1 Revestimento Cerâmico É o conjunto composto por placas cerâmicas, argamassa de fixação e de rejuntamento. Este conjunto deve apresentar um comportamento monolítico aderido ao substrato (emboço) e este à base ( alvenaria ou concreto armado ). Funções: -proteger os elementos de vedação do edifício; -auxiliar as vedações no cumprimento das suas funções: isolamento térmico e acústico, estanqueidade à água e aos gases, segurança contra o fogo, etc ; -regularizar a superfície dos elementos de vedação; -proporcionar acabamento final aos revestimentos de pisos e paredes. Propriedades: -aderência; -resistência mecânica; -capacidade de absorver deformações; -isolamento térmico e acústico, estanqueidade à água e aos gases, segurança contra o fogo; -características superficiais e de permeabilidade compatíveis com as condições de uso; -durabilidade e eficiência. A obtenção dessas propriedades está relacionada: às características da placa cerâmica, ao tipo de material usado para a fixação da placa à base, ao tipo de rejunte, às características da base de aplicação, aos detalhes de projeto e, ao procedimento de execução. O conjunto chamado de revestimento cerâmico é composto pelas placas cerâmicas, argamassa colante e o rejunte no caso de juntas de assentamento, ou selante no caso das juntas de controle ou movimentação.
Revestimentos ceramicos e sua maneira de aplicaçao
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Transcript
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Revestimento Cerâmico
É o conjunto composto por placas cerâmicas, argamassa de fixação e de rejuntamento.
Este conjunto deve apresentar um comportamento monolítico aderido ao substrato (emboço)
e este à base ( alvenaria ou concreto armado ).
Funções:
-proteger os elementos de vedação do edifício;
-auxiliar as vedações no cumprimento das suas funções: isolamento térmico e acústico,
estanqueidade à água e aos gases, segurança contra o fogo, etc ;
-regularizar a superfície dos elementos de vedação;
-proporcionar acabamento final aos revestimentos de pisos e paredes.
Propriedades:
-aderência;
-resistência mecânica;
-capacidade de absorver deformações;
-isolamento térmico e acústico, estanqueidade à água e aos gases, segurança contra o fogo;
-características superficiais e de permeabilidade compatíveis com as condições de uso;
-durabilidade e eficiência.
A obtenção dessas propriedades está relacionada:
às características da placa cerâmica,
ao tipo de material usado para a fixação da placa à base,
ao tipo de rejunte,
às características da base de aplicação,
aos detalhes de projeto e,
ao procedimento de execução.
O conjunto chamado de revestimento cerâmico é composto pelas placas cerâmicas,
argamassa colante e o rejunte no caso de juntas de assentamento, ou selante no caso
das juntas de controle ou movimentação.
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Argamassas colantes
As argamassas colantes são compostas por cimento Portland, grãos inertes de
granulometria fina e resinas orgânicas ( garantem retenção de água, plasticidade e aumento
da extensão de aderência ).
Características das argamassas colantes:
-tempo de vida útil ( tempo de uso da argamassa durante o qual ela permanece com suas
características de uso, iniciado logo após a mistura da argamassa em pó e água ).
-tempo de abertura ( é o tempo entre o espalhamento da argamassa colante e a criação de
uma película esbranquiçada sobre os cordões, que denuncia a perda da capacidade de
aderência da argamassa colante);
-tempo de ajustabilidade ( tempo em que após o assentamento das cerâmicas elas podem
ter suas posições corrigidas sem que haja redução na capacidade de aderência);
-plasticidade e coesão: para o espalhamento e o ajuste das placas sem escorregamento;
-retenção de água compatível com o substrato e a placa;
-espessura, para contato sem introdução de tensões nas interfaces de assentamento.
Tipos de argamassas colantes, segundo a NBR 14081. São 4 tipos: as de alta resistência e
as especiais que são indicadas para fachadas de edifícios e placas de grandes dimensões
pois tem maior resistência de aderência e de tempo em aberto maior. As especiais são
indicadas também para assentamentos sob condições adversas. Também para o
assentamento dos porcelanatos por terem porosidade muito baixa. Tabela 1.
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Placas Cerâmicas
Fabricados a partir de argilominerais, vidrados, óxidos metálicos e outros minerais, que após
misturados e moldados são queimados em fornos sob altas temperaturas. Classificam-se :
-quanto ao tipo de moldagem : extrudadas (A) e prensadas(B), sendo as prensadas as mais
frequentes.
-quanto ao acabamento superficial: esmaltadas ( recebem camada superficial de material
vítreo) e não esmaltadas .
-quanto a textura: lisas ( < capacidade de absorção térmica, melhor escoamento de
resíduos) ou rugosas ( < reflexão dos raios solares, > distribuição de fluxos de água).
-quanto a cor: placas claras ( > reflexão de raios solares) ou escuras ( > absorção dos raios
solares, pode atingir elevadas temperaturas, e no caso de um choque térmico pode ocorrer o
aumento de tensões induzidas).
Propriedades das placas cerâmicas:
-absorção de água: ligada a porosidade da placa;
-resistência mecânica: resistência à flexão e à carga de ruptura;
-resistência à abrasão ou ao desgaste superficial: abrasão superficial nas peças esmaltadas
ou PEI( PORCELAIN ENAMEL INSTITUTE), abrasão profunda para peças não esmaltadas.
Tabelas 2 e 3.
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-dilatação térmica e expansão por umidade;
-resistência à gretagem;
-resistência ao choque térmico;
-resistência ao gelo;
-resistência a manchas;
-resistência ao ataque químico;
-resistência ao escorregamento.
Tabelas 4.5 ( NBR 13818) e 6.
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Juntas
Espaços entre os componentes: juntas de assentamento, juntas de trabalho ou de
movimentação e as juntas estruturais.
1.Juntas de assentamento:
-para aumentar a capacidade do revestimento de absorver deformações vindas das
variações térmicas e higroscópicas e das deformações da base;
-para absorver as variações dimensionais entre as placas;
-alinhar as peças;
-harmonizar o conjunto.
Para estas juntas o material de preenchimento são os rejuntes , que são classificados de
acordo com o local de uso: tipo I e tipo II. Tabela A.
Também deverão ter características de: impermeabilidade, resistência à abrasão,
durabilidade, capacidade de absorver deformações e resistência a fungos.
2.Juntas de trabalho (ou de movimentação)
-para dissipar tensões induzidas pelas deformações do próprio revestimento, somadas às da
base;
-para funcionar como juntas de controle, colocadas em locais passíveis de aparecimento de
fissuras ou trincas (ENCONTRO DE ALVENARIA E ESTRUTURA) , de modo que
dissipando as tensões existentes estas não sejam transmitidas ao revestimento cerâmico.
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Estas juntas são executadas seccionando-se toda ou parte da espessura do substrato, e
preenchendo o espaço com selantes sobre material de enchimento a ser colocado no fundo
da junta. Segundo a NBR 13754, nas paredes internas devem ser executadas sempre que
haja paredes com área > ou =32m² ou sempre que uma das dimensões dela for maior que
8m. Em locais expostos à insolação e/ou umidade , dever-se-á executar juntas para áreas >
ou = 24m² ou sempre quando uma dimensão for > ou =a 6m.Também as juntas deverão ser
executadas nos encontros do revestimento cerâmico com pisos, forros, com outros tipos de
revestimentos que compõem a parede.
Nas fachadas o posicionamento das juntas de movimentação deve considerar a amplitude
de tensões que possam vir a ocorrer. Como regra geral as juntas horizontais devem ser
executadas a cada pavimento, 3m, o mais próximo possível do encontro dos componentes
estruturais e da alvenaria (região de encunhamento). As juntas verticais devem delimitar
painéis de 9m² ( uso de placas grandes, cores quentes, fachadas com insolação alta diária e
em estruturas muito deformáveis) a 30m² ( quando as placas são de pequenas dimensões,
de cores claras, local com baixo índice de insolação, edifício com estrutura rígida), de acordo
com as condições de exposição e tipo de revestimento utilizado, limitando o espaçamento de
6m entre elas.
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Prazos mínimos entre as etapas:
Chapisco+3 dias....emboço (abertura da junta)+.7 dias.. membrana impermeabilizante* e 14
/15 dias assentamento da cerâmica+3 dias... rejuntamento+7 dias... preenchimento das
juntas: limpeza+imprimação+selamento.
*membrana impermeabilizante: primer+véu de poliester+demãos da mistura de resina
acrílica e cimento ou produto industrializado.
Tabela 5.3 do livro “Juntas de Movimentação em Revestimentos Cerâmicos de Fachadas“ :
(Autoras: Fabiana Andrade Ribeiro e Mercia Maria S. B. de Barros)
Principais tipos de selantes empregados : acrílico, poliuretano monocomponente, poliuretano
multicomponente e silicones. Esta tabela fala das vantagens e desvantagens de cada
produto, bem como apresenta características de comportamento, dureza, tempo de cura e
expectativa de vida.
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3.Juntas estruturais ( ou de dilatação)
-definidas durante a elaboração do projeto estrutural, para absorver as tensões surgidas com
a deformação de todo o edifício. Se caso este tipo de junta exista na região a ser revestida
com placas cerâmicas, OBRIGATORIAMENTE a junta do revestimento deverá respeitar a
posição e a abertura da junta estrutural.
PROJETO DE REVESTIMENTO CERÂMICO
Para a escolha do revestimento cerâmico observar:
-características da base (tipos de alvenaria, vedação e elementos estruturais)
-características das camadas constituintes ( chapisco e emboço)
-solicitações do revestimento
-condições de exposição (revestimentos internos ou externos)
-geometria dos painéis (posição das juntas de movimentação): modulações. Figura 3
-técnica de execução: convencional e racionalizado.
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EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO CERÂMICO
Materiais protegidos. Empilhamento máximo das caixas de placas cerâmicas com 1,5m
sobre base resistente. Sacos de argamassa sobre estrados com 15 sacos empilhados no
máximo.
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Etapas de execução:
1º-preparo do substrato: limpeza, verificação da qualidade do emboço, planeza (DESVIOS
MÁXIMOS DE 3MM) e textura (MEDIANAMENTE ÁSPERA, OBTIDA COM
DESEMPENADEIRA DE MADEIRA).
-recomenda-se prazo mínimo de 7 dias de cura do emboço para revestimentos internos e 15
dias para os externos. Utilizar ferramentas adequadas:
EQUIPAMENTOS & FERRAMENTAS
EQUIPAMENTOS DE CORTE Cortadores de vídia manuais
São mais utilizados para cortes retos, embora possam também ser usados para a execução de cortes curvos. Nestes casos aconselha-se a colocação de uma peça cerâmica auxiliar embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do equipamento.
Serra elétrica portátil com disco de corte diamantado
Também usada para cortes retos, a serra elétrica produz linhas de corte mais limpas, sem o problema de fendilhamento do esmalte dos cortadores manuais.
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Torquês A torquês produz cortes irregulares, deixando cantos denteados. Portanto, use-a somente para pequenos cortes nos cantos das placas cerâmicas, a serem assentadas em áreas menos visíveis.
Serra Circular Para cortes irregulares. Cantos mais limpos e precisos que a torquês.
DESEMPENADEIRAS Desempenadeira de aço denteada
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Ferramenta utilizada para a aplicação da argamassa colante. As desempenadeiras, usadas para calçadas, possuem dentes de forma quadrada ou semi-circulares, e cujas dimensões variam de acordo com a área da placa cerâmica a ser assentada, como mostra a tabela.
Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da desempenadeira se desgastarem em
1 mm na altura, eles deverão ser refeitos com uma lima, ou a desempenadeira deverá ser substituída por uma nova. (cm2) Desempenadeira de madeira Utilizada para o acabamento superficial da camada de regularização.
Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas existentes entre as placas cerâmicas. Segure a desempenadeira a aproximadamente 90 graus e a arraste diagonalmente com movimentos de vai e vem. Use a desempenadeira de canto, lado reto, para remover o excesso de argamassa de rejunte.
ACESSÓRIOS
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Martelo de Borracha
O martelo de borracha ou o vibrador mecânico é utilizado para pressionar a placa cerâmica contra a base a qual será colada.
Espaçadores Espaçadores são pequenas peças de plástico, na forma de cruz ou T. Estas peças são colocadas entre placas cerâmicas adjacentes, e servem para manter uniforme a largura das juntas, e o alinhamento das placas cerâmicas.
Furadeira Elétrica
A furadeira elétrica com serra copo acoplada é usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos mais resistentes, como o a cerâmica grês.
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Broca Tubular Usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos porosos
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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O assentador não deverá descuidar de sua segurança pessoal. Portanto, no assentamento do revestimento, deverá usar equipamentos de proteção, como, capacete, óculos de segurança, luvas de borracha e outros que se fizerem necessário.
2º-preparo da argamassa colante: a mistura do pó com água deve seguir as indicações do
fabricante da argamassa, com 15 minutos de descanso após a mistura Espalhar no máximo
1m² para que não se vença o tempo em aberto da argamassa colante.
-não é necessário molhar a base exceto em condições de insolação direta, temperaturas
muito altas ou baixa umidade do ar.
-usando-se argamassa colante no assentamento, não se deve molhar as placas cerâmicas
em hipótese alguma, caso o verso das placas estejam sujos ou com engobe deve-se limpar
com escova de aço ou pano seco.
-a desempenadeira dentada deve ter saliências conforme o tamanho das peças e do local de
assentamento. Nas placas com área superior a 900 cm² deve-se usar a técnica da dupla
colagem: aplicação da argamassa na superfície do assentamento e no tardoz da placa.
3º-assentamento das placas: deve ser colocada a cerca de 2 cm da posição final e então
arrastada com movimentos de vai e vem sob pressão.
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-galgamento do painel: marcação da posição de assentamento. Projetar os cortes, os
acabamentos e os níveis para cada parede. O correto é a peça inteira ficar no nível da laje
ou forro e o pedaço no nível do piso. Pode-se paginar o assentamento para evitar pedaços,
alterando o nível do forro se preciso for.
4º-o rejuntamento se dará após 72 horas do assentamento das placas. A argamassa do
rejuntamento deverá ser preparada conforme indicação do fabricante e aplicada com
desempenadeira de borracha. As juntas poderão ser frisadas logo após a aplicação da
argamassa, com frisador plástico ou acrílico. A limpeza da área rejuntada deve ser feita
entre 10 e 15 minutos, quando se utilizar rejuntes comuns. Para rejuntes epóxi a limpeza
deve ser imediata e nunca frisada. As juntas de trabalho são preenchidas por selantes
elastoméricos como silicones, acrílicos, poliuretanos e polissulfetos. (fotos pág. 80, 81 e 82).
PATOLOGIAS NOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Dentre as patologias dos revestimentos cerâmicos estão:
-destacamento de placas (instabilidade do suporte, deformação lenta da estrutura,
ausência de detalhes construtivos, argamassa colante utilizada com tempo em aberto
vencido, assentamento sobre superfície contaminada, imperícia da mão de obra.)
-trincas: rupturas no corpo da placa ( variações térmica e/ou de umidade gerando estado
de tensão que ultrapassa o limite de resistência da placa).
-gretamento: fissuras que ocorrem na superfície esmaltada das placas como uma teia de
aranha (variações térmicas e/ou de umidade geram um estado de tensões internas
ultrapassando o limite de resistência da camada de esmalte).
-eflorescências: depósitos cristalinos de cor esbranquiçada que surgem na superfície do
revestimento. Estes depósitos surgem quando os sais solúveis nas placas cerâmicas, nos
componentes da alvenaria, nas argamassas de emboço, de fixação ou de rejuntamento, são
transportados pela água utilizada na construção, ou vinda de infiltrações, através dos poros
dos componentes do revestimento. Estes sais em contato com o ar se solidificam, causando
os depósitos.
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-deterioração das juntas: perda de estanqueidade da junta e envelhecimento do material
de preenchimento. Podem ser causas o procedimento de limpeza inadequada que somados
a ataques de agentes atmosféricos agressivos e/ou solicitações mecânicas por
movimentações estruturais que provocam a fissuração ou trincas bem como infiltrações.
Também em juntas de trabalho a utilização de selantes inadequados ou falta de manutenção
após período de garantias podem implicar na ocorrência de patologias.
Fonte:
“ Projeto e execução de revestimento cerâmico “ Autores: Edmilson Freitas Campante e Luciana Leone Maciel Baía Editora: O Nome da Rosa Porcelanatos
São placas cerâmicas para revestimento compostas por argilas, feldspatos e outros
materiais inorgânicos, usadas para revestir pisos e paredes. O porcelanato pode ser:
Técnico: não esmaltado, polido ou natural, retificado ou não retificado, caracterizado pela
absorção de água menor ou igual 0,1%;
Esmaltado: retificado ou não retificado, caracterizado pela absorção de água menor ou igual
a 0,5%
CERÂMICA OU PORCELANATO?
A diferença fundamental entre o revestimento cerâmico e o porcelanato está na tecnologia
que existe por trás da manufatura destes produtos. O porcelanato possui um processo
tecnologicamente mais complicado e um resultado mais controlado do que a cerâmica
comum. Ele é feito com uma mistura de porcelana e diversos minerais, passando por uma
queima a mais de 1200 graus Celsius.
O resultado é mais homogêneo, muito denso, vitrificado e mais resistente do que as
cerâmicas convencionais, além de ser menos poroso e, portando, ter um índice de absorção
de água muito baixo. Sua durabilidade é realmente excelente por conta disto. Isso o torna
adequado a locais com alto tráfego, como aeroportos, estações ou shopping centers. Mas
isso quer dizer que o porcelanato é sempre melhor do que a cerâmica? Definitivamente, não.
O porcelanato é um material com tecnologia mais avançada e, em geral, possui maior
resistência e durabilidade e permite rejuntes menos espessos. No entanto, as cerâmicas são
muitas vezes mais charmosas e com um acabamento mais interessante do que o
porcelanato. O resultado estético está além das qualidades técnicas do produto e depende
do padrão da peça, do tamanho, dos rejuntes e de como o material se harmonizará no
ambiente em que será aplicado.
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Fachadas ventiladas
Com eficiência termo energética comprovada e amplamente utilizadas em países da Europa
há mais de 30 anos, as fachadas ventiladas são um sistema de revestimento externo e
atuam como uma camada isolante à edificação onde são instaladas. As principais vantagens
são:
1. Conforto térmico aos usuários
2. Redução no consumo de energia com aparelhos de ar condicionado
3. Redução nos custos de manutenção, já que a fachada protege a edificação contra ações
do tempo
4. Redução na geração de entulho na obra, já que o assentamento dispensa o uso de
rejunte e argamassa
5. Estética diferenciada
6. Agilidade e limpeza em obras de reforma
Como funciona?
A fixação oculta dos grampos traz maior beleza à fachada. As juntas mínimas de 3 mm,
propositalmente não rejuntadas, são necessárias para permitir a circulação do ar entre
fachada / ambiente externo
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1. RÁPIDA APLICAÇÃO: Perfis de alumínio são fixados à edificação através de ancoragens
para dar suporte às placas de porcelanato.
2. SEGURANÇA: Instalação de uma tela de segurança evia que a placa se estilhasse e caia
em casos de impactos severos.
3. BELEZA E TECNOLOGIA: As placas de porcelanato são fixadas a grampos de inox,
conferindo estabilidade ao conjunto e proporcionando um acabamento diferenciado. Juntas
de 3 mm permitem a circulação do ar entre ambiente externo e fachada.
4. CONFORTO TÉRMICO: As placas utilizadas no sistema, instaladas a uma distância de 10
a 15 cm da parede, evitam a incidência direta dos raios solares no edifício, além de
possibilitarem a circulação de ar ao longo da superfície da edificação. Isto oferece maior
conforto térmico aos usuários, reduzindo a utilização de aparelhos de ar-condicionado.
Fonte: Villagres sistemas construtivos
Para revestimentos de fachadas com placas aderidas de grandes formatos
Para o assentamento de fachada com placas de grandes formatos, recomendamos o
seguinte:
- placas de 45x45cm em edifícios com altura até 12 pavimentos (36m de altura) com a
argamassa Ultraflexível Monocomponente;- placas de 45x45cm em edifícios com altura até
20 pavimentos (60 metros) com a argamassa Ultraflexível Bi-Componente Cura Rápida;
- placas de 60×60 e 45×90 cm em edifícios com altura até 8 pavimentos (24 metros) com a