IZUNOME O Johrei é a própria essência da vida Culto do Paraíso Terrestre
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O Johreié a própria essência da vida
Culto do Paraíso Terrestre
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ÍNDICE
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Ensinamento do mêsIluminado pela Luz de Deus, o homem pode viver sem difi culdades mesmo num mundo de eternas trevas
Culto do Paraíso TerrestreO Johrei é a própria essência da vida
Experiência na prática da fé Johrei, caminho da felicidade
Fundação Mokiti OkadaProjeto Horta na Escola desperta vaolores humanos eincentiva o cuidado com a Natureza
KorinKorin vai lançar novos produtos
Korin Meio Ambiente - KMASistema ADB: ferramenta para o Movimento Sou Resíduo Zero
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Foto da capa: Sayuri Tajima.
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FF tF tF tFot ddddo da capa SSSS: Sayu iiiiri T jT jT jT jTajiiiiima
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EDITORIAL
4 – JUNHO / 2015
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Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno V - nº 88 - ISSN 2177-7462
Produção e coordenação de impressão
A missão mais nobre
Elaboração: Igreja Mes siânica Mundial do Brasil Divisão de ComunicaçãoDiretor da Divisão: Rev. Marco Antonio B. Resende Jornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)Edição de Arte: Kioshi HashimotoRevisão: Ivna Fuchigami Redação (colaboradores nesta edição): Aline Pagliarini, Fernanda Silvestre e Naomi AkibaFotografi a (colaboradores nesta edição): Ricardo Fuchigami, Cinara Troina, Michel Rossetti, Márcio Manji e Sayuri Tajima (capa)Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050Vila Mariana - São Paulo – SP E-mail: [email protected]
Setor Comercial: Rua Joaquim Távora, 1030 CEP 04015-013 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Tel. 11 5087-5185
Tiragem: 94.445 exemplaresImpressão: Editora Abril
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ErrataNa edição de maio, a data da publicação do
ensinamento de Meishu-Sama (página 5) está in-correta. O texto em questão está nas páginas 231 a 233 do livro O Pão Nosso De Cada Dia, e a data de sua publicação é 1º de fevereiro de 1964 e não 1º de fevereiro de 1954, como foi publicado.
Lamentamos o ocorrido.
Divisão de Expansão Igreja Messiânica Mundial do Brasil
Meishu-Sama costumava afi rmar que o pensamento materialista é a principal causa do sofrimento humano. De fato, ao acreditar apenas nas coisas que são visíveis ou que podem ser comprova-
das cientifi camente, o ser humano passou a conside-rar a ciência como a fonte na qual poderia encontrar explicação e solução para todos os problemas que enfrenta. No entanto, há uma pergunta que perma-nece sem resposta, mesmo com todo o desenvolvi-mento tecnológico de que desfrutamos hoje: “Por que sofremos?”
Quando está enfrentando problemas, mesmo o mais eminente cientista se lembra de Deus. Conosco, também ocorreu dessa maneira.
Lembra-se daqueles dias em que você estava cheio de problemas e já tinha quase perdido a espe-rança de que um novo caminho fosse se abrir para a sua felicidade? Naquele momento, alguém que já conhecia Meishu-Sama foi posto providencialmente em seu caminho, ministrou-lhe Johrei e tudo come-çou a mudar, não foi?
Quando recebemos o Ohikari, selamos defi ni-tivamente esse compromisso com Deus, através de Meishu-Sama. Assumimos a missão de nos colocar-mos permanentemente à disposição do Criador, para que Sua Luz possa envolver a tudo e a todos, criando uma sociedade plena de saúde, harmonia e felicida-de. E, para tanto, Ele precisa de nós!
Então, tudo o que devemos entender é que, quan-do nos entregamos sincera e humildemente como Seus instrumentos, DEUS pode ministrar Sua Luz e, por meio de nós, salvar alguém. E, quanto mais nós O deixarmos atuar, mais seremos abençoados com Seu amor.
Muitas vezes, nós nos sentimos inseguros para oferecer Johrei porque não sabemos explicar bem em que ele consiste. Porém, isso é absolutamente ne-cessário? Será que, inconscientemente, não estamos pensando que essa Luz é nossa, que somos a fonte onde ela nasce e, por isso, sentimos receio de que a pessoa não a aceite?
Conforme afi rmou o Rev. Hidenari Hayashi em sua saudação no Culto do Paraíso Terrestre, o Johrei é a própria essência da vida. Então, nossa missão é levar vida às pessoas, permitindo que, por nosso in-termédio, Deus possa envolvê-las com Sua Luz.
Quando nos depararmos com alguém que está sofrendo, que tal imaginarmos que Deus e Meishu--Sama estão do nosso lado, ansiosos, só esperando que levantemos a mão para que possam atuar?
Não existe missão mais nobre, e ela foi entregue a nós. Vamos fazer a nossa parte.
Boa leitura.Boa missão.
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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL
ENSINAMENTO DO MÊS
Iluminado pela Luz de Deus, o homem pode viver sem dificuldades mesmo num mundo de eternas trevas
Como o objetivo da nossa Igreja é a cons-trução do Paraíso Terrestre, cada um de nós deve primeiramente criar o Paraíso no seu próprio lar. Para isso, cada um deve tornar o seu espírito paradisíaco.
Ter espírito paradisíaco signifi ca não ter ne-nhum sofrimento. Assim, se a afobação é um sofri-mento, sofrer porque as coisas não correm a con-tento também é uma situação infernal. Portanto, devemos no mínimo livrar-nos do sofrimento.
Para isso, a melhor maneira é dirimi-lo através do sentimento de gratidão, ou seja, não criar o in-ferno dentro do coração. Devemos atentar para o fato de que as religiões até hoje consideraram o so-frimento como algo benéfi co. Existem até aquelas que chegam a procurar o sofrimento.
Mesmo o cristianismo, uma religião que se pro-pagou a nível mundial, praticamente se desenvol-
veu por meio do sofrimento. Como os homens co-muns têm esse fato gravado na mente, ainda que se tornem membros da nossa Igreja, não conseguem se desligar dessa idéia.
Tudo que escrevi acima é porque o mundo se encontrava na Era da Noite, isto é, o mundo era in-fernal. Por esse motivo, ainda que a pessoa se tor-nasse um exemplar seguidor da fé, não conseguia escapar do sofrimento infernal. Agora, entretanto, como a Noite está se despedindo, e o mundo está se tornando Dia, a nossa Igreja é que dará a orienta-ção quanto à construção do Paraíso Terrestre.
Com esse objetivo, devemos nos esforçar para construir o Paraíso dentro dos nossos corações, para que o inferno não tenha oportunidade de aí se instalar.
Meishu-Sama em 12 de março de 1952Extraído do Livro O Pão Nosso de Cada Dia, páginas 153 a 154
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CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE
Bom-dia a todos!
Os senhores estão passando bem?
O culto de hoje está sendo transmitido via
satélite para todo o Brasil. Desejo a os senhores aqui presentes e aos messiânicos que estão nos assis-tindo em suas áreas, um feliz Dia do Paraíso!
Em primeiro lugar, gostaria de fazer um comunicado: na Assem-bleia Geral realizada recentemente houve a escolha do novo Conselho Deliberativo da IMMB e o reve-rendo Marco Antonio Baptista Re-sende foi eleito vice-presidente da nossa Igreja. O reverendo Mitsuaki Manabe cumpriu bem sua missão e, agora, o reverendo Marco Resen-de vai assumir o cargo.
Amanhã, 15 de junho, será re-alizado no Solo Sagrado de Atami, Japão, o Culto do Paraíso Terrestre, com a presença do nosso Líder Es-piritual, Kyoshu-Sama. Nesse culto, estarão também 106 caravanistas brasileiros que vão nos representar.
De acordo com o Plano Divino de estabelecer o Paraíso na Ter-ra, por ordem de Deus, na ma-drugada do dia 15 de junho de 1931, Meishu-Sama, Nidai-Sama e 28 discípulos subiram ao Monte Nokoguiri, no Japão. Entoaram a oração Amatsu-Norito e, diante do cenário paradisíaco do alvore-cer do dia, Meishu-Sama recebeu a revelação de que se iniciava a grande transição da Era da Noite para a Era do Dia.
A Era da Noite se caracteriza
pelos sentimentos egoístas e ma-terialistas; é a era da mentira, da falsidade, das trevas e das doen-ças. Já na Era do Dia, existem a saúde, a prosperidade e a paz, tão almejadas pela humanidade.
Com a chegada da Era do Dia, Meishu-Sama foi escolhido para dar início à construção de uma nova civilização espiritualista e al-truísta, regida pela lei “O espírito precede a matéria.” O Supremo Deus atribuiu ao ser humano uma especial missão: construir o Para-íso na Terra. E, com Sua infi nita bondade, outorgou o Johrei à hu-manidade como meio de auxiliá--la nessa transição.
O Johrei é a própria essên-cia da vida e age diretamente na alma, despertando-a para a sua verdadeira missão. O poder da Luz Divina elimina as máculas es-pirituais, que são a causa de todos os sofrimentos humanos, forman-do uma nova civilização próspera, sadia e feliz. Acredito que todos os messiânicos que receberam o Ohikari são conscientes dessa grande missão.
Certa vez, Meishu-Sama disse: “Quando vejo uma pessoa so-frendo por doença, não consigo fi car tranquilo; tenho vontade de
O Johrei é a próp
O culto foi ofi ciado pelo Rev. Hidenari Hayashi. Ele apresentou o Rev. Marco Antonio Baptista Resende, vice-presidente da IMMB.
Culto do Paraíso TerrestreSolo Sagrado de Guarapiranga
14 de junho de 2015
O culto foi transmitido via satélite para as Áreas de Expansão. Defi cientes auditivos têm acesso à experiência de fé e à saudação do Rev. Hayashi pela Língua Brasileira de Sinais.
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CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE
curá-la a qualquer custo. Então, ministro-lhe Johrei, e ela fi ca curada e feliz. Ao ver sua alegria, esta se re-fl ete em mim e eu me sinto feliz também.”
Mas ele também nos en-sinou que os milagres do Jo-hrei não se limitam à doen-ça, pois há uma reforma do espírito humano, a persona-lidade se eleva e a pessoa é salva de perigos iminentes.
Dessa forma, guiados por esse sentimento de Meishu--Sama, precisamos tornar--nos grandes ministrantes de Johrei e levar a felicidade a todas as pessoas. E, graças aos inúmeros milagres do Johrei, vem aumentando sig-nifi cativamente o número de pessoas felizes.
Neste ano de 2015, es-tamos comemorando os 80 anos de fundação da Igreja Messi-ânica Mundial no Japão, 60 anos de difusão em solo brasileiro e 20 anos de inauguração do nosso paraíso, o Solo Sagrado de Guarapiranga.
Creio que este momento é re-almente misterioso, pois esse ciclo de 60 anos de instituição da Igre-ja Messiânica no Brasil expressa a oportunidade de um renascer, amadurecido pelas experiências vividas. É o momento de assumir-mos nossa verdadeira missão e entrarmos em sintonia com o rit-mo divino que vem, a cada 15 de junho, se projetando na Terra.
Sabemos que a humanidade se encontra no limite entre a constru-ção e a destruição. Portanto, como a nós messiâni-cos foi atribu-ída a missão de salvar as pessoas por meio do Jo-hrei, chegou a hora de de-finitivamen-te tomarmos
a decisão de sermos úteis a Deus, ministrando Johrei aos nossos fa-miliares e a todas as pessoas com quem convivemos. Esta é a princi-pal tarefa do membro messiânico: ministrar Johrei!
Fé é prática. Se a colocarmos em prática em nosso dia a dia, construiremos uma fé inabalável, que nos sustentará nos momentos de purifi cação.
Na experiência de fé que ouvi-mos há pouco, a senhora Elaine, após superar sua purifi cação de saúde por meio do Johrei, tor-
nou-se uma grande pra-ticante. As ex periências vivenciadas por ela for-mam hoje a base de sua fé e felicidade,
conforme ela mesma nos disse: “Posso afi r-
ria essência da vida
çççççãoãoãoãooo--
eee
ççççççãoãoãoo. .ooooooo----
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mar que meu lar é um paraíso”.Ao ministrar o Johrei, fazendo
pessoas felizes, certamente o sen-timento de gratidão dessas pes-soas conduzirá os praticantes de Johrei ao Paraíso. Aqui, no So lo Sagrado de Guarapiranga, já te-mos a permissão de vivermos esse paraíso.
Com seus 20 anos de existên-cia, recebendo mensalmente as sinceras orações, repletas de gra-tidão de todos os senhores, este Solo Sagrado a cada dia se expan-de rumo ao estabelecimento do Paraíso Terrestre. Assim, a partir de hoje, vamos nos empenhar na prática diária do Johrei, come-çando pelos nossos familiares, concretizando o Paraíso em nosso lar e servindo de modelo a toda a sociedade.
Esta é a verdadeira transição que devemos fazer a partir de agora.
Muito obrigado.Boa missão a todos!Visitação à mostra do pintor Tomoo Handa.
Ministração do Johrei, noções sobre a prática da horta caseira, ofi cinas de ikebana Sanguetsu e divulgação dos cursos de pós-graduação da Faculdade Messiânica foram
algumas das atividades preparadas para os participantes do Culto do Paraíso Terrestre.
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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ
Bom-dia a todos.
Tornei-me membro da Igreja Messiânica Mundial em Santos há 13 anos e, atualmente,
dedico no Johrei Center São José dos Pinhais, ligado à Área Curiti-ba. Gostaria de compartilhar com todos a transformação ocorrida em minha vida graças ao sagrado Johrei.
Desde o início de 2000, não era feliz com minha aparência. Estava com excesso de peso, sentia-me feia e, devido ao fácil acesso que eu tinha a medicamentos por tra-balhar em um hospital como téc-nica em enfermagem, comecei a ingerir mais de 10 comprimidos por dia para emagrecer. Assim sendo, fui tendo muitos proble-mas de saúde, como gastrite agu-da e quedas constantes de cabelo, as quais me fi zeram fi car careca.
Com minha autoestima muito baixa, não estava em condições de continuar no emprego e pas-sei a apresentar sintomas de de-pressão: não saía mais da cama e
apresentava lapsos constantes de memória.
Meu esposo e meus fi lhos so-friam comigo e não reconheciam a mulher que, antes, era alegre e extremamente ativa, e que a cada dia se tornava triste, debilitada e depressiva.
Meu marido, então, resolveu levar-me ao endocrinologista, que diagnosticou distúrbios psicológi-cos e sugeriu que eu deveria ser internada para tratar meu vício em remédios. Os lapsos de memó-ria tornaram-se mais frequentes, e faltava-me equilíbrio emocional. Se eu fi casse sozinha, meus fami-liares temiam que ocorresse algu-ma tragédia, como, por exemplo, tirar minha vida.
Foi naquele momento, em ja-neiro de 2002, que minha mãe foi cuidar de mim, de meu lar e meus fi lhos, já que meu marido preci-sava trabalhar e não podia dar a atenção de que eu necessitava.
Os meses foram se passando, e minha memória estava cada vez mais afetada, a ponto de não reco-
nhecer mais a família. Além disso, não conseguia mais ingerir ali-mentos sólidos e tomava somen-te líquidos com o auxílio de um canudo. Cheguei a ponto de não ter força nem para fazer assepsia corporal.
Eu estava afastada de qualquer religião havia dois anos, pois me encontrava descrente de tudo. E, apesar de meu esposo e minha mãe já serem messiânicos, eu não aceitava receber Johrei em hipóte-se nenhuma. Porém, em meados de abril de 2002, perdi a memó-ria completamente e desmaiei em casa. Minha mãe e meu marido levaram-me ao Johrei Center ime-diatamente.
Quando abri os olhos, não sa-bia onde estava; apenas sentia uma luz muito forte, escutava meus familiares chorando, em especial minha mãe, que rogava a Meishu-Sama que me ajudasse. Recobrei a consciência e percebi que estava diante do Altar rece-bendo meu primeiro Johrei com a ministra responsável. Passara-
Johrei, caminho da
Elaine Silva Penedo.
felicidade
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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ
-se cerca de uma hora, e senti uma emoção muito forte, como se esti-vesse renascendo.
Perante o Altar, a ministra, os membros e minha família fi zeram oração para mim. Foi neste mo-mento que despertei para a vida e passei a valorizá-la e agradecer com toda a sinceridade. Voltei a reconhecer minha família e o amor que eles sentiam por mim. Olhava para a foto de Meishu-Sama e não conseguia parar de chorar e pedir perdão a Deus por minha ingrati-dão para com a vida.
Naquele mesmo dia, quando voltei a casa, reconheci o milagre de Deus por meio do Johrei e da oração, pois, depois de muitos anos, senti vontade de viver!
No dia seguinte, já passei a re-ceber Johrei de meus familiares em casa e, no terceiro dia, fui ao Johrei Center para conhecer me-lhor a Igreja Messiânica e os ensi-namentos de Meishu-Sama e tam-bém para receber a maravilhosa luz do Johrei, que se expandira pelo meu corpo e minha alma. No mesmo mês, assisti às aulas de Princípios Messiânicos, pois que-ria ser útil à Obra Divina, levar a luz do Johrei às pessoas e dar vida à minha nova vida. Assim, no fi -nal daquele mês de abril de 2002, tive a permissão de receber o Ohi-kari (Medalha da Luz Divina).
Desde as primeiras semanas como membro, passei a ministrar 30 Johrei todos os dias, para mani-festar minha gratidão a Deus e a Meishu-Sama. Na segunda sema-na após minha outorga e compre-endendo o processo purifi cador, eu já tinha uma lista de pessoas
em purifi cação, pelas quais orava diariamente diante do Altar do Johrei Center. Comecei a fazer vi-sitas aos seus lares e, graças ao Jo-hrei, passei a conduzir essas pes-soas à Igreja, onde eu as atendia e as acompanhava até o ingresso na fé.
Com esta dedicação, presen-ciei muitos milagres. Uma das primeiras pessoas que acompa-nhei, foi uma senhora que tentara suicidar-se várias vezes e, em cin-co meses, recebendo Johrei, desis-tiu totalmente desse intento e se tornou messiânica. Acompanhei-a por quatro anos e tive a permis-são de vê-la tornar-se uma grande missionária. Hoje, ela é assistente de ministro, dedica na Liturgia e é muito feliz.
Elaine recebeu felicitações do presidente da IMMB, Rev. Hidenari Hayashi, após o culto.
Em quase 13 anos de trajetória missionária, continuei atendendo frequentadores, tendo a alegria de acompanhar e ser a pioneira na salvação de mais de 50 pessoas. Entre estas, pude conduzir meus cunhados, minha sogra, irmãos e sobrinhos.
Atualmente, dedico como as-sistente de família e cuido de 35 famílias. Realmente, não consigo imaginar minha vida sem Meishu--Sama e o Johrei. Foi graças a eles que minha vida foi transformada. Hoje, possuo boa saúde e, com toda a gratidão, posso afi rmar que meu lar é um paraíso.
Com muito amor, agradeço a Deus e a Meishu-Sama por ter sido salva e me tornado um ins-trumento útil à Obra Divina, edi-fi cando minha fé por meio da prá-tica do Johrei.
Muito obrigada.
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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
Meishu-Sama costu-ma va apontar o trinômio Verdade, Bem e Belo como pilar da criação de
uma sociedade mundial harmôni-ca, pacífi ca, saudável em espírito e corpo, e livre de doenças. Estes três valores são aplicados pelos alunos de forma criativa e divertida.
“Quando começamos o traba-lho, não havia sequer uma área adequada para a implantação da horta”, explica a professora Cleusa Aparecida Cardoso, da FMO. “As ofi cinas em que as crianças e ado-lescentes aprendiam a preparar as mudas eram realizadas no pátio. Atualmente, já dispomos de um espaço bem amplo, que possibilita o contato com a terra e permite que elas desenvolvam amor à Nature-za e respeito pelo meio ambiente. Os alunos, com os professores e a equipe de monitores, limparam
Projeto Horta desperta v
Melhorar a qualidade da formação dos alunos,
transmitindo-lhes valores como cidadania, respeito ao
meio ambiente, harmonia nas relações interpessoais e aspectos ligados ao Belo foi
o motivo da parceria entre a Escola Estadual Maestro
Fabiano Lozano, em São Paulo (SP), e a Fundação
Mokiti Okada. Hoje, um ano após sua implantação, o projeto Horta na Escola
já envolve os professores e os pais dos alunos, totalizando
1,5 mil pessoas, e tem muitas histórias para contar.
o terreno, montaram o jardim e plantaram alface, almeirão, couve, escarola, rúcula e milho. O concei-to do Belo é aplicado na limpeza e manutenção do pequeno jardim que margeia a horta. Tudo foi cria-do e é mantido por eles.”
Cleusa explica que a ação da FMO de cultivar nas crianças va-lores como altruísmo e espiritu-alismo, em contraponto à visão egoísta e materialista, que caracte-riza a sociedade contemporânea, mobiliza a escola e a comunidade para a consciência ambiental e de valores humanos. E prossegue: “Queremos que as crianças sejam preparadas para um convívio har-mônico na escola e na sociedade e que elas desenvolvam qualidades pessoais, sociais e emocionais es-senciais à sua saúde física, mental e espiritual. Por essa razão, afi xa-mos na área da horta um quadro--negro em que são reproduzi-
Cleusa Cardoso e Mário Ribeiro, da FMO, orientam as crianças no trabalho na horta.
Alunos da E. E. Maestro Fabiano Lozano.
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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA
dos trechos de ensinamentos de Meishu-Sama”, conclui.
“Nas redes sociais, os alunos também são incentivados a se comu-nicar e trocar experiências com estu-dantes de escolas de São Paulo e de outros estados, e divulgar o traba-lho que estão desenvolvendo. Esse intercâmbio inclui, agora, crianças do continente africano, onde a Agri-cultura Natural é desenvolvida por meio da Africarte, em parceria com a FMO. A instituição africana já conta com uma escola para formação de técnicos nesse método de cultivo.
Da escola para o lar
A estudante Maria Eduarda de Andrade, 12, participa do proje-to desde o ano passado. Ela conta: “Aqui, eu aprendo a mexer na terra, a plantar e a colher. Também levo as verduras para casa e, algumas vezes, as como na merenda da es-cola.” A mãe da estudante, Maria
na Escolavalores humanos e incentiva o cuidado com a Natureza
Aparecida de Andrade, percebeu algumas mudanças nas atitudes da fi lha. “Ela está mais tranquila e observadora. Ao voltar da escola, conta como prepara o solo e as se-mentes, e como cuida dos canteiros. A partir dessa atividade, a Maria Eduarda levou a horta para nossa casa, plantando alface, cebola, ba-tatinha e pimenta em vasos”, relata.
Victória Conceição Costa, 12, é aluna do 7° ano e está no projeto desde o início. Ela explica que re-produziu o plantio em casa: “Pe-guei um vaso grande, coloquei pedras no fundo, cobri com terra e plantei alface”, afi rma. “Minha fi lha demonstra tranquilidade e se preocupa com a Natureza”, enfatiza a mãe de Victória, Maria Nuzia Conceição Costa. E conti-nua: “Agora, em casa, plantamos alface, salsinha e tomate-cereja, e minha família consome esses ali-mentos nas refeições”, completa.
Horta em sala de aula A professora de Ciências Bio-
lógicas, Ana Valéria Pinto Lobo, inclui o projeto em seu plano de aula. “Eu acompanho os alunos na horta e explico como utilizar as verduras que plantamos. Preten-do começar a pesquisar com eles, durante as aulas, o aproveitamen-to dos alimentos em receitas de tortas e sucos e na merenda esco-lar”, declara.
Os professores de matemática, Elias Rodrigues de Moura e Jeanne Silva Martins, utilizam a horta para ensinar equações às crianças. Jean-ne explica: “Estudamos a área e o perímetro dos canteiros, e as par-tes do terreno que podem ser apro-veitadas.” A professora também observou algumas mudanças nos alunos: “Eles estão mais tranquilos e têm mais respeito pela Natureza. Pedem licença para colher e agra-decem pelo alimento”, fi naliza.
No sentido anti-horário, as etapas de criação dos canteiros, desde o plantio das mudas
até a fase em que os ali-mentos estão prontos para
serem consumidos.
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KORIN
Segundo o gerente co-mercial da Korin, Cel-so Morinaga, a APAS é a maior oportunidade para a Korin apresentar
as novidades do setor de susten-táveis e orgânicos a seus compra-dores. “Esta é a nossa segunda participação e recebemos muito mais visitantes no estande, em comparação a 2014. Como con-sequência das negociações reali-zadas, conseguimos cadastrar os produtos em regiões onde a Korin ainda não estava presente, como Volta Redonda (RJ), Resende (RJ) e Muriaé (MG). Os clientes que já compravam o frango, começa-ram a cadastrar outros produtos, como a carne bovina, as linguiças e o ovo orgânico, ou seja, a Korin chegando a muito mais lares bra-sileiros”, explica.
Como consequência da APAS,
a Korin cadastrou todos os produ-tos da marca na rede Hortigil, no Rio de Janeiro, no supermercado Pátio Gourmet, de Manaus (AM), e na rede Zaff ari, do Rio Grande do Sul, este último, em decorrên-cia de um pedido do proprietá-rio, Cláudio Zaff ari. “A Korin é referência no setor de orgânicos, que cresce ano após ano. Nós precisamos de seus produtos nas gôndolas porque nossos clientes pedem e, por isso, sempre pro-curamos estar em sintonia com esta empresa e com tudo o que ela faz”, explicou o empresário durante a feira . A rede, que já co-mercializa toda a linha de frangos,
Korin vai lançar novFERNANDA SILVESTRE
A segunda participação da Korin na feira APAS —
Associação Paulista de Supermercados – já começa
a trazer bons frutos para a empresa e para os métodos
de produção sustentável e orgânico. Realizada entre
os dias 4 e 7 de maio, a feira, que chegou à sua 31ª
edição e bateu recorde de público (74 mil visitantes e 685 expositores), reuniu os
maiores nomes do varejo brasileiro, que vieram até São
Paulo para conhecerem as novidades, com o intuito de
ampliar e modernizar o mix de produtos nas lojas e de atender
à demanda de seus clientes, cada dia mais informados
e exigentes.
Estande na feira da Associação Paulista de Supermercados, em São Paulo.
cadastrou, em maio, todos os pro-dutos de mercearia da Korin e é hoje um dos principais clientes da empresa no Brasil.
Além dos supermercadistas e proprietários de empórios e res-taurantes, o estande da Korin re-cebeu a visita do vice-presidente da IMMB, Rev. Marco Antonio Baptista Resende, do presidente da FMO, Rev. Miguel Bomfi m, e dos membros do Conselho De-liberativo, Revs. Walter Grazzi e Yoshiro Nagae, bem como de empresários estrangeiros, princi-palmente do Mercosul (Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina). Em-presários japoneses mostraram-se
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KORIN
interessados em exportar o frango da Korin para aquele país, o que confere à empresa uma visibili-dade internacional, uma vez que, desde 2014, está habilitada pela Receita Federal a exportar produ-tos a alguns países.
A participação na APAS prova o quanto é importante fortalecer o relacionamento entre o merca-do e a indústria, o que também foi constatado em outro evento ao qual a Korin esteve presente, desta vez no Rio de Janeiro, entre os dias 17 e 19 de março, no Rio Centro. A 27ª Super Rio Expofood reuniu 400 expositores e recebeu a visita de grandes supermercadis-tas, entre os mais de 50 mil visi-tantes que estiveram no local. O Rio de Janeiro é um dos es-tados que mais con-s o m e m produtos da Korin no País. Apenas na capital fl umi-nense, a empresa está em 355 pontos de ven-das, sendo 55 restaurantes, o que atesta a preocupação da popula-ção carioca com a saúde e o bem--estar, por meio da alimentação.
Parte do sucesso nas feiras é devido às degustações dos pro-dutos em lançamento, como a lin-guiça de frango, a carne bovina,
os produtos
Novidades da Korin vão estar no mercado em breve.
Comparecendo em mais de 1.400 pontos de vendas em 23 Es-tados, a Korin planeja ampliar o investimento no varejo este ano, uma vez que este é o principal canal de vendas da empresa. “O mercado de orgânicos deverá con-tinuar crescendo acima dos dois dígitos, já que o nível de cons-cientização da população vem aumentando, assim como a oferta de produtos orgânicos”, explica o diretor comercial da Korin, Edson Shiguemoto. “O plano é encerrar 2015 com os produtos em todo o Brasil, ampliar as linhas nos locais onde já comercializamos o frango e focar no atendimento nos pontos de vendas, aumentando o número de promotores, de degustações e de materiais de distribuição e ex-posição nas lojas. O segmento do varejo é fundamental para nós, daí a importância de apresentar-mos novidades nessas feiras”, aponta o executivo.
Diretores da IMMB, FMO, Korin, integrantes do staff da empresa e supermercadistas visitaram o estande na feira.
Degustação dos produtos foi o ponto alto do evento.
estiveram O Rio
é -
na umi-empresa
os ovos or-gânicos e as
massas reche-adas orgânicas,
que, em breve, esta-rão no mercado. Preparados
pela culinarista Angela Festa, os pratos foram apreciados por to-dos os que visitavam o estande ou que eram atraídos pelo aroma dos quitutes. “As degustações foram essenciais, pois há uma grande diferença entre falarmos sobre os diferenciais dos nossos produtos
e quando cada um dos clien-tes prova e c o m p r o va o sabor e a q u a l i d a d e de tudo o que a Korin produz”, en-fatiza Celso
Morina-ga.
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KORIN MEIO AMBIENTE
Sistema ADB:para o Movimento Sou Resíduo Zero
Acima, central de compostagem em um dos eventos. O controle da temperatura é impor-
tante para o bom resultado do processo.
ferramenta
Desde a aprovação da Lei da Polí-tica Nacional de Resíduos Sóli-dos, de 20 de setembro de 2010, muitos resíduos ainda são des-tinados para aterros sanitários
e lixões. No entanto, iniciativas vêm sendo criadas para ajudar a destinar corretamente os resíduos, e um exemplo é o Movimento Sou Resíduo Zero.
O movimento foi idealizado pela empresa Eccaplan Consultoria Ambiental (htt p://soure-siduozero.com.br), e tem como objetivo não só fazer com que todos os materiais descartados sejam reciclados e reaproveitados, mas também diminuir a geração de resíduos e orientar as pessoas sobre a importância de mudarem o es-tilo de vida, estimulando práticas cujo foco é o cuidado com o meio ambiente. Quando se fala em destinação correta desse tipo de material, uma das difi culdades enfrentadas é o tratamen-to do resíduo sólido orgânico. A forma mais co-mum é tratá-lo por meio da compostagem. No entanto, este método necessita de grandes áreas e de um tempo relativamente grande para se concluir o processo, tornando sua realização, muitas vezes, inviável.
Com o Sistema ADB (Sistema de Alta Digestão Biológica), tecnologia desenvolvida pela Korin Meio Ambiente (KMA), que consiste em um simples pro-cesso de aceleração da decomposição desse tipo de material, o problema é resolvido. Por meio do con-trole de umidade, temperatura e oxigenação, é criado um ambiente para que a população inoculada execute o processo de oxi-dação da matéria orgânica, fazendo com que haja a intensifi cação da ação de decomposição, liberação de calor e elevação rápida da temperatura. Nesse tipo de sistema, a decomposi-ção do resíduo orgânico leva até 72 horas, apresentando uma diminuição de massa de até 90%. Dessa forma, em um espaço pré-defi nido, é possível tratar toneladas de resíduos.
A Eccaplan, em parceria com a KMA, vem tornando realidade a im-plantação do Movimento Sou Re-síduo Zero em diferentes eventos como o World Travel Market, rea-lizado de 22 a 24 de abril no Expo Center Norte (SP); a Feira APAS, ocorrida entre os dias 5 e 7 de maio, também no Expo Center Norte, e a
Feiplastic, realizada de 4 a 8 de maio, no Centro de Ex-posições Anhembi.
Praticamente todos os resíduos gerados nestes eventos foram destina-dos corretamente. Os secos (papel, plástico, vidro, metal) foram separados e enviados para cooperativas, e os orgânicos (cerca de 800 kg)
foram tratados, utilizando o Sistema ADB. Estima-se que, em cada dia dos eventos, foram processados cerca de 800 kg de resíduos orgânicos.
Para participar do Movimento Sou Resíduo Zero é preciso estar de acordo com os seguintes pontos:
1. Não geração de resíduos – prio-rizar produtos naturais não embala-dos ou com pouca embalagem que incentivem a reciclagem;
2. Separar os resíduos secos e úmidos (orgânicos) na fonte e dar destinação adequada a mais de 80% do material;
3. Reduzir, reutilizar, reciclar;4. Reduzir a poluição, a emissão
de carbono e o consumo de água e energia;
5. Conservar a Natureza;6. Multiplique essa ideia.
s (papel
Demonstração da preparação dos resíduos para compostagem.
IZUN
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