ano XXIII - fevereiro/2016 - nº 222 - www.revistadapapelaria.com.br Av. das Américas,5001/309 Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004 A rota do cliente A sua loja pode ser um ótimo vendedor. Exercite a análise de pontos cruciais que levam seus clientes a comprar mais e com mais frequência Negócios! Logo fácil de ser percebido caprichada acessíveis Produtos Fachada bem-cuidada Vitrine renovada Iluminação Arrumação estratégica
Fevereiro de 2016. Especializada no mercado de papelaria.
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ano XXIII - fevereiro/2016 - nº 222 - www.revistadapapelaria.com.br
Av. das Américas,5001/309Rio de Janeiro - RJCEP: 22631-004
A rotado clienteA sua loja pode ser um ótimo vendedor. Exercite a análise de pontos cruciais que levam seus clientes a comprar mais e com mais frequência
Atendimento Comercial em São PauloEricson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, re-presentações e indústrias do setor e depar-tamento de compras de corporações.
Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) [email protected]
RevistadaPapelaria
www.revistadapapelaria.com.br
Em meio a toda a movimentação do volta às aulas, espero que você
esteja enfrentando o delicioso problema de ter sua loja cheia de
clientes (#natorcida!). Mas, infelizmente, a temporada não dura para
sempre e, quando ela passar, sugerimos, com a matéria de capa desta edição,
que você dê uma atenção para aquele que pode ser um de seus melhores
vendedores. E isso não é porque ele não reclama da jornada de trabalho,
se está quente ou frio demais e jamais perde a condução... O vendedor em
questão é a sua loja. Sim, ela mesma. Ela pode ser um poderoso recurso
para movimentar as vendas.
A sua loja precisa ser atraente para que os passantes sintam-se convi-
dados a entrar. Uma vez nela, os clientes precisam se sentir num ambiente
agradável e fácil de entender, ou seja, a comunicação visual e a disposição
de produtos devem ser claras, objetivas. Além disso, há algumas estraté-
gias para que seu cliente deseje percorrer toda a sua loja. É sobre isso que
trata a reportagem. Ouvimos especialistas que listaram algumas dicas bem
simples para você colocar em prática em grandes investimentos. Também
há dicas de fornecedores de mobiliário para quem quer realizar mudanças
mais personalizadas.
Enquanto fechamos esta edição, o Carnaval bate à porta e o volta às au-
las vai se preparando para a reta final. Em nossas redes sociais, você pode
conferir os destaques deste momento tão importante
para grande parcela do varejo do setor. Passa lá e con-
fira. Por enquanto, fico por aqui, desejando que você
se inspire para fazer bons negócios ao ler mais esta
o mercado todos os meses em seu endereço.Acesse e assine!
www.revistadapapelaria.com.br
Profi ssionalismo.
Prosperidade.
Perspicácia.
Potência.
Para você.
Circulando
6 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Retração do varejo nacionalO volume de vendas do comércio de varejo no indicador acumulado em 12 meses
apresentou queda de 3,5% na média nacional, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística). No último mês de verificação do período, novembro
de 2015, o decréscimo foi de 7,8%. Um dos principais responsáveis pela baixa é o setor de
livros, jornais, revistas e papelaria. No total do ano passado,
o segmento teve a segunda pior contribuição (-12,8%), atrás
do ramo de móveis (-16,9%) e à frente de tecidos, vestuário
e calçados (-10,1%) e eletrodomésticos (-7,1%). Em novem-
bro, apresentou o pior índice (-21,7%), seguido por móveis
(-20,8%); tecidos, vestuário e calçados (-18,5%); combustí-
veis e lubrificantes (-16%); e equipamentos e materiais para
escritório, informática e comunicação (-15,4%). O resultado
é da mensuração restrita da pesquisa, que não considera os
ramos de veículos, motos e material de construção.
As crianças do Morro do Vidigal,
no Rio de Janeiro/RJ, tiveram um
domingo especial em janeiro. Elas
participaram do evento Esporte e
Educação – Construindo o Ama-
nhã, organizado pela Foroni, uma
das empresas líderes na produção
de cadernos, e do Vidiga no Social,
projeto da Vila Olímpica. Cerca de
800 crianças da comunidade parti-
ciparam de brincadeiras, lancharam
e conheceram o campeão mundial
de surfe Gabriel Medina e os atores
Roberta Rodrigues e Thiago Martins.
A fabricante doou 3 mil cadernos e
agendas escolares da linha Gabriel
Medina e também da linha Rio 2016,
distribuídos pelo atleta. Marici Fo-
roni, diretora de marketing da em-
presa, estava presente na ocasião.
Gabriel Medina distribui cadernos Foroni no Vidigal
Foroni doou milhares de kits com cadernos, distribuídos pelo campeão mundial de surfe.
A atriz Roberta Rodrigues, Marici Foroni, diretora de marketing da Foroni, Gabriel Medina, o ator Thiago Martins e Fábio Luiz no evento Esporte e Educação - Construindo o Amanhã. E ao lado, Gabriel Medina com as crianças do Morro do Vidigal.
Circulando
8 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Uma parceria entre Suzano Papel e Celulose e o
Clube da Leiturinha, primeiro clube de livros infan-
tis do Brasil, deu origem a um livro de colorir infantil.
Os assinantes receberam, juntamente com o kit de
janeiro, um livro de 12 páginas com os Mascotes da
Leiturinha para serem coloridos com guache, aqua-
rela ou lápis de cor. O material foi produzido no papel
Pólen Soft 90g, que possui tonalidade diferenciada,
reflete menos luz e deixa a leitura muito mais con-
fortável. “Essa parceria chega para estimular ainda
mais a imaginação e a criatividade do público infantil
e dos pais, proporcionando momentos de alegria
e diversão para toda a família”, afirma Alexandre
Cezilla, gerente executivo de Estratégia, Marketing
e Revenue Management da Unidade de Negócio
Papel da Suzano Papel e Celulose.
Suzano cela parceria com Clube da Leiturinha
Com o objetivo de fiscalizar a venda de
material escolar, o Imepi (Instituto de Metro-
logia do Piauí) deu início à Operação Volta
às Aulas. Livrarias e papelarias, da capital e
do interior, receberam visitas dos fiscais em
janeiro para análise dos principais produtos
comercializados nesta época do ano, como
cadernos, fichários, mochilas, canetas, resmas
de papel, entre outros. O intuito é retirar das
prateleiras todos os artigos escolares que estão
sendo comercializados de forma irregular e
que não obedecem aos parâmetros de quali-
dade estabelecidos pelo Inmetro. Segundo o
diretor-geral do instituto, Maycon Danilo, todo
material que é utilizado no período escolar está
sendo fiscalizado e coletado para passar por
análise técnica no laboratório. Em 2015, 6% dos
artigos escolares fiscalizados apresentaram
algum tipo de irregularidade. Segundo Danilo,
a expectativa é que o índice diminua em 2016,
em virtude do trabalho do Imepi.
Os fabricantes e comerciantes que tiverem produtos reprovados podem sofrer multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão
Livrarias e papelarias são alvo da Operação Volta às Aulas no Piauí
Nossos papéis proporcionam experiências a milhares de pessoas todos os diasAlexandre Cezilla, Suzano
Circulando
10 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Em nova campanha, intitulada “Es-
crevendo e evoluindo junto com você”,
BIC desenvolve experiência inédita para
promover momento de reflexão aos pais
do Brasil. O vídeo traz dinâmica feita no
Colégio Santo Amaro, no Rio de Janeiro/RJ,
com pais e alunos, na última prova do ano.
Os pais que participariam de uma reunião
escolar tiveram que responder às mesmas
questões do teste que os filhos faziam na
sala ao lado. No minidocumentário, de cria-
ção da agência Y&R, os participantes deram
depoimentos emocionados e expuseram
a preocupação que vai além da nota no
boletim, mas com o futuro dos pequenos.
Segundo Felipe Favoretto, gerente da
categoria de papelaria da fabricante, a nova
campanha, destinada ao lápis preto, o fa-
moso verdinho da BIC, tem caráter mais
emocional, e com reações espontâneas,
para comover os principais responsáveis
pelo futuro do país. “Propomos uma pon-
deração mais profunda, levando à tona o
quanto os resultados dos filhos estão re-
lacionados com o envolvimento dos pais.
Costumam dizer que os jovens são o futuro,
mas quem é a base?”, indaga o gestor. O
vídeo pode ser visto no canal BIC Brasil no YouTube.
Força dos estrangeiros
cresce no Brasil
Segundo pesquisa
realizada pela KPMG Brasil, empresa global de
auditoria, as 296 transa-
ções do tipo CB1 (empre-
sa estrangeiras adqui-
rindo nacionais) e as 66
do tipo CB2 (empresas
brasileiras comprando
estrangeiras fora do Bra-
sil), atingiram recordes
históricos em 2015, com
aumento de 2% de CB1 e
50% de CB2. Para o sócio
da KPMG, Luis Motta, a
desvalorização do real
perante as principais
moedas estrangeiras
podem ter acelerado a
expansão das empresas
internacionais no Brasil,
apesar da baixa expec-
tativa de crescimento.
Por outro lado, parte
das empresas brasileiras
buscaram expandir ne-
gócios em países onde
percebem melhor pers-
pectiva econômica e
risco menor, ainda que
pagando preço maior.
Entre os 43 setores da
economia analisados, os
que apresentaram maior
número de transações
foram: Tecnologia da
Informação (121), Em-
presas de Internet (70)
e Alimentos, Bebidas e
Tabaco (65).
Curiosidades
Pais são surpreendidos com campanha da BIC
Nordeste concentra maior número de inadimplentes
A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias
O ano de 2015 registrou aumento de consumidores com contas em atraso. Das quatro regiões contempladas pelo estudo realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é no Nordeste que o número de inadimplentes mais cresceu (7,62%) frente ao ano anterior. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). O indicador não considera os dados da Região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual
16.569/2015, conhecida como Lei do AR, que dificulta a ne-gativação de inadimplentes em São Paulo.
O fi lme Segredo enfatiza a importância da participação da
família no processo de aprendizado e até o fechamento desta edição já
tinha mais de 800 mil vizualizações no canal da empresa no You Tube.
Buscando alcançar novos mercados,
a Livraria Jaqueira passou por uma
mudança que foi um divisor de
águas. Fundada há três décadas, o
estabelecimento se localizava inicialmente
no bairro Encruzilhada, em Recife – inclu-
sive, chamando-se à época Livraria Encru-
zilhada. Visando qualificar o mix e atingir
um público de maior poder aquisitivo, a loja
mudou de bairro e de nome.
Em janeiro deste ano, eles comemoraram
uma década de uma decisão muito bem
acertada. Não é fácil realizar uma completa
migração de um negócio, já que isso envolve
um novo aprendizado de todos os envolvi-
dos. Para Iara Freire, gerente de marketing e
Formandoleitores
Com enfoque em área destinada ao público
infantil, Livraria Jaqueira ampliou
seu mix para atender melhor seus clientes
Varejo
12 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
De acordo com a gerente de marketing, a
livraria busca sair da rotina de papel e livro,
agregando espaços culturais à loja. Outro
ponto destacado por ela é a busca por mar-
cas e produtos de referência, como Romero
Britto e material de scrapbook. Essas linhas
diferenciadas atraem o público, que mui-
tas vezes levam essa demanda à loja – um
exemplo disso é todo um setor dedicado ao
scrapbook, que foi criado graças à grande
procura pelo público.
Um dos desafios atuais para a livraria é
o avanço dos e-books, dificultando a venda
dos livros físicos. A ênfase no público infantil,
contudo, tem ajudado nesse ponto. “Para a
criança, acho que o e-book ainda não empla-
cou. Há a questão da ilustração e do manuseio
do livro impresso que ainda tem um grande
apelo com esse público”.
Na avaliação de Iara, cada vez mais é exigi-
do um conhecimento sobre o que está sendo
vendido e o que o cliente quer. Para sobrevi-
ver, a papelaria precisa de mix. “Nosso slogan
é ‘uma livraria completa’ justamente por ofe-
recermos todos os tipos de mix – papelaria,
gráfica, livro didático, café. Isso é importante
para o cliente hoje. Agregar o espaço de café,
por exemplo, deu muito certo pra gente”.
eventos da Livraria Jaqueira, a mudança foi
pensada olhando-se para o futuro.
“A mudança de bairro ocorreu porque al-
mejávamos algo diferente, e ousamos nessa
transição. O início foi difícil, pois saímos de
uma periferia para um bairro nobre. Foi pre-
ciso treinar os funcionários, melhorar mix,
agregar outros serviços e conhecer esse novo
cliente”, conta.
Hoje, a livraria conta com área de café, pa-
pelaria, gráfica rápida, presente e informática,
tendo sido ampliada aos poucos para agre-
gar esses serviços. Dessas áreas, o enfoque
e grande diferencial fica por conta da parte
infantil. O setor de literatura infantil é muito
forte e conta com uma grande estrutura para
não apenas ofertar livros, mas também esti-
mular a leitura e a cultura.
“Temos um auditório onde realizamos pa-
lestras e contação de histórias. Promovemos,
também, uma colônia de férias. Para nós, esse
setor tem tido um valor bom em vendas. Com
as atividades para as crianças, trazemos tam-
bém o público adulto para os outros setores.
Para nós, o objetivo da contação de história
é formar leitores, para formar até mesmo
pessoas melhores. Ver uma criança ouvindo
uma história é prazeroso demais”, relata Iara.
Direto da RevendaNome: Livraria JaqueiraLocalização: Rua Antenor Navarro, 138, Bairro Jaqueira, Recife - PEFundação: 2006Número de funcionários: 60Região que abrange: Jaqueira e bairros circunvizinhosServiços oferecidos: gráfi ca, café, livros infantis e adultos, material para escritório, escolar, produtos para decoração, brinquedos, revelação de fotosO que a vitrine precisa ter: livros!Principais fornecedores: Acrimet, Art Imagem, CiS, Credeal, Faber-Castell, Foroni, Maped, Sestine, Tilibra e ZenirPara saber mais: www.facebook.com/livrariajaqueira
Varejo
14 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
16 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Tecnologia
As apostas de tendências para o
ano que se inicia estão lançadas, e
não há como não falar sobre o que
vem por aí no mundo virtual. Um
dos segmentos que mais se reinventou nos
últimos anos foi o marketing on-line, com
diferentes maneiras de impactar os usuários
da rede, transformando-os em clientes.
O empreendedor Dan Scalco, fundador
da empresa americana de marketing digital
Digitalux, elencou as cinco principais ten-
dências do marketing digital para 2016, no
site www.inc.com. Traduzimos e comenta-
mos os principais aspectos destas tendências
para você entender melhor o desempenho da
sua empresa na internet.
1. Mais sites se tornarão responsivosA primeira tendência cada vez mais deixa
de ser uma opção para tornar-se uma neces-
sidade. A tecnologia muda constantemente
o mundo do marketing e, em 2016, os novos
Tendências Tendências do digitaldo digital
sites já deverão ser desenvolvidos de maneira
responsiva, ou seja, ajustando-se a qualquer
tamanho de tela. Seja ela de um computador,
de um tablet ou de um smartphone.
2. SEO continuará a mudança para marketing de conteúdo
O SEO, sigla em inglês para Sistema de
Otimização de Busca, não está morto. Ele
apenas cresceu, segundo Dan Scalco. O que
antes era visto como uma prática obscura
para direcionar os usuários até sua página
está se transformando no que profissionais
estão chamando de Marketing de Conteúdo.
Ao invés de apenas colocar palavras-chave
que remetam a buscas relacionadas ao pro-
duto ou serviço, os filtros ficam cada vez mais
rigorosos, exigindo que as empresas criem
conteúdo útil aos usuários para ter relevância
na hora da busca.
3. Os vídeos vão se tornar a principal plataforma de conteúdo
Assim como a internet evolui, a forma de
consumo de conteúdo também. Através do
sucesso do YouTube, em 2015, as plataformas
de vídeo se consolidaram como uma das
principais maneiras de transmitir conteúdo,
de acordo com Scalco. Com vídeos, é possível
Marketing digital refina, cada vez mais, o relacionamento com os clientes
Revista da Papelaria 17fevereiro de 2016
alcançar uma taxa de conversão e engaja-
mento dos usuários muito mais elevada do
que de outras maneiras. O empreendedor
afirma que estudos mostram que visitantes
ficam dois minutos a mais em uma página
se ela tiver um vídeo.
4. Design e velocidade serão uma necessidade, não um luxo
Os sites que vão se destacar em 2016 não
são apenas os que fornecem o melhor con-
teúdo, mas aqueles que o fazem da forma
mais eficaz e eficiente possível. Isso significa,
para Scalco, que a maneira na qual o site é
projetado e a velocidade que ele carrega são
fatores essenciais para transformar o visitante
em cliente.
5. Conteúdo ficará mais interativoDan Scalco formula a pergunta: “O que
transformou o Buzzfeed (site norte-america-
no de notícias) em um dos maiores sites da
internet?”. Ele afirma que não foram as man-
chetes características ou as matérias em for-
ma de listas. Foram os quizzes. O Buzzfeed foi
capaz de transformar a premissa de um quiz
de personalidade em um fenômeno viral, por
mexer com o ego das pessoas. No momento
em que alguém respondia a um quiz, o site o
encorajava a compartilhar os resultados com
os amigos em suas redes sociais, motivando
todos a fazerem o mesmo.
Esse tipo de conteúdo interativo foi tam-
bém um dos posts mais visitados do jornal
The New York Times, com um quiz sobre as
variações linguísticas das diferentes regiões
dos Estados Unidos, segundo o fundador
da Digitalux. Dan Scalco comenta que esse
formato faz sucesso, pois engaja o usuário
de uma maneira a proporcionar uma expe-
riência única ao consumir aquele conteúdo.
Em 2016, a tendência é de mais conteúdo
interativo no formato de vídeos (como os ví-
deos 360 graus), realidade virtual, e anúncios
que criam um diálogo entre a empresa e seu
público-alvo.
18 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Tecnologia
De acordo com a 32ª edição do re-
latório WebShoppers, produzido
pela E-bit/Buscapé, o varejo on-
-line demonstrou desempenho
satisfatório durante o primeiro semestre
de 2015, atingindo faturamento de R$ 18,6
bilhões, crescimento nominal de 16% em
relação ao mesmo período do ano passado.
Ao todo, foram registrados 49,4 milhões de
pedidos, um crescimento de 2,5%.
A explicação para não ter sofrido tanto os
efeitos da crise como o varejo físico está no
impulso que um período de dinheiro mais
curto e de inflação em alta pode trazer para
o e-commerce, segundo Romero Rodrigues,
fundador e principal executivo do Buscapé
Company. “Além de ter mais cuidado e poder
pesquisar bastante on-line antes de fechar
negócio, o consumidor encontra na web
melhores ofertas, cupons de desconto, pro-
moções, facilidades de pagamento e acesso
a produtos que não estão à venda nas lojas
da vizinhança”, explica.
O gestor chama atenção, em especial, para
o contínuo avanço do mobile commerce.
A metade dos usuários que possuem smar-
tphones ou tablets disse ter feito ao menos
uma compra com esses equipamentos nos
primeiros seis meses de 2015. Além disso,
cerca de 37% dos acessos aos maiores sites de
e-commerce são originados de dispositivos
móveis; 38% dos entrevistados declararam
Vendas por meio de plataformas virtuais seguem contra a maré da crise no varejo físico
Comportamento do e-consumer
que os utilizaram para comparar preços en-
quanto estavam dentro de uma loja; e 72%
disseram utilizar o celular várias vezes ao
dia para navegar na internet, contra 64% dos
que usam computador ou notebook. Outro
indicativo: a categoria telefonia/celulares
ocupa a terceira posição entre aquelas com
maior volume de pedidos no e-commerce e
teve aumento de 54% nas vendas no primeiro
semestre do ano passado.
A pesquisa revelou outros dados sobre o
comportamento dos consumidores ao utili-
zar o celular enquanto estão visitando lojas
físicas: 40% usam para tirar fotos de produtos;
44% para comparar; 34% para buscar infor-
mações sobre produtos; 21% para usar ferra-
mentas de geolocalização; 16% para procurar
informações sobre lojas; 9% para comprar; e
8% para efetuar pagamentos.
“Quem tiver perseverança e senso de opor-
tunidade poderá encontrar no e-commerce
um caminho para atravessar a tempestade.
Mas não se esqueça de incluir o mobile entre
os equipamentos indispensáveis para uma
jornada de sucesso. Com o celular no bolso
o tempo todo, o consumidor vai encontrar
somente suas lojas preferidas que tiverem
sites responsivos e estiverem prontas para
atender a seus pedidos. Já as que ignorarem o
Homo mobilis poderão navegar sem bússola
e naufragar antes mesmo de zarpar”, finaliza
o fundador do Buscapé.
Capa
20 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
A aparência da loja, a boa circulação e a disposição dos produtos precisam ser pensados de modo a proporcionar aos clientes a melhor experiência de compra
Impacto visual nas vendas
Revista da Papelaria 21fevereiro de 2016
TEXTO: RACHEL ROSA
Planejar o espaço da
loja e todos os atra-
tivos para conquis-
tar o público é um
dos pontos fundamentais
de quem busca sucesso no
empreendimento e a fideli-
zação. Nada melhor do que o
cliente se sentir convidado a
entrar e, lá dentro, encontrar
um espaço bonito, confortá-
vel e funcional. Parece sim-
ples, mas os detalhes fazem
(muita) diferença.
Tudo começa na facha-
da da loja, o primeiro fator
percebido pelos clientes.
O logotipo, inclusive, é um
aspecto importante na co-
municação com o público.
Ele deve ser relativamente
curto, de fácil memorização
e passar o conceito da loja
e atividade, de acordo com
o Sebrae (Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Em-
presas).
Enquanto o principal ob-
jetivo da logo é manter viva
a memória da empresa na
mente do consumidor, o da
vitrine é chamar a atenção
do cliente para os produtos
da loja, convidando-o a en-
trar. “Em um mercado com-
petitivo e com os clientes
cada vez mais exigentes e
seletivos, a ‘cara’ do estabe-
lecimento será totalmente
responsável pela quantidade
A atuação no mercado de papelarias garantiu o sucesso
da MP Papeleiras & Móveis, hoje com atuação em todo o país e
conhecida internacionalmente. Nas fotos ao lado, alguns projetos
da empresa. Papelaria do Estudante-Jundiaí(SP)
Papelaria Infoserra-Serra Negra(SP)
Papelaria Central-Leopoldina(MG)
Livraria Zaguini-Canoinhas(SC)
Capa
22 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
pela falta de criatividade e
ainda manter a boa conser-
vação dos produtos expos-
tos, pois, caso sofram com
a incidência do sol, podem
vir a perder suas caracterís-
ticas como cores, textura e
qualidade.
Com relação às vitrines
temáticas, o consultor em-
presarial afirma que ela des-
perta a atenção e colabora
na persuasão indireta dos
clientes. “Mas não se apegue
apenas a datas comemo-
rativas. Crie, com frequên-
cia, ambientes de acordo
Mix dos principais produtos e rotatividade de acordo com a época e festividades são assertivas para chamar a atenção dos clientes”Alfredo Ribeiro Braga, Papelaria MEC, Juiz de Fora/MG
de visitas no local”, afirma
Wagner Campos, diretor da
True Consultoria e especia-
lista em varejo, marketing
e logística. “A fachada da
loja deve despertar o inte-
resse dos clientes logo nos
primeiros segundos, caso
contrário, passará desper-
cebida”, completa.
Segundo o Sebrae, é im-
portante que os produtos
expostos contenham os res-
pectivos preços, pois é uma
informação que o consumi-
dor considera fundamental
na hora de avaliar um pro-
duto ou mesmo se vai entrar
na loja. Além disso, a vitrine
deve ser renovada com fre-
quência. Essa renovação,
para Wagner Campos, tem
várias finalidades: mostrar
os tipos, modelos e cores de
produtos, evitar o cansaço
A fachada da loja deve despertar o interesse dos clientes logo nos primeiros segundosWagner Campos, True Consultoria
Revista da Papelaria 23fevereiro de 2016
Na minha opinião, o essencial numa vitrine é que ela apresente gifts. Os clientes adoramTanio Boscolo, Infopaper!, São Paulo/SP
Para despertar o interesse dos clientes, os produtos da vitrine têm que ser atuais para mostrar que tem novidades na lojaMax Fernandes, Infoserv, Macaíba/RN
com o estilo dos produtos.
O importante é os clientes
se identificarem com o que
está sendo exposto e ter seu
desejo de compra ampliado”,
aponta Campos. De acordo
com o perfil da loja, é possível
utilizar cores mais alegres ou
neutras, frias ou quentes, de
forma a aumentarem a har-
monia no ambiente e torná-
-lo ainda mais agradável.
Ambiente internoTer uma vitrine atraen-
te é o primeiro passo para
influenciar o consumidor a
comprar, mas ter uma loja bo-
nita e organizada pode ajudá-
-lo a decidir sobre a compra.
“Todo mundo gosta de entrar
em lojas que estejam bem
iluminadas, arrumadas e
bem conservadas. Para tanto,
além de servir produtos de
boa qualidade, a loja precisa
contar com móveis em ótimo
Capa
24 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
estado e acessórios para servir
bem seu cliente”, ressalta a
arquiteta Marina Debasa, só-
cia do escritório Arquitetude
e especialista em arquitetura
comercial.
É muito importante que
o cliente, ao se sentir atraí-
do por uma vitrine, possa se
sentir à vontade para entrar
na loja e circular por ela. Por
isso, é fundamental o espa-
ço estar livre e otimizado.
“Nada pior do que entrar
numa loja e ter a sensação
de que ela está bagunçada e
existem coisas em excesso.
Isso espanta o cliente. Cada
coisa deve ficar no seu lugar,
priorizando a circulação pela
loja e facilitando o acesso aos
produtos”, avisa a arquiteta.
Os empresários não de-
vem subestimar a eficiência
É essencial ter bom gosto na hora de montar a vitrine para reunir a variedade de mercadorias que precisa de forma que chame a atenção do consumidor de maneira positivaJakson Kirsten, Superinteressante, Concórdia/SC
de um comércio bem arru-
mado. O cliente deve entrar
e encontrar tudo o que quer.
Portanto, o varejista deve
estudar o layout do estabe-
lecimento, assim como ficar
atento ao comportamento
do cliente e à localização
dos produtos mais e menos
vendidos. Caso necessário,
ele dever fazer alterações
na disposição dos itens para
melhorar a experiência do
consumidor dentro da loja.
Como diz o jargão no varejo,
cliente satisfeito é cliente fiel.
Estratégias que aumentam vendas
Em entrevista à REVISTA
DA PAPELARIA, a especialista
em planejamento de layout
de empresa Vanessa Dias dá
dicas valiosas para otimizar
o espaço dentro da papelaria.
“Na frente da loja, é acon-
selhável dar destaque aos
lançamentos e às promoções
com o intuito de chamar a
atenção do cliente. No meio,
recomenda-se manter os
chamados ‘artigos princi-
pais’ – aqueles que o con-
sumidor levará mais tempo
para escolher. No fundo,
devem ficar os produtos es-
senciais, ou seja, os itens que
o cliente saiu de casa para
comprar. Com essa distribui-
ção, o papeleiro fará com que
as pessoas percorram toda a
loja”, revela.
Vanessa também destaca
a importância da boa circu-
lação no espaço, principal-
mente em períodos como o
volta às aulas. O tumulto é
capaz de espantar clientes.
Revista da Papelaria 25fevereiro de 2016
A vitrine da papelaria precisa apresentar produtos diferenciados, coloridos e que chamem a atenção. Além disso, devem ser trocados regularmenteMilena Pagliacci, Papelaria Crayon, São Paulo/SP
Ela aponta que os corredo-
res devem ter, no mínimo,
80 centímetros de largura.
Normalmente, essa reco-
mendação é maior, mas
muitas papelarias não têm
espaço tão amplo.
Outra estratégia para au-
mentar as vendas e propor-
cionar boa experiência de
compra é expor os itens ao
alcance da visão do cliente.
O empresário deve colocar
os produtos que mais dese-
ja vender entre 1,20 e 1,30
m de altura. Além disso, o
mobiliário requer atenção.
Móveis muito grandes di-
minuem a amplitude do
lugar e bloqueiam a visão.
É preciso ter em mente,
ainda, que o local deve ser
versátil e se adaptar confor-
me as necessidades.
Foco em papelariasÉ possível encontrar no
mercado boas opções de em-
presas que oferecem, entre
outros segmentos, móveis
específicos para papelarias.
No entanto, há uma em espe-
cial que resolveu dedicar-se
a expositores que atendam às
necessidades dos papeleiros.
Em 2007, os sócios da empresa
Mobilar Planejados, Tarcízio
Melo e Adalton dos Reis, não
vislumbravam futuro muito
promissor no ramo devido a
altos custos operacionais frente
aos concorrentes. Perceberam,
então, uma falha no mercado
de mobiliário de papelaria e
resolveram focar nesse nicho.
Em 2008, a empresa participou
da feira de papelaria realizada
em Belo Horizonte/MG, Fena-
pel. “Em um espaço de 20 m²,
apresentamos nosso primeiro
modelo de expositor para
papéis feito em MDF. O su-
cesso foi garantido, o que deu
fôlego para expor na próxima
edição também, em uma área
com o dobro do tamanho e
com outros modelos já apri-
morados”, conta Adalton. Em
2010, nasceu a MP Papeleiras & Móveis, que marca presen-
ça na Escolar Office Brasil
desde então, sempre com
muito sucesso. Hoje, a em-
presa é conhecida interna-
cionalmente e registra avan-
ços e ampliação na produção
ano após ano. Para Adalton,
entre as lições aprendidas na
trajetória é que a crise pode
ser uma bênção, pois ela
leva a criar oportunidades.
Quer saber mais? Acesse
www.mppapeleiras.com.br
Artigo
26 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Começa em fevereiro
o ano letivo de 2016
para a Educação
Básica, abrangen-
do a Infantil e os o ensinos
Fundamental e Médio. Nes-
sas etapas, nosso país tem
38,54 milhões de estudantes
matriculados nas redes mu-
nicipais e estaduais, segun-
do dados preliminares do
Censo Escolar 2015. Dentre
esse número, 2,82 milhões
de alunos são da Educação
de Jovens e Adultos (EJA)
e 661,36 mil são crianças e
adolescentes com alguma
necessidade especial.
Para esse expressivo con-
tingente de brasileiros, equi-
valente à quase totalidade
da população argentina, a
escola gratuita é decisiva
como fator de ascensão so-
cioeconômica. Além disso,
também é condicionante
para que o Brasil torne-se
uma economia de renda alta.
Embora o ajuste fiscal
do governo em 2015 tenha,
de modo equivocado, cor-
tado cerca de R$ 10 bilhões
da educação, não se pode
atribuir historicamente a
má qualidade à falta de di-
nheiro, pois o setor tem
verbas constitucionalmen-
te vinculadas. O problema
maior parece mesmo ligado
à gestão e ao desperdício,
por incompetência, dolo ou
ambas as causas. Como nos
Feliz ano-novo
deploráveis petrolão, men-
salão e outros escândalos da
República, também no ensi-
no há casos de corrupção.
Uma das vertentes nas
quais campeia a improbi-
dade, conforme se observa
em denúncias e processos
divulgados na mídia de todo
o país, refere-se às licita-
ções dos materiais escolares
destinados aos alunos de
famílias de baixa renda, ou
seja, aqueles matriculados
nas redes municipais e es-
taduais. Escorre pelo ralo da
corrupção volume expressi-
vo de dinheiro, que poderia
ser aplicado para remunerar
melhor os professores, estes
heróis nacionais, equipar
e informatizar as salas de
aula, melhorar a merenda
e suprir outras demandas
importantes para a boa es-
colaridade.
Há uma solução eficaz,
o Cartão Material Escolar,
já adotada com sucesso
em várias cidades, um es-
tado e no Distrito Federal,
mas ainda negligenciada
por numerosos prefeitos
e governadores. O Cartão
Material Escolar dispensa a
licitação e, portanto, coíbe
a corrupção. Cada aluno re-
cebe um crédito específico
e compra seus materiais nas
papelarias de suas cidades.
Tem livre escolha para os
modelos, reforçando sua
identidade. Também há ga-
nhos para o comércio local,
que passa a fazer parte da
cadeia de valores e supri-
mentos da educação.
É preciso mobilização
da opinião pública para
melhorar o futuro de 38,54
milhões de jovens
brasi leiros, suas
famílias e toda a
nação! Que o ano-
-novo letivo seja
feliz para os brasi-
leiros na eleição de
novos prefeitos, em
outubro, e que estes
venham a ser mais
c o m p r o m e t i d o s
com a educação de
nossos jovens.
Rubens PassosPresidente executivo da ABFIAE (Associação Brasileira
dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório)
letivo
Negócios
28 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
A 105ª edição do
maior evento de
varejo do mundo,
NRF Retail’s Big
Show 2016, realizado em ja-
neiro, em Nova York, reafir-
mou muitas informações di-
vulgadas na matéria de capa
da primeira edição do ano da
Revista da Papelaria (dição
221 – Varejo sem erro). Com
o tema Retail in a Big Way
(algo como “varejo de um
jeito grande”), a mostra abor-
dou, com destaque, assuntos
como tecnologias, fideliza-
ção, experiência de compra,
omnichannel e engajamento
dos consumidores millen-
nials – aqueles nascidos em
meados dos anos 1980 até o
início de 2000.
Segundo dados da con-
sultoria Gouvêa de Souza
– presente no evento com
comitiva de 180 brasileiros
ligados ao setor de varejo –,
os millennials representam 2
bilhões de pessoas no mun-
Encontro mundial do varejo
Novas tecnologias, experiência de compra e engajamento dos consumidores foram alguns dos temas em destaque na Retail’s Big Show, que contou com menor presença de brasileiros
do. Eles buscam mais que
produtos; esperam estabele-
cer conexão mais profunda
com as marcas, principal-
mente aquelas que trazem
conceitos de sustentabilida-
de e responsabilidade social.
Os debates mostraram
que essa geração de consu-
midores está fazendo com
que os varejistas repensem
as estratégias de marketing
e a proposta de valor. A mar-
ca de luxo norte-americana
de Detroit, Shinola, é um
exemplo de empresa que
está empenhada em renovar
o espaço do varejo com foco
nessa nova comunidade de
consumidores, com criação
artesanal de relógios, bici-
cletas e diversos produtos
em couro.
No Brasil, uma das maio-
res marcas de varejo de moda,
a carioca Reserva, é outro
exemplo de engajamento
com a geração millennials. O
próprio slogan da varejista já
Revista da Papelaria 29fevereiro de 2016
Estados Unidos. O número
de brasileiros caiu de 1,9 mil
para 1,135 mil. Em 2015, o
Brasil foi o país com o maior
número de visitantes na
feira, posto perdido agora
para o Canadá, com 1,239
mil pessoas.
No total, 580 empresas
de varejo e ligadas ao setor
marcaram presença, entre
as quais companhias de
tecnologia, de programas
de fidelidade e fabricantes
de softwares, a exemplo da
Microsoft. Um dos temas
que dominou as conversas
foi a ampliação do uso de
tecnologias para identificar
interesses e hábitos de con-
sumo da população.
intenso uso da mobilidade,
os jovens também desejam
criar laços com os varejistas
em um ambiente colabo-
rativo, criativo e cheio de
conectividade.
Brasileiros em menor número
A presença do Brasil na
Retail’s Big Show caiu em
2016, enquanto o número
total de participantes do
evento aumentou, de acordo
com informações divul-
gadas pela organizadora,
National Retail Federation
(NRF). Neste ano, foram 34
mil participantes, acima dos
33 mil do ano passado, de 94
países e várias regiões dos
é um convite para os consu-
midores: “Somos um amigo
e não uma marca!”. Além de
ser mais tecnológicos, com
Negócios
30 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
LIVRO De empreender e louco
todo mundo tem um poucoDiante de uma economia estagnada, inovar e em-preender são palavras de ordem. Com objetivo de mostrar o poder transfor-mador do empreendedo-rismo, a HSM Educação Executiva lança no Brasil o mais novo livro de Lin-da Rottenberg, CEO da Endeavor. A ideia é ajudar os empreendedores a pas-sar o negócio do nível de iniciante para o de grande escala.
SITE Bizoo.com.br
Entre outras funcionalida-des, compara preços que apresenta o histórico do valor do produto em até um ano, permitindo que o consumidor veja todas as alterações de valores reali-zadas na mercadoria nesse período.
EVENTO Relate São Paulo
Em 15 de março, no Hotel Unique, em São Paulo/SP, gestores reconhecidos mundialmente levam à tona projetos inovadores no relacionamento com clientes para ajudar empre-sas a enxergarem o aten-dimento como potencial central de lucro. Ingressos podem ser adquiridos no http://bit.ly/1JWaeLK.
AntenaPara você ficar ligado
IBM, por exemplo, desta-
cou ferramentas de análise
de dados que vão auxiliar os
clientes a endereçarem as
melhores soluções aos con-
sumidores, utilizando novos
recursos de dados como
Twitter, previsão do tempo
e notícias. As soluções têm a
proposta de monitorar os da-
dos produzidos pelas mídias
sociais para personalizar a
experiência do consumidor,
gerando recomendações
relevantes e individualizadas,
baseadas no comportamento
de compra, atividade na web,
entre outros.
Inteligência artificialDe acordo com Alejandro
Padron, executivo para va-
rejo da consultoria da IBM
Brasil, a inteligência artificial
permitirá, na prática, que
o grande volume de dados
gerados pelos clientes nas
suas interações com o varejo
– em especial a navegação
por sites e redes sociais – seja
utilizada para personalizar as
relações com os consumi-
dores. “É uma evolução para
todas as indústrias, inclusive
para o varejo, pois auxilia as
companhias a permitirem
compras interativas, trans-
formando a experiência dos
consumidores”, disse o es-
pecialista.
Segundo ele, o varejis-
ta brasileiro tem muito a
aprender com o norte-ame-
ricano, pois é um mercado
extremamente competitivo,
principalmente com novos
modelos de negócio, o que
obriga a uma constante ino-
vação. “Não basta ser o maior
varejista. Tem que ser o me-
lhor no atendimento e no en-
tendimento do consumidor.
Como desenvolver, manter
esta agilidade e inovação é
a grande lição que podemos
tirar da NRF”, comentou.
“Em nosso país, as re-
des precisam continuar
inovando. Estamos viven-
do um cenário desafiador
para o varejo e a tecnologia
permitirá que os lojistas se
tornem mais eficientes no
atendimento personalizado
ao cliente, investindo suas
forças na gestão, controle,
pessoas, operação e redução
de custos. A ideia é combater
o desperdício e melhorar os
processos a fim de desenvol-
ver um negócio mais susten-
tável”, concluiu Padron. As
informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
Não basta ser o maior varejista. Tem que ser o melhor no atendimento e no entendimento do consumidorAlejandro Padron, IBM Brasil
Paperworld em primeira mão
Conforme a tradição,
a REVISTA DA PAPELA-
RIA é o único veícu-
lo de comunicação
do Brasil na cobertura da
Paperworld 2016 , a feira
mundial do segmento, rea-
lizada entre 30 de janeiro a
2 de fevereiro, em Frankfurt,
na Alemanha. A convite da
promotora do evento, Mes-se Frankfurt, a revista traz
cobertura exclusiva, com
as melhores oportunidades,
ideias e inspirações para o
mercado do país. Você con-
fere tudo na próxima edição.
Em 2015, Paperworld con-
tou com 1.641 expositores de
61 países, entre grandes mar-
cas e startups. Desse total, 289
eram da Alemanha e 1.352 de
outras regiões. O número de
visitantes, oriundos de 148
países, foi 42.152, sendo 66%
de fora do país-sede do even-
to. Segundo informações da
organizadora, houve signifi-
cativo aumento de visitantes
estrangeiros, especialmente
dos EUA, Coreia e Japão. O
alto grau de internacionali-
dade é característica da feira,
já que é o ponto de encontro
mundial para negócios do
setor de papelaria.
Revista da Papelaria 31fevereiro de 2016
Nova gestora para Negócios Digitais na Alemanha
Em 1º de abril de 2016, toma posse a nova vice-presidente de Negó-cios Digitais da alemã Messe Frankfurt, uma das principais empresas organizadoras de feiras do mundo. Martina Bergmann será responsável pelo desenvolvimento contínuo de produtos e serviços on-line sobre internet e dispositivos móveis para expositores e visitantes. A gestora, que começou carreira em marketing com as empresas do setor auto-móvel Honda e Skoda, possui vasta experiência no desenvolvimento, im-plementação e otimização de portais on-line e em marketing multicanal.
REVISTA DA PAPELARIA é o único veículo do Brasil a cobrir a maior feira do setor
-l.
Indústria se prepara para a feira Abrin e mais um ano de crescimento
O cenário para a
indústria de brin-
q u e d o s c o n t i -
nua favorável. De
acordo com suas contas, o
presidente da Abrinq (As-
sociação Brasileira dos Fa-
bricantes de Brinquedos),
Synésio Batista da Costa,
acredita no faturamento de
dois dígitos em 2015: R$ 10
bilhões. As estatísticas estão
quase concluídas, o que indi-
caria crescimento de 15% em
relação a 2014.
Entre os fatores que con-
tribuem para o bom momen-
to do setor no Brasil estão o
programa de complementa-
ção industrial produtiva em
vigor no Mercosul, a alta do
dólar, o fim da substituição
tributária, a elevação per-
manente do custo da mão
de obra e encargos sociais
na China, além do design
nacional e regional cada vez
mais arrojado, segundo in-
formações da entidade.
Força dos brinquedos
Com tan-
tas variáveis
positivas no
segmento, a in-
dústria no país
recuperou cinco
pontos percentu-
ais de participação no
mercado, encerrando o
ano passado em 55% contra
45% de importados. Juntas,
as duas datas mais fortes –
Semana da Criança e Natal
– responderam com 67% do
movimento do ano.
1,5 mil novos produtos na Abrin 2016
O ciclo dos negócios tem
início no que já é o tercei-
ro maior evento do ramo
no mundo, a Abrin – Feira
Brasileira de Brinquedos,
patrocinada pela Abrinq
e promovida pela Francal Feiras. Neste ano, serão 1,5
mil novidades à disposição
de lojistas, entre brinquedos,
puericultura leve e pesada,
jogos eletrônicos, colecio-
náveis, fantasias e outros
artigos infantis.
A 33ª edição da Abrin será
realizada entre 5 e 8 de abril,
no Expo Center Norte, em
São Paulo/SP. Historicamen-
te, o evento é responsável por
25% do faturamento anual
da indústria, sendo que, em
2015, impulsionou negócios
na ordem de R$ 1,47 bilhão. A
expectativa é de que a Abrin
2016 receba mais de 15 mil
profissionais do setor, vindos
de todos os estados brasilei-
ros e de países do Mercosul e
América Latina.
Giro no mix
32 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Brinquedo para papelaria
Devido ao sucesso, linha de blocos de montar amplia coleção
Febre entre as crianças, os blocos de montar são venda garantida. Nesse sentido, Play CiS apostou na linha de brinquedos exclusivos Click-It, lançado com foco em papelarias, inicialmente. No entanto, devido
ao sucesso, as lojas de brinquedos também solicitaram a venda do produto. E o êxito continua. A marca acaba de anunciar que a linha ganhará diversos novos perso-nagens em 2016.
Atualmente, 38 brinquedos e personagens fazem parte da coleção Click-It. Neste ano, ganhará mais 12 novas opções de temas, entre eles bombeiros, piratas, batalha estelar, mundo fashion e heróis de aço.
Um dos destaques atuais da linha é a Estação Policial. O kit, com 286 peças, permite montar delegacia completa, com direito a prédio, moto, ca-minhão e diversos bonequinhos policiais. Além da Click-It, as seguintes linhas compõem a Play CiS: ício da adolescência. Em seu portfólio ainda estão brinquedos das linhas Little Tikes, Lalaloopsy, Baby-Fun, D+, + Fashion e Mega Massa.
Composta por blocos de montar com temas originais, Click-It incentiva o raciocínio e a imaginação, possui embalagens atrativas e vem com manual de montagem ilustrado
Entrevista
34 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
A tecnologia mudou significativamente a maneira de as pessoas se relacionarem. Se, por um lado, têm acesso a todo tipo de conteúdo, por outro, o excesso de canais de comunicação disponíveis as afastam. Com isso, as relações humanas de qualidade, baseadas no olhar, no ouvir e em compreender o outro estão cada vez mais raras, de acordo com a professora especialista em marketing e comunicação empresarial, Maraísa Lima. Para ela, empatia é saber se colocar no lugar do outro, e a consequência disso é uma relação de confiança. Confira.
O poderda empatia
O que é empatia?Se buscamos um contato
“tête-à-tête”, uma aproxima-
ção com o nosso interlocu-
tor, por meio da comunica-
ção interpessoal, precisamos
dispor de ferramentas para
criar uma conexão com ele.
A empatia é um desses re-
cursos capazes de transfor-
mar a maneira como nos
relacionamos, uma vez que
o conceito é definido, em
linhas gerais, como a capaci-
dade de nos colocar no lugar
do outro.
Quais benefícios podem ser gerados pela empatia?
Stephen R. Covey, es-
critor estadunidense mun-
dialmente conhecido pelo
best-seller Os Sete Hábitos
das Pessoas Altamente Efi-
cazes, afirma que “a empatia
é a forma mais rápida de
comunicação”. Isso por-
que, ao criar uma conexão
verdadeira com o interlo-
cutor, cria-se confiança no
relacionamento. E, para a
Revista da Papelaria
Ao criar uma conexão verdadeira com o interlocutor, cria-se confi ança no relacionamento
anos lembra de momentos
que viveu enquanto jovem e
você diz: “Vó, percebo como
se sente feliz ao recordar
esse tempo”. O resultado é
que os dois conseguiram
criar um vínculo emocional
forte nesse tipo de relação
interpessoal e a empatia foi
a ferramenta que trouxe esse
efeito.
Ser empático é diferente de ser simpático?
Sim. Ser simpático é ape-
nas dizer aquilo que as pesso-
as querem ouvir. Ao ser em-
pático, nos comprometemos
a ouvir, respeitar, compreen-
der e refletir, no diálogo, sen-
timentos e palavras
do outro. Isso
não quer dizer
que tenhamos
que concordar
com a opinião
d a s p e s s o a s ,
mas que temos
disposição em
ouvi-las sob a
sua perspectiva.
Quando somos
simpáticos, que-
remos realçar o
lado bom das coi-
sas. Geralmente,
são usadas “mu-
letas” linguísticas
como a famosa
expressão “pelo
menos”. Veja: a
pessoa acaba de
ser demitida e quer
desabafar. Para ser
simpático você diz,
FranklinCovey, empresa de
consultoria fundada pelo
autor, confiar nas relações
que estabelecemos traz ga-
nhos reais para as empresas.
Na prática, como desenvol-ver a empatia?
Primeiro, precisamos ter
a intenção e a persistência
de ouvir genuinamente. Es-
vaziar a mente, não buscar
respostas autobiográficas
nem conselhos são atitudes
essenciais. Em seguida, de-
vemos identificar as emoções
da pessoa por meio de suas
palavras, gestos e fisiono-
mias. Depois, para criar a
verdadeira conexão com seu
interlocutor ao se comunicar,
reflita de maneira respeitosa
sobre seus sentimentos e
palavras.
Você pode dar alguns exemplos?
Se um colaborador recla-
ma ao gerente que está se
sentindo frustrado por de-
terminada situação, o líder,
com uma postura empática,
poderia dizer: “vejo que você
está se sentindo frustrado”.
Ao perceber o discurso do
gerente, o colaborador sen-
tirá que está sendo ouvido
em suas queixas. Mas a em-
patia não precisa ser utili-
zada apenas em situações
ruins. Geralmente, o recurso
é bem-vindo na mediação de
conflitos, mas também serve
para gerar bons momentos.
Por exemplo, sua avó de 90
“pelo menos você tem o
seguro-desemprego!”. Além
de não aliviar o sentimento
em relação àquele momento
difícil, a postura “simpática”
seguramente caminha na
contramão da boa comuni-
cação interpessoal.
Mercado
36 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
A exigência em ser uma pessoa or-
ganizada, seja no âmbito social ou
profissional, pode parecer básica,
mas é enfrentada com dificuldade
por muitos. “Os benefícios em se tornar uma
pessoa organizada vão além de benefícios
individuais de bem-estar, mas também inclui
o bem-estar coletivo, a admiração ao próxi-
mo e até mesmo a facilidade de conquistar
objetivos”, defende Juliana Rett, gerente de
marketing da Dello, empresa que trabalha para
oferecer, de forma dinâmica, o conceito de
organização para o mercado mundial.
No ambiente de trabalho, a organização
começa pela mesa, local em que colaborado-
res passam a maior parte do tempo. Mais do
que isso, esse pequeno espaço é capaz de dar
pistas do tipo de profissional que é, de acordo
com a coach americana Cynthia Shapiro, au-
tora do livro Corporate Confidential, 50 secrets
your companie does (“Corporação confiden-
cial, 50 segredos feitos pela sua empresa”, em
tradução livre). Ela afirma que, em algumas
empresas, essa organização acaba sendo as-
sociada à produtividade individual.
Para Cynthia, uma mesa caótica pode
passar a impressão de que a cabeça do fun-
cionário é tão bagunçada quanto. Por outro
lado, uma mesa muito limpa, sem nada em
cima e que parece não estar sendo ocupada
por ninguém, pode passar uma imagem de
Produtividade sobre a mesa
Mesa de escritório bem organizada é sinônimo de bom profissional
que o funcionário está ali só para cumprir
horário, sem ter grandes pretensões.
A gerente de marketing da Dello sugere
cinco hábitos simples para ajudar a manter a
mesa de escritório ordenada. Que tal adaptá-
-los à rotina ou sugeri-los?
11 Jogue fora o que não usa maisNem sempre tudo o que mantemos no
escritório, em cima da mesa de trabalho,
dentro de gavetas e armários pode ser útil.
No entanto, insistimos em manter materiais,
papéis e objetos que nunca mais iremos
utilizar. Tire um tempo para verificar o que
é realmente importante e jogue fora o que
não for mais necessário. Doar ou guardar em
lugares que não atrapalhem seu dia a dia são
outras opções.
22 Papéis, papéis e papéis...Mesa com papel acumulado é o pesadelo
de qualquer profissional. Além de dar a im-
pressão de sufoco, interfere diretamente no
desempenho do trabalho. Uma dica é guardar
em pastas coloridas, pois ajuda a organizar
por categorias. É importante manter um local
em cima da mesa para arquivos não vistos.
Para isso, uma caixa para correspondência,
conhecido por alguns como caixa de entrada
e saída, pode ser a solução.
33 Deixe à mão apenas o que usa com sempreReflita o que realmente você precisa ter em
sua mesa durante o dia de trabalho. Uma caixa
de entrada e saída, porta-canetas, telefone e
computador são de uso constante, por exem-
plo. Deixe sobre a mesa apenas documentos
Revista da Papelaria 37fevereiro de 2016
O trabalho da personal organizer ganha cada vez mais força no Brasil. Priscila Saboia é uma dessas profissionais e criou, junto com Ivana Portella, a marca Seja Personal Organizer para ensinar técnicas de organização.
Mesa de trabalho bagunçada tem efeito ne-gativo? Quando você tem um espaço limitado, é imprescindível ter o ambiente organizado. A bagunça pode fazer com que você trave na hora de trabalhar e fique por horas procurando o que deve fazer, o que afeta diretamente na produtividade. O que é aconselhável deixar sobre a mesa?
Em cima da mesa deve ficar somente o que você usa com frequência, como computador, canetas e papelada. Além disso, os organiza-dores são essenciais. Tenha sempre em cima
da mesa organizadores para objetos menores (clips, lápis, borracha), já que coisas pequenas podem se espalhar. Utilizar objetos para sepa-rar os papéis de uso diário dos arquivados é muito funcional.
Quais outras dicas pode dar? O mais impor-tante é saber como e por quem esse espaço será utilizado: pense se o espaço é para traba-lhar, estudar, para uma criança desenhar. Isso afeta na disposição de móveis e de materiais. Voltando ao campo profissional, todo mundo pensa na organização da casa. Quando trabalhamos a organização dentro das empresas, ganhamos tem-po, produtividade e, por consequência, economia.
Com a palavra, a especialistaCom a palavra, a especialista
ssional, todoação da mos as -
em que está trabalhando atualmente, arquive
outros documentos em pastas suspensas, em
arquivo de mesa ou arquivos de gaveta.
4 Organize gavetas por frequência de uso A primeira gaveta deve ser sempre utiliza-
da para alocar materiais de uso frequente ou
projetos em andamento. Tudo o que não for de
uso tão frequente deve ficar em níveis abaixo.
5 5 Deixe tudo organizado antes de sairSe você consegue manter a mesa orga-
nizada depois de um longo dia de trabalho,
parabéns! Você é um caso raro a ser estu-
dado. É natural que no final do dia as coisas
estejam um pouco fora de lugar. Então, a
dica final é para que os últimos cinco mi-
nutos do dia sejam reservados para uma
organização básica, para que o dia seguinte
comece mais leve
Indispensáveis
Caixas de correspondências e trios com porta-canetas, clips e lembretes da Waleu.
Organizador de gavetas e papeleira da Acrimet
e
o
a
Caixa para correspondência,
porta-canetas e clips, porta-revistas/
documentos da Dello.
Pre
ços
são
su
ges
tões
par
a a
ven
da
do
art
igo
ao
co
nsu
mid
or.
Destaque
38 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
SONHO DE CONSUMOA boneca mais famosa do planeta continua em alta e Foroni apresenta as novidades: caderno universitário linha Barbie Gla-mour 2016, com duas capas e parte interna com bolsa de papel e adesivo; e porta-caderno ou porta-tablet Barbie com alça ajustável e dois compartimentos com zíper. Pode ser usado como bolsa e acompanha caderno ¼ da linha. R$ 19,50 (96 fls), R$ 32 (200 fls) e R$ 201. (11) 2067-2000
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ght USB com potência de 1.2 W para facilitar a leitura e digitação em ambientes
escuros. Pode ser ligada ao notebook, computa-dor ou powerbank e tem cabo flexível que se ajusta a diferentes posições. R$ 29,90. 0800 887 0505
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Revista da Papelaria 39fevereiro de 2016
SUPER HELLO KITTYRecém-lançadas, as mochilas Hello
Kitty trazem a fofura da perso-nagem no papel de super-
-heroína. Em cetim estam-pado, com bolso frontal e puxadores personali-zados, a versão BatGirl traz, ainda, aplicação de asinhas de morcego em veludo lurex. Sanrio é a detentora da licença no Brasil. R$ 219,99.(11) 3522-6507
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Para revenda:BIC 0800 282 6226
Paper Mate 0800 773 4545
40 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Destaque | PRODUTO DO MÊS
PORTA-OBJETO DIVERTIDOFeito com seis peças encaixáveis de madeira e com design exclusivo da Uatt?, Porta-Objetos Corujinha e Ra-posa deixa a mesa bonita e decorada. Possui dimensões de 13 x 11 x 10,5 cm. Para montar, basta encaixar as peças e fixar com as borrachinhas. R$ 49,90. (48) 3343-0012
ESSENCIAL COM DESIGNIndispensável em qualquer ambiente de trabalho, o cesto para lixo da marca Waleu vai bem em qualquer lugar. Com designer exclusivo, alta durabilidade e capacidade para 8 litros, é disponível nas cores preta e branca. Preço sob consulta. (11) 4070-5799
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Representante
42 fevereiro de 2016 Revista da Papelaria
Magipel Comércio e Representações Área de atuação: ABCD Paulista e Grande São Paulo | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: Aloform, DAC e São Domingos
Ao iniciar carreira
no setor, o repre-
sentante Marcos
Garcia, da Magi-pel Comércio e Represen-tações, teve como principais
aliados os próprios clientes.
A troca de carreira, de visi-
tador de uma empresa do
governo para preposto no
setor de papelaria, exigia
novas habilidades e conhe-
cimentos – e para quem está
começando, saber vender é
um grande desafio.
“No início,
não sabia de
nada, nem ven-
der, mas você
acaba pegan-
do conheci-
mento com os
clientes. Eles
m e s m o s m e
orientavam, in-
dicando alguns
caminhos so-
bre como deve
Com 25 anos de estrada, Marcos Garcia ressalta a importância em ser sugestivo na atuação de representantes