NA ALEMANHA TEM UMA FABRICA DE PELE. DE GENTE. SERIO. HIPSTER (1999-2011) DESCUBRA 0 QUE E ANTES QUE ACABE. PEQUENAS EMPRESAS. GRANDES SACADAS: STARTUPs DO BRASIL. ~ o u o co o _J o ::i ui - _J :::J « l:) CIENTISTAS AFIRMAM: MALDADE E DOENC;A - E TEM CURA. SAIBA COMO ESSA IDEIA POLEMICA PODE REVOLUCIONAR ESCOLAS. EMPRESAS E ATE ACABAR COM AS PRISOES. E XE MP LA R DE ASSINANTE + MILHOES DE DOLARES EVOLUNTARios ~ VENDA PROIBIDA REUNIDOS COM A ESPERAN<;:ADE UM DIA JULH02011IN'240IRS9.90 ESCUTAR EXTRATERRESTRES.
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
C IENTISTAS AF IRM AM : M ALDADE E DOENC ;A - E TEM CURA.
SAIBA CO MO ESSA ID EIA PO LEM ICA PO DE REVO LUC IO NAR
ESC OLAS. EM PRESAS E ATE AC ABAR C OM AS PRISO ES.
EXEMPLAR DE ASSINANTE + M ILHO ES DE DOLARES E VOLUNTAR ios ~VENDA PROIBIDA REUNIDOS COM A ESPERAN<;:A D E UM DIAJULH02011IN'240IRS9.90 ESCUTAR EXTRATERRESTRES.
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
FOTOD EC A P A : Fotomontagem Mana EOI scb re foto de Ricardo Correa
62A RAlZ DA MALDADEPe sq uisa dore s d esc ob rem q ueo m al te m e xp lkac ao b io l6g ic ae tra tam en to. D esc ub ra par quevoc e ta rnb ern pade se r c rue l
9 3 · i i · l Ih l H ' i JC E SA R IA N A S C O NT R IB U EM
C OM A O BE SID AD E
Marco Antonio Barbieri
ET AN Ol N AO E SUSTENTAvEl
Luc i a Cava l ie r i
IN Q UIS I< ;A O G ER OU D IT AD UR AS
T o by G r e e n
A TIV ID A DE F islC A N AO
SIG NIF IC A Q UA lID AD E D E V ID A
A n a lu cia P ad rilo d os S an to s
T OD D M UN DO E B OM E M M A TE M AT IC AKeith Devlin .
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
D IR ET OR D E M ER CA DO A NU NC IA NT E G ilb erta c craz za
O IR ET OR D E A S SIN Aru RA S R en ata B arb osa F flh o
GALILEUD IR ET OR A E DIT OR IA L G RU PO F EM IN IN AS , IN TE RE SS ES E SP EC IA IS E Q U EM P au la M ag est e
D IR ET OR D E R ED AC AO : E milia no U rb im
D IR ET OR D E A R TE : R ic ar do M art in s
R ED AT OR A C HE FE : F ab ia na C or re a
E DIT OR ES : P ris cilla S an to s. T ia go M ali
E DIT OR A SS IS TE NT E: c uu ne rr re P av ar in
R EP OR TE RE S: F elipe P on te s. G uilh erm e R osa . L ulz Frenclsoc A. Senne
A RT E: D an ie l d as N eve s, F ab io Dies. Gustavo C. Monteiro
C OL AB DR AD OR ES : A le xa nd re P odr tg ue s. A rth ur G uirn arae s. B ru na F as an o. F elip e
M iJ an ez , F elip e T ur lc ni. G ab rie l P e nn a. G us ta vo H eid ric h. M ar le na S ga do ni, Naiara
M ag alh ae s, Iat ia ne R ib eiro, V an essa M in g, V an essa V ie ira (te xto), O ma r P elxe o.
S e nd i M o ra is . R ic ar do C or re a. R ic ar do Toscen l . V ic to r A f fa r o, S te fano Mart ini (toto).
A le xan dre A ffc ns o, E dua rd o A sta . G il T okio, M arc us P en na , N lk N eve s. N ilson C ardoso.
S am ue l R o dr ig u es . ttlustraeao). R ob erto M orga n L ope s (arte)
E S TAG I A. R IO S : E r ik a K o ka y{ te x to ), Andre Rei t z (arte)
CARTAS A REDACAo : geueueecgiobc . co rn. brA SS IS TE NT E D E R ED AI;: Ao : T ha tia na d a S ilv a M ir an da
G AL IL EU O N LI NE
EDITORA: Debora Nogueira
R EP OR TE R: D en is e D alla C olle tta
T EC N OL OG IA O N LI NE
G ER E NT E: C ar lo s E du ar do C ru z G a rc ia
C O OR O EN A DO R ; v elt er B lc ud o
D E SE N VO LV ED O RE S: F ab ia M a rc ia no , J ea n F e rn an de s, J ef er so n Nemonce . L ea nd ro P ab ao .
M a rc ia P im e n te l Espos i to
P E SQU IS A : C e oo c /G lo b op r es s
PUBLICIDADE
D IR E FO R IA D E P U BU C ID A DE C E NT R AU Z AD A S; A le xa nd re B ar so tt i; Ed ua rd o L ei te ;T Id a C un h a
E XE CU TIV OS D E N EG OC IO S: A nd re la S an ta ma ria , R av ia d e Almeida P ir es , L e ti ci a 0 1 L a ll a,
L uc ia na P aia to , M eg h 8 er tin elli. S an dr a M elD . T ha is E bo f H ad da d, J oa o M ey er . R afa el
Cataldi, Clntla C ris ti na P e re ir a d e O li ve ir a
D IR ET OR D E P ,U BlIC ID AD E D E S AO P AU LO : D em etrio A mona N etto
G ER EN TE S D E P UB LlC ID AO E D E sso P AU LO : L uc io D e! c euo. R osa rjg ela A pa re cida
Fernandes
EXEC UTIV OS D E N EG OC IO S D E S AO PAU LO : Ana Silvia C osta , A rm a Paola N ard i,
B r un o C a rv a lh o T e ix e ir a . C I ,a u dl o c a s - e u a a . E dw ;m iiJ R ac y, M an se d e S ou za , N eu si M ar ia
B ri ga no ,V ai qu rr ia B la s lo ll L e it e, V iv la ne V ie ir a D in iz , \ '\ bg ne r J os e d os S an to s
G ER EN TE D E P UB LIC ID AD E O NL IN E: S am ue l S ab ba g F erre ir a B ra ga
E XE CU TIV OS D E N EG OC IO S O NL IN E: C ar la C ris tin a D ub ln sk as M ar qu es , C ar los r cc eoo
Valverde. Fernando M on ts , P atn ce L ea l
O PE C O NU NE : E ve rton P arra . R od rig o S an ta na F . O live ira , C alq ue T ole do
E SC R IT O RI OS R E GJ ON AI S: M ar ce lo B ar bi er i ( di re to r) , C ar lo s M a nc e ! J r. [ ge re nt e)
R IO D E J AN E IR O :
E XE CU TIV OS D E N EG OC IO S: A le ssa ndra Y ou ng , A na C ar on na R om an o,
F la via P ar an ho s, M ar cia T or re s
O PE C: S on ia D ia s
BRASiLIA :
G ER EN TE : F ern an da R iqu en a
D IR ET OR D E P RO JE TO S E SP EC IA IS E E VE NT OS : R eg in aldo A nd rad e
G ER E NT E D E E V EN T OS : S ab rin a S al ga do
C OO DE NA DO RA D E E VE NT OS : P ao la M as sa ri
C OO RD EN AQ AO D E P UB LIC ID AD E: Jose S oa re s
ASSINATURAS
G ~R EN TE D E C AP TA CA O - P RE ST AD OR ES D E S ER VIC O:: R os em er y B rito
G ER EN TE D E V EN DA S C OR PO RA TIV AS : R eg in ald o M or eir a d a Sllva
G ER EN TE D E A TE ND IM EN TO A O C LIE NT E: A rle te M ed in a G re sp anG ER EN TE D E T ElE VE ND AS T ER CE IR IZ AD Aj N els on d e S ilv a G ue rr a.
C OO RD EN AD OR D E T EL EV EN DA S I NT ER NA S: R od rig o R oq ue
C OO RD EN AD OR A D E M AR KE TIN G D IR ET O: L uc ia na S au d Marb ne l
C OO RD EN AD OR A D E V EN DA S O NL IN E: A na c ar olin a S ole r
V EN D AS A VU lS AS
D IR ET OR A D E V EN DA S A VU LS AS : R eg in a B ue co
C OO RD EN AD OA A D E V EN DA S A VU LS AS : E liz a d e C am po s
MA N E Ram r l l P r P
G A LI LE U u m a p ll bt lc a v8 0 d a E D IT O RA G l0 80 S .A . - A v, J ag ua re , 1 .4 85 " S ao P au lo ( SP ),
CEP: 05346-902 - T e l. I I 376H716. D i st ri b ui do r e x cl us iv o p a ra t od o 0 B r as il : F e rn a nd o
Cll ina~ia O i st ri b ui d or a SA Im p re s s ao : Log & P r in t e r e r ce e tcgrstca SA Pu a JoanaForesta storani, 676 - CEP13280·00D, tns tn to Indus.r ia l, v lnnecc, SP.
_ _ _ _ _ m m l l , • • t 4 i 1 u F t · ti i .{ 1 1 . € I , ' l W _ _
D isp onive l d e se gu noa a se xta-fe lra . da s 8 as 2 0 h ora s. e
s ec e cc . d as 9 a s 15 he r e s.
~ In te rne t: www.editoragloDo.com.br/atendimento
~ Sao Paulo: U 3362·2000~. nemals local ldades: 4003-9393*
~ Fax: 113766·3755
* C usto d e n sac eo loc al. se rvc o n ao- dsp on lc er e m tc oc 0 B rasil.
P ara sa be r da disp onib ilid ad e d o se rvlc o e m sua c ca oe . c on su lte S Uq op era oc ra loc al
P ara a nu nc iar lig ue : S P: 113767-7700/3767-7500
A s c artas d eve m se r e nc am in ha da s c om a ssln atu ras, e nd ere cos e te je ton e d o
r em e te nt e. G al il eu r es er va -s e 0 d ir e/ to d e s ele c lo ne -l as e r e sum i- Ia s p a ra o ut ac a ca o .
EdI~ante r1(]re s: 0 pe dico se ra ate nd ido pe r rne lo do jorreerc so pre co da etncaoe tu el. o es ce q ue h aJ a d is pon ib illd ad e d e e sto qu e.
. F a c e s eu p eo to o n a b an es m ais p rc xlr ra .
· 0 B u r e au v e n e e c er n sc e n on . c o m b a s e n o s p r o c e ss e s e p r oc e d lm a n to so e s cu o s n o s e uRela t6 r l odeVer i f i ca ! ; il o ,ado tando i .Jmnfv2 Ideccnf i i l r t qar i' l ~o !i l . 'e l .dEda_raque c Re!OIoorlodeInven t. !i no de rml ss ze so e n ases d eE fei to Es !u ta .1 ·d ej ul ho de 20 09 a 3 0 de ju nM de2 01 0.
c a s t a r i h e i r o s m o r t o s n o P a r ap y o v a r a m q u e e Q O s s i v e l r i v e rC l a j l o r e s t a s e m uesruilu: M a s
pouca g e n t e e n t e n d e u a l i r a otil r l j ) F E L IP E M I LANEZ" , D E M A R A B A ( P A J
assentamento Praia
Alta Piranheira esta no.
lugar onde ja existiu 0
maior castanhal daAmazonia, na regiao de
Maraba, leste do Para.
Originalmente, era urnmilhao de hectares ocupados par povos
indigenas, apontado pelos estudiososcomo Iugar de origem da planta que da a
castanha-do-brasil. Pouco restou. Hoje,quase tudo foi desmatado para dar lugar
a pastagens, Foi nessa regiao que as cas-
tanheiros e ativistas Jose Claudio Ribeiro
e sua esposa, Maria do Espirito Santo,
ambos de 54 anos, tentavam preservar
urn dos ultimos resquicios da fioresta. Ela que funciona a reserva agroextrativistaemque trabalhadores rurais vivem da co-
leta dos produtos da mata para subsisten-
cia e geracao de renda - uma alternativa
ao desmatamento. Jose Claudio e Maria
ate aceitavam a venda de toras, desde que
respeitasse as leis de preservacao, "Nao
sou contra a exploracao de madeira. Sou
contra 0 modo ilegal, que extingue as
arvores", me disse Jose Claudio em uma
conversa em outubro do ana passado.
Par denunciar produtores de carvao,
madeireiros e fazendeiros que cornpra-yam irregularmente as terras dos assen-
tados, Jose Claudio e Maria do EspiritoSanto foram assassinados brutalmenteem uma manha do ultimo mes de maio,
numa emboscada armada dentro do pro-
prio assentamento em que viviam.
Durante as duas decadas quemoraram
e trabalharam ali, 0dia a dia do casal era
colher castanhas e fazer a semente render
produtos. Com a casca seca, faziam fari-nha. Osdois tambern preparavam urn de-
licioso suco de cupuacu e de acai. Quando
passava urn caminhao carregando umatara de madeira, Jose Claudio parava 0
veiculo e falava com 0motorist a para sa-
ber seu destine. E Maria fotografava tudo.
As demincias eram levadas ao Ibama eaoMinisterio Publico Federal. As opera-
coes de fiscalizacao do Ibama acabarampor fechar 9 serrarias de Nova Ipixuna
e multaram madeireiros. Alguns teriam
mandado matar Jose Claudio em agosto
do ana passado, de acordo comas relatosde sua esposa a epoca.A luta dos dais castanheiros era pa-
ra preservar 0 que restou dessa fioresta
rica em diversidade e com potencial deretorno economico em atividades sus-
tentaveis, como a coleta de frutos. Pa-ra se ter uma ideia, uma lata de 6leo de
castanha sai por R$ 150, enquanto uma
arvore inteira e vendida, ilegalmente, por
alga entre R$ 100 e R$ 200. Mas a regiao
pode ficar marcada par outros numeros,
como as de desmatamento e de violencia,Durante uma longa caminhada na mata,
em outubro do ana passado, em que Jo-
se Claudio foi meu guia, ele resumiu acausa desse problema, bern a seu jeito.
"0homem nao ve beleza na natureza, vebeleza no que faz.Verne desmata e planta
capim, essa e a beleza que ele quer."
fr F el ip e M i la M z ejomeusta e ctenttstapcuttcc. tr ab al ho u n a Funat e ne revtsta Na t iona l Geog r aph i c .C on h ec e u J o se C l au d io e M a ri a d o E sp ir it o S an to ne Am az on ia e m outubju do anopassado.
JULHO_2011_9
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
apertando sua superficie, e possi-vel fazer e receber ligacoes, consul-
tar a agenda, ouvir musica, assistir
a videos e ler textos.
o aparelho usa a tinta eletronica
E-Ink, a mesma de leitores como
o Kindle. Com tudo sendo aciona-
do par dobraduras e toques, nao
Celu larde
pa~l? E m u m aC l e c a d a , VOCe p o d e r ad o b r a r s e u t e l e f o n e eg u a r d a - l o na c a r t e i r a- 0p r o t 6 t i p o j a e x i s t e
1,2MM I
lO_ JULHO_2D l l FOTO: Dlvulg acao
ha bot6es para estragar, 0 Paper-
Phone tambern e mais resistente a
quedas e pode servir como bloco de
anotacoes - com uma caneta espe-
cial, voce po de escrever na tela.
o prototipo custou US$ 6 mil,
mas a equipe preve que 0 telefo-
ne chegue ao mercado por US$
100 dentro de 10 anos. Hoje, ele
ja representa urn avanco: trata-se
do primeiro computador inteira-
mente dobravel e 0 mais fino jaexistente. Os 8,8 mmde espessura
do iPad 2, 0 tablet mais fino do
mercado, equivalem a uma pilha
de 7 PaperPhones.
Nesse quesito pode estar a verda-
deira revolucao do gadget recem-
criado. E, como afirma 0diretor do
Human Media Lab, Roel Vertegaal,
a possibilidade de computadores
aindamais impressionantes: "Ima-
gine urn papel de parede que exibe
noticias. Escrit6rios poderao ter
a mao pilhas de documentos ele-
tronicos em vez das atuais c6pias
impressas", II AL EX A ND R E R O DR IG U ES
\
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Que a mundo vai crescer, todo mundo sabe: ja somas 7 bilhfies. Mas a crescimento nao e parelhoem todas as coordenadas: nas pr6ximas decadas, enquanto a Africa e 0 Oriente Media explodem, 0
Leste Europeu vai ter nacoes perdendo metade da populacao. Veja os extremos dos dais lados.
Brilh an te ou opaco?Altos e baixos do rnes de junho PO R F EL IP E P ON TE S
~--- B il l G a te s .. Ano passado, 0 fu nd ad or d a M ic ro so ft p er de uo posto de h om em m ais r ic o d o m undo a p6s doar U S$
2 8 b ilh Be s p ara c ar ld ad e. A ln da c om u ma fo rtu na d e U S$5 6 b llh B e s. r ev e lo u a o jo rn a l Ooily Mail q ue n ao se ra ta ob on zln ho p ara su as filh as. d e 1 5.1 2 e 9 a nos. q ue d ev era oh e rd ar U S$ 10 m ilh Be s c ad a. "S ao criancas normais , teraoq ue a rra nja r u m e mp re go e lr t ra b al ha r" , d is se . V id a d ur a
MI -S . 0 s er vic e d e intellgenciabrltanico a doc ic ou a vid a d a A I-Q ae da a o u sa r h ac ke rs p araal terar 0c on te Od o d e u mar ev is ta d ig it al d os t er ro ris ta s. N olu ga r d as d ic as p ara c on st ru irb o mb a s c a se ir as , ha agora
r ec e it as d e d e lic io so s b o lin h osd e c h o c ol at e
M a qu ia ve l, E le n ao e ra n ad a p er ve rso ,se gu nd o u ma n ov a b io gr afia . N e la , 0 autorM ile s U n ge r r et ra ta 0p e ns ad or c om om a rid o e p ai c ar in h os o. P a ra e le , M a qu ia ve lesc reveu 0 P r in c ip e , r e pl e to d e t ru q u essu jo s p ar a g an ha r p od er, p or qu e e sta vare ss en tid o. H av ia s id e d em itid o e n aoim a gin a va q u e 0tra ta do v ie sse arecebe r tamanha atencao
.r:'>R ya n G ig gs . E m m a io , o s t a blo id es in gle se sn otic ia ra m q ue 0 jo ga do r d o M a nc h e st erU nite d tin ha u m c aso e xtra con ju ga l c omu ma e x-p ar tic ip an te d o B ig B ro th er d o p ais ,O ep ois, d esc ab rira m q ue e le d orm ia c ama c un ha da h a 8 an os, Agora . esta sendoac usa do par e la de te -la ob rlg ado a fa ze r uma borto , 1 550 sim e se r rnaquiavel lco
Mau neg6cio. 0 site
N e tE ase d iv ulg ou q ueu m e 5tu da nte c hin esd e 17 anos ve nde u se ur im por U S$ 3 m il pa rac om prar u m iPa d 2 ,E le fe z a c iru rg ia n umho s pit a l c la n d es ti no .A s a uto rid ad es f or ama visa da s p elo s p aisd o g aro to , c u.a s au dese de te riorou ap6s ap ro ce dim en to , m as a sresponsave is naG foram
encon t rados
J ac k W h it e, 0 r nu sic o s ed iv or cio u d a m od ele K ar enE ls on . a p 6s s eis a n osd e c as ad o, e o rg an iz ou
c om e la um a fe sta p aracornerrorar, No conv it e ,para amigos proximos,
c on sta va q ue 0even tot er ia " da n ca , m em 6r ia se drinques" como
c ele br ac ao d ofim d aq ue lau nia o, E v o ce , a in da s ea c h a r n od sr n ln h o ?
S m ur fs , S e gu nd o 0
so c i6 1ogo f r an c e sA n to in e B ue n o. 0d e se n h o d a s c ria tu rin h asa zu is e ra re ple to d ereferencias nazistase stalinistas. 0vilao
Ga r gam e l p e r so n if ic a v ao a ntis se m itis rn o p orter a nariz grande e
g ost ar d e o uro . 0Papa iS m ur f s im b oliz av a o sideals sovicticos par
se r a uto rita rio e s6 u sa rr ou p a s v e rm e l h as
E dm un do . E le g an h ou n a lu st .c a 0 d ir eit o d e r ec e be rR $ 4 0 0 m il d e V an de rle i L ux em bu rg o p or u ma a ntig ad iv id a, m as ta rn be rn fo i a ss om b ra do p elo p as sa do .T eve su a p rlsa o d ec re ta da a p6 s se r c on de na do e m1 999 a 4,5 an os por te r p rovoc ad o um a cide nte d e
carro com 3 m arte s e 3 fe r idos em 1995
OJ O rg an iz e. N a c orr er ia , nae da
p ara fic ar p ro cu ra nd o "a qu ela "
rnuslca, 0m ate ria l te rn que se r
a rru mad o p or ge ne ro, e poc a,
a r tis ta ou g rau de anl rnacao que a
r nu sic a v ai c au sa r
( 2) C on h e ~a 0pu blic o. S alb a de
ante rnao quem va l e se a ide ia e
a lg o tranq uilo ou b alad ao , N ao
a dia nta p re pa ra r son s a tu ais
b om bados se a fe sta e um fim de
ta rde pa ra gen te com m ais de 40
( 3 ) C a lc u le 0tem po. Um a boa m ed ida
e pe nsar Q ue um a h ora da pa ra 20
rn uslc as, E xp er im en te e m c asa fa ix as
que func ionam bem jun tas e te nh a na
m anga um a se le cao co ringa com h its
in f al iv e is . p a ra 0 c aso de tud o fa lh ar
IMAGENS: Divulgacao. Ag. 0 Globa. Getty Images. Shutter s to ck : I LUSTRAt Ao : Alexandre Affonso
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
FAZ ALGUMA DIFERENCA LAVAR A CABECA DUASVEZ ES COMO INDICAM AS EMBALAGENS DE XAMPU?
R E
·NaO fiq ue de cabelo em pe, m as vo ce ja deve ter gasto litro s
.do pro du to
ato a . N a pr atic a, 0 que im po rta e 0 tem po de
perm anenc ia do xam pu no s fio s, e nao a q uantidade de aplicacoes, A a< _;ao
do s princ ipio s ativo s deve durar 3 m inu to s - .0 q ue tam bem nao depende
da espum a, q ue apenas da a sensac ao de lim peza. Q uando co mec ou essa
o rientac ao (na dec ada de 5 0), ate h avia uma raz ao para repetir,
ja q ue nao se lavava a c ab ec a c om freq uenc ia. S 6 que o s nD V OS
x ampu s S aDmais efic ientes e ninguem passa m ais de uma
sem ana sem u sa-lo s (q uer dizer, espero q ue vo c e nao passe).
A lias, lavar a c ab ec a dem ais e ruim,A lem de lim par a su jeira,
.0 pro du to retira um a cam ada de sebo e suo r q ue pro tege a
pele. T am bem po r isso e im po rtante u sar c ondic io nado r, q ue
aju da a pro du zir essa c am ada, eq uilib rando a perda
: - 1 1 : ) 1 :e
••••••••V eJ a a m ap a c om o sparses que perrnltern
au na o a u n i. 3 .o
homossexual em
gaWeu.g/obo.com OU
f ot ogr afe com 0 celular
o c6dig o acima
ILUSTRACAO: Nilson Cardoso
P ar a o nd e v ai 0 s ab or d o c h ic le te ?
RE: Voce nao e tonto 0 suficiente para
engolir 0chiclete. mas e para engolir
a sabar. 0 gasto da goma e sentida
quando 0 acucar do produto entra em
cantata com os sensores na boca. Esse
acucar vai se dissolvendo na saliva, e
voce engole ababa. 0 que estimula a
producao de mais saliva. 0 liquldo novo
dissolve mais acucar, que vai goela
abaixo ate que nao haja mais doce no
chiclete para ser identificado pelos
receptores na lingua. 0 tempo para que 0
sabor des apareca varia de acordo com a
concentracao de acucar do chiclete.
Onde e permit ido 0c asa me nto g ay7
RE: De quase 200 paises. s6 em 37 a
uniao entre pessoas do mesmo sexo e
legal. E mesmo assim, 0 neg6cio e mats
ou menos. Em 11 nacoes ela realmente
tem status de casamento. Outras 13 nao
dao 0 nome casamento, mas garantem
a maioria dos direitos - e 0 que ocorre
no Brasil desde a recente discussao no
Supremo Tribunal Federal. Nos 13 paises
que sobrararn. a lei e meia-bomba: nao
garante pensao alimenticia ou heranca.
e t em restricoes na dlvisao de bens. Na
pratica. tratam a uruao homossexual
como um neg6cio. Ha ainda os indecisos
Estados Unidos e Mexico, que permitem
a uniao 56 em deterniinadas regloes. Dooutro lade da moeda. temos os que nao
sairam do arrnar lo, Em 7 paises da Africa
e do Oriente Medio, como Sudao e Ira, ser
gay leva a pena de morte, e em mais de
50 outras nacees. e motivo para prlsao,
He '!a lg um a r az ao p ar a n ao h a ve r
ja ne la s n os b a nh e ir os d e a via o?
RE: Tem sim. E nao e para evitar que
algum passageiro de outro aviao
veja voce em momentos intimos. Os
banheiros ficam em locais estrategicos
- na frente. no fundo e t arnbern no
meio. Nesses pontos esta a jun~ao
reforcada da fuselagem da aeronave
com 0 bico, com a cauda e com as
asas. Perto dos sistemas hidraulicos e
eletricos, essas areas carregam um peso
bem grande. Uma janela ali signi ficaria
recortes desnecessarlcs e arriscados
na estrutura. que poderiam fragilizar a
aeronave e causar acidentes. Ou seja,
aquela baita vista na hora do xi x i nao
valeria a pena .
Fontes: Volnel Tita. professor de Engenharia Aeronauticaoa USP ; V al ci nir B e di n, p re si de n te d a S o ci ed ad e B ra si Je i-ra do Cabela; Mar ia Emi lia Gadelha Ser ra . o to rt tnclar tn -
gologlsta: AssocJa~ao lntemactcnal de Lesbicas, Gavs.a tssexuels. I ransgeneros e mtersexuais UlGA):GrasieJac r tsune C e li c h. a ut o ra d o liv re A Po ss ib l li d a d e Ju r id i r: a doCa sam e n to H omo af e tj l/ o n o Brasi l
JULHO_2011_2.:
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Som en te a verd ad e.Iomalista alemuo p a s s o u 4 0d i a s s e m m e n t i r e u u u s e p e r d e ut o d o s o s s e u s r e la c io n a m e n t o s
Acena e comum entre os
casais que vao a lojas de
roupas: a mulher, aper-
tando a cintura, sai do
provador e pergunta se est a gorda.
E uma questao simples ao cerebro
masculino: caso queira manter a
relacao, a (mica resposta possivel e
urn elogio que pareca natural. Mas
em urn shopping de Munique, ana
passado, 0 jornalista alernao JiirgenSchmieder, 31 anos, contrariou as
convencoes, "Sua bunda parece
muito grande", respondeu para a
esposa. Grosseria? Pode ser, mas
com fundo cientifico. Schmieder
participava do desafio de ficar 40
dias sem contar mentiras para
escrever uma grande reportagem
sobre sua experiencia para 0jornal
Suddeutsche Zeitung. "Eu estava
desligando os filtros do meu cere-
bra e dizendo tudo 0 que passavapela minha cabeca", diz. 0 result a-
do foi catastr6fico. Alem de dormir
7 noites no sofa, apanhou porque
denunciou a "escapada" de urn
amigo, perdeu colegas por revelar
quem achava incompetente e, isola-
do, quase entrou em depressiio.
o jornalista comprovou urn es-
tudo de 1997 da Universidade da
Calif6rnia do SuI, que afirmava que
o ser humano mente, em media,
200 vezes ao dia. "Aquestao nao e
deixar ou nao de mentir, mas sim
de quantas mentiras precisamos",
diz Schmieder, que reuniu as expe-
riencias no livro Sincero (Record),
lancamento no Brasil. Para ele,
28_JULHO_2011
SINCERIDADE AGUc;ADA: Por
nao segurar a l ingua, Jurgen
Schmieder dormiu no sofa,
ganhou desafetos no trabalho e
quase caiu em depressao
precisamos de 50 mentiras diarias,
aquelas diplomaticas, feitas para
incentivar as pessoas ou nao ferir
alguem, como quando se diz a urn
pessimo aluno de rnatematica que
ele ira bern no teste de calculo, Ja as
mentiras que contamos a nos mes-
mos para nos livrar de responsabili-
dades ou nos sentirmos superiores a
outros devem ser descartadas. A lon-
go prazo, diz Schmieder, elas fazem
voce tao solitario quanto quem s6
fala a verdade. I IG U IL HE R M E P AV A RI N
·" " \ " , ..,-.., .. .. . . .,.
V eja c om o fo i a
c an ve rs a c om 0
jornalista Jilrgen
Schm i ede r , autor
d o l iv ro S in ce re e m
gali leu .globo.como u f o t og r a f e
co m 0 c e lu l ar 0
codigc ac ima
FISSURA
Oxi ldndia .N o v a d r o g au p a r e c e n ot e r r i t 6 r i odom inado p e l o
c r a c k . En iendao c a m i n h o q u e 0-" .
O X I p e r c o r r e n oc o r p o h u m a n o
O
oxi chegou ao Sudeste e
ganhou manchetes dos
jornais ha alguns meses.
Mas a droga, semelhante
as pedras de crack, era usada nas
regioes Norte e Nordeste do pais
ha alguns anos."Temos relatos
desde 2004 no Acre", diz Wagner
Souto, psico logo do Cratod (Centro
de Referencia em Alcool, Tabaco
e Outras Drogas). Assim como 0
crack, 0oxi e feito da pasta-base de
cocaina, Mas leva cal virgem e ga-
solina ou querosene como diluentes
no Iugar do bicarbonato de sodio
e amenia, usados no crack. "Saosolventes mais agressivos, atacam
o aparelho digestive."
Fora de Sao Paulo, uma pedra de
oxi custa R$ 2. A de crack chega a
R$ 10. "Em Sao Paulo nao e maisbarato, as pessoas usam oxi enga-
nadas. 0usuario so percebe porque
enjoa", conta Marta Jezierski, dire-
tora do Crated. Em urn estudo feito
pelo Centro, 220/0 de seus pacientes
consideram 0o xi pior do que 0crack
e outros 220/0 dizem que a droga edevastadora. "0 que era r uim , f ic o u
pior." /I D EN I SE D A LL A C O LL ET T A
*0 t ema dessa raportagem fo i suge I(J enor
B ru n o R ic ar d o, d e Sa o Pau lo . S f .
FOTO : Divulg ar ao: IlUSTRA~lo:52:- ce Rodr igues
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Voce manda e a gente faz! Indique umtema dereportagem acessando glo.bolgalileupautaSe ele for selecionado, saira na prox ima edicao
OLHOS
A furnaca que n te e toxica do
oxl p od e p ro vo ca r irritacao e
pe rda parc ia l da visao
RESPIRA~O
Particu las da coca ina a tin gem a
area de trocas gasosas do pu lm ao
e vao para 0sangue e cerebro.
Surgem dor no pe ito , tosse se ca
e fa l ta de ar. Consequencias:
b ron qu ite , h em orra gia , e de ma ,
en f i sema, hipertensao pu lmonar e
t ube rcu l ose
FlGADO
C oc ain a e a lc oa I f o rmam
o c oc ae ti le no, u m p rod uto
a in da m a is a gr es siv o.
C on se qu en cia s: h e pa tite
qu im ica , acu rnul o de
g ordura no 6rgao e c lr rose
SISTEMACIRCULATORIO
A um enta a pre ssao , c om prim e
vase s e aum enta a fre qu enc ia
c ard laca , G era sob re c arga de
sang ue e m ve ias e ar te rias.
C on se qu en cia s: tr om b os e,
a um en to do trab alh o c ard la co,
isquem ia e en fa r te do
m io ca rd ia . c ar dio pa tite , a rr itm ia .m ioc ard ite , A Ve
SISTEMA DIGESTIVO
Os so lven te s do ox i sao
m uito a gre ss ivos para e ssa
re giao. A lem de vorn ltos e
d ia rr eia . su rg em is qu em ia
g as tr oin te stin al. u ke ra s.
n e op la sia s. c o l it e. f is su ra s
F ON TE S ; U N ODC C P 2 0 10 : R e n a ld o L a ra n je lr a,pstqutatre, P a bl o Ro ig . pslcutatra: eo llvroT r a t amen toS" d o s U su Q r; os de Crack. o r gan t zado
po r Rona l do Laranleka e Ma~cefoRibeiro
JULHO_2011_29
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Lin ha d e mo n ta gemA fabricacao de pele e uma especie de replicacao ace-
lerada de tecidos obtidos com doadores voluntaries.De acordo com os cientistas, cada doacao de materialhumano e suficiente para 100 discos. Em urn laborat6rio
cereado por vidros para nao haver contaminacao, asmaquinas trabalham sozinhas, comandadas do lado deforapor urn especialista. Primeiro, picotam a amostra efiltram os pedacinhos. Depois, substancias import antes
para a replicacao sao extraidas emanipuladas, enquantoas celulas sao "alimentadas" (confira 0 process a completo
na proxima pagina). 0 resultado, a pele reconstituida, euma substancia esbranquicada, mas que tarnbem podeadquirir outras tonalidades. "Avida e de 6 dias dentro
da clinica", explica Michaela Kaufmann, pesquisadoraassistente do Instituto Fraunhofer.
Essa tecnologia deve produzir tecido humano emescala tambem para transplantes ate 0 final de 2012,o que dependera de adaptacoes e do aval da Uniao Eu-
ropeia. Uma decisao da entidade obrigou que organis-
mos criados fora do corpo humano sejam classificados
como instrumentos farmaceuticos, 0que significa quedevem passar pelos mesmos testes rigorosos aplicadosa remedies antes de serem liberados para uso medico.
Sera usado 0 mesmo sistema dos discos produzidospara as companhias de cosmeticos mas, em vez de
doadores, a pele vira do pr6prio receptor. "0 que vaiacontecer e urn autotransplante com a retirada de pele
do mesmo corpo que recebera depois 0material", diza diretora do Fraunhofer. Com isso, a possibilidade de
rejeicao diminui.
Para que a pele fabricada possa ser "colada" ao recep-tor, as maquinas serao programadas para estimular no
material coletado a producao da proteina fibronectina.Asubstancia fazparte das membranas celulares donos-so corpo, e e responsavel por estabelecer conex6es comoutras moleculas - como 0 colageno -, ativar a cir-culacao do sangue e ajudar na cicatrizacao. "Todos »
Foro : Rafael Kroet z/Fr aunhofer/Divulg acao JULHO_2011_4S
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
cerebrais envolvidas no controle damaldade,genes relacionados a crueldade e situacoesem que ate mesmo osmais bondosos podem
se transformar em torturadores. Numa ami-lise do que aconteceu durante as torturas da
prisao deAbu Ghraib, por exemplo, cientistas
citam fatores como 0estresse dos soldados,
o tipo de comando e ate 0 calor excessivecomo alguns dos ingredientes de uma situ-
acao perfeita para que pessoas tidas como
"de bern" libertassem seu lade torturador.
Estudos tambem mostram que por tras da-quela dificuldade de se conter empartir para
a briga em discussoes pode estar uma falha
em algumas regioes cerebrais.
As descobertas, no entanto, ja inspiramtecnicas para "corrigir a mente" tao centro-
versas quanto as do filme. Entre elas, a oxi-
tocina, uma droga que age no cerebro paramelhorar 0comportamento moral, e terapias
preventivas com criancas que apresentam
risco de se tornarem psicopatas. Aspesquisasmostram que fazer 0mal pode nao ser uma
questao de livre-arbitrio. "Pessoas fizeram
atos de crueldade nao porque escolheram,
mas porque apresentaram uma deficiencia
no cerebro", sugere 0 Ph.D. em psicologiae professor da Universidade de Cambridge,
Simon Baron-Cohen, que acaba de lancar 0
livro S cien ce o f E vil (ACiencia doMal, ainda
sem edicao no Brasil), obra na qual revisamais de 300 estudos da area.
1 1 r n r f l T I f lPara saber 0 que sao essas deficiencias ce-rebrais, e preciso antes entender urn meca-
nismo apontado como valvula de segurancacontra a maldade. A empatia e a capacidade
natural que temos de identificar 0que outrapessoa esta pensando ou sentindo e respon-
der com uma emocao apropriada. Quandoalguern chora aover urn filme triste ou esboca
urn sorriso ao ouvir uma gargalhada, ativaa empatia. E tarnbern essa habilidade que
atua quando voce freia urn instinto de agrediralguem indefeso ou impede urn terceiro de
agir assim, prevendo 0 sofrimento da vitima."Maldade e falta de empatia. Vocecausa mala alguem porque nao esta preocupado se apessoa vai semachucar fisicamente ou emo-
cionalmente", diz0psiquiatra Fabio Barbira-to, da Santa Casa do Rio de Janeiro.
Naultima decada, estudos mostraram quea empatia nao e apenas urn conceito filosofi-co, mas pode ser localizada dentro da massa
cerebral. Ha consenso na neurociencia de que
I LUSTRAC;AO: M ana EO
pelo menos 10 regioes cerebrais, chamadas
por Baron-Cohen de "circuito da empatia",estao relacionadas com essa capacidade.
Quando ha lesao em areas como 0 cortex
pre-frontal medial, perdemos reacoes invo-luntarias que temos ao assistir a cenas fortes
como mutilacoes (aumento debatimento car-
diaco e suor nas rnaos), 0que sugere que a dor
do outro deixa de ser processada da mesmaforma dentro da gente. Ja outras areas, como
essas conexoes e sugerlndo urn mecanismedo cerebro que se ativa para que, de alguma
forma, tambern possamos sentir dentro de
nos as ernocoes que presenciamos.
l l S n O V I 1 Sr n O n r S S l l SC O T I T n n 1 1n n L D l 1 D r
c u n T o - c r n C U I T O
Conhec; :aos
medicamentos OU
te ra pia s q ue astao
sendo desenvolv idos
a p artir das no vas
descober ta s sob re 0
meca nisme d a c ru eld ad e
Esse mecanisme de identificacao nos leva
a considerar 0 sentimento dos outros ao to-
mar qualquer atitude. Voceve uma velhinhacheia de pacotes com dificuldades para»
CURA: 1
BONDADE IN ALAvELProduzido naturalmente pelo corpo humano. a oxitocina tam bern pode ser usadacomo droga. administrada de forma nasal. Estudos recentes apontam que 0
consumo da substancia aumenta a nivel de empatia do paciente .durante algumas
horas. diminuindo sua ansiedade e 0medo de contatos sociais. 0 efeito poderia
ser util no tratamento de pessoas que nao se sensibilizam com a sofrimento dos
outros. Sob a droga. 0 paciente tende a confiar e cooperar mais com estranhos.
JU LH 0_ 20 1 1 _6 5 ,
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Me to do d o p sic an alis ta h u ng ar o P e te r F o na gy p ar a tr ata r p e ss oa s c om
tr an sto rn o b o rd e rlin e (q ue g e ra a gr e ss iv ld ad e ), m a s q ue p od e s e r u sa do p ar a
a um e nta r a e m pa tia d e q ua lq ue r p es so a. A te ra pia 5e fo ea e m e xe rc lc ios
p ar a a um e n ta r a c ap ac id ad e d o p ac ie n te d e r ec on h e ce r 0 e sta do m e nta l d e
o ut ra p e ss oa . A o c on sts nte m e n te s e c olo ca r n o lu ga r d o o utr e, e le p as sa ria
a c om p re e n de r m e lh o r a s e rn oc oe s e os e s ta do s m e n ta is a lh e io s. R e su lta do s
p re ilm i na re s mo s tr am d im i nu i~ a o d e a g re s siv id a de a p e s 0t ra tamento .
»subir as escadas e sente vontade de ajuda-laoOuve 0seu irrnaozinho chorando e para
de brigar. So que nem sempre 0mecanismoesta a todo vapor. Fatores como estresse,
alcool e cansaco diminuem temporariamen-te a empatia. 0 sistema tambern e desliga-do quando estamos muito focados em nosmesmos. Seu cerebro pode nao perceber 0
sufoco da velhinha se voce esta as voltaspensando no namorado ou namorada que
esta lhe traindo, por exemplo.Aodiminuir a identidade com 0proximo,
urna pane da empatia tambem faz com quea pessoa nao sinta urn bloqueio ao pensar
em fazer algomalvado. "Quando alguem co-mete uma crueldade, esse circuito tern urnmau funcionamento, esta desligado", defen-de Baron-Cohen. Mas para que a vontade de
praticar uma maldade nao seja freada pelaperspectiva de sofrimento da outra pessoa, epreciso que a empatia esteja bern baixa, 0quenormalmente nao esta ligado apenas a fatores
demomento. E por isso que 0cientista Inglese outros especialistas criaram uma medida dofuncionamento desse sistema no cerebro, 0quocientede empatia, ou simplesmenteQE.A
avallacao e feitapor questionarios (v eja u rn n o
final desta materia), mas pode ser confirmada
medindo ondas cerebrais. Quanto maior 0
QE,mais altas as chances de frear impulsosde crueldade por "sentir" a dor do outro.Nos psicopatas, por exemplo, a empatia e
zero.Eles nao sao contagiados pelas emocoes
alheias e nao sofrem remorso. "Ha uma area
do cerebro abaixo da orbita do olho que in-tegra 0 carater, Nos psicopatas, individuosque tern defeito na empatia, essa area nao seformou direito", diz a especialista empsico-
patia Hilda Morana, doutora em psiquiatriapela Universidade de Sao Paulo. Mas eles
nao sao os unicos, Ha outros diagnosticosassociados ao nivel zero, entre eles 0 trans-
tome borderline, de pessoas desreguladasemocionalmente, com tendencia a compor-
tamentos agressivos - essas tambem ternpadroes diferentes no circuito da empatia.
Urnpouco acima do nivel zero estao pes-soas que podern ser capazes demachucar as
outras, mas sentirao remorso depois. E 0casodaqueles que explodem facilmente durantediscussoes, chegando a agressao, Nesse caso,
o circuito cerebral nao funciona suficiente-mente para inibir os impulsos violentos e apessoa nao percebe estar passando do limite.
Num nivel ligeiramente acima, a pessoa freiaa violencia, mas nao aquelas sltuacoes cons-
trangedoras em que alguern faz comentarioscomo "voce engordou", e nao percebe quepode deixar 0 outro chateado.
o nivel de empatia, no entanto, nao e de-terminado nomomenta do nascimento. "Hauma interacao de fatores sociais com causasgeneticas que ainda estao sendo investiga-das", diz 0 indiana Bhismadev Chakrabarti,
Ph.D. pela Universidade de Cambridge, elemesmo descobridor de 4 genes relacionados
a empatia. Junto comoutros pesquisadores, 0neurocientista mediu em 2009 0QE de 349
pessoas e fezurnmapeamento genetico de ca-
da uma delas.Alemdos genes, ele achou umaarea cerebral, 0giro frontal inferior, sempre
mais ativa em pessoas com alto QE. "J a hacerca de 20genes associados a questao, Teras variacoes geneticas nao significa automa-
ticamente que a pessoa sera empatica."
C U L F r O S F n l SApesar de cada vezmais descobertas geneti-cas, amaior parte das explicacoes para empa-
tia baixa nao esta no DNA. De 60% a 80%
das pessoas borderline, por exemplo, ternhistorico demaus-tratos, separacao precocedos pais ou rejeicao na infancia. De 40% a
70% do mesmo grupo sofreram abuso se-
xual quando criancas. Ou seja, a educacao
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
lista Burger. Outras circunstancias comosentimento de pertencer a urn grupo, ordens
pouco especificas e estresse tambern colabo-
ram para 0 aparecimento de maldade. Todos
esses fatores e outros estavam presentes,
por exemplo, durante a tortura cometida
por sold ados americanos contra iraquianos
na prisao de Abu Ghraib em 2004, sugere
a pesquisadora americana Susan Fiske em
artigo na revista Science . Para ela, nao ape-
nas os torturadores, mas os comandantes
que permitiram que a situacao propicia para
a maldade fosse criada, deveriam ser res-
ponsabillzados. 0 problema em Abu Ghraib,
diz, nao era deficit de ernpatia: a maioria
das pessoas poderia ser levada a cometer
as mesmas crueldades.
Fiske, Ph.D. em psicologia pela Universi-
dade de Princeton, e uma das primeiras a
ver em scanners cerebrais marcas das influ-
encias situacionais. Desde 0fim da Segunda
Guerra, fi16sofos e sociologos afirmam que
os absurdos praticados durante 0Holocaus-
to s6 foram possiveis porque os agressores
viam nas suas viti mas apenas animais re-
pugnantes ou objetos. "As pessoas natural-
mente :i.nibem a violencia contra outros que
categorizam como seres humanos. Entao, epreciso que a outra pessoa seja 'desumaniza-
da' dentro da cabeca para que isso ocorra",
explica Fiske. Seus estudos, desde 2006,
tracam 0caminho disso no cerebro. Num
dos mais impressionantes, fotografias de
pessoas foram mostradas a voluntaries, en-
quanta os cerebros dos observadores eram
analisados com scanners. Quando os volun-
tarios viram individuos de baixo status so-
cial, como mendigos, viciados em drogas ouate imigrantes, ativaram padroes cerebrais
relacionados a visao de objetos e nao aqueles
ativados ao vermos seres humanos. Ou seja,
nesse caso, a empatia nso funcionaria para
prevenir uma agressao.
Para a psicologa, is so explica 0que aeon-
tece dentro da cabeca de pessoas que agri-
dem mendigos ou que se deixam levar por
urn preconceito estimulado pelo Estado para
praticar torturas e genocidios, Os discursos
e a opiniao do grupo dominante podem ser
influencias import antes nesse caso. "Nin-guern esta retirando a culpa dos praticantes
de atrocidades. Estamos mostrando que nao
e uma simples questao de ser mau. 0 am-
biente modifica a forma como as pessoas
percebem as outras", diz Fiske.
ll.tJ5TRA~AO: Mana Eol
I f i l l I f l I 1 E I 1 I ODo ponto de vista da psicologia social, por-
tanto, 0 importante e tratar a sociedade.
"Quando voce cresce no meio da pobreza,
nao adianta dar uma pilula contra maldade.
Tudo ao redor esta forcando os jovens a fazer
coisas mas", argumenta Zimbardo. Mas 0que
fazer, entao> Alem de reduzir a desigualdade,
ha outros meios de agir. Fiske, por exemplo,
conta com uma equipe de especialistas que
monitora grupos percebidos como "desu-
manizados" (e que, portanto, podem sofrer
crueldades) por cidadaos em 20 paises - 0
Brasil nao participa da pesquisa. Por meio de
avaliacoes, ela identifica estratos sociais que
estao se tornando vitimas de preconceito, 0
que pode ser util em acoes de prevencao. Ja
Zimbardo acha que 0 caminho e ensinar as
pessoas com empatia alta a se transformarem
em lideres para influenciar a situacao fazendo
outros se voltarem contra a crueldade. Ele esta
criando uma rede educacional com esse obje-
tivo, chamada Heroic Imagination Project.
Novas tecnicas de terapia tambem ten-
tam atacar 0 problema. Resultados posi-
tivos de diminuicao de agressividade e»
CURA: 4
U51NA DE HEROISA organizacao H e ro ic Im a g in at io n P ro je c t f oi f un da da p e lo p slc olo go P h ilip Z im b a rd o p ar ac ria r s itu ac oe s p ro pic ia s a o s urg im e nto d e h e r6 is . 0 p ro gra m a tre in a e stu da nte s p ar a ta m ar
a c; oe s h e r oic a s em mom e nt os c ru c ia is d e s ua s v id as . 0 r ne to do : u sa v id e os e e x e rc ic io s p ar a
e nsin ar c om o a p re ss ao s oc ia l p ad e a fe ta r a s eu c om p or ta m en to . e . a p art ir d is so , c o m o
resist ir a p re s sa o p ar a c om e te r r na ld ad e s, A in flu e nc ia d e ss e s a to re s n a s oc ie d ad e . a c re d it a
Z im b ar do . p od e m u da r c on ng ura co es d e u m m e io a rn bie nte q ue in ce nt iv e a v io h? nc ia .
JULHO_2011_69
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Q U l \ L 0 S E U Q U O C I E T I T E D E E n r l \ T I l \ ?LE lA AS F RASES ABA IXO E ASS IN ALE 0 Q UAN TO VO CE CO NC OR DA O U D ISCO RD A D E CADA UM A*
A) CON CORDO BASTAN TE B) CON CORDO UM POU CO C) DISCORDO U M POU CO D) DISCORDO BASTAN TE
e 1 . E u c on sig o p erc eb er fa cilm en te se m ais e 14) E u sou bom em p re ve r com o a lgue rn va i e 27) E u f ic o c ha te ado se ve jo p essoa s
a lgue rn dese ja en tra r num a c onve rsa . se se n t ir . sofre ndo em p rogram as de no tic ias.
e 2 . A ch o d if ic il e xp lic ar a ou tra s p essoa s e 15) E u sou rap id o pa ra p erc eb er qu an do e 28 ) M eu s a mig os n orm alm en te c on ve rsam
co isas que e u en te ndo fa c ilm e n te , m as e las a lgue rn em um g rupo e sta se se n tindo com igo sob re se us p rob lem as, po rque d iz em
nao e n te nde ram da p r im e ira ve z . de scon fo rtave l ou e stranh o. q ue so u m u ito c om p re e ns iv o.
e 3 . E u re al m e nte gosto de cu i d ar das ou tras e 16 ) S e e u d isse r a lgo que o f e nd a a ou tra e 29 ) E u consigo pe rc e b er quando estou m e
pessoas . pe ssoa . e u pen so que e prob lem a de le s, e in trom ete ndo, m esm o que a outra pe ssoa
nao rneu. na o m e c on te .
e4. E u a ch o d ific il sa be r 0que faze r em uma
s it ua c ao s oc ia l.
e17) S e a lgue rn m e pe rgun ta r se goste i d e seu
e3 0 ) A s ve ze s, as pe ssoas m e d izem que fu i
e 5. A s pessoas v ivem m e d izendo que e u fu ic or te d e c ab elo, e u d ire i a ve rd ad e, m esm o lo ng e d em ais c om a s p ro voc ac oe s.
longe dema is ao de fe nde r m eu pon to deq ue n ao te nh a g osta do .
e 3 1 ) M uita s ve ze s, as pessoas m e d izem que
v is ta e m u ma d isc ussa o. e 18 ) N em sem pre e u consigo ve r po r sou in se nsive l. m esm o que as ve ze s e u nao
e 6 . E u nao m e pre ocupo m uito se e stouque a lgue rn se se n tiu o f e n d ido por um ve ja 0porque .
co rnen ta r i o .a trasado pa ra um encon tro com um am igo. e 3 2 ) S e eu v ir um e stranh o em um g rupo, e u
e 7. A miz ad es e re la cion am entos sa o m uito e 19 ) Ve r a lgue rn ch ora r nao m e in com oda de pe nse qu e e d eve r d ele faz er um e sforc o
com plic ados. e ntao e u te ndo a nao m eve rdade . p ar a s e in te gr ar.
p re oc up ar m uito c om isso . e 2 0) E u sou m uito b ru sc o, 0 q u e m u it as e 3 3 ) E u c os tu m o fic ar e m oc io na lm e nte
pessoas con fundem com rude za , m esm o dis tan te qu an do ve jo u m film e.
e8 . M uita s v ez es, a ch o d ific il ju lg ar se a lg ue rn
qu and o n ao e intencional .a sta se ndo rud e ou e duc ado .
e3 4) E u consigo e nte nde r c om o a lgue rn se
e 9 . N um a conve rsa eu te ndo a me foca r em e 21 ) E u na o te ndo a ac har a s situa coe s s en te r ap id am e nt e e in tu it iv am e nt e.
m eus propr ios pe nsam entos, ao in ve s des oc ia is c o nf u sa s .
e 3 5) E u c on sig o fa cilm en te d esc ob rir 0
m e foca r no que m eu ouv in te pode e sta r e 22 ) O u tras pe ssoas m e d izem que sou bom a ss un to s ob re 0qu al ou tra p essoa p od e
pensando . em e nte nde r c om o e le s e stao se se n t in do e esta r que re ndo conve rsar .
e 10. Q uando eu e ra c r ia nc a . e u gosta va deo q ue e sta o p en sa nd o.
e 3 6) E u posse d ize r se a lg ue rn e sta
co rta r m inh ocas para ve r 0q u e a c on te c ia . e 23 ) Q uando fa lo com as pe ssoas. te ndo a esconde ndo suas ve rdade iras e rnocoe s.
fa la r rn ais sob re sua s e xpe rie nc ias d o q ue e1 1. C on sig o p erc eb er ra pid am en te se .sob re a s m in ha s p r6 pria s.
3 7) E u nao pe rc e bo consc ie ntem en te as
quando a lgue rn d iz a lgo . que r diz e r ou tra re g ras de ce r ta s s itua coes soc ia is.
coisa.
e2 4) In com od a-m e v er u m a nim al softe nd o.
e3 8 ) Sou b om em pre ve r 0q ue a lg ue rn ta ra .
e1 2. P ar a r nir n, e d ifk il e nte nd er po r q ue
e25) E u sou capaz de tom ar um a de c isao
e3 9) C ostu mo m e e nv olv er e mo cio na lm en te
a lgum as co isas in com odam tan to as se m se r in f lu en cia do pe los se ntim en tos da scom os p rob le mas de m eus am igos.
pe ssoas. pe ssoas.
e u.Eu ac h o fac il m e coloca r no lugar de e 26 ) E u posse d iz er fac ilm en te se a lg ue rn e 40 ) E u costum o le var em con ta 0pon to de
vis ta de ou tra s pe ssoas, m esm o que e u naooutra s pe ssoas. e sta in te re ssado ou en te d iado com a lgo q ue
conc orde c om e le s.e st ou d iz e nd o.
COMO CALCU LAR S EU Q UOCIEN TE SOM E OS PON TOS
M arque do is pon tos para cada um dos se gu in te s ite ns em que re spondeu
"C onco rdo b astan te ", ou um 56 ponto se re spondeu "Concordo um pouco":
um in form ativo ou c he caro horario d o o nib u s
M UlTO M AIS QUE
UMA ET IQU ETA
~
A p rop osta d a a a Ta g. fu nd ad a e m 2010, e que c ad a
p e ss oa an de c om um a e tiq ue ta p e rs on aliz ad a n a c ar te ir a,
n o b a ls a o u n o c e lu la r. N e la , s er ao a rm a ze n ad os d ad os
p es so ais c om o e -m a il. n ur ne ro d o c e lu la r e p e rfil n o F ac e bo ok
Q ue p o d em te r v ar la s fin alid ad e s. N o s up e rm e rc ad o, p or e x em p lo ,
a o a pr ox im a r s ua e tiq ue ta d e u m le ito r, 0d on o p as sa a re ce be r
um S MS c om 0b ole tim d e ofe rta s se m an ais. N a sa ld a, u sa a
m esm a ta g pa ra c om pra r um c afe na rnaou ina - c om c rad itos e md in h eir o q ue p od e in se rir n a e tiq ue ta . 0 u su ar io a in da p od e a de rir
a s erv ic es c om o p re visa o d o t em po o u h ora rios d e p as sa ge m
d os on ib us a o a p ro xim aro c elu la r d e u m le ito r in sta la do n o
p on to d o c ole tiv o. " A t ag to rn a 0mun do d ic a ve l" , d iz 0cient ista
d a c or np uta ca o e em pr ee n de d or p au lis ta A ug us to C am a rg o, 3 9
a no s. 0 p ro je to s e b as eia n a te c no lo gia R F ID (R a dio -F re qu e nc y
I de n tif ic a tio n) , q u e id e nt if ic a a ut oma tic ame nt e o s d a do s
a rm az en ad os e m ta gs p or m e io d e s in ais d e r ad io , a m e sm a
u sa da e m s erv ic es d e p ed ag io e c ar tiie s d e iln ib us. A o v en ee r
u m c on cu rso d e sta rt-u ps, A ug usto g an ho u u ma b ols a d e U S$
30 m il p ar a u rn c ur so d e tr es m e se s n a S in gu la rity U niv er sity ,
lnstitukao d e e n sin o d e t ec n olo gia s in ov ad or as f un d ad a hit doisa no s d en tr o d o c am p us d a N as a, n o V ale d o S ilic io , E U A. E n qu an to
a v ia gem n ao c h e ga , A ug us to te n ta c on ve n ce r tr es in ve stid or es
a d es embo ls a r 0 US $l.5 m ilh a o n ec e ss ar lo p ar a ir np la nt ar s eu
p roje to - 0q u e in c lu i p ar c er ia s c om e s ta b e le c im e n to s c ome r c ia is
e p ub lic os , o nd e d e vem s er in sta l a d os o s le ito re s d a e tiq ue ta .
ata ~
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
p a ra s ua p ro p rie d a de v ir tu a l. E s se s
jo gu in ho s se to rn ara m fe bre n a
re de e ja m ov im e nta m c erc a d e
R $ 2 00 m ilh iie s n o p ais . D e o lh o
n essa tu rm a q ue g asta p eq ue na sq u an tia s p a ra a d qu ir ir um t ra to r
n ov o o u um a a rm a m a is p od e ro sa .
e m m aio fo i la nc ad a a T utu do. A
e m pre sa o fe re ce u ma e sp ec ie d e
c a rt e ir a v ir tu a l q u e d is pe n sa 0 uso
d e c ar ta o d e c re d it o, E s imples : 0
u su ar lo v ai a te u m p on to d e v en da
( sa o 2 7 m il n o p a is . e n tr e f ar rn a cia s,
p ad ar ia s e b a n c as d e jo rn all. p ag a
a p artir d e R $ 5 e m d in he iro p or u m
c ar ta o. in se re um c 6d ig o n o s it e
e c arre ga su a c on ta . A i p o de u sa r
o s c re d it os p ar a a dq uir ir t od o t ip o
d e b e ns v ir tu ais . d es de o s e xt ra s
d o s jo gu in h o s a te r nu sic a s, v id e os
e a ss in at ur as d e c on te u do d ig it al.
'T ud o q ue n ao fo r p ro du to f isico.
q ue n ao te nh a q ue se r e ntre gu e.
p od era se r c om pra do c om o s
t u tu s ". d iz 0e m pr ee n de d or e m
s e rie P ie r re S c h u rm a n n ( da f am ilia
d e n a ve g a do re s e v e le ja d or e s
b r a si la ir os ), 4 3 anos . que i de a li zo u
o n eg 6c io a o la de d e M a ya ra
C am pos . e x -e x ec u tiv a d a V o st u,
d e se n vo lv e do ra d e jo g os s oc ia is
q ue h o je e p arc e ir a d a e m pr es a.
A T ut ud o s ur giu e m g ra nd e e st ilo ,
c om in ve stim en to d e u m fu nd a
am er ic an a (n aa d iv ulg ad o) e s ed e
n o e p ic e nt ro m u nd ia l d as s ta rt -
ups : 0Va le do S i li cio . n a Ca li f6 r n ia .
A em p re s a t ar nb e rn t em e s cr it 6r ia s
e m S ao P au lo e B elo H oriz on te . e
p re te n de a b rir f ilia is n o M e xic o e
C olo m bia a in da e st e a no .
Diagnostlco em esca laP ela p rim e ira v ez . um kitib a se d e a n ti co rp o s s in te ti co s p a ra d la g n 6s tic o se tra ta m en to s d e doen~s s eri fa b ric ad o em e sc ala in du stria l n o B ra sil. A
B io ap tu s. f un da da e ll 2 00 9 n a Un iv er sld ad e F e de ra l d e M in as G e ra is ( UFMG ).
d es en vo lv e. em p ar ce ria c om a Furdacao Oswa ldo C r uz . n o R io d e J ane ir o. k it
c ap az d e id en tific ar o s d ife re nte s tip os d e m e nin gite - c au sa da p or b ac te ria s
(malig n a) a u v ir us e sub s ta n cia s curnicas (b enign al - e a um en ta r a e fic ada
n o tratam en to d a d oe nc a, qu e m ata c erc a d e 6 00 p essoa s por a na n o p ais. 05
a ntic or po s s in te tic os s ao p ro du zid os c or n r no le c ula s d e DNA e RNA c o n str uid as
em la b or ato rio a p ar tir d e c ompon en te s d e p la nta s. A te c no lo gia q ue s ub st itu i
os a ntic orp as p rod uz id os c om a nim ais o u c elu la s h um an as fo i rr ia da e m 1 99 0
n os E UA e a pr im ora da n o B ra sil p elo b io qu rn c o L uiz A ug us to P in to. 3 7 a nos .
p es qu is ad or d a UFMG ."E ra m u it o a ca de rr ic o. r es oiv i t ra ns fo rm a r em p ro du to d e
m erc ad o" C erc a d e 9 9% dos artkorpos usados '10 B ra si l h o je s ao impor ta dose mu ito s c h eg am ja d eg ra da do s. A v er sa o s in te tic a ta m b er n p od e s er u sa da e m
d ia gn 6s tic o e tr ata ne nto d e d oe nc as c on e c an ce r. A id s e d ia be te s. A e m pr es a
fe ch ou p ar ce ria c om uma c om pa nh ia ame ric a a Em a go sto , v ai in au gu ra r u ma
fa br ic a p ar a amp iia r e m d ez ve ze s a p rod ec ao € arendertodo 0 me rcado na ti ona l.
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
de 61eo na superflcie da agua que escapam espontaneamente
apos leves abalos sismicos. Elas costumam aparecer em
imagens de satelite e ajudam as companhias a identificar
possiveis areas de reservator ios. No entanto. as correntes
maritimas podem levar as manchas para bem longe do
local de or igem do vazamento. Pensando nlsso, dois
pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) desenvolveram uma tecnica que permite simular 0
trajeto inverso do oleo. desde a superficie ate 0ponto de
vazamento no fundo do mar. e diminui em ate 75 vezes a area
a ser investigada. Para lsso, cruzam as informa!;oes de locale data de uma mancha (identificada por satelite) com uma
base de dados que registra a movimenta!;lio das correntes e
mares nas ultimas duas decadas, e processam tudo lsso em
um computador de alto desempenho. 0 ocean61ogo Manlio
Mano, 36 anos, e 0geologo Carlos eeisl. 41 anos.levaram
trl!s anos testando a metodologia depois de etabora- la no
doutorado. No ano passado. aceitaram 0desafio de validar a
tecnica em uma area jii explorada pela Petrobras. Com 80% de
acerto. conquistaram seu primeiro cliente e decidiram fundar
a Oilfinder. "Somos a unica empresa no mundo que fornece
esse servic;o", diz Manl io. Desde outubro passado. a Oil finder
recebe apoio de uma incubadora da U F R J para transfonmar ainova!; lio em neg6cio rentavel.
1om po ne nte s org an ic os sa oe xtra id os d e p la nta s e c oloc ad os
e m um re atorqu im ic o p ara form arrno le cu la s de D NA e R NA . 0 p roc essoe re pe tid o d ez en as d e v ez es
2 A s rnole cu las sao m istu rad as auma p r ot e in a per e xe mp lo . d e
u rn v ir us (c om o 0d a m en ing ite l oude c anc er , d e ac ordo c om 0t ipo dee xa me q ue se d ese ja p rod uz ir
~.3A m i st u ra e sub me tida a um
c am po e le tr ico de 20 mi l vo lt s ,Assim e p os siv el s ele cio na r a pe na sos an tic orp os qu e se l ig aram n ap ro te in a e e lim in ar 0 res tante
4 0 m a te ria l e co l ocadoJ un to c om u ma e nz im a
q ue p ro du z b ilh 5e s d e c ap ia sid en tic as - e sc ala in du stria l- d os a ntic orp os sln te tic os
JULHO_2011_7S
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Pega r u rn a v ia o ou e n fr en ta r 0t ra ns it e d a
ddade para ir a um a reuniao de t raba lho
M O e d as ta re fa s m ais ag radave i s , 0
P lig us . e s pe cie d e s ala d e r eu ni oe s v ir tu al. o fe re ce a
c ha nc e d e a ca ba r c om e ss e d es pe rd ic io d e t emp o.
e ne rg ia e d in he ir o. A ferramenta.lan~da para
t es te s em 200 9. p e rm i te r ea li za r v id e oc onf er il nc ia s
e m te mp o re al c om a te 2 0 p esso as. Q ue p od em .
a li m e smo . e dit ar f ot es . d es en ho s e ma pa s. t ro ca r
arqelvos, mo stra r su a t ela a o g ru po e e sc re ve r
te xto s e m c on ju nto . A n ov id ad e e u nir n um a m es ma
p la ta fo rm a o s r ec ur so s d e comunlcacao online. ja
disseminados por so ftwares co mo Sky pe e M SN ,
c om f erra me nta s d e tra ba lh o e colaboracao. Algo
p a re ci do c om 0G oo gle W av e.la nc ;a do e m 200 9 ea ba nd on ad o u rn a na d ep ois p or f alta d e p ub lic o.0
P lig us. p or su a v ez . te m m ais d e 6 m il usuar ies em
1 20 p ais es . f oi p rem ia do em competi~oesnadonais
d e sta rt -u ps e l ancou em f ev er eir o s ua v er sa o paga
(U S$ 19 p or m ils). E p en sa r Q ue 0e stu da nt e d e
publ ic id a de Gust avo Sc an fe rl a. 2 1 a n os . d e N i te r6 i.
ssquer s ab ia p ro gra ma r e m 2007 . Q ua nd o te ve a id eia
d e c ri ar um a f er ram en ta p ar a r eu ni r o s am ig os o nl in e.
Se m qualquer a ju d a t ec n ic a ou f in a nc ei ra . p a ss ou
meses a f re nt e d o c omp ut ad or pesqu isando em
s it es e b lo gs d e t ec no lo gia e e st ud an do li ng ua ge ns
de programacao. Par a u sa r0
P li gu s n a o e p re ci sof az er c ad ast ro n em b aix ar so ftw are s. B as ta e ntra r
n o s it e. c ria r um a s ala e e nv ia r 0 l in k pa ra conv ida r
o s c ole ga s. A lem d e a ju da r pequenas e med ia s
emp re sa s. a f er ramen t a ta rnbern p od e s er u sa da
p ara c urs os o nlin e e g ru po s d e e st ud o n a re de .
7 6_ JU LH O _ 20 11
E fe ito estu fa do be rnP ar a a p ro v ei ta r m e lh o r 0s ol c omo f on te e n er ge tlc a . u ma d up la d e f isic os d a U FR J
d es en voive u um p ain elso la r c om uma n an op elic ula q ue a bs or ve 1 20% m ais c alo r.
o p rc d oto . q ue deve c he ga r a o m erc ad o n o a na q ue ve rn e fe ito a p artir d e film es d e
a lu min io (a p la ca so la r e m si) c o be rto s p ar c am ad as a t6 mic as d e o xid es rnataicos como
z in c o, e romo e s ilic a a nt ir re fle xiv a. Q u an do a s r aio s d e 501 a tin gem a p la c a d e a lum in io .
a te nd en cia e q ue g ra nd e p ar te s e d iss ip e. N o e nta nto , a n an op elie ula fu ne io na c om o
um e sp elh o. re fle tin do e a pr is io na nd o e ss a e ne rg ia e ntre a s d ua s c am ad as. " E um a
e sp ec ie d e e fe ito e stu fa , s o q ue n um a e sc ala a to rn ica" diz 0F i si co Lu iz Ca rlo s L ima . 3 9
a nos. q ue , a o la do d a c ole ga M arta B ue no d e M ora ss. p esq uisa d esd e 2 00 4 a te cn ic a,in ed ita n o p ais. O s p ain els u sa do s h oje , F e ito s d e p la ca s d e a lu min io p in ta da s d e p re to ,
deixarn e sc ap ar a te 50% d a e ne rg ia q ue re ce be m . Em 2 00 9, a d up la d e p esq uis ad ore s
F un dou a e mp re sa N an o S ele ct. q ue va i re ce be r n este a na u r n in ve st im e nto d e R S 15
m ilh a o d o f un do b ra sile ir o C ria te c p ar a p ro du zir em e sc ala m d us tr ia l
1ent rode
u rnacamaraava cu o, u m film e de
a lu min io e c ob erto p orc am ad as a to rn ic as d e
z in co , c ro mo e s ilic a. a n ti rr e fi ex iv a . F o rm a -
se um a m em brana de2 00 n an 6m etros (2 00
m ile sim os d e m m)
C on su l to r es : A n a P a ul a Pessca.ex-diretcra de novosnegoclos d a I nf o gl o bo . c o n se lh e ir a d o V a lo r E c o n o m ic o . Z ap E B usk; Y ury G ~ p re sid en te d a i ncu ba do ra sceleradcra: AntonioBotelho, diretcr-presrdente do GiilJea Angels; Marcelo Cazado. olretcr c o Floripa Angels; Gustavo Bressan.coordenadcr de pl 'O j -c tos da F u n d ac ; :a o B i om i n as ; BEby Yang. fundadora da
Braailtnnovators:Le v indo San tos . ex-elretcr d o f un d o d e c a p it al S em e ot e N o va ru m Ioionelro n o B r as il ) e atualdirercr-execunvede m v es t; im e nt os d o H SB C no B ra si l; In cu b ad o ra d a
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
2 A lu z in cid e s ab re a p la ca d e a lu min io.P arte s e d iss ip a. m as e re fle tid a d e
vo lta pe l a nanope lku la (que func iona c om oum e spe lh o), e fica pre sa e ntre as duasca mad as, E 9 0% da e ne rg ia e aprove i tada
ENERGIASOLAR
M ERC AD O LIVRE D O C ON HEC IM EN TOC olc ca r q ue m te rn a lg o a e nsin ar e m c on ta to d ire to c om q ue m q ue r a pre nde r. E sta e
a p ro po sta d o Ew ik s, la nc ;:a doem m ar co d este a no . 0 site o fe re c e u ma p la ta fo rm a d e
c orn erc io d e c urs os o nlin e em q ue q ua lq ue r p es so a p od e p ub lic ar e v en de r c oo te ud o
e du ca cio na l. B asta fa ze r u m c ad astr o e p re e nc h er u m a nu nc io g ra tu ita m en te . 0
s is te m a p erm ite p ro du zir e e dita r a s a ula s c om um a s erie d e r ec urs os m u ltim id ia ,
c omo v id e o, a ud io ; a nir na c oe s, s lid e s e t ex to s. 0 a ut or t ar nb e rn d e fin e 0 m e to do , a
c arg a h ora ria e 0va lor do c urso - e paga ao site um a c om issao pe la ve nda . 0 E wiks
e s ta d e se n vo lv e nd o um a plic a tiv o p ar a q ue p ro fe ss or es p ub liq uem s eu c on te u do
ta rn be rn em b lo gs e re de s s oc ia is . P a ra o s a lu no s, a van tagem e p od er p esq uisa r u m a
v arie da de d e c urs os e e stu da r d e o nd e e stiv er . 0 E w ik s fo i id ea liz ad o em 2 00 8 p elo
a dm in is tr ad or c u rit ib a no J os e R o do lp h o B e rn ar do ni q ue , c om a pe n as 2 6 a no s, ja t ev e
o utra s tre s em pre sa s, u m a d ela s ta rn be rn n a a re a e du ca cio na l. 'T iv e c on ta to c om
c e nte na s d e p ro fe ss ore s q ue m e d iz ia m te r m u ito c on te ud o. m a s n ao sa bia m c om o
pU b lic g r." Em n ov em br o, e le c o nv e nc e u um g ru po d e in ve st id or es d e C u rit ib a a a plic a r
R$ 500 m il n a id eia . A e xp ec ta tiv a e p ub lic ar 10 m il c u rs os a te 0 f im d o a no.
NANOPELi cULA
M A I S E N E R G I A P A R A
o S E U C E L U L A R
ENERGIAAPRIS IONADA
P ara a ta ca r u m d os pon tos fra cos d a
te cnologia m 6ve l - a rap ide z c om que
a m a io r p ar te d as b ate ria s d e te le fo ne s,
c am eras e lap tops ac ab a -, um grupo de
p e sq uis ad or es d a U n iv e rs id ad e F e d er ald e Pe r nambu co (UFPE) d e sen volv e u
u m c hip p ote nte e su ste nta ve l p ara q ue
v oc e p re c ise c ar re ga r m e no s 0celu lar .
o EHOl a ju da a tra nsfo rm ar to do tip o
d e e n e rg ia lim p a ( com o s ola r, e 6 l.ic a e
e le tr or na gn e tic a ) em e n e rg ia e le tr lc a c om
ma is e f ic ie n c ia . Pa ra co rn e ca r, g ra n de
p arte d os a pa re lh os e le tr on ic os c om
c a rr eg ad or e s s ola re s h o je n o m e rc a do
u sa va rie s c hips p ara fa ze r a c apta ca o d e
e n e rg ia . " N6 s u nim o s t od as a s f un c ;:o e s em
um . G r ac ; :a sa o a lg o ri tmo ma is e f ic ie n te ,e le aum en ta de 25% a 3 5% a cap tu ra de
e n e rg ia " d iz T ia go L in s, 3 0 a no s, d ir et or
d a S ilic on Re e f, e m pre sa fu nd ad a p or e le e
d ois c ole ga s n a in cu ba do ra d o C e ntro d e
E stu do s e S iste m as A va nc ;a do s d o R e cife
( Ce sa r) , em 2008. Ano pa ss ado , 0 tr io
f oi f in alis ta d e um con c ur so o rg an iz a do
p ela g ig an te C is co e 0 f un d o ame r ic a n a
DF J .H o je , n e go c ia um a po rt e d e d in h e ir o
p ara a c on du sa o e p rom oc ao d o produ to,
q ue se ra fa bric ad o n a A le m anh a e
c om e rc ia liz ad o a p ar tir d e 2 01 2.
PLACADEALUMiN IO
Coordena~aocos Prograrnas de Pos -Graduacac em Engen~aria d a UFRJ (C o p p e l; Marcia Fi lho , pesqctsedor do GVCepe e coer-d e na d or d o Desafio Bras i l ; P ier re Scburmann. sn ves tl dor -e nl c e emp reendedo r ;Ma t co5 Regueira. s 6c io d o f un d o F ir C a p it al ; E ri c~er. presidente dofundc Monashees: David McClure , dtretor d a i Jl cu t ;a d o ra S OOst a rt u ps , n o V a le d o S il ic io
JULHO_2011_77
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
Os anos 70 foram particularmente agitados no Vale do Silicic, na Calif6rnia.
Ali, jovens fascinados por tecnologia, chips e circuitos se reuniam nas
garagens de suas casas para construir maquinas estranhas e ineditas, que
viriam a ser conhecidas no futuro como computadores. 0engenheiro eletrico
Dan Werthimer participou do mais conhecido desses grupos, 0Homebrew
Computer Club. Quando sairam de suas garagens, os membros do clube
passaram a ditar os rumos do mundo. Steve Jobs e Steve Wozniak fundaram
a Apple. Adam Osborne lancou0
primeiro computador pessoal portatil,0
Osborne 1, e Jerry Lawson criou 0 primeiro videogame,
"T od os q ue sairam de Id f;caram muito rico s, m eno s eu . Eu e stava ma is
interessado em descobrir como usar aq ueles ch ips para desvendar
se ex iste vida in teli ente ora da Terra" , d iz D an .
Todo 0 trabalho do instituto e bancado por doacoes
privadas, vindas de pessoas que querem mante-lo fun-cionando. 0 maior telesc6pio do grupo e a menina dos
olhos das pesquisas do SETI, 0Allen Telescope Array,
foi construido gracas a doacao de US$ 25 milh6es dePaul Allen, co-fundador da Microsoft e conhecido fi-
lantropo americano. A lntencao era cobrir uma area
de urn hectare com 350 antenas, mas 0 dinheiro sopagou 42. Ospesquisadores SETI ja se acostumaram a
sofrer com a falta de recursos - nao recebem nenhum
dinheiro publico e pouco financiamento privado. Noultimo mes de abril, a falta de verbas levou ao fecha-
mento prematuro do tal telescopic.
Naquela epoca, Dan estudava radioastronomia para
construir seus proprios telescopios amadores. Hojeele usa os maiores telescopios da Terra em suas pes-
quisas. Ele e 0 cientista-chefe do projeto seti@home,
que vasculha os ceus atras de algum sinal enviado
por civilizacoes extraterrestres. Sua area de pesquisae conhecida como SETI (Busca de Inteligencia Extra-
terrestre em Ingles), e conta com aproximadamente
uma centena de cientistas ao redor do mundo.omais famoso grupo a reunir pesquisadores da area
eo SETI Institute, organizacao nao-Iucrativa sediadana California. Embora sejam normalmente levados aesse campo movidos pelo ideal romantico de desbra-
var 0 Cosmo, 0 dia a dia desses homens e mulheres
esta entranhado no rigor cientifico. 0 trabalho de SethShostak, urn dos astronomos mais antigos do instituto,
e urn exemplo dis so. Ele passa seus dias estudandoos sinais de radio captados pelas antenas do institu-to, tentando encontrar algum indicio de inteligencia,
Para diferenciar os sinais produzidos por civilizacoes
alienigenas de sinais que ocorrem naturalmente noUniverso, ele busca por estruturas que so poderiam
ser criadas de modo artificial. Se algum dia 0 sinalfor encontrado e confirmado por outras organizacoes
que pesquisam 0 assunto, a obrigacao do cientista eanunciar a descobert a ao mundo e disponibilizar ao
publico os dados envolvidos na deteccao.
Me n sa ge ns c 6sm ic asOs cientistas buscam por sinais de radio porque se-riam a maneira natural, pelo menos na visao dos ter-raqueos, de uma civilizacao transmitir sua cultura pelo
Universo. "As ondas de radio sao faceis de produzir,
necessitam de pouca energia e tern a velocidade da
luz", diz Shostak. Segundo os cientistas, qualquer ci-vilizacao descobriria essas caracteristicas do radio em
algum momento de seu desenvolvimento tecnol6gicoe 0 usaria para enviar mensagens.
Outros pesquisadores do instituto sao responsaveispelo estudo do SETI 6tieo. Eles vasculham as estrelas
atras depoderosos lasers, que poderiam ser usados pelos
80_JULHO_2011
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com
para a saude. Mas se essa pratica vai trazertanta qualidade, por que e tao dificil conven-cer as pessoas a adota-las> E 0 que as levaa desistir destes programas tao facilmente?
Talvez seja 0momento de repensar como e
que esses exercicios sao propostos.Para completar 0 quadro, podemos ana-
lisar a vida dos atletas. Eles tambem estao
sempre em movimento e deveriam ter umaexcelente qualidade de vida. Mas e comum
ouvir dos pr6prios que e uma vida de sacri-ficios, Como, entao,
pode ser uma vida dequalidade?Nada disso prova
que a atividade fisica
nao melhora a quali-
dade de. vida, masmostra que a relacaoentre os dois concei-
tos nao e tao direta.A qualidade de vidapode ser entendi-
da como 0 senso de
Atletasvivemsesacrificando.Como, entao,
essa pode serconsideradaumavidadequa l idade?
bem-estar e satisfacao em areas da vida queuma pessoa considera importante. Assim,
antes de aderir a urn programs de atividade
fisica, e importante que cada urn avalie 0
que e importante para si em vez de seguir
apenas 0 senso comum. Assim a relacaoentre qualidade de vida e a atividade fisica
se transforma em uma verdade pessoal.
Ana Lucia Padrao dos Santos e projessora e pesqui-
sadoTa da Escola de Educarao Fisica eEsporte da
UniveTsidade de Sao Paulo
sons. Aos 4 meses sao capazes disciplina, precisaremos ava- Com esforco consideravel, po- R$ 27,99 significa algo, Mas
de saber (talvez inconscien- liar a forma e 0 contexto no demos aprender tabuadas e 27,99, nao, E s6 urn mimero.temente) que, quando se jun- qual ela e apresentada. 0 grau treinar para seguir urn peque- Trabalhar com aritrnetica
tam dois objetos isolados, 0 de sucesso de uma pessoa no no numero de procedimentos escolar nao envolve procedi-
resultado e urn conjunto de 2 dominio da maternatica es- aritmeticos. Mas mesmo ai 0 mentos mais dificeis do que
objetos, nao 1, nem 3. Sabem colar dependera, em grande significado e a chave. E duvi- podemos ver em uma crianca
que quando retiramos urn ob- parte, de quanto significado dose que ate mesmo 0cerebro de 9 anos de idade, precaria-
jeto de urn conjunto de 2, 0 ela conseguira atribuir aos humano seja capaz de efetuar mente instruida, numa barracaque sobra e urn objeto, nao 2, simbolos e as operacoes efe- uma operacao desprovida de de feira. Aunica diferenca e 0
tampouco nenhum. tuadas com eles. senti do. Amatematica de rua grau de significado envolvido.
o problema nao esta no fa- o cerebro humane evoluiu trata exatamente da execucao Uma vez que apreendemos 0
to de as pessoas nao conse- como urn dispositivo de busca de operacoes com significa- significado, a maternatica es-guirem usar maternatica. Na de significado. Nos vemos e dos enquanto a matematica colar fica muito mais facil.
eerdade, elas nao conseguem buscamos significado em toda escolar trata simplesmente ------------------------------
usar matematica escolar, uma parte. Urn computador pode das manipulacoes formais de Keith Devlin e professor do depar-
vez que ela e abstrata. 0 que ser prograrnado para seguir simbolos cujos significados, tamento deMatemcitica da
a evidencia mostra e que se regras sem ter nenhuma com- quando existem, nao estao Universidade de Stanford e autor
n6s quisermos aumentar a preensao de seu significado. representados nos simbolos. de 0 Instinto Matematico,
probabilidade de aprender a Mas as pessoas nao sao assim. Para a maioria das pessoas, do.Editora Record
JULHO_2011_97
5/10/2018 Revista Galileu junho 2011 - De onde vem o Mal - slidepdf.com