEDER, através doPORLVT – Eixo Prioritário 1, com umacomparticipação de 65 por cento. Nesteâmbito, informa-se que está já a decor-rer o arranjo urbanístico do Largo daIgreja da Vermelha (fig.3), bem comoparte do arranjo urbanístico de rua e lar-go em Painho, estando a outra parte emalteração de projecto.

tem em vista a execução de arranjos urba-nísticos em Alguber, Painho, Figueiros, Ver-melha, Adão Lobo e Dagorda e caracteri-za-se pela execução de pavimentos (nome-

fig.3

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1010

...Investir2ª e 3ª Fases da Despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Real/Lagoa de ÓbidosInvestir no Saneamento Básico e na Qualidade de Vida

Integrando o rol de infra-estruturas de realce para o Concelho, foi já concluída a pavimentaçãodo Campo da Feira (foto abaixo), tendo, entretanto, decorrido, naquele recinto, duas feiras: afeira de 8 de Dezembro, célebre “feira dos pinhões” e a feira de 25 de Março, indo decorrer, a24 de Junho, a não menos importante feira de S. João.Também a empreitada de construção da Central de Camionagem do Cadaval, obra consignada

à empresa “FIRCOPUL”, pelo valor de 534756 euros (107.209 contos), já arrancou, numterreno que se situa nas imediações dos Pa-ços do Concelho.Outra obra de grande envergadura, desta feita,da responsabilidade do Ministério da Justiça,é a construção do Palácio da Justiça doCadaval, encontrando-se a mesma em avan-çado estado de execução.

Foi aprovada a medida AGRIS paraCaminhos Rurais, que conta com uminvestimento total de cerca de 124 430euros (24.946 contos) e uma ajudatotal de 31 105 euros (6.236 contos),ou seja, 25 por cento do valor do in-vestimento, o qual respeita ao arranjodos seguintes caminhos rurais: Boiçado Louro/Casais Gaiola; Vale Canada/Vermelha e Póvoa/Murteira.No domínio da segurança rodoviária,a Câmara Municipal do Cadaval assi-nou, em Novembro passado, um pro-tocolo de cooperação técnica e finan-ceira, com o Governo Civil de Lisboae a Direcção Geral de Viação, queimplica um investimento acima dos 138mil euros (mais de 27 mil contos) cujacomparticipação é de cerca de 89 784euros (18 mil contos).Este investimento visa a colocação desinalização vertical, sinalização lumi-nosa automática e redutores de velo-cidade em várias localidades do Con-celho, incluindo-se, neste último, a co-locação de bandas sonoras junto deestabelecimentos escolares do Con-celho, a qual já foi efectuada.

Este Projecto tem em vista a diminuiçãodos factores de poluição da BaciaHidrográfica do Rio Real/Lagoa deÓbidos e a melhoria da qualidade devida das populações. Daí que se carac-terize pela execução de infra-estruturasde Saneamento Básico, designadamente,de redes de drenagem e tratamento deáguas residuais.O seu investimento total atinge os 916800 euros (183.802 mil contos), sen-do a comparticipação FEDER de 65por cento.De acordo com a estratégia de desen-volvimento sustentável definida para oConcelho do Cadaval, podem-se indi-car como metas fundamentais desteprojecto, contribuir para a despoluiçãoda Bacia Hidrográfica do Rio Real/La-goa de Óbidos, proporcionar umamelhoria significativa ao nível das con-dições ambientais e de qualidade de

vida das populações abrangidas e do ambiente em geral.Adentro deste Projecto de Despoluição, foram já concluídos os seguintes trabalhos desaneamento: execução da Rede de Esgotos da Rechaldeira (fig. 5), da Rede de Esgotosda Venda do Freixo, de um Colector do Avenal ao Vilar e da ETAR de Montejunto.

Outras Infra-estruturasCentral de Camionagem em construção

...Investir no

Apoios a Caminhos Ruraise à Segurança Rodoviária

No passado dia 18 de Novembro atribuíram-se financiamentos esta-tais a quatro instituições concelhias para a continuação das obras deampliação, reparação e restauro das respectivas sedes.Assim, através da assinatura dos respectivos protocolos pelo entãoSecretário de Estado da Administração Local, Dr. José Augusto deCarvalho, a Igreja de S. Vicente de Rocha Forte, o Salão Paroquial

Instituições financiadas para continuação de obrasde Lamas e a Casa do Povo do Concelho do Cadaval viram financi-ada a segunda fase das obras nas sua sedes em 60 por cento doinvestimento total previsto para cada uma delas.A Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição, no Cadaval, por seu turno,recebeu uma comparticipação de 67 por cento, para a continuaçãodas suas obras de remodelação e ampliação.

Praticamente prontas estão a execução da Rede deEsgotos de Casais do Peral e a ampliação da Redede Esgotos de Figueiros. Importa, por último, referira execução da Rede de Esgotos de Casal Cabreiro/Casais de Montejunto, em decurso, a ampliação daRede de Esgotos de Painho, a adjudicar, e a Redede Esgotos de S. Salvador que, por sua vez, se en-contra em fase de Audiência Prévia.

fig.5

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1111

no Concelho

Este empreendimento, cujo custo total rondou os260 mil contos (1.296.875,00 euros), compreen-de um tanque principal com 25 m x 12,5 m e umtanque de aprendizagem com 12, 5 x 6.A referida infra-estrutura, cuja área coberta é de1.800 m2, é ainda composta por um leque deestruturas de apoio ao seu regular funcionamen-to, como sejam: recepção, posto de primeirossocorros, sala demonitores, salasde direcção e deapoio administra-tivo, casa de má-quinas, arrecada-ção para materialdidáctico, solário eum bar de apoiocom vista sobre apiscina e comesplanada no ter-raço.Relativamente às instalações de apoio é de des-tacar, ainda, a existência de balneários, vestiári-os e sanitários para cada sexo e devidamenteapetrechados para receber deficientes, existin-do, igualmente, vestiários e duches colectivos eindividuais. De referir também, a existência desanitários no interior da nave (zona dos tanques).Diga-se, por último, que a lotação máxima

Um “mergulho” na modernidade desportivaA Piscina Municipal, situada junto à Escola Secundária, no Cadaval, já entrou em funcionamento, bem como a respectivaEscola de Natação Municipal. De referir que este empreendimento desportivo está equipado com um moderno conjunto deestruturas de apoio à prática da Natação.

admissível é de 80 indivíduos, sendo de 60 para otanque grande (10 por pista) e de 20 para o pe-queno.

Tipos de utilização e modalidades previstas

A Piscina Municipal abriu, numa primeira fase, aosalunos das escolas do Concelho, nomeadamente,

ao Pré-escolar, 1º, 2 º e3º ciclos do Ensino Bási-co e Ensino Secundário.Durante este períodoinicial, a Piscina pôde,igualmente, ser utilizada,gratuitamente, pelo pú-blico em geral, ainda queessa utilização tivessesido condicionada às pis-tas livres.Na segunda quinzena deMarço iniciaram-se as

inscrições definitivas e em inicio de Abril de 2002(já após o fecho desta edição), entrou em funcio-namento a Escola de Natação Municipal, estandojá disponíveis, naquelas instalações, os horáriosem vigor e tabela de preços.Presentemente, a Piscina Municipal - cuja gestãocabe à GESCADAVAL, E.M., sob a superinten-dência da Câmara Municipal - funciona, de se-

Concelho

gunda a sexta, das 8.30 às 12.30 h e das 14.30às 21. 30 h, abrindo, ao sábado, das 9.30 às13.30 h e das 15.30 às 20 h. Quaisquer pedidosde esclarecimento deverão ser remetidos para arecepção da Piscina, presencialmente ou ligandoo 262 691 680.A Piscina Municipal poderá, doravante, ser objec-to dos seguintes tipos de utilização: livre - para opúblico em geral e sem a presença obrigatória deprofessor ou monitor; escolas - para escolas doensino público, mediante condições ecalendarização predefinidas com os estabeleci-mentos interessados; aulas de natação - destina-das ao ensino ou treino de natação, tendo a pre-sença obrigatória de um professor ou monitor;outros - mediante realização de protocolos decedência de instalações.A formação tem, de facto, um destaque especial,estando previsto o ensino das modalidades: adap-tação ao meio aquático, natação pura (aprendi-zagem e aperfeiçoamento), hidroginástica e ma-nutenção.A Autarquia espera, assim, poder proporcionar eincentivar a população em geral, e os munícipesem particular, à pratica do desporto - uma dasmais importantes áreas de estruturação do indi-víduo – e, em particular, à da natação – cujo ele-vado valor, no capítulo da saúde, faz desta umadas mais completas actividades desportivas.

Piscina Municipal do Cadaval

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1212 ...Ambiente & Recursos Hídricos12

Aristides SécioPresidente da CMC

«À excepção da questão da instalação do AterroSanitário do Oeste, o Ambiente, no nosso Concelho,não foi ainda muito violentado. Mas há, no entanto,que preservar o Concelho, em termos ambientais,para que a população usufrua da qualidade de vidadaí resultante.Temos em vista não deixar que o desenvolvimento aque o Concelho venha a ser sujeito, atente contra oAmbiente, daí que defendamos a criação da Comis-são de Acompanhamento Ambiental, que servirácomo uma base de apoio à nossa gestão, de modo aque todos os investimentos que se façam no Conce-lho, tenham, de facto, como preocupação primeira, aquestão ambiental.Em termos de Aterro Sanitário, constatamos um facto:ele está instalado e estão muitos milhões de contosenvolvidos na sua instalação. Sabemos que os apoioscomunitários cada vez são mais escassos, tal comoos recursos do próprio país. Por isso, não podemos“desbaratar” investimentos que foram ali realizadose que custaram muito dinheiro, os quais, na nossamaneira de ver, não foram devidamente pensados.Queremos, no entanto, que, por um lado, se cumpraa legislação, do ponto de vista da legalização da-quela obra, por outro, que o funcionamento daquelaestrutura esteja de acordo com as regras de bomfuncionamento daquele tipo de equipamento, no sen-tido de se fazer um tratamento adequado dos resídu-os que se lá colocam, sem que isso provoque umadegradação ambiental. E depois, que haja uma com-pensação material, para o Concelho, por termos su-portado a “factura pesadíssima” de receber os resí-duos sólidos de todo o Oeste, não só os resíduossólidos urbanos, mas também os resíduos industriaisbanais.Para que o Aterro funcione bem é preciso que te-nhamos uma comissão, sensível às diversas ques-tões ambientais, que observe permanentemente oseu bom funcionamento.É inegável que o Concelho precisa de criar riqueza,mas há que fazer um equilíbrio muito grande entreaquilo que são os seus interesses económicos e apreservação do Ambiente.»

D

O referido evento teve como principal intui-to promover a realização de actividades re-lacionadas com a floresta, como forma desensibilização para as questões ligadas ànatureza, ao meio ambiente e à conserva-ção da flora existente, nomeadamente, naSerra do Montejunto. Daí que tenha abar-cado, propositadamente, as comemoraçõesdo Dia Mundial da Floresta, a 21 de Mar-ço, e que ocorra, também, no Ano Inter-nacional das Montanhas (AIM), assimproclamado pelas Nações Unidas com opropósito de consciencializar a populaçãopara a importância planetária dos sistemasmontanhosos.Para esse efeito, a organização da “Sema-na da Floresta” disponibilizou programas deactividades específicos para os Jardins deInfância e para as escolas do 1º Ciclo doEnsino Básico.No caso dos Jardins, realizaram-se três ti-pos de actividades, que decorreram nos dias18 e 19 de Março e que consistiram no se-guinte: 1 - Visionamento de um pequenovídeo, em Banda Desenhada, no Centro deInterpretação Ambiental, que teve comotema principal a floresta e o ciclo de cresci-mento de uma árvore; 2 - Realização de umpasseio pela floresta circundante do Centrode Interpretação, por forma a promover o

iscurso

“Semana da Floresta”, em Montejunto

Aprender a preservar a naturezaO Pelouro da Educação da Câmara Municipal do Cadaval, com o apoioda Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, organizou, entre 18 e 22de Março, a “Semana da Floresta”, iniciativa que decorreu naquela Ser-ra, tendo envolvido cerca de 850 alunos das escolas do Pré-Escolar e do1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho.

...A

mbi

ente

irecto

contacto com a natureza, permitindo apreciaralgumas espécies de flora existentes na Serra;3 - Plantação de uma árvore, por cada Jardimde Infância, de modo a criar-se uma pequena

floresta denominada “Floresta das Escolinhas” -um pequeno espaço, onde as crianças pude-ram começar, desde já, a contribuir para o pro-cesso de criação de espaços verdes e para oembelezamento paisagístico do Montejunto.

...Ambiente & Recursos Hídricos

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1313

13

«Os recursos hídricos consti-tuem outra das nossas preo-cupações já que a água é umbem essencial e escasso, daíque seja importante utilizá-labem e não a desperdiçar. Te-mos, por isso e antes de mais,de cuidar das nossas linhas deágua, fazer os aproveitamen-tos que forem possíveis, a ní-vel do Concelho, através depequenas barragens ou açu-des e fazer uma boa gestãodas reservas subterrâneas,evitando que haja desperdíci-os nas redes de distribuição.Se baixarmos a alta taxa deperda da água que captamos,conseguiremos um aumentosignificativo das respectivas re-ceitas, que poderá serreinvestido na melhoria da dis-tribuição.No entanto, devido aos escas-sos recursos hídricos que pos-suímos, teremos, inevitavel-mente, que aderir à “Águas doOeste”. Essa adesão permitiránão só o abastecimento, comotambém o tratamento daságuas residuais por aquele sis-tema. Mas há que ponderarmuito bem em que condições éque vamos aderir porque istopressupõe custos muito acres-cidos para a nossa população,sendo importante tentar queessa adesão se faça de formafaseada.»

Aristides SécioPresidente da CMC

iscursoirectoD

«uma iniciativa coroada de êxito, não só pela participação quehouve em toda a semana mas, acima de tudo, pelos reflexos queeste tipo de realizações tem nas crianças, a nível de futuro»

...Ambiente & Recursos Hídricos...R

ecursos Hídricos

Refira-se que, a identificar cada árvore, foi colocada uma pequena placacom o nome da Escola que a plantou, a data da plantação e o nome daárvore, funcionando, assim, como factor determinante de sensibilizaçãopara o acompanhamento futuro do crescimento desta pequena floresta.No caso das escolas do 1º Ciclo E. B. promoveram-se, nos dias 20, 21 e22, três acções distintas: 1 - Realização de uma sessão educativa noCentro de Interpretação, composta de uma pequena abordagem dospainéis interpretativos existentes e do visionamento de um vídeo sobre aSerra, seguindo-se uma sessão de perguntas e respostas sobre os temasabordados no vídeo; 2 - Participação num percurso, denominado “Labirin-to da Natureza”, onde os mais pequenos puderam ter contacto directocom a Natureza e o meio envolvente, com pontos fixos de passagem, nosquais foram submetidos a perguntas de resposta fácil, com o intuito deavaliar a atenção prestada e os conhecimentos adquiridos, tendo comotema principal a Floresta e as diversas espécies existentes na Serra; 3 –Tal como no caso dos Jardins de Infância, também os alunos do 1º Ciclopuderam dar o seu contributo para criar a denominada “Floresta dasEscolinhas”.

Sublinhe-se, por fim, que todas as actividades foramacompanhadas por técnicos da autarquia e da PaisagemProtegida da Serra do Montejunto, que conduziram ascrianças pelos diferentes espaços e percursos, proporci-onando-lhes momentos agradáveis e apelando à sensi-bilidade que se deverá ter para com a conservação epreservação da natureza.No dia 21 de Março, “Dia Mundial da Floresta”, a Autarquiapreparou uma comemoração especial, tendo subido àSerra, a seu convite, representantes dos diversos ór-gãos autárquicos, para além de outros elementos, entre

os quais a Comunicação Social (incluindo a RTP). Todosos convidados puderam participar no percurso das activi-dades realizadas pelas crianças, tendo sido acompanha-dos pelo presidente - que tem, também, a tutela do Am-biente - e pela vereadora da Educação desta edilidade.Segundo Aristides Sécio tratou-se de «uma iniciativa co-roada de êxito, não só pela participação que houve emtoda a semana (apesar das condições atmosféricas, noinício, não terem sido as ideais) mas, acima de tudo,pelos reflexos que este tipo de realizações tem nas crian-ças, a nível de futuro».

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AO SERVIÇO DA POPULAÇÃOTomada de Posse dos Órgãos do Município

AO SERVIÇO DA POPULAÇÃODecorreu, no passado dia 4 de Janeiro, no auditório dos Paços do Concelho, a cerimónia de insta-lação dos novos órgãos executivo e deliberativo da Autarquia do Cadaval, decorrentes do actoeleitoral de 16 de Dezembro de 2001. Durante a cerimónia, Aristides Sécio anunciou alguns dosprojectos da equipa que encabeça, para as diversas áreas de actuação.

Nesta cerimónia participaram, para além dos novos empossados,dirigentes e membros dos órgãos do Município cessantes - nomea-damente, Câmara e Assembleia Municipais e Juntas e Assembleiasde Freguesia - representantes de diversas instituições locais, diri-gentes associativos, funcionários autárquicos, entre outros.Foram empossados, nesta cerimónia, os elementos constituintes donovo elenco do executivo municipal, que ficou constituído, de acordocom a ordem de eleição, do seguinte modo: Aristides Lourenço Sécio,presidente da autarquia (PSD), e pelos vereadores Maria JoãoMarques Pacheco Botelho (PS), Maria Eugénia Rodrigues Correiade Sousa (PSD), Mário Albino Isidoro dos Santos (PS), JoséBernardo Nunes (PSD), Luís Fernando dos Santos Pina (PS) eJoão Manuel Franca do Carmo (PSD).Decorreu ainda, durante este acto público, a instalação da novaAssembleia Municipal, a qual incluiu a eleição da nova mesa doórgão deliberativo da autarquia, constituída pelo presidente, PedroAugusto Ribeiro Estácio Marques, 1º secretário, Gonçalo MariaRebelo de Andrade e 2º secretário, João Luís Pinto Machado.A Assembleia Municipal ficou, assim, composta por 31 eleitos, dosquais, 14 são do PSD, 14 do PS e 3 da CDU.

Trabalhar em estreita parceria

No final, o presidente de Câmara recém-empossado tomou a pala-vra, começando por referir que este acto público constitui «o efectivoiniciar de funções dos que, eleitos através dos diferentes partidos

concorrentes, constituem o executivo agora empossado e que nos próximos quatro anos irá conduzir a gestão do Município do Cadaval».O novo chefe do executivo municipal revelou que tudo fará para que o colectivo camarário seja uma equipa coesa, em torno da resolução dosproblemas, e firme nas decisões que preconizem o desenvolvimento sustentado do Concelho, ainda que respeitando os diferentes pontos de vistae filosofias partidárias.Promover o debate de ideias franco e «crítico, mas construtivo», foi outro dos compromissos que Aristides Sécio se propôs cumprir, expressando, poroutro lado, a vontade de trabalhar em estreita relação com a Assembleia Municipal, «no sentido de a ela darmos todos os esclarecimentos necessáriossobre a actividade camarária, mas sobretudo, com ela comungarmos das grandes questões concelhias», esperando nela encontrar não só «umaconselheira» mas «a base da sustentação das medidas a implementar».De igual modo, o autarca revelou privilegiar a sã articulação entre os diferentes órgãos e entidades relacionadas com a actividade autárquica,estabelecendo uma verdadeira parceria com as Juntas de Freguesia. «Assim, poderemos abraçar um conjunto de medidas que objectivem umamelhoria significativa das condições de vida da nossa população», explicou.

Um extenso rol de medidas a implementar

Enunciou, posteriormente, uma síntese dos objectivos da equipa que encabeça, no que respeita às diversas áreas de actuação no Concelho. Naimpossibilidade de enumerar aqui o rol de medidas enunciadas pelo novo autarca, é importante, pelo menos, referir quais as principais intervençõesa serem implementadas.A Educação constitui, segundo o edil, um tema básico para o novo elenco, daí que se perspective a elaboração da carta escolar concelhia e a criaçãodo Conselho Local de Educação, sempre em articulação com a comunidade educativa.Uma especial atenção é dada, também, à Juventude, sendo essencial promover a sua fixação ao Concelho; a construção da Casa da Juventude éum dos projectos a destacar, nesta área.Na vertente da Cultura, refira-se o projecto de construção da Casa da Cultura, a criação da Agenda de Eventos do Concelho ou a reformulação daBiblioteca Municipal.

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Vereador, Dr. José Bernardo Nunes

Vereadora, Dra. Eugénia Correia de Sousa

Novo executivo da CMC, da esquerda para a direita: vereadores Luis Pina, MariaJoão Botelho e Mário Albino; presidente Aristides Sécio, vice-presidente JoséBernardo Nunes e vereadores Eugénia Correia de Sousa e João Franca do Carmo.

Quanto a Desporto & Tempos Livres, o apoio às colectividadese ao desporto em geral, criando novas infra-estruturas e pro-movendo programas de ocupação de tempos livres, constitu-em aspectos de realce.No âmbito da Acção Social, importa referir o Projecto “ViverBem” - de apoio a carenciados, terceira idade e jovens e cri-anças em risco - em parceria com outras instituições e, porquenão, a constituição do piquete de apoio social à terceira idade.A execução total do saneamento básico, o «rápido» tratamentodas águas residuais e a conclusão e reforço do abastecimentode água são aspectos que importa, igualmente, sublinhar.Por outro lado, o apoio e cooperação com os agenteseconómicos do Concelho, através da criação do Núcleo de ApoioEmpresarial, intentam, segundo Aristides, estimular o crescimen-to e riqueza no Concelho.

As atenções estão, também, viradas para as acessibilidades, estando pro-jectada a construção, no Concelho, de vias estruturantes e variantes.Em relação ao Ambiente - matéria a que a nova equipa assume ser particu-larmente sensível -, refira-se a constituição da Comissão de Acompanha-mento Ambiental, a requalificação da zona do Parque de Merendas deMontejunto e ainda a criação do Centro de Interpretação da ActividadeAgro-Pecuária.A Protecção Civil ficará, por certo, a ganhar com a criação do ServiçoMunicipal de Protecção Civil e com a reformulação do Plano Municipal deEmergência, entre outras ingerências.Redimensionar a zona industrial promovendo a fixação de novas indústri-as e criar um Agroparque, que enquadre as estruturas agrárias, constitu-em outras metas a atingir.No sector da Saúde pretende o novo executivo adequar os espaços deSaúde existentes, debater-se pela construção do novo Centro de Saúdedo Cadaval, ou, ainda, “vigiar” os flagelos sociais.Também as organizações agrícolas beneficiarão de apoio, seja no incen-tivo à formação profissional, seja na promoção dos produtos agro-pequários.Outras pretensões, neste âmbito, são o apoio à actividade comercial de

produção e o incentivo ao surgimento denovas empresas.A finalizar, o novo presidente referenciouainda a criação dos Gabinetes de Apoioao Munícipe – em especial, emigrante eimigrante - e ao Funcionário, bem como aabertura dos serviços camarários no pe-ríodo de almoço ou a descentralizaçãode meios e competências para as Juntasde Freguesia, entre outros projectos.«Pretendo assim, criar essa equipa, en-tre eleitos e funcionários, que possibilite atodos nós, cada qual na sua função, cum-prir a sua tarefa(...)» pois, como expli-cou, «o importante no indivíduo é a suadedicação, capacidade de trabalho e le-aldade, independentemente das suasconvicções politico-partidárias». Destemodo, concluiu, «depressa todos estare-mos em torno do objectivo comum que éo de servir, sem se servir.»

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...Cultura & Educação

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«Dar continuidade à ANIMARTE e, se possível, reforçar aoferta do Certame, pensando na Comunidade em geral, é umdos objectivos, para a área da Cultura.Queremos, por outro lado, começar a descentralizar activida-des para as freguesias e apoiar as associações na dinamizaçãode projectos culturais.A nível das bibliotecas de pequena comunidade, apoiar a con-tinuação da dinamização daqueles espaços. E prosseguir, tam-bém, com a animação da Biblioteca Municipal, com o apoio doPIJ, apostando não apenas na realização de momentos deleitura mas, também, na introdução de meios audiovisuais nes-sas acções. Estamos a equacionar, para além disso, a hipóte-se de haver o destacamento de uma professora para promo-ver a dinamização da Biblioteca.Fundar e dinamizar uma Casa da Cultura é outro desafio aque nos propusemos, embora não esteja ainda definido o es-paço físico para a sua construção.No plano da Educação começámos a elaborar a carta escolar,documento que nos vai dar uma perspectiva de como actuar, apartir de um levantamento de necessidades educativas.O Conselho Local de Educação é outro projecto de relevân-cia, o qual pretende reunir representantes de toda a comuni-dade educativa e membros dos órgãos autárquicos.O Agrupamento vertical de escolas é outra medida aimplementar. O objectivo é promover uma gestão e uma admi-nistração comuns, relativamente a escolas do Pré-Escolar, 1ºCiclo e uma “E.B. 2,3”, de modo a haver um projecto educativocomum, perspectivando, assim, um crescimento mais uniforme.Neste âmbito, é nosso propósito promover a participação acti-va da Autarquia na administração das escolas, através daAssembleia de Escola, que é o órgão deliberativo.Há ainda que apoiar as escolas na implementação de cursostecnológicos e na articulação das mesmas com o mercado detrabalho. E chamar a atenção dos jovens para a agriculturaque se pratica, para, de futuro, aqueles cursos poderem ajus-tar-se melhor à realidade económica do Concelho.É nossa intenção promover, em articulação com o Centro deEmprego, associações e Juntas de Freguesia, a realização decursos profissionais que dêem, efectivamente, emprego aosnossos jovens.Reequipar as escolas é outro grande objectivo, não só a nívelinformático, mas, sobretudo, em termos de equipamento imobi-liário, dando primazia às que estiverem mais necessitadas.Queremos, também, intervir, em articulação com as Juntas deFreguesia, ao nível dos espaços exteriores desses estabeleci-mentos de ensino.»

iscurso

Eugénia de SousaVereadora da CMC

Directo

Recolha de brinquedos antigos para exposiçãoANIMARTE vai mostrar “Como se brincava”

Os Pelouros da Cultura e da Educa-ção da Câmara Municipal do Cadavalpropõem-se enriquecer a VI edição doCertame ANIMARTE - Feira Municipaldas Artes e Ofícios, que decorrerá,como habitualmente, de 1 a 5 de Ju-nho, com uma exposição de brinque-dos antigos subordinada ao tema“Como se brincava”.Com efeito, para além da habituais ex-posições temática e de ar-tesanato bem como de umdiversificado programalúdico-pedagógico e deanimação musical, aAutarquia está a prepa-rar, entre outras novida-des, uma mostra desse“pequeno tesouro” queguardamos da infância –os brinquedos, e cujacampanha de recolha jáestá a decorrer.Para que a exposição se cumpra, seránecessário que todos os interessadosem ver os seus brinquedos expostosdurante a ANIMARTE, contactem a suaJunta de Freguesia e/ou o Pelouro daCultura da C.M.C., a fim de efectuarema sua inscrição, possibilitando que osserviços da Autarquia procedam à re-colha dos brinquedos. Quem desejar,poderá fazer a entrega dos mesmos noacto de inscrição.Todos os brinquedos, objecto da expo-

sição, serão alvo de classificação eetiquetagem, da qual constará o nome emorada do proprietário, data da sua aqui-sição e estado de conservação. Será ain-da atribuído um número a cada brinque-do, de modo a poderem assegurar-se assuas condições de segurança. Quantos de nós não relembram, com sau-dade, aquela boneca de trapos, aquelepião ou o triciclo que, em tempos, constitu-

íram a “menina dos nossos olhos”? E queé feito desses brinquedos que, não voltan-do a fabricar-se, vão acabar por cair noesquecimento, se permanecerem “no fun-do do baú” das nossas lembranças? É esteo desafio que a CMC lança a todos osmunícipes do Concelho: vamos, em con-junto, recuperar essas memórias de infân-cia para que perdurem, através dos tem-pos, não só nos nossos mas também noscorações e imaginários das gerações vin-douras.

A convite da produtora televisiva GESMUSIC, 40 jovens do nosso concelho assis-tiram à primeira emissão do programa da RTP « Gregos e Troianos ». Trata-se deum programa em directo, emitido a partir do Auditório da Casa do Artista, emLisboa, em que o público tem a possibilidade de participar na temática que está aser debatido pelos convidados da apresentadora Júlia Pinheiro. Este primeiro

programa abordou a pro-blemática dos poderes po-liciais, tendo gerado a ace-sa e massiva participaçãoda assistência.Os jovens cadavalenses pu-deram, assim, travar contac-to com os trabalhos prepara-tórios de uma emissão em di-recto e com toda a dinâmicaque envolve um programadeste género.

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Jovens do Concelho na estreia de “Gregos e Troianos”CMC organiza ida a programa de TV

...Cultura & Educação

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A Carta Escolar, na sua vertente de reordenamento da rede escolar concelhia,implica, necessariamente, um trabalho de campo que envolve as mais diver-sas instituições, para que todos os dados que envolvem a temática da Edu-cação sejam conhecidos.Assim, num primeiro momento, será feita uma caracterização das princi-pais actividades económicas do Concelho, sua localização e dinâmicas,

Carta Escolar do Concelho do Cadaval

Repensar a educação concelhiaO Concelho do Cadaval encontra-se, neste momento, a rever o seu mais importante instrumento de planeamen-to municipal - o PDM - , pelo que também a área respeitante à Educação terá as suas linhas orientadorasrepensadas num documento denominado Carta Escolar ou Educativa.

A nova escola, enquanto centro aglutinador de mudanças e dedesenvolvimento, tem de contar com uma nova atitude de todos osparceiros da comunidade educativa e uma das mais evidentes mu-danças de atitude passará pela corresponsabilização de todos, in-clusive da administração local, o mesmo será dizer, no nosso caso,da Câmara Municipal do Cadaval.Deste modo será implementado, a breve trecho, o Conselho Localde Educação do Cadaval que visa a articulação da política educativacom as demais realidade sociais, económicas, desportivas e recre-ativas do Concelho, nomeadamente em matéria de apoio sócio-educativo; organização de actividades de complemento curricular;de redes e horários de transportes escolares; currículos adaptadosà nossa realidade sócio-económica; utilização racional das estrutu-ras físicas do Concelho e manutenção e conservação do parqueescolar.O mencionado Conselho de Educação será constituído por repre-sentantes da Autarquia, das Juntas de Freguesia e dos diversosgraus de ensino, Centro de Formação de Professores, Associaçãode Estudantes, “Associações de Pais e Encarregados de Educação”e demais organismos ligados à Educação do Concelho.

Respondendoa uma necessi-dade crescentede possibilitar atodos os muní-cipes o acessoàs Tecnologiasda Informação eComunicação eatendendo aofacto das esco-

las do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho terem sido equipadascom ligações à Internet, a Câmara Municipal do Cadaval irá adquirirsoftware educativo premiado pelo programa comunitário «NÓNIO2001», da responsabilidade do Ministério da Educação, nomeada-mente, um portal de acesso à Internet - ONINET KID - construído apensar numa utilização lúdica e pedagógica por parte das crianças do1º Ciclo do Ensino Básico.Esta acção pressupõe, também, uma parceria com o Centro de For-mação de Professores do Cadaval, uma vez que este irá promoveruma acção para os docentes deste nível de ensino, vocacionada paraa utilização desta ferramenta, em concreto.

Conselho Local de Educação do CadavalA união faz a força do Ensino

Autarquia vai adquirir software educativo

CONCILIAR DIVERSÃO E PEDAGOGIA

estratégias e perspectivas de desenvolvimento, a que se seguirá umaanálise da evolução da população residente, sua estrutura etária e dis-tribuição geográfica no Concelho, bem como as tendências de evoluçãoda população escolar. Este trabalho de análise demográfica terá, comopano de fundo, os resultados dos últimos Censos. Esta fase do trabalhoé da responsabilidade da equipa do PDM, uma vez que são dadostambém abordados no citado plano. Após esta caracterização económi-ca e demográfica, partir-se-á para o trabalho no âmbito do SistemaEducativo, ou seja, far-se-á o estudo da população escolar e sua projec-ção, bem como o cruzamento das informações com as ofertas existen-tes e as necessárias.O segundo momento dos trabalhos é feito já com dinâmica de futuro,visto que, utilizando os resultados obtidos na primeira parte do trabalhoe obedecendo aos critérios de Planeamento da Rede Escolar e demaisnormativos do Ministério da Educação, serão feitas as propostas para oreordenamento da rede escolar do Concelho, bem como ahierarquização dos novos empreendimentos.Em resumo, podemos dizer que só com um documento de estudo eprojecção como a Carta Escolar, será possível perspectivar quantosalunos teremos, onde estudarão, quais as redes de transportes neces-sárias, que cursos ou áreas são as mais apropriadas para o nossoMunicípio, que actividades extra-escolares necessitamos e, finalmente,que equipamentos serão necessários construir e/ou remodelar . Certa-mente que, depois de respondermos a estas interrogações, estaremosem condições de proporcionar, aos nossos jovens, melhor preparação,para que possam ter um papel activo no desenvolvimento do Concelho.

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MarceneiroA 25 de Fevereiro passado, comemora-ram-se 111 anos sobre o nascimento dagrande lenda do Fado, de seu nome,Alfredo Marceneiro. Carinhosamente ape-lidado pelos amigos por “Ti Alfredo”, fica-rá, eternamente, ligado à noite alfacinha,cidade que o acolhe à nascença e onde,toda a vida, residiu. A Câmara Municipalentendeu, também ela, prestar, aqui, ho-menagem a esta proeminente figura doFado, de origens cadavalenses.Alfredo Rodrigo Duarte, seu nome de bap-

tismo, era filho de Gertrudes da Conceição e de Rodrigo Duarte, ambosnaturais do Cadaval, embora tivesse nascido em Lisboa, cidade onde seupai, mestre de corte de calçado, arranjara colocação. O seu gosto pelocanto veio-lhe do berço, influenciado por sua mãe. No entanto, também seupai - que pertencera à banda musical do Cadaval -, e seu avô materno, lhetransmitiram influências, especialmente este último, que tocava guitarra ecantava fados de improviso. Por morte do pai e com apenas 13 anos, vê-se obrigado a abandonar os estudos para ajudar sua mãe no sustento dacasa e dos dois irmãos mais novos. É Júlio Janota, um fadista improvisador,mestre na profissão de marceneiro, que o aconselha a seguir o mesmoofício. Inicia-se a cantar fado num baile popular e, com apenas 20 anos,começa a tornar-se conhecido. Nas várias casas de fado lisboetas poronde passou, Marceneiro proporcionou, a quem as viveu, noites inesque-cíveis, interpretando os seus fados como só ele sabia, crescendo a suafama, sem parar, chegando a sagrar-se “rei do fado”, em 1948.Até ao roçar dos 90 anos, a lenda de boné e voz roufenha, intérprete deêxitos como a “Casa da Mariquinhas”, mantem-se uma figura da noitelisboeta. Na manhã de 26 de Junho de 1982, faz-se um silêncio no fado. Aomorrer, Marceneiro inicia uma outra carreira no fado. Tão bela e importantecomo aquela que findou.

A demarcar a quadra natalícia, as ruas da vila do Cadaval foram,uma vez mais, enfeitadas com iluminações de Natal e animadas atra-vés do III Concurso/Exposição de Árvores de Natal de Rua, envol-vendo as escolas do Concelho, e de uma exposição de presépios,executada pelas I.P.S.S.’s locais.

A cerimónia de aco-lhimento dos novosfuncionários foi se-guida da entregadas distinções rela-tivas ao Prémio Mu-nicipal de Mérito Es-colar, concurso queesta Autarquia lan-çou, no início do anolectivo 2000/2001, com o objectivo de prestar o seu reconhecimen-to a alunos do Concelho que tivessem evidenciado mérito excepci-onal, ao longo do seu percurso escolar, fosse no domínio curricularcomo extracurricular.Para apuramento dos alunos consideraram-se os seguintes requi-sitos: melhor média, assiduidade escolar e comportamento exem-plar.Durante a cerimónia foram, também, entregues os prémiosrespeitantes ao 2º Concurso/Exposição de Espantalhos Agrícolas-Artísticos promovido, no início do passado ano, junto de todos osestabelecimentos de ensino. Recorde-se que “os guardiões desementeiras”, elaborados a partir de materiais reciclados, estive-ram expostos na última edição da ANIMARTE.

A Câmara Municipal realizou, a 25 de Outubro, a habitual cerimóniade recepção a professores, pessoal auxiliar e administrativo, queteve lugar no auditório dos Paços do Concelho.Esta iniciativa anual visa contribuir para que os novos funcionáriospossam ter uma boa e rápida integração no meio onde irão exer-cer a respectiva actividade profissional e, ao mesmo tempo, pro-porcionar -lhes momentos de agradável convívio.A cerimónia reuniu, para além dos representantes autárquicos- que efectuaram os votos de boas-vindas aos recém-chegadose procederam à entrega dos prémios - professores, pessoalauxiliar e administrativo e, ainda, alunos e encarregados deeducação, que, no final, se juntaram num pequeno lanche deconfraternização.

MarceneiroUM HOMEM DE “POVO” NA VOZ Recepção anual a professores e a pessoal auxiliar e administrativo

CMC realiza cerimónia de boas-vindas...

...e distingue alunos do Concelho

Natal’2001 no Concelho do CadavalSaco cheio de iniciativas

Para além disso, a Autarquia organizou, a 12 de Dezembro, aFesta de Natal das crianças do Ensino Pré-Escolar, 1º Ciclo doEnsino Básico e E. B. Mediatizado, que encheram e animaram,uma vez mais, a Casa do Povo do Cadaval. No fim da Festa, queincluiu palhaços e animação musical, a CMC ofereceu uma prendade Natal a cada um dos alunos presentes.Também no âmbito da Acção Social a Câmara levou a cabo duasiniciativas natalícias. (ver pág. 24). Não faltou, igualmente, o JantarNatalício, oferecido a todos os funcionários, colaboradores e famili-ares desta edilidade, a 21 de Dezembro. Ao fim da tarde dessemesmo dia foram os filhos dos funcionários e dos colaboradores daAutarquia que tiveram oportunidade de festejar a referida quadra,tendo a CMC efectuado a habitual distribuição de lembranças juntodaquelas crianças.

...Cultura & Educação

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A Câmara Municipal decidiu editar a publicação “Mapa da Vila do Cadaval”, umestudo elaborado por João Ludgero Marques Gonçalves (técnico arqueólogoao serviço do Museu Municipal) consistindo numa análise histórica de um mapaque se revela importante para o conhecimento da vila do Cadaval no final doséculo XVIII, o qual se encontra depositado na Casa Cadaval, em Muge.Trata-se de um mapa desenhado e colorido sobre papel, composto por umarepresentação da vila no espaço central, estando a mesma rodeada por textosexplicativos. Este documento cartográfico tem as dimensões de 1,025 x 0,77 m,ao qual ainda se acrescenta uma moldura. Apesar de não se saber a data dasua elaboração nem se conhecer o autor, sabe-se, todavia, que foi mandadofazer, como refere o estudo em apreço, durante o ducado de D. Miguel CaetanoÁlvares Pereira de Melo (1771-1806).

Não se tratando de uma análise exaustiva, este importante registo histórico permite-nos ver como seria a vila doCadaval naquela época, seja pela enumeração dos espaços urbanos e das suas principais edificações, sejafazendo a relação de cadavalenses ilustres, das quintas mais importantes ou dos principais produtos produzidosou, ainda, indicando as nove freguesias do termo do Cadaval, entre outros dados que nos permitem saber umpouco mais sobre esta vila, conhecida por dar o nome a uma das mais importantes casas senhoriais da nobrezade Portugal.

História(s) do ConcelhoHistória(s) do Concelho

«Pretendemos criar uma rota turís-tica dos pontos principais, em ter-mos de património, bem como apoi-ar a preservação do mesmo.Dar continuidade a projectos, taiscomo o inventário do património ar-tístico ou o levantamento das anti-gas profissões, para futuras ediçõesem livro, ou ainda apoiar o estudopaleontológico no nosso Concelho,de modo a trazer a público achadosde fósseis, são algumas das medi-das que já estamos a implementar,neste âmbito.Estamos, também, a ultimar os pre-parativos para a abertura do MuseuMunicipal do Cadaval.»

Do reconhecimento de que, dentro de poucotempo, não será mais possível encontrar umcaiador ou beber um copo de vinho, ginja ouaguardente numa taberna, nasceu a ideia derecolher os testemunhos daqueles que exerce-ram e, nalguns casos, ainda exercem, algumasdas profissões antigas do Concelho.Localizadas as licenças passadas pela CâmaraMunicipal do Cadaval, entre 1921 e 1932, paraexercício do Comércio, Indústria e Pecuária,procura-se, agora, quem tenha exercido algu-ma das profissões aí registadas. Para a realiza-ção deste trabalho, não importa tanto a técnica

Já foram descobertos oito locais com vestígios de dinossauros no Concelho do Cadaval, desdeque está em curso o Projecto “PaleoCadaval”. Este projecto surgiu, em finais de 2000, atravésda colaboração entre a Câmara Municipal e o paleontólogo Octávio Mateus do Museu da

Lourinhã, com o objectivo de estudar osfósseis do Concelho do Cadaval.A maior parte das jazidas com dinossaurosforam descobertas por agricultores, entreas quais se destaca a jazida da Quinta doGradil (Vilar), local onde se encontraramfragmentos de um fémur ( vide figura), vér-

tebra e outros ossos. Na sequência destas descobertas, deu-se a primeira fase de escavaçõesnaquele local, realizada entre 23 e 31 de Março pela equipa do Museu da Lourinhã, a qual veioa revelar-se infrutífera, devido, sobretudo, ao estado revolto das terras, por efeito da agricultu-ra. Todavia, o promotor do Projecto “PaleoCadaval”, Octávio Mateus, chama a atenção paraa importância dos achados paleontológicos e pede aos Munícipes que, caso encontrem fósseis,o comuniquem à Câmara Municipal do Cadaval ou ao Museu da Lourinhã, entidades que lhesgarantirão o total respeito pela propriedade.

Ajude-nos a recor-dar o Cadaval deoutrora, contando-nos antigas lendasou histórias de vida,enviando fotos ou for-necendo o contactode pessoas que te-

nham relatos sobre a vida concelhia de outros tempos.Faça chegar a sua documentação, devidamenteidentificada - com nome, localidade e contacto -, ao Ga-binete de Informação e Relações Públicas da CâmaraMunicipal, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550 – 103CADAVAL. Poderá, ainda, contactar-nos através do cor-reio electrónico - [email protected], pelo te-lefone 262.699 060 ou ainda através do fax 262 695270. Caso pretenda reaver a sua documentação, de-verá mencioná-lo, caso contrário, ela ficará depositadana C.M.C. ou no Museu Municipal do Cadaval.

“Mapa da Vila do Cadaval” prestes a ser editadoConhecer o Cadaval do séc. XVIII

iscurso

Eugénia de SousaVereadora da CMC

Directo

Levantamento a cargo do Museu Municipal“Antigas profissões e suas memórias”

Descobertas jazidas de dinossauros no ConcelhoNo âmbito do Projecto “PaleoCadaval”

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istória do Concelho

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do tanoeiro ou do ferreiro, mas sim saber quemsão e como foram as suas vidas enquanto pro-fissionais de uma qualquer arte ou ofício que se encontra, hoje, em vias de extinção. Destetrabalho resultará uma publicação da Câmara Municipal onde se poderão ler as histórias devida e ver as imagens relativas a cada uma das profissões e profissionais encontrados.

António Pereira, sapateiro da Vermelha

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2020

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O Cadaval foi o município escolhido para “embai-xador” da Região de Turismo do Oeste no “XXIFestival de Gastronomia de Santarém”, a 31 deOutubro passado e, para tal, fez-se representarpelo restaurante “Manjar de Lobos” da Vermelha.O referido certame, que se desenrolou de 16 Ou-tubro a 4 de Novembro de 2001, na Casa doCampino, em Santarém, constituiu uma oportuni-dade única para desfrutar do melhor dagastronomia portuguesa, através das iguarias ser-vidas por cada um dos restaurantes das 18 Regi-ões de Turismo representadas.A Câmara Municipal do Cadaval, através do seuPelouro do Turismo, apoiou esta iniciativa, asse-gurando a coordenação, em termos logísticos,do dia da participação oestina. No que toca àdecoração da sala, as mesas redondas, ondefoi servido o almoço foram, simbolicamente, en-

Enquadramento Estratégico do Turismo da Natureza 2000 - 2006

Promover o Turismo na Serra de Montejunto

O Enquadramento Estratégico começa por referir a legislação que o originou,fazendo, em seguida a definição do seu âmbito, descrevendo os objectivosprincipais do PNTN e as tipologias de projectos do SIVETUR.Relativamente ao PNTN, o Enquadramento refere, ainda, que aimplementação daquele Programa leva a que se tenha de consagrar aintegração e sustentabilidade dos seguintes vectores estratégicos: Conserva-ção da Natureza, Desenvolvimento local, Qualificação da oferta turística eDiversidade da actividade turística.Relativamente ao SIVETUR, este sistema de incentivos contempla as se-guintes tipologias de projectos: recuperação ou adaptação do patrimónioclassificado, a que se refira o D.R. n.º 22/98 de 21 de Setembro; turismo denatureza, de acordo com o previsto no D.R. n.º 18/99 de 27 de Agosto;turismo sustentável, visando empreendimentos referidos no D.L. n.º 47/99 de16 de Fevereiro e, ainda, projectos que visem estabelecimentos tais como

XXI Festival de Gastronomia de SantarémCadaval representa Região Oeste

feitadas com um centro de uvas e pêras, talcomo a mesa de recepção, que esteve aindacomposta por vinhos e publicações do Conce-lho, entre outros artigos promocionais.O Cadaval fez-se, também, representar, atra-vés da animação musical que acompanhou oalmoço. Para tal, contou com a presença dosfadistas cadavalenses Cláudia Picado eValentim Matias e do Rancho Folclórico do Vilar.Quanto a artesanato, o atelier de Cerâmica“Barrigrés”, de Palhais, marcou presença no

certame escalabitano, expondo algumas dassuas peças.A ementa do almoço, servido “com pompa ecircunstância” no salão principal da Casa do

Campino, ficou a cargo do restaurante “Manjarde Lobos” e compreendeu, como entradas, ba-calhau com grão, lentriscas, morcela de arroz equeijinhos secos de ovelha. A seguir, serviu-seuma canja de porco, depois, o “Polvo àLagareiro”, como prato de peixe, seguindo-sea iguaria de carne, “Pézinhos à moda daDédé”. A doçaria regional apresentou as es-pecialidades: “Manta de Lobo”, “Pão-de-Ló daTi Piedade” e “Pêra Bêbeda”. As Adegas Coo-perativas do Cadaval e da Vermelha fizeram-

se, também, representar, com os seusvinhos de reconhecida qualidade.Para além do vasto público presente(entre os quais, vários cada-valenses) diversas individualidadesdo Oeste -e não só - participaram nes-te almoço. Refira-se a presença daentão Presidente da CMC, Arq. Ma-ria João Botelho, que se fez acompa-nhar pelo Eng.º Vítor Barros, à data,Secretário de Estado do Desenvolvi-mento Rural, pelo Governador Civilde Lisboa cessante, Dr. Alberto

Adelino, pelo Presidente da RTO, Dr. AntónioCarneiro e por Álvaro Pedro, na altura, Presi-dente da Associação de Municípios do Oeste,entre outros.

...o Turismo no Concelho...o Turismo no Concelho

campos de golfe, marinas (ou portos de recreio), centros de congresso ou parques temáticos.O Enquadramento Estratégico contempla, igualmente, a Caracterização pormenorizada da Área Protegida da Serra de Montejunto, quer em termosgeográficos e biofísicos, quer em termos demográficos e administrativos. Dedica, finalmente, um extenso capítulo à identificação das Potencialidadespara o Turismo da Natureza, referindo, por exemplo, actividades, serviços e instalações de animação/interpretação existentes e delineando tendênciasestratégicas de valorização da Área Protegida.

Na sequência da criação da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (PPSM) – da qual, como se explicou na última edição, fazemparte as Autarquias do Cadaval e de Alenquer, bem como o Instituto de Conservação da Natureza - foi elaborado, pela ComissãoDirectiva da PPSM, o “Enquadramento Estratégico do Turismo da Natureza 2000 - 2006”. Este documento fundamenta-se não só nacriação da PPSM como na implementação do Programa Nacional de Turismo de Natureza (PNTN), na criação do Sistema de Incentivosa Produtos Turísticos de Vocação Estratégica (SIVETUR), entre outras medidas.

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...Desporto & Tempos Livres

Comemorações do Feriado MunicipalO Desporto como bandeira Na manhã de 13 de Janeiro, domingo, dia de Feriado Municipal, decorreu,

nas instalações da Piscina Municipal, uma demonstração de várias provas denatação, levada a cabo pela equipa de competição da ADDECRO (Associa-ção para o Desenvolvimento Desportivo e Cultural da Região Oeste). Estarecente Associação - com sede na vila do Cadaval e cuja criação vem preen-cher uma lacuna existente no Concelho - teve oportunidade de mostrar, aospresentes, todo o seu potencial. No final, foram entregues, àquela Associa-ção, por representantes dos órgãos do Município e responsáveis de institui-ções locais, um troféu de participação e um saco com material promocional doMunicípio do Cadaval.A oferta desportiva das come-morações prosseguiu, daparte da tarde, no pavilhãoda Casa do Povo, com as se-guintes actividades: Taekwon-Do, pelo Clube Atlético doCadaval; Shotokan Karaté-Do, pela Casa do Povo doConcelho do Cadaval;Karaté, pela Associação Cul-tural e Recreativa de S. Salvador e Espinheira; Ginástica, pela Casa do Povodo Cadaval e Grupo Desportivo Vilarense e, finalmente, Futsal, pela Casa doBenfica do Cadaval.Uma vez mais, para além do público, que esgotou a extensa bancada daCasa do Povo, rendendo-se às manifestações desportivas daquela tarde,estiveram, na mesa de honra, os responsáveis das instituições participantesbem como representantes dos órgãos municipais. O dia desportivo fechoucom a entrega, aos jovens participantes, de trofeus e placas alusivas à suaprestação naquela tarde comemorativa.

Na manhã solarenga de Primavera do dia 24 de Março, realizou-se a 12ª Meia MaratonaInternacional de Lisboa que contou com a fantástica participação de trinta mil entusiastas (maisoito mil do que o ano passado!), tendo como pano de fundo a nossa bela capital, num cenário,sempre deslumbrante, que é a passagem, no tabuleiro da ponte “25 de Abril”, de um imenso“mar” de multidão. Esta prova competitiva, com um total de 21.097 metros, teve, uma vezmais, como ponto de partida, a portagem da Ponte “25 de Abril”, e meta em frente ao Mosteirodos Jerónimos, em Belém. A Mini-Marato-na contou, por sua vez, com um percursode cerca de 7 Kms e com partida simultâ-nea com a Meia-Maratona.A CMC associou-se, uma vez mais, a esteevento, proporcionando a cerca de umacentena de atletas, nomeadamente jovensestudantes do Concelho, elementos da As-sociação Desportiva Cultural e Recreati-va do Painho, entre outros, a possibilida-de de participarem na , já apelidada, me-lhor Meia / Mini Maratona do Mundo.45.000 medalhas para todos aqueles quechegassem à meta, 5.000 metros de bar-reiras, 105.000 garrafas de água, 90.000bebidas isotónicas, 40.000 gelados, 800voluntários e 520 seguranças à chegadasão números verdadeiramente impressio-nantes que atestam o empenho e o verda-deiro profissionalismo de uma equipa queprojecta o nome de Portugal no Mundo.

Cadaval na 12ª Meia Maratona de LisboaO atletismo a fazer a “ponte”

VI CAMPEONATO CONCELHIO DE FUTEBOL 11

Apostar no movimento associativo

Arrancou, no passado dia 03 deMarço, o VI CampeonatoConcelhio de Futebol de Onze,a decorrer, neste Concelho, atéao dia 02 de Junho do correnteano, e que conta, como habitu-almente, com a organização do

Pelouro do Desporto da Câmara Municipal do Cadaval.A Autarquia continua a acreditar e a apostar no movimen-to associativo, dando oportunidade a que cerca de duascentenas de participantes tenham uma actividade compe-titiva regular e, também, viabilizando a confraternização eo convívio entre todos, nomeadamente entre clubes /associações e adeptos.O evento conta com a presença das seguintes equipas:Associação Cultural e Recreativa da Sobrena, CentroCultural Desportivo e Recreativo de Chão de Sapo, Cen-tro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte,Clube Atlético do Cadaval, Grupo Desportivo e Recrea-tivo Murteirense, Sociedade Cultural Desportiva e Re-creativa de Figueiros e Sociedade Desportiva e Recrea-tiva de Alguber.A Câmara Municipal apela ao civismo do todos, a fim dese poderem satisfazer os objectivos propostos e demodo a preservar e incrementar a prática concelhia do“desporto-rei”.

...Desporto & Tempos Livres

A Câmara Municipal comemorou o 104º aniversário darestauração do Concelho com um programa repletode eventos que tiveram o desporto como bandeira.

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...Desporto & Tempos Livres

A inauguração da nova infra-estrutura desportiva, situada junto à Escola Secundária deMontejunto, no Cadaval, iniciou-se, pelas 15 horas, com a recepção das entidadesoficiais, nomeadamente, o então Secretário de Estado da Administração Local, Dr.José Augusto de Carvalho, acompanhado pela então Presidente de Câmara, Arq.ªMaria João Botelho, a Presidente da Junta de Freguesia do Cadaval, Idalécia da Silva,entre diversos representantes dos órgãos do Município, bem como de outras institui-ções locais. Vários munícipes encaminharam-se, também, ao local, para assistir eparticipar num evento deveras marcante para o Concelho.De referir que o mote de abertura da celebração foi dado pela fanfarra dos BombeirosVoluntários do Cadaval,em frente à Piscina Mu-nicipal. Seguidamente,procedeu-se ao des-

cerramento da placa identificativa da nova infra-estrutura por José A. de Carvalho e M.ªJoão Botelho, seguida de uma visita às instalações da Piscina Municipal.A cerimónia de abertura prosseguiu com a bênção da Piscina pelo P.e Félix, da Paróquia doCadaval.Os eventos desportivos de inauguração iniciaram-se com uma demonstração de activida-des aquáticas, que, por sua vez, começou com o “Primeiro Mergulho para a PopulaçãoLocal”. Os “primeiros mergulhadores” foram ainda brindados com uma sessão deHidroginástica, dirigida pela prof.ª Flávia Yazagy. A tarde desportiva terminou, exemplar-mente, com uma exibição de Natação Pura (nos estilos: mariposa, costas, bruços e crawl)por jovens nadadores da Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras, que bem mereceram a atenção e os aplausos dos presentes.A cerimónia inaugural deste novo recinto desportivo terminou pelas 17 horas, com um beberete-convívio, “servido” nas instalações do bar da Piscina eoferecido a toda a população. Estava, assim, “lançada” a pedra-de-toque para o fomento da prática da natação no Concelho do Cadaval – verdadeira“bênção” para o desporto concelhio.

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CADA vez VALe mais...

O desporto concelhio ficou mais rico, no passado dia 24 de Novem-bro de 2001. Com a inauguração da Piscina Municipal Coberta doCadaval, os cadavalenses passaram a ter à sua disposição uma infra-estrutura moderna que permitirá, certamente, fomentar a prática danatação no Município do Cadaval.

Inauguração da Piscina Municipal do Cadaval

Uma “bênção” para o desporto concelhio

Micael Duarte Isidoro, nascido a 12 de Agosto de 1982, reside noCadaval e frequenta o 12º ano de Escolaridade. Logo aos 14anos, sagra-se Campeão Nacional e vence a “Taça de Portugal”na categoria de Juvenil, pelo “Pro-Flex Louletano Bicigal”, naépoca de 1996. No ano seguinte, obtém a segunda classificaçãona fase final da “Taça de Portugal” e no “Campeonato Regional deLisboa” e vence o “Troféu Oeste”, tudo como cadete do NúcleoSportinguista do Cadaval. Na época de 1998, já como Cadete do“Hilzy Lx 98 Casa do Benfica Caldas Rainha”, volta a ser Cam-peão Nacional e Vencedor da “Taça de Portugal”, obtém a segun-da posição no “Prémio Nacional da Juventude JN”(estrada) esagra-se, uma vez mais, Campeão do “Troféu Oeste”. Mas os“louros” deste jovem ciclista não se ficam por aqui. Em 1999, ven-ce a “Taça de Portugal”, na fase de apuramento sul (estrada), eobtém o segundo lugar no “Campeonato Nacional contra- relógio”(estrada), desta feita, na categoria de Júnior do “Alcobaça

OS NOSSOS CAMPEÕESMicael Isidoro Valor seguro do ciclismo nacionalOS NOSSOS CAMPEÕES

Lubrimós”. Na época seguinte, a ves-tir a mesma camisola e na mesma ca-tegoria, ganha o “Campeonato Naci-onal contra-relógio por equipas” (es-trada), vence uma etapa, na “Vuelta aTalavera de la Reina”, em Espanha,e leva, ainda, a melhor, no “Circuitoda Malveira e S. Bernardo deAlcobaça”. O vasto currículo deste jo-vem regista, finalmente, em 2001, na categoria de Sub-23 e ainda a correr pelo“Alcobaça Lubrimós”, um 5º lugar no “Campeonato Nacional contra-relógio porequipas” e torna-se no primeiro ciclista de 19 anos a integrar a Volta a Portugal doFuturo.Micael Isidoro é mais um jovem do nosso concelho com talento, humildade eespírito de sacrifício. Com uma carreira desportiva recheada de grandes êxitos,Micael é um valor seguro do ciclismo nacional.

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...Acção Social & Saúde

...Acção Social &

Saúde

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A referida acção de rastreio visual, indo já no quarto ano de realização nesteConcelho, envolveu um total de cerca de 250 alunos. Recorde-se que, naprimeira edição, foram rastriados todos os alunos das escolas primárias e aindaos do primeiro ano do 2º ciclo. Só a partir da segunda edição se restringe orastreio aos alunos que entram (do primeiro ano) e aos que concluem o 1º ciclo,ou seja, os do quarto ano. De realçar que, desta forma, os alunos acabam porser rastriados duas vezes, uma à entrada e outra à saída do 1º ciclo, o quepermite não só prevenir, como avaliar a evolução da acuidade visual.Como referiu o Delegado Escolar, Prof. Carlos Patuleia, «estamos a projec-tar, para o ano, iniciar o rastreio da acuidade auditiva e trazer o Centro deSaúde do Cadaval a esta parceria.»Por agora, resta-nos esperar para ver os resultados desta acção, que envol-veu as 23 escolas do Concelho e que, o ano passado, registou 17 por centode crianças com problemas visuais.

iscurso

Eugénia de SousaVereadora da CMC

Directo

4º Rastreio Visual nas EB1 do Concelho

Prevenir os problemas visuaisDecorreu, no período de 11 a 21 de Março, mais uma ac-ção de despiste da acuidade visual, que teve como alvotodas as crianças do primeiro e quarto anos do 1º Ciclo doEnsino Básico do Concelho, numa iniciativa da DelegaçãoEscolar do Cadaval, com a colaboração da Associação Por-tuguesa de Prevenção Visual e com o apoio da CMC.

Campanha de Recolha de Sangue – 15 de JunhoAJUDE OS HOSPITAISA SALVAR VIDASUma vez mais, o Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal em parceriacom o Instituto Português do Sangue, realizou, a nível concelhio, no dia 17 de

Novembro passado,uma campanha derecolha de sangue.Encontra-se, entre-tanto, já agendada, apróxima colheita,para o dia 15 de Ju-nho (sábado), das 9às 13 horas, no edifí-cio sócio-cultural daCâmara (antigos Pa-ços do Concelho,junto ao mercado mu-

nicipal). Assim, se é uma pessoa saudável, tem mais de 18 anos e menos de65, com peso igual ou superior a 50 kg, pode – e deve – ser um dador. O seucontributo será precioso no sentido de ajudar os hospitais a salvar vidas.

...Acção Social & Saúde

ticulares de Solidariedade Social] do Concelho, Juntas de Freguesia eAssociações. O objectivo é fazer, a nível dos idosos, um trabalho integradode apoio. Uma vez que os lares não chegam para todos, pretende esteprojecto manter os idosos, o máximo de tempo possível, nas suas casas,embora continuando a acompanhá-los. As IPSS’s, nesta altura, já estão afazer a parte do apoio domiciliário e o Centro de Saúde, por sua vez,começou com os cuidados continuados, ou seja, existe uma equipa quevai dar assistência médica à casa das pessoas, composta por um médicoe um enfermeiro. Enquanto Autarquia, pensámos criar um piquete deajuda para resolver pequenos problemas domésticos. Mas, primeiro quetudo, há que fazer um levantamento das necessidades sociais no nossoConcelho. Os problemas sociais não passam apenas por carências finan-ceiras, passam, muitas vezes, por maneiras de estar na vida. Nessaperspectiva, teremos o apoio de uma psicóloga e de uma socióloga naequipa, a fim de ajudarem à integração do indivíduo na sociedade. Comuma atitude de rede, rentabiliza-se muito mais os recursos existentes equem necessita de ajuda, começa a perceber que estamos todos a traba-lhar para o mesmo. Foi nesta perspectiva que apresentei o projecto àSegurança Social, ao Centro de Saúde e às IPSS’s, que o acolheram debraços abertos. Pretendemos depois, como colaboradores, as associa-ções, uma vez que queremos, também, promover a animação dos idososna associação da sua terra através da realização de actividades diver-sas. Neste sentido, as Juntas de Freguesia serão, também, colaborado-res indispensáveis. É que existem Juntas que têm o objectivo de criaçãode Centros de Dia. Outras há, no entanto, que não têm possibilidade de ofazer. Assim, as associações poderão ajudar a colmatar essa lacuna.Além da Acção Social, este projecto tem também a vertente da Saúde e,nesse âmbito, já reunimos com o Centro de Saúde. Isto porque é objectivoda Câmara promover a saúde comunitária, de modo a poder prevenir adoença. É certo que já temos a Escola Secundária de Montejunto comoEscola Promotora de Saúde, o que é já um passo importante. Queremos,contudo, ir mais além e criar um espaço de aconselhamento onde aspessoas se possam dirigir quando tem problemas, por exemplo, de alco-olismo ou obesidade, de modo a evitar, entre outras coisas, a ida desne-cessária ao Centro de Saúde. No que concerne ao apoio às crianças,pretendemos colaborar mais estreitamente com o Centro de Saúde. Já sefazem acções pontuais, tais como a higiene da saúde oral e o despiste daacuidade visual, mas não são, ainda, acções consertadas. Este projecto,dada a sua abrangência, poderá, também, ser articulado com a Comissãode Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval. Outra valência do pro-jecto seria, por exemplo, tentar arranjar uma forma de as pessoascarenciadas conseguirem os medicamentos a um preço mais baixo.Enfim, se as coisas forem feitas consertadamente, consegue-se ter umaforça maior perante os diversos organismos.»

«Em termos de projectos para estaárea posso destacar o desenvolvi-mento do projecto “Viver bem noCadaval”. Este projecto visa darapoio aos idosos e à populaçãomais carenciada, mas de forma aque a Autarquia deixe de trabalharisoladamente e passe a funcionarem rede. Para isso, há que coor-denar os objectivos dos diversosparceiros possíveis: SegurançaSocial, Centro de Saúde doCadaval, IPSS’s [Instituições Par-

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Pelo 5ºano consecutivo, a CMC - Pelouro de Acção Social organizou, entre 2de Novembro e 7 de Dezembro, uma campanha natalícia de solidariedade como objectivo de angariar diversos bens, em bom estado de conservação que,posteriormente, foram ofertados às famílias mais carenciadas do Concelho.Este ano, paraalém da habitu-al recepção dedonativos (no-meadamente,alimentos evestuário) noServiço de Ac-ção Social, aAutarquia orga-nizou, com oapoio da rádiocadava lense“94 Oeste”, a iniciativa “Cadaval Solidário”. Numa primeira fase, sensibi-lizou-se a população para a iniciativa, através de um spot radiofónico:quem quisesse participar com um “gesto” solidário, especialmente, paracom as crianças carenciadas do Concelho, poderia dirigir-se a um pontode recolha, situado na Praça da República (centro da vila). Em seguida,constituiu-se uma equipa com o objectivo de proceder à angariação deum simbólico donativo junto dos estabelecimentos comerciais da vila. Diga-se, em abono da verdade, que a iniciativa “Cadaval Solidário” superouas expectativas.É de louvar o facto de, à semelhança de anos anteriores, os Munícipes,que colaboraram com a campanha de Natal, tenham revelado, de formaexemplar, possuir um forte espírito de solidariedade. Em nome dos maiscarenciados, a Autarquia agradece.

O Município do Cadaval esteve representado na VI edição da Festa d’Outono, certame das Instituições de Solidariedade Social da regiãoOeste, realizado na ExpoTorres, em Torres Vedras, no período de 25a 28 de Outubro transacto. Para além de uma festa de convívio, esteevento pretendeu reforçar a cidadania das pessoas idosas, incenti-vando a sua participação na vida social, cultural e económica.A Festa d’ Outono contou, também, com a participação das InstituiçõesParticulares de Solidariedade Social (I.P.S.S.) do Concelho do Cadaval,para além de outras instituições de apoio a idosos, nomeadamente deTorres Vedras, Lourinhã e Sobral de Monte Agraço.De referir que esta é uma iniciativa das I.P.S.S. do Oeste, da C.M. deTorres Vedras, do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança So-cial de Lisboa, através do núcleo de Torres Vedras e da Escola deServiços e Comércio do Oeste. Durante três dias, milhares de idosospuderam desfrutar das múltiplas actividades de animação e lazer queestiveram ao seu dispor, relacionadas com espectáculo, gastronomia,história, informação e novas tecnologias.Foi com grande satisfação que a CMC representou o concelho noCertame “Festa d’ Outono”, um evento anual que, para além de pro-porcionar o convívio entre a população idosa, permite ainda divulgaras actividades que as I.P.S.S. da região Oeste desenvolvem, ao longodo ano, na área da geriatria.

Instituições concelhias de apoio a idosos vão ao teatro

“Gente Gira” anima idosos

Passeio de Natal para crianças

Criançada do Cadaval vai ao Circo

Sendo “Carnaval” sinónimo de diversão e boa disposição e como já vemsendo hábito, o Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal não quisdeixar passar estaépoca sem pro-porcionar, aos mu-nícipes mais ido-sos, alguns mo-mentos de alegria.Assim, a 17 de Fe-vereiro último, o re-ferido Pelouro re-solveu convidar eofertar, aos uten-tes das I.P.S.S. (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do Con-celho, bilhetes de ingresso, bem como transporte para o espectáculo deteatro-revista “Tud’ ó Granel”, peça que esteve em cena no cine-auditórioda Associação Humanitária dos B. V. do Cadaval, mais uma divertida pro-dução do conhecido “Grupo Gente Gira”.

A Câmara Municipal do Cadaval, através do seu Pelouro de Acção Social,organizou, nos dias 13 e 14 de Outubro passado, um passeio-visita àRegião dos Templários, dando, assim, oportunidade a que cerca de 250idosos visitassem as localidades de Tomar (Convento de Cristo), Barra-gem do Castelo de Bode e Vila de Constância.A presente iniciativa teve como destinatários, Munícipes com idade igualou superior a 55 anos, tendo todas as despesas inerentes ao passeioficado a cargo da Autarquia.A CMC espera, assim, proporcionar momentos de lazer e agradávelconvívio à população concelhia mais idosa.

Campanha de Natal’2001Cadaval, cada vez mais solidário

No âmbito das actividades natalícias e sabendo a importância que estaquadra tem, particularmente, para os mais pequenos, a Autarquiacadavalense resolveu presentear as crianças do Concelho com umaida ao Circo Chen, em Lisboa.A viagem, organizada pelo Pelouro de Acção Social da CMC, decorreua 21 de Dezembro, durante as férias de Natal, e permitiu que cerca deuma centena de crianças do Concelho, com idades compreendidasentre os 5 e os 13 anos, desfrutassem de momentos únicos de boadisposição circense.

...Acção Social & Saúde...Acção Social & Saúde

Festa d’Outono 2001 – certame para idosos

Velhas são as folhas caídas

250 idosos do concelho visitam Região dos Templários250 idosos do concelho visitam Região dos Templários

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José Alberto Duarte

Como é que a função de Presidente de Câmara surge na sua vida?Antes de entrar para a Câmara fui convidado pelo então Presidente, Dr. Rui SoaresBranco, para provedor da Misericórdia do Cadaval, mas cedi o cargo. Foi então que eleme indicou ao Governador Civil para Presidente da Câmara. Na altura, eu tinha 29 anose “um ar menineiro” e era uma coisa não muito habitual. Fui mesmo o mais novoPresidente da Câmara, na altura. Tratou-se de uma experiência de 4 anos, corresponden-te a um mandato que iniciei em Março de 1970 e que deveria ter terminado a 31 de Marçode 1974...

Então, porque razão não saiu no fim do mandato? Não saí porque, seis meses antes de terminá-lo, tinha conseguido trazer, para o Cadaval,uma fábrica de confecções alemã, que criaria duzentos postos de trabalho e que tinhamotivado uma construção ao lado da Panificadora – edifício que viria a ser ocupado, maistarde, pela Coopermonte. Então, após, em Março, ter anunciado a minha saída e porpressões diversas derivadas da minha posição medianeira entre os alemães e a UniãoPanificadora (que se propusera construir a fábrica) e a própria Câmara (com as obriga-ções assumidas), acabei por me recandidatar, no início de Abril.

Como Presidente, como é que viveu aquele período de transição?Eu não tive dificuldade em adaptar-me à transição, tanto que eu não saí no “25 de Abril”,só saí, por decreto, a 16 de Junho (havia um decreto que obrigava a que todos osautarcas do anterior regime, em exercício, saíssem). Eu não estava agarrado ao sistemapolítico anterior. Sempre tive uma visão regional e conciliadora, talvez por essa razãonunca me identifiquei partidariamente nem nunca me senti bem em ter adversários políti-cos. A revolução deu-se e eu aceitei perfeitamente bem a saída.

Na sua opinião, o que é que o “25 de Abril” trouxe de benéfico e/ou prejudicialao Concelho?A curto prazo foi um período conturbado e agitado mas sentiu-se, perfeitamente, que asautarquias passaram, gradualmente, a ter muito mais força e autonomia do que tinhamanteriormente. Ao nível da capacidade financeira deu-se, também, um grande salto.Antes, havia escassez de verbas. As Câmaras viviam muito de iniciativas de ordempessoal, de Comissões que arranjávamos e que, depois, ajudávamos, embora essasajudas fossem mais de moralização do que de ordem monetária. Se, por exemplo, nosera concedida uma comparticipação estatal de 75 % para construção de uma estrada,tínhamos, depois, a difícil tarefa de arranjar os restantes 25 %, fazendo, muitas vezes,convergir verbas destinadas às Juntas de Freguesia (e de outras origens) para essafinalidade. Os Presidentes de Junta eram, no geral, também eles, um pouco “carolas”.

Aliás, eu sempre tentei arranjar grupos de trabalho mais alargados, que incluíam os elementos da Acção Nacional Popular (ANP) e as Juntas de Freguesia, diluindo, um pouco,o fim político para que tinha sido criada a ANP.

Como é que foi o período pós-revolução, no que concerne à Câmara Municipal?Foi um período conturbado. As notícias e os acontecimentos diários eram de tal ordem bombásticos e inesperados, que absorviam, por completo, as populações e osresponsáveis. A vida parou, no campo da actividade municipal, para dar lugar às movimentações políticas e a uma certa agitação social.

Quando “olha” para o Cadaval de hoje, o que é que lhe surge dizer?O Cadaval não cresceu muito em população, mas cresceu em termos de construção, especialmente de há uns quatro, cinco anos para cá. Não só na sede, como no Concelho,a população fixou-se mais. Há gente de fora, sobretudo da área de Lisboa, a radicar-se nesta zona. A população, por esse facto e pelos hábitos dos nossos dias, isola-se um poucoe perde-se alguma dinâmica local. O Cadaval continua a “abastecer-se” fora e a não recorrer, como seria desejável, aos consumos internos e ao fortalecimento de uma vida própriamais aconselhável.

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José Alberto Duarte

José Alberto Duarte

«O meu “ex-libris” foi a criação do ciclo preparatório oficial»José Alberto Coelho Duarte tem 61 anos e é, actualmente, técnico de contas. Do seu percurso, o que muitos, talvez, recor-dem, prende-se com a sua passagem pela presidência da Câmara Municipal do Cadaval durante o “Antigo Regime”, atraves-sando o período conturbado do “25 de Abril” e saindo, por decreto, dois meses depois. O que poucos saberão é que,enquanto Presidente, José Alberto fundava, em 1971, o jornal “Notícias do Cadaval”, colaborando, “na sombra”, com estapublicação, que acabaria por extinguir-se quatro anos depois, já sem a sua presença. Tendo, também, leccionado, este“bacharel” (sem “canudo”) em Economia, assume-se, como um autodidacta que não concluía muitas das actividades a quese propunha. Carola inveterado, entrou, sempre, em tudo o que eram iniciativas no Concelho do Cadaval. Ideologicamente,prefere a convergência de forças à digladiação, para a resolução dos problemas...

...parar pr’a conversar

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...parar pr’a conversar...parar pr’a conversar

Da experiência como autarca, o que é que gostaria de destacar?O meu “ex-libris”, como Presidente, deu-se em ’73, com a criação do ciclo preparatóriooficial, no Cadaval, onde também fui professor. Fiz de caixeiro-viajante, andei a “puxar emforça” pela situação, quando nós nem um armazém tínhamos para oferecer, como instala-ções! Foi então que improvisámos um espaço na sede dos Bombeiros, edifício que servia,também, de ginásio. Enfim, houve muitas improvisações. Nessa altura, o ciclo preparatórocomeçou com 170 alunos. Depois, deu-se o salto para as actuais instalações, sendo que,agora, existirão cerca de dois mil alunos. Isto para dizer que o que me parece ter dadoalguma vida e alguma força ao Cadaval foi, de facto, a população escolar.

Exerceu a função de professor paralelamente com a de autarca?Sim. Eu já dava algumas horas no Externato deMontejunto, ensino existente, até então, noCadaval. Depois, a nível oficial, leccionei no anolectivo de lançamento, em ’73-’74, pelo prazer deacompanhar, por dentro, toda uma novaestruturação do ensino, lançada pelo então Minis-tro Veiga Simão. Iniciaram-se, nesse ano, os trans-portes gratuitos e outras medidas de Acção Soci-al. Acompanhei, com entusiasmo, todo o proces-so e foi, sem dúvida, um campo muito rico deexperiências.

Como surgiu a ideia de fundar um jornal noCadaval?A ideia tinha-me acompanhado, quando entrei, em’70, para a Câmara. O Concelho fazia 600 anos.Poucos meios se dispunha para os comemorar.O Jornal era um veículo ideal de lançamento deideias e iniciativas. Assim, no dia 13 de Janeirode 1971, ele acabou por nascer na sessão come-morativa daquele aniversário. O meu nome nun-ca figura [nas primeiras edições], precisamentepara não aparentar que o jornal tivesse “tendênci-as municipais”.

Como era constituído o corpo redactorial dojornal?O director era o meu irmão, Pascoal Duarte, quealiava a sua vida de médico ao prazer de escre-ver. O jornal era ainda constituído por um grupoindependente de colaboradores, relativamente àAutarquia. Aliás, muito pouco se escrevia sobre aCâmara, apenas um pequeno noticiário que eupedia ao próprio chefe da secretaria, para redigir. Enfim, eram muitos os “amigos doCadaval” que escreviam e colaboravam com o jornal e outros anónimos, sobretudo gentenova, que faziam a dobragem e o envio do jornal.

Como funcionava, organicamente, o jornal?O jornal surgiu já no princípio do “Offset”, o que permitiu dar-lhe uma apresentação bemdiferenciada. Eu, para além de suprir as lacunas das diversas rubricas, fazia a paginação,com o apoio de um ou outro amigo disponível, durante a noite, o que tornava esta actividadede difícil conciliação com a minha vida particular e até mesmo com a Câmara. Chegava,às vezes, a não me deitar, de modo a que, logo de manhã, pudesse entregar o jornal noBombarral, para imprimir. Tratava-se de uma publicação mensal que saía aos dias 13.Sempre se tentou fazer oito páginas, com assuntos diversificados. A publicidade eraangariada, essencialmente, dentro do Concelho. Se não estou em erro, tinha uma tiragemde mil e quinhentos exemplares que eram distribuídos por todo o Município e enviados,pelo correio, para todo o país (para assinantes naturais do Concelho) e para mais de 200assinantes emigrantes.

De que modo é que a Revolução alterou a sua maneira de escrever?No pouco que escrevi, não alterei os meus princípios. Se tivesse continuado, tentaria

procurar escrever sobre os problemas locais e os assuntos que pudessem prender aatenção de uma população com quem vivi e que sempre tentei compreender. Não,necessariamente, numa visão política, de cúpula central, ou numa de agredir quemquer que fosse.

O que aconteceu ao jornal depois do “25 de Abril”?Com o “25 de Abril”, desaparecem os nomes dos colaboradores da ficha técnica,mas estes não desistiram, foram até Junho comigo. Quiseram ver no que isto dava.Depois, em Junho de ’74, eu e o meu irmão arranjámos uma Comissão de indivíduosa quem pusemos à disposição o jornal.

Quando e porque é que se extinguiu o jornal?Foram havendo remodelações até à sua extinção,a 2 de Agosto de ’75. Talvez porque, no grupo quese propõe agarrar nele, tivesse faltado um líder.Outro motivo poderá ter a ver com ideologias polí-ticas. Monopolizou-se, um bocado, as notícias, nãose fizeram manchas diversificadas...Um jornal men-sal, a falar apenas sobre um assunto, ainda quebombástico, poderá não suscitar interesse alarga-do na população local.

Pode-se inferir que o ensino e o jornalismoforam, de facto, marcantes na sua vida?Mais marcantes do que qualquer outra coisa. Fo-ram as minhas pequenas vitórias. Mas, para alémdessas duas vertentes, não deixei, nunca, deestar ligado às diversas iniciativas de âmbito lo-cal, incluindo ao nível das freguesias, procurando[enquanto Presidente] o bom entrosamento da-quelas com a Câmara e tentando, sempre, diluiras diferenças entre a sede de Concelho e asrestantes freguesias.

Passados 27 anos, continuamos sem ter umjornal com sede local. Como explica esta la-cuna?Sinto que, nos tempos que correm, é difícil man-ter um jornal que aglutine as várias correntes eem que haja entendimento. Até jornais com mai-or força económica ficam pelo caminho. É que,presentemente, não é fácil arranjar um carola.Só vejo uma possibilidade que é a própriaAutarquia chamar a si a edição de um jornal,com um corpo redactorial independente, tentan-

do conseguir isenção na informação, de modo a torná-lo atractivo.

Como é que encara o futuro do Concelho?O Cadaval tem, em seu redor, quatro cidades de província que estão em francoprogresso e com a dimensão ideal, o que faz com que o Concelho tenda aevoluir e beneficiar dessa proximidade. Por outro lado, Lisboa está a “deitarpor fora”. Economicamente, dá-se, neste momento, uma procura, em virtudedos preços serem mais baixos. No entanto, há a tendência para a populaçãonão aumentar muito, na medida em que, actualmente, a sua densidade é deduas a três pessoas por fogo. Falta-lhe um pouco de dinâmica de vida própria.Tem algumas instituições ligadas à agricultura que “não andaram para trás”,embora a agricultura tenha decaído bastante. Temos os benefícios de se estarpróximo de Lisboa e, ao mesmo tempo, os inconvenientes da assimilação dosseus hábitos de consumo. Tem é, de facto, havido toda esta movimentação dazona Oeste, que confere, ao Concelho, uma força de grupo bastante grande. Osenão é a sua necessidade de produzir e diversificar actividades. Caminha-semuito para os serviços e não tanto para “fazer da terra qualquer coisa”, atravésde uma agricultura ou indústria apropriada mais rentável.

.... / ...

B.F.

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Biblioteca Municipal 262696155

Bombeiros Volun. do Cadaval 262699110

Câmara Municipal do Cadaval

Geral 262699060

G. A. Presidência 262699061

Águas - Piq. Urgência 916172194

Cartório Notarial do Cadaval 262699140

Centro de Interp. Ambiental 262777888

Centro Saúde do Cadaval 262696400

Extensões do C. Saúde

Chão do Sapo (Lamas) 262696788

Vermelha 262696321

Figueiros 262744216

Painho 262741023

Barreiras (Peral) 262744206

Vilar 262777733

Comboios – Est. Bombarral 262605601

Comi. de Prot. a Crian. e Jovens 262699068

Conservatórias 262691470

Correios

Estação do Cadaval 262699030

Estação do Vilar 262770020

Cruz Vermelha Portuguesa 262696540

Delegação Escolar 262696470

EDP

Avarias 800505506 Informações 800505505

Escolas E.B 2,3 Cadaval 262695109

Sec. Montejunto 262696313

Farmácias

Ferreira (Figueiros) 262744152

Leomar (Vermelha) 262696178

Luso (Vilar) 262777153

Misericórdia (Cadaval) 262696220

Central (Cadaval) 262696176

Finanças (Repartição) 262696104

GNR - Cadaval 262696105

Juntas de Freguesia

Alguber 262744000

Cadaval 262696841

Cercal 262486750

Figueiros 262741139

Lamas 262695421

Painho 262744011

Peral 262695250

Pero Moniz 262691098

Vermelha 262695058

Vilar 262771060

Museu Municipal 262691690

Parque de Campismo Rural 262777888

Piscina Municipal 262691680

Rodoviárias

Tejo (Bombarral) 262605233

Boa Viagem (Alenquer) 263711303

Estremadura (T.Vedras) 261334150

Telefones – P.T. Avarias 16208

Tribunal Judicial do Cadaval 262699010

Atendimento

Útil

Atendimento

Presidente5ª feira de tarde – atend.º presencial(por marcação prévia)

5ª feira (11.30/12.30 h) – atend.º telefónico

Vice-Presidente5ª feira de tarde(por marcação prévia)

Vereadora5ª feira – todo o dia(por marcação prévia)

Arquitecto (D.O.P.G.U.)

Telefones Úteis

5ª feira – todo o dia(por marcação prévia)

UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval 2ª, 4ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)

SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)

2ª a 6ª (08.30/16.00 h)

Engenheiros (D.O.P.M.U. e D.S.U.A.) 2ª a 6ª (sem marcação)

UNIVA - G.I.O.P.E.C. 262696540

Câmara Municipal do Cadaval, Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 CadavalTelf. 262 699 060 - Fax: 262 695 270

www.cm-cadaval.pt

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CADA vez VALe mais... Suplemento da Revista Municipal nº 6 ( Out. 2001 a Mar. 2002 ) da Câmara Municipal do Cadaval

Foram realizadas pelo órgão deliberativo do Município, durante o 4º trimestre de 2001e o 1º trimestre de 2002, as seguintes sessões públicas:

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 29 DE NOVEMBRO DE 2001- Aprovação da recomendação de embargo da exploração do Aterro Sanitário do Oesteao Senhor Presidente da Câmara substituto, por impedimento da Senhora Presidenteda Câmara em exercício.- Aprovação da moção relativa ao pagamento dos honorários dos mandatários quer daCâmara, quer da Assembleia Municipal nos respectivos processos interpostos e darecomendação do pagamento dos referidos honorários por parte da Câmara.- Aprovação da recomendação para que a Câmara Municipal proporcione, em conjuntocom a Resioeste, aos elementos da Assembleia Municipal e restantes autarcas doConcelho, uma visita ao Aterro Sanitário do Oeste.- Aprovação da Moção de protesto respeitante ao dia de inauguração do Aterro Sanitáriodo Oeste.

SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001- Aprovação da remessa do assunto constante da moção apresentada, respeitante aquestões ligadas ao A.S.O., à Procuradoria Geral da República e à Inspecção Geral daAdministração do Território.- Aprovação do envio do assunto constante na moção apresentada, à ProcuradoriaGeral da República, a fim de ser apurado se houve ou não incumprimento, por parte daex-DRALVT, do dever Constitucional de prevenir e controlar a poluição e os seusefeitos, na questão do A.S.O..- Aprovação do Voto de Louvor ao funcionário da Câmara Municipal do Cadaval, coma categoria de Chefe de Secção, Eduardo Manuel Félix Fialho, pela disponibilidade,dedicação, empenho e competência com que desempenhou as suas funções de apoioadministrativo e de secretariado à Assembleia Municipal durante todo o mandato de1998/2001 e que a Câmara Municipal providencie a publicação do presente louvor naRevista Municipal da Autarquia e no Diário da República.- Nomeação para Juízes Sociais dos Senhores: Adelino de Jesus Nobre; CarlosManuel Martins Pereira; Eduardo Manuel Félix Fialho; Hélder Renato Vieira Rodrigues;João Luís Pinto Machado e Rui Manuel Martins Soares.- Aprovação da atribuição da menção de Mérito Excepcional ao funcionário da CâmaraMunicipal do Cadaval, João Fernando Vitorino Neves.- Aprovação da autorização para a cooperação com o Centro Operativo TecnológicoHortofrutícola Nacional.

SESSÃO DE 4 DE JANEIRO DE 2002- Eleição do Senhor Pedro Augusto Ribeiro Estácio Marques para Presidente da Mesada Assembleia Municipal.- Eleição do Senhor Gonçalo Maria Belo Rebelo de Andrade para Primeiro Secretárioda Mesa da Assembleia Municipal.- Eleição do Senhor João Luís Pinto Machado para Segundo Secretário da Mesa daAssembleia Municipal.- Deliberação para a constituição da Comissão para elaborar o novo regimento, com a seguintecomposição: dois elementos do PSD, dois elementos do PS e um elemento da CDU.

Assembleia MunicipalSESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE FEVEREIRO DE 2002- Aprovação do pedido de intervenção da Procuradoria Geral da República no sentidode apurar do incumprimento ou não, por parte do Instituto dos Resíduos, da DirecçãoRegional do Ambiente e Ordenamento do Território de Lisboa e Vale do Tejo e daDirecção Geral do Ambiente, do dever Constitucional de prevenir e controlar a poluiçãoe os seus efeitos, relativamente ao Aterro Sanitário do Oeste.- Aprovação da moção de manifestação de total solidariedade, por parte da AssembleiaMunicipal, com as iniciativas tomadas pelo Executivo Municipal e com o respectivo“programa de acção”.- Aprovação da decisão de envio ao senhor Director do Laboratório Nacional deEngenharia Civil de um pedido de certidão de certificação do LNEC da qualidade daconcepção, materiais utilizados e construção do Aterro Sanitário do Oeste.- Aprovação da moção respeitante ao envio ao senhor Administrador Delegado daResioeste, de requerimento a solicitar certidões relacionadas com a questão da cons-trução do A.S.O..- Aprovação da moção respeitante à reafirmação do apoio à construção do Aeroporto daOta e ao apelo à união dos autarcas e da Região na defesa do aeroporto e nacontinuidade das posições antes tomadas.- Criação da Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal do Cadaval, com aseguinte composição: Senhor Gonçalo Maria Belo Rebelo de Andrade, Senhor RicardoFilomeno Duarte Ventura Machado, Senhora Maria Teresa Roque Condinho Santos,Senhor Adelino de Jesus Nobre e Senhor Humberto Pereira Germano.- Criação da Comissão Municipal de Juventude, com a seguinte composição: SenhorHélder Renato Vieira Rodrigues, Senhor Ricardo Filomeno Duarte Ventura Machado,Senhor Francisco José Gomes Bento, Senhor Joaquim Carlos Almeida Conde eSenhor Dinis Acácio Nobre Duarte.- Eleição do Senhor Fernando Manuel Gomes dos Santos, Presidente da Junta deFreguesia de Vermelha, para integrar a Assembleia Distrital de Lisboa.- Eleição da Senhora Idalécia Costa Gama Franco da Silva, Presidente da Junta deFreguesia do Cadaval, para integrar a Assembleia Distrital de Lisboa, em substituiçãodo Presidente da Junta de Freguesia de Vermelha, Senhor Fernando Manuel Gomesdos Santos.- Eleição do Senhor Rui de Jesus Félix dos Santos, Presidente da Junta de Freguesiade Pêro Moniz, para representar as Juntas de Freguesia do Concelho no XIII Con-gresso Nacional da Associação Nacional de Municípios Portugueses.- Eleição do Senhor João Luís Pinto Machado para representar os interesses dosmunícipes na Comissão Concelhia de Saúde.

Durante o 4º trimestre de 2001 e o 1º trimestre de 2002 foram aprecia-dos pelo executivo camarário os seguintes processos:

LOTEAMENTOS- Procº. nº 117/1999, sito na “Vinha da Porta” ou “Mata da Ladeira”, de NELSONDUARTE MELHOR, com endereço na Estrada Nacional 115, nº 2, na Localidade deRechaldeira, Freguesia de Vilar;- Procº. nº 88/2000, sito na “Vinha da Fonte”, de JOSÉ BARBAS GASPAR, comendereço no Largo D. Nuno Álvares Pereira, nº 14 – 1º Andar, na Localidade eFreguesia de Cadaval; ... / ...

Câmara Municipal

...Deliberar sobre o Concelho

..Deliberar sobre o Coeliberar sobre o Conc

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- À Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Nossa Senhora do Ó doVilar , a importância de 750 euros, destinado a comparticipar obras com a pinturae os arranjos exteriores da Igreja Matriz do Vilar.- À Coordenação Concelhia de Educação Recorrente e Extra-Escolar deCadaval, a importância de 125 euros mensais entre o mês de Setembro último eo próximo mês de Julho de 2002, para fazer face às despesas do corrente anolectivo de 2001 / 2002.- À Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Cercal, a importância de500 euros, para apoio a obras de beneficiação da sua sede.- Atribuição de um subsídio, pela participação no desfile etnográfico integrado nafesta da Adiafa das Vindimas, no valor de 150 euros, a cada uma das seguintesAssociações / Colectividades: Associação Cultural e Recreativa da Tojeira,Grupo Recreativo Martinjoanense, Associação Musical Vilarense, Associ-ação Cultural e Desportiva das Barreiras, Associação de Melhoramentos

SUBSÍDIOS (OUT. 2001 A MAR. 2002)

- Procº. nº. 136/1999, sito no “Sítio dos Outeiros”, de JORGE MANUEL DASILVA JUSTINO FERREIRA, com endereço no Sítio dos Outeiros, na Localida-de e Freguesia de Cadaval;- Procº. nº 124/2000, sito no “Sítio dos Bairros”, de FERNANDO VIEIRA, comendereço na Localidade e Freguesia de Vilar;- Procº. nº 04/2000, sito no “Sítio da Terra da Fonte”, de ANTÓNIO PEDROLOURENÇO, com endereço no Casal da Fonte, na Vila e Freguesia de Cadaval;- Procº. nº 13/2001, sito no “Sítio da Cheira”, de ERNESTO JOSÉ CORREIATOMÁS E OUTROS, com endereço no Casal da Coqueira, nº 2, na localidadee Freguesia de Figueiros;- Procº. nº 23/2001, sito na localidade e Freguesia de Vermelha, de MARIAAMÁLIA GOMES DOS SANTOS, com endereço na Rua Marechal Carmona,nº 2-A, na localidade e Freguesia de Vermelha.

OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS- Adjudicação Definitiva da Empreitada para a Construção do PavilhãoGimnodesportivo da Escola Secundária EB 2-3, à “SOCIEDADE DE CONS-TRUÇÕES JOSÉ COUTINHO, S.A.”, com sede na Rua 31 de Janeiro 1-A e 1-B, na Cidade de Caldas da Rainha, pelo valor global de 198.490.000$00 (cento enoventa e oito milhões quatrocentos e noventa mil escudos), - 990.063,95 Euros,que não inclui IVA á taxa legal em vigor;- Adjudicação Definitiva da Empreitada para a Execução da Central de Camionagem doCadaval, à “FIRCOPUL – Firma de Construção e Obras Públicas, Ldª.”, com sede naRua do Bonjardim, nº 5, na Localidade e Freguesia de Vilar, Concelho de Cadaval, pelovalor global de 107.208.906$00 (cento e sete milhões duzentos e oito mil novecentos eseis escudos), - 534.755,77 Euros, que não inclui IVA á taxa legal em vigor;- Aprovação de novo programa de concurso e abertura de novo concurso públicopara as Novas Oficinas Municipais;- Aprovação de novo programa de concurso e abertura de novo concurso públicopara as Bancadas do Campo de Jogos do Cadaval;- Aprovação do programa de concurso, caderno de encargos e abertura de concur-so público para a Requalificação do Vilar – Rua de Alcântara;- Aprovação de projecto e caderno de encargos do Reforço do Abastecimento deÁgua ao Cadaval;- Deliberação para se proceder ao alcatroamento do recinto interior da AdegaCooperativa do Cadaval;- Aprovação da aquisição do terreno para instalação das Novas Oficinas Munici-pais e respectivos estaleiros e da contratação de empréstimo para o mesmo fim.

GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA- Aprovação da Conta de Gerência e Relatório de Actividades referente ao anofinanceiro de 2001;-Autorização da cedência de bens à “GESCADAVAL, EM”, com o objectivo deintegrarem o inventário da Piscina Municipal;- Deliberação para se proceder à escritura de justificação de Prédio Rústico, nosítio denominado “Ao Grémio Novo”, sito na Freguesia e Vila de cadaval;- Designação como fiscal único da “GESCADAVAL, EM”, a Sociedade deRevisores Oficiais de Contas “A. Paredes, A. Oliveira e M. Branco”;- Aprovação da proposta de preço a praticar pela Autarquia pela venda da brochurae colecção de postais do Museu Municipal do Cadaval.- Emissão de Parecer Favorável à constituição do Agrupamento de Escolas doConcelho do Cadaval.

Cultura e Desporto dos Casais de Montejunto, Associação Cultural e Desportivada Palhoça, União dos Amigos de Palhais, Sociedade Cultural e Recreativa deFigueiros, Montejunto Rally Clube, Centro Social e Paroquial de Lamas, Comis-são da Igreja do Painho, Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Cercal.-À Associação Cultural e Recreativa de Casalinho , a importância de 750 euros,para apoio às obras na colectividade.- À Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Cadaval, a importância de 100 euros,parafazer face a despesas com a festa de Natal.- À Associação Desportiva Recreativa de Melhoramentos do Avenal , a importân-cia de 750 euros, para apoio às obras na colectividade.- Ao Clube Atlético do Cadaval, a importância de 1436 euros, para suportar despesascom a manutenção do campo municipal.- À Associação de Defesa do Rio Real, com sede provisória na Quinta da Granja, navila do Bombarral, a importância de 1000 euros, para comparticipar a edição de um livro.- Atribuição de um subsídio, pela Exposição de Presépios de Natal, no valor de 250euros, a cada uma das seguintes instituições: Centro Social e paroquial de Lamas,Santa Casa da Misericórdia do Cadaval, Lar da 3ª Idade “Quinta do Cidral”,Cáritas Paroquial do Vilar.- Ao Adão Lobo Sporting Clube, a importância de 125 euros, para apoio à realizaçãodo torneio da sueca.- À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, a impor-tância de 1000 euros, destinada à aquisição de material para o corpo de Bombeiros.- À Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos das Escolasdo Painho, a importância de 125 euros, como forma de apoio às suas actividades.- À Coordenação Concelhia de Educação Recorrente e Extra Escolar de Cadaval,a importância de 200 euros mensais entre o mês de Setembro último e o próximo mêsde Julho de 2002, para fazer face às despesas do corrente ano lectivo de 2001 / 2002.- À Associação Cultural e Recreativa da Tojeira, a importância de 375 euros, paraapoio às obras na colectividade.- À Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Cadaval, a impor-tância de 375 euros, para apoiar os custos com a manutenção da árvore de Natal.- À Comissão de Melhoramentos da Capela de Nossa Senhora da Fortaleza, aimportância de 500 euros, como forma de apoio às obras da Capela.- À Associação de Melhoramentos de Cultura e Desporto de Casais de Montejunto,a importância de 250 euros, para comparticipar despesas de material eléctrico.- Ao Rancho Folclórico do Vilar , a importância de 500 Euros, para suportar despe-sas com a representação no XXI Festival de Gastronomia de Santarém.- À Escola Secundária C/ 3º Ciclo E.B. de Montejunto, a importância de 315 Euros,destinado a comparticipar despesas com a vinda de uma companhia de Teatro.- Á UDO - União Desportiva do Oeste, a quantia de 1.750 euros como apoio ao “24º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras”.- À ADDECRO - Associação para o Desenvolvimento Desportivo e Cultural daRegião Oeste, o valor de 25 euros mensais, por cada aluno que seja residente noConcelho, como forma de comparticipação no aluguer da Piscina Municipal do Cadaval.- À Paróquia de S. Tomé de Lamas, a importância de 400 euros, destinada acomparticipar as despesas com o “IV Festival de Teatro da Vigararia Cadaval-Bombarral”.- À União dos Amigos da Boiça do Louro, a quantia de 500 euros, para apoiar asobras na respectiva sede.

Renovação de contratos de trabalho a termo certoJosé Francisco Rodrigues Trindade – Cantoneiro de Vias MunicipaisVítor Manuel Agostinho - Cantoneiro de Vias MunicipaisBruno Miguel Kalil Henriques Fialho – Técnico Superior - Comunicação SocialMaria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços GeraisNuno Rodrigues Batista – Fiel de ArmazémTelmo Manuel Isidoro Santos – Técnico Superior - Sociologia

Contratos de trabalho a termo certoMaria João da Silva Miranda – Assistente de Acção EducativaMaria Graziela Peixoto Esteves Soares – Auxiliar de Serviços Gerais

Nomeações – IngressosMaria Teresa Porfírio Torres – Técnica Superior de Gestão e Administração PúblicaCristina Maria Duarte Dias Gomez- Técnica Superior – JuristaNelson José de Almeida Ricardo – Técnico Profissional de Construção Civil

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DELEGAÇÃO e SUBDELEGAÇÃO de COMPETÊNCIAS no VICE-PRESIDENTEe VEREADOR A TEMPO INTEIRO e na VEREADORA A TEMPO INTEIRO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, doDecreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decre-to-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 18 do corrente mês, o seguinteDespacho:D E S P A C H ONos termos e para os efeitos das disposições conjugadas dos artigos 65º, n.º 2 e 69º,n.º 2, do Decreto-Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidaspela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e dos artigos 35º e 36º do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro (CPA), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, DELEGO e SUBDELEGO no Vice-Presidente e Vereador aTempo Inteiro, Dr. José Bernardo Nunes, e na Vereadora a Tempo Inteiro, Drª. MariaEugénia Rodrigues Correia de Sousa, as minhas competências próprias ou delegadasno que se reporta às áreas de actuação das funções que lhes foram respectivamentedistribuídas, conforme consta do meu Despacho e do Edital n.º 05/2002, ambos, de 8do corrente.”----------------------------------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão serafixados nos lugares públicos do Concelho.---------------------------------------------------------E eu, Maria de Lourdes Canadas Sobral Henriques, Chefe de Secção de Contabilida-de da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-----------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 21 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara, ( Aristides Lourenço Sécio )

DISTRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES NOS VEREADORES A TEMPO INTEIRO DOEXECUTIVO CAMARÁRIO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:Torna público que, após a Câmara, nos termos do n.º 2, do artº. 58.º, da Lei nº. 169/99,de 18 de Setembro, ter deliberado, por unanimidade, fixar em 2 (dois) o número deVereadores em regime de tempo inteiro , emitiu o Despacho abaixo transcrito:D E S P A C H OPelo presente Despacho procedo, de conformidade com o disposto no artº 69º, da Leinº 169/99, de 18 de Setembro, à distribuição de funções pelos Vereadores do seguintemodo:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- JOSÉ BERNARDO NUNES: Serviços Urbanos e Oficinas; Obras Municipais;Rede Viária; Mercados e Feiras; Águas e Saneamento; Desporto; Turismo.- MARIA EUGÉNIA R. CORREIA DE SOUSA: Educação e Transportes Escolares;Juventude; Cultura e Tempos Livres; Emigração / Imigração; Acção Social e Saúde;Património Cultural e Arqueológico.Como Presidente da Câmara, mantenho a coordenação directa dos assuntos relaciona-dos com as seguintes áreas/funções: Desenvolvimento Económico; Licenciamento deObras Particulares; Fiscalização Municipal; Gestão de Pessoal, Gestão Administrativae Financeira e Fundos Comunitários, e ainda: Ambiente, Conservação da Natureza eRecursos Hídricos, Património Paisagístico e Arquitectónico, Protecção Civil, Habita-ção e Defesa do Consumidor.———————————————————————Gabinete do Presidente da Câmara08 de Janeiro de 2002Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão serafixados nos lugares públicos do Concelho.—————————————————E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos daCâmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.—————————————————

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

DESIGNAÇÃO DE VICE-PRESIDENTE e VEREADOR A TEMPO INTEIRO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal deCadaval:

Torna público que, nos termos e para os efeitos das disposições conjugadasdos artºs 56º, n.º 1 e 57º, n.º 3, da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro,designou, como Vice-Presidente e Vereador a Tempo Inteiro, o Dr. JOSÉBERNARDO NUNES .—Nesse sentido, emitiu em 07 do corrente, o seguinte Despacho:

DESPACHO

Nos termos e para os efeitos das disposições conjugadas dos seus artºs 56º,n.º 1 e 57º, n.º 3, designo VICE-PRESIDENTE da Câmara Municipal doCadaval e Vereador a Tempo Inteiro, o Dr. JOSÉ BERNARDO NUNES.-Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teorque vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.----------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanosda Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.---------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 07 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara,( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL

EDITALEDITAL

AposentaçõesAntónio Justiniano da Silva – Vice-presidenteFernando da Conceição Duarte – Cantoneiro de Vias Municipais

PromoçõesAntónio Luís Custódio Pereira – Chefe de SecçãoAntónio Pedro da Franca Carvalho – Chefe de SecçãoArmanda Maria Reis Cruz Ribeiro – Chefe de SecçãoAmélia Margarida Rogério da Silva – Assistente Administrativo EspecialistaAna Mafalda Soares Ferreira Gomes – Assistente Administrativo EspecialistaAna Paula Silva Oliveira – Assistente Administrativo EspecialistaAna Teresa Carriche Rodrigues Duarte – Assistente Administrativo EspecialistaCarlos Alberto Domingos Ribeiro – Assistente Administrativo EspecialistaJoão António Costa Pestana de Vasconcelos – Assistente Administrativo EspecialistaPaulo Jorge Cosme Germano – Assistente Administrativo EspecialistaRui Jorge Sobral Henriques – Assistente Administrativo Especialista

Reclassificações profissionaisPaula Cristina Varela Henriques, Auxiliar Administrativo, reclassificada na categoria deAssistente Administrativo, carreira de Assistente AdministrativoSelma Patrícia Ribeiro Matias, Auxiliar de Serviços Gerais, reclassificada na categoriaAssistente de Acção Educativa

Contratos de avençaCarla Isabel Félix Abreu – Técnica Superior - ArquitectaFlorbela Fernandes de Oliveira Delgado – Técnica Superior – Urbanista

Outras SaídasPaulo António Pardal Dias Jorge, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira( nomeado no cargo de director de departamento na C. M. Mafra )

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DELEGAÇÃO de COMPETÊNCIAS da CÂMARAno PRESIDENTE da CÂMARA

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal deCadaval:TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido nos artºs 37º, nº 2 2ª partedo CPA – Código do Procedimento Administrativo e 91º da Lei n.º 169/99, de 18de Setembro, que a Câmara Municipal do Cadaval, na sua primeira reunião,deliberou, por unanimidade, aprovar o seguinte:“ 1. Ao abrigo do artº 65º, nº 1, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, delegar noPresidente da Câmara, com a faculdade de subdelegar, as seguintes competên-cias:

1.1.Todas as competências previstas no artº 64º que não se encontram excepcionadas pelo artº 65º,nº1;

1.2.As competências em matéria de pessoal e gestão de recursoshumanos, que estejam atribuídas à Câmara Municipal em diversa legislaçãoavulsa, designadamente a referente a acumulação de funções públicas, férias,faltas e licenças, recrutamento e selecção e estatuto do pessoal dirigente;

1.3.As competências atribuídas à Câmara Municipal, sem reservalegal por normas constantes dos regulamentos e posturas municipais ou outralegislação avulsa em vigor, ao abrigo do artº 35º, nº 1 do CPA, aprovado peloDecreto-Lei nº 442/91, de 15 de Novembro, na redacção dada pelo Decreto-Leinº 6/96, de 31 de Janeiro, por se tratar de lei de habilitação genérica.

2. As competências referidas nos n.ºs 1 e 3, do artº 5º, do Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho (Altera o Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, queestabelece o regime jurídico da urbanização e da edificação).”-------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.-------------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos daCâmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-----------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara,( Aristides Lourenço Sécio )

DESIGNAÇÃO DE VEREADORA A TEMPO INTEIRO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:Torna público que, face à previsão do n.º 4, do art.º 58º, da Lei n.º 169/99, de 18 deSetembro, designou, como Vereadora a Tempo Inteiro, a Drª. MARIA EUGÉNIARODRIGUES CORREIA DE SOUSA.--------------------------------------------------------------------Nesse sentido, emitiu em 08 do corrente, o seguinte Despacho:------------------------------------DESPACHOFace à previsão do n.º 4, do art.º 58º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, designo comoVereadora a Tempo Inteiro, a Drª. MARIA EUGÉNIA RODRIGUES CORREIA DE SOUSA.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão serafixados nos lugares públicos do Concelho.----------------------------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanos da CâmaraMunicipal de Cadaval, o subscrevi.----------------------------------------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara,( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL

FUNÇÕES de NOTÁRIO PRIVATIVO e FUNÇÕES de OFICIAL PÚBLICO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO , Presidente da Câmara Municipal deCadaval:Torna público que emitiu, em 07 do corrente, o seguinte Despacho:---------

D E S P A C H OFace à previsão das alíneas b) e c) do n.º 2, do artº 68º, da Lei n.º 169/99, de 18de Setembro, designo a Chefe da Secção de Contabilidade, Maria de LourdesCanadas Sobral Henriques, para, respectivamente, exercer, dentro dos limitespermitidos pela Lei, as funções de Notário Privativo do Município e as funções deOficial Público.------------------------------------------------------------------------------------------Mais designo o Chefe de Secção de Recursos Humanos, Eduardo Manuel FélixFialho, para exercer as referidas funções, nas ausências ou impedimentos dasupra indicada Chefe de Secção de Contabilidade.------------------------------------------Na impossibilidade de, também, este último funcionário, assumir aquelas funções,as mesmas serão asseguradas pelos demais Chefes de Secção, pela seguinteordem: Armanda Maria Reis Cruz Ribeiro; António Luís Custódio Pereira e AntónioPedro da Franca Carvalho.---------------------------------------------------------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.----------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanosda Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.----------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002O Presidente da Câmara,

EDITAL

( Aristides Lourenço Sécio )EDITAL

DELEGAÇÃO, NOS CHEFES DE DIVISÃO DA CÂMARA MUNICIPAL, DEASSINATURA DE CORRESPONDÊNCIA E DE DOCUMENTOS DE MERO

EXPEDIENTE

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do artº 37.º, doDecreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes doDecreto-Lei n.º 6/36, de 31 de Janeiro, que emitiu, em 14 do corrente mês, oseguinte Despacho:

D E S P A C H ONos termos e para os efeitos do n.º 1, do art.º 70º, conjugado com a alínea l), don.º 1, do art.º 68.º, ambos, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, DELEGO nosChefes de Divisão desta Câmara Municipal, respectivamente, Divisão de Obrase Planeamento Municipal (DOPMU); Divisão de Obras Particulares e GestãoUrbanística (DOPGU); e Divisão dos Serviços Urbanos e Ambiente (DSUA), aassinatura da correspondência e de documentos de mero expediente necessáriosà instrução processual e/ou subsequente à tomada de decisão, nas correspon-dentes áreas de atribuições, com excepção da dirigida a, titulares dos Órgãos deSoberania, Membros do Governo, Chefes de Gabinete, Governadores Civis,Directores Gerais e equiparados e Presidentes de Câmaras.”-------------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.----------------------------------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recur-sos Humanos da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.-----------------------

Paços do Município de Cadaval, 16 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara,( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL

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Aristides Lourenço Sécio, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:Torna público de conformidade com o disposto nos artigos 1º, 3º,nº2 e 4º daLei nº 26/94, de 19 de Agosto , a relação das Transferências Correntes ede Capital, efectuadas durante o 2º Semestre 2001.----------------------------

Associação Cultural, Desportiva da Palhoça - 149,64 eurosAssociação Desportiva Recreat. de Melhor. do Avenal - 748,20 eurosAssociação de Pais Enc. Educ. Escola Sec. Cadaval - 249,40 eurosAssociação Cult. Rec de S. Salvador Espinheira - 748,20 eurosAssociação Desp. Cultural e Recreativa de Painho - 498,80 eurosAssociação Filarmónica e Cultural Cadaval - 2.045,07 eurosAssociação H. dos Bombeiros Voluntários do Cadaval - 15.762,01 eurosAssociação Musical Vilarense - 149,64 eurosAssociação Melh., Cult.e Desporto de Casais de Montejunto - 149,64 eurosAssociação Cultural Recreat. de Casalinho - 748,20 eurosAssociação Cultural e Rec. das Tojeira - 149,64 eurosAssociação Melhor. C. e D. de Vila Nova da Serra - 498,80 eurosAssociação Soc. Filarmónica 1º de Dezembro de Pragança - 2.045,07 eurosAssociação cult Rec. Desp do Cercal - 648,44 eurosBombeiros Voluntários do Cadaval – Serv. Prot. Civil - 5.586,54 euros

Câmara Cadaval Clube - 7.481,97 eurosCasa do Benfica no Cadaval - 748,20 eurosCasa do Povo do Concelho de Cadaval - 4.464,24 eurosCentro Cultural Desp. Rec. de Barreiras - 648,44 eurosCentro Desportivo Rec e Cultural de Chão do Sapo - 748,20 eurosCentro Popular de Rocha Forte - 1.346,75 eurosCentro Social e Paroquial de Lamas - 149,64 eurosClube Atlético do Cadaval - 1.436,54 eurosComissão Fabriqueira da Igreja do Cadaval - 2.992,79 eurosCoordenação Concelhia de Educação rec. e Extra escolar - 997,60 eurosCruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Cadaval - 1.621,09 eurosFábrica de Igreja Paróquia N. Senhora do O de Vilar - 1.695,91 eurosFábrica de Igreja de S. João Batísta de Pêro Moniz - 748,20 eurosFábrica de Igreja do Espirito Santo do Painho - 149,64 eurosFábrica da Igreja de Lamas - 748,20 eurosGrupo Coral da Ass. H. dos Bomb. Voluntários de Cadaval - 1.346,75 eurosGrupo Etnográfico D. C. B. Horizonte Salgueiro - 224,50 eurosGrupo Motard Falcões de Montejunto - 249,40 eurosGrupo Recreativo Martinjoanense - 648,44 eurosMontejunto Rally Clube - 523,74 eurosRancho Folclórico do Vilar - 573,62 eurosSociedade Cultural, Desp. e Recreativa de Figueiros - 399,04 eurosUDO – União Desportiva Oeste - 2.119,89 eurosUnião Amigos da Boiça do Louro - 498,80 eurosUnião dos Amigos de Palhais - 648,44 euros

Para constar e devidos efeitos se fez o presente EDITAL e outros de igual teorque vão ser afixados nos locais mais públicos do costume. -----------------------E eu, Maria de Lourdes C.S. Henriques, a Chefe de Secção de Contabili-dade da Câmara Municipal de Cadaval, o Subscrevi. -----------------------------

Paços do Município de Cadaval, 28 de Março de 2002

O Presidente da Câmara ( Aristides Lourenço Sécio )

PERIODICIDADE, HORÁRIO e LOCAL das REUNIÕES ORDINÁRIASdo ÓRGÃO EXECUTIVO

ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:Torna público, que a Câmara Municipal do Cadaval, na sua primeira reunião,hoje realizada, deliberou, por unanimidade, nos termos do disposto no artº. 62º,da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, estabelecer que as reuniões ordinárias doórgão executivo deste Município, para o quadriénio de 2002/2005, se irãorealizar, quinzenalmente, às terças-feiras, pelas 14 horas e 30 minutos, cominício no próximo dia 15 de Janeiro corrente, passando para o primeiro dia útilimediato quando coincidam com feriado.-------------------------------------------------------Mais foi deliberado que, na 1ª (primeira) terça-feira de cada mês, a reuniãoordinária a realizar será pública, sendo o público atendido pelas 14 horase 30 minutos, conforme o estabelecido nos n.ºs 2 e 5 do artº. 84º, da referida Lei.Durante o mês de Janeiro, Fevereiro e Dezembro do corrente ano, as reuniõespúblicas realizar-se-ão no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho de Cadaval.Nos restantes meses e, também, durante o presente ano 2002, as reuniõespúblicas serão efectuadas nas freguesias pela seguinte ordem: Peral; Cercal;Figueiros; Painho, Vermelha; Vilar, Lamas, Pêro Moniz e Alguber.-------------------Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teorque vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho.--------------------------------E eu, Eduardo Manuel Félix Fialho, Chefe de Secção de Recursos Humanosda Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi.--------------------------------------------

Paços do Município de Cadaval, 08 de Janeiro de 2002

O Presidente da Câmara,( Aristides Lourenço Sécio )

EDITAL EDITAL

AUTÁRQUICAS’ 2001 - RESULTADOSACTO ELEITORAL DE 16 DE DEZEMBRO DE 2001

O Peral recebeu a 1ª reunião pública de Câmara.

CONCELHO - CADAVAL

TOTAL

Freguesias 10

Mandatos 7

CÂMARA MUNICIPAL

Listas Votos % Mand. Presid. MaioriasAbsolutas

PPD/PSD 3378 45.54 4 1 1

PS 3274 44.14 3 0 0

PCP-PEV 284 3.83 0 0 0

CDS-PP 228 3.07 0 0 0

Inscritos 12034 %

Votantes 7418 61.64

Brancos 134 1.81

Nulos 120 1.62

Page 34: Revista Municipal Nº 6

6

CONCELHO - CADAVAL

TOTAL

Freguesias 10

Mandatos 21

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Listas Votos % Mand.Maiorias

Absolutas

PPD/PSD 3095 41.72 10 0

PS 3078 41.49 9 0

PCP-PEV 690 9.30 2 0

CDS-PP 277 3.73 0 0

Inscritos 12034 %

Votantes 7418 61.64

Brancos 164 2.21

Nulos 114 1.54

CONCELHO - CADAVAL

Freguesias 10 Mandatos Atribuidos 80

Presidentes Por Atribuir

0 Mandatos Por Atribuir 0

ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA

Listas Votos %Nº Freg.

PresentesMand.

Presid.Junta

PPD/PSD 3119 42.05 10 36 4

PS 2971 40.05 9 38 5

PCP-PEV 855 11.53 10 6 1

CDS-PP 198 2.67 3 0 0

Inscritos 12034 %

Votantes 7418 61.64

Brancos 144 1.94

Nulos 131 1.77

FREGUESIA - ALGUBER

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

Mandatos 7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PS 332 63.12 5

PPD/PSD 136 25.86 2

PCP-PEV 39 7.41 0

Inscritos 778 %

Votantes 526 67.61

Brancos 12 2.28

Nulos 7 1.33

FREGUESIA - CADAVAL

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

TOTAL

Mandatos 9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PPD/PSD 546 47.44 5

PS 354 30.76 3

PCP-PEV 168 14.60 1

CDS-PP 56 4.87 0

Inscritos 1895 %

Votantes 1151 60.74

Brancos 13 1.13

Nulos 14 1.22

FREGUESIA - CERCAL

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

Mandatos 7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PS 228 62.47 5

PPD/PSD 125 34.25 2

PCP-PEV 3 0.82 0

Inscritos 496 %

Votantes 365 73.59

Brancos 7 1.92

Nulos 2 0.55

FREGUESIA - FIGUEIROS

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

TOTAL

Mandatos 7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PPD/PSD 225 50.00 4

PS 197 43.78 3

PCP-PEV 8 1.78 0

Inscritos 656 %

Votantes 450 68.60

Brancos 12 2.67

Nulos 8 1.78

FREGUESIA - LAMAS

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

Mandatos 9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAListas Votos % Mand.

PS 884 55.32 6

PPD/PSD 547 34.23 3

CDS-PP 68 4.26 0

PCP-PEV 38 2.38 0

Inscritos 2639 %Votantes 1598 60.55

Brancos 31 1.94

Nulos 30 1.88

FREGUESIA - PAINHO

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

Mandatos 9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PS 330 50.46 5

PPD/PSD 267 40.83 4

PCP-PEV 35 5.35 0

Inscritos 1257 %

Votantes 654 52.03

Brancos 14 2.14

Nulos 8 1.22

Page 35: Revista Municipal Nº 6

7Recorte este cupão e envie-o por carta para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL

NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTEENDEREÇO:

NOME

MORADA

-

LEGISLATIVAS’ 2002 - RESULTADOS DO ACTO ELEITORAL DE 17 DE MARÇO DE 2002

FREGUESIA - PERAL

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

TOTAL

Mandatos 7

Listas Votos % Mand.

PPD/PSD 302 55.31 4

PS 198 36.26 3

PCP-PEV 15 2.75 0

Inscritos 936 %

Votantes 546 58.33

Brancos 15 2.75

Nulos 16 2.93

FREGUESIA - PERO MONIZ

Presidente da Junta - (PS)

TOTAL

Mandatos 7

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PS 243 62.95 5

PPD/PSD 137 35.49 2

PCP-PEV 3 0.78 0

Inscritos 550 %

Votantes 386 70.18

Brancos 1 0.26

Nulos 2 0.52

FREGUESIA - VERMELHA

Presidente da Junta - (PPD/PSD)

TOTAL

Mandatos 9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PPD/PSD 472 64.84 6

PS 205 28.16 3

PCP-PEV 24 3.30 0

Inscritos 1283 %

Votantes 728 56.74

Brancos 10 1.37

Nulos 17 2.34

FREGUESIA - VILAR

Presidente da Junta - (PCP-PEV)

TOTAL

Mandatos 9

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Listas Votos % Mand.

PCP-PEV 522 51.48 5

PPD/PSD 362 35.70 4

CDS-PP 74 7.30 0

Inscritos 1544 %

Votantes 1014 65.67

Brancos 29 2.86

Nulos 27 2.66

TOTAL NO PAÍS

OS 4 MANDATOS DOS RESIDENTES NO ESTRANGEIRO NÃO ESTÃO ATRIBUÍDOS

Concelhos Apurados 308 Por Apurar 0

Freguesias Apuradas 4252 Por Apurar 0

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Partidos Votos % Mandatos

PPD/PSD 2181672 40,15 102

PS 2055986 37,84 95

CDS-PP 475515 8,75 14

PCP-PEV 378640 6,97 12

B.E. 149543 2,75 3

PCTP/MRPP 35930 0,66

MPT 15226 0,28

PPM 12508 0,23

P.H. 11630 0,21

PNR 3962 0,07

B.E.-UDP 3934 0,07

POUS 3905 0,07

Mandatos 226

Inscritos 8716949%

Votantes 5433924 62,34

Abstenção 3283025 37,66

Brancos 55002 1,01

Nulos 50471 0,93

CONCELHO - CADAVAL

Freguesias Apuradas 10 Por Apurar 0

ASSEMBLEIA DA REPUBLICA

Partidos Votos %

PPD/PSD 3331 45,23

PS 2768 37,59

CDS-PP 614 8,34

PCP-PEV 227 3,08

B.E. 130 1,77

PPM 38 0,52

PCTP/MRPP 38 0,52

MPT 18 0,24

POUS 17 0,23

P.H. 16 0,22

PNR 7 0,10

Inscritos 12024 %

Votantes 7364 61,24

Abstenção 4660 38,76

Brancos 84 1,14

Nulos 76 1,03

Fonte: STAPE

Fonte: STAPE

Page 36: Revista Municipal Nº 6

(por ordem de eleição)

Nome: Carlos LoureiroPartido: PSD

Nome: Valentim MatiasPartido: PS

Nome: Vítor PintéusPartido: PSD

Nome: Carlos PatuleiaPartido: PS

Nome: Hélder RodriguesPartido: PSD

Nome: Sérgio NunesPartido: PS

Nome: Pedro MarquesPartido: PSD

Nome: Carlos PereiraPartido: PS

Nome: Humberto GermanoPartido: CDU

Nome: José PereiraPartido: PSD

Nome: Maria Teresa SantosPartido: PS

Nome: Gonçalo de AndradeCargo: 1º Sec. da Mesa da A. M.Partido: PSD

Nome: Joaquim CondePartido: PS

Nome: Ricardo MachadoPartido: PSD

Nome: Francisco BentoPartido: PS

Nome: José Emílio RodriguesPartido: PSD

Nome: Adelino NobrePartido: PS

Nome: João Machado2º Sec. da Mesa da A. M.Partido: CDU

Nome: Joaquim MendesPartido: PSD

Nome: Gentil dos SantosPartido: PS

Nome: Álvaro Nunes LuísPartido: PSD

Nome: João SilvestrePresidente da J. F. AlguberPartido: PS

Nome: Idalécia SilvaPresidente da J. F. CadavalPartido: PSD

Nome: Joaquim AdriãoPresidente da J. F. CercalPartido: PS

Nome: João Faustino SantosPresidente da J.F. FigueirosPartido: PSD

Nome: Viriato de CarvalhoPresidente da J. F. LamasPartido: PS

Nome: Eduardo RodriguesPresidente da J. F. PainhoPartido: PS

Nome: Rui SoaresPresidente da J. F. PeralPartido: PSD

Nome: Rui Félix dos SantosPresidente da J. F. Pêro MonizPartido: PS

Nome: Fernando dos SantosPresidente da J. F. VermelhaPartido: PS

Nome: Dinis DuartePresidente da J. F. VilarPartido: CDU

Dinis DuarteVilar

Eduardo RodriguesPainho

Fernando Santos Vermelha

Idalécia SilvaCadaval

João Faustino SantosFigueiros

João SilvestreAlguber

Joaquim AdriãoCercal

Rui Félix SantosPêro Moniz

Rui SoaresPeral

Viriato CarvalhoLamas