15021 CPAO 1988 Irasilelra de Pesquisa Agropecuárla - EMBRAPA FLPP 15021 ao Ministério da Agricultura Execução de Pesquisa de Nnblto Estadual de Dourados -UEPAE de Dourados Dourados , MS ISSN 0102-5651 '~!- ~>:Y RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO 1987 - RESULTADOS de pesquisa com 1 1988 FL-PP-15021 Dourados - MS 110 II II0 lI0 I]l ID II0 liv 110 DIF Ii II0 IIT II 1988 :1
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RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO 1987 · 2016. 8. 8. · Os experimentos foram instalados na Unidade de Execução de Pes quisa de ... de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF). As
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15021 CPAO 1988 Irasilelra de Pesquisa Agropecuárla - EMBRAPA
FLPP 15021 ao Ministério da Agricultura
Execução de Pesquisa de Nnblto Estadual de Dourados -UEPAE de Dourados
Dourados , MS
ISSN 0102-5651
'~!- ~>:Y
RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJÃO 1987
-
RESULTADOS de pesquisa com
1 1988 FL-PP-15021 Dourados - MS
110 II II0 lI0 I]l ID II0 liv 110 DIF Ii II0 IIT II 1988
:1
REPÚBLICA FEDERAIIVA DO BRASIL
Presidente: Jose Sarney
Ministro da Agricultura: Iris Rezende Machado
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria-EM8RAPA
Presidente: Ormuz Freitas Rivaldo
Diretores: Ali Aldersi Saab
Derli Chaves Machado da Silva
Francisco Ferrer Bezerra
Unidade de Execuço de Pesquisa de gmbito Estadual de Dourados-UEPAE de Dourados
Chefe: Jose Ubirajara Garcia Fontoura
Subchefe: Amoacy Carvalho Fabricio
Responsvel pela Área de Operaçes Administrativas: Walmor Romeiro Saldanha
ISSN 0102-5651
fltipresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA Vinculada ao Minist6rio da Agricultura Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados-UEPAE de Dourados Dourados, NS
RESULTADOS DE PESQUISA COM FEIJAO 1987
Dourados, MS 1988.
E2IBRAPA-UEPAE de Dourados. Documentos, 36
Exemplares desta publicação podem ser solicitados à
EMBRAPA-UEPAE de Dourados Rodovia Dourados-Caarapó, km 5 Telefone: (067) 421_0411* Telex: 67 4026 Caixa Postal 661 79800 - Dourados, MS
Tiragem: 400 exemplares
Comitê de publicaçôes
Amoacy Carvalho Fabricio (Presidente) Eli de Lourdes \Tasconcelos (Secretária) Alfredo José Barreto Luiz Carlos Virgilio Silva Barbo João Carlos Heckler Maria do Rosário de Oliveira Teixeira
Editoração: Eli de Lourdes Vasconcelos
Datilografia: Dagmar Voigtnder Pereira Maria Aparecida Viegas Martins
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuári Unidade de Execução de Pesquisa de Ambi to Estadual de Dourados, MS. Resultados de pesquisa com feijão-1987.
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2. Ensaio preliminar de rendimento de feijão, grupo Carica
Andr& Luiz Melhorança'
Julio Aparecido Leal 2
2.1. Objetivos
Avaliar o comportamento de linhagens e cultivares de feijão
quanto ao potencial de rendimento de grãos, resistência às princi
pais doenças e adapatação às condições edafo-climáticas locais.
2.2. Metodologia
O ensaio preliminar de rendimento foi instalado na UEPAE de Dou
rados, em 14.4.87, sendo composto de 25 tratamentos num láttice sim
ples 5 x 5, com duas repetições. A parcela constituiu-se de quatro
linhas de 4,00 m de comprimento, espaçadas de 0,50 m (8,00 m 2 ); con
siderou-se como área útil as duas linhas centrais, eliminando-se
0,50 ia nas extremidades (3,00 m 2 ). Por ocasião da semeadura, fez-se
adubação de manutenção com 300 kg/ha, da fórmula 4-30-10. Conside
rou-se a população de 240.000 plantas/ha, correspondendo a doze
plantas/m. Determinaram-se o rendimento de grãos e a incid&ncia de
O levantamento de doenças foi realizado quando as linhagens e
cultivares encontravam-se na floração.
2.3. Resultados
Em rendimento de grãos, os tratamentos não apresentaram diferen
Eng.-Agr., M.Sc., da EMBRAPA-UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS.
2 tcnico AgrÇcola da EMBRAPA-UFPAE de Dourados.
16
ças estatisticamente significativas entre si, com excessão da 1!
nhagem CNF 5550 e uma das testemunhas (cultivar Carioca) (Tabela
1)
As doenças que ocorreram, de forma mais generalizada, foram o
crestamento bacteriano comum e a Alternaria, sendo que as condi
ções climáticas mostraram-se altamente propícias para o desenvolvi
mento dessas duas doenças. A mancha angular, a ferrugem e o mosai
co dourado apareceram em menor intensidade.
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3. Ensaio avançado de feijão, grupo Mulatinho
André Luiz Melhorança'
Alfredo José Barreto Luiz 2
Julio Aparecido Leal 3
3.1. Objetivos
Avaliar o potencial de rendimento de grãos e tesist&ncia às
principais doenças, de linhagens e cultivares de feijão, visando
recomendação para a região de Dourados.
3.2. Metodologia
O experimento foi composto de quatorze tratamentos instalados
em Dourados, Ponta Porã e Indápolis.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três
repetições. As parcelas foram constituídas de 4 linhas de 4 m, espa
çadas de 0,50 m (8 m 2 ); considerou-se como área útil as duas li
nhas centrais, desprezando 0,50 m nas extremidades (3 m 2 ) . A aduba
ção de manutenção foi de 300 kg/ha, da fórmula 4-30-10. Conside
rou-se a população de 240.000 plantas/ha, correspondendo a doze
plantas por metro.
As comparações, das médias, foram realizadas através do teste
de Tukey, a nível de 5 % de probabilidade.
Os par-ãmetros avaliados foram: rendimento de grãos, doenças
(ferrugem, antracnose, mancha angular, crestamento bacteriano co
mum, mosaico e Alternaria) e adaptabilidade à região.
A avaliação de doenças foi realizada quando as linhagens e cul
tivares estavam na floração.
Enq.-qr., M.Sc., da EMBRPA-UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS. 2 Enq.Agr., do Convnio EMBRAPA/CAC-CC, Caixa Postal 213, 79800 Dourados, MS.
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19
3.3 Resultados
3.3.1. Dourados
Com excessão da IPA 1, A 255 e A 338, que diferiram da testemu
nha (Carioca), os demais tratamentos não apresentaram diferenças en
tre si (Tabela 1)
As doenças que ocorreram de forma generalizada foram Alterna
ria, crestamento bacteriano comum e mancha angular. Quanto a ferru
gem, o único tratamento que apresentou sintomas de infecção, foi a
linhagen A 75. O mosaico dourado esteve presente na maioria dos
tratamentos, contudo, com incidência reduzida.
A adaptabilidade foi considerada boa para todos os tratamentos.
3.3.2. Ponta Porã
Os resultados são apresentados na Tabela 2, onde observa-se que
o rendimento médio foi baixo, em conseqüência de duas geadas ocor
ridas no mês de junho, com tendência de nivelamento dos tratameri
tos.
As doenças que mais ocorreram foram antracnose, mancha angular,
crestamento bacteriano comum e Alternaria. A ferrugem somente este
ve presente na linhagem A 75. Houve leve incidência de mosaico
dourado, somente, nas linhagens A 377 e A 75.
As linhagens A 241, A 338 e a cultivar Carioca não se adaptaram
às condições do Ponta Porã.
3.3.3. Indápolis
Os resultados encontram-se na Tabela 3 onde verifica--se que,
quanto ao rendimento de grãos, os tratamentos A 352, Carioca e A
338 foram estatisticamente inferiores ao A 295 e que 11 9 B, A 75 e
IPA 1 foram superiores ao Carioca e A 338. Os demais, foram iguais
entre si.
A doença que mais ocorreu foi o crestamento bacteriano comum,
contudo, a incidência foi considerada pequena. As demais, aparece
ram de forma esporádica.
20
A análise conjunta do rendimento de grãos, dos três locais, é a
presentada na Tabela 4. De forma geral, os rendimentos obtidos em
Indápolis foram superiores aos de Dourados, que por sua vez foram
superiores aos de Ponta Porá.
Os rendimentos médios mostraram que a linhagem IPA 1 foi estatis
ticamente superior a A 338 e Carioca e os demais foram iguais entre
si.
Considerando-se que não houve grandes diferenças entre os trata
inentos, torna-se relevante a aparência do grão para que haja aceita
ção pelos produtores e consumidores da região. A linhagem A 295
destacou-se pela beleza de grãos, uniformidade e sanidade.
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24
TABELA 4. Rendimento médio de grãos, de três locais, dos ensaios
avançados de feijão, grupo Mulatinho, na UEPAE de Dou
rados, MS, 1987.
Cultivar e linhagem Dourados
Rendimento de grãos (kg/ha)
- - Ponta Pora Indapolis -
Media
IPA 1 1.192 883 1.653 1.233 a
A 295 1.009 548 1.948 1.168 ab
A 241 1.013 682 1.590 1.095 ah
A 377 886 638 1.527 1.017 ah
A 255 1.144 436 1.468 1.016 ah
H9B 885 435 1.686 1.002 ah
A 353 768 855 1.357 993 ah
A 75 971 326 1.672 990 ah
BAT 336 883 442 1.424 916 ah
A 251 849 606 1.278 911 ah
A 372 757 524 1.364 882 ah
A 352 865 529 1.159 851 abc
A 338 1.134 325 898 786 bc
Carioca (T) 478 7 904 463 c
C.V. (%) = 5,4
F =5,0
Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamertte entre
si (Tukey, 5 %) .
25
4. Ensaio avançado de feijão, grupo Roxo Rosinha
André Luiz Melhorança'
Alfredo José Barreto Luiz 2
Julio Aparecido Leal 3
4.1. Objetivos
Avaliar o potencial de rendimento e resistência às principais
doenças de linhagens e cultivares de feijão, visando recomendação
para a região de Dourados.
4.2. Metodologia
O ensaio foi instalado em Dourados, Ponta Porã e Indâpolis, sen
do composto de dez tratamentos, onde o delineamento experimental
foi o de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas foram
compostas de quatro linhas de 4,00 m espaçadas de 0,50 m (8,00m 2 );
considerou-se como área útil as duas linhas centrais, desprezando-
se 0,50 m nas extremidades (3,00 m 2 ). A adubação foi de 300 kg/ha,
da fórmula 4-30-10. A população foi de 240.000 plantas/ha, corres
pondendo a doze plantas por metro.
Os parâmetros avaliados foram: rendimento de grãos, doenças,
(ferrugem, antracnose, mancha angular, crestamento bacteriano co
mum e mosaico dourado) e adaptabilidade à região.
A avaliação de doenças foi realizada quando às linhagens e cul
tivares estavam em floração.
As comparações de médias foram realizadas através do teste de
Tukey, a 5 %.
4.3. Resultados
[nq.-Agr., 1.Sc., da EMBRAPA-UEPAE de Dourados, Caixa Postal 661, 79800 - Dourados, MS.
2 [nq.-Agr. , do Convnio EMDRAPA/CAC-CC, Caixa Postal 213, 79800 - Dourados, MS.
Tcnico AgrÍcola da EMBRAPA-UEPAE de Dourados.
26
4.3.1. Dourados
Em rendimento de grãos, com excessão da Carioca, que foi inf e
nor a BAT 1550 e BAT 1458, os tratamentos não apresentaram dife
renças significativas entre si. A doença que apresentou maior mci dência foi o crestamento bacteriano. As demais não tiveram grande
importância, exceto a antracnose (Tabela 1)
4.3.2. Ponta Porã
Os resultados são apresentados na Tabela 2, onde verifica-se
que o rendimento de grãos foi baixo, em conseqüência da ocorrência
de duas geadas em meados de junho, prejudicando de forma acentuada
a formação da vagem.
Antracnose, mancha angular e crestamento bacteriano comum foram
as doenças de maior incidência.
As linhagens BAT 258, BAT 363, LPM 10033, LPM 10100 e a cult!
var Carioca não se adaptaram ás condições de Ponta Porã.
4.3.3. Indápolis
As linhagens BAT 1458, LPM 30013, BAT1550, BAT 258 e BAT 363
propiciaram rendimento de grãos estatisticamente superior a culti
var Carioca (Tabela 3).
O crestamento bacteriano comum esteve present em todos os tra
tamentos, exceto na testemunha, contudo, a incidência foi conside
rada leve; quanto a antracnose, somente as linhagens BAT 1458 e
LPM 30013 não apresentaram sintomas. Verificou-se, também, em ai
guns tratamentos, leve incidência de ferrugem e mancha angular.
O rendimento médio de grãos, dos três locais, estão apresenta
dos na Tabela 4, onde observa-se que, os obtidos em Indápolis fo
ram supriores aos de Dourados, que por sua vez foram superiores
aos de Ponta Porá.
As linhagens BAT 1458, BAT 1550, LPM 30013 e BAT 258 foram as
que apresentaram os melhores rendimentos médios, demonstrando uma
certa estabilidade de produção. Um dos fatores mais importantes pa
ra que uma linhagem ou cultivar tenha aceitação pelos produtores
ou consumidores, é a sua aparência de grãos. Considerando-se este
27
aspecto, a linhagem LPM 30013 destaca-se das demais pela uniformi
dade de tamanho e cor.
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31
TABELA 4. Rendimento médio de grãos, de três locais, dos en
saios avançados de feijão, grupo Roxo Rosinha, em
Dourados, Ponta por5. e Indápolis, MS, 1987.
Cultivar e linhagem
Rendimento médio
Dourados Ponta Porã
de grãos (kg/ha)
Indápolis Média
BAT 1458 999 701 1.574 1.091 a
BAT 1550 1.046 697 1.177 974 ah
LPM 30013 841 782 1.182 935 ab
BAT 258 693 570 1.121 794 abc
BAT 363 724 222 1.031 659 bc
LPM 10034 842 177 926 648 bc
IPA 74-19 733 221 943 632 bc
LPM 10033 567 80 849 498 cd
LPM 10100 522 7 762 430 cd
Carioca (T) 308 7 318 211 d
C.V. (%) = 18,5
F = 11,6
Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamente en
tre si (Tukey, 5 %).
32
5. EnÈaio estadual especial de feijão
André Luiz Melhorança'
5.1. Objetivos
Avaliar o comportamento dos melhores materiais selecionados, no
ensaio avançado, em comparação comas linhagens e cultivares promis
soras, provenientes de outras instituições, visando recomendação
para o Estado.
5.2. Metodologia
O trabalho foi instalado na UEPAE de Dourados, em Latossolo Roxo
distrófico, textura argilosa, e composto de 17 tratamentos indica
dos pelas instituições que pesquisam feijão, no Estado. O delinea
mento experimental foi o de blocos ao acaso com trós repetições; as
parcelas foram compostas de quatro linhas de 4,00 m (8,00 m 2 ) e con
siderou-se área útil, as duas linhas centrais desprezando-se 0,50
m, nas extremidades (3,00 m 2 ). A população utilizada foi de 240.000
plantas por hectare, correspondendo a 12 plantas por metro, e o es
paçamento de 0,50 m. A adubação foi de 300 kg/ha, da fórmula 4-30-
10.
Foram observados rendimento de grãos e doenças (ferrugem, antrac
nose, mancha angular, crestamento bacteriano comum e mosaico doura
do).
5.3. Resultados
As médias de rendimento de grãos e ocorrência de doenças são a
presentadas na Tabela 1. ICA COLL 10103, JALO, Carioca 80, FT 83-86,
FT 120, FT 84-158, Rio Tibagi e FT 84-292 apresentaram os melhores
resultados quanto a rendimento, não mostrando diferenças significati
vas entre si; somente os tratamentos ICA COLL 10103 e JALO foram,
Fr.q.-Aqr. , M.Sc., da EMBRAPA-(JEPAE de flourados, Caixa Postal F6I, 79800 - Dourados, MS.
33
significativamente, superiores a testemunha (Carioca).
A doença que ocorreu de forma generalizada fo.i o crestamento Inc
teriano comum. Quanto a ferrugem, somente a linhagem CNF 0105 apre
sentou leve incidência da doença. Para mancha angular, as infecções
mais severas foram registradas na Carioca 60 e IAPAR 16. Plantas ata
cadas por mosaico dourado fotam registradas nas parcelas de ICA
COLL 10103, JALO, CNF 037, 117B e Ouro 201, sendo a incid&ncia bai.