Top Banner
REVISÃO DE HISTÓRIA 2º ANO 2º BIMESTRE : Módulo 27 A formação das nações americanas. Módulo 29 O período Joanino e a Independência do Brasil e Módulo 29 O reinado de D. Pedro I.
36

Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Jul 04, 2015

Download

Documents

eunamahcado
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

REVISÃO DE HISTÓRIA 2º ANO 2º BIMESTRE

: Módulo 27 A formação das nações americanas. Módulo 29 O período

Joanino e a Independência do Brasil e Módulo 29 O reinado de D. Pedro I.

Page 2: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

O processo de formação dos países latino-americanos foi marcado pela

instabilidade política.

Page 3: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A substituição das antigas colônias espanholas por nações

independentes apresentou dois problemas básicos: constituir

Estados soberanos e organizá-los em meio às mais variadas

tendências políticas.

Page 4: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Além disso, o antigo império espanhol, agora fragmentado em repúblicas

independentes, continuou a conhecer uma realidade socioeconômica e cultural

dividida. Na maior parte da América Latina, onde predominava uma estrutura latifundiária e as mais variadas formas de

semi-servidão, a independência pouco ou nada veio alterar.

Page 5: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Quanto à forma de organização dos Estados nacionais, o republicanismo

foi o princípio político geral que norteou a formação dos Estados

nacionais latino-americanos. Entretanto, a monarquia tinha seus defensores entre muitos membros

da elite criolla.

Page 6: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Em meio às dificuldades de instalação dos Estados Nacionais,

uma proposta foi marcante, no sentido de unir toda a América

Espanhola numa só nação. Isso em razão da ameaça de recolonizaçãodefendida pela Espanha, apoiada

na Santa Aliança europeia.

Page 7: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

um autêntico movimento popular e camponês verificou-se no Peru

liderado por Tupac Amaru, descendente dos antigos chefes incas, considerado precursor dos

movimentos de libertação colonial.

Page 8: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Com isso, ganha espaço o bolivarismo, uma das bases do pan-americanismo,

defendido por Simón Bolívar, o Libertador.

A intenção de uma América hispânica independente e formando um único

país, entre outros motivos, não prevaleceu em razão dos fortes e

decisivos interesses ingleses, norte-americanos e das próprias elites locais

da América.

Page 9: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Bolívar, que sonhava com a criação da Confederação dos Andes,

morreu em 1830, não sem antes tentar a sua concretização, no

Congresso do Panamá, em 1826.

Page 10: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Os Estados Unidos acompanharam o processo de independência das

colônias espanholas na América sem um envolvimento mais direto.

Contudo, diante das idéias de unidade latino-americana, os norte-americanos

passaram a desenvolver uma ação política mais atuante. em relação às

novas nações recém-libertadas.

Page 11: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Dentro dessa nova ação política, os Estados Unidos, em 1823, foram a

primeira nação a reconhecer a independência das novas nações,

baseando-se na Doutrina Monroe, que defendia o princípio da América

para os americanos

Page 12: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A referida doutrina, estabelecida pelo presidente James Monroe, estava ligada às preocupações dos Estados Unidos com sua

própria segurança, pois, naquele momento, os norte-americanos se chocavam com os

ingleses pelo domínio do Oregon e se viam ameaçados pelos russos, cujas pretensões

territoriais iam desde o Alasca até a Califórnia. Sem contar que os Estados Unidos também temiam uma eventual intervenção da Santa Aliança na América, recuperando para suas

metrópoles as antigas colônias.

Page 13: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas

francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares

para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua

mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a

ajuda dos aliados ingleses.

Page 14: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

“D. João sabia que ele e Portugal estavam numa enorme encrenca. Ou

cedia a Napoleão e aderia ao Bloqueio Continental, ou aceitava a oferta dos

aliados ingleses, que garantiam proteger o rei na viagem para o Brasil, levando junto a família real, a maior

parte da nobreza, seus tesouros e todo aparato do Estado.

Page 15: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Aparentemente, era uma oferta generosa. Na prática, tratava-se de uma chantagem. Se o príncipe regente ficasse do lado de Napoleão, os ingleses não

só bombardeariam Lisboa e sequestrariam a frota portuguesa, como muito provavelmente tomariam

suas colônias ultramarinas, das quais o país dependia para sobreviver”

O Bloqueio Continental decretado por Napoleão tinha por OBJETIVO

enfraquecer a Inglaterra economicamente para depois vencê-la militarmente.

Page 16: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de

funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de

valor.

Page 17: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos

de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter

vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil

com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez

com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o

desenvolvimento da indústria brasileira.

Page 18: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o

desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao

estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento

da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação

da Junta de Comércio.

Page 19: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas

por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento

das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados

da Bahia e Rio de Janeiro.

Page 20: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as

tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que

os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação

de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para

Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente.

Page 21: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Dom João queria “civilizar” o Brasil, promovendo as artes e a cultura popular. Nesse sentido, um dos

principais empreendimentos foi a Missão Artística Austríaca, em 1856.

São de Debret as pinturas mais conhecidas de São Paulo daquele

tempo, da corte e seus personagens.

Page 22: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

"O Brasil, antes fragmentado em várias regiões que se comunicavam diretamente

com a metrópole, adquiriu unidade política e territorial, graças aos mecanismos jurídico-administrativos centralizadores instaurados (...) na cidade. O Rio de Janeiro, antes uma

cidade de ruas lamacentas e hábitos provincianos, transformou-se num

movimentado centro comercial e cultural (...). O modo de vida da corte, denominação dada

à capital, mudou radicalmente.

Page 23: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

O luxo e a ostentação empolgaram a elite rural escravista, que se transferiu

para a cidade. Homens e mulheres, trajando à moda europeia, passaram a

circular pelas ruas do Rio, numa demonstração eloquente de

colonialismo cultural". Isso devido à instalação da família real portuguesa

no Brasil.

Page 24: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A abertura dos Portos no Brasil, assim como o Tratado de 1810, com a Grã Bretanha são um marco na história

doliberalismo econômicoEsse foi o primeiro passo para que o

Brasil deixasse de ser Colônia de Portugal, o que foi oficializado em 1815, quando o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.

Page 25: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

"O mercado ficou inteiramente abarrotado; tão grande e inesperado foi o fluxo de manufaturas inglesas no Rio, logo em seguida à chegada do Príncipe Regente, que os aluguéis das casas para armazená-las elevaram-se vertiginosamente.

A baía estava coalhada de navios, e em breve a alfândega transbordou com o volume das mercadorias. Montes de ferragens e pregos, peixe salgado, montanhas de queijos,

chapéus, caixas de vidro, cerâmica, cordoalha, cerveja engarrafada em barris, tintas, gomas, resinas, alcatrão, etc., achavam se expostos não somente ao sol e á chuva, mas à

depredação geral; (...) espartilhos, caixões mortuários, selas e mesmo patins para gelo abarrotavam o mercado, no qual não poderiam ser vendidos e para o qual nunca deveriam

ter sido enviados.

Page 26: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

As constantes denúncias de que uma rebelião estava sendo tramada levaram o governador de Pernambuco a ordenar a prisão de alguns

membros da Maçonaria. Esse fato precipitou a ação dos revoltosos. Em março de 1817,

começou a revolta. Os líderes prenderam o governador e instalaram um governo

provisório revolucionário. O movimento foi motivado pela insatisfação dos

pernambucanos devido à crise econômica e

aos altos impostos instituídos por D. João VI.

Page 27: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A revolução de 1820 ocorreu em território europeu, porém, muitos

de seus fatores estão ligados a acontecimentos nahistória do Brasil

colonizado do século 19, como a fuga da corte Portuguesa para o

Brasil em 1808.

Page 28: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Neste ano, a Corte Portuguesa voltava do Brasil, deixando D.

Pedro de Alcântara como regente do Brasil, que, com o aumento da

pressão para ser recolonizado, proclama sua independência em

1822.

Page 29: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Se a nova Constituição assumia uma atitude liberal em Portugal, o mesmo

não acontecia em relação ao Brasil, pois as medidas das Cortes de Lisboa

buscavam anular todas as medidas liberais adotadas pelo príncipe regente,

a partir de 1808.a Revolução do Porto objetivava

A recolonizarão do Brasil e o restabelecimento do Pacto Colonial.

Page 30: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820, entre seus desdobramentos,

contribuiu para a declaração da independência do Brasil, uma vez que

entre as reivindicações do movimento, estava a volta de D. João VI

a Portugal e a recondução do Brasil à condição de colônia.

Page 31: Revisão de história 2º ano 2º bimestre
Page 32: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Na visão do cartunista, a Independência do Brasil, ocorrida

em 1822,representou um negócio comercial

favorável aos interesses dos ingleses

Page 33: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

Independência do Brasil do domínio português significou o

rompimento como sistema de exclusivo

metropolitano, orientado pela política mercantilista.

Page 34: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

logo após a emancipação política do Brasil.

a situação dos escravos permaneceu essencialmente a

mesma do período colonial

Page 35: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de

1824. - Concentrava poderes nas mãos do imperador,

através do poder moderador.- Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral

excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

- Igreja subordinada ao Estado.- Manutenção do sistema que garantia os

interesses da aristocracia.

Page 36: Revisão de história 2º ano 2º bimestre

O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros

poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e

regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo

brasileiro.