Respirador para Tinta Carro

FACULDADE ESTÁCIO DE NATAL

DISCIPLINA: RISCOS QUÍMICOS

PROFESSOR: RICARDO MACHADO

TRABALHO ESPECIFICAÇÃO DO RESPIRADOR

KARYNE KETYLLY MOURA

NATAL

2014

ESPECIFICAÇÃO DO RESPIRADOR

Nas linhas de produção de uma indústria automobilística as tarefas de pintura são

contínuas e por isso precisam ser realizadas de maneira segura, confortável e sem afetar

o desempenho da produção. Por isso é essencial o uso de equipamentos de proteção que

garantam a saúde do trabalhador.

A concentração de solvente contido na tinta é mostrada na sua Ficha de

Informações de Segurança de Produtos Químicos na Figura 01.

A FISPQ abaixo é de um Esmalte Sintético Automotivo (extra rápido).

Figura01: A FISPQ

da tinta automotiva.

O solvente escolhido foi o Xileno e ele é um vapor orgânico. Seu limite de

exposição é 340mg/m3.

Figura02: Limites de exposição do Xileno.

Sabe-se que concentração do solvente orgânico no ar é 50 vezes o limite de

tolerância.

LT do Xileno = 340 mg/m3

Transformando o Limite de Tolerância identificado na FISPQ, temos:

340mg/m³ = 0,34 ppm

Solvente orgânico no ar é 50 vezes o limite de tolerância = 0,34 x 50

Concentração do solvente é 17 ppm.

FATOR DE PROTEÇÃO REQUERIDO

O fator de proteção requerido (FPR) é obtido através de uma equação, sendo

considerado como uma das ferramentas necessárias para a seleção de um respirador.

Para se calcular devemos seguir as seguintes regras:

FPR é igual à concentração do ambiente dividida pelo limite de tolerância do

ambiente de trabalho.

FPR=Concentração¿

FPR= 170,34

=50 ppm

Seguindo a observação que nos foi dada no problema, podemos identificar que o

fator de proteção é de 50 ppm.

Seguindo o Programa de Proteção Respiratória (PPR) da FUNDACENTRO, temos:

Segundo o guia 3M, Por Definição:

Poeiras – são formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado.

Quanto menor a partícula, mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo que seja inalada.

Exemplos: sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.

Névoas – são originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos.

Exemplo: pinturas em spray.

Fumos – são pequenas partículas formadas quando um metal ou plástico é aquecido.

Exemplos: solda, fusão de metais.

Gases – são substâncias que não são líquidas ou sólidas, nas condições normais de

temperatura e pressão. Exemplos: oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio.

Vapores – são formados através da evaporação de líquidos ou sólidos. Exemplos:

gasolina, solventes de tintas.

Fonte: Guia 3M.

Além de muito se usar respiradores com filtros combinados com cartucho para

vapores orgânicos e filtro para particulados P2 (Guia de Seleção de Respiradores – 3M).

Então, conclui-se que o respirador que o pintor deve usar é um do tipo Purificador

de ar, não motorizado, peça inteira para proteger os olhos, com filtro de cartucho pequeno

para vapor orgânico.

Figura 03: Filtro quimico classe 1 para vapor orgânico.

Figura 04: Máscara facial com filtro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Brasileira 13696 –

Equipamentos de Proteção Respiratória – Filtros químicos e combinados. Rio de Janeiro:

ABNT; 1996.

Guia 3M. Disponível em:< http://www.segurancanotrabalho.eng.br/download/guia3m.pdf

>. Acesso em: 29 de agosto de 2014.

Ficha De Informações De Segurança De Produtos Químicos – FISPQ. Xileno. Disponível

em:< http://www.brasilux.com.br/wp-content/uploads/2013/07/esmalte-sintetico-

automotivo-extra-rapido1.pdf >. Acesso em: 29 de agosto de 2014.

ANEXO