Resumo para teste intermédio de História

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL – 9º ANO – RESUMO TESTE INTERMÉDIO

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A ABERTURA AO MUNDO

No séc. XV, a Europa inicia um processo de abertura ao mundo, através da expansão marítima. Nesse processo, a prioridade coube aos países ibéricos que, no decurso dos séculos XV e XVI, dominaram as rotas do comércio marítimo e controlaram a economia mundial. A abertura de novos espaços proporcionou, por sua vez, a introdução de novos valores e atitudes na sociedade e mentalidade europeias.

RUMOS DA EXPANSÃO QUATROCENTISTA

Uma série de condições favoráveis contribuíram para que Portugal s tornasse no primeiro Estado europeu de expansão além-mar.A expansão portuguesa foi um empreendimento com dimensão nacional: nela estiveram envolvidos todos os grupos sociais e a própria Coroa.As diferentes orientações da política expansionista explicam os diferentes rumos e etapas da nossa epopeia quatrocentista.A histórica rivalidade luso – castelhana projectou-se na expansão além-mar e conduziu à divisão do mundo entre os dois Estados Ibéricos – Tratado de Tordesilhas.

A AFRIRMAÇÃO DO EXPANSIONISMO EUROPEU: OS IMPÉRIOS PENINSULARES

Durante os séculos XV e XVI a expansão marítima europeia foi exclusiva de Portugal e Espanha que, neste período, construíram os seus impérios coloniais. Enquanto Portugal consolidava a sua presença nos continentes Africano, asiático e americano, a Espanha dominava as Américas do Norte e Centro.Utilizando diferentes processos de ocupação e de exploração económica, Portugueses e Espanhóis acabaram por influenciar culturalmente, em maior ou menos grau, as populações indígenas que lhes estavam submetidas ou com as quais contactaram.


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O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL

A expansão marítima levada a cabo pelos estados peninsulares teve como consequência a abertura de novas rotas ao comércio intercontinental, por onde circulavam os lucrativos produtos ultramarinos, além de proporcionarem a dinamização de importantes centros comerciais, enquanto que os produtos a ele ligados acabaram por transformar os hábitos dos Europeus.

RENASCIMENTO E REFORMA

OS NOVOS VALORES EUROPEUS

Nos séculos XV e XVI, a Europa conheceu grandes transformações culturais e religiosas. Uma nova visão do Homem e do mundo surgiu no panorama cultural português.Concebendo o Homem como centro do Universo e fazendo uso do espírito critico que o caracterizou, o movimento de ideias dos séculos XV e XVI acabaria por atingir a


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própria Igreja. A contestação de alguns dos princípios doutrinários e de certas práticas religiosas resultou numa crise religiosa que teve como consequência, no século XVI, a divisão da Igreja Cristã em católicos e protestantes.

O RENASCIMENTOS E A FORMAÇÃO DA MENTALIDADE MODERNA

Concebendo o homem como centro do Universo e defendendo a sua valorização, dignificação, o movimento de renovação cultural dos séculos XV e XVI apelou para novos valores: o individualismo, o espírito crítico, a tolerância e a curiosidade científica. Embora de forma lenta e inicialmente muito localizada em Itália, uma nova mentalidade impôs-se nos meios culturais europeus – a mentalidade renascentista.

O TEMPO DAS REFORMAS PROTESTANTES

O espírito crítico que caracterizou o pensamento humanista, estendeu-se também ao domínio religioso. O protesto contra certas práticas e abusos empreendidos pelas mais altas hierarquias da Igreja fez surgir, no século XVI, um movimento de Reforma no seio da Igreja Católica.Embora se tivesse procedido a algumas reformas no sentido de responder positivamente a essa contestação, a Igreja actuou sobretudo através da repressão (Contra – reforma) para combater os contestatários.


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A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉCULO XX

Hegemonia e declínio da influência europeia

No inicio do século XX a Europa detinha o domínio: Económico (maior produção de bens e investimento de capitais noutros continentes) Politico Cultural (missão civilizadora)

Estes domínios levaram à concorrência entre os países europeus pelo colonialismo dos outros continentes, o que levou a rivalidades entre as grandes potências.

Nesta época, o sentimento de nacionalismo era grande o que levou à formação de alianças entre os países, pois o clima era de “paz armada”.

Tríplice aliança (Itália, Alemanha e Império Austro – Húngaro) Tríplice Entente (França, Rússia e Inglaterra)

O assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em 1914, herdeiro do trono austríaco, por um estudante sérvio, levou à 1ª Guerra Mundial.

A Áustria, com o apoio da Alemanha, declarou guerra à Sérvia. Esta, por sua vez, pediu auxilio à Rússia.

A mundialização da Guerra deveu-se à adesão de numerosos países.

Aliados - Itália, Portugal, Japão, China, Brasil,…

Potências/Impérios centrais - Império turco, Austro – húngaro e Bulgária.

A entrada dos EUA, em 1917, a favor dos Aliados e a retirada da Rússia, conduziu à vitória dos Aliados.

Em Outubro de 1918, a Alemanha pediu o armistício que pôs fim à 1ª Guerra Mundial.

Após a guerra, os países vencedores, reuniram-se em Paris, em 1919, para reordenar o espaço Europeu.

TRATADO DE VERSALHES


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Desmantelamento do Império Austro – húngaro e Turco Alemanha abandonou os territórios ocupados, nomeadamente as suas colónias. Foram

desmilitarizados. Todos os vencidos tiveram de pagar pesadas indemnizações aos países vencedores.

REVOLUÇÃO SOVIÉTICA

A 1ª Guerra agarvou a situação social na Rússia que tinha um regime czarista.

Em Fevereiro de 1917 – Manifestações em S. Petersburgo

Em Outubro de 1917 – Revolução Bolchevique

A revolução Bolchevique era liderada por Lenine e Trotsky – os comunistas tomaram o poder.

Após tomar posse, Lenine retirou a Rússia da guerra e transformou o bolchevismo numa ditadura comunista. Isto levou a uma guerra civil – Exército branco e Exército Vermelho.

Foi instaurado um comunismo de Guerra

Proibidos os partidos políticos Policia politica Censura

Em 1920 terminou a Guerra Civil, que deixou o país em fome e miséria

NEP – Nova Politica Económica


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Liberdade de comércio Pequenas unidades de produção agrícola e industrial

Estabilidade económica

CONSTRUÇÃO DA U.R.S.S.

União das Republicas Socialistas Soviéticas

1924 – Morte de Lenine

Sucedeu-lhe Estaline

Ditadura Totalitária

PORTUGAL: DA 1ª REPÚBLICA À DITADURA MILITAR

CRISE E QUEDA DA MONARQUIA

Crise económica Ultimato Inglês Descontentamento social Difusão de republicanismo

Isto conduziu a uma instabilidade política – regicídio do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro.

Ficou a governar D. Manuel II

Revolução de 4 e 5 de Outubro de 1910 e Implantação da República


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Legislação anti – clerical Legislação social 1ª Constituição republicana Legislação no Ensino

Na 1ª constituição republicana houve o estabelecimento de um regime democrático parlamentar. Mas para isso era necessário haver maiorias absolutas, o que raramente acontecia.

Isto levou a uma instabilidade politica que aliada a uma crise económica (devido à participação na guerra) conduziu ao Golpe Militar de 28 de Maio de 126, comandado pelo Gen. Gomes da Costa.

Este Golpe Militar levou à dissolução do parlamento e à suspensão das liberdades.

Ditadura Militar

SOCIEDADE E CULTURA NUM MUNDO EM MUDANÇA

Com o fim da 1ª Guerra Mundial, a melhoria das condições de vida do operariado, as transformações sociais e a crescente importância das classes médias, levou a uma euforia e Avidez de viver.

Novos hábitos e valores foram criados – “Os loucos anos 20”

Emancipação feminina Vida nocturna Cultura de massas (rádio, imprensa, cinema e desporto)

Houve muitos avanços científicos


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Física e medicina Psicologia e pedagogia

Rupturas e inovações

Na arte (Expressionismo, fauvismo, cubismo, futurismo, arte nova, arquitectura funcional e orgânica, abstractismo, surrealismo)

Na literatura (Futurismo e Modernismo)

DA GRANDE DEPRESSÃO À 2ª GUERRA MUNDIAL

O final da 1ª Guerra Mundial, levou :

Perda do domínio europeu Ascensão dos EUA

A Europa sofreu dificuldades económicas no pós guerra

Deflação Desemprego Conflitos sociais Proletarização da sociedade

A ascenção dos EUA

Crescimento económico “Loucos anos 20” Frágil prosperidade económica Crash da bolsa de Nova Iorque Crise de 1929 Mundialização da crise

Com a mundialização da crise, houve tentativas de resolução das dificuldades


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Afirmação dos fascismos Afirmação do comunismo Resistência das democracias

FASCISMO

Itália – Mussolini

Estado forte e corporativo Imperialismo

Alemanha – Hitler

Nazismo Anti – semitismo Espaço vital: imperialismo

Portugal – Salazar

Colonialismo Corporativismo Estado forte

Espanha – Guerra civil

Afirmação de Franco

COMUNISMO

URSS – Estaline

- Planificação e colectivização da Economia

DEMOCRACIAS


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França – Frente popular

Grã Bretanha – Governo Nacional

Quer no comunismo quer no fascismo, havia:

Partido único Culto ao chefe Autoritarismo Nacionalismo

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