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E D I Ç Ã O N º 6 9 - N O V E M B R O - 2 0 0 7
LogísticaSupply ChainTransporte MultimodalComércio
ExteriorMovimentaçãoArmazenagemAutomaçãoEmbalagem
R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A
LogWebLogWebRepresentantes dos operadores logísticos dosegmento
e da Fenamar fazem uma análise do setor, discutindo, também, o que
o Governo e a iniciativa privada devem fazer para incentivar o uso
do modal
CRESCIMENTO DO SETOR É PERSPECTIVA EM CURTO PRAZO
Negócio Fechado!Uma nova seção
(Página 40)
Mais uma inovação, que passa a reunir todas asmatérias sobre
negócios que fizeram o sucesso daLogWeb e eram publicadas ao longo
da revista.
Segurança começa naboa escolha da
gerenciadora de risco
RRAASSTTRREEAAMMEENNTTOO EE MMOONNIITTOORRAAMMEENNTTOO
(Página 16)
(A partir da página 26)
Idoneidade, qualidade da equipe, rota, homologações junto às
seguradoras, estruturafísica e operacional são alguns dos itens
que
devem ser avaliados na escolha.
TRANSPORTE MARÍTIMO
DISTRIBUIÇÃO
DHL EXPRESS TAMBÉM CORRE NA FÓRMULA 1
Mul
tim
odal
(Página 38)
TRANSPORTE AÉREO
PROJETO PRETENDE INTEGRARAEROPORTOS PAULISTAS (Página 42)
5ª Fispal Nordeste reúne grandes empresas Empório D´Gustta
deta-
lha a logística das ces-tas de Natal
Destaque a alguns dos expositores do evento.
(Página 32)
Reportagem especial com Fernando Bezerra Coelho, secretáriode
Desenvolvimento Econômico doEstado de Pernambuco e presidentedo
Complexo Industrial Portuário de Suape.(Página 30)
(Página 34)
Pernambuco se destacano setor de alimentos e bebidas
Toque femininoestá presente em
vários cargos
MULHERES NA LOGÍSTICA
(Página 22)
Elas são analistas, gerentes,supervisoras, coordenadoras
e empilhadeiristas, e acrescentam como
diferencial ao trabalho dinamismo e delicadeza.
Cuidado e atenção no
descarte
(Página 12)
Pelos materiais usados emsua construção, as bateriaspodem
apresentar sériosdanos ao meio ambiente,
caso não sejam descartadascorretamente.
BATERIAS TRACIONÁRIAS
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
20073LogWebLogWeb
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Redação, Publicidade, Circulação e Administração: Rua dos
Pinheiros, 240 - conjunto 12 - 05422-000 - São Paulo - SP Fone/Fax:
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Publicação mensal, especializada em logística, da LogWeb Editora
Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br
Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli
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Marketing José Luíz Nammur
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Os artigos assinadose os anúncios
não expressam, necessariamente,
a opinião da revista.
EditorialESTRATÉGIA
Grupo Pão de Açúcarlança projeto-piloto deCentral de
Negócios
Para aumentar sua lucrati-vidade, o Grupo Pão deAçúcar (Fone:
0800773.2732) acaba de fechar par-ceria com a União Brasil e
darinício ao seu projeto-piloto deatuação dentro do segmento
deCentral de Negócios.
Nesse primeiro momento, aparceria irá atender exclusiva-mente a
Multishow, central decompras filiada à União Bra-sil, que possui 52
lojas asso-ciadas. O projeto-piloto estávoltado parao Estado
doEspírito San-to, próximo auma Centralde Distribui-ção do GrupoPão
de Açú-car, no Riode Janeiro,facilitando ogerenciamen-to de toda
acadeia de su-primentos elogística. “Oacordo iráagregar valorao
pequenovarejo, quepoderá se uti-lizar dos ga-nhos comer-ciais em
ra-zão dos altosvolumes quenegociamos edo sortimento
diferenciado.Para a indústria, esse processorepresenta um forte
canal paracomercialização dos seus pro-dutos”, afirma Ramatis
Rodri-gues, diretor executivo comer-
cial de alimentos do GrupoPão de Açúcar.
A expectativa do acordo éque em seis meses 70% dosprodutos de
mercearia comer-cializados pela Multishowsejam abastecidas pelo
GrupoPão de Açúcar. Os outros 30%dizem respeito basicamente
aprodutos de fornecedores re-gionais, que são negociadosdiretamente
pela União Brasil.
Com o projeto, o Pão deAçúcar deve faturar cerca de
R$ 3 milhõesno primeiromês e R$ 7milhões nosmeses se-guintes,
che-gando a umfaturamentoanual de R$90 milhões.“É pratica-mente o
fatu-ramento deum hipermer-cado, massem os inves-timentos
ine-rentes a estetipo de proje-to”, diz odiretor co-mercial
dogrupo, Mau-rício Cerruti.
A intençãoé aumentar asparcerias com
outras centrais de compra dopaís, como do interior de SãoPaulo,
dos Estados do Rio deJaneiro, Rio Grande do Sul eSanta Catarina e
da RegiãoNordeste.�
O leitor assíduo da revista LogWeb já deve terpercebido que
estamos sempre “inventandomoda” – no bom sentido, logicamente.
A cada edição acrescentamos uma novidadeà revista, sempre
buscando oferecer aos nossosleitores as melhores informações sobre
o setor,da maneira mais atraente e de fácil leitura.
Nesta edição, por exemplo, introduzimos aseção “Negócio
Fechado!”, que reúne, numsó local, as informações sobre negócios –
quefazem o sucesso da LogWeb desde a sua cria-ção – em um só local.
Antes espalhadas pelarevista – na forma de “Notícias Rápidas” –,
asnotícias sobre as negociações no mercadosempre foram um dos
grandes atrativos dapublicação.
Ainda nesta edição há uma interessantematéria sobre o descarte
de baterias –visandoà preservação do meio ambiente e informan-do
sobre os riscos do “crime ambiental” – eoutra sobre gerenciamento
de risco, tambémbastante útil para o dia-a-dia dos profissionaisdo
setor. Também vale destacar que nestenúmero está inserida a nossa
já tradicionalreportagem sobre “mulheres na logística”.
No caderno “Alimentos & Bebidas” estáinserida uma reportagem
especial sobre a Fis-pal Nordeste, feira que acontece em Recife,PE,
com destaque para uma análise da infra-estrutura de Pernambuco pelo
secretário dedesenvolvimento econômico daquele Estado.Ainda no
mesmo caderno encontram-sedepoimentos de algumas empresas que
parti-cipam do evento.
Já no caderno Multimodal, outra matériaespecial: sobre o
transporte marítimo, comuma análise de operadores logísticos e
daFenamar.
CONTINUAMOS INOVANDO
Wanderley Gonelli Gonç[email protected]
LogWebLogWebR E V I S T A
Amigo leitor, aguarde.Mais novidades virão nas próximas
edições.
Rodrigues: acordo irá agregar valor aopequeno varejo, que poderá
se utilizardos ganhos comerciais
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20074
LogWebLogWeb
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EMPILHADEIRAS
Para a Piazza, mercado continuará crescendo Omercado brasileiro
deempilhadeiras continuarácrescendo num ritmo ace-lerado. Pelo
menos é o que apon-ta Ruy Piazza Filho, diretor daPiazza
Equipamentos para Movi-mentação de Materiais (Fone: 113473.
5465).
De acordo com ele, “a esta-bilidade econômica do Brasil edo
mundo tem contribuídomuito para esse crescimentoenorme verificado
nos últimosanos e cremos que esse pano-rama continuará efetivo,
pelomenos até final de 2008. Até
poucos anos atrás, em 2005, omercado brasileiro de
empi-lhadeiras e paleteiras elétricasera de apenas 3.000
máquinaspor ano e hoje já estamos emquase 4.100 unidades
vendidasnos últimos 12 meses, com umcrescimento significativo
demais de 35% num período demenos de 2 anos.”
Ainda segundo Ruy, outrofator que muito ajudou nessecrescimento
foi o grande desen-volvimento das empresas delogística no Brasil,
ocorrido nosúltimos anos.
De acordo com ele, a ten-dência é de uso cada vez maiorde
máquinas elétricas, devidoao menor corredor necessáriopara a
operação e às alturas deelevação maiores que podemser atingidas com
essas máqui-nas, quando comparadas às decombustão interna. “Como
ascentrais de abastecimento eestocagem dos usuários
estãolocalizadas perto dos grandescentros, onde o espaço do
soloestá cada vez mais valorizado,a procura por
equipamentoselétricos vem crescendo muito,
pois eles possibilitam a econo-mia desejada de espaço nosolo,
através da estocagemverticalizada dos produtos edos corredores de
operaçãomais estreitos”, completa.
REVENDA
Sobre a empresa, o diretorconta que foi fundada no iníciode
2006, com sede em Guaru-lhos, SP. O objetivo da Piazzaé a revenda
dos equipamentosfabricados pela Paletrans emCravinhos, SP, bem como
alocação de equipamentos paramovimentação de materiais.
“Quando a Paletrans deci-diu iniciar a fabricação
deempilhadeiras elétricas retrá-teis no final do ano de 2005,nós os
auxiliamos e participa-mos do projeto. Durante esseperíodo, vimos
que a empresaprecisava montar uma rede
derevendedores/representantesespecialistas, ou seja, com pes-soal
especializado e que pu-desse auxiliar seus clientescom toda a
engenharia de apli-cação de equipamentos elétri-cos de maior porte,
como é ocaso das empilhadeiras retrá-teis e das paleteiras
elétricascom operador a bordo. Assimnasceu a Piazza, que hoje
con-ta com uma rede de represen-tantes espalhados no território
nacional, todos treinados eespecializados em empilhadei-ras e
paleteiras elétricas emanuais”, conta Ruy.
É oferecida uma vasta gamade equipamentos Paletranspara
movimentação de mate-riais, que vão desde as paletei-ras manuais
até as empilhadei-ras retráteis de corrente alter-nada. “Revendemos
tambémempilhadeiras manuais emanuais elétricas, empilhadei-ras
elétricas patoladas combaterias automotivas e combaterias
tracionárias e paletei-ras elétricas com operador a pée a
bordo.”
A Piazza conta hoje comuma nova sede na Vila Olímpiae um galpão
operacional noTatuapé, ambos na capital deSP, e com representantes
nosestados de RS, SC, PR, SP (einterior), MG (e interior), RJ,ES,
GO e PE.
“A Piazza e sua rede de dis-tribuidores são caracterizadaspor
terem em seus quadrosespecialistas em empilhadeiraselétricas, que
podem auxiliar eaconselhar seus clientes para amelhor utilização
dos equipa-mentos elétricos para movi-mentação de materiais.
Essetrabalho de consultoria é gra-tuito e, na verdade, é o
nossogrande diferencial”, finaliza odiretor.�
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
20075LogWebLogWeb
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TECNOLOGIA
APsion Teklogix (Fone: 113521.7057), fornecedora desoluções
robustas de computa-ção móvel, anuncia três novidades: o2nd
Generation Workabout Pro, o8515 Vehicle-Mount Computer e oWorkabout
Pro Speech.
O primeiro aparelho é um compu-tador de mão indicado para
serviçosde campo, armazenagem, chão defábrica, varejo e
rastreamento de car-ga. Também pode ser utilizado na árearural,
para rastreamento de animais econtrole de colheita. “O novo
Worka-bout Pro é compatível com váriosmódulos de expansão de fácil
instala-ção, incluindo scanners, dispositivosde captura de imagens,
módulosRFID, rádios LAN sem fio (WLAN),WAN sem fio (WWAN) e
celular”,explica Carlos Santana, gerente dedesenvolvimento de
negócios, princi-pal executivo da empresa no Brasil.
Já o 8515 Vehicle-Mount Compu-ter é um coletor de dados para
utiliza-ção em veículos que oferece, inclusi-
ve, a possibilidade de conexão blue-tooth, ideal para instalação
em empi-lhadeiras ou caminhões e em áreasfechadas, como um armazém,
ou emáreas externas, como portos ou usinas.
Por fim, o Workabout Pro Speech éuma solução de captura de dados
pormeio de voz, ou seja, toda operaçãonos processos de separação
passa a serexecutada por voz. Os dados sãogerenciados por um
software de inter-pretação conectado ao ERP do cliente,que orienta
o operador em tempo real.
“Nosso próximo passo é ampliarnossa rede no Brasil com
diferentescanais de vendas integradores de soft-wares e hardwares”,
expõe, por suavez, Fabián H. Audisio, diretor devendas da
empresa.
A Psion Teklogix também ofereceum Kit de Desenvolvedor de
Hardwa-re (HDK) que permite ao clientedesenvolver seus próprios
módulos deexpansão personalizados para atenderas suas necessidades
singulares denegócios. Alguns desenvolvimentos
recentes incluem módulos de expan-são que captam impressões
digitais,lêem etiquetas afixadas em orelhas deanimais de criação e
escaneiam passa-portes.
“É uma arquitetura aberta queconecta várias tecnologias em cima
damesma plataforma, otimizando osprocessos”, conclui Santana.�
ARMAZENAGEM
Wurth investe em novo Centro Logístico
AWurth do Brasil (Fone: 114613.1900), empresa do GrupoWurth –
multinacional especia-lizada na fabricação de peças e quími-cos –,
acaba de inaugurar em Brasíliaum novo centro logístico para
atenderàs regiões Norte e Centro-Oeste. “OCD foi construído em
Brasília paraestar estrategicamente posicionadogeograficamente para
o abastecimentodas regiões Norte e Centro-Oeste”,informa César
Alberto Ferreira, presi-dente da Wurth do Brasil.
A empresa também assumiu todo otransporte dos produtos que
seguem deSão Paulo para Brasília – peças parafixação, como
parafusos, porcas ebuchas, além de ferramentas e materiaisplásticos
–, e que antes era feito portransportadora terceirizada. “Isto
foi
feito para nos permitir obter mais agili-dade na entrega aos
clientes das regiõesNorte e Centro-Oeste. No processoanterior, a
transportadora compartilha-va a carga de várias empresas para
fazeruma única viagem. Isso chegava a pro-vocar atrasos de um dia
útil nas entre-gas. A partir de agora, com a Wurthassumindo o
transporte, isso não acon-tecerá mais”, esclarece Ferreira.
NOVA ÁREA
De acordo com o presidente daWurth do Brasil, o novo espaço
reque-reu investimentos próximos de ummilhão de reais e tem uma
área opera-cional de 1.200 m², onde passou a fun-cionar toda a
logística da operação.Outros 200 m² foram destinados para
show room, sala de reuniões e espaçopara a promoção de eventos
com clien-tes e prospects.
“As perspectivas com este novo CDsão de aumentar a agilidade na
entregados produtos aos clientes e atender àdemanda crescente da
região, provo-cando a contratação de 300 novos fun-cionários até o
final de 2008, tanto paraa área de vendas como para a
logísticainterna do centro logístico”, explicaFerreira,
complementando que aempresa tem outros CDs em São Paulo,no Recife e
em Porto Alegre.
O presidente também esclarece quea logística interna é toda
própria,enquanto que a logística de transporte éterceirizada,
excetuando o transporteSP-DF, que passou a ser controladopela
Wurth.�
Psion Teklogix tem novidadesem computação móvel
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20076
LogWebLogWeb
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CINTAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Especializada na fabricaçãode cintas de elevação eamarração de
carga com amarca Levtec®, a Tecnotextil(Fone: 13 3229.6100),
impulsio-nada pela demanda do mercado,está triplicando a sua sede
emSantos, SP – de 1.700 m² para5.100 m² – e dobrando a produ-ção.
De novembro de 2006 aténovembro de 2007, o montantede investimentos
alcançará R$ 6milhões. A área de produção jáirá operar na nova área
construí-da, enquanto o restante da obrade ampliação prossegue.
“Cada vez mais, as cintas depoliéster são encaradas comoopção
prática e de baixo custo,substituindo, em 80% dos casos,as antigas
correntes e cabos deaço. Todos os segmentos decomércio e serviços
que depen-
dem de processos de logística –principalmente a área
portuária,indústrias, transporte rodoviárioe ferroviário e
construção civil –utilizam as cintas para movimen-tar cargas”,
explica Luciano Vaz,diretor-presidente da Tecnotextil.
Ele também informa que em2006 foram fabricadas e
comer-cializadas 200 mil cintas e con-sumido o equivalente a
2.000quilômetros de fita (seria comoir de carro de São Paulo a
Salva-dor). “As 200 mil cintas produzi-das em 2006, no seu
montante,seriam suficientes para elevar,com segurança, 280 mil
tonela-das (ou 245 estátuas do CristoRedentor). O objetivo é
aumen-tar essa marca para 300 mil cin-tas. Até o fim do processo
deexpansão, a previsão é que onúmero de colaboradores salte
de 70 para 100”, diz Vaz. Com contratos fechados para
recebimento de matéria-primapara todo o ano de 2008, aempresa
mantém um consumode fio patenteado de 25 tonela-das/mês. Com a
ampliação, oobjetivo é alcançar 40 tonela-das/mês. “A Tecnotextil
tambémaumentará a quantidade de fitaem estoque (matéria-prima
paraprodução das cintas) de 80 tone-ladas atuais (produto final)
para120 toneladas”, informa o dire-tor-presidente.
Na Baixada Santista, estademanda por produtos
ocorre,principalmente, pelo constanteaumento da circulação de
mer-cadorias no Porto de Santos e
pelo impacto que gerará aexploração de gás pela Petro-bras. “Um
heliponto está previs-to para ser construído na sedepara facilitar
o acesso de clien-tes que vêm de outros estados, aexemplo da
Petrobras. A presen-ça da estatal na região tambémlevou a
Tecnotextil a buscar umnovo representante em SãoSebastião”, expõe
Vaz.
Além da ampliação da áreaconstruída, a empresa investe
namodernização de seu maquináriode tecelagem e costura, amplian-do
o número de teares, máquinasde costura, urdideiras e mesas decorte,
o que irá agilizar o proces-so de produção, reduzindo o leadtime de
5 para 3 dias.�
Tecnotextil dobra a produção para atender à demanda
Notíciasr á p i d a s
Finalmente a Norma Regula-mentadora nº 18 do Ministériodo
Trabalho, sobre o uso de pla-taformas de trabalho aéreo noBrasil,
foi publicada no DiárioOficial da União. “De acordocom ela, cabe ao
operador daplataforma, devidamente capa-citado pelo empregador,
reali-zar todos os procedimentos deinspeção e manutenção
doequipamento, certificando-sedo perfeito ajuste e funciona-mento
de todos os seus siste-mas. A Norma é clara quanto àobrigatoriedade
do uso de cin-tos de segurança e proíbe que acapacidade nominal de
cargadefinida pelo fabricante sejaultrapassada. Ela exige, tam-bém,
que o proprietário da pla-taforma mantenha um progra-ma de
manutenção preventiva,executado por pessoa qualifica-da, e que siga
as recomenda-ções do fabricante. Além disso,o operador também deve
sertreinado, de acordo com o con-teúdo programático estabeleci-do
pelo fabricante, sobre osprincípios básicos de seguran-ça, inspeção
e operação”. Aanálise é da Terex Latin Ameri-ca (Fone: 0800
6025600).
NR-18 normatiza ouso de plataformas aéreas
Dois lançamentos estão sen-do realizados pela Goodyear(Fone:
0800 725.7638): ospneus 23.5R25 RL 2+ ** 6HUMS – para uso em
caminhõesarticulados na mineração sub-terrânea – e o 14.00-24
NHSELV 3A 32 lonas, pneu indica-do para aplicação em operaçõesde
movimentação de contêiner.“O primeiro possui desenho debanda
autolimpante, nível derodagem 25% mais profundoque o standard da
categoria, 42mm de profundidade, alta resis-tência a cortes e
carcaça refor-çada para resistir aos serviçosmais severos”, diz
RubensRodrigues Campos, coordena-dor de marketing de pneus
fora-de-estrada e agrícola. Por seulado, o 14.00-24 NHS ELV 3A32
lonas apresenta capacidadede carga de até 12.800 kg.
Goodyear temduas novidades
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
20077LogWebLogWeb
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Notíciasr á p i d a s
A BgmRodotec (Fone:Fone: 11 3528.2255) forneceo sistema de
gestão empre-sarial Globus. Trata-se deum sistema
corporativocomposto por mais de 30módulos integrados destina-dos a
auxiliar a gestão deempresas, permitindo aten-der às necessidades
opera-cionais, logísticas, financei-ras, fiscais, comerciais
eadministrativas. A novidadeé a solução Business SuiteProfessional
- BSP, que“captura” as informações doGlobus, gerando
gráficos,relatórios e indicadores dedesempenho, personalizan-do o
resultado de acordocom as necessidades de cadacliente. Também
permiteagendar o envio de e-mailscom as informações deseja-das para
vários destinatáriose a programação da impres-são dessas
informações. Porsua vez, o Globus Cel, novosistema desenvolvido
pelaempresa, permite monitorara carga, informar ao moto-rista a
existência de umacoleta, confirmar a entregaou a coleta e possíveis
ocor-rências durante esses pro-cessos. Funciona através deum
software instalado noaparelho de celular e o enviode mensagens é
realizadodiretamente entre o banco dedados do Globus e o
celular.
Gestão deempresas detransporte
A Gotti Implementos (Fo-ne: 41 3666.6474), fabrican-te de
equipamentos rodoviá-rios e especializada no trans-porte de
líquidos e combus-tíveis, está lançando a linhaMultiflex. Ela é
composta deequipamentos rodoviáriospara transporte de combustí-veis
que se caracteriza –segundo a empresa – pelomais baixo centro de
gravi-dade do mercado, além dapossibilidade de carregarvolumes
variáveis de com-bustíveis.
Equipamentospara transportede combustíveis
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 20078
LogWebLogWeb
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EMBALAGENS
Suvinil leva Brasilata e Prada para dentro da fábrica
ASuvinil, marca de tintas imobi-liárias da BASF (Fone:
0800117.558), levou dois de seusprincipais fornecedores, a
Brasilata(Fone: 11 3871.8500) e a CompanhiaMetalúrgica Prada (Fone:
11 5682.1000), para dentro das instalações doComplexo Industrial de
Tintas e Verni-zes, localizado em São Bernardo doCampo, SP. As duas
empresas assumi-ram a responsabilidade pelo manuseio econtrole do
estoque de embalagens naplanta da empresa – o contrato das
trêsempresas tem prazo de cinco anos.
Entre os principais ganhos para aSuvinil está a maior
flexibilidade noplano de produção, já que todas asembalagens
estarão disponíveis nos for-necedores dentro da própria
fábrica.Antes, a embalagem poderia ser um gar-galo na cadeia
logística da Suvinil. Aempresa solicitava as embalagens deacordo
com uma previsão de produção emantinha estoques para dois dias.
“Tra-balhamos com mais de 800 produtosacabados –, incluindo a
variedade deprodutos e tamanhos das embalagens.Seria inviável para
a Suvinil manter
todas em estoque permanente”, avaliaLuís Bueno, gerente de
logística daSuvinil/ BASF.
Ainda segundo ele, com a nova estru-tura, o fornecimento de
embalagemacompanha a ordem de produção,seguindo o sistema
just-in-time. Diaria-mente, são estocadas apenas as embala-gens que
serão usadas no dia. Com isto,houve um ganho substancial, segundo
ogerente, na redução de custos e noganho de espaço. “Com a nova
parceria,otimizamos a cadeia de suprimentos e atornamos mais segura
a custos mais bai-xos. Graças à agilidade que conquista-mos, temos
agora condições de acompa-nhar rapidamente a demanda do merca-do”,
acrescenta Bueno.
Para a instalação in house na Suvinil,a Brasilata e a Prada
investiram juntascerca de R$ 500 mil em reformas deadequação do
prédio. Além disso, asduas empresas disponibilizam no localum
operador logístico que abastece dia-riamente a linha de produção da
Suvinil.Segundo o vice-presidente de negóciosda Prada, Enrique
Eiras Mayo, tambémhouve um grande benefício para a sua
empresa com o projeto. “Ao levar oestoque da Suvinil para dentro
da plan-ta, ganhamos espaço na nossa fábrica ecom isso podemos
otimizar, também, onosso processo de produção.”
LOGÍSTICA
Após a implantação de um softwareda empresa SAS Brasil,
denominadoForecast Server, e a integração opera-cional com a equipe
de vendas, a BASFmelhorou o acerto na previsão de ven-das em mais
de 50%. Esta maior exati-dão teve um impacto direto na
eficiêncialogística, pois permite trabalhar de acor-do com a
previsão de vendas e, assim,colocar os produtos certos nos
locaiscertos no prazo certo.
Atualmente, a BASF é responsávelpela expedição de mais de um
milhão delitros de tintas Suvinil por dia. São maisde 200 caminhões
que saem diariamen-te das duas unidades fabris (São Bernar-do do
Campo, SP, e Jaboatão dos Gua-rarapes, PE) para abastecer
clientes,portos (no caso de exportação) e os cen-tros
distribuidores.�
ARTIGO
A empresa e sua responsabilidadepelo dano ambiental Imaginem a
seguinte situa-ção: uma empresa estáinstalada à margem de umrio e
em um determinado diainúmeros peixes aparecemboiando nas margens.
Apósanálise pelos órgãos ambien-tais, chega-se à conclusão deque os
peixes estão contami-nados com um dos produtosque esta empresa
manuseia eque ela deve ser penalizadapela situação, mesmo tendo
toda a docu-mentação de licenciamento em dia.
Ao analisarmos a legislação ambien-tal em vigor temos de ter em
mente que,neste caso, o que conta é o dano, e não aculpabilidade,
ou seja, mesmo que cum-pridos todos os regulamentos legais,
aresponsabilidade pela reparação dodano é indispensável.
O mesmo ocorre quando o assunto épassivo ambiental. Uma empresa
quevendeu suas propriedades pode ser acio-nada por dano quando
houver uma con-taminação no solo, por exemplo. A lei é
extremamente rigorosa emrelação ao passivo ambiental,pois
estabelece uma respon-sabilidade independente deculpa. “A
indenização não sedá só por conta do dano pro-vocado ao meio
ambiente,como bem de interesse dacoletividade, mas tambémpelo dano
material e moralsentido pelas pessoas, pois acontaminação ambiental
po-
de gerar um estresse e perdas materiaispara a população
envolvida. Nestescasos, ao contrário de multas adminis-trativas,
que têm parâmetros, a indeniza-ção não tem teto e pode levar
umaempresa à falência.”
O gerador de resíduos deverá sersempre responsável pelos
mesmos,independentemente da venda ou da con-tratação de empresa de
gerenciamentolicenciada ou não. Esta foi uma grandeconquista da
legislação ambiental vi-gente (Lei de Crimes Ambientais) e queestá
contemplada na nova Política
Nacional de Resíduos Sólidos. Eximir ogerador da
responsabilidade pelos resí-duos, mesmo após sua destinação,
signi-fica abrir uma porta para formaçãoindiscriminada de passivos
ambientais.Em todos os países industrializados doprimeiro mundo, o
gerador permaneceresponsável pelos resíduos
indetermina-damente.
E aqui no Brasil não é muito diferen-te. Portando, empresário,
pense muitobem sobre quem está cuidando de seusresíduos, se está
ocorrendo contamina-ção em sua propriedade ou até mesmose vai
adquirir alguma outra.
Tragédias ambientais que ocorreramno Rio dos Sinos, em Porto
Alegre, RS,duas vezes em um período de 45 diasem 2006, e a que
aconteceu recentemen-te na Bahia, com mais de 50 toneladasde peixes
mortos, podem ser fatais parao sucesso da empresa.�
P.DSc. Roberto Roche Consultor
[email protected]
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
20079LogWebLogWeb
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Notíciasr á p i d a s
A Signa (Fone: 113016.9877) está lançando oe-cargo Mobile, o
maisnovo membro da famíliaTMS e-cargo da empresa, eque pode ser
integrado aqualquer Sistema de Geren-ciamento de Transporte(TMS).
“Estamos falandoem monitorar, num telefonecelular, a posição
consoli-dada da frota de veículos detransporte de carga”, co-menta
o diretor comercialda Signa, Nuno Figueiredo.Os benefícios
oferecidospela solução são: monitora-mento das viagens dos
veí-culos pela Internet ou celu-lar, a qualquer hora e dequalquer
lugar; controle deoperações como milk-run,coletas, entregas,
distribui-ção, carga fechada e outras;recebe macros enviadas
apartir do celular do moto-rista; baixa eletrônica dasentregas em
tempo realintegradas ao TMS; contro-le das janelas de
espera,distâncias percorridas, tem-po de viagem, ociosidade
ealertas logísticos. “O siste-ma une as informações vin-das do
celular e dos rastrea-dores”, finaliza Figueiredo.
Software paragestão do transportador
A Battistella Florestal(Fone: 47 3641.2224), uni-dade Madeiras,
lança aStella Laterale, tampa late-ral ecologicamente corretapara o
mercado de cami-nhões semi-reboque produ-zida a partir do pinus.
“AStella Laterale está protegi-da contra a ação de insetos,como
cupins, brocas,intempérie e ação de fun-gos, que provocam o
apo-drecimento dos produtostradicionais”, declara Sér-gio Martini,
gerente dedesenvolvimento de novosnegócios da Battistella
Flo-restal. Além disso, não des-placa e pode ser utilizadaem
qualquer região e clima.
Batistella florestal lançatampa lateralecológica
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200710
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DENTRO DA LEI
Como se dá o processo de homologação de embalagens
paratransporte de produtos perigosos?
Embalagens são recipientes quedesempenham uma função
decontenção, destinados a rece-ber e a conter sustâncias ou
artigos,incluindo quaisquer meios de fecha-mento. Singelas,
combinadas, com-postas, recondicionadas, refabrica-das,
reutilizáveis e IBC´s são algu-mas delas que existem no
mercado.
As embalagens devem ser cons-truídas de maneira a se evitar
qual-quer perda de conteúdo quando pre-paradas para transporte,
perda essaque pode ser causada, nas condiçõesnormais de
transportes, por vibraçãoou por mudança de temperatura,umidade ou
pressão (resultante daaltitude).
Toda essa explicação faz parte daintrodução ao assunto principal
trata-do por Ariovaldo Francisco Paes,coordenador do departamento
deprodutos perigosos da Slotter Indús-tria de Embalagens (Fone: 11
4791.2020): a homologação de embala-gens para o transporte de
produtosperigosos.
Conforme explica, os produtosperigosos devem ser
acondicionadosem embalagens de boa qualidade, quesejam resistentes
o suficiente parasuportar choques e carregamentosdurante o
transporte, incluindo otransbordo entre unidades de transpor-te
e/ou entre os armazéns, bem comoqualquer remoção de um palete
ousobreembalagem para um conseqüen-te manuseio manual ou
mecânico.
Existem três grupos de embala-gens: grupo X ou 1 – alto
perigo;grupo Y ou 2 – médio perigo; e gru-po Z ou 3 – baixo perigo.
“Um grupode embalagem em uma classe signi-fica que o grau de perigo
pode variarconsiderando diversos fatores duran-te a classificação,
como taxa dedecomposição, concentração, tempo,reatividade, etc.”,
detalha Paes.
O código de uma embalagemhomologada consiste de um númeroarábico
indicando o tipo de embala-gem: 1 – tambor; 2 – barrica oumadeira;
3 – jerrican ou bombonas; 4– caixa; 5 – saco; e 6 –
embalagemcomposta. O código também é com-posto por uma letra
maiúscula, indi-cando a natureza do material que aembalagem foi
construída: A – aço;B – alumínio; C – madeira natural; D
– madeira compensada; F – madeiraaglomerada; G – papelão
ondulado; eH – material plástico.
Portanto, exemplifica Paes, o códi-go 4G significa caixa de
papelãoondulado; o 1A1, tambor de aço comtampa fixa; o 6HG1, tambor
de fibracom revestimento interno de plástico;e o 31HZ1 – IBC para
líquidos, comrecipiente de plástico rígido.
Em um outro exemplo mais com-pleto, uma caixa que tem a
descrição:
4G/X 10/S/07 BR/9203/CTA-PAAapresenta os seguintes
significados:
� 4G: tipo da embalagem� X: grau de risco (grupos 1, 2 e 3)� 10:
peso bruto máximo� S: sólido ou combinado� 07: dois últimos dígitos
do ano
que indica o prazo de validade daembalagem
� BR: país que produziu a embalagem
� 9203: número de registro da aero-nave, no caso, que vai
transportara embalagem
� CTA-PAA: quem certificou a embalagem aérea
“Só se a embalagem for testada ehomologada ela pode ser
codificada”,avisa Paes. Os testes para homologa-
ção são rigorosos e envolvem ensaiosde desempenho em
compressão(empilhamento), estanqueidade, pres-são interna, queda,
cobb test, içamen-to, rasgamento, tombamento, aprumoe levantamento.
Estes últimos cincosomente para embalagens IBC.
Para certificação aérea, todo oprocesso é analisado e aprovado
porTécnicos da ANAC – AgênciaNacional da Aviação Civil, e osensaios
para aprovação estão descri-tos no manual DGR – DangerousGoods
Regulations e no RBHA-21 –Regulamento Brasileiro de Homolo-gação
Aeronáutica.
No caso de certificação marítima,todo o processo é analisado e
aprova-do por Comandantes da Marinha queatuam na DPC – Diretoria de
Portos eCostas, e os ensaios para aprovaçãoestão descritos no
manual IMDGCODE – International Maritime Dan-gerous Goods e na
NORMAN-05.
Já para a certificação rodoviária,todas as embalagens para
transportede produtos perigosos deverão aten-der a ensaios de
desempenho descri-tos na Resolução ANTT 420/04. Osensaios deverão
ser executados emum laboratório acreditado e acompa-nhados por um
OCP – Organismo deCertificação de Produto que emitiráo Certificado
de homologação comreconhecimento pelo INMETRO.
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200711LogWebLogWeb
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“Para que as embalagensrecebam a Certificação eatendam aos
requisitos daResolução ANTT 420/04 edas Portarias do INME-TRO, as
empresas fabrican-tes de produtos ou de emba-lagens (denominados
soli-citantes) deverão escolherentre três modelos distintosde
Certificação propostosno Regulamento de Avalia-ção da
Conformidade”, ex-plica o coordenador dodepartamento de
produtosperigosos da Slotter. Estestrês modelos são: � Modelo 3 –
Ensaio de
tipo, seguido de verifi-cação através de ensaio de amostras
retiradas no fabricante;
� Modelo 5 – Ensaio de tipo, avaliação e aprova-ção do sistema
de gestãoda qualidade do fabri-cante, acompanhamentoatravés de
auditorias no fabricante e ensaio em amostras retiradas no
fabricante; e
� Modelo 7 – Ensaio de lote.Paes expõe, ainda, que
atualmente há dois Regula-mentos de Avaliação daConformidade
(RAC) apro-vados pelo INMETRO atra-vés das seguintes
Portarias:Portaria n° 326/06 – paraembalagens de até 400K/450 l;
Portaria n° 250/06– para embalagens de 450 laté 3.000 l –
ContentoresIntermediários para Gra-néis – IBC´s.
Além disso, acrescentaque a Portaria n° 320, de14/08/2007,
prorroga o pra-zo para que as embalagensutilizadas no transporte
ter-restre de produtos perigo-sos sejam certificadas porum OCP –
Organismo deCertificação de Produtopara 25 de janeiro de 2008.
Sobre homologaçõesmultimodais, Paes declaraque não existe
comunicaçãoprevista entre as Autorida-des para o aproveitamentode
informações de homolo-gação, ou seja, as homolo-gações são
independentes.“O problema é ter de gastartrês vezes para
homologarrodoviário, marítimo eaéreo”, expõe.
Este conteúdo foi apre-sentado durante o 1º Semi-nário
Legislação de Trans-porte de Produtos Perigo-sos, realizado pela
IFTTransportes (Fone: 116856.5900) no dia 30 deagosto último.�
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200712
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BATERIAS TRACIONÁRIAS
Pelos materiais usados em sua construção, as baterias podem
apresentar sérios danos ao meioambiente, caso não sejam descartadas
corretamente.
Cuidado e atenção no descarte
Como se sabe, o descartede baterias e pilhas usa-das requer
cuidados es-peciais, para que não haja pre-juízo ao meio ambiente.
Seisto é sabido de todos, pressu-põem-se, também é sabido quenem
todos se preocupam emexecutar o descarte correta-mente, daí
elaborarmos estamatéria especial.
LEGISLAÇÃO
Em primeiro lugar, é precisodestacar que para o descartedestes
materiais há decretos eleis que devem ser seguidas,sobre pena de
levar os fabrican-tes e recicladores a acusaçõesde crime
ambiental.
Primeiro, há a LegislaçãoFederal CONAMA 257, queregulamenta e
considera osimpactos negativos causados aomeio ambiente pelo
descarteinadequado de pilhas e bateriasusadas, e também a
necessidadede se disciplinar o descarte e ogerenciamento
ambientalmenteadequado de pilhas e bateriasusadas, no que tange à
coleta,reutilização, reciclagem, trata-mento ou disposição
final.
Esta resolução implementounormas para os fabricantes
erecicladores, obrigando-os aserem responsáveis pelo descar-te dos
produtos fabricados poreles.
Por outro lado, a questão dasemissões de chumbo no Estadode São
Paulo é regulamentada
pela portaria da CETESB01/99,de 04/01/99, e pelo decreto997/76
(estadual), e fora doEstado por Órgãos Governa-mentais.
Também há o Decreto8468/76 do Estado de São Pau-lo, que dispõe
sobre a poluiçãodo solo, disposição final, acu-mulação temporária e
tratamen-to de resíduos de qualquer natu-reza.
BATERIAS TRACIONÁRIAS
No caso específico das bate-rias industriais constituídas
dechumbo e seus compostos, des-tinadas à movimentação de car-gas,
após seu esgotamento ener-gético deverão ser entreguespelo usuário
ao fabricante dabateria, obedecendo rigorosa-mente as normas e
legislaçõesambientais vigentes.
“Solicitamos aos clientes quedeixem as baterias
inservíveisacomodadas em lugar seco,coberto e com piso
impermeá-vel, prepare a nota fiscal deremessa para descarte e nos
avi-se. Enviamos nosso transporte,que é próprio, com
caminhãoespecial para esse tipo de cargae motorista habilitado
atravésdo Curso de Movimentação deProdutos Perigosos –
MOPP,recolhemos as baterias e as tra-zemos para nossa fábrica.
Pro-cedemos a abertura das baterias,neutralizamos os ácidos
emnossos tratamentos de efluentes,separamos o plástico, o aço e
ochumbo. O plástico extrusamose utilizamos em nossas
própriasinjeções; o aço é encaminhadopara nosso fornecedor de
cha-pas; e, por fim, as partes quecontêm chumbo são levadaspara
nossa fundição na cidadede Pouso Alegre, MG, onde rea-lizamos a
purificação e transfor-mamos em chumbo puro nova-mente”, explica
Sandro Ravazi,gerente comercial da Fulguris(Fone: 11 6413.5604),
quandoindagado sobre as ações daempresa no recolhimento dasbaterias
tracionárias após o finalde sua vida útil.
“A Nife disponibiliza a seus
clientes um procedimento paraa destinação final ambiental-mente
correta das baterias apóssua vida útil. O processo funcio-na da
seguinte forma: 1 - A Nifeemite uma carta de anuência aocliente; 2
– Envia um manualcom todas as informaçõesnecessárias para
armazenamen-to, transporte e como emitir aNF e o MTR (Manifesto
paraTransporte de Resíduos Perigo-sos); 3 – O transporte fica a
car-go da Nife ou do cliente; 4 – ANife envia a seus clientes, após
oreprocessamento, um Certificadode Destinação Final; e, 5 –Comunica
a CETESB sobre asquantidades reprocessadas anual-mente”, explica,
por sua vez,Adriano Santos de Almeida, che-fe do Laboratório
Químico daNife Baterias Industriais (Fone:11 6155.3874).
Por sua vez, Wagner AntonioBrozinga, gerente de vendas
daSaturnia (Fone: 0800 557.693),diz que “a bateria é devolvidapelo
cliente em local indicadopela empresa, fica armazenadaem galpão
coberto e provido decanaletas onde, num eventualvazamento, a água
ácida é ime-diatamente neutralizada e poste-riormente enviada para
umaempresa especializada, parceirada Saturnia, para
processamen-to”, diz o gerente de vendas.
DESTINAÇÃO FINAL
Sobre a destinação final dasbaterias tracionárias, Paraguas-su
Baio, diretor técnico da For-tim Exide (Fone: 11 6480.2520), diz
que, no caso da sua
empresa, ela é efetuada pelaTamarana, uma empresa queatua no
ramo de beneficiamentocertificada pela CETESB.Almeida, da Nife,
tambémexpõe que a sua empresa possuiparcerias com beneficiadoras
desucatas de chumbo, todas auto-rizadas pela CETESB atravésde um
CADRI - Certificado deAprovação para Destinação deResíduos
Industriais.
“Após todo o processo des-crito anteriormente, reincerimosos
materiais em nossas linhas de
produção”, completa Ravazi, daFulguris.
Segundo Brozinga, da Satur-nia, as baterias coletadas nosPontos
de Coleta estratégicos daempresa são enviadas para aunidade fabril
ou diretamentepara empresa homologada porÓrgão Governamental e
Certifi-cada na ISO 14.000, onde sãorecicladas e
posteriormenteretornam em forma de lingotes.“No retorno, estes
lingotes sãoanalisados por nosso laboratóriopróprio. Se aprovados,
autoriza-
Ravazi, da Fulguris: houve tempoem que não se tinha o menor
cuidado com o material descartado
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: Pau
lo J
unqu
eira
Foto
: Pau
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200713LogWebLogWeb
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mos a entrada em nossoalmoxarifado e, posterior-mente, sua
utilização nalinha de produção”, comple-ta o gerente de vendas
daSaturnia.
Sobre os cuidados nesteprocedimento, Baio, da For-tim Exide,
enumera: aloja-mento das baterias para des-carte em área coberta,
pisocom alta resistência antiáci-da, área com canaletas e cai-xa de
contenção de resíduo eestação de tratamento.
“A não contaminação desolo é muito importante, e omanuseio de
sucata de bate-rias é muito complicado:deve-se ter cuidado ao
abri-las para não deixar o ácidocair – para isso utilizamosmáquinas
apropriadas. Aodesmontar os elementos écomum encontrar detritos
dechumbo no fundo do jarro –esse detrito deve ser retiradocom muito
cuidado e tam-bém tratado”, explica, porsua vez, Ravazi, da
Fulguris.
Almeida, da Nife, é maisdetalhista ao apresentar oscuidados.
Armazenamento: éimportante que as bateriasestejam armazenadas
corre-tamente, tanto no geradorcomo no beneficiador; Trans-porte: é
importante que sejarealizado por empresas quepossuem autorização
paratransporte de resíduos peri-gosos, e deve ser uma açãosegura,
conforme as normasde transportes terrestre;Destino: é preciso
certifi-car-se de que as bateriassejam enviadas e reproces-sadas em
empresas autori-zadas pela CETESB.
“Por estes resíduos repre-sentarem alto risco, devemser
acondicionados em con-têineres ou recipientes quegarantam a
integridade eestanqueidade, de acordocom a norma NBR 10.004.O
transporte de bateriasdeverá atender ao decretofederal 96044, de
18/95/88,portanto o mesmo deverá serefetuado por pessoas
habili-tadas e treinadas para o casode acidentes, nunca
seesquecendo dos necessáriosEPI’s – Equipamentos deProteção
Individual”, dizBrozinga, da Saturnia.
DESCARTE NANATUREZA
São várias e previsíveisas conseqüências do des-carte destas
baterias nanatureza.
“Baterias usadas de
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200714
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quaisquer tipos ou características sen-do lançadas na natureza
causam umimpacto ambiental contaminando olençol freático e o solo.
O não cumpri-mento das obrigações previstas naresolução sujeitará
os infratores àspenalidades previstas nas leis NR6938”, diz Baio,
da Fortim Exide.
Pelo seu lado, Ravazi, da Fulgu-ris, acredita que a pergunta
certaseja: “quais as conseqüências deNÃO realizar o descarte”. Ele
pros-segue: “houve tempo em que não setinha o menor cuidado com
esse tipode material, que era aberto por suca-teiros desinformados
e grande partedos materiais contaminantes se per-dia em solo e
rios. Era comum saberque sucateiros jogavam o ácido debaterias em
riachos próximos ou atémesmo na rede pública. Se esse tipode
contaminação continuasse a acor-rer teríamos problemas seríssimosno
meio ambiente. A conscientizaçãode usuários e fabricantes foi
mudada
após a resolução do CONAMA, em1999”, completa.
“O descarte na natureza pode con-taminar os rios, lagos e até
mesmo olençol freático, dependendo da quanti-dade de baterias. O
manuseio incorre-to pode causar vários danos à saúde,como
contaminação por chumbo. O
envio de baterias a empresas que nãopossuem compromisso com o
meioambiente também é prejudicial à natu-reza, pois o
reprocessamento emlocais inadequados pode causar conta-minação do
ar, da água e do solo”,avalia, por sua vez, Almeida, da Nife.
Brozinga, da Saturnia, tambémlembra que, como conseqüência
ime-diata do descarte destas baterias nanatureza, teremos a
contaminação dosolo e, dependendo do local, a conta-minação dos
mananciais. “E este últi-mo envolve também a saúde
pública,provocando efeito progressivo e irre-versível no organismo,
afetandoórgãos vitais e podendo levar até mes-mo à morte. Lembramos
ainda queexiste co-responsabilidade das empre-sas que enviam suas
baterias comesgotamento energético para empre-sas que não possuam
qualquer tipo deresponsabilidade ambiental, podendoo responsável
ser enquadrado em cri-me ambiental”, completa.�
Almeida, da Nife: reprocessamento emlocais inadequados causa
contaminação do meio ambiente
O Departamento de Sistemas deArmazenagem da ABML –
AssociaçãoBrasileira de Movimentação e Logísti-ca (Fone: 11
3884.5930), sentindo anecessidade de uma melhor definiçãode
parâmetros para projetar, construir eutilizar estruturas de
armazenagem dotipo porta-paletes iniciou, a partir de2001, a
elaboração de um “Manual deBoas Práticas e Procedimentos”, visan-do
a definição de regras claras e homo-gêneas tanto no aspecto técnico
comono comercial, a serem seguidas pelosfornecedores de Sistemas de
Armaze-nagem para um aprimoramento noatendimento ao mercado. Este
Manualfoi finalizado em meados de 2002 econtou com a participação
de todas asempresas do Departamento.
Ainda com os mesmos objetivos, aABML solicitou à ABNT –
Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas acriação de uma Comissão
de Estudospara o desenvolvimento da Normapara Sistemas de
Armazenagem, enca-minhando o Manual elaborado em seuDepartamento de
Sistemas de Arma-zenagem.
Em 20 de fevereiro de 2006, aABNT, tendo por parâmetro o
Manualda ABML, deu início ao trabalho dedefinição de Norma para os
Sistemas deArmazenagem, através da instauraçãoda Comissão de Estudo
Especial Tem-porária de Sistemas de Armazenagem,com a participação
de várias empresasfabricantes de estruturas, sendo a norma
desenvolvida pelos técnicos dessasempresas. Foi homologada,
assim, em 1de outubro de 2007, a NBR 15.524 –Sistemas de
Armazenagem – Parte 1:Terminologia e a NBR 15.524 – Siste-mas de
Armazenagem – Parte 2: Dire-trizes para o uso de estruturas tipo
por-ta-paletes seletivos.
O objetivo da norma é fornecerorientações sobre projeto,
cálculo,montagem e utilização de estruturastipo porta-paletes
seletivos (PPS) emsistemas de armazenagem. Destaca-seuma série de
aspectos relevantes, taiscomo o capítulo “Utilização”, queorienta o
usuário sobre a forma corretade carregamento das unidades de
cargasno porta-paletes seletivo, bem como osprocedimentos de
movimentação dasunidades de cargas nas estruturas. Já ocapítulo de
“Inspeção” é de extremaimportância para determinar a necessi-dade
de troca e manutenção na estrutu-ra, bem como para garantir a
segurançada operação como um todo. Ainda nes-se capítulo destaque
para a responsabi-lidade da inspeção é do usuário.
Segundo Robson Abade, gerente deprojetos da Fiel, que participou
ativa-mente da confecção da Norma, o setorde sistemas de
armazenagem passarápor uma revolução com a publicação danorma, pois
“o tipo de estrutura maispopular do mercado finalmente teráregras e
parâmetros comuns para todosos fabricantes e usuários”.
Abade comenta que o porta-palete
seletivo, como passará a ser chamado,representa cerca de 70% das
soluçõesadotadas hoje nos projetos de logística edistribuição. Para
os usuários, a novanorma trará imediatamente grandesbenefícios, mas
também algumas res-ponsabilidades. Para as empresas con-sumidoras
deste tipo de estrutura, ficarámais fácil equalizar os
fornecedores,seu departamento técnico terá umaorientação para
testes do material rece-bido e o usuário final terá parâmetrosbem
claros de utilização e manutenção.Em contrapartida, fica a cargo do
usuá-rio agora a inspeção de segurança dasestruturas, inclusive com
a periodicida-de determinada. Abade completa dizen-do que,
pessoalmente, fazer parte dacriação de uma norma é uma experiên-cia
única. “O contato com os profissio-nais da ABNT, da ABML, com os
cole-gas de profissão e os usuários gerou tec-nicamente e trouxe a
todos um senti-mento de união importante”, completa.
As reuniões da comissão continuamacontecendo quinzenalmente, às
segun-das-feiras, na sede da ABNT - RuaMinas Gerais, 190 –
Higienópolis – SãoPaulo – SP, e são abertas a todos os
par-ticipantes interessados. Atualmente acomissão está discutindo o
projeto denorma para porta-paletes seletivos detráfego interno,
popularmente conheci-dos como "Drive-In".
A norma pode ser comprada naABNT ou através do site da
Associaçãowww.abnt.org.br �
ABML: Está pronta a primeira normabrasileira de estruturas
porta-paletes
AssociaçõesAssociações
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200715LogWebLogWeb
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Notíciasr á p i d a s
A Marksell (Fone: 114789.3690) apresenta umanova versão de sua
platafor-ma elevatória de carga veicu-lar, o modelo MKS 500
P3E,especialmente desenvolvidopara aplicação em caminhõesleves, com
PBT a partir de3.000 kg. “Esta nova versãochega para atender às
neces-sidades da operação de distri-buição de cargas, em carri-nhos
ou paletes, em grandescentros urbanos, para o que,cada vez mais,
são necessá-rios veículos com agilidade edimensões reduzidas”,
decla-ra o diretor da empresa, Edi-son Salgueiro Junior.
Plataforma elevatória paracaminhões leves
FR85 Vangard é o últimolançamento em pneus daPirelli (Fone: 0800
7287638).Ele possui banda de rodageminteligente, com indicadoresque
possibilitam ao usuáriopreservar a carcaça no iníciode sua
utilização e no final daprimeira vida do pneu. “Oconsumidor
consegue detec-tar visualmente, logo no iní-cio da utilização, se o
pneuestá gastando mais de umlado do que de outro. Comisso, ele tem
a oportunidadede verificar irregularidades nasuspensão do veículo e
atuarna sua correção, eliminando apropagação do desgaste”,conta
Fernando Ruoppolo,diretor da Unidade de Negó-cios Truck da Pirelli
Pneus.Foram investidos US$ 3,5milhões no desenvolvimentodo FR85
Vangard e em novastecnologias para produtosdestinados ao segmento
decaminhões e de ônibus.
Pneu com bandade rodageminteligente
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200716
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RASTREAMENTO E MONITORAMENTO
Segurança começa na boa escolhada gerenciadora de risco
Sua empresa tem gerencia-mento de risco? Pretendeter, mas
gostaria de maisdetalhes sobre o assunto? Quersaber como escolher a
melhorprestadora deste serviço? Res-postas a estas e a outras
questõesestão nesta matéria especial darevista LogWeb, que, além
decontar com a participação daGristec/Sindirisco –
AssociaçãoBrasileira das Empresas deGerenciamento de Riscos e
Tec-nologia de Monitoramento eRastreamento/Sindicato Nacio-nal das
Empresas de Gerencia-mento de Riscos e das Empresasde Tecnologia de
Rastreamento eMonitoramento (Fone: 11 5072.6902), apresenta as
opiniões derepresentantes de quatro empre-sas do setor.
Para começar, vale umimportante questionamento: Oque é o
gerenciamento de risco?
Marcio Luiz Lira, diretor-presidente da AngelLira Ras-treamento
Satelital (Fone: 493361.1777), expõe que é o con-tínuo processo de
aprendizagemprocedimental, sustentado porpilares de bons
profissionais,tecnologia e redundância. “Afinalidade é a
integridade doveículo, da carga e do condutor,fazendo com que o
transporta-dor tenha, como principalganho, o tempo”, declara.
Segundo Marcio, este nichoestá cada vez mais cheio
deaventureiros, que acham quebasta um computador paragerir risco.
“Empresas que se
especializam e têm um contro-le de qualidade,
segurança,redundância (até de pessoas),reciclagens e
aperfeiçoamentonas tecnologias constantes sãomuito poucas ou quase
inexis-tem”, revela.
Na definição de DécioSegreto Junior, diretor comer-cial da
Panorama Segurança eLogística (Fone: 12 3797.2002), gerenciamento
de risco éo processo de implantação decontrole no monitoramento
defrotas utilizando profissionaisespecializados, frotas de
apoio,sistemas, equipamentos de ras-treamento e telecomunicaçõescom
o objetivo de minimizar aocorrência de sinistros durante
amovimentação de veículos oupessoas.
De acordo com ele, estemercado é formado por empre-sas que
possuem centrais demonitoramento 24 horas, capa-citadas para a
avaliação opera-cional dos seus clientes e ela-boração de PGR's –
Planos de
Gerenciamento de Risco apósa realização de
consultoriaespecializada na identificaçãodos fatores congruentes
àsnecessidades da movimenta-ção da frota em questão.
Telmo Moreno Vieira, dire-tor-executivo da WCS LatinAmérica
Indústria e Comércio,Controllsystem (Fone: 21 2114.6965), divide
essas empresasem três setores: seguradora –muitos casos a
demandante;gerenciadora – análise, planeja-mento e monitoramento; e
detecnologia – responsável peloequipamento rastreador e
seufuncionamento.
Pelo lado mercadológico,Diógenes José de Arruda,gerente
comercial da SevaEngenharia Eletrônica (Fone:31 3211.1000), analisa
que agestão de risco no transporte eem frotas está intrínseco à
ges-tão de logística, buscandoredução de custos e riscos
eaumentando a competitividadeem um mercado onde cada
centavo é essencial para amanutenção de um bom con-trato.
Arruda acrescenta que ogerenciamento de risco incluio
acompanhamento de todo ociclo do transporte e condutado motorista,
como velocidade(limites), locais de paradas(autorizados ou não) e
pânico(alerta de situações críticas),desde o carregamento até
oretorno à base, além da verifi-cação dos antecedentes
doscondutores do veículo. “Aempresa, para gerir risco, temde, antes
de tudo, ser idônea,reta, honesta e confiável nomercado, e não um
simplesaventureiro, pois há vidas emjogo”, alerta.
ESCOLHA CERTA
Para acertar na escolha deuma gestora de riscos, Marcio,da
AngelLira, aconselha levarsempre em consideração a fle-xibilidade
da empresa, já que,
lembra ele, vivemos em ummeio que muda na velocidadeda
tecnologia. “Se a empresa éidônea, deve-se conhecer suaestrutura e
seus meios de ges-tão. Uma vez pontuadas estasquestões, o cliente
deve obser-var o que além do gerencia-mento de risco a empresa
ofe-rece”, declara, acrescentandoque o preço é o último elemen-to
que se deve considerarquando se trata de segurança.
Quanto à escolha da tecno-logia, a AngelLira recomendasempre um
estudo das princi-pais rotas utilizadas, pois, deacordo com Marcio,
existemequipamentos somente viacelular e outros híbridos (celu-lar
+ satélite) que podem cau-sar danos à operação se foremmal
planejados. “O que otransportador deve ter emmente é que um
equipamentosomente via satélite, hoje emdia, é o pior negócio
possívelde fazer, pois além de engessá-lo em suas operações
sistêmi-
Idoneidade, casos de sucesso, qualidade da equipe, rota,
capacitação técnica, homologações junto às seguradoras,estrutura
física e operacional são alguns dos itens que devem ser avaliados
na escolha de uma gerenciadora de risco.
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200717LogWebLogWeb
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cas, o custo da comunica-ção e manutenção é eleva-díssimo”,
avisa.
Já Vieira, da Controll-system, explica que geral-mente é a
seguradora queaponta quem será o geren-ciador, e não o
cliente(transportador).
Em sua opinião, a esco-lha pela empresa de geren-ciamento deve
ser feita comanálise dos casos de suces-so, do índice de
recupera-ção, da existência de apoiotático móvel na região emque a
carga irá transitar, naqualidade do diagnósticoque a companhia
apresentasobre os processos, equipee rota.
De acordo com ele,geralmente é a gerenciado-ra de risco que
aponta aempresa de tecnologia,também não cabendo aocliente tal
escolha. Estadeve ser verificada quantoaos casos de sucesso,
açõesno Procon, capacidade téc-nica em resolver não-con-formidades
num curto espa-ço de tempo e dentro daárea onde a carga irá
transi-tar, estabilidade do equipa-mento, redundância na ope-ração
de comunicação eenergia, qualidade na insta-lação e
preferencialmenteque disponibilize ao clienteo monitoramento em
con-junto do veículo via WEB,bem como acrescente rela-tórios de
logística à ferra-menta para reduzir o custoda operação.
Segreto Junior, da Pano-rama, por sua vez, reco-menda avaliar
estruturafísica e operacional ade-quadas, escolher
empresaspossuidoras de sistemascontingenciais, equipestreinadas,
capacitação téc-nica e homologações juntoàs seguradoras.
E para saber de tudoisso, Arruda, da Seva, suge-re buscar
informações nomercado e com clientes dagerenciadora, além de
visi-tar a empresa para conhecerquem será seu parceiro
desegurança.
A respeito de tecnologia,Arruda diz que cada opera-ção necessita
de um tipo deserviço e hardware – não sedeve simplesmente esco-lher
um produto de prate-leira, e, sim, buscar a tec-nologia que de fato
necessi-te. “Devemos considerarque estamos pagando porserviço e
produto, e temoso total direito de escolher o
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200718
LogWebLogWeb
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que realmente venha a aten-der”, acrescenta. Para ele tam-bém é
importante considerar ascertificações nas entidades eórgãos.
ESCOLHA ERRADA
A escolha errada da gestorade riscos, para Marcio, daAngelLira,
acarreta em atrasosde procedimentos (liberações,desengates,
bloqueios, etc.) ounão cumprimento deles, cau-sando, em casos de
sinistros,uma ação reversa por parte daseguradora. Quanto à
tecnolo-gia, pode gerar custos elevadosem manutenção,
comunicação,inflexibilidades de softwaresou de desenvolvimentos
perso-nalizados.
De acordo com Vieira, daControllsystem, perde-se acarga,
possivelmente o casco,a seguradora não paga a apóli-
ce e a empresa perde o prêmio.Ele diz que o mau gerencia-mento
de risco não apontamelhorias e correções no pro-cesso e, com isso,
a empresaterá um custo maior errando asmesmas coisas.
No caso de um mau produtoou de uma instalação ruim,Vieira conta
que o cliente aca-bará perdendo a garantia nochicote do veículo
(caso 0km), pode ter inúmeros prejuí-zos quanto a defeitos no
veícu-lo e, conseqüentemente, tempoparado, gerando perda
finan-ceira.
“Se não escolher as pessoascertas, aumenta-se o seu custode
operação e continua corren-do os mesmos riscos. Se a par-ceria for
bem estabelecida,melhoram-se os processos,reduz-se o custo de
operação etem-se maior segurança”,garante o diretor-executivo
da
Controllsystem.Segreto Junior, da Panora-
ma, e Arruda, da Seva, aindaacrescentam como conseqüên-cia das
escolhas erradas prejuí-zos com o patrimônio, negati-vação de
pagamento de sinis-tros pelas seguradoras, vaza-mento de
informações estraté-gicas, risco de morte e donegócio e perda da
credibilida-de dos embarcadores e clientes.
OBRIGATORIEDADEDE RASTREADORESE BLOQUEADORES
Para reverter os alarmantesíndices de furto e roubo de veí-culos
no país, foi publicadapelo Contran – ConselhoNacional de Trânsito a
Resolu-ção 245. De acordo com ela, apartir de agosto de 2009,
todosos veículos produzidos no Bra-sil e importados terão de sairde
fábrica com dispositivosantifurto de rastreamento ebloqueio remoto
instalados.
Segundo o Denatran –Departamento Nacional deTrânsito, cerca de
390 mil car-ros são roubados ou furtadosno país todos os anos.
Dessetotal, apenas 200 mil (51%)são recuperados. Para o Dena-tran,
o novo sistema desesti-mulará a ação dos criminososao permitir a
recuperação deaté 90% dos veículos rouba-dos, reduzindo, por
tabela, ovalor do seguro.
A AngelLira não tem dúvidade que esta lei será o melhornegócio
para o usuário. Segun-do Marcio, além de segurançaadicional que
isto proporciona-rá, a gestão da informação parao usuário, em
relação aos des-locamentos do veículo, seráavançadíssima.
“Acreditamosque o usuário poderá escolhero equipamento e serviço
quemais lhe emprega benefícios”,opina.
Vieira, da Controllsystem,acredita que as seguradoras
deveículos, principalmente parapessoas físicas, irão potenciali-zar
o aumento da carteira deseguros, reduzindo os negóciosprováveis com
as empresas detecnologia e, na maioria doscasos, concentrando as
opera-ções de gerenciamento de riscopara o mercado de transporteem
poucas empresas, o que pro-vavelmente poderá levar asmesmas
seguradoras a realiza-rem esta tarefa.
Ele também informa quequem escolhe o equipamento éa montadora de
veículos. Já oDenatran, continua Vieira,nada fará a nível
nacional,“devido à complexidade deoperar um sistema desta
mag-nitude em um curto espaço detempo, pois o mesmo não pos-sui
infra-estrutura para isso,bem como não existe no Brasilnenhuma
empresa que sozinhaconsiga operar a demandatoda. A operação
continuará
bem aplicada de forma regio-nal”, declara.
Um outro fator relevantepara esta operação, de acordocom o
diretor-executivo daControllsystem, é a falta demão-de-obra
qualificada nopaís para operar estes sistemas.“Monitoramento sério
não ételemarketing”, acrescenta.
Para Arruda, da Seva, osórgãos governamentais deverãocontar com
o apoio de entidadesespecializadas e homologadaspor Denatran,
Anatel, etc. E aescolha do equipamento deveriaser feita por um
conselho deÓrgãos Fiscalizadores e Entida-des, como Gristec e
outras.
Já na opinião de SegretoJunior, da Panorama, damaneira como vem
sendodeterminada, a lei fere o códi-go do consumidor em
doisaspectos fundamentais:nãopermite ao comprador do veí-culo a
escolha do rastreadoradequado às suas necessida-des; e obriga o
consumidor a,caso queira habilitar o equipa-mento, ser atendido
pelaempresa fornecedora do módu-lo de rastreamento, novamentesem
opção de escolha.
“A lei seria interessante sepermitisse ao consumidor aescolha de
uma série de equi-pamentos pré-aprovados e,também, de uma lista
deempresas habilitadas ao moni-toramento dos carros”,
com-plementa.�
A Gristec/Sindirisco surgiu em 2005 paraidentificar e qualificar
as empresas de geren-ciamento de riscos e tecnologias de
monitora-mento e rastreamento. Cyro Buonavoglia, pre-sidente da
Gristec/Sindirisco, revela que estessegmentos surgiram há mais ou
menos 12anos e, conseqüentemente, as empresasforam surgindo, por
isso o mercado careciade informações sobre o assunto, até mesmopara
poder selecionar as que têm condiçõesde prestar um bom atendimento
e apresentamuma qualidade de serviços satisfatória. Já o Instituto
Totum, especializado em certifi-cações, tem o objetivo de auditar
as informa-ções fornecidas e, caso estejam de acordocom critérios
mínimos estabelecidos, aempresa auditada recebe o Selo de
Identifica-ção Gristec, detalha Buonavoglia.De acordo com
estatísticas da ANTT – Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres,
exis-tem cadastrados em torno de 1 milhão e 700mil veículos de
transporte de cargas, dosquais menos de 10% possuem sistemas
derastreamento e monitoramento, “existindo aíum grande mercado a
ser atingido”, revela opresidente da Gristec/Sindirisco.Segundo
ele, a associação objetiva divulgar ao
mercado, de maneira institucional, os detento-res do Selo de
Identificação Gristec e discutirtodos os interesses comuns das duas
ativida-des empresariais que representa, tais comojurídicos,
tributários, estabelecimento de par-cerias com outras entidades,
etc.A importância do Selo de Identificação Gris-tec, declara
Buonavoglia, está exatamente emse transformar numa ferramenta para
que ostransportadores, embarcadores, operadoreslogísticos,
seguradoras e corretores de segu-ros especializados em transporte
de cargaspossam escolher adequadamente as empre-sas que têm
condições de prestar um bomserviço e fornecer um produto
condizentecom o que se propõem a fazer. Para os usuários do
gerenciamento de risco,o benefício em contratar uma empresa
asso-ciada à Gristec/Sindirisco, de acordo com opresidente da
associação, é que eles terão acerteza de que as informações
prestadaspelas empresas certificadas dentro dos pra-zos de validade
de cada certificação sãoauditadas por uma companhia isenta e
qua-lificada.Segundo Vieira, da Controllsystem, o Selode
Identificação Gristec “é excelente para o
cliente, pois, se bem aplicado, separa o joiodo trigo, e
excelente para as empresas, poisagrega um diferencial competitivo
no merca-do e gera maior credibilidade ao contratantee/ou
parceiro”.Para Arruda, da Seva, a grande e maior efi-cácia de uma
certificação com associadosidôneos é a garantia de serviços e
produ-tos, “haja vista que quem certifica e homo-loga são pessoas
do ramo e conhecedoras,muitos até cátedras do que estão
auditan-do”, expõe.
O papel da Gristec/Sindirisco
Parceria Gristec/Sindirisco e SerasaNo mês de outubro último, a
Gristec/Sindirisco e a Serasa – empresa privada dedicada
aoarmazenamento de informações cadastrais para pessoas físicas e
jurídicas – fecharam parce-ria para facilitar o acesso a
informações de cadastros pelos associados das duas entidades.Como
benefícios, trará redução nos custos das consultas cadastrais
referentes às pessoasfísica ou jurídica e um atendimento
diferenciado. Além do benefício financeiro, as empresasassociadas à
Gristec/Sindirisco vão contar com tratamento individualizado, mais
eficiente erápido, pois poderão obter as informações diretamente
pelo sistema, sem necessidade defazer o pedido de consulta à
Serasa. “Esta parceria demonstra a preocupação de facilitar o
trabalho e aumentar a confiança dasempresas associadas com relação
aos negócios e a consulta de créditos”, explica WanderleySigali,
diretor executivo e comercial da Gristec/Sindirisco.
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Buonavoglia, daGristec/Sindirisco:há um grande mercado a
seratingido
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200720
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Agenda
Dezembro 2007
Cursos
IncotermsPeríodo: 3 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Como Estruturar um Operador Logístico
Período: 3 e 4 de dezembroLocal: São Paulo – SP
Realização: IMAMInformações:
www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400
Fundamentos da Logística e Supply Chain
Período: 4 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Operadores Logísticos: Contratação e Gestão de
Relacionamento Período: 4 e 5 de dezembro
Local: São Paulo – SP Realização: CEL - Coppead/RFRJ
Informações: www.centrodelogistica.com.br
[email protected] Fone: (21) 2598.9812
Desenvolvimento Prático de Embalagens
Período: 5 de dezembroLocal: São Paulo – SP
Realização: IMAMInformações:
www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400
Gestão Integrada de Demanda e Suprimentos
Período: 5 de dezembroLocal: Campinas – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Dimensionamento de Estoque de Segurança e Estoque
Sazonal Período: 6 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200721LogWebLogWeb
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Maximizando a Utilização do Espaço no Armazém
Período: 6 de dezembroLocal: São Paulo – SP
Realização: IMAMInformações:
www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400
Técnicas de Planejamento Logístico
Período: 6 e 7 de dezembroLocal: São Paulo – SP
Realização: IMAMInformações:
www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400
Auditoria Logística em Comprase Suprimentos
Período: 7 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Gestão Estratégica de Estoques e
Armazenagem Período: 7 e 8 de dezembro
Local: São Paulo – SPRealização: IMAM
Informações: www.imam.com.br
[email protected] Fone: (11) 5575.1400
Logística na Construção Civil
Período: 8 de dezembroLocal: São Paulo – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Formação de Analistas em Operações Logísticas
Período: 12 a 14 de dezembroLocal: São Paulo – SP
Realização: IMAMInformações:
www.imam.com.br [email protected] Fone: (11) 5575.1400
Transporte em Contêineres
Período: 18 de dezembroLocal: Campinas – SPRealização:
Cebralog
Informações: www.cebralog.com/agenda.php
[email protected]: (19) 3289.4181
Envie-nos já a programação deeventos 2008 da sua entidade
para publicação gratuita naagenda da revista e do portal
[email protected]
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200722
LogWebLogWeb
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MULHERES NA LOGÍSTICA
Diferencial feminino estápresente em vários cargos
Chegou novamente omomento especial dasmulheres na revista
Log-Web. Como já faz parte da pautaanual do veículo, a
matéria“Mulheres na Logística” traz esteano uma análise das
exigênciasdo mercado, o diferencial femini-no no setor, as
dificuldadesenfrentadas e as dicas para asmulheres que quiserem
atuar nosegmento. Tudo isso apontadopor elas mesmas.
DIFERENCIAIS
Diferenças. É claro quehomens e mulheres possuemmuitas
diferenças em diversosaspectos. Mas e no campo profis-sional,
principalmente na área
logística, qual o diferencialdelas?
Bianca Francine Pollnow,gerente de logística do Centro
deDistribuição da Britânia Eletro-domésticos (Fone: 47 3431.8412)
em Joinville, SC, acreditaque a mulher tem como diferen-cial ser
extremamente detalhista,além de lidar melhor com a rela-ção “razão
x emoção”. “Certa-mente a mulher é mais com-preensiva, utiliza o
bom sensonas tomadas de decisão e naadministração de conflitos,
assimcomo tem o poder de negocia-ção, que é fundamental em
deter-minadas situações. Creio quenestes quesitos a mulher
temvantagem sobre os homens”,aponta.
Dinamismo, atenção, sensibi-lidade, flexibilidade e
concentra-ção também são outras caracte-rísticas femininas vistas
comodiferencial da mulher no campode trabalho. “O homem é
maisobjetivo, e às vezes até meio secono relacionamento com
outrosprofissionais, ou até mesmoclientes. A mulher procura ver
ooutro lado da situação”, comparaElaine Bassi, encarregada
opera-cional da Braspress (Fone: 113429.3333), filial de Bauru,
SP.
Para Ana Paula de Araújo,analista de logística da Sadia(Fone:
0800 7028800), as mulhe-res encontram soluções mais efi-cazes e de
menor custo por sabe-rem analisar melhor as situações.“A mulher tem
vontade, intuição,
dedicação e uma grande vontadede conquistar de vez esse
merca-do”, destaca.
Na opinião de AparecidaPereira, supervisora de logística(PCE –
Planejamento e Controlede Estoques) da Netuno Alimen-tos (Fone: 81
2121.6868), asmulheres são mais responsáveisem termos de levar um
desafio àfrente. “Elas se desempenham aomáximo quando lhe dão
algumachance de mostrar como sãocapazes”, declara.
Por sua vez, Eliane Parra,supervisora de importação daAlcon
Laboratórios do Brasil(Fone: 0800 7077993), apontaoutras
diferenças. “As mulherespossuem um senso crítico apura-do e são
capazes de lidar com
situações de stress com equilí-brio. São capazes de buscar
alter-nativas inusitadas para mudar osvelhos hábitos, desafiando
osvelhos paradigmas. É uma coisanatural da mulher”, diz.
Para Adriana Firmo, gerentegeral da Still Brasil (Fone:
114066.8100), a principal contri-buição feminina na logística
estána maneira de gerir as equipes,“dando um toque mais suave
àsrelações de trabalho sem perdada qualidade e eficiência”.
EXIGÊNCIAS
Será que é o mercado que exi-ge mais das mulheres ou é amulher
que exige mais de si mes-ma? As opiniões divergem.
Para Adriana Nicolau, analistade logística da Cia.
Ultragaz(Fone: 11 3177.6677), a mulherexige mais dela mesma, e
poreste motivo está se destacandono mercado.
Alessandra Vilcek, coordena-dora de logística e comércioexterior
da Delphi AutomotiveSystems do Brasil (Fone: 08000118135),
concorda. Esta situa-ção, segundo ela, acontece por-que as mulheres
sentem queestão sendo sempre colocadas àprova.
É o que também acha Bianca,da Britânia. Para ela, a mulherexige
muito de si mesma, lutapara conquistar seu espaço e der-rubar o
dito popular que a consi-dera o “sexo frágil”. “Ela sempreestá na
vitrine tendo quedemonstrar sua capacidade noque faz”, diz.
Elas são analistas, gerentes, supervisoras, coordenadoras e
operadoras de empilhadeiras, e acrescentam comodiferencial ao
trabalho dinamismo, atenção, flexibilidade e concentração, além de
intuição e sensibilidade.
� Adrian“vá à lutaatrás de Sei que ades para nal do sesão granem
qualqmercadonada impquando gque fazemcaso, portenho dopequenos
Rio, passo de dois a três dias da semana em Sãeventualmente
também preciso viajar para outropara o exterior. É lógico que uma
boa estrutura familiar são fundamentais para dar conta de tudtive a
sorte de ter uma família maravilhosa que incentiva a todo o
momento”. � Adriana, da Ultragaz: “este mercado é ótimonecessários
determinação, força e persistência tar os desafios”. � Alessandra,
da Delphi: “é um mercado excele
Dicas p
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO -
200723LogWebLogWeb
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Para Adriana, da Still, além deexigir mais de si mesma, a
mulherprecisa apresentar o dobro do resul-tado que um homem
ocupando omesmo cargo para que seja aceita erespeitada em seu meio.
“Cultural-mente ainda está muito presente aidéia de que
primordialmente nasce-mos para ser mães e cuidar dos afa-zeres
domésticos, e quando nos dedi-camos a uma profissão temos queprovar
o tempo todo que tambémpodemos acumular as funções demães, esposas,
donas-de-casa e exe-cutivas.”
Eliane, da Alcon, acredita queesta exigência feminina ocorre
por-que é evidente que a superação énecessária para conseguir
algumespaço no mercado, já que a compe-titividade é grande. Devido
à discri-minação, principalmente em cargosmais altos, ela acredita
que há anecessidade de exigir cada vez maisde si “para conseguir
algum desta-que, superando a desvantagem de sermulher neste mundo
de negócios queainda é dominado pelos homens,especialmente a área
de logística”.
Na opinião de Aparecida, daNetuno, por quererem quebrar
asbarreiras do preconceito, as mulhe-res sempre exigem mais de si
mes-mas, por isso procuram sempre sedestacar dentro da sua área.
“Seencararmos os desafios, nunca tere-mos medo de nos mostrar para
omercado de trabalho onde atuamos”,salienta.
A respeito do mercado, Aparecidaacredita que ele é exigente não
sócom as mulheres, mas com todos osprofissionais. “Hoje em dia, se
aspessoas não estiverem capacitadaspara atuar em qualquer área
não
� Adriana, da Still:“vá à luta e corraatrás de seus sonhos!Sei
que as dificulda-des para a profissio-nal do sexo femininosão
grandes, neste eem qualquer outromercado, mas não hánada
impossívelquando gostamos doque fazemos. No meucaso, por
exemplo,tenho dois filhospequenos, moro nona em São Paulo eara
outros estados estrutura e suporteta de tudo, e aindaosa que me
apóia e
é ótimo, mas sãoistência para enfren-
do excelente para
atuação das mulheres, pois é dinâmico como nós, e esta-mos
constantemente vivenciando situações novas, desafia-doras e
empolgantes”.� Ana Paula, da Sadia: “é maravilhoso... adoro
trabalharcom logística, mas a dica para as mulheres é que
estejampreparadas, com conhecimento, experiência, emocionalmen-te e
que não tenham medo de desafios. Eles vão ser muitos,mas também
sempre vamos encontrar homens nesta áreapara apostar em nós, e esse
é o primeiro passo para poder-mos mudar essa mentalidade do mercado
logístico”. � Aparecida, da Netuno: “primeiramente as mulheresdevem
procurar informações sobre a área, a fim de a conhe-cerem melhor,
buscando assim uma identificação em umdos setores da logística. As
oportunidades que estão sendooferecidas pela área são diversas, mas
é necessário reco-nhecer dentro de si mesma essa vocação. O
segmento logís-tico é carente de profissionais, dessa forma as
oportunida-des estão sempre surgindo, precisamos estar preparadas
nahora certa para não deixar passar. Assim, as pessoas queestiverem
mais preparadas para atuarem nesse ramo terãograndes oportunidades
de mostrar sua capacidade e talento,tendo o prazer de fazer parte
de um dos setores mais velo-zes e dinâmicos de uma organização, e é
isso que nos fazsentirmos realizadas, quando temos o reconhecimento
pelonosso trabalho”.
� Bianca, da Britânia: “alogística é um segmento fas-cinante,
uma área extrema-mente dinâmica, sem rotinas,onde você aperfeiçoa
criativi-dade, agilidade e poder denegociação. Porém, paraquem
deseja atuar na área,deve ter muita capacitação ecomprometimento,
pois nomundo competitivo em quevivemos atualmente, além depreço e
qualidade, a logísticatem de ser um dos grandes diferenciais da
empresa”.� Elaine, da Braspress: “diria que é extremamente
competi-tivo e concorrido, mas que vale a pena trabalhar
nele”.Eliane, da Alcon: “que a mulher seja perseverante e nunca
seabale. Haverá muitos obstáculos, mas é necessário
persistir.Aposte em si mesma. Nunca desista. Procure aprender
omáximo e colocar em prática. Seja criativa”.� Kelly, da Air
Liquide: “para qualquer área que uma mulherpossa escolher, o
importante é ter paixão e vontade. Não mevejo atuando em outro
setor. Quem se apaixona pela logísti-ca vive arduamente esse
sentimento. É preciso saber lidarcom o inesperado”.
as para as mulheres que querem entrar no mercado
A PSA Peugeot Citröen (Fone: 24 3358.7119), montadora que tem
seu recebi-mento terceirizado pelo operador logísticoGefco, possui
uma equipe de operadoresde empilhadeira formada apenas pormulheres.
Elas acreditam que entre os diferenciaisdas mulheres na área
operacional logísticaestão: tranqüilidade e delicadeza, resultan-do
em qualidade; e cuidado na hora dotransporte, já que a mulher tem
uma aten-ção maior em seu trabalho, além de sermais atenciosa,
organizada, perfeccionis-ta, sensível, minuciosa e perspicaz,
conse-qüentemente causando menos problemasou erros.Sobre se o
mercado exige mais das mulhe-res ou se é a mulher que exige mais de
simesma, Ana Cláudia da Silva, Carla Carolinedo Nascimento, Denise
Lopes Rios e IngridCarlos Costa acreditam que a mulher exigemais de
si mesma, isso porque está semprequerendo mostrar que é capaz,
também porsofrer um certo preconceito no mercado detrabalho e pelo
fato de querer constante-mente quebrar as desigualdades com
rela-ção ao tabu “fragilidade”.Já para Lenita Martins de Oliveira,
da mes-ma forma com que a mulher exige de simesma, querendo ocupar
novos postos erealizar um trabalho de qualidade, o merca-do também
exige dela, pois ainda há pre-conceito na realização de algumas
tarefas.Também é o que pensa Marília de AlmeidaSilva. “As mulheres
sempre exigiramdireitos iguais e agora o mercado e asociedade
exigem delas a mesma com-petência dos homens, o que faz com queelas
próprias se sintam na obrigação decorresponder e até superar as
expectati-
vas, valorizando, assim, a oportunidaderecebida”.Será que para
as operadoras de empilha-deira da PSA a mentalidade de que
alogística é “coisa de homem” está semodificando? Carla e Lenita
acreditam queem certos casos sim, porque o trabalhomuitas vezes
exige um pouco mais de for-ça física. Mas, segundo elas, a
mentalida-de já está se modificando e as mulheresestão a cada dia
ocupando mais espaçoneste setor.Marília também acha que sim, mas
amudança é gradativa. “As mulheres têmmostrado que a mudança é
positiva e queelas vêm para somar, e não tomar o lugardos homens”.E
o que elas diriam sobre este mercadopara alguma mulher que pretende
atuarnele? “Persistir é imprescindível, porqueas conquistas são
proporcionais à dispo-sição para superar as dificuldades. Não
hávitória sem luta”, declara Marília.“Que todas as mulheres, em
qualquer queseja o trabalho, acreditem na capacidade”,diz Ana
Cláudia.“Coragem é o que posso aconselhar àsmulheres, além de um
aviso: faça o seu tra-balho sempre e deixe os comentários mal-dosos
de lado”, sugere Carla.“Elas têm que correr atrás e fazer
acontecer,porque nós vamos conseguir mostrar quetambém sabemos
fazer com qualidade”,comenta Denise.“Este mercado é promissor e
está seexpandindo cada vez mais”, avisa Ingrid.“Que se for de sua
vontade, a mulher deveinsistir nessa carreira, pois a logística
éessencial para muitas empresas”, comple-ta Lenita.
Uma frota de mulheres
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº69 - NOVEMBRO - 200724
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terão sucesso nesse mercadocompetitivo, que a cada diaexige mais
dos profissionais.Na área de logística não é dife-rente, é preciso
estar sempreatualizado e disposto a qual-quer desafio que lhe é
dado,procurando fazer da sua profis-
são uma das melhores no mer-cado”, comenta.
Pelo outro lado, Ana Paula, daSadia, crê que o mercado exigemais
das mulheres. “Para termoso mesmo cargo, função e saláriodos
homens, temos que ter maisestudo, nos dedicarmos mais e
provarmos constantemente quetemos mais conhecimento.”
Já para Kelly Glaucia TiossoFormigoni, analista de logísticana
Air Liquide Brasil (Fone: 114549.9314), empresa de Gasesdo Ar -
Industriais e Medicinais,a resposta é: ambas as afirmati-
vas. Segundo ela, o mercado exi-ge mais das mulheres, pois
asociedade é machista e não acei-ta o posicionamento de umamulher
mais rígida e firme.“Sempre ouvimos comentáriosinconvenientes,
como: ‘deve sera T.P.M.’”, expõe.
Entretanto, na opinião de Kel-ly, a mulher também exige maisde
si mesma, pois para conseguirdestaque, deve sempre superar
asexpectativas dos colegas do sexomasculino. “Vale comentar tam-bém
que ainda nosso salário émenor, mesmo desempenhandofunções e tendo
responsabilida-des idênticas”, ressalta.
PROBLEMAS
Uma recente pesquisa do Ibo-pe – Instituto Brasileiro de
Opi-nião Pública e Estatística mos-trou que apesar de 90% doshomens
brasileiros não se inco-modarem com o sucesso profis-sional
feminino, 21% concordamcom a frase “lugar de mulher édentro de
casa”.
Segundo as entrevistadas, omachismo ainda é o pior dos
pro-blemas enfrentados pelas mulhe-res. Conforme expõe Adriana,
daStill, muitas empresas e profis-sionais ainda têm uma visão
mío-pe e simplista de que contratarmulheres se torna um ônus,
devi-do à licença maternidade, às limi-
tações de horários e a outrosaspectos, “na sua maior partecom
fundamentos fracos queacabam por prejudicar a profis-sional”,
considera. No entanto,de acordo com ela, se a empresalevar em
consideração que pode-rá contar com uma equipe de pro-fissionais
cuidadosas, competen-tes e motivadas, os ganhos
sãoindiscutíveis.
Relacionado a este aspecto,Aparecida, da Netuno, conta queainda
existe resistência por partedos homens em relação a seremliderados
por uma figura do sexofeminino. “Na área em que atuo,trabalho com
muitos homens epercebo que alguns acham queeu deveria estar em
outro setor,‘porque armazenagem é coisapara homens’”.
Outro preconceito apontadopor ela é em relação aos saláriosque
são pagos às mulheres, aindamuitos inferiores em relação aosdos
homens. “A visão dasempresas ainda não mudou emrelação a essa
situação, elas sem-pre acham que as mulheres têmque ganhar menos,
mais issoacontece em todo o segmentoque as mulheres atuam. Mesmocom
formação nas áreas, asoportunidades para atuarem nosetor de
logística ainda são res-tritas”, diz Aparecida.
Além da discriminação, Elia-ne, da Alcon, aponta como pro-blemas
a falta de colaboração doscolegas da área, “aquela coisa de‘não dar
espaço’. É necessáriousar de perspicácia e aquela pita-da de
‘charme’às vezes para que-brar o gelo e conseguir aceita-ção”, dá a
dica.
Já Kelly, da Air Liquide, cita oproblema de a mulher
precisarromper o paradigma de que écapaz de assumir
responsabilida-des e posições de comando, e nãosó tarefas que
exijam controle eorganização.
A dupla jornada é vista porElaine, da Braspress, como umdos
problemas. “Os compro-missos e as responsabilidadesque a mulher tem
com os afaze-res domésticos e a preocupaçãocom a família acabam
tomandomuito do nosso tempo livre”,comenta. Especificamente
notrabalho, ela acredita que asmulheres ainda enfrentam a fal-ta de
reconhecimento peloesforço dobrado que fazem nodia-a-dia para
ocupar lugaresantes tradicionalmente ocupa-dos por homens.
COISA DE HOMEM?
Será que ainda existe no mer-cado a idéia de que logística
é“coisa de homem” ou a mentali-dade já está se modificando?
Pelo lado dos homens que traba-lham com mulheres na área
logísti-ca, Luiz Carlos Lopes, diretor deoperações da Braspress
Transpor-tes Urgentes, declara que há umaevidente transformação nos
merca-dos de trabalho e a mulher, a cadadia, nos tempos atuais,
conquistamais seus espaços. “No mercadologístico não é diferente,
principal-
mente aqui na Braspress, cuja experiência na contrata-ção de
mulheres nos processos operacionais – moto-ristas, conferentes,
encarregadas de operações, expedi-doras/digitadoras, operadoras de
gerenciamento de ris-co, entre outras funções – mostra que elas são
muitocapazes e eficientes. Tanto que determinamos ‘cotasmínimas’ de
participação, com o objetivo de maximizá-las em nosso quadro
funcional”, expõe.Ele explica que a principal característica que
motiva aempresa a ter as mulheres no quadro de funcionários éa
disposição no enfrentamento de uma rotina diferentedaquela
habitualmente enfrentada, “e que, diga-se depassagem, fazem c