Top Banner
Ano X - n° 109 - Novembro 2012 - www.cotripal.com.br revista faz bem à saúde faz bem à saúde faz bem à saúde Dormir Dormir Dormir Dormir Receita: Penne à carbonara Dia das Crianças Cotripal Distribuição gratuita Sistema de Plantio Direto na Palha influencia na qualidade da água
36

Revista Atualidades Cotripal nº109

Mar 26, 2016

Download

Documents

Cotripal

www.cotripal.com.br
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Revista Atualidades Cotripal nº109

Ano X - n° 109 - Novembro 2012 - www.cotripal.com.br

revista

faz bem à saúdefaz bem à saúdefaz bem à saúdeDormirDormirDormirDormir

Receita:Penne à

carbonara

Dia das CriançasCotripal

Dis

trib

uiçã

o gr

atui

ta

Sistema de Plantio Diretona Palha influencia na qualidade da água

Page 2: Revista Atualidades Cotripal nº109

.

Sintonize!Programa Atualidades Cotripal

Rádio Sorriso FM 103.5De segunda à sexta 6h10 e 11h45 – Sábado 6h10

Cotações e preços de segunda à sexta 8h20

Rede Colinas FM 88.7Cotações e preços de segunda à sexta 8h20

Atualidades Cotripal: sábado 7h40

Rádio Sulbrasileira AM 1320Avisos: de segunda à sexta 7h05Atualidades Cotripal: sábado 11h

Rádio Blau Nunes AM 1210Atualidades Cotripal: sábado 11h40 [email protected]

02 novembro 2012

Se tiver saúde, o resto a gente conquista

Editorial Os veículos de comunicação e marketing da Cotripal são excelentes, entre eles a revista Atualidades Cotripal, o programa de rádio e os folhetos dos Supermercados, Lojas e Farmácia. Eu sou um “consumidor” deles.

Gosto de estar a par do que acontece na Cooperativa, fora que há muito conteúdo importante e interessante. Na ACI (Associação Comercial e Industrial) de Panambi sempre deixamos alguns exemplares da revista na recepção, para que quem passar por lá possa ter a oportunidade de ler.

Martin Zachow, presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial de Panambi).

Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: [email protected]

A sabedoria popular considera a saúde como priorida-de máxima da vida. Basta felicitar alguém pela passagem de seu aniversário para se ouvir algo como: “Se Deus nos der saúde, o resto a gente encara!”. E é bem verdade, isso. Porque o corpo é o veículo da mente. Quando ele está debilitado, enfraquecido por qualquer motivo, cria-se todo tipo de limita-ção.

Por outro lado, falta ao pensamento popular a mesma atenção com o sono. Quase ninguém se preocupa em respei-tar um horário certo para dormir, ou mesmo em tomar os cuida-dos necessários para que o corpo se deite na cama em condi-ções adequadas para uma noite bem-dormida. Jantar pesado, consumo de alimentos com açúcar, ingestão de bebida alcóoli-ca, programação agitada... Estas e outras coisas deveriam ser exceções antes de se embarcar no sono, pois prejudicam a sua qualidade e, assim, comprometem a saúde que tanto se preza. Entretanto, a rotina normal da sociedade moderna des-considera completamente essa necessidade tão básica na vida.

A matéria de capa desta edição procura demonstrar, a partir da opinião de especialistas e resultados de estudos, que a conquista de um corpo saudável depende estritamente da boa qualidade do sono. Isso significa que as coisas que alme-jamos realizar ao longo da vida começam, literalmente, nos sonhos que sonhamos. O que nos leva a concluir a importân-cia de valorizar o sono e, inclusive, mudar hábitos que possam prejudicá-lo. Afinal, se a gente tiver saúde...

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVARua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088www.cotripal.com.br.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Germano DöwichVice-Presidente: Dair Jorge PfeiferConselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann..

CONSELHO FISCALEfetivos: José Pereira da Costa, Arnildo Carlos Markus e Carlos André Schmid.Suplentes: Tiago Sartori, Lino Carlos Breitenbach e Cirio Jacob Floss..

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

EDITOR RESPONSÁVELMarco André Regis.

EXPEDIENTEComunicação e Marketing Cotripal.

DESIGN GRÁFICOCharlei Haas e Valdoir do Amaral.

EQUIPE DE REDAÇÃOGislaine WindmöllerMileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916.

REVISÃOVinícius Dill Soares.

CONTATOMaiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061Email: [email protected]: [email protected].

IMPRESSÃOKunde Indústrias Gráficas LtdaTiragem: 6.000 exemplares

Page 3: Revista Atualidades Cotripal nº109

SojaA cotação na Bolsa de Chicago oscilou, negativamente, entre US$ 15,70 e US$ 14,92 o bushel, fechando, no fim do mês, em US$ 15,47 o bushel.Na primeira quinzena do mês, a cotação caiu devido ao clima favorável da região Centro-oeste do Brasil e a concentração de oferta da safra norte-americana.Na segunda quinzena, a falta de chuva no Centro-oeste do país e os riscos de menor produtividade, começaram a preocupar o mercado. Em decorrência destes acontecimentos, os preços na Bolsa de Chicago se elevaram.Internamente, o mercado acompanhou as variações do cenário externo, mas ainda descolado da Bolsa de Chicago. O preço pago ao produtor variou entre R$ 71,04 e R$ 65,04 a saca. E, no final do mês, fechou em R$ 67,02 a saca..

MilhoO mercado do milho ficou praticamente estável no mês de outubro.A cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre US$ 7,73 e US$ 7,36 o bushel, fechando, no fim do mês, em US$ 7,55 o bushel.O atraso no plantio da soja no Centro-oeste do Brasil pode afetar a safrinha de milho, sendo que o volume total a ser exportado no ano é capaz de deixar o estoque mais apertado.O mercado gaúcho esteve praticamente parado, em virtude do pouco estoque restante no estado e do reduzido interesse de venda por parte do produtor..

TrigoA cotação na Bolsa de Chicago oscilou entre US$ 8,86 e US$ 8,56 o bushel, valores prati-camente idênticos aos últimos meses.As notícias de que a Ucrânia não liberará trigo para exportação e que haverá quebra nas regiões produtoras da Europa mantiveram a cotação em alta.No cenário interno, as condições climáticas adversas, ou seja, a ocorrência de chuvas prolongadas afetou a qualidade do trigo colhido.O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 30,00 e R$ 30,54 a saca.

Dólar A cotação do dólar oscilou entre R$ 2,02 e R$ 2,04. No fim do mês, encerrou em R$ 2,03.O mercado continuou a oscilar dentro da “banda” estabelecida, informalmente, pelo BC (Banco Central). E parece, por enquanto, que não há mudança nesta política.

Mercado agrícolapor João Carlos Pires

João Carlos PiresSupervisor comercial

[email protected]

Referente a outubro de 2012

Leite & MercadoPrevisão de estabilidade nos próximos meses

O preço pago pelo leite entregue em setembro se manteve estável. E, segundo a maioria dos laticínios do Rio Grande do Sul, essa é a expectativa para os próximos meses, em função da manutenção da produção.

No último mês, houve uma pequena baixa de produção em virtude do chamado período de vazio forrageiro. Com o final das pastagens de inverno e as pastagens de verão prejudicadas pelo excesso de chuva, o pecuarista precisou basear a alimentação na silagem e na ração. Isso eleva os gastos e diminui os lucros do produtor.

O momento agora é de planejar a produção da silagem, a fim de garantir uma alimentação de qualidade para o gado na próxima estação. Depois do que aconteceu no início do ano, vale estar preparado para o futuro, para não ser pego de surpresa por ocorrências climáticas adversas.

03novembro 2012

Page 4: Revista Atualidades Cotripal nº109

04 novembro 2012

Pecúaria

É hora de planejar a silagemNão se pode falar em alta produtividade quando não há alimentação adequada. Ela faz parte do rol de cuidados necessários para garantir rentabilidade, qualidade e quantidade de produção.

Mesmo com o plantio do milho concluído, já é momento de começar o planejamento da confecção da sila-gem de milho para o rebanho. Isso garante maior qualidade ao alimento. Este ano, por exemplo, com a seca que atingiu a região nos primeiros meses, o produtor que fez um planeja-mento adequado da silagem, tanto em qualidade quanto em quantidade, não teve o mesmo número de problemas de quem não o fez. Planejar é extremamente importante e pode fazer a diferença na produção do gado.

No entanto, há algumas décadas não se pensava em qualidade, como hoje. Com o passar do tempo, a silagem sofreu transformações no que se refere a cuidados e modos de produção. Até a década de 1960, o importante era alcançar alta produtividade de volume de massa verde por hectare, como forma de obter alimento de baixo custo. Após esse perío-do, com a evolução dos rebanhos e altos investimentos genéti-cos, ela começou a ser feita com maior teor de grãos – pois são mais digestíveis que folhas e colmos.

Neste aspecto, estudos demonstraram que silagem com menor teor de Fibra em Detergente Neutro (FDN) – fração fibrosa do alimento na parte verde da planta – combinada com alto número de grãos, resulta em melhor qualidade. Híbridos de milho com textura mais mole têm maior digestibilidade, segundo um estudo mais recente.

Em resumo, a produção de uma boa silagem deve ter

alta produção de toneladas por hectare, com alta proporção de grãos de textura mole e com baixo teor de FDN. Para isso, alguns cuidados precisam ser levados em conta, como os descritos abaixo:

Ponto de colheitaO ponto ideal de colheita é quando a planta possui de

30 a 35% de matéria seca ou 65 a 70% de umidade. Este está-gio é, geralmente, atingido quando a linha do leite está entre 1/2 e 2/3 do grão. No entanto, a correlação entre linha de leite e porcentagem de matéria seca não é muito grande. Existe uma grande variação entre híbridos e anos de plantio e ela serve como uma referência prática.

O estágio ideal de ensilagem tem duração aproxima-da de dez dias. Após esse período, o teor de matéria seca da planta aumenta as perdas e dificulta a compactação. Assim, atrasos na colheita por falhas no planejamento, chuvas, que-bra de maquinário, entre outros fatores, podem prejudicar sensivelmente a qualidade da silagem produzida, o que certa-mente será traduzido em menor desempenho dos animais. Quando a colheita é realizada no período ideal, há melhor aproveitamento do rebanho. Estudos comprovaram que a produção de leite e a produção de proteína na silagem com 2/3 da linha do leite foi maior do que para a silagem no estágio leitoso do grão.

Page 5: Revista Atualidades Cotripal nº109

novembro 2012 05

Altura de corteRealizar o corte mais alto na planta pode ser uma

estratégia para aumentar a concentração energética e dimi-nuir o teor da FDN na silagem. Este teor está relacionado à degradabilidade da matéria seca, que determina a quantida-de de fibra da planta, correspondente às frações de celulo-se, hemicelulose e lignina. Ao elevar a altura do corte no momento da ensilagem, há redução na relação col-mo/espiga, o que proporciona melhorias nas características nutricionais do alimento.

Tamanho de partículaPicar a forragem de maneira correta também é

fundamental, pois facilita o acondicionamento e a compac-tação da forragem dentro do silo, permitindo uma rápida e eficiente fermentação dos açúcares hidrossolúveis presen-tes na planta.

Em uma silagem de boa qualidade, o que se procu-ra é picar o milho em tamanhos de partícula de 0,5 e 1,5 cm, o mais homogênea possível. Quando o corte da planta é inadequado, as partículas grandes dificultarão a compacta-ção, e a menor quebra dos grãos levará a um aproveitamen-to não satisfatório. Silagens com tamanhos de partículas grandes reduzem a ingestão das vacas e, consequente-mente, podem diminuir a produção de leite. A solução está em procedimentos simples como afiar as facas de corte da ensiladeira duas vezes ao dia e aproximá-las das contrafa-cas.

Compactação da silagem de milhoO processo de enchimento e compactação deve

ser feito de maneira a distribuir por todo silo camadas unifor-mes de espessura média de 15 a 35 cm. A compactação deverá ser feita com passagens consecutivas do trator sobre a massa já distribuída. O objetivo é a expulsão do ar, controlando a respiração, a elevação da temperatura e favo-recendo a ação das bactérias produtoras de ácido láctico e da rápida diminuição do pH do material ensilado.

A densidade da silagem vai depender do tipo de

maquinário usado para compactação, como também do tempo total gasto na compactação por tonelada de forra-gem. Tratores mais pesados com pneus que aplicam maior peso na superfície melhoram esse trabalho. Utilizar rodas mais finas para que possam fazer maior pressão por unida-de de área é uma boa dica.

A partir da chegada da última carga de milho picado da lavoura ao silo, recomenda-se de uma a duas horas de compactação final com trator para boa acomodação das partículas ensiladas na parte superior do silo, local onde são observadas as maiores perdas.

Lona, abaulamento e fechamento do siloPara que as perdas sejam menores, vale observar

a vedação do silo, a fim de evitar a entrada de ar. Essa ação é permitida pela cobertura do silo com uma lona e, sobre ela, uma camada de terra, restos de capim e até mesmo pneus. As lonas de dupla face têm a vantagem de refletir o calor, não esquentando o material ensilado. Elas devem ter de 150 a 200 micras, para que possam durar mais tempo. Cercar os silos com cerca de arame e tela ajuda a proteger a lona de possíveis animais que possam furá-la, como tatu, galinha, cães e o próprio rebanho.

Abertura do siloApós um período aproximado de 21 a 25 dias, o silo

pode ser aberto para a utilização da silagem para alimenta-ção do gado. Um silo bem vedado pode conservar a silagem em perfeitas condições por vários anos. Para evitar proble-mas, retire apenas a quantidade de silagem que será ofere-cida nas próximas 12 a 16 horas. O mais indicado, no entan-to, é fornecer a alimentação de imediato, evitando oferecer a silagem retirada no dia anterior. Quando houver partes podres ou com bolores, elas deverão ser descartadas.

As retiradas diárias precisam ser feitas em cama-das retas e homogêneas, de modo que a parte exposta da silagem permaneça sempre regular e intacta. Na entrada do silo não podem existir agentes contaminantes. Após a retira-da diária, o silo deve ser bem fechado e vedado.

Causas de uma silagem de baixa qualidade

Possíveis causas

Umidade excessiva, má fermentação e corte do milho malfeito (facas mal afiadas).

Enchimento lento do silo, má vedação, desensilagem prolongada, pré-secagem excessiva, forragem maturada, má picagem e compactação.

Enchimento lento, má picagem, compactação e vedação mal feitas e desensilagem lenta.

Fermentação acética, forragem com alta umidade e baixo teor de açúcares.

Fermentação por leveduras, fermentação lática insuficiente, má vedação e desensilagem lenta.

Fermentação butírica, forragem com alto teor de umidade e baixo teor de açúcares e fermentação lática insuficiente

Esquentamento

Silagem mofada

Cheiro de vinagre

Cheiro alcoólico

Cheiro de mofo

Características

Efluente

Page 6: Revista Atualidades Cotripal nº109

Entrevista

06

é investimento de longo prazo

novembro 2012

Na vida, nada é absolutamente certo. Nós podemos projetar o que gostaríamos que aconteces-se, mas, por qualquer imprevisto, tudo pode ser muda-do. Em alguns casos, o imprevisto pode acarretar per-das materiais. Para tentar minimizar este tipo de preju-ízo é que se inventou o seguro. Entretanto, ainda existe muita dúvida a respeito das vantagens desse mecanis-mo de precaução. Pensando nisso, a revista Atualida-des Cotripal convidou Otavio Smich, diretor executivo da Tovese – Corretora de Seguros, para esclarecer como é possível se manter protegido dos diversos sinistros, a que todos estão sujeitos na vida.

Seguro

Page 7: Revista Atualidades Cotripal nº109

Por que seguro é um investimento? Para começar, vamos pensar em uma pessoa que economizou durante anos para com-prar um carro ou fez um consórcio, e no final, conseguiu adquirir o bem. Se ele fizer um seguro estará protegido de vários tipos de acidentes, furtos e danos. Se não possuir, e algo acontecer, terá que voltar a economizar, para então comprar um novo automóvel. Por isso, o seguro nada mais é do que um investimento com visão de médio/longo prazo. Outro exemplo bem prático, se ocorrer um sinistro, como são denominados os acidentes, na residência de alguém que não está protegido pelo seguro, a pessoa pode per-der todo o seu patrimônio. Por isso, é importante fazer o seguro, temos que nos prevenir, pois na vida, como diz o ditado popular, é melhor prevenir do que remediar, e o seguro é uma das formas de reduzir os percalços do caminho. Ele é o instrumento de proteção dos bens materiais, portanto, é investimento.

Faz parte da cultura brasileira investir em seguros? Ou ainda precisamos avançar nesta área? Precisamos avançar nesta área e de forma muito rápida. No Brasil, o seguro está apenas engatinhando, é só vermos o exemplo dos EUA. Lá, eles têm seguro para tudo. E na hora que precisam, os americanos bus-cam seu direito de receber. Aqui, o seguro mais comum é o de automóveis, nas demais modalidades, como de vida, moradia, e agrícola, o número de contratos é reduzido. Nós, precisamos mudar este conceito, desmistificar a ideia de que é dinheiro joga-do fora, e, sim, vê-lo como um investimento, uma segurança para os momentos de maior necessidade.

Quais são as modalidades de seguro? Vamos começar pelos seguros patr imoniais, que abrangem automóveis, residên-cias, patrimônio de uma forma geral. Eles protegem os bens materiais contra os sinistros, que incluem acidentes, incêndi-os, granizos, vendavais, entre outros. Ainda existe a modalida-de de seguro de vida, onde a pessoa deixa para os herdeiros uma quantia em dinheiro. Também há o seguro de lavouras. Nesta última modalidade, há duas opções, a dos bancos, que cobrem os custeios, as dívidas do produtor rural, e o privado, que vai um pouco além, e cobre os prejuízos. Mesmo assim, ainda é neces-sário evoluir nestes quesitos, para chegarmos ao ideal, que é cobrir 100% das perdas das lavouras, incluindo os lucros, como acontece nos EUA. Este é um caminho longo, mas que já come-çou a ser trilhado.

Por falar nisso, quais são as coberturas de um seguro agríco-la no Brasil?O seguro das lavouras cobre perdas em decorrência de eventos climáticos adversos, e não deficiências de manejo e problemas de doenças. Ainda faço um alerta, na hora de contratar qualquer modalidade de seguro, é necessário ficar atento à cobertura dele, para que na hora de receber não haja problemas. Outra sugestão que dou é que, quem deseja fazer seguros, procure pessoas e empresas habilitadas para realizar tais procedimentos, para no futuro não haver surpresas desagradáveis.

Quais são os benefícios socioeconômicos do seguro? O principal deles é auxiliar as pessoas que sofrem com algum preju-ízo material, como no caso do seguro de automóveis e residênci-as. Já os seguros rurais e agrícolas ajudam na manutenção da rotina dos produtores, que não vão perder seu poder de compra e de investir em novas safras. Além disso, as cidades que têm sua economia ligada diretamente ao agronegócio não sofrerão baques, com redução de circulação de dinheiro no comércio.

Desta forma, o seguro também é responsável pela manutenção de empregos e arrecadação de impostos, ou seja, a roda continua girando.

O que é fundo de catástrofe? É o dinheiro que várias entidades colocam em um fundo. Sendo que o governo coloca uma parte, as seguradoras outro percentual e, do valor que o produtor rural paga, sai alguns centavos. Os recursos arrecadados são usados em caso de catástrofe na agricultura.

Existe diferença entre seguro rural e seguro agrícola? Existe sim. O seguro rural representa a proteção dos bens materiais da propriedade, ou seja, maquinário, galpão, casa, silo, animais e o que mais estiver dentro da área do produtor. Já o seguro agrícola protege a lavoura, a produtividade, o investimento do agricultor. Essas modalidades de seguro vieram para ficar e vão crescer muito nos próximos anos.

O produtor rural é um empresário. O seguro faz parte do pla-nejamento estratégico do seu negócio? Com certeza. Basta pensarmos no que está acontecendo com as lavouras de trigo, neste ano. O excesso de chuva já prejudicou mais de 100 mil hectares de plantações. Quem não fez seguro de suas áreas, terá perdas significativas e dificuldades para investir nas próximas safras. Já quem está com seguro contratado, irá receber o valor referente aos prejuízos e poderá investir nas culturas de verão, sem medo de não conseguir honrar seus compromissos.

Quando o segurado precisa receber do seguro, há casos em que ocorre muita demora. O sistema ainda carece de apri-moramento? O sistema das seguradoras está bem montado. O que acontece entre o Ministé-rio da Agricultura e o setor pro-dutivo é o descasamento de datas. Por exemplo, a subven-ção do seguro do prêmio agríco-la, que significa que o governo

paga uma parcela para o produtor rural, precisaria ser programa-da com antecedência de pelo menos um ano. No entanto, não é o que acontece hoje, visto que o governo ainda não liberou 2012, portanto, não planejou a próxima safra. A diferença nas datas é que atrapalha a liberação dos seguros. Atualmente, entidades ligadas às seguradoras estão batalhando para que estes proces-sos passem do Ministério da Agricultura para a Casa Civil, onde a liberação de recursos tem menos burocracia. Neste ano, o gover-no anunciou a liberação de R$ 400 milhões, mas ele precisa divul-gar e executar, senão cria expectativa e depois as frustra.

Que evoluções é possível esperar para este setor no Brasil? Ainda há um longo caminho, mas a principal medida em relação aos seguros já começou a ser tomada, que é o debate sobre ele. A segunda é a subvenção do governo, que deve ser mais pontual, na hora que o produtor precisa. Além disso, é necessário ter um volume de recursos mais expressivo. Depois, vem a subvenção estadual, que já foi implantada no Rio Grande do Sul e, mais tar-de, acabou esquecida. Hoje, estados como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais têm o sistema de subvenção esta-dual, e eles copiaram o modelo do nosso estado. Isto funciona da seguinte forma, quando falamos da cultura do trigo, o governo federal paga 70% das perdas, sobra 30% para o produtor, deste valor o governo estadual paga 15%. Então, na verdade, o prejuízo do agricultor fica na casa dos 15%. E ainda é possível pensar em subvenção municipal. Outro passo da evolução passa por ampliar a base, melhorar a cultura de aquisição de seguros e aperfeiçoar, cada vez mais, as condições para os segurados.

‘‘Faço um alerta: Na hora de contratar qual-quer modalidade de seguro é necessário ficar atento à cobertura, para que na hora de rece-

ber não haja problemas.’’

07novembro 2012

Page 8: Revista Atualidades Cotripal nº109

08 novembro 2012

EUA: um país de trabalho e resultados seguros

Entre os dias 25 de agosto e 1º de setembro, Denio Oerlec-ke, supervisor do Detec Cotripal e engenheiro agrônomo, esteve nos Estados Unidos. Ele ganhou a viagem como prêmio por um trabalho que apresentou em Gramado/RS, no mês de junho. A pesquisa, desenvolvida no Campo Experimental da Cotripal, consistia em avali-ar os resultados do novo fungicida FOX nas doenças da soja. A inicia-tiva contou com o apoio da empresa Bayer.

O engenheiro agrônomo esteve nas cidades de Chicago, Des Moines e Durham, e teve a oportunidade de conhecer como as culturas – milho e soja – são trabalhadas no país. Além disso, visitou a tradicional feira do agronegócio – Farm Progress Show –, uma usina de álcool de milho, a Bolsa de Valores de Chicago e o laborató-rio de biotecnologia Bayer CropScience – Innovation Center. “É muito importante conhecer outros modelos de manejo, culturas, pesquisas e trabalhos. Isto porque o que se observa fora do Brasil pode vir a ser aplicado nas nossas lavouras. Também foi muito interessante obser-var como os americanos utilizam a tecnologia e enfrentam a seca.”

Denio, no entanto, deixa claro que as lavouras norte-americanas são diferentes das brasileiras. “No Rio Grande do Sul, a seca causou perdas na safra 2011/2012, que chegaram a 80%, enquanto nos EUA estão entre 20 e 50% na safra 2012. Tudo isso em decorrência do clima deles, que é mais apropriado à agricultura, além do solo ter alta fertilidade.”

O supervisor do Detec ainda conta que nos EUA os agricul-tores utilizam seguros rurais como mecanismo para amenizar prejuí-zos e reduzir consequências de safras com perdas. Para dar uma ideia, segundo estudo realizado pela empresa de consultoria MB Agro, na safra 2011/2012 somente 18% das lavouras brasileiras estavam seguradas. Já nos EUA, 80% da área plantada possuía seguro agrícola.

Outro aspecto que chamou a atenção de Denio foi a visita à usina de álcool de milho, Lincolnway Energy. “Fiquei impressionado pela forma como funciona a usina. Normalmente, elas ficam perto das lavouras, então não precisam de estoque alto. Possuem pouca mão de obra, pois tudo é automatizado, sem falar na logística que funciona como um relógio. Agora, olhando por outro ponto de vista, o álcool proveniente do milho tem um custo elevado, mesmo assim, o governo norte-americano investe nele. Acredito que seja uma estra-tégia de criar seus próprios recursos energéticos.”

Na Farm Progress Show, Denio conta que viu diversas novi-dades, a começar pelo tamanho dos equipamentos agrícolas. “As colheitadeiras e plantadeiras expostas na feira são muito maiores que as utilizadas hoje. Mas esta é uma tendência que já tem apareci-do no Brasil nos últimos anos, afinal, para uma produção em grande escala é preciso equipamentos maiores e mais eficientes. Além dis-so, vimos máquinas que auxiliam em quase todas as atividades ru-rais. Antigamente, alguns manejos eram manuais ou com aparelhos adaptados. Isto é um sinal dos novos tempos, e o caminho do agrone-gócio segue em direção à mecanização e à alta tecnologia.”

Em relação ao futuro, Denio diz que o objetivo dos america-nos é aumentar a produtividade. “Os EUA trabalham com planeja-mento e já estão pesquisando tecnologias que possam ser aplicadas nos próximos 20 anos. A ideia é que, neste período, a produção de milho, principal cultura do país, seja dobrada, com o detalhe de que a área utilizada para o plantio será a mesma da atualidade.”

Denio Oerlecke, supervisor do Detec Cotripal, esteve recentemente nos Estados Unidos. Ele ganhou a viagem como prêmio por um estudo que desenvolveu com o fungicida FOX, da Bayer, na cultura da soja. De lá, ele trouxe muitas novidades na bagagem.

Notícia

Page 9: Revista Atualidades Cotripal nº109

09novembro 2012

Page 10: Revista Atualidades Cotripal nº109

Sistema de Plantio Direto na Palha

O Plantio Direto deu nova perspectiva ao uso e manejo dos solos e da água. Sua utilização correta reduz o assoreamento dos rios e aumenta a infiltração da água no solo. Portanto, auxilia na manutenção da qualidade do meio ambiente como um todo.

Agricultura

Muito já se falou dos benefícios do Sistema de Plantio Direto na Palha, devido à diminuição da erosão, da melhora da fertilidade e também da parte microbiológica do solo. A principal vanta-gem dele para o agricultor é manter a sustentabilidade, não só da produção, mas também de sua propriedade como um todo.

No entanto, pouco se fala da melhoria da qualidade da água, ocasio-nada pela implantação do Plantio Direito. O pesquisador da CCGL TEC, José Rue-dell, que trabalha há anos com o sistema esclarece que existem vários pontos a serem considerados quando o assunto é água.

O primeiro deles diz respeito à implantação das lavouras. “Não é possí-vel falar dos benefícios do Plantio Direto sem mencionar que, para ele funcionar como deve, é preciso ter qualidade nos manejos”, diz Ruedell.

Quando o pesquisador comenta sobre a qualidade do sistema, ele parte

do ponto de vista que o agricultor aplica todos os fundamentos do Plantio Direto. Entre eles, rotação de cultura, alta quan-tidade de matéria orgânica, ou seja, produção de palha em abundância, para cobrir o solo, além de cobertura perma-nente nas áreas de cultivo o ano inteiro. Com todo este trabalho, a melhora na qualidade da água aparece.

Outro ponto de relevância, segundo Ruedell, tem relação com a erosão. “Esta degradação da terra era comum nas lavouras nas décadas de 1970 e 1980, antes da presença do Plan-tio Direto. E ela é considerada a grande vilã da qualidade da água, pois a terra que 'escorria' das lavouras com as chu-vas acabava no leito dos rios e no fundo dos açudes, contaminando e assoreando as águas. Hoje, o Plantio Direto pratica-mente eliminou a erosão, a perda de solo está controlada e, por isso, as fontes de águas estão preservadas. Basta ver que os rios não são mais barrentos como no passado.”

influencia na qualidade da água

10 novembro 2012

José Ruedell

Page 11: Revista Atualidades Cotripal nº109

Embora a maioria dos produtores esteja cumprin-do de forma razoável as necessidades do Sistema de Plantio Direto na Palha, é possível observar, em algumas propriedades ou em partes delas, que há necessidade de melhorar esta situação. O pesquisador da CCGL TEC afirma que algumas melhorias ainda podem ser feitas. “O Plantio Direto é excelente, mas sempre há como aperfei-çoar sua utilização. Entre as principais melhorias está o aumento da produção de palha, através da rotação de culturas, pois esta é a prática mais importante para qualifi-car o sistema.”

O plantio em contorno é outra maneira, por ser um manejo simples, que auxilia no melhoramento do siste-ma. “Os produtores rurais precisam, cada vez mais, plane-jar a semeadura para que ela acompanhe os diferentes níveis do terreno de suas propriedades.” Isto quer dizer que se deve semear contra a pendente, prática que tam-bém contribui, significativamente, para resolver alguns problemas que parecem sem solução. “A técnica cria minissulcos de infiltração e contenção que dificultam,

ainda mais, o escorrimento do solo e a perda da água”, esclarece o pesquisador.

Ruedell ainda lembra que os produtores usam semeadoras que possuem sistema de disco, mas é possí-vel utilizar as que têm sulcador de haste, ou “facão”. A semeadora munida de sulcador, além de colocar o adubo em maior profundidade, ajuda a romper a camada com-pactada do solo, que se forma em virtude da falta de maté-ria orgânica ou palha e pelo trânsito excessivo de máqui-nas, caminhões e carros nas lavouras. Assim, o sulcador da semeadora é muito importante para facilitar o desenvol-vimento das raízes em profundidade, fato que aumenta a resistência das plantas nas estiagens.

“No ano passado, castigado pela seca, foi possí-vel perceber a diferença nas lavouras que usaram semea-doras munidas com sulcador, em relação às demais, ape-nas com discos. As com sulcador tiveram melhor desem-penho. Todo o trabalho representou ganhos aos produto-res rurais. No final, planejamento, cuidados e melhorias resultam em aumento da rentabilidade”, afirma Ruedell.

Isto pode ser confirmado pela pesquisa do “Rally da Safra”, através da Fundação Agrisus – Agricultura Sus-tentável que analisou os solos de todo o Brasil, durante três anos. Na região Sul, os problemas com erosão repre-sentavam 4% das áreas cultivadas, em 2010/2011. Já em 2012, das lavouras vistas, todas tinham resolvido este problema, através da melhoria no uso do Plantio Direto.

O terceiro fator relevante é a perda de água, devido à falta de infiltração no solo. “Com a presença de palhada, o solo fica protegido, o que aumenta a infiltração da água das chuvas, reduzindo ou praticamente eliminan-do o seu escorrimento sobre a superfície. Isto possibilita a recarga dos aquíferos e a regularização de vazão das nascentes, que formam riachos e rios e alimentam lagos e represas. Se ainda há perdas de água, elas são insignifi-cantes perto do que tínhamos no passado, este é um fato que merece ser comemorado. O que se faz necessário é qualificar ainda mais o Plantio Direto, para que definitiva-mente se elimine a erosão e a pouca perda de água que ainda existe”, explica o Ruedell.

Portanto, o pesquisador entende que o Sistema

de Plantio Direto na Palha é o melhor método de conserva-ção, tanto quando se trata do solo, como quando se fala de água. “Preciso lembrar que os produtores rurais fizeram grandes avanços nestes quesitos, porque a maioria tem uma consciência ambiental muito grande. Além do mais, eles precisam preservar para poder plantar e colher com sustentabilidade.”

Para finalizar, Ruedell lembra que o Brasil tem o melhor sistema de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, que potencialmente poderiam contaminar as águas. “O nosso país recolhe 94% de tudo que é utilizado e faz a destinação correta destes resíduos. Enquanto, no mundo, o país que tem o segundo melhor resultado é a Alemanha com 76% e o terceiro Canadá com 73%. Este trabalho do Brasil é um diferencial e auxilia na manutenção da qualidade da água, afinal os agricultores não deixam este lixo, que poderia contaminar solo e a água, em locais inapropriados.”

Ainda vale lembrar que a Cotripal foi pioneira na implementação do recolhimento das embalagens tríplices lavadas de defensivos agrícolas na região.

A qualificação do Sistema de Plantio Direito na Palha

11novembro 2012

Page 12: Revista Atualidades Cotripal nº109

Trigo no país tem alta atípica em período de colheita, diz Cepea

Os preços do trigo acompanhados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) atingiram nível recorde no mercado brasileiro nos meses de setembro e outubro, contrariando o momento de grande oferta dos grãos no país.

Com o avanço da colheita do trigo brasileiro, a alta dos preços se mostra atípi-ca, disse o Cepea, uma vez que o esperado seria a evasão dos compradores do merca-do. A explicação está nos temores de ope-radores quanto à estabilidade dos preços dos grãos, afirmou a análise.

“O interesse desses traders refle-te a necessidade de reabastecimento dos estoques e o receio de que os bons volu-mes contratados antecipadamente para exportação, num contexto de preços inter-nacionais elevados, venham a limitar a oferta no mercado nacional”, avaliou o Cepea.

Com o aumento da presença de compradores, a liquidez voltou a melhorar e os preços médios seguem firmes, mesmo com o aumento da oferta neste período de colheita.

Segundo o Cepea, os preços médios pagos ao produtor gaúcho no bal-cão ficaram praticamente estáveis, caindo 0,3%, ao passo que, no mercado de lotes, subiram 1,3 por cento.

Em Passo Fundo, por exemplo, uma das praças pesquisadas, a tonelada está sendo comercializada perto de 560 reais a tonelada, pouco abaixo do recorde histórico de preço nominal de 572,64 reais por tonelada no início de setembro.

Fonte: www.br.reuters.com

Relatório da FAO aponta apoio à agricul-tura como saída para a fome

No mesmo dia em que o Brasil anunciou a previsão de que colherá a maior safra agrícola de sua história em 2013, a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) divulgou seu relatório anual sobre insegurança alimentar, alertando para a necessidade de se investir na agricultura. Segundo o relató-rio “Estado de Insegurança Alimentar Mun-dial 2012”, o mundo tem 868 milhões de subnutridos crônicos.

“O crescimento agropecuário é particularmente eficaz na redução da fome e da má nutrição. A maior parte dos extre-mamente pobres depende da agricultura e de atividades relacionadas para seu sus-tento. O crescimento agropecuário envol-vendo os pequenos proprietários, especial-mente mulheres, será mais eficaz na redu-ção da pobreza extrema e da fome quando se aumentar o retorno sobre o trabalho e a

geração de emprego para os pobres”, disse o relatório da FAO.

A organização aprimorou sua metodologia de cálculo de insegurança alimentar e concluiu que houve um pro-gresso maior do que o anteriormente esti-mado nos últimos 20 anos. No período de 1990 a 1992, os países em desenvolvimen-to tinham 980 milhões de subnutridos, ante os 852 milhões calculados para o período 2010-2012. Ainda de acordo com o estudo, o impacto dos preços internacionais dos alimentos nos mercados domésticos foi menos acentuado do que o previsto inicial-mente.

Mas a FAO alerta para o fato de que “a maior parte desse progresso ocor-reu antes de 2007 e 2008”. Prova disso é que o número de subnutridos nos países em desenvolvimento está estável desde o período 2007-2009, em 852 milhões de pessoas – quase 15% da população mundi-al. É preciso considerar, no entanto, que a população dos países em desenvolvimento está crescendo, de forma que a manuten-ção do número de subnutridos – ainda que em patamares inaceitáveis – significa uma parcela menor da população total passan-do fome.

Nesse cenário, o crescimento da produção agrícola no Brasil torna-se ainda mais importante. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou sua primeira projeção para a safra de grãos 2012/13, prevendo um crescimento recor-de da produção, para um patamar também recorde.

Segundo a Conab, o Brasil deverá colher entre 177,68 milhões e 182,27 milhões de toneladas de grãos na safra 2012/13. Esses volumes representam um crescimento entre 7,2% e 10% sobre a safra passada, que foi de 165,7 milhões de toneladas. Isso significa que o país deve acrescentar à produção mundial algo entre 11,96 milhões e 16,55 milhões de tonela-das de alimentos em um só ano.

Com o mundo se esforçando para retomar a atividade econômica, a FAO alerta que apenas o crescimento econômi-co não é suficiente para reduzir a fome. Segundo o relatório, é preciso que os mais pobres participem do crescimento, e que o aumento da atividade econômica e agrope-cuária garantam uma melhor nutrição da população. A FAO também ressalta a importância de que haja mecanismos de proteção social para acelerar a redução da fome.

Fonte: www.souagro.com.br

Variedades transgênicas resistentes à seca devem estar disponíveis em cinco anos

Uma pesquisa feita em parceria

pela Embrapa Recursos Genéticos e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) busca desenvolver variedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo resistentes à seca. Para isso, plantas comerciais estão recebendo um gene com a característica de tolerância à falta de água. A expectativa é de que a tecnologia esteja disponível para os produtores rurais em cinco anos.

“Nós começamos o projeto em 2007 e de lá pra cá a gente executou várias etapas. Primeiro identificamos o gene, depois isolamos e introduzimos esse gene em uma planta modelo que ficou mais tole-rante a um período de até 40 dias sem água. As plantas que não receberam o gene morreram com 15 dias”, explica o pesquisador da Embrapa, Eduardo Roma-no.

Para o presidente do Sindicato Rural do Distrito Federal, Luiz Vicente Ghesti, a tecnologia atende a uma das principais demandas do setor agrícola. “A seca tem sido o mais decisivo fator que compromete a produção. Para se ter uma ideia, por exemplo, na região Sul, Rio Gran-de do Sul, principalmente, de cada 10 safras, sete são comprometidas pela estia-gem”, afirma.

Fonte: www.ruralbr.com.br

Rio Grande do Sul destina mais de 2,5 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Em crescente desempenho, o Sistema Campo Limpo, representados pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamen-to de Embalagens Vazias), encaminhou para o destino ambientalmente correto, entre janeiro e setembro, 2.663 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrí-colas no RS. Houve um crescimento de 4%, se comparado ao mesmo período de 2011. A quantidade destinada pelo estado repre-senta 9% do total no Brasil.

Segundo levantamento realizado pelo instituto, do início do ano até setem-bro, foi retirado do meio ambiente mais de 28 mil toneladas do material em todo o país. Resultado 5% maior do que o índice obtido no ano anterior.

Fonte: www.inpev.org.br

Falta de estratégia prejudica agronegó-cio brasileiro, diz ex-ministro da Agricul-tura

Apesar de considerar que o agro-negócio brasileiro encontra-se em uma situação positiva, o ex-ministro da Agricul-tura Roberto Rodrigues apontou a falta de estratégia governamental e do setor priva-do que propicie expansão do setor.

Segundo Rodrigues, o cenário tem sido positivo para a maioria dos seg-

12 novembro 2012

Page 13: Revista Atualidades Cotripal nº109

mentos da agricultura nacional favorecido por fatores externos, como a seca nos Estados Unidos, que levou à quebra da safra de milho e soja elevando os preços no mercado mundial, e a estiagem na Europa Central, que prejudicou a produção de trigo na região. No entanto, citou como proble-máticos os setores de produção de laranja, “porque o mundo está superofertado de suco de laranja, que é um setor bastante concentrado”. E o de cana-de-açúcar “por-que há ausência total de uma estratégia governamental e privada também para o setor agroenergético, etanol, principalmen-te.”

Para Rodrigues, o Brasil está “marcando passo” diante de uma demanda crescente por produtos agrícolas em decor-rência do aumento da população e da renda per capita nos países emergentes. Ao mesmo tempo, destacou que existe uma manifestação global, quase unânime, para o Brasil aumentar a produção.

“Nós não estamos fazendo nada. Não há nenhuma política definida para que se avance nessa direção. Estamos mar-cando passo com temas importantes e perdendo de vista uma estratégia mais abrangente e mais ampla”, acrescentou.

O ex-ministro reconhece que gargalos na área da infraestrutura, que impedem o crescimento da produção agrí-cola, começaram a ser tratados de maneira mais clara pela presidente Dilma Rousseff, representando um avanço.

Para o diretor titular do Fiesp (De-partamento de Agronegócio da Federação das Indústrias de São Paulo), Benedito da Silva Ferreira, o ano de 2012 tem sido posi-tivo para o agronegócio brasileiro.

Ferreira acredita na continuidade do cenário favorável em 2013, com aumen-to da área plantada no Brasil. No entanto, admitiu que o setor ainda sofrerá impactos da crise europeia e norte-americana.

Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br

Clima: agência climática dos EUA afirma que El Niño deve continuar

A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Uni-dos) informou que o El Niño deve continuar. Segundo a instituição, as condições climá-ticas típicas deste fenômeno climático devem continuar acontecendo e podem ainda se intensificar nos próximos meses.

Porém, a NOAA afirma ainda que os modelos climáticos referentes ao El Niño ainda são um tanto incertos. Recentemen-te, o fenômeno apresentou um enfraqueci-mento e, por isso, ainda não é completa-mente certo que suas características serão completas, disse um especialista do órgão.

A principal característica do El Niño é o aquecimento das águas do Ocea-no Pacífico, e isso pode fazer, por exemplo, com que os Estados Unidos tenham um inverno mais quente do que o normal. Já para o Brasil, o principal efeito pode ser o excesso de chuvas no sul do país e clima

seco na região Nordeste. Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

Vaca “esconde” o leite quando está estressada

Muito se ouve a frase: “fale aí, não esconda o leite!”. Isso significa que alguém tem algo precioso, mas não revela. Confi-dências e revelações somente entre ami-gos e em ambientes com muita confiança e camaradagem. Se isso é vital nas relações humanas, é também fundamental na rela-ção dos homens com os animais. Quem acha que tirar leite da vaca é uma tarefa fácil está enganado. Trata-se de um animal extremamente sensível, que pode simples-mente deixar de produzir leite se ficar estressado. A vaca, para permitir que o tratador retire seu leite, deve ser tratada com carinho, caso contrário ela “esconde” o leite, que só poderá ser retirado na ordenha seguinte ou com a ajuda de um medica-mento injetável.

A confirmação sobre este compor-tamento do animal vem tanto de criadores quanto de veterinários. O presidente da Associação Mato-Grossense dos Criado-res de Girolando, Luciano Lacerda, conta que inúmeros fatores interferem na produ-ção do leite, inclusive o clima. O gado dessa raça é essencialmente leiteiro, mas só surgiu a partir do melhoramento genéti-co. Ele afirma que foi preciso misturar a raça Holandesa com a Gir, para que o ani-mal se adequasse a climas como o do Cen-tro-Oeste. A primeira é famosa pela alta produção de leite, já a Gir é mais resistente a ambientes tropicais.

Luciano relata que alguns lugares chegam a colocar música clássica para deixar o animal mais calmo. Sua esposa, a criadora Elizana Cintra, conta que até a troca do funcionário responsável pela orde-nha pode influenciar na mudança de “hu-mor” do animal. Para sanar o problema, existe uma alternativa médica. Há criado-res que injetam na veia mamária o hormô-nio chamado ocitocina, mas seu efeito é muito rápido, dura em torno de 3 minutos. O ordenhador deve tirar o leite na mesma hora, caso contrário perde novamente a oportunidade de abastecer a leiteira. Con-forme Daniel de Paula, veterinário e profes-sor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), por ser um hormônio natural, sua aplicação não faz mal para a saúde da vaca.

Além dos maus tratos, Daniel aponta que entre os motivos que levam o animal a não fornecer o leite estão infec-ções causadas pela falta de higiene ou cortes nas glândulas mamárias devido à sucção desregulada da ordenhadeira mecâ-nica. “A vaca precisa de estímulo sensori-al”, disse o veterinário, se referindo a cari-nhos e bons tratos que o ordenhador deve oferecer. Ele também lembra que precisa haver uma rotina no campo em retirar o leite no mesmo horário. Assim, o hábito aliado ao bom trato faz a vaca sentir prazer em ir

para a sala de ordenha. Conforme Daniel, a vaca nunca libera todo o leite, guardando entre 10% e 20%.

Para o professor da UFMT, o que acontece no organismo do ruminante pode comprometer a produção do leite. Segundo ele, a vaca, quando estressada, libera o hormônio adrenalina que impede, por sua vez, a ação da ocitocina, responsável pela contração dos alvéolos produtores do leite. Esses alvéolos tem a aparência de col-meia. Quando a retenção é frequente, com o tempo, a produtividade do animal cai.

A quantidade de leite também depende da raça do animal. As vacas que mais rendem são as taurinas, da qual a Girolando faz parte. Essa raça não precisa do bezerro por perto para liberar o leite.

Fonte: www.sonoticias.com.br

Plantio tardio atrasa contratação de seguro agrícola para safra de verão

Os seguros agrícolas para a safra de verão começam a ser contratados em setembro e se intensificam em outubro e novembro, mas passados quase três meses do lançamento do Plano Safra 2012/2013, poucos produtores procuraram proteção para a lavoura. O motivo estaria no plantio tardio da safra.

O número de produtores assegu-rados tem crescido, mas a cobertura total das lavouras no Brasil ainda é baixa, em torno de 5%. Com um investimento 40% maior para o seguro de médios e grandes produtores, o governo espera chegar a 20% da área plantada nesta safra. Por enquanto, o aumento das adesões está relacionado às variações climáticas, como a estiagem que afetou a região Sul no início de 2012.

“Geralmente depois de um evento climático grave, os produtores percebem a importância do seguro e a demanda aumenta muito nesse período. Por isso nós aportamos um recurso maior” afirma Luiz Antônio da Silva, diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura.

Para evitar novas perdas, os pequenos produtores do Sul do país se adiantaram. Rio Grande do Sul e Santa Catarina somaram 29 mil contratos entre julho e agosto. Em todo o país, são 52,8 mil contratos, 34% a menos do que no mesmo período do ano passado. A justificativa para a queda é que o plantio ficou para mais tarde, consequência da previsão de chuva intensa.

“A principal concentração do segu-ro de agricultura familiar é no Sul. Os agri-cultores do Rio Grande do Sul, Santa Cata-rina, Paraná e Minas Gerais são os que mais realizam financiamentos de custeio agrícola”, diz João Guadagnin, diretor do Departamento de Financiamento e Prote-ção da Produção da Secretaria de Agricul-tura Familiar do Ministério do Desenvolvi-mento Agrário.

Fonte: www.ruralbr.com.br

13novembro 2012

Page 14: Revista Atualidades Cotripal nº109
Page 15: Revista Atualidades Cotripal nº109

15

Ocorrência de chuvas/outubro

Panambi

480

520

560

440

400

360

320

280

240

200

120

80

40

0Condor Belizário Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuçara Capão Alto S. Bárbara Ajuricaba

prec

ipit

ação

(mm

)

Denio OerleckeSupervisor do Departamento

Técnico Agronô[email protected]

160

Direto do campopor Denio Oerlecke

Chuva atrapalha a colheita do trigoe início do plantio da soja

566566566556556556

467467467

403403403

495495495

360360360

501501501467467467

326326326

408408408

Em mais de uma edição da Revista Atualidades Cotripal, falamos dos extremos na agricultura. Antes com a escassez de água, nos primeiros meses do ano, agora com o excesso. Enquanto em março a chuva não chegou a 30 milímetros em algu-mas regiões, em outras, neste mês, atingiu mais de 500 milímetros. A situação é compli-cada e reforça o pensamento de que o ano não foi bom para a agricultura. A seca histó-rica trouxe inúmeros prejuízos ao agricultor, e o trigo era uma esperança de melhora.

No trigo, ainda em setembro, acon-teceram eventos adversos, como granizo, temporal e geada, que prejudicaram muito essa cultura. Outubro também foi um mês bastante complicado do ponto de vista climático. O produtor conseguiu concluir as aplicações que ainda restavam e aguardou a maturação. Esse processo, porém, ocor-reu com excesso de chuva.

Na média de chuvas anuais, outu-bro é o mês que apresenta os maiores índi-ces pluviométricos, mas este ano as chuvas foram torrenciais, em períodos concentra-dos. Mesmo com o trigo em ponto de colhei-ta, a umidade excessiva não permitiu que o agricultor entrasse na lavoura e fizesse os trabalhos necessários. Com isso, a qualida-

de do trigo ficou prejudicada. Ainda não temos um panorama total, visto que a co-lheita se intensifica mesmo em novembro. Quando ela for concluída, poderemos, então, avaliar melhor os resultados e os prejuízos.

Em relação à soja, o produtor iniciou o plantio, mas também em função do excesso de chuvas essa atividade foi adia-da. Porém, a soja ainda está no período ideal de semeadura. Até perto da metade de novembro a atividade deve estar quase concluída, o que não traz problemas à pro-dução. De acordo com estudos, os melho-res resultados de produtividade aparecem em lavouras semeadas nessa época.

Em novembro, as atividades de colheita do trigo e plantio da soja devem ser intensificadas e até o dia 20 de novembro provavelmente serão concluídas. A lavoura é uma indústria a céu aberto, como já fala-mos inúmeras vezes aqui, mas quem faz um planejamento adequado e conduz sua lavoura da melhor maneira possível, obtém melhores resultados. Mesmo que o clima não tenha correspondido como esperáva-mos, vale tomar todos os cuidados e garan-tir um trabalho bem feito.

novembro 2012

Page 16: Revista Atualidades Cotripal nº109

16 novembro 2012

Page 17: Revista Atualidades Cotripal nº109

novembro 2012 17

Dormir faz parte do ciclo natural do organismo, sendo muito importante para manter corpo e mente saudáveis. Uma noite bem-dormida estimula a produção de diversos hormônios. Além disso, propicia o crescimento e renova pele, ossos e músculos. O sono alivia o estresse, mantém o metabolismo no ritmo, ativa a memória, melhora a concentração, fortalece o sistema imunológico e muito mais. Portanto, já para a camae bons sonhos.

Capa

Dormir faz bem

à saúde

Quem já não sentiu os efeitos desgastantes de uma noite maldormida? Imagine, então, quando isso vira rotina! O sono de qualidade é fundamental para o organismo. Sem ele, os danos causados ao corpo podem ser extremamente graves.

O período de sono diário normal pode durar cerca de sete horas. Ele é provocado em resposta ao cansaço, quando a concentração da substância corti-sona diminui e da melatonina aumenta, o que desen-cadeia a vontade de dormir. No entanto, os processos do sono são bastante complexos e a privação desta necessidade do organismo pode levar a diversas doenças físicas e mentais.

Os primeiros estudos sobre sono datam de 1953. Naquele tempo, muitos pesquisadores acredi-tavam que enquanto uma pessoa dormia, havia a interrupção na maior parte da atividade cerebral. E foram dois estudiosos, Nathaniel Kleitman e Eugene Aserinsky, ambos da Universidade de Chicago, nos EUA, que derrubaram esta teoria errônea.

A grande descoberta fica por conta de que durante o sono acontecem períodos de relaxamento e

também uma etapa de movimentos rápidos dos olhos, conhecida como sono REM (Rapid Eye Movement). Isso indica que enquanto uma pessoa dorme, seu cérebro está em plena atividade.

Após esta primeira constatação, muitas outras apareceram. Uma delas é que durante a noite acontecem quatro etapas de evolução do sono. Ele evolui de leve a profundo, até atingir o REM. As três primeiras etapas são responsáveis pelo descanso do corpo – os músculos relaxam, a respiração se apro-funda e a pressão arterial baixa. Já a REM é a fase de manutenção, nela, acontece a consolidação da memó-ria e a liberação de hormônios que equilibram o orga-nismo. Ao longo de uma noite, uma pessoa saudável tem de 4 a 6 ciclos completos.

Assim, quando não há repouso noturno adequado, a memória falha, aumenta a irritabilidade, bem como o cansaço, e podem aparecer dores de cabeça e indisposição. A redução das horas de sono também diminui a produção de insulina e aumenta a de cortisol, o que pode desencadear doenças como diabetes e depressão.

Page 18: Revista Atualidades Cotripal nº109

18 novembro 2012

Privação do sonoQuando uma pessoa tem dificuldade para dormir ou

não passa por uma das fases do sono, podem ocorrer mudan-ças fisiológicas e comportamentais. De acordo com Plamen Penev, endocrinologista e professor da Universidade de Chica-go, quem não dorme direito tem 11 vezes mais chance de ter depressão, além de memória fraca, perda de libido e tendência a engordar.

Para chegar a estas conclusões, ele realizou uma pesquisa que reuniu 22 homens e mulheres de meia-idade, por duas semanas, dentro de uma casa com livre acesso à comida. O tempo de sono dos voluntários foi reduzido gradativamente de 8h30 para 5h30 por dia. “Bastaram três noites sem a fase REM para o nível de glicose no sangue deles subir, em média, 23%. Isto equivale há envelhecer 10 anos ou engordar 15 qui-los. E ainda diminuiu drasticamente a capacidade de sintetizar açúcar, o que levou a casos de pré-diabetes 2.”

Além disso, segundo estudo realizado no Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade da Califórnia, nos

EUA, o controle emocional está inteiramente ligado à qualidade do sono. Consequentemente, quando alguém dorme mal, tem reduzida a capacidade de fazer escolhas e agir como gostaria. Outra consequência da privação de sono é a dificuldade de inibir impulsos indesejados e perceber a dor.

A mais comum das doenças do sono – insôniaEsta doença, que pode ser desencadeada por fatores

físicos ou emocionais, tem três características fundamentais: dificuldade para pegar no sono, problema em se manter dor-mindo e acordar precocemente sem conseguir voltar a dormir.

As causas físicas para o aparecimento da insônia podem ser excesso de luz e poluição sonora, cama desconfor-tável, doenças respiratórias, entre outras. Já os problemas que envolvem as questões emocionais são: estresse, depressão, preocupações e ansiedade.

A insônia acomete 25% da população adulta mundial, sendo que as principais vítimas são as mulheres. E os trata-mentos são definidos conforme as causas.

Apneia – Neste caso, ocorrem paradas na respira-ção durante o sono. A pessoa acorda várias vezes ao longo da noite, mas, na maioria das vezes, nem se lembra disso. Os sintomas são cansaço e sono-lência. É mais comum em homens obesos e ronca-dores.

Narcolepsia – A vítima deste distúrbio pode ter surtos de sono e simplesmente adormecer no meio de alguma tarefa. O tratamento é feito com remédi-os e mudanças de hábitos, como cochilar em alguns momentos do dia.

Síndrome das Pernas Inquietas – A pessoa mexe as pernas durante o sono, podendo chegar a 50 movimentos por hora. Além da agitação, que provo-ca o despertar constante, esta síndrome também causa alto grau de cansaço. Remédios, recomen-dados por médicos, e atividade física costumam resolver o distúrbio.

Bruxismo – O ranger dos dentes à noite ainda não tem causa bem definida. Atualmente, a melhor forma de controlar o problema é com um aparelho de resina que protege os dentes.

Sonambulismo – Mais frequente em crianças, neste quadro a pessoa anda e fala enquanto dor-me. Normalmente desaparece com o crescimento.

Cabeça – O primeiro sintoma é a sonolência e isto acon-tece porque o cérebro diminui a atividade. Desta forma, as funções como criatividade, atenção, equilíbrio, humor e memória ficam comprometidos.

Ossos e músculos – A maior parte do hormônio do cresci-mento, cerca de 70%, é secretado durante o sono. Nas crianças, ele é responsável pelo ganho de peso e altura. Nos adultos, responde pela renovação celular de múscu-los e ossos. Portanto, sem o período de repouso neces-sário, a redução da produção deste hormônio prejudica o organismo.

Pâncreas – A produção de insulina cai, atingindo níveis parecidos aos de pessoas diabéticas. Com a sequência de noites em claro, o organismo pode desenvolver diabe-tes.

Coração e sistema digestivo – A falta de sono leva a um estado de estresse. Com isso, o corpo produz mais corti-sol e adrenalina, hormônios da tensão. Este fato pode levar a complicações cardíacas e digestivas. Essas subs-tâncias prejudicam o sistema imunológico.

Câncer – Noites bem-dormidas ajudam a combater os radicais livres, moléculas que estão por trás de vários tipos de tumores e do envelhecimento precoce.

Outros distúrbios do sono Consequências das noites maldormidas para o organismo

Page 19: Revista Atualidades Cotripal nº109

19novembro 2012

Nos últimos 100 anos, o tempo médio de sono de um adulto saudável foi reduzido em uma hora. Nas grandes metrópoles, o processo é ainda mais acelerado. Hoje, os paulis-tanos dormem cerca de 6h30 por dia. Há quatro décadas, eram 7h30.

“O trabalho, os congestionamentos, o barulho das cidades grandes são fatores que geram alto grau de estresse”, diz Susan Redline, pesquisadora da Harvard Medical School. E ela completa dizendo que “esses fatores, somados, podem inviabilizar uma boa noite de sono e acarretar graves problemas de saúde”.

Somado a tudo isso, está a tecnologia, cheia de estímulos, com mensagens de que dormir é perder um tempo precioso, que poderia ser aproveitado. É a chamada geração 30-winkers – em português trintões-piscadores. Esta definição foi dada pelo cientista político americano Mark Penn, em seu livro chamado de “Microtendências” e corresponde à nova geração que tem pressa em viver, experimentar, conhecer e, com isso, não tem tempo para dormir.

Devido a todas estas mudanças, as regras de sono têm ganhado flexibilidade. Pes-quisas realizadas nos EUA classificaram os diversos tipos de dormidores. O psiquiatra David Dinges, da Universidade da Pensilvânia, explica que os mais comuns são aqueles que dor-mem 8 horas consecutivas por noite.

Existem pessoas, entretanto, que preferem dormir um pouco menos ao longo da noite e tirar um cochilo depois do almoço. O importante é que haja um intervalo de pelo menos 6 horas de sono seguidas. E ele faz um alerta, “dormir mais do que 9 horas direto não funciona para o corpo descansar. Neste caso é melhor parcelar em dois momentos. Sendo um de 6 horas e outro de 3 horas.” Assim, finalmente, todos terão bons sonhos.

Que tal fazer as pazes com o travesseiro e ter noites mais relaxantes? Siga algumas dicas do médico Dráuzio Varella, disponíveis no seu site.

Reduza a quantidade de cafeína – Ela permanece do organismo por mais de 12 horas. Se a vontade de tomar um cafezinho for grande, a recomendação é optar pelas versões descafeinadas ou chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, erva-dos-gatos ou erva-de-São-Jorge.

Evite ingerir álcool – O efeito de relaxamento proporcionado pela ingestão de álcool na verdade não ajuda a desfrutar de uma boa noite de sono, isto porque a substância interfere na qualidade do sono e não deixa o corpo descansar.

Crie um ambiente aconchegante – Arrume o quarto de forma aconchegante, não leve comidas, bebidas, apa-relhos eletrônicos e trabalho para a cama, pois é hora de relaxar.

Faça exercícios diurnos – Exercite-se regularmente. A atividade física é essencial para quem sofre de ansie-dade e ajuda a dormir melhor. No entanto, evite os horários muito noturnos.

Tenha uma rotina de sono – O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares, quando chegar perto do horário de dormir, o organismo dará sinais.

Tome um banho morno – Com o banho morno, a temperatura do corpo sobe e assim que começar a baixar, o resfriamento induzirá ao sono.

Cuidado com o jantar – À noite, faça uma refeição leve.

Olhos abertos

Page 20: Revista Atualidades Cotripal nº109

20 novembro 2012

A semana da criança, realizada de 8 a 13 de outubro, nos supermercados Cotripal, em comemoração ao Dia das Crianças, teve muita diversão. Neste ano, o tema escolhido para festejar a data foi o “circo” e a trilha sonora incluiu “uma pirueta, duas pirue-tas, bravo, bravo / quatro cambalhotas, cinco cambalhotas, bravo, bravo”, da canção Piruetas, de Chico Buarque.

As crianças estavam muito felizes, pois, além das ativi-dades tradicionais, como colorir desenhos e fazer pintura na pele a partir de carimbos, elas puderam virar cambalhotas e dar pirue-

tas, estourar bolhas de sabão e colorir mechas dos cabelos com spray especial.

Os pequeninos ainda ganharam um delicioso lanche, que incluía bolo, cachorro-quente, pirulito, iogurte e refrigerante Fruki, marca que foi parceira da Cotripal no evento.

A decoração dos ambientes ficou a cargo das colabora-doras da Cotripal, que montaram palhaços com balões e recria-ram as lonas do circo, a partir de tecidos e balões. Tudo para diver-tir e alegrar as crianças que passavam pelos supermercados.

Cotripal festeja Dia das Crianças com intensa programação

PanambiEMEI Raio de SolEMEI Gente MiúdaEMEI Amor PerfeitoEMEI Madre Paula MontaltEMEI Pingo de GenteEMEI Bem-me-querEMEI Sonho e FantasiaEMEI PQ’ninosEEI Futuro FelizEEI Recanto do PimpolhoColégio Evangélico Panambi

Participaram da Semana da Criança as escolas:CondorEMEF Bruno LauxEMEF Malaquias PinheiroEMEI Sonho Feliz

PejuçaraEMEF PejuçaraEMEI Maria Schuster

Santa Bárbara do SulEMEI Criança FelizEMEI São José Operário

Notícia

Page 21: Revista Atualidades Cotripal nº109

21novembro 2012

Page 22: Revista Atualidades Cotripal nº109

22 novembro 2012

Supermercado Santa Bárbara do SulJoão Pedro Godoy Lopes – bolaLaisa dos Santos Pinheiro – bolaEduarda Giocomdi – bicicleta

Supermercado Panambi CentroBruno Kuss Vargas – bicicletaJulia Gehrke – bicicletaLorenzo da Silva – boliche

Supermercado PejuçaraLuiz Felipe Moreira – bicicleta

Supermercado CondorCamila Borba Shen – bicicletaCadu Cechela – bolaTávine Camile Schemmer - bola

Supermercado Arco-írisAugusto Frees – bicicleta

Confira os ganhadores dos sorteios da Semana da Criança:

Agen

da

Agenda CursosCozinhando com Elis (vagas limitadas)Data: 14 de novembroLocal: Auditório Supermercado Santa Bárbara do Sul

Data: 16 de novembroLocal: Comunidade São Jorge - linha 29, Ajuricaba

Data: 19 de novembroLocal: Lions Clube Pejuçara

Data: 20 de novembroLocal: Pavilhão da Comunidade Católica Santa Terezinha

Data: 22 de novembroLocal: Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal)

Workshop de maquiagem VultData: 12 de novembro - tardeLocal: Auditório do Escritório Condor

Data: 12 de novembro – noiteLocal: Lions Club Pejuçara

Data: 13 de novembro – tardeLocal: Auditório Supermercado Santa Bárbara do Sul

Data: 13 de novembro – noiteLocal: Auditório Supermercado Panambi Centro

Data: 14 de novembro – tardeLocal: Auditório Supermercado Panambi Centro

Page 23: Revista Atualidades Cotripal nº109

- Sábado (dia 24) aberto das 7h30 às 17h sem fechar ao meio-dia

oãsreviD ed

S

w

h

o

o

h

w

S

demo

Oof

R er

wtoa

hsS S sh eo õw çi dd ne o C

D !o ae d iv

A Cotripal e o Hemocentrode Cruz Alta realizarãocoleta voluntáriade sangue. Participe!

Somente em Panambi

on v ee md b4 r2 o

Doação de mudas de árvores nativas

dia 24

Toda linha de:- Áudio e vídeo - Informática - Câmeras digitais- Condicionadores de ar split- Eletrodomésticos- Móveis- Colchões- Estofados- Tapetes

NO CREDIÁRIO COTRIPAL

Ofe

rtas

válid

as

de 1

9 a

24 d

e n

ove

mbro

de 2

012.

Cré

dito

suje

ito à

anális

e.

19 a 24 de novembro

juntos somos mais

Hora: 20h30Local: Lojas Cotripal em Panambi

Entrada 1kg de alimento não perecível

21 novembro

- Brinquedos infantis (dia 24 em Panambi)

- Show room de eletrodomésticos- Demonstração de produtos - Distribuição de brindes surpresa- Cursos de micro-ondas

PROGRAMAÇÃO:

- Produtos Mor- Bicicletas- Pisos- Tintas Renner- Esquadrias- Conjunto de banheiros- Ferramentas elétricas: B&D, Dewalt e Garthen - Lavadoras Jacto

Page 24: Revista Atualidades Cotripal nº109

24

A tarde do dia 12 de outubro marcou os festejos do Dia da Criança da Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotri-pal). O evento, que tradicionalmente acontece nas dependências da associação, foi o destino de pais e filhos no feriado.

As crianças se divertiram nos brinquedos, entre eles pula-pula, piscina de bolinhas, escorregador, touro mecânico e cama elástica. Além disso, eles puderam colorir os cabelos com spray e fazer pintura na pele com carimbos. As meninas também tiveram a chance de se embelezar, fazendo unhas e maquiagem.

Para completar a tarde, os pequenos ganharam presen-tes, conforme a idade de cada um, cachorro-quente, pipoca, pirulito, chocolate, sorvete, iogurte, refrigerante e muito mais.

A festa das crianças foi organizada pela diretoria da Afucopal e reuniu 1,2 mil pessoas. “O evento foi de muita alegria e diversão, a garotada aproveitou e os pais saíram satisfeitos com a felicidade de seus pequenos”, comenta Marlise Britzke Elsen-bach, secretária da Afucopal.

Notícia

Afucopal promove festa pelo Dia das Crianças

novembro 2012

Page 25: Revista Atualidades Cotripal nº109

21

Os Supermercados Cotripal Santa Bárbara do Sul e Condor aderiram à campanha “Outubro Rosa”, que marca o mês da conscienti-zação sobre o câncer de mama. Durante todo outubro, as colaboradoras da Cotripal colaram uma fita cor de rosa, símbolo da campanha, em seus crachás.

O movimento popular de conscientização à prevenção do cân-cer começou na década de 1990, nos Estados Unidos, e se espalhou pelo mundo. Na área de abrangência da Cotripal, quem promove a cam-panha é a Liga Feminina de Combate ao Câncer. O objetivo é alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o segundo com maior número de casos no mundo.

No Supermercado Cotripal Condor, a iniciativa deste gesto de solidariedade foi da colaboradora Jéssica de Siqueira Gausmann. Já no Supermercado Cotripal Santa Bárbara do Sul, a ideia veio da colabora-dora Iraci Rodrigues da Silva.

Supermercados Cotripal aderem à campanha “Outubro Rosa”

novembro 2012

Page 26: Revista Atualidades Cotripal nº109

26

Cursos e treinamentos

novembro 2012

Data: 10 e 11 de outubroLocal: Sindicato Rural de Panambinúcleo Unidos no Progresso de linha Rincão Frente, Panambi

Postos rodoviários – atendimento para frentistasData: 4 de outubroLocal: Posto BR Cotripal Centro

Lubrificantes: inovações constantes Data: 5 e 10 de outubroLocal: Posto BR Cotripal Centro

Inclusão digital

Data: 1º e 2 de outubroLocal: Sindicato Rural de Panambinúcleo Sempre Avante de linha Ocearu, Panambi

Data: 3 e 4 de outubro Local: Sindicato Rural de Panambinúcleo Sempre Avante de linha Ocearu, Panambi

Data: 8 e 9 de outubroLocal: Sindicato Rural de Panambinúcleo Unidos do Vale de linha Caxambu, Panambi

Page 27: Revista Atualidades Cotripal nº109

27novembro 2012

Transformação caseira de derivados de sojaData: 1º e 2 de outubroLocal: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Produção de embutidos e defumadosData: 16 a 19 de outubroLocal: Núcleo Amigos da Terra – linha Pontãozinho, Condor

Panificação caseiraData: 22 a 24 de outubroLocal: Núcleo Vencedor linha Rincão Fundo,Panambi

Operador de empilhadeiraData: 8 a 11 de outubroLocal: Frigorífico Cotripal e Central de Distribuição

Data: 8 e 15 a 17 de outubroLocal: Frigorífico Cotripal e Central de Distribuição

Page 28: Revista Atualidades Cotripal nº109

Vida saudável

Está comprovado: o café faz bem à saúde. Os mitos acerca da bebida foram caindo, um a um, assim que estudos começaram a ser realizados. Mas vale lembrar que os exageros nunca são bons.

Vai um cafezinho aí?

28 novembro 2012

Page 29: Revista Atualidades Cotripal nº109

Faça do café um hábito!

Aumenta o desempenho psicomotor e estados de vigília, atenção e humor

Evita o aumento da pressão arterial durante o estresse mental

Reduz o risco de declínio cognitivo e demência, incluindo a Doença de Alzheimer

Minimiza o risco de desenvolver a Doença de Parkinson

Diminui o risco de isquemia cerebral entre fumantes

Retarda a fadiga muscular no exercícioaeróbico e anaeróbico

Reduz a frequência cardíaca e a percepçãode dor muscular em atividade aeróbica

Na mulher, a cafeína em excesso pode causar infertilidade e levar a aborto espontâneo

Pode provocar insônia

Pessoas que bebem diariamente altas doses podem ficar com abstinência se suspenderem o consumo subitamente

Pode provocar azia em algumas pessoas

Em idosos, quando consumido em excesso, aumenta os riscos de osteoporose e de fraturas, pois a cafeína reduz a absorção de cálcio

Café em demasia ou suspensão abrupta do consumofacilitam o aparecimento de crises de enxaqueca

Prós Contras

Fonte: ICB (Instituto do Cérebro de Brasília)

Produzido em grande escala no Brasil, o café tem seu destaque na economia nacional. Ele também é unanimidade por todas as partes do mundo devido ao sabor que tem. Uma pesquisa encomendada pela Associ-ação Brasileira das Indústrias de Café apontou que 94% dos indivíduos acima de 15 anos consomem a bebida diariamente. A verdade é que seja ele puro ou adoçado, coado ou expresso, forte ou fraco, faz bem à saúde, desde que seja consumido com moderação.

Recentes pesquisas do Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos demonstram que o café protege o sistema cardiovascular, reduzindo o número de ataques cardíacos. De acordo com elas, quando toma-mos uma xícara de café, há um leve aumento da pressão arterial, porém os efeitos hipertensivos só aparecem em pessoas que não têm o hábito de ingerir a bebida. Os estudos mostraram também que a cafeína tem o poder de potencializar o efeito da medicação utilizada para afinar o sangue em pacientes que já sofreram infarto do miocár-dio.

Outras substâncias do café, também abundan-tes na soja, como a daidzeína, genisteína e formononeti-na, colaboram com a proteção vascular. Elas repõem a queda de hormônios, principalmente o estrogênio nas mulheres no período de menopausa. O consumo regular de café coado pode reduzir os níveis de colesterol ruim.

Quando bebido com regularidade, é associado ao aumen-to da expectativa de vida, da redução do aparecimento de câncer e doenças crônicas do fígado.

Pesquisas realizadas na Holanda apontam que outro benefício da bebida para a saúde é diminuir a resistência do corpo à insulina, e, em consequência disso, reduzir o risco de diabetes. Desta forma, o café entrou no rol dos alimentos funcionais, já que, além de oferecer nutrientes, ele contém substâncias capazes de prevenir doenças.

A psicóloga Carla Verônica Machado, da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro, em entrevista à revista Saúde, afirma que “algumas substâncias contidas no grão ajudam na concentração e melhoram a memória, por isso a preparação é bem-vinda para quem está na escola”. Outro trabalho realizado em uma universidade do sul da Flórida, nos EUA, demonstra que, no cérebro, a cafeína reduz os níveis de uma proteína chamada de beta-amiloide. Essa proteína, quando em grandes concentra-ções, é uma das principais causas do Alzheimer.

Mas atenção: tudo que é exagerado causa danos à saúde. Não existe uma dose certa, mas especia-listas indicam o consumo de 3 a 4 xícaras diárias, o que corresponde a 600 ml. Então, consuma o café com moderação para que o hábito não vire um problema.

29novembro 2012

Page 30: Revista Atualidades Cotripal nº109

Bom saber

30

Dentro de uma

novembro 2012

tempestadeVerão. Chove torrencialmente na cidade e no campo. Raios e relâmpagos tomam conta e iluminam o céu. A água rapidamente se acumula. Você escuta, ao longe e algumas vezes bem perto, fortes trovoadas que parecem ser avassaladoras. A formação desses fenômenos climáticos tem muito a ver com a física elétrica, e é importante ficar de olho para se proteger.

Page 31: Revista Atualidades Cotripal nº109

Uma forte chuva nunca vem desacompanhada. Em qualquer época do ano, uma tempestade forte traz consigo outros fenômenos climáticos de grande impacto, como raios, relâmpagos, ventos e até granizo. E eles podem ser tão perigosos quanto ciclones, furacões e outros problemas de calamidade pública. Pelo menos é o que apontam as estatísticas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) já alertou que no Brasil, nos últimos quatros anos, morreram mais pessoas em decorrência de enchentes e desabamentos do que o índice de óbitos pela gripe. A Defesa Civil também declarou que, em 2011, havia no Brasil mais de 70 mil desabrigados por causa de tragédias naturais. Um número que equivale à população de dois municípios do porte de Panambi, por exemplo. Prever com certa antecedência catástrofes extremas ainda é um desafio para os meteorologistas, que são os profissionais capacitados para este tipo de análise.

Como se formam as tempestades?A formação de uma tempestade acontece por uma separação entre nuvens. As mais altas são carregadas com

carga positiva, enquanto as nuvens mais baixas possuem cargas negativas, o que induz a superfície terrestre a uma carga também positiva. Isso cria entre ambas um campo elétrico.

Dentro de uma tempestade, o ar circula de forma vertical e horizontal. O ar quente e úmido que flui no interior da tormenta sobe e cria correntes ascendentes fortes. Conforme o ar se eleva, ele é resfriado, fazendo com que o vapor de água se condense. Na sequência, as gotículas da nuvem crescem para gotas e caem como chuva. Na medida em que ela desaba através da tempestade, o ar se esfria e vai em direção ao solo: são os ventos que sempre acompanham uma forte chuva.

Como se formam os raios?Para que surjam raios, é necessário que, além das gosta de chuva, as nuvens de tempestade tenham em seu

interior outros três ingredientes: cristais de gelo, água quase congelada e granizo. Com o ar revolto dentro da nuvem, esses elementos se chocam uns contra os outros e trocam carga entre si. Alguns vão ficando mais positivos, e outros mais negativos. Por causa da gravidade, o granizo e as gotas de chuva se acumulam na parte de baixo, que vai concentrando carga negativa. Já os cristais e a água sobem, pois são mais leves, e então concentram carga positiva. Aparece, aí, um grande campo elétrico. No solo, há elementos que “puxam” essa carga elétrica, e ela desce para a superfície em forma de raio. Atraem essas descargas os descampados, árvores, metais e, por conseguinte, equipamen-tos elétricos.

Um raio cai, sim, duas ou mais vezes no mesmo lugar. Quando o tronco de um raio atinge o solo, todas as ramificações elétricas tentam usar esse caminho aberto e, às vezes, caem no local exato do primeiro.

Pessoas com metais no corpo não têm mais risco de ser atingi-das por um raio. Os metais que porventura algumas pessoas carregam no corpo, como próteses, pinos e aparelho dentário, são muito pequenos para que o raio os considere como caminho até o solo.

É perigoso nadar durante uma tempestade. A água conduz bem a eletricidade. Caso esteja no mar e um raio cair a menos de 50 metros, há grandes riscos da pessoa receber toda a carga elétrica. Em piscinas é ainda pior, pois as tubulações elétricas podem contribuir para atrair o raio.

É arriscado falar ao telefone durante um temporal. Pelo menos se o telefone for de fio, pois o raio pode viajar pela linha telefônica. Com telefone celular não há grandes riscos.

O raio mata. Se ele atinge exatamente a pessoa, a descarga chega a 30 mil graus Celsius e a morte é instantânea. Caso o raio caia a até 50 metros de distância de uma pessoa, é grande o risco de haver parada cardíaca e queimaduras.

O barulho do trovão vem sempre depois do relâmpago. Isso acontece porque a velocidade de propagação do raio é bem maior que a do som, então, quando se ouve o estrondo, significa que o raio já caiu no solo.

Não tome banho durante as tempestades

Não use chuveiro ou torneira elétrica, assim como secador, chapinha e similares

Evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica, tais como fogões, geladeiras, torneiras e canos

Evite ligar aparelhos e motores elétricos

Afaste-se das tomadas e evite utilizar o telefone

Desconecte das tomadas todos os aparelhos eletrônicos

Desligue os fios de antena dos aparelhos

Mitos e verdades sobre os raios

31novembro 2012

Como se proteger de raios dentro de casa

Page 32: Revista Atualidades Cotripal nº109

Uno EP – ano 1995Bordô, modelo 1996, vidro e trava elétrica, desembaçador traseiro, alarme, 4 pneus novosContato: (55) 9613-2384 ou 9988-7079

F250 XLT – ano 2003Completa, a diesel, 6 cilindros, cor preta, ótimo estadoContato: (55) 9963-9927

Parati CL – ano 19891.6, com alarme e engate para reboque, cor brancaContato: (55) 9156-5852

�Silverado – ano 1998Motor BMW, completa, a diesel, cor prataTouro jersey3 anosContato: (55) 9162-5408

Celta SP energy – ano 2004Cor vermelha, ótimo estadoContato: (55) 9941-4910

Ipanema – ano 19934 portas, 1.8, a gasolina, cor prataContato: (55) 9118-5337

Silverado – ano 1999A diesel, completo, cor verde musgo, bom estadoContato: (55) 9963-0281

Voyage CL 1.6 – ano 1989À gasolina, cor branca, com engate, alarme, em bom estadoContato: (55) 9156-5852

Moto Twister CBX 250 – ano 2003Moto CBR 300 – ano 2012Moto Titan 125 – ano 2001Casa de alvenaria127m², localizada no bairro Arco-íris, em Panambi, terreno de esquinaContato: (55) 9144-4522

Moto Honda CG 150 Titan ESD – ano 2004Bom estadoContato: (55) 9176-8917

Moto Twister – ano 2006Prata, ótimo estadoContato: (55) 9116-5929

Trator Valmet 85 – ano 1981Trator Massey Ferguson 290 – ano 1982Com comando duplo

Moto trilhadeiraContato: (55) 9128-7533

Trator Ford 7630 – ano 1996Trator Ford 6600 – ano 1976Com pneus recapados sem uso, jogo de rodas estreitasPulverizador Montana – ano 2004680 litros, com comandoSemeadeira Imasa MP 1600 – ano 2004Contato: (55) 9977-6279

Trator Ford 6610 – ano 1984Plantadeira hidráulica Eickoff6 linhas de soja, com kit para milhoContato: (55) 9915-9153 ou 9988-0066

Trator Massey Ferguson 290 – ano 1984Contato: (55) 9961-8754

Trator Massey Ferguson 296 – ano 1979Bom estado, aceita troca por carroContato: (55) 9167-1683

Trator Ford 6600 – ano 1980Aceita troca por terreno ou casaContato: (55) 9985-5729

Trator Massey Ferguson 290 – ano 1980Bom estadoContato: (55) 9148-9852

Colheitadeira SLC 2000 – ano 19804 pneus novos, 13 pés de corte, ótimo estadoTrator Valmet 60 – ano 1971Bom estadoContato: (55) 9987-9841

Colheitadeira SLC 1000 – ano 1974Com cabineContato: (55) 9996-1536 ou 9138-2695

Colheitadeira Clayson 1530 – ano 1979Ótimo estadoContato: (55) 9958-7114

Colheitadeira Massey Ferguson 5650 – ano 1989Turbo, ótimo estadoContato: (55) 9981-4770

Colheitadeira SLC 6200Colheitadeira New Holland2 pulverizadores Columbia Cross 2000Contato: (55) 9917-7809 ou 9195-8898

Colheitadeira Clayson 1530 – ano 1974Com caçamba para soja e milho, 13 pés de corte de soja e 4 linhas de milho, bom estado

Contato: (55) 9151-3069

Caminhão Mercedes Benz – ano 2003Baixa quilometragemContato: (55) 8404-1410

Plantadeira Imasa PHS – ano 2004Bom estado, 6 linhas de sojaContato: (55) 9993-9421

Plantadeira Vence Tudo – ano 2003Modelo 11500, 5 linhas de soja e 11 de trigoContato: (55) 9616-8914

Plantadeira Fankhauser – ano 20039 linhas de soja, pantográficaContato: (55) 9674-9173 ou 9964-4297

Plantadeira Metasa PDM – ano 200313 linhas de sojaContato: (55) 8453-1333

Plantadeira Semeato PSE89 linhasContato: (55) 9670-0270

Plantadeira Frontal – ano 2001Hidráulica, 6 linhas para soja, sistema pula-pedra, com caixa de inoxContato: (55) 9956-4040

Pulverizador JactoModelo cruzador, com 25 metros de barra, com tanque de 3 mil litros, automáticoContato: (55) 9973-0010

Pulverizador Aral700 litros, bicos monojet, barra de 14 metros e marcador de linhaBebê confortoAté 13kg, azulContato: (55) 9139-5331 ou 9995-9568

Plataforma adaptável a ensiladeira Pecus 9004Para silagem de inverno, ótimo estadoContato: (55) 9118-2570

Glode Stara18 discos de 24 polegadasGrade Stara42 dicos de 20 polegadasLancer ViconModelo 600Contato: (55) 9973-0010

Ensiladeira Jumil 4100 – ano 1994RevisadaLancer A disco, bom estadoContato: (55) 9135-0051

ClassificadosVENDE-SE

32 novembro 2012

Page 33: Revista Atualidades Cotripal nº109

Ordenhadeira FockinkCom um conjuntoContato: (55) 9907-4490

Ordenhadeira WestfaliaContato: (55) 9915-0488

Resfriador de leite Sulinox600 litrosOrdenhadeira WestfaliaTransferidor de leiteContato: (55) 9154-1297

Geva forrageiraContato: (55) 9114-2900

Enfardadeira WelguerContato: (55) 9963-5116

Feno TiftonContato: (55) 9962-9106

Marcador de linha JactoContato: (55) 9689-2001

Caçamba pedreira4m³Contato: (55) 9977-8801 ou 9122-6673

Portão de correrFerro roliço, 5x1,70Contato: (55) 9172-3860

Compressor de ar12 pés, seminovoContato: (55) 9977-9695

2 bebê-confortoContato: (55) 8404-1083

CNPJ de uma microempresaRegularizadaContato: (55) 9116-4647

Casa mistaCom 85m², localizada no bairro Italiana, em Panambi. Aceita troca por outra casa ou terrenoContato: (55) 9909-8131

Terreno com casaLocalizado no bairro São Jorge, em Panambi, com 400m²Fusca – ano 1982Contato: (55) 9998-1152

Área de terras com 1,5 hectaresCom casa e armazém medindo 18x22Contato: (55) 3375-0388 ou 9626-9600

Área de terras com 13 hectaresLocalizada na linha TimbaráContato: (55) 9982-5147 ou 9624-8156

Área de terras com 38 hectaresCom benfeitorias

15 vacas Raça jersey com holandêsResfriador a granel SulinoxContato: (55) 9200-7789

Área de terras com 33,5 hectaresCom benfeitorias, próprio para lavoura, localizado a 5km da Bruning na linha 15 de novembro55 vacasContato: (55) 9121-6463

Área de terras com 2,3 hectaresCom água e luz, localizado a 3km da cidade, sem benfeitoriasContato: (55) 9934-3870

Área de terras com 80 hectaresArrenda-se junto mais 50 hectares, locali-zados em Santa Bárbara do SulColheitadeira John Deere 1175CabinadaContato: (55) 8403-0458

Área de terras com 3,7 hectaresLocalizado na linha Morengaba, a 7 km da prefeituraContato: (55) 9946-1606

Égua – 7 anosCavalo – 3 anos2 vacas mestiças4 novilhas mestiçasContato: (55) 9194-8010

Vaca gir com terneiro2 novilhas girContato (55) 9159-1646

6 novilhas holandesas4 delas estão prenhasColheitadeira Massey Ferguson 3640Contato: (55) 9993-4007

Junta de vaca mestiçaPrenhas em lactaçãoContato: (55) 9926-2943

Touro zebu2 anos e meio, gordo e bonitoTouro mestiço1 ano e meio, gordo e bonitoContato: (55) 9127-8550

3 vacasPara invernada pardo-suíçoContato: (55) 9178-0472

Touro jersey2 anos de idadeContato: (55) 9159-9580

4 novilhas4 vacasTodas da raça holandesaContato: (55) 9618-4782

4 novilhas holandesas8 meses de criaContato: (55) 8402-6396

VacasContato: (55) 9958-2767

Touro jersey2 anos de idadeContato: (55) 9988-7216

Vaca jersey prenhaVaca holandesa prenhaContato: (55) 9182-6334

Touro jerseyRoda d'águaContato: (55) 9622-9812

40 bovinosCom cerca de 250kgContato: (55) 8402-6396

COMPRA-SE

Revistas TexContato: (55) 9919-1245

2 a 3 hectares de terra com benfeitoriasContato: (55) 9178-9425 ou 9941-4910

Caminhão Ford 14000 ou similarColheitadeira Massey Ferguson 5650Contato: (55) 9942-4313

Tanque fundo chato para caminhão 4000 litrosContato: (55) 9981-2605

Tanque de óleo de 2.500 a 3 mil litrosContato: (55) 9985-7372

2 cadeiras para alimentação de bebêContato: (55) 3375-4708 Obs: ligar depois das 18 horas

PROCURA-SE

Rapaz solteiro para trabalhar em sítioContato: (55) 9909-8239

33novembro 2012

BOM SABERAlém da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Clas-sificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5MHz. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.

Page 34: Revista Atualidades Cotripal nº109

Prata da casa

Alegria para bem viverOs tempos são outros... As tecnologias evoluem rapidamente e transformam cada vez mais o mundo ao nosso redor... Mas os valores essenciais da vida humana permane-cem os mesmos. Existem pessoas que são verdadeiros referenciais desses valores. O associado prata da casa deste mês é assim. Seu Bruno Nilo Stiehl pauta sua vida, desde sempre, em valores que considera de extrema importância: humildade, honesti-dade, fé, harmonia familiar e alegria de viver. E foi com muita dedicação e amor, ao lado de sua esposa Carmelita, que ele criou seus filhos e hoje recorda, com emoção, toda a sua trajetória.

Nome: Bruno Nilo StiehlIdade: 74 anosAniversário: 26 de setembroProfissão: agricultor aposentadoAssociado da Cotripal desde: setembro de 1969Esposa: Carmelita StiehlFilhos: Ilaine, Tércio, Márcia e CarmenNetos: Giovane, Cristiano, Daniele, Bruno Carlos, Samara, Fernando, Anderson, Monica e MaiaraBisneto: GabrielLocalidade: Linha Faxinal, Panambi

Quem é o senhor Bruno Nilo Stiehl? Sou um senhor calmo, trabalhador, honesto, apegado às raízes.

Qual é o papel da família para o senhor? A família é tudo. Sem ela eu não teria tanta alegria de viver. Nossa família é muito unida, zelosa uns com os outros, é uma bênção de Deus.

Como o senhor iniciou na agricultura? Antes de casar eu já trabalhava com meu pai. Eu fui o único filho homem e precisei ficar no interior, mas mesmo assim desde sempre eu gostei muito desse trabalho. Nunca pensei em ir morar e trabalhar na cidade. E olha que na época a colônia era muito diferente do que é hoje.

Como o senhor conheceu sua esposa? Foi em um aniversário. Eu fui passear lá na cidade natal da Carmelita, na época era Ijuí, mas hoje já é Augusto Pestana. Ela só tinha 14 anos, mas eu a vi, gostei e a pedi em namoro aos seus pais. Depois desse dia, ficamos nos correspondendo por carta durante quatro anos, sem nunca mais nos ver pessoalmente. Aí fui servir o Exército e, passado esse tempo, finalmente fui visitá-la – e fui de moto. Até que resolvemos casar e viemos morar aqui, onde residimos até hoje.

E como foi este começo de vida a dois? Não foi fácil. Trabalhávamos muito. Não existia carro. Andávamos a pé ou de carroça. Com dois anos de casado já nasceu a primeira filha. Eu lidava na roça e a Carmelita cuidava dos animais, tínhamos vacas de leite, porcos e galinhas, mas ela também me ajudava na lavoura sempre que eu precisava.

O senhor chegou à Cotripal de que forma? Meu pai já era associado da Cotripal, e eu escolhi seguir esse mesmo caminho. Não imagino a nossa vida sem a Cooperativa, acho que se ela não existisse não seríamos nada. Fazemos questão de comprar tudo na Cotripal e realizar todos os nossos negócios com ela. Desse jeito, o nosso dinheiro circula pela Cooperativa beneficiando a todos, assim como a gente acaba sendo beneficiado por aqueles que também são fiéis e fazem a mesma coisa.

Há algum fato curioso em todos estes anos de trabalho e que queira contar pra gente? Eu tenho vários. Um deles aconteceu logo no começo de nossa vida de casado, quando a Carmelita ganhou uma porca branca. Não existiam porcos brancos naquela época por aqui, e ela estava prenha. Quando nasceu a ninhada, eram 11 leitõezinhos. Toda a vizinhança veio conhecer, porque era uma grande novidade os porcos brancos. Foi uma festa. Tratamos a ninhada por nove meses e eles engordaram 150 kg cada um.

Como é a rotina dos senhores hoje? Ainda trabalhamos, mas obviamente não com a mesma intensidade de quando éramos jovens. Plantamos grãos e cultivamos uma horta para consumo próprio. Temos galinhas e alguns animais. Também cuidamos da nossa saúde, a idade chega e alguns problemas começam a aparecer... Mas Deus sempre nos abençoou e temos certeza que vai ser assim para sempre.

34 novembro 2012

Page 35: Revista Atualidades Cotripal nº109

Todo dia é dia de No último dia 25 de outubro, o mundo inteiro comemorou o Dia do Macarrão. Esta data foi instituída com fins comerciais, mas a verdade é que o macarrão é o prato ideal de qualquer família, pois vai bem em qualquer dia da semana. O prato mais popular do mundo também pode ser o mais versátil, já que é possível prepará-lo de diversas formas e com uma infinidade de sabores. Sugerimos, neste mês, o penne à carbonara, famosa receita que possui algumas variações em seu preparo, e também um delicioso macarrão ao molho branco. Bom apetite!

35

Toda

s as

rece

itas

são

prev

iam

ente

test

adas

pel

as cu

linar

ista

s da

Cot

ripal

.

Compartilhe a sua receita preferida!Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco.

Mande sua dica para [email protected] ou ligue para (55) 3375-9071

Macarrão ao molho branco

Modo de preparo

Modo de preparo

Ingredientes500g de massa tipo talharim ou espaguete500g de carne moída1 cebola média picada1 tomate médio picado2 colheres de óleo de soja500 ml de leite3 colheres de amido de milho200g de queijo prato ou colonialSalCaldo de galinhaOréganoCominhoSalsa

Penne à carbonaraIngredientes500g de macarrão tipo penne200g de bacon1 caixa de creme de leite4 ovos2 colheres de sopa de queijo parmesão raladoOréganoNoz-moscada raladaSal a gosto

novembro 2012

Em uma panela grande, cozinhe o penne com sal e um pouco de óleo. Corte o bacon em pequenos cubos e frite-o em uma frigideira em fogo baixo, sem óleo, para que ele possa soltar sua própria gordura. Quando o bacon estiver dourado e crocante, desligue a frigideira, escorra a gordura e reserve.Em uma tigela, bata os ovos e acrescente o creme de leite, o parmesão e uma pitadinha de sal. Misture bem. Quando o macarrão estiver cozido al dente, escorra-o, mas reserve uma xícara da água do cozimento. Coloque o penne de volta para a panela, e acrescente a mistura de ovos. Deixe cozinhar ligeiramente e vá adicionando aos poucos a água do cozimento, para que o molho fique cremoso. Retire da panela, misture com o bacon frito e salpique orégano e noz-moscada ralada por cima.

Em uma panela, coloque a carne e deixe fritar no óleo de soja até ela ficar bem soltinha. Acrescente orégano, cominho, sal e outros temperos a gosto. Junte a cebola e o tomate picados e adicione um copo de água quente. Deixe refogar por cerca de 10 minutos. Quando estiver pronto, reserve.Cozinhe a massa em água fervente até ficar al dente. Enquanto espera cozinhar, em outra panela, coloque o leite, o caldo de galinha, sal a gosto e o amido. Cozinhe em fogo alto até engrossar.Misture a massa e o molho de carne moída. Em uma refratária, faça um fundo com metade do molho branco e despeje, sobre ele, metade da massa com molho. Coloque o queijo picado e, logo após, o restante da massa. Cubra com a outra metade do molho branco. Enfeite com salsa e sirva.

macarrão

Dica:Se preferir, o molho pode ser feito também com carne de frango, desfiada ou cortada em cubos pequenos.

Page 36: Revista Atualidades Cotripal nº109

A cada 50 reais em compras ganhe um

cupom para concorrer

Micro-ondasFornos elétricosChurrasqueiras a gás Tvs LED 40’’ Notebooks Lavadoras de roupasSplits Geladeiras

12

12

12

12

12

12

12

12

Período da promoção 06/11/12 a 21/09/13

Sorteios:1º - Série vermelha: 05 de janeiro 2013 no Supermercado Cotripal Centro às 17 horas

2º - Série azul: 09 de março 2013 no Supermercado Cotripal Centro às 17 horas

3º - Série laranja: 18 de maio 2013 no Supermercado Cotripal Arco-íris às 17 horas

4º - Série verde: 21 de setembro 2013 no Supermercado Cotripal Arco-íris às 17 horas

Confira o regulamento da promoção no verso do cupom ou no site www.cotripal.com.brCertificado de autorização CAIXA - nº 6-1512/2012

MK

T C

otrip

al

01 Fox

01 Palio01 Gol01 Ecosport

Foto

s m

eram

ente

ilus

trat

ivas