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Luiz Carlos Pimenta,presidente da Volvo Bus no
Brasil, pea fundamental para trazer a produo de
hbridos para c
ANO 1N 50
26/06/2011
R E V I S T AR E V I S T A
InterBussInterBuss
Capital baiana comeoua testar vrios serviosadicionais em
nibusurbanos
SALVADOR TESTA WI-FI NOS URBANOS
NA PRXIMA EDIO:NOVA REVISTA INTERBUSS
E ESPECIAL DE 1 ANO.NO PERCAM!
SALVADOR TESTA WI-FI NOS URBANOS
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CONTEDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADEINFORMAO COM
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ESTE ESPAO ESTRESERVADO PARA VOC E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE
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DIARIAMENTE!
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REVISTA
InterBussINFORMAO COM QUALIDADE
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N E S T A E D I O
EDITORIAL Empresas investigadas ..............................
4
PSTER Josenilton Cavalcante da Cruz.......................
10
MURAL Os sociais da Revista InterBuss.....................
13
COLUNISTAS Adamo Bazani .....................................
12
Revista na RedeOs sites do grupo Portal InterBuss so atualizados
frequentemente com novos contedos. Fiquem atualizados com eles:
REVISTA ELETRNICAAcesse nosso contedo tambm na revista
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com fotos, desenhos e contedos enviados por diversos colaboradores
de todo o Brasil. Veja em:www.portalinterbuss.com.br/galeria
Tudo no site: www.portalinterbuss.com.br
A SEMANA EM 10 TEMPOS .........................................
5
Edio nmero 50 Domingo, 26 de Junho de 2011 Concluda s 02h07 Esta
edio tem 20 pginas
COLUNISTAS Jos Euvilsio Sales Bezerra ................. 16
COLUNISTAS Luciano Roncolato ................................
14
COLUNISTAS William Gimenes ..................................
17
Excepcionalmente no trazemos a coluna de Marisa Vanessa N. Cruz
nesta edio, que volta na semana que vem. Foto da capa - Franz
Hecher
VEM A A NOVA REVISTA INTERBUSS.
VAMOS COMPLETAR 1 ANO DE CIRCULAO, COM UM NOVO LAYOUT E MUITO
MAIS CONTEDO.ESTREIA NA PRXIMASEMANA, DIA 3 DE JULHO.
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E D I T O R I A L
A Revista InterBuss uma publicao semanal do site Portal
InterBuss com distribuio on-line livre para todo o mundo.Seu
pblico-alvo so frotistas, empresrios do setor de transportes,
gerenciadores de trnsito e sistemas de transporte, poder pblico em
geral e admiradores e entusiastas de nibus de todo o Brasil e
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9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
O transporte coletivo no Brasil sempre visto com muita repulsa
por grande parte da populao por conta da m qualidade dos servios
presta-dos. Mesmo assim, o transporte pblico continua sendo uma
grande bandeira eleitoral, puxando muitos votos das regies mais
perifricas, curiosamente as que mais sofrem. Nos ltimos anos, as
cidades maiores tm feito um trab-alho de asfaltamento dos
itinerrios de nibus para melhorar a qualidade do servio. comum
visitar lugares em que no meio de um monte de lama h trilhas de
asfalto. Muitas vezes esse processo de asfaltamento ainda tem que
ser bancado pelas prprias opera-doras do transporte local,
mostrando uma total ausncia do poder pblico. Ser que o poder pblico
no sabe que o transporte pblico melhora a qualidade de vida das
pessoas por di-versos motivos, entre eles tirando car-ros das ruas,
diminuindo os congestio-namentos e deixando o ar mais limpo? Muita
gente comprou carro e est indo trabalhar com veculos individuais
pois no aguentava mais andar em nibus lotados, sujos, velhos e que
ainda por
cima, atrasavam ou quebravam. Com um transporte de qualidade,
racional e inteligente, o pblico volta. O maior exemplo que temos
aqui no Brasil Cu-ritiba, e mesmo assim ainda h muita superlotao
por l, sobretudo nos bi-articulados. Mesmo assim, o sistema em
geral um outro mundo dentro do Brasil. Ainda no h um sistema
inter-essante que chegue a ser ao menos simi-lar ao da capital
paranaense. Muitas cidades resolveram se mexer agora, h pouco tempo
para a Copa do Mundo de 2014 com proje-tos mirabolantes que nunca
vo sair do papel, e ainda precisam de dinheiro da esfera federal
para tentar fazer a implantao desses projetos sem nexo. A abertura
de corredores exclusivos muito mais barato e funcional, mesmo com
vrias desapropriaes, porm ai-nda h prefeito e governador que
in-siste em projetos carssimos, demora-dos e pouco funcionais. Est
na hora da alguns admi-nistradores repensarem suas atitudes e
pensarem mais num contexto geral, melhorando o transporte de forma
global, e no local.
Transporte coletivo precrio na maioria das cidades
Do Leitor
Este espao para voc deixar a sua opinio sobre nosso contedo.
Para isso, entre em contato atravs do e-mail
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relacionado ao transporte coletivo urbano ou rodovirio, nacional ou
internacional. Entre em contato conosco e faa o envio de sua
mensagem! Este espao democrtico e est aberto para voc! A Revista
InterBuss o espao certo para a sua opinio!
Nota da redao: Agradecemos o contato Marcos! A partir do ms que
vem, as entrevistas sero mensais com dia fixo. Dessa forma as
leituras ficaro garantidas. Fique ligado na nova Revista
InterBuss!
Ol! Gostaria de saber quando que a revista voltar a fazer
entrevistas. No final do ano li as que foram feitas com os
designers Missemota e Gandolfo e consegui tirar muitas dvidas.
Achei muito legal a iniciativa da re-vista em ter feito elas.
Obrigado e parabns!
Entrevistas
Marcos FelcioPetrolina/PE
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A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S
ANTT autoriza reajuste de tarifas de nibus interestaduais em
5%
DE 19 A 25/06/2011
A Agncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao
Ministrio dos Transportes, autorizou nesta sexta-feira (24) o
reajuste de 5,017% nos coeficientes usados pelas empresas de nibus
interesta-duais e internacionais para calcular o preo das tarifas.
O percentual de reajuste se refere somente ao coeficiente e no
significa que o preo da passagem subir nesse patamar. Os
coeficientes tarifrios so dife-rentes para cada tipo de nibus,
como, por exemplo, convencional com sanitrio, con-vencional sem
sanitrio, executivo sem ou com ar condicionado e outros. Conforme a
ANTT, o valor da tarifa por passageiro calculado pela distncia do
trajeto multiplicado pelo coeficiente tarifrio. Ao resultado,
acrescentado o valor da ta-rifa de embarque, ICMS estadual e rateio
dos pedgios - quando houver - por passageiro.
Impacto para o consumidor O site G1 consultou a diretora da
Associao Brasileira das Empresas de Trans-porte Terrestre de
Passageiros (Abrati), Let-cia Pineschi Kitagawa, que estimou o
impacto do reajuste em algumas linhas operadas pela Viao Sampaio,
no Rio de Janeiro. No exemplo de uma das linhas de maior movimento,
a Rio de Janeiro (RJ) - So Jos dos Campos (SP), o preo subir de R$
55,03 para R$ 57,50 com o reajuste. J na linha Rio de Janeiro (RJ)
- Aparecida (SP), a tarifa deve subir dos atuais R$ 43,63 para R$
47,58. O pleito da Abrati era de um
5Revista InterBuss
Foto: Luciano Roncolato
Reajuste poder ser aplicado s tarifas a partir do prximo dia
primeiro de julho em todo o Brasil
reajuste maior porque, s no trecho Rio-So Paulo, todos os
aumentos concedidos aos sindicatos dos empregados do setor foram
superiores a 10%, afirmou a executiva, por telefone. Segundo ela,
os preos so influen-ciados ainda por impostos e taxas. Nos R$ 55,03
da passagem do Rio a So Jos dos Campos, por exemplo, R$ 9,35 so de
ICMS, R$ 2,21 repasse para pedgio e R$ 3,50 taxa rodoviria, segundo
Letcia.
Clculo do reajuste A agncia afirmou que leva em conta para a
definio do reajuste ndices de inflao dos combustveis (ANP),
lubrifi-
cantes (IPC-DI), rodagem (IPA-DI), pessoal (INPC), peas e
acessrios (IPA-DI), veculos e ativos (IPA-DI) e despesas gerais
(IPCA). A resoluo foi publicada no Dirio Oficial da Unio nesta
sexta e o reajuste poder ser aplicado a partir de 1 de julho. De
acordo com a ANTT, o reajuste a cada 12 me-ses previsto nos
contratos com as empresas concessionrias dos servios. O reajuste
vale para viagens de longa distncia, acima de 75 quilmetros. Para
os nibus interestaduais e internacionais semi-urbanos, com distncia
de at 75 quilmetros, haver uma resoluo especfica, informou a ANTT.
(G1)
nibus em linha interestadual: reajuste de 5% a partir da semana
que vem
135 nibus de SP so multados por dia por atraso Cada nibus de So
Paulo recebeu, em mdia, 10 multas no ano passado. No total, a
SPTrans (So Paulo Transportes) emitiu 152 mil multas s empresas
concessionrias e s co-operativas que operam no sistema de
transporte pblico municipal e compem a frota que, no ano passado,
tinha 15.003 veculos cadastrados, trafegando em 1,3 mil linhas.
Mais de um tero de todas as multas, por volta de 50 mil, foi
aplicado por atrasos: ni-bus que no cumpriram os horrios de
partidas e de intervalos. Foram 137 multas aplicadas por
dia tendo como motivo o atraso de nibus. Em pesquisa realizada
no incio do ano pela SPTrans, os usurios apontaram o atraso como o
princi-pal problema dos nibus em So Paulo. O atraso tambm esconde
outro problema. A SPTrans no possui o nmero especfico de quantos
ni-bus circulam lotados pela cidade, mas considera o problema
diretamente relacionado aos atrasos: quanto mais eles se atrasam e
demoram, mais passageiros esperam nos pontos e, consequent-emente,
mais pessoas vo encher os veculos. Tempo dinheiro - Ter de esperar
em
pontos lotados uma das principais razes por que o paulistano no
troca seu carro por nibus. Reportagem recente do Destak Jornal
revelou que, se um motorista que dirige cerca de 8 km por dia
trocasse o carro pelo nibus, poderia fazer uma economia de at R$ 11
mil por ano. Os cl-culos foram feitos pelo professor de finanas da
Fundao Getulio Vargas Samy Dana, que con-siderou o uso de um carro
popular de R$ 25 mil, alm do pagamento de IPVA, seguro obrigatrio,
licenciamento, estacionamento, depreciao do veculo e combustvel.
(Destak Jornal)
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6 Revista InterBuss
A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S
So Lus recebe 24 novosnibus para reforar a frota
Foto
: Dan
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e
A Prefeitura de So Lus reforou a frota do sistema de transporte
pblico da capital maranhense com mais 24 novos nibus popu-lao.
Acompanhado do secretrio municipal de Trnsito e Transportes,
Clodomir Paz, o pre-feito Joo Castelo disse, durante o ato de
entrega dos veculos, que manter os entendimentos com os empresrios
para que, a cada ano, possa ser renovada a frota e,
consequentemente, seja assegurada a melhoria da qualidade do
trans-porte coletivo da cidade. Os 24 novos veculos possuem
eleva-dores, permitindo acessibilidade s pessoas com deficincia, e
so das empresas Rio Anil/Gon-alves, So Benedito, Pericum e Viao
Pel. Os veculos vo proporcionar maior conforto aos usurios do
Sistema Integrado de Transporte de So Lus nas regies do Coroadinho,
zona ru-ral, So Francisco, So Cristvo e Divineia. Ao todo, sero
beneficiados 54 mil usurios. Estamos atingindo a meta traada para
renovao da frota, disse Joo Castelo, lembrando que agora o sistema
j conta com 280 nibus novos. A cada ano, vamos reduzir a idade mdia
de uso destes veculos. Tudo ser feito para que nibus novos,
modernos e con-fortveis sejam colocados disposio da nossa
coletividade, ressaltou o prefeito. Segundo Clodomir Paz, com a
inser-o destes novos veculos, est sendo cumprida a meta de renovao
da frota, conforme com-promisso firmado pela Prefeitura de So Lus e
pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo em fevereiro de
2010. Na ocasio, ficou acertada a troca de 300 dos 1.108 nibus que
atualmente rodam na capital maranhense. At
o ms de julho, a substituio ultrapassar 300 novos nibus no
Sistema de Transporte. Nova frota - Diante de diversos vereadores e
secretrios municipais, os cadei-rantes Antnio Nunes e Argemiro
Sousa fizeram o teste de utilizao dos elevadores adaptados nos
novos nibus. Castelo fez questo de cum-priment-los, estendendo seus
cumprimentos ao empresrio Gilson Neto, representante do Sindicato
das Empresas de Transporte Coletivo (SET). Na solenidade, que
contou com a presena dos vereadores Jos Joaquim, Ivaldo Rodrigues,
Vieira Lima, Josu Pinheiro, Cha-guinha e Silvino Abreu, o prefeito
fez a entrega simblica da chave de um dos novos nibus ao secretrio
Clodomir Paz e ao empresrio Gilson Neto. Durante a cerimnia,
realizada na Praa Maria Arago, Clodomir Paz frisou que a substituio
destes veculos tambm possibili-tar a reduo da idade mdia dos nibus
que circulam no Sistema Integrado de Transporte de So Lus, conforme
previsto em lei mu-nicipal. Ele destacou que todos os veculos so
adaptados com elevadores, favorecendo melhor acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais. So carros longos com 16
metros de comprimento e trs portas, prprios para termi-nais de
integrao. O cadeirante Agemiro Sousa, de 53 anos, elogiou os
esforos do prefeito Joo Cas-telo, afirmando que os nibus adaptados
dimin-uem, consideravelmente, as dificuldades das pessoas
portadoras de necessidades especiais. (Jornal Pequeno)
nibus urbano em circulao em 2009 na cidade de So Lus: mais 24
nibus novos
Campo Grande deve contar at o fi-nal de agosto com cinco
unidades instaladas do sistema de pr-embarque no transporte
co-letivo. Na semana passada na Praa Ary Coel-ho comeou a funcionar
mais uma estao, situada na Rua 13 de Maio, prxima esquina com a Rua
15 de Novembro. Com abrigo pa-dronizado, catraca, leitora de carto
e piso ttil, a nova estao registrou em apenas um dia de operao
movimento de 3.700 pessoas, entre pagantes e no pagantes, segundo
informao da Associao das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de
Campo Grande (Assetur), responsvel pela implantao do sistema de
unidades de pr-embarque na Capital. A previso que at agosto, ms de
aniversrio da cidade, entrem em funciona-mento na rea central
outras duas estaes na Avenida Afonso Pena uma na Praa Ary Coelho e
a outra entre as ruas 14 de Julho e Calgeras , elevando para cinco
o nmero de unidades que oferecem o sistema de pr-em-barque no
transporte coletivo, com pagamento antecipado da passagem nas
estaes e acesso do usurio diretamente pelas portas traseiras dos
nibus. (Correio do Estado)
Campo Grande /MS ter pr-embarque a partir de agosto
Os novos nibus que vo compor a frota de transporte coletivo de
Manaus entraram em fase final de montagem e em breve estaro
circulando nas ruas da cidade. A produo dos veculos nas fbricas do
sul do pas est sendo acompanhada de perto pelo titular da
Superin-tendncia Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos
Cavalcante, que iniciou na se-gunda feira (20) uma sequncia de
vistoria nos fabricantes. Durante as visitas, o superintendente da
SMTU rene-se com a direo das empre-sas para reforar o compromisso
das fbricas com a Prefeitura de Manaus. Os fabricantes se
comprometeram em priorizar a produo dos nibus para a nossa cidade,
assegurou Marcos Cavalcante, acrescentando que toda a nova frota
ter nibus modernos e dentro das normas de acessibilidade. O
representante da Prefeitura de Manaus supervisionou, primeiramente,
a fbrica Marcopolo, em Caxias do Sul. Ainda no RS, Mar-cos
Cavalcante visita os fabricantes de carrocerias de veculos pesados,
como a NeoBus e a Comil, na cidade de Erechim. Em seguida, ele
confere a produo dos nibus articulados em uma fbrica de Curitiba.
No Rio de Janeiro, Cavalcante vai inspecionar os nibus
convencionais que esto sendo produzidos pela Ciferal (A Crtica)
Manaus vistoria nova frota em produo
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7Revista InterBuss
nibus urbanos de Salvador tero internet Imagine se de manh
cedinho, antes de sair de casa, voc pudesse se informar, pelo
celu-lar, quanto tempo faltaria para o nibus chegar ao seu ponto.
Ao embarcar no coletivo, voc pagaria a mesma tarifa (hoje, R$
2,50), mas teria internet gratuita, computador de bordo,
televisores LCD com servio de entretenimento, alm de um sistema
completo de informaes sobre a rota e o comrcio. Voc nem precisaria
ter medo, porque seu nibus contaria com equipamentos de segu-rana e
vigilncia para ajudar a reduzir assaltos. Cmeras em pontos
estratgicos, dentro e fora do veculo, transmitiriam empresa de
transporte tudo o que ocorresse dentro do coletivo em tem-po real.
Coisa de primeiro mundo? No neces-sariamente. Essa historinha j est
deixando de ser imaginao e virando realidade em Salvador, mas por
enquanto em apenas dez nibus da em-presa Praia Grande. Aps realizar
testes prelimi-nares em uma das linhas (Plataforma/Pituba), a
companhia j instalou os equipamentos em out-ros dois veculos da
mesma linha. A previso que at 10 de julho, os dez veculos estejam
equi-pados. Estamos vendo se o sistema funciona na prtica. Em caso
positivo, a nossa ideia am-pliar para todos os veculos da nossa
frota, asse-gurou Matheus Souza, diretor do Grupo Evange-lista
(Gevan), que detm a Praia Grande e outras quatro empresas que rodam
na cidade. Ao todo, o grupo controla 35% da frota de Salvador, o
equivalente a mais de 900 dos 2,6 mil nibus. Os carros faro as
linhas: Plataforma/Pituba (cinco veculos); Boa Vista do Lobato/
Barra e Cabri-to/Ribeira (dois) e Colinas de Periperi/Itaigara
(trs).
Parceria A novidade resultado de uma parceria entre a empresa
baiana de inovao Softwell So-
lutions e a americana IBM. Enquanto a Softwell criou o sistema,
denominado Techbus, a IBM forneceu a tecnologia. Segundo informaes
da Softwell, os coletivos com o sistema instalado vo comear a rodar
at o final do ms. Em algumas semanas, os nibus escolhidos j devem
comear a aparecer nas ruas com adesivos publicitrios do Techbus.
Esse sistema no onera a tarifa, porque interesse da prpria empresa.
Com o Techbus, eles oferecem servio melhor ao usurio e ob-tm
benefcios, como a facilidade de monitorar a frota, assegurou um
porta-voz da Softwell Solu-tions que preferiu no se identificar. A
mesma fonte acrescentou que o pro-jeto piloto deve custar em torno
de R$ 100 mil, j que a implantao do Techbus em cada coletivo custa
aproximadamente R$ 10 mil. Cada nibus contar com redes 3G, GPS,
sensor de catraca, etiqueta de RFID, cmeras, alm de dois moni-
tores com telas de LCD para exibio de infor-maes e mdia baseada
em georeferenciamento (pela localizao do veculo). O profissional de
Sistema da Informa-o e usurio de nibus Caio Marques, 25 anos,
mostrou-se muito empolgado com a novidade. Implantar a tecnologia
vivel e a iniciativa muito interessante, mas no sei se levaria o
meu notebook em um nibus de Salvador, ponderou. Marques destacou a
ideia de ser informado pelo celular sobre o trajeto do nibus. Uma
vez, indo para o aeroporto, quase perdi o voo por causa do atraso
do nibus. Com um sistema desses, no teria esse problema,
vis-lumbrou. Ele contou que, na ocasio, chegou a ligar para a
empresa de nibus que fazia a rota da sua casa ao aeroporto e a se
informar sobre os horrios dos coletivos, mas a companhia no pre-viu
os atrasos. Preferi ir de txi, lembrou. (Cor-reio da Bahia)
nibus urbano de Salvador: em breve, unidades com TV e internet
wi-fi
Foto: Felipe Pessoa de Albuquerque
Terminal abandonado em Macei traz insegurana Os nibus que
circulam pelo Conjunto Santos Dumont, parte alta de Macei, deixaram
de estacionar no terminal de nibus para estacio-nar na principal
via do bairro, a Avenida Tancre-do Neves. Os motoristas dos
coletivos dizem que a mudana aconteceu por causa das ruas estreitas
e da insegurana no prdio do antigo terminal, que est abandonado. As
ruas que do acesso ao terminal de nibus so de barro, esburacadas e
muito aperta-da, mal d para os nibus passarem. No caminho existe um
trecho que s d para passar um ve-culo porque tem um casa na esquina
estreitando a passagem e para piorar ainda tem um buraco que a
gente obrigado a passar por cima, por causa do aperto, explica o
motorista da empresa
Cidade de Macei, Jos Wilton dos Santos. Jos Wilton reforou que o
buraco da rua to grande que os nibus chegam a pender para o lado,
quase batendo na casa, quando passam pela rua. A equipe de
reportagem da Rdio Gazetaweb flagrou parte do muro da casa destrudo
no topo comprovando a denuncia do motorista. O dono da casa no foi
localizado. Por outro lado, os moradores do San-tos Dumont que
dependem dos coletivos de-nunciam que o terminal de nibus do Santos
Dumont est abandonado h mais de 30 anos e reclamam da violncia e da
falta de nibus. Jos Alberto Tavares, 41, e Inalda da Silva moram no
bairro e disseram que o terminal no meio da rua a nica soluo. De
acordo com eles, o verdadeiro
terminal de nibus est destelhado e virou abrigo para usurios de
drogas. Durante a manh, as filas comeam a ser formar a partir das
5h e as pessoas chegam a ficar no meio da rua esperando para entrar
no nibus. Aqui precisa de segurana, mesmo se reformar o terminal
ningum vai pra l porque muito longe e melhor ir andando at a
entrada da UFAL para pegar nibus porque tem mais opes, protesta Jos
Alberto Tavares. Ainda por causa do aumento da violn-cia, os nibus
deixaram de circular pelo conjunto Novo Horizonte. O motorista Jos
Wilton disse que os nibus podem voltar a circular pelo ter-minal de
nibus, mas uma das solues seria que a prefeitura desapropriasse a
casa que atrapalha o percurso dos nibus. (Gazeta Web)
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8 Revista InterBuss
A S E M A N A E M 1 0 T E M P O S
Sorocaba reclama de atrasos e falta de nibus ; prefeitura culpa
emergenciais
Foto: Luciano Roncolato
nibus urbano em Sorocaba: muitas reclamaes
Caminhando pelas ruas de Sorocaba, o jornal Bom Dia ouviu
diversas reclamaes sobre os nibus da cidade, mas uma delas su-perou
todas as demais: a superlotao. Depois de coletar informaes, a
re-portagem decidiu acompanhar uma viagem da linha 62-So Bento,
sentido bairro. Na avenida Ipanema, na altura do nmero 176, em
frente ao Carrefour, o reprter fotogrfico Gilson Hanashiro e eu
tivemos de esperar o veculo por quase meia hora. Depois do ch de
cadeira, enfrenta-mos o que a populao narrou, em detalhes. O
motorista no queria abrir a porta por um motivo drstico: o nibus
estava lotado, sem condies de transportar mais ningum. Mas aps
perceber que era a reportagem do BOM DIA, um dos usurios gritou: o
jornal, abre para eles. Com dificuldade, foi possvel apu-rar o que
passa o passageiro, dentro do que chamam de lata de sardinha.
Sensaes de aperto, falta de ar, calor e cansao, com a mo imvel ao
teto, sem poder se mexer. As mulheres ficam na retaguarda para
evitar o assdio. Levanta o p, levanta o p ou deixa ele de lado,
rpido, avisou Jonas Carvalho, 50 anos, estoquista. Veterano na arte
de subir em nibus lotado, ele salvou o p do reprter, que quase foi
prensado pela porta. Receptivo, o motorista , cujo nome preferimos
no revelar, comentou que o pro-cedimento de passar batido pelos
pontos vi-rou rotina. Hoje, depois que sa do terminal, peguei s um
nos pontos. O veculo sai de l saturado. No horrio de pico, sempre
assim. A Urbes no toma providncia nenhuma, afir-ma. Ao passar por
Marcela Alves, 20, op-eradora de telemarketing, foi fcil perceber
sua indignao e angstia. Usuria costumaz da linha, disse: A lotao o
problema mais grave do sistema de nibus em Sorocaba. A prefei-tura
aumenta a tarifa enquanto a qualidade continua ruim. E ruim mesmo.
O usurio consegue mexer o p apenas no Terminal de Transferncia
Ipanema. L, o nibus volta ao normal. Para o aposentado Joo Eduardo,
57, a Urbes poderia criar um Expresso Circular para levar os
usurios rea de transferncia. A linha atual levaria os usurios do So
Bento ao ponto final, sem paradas. O jornal Bom Dia apurou que
out-ras linhas esto superlotadas. So: 10-Senac, 14- Santa Roslia,
15-Jardim So Paulo, 16- Anglica, 31-Cajuru, 52-Cidade
Universitria,
65-Campolim, 58-Vitria Rgia, 53-den e 70-Novo Horizonte. Outras
duas denncias surgiram no meio do percurso: ar condicionado
quebrado e atendimento ruim. As pessoas no sabem a quem reclamar os
fiscais no aceitam sug-estes e no conversam com o seu principal
cliente: o usurio.
Urbes pe a culpa em contrato emergencial Dificuldade para
investir. Esta a causa da saturao do transporte coletivo de
Sorocaba, segundo a Urbes Trnsito e Transporte. A empresa informa,
em nota, que parte do sistema est em regime de contrata-o
emergencial, o que dificulta investimentos imediatos. Contudo, a
Urbes monitora as linhas e faz 37 viagens extras por dia. Renovamos
70% da frota, que passou de 332 para 377 veculos, um aumento de
12%, diz a empresa. E continua: A idade da frota caiu de oito para
trs anos. Inauguramos cinco reas de transferncia e reduzimos a
tarifa aos do-mingos. Implantamos novas linhas, horrios e
itinerrios. Em breve, teremos mais veculos, com maior capacidade no
atendimento para a zona norte e industrial (concesso do lote 1,
fi-nalizado pela prefeitura na semana retrasada). Atenderemos
eventuais situaes que meream aes imediatas. A empresa alega que os
nibus no tm ar-condicionado, mas um sistema de ar forado que
assegura a renovao do ar no in-terior do veculo. A Urbes esclarece,
na mesma nota, que dever dos fiscais registrar toda e qualquer
reclamao e encaminhar as providncias
cabveis, e que os itinerrios seguem trajetos nem sempre to
racionais, em razo do traa-do urbano e do crescimento desordenado
dos bairros. Sobre o desconforto nos nibus, a empresa reafirma que
renova e amplia a frota, incluindo nibus maiores e com mais
quali-dade, mas no detalhou quais regies atendem. Segundo a Urbes,
os motoristas que trabalham nas 88 linhas - 55 no Terminal San-to
Antnio e 33 no Terminal So Paulo - so treinados e capacitados pelas
cinco conces-sionrias. Ainda de acordo com a empresa, as linhas
mais utilizadas so a 100-Expresso, 65-Campolim, linha que possui a
maior ofer-ta de viagens do sistema, recebeu dois nibus especiais
de 15 metros e uma viagem extra s 7h30, 58-Vitria Rgia, 31-Cajuru,
42-Laran-jeiras e 62-So Bento, afetada com a sada de quatro veculos
articulados e alongados da an-tiga operadora do lote 1. operada por
uma empresa emergencial e recebe oito viagens ex-tras/dia. A
empresa estuda implantar um cor-redor na avenida Ipanema e trs
nibus. Tempo dos intervalos e a lotao so as principais reclamaes
recebidas pela Urbes. A empresa reconhece que quatro linhas esto
com demanda acima do normal: 65-Campo-lim, 100-Expresso, 14-Santa
Roslia e 52-Ci-dade Universitria.
Sorocaba acumula queda no nmerode passageiros De 1997 a 2010,
levantamento da Urbes apontou uma diminuio de 11% nos usurios.
Porm, h crescimento na demanda desde 2007. (Jornal Bom Dia)
-
9Revista InterBuss
Motociclista discute com motorista de nibus e surrado pelos
passageiros Um quase acidente ocorrido na BR 364, no trecho que
corresponde do Trevo do Roque at o Trevo da Avenida Campos Sales,
envolvendo um nibus e uma motocicleta aca-bou causando um dano de
propriedade e uma surra. De acordo com relato do Boletim de
Ocorrncia n 5547/2011 o motociclista, identi-ficado como Geiscarden
B.S., de 25 anos, vinha conduzindo sua moto CG 125/Fan, de cor
preta (placa NCN 1920) pela BR 364, sentido Guaja-r-Mirim, quando
em determinado momento, um nibus, de cor prata (placa AJY 8324), da
empresa Bellavia, que conduzia funcionrios
da empresa Odebrecht, que era conduzido por Valdenilson S.B., de
41 anos, foi ultrapass-lo. Segundo Geiscarden a manobra do
motorista do nibus quase provocou um aci-dente, pois ele disse que
sua moto foi fechada fazendo com que fosse parar no acostamento.
Isso acabou irritando-o e ento perseguiu o nibus para tomar
satisfao com o condutor. No semforo do trevo da Campos Sales, o
motociclista acabou encontrando o nibus e passou a discutir com o
motorista, Valdenilson. Em determinado momento Geis-carden pegou o
seu capacete e desferiu um vio-lento golpe na janela do motorista,
estourando
o vidro. Com essa ao intempestiva os pas-sageiros do nibus
desceram e partiram para cima do motociclista cobrindo-o de chutes
e pontaps. Os policiais, no entanto, constata-ram que mesmo tendo
sofrido agresso Geis-carden no tinha nenhuma leso aparente, a no
ser marcas de sola de sapato na jaqueta que usava. Ele no soube
informar se o motorista do nibus participou das agresses e os
agres-sores acabaram no sendo localizados. Por causa do dano, o
motociclista a-cabou recebendo voz de priso e foi conduzido at a
Central de Polcia. (Rondnia Ao Vivo)
So Paulo pioneira em nibus hbridos
Os nibus hbridos, considerados por especialistas uma importante
alternativa aos modelos tradicionais a diesel para a melhor
preservao ambiental, esto em alta. Apesar de ainda serem vistos
como nibus do futuro, os hbridos j circulam na Grande So Paulo h
mais de dez anos. O primeiro modelo a entrar em operao no pas foi
posto nas ruas pelo Grupo ABC em 1998, fazendo a ligao entre So
Bernardo do Campo e Santo Andr. Em 2002, o modelo pioneiro passou a
circular no Corredor ABD, que liga So Mateus (na Zona Leste da
capital paulista) ao Jabaquara (na Zona Sul). Operado pela Metra, o
corredor passa tambm pelas cidades de Mau, Santo Andr,
So Bernardo do Campo e Diadema. A tecnologia de trao hbrida foi
de-senvolvida pela Eletra, empresa 100% nacional, pertencente ao
Grupo ABC. Como o prprio nome sugere, o nibus hbrido utiliza duas
fon-tes de energia. Uma a eltrica, e a outra pode ser diesel, lcool
ou gs. O sistema utilizado nas ruas da Grande So Paulo composto por
um motor a diesel que fornece energia para o motor eltrico que
traciona o veculo. A tecno-logia, que pode ser instalada em
carroceria ou chassi de qualquer fabricante, garante ainda o
reaproveitamento da energia que seria dis-persada nas frenagens do
veculo. O resultado uma reduo de 90% de material particulado
e de 60% do monxido de carbono lanados na atmosfera. Hoje, 12
nibus hbridos circulam no Corredor ABD. So 10 modelos de 10 metros
(padron) e mais dois articulados. Alm deles, a Eletra desenvolveu
15 veculos de 15 metros para o Expresso Tiradentes (Via Sul) e
outros cinco, de 12 metros, para a SPTrans. Por en-quanto, eles so
os nicos veculos utilizados comercialmente em todo o pas. Outros
vecu-los hbridos com tecnologia desenvolvida pela Eletra esto em
teste nas ruas do Rio de Janeiro, alm de um modelo que utiliza o
etanol em vez do diesel e usado nas dependncias da Usina de Itaipu.
(Segs)
Foto: Luciano Roncolato
nibus hbrido da Volvo, que est rodando o Brasil em testes
-
R E V I S T A
InterBussJosenilton Cavalcante da CruzJosenilton Cavalcante da
Cruz
-
12 Revista InterBuss
Passageiros do Zara ainda tinham dvidas ainda em relao ao
funcionamento do sistema, mas ganho de tempo na viagem foi
considerada a principal vantagem
Adamo BazaniN O S S O T R A N S P O R T EMau inicia operaes de
transportes
com sistema tronco alimentador
Um dos grandes desafios dos ges-tores e operadores de
transportes pblicos em mdias e grandes cidades oferecer um maior
nmero de viagens, com o sistema fincancei-ramente vivel, sem
aumentar de maneira desproporcional a quantidade da frota. Entra
neste desafio tambm a questo do trnsito, cada vez mais complicado
em qualquer ci-
dade brasileira. Assim, no adianta apenas aumentar o nmero de
nibus se estes vo ficar parados nos congestionamentos praticamentre
um atrs do outro. Os corredores de nibus, que do prioridade aos
transportes coletivos, que proporcionalmente atendem mais pessoas
em menos espao e com quantidade menor de
veculos, so uma das alternativas para no deixar os nibus que
transportam de 70 a 100 pessoas preso no trnsito ao lado dos carros
que levam apenas seu condutor ou no mxi-mo um acompanhante. Mas o
crescimento das cidades ao longo do tempo foi desordenado. A
quan-tidade de moradias, ocupaes regulares ou no, se expandiu num
ritmo muito maior que qualquer sistema virio. Em vrios casos, para
fazer corredores de nibus ou outros tipos de meios que privilegiam
os transportes coleti-vos, como o VLT ou monotrilho, as cidades
gastam fortunas em desapropriaes. O que no deixa de ser errado, j
que na verdade o espao maior para o transporte pblico nada mais que
a recuperao de um dficit urba-no histrico. Mas h cidades que no tm
condies, financeiras e estruturais, de rea-lizarem desapropriaes e
construrem cor-redores de nibus, por exemplo. Mesmo com o trnsito
cada vez mais complicado, a demanda de passageiros de transportes
pbli-cos aumentando assim como a frota de ni-bus, possvel, oferecer
um servio de trans-porte coletivo mais racional, prtico e rpido,
apesar da ausncia de corredores exclusivos para nibus, que so
considerados modelos ideais.E para isso no so necessrios grandes
investimentos que prejudiquem as finanas da populao, do municpio e
das operadores de transporte. Basta usar os recursos operacio-nais
atuais de maneira mais prtica e distri-buindo melhor a oferta de
transportes diante da demanda. O sistema tronco-alimentador do
Zara, em Mau, na Grande So Paulo, um exemplo disso. O funcionamento
das linhas alimen-tadoras (dos bairros) e troncal (que sai de um
terminal local e vai para a regio central) as-sim como o Terminal
do Zara, na Avenida Presidente Castelo Branco, a principal via d e
s t a regio, comearam a operar nesta quinta-feira, dia 23 de junho
de 2011. Trs linhas de nibus que ficavam presas no trnsito,
principalmente nos horri-os de pico, passaram a ter um itinerrio
menor ligando seus bairros ao Terminal Tronco-A-limentador do Zara,
que na verdade, opera como uma estao de transferncia. So elas Zara
3, Zara 5 e Zara 6. Por no pegarem mais longos trechos de trn-sito
complicado e agora cumprirem um iti-nerrio menor, elas conseguem
realizar mais viagens dentro dos bairros, o que diminui o tempo de
espera assim como as possibili-dades de atrasos. Essas linhas
receberam no-vas numeraes: T 83 (Zara 3), T 85 (Zara 5) e T 86
(Zara 6). Os passageiros destes servios de-sembarcam dos nibus
menores (micros e micres) e embarcam em veculos de maior
Passageiros desembarcam dos nibus que servem os bairros, que
agora tm intervalos menores , e a entram em veculo que segue para a
regio central de Mau. Horrios entre alimentadores e troncal so
programados para serem sincronizados e no haver longas esperas no
terminal do Zara que comeou a operara nesta quinta-feira, dia 23 de
junho
Foto
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-
13Revista InterBuss
M U R A L
Colecionadores, frotistas epessoas ligadas ao setor
detransportes estaro aqui,todas as semanas
2011 O colecionador Aislan Nascimento, da APBus Noroeste, junto
motorista do Expres-so Itamarati, Simoni Moraes Furlaneto
Envie voc tambm a sua foto com sua equipe e veja-a aqui. O
e-mail [email protected]
porte, da linha troncal T 80 (Terminal Centro - Terminal Zara).
O fato de um nibus transportar a demanda das 3 linhas de bairro no
implica desconforto para o passageiro. Isso porque os nibus de
linhas troncais so grandes, com maior capacidade de passageiros, e
tambm porque as outras trs linhas no transportam o mesmo nmero de
pessoas que transpor-tariam se fossem at o centro. Esta demanda
absorvida pelos nibus articulados. Com um nibus grande indo para o
centro da cidade, no lugar de vrios peque-nos, a cidade ganha em
relao ao trnsito. So menos veculos nas principais avenidas
transportando a mesma quantidade de pas-sageiros. questo de melhor
aproveitamento do espao urbano, to desperdiado nos dias de hoje,
principalmente quando o transporte individual recebe a mesma ou at
maior prio-ridade nas ruas e avenidas. Com menos nibus
transportando a mesma quantidade de passageiros, possvel realizar
tambm mais viagens. Os ndices de poluio e rudo na regio central e
nas prin-cipais ruas e avenidas tambm so diminu-dos. Outro ponto
importante que mui-tas pessoas que saem da regio do Zara, em Mau,
tm como destino final o Terminal Central da Cidade, de onde
normalmente ficam no centro da cidade ou partem para outros
municpios do ABC Paulista ou para a cidade de So Paulo,
principalmente pe-los trens da CPTM - Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos.
Sendo assim, para atender a esta de-manda de maneira mais rpida,
nos horrios de pico somente nos dias teis, h uma linha expressa,
que sai do Terminal do Zara, passa por vias menos congestionada, e
no faz para-das no meio do caminho, parando apenas no Terminal
Central de Mau. A viagem de 20 minutos com a linha que para nos
pontos no meio do trajeto pode ser reduzida para 12 minutos se o
passageiro que vai para o Terminal Central de Mau op-tar pela linha
expressa. Os horrios e dias de operao da linha expressa futuramente
po-dem ser ampliados. RESULTADOS PRTICOS - Os intervalos das linhas
Zara 3, Zara 5 e Za-ra 6 foram reduzidos. Para se ter uma ideia, em
horrios de pico estes intervalos entre um nibus e outro que eram de
15 minutos caram para 10 minutos. O trajeto da linha troncal tambm
relativamente curto o que faz os intervalos carem tambm. Em horrios
de pico, a linha troncal tem intervalo estima-do de 5 minutos entre
um carro e outro e a linha expressa ter intervalos de 15 minutos.
Fora do horrio de pico a linha expressa no funciona e a linha
troncal apresenta intervalo de 10 em 10 minutos. Nos bairros que
foram a regio do Zara, a Leblon atende aproximada-mente 8 mil
passageiros por dia. Apenas pelo novo terminal devem passar cerca
de 4 mil usurios. O sistema fica mais racional di-minuindo os
custos de operao. Com essa diminuio nos custos, tanto a empresa
como o poder pblico podem usar essa economia
para melhoria do sistema, como aprimora-mento de abrigos, de
sistemas informatiza-dos de gesto e fiscalizao e a constante
ma-nuteno e renovao da frota. LINHA ZARA 4 - A linha Zara 4, que
vai at a garagem da Princesinha, em Mau, que desde o incio da
Leblon na cidade tinha nibus articulados no sofre alteraes. Os
intervalos e itinerrios sero praticamente os mesmos. Mas o
passageiro deve estar atento. Apenas nos horrios de pico, quando a
frota da linha troncal maior, os nibus da linha Zara 4 no vo entrar
no novo terminal aberto no Zara nesta quinta-feira, dia 23 de
junho. Fora dos horrios de pico, aos sbados, domingos e feriados a
linha Zara 4 entra no Terminal e tambm mais uma opo para quem vai
at o centro de Mau. PRIMEIROS IMPACTOS NOS PAS-SAGEIROS - No
primeiro dia de operao do sistema tronco-alimentador do Zara,
alguns passageiros estranharam e se mostravam con-fusos. Alguns no
sabiam da mudana e out-ros no estavam adaptados a descerem de um
nibus para embarcarem gratuitamente no outro. Apesar das dvidas, o
incio das opera-es do novo sistema foi tranquilo, transcor-rendo
sem incidentes. Funcionrios do Grupo Leblon Transporte de
Passageiros orientavam nos embarques e desembarques e ouviam
re-clamaes e sugestes dos usurios. Os horrios dos nibus
alimentadores com o troncal foram sincronizados para o passagei-ro
no ficar muito tempo esperando no novo terminal.
-
14 Revista InterBuss
Luciano RoncolatoH O B B Y & D I V E R S OConhecendo o nibus
Brasil em sua essncia -
Parte 4 (ngulos, fotos e Top 3)
Vamos dar prosseguimento as anlises do site nibus Brasil em sua
es-sncia. Nesta edio iria comentar alguns assuntos para dar
prosseguimento ao que eu comentei na coluna passada, mas algu-mas
ocorrncias nos ltimos dias fizeram eu mudar de ideia para poder
abordar es-ses fatos. No domingo passado foi aberto um perfil no
Twitter e um blog com vrios textos difamatrios acerca da minha
pes-soa e do Portal InterBuss. A pessoa, que covardemente no se
identificou at o momento (como sempre), passou a fazer ataques
pesados e lanar um monte de in-jrias acerca de mim e do site.
Parecia algo terrorista que reivindicava alguma coisa,
pois o autor misterioso, que se auto-enti-tulava buslogo de
opinio, mostrava-se revoltado pelo fato de ter enviado fotos para o
Portal InterBuss e a moderao no t-las publicadas, que a moderao
pub-licava apenas que lhe interessava, ocasio-nando uma discriminao
e que exclua colecionadores do hobby. Alm disso, esse buslogo de
opinio me acusou de for-mar a maior panela do Brasil, onde
co-mentvamos e falvamos somente sobre as fotos das pessoas que
faziam parte dessa panela l no nibus Brasil. Alm de tudo isso
incluiu o site OCD Holding e os cole-cionadores Alex Miljcovic e
Gustavo Bayde na histria, falando que todos faziam parte da panela
e a controlavam. Ou seja, a pes-
soa estava completamente descontrolada e alguns posts depois j
tinha cado em total insanidade ao falar coisas totalmente sem nexo.
A lgica da publicao de fotos no nibus Brasil a mesma que em
qualquer outro site pblico. A nica diferena a in-verso de escolha.
No Portal InterBuss, por exemplo, primeiro envia-se a foto, faz-se
a seleo e s depois publicada. No ni-bus Brasil o contrrio: primeiro
publica-se, depois faz-se a seleo e apaga-se as fotos que no se
enquadram no perfil do site. Cada site tem o seu perfil e o usurio
deveria ler os critrios de publicao para depois no sair criticando
e falando o que no sabe. Todos os sites sempre procuram
Foto
: Rep
rodu
o
-
15Revista InterBuss
usarem critrios similares de publicao para manter um mnimo de
qualidade. Al-guns desses itens so:
1. O nibus tem que sair inteiro - Isso bsico. Publicar fotos
onde o nibus no sai inteiro ridculo. Seria o mesmo que voc tirar
uma foto da sua famlia, apenas do pescoo pra baixo.
2. A imagem deve estar em boa qualidade - Os sites
especializados em nibus pro-curam montar acervos para possibilitar
uma busca futura mais facilitada, e com qualidade. Voc compraria um
jornal ou uma revista que viesse com uma pgina borrada onde no
poderia sequer ler o tex-to? Com certeza no. Com fotos de nibus a
mesma coisa. No mnimo o prefixo do nibus deve estar visvel. outra
coisa que bsica.
3. No aceitar fotos deformadas - Algumas cmeras mais simples e
celulares acabam deformando nibus em movimento. J pensou se a capa
da revista Veja sasse com a cara da presidente Dilma toda torta,
por exemplo? Se a foto deformou, guarde para o seu acervo. No a
publique e nem envie para publicao posterior. Sites de bom senso e
qualidade com certeza no as co-locaro no ar. Se o celular ou a
cmera no possibilitar tirar fotos em movimento, es-pere o nibus
parar e faa a foto.
4. Excesso de tratamento prejudica a origi-nalidade - No nibus
Brasil ultimamen-te tem-se visto uma enxurrada de fotos tratadas
excessivamente. Tem azul viran-do roxo, amarelo virando laranja
escuro, vermelho virando vinho, cu arroxeado, amarelos
fosflorecentes, itinerrios e luzes que so ampliadas e cobrem boa
parte do carro, manchas espalhadas em toda a foto, e muito mais.
Procure fazer o tratamento de sua foto apenas para correo de
imper-feies, como luminosidade e retirada de algum obstculo. No
tente transformar um nibus num palhao todo pintado. Isso pode
alegrar alguns principiantes que acham que a foto est uma beleza,
mas de-sagradam os experientes e as prprias em-presas. Vejam se tem
fotos desse nvel em quadros de garagens.
5. O ngulo deve ser ao menos normal - Para um nibus, o ngulo
considerado como normal o lateral-frente, seja do lado da porta ou
do motorista, onde mostre o itinerrio na frente do carro, a placa,
a lateral com o nome da empresa e sua pintura e o prefixo do carro.
legal s vezes fazer algumas fotos diferentes, como
s da lateral, agachar e fazer umas fotos do nibus de baixo pra
cima, algumas de cima pra baixo, at a aceitvel quando espordico. O
problema quando isso tor-na-se regra, j que nem todos os ngulos
cabem em todos os carros. J viram foto de corpo inteiro onde a
pessoa fica de lado, saindo s brao e perna? a mesma coisa. Muitas
fotos com ngulos diferenciados acabam apagadas ou no publicadas
justa-mente por causa disso.
6. Foto sempre a favor do sol, no contra ele - Ao fazer uma foto
contra o sol, o que vai sair? Foto escura! E no h Photoshop que
salve isso, pois quanto mais clareamen-to faz, mais a foto fica
porosa, manchan-do-a. Caso haja locais e horrios em que s possvel
fazer assim, seguem duas dicas: procure outro lugar, ou ao menos
guarde essas fotos apenas para acervo. No tente tratar fotos muito
escuras por causa do sol. Voc acabar piorando a imagem. Em alguns
casos ela fica at meio amarelada, parecendo uma pelcula, estragando
tudo.
Esses princpios so bsicos para que as fotos cheguem a sites de
qualidade. Se a sua foto for apagada do nibus Brasil ou no for ao
ar em outros sites como Por-tal InterBuss, Railbuss, etc, com
certeza voc feriu um desses itens. Na semana passada houve uma
discusso muito pesada no nibus Brasil acerca dos ngulos exticos,
justificativa dada para fotos serem apagadas por l. Muita gente
acabou revoltada com isso pois no havia uma explicao para o ter-mo
ngulo extico e a foto era apagada. Creio eu que deve ter sido
aplicado o cri-trio que est logo acima, no item 5. fcil ver-se
isso. Quando voc vai a uma biblioteca, a uma livraria, a um arquivo
ou similares, pesquisar algo para um trabalho e precisa de
ilustraes, como so as ima-gens que constam l? ngulos normais, com
luminosidade legal e referncias bsi-cas. At as fotos mais antigas
so assim. Por que as de nibus tm que ser diferente? Vamos pensar
nisso. Outra coisa que gostaria de co-mentar a respeito do que
chamam de top 3. Fiz uma dura crtica a essa seo na penltima edio e
logo depois recebi um e-mail do Tadeu Carnevalli, do nibus Brasil,
explicando algumas coisas sobre essa parte do site e gostaria de
relatar aqui para tirar algumas dvidas do amigo leitor. Se todos
prestassem bem ateno no ttulo, ali est escrito NIBUS MAIS BUSCADOS
ONTEM, e no a FOTO MAIS BUSCADA. Ou seja, figuram ali fo-tos dos
nibus que mais foram buscados no
dia anterior, e no as trs fotos mais vistas. Por isso h a
diferena de nmero de vi-sualizaes entre o que aparece na pgina
inicial e no que aparece nas galerias. O que est nas galerias
geralmente menor, o que gera enxurrada de crticas na maioria das
vezes, porm a contagem est correta. Ali figuram os nibus mais
buscados no dia anterior. Para facilitar o entendimento, va-mos
exemplificar. O Comil Campione da Gontijo, prefixo 17000, aparece l
na p-gina inicial como mais vista, com 450 visu-alizaes. Ao clicar
na foto, entra na gale-ria do autor e mostra 150 visualizaes. A
Aquela foto ali em especfico realmente tem apenas 150 visualizaes,
mas como explicar os 450 que aparece na pgina ini-cial? Os outros
300 acessos referente soma de visualizaes do mesmo carro em outras
fotos no mesmo dia. Ou seja, quem teve 450 visualizaes foi o nibus
Gontijo 17000, e no quela foto que aparece l. Mas porque ela que
aparece, no pode-ria ser outra foto do mesmo carro? A soma das
visualizaes funciona assim: Fotos do Gontijo 17000 - Joozinho, foto
com 150 visualizaes - Carlinhos, foto com 100 visualizaes -
Robertinho, foto com 100 visualizaes - Maurinho, foto com 50
vi-sualizaes - Leandrinho, foto com 50 vi-sualizaes - Total de 450
visualizaes. Dessas, a mais vista foi a do Joozinho, por isso a
dele que aparece. Por isso que mesmo com 150 visu-alizaes a foto
aparece l, enquanto out-ras, de outros nibus, com 300, no
apare-cem, pois no foi o NIBUS mais buscado. No fim, outras fotos
de um mesmo carro acabam levando uma foto mais bem vista pra essa
seo. O que a administrao do site poderia fazer para dar uma
melhorada nessa parte seria direcionar o clique na foto busca de
fotos daquele carro, pois acaba causando uma pequena confuso e
acirrando a disputa para figurar ali, fazen-do a qualidade e o nvel
carem um pouco, como aconteceu com aquela foto do peda-o de Neobus
Spectrum onde o autor ficou a noite inteira comentando em sua
prpria foto e apagando logo depois, apenas para aparecer na
primeira pgina com o link da foto, o que vai de encontro totalmente
ao objetivo do site. Ao clicar na foto, j entraria direto pra busca
de vrias fotos daquele mesmo carro, e no praquela foto em si. Isso
j seria uma tima melhora. Por conta desses comentrios, na prxima
edio voltarei a falar sobre o ni-bus Brasil, ao contrrio do que
anunciei na edio passada, quando disse encerrar nesta edio. E a
partir da prxima revista, esta coluna ser semanal. Abraos a
todos!
-
16 Revista InterBuss
Jos Euvilsio Sales BezerraC I R C U L A N D OO Mega e os
BRTs
Na ltima semana, estivemos em Curitiba para conferir a operao do
NeoBus Mega BRT Volvo B12M, o maior nibus do mundo, com seus 28m de
charme. E o que vi-mos foi um sistema de transporte de extrema
eficincia. Uma das linhas onde os Ligeires circulam a 500 Expresso
Ligeiro Bo-queiro. Essa linha semi-expressa, parando apenas nos
Terminais Carmo, Hauer e Esta-o Cefet. Paralela a ela segue a linha
503 Ex-presso Boqueiro, paradora, ou seja, para em todos os pontos
do trajeto. Ambas terminam no Terminal Boqueiro. Minha primeira
viagem no Ligeiro comeou por volta das 6h50. Peguei o Ligeiro na
Praa Carlos Gomes, no centro de Curi-tiba, onde aberta a viagem da
linha 500 no sentido Boqueiro. O nibus muito bonito, tanto por
fora, quanto por dentro. Interior em cores leves, com cmeras,
iluminao a base de leds. Os assentos seguem o tradicional pa-dro
curitibano. Nada de estofamento, apenas bancos tipo Urban 90, com
almofadas no encosto e no assento. Dentro havia ainda um itinerrio
eletrnico, informando as paradas do nibus. O nibus seguiu
praticamente vazio.
Foto
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O movimento estava no sentido anterior Praa Carlos Gomes. Dentre
os passageiros desta viagem, estava um grupo de jovens barulhentos,
que ficaram no segundo treiler ou o terceiro carro. Menos de meia
hora depois chegamos ao Terminal Boqueiro. De acordo com o Google
Maps, a distancia da Praa Carlos Gomes at o Terminal Bo-queiro de
10,8km, que podem ser percor-ridos em 25min de carro. E esse foi o
tempo que o Ligeiro levou pra percorrer a mesma quilometragem. Um
sistema de transporte extremamente eficiente. Chegando a ao
Terminal Boqueiro, o nibus para em uma plataforma, especfica para o
desembarque de passageiros. Quando o veculo encontra-se totalmente
vazio, segue para a sua plataforma de embarque. Embar-cados todos
os passageiros, o nibus segue viagem. Um verdadeiro metr sobre
pneus. A noite voltamos Praa Carlos Gomes para conferir a volta do
cidado cu-ritibano. Desta vez usamos as duas linhas que seguem para
o Terminal Boqueiro, a 500 Ex-presso Ligeiro Boqueiro e a 503
Expresso Boqueiro. A 500 operada pelos NeoBus Mega BRT. J a linha
503 operada por Caio Millennium Volvo B12M bi-articulado. O
tempo de viagem dos Megas ficou em torno de 25 minutos. J o
tempo de viagem dos Mil-lennium ficou por volta de 33min. Vale
res-saltar que essa diferena se deve ao fato da linha 503 ser
paradora, parando em todos os pontos do trajeto. J a 500, como j
dito, s para nos Terminais e na estao Cefet. Os veculos Nessa
viagem tambm observamos o comportamento dos veculos. O que mais me
surpreendeu na viagem do Mega BRT foi a fragilidade de sua
carroceria. Embora seja um veculo novo, ano 2011, mui-tas peas de
sua carroceria tremeram bastante durante a viagem. As luminrias,
balastres, protetores das luminrias, janelas... Muita coisa
batendo. Lembra bastante a primeira verso do Caio Millennium, que
teve um de-senho to arrojado quanto o deste Mega BRT, mas
igualmente frgil. Essa fragilidade pde ser percebida com maior
nitidez quando pas-samos pelo Terminal Hauer. Como o piso do
terminal de paraleleppedo, as peas da car-roceria balanaram
bastante. Nesse quisito, os Caio Millennium Volvo B12M, mesmo com
alguns anos a mais nas ruas de Curitiba, levam vantagem. A
car-roceria praticamente no tremia. Mostrou maior resistncia. Em
uma das passagens pelo Terminal Hauer, se ouvia poucas peas
baten-do. Apesar desta diferena visvel en-tre as carrocerias, vale
lembrar que o mod-elo Mega BRT um modelo novo. At pelas compras que
esto sendo anunciadas por em-presas de outras cidades, como a do
Rio de Janeiro e de Porto Alegre, esperamos que as prximas unidades
do modelo venham com uma resistncia maior.
**
Observando o sistema de transporte de Curitiba, percebe-se
facilmente o quanto os sistemas de transporte por nibus de out-ras
grandes cidades, como So Paulo e Rio de Janeiro, ainda esto
atrasados. No adianta investir milhes em nibus articulados e
bi-articulados, como feito em So Paulo, mas jogar todo esse
dinheiro no lixo ao deixar es-ses veculos trafegarem junto de
milhes de carros de passeio ou em corredores com ex-cesso de nibus
convencionais. Somente den-tro de corredores segregados, sem taxis
e com um menor nmero de nibus convencionais, que esses nibus
conseguem atingir o melhor do seu desempenho. este tipo de
corredor, o local ideal para o uso desse tipo de veculo. So Paulo
no do tamanho de Curitiba. Mas pode e tem como fazer um sistema de
trans-porte urbano com muito mais eficincia do que feito hoje.
NeoBus Mega BRT e Caio Millennium II bi-articulado, das
linhas-tronco que seguem ao Terminal Boqueiro
Para entrar em contato com o Jos Euvilsio Sales Bezerra, s
enviar um e-mail para [email protected]
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17Revista InterBuss
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William GimenesC O L U N I S T A SDe Londrina a Maring
Na coluna desta semana farei um pequeno relato sobre a viagem
feita s cidades de Londrina e Maring, alm de passagens em outras
cidades do norte paranaense, ocorrida nos dias 18 e 19 de junho.
Foi uma boa viagem, para apagar a imagem da anterior, de 2007, onde
deu tudo errado e no consegui conhecer a fun-do as cidades. Como a
Kaiowa estava com promoo para qualquer cidade a R$ 10,00, resolvi
ir para Maring com ela. Sa de SP no bonito Vissta HI da empresa s
22h. O carro dela no estava muito conservado, mas dava para o
gasto, a em-presa me surpreendeu positivamente at. Espe-rava algo
bem pior. Pena que os passageiros no ajudaram: funk alto dentro do
carro. A viagem foi lenta mas cumpriu com o horrio prometi-do: aps
parada no Graal Paloma e em Londrina (5h40), cheguei em Maring s
7h20, com cu limpo e frio. Em Maring, aps uma volta no Centro,
resolvi ir de urbano at Londrina. No primeiro trecho, um Garcia
(Urbanuss Pluss OF-1722) at Mandaguar, passando por Jan-daia do Sul
e Cambira. Desci na padaria da ci-dade e voltei at a Rodoviria,
onde logo veio o Expresso Nordeste (Millenium O-500R) que me
levaria at Apucarana. O rdio do carro estava ligado na sertaneja
Voz do Vale FM, da cidade paulista de Cndido Mota. Preferi ficar
com a rdio que tocava em meu celular, a Tribuna Soft
FM, de Londrina. Chegando em Apucarana, fui ao pequeno shopping
local e ao comrcio, pegando em seguida o Viale da Garcia, ex-Rio de
Janeiro, para a cidade de Rolndia (via Arapongas). Nesta cidade
desci na Rodoviria e uma hora depois peguei outro Urbanuss Pluss
OF-1722 com destino a Londrina (ele passa por Camb tambm). Fao uma
crtica ao servio da Garcia Metropolitana, que em nada parece com a
Garcia rodoviria: carros muito cheios e atraso nos horrios para um
dia de domingo. Um adendo: no cheguei a andar de urbano em Maring,
optando por ir a p da Rodoviria ao Centro desta cidade. Pelo pouco
que pude ver, a Cidade Cano tem quase todas as linhas saindo do
Terminal (onde era a antiga rodoviria), e elas no so integradas.
Deste mesmo local saem as linhas da Viao Cidade Verde. As da Garcia
esto situadas a 100m dali. A cidade tambm conta com sistema
seletivo, so os micros chamados de Expressinho, mas era domingo e
neste dia eles no rodam. Outro adendo: em Apucarana tam-bm no
cheguei a andar de urbano, mas vi que h um sistema integrado com um
terminal fechado no Centro da cidade. A empresa, pelo menos na
lataria dos carros, a Cidade de Apu-carana Ltda.. Mandaguari, pelo
que vi, no tem transporte municipal, mas Rolndia tem: a Transportes
Coletivos Rolndia. Em Londrina, aps algumas fotos no
calado da cidade, resolvi dar um giro nos terminais Central,
Acapulco, Ouro Verde, Vivi Xavier e Mlton Gavetti, alm do pequeno
ter-minal anexo ao Shopping Catua. O Central tem como curiosidade
possuir dois andares. As viagens entre terminais so rpidas, no
duram nem vinte minutos. Alm do tradicional ama-relo, Londrina est
estreando duas pinturas: uma azul e outra laranja. Seu sistema
seletivo, o Psiu agora roda de domingo: pelo menos a linha do
Shopping Catua estava ativa, vi os micros dentro do estacionamento.
Na volta resolvi testar a BrasilSul e seus G6 1550 LD com Wi-Fi a
bordo. Sa de Lond-rina s 23h e cheguei em So Paulo s 4h55. Me-nos
de 6 horas! A parada no Graal Paloma, o mesmo onde param Garcia e
Kaiowa, alm dos carros da Motta oriundos do MS. Uma observao:
crticas, sugestes e pedidos para que eu fale do transporte de sua
cidade so muito bem vindos, s escrever para [email protected]
ou entrar em contato com o Luciano Roncolato. Agradeo a mensa-gem
do soteropolitano Franz Hecher, que fez algumas correes sobre a
minha matria em Vitria e Vila Velha. Realmente fiz confuso com os
chassis e com as empresas, muito devido ao fato de haver pintura
padronizada em Vitria e no Transcol, o que dificulta a identificao
das empresas. Quanto ao fotografar nos terminais do Transcol, eu
realmente nunca tive problemas.
Terminal urbano de Maring Terminal Central urbano de
Londrina
Ponto de nibus metropolitano da Garcia, em Maring Terminal
urbano de Apucarana
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