Locais de regulao da via glicoltica:
Essas so tambm as reaes irreversveis da via glicoltica.
A hexocinase inibida pela glicose-6-fosfato.
A glicocinase (presente no fgado) inibida indiretamente
frutose-6-fosfato e
ativada pela glicose.
A fosfofrutocinase inibida alostericamente por ATP e por citrato
e ativada
por AMP.
A piruvato-cinase ativada alostericamente pela
frutose-1,6-bifosfato e
controlada hormonalmente, sendo ativada pela insulina e inibida
pelo glucagon,
via cascata do AMPc (figura 3).
A cadeia transportadora de eltrons se localiza na membrana
mitocondrial
interna
Obs: Na figura acima, notar que o NADH, ao ser lanado para
dentro da mitocndria,
entra no Complexo I da cadeia transportadora. J o FADH2, j entra
na cadeia
transportadora de eltrons reduzindo a CoQ, ou seja, participa de
menos reaes. Ao
participar de menos reaes, mais energia ir se dissipar,
portanto, menos ATP ser
produzido. Por isso o NADH produz 3 ATPs e o FADH2 produz 2.
Figura 3
Ciclo de Krebs
A citrato-sintase est sujeita a inibio pelo seu produto
A isocitrato desidrogenase uma das etapas limitantes da
velocidade do ciclo. E ativada
alostericamente por ADP e por Ca2+; por outro lado, inibida por
ATP e NADH.
O complexo da -cetoglutarato-desidrogenase inibido por seus
produtos, NADH e succinil- CoA,
alm de ser ativado por Ca2+.
Gliconeognese:
Vai ocorrer no fgado e nos rins durante jejum prolongado
A piruvato-carboxilase ativada alostericamente pela acetil-CoA.
Nveis
elevados de Acetil-CoA na mitocndria sinalizam um estado
metablico em que
necessria uma sntese aumentada de oxalacetato (OAA). Por
exemplo, isso
pode ocorrer durante o jejum, quando o OAA utilizado para a
sntese de
glicose pela gliconeognese no fgado e nos rins. Por outro lado,
quando os
nveis de Acetil-CoA estiverem baixos, a piruvato carboxilase
encontra-se
bastante inativada, e o piruvato , em sua maior parte, oxidado
pelo complexo da
piruvato-desidrogenase, produzindo Acetil-CoA, que pode ser
posteriormente
oxidada pelo ciclo de Krebs.
A reao de desfosforilao da frutose-1,6-bifosfato em
frutose-6-fosfato um
importante stio regulatrio da gliconeognese.
1. Regulao por nveis energticos dentro da clula: A
frutose-1,6-
bifosfatase inibida por nveis elevados de monofosfato de
adenosina
(AMP), que sinalizam um estado de baixa energia na clula. Altos
nveis
de ATP e baixas concentraes de AMP, por sua vez, estimulam a
gliconeognese, uma via que requer energia.
2. Regulao pela frutose-2.6-bifosfato: A
frutose-1,6-bifosfatase,
encontrada no fgado e nos rins, inibida por
frutose-2,6-bifosfato, um
efetor alostrico cuja concentrao influenciada pelos nveis de
glucagon
circulante (ver figura abaixo). (Nota: os sinais que inibem
[baixa energia,
altos nveis de frutose-2,6-bifosfato] ou que favorecem [alta
energia,
baixos nveis de frutose-2,6-bifosfato] a gliconeognese
apresentam efeito
oposto sobre a gliclise, permitindo assim o controle recproco da
sntese e
da oxidao da glicose).