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RadiAO8 de NOVEMBRO
COMEMORAO DO DIA DO PROFISSIONAL TR
O CRTR-RJ, APROTERJ e STARERJ vo promover na Cinelndia o
Movimento
Eu Amo a Radiologia
O INFORMATIVO DO CRTR-RJ ORGO OFICIAL DO CONSELHO REGIONAL DE
TCNICO EM RADIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO - 4 REGIO
EDIO VII ANO IV NOVEMBRO 2012www.crtrrj.gov.br
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RADIOGRAFIA INDUSTRIAL
Acelerada ascenso, cada vez maisas industrias procuram
profissionais formados que tenham treinamento
adequado e qualificado
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RadiAOEDIO VII ANO IV NOVEMBRO 2012TIRAGEM
10000www.crtrrj.gov.br
BOLETIM INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE TCNICOS EM
RADIOLOGIA DA4 REGIO - RJ - BRASIL
CONSELHO REGIONAL DE TCNICOS EM RADIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
PRAA MAHATMA GANDHI, 02 GR. 1012 A 1014 CINELNDIA, RIO DE JANEIRO,
BRASILCEP 20018-900TELS (21) 2262-1446 / 2262-5755 / 2262-2386
/2220-3857
Membros do Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia
Diretor Presidente
EDVALDO SEVERO DOS SANTOS
Diretor Secretrio
IVANIR MELLO DA SILVA Diretor Tesoureiro
ANDREIA ARRUDA AVELINO
CONSELHEIROS EFETIVOS
Marcello Carlos da Souza Costa
Luiz Antonio Leal da Silva
Paulo Murilo dos Reis Rocha
Daniel Augusto Abieri
Luis Gomes da Silva
Maria Amelia Limeira da Silva
CONSELHEIROS SUPLENTES
Fabiano Ladislau
Ilson Martins de Azevedo
Carlos Roberto R. Souza
Flvio Silva de Oliveira
Israel Correia de Souza
Josimar Pereira de Moraes
Silvio Rogrio C. Rocha
Wilson Oliveira do Carmo Os artigos assinados so de inteira
resposabilidade de seus autores, bem com
no representam a opinio do informativo do CRTR-RJ.
2
(21) 3022-6022
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RadiAOEDIO VII ANO IV NOVEMBRO 2012TIRAGEM
10000www.crtrrj.gov.br
BOLETIM INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE TCNICOS EM
RADIOLOGIA DA4 REGIO - RJ - BRASIL
CONSELHO REGIONAL DE TCNICOS EM RADIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO
PRAA MAHATMA GANDHI, 02 GR. 1012 A 1014 CINELNDIA, RIO DE JANEIRO,
BRASILCEP 20018-900TELS (21) 2262-1446 / 2262-5755 / 2262-2386
/2220-3857
Membros do Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia
Diretor Presidente
EDVALDO SEVERO DOS SANTOS
Diretor Secretrio
IVANIR MELLO DA SILVA Diretor Tesoureiro
ANDREIA ARRUDA AVELINO
CONSELHEIROS EFETIVOS
Marcello Carlos da Souza Costa
Luiz Antonio Leal da Silva
Paulo Murilo dos Reis Rocha
Daniel Augusto Abieri
Luis Gomes da Silva
Maria Amelia Limeira da Silva
CONSELHEIROS SUPLENTES
Fabiano Ladislau
Ilson Martins de Azevedo
Carlos Roberto R. Souza
Flvio Silva de Oliveira
Israel Correia de Souza
Josimar Pereira de Moraes
Silvio Rogrio C. Rocha
Wilson Oliveira do Carmo Os artigos assinados so de inteira
resposabilidade de seus autores, bem com
no representam a opinio do informativo do CRTR-RJ.
SUMRIO
06
.................................................................
A RADIOLOGIA MUDOU A MINHA
VIDA
14
...............................................................
RADIOGRAFIA INDUSTRIAL
16...............................................................
ENTREVISTA COM O EX-PRESIDENTE
DO CRTR/RJ ANTONIO ALVES BRASIL
[email protected](21) 3022-6022
Jornalista ResponsvelJacemir Barbosa
MTB 31347/RJJornalista Revisora
Raquel RamosMTB 31390/RJ
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Palavra do PRESIDENTE
Companheiros com grande satisfao que mais uma vez me dirijo a
vocs, para falar um pouco sobre a nossa profisso e o nosso
Regional.Temos encontrado bastante dificuldade para administrar o
Regional, por conta de vrias demandas judiciais impostas pelo nosso
rgo maior. Uma vez que no respeitam a democracia que reina em nosso
Pas. Porm, por determinao judicial voltamos a gerir este
Conselho.Apesar do choque e de uma inevitvel sensao de estarmos
fazendo um trabalho incessante, no esmoreceremos e iremos recuperar
o tempo em que ficamos afastados.Venceremos mais esta batalha!!!Mas
o acontecido s refora a necessidade de nos unirmos e fazer valer o
voto de confiana que esta classe nos deu.Essa confiana somada ao
conhecimento de direitos e deveres, abriro as portas do nosso
futuro, ferramentas que precisamos para avanar.No Prximo dia 08 de
novembro comemoraremos 27 anos da profisso das Tcnicas Radiolgicas.
Somos sabedores que crescemos como profisso e ainda temos que
avanar mais, precisamos do apoio e do reconhecimento da sociedade
brasileira, pois s assim avanaremos. Pretendemos como gestores
eleitos democraticamente batalhar por este reconhecimento, esforos
no faltam. Continuaremos a lutar contra as foras ocultas que buscam
nos diminuir, estamos aguardando pela aprovao do PL 3661/2012, mas
temos visto e ouvido muito de outras profisses o desejo e a
manipulao para impedir a votao e aprovao pelo Congresso Federal,
fica evidente que h algum interesse nisto.Precisamos continuar
lutando, pois s assim seremos vencedores. No dia 08 de novembro
estaremos realizando uma mobilizao pacfica na Praa da Cinelndia
onde mostraremos a populao a nossa importncia.Convidamos vocs a
participarem deste momento indito em nossa profisso.
PARABNS POR NOSSO DIA.
Edvaldo Severo dos SantosDiretor Presidente do CRTR/RJ 4
Regio
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Integrao entre Colegas da Radiologia e o CRTR-RJAps este triste
episdio que aconteceu em nosso Regional, por parte do CONTER com
muita satisfao e alegria que me dirijo aos profissionais das
tcnicas radiolgicas, para humildemente agradecer as mensagens de
apoio recebidas e os votos de incentivo e a frase que ouo
constantemente que bom que vocs voltaram.
Valeu, mas podem ter a certeza que esta Diretoria e o grupo de
Conselheiros eleitos pelo seu voto (limpo) e reconhecido por toda a
categoria, continuar trabalhando com a finalidade de promover mais
eventos cientficos e lutar junto aos demais rgos pblicos, para que
sejamos definitivamente respeitados, coisa que a sociedade civil j
o faz e com muito louvor.Esperamos que ao final dessas demandas, a
justia prevalea nos reconhecendo como legtimos, assim como vocs nos
elegeram
Ivanir Mello da Silva Diretor Secretrio
ResponsabilidadesCaros Profissionais das Tcnicas Radiolgicas, Ao
aceitar este oficio como Diretora Tesoureira no imaginava o enorme
desafio que encontraria pela frente... A constatao de um enorme
ndice de inadimplncia entre outras implicaes administrativas, me
fez refletir sobre a origem do problema. Partindo do princpio que
somos uma profisso regulamentada por Lei e que a anuidade um
Tributo Federal, a contribuio obrigatria e o no pagamento implica
em ajuizamento de ao de cobrana. Resta acreditar que
a falta de informao o maior causador dos problemas. Ento vamos
desmistificar nossa profisso. Somos uma Autarquia Pblica Federal
criada pela Lei 7.394/85, regulamentada pelo Dec. 92.790/86, cuja
finalidade FISCALIZAR o exerccio profissional, garantindo a
Sociedade um atendimento qualificado e de qualidade. Onde a gesto e
quinquenal, ou seja, cinco anos de mandato, eleita atravs do voto
direto da categoria, cujos conselheiros exercem cargos honorifcos,
tornando assim gestores pblicos, fiscalizados pelo TCU (Tribunal de
Contas da Unio). Seguimos as Resolues elaboradas pelo Conselho
Nacional (CONTER) para todo o sistema, bem como as Normas Gerais da
Administrao Pblica. Com essa breve exposio, caros companheiros,
tento esclarecer que nada sai da vontade dos gestores, tudo seguido
de acordo com legislao prpria .No pagar sua anuidade, prejudica o
bom andamento do Conselho, mais o maior prejudicado voc
profissional das Tcnicas Radiolgicas, que fica restrito em seus
direitos. Visitem nosso site e integrem-se com a categoria, porque
juntos somos fortes... E a informao em conjunto com a unio a chave
para conquistar um melhor futuro.
Andreia ArrudaDiretora Tesoureira
O QUE VAI PELOS CONSELHOS
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6A RADIOLOGIA MUDOU A MINHA VIDA...
Minha histria na radiologia comeou quando ainda CB do Exrcito,
fiquei curioso quando dois amigos, faziam o curso e me apresentaram
a radiologia. Entrei no Curso Tcnico Real, em maro de 2004, e
comecei a me apaixonar pela rea. Entre muito professores que tive,
Valdemir Miranda me motivava com suas aulas de anatomia excelentes
e o Cesar Augusto, no qual me espelhei, e me tornei amigo pessoal.
Com trs meses de curso comecei meu estgio na Clnica de Fraturas
Ortocenter, e em seguida no Hospital Estadual Albert Schweitzer, no
qual foi fundamental na minha carreira, onde conheci alguns
mestres, TR Ronaldo Baptista, e o TR Geneci Ferreira do Vale, o
qual me tornei amigo e me ensinou a base, a solidez de um bom
profissional, como humildade, profissionalismo, comprometimento e
dedicao. Costumo falar que o estgio um dos pilares de uma boa
formao, junto com a sala de aula, e tive o privilgio dessa base
slida.Aps a formao tcnica, me especializei em tomografia
computadorizada, no Hospital Universitrio Graffre e Guinle/Unirio e
continuei aplicado nos estgios. Neste perodo realizei meu primeiro
evento cientfico em Porto Real/RJ, com o Prof. Cesar Augusto. Mas o
tempo foi passando, e tinha a necessidade de trabalhar e o mercado
era de certa forma injusto. Ento, como a necessidade era maior, me
aventurei num processo de seleo para segurana do Metro Rio,
passando na primeira fase e ficando na segunda devido a uma bendita
amigdalite, seno teria desviado da radiologia, a qual j amava a
essa altura. Meu primeiro emprego na rea veio pelo meu amigo Prof.
Cesar Augusto, com uma indicao e depois o TR. Ferreira com algumas
outras indicaes. A continuidade nos estudos e a dedicao foi me
premiando com outras oportunidades, e podendo ajudar a quem
precisava tambm. Fui coordenador e professor em alguns cursos,
trabalhei no Hospital 4 Centenrio, Memorial Sade, Prefeitura de
Nova Iguau, Hospital Estadual Eduardo Rabello, dentre outros.Em
2007 prestei concurso para a Rede SARAH Hospitais de Reabilitao o
qual tive a oportunidade de passar e em novembro de 2008 fui pra
Braslia para um treinamento, onde me especializei em ressonncia
magntica e radiologia digital. A oportunidade de trabalhar em uma
rede de reabilitao de referncia mundial, com aparelhos de ponta e
com uma filosofia humanizada no tratamento com pacientes beirando a
excelncia, est sendo uma experincia
e uma motivao a mais para o exerccio da profisso.A criao do
Clube Tecnolgico da Imagem (CTI), em 2005, por mim e os amigos, TR
Marcello Carlos, TNR Cesar Augusto e TNR Fabrcio de Oliveira foi o
pontap para o comeo de um trabalho que hoje culminou com a fundao
da APROTERJ (Associao dos Profissionais das Tcnicas Radiolgicas do
Estado do Rio de Janeiro). Na organizao da Jornada Carioca de
Radiologia, dentre outros eventos, pudemos ajudar com aprimoramento
e educao continuada categoria e inovar nos eventos do Rio, trazendo
uma filosofia diferenciada.Hoje, de certa forma, me sinto realizado
profissionalmente, onde curso a graduao tecnolgica em radiologia
(na UNESA), trabalho como tcnico no Centro Internacional SARAH de
Neurorreabilitao e Neurocincias (SARAH Rio de Janeiro), atuo no
cargo de conselheiro Suplente do CRTR/RJ e Presidente da Comisso de
Educao e Qualificao Profissional, Vice-Presidente da APROTERJ,
membro da International Society of Radiographers &
Radiological Technologists (ISRRT), scio da Sociedade Brasileira
de Proteo Radiolgica (SBPR) e Diretor Administrativo do CTI, o qual
junto com o TR Marcello Carlos e outros
amigos, lutamos e trabalhamos por uma valorizao profissional, um
reconhecimento junto sociedade de quem realmente o profissional das
Tcnicas Radiolgicas.Um agradecimento em especial ao TR Edvaldo
Severo por abraar nossa vontade e dedicao, nos dando oportunidade
de trabalhar junto ao CRTR/RJ, ao TNR Fabrcio de Oliveira o qual
dividimos viagens a congressos, coordenao de setores de radiologia,
de cursos, amigos de sala de aula e na vida pessoal, aos demais,
muito obrigado. E espero que a radiologia seja vista com mais
profissionalismo, que os colegas se condicionem a isso, e que
possamos ter a valorizao e o reconhecimento com melhorias nas
condies de trabalho, e com certeza para isso o trabalho ir
continuar.No deixando de agradecer a aquela bendita
amigdalite...
FABIANO LADISLAU : Ainda CB do Exrcito, fiquei curioso quando
dois
amigos, faziam o curso e me apresentaram a radiologia.
FABIANO LADISLAUTcnico em Radiologia
CRTR/RJ 07793T
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(21) 3022-6022
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8EVENTOS CRTR-RJ
Delegacias Regionais
Delegacia Regional de Campos dos Goytacazes
Funcionamento: 10 as 13 e de 14 s 17 hs de
segunda a sexta-feiraPraa So Salvador,
41/1304CEP 28010-000
Tel (22)[email protected]
Delegacia Regional de
Volta RedondaFuncionamento:
10 s 13 e de 14 s 17 hs de segunda a sexta-feira
Rua Gal. Oswaldo Pinto da Veiga 350 sala 828 Pontual Shopping
Vila Santa CecliaTel (24)3343-4032
[email protected] OBS: Por motivos de fora
maior, o atendimento na Delegacia de Volta Redonda ser agendado
previamente
pelos telefones (21)2262-1446 ou (24)3343-4032 ou
por email para [email protected] .
RADIOLOGIA SEM FRONTEIRAS
Durante este ano o CRTR-RJ realizou o evento Radiologia Sem
Fronteiras no municpio de Nova Friburgo que ocorreu no dia 28 de
abril na Cmara Municipal de Nova Friburgo, para participar bastava
doar 2 (duas) latas de leite em p, que foram doados para Cruz
Vermelha. No dia 12 de maio o evento Radiologia Sem Fronteiras
ocorreu em Terespolis na UNIFESO Campus sede Antonio Paulo Capanema
de Souza, e os participantes puderam contribuir com 2 Kg de
alimento no perecvel, donativos para uma ONG local.
Movimento Eu Amo a Radiologia
Dia do Profissional das Tcnicas RadiolgicasPela valorizao
profissional, pelo reconhecimento,venha voc profissional, estudante
ou amante da RadiologiaData: 08/11/2012 QuintaHorrio: 10:00 s 21:00
HorasLocal: CinelndiaCentro - Rio de Janeiro-RJ
Realizao:CRTR-RJ - Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia do
Rio de Janeiro 4 Regio APROTERJ - Associao dos Profissionais das
Tcnicas Radiolgicas do Estado do Rio de Janeiro STARERJ - Sindicato
dos Tcnicos e Auxiliares em Radiologia do Estado do Rio de
Janeiro
Informaes:CRTR-RJ
Tel: (21) 2262-1446 / (21) 2262-5755Website:
http://www.crtrrj.gov.br/
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9V JORNADA CARIOCA DE RADIOLOGIA
Nos dias 10 e 11 de agosto de 2012, foi realizada a V Jornada
Carioca Radiologia no Centro de Convenes Barrashopping, que contou
com diversas participaes entre elas o CRTR-RJ. A Instituio foi
representada por Edvaldo Severo (Presidente do CRTR-RJ) que
discursou na abertura do evento e foi uns dos homenagiado.
A Jornada Carioca Radiologia foca a troca de conhecimentos,
culturas e informaes. Radiologia: se essa a sua rea, voc tem que
estar conectado as mais inovadoras tendncias mundiais. Quem perde o
que est rolando de mais recente, perde chances de conquistar as
melhores oportunidades.
Seminrio de Radiologia CTER
Data: 28/10/2012 Domingo
Horrio: 8:00 Horas
Local: Hotel Mont Blanc
Rua: Passo da Ptria, 105
25 de Agosto
Duque de Caxias-RJ
Investimento:
R$ 40,00 Estudantes
R$ 50,00Profissionais
Inscries:
CTERTel: (21) 3248-8271
Cel: (21) 7386-3199 Claro (21) 8059-0664 TIM (21) 8592-3809
OI
E-Mail:
[email protected]
Blog:
http://seminarioctercaxias.blogspot.com.br/
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DIA O TCNICO EM RADIOLOGIA
*Raquel Ramos
No prximo dia 08 de novembro a classe dos profissionais das
Tcnicas Radiolgicas completar 27 anos de regulamentao no Pas. A
histria da radiologia importante por um motivo simples: para
sabermos porque a radiologia de hoje assim. Precisamos conhecer os
processos que a fizeram chegar onde est. A mesma coisa quando
conhecemos algum. Pelo seu passado entendemos as sua forma de ser
no presente. Com a classe de profissionais das tcnicas em
radiologia no diferente.Graas ao Deputado Federal Dr. Gomes do
Amaral, a profisso de Tcnico em Radiologia do Brasil tornou-se
realidade em 1975. O processo para regulamentar a profisso foi
aprovado pela Cmara dos Deputados Federais e encaminhando ao Senado
Federal, aps muita luta do Deputado Dr. Gomes. E no poderamos
deixar de elucidar a figura do Sr. Jair Pereira da Silva,
Presidente da Associao dos Tcnicos do Estado de Gois, que
politicamente conseguiu amizades com as mais iminentes figuras da
Poltica local e de Braslia, principalmente o Ilmo. Senador da
Repblica Henrique Santillo e seus Assessores diretos.
Em 29 de Outubro de 1985 finalmente o Excelentssimo Senhor
Presidente da Repblica Dr. Jos Sarney e o Excelentssimo Senhor
Ministro do Trabalho Dr. Almir Pazzianoto sancionaram a Lei 7.394,
que regulamentou a profisso.No Rio de Janeiro em 1968 nasceu o
Instituto Estadual de Radiologia e Medicina Nuclear Manoel de Abreu
(Iermn), a primeira Instituio Pblica a oferecer o curso que foi
extinta em 1984. Atualmente a maioria dos cursos so instituies
privadas.O primeiro aparelho de Raio X no Rio de Janeiro foi
instalado por Alvaro Alvim no ano de 1897 e o primeiro Tomgrafo foi
instalado no Rio de Janeiro que passou a funcionar em 28 de julho
de 1977 na Santa Casa de Misericrdia.O Tcnico em radiologia muito
importante para sociedade, pois o profissional da rea da sade que
realiza exames na rea de radiologia,
08 DE NOVEMBRO
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11
DIA O TCNICO EM RADIOLOGIA
08 DE NOVEMBRO
ou seja, que produz imagens internas do corpo humano, atravs de
mquinas de radiologia convencional, radioterapia, de TAC
(tomografia axial computadorizada), de ressonncia magntica, de
tomografia, entre outras, com o objetivo de diagnosticar problemas
ou avaliar as condies do paciente. Suas funes compreendem a
preparao, do paciente, programao do aparelho e a operao do sistema
de imagens e muitas vezes, a produo de um relatrio descritivo
preliminar. Cabe tambm a esse profissional garantir a segurana do
paciente e da equipe de exames, uma vez que a radiao emitida pela
mquina prejudicial a sade humana.No poderamos deixar de ressaltar,
que um trabalho em conjunto com o mdico.
Em comemorao aos 27 anos de profisso o CRTR/RJ em conjunto com
APROTERJ e STARERJ daro incio ao Movimento Eu Amo a Radiologia.O
Movimento tem como objetivo comemorar o dia do profissional das
Tcnicas Radiolgicas, no dia 8 de novembro, para informar a
sociedade sobre o pedido da aprovao da PL 3661/12, que est em mos
da relatora Deputada Federal Benedita da Silva (PT-RJ) da Comisso
de Seguridade Social e Famlia (CSSF) e mostrar o que faz o
profissional das Tcnicas Radiolgicas, em diversas reas, tais como:
Radiologia Convencional, Ressonncia Magntica, Mamografia,
Tomografia Computadorizada, PET-SCAN, Radioterapia, Raios-X de
Aeroportos, Gamagrafia, Radiografia Industrial e Irradiao de
Alimentos. Pela valorizao profissional, pelo reconhecimento, venha
voc profissional, estudante ou amante da Radiologia, participar
deste grande evento que acontecer na Cinelndia - Centro Rio de
Janeiro - RJ no dia 08 de Novembro das 10h s 21h
REALIZAO:Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia do Rio de
Janeiro 4 Regio CRTR-RJAssociao dos Profissionais das Tcnicas
Radiolgicas do Estado do Rio de Janeiro APROTERJSindicato dos
Tcnicos e Auxiliares em Radiologia do Estado do Rio de Janeiro
STARERJ
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InformativoA Radiologia precisa de voc!
MOVIMENTO POPULAR EM PROL DO ABAIXO-ASSINADO EM FAVOR DA APROVAO
DO PL N. 3.661/2012, PELA MODERNIZAO DO MARCO REGULATRIO DAS
TCNICAS
RADIOLGICAS NO BRASIL.
Desde 2008, o Conselho Nacional dos Tcnicos em Radiologia
(CONTER), articula a aprovao pelo Congresso Nacional de um novo
marco regulatrio para o exerccio das Tcnicas Radiolgicas no
Brasil.Essa medida pode solucionar a maioria dos problemas
relacionados ao descumprimento dos direitos dos Profissionais das
Tcnicas Radiolgicas.Contudo, o Colgio Brasileiro de Radiologia e
Diagnstico por Imagem (CBR) tem usado sua influncia e expedientes,
que no condizem com a verdade para pressionar parlamentares e
prejudicar o andamento da proposta que, aps ser aprovada por
unanimidade pelo Senado Federal, est prestes a ser discutida em
fase terminativa na Cmara dos Deputados.Assine j a petio pblica em
defesa da sua profisso, atravs do site
http://www.conter.gov.br
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(21) 3022-6022
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14
RADIOGRAFIA INDUSTRIAL RADIOINSPEO DE SEGURANA
INTRODUO
Esta nova sub-modalidade da Radiografia Industrial vem sendo
amplamente utilizada no Brasil. Utilizam-se fontes de Raios-X com
altas energias, denominados Aceleradores de Eltrons com Conversor
de Raios-X. O princpio de funcionamento o mesmo do aparelho gerador
de raios-x utilizado na indstria e medicina, contudo os
aceleradores so capazes de produzir altas energias de raios-x
permitindo a inspeo de materiais com espessura de at 270 mm de ao.
Utiliza-se tambm nesse tipo de inspeo a fonte radioativa de
Cobalto-60, uma vez que esta possui uma emisso de raios-gama com
alta energia.
Os aceleradores so divididos em dois tipos, o mvel e o fixo. O
equipamento fixo opera em instalaes fechadas (bunkers) que so
construdas com blindagens de concreto e chumbo. Nesta instalao
existem diversos dispositivos de segurana que impedem a irradiao
inadvertida de operadores. Os aceleradores mveis operam em
instalaes abertas, em ruas, estradas, fronteiras, etc. e tais reas
devem ser dimensionadas e devidamente isoladas e sinalizadas.
APLICAO
Esta inspeo uma ferramenta eficiente para alcanar os seguintes
objetivos:1. Aumentar a segurana;
2. Melhorar as tarefas aduaneiras tradicionais: * lutar contra o
contrabando; * proteger a economia local; * aumentar as receitas
aduaneiras; * fornecer s alfndegas uma ferramenta moderna para a
inspeo de importaes; * facilitar o comrcio para os importadores,
exportadores e portos, reduzindo a necessidade de inspees fsicas; *
acelerar o processo de verificao e desembarao; * contribuir para o
descongestionamento dos portos; e * reduzir os custos para todas as
partes envolvidas.
REA INDUSTRIAL
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REA INDUSTRIAL
15
O INCIO
O governo cearense est sendo o pioneiro no uso dos aceleradores
em fronteiras. Atualmente existem aceleradores operando em portos
martimos e at 2013 todos os portos faro uso dessa nova tecnologia.
Uma empresa que detm esta tecnologia no Brasil prestar servios para
a Secretaria da Fazenda do Estado do Cear (SEFAZ). Esta prestao de
servios inclui a operao de cinco aceleradores lineares (aparelho de
raios-x de grande porte) com objetivo de localizar armas,
distinguir cargas, diferenciar sal de cocana, aferir peso e
quantidade, etc. Estes aceleradores sero instalados nas fronteiras
do Estado, sendo quatro unidades fixas (Tingu, Penaforte, Mata
Fresca e Asa Branca) e um acelerador mvel montado num caminho Volvo
para circular pelos outros postos e pelas 35 rotas alternativas j
identificadas no Estado. A maior preciso na verificao das
mercadorias contribuir tambm para impedir a entrada de produtos
ilcitos
Os equipamentos foram adquiridos por meio de recursos federais
do Programa Nacional de Modernizao da Gesto, e custaram ao Estado,
todos eles, R$ 120 milhes.Com a chegada dos equipamentos, o Cear
passar a ser o primeiro estado brasileiro a contar com fiscalizao
de fronteiras com tecnologia de scanner. Os cofres pblicos devero
ganhar com a reduo da sonegao fiscal, e o secretrio da fazenda
acredita que o investimento na compra dos aceleradores com scanners
ir retornar em trs ou quatro meses, com a ampliao da arrecadao que
a utilizao das mquinas ir gerar. Para os empresrios, o ganho ser na
celeridade da liberao das cargas nos postos de fronteira. Se hoje
este tempo pode chegar a 48 horas, a expectativa de que seja
reduzido h apenas oito minutos. E com maior eficincia, inclusive.H
uma forte tendncia para que tais aceleradores industriais sejam
instalados em fronteiras em outros estados do pas, inclusive j
existem processos de compra desses equipamentos em estgio de
licitao. Em paralelo a isso, existe a necessidade iminente dos
portos na compra desses aceleradores. Segundo a ABRATEC (Associao
Brasileira dos Terminais de Contineres de Uso Pblico), at o final
de 2013, todos os portos tero que se adequar com esta tecnologia.
Nos Estados Unidos existem mais de 200 aceleradores fixos e mveis
utilizados na rea de radioinspeo de segurana no invasiva.
EMPREGABIIDADE (TCNICOS E TECNLOGOS EM RADIOLOGIA)
Segue uma pergunta fcil de ser respondida. Existe no pas um
quantitativo de mo de obra treinada e qualificada para atuar com
essa tecnologia? Bem, no Cear sero contratados mais de 100
profissionais para atuar com seis aceleradores, e no restante do
pas? Quantas fronteiras, portos, aeroportos, empresas da iniciativa
privada no Brasil utilizaro esses aceleradores? Muitos,
certamente.O profissional disposto a atuar nesse segmento deve ser
um profissional do segmento da Radiologia com registro regularizado
no Conselho Profissional (CRTR) da sua regio, de acordo com o
CONTER, explicitada na Lei 7.394/85, no que tange atividade
profissional dos operadores de raios-x que executam tcnica
industrial. Contudo, isto no suficiente, pois o profissional dever
atender tambm as resolues da CNEN (Comisso Nacional de Energia
Nuclear), ou seja, o profissional dever ser treinado por
Supervisores de Radioproteo qualificados pela CNEN, atravs do curso
de Proteo Radiolgica especializado em Radiografia Industrial com
carga horria mnima de 80h/aula. Com este curso o profissional poder
atuar com estes equipamentos e estar tambm habilitado a participar
do processo certificao da qualificao para Operador de Radiografia
Industrial baseado na Norma CNEN NN-6.04.
Camila Moreira Araujo de LimaTNR CRTR n 01228N
Supervisora de Radioproteo CNEN IR 0618 | MN 1303Especialista em
Radioproteo e Segurana de Fontes Radioativas IAEA/IRD
Consultora Tcnica Ambiental UFRJ n 4944262Consultora e
Instrutora da Maxim Industrial
Supervisora de Radioproteo do IRD/CNEN
REA INDUSTRIAL
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ENTREVISTA, COM O EX-PRESIDENTE DO CRTRRJ ANTONIO ALVES
BRASIL
1 RADIAO: Qual seria o perfil para se tornar um tcnico em
radiologia?
AB: Para se tornar apenas um tcnico s seguir o que a maioria est
fazendo. No entanto, o que interessa se tornar um bom profissional
da radiologia, do contrrio ser mais um desempregado. Em primeiro
lugar o pretendente deve deixar de lado a ideia de que estaria
aproveitando uma oportunidade de negcio ou de investimento, diante
das benesses que a profisso oferece e entender que deve respeit-la
concebendo o propsito de se formatar adequadamente para merecer
aquilo que considera vantagens. Uma via de mo dupla; uma relao
simbitica e no exploradora ou parastica. Depois, tambm respeitando
a profisso, no se fantasiar com histrias antigas de sucesso de
pessoas que obtiveram xito em momentos de escassez de mo de obra no
mercado e que,
portanto, no eram necessrios tanto esforo e dedicao, assim como
estudar e melhorar a postura e o mtodo de trabalho. Ver que tudo
mudou muito rpido na radiologia e que a dinmica e as leis atuais do
mercado do o tom. Perceber isto e se adequar realidade pode ser a
chave para o sucesso e para o futuro dele na radiologia. Resumindo;
o pretendente deve ser honesto consigo mesmo, iniciando pela boa
escolha na formao profissional, lembrando de que nesse atual e
concorrido mercado da radiologia a qualidade essencial e que essa
no combina com informalidades, facilidades e praticidades. Assim
ele j entra na radiologia valorizando e respeitando a profisso.
Certamente ser um bom profissional.
2 RADIAO: O avano das reas de atuao e especialidades nesses 27
anos de profisso regulamentada so diferenciais para a
categoria?
AB: Digo que, mais do que isso, foi a salvao da profisso. Sem
esse avano e os novos campos de atuao estaramos agora nos
estertores, vez que a radiologia geral vem perdendo importncia,
funcionando ainda praticamente como porta de entrada da
imaginologia, e com futuro incerto.Cabe lembrar que essas
especialidades, como regra geral, nos seus respectivos surgimentos
e perodos iniciais, eram restritas aos mdicos e gradativamente
foram treinando outros profissionais, e at leigos, para a execuo
dos exames com esses novos equipamentos de imagem.Assim, quando
fomos eleitos e assumi como presidente o CRTR-RJ em julho de 1996,
encontramos muitos problemas a serem resolvidos, inclusive uma
profuso de casos de exerccio ilegal da nossa profisso. Eram
bilogos, tcnicos de enfermagem, digitadores, recepcionistas,
gesseiros, etc. Enfim, situao decorrente de uma profisso recm
emancipada e que ainda buscava sua autonomia de fato. Solucionamos
tudo isso ainda na nossa gesto, concluda em julho de 2001. No
entanto, o que mais nos chamou a ateno foi a constatao de que os
novos campos de atuao, exatamente os postos de trabalho de elite na
poca, estavam sendo ocupados sistematicamente por no tcnicos em
radiologia.Enquanto discutamos e buscvamos o entendimento com a
classe mdica (SBR e a CBR), fundamos o centro de estudos do CRTR-RJ
e comeamos a ofertar cursos de extenso em Tomografia
Computadorizada, Mamografia, Ressonncia Magntica, Medicina Nuclear,
Radioterapia e Densitometria ssea, para suprir o crescente mercado
de trabalho nessas subreas, vez que os empregadores estavam certos
quando alegavam no haver tcnicos capacitados para essas novas
atividades. Confirmamos isso e constatamos o pior: a classe no se
interessava pelo assunto. Lembro-me de que as primeiras turmas
desses cursos comearam com trs ou cinco alunos, aps vrios
adiamentos por falta de interessados. Foi preciso um longo e
desgastante trabalho de divulgao e convencimento. Mas, aps os
primeiros resultados desses pioneiros no mercado a procura foi
aumentando gradativamente at chegarmos nessa confortvel situao
atual.Outra medida que ajudou a formatar o atual perfil da profisso
foi a implantao do programa cientfico e tecnolgico atravs de
congressos, simpsios, jornadas, etc. Tambm foi muito difcil trazer
as pessoas. Chegamos a fazer eventos com dez participantes aps
meses de exaustiva campanha de divulgao. Hoje isso uma invejvel
caracterstica da nossa classe. Difcil se v isso em outras classes
no cenrio trabalhista, mesmo entre as graduadas. Essas medidas que
tomamos na poca e que tiveram continuidade atravs das gestes que se
seguiram at hoje no CRTRRJ, formadas pelos conselheiros da minha
gesto que se mantiveram at hoje como gestores eleitos, foram
primordiais para a existncia e evoluo da classe e do nosso
conselho, causando repercusso e mudanas positivas em todo o
Brasil.
ANTONIO ALVES BRASIL
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RADIAO: Ao contrrio do que vem acontecendo com os tcnicos e
auxiliares de enfermagem, no h relatos de erros no que categoria
dos tcnicos e auxiliares de radiologia. Poderamos dizer que o
ensino mais qualificado?
AB: Infelizmente tenho que responder que seria um equvoco pensar
assim. Se pudssemos comparar o potencial de risco para os
pacientes, que representam os profissionais da enfermagem e da
radiologia, diria que a relao seria de cinco para um. reduzido mas
no significa que esse risco no existe. diferente pela natureza das
atividades, mas tambm fazemos vtimas. que as nossas quase sempre no
percebem e, aparentemente, nada lhes aconteceu de grave.Mas isso no
primazia dessas duas reas pois existe em todas as profisses,
especialmente na sade. O risco do mdico e da enfermagem mais
imediato e mais fatal. O nosso est muito focado nos danos causados
pela exposio do paciente a radiao ionizante. Os efeitos, no
radiodiagnstico, quase sempre no aparecem nos pacientes, mas a
irradiao desnecessria dos pacientes deve ser combatida. E a
preocupao principal com os danos devem estar focados nos
profissionais por questes acumulativas nos anos seguidos
trabalhados, uma vez que a exposio dos pacientes distribuda
ocasionalmente na populao em geral e isso uma questo de sade pblica
a cargo de vigilncia sanitria. No entanto, nas subreas da
radioterapia e medicina nuclear a situao aponta para o maior
potencial de risco dos pacientes e tambm dos profissionais da
radiologia. No Rx Industrial esse elevado risco envolve
principalmente os profissionais j que no h pacientes. Nessas trs
subreas h riscos e relatos de danos graves de imediato, curto, mdio
e longo prazos. No podemos esquecer de que a radioimaginologia
ainda no avanou como em outras, sendo comum a falta o/ou a
subnotificao de eventos que ocorrem com os pacientes, s autoridades
sanitrias e que, pela natureza do ofcio, quando isso ocorre,
geralmente no h testemunhas ou denncias. Voltando ao
radiodiagnstico, precisamos refletir mais sobre algumas prticas
negativas que ainda persistem como o caso das repeties de
incidncias que, em alguns locais chegam a 25%. Isso significa que a
populao est sendo irradiada desnecessariamente nesse percentual. De
cada quatro incidncias uma repetida, em mdia. Legalmente o mdico
solicitante o responsvel pela exposio do paciente, mas isso
refere-se apenas ao necessrio para se obter as imagens solicitadas.
A responsabilidade pela exposio a mais no paciente causada por
impercias na execuo do exame nossa. Juridicamente uma requisio de
exame assinada pelo mdico e/ou dentista uma autorizao legal para
irradiarmos o paciente. Mas no se incluem a as repeties de
incidncias por quaisquer motivos. Ela tem o pressuposto de que para
cada incidncia do protocolo tcnico do exame solicitado ser
procedida apenas uma exposio do paciente.Portanto, no h como achar
que o ensino formador da radiologia melhor do que o da enfermagem,
especialmente quando verificamos que as instituies de ensino teem
os dois cursos e de modo algum vo privilegiar um em detrimento do
outro. Geralmente o grau da qualidade de ensino caracterstica da
instituio e abrange a todo e qualquer curso que ofertar. Quando ela
prima pela boa qualidade e no consegue impor isso a algum curso que
oferece, a tendncia encerrar aquele e manter os outros com a
qualidade e a sua marca. RADIAO: O que um curso para formao de
tcnicos/tecnlogos em radiologia no pode deixar de ter?
AB: Primeiro o compromisso tico e social com a profisso daqueles
que forma e, principalmente, com a sociedade que ser assistida ou
atendida futuramente pelos seus egressos. Segundo, o respeito pelo
aluno demonstrado atravs da qualidade do produto contratado e pago
por ele, pelo tratamento de cidado, e pela transparncia e verdade
dispensados aos seus alunos.Se a escola deixa isso claro para seus
alunos eles certamente levaro esse modelo para o exerccio
profissional. Do contrrio, seguiro outros modelos. Sero vitimas da
formao inadequada, mas que faro vtimas na sociedade caso consigam
iseno no mercado de trabalho. Ou seja, a escola deve impor o seu
modelo e falar o que o aluno precisa ouvir para ser bom
profissional, mesmo assumindo os riscos inerentes, e no falar o que
o aluno gostaria de ouvir, por interesse em mant-lo na escola.Ou
seja; a instituio de ensino no pode deixar de ter foco. Se na
qualidade e consequente sucesso profissional do aluno, ou se nos
negcios e na lucratividade. J que seu direito e uma escolha, ela
tem o dever de deixar isso bem claro sociedade para a liberdade de
escolha dos interessados.
ANTONIO ALVES BRASIL
-
CONVNIOS CRTR-RJConfira abaixo os convnios firmados pelo CRTR-RJ
para os profissionais
INFORMAES E DVIDAS ENTRE EM CONTATO COM O CONSELHO REGIONAL DE
TCNICOS EM RADIOLOGIA DO RIO DE JANEIRO - PRAA MAHATMA GANDHI, 02
GR. 1012 A 1014 CINELNDIA,
RIO DE JANEIRO, BRASIL - CEP 20018-900TELS (21)2262-1446 /
2262-5755 / 2262-2386 / 2220-3857
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